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EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Prova Escrita de Matemática A


12.º Ano de Escolaridade
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Prova 635/1.ª Fase 14 Páginas

Duração da Prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos.

2016

VERSÃO 1

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Indique de forma legível a versão da prova.

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitido o uso de régua, compasso, esquadro, transferidor e calculadora gráfica.

Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

A prova inclui um formulário.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

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Formulário

Geometria Probabilidades

Comprimento de um arco de circunferência: n = p1 x1 + f + pn xn


v= p1 ] x1 - ng2 + f + pn ^ xn - nh2
ar ^a - amplitude, em radianos, do ângulo ao centro; r - raioh

Área de um polígono regular: Semiperímetro # Apótema Se X é N] n, v g, então:


P] n - v 1 X 1 n + v g . 0,6827
Área de um sector circular:
P] n - 2v 1 X 1 n + 2v g . 0,9545
ar2 ^a - amplitude, em radianos, do ângulo ao centro; r - raioh P] n - 3v 1 X 1 n + 3v g . 0,9973
2

Área lateral de um cone: r r g ^r - raio da base; g - geratrizh Regras de derivação

Área de uma superfície esférica: 4 rr2 ^r - raioh ^u + vhl = ul + vl


^u vhl = ul v + u vl
Volume de uma pirâmide: 1 # Área da base # Altura
`vj =
3 u l ul v - u vl
v2
Volume de um cone: 1 # Área da base # Altura
3 ^u nhl = n u n - 1 ul ^n ! R h
^sen uhl = ul cos u
Volume de uma esfera: 4 r r3 ^r - raioh
3 ^cos uhl = - ul sen u

^tg uhl = ul
cos2 u
Progressões ^euhl = ul eu

Soma dos n primeiros termos de uma progressão _un i : ^auhl = ul au ln a ^a ! R+ "1 ,h

^ln uhl = ul
u + un u
Progressão aritmética: 1 #n
2
^log a uhl =
ul ^a ! R+ "1 ,h
n u ln a
Progressão geométrica: u1 # 1 - r
1- r

Limites notáveis
Trigonometria
lim b1 + 1 l = e ^ n ! Nh
n

sen ]a + bg = sen a cos b + sen b cos a


n
lim sen x = 1
cos ]a + bg = cos a cos b - sen a sen b x"0 x
x
tg ]a + bg =
tg a + tg b lim e - 1 = 1
1 - tg a tg b x"0 x
ln ^ x + 1h
lim =1
x"0 x

Complexos lim ln x = 0
x "+ 3x
^ t cis i hn = t n cis ^ n i h lim e p = + 3 ^ p ! R h
x

x
x "+ 3
n
t cis i = n
t cis b i + 2k r l ]k ! !0, f , n - 1 + e n ! Ng
n

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GRUPO I

Na resposta aos itens deste grupo, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do
item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.  Seja W , conjunto finito, o espaço de resultados associado a uma certa experiência aleatória.

Sejam A e B dois acontecimentos  (A Ì W e B Ì W ).

Sabe-se que:

•  P ^ Ah = 2
5

•  P ^ Bh = 3
10

•  P ` A B j = 1
6

Qual é o valor de P` A , Bj ?

(A)  4 (B)  7 (C)  13 (D)  19


5 10 20 30

2.  Seja X uma variável aleatória com distribuição normal de valor médio 10

Sabe-se que P ^7 1 X 1 10h = 0,3

Qual é o valor de P ^ X 2 13h ?

(A)  0,1 (B)  0,2 (C)  0,3 (D)  0,4

3.  Seja a um número real diferente de 0

x−a
Qual é o valor de lim ae 2 −2a ?
x"a x −a

(A)  1 (B)  1 (C)  1 (D)  2


4 2

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4.  Seja f uma função de domínio R −

Sabe-se que:

f ^ xh + e x − x
•  lim =1
x "−3 x
•  o gráfico de f tem uma assíntota oblíqua.

Qual é o declive dessa assíntota?

(A)  −2 (B)  −1 (C)  1 (D)  2

5.  Na Figura 1, estão representados o círculo trigonométrico e um trapézio retângulo 6OPQR@

Sabe-se que: y
P Q
•  o ponto P tem coordenadas ^0,1h
•  o ponto R pertence ao quarto quadrante e à
circunferência.
a
Seja a a amplitude de um ângulo orientado cujo
x
lado origem é o semieixo positivo Ox e cujo lado
o
extremidade é a semirreta OR
R
Qual das expressões seguintes dá a área do
trapézio 6OPQR@ , em função de a?
Figura 1

 (A) cos a + sen a cos a (B) cos a − sen a cos a


2 2

 (C) cos a + sen a cos a (D) cos a − sen a cos a


2 2

6.  Seja i um número real pertencente ao intervalo Dr, 3 r :


2
Considere o número complexo z = −3 cis i

A que quadrante pertence a imagem geométrica do complexo z?

(A)  Primeiro (B)  Segundo (C)  Terceiro (D)  Quarto

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7.  Na Figura 2, está representado um triângulo isósceles 6ABC@

Sabe-se que: B

•  AB
= BC= 2
t = 75 o
•  BAC
2 2
Qual é o valor do produto escalar BA . BC ?

 (A)  2
 (B) 2 2 75°

 (C)  3 A C
Figura 2
 (D) 2 3

8.  Considere as sucessões _ un i e ^vnh de termos gerais

vn = ln ;b1 + 1 l E
n
un = k n + 3 (k é um número real) e
2n n

Sabe-se que lim ^un h = lim ^vn h

Qual é o valor de k?

(A)  1 (B)  2 (C)  e (D)  2e

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GRUPO II

Na resposta aos itens deste grupo, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações
necessárias.

Quando, para um resultado, não é pedida a aproximação, apresente sempre o valor exato.

1.  Em C, conjunto dos números complexos, considere

z1 = 8 cis i e z2 = cis _2 i i
−1 + 3 i

Determine o valor de i pertencente ao intervalo @ 0, r 6, de modo que z1 # z2 seja um número real.

2.  Considere nove bolas, quatro numeradas com o número 1, quatro com o número 2 e uma com o número 4.

2.1.  Colocam-se as nove bolas, que são indistinguíveis ao tato, num saco vazio. Em seguida, retiram-se,
simultaneamente e ao acaso, duas bolas desse saco.

Seja X a variável aleatória: «produto dos números das duas bolas retiradas».
Construa a tabela de distribuição de probabilidades da variável X
Apresente as probabilidades na forma de fração irredutível.

2.2.  Considere agora que se colocam as nove bolas lado a lado, de modo a formar um número com nove
algarismos.

Quantos números ímpares diferentes se podem obter?

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3.  Na Figura 3, está representada, num referencial o.n. Oxyz , uma pirâmide quadrangular regular 6ABCDV @

Sabe-se que:
z
•  a base 6ABCD@ da pirâmide é paralela ao V
plano xOy
•  o ponto A tem coordenadas ^−1, 1, 1h
•  o ponto C tem coordenadas ^− 3, 3, 1h
D C
•  o plano BCV é definido pela equação
3 y + z − 10 = 0 A B

3.1.  Escreva uma condição que defina a O y


superfície esférica de centro no ponto A
e que é tangente ao plano xOy

x
Figura 3
3.2.  Determine as coordenadas do ponto V

3.3.  Seja a o plano perpendicular à reta AC e que passa no ponto P ^1, − 2, −1h
A intersecção dos planos a e BCV é uma reta.
Escreva uma equação vetorial dessa reta.

4.  Num dia de vento, são observadas oscilações no tabuleiro de uma ponte suspensa, construída sobre um
vale.

Mediu-se a oscilação do tabuleiro da ponte durante um minuto.

Admita que, durante esse minuto, a distância de um ponto P do tabuleiro a um ponto fixo do vale é dada, em
metros, por

h ^ t h = 20 + 1 cos^2 r t h + t sen ^2 r t h (t é medido em minutos e pertence a 60,1@ )


2r

4.1.  Sejam M e m, respetivamente, o máximo e o mínimo absolutos da função h no intervalo 60,1@


A amplitude A da oscilação do tabuleiro da ponte, neste intervalo, é dada por A = M − m
Determine o valor de A, recorrendo a métodos analíticos e utilizando a calculadora apenas para
efetuar eventuais cálculos numéricos.

Apresente o resultado em metros.

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4.2.  Em 60,1@ , o conjunto solução da inequação h ^ t h 1 19,5 é um intervalo da forma @a, b 6
Determine o valor de b − a arredondado às centésimas, recorrendo à calculadora gráfica, e interprete
o resultado obtido no contexto da situação descrita.

Na sua resposta:
–– reproduza o gráfico da função h visualizado na calculadora (sugere-se que, na janela de
visualização, considere y ! 619,21@ );
–– apresente o valor de a e o valor de b arredondados às milésimas;
–– apresente o valor de b − a arredondado às centésimas;
–– interprete o valor obtido no contexto da situação descrita.

5.  Seja f uma função, de domínio R , cuja derivada, f ' , de domínio R , é dada por

f ' ^ xh = e x ` x 2 + x + 1 j

Resolva os itens 5.1. e 5.2. recorrendo a métodos analíticos, sem utilizar a calculadora.

5.1.  Sejam p e q dois números reais tais que

f ^ x h − f ^−1h
p = lim e q=− 1
x "−1 x +1 p

Determine o valor de q e interprete geometricamente esse valor.

5.2.  Estude a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de
pontos de inflexão.

Na sua resposta, apresente:


–– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo;
–– o(s) intervalo(s) em que o gráfico de f tem concavidade voltada para cima;
–– a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de f

6.  Considere a função f , de domínio @−3, −1 6 , @1, +3 6, definida por f ^ x h = ln d x − 1 n


x +1
Resolva os itens 6.1. e 6.2. recorrendo a métodos analíticos, sem utilizar a calculadora.

6.1.  Estude a função f quanto à existência de assíntotas verticais do seu gráfico.

6.2.  Seja a um número real maior do que 1


Mostre que a reta secante ao gráfico de f nos pontos de abcissas a e − a passa na origem do
referencial.

FIM

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COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. a 8.
I
8 × 5 pontos 40
1. 2.1. 2.2. 3.1. 3.2. 3.3. 4.1. 4.2. 5.1. 5.2. 6.1. 6.2.
II
15 15 15 5 10 15 15 15 15 15 15 10 160
TOTAL 200

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ESTA FOLHA NÃO ESTÁ IMPRESSA PROPOSITADAMENTE
Prova 635
1.ª Fase
VERSÃO 1
Sugestão de resolução

Grupo I

2 3 1
1. P 1A2 =, P 1B2 = , P 1A | B2 =
5 10 6
P 1A © B2
Como P 1A | B2 = , temos
P 1B2
1 P 1A © B2 1 3 1
 = § P 1A © B2 = * § P 1A © B2 =
6 3 6 10 20
10

Por outro lado, P 1A ∂ B2 = P 1A2 + P 1B2 - P 1A © B2


2 3 1 8 6 1 13
Logo, P 1A ∂ B2 = + - = + - =
5 10 20 20 20 20 20

Resposta: 1C2

2. Atendendo à simetria da distribuição normal N 110 , s2 tem-se:


• P 17 < X < 102 = P 110 < X < 132 = 0,3
0,2 0,3 0,3 0,2
• P 1X < 102 = P 1X > 102 = 0,5
7 10 13
• P 1X > 132 = P 1X > 102 - P 110 < X < 132 = 0,5 - 0,3 = 0,2

Resposta: 1B2

0
a ex - a - a 0
a b
a 1ex - a - 12 a ex - a - 1
3. lim = lim = lim * lim =
x"a x - a
2 2
x " a 1x + a2 1x - a2 x " a x + a x"a x - a

a ey - 1 a 1 Fazendo y = x - a , vem que


= * lim = *1=
a + a y"0 y 2a 2 se x " a , y " 0

Resposta: 1B2

4. Df = R-
f 1x2
O declive da assíntota oblíqua ao gráfico de f , que sabemos existir, é dado por lim .
x"-? x

f 1x2 + ex - x f 1x2 ex x
lim =1 § lim a + - b=1 §
x"-? x x"-? x x x

f 1x2 ex f 1x2 e- ?
§ lim + lim -1=1 § lim + =2 §
x"-? x x"-? x x"-? x -?

f 1x2 0 f 1x2
§ lim + =2 § lim +0=2 §
x"-? x -? x"-? x
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f 1x2
§ lim =2
x"-? x

Resposta: 1D2
Sugestão de resolução

OP + RQ

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5. A fOPQRg = * PQ y
2 P Q

PQ = OS = cos a (Como a å 4.° Q , cos a > 0 )


a
RS = - sin a (Como a å 4.° Q , sin a < 0 ) S
O x
OP = 1
R
RQ = RS + SQ = - sin a + 1

1 - sin a + 1
A fOPQRg = * cos a =
2
2 - sin a
= * cos a =
2

2 cos a - sin a * cos a sin a * cos a


= = cos a -
2 2

Resposta: 1D2

6. z = - 3 cis q = 3 cis 1p + q2

3p 3p p
p<q< § p+p<p+q<p+ § 2p < p + q < 2p +
2 2 2
Portanto, a imagem geométrica do complexo z pertence ao primeiro quadrante.

Resposta: 1A2

7. ABWC = 180° - 2 * 75° = 30°

«»
BA . «»
BC = 7 «»
BA 7 * 7 «»
BC 7 * cos 1ABWC2 = "2 * "2 * cos 30° = 2 *
"3
= "3
2

Resposta: 1C2

kn + 3
n

8. un = 1k å R2 ,   vn = ln ca1 + 1 b d
2n n
kn + 3 kn k
lim un = lim = lim =
2n 2n 2
n
1
lim vn = lim cln a1 + b d = ln e = 1
n
k
lim un = lim vn § =1 § k=2
2

Resposta: 1B2
Exame Final Nacional 2016 – 1.ª fase

Grupo II

8 cis q
1. z1 =
- 1 + "3 i

Cálculo auxiliar

Seja u = - 1 + "3 i
2
0 u 0 = #1- 12 + Q"3R = "1 + 3 = 2
2

Se a é um argumento de u ,

"3
tan a = = - "3
•  - 1 p 2p é um argumento de u .
±p- =
a å 2.° Q 3 3

2p
u = 2 cis
3

8 cis q 8 cis q 8 2p 2p
z1 =
 = = cis aq - b = 4 cis aq - b
- 1 + "3 i 2 cis 2p 2 3 3
3
2p 2p
z1 = 4 cis aq - b = 4 cis a- q + b
3 3

z2 = cis 12q2

2p 2p 2p
z1 * z2 = 4 cis a- q + b * cis 12q2 = 4 cis a- q + + 2qb = 4 cis a + qb
3 3 3

2p
z1 * z2 å R ‹ q å g0 , pf § + q = kp , k å Z ‹ q å g0 , pf §
3
2p
§ q=- + kp , k å Z ‹ q å g0 , pf §
3
2p p
§ q=- +p § q=
3 3

2.
9*8
2.1. Número de casos possíveis: 9C2 = = 36
2
Os produtos possíveis são 1 * 1 = 1 , 1 * 2 = 2 , 1 * 4 = 4 , 2 * 2 = 4 e 2 * 4 = 8 . Logo, os valores pos-
síveis da variável aleatória X são: 1 , 2 , 4 , 8 .
4
C2 6 1
P 1X = 12 = = = (saem duas bolas com o número 1)
36 36 6
4
C1 * 4C1 4 * 4 4
P 1X = 22 = = = (sai uma bola com o número 1 e uma bola com o número 2)
36 36 9
4
C1 * 1C1 + 4C2 4 + 6 5
P 1X = 42 = = =
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  uma bola com o número 1 e uma bola com o número 4 ou saem


(sai
36 36 18 duas bolas com o número 2)

4
C1 * 1C1 4 1
P 1X = 82 = = = (sai uma bola com o número 2 e uma bola com o número 4)
36 36 9
Sugestão de resolução

Distribuição de probabilidades da variável X :

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xi 1 2 4 8

P 1X = xi2 1 4 5 1
6 9 18 9

2.2. Para o último algarismo (o das unidades) só há uma possibilidade de escolha: terá de ser uma bola nume-
rada com o número 1 .

 s restantes oito algarismos constituem uma sequência formada por quatro bolas com o número 2 , três
O
bolas com o número 1 e uma bola com o número 4 .

Esta sequência pode ser formada de

C4 * 4C3 * 1C1 = 70 * 4 = 280 maneiras diferentes.


8

O lugar para a bola número 4 fica univocamente determinado.


Número de maneiras de escolher três lugares na sequência, entre os quatro restantes, para as bolas nume-
radas com o número 1 .

Número de maneiras de escolher quatro lugares na sequência para as bolas numeradas com o número 2 .

8!
Este número também pode ser obtido por = 280 .
4! * 3!

Portanto, podem ser formados 280 * 1 = 280 números ímpares diferentes.

3. A 1- 1 , 1 , 12 , C 1- 3 , 3 , 12 , BCV : 3y + z - 10 = 0

3.1. A superfície esférica de centro no ponto A 1- 1 , 1 , 12 e tangente ao plano xOy tem raio igual à cota do
ponto A , ou seja, r = 1 .

Uma equação que define esta superfície esférica é: 1x + 12 + 1y - 12 + 1z - 12 = 1


2 2 2

-1-3 1+3 1+1


3.2. Seja M o ponto médio de [AC] . O ponto M tem coordenadas a , , b , ou seja,
2 2 2
M 1- 2 , 2 , 12 .

O ponto V tem abcissa e ordenada iguais às do ponto M e pertence ao plano BCV .

Substituindo as coordenadas de V 1- 2 , 2 , z2 na equação do plano BCV obtemos:


3 * 2 + z - 10 = 0 § z = 4

Portanto, o ponto V tem coordenadas 1- 2 , 2 , 42 .

3.3. «»
AC = C - A = 1- 3 , 3 , 12 - 1- 1 , 1 , 12 = 1- 2 , 2 , 02

 plano a passa no ponto P 11 , - 2 , - 12 e o vetor «»


O AC = 1- 2 , 2 , 02 é normal a este plano. Logo, uma
equação do plano a é

- 2 1x - 12 + 2 1y + 22 = 0 § - 2x + 2 + 2y + 4 = 0 §
§ - 2x + 2y + 6 = 0 §
§ x-y-3=0

3y + z - 10 = 0
A reta de interseção dos planos a e BCV é definida pela condição e .
x-y-3=0
Exame Final Nacional 2016 – 1.ª fase

Temos que
- z + 10
3y + z - 10 = 0 3y = - z + 10 y=
x - 3 y - 0 z - 10
e § e § • 3 § = =
x-y-3=0 y=x-3 y=x-3 1 1 -3

 reta de interseção dos planos a e BCV passa no ponto de coordenadas 13 , 0 , 102 e tem a direção do
A
vetor » u = 11 , 1 , - 32 . Logo, pode ser definida pela equação vetorial

1x , y , z2 = 13 , 0 , 102 + k 11 , 1 , - 32 , k å R .

1
4. h 1t2 = 20 + cos 12pt2 + t sin 12pt2 , t å f0 , 1g , em minutos.
2p
1 fcos 12pt2g' ft
4.1. h' 1t2 = 1202' + + sin 12pt2g' =
2p
1
=0 + * 12pt2' f- sin 12pt2g + t ' * sin 12pt2 + t * fsin 12pt2g' =
2p
1
=- * 2p sin 12pt2 + sin 12pt2 + t * 12pt2' cos 12pt2 =
2p
= - sin 12pt2 + sin 12pt2 + t * 2p cos 12pt2 =

= 2pt cos 12pt2

h ' 1t2 = 0 ‹ t å f0 , 1g § 2pt cos 12pt2 = 0 ‹ t å f0 , 1g §

§ f2pt = 0 › cos 12pt2 = 0g ‹ t å f0 , 1g §

p
§ at = 0 › 2pt = + kp , k å Zb ‹ t å f0 , 1g §
2

p kp
§ at = 0 › t = + , k å Zb ‹ t å f0 , 1g §
4p 2p

1 k
§ at = 0 › t =
+ , k å Zb ‹ t å f0 , 1g §
4 2
1 1 1 1 3
§ t=0›t= ›t= + § t=0›t= ›t=
4 4 2 4 4

Para t > 0 o sinal de h' 1t2 depende apenas do fator cos 12pt2 :
1 p
Se 0 < t < então 0 < 2pt < e cos 12pt2 > 0
4 2
1 3 p 3p
Se < t < então < 2pt < e cos 12pt2 < 0
4 4 2 2
3 3p
Se < t ≤ 1 então < 2pt ≤ 2p e cos 12pt2 > 0
4 2

1 3
t 0 1
4 4
h' 0 + 0 − 0 +

1 3
h h 102 £ ha b ¢ ha b £ h 112
4 4
Mín. Máx. Mín. Máx.
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1 1 1 1 1
h 102 = 20 + ; h a b = 20 + * 0 + * 1 = 20 +
2p 4 2p 4 4

3 1 3 3 1
h a b = 20 + * 0 + * 1- 12 = 20 - ;   h 112 = 20 +
4 2p 4 4 2p
Sugestão de resolução

1 1

CPEN-MA12 © Porto Editora


Máximo absoluto da função h : M = h a b = 20 +
4 4

3 3
Mínimo absoluto da função h : m = h a b = 20 -
4 4
1 3 1 3
A = M - m = 20 + - a20 - b = + = 1
4 4 4 4

A amplitude da oscilação do tabuleiro da ponte é igual a 1 metro.

4.2. Recorrendo à calculadora gráfica e considerando as funções h t


1
Y1 = 20 + cos 12px2 + x sin 12px2  e  Y2 = 19,5
2p

determinámos, no intervalo f0 , 1g , as abcissas dos pontos de h
interseção dos respetivos gráficos: a ) 0,606 e b ) 0,877 .
Temos, portanto, b - a ) 0,877 - 0,606 ) 0,27 19,5


Este resultado significa que, no decorrer da medição, a distância
do ponto P do tabuleiro da ponte ao ponto fixo do vale foi infe-
rior a 19,5 metros durante 0,27 minuto, aproximadamente. O 0,606 0,877 1 t

5. f ' 1x2 = ex 1x 2 + x + 12 , Df = Df ' = R

f 1x2 - f 1- 12 1
5.1. p = lim = f ' 1- 12 = e- 1 11- 12 - 1 + 12 =
2

x"-1 x+1 e
1 1
q=- =- =-e
p 1
e
O valor de p é igual ao declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa - 1 .
Como p * q = - 1 , o valor de q é igual ao declive de uma reta perpendicular à reta tangente ao gráfico
de f no ponto de abcissa - 1 .

5.2. f '' 1x2 = fex 1x 2 + x + 12g' = 1ex2' 1x 2 + x + 12 + ex 1x 2 + x + 12' =


= ex 1x 2 + x + 12 + ex 12x + 12 =
= ex 1x 2 + x + 1 + 2x + 12 = ex 1x 2 + 3x + 22

f '' 1x2 = 0 § ex 1x 2 + 3x + 22 = 0 §
§ ex = 0 › x 2 + 3x + 2 = 0 §
- 3 ¿ "9 - 4 * 2 -3¿1
§ x= § x= §
2 2
§ x=-2›x=-1

Dado que ex > 0 , Ax å R , o sinal de f '' depende apenas do sinal do trinómio x 2 + 3x + 2 .

x -? -2 -1 +?

f '' + 0 − 0 +

f 8 { 8
P.I. P.I.

O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em g- ? , - 2f e em g- 1 , + ?f e tem a conca-


vidade voltada para baixo em g- 2 , - 1f .
O gráfico de f tem dois pontos de inflexão de abcissas - 2 e - 1 , respetivamente.
Exame Final Nacional 2016 – 1.ª fase

x-1
6. f 1x2 = ln a b , Df = g- ? , - 1f ∂ g1 , + ?f
x+1

6.1. A função f é contínua por ser a composta de duas funções contínuas (uma função racional e uma função
logarítmica). Logo, apenas as retas de equações x = - 1 e x = 1 poderão ser assíntotas do gráfico da
função f .
x-1
lim f 1x2 = lim - cln a bd
x " - 1- x"-1 x+1
x-1 x-1 -2
Fazendo y = e atendendo a que lim = = + ? podemos concluir que se x " - 1-
x+1 x " - 1- x + 1 0-
então y " + ? .

x-1
Portanto, lim f 1x2 = lim - cln a bd = lim 1ln y2 = + ?
x " - 1- x"-1 x+1 y"+?

x-1 0+
lim + f 1x2 = lim + cln a
 bd = ln = ln 0+ = - ?
x"1 x"1 x+1 2


Como nos dois casos foram obtidos limites infinitos, as retas de equações x = - 1 e x = 1 são assíntotas
verticais do gráfico de f .

6.2. Se a å g1 , + ?f então - a å g- ? , - 1f

Seja r : y = mx + b a reta secante ao gráfico de f nos pontos de abcissas a e - a .

Pretendemos provar que b = 0 .


a-1
f 1a2 = ln a b
a+1
-1
-a-1 a+1 a-1 a-1
f 1- a2 = ln a b = ln a b = ln a b = - ln a b = - f 1a2
-a+1 a-1 a+1 a+1

A reta r passa nos pontos de coordenadas 1a , f 1a22 e 1- a , - f 1a22 .

- f 1a2 - f 1a2 - 2f 1a2 f 1a2


Declive da reta r : m = = =
-a-a - 2a a
f 1a2

Substituindo as coordenadas do ponto 1a , f 1a22 e o valor de m = na equação y = mx + b da reta r ,
a
temos:
CPEN-MA12 © Porto Editora

f 1a2
f 1a2 = * a + b § f 1a2 = f 1a2 + b § b = 0
a
Logo, a reta r passa na origem do referencial.

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