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CRIMINALÍSTICA

Criminalística - Conceito, Definições e Finalidades


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CONCEITO, DEFINIÇÕES E FINALIDADES

Inicialmente vamos ressaltar a importância da disciplina criminalística para o seu con-


curso, pois é um assunto cobrado nos cargos de agente polícia, escrivão, delegado de polícia,
perito criminal, papiloscopista, policial militar além de algumas carreiras jurídicas como Minis-
tério Público e Poder Judiciário
A Criminalística é o estudo técnico-científico de objetos, de seres vivos e do local relacio-
nados à prática de um crime, quando ocorre o crime o Direito Processual Penal prevê obriga-
toriamente a realização de perícia e a ciência basilar para a realização dos exames periciais
é a criminalística.
Além do próprio perito, os delegados de polícia, investigador e escrivão trabalham bas-
tante com a criminalística, pois, na ocorrência de um crime é obrigação da autoridade policial e
seus agente o isolamento e preservação da cena do crime até a chegada dos peritos criminais.
Desse modo, os agentes envolvidos devem ter um conhecimento básico da criminalística
sabendo assim, o que é preciso isolar, preservar, perceber nas cenas de crimes e que podem
ser importantes para o trabalho da perícia, permitindo a elaboração de um laudo pericial, rela-
tório da coleta de todas as informações técnico-cientificas do objeto, local ou ser relacionado
à pratica de crime. Esse relatório acompanha todo o inquérito e processo judicial e será utili-
zado por todos os agentes envolvidos no processo, Ministério Público, agente de acusação,
defesa, etc.

Características da Criminalística:
• Ciência autônoma – inter, multi ou transdisciplinar, pois se vale de outras ciências para
desenvolver suas técnicas e seus conhecimentos, como Medicina legal, que estuda os
exames clínicos de interesse jurídico ou forense realizados na pessoa viva ou morta;
5m Física também contribui nos estudos de balística forense, acidentes de trânsito. Enge-
nharias nos casos de incêndio, desabamentos etc.
• Materialização do crime – é o objetivo da criminalística, se presta a documentar todos
os fenômenos técnico-científicos documentáveis do objeto, cena ou no corpo relacio-
nado ao crime; Todo objeto relacionado à prática de um crime deve ser submetido a
perícia para materializar e documentar esse objeto, pois o estudo técnico-científico do
objeto fará parte do inquérito policial e do processo judicial, além disso o exame tem o
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objetivo de verificar a eficiência do instrumento, devendo ser comprovado técnico-cien-


tificamente que o aquele objeto é capaz de ser utilizado com o objeto causar o crime de
dano e, se o objeto for ineficiente, o crime torna-se impossível.
• Além dos objetos relacionados ao dano, ou utilizados para causá-lo, o objeto danificado
também é analisado e é estimado o valor do dano, que poderá auxiliar o juiz na defini-
ção de dano aplicável ao princípio da insignificância ou bagatela, e para materializar a
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ocorrência do dano;
• Se ocupa do estudo da causa técnica dos crimes;
• Sugerir a autoria;
• Determinar o modo de atuação dos autores, propondo a dinâmica mais provável do
crime;
• Identificar vestígios na cena do crime.
• Ciências com aplicação forense – Ciências Forenses:
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– Engenharias;
– Medicina Legal;
– Biologia;
20m – Papiloscopia;
– Física;
– Balística Forense;
– Química;
– Matemática;
– Documentoscopia;
– Geologia;
– Contabilidade;
– Informática;
– Grafoscopia...

Postulados da Criminalística
O postulado, nas ciências, qualquer afirmação ou premissa que é aceita sem questiona-
mento, sem a necessidade de ser provada. É um consenso para a construção de uma nova
teoria. Na criminalísticas existem 3 postulados.
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1. O conteúdo do laudo pericial não deve variar com o perito que o produziu; impessoal;
O conteúdo do laudo pericial é invariável, independentemente do perito que o produziu, pois
o laudo é o relatório originado do exame pericial no objeto, cena ou corpo relacionado a
um crime. Considerando que a criminalística se baseia em estudos científicos, as conclu-
sões alcançadas são impessoais e invariáveis, pois são baseadas nas leis universais aceitas
pela ciência.
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2. As conclusões da perícia são independentes dos meios utilizados para alcançá-las;
independentemente do perito utilizar cálculos ou estudos manuscritos, calculadoras ou equi-
pamentos especiais, aplicativos para chegar a uma conclusão, ela deve ser a mesma.
3. As conclusões da perícia independem do tempo; (verdade material). Os cálculos, estu-
dos realizados há um tempo não devem variar, as conclusões devem ser as mesmas.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Laécio Carneiro.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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