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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CURSO: Engenharia de Produção DISCIPLINA: Desenho

CONTEUDISTAS: Hector Reynaldo Meneses Costa.

Leydervan de Souza Xavier

Ricardo Alexandre Amar de Aguiar

Designer Instrucional: Cristina Ávila Mendes

Aula 4 – Atividade de Fixação : Aplicações de Vistas Ortográficas e Sistemas Projetivos

"o exercício faz o mestre"

Metas

Desenvolver a visão espacial e praticar a representação de vistas ortográficas de peças


reais, aplicando os dois métodos de projeção indicados nas normas brasileiras (primeiro e
terceiro diedros).

Objetivos

Ao final desta aula, Você deverá ser capaz de:

1- Correlacionar as convenções de linhas às representações dos detalhes de objetos


reais na vistas ortográficas;

2- Ler e interpretar as vistas ortográficas de uma peça, na ausência de imagens ou


perspectivas auxiliares;

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Pré-requisitos:

Para desenhar você vai precisar consultar o conteúdo de algumas das normas técnicas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), já discutidos nas aulas anteriores,
e dispor dos seguintes recursos:

Lapiseira 0,7 ponta de aço (grafite 2B); Lapiseira 0,3 ponta de aço (grafite HB);

Esquadros 60º e 45º; Borracha

Guardanapo, Pano ou flanela;

Álcool.

Acessórios Opcionais: “mata-gato”, gabarito de círculos, papel quadriculado e isométrico,


vassoura de mão com cerdas macias.

4.1 Atividades

Atividade 1

Neste trabalho você vai, basicamente, completar as vistas apresentadas no próprio


material impresso, usando seus instrumentos de desenho.

Observe que todas as figuras contêm as vistas ortográficas principais, no primeiro diedro
ou no terceiro diedro, de duas peças. As duas peças vão se modificando de figura para
figura, com acréscimo de detalhes que são representados por novas linhas, segundo as
convenções já estudadas. Para realizar seu trabalho você precisa de muita atenção e
observação cuidadosa de cada detalhe das três vistas.

Comece com a vista frontal! Veja cada linha indicada e procure identificar a
correspondência entre essa linha e as que aparecem nas duas outras vistas. Se não
aparecem pode ser que estejam faltando e você deve acrescentá-las, respeitando as
convenções de linhas de desenho já estudadas.

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Na parte esquerda desta figura você vê algo parecido com uma escada de três degraus.
Na vista lateral esquerda, a linha tracejada indica uma aresta invisível no primeiro plano.
Na vista superior só aparece o contorno da escada. Preste atenção nos detalhes e
desenhe o que está faltando, usando instrumentos. Procure respeitar o paralelismo e a
perpendicularidade entre os elementos, a largura e o tipo de linha.

Na parte direita, você vê duas peças prismáticas encaixadas. Em uma delas existe um
furo. Complete os detalhes, seguindo as orientações já apresentadas.

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Atividade 2

Nesta etapa as peças empregadas na Atividade 1 foram modificadas. Complete as vistas


ortográficas com instrumentos de desenho, analisando e comparando as vistas. Há
elementos faltantes.

Nesta etapa as peças anteriores desta atividade foram alteradas e, agora, representadas
em outro sistema projetivo. Complete as vistas. Há elementos faltantes.

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Atividade 3

Nesta etapa, as peças foram modificadas, com a inclusão de furos circulares concêntricos
e pinos cilíndricos. Complete as vistas ortográficas com instrumentos de desenho,
analisando e comparando as vistas. Há elementos faltantes.

4.2 Conclusão

O desenho, como linguagem, oferece muitas alternativas e obriga a escolhas, sempre


com repercussões favoráveis ou não no objetivo de se conseguir a melhor comunicação
possível. As normas prescrevem vários procedimentos, mas não eliminam as decisões do
executante. Esse processo de escolha vai se ampliando e tornando complexo, mas torna-
se viável através da experiência e da observação das práticas adotadas no ambiente
profissional e acadêmico.

4.3 Resumo

A etapa de representar objetos do mundo da vida usando normas técnicas e instrumentos


de desenho foi iniciada e avançou até o ponto de serem desenhadas peças simples. O
papel, as linhas, as vistas e suas posições relativas, o sistema projetivo baseados nas
normas brasileiras foram apresentados e empregados. Estas são etapas necessárias para
a realização dos desenhos usados na Engenharia e servem de base para as etapas
seguintes.

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4.6 Referências Bibliográficas

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho Técnico Básico. 2º Ed. Rio de
Janeiro: Editora Ao Livro Técnico,2003.

LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de Desenho Técnico para


Engenharia, Desenho, Modelagem e Visualização. 2ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,
2015.

SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luís . Desenho Técnico
Moderno. 4ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

LEAKE, James; BORDERSON, Jacob. Manual de Desenho Técnico para Engenharia:


Desenho, Modelagem e Visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

ESTEPHANIO, Carlos. Desenho Técnico Básico; 2o. e 3o. Graus. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10067: princípios gerais de


representação em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1995.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: folha de desenho -


leiaout e dimensões. Rio de Janeiro, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10582: apresentação da


folha para desenho técnico. Rio de Janeiro,1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: desenho técnico –


dobramento de cópias. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: aplicação de linhas


em desenhos –tipos de linhas – larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: execução de


caracteres para escrita em desenhos técnicos. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: desenho técnico –


emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999.

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