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ANÁLISE POLÍTICA

CONCEITO:

A política é fundamento importante para organização das estruturas sociais e


organizacionais do país, os movimentos dos principais tomadores de decisão da
nação e do estado afetam diretamente o desempenho de empresas e gestores. É
essencial entender o pensamento do governo atual e quais as expectativas para os
próximos governantes uma vez que há influência constante dos respaldos de suas
ações nas especulações do mercado.

Nesta seção irão se analisar os principais fatores políticos que podem


interferir na gestão de seu negócio. Exploraremos as nuances da pandemia do
COVID-19, as ações e planos do atual governo, as projeções para as eleições de
2022 e os pensamentos dos possíveis candidatos.

DESENVOLVIMENTO:

    Política e saúde

Em 2020 a crise sanitária do COVID-19 chega ao Brasil agravando a crise


econômica, o país com um histórico desgastado devido a sua dicotomia política e
falta de convergência entre setores do judiciário e legislativo aprofunda ainda mais
suas vicissitudes políticas e sociais; é entre essas divergências que se faz
necessário a união dos poderes para enfrentar a pandemia e coordenar um colapso
no sistema de saúde. Em vista dos fatores citados observa-se a necessidade nesse
setor de tecnologias eficientes e integradas, visando a organização de uma gestão
sanitária efetiva e otimizada durante a crise e em seus anos sucessores.
    Precede também, a instauração da comissão parlamentar de inquérito da COVID-
19, a qual investiga as irregularidades nas ações tomadas pelo governo federal que
agravaram a pandemia do Coronavírus. Dentre inúmeras acusações, as principais
são: recusa da oferta de vacinas, omissão no enfrentamento a pandemia e
superfaturamento na compra de imunizantes. Segundo o professor do Instituto de
Ciência Política, Lúcio Renno, da Universidade de Brasília, a CPI tem alta
visibilidade entre os brasileiros, o que acarreta numa repercussão potencializada. 
Quando iniciada, o objetivo do congresso era um desgaste do governo, que
frequentemente vem sendo comprovado levando o governo de Bolsonaro ao seu
mais alto índice de reprovação com 52% na última pesquisa da XP/Ipespe publicada
no dia 08/07/2021.
As inúmeras ocorrências negativas do governo e a percepção pública de ineficácia
ocasionam um cenário de instabilidades recorrentes. Apesar disso, com o enfoque
da pandemia e a discussão da vacinação mais presente, nota-se a saúde como um
tema central de debates eleitorais, sendo o segundo ponto definidor de voto em
2022, atrás apenas de economia que é tomada como tópico mais relevante para o
eleitorado.
    O presidente da câmara Artur Lira convocou uma comissão especial para analisar
conceder mais autonomia aos planos de saúde, desregulamentando o setor. A
estratégia é, por meio do Conselho Suplementar da Saúde, o Consu, criar uma nova
Política Nacional de Saúde Suplementar. No documento inicial, colocado para
consulta pública, constavam liberações para aumento de mensalidades, autorização
de venda de planos com menor cobertura e ampliação do tempo de espera para
atendimentos e tratamentos. Entretanto diante de todo o caos político com as
campanhas eleitorais à vista, o projeto tende a ficar trancado no congresso e não
seguir em frente, uma vez que a crescente de deputados a se oporem ao governo e
a reivindicarem pela proteção do SUS se amplifica a cada nova sessão da CPI da
COVID.  Acrescenta ainda a recusa do plano as projeções de 2022 da Ipec que
indicam Lula à frente da corrida com 49% das intenções de voto.
    Ademais, reforçando a projeção de foco em investimentos na saúde pública para
os próximos anos, avalia-se a corrida eleitoral no estado do Rio que aponta Marcelo
Freixo com 33% das intenções de voto. Recentemente filiado ao PSB, o deputado é
defensor do Sistema Único de Saúde e já encaminhou um projeto para liberação de
leitos da rede privada para hospitais públicos durante a pandemia. Freixo é defensor
do setor público e chegou a criticar nas mídias digitais as clínicas privadas que estão
adquirindo doses de vacina: “Ela é direito de todos, tem que seguir critérios do SUS
e ser feita gratuitamente, priorizando grupos de risco, não quem tem dinheiro para
furar a fila.” 
Política e tecnologia

Torna-se importante ressaltar os principais aspectos referentes aos


movimentos políticos que interferem na expansão do mercado de tecnologias e
softwares. Dissecam-se aqui as expectativas e ações tomadas pelo Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovações, além de compreender de que maneira os
posicionamentos dos governantes influenciam os investimentos nesse setor. 
Recentemente em discussão para implementação no Brasil o 5G, quinta
geração de tecnologia da comunicação móvel, encontrou-se entre atritos políticos do
atual governo, resultando, inclusive, no pedido de demissão do ex-ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A problemática fundamenta-se na principal
fornecedora dessa nova tecnologia que é constantemente acusada de espionagem;
a empresa chinesa Huawei chegou a ser banida de países como Itália, França e
Estados Unidos. De acordo com os posicionamentos geopolíticos brasileiros, como o
estreitamento de vínculo entre o governo Bolsonaro e o antigo governo Trump nos
últimos anos e as frequentes pressões do governo Biden, o Brasil sinalizava pela
proibição da fornecedora em seus leilões. 
Sendo a China a principal parceira comercial do Brasil e tendo a corrente de
comércio entre os dois países se expandido em 3,8% em 2020, os chineses
anunciaram represálias em caso de banimento da Huwaei. Tanto pelo
posicionamento político quanto por suas ressalvas pessoais Ernesto Araújo é um
assíduo crítico do governo e do 5G chinês e foi pressionado pelo senado a pedir
demissão após declarar em suas redes sociais que a senadora Kátia Abreu faria
parte de um lobby em favor da China. Entretanto, a queda do ex-ministro é uma
oportunidade para aceleração do processo de instauração do 5G no Brasil, uma vez
que o novo chanceler Carlos Alberto Franco França mantém uma relação mais
diplomática com a China.
RECOMENDAÇÕES FINAIS:
    Apesar das instabilidades políticas e do cenário pandêmico traçado nos últimos
anos, o setor da saúde ganhou destaque nas políticas públicas e nos noticiários.
Tanto o setor privado quanto o público mostram oportunidades para crescimento,
tendo o SUS grande potencial de expansão de acordo com as projeções eleitorais
para 2022. Vale ressaltar que o público e o privado não apresentam antagonismos,
podendo o investimento em um acarretar também numa expansão do outro, uma
vez que o brasileiro torna-se mais ciente da importância dos cuidados com sua
saúde e faz-se mais presente em consultórios médicos.
    Além do mais a recente expectativa em torno da implementação do 5G no Brasil e
os novos aspectos políticos das relações diplomáticas entre Brasil e China são
atrativos para o mercado de gestão de softwares em razão de uma possível
expansão na produção nacional dado a essa nova tecnologia além futuros incentivos
para o desenvolvimento científico e tecnológico no país.

João lembra de explicar o conceito de ameaça de novos entrantes.


Além disso traz alguns dados pra fundamentar a análise. O que costuma influenciar
na ameaça de novos entrantes:
Economia de escala (as vezes a indústria força vc a entrar no mercado como um
grande produtor qnd vc so quer ser micro e isso dificulta)
Diferencial do produto (publicidade, atendimento ao público, ser numero um no setor
acaba contribuindo pra dificultar a entrada de um novo entrante.)
Vantagem de custo (existem empresas que podem ter uma vantagem lucrativa muito
alta e quando vem um possível novo concorrente abaixam os preços dificultando a
entrada, isso acontece no mercado de softwares?)
Politica governamental (no caso isso da proteção aos dados)
E capital de investimento q tu ja cometou.

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