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PROFESSOR

FÍSICA POR ASSUNTO NO IME ALEXANDRE CASTELO

SUMÁRIO

ASSUNTO: PÁGINA

1. ANÁLISE DIMENSIONAL ....................................................................................................... 02


2. CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL.................................................................................. 05
3. LANÇAMENTOS DE PROJÉTEIS .......................................................................................... 14
4. LEIS DE NEWTON .................................................................................................................. 25
5. TRABALHO E ENERGIA ........................................................................................................ 34
6. IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO ....................................................................... 48
7. GRAVITAÇÃO UNIVERSAL ................................................................................................... 60
8. ESTÁTICA DOS SÓLIDOS ..................................................................................................... 65
9. HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA .................................................................................... 89
10. TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO CALOR .................................................................... 109
11. CALORIMETRIA ...................................................................................................................... 113
12. DILATAÇÃO TÉRMICA ........................................................................................................... 122
13. GASES E TERMODINÂMICA .................................................................................................. 127
14. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA E ESPELHOS PLANOS ................................................................ 142
15. ESPELHOS ESFÉRICOS ........................................................................................................ 150
16. REFRAÇÃO DA LUZ ............................................................................................................... 152
17. LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS ................................................................................. 166
18. MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES ................................................................................... 179
19. ONDAS ..................................................................................................................................... 184
20. ACÚSTICA ............................................................................................................................... 193
21. ÓPTICA FÍSICA ....................................................................................................................... 204
22. ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA .................................................................................... 210
23. CAMPO ELÉTRICO ................................................................................................................. 217
24. POTENCIAL ELÉTRICO ......................................................................................................... 224
25. CAPACITORES ....................................................................................................................... 230
26. CIRCUITOS ELÉTRICOS ........................................................................................................ 246
27. MAGNETISMO ......................................................................................................................... 274

PROFESSOR ALEXANDRE CASTELO

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ANÁLISE DIMENSIONAL

01. (IME 1990) A potência P de uma hélice de avião depende do raio R da hélice, de sua velocidade angular w, e
da massa específica do ar. Um aluno fica em dúvida se a equação correta que liga essas grandezas é P  kw R 
5 3

ou P  kw5 R3  , em que k é uma constante adimensional. Identifique a equação correta e justifique sua afirmação.

02. (IME 1991) As transformações politrópicas dos gases perfeitos são regidas pela equação PVn = K, onde P é a
pressão do gás, V o seu volume e n e K são constantes. Determine o valor de n para que a constante K tenha a
equação dimensional de trabalho.

03. (IME 1992) Seja a equação T = 2MaKbLc, onde T é o tempo, M é massa, K é força/comprimento, L é comprimento.
Para que a equação seja dimensionalmente homogênea, determine os valores de a, b e c.

04. (IME 1997) Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e
da massa específica do meio μ, de acordo com a expressão: v = Px μy. Use a equação dimensional para determinar a
expressão da velocidade do som, sabendo-se que não existe constante adimensional entre estas grandezas.

05. (IME 2007) Analisando certo fenômeno físico, um pesquisador verificou que determinada grandeza era diretamente
proporcional ao produto de uma força por uma velocidade e inversamente proporcional ao produto do quadrado de um
peso pelo cubo de uma aceleração. Sabendo-se que a constante de proporcionalidade é adimensional, a expressão
dimensional da referida grandeza é:

a) [L]–4 [M]–2 [T]5


b) [L]–2 [M]–1 [T]3
c) [L]–5 [M]–3 [T]6
d) [L]–2 [M]–4 [T]4
e) [L]–3 [M]–1 [T]7

06. (IME 2008) Um campo magnético é expresso através da seguinte equação B = cQ x Iy Lz Vw, onde c é uma constante
adimensional, Q é uma quantidade de calor, I é um impulso, L é um comprimento e V é uma tensão elétrica. Para que
esta equação esteja correta, os valores de x, y, z e w devem ser, respectivamente:

a) −1, +1, +1 e −1
b) +1, −1, +1 e −1
c) −1, +1, −1 e +1
d) +1, −1, −1 e +1
e) −1, −1, −1 e +1

07. (IME 2009) Ao analisar um fenômeno térmico em uma chapa de aço, um pesquisador constata que o calor
transferido por unidade de tempo é diretamente proporcional à área da chapa e à diferença de temperatura entre as
superfícies da chapa. Por outro lado, o pesquisador verifica que o calor transferido por unidade de tempo diminui
conforme a espessura da chapa aumenta. Uma possível unidade da constante de proporcionalidade associada a este
fenômeno no sistema SI é

a) kg·m·s–3·K–1
b) kg·m2·s·K
c) m·s·K–1
d) m2·s–3·K
e) kg·m·s–1·K–1

08. (IME 2010) Em certo fenômeno físico, uma determinada grandeza referente a um corpo é expressa como sendo o
produto da massa específica, do calor específico, da área superficial, da velocidade de deslocamento do corpo, do
inverso do volume e da diferença de temperatura entre o corpo e o ambiente. A dimensão desta grandeza em termos
de massa (M), comprimento (L) e tempo (T) é dada por:

a) M2L –1T–3
b) ML–1T–2
c) ML–1T–3
d) ML–2T–3
e) M2L–2T–2

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09. (IME 2012) Em problemas relacionados ao aproveitamento de energia térmica, é comum encontrar expressões
com o seguinte formato: V = k     , Onde:
 V : variável de interesse com dimensão de razão entre a potência e o produto área x temperatura;
  : representa a taxa de variação de temperatura com relação a uma posição;
  : é a viscosidade dinâmica de um fluido, cuja dimensão é a razão (força x tempo) / área.
Sabendo-se que as dimensões básicas para temperatura, comprimento e tempo são designadas pelos símbolos  , L,
e T, a dimensão de k é dada por:

a) L
2
 2T 1
b) L2 2T 2
c) L2 2T
d) L2 2T 2
e) L2 2T 1

10. (IME 2013) Em certos problemas relacionados ao escoamento de fluidos no interior de dutos, encontram-se
expressões do tipo:
ka 3

v2
A grandeza  possui a mesma dimensão da razão entre potência e temperatura. O termo k é a condutividade térmica,
conforme descrito pela Lei de Fourier. As dimensões dos parâmetros a e são, respectivamente, as mesma de
aceleração e comprimento. A dimensão de v para que a equação acima seja dimensionalmente correta é igual a:

a) raiz quadrada da aceleração.


b) quadrado da velocidade.
c) produto do comprimento pela raiz quadrada da velocidade.
d) produto da velocidade pela raiz quadrada do comprimento.
e) produto do comprimento pelo quadrado da velocidade.

11. (IME 2019) Considere as seguintes grandezas e suas dimensionais:

Calor específico – [𝑐]


Coeficiente de dilatação térmica – [𝛼]
Constante eletrostática – [𝑘]
Permeabilidade magnética – [𝜇]

A alternativa que expressa uma grandeza adimensional é:

a) [𝑐][𝛼]−1[𝑘][𝜇]
b) [𝑐][𝛼]−1[𝑘]−1[𝜇]
c) [𝑐][𝛼]−1[𝑘][𝜇]−1
d) [𝑐][𝛼]−2[𝑘][𝜇]−2
e) [𝑐][𝛼]−2[𝑘]−1[𝜇]−2

12. (IME 2021) Na experiência de Thomas Young, também conhecida como experiência da fenda dupla, uma luz é
difratada por uma fenda F0 no anteparo A1. Em seguida, o feixe de ondas difratado é novamente difratado por outras
duas fendas, F1 e F2 no anteparo A2, formando no anteparo A3 um padrão de interferência constituído por franjas claras
(interferência construtiva), alternadas por franjas escuras (interferência destrutiva), conforme mostra a figura. A
distância y que separa as franjas (claras ou escuras) do ponto central O, vistas sobre o anteparo A3, pode ser definida
em função da distância D entre os anteparos A2 e A3, e da distância d entre as fendas F1 e F2. Essa distância é dada
pela equação:

em que: n é o número de ordem da interferência; e f é a frequência da luz que se propaga com velocidade 𝑣 nos
percursos ópticos a e b.

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Para que a equação seja dimensionalmente correta e para que os raios que partem de F1 e F2 atinjam o ponto P, os
valores de n, x e z são, respectivamente:

(A) 1, 1 e -1
(B) 1, 1 e 1
(C) 2, -1 e -1
(D) 3, 1 e 1
(E) 3, 1 e -1

GABARITO DE ANÁLISE DIMENSIONAL

01. P  kw3 R5 
02. n = 1
03. a = 1/2, b = -1/2 e c = 0.
04. v P/
05. E
06. C
07. A
08. C
09. B
10. D
11. B
12. E

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CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL

01. (IME 1978) O trem I desloca-se em linha reta, com velocidade constante de 54 km/h, aproximando-se do ponto B,
como mostra a figura. Determine quanto tempo após a locomotiva do trem I atingir o ponto A deve o trem II partir do
repouso em C, com aceleração constante de 0,2 m/s2 de forma que 10 segundos após terminar a sua passagem pelo
ponto B, o trem I inicie a passagem pelo mesmo ponto.

Dados:

 Ambos os trens medem 100 metros de comprimento, incluindo suas locomotivas, que viajam à frente.
 As distâncias ao ponto B são: AB = 3.000 m e CB = 710 m

02. (IME 1987) Uma partícula desloca-se verticalmente, com velocidade crescente, de uma altura de 5 m até o solo
em 2 s. A representação gráfica do diagrama da altura (z) versus tempo (t), relativa ao seu deslocamento, é o quadrante
de uma elipse. Determine:

a) o tempo necessário, a partir do início do deslocamento, para que a velocidade da partícula seja 2,5 m/s.
5
b) a altura que estará a partícula quando sua aceleração for de m/s2.
√4−𝑡 2

03. (IME 1987) Duas circunferências (A) e (B), de raios iguais (r), giram, em sentidos opostos, no plano da figura, em
torno de um de seus pontos de interseção O, fixo, com velocidade angular constante (W). Determine:

a) a velocidade (v) e a aceleração (a), em intensidade e direção, do outro ponto de interseção M, em seu movimento
sobre a circunferência (A);
b) em que posição sobre o segmento OM ( OM > 0) a velocidade do ponto M é nula, para um observador situado em
O. Justifique suas respostas.

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04. (IME 1988) A velocidade vertical de uma gota de chuva é constante e igual a v, enquanto a velocidade de translação
horizontal de um cano é constante e vale 2v. Relativamente à horizontal, determine qual deverá ser a inclinação  do
cano para que a gota de chuva percorra o seu interior sem tocar na parede.

05. (IME 1989) Um carro de corrida de Fórmula 1 parte do repouso, atinge a velocidade de 216 km/h, freia e pára no
tempo total de 30 segundos. O coeficiente de atrito entre as rodas e a estrada, que é explorado ao limite durante a
frenagem, é  = 0,5. Sabendo que as acelerações, no período de velocidade crescente e no período de frenagem, são
constantes, determine:

a) a aceleração durante o período em que a velocidade está aumentando;


b) a distância total percorrida ao longo dos 30 segundos.

Dado: g = 10 m/s²

06. (IME 1991) Um jogador de futebol do Flamengo (F) conduz a bola aos pés, por uma reta junto a lateral do campo,
com uma velocidade constante V1, em direção à linha divisória do gramado. Um atleta do Botafogo (B), situado na
linha divisória, avalia estar distante d metros do adversário e L metros da lateral e parte com velocidade constante V 2
> V1 em busca do adversário, para intercepta-lo. Determine em que direção deve decidir correr o jogador botafoguense.

07. (IME 1999) Uma gota de chuva cai verticalmente com velocidade constante igual a v. Um tubo retilíneo está
animado de translação horizontal com velocidade constante v√3. Determine o ângulo , de modo que a gota de chuva
percorra o eixo do tubo.

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08. (IME 2008) O gráfico a seguir apresenta a velocidade de um objeto em função do tempo. A aceleração média do
objeto no intervalo de tempo de 0 a 4t é:

𝑣
a)
𝑡
3𝑣
b)
4𝑡
𝑣
c)
4𝑡
𝑣
d) −
4𝑡
3𝑣
e) −
4𝑡

09. (IME 2009) Um raio de luz de frequência 5 x 1014 Hz passa por uma película composta por 4 materiais diferentes,
com características em conformidade com a figura acima. O tempo gasto para o raio percorrer toda a película, em s,
é:

a) 0,250
b) 0,640
c) 0,925
d) 1,000
e) 3,700

10. (IME 2009) Uma estaca de comprimento L de um determinado material homogêneo foi cravada no solo. Suspeita-
se que no processo de cravação a estaca tenha sido danificada, sofrendo possivelmente uma fissura abrangendo toda
sua seção transversal conforme ilustra a figura acima. Para tirar a dúvida, foi realizada uma percussão em seu topo
com uma marreta. Após t1 segundos da percussão, observou-se um repique (pulso) no topo da estaca e, t2 segundos
após o primeiro repique, percebeu-se um segundo e último repique de intensidade significativa (também no topo da
estaca), sendo t1 ≠ t2. Admitindo-se que a estaca esteja danificada em um único ponto, a distância do topo da estaca
em que se encontra a fissura é:

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Lt1
a)
t2
Lt1
b)
3t2
Lt1
c)
t1  t2
Lt2
d)
t1  t2
Lt2
e)
2t1

11. (IME 2011) A figura a seguir apresenta um cilindro que executa um movimento simultâneo de translação e rotação
com velocidades constantes no interior de um tubo longo. O cilindro está sempre coaxial ao tubo. A folga e o atrito
entre o tubo e o cilindro são desprezíveis. Ao se deslocar no interior do tubo, o cilindro executa uma rotação completa
em torno do seu eixo a cada 600 mm de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade de translação do cilindro é
6 m/s, a velocidade de rotação do cilindro em rpm é:

a) 6
b) 10
c) 360
d) 600
e) 3600

12. (IME 2012) As componentes da velocidade em função do tempo (t) de um corpo em MCU de velocidade angular 2
rad/s são:

vx = 3 cos(2t);
vy = 3 sen(2t).

Considere as seguintes afirmações:

I) O vetor momento linear é constante.


II) A aceleração é nula, pois o momento da força que atua sobre o corpo em relação ao ponto (0, 0) é nulo.
III) O trabalho da força que atua no corpo é nulo.

É correto APENAS o que se afirma em

a) II
b) III
c) I e II
d) I e III
e) II e III

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13. (IME 2013) Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto A para um ponto B. Um radar detecta que o
automóvel passou pelo ponto A a 72 km/h. Se essa velocidade fosse mantida constante, o automóvel chegaria ao
ponto B em 10 min. Entretanto, devido a uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B, o motorista
foi obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até 36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 min para alcançar
o tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veículo é acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para
isso, 22 s, permanecendo nessa velocidade até chegar ao ponto B. O tempo de atraso, em segundos, em relação a
previsão inicial, é :

a) 46,3
b) 60,0
c) 63,0
d) 64,0
e) 66,7

14. (IME 2013) Existe um intervalo mínimo de tempo entre dois sons, conhecido como limiar de fusão, para que estes
sejam percebidos pelo ouvido humano como sons separados. Um bloco desliza para baixo, a partir do repouso, em
um plano inclinado com ressaltos igualmente espaçados que produzem ruídos. Desprezando o atrito do bloco com o
plano inclinado e a força exercida pelos ressaltos sobre o bloco, determine o limiar de fusão  de uma pessoa que
escuta um ruído contínuo após o bloco passar pelo enésimo ressalto.

Observação:

 Despreze o tempo de propagação do som.

Dados:

 ângulo do plano inclinado com a horizontal: 


 aceleração da gravidade: g
 distância entre os ressaltos: d

15. (IME 2016) Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento de uma partícula no plano. O
observador 1, considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que a partícula descreve um
movimento dado pelas equações x1(t) = 3cos(t) e y1(t) = 4sen(t), sendo t a variável tempo. O observador 2,
considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como x 2(t) = 5cos(t)
e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o movimento do observador 2 por meio da equação:

Observações:

• os eixos x1 e x2 são paralelos e possuem o mesmo sentido; e


• os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.

a) 9𝑥 2 + 16𝑦 2 = 25
𝑥2 𝑦2
b) + = 25
9 16
c) 4𝑥 2 + 𝑦 2 = 1
𝑥2
d) + 𝑦 2 = 1
4
e) 4𝑥 2 + 𝑦 2 = 4

16. (IME 2017) Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo em movimento, cujas coordenadas de
sua posição XA e YA, em metros, estão descritas abaixo em função do tempo t, em segundos.

𝑥𝐴 (𝑡) = 3√2𝑡 + 2√2


𝑦𝐴 (𝑡) = 𝑡 2 + 𝑡 − 11
A força elétrica provocada pela interação entre a partícula A e uma partícula B, de mesma carga, fixada no ponto de
coordenadas (XB,YB) = (0,1), será ortogonal à trajetória do veículo quando o instante t > 0 for igual a:

a) 1
b) 1/2
c) 3/4
d) 5/8
e) 1/8

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17. (IME 2018) Duas partículas A e B, carregadas eletricamente com os mesmos valores de cargas positivas, partem
da origem em velocidade nula no instante t = 0, e têm suas componentes de aceleração em relação aos eixos X e Y
regidas pelas seguintes equações temporais:

𝑎𝑥 (𝑡) = cos⁡(𝑡)
Partícula A: {
𝑎𝑦 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝑡)

𝑎𝑥 (𝑡) = −cos⁡(𝑡)
Partícula B: {
𝑎𝑦 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝑡) − cos⁡(𝑡)

O instante 𝑡𝑚𝑖𝑛 , onde 0 ≤ 𝑡𝑚𝑖𝑛 ≤ 2𝜋, em que a força de repulsão entre as cargas é mínima é:

3
a) 𝜋
2
1
b) 𝜋
4
1
c) 𝜋
2
3
d) 𝜋4
e) 𝜋

18. (IME 2019) Uma partícula desloca-se solidária a um trilho circular com 0,5 m de raio. Sabe-se que o ângulo θ,
indicado na figura, segue a equação θ = 𝑡2, onde 𝑡 é o tempo em segundos e θ é o ângulo em radianos. O módulo do
vetor aceleração da partícula, em 𝑡 = 1 s, é:

a) √5
b) √2
c) 1
d) 2√5
e) 2

19. (IME 2019)

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A figura acima mostra um braço robótico, com duas juntas (J 1 e J2) e dois braços (B1 e B2), que é usado para pegar
um bloco que é liberado do alto de uma rampa sem atrito, a partir do repouso. No instante em que o bloco é liberado,
a junta J1 é acionada com velocidade angular constante 𝜔1 = 𝜋/12 rad/s e a junta J2 é acionada com velocidade angular
𝜔2. Diante do exposto:

a) determine o comprimento do braço B2 para que a garra do manipulador alcance o bloco no exato instante em que
ele atinge o ponto A;
b) determine a velocidade angular 𝜔2, em rad/s, em que a junta J2 deverá ser acionada para que a garra do manipulador
chegue no ponto A no mesmo instante do bloco; e
c) faça um esboço da configuração final do manipulador, mostrando todas as cotas, no momento em que a garra do
manipulador pega o bloco.

Dado:
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

20. (IME 2020) A figura abaixo mostra a energia cinética de um atleta de 60 kg, durante uma corrida de 2700 m, em
função da distância percorrida. O tempo gasto para o atleta completar a corrida foi de:

(A) 09 min e 00 s
(B) 08 min e 10 s
(C) 08 min e 20 s
(D) 08 min e 34 s
(E) 08 min e 50 s

21. (IME 2021) Quatro partículas, denominadas A, B, C e D, partem simultaneamente dos vértices de um quadrado de
lado unitário. Todas as partículas apresentam velocidades escalares iguais durante suas trajetórias. A partícula A
persegue a partícula B, de tal forma que o seu vetor velocidade está sempre na direção e sentido de A para B. O
mesmo ocorre entre as partículas B e C, C e D e, finalmente, entre D e A. Tomando o centro do quadrado como origem
do sistema de coordenadas, a tangente do ângulo entre vetor unitário do sentido positivo do eixo x e o vetor que une
o ponto A ao ponto B, quando A se encontra em um ponto arbitrário (x,y) da sua trajetória, é dada por:

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22. (IME 2021) Um projetil atinge um colete balístico sem perfurá-lo. A ação da fibra do tecido balístico no projetil está
representada na figura acima. A deformação da fibra é transmitida pela propagação de pulsos longitudinais e
transversais que se afastam radialmente do ponto de impacto, em que o projetil produz uma deformação em forma de
cone no tecido. O pulso longitudinal, que se propaga ao longo da fibra, faz com que ela se deforme, afinando na direção
radial. O pulso transversal, que se propaga com velocidade menor que a velocidade longitudinal, está associado à
depressão. À medida que o projetil penetra no tecido, o raio r da depressão aumenta fazendo com que o material do
colete se mova na mesma direção do projetil, mantendo o ângulo 𝜃. Sabe-se que a velocidade do projetil logo após
atingir o colete é dada pela função horária 𝑣(𝑡) = 250 − 5. 106 𝑡⁡[m/s].

Dados:
• velocidade do projétil antes do impacto: 250 m/s;
• velocidade do pulso longitudinal na fibra: 2000 m/s; e
• ângulo θ = 60°.

No instante em que a velocidade do projétil for nula, os raios aproximados das regiões deformadas pelo pulso
transversal (r) e pelo longitudinal (R), são, respectivamente:

(A) 0,1 e 0,01


(B) 0,01 e 0,01
(C) 0,01 e 0,1
(D) 0,1 e 0,001
(E) 0,001 e 0,1

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GABARITO DE CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL

01. 100 s
02. a) 𝑡 = √2⁡𝑠 b) 𝑧 = 2,5⁡𝑚
03. a) 𝑣 = −2𝑤𝑟𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡 + 𝜃0 ) e 𝑎 = −2𝑤 2 𝑟𝑐𝑜𝑠(𝑤𝑡 + 𝜃0 ) b) x = 2r
04. 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1/2)
05. a) a = 10/3 m/s2 b) d = 894 m
06. O jogador deve se dirigir numa direção que faz um ângulo α à direita de FB, tal que
  arcsen V1L / V2 d  .
07. θ = 30º
08. D
09. C
10. C
11. D
12. B
13. D
2𝑑 2𝑑
14. √ (√𝑛 + 1 − √𝑛) < 𝜏 ≤ √ (√𝑛 − √𝑛 − 1)
𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
15. D
16. A
17. E
18. A
𝜋
19. a) 𝐿2 = 3,5⁡𝑚 b) 𝜔2 = 6 ⁡𝑟𝑎𝑑/𝑠
c)

20. E
21. C
22. C

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LANÇAMENTOS DE PROJÉTEIS

01. (IME 1980) Um elevador, tendo acabado de partir de um andar, desce com aceleração de 3 m/s 2.
O ascensorista, sentado em seu banco, percebe o início da queda do globo de luz, o qual está a 3,5 metros acima de
seu pé. Calcule o tempo de que ele disporá para afastar o pé. Use g = 10 m/s2.

02. (IME 1981) Um corpo cai a partir do repouso de uma altitude de 50,0 m, emitindo continuamente um som de
frequência 330 Hz. A aceleração da gravidade no local ao nível do mar, vale 9,79 m/s2 e a resistência do ar pode ser
desprezada. Admitindo que a velocidade do som no meio seja 330 m/s e que a coluna de ar de uma proveta de 24,0
cm de profundidade, colocada ao nível do mar, sofre ressonância em determinado instante, determine, nesse instante,
a altitude do corpo que cai.

03. (IME 1981) Em um planeta desconhecido, de gravidade também desconhecida, deixam-se cair de uma altura de
9,0 metros e a partir do repouso, esferas em intervalos de tempo iguais. No instante em que a primeira esfera toca o
chão, a quarta esfera está no ponto de partida. Determine nesse instante, as altura em que se encontram a segunda
e a terceira esferas.

04. (IME 1982) Um motociclista movimenta sua motocicleta e sobe a rampa de inclinação  da figura.

Determine, em função de g, , H e D, o menor valor da velocidade que o motociclista deve ter em A para chegar em
B.

05. (IME 1988) Um elevador parte do repouso e sobe com aceleração constante igual a 2 m/s 2 em relação a um
observador fixo, localizado fora do elevador. Quando sua velocidade atinge o valor v = 6 m/s, uma pessoa que está
dentro do elevador larga um pacote de uma altura h = 2,16 m, em relação ao piso do elevador. Considerando que o
elevador continue em seu movimento acelerado ascendente, determine para o observador fixo e para o localizado no
interior do elevador:

a) tempo de queda;
b) distância total percorrida pelo pacote até que este encontre o piso do elevador;

OBS: Considere g = 10 m/s2.

06. (IME 1989) Um astronauta em traje espacial e completamente equipado pode dar pulos verticais de 0,5 m na Terra.
Determine a altura máxima que o astronauta poderá pular em outro planeta, sabendo-se que o seu diâmetro é um
quarto do da Terra, e sua massa específica dois terços da terrestre. Considere que o astronauta salte em ambos os
planetas com a mesma velocidade inicial.

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07. (IME 1993) Na borda de uma mesa há várias esferas pequenas de massas variadas. No solo, sobre a extremidade
de uma gangorra, está um rato de 200 g de massa, como mostra a figura. Um gato empurra uma esfera de massa M
para cair na extremidade da gangorra oposta ao rato, na esperança de que seja arremessado diretamente à sua boca,
ao passar pelo ponto mais alto da trajetória. O rato arremessado pela gangorra, passa sobre a cabeça do gato, cai
sobre sua calda e foge. O gato desapontado, pede que você determine qual deveria ter sido a massa M da esfera para
que seu plano tivesse dado certo. Considere que metade da energia da queda da esfera é absorvida pelo solo.
Dados: h = 1 m; y = 1,6 m; x = 3/ 3 m; z = 0,6 m.

08. (IME 1994) Um míssil viajando paralelamente à superfície da terra com uma velocidade de 180 m/s, passa sobre
um canhão à altura de 4800m no exato momento em que seu combustível acaba. Neste instante, o canhão dispara a
45° e atinge o míssil. O canhão está no topo de uma colina de 300m de altura. Sabendo-se que a aceleração local da
gravidade g = 10 m/s2, determine a altura da posição de encontro do míssil com a bala do canhão, em relação ao solo.
Despreze a resistência do ar.

09. (IME 1995) De dois pontos A e B situados sobre a mesma vertical, respectivamente, a 45 metros e 20 metros do
solo, deixa-se cair no mesmo instante, duas esferas conforme mostra a figura abaixo. Uma prancha se desloca no
solo, horizontalmente, com movimento uniforme. As esferas atingem a prancha em postos que distam 2,0 metros.
Supondo a aceleração local da gravidade igual a 10 m/s 2 e desprezando a resistência do ar, determine a velocidade
da prancha.

10. (IME 1998) Um objeto é lançado da superfície de um espelho, segundo um ângulo de 30º com a horizontal, com
velocidade inicial V0. Sabendo que o espelho está inclinado de 30º, conforme a figura, determine:

a) o tempo gasto para que o objeto atinja o espelho;


b) as componentes vertical e horizontal, em função do tempo, do vetor velocidade da imagem do objeto lançado.

Dado: aceleração da gravidade: g

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11. (IME 1998) Um pequeno cesto é preso em uma haste que o faz girar no sentido horário com velocidade constante.
Um carrinho, com velocidade de 1,5 m/s, traz consigo um brinquedo que arremessa bolinhas na vertical para cima com
velocidade de 5,5 m/s. Quando o carrinho está a uma distância de 2m do eixo onde a haste é presa, uma bolinha é
lançada. Nesse instante, o cesto está na posição mais baixa da trajetória (posição A), que é a altura do chão e a do
lançamento da bolinha. A bolinha é arremessada e entra, por cima, no cesto quando este está na posição B indicada
na figura.

Determine:

a) o vetor velocidade da bolinha ao entrar no cesto;


b) a menor velocidade angular do cesto para que a bolinha entre no cesto.

Dado: g = 10 m/s2

12. (IME 2003) Um corpo de massa m 1 está preso a um fio e descreve uma trajetória circular de raio 1/π m. O corpo
parte do repouso em θ = 0° (figura a) e se movimenta numa superfície horizontal sem atrito, sendo submetido a uma
aceleração angular α = 6π/5 rad/s2. Em θ = 300° (figura b) ocorre uma colisão com um outro corpo de massa m 2
inicialmente em repouso. Durante a colisão o fio é rompido e os dois corpos saem juntos tangencialmente à trajetória
circular inicial do primeiro. Quando o fio é rompido, um campo elétrico E (figura b) é acionado e o conjunto, que possui
carga total +Q, sofre a ação da força elétrica. Determine a distância d em que deve ser colocado um anteparo para
que o conjunto colida perpendicularmente com o mesmo.

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13. (IME 2004) Um pequeno corpo é lançado com velocidade inicial, tendo componentes v x = – 2 m/s; vy = 3 m/s e vz
= 2 m/s em relação ao referencial XYZ representado na figura. A partícula sai do chão na posição (0,4; 0; 0) e atinge
o plano YZ quando sua altura é máxima. Neste instante, é emitido deste ponto um raio de luz branca que incide no
cubo de vidro encaixado no chão com uma única face aparente no plano XY e cujo centro se encontra no eixo Y. O
cubo tem aresta L e sua face mais próxima ao plano XZ está à distância de 1 m.
Tabela com índices de refração do vidro para as diversas cores:

Determine:
a) a posição em que o corpo atinge o plano YZ;
b) qual das componentes da luz branca, devido à refração, atinge a posição mais próxima do centro da face
que está oposta à aparente, considerando que o raio incidente no cubo é o que percorre a menor distância
desde a emissão da luz branca até a incidência no cubo.

(Dados: aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;


índice de refração do ar: nar = 1, 00.)

14. (IME 2006) Uma partícula parte do repouso no ponto A e percorre toda a extensão da rampa ABC, mostrada na
figura abaixo. A equação que descreve a rampa entre os pontos A, de coordenadas (0,h) e B, de coordenadas (h,0),
é
x2
y  2x  h
h
enquanto entre os pontos B e C, de coordenadas (h,2r), a rampa é descrita por uma circunferência de raio r com centro
no ponto de coordenadas (h,r). Sabe-se que a altura h é a mínima necessária para que a partícula abandone a rampa
no ponto C e venha a colidir com ela em um ponto entre A e B. Determine o ponto de colisão da partícula com a rampa
no sistema de coordenadas da figura em função apenas de r.
Dado: Aceleração da gravidade = g.

OBS: Despreze as forças de atrito e a resistência do ar.

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15. (IME 2009) Um motociclista de massa m 1 deseja alcançar o topo de uma plataforma. Para isso, ele faz uso de uma
moto de massa m2, uma corda inextensível de massa desprezível e uma rampa de inclinação . Ao saltar da rampa, o
motociclista atinge a corda na situação em que esta permanece esticada e o esforço despendido por ele é o menor
possível. Para evitar ruptura por excesso de peso, o motociclista libera a moto no momento do contato com a corda,
que o conduz para o topo da plataforma. Nestas condições, determine o vetor velocidade do motociclista na saída da
rampa.

16. (IME 2012) A Figura 1 apresenta um circuito elétrico e a Figura 2 um corpo lançado obliquamente. Na situação
inicial do circuito elétrico, a chave k faz contato com o ponto a, carregando o capacitor C com uma energia de 0,0162
J. Em certo instante t0, o corpo é lançado com velocidade v0, com um ângulo de 30º e, simultaneamente, a chave k é
transferida para o ponto b. Sabe-se que a energia dissipada no resistor de 3 Ω entre t0 e o instante em que a partícula
atinge a altura máxima é igual a 432 J. O alcance do lançamento em metros é

a) 1350√3
b) 1440√3
c) 1530√3
d) 1620√3
e) 1710√3

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17. (IME 2012) A figura apresenta um carrinho que se desloca a uma velocidade constante de 5 m/s para a direita em
relação a um observador que está no solo. Sobre o carrinho encontra-se um conjunto formado por um plano inclinado
de 30o, uma mola comprimida inicialmente de 10 cm e uma pequena bola apoiada em sua extremidade. A bola é
liberada e se desprende do conjunto na posição em que a mola deixa de ser comprimida. Considerando que a mola
permaneça não comprimida após a liberação da bola, devido a um dispositivo mecânico, determine

a) o vetor momento linear da bola em relação ao solo no momento em que se desprende do conjunto;
b) a distância entre a bola e a extremidade da mola quando a bola atinge a altura máxima.

Dados:

 Constante elástica da mola: k = 100 N.m -1


 Massa da bola: m = 200 g
 Aceleração da gravidade: g = 10 m.s-2

Observação: A massa do carrinho é muito maior que a massa da bola.

18. (IME 2013) Um corpo de 4 kg está preso a um fio e descreve um movimento circular em um plano perpendicular
ao solo. Na posição indicada na figura, ele sofre a ação de uma força, no plano xy, perpendicular ao seu movimento
que o libera do fio, sendo o impulso nesta direção igual a 40 3 kg m/s, determine

a) a variação do vetor momento linear entre o instante em que o corpo é liberado do fio e o instante que atinge o solo.
b) a coordenada x do ponto onde o corpo atinge o solo.

Dados:

• raio do movimento circular: 6,4 m


• velocidade do corpo preso no fio no ponto mais alto: 6 m/s;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2.

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19. (IME 2013) Um corpo de 300 g de massa é lançado de uma altura de 2,20 m em relação ao chão como mostrado na
figura acima. O vetor velocidade inicial v0 tem módulo de 20 m/s e faz um ângulo de 60o com a vertical. O módulo do vetor
diferença entre o momento linear no instante do lançamento e o momento linear no instante em que o objeto atinge o
solo, em kg.m/s, é
(Dado: aceleração da gravidade: 10 m/s2)

a) 0,60.
b) 1,80.
c) 2,25.
d) 3,00.
e) 6,60.

20. (IME 2014) Um banhista faz o lançamento horizontal de um objeto na velocidade igual a 5 3 m/s em direção a
uma piscina. Após tocar a superfície da água, o objeto submerge até o fundo da piscina em velocidade horizontal
desprezível. Em seguida, o banhista observa esse objeto em um ângulo de 30 o em relação ao horizonte. Admitindo-se
que a altura de observação do banhista e do lançamento do objeto são iguais a 1,80 m em relação ao nível da água
da piscina, a profundidade da piscina, em metros, é
(Dados: índice de refração do ar: nar = 1;
5 3
Índice de refração da água: nágua = ).
6

a) 2.
b) 1,6.
c) 1,6 3 .
d) 2 3 .
e) 3 .

21. (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a ação da gravidade e é lançado com
velocidade v, formando um ângulo  com a horizontal.

Determine o ângulo de lançamento  necessário para que a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico. Dados: g
= 10 m/s2, v = 4 m/s, f = 1,2 m, d = 2 m.

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22. (IME 2015) Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se
encontra inicialmente em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito
na rampa. Ao atingir o ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto
mais alto da trajetória, entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético µ. Após
deslocar-se por uma distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos
parâmetros mencionados:

a) a altura final do corpo Hf em relação ao solo;


b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal.

Dados:

• aceleração da gravidade: g;
• constante elástica da mola: k;
• raio da rampa circular: h.

23. (IME 2017) Um projétil é lançado obliquamente de um canhão, atingindo um alcance igual a 1000 m no plano
horizontal que contém a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso executando um movimento
uniformemente variado dentro do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida que o projétil se desloca no
interior do tubo, ele executa um movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao tubo. Tendo sido o projétil
rotacionado de 1 rad durante seu deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em rad/s 2, ao deixar o
canhão é:

Dados:

• ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45o;


• comprimento do tubo: 2 m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

Consideração:

• despreze a resistência do ar.

a) 12,5
b) 25
c) 1250
d) 2500
e) 500

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24. (IME 2018) Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto A da superfície circular de raio R,
é atingido por um projétil, que se move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a deslizar
sem atrito na superfície circular, perdendo o contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma
trajetória no ar até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade do projétil é:

Dados:
• massa do projétil: m
• massa do corpo: 9m e
• aceleração da gravidade: g.

5𝑅𝑔
a) 10√
2
3𝑅𝑔
b) 10√
2
5𝑅𝑔
c) 10√
3
3𝑅𝑔
d) 10√
5
2𝑅𝑔
e) 10√
3

25. (IME 2019) A figura mostra uma haste de massa desprezível com um apoio articulado em uma extremidade. A
outra extremidade possui um recipiente apoiado em uma mola e amarrado ao solo por um fio. A haste é mantida na
posição horizontal e a mola comprimida. Uma bola é colocada nesse recipiente e, após o corte do fio, o sistema é
liberado com distensão instantânea da mola. A constante elástica da mola, em N/m, para que, quando a prancha
estiver perpendicular ao solo, a bola seja lançada e acerte o cesto é:

Dados:
• comprimento da prancha: 1 m;
• distância do apoio ao cesto: 5 m;
• massa da bola: 200 g; • deformação inicial da mola: 10 cm; e
• aceleração da gravidade: 10 m/s2.

Observação:
• despreze as dimensões da bola.

a) 400
b) 500
c) 2900
d) 3400
e) 12900

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26. (IME 2021) Uma partícula de massa m e carga q positiva é lançada obliquamente com velocidade v0 e ângulo 𝛼
com a horizontal, conforme a figura. Em certo instante t1, antes de alcançar a altura máxima de sua trajetória, quando
está a uma distância horizontal x1 do ponto de lançamento, a partícula é submetida a um campo magnético de
intensidade B, na direção vertical. Considerando g a aceleração da gravidade local, a menor intensidade B do campo
magnético para que a partícula atinja o solo na posição (x1; 0) é:

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GABARITO DE LANÇAMENTOS

01. 𝑡 = 1⁡𝑠
02. ℎ = 39,4⁡𝑚
03. ℎ2 = 5⁡𝑚⁡𝑒⁡ℎ3 = 8⁡𝑚
𝐷 𝑔
04. 𝑣𝐴 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 √2(𝐻+𝐷𝑡𝑔𝜃)
05. a) 𝑡 = 0,6⁡𝑠 b) ∆𝑦 = 1,8⁡𝑚
06. ℎ = 3⁡𝑚
07. m = 940 g
08. ℎ = 1675⁡𝑚
09. 𝑣 = 2⁡𝑚/𝑠
2𝑣0 𝑔𝑡 √3 𝑔𝑡
10. a) 𝑡 = b) 𝑣𝑥 = e 𝑣𝑦 = 𝑣0 − ⁡
𝑔 2 2
𝜋
11. a) 𝑣⃗ = (1,5⁡, −4,5)⁡𝑚/𝑠 b) 𝜔 = 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2
2
m 3
12. d  1

 m1  m2  EQ
13. P  (0; 0,6; 0,2) np  2 violeta

 15  4 5 8 
14.  r, r 
 6 9 

15. V0   2 g (T  Hsen 2) . i    


2 g (H  T  H sen 2) . j
16. D

 
17. a) p  0,2 5  3 . i  0,2 . j kg . m / s
 

13
b) d  m
20
18. a) Q    32 3j  kg . m / s

b) x  19,2 3 m
19. E
20. C
21.   150 ou   750
𝑘 𝑐𝑜𝑠2 𝜃 𝑘𝑥 2
22. a) 𝐻 = ℎ(1 − 𝑐𝑜𝑠 3 𝜃) + 2𝑚𝑔 (𝑥𝑠𝑒𝑛𝜃)3 b) 𝑑 = (2𝑚𝑔 + ℎ𝑐𝑜𝑠𝜃)
𝜇
23. C
24. A
25. C
26. A

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LEIS DE NEWTON

01. (IME 1981) Uma plataforma oscila horizontalmente, com uma frequência de 1,0 Hz, tendo sobre ela um bloco de
massa m. Determine a amplitude máxima que pode ter a oscilação da plataforma, para que o bloco mova-se com ela,
sem deslizar. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a plataforma é 0,40.

02. (IME 1982) Um corpo que repousa sobre uma superfície rugosa horizontal recebe um impacto horizontal e desliza
sobre a referida superfície durante 5 segundos, quando pára, tendo percorrido 25m. Determine o coeficiente de atrito
entre o corpo e a superfície horizontal. Considere g = 10 m/s2.

03. (IME 1983)

Da figura acima, sabem-se:


I. a mola tem constante elástica K = 1.000 N/m;
II. as massas do carrinho e do bloco são, respectivamente, 1,0 kg e 9,0 kg. A massa da mola é desprezível;
III. o coeficiente de atrito entre o bloco e o carrinho vale 0,5 e os demais atritos são desprezíveis.

Determinar a maior amplitude de oscilação possível para o sistema, sem que o bloco deslize sobre o carrinho.

04. (IME 1983) Um automóvel de massa m1, representado na figura, está subindo a rampa de inclinação  com uma
aceleração constante. Preso ao automóvel, existe um cabo de massa desprezível, o qual passa por uma roldana fixa
A e por uma roldana móvel B, ambas de massa desprezível, tendo finalmente a outra extremidade fixa em D. Ao eixo
da roldana móvel, cujos fios são paralelos, está presa uma caixa cúbica de volume v e massa m2 imersa em um líquido
de massa específica . Sabendo-se que o automóvel, partindo do repouso, percorreu um espaço e em um intervalo de
tempo t e que a caixa permaneceu inteiramente submersa neste período, calcular a força desenvolvida pelo conjunto
motor do automóvel. Desprezar a resistência oferecida pelo líquido ao deslocamento da caixa.

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05. (IME 1984) Determinar a massa necessária ao bloco A para que o bloco B, partindo do repouso, suba 0,75m ao
longo do plano inclinado liso, em um tempo t = 2,0 s. Desprezar as massas das polias e dos tirantes e as resistências
passivas ao movimento. A massa do bloco B vale 5,0 kg e a aceleração da gravidade deve ser considerada igual a 10
m/s2.

06. (IME 1985) Os dois blocos da figura deslizam sobre o plano horizontal sem atrito. Sabendo-se que os pesos dos
blocos A e B são, respectivamente, 250 N e 375 N, determinar a aceleração relativa entre os blocos e a tensão no
cabo. Adotar g = 10 m/s2.

07. (IME 1988) Um carro de peso Q, provido de uma rampa fixa e inclinada de ângulo , suporta um bloco de peso P.
O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a rampa vale . Não há atrito entre o carro e o chão.
Determine:

a) o maior valor da aceleração com a qual o carro pode ser movimentado, sem que o corpo comece a subir a rampa;
b) a intensidade F da força horizontal correspondente.

Dados: P = 100N
Q = 500N
 = 0,5
cos  = 0,8
sen  = 0,6
g = 10 m/s2

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08. (IME 1989) Uma massa M = 20 kg é suspensa por um fio de comprimento L = 10 m, inextensível e sem peso,
conforme mostra a figura.

A barra ABC gira em torno do seu eixo vertical com velocidade angular constante de forma que o fio atinge a posição
indicada.

Determine:

a) a velocidade angular da barra;


b) a tração no fio.

Dado: g = 10 m/s2

09. (IME 1989) Na figura abaixo, P1, P2 e P3 são três placas metálicas de mesma área, tendo P1 massa M1 e P2 massa
M2 (M1 > M2). A placa P3, paralela à P2, está fixa num pedestal isolante. O fio que liga P1 a P2 é isolante e de massa
desprezível. Na situação inicial (a da figura), a capacitância entre P2 e P3 é C0. Determine a expressão literal da
capacitância C entre P2 e P3 quando P2 atingir a altura máxima em relação ao solo.

Dados: Aceleração da gravidade: g


Distância inicial entre P2 e P3: d0
Altura inicial de P1 e P2 em relação ao solo: h

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10. (IME 1991)

Um submarino inimigo encontra-se a uma altura H do fundo do mar, numa região onde a gravidade vale g e a água
pode ser considerada um fluido não viscoso, incompressível, com massa específica . Subitamente, a nave solta do
seu interior uma misteriosa caixa cúbica de volume h3 e massa específica 1,2. Determine o tempo que a caixa gasta
até tocar o solo.
Dados: g = 10 m/s2
H = 7,5 m
 = 1000 kg/m3

11. (IME 1993) Considere o veículo de massa M percorrendo uma curva inclinada, de ângulo , com raio R constante,
a uma velocidade V. Supondo que o coeficiente de atrito dos pneus com o solo seja , calcule as velocidades mínima
e máxima com que este veículo pode percorrer esta curva, sem deslizamento.

12. (IME 1994) Uma pequena esfera está suspensa por um fio ideal que está preso ao teto de um vagão.
O trem faz uma curva plana horizontal de raio r, com velocidade v constante. Determine o ângulo  que o fio forma
com a direção vertical.

13. (IME 1995) Uma bola de borracha de massa m e raio R é submersa a uma profundidade h em um líquido de massa
específica . Determine a expressão da altura, acima do nível do líquido que a bola atingirá ao ser liberada.

14. (IME 1996) Uma mesa giratória tem velocidade angular , em torno do eixo y. Sobre esta mesa encontram-se dois
blocos, de massas m e M, ligados por uma corda inelástica que passa por uma roldana fixa à mesa, conforme a figura
abaixo. Considerando que não existe atrito entre a massa e o bloco M, determine o coeficiente de atrito mínimo entre
os dois blocos para que não haja movimento relativo entre eles. Considere d a distância dos blocos ao eixo da rotação.
Despreze as massas da roldana e da corda.

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15. (IME 1997) Um disco rotativo paralelo ao solo é mostrado na figura. Um inseto de massa m = 1,0g está pousado
no disco a 12,5 cm do eixo de rotação. Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático do inseto com a superfície do
disco é e = 0,8, determine qual o valor mínimo da velocidade angular, em rpm (rotações por minuto), necessário para
arremessar o inseto para fora do disco.
Dado: g = 10 m/s2.

16. (IME 2002) Sejam M, m1 e m2 as massas dos blocos homogêneos dispostos conforme a figura ao lado, inicialmente
apoiados sobre uma placa horizontal. Determine a aceleração do bloco de massa m 1, em relação a roldana fixa, após
a retirada da placa, sabendo que M = m 1 + m2 e m1 < m2. Considere que não há atrito no sistema e despreze o peso
das polias e das cordas que unem os blocos.

17. (IME 2003) Um pequeno bloco pesando 50 N está preso por uma corda em um plano inclinado, como mostra a
figura. No instante t = 0 s, a corda se rompe. Em t = 1 s, o bloco atinge o líquido e submerge instantaneamente.
Sabendo que o empuxo sobre o bloco é de 50 N, e que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a parte emersa
do plano inclinado é 0,4, determine a distância percorrida pelo bloco a partir do instante inicial até t = 3 s. Dado:
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2.

18. (IME 2008) Um vagão de trem desloca-se horizontalmente com aceleração a, sendo g a aceleração da gravidade
no local. Em seu interior, preso no teto, encontra-se um fio ideal de comprimento L, que sustenta uma massa m
puntiforme. Em um determinado instante, o vagão passa a se deslocar com velocidade constante, mantendo a direção
e o sentido anteriores. Nesse momento, a aceleração angular α da massa m em relação ao ponto do vagão em que o
fio foi preso é

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19. (IME 2012)

A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m presos por uma haste rígida de massa desprezível, na iminência
do movimento sobre um plano inclinado, de ângulo θ com a horizontal. Na figura 2, o corpo inferior é substituído por
outro com massa 2 m. Para as duas situações, o coeficiente de atrito estático é µ e o coeficiente de atrito cinético é
µ/2 para a massa superior, e não há atrito para a massa inferior. A aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado,
na situação da figura 2, é:

20. (IME 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores observa o deslizamento de


um bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e
com velocidade de 4 m/s. Neste mesmo ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem
por objetivo medir o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo. Sabe-se
que o fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa de dois óleos miscíveis distintos.
Levando em conta os dados abaixo, determine o coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano inclinado na
situação física descrita.

Dados:
• altura máxima do plano em relação à horizontal: 6 m;
• comprimento da rampa: 10 m;
• diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18 kPa;
• cota de desnível do fluido manométrico: 30 cm;
• massas específicas dos óleos: 0,3 g/cm 3, 0,9 g/cm3.

Observação:

• considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg, das massas de cada óleo.

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21. (IME 2016)

Uma mola presa ao corpo A está distendida. Um fio passa por uma roldana e tem suas extremidades presas ao corpo
A e ao corpo B, que realiza um movimento circular uniforme horizontal com raio R e velocidade angular ω. O corpo A
encontra-se sobre uma mesa com coeficiente de atrito estático µ e na iminência do movimento no sentido de reduzir a
deformação da mola. Determine o valor da deformação da mola.

Dados:
• massa do corpo A: mA;
• massa do corpo B: mB;
• constante elástica da mola: k;
• aceleração da gravidade: g.
Consideração:
• A massa mA é suficiente para garantir que o corpo A permaneça no plano horizontal da mesa.

22. (IME 2018)

O sistema mostrado na figura gira em torno de um eixo central em velocidade angular constante ω. Dois cubos
idênticos, de massa uniformemente distribuída, estão dispostos simetricamente a uma distância r do centro ao eixo,
apoiados em superfícies inclinadas de ângulo θ. Admitindo que não existe movimento relativo dos cubos em relação
às superfícies, a menor velocidade angular ω para que o sistema se mantenha nessas condições é:
Dados:
• aceleração da gravidade: g;
• massa de cada cubo: m;
• aresta de cada cubo: a;
• coeficiente de atrito entre os cubos e as superfícies inclinadas: µ.

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23. (IME 2018)

A figura acima mostra um dispositivo composto por um motor elétrico, cujo eixo se encontra ligado a uma polia ideal
de raio R, solidária a uma segunda polia de raio r, sem deslizamento. Solidário ao segundo eixo há um disco rígido
metálico de raio r. Em duas extremidades opostas deste disco, foram fixados dois pêndulos compostos idênticos, com
fios ideais e esferas homogêneas, de massa m. Existe um fio extensível ligando as esferas inferiores, provendo uma
força elástica Felástica que as mantém na configuração mostrada na figura. Determine, em função de g, m, r e R:

a) a velocidade angular ω do motor elétrico;


b) a força elástica Felástica do fio extensível.

Dado:
• aceleração da gravidade: g

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GABARITO DE LEIS DE NEWTON


01. 𝐴 ≅ 0,1⁡𝑚
02. 𝜇 = 0,2
03. 𝐴 = 5⁡𝑐𝑚
04.

05. 𝑚𝐴 = 13,72⁡𝑘𝑔
06. aR  0,80m / s 2 ; T  20 N
07.
a)

b)

08. a) 𝜔 = 1⁡𝑟𝑎𝑑/𝑠 b) 𝑇 = 250⁡𝑁


09.

10. 𝑡 = 3⁡𝑠
11.

𝑣2
12. 𝑡𝑔𝜃 = 𝑟𝑔
13.

14.

240
15. 𝑓 = ⁡𝑟𝑝𝑚
𝜋
16.

17.

18. A
19. A
3
20. 𝜇 =8
21.

22. D
23.
a)

b)

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TRABALHO E ENERGIA

01. (IME 1981) Uma esfera de massa “M” e raio “r” desliza, sem atrito, a partir do repouso, sobre uma superfície
esférica de raio “R”. A esfera está inicialmente no topo da superfície esférica. Determine o ângulo  que o vetor-posição
do centro da esfera em relação ao centro da superfície esférica forma com a vertical, no momento em que a esfera
abandona a superfície de deslizamento.

02. (IME 1984) Um cursor de dimensões desprezíveis e de massa m = 0,250 kg está ligado a uma mola cuja constante
é k = 150 N/m e cujo comprimento livre vale 100 mm. Se o cursor é liberado a partir do repouso em A e se desloca, ao
longo da guia, sem atrito, determinar a velocidade com a qual ele atinge o ponto B.

03. (IME 1987) Uma partícula de massa igual a 4,0 kg move-se no eixo x, segundo a equação x = 2t2 – 3t, onde
x é medido em metros e t em segundos. No tempo t = 3s, a partícula choca-se contra uma mola de massa desprezível
e coeficiente de elasticidade da mola k = 400 N/cm, conforme a figura abaixo.

Determine a coordenada máxima, xmáx, atingida pela partícula.

04. (IME 1987) Na figura abaixo, o corpo A tem 15 kg de massa e o corpo B tem 7 kg. A constante elástica da mola é
de 8 N/m. Não há atrito no plano horizontal, nem nas polias. Quando o sistema é liberado, na posição mostrada, o
corpo A está parado e a mola apresenta uma força de tração de 60N. Para o instante em que o corpo A passa sob a
polia C, determine:

a) a velocidade do corpo A;
b) a tração na corda.

Dado: aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

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05. (IME 1992) A figura mostra um tubo de comprimento l e seção reta quadrangular, constituído de um material
extremamente leve (massa desprezível). O tubo é suspenso por uma articulação que o deixa livre para girar num plano
vertical. No fundo do tubo é colocado um bloco de massa m. Determine a velocidade horizontal v a ser dada
inicialmente à extremidade inferior do tubo, para que o bloco comece a deslizar em seu interior exatamente no instante
em que o ângulo descrito pelo tubo for de 120º. Despreze os atritos.

06. (IME 1992) Um bloco de massa m encontra-se em repouso no ponto A situado sobre uma canaleta lisa, de raio R.
𝑅
Embora o bloco esteja ligado a uma mola de rigidez K, massa desprezível e comprimento livre , fixada ao ponto B,
√2
ele permanece em equilíbrio devido à ação de uma força F. Entretanto, num dado instante, a força F é retirada.
Admitindo-se que as espiras da mola sejam infinitamente finas, de modo que o bloco alcance o ponto B, determine a
sua velocidade neste ponto. Dado: aceleração da gravidade = g.

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07. (IME 1998)

Um bloco de material isolante elétrico, de peso 5 N, é abandonado do repouso na situação da figura acima. Na queda,
o bloco puxa a placa metálica inferior, P2, de um capacitor enquanto a placa superior, P1, permanece fixa. Determine
a tensão elétrica no capacitor quando a mola atinge a compressão máxima.
Dados: Constante da mola: 30 N/m
Carga no capacitor: q = 18 F
Capacitância inicial: C0 = 9 F
Distância inicial entre as placas: d0 = 32 cm
Distância inicial entre o bloco e a mola: h = 8 cm

08. (IME 2000) Um aluno observa um bloco de 50 g que está obrigado, por um fio inextensível e de massa desprezível,
a comprimir em 5 cm uma mola com constante elástica de 20 N/cm, conforme a figura 1. Todo o conjunto (bloco, mola
e plano inclinado) movimenta-se com velocidade de 3 m/s para a direita, em relação ao aluno. O fio é cortado, o bloco
se desloca e é liberado da mola a partir do instante em que esta não é mais contraída (instante representado na figura
2). O aluno necessita saber a respeito da velocidade do bloco em relação ao referencial xy, em que está localizado.
Para tal, faça o gráfico das componentes da velocidade nesse referencial, desde o instante que o bloco é liberado até
ele atingir o chão. Dado: aceleração da gravidade g = 10 m/s2.

09. (IME 2001) Um dispositivo para ser acionado necessita exatamente de 4 V. Com esta tensão, o dispositivo drena
da bateria 100 mA. Com o objetivo de acioná-lo, montou-se o experimento ilustrado na figura, onde as barras verticais
possuem resistividade ρ = 1 Ω.cm e seção reta a = 2 cm 2. A mola possui constante elástica k = 100 N/m. Determine:

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a) o valor total da resistência que as barras devem apresentar para acionar o dispositivo.
b) de que altura h uma esfera de massa m = 0,1 kg deve ser solta para que o dispositivo seja acionado.

Dado: aceleração da gravidade: = 10 m/s2


Obs: não há perdas nos contatos elétricos.

10. Sobre um plano inclinado sem atrito e com ângulo a = 30 o, ilustrado na figura abaixo, encontram-se dois blocos
carregados eletricamente com cargas q1 = +2.10–3 C e q2 = (1/9).10-4. Sabe-se que o bloco 1 está fixado na posição A
e que o bloco 2 é móvel e possui massa m 2 = 0,1 kg. Num certo instante, o bloco 2 encontra-se a uma altura h = 8 m
e desloca-se com velocidade linear v = √90 = 9,49 m/s, como mostra a figura abaixo. Determine:

a) as distâncias mínima e máxima entre os dois blocos;


b) a máxima velocidade linear que o bloco 2 atinge.

Obs: para fins de cálculo, considere os blocos puntiformes.

Dados:
aceleração da gravidade g = 10 m/s2
constante eletrostática K = 9.109 Nm2/C2

11. (IME 2003) A figura ilustra a situação inicial, em que dois blocos, considerados puntiformes e carregados
eletricamente com cargas QA = +5.10–5 C e QB = +4.10–4 C, encontram-se afastados pela distância z. O bloco A desloca-
se com velocidade vi = 5 m/s e dista x do anteparo. O bloco B encontra-se afixado na parede e o conjunto mola-
anteparo possui massa desprezível. Sabendo que a superfície entre o bloco B e o anteparo não possui atrito, e que
na região à esquerda do anteparo o coeficiente de atrito dinâmico da superfície é µ C = 0,5, determine:

a) A velocidade com que o bloco A atinge o anteparo.


b) A compressão máxima y da mola, considerando para efeito de cálculo que z + x + y ≅ z + x.
c) A energia dissipada até o momento em que a mola atinge sua deformação máxima.

Dados:
Constante eletrostática K = 9.109 N.m2/C2
Constante de elasticidade da mola = 52 N/m.
Distância z entre os dois blocos = 9 m.
Distância x entre o bloco A e o anteparo = 11 m.
Massa do bloco A = 2 kg.
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2.

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12. (IME 2006) Um bloco de massa m = 5 kg desloca-se a uma velocidade de 4 m/s até alcançar uma rampa inclinada
de material homogêneo, cujos pontos A e B são apoios e oferecem reações nas direções horizontal e vertical. A rampa
encontra-se fixa e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a rampa é igual a 0,05. Sabe-se que o bloco pára ao
atingir determinada altura e permanece em repouso. Considerando que a reação vertical no ponto de apoio B após a
parada do bloco seja de 89 N no sentido de baixo para cima, determine a magnitude, a direção e o sentido das demais
reações nos pontos A e B.

Dados:
aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2
peso linear da rampa = 95 N/m.

13. (IME 2006) Um corpo de 500 g de massa está inicialmente ligado a uma mola. O seu movimento é registrado pelo
gráfico abaixo, que mostra a aceleração em função da posição, a partir do ponto em que a mola se encontra com a
compressão máxima. A abscissa x = 0 corresponde à posição em que a deformação da mola é nula. Nesta posição, o
corpo foi completamente liberado da mola e ficou submetido à aceleração registrada no gráfico. Determine:

a) a variação da quantidade de movimento nos 2 s após o corpo ser liberado da mola;


b) o trabalho total realizado desde o começo do registro em x = −0,5m até x = 3m .

14. (IME 2007) Um pêndulo com comprimento L = 1 m, inicialmente em repouso, sustenta uma partícula com massa
m = 1 kg. Uma segunda partícula com massa M = 1 kg movimenta-se na direção horizontal com velocidade constante
v0 até realizar um choque perfeitamente inelástico com a primeira. Em função do choque, o pêndulo entra em
movimento e atinge um obstáculo, conforme ilustrado na figura. Observa-se que a maior altura alcançada pela partícula
sustentada pelo pêndulo é a mesma do ponto inferior do obstáculo. O fio pendular possui massa desprezível e
permanece sempre esticado. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 e a resistência do ar desprezível,
determine:

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a) velocidade v0 da partícula com massa M antes do choque;


b) a força que o fio exerce sobre a partícula de massa m imediatamente após o fio bater no obstáculo.

15. (IME 2007) Uma mola com constante elástica k, presa somente a uma parede vertical, encontra-se inicialmente
comprimida em 10 cm por um bloco de massa m = 4 kg, conforme apresenta a figura abaixo. O bloco é liberado e
percorre uma superfície horizontal lisa OA sem atrito. Em seguida, o bloco percorre, até atingir o repouso, parte da
superfície rugosa de uma viga com 4 m de comprimento, feita de material uniforme e homogêneo, com o perfil mostrado
na figura. Sabendo que a força normal por unidade de área no tirante CD de seção reta 10 mm 2 é de 15 MPa na
posição de repouso do bloco sobre a viga, determine o valor da constante elástica k da mola.

Dados:
- pesos por unidade de comprimento da viga (PL1 = 20 N/m e (PL2) = 40 N/m;
- coeficiente de atrito cinético (µc) = 0,50;
- aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2;
- 1 Pa = 105 N/m2

Obs.: o tirante não prejudica o movimento do bloco.

16. (IME 2007) Um pequeno corpo é abandonado com velocidade inicial nula no ponto A de uma rampa, conforme
ilustra a Figura 1. No instante em que esse corpo passa pelo ponto P, um dispositivo provoca o fechamento da chave
S1 do circuito elétrico apresentado na Figura 2. No instante em que o resistor R 1 desse circuito atinge o consumo de
0,05 W.h, um percussor é disparado, perpendicularmente ao trecho plano B-C, com o objetivo de atingir o corpo
mencionado. Sabe-se que ao percorrer a distância d mostrada na Figura 1, o corpo tem sua velocidade reduzida a 1/3
da alcançada no ponto B. Considerando que os trechos A-B e P-C não possuem atrito e que o corpo permanece em
contato com o solo até o choque, determine o ângulo de inclinação Ɵ da rampa para que o corpo seja atingido pelo
percussor. Dado: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2.

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17. (IME 2008) Um bloco de massa é m = 4 kg parte de um plano horizontal sem atrito e sobe um plano inclinado com
velocidade inicial de 6 m/s. Quando o bloco atinge a altura de 1 m, sua velocidade se anula; em seguida, o bloco
escorrega de volta, passando pela posição inicial. Admitindo que a aceleração da gravidade seja igual a 10 m/s2 e que
o atrito do plano inclinado produza a mesma perda de energia mecânica no movimento de volta, a velocidade do bloco,
ao passar pela posição inicial, é

a) 1 m/s
b) 2 m/s
c) 3 m/s
d) 4 m/s
e) 5 m/s

18. (IME 2009) A figura apresenta um plano inclinado, sobre o qual estão dois blocos, e, em sua parte inferior, uma
5 3
mola com massa desprezível. A superfície deste plano apresenta coeficiente de atrito estático e  e coeficiente
13
de atrito cinético c  0,3 3 . O bloco A está fixado na superfície. O bloco B possui massa de 1kg e encontra-se solto.
Sabe-se que a superfície abaixo da mola não possui atrito e que os blocos A e B estão eletricamente carregados com,
 3
respectivamente, 40 x 10-4 C e x103 C . Desconsiderando as situações em que, ao atingir o equilíbrio, o bloco
39
B esteja em contato com o bloco A ou com a mola, determine:

a) as alturas máxima e mínima, em relação à referência de altura, que determinam a faixa em que é possível manter
o bloco B parado em equilíbrio;

b) a velocidade inicial máxima v com que o bloco B poderá ser lançado em direção à mola, a partir da altura hb = 20
m, para que, após começar a subir o plano inclinado, atinja uma posição de equilíbrio e lá permaneça.

Dados:
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• constante eletrostática: 9 x 109 Nm2/C2.

Observação: desconsidere as dimensões dos blocos para os cálculos.

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19. (IME 2010) Uma mola com constante elástica k, que está presa a uma parede vertical, encontra-se inicialmente
comprimida de ∆x por um pequeno bloco de massa m, conforme mostra a figura. Após liberado do repouso, o bloco
desloca-se ao longo da superfície horizontal lisa EG, com atrito desprezível, e passa a percorrer um trecho rugoso DE
até atingir o repouso na estrutura (que permanece em equilíbrio), formada por barras articuladas com peso desprezível.
Determine os valores das reações horizontal e vertical no apoio A e da reação vertical no apoio B, além das reações
horizontal e vertical nas ligações em C, D e F.

Dados:
• constante elástica: k = 100 kN/m;
• compressão da mola: ∆x = 2 cm;
• massa do bloco: m = 10 kg;
• coeficiente de atrito cinético do trecho DE: µc = 0,20;
• aceleração gravitacional: g = 10 m/s2.

20. (IME 2010)

Na Situação I da figura, em equilíbrio estático, a Massa M, presa a molas idênticas, está a uma altura h/3. Na Situação
II, a mola inferior é subitamente retirada. As molas, em repouso, têm comprimento h/2. O módulo da velocidade da
Massa M na iminência de tocar o solo na Situação II é:

Observação: g: Aceleração da Gravidade

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21. (IME 2010) Um bloco de 4 kg e velocidade inicial de 2 m/s percorre 70 cm em uma superfície horizontal rugosa até
atingir uma mola de constante elástica 200 N/m. A aceleração da gravidade é 10 m/s 2 e o bloco comprime 10 cm da
mola até que sua velocidade se anule. Admitindo que durante o processo de compressão da mola o bloco desliza sem
atrito, o valor do coeficiente de atrito da superfície rugosa é:

A) 0,15
B) 0,20
C) 0,25
D) 0,30
E) 0,35

22. (IME 2012)

Um corpo de massa m1 = 4 kg está em repouso suspenso por um fio a uma altura h do solo, conforme mostra a figura
acima. Ao ser solto, choca-se com o corpo m 2 de 2 kg no ponto A, desprendendo-se do fio. Após o choque, os corpos
m1 e m2 passam a deslizar unidos sobre uma superfície lisa e colidem com um corpo em repouso, de massa m 3 = 8
kg. Nesse ponto, o conjunto m 1 + m2 para e o corpo m3 move-se em uma superfície rugosa de coeficiente de atrito
cinético igual a 0,45, estacionando no ponto C, situado na extremidade da viga CE. A viga é constituída por um material
uniforme e homogêneo, cuja massa específica linear é 4 kg/m. Determine:

a) a altura h;
b) o valor e o sentido da reação vertical do apoio E depois que o corpo m 3 atinge o ponto C da viga.

Dado: aceleração da gravidade: 10 m.s-2.


Observação: Considerar que os corpos m 1, m2 e m3 apresentam dimensões desprezíveis.

23. (IME 2013)

Um objeto puntiforme de massa m é lançado do ponto A descrevendo inicialmente uma trajetória circular de raio R,
como mostrado na figura acima. Ao passar pelo ponto P o módulo da força resultante sobre o objeto é √17 mg, sendo
g a aceleração da gravidade. A altura máxima hmax que o objeto atinge na rampa é:

A) 3R
B) (√17 – 1)R
C) (√17 + 1)R
D) (√17 + 2)R
E) 18R

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24. (IME 2015)

Uma mola comprimida por uma deformação x está em contato com um corpo de massa m, que se encontra inicialmente
em repouso no Ponto A da rampa circular. O corpo é liberado e inicia um movimento sem atrito na rampa. Ao atingir o
ponto B sob um ângulo θ indicado na figura, o corpo abandona a superfície da rampa. No ponto mais alto da trajetória,
entra em contato com uma superfície plana horizontal com coeficiente de atrito cinético µ. Após deslocar-se por uma
distância d nesta superfície horizontal, o corpo atinge o repouso. Determine, em função dos parâmetros mencionados:

a) a altura final do corpo Hf em relação ao solo;


b) a distância d percorrida ao longo da superfície plana horizontal.

Dados:

• aceleração da gravidade: g;
• constante elástica da mola: k;
• raio da rampa circular: h.

25. (IME 2015)

Um corpo puntiforme de massa m A parte de ponto A, percorrendo a rampa circular representada na figura acima, sem
atrito, colide com outro corpo puntiforme de massa m B, que se encontrava inicialmente em repouso no ponto B.
Sabendo que este choque é perfeitamente inelástico e que o corpo resultante deste choque atinge o ponto C, ponto
mais alto da rampa, com a menor velocidade possível mantendo o contato com a rampa, a velocidade inicial do corpo
no ponto A, em m/s, é

Dados:

• raio da rampa circular: 2m;


• aceleração da gravidade g: 10m/s2;
• massa mA: 1kg;
• massa mB: 1kg.

A) 10
B) 20
C) 4√15
D) 10√5
E) 8√5

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26. (IME 2016)

Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma rampa plana isolante com atrito, está apoiado em
uma mola, comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e atravessa uma região do espaço com
diferença de potencial V, sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com velocidade nula, a distância
d indicada na figura é

Dados:
• deformação inicial da mola comprimida: x;
• massa do corpo: m;
• carga do corpo: + Q;
• aceleração da gravidade: g;
• coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: µ;
• ângulo de inclinação da rampa: θ;
• constante elástica da mola: K.

Considerações:
• despreze os efeitos de borda;
• a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.

27. (IME 2017)

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Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado em queda livre do topo de um edifício, conforme apresentado na
figura acima. Ao atingir o solo, penetra numa distância x abaixo do nível do solo até atingir o repouso. Diante do
exposto, a força de resistência média que o solo exerce sobre o corpo é:

Dados:
• aceleração gravitacional: g;
• constante elástica da corda: k;
• massa do corpo: M;
• altura do edifício em relação ao solo: H;
• comprimento da corda: L;
• distância que o corpo penetra no solo até atingir o repouso: x.

Observação:
• a corda elástica relaxada apresenta comprimento menor que a altura do edifício.

28. (IME 2018)

Como mostra a figura, uma fonte sonora com uma frequência de 400 Hz é liberada em velocidade inicial nula, escorrega
com atrito desprezível em um plano inclinado e passa a se mover em uma superfície horizontal, também com atrito
desprezível. Diante do exposto, determine:

a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, em função dos demais parâmetros;
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
observador.

Dados:
• frequência ouvida pelo observador quando a fonte sonora passa por ele: 420 Hz;
• ângulo entre o plano inclinado e a superfície horizontal: θ = 30º;
• distância entre o observador e a base do plano inclinado: d = 4 m;
• velocidade do som: 340 m/s;

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29. (IME 2019)

Um cilindro de raio 𝑅 rola, sem deslizar, em velocidade angular 𝜔, sobre uma superfície plana horizontal até atingir
uma rampa. Considerando também que o rolamento na rampa seja sem deslizamento e chamando de 𝑔 a aceleração
da gravidade, a altura máxima, ℎ, que o eixo do cilindro alcança na rampa em relação à superfície plana é:

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GABARITO DE TRABALHO E ENERGIA

01. 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 2/3


02. 𝑣𝐵 = 10,39⁡𝑚/𝑠 2
03. 𝑥 = 9,09⁡𝑚
04. a) vA = 2,21 m/s b) T = 127 N
05. 𝑣 = √2𝑔𝑙
06. 𝑣 = √2𝑔𝑅
07. U = 5 V
08.

09. a) R = 80Ω b) h = 1,8 m


10. a) dmin = 10 m, dmáx = 40 m b) v = 10 m/s
11. a) v = 6 m / s b) y = 1 m c) Ed = 10 J
12.

13. a) ΔQ = - 1 kg.m/s b) W = 2,25 J


14. a) V0 = 8,0 m/s b) T = 30 N
15. k = 6.000 N/m
16. Ɵ = 30º
17. B
18. a) hmin = 25 N; hmáx = 30 m

b)
19. Ax = 0; Ay = 30 N; By = 70 N; Cx = 0; Cy = 40 N; Dx = 0; Dy = 140 N; Fx = 0; Fy = 70 N.
20. E
21. C
22. a) h = 1,8 m. b) F = 25 N para baixo.
23. A
24.

a)

b)
25. Sem alternativa correta: VA = 6√10 m/s
26. E
27. A
28. a) h = 13,1 m b) t = 3,5 s
29. A

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IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

01. (IME 1980) Um bloco com 10 kg de massa está apoiado sobre o plano horizontal e ligado à parede através da mola
de constante elástica de 10 N/m e massa desprezível. Um projétil de 20 g de massa e com velocidade de 750 m/s
choca-se com o bloco, ficando no interior do mesmo. Calcule a maior compressão da mola.
O coeficiente de atrito entre bloco e plano é 0,2. Use g = 10 m/s2.

02. (IME 1981) Uma bola de bilhar atinge a tabela S da mesa no ponto B com uma velocidade “v” e coeficiente de
restituição igual a 0,5. Considerando a bola como uma partícula, determine o ângulo  e a velocidade em que seguirá
a bola, após o seu segundo contato com a tabela.

03. (IME 1982) Calcule o ângulo , em relação ao plano horizontal, que deve formar uma placa rígida lisa e fixa, na
posição mostrada na figura, para que uma esfera, ao cair vertical sobre ela, seja rebatida horizontalmente. O coeficiente
de restituição entre a placa e a esfera é e.

04. (IME 1983) Um projétil de massa m, com velocidade v, choca-se com o bloco de massa M, suspenso por um fio de
comprimento R, conforme mostra a figura.

Depois da colisão, o projétil cai verticalmente e o bloco descreve uma circunferência completa, no plano vertical.
Determinar a velocidade mínima do projétil, antes da colisão, em função de M, m, g e R, para que o bloco descreva a
trajetória prevista.

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05. (IME 1984) Um astronauta de massa m move-se no espaço interplanetário com velocidade uniforme . Ele segura
um pequeno objeto de massa m. Num dado momento, o referido astronauta atira o objeto com velocidade , em
relação ao seu movimento inicial. Determinar a distância da posição real do astronauta àquela que este ocuparia se
não tivesse lançado o objeto, decorrido um tempo t após o lançamento.

06. (IME 1986) Duas bolas de bilhar, do mesmo tamanho e mesma massa, colidem, no plano horizontal, com as
velocidades de aproximação e os sentidos mostrados na figura.

Sabendo-se que o coeficiente de restituição é igual a 0,80, determinar:

a) as velocidades de separação das duas bolas;


b) a porcentagem da energia mecânica dissipada no choque.

07. (IME 1986) Um automóvel de massa igual a 800 kg desloca-se com uma velocidade de 10 m/s. Em um dado
momento, dá-se uma explosão interna e o carro parte-se em dois pedaços de 400 kg cada um. Devido à explosão,
uma energia de translação de 1.600 Joules é comunicada ao sistema construído pelas duas partes do carro. Ambos
os pedaços continuaram a se mover na mesma linha do movimento inicial. Determine o módulo e o sentido das
velocidades de cada um dos fragmentos após a explosão.

08. (IME 1988) Um pêndulo A de peso PA = 10N é solto, com velocidade nula, de uma posição horizontal e oscila
livremente até a posição vertical, atingindo o pêndulo B de peso PB = 17N, que está inicialmente em repouso. Os
pêndulos têm o mesmo comprimento = 0,45m. Devido ao choque (com coeficiente de restituição e = 0,8), o pêndulo
B oscila até uma altura h desde a sua posição inicial. Calcule esta altura h. Considere g = 10 m/s2

09. (IME 1989) Uma bola elástica de massa M move-se, com velocidade v, na direção de um anteparo que se move
no sentido contrário, com velocidade u. Considere a massa do anteparo como infinitamente grande quando comparada
com a massa da bola. Determine:

a) a velocidade da bola depois do choque;


b) o trabalho das forças elásticas durante o choque.

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10. (IME 1990) Um bloco C desliza sobre velocidade constante sobre o trecho horizontal da pista e choca-se com o
bloco D, de mesma massa, inicialmente em repouso. Em consequência, o bloco D desloca-se e ao passar no ponto
mais alto, B, não exerce qualquer esforço sobre a pista. O bloco C continua em movimento e chega a subir na parte
curva da pista até uma altura de 0,2 m em relação ao trecho horizontal. Desprezando a resistência do ar e o atrito entre
as superfícies, determine a velocidade do bloco C antes do choque. Dados: g = 10m/s², R = 2,88 m.

11. (IME 1990) Uma bola cai de uma altura H = 5 m e saltita sobre uma placa rígida na superfície da terra. Um
pesquisador observa que o tempo decorrido entre o início de sua queda e o instante em que a bola atinge a altura
máxima após dois choques com a placa é de 3,24 segundos. Desprezando-se as resistências e admitindo que os
choques tenham o mesmo coeficiente de restituição, determine:

a) o coeficiente de restituição dos choques;


b) a altura máxima após o segundo choque.
Dado: g = 10 m/s²

12. (IME 1991) A figura mostra um bloco “P” de massa 10 kg que parte do repouso em “A” e desce o plano inclinado
com atrito cujo coeficiente cinético é  = 0,2. Em “B”, o bloco “p” choca-se com o bloco “Q” de massa 2 kg, inicialmente
em repouso. Com o choque, “Q” desloca-se na pista horizontal, desliza sobre sua parte semicircular e vai cair sobre o
ponto “B”. Sabendo que as partes horizontal e semicircular da pista não têm atrito e que o coeficiente de restituição
entre “P” e “Q” é 0,8, determine a altura “h”. Dados: g = 10 m/s2, r = 2,5 m, x = 2 11 m,  = 45°. OBS.: Despreze a
resistência do ar e as dimensões dos blocos.

13. (IME 1995) Em uma fábrica de bombons, tabletes de balas caem continuamente sobre o prato de uma balança,
que originariamente indicava leitura nula. Eles caem de uma altura de 1,8 m à razão de 6 por segundo. Determine a
leitura da escala da balança, ao fim de 10s, sabendo que cada tablete tem massa de 10g e as colisões são
completamente inelásticas. Despreze a resistência do ar. Considere g = 10 m/s2.

14. (IME 1996) A figura mostra um hemisfério oco e liso, cujo plano equatorial é mantido fixo na horizontal. Duas
partículas de massas m1 e m2 são largadas no mesmo instante, de dois pontos diametralmente opostos, A e B, situados
na borda do hemisfério. As partículas chocam-se e, após o choque m1 sobe até uma altura h1 e m2 sobe até uma altura
h2. Determine o coeficiente de restituição do choque. Sabe-se que h1 = R/2 e h2 = R/3, onde R é o raio do hemisfério.

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15. (IME 1997)

Na figura acima, as placas metais P1 e P2 estão inicialmente separadas por uma distância d = 12 cm. A placa P1 está
fixada na superfície plana S e a placa P2 está colocada na face de um cubo de madeira de massa M, que pode deslizar
sem atrito sobre S. A capacitância entre as placas é de 6F. Dispara-se um tiro contra o bloco de madeira com uma
bala de massa m, ficando a bala encravada no bloco. Oito milisegundos após o impacto, a capacitância iguala-se a
9F. Determine a velocidade da bala antes do impacto. (Despreze a resistência do ar e a massa de P2).

Dados: M = 600g; m = 6g

16. (IME 1999) Uma esfera A de massa mA é lançada horizontalmente com velocidade vA, colidindo com uma esfera
B de massa mB. A esfera B, inicialmente em repouso, é suspensa por um fio ideal de comprimento L fixo no ponto P
e, após a colisão, atinge a altura máxima hB, conforme mostra a figura acima. Sabendo que toda a energia perdida
com o choque foi convertida em calor, que as esferas A e B são de mesmo material e que, imediatamente após o
choque, a esfera A sofre uma variação de temperatura de 0,025 °C, enquanto que a esfera B sofre uma variação de
temperatura de 0,010 °C, determine o calor específico do material que compõe as esferas. Dados: 1 cal = 4J; mA = 2,0
kg; vA = 4,0 m/s; mB = 5,0 kg; L = 40 cm; g = 10 m/s2.

17. (IME 2000)

Deslocando-se em uma pista retilínea horizontal, os dois carrinhos de madeira A e B, representados na figura acima,
colidem frontalmente, sendo 0,8 o coeficiente de restituição do choque. Sobre a face posterior do carrinho A está fixada
uma placa metálica P1, que, no instante do choque, dista 3m de uma placa metálica idêntica P2, fixada no ponto F.
Sabendo-se que entre as duas placas existe uma capacitância de 8 F e uma tensão de 12V, determine: a carga
elétrica, a capacitância e a tensão elétrica entre as placas 0,5s após o choque.

18. (IME 2004) Um tanque de guerra de massa M se desloca com velocidade constante v0. Um atirador dispara um
foguete frontalmente contra o veículo quando a distância entre eles é D. O foguete de massa m e velocidade constante
vf colide com o tanque, alojando-se em seu interior. Neste instante o motorista freia com uma aceleração de módulo a.
Determine:

a) o tempo t transcorrido entre o instante em que o motorista pisa no freio e o instante em que o veículo pára;
b) a distância a que, ao parar, o veículo estará do local de onde o foguete foi disparado.

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19. (IME 2005) Um canhão de massa M = 200 kg em repouso sobre um plano horizontal sem atrito é carregado com
um projétil de massa m = 1 kg, permanecendo ambos neste estado até o projétil ser disparado na direção horizontal.
Sabe-se que este canhão pode ser considerado uma máquina térmica com 20% de rendimento, porcentagem essa
utilizada no movimento do projétil, e que o calor fornecido a esta máquina térmica é igual a 100.000 J. Suponha que a
velocidade do projétil após o disparo é constante no interior do canhão e que o atrito e a resistência do ar podem ser
desprezados. Determine a velocidade de recuo do canhão após o disparo.

20. (IME 2008) A figura abaixo ilustra um pequeno bloco e uma mola sobre uma mesa retangular de largura d, vista
de cima. A mesa é constituída por dois materiais diferentes, um sem atrito e o outro com coeficiente de atrito cinético
μ igual a 0,5. A mola tem uma de suas extremidades fixada no ponto A e a outra no bloco. A mola está inicialmente
comprimida de 4 cm, sendo liberada para que o bloco oscile na região sem atrito na direção y. Depois de várias
oscilações, ao passar pela posição na qual tem máxima velocidade, o bloco é atingido por uma bolinha que se move
com velocidade de 2 m/s na direção x e se aloja nele. O sistema é imediatamente liberado da mola e se desloca na
parte áspera da mesa. Determine:

a) o vetor quantidade de movimento do sistema bloco + bolinha no instante em que ele é liberado da mola;
b) a menor largura e o menor comprimento da mesa para que o sistema pare antes de cair.

Dados: comprimento da mola = 25 cm; constante elástica da mola = 10 N/cm; massa da bolinha = 0,2 kg; massa do
bloco = 0,4 kg; aceleração da gravidade = 10 m/s2.

21. (IME 2009) Dois corpos A e B encontram-se sobre um plano horizontal sem atrito. Um observador inercial
O está na origem do eixo x. Os corpos A e B sofrem colisão frontal perfeitamente elástica, sendo que, inicialmente, o
corpo A tem velocidade vA = 2 m/s (na direção x com sentido positivo) e o corpo B está parado na posição x = 2 m.
Considere um outro observador inercial O’, que no instante da colisão tem a sua posição coincidente com a do
observador O. Se a velocidade relativa de O’ em relação a O é vo’ = 2 m/s (na direção x com sentido positivo), determine
em relação a O’:

a) as velocidades dos corpos A e B após a colisão;


b) a posição do corpo A dois segundos após a colisão.

Dados:
• massa de A = 100 g;
• massa de B = 200 g.

22. (IME 2009)

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Duas partículas A e B de massas mA = 0,1 kg e mB = 0,2 kg sofrem colisão não frontal. As componentes x e y do vetor
quantidade de movimento em função do tempo são apresentadas nos gráficos acima. Considere as seguintes
afirmativas:

I. A energia cinética total é conservada.


II. A quantidade de movimento total é conservada.
III. O impulso correspondente à partícula B é 2i + 4j.
IV. O impulso correspondente à partícula A é –3i + 2j.

As afirmativas corretas são apenas:

A. ( ) I e II
B. ( ) I e III
C. ( ) II e III
D. ( ) II e IV
E. ( ) III e IV

23. (IME 2010) Um soldado em pé sobre um lago congelado (sem atrito) atira horizontalmente com uma bazuca. A
massa total do soldado e da bazuca é 100 kg e a massa do projétil é 1 kg. Considerando que a bazuca seja uma
máquina térmica com rendimento de 5% e que o calor fornecido a ela no instante do disparo é 100 kJ, a velocidade de
recuo do soldado é, em m/s,

A. ( ) 0,1
B. ( ) 0,5
C. ( ) 1,0
D. ( ) 10,0
E. ( ) 100,0

24. (IME 2011)

O carrinho D desloca-se com velocidade de 60 m/s na direção do carrinho E, que está parado. O corpo A possui uma
carga elétrica idêntica à armazenada em um circuito capacitivo e está apoiado sobre o carrinho E, conforme a figura
acima. Dá-se a colisão dos dois carrinhos, com um coeficiente de restituição igual a 0,9. Após alguns segundos, o
carrinho E para bruscamente e o corpo A penetra em uma região em que existe um campo magnético uniforme normal
ao plano da figura, que o faz descrever um movimento helicoidal de raio 4,75 m. Desprezando o efeito da massa de A
na colisão, determine a massa do carrinho E.

Dados:
• massa do carrinho D: D m = 2 kg;
• massa do corpo A: A m = 4 ⋅ 10–6 kg;
• campo magnético: B = 16 T.

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25. (IME 2011)

A figura acima apresenta duas massas m 1 = 5 kg e m2 = 20 kg presas por um fio que passa por uma roldana. As
massas são abandonadas a partir do repouso, ambas a uma altura h do solo, no exato instante em que um cilindro
oco de massa m = 5 kg atinge m 1 com velocidade v = 36 m/s, ficando ambas coladas. Determine a altura h, em metros,
para que m1 chegue ao solo com velocidade nula.

Dado:
• Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

Observação:
• A roldana e o fio são ideais.

A. ( ) 5,4
B. ( ) 2,7
C. ( ) 3,6
D. ( ) 10,8
E. ( ) 1,8

26. (IME 2012)

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Duas bolas, 1 e 2, movem-se em um piso perfeitamente liso. A bola 1, de massa m1 = 2 kg, move-se no sentido da
esquerda para direita com velocidade v1 = 1 m/s. A bola 2, de massa m2 = 1 kg, move-se com ângulo de 60º com o
eixo x, com velocidade v2 = 2 m/s. Sabe-se que o coeficiente de atrito cinético entre as bolas e o piso rugoso é 0,10sec 2β
e a aceleração gravitacional é 10 m/s2. Ao colidirem, permanecem unidas após o choque e movimentam-se em um
outro piso rugoso, conforme mostra a figura. A distância percorrida, em metros, pelo conjunto bola 1 e bola 2 até parar
é igual a

A. ( ) 0,2
B. ( ) 0,5
C. ( ) 0,7
D. ( ) 0,9
E. ( ) 1,2

27. (IME 2013) Um corpo de 4 kg está preso a um fio e descreve um movimento circular em um plano perpendicular
ao solo. Na posição indicada na figura, ele sofre a ação de uma força, no plano xy, perpendicular ao seu movimento
que o libera do fio, sendo o impulso nesta direção igual a 40 3 kg m/s, determine

a) a variação do vetor momento linear entre o instante em que o corpo é liberado do fio e o instante que atinge o solo.
b) a coordenada x do ponto onde o corpo atinge o solo.

Dados:
raio do movimento circular: 6,4 m
• velocidade do corpo preso no fio no ponto mais alto: 6 m/s;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2.

28. (IME 2016)

Na Figura 1, o corpo A, constituído de gelo, possui massa m e é solto em uma rampa a uma altura h. Enquanto desliza
pela rampa, ele derrete e alcança o plano horizontal com metade da energia mecânica e metade da massa iniciais.
Após atingir o plano horizontal, o corpo A se choca, no instante 4T, com o corpo B, de massa m, que foi retirado do
repouso através da aplicação da força f(t), cujo gráfico é exibido na Figura 2. Para que os corpos parem no momento
do choque, F deve ser dado por

Dado:
• aceleração da gravidade: g.

Observações:
• o choque entre os corpos é perfeitamente inelástico;
• o corpo não perde massa ao longo de seu movimento no plano horizontal.

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29. (IME 2017)

Considere um feixe homogêneo de pequenos projéteis deslocando-se na mesma direção e na mesma velocidade
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre em repouso. A esfera pode ter um ou dois tipos de
superfícies: uma superfície totalmente refletora (colisão perfeitamente elástica entre a esfera e o projétil) e/ou uma
superfície totalmente absorvedora (colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e o projétil). Em uma das superfícies
(refletora ou absorvedora), o ângulo α da figura pertence ao intervalo [0,β], enquanto na outra superfície (absorvedora
ou refletora) α pertence ao intervalo (β, π/2]. Para que a força aplicada pelos projéteis sobre a esfera seja máxima,
o(s) tipo(s) de superfície(s) é(são):

30. (IME 2018) Um veículo de combate tem, como armamento principal, um canhão automático eletromagnético, o
qual está municiado com 50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta, inicialmente, em velocidade constante
sobre um plano horizontal. Como o veículo está sem freio e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar disparos
a fim de reduzir a velocidade do veículo. Após realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo sentido da
velocidade inicial do veículo, este passou a se deslocar com metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a massa
do veículo, em kg, é:

Dados:
• velocidade inicial do veículo: 20 m/s;
• velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m/s; e
• massa do projétil: 2 kg.

Observação:
• Não há atrito entre o plano horizontal e o veículo.

(A) 1.420
(B) 1.480
(C) 1.500
(D) 1.580
(E) 1.680

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31. (IME 2018)

Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica µ constante.

a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos sobem de uma altura h, determine a velocidade do
projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem petelecos simultaneamente em seus centros, passando a
vibrar em suas frequências fundamentais, produzindo uma frequência de batimento fbat. Determine a penetração
horizontal x do projétil na barra, em função das demais grandezas fornecidas.

Dado:
• aceleração da gravidade: g.
Consideração:
• a massa das hastes é desprezível em comparação com as massas da barra e a do projétil.

32. (IME 2019)

Alguns animais têm mecanismos de defesa muito curiosos. Os besouros-bombardeiros, por exemplo, são insetos que
disparam jatos de uma substância superquente pelos seus traseiros quando se sentem ameaçados. Seus corpos são
equipados com duas glândulas nas extremidades de seus abdomens e essas estruturas contêm diferentes substâncias
químicas. Quando os insetos são provocados, essas substâncias são combinadas em uma câmara de reação e são
produzidas explosões na forma de um intenso jato – aquecido de 20 °C para 100 °C pelo calor da reação – para
afugentar suas presas. A pressão elevada permite que o composto seja lançado para fora com velocidade de 240
cm/s. Uma formiga se aproxima do besouro, pela retaguarda deste e em linha reta, a uma velocidade média de 0,20
cm/s e o besouro permanece parado com seu traseiro a uma distância de 1 mm do chão. Quando pressente o inimigo,
o besouro lança o jato em direção à formiga. Determine:

a) o calor latente da reação das substâncias, em J/kg;


b) o rendimento da máquina térmica, representada pelo besouro;
c) a distância mínima, em cm, entre os insetos, para que o jato do besouro atinja a formiga; e
d) a velocidade, em cm/s, que a formiga adquire ao ser atingida pelo jato do besouro (assumindo que todo o líquido
fique impregnado na formiga).

Dados:
• calores específicos das substâncias e do líquido borrifado: c = 4,19 x 103 J/kg․K;
• massa da formiga: mformiga = 6,0 mg;
• massa do besouro: m besouro = 290 mg;
• massa do jato: mjato = 0,30 mg;
• velocidade média da formiga: vformiga = 0,20 cm/s; e
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

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33. (IME 2021) Um projetil de massa m é disparado com velocidade v contra dois blocos A e B, de massas MA = 800m
e MB = 199m, que estão inicialmente em repouso, um sobre o outro, conforme mostra a figura. O projetil atinge o bloco
A, fazendo o conjunto se movimentar de uma distância d, da posição O até a posição D. Considerando g a aceleração
da gravidade local, o coeficiente de atrito estático mínimo 𝜇𝑒 entre os blocos, de modo que o bloco B não deslize sobre
o bloco A, é:

34. (IME 2021) "Espaço: a fronteira final." Certa vez, esta conhecida nave interplanetária teve seu disco defletor
destruído e entrou, logo em seguida, em movimento. Sabe-se que o disco defletor tem a funciona-lidade de desviar
qualquer partícula espacial que, mesmo pequena, em altas velocidades, poderia destruir a nave. Considere uma outra
nave espacial, de menor porte, que tenha sofrido o mesmo dano em seu disco defletor e seja obrigada a usar o escudo
de força para se proteger. Seu escudo, ao invés de repelir, absorve a massa das partículas espaciais, como em
choques perfeitamente inelásticos. O excesso de energia cinética, após cada choque, é dissipado pelo escudo, mas
qualquer carga elétrica encontrada permanece no escudo, deixando-o carregado. A nave resolve se dirigir para o
planeta ocupado mais próximo, para sofrer reparos. Por conta dos danos, só foi possível gerar uma velocidade inicial
v0 de 8% da velocidade da luz e seus motores foram desligados até o momento de entrar em órbita. Durante o percurso,
a nave encontra uma nuvem de partículas eletricamente car-regadas, realizando um trajeto retilíneo de comprimento
L. Em média, uma partícula por quilômetro é encontrada pela nave. Essa nuvem localiza-se em uma região distante
de qualquer influência gra-vitacional. Sabe-se que a nave permanecerá em uma orbita equatorial ao redor do planeta,
cujo campo magnético apresenta intensidade uniforme, no sentido do polo Norte (N) para o polo Sul (S).

Dados:
• nave: massa inicial m 0 = 300 toneladas e carga inicial q0 nula;
• partículas: massa média m = 100 mg e carga elétrica média q = 715 µC;
• planeta: massa M = 6,3 x 1024 kg, raio R = 7.000 km e intensidade do campo magnético B = 5 x 10 -5 T;
• constante de gravitação universal: G = 6,67 x 10-11 N.m2/kg2;
• velocidade da luz: c = 3 x 108 m/s; e
• comprimento da nuvem: L = 7,5 x 108 km.

Observação: despreze a intensidade da força de repulsão entre as cargas de mesmo sinal. Diante do exposto, pede-
se a:

a) velocidade final da nave logo após o último choque;


b) energia máxima dissipada pelo escudo em um único choque; e
c) velocidade mínima da nave para manter uma órbita de altura H = 35 x 103 km acima da superfície do planeta.

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GABARITO DE IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

01. 𝑥 ≅ 0,5⁡𝑚
02. 𝛼 = 75𝑜
03. 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔√𝑒
𝑀√5𝑔𝑅
04. 𝑣= 𝑚
∆𝑚𝑣𝑜 𝑡
05. 𝑑= 𝑚
06. a) 𝑣1𝑥 = −5,86⁡𝑚/𝑠 e 𝑣2𝑥 = 3,79⁡𝑚/𝑠 b) 𝐸𝑑 ≅ 21%
07. 𝑣1 = 8⁡𝑚/𝑠⁡𝑒⁡𝑣2 = 12⁡𝑚/𝑠
08. h = 0,2 m
09. a) 𝑣𝑓 = −𝑣 − 2𝑢 b) 𝑊 = 2𝑀𝑢(𝑣 + 𝑢)
10. 𝑣𝑐 = 14⁡𝑚/𝑠
11. a) 𝑒 = 0,8 b) ℎ = 2,048⁡𝑚
12. ℎ = 4⁡𝑚
13. 636⁡𝑔
√3+√2
14. 𝑒= 2√6
15. 𝑣 = 1010⁡𝑚/𝑠
16. c = 1,25.10-2 cal/goC
17. 𝑄 = 96⁡𝜇𝐶, 𝐶 = 12𝜇𝐹, 𝑉 = 8⁡𝑉
𝐷 𝐷𝑣𝑓 1 𝑀𝑣𝑜 −𝑚𝑣𝑓 2
18. a) 𝑡 = b) 𝑑 = | − ( ) |
𝑣0 +𝑣𝐹 𝑣0 +𝑣𝑓 2𝑎 𝑀+𝑚
19. 𝑣𝑐 = 1⁡𝑚/𝑠

20. a) b)

21. a) , b)
22. D
23. C
24. 𝑚 = 4⁡𝑘𝑔
25. A
26. B
27. a) Q    32 3j  kg . m / s b) x  19,2 3 m
28. B
29. B
30. B
𝑀
31. a) 𝑣 = (1 + ) √2𝑔ℎ
𝑚
𝑑 𝑑 2 (4𝜇𝐿2 2
b) 𝑥 = ± √(2𝑚𝑔)2 − 4[(𝑚𝑔)2 + 4𝜇𝐿2 𝑓𝑏𝑎𝑡 𝑓𝑏𝑎𝑡 − 2(𝑀 + 𝑚)𝑔)]
2 4𝑚𝑔
32. a) L = 3,35.105 J/kg b) η = 8,6.10-6 c) d = 3,39 cm d) vf = 11,24 cm/s
33. A
34. a) v = 1,92.107 m/s b) ΔEcmáx = 2,88.1010 J c) 𝑣𝑚𝑖𝑛 ≅ 2⁡𝑘𝑚/𝑠

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GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

01. (IME 1982) Mostre que o raio r da órbita da Lua pode ser determinado a partir do raio R da Terra, da aceleração
da gravidade g na superfície da Terra e do tempo T necessário para a Lua descrever uma volta completa em torno da
Terra, ou seja, r = f (g, R, T).

02. (IME 1984) Suponha um cometa em órbita elíptica em torno do sol com eixo maior a e um semi-eixo menor b.
 v2 
Determinar a razão entre as velocidades e   em função da excentricidade e da elipse.
 v1 

03. (IME 1985) Um planeta hipotético, esférico e de massa homogênea, com massa específica de 2.500 kg/m3 e raio de
10.000 km, completa seu movimento de rotação em 16 horas e 40 minutos. Calcular a que altura deve ser colocado
um satélite artificial para que mantenha, enquanto em órbita, distâncias constantes em relação a estações de
rastreamento fixas na superfície do planeta. Considerar: π = 3,0 e K = 6.400 × 10–14 m3/kgs2 (constante gravitacional).

04. (IME 1986) O raio e a massa de um planeta x sem atmosfera valem, respectivamente, 0,5 RT e 0,2 MT. RT e MT
são o raio e a massa da Terra. Sendo de 10 m/s2 a aceleração da gravidade na superfície da Terra, determine:

a) a aceleração da gravidade na superfície do planeta x;


b) a velocidade mínima com que um corpo deveria ser lançado do planeta x, para escapar de seu campo gravitacional.

Dado: RT  6,4 × 103 km

05. (IME 1986) Na superfície de um planeta hipotético, de raio igual ao da Terra, um pêndulo simples oscila com um
período de 2,0s. Sabendo que, na própria Terra, o período de oscilação do mesmo pêndulo vale 2 s, determine a
razão entre as massas do planeta e da Terra.

06. (IME 1989) Um astronauta em traje espacial e completamente equipado pode dar pulos verticais de 0,5 m na Terra.
Determine a altura máxima que o astronauta poderá pular em outro planeta, sabendo-se que o seu diâmetro é um
quarto do da Terra, e sua massa específica dois terços da terrestre. Considere que o astronauta salte em ambos os
planetas com a mesma velocidade inicial.

07. (IME 1992) Sabe-se que a energia potencial gravitacional de um satélite em órbita terrestre é dada por 𝑈=
𝐺𝑀𝑚
− , onde G = 6,67.10-11 Nm2/kg2 (constante gravitacional), M = 6.1024 kg (massa da Terra) e r = raio da órbita.
𝑟
Sabendo que o raio da terra R = 6370 km, calcule a energia mecânica de uma maçã de 0,2 kg de massa deixada por
um astronauta a uma distância de 300 km da superfície terrestre.

08. (IME 2002) Um conjunto é constituído por dois cubos colados. O cubo base, de lado L, recebe, sobre o centro da
sua face superior, o centro da face inferior do segundo cubo de lado L/4. Tal conjunto é imerso em um grande
reservatório onde se encontram dois líquidos imiscíveis, com massas específicas ρA e ρB, sendo ρA < ρB. A altura da
coluna do líquido A é 9L/8. Em uma primeira situação, deixa-se o conjunto livre e, no equilíbrio, constata-se que
somente o cubo maior se encontra totalmente imerso, como mostra a figura 1. Uma força F é uniformemente aplicada
sobre a face superior do cubo menor, até que todo o conjunto fique imerso, na posição representada na figura 2.
Determine a variação desta força quando a experiência for realizada na Terra e em um planeta X, nas mesmas
condições de temperatura e pressão.

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Obs: admita que a imersão dos blocos não altere as alturas das colunas dos líquidos.

Dados:

- massa da Terra = MT
- massa do planeta X = MX
- raio da Terra = RT
- raio do planeta X = RX
- aceleração da gravidade na Terra = g

09. (IME 2005) Um objeto foi achado por uma sonda espacial durante a exploração de um planeta distante. Esta sonda
possui um braço ligado a uma mola ideal presa a garras especiais. Ainda naquele planeta, observou-se no equilíbrio
um deslocamento xP = 0,8 x 10-2 m na mola, com o objeto totalmente suspenso. Retornando à Terra, repetiu-se o
experimento observando um deslocamento xT = 2,0 x 10-2 m. Ambos os deslocamentos estavam na faixa linear da
mola. Esse objeto foi colocado em um recipiente termicamente isolado a 378 K em estado sólido. Acrescentou-se 200
g de gelo a 14 oF. Usando um termômetro especial, graduado em uma escala E de temperatura, observou-se que o
equilíbrio ocorreu a 1,5 oE, sob pressão normal. Determine:

a. a razão entre o raio do planeta de origem e o raio da Terra;


b. o calor específico do objeto na fase sólida.

Dados:
a massa do planeta é 10% da massa da Terra; aceleração da gravidade na Terra (g)  10m/s2;
temperatura de fusão da água sob pressão normal na escala E: 12 oE;
temperatura de ebulição da água sob pressão normal na escala E: 78 oE;
calor específico do gelo: 0,55 cal/g oC;
calor específico da água na fase líquida: 1,00 cal/g oC;
calor latente de fusão da água: 80 cal/g;
massa específica da água: 1g/cm 3;
constante elástica da mola (k)  502,5 N/m.

10. (IME 2007) Um explorador espacial sofreu um acidente e encontra-se em um planeta desconhecido. Entre seus
equipamentos, ele dispõe de um telescópio, um dinamômetro, um bloco de massa M conhecida e um fio de
comprimento L. O telescópio é composto por uma objetiva e uma ocular com distâncias focais f e f', respectivamente.
O explorador observou a existência de um satélite no céu deste planeta e o telescópio apresentou uma imagem de
diâmetro máximo 2r'. Medidas anteriores ao acidente indicavam que o raio deste satélite era, na realidade, R. O
astronauta determinou que o período de revolução do satélite em torno do planeta era equivalente a 5000 períodos de
um pêndulo improvisado com o bloco e o fio. Se o dinamômetro registra que este bloco causa uma força F sob efeito
da gravidade na superfície do planeta, determine:

a. A massa do planeta MP em função dos parâmetros fornecidos;


b. o diâmetro D deste planeta em função dos parâmetros fornecidos.

Dado: constante de gravitação universal = G.

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11. (IME 2007) Um astronauta encontra-se em um planeta onde a altura máxima que atinge com seus pulos verticais
é de 0,5 m. Em um segundo planeta, a altura máxima alcançada é seis vezes maior. Supondo que os dois planetas
tenham densidades uniformes µ e 2µ/3, respectivamente, a razão entre o raio do segundo planeta e o raio do primeiro
é:

A) 1/2
B) 1/3
C) 1/4
D) 1/6
E) 1/8

12. (IME 2008) Uma nave em órbita circular em torno da Terra usa seus motores para assumir uma nova órbita circular
a uma distância menor da superfície do planeta. Considerando desprezível a variação da massa do foguete, na nova
órbita

A) a aceleração centrípeta é menor


B) a energia cinética é menor
C) a energia potencial é maior
D) a energia total é maior
E) a velocidade tangencial é maior

13. (IME 2009) Um planeta de massa m e raio r gravita ao redor de uma estrela de massa M em uma órbita circular de
raio R e período T. Um pêndulo simples de comprimento L apresenta, sobre a superfície do planeta, um período de
oscilação t. Dado que a constante de gravitação universal é G e que a aceleração da gravidade, na superfície do
planeta, é g, as massas da estrela e do planeta são, respectivamente:

14. (IME 2010) No interior da Estação Espacial Internacional, que está em órbita em torno da Terra a uma altura
correspondente a aproximadamente 5% do raio da Terra, o valor da aceleração da gravidade é

A) aproximadamente zero.
B) aproximadamente 10% do valor na superfície da Terra.
C) aproximadamente 90% do valor na superfície da Terra.
D) duas vezes o valor na superfície da Terra.
E) igual ao valor na superfície da Terra.

15. (IME 2011)

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A figura acima apresenta um pequeno corpo de massa m em queda livre na direção do centro de um planeta de massa
M e de raio r sem atmosfera, cujas superfícies distam D. É correto afirmar que a aceleração do corpo

Observações:
• D >> r;
• M >> m.

A. ( ) é constante.
B. ( ) independe da massa do planeta.
C. ( ) diminui com o tempo.
D. ( ) aumenta com o tempo.
E. ( ) depende da massa do corpo.

16. (IME 2012) Um corpo estava em órbita circular em torno da Terra a uma distância do solo igual à 2 R T, sendo RT o
raio da Terra. Esse corpo é colocado em órbita de outro planeta que tem 1/20 da massa e 1/3 do raio da Terra. A
distância ao solo deste novo planeta, de modo que sua energia cinética seja 1/10 da energia cinética de quando está
em torno da Terra é:

17. (IME 2013) Um planeta desloca-se em torno de uma estrela de massa M, em uma órbita elíptica de semi-eixos a
e b (a > b). Considere a estrela fixa em um dos focos. Determine as velocidades mínima e máxima do planeta.

Dados:

• constante gravitacional: G;
• distância entre os focos: 2c.

18. (IME 2014)

Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto
material abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para atingir a outra extremidade é

Dados:

• constante de gravitação universal: G;


• massa específica do planeta: ρ.

Consideração:

• Para efeito de cálculo do campo gravitacional, desconsidere a presença do túnel.

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19. (IME 2021) Considere um planeta hipotético X com massa 4MT, onde MT é a massa da Terra. Considerando os
planetas esféricos, se a velocidade de escape do planeta X for o dobro da velocidade de escape da Terra, a razão
entre a densidade do planeta X e a densidade da Terra é, aproximadamente:

(A) 0,25
(B) 0,64
(C) 1,00
(D) 2,00
(E) 4,00

GABARITO DE GRAVITAÇÃO
01.

02.

03. ℎ = 3. 107 ⁡𝑚
04. a) 𝑔𝑥 = 8⁡𝑚/𝑠 2 b) 𝑣𝑒 = 7,15. 103 ⁡𝑚/𝑠
𝑀2
05. =2
𝑀1
06. ℎ = 3⁡𝑚
07. 𝐸𝑀 = −6. 106 ⁡𝐽
08.

𝑅𝑃 1
09. a) =2 b) 𝑐 = 0,22⁡𝑐𝑎𝑙/𝑔𝑜 𝐶
𝑅𝑇
3 3
Rf(f′ +x) F 1 ′
10. a) Mp = [ ] b) 𝐷 = √1 [Rf(f′ +x) ]
r ′ f′ 25.106 GML 2500 𝐿 r f′
11. C
12. E
13. C
14. C
15. D
16. C
17.

18. B
19. E

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ESTÁTICA DOS SÓLIDOS

01. (IME 1981) A figura representa uma mesa quadrada horizontal, suportada por 3 pés (A, B, C). A resultante das
cargas sobre a mesa, incluindo seu próprio peso, é uma força vertical de 200 N aplicada em D. Calcule o maior peso
possível de se aplicar em E sem que a mesa tombe, e para esse valor, obtenha as reações nos três pés.

02. (IME 1981) Um cilindro C de raio R e peso 2W é colocado sobre dois semicilindros A e B de raio R e peso W, como
ilustra a figura. O contato entre o cilindro e os semicilindros não tem atrito. O coeficiente de atrito entre o plano
horizontal e a face plana dos semicilindros é 0,5. Determine o valor máximo da distância "d" entre os centros dos
semicilindros A e B para que exista equilíbrio em todo o sistema. Não é permitido o contato do cilindro C com o plano
horizontal.

03. (IME 1983) Quatro barras homogêneas AB, BC, CD e DE, de peso P cada uma, estão articuladas entre si como
indica a figura.

Sustentam-se, com as mãos, os extremos A e E, de forma que estejam sobre uma mesma reta horizontal e que, ao
estabelecer-se o equilíbrio, a ação efetuada nos extremos, sobre cada mão, tenha um componente horizontal igual a
2P. Admite-se que as barras AB e ED possam girar livremente ao redor dos extremos fixos A e E e que não haja atrito
nas articulações. Calcular o ângulo  que a barra DE forma com a horizontal.

04. (IME 1985) Um sistema de cargas elétricas puntiformes é constituído de quatro pequenas esferas, de peso
desprezível, dispostas na forma mostrada na figura, dotadas das seguintes cargas elétricas:
Q1 = Q3 = 4 × 10–11 Coulombs
Q2 = Q4 = –10 × 10–10 Coulombs
Determinar o valor do ângulo , diferente de zero, de posicionamento da esfera de carga Q4, de modo que a força
atuante nessa carga seja nula.

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05. (IME 1986) Três molas, a, b e c, comprimentos naturais a = 0,5m, b = 0,6m e c = 0,7m, e constantes elásticas ka
= N/m, kb = 15 N/m e kc = 18 N/m, respectivamente. Elas são ligadas entre si e estiradas entre duas paredes distantes
2,0 metros uma da outra, onde as extremidades são fixadas, conforme a figura abaixo.

Qual o comprimento de cada uma das molas estiradas, em equilíbrio?

06. (IME 1990)

Ao teto de uma sala, deseja-se prender 3 molas iguais que deverão equilibrar, na horizontal, uma haste rígida, delgada
e de peso desprezível, bem como uma viga pesada, homogênea e uniforme, de tal modo que a haste suporte, em seu
ponto médio, a viga. Os pontos de fixação, no teto, devem formar um triângulo isósceles de ângulo diferente em C,
determine a distância x do ponto D, a partir da extremidade livre, em que a viga deve ser apoiada.

07. (IME 1992) Um pequeno bloco B de massa 0002 kg é mantido em repouso no alto de uma rampa pela tração de
um fio isolante elétrico, ligado a uma carga elétrica positiva Q, de massa desprezível, afastada de 3.10 -3 m de uma
carga negativa, de valor igual, fixada no fundo de um poço (ver figura). Calcule o valor das cargas sabendo que, se o
fio for cortado, o bloco levará 2 s para chegar ao fim da rampa, deslizando sem atrito (despreze a massa do fio). Dado:
constante eletrostática K = 9.109 N.m2/C2.

08. (IME 1997) Uma barra uniforme e homogênea de peso P, tem seu centro de gravidade (C.G.) na posição indicada
na figura abaixo.

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A única parede considerada com atrito é aquela na qual a extremidade esquerda da barra está apoiada. O módulo da
força de atrito Fat é igual ao peso da barra. Determine o valor do ângulo na posição de equilíbrio, em função do
comprimento da barra L e da distância entre as paredes a.

09. (IME 1998) Na figura a seguir os objetos A e B pesam, respectivamente, 40N e 30N e estão apoiados sobre planos
lisos, ligados entre si por uma corda inextensível, sem peso, que passa por uma polia sem atrito. Determinar o ângulo
e a tensão na corda quando houver equilíbrio.

10. (IME 1999) Uma escada de 4,0 m de comprimento está apoiada contra uma parede vertical com a sua extremidade
inferior a 2,4 m da parede, como mostra a figura. A escada pesa 20 kgf e seu centro de gravidade está localizado no
ponto médio. Sabendo que os coeficientes de atrito está tico entre a escada e o solo e entre a escada e a parede sã
o, respectivamente, 0,5 e 0,2, calcule:

a) a altura máxima, em relação ao solo, a que um homem de 90 kgf de peso pode subir, sem provocar o
escorregamento da escada;
b) a distância máxima da parede a que se pode apoiar a parte inferior da escada vazia, sem provocar escorregamento.

11. (IME 2000)

Um carrinho de massa kg encontra-se numa posição inicial comprimindo uma mola de constante elástica 18 kN/m em
s = 10 cm, estando a mola presa a uma parede vertical, conforme mostra a figura acima. Após liberado do repouso, o
carrinho se desloca ao longo da superfície horizontal e sobe a prancha inclinada OB, de comprimento L = 180 cm, até
atingir o repouso. Considerando-se desprezíveis o efeito do atrito ao longo do percurso e o peso da prancha e adotando
o valor da aceleração gravitacional igual a 10 m/s 2, determine, neste instante, a força normal por unidade de área no
tirante AB com seção circular de diâmetro d = 1,5 mm.
OBS.: O carrinho não está preso à mola.
Dado: Cos 15° = 0,97

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12. (IME 2003) Uma placa homogênea tem a forma de um triângulo equilátero de lado L, espessura L/10 e
massa específica µ = 5 g/cm 3. A placa é sustentada por dobradiças nos pontos A e B, e por um fio EC,
conforme mostra a figura. Um cubo homogêneo de aresta L/10, feito do mesmo material da placa, é
colocado com o centro de uma das faces sobre o ponto F, localizado sobre a linha CD, distando
L 3 6 do vértice C. Considere as dimensões em cm e adote g = 10 m/s 2. Determine em função de L:

a) Os pesos da placa e do cubo em Newtons.


b) A tração no fio CE em Newtons.

13. (IME 2006) Um bloco de massa m = 5 kg desloca-se a uma velocidade de 4 m/s até alcançar uma rampa inclinada
de material homogêneo, cujos pontos A e B são apoios e oferecem reações nas direções horizontal e vertical. A rampa
encontra-se fixa e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a rampa é igual a 0,05. Sabe-se que o bloco pára ao
atingir determinada altura e permanece em repouso. Considerando que a reação vertical no ponto de apoio B após a
parada do bloco seja de 89 N no sentido de baixo para cima, determine a magnitude, a direção e o sentido das demais
reações nos pontos A e B.

Dados: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2; peso linear da rampa = 95 N/m.

14. (IME 2007) Uma mola com constante elástica k, presa somente a uma parede vertical, encontra-se inicialmente
comprimida em 10 cm por um bloco de massa m = 4 kg, conforme apresenta a figura abaixo. O bloco é liberado e
percorre uma superfície horizontal lisa OA sem atrito. Em seguida, o bloco percorre, até atingir o repouso, parte da
superfície rugosa de uma viga com 4 m de comprimento, feita de material uniforme e homogêneo, com o perfil mostrado
na figura. Sabendo que a força normal por unidade de área no tirante CD de seção reta 10 mm 2 é de 15 MPa na
posição de repouso do bloco sobre a viga, determine o valor da constante elástica k da mola.

Dados:
- pesos por unidade de comprimento da viga (PL1 = 20 N/m e (PL2) = 40 N/m;
- coeficiente de atrito cinético (µc) = 0,50;
- aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2;
- 1 Pa = 105 N/m2

Obs.: o tirante não prejudica o movimento do bloco.

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15. (IME 2007)

Um bloco de massa M = 20 kg está pendurado por três cabos em repouso, conforme mostra a figura acima.

Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, 2 = 1,414 e 3 = 1,732, os valores das forças de tração,
em newtons, nos cabos 1 e 2 são, respectivamente:

A. ( ) 146 e 179.
B. ( ) 179 e 146.
C. ( ) 200 e 146.
D. ( ) 200 e 179.
E. ( ) 146 e 200.

16. (IME 2008) A figura abaixo mostra uma caixa d’água vazia, com peso de 125 kgf, sustentada por um cabo
inextensível e de massa desprezível, fixado nos pontos A e D. A partir de um certo instante, a caixa d’água começa a
ser enchida com uma vazão constante de 500 L/h. A roldana em B possui atrito desprezível. Sabendo que o cabo
possui seção transversal circular com 1 cm de diâmetro e que admite força de tração por unidade de área de no
máximo 750 kgf/cm 2, determine o tempo de entrada de água na caixa, em minutos, até que o cabo se rompa. Dado:
peso específico da água = 1000 kgf/m3; π ≅ 3,14.

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17. (IME 2008) Em um recipiente, hermeticamente fechado por uma tampa de massa M, com volume interno na forma
de um cubo de lado a, encontram-se n mols de um gás ideal a uma temperatura absoluta T. A tampa está presa a uma
massa m por um fio que passa por uma roldana, ambos ideais. A massa m encontra-se na iminência de subir um plano
inclinado de ângulo θ com a horizontal e coeficiente de atrito estático µ. Considerando que as variáveis estejam no
Sistema Internacional e que não exista atrito entre a tampa M e as paredes do recipiente, determine m em função das
demais variáveis. Dados: aceleração da gravidade = g; constante universal dos gases perfeitos = R.

18. (IME 2008)

Um caminhão de três eixos se desloca sobre uma viga biapoiada de 4,5 m de comprimento, conforme ilustra a figura
acima. A distância entre os eixos do caminhão é 1,5 m e o peso por eixo aplicado à viga é 150 kN. Desprezando o
peso da viga, para que a reação vertical do apoio A seja o dobro da reação vertical do apoio B, a distância D entre o
eixo dianteiro do caminhão e o apoio A deverá ser:

A. ( )0m
B. ( ) 0,3 m
C. ( ) 0,6 m
D. ( ) 0,9 m
E. ( ) 1,2 m

19. (IME 2009) A figura mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por uma barra BD, dois cabos AD e DE, e uma
viga horizontal CF. A barra é fixada em B. Os cabos, de seção transversal circular de 5 mm de diâmetro, são
inextensíveis e fixados nos pontos A, D e E. A viga de material uniforme e homogêneo é apoiada em C e sustentada
pelo cabo DE. Ao ser colocado um bloco de 100 kg de massa na extremidade F da viga, determine:

a) a força no trecho ED do cabo;


b) as reações horizontal e vertical no apoio C da viga;
c) as reações horizontal e vertical no apoio B da barra.
Dados: aceleração da gravidade: 10 m/s²; densidades lineares de massa: µ 1 = 30kg/m, µ2 = 20kg/m, µ3 = 10kg/m ;
20  4, 5 .

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20. (IME 2009) Uma viga de 8,0 m de comprimento, apoiada nas extremidades, tem peso de 40 kN. Sobre ela, desloca-
se um carro de 20 kN de peso, cujos 2 eixos de roda distam entre si 2,0 m. No instante em que a reação vertical em
um apoio é 27,5 kN, um dos eixos do carro dista, em metros, do outro apoio

A. ( ) 1,0
B. ( ) 1,5
C. ( ) 2,0
D. ( ) 2,5
E. ( ) 3,0

21. (IME 2010)

A figura mostra duas barras AC e BC que suportam, em equilíbrio, uma força F aplicada no ponto C. Para que os
esforços nas barras AC e BC sejam, respectivamente, 36 N (compressão) e 160 N (tração), o valor e o sentido das
componentes vertical e horizontal da força F devem ser:
Observação: Despreze os pesos das barras e adote 3  1, 7 .

A. ( ) 80 N ( ↓ ), 100 N ( → )
B. ( ) 100 N ( ↓ ), 80 N ( → )
C. ( ) 80 N ( ↑ ), 100 N ( ← )
D. ( ) 100 N ( ↑ ), 80 N ( ← )
E. ( ) 100 N ( ↓ ), 80 N ( ← )

22. (IME 2010) Uma mola com constante elástica k, que está presa a uma parede vertical, encontra-se inicialmente
comprimida de ∆x por um pequeno bloco de massa m, conforme mostra a figura. Após liberado do repouso, o bloco
desloca-se ao longo da superfície horizontal lisa EG, com atrito desprezível, e passa a percorrer um trecho rugoso DE
até atingir o repouso na estrutura (que permanece em equilíbrio), formada por barras articuladas com peso desprezível.
Determine os valores das reações horizontal e vertical no apoio A e da reação vertical no apoio B, além das reações
horizontal e vertical nas ligações em C, D e F.

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Dados:
• constante elástica: k = 100 kN/m;
• compressão da mola: ∆x = 2 cm;
• massa do bloco: m = 10 kg;
• coeficiente de atrito cinético do trecho DE: µc = 0,20;
• aceleração gravitacional: g = 10 m/s2.

23. (IME 2011)

A figura acima apresenta um perfil metálico AB, com dimensões AC = 0,20 m e CB = 0,18 m, apoiado em C por meio
de um pino sem atrito. Admitindo-se desprezível o peso do perfil AB, o valor da força vertical F, em newtons, para que
o sistema fique em equilíbrio na situação da figura é:
Dados:
• sen(15o) = 0,26
• cos(15o) = 0,97

A. ( ) 242,5
B. ( ) 232,5
C. ( ) 222,5
D. ( ) 212,5
E. ( ) 210,5

24. (IME 2011)

A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical com altura H, uma barra com comprimento inicial
L0 e uma mola. A barra está apoiada em uma superfície horizontal sem atrito e presa no ponto A por um vínculo, de
forma que esta possa girar no plano da figura. A mola, inicialmente sem deformação, está conectada à parede vertical
e à barra. Após ser aquecida, a barra atinge um novo estado de equilíbrio térmico e mecânico. Nessa situação a força
de reação vertical no apoio B tem módulo igual a 30 N. Determine a quantidade de calor recebida pela barra.

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25. (IME 2012)

A figura acima mostra um corpo cúbico de 50 cm de aresta suspenso por dois cabos AB e AC em equilíbrio. Sabe-se
que o peso específico volumétrico do material do corpo cúbico, a rigidez da mola do cabo AC e o comprimento do cabo
AC antes da colocação do corpo cúbico são iguais a 22,4 kN/m 3 , 10,0 kN/m e 0,5 m. O valor do comprimento do cabo
AB, em metros, após a colocação do corpo cúbico é

Adote: 3 = 1,73 e 2 = 1,41.

(A) 1,0
(B) 1,5
(C) 2,0
(D) 2,5
(E) 3,0

26. (IME 2013)

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A figura acima apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito em B. Na extremidade A, um corpo de massa M A é
preso por um fio. Na extremidade C existe um corpo com carga elétrica negativa Q e massa desprezível. Abaixo
desse corpo se encontram três cargas elétricas positivas, Q1, Q2 e Q3, em um mesmo plano horizontal, formando um
triângulo isósceles, onde o lado formado pelas cargas Q 1 e Q3 é igual ao formado pelas cargas Q2 e Q3. Sabe-se,
ainda, que o triângulo formado pelas cargas Q, Q1 e Q2 é equilátero de lado igual a 2√3/3 m. Determine a distância
EF para que o sistema possa ficar em equilíbrio.

Dados:

• massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0 g/cm;


• massa específica linear do segmento BC da barra: 1,5 g/cm;
• segmento AB barra: 50 cm;
• segmento BC barra: 100 cm;
• segmento DE: 60 cm;
• MA = 150 g;
4
• │Q│=│Q1│ = │Q2│ = √3 x 10-6 C;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• constante de Coulomb: 9 x 109 N.m2/C2.

Observação:

• As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu posicionamento, também permanecerá fixa.

27. (IME 2013)

A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por uma barra vertical AC e um cabo CD, de pesos
desprezíveis, e por uma barra horizontal BD. A barra vertical é fixada em A e apoia a barra horizontal BD. O cabo de
seção transversal de 100 mm2 de área é inextensível e está preso nos pontos C e D. A barra horizontal é composta
por dois materiais de densidades lineares de massa µ1 e µ2. Diante do exposto, a força normal por unidade de área,
em MPa, no cabo CD é:

Dados:
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• densidades lineares de massa: µ1 = 600 kg/m e µ2 = 800
kg/m.

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(A) 100
(B) 125
(C) 150
(D) 175
(E) 200

28. (IME 2014)

Uma placa rígida e homogênea de massa M e espessura desprezível está apoiada na quina de um degrau sem atrito
e em equilíbrio, como mostrado na figura. Sobre a placa, encontra-se fixado um cubo de aresta L e massa m, a uma
distância x do extremo esquerdo da placa. O extremo direito da placa está preso por um fio a um conjunto de polias,
que sustenta uma esfera totalmente imersa em um líquido.

Determine:

a) o valor de x, considerando que tanto o fio quanto a placa fazem um ângulo α com a horizontal;
b) o valor do raio R da esfera.

Dados:

• massa específica da esfera: ρe;


• massa específica do líquido: ρL;
• aceleração da gravidade: g.
• distância da quina ao extremo esquerdo da barra: a;
• distância da quina ao extremo direito da barra: b.

29. (IME 2014)

A figura acima mostra uma viga em equilíbrio. Essa viga mede 4 m e seu peso é desprezível. Sobre ela, há duas
cargas concentradas, sendo uma fixa e outra variável. A carga fixa de 20 kN está posicionada a 1 m do apoio A,
enquanto a carga variável só pode se posicionar entre a carga fixa e o apoio B. Para que as reações verticais (de baixo
para cima) dos apoios A e B sejam iguais a 25 kN e 35 kN, respectivamente, a posição da carga variável, em relação
ao apoio B, e o seu módulo devem ser

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(A) 1,0 m e 50 kN
(B) 1,0 m e 40 kN
(C) 1,5 m e 40 kN
(D) 1,5 m e 50 kN
(E) 2,0 m e 40 kN

30. (IME 2014) A figura abaixo mostra uma estrutura em equilíbrio de peso desprezível em relação ao carregamento
externo. As barras desta estrutura só resistem aos esforços normais de tração ou de compressão. Sobre o nó D há
uma carga vertical concentrada de 10 kN, enquanto no nó C há uma carga vertical concentrada de 10 kN e uma carga
horizontal. Sabendo que o apoio A não restringe o deslocamento vertical e a força de compressão na barra AB é 5 kN,
determine:

a) a intensidade, em kN, e o sentido da carga horizontal no nó C;


b) as reações de apoio, em kN, nos nós A e B, indicando suas direções e sentidos;
c) as barras que estão tracionadas, indicando suas magnitudes em kN;
d) as barras que estão comprimidas, indicando suas magnitudes em kN.

31. (IME 2015)

A figura mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por barras fixadas por pinos. As barras AE e DE são feitas de um
material uniforme e homogêneo. Cada uma das barras restantes tem massa desprezível e seção transversal circular
de 16 mm de diâmetro. O apoio B, deformável, é elástico e só apresenta força de reação na horizontal. No ponto D,
duas cargas são aplicadas, sendo uma delas conhecida e igual a 10 kN e outra na direção vertical, conforme indicadas
na figura. Sabendo que a estrutura no ponto B apresenta um deslocamento horizontal para a esquerda de 2 cm,
determine:

a) a magnitude e o sentido da reação do apoio B;


b) as reações horizontal e vertical no apoio A da estrutura, indicando seu sentido;
c) a magnitude e o sentido da carga vertical concentrada no ponto D;
d) o esforço normal (força) por unidade de área da barra BC, indicando sua magnitude e seu tipo (tração ou
compressão).

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Dados:

• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;


• densidade linear de massa: µ = 100 kg/m;
• constante elástica do apoio B: k = 1600 kN/m.

32. (IME 2015)

A figura acima representa uma lâmina de espessura e densidade constantes na forma de um semicírculo de raio a. A
lâmina está suspensa por um fio no ponto A e o seu centro de massa está a uma distância de 4a/3π da reta que
contém o segmento DB. Uma das metades da lâmina é retirada após um corte feito ao longo do segmento AC. Para a
metade que permanece suspensa pelo ponto A nessa nova situação de equilíbrio, a tangente do ângulo que a direção
do segmento de reta AC passa a fazer com a vertical é

33. (IME 2015)

A figura acima mostra um conjunto massa-mola conectado a uma roldana por meio de um cabo. Na extremidade do
cabo há um recipiente na forma de um tronco de cone de 10 cm x 20 cm x 30 cm de dimensões (diâmetro da base
superior x diâmetro da base inferior x altura) e com peso desprezível. O cabo é inextensível e também tem peso
desprezível. Não há atrito entre o cabo e a roldana. No estado inicial, o carro encontra-se em uma posição tal que o
alongamento na mola é nulo e o cabo não se encontra tracionado. A partir de um instante, o recipiente começa a ser
completado lentamente com um fluido com massa específica de 3000 kg/m 3. Sabendo que o coeficiente de rigidez da
mola é 3300 N/m e a aceleração da gravidade é 10 m/s 2, o alongamento da mola no instante em que o recipiente se
encontrar totalmente cheio, em cm, é igual a

(A) 0,5
(B) 1,5
(C) 5,0
(D)10,0
(E) 15,0

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34. (IME 2015)

Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento 10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas extremidades por
duas hastes uniformes de 200 N de peso, com articulação nas bases, inclinadas de 45° em relação às bases e de
iguais comprimentos. Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude em seu quinto harmônico, sem
alterar a posição das hastes. A frequência, em Hz, neste fio é

Observação:

• a vibração no fio não provoca vibração nas hastes.

(A) 3
(B) 5
(C) 10
(D) 20
(E) 80

35. (IME 2015)

Uma chapa rígida e homogênea encontra-se em equilíbrio. Com base nas dimensões apresentadas na figura, o valor
da razão x/a é

(A) 10,5975
(B) 11,5975
(C) 12,4025
(D) 12,5975
(E) 13,5975

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36. (IME 2016)

Seis blocos idênticos, identificados conforme a figura, encontram-se interligados por um sistema de cordas e polias
ideais, inicialmente em equilíbrio estático sob ação de uma força F, paralela ao plano de deslizamento do bloco II e
sentido representado na figura. Considere que: o conjunto de polias de raios r e R são solidárias entre si; não existe
deslizamento entre os cabos e as polias; e existe atrito entre os blocos I e II e entre os blocos II e IV com as suas
respectivas superfícies de contato. Determine:

a) o menor valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático;
b) o maior valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático quando a válvula for aberta
e o líquido totalmente escoado;
c) o maior valor do módulo da força F para que não haja deslizamento entre os blocos I e II, admitindo que a válvula
tenha sido aberta, o tanque esvaziado e a força F aumentado de modo que o sistema tenha entrado em movimento.
Dados:

• aceleração da gravidade: g;
• massa específica de cada bloco: ρB;
• volume de cada bloco: VB;
• massa específica do líquido: ρL;
• coeficiente de atrito entre os blocos I e II: μ;
• coeficiente de atrito estático entre o bloco II e o solo: 1,5 μ;
• coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco II e o solo: 1,4 μ;
• coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície com líquido: 0,5 μ;
• coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície sem líquido: 0,85 μ;
• coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco IV e a superfície sem liquido: 0,75 μ;
• ângulo entre a superfície de contato do bloco IV e a horizontal: α.

37. (IME 2016)

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A figura acima mostra uma estrutura em equilíbrio, formada por nove barras AB, AC, AD, AE, BC, BE, CD, CE e DE
conectadas por articulações e apoiadas nos pontos A, B e C. O apoio A impede as translações nas direções dos eixos
x, y e z, enquanto o apoio B impede as translações nas direções x e y. No ponto C, há um cabo CF que só restringe a
translação da estrutura na direção do eixo y. Todas as barras possuem material uniforme e homogêneo e peso
desprezível. No ponto E há uma carga concentrada, paralela ao eixo z, de cima para baixo, de 60 kN. Determine, em
kN:

a) as componentes da reação do apoio B.


b) as componentes da reação do apoio A.
c) o módulo da força do cabo CF.
d) os módulos das forças das barras BE, BC, AB e AC.

38. (IME 2016)

Um corpo rígido e homogêneo apresenta seção reta com dimensões representadas na figura acima. Considere que
uma força horizontal F, paralela ao eixo x, é aplicada sobre o corpo a uma distância de 1,5 u.c. do solo e que o corpo
desliza sem atrito pelo solo plano horizontal. Para que as duas reações do solo sobre a base do corpo sejam iguais, a
distância y, em u.c., deverá ser

Consideração: • u.c. – unidade de comprimento.

(A) cos(π/3)
(B) sen(π/3)
(C) 2cos(π/3)
(D) 2sen(π/3)
(E) 3cos(π/3)

39. (IME 2016) A figura, cujas cotas estão em metros, exibe uma estrutura em equilíbrio formada por três barras
rotuladas AB, BC e CD. Nos pontos B e C existem cargas concentradas verticais. A maior força de tração que ocorre
em uma barra, em kN, e a altura h, em metros, da estrutura são Consideração: • as barras são rígidas, homogêneas,
inextensíveis e de pesos desprezíveis.

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(A) 50,0 e 2,50


(B) 31,6 e 1,67
(C) 58,3 e 3,33
(D) 50,0 e 1,67
(E) 58,3 e 2,50

40. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio, formada por oito barras AC, BC, AF, CF, CD, DE, DF e EF
conectadas por articulações e apoiadas nos pontos A e B. Os apoios A e B impedem as translações nas direções dos
eixos x e y. Todas as barras são constituídas por material uniforme e homogêneo e possuem pesos desprezíveis. No
ponto D, há uma carga concentrada, paralela à direção do eixo x, da direita para esquerda, de 20 kN, e, no ponto E
existe uma carga concentrada, paralela à direção do eixo y, de cima para baixo, de 30 kN. Determine:

a) as componentes da reação do apoio A em kN;


b) as componentes da reação do apoio B em kN;
c) as barras que possuem forças de tração, indicando os módulos destas forças em kN;
d) as barras que possuem forças de compressão, indicando os módulos destas forças em kN.

41. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio, formada por uma barra horizontal CE e duas barras verticais
rotuladas AC e BD. Todas as barras possuem material uniforme e homogêneo e as barras AC e BD têm peso
desprezível, enquanto a barra CE tem densidade linear de massa μ. Na extremidade da barra CE, há uma carga
concentrada vertical, de cima para baixo, de 1,8 kN. Para que a força de tração na barra BD seja 8,1 kN, a densidade
linear de massa μ da barra CE, em kg/m, e a força em módulo na barra AC, em kN, devem ser iguais a:

Dado: • aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

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(A) 40 e 3,6
(B) 40 e 4,5
(C) 60 e 3,6
(D) 400 e 4,5
(E) 600 e 3,5

42. (IME 2018) A figura mostra uma estrutura em equilíbrio formada por onze barras. Todas as barras têm peso
desprezível. O apoio A impede deslocamentos nas direções horizontal e vertical, enquanto o apoio B somente impede
deslocamentos na direção vertical. Nos pontos C e D há cargas concentradas verticais e no ponto F é aplicada uma
carga horizontal. Determine os valores das forças, em kN, a que estão submetidas as barras BG e EG. Dados: √2 ≅
1,4; 𝑒⁡√5 ≅ 2,2.

43. (IME 2018) O sistema mostrado na figura acima encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por seis cubos
idênticos, cada um com massa específica µ uniformemente distribuída e de aresta a, apoiados em uma alavanca
composta por uma barra rígida de massa desprezível. O comprimento L da barra para que o sistema esteja em
equilíbrio é:

82
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44. (IME 2018) Como mostra a figura, dois corpos de massa m e volume V estão em equilíbrio estático. Admita que µ
é a massa específica do líquido, que não existe atrito entre o corpo e o plano inclinado e que as extremidades dos fios
estão ligadas a polias, sendo que duas delas são solidárias, com raios menor e maior r e R, respectivamente. A razão
R/r para que o sistema esteja em equilíbrio é:

45. (IME 2019)

A figura mostra uma estrutura composta pelas barras AB, AC, AD e CD e BD articuladas em suas extremidades. O
apoio no ponto A impede os deslocamentos nas direções x e y, enquanto o apoio no ponto C impede o deslocamento
apenas na direção x. No ponto D dessa estrutura encontra-se uma partícula elétrica de carga positiva 𝑞. Uma partícula
elétrica de carga positiva 𝑄 encontra-se posicionada no ponto indicado na figura. Uma força de 10 N é aplicada no
ponto B, conforme indicada na figura. Para que a força de reação no ponto C seja zero, o produto q.Q deve ser igual
a:

Observação:
• as barras e partículas possuem massa desprezível; e
• as distâncias nos desenhos estão representadas em metros.

Dado:
• constante eletrostática do meio: 𝑘.

83
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1250
(A)
7𝑘
125
(B)
70𝑘
7
(C)
1250𝑘
1250
(D)
𝑘
𝑘
(E)
1250

46. (IME 2019)

A figura acima mostra um sistema em equilíbrio composto por três corpos presos por tirantes de comprimento L cada,
carregados com cargas iguais a Q. Os corpos possuem massas m 1 e m2, conforme indicados na figura. Sabendo que
o tirante conectado à massa m 2 não está tensionado, determine os valores de m 1 e m2 em função de k e Q.

Dados:
• constante dielétrica do meio: k [Nm 2/C2];
• carga elétrica dos corpos: Q [C];
• comprimento dos tirantes: L = 2 m;
√3
• altura: ℎ = (2 − ) 𝑚;
3
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2; e
•  = 30o .

47. (IME 2020) Um profissional de iluminação deseja projetar um sistema de feixe de luz capaz de iluminar o fundo
reflexível de uma piscina e o gramado posicionado logo após o lado A. Sua ideia é submergir parcialmente um bloco
maciço em formato de paralelepípedo reto, com uma fonte luminosa presa em sua base submersa B 1, que emite um
feixe de luz que percorre a trajetória mostrada na figura. O bloco é fixado por dois cabos horizontais presos a sua base
não submersa B2 e ortogonais ao lado A da piscina, sendo um deles amarrado, por meio de roldanas, na tampa
articulada do compartimento onde é guardado o material de limpeza da piscina e o outro, na árvore. Considere que a
piscina esteja completamente cheia com água e que a tração aplicada nos cabos seja metade do seu valor máximo
para ruptura, especificado pelo fabricante. Calcule:

84
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a) a altura L do bloco;
b) a distância d em que o bloco deve ser posicionado, em relação ao lado A da piscina.

Dados:
• profundidade da piscina: 3 m;
• índice de refração do ar: 1;
• índice de refração da água da piscina: 5/3;
• massa específica da água: 1 g/cm 3;
• massa específica do material do bloco: 0,5 g/cm 3;
• comprimento t da tampa: 1 m;
• massa da tampa: 8 kg;
• tração máxima até a ruptura nos cabos: 30 N;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2.

Observações:
• despreze o atrito e as dimensões das quatro roldanas;
• considere a árvore uma estrutura rígida;
• as roldanas estão fixas.

48. (IME 2021) Três barras rígidas de aço AB, BC e CA são montadas de modo a formar um triângulo pitagórico,
conforme apresentado na figura. O sistema está apoiado em um pino no ponto A e o lado BC encontra-se alinhado
com a direção horizontal. A densidade linear de massa das barras é 𝜇 e a aceleração da gravidade é g. A força
horizontal aplicada para manter o sistema em equilíbrio deverá ter:

49. (IME 2021) Uma estrutura rígida (treliça), formada por barras de aço, encontra-se suspensa pelos pinos A e B,
conforme mostrado na figura. Sabe-se que o pino A impede os movimentos vertical e horizontal e que o pino B impede
o movimento horizontal. No ponto E é aplicada uma força T na direção vertical e no ponto C é aplicada uma força 2T
na direção horizontal. Desprezando o peso próprio da estrutura, calcule, em função de T, as:

a) reações nos apoios A e B; e


b) forças que agem nas três barras que partem do ponto D.

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GABARITO DE ESTÁTICA

01. PE = 200 N, RA = 215 N, RB = 0, RC = 185 N.


02. 𝑑 = 2√2𝑅
03. α = arctg(3/4)
04. α = 60º
05. xA = 0,59 m, xB = 0,66 m, xC = 0,75 m
06. x = L/4
07. Q = 10-9 C
3 4𝑎
08. θ = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 √
𝐿
09. 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛2/3⁡ e T = 20 N
10. a) h = 2,37 m b) x = 2,97 m
11. 5,06.107 N/m2
12.
a)

b)

13.

14. k = 6.000 N/m


15. A
16. t = 55,77 min
17.

18. A
19.
a) T = 4250 N
b) FCx = 2550 N e FCy = 600 N
c)

e
20. C
21. A
22. Ax = 0; Ay = 30 N; By = 70 N; Analisando o equilíbrio do apoio B, verificamos que a barra BD não pode ser solicitada
por tração nem compressão, pois isso geraria uma componente de força horizontal no apoio B, sendo esse ineficaz
para absorver esse tipo de esforço. Portanto, o equilíbrio total da estrutura se mostra falho.
23. A
24. Q = 35/9 J
25. C
26. EF = 0,089 m
27. B
28.
a)

b)

29. B
30.

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31. a) FB = 32 kN (para a direita); b) FAx = 42 kN (para a esquerda) e FAy = 17kN (para cima)
c) FD = 9 kN (para baixo); d) FB/A = (5/π).108 N/m2 (tração)
32. D
33. C
34. B
35. B
36.
a)

b)

c)

37.

38. D
39. C
40.

41. B
42.

87
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43. D
44. C
45. A
(√3+3) 3
46. 𝑚1 = 𝐾𝑄2 e 𝑚2 = 𝐾𝑄2
40 40
47. a) L = 1,6 m b) d = 3,9 m
48. B
49. a) Ax = T, Ay = T, Bx = 3T b) FDE = 2T, FBD = 2T e FCD = 0

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

01. (IME 1983) Um automóvel de massa m1, representado na figura, está subindo a rampa de inclinação  com uma
aceleração constante. Preso ao automóvel, existe um cabo de massa desprezível, o qual passa por uma roldana fixa
A e por uma roldana móvel B, ambas de massa desprezível, tendo finalmente a outra extremidade fixa em D. Ao eixo
da roldana móvel, cujos fios são paralelos, está presa uma caixa cúbica de volume v e massa m2 imersa em um líquido
de massa específica . Sabendo-se que o automóvel, partindo do repouso, percorreu um espaço e em um intervalo de
tempo t e que a caixa permaneceu inteiramente submersa neste período, calcular a força desenvolvida pelo conjunto
motor do automóvel. Desprezar a resistência oferecida pelo líquido ao deslocamento da caixa.

02. (IME 1984) O flutuador da figura é constituído de duas vigas de madeira de comprimento b e seções a × a e a ×
a
, distantes de centro a centro. Determinar, em função de a, b, , P e  a posição x da carga P para que a plataforma
2
permaneça na horizontal.
Dados:  = peso específico da água
Densidade da madeira em relação à água = 0,80

03. (IME 1986) O cilindro circular reto da figura, de altura h e raio R, totalmente submerso no recipiente de água de
altura H, ao ser ligado por um cabo aos dois blocos de mesmo material e massa m, passa a flutuar, mantendo
submersos 5/6 de sua altura. Quando o mesmo cilindro, mantido preso, totalmente fora do recipiente, com sua
superfície inferior coincidindo com a superfície da água e ligado aos mesmos dois blocos, é liberado, passa a flutuar,
mantendo submersos 4/6 de sua altura. Sabendo-se que a superfície inclinada onde estão apoiados os blocos é
rugosa, determine os coeficientes de atrito entre os blocos e a superfície inclinada.

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04. (IME 1987) Uma barra uniforme e delgada AB de 3,6m de comprimento, pesando 120N, é segura, na extremidade
B, por um cabo, possuindo, na extremidade A, um peso de chumbo de 60N. A barra flutua, em água, com metade do
seu comprimento submerso, como é mostrado na figura abaixo.

Desprezando o empuxo sobre o chumbo, calcule:

a) o valor da força de tração no cabo;


b) o volume total da barra.

Dados: g = 10 m/s2 – aceleração da gravidade

 = 1.000 kg/m3 – massa específica da água

05. (IME 1987) A espira condutora retangular, indeformável, mostrada na figura abaixo, conduz uma corrente i no
sentido indicado e está inteiramente submetida a um campo magnético uniforme e constante, dirigido verticalmente de
baixo para cima, de intensidade B = 0,02T. A espira pode girar em torno de seu eixo de simetria aa’, disposto na
horizontal. Determine o valor da corrente i, que possibilite a sustentação do peso P = 0,173N, imerso em um líquido
de massa específica  = 1,73 kg/m3, sabendo-se que o plano da espira forma um ângulo de 30° com a vertical e,
simultaneamente, ângulo de 30° com a corda de sustentação que une a espira ao peso por meio de uma roldana
simples. O peso é um cubo de 20 cm de aresta. Despreze os pesos da espira e da corda de sustentação. Aceleração
da gravidade: g = 10 m/s2

06. (IME 1991)

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Um submarino inimigo encontra-se a uma altura H do fundo do mar, numa região onde a gravidade vale g e a água
pode ser considerada um fluido não viscoso, incompressível, com massa específica . Subitamente, a nave solta do
seu interior uma misteriosa caixa cúbica de volume h3 e massa específica 1,2. Determine o tempo que a caixa gasta
até tocar o solo.

Dados: g = 10 m/s2
H = 7,5 m
 = 1000 kg/m3

07. (IME 1993) Foi estabelecido vácuo entre dois hemisférios ocos de raio R e com espessura de parede desprezível.
A diferença de pressão entre o interior e o meio exterior é P. Determine o valor da força necessária para separar os
hemisférios.

08. (IME 1995) Uma bola de borracha de massa m e raio R é submersa a uma profundidade h em um líquido de
massa específica . Determine a expressão da altura, acima do nível do líquido que a bola atingirá ao ser liberada.

09. (IME 1999)

Um objeto de massa m é construído ao seccionar-se ao meio um cubo de aresta a pelo plano que passa pelos seus
vértices ABCD, como mostrado nas figuras acima. O objeto é parcialmente imerso em água, mas mantido em equilíbrio
por duas forças F1 e F2. Determine:

a) o módulo do empuxo que age sobre o objeto;


b) os pontos de aplicação do empuxo e do peso que agem sobre o objeto;
c) os módulos e os pontos de aplicação das forças verticais F1 e F2 capazes de equilibrar o objeto.

Dados: Aceleração da gravidade (g);


Massa específica da água ();
Profundidade de imersão (h);
A massa m é uniformemente distribuída pelo volume do objeto.

10. (IME 2001) Na base de um plano inclinado com ângulo  há uma carga puntiforme +Q fixa. Sobre o plano inclinado
a uma distância D há uma massa M1 de dimensões desprezíveis e carga –2Q. O coeficiente de atrito entre M1 e o
plano é . Um fio ideal preso em M1 passa por uma roldana ideal e suspende um corpo de volume V2 e densidade 2,
totalmente imerso em fluido de densidade A. Considere a aceleração da gravidade como g e a constante eletrostática
do meio onde se encontra o plano K. Determine, em função dos dados literais fornecidos, a expressão do valor mínimo
da densidade do fluido A para que M1 permaneça imóvel sobre o plano inclinado.

91
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11. (IME 2001)

Na figura acima, um pequeno cubo de material homogêneo, com densidade relativa  = 0,2, está parcialmente
submerso em água. Acima do cubo está fixado um espelho convexo de raio R = 36 cm, cujo vértice V dista 12,6 cm do
nível do líquido. Determine a posição e o tamanho da imagem da face superior do cubo, cuja aresta mede 4,5 cm.

12. (IME 2002) Um conjunto é constituído por dois cubos colados. O cubo base, de lado L, recebe, sobre o centro da
sua face superior, o centro da face inferior do segundo cubo de lado L/4. Tal conjunto é imerso em um grande
reservatório onde se encontram dois líquidos imiscíveis, com massas específicas ρA e ρB, sendo ρA < ρB. A altura da
coluna do líquido A é 9L/8. Em uma primeira situação, deixa-se o conjunto livre e no equilíbrio, constata-se que somente
o cubo maior se encontra totalmente imerso, como mostra a figura 1. Uma força F é uniformemente aplicada sobre a
face superior do cubo menor, até que todo o conjunto fique imerso, na posição representada na figura 2. Determine a
variação desta força quando a experiência for realizada na Terra e em um planeta X, nas mesmas condições de
temperatura e pressão.

Obs: admita que a imersão dos blocos não altere as alturas das colunas dos líquidos.

Dados:
- massa da Terra = MT
- massa do planeta X = MX
- raio da Terra = RT
- raio do planeta X = RX
- aceleração da gravidade na Terra = g

13. (IME 2004) Cinco cubos idênticos, de aresta L e massa específica µ, estão dispostos em um sistema em equilíbrio,
como mostra a figura. Uma mola de constante elástica k é comprimida e ligada ao centro do cubo, que se encontra
sobre o pistão do cilindro maior de diâmetro D de um dispositivo hidráulico. Os demais cilindros deste dispositivo são
idênticos e possuem diâmetros d. Em uma das extremidades do dispositivo hidráulico existe um cubo suspenso por
um braço de alavanca. Na outra extremidade existe outro cubo ligado a fios ideais e a um conjunto de roldanas. Este
conjunto mantém suspenso um cubo totalmente imerso em um líquido de massa específica ρ. Sendo g a aceleração
da gravidade e desprezando as massas da alavanca, pistões, fios e roldanas, determine:

a) a relação La/Lb dos comprimentos do braço de alavanca no equilíbrio em função de ρ e µ;


b) o comprimento Δx de compressão da mola para o equilíbrio;

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14. (IME 2006) A figura ilustra uma barra de comprimento L = 2 m com seção reta quadrada de lado a = 0,1 m e massa
específica ρ = 1,20 g / cm 3, suspensa por uma mola com constante elástica k = 100 N / m. A barra apresenta movimento
somente no eixo vertical y e encontra-se parcialmente submersa num tanque com líquido de massa específica ρf =
1,00 g / cm3. Em um certo instante, observa-se que a mola está distendida de ∆y = 0,9 m, que o comprimento da parte
submersa da barra é Ls = 1,6 m e que a velocidade da barra é v = 1 m / s no sentido vertical indicado na figura.
Determine os comprimentos máximo (Lmax) e mínimo (Lmin) da barra que ficam submersos durante o movimento. Dado:
aceleração da gravidade (g) = 10 m / s2. OBS: despreze o atrito da barra com o líquido.

15. (IME 2007) A figura ilustra um bloco M de madeira com formato cúbico, parcialmente submerso em água, ao qual
está fixado um cursor metálico conectado a um circuito elétrico. Na situação inicial, a face do fundo do bloco se encontra
a 48 cm da superfície da água, a chave K está aberta e o capacitor C1 descarregado. O comprimento do fio resistivo
entre a posição b do cursor metálico e o ponto a é 10 cm. A potência dissipada no resistor R1 é 16 W. Em determinado
instante, a água é substituída por outro líquido mais denso, mantendo-se constante o nível H da coluna de água
inicialmente existente. Fecha-se a chave K e observa-se que, após um longo intervalo de tempo, a energia armazenada
em C1 se estabiliza em 28,8 mJ. Considerando que a resistência por unidade de comprimento do fio resistivo é
constante, determine a massa específica do líquido que substituiu a água. Dados: aceleração da gravidade (g) = 10
m/s2; massa específica da água (µa) = 1 g/cm3.

16. (IME 2007)

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A figura acima ilustra um cubo de madeira parcialmente submerso em um líquido de densidade m. Sua face superior
está coberta por uma placa metálica quadrada P1. Uma placa idêntica P2, fixada em um suporte, forma com a primeira
um capacitor de placas paralelas. As placas estão carregadas com uma carga Q, havendo entre elas uma capacitância
C e uma tensão elétrica V, armazenando o capacitor uma energia E. Se o líquido for substituído por igual quantidade
de outro com densidade maior, a capacitância (I) , a tensão entre as placas (II) e a energia armazenada (III) . A opção
que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:

17. (IME 2007)

A figura acima ilustra um plano transversal de corte de um navio, incluindo a água e o fundo do rio em que a
embarcação navega. Considere um segmento de reta horizontal hipotético X-Y, contido nesse plano, paralelo à
superfície da água. O gráfico que melhor ilustra a pressão hidrostática ao longo dos pontos desse segmento é:

18. (IME 2008) Considere uma pequena bola de gelo de massa M suspensa por um fio de densidade linear de massa
ρ e comprimento L à temperatura ambiente. Logo abaixo deste fio, há um copo de altura H e diâmetro D boiando na
água. Inicialmente o copo está em equilíbrio com um comprimento C submerso. Este fio é mantido vibrando em sua
frequência natural à medida que a bola de gelo derrete e a água cai no copo. Determine a frequência de vibração do
fio quando o empuxo for máximo, ou seja, quando o copo perder a sua flutuabilidade. Dados: aceleração da gravidade
= g; massa específica da água = µ.

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19. (IME 2008) Um cubo de material homogêneo, de lado L = 0,4 m e massa M = 40 kg, está preso à extremidade
superior de uma mola, cuja outra extremidade está fixada no fundo de um recipiente vazio. O peso do cubo provoca
na mola uma deformação de 20 cm. Coloca-se água no recipiente até que o cubo fique com a metade de seu volume
submerso. Se a massa específica da água é 100 kg/m3, a deformação da mola passa a ser:

A. ( ) 2 cm
B. ( ) 3 cm
C. ( ) 4 cm
D. ( ) 5 cm
E. ( ) 6 cm

20. (IME 2009)

Uma chapa de metal com densidade superficial de massa ρ foi dobrada, formando as quatro faces laterais de um cubo
de aresta L. Na parte inferior, fixou-se uma peça sólida em forma de paralelepípedo com dimensões h × L × L e massa
específica µp, de maneira a compor o fundo de um recipiente. Este é colocado em uma piscina e 25% do seu volume
é preenchido com água da piscina, de massa específica µ a. Observa-se que, em equilíbrio, o nível externo da água
corresponde à metade da altura do cubo, conforme ilustra a figura. Neste caso, a dimensão h da peça sólida em função
dos demais parâmetros é

21. (IME 2010) Na figura, a SITUAÇÃO 1 apresenta um bloco cúbico de madeira, de aresta 1 m, com metade de seu
volume imerso em água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m do anteparo A1, sobre o qual estão
duas fendas separadas de 2 mm. Na SITUAÇÃO 2, troca-se a água por um líquido de densidade menor, mantendo o
mesmo nível H. Coloca-se uma prancha de massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta superior
direita do bloco e a borda do tanque. Em seguida, um corpo puntiforme de massa 2 10 kg× −6 e carga positiva de 2 x
10-6 kg é abandonado do ponto mais alto da prancha, deslizando sem atrito. Ao sair da prancha, com velocidade 2
m/s, penetra em um campo magnético uniforme B = 4 T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel,
descrevendo uma trajetória helicoidal de raio 6 8 m. Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma luz
monocromática que, ao passar pelas fendas em A1, produz em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6
mm. Admitindo a densidade da água igual a 1, determine:

a) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos;


b) a densidade do líquido na SITUAÇÃO 2.

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22. (IME 2011)

O circuito apresentado na figura acima é composto por uma fonte de tensão contínua E, que alimenta um reostato
linear e as resistências R1 e R2. No ponto C do reostato, encontra-se fixo um balão de massa m e volume V, inicialmente
na posição y = 0. O sistema encontra-se imerso em um tanque, que contém um líquido isolante, de massa específica
ρ. Entre os pontos C e D do sistema, encontra-se conectado um voltímetro ideal. No instante t = 0, o balão é liberado
e começa a afundar no líquido. Determine:

a) a leitura do voltímetro no instante em que o balão é liberado;


b) a coordenada y em que a leitura do voltímetro é zero;
c) o tempo decorrido para que seja obtida a leitura indicada no item b;
d) o valor da energia, em joules, dissipada no resistor R2, no intervalo de tempo calculado em c.

Dados:

• R1 = 1 kΩ;
• R2 = 3 kΩ;
• fonte de tensão: E = 10 V;
• massa do balão: m = 50 g;
• volume do balão: V = 0,0001 m3;
• resistência total do resistor linear: RAB = 10 kΩ;
• massa específica do líquido: ρ = 50 kg/m 3;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

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23. (IME 2012)

Uma balsa de 2 x 106 kg encontra-se ancorada em um cais realizando uma operação de carregamento. O alinhamento
horizontal da balsa é controlado por dois tanques denominados tanque de proa e tanque de popa (T proa e Tpopa). Cada
um desses tanques possui uma bomba que realiza a transferência da água contida em seu interior para o outro tanque.
Além desses dois tanques, existe o tanque de calado, denominado T calado, que controla a profundidade (posição
vertical) da balsa, captando ou rejeitando a água do mar, de modo que seu plano de embarque permaneça no nível
do cais. Um corpo de massa 400 x 103 kg está embarcado na balsa, a uma distância de 12,5 m à esquerda do centro
de gravidade da balsa (cg) e centralizada em relação ao eixo y. Toda situação descrita acima se encontra representada
na Figura 1.
Para a determinação do volume de água contido no tanque de calado, foi idealizado um dispositivo composto por duas
cargas positivas iguais a 1 µC, que é capaz de medir a força de repulsão entre as cargas. A primeira carga se localiza
em uma boia no interior do tanque e a segunda carga se localiza no teto, conforme apresentado na Figura 2. Sabendo-
se que: a massa total de água dos tanques de proa e de popa é 1,4 x 106 kg; a altura do cais (hcais) medida a partir da
lâmina-d’água é 4 m; a balsa encontra-se nivelada com o cais; e em equilíbrio mecânico, determine:

a) A massa de água em cada um dos três tanques.


b) O módulo da força de repulsão entre as cargas.

Dados:
• Densidade da água ρ = ⋅1000 kg.m−3
• Permissividade do vácuo ε = 8,85 x 10-12 F.m-1
• Dimensões da balsa: - Comprimento: c = 100 m; - Altura: h = 10 m; e - Largura: 10 m.
• Dimensões do taque de calado: - Comprimento: 30 m; - Altura: 9 m; e - Largura: 9 m.

Observações:
• O corpo possui dimensões desprezíveis quando comparado à balsa;
• Só é permitida a rotação da balsa em torno de seu eixo y (ver Figura 1).

24. (IME 2012)

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Uma chapa triangular, cujo material constituinte tem 3 vezes a densidade específica da água, está parcialmente imersa
na água, podendo girar sem atrito em torno do ponto P, situado na superfície da água. Na parte superior da chapa, há
uma carga positiva que interage com uma carga negativa presa no teto. Sabe-se que, se colocadas a uma distância
L, essas cargas de massas desprezíveis provocam uma força de atração igual ao peso da chapa. Para manter o
equilíbrio mostrado na figura, a razão d/L, onde d é a distância entre as cargas, deve ser igual a

25. (IME 2014)

Um cone de base circular, de vértice V e altura h é parcialmente imerso em um líquido de massa


específica µ, conforme as situações I e II, apresentadas na figura acima. Em ambas as situações, o cone está em
equilíbrio estático e seu eixo cruza a superfície do líquido, perpendicularmente, no ponto A. A razão entre o
comprimento do segmento VA e a altura h do cone é dada por

26. (IME 2015)

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Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa específica µο, todos com espessura a
(profundidade em relação à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com dimensões de seção reta
representadas na figura. Os corpos I, II e IV apresentam seção reta quadrada, sendo: o corpo I apoiado
em um plano inclinado sem atrito e sustentado por um fio ideal; o corpo II apoiado no êmbolo menor de
diâmetro 2a de uma prensa hidráulica que contém um líquido ideal; e o corpo IV imerso em um tanque
contendo dois líquidos de massa específica µ1 e µ2. O corpo III apresenta seção reta em forma de H e
encontra-se pivotado exatamente no ponto correspondente ao seu centro de gravidade. Um sistema de
molas ideais, comprimido de x, atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três molas
idênticas de constante elástica K1 associadas à outra mola de constante elástica K2. No vértice superior
direito do corpo III encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal associado a um conjunto de
polias ideais que sustentam o corpo imerso em dois líquidos imiscíveis. A parte inferior direita do corpo
III se encontra imersa em um dos líquidos e a parte inferior esquerda está totalmente apoiada sobre o
êmbolo maior de diâmetro 3a da prensa hidráulica. Determine o ângulo β do plano inclinado em função
das variáveis enunciadas, assumindo a condição de equilíbrio estático na geometria apresentada e a
aceleração da gravidade como g.

27. (IME 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores observa o deslizamento de


um bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e
com velocidade de 4 m/s. Neste mesmo ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem
por objetivo medir o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo. Sabe-se
que o fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa de dois óleos miscíveis distintos.
Levando em conta os dados abaixo, pode-se afirmar que o coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano
inclinado na situação física descrita é:

Dados:
• altura máxima do plano em relação à horizontal: 6 m;
• comprimento da rampa: 10 m;
• diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18 kPa;
• cota de desnível do fluido manométrico: 30 cm;
• massas específicas dos óleos: 0,3 g/cm 3, 0,9 g/cm3.

Observação:
• considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg, das massas de cada óleo.

A. ( ) 0,25
B. ( ) 0,45
C. ( ) 0,50
D. ( ) 0,70
E. ( ) 0,75

28. (IME 2016) Os pulsos emitidos verticalmente por uma fonte sonora situada no fundo de uma piscina de
profundidade d são refletidos pela face inferior de um cubo de madeira de aresta a que boia na água da piscina, acima
da fonte sonora. Um sensor situado na mesma posição da fonte capta as reflexões dos pulsos emitidos pela fonte
sonora. Se o intervalo de tempo entre a emissão e captação de um pulso é ∆t, determine a massa específica da
madeira.

Dados:
• velocidade do som na água: vs = 1500 m/s;
• massa específica da água: ρa = 103 kg/m3;
• profundidade da piscina: d = 3,1 m;
• aresta do cubo: a = 0,2 m; • aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• ∆t = 4 ms.

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Consideração:
• o cubo boia com sua base paralela à superfície da água da piscina.

29. (IME 2016)

Considerando o esquema acima, um pesquisador faz três afirmações que se encontram listadas a seguir: Afirmação
I. Se a diferença de pressão entre os dois reservatórios (PA - PB) for equivalente a 20 mm de coluna de água, a variação
de massa específica entre os dois fluidos (ρ1 - ρ2) é igual a 0,2 kg/L. Afirmação II. Se o Fluido 1 for água e se a diferença
de pressão (PA - PB) for de 0,3 kPa, a massa específica do Fluido 2 é igual a 0,7 kg/L. Afirmação III. Caso o Fluido 1
tenha massa específica igual à metade da massa específica da água, o Fluido 3 (que substitui o Fluido 2 da
configuração original) deve ser mais denso do que a água para que a diferença de pressão entre os reservatórios seja
a mesma da afirmação I. Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)

Dados:
• massa específica da água: 1 kg/L;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• Para as afirmações I e II: L1 = 0,30 m e L2 = 0,40 m;
• Para a afirmação III apenas: L1 = 0,60 m e L2 = 0,80 m.

Consideração:

• os fluidos são imiscíveis.

(A) I apenas.
(B) II apenas.
(C) III apenas.
(D) I e II apenas.
(E) I, II e III.

30. (IME 2017)

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O sistema apresentado na figura encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por quatro corpos homogêneos,
com seção reta na forma “+ I M E”. O corpo “+” está totalmente imerso em um líquido e sustentado pela extremidade
A de um fio flexível ABC, de peso desprezível, que passa sem atrito por polias fixas ideais. Sabe-se que, no ponto B,
o fio forma um ângulo de 90o e sustenta parcialmente o peso do corpo “M”. Finalmente, na extremidade C, o fio é fixado
a uma plataforma rígida de peso desprezível e ponto de apoio O, onde os corpos “I M E” estão apoiados. Diante do
exposto, determine:

a) a intensidade da força de tração no fio BD;


b) a intensidade da força de cada base do corpo “M” sobre a plataforma.

Observação:
• dimensão das cotas dos corpos “+ I M E” na figura em unidade de comprimento (u.c.);
• considere fios e polias ideais; e • existem dois meios cubos compondo a letra “ M ”

Dados:
• aceleração da gravidade: g;
• massa específica dos corpos “+ I M E”: ρ;
• massa específica do líquido: ρL = ρ/9;
• espessura dos corpos “+ I M E”: 1 u.c; e
• comprimento dos fios DE = DF.

31. (IME 2017)

A figura acima apresenta um bloco preso a um cabo inextensível e apoiado em um plano inclinado. O cabo passa por
uma roldana de dimensões desprezíveis, tendo sua outra extremidade presa à estrutura de um sistema de vasos
comunicantes. Os vasos estão preenchidos com um líquido e fechados por dois pistões de massas desprezíveis e
equilibrados à mesma altura. O sistema é montado de forma que a força de tração no cabo seja paralela ao plano
inclinado e que não haja esforço de flexão na haste que prende a roldana. A expressão da força F que mantém o
sistema em equilíbrio, em função dos dados a seguir, é:

Dados: • Aceleração da gravidade: g; Massa do corpo: m; Inclinação do plano de apoio: θ; Áreas dos pistões: A1 e A2.

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32. (IME 2018) A figura mostra esquematicamente um tipo de experimento realizado em um túnel de vento com um
tubo de Pitot, utilizado para medir a velocidade v do ar que escoa no túnel de vento. Para isso, a diferença de nível h
entre as colunas do líquido é registrada. Em um dia frio, o experimento foi realizado e foi obtido o valor de 10,00 cm
para a diferença de nível h. Em um dia quente, o experimento foi repetido e foi obtido o valor de 10,05 cm para a
diferença de nível h. Determine:

a) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do líquido no interior do tubo, sabendo que a variação de
temperatura entre o dia quente e o dia frio foi de 25 K;
b) a velocidade do ar v.

Dados:
• a massa específica do líquido é 1.000 vezes maior que a massa específica do ar no dia frio; e
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

Considerações:
• a velocidade do ar no túnel de vento foi a mesma nos dois experimentos;
• a massa específica do ar foi a mesma nos dois experimentos;
• a aceleração da gravidade foi a mesma nos dois experimentos; e
• despreze a dilatação térmica da estrutura do tubo de Pitot.

33. (IME 2019)

Um corpo encontra-se com 2/3 de seu volume submerso. Uma de suas extremidades está presa por uma corda a um
conjunto de roldanas que suspende uma carga puntiforme submetida a um campo elétrico uniforme. A outra
extremidade está presa a uma mola distendida que está fixa no fundo do recipiente. Este sistema se encontra em
equilíbrio e sua configuração é mostrada na figura acima. Desprezando os efeitos de borda no campo elétrico, a
deformação da mola na condição de equilíbrio é:

Dados:

• a corda e as roldanas são ideais;


• aceleração da gravidade: 𝑔;
• massa específica do fluido: 𝜌;
• massa específica do corpo: 2𝜌;
• constante elástica da mola: 𝑘;
• volume do corpo: 𝑉;

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• intensidade do campo elétrico uniforme: 𝐸;


• massa da carga elétrica: 𝑚; e
• carga elétrica: + 𝑞.

34. (IME 2019) Um manômetro de reservatório é composto por dois tubos verticais comunicantes pelas respectivas
bases e abertos em suas extremidades. Esse conjunto é preenchido parcialmente por um fluido e, como o dispositivo
encontra-se no ar à pressão atmosférica padrão, o nível de fluido nos dois tubos é o mesmo. Em um dado momento,
no tubo à esquerda, é adicionada uma pressão manométrica equivalente a 12 mm de coluna de água. Considerando
que não haja vazamento no manômetro, a ascensão de fluido no tubo à direita, em mm, é igual a:

Dados:
• diâmetro do tubo à esquerda: 20 mm;
• diâmetro do tubo à direita: 10 mm; e
• densidade do fluido: 1,2.

(A) 20
(B) 40
(C) 8
(D) 4
(E) 10

35. (IME 2020) Uma barra de metal de massa M uniformemente distribuída e seção reta quadrada de lado L encontra-
se totalmente submersa e sustentada pela estrutura na figura, composta por uma haste e por fios inextensíveis com
massas desprezíveis. Em determinado instante, a haste começa a ser puxada lentamente pelo fio central em D, de
modo que a barra começa a emergir. Esse movimento durou até que apenas 25% da barra estivesse imersa, momento
em que ocorreu o rompimento do fio AB.

103
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Dados:
• comprimento da barra: h;
• aceleração da gravidade: g; e
• massa específica da água: .

A força de tração que leva à ruptura do fio AB é:

36. (IME 2020) Um tubo rígido aberto nas extremidades, com seção reta de área constante, é preenchido com um
fluido de massa específica 1 até alcançar a altura h1. O tubo é lacrado em uma das extremidades, conforme ilustra a
Figura 1, imediatamente acima de uma válvula, que se encontra fechada, de modo que a coluna de ar também tenha
altura h1 e esteja com a mesma pressão atmosférica externa. A haste da válvula mantém presa uma esfera que se
ajusta bem ao duto de saída, com seção reta Sd circular. Um segundo fluido, de massa específica 2 < 1, é lentamente
colocado na extremidade aberta até formar uma coluna de altura h2, conforme mostra a Figura 2. Em determinado
instante, a válvula é subitamente aberta, liberando a esfera, que é impulsionada pelo ar comprimido por um breve
intervalo de tempo t, até atingir o ponto P. A esfera percorre o trajeto dentro do duto até alcançar uma mola, de
constante elástica k, que se deforma x. Com relação à situação apresentada, determine:

a) a pressão da coluna confinada de ar, em N/m 2, supondo a temperatura constante, após a inserção do segundo fluido
e antes da abertura da válvula.
b) a força de atrito média a partir do ponto P, em N, que age na esfera em sua trajetória até alcançar a mola.

Observações:
• considere constante a pressão que impulsiona a esfera durante seu movimento até o ponto P;
• após o ponto P, o interior do duto encontra-se à pressão atmosférica;
• não há força de atrito durante a compressão da mola;
• não há atrito no movimento da esfera entre a válvula e o ponto P.

Dados:
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• alturas: h1 = 1 m; h2 = 1,75 m; e h3 = 4 m;
• ângulo  = 30o ;
• área da seção reta do duto: Sd = 1 cm2 ;
• constante elástica da mola: k = 2.000 N/m;
• deformação máxima da mola: = 2,5 cm;
• distância d1 = 1 m;
• intervalo de tempo que a esfera é impulsionada: t = 0,1 s;
• massa da esfera: m = 50 g;
• massas específicas: 1 = 2.500 kg/m3; e 2 = 2.000 kg/m3;
• pressão atmosférica local: Pa = 105 N/m2.

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37. (IME 2021) Durante a fabricação de cubos de resina com arestas de 4,5 cm, formaram-se cavidades com 50,0 cm3
de ar no interior de cada um deles. Um artesão agrupa oito cubos, gerando um cubo maior. Em seguida, envolve essa
peça com uma camada de liga metálica, formando um cubo metálico com arestas de 10,0 cm, conforme mostra o corte
da Figura 1.

Dados:
• massa específica da água: 1,0 g/cm 3;
• resina: 0,8 g/cm 3; e
• liga metálica: 2,0 g/cm3.

Se esse cubo metálico for colocado na água e estiver em equilíbrio, conforme mostra a Figura 2, o valor do
comprimento L, em cm, que este ficará submerso será, aproximadamente:

(A) 7,3
(B) 7,7
(C) 8,1
(D) 8,4
(E) 8,7

38. (IME 2021)

Considere as afirmativas abaixo:

1) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0°C. Quando o gelo se funde completamente, permanecendo o
sistema a 0°C, o nível da ´agua no copo:

I. aumenta.
II. permanece constante.
III. diminui.

2) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 0°C. O copo está no piso de um elevador que se encontra
inicialmente em repouso. Se o elevador passa a subir com aceleração constante, o nível da água no copo:

IV. aumenta.
V. permanece constante.

Considerando que a configuração do copo é a mesma em ambas as afirmativas, as sentenças que respondem
corretamente essas afirmativas são:

(A) I e IV (B) II e IV (C) III e V (D) I e V (E) II e V

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39. (IME 2021) Um tubo com seção reta interna quadrada de lado b contém dois fluidos incompressíveis em equilíbrio,
separados por um êmbolo, conforme a situação ilustrada na figura. A cavidade em que o êmbolo se desloca, sem
atrito, apresenta seção reta interna quadrada de lado 𝑎. O êmbolo é formado por um material indeformável, com massa,
espessura e volume desprezíveis, e encontra-se, inicialmente, na posição superior dentro da cavidade. Em certo
instante, a segunda extremidade do tubo é perfeitamente vedada com uma tampa, mantendo o ar confinado com a
mesma pressão atmosférica externa.

Dados:
• massa específica do fluído 1: 1000 kg/m 3;
• massa específica do fluído 2: 2000 kg/m 3;
• pressão atmosférica: Patm = 105 N/m2;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• a= 0,2 m; e
• b = 0,1 m.

Considerando que não ocorrerão mudanças de temperatura nos fluidos e no ar confinado, para que o êmbolo entre
em equilíbrio 5,00 cm abaixo da posição inicial, quantos litros do fluido 1 deverão ser inseridos na extremidade aberta
do tubo?

40. (IME 2021) Um recipiente de formato cúbico de aresta a armazena 100 L de água. Um objeto cúbico de aresta b é
colocado no interior desse recipiente e fica com 75% de seu volume submerso, conforme mostrado na figura. No
instante t = O, aplica-se na direção vertical uma força F, no centro da face superior do cubo, fazendo com que o objeto
seja deslocado para cima.

Dados:
• massa específica da água: 1000 kg/m 3;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• a = 0,5 m; e
• b = 0,2 m.

Desconsiderando o atrito entre o recipiente e a água e sabendo que a intensidade da força F varia de forma que a
altura da água no recipiente caia a uma taxa constante de 4 mm/s, determine:

a) a massa específica do objeto, em kg/m 3;


b) o volume do objeto cúbico submerso, em t = 5 s; e
c) o módulo da força F no mesmo instante de tempo do item b).

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GABARITO DE HIDROSTÁTICA

01. F = [(2m1senα + m2)g - ρVg]/2 + (4m1 + m2)e/2t2


02. x = (1 + ρga2b/10P)L/2
03. µ = πρaR2h/24mcosθ
04. a) T = 20 N b) V = 0,032 m 3
05. i = 2,5 A
06. t = 3 s
07. F = PπR2
08.

09. a) E = µgah2/2; b) E = (a/2, h/3, 2h/3); P = (a/2, a/3, 2a/3); c) F1 = (4m - µh3 - 3µh2a)g/6; F2 = (2m - µh3)g/6
10. ρA = ρ2 – [D2M1g(senθ + µcosθ) + 2kQ2]/V2D2g
11. A imagem é virtual, está a 6 cm do espelho e é um quadrado de lado 3 cm.
12.

13.
a)

b)

14. Lmax = 1,9 m e Lmin = 1,2 m


15. µL = 1,2 g/cm3
16. C
17. E
18.

19. C
20. A
21.
a)

b)

22.
a) VCD = 2,5V
b) y = 0,25 L (sendo L o comprimento do reostato)
c)

d)

23.

b)

24. B
25. E
26.

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27. Sem alternativa correta: µ = 3/8


28. ρ = 500 kg/m 3
29. D
30. a) TBD = 10ρg b) N = 6ρg
31. C
32. a) ɣ = 2.10-4 K-1 b) v = 44,7 m/s
33. B
34. C
35. B
36. a) P1 = 1,25.105 Pa b) Fat = 0,2 N
37. C
38. E
39. V = 46,5 l
40. a) 𝜇𝑐𝑢𝑏𝑜 = 750⁡𝑘𝑔/𝑚3 b) 𝑉𝑠𝑢𝑏 = 0,001⁡𝑚3 c) 𝐹 = 50⁡𝑁

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TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO CALOR

01. (IME 2003) Uma experiência é realizada em um recipiente termicamente isolado, onde são colocados: 176,25 ml
de água a 293 K; um cubo de uma liga metálica homogênea com 2,7 kg de massa, aresta de 100 mm, a 212ºF; e um
cubo de gelo de massa m, a –10ºC. O equilíbrio térmico é alcançado a uma temperatura de 32º E, lida em um
termômetro graduado em uma escala E de temperatura. Admitindo que o coeficiente de dilatação linear da liga metálica
seja constante no intervalo de temperaturas da experiência, determine:

a) A equação de conversão, para a escala Celsius, de uma temperatura tE, lida na escala E.
b) A massa m de gelo, inicialmente a –10ºC, necessária para que o equilíbrio ocorra a 32º E.
c) O valor da aresta do cubo da liga metálica a 32º E.

Dados:

• Coeficiente de dilatação linear da liga metálica: 2,5.10−5 ºC−1.


• Calor específico da liga metálica: 0,20 cal/(gºC).
• Calor específico do gelo: 0,55 cal/(gºC).
• Calor específico da água: 1,00 cal/(gºC).
• Calor latente de fusão da água: 80 cal/g.
• Massa específica da água: 1 g/cm 3.
• Temperatura de fusão da água na escala E: –16º E.
• Temperatura de ebulição da água na escala E: +64º E.

02. (IME 2010)

A figura composta por dois materiais sólidos diferentes A e B, apresenta um processo de condução de calor, cujas
temperaturas não variam com o tempo. É correto afirmar que a temperatura T 2 da interface desses materiais, em
kelvins, é: Observações:

• T1: Temperatura da interface do material A com o meio externo.


• T3: Temperatura da interface do material B com o meio externo.
• KA: Coeficiente de condutividade térmica do material A.
• KB: Coeficiente de condutividade térmica do material B.

a) 400 b) 500 c) 600 d) 700 e) 800

03. (IME 2011)

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Uma fábrica foi multada pela prefeitura local, pois a temperatura externa da parede de um forno industrial encontrava-
se em um nível superior ao previsto pelas normas de segurança (Figura 1). Para atender às normas, recomenda-se o
seguinte procedimento (Figura 2): A parede externa do forno deve ser recoberta com um material de condutividade
térmica igual a 4% da parede do forno. Isso faz com que a transferência de calor fique igual a 20% da original e que a
redução de temperatura entre a superfície interna da parede do forno e a superfície externa do isolante fique 20%
maior que a situação inicial. Determine a razão entre a espessura do isolante (ei) e a espessura da parede do forno
(ef).

04. (IME 2013) Em um experimento existem três recipientes E1, E2 e E3. Um termômetro graduado numa escala X
assinala 10 oX quando imerso no recipiente E1, contendo uma massa M1 de água a 41 oF. O termômetro, quando
imerso no recipiente E2 contendo uma massa M2 de água a 293 K, assinala 19 oX. No recipiente E3 existe inicialmente
uma massa de água M3 a 10 oC. As massas de água M1 e M2, dos recipientes E1 e E2, são transferidas para o recipiente
E3 e, no equilíbrio, a temperatura assinalada pelo termômetro é de 13 oX. Considerando que existe somente troca de
calor entre as massas de água, a razão M1/M2 é:

05. (IME 2014)

Um objeto de 160 g de massa repousa, durante um minuto, sobre a superfície de uma placa de 30 cm de espessura
e, ao final deste experimento, percebe-se que o volume do objeto é 1% superior ao inicial. A base da placa é mantida
em 195 oC e nota-se que a sua superfície permanece em 175 oC. A fração de energia, em percentagem, efetivamente
utilizada para deformar a peça é

Dados:
• Condutividade térmica da placa: 50 W/m oC
• Calor específico do objeto: 432/kgoC
• Coeficiente de dilatação linear: 1,6.10-5 oC-1
• Área da placa: 0,6

a) 4
b) 12
c) 18
d) 36
e) 60

06. (IME 2015) Uma fábrica produz um tipo de resíduo industrial na fase líquida que, devido à sua toxidade, deve ser
armazenado em um tanque especial monitorado à distância, para posterior tratamento e descarte. Durante uma
inspeção diária, o controlador desta operação verifica que o medidor de capacidade do tanque se encontra inoperante,
mas uma estimativa confiável indica que 1/3 do volume do tanque se encontra preenchido pelo resíduo. O tempo
estimado para que o novo medidor esteja totalmente operacional é de três dias e neste intervalo de tempo a empresa
produzirá, no máximo, oito litros por dia de resíduo. Durante o processo de tratamento do resíduo, constata-se que,
com o volume já previamente armazenado no tanque, são necessários dois minutos para que uma determinada
quantidade de calor eleve a temperatura do líquido em 60 oC. Adicionalmente, com um corpo feito do mesmo material
do tanque de armazenamento, são realizadas duas experiências relatadas abaixo:

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Experiência 1: Confecciona-se uma chapa de espessura 10 mm cuja área de seção reta é um quadrado de lado 500
mm. Com a mesma taxa de energia térmica utilizada no aquecimento do resíduo, nota-se que a face esquerda da
chapa atinge a temperatura de 100 oC enquanto que a face direita alcança 80 oC.

Experiência 2: A chapa da experiência anterior é posta em contato com uma chapa padrão de mesma área de seção
reta e espessura 210 mm. Nota-se que, submetendo este conjunto a 50% da taxa de calor empregada no tratamento
do resíduo, a temperatura da face livre da chapa padrão é 60 oC enquanto que a face livre da chapa da experiência
atinge 100 oC.

Com base nestes dados, determine se o tanque pode acumular a produção do resíduo nos próximos três dias sem
risco de transbordar. Justifique sua conclusão através de uma análise termodinâmica da situação descrita e levando
em conta os dados abaixo:

Dados:
• calor específico do resíduo: 5000 J/kg 0C;
• massa específica do resíduo: 1200 kg/m 3;
• condutividade térmica da chapa padrão: 420 W/m 0C.

07. (IME 2017) Deseja-se minimizar a taxa de transferência de calor em uma parede feita de um determinado material,
de espessura conhecida, submetendo-a a um diferencial de temperatura. Isso é feito adicionando-se uma camada
isolante refratária de 15% da espessura da parede, de forma que cuidadosas medidas experimentais indicam que a
taxa de transferência de calor passa a ser 40% em relação à situação original. Supondo que o diferencial de
temperatura entre as extremidades livres da parede original e da parede composta seja o mesmo, pode-se afirmar que
a condutividade térmica do material refratário é numericamente igual a

a) 10 % da condutividade térmica do material da parede.


b) 15 % da condutividade térmica do material da parede.
c) 4,5 % da condutividade térmica do material da parede.
d) 22,22 % da condutividade térmica do material da parede.
e) 33,33 % da condutividade térmica do material da parede.

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GABARITO DE TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO CALOR

01. a) 𝑇𝐶 = 1,25𝑇𝐸 + 20 b) m = 100 g c) a = 99,9 mm


02. B
03. ei/ef = 0,2
04. B
05. B
06. Há risco de transbordamento
07. A

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CALORIMETRIA

01. (IME 1981) Calcule a temperatura final da mistura de 100 litros de água a 15 °C com 50 litros de água a 60 °C,
mais 75 litros de álcool a 20 °C. A densidade do álcool é 0,8 e o calor específico médio é 0,58 kcal/kg °C.

02. (IME 1982)

A figura representa um aquecedor elétrico composto de um recipiente suposto adiabático e de um circuito cujas três
resistências R são iguais. 100g de gelo a –10 °C são transformadas em água a 65 °C, decorridos 10 minutos e 27
segundos após o fechamento da chave K. Determine:

a) o valor da resistência R;
b) o tempo em que se processaria a evolução citada se um dos resistores estivesse rompido.

Dados: Calor específico do gelo = 0,5 cal/g°C


Calor latente de fusão = 80 cal/g

Nota: Despreze a capacidade térmica do recipiente.

03. (IME 1985) Uma arma dispara um projétil de chumbo, verticalmente, alcançando o mesmo a altura de 668 metros.
Ao chocar-se com o solo, em seu retorno, o projétil está com uma velocidade de 100 m/s e uma temperatura de 55 °C.
3
Sabendo-se que do calor gerado por atrito com o ar atmosférico permanecem no projétil, determinar a temperatura
4
do referido projétil no ponto mais alto de sua trajetória. Considerar g = 10 m/s2, 1J = 4,2 Joule/cal, calor específico do
Pb = 0,03 cal/g °C.

04. (IME 1988) Um projétil de liga de chumbo de 10g é disparado de uma arma com velocidade de 600 m/s e atinge
um bloco de aço rígido, deformando-se. Considere que, após o impacto, nenhum calor é transferido do projétil para o
bloco. Calcule a temperatura do projétil depois do impacto.

Dados: Temperatura inicial do projétil: 27 °C; Temperatura de fusão da liga: 327 °C; Calor de fusão da liga: 20.000
J/kg; Calor específico da liga no estado sólido: 120 J/kg °C; Calor específico da liga no estado líquido: 124 J/kg °C.

05. (IME 1989) Três líquidos são mantidos a T1 = 15 °C, T2 = 20 °C e T3 = 25 °C. Misturando-se os dois primeiros na
razão 1:1, em massa, obtém-se uma temperatura de equilíbrio de 18 °C. Procedendo-se da mesma forma com os
líquidos 2 e 3 ter-se-ia uma temperatura final de 24 °C. Determine a temperatura de equilíbrio se o primeiro e terceiro
líquidos forem misturados na razão 3:1 em massa.

06. (IME 1992) Uma cápsula com capacidade para 12 litros contém 40 g de um gás perfeito cujo calor específico, a
volume constante, vale cv = 0,09 cal/gK. Sabendo que a sua temperatura inicial é de 127oC, determine a potência da
fonte para que a quantidade de calor a ser diretamente cedida ao gás possa triplicar a sua temperatura em 3 minutos.

07. (IME 1997) Dois corpos, cujas temperaturas iniciais valem T1 e T2, interagem termicamente ao longo do tempo e
algumas das possíveis evoluções são mostradas nos gráficos abaixo. Analise cada uma das situações e discorra a
respeito da situação física apresentada, procurando, caso procedente, tecer comentários acerca dos conceitos de
reservatório térmico e capacidade térmica. Fundamente, sempre que possível, suas afirmações na Primeira Lei da
Termodinâmica.

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(a) (b)

(c) (d)

08. (IME 1998) Considere um calorímetro no qual existe uma certa massa de líquido. Para aquecer o conjunto líquido-
calorímetro de 30 °C para 60 °C são necessários Q1 J. Por outro lado, Q2 J elevam de 40 °C para 80 °C o calorímetro
juntamente com o triplo da massa do líquido.

a) Determine a capacidade térmica do calorímetro nas seguintes situações:


Q1 = 2000J, Q2 = 4000J
Q1 = 2000J, Q2 = 7992J
b) Com base nestes dados, em qual das duas situações a influência do material do calorímetro pode ser
desconsiderada? Justifique sua conclusão.

09. (IME 1998)

Um circuito é construído com o objetivo de aquecer um recipiente adiabático que contém 1 litro de água a 25 °C.
Considerando-se total a transferência de calor entre o resistor e a água, determine o tempo estimado de operação do
circuito da figura abaixo para que a água comece a ferver. Dados: Calor específico da água: 1cal/g°C; massa específica
da água: 1kg/L; temperatura necessária para ferver a água: 100 °C.

10. (IME 1999)

Uma esfera A de massa mA é lançada horizontalmente com velocidade vA, colidindo com uma esfera B de massa mB.
A esfera B, inicialmente em repouso, é suspensa por um fio ideal de comprimento L fixo no ponto P e, após a colisão,
atinge a altura máxima hB, conforme mostra a figura acima. Sabendo que toda a energia perdida com o choque foi
convertida em calor, que as esferas A e B são de mesmo material e que, imediatamente após o choque, a esfera A
sofre uma variação de temperatura de 0,025 °C, enquanto que a esfera B sofre uma variação de temperatura de 0,010
°C, determine o calor específico do material que compõe as esferas.

Dados: 1 cal = 4J; mA = 2,0 kg; vA = 4,0 m/s; mB = 5,0 kg; L = 40 cm; g = 10 m/s2

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11. (IME 2000) Um cubo de gelo encontra-se totalmente imerso em um reservatório adiabático com 200 ml de água a
25 °C. Um fino arame o conecta a um dinamômetro que indica uma força de N. Sabe-se que a densidade da água e
do gelo são, respectivamente, 1 g/cm 3 e 0,92 g/cm3, enquanto que os calores específicos são, respectivamente, de 1
cal/g °C e 0,5 cal/g °C. O calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g. Considere a aceleração da gravidade como 10 m/s2.
Determine a força indicada pelo dinamômetro quando a temperatura da água for de 15 °C, assim como a massa do
bloco de gelo neste momento.

12. (IME 2000)

Num laboratório realizou-se a experiência ilustrada na figura abaixo. O resistor de 2 está imerso em 50g de água a 30
°C num recipiente adiabático. Inicialmente, o capacitor C1 estava descarregado. Comutou-se a chave CH1 para a
posição 1 até que o capacitor se carregou. Em seguida, comutou-se a chave CH1 para a posição 2 até que o capacitor
se descarregou. Este procedimento foi repetido por 220 vezes consecutivas até que a água começou a ferver.
Considerando-se total a transferência de calor entre o resistor e a água, determine a capacitância de C1. Dados: Calor
Específico da água = 1 cal/g °C; Temperatura de ebulição da água = 100 °C.

13. (IME 2001) A velocidade de um corpo de 20g está ilustrada nos gráficos abaixo, onde vx representa a componente
de velocidade na direção x, vy a componente na direção y e t o tempo decorrido em segundos. Sabe-se que toda a
energia perdida pelo corpo serve para aquecer 300g de água. Determine a variação da temperatura da água durante
os 4 primeiros segundos de observação. Dado: 103 J = 0,24 kcal.

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14. (IME 2004) A figura 1 ilustra um sistema de aquecimento de água em um reservatório industrial. Duas bombas
hidráulicas idênticas são utilizadas, sendo uma delas responsável pela captação de água da represa, enquanto a outra
realiza o fornecimento da água aquecida para o processo industrial. As bombas são alimentadas por uma única fonte
e suas características de vazão versus tensão encontram-se na figura 2. O circuito de aquecimento está inicialmente
desligado, de maneira que a temperatura da água no tanque é igual à da represa. Supondo que a água proveniente
da represa seja instantaneamente misturada pelo agitador no tanque, que não haja dissipação térmica no tanque e
que o sistema de aquecimento tenha sido acionado, determine:

a) a vazão das bombas, caso a tensão das bombas seja ajustada para 50 V;
b) a energia em joules fornecida pela resistência de aquecimento em 1 minuto ao acionar a chave S;
c) a temperatura final da água aquecida, após a estabilização da temperatura da água no tanque.

Dados: temperatura da água na represa: 20oC; calor específico da água: cágua = 1 cal/goC; densidade da água: dágua =
1 g/cm3; R1 = 2 W, R2 = 8 W e 1 cal = 4,18 J.

15. (IME 2005) Um objeto foi achado por uma sonda espacial durante a exploração de um planeta distante. Esta sonda
possui um braço ligado a uma mola ideal presa a garras especiais. Ainda naquele planeta, observou-se no equilíbrio
um deslocamento xp = 0,8.10-2 m na mola, com o objeto totalmente suspenso. Retornando à Terra, repetiu-se o
experimento observando um deslocamento xT = 2,0·10-2 m. Ambos os deslocamentos estavam na faixa linear da mola.
Esse objeto foi colocado em um recipiente termicamente isolado a 378 K em estado sólido. Acrescentou-se 200 g de
gelo a 14ºF. Usando um termômetro especial, graduado em uma escala E de temperatura, observou-se que o equilíbrio
ocorreu a 1,5ºE, sob pressão normal. Determine:

a) a razão entre o raio do planeta de origem e o raio da Terra;


b) o calor específico do objeto na fase sólida.

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Dados: a massa do planeta é 10% da massa da Terra; aceleração da gravidade na Terra g = 10 m/s2; temperatura de
fusão da água sob pressão normal na escala E: – 12ºE; temperatura de ebulição da água sob pressão normal na
escala E: 78ºE; calor específico do gelo: 0,55 cal/gºC; calor específico da água na fase líquida: 1,00 cal/gºC; calor
latente de fusão da água: 80 cal/g; massa específica da água: 1 g/cm 3; constante elástica da mola (k) = 502,5 N/m.

16. (IME 2006) Para ferver dois litros de água para o chimarrão, um gaúcho mantém uma panela de 500g suspensa
sobre a fogueira, presa em um galho de árvore por um fio de aço com 2m de comprimento. Durante o processo de
aquecimento são gerados pulsos de 100 Hz em uma das extremidades do fio. Este processo é interrompido com a
observação de um regime estacionário de terceiro harmônico. Determine:

a) o volume de água restante na panela;


b) a quantidade de energia consumida nesse processo.

Dados: Massa específica linear do aço = 10–3 kg/m


Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2
Massa específica da água = 1 kg/L
Calor latente de vaporização da água = 2,26 MJ/kg

17. (IME 2010)

Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que está
inicialmente a 20 °C. Nesse líquido está mergulhado um resistor R1 de 8Ω. A chave K está inicialmente na vertical e o
capacitor C, de 16 µF, está descarregado. Ao colocar a chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é de
0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido
subirá 26 °C. Admita que todo o calor gerado pelo resistor R 1 seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado nos
resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições, é correto afirmar que o calor específico do líquido, em cal.g-
1 oC-1, é

Dado: 1cal = 4,2 J

a) 0,4
b) 0,6
c) 0,8
d) 0,9
e) 1,0

18. (IME 2011) A água que alimenta um reservatório, inicialmente vazio, escoa por uma tubulação de 2 m de
comprimento e seção reta circular. Percebe-se que uma escala no reservatório registra um volume de 36 L após 30
min de operação. Nota-se também que a temperatura na entrada da tubulação é 25 °C e a temperatura na saída é 57
°C. A água é aquecida por um dispositivo que fornece 16,8 kW para cada metro quadrado da superfície do tubo. Dessa
forma, o diâmetro da tubulação, em mm, e a velocidade da água no interior do tubo, em cm/s, valem, respectivamente:

Dados:
• π/4 = 0,8;
• massa específica da água: 1 kg/L; e
• calor específico da água: 4200 J/ kg°C.

117
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a) 2,5 e 40
b) 25 e 4
c) 25 e 40
d) 2,5 e 4
e) 25 e 0,4

19. (IME 2014) Dois corpos iguais deslizam na mesma direção e em sentidos opostos em um movimento retilíneo
uniforme, ambos na mesma velocidade em módulo e à mesma temperatura. Em seguida, os corpos colidem. A colisão
é perfeitamente inelástica, sendo toda energia liberada no choque utilizada para aumentar a temperatura dos corpos
em 2 K. Diante do exposto, o módulo da velocidade inicial do corpo, em m/s, é

Dado:
• Calor específico dos corpos: 2J/kg.K.

20. (IME 2016)

Um circuito elétrico tem uma resistência de 2 Ω ligada entre seus terminais A e B. Essa resistência é usada para
aquecer o Corpo I durante 21 minutos, conforme apresentado na Figura 1. Após ser aquecido, o Corpo I é colocado
em contato com o Corpo II e a temperatura se estabiliza em 50 oC, conforme apresentado na figura 2. Determine o
valor da fonte de tensão U.

Dados:

• massa do Corpo I: 0,4 kg;


• massa do Corpo II: 1,0 kg;
• calor específico dos Corpos I e II: 0,075 kcal/kg.oC;
• temperatura inicial do Corpo I: 20oC;
• temperatura inicial do Corpo II: 30oC.

Considerações:

• 1 cal = 4,2 J;
• não há perda de calor no sistema.

118
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21. (IME 2017) Um meteorologista mediu por duas vezes em um mesmo dia a umidade relativa do ar e a temperatura
do ar quando estava em um pequeno barco a remo no meio de um grande lago. Os dados encontram-se apresentados
na tabela a seguir:

Diante do exposto, a razão entre as taxas de evaporação de água do lago calculadas na primeira e na segunda medida
de umidade relativa do ar é:

a) 16/13
b) 17/14
c) 2
d) 7/4
e) 4

22. (IME 2019)

Alguns animais têm mecanismos de defesa muito curiosos. Os besouros-bombardeiros, por exemplo, são insetos que
disparam jatos de uma substância superquente pelos seus traseiros quando se sentem ameaçados. Seus corpos são
equipados com duas glândulas nas extremidades de seus abdomens e essas estruturas contêm diferentes substâncias
químicas. Quando os insetos são provocados, essas substâncias são combinadas em uma câmara de reação e são
produzidas explosões na forma de um intenso jato – aquecido de 20 °C para 100 °C pelo calor da reação – para
afugentar suas presas. A pressão elevada permite que o composto seja lançado para fora com velocidade de 240
cm/s. Uma formiga se aproxima do besouro, pela retaguarda deste e em linha reta, a uma velocidade média de 0,20
cm/s e o besouro permanece parado com seu traseiro a uma distância de 1 mm do chão. Quando pressente o inimigo,
o besouro lança o jato em direção à formiga. Determine:

a) o calor latente da reação das substâncias, em J/kg;


b) o rendimento da máquina térmica, representada pelo besouro;
c) a distância mínima, em cm, entre os insetos, para que o jato do besouro atinja a formiga; e
d) a velocidade, em cm/s, que a formiga adquire ao ser atingida pelo jato do besouro (assumindo que todo o líquido
fique impregnado na formiga).

Dados:
• calores específicos das substâncias e do líquido borrifado: c = 4,19 x 103 J/kg․K;
• massa da formiga: mformiga = 6,0 mg;
• massa do besouro: m besouro = 290 mg;
• massa do jato: mjato = 0,30 mg;
• velocidade média da formiga: vformiga = 0,20 cm/s; e
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

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23. (IME 2021) Um corpo de gelo está disposto na extremidade de uma gangorra que possui uma barra de comprimento
C, cuja massa é uniformemente distribuída. Inicialmente, o sistema está em repouso, conforme mostra a figura acima.
Em t = 0, o gelo é aquecido por um resistor de resistência R, percorrido por uma corrente elétrica contínua i.

Dados:
• calor latente de fusão do gelo = Lf;
• massa da barra da gangorra: m; e
• massa inicial do bloco de gelo: 4m.

Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula na gangorra e que todo o calor proveniente do
aquecimento da resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de tempo t em que a barra iniciará seu
movimento será:

24. (IME 2021) Um físico precisa fundir 50 kg de um determinado material. Pensando em não desperdiçar energia, ele
pega um bloco extra de 1 kg desse material como amostra, inicialmente na temperatura de 20°C, e realiza duas etapas
sucessivas de aquecimento, fornecendo 16 kcal em cada uma delas. Suas anotações são mostradas na tabela a
seguir:

Considerando a temperatura inicial do material em 20 °C e que sua temperatura de fusão é constante, a quantidade
mínima de energia, em kcal, necessária para fundir os 50 kg de material, é:

(A) 800
(B) 1400
(C) 1600
(D) 2500
(E) 3900

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GABARITO DE CALORIMETRIA
01. θ = 28oC

02. a) R = 3 Ω b) Δt = 940,5 s
03. θ = 45,6 oC
04. θ = 1331,96 oC
05. θ = 65/3 oC
06. Pot = 16 cal/s
07.
a) O corpo 1 possui capacidade térmica muito superior à do corpo 2.
b) A capacidade térmica do corpo 1 é ligeiramente superior à do corpo 2.
c) A capacidade térmica do corpo 2 é ligeiramente superior à do corpo 1.
d) O corpo 2 possui capacidade térmica muito superior à do corpo 1.
08.
a) 50 J/kg e 0,1 J/kg
b) No 2º caso, onde a capacidade térmica é desprezível.
09. t = 979,69 s
10. c = 1,25.10-2 cal/goC
11. F = 0,3017 N e m = 346,95 g
12. C1 = 1,25 mF
13. Δθ = 6.10-4 oC
14.
a) Z = 2 L/min
b) E = 4,8.104 J
c) θ = 25,74 oC
15.
a) Rp/Rt = 1/2
b) c = 0,22 cal/goC
16.
a) V = 1,28 L
b) Q = 1,63 MJ
17. C
18. B
19. C
20. U = 54 V
21. C
22. a) L = 3,35.105 J/kg b) η = 8,6.10-6 c) d = 3,39 cm d) vf = 11,24 cm/s
23. C
24. E

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DILATAÇÃO TÉRMICA

01. (IME 1994) Entre duas placas metálicas iguais e paralelas, P1 e P2, inicialmente afastadas de d1 metros, há uma
tensão elétrica de V1 volts. A placa P1, mantendo-se sempre paralela a P2, pode mover-se apoiada ao bloco isolante
termoelétrico “A” fixado no extremo de uma barra metálica “B”, de comprimento L1 metros, a qual está inicialmente à
temperatura de t1 °C. Aquecendo-se a barra até t2 °C, a tensão entre as placas fica igual a V2 volts. Determine, em
função dos dados, a expressão literal da constante de dilatação térmica linear, , da barra “B”. Despreze as massas
do bloco “A” e da placa P1 e suponha o bloco “A” indeformável.

02. (IME 2001) Considere a figura ao lado. Um feixe laser sofre difração após ter atravessado normalmente a fenda na
placa. Sabendo que ao variar a temperatura na placa altera-se a figura de difração no anteparo, determine a variação
de temperatura na placa de forma que o primeiro mínimo de difração passe a ocupar a posição do terceiro mínimo.
Dado: Coeficiente de dilatação linear da placa: 3 × 10–3 °C–1

03. (IME 2002) Duas barras B1 e B2 de mesmo comprimento L e de coeficientes de dilatação térmica linear 1 e 2,
respectivamente, são dispostas conforme ilustra a figura 1. Submete-se o conjunto a uma diferença de temperatura
T e então, nas barras aquecidas, aplica-se uma força constante que faz com que a soma de seus comprimentos volte
a ser 2L. Considere que o trabalho aplicado sobre o sistema pode ser dado por W = FL, onde L é a variação total
de comprimento do conjunto, conforme ilustra a figura 2, e que 1 = 1,5 2, determine o percentual desse trabalho
absorvido pela barra de maior coeficiente de dilatação térmica.

04. (IME 2005) Um feixe de luz monocromática incide perpendicularmente aos planos da fenda retangular e do
anteparo, como mostra a figura. A fenda retangular de largura inicial a é formada por duas lâminas paralelas de
baquelite, fixadas em dois tubos de teflon, que sofrem dilatação linear na direção de seus comprimentos. Estes tubos
envolvem dois filamentos de tungstênio, que estão ligados, em paralelo, a uma fonte de 1,5 V. Após o fechamento da
chave S, uma corrente i = 500 mA atravessa cada tubo de teflon fazendo com que a figura de difração, projetada no
anteparo, comece a se contrair. Considerando que a energia dissipada no filamento de tungstênio seja totalmente
transmitida para o tubo de teflon, determine o tempo necessário para que o segundo mínimo de difração ocupe a
posição onde se encontrava o primeiro mínimo. Dados: calor específico do teflon = 1.050 J/kg⋅K; coeficiente de
dilatação linear do teflon = 216⋅10–6 ºC–1; massa do tubo de teflon = 10 g; comprimento inicial da barra de teflon (L0) =
10a, onde “a” é a largura inicial da fenda.

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05. (IME 2008) Em certa experiência, ilustrada na figura abaixo, uma fina barra de latão, de comprimento
L = 8 m, inicialmente à temperatura de 20 °C, encontra-se fixada pelo ponto médio a um suporte preso à superfície e
pelas extremidades a dois cubos idênticos A e B, feitos de material isolante térmico e elétrico. A face esquerda do cubo
A está coberta por uma fina placa metálica quadrada P1, distante d0 = 5 cm de uma placa idêntica P2 fixa, formando
um capacitor de 12 µF, carregado com 9 µC. Na face direita do cubo B está fixado um espelho côncavo distante 11
cm de um objeto O, cuja imagem I está invertida. Aquece-se a barra até a temperatura T em °C, quando então a
distância entre O e I se torna igual a 24 cm e a imagem I, ainda invertida, fica com quatro vezes o tamanho do objeto
O. Considerando a superfície sob os cubos sem atrito, determine:

a) a distância focal do espelho;


b) a tensão elétrica entre as placas ao ser atingida a temperatura T;
c) a temperatura T. Dados: coeficiente de dilatação linear do latão 1,8.10-5 oC-1.

06. (IME 2008) O circuito ilustrado na figura abaixo apresenta um dispositivo F capaz de gerar uma corrente contínua
e constante I, independentemente dos valores da resistência R e da capacitância C. Este circuito encontra-se sujeito
a variações na temperatura ambiente ∆θ. O calor dilata apenas as áreas AC das placas do capacitor e AR da seção
reta do resistor. Considere que não variem com a temperatura a distância d entre as placas do capacitor, a
permissividade ε do seu dielétrico, o comprimento L do resistor e sua resistividade ρ. Determine a relação entre os
coeficientes de dilatação superficial βC das placas do capacitor e βR da seção reta do resistor, para que a energia
armazenada pelo capacitor permaneça constante e independente da variação da temperatura ∆θ. Despreze o efeito
Joule no resistor e adote no desenvolvimento da questão que (βR∆θ)2 << 1.

07. (IME 2009) A figura apresenta uma barra metálica de comprimento L = 12 m, inicialmente na temperatura de 20
oC, exatamente inserida entre a parede P e o bloco B feito de um material isolante térmico e elétrico. Na face direita
1
do bloco B está engastada uma carga Q1 afastada 20 cm da carga Q2, engastada na parede P2. Entre as duas cargas
existe uma força elétrica de F1 newtons. Substitui-se a carga Q2 por uma carga Q3 = 2 Q2 e aquece-se a barra até a
temperatura de 270 oC. Devido a esse aquecimento, a barra sofre uma dilatação linear que provoca o deslocamento
do bloco para a direita. Nesse instante a força elétrica entre as cargas é F 2 = 32 F1.

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Considerando que as dimensões do bloco não sofrem alterações e que não exista qualquer força elétrica entre as
cargas e a barra, o coeficiente de dilatação térmica linear da barra, em oC–1, é

a) 2,0 × 10–5
b) 3,0 × 10–5
c) 4,0 × 10–5
d) 5,0 × 10–5
e) 6,0 × 10–5

08. (IME 2011)

A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical com altura H, uma barra com comprimento inicial
L0 e uma mola. A barra está apoiada em uma superfície horizontal sem atrito e presa no ponto A por um vínculo, de
forma que esta possa girar no plano da figura. A mola, inicialmente sem deformação, está conectada à parede vertical
e à barra. Após ser aquecida, a barra atinge um novo estado de equilíbrio térmico e mecânico. Nessa situação a força
de reação vertical no apoio B tem módulo igual a 30 N. Determine a quantidade de calor recebida pela barra.

09. (IME 2012)

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Um corpo com velocidade v parte do ponto A, sobe a rampa AB e atinge o repouso no ponto B. Sabe-se que existe
atrito entre o corpo e a rampa e que a metade da energia dissipada pelo atrito é transferida ao corpo sob a forma de
calor. Determine a variação volumétrica do corpo devido à sua dilatação.

Dados:
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• volume inicial do corpo: vi = 0,001 m 3;
• coeficiente de dilatação térmica linear do corpo: α = 0,00001 K–1;
• calor específico do corpo: c = 400 J.kg-1.K-1.
Observações:
• o coeficiente de atrito cinético é igual a 80% do coeficiente de atrito estático;
• o coeficiente de atrito estático é o menor valor para o qual o corpo permanece em repouso sobre a rampa no ponto
B.

10. (IME 2014) Dois músicos com seus respectivos violões afinados participam de um dueto. No início do concerto, é
ligado um aparelho de ar condicionado próximo a um deles e, após alguns minutos, percebe-se uma frequência de
batimento fbat produzida pela quinta corda dos violões, no modo fundamental. Considerando que ambas as cordas
permaneçam com o comprimento inicial L0, determine a variação de temperatura sofrida pela corda do violão próximo
ao ar condicionado.

Dados:
• constante elástica da corda: k;
• massa específica linear da corda: µ;
• coeficiente de dilatação linear: α;
• frequência da quinta corda do violão afinado: f.
Observação:
• despreze o efeito da temperatura no outro violão.

11. (IME 2016) Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada para cima. Um explosivo no estado sólido preenche
completamente o copo, estando todo o sistema a 300 K. O copo e o explosivo são aquecidos. Nesse processo, o
explosivo passa ao estado líquido, transbordando para fora do copo. Sabendo que a temperatura final do sistema é
400 K, determine:

a) a temperatura de fusão do explosivo;


b) o calor total fornecido ao explosivo.

Dados:
• volume transbordado do explosivo líquido: 10-6 m3;
• coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado líquido: 10-4 K-1;
• coeficiente de dilatação volumétrica do material do copo: 4 x 10-5 K-1;
• volume inicial do interior do copo: 10-3 m3;
• massa do explosivo: 1,6 kg;
• calor específico do explosivo no estado sólido: 103 J.kg-1.K-1;
• calor específico do explosivo no estado líquido: 103 J.kg-1.K-1; e
• calor latente de fusão do explosivo: 105 J.kg-1.
Consideração:
• o coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado sólido é muito menor que o coeficiente de dilatação
volumétrica do material do copo.

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12. (IME 2018)

A figura acima mostra esquematicamente um tipo de experimento realizado em um túnel de vento com um tubo de
Pitot, utilizado para medir a velocidade v do ar que escoa no túnel de vento. Para isso, a diferença de nível h entre as
colunas do líquido é registrada. Em um dia frio, o experimento foi realizado e foi obtido o valor de 10,00 cm para a
diferença de nível h. Em um dia quente, o experimento foi repetido e foi obtido o valor de 10,05 cm para a diferença
de nível h. Determine:

a) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do líquido no interior do tubo, sabendo que a variação de temperatura
entre o dia quente e o dia frio foi de 25 K;
b) a velocidade do ar v.

Dados:
• a massa específica do líquido é 1.000 vezes maior que a massa específica do ar no dia frio; e
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.
Considerações:
• a velocidade do ar no túnel de vento foi a mesma nos dois experimentos;
• a massa específica do ar foi a mesma nos dois experimentos;
• a aceleração da gravidade foi a mesma nos dois experimentos; e
• despreze a dilatação térmica da estrutura do tubo de Pitot.

GABARITO DE DILATAÇÃO

01. α = d1(V1-V2)/L1V1(t2-t1)
02. Δθ = -2000/9 oC
03. 60%
04. t = 64814,8 s
05.
a) f = 6,4 cm
b) U = 0,3 V
c) T = 396,6 oC
06. 2
07. D
08. Q = 35/9 J
09. ΔV = 3.10-9 m3
10.

11.
a) Tf = 350 K
b) Q = 3,2.105 J
12.
a) ɣ = 2.10-4 K-1
b) v = 44,7 m/s

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GASES E TERMODINÂMICA

01. (IME 1980) A uma certa pressão e à temperatura de 27 °C, 2 kg de um gás perfeito ocupam um volume de 30 m 3.
Calcule a massa específica do gás, quando sua temperatura em °C e sua pressão tiverem seus valores duplicados.

02. (IME 1984) A massa de 2,0g de ar, inicialmente a 17 °C e 1,64 atm, é aquecida à pressão constante até que seu
volume inicial seja triplicado. Determinar:

a) o trabalho realizado;
b) o calor cedido ao ar;
c) a variação da energia interna do ar.

03. (IME 1985) Em uma cuba fechada, mediu-se a respiração de uma suspensão de células, observando-se a queda de
pressão do gás através da suspensão. O volume de gás na cuba é de 12 cm 3 e a variação de pressão é provocada
pela absorção de oxigênio pelas células. Mediu-se a pressão com um manômetro de coluna d’água e regulou-se a
temperatura do sistema por um termostato que a manteve em 27 °C. Durante o processo de medida, que durou 25
minutos, o fluido no ramo aberto do manômetro desceu 40 mm. Considerando que existe apenas oxigênio na atmosfera
da cuba e desprezando a solubilidade do oxigênio na suspensão, determine a vazão de oxigênio absorvida pelas
células, em mm3/hO2 nas condições normais (0 °C e 760 mm Hg). Considerar: Constante universal dos gases: R  8
J/mol °K; Massa específica do Hg: 13,5 g/cm 3.

04. (IME 1987) Um gás perfeito ao receber 500 cal evolui do estado A para o estado B conforme o gráfico:

Determine:
a) o trabalho do gás em cada transformação;
b) a variação de energia interna entre A e D;
c) a temperatura em D, sabendo-se que, em C, era de -23 °C.

05. (IME 1989) Dois recipientes, condutores de calor, de mesmo volume, são interligados por um tubo de volume
desprezível e contêm um gás ideal, inicialmente a 23 °C e 1,5 · 10 5 Pa. Um dos recipientes é mergulhado em um
líquido a 127 °C, enquanto que o outro, simultaneamente, é mergulhado em oxigênio líquido a –173 °C. Determine a
pressão de equilíbrio do gás.

06. (IME 1990) Durante um processo, são realizados 100 kJ de trabalho sobre um sistema, observando-se um aumento
de 55 kJ em sua energia interna. Determine a quantidade de calor trocado pelo sistema, especificando se foi adicionado
ou retirado.

07. (IME 1990)

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Na figura acima, vê-se um tubo cuja parede é de material isolante elétrico. A tampa do tubo é metálica e está fixa. Um
disco, também metálico, de raio igual ao da tampa, desliza sem atrito com a parede, ficando sempre paralelo à tampa,
e mantendo fechado um gás perfeito na parte inferior do tubo. Entre a tampa e o disco existe vácuo. Inicialmente, o
volume ocupado pelo gás é de 80 cm3, na pressão P1. A pressão subirá isotermicamente para um valor 1,01 P1, quando
o disco metálico descer até 15 cm do fundo do tubo. Neste instante, aplica-se uma tensão de 10000 volts entre a tampa
e o disco móvel. Calcule a energia elétrica armazenada entre as duas peças metálicas. Dados: Altura do tubo: 16 cm;
Permissividade do vácuo: ε0 = 0,85 × 10–12 C2/N.m2.

08. (IME 1991)

Observe a figura acima. Os dois compartimentos, isolados entre si, contêm um gás perfeito, à mesma temperatura, e
são separados por um êmbolo livre. Na situação mostrada, V 1 = 2V2. Através de um processo isotérmico, retira-se
parte da massa do compartimento até que o novo volume de 2 seja o dobro de 1. Determine a fração de massa retirada
do compartimento 1.

09. (IME 1992) Um balão de borracha, esférico, perfeitamente elástico e de peso desprezível é cheio com 1kg de um
gás ideal que ocupa 2 litros nas condições ambientes de 20 oC de temperatura e pressão barométrica de 105 Pa. Depois
de cheio, o balão é mergulhado lentamente em um poço profundo que contém água pura à temperatura de 20 oC, de
tal modo que a temperatura do gás não varie. Supondo-se que o balão permaneça esférico e que esteja totalmente
imerso, determine a que profundidade, medida da superfície do líquido ao centro do balão, o mesmo permanecerá
parado quando solto. Considere a gravidade local g = 10 m/s 2 e a massa específica da água µ=1g/cm 3
.
10. (IME 1993) Determine se a temperatura do sistema aumenta, diminui ou permanece constante em cada uma das
situações abaixo. Justifique as suas conclusões a partir da Primeira Lei da Termodinâmica.

a) O sistema não realiza trabalho, recebe 120J de energia térmica e rejeita 80J.
b) O sistema não realiza trabalho, recebe 20J de energia térmica e rejeita 80J.
c) O sistema recebe 100J de energia térmica e realiza um trabalho de 100J.
d) O sistema sofre um trabalho de 50J e rejeita 40J de energia térmica.

11. (IME 1994)

Pretende-se colocar ar sob pressão em um reservatório de volume V. A operação se faz isotermicamente. Utiliza-se
uma bomba mostrada na figura onde as válvulas A e B impedem o fluxo do ar em sentido inverso ao indicado pelas
setas. O volume da bomba descomprimida (a pressão atmosférica) é V0.

a) Estando inicialmente o reservatório na pressão atmosférica, determine a expressão da pressão absoluta no


reservatório após N compressões da bomba;
b) Voltando à condição inicial, considere agora a operação como adiabática e determine a expressão da pressão
absoluta no reservatório após N + 1 compressões da bomba.
OBS.: Dê as respostas em função das variáveis patm, V, V0, N e g. Considere o ar um gás perfeito.

12. (IME 1995) Um tanque rígido contém um determinado gás a uma temperatura de 300K. Durante o seu transporte
o tanque fica exposto à incidência de energia solar absorvendo 40 kJ/h. Considerando um período de três horas de
exposição, determine:

a) o trabalho realizado pelo gás. Justifique sua resposta;


b) a temperatura final do gás.
Dado: Capacidade térmica do gás: 2KJ/K

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13. (IME 1996) Um corpo recebe 40J de calor de um outro corpo e rejeita 10J para o ambiente. Simultaneamente, o
corpo realiza um trabalho de 200J. Estabeleça, baseado na primeira lei da termodinâmica, o que acontece com a
temperatura do corpo em estudo.

14. (IME 1996) Um balão esférico de raio 3m deve ser inflado com um gás ideal proveniente de um cilindro. Admitindo
que o processo ocorra isotermicamente, que o balão esteja inicialmente vazio e que a pressão final do conjunto cilindro-
balão seja a atmosférica, determine:

a) o trabalho realizado contra a atmosfera durante o processo;


b) o volume do cilindro.

Dados: Pressão atmosférica: 1 kgf/cm 2


Pressão inicial do cilindro: 125 kgf/cm 2
 = 3,1

15. (IME 1999) Um cilindro com um êmbolo móvel contém 1 mol de um gás ideal que é aquecido isobaricamente de 300
K até 400 K. Ilustre o processo em um diagrama pressão versus volume e determine o trabalho realizado pelo gás, em
joules. Dados: Constante universal dos gases ideais: 0,082 (atm.l)/(mol.K); 1 atm = 105 Pa.

16. (IME 2000) Um cilindro contém oxigênio à pressão de 2 atmosferas e ocupa um volume de 3 litros à temperatura
de 300 K. O gás, cujo comportamento é considerado ideal, executa um ciclo termodinâmico através dos seguintes
processos:

Processo 1-2: aquecimento à pressão constante até 500 K.


Processo 2-3: resfriamento a volume constante até 250 K.
Processo 3-4: resfriamento à pressão constante até 150 K.
Processo 4-1: aquecimento a volume constante até 300 K.

Ilustre os processos em um diagrama pressão-volume e determine o trabalho executado pelo gás, em Joules, durante
o ciclo descrito acima. Determine, ainda, o calor líquido produzido ao longo deste ciclo. Dado: 1 atm = 10 5 Pa

17. (IME 2001) Em grandes edifícios dotados de sistema de exaustão, a abertura de uma porta pode se tornar uma
tarefa difícil devido à diferença de pressão entre o ambiente interno e o externo. Suponha que você esteja no interior
de uma sala no primeiro andar de um prédio que se encontra ao nível do mar e um barômetro localizado nesse
ambiente forneça uma leitura de 735 mm de Hg. Nesta sala encontra-se uma porta cujas dimensões são de 2 m x 1 m
que dá acesso ao exterior do prédio. É possível que uma pessoa, usando somente sua força muscular, consiga abrir
naturalmente essa porta sem fazer uso de nenhum artifício? Justifique sua resposta. Considere que a maçaneta esteja
situada na extremidade da porta.

Dados:
Massa específica do Hg: 15 g/cm 3
Aceleração local da gravidade: g = 10 m/s2
Pressão atmosférica ao nível do mar: 760 mm de Hg

18. (IME 2001) Uma máquina térmica, operando em um ciclo de Carnot, recebe calor de um reservatório com
temperatura desconhecida. Uma segunda máquina térmica, também operando em um ciclo de Carnot, recebe calor
deste último reservatório e cede calor a um terceiro reservatório com temperatura TC. Determine uma expressão
termodinamicamente admissível para a temperatura T do segundo reservatório, que envolva apenas TH e TC, supondo
que:

a) o rendimento dos dois ciclos de Carnot seja o mesmo;


b) o trabalho desenvolvido em cada um dos ciclos seja o mesmo.

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19. (IME 2002) Ao analisar o funcionamento de uma geladeira de 200 W, um inventor percebe que a serpentina de
refrigeração se encontra a uma temperatura maior que a ambiente e decide utilizar este fato para gerar energia. Ele
afirma ser possível construir um dispositivo que opere em um ciclo termodinâmico e que produza 0,1 hp. Baseado nas
Leis da Termodinâmica, discuta a validade da afirmação do inventor. Considere que as temperaturas da serpentina e
do ambiente valem, respectivamente, 30 °C e 27 °C. Suponha também que a temperatura no interior da geladeira seja
igual a 7 °C. Dado: 1 hp = 0,75 kW.

20. (IME 2003) Um pequeno refrigerador para estocar vacinas está inicialmente desconectado da rede elétrica e o ar
em seu interior encontra-se a uma temperatura de 27oC e pressão de 1 atm. O refrigerador é ligado até atingir a
temperatura adequada para refrigeração que é igual −18 oC. Considerando o ar como gás ideal, determine a força
mínima necessária, em kgf, para abrir a porta nesta situação, admitindo que suas dimensões sejam de 10 cm de altura
por 20 cm comprimento.

21. (IME 2004) Uma certa usina termoelétrica tem por objetivo produzir eletricidade para consumo residencial a partir
da queima de carvão. São consumidas 7,2 toneladas de carvão por hora e a combustão de cada quilo gera 2.10 7 J de
energia. A temperatura de queima é de 907oC e existe uma rejeição de energia para um riacho cuja temperatura é de
22oC. Estimativas indicam que o rendimento da termoelétrica é 75% do máximo admissível teoricamente. No discurso
de inauguração desta usina, o palestrante afirmou que ela poderia atender, no mínimo, à demanda de 100.000
residências. Admitindo que cada unidade habitacional consome mensalmente 400 kWh e que a termoelétrica opera
durante 29,63 dias em cada mês, o que equivale a aproximadamente 2,56.10 6 segundos, determine a veracidade
daquela afirmação e justifique sua conclusão através de uma análise termodinâmica do problema.

22. (IME 2005) Um gás ideal encontra-se, inicialmente, sob pressão de 1,0 atmosfera e ocupa um volume de 1,0 litro
em um cilindro de raio R = 5/π m, cujo êmbolo mantém a placa P 2 de um capacitor afastada 10 cm da placa paralela
P1. Nessa situação, existe uma energia de 171,5 µJ armazenada no capacitor, havendo entre suas placas a tensão de
5,0 V. Determine o valor da capacitância quando o êmbolo for levantado, reduzindo a pressão isotermicamente para
0,8 atm.

23. (IME 2006) O ciclo Diesel, representado na figura abaixo, corresponde ao que ocorre num motor Diesel de quatro
tempos: o trecho AB representa a compressão adiabática da mistura de ar e vapor de óleo Diesel; BC representa o
aquecimento a pressão constante, permitindo que o combustível injetado se inflame sem a necessidade de uma
centelha de ignição; CD é a expansão adiabática dos gases aquecidos movendo o pistão e DA simboliza a queda de
pressão associada à exaustão dos gases da combustão. A mistura é tratada como um gás ideal de coeficiente
adiabático . Considerando que TA, TB, TC e TD representam as temperaturas, respectivamente, nos pontos A, B, C e
D, mostre que o rendimento do ciclo Diesel é dado por:

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24. (IME 2007) Uma massa m de ar, inicialmente a uma pressão de 3 atm, ocupa 0,1 m 3 em um balão. Este gás é
expandido isobaricamente até um volume de 0,2 m 3 e, em seguida, ocorre uma nova expansão através de um processo
isotérmico, sendo o trabalho realizado pelo gás durante esta última expansão igual a 66000 J. Determine:

a) o trabalho total realizado em joules pelo gás durante todo o processo de expansão;
b) o calor total associado às duas expansões, interpretando fisicamente o sinal desta grandeza.

Obs.: suponha que o ar nestas condições possa ser considerado como gás ideal.

25. (IME 2007) Considere uma máquina térmica operando em um ciclo termodinâmico. Esta máquina recebe 300 J de
uma fonte quente cuja temperatura é de 400 K e produz um trabalho de 150 J. Ao mesmo tempo, rejeita 150 J para
uma fonte fria que se encontra a 300 K. A análise termodinâmica da máquina térmica descrita revela que o ciclo
proposto é um(a):

a) máquina frigorífica na qual tanto a Primeira Lei quanto a Segunda Lei da termodinâmica são violadas. b) máquina
frigorífica na qual a Primeira Lei é atendida, mas a Segunda Lei é violada.
c) motor térmico no qual tanto a Primeira Lei quanto a Segunda Lei da termodinâmica são atendidas.
d) motor térmico no qual a Primeira Lei é violada, mas a Segunda Lei é atendida.
e) motor térmico no qual a Primeira Lei é atendida, mas a Segunda Lei é violada.

26. (IME 2008) Um gás ideal sofre uma expansão isotérmica, seguida de uma compressão adiabática. A variação total
da energia interna do gás poderá ser nula se, dentre as opções abaixo, a transformação seguinte for uma:

a) compressão isotérmica.
b) expansão isobárica.
c) compressão isobárica.
d) expansão isocórica.
e) compressão isocórica.

27. (IME 2008) Em um recipiente, hermeticamente fechado por uma tampa de massa M, com volume interno na forma
de um cubo de lado a, encontram-se n mols de um gás ideal a uma temperatura absoluta T. A tampa está presa a uma
massa m por um fio que passa por uma roldana, ambos ideais. A massa m encontra-se na iminência de subir um plano
inclinado de ângulo θ com a horizontal e coeficiente de atrito estático µ. Considerando que as variáveis estejam no
Sistema Internacional e que não exista atrito entre a tampa M e as paredes do recipiente, determine m em função das
demais variáveis. Dados: aceleração da gravidade = g; constante universal dos gases perfeitos = R.

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28. (IME 2008) Uma máquina térmica opera a 6000 ciclos termodinâmicos por minuto, executando o ciclo de Carnot,
mostrado na figura abaixo. O trabalho desta máquina térmica é utilizado para elevar verticalmente uma carga de 1000
kg com velocidade constante de 10 m/s. Determine a variação da entropia no processo AB, representado na figura.
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e os processos termodinâmicos reversíveis.

29. (IME 2009) Considere o sistema mostrado abaixo onde um recipiente cilíndrico com gás ideal é mantido a uma
temperatura T por ação de uma placa quente. A tampa do recipiente, com massa m, é equilibrada pela ação do gás.
Esta tampa está conectada, por meio de uma haste não deformável, ao êmbolo de um tubo de ar, aberto na
extremidade inferior. Sabendo-se que existe um diapasão vibrando a uma frequência f na extremidade aberta,
determine o menor número de mols do gás necessário para que seja observado o modo fundamental de ressonância
do tubo de ar. Dado: velocidade de propagação do som no ar: v Observação: o conjunto haste-êmbolo possui massa
desprezível.

30. (IME 2009) Um industrial possui uma máquina térmica operando em um ciclo termodinâmico, cuja fonte de
alimentação advém da queima de óleo combustível a 800 K. Preocupado com os elevados custos do petróleo, ele
contrata os serviços de um inventor. Após estudo, o inventor afirma que o uso do óleo combustível pode ser minimizado
através do esquema descrito a seguir: um quarto do calor necessário para acionar a máquina seria originado da queima
de bagaço de cana a 400 K, enquanto o restante seria proveniente da queima de óleo combustível aos mesmos 800
K. Ao ser inquirido sobre o desempenho da máquina nesta nova configuração, o inventor argumenta que a queda no
rendimento será inferior a 5%. Você julga esta afirmação procedente? Justifique estabelecendo uma análise
termodinâmica do problema para corroborar seu ponto de vista. Considere que, em ambas as situações, a máquina
rejeita parte da energia para o ar atmosférico, cuja temperatura é 300 K.

31. (IME 2010) Atendendo a um edital do governo, um fabricante deseja certificar junto aos órgãos competentes uma
geladeira de baixos custo e consumo. Esta geladeira apresenta um coeficiente de desempenho igual a 2 e rejeita 9/8
kW para o ambiente externo. De acordo com o fabricante, estes dados foram medidos em uma situação típica de
operação, na qual o compressor da geladeira se manteve funcionando durante 1/8 do tempo à temperatura ambiente
de 27 °C. O edital preconiza que, para obter a certificação, é necessário que o custo mensal de operação da geladeira
seja, no máximo, igual a R$ 5,00 e que a temperatura interna do aparelho seja inferior a 8 °C. O fabricante afirma que
os dois critérios são atendidos, pois o desempenho da geladeira é 1/7 do máximo possível. Verifique, baseado nos
princípios da termodinâmica, se esta assertiva do fabricante está tecnicamente correta. Considere que a tarifa referente
ao consumo de 1 kWh é R$ 0,20.

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32. (IME 2010) As situações 1 e 2 da figura apresentam uma caldeira que fornece vapor sob pressão a uma turbina, a
fim de proporcionar a sua rotação. A turbina está ligada solidariamente ao Gerador 1 por meio de seu eixo, que gera
a energia elétrica E1. O vapor expelido é aproveitado para impulsionar as pás de um sistema de geração eólico, que
são acopladas por meio de seu eixo ao Gerador 2, que gera a energia elétrica E 2. Determine:

a) a energia a ser fornecida pelo aquecedor à caldeira, em função de E 1 e E2, mantidas constantes, nas seguintes
situações:

• SITUAÇÃO 1: As energias E1 e E2 são utilizadas para atender o consumidor final.


• SITUAÇÃO 2: Toda a energia elétrica E2 é utilizada por um conversor eletrotérmico, mantendo E 1 com a mesma
destinação da SITUAÇÃO 1.

b) o rendimento do sistema para as duas situações.

c) a potência térmica necessária a ser fornecida pelo aquecedor a fim de permitir que um sistema de bombeamento
eleve 1000 m3 de água a uma altura de 100 m em 4 horas, utilizando as energias E1 e E2 da SITUAÇÃO 1.

Dados:
• rendimentos: – caldeira: 40% – turbina: 60%; – gerador 1: 70%; – das pás (gerador eólico): 30%; – gerador 2: 50%;
– conversor eletrotérmico: 50%; – sistema de bombeamento de água: 70%;
• massa específica da água: 1 kg/L;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2.

33. (IME 2012) Em visita a uma instalação fabril, um engenheiro observa o funcionamento de uma máquina térmica
que produz trabalho e opera em um ciclo termodinâmico, extraindo energia de um reservatório térmico a 1000 K e
rejeitando calor para um segundo reservatório a 600 K. Os dados de operação da máquina indicam que seu índice de
desempenho é 80%. Ele afirma que é possível racionalizar a operação acoplando uma segunda máquina térmica ao
reservatório de menor temperatura e fazendo com que esta rejeite calor para o ambiente, que se encontra a 300 K. Ao
ser informado de que apenas 60% do calor rejeitado pela primeira máquina pode ser efetivamente aproveitado, o
engenheiro argumenta que, sob estas condições, a segunda máquina pode disponibilizar uma quantidade de trabalho
igual a 30% da primeira máquina. Admite-se que o índice de desempenho de segunda máquina, que também opera
em um ciclo termodinâmico, é metade do da primeira máquina. Por meio de uma análise termodinâmica do problema,
verifique se o valor de 30% está correto. Observação: o índice de desempenho de uma máquina térmica é a razão
entre o seu rendimento real e o rendimento máximo teoricamente admissível.

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34. (IME 2013) Um industrial deseja lançar no mercado uma máquina térmica que opere entre dois reservatórios
térmicos cujas temperaturas são 900 K e 300 K, com rendimento térmico de 40% do máximo teoricamente admissível.
Ele adquire os direitos de um engenheiro que depositou uma patente de uma máquina térmica operando em um ciclo
termodinâmico composto por quatro processos descritos a seguir:

O engenheiro afirma que o rendimento desejado é obtido para qualquer valor de pf/pi > 1 desde que a razão entre os
volumes Vf/Vi seja igual a 2. Porém, testes exaustivos do protótipo da máquina indicam que o rendimento é inferior ao
desejado. Ao ser questionado sobre o assunto, o engenheiro argumenta que os testes não foram conduzidos de forma
correta e mantém sua afirmação original. Supondo que a substância de trabalho que percorre o ciclo 1-2-3-4-1 seja
um gás ideal monoatômico e baseado em uma análise termodinâmica do problema, verifique se o rendimento desejado
pode ser atingido.

35. (IME 2013)

A figura acima representa um sistema, inicialmente em equilíbrio mecânico e termodinâmico, constituído por um
recipiente cilíndrico com um gás ideal, um êmbolo e uma mola. O êmbolo confina o gás dentro do recipiente. Na
condição inicial, a mola, conectada ao êmbolo e ao ponto fixo A, não exerce força sobre o êmbolo. Após 3520 J de
calor serem fornecidos ao gás, o sistema atinge um novo estado de equilíbrio mecânico e termodinâmico, ficando o
êmbolo a uma altura de 1,2 m em relação à base do cilindro. Determine a pressão e a temperatura do gás ideal:

a) na condição inicial;
b) no novo estado de equilíbrio.

Observação:

• Considere que não existe atrito entre o cilindro e o êmbolo.

Dados:
• Massa do gás ideal: 0,01 kg;
• Calor específico a volume constante do gás ideal: 1.000 J/kg.K;
• Altura inicial do êmbolo em relação à base do cilindro: X 1 = 1 m;
• Área da base do êmbolo: 0,01 m 2;
• Constante elástica da mola: 4.000 N/m;
• Massa do êmbolo: 20 kg;
• Aceleração da gravidade: 10 m/s2; e
• Pressão atmosférica: 100.000 Pa.

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36. (IME 2014)

No interior de um ambiente submetido à pressão atmosférica, encontra-se um cilindro que contém 10 mL de um


determinado gás ideal. Esse gás é mantido no interior do cilindro por um êmbolo móvel de área igual a 30 cm 2, conforme
apresentado na figura acima. Inicialmente a mola não exerce força sobre o êmbolo. Em seguida, o gás recebe uma
quantidade de calor igual a 50% daquele rejeitado por uma máquina térmica, operando em um ciclo termodinâmico,
cujas características técnicas se encontram listadas abaixo. Como consequência do processo de expansão, observa-
se que a mola foi comprimida em 2 cm. O rótulo de identificação do gás está ilegível, mas sabe-se que existem apenas
duas opções – o gás é hélio ou oxigênio. Baseado em uma análise termodinâmica da situação descrita, identifique o
gás.

Dados:
• temperaturas da fonte quente e da fonte fria da máquina térmica: 600 K e 450 K;
• razão entre o rendimento da máquina térmica e o do ciclo de Carnot associado: 0,8;
• quantidade de calor recebido pela máquina térmica: 105 J;
• constante da mola: 3 x 104 N/m;
• pressão atmosférica: 1 kgf/cm 2;
• 1 kgf = 10 N;
• peso do êmbolo: desprezível.

37. (IME 2015)

A figura acima mostra um sistema posicionado no vácuo formado por um recipiente contendo um gás ideal de massa
molecular M e calor específico c em duas situações distintas. Esse recipiente é fechado por um êmbolo preso a uma
mola de constante elástica k, ambos de massa desprezível. Inicialmente (Situação 1), o sistema encontra-se em uma
temperatura T0, o êmbolo está a uma altura h0 em relação à base do recipiente e a mola comprimida de x 0 em relação
ao seu comprimento relaxado. Se uma quantidade de calor Q for fornecida ao gás (Situação 2), fazendo com que o
êmbolo se desloque para uma altura h e a mola passe a estar comprimida de x, a grandeza que varia linearmente com

a) x + h
b) x - h
c) (x + h)2
d) (x - h)2
e) xh

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38. (IME 2016)

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia
de 400 J. A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás ideal, confinado no reservatório,
representado na figura. O gás é comprimido isotermicamente. Diante do exposto, o valor da expressão: (P f - Pi)/Pf é

Dados:
• pressão final do gás: Pf;
• pressão inicial do gás: Pi;
• capacidade térmica da haste: 4 J/K;
• coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001 K-1.

a) 0,01
b) 0,001
c) 0,0001
d) 0,00001
e) 0,000001

39. (IME 2017) Um gás ideal e monoatômico contido em uma garrafa fechada com 0,1 m 3 está inicialmente a 300 K e
a 100 kPa. Em seguida, esse gás é aquecido, atingindo 600 K. Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em kJ, foi:

a) 5
b) 10
c) 15
d) 30
e) 45

40. (IME 2017) Um pesquisador recebeu a incumbência de projetar um sistema alternativo para o fornecimento de
energia elétrica visando ao acionamento de compressores de geladeiras a serem empregadas no estoque de vacinas.
De acordo com os dados de projeto, a temperatura ideal de funcionamento da geladeira deve ser 4 ºC durante 10
horas de operação contínua, sendo que a mesma possui as seguintes dimensões: 40 cm de altura, 30 cm de largura
e 80 cm de profundidade. Após estudo, o pesquisador recomenda que, inicialmente, todas as faces da geladeira sejam
recobertas por uma camada de 1,36 cm de espessura de um material isolante, de modo a se ter um melhor
funcionamento do dispositivo. Considerando que este projeto visa a atender comunidades remotas localizadas em
regiões com alto índice de radiação solar, o pesquisador sugere empregar um painel fotovoltaico que converta a
energia solar em energia elétrica. Estudos de viabilidade técnica apontam que a eficiência térmica da geladeira deve
ser, no mínimo, igual a 50% do máximo teoricamente admissível. Baseado em uma análise termodinâmica e levando
em conta os dados abaixo, verifique se a solução proposta pelo pesquisador é adequada.

Dados:

• Condutividade térmica do material isolante: 0,05 W/mºC;


• Temperatura ambiente da localidade: 34 ºC;
• Insolação solar média na localidade: 18 MJ/m 2, em 10 horas de operação contínua;
• Rendimento do painel fotovoltaico: 10%;
• Área do painel fotovoltaico: 2 m 2.

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41. (IME 2017)

A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém
um gás ideal hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo,
em sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera, posicionada no ponto O (interior do
recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo. O corpo é, então, lançado com velocidade
horizontal v e sem atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente
em um intervalo de tempo desprezível. A temperatura permanece constante durante todo o fenômeno. Determine em
quanto tempo, após o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela microcâmera.

Observação:
• o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expansão do gás; • considere
que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz que a relação entre seu índice de refração n e sua densidade ρ é
𝑛−1
constante e dada pela expressão: = 𝑐𝑡𝑒.
𝜌
Dados:
• Altura inicial do ponto B: 90 cm;
• Altura do ponto A: 30 cm;
• Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm;
• Massa do corpo = Massa do êmbolo;
• Velocidade v: 1,5 m/s
• Índice de refração do vácuo: 1,0; e
• Aceleração da gravidade: 10 m/s2.

42. (IME 2018) Considere as afirmações abaixo, relativas a uma máquina térmica que executa um ciclo termodinâmico
durante o qual há realização de trabalho.

Afirmação I. Se as temperaturas das fontes forem 27º C e 427º C, a máquina térmica poderá apresentar um rendimento
de 40%.
Afirmação II. Se o rendimento da máquina for 40% do rendimento ideal para temperaturas das fontes iguais a 27º C e
327º C e se o calor rejeitado pela máquina for 0,8 kJ, o trabalho realizado será 1,8 kJ.
Afirmação III. Se a temperatura de uma das fontes for 727º C e se a razão entre o calor rejeitado pela máquina e o
calor recebido for 0,4, a outra fonte apresentará uma temperatura de -23º C no caso de o rendimento da máquina ser
80% do rendimento ideal.

Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmação(ões):

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.

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43. (IME 2018) Durante um turno de 8 horas, uma fábrica armazena 200 kg de um rejeito na fase vapor para que
posteriormente seja liquefeito e estocado para descarte seguro. De modo a promover uma melhor eficiência energética
da empresa, um inventor propõe o seguinte esquema: a energia proveniente do processo de liquefação pode ser
empregada em uma máquina térmica que opera em um ciclo termodinâmico de tal forma que uma bomba industrial de
potência 6,4 HP seja acionada continuamente 8 horas por dia. Por meio de uma análise termodinâmica, determine se
a proposta do inventor é viável, tomando como base os dados abaixo.

Dados:
• calor latente do rejeito: 2.160kJ/kg;
• temperatura do rejeito antes de ser liquefeito: 127º C;
• temperatura do ambiente onde a máquina térmica opera: 27º C;
• rendimento da máquina térmica: 80% do máximo teórico;
• perdas associadas ao processo de acionamento da bomba: 20 %; e
• 1 HP = 3/4 kW.

44. (IME 2020) Um escritório de patentes analisa as afirmativas de um inventor que deseja obter os direitos sobre três
máquinas térmicas reais que trabalham em um ciclo termodinâmico. Os dados sobre o calor rejeitado para a fonte fria
e o trabalho produzido pela máquina térmica – ambos expressos em Joules – encontram-se na tabela abaixo.

As afirmativas do inventor são:

Afirmativa 1: O rendimento das máquinas A e C são os mesmos para quaisquer temperaturas de fonte quente e de
fonte fria.
Afirmativa 2: As máquinas A, B e C obedecem à Segunda Lei da Termodinâmica.
Afirmativa 3: Se o calor rejeitado nas três situações acima for dobrado e se for mantida a mesma produção de trabalho,
a máquina B apresentará rendimento superior aos das máquinas A e C, supondo atendidos os princípios da
termodinâmica.

Tomando sempre as temperaturas dos reservatórios das fontes quente e fria das máquinas como 900 K e 300 K,
está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

(A) 1, apenas.
(B) 2, apenas.
(C) 1, 2 e 3.
(D) 1 e 3, apenas.
(E) 2 e 3, apenas.

45. (IME 2020) Um produtor rural constata que suas despesas mensais de eletricidade estão altas e decide contratar
um pesquisador para que ele especifique formas alternativas de acionamento simultâneo de duas bombas empregadas
para irrigação de suas lavouras. O pesquisador constata que, na fazenda, existe uma máquina refrigeradora que opera
em um ciclo termodinâmico, bem como outro dispositivo que atua como um ciclo motor e propõe a solução descrita a
seguir: “A potência disponibilizada pelo ciclo motor deverá ser integralmente utilizada para o acionamento da máquina
refrigeradora e a energia rejeitada para o ambiente de ambos os dispositivos – de acordo com os seus cálculos – é
mais do que suficiente para o acionamento simultâneo das duas bombas.” De acordo com os dados abaixo, determine
se a solução encaminhada pelo pesquisador é viável, com base em uma análise termodinâmica da proposição.

Dados:
• temperatura do ambiente: 27 °C;
• temperatura no interior da máquina refrigeradora: − 19/3 °C;
• temperatura da fonte térmica referente ao ciclo motor: 927 °C;
• potência de cada bomba empregada na irrigação: 5 HP;
• estimativa da taxa de energia recebida pelo motor térmico: 80 kJ/min;
• 1 HP = 3/4 kW

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46. (IME 2021) Analise as afirmativas abaixo, referentes ao funcionamento de duas máquinas de Carnot, em que uma
é ciclo motor e a outra, ciclo de refrigeração.

1: Levando em conta as temperaturas dos reservatórios térmicos e supondo que 80% da potência disponibilizada do
ciclo motor seja empregada para o acionamento do ciclo de refrigeração, a quantidade de calor removida da fonte fria
nesse ciclo será 120 kJ/min.
2: Considerando apenas o ciclo motor, se a temperatura da fonte fria for duplicada e, simultaneamente, a temperatura
da fonte quente for quadruplicada, o motor térmico violará a Segunda Lei da Termodinâmica.
3: Se a temperatura da fonte quente do ciclo motor for modificada para 500 K, a quantidade máxima de calor removido
da fonte fria do ciclo de refrigeração terá o mesmo valor numérico do apresentado na Afirmativa 1.

Dados:
• temperaturas, respectivamente, da fonte quente e da fonte fria do ciclo motor: 600 K e 300 K;
• temperaturas, respectivamente, da fonte quente e da fonte fria do ciclo de refrigeração: 300 K e 268 K; e
• calor adicionado à máquina térmica do ciclo motor: 2400/67 kJ/min.

Considerando que a operação do refrigerador térmico é efetuada pela potência disponibilizada pelo motor térmico,
está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

(A) 1, apenas.
(B) 2, apenas.
(C) 3, apenas.
(D) 1 e 3, apenas.
(E) 1, 2 e 3.

47. (IME 2021) Certa máquina térmica, operando em ciclo termodinâmico entre dois reservatórios térmicos com
temperaturas de 600 K e 300 K, fornece a potência necessária para o acionamento de motores em uma fábrica,
conforme apresentado na figura 1. Devido a aspectos ambientais, ela deverá ser retirada de atividade, mas o corpo
técnico realizou um estudo inicial e concluiu que ela poderia ser reaproveitada com a introdução de um reservatório
térmico intermediário de 400 K, conforme a figura 2. Dentro dessa proposição, o grupo propõe que se trabalhe com
dois ciclos termodinâmicos em série, sendo que o ciclo superior deverá produzir uma potência de 40 HP, enquanto
que o ciclo inferior disponibilizará uma potência menor não especificada. O setor financeiro argumentou que a
conversão proposta só seria economicamente viável se a potência associada ao ciclo inferior for no mínimo 10% do
ciclo original e se o consumo diário do novo combustível, que alimentará o motor térmico do ciclo superior, estiver
limitado a 500 litros.

Dados:
• rendimento da máquina térmica no esquema original: 90% do máximo teoricamente admissível;
• taxa de transferência de calor do reservatório térmico para a máquina térmica no esquema original: 540 MJ/h;
• rendimentos das máquinas térmicas superior e inferior para a modificação proposta: 90% e 80% do máximo
teoricamente admissível, respectivamente;
• tempo de operação diário das máquinas com a modificação proposta: 8 horas;
• massa específica e poder calorífico do novo combustível: 0,12 kg/L e 50 MJ/kg;

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• taxa de energia empregada para o acionamento da máquina térmica inferior: 60% da taxa rejeitada pela máquina
térmica superior; e
• Considere 1 HP = 3/4 kW.

Observação:
• a taxa de calor recebida pela máquina térmica superior é proveniente da queima do novo combustível a ser
empregado e o poder calorífico é definido como a quantidade de energia liberada no processo de combustão por
unidade de massa.

Baseado em uma análise termodinâmica do problema e nos dados acima, verifique se as condições do setor financeiro
são atendidas. Em sua análise, expresse todas as potências em HP.

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GABARITO DE GASES E TERMODINÂMICA


01. µ = 0,122 kg/m3
02. a) W = 328 J b) Q = 1113,6 J c) ΔU = 785,6 J
03. Z = 204,35 mm 3/h
04. a) W AB = 0; W BC = 600 J; W CD = 500 J b) ΔU = 990 J c) TD = 277,78 K
05. P = 1,26.105 Pa
06. Q = -45J
07. E = 2,34.10-5 J
08. 75%
09. h = 10 m
10. a) aumenta b) diminui c) constante d) aumenta
11.

12. a) W = 0 b) T = 360 K
13. A temperatura diminui
14. a) W = 1,12.107 J b) V = 0,9 m3
15. W = 820 J
16. W = 200 J; Q = 200 J
17. Não, pois F = 3750 N
18.

19. O refrigerador produz apenas 0,035 hp. Logo, a afirmação do inventor é incorreta.
20. F = 15 kgf
21. P = 2,27.107 W; P’=5,625.107 W; não atende à demanda de 100.000 residências.
22. C = 13,72 µF
23. Demonstração
24. a) W = 96 kJ b) Q = 171 kJ
25. E
26. C
27.

28. ΔS = 10/3 J/K


29.

30. η1 = 62,5% e η2=53,1%, cai 9,4%


31. Excede em R$ 1,75 o custo
32.*
33. W 2 = 25,5% W 1, logo é incorreto
34. Não é possível.
35.

36. Hélio
37. E
38. C
39. C
40. Não é adequada, pois o coeficiente de desempenho é 16% do máximo possível.
41. t = 0,2 s
42. D
43. A proposta do inventor não é viável.
44. D
𝑃
45. É uma solução viável. 46. D 47. 2 = 12,4%, logo, as condições do setor financeiro são atendidas.
𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎

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PRINCÍPIOS DA ÓPTICA E ESPELHOS PLANOS

01. (IME 1985) Um espelho plano, de dupla face refletora, gira em torno de um eixo vertical Z, com velocidade angular
constante W, conforme indica a figura.

Ao mesmo tempo, um laser colimado na direção OY e com sentido , de massa m, está preso a uma mola de
constante elástica k. O laser oscila verticalmente com amplitude A. A velocidade angular de rotação do espelho é w =
1 k
. Sabendo-se que em t = 0 o espelho está paralelo ao plano XOZ e o laser encontra-se em sua posição mais
2 m
elevada, definir, para o ponto luminoso P, projetado no anteparo:

a) Y = f (t, k, m, L), esboçando o gráfico para uma volta completa do espelho;


b) Z = g (k, m, A, t), esboçando o gráfico para uma volta completa do espelho.

02. (IME 1986) Um objeto está colocado a meia distância entre dois espelhos planos e paralelos, como é mostrado na
figura. Se os espelhos se aproximam do objeto na razão de 5 m/s, determine a velocidade relativa entre as duas
imagens mais próximas do objeto.

03. (IME 1998) Um objeto é lançado da superfície de um espelho, segundo um ângulo de 30° com a horizontal, com
velocidade inicial Vo. Sabendo que o espelho está inclinado de 30°, conforme a figura, determine:

a) o tempo gasto para que o objeto atinja o espelho;


b) as componentes vertical e horizontal, em função do tempo, do vetor velocidade da imagem do objeto lançado.
Dado: Aceleração da gravidade: g

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04. (IME 2003) Um espelho plano, de superfície infinita, desloca-se na horizontal com velocidade constante v. Um
objeto puntiforme se desloca na vertical também com velocidade constante v e, no instante t = 0, as posições do
espelho e do objeto estão em conformidade com a figura. Considerando que no instante t =  ocorre o choque do
objeto com o espelho, determine:

a) As componentes vertical e horizontal da velocidade da imagem do objeto refletida no espelho.


b) O instante  em que o objeto e o espelho se chocam.

05. (IME 2006) Um raio luminoso incide ortogonalmente no ponto central de um espelho plano quadrado MNPQ,
conforme a figura abaixo. Girando-se o espelho de um certo ângulo em torno da aresta PQ, consegue-se que o raio
refletido atinja a superfície horizontal S paralela ao raio incidente. Com a sequência do giro, o ponto de chegada em S
aproxima-se da aresta PQ. No ponto de chegada em S que fica mais próximo de PQ está um sensor que, ao ser
atingido pelo raio refletido, gera uma tensão elétrica U proporcional à distância d entre o referido ponto e aquela aresta:
U = k · d. Fixando o espelho na posição em que a distância d é mínima, aplica-se a tensão U aos terminais A e B do
circuito. Dado que todos os capacitores estão inicialmente descarregados, determine a energia que ficará armazenada
no capacitor C3 se a chave Y for fechada e assim permanecer por um tempo muito longo. Dados: Comprimento PQ =
6 m; Constante k = 12 V/m.

06. (IME 2008) Um radar Doppler foi projetado para detectar, simultaneamente, diversos alvos com suas
correspondentes velocidades radiais de aproximação. Para isso, ele emite uma onda eletromagnética uniformemente
distribuída em todas as direções e, em seguida, capta os ecos refletidos que retornam ao radar. Num experimento, o
radar é deslocado com velocidade constante v em direção a um par de espelhos, conforme ilustra a figura abaixo.
Calcule os vetores de velocidade relativa (módulo e direção) de aproximação dos quatro alvos simulados que serão
detectados pelo radar após as reflexões no conjunto de espelhos, esboçando para cada um dos alvos a trajetória do
raio eletromagnético no processo de detecção.

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07. (IME 2009) Na figura abaixo, há um espelho com a face refletora para baixo, tendo uma de suas extremidades
presa a um eixo que permite um movimento pendular, e um canhão, que emite concomitantemente um raio de luz.
Abaixo do espelho existem dois corpos de massa m e cargas de mesmo módulo e sinais opostos. Os corpos estão
apoiados sobre um trilho sem atrito, fixados em suas extremidades e no mesmo plano vertical que o canhão de luz.
Os corpos estão imersos no campo elétrico uniforme existente entre as placas de um capacitor, que é energizado por
uma fonte variável U(x). No momento em que o espelho inicia o movimento, a partir da posição inicial e com aceleração
tangencial de módulo constante, o corpo de carga negativa é liberado. Para que a aceleração deste corpo seja
constante e máxima no sentido do eixo X, determine:

a) a expressão de U(x), onde x representa a posição do corpo de carga negativa relativa à origem O do eixo X;
b) o módulo da aceleração tangencial da extremidade livre do espelho, para que o raio de luz atinja a carga de prova
negativa no momento em que o deslocamento angular do espelho seja de 50º.

Dados: Q=10−4C; m=20g; L =1,0m ; d =0,5m; g =10m/s2 .

08. (IME 2010) A figura mostra o perfil de um par de espelhos planos articulados no ponto O e, inicialmente, na vertical.
Ao centro do espelho OB é colado um pequeno corpo, cuja massa é muito maior que a do espelho. O espelho OA
encontra-se fixo e, frente ao mesmo, é colocado um objeto P. Em um dado instante, é aplicado um impulso no espelho
OB, conferindo à extremidade B uma velocidade inicial v0, no sentido de fechar os espelhos face contra face. Tomando
como referência o eixo x, determine:

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a) a altura máxima atingida pela extremidade B.


b) os módulos dos vetores velocidade da extremidade B, para cada instante em que uma imagem adicional do objeto
P é formada, até que B atinja sua altura máxima.

Dados:
• L = 90 cm
• v0 = 7 m/s
• g =10 m/s2

09. (IME 2011)

Uma carga positiva está presa a um espelho plano. O espelho aproxima-se, sem rotação, com velocidade constante
paralela ao eixo x, de uma carga negativa, pendurada no teto por um fio inextensível. No instante ilustrado na figura,
a carga negativa se move no sentido oposto ao da carga positiva, com a mesma velocidade escalar do espelho.
Determine, para esse instante:

a) as componentes x e y do vetor velocidade da imagem da carga negativa refletida no espelho;


b) as acelerações tangencial e centrípeta da carga negativa;
c) as componentes x e y do vetor aceleração da imagem da carga negativa refletida no espelho.

Dados:
• ângulo entre o eixo x e o espelho: α;
• ângulo entre o eixo x e o segmento de reta formado pelas cargas: β;
• diferença entre as coordenadas y das cargas: d;
• comprimento do fio: L;
• velocidade escalar do espelho: v;
• módulo das cargas elétricas: Q;
• massa da carga negativa: m;
• constante elétrica do meio: K.

10. (IME 2012)

Num instante inicial, um espelho começa a girar em uma de suas extremidades, apoiada em P, com aceleração angular
constante e valor inicial de  = /2. A trajetória que a imagem do objeto puntiforme parado em Q percorre até que a
outra extremidade do espelho atinja o solo é um(a)

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a) semicircunferência
b) arco de parábola
c) arco de senóide
d) arco de espiral
e) arco de elipse, sem se constituir em uma circunferência

11. (IME 2012)

A figura apresenta uma fonte de luz e um objeto com carga +q e massa m que penetram numa região sujeita a um
campo elétrico E uniforme e sem a influência da força da gravidade. No instante t = 0, suas velocidades horizontais
iniciais são v e 2v, respectivamente. Determine:

a) o instante t em que o objeto se choca com o anteparo;


b) a equação da posição da sombra do objeto no anteparo em função do tempo;
c) a velocidade máxima da sombra do objeto no anteparo;
d) a equação da velocidade da sombra do objeto no anteparo em função do tempo caso o campo elétrico esteja agindo
horizontalmente da esquerda para a direita.

12. (IME 2013)

Um foguete de brinquedo voa na direção e sentido indicados pela figura com velocidade constante v. Durante todo o
voo, um par de espelhos, composto por um espelho fixo e um espelho giratório que gira em torno do ponto A, faz com
que um raio laser sempre atinja o foguete, como mostra a figura acima. O módulo da velocidade de rotação do espelho
é:

a) [v sen (θ)] / d
b) [v sen2(θ/2)] / d
c) [v sen2(θ)] / d
d) [v sen(θ)] / 2d
e) [v sen2(θ)] / 2d

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13. (IME 2014)

Um espelho plano gira na velocidade angular constante ω em torno de um ponto fixo P, enquanto um objeto se move
na velocidade v, de módulo constante, por uma trajetória não retilínea. Em um determinado instante, a uma distância
d do ponto P, o objeto pode tomar um movimento em qualquer direção e sentido, conforme a figura acima, sempre
mantendo constante a velocidade escalar v. A máxima e a mínima velocidades escalares da imagem do objeto gerada
pelo espelho são, respectivamente

a) 𝜔𝑑 + 𝑣⁡⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡⁡|𝜔𝑑 − 𝑣|
b) 𝜔𝑑 + 𝑣⁡⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡⁡√(𝜔𝑑)2 + 𝑣 2
c) √(𝜔𝑑)2 + 𝑣 2 ⁡⁡⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡⁡|𝜔𝑑 − 𝑣|
d) 2𝜔𝑑 + 𝑣⁡⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡⁡|2𝜔𝑑 − 𝑣|
e) 2𝜔𝑑 + 𝑣⁡⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡⁡√(2𝜔𝑑)2 + 𝑣 2

14. (IME 2017)

Uma partícula de carga + Q está presa a um espelho plano que se movimenta ortogonalmente ao plano xy. Em um
instante t, onde 0 < t < ½ π, a interseção do espelho com o plano xy encontra-se na reta de equação y = sen(t) x +
cos2(t). Sabe-se que a coordenada y da partícula vale sempre 1 e que toda a região está sujeita a um campo magnético
de coordenadas (0, 0, B). Determine:

a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela partícula;


b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o plano do espelho;
c) as coordenadas do vetor da força magnética refletido no espelho.

15. (IME 2019) Duas pessoas executam um experimento para medir o raio da Terra a partir da observação do pôr do
Sol. No momento em que uma pessoa, deitada, observa o pôr do Sol a partir do nível do mar, uma outra pessoa, de
pé, inicia a contagem do tempo até que ela observe o pôr do Sol a partir da altura dos seus olhos. Sabendo-se que o
intervalo de tempo entre as duas observações é ∆𝑡, o raio da Terra obtido por meio desse experimento é

Observações:

• considere a terra uma esfera perfeita;


• considere o eixo de rotação do planeta perpendicular ao plano de translação;
• o experimento foi executado na linha do Equador; e
• desconsidere o movimento de translação da Terra.

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Dados:
• período de rotação da Terra: 𝑇; e
• distância vertical entre os olhos do segundo observador e o nível do mar: ℎ


a) ∆𝑡
1−𝑐𝑜𝑠(2𝜋 )
𝑇

b) ∆𝑡
𝑠𝑒𝑐(2𝜋 )−1
𝑇
∆𝑡
c) ℎ𝑐𝑜𝑡𝑔 (2𝜋 )
𝑇
∆𝑡
d) ℎ𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 (2𝜋 )
𝑇
∆𝑡
ℎ𝑠𝑒𝑛(2𝜋 )
𝑇
e) ∆𝑡
1−𝑐𝑜𝑠(2𝜋 )
𝑇

16. (IME 2019)

Uma partícula carregada efetua um movimento circular na região onde há um campo magnético, conforme mostra a
figura. Durante todo o movimento, uma antena situada no ponto mais à esquerda da trajetória acompanha
rigorosamente a imagem da partícula refletida em um espelho plano, que se desloca para a esquerda em velocidade
constante, conforme mostra a figura. Em função do tempo t e dos dados da questão, determine:

a) as componentes x e y da posição da imagem da partícula em relação à antena;


b) as componentes x e y da velocidade da imagem da partícula; e
c) a velocidade angular da antena, a partir dos resultados obtidos nos itens anteriores.
Considerações:

• no instante t = 0, a partícula está no ponto mais à direita da trajetória;


• no instante t = 0, o espelho parte da posição onde está situada a antena; e
• despreze o efeito gravitacional.

Dados:

• carga da partícula: +Q;


• massa da partícula: m;
• módulo da velocidade do espelho: u;
• módulo da densidade de campo magnético da região: B; e
• raio da trajetória: r.

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17. (IME 2020) Em um experimento, uma fonte laser emite um pulso luminoso instantâneo, que é refletido por um
espelho plano (MR), girando em velocidade angular constante ω. Um outro espelho fixo, côncavo e circular (M F),
encontra-se acima da fonte laser, ambos localizados a uma distância L = 3 km de M R, conforme mostra a figura. O
centro de curvatura (C) de MF localiza-se no ponto onde a luz do laser encontra MR e coincide com seu centro de
rotação.

Dado:
• velocidade da luz: c = 3 x 108 m/s.

Observações:
• a posição de MR e MF são tais que o feixe consegue chegar a MF, pelo menos, duas vezes; e
• despreze o comprimento da fonte laser.

Para que o pulso luminoso seja refletido em MF pela 2ª vez, a um comprimento de arco Δs = 30 cm do 1º ponto de
reflexão, o valor de ω, em rad/s, é:

(A) 1,25
(B) 2,50
(C) 3,33
(D) 5,00
(E) 10,00
GABARITO DE PRINCÍPIOS DA ÓPTICA E ESPELHOS PLANOS

𝑘 𝑘
01. a) 𝑦 = 𝐿𝑐𝑜𝑡 (√ 𝑡) b) 𝑧 = ℎ + 𝐴𝑐𝑜𝑠 (√ 𝑡)
𝑚 𝑚

02. vrel = 20 m/s


𝑔𝑡√3 𝑔𝑡
03. a) t = 2v0/g b) 𝑣𝑥 = e 𝑣𝑦 = − 𝑣0
2 2
𝑣 𝑑(3−√3)
𝑣𝑖,𝑠 = {(√3 + 3)𝑖⃗ − (√3 − 1)𝑗⃗} b) 𝛼 =
04. a) ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
2 2𝑣
05. E3 = 40,5 µJ
06. |𝑣𝑟𝑒𝑙1 | = |𝑣𝑟𝑒𝑙2 | = 2𝑣𝑠𝑒𝑛𝜃 e |𝑣𝑟𝑒𝑙3 | = |𝑣𝑟𝑒𝑙4 | = 2𝑣𝑠𝑒𝑛2𝜃
(2𝑥−𝑥 2 ) 2500𝜋
07. a) 𝑈(𝑥) = 1,8. 106 b) 𝑎𝑡 = 𝑚/𝑠 2
(1−𝑥)2 1+𝑡𝑔20𝑜
08. a) hmáx = 1,225 m b) 2ª imagem: 𝑣𝐵 = √31 m/s; 3ª imagem: 𝑣𝐵 = √13 m/s; 4ª
imagem: 𝑣𝐵 = √1,84 m/s
𝑣2 −𝐾𝑄2 𝑐𝑜𝑠𝛽𝑠𝑒𝑛2 𝛽
𝑣𝑖𝑠 = (−2𝑣𝑐𝑜𝑠2𝛼 + 𝑣)𝑖̂ − (2𝑣𝑠𝑒𝑛2𝛼)𝑗̂ b) ⃗⃗⃗⃗⃗
09. a) ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑎𝑐 = 𝑗̂ e ⃗⃗⃗⃗
𝑎𝑡 = 𝑖̂ c) ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑎𝑖𝑠 =
𝐿 𝑚𝑑 2
(𝑎𝑐 𝑠𝑒𝑛2𝛼) − 𝑎𝑡 𝑐𝑜𝑠2𝛼)𝑖̂ − (𝑎𝑐 𝑐𝑜𝑠2𝛼 + 𝑎𝑡 𝑠𝑒𝑛2𝛼)𝑗̂
10. A
2𝑚𝑑 4𝑚𝑑𝑣𝑡 2𝑞𝐸𝑡
11. a) 𝑡 = √ b) 𝑥𝑠 (𝑡) = 𝑣𝑡 + c) 𝑣𝑠(𝑚á𝑥) = 3𝑣 d) 𝑣𝑠 (𝑡) = 3𝑣 +
𝑞𝐸 2𝑚𝑑+𝑞𝑒𝑡 2 𝑚
12. E
13. D
1 𝑠𝑒𝑛(2𝑡) (1−𝑠𝑒𝑛2 𝑡)
14. a) 𝐹⃗ = −𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡⁡𝑗̂ b) 𝑐𝑜𝑠𝛼 = c) 𝐹𝑥 = −𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡 e 𝐹𝑦 = 𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡
√1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡 (1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡) (1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡)
15. B
𝑄𝐵𝑡 𝑄𝐵𝑡
16. a) 𝑥 = −2𝑢𝑡 − 𝑟 [1 + 𝑐𝑜𝑠 ( )] 𝑦 = 𝑟𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑚 𝑚
𝑄𝐵𝑟 𝑄𝐵𝑡 𝑄𝐵𝑟 𝑄𝐵𝑡
b) ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑥 = [ 𝑐𝑜𝑠 ( ) − 2𝑢] 𝑖̂ e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑗̂
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
2𝑢𝑟[𝜔𝑡𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)−𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)]+𝜔𝑟 2 [𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)+1] 𝑄𝐵
c) 𝜔𝑎 = , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜⁡𝜔 =
{2𝑢𝑡+𝑟[1+cos⁡(𝜔𝑡)]}2 +𝑟 2 𝑠𝑒𝑛2 (𝜔𝑡) 𝑚
17. B

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ESPELHOS ESFÉRICOS

01. (IME 2001)

Na figura acima, um pequeno cubo de material homogêneo, com densidade relativa  = 0,2, está parcialmente
submerso em água. Acima do cubo está fixado um espelho convexo de raio R = 36 cm, cujo vértice V dista 12,6 cm do
nível do líquido. Determine a posição e o tamanho da imagem da face superior do cubo, cuja aresta mede 4,5 cm.

02. (IME 2008) Uma pequena barra metálica é solta no instante t = 0 s do topo de um prédio de 32 m de altura. A
aceleração da gravidade local é 10 m/s2. A barra cai na direção de um espelho côncavo colocado no solo, conforme
indicado na figura ao lado. Em certo instante, a imagem da barra fica invertida, 30 cm acima da barra e quatro vezes
maior que ela. O instante em que isso ocorre é, aproximadamente:

a) 2,1 s
b) 2,2 s
c) 2,3 s
d) 2,4 s
e) 2,5 s

03. (IME 2008) Em certa experiência, ilustrada na figura abaixo, uma fina barra de latão, de comprimento L = 8 m,
inicialmente à temperatura de 20 °C, encontra-se fixada pelo ponto médio a um suporte preso à superfície e pelas
extremidades a dois cubos idênticos A e B, feitos de material isolante térmico e elétrico. A face esquerda do cubo A
está coberta por uma fina placa metálica quadrada P1, distante d0 = 5 cm de uma placa idêntica P2 fixa, formando um
capacitor de 12 μF, carregado com 9 μC. Na face direita do cubo B está fixado um espelho côncavo distante 11 cm de
um objeto O, cuja imagem I está invertida. Aquece-se a barra até a temperatura T em °C, quando então a distância
entre O e I se torna igual a 24 cm e a imagem I, ainda invertida, fica com quatro vezes o tamanho do objeto O.
Considerando a superfície sob os cubos sem atrito, determine:

a) a distância focal do espelho;


b) a tensão elétrica entre as placas ao ser atingida a temperatura T;
c) a temperatura T.

Dados: coeficiente de dilatação linear do latão α = 1,8⋅10−5 ºC−1.

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04. (IME 2009)

Considere o sistema acima, onde um objeto PP’ é colocado sobre um carrinho de massa m que se move, em
movimento harmônico simples e sem atrito, ao longo do eixo óptico de um espelho esférico côncavo de raio de
curvatura R. Este carrinho está preso a uma mola de constante k fixada ao centro do espelho, ficando a mola relaxada
quando o objeto passa pelo foco do espelho. Sendo x a distância entre o centro do carrinho e o foco F, as expressões
da frequência w de inversão entre imagem real e virtual e do aumento M do objeto são

GABARITO DE ESPELHOS ESFÉRICOS

01. A imagem é virtual, a 6 cm do espelho. Ela é um quadrado de lado 3 cm.


02. E
03. a) f = 6,4 cm b) U = 0,3 V c) T = 436,7 ºC
04. A

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REFRAÇÃO DA LUZ

01. (IME 1980) Uma semi-esfera de vidro, com índice de refração 1,5 e raio de 10 cm, é colocada com sua face plana
apoiada em uma mesa horizontal. Um feixe de luz paralelo, se seção circular de 1 mm de diâmetro, incide verticalmente
de forma que o raio central atinge o centro da semi-esfera. Calcule o diâmetro do círculo luminoso formado sobre a
mesa.

02. (IME 1981) A figura representa, em corte, um espelho esférico de raio R, centro em “o”, e uma lâmina de faces
paralelas e índice de refração “n”. Um raio luminoso incide, a 45 °C com as paredes da lâmina, no ponto I, situado a
2
R do eixo do espelho. O plano de incidência é o plano da figura. Determine a expressão algébrica da largura “d” da
3
lâmina para que o raio luminoso, ao sair do espelho, atravesse perpendicularmente a lâmina.

03. (IME 1982) Um prisma com ângulo A = 60° e índice de refração Na = 3 é justaposto a um prisma invertido com
3
ângulo B = 45° e índice de refração Nb =√ . O prisma ABC é equilátero e sua base BC apoia-se em um espelho plano.
2
Um raio de luz incide normalmente na face do prisma ADB, conforme a figura. O sistema está imerso no ar.

Indique o percurso do raio de luz colocando os valores de todos os ângulos e calcule o desvio resultante do sistema
prismas-espelho.

04. (IME 1983) Um recipiente cúbico, com paredes opacas, é colocado de tal modo que o olho de um observador não
vê seu fundo, mas vê integralmente a parede CD, conforme a figura abaixo.

Determinar o volume de água que é necessário colocar no recipiente, para que um observador possa ver um objeto F
que se encontra a uma distância b do vértice D. A aresta do cubo é a e o índice de refração da água é n. Dar a resposta
em função de b, a, n e seni, sendo i o ângulo de incidência.

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05. (IME 1987) Um feixe estreito de raios paralelos incide sobre uma esfera sólida de vidro, como mostra a figura.
Sendo o raio da esfera igual a 3 cm e o índice de refração do vidro em relação ao ar igual a 1,5, determine a distância
x da imagem final em relação ao centro da esfera.

06. (IME 1989) Um raio de luz parte do ponto A formando um ângulo  com a normal à superfície de separação entre
os meios 1 e 2. Após atravessar os meios 1, 2 e 3 cujos índices de refração são n1, n2 e n3 respectivamente, o raio
atinge um anteparo. Sabe-se que n3 = n1. As superfícies de separação entre os meios e o anteparo são paralelas,
conforme mostra a figura acima. A velocidade da luz no vácuo é c. Determine:

a) a distância percorrida pelo raio de luz até atingir o anteparo;


b) o tempo gasto pela luz para percorrer a distância calculada acima.

07. (IME 1990) Quer-se construir um recipiente de material opaco, em forma de cone, com uma determinada altura h.
O recipiente deve ser construído de modo tal que, quando totalmente cheio de um líquido, permita a qualquer
observador localizado num ponto acima do plano definido pela superfície livre do líquido, visualizar o vértice inferior do
recipiente. Considere: índice de refração do ar = 1; índice de refração do líquido = n. Determine o menor valor possível
para o volume do recipiente.

08. (IME 1991).Um poço tem seção reta quadrada, de lado L. Duas de suas paredes opostas são metálicas. Enche-se
o poço, até a borda, com um líquido de constante dielétrica k e índice de refração n. Fazendo-se incidir um raio luminoso
monocromático em uma borda, com um ângulo em relação à horizontal, o raio entrante atinge exatamente a aresta
interna oposta, no fundo do poço. Dê, em função dos dados do problema, a expressão da capacitância entre as duas
placas metálicas do poço cheio pelo líquido. Dado: Permissividade do vácuo: 0

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09. (IME 1993) Um raio de luz incide sobre a face vertical esquerda de um cubo de vidro de índice de refração n1, como
mostrado na figura. O plano de incidência é o da figura e o cubo está mergulhado em água com índice de refração n2.
Determine o maior ângulo que o raio incidente pode fazer com a face vertical esquerda do cubo para que haja reflexão
interna total no topo do cubo.

10. (IME 1998) Em uma experiência de laboratório, certo dispositivo colocado em um ponto A, situado H metros acima
do solo, lança uma pequena esfera que deverá passar por cima de um prisma de vidro de altura 2H e atingir um sensor
óptico colocado em um ponto B afastado de 2 L metros do ponto A, conforme a figura abaixo. Simultaneamente com
o lançamento da esfera, o mesmo dispositivo emite um raio de luz monocromática, perpendicular à face vertical do
prisma, que irá atingir o sensor em B. Determine, literalmente:

a) o tempo que a esfera levará para ir do ponto A ao ponto B;


b) o tempo que o raio luminoso levará para ir do ponto A ao ponto B;
c) o tempo de que dispomos para remover o sensor do ponto B, logo após ter sido excitado pelo raio de luz, de modo
que não seja atingido pela esfera.
Dados: Ângulo do lançamento da esfera com a horizontal que passa pelo ponto A: 
Aceleração da gravidade: g
Velocidade inicial da esfera: V0
Considere o índice de refração do ar igual a 1.

11. (IME 1999) Um recipiente cilíndrico de paredes opacas está posicionado de tal forma que o observador só tenha
visada até a profundidade indicada pelo ponto E sobre a geratriz oposta ao observador, como mostra a figura.
Colocando-se um determinado líquido no recipiente até a borda, o observador, na mesma posição, passa a ter seu
limite de visada na interseção do fundo com a mesma geratriz (ponto D). Determine o índice de refração do líquido.

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12. (IME 2002) Dois raios luminosos, R1 e R2, incidem verticalmente em uma piscina. O raio R 2, antes de penetrar na
água, passa por um cubo de plástico transparente, com 10 cm de aresta, que está flutuando na superfície. Determine:

a) qual dos raios chega primeiro ao fundo da piscina;


b) o intervalo de tempo entre a chegada do primeiro raio ao fundo da piscina e a chegada do segundo.

Dados:
profundidade da piscina: 2 m
massa específica do plástico: 200 kg/m 3
massa específica da água: 1.000 kg/m 3
índice de refração do plástico: 1,55
índice de refração da água: 1,33
índice de refração do ar: 1,00
velocidade da luz no ar: 3,00.108 m/s

13. (IME 2004) Um pequeno corpo é lançado com velocidade inicial, tendo componentes v x = - 2 m/s; vy = 3 m/s e vz =
2 m/s em relação ao referencial XYZ representado na figura. A partícula sai do chão na posição (0,4; 0; 0) e atinge o
plano YZ quando sua altura é máxima. Neste instante, é emitido deste ponto um raio de luz branca que incide no cubo
de vidro encaixado no chão com uma única face aparente no plano XY e cujo centro se encontra no eixo Y. O cubo
tem aresta L e sua face mais próxima ao plano XZ está à distância de 1 m. Determine:

1. a posição em que o corpo atinge o plano YZ;


2. qual das componentes da luz branca, devido à refração, atinge a posição mais próxima do centro da face que está
oposta à aparente, considerando que o raio incidente no cubo é o que percorre a menor distância desde a emissão da
luz branca até a incidência no cubo.

Dados: aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;


índice de refração do ar: nar = 1,00.

155
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14. (IME 2007) Quando a luz, que estava se propagando no ar, penetra na água de uma piscina, sua velocidade
___(I)___, sua frequência ____(II)____ e seu comprimento de onda ___(III)___. A opção que corresponde ao
preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:

15. (IME 2010) Um raio de luz monocromática incide em um líquido contido em um tanque, como mostrado na figura.
O fundo do tanque é espelhado, refletindo o raio luminoso sobre a parede posterior do tanque exatamente no nível do
líquido. O índice de refração do líquido em relação ao ar é:

a) 1,35
b) 1,44
c) 1,41
d) 1,73
e) 1,33

16. (IME 2011)

Considere um meio estratificado em N camadas com índices de refração n i, como mostrado na figura acima, onde
estão destacados os raios traçados por uma onda luminosa que os atravessa, assim como seus respectivos ângulos
com as normais a cada interface. Se ni+1= ni /2 para i=1,2,3,...N–1 e senθN = 1024senθ1 , então N é igual a:

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Observações:
• A escala da figura não está associada aos dados.
• Admite-se que sempre ocorrerá a refração.

a) 5
b) 6
c) 9
d) 10
e) 11

17. (IME 2011)

Uma fina placa metálica P1, apoiada em um tablete de cortiça no fundo de um frasco cilíndrico, dista 5 metros de uma
placa idêntica P2, fixa no teto, conforme a figura acima. As duas placas formam um capacitor carregado com Q
coulombs. Enche-se o referido frasco com um líquido de índice de refração n = 2,5, até a altura de h metros. Em
seguida, lança-se sobre o centro da superfície um raio de luz monocromática, sob um ângulo de 30º com a vertical.
Sabendo que a energia armazenada no capacitor fica reduzida a 0,6 do valor inicial, que o raio refratado atinge um
ponto situado a x metros do centro do fundo do frasco e desprezando o efeito de borda do capacitor, podemos dizer
que o valor aproximado de x é:

Observação:
• A espessura da cortiça é desprezível em relação à altura h.

a) 0,1
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4
e) 0,5

18. (IME 2011)

De acordo com a figura acima, um raio luminoso que estava se propagando no ar penetra no dielétrico de um capacitor,
é refletido no centro de uma das placas, segundo um ângulo α, e deixa o dielétrico. A área das placas é A e o tempo
que o raio luminoso passa no interior do dielétrico é t. Supondo que se trata de um capacitor ideal de placas paralelas
e que o dielétrico é um bloco de vidro que preenche totalmente o espaço entre as placas, determine a capacitância do
capacitor em picofarads.

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Dados:
• A = 1,0 cm2;
• t = 2,0⋅10−12 s;
• α = 30º;
• permissividade elétrica do vácuo: ε ≈ 9,0⋅10-12 F/m;
• velocidade da luz no vácuo: c ≈ 3,0 ⋅108 m/s;
• índice de refração do vidro: n =1,5;
• constante dielétrica do vidro: k = 5,0.

19. (IME 2012)

A figura acima mostra a trajetória parabólica de um raio luminoso em um meio não homogêneo. Determine o índice de
refração n desse meio, que é uma função de y, sabendo que a trajetória do raio é descrita pela equação y = ax2, onde
a > 0.

Dados:
• cotg θ = 2ax;
• n(0) = no.
Observação:
P(x,y) é o ponto de tangência entre a reta t e a parábola.

20. (IME 2013)

Uma esfera de gelo de raio R flutua parcialmente imersa em um copo com água, como mostra a figura. Com a finalidade
de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe luminoso de
secção reta circular de área πR2/100 m2 que incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais externos
do feixe refratado tangenciam a bolha conforme a figura, determine a massa específica do gelo.

Dados: Índice de refração do ar: 1,0


Índice de refração do gelo: 1,3
Massa específica do ar: 1,0 kg/m 3
Massa específica da água: 103 kg/m3
Volume da calota esférica: 2,0.10-2 πR3

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21. (IME 2013) Um feixe de luz de intensidade I incide perpendicularmente em uma lâmina de vidro de espessura
constante. A intensidade da onda transmitida do ar para o vidro e vice-versa é reduzida por um fator q (0 < q < 1). Ao
chegar a cada interface de separação entre o ar e o vidro, a onda se divide em refletida e transmitida. A intensidade
total da luz que atravessa o vidro, após sucessivas reflexões internas no vidro é dada por:

a) 𝑞 2 𝐼
𝑞𝐼
b)
2−𝑞2

2𝑞𝐼
c)
1+𝑞

𝑞𝐼
d)
2−𝑞
1
e) 𝑞(1 + 𝑞)𝐼
2

22. (IME 2014)

Um raio de luz monocromática incide perpendicularmente no fundo transparente de um balde cilíndrico, inicialmente
em repouso. Continuando a sua trajetória, o raio de luz atravessa a água a uma distância b do eixo z (eixo de simetria
do balde) até ser transmitido para o ar, de acordo com a figura acima. Se o balde e a água giram em torno do eixo z a
uma velocidade angular constante ω, calcule o menor valor de b para o qual a luz sofre reflexão total.

Dados:
• índice de refração da água: n;
• índice de refração do ar: 1;
• raio do balde: R > b.

23. (IME 2015)

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A figura acima mostra uma rampa AB no formato de um quarto de circunferência de centro O e raio r. Essa rampa está
apoiada na interface de dois meios de índices de refração n1 e n2. Um corpo de dimensões desprezíveis é lançado do
ponto A com velocidade escalar v0, desliza sem atrito pela rampa e desprende-se dela por efeito da gravidade. Nesse
momento, o corpo emite um feixe de luz perpendicular à sua trajetória na rampa, que encontra a Base 2 a uma distância
d do ponto P. Determine:

a) a altura relativa à Base 1 no momento em que o corpo se desprende da rampa, em função de v 0;


b) o valor de v0 para que d seja igual a 0,75 m;
c) a faixa de valores que d pode assumir, variando-se v0.

Dados:
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• raio da rampa: |OA| = 2 m;
• espessura do meio 2: h = 1 m;
• índice de refração do meio 1: n1 = 1;
• índice de refração do meio 2: n2 = 4/3.

24. (IME 2016)

Um raio luminoso atravessa um prisma de vidro de índice de refração n, imerso em água, com índice de refração nágua.
Sabendo que tanto o ângulo α como o ângulo de incidência são pequenos, a razão entre o desvio angular ∆ e o α será

𝑛
a) −1
𝑛á𝑔𝑢𝑎
𝑛
b) +1
𝑛á𝑔𝑢𝑎
𝑛 1
c) −2
𝑛á𝑔𝑢𝑎
𝑛 1
d) +2
𝑛á𝑔𝑢𝑎
𝑛á𝑔𝑢𝑎
e) −1
𝑛

25. (IME 2017) Uma mancha de óleo em forma circular, de raio inicial r0, flutua em um lago profundo com água cujo
índice de refração é n. Considere que a luz que atinge a mancha e a superfície da água seja difusa e que o raio da
mancha cresça com a aceleração constante a. Partindo do repouso em t = 0, o volume de água abaixo da mancha que
não recebe luz, após um intervalo de tempo t, é:

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26. (IME 2017)

A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém
um gás ideal hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo,
em sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera, posicionada no ponto O (interior do
recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo. O corpo é, então, lançado com velocidade
horizontal v e sem atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente
em um intervalo de tempo desprezível. A temperatura permanece constante durante todo o fenômeno. Determine em
quanto tempo, após o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela microcâmera.

Observação:
• o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expansão do gás;
• considere que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz que a relação entre seu índice de refração n e sua
𝑛−1
densidade ρ é constante e dada pela expressão: = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒.
𝜌

Dados:
• Altura inicial do ponto B: 90 cm;
• Altura do ponto A: 30 cm;
• Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm;
• Massa do corpo = Massa do êmbolo;
• Velocidade v: 1,5 m/s;
• Índice de refração do vácuo: 1,0; e
• Aceleração da gravidade: 10 m/s2.

Resposta: t = 0,2 s

27. (IME 2018)

As fibras ópticas funcionam pelo Princípio da Reflexão total, que ocorre quando os raios de luz que seguem
determinados percursos dentro da fibra são totalmente refletidos na interface núcleo-casca, permanecendo no interior
do núcleo. Considerando apenas a incidência de raios meridionais e que os raios refratados para a casca são perdidos,
e ainda, sabendo que os índices de refração do ar, do núcleo e da casca são dados, respectivamente, por n0, n1, e n2
(n1 > n2 > n0), o ângulo máximo de incidência θa, na interface ar-núcleo, para o qual ocorre a reflexão total no interior
da fibra é:

Considerações:
• raios meridionais são aqueles que passam pelo centro do núcleo; e
• todas as opções abaixo correspondem a números reais.

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28. (IME 2018)

A atmosfera densa de um planeta hipotético possui um índice de refração dependente das condições meteorológicas
do local, tais como pressão, temperatura e umidade. Considere um modelo no qual a região da atmosfera é formada
por k+1 camadas de índice de refração diferentes, n0, n1, ... , nk , de 1 km de altura cada, onde o índice de refração
decai 10% a cada quilômetro de aumento na altitude. Considerando somente os efeitos da reflexão e da refração na
atmosfera, se um raio luminoso, proveniente de um laser muito potente for disparado da superfície do planeta,
formando um ângulo de 60º com a tangente à superfície, verifique se este raio alcançará o espaço, e, em caso negativo,
determine qual será a altitude máxima alcançada pelo raio.
Dados:
• o planeta é esférico com raio RP = 6.370 km;
• log10(9) = 0,95 e log10(2) = 0,3; e
• k = 9.

29. (IME 2019)

A figura acima mostra três meios transparentes, de índices de refração 𝑛1, 𝑛2 e 𝑛3, e o percurso de um raio luminoso.
Observando a figura, é possível concluir que:

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a) 𝑛2 < 𝑛3 < 𝑛1
b) 𝑛1 < 𝑛2 < 𝑛3
c) 𝑛3 < 𝑛1 < 𝑛2
d) 𝑛1 < 𝑛3 < 𝑛2
e) 𝑛2 < 𝑛1 < 𝑛3

30. (IME 2019)

Um conjunto óptico é formado por uma lente convergente e um prisma de Amici, conforme mostra a Figura 1. O
conjunto está totalmente integrado, sendo formado pelo mesmo vidro. A lente possui centro óptico O e foco F situado
sobre a face-hipotenusa do prisma. Nesse prisma, os raios incidentes sobre a face-hipotenusa sofrem reflexão interna
total. Uma lanterna cilíndrica muito potente, com potência óptica de P = 𝜋√3 W e diâmetro d = 10 cm, gera raios de luz
paralelos ao eixo principal da lente. A lanterna está solidária ao sistema óptico e seus raios são focalizados pela lente
e refletidos pelo prisma, até a sua face-cateto plana, saindo do prisma e projetando a luz sobre um anteparo plano
alinhado verticalmente. Conforme mostra a Figura 2, no intervalo 0 ≤ t < 12 s, todo o conjunto óptico começa a girar, a
partir do instante em que P coincide com T, em velocidade angular constante ω = π/36 rad/s. Dessa forma, o contorno
da luz projetada no anteparo passa a ser uma curva plana, conhecida na matemática. Diante do exposto, determine:

a) o ângulo de abertura θ do cone formado na saída do prisma, quando o índice de refração do conjunto óptico é o
mínimo para que o feixe luminoso seja totalmente refletido na face hipotenusa;
b) a expressão da velocidade escalar v(t) com que o ponto P (interseção do eixo do cone com o anteparo) desloca-se
verticalmente ao longo do anteparo; e
c) a densidade de potência, em W/m 2, da luz projetada no anteparo, em t = 9 s. Neste caso, considere que todas as
dimensões do prisma são muito pequenas em relação à distância para o anteparo, ou seja, o ângulo de abertura é θ
ao longo de todo o cone de saída, a partir de F.

Dados:
• o meio externo é o ar: n1 = 1;
̅̅̅̅ = 𝐹𝐴
• 𝑂𝐹 ̅̅̅̅⁡= 5(1 + 2√2) cm; e
• a separação horizontal entre o foco F da lente e o anteparo, no ponto T, é ̅̅̅̅
𝐹𝑇⁡= 10 m.

Observação:
̅̅̅̅, é o eixo do cone;
̅̅̅̅, prolongamento de 𝐹𝐴
• a linha 𝐹𝑃
• o ângulo θ é o ângulo entre o eixo e qualquer geratriz do cone de luz de saída do prisma; e
• desconsidere qualquer perda da intensidade luminosa ao longo de todo o percurso até o anteparo.

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31. (IME 2020) Um feixe de luz hipotético, mostrado na figura acima, propaga-se ao longo do plano xy em um meio
não homogêneo, cujo índice de refração é função da coordenada y (n = n(y)). Considerando que o feixe tangencia o
eixo x no ponto (0, 0), onde n(0) = n0. Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é c, o valor máximo absoluto possível
da componente y para a velocidade do feixe passível de ser atingida é:

32. (IME 2020) Um feixe de luz monocromática de seção reta de área A vindo de um meio com índice de refração
n1 = 2 incide na superfície de separação entre dois meios. O ângulo de incidência é igual a 1 = 45º em relação à
normal de separação com o outro meio, cujo índice de refração é n 2. O feixe incidente separa-se em feixe refletido e
feixe transmitido (refratado). Calcule o valor numérico do índice de refração n 2.

Dados:
1
• as intensidades dos feixes incidente, refletido e transmitido são iguais a 𝐼𝑖 = 1, 𝐼𝑟 = , 𝐼𝑡 = √2/3, respectivamente.
3

Observação:
• despreze a energia absorvida.

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GABARITO DE REFRAÇÃO DA LUZ

01. d = 2/3 mm
02. d = 0,125R√2𝑛2 − 1
03. Desvio = 15º
√2𝑛2 −1
04. 𝑉 = 𝑎2 𝑏 2 √2𝑛 −1−1
05. 1,5 cm
𝑑1 +𝑑3 𝑑2 (𝑑1 +𝑑3 )𝑛1 𝑑2 𝑛 2
06. a) 𝑑 = + b) 𝑡 = +
𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑛1 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 𝑐.𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑛 2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
√1− 𝑐.√1− 1 2
𝑛2 2 𝑛2
𝜋ℎ 3
07. 𝑉 =
3(𝑛2 −1)
𝑛2
08. 𝐶 = 𝑘𝜀0 𝐿√ −1
𝑐𝑜𝑠2 𝛼
√𝑛1 2 −𝑛2 2
09. 𝑠𝑒𝑛𝜃 =
𝑛2
2𝐿 𝐿√2𝐻 2 −2𝐿𝐻+𝐿2 +2𝐻 2 −𝐿𝐻+𝐿2
10. a) 𝑡1 = b) 𝑡2 =
𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑐√2𝐻 2 −2𝐿𝐻+𝐿2
2𝐿 𝐿 √2𝐻 2 −2𝐿𝐻+𝐿2 +2𝐻 2 −𝐿𝐻+𝐿2
c) ∆𝑡 = −
𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑐 √2𝐻 2 −2𝐿𝐻+𝐿2
4√2
11. 𝑛 =
5
12. a) R1 b) Δt = 0,161.10-9 s
13. 1. P (0; 0,6; 0,2) 2. n = 2 (violeta)
14. C
15. A
16. E
17. D
18. C = 45 pF
19. 𝑛(𝑦) = 𝑛0 √1 + 4𝑎𝑦
20. ρgelo = 985 kg/m3
21. D
𝑔
22. 𝑏=
𝜔 2 √𝑛2 −1
𝑣02 6𝑚 3√7
23. a) 𝑦 = 30 b) 𝑣0 = c) 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0⁡⁡⁡𝑒⁡⁡⁡𝑑𝑚𝑎𝑥 =
𝑠 7
24. A
25. C
26. t = 0,2 s
27. C
28. hmáx = 7 km
29. D
5𝜋 𝜋
30. a) θ = 30º b) 𝑣(𝑡) =
18
[1 + 𝑡𝑔2 (36 𝑡)]m/s c) I = 10-2 W/m2
31. B
32. 𝑛2 = √3

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LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS

01. (IME 1978) Um sistema ótico é formado de duas lentes positivas I e II, de distancias focais 10 cm e 15 cm, com
eixos óticos coincidentes e separadas de 60 cm. Determine a localização da imagem final de um objeto AB colocado
a 20 cm da lente I e a amplificação total do sistema.

02. (IME 1984) Um objeto AB encontra-se a uma distância a = 36 cm de uma lente com distância focal f = 30 cm. A
uma distância = 1,0m, após a lente, foi colocado um espelho plano, inclinado de 45° em relação ao eixo da lente.
Determinar a distância H, entre o eixo ótico e o fundo de uma bacia com água, necessária para que se forme neste
uma imagem nítida do objeto. A profundidade da água na bacia é d = 20 cm. Sabe-se que a camada de água, de
 1
espessura d, desloca a imagem de uma distância igual a d 1   , onde n é o índice de refração da água. Considerar
 n
o índice de refração da água n = 4/3.

03. (IME 1988) Quando uma fonte brilhante de luz é colocada a 30 cm de uma lente, há uma imagem a 7,5 cm da
mesma. Há também uma imagem invertida fraca a 6 cm da frente da lente, devida à reflexão em sua superfície frontal.
Quando a lente é invertida, a imagem invertida fraca está a 10 cm da frente da lente. Determine:

a) a distância focal da lente;


b) os raios de curvatura da lente;
c) o índice de refração do material da lente.

04. (IME 1995) A imagem nítida de um objeto é obtida em uma tela devido a uma lente convergente de distância focal
f. A altura da imagem é A1. Mantendo constante a distância D entre o objeto e a tela, quando deslocamos a lente
encontramos uma outra imagem nítida de altura A2. Determine:

a) as distâncias entre o objeto e a lente nas duas posições mencionadas;


b) a altura do objeto.

05. (IME 1999) Uma máquina fotográfica obtém, em tamanho natural, a fotografia de um objeto quando sua lente está
a 10 cm do filme. Determine a separação que deve existir entre a lente e o filme para que se obtenha a fotografia nítida
de um coqueiro que se encontre a uma grande distância.

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06. (IME 2000) Um sistema ótico é constituído por duas lentes convergentes, 1 e 2, cujas distâncias focais são f e 2f,
respectivamente. A lente 1 é fixa; a lente 2 está presa à lente 1 por uma mola cuja constante elástica é k. Com a mola
em repouso, a distância entre as lentes é 2,5f. Determine o menor valor da força F para que o sistema produza uma
imagem real de um objeto distante situado à esquerda da lente 1. OBS.: Despreze a força de atrito.

07. (IME 2004) Uma partícula carregada está sujeita a um campo magnético B paralelo ao eixo k, porém com sentido
contrário. Sabendo que sua velocidade inicial é dada pelo vetor v 0, paralelo ao eixo i, desenhe a trajetória da imagem
da partícula refletida no espelho, não deixando de indicar a posição inicial e o vetor velocidade inicial da imagem
(módulo e direção). Justifique sua resposta.

Dados: os eixos i, j e k são ortogonais entre si;


distância focal da lente = f (f < x);
massa da partícula = m;
carga da partícula = q.

OBS: o espelho e a lente estão paralelos ao plano i – j.

08. (IME 2005) Determine a ordenada d de um ponto P, localizado sobre a lente convergente de distância focal 6 cm,
no qual deve ser mirado um feixe laser disparado do ponto A, com o intuito de sensibilizar um sensor ótico localizado
no ponto B. Considere válidas as aproximações de Gauss.

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09. (IME 2006) Suponha que você seja o responsável pela operação de um canhão antiaéreo. Um avião inimigo está
passando em uma trajetória retilínea, distante de sua posição, a uma altura constante e com velocidade v = 900 km/h.
A imagem deste avião no seu aparelho de pontaria possui comprimento l = 5 cm, mas você reconheceu este avião e
sabe que o seu comprimento real é L = 100 m. Ao disparar um projétil deste canhão, sua trajetória encontra
perfeitamente ortogonal à linha de visada do aparelho de pontaria, determine:

a) o desvio angular  entre o aparelho de pontaria e o tubo do canhão para que você acerte o centro do avião ao
disparar o gatilho com a aeronave no centro do visor;
b) o aumento M do aparelho de pontaria;
c) o tempo t até o projétil alcançar o centro do avião.

OBS.: Considere que o aparelho de pontaria possa ser tratado como um telescópio de refração, conforme mostra a
figura esquemática, constituído por apenas duas lentes convergentes, denominadas objetiva e ocular, cujas distâncias
focais são, respectivamente f1 = 10 cm e f2 = 1 cm. Considere ainda que os ângulos  e  sejam pequenos.

10. (IME 2007) Um explorador espacial sofreu um acidente e encontra-se em um planeta desconhecido. Entre seus
equipamentos, ele dispõe de um telescópio, um dinamômetro, um bloco de massa M conhecida e um fio de
comprimento L. O telescópio é composto por uma objetiva e uma ocular com distâncias focais f e f’, respectivamente.
O explorador observou a existência de um satélite no céu deste planeta e o telescópio apresentou uma imagem de
diâmetro máximo 2r’. Medidas anteriores ao acidente indicavam que o raio deste satélite era, na realidade, R. O
astronauta determinou que o período de revolução do satélite em torno do planeta era equivalente a 5000 períodos de
um pêndulo improvisado com o bloco e o fio. Se o dinamômetro registra que este bloco causa uma força F sob efeito
da gravidade na superfície do planeta, determine:

a) a massa Mp do planeta em função dos parâmetros fornecidos;


b) o diâmetro D deste planeta em função dos parâmetros fornecidos.

Dado: Constante de gravitação universal = G

11. (IME 2007) Um espelho e uma lente, ambos esféricos, encontram-se posicionados de maneira que seus eixos
ópticos coincidam. Uma vela acesa é posicionada entre o espelho e a lente, perpendicularmente ao eixo óptico, com
a base sobre o mesmo. Para que as imagens formadas individualmente pelos dois instrumentos, a partir do objeto,
possam ser direitas e coincidentes, os tipos de espelho e de lente devem ser, respectivamente:

a) convexo e convergente.
b) convexo e divergente.
c) côncavo e convergente.
d) côncavo e divergente.
e) não existe combinação que torne as imagens coincidentes.

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12. (IME 2008)

Um objeto se desloca com velocidade constante v em direção a uma lente convergente, como mostra a figura acima.
Sabendo que o ponto 3 é o foco da lente, a velocidade de sua imagem é maior no ponto:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

13. (IME 2009) Um dispositivo fotovoltaico circular de raio α produz uma tensão proporcional à intensidade de luz
incidente. Na experiência da figura 1, um feixe espesso de luz, bem maior que a área do dispositivo fotovoltaico, incide
ortogonalmente sobre o mesmo, provocando a tensão V1 entre os terminais do resistor. Na experiência da figura 2,
mantendo-se as mesmas condições de iluminação da primeira experiência, uma lente convergente de distância focal
f é colocada a uma distância p do dispositivo fotovoltaico, provocando um aumento da tensão sobre o resistor.

Calcule a corrente que circulará pelo resistor durante a segunda experiência nos seguintes casos:

a) p < f;
b) f < p < 2f.

Observações:
• o feixe de luz incide paralelamente ao eixo óptico da lente da segunda experiência;
• o feixe de luz tem intensidade uniformemente distribuída no plano incidente.

14. (IME 2009) Um corpo está a 40 cm de distância de uma lente cuja distância focal é -10 cm. A imagem deste corpo
é

a) real e reduzida.
b) real e aumentada.
c) virtual e reduzida.
d) virtual e aumentada.
e) real e invertida.

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15. (IME 2010) Um dispositivo óptico de foco automático, composto por uma lente biconvexa delgada móvel, posiciona
automaticamente a lente, de modo a obter no anteparo fixo a imagem focada do objeto, conforme apresentado na
figura. Sobre esse dispositivo, instalou-se um circuito elétrico alimentado por 12 V, composto de dois resistores fixos
de 200 Ω e dois resistores variáveis de 2,5 Ω/mm. Quando a distância entre o objeto e a lente é 1,2 m, a ddp no circuito
entre os pontos A e B é zero. Determine a distância d entre o objeto e a lente do dispositivo para a ddp VB −VA, medida
pelo voltímetro V, de 2,4 V.

16. (IME 2010) A figura apresenta, esquematicamente, uma lente convergente de distância focal f posicionada no plano
de transição entre o vácuo e um material de índice de refração n. O fator de ampliação (tamanho da imagem dividido
pelo tamanho do objeto) de um objeto muito pequeno (se comparado com as dimensões da lente) colocado a uma
distância p da lente é:

𝑓
a)
|𝑝−𝑓|
𝑓
b)
𝑛|𝑝−𝑓|
𝑛𝑓
c)
|𝑝−𝑓|
𝑛𝑓
d)
|𝑝−𝑛𝑓|
𝑓
e)
|𝑛𝑝−𝑓|

17. (IME 2011) Uma lente convergente de distância focal f situa-se entre o objeto A e a tela T, como mostra a figura.

Sendo L a distância entre o objeto e a tela, considere as seguintes afirmativas:

170
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I. Se L > 4f, existem duas posições da lente separadas por uma distância √(𝐿2 ⁡ − ⁡4Lf), para as quais é formada na
tela uma imagem real.
II. Se L < 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual é formada na tela uma imagem real.
III. Se L = 4f, existe apenas uma posição da lente para a qual é formada na tela uma imagem real.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
e) III, apenas.

18. (IME 2012)

A figura apresenta o esquema de um telescópio refletor composto de:


 um espelho esférico de Gauss com distância focal f E;
 um espelho plano inclinado 45o em relação ao eixo principal do espelho esférico e disposto a uma distância a do
vértice do espelho esférico, sendo a < f E;
 uma lente ocular delgada convergente com distância focal fL, disposta a uma distância b do eixo do espelho esférico.
Para que um objeto no infinito, cujos raios luminosos são oblíquos ao eixo óptico do espelho esférico, apresente uma
imagem final focada nas condições usuais de observação (imagem da ocular no seu plano focal) o valor de b deve ser:

a) 𝑓𝐿 + 𝑓𝐸 − 𝑎
b) 𝑓𝐸 − 𝑓𝐿 − 𝑎
𝑓𝐿 𝑓𝐸
c)
𝑎
𝑎𝑓𝐸
d)
𝑓𝐿
𝑎𝑓𝐸
e) 𝑓𝐿 + ⁡
𝑓𝐿

19. (IME 2013) Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância L de sua imagem, localizada em uma tela, como
mostra a figura. Faz-se o objeto executar um movimento circular uniforme de raio r (r<<L) com centro no eixo principal
e em um plano paralelo à lente. A distância focal da lente é 3L/16 e a distância entre o objeto e a lente é x. A razão
entre as velocidades escalares das imagens para os possíveis valores de x para os quais se forma uma imagem na
posição da tela é:

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a) 1
b) 3
c) 6
d) 9
e) 12

20. (IME 2013)

Um aparato óptico é constituído de uma tela de projeção e uma lente delgada convergente móvel guiada por trilhos e
fixada em um dos lados por duas molas, conforme ilustrado na figura. O aparato encontra-se imerso em um campo
magnético uniforme B, ortogonal ao eixo óptico e às duas hastes condutoras de suporte da lente. Ao dispor-se um
objeto luminoso na extremidade do aparato, com as molas relaxadas, verifica-se a formação de uma imagem nítida na
tela de projeção de tamanho L1. Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre as extremidades das hastes
de suporte da lente através dos trilhos, observa-se a mudança na posição da lente, formando-se na tela de projeção
uma nova imagem nítida, de tamanho L2, sendo L2 > L1. Determine:

a) o tamanho do objeto luminoso;


b) a distância entre o objeto luminoso e a lente quando os trilhos não estão energizados;
c) o valor da ddp que faz formar a nova imagem nítida.

Dados:

• Intensidade do campo magnético: B


• Constante elástica de cada mola: k
• Distância focal da lente: f
• Comprimento de cada haste condutora: a
• Resistência elétrica de cada haste condutora: R

Observações:

• Desconsidere a resistência elétrica do trilho e da fonte elétrica.


• Desconsidere a massa do conjunto móvel da lente e os atritos nos roletes.

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21. (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a ação da gravidade e é lançado com
velocidade v, formando um ângulo  com a horizontal.

Determine o ângulo de lançamento  necessário para que a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico. Dados: g
= 10 m/s2, v = 4 m/s, f = 1,2 m, d = 2 m

22. (IME 2016)

A figura acima apresenta um desenho esquemático de um projetor de imagens, onde A é um espelho e B e C são
lentes. Com relação aos elementos do aparelho e à imagem formada, pode-se afirmar que

a) o espelho convexo A, colocado atrás da lâmpada, tem por finalidade aumentar a intensidade da luz que incide no
objeto (filme).
b) o filamento da lâmpada deve situar-se no plano focal do espelho A, para que sua imagem real se forme nesse
mesmo plano.
c) a imagem projetada na tela é virtual, invertida e maior.
d) a lente delgada C é convergente de borda delgada, possuindo índice de refração menor que o meio.
e) as lentes plano-convexas B poderiam ser substituídas por lentes de Fresnel, menos espessas, mais leves,
proporcionando menor perda da energia luminosa.

23. (IME 2016)

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A figura acima mostra uma fonte luminosa e uma lente convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis
e relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato, provocando a mesma elongação nas três molas. Em seguida
são soltas e movimentam-se sem atrito. Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se encontram
novamente, determine o tempo total em que a imagem formada é virtual.

Dados:
• constante elástica das molas: k = 20 g/s2;
• massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
• massa da lente: 10 g;
• elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
• distância focal da lente: 26,25 cm.

24. (IME 2017)

Uma partícula de massa m e com carga elétrica q entra em um campo magnético B, movimentando-se no plano da
figura de forma a atingir frontalmente (direção x) um corpo de massa M fixo a uma mola. O campo magnético é
ortogonal ao plano da figura e é desligado em um determinado instante durante o movimento da partícula. A partícula
colide com o corpo num choque perfeitamente inelástico, de forma a comprimir a mola que estava inicialmente
relaxada. Uma lente, representada na figura, é utilizada para amplificar a imagem da mola, permitindo observar na tela
a mola em sua compressão máxima decorrente do choque supracitado. Determine:

a) O intervalo de tempo durante o qual o campo magnético permaneceu ligado após a entrada da partícula no campo
magnético;
b) A intensidade do campo magnético;
c) A velocidade v da partícula ao entrar no campo magnético, em função dos demais parâmetros; d) A deformação
máxima da mola; e
e) A distância C entre a mola e a lente, em função dos demais parâmetros.

Dados:
• tamanho da imagem na tela da mola em sua máxima compressão: i = 9 mm;
• distância entre a lente e a tela: D = 100 mm;
• distância focal: f = 10 mm;
• massa da partícula: m = 1 g;
• massa do corpo inicialmente fixo à mola: M = 9 g;
• H = 10 m;
• comprimento da mola relaxada: L = 11 mm;
• carga da partícula: q = + 5 C; e
• constante elástica da mola: k = 40 N/mm.

Consideração:
• O plano da figura é ortogonal ao vetor aceleração da gravidade.

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25. (IME 2018)

Conforme a figura acima, duas lanternas muito potentes, cilíndricas, com diâmetro D = 4 cm, estão alinhadas no plano
vertical. Ambas possuem lentes nas extremidades, cujos centros ópticos O estão alinhados verticalmente e cujas
distâncias focais são f = 3 cm. Uma das lentes é convergente e a outra é divergente. Suas lâmpadas geram raios de
luz horizontais, que encontram as lentes das respectivas lanternas e são projetados até um anteparo vertical. Sabendo
que a distância entre os centros ópticos das duas lentes é y = 12 cm, a distância máxima x entre os centros ópticos
das lentes O e o anteparo, em centímetros, que faz com que a luz projetada pelas lanternas não se sobreponha é:

a) 6
b) 9
c) 12
d) 15
e) 18

26. (IME 2019)

Uma lanterna cilíndrica muito potente possui uma lente divergente em sua extremidade. Ela projeta uma luz sobre um
anteparo vertical. O eixo central da lanterna e o eixo principal da lente estão alinhados e formam um ângulo de 45º
com a horizontal. A lâmpada da lanterna gera raios de luz paralelos, que encontram a lente divergente, formando um
feixe cônico de luz na sua saída. O centro óptico da lente 𝑂 está, aproximadamente, alinhado com as bordas frontais
da lanterna. A distância horizontal entre o foco 𝐹 da lente e o anteparo é de 1 m. Sabendo disto, pode-se observar que
o contorno da luz projetada pela lanterna no anteparo forma uma seção plana cônica. Diante do exposto, o
comprimento do semieixo maior do contorno dessa seção, em metros, é:

Dados:
• a lente é do tipo plano-côncava;
• a face côncava está na parte mais externa da lanterna;
• diâmetro da lanterna: 𝑑 = 10 cm;
• índice de refração do meio externo (ar): 1;
• índice de refração da lente: 1,5;
• raio de curvatura da face côncava: 2,5√3 cm.

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a) 3√2
b) √3 − 1
c) √3 + 1
d) √3
e) 2√3

27. (IME 2019)

Como mostra a figura, uma lente convergente, que está pendurada no teto por duas molas ideais de constante elástica
k, é submetida a uma força vertical F para baixo. Determine:

a) para que valores de F a lente produz uma imagem real de uma figura colada no teto; e
b) o valor de F para o qual a imagem real tem o dobro do tamanho da figura colada no teto.

Dados:
• distância entre o centro óptico da lente e o teto para F = 0: d; e
• distância focal da lente: f = 3d

28. (IME 2020) Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a uma lente convergente de distância focal
f. Após ser desviado, o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da lente. Sabendo que a partícula, a lente
e o anteparo estão em movimento em velocidade escalar v nos respectivos sentidos indicados na figura, a aceleração
do ponto de impacto do feixe, no referencial do anteparo, é:

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29. (IME 2020) Um recipiente de vidro contendo gás tem uma lente convergente e uma fonte sonora presas a um
suporte (A) que desliza no trilho (B) a velocidade constante. Um feixe laser (C), que ilumina o objeto (D), forma imagens
reais nítidas por duas vezes em (E), separadas por uma diferença de tempo Δt, sendo que, entre a formação dessas
duas imagens, chegam n bips (pulsos sonoros de mesma duração) no detector (F) e n − 1 bips são emitidos pela fonte
sonora. Considerando que o comprimento do recipiente é L e a distância focal da lente é f, determine a velocidade do
som no gás.

30. (IME 2021) O sistema óptico mostrado na figura é constituído por duas lentes convergentes, A e B, com distâncias
focais, respectivamente, de f e 2f. A lente A é mantida fixa na posição x 0 A lente B está ligada rigidamente a um bloco
que inicialmente se move da direta para a esquerda em velocidade constante v0 sobre um piso liso. Quando o bloco
atinge a posição x1, o piso se torna rugoso. Sabe-se que a aceleração da gravidade no local é g e que o coeficiente de
atrito cinético entre o bloco e o piso rugoso é µ. Determine o maior valor de v 0 para o qual o bloco entra em repouso
sem que o sistema produza uma imagem virtual de um objeto muito distante situado à esquerda da lente A.

Observação: desconsidere as dimensões do bloco.

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GABARITO DE LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS

01. Localização: 24 cm à direita da lente II. A = 0,6


02. H = 85 cm
03. a) f = – 10 cm b) r1 = 10 cm e r2 = 15 cm c) n = 1,6
𝐷−√𝐷2 −4𝐷𝑓 𝐷+√𝐷2 −4𝐷𝑓
04. a) 𝑝1 = e 𝑝2 = b) ℎ = √𝐴1 𝐴2
2 2
05. p’ = 5 cm
06. F = 0,5kf
07. x’ = 0 y’ = Rf/(x – f)

08. d = 0,055 cm
104√3
09. a) θ = 30º b) Mmáx = 10,4 c) 𝑡 =
15
3 3
Rf(f′ +x) F 1 ′
10. a) Mp = [ ] b) 𝐷 = √1 [Rf(f′ +x) ]
r′ f′ 25.106 GML 2500 𝐿 rf ′

11. C
12. E
𝑉1 𝑓 2 𝑉1 𝑓 2
13. a) 𝑖 = b) 𝑖 =
𝑅(𝑓−𝑝)2 𝑅(𝑝−𝑓)2
14. C
15. d = 20 cm
16. E
17. B
18. A
19. D
𝐿 𝑘𝑅𝑓 𝐿2 −𝐿1
20. a) 𝑜 = √𝐿1 𝐿2 b) 𝑝 = 𝑓 (1 + √𝐿2 ) c) 𝑈 = ( )
1 𝐵𝑎 √𝐿1 𝐿2
21.  = 15º ou  = 75º
22. E
1 3
23. 𝛥𝑡 = 2𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (4) + 2𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (4)
𝜋 𝑚1 +𝑚2 𝐾 𝑖(𝐷−𝑓)
24. a) 𝛥𝑡 = 𝑠 b) 𝐵 = 4. 10−3 𝑇 c) 𝑣 = ( )√ [𝐿 − ] d) 𝛥𝐿 = 10𝑚𝑚 e)
40 𝑚1 𝑚1 +𝑚2 𝑓
100
𝐶= 𝑚𝑚
9
25. B
26. D
4𝑘𝑓 7𝑘𝑓
27. a) 𝐹 > b) 𝐹 =
3 3
28. E
𝑛√𝐿2 −4𝑙𝑓
29. 𝑣𝑠 = ∆𝑡
30. 𝑣0 = √2𝜇𝑔(𝑥1 − 𝑥0 − 3𝑓)

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MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

01. (IME 1994) Uma corda, presa, nas duas extremidades, possui um corpo fixo de massa m, localizado no meio do
seu comprimento. Ao ser distendida, como mostra a figura, fica sujeita a uma força de tração f. Determine a frequência
das pequenas oscilações do corpo fixo, quando se libera a corda. Despreze a massa da corda e a ação da gravidade.

02. (IME 2005) A Figura 1 mostra um cilindro de raio R = 0,2 m em repouso e um bloco de massa m = 0,1 kg, suspenso
por uma mola de constante elástica k. Junto ao bloco existe um dispositivo que permite registrar sua posição no cilindro.
Em um determinado instante, o bloco é puxado para baixo e solto. Nesse mesmo instante, o cilindro começa a girar
com aceleração angular constante  = 0,8 rad/s2 de tal maneira que a posição do bloco é registrada no cilindro,
conforme a Figura 2. Determine:

a) o período T de oscilação do bloco em segundos;


b) o valor da constante elástica k da mola em N/m;
c) a deformação da mola em metros antes de o bloco ter sido puxado;
d) a amplitude total em metros do movimento de oscilação, apresentado no gráfico da Figura 2, sabendo que a energia
potencial elástica máxima do conjunto bloco-mola é de 2,0 J.

Dados: Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2


2  10
03. (IME 2006) Com o objetivo de medir o valor de uma carga elétrica negativa –Q1 de massa m, montou-se o
experimento a seguir. A carga de valor desconhecido está presa a um trilho e sofre uma interação elétrica devido à
presença de duas cargas fixas, equidistantes dela, e de valor positivo +Q2. O trilho é colocado em paralelo e a uma
distância p de uma lente convergente de distância focal f. A carga –Q1, inicialmente em repouso na posição
apresentada na figura, é liberada sem a influência da gravidade, tendo seu movimento registrado em um anteparo que
se desloca com velocidade v no plano da imagem de –Q1 fornecida pela lente. Em função de Q2, A, d, p, f, v, m,  e ,
determine:

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a) a ordenada y inicial;
b) o valor da carga negativa –Q1.

Dado: Permissividade do meio = .


OBS.: Considere d > y, ou seja, d2 + y2  d2.

04. (IME 2010) A figura apresenta 4 situações, nas quais 2 cargas de valor + Q são fixas e uma carga móvel,
inicialmente em repouso, pode deslizar sem atrito por um trilho não condutor. Os trilhos das situações 1 e 2 estão na
horizontal, enquanto os das situações 3 e 4 estão na vertical. Considerando cada uma das situações, ao submeter a
carga móvel a uma pequena perturbação, pede-se:

a) verificar, justificando, se haverá movimento oscilatório em torno do ponto de equilíbrio;


b) calcular o período de oscilação para pequenas amplitudes se comparadas com a distância d, em caso de haver
movimento oscilatório.

05. (IME 2015)

Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal e preso a uma mola de constante
elástica k, representado na figura, recebe um impulso I, para a direita, dando início a um Movimento Harmônico Simples
(MHS). Inicialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície horizontal devido à presença de um lubrificante.
Contudo, após 1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a existir atrito constante entre o corpo e a
superfície horizontal. Diante do exposto, determine:

a) a máxima amplitude de oscilação;


b) o módulo da aceleração máxima;
c) a máxima energia potencial elástica;
d) a distância total percorrida pelo corpo até que este pare definitivamente.

Dados:
• massa do corpo: m = 2 kg;
• impulso aplicado ao corpo: I = 4 kg.m/s;
• constante elástica da mola: k = 8 N/m;
• coeficiente de atrito: μ = 0,1;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

Observação:
• a massa da mola é desprezível em relação à massa do corpo.

180
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06. (IME 2016)

A figura acima mostra uma fonte luminosa e uma lente convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis
e relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato, provocando a mesma elongação nas três molas. Em seguida
são soltas e movimentam-se sem atrito. Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se encontram
novamente, determine o tempo total em que a imagem formada é virtual.

Dados:

• constante elástica das molas: k = 20 g/s2;


• massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
• massa da lente: 10 g;
• elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
• distância focal da lente: 26,25 cm.

07. (IME 2020) Um sistema mecânico, composto por um corpo de massa M conectado a uma mola, está inicialmente
em equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito, conforme mostra a figura. Um projétil
esférico de massa m é disparado na direção horizontal contra a massa M, provocando um choque perfeitamente
inelástico que inicia uma oscilação no sistema.

Dados:
• M = 10 kg;
• m = 2 kg;
• amplitude de oscilação do sistema = 0,4 m; e
• frequência angular = 2 rad/s

A velocidade do projétil antes do choque entre as massas M e m, em m/s, é:

(A) 0,8
(B) 1,6
(C) 2,4
(D) 4,8
(E) 9,6

181
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08. (IME 2020) Um foguete desloca-se com aceleração constante a, que forma um ângulo  com a vertical, como
mostra a figura, em uma região cujo campo gravitacional local é g. No interior do foguete há um pêndulo simples de
comprimento L. Na condição de equilíbrio, o período 𝜏 do pêndulo para oscilações de pequenas amplitudes é:

09. (IME 2020) Uma partícula, inicialmente em repouso sobre o plano horizontal XY, está presa a duas molas idênticas,
cada uma solidária em sua outra extremidade a um cursor que pode movimentar-se sobre seu respectivo eixo, como
mostrado na figura. As molas são rígidas o suficiente para se deflexionarem apenas nas direções ortogonais de seus
respectivos eixos aos quais estão presas. No instante t = 0, a partícula é puxada para o ponto de coordenadas (11L/10,
12L/10) e é lançada com velocidade inicial (√3𝜔𝐿/10, 0). Determine:

a) as equações das componentes de posição, velocidade e aceleração da partícula nos eixos X e Y, em função do
tempo;
b) a área no interior da trajetória percorrida pela partícula durante o movimento.

Dados:
• massa da partícula: m;
• constante elástica das molas: k;
• 𝜔 = √𝑘/𝑚 ;
• comprimento das molas não flexionadas: L.

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Observações:
• o plano XY é totalmente liso;
• não há influência da gravidade no movimento da partícula;
• os cursores deslizam sem atrito pelos eixos;
• as coordenadas X e Y da partícula são sempre positivas.

GABARITO DE MHS
01.

7
02. a) T = 0,5 s b) k = 16 N/m c) ∆𝑥 = 6,25. 10−2 ⁡𝑚 d) 𝐴 = ⁡𝑚
16
03.
a)

b)

04. a) 1. Sim; 2. Não; 3. Não; 4. Sim


b)

1. ; 4.
05. a) A = 1 m b) 𝑎 = √17⁡𝑚/𝑠 2 c) 𝐸𝑝 = 4⁡𝐽
d)

1 3
06. 𝛥𝑡 = 2𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (4) + 2𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 (4)
07. D
08. E
09.
a)

b)

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ONDAS

01. (IME 1994) Um pescador desenvolveu um método original de medir o peso dos peixes pescados. Ele utiliza uma
vara com uma linha de 2 m de comprimento e um frequencímetro. Ao pescar um peixe, ele “percute” a linha na posição
da figura e mede a frequência do som produzido. O pescador quer selecionar uma linha adequada, de modo que para
um peixe de peso 10N ele obtenha uma frequência fundamental de 50 Hz. Determine a massa (em gramas) da linha
que deve ser utilizada para obter o resultado desejado.

02. (IME 1997) Afinando um instrumento de cordas, um músico verificou que uma das cordas estava sujeita a uma
força de tração de 80 N e que ao ser dedilhada, vibrava com uma frequência 20 Hz abaixo da ideal. Sabendo-se que
a parte vibrante da corda tem 100 cm de comprimento, 0,5 g de massa e que deve ser afinada no primeiro harmônico,
determine a força de tração necessária para afinar a corda.

03. (IME 2005) Uma corda é fixada a um suporte e tensionada por uma esfera totalmente imersa em um recipiente
com água, como mostra a figura.

Desprezando o volume e a massa da corda em comparação com o volume e a massa da esfera, determine a velocidade
com que se propaga uma onda na corda.

Dados: Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2


Densidade linear da corda () = 1,6 g/m
Massa da esfera (m) = 500g
Volume da esfera (V) = 0,1 dm3
Massa específica da água (d) = 1.000 kg/m3

04. (IME 2008) Considere uma pequena bola de gelo de massa M suspensa por um fio de densidade linear de massa
ρ e comprimento L à temperatura ambiente. Logo abaixo deste fio, há um copo de altura H e diâmetro D boiando na
água. Inicialmente o copo está em equilíbrio com um comprimento C submerso. Este fio é mantido vibrando em sua
frequência natural à medida que a bola de gelo derrete e a água cai no copo. Determine a frequência de vibração do
fio quando o empuxo for máximo, ou seja, quando o copo perder a sua flutuabilidade. Dados: aceleração da gravidade
= g;
massa específica da água = μ.

184
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05. (IME 2009) Um raio de luz de frequência 5 × 1014 Hz passa por uma película composta por 4 materiais diferentes,
com características em conformidade com a figura acima. O tempo gasto para o raio percorrer toda a película, em ns,
é

a) 0,250
b) 0,640
c) 0,925
d) 1,000
e) 3,700

06. (IME 2011) A figura mostra um corpo sólido cilíndrico de altura h, densidade ρ e área da base A, imerso em um
líquido de mesma densidade em um tanque também cilíndrico com base interna de área 4A. A partir do instante t = 0
(situação da figura), o líquido passa a ser bombeado para fora do tanque a uma vazão variável dada por U(t) = bAt,
onde b é uma constante positiva.

Dados:
• comprimento da corda entre os pontos B e C: L;
• densidade linear da corda entre os pontos B e C: μ;
• aceleração gravitacional local: g.

Observações:
• desconsidere o peso da corda no cálculo da tração;
• a tensão instantânea na corda é a mesma em toda a sua extensão.

Pede-se:
a) a expressão do nível y do líquido (onde y ≤ h) em função do tempo;
b) a velocidade v(t) de um pulso ondulatório transversal, partindo do ponto B em t = 0 , e sua respectiva posição x(t);
c) a razão L/h para que o pulso ondulatório transversal, partindo do ponto B em t = 0 , chegue até C no mesmo instante
em que o nível do líquido alcança o ponto E.

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07. (IME 2011) A figura mostra dois raios luminosos r1 e r2, de mesma frequência e inicialmente com diferença de fase
δ1, ambos incidindo perpendicularmente em uma das paredes de um reservatório que contém líquido. O reservatório
possui uma fenda de comprimento h preenchida pelo líquido, na direção de r2. Determine o comprimento da fenda para
que a diferença de fase medida no Detector D entre os raios seja δ2.

Dados:
• índice de refração do líquido: n;
• índice de refração da parede do reservatório: nR;
• comprimento de onda dos raios luminosos no ar: λ.
Observação:
• considere o índice de refração da parede do reservatório maior que o índice de refração do líquido.

08. (IME 2012) Um varal de roupas foi construído utilizando uma haste rígida DB de massa desprezível, com a
extremidade D apoiada no solo e a B em um ponto de um fio ABC com 2,0 m de comprimento, 100 g de massa e
tensionado de 15 N, como mostra a figura acima. As extremidades A e C do fio estão fixadas no solo, equidistantes de
0,5 m da extremidade D da haste. Sabe-se que uma frequência de batimento de 10 Hz foi produzida pela vibração dos
segmentos AB e BC em suas frequências fundamentais após serem percutidos simultaneamente. Diante do exposto,
determine a inclinação θ da haste.

09. (IME 2014) Considere duas fontes pontuais localizadas em (0, - a/2) e (0, a/2), sendo λ o comprimento de onda e
a = √2λ. Em coordenadas cartesianas, o lugar geométrico de todos os pontos onde ocorrem interferências construtivas
de primeira ordem é

186
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10. (IME 2014) Dois músicos com seus respectivos violões afinados participam de um dueto. No início do concerto, é
ligado um aparelho de ar condicionado próximo a um deles e, após alguns minutos, percebe-se uma frequência de
batimento fbat produzida pela quinta corda dos violões, no modo fundamental. Considerando que ambas as cordas
permaneçam com o comprimento inicial L0, determine a variação de temperatura sofrida pela corda do violão próximo
ao ar condicionado.

Dados: • constante elástica da corda: k; • massa específica linear da corda: µ; • coeficiente de dilatação linear: α;
• frequência da quinta corda do violão afinado: f. Observação: • despreze o efeito da temperatura no outro violão.

11. (IME 2015)

A figura acima mostra uma onda transversal na forma de um pulso ondulatório em uma corda esticada. A onda está
se propagando no sentido positivo do eixo x com velocidade igual a 0,5 m/s. Se o deslocamento y, em metros, para
uma coordenada x, em metros, no instante t = 0 é dado por

O deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t = 2 segundos é

a) 5,50
b) 6,25
c) 8,50
d) 12,50
e) 15,25

12. (IME 2015) Duas fontes puntiformes idênticas estão localizadas nos pontos A e B. As fontes emitem ondas
coerentes e em fase entre si. Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro positivo N do comprimento
de onda, o número de máximos de interferência que podem ser observados no eixo x à direita do ponto B é

a) N -1
b) N
c) 2N-1
d) 2N
e) infinitos

187
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13. (IME 2015) Um varal de roupas é constituído por um fio de comprimento 10,0 m e massa 2,5 kg, suspenso nas
extremidades por duas hastes uniformes de 200 N de peso, com articulação nas bases, inclinadas de 45° em relação
às bases e de iguais comprimentos. Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude em seu quinto
harmônico, sem alterar a posição das hastes. A frequência, em Hz, neste fio é

Observação: • a vibração no fio não provoca vibração nas hastes.

a) 3
b) 5
c) 10
d) 20
e) 80

14. (IME 2016) Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira em um plano em torno da extremidade
fixa no ponto A a uma velocidade angular constante igual a ω. Um pulso ondulatório é gerado a partir de uma das
extremidades. A velocidade v do pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade fixa é dada por

15. (IME 2017) Uma corda mista sobre o eixo horizontal tem uma densidade linear para a coordenada x < 0 e outra
para x ≥ 0. Uma onda harmônica, dada por Asen(wt – k1x), onde t é o instante de tempo, propaga-se na região onde x
< 0 e é parcialmente transmitida em x = 0. Se a onda refletida e a transmitida são dadas por Bsen(wt + k 1x) e Csen(wt
– k2x), respectivamente, onde w, k 1 e k2 são constantes, então a razão entre as amplitudes da onda refletida e da
𝐵
incidente, dada por | |, é igual a:
𝐴
Observação:

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16. (IME 2018) Considere uma corda pendurada no teto de uma sala. O intervalo de tempo para um pulso ondulatório
percorrer toda a corda é dado por:
Dados: comprimento da corda: L; densidade linear da corda: µ; aceleração da gravidade: g.

17. (IME 2018)

Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica µ constante.

a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos sobem de uma altura h, determine a velocidade do
projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem petelecos simultaneamente em seus centros, passando a
vibrar em suas frequências fundamentais, produzindo uma frequência de batimento fbat. Determine a penetração
horizontal x do projétil na barra, em função das demais grandezas fornecidas.

Dado:
• aceleração da gravidade: g.
Consideração:
• a massa das hastes é desprezível em comparação com as massas da barra e a do projétil.

18. (IME 2019) Considere uma corda de densidade linear constante  e comprimento 2R. A corda tem as suas
extremidades unidas e é posta a girar no espaço em velocidade angular ω. Após um leve toque em um ponto da corda,
um pulso ondulatório passa a percorrê-la. Calcule as possíveis velocidades do pulso para um observador que vê a
corda girar.

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19. (IME 2019)

Um estroboscópio foi montado utilizando-se uma fonte de luz branca e três polarizadores, conforme mostra a figura.
Os polarizadores P1 e P3 estão com seus planos de polarização ortogonais e o polarizador P2 gira com frequência
angular constante ω, em torno do eixo, e no sentido, conforme indicados na figura. Em um ambiente completamente
escuro, a luz estroboscópica ilumina a massa de um pêndulo simples sempre que ela passa no ponto A, indicado na
figura, dando a impressão de que a massa está parada na posição inferior do pêndulo. Sabendo que a aceleração da
gravidade é g, determine:

a) a intensidade da luz estroboscópica em função do ângulo θ, entre os planos de polarização de P1 e P2;


b) o comprimento L do pêndulo.

Dado:
• intensidade máxima da luz estroboscópica iluminando o pêndulo, se os três polarizadores estivessem alinhados: I 0.
Observação:
• estroboscópio: instrumento usado para iluminar, de maneira intermitente, um objeto; e
• considere que a visão humana só é capaz de perceber a intensidade luminosa quando ela é máxima.

20. (IME 2020) Um indivíduo instalou uma fonte de luz monocromática linearmente polarizada na roda do seu carro,
irradiando em direção ortogonal à roda e paralela ao solo. O veículo está em movimento retilíneo em velocidade
constante. Um detector linearmente polarizado desloca-se, acompanhando o eixo da roda, na mesma velocidade e
sentido do carro. O gráfico da intensidade luminosa (IL) captada pelo detector, em função do ângulo (), em graus,
entre os planos de polarização da luz e do detector, é:

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21. (IME 2021) Um fio de comprimento L1 e densidade linear µ1 está ligado a outro fio com comprimento L2 = 14L1 e
densidade µ2 = µ1/64. O conjunto está preso pelas suas extremidades a duas paredes fixas e submetido a uma tensão
T. Uma onda estacionária se forma no conjunto com a menor frequência possível, com um nó na junção dos dois fios.
Incluindo os nós das extremidades, determine o número de nós que serão observados ao longo do conjunto.

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GABARITO DE ONDAS
01. m = 0,5 g
02. T = 96,8 N
03. v = 50 m/s
04.

05. C
06.
a)

b)

c)

07.

08.

09. E
10.

11. D
12. A
13. B
14. D
15. E
16. E
𝑀 𝑑 𝑑 2 (4𝜇𝐿2 2
17. a) 𝑣 = (1 + ) √2𝑔ℎ b) 𝑥 = ± √(2𝑚𝑔)2 − 4[(𝑚𝑔)2 + 4𝜇𝐿2 𝑓𝑏𝑎𝑡 𝑓𝑏𝑎𝑡 − 2(𝑀 + 𝑚)𝑔)]
𝑚 2 4𝑚𝑔
18. 𝑣1 = 2𝜔𝑅, para o pulso que gira no mesmo sentido da corda e 𝑣2 = 0, para o pulso que gira no sentido contrário.
19.
a) A intensidade entre P1 e P2 não depende de θ. Então podemos afirmar que a intensidade pedida vale I 0. Todavia,
𝐼0 [𝑠𝑒𝑛(2𝜃)]2
podemos calcular a intensidade da luz após a passagem por P3. Ela é dada por: 𝐼 =
4
b) 𝐿 = 𝑔/4𝜔2
20. B
21. 12 nós

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ACÚSTICA

01. (IME 1980) D1 e D2 são fontes sonoras de mesma frequência. D2 desloca-se para a direita com velocidade
constante. O1 e O2 são observadores estacionários que contam, respectivamente, 8 e 9 batimentos por segundo.
Calcule a velocidade de D2. Velocidade do som: 340 m/s.

02. (IME 1981) Um corpo cai a partir do repouso de uma altitude de 50,0m, emitindo continuamente um som de
frequência 330 Hz. A aceleração da gravidade no local ao nível do mar vale 9,79 m/s 2 e a resistência do ar pode ser
desprezada. Admitindo que a velocidade do som no meio seja 330 m/s e que a coluna de ar de uma proveta de 24,0
cm de profundidade, colocada ao nível do mar, ressoe em determinado instante, determine, nesse instante, a altitude
do corpo que cai.

03. (IME 1982) Um veículo aproxima-se de uma parede extensa, perpendicular à trajetória, com velocidade constante
de 10 m/s. Ao mesmo tempo, uma sirene no veículo emite um som simples, de frequência igual a 400 Hz. A velocidade
do som no ar é 340 m/s. Determine a frequência do som refletido recebido pelo motorista do veículo.

04. (IME 1982) Um fio de 80 cm de comprimento e 0,2g de massa está ligado a um dos extremos de uma diapasão,
que vibra a 250 Hz. Determine a tração que faça o fio vibrar à frequência do quarto harmônico. Considere a frequência
fundamental igual à frequência do primeiro harmônico.

05. (IME 1983) Um esquiador desce uma rampa inclinada de 30°, como na figura, enquanto ouve o som de uma sirene,
colocada na base da rampa, que emite som puro de 400 Hz. Sabe-se, ainda, que a velocidade do som no ar vale 340
m/s, que o esquiador parte do repouso e não usa os impulsores. Desprezar o atrito e a resistência do ar. Estabelecer
a expressão da frequência do som do ouvido pelo esquiador como uma função da distância deste ao ponto de partida.

06. (IME 1984) Duas fontes sonoras A e B irradiam uniformemente a uma frequência de 600 Hz cada uma. A fonte A
está parada, enquanto que a B afasta-se da fonte A a 6,00 × 10 m/s. Um observador está entre as duas fontes
movendo-se, também para a direita, a 3,00 × 10 m/s. Calcular:

a) a frequência do som ouvido pelo observador, se a fonte A emitisse sozinha;


b) a frequência do som ouvido pelo observador, se a fonte B emitisse sozinha;
c) a frequência do batimento do som ouvido pelo observador na emissão simultânea das duas fontes.

Dado: Velocidade do som no ar v = 330 m/s

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07. (IME 1989) Uma fonte sonora F produz um som puro com uma frequência que pode ser variada.
O observador O está situado de modo que OF seja perpendicular a uma parede refletora distante x de F. Determine
as duas frequências mais baixas para as quais o som ouvido por O tenha intensidade máxima.
Dados: Velocidade do som = 340 m/s

08. (IME 1991) Um observador escuta a buzina de um carro em duas situações diferentes. Na primeira, o observador
está parado e o carro se afasta com velocidade V; na segunda, o carro está parado e o observador se afasta com
velocidade V. Em qual das duas situações o tom ouvido pelo observador é mais grave? Justifique sua resposta.

09. (IME 1994) Uma fonte sonora é arremessada verticalmente a partir da superfície da Terra. O som emitido no
momento em que a fonte atinge o ponto mais alto da trajetória é ouvido por um observador que está imóvel no ponto
de lançamento com uma frequência de 400 Hz. Desprezando os efeitos do atrito com o ar e da rotação da Terra,
determine a frequência com que o observador ouvirá um som emitido 17 segundos após o início da descida. Dados:
Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2; Velocidade do som: vsom = 340 m/s.

10. (IME 1996) A frequência fundamental de um tubo de órgão aberto nas duas extremidades é 300 Hz. Quando o ar
no interior do tubo é substituído por hidrogênio e uma das extremidades é fechada, a frequência fundamental aumenta
para 582 Hz. Determine a relação entre a velocidade do som no hidrogênio e a velocidades do som no ar.

11. (IME 1998) Entre duas placas metálicas paralelas e que constituem um capacitor de capacitância C = 0,08 F,
coloca-se esticado um fio de náilon que vibra na frequência fundamental f1 = 100 Hz. Retira-se o fio, altera-se a
distância entre as placas e coloca-se entre elas um outro fio de náilon, com as mesmas propriedades físicas do
primeiro, porém de comprimento tal que, agora, a frequência fundamental de vibração seja f2 = 250 Hz. Sabendo que
as placas permanecem sempre carregadas com Q = 2 C, determine a tensão elétrica entre elas na segunda distância
da experiência.
OBS.: Não considere o efeito dielétrico do fio de náilon.

12. (IME 2002) Um corpo realiza um movimento circular uniforme, no sentido horário, com velocidade angular  = 
rad/s sobre uma circunferência de raio igual a 10 metros emitindo um tom de 1 kHz, conforme a figura abaixo. Um
observador encontra-se no ponto de coordenadas (20, 5), escutando o som emitido pelo corpo. Aciona-se um
cronômetro em t = 0, quando o corpo passa pelo ponto (–10, 0). Levando em consideração o efeito Doppler, determine:

a) a menor frequência percebida pelo observador;


b) a maior frequência percebida pelo observador;
c) a frequência percebida em t = 1/6 s.
Dado: velocidade do som = 340 m/s

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13. (IME 2007) No instante t = 0, uma fonte sonora que gera um tom com frequência de 500 Hz é arremessada
verticalmente do solo com velocidade inicial de 40m/s. Pede-se:

a) a maior e a menor frequência do som ouvido por um observador estacionário situado muito próximo do local do
arremesso;
b) um esboço do gráfico da frequência ouvida pelo observador em função do tempo após o lançamento para 0 < t <
10s.
Dados: Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2
Velocidade do som (vs) = 340 m/s
OBS.: Despreze o atrito da fonte sonora com o ar e suponha que a fonte permaneça imóvel após atingir o solo.

14. (IME 2007) A figura representa uma fonte sonora que se desloca pela trajetória representada pela linha cheia, com
velocidade escalar constante, emitindo um som de frequência constante. Um observador localizado no ponto P
escutará o som de forma mais aguda quando a fonte passar pelo ponto:

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

15. (IME 2008) Uma fonte de 680 Hz, posicionada na boca de um tubo de ensaio vazio, provoca ressonância no
harmônico fundamental. Sabendo que o volume do tubo é 100 mL e que a velocidade do som no ar é 340 m/s, o
intervalo que contém o raio R do tubo é:

a) 1,2 cm < R < 1,4 cm


b) 1,5 cm < R < 1,7 cm
c) 1,8 cm < R < 2,0 cm
d) 2,1 cm < R < 2,3 cm
e) 2,4 cm < R < 2,6 cm

16. (IME 2009) Considere o sistema mostrado abaixo onde um recipiente cilíndrico com gás ideal é mantido a uma
temperatura T por ação de uma placa quente. A tampa do recipiente, com massa m, é equilibrada pela ação do gás.
Esta tampa está conectada, por meio de uma haste não deformável, ao êmbolo de um tubo de ar, aberto na
extremidade inferior. Sabendo-se que existe um diapasão vibrando a uma frequência f na extremidade aberta,
determine o menor número de mols do gás necessário para que seja observado o modo fundamental de ressonância
do tubo de ar. Dado: velocidade de propagação do som no ar: v
Observação: o conjunto haste-êmbolo possui massa desprezível.

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17. (IME 2010) Uma partícula emite um som de frequência constante e se desloca no plano XY de acordo com as
seguintes equações de posição em função do tempo t:

x = a cos(wt)
y = b sen(wt)
onde:

a, b e w são constantes positivas, com a > b.

Sejam as afirmativas:

I. o som na origem é percebido com a mesma frequência quando a partícula passa pelas coordenadas (a, 0) e (0, b).
II. o raio de curvatura máximo da trajetória ocorre quando a partícula passa pelos pontos (0, b) e (0, –b).
III. a velocidade máxima da partícula ocorre com a passagem da mesma pelo eixo Y.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):

a) I, apenas
b) I e II, apenas
c) II, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III

18. (IME 2010) Dois vagões estão posicionados sobre um trilho retilíneo, equidistantes de um ponto de referência
sobre o trilho. No primeiro vagão existe um tubo sonoro aberto onde se forma uma onda estacionária com 4 nós, cuja
distância entre o primeiro e o último nó é 255 cm, enquanto no segundo vagão existe um observador. Inicialmente,
apenas o vagão do observador se move e com velocidade constante. Posteriormente, o vagão do tubo sonoro também
passa a se mover com velocidade constante, distinta da velocidade do vagão do observador. Sabendo que a frequência
percebida pelo observador na situação inicial é 210 Hz e na situação posterior é 204 Hz, determine:

a) a frequência do som que o tubo emite;


b) a velocidade do vagão do observador, na situação inicial;
c) a velocidade do vagão da fonte, na situação final.

Dado: velocidade do som no ar: vsom = 340 m/s.

19. (IME 2011) Um observador e uma fonte sonora de frequência constante movem-se, respectivamente, segundo as
equações temporais projetadas nos eixos X e Y:

Observação:
• A velocidade de propagação da onda é muito maior que as velocidades do observador e da fonte.

Com relação ao instante t (0 ≤ t < π), o observador perceberá uma frequência:

a) constante
b) variável e mais aguda em t = 0
c) variável e mais aguda em t = 1/4 π
d) variável e mais aguda em t = 1/2 π
e) variável e mais aguda em t = 3/4 π

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20. (IME 2012) A figura apresenta um carro C que está se movendo a uma velocidade de 36 km/h em direção a um
observador situado no ponto A e que passa próximo de um observador situado no ponto B. A reta CB forma um ângulo
θ com a reta CA. A buzina do carro, cuja frequência é 440 Hz, é acionada no momento em que θ = 60º. Sabendo que
a frequência ouvida pelo observador situado em A é igual à frequência fundamental de um tubo de 0,19 m de
comprimento aberto em uma das extremidades, determine:

a) a velocidade do som no local;


b) a frequência ouvida pelo observador situado em B.

Observação: o tubo encontra-se no mesmo local dos observadores.

21. (IME 2013) Quando uma corda de violão é tocada, o comprimento de onda da onda sonora produzida pela corda

a) é maior que o comprimento de onda da onda produzida na corda, já que a distância entre as moléculas do ar é
maior que a distância entre os átomos da corda.
b) é menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, já que a massa específica do ar é menor que a
massa específica da corda.
c) é igual ao comprimento de onda da onda produzida na corda, já que as frequências das duas ondas são iguais.
d) pode ser maior ou menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, dependendo das velocidades
de propagação da onda sonora e da onda produzida na corda.
e) pode ser maior ou menor que o comprimento de onda da onda produzida na corda, dependendo das frequências
da onda sonora e da onda produzida na corda.

22. (IME 2013) Uma onda plana de frequência f propaga-se com velocidade v horizontalmente para a direita. Um
observador em A desloca-se com velocidade constante u (u < v) no sentido indicado na figura acima. Sabendo que α
é o ângulo entre a direção de propagação da onda e de deslocamento do observador, a frequência medida por ele é:

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23. (IME 2014) Uma buzina B localizada na proa de um barco, 1 m acima da superfície da água, é ouvida
simultaneamente por uma pessoa P na margem, a 20 m de distância, e por um mergulhador M, posicionado
diretamente abaixo da buzina. A profundidade do mergulhador, em metros, é

Dados:
• Temperatura do ar e da água: 20 0C;
• Razão entre as massas molares da água e do ar: 0,04.

a) 75
b) 80
c) 85
d) 90
e) 95

24. (IME 2014) O cérebro humano determina a direção de onde provém um som por meio da diferença de fase entre
as ondas sonoras que chegam ao ouvido. Um carro que se aproxima de um pedestre a uma velocidade de 36 km/h
faz soar continuamente a buzina, cuja frequência é 1200 Hz. Calcule a diferença de fase, em graus, entre o som que
chega ao ouvido direito e o som que chega ao ouvido esquerdo do pedestre.

Dados: • velocidade do som no local: 340 m/s; • distância entre os ouvidos do pedestre: 20 cm; • o pedestre está
voltado para o norte; • o carro se move no sentido leste-oeste diretamente para o local onde se encontra o pedestre.

25. (IME 2015) A figura apresenta duas fontes sonoras P e Q que emitem ondas de mesma frequência. As fontes estão
presas às extremidades de uma haste que gira no plano da figura com velocidade angular constante em torno do ponto
C, equidistante de P e Q. Um observador, situado no ponto B também no plano da figura, percebe dois tons sonoros
simultâneos distintos devido ao movimento das fontes. Sabendo-se que, para o observador, o menor intervalo de
tempo entre a percepção de tons com a máxima frequência possível é T e a razão entre a máxima e a mínima
frequência de tons é k, determine a distância entre as fontes.

Dado:
• velocidade da onda sonora: v.

Observação:
• a distância entre B e C é maior que a distância entre P e C.

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26. (IME 2016) Uma fonte sonora está situada no ponto de coordenadas x = 0 m e y = 0 m e outra no ponto de
coordenadas x = 0 m e y = 4 m. As ondas produzidas pelas duas fontes têm a mesma frequência e estão em fase. Um
observador situado no ponto de coordenadas x = 3 m e y = 0 m nota que a intensidade do som diminui quando ele se
move paralelamente ao eixo y no sentido positivo ou no sentido negativo. Se a velocidade do som no local é 340 m/s,
a menor frequência das fontes, em Hz, que pode explicar essa observação é

a) 85
b) 170
c) 340
d) 680
e) 1360

27. (IME 2016) Os pulsos emitidos verticalmente por uma fonte sonora situada no fundo de uma piscina de
profundidade d são refletidos pela face inferior de um cubo de madeira de aresta a que boia na água da piscina, acima
da fonte sonora. Um sensor situado na mesma posição da fonte capta as reflexões dos pulsos emitidos pela fonte
sonora. Se o intervalo de tempo entre a emissão e captação de um pulso é ∆t, determine a massa específica da
madeira.

Dados:
• velocidade do som na água: vs = 1500 m/s;
• massa específica da água: ρa = 103 kg/m3;
• profundidade da piscina: d = 3,1 m;
• aresta do cubo: a = 0,2 m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 ;
• ∆t = 4 ms.

Consideração:
• o cubo boia com sua base paralela à superfície da água da piscina.

28. (IME 2017) Um patinador em velocidade constante de 18 km/h vai ao encontro de uma escadaria, batendo palma.
O som produzido pela palma é refletido horizontalmente em cada degrau de 1m de largura, fazendo com que o
patinador perceba um som composto por vários tons. A menor componente de frequência da onda sonora refletida
percebida com um máximo de intensidade pelo patinador, em Hz, é:

Dado:
• velocidade de propagação do som: 340 m/s.

a) 167,5
b) 170,0
c) 172,5
d) 340,0
e) 345,0

29. (IME 2017)

199
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Como mostra a figura acima, a fonte sonora F1 está presa ao teto por uma haste vertical. Outra fonte sonora F 2 está
pendurada, em equilíbrio, por uma mola ideal na fonte F 1. As duas fontes emitem sons de mesma frequência f e em
mesma fase. Se, em uma reta horizontal passando pela fonte F2, a intensidade do som é máxima no ponto P (primeiro
máximo de intensidade), situado a uma distância d de F2, determine:

a) A frequência f das fontes, em função dos demais parâmetros;


b) A equação que expressa a posição vertical da fonte F2 em função do tempo, a partir do instante em que a fonte F 2
foi liberada, caso a fonte F2 seja deslocada para baixo por uma força externa até que a intensidade do som seja mínima
no ponto P (primeiro mínimo de intensidade) e depois liberada.

Dados:
• d = 1 m;
• Peso da fonte: F2 = 10 N;
• Comprimento da mola relaxada: 90 cm;
• Constante elástica da mola: 100 N/m;
• Velocidade do som: 340 m/s;
• Aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• √2 = 1,4. • √0,11 = 0,33

30. (IME 2018)

Como mostra a figura acima, um microfone M está pendurado no teto, preso a uma mola ideal, verticalmente acima de
um alto-falante A, que produz uma onda sonora cuja frequência é constante. O sistema está inicialmente em equilíbrio.
Se o microfone for deslocado para baixo de uma distância d e depois liberado, a frequência captada pelo microfone
ao passar pela segunda vez pelo ponto de equilíbrio será:

Dados:
• frequência da onda sonora produzida pelo alto-falante: f;
• constante elástica da mola: k;
• massa do microfone: m;
• velocidade do som: vs.

200
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31. (IME 2018)

Como mostra a figura, uma fonte sonora com uma frequência de 400 Hz é liberada em velocidade inicial nula, escorrega
com atrito desprezível em um plano inclinado e passa a se mover em uma superfície horizontal, também com atrito
desprezível. Diante do exposto, determine:

a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, em função dos demais parâmetros;
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
observador.

Dados:
• frequência ouvida pelo observador quando a fonte sonora passa por ele: 420 Hz;
• ângulo entre o plano inclinado e a superfície horizontal: θ = 30º;
• distância entre o observador e a base do plano inclinado: d = 4 m;
• velocidade do som: 340 m/s;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 ;
• √13 ≅ 3,6; e
• √5 ≅ 2,2.

32. (IME 2019)

Considerando as Figuras 1 e 2 acima e, com relação às ondas sonoras em tubos, avalie as afirmações a seguir:

Afirmação I. As ondas sonoras são ondas mecânicas, longitudinais, que necessitam de um meio material para se
propagarem, como representado na Figura 1.
Afirmação II. Uma onda sonora propagando-se em um tubo sonoro movimenta as partículas do ar no seu interior na
direção transversal, como representado na Figura 2.
Afirmação III. Os tubos sonoros com uma extremidade fechada, como representado na Figura 2, podem estabelecer
todos os harmônicos da frequência fundamental.

É correto o que se afirma em:

(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III apenas.
(E) I e III, apenas.

201
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33. (IME 2019)

Um tubo sonoro de comprimento total L = 1m, aberto nas duas extremidades, possui uma parede móvel em seu interior,
conforme a figura. Essa parede é composta de material refletor de ondas sonoras e pode ser transladada para
diferentes posições, dividindo o tubo em duas câmaras de comprimento L1 e L2. Duas ondas sonoras distintas adentram
nesse tubo, uma pela abertura da esquerda, com f 1 = 2,89 kHz, e outra pela abertura da direita, com f 2 = 850 Hz. Em
relação às ondas sonoras, os valores de L1 e L2, em cm, que possibilitarão a formação de ondas ressonantes em
ambas as cavidades são, respectivamente:

Dado:
• O meio no interior do tudo é o ar, onde o som se propaga com velocidade 340 m/s.

(A) 14,7 e 85,3


(B) 44,1 e 55,9
(C) 50,0 e 50,0
(D) 70,0 e 30,0
(E) 90,0 e 10,0

34. (IME 2020) Uma fonte sonora de frequência f 0 é arremessada verticalmente para cima, com velocidade inicial v0,
de um ponto da superfície terrestre no qual a aceleração da gravidade é g.

Dados:
• aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2; e
• velocidade inicial da fonte sonora: v0 = 98 m/s.

Nota: despreze a resistência do ar e a variação da aceleração da gravidade com a altitude.

A frequência f percebida 10 segundos mais tarde por um observador estático situado no local do arremesso é tal que

(A) 0 < f < f0


(B) f = f0
(C) f0 < f < 2f0
(D) f = 2f0
(E) f > 2f0

35. (IME 2021) Para determinar a temperatura de um gás ideal, este foi inserido num tubo de comprimento L com uma
extremidade aberta e a outra fechada. Na extremidade fechada, foi colocado um pequeno alto-falante, que emite uma
frequência 𝑓0 no estado fundamental.

Dados:
• massa molar do gás: M;
• coeficiente de Poisson: 𝛾;
• número pertencente ao conjunto dos números naturais: n; e
• constante universal dos gases perfeitos: R.

Diante do exposto, determine:

a) a temperatura absoluta do gás; e


̅ é maior que a massa molar M
b) a razão entre a temperatura do gás original e de um novo gás, cuja massa molar 𝑀
do gás original, mantendo a mesma razão entre a pressão e a massa específica do gás anterior (considere que todo
o gás do item a) foi retirado).

202
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GABARITO DE ACÚSTICA

01. v = 20 m/s
02. h = 39,4 m
03. f = 424,24 Hz
04. T = 2,5 N
20(340+√10𝑑)
05. 𝑓 = Hz
17
06. a) 545,45 Hz b) 553,85 Hz c) 8,4 Hz
07. 85 Hz e 255 Hz
08. f1 > f2
9. f = 800 Hz
10. 0,97
11. 10 V
12. a) 915 Hz b) 1100 Hz c) 1048 Hz
13. a) fmin = 447 Hz e fmáx = 567 Hz
b)

14. A
15. B
16.

17. E
18. a) 200 Hz b) 17 m/s c) 10 m/s
19. A
20. a) 344,4 m/s b) 446,5 Hz
21. D
22. B
23. S/A. Resposta: 82 m
24. 262º
25.

26. B
27. 500 kg/m3
28. C
29. a) 850 Hz b) y = 0,66 cos(10t)
30. B
31. a) 13,1 m b) 3,55 s
32. A
33. C
34. A
16𝑓02 𝐿2 𝑀 𝑇 𝑀
35. a) 𝑇 = b) ̅ = ̅
𝛾𝑅 𝑇 𝑀

203
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ÓPTICA FÍSICA

01. (IME 1983) Numa rede de difração, que tem 500 fendas por milímetro, incide uma onda plana monocromática, de
comprimento de onda igual a 5 × 10–7m. Determinar a maior ordem do espectro K que poderá ser observada pela
incidência de raios, conforme mostra a figura abaixo.

02. (IME 1996) Um feixe de luz branca, cujos comprimentos de onda estão no intervalo de 4000 a 7000 , incide
perpendicularmente em uma rede de difração de 8000 linhas/cm. Determine o número de ordens de interferência para
todo o espectro visível possíveis de ocorrer em um anteparo paralelo à rede de difração.

03. (IME 1997) Na figura abaixo, a partícula A, que se encontra em queda livre, passa pelo primeiro máximo de
interferência com velocidade de 5m/s e, após um segundo, atinge o máximo central. A fonte de luz F é monocromática
com comprimento de onda de 5000 Angstrons e a distância d entre os centros da fenda dupla é igual a 10–6 m. Calcule
a distância L. Dado: Aceleração da gravidade = 10 m/s2.

04. (IME 2001) Considere a figura ao lado. Um feixe laser sofre difração após ter atravessado normalmente a fenda na
placa. Sabendo que ao variar a temperatura na placa altera-se a figura de difração no anteparo, determine a variação
de temperatura na placa de forma que o primeiro mínimo de difração passe a ocupar a posição do terceiro mínimo.
Dado: Coeficiente de dilatação linear da placa: 3×10–3 °C–1

05. (IME 2004) A figura mostra uma fenda iluminada por uma luz de comprimento de onda . Com as molas não
deformadas, o ângulo correspondente ao primeiro mínimo de difração é . Determine:

204
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a) a largura d da fenda com as molas não deformadas;


b) o valor da força F que deverá ser aplicada para que o ângulo correspondente ao primeiro mínimo de difração passe
a ser /2.

Dado: Constante elástica de cada mola = k


OBS.: Despreze todas as forças de atrito.

06. (IME 2005) Um feixe de luz monocromática incide perpendicularmente aos planos da fenda retangular e do
anteparo, como mostra a figura.

A fenda retangular de largura inicial a é formada por duas lâminas paralelas de baquelite, fixadas em dois tubos de teflon,
que sofrem dilatação linear na direção de seus comprimentos. Estes tubos envolvem dois filamentos de tungstênio, que
estão ligados, em paralelo, a uma fonte de 1,5V. Após o fechamento da chave S, uma corrente
i = 500 mA atravessa cada tubo de teflon fazendo com que a figura de difração, projetada no anteparo, comece a se
contrair. Considerando que a energia dissipada no filamento de tungstênio seja totalmente transmitida para o tubo de
teflon, determine o tempo necessário para que o segundo mínimo de difração ocupe a posição onde se encontrava o
primeiro mínimo.

Dados:
Calor específico do teflon = 1050 J/kg · K
Coeficiente de dilatação linear do teflon = 216·10–6 °C-1
Massa do tubo de teflon = 10g
Comprimento inicial da barra de teflon (L0) = 10a, onde “a” é a largura inicial da fenda.

07. (IME 2007) A figura ilustra uma empacotadora de papel que utiliza um capacitor de placas quadradas e paralelas
para empilhar a quantidade exata de folhas contidas em cada embalagem. Ao atingir a altura limite do bloco de papel,
o laser L acoplado à fenda simples Fs projeta os mínimos de intensidade de difração de primeira ordem nos pontos A
e B, equidistantes da linha tracejada ED. Sabendo que cada folha de papel possui uma espessura ef, determine o
número de folhas contidas em cada embalagem.

Dados: Comprimento de onda do laser = 


Largura da fenda simples = a
Distância entre a fenda e a reta AB = 2d

205
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Área da superfície das placas do capacitor = d2


Permissividade do vácuo = o
Permissividade do papel = 
Capacitância do capacitor com o limite máximo de folhas de papel = C

OBS.: Despreze o efeito da borda do capacitor.

08. (IME 2008) Uma fonte de luz de comprimento de onda λ é apontada para uma fenda formada por duas placas
conectadas entre si por duas molas de constante K, estando a placa superior fixada ao teto, conforme mostra a figura
abaixo. A distância entre as placas é pequena o suficiente para causar a difração da luz. As placas possuem largura
L, comprimento C e espessura E. Uma figura de difração é projetada em uma parede a uma distância D da fenda.
Sendo g a aceleração da gravidade, a massa específica ρ das placas para que o segundo máximo de difração esteja
a uma distância B do primeiro é:

09. (IME 2010) Na figura, a SITUAÇÃO 1 apresenta um bloco cúbico de madeira, de aresta 1 m, com metade de seu
volume imerso em água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m do anteparo A1, sobre o qual estão
duas fendas separadas de 2 mm. Na SITUAÇÃO 2, troca-se a água por um líquido de densidade menor, mantendo o
mesmo nível H. Coloca-se uma prancha de massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta superior
direita do bloco e a borda do tanque. Em seguida, um corpo puntiforme de massa 2×10 −6 kg e carga positiva de 2×10−6
C é abandonado do ponto mais alto da prancha, deslizando sem atrito. Ao sair da prancha, com velocidade 2 m/s,
penetra em um campo magnético uniforme B = 4 T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel, descrevendo
√6
uma trajetória helicoidal de raio ⁡m. Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma luz monocromática que,
8
ao passar pelas fendas em A1, produz em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6 mm. Admitindo a
densidade da água igual a 1, determine:

a) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos;


b) a densidade do líquido na SITUAÇÃO 2.

206
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10. (IME 2012) Uma luz com comprimento de onda λ incide obliquamente sobre duas fendas paralelas, separadas pela
distância a. Após serem difratados, os feixes de luz que emergem das fendas sofrem interferência e seus máximos
podem ser observados num anteparo, situado a uma distância d (d>>a) das fendas. Os valores de θ associados aos
máximos de intensidades no anteparo são dados por:

a) cosθ = nλ/a − cosα; n =…,−3,−2,−1,0,1,2,3,…


b) senθ = (2n +1)λ/a − senα; n =…,−3,−2,−1,0,1,2,3,…
c) senθ = nλ/a − senα; n =…,−3,−2,−1,0,1,2,3,…
d) cosθ = nλ/a − senα; n =…,−3,−2,−1,0,1,2,3,…
e) senθ = 2nλ/a − cosα; n =…,−3,−2,−1,0,1,2,3,…

11. (IME 2016) Uma fenda é iluminada com luz monocromática cujo comprimento de onda é igual a 510 nm. Em um
grande anteparo, capaz de refletir toda a luz que atravessa a fenda, são observados apenas cinco mínimos de
intensidade de cada lado do máximo central. Sabendo que um dos mínimos encontra-se em θ, tal que sen(θ) = 3/4 e
cos(θ) = √7/4, determine a largura da fenda.

207
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12. (IME 2020) Uma fonte luminosa A emite uma luz com comprimento de onda λ = 500 nm, no vácuo, na direção de
um anteparo localizado em C. Em frente ao espelho localizado em B, encontra-se a película P1 com índice de refração
n1 = 1,25 e, em frente ao espelho localizado em D, encontra-se uma a película P2 com índice de refração n2.

Observações:
• os espelhos equidistam do centro do anteparo C;
• após ser emitido do ponto A, o feixe de luz reflete em direção a B e refrata em direção a D;
• após refletir em B, o feixe refrata diretamente em direção a E; e
• após refletir em D, o feixe volta a refletir totalmente em C em direção a E.

O menor índice de refração n2 para que ocorra interferência totalmente destrutiva para um observador localizado em
E, é

(A) 1,00
(B) 1,05
(C) 1,15
(D) 1,20
(E) 1,25

13. (IME 2020) A figura mostra um sistema usado em um laboratório de física para demonstrar a difração de luz por
uma fenda. A luz de um laser de comprimento de onda  passa por uma fenda de largura d, formada pelo espaço entre
as extremidades de duas barras de comprimento L. A outra extremidade de cada barra é mantida fixa. Depois de
passar pela fenda, a luz incide em uma tela distante, na qual é observado um padrão de difração formado por regiões
claras e escuras.

a) Dado que na tela são observados exatamente 3 mínimos de intensidade luminosa em cada lado do máximo central
de intensidade, determine o intervalo de valores da largura d da fenda que são compatíveis com essa observação.
b) A temperatura do laboratório normalmente é mantida em 24,0 °C por um aparelho de ar condicionado. Em um dia
no qual o experimento foi realizado com o aparelho de ar condicionado desligado, observou-se na tela apenas 1 mínimo
de intensidade luminosa em cada lado do máximo central de intensidade, o que foi atribuído à dilatação térmica das
barras. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear das barras é , determine o intervalo de temperaturas do
laboratório, no dia em que o aparelho de ar condicionado foi desligado, que são compatíveis com essa observação.

Dados:
• comprimento de onda do laser:  = 532 nm;
• comprimento de cada barra a 24,0 °C: L = 50 cm;
• coeficiente de dilatação linear de cada barra:  = 10-7 °C-1.

208
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14. (IME 2021) Na figura, ilustra-se um anteparo e um capacitor de placas paralelas cujo dielétrico é o ar. A luz de um
laser incide no capacitor, paralelamente às placas. A figura de difração resultante é observada em um anteparo
distante.

Dados:
• permissividade elétrica do ar: 𝜀0 ;
• área das placas: A; e
• comprimento de onda da luz do laser: λ.

Se o primeiro mínimo da figura de difração é verificado para um ângulo 𝜃, a capacitância do capacitor é:

GABARITO DE ÓPTICA FÍSICA

01. m = 6
02. número de ordens = 3
03. L = 20 m
04. Δθ = -2.103/9 oC
05.
a)

b)

06. t = 64.800 s
07.

08. S/A
09. a) λ = 6,4.10-7 m b) ρ = 5/9 g/cm 3
10. C
11. a = 2,72.10-6 m
12. B
13. a) 1596⁡𝑛𝑚 ≤ 𝑑 ≤ 2128⁡𝑛𝑚 b) 29,32 oC ≤ 𝜃𝐹 < 39,96 oC
14. B

209
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ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA

01. (IME 1985) Um sistema de cargas elétricas puntiformes é constituído de quatro pequenas esferas, de peso
desprezível, dispostas na forma mostrada na figura, dotadas das seguintes cargas elétricas: Q1 = Q3 = 4.10–11
Coulombs e Q2 = Q4 = –10.10–10 Coulombs. Determinar o valor do ângulo α, diferente de zero, de posicionamento da
esfera de carga Q4, de modo que a força atuante nessa carga seja nula.

02. (IME 1998) Na figura, uma corda é fixada a uma parede e depois de passar por uma roldana é tensionada por uma
esfera metálica com 330g de massa. Uma segunda esfera metálica, firmemente presa ao solo, é colocada
verticalmente abaixo da primeira. Sabendo que a distância entre a parede e a roldana é de 0,50 m e que a distância
entre os centros das esferas é de 10 cm, determine a frequência de ressonância do trecho da corda entre a parede e
a roldana:

a) com as duas esferas descarregadas;


b) com as duas esferas carregadas, a primeira com uma carga elétrica de +1,0.10–7 C e a segunda com uma carga elétrica de
–2,0.10–6 C.

Dados: Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2


Permissividade do vácuo = 8,9 × 10–2 F/m
Densidade linear da corda:  = 2,0 g/m

03. (IME 1999) No extremo de uma mola feita de material isolante elétrico está presa uma pequena esfera metálica
com carga Q1. O outro extremo da mola está preso no anteparo AB. Fixa-se uma outra esfera idêntica com carga Q2,
à distância de 5,2 m do anteparo, conforme a figura abaixo, estando ambas as esferas e a mola colocadas sobre um
plano de material dielétrico, perfeitamente liso. Em consequência, a mola alonga-se 20% em relação ao seu
comprimento original, surgindo entre as esferas uma força de 0,9 N. Determine qual deve ser o valor de Q2 para que
a mola se alongue 120% em relação ao seu comprimento original. Dados: Constante eletrostática do ar  9.109
(unidades do S.I.); Q1 = +40 C e Q2 = –40 C.

210
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04. (IME 2001) Na base de um plano inclinado com ângulo  há uma carga puntiforme +Q fixa. Sobre o plano inclinado
a uma distância D há uma massa M1 de dimensões desprezíveis e carga –2Q. O coeficiente de atrito entre M1 e o
plano é . Um fio ideal preso em M1 passa por uma roldana ideal e suspende um corpo de volume V2 e densidade 2,
totalmente imerso em fluido de densidade A. Considere a aceleração da gravidade como g e a constante eletrostática
do meio onde se encontra o plano K. Determine, em função dos dados literais fornecidos, a expressão do valor mínimo
da densidade do fluido A para que M1 permaneça imóvel sobre o plano inclinado.

05. (IME 2009) A figura apresenta uma barra metálica de comprimento L = 12 m, inicialmente na temperatura de 20
oC, exatamente inserida entre a parede P e o bloco B feito de um material isolante térmico e elétrico. Na face direita
1
do bloco B está engastada uma carga Q1 afastada 20 cm da carga Q2, engastada na parede P2. Entre as duas cargas
existe uma força elétrica de F1 newtons. Substitui-se a carga Q2 por uma carga Q3 = 2 Q2 e aquece-se a barra até a
temperatura de 270 oC. Devido a esse aquecimento, a barra sofre uma dilatação linear que provoca o deslocamento
do bloco para a direita. Nesse instante a força elétrica entre as cargas é F2 = 32 F1.

Considerando que as dimensões do bloco não sofrem alterações e que não exista qualquer força elétrica entre as
cargas e a barra, o coeficiente de dilatação térmica linear da barra, em oC–1, é

a) 2,0 × 10–5
b) 3,0 × 10–5
c) 4,0 × 10–5
d) 5,0 × 10–5
e) 6,0 × 10–5

06. (IME 2012)

211
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Uma balsa de 2 x 106 kg encontra-se ancorada em um cais realizando uma operação de carregamento. O alinhamento
horizontal da balsa é controlado por dois tanques denominados tanque de proa e tanque de popa (T proa e Tpopa). Cada
um desses tanques possui uma bomba que realiza a transferência da água contida em seu interior para o outro tanque.
Além desses dois tanques, existe o tanque de calado, denominado T calado, que controla a profundidade (posição
vertical) da balsa, captando ou rejeitando a água do mar, de modo que seu plano de embarque permaneça no nível
do cais. Um corpo de massa 400 x 103 kg está embarcado na balsa, a uma distância de 12,5 m à esquerda do centro
de gravidade da balsa (cg) e centralizada em relação ao eixo y. Toda situação descrita acima se encontra representada
na Figura 1. Para a determinação do volume de água contido no tanque de calado, foi idealizado um dispositivo
composto por duas cargas positivas iguais a 1 µC, que é capaz de medir a força de repulsão entre as cargas. A primeira
carga se localiza em uma boia no interior do tanque e a segunda carga se localiza no teto, conforme apresentado na
Figura 2. Sabendo-se que: a massa total de água dos tanques de proa e de popa é 1,4 x 10 6 kg; a altura do cais (hcais)
medida a partir da lâmina-d’água é 4 m; a balsa encontra-se nivelada com o cais; e em equilíbrio mecânico, determine:

a) A massa de água em cada um dos três tanques.


b) O módulo da força de repulsão entre as cargas.

Dados:

• Densidade da água ρ = ⋅1000 kg.m−3


• Permissividade do vácuo ε = 8,85 x 10-12 F.m-1
• Dimensões da balsa: - Comprimento: c = 100 m; - Altura: h = 10 m; e - Largura: 10 m.
• Dimensões do taque de calado: - Comprimento: 30 m; - Altura: 9 m; e - Largura: 9 m.

Observações:

• O corpo possui dimensões desprezíveis quando comparado à balsa;


• Só é permitida a rotação da balsa em torno de seu eixo y (ver Figura 1).

07. (IME 2012)

Uma chapa triangular, cujo material constituinte tem 3 vezes a densidade específica da água, está parcialmente imersa
na água, podendo girar sem atrito em torno do ponto P, situado na superfície da água. Na parte superior da chapa, há
uma carga positiva que interage com uma carga negativa presa no teto. Sabe-se que, se colocadas a uma distância
L, essas cargas de massas desprezíveis provocam uma força de atração igual ao peso da chapa. Para manter o
equilíbrio mostrado na figura, a razão d/L, onde d é a distância entre as cargas, deve ser igual a

√10
a)
6
3√10
b)
5
√14
c)
6
√14
d)
4
√30
e)
6

212
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08. (IME 2013)

A figura acima apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito em B. Na extremidade A, um corpo de massa MA é preso
por um fio. Na extremidade C existe um corpo com carga elétrica negativa Q e massa desprezível. Abaixo desse corpo
se encontram três cargas elétricas positivas, Q 1, Q2 e Q3, em um mesmo plano horizontal, formando um triângulo
isósceles, onde o lado formado pelas cargas Q 1 e Q3 é igual ao formado pelas cargas Q2 e Q3. Sabe-se, ainda, que o
triângulo formado pelas cargas Q, Q1 e Q2 é equilátero de lado igual a 2√3/3 m. Determine a distância EF para que o
sistema possa ficar em equilíbrio.

Dados:

• massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0 g/cm;


• massa específica linear do segmento BC da barra: 1,5 g/cm;
• segmento AB barra: 50 cm;
• segmento BC barra: 100 cm;
• segmento DE: 60 cm;
• MA = 150 g;
• │Q│=│Q1│ = │Q2│ = 31/4 x 10-6 C;
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• constante de Coulomb: 9 x 109 N.m2/C2.

Observação:
• As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu posicionamento, também permanecerá fixa.

09. (IME 2014) Uma partícula de carga +Q e massa m move-se pelo espaço presa a um carrinho. Esse movimento é
regido pelas seguintes equações de posição nos três eixos, para k, ω 1 e ω2 constantes:

Durante todo o movimento, um campo elétrico atua na partícula, o que provoca uma força que tende a arrancá-la do
carrinho.

Dado:
• coordenadas nos três eixos do campo elétrico: (0,0,E).

213
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FÍSICA POR ASSUNTO NO IME ALEXANDRE CASTELO

Portanto:

a) mostre que a partícula se move com velocidade escalar constante;


b) determine os instantes em que a força provocada pelo campo elétrico na partícula é ortogonal à sua trajetória;
c) determine as equações dos vetores aceleração tangencial e aceleração normal decompostos nos três eixos; d)
2𝜋
supondo que em 𝑡𝑥 = a partícula se solte do carrinho, determine as acelerações normal e tangencial da partícula
𝜔1 +𝜔2
imediatamente após tx.

10. (IME 2017) Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo em movimento, cujas coordenadas de
sua posição XA e YA, em metros, estão descritas abaixo em função do tempo t, em segundos.

𝑥𝐴 (𝑡) = 3√2𝑡 + 2√2


𝑦𝐴 (𝑡) = 𝑡 2 + 𝑡 − 11
A força elétrica provocada pela interação entre a partícula A e uma partícula B, de mesma carga, fixada no ponto de
coordenadas (XB,YB) = (0,1), será ortogonal à trajetória do veículo quando o instante t > 0 for igual a:

a) 1
b) 1/2
c) 3/4
d) 5/8
e) 1/8

11. (IME 2019)

A figura acima mostra um sistema em equilíbrio composto por três corpos presos por tirantes de comprimento L cada,
carregados com cargas iguais a Q. Os corpos possuem massas m 1 e m2, conforme indicados na figura. Sabendo que
o tirante conectado à massa m2 não está tensionado, determine os valores de m 1 e m2 em função de k e Q.

Dados:

• constante dielétrica do meio: k [Nm2/C2 ];


• carga elétrica dos corpos: Q [C];
• comprimento dos tirantes: L = 2 m;
√3
• altura: ℎ = (2 − ) ⁡𝑚
3
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2; e
•  = 30o.

12. (IME 2020) Duas partículas com cargas elétricas 𝑞1 e 𝑞2 movem-se no plano xy e suas posições em função do
tempo 𝑡 são dadas pelos pares ordenados 𝑝1(𝑡) = [𝑥1(𝑡), 𝑦1(𝑡)] e 𝑝2(𝑡) = [𝑥2(𝑡), 𝑦2(𝑡)], respectivamente.

214
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Considerando todas as grandezas dadas no Sistema Internacional de Unidades, o módulo da componente y do impulso
da força que uma partícula exerce sobre a outra no intervalo de tempo de 1,0 a 6,0 é:

(A) 13,5 x 10-3


(B) 18,9 x 10-3
(C) 25,2 x 10-3
(D) 31,5 x 10-3
(E) 37,8 x 10-3

13. (IME 2020) A figura apresenta três esferas de cargas positivas Q fixas nos vértices de um triângulo equilátero ABC
de centro O e localizado no plano horizontal. Um corpo de massa m, posicionado no ponto D em t = 0, tem a ele
grudadas milhares de micropartículas de cargas positivas e massas desprezíveis. O corpo sofre uma queda vertical
até o ponto O. No intervalo 0  t  5/3 s, diversas micropartículas vão se soltando gradativamente do corpo, de modo
que sua velocidade permanece constante. O restante das micropartículas desprende-se totalmente em t = 5/3 s,
exatamente no ponto E, no qual o ângulo entre os segmentos AO e AE é de 30o. O corpo continua em movimento até
atingir o plano ABC no ponto O em t = 8/3 s.

Determine:

a) a velocidade do corpo no intervalo 0  t  5/3 s;


b) a altura inicial do corpo (comprimento DO) em t = 0;
c) a carga do corpo imediatamente antes do instante t = 5/3 s, quando o restante das micropartículas se desprendeu;
d) a carga inicial do corpo em t = 0.

Observações:
• considere a massa do corpo constante;
• despreze as dimensões do corpo;
• ao se desprenderem, as cargas das micropartículas não influenciam no movimento do corpo.

Dados:
• massa do corpo: m = 2,7 kg;
• cargas fixas nos vértices do triângulo: Q = 10-4 C;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• constante dielétrica do meio: k = 9 x 109 Nm2/C2;
• comprimentos dos lados do triângulo: L = 24 m.

215
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GABARITO DE ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA

01. α = 60º
02. a) 40,2 Hz b) 41,3 Hz
03. Q2’ = -135 µC
𝐷 2 𝑀1 𝑔(𝑠𝑒𝑛𝜃+𝜇𝑐𝑜𝑠𝜃)+2𝑘𝑄 2
04. 𝜌𝐴 = 𝜌2 − 𝑉2 𝐷 2 𝑔
05. D
06. a) mproa = 7,77.105 kg; mpopa = 6,23.105 kg e mcalado = 2,2.106 kg b) F = 0,0124 N
07. B
08. EF = 0,089 m
(2𝑛+1)𝜋
09. a) |𝑣| = 2𝑘 b) 𝑡 =
𝜔1 +𝜔2
c)

d)

10. A
𝑘𝑄 2 3𝑘𝑄 2
11. 𝑚1 =
4𝑔
(√3 + 3) e 𝑚2 =
4𝑔
12. B
13. a) 𝑣 = 3⁡𝑚/𝑠 b) ̅̅̅̅
𝐷𝑂 = 13⁡𝑚 c) q = 5,12.10-3 C d) q’ = 5,28.10-3 C

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CAMPO ELÉTRICO

01. (IME 1986) Uma partícula de massa m e de carga elétrica positiva q é lançada do ponto A, chegando ao ponto B
através de uma trajetória retilínea. A aceleração gravitacional é g e o campo elétrico, entre as placas, é constante.
Determine, em m, g e q, a intensidade do campo elétrico entre as placas.

02. (IME 2002) O movimento, num plano horizontal de um pequeno corpo de massa m e carga positiva q, divide-se
em duas etapas:

1. no ponto P1, o corpo penetra numa região onde existe campo elétrico constante de módulo E0, representado na
figura;
2. o corpo sai da primeira região e penetra numa segunda região, onde existe um campo magnético constante, tendo
a direção perpendicular ao plano do movimento e o sentido indicado na figura.
Na primeira região, ele entra com um ângulo de 30° em relação à direção do campo elétrico, conforme está
apresentado na figura. Na segunda região, ele descreve uma trajetória que é um semicírculo. Supondo que o módulo
da velocidade inicial na primeira região é v0, determine, em função dos dados:
a) a diferença de potencial entre os pontos em que o corpo penetra e sai da região com campo elétrico;
b) o módulo do campo magnético para que o corpo retorne à primeira região em um ponto P2 com a mesma ordenada
que o ponto P1.

03. (IME 2003) Um corpo de massa m 1 está preso a um fio e descreve uma trajetória circular de raio 1/π m. O corpo
parte do repouso em θ = 0° (figura a) e se movimenta numa superfície horizontal sem atrito, sendo submetido a uma
aceleração angular α = 6π/5 rad/s2. Em θ = 300° (figura b) ocorre uma colisão com um outro corpo de massa m 2
inicialmente em repouso. Durante a colisão o fio é rompido e os dois corpos saem juntos tangencialmente à trajetória
circular inicial do primeiro. Quando o fio é rompido, um campo elétrico E (figura b) é acionado e o conjunto, que possui
carga total +Q, sofre a ação da força elétrica. Determine a distância d em que deve ser colocado um anteparo para
que o conjunto colida perpendicularmente com o mesmo.

217
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04. (IME 2007) Uma partícula de massa m e carga elétrica q é arremessada com velocidade escalar v numa região
entre duas placas de comprimento d, onde existe um campo elétrico uniforme , conforme ilustra a figura. Ao sair da
região entre as placas, a partícula entra numa região sujeita a um campo magnético uniforme e segue uma trajetória
igual a uma semicircunferência, retornando à região entre as placas. Pede-se:

a) o ângulo  de arremesso da partícula indicado na figura;


b) a energia cinética da partícula no instante de seu retorno à região entre as placas;
c) a faixa de valores de para que a partícula volte à região entre as placas;
d) verificar, justificando, se existe a certeza da partícula se chocar com alguma das placas após regressar à região
entre as placas.

OBS.: Desconsidere a ação da gravidade.

05. (IME 2012)

A figura apresenta uma fonte de luz e um objeto com carga +q e massa m que penetram numa região sujeita a um
campo elétrico E uniforme e sem a influência da força da gravidade. No instante t = 0, suas velocidades horizontais
iniciais são v e 2v, respectivamente. Determine:

a) o instante t em que o objeto se choca com o anteparo;


b) a equação da posição da sombra do objeto no anteparo em função do tempo;
c) a velocidade máxima da sombra do objeto no anteparo;
d) a equação da velocidade da sombra do objeto no anteparo em função do tempo caso o campo elétrico esteja
agindo horizontalmente da esquerda para a direita.

06. (IME 2013) Uma partícula de carga q e massa pelas equações: Ex(t) = 5sen(2t) e Ey(t) = 12cos(2t). Sabe-se que a
trajetória da partícula constitui uma elipse. A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:

218
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07. (IME 2013)

Uma partícula de carga +Q e massa m move-se dentro de um túnel estreito no plano xy, sem atrito, sujeita à força
provocada pelo campo elétrico (E,0), seguindo a trajetória conforme apresentado na figura acima. Sabe-se que:

- a partícula entra no túnel com velocidade (v,0) no ponto de coordenadas (0,0);


- a trajetória da partícula forçada pelo túnel é um quarto de circunferência de raio R;
- não há influência da força da gravidade.

Ao passar por um ponto genérico dentro do túnel, determine, em função da abscissa x:

a) o módulo da velocidade da partícula;


b) as componentes vx e vy do vetor velocidade da partícula;
c) o módulo da aceleração tangencial da partícula;
d) o módulo da reação normal exercida pela parede do túnel sobre a partícula;
e) o raio instantâneo da trajetória da partícula imediatamente após deixar o túnel.

08. (IME 2015)

A figura acima apresenta um pêndulo simples constituído por um corpo de massa 4 g e carga + 50 μC e um fio
inextensível de 1 m. Esse sistema se encontra sob a ação de um campo elétrico 𝐸⃗⃗ de 128 kN/C, indicado na figura.
Considerando que o pêndulo oscile com amplitude pequena e que o campo gravitacional seja desprezível, o período
de oscilação, em segundos, é
𝜋
a)
20
𝜋
b)
10
𝜋
c)
5
2𝜋
d)
5
4𝜋
e)
5

219
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09. (IME 2015)

Um capacitor de placas paralelas carregado gera um campo elétrico constante em seu interior. Num instante inicial,
uma partícula de massa m e carga +Q, localizada no interior do capacitor, é liberada com velocidade nula. Neste
mesmo instante, o capacitor começa a girar com velocidade angular constante ω em torno do eixo z. Enquanto estiver
no interior do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória da carga será uma

Observação: • desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.

a) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo Y.


b) superposição de um movimento circular uniforme com um movimento uniforme no eixo X.
c) elipse, não se constituindo uma circunferência.
d) circunferência.
e) parábola.

10. (IME 2016)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo Y de um sistema de coordenadas e dispara
continuamente um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial constante e paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o
feixe de elétrons passa a sofrer exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas duas situações das figuras.

a) Na situação 1, sabendo que, em t = 0, o canhão está em y = y0, determine a equação da curva de y em função de
x e t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente no instante t, resultante do disparo contínuo de elétrons.
b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva observada no instante t.
c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade com a situação 2, determinando a equação da curva de x
em função de y e t.

Dados:

• módulo do campo elétrico do plano XY: E;


• massa do elétron: m;
• carga do elétron: -q;
• velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v.

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11. (IME 2019)

Um corpo encontra-se com 2/3 de seu volume submerso. Uma de suas extremidades está presa por uma corda a um
conjunto de roldanas que suspende uma carga puntiforme submetida a um campo elétrico uniforme. A outra
extremidade está presa a uma mola distendida que está fixa no fundo do recipiente. Este sistema se encontra em
equilíbrio e sua configuração é mostrada na figura acima. Desprezando os efeitos de borda no campo elétrico, a
deformação da mola na condição de equilíbrio é:

Dados:

• a corda e as roldanas são ideais;


• aceleração da gravidade: 𝑔;
• massa específica do fluido: 𝜌;
• massa específica do corpo: 2𝜌;
• constante elástica da mola: 𝑘;
• volume do corpo: 𝑉;
• intensidade do campo elétrico uniforme: 𝐸;
• massa da carga elétrica: 𝑚; e
• carga elétrica: +𝑞.

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12. (IME 2020) Uma partícula com carga positiva viaja em velocidade constante até aproximar-se de uma esfera oca
com carga negativa uniformemente distribuída em sua casca. Ao encontrar a esfera, a partícula entra em seu interior
por um pequeno furo, passa pelo centro e deixa a esfera por um segundo furo, prosseguindo o movimento. Bem
distante da esfera, a partícula se aproxima de uma placa metálica plana de grande dimensão, com carga negativa
uniformemente distribuída pela placa, conforme esquema da figura.

Observações:
• a carga da partícula não redistribui a carga da casca esférica e nem da placa plana; e
• a distribuição das cargas da casca esférica e da placa plana não interferem entre si.

O gráfico que melhor exprime a velocidade da partícula em função de sua posição é:

222
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GABARITO DE CAMPO ELÉTRICO


𝑚𝑔
01. 𝐸 = −
𝑞
3𝑣02 𝑚 8𝐸0
02. a) 𝑈 = b) 𝐵 =
8𝑞 3𝑣0
03. d  m12 3
 m1  m2  EQ
04. a)

b)

c)

d) a partícula se chocará com a placa negativa.


2𝑚𝑑 4𝑚𝑑𝑣𝑡 2𝑞𝐸𝑡
05. a) 𝑡 = √ b) 𝑥𝑠 (𝑡) = 𝑣𝑡 + c) 𝑣𝑠(𝑚á𝑥) = 3𝑣 d) 𝑣𝑠 (𝑡) = 3𝑣 +
𝑞𝐸 2𝑚𝑑+𝑞𝑒𝑡 2 𝑚
06. C
07. a)

b)

c)

d)

e)

08. A
09. A
10. a)

b)

c)

11. B
12. B

223
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POTENCIAL ELÉTRICO

01. (IME 1980) A figura mostra, esquematicamente, uma campainha eletrostática. A e B são condutores esféricos, com
diâmetros de 20 cm e 4 cm, respectivamente. B é suspenso de p por um fio isolante. A placa metálica C é ligada à
Terra. A esfera A, carregada inicialmente a um potencial de 50 kV, atrai B que, após o contato, é repelida e se choca
com a placa C, descarregando-se. A operação se repete enquanto o potencial de A for superior a 25 kV. Determine o
número de vezes que B baterá em A.

02. (IME 1983) Duas esferas condutoras A e B de raios r e 2r, respectivamente, estão isoladas e muito distantes uma
da outra. As cargas das duas esferas são de mesmo sinal e a densidade superficial de carga da primeira é igual ao
dobro da segunda. As duas esferas são interligadas por um fio condutor. Dizer se uma corrente elétrica se estabelece
no fio e, em caso afirmativo, qual o sentido da corrente. Justificar a resposta, em qualquer caso.

03. (IME 1994) Um cubo de 4 centímetros de aresta, feito de material dielétrico, tem a face inferior (ABCD) e a face
superior (EFGH) cobertas por finas placas metálicas quadradas, entre as quais há uma tensão elétrica de 173 volts (a
placa superior é a de potencial mais positivo). Calcule o trabalho necessário para se levar uma partícula de massa
desprezível, carregada com 2.10–6 Coulombs, do ponto “A” para o ponto “H”.

04. (IME 2002) Sobre um plano inclinado sem atrito e com ângulo a = 30°, ilustrado na figura acima, encontram-se dois
1
blocos carregados eletricamente com cargas q1 = +2.10–3 C e q2 = + .10–4 C. Sabe-se que o bloco 1 está fixado na
9
posição A e que o bloco 2 é móvel e possui massa m2 = 0,1 kg. Num certo instante, o bloco 2 encontra-se a uma altura
h = 8 m e desloca-se com velocidade linear v = 90  9,49 m/s, como mostra a figura. Determine:

a) as distâncias mínima e máxima entre os dois blocos;


b) a máxima velocidade linear que o bloco 2 atinge.

OBS.: Para fins de cálculo, considere os blocos puntiformes.


Dados: Aceleração da gravidade g = 10 m/s2
Constante eletrostática K = 9 · 109 Nm2/C2

224
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05. (IME 2003) A figura ilustra a situação inicial, em que dois blocos, considerados puntiformes e carregados
eletricamente com cargas QA = +5.10–5 C e QB = +4.10–4 C, encontram-se afastados pela distância z. O bloco A desloca-
se com velocidade vi = 5 m/s e dista x do anteparo. O bloco B encontra-se afixado na parede e o conjunto mola-
anteparo possui massa desprezível.

Sabendo que a superfície entre o bloco B e o anteparo não possui atrito, e que na região à esquerda do anteparo o
coeficiente de atrito dinâmico da superfície é mC = 0,5, determine:

a) a velocidade com que o bloco A atinge o anteparo;


b) a compressão máxima y da mola, considerando para efeito de cálculo que z + x + y  z + x;
c) a energia dissipada até o momento em que a mola atinge sua deformação máxima.

Dados: Constante eletrostática K = 9 · 109 N.m2/C2


Constante de elasticidade da mola = 52 N/m
Distância z entre os dois blocos = 9 m
Distância x entre o bloco A e o anteparo = 11 m
Massa do bloco A = 2 kg.
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2

06. (IME 2009) A figura apresenta um plano inclinado, sobre o qual estão dois blocos, e, em sua parte inferior, uma
mola com massa desprezível. A superfície deste plano apresenta coeficiente de atrito estático 𝜇𝑒 = 5√3/13 e
coeficiente de atrito cinético 𝜇𝑐 = 0,3√3. O bloco A está fixado na superfície. O bloco B possui massa de 1 kg e
encontra-se solto. Sabe-se que a superfície abaixo da mola não possui atrito e que os blocos A e B estão eletricamente
carregados com, respectivamente, 40x10-4 C+ e −(√3/39). 10−3 C. Desconsiderando as situações em que, ao atingir
o equilíbrio, o bloco B esteja em contato com o bloco A ou com a mola, determine:

a) as alturas máxima e mínima, em relação à referência de altura, que determinam a faixa em que é possível manter
o bloco B parado em equilíbrio;
b) a velocidade inicial máxima v com que o bloco B poderá ser lançado em direção a mola, a partir da altura h b = 20
m, para que, após começar a subir o plano inclinado, atinja uma posição de equilíbrio e lá permaneça.

Dados:
• aceleração da gravidade: 10 m/s2;
• constante eletrostática: 9 x 109 Nm2/C2.

Observação: desconsidere as dimensões dos blocos para os cálculos.

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07. (IME 2009) Na figura abaixo, há um espelho com a face refletora para baixo, tendo uma de suas extremidades
presa a um eixo que permite um movimento pendular, e um canhão, que emite concomitantemente um raio de luz.
Abaixo do espelho existem dois corpos de massa m e cargas de mesmo módulo e sinais opostos. Os corpos estão
apoiados sobre um trilho sem atrito, fixados em suas extremidades e no mesmo plano vertical que o canhão de luz.
Os corpos estão imersos no campo elétrico uniforme existente entre as placas de um capacitor, que é energizado por
uma fonte variável U(x). No momento em que o espelho inicia o movimento, a partir da posição inicial e com aceleração
tangencial de módulo constante, o corpo de carga negativa é liberado. Para que a aceleração deste corpo seja
constante e máxima no sentido do eixo X, determine:

a) a expressão de U(x), onde x representa a posição do corpo de carga negativa relativa à origem O do eixo X;
b) o módulo da aceleração tangencial da extremidade livre do espelho, para que o raio de luz atinja a carga de prova
negativa no momento em que o deslocamento angular do espelho seja de 50º.

Dados: Q=10−4C; m=20g; L =1,0m ; d =0,5m; g =10m/s2 .

08. (IME 2014)

Sobre um trilho sem atrito, uma carga +Q vem deslizando do infinito na velocidade inicial v, aproximando-se de duas
cargas fixas de valor -Q. Sabendo que r << d, pode-se afirmar que

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a) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo à primeira carga fixa, dependendo do
valor de v.
b) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo à segunda carga fixa, dependendo do
valor de v.
c) a carga poderá entrar em oscilação apenas em torno de um ponto próximo ao ponto médio do segmento formado
pelas duas cargas, dependendo do valor de v.
d) a carga poderá entrar em oscilação em torno de qualquer ponto, dependendo do valor de v.
e) a carga passará por perto das duas cargas fixas e prosseguirá indefinidamente pelo trilho.

09. (IME 2016)

Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma rampa plana isolante com atrito, está apoiado em
uma mola, comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e atravessa uma região do espaço com
diferença de potencial V, sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com velocidade nula, a distância
d indicada na figura é

Dados:
• deformação inicial da mola comprimida: x;
• massa do corpo: m; • carga do corpo: + Q;
• aceleração da gravidade: g;
• coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: µ;
• ângulo de inclinação da rampa: θ;
• constante elástica da mola: K.

Considerações:
• despreze os efeitos de borda;
• a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.

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10. (IME 2018)

Como mostra a figura 1, uma partícula de carga positiva se move em um trilho sem atrito e sofre a interação de forças
elétricas provocadas por outras partículas carregadas fixadas nos pontos A, B, C e D. Sabendo que as cargas das
partículas situadas em B e D são iguais e que uma parte do gráfico da velocidade da partícula sobre o trilho, em função
do tempo, está esboçada na figura 2, o gráfico completo que expressa a velocidade da partícula está esboçado na
alternativa:

Observações:
• r << d;
• em t = 0, a partícula que se move no trilho está à esquerda da partícula situada no ponto A;
• considera-se positiva a velocidade da partícula quando ela se move no trilho da esquerda para a direita.

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GABARITO DE POTENCIAL ELÉTRICO

01. N=4
02. Não há corrente, pois os potenciais das duas esferas são iguais.
03. W = 3,46.10-3 J
04. a) dmin = 10 m e dmáx = 40 m b) v = 10 m/s
05. a) v = 6 m/s b) y = 1 m c) Ediss. = 10 J
4700
06. a) hmin = 25 m e hmáx = 30 m b) 𝑣 = √ ⁡𝑚/𝑠
13
(2𝑥−𝑥 2 ) 2500𝜋
07. a) 𝑈(𝑥) = 1,8. 106 b) 𝑎𝑡 = 𝑚/𝑠 2
(1−𝑥)2 1+𝑡𝑔20𝑜
08. E
09. E
10. D

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CAPACITORES

01. (IME 1983) No circuito da figura, onde C1 = C2 = C3 = 1,0 F, o capacitor C1 é carregado com potencial V0 = 3,0 V
pela bateria. Após um período de tempo suficientemente longo para que a carga de C1 se complete, a chave é passada
da posição 1 para a posição 2. Determinar:

a) a diferença de potencial entre os pontos A e B com a chave na posição 2;


b) a energia armazenada em C1 quando a chave estava na posição 1;
c) a energia armazenada no sistema de capacitores com a chave na posição 2.

02. (IME 1988) Nos pontos A e B do segmento AB, são fixadas cargas elétricas iguais de +Q Coulombs cada uma. Se
deixarmos livre no ponto P, situado a x metros de A e a y metros de B, uma carga pontual de massa M kg e + Q1
Coulombs, essa carga sofrerá uma aceleração de a m/s2. Determine a energia armazenada no circuito capacitivo m –
n, se ele for carregado com Q1 Coulombs.

Dados: Q = 160 Coulombs


M = 2 × 10–3 kg
x = 3m
y = 4m
a = 31,5 m/s2
C1 = C2 = C3 = C4 = C5 = 2F

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03. (IME 1989) Na figura abaixo, P1, P2 e P3 são três placas metálicas de mesma área, tendo P1 massa M1 e P2 massa
M2 (M1 > M2). A placa P3, paralela à P2, está fixa num pedestal isolante. O fio que liga P1 a P2 é isolante e de massa
desprezível. Na situação inicial (a da figura), a capacitância entre P2 e P3 é C0. Determine a expressão literal da
capacitância C entre P2 e P3 quando P2 atingir a altura máxima em relação ao solo.

Dados: Aceleração da gravidade: g


Distância inicial entre P2 e P3: d0
Altura inicial de P1 e P2 em relação ao solo: h

04. (IME 1990)

Na figura acima, vê-se um tubo cuja parede é de material isolante elétrico. A tampa do tubo é metálica e está fixa. Um
disco, também metálico, de raio igual ao da tampa, desliza sem atrito com a parede, ficando sempre paralelo à tampa,
e mantendo fechado um gás perfeito na parte inferior do tubo. Entre a tampa e o disco existe vácuo. Inicialmente, o
volume ocupado pelo gás é de 80 cm3, na pressão P1. A pressão subirá isotermicamente para um valor 1,01 P1, quando
o disco metálico descer até 15 cm do fundo do tubo. Neste instante, aplica-se uma tensão de 10000 volts entre a tampa
e o disco móvel. Calcule a energia elétrica armazenada entre as duas peças metálicas.

Dados: Altura do tubo: 16 cm

Permissividade do vácuo: 0 = 0,85 × 10–12 C2/N.m2.

05. (IME 1991)

Um poço tem seção reta quadrada, de lado L. Duas de suas paredes opostas são metálicas. Enche-se o poço, até a
borda, com um líquido de constante dielétrica k e índice de refração n. Fazendo-se incidir um raio luminoso
monocromático em uma borda, com um ângulo em relação à horizontal, o raio entrante atinge exatamente a aresta
interna oposta, no fundo do poço. Dê, em função dos dados do problema, a expressão da capacitância entre as duas
placas metálicas do poço cheio pelo líquido.
Dado: Permissividade do vácuo: 0

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06. (IME 1993) Na figura abaixo, o bloco A é um cubo de aresta a e massa específica p. Sua face superior e esquerda
está coberta por uma fina placa metálica de massa desprezível, paralela a uma placa quadrada P, metálica, de lado a,
fixada na rampa, a uma distância do bloco, o qual oscila sem atrito sobre a rampa partindo da posição indicada na figura.
Sabendo que a aceleração da gravidade é g, a permissividade do ar é O e a capacitância mínima entre as placas é C,
determine a expressão literal da constante de mola K (no instante da figura, a força da mola é nula).

07. (IME 1994) Entre duas placas metálicas iguais e paralelas, P1 e P2, inicialmente afastadas de d1 metros, há uma
tensão elétrica de V1 volts. A placa P1, mantendo-se sempre paralela a P2, pode mover-se apoiada ao bloco isolante
termoelétrico “A” fixado no extremo de uma barra metálica “B”, de comprimento L1 metros, a qual está inicialmente à
temperatura de t1 °C. Aquecendo-se a barra até t2 °C, a tensão entre as placas fica igual a V2 volts. Determine, em
função dos dados, a expressão literal da constante de dilatação térmica linear, , da barra “B”. Despreze as massas
do bloco “A” e da placa P1 e suponha o bloco “A” indeformável.

08. (IME 1996)

Um capacitor de placas paralelas está carregado com 1C, havendo entre as placas uma distância de d1 metros. Em
certo instante, uma das placas é afastada da outra, em movimento uniforme, e, mantendo-a paralela e em projeção
ortogonal à placa fixa, faz-se a distância entre elas variar conforme o gráfico abaixo, sendo d2 o máximo afastamento.
Esboce os gráficos da tensão V(t) e da carga q(t) no capacitor, entre 0 e 2T segundos.

Dados: Capacitância em t = 0,1 F,


Área de cada placa: A m2

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09. (IME 1997)

Na figura acima, as placas metais P1 e P2 estão inicialmente separadas por uma distância d = 12 cm. A placa P1 está
fixada na superfície plana S e a placa P2 está colocada na face de um cubo de madeira de massa M, que pode deslizar
sem atrito sobre S. A capacitância entre as placas é de 6F. Dispara-se um tiro contra o bloco de madeira com uma
bala de massa m, ficando a bala encravada no bloco. Oito milisegundos após o impacto, a capacitância iguala-se a
9F. Determine a velocidade da bala antes do impacto. (Despreze a resistência do ar e a massa de P2).

Dados: M = 600g; m = 6g

10. (IME 1998) Entre duas placas metálicas paralelas e que constituem um capacitor de capacitância
C = 0,08 F, coloca-se esticado um fio de náilon que vibra na frequência fundamental f1 = 100 Hz. Retira-se o fio,
altera-se a distância entre as placas e coloca-se entre elas um outro fio de náilon, com as mesmas propriedades físicas
do primeiro, porém de comprimento tal que, agora, a frequência fundamental de vibração seja f2 = 250 Hz. Sabendo
que as placas permanecem sempre carregadas com Q = 2 C, determine a tensão elétrica entre elas na segunda
distância da experiência. OBS.: Não considere o efeito dielétrico do fio de náilon.

11. (IME 1998)

Um bloco de material isolante elétrico, de peso 5 N, é abandonado do repouso na situação da figura acima. Na queda,
o bloco puxa a placa metálica inferior, P2, de um capacitor enquanto a placa superior, P1, permanece fixa. Determine
a tensão elétrica no capacitor quando a mola atinge a compressão máxima.

Dados: Constante da mola: 30 N/m


Carga no capacitor: q = 18 F
Capacitância inicial: C0 = 9 F
Distância inicial entre as placas: d0 = 32 cm
Distância inicial entre o bloco e a mola: h = 8 cm

233
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12. (IME 2000)

Deslocando-se em uma pista retilínea horizontal, os dois carrinhos de madeira A e B, representados na figura acima,
colidem frontalmente, sendo 0,8 o coeficiente de restituição do choque. Sobre a face posterior do carrinho A está fixada
uma placa metálica P1, que, no instante do choque, dista 3m de uma placa metálica idêntica P2, fixada no ponto F.
Sabendo-se que entre as duas placas existe uma capacitância de 8 F e uma tensão de 12V, determine: a carga
elétrica, a capacitância e a tensão elétrica entre as placas 0,5s após o choque.

13. (IME 2002)

Após muito tempo aberta, a chave S do circuito da figura 1 é fechada em t = 0. A partir deste instante, traça-se o gráfico
da figura 2, referente à tensão elétrica VS. Calcule:

a) o valor do capacitor C;
b) a máxima corrente admitida pelo fusível F;
c) a tensão VS, a energia armazenada no capacitor e a potência dissipada por cada um dos resistores, muito tempo
depois da chave ser fechada.

Dados (use os que julgar necessários):

In (0,65936) = –0,416486
ln (1,34064) = 0,293147
In (19,34064) = 2,962208
In (4) = 1,386294
In (10) = 2,302585

14. (IME 2003)

Um circuito composto por uma fonte, três resistores, um capacitor e uma chave começa a operar em t = – com o
capacitor inicialmente descarregado e a chave aberta. No instante t = 0, a chave é fechada. Esboce o gráfico da
diferença de potencial nos terminais do capacitor em função do tempo, indicando os valores da diferença de potencial
para t = –, t = 0 e t = +.

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15. (IME 2004)

A figura mostra duas placas metálicas retangulares e paralelas, com 4 m de altura e afastadas de 4 cm, constituindo
um capacitor de 5 F. No ponto A, equidistante das bordas superiores das placas, encontra-se um corpo puntiforme
com 2g de massa e carregado com +4 C. O corpo cai livremente e após 0,6s de queda livre a chave K é fechada,
ficando as placas ligadas ao circuito capacitivo em que a fonte E tem 60V de tensão. Determine:

a) com qual das placas o corpo irá se chocar (justifique sua resposta);
b) a que distância da borda inferior da placa se dará o choque.
Dado: Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

16. (IME 2005) Um gás ideal encontra-se, inicialmente, sob pressão de 1,0 atmosfera e ocupa um volume de 1,0 litro
em um cilindro de raio R = 5/π m, cujo êmbolo mantém a placa P 2 de um capacitor afastada 10 cm da placa paralela
P1. Nessa situação, existe uma energia de 171,5 μJ armazenada no capacitor, havendo entre suas placas a tensão de
5,0 V. Determine o valor da capacitância quando o êmbolo for levantado, reduzindo a pressão isotermicamente para
0,8 atm.

17. (IME 2005) Um fio condutor rígido PQR, dobrado em ângulo reto, está ortogonalmente inserido em um campo
magnético uniforme de intensidade B = 0,40 T. O fio está conectado a dois circuitos, um resistivo e o outro capacitivo.
Sabendo que o capacitor C1 está carregado com 40 C, determine a intensidade da força de origem magnética que
atuará sobre o fio PQR no instante em que a chave K for fechada. Dados: C1 = 1 F, C2 = 2 F e C3 = 6 F

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18. (IME 2006) Um raio luminoso incide ortogonalmente no ponto central de um espelho plano quadrado MNPQ,
conforme a figura abaixo. Girando-se o espelho de um certo ângulo em torno da aresta PQ, consegue-se que o raio
refletido atinja a superfície horizontal S paralela ao raio incidente. Com a sequência do giro, o ponto de chegada em S
aproxima-se da aresta PQ. No ponto de chegada em S que fica mais próximo de PQ está um sensor que, ao ser
atingido pelo raio refletido, gera uma tensão elétrica U proporcional à distância d entre o referido ponto e aquela aresta:
U = k · d. Fixando o espelho na posição em que a distância d é mínima, aplica-se a tensão U aos terminais A e B do
circuito. Dado que todos os capacitores estão inicialmente descarregados, determine a energia que ficará armazenada
no capacitor C3 se a chave Y for fechada e assim permanecer por um tempo muito longo. Dados: Comprimento PQ =
6 m; Constante k = 12 V/m.

19. (IME 2007) A figura ilustra uma empacotadora de papel que utiliza um capacitor de placas quadradas e paralelas
para empilhar a quantidade exata de folhas contidas em cada embalagem. Ao atingir a altura limite do bloco de papel,
o laser L acoplado à fenda simples Fs projeta os mínimos de intensidade de difração de primeira ordem nos pontos A
e B, equidistantes da linha tracejada ED. Sabendo que cada folha de papel possui uma espessura ef, determine o
número de folhas contidas em cada embalagem.

Dados: Comprimento de onda do laser = 


Largura da fenda simples = a
Distância entre a fenda e a reta AB = 2d
Área da superfície das placas do capacitor = d2
Permissividade do vácuo = 0
Permissividade do papel = 
Capacitância do capacitor com o limite máximo de folhas de papel = C

OBS.: Despreze o efeito da borda do capacitor.

236
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20. (IME 2007)

A figura acima ilustra um cubo de madeira parcialmente submerso em um líquido de densidade µ. Sua face superior
está coberta por uma placa metálica quadrada P1. Uma placa idêntica P2, fixada em um suporte, forma com a primeira
um capacitor de placas paralelas. As placas estão carregadas com uma carga Q, havendo entre elas uma capacitância
C e uma tensão elétrica V, armazenando o capacitor uma energia E. Se o líquido for substituído por igual quantidade
de outro com densidade maior, a capacitância ____(I)____, a tensão entre as placas ____(II)____ e a energia
armazenada ____(III)____. A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:

21. (IME 2008) Em certa experiência, ilustrada na figura abaixo, uma fina barra de latão, de comprimento L = 8 m,
inicialmente à temperatura de 20 °C, encontra-se fixada pelo ponto médio a um suporte preso à superfície e pelas
extremidades a dois cubos idênticos A e B, feitos de material isolante térmico e elétrico. A face esquerda do cubo A
está coberta por uma fina placa metálica quadrada P1, distante d0 = 5 cm de uma placa idêntica P2 fixa, formando um
capacitor de 12 μF, carregado com 9 μC. Na face direita do cubo B está fixado um espelho côncavo distante 11 cm de
um objeto O, cuja imagem I está invertida. Aquece-se a barra até a temperatura T em °C, quando então a distância
entre O e I se torna igual a 24 cm e a imagem I, ainda invertida, fica com quatro vezes o tamanho do objeto O.
Considerando a superfície sob os cubos sem atrito, determine:

a) a distância focal do espelho;


b) a tensão elétrica entre as placas ao ser atingida a temperatura T;
c) a temperatura T.

Dados: coeficiente de dilatação linear do latão α = 1,8⋅10−5 ºC−1.

237
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22. (IME 2008) O circuito ilustrado na figura abaixo apresenta um dispositivo F capaz de gerar uma corrente contínua
e constante I, independentemente dos valores da resistência R e da capacitância C. Este circuito encontra-se sujeito
a variações na temperatura ambiente ∆θ. O calor dilata apenas as áreas AC das placas do capacitor e AR da seção
reta do resistor. Considere que não variem com a temperatura a distância d entre as placas do capacitor, a
permissividade ε do seu dielétrico, o comprimento L do resistor e sua resistividade ρ. Determine a relação entre os
coeficientes de dilatação superficial βC das placas do capacitor e βR da seção reta do resistor, para que a energia
armazenada pelo capacitor permaneça constante e independente da variação da temperatura ∆θ. Despreze o efeito
Joule no resistor e adote no desenvolvimento da questão que (βR∆θ)2 << 1.

23. (IME 2009)

Um reservatório possui duas faces metálicas que se comportam como placas de um capacitor paralelo. Ao ligar a
chave Ch, com o reservatório vazio, o capacitor fica com uma carga Q1 e com uma capacitância C1. Ao repetir a
experiência com o reservatório totalmente cheio com um determinado líquido, a carga passa a ser Q2 e a capacitância
C2. Se a relação Q1/Q2 é 0,5, a capacitância no momento em que o líquido preenche metade do reservatório é

A. ( ) C1
B. ( ) 3/4 C2
C. ( ) C2
D. ( ) 3/2 C2
E. ( ) 3/4 C1

24. (IME 2009) Um bloco B, de material isolante elétrico, sustenta uma fina placa metálica P 1, de massa desprezível,
distante 8 cm de outra placa idêntica, P2, estando ambas com uma carga Q = 0,12 μC. Presa à parede A e ao bloco
está uma mola de constante k = 80 N/m, inicialmente não deformada. A posição de equilíbrio do bloco depende da
força exercida pelo vento. Esta força é uma função quadrática da velocidade do vento, conforme apresenta o gráfico
abaixo. Na ausência de vento, a leitura do medidor de tensão ideal é de 16 mV. Calcule a velocidade do vento quando
o bloco estiver estacionário e a leitura do medidor for de 12 mV. Despreze o atrito.

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25. (IME 2010) Um capacitor de capacitância inicial C0 tem suas placas metálicas mantidas paralelas e afastadas de
uma distância d pelos suportes e conectadas a uma fonte de V0 volts, conforme a figura (SITUAÇÃO 1). No interior de
tal capacitor, encostada às placas, se encontra uma mola totalmente relaxada, feita de material isolante e massa
desprezível. Em determinado instante, a fonte é desconectada e, em seguida, a placa superior é liberada dos suportes,
deslocando-se no eixo vertical. Considerando que a placa superior não entre em oscilação após ser liberada e que
pare a uma distância L da placa inferior (SITUAÇÃO 2), determine:

a) a energia total em cada uma das duas situações, em função de C0, V0 , d e L;


b) a constante elástica da mola em função de C0, V0, e d que resulte em um afastamento de L=d/2 entre as placas do
capacitor.

Observações:

• Despreze o peso da placa superior, o efeito de borda no capacitor e o efeito da mola sobre a capacitância.
• Os suportes são de material isolante.

26. (IME 2011)

Uma fina placa metálica P1, apoiada em um tablete de cortiça no fundo de um frasco cilíndrico, dista 5 metros de uma
placa idêntica P2, fixa no teto, conforme a figura acima. As duas placas formam um capacitor carregado com Q
coulombs. Enche-se o referido frasco com um líquido de índice de refração n = 2,5, até a altura de h metros. Em
seguida, lança-se sobre o centro da superfície um raio de luz monocromática, sob um ângulo de 30º com a vertical.
Sabendo que a energia armazenada no capacitor fica reduzida a 0,6 do valor inicial, que o raio refratado atinge um
ponto situado a x metros do centro do fundo do frasco e desprezando o efeito de borda do capacitor, podemos dizer
que o valor aproximado de x é:

Observação:

• A espessura da cortiça é desprezível em relação à altura h.

A. ( ) 0,1
B. ( ) 0,2
C. ( ) 0,3
D. ( ) 0,4
E. ( ) 0,5

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27. (IME 2011)

De acordo com a figura acima, um raio luminoso que estava se propagando no ar penetra no dielétrico de um capacitor,
é refletido no centro de uma das placas, segundo um ângulo α, e deixa o dielétrico. A área das placas é A e o tempo
que o raio luminoso passa no interior do dielétrico é t. Supondo que se trata de um capacitor ideal de placas paralelas
e que o dielétrico é um bloco de vidro que preenche totalmente o espaço entre as placas, determine a capacitância do
capacitor em picofarads.

Dados:
• A = 1,0 cm2;
• t = 2,0⋅10−12 s;
• α = 30º;
• permissividade elétrica do vácuo: ε ≈ 9,0⋅10-12 F/m;
• velocidade da luz no vácuo: c ≈ 3,0 ⋅108 m/s;
• índice de refração do vidro: n =1,5;
• constante dielétrica do vidro: k = 5,0.

28. (IME 2011)

O carrinho D desloca-se com velocidade de 60 m/s na direção do carrinho E, que está parado. O corpo A possui uma
carga elétrica idêntica à armazenada em um circuito capacitivo e está apoiado sobre o carrinho E, conforme a figura
acima. Dá-se a colisão dos dois carrinhos, com um coeficiente de restituição igual a 0,9. Após alguns segundos, o
carrinho E para bruscamente e o corpo A penetra em uma região em que existe um campo magnético uniforme normal
ao plano da figura, que o faz descrever um movimento helicoidal de raio 4,75 m. Desprezando o efeito da massa de A
na colisão, determine a massa do carrinho E.

Dados:
• massa do carrinho D: D m = 2 kg;
• massa do corpo A: A m = 4 ⋅ 10–6 kg;
• campo magnético: B = 16 T.

29. (IME 2012) Um capacitor de placas paralelas, entre as quais existe vácuo, está ligado a uma fonte de tensão. Ao
se introduzir um dielétrico entre as placas,

A. ( ) a carga armazenada nas placas aumenta.


B. ( ) o campo elétrico na região entre as placas aumenta.
C. ( ) a diferença de potencial entre as placas aumenta.
D. ( ) a capacitância diminui.
E. ( ) a energia armazenada no capacitor diminui.

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30. (IME 2012)

A figura apresenta uma placa positiva metálica P1, de massa desprezível, fixada no teto, que dista 10 cm de uma placa
idêntica P2. Ambas constituem um capacitor de 16 pF, carregado com 32 pC. A placa P2 está colada em um bloco de
madeira com massa m = 1 kg, mantido em repouso, encostado sobre uma mola não comprimida. Libera-se o
movimento do bloco e, no instante que a compressão da mola é máxima, fecha-se a chave S. Sabe-se que nesse
instante a potência dissipada em R2 é 2/3 W e que a aceleração da gravidade g = 10 m/s2. A constante da mola, em
N/m, é

A. ( ) 100
B. ( ) 120
C. ( ) 150
D. ( ) 160
E. ( ) 180

31. (IME 2014)

No circuito da Figura 1, após o fechamento da chave Ch, o resistor R dissipa uma energia de 8 x 10 -6 Wh (watts-hora).
Para que essa energia seja dissipada, o capacitor C de 100 µF deve ser carregado completamente pelo circuito da
Figura 2, ao ser ligado entre os pontos

(A) A e B
(B) B e C
(C) C e E
(D) C e D
(E) B e E

32. (IME 2015) A figura apresenta um circuito elétrico e um sistema de balança. O circuito é composto por uma Fonte
em U, cinco resistores, um capacitor, um quadrado formado por um fio homogêneo, duas chaves e um eletroímã
interligados por fios de resistência desprezível. O sistema de balança é composto por um bloco e um balde de massa
desprezível que está sendo preenchido por água através de um dispositivo. Sabe-se que, imediatamente após o
carregamento do capacitor, a chave Cha se abrirá e a chave Chb se fechará, fazendo com que o capacitor alimente o
eletroímã, de modo que este acione um dispositivo que interromperá o fluxo de água para o balde. O valor do capacitor
para que o sistema balde e bloco fique em equilíbrio e a energia dissipada no fio a partir do momento em que o
capacitor esteja completamente carregado até o vigésimo segundo são, respectivamente

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Dados:
• U = 100 V;
• resistência total do fio: 32 kW;
• fluxo de água: 200 ml/s;
• massa específica da água = 1 g/cm 3;
• massa do bloco: 0,8 kg.

Observações:
• despreze a massa do balde;
• considere o capacitor carregado em um tempo correspondente a cinco vezes a constante de tempo.

A. ( ) 6 μF e 10 J
B. ( ) 8 μF e 10 J
C. ( ) 8 μF e 20 J
D. ( ) 10 μF e 10 J
E. ( ) 10 μF e 20 J

33. (IME 2016)

Um circuito é composto por capacitores de mesmo valor C e organizado em três malhas infinitas. A capacitância
equivalente vista pelos terminais A e B é

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34. (IME 2019)

O circuito da figura acima possui potencial V > 0 em seu nó central. Esse circuito estende-se em direção ao infinito,
com suas resistências sendo reduzidas à metade, gradativamente, e as capacitâncias todas iguais a C. Enquanto isso,
o potencial vai se reduzindo também em direção ao infinito até atingir o valor nulo. Considerando um tempo infinito de
funcionamento do circuito, determine a energia total armazenada nos capacitores.

35. (IME 2020) Um capacitor previamente carregado com energia de 4,5 J foi inserido no circuito, resultando na
configuração mostrada na figura acima. No instante t = 0, a chave S é fechada e começa a circular no circuito a corrente
i(t), com i(0) > 2 A.

Diante do exposto, ao ser alcançado o regime permanente, ou seja i(t → ∞) = 0, o módulo da variação de tensão, em
volts, entre os terminais capacitor desde o instante t = 0 é:

(A) 0
(B) 2
(C) 3
(D) 5
(E) 8

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GABARITO DE CAPACITORES

01. a) 1 V b) 4,5 µJ c) 1,5 µJ


02. 𝐸 = 13122⁡𝐽
03.

04. 𝐸 = 2,34. 10−5 ⁡𝐽


05.

06.

07.

08.

09. 𝑣 = 1010⁡𝑚/𝑠
10. 𝑉 = 10⁡𝑉
11. 𝑉 = 5⁡𝑉
12. 𝑄 = 96⁡𝜇𝐶, 𝐶 = 12𝜇𝐹, 𝑉 = 8⁡𝑉
13. a) 𝐶 = 5⁡𝐹 b) 𝑖 = 65,9⁡𝑚𝐴 c) 𝑉𝑆 = 20⁡𝑉, 𝐸 = 1000⁡𝐽 e 𝑃𝑜𝑡 = 0
14.

15. a) Devido à polaridade da bateria e às ligações feitas, temos que a placa P2 é positiva e a placa P1 é
negativa. Desta forma, a carga positiva irá se chocar com a placa negativa, ou seja, a placa P 1.
b) 𝑑 = 0,8⁡𝑚
16.

17. 𝐹 = 20⁡𝑁
18. E3 = 40,5 µJ
19.

20. C
21. a) f = 6,4 cm b) U = 0,3 V c) T = 436,7 ºC
22. βC = 2βR

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23. B
24. 𝑣 = 80⁡𝑘𝑚/ℎ
25.
a)

b)

26. D
27. C = 45 pF
28. 𝑚 = 4⁡𝑘𝑔
29. A
30. Sem alternativa. 𝑘 = 200⁡𝑁/𝑚
31. E
32. C
33. A
𝐶𝑉 2
34. 𝐸 =
3
35. E

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CIRCUITOS ELÉTRICOS

01. (IME 1982)

A figura representa um aquecedor elétrico composto de um recipiente suposto adiabático e de um circuito cujas três
resistências R são iguais. 100g de gelo a –10 °C são transformadas em água a 65 °C, decorridos 10 minutos e 27
segundos após o fechamento da chave K.

Determine:

a) o valor da resistência R;
b) o tempo em que se processaria a evolução citada se um dos resistores estivesse rompido.
Dados: Calor específico do gelo = 0,5 cal/g°C
Calor latente de fusão = 80 cal/g
Nota: Despreze a capacidade térmica do recipiente.

02. (IME 1983) Duas esferas condutoras A e B de raios r e 2r, respectivamente, estão isoladas e muito distantes uma
da outra. As cargas das duas esferas são de mesmo sinal e a densidade superficial de carga da primeira é igual ao
dobro da segunda. As duas esferas são interligadas por um fio condutor. Dizer se uma corrente elétrica se estabelece
no fio e, em caso afirmativo, qual o sentido da corrente. Justificar a resposta, em qualquer caso.

03. (IME 1985) Deixa-se cair uma pedra pesando 10 Newtons de uma altura de 2,5 metros em um recipiente contendo
água. Toda a energia cinética da pedra é transferida para a água, cuja temperatura, em consequência, aumenta de
um valor T. Em uma segunda experiência, o resistor R do circuito abaixo é mergulhado durante 1 segundo em um
recipiente idêntico ao primeiro, também contendo água. Se o aumento da temperatura também é T, determinar o
valor da tensão V aplicada ao circuito. Desprezar o atrito da pedra com o ar.

04. (IME 1986) No circuito abaixo, determine:

a) a tensão eR e a corrente iR, quando R for igual a 1;


1
b) o valor de R para o qual a potência dissipada na resistência seja igual a W.
2

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05. (IME 1987) A figura abaixo representa um circuito resistivo, formado pelos resistores R1, R2, R3, R4, R5 e R6, que
deve ser alimentado por uma bateria de E volts. Os resistores são feitos de fios metálicos, todos do mesmo material
resistivo. Os fios dos resistores R1, R2, R3, R4, R5 e R6 têm o mesmo comprimento , e o fio do resistor /3 tem o
comprimento. Todos os fios dos resistores, exceto o de R4, têm a mesma seção reta, igual a 0,5 mm 2. Determine a
seção reta do fio do resistor R4 para que seja nula a potência dissipada no resistor R6, a partir do fechamento da chave
K.

06. (IME 1987) A tensão v(t), definida pelo gráfico 2, é aplicada ao circuito da figura 1, cujos componentes passivos (R
e C), invariantes no tempo, são definidos pelas curvas características dadas abaixo (fig. 3 e 4).

Esboce os gráficos das correntes iR(t) e iC(t), em função do tempo.

07. (IME 1988) O circuito abaixo (figura 1) contém dois resistores não lineares, invariantes no tempo, e uma fonte de
tensão constante. Os resistores são definidos por suas respectivas curvas características dadas abaixo (figuras 2 e 3).
Determine o valor da corrente i, do circuito.

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08. (IME 1989) A tensão E (t), definida pelo gráfico mostrado na figura 2 é aplicada ao circuito da figura 1, cujos
componentes resistivos, invariantes com o tempo, são definidos pelas curvas características dadas abaixo (figuras 3
e 4). Esboce a forma de onda da corrente i (t), total, do circuito em função do tempo.

09. (IME 1990)

A intensidade da corrente elétrica em um condutor metálico varia, com o tempo, de acordo com o gráfico abaixo.
Sendo a carga elementar de um elétron igual a 1,6 × 10–19 C, determine:

a) a carga elétrica que atravessa uma seção do condutor em 8 segundos;


b) o número de elétrons que atravessa uma seção do condutor durante esse mesmo;
c) a intensidade média da corrente entre os instantes zero de oito segundos.

10. (IME 1991) Três baterias exatamente iguais (mesma f.e.m. e mesma resistência interna) são ligadas conforme
indicado na figura abaixo.

Determine a d.d.p. medida pelo voltímetro entre os pontos A e B, justificando sua resposta.

11. (IME 1992) Com a chave K1 fechada e K2 aberta, a diferença de potencial entre os pontos A e B é 90 V e a potência
elétrica que as fontes fornecem ao circuito 1 (CKT1) é 360 W. Quando a chave K 1 está aberta e K2 fechada, a corrente
no resistor R é 10 A. Determine o rendimento da fonte S (não ideal) quando a chave K 1 está fechada e K2 aberta.

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12. (IME 1993) No circuito mostrado na figura existem cinco lâmpadas iguais. Quatro estão acessas e uma apagada.
Determine a lâmpada que está apagada e justifique sua resposta.

13. (IME 1996)

No circuito representado abaixo, o amperímetro A, ideal indica i = 2A. Determine:

a) o valor da resistência R;
b) a quantidade de calor desenvolvida em R5, num intervalo de tempo igual a 10 minutos.

Dados:
Bateria 1: fem E1 = 9V; resistência interna r1 = 1,5
Bateria 2: fem E2 = 3V; resistência interna r2 = 0,5
Bateria 3: fem E3 = 12V; resistência interna r3 = 2
R1 = 2 , R2 = R3 = 4, R4 = 12 e R5 = 1

14. (IME 1997)

No circuito da figura abaixo, as chaves CH1 e CH2 estão abertas e o amperímetro A indica que existe passagem de
corrente. Quando as duas chaves estão fechadas, a indicação do amperímetro A não se altera. Determinar:

a) o valor da resistência R2;


b) a potência dissipada por efeito Joule na resistência R2 quando CH1 e CH2 estão fechadas.

Dados: Bateria 1: fem E1 = 12V; resistência interna r1 = 1


Bateria 2: fem E2 = 12V; resistência interna r2 = 1
Resistência do amperímetro A: R3 = 2
R1 = 9

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15. (IME 1998)

Um circuito é construído com o objetivo de aquecer um recipiente adiabático que contém


1 litro de água a 25 °C. Considerando-se total a transferência de calor entre o resistor e a água, determine o tempo
estimado de operação do circuito da figura abaixo para que a água comece a ferver.

Dados: Calor específico da água: 1cal/g°C


massa específica da água: 1kg/l
temperatura necessária para ferver a água: 100 °C

16. (IME 2000)

Num laboratório realizou-se a experiência ilustrada na figura abaixo. O resistor de 2 está imerso em 50g de água a 30
°C num recipiente adiabático. Inicialmente, o capacitor C1 estava descarregado. Comutou-se a chave CH1 para a
posição 1 até que o capacitor se carregou. Em seguida, comutou-se a chave CH1 para a posição 2 até que o capacitor
se descarregou. Este procedimento foi repetido por 220 vezes consecutivas até que a água começou a ferver.
Considerando-se total a transferência de calor entre o resistor e a água, determine a capacitância de C1.

Dados: Calor específico da água = 1 cal/g °C


Temperatura de ebulição da água = 100 °C

17. (IME 2001)

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Um dispositivo para se acionado necessita exatamente de 4V. Com esta tensão, o dispositivo drena da bateria 100
mA. Com o objetivo de acioná-lo, montou-se o experimento ilustrado na figura, onde as barras verticais possuem
resistividade  = 1 cm e seção reta a = 2 cm2. A mola possui constante elástica k = 100 N/m.

Determine:

a) o valor total da resistência que as barras devem apresentar para acionar o dispositivo;
b) de que altura h uma esfera de massa m = 0,1 kg deve ser solta para que o dispositivo seja acionado.

Dados: Aceleração local da gravidade: g = 10 m/s2


OBS.: Não há perdas nos contatos elétricos.

18. (IME 2001) Um circuito contém uma bateria de +10V, 5 resistores e 3 fusíveis, como mostrado na figura abaixo.

Os fusíveis deveriam ter as seguintes capacidades de corrente máxima: F 1 – 1,35 A, F2 – 1,35 A e F3 – 3 A. Por engano,
o fusível F3, colocado no circuito tinha a capacidade de 1,35A. Mediu-se a potência fornecida pela fonte e obteve-se o
gráfico abaixo.

Sabendo-se que R2 > R3 > R4,

a) explique o motivo da variação da potência fornecida pela fonte com o decorrer do tempo;
b) calcule os valores de R1, R2, R3 e R4.

19. (IME 2003) O desenho representa uma pequena usina hidrelétrica composta de barragem, turbina e gerador. Este
sistema fornece energia elétrica através de dois cabos elétricos a uma residência, cuja potência solicitada é de 10.000
W durante 8 horas diárias. Determine:

251
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a) A economia de energia elétrica, em kWh, em 30 dias de funcionamento da usina, com a substituição dos cabos por
outros cabos elétricos de resistência igual a metade do valor original, mantendo-se a mesma tensão fornecida aos
equipamentos da residência.
b) O rendimento do conjunto composto pelo gerador e cabos de alimentação, antes e depois da substituição dos cabos.

Dados:

Comprimento de cada cabo elétrico que liga o gerador à residência: 100 m.


Resistência dos cabos originais por unidade de comprimento: 0,001 Ω/m.
Rendimento do gerador: h = 0,80.
Tensão (ddp) exigida pelos equipamentos da residência: 100 V.

20. (IME 2004)

A figura 1 ilustra um sistema de aquecimento de água em um reservatório industrial. Duas bombas hidráulicas idênticas
são utilizadas, sendo uma delas responsável pela captação de água da represa, enquanto a outra realiza o
fornecimento da água aquecida para o processo industrial. As bombas são alimentadas por uma única fonte e suas
características de vazão versus tensão encontram-se na figura 2. O circuito de aquecimento está inicialmente
desligado, de maneira que a temperatura da água no tanque é igual à da represa. Supondo que a água proveniente
da represa seja instantaneamente misturada pelo agitador no tanque, que não haja dissipação térmica no tanque e
que o sistema de aquecimento tenha sido acionado, determine:

a) a vazão das bombas, caso a tensão das bombas seja ajustada para 50 V;
b) a energia em joules fornecida pela resistência de aquecimento em 1 minuto ao acionar a chave S;
c) a temperatura final da água aquecida, após a estabilização da temperatura da água no tanque.

Dados: Temperatura da água na represa: 20 °C


Calor específico da água: cágua = 1 cal/g°C
Densidade da água: dágua = 1 g/cm3
R1 = 2, R2 = 8 e 1 cal = 4,18J

252
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21. (IME 2004) A figura abaixo mostra o esquema de um gerador fotovoltaico alimentando um circuito elétrico com 18
V. Sabendo que a potência solicitada na entrada do gerador (potência luminosa) é de 100 W, determine o rendimento
do gerador na situação em que a razão dos valores numéricos da tensão e da corrente medidos, respectivamente,
pelo voltímetro V (em volts) e pelo amperímetro A (em ampéres) seja igual a 2 (dois).

22. (IME 2007) A figura ilustra um bloco M de madeira com formato cúbico, parcialmente submerso em água, ao qual
está fixado um cursor metálico conectado a um circuito elétrico. Na situação inicial, a face do fundo do bloco se encontra
a 48 cm da superfície da água, a chave K está aberta e o capacitor C1 descarregado. O comprimento do fio resistivo
entre a posição b do cursor metálico e o ponto a é 10 cm. A potência dissipada no resistor R1 é 16W. Em determinado
instante, a água é substituída por outro líquido mais denso, mantendo-se constante o nível H da coluna de água
inicialmente existente. Fecha-se a chave K e observa-se que, após um longo intervalo de tempo, a energia armazenada
em C1 se estabiliza em 28,8 J. Considerando que a resistência por unidade de comprimento do fio resistivo é
constante, determine a massa específica do líquido que substituiu a água.

Dados: Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2


Massa específica da água (a) = 1 g/cm3

23. (IME 2007) A figura 1 ilustra uma bateria, modelada através de uma fonte de tensão elétrica VF em série com um
resistor RS, conectado a um voltímetro V, cuja leitura indica 24 V. Essa bateria é ligada em série com o amperímetro
A e com um circuito composto por uma resistência de aquecimento RA em paralelo com uma resistência RB, conforme
mostra a Figura 2. A resistência RA encontra-se imersa em 0,2 L de um líquido com massa específica de 1,2 g/cm 3.
Inicialmente, as chaves S1 e S2 da Figura 2 encontram-se abertas. A chave S1 é acionada. Observa-se que o
amperímetro indica 2A e que a temperatura do líquido se eleva de 10 °C para 40 °C em 30 minutos. Em seguida, a
chave S2 é fechada e o amperímetro passa a indicar 2,4 A. Considerando que não exista perda de energia no
aquecimento da água e que o voltímetro e o amperímetro sejam ideais, determine:

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a) a resistência RA em ohms;
b) a resistência RS em ohms;
c) a resistência RB em ohms.

Dados: calor específico do líquido (c) = 2 cal/(g °C)

1 cal  4J

24. (IME 2007)

A chave S no circuito elétrico possui duas posições de contato, conforme mostra a figura acima. Para que a potência
total dissipada no circuito seja a mesma estando a chave S na posição 1 ou na posição 2, o valor aproximado da
resistência R, em ohms, deve ser:

A. ( ) 1,5
B. ( ) 3,4
C. ( ) 5,6
D. ( ) 8,2
E. ( ) 12,3

25. (IME 2008)

A figura acima ilustra um circuito resistivo conectado a duas fontes de tensão constante. Considere as resistências em
ohms. O módulo da corrente I que atravessa o resistor de 2 ohms é, aproximadamente:

A. ( ) 0,86 A
B. ( ) 1,57 A
C. ( ) 2,32 A
D. ( ) 2,97 A
E. ( ) 3,65 A

26. (IME 2008)

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A figura acima apresenta o modelo de uma fonte de tensão conectada a um resistor variável R. A tensão V e a
resistência interna r da fonte possuem valores constantes. Com relação à resistência do resistor R, é correto afirmar
que:

a) aumentando seu valor, necessariamente aumentará a potência dissipada em R.


b) aumentando seu valor, aumentará a tensão sobre R, mas não necessariamente a potência dissipada em R.
c) aumentando seu valor, aumentará a corrente fornecida pela fonte, mas não necessariamente a potência dissipada
em R.
d) diminuindo seu valor, aumentará a corrente fornecida pela fonte e, consequentemente, a potência dissipada em R.
e) diminuindo seu valor, necessariamente aumentará a potência dissipada em R.

27. (IME 2008) A malha de resistores apresentada na figura ao lado é conectada pelos terminais A e C a uma fonte de
tensão constante. A malha é submersa em um recipiente com água e, após 20 minutos, observa-se que o líquido entra
em ebulição. Repetindo as condições mencionadas, determine o tempo que a água levaria para entrar em ebulição,
caso a fonte tivesse sido conectada aos terminais A e B.

28. (IME 2009)

A resistência equivalente entre os terminais A e B da figura acima é

A. ( ) 1/3 R
B. ( ) 1/2 R
C. ( ) 2/3 R
D. ( ) 4/3 R
E. ( )2R

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29. (IME 2009) Os pontos A e B da malha de resistores da figura 2 são conectados aos pontos x e y do circuito da
figura 1. Nesta situação, observa-se uma dissipação de P watts na malha. Em seguida, conecta-se o ponto C ao ponto
F e o ponto E ao ponto H, o que produz um incremento de 12,5% na potência dissipada na malha. Calcule a resistência
R dos resistores que compõem a malha.

30. (IME 2010)

Sabendo que todos os resistores da malha infinita da figura têm resistência R, a resistência equivalente entre A e B é:

31. (IME 2010)

Na figura, o frasco de vidro não condutor térmico e elétrico contém 0,20 kg de um líquido isolante elétrico que está
inicialmente a 20 °C. Nesse líquido está mergulhado um resistor R 1 de 8 𝛺.A chave K está inicialmente na vertical e o
capacitor C, de 16 μF, está descarregado. Ao colocar a chave no Ponto A verifica-se que a energia do capacitor é de
0,08 J. Em seguida, comutando a chave para o Ponto B e ali permanecendo durante 5 s, a temperatura do líquido
subirá 26 °C. Admita que todo o calor gerado pelo resistor R 1 seja absorvido pelo líquido e que o calor gerado nos
resistores R2 e R3 não atinja o frasco. Nessas condições, é correto afirmar que o calor específico do líquido, em
cal.g−1°C−1, é

Dado: 1cal = 4,2 J

A. ( ) 0,4
B. ( ) 0,6
C. ( ) 0,8
D. ( ) 0,9
E. ( ) 1,0

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32. (IME 2010) Um dispositivo óptico de foco automático, composto por uma lente biconvexa delgada móvel, posiciona
automaticamente a lente, de modo a obter no anteparo fixo a imagem focada do objeto, conforme apresentado na
figura. Sobre esse dispositivo, instalou-se um circuito elétrico alimentado por 12 V, composto de dois resistores fixos
de 200 Ω e dois resistores variáveis de 2,5 Ω/mm. Quando a distância entre o objeto e a lente é 1,2 m, a ddp no circuito
entre os pontos A e B é zero. Determine a distância d entre o objeto e a lente do dispositivo para a ddp VB −VA, medida
pelo voltímetro V, de 2,4 V.

33. (IME 2011)

O valor da resistência equivalente entre os terminais A e B do circuito, mostrado na figura acima, é:

A. ( ) R/2
B. ( ) 6R/7
C. ( ) 6R/13
D. ( ) 16R/29
E. ( ) 15R/31

34. (IME 2011)

Um sistema composto por dois geradores denominados G 1 e G2, cuja tensão de saída é VG, é apresentado na figura
acima. Este sistema alimenta uma carga que opera com uma tensão V e demanda da rede uma corrente I. O valor de
R2 em função de R1, de modo que o gerador G2 atenda 40% da potência da carga, é:

A. ( ) 1/2 R1
B. ( ) R1
C. ( ) 3/2 R1
D. ( ) 2 R1
E. ( ) 5/2 R1

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35. (IME 2011)

O circuito apresentado na figura acima é composto por uma fonte de tensão contínua E, que alimenta um reostato
linear e as resistências R1 e R2. No ponto C do reostato, encontra-se fixo um balão de massa m e volume V, inicialmente
na posição y = 0. O sistema encontra-se imerso em um tanque, que contém um líquido isolante, de massa específica
ρ. Entre os pontos C e D do sistema, encontra-se conectado um voltímetro ideal. No instante t = 0, o balão é liberado
e começa a afundar no líquido. Determine:

a) a leitura do voltímetro no instante em que o balão é liberado;


b) a coordenada y em que a leitura do voltímetro é zero;
c) o tempo decorrido para que seja obtida a leitura indicada no item b;
d) o valor da energia, em joules, dissipada no resistor R2, no intervalo de tempo calculado em c.

Dados:

• R1 = 1 kΩ;
• R2 = 3 kΩ;
• fonte de tensão: E = 10 V;
• massa do balão: m = 50 g;
• volume do balão: V = 0,0001 m 3;
• resistência total do resistor linear: RAB = 10 kΩ;
• massa específica do líquido: ρ = 50 kg/m 3;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.

36. (IME 2012) A Figura 1 apresenta um circuito elétrico e a Figura 2 um corpo lançado obliquamente. Na situação
inicial do circuito elétrico, a chave k faz contato com o ponto a, carregando o capacitor C com uma energia de 0,0162
J. Em certo instante t0, o corpo é lançado com velocidade v0, com um ângulo de 30º e, simultaneamente, a chave k é
transferida para o ponto b. Sabe-se que a energia dissipada no resistor de 3 Ω entre t0 e o instante em que a partícula
atinge a altura máxima é igual a 432 J. O alcance do lançamento em metros é

a) 1350√3
b) 1440√3
c) 1530√3
d) 1620√3
e) 1710√3

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37. (IME 2013)

Um cabo subterrâneo inicialmente isolado, instalado entre os pontos A e B, possui resistência de 0,01 Ω/m. Este cabo
se rompeu e seu ponto de ruptura apresenta fuga de corrente para a terra. Para determinar o ponto de rompimento do
cabo e escavar o terreno de modo a sanar o problema, foi montado o aparato apresentado na figura acima, composto
por uma bateria Vb ajustada para fornecer uma corrente constante de 10 A ao circuito formado pela resistência R e
pelo cabo. O valor da tensão da bateria é mostrado por um voltímetro que apresenta um erro de medição de +/- 10 %.
Sabendo que a leitura do voltímetro é 16,67 V, é CORRETO afirmar que:

(A) a partir da leitura do voltímetro no ensaio, pode-se concluir que o comprimento total do cabo é 2 km.
(B) a distância mínima de x para se iniciar a escavação é 224 m.
(C) a distância máxima de x para se encerrar a escavação é 176 m.
(D) o ponto x = 240 m está dentro do intervalo provável de ruptura do cabo.
(E) o ponto x = 210 m está dentro do intervalo provável de ruptura do cabo.

38. (IME 2013)

No circuito apresentado na figura acima, a chave S é fechada e a corrente fornecida pela bateria é 20 A. Para que o
fusível F, de 1,5 A, não abra durante o funcionamento do circuito, o valor da resistência variável R, em ohms, é:
Consideração: O capacitor está descarregado antes do fechamento da chave S.

(A) R ≥ 120
(B) 95 ≤ R ≤ 115
(C) 80 ≤ R ≤ 100
(D) 55 ≤ R ≤ 65
(E) R ≤ 45

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39. (IME 2013)

A Figura 1a apresenta um circuito composto por uma fonte de tensão alimentando um elemento desconhecido,
denominado CAIXA PRETA, em paralelo com uma resistência de 0,5 Ω. As formas de onda da tensão fornecida pela
fonte e da potência solicitada pelo circuito são apresentadas nas figuras 1b e 1c, respectivamente. Pede-se:

a) o esboço dos gráficos das correntes iT (t), i1(t) e i2(t);


b) o esboço do gráfico da potência dissipada no resistor de 0,5 Ω;
c) a energia consumida pelo circuito no intervalo de tempo entre 0 e 5 s.

40. (IME 2014)

O dispositivo apresentado na figura acima é composto por dois cabos condutores conectados a um teto nos pontos a
e b. Esses dois cabos sustentam uma barra condutora cd. Entre os pontos a e d, está conectada uma bateria e, entre
os pontos a e b, está conectada uma resistência R. Quando não há objetos sobre a barra, a diferença de potencial V cb
é 5 V e os cabos possuem comprimento e seção transversal iguais a L o e So, respectivamente. Quando um objeto é
colocado sobre a barra, o comprimento dos cabos sofre um aumento de 10% e a sua seção transversal sofre uma
redução de 10%. Diante do exposto, o valor da tensão Vcb, em volts, após o objeto ser colocado na balança é
aproximadamente

Dados:
• Tensão da bateria: Vbat = 10 V
• Resistência da barra: Rbarra = 1 kΩ
• Resistência R = 1 kΩ

(A) 2,0
(B) 2,7
(C) 3,5
(D) 4,2
(E) 5,0

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41. (IME 2014)

A Figura 1 apresenta a planta de uma usina térmica de ciclo combinado. As saídas das máquinas térmicas 1 e 2 (MT1
e MT2) alimentam os geradores G1 e G2, fornecendo-lhes, respectivamente, as potências PG1 e PG2. As curvas de
Tensão Terminal versus Corrente do Gerador dos dois geradores são apresentadas na Figura 2. Os dois geradores
20.000
estão conectados em paralelo fornecendo uma potência de saída (Psaida) de ⁡𝑘𝑊, com uma tensão de 10 kV.
3
Determine:

a) a resistência interna de cada gerador;


b) o percentual da carga total fornecida por cada gerador;
c) a perda na resistência de cada gerador;
d) as potências PG1 e PG2 fornecidas aos geradores;
e) o rendimento do sistema.

Dados:
• a máquina térmica MT1 opera entre as temperaturas de 800 ºC e 300 ºC e o seu rendimento é 35% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado;
• a máquina térmica MT2 opera entre as temperaturas de 500 ºC e 50 ºC e o seu rendimento é 40% do rendimento
máximo do ciclo de Carnot a ela associado.

Observação:
• considere nos geradores somente as perdas em suas resistências internas.

42. (IME 2015)

A figura acima mostra um circuito elétrico composto por resistências e fontes de tensão. Diante do exposto, a potência
dissipada, em W, no resistor de 10Ω do circuito é

A. ( ) 3,42
B. ( ) 6,78
C. ( ) 9,61
D. ( ) 12,05
E. ( ) 22,35

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43. (IME 2015)

A figura acima apresenta um circuito composto por quatro baterias e três resistores. Sabendo-se que I1 é
igual a 10U/R, determine, em função de U e R:

a) a resistência r;
b) o somatório de I1, I2 e I3;
c) a potência total dissipada pelos resistores;
d) a energia consumida pelo resistor 3R em 30 minutos.

44. (IME 2016)

A figura acima apresenta o esquema de ligação de um instrumento usado para medir a potência fornecida a uma carga.
Sabe-se que a leitura de potência do instrumento em regime permanente é 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐶. 𝐼𝑝 . 𝐼𝑐 e que o erro relativo
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜⁡ −𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙
é𝜀= . Diante do exposto, o valor da resistência Rp do instrumento deve ser igual a
𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙

Dados:
• potência medida na resistência R empregando-se o instrumento: Pinstrumento;
• potência real dissipada na resistência R: Preal;
• constante do instrumento: C;
• tensão de alimentação do circuito: V;
• corrente da bobina de potencial (Bp): Ip;
• corrente da bobina de corrente (Bc): Ic.

Considerações:
• R << Rp; e
• R >> Rc.

262
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45. (IME 2016)

Um circuito é alimentado por uma bateria através de uma chave temporizada ch que após o seu fechamento, abrir-se-
á depois de transcorrido um período de tempo igual a T. Esse circuito é formado por segmentos de condutores com a
mesma seção, mesma resistividade e comprimentos indicados na figura. Também estão inseridos cinco fusíveis f 1 a
f5, que têm a função de manter a continuidade do fluxo de corrente e de manter os segmentos conectados. Sempre
que um dos fusíveis queimar, o segmento imediatamente à esquerda vai girar no sentido horário, fechando o contato,
através de um batente, após decorridos T/4. Sabe-se que cada fusível necessita de T/4 para se romper diante de uma
corrente maior ou igual à corrente de ruptura. A partir do fechamento da chave temporizada ch até a sua abertura, a
energia consumida pelo circuito é igual a

Dados:
• correntes de ruptura para cada fusível a partir da direita:

o f1: 0,9 I;
o f2: 1,1 I;
o f3: 1,5 I;
o f4: 1,8 I; e
o f5: 2,1 I.

• resistividade do segmento: ρ;
• seção do fio: S;
• diferença de potencial da bateria: U.

Observações:

• I corresponde a corrente elétrica com todos os fusíveis ligados;


• desconsidere a resistência dos fusíveis, da chave, dos fios e dos engates que conectam a fonte ao circuito.

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46. (IME 2016)

Um circuito elétrico tem uma resistência de 2 Ω ligada entre seus terminais A e B. Essa resistência é usada para
aquecer o Corpo I durante 21 minutos, conforme apresentado na Figura 1. Após ser aquecido, o Corpo I é colocado
em contato com o Corpo II e a temperatura se estabiliza em 50 oC, conforme apresentado na figura 2. Determine o
valor da fonte de tensão U.

Dados:
• massa do Corpo I: 0,4 kg;
• massa do Corpo II: 1,0 kg;
• calor específico dos Corpos I e II: 0,075 kcal/kg.oC;
• temperatura inicial do Corpo I: 20oC;
• temperatura inicial do Corpo II: 30oC.

Considerações:
• 1 cal = 4,2 J;
• não há perda de calor no sistema.

47. (IME 2017)

A figura acima apresenta uma placa fotovoltaica em forma de hexágono sustentada por uma estrutura em forma de
cubo, que pode girar em torno do eixo de rotação assinalado. Esta placa tem a capacidade máxima de 100 W de
potência e sua tensão de saída é constante em 10 V. A potência máxima é atingida quando a radiação solar incide na
placa perpendicularmente. Sabe-se que a radiação incide perpendicularmente à aresta AB e ao eixo de rotação (θ = 0
na figura). A maior inclinação θ que a estrutura cúbica pode sofrer, diminuindo a potência fornecida pela placa, e ainda
assim permitindo que a mesma alimente um resistor de 2,5 Ω, é:

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48. (IME 2017)

A figura acima apresenta um arranjo de resistores composto por N módulos formados por resistores iguais a R. Esses
módulos possuem os nós A, B e C, sendo que todos os nós A são conectados entre si por meio de condutores ideais,
conforme apresentado na figura, o mesmo acontecendo com os nós B entre si. No primeiro módulo, existem duas
baterias com ddp iguais a U. A relação numérica 𝑈 2 /𝑅 para que a potência total dissipada pelo arranjo seja igual a N
watts é:

49. (IME 2017)

A figura acima apresenta um circuito elétrico composto por duas baterias iguais e oito resistores. Determine o valor
das baterias para que a potência elétrica no resistor R seja igual a 6 W.

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50. (IME 2017)

Uma fonte de tensão com uma resistência interna, Rint, tem as barras B1 e B2 condutoras conectadas aos seus terminais
A e B, conforme apresentado na Figura 1. A barra B 3, de 30 m de comprimento, pode mover-se sem atrito sobre as
barras B1 e B2 e inicialmente encontra-se em repouso na posição x = 0 m. No instante t = 0, a barra B3 começa a
deslocar-se para a direita, com velocidade v(t) dada pelo gráfico apresentado na Figura 2. A fonte de tensão possui
característica terminal dada pelo gráfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte é a corrente fornecida pela fonte de tensão
e VAB é a tensão medida entre os seus terminais A e B. Diante do exposto, determine:

a) O valor da resistência Rint da fonte de tensão (que é desprezível quando comparado com a da barra B 3);
b) A distância percorrida pela barra B3 no instante em que a tensão entre suas extremidades for igual a metade da
tensão Vint;
c) Em que instante de tempo a barra atingirá a distância percorrida no item (b);
d) A corrente Ifonte no instante calculado no item (c).

Dados:
• resistividades das barras B1, B2 e B3: ρ = 0,5 Ωm;
• área da seção transversal das B1, B2 e B3: 2,5 mm2.

51. (IME 2018)

A figura acima mostra um circuito formado por quatro resistores e duas baterias. Sabendo que a diferença de potencial
entre os terminais do resistor de 1 Ω é zero, o valor da tensão U, em volts, é:

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52. (IME 2018)

A figura acima mostra dois geradores de corrente contínua, denominados G 1 e G2, que possuem resistências internas
R1 e R2 e a mesma tensão induzida e. Os geradores estão conectados a uma resistência R por meio de uma chave S.
A resistência R1 é um cilindro não condutor que possui um êmbolo condutor em sua parte superior e que se encontra,
inicialmente, totalmente preenchido por um líquido condutor. O êmbolo desce junto com o nível do líquido condutor no
interior do cilindro, mantendo a continuidade do circuito. No instante em que a chave S é fechada, o líquido começa a
escoar pelo registro cuja vazão volumétrica é Q. Diante do exposto, o instante de tempo t, no qual o gerador G 1 fornece
40% da corrente demandada pela carga é:

Dados:
• antes do fechamento da chave S: R1 = 4R2;
• resistividade do líquido condutor: ρ; e
• área da base do cilindro: A.

53. (IME 2018) Determine a energia total armazenada pelos capacitores do circuito infinito da figura abaixo.

Dados:
•R=3Ω
•U=8V
•C=1F

267
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54. (IME 2019)

A figura mostra um circuito montado sob um plano inclinado feito de material condutor ideal, sem atrito de ângulo α
com a horizontal. Um corpo é liberado do ponto A e, à medida que passa pelos sensores localizados nos pontos 1, 2,
3 e 4, as chaves Ch1, Ch2, Ch3 e Ch4 são fechadas instantaneamente. Diante do exposto, a energia elétrica dissipada
durante a descida do corpo até o ponto B, em joules, é:

Dados:
• R1 = 10 Ω;
• R2 = 10 Ω;
• R3 = 5 Ω;
• R4 = 2,5 Ω;
• E = 10 V;
• α = 30º; e
• g = 10 m/s2.

(A) 6
(B) 16
(C) 32
(D) 62
(E) 120

55. (IME 2019)

Uma fonte de tensão com tensão interna 𝐸 e resistência interna 𝑅𝑖𝑛𝑡 = 0,05 Ω, protegida por um fusível, alimenta uma
carga por meio de dois cabos com resistência linear igual a 1 Ω/km, como mostra a Figura 1. A Figura 2 mostra a
aproximação da reta característica de operação do fusível utilizado na fonte. Inicialmente, a carga que consome 10 kW
e opera com tensão terminal 𝑉𝑇 igual a 100 V, mas, subitamente, um curto circuito entre os cabos que alimentam a
carga faz com que o fusível se rompa, abrindo o circuito. Sabendo-se que o tempo de abertura do fusível foi de 1,25
ms, a energia total dissipada nos cabos, em joules, durante o período de ocorrência do curto circuito é,
aproximadamente:

(A) 41 (B) 55 (C) 73 (D) 90 (E) 98

268
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56. (IME 2020) A figura mostra o diagrama esquemático de um conversor eletromecânico que transforma a energia
elétrica de entrada, fornecida pela fonte VT, em energia mecânica na saída, utilizada para acionar o eixo do rotor.
Nesse conversor, toda a potência dissipada no resistor R 2 é transformada em potência mecânica empregada para
acionar o eixo. Sabendo que a velocidade angular do eixo é 1800 rpm, pede-se:

a) o torque no eixo do conversor, considerando que os reostatos R1 e RC estão ajustados em 1 Ω e em 50 Ω


respectivamente;
b) a nova velocidade de rotação do eixo, em rpm, se o reostato R 1 for ajustado para 2 Ω e RC continuar ajustado em
50 Ω, sabendo que o torque no eixo do motor é proporcional ao produto das correntes Ic e Ip;
c) o que deve ser feito para que o torque desenvolvido pelo eixo, com R 1 ajustado em 2 Ω, volte a ser o mesmo das
condições de funcionamento do item (a).
d) o rendimento do sistema para as mesmas condições de funcionamento do item (c).

57. (IME 2021) O circuito mostrado acima, emprega um fio de 2 mm² de seção transversal e resistividade de 0,4
Ωmm2/m. A diferença de potencial (ddp) entre os pontos A e B, em volts, é:

(A) 2,0
(B) 2,5
(C) 3,0
(D) 3,5
(E) 4,5

58. (IME 2021)

269
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Um circuito é composto por uma fonte de tensão constante que alimenta resistores por intermédio de seis chaves. As
chaves estão inicialmente abertas e mudam de estado sequencialmente nas faixas de tempo da tabela até concluir um
ciclo completo:

Observações:

• as chaves são ideais;


• todas as faixas possuem a mesma duração;
• o ciclo se repete 10 vezes por minuto;
• a mudança de estado das chaves acontece sempre, instantaneamente, no início de cada faixa de tempo; e
• todas as chaves são abertas instantaneamente no final da faixa de tempo 10.

Diante do exposto, pede-se:

a) a energia fornecida pela fonte, em joules, em 10 minutos;


b) a curva de potência (Watt) em função do tempo (segundo), fornecida pela fonte durante um ciclo completo; e
c) uma alternativa de configuração do circuito que, com chaves permanentemente fechadas, implica em um consumo
de energia desde t = 0 até t = 10 min igual ao consumo obtido no item a).

270
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GABARITO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

01. a) 𝑅 = 3⁡𝛺 b) ∆𝑡 = 940,5⁡𝑠


02. Como os potenciais são iguais, não existe corrente.
03. 𝑉 = 100⁡𝑉
2 2
04. a) 𝑒𝑅 = 3 𝑉, 𝑖𝑅 = 3 𝐴 b) 𝑅 = 2⁡𝛺
05. 𝐴 = 0,75⁡𝑚𝑚2
06.

07. 𝑖 = 13⁡𝐴
08.

09. a) 𝑄 = 320⁡𝑚𝐶 b) 𝑛 = 2,0. 1018 c) 𝑖 = 0,08⁡𝐴


10. 𝑉 = 0⁡𝑉
11. 𝜂 = 60%
12. L4 estará apagada.
13. a) 𝑅 = 4⁡𝛺 b) 𝑄 = 9600⁡𝐽
14. a) 𝑅2 = 0,2⁡𝛺 b) 𝑃𝑜𝑡 = 20⁡𝑊
15. 𝑡 = 979,69⁡𝑠
16. 𝐶 = 1,25⁡𝑚𝐹
17. a) 𝑅 = 80⁡𝛺 b) ℎ = 1,8⁡𝑚
18. a) Como a soma da corrente nos 3 fusíveis é 4,05 A, o fusível que está acoplado à menor resistência queimará;
assim, os outros fusíveis queimarão em sequência, aumentando gradualmente a resistência equivalente.
b) 𝑅1 = 1,5⁡𝛺, 𝑅2 = 4⁡𝛺, 𝑅3 = 2⁡𝛺 e 𝑅4 = 1⁡𝛺
2 5
19. a) 𝐸 = 240⁡𝑘𝑊ℎ b) 𝜂1 = 3, 𝜂2 = 7
20. a) 𝑍 = 2⁡𝑙/𝑚𝑖𝑛 b) 𝐸 = 48000⁡𝐽 c) 𝜃 = 25,7⁡𝑜 𝐶
21. 𝜂 = 72%
22. ρ = 1,2 g/cm3
23. a) 𝑅𝐴 = 8⁡𝛺 b) 𝑅𝑆 = 4⁡𝛺 c) 𝑅𝐵 = 24⁡𝛺
24. B
25. C
26. B
27. ∆𝑡 = 16⁡𝑚𝑖𝑛
28. D
29. 𝑅 = 2⁡𝛺
30. D
31. C
32. d = 20 cm
33. D
34. C
35.
a) VCD = 2,5V
b) y = 0,25 L (sendo L o comprimento do reostato)
c)

271
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d)

36. D
37. E
38. E
39.
a)

b)

c) 𝐸 = 7⁡𝐽
40. D
41. a) 𝑟1 = 15⁡𝛺 e 𝑟2 = 5⁡𝛺 b) G1 = 40% e G2 = 60% c) Potdiss1 = 3200/3 kW e Potdiss2 = 800 kW
d) PotG1 = 11200/3 kW e PotG2 = 4800 kW e) 𝜂 = 0,29
42. B
12𝑅 200𝑈 2 600𝑈 2
43. a) 𝑟 = b) 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 = 0 c) 𝑃𝑜𝑡 = d) ∆𝐸 =
31 3𝑅 𝑅
44. C
45. D
46. U = 54 V
47. D
48. E
49. 𝜀 = 8⁡𝑉
25
50. a) 𝑅𝑖𝑛𝑡 = 2⁡𝛺 b) 𝑥 = 15⁡𝑚 c) 𝑡 = 3,5⁡𝑠 d) 𝑖 = . 10−6 ⁡𝐴
6
51. C
52. E
53. E = 4 J
54. D
55. C
18000 500
56. a) 𝜏 = 30⁡𝑁. 𝑚 b) 𝜔 = ⁡𝑟𝑝𝑚 c) 𝑅𝑐 = ⁡Ω d) 𝜂 = 65,9%
11 11
57. B

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58.
a) 𝐸 = 3,15. 106 ⁡𝐽
b)

c)

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MAGNETISMO

01. (IME 1980) As extremidades do fio rígido em forma de U, com 10 gramas de massa, estão imersas em cubas de
mercúrio, como mostra a figura.

O campo magnético uniforme B tem 0,1 tesla de indução. Fechando a chave C, uma carga Q circula pelo fio durante
um pequeno intervalo de tempo; o fio salta, atingindo uma altura de 3,2 metros. Calcule o valor de Q. Use g = 10 m/s2.

02. (IME 1981) Uma pequena esfera de massa 10–3 kg, carregada eletricamente, é lançada de um ponto A com uma
velocidade inicial de 40 m/s, formando um ângulo de 60° com o plano horizontal. No instante em que atinge o ponto
mais alto da trajetória, a esfera penetra em um campo magnético de 0,5 tesla, que é perpendicular ao plano da
trajetória. Supondo a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, calcule a carga, em
coulombs, que deve existir na esfera para que, após penetrar no campo, mantenha trajetória sempre horizontal.

03. (IME 1983) No interior de um solenóide longo, onde existem um campo de indução magnética B uniforme e axial,
coloca-se uma espira retangular de largura a e comprimento b, em posição horizontal, ligada rigidamente a uma
balança de braços d1 e d2. Quando não circula corrente na espira, a balança está em equilíbrio. Ao fazer-se passar
pela espira uma corrente i, obtém-se o equilíbrio da balança, colocando-se no prato a massa m. Determinar o campo
de indução magnética B no interior do solenóide.

274
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04. (IME 1984) Dois fios, finos, longos, paralelos e distanciados de d = 2,0 3,0 cm, são fixados em um plano
horizontal ao ar livre e conduzem correntes de mesmo sentido e igual intensidade i ampères. Um terceiro condutor, de
comprimento 20m e massa 40g, homogêneo e rígido, pode mover-se por guias condutoras sem atrito, em plano vertical
simétrico aos condutores fixos, conduzindo corrente de sentido oposto a destes e de intensidade 2i ampères. Calcular
o valor da corrente i capaz de permitir o equilíbrio do condutor móvel em posição equidistante 2,0 3,0 cm dos
condutores fixos. Usar g = 10 m/s2. Desprezar os efeitos das correntes das guias condutoras sobre o condutor móvel.

05. (IME 1985) Um segmento MN de um fio condutor move-se na direção vertical, a uma velocidade constante, numa
região onde existe um campo magnético/constante, de direção horizontal, B = 0,5 Wb/m2, dirigido para a direita. O
segmento MN mantém a posição horizontal e forma um ângulo de 45° com a direção do campo magnético. Sabendo-
se que, nessas condições, estabelece-se um campo elétrico de 1 N/C no condutor, com sentido de M para N,
determinar o valor e o sentido da velocidade do condutor.

06. (IME 1987) A haste condutora rígida CD de massa 0,05 kg pode deslizar, sem atrito, ao longo de duas guias fixas
paralelas, horizontais, distanciadas de 10 cm, como mostrado na figura.

A haste conduz uma corrente i = 2A, no sentido indicado, mantida constante pela fonte F, e está submetida a um
campo magnético uniforme e constante, dirigido verticalmente de baixo para cima, com valor B = 0,05 weber/m2. Indicar
o sentido e calcular o valor da velocidade adquirida pela haste em t = 2s, supondo que ela estivesse em repouso no
instante t = 0.

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07. (IME 1987) A espira condutora retangular, indeformável, mostrada na figura abaixo, conduz uma corrente i no
sentido indicado e está inteiramente submetida a um campo magnético uniforme e constante, dirigido verticalmente de
baixo para cima, de intensidade B = 0,02T. A espira pode girar em torno de seu eixo de simetria aa’, disposto na
horizontal. Determine o valor da corrente i, que possibilite a sustentação do peso P = 0,173N, imerso em um líquido
de massa específica  = 1,73 kg/m3, sabendo-se que o plano da espira forma um ângulo de 30° com a vertical e,
simultaneamente, ângulo de 30° com a corda de
sustentação que une a espira ao peso por meio de uma
roldana simples. O peso é um cubo de 20 cm de aresta.
Despreze os pesos da espira e da corda de
sustentação.

Considere: Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

3
Seno 60° =
2

3 = 1,73

08. (IME 1990)

A barra condutora AB com 50 cm de comprimento, 5N de peso e resistência elétrica desprezível cai verticalmente com
velocidade constante, fazendo contato com dois trilhos verticais, paralelos e sem atrito com resistências também
desprezíveis, conforme mostra a figura abaixo. Perpendicularmente ao plano dos trilhos existe um campo de indução
magnética uniforme B com intensidade de 0,5T.

Determine:

a) a corrente na resistência E;
b) a velocidade da barra AB.

09. (IME 1991)

Uma barra condutora MN, de massa m [kg], de resistividade  [m], submetida a uma tensão
V [V] entre suas extremidades, apóia-se em dois trilhos condutores e paralelos, que formam com a horizontal um
ângulo  [°]. Não há atrito entre a barra e esses condutores e o conjunto está imerso em um campo magnético uniforme
vertical, de intensidade B [T]. A barra permanece em repouso na posição indicada. Determine:

a) o sentido da corrente na barra;


b) a seção reta da barra.

276
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10. (IME 1994) Um fio de cobre, de comprimento l, secção S, percorrido por uma corrente elétrica i, balança entre as
faces X e Y de um ímã, suspenso por tirantes rígidos (de massa desprezível) de comprimento L. Na posição mostrada
na figura abaixo, determine:

a) a direção e sentido do campo magnético gerado pelo ímã, para manter o fio de cobre na posição indicada na figura;
b) a expressão da corrente elétrica i para que o fio de cobre permaneça na posição mostrada na figura;
c) o sentido da corrente i.
Dados: A massa específica do cobre é igual a  e a aceleração da gravidade a g.
 = ângulo entre L e a vertical

11. (IME 1995) A figura abaixo mostra um canhão magnético sem atrito, que tem dimensões d = 10m, L = 0,1m e campo
magnético B = 100T.

Determine a corrente na armadura necessária para acelerar 100g (incluindo a armadura) de zero a 11,3 km/s no final
do canhão.

12. (IME 1997) Considere uma barra condutora reta (CD) com um corpo de massa M a ela ligada, imersa em uma
região com um campo magnético uniforme B, podendo se mover apoiada em dois trilhos condutores verticais e fixos.
O comprimento da barra é igual a 500 mm e o valor do campo é igual a 2T. Determine a massa (conjunto corpo +
barra) que permitirá o equilíbrio dos sistema quando uma corrente igual a 60A circular na barra. Dados: Aceleração da
gravidade g = 10 m/s2; despreze o atrito entre a barra e os trilhos.

13. (IME 1999) Uma partícula de massa m e carga q viaja a uma velocidade v até atingir perpendicularmente uma
região sujeita a um campo magnético uniforme B. Desprezando o efeito gravitacional e levando em conta apenas a
força magnética, determine a faixa de valores de B para que a partícula se choque com o anteparo de comprimento h
localizado a uma distância d do ponto onde a partícula começou a sofrer o efeito do campo magnético.

277
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14. (IME 2000) Um condutor em forma de U encontra-se no plano da página. Um segundo condutor retilíneo, apoiado
sobre o primeiro, move-se horizontalmente para a direita com velocidade constante v = 5 m/s, conforme mostra a figura
1. Estes condutores estão "mergulhados" em um campo magnético uniforme, cujo vetor indução magnética tem
intensidade T, orientado perpendicularmente ao plano da página, de acordo com a figura 2.

Sabendo-se que, em um dado instante, as resistências elétricas dos condutores possuem os valores indicados na
figura 2, determine:

a) A força eletromotriz induzida no circuito fechado;


b) A força magnética que tenta impedir o movimento do segundo condutor no momento em que os condutores
apresentam os valores indicados na figura 2;
c) O sentido da corrente elétrica induzida, a polaridade da força eletromotriz induzida e o sentido da força magnética
calculada no item b.

15. (IME 2001) Um corpo puntiforme, de massa m, carregado eletricamente com uma carga positiva q=
+2.10-3 C, tem inicialmente, a velocidade v no ponto A de uma pista tipo montanha-russa, representada na figura
abaixo.

Depois de percorrer a pista, o corpo penetra em um campo magnético de indução B = 5T, perpendicular ao plano da
figura. Supondo que v seja a menor velocidade necessária para o corpo percorrer a pista, determine o valor da massa
m de modo que ele atravesse o campo magnético sem mudar de direção.

Dado: Aceleração local da gravidade: g = 10 m/s2


OBS.: Despreze o atrito.

16. (IME 2002)

O movimento, num plano horizontal de um pequeno corpo de massa m e carga positiva q, divide-se em duas etapas:

278
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1. no ponto P1, o corpo penetra numa região onde existe campo elétrico constante de módulo E0, representado na
figura;
2. o corpo sai da primeira região e penetra numa segunda região, onde existe um campo magnético constante, tendo
a direção perpendicular ao plano do movimento e o sentido indicado na figura.
Na primeira região, ele entra com um ângulo de 30° em relação à direção do campo elétrico, conforme está
apresentado na figura. Na segunda região, ele descreve uma trajetória que é um semicírculo. Supondo que o módulo
da velocidade inicial na primeira região é v0, determine, em função dos dados:

a) a diferença de potencial entre os pontos em que o corpo penetra e sai da região com campo elétrico;
b) o módulo do campo magnético para que o corpo retorne à primeira região em um ponto P2 com a mesma ordenada
que o ponto P1.

17. (IME 2004)

Uma partícula carregada está sujeita a um campo magnético paralelo ao eixo k, porém com sentido contrário.
Sabendo que sua velocidade inicial é dada pelo vetor , paralelo ao eixo i, desenhe a trajetória da imagem da partícula
refletida no espelho, não deixando de indicar a posição inicial e o vetor velocidade inicial da imagem (módulo e direção).
Justifique sua resposta.
Dados: Os eixos i, j e k são ortogonais entre si.
Distância focal da lente = f (f < x)
Massa da partícula = m
Carga da partícula = q
OBS.: O espelho e a lente estão paralelos ao plano i – j.

18. (IME 2005)

Um fio condutor rígido PQR, dobrado em ângulo reto, está ortogonalmente inserido em um campo magnético uniforme
de intensidade B = 0,40 T. O fio está conectado a dois circuitos, um resistivo e o outro capacitivo. Sabendo que o
capacitor C1 está carregado com 40 C, determine a intensidade da força de origem magnética que atuará sobre o fio
PQR no instante em que a chave K for fechada.

Dados: C1 = 1 F, C2 = 2 F e C3 = 6 F

279
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19. (IME 2006) Considere duas barras condutoras percorridas pelas correntes elétricas i1 e i2, conforme a figura a
seguir. A primeira está rigidamente fixada por presilhas e a segunda, que possui liberdade de movimento na direção
vertical, está presa por duas molas idênticas, que sofreram uma variação de 1,0 m em relação ao comprimento nominal.

Sabendo-se que i1 = i2 e que o sistema se encontra no vácuo, determine:

a) o valor das correntes para que o sistema permaneça estático;


b) a nova variação de comprimento das molas em relação ao comprimento nominal, mantendo o valor das correntes
calculadas no pedido anterior; mas invertendo o sentido de uma delas.

Dados: Comprimento das barras = 1,0 m


Massa de cada barra = 0,4 kg
Distância entre as barras = 3,0 m
Constante elástica das molas = 0,5 N/m
Aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2
Permeabilidade do vácuo (0) = 4 · 10–7 T · m/A

20. (IME 2007) Uma partícula de massa m e carga elétrica q é arremessada com velocidade escalar v numa região
entre duas placas de comprimento d, onde existe um campo elétrico uniforme , conforme ilustra a figura. Ao sair da
região entre as placas, a partícula entra numa região sujeita a um campo magnético uniforme e segue uma trajetória
igual a uma semicircunferência, retornando à região entre as placas. Pede-se:

a) o ângulo  de arremesso da partícula indicado na figura;


b) a energia cinética da partícula no instante de seu retorno à região entre as placas;
c) a faixa de valores de para que a partícula volte à região entre as placas;
d) verificar, justificando, se existe a certeza da partícula se chocar com alguma das placas após regressar à região
entre as placas.

OBS.: Desconsidere a ação da gravidade.

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21. (IME 2008) Uma partícula com carga elétrica positiva q e massa M apresenta velocidade inicial v na direção y em
t = 0, de acordo com a figura ao lado. A partícula está submetida a um campo magnético variável e periódico, cujas
componentes estão mostradas na figura ao lado em função do tempo. Verifica-se que, durante o primeiro pulso da
componente Bz a partícula realiza uma trajetória de um quarto de circunferência, enquanto que no primeiro pulso da
componente By realiza uma trajetória de meia circunferência.

Determine:

a) o período T em função de M, q e bz;


b) a relação b/bz;
c) o gráfico da componente x da velocidade da partícula em função do tempo durante um período.

22. (IME 2009)

Um feixe de elétrons passa por um equipamento composto por duas placas paralelas, com uma abertura na direção
do feixe, e penetra em uma região onde existe um campo magnético constante. Entre as placas existe uma d.d.p. igual
a V e o campo magnético é perpendicular ao plano da figura.

Considere as seguintes afirmativas:

I. O vetor quantidade de movimento varia em toda a trajetória.


II. Tanto o trabalho da força elétrica quanto o da força magnética fazem a energia cinética variar.
III. A energia potencial diminui quando os elétrons passam na região entre as placas.
IV. O vetor força elétrica na região entre as placas e o vetor força magnética na região onde existe o campo magnético
são constantes.

As afirmativas corretas são apenas:

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) I, II e IV
e) II, III e IV

281
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23. (IME 2010)

Uma partícula eletrizada penetra perpendicularmente em um local imerso em um campo magnético de intensidade B.
Este campo é dividido em duas regiões, onde os seus sentidos são opostos, conforme é apresentado na figura. Para
que a partícula deixe o local com um ângulo de 30°, é correto afirmar que a eletrização da partícula e a intensidade do
campo magnético que possui o sentido saindo do plano do papel devem ser, respectivamente:
Dados:
• R: raio da trajetória da partícula na região onde existe um campo magnético.
• L/R = 3

a) positiva e de valor B/3.


b) positiva e de valor B/6.
c) negativa e de valor B/6.
d) positiva e de valor 2B/3.
e) negativa e de valor 2B/3.

24. (IME 2010) Na figura, a SITUAÇÃO 1 apresenta um bloco cúbico de madeira, de aresta 1 m, com metade de seu
volume imerso em água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m do anteparo A1, sobre o qual estão
duas fendas separadas de 2 mm. Na SITUAÇÃO 2, troca-se a água por um líquido de densidade menor, mantendo o
mesmo nível H. Coloca-se uma prancha de massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta superior
direita do bloco e a borda do tanque. Em seguida, um corpo puntiforme de massa 2×10−6 kg e carga positiva de 2×10−6
C é abandonado do ponto mais alto da prancha, deslizando sem atrito. Ao sair da prancha, com velocidade 2 m/s,
penetra em um campo magnético uniforme B = 4 T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel, descrevendo
√6
uma trajetória helicoidal de raio ⁡m. Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma luz monocromática que,
8
ao passar pelas fendas em A1, produz em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6 mm. Admitindo a
densidade da água igual a 1, determine:

a) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos;


b) a densidade do líquido na SITUAÇÃO 2.

282
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25. (IME 2011)

A figura acima apresenta um circuito composto por dois solenoides com resistências desprezíveis e dois resistores de
2 Ω ligados a uma bateria. Uma corrente é induzida em uma espira situada entre os dois solenoides quando esta se
desloca da direita para a esquerda, a partir da posição equidistante em relação aos solenoides. Sabendo-se que as
influências mútuas dos campos magnéticos no interior de cada solenoide são desprezíveis, pode-se afirmar que o
valor da tensão da bateria em volts e o sentido da corrente induzida na espira para o observador são:
Dados:
• Campo magnético no interior de cada solenoide: 4.10–3 T
• Permeabilidade magnética no vácuo: 4π.10–7 T.m/A
• Número de espiras de cada solenoide: 10
• Comprimento de cada solenoide: 4 cm

a) 40/π e sentido anti-horário


b) 80/π e sentido horário
c) 80/π e sentido anti-horário
d) 160/π e sentido horário
e) 160/π e sentido anti-horário

26. (IME 2011)

A figura acima apresenta um prisma apoiado em um elevador no interior de um cilindro de material isolante. Uma
armação, encostada no prisma, é composta por uma parte metálica com resistência desprezível em forma de “U” e por
uma barra metálica de 0,25 m e resistência de 1 Ω. Essa barra desliza ao longo da barra em “U”, mantendo o contato
elétrico. As extremidades da armação em “U” são fixadas no cilindro, conforme a figura. Ao longo de todo cilindro, um
fio é enrolado, formando uma bobina com 1.000 espiras, perfazendo uma altura h = 0,8 m, sendo alimentada por uma
103
fonte, de modo que flua uma corrente de ⁡𝐴. O elevador sobe com velocidade constante v, de modo que seja
𝜋
√2
exercida sobre a barra metálica uma força normal de ⁡𝑁. Determine a velocidade v.
4

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Dados:
• as faces triangulares do prisma são triângulos retângulos isósceles;
• permeabilidade magnética do meio: 𝜇 = 4𝜋. 10−7 𝑇. 𝑚/𝐴

Observações:
• não há atrito em nenhuma parte do sistema;
• a barra metálica é feita de material não magnético;
• as espiras percorrem todo o cilindro.

27. (IME 2012)

Um objeto de massa m e carga +q faz um movimento circular uniforme, com velocidade escalar tangencial ν, preso a
um trilho sem atrito de raio r. Sabendo que o objeto está sujeito a um campo magnético de módulo B, paralelo ao plano
do trilho conforme mostra a figura, o módulo da força normal contra o trilho, em função de θ, é

28. (IME 2012)

A figura acima apresenta um fio condutor rígido sustentado por dois segmentos, imersos em uma região com campo
magnético uniforme de módulo B, que aponta para dentro da página. O primeiro segmento é composto de uma mola
(M1) e o segundo de uma associação de duas molas (M2 e M3). Ao passar uma corrente elétrica por esse condutor,
cada segmento apresenta uma tração T. Sabe-se que o campo magnético não atua sobre as molas e que a deformação
da mola M1 é x. A relação entre a diferença de potencial a que o fio é submetido e o produto das deformações dos
segmentos é igual a

Dados:
• Comprimento do fio: L
• Resistência do fio: R
• Massa do fio: M
• Constante elástica da mola M1: k
• Constante elástica das molas M2 e M3: 2k
• Módulo do campo magnético: B
• Aceleração da gravidade: g

284
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29. (IME 2012)

Na Figura 1 é apresentado um corpo de massa m e carga +q imerso em um campo magnético B. O corpo possui uma
velocidade v perpendicular ao campo magnético. Nele incide um feixe de luz paralela que o ilumina, projetando a sua
sombra em uma tela onde executa um movimento equivalente ao de um corpo com massa m preso a uma mola,
conforme apresentado na Figura 2.

Determine:

a) o valor da constante elástica da mola;


b) a energia potencial elástica máxima;
c) a velocidade máxima do corpo;
d) a frequência do movimento.

Observação: Despreze a ação da gravidade.

30. (IME 2013)

A figura acima apresenta uma partícula com velocidade v, carga q e massa m penetrando perpendicularmente em um
ambiente submetido a um campo magnético B. Um anteparo está a uma distância d do centro do arco de raio r
correspondente à trajetória da partícula. O tempo, em segundos, necessário para que a partícula venha a se chocar
com o anteparo é:

285
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31. (IME 2013)

Um aparato óptico é constituído de uma tela de projeção e uma lente delgada convergente móvel guiada por trilhos e
fixada em um dos lados por duas molas, conforme ilustrado na figura. O aparato encontra-se imerso em um campo
magnético uniforme B, ortogonal ao eixo óptico e às duas hastes condutoras de suporte da lente. Ao dispor-se um
objeto luminoso na extremidade do aparato, com as molas relaxadas, verifica-se a formação de uma imagem nítida na
tela de projeção de tamanho L1. Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre as extremidades das hastes
de suporte da lente através dos trilhos, observa-se a mudança na posição da lente, formando-se na tela de projeção
uma nova imagem nítida, de tamanho L2, sendo L2 > L1. Determine:

a) o tamanho do objeto luminoso;


b) a distância entre o objeto luminoso e a lente quando os trilhos não estão energizados;
c) o valor da ddp que faz formar a nova imagem nítida.

Dados:
• Intensidade do campo magnético: B
• Constante elástica de cada mola: k
• Distância focal da lente: f
• Comprimento de cada haste condutora: a
• Resistência elétrica de cada haste condutora: R

Observações:
• Desconsidere a resistência elétrica do trilho e da fonte elétrica.
• Desconsidere a massa do conjunto móvel da lente e os atritos nos roletes.

32. (IME 2014)

286
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A figura acima mostra um bloco de massa m e carga q, preso a uma mola OP ideal, paralela ao eixo x e de constante
elástica K. O bloco encontra-se em equilíbrio estático, sob a ação de um campo elétrico uniforme E, um campo
magnético uniforme B; e um campo gravitacional uniforme g, todos no plano xy, conforme indicados na figura. Se o
bloco for desconectado da mola no ponto P, um observador posicionado no ponto O verá o bloco descrever um
movimento curvilíneo

a) paralelo ao plano xz, afastando-se.


b) no plano xy, mantendo fixo o centro de curvatura.
c) no plano xy, afastando-se.
d) no plano xy, aproximando-se
e) paralelo ao plano xz, aproximando-se.

33. (IME 2015)

A Figura 1 apresenta um sistema composto por um trilho fixo em U e uma barra móvel que se desloca na vertical com
velocidade v suspensa por um balão de massa desprezível. O trilho e a barra são condutores elétricos e permanecem
sempre em contato sem atrito. Este conjunto está em uma região sujeita a uma densidade de fluxo magnético B que
forma com a horizontal um ângulo θ, como ilustrado na Figura 2. Diante do exposto, o valor da corrente induzida no
sistema, em ampères, no estado estacionário é:

Dados:

• massa da barra: 1 kg;


• aceleração da gravidade g: 10 m/s2;
• ângulo θ entre a horizontal e o vetor B: 60ο;
• massa específica do ar: 1,2 kg/m 3;
• volume constante do balão: 0,5 m 3;
• comprimento da barra entre os trilhos: 0,2 m;
• densidade de fluxo magnético B: 4 T.

Observação:

• despreze a massa do balão com o hélio e o atrito entre a barra e os trilhos.

a) 5,7
b) 10,0
c) 23,0
d) 30,0
e) 40,0

287
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34. (IME 2015)

Um feixe de elétrons atravessa um capacitor carregado e furado em suas duas placas paralelas ao plano yz, sendo
acelerado durante a sua permanência no interior do capacitor, conforme as figuras. Logo após deixar o capacitor, o
feixe penetra em uma região do espaço sujeita a um campo magnético uniforme, conforme indicado nas figuras.
Sabendo que a coordenada x de qualquer elétron do feixe é não decrescente, determine:

a) o módulo da velocidade final dos elétrons;


b) as coordenadas do ponto onde o feixe deixa a região sujeita ao campo magnético;
c) a tensão Ε para que se obtenha θ = 0;
d) os valores α e β tais que, para um valor muito alto de Ε, a coordenada x do ponto onde o feixe de elétrons deixa a
região do campo magnético possa ser aproximada por 𝑋𝑠𝑎í𝑑𝑎 ≈∝ 𝐸𝛽 .

Dados:
• carga do elétron: -q;
• massa do elétron: m;
• tensão aplicada ao capacitor: E;
• capacitância do capacitor: C;
• coordenadas do vetor campo magnético dentro da região ABCD: (0,0,+B);
• comprimento dos segmentos AB e CD: L;
• comprimento dos segmentos BC e AD: infinito;
• velocidade inicial do feixe de elétrons: v0.

Observações:
• todas as respostas não devem ser expressas em função de θ;
• a trajetória do feixe antes de entrar no capacitor coincide com o semieixo x negativo;
• o campo elétrico no interior do capacitor é constante;
• não há campo gravitacional presente.

35. (IME 2015)

Considere a figura acima. A bobina l, com N1 espiras, corrente i e comprimento L, gera um campo magnético constante
na região da bobina II. Devido à variação da temperatura da água que passa no cano, surge uma tensão induzida na
bobina ll com N2 espiras e raio inicial ro. Determine a tensão induzida na bobina II medida pelo voltímetro da figura.

288
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Dados:
• permissividade da água: µ;
• coeficiente de dilatação da bobina: α;
• variação temporal da temperatura: b.

36. (IME 2016)

Uma partícula de massa m e carga + Q encontra-se confinada no plano XY entre duas lâminas infinitas de vidro,
movimentando-se sem atrito com vetor velocidade (v,0,0) no instante t = 0, quando um dispositivo externo passa a
gerar um campo magnético dependente do tempo, cujo vetor é (f(t),f(t),B), onde B é uma constante. Pode-se afirmar
que a força normal exercida sobre as lâminas é nula quando t é

Consideração:

• desconsidere o efeito gravitacional.

289
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37. (IME 2016)

O circuito magnético apresentado na Figura 1 é constituído pelas bobinas B 1 e B2, formadas por 100 e 10 espiras,
respectivamente, e por um material ferromagnético que possui a curva de magnetização apresentada na Figura 2.
Considerando que seja aplicada no lado de B1 a corrente i1(t) apresentada na Figura 3, desenhe:

a) o gráfico do fluxo magnético φ (t) indicado na Figura 1;


b) o gráfico da tensão induzida e2(t) indicada na Figura 1.

Consideração:
• todo o fluxo magnético criado fica confinado ao material ferromagnético.

38. (IME 2017)

290
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39. (IME 2017)

Uma partícula de massa m e com carga elétrica q entra em um campo magnético B, movimentando-se no plano da
figura de forma a atingir frontalmente (direção x) um corpo de massa M fixo a uma mola. O campo magnético é
ortogonal ao plano da figura e é desligado em um determinado instante durante o movimento da partícula. A partícula
colide com o corpo num choque perfeitamente inelástico, de forma a comprimir a mola que estava inicialmente
relaxada. Uma lente, representada na figura, é utilizada para amplificar a imagem da mola, permitindo observar na tela
a mola em sua compressão máxima decorrente do choque supracitado. Determine:

a) O intervalo de tempo durante o qual o campo magnético permaneceu ligado após a entrada da partícula no campo
magnético;
b) A intensidade do campo magnético;
c) A velocidade v da partícula ao entrar no campo magnético, em função dos demais parâmetros; d) A deformação
máxima da mola; e
e) A distância C entre a mola e a lente, em função dos demais parâmetros.

291
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Dados:
• tamanho da imagem na tela da mola em sua máxima compressão: i = 9 mm;
• distância entre a lente e a tela: D = 100 mm;
• distância focal: f = 10 mm;
• massa da partícula: m = 1 g;
• massa do corpo inicialmente fixo à mola: M = 9 g;
• H = 10 m;
• comprimento da mola relaxada: L = 11 mm;
• carga da partícula: q = + 5 C; e
• constante elástica da mola: k = 40 N/mm.

Consideração:
• O plano da figura é ortogonal ao vetor aceleração da gravidade.

40. (IME 2017)

Uma partícula de carga + Q está presa a um espelho plano que se movimenta ortogonalmente ao plano xy. Em um
instante t, onde 0 < t < ½ π, a interseção do espelho com o plano xy encontra-se na reta de equação y = sen(t) x +
cos2(t). Sabe-se que a coordenada y da partícula vale sempre 1 e que toda a região está sujeita a um campo magnético
de coordenadas (0, 0, B). Determine:

a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela partícula;


b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o plano do espelho;
c) as coordenadas do vetor da força magnética refletido no espelho.

41. (IME 2018)

292
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42. (IME 2018)

43. (IME 2018)

293
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44. (IME 2019)

Duas partículas A e B, ambas com carga positiva +𝑄 e massas 2𝑚 e 𝑚, respectivamente, viajam, em velocidades
constantes 𝑣 e 2𝑣 e nas direções e sentidos mostrados na Figura 1, até se chocarem e ficarem grudadas no instante
em que penetram numa região sujeita a um campo magnético constante (0, 0, 𝐵), sendo 𝐵 uma constante positiva. O
comprimento da trajetória percorrida pelo conjunto A+B dentro da região sujeita ao campo magnético é:

Observações:
• despreze o efeito gravitacional;
• antes do choque, a partícula B viaja tangenciando a região sujeita ao campo magnético;
• o sistema de eixo adotado é o mostrado na Figura 2; e
• despreze a interação elétrica entre as partículas A e B.

294
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45. (IME 2019)

Uma partícula carregada efetua um movimento circular na região onde há um campo magnético, conforme mostra a
figura. Durante todo o movimento, uma antena situada no ponto mais à esquerda da trajetória acompanha
rigorosamente a imagem da partícula refletida em um espelho plano, que se desloca para a esquerda em velocidade
constante, conforme mostra a figura. Em função do tempo t e dos dados da questão, determine:

a) as componentes x e y da posição da imagem da partícula em relação à antena;


b) as componentes x e y da velocidade da imagem da partícula; e
c) a velocidade angular da antena, a partir dos resultados obtidos nos itens anteriores.

Considerações:
• no instante t = 0, a partícula está no ponto mais à direita da trajetória;
• no instante t = 0, o espelho parte da posição onde está situada a antena; e
• despreze o efeito gravitacional.

Dados:
• carga da partícula: +Q;
• massa da partícula: m;
• módulo da velocidade do espelho: u;
• módulo da densidade de campo magnético da região: B; e
• raio da trajetória: r.

46. (IME 2020) Uma partícula de massa m e carga elétrica +q percorre a trajetória tracejada na figura em velocidade
constante v. No instante em que a partícula alcança o ponto A, surge um campo magnético uniforme com intensidade
constante B, emergindo do plano do papel. A intensidade do campo magnético B para que a partícula alcance o ponto
D na continuação de sua trajetória é:

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47. (IME 2020) Uma partícula de massa m e carga elétrica positiva +q é lançada obliquamente com inclinação  em t
= 0, no plano z = z0, a uma velocidade inicial v0 a partir da altura y = h0, conforme ilustra a figura. Em determinado
instante de sua trajetória, a partícula é submetida a um campo magnético uniforme 𝐵 ⃗⃗ = (0, B, 0), cuja intensidade varia
ao longo do tempo de acordo com o gráfico. Sabendo que t f representa o instante em que a partícula encerra seu
movimento no ponto D de coordenadas (x D,0,0), ao atingir o plano xz; que A e C designam as posições da partícula,
respectivamente, em t = tf – 5 s e t = tf – 2 s; e que a resistência do ar pode ser desprezada, responda o que se pede:

a) faça um esboço do gráfico da altura y da partícula versus o tempo t, desde seu lançamento até alcançar o ponto D,
explicitando a altura máxima alcançada, a do ponto A e a do ponto C, com os correspondentes tempos; e
b) determine as coordenadas xC e zC do ponto C.

Dados:
• plano de lançamento da partícula z = z0 = 225√3/𝜋⁡m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
• velocidade inicial: v0 = 100 m/s;
• ângulo de lançamento da partícula:  = 30º;
• altura inicial da partícula: h0 = 280 m.

48. (IME 2021) A caixa preta acima possui a associação de um indutor, um capacitor e um resistor. Inicialmente, a
chave S está aberta e não há energia armazenada nos componentes. Em t = 0, a chave S é fechada. Em 𝑡 → ∞, a
corrente IA = 10 A e a tensão V1 = 80 V. Sabendo que a energia total armazenada nos campos magnético e eletrostático
do circuito é 370 J, a alternativa correta que apresenta a topologia e os valores dos componentes na caixa preta é:

296
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49. (IME 2021) Há diversos meios de se medir a intensidade de um campo magnético. Usando-se uma balança de
dois braços, com pratos P1 e P2, é possível fazer essa medição. A figura mostra um retângulo JKLM suspenso por um
dos pratos de uma balança, o qual é constituído de um número n de espiras superpostas. Cada uma das espiras é
percorrida por uma corrente i, cujo sentido inicial é mostrado na figura. A parte inferior das espiras está inserida numa
região de campo magnético 1 J. Se o sentido da corrente for invertido, verifica-se a necessidade de colocar uma carga
extra, de massa m, no prato da balança em que as espiras estão suspensas, para restaurar o equilíbrio do sistema.

Considerando g a aceleração da gravidade local, determine a intensidade de B.

Dados:
• g = 9,8 m/s2;
• n = 100 espiras;
• i = 0,01 A;
• a = 5,00 cm; e
• m = 10,0 g.

297
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GABARITO DE MAGNETISMO
01. Q = 4 C
02. Q = 10-3 C
𝑚𝑔𝑑1
03. 𝐵 = 𝑖𝑎𝑏
04. 𝑖 = 10√10⁡𝐴
05. 𝑣 = 2√2⁡𝑚/𝑠
𝑚
06. 𝑣 = 0,4 𝑑𝑎⁡𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎⁡𝑝𝑎𝑟𝑎⁡𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎.
𝑠
07. 𝑖 = 2,5⁡𝐴
08. a) 𝑖 = 20⁡𝐴 b) 𝑣 = 100⁡𝑚/𝑠
𝜌𝑚𝑔𝑡𝑔𝛼
09. a) de N para M. b) 𝑆= 𝐵𝑉
10.

11. 𝑖 = 63845⁡𝐴
12. M = 6 kg
13.

14.

15. 𝑚 = 6. 10−3 𝑘𝑔
16.
a)

b)

17.
x’ = 0 y’ = Rf/(x – f)

18. 𝐹 = 20⁡𝑁
19. a) mola distendida: 𝑖 = 5000√3⁡𝐴; mola comprimida: 𝑖 = 3000√5⁡𝐴

298
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b) mola distendida: 𝑥 = √31⁡𝑚; mola comprimida: 𝑥 = (1 + 3√2)⁡𝑚


20.
a)

b)

c)

d)

21.
a)

b)

c)

22. B
23. C
24. a) λ = 6,4.10-7 m b) ρ = 5/9 g/cm 3
25. B e C.
26. 𝑣 = 16⁡𝑚/𝑠
27. E
28. B
29.

299
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30. D
𝐿 𝑘𝑅𝑓 𝐿2 −𝐿1
31. a) 𝑜 = √𝐿1 𝐿2 b) 𝑝 = 𝑓 (1 + √𝐿2 ) c) 𝑈 = ( )
1 𝐵𝑎 √𝐿1 𝐿2
32. A
33. B
34.

35.

3𝜋𝑚
36. Sem alternativa. 𝑡 = 4𝑞𝐵
37.

38. A
𝜋 𝑚1 +𝑚2 𝐾 𝑖(𝐷−𝑓) 100
39. a) 𝛥𝑡 = 𝑠 b) 𝐵 = 4. 10−3 𝑇 c) 𝑣 = ( )√ [𝐿 − ] d) 𝛥𝐿 = 10𝑚𝑚 e) 𝐶 = 𝑚𝑚
40 𝑚1 𝑚1 +𝑚2 𝑓 9
1 𝑠𝑒𝑛(2𝑡) (1−𝑠𝑒𝑛2 𝑡)
40. a) 𝐹⃗ = −𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡⁡𝑗̂ b) 𝑐𝑜𝑠𝛼 = c) 𝐹𝑥 = −𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡 e 𝐹𝑦 = 𝑄𝐵𝑐𝑜𝑠𝑡
√1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡 (1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡) (1+𝑠𝑒𝑛2 𝑡)
41. C
42.

300
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43. a) 𝐵𝑚á𝑥 = 1⁡𝑇 b) 𝐸 = 5,6. 106 ⁡𝐽 c) 𝑇 = 5. 10−3 ⁡𝑠


44. A
𝑄𝐵𝑡 𝑄𝐵𝑡 𝑄𝐵𝑟 𝑄𝐵𝑡 𝑄𝐵𝑟 𝑄𝐵𝑡
45. a) 𝑥 = −2𝑢𝑡 − 𝑟 [1 + 𝑐𝑜𝑠 ( )] 𝑦 = 𝑟𝑠𝑒𝑛 ( ) b) ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑥 = [ 𝑐𝑜𝑠 ( ) − 2𝑢] 𝑖̂ e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑗̂
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
2𝑢𝑟[𝜔𝑡𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)−𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)]+𝜔𝑟 2 [𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡)+1] 𝑄𝐵
c) 𝜔𝑎 = , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜⁡𝜔 =
{2𝑢𝑡+𝑟[1+cos⁡(𝜔𝑡)]}2 +𝑟 2 𝑠𝑒𝑛2 (𝜔𝑡) 𝑚
46. B
47.
a) b) 𝑥𝐶 = (450√3 + 675/𝜋)𝑚 e 𝑧𝐶 = 0

48. D
49. 𝐵 = 0,98⁡𝑇

301

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