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1
1 0 0 1 0 2 λ−1 0 −2
det(λI − A) = det λ 0 1 0 − 1 −1 1 = det −1 λ + 1 −1
0 0 1 0 1 1 0 −1 λ − 1
λ + 1 −1 0 −2 0 −2
= (λ − 1) · det − (−1) · det + 0 · det
−1 λ − 1 −1 λ − 1 λ + 1 −1
= (λ − 1)((λ + 1)(λ − 1) − 1) + 1(−2) + 0
= (λ − 1)(λ2 − 1 − 1) − 2
= (λ − 1)(λ2 − 2) − 2
= λ3 − 2λ − λ2 + 2 − 2
= λ3 − λ2 − 2λ
= λ(λ2 − λ − 2)
= λ(λ + 1)(λ − 2).
Logo, os autovalores são λ1 = 0, λ2 = −1 e λ3 = 2, todos com multiplicidade algébrica 1.
Antes de fazermos os cálculos, segue de (V) que a multiplicidade geométrica de cada um dos
autovalores é 1. Geometricamente, todos os autoespaços são retas pela origem.
2
−2 0 −2 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1
−1 0 −1 ∼1 −1 0 −1 ∼2 0 0 0 ∼3 0 −1 −2 ∼4 0 1 2 ,
0 −1 −2 0 −1 −2 0 −1 −2 0 0 0 0 0 0
onde fizemos a seguinte sequência de operações elementares:
em ∼1 : L1 ← − 21 L1 ;
em ∼2 : L2 ← L2 + L1 ;
em ∼3 : L3 ↔ L2 ;
em ∼4 : L2 ← (−1)L2 .
Logo,
x+z =0
x+z =0
(−I − A)v = 0 ⇐⇒ y + 2z = 0 ⇐⇒ ⇐⇒ x = −z e y = −2z
y + 2z = 0
0x + 0y + 0z = 0
3
β = β1 ∪ β2 ∪ β3 = {(−2, −1, 1), (−1, −2, 1), (2, 1, 1)}
é um conjunto linearmente independente de 3 autovetores de A, visto que os autovetores estão asso-
ciados a autovalores distintos. Então, β é uma base de R3 formada por autovetores de A.
Observação: Caso você não tenha conseguido fatorar o polinômio caracterı́stico e obteve
λ3 − 10λ2 + 28λ − 24,
use o Teorema 1 da Aula 4 (página 34): toda raiz não nula inteira, caso exista, do polinômio acima
divide o coeficiente a0 = −24 do termo de grau zero.
Os divisores de −24 são
D(−24) = {1, −1, 2, −2, 3, −3, 4, −4, 6, −6, 8, −8, 12, −12, 24, −24}.
Substituindo λ por esses valores, verifica-se, por exemplo, que
(2)3 − 10(2)2 + 28(2) − 24 = 8 − 40 + 56 − 24 = 64 − 64 = 0.
Logo, 2 é uma das raı́zes do polinômio caracterı́stico. Assim, λ − 2 divide λ3 − 10λ2 + 28λ − 24.
Para determinar as demais raı́zes pode-se efetuar a divisão de polinômios ou usar o Algoritmo de
Briot-Ruffini para obter o quociente q(λ) e fatorar o polinômio caracterı́stico.
1 −10 28 −24
2 1 −8 12 0
2 1 −6 0
Logo, λ3 − 10λ2 + 28λ − 24 = (λ − 2)(λ2 − 8λ + 12).
Assim, λ3 − 10λ2 + 28λ − 24 = (λ − 2)(λ − 2)(λ − 6).
Portanto, λ3 − 10λ2 + 28λ − 24 = (λ − 2)2 (λ − 6).
4
−1 −1 −1 x 0
- Fazendo λ = λ1 = 2 em (??), temos que −2 −2 −2 y = 0 .
−1 −1 −1 z 0
1 1 1 x 0
Reduzindo por linhas á forma em escada ou escalonada, obtemos: 0 0 0 y = 0 .
0 0 0 z 0
Logo,
x+y+z =0
(2I − A)v = 0 ⇐⇒ 0x + 0y + 0z = 0 ⇐⇒ x + y + z = 0 ⇐⇒ z = −x − y.
0x + 0y + 0z = 0
5
v = (z, 2z, z) = z(1, 2, 1), z ∈ R e z 6= 0.
Finalmente, β = β1 ∪ β2 = {v1 = (1, 0, −1), v2 = (0, 1, −1), v3 = (1, 2, 1)} Ã
c um conjunto
linearmente independente
de 3 autovetores
de A, visto que
1 0 1
det(A) = det 0 1 2 , onde A é a matriz cujas colunas são os vetores v1 , v2 e v3
−1 −1 1
1 2 0 1 0 1
= 1 · det − 0 · det + (−1) · det
−1 1 −1 1 1 2
= (1 − (−2)) − 0 + (−1)(−1)
= (1 + 2) + 1
= 4 6= 0.
Então, β é uma base de R3 formada por autovetores de A.
Outra justificativa: Essa justificativa segue da seguinte propriedade de independência linear em
qualquer espaço vetorial: se a um conjunto LI, incluı́mos um elemento do espaço vetorial que não é
combinação linear dos outros, obtemos um conjunto LI. Em linguagem matemática,
se {v1 , . . . , vm } é LI e vm+1 6∈ [v1 , . . . , vm ], equivalentemente, vm+1 não é combinação linear de
v1 , . . . , vm , então {v1 , . . . , vm , vm+1 } também é LI.
Nos cálculos acima, v1 , v2 foram escolhidos LI em E(λ1 = 2) e v3 ∈ E(λ2 = 6) é vetor não nulo.
Logo, v3 6∈ E(λ1 = 2) = [v1 , v2 ]. Então, {v1 , v2 , v3 } é LI. Como a dimensão do R3 é 3, qualquer
conjunto com 3 vetores LI é uma base do R3 .
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onde fizemos a seguinte sequência de operações elementares:
em ∼1 : L1 ← −L1 ;
em ∼1 : L2 ← L2 − L1 ;
em ∼1 : L2 ← −L2 .
Logo,
1 0 0 x 0 x=0
x=0
(0I − A)v = 0 ⇐⇒ 0 1 0 y = 0 ⇐⇒ y=0 ⇐⇒
y=0
0 0 0 z 0 0x + 0y + 0z = 0
Assim, v = (x, y, z) Ã
c solução da equação se, e somente, se x = 0 e z = 0.
Logo, o autoespaço E(λ2 = 1) Ã
c
E(λ2 = 1) = {(x, y, z) ∈ R3 ; x = z = 0} = {(0, y, 0) ; y ∈ R} = [(0, 1, 0)].
Então, β2 = {(0, 1, 0)} é uma base para o E(1).
Os autovetores associados a λ2 = 1 são da forma v2 = (0, y, 0), onde y ∈ R e y 6= 0.
Portanto, como o autoespaço E(λ2 = 1) tem dimensão 1, esse autovalor também tem multiplicidade
geométrica 1, apesar de ter multiplicidade algébrica 2.
Como a soma das multiplicidades geométricas dos autoespaços dos autovalores de A é igual a 2,
que é menor que a dimensão do espaço vetorial R3 , então não é possı́vel obter uma base de R3 formada
por autovetores da matriz A.
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3 − A)
p(λ) = det(λI
λ − 1 1 −1
= det 0 λ 0
−1 1 λ − 1
λ − 1 −1
= λ det
−1 λ − 1
= λ((λ − 1)(λ − 1) − 1) = λ(λ2 − 2λ) = λ2 (λ − 2).
Os autovalores de A são λ1 = 2, com multiplicidade algébrica 1, e λ2 = 0, com multiplicidade
algébrica 2.
Para determinar os autoespaços E(λ1 ) e E(λ2 ) devemos resolver os sistemas lineares homogêneos
associados, respectivamente, ás matrizes 0I3 − A e 2I3 − A.
Logo, β1 = {v1 = (1, 0, 1)} é uma base de E(λ1 = 2). Assim, a multiplicidade geométrica de
λ1 = 2 é 1.
Reduzindo por linhas a matriz 0I3 − A, obtemos:
−1 1 −1 1 −1 1 1 −1 1
0I3 − A = 0 0 0 ∼1 0 0 0 ∼2 0 0 0 , matriz reduzida por linhas á
−1 1 −1 −1 1 −1 0 0 0
forma escalonada, onde fizemos a seguinte sequência de operações elementares:
em ∼1 : L1 ← −L1 e em ∼2 : L3 ← L3 + L1 .
x 0 1 −1 1 x 0
O sistema (0I3 − A) y = 0 é equivalente a 0
0 0 y = 0 , portanto tem
z 0 0 0 0 z 0
as mesmas soluções. Assim, x − y + z = 0 e
E(λ2 = 0) = {(x, y, z) ∈ R3 ; x − y + z = 0}
= {(y − z, y, z) ; y, z ∈ R}
= {(y, y, 0) + (−z, 0, z) ; y, z ∈ R}
= {(1, 1, 0)y + (−1, 0, 1)z ; y, z ∈ R}
= = [(1, 1, 0), (−1, 0, 1)].
à possı́vel escolher dois autovetores de A linearmente independentes em E(λ2 = 0), pois a sua
dimensão é 2. Por exemplo, escolhemos a base β2 = {v2 = (1, 1, 0), v3 = (−1, 0, 1)} fazendo, respecti-
vamente, y = 1 e z = 0, y = 0 e z = 1. A multiplicidade geométrica de λ2 = 0 é 2.
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Neste caso, existe uma base do R3 formada por autovetores de A,
β = β1 ∪ β2 = v1 = (1, 0, 1), v2 = (1, 1, 0), v3 = (−1, 0, 1) .
|
{z } | {z } | {z }
λ1 =2 λ2 =0 λ3 =0
Exercı́cio 3: Em cada item mostre que a matriz A e sua transposta At têm os mesmos autovalores.
1 0 2
1 0
(i) A = . (ii) A = 1 −1 1 .
1 −1
0 1 1
Solução:
1 0 t 1 1
(i) Considerando a matriz A = , temos que A = .
1 −1 0 −1
Como ambas são matrizes triangulares, de acordo com o Teorema 1 da Aula 2, seus autovalores
são exatamente os elementos da diagonal principal 1 e −1.
Logo, A e At tÃa m os mesmos autovalores.
1 0 2
(ii) Como vimos no ExercÃcio 2, item (i), o polinômio caracterÃstico da matriz A = 1 −1 1
0 1 1
Ã
c p(λ) = λ(λ + 1)(λ − 2) e seus autovalores são λ1 = 0, λ2 = −1 e λ3 = 2.
1 1 0
O polinômio caracterÃstico da matriz At = 0 −1 1 Ã
c determinado por det(λI − At ).
2 1 1
1 0 0 1 1 0 λ − 1 −1 0
det(λI − At ) = det λ 0 1 0 − 0 −1 1 = det 0 λ + 1 −1
0 0 1 2 1 1 −2 −1 λ − 1
λ + 1 −1 0 −1 0 λ+1
= (λ − 1) · det − (−1) · det + 0 · det
−1 λ − 1 −2 λ − 1 −2 −1
= (λ − 1)((λ + 1)(λ − 1) − 1) + 1(−2) + 0
= (λ − 1)(λ2 − 1 − 1) − 2
= (λ − 1)(λ2 − 2) − 2
= λ3 − 2λ − λ2 + 2 − 2
= λ3 − λ2 − 2λ
= λ(λ2 − λ − 2)
= λ(λ + 1)(λ − 2)
Assim, o polinômio caracterÃstico de At e A são iguais e tambÃ
m c os autovalores são
iguais: λ1 = 0, λ2 = −1 e λ3 = 2.
det(λI − A) = det(λI − At ).
Para isso, vamos usar as seguintes propriedades que valem para quaisquer matrizes de ordem n e
números reais λ:
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(1) det(M ) = det(M t ),
(2) (M − N )t = M t − N t ,
(3) (λI)t = λI.
Temos que
(1)
det(λI − A) = det ((λI − A)t )
(2)
= det ((λI)t − At )
(3)
= det(λI − At ).
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(c) A afirmação é verdadeira.
Os autovalores de A são λ1 = 1 e λ2 = 2. Tomando quaisquer vetores v1 e v2 autovetores associados,
respectivamente, a λ1 e λ2 temos que eles são linearmente independentes, pois λ1 6= λ2 . Como a
dimensão do R2 é 2, então {v1 , v2 } é uma base do R2 formada por autovetores de A.
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