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Nível 1 – Respiradores
Respiradores (Filtering Face Piece, FFP), Tipo II e IIR ou semi máscara de proteção
respiratória FFP2, FFP3, não reutilizáveis. Este equipamento de proteção individual é
recomendado para os profissionais de saúde (Norma 007/2020 da DGS).
Máscaras FFP1: filtram pelo menos 80% dos aerossóis (fuga de ar para o
exterior <22%).
Máscaras FFP2: filtram pelo menos 94% dos aerossóis (fuga de ar para o
exterior <8%)
Máscaras FFP3: filtram pelo menos 99% dos aerossóis (fuga de ar para o
exterior <2%).
Sempre que não seja estritamente necessário recorrer a estas máscaras, devem ser
substituídas por máscaras não-cirúrgicas, pois estas últimas são menos poluentes e
uma opção mais sustentável para o planeta e para o ambiente, já que são reutilizáveis.
Este nível inclui máscaras não-cirúrgicas, comunitárias, têxteis ou sociais, que também
previnem a transmissão do vírus e devem ter um desempenho mínimo de filtração de
70% e serem usadas pela população em geral. São reutilizáveis, pelo que devem ser a
primeira escolha de pessoas a quem o uso de máscara cirúrgica não é recomendado.
No momento de adquirir uma máscara de uso social, deve ainda preferir máscaras com
o selo “Máscaras COVID-19 Aprovado” e respeitar as suas instruções de uso,
conservação e desinfeção.
Uma máscara têxtil com este selo significa que foi aprovada pela Direção-Geral da
Saúde, INFARMED, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e Instituto
Português da Qualidade.
Cabe à ASAE verificar o cumprimento legal dos requisitos estabelecidos para o fabrico,
distribuição e comercialização das máscaras. No site do CITEVE (Centro Tecnológico
das Indústrias Têxtil e do Vestuário), pode encontrar uma lista de empresas
fabricantes de máscaras não-cirúrgicas certificadas 3.
Respiradores (nível 1)
Pessoas com problemas respiratórios, com saúde mais vulnerável, com mais de
65 anos de idade, com doenças crónicas, em estado de imunossupressão ou que se
desloquem a hospitais ou clínicas;
População em geral
No caso das FFPNR, o seu uso é limitado a um dia útil (8 horas). Já as FFPR podem ser
usadas durante mais do que um dia útil.
Transportes públicos.
O incumprimento destas regras constitui uma contraordenação, que pode ser punida
com uma coima que pode ir dos 120€ aos 350€ 4. Excluídos desta obrigatoriedade
estão as crianças com menos de 10 anos de idade e os cidadãos portadores de
declaração médica que ateste que “a condição clínica da pessoa não se coaduna com o
uso de máscaras ou viseiras” 5.
Importa também recordar que, de acordo com a Lei n.º 62-A/2020, desde o dia 28 de
outubro, também passou a ser obrigatório o uso de máscara por pessoas com idade a
partir dos 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias
públicas, sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de
saúde se mostre impraticável. Esta medida excecional vai estar em vigor durante 70
dias, sendo que poderá ser renovada.
Lave as mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool.
Quando quiser remover a máscara, deve segurar nos elásticos, fixados atrás das
orelhas, de modo a não tocar na frente da máscara.
A opção por máscaras comunitárias (certificadas) deve ser incentivada, não apenas
para evitar a escassez de máscaras cirúrgicas nas unidades prestadoras de cuidados de
saúde, mas também em nome da sustentabilidade ambiental.
Referência: Tipos de máscaras de proteção respiratória: quais são e que diferenças têm
(unilabs.pt)