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CONCURSO DE PESSOAS
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...............................................................................................................3
2. CONCURSOS DE PESSOAS NO CPM..................................................................................................4
3. DISPOSITIVOS PARA O CICLOS DE LEGISLAÇÃO...............................................................................8
4. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA...............................................................................................................8
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ATUALIZADO EM 09/07/2017
CONCURSO DE PESSOAS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Além disso, é importante ter em mente os requisitos para o concurso de pessoas segundo a
Teoria Monista, vejamos:
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As FUCS são constantemente atualizadas e aperfeiçoadas pela nossa equipe. Por isso, mantemos um canal aberto de
diálogo (setordematerialciclos@gmail.com) com os alunos da #famíliaciclos, onde críticas, sugestões e equívocos,
porventura identificados no material, são muito bem-vindos. Obs1. Solicitamos que o e-mail enviado contenha o título do
material e o número da página para melhor identificação do assunto tratado. Obs2. O canal não se destina a tirar dúvidas
jurídicas acerca do conteúdo abordado nos materiais, mas tão somente para que o aluno reporte à equipe quaisquer dos
eventos anteriormente citados.
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d) Identidade do ilícito penal;
CPM, Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas.
A teoria monista é desdobramento lógico da conditio sine qua non (Art. 29, CPM). Neste ponto,
não há diferença do Direito Penal comum.
Assim, observa-se que o CPM adota a teoria monista temperada (mitigada), pois faz a
diferenciação da pena na medida da culpabilidade de cada um, estabelecendo inclusive uma atenuante
para a participação de menor importância. Dessa forma, a culpabilidade segue a garantia
constitucional da individualização da pena. Frisa-se que se trata de uma teoria monista temperada,
pois em uma teoria monista pura não haveria diferença entre autoria e participação.
(Analista Judiciário/STM/2004 – CESPE) O CPM, ao estabelecer que aquele que, de qualquer modo
concorrer para o crime incidirá nas penas a este cominadas, adotou, em matéria de concurso de
pessoas, a teoria monista.2
Concurso de Pessoas
CP CPM
Art. 29, caput - Quem, de qualquer modo, Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para
concorre para o crime incide nas penas a este o crime incide nas penas a este cominadas.
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
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Correto!
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(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
Art. 53, § 1º A punibilidade de qualquer dos
concorrentes é independente da dos outros,
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as
determinando-se segundo a sua própria
condições de caráter pessoal, salvo quando
culpabilidade. Não se comunicam, outrossim, as
elementares do crime.
condições ou circunstâncias de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime.
O art. 53, §2º elenca as situações onde a pena será agravada no concurso de pessoas:
Art. 73. Quando a lei determina a agravação ou atenuação da pena sem mencionar o quantum,
deve o juiz fixá-lo entre um quinto e um terço, guardados os limites da pena cominada ao crime.
No art. 53, §3º do CPM, que prevê a participação de menor importância, temos mais uma
diferença do Direito Penal Militar se comparado ao Direito Penal comum. Enquanto que no CP o
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instituto é causa de diminuição de pena que varia de 1/6 até 1/3, no CPM a participação de menor
importância é atenuante, que poderá reduzir a pena de 1/5 até 1/3.
Outro ponto que merece atenção é a cooperação dolosamente distinta, que se encontra
prevista no art. 29, §2º do CP, mas que não encontra tipificação expressa no CPM.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
#DEOLHANADOUTRINA: Marcelo Uzeda afirma que: “Embora o Código Penal Militar não tenha feito
menção expressa à cooperação dolosamente distinta, prevista no art. 29, §2º, do Código Penal
comum, boa parte da doutrina entende que seria cabível a aplicação subsidiária dessa disposição na
esfera militar, sob pena de operar-se odiosa responsabilidade penal objetiva.”.
2.3. CABEÇAS:
É instituto mais importante dentro do concurso de pessoas, encontra previsão no art. 53, §4º e
§5º do CPM:
Nos crimes de concurso necessário (ex: motim ou revolta), o cabeça é aquele que exerce a
função de liderança. O §5º estabelece que, em qualquer hipótese, o cabeça será o oficial quando
delinquir juntamente com inferiores. Estes também são considerados cabeças quando exercem função
de oficial (exemplo: um sargento comandando o pelotão, pela falta de oficiais).
DIPLOMA DISPOSITIVO
Código Penal Militar Arts. 53º e 54º
4. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
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Correto!