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b) por ser uma pessoa arrojada, intrépida, d) Lombroso, no seu livro “L’uomo delinquen-
combativa, destemida e decidida. te” (1876), considerava o delito como um ente
c) por ser destituído de confiança ou de espe- natural, “um fenômeno necessário, como o
rança, propenso a tremores e que se preocupa nascimento, a morte, a concepção”, determi-
e sofre exageradamente com o menor revés. nado por causas biológicas de natureza, sobre-
d) por aparentar placidez e felicidade, porém tudo hereditária.
pode explodir subitamente em fúria.
e) por ser vaidoso e ter mania de grandeza, 12. (Gestor governamental – psicologia/cri-
aparentando ser mais do que é. minologia) A teoria estrutural-funcionalista
da anomia e da criminalidade, “Criminologia
Crítica e a Crítica do Direito Penal” (1999),
9. (Investigador de Polícia Civil 2008) afirma que:
A anormalidade psicossexual consistente na
exaltação ou impulsividade sexual sem freio, a) o desvio é um fenômeno normal de toda es-
verificada no indivíduo do sexo masculino, é trutura social.
conhecida por b) o comportamento desviante é inútil para o
a) ninfomania. equilíbrio e o desenvolvimento sociocultural.
b) anerotismo. c) o fenômeno do desvio é sempre negativo
para a existência e o desenvolvimento da es-
c) erotismo. trutura social.
d) masoquismo. d) as causas do desvio devem ser pesquisadas
e) satiríase. em fatores bioantropológicos e naturais, bem
como em uma situação patológica da estrutu-
10. (Gestor governamental – psicologia/cri- ra social.
minologia) Alessandro Baratta analisa, em
“Criminologia Crítica e a Crítica do Direito 13. (Gestor governamental – psicologia/cri-
Penal” (1999), as diversas escolas e teorias cri- minologia) Beccaria, “Dos delitos e das penas”
minológicas. Qual das escolas e teorias abaixo (2002), discorda da afirmação:
ele não analisou em seu livro?
a) As penas estabelecidas contra os infratores
a) A teoria das “subculturas criminais”. das leis são esses motivos sensíveis.
b) A teoria ecológica da escola de Chicago. b) Toda liberdade dos homens foi entregue ao
c) O paradigma criminológico do “Labeling soberano da nação, para poderem viver com
Approach”. segurança e tranquilidade na sociedade.
d) A sociologia do conflito e sua aplicação cri- c) Fizeram-se necessários motivos sensíveis
minológica. para dissuadir o espírito despótico de cada ho-
mem de novamente mergulhar as leis da socie-
dade no antigo caos.
11. (Gestor governamental – psicologia/cri-
minologia) De acordo com Alessandro Barat- d) As leis são condições sob as quais homens
ta, “Criminologia Crítica e a Crítica do Direito independentes e isolados se uniram em socie-
Penal” (1999), é correto afirmar: dade, cansados de viver em contínuo estado de
guerra e de gozar de uma liberdade inútil pela
a) O delito é, para a Escola Clássica, um ente incerteza de sua conservação.
socialmente qualificado, possuidor de uma
complexa significação social.
b) A Escola Positiva se detinha principalmen- 14. (Gestor governamental – psicologia/cri-
te sobre o delito, entendido como conceito ju- minologia) Rusche e Kirchheimer, “Punição e
rídico, isto é, como violação do direito e, tam- Estrutura Social” (2004), afirmam que:
bém, daquele pacto social que estaria na base a) A política penal, do ponto de vista funcional,
do Estado e do direito; é independente de uma dada ordem social.
c) A Escola Liberal Clássica partia da hipótese b) O sistema penal de uma dada sociedade é um
de um rígido determinismo e sobre esta base a fenômeno isolado sujeito às suas leis especiais.
ciência teria por tarefa realizar uma pesquisa c) A revisão da política penal, graças ao pro-
etiológica sobre a criminalidade. gresso do conhecimento humano que tornou o
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Noções de Criminologia