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DIABETES MELLITUS
Amanda Amorim
Camila Marques
Dayane Rodrigues
Felipe Lima
Marina Corrêa
Rafaela Rezende
Rafaelle Vieira
BELO HORIZONTE
2020
1. Introdução
3.1.2 Diabetes
Mellitus tipo 1B
Os casos atribuídos a Diabetes Mellitus tipo 1B é atribuída a casos onde o paciente
não apresenta autoanticorpos na circulação. O diagnostico é muito limitado onde
pode ser confundido com outras formas de DM, pela negatividade dos resultados de
autoanticorpos circulantes. As recomendações clínicas são as mesmas do DM tipo
1A.
3.2 Epidemiologia
O Diabetes Mellitus é um importante e crescente problema de saúde que abrange
não só países em desenvolvimento, pois já tomou uma proporção universal.
3.4 Monitoramento
O especialista pede um exame de sangue que mede a glicemia, o nível de açúcar no
sangue. O teste é feito em jejum. Se o resultado dá igual ou acima de 126 mg/dl
duas vezes seguidas, a pessoa é considerada diabética.
Para sanar as dúvidas, o especialista pode solicitar o teste oral de tolerância à
glicose, também conhecido como curva glicêmica. Ele é parecido com o anterior,
mas, duas horas antes da retirada da amostra sanguínea, o paciente toma um copo
de água com uma solução açucarada.
Depois, a cada trinta minutos, o método é refeito, sempre com a ingestão de glicose
nos intervalos. Isso serve para ver como o organismo se comporta com doses extras
de açúcar.
Se a análise indicar o valor de 200 mg/dl, a doença está comprovada.
Há ainda um método conhecido como hemoglobina glicada, que estima a
concentração de açúcar nos vasos nos últimos três meses.
3.6 Tratamento
O tratamento visa a manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue com
acompanhamento regular, insulinoterapia, dieta e exercícios físicos.
Medicamentos: Insulina.
3.7 Prevenção
A atenção à saúde é um conjunto de ações que auxiliam tanto no propago quanto na
prevenção de doenças e quando o assunto é prevenção devem-se entender os três
tipos de prevenção efetiva. No diabetes mellitus os três tipos de prevenção são de
extrema importância sendo elas:
Prevenção primária: é a prevenção no início da doença;
Prevenção secundaria: prevenção das complicações agudas e crônicas da
doença;
Prevenção terciária: reabilitação e limitação das incapacidades produzidas pelas
complicações do diabetes.
A prevenção primária pouco se aplica ao diabetes tipo 1, pois sua patogênese
ocorre pela destruição das células beta pancreáticas, causada por um processo
autoimune. Muitas intervenções teóricas ainda necessitam de maior estudo para se
provar eficaz, mas a estimulação do aleitamento materno e o evitamento da
introdução do leite de vaca nos primeiros meses de vida se mostraram aceitáveis
por todo o contexto biológico envolvido.
Diversos fatores e hipóteses tentam explicar o desenvolvimento do estresse
causado às células beta como excesso de peso, infecções, deficiências nutricionais,
estresses psicológicos entre outros. E esses estresses que causam essa destruição
autoimune secundária. Sendo assim uma maneira de evitar o diabetes tipo 1 seria
intervir em quaisquer desses mecanismos que causam estresse às células beta.
Nas prevenções secundárias e terciárias o ponto chave seriam hábitos saudáveis
como alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares, além dos
monitoramentos glicêmicos e o correto uso de medicações caso sejam prescritas
pelo médico.
4.1 Diagnóstico
O diabetes mellitus tipo II normalmente e não é diagnosticado até que aconteça
complicações da doença. Afeta todas as idades, prevalecendo em indivíduos de
mais de 40 anos, pois pode ser adquirida com os maus hábitos alimentares e
ausência de exercícios físicos. O seu diagnóstico é complicado, sendo que os
sintomas são polidipsia, polifagia e poliúria, mas não é presente em todos os casos.
Desta forma apenas é confirmado com os teste laboratoriais e de hemoglobina
glicada.
4.2 Epidemiologia
Aproximadamente metade dos óbitos entre as pessoas com DM-2 são ocasionadas
por conta das Doenças cardiovasculares.
Acomete mais frequentemente pessoas acima do peso, costuma vir acompanhado
de hipertensão arterial sistêmica, ou pressão alta.
A doença cursa com uma alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade
de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997 que, após 15
anos de doença, 2% dos indivíduos acometidos estarão cegos e 10% terão
deficiência visual grave. Além disso, estimou que, no mesmo período de doença, 30
a 45% terão algum grau de retinopatia, 10 a 20%, de nefropatia, 20 a 35%, de
neuropatia e 10 a 25% terão desenvolvido doença cardiovascular
4.4 Monitoramento
Para saber se o tratamento está funcionando, um exame é repetido a cada três
meses: a hemoglobina glicada, que mostra a variação da glicose no sangue no
período.
Também é recomendável fazer todo ano um exame de fundo de olho para flagrar
eventuais encrencas na retina. Vale ainda checar a cada 12 meses se os rins estão
ok, com exame de urina coletada ao longo de 24 horas. Exames de colesterol,
triglicérides e pressão arterial também são essenciais.
4.6 Tratamento
4.6.1 Farmacológicos
Tudo começa com a recomendação para o diabético manter estilo de vida saudável,
com exercícios físicos incluídos. Fumantes são estimulados a deixar o vício, que
amplia o prejuízo às artérias. A bebida alcoólica deve ser moderada, porque pode
desregular as taxas de glicose e ocasionar episódios de hipoglicemia.
A dieta é componente importante no controle da doença. A orientação geral é não
abusar das fontes de carboidrato e de gordura. Outra medida que deve ser seguida
à risca é priorizar, sempre que possível, os alimentos integrais, ricos em fibra, em
detrimento daqueles com carboidratos simples (pão e massa branca, por exemplo).
Eles ajudam a diminuir a velocidade com que a glicose é liberada para o sangue.
Doces não estão completamente vetados, mas o controle do açúcar deve ser mais
rígido. Ele não está proibido, porém adoçantes são alternativas menos
preocupantes.
E atenção ao comprar alimentos diet: é preciso ter certeza de que o nutriente
retirado desses produtos foi mesmo o açúcar.
O acompanhamento médico e os exames laboratoriais mostrarão se as escolhas
certas na hora de se alimentar, a prática de exercício e o tratamento indicado pelo
especialista estão conseguindo conter a doença ou se não há complicações à vista.
4.7 Prevenção
O controle do sobrepeso é a principal estratégia para prevenção da hiperglicemia e
do diabetes tipo 2 entre as pessoas não doente, pois os hábitos dietéticos e a
inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se como os principais
fatores de risco. A prática de exercícios físicos e mudanças alimentares são
primordiais, pois ajudam a manter o nível de açúcar no sangue controlado e auxilia
no emagrecimento.
5. Diabetes gestacional
A DMG é a intolerância a glicose que surge durante e gravidez, em graus diferentes,
dependendo persistir após o parto ou não.
Considera-se ideal que mulheres grávidas realizem exames para investigação de
diabetes no primeiro trimestre da gravidez, durante as consultas pré-natais, caso
confirmado o diagnóstico, as mulheres devem ser consideradas como tendo DM
preexistente.
A DM pode acarretar em mal formação fetal ou outras complicações neonatais.
6.1.3 Hipoglicemia
É uma síndrome clínica de causas diversas que se caracteriza pela concentração de
glicose fora dos parâmetros da faixa de jejum. Pode ocorrer no diabetes tipo I e tipo
II, havendo a neuroglicopenia quando a concentração de glicose é menor que 50
mg/dL.
As manifestações clínicas podem ser divididas em duas categorias:
6.2.2 Microangiopatia
São lesões degenerativas dos vasos de pequeno calibre, como os capilares,
caracterizadas pelo engrossamento da membrana basal destes vasos.
6.2.3 Nefropatia
A insuficiência renal é a principal causa de morte nos pacientes diabéticos e das
modificações no contexto metabólico do paciente diabético dependente da insulina.
O rim afetado pode diminuir a velocidade de degradação da insulina, sendo
necessário modificar a dieta, dose e hora da administração de insulina e atividade
física.
6.2.4 Neuropatia
Uma disfunção dos nervos periféricos, resulta de uma combinação de alterações
vasculares e estruturais dos tecidos. Os pacientes diabéticos apresentam,
teoricamente, anormalidades no sistema nervoso autônomo e periférico. Algumas
lesões podem ser secundária a uma vasculopatia diabética e outras a uma
patogenia aparentemente metabólica. Os mecanismos da lesão nervosa incluem:
aumento do sorbitol, deficiência de mionositol, glicação das proteínas, defeitos na
síntese da mielina e anormalidades anatômicas nas arteríolas.
7. Conclusão
A falta de tempo para se ter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos,
vinculada a praticidade de alimentos prontos e rápidos de fazer, tem aumentado
cada vez mais a incidência da doença no país. Grande parte da população não
possui conhecimento da gravidade da diabetes, gerando assim um descaso e falta
de cuidado dos pacientes já diagnosticados, acarretando em uma piora da qualidade
de vida e consequentemente da expectativa de vida. É importante que os
profissionais da área da saúde aconselhem os pacientes a procurar ajuda medica e
realizar o monitoramento da glicemia, para que cada vez menos pessoas sejam
prejudicadas e/ou mal orientadas quanto ao tratamento.