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14/10/2020

Tratamento Algébrico
de Vetores
Aula 2
Prof. Daniani Gondim

Vetores no Plano - Introdução


14/10/2020

Dado dois vetores x e y não-paralelos, podemos representar


inúmeros vetores (v, u, w, t, ...) de tal maneira que:

𝒖 é combinação linear de x e y

= (a, b)

𝑪𝒐𝒎𝒑𝒐𝒏𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
𝒅𝒐 𝒗𝒆𝒕𝒐𝒓

Base ortonormal – A base xOy


Na prática, as bases mais utilizadas são as Ortonormais.

No plano xOy - R2, a base é formada pelos


vetores i e j onde i = (1,0) e j = (0, 1).
Essa base é chamada de Base Canônica.
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Dado um vetor v no plano cartesiano (R2), podemos


representá-lo das seguintes maneiras:

Exemplos:
a) 3 i – 5 j = (3, -5) c) -4 i = (-4, 0)
b) 3 j = (0, 3) d) 0 = (0, 0)

Operações com Vetores no R2


• IGUALDADE DE VETORES

Exemplo 1: Determine os valores de “a” e “b” de modo que


os vetores u = (a + 1, 4) e v = (5, 2b – 6) sejam iguais.
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• SOMA/ SUBSTRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR


 
Sendo u = (x 1 , y 1 ), v = (x 2 , y 2 ) e    , definim os:

Graficamente:

  
Exemplo 2: Dado os vetores u = 2,-3  ,v = -1,4  e w =  1,2  ,
  
determine 2u  3 v  4 w .
  
2u  3v  4w  2  2  3   3 1, 4   4 1, 2 
 4 , 6    3, 12    4 , 8   11, 10 
   1 
Exemplo 3: Determinar o vetor x tal que 3x + 2u = v + x
2
 
onde u =  3,-1  e v =  -2,4  . Inicialmente isolando o "x":
  1   Substituindo as coordenadas :
3 x  2u  v  x
2  1
    x   2, 4    3, 1
6 x  4u  v  2 x 4
     7 
4 x  v  4u x  ,2

 v   2 
x  u
4
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Exemplo 4: Determine as constantes 'a' e 'b' de modo que


     
v  au + bw , sendo v = 10,2  ,u = 3,5  e w = -1,2  .

Substituindo as coordenadas :
10, 2   a  3, 5   b  1, 2 
10, 2    3a, 5a    b, 2b 
10, 2    3a  b, 5a  2b 

3a  b  10
 onde teremos :
5a  2b  2

  
a  2 e b  4 ou seja, v  2u  4w

Vetor definido por dois pontos – R2


Podemos determinar as coordenadas um vetor, a partir de dois
pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), da seguinte forma:
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Dentre os infinitos representantes do vetor AB, o que “melhor o


caracteriza” é aquele que tem sua origem no ponto O(0,0).

Podemos perceber pela figura abaixo, que os segmentos


orientados OP, AB e CD representam o mesmo vetor:
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Exemplo 5: Dado os pontos A(-1,2), B(3,- 1) e C(-2,4),


 1 
determinar o ponto D de modo que CD  AB .
2
 1 
Como CD  AB , temos :
2
1
D  C  ( B  A)
2
1
D  ( B  A )  C ou seja,
2
1
D  ( 4 , 3 )  ( 2, 4 )
2
 5
 D   0, 
 2

Exemplo 6: Sendo A(2,1) e B(5,2) vértice s consecutivos de


um paralelogramo ABCD e M(4,3) o ponto d e intersecção
das diagonais, determinear os vértices C e D.
Analisando a figura,
podemos verificar que o
ponto M é o ponto médio
das diagonais.
   
Ou seja, AM  MC e BM  MD. Agora :
M  AC M e M B D M
Isolando os pontos procurados :
C  2M  A e D  2M  B, ou seja :
C  2( 4 , 3 )  ( 2, 1) e D  2( 4 , 3 )  ( 5 , 2 ) Finalmente :
C  ( 6, 5 ) e D  ( 3, 4 )
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Ponto Médio de um Segmento


Sendo M (x, y) o ponto médio do segmento AB, podemos
determinar suas coordenadas pela seguinte fórmula:

 x  xB y A  y B 
M A ; 
 2 2 

Paralelismo de dois Vetores


A condição necessária e suficiente para que dois vetores
 
u = (x 1 ,y 1 ) e v = (x 2,y 2 ) sejam paralelos é que suas
componentes sejam proporcionais.

x1 y 1
 
x2 y 2
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Módulo de um Vetor
 
Seja v um vetor posição de coordenadas v = (x,y).
Pelo teorema de Pitágoras, fica fácil pe rceber que:


v  x2  y2

Caso o vetor n ão seja posicional ,podemos d eterminar o


seu módulo pela dist ância entre dois pontos :


AB  ( x 2  x1 )2  ( y 2  y 1 )2
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Exemplo 7: Determine o versor de v = (3, -4).

v
Pela fórmula vers(v )   temos :
v

( 3, 4 ) ( 3, 4 )
vers( 3, 4 )   vers( 3, 4 ) 
2
3  ( 4 ) 2 5

 3 4 
 vers( 3, 4 )   ; 
5 5 

Não podemos esquecer que o versor é um vetor unitário:


2 2
 3 4   3   4 
 ;       1
5 5  5  5 

Exemplo 8: Dados os pontos A(2,-1) e B(- 1,4) e os vetores


 
u = (-1, 3) e v = (-2, -1), determine:
   
a) 2u - 3v Inicialmente iremos calcular 2u - 3v:
 
2u - 3v  2( 1, 3 )  3( 2, 1)  ( 4 , 9 )
Agora o seu módulo:
2u  3v  ( 4 , 9 )  42  92  97

b) a distância entre os pontos A e B.


Substituindo os valores na fórmula:
d(A, B) = ( 1  2 )2  ( 4  1)2
d(A, B) = 34
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Exemplo 9: Determinar, no eixo Ox, um po nto P que seja


equidistante dos pontos A(-1, -2) e B(5, -4).
As coordenadas serão P(x, 0).
Agora, d(P, A) = d(P, B) ou seja,

( 1  x )2  ( 2  0 )2  ( 5  x )2  ( 4  0 )2
Logo, teremos como resultado: x = 3

P(3, 0)
Graficamente:


Exemplo 10: Dado o vetor v = (-2, 1), de termine o vetor

paralelo a v que tenha:

a) mesmo sentido de v e módulo 4.

Podemos observar que o "tamanho" de v é 5  2,2.
Precisamos determinar as coordenadas de outro vetor
(com mesmo sentido e direção) que tenha o seu
"tamanho", módulo igual a 4.

Para isso, iremos calcular o vetor unitário de v - seu
versor: 
 v  ( 2, 1)
vers v =   vers v =
v ( 2 )2  ( 1)2
  2 1 
 vers v =  , 
 5 5
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Como o vetor procurado precisar ter módulo 4 e



mesmo sentido que v , basta fazermos:

 2 1   8 4 
4 ,    , 
 5 5  5 5
 
b) sentido contrário de v e metade do mó dulo de v.
 -1
Basta multiplicar o vetor v por . Assim:
2
-1  1 
( 2, 1)   1, 
2  2 

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