Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERÍODO CIENTÍFICO
Sociologia Criminal:
Crime como fenômeno social e fatores ambientais (exógenos) atuam sobre a conduta
individual e conduzem à pratica delitiva – tentam compreender porque a sociedade se
apresenta de tal forma – sai da visão do homem (bem comum aos positivistas
italianos) e tenta compreender a sociedade como geradora do crime.
(a) Alexandre Lacassagne (1834-1924): delinquente possui predisposição latente à
prática de crimes, que é disparado pelo meio social – oposição à escola italiana de
Lombroso A predisposição latente à prática de crimes EXIGE meio social que a
dispara.
(b) Émile Durkheim (1858-1917): crime é fenômeno normal na sociedade, se não
ultrapassado um determinado limite para cada tipo social, ocorrendo de forma
generalizada na sociedade. o crime não necessariamente é um mal social, pois
quando ocorre a prática do crime, a gente pode verificar e a sociedade reagir e
punir o crime, momento em que ela está reafirmando aqueles valores que estão
consolidados na norma criminal. É possível também que a sociedade não reaja, e
que pelo contrário, aceite aquela conduta criminosa como sendo válida (ex:
adultério que deixou de ser investigado até que deixou de ser crime – renovação
de pautas)
Positivismo sociológico:
Sugere fatores sociais como pobreza, pertencimento a subculturas, baixos níveis
educacionais como predisposição para a prática de crimes. há ainda a questão do
positivismo, você nasceu criminoso, você sera criminoso, os elementos sociais VÃO
desencadear a vontade de delinquir.
→ Adolphe Quetelet: a partir de dados estatísticos sobre crimes e fatores sociais,
visualizou idade, gênero, pobreza, educação e consumo de álcool como fatores do
crime relevantes.
→ Rawson W. Rawson: estatísticas indicando conexão entre densidade populacional e
taxas criminais.
→ Henry Mayhew: métodos empíricos e abordagem etnográfica para relacionar
questões sociais e pobreza. Obs: etnografia é abordagem muito utilizada pelos
antropólogos ingressam na sociedade em que pretendem compreender.
Karl Marx: a ideologia é uma falsa consciência (mascara a realidade), que uma classe
social tem a respeito da sua própria situação e da sociedade – assim, teorias de
economistas burgueses serão ideologia de classe. Não é uma tentativa de enganar ou
iludir, já que a classe apenas pode vislumbrar o mundo em função de sua própria
situação (realidade). Marx chama atenção para vermos o mundo a partir de outras
situações.
A imagem jurídica (representação) de um mundo de direitos e obrigações é a
representação social em que o burguês manifesta ao mesmo tempo sua maneira de
ser e sua situação.
Nesse aspecto, o Estado é aparelho de coerção e repressão social da classe
dominante, não sendo instrumento para realização da justiça, não representa a
vontade do povo ou do legislador, sendo uma superestrutura ideológica a serviço dos
dominantes.
Ideologia e Estado são instrumentos de dominação política dos proprietários sobre os
proletários, sendo que a ideologia impede a revolta (legal aparece como legítimo).
O que estudaremos daqui em diante para os concursos é o que veio depois disso tudo
até agora visto.