NOÇÕES GERAIS SOBRE AS NOTAS E REGISTROS (CF/88) Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.
§ 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a
responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário. (Lei 8.935/94) • Exercício em caráter privado • Descentralização administrativa por colaboração • Outorga à pessoa física • Exercício privado de função pública • O Estado tem o dever de intervenção e de garantir o exercício da função de modo adequado. • A finalidade é a satisfação do interesse público e das necessidades da coletividade. • Essa atuação de garantia se dá por regulação § 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. (Lei 10.169/00)
§ 3º O ingresso na atividade notarial e de registro
depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses. (Res. 81/09- CNJ) (Lei 8.935/94) Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. [...] Art. 3º Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. (Lei 8.935/94) Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho.
§ 1º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos
substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro.
§ 2º Os notários e os oficiais de registro encaminharão ao juízo
competente os nomes dos substitutos. (Lei 8.935/94) § 3º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o notário ou o oficial de registro autorizar.
§ 4º Os substitutos poderão, simultaneamente com o
notário ou o oficial de registro, praticar todos os atos que lhe sejam próprios exceto, nos tabelionatos de notas, lavrar testamentos.
§ 5º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo
notário ou oficial de registro para responder pelo respectivo serviço nas ausências e nos impedimentos do titular. (Lei 8.935/94) Art. 22. Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).
Parágrafo único. Prescreve em três anos a pretensão de
reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial. (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016). (Lei 8.935/94) Art. 25. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão.
§ 2º A diplomação, na hipótese de mandato eletivo, e
a posse, nos demais casos, implicará no afastamento da atividade. (Vide ADIN 1531) (Provimento 78/2018) Art. 1° – O notário e/ou registrador que desejarem exercer mandato eletivo deverão se afastar do exercício do serviço público delegado desde a sua diplomação. § 1° Quando do afastamento do delegatário para o exercício do mandato eletivo, a atividade será conduzida pelo escrevente substituto com a designação contemplada pelo art. 20, § 5°, da Lei Federal nº 8.935/1994. § 2° O notário e/ou o registrador que exercerem mandato eletivo terão o direito à percepção integral dos emolumentos gerados em decorrência da atividade notarial e/ou registral que lhe foi delegada. (Lei 10.169/01) Art. 1o Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as normas desta Lei.
Parágrafo único. O valor fixado para os
emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados. (Lei 10.169/01) Art. 4º - Os emolumentos são a retribuição pecuniária devida pelos contribuintes em geral, em função da prestação de serviços públicos notariais e de registro, destinada a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, sob chancela da fé pública, conforme regulam as Leis Federais nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, e nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000. [...] Art. 8º - As Tabelas constantes do Anexo Único desta Lei discriminam a base de cálculo dos atos sujeitos à cobrança de taxas e emolumentos e são integradas por notas explicativas. [...] Art. 35 - Fica instituído o selo de autenticidade dos atos dos serviços notariais e de registro, de uso obrigatório para cada ato praticado, nas atividades delegatárias. REGULAÇÃO DA FUNÇÃO NOTARIAL Regulação - Introdução • Fiscalização atribuída ao PJ; • Descentralização administrativa por colaboração; • O Estado tem o poder-dever de intervir e garantir que as funções delegadas sejam cumpridas de modo adequado; Regulação - Faces • Estabelecimento de regras de conduta para os regulados; • Garantia de aplicação e execução das normas; • Fiscalização do cumprimento; • Aplicação de Sanções aos transgressores; Regulação - Conceito • "a regulação constitui-se como o conjunto de regras de conduta e de controle da atividade econômica pública e privada e das atividades sociais não exclusivas do Estado, com a finalidade de proteger o interesse público.” (DI PIETRO, Maria Silvia Zanella. 2006, p. 206) Regulação – Entes Fiscalizadores • Conselho Nacional de Justiça: atuação geral, de âmbito Nacional; • Tribunais de Justiça dos Estados, por seus órgãos superiores, especialmente as Corregedorias Gerais da Justiça: atuação administrativa mais diretamente ligada aos delegados; Regulação – Fiscalizados • Agentes Delegados; • Interventores e Interinos? Regulação – Órgãos • Conselho Nacional de Justiça • Juiz Corregedor/Diretor do Foro • Corregedoria Permanente; • Corregedoria Geral de Justiça; • CGJ X CCI; • Conselho Superior da Magistratura; • Órgão Especial; • Tribunal Pleno; • Presidência; Regulação – Poderes do regulador • Poder Normativo: edição de comandos gerais para o setor regulado; • Poder de Outorga: emissão de atos concretos para o acesso do particular ao exercício da atividade regulada; • Poder de Fiscalização: monitoramento das atividades reguladas e aferição de condutos dos regulados de modo a impedir o descumprimento de regras ou objetivos regulatórios; Regulação – Poderes do regulador • Poder Sancionatório: aplicação das penalidades previstas na Lei n. 8.935/94 e outras, de caráter administrativo, previstas em lei; • Poder de conciliação: capacidade de, dentro do setor, conciliar ou mediar interesses de operadores regulados, consumidores isolados ou em grupos de interesses homogêneos, ou, ainda, interesses de agentes econômicos que se relacionam com o setor regulado; Regulação – Poderes do regulador • Poder de Recomendação: prerrogativa de subsidiar, informar ou orientar o Poder Político, recomendando medidas ou decisões a serem editadas no âmbito das políticas públicos; Regulação – Poderes do regulador • Corregedoria: poderes normativo, de fiscalização e sacionatório; • Tribunal de Justiça: poder de outorga; • Poderes de conciliação e recomendação? Regulação – âmbito nacional • Exercida pelo Conselho Nacional de Justiça; • Da leitura do art. 103-B, §4º, incisos I a III, podemos observar a presença de todas as fases do processo de regulação (estabelecimento de regras de conduta para os regulados, a garantia de aplicação e execução das normas, a fiscalização de seu cumprimento e a aplicação de sanções); Regulação – âmbito nacional Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Regulação – âmbito nacional I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Regulação – âmbito nacional III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Regulação – âmbito nacional Art. 3º. Compete ao Corregedor, no âmbito de sua competência constitucional, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: I – receber as reclamações e denúncias, relativas à legalidade, oportunidade e conveniência dos atos administrativos praticados por magistrados e tribunais ou ao cumprimento de seus deveres funcionais e aos serviços judiciários auxiliares, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público; Regulação – âmbito nacional II – determinar o processamento das reclamações disciplinares que atendam aos requisitos de admissibilidade, instaurando sindicância quando evidenciada a existência de indícios de infração ou arquivando-as quando o fato não constituir infração disciplinar; III – instaurar procedimento de verificação do excesso de prazo ou de providências administrativas apurando a existência de irregularidades ou infração; Regulação – âmbito nacional IV – determinar o arquivamento sumário das reclamações anônimas, das prescritas e daquelas que se apresentem de plano manifestamente improcedentes ou desprovidas de elementos mínimos para a sua compreensão, ou quando o fato evidentemente não constituir infração disciplinar; V – propor ao Plenário a instauração de processo administrativo disciplinar após a conclusão de sindicância ou desde logo, quando do procedimento preliminar esta mostrar-se desnecessária; Regulação – âmbito nacional VI – promover ou determinar a realização de inspeções e correições, na ocorrência de fatos graves ou relevantes que as justifiquem ou devam ser prevenidos, podendo nelas determinar as medidas cautelares que se mostrem necessárias, urgentes ou adequadas, ou propor ao Plenário a adoção daquelas cabíveis para suprir ou prevenir as necessidades ou deficiências constatadas; [...] VIII – promover de ofício ou propor ao Plenário, quando for o caso de urgência e relevância, quaisquer medidas com vistas à eficácia e ao bom desempenho da atividade judiciária e dos serviços afetos às serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro; Regulação – âmbito nacional IX – requisitar servidores de quaisquer Juízos ou Tribunais por prazo certo fixando-lhes as atribuições, e convocar o auxílio de servidores, colaboradores ou prestadores de serviço do CNJ para tarefa especial e prazo certo; X – apresentar ao Plenário do CNJ, em quinze (15) dias de sua finalização, relatório das inspeções e correições realizadas ou diligências e providências adotadas sobre qualquer assunto que entenda conveniente e oportuno dar conhecimento ao colegiado ou sempre que solicitado pelo Conselho Nacional de Justiça, em qualquer caso dando- lhe conhecimento das que sejam de sua competência própria e submetendo à deliberação do colegiado as demais; Regulação – âmbito nacional XI – editar recomendações, atos regulamentares, provimentos, instruções, orientações e outros atos normativos destinados ao aperfeiçoamento das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, bem como dos demais órgãos correicionais; [...] XX – promover, instituir e manter bancos de dados atualizados sobre os serviços judiciais e extrajudiciais, inclusive com o acompanhamento da respectiva produtividade e geração de relatórios visando o diagnóstico e adoção de providências para a efetividade fiscalizatória e correicional, disponibilizando seus resultados aos órgãos judiciais ou administrativos a quem couber o seu conhecimento; Regulação – âmbito nacional [...] XXII – manter contato direto com as demais Corregedorias junto aos Tribunais Superiores do Poder Judiciário e, quando for o caso, com as Corregedorias estaduais ou regionais; Regulação – âmbito nacional “O Conselho Nacional de Justiça possui, portanto, os requisitos para o desempenho, com relação à atividade notarial e de registro, de uma regulação de âmbito nacional, necessária para a coordenação e correção de assimetrias nas atuações dos Tribunais de Justiça dos Estados e das demais Corregedorias do Poder Judiciário. [...] Regulação – âmbito nacional [...] constata-se que o Conselho Nacional de Justiça confirma sua efetiva atuação na regulação da atividade notarial e de registro e que exerceu o poder regulamentar que Ihe foi atribuído pela Constituição Federal, com o objetivo de estabelecer aos notários e registradores orientação para a adoção de medidas uniformes quanto à aplicação da nova lei em todo o território nacional, com vistas a prevenir e evitar conflitos, o que cumpre a sua atribuição de regulação no âmbito nacional.” (RIBEIRO, Luís Paulo Aliende. 2009, p. 148) Regulação – âmbito nacional DOS ATOS NORMATIVOS Art. 14. Os atos expedidos pelo Corregedor, de natureza normativa, no âmbito de sua competência, observarão a seguinte nomenclatura: I – provimento – ato de caráter normativo interno e externo com a finalidade de esclarecer e orientar a execução dos serviços judiciais e extrajudiciais em geral. Quando se destinar a alterar outro Provimento, deverá ser redigido de tal forma a indicar expressamente a norma alterada, a fim de preservar a sistematização e a numeração existente; II – instrução Normativa – ato de caráter vinculativo complementar, com o objetivo de orientar a execução de serviço no âmbito interno das Corregedorias de Justiça; Regulação – âmbito nacional III – orientação – ato de caráter explicativo com medidas para aperfeiçoamento dos serviços das Corregedorias de Justiça no âmbito de suas atribuições; IV- oficio circular – ato de caráter requisitório ou de divulgação, contendo solicitações de informações administrativas, técnicas, processuais e financeiras, estabelecendo o modo de sua realização, ou a divulgação de decisões e atos da Corregedoria. V – portaria – Ato interno contendo delegações ou designações, de natureza geral ou especial, para desempenho de funções definidas no próprio ato; destinado ainda a aprovar e alterar o regulamento da Corregedoria, bem como a instaurar procedimentos. Parágrafo único. O provimento será referendado pelo Plenário do Conselho, sem prejuízo da sua eficácia imediata; os demais atos poderão, conforme o caso e a juízo do Corregedor Nacional de Justiça, serem submetidos ao colegiado. Regulação – âmbito estadual • Fiscalização judiciária dos atos notariais e de registro será exercida pelo juízo competente; • Quem é o juízo competente? • Juízo Competente X Autoridade Competente; Regulação – âmbito estadual • Poder Regulamentar: Arts. 4, 30, XIV, 39, §2º, 38 e 44; Provimentos e Avisos Conjuntos Regulação – âmbito estadual Art. 4º Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos. Regulação – âmbito estadual Art. 30. São deveres dos notários e dos oficiais de registro: [...]XIV - observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente. Regulação – âmbito estadual Art. 38. O juízo competente zelará para que os serviços notariais e de registro sejam prestados com rapidez, qualidade satisfatória e de modo eficiente, podendo sugerir à autoridade competente a elaboração de planos de adequada e melhor prestação desses serviços, observados, também, critérios populacionais e sócio-econômicos, publicados regularmente pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Regulação – âmbito estadual Art. 39. Extinguir-se-á a delegação a notário ou a oficial de registro por: [...] § 2º Extinta a delegação a notário ou a oficial de registro, a autoridade competente declarará vago o respectivo serviço, designará o substituto mais antigo para responder pelo expediente e abrirá concurso. Regulação – âmbito estadual Art. 44. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de concurso público, a titularidade de serviço notarial ou de registro, por desinteresse ou inexistência de candidatos, o juízo competente proporá à autoridade competente a extinção do serviço e a anexação de suas atribuições ao serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo Município ou de Município contíguo. Regulação – âmbito estadual Art. 44. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, através de concurso público, a titularidade de serviço notarial ou de registro, por desinteresse ou inexistência de candidatos, o juízo competente proporá à autoridade competente a extinção do serviço e a anexação de suas atribuições ao serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na sede do respectivo Município ou de Município contíguo. Regulação – âmbito estadual • Poder Fiscalizador: Arts. 37, 20, §2º, art. 38; Regulação – âmbito estadual Art. 37. A fiscalização judiciária dos atos notariais e de registro, mencionados nos arts. 6º a 13, será exercida pelo juízo competente, assim definido na órbita estadual e do Distrito Federal, sempre que necessário, ou mediante representação de qualquer interessado, quando da inobservância de obrigação legal por parte de notário ou de oficial de registro, ou de seus prepostos. Regulação – âmbito estadual Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho. [...] § 2º Os notários e os oficiais de registro encaminharão ao juízo competente os nomes dos substitutos. Regulação – âmbito estadual Art. 38. O juízo competente zelará para que os serviços notariais e de registro sejam prestados com rapidez, qualidade satisfatória e de modo eficiente, podendo sugerir à autoridade competente a elaboração de planos de adequada e melhor prestação desses serviços, observados, também, critérios populacionais e sócio-econômicos, publicados regularmente pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Regulação – âmbito estadual • Poder Sancionatório: Arts. 34, 35 e 36; Regulação – âmbito estadual Art. 34. As penas serão impostas pelo juízo competente, independentemente da ordem de gradação, conforme a gravidade do fato. Art. 35. A perda da delegação dependerá: I - de sentença judicial transitada em julgado; ou II - de decisão decorrente de processo administrativo instaurado pelo juízo competente, assegurado amplo direito de defesa. § 1º Quando o caso configurar a perda da delegação, o juízo competente suspenderá o notário ou oficial de registro, até a decisão final, e designará interventor, observando-se o disposto no art. 36. Regulação – âmbito estadual Art. 36. Quando, para a apuração de faltas imputadas a notários ou a oficiais de registro, for necessário o afastamento do titular do serviço, poderá ele ser suspenso, preventivamente, pelo prazo de noventa dias, prorrogável por mais trinta. Regulação – âmbito estadual • Poder de Outorga: Arts. 15? Art. 2º (vetado)? Regulação – âmbito estadual Art. 15. Os concursos serão realizados pelo Poder Judiciário, com a participação, em todas as suas fases, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público, de um notário e de um registrador. § 1º O concurso será aberto com a publicação de edital, dele constando os critérios de desempate. § 2º Ao concurso público poderão concorrer candidatos não bacharéis em direito que tenham completado, até a data da primeira publicação do edital do concurso de provas e títulos, dez anos de exercício em serviço notarial ou de registro. Regulação – âmbito estadual Regulação – âmbito estadual (CNP-BA) DA FUNÇÃO CORRECIONAL Art. 11. A função correcional consiste na fiscalização das unidades do serviço notarial e de registro, sendo exercida, em todo o Estado, pelos Corregedores da Justiça, e, nos limites de suas atribuições, pelos Juízes de Direito. §º 1º. A fiscalização será exercida de ofício ou mediante representação de qualquer interessado, para observância da regularidade e da qualidade dos atos praticados nos serviços notariais e de registro e da forma e continuidade da prestação desses serviços. Regulação – âmbito estadual §. 2º. Sem prejuízo das atribuições legais e regimentais das Corregedorias de Justiça, a Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, realizará inspeções e correições nas serventiasextrajudiciais, bem como desenvolverá outras atividades inerentes à sua competência. Regulação – âmbito estadual Art. 12. O exercício da função correcional será permanente, ou por meio de correições e inspeções ordinárias ou extraordinárias, gerais ou parciais, ou, ainda, por visitas correcionais. § 1º. A correição ordinária periódica consiste na fiscalização normal, prevista e efetivada segundo estas normas e leis de organização judiciária. § 2º. A correição extraordinária consiste na fiscalização excepcional, realizável a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todas as unidades do serviço notarial e de registro da comarca, ou apenas algumas. Regulação – âmbito estadual § 3º. A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação de funcionamento da unidade, à verificação de saneamento de irregularidades constatadas em correições anteriores ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e dos atos praticados. Regulação – âmbito estadual Art. 13. A Corregedoria Permanente das unidades do serviço notarial e de registro caberá aos Juízes das Varas de Registros Públicos mais antigos na comarca, ou àqueles os quais a Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia afetar essa atribuição. Art. 14. Compete aos Juízes Corregedores Permanentes, sem prejuízo das atribuições legais e regimentais das Corregedorias de Justiça e do Conselho da Magistratura, apurar as infrações disciplinares ocorridas nas serventias extrajudiciais, bem como aplicar as penas correspondentes, conforme o prescrito na Lei Federal nº 8.935/1994. Regulação – âmbito estadual § 1°. As sindicâncias e processos administrativos relativos às unidades do serviço notarial e de registro poderão ser presididos pelos Juízes Corregedores Permanentes a que, na atualidade do procedimento, estiverem subordinadas. § 2º. As sindicâncias e processos administrativos que, antes da edição deste provimento já tiverem sido autuados na Corregedoria competente permanecerão sendo processados no respectivo Órgão. Regulação – âmbito estadual Art.15. Os Corregedores da Justiça poderão avocar as sindicâncias ou processos administrativos, em qualquer fase, a pedido ou de ofício e, designar Juízes Corregedores, para apuração das faltas disciplinares, com competência para a prática de todos os atos investigatórios, inclusive a elaboração de relatório final. Parágrafo único. Quando se tratar de avocação solicitada pelo Juiz Corregedor Permanente, o pedido respectivo deverá ser minuciosamente fundamentado, com explicitação dos motivos que o justifiquem. Regulação – âmbito estadual Art.16. Instaurado procedimento administrativo contra notário ou registrador, sob a forma de sindicância ou de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), imediatamente será remetida cópia do ato inaugural à Corregedoria competente, bem como a decisão final proferida, com ciência do delegado e certidão indicativa do trânsito em julgado. Parágrafo único. Quando, em autos e papéis de que conhecer o Juiz Corregedor Permanente, verificar a exigência de crime de ação pública, remeterá ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários, informando também à Corregedoria competente. Regulação – âmbito estadual Art.17. Ao término do procedimento, será aplicada ao delegatário a pena cabível, na forma da lei, sendo que a pena de perda da delegação é de aplicação privativa do Corregedor da Justiça, podendo ser proposta pelo Juiz Corregedor Permanente. Parágrafo único. Caso aplicada a pena de suspensão, a ser comunicada à Corregedoria competente para anotações e registro, deverá constar o período da mesma e se é considerada cumprida, em virtude de afastamento preventivo do delegado. Regulação – âmbito estadual Art.18. Eventuais recursos deverão ser entranhados nos autos originais e estes remetidos à Corregedoria competente para exame de admissibilidade e adoção do procedimento recursal específico de acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia. Art.19. Sem prejuízo da competência dos Juízes Corregedores Permanentes, o Corregedor de Justiça competente poderá aplicar originariamente as mesmas penas, bem como, enquanto não prescrita a infração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, as decisões absolutórias ou de arquivamento, impondo também as sanções adequadas. Regulação – âmbito estadual Art.20. O Juiz Corregedor Permanente deverá, uma vez por ano, até o último dia útil do mês de junho, efetuar correição ordinária, relativa a todo o ano anterior, em todas as unidades do serviço notarial e de registro sujeitas à sua fiscalização correcional, lavrando-se o correspondente termo no livro próprio, remetendo a respectiva cópia à Corregedoria competente, caso tenham sido constatadas inconformidades e ou inadequações. § 1º. Impossibilitada a realização, no período estabelecido no caput, a correição poderá ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente, devendo constar no relatório, a devida e respectiva justificativa. § 2º. O edital deverá ser publicado com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência, para conhecimento do público em geral. Regulação – âmbito estadual Art.21. Ao assumir a Vara ou Comarca de que seja titular, no prazo de 30 (trinta) dias, o Magistrado fará visita correcional em todas as unidades do serviço notarial e de registro, sob sua corregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento. § 1º. Essa visita correcional independerá de edital ou de qualquer outra providência, devendo, apenas, ser lançado sucinto termo no livro de Visitas e Correições, sem prejuízo das determinações que o Magistrado fizer no momento. § 2º. Cópia desse termo será encaminhada à Corregedoria da Justiça competente no prazo de 30 (trinta) dias, caso sejam constatadas inadequações e ou irregularidades. Regulação – âmbito estadual Art.22. Haverá, em cada unidade do serviço notarial e de registro, um livro de Visitas e Correições, onde serão lavrados os respectivos termos. Art.23. Na última folha utilizada dos autos e livros que examinar, lançará o Juiz Corregedor o seu “visto em correição”, que poderá ser manuscrito ou em carimbo com data e assinatura. Art.24. Em caráter excepcional e autorizado pelo Corregedor competente, poderá o Juiz Corregedor Permanente determinar que livros e processos sejam transportados para onde estiver a fim de serem aí examinados. Regulação – âmbito estadual Art.25. Os delegados do serviço notarial e de registro e os responsáveis por serventias vagas são obrigados a exibir ao Juiz Corregedor, no início das correições ou quando exigido, os seus títulos e provisões para o cargo, nos quais serão apostos “visto em correição”. Art.26. Ficarão à disposição do Juiz Corregedor Permanente ou Juízes Corregedores, para os trabalhos de correição, todos os delegados do serviço notarial ou de registro e oficiais de justiça da comarca. Regulação – âmbito estadual [...] Art. 84. O delegatário do serviço notarial e de registro, bem como o contribuinte, devidamente identificado, poderão formular consulta, por escrito, relacionada à aplicação da Lei das Taxas e Emolumentos, diretamente à Coordenação de Orientação e Fiscalização – COFIS, unidade vinculada ao Núcleo de Arrecadação e Fiscalização – NAF, subordinado à Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia. (Alterado pelo Provimento Conjunto CGJ/CCI n° 09/2020-GSEC) Regulação – âmbito estadual [...] § 1º A consulta deverá expor os fatos em sua integralidade, especificando o ponto em que o consulente deseja ser orientado para a aplicação da Lei de Taxas e Emolumentos, além da apresentação de originais ou cópias de documentos, certidões, títulos ou minutas necessárias à correta emissão do Pronunciamento Técnico. § 2º A consulta genérica, não contextualizada ou incompleta, bem como a falta de apresentação de documentos e minutas necessárias à correta interpretação e enquadramento legal, poderão ensejar o não atendimento da consulta formulada. § 3º Há qualquer tempo, após emissão do Pronunciamento Técnico, em que seja constatada omissão de informações ou de documentos, por parte do consulente, que afetem o conteúdo da consulta e do respectivo Pronunciamento, este poderá ser anulado. Regulação – âmbito estadual Art. 91. A parte interessada poderá oferecer reclamação escrita ao Juiz Corregedor Permanente contra a indevida cobrança de emolumentos, taxas, contribuições e despesas. Art. 92. Ouvido o reclamado, em 48 (quarenta e oito) horas, o Juiz Corregedor Permanente, em igual prazo, proferirá a decisão. Art. 93. Da decisão do Juiz Corregedor Permanente, caberá recurso, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Corregedor da Justiça competente. Regulação – âmbito estadual (Provimento CGJ/CCI 16/2020) Art. 1º - As inspeções/correições ordinárias visam à busca da melhoria da prestação jurisdicional e verificação da situação de funcionamento dos órgãos jurisdicionais de primeiro grau, serventias, órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, objetivando o aprimoramento dos seus serviços, havendo ou não irregularidades, por meio de: I - constante orientação e correção de práticas adotadas; IV - observância dos prazos; V - o esclarecimento das situações de fato; VI - prevenção das irregularidades; VII - aprimoramento da prestação jurisdicional; VIII - celeridade nos serviços cartorários; IX - regularidade dos demais serviços judiciários e administrativos; etc. Art. 2º - As unidades judiciárias do Estado da Bahia serão inspecionadas/correcionadas ordinariamente, de forma presencial ou virtual, em cada gestão das Corregedorias do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, excepcionada hipótese decorrente de caso fortuito ou força maior. VARA DE REGISTROS PÚBLICOS Vara de Registros Públicos (Lei 10.845/2007) Art. 75 - Compete aos Juízes das Varas de Registros Públicos: I - processar e julgar as causas que se refiram aos Registros Públicos, inclusive as do Registro Torrens; II - processar e julgar os procedimentos cautelares preparatórios destinados a instruir os feitos de sua competência; III - exercer as atribuições jurisdicionais conferidas aos Juízes de Direito pela legislação concernente aos Serviços Notariais e de Registro; IV - exercer a incumbência prevista no art. 2º da Lei Federal nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992; Vara de Registros Públicos V - decidir as dúvidas levantadas pelos Tabeliães e Oficiais de Registros Públicos, nos termos do procedimento administrativo disciplinado pelo art. 198 da Lei Federal nº6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos); VI - fiscalizar os livros dos Tabeliães e Oficiais de Registros Públicos; VII - determinar a complementação e a regularização dos livros que faltem ou estejam irregulares e a adoção de novos, necessários à observância da lei ou ao melhor funcionamento do serviço, de acordo com os modelos aprovados pela Corregedoria Geral da Justiça; VIII - processar e julgar os pedidos de cancelamento de protesto cambial, quando houver erro procedimental do Tabelião de Protesto; IX - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por lei, regimento ou outro ato normativo. Vara de Registros Públicos DO QUADRO DE JUÍZES DE DIREITO (art. 129 a 158)
Art. 130 - Na Comarca de Salvador servirão 305 (trezentos e cinco)
Juízes de Direito, distribuídos pelas seguintes Varas que, em sendo mais de uma, se distinguirão por numeração ordinal:
[...]
XIX - 1 (uma) Vara de Registros Públicos.
REGIMENTO INTERNO TJBA Regimento Interno TJBA Art. 93 – À Seção de Direito Privado cabe processar e julgar os processos regidos pelo Direito Privado, compreendendo-se os relativos às seguintes matérias: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 07/2016, DE 16 DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/2016). [...] XI – registros públicos; Regimento Interno TJBA Art. 96 – Compete a cada Câmara Cível processar e julgar: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 1/2017, DE 14 DE JUNHO DE 2017). V – a apelação cível; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 1/2017, DE 14 DE JUNHO DE 2017). Regimento Interno TJBA Art. 102 – Compete ao Conselho da Magistratura: I – funcionar como Órgão de disciplina geral dos Juízes e Servidores de Justiça: a) processar e julgar os recursos hierárquicos de sua competência interpostos em processos disciplinares julgados pelos Corregedores; b)aplicar, nos termos da Lei de Organização Judiciária, as penas disciplinares da sua competência; c) determinar à Corregedoria Geral ou das Comarcas do Interior a realização de sindicâncias e correições extraordinárias, gerais ou parciais, em face de irregularidades que vier a ter conhecimento. Regimento Interno TJBA Art. 103 – Compete, ainda, ao Conselho da Magistratura: IX – julgar os recursos interpostos contra as decisões dos Corregedores da Justiça; Instrumentos de Atuação do CNJ e CGJs Instrumentos de Atuação • Pedidos de Providência; • Reclamações Disciplinares; • Sindicâncias; • Inspeções de caráter preventivo ou para fins de instrução; • Correições ordinárias ou extraordinárias; Procedimentos - PP “O Pedido de Providências – PP –, tratado pelo RICNJ nos arts. 98 a 100, e pelo RGCNJ no art. 28, é instrumento residual que viabiliza a atuação do Corregedor Nacional quando for necessário apreciar reclamações e denúncias relativas aos serviços judiciários (art. 103-B, § 5º, I, in fine, da CF/1988), permitindo também, por essa via, a promoção de medidas com vistas à eficácia e ao bom desempenho da atividade judiciária e dos serviços afetos às serventias e aos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro (art. 8º, XX, do RICNJ).” Procedimentos - PP Procedimentos - RD “A Reclamação Disciplinar – RD – é um dos procedimentos que viabiliza a atuação do CNJ na seara disciplinar, ex vi art. 103-B, § 4º, III, e § 5º, I, da CF/1988, sendo ferramenta hábil a apurar eventual infração disciplinar cometida por membro do Poder Judiciário, titulares de serviços auxiliares, serventias e órgãos notariais e de registro (reclamados/polo passivo). Muito embora tenha como objetivo precípuo a apuração de irregularidades cometidas por magistrados, a teor dos dispositivos que a regulam – arts. 67 a 72 do RICNJ e 16 a 21 do RGCNJ3 –, a reclamação disciplinar tem limitador relevante, pois não se pode, ao final do seu curso, ser aplicada penalidade contra o juiz reclamado. Procedimentos - RD O instrumento, por isso mesmo, tem um caráter de apuração prévia, ou filtro necessário para se constatar, prima facie, a inexistência de infração disciplinar, ou sua não demonstração cabal pelo reclamante, circunstâncias que redundarão em arquivamento liminar ou em sua rejeição.” Procedimentos - RD Procedimentos - Sindicância “A sindicância é definida pelo art. 60 do RICNJ como o procedimento investigativo sumário destinado à apuração de irregularidades atribuídas a membros do Poder Judiciário ou servidores – judiciais, auxiliares ou delegatários dos serviços notariais e de registro –, cuja apreciação não se faz por inspeção ou correição. Procedimentos - Sindicância Desde logo se observa que a sindicância, pelo RICNJ, é procedimento investigativo subsidiário, utilizável apenas quando não se fizer necessária a realização de inspeção ou correição – a primeira, adequada à apuração de fatos relacionados ao conhecimento e à verificação do funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares ou das serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro, havendo ou não evidências de irregularidades (art. 48 do RICNJ); a segunda, destinada à apuração de fatos determinados relacionados com deficiências graves nestes mesmos serviços (art. 54 do RICNJ). Procedimentos - Sindicância Portanto, ao contrário da inspeção e da correição, a sindicância se destina à apuração pontual e individualizada de fatos possivelmente caracterizadores de infração disciplinar, atribuível a um membro do Poder Judiciário, a servidor e/ou a delegatário de serviços notariais e de registro.” (ANDRIGHI, Nancy. 2017, p. 43) Procedimentos - Sindicância Procedimentos - Sindicância Procedimentos - Inspeções (RICNJ) Art. 48, parágrafo único,: as inspeções poderão ser realizadas rotineiramente ou a qualquer tempo por iniciativa da Corregedoria Nacional de Justiça, por proposição de qualquer Conselheiro ou a requerimento de autoridade pública, sem prejuízo da atuação disciplinar e correicional (sic) dos respectivos Tribunais.
(RGCNJ) Art. 3º, VI: Promover ou determinar a realização de inspeções e
correições, na ocorrência de fatos graves ou relevantes que as justifiquem ou devam ser prevenidos, podendo nelas determinar as medidas cautelares que se mostrem necessárias, urgentes ou adequadas, ou propor ao Plenário a adoção daquelas cabíveis para suprir ou prevenir as necessidades ou deficiências constatadas. Procedimentos - Correições (RICNJ) Art. 54: A Corregedoria Nacional de Justiça poderá realizar correições para apuração de fatos determinados relacionados com deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registro. REGIME DISCIPLINAR DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES Regime Disciplinar – Processo Adm • Lei 10.845/2007: arts. 268 a 286; • Lei 6.766/1994: arts. 203 a 251; • Lei 12.209/2011: arts. 1 a 195.