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Rio de Janeiro
2021
NADIA SALVIANO LAMAS
Rio de Janeiro
2021
NADIA SALVIANO LAMAS
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Prof. Dr. ..............
Universidade ..............
RESUMO
The Covid-19 pandemic caused incomparable losses to the world economy, notably
to the tourism sector. Hotels, transport, food services, attractions and others were
severely affected, resulting in the closure of several businesses and the extinction of
millions of jobs around the world. The World Tourism Organization predicts that the
sector will take years to resume its pre-crisis activity. This paper aims to list the
challenges of tourism at this difficult time and identify measures that can be taken for
recovery in the future, remembering that we are facing an unprecedented situation
and a future, therefore, full of uncertainties.
Keywords: Covid-19. Tourism. Economy. Challenges. Recovery.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1 — ANÁLISE
. . . . . . . . .SWOT
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
SUMÁRIO
1 ..............................................................
INTRODUÇÃO 7
2 ..............................................................
DESENVOLVIMENTO 9
2.1 GLOSSÁRIO
.............................................................. 9
2.2 DESAFIOS
. . . . . . . . . . PARA
. . . . .O
. . TURISMO
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 . . . . . . . . . . . . . . . . .FINAIS
CONSIDERAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1 ANÁLISE
. . . . . . . . .SWOT
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
REFERÊNCIAS
7
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 GLOSSÁRIO
Buyout – fechar um hotel inteiro ou um navio de cruzeiro de luxo para si, para
sua família ou um grupo de amigos. Uma prática que se tornou relativamente comum
durante a pandemia, quando alguns viajantes de alto poder aquisitivo querem viajar,
mas evitando o contato com outras pessoas ou grupos maiores. Como o setor de
luxo está sempre na vanguarda das tendências, não é diferente na área de viagens.
Em dezembro de 2020 a edição virtual da ILTM (International Luxury Travel Market),
a maior e mais importante feira de viagens de luxo do mundo, mostrou que o
segmento é resiliente e continua forte.
A pandemia tem cobrado ação dos governos, em todos os níveis, para reagir
de maneira coordenada, e tem destacado a importância de abordagens integradas
para apoiar a recuperação do turismo. O apoio precisa ser direcionado e acessível,
rápido e eficiente, para empresas e trabalhadores do setor. Todos os níveis de
governo, assim como o setor privado, precisam estar mais bem preparados e ter
capacidade de reagir e de se adaptar rapidamente. Isso exige uma avaliação de
risco aprofundada e mecanismos de resposta à crise, além de estreita coordenação
em nível local, nacional e internacional, fortalecendo a cooperação entre países.
As ações adotadas por um governo têm implicações para viajantes e
empresas em outros países e para o sistema global de turismo. Os países precisam
desenvolver sistemas colaborativos entre as fronteiras para retomar as viagens com
segurança, restabelecer a confiança dos viajantes e das empresas, estimular a
demanda e acelerar a recuperação. O turismo se beneficia significativamente dessas
medidas gerais de estímulo econômico. Entretanto, por ser um dos setores mais
impactados, corre o risco de ser um dos últimos a se recuperar, o que terá impacto
na recuperação macroeconômica de muitos países.
É preciso considerar as implicações da crise a longo prazo, adotando
medidas para apoiar continuamente os destinos e as empresas de turismo para que
se adaptem e sobrevivam, para que estejam prontos para prestar serviços e atender
à demanda quando a recuperação vier. Para evitar demissões os governos devem
promover p incentivo do setor, com pacotes de assistência financeira, linhas de
crédito específicas e subsídios; redução, isenção ou diferimento de impostos;
desoneração das folhas de pagamento e flexibilização temporária de contratos de
trabalho.
A transparência nos critérios epidemiológicos será particularmente importante
onde houver necessidade de mudar as restrições de viagens e as medidas de
confinamento em resposta a ondas do vírus e a mudanças na situação sanitária.
A crise apontou lacunas na disponibilidade de dados atualizados para
situações que progridem rapidamente. São necessários indicadores confiáveis e
consistentes para avaliar a efetividade de programas e iniciativas e para monitorar o
progresso na recuperação e resiliência do turismo. O retorno do turismo
internacional deve se basear em sólida evidência científica. A implementação
dessas soluções precisa ser viável, com capacidade suficiente para garantir que
esses sistemas possam funcionar de modo seguro.
O turismo traz consequências econômicas e sociais para pessoas, lugares e
13
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
caso alguém adoeça; ligar para a companhia aérea ou para a empresa de cruzeiros
pedindo reembolso são situações que consomem muito tempo e, portanto, os
viajantes que antes planejavam viagens por conta própria passarão a solicitar os
serviços e a orientação de um profissional experiente.
Após a fase de imunização, o turismo precisará se reinventar para se manter
e se recuperar. A pandemia acelerou processos que já estavam em teste, como os
serviços sem contato. Reduzir riscos em cada etapa da cadeia, com aferição de
temperatura, uso de máscaras, distanciamento físico, limpeza periódica de
ambientes e fornecimento de kits para viagens mais seguras. Muitas das novas
medidas sanitárias se tornarão rotineiras para garantir espaços mais limpos, mesmo
depois da vacina.
Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV),
caminhamos para um turismo mais consciente, limpo e responsável. A indústria se
esforça para garantir a segurança sanitária de seus produtos, pois sabe que existe
uma preocupação maior por parte dos consumidores.
Os efeitos da pandemia sobre o setor de turismo são inquestionáveis, mas
serão sentidos em diferentes níveis por diferentes nações e regiões. Além disso, sua
superação será provavelmente lenta e gradual. A UNWTO prevê que o setor só
retorne aos níveis anteriores à crise a partir de 2023.
As viagens não vão acabar, mas é cedo para prever a totalidade das
implicações da crise para o turismo. Até o momento, as estimativas indicam que a
crise vai deixar efeitos estruturais, mas é conjuntural. Há empresas de turismo
investindo em tecnologia e apostando no aumento do uso de ferramentas virtuais
por parte dos consumidores, por força do período de isolamento social e da
necessidade de diminuição do contato com pessoas. O “novo normal”, implica uma
mudança no paradigma. É preciso se preparar para uma nova modalidade de
negócios, como investir em experiências impactantes. A demanda por produtos
turísticos vem se modificando e valorizando experiências, além das atividades de
contemplação tradicionais, que adicionam valor aos serviços prestados.
O que se sabe é que quanto mais tempo durar a crise, mais empregos e
negócios serão perdidos, maior o impacto no comportamento do viajante, e mais
difícil será reconstruir a economia do turismo.
Resiliência do turismo em crises Efeito cascata, com outros segmentos afetados, como o
anteriores setor de eventos
Turismo doméstico pode compensar Percepção de viagens como fator de risco
parcialmente as perdas Fechamento de empresas e concentração do mercado
Capacidade de adaptação, com nas mãos de poucas empresas
protocolos de higiene Baixa demanda quando houver a retomada do turismo,
Apoio governamental devido ao distanciamento social
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Repensar o modelo de negócio Recessão mundial, desemprego, fechamento de
Inovar e digitalizar empresas, incerteza
Priorizar segmentos sustentáveis (ex. Duração incerta, novas ondas, dificuldade para obter
natureza, saúde, rural) vacinas
Duração dos lockdowns e restrições
REFERÊNCIAS
MAIA, Eduardo. Um glossário para não ficar perdido nas viagens pós-
coronavírus. O Globo Caderno Boa Viagem. 2021. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/boa-viagem/workcation-buyout-revenge-travel-um-
glossario-para-nao-ficar-perdido-nas-viagens-pos-coronavirus-24841824. Acesso
em: 31 mai. 2021.
REBUILDING tourism for the future : COVID-19 policy responses and recovery.
OECD. 2020. Disponível em: https://www.oecd.org/coronavirus/policy-
responses/rebuilding-tourism-for-the-future-covid-19-policy-responses-and-recovery-
bced9859. Acesso em: 3 jun. 2021.