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MOVIMENTO UNIFORME (M.U.) Podemos perceber que a posição do móvel está em função do
tempo, e que essa função é linear (uma reta):
O movimento de um móvel depende do referencial. Por exemplo,
para o passageiro de um avião, seu assento não está se movendo, ou
seja, está em repouso. Para um referencial no solo, (uma pessoa vendo
o avião passar) o assento, o passageiro e o avião estão se movendo – e
na mesma velocidade. Podemos perceber que o movimento (trajetória
e velocidade) de um móvel não possui, então, uma resposta única.
Para descrevermos o movimento de um móvel, vamos usar a
abscissa como referência, com origem no 0.
x dx
v lim ,(2),
2
t 0 t dt
t t0
Considerando que o tempo inicial t0 seja zero, temos que: A operação matemática acima se chama integral. Não vamos
resolver problemas por integrais e nem precisamos nos preocupar
x x0
v x t x 0 vt 4 com isso. O importante é sabermos que, de maneira bem simples
t e superficial, integrar significa somar. Quando realizamos um
integral de uma função de um ponto a outro, estamos fazendo a
área do gráfico.
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
6 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
Nossa função, considerando as condições iniciais dadas, é: Se, no exemplo anterior, o carro estiver indo do km 60 para o km
80, com sua velocidade aumentando, seria um movimento progressivo e
2
t acelerado. Se a sua velocidade estivesse diminuindo, progressivo retardado.
x 1
2 Já os carros que estão se movimentando do km 80 para o km 60, com
sua velocidade aumentando, o movimento será retrógrado e acelerado.
Se a sua velocidade estivesse diminuindo, retrógrado retardado.
Observação
Então:
Se a ordenada, em vez de representar a posição, representar a
aceleração, teríamos um gráfico com o seguinte formato: V > 0 e a > 0 → movimento progressivo e acelerado.
Exercício Resolvido
dv
Como a = , podemos dizer que dv = adt, ou seja:
dt
v t
QUEDA LIVRE
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS Dois objetos quaisquer, de massas diferentes, quando abandonados
Quando um móvel apresenta velocidade positiva, ou seja, tem a certa altura, estão submetidos à mesma aceleração, a gravidade. Então,
sua variação de posição crescente no tempo, dizemos que está em a taxa de variação de suas velocidades é a mesma, não importando a
movimento progressivo. Se sua velocidade for negativa, está em massa. Esse é o princípio da equivalência, de Galileu Galilei.
movimento retrógrado ou regressivo.
Por exemplo, quando um carro sai do km 60 para o km 80 em Observação
uma rodovia, seu movimento é progressivo. Já os carros que estão Nossos movimentos não levarão em conta a atuação do ar. Nesse
no outro sentido da rodovia, do km 80 para o km 60, estão em caso, não é a massa que importa, mas o coeficiente aerodinâmico
movimento retrógrado. (uma folha de papel amassada ou esticada tem a mesma massa,
Se houver aceleração, e esta aumentar o módulo da velocidade, mas a amassada leva o mesmo tempo para cair, devido a diferenças
estará em movimento acelerado. Se o módulo da velocidade estiver entre os seus coeficientes aerodinâmicos).
diminuindo, o movimento será retardado.
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
Neil Armstrong largou um martelo e uma pena na superfície lunar, gt2 gt2
da mesma altura, e chegaram ao solo ao mesmo tempo, comprovando h v 0t
2
h
2gh t
2
2h 2
2gh t gt2
o dito por Galileu.
Vamos imaginar que um objeto foi abandonado a uma altura de 2h gt 2 2
4.2ght2 4h2 g2t 4 4ght2 8ght2
45 m. Quanto tempo leva para tocar no solo? Qual é a sua velocidade g2t 4 4ght2 4h2 0; t 4 z2
nesse instante?
2h
Vamos começar com a equação de Torricelli para descobrirmos g2z2 4ghz 4h2 0 t
a sua velocidade final. Perceba que, como o objeto foi abandonado, g
v0 = 0, ∆x é o seu deslocamento, ou seja, a altura (h) e a = g = 10 m/s2. Esse é o tempo que o objeto levaria para alcançar a altura máxima h.
Na descida, a velocidade inicial é zero, então:
v 2 v 02 2ax
v 2 2gh v 2 2.10.45 v 30 m/s at2 gt2 2h
x v 0t h t
2 2 g
E o tempo?
v = v0 + at
Note que o tempo de descida é igual ao de subida; como a
v = gt ∴ 30 – 10t ∴ t = 3s
velocidade depende apenas do tempo (mesma aceleração), a velocidade
Há uma particularidade no M.R.U.V. Repare que: no 1º segundo de subida é igual ao 1º de descida, por exemplo.
Temos, também, que: 03. (EAM) Durante o Treinamento Físico-Militar (TFM), um Marinheiro
atravessa, nadando, a extensão de uma piscina com 50 metros de
at2 comprimento em 25 segundos. Qual é o valor da velocidade escalar
x v 0t
2 média desse militar?
a) 2 m/s b) 3 m/s c) 4 m/s d) 5 m/s e) 6 m/s
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
04. (EAM) A posição de uma partícula em Movimento Retilíneo 09. (EEAR) Um atleta pratica salto ornamental, fazendo uso de uma
Uniforme varia de acordo com a equação horária [S = 20 - 4×t] em plataforma situada a 5m do nível da água da piscina. Se o atleta saltar
unidades do Sistema Internacional. A partir desta equação, após quanto desta plataforma, a partir do repouso, com que velocidade se chocará
tempo de movimento a partícula passa pela origem dos espaços? com a água?
a) 4 segundos. c) 16 segundos. e) 24 segundos. Obs.: despreze a resistência do ar e considere o módulo da aceleração
b) 5 segundos. d) 20 segundos. da gravidade g = 10 m/s².
a) 10 m/s. c) 30 m/s.
05. (EAM) Para cumprir uma missão de resgate em alto mar, um navio b) 20 m/s. d) 50 m/s.
precisou navegar, com velocidade constante de 25 nós, por 1800 km
até o local onde estavam as vítimas. Sendo assim, é correto afirmar 10. (EEAR) Um veículo movimenta-se sobre uma pista retilínea com
que o navio chegou ao local do resgate em aceleração constante. Durante parte do percurso foi elaborada uma
Dado: 1 nó = 1,8 km/h tabela contendo os valores de posição (S), velocidade (v) e tempo
a) 24 h b) 30 h c) 36 h d) 40 h e) 48 h (t). A elaboração da tabela teve início no exato momento em que o
veículo passa pela posição 400 m da pista, com velocidade de 40 m/s
e o cronômetro é disparado. A seguir é apresentada esta tabela, com
06. (EAM) O gráfico abaixo representa uma caminhada feita por uma
3 incógnitas A, B e C
pessoa durante a sua atividade física diária.
400 40 0
A 30 2
B 0 C
Sobre essa atividade, analise as afirmativas a seguir e assinale a A partir dos valores presentes na tabela é correto afirmar que as
opção correta. incógnitas A, B e C tem valores respectivamente iguais a:
I. A pessoa caminhou, sem parar, por 2 horas. a) 450 500, 5 c) 500 600, 6
II. A distância total percorrida foi de 9 km. b) 470 560, 8 d) 500 620, 7
III. O movimento foi uniforme na ida e na volta.
IV. Na volta, o módulo da velocidade média foi de 6 km/h.
V. Nesse trajeto, a pessoa ficou em repouso por 20 min. EXERCÍCIOS DE
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
a) -1/180 b) -1/6 c) 1/180 d) 1/6 09. (EEAR) Um professor cronometra o tempo “tS” que um
objeto (considerado um ponto material) lançado a partir do solo,
verticalmente para cima e com uma velocidade inicial, leva para realizar
05. (EEAR) Um ônibus de 8 m de comprimento, deslocando-se com
um deslocamento ∆x S até atingir a altura máxima. Em seguida,
uma velocidade constante de 36 km/h atravessa uma ponte de 12 m
o professor mede, em relação à altura máxima, o deslocamento
de comprimento. Qual o tempo gasto pelo ônibus, em segundos, para
atravessar totalmente a ponte? de descida ∆xD ocorrido em um intervalo de tempo igual a 1/4 de
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 ∆x S
“tS” cronometrado inicialmente. A razão é igual a ¼ de “tS”.
∆xD
06. (EEAR) Uma bomba é abandonada a uma altura de 8 km Considere o módulo da aceleração da gravidade constante e que,
em relação ao solo. Considerando-se a ação do ar desprezível e durante todo o movimento do objeto, não há nenhum tipo de atrito.
fixando-se a origem do sistema de referências no solo, assinale a a) 2 b) 4 c) 8 d) 16
alternativa correspondente ao conjunto de gráficos que representa
qualitativamente a velocidade (V) e aceleração (a) da bomba, ambas
10. (EEAR) O gráfico a seguir representa a posição (x), em metros, em
em função do tempo.
função do tempo (t), em segundos, de um ponto material. Entre as
a) alternativas, aquela que melhor representa o gráfico velocidade média
(v), em metros/segundo, em função do tempo (t), em segundos, deste
ponto material é
b)
c)
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
I. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente 20. (AFA) Uma bola rola com velocidade V0 , constante, sobre uma
retardado. superfície de vidro plana e horizontal, descrevendo uma trajetória
II. Entre os instantes 0 h e 2 h, o carro e a motocicleta percorreram, retilínea. Enquanto a bola se desloca, a sua sombra percorre os planos
respectivamente, uma distância de 60 km e 120 km. representados pelos trechos 1 e 2 da figura abaixo, com velocidades
escalares médias v1 e v2, respectivamente
III. A velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
IV. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no
instante t = 2 h.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
a) IV. c) I, III e IV. e) I e III.
b) II, III e IV. d) II e III.
16. (AFA) Ao ultrapassar uma viga de madeira, uma bala tem sua Considerando que a sombra está sendo gerada por uma projeção
velocidade escalar variada de 850 m/s para 650 m/s. A espessura da ortogonal à superfície de vidro, pode-se afirmar que o seu movimento é
viga é 10 cm. Admitindo o movimento como sendo uniformemente a) acelerado no trecho 1 e retardado no trecho 2, sendo v1 > v > v2
variado, o intervalo de tempo, em segundos, em que a bala b) acelerado nos dois trechos, sendo v1 = v2 > v
permaneceu no interior da viga foi aproximadamente
c) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v2 > v
a) 5,0 × 10-4 b) 1,3 × 10-4 c) 5,0 × 10-2 d) 1,3 × 10-2
d) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v2 = v
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c)
b)
d)
c)
e)
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
28. (EFOMM) Um circuito muito veloz da Fórmula 1 é o GP de Monza, 30. (AFA) Três partículas, A, B e C, movimentam-se, com velocidades
onde grande parte do circuito é percorrida com velocidade acima de constantes, ao longo de uma mesma direção. No instante inicial,
300 km/h. O campeão em 2018 dessa corrida foi Lewis Hamilton t 0 = 0, a distância entre A e B vale x, e entre B e C vale y, conforme
com sua Mercedes V6 Turbo Híbrido, levando em tempo total de 1 h indica a figura a seguir.
16 min 54 s, para percorrer as 53 voltas do circuito que tem 5,79 km
de extensão. A corrida é finalizada quando uma das duas situações
ocorre antes: ou o número estipulado de voltas é alcançado, ou a
duração da corrida chega a 2 horas. Suponha que o regulamento seja
alterado, e agora a corrida é finalizada apenas pelo tempo de prova.
Considere ainda que Hamilton tenha mantido a velocidade escalar
média. Quantas voltas a mais o piloto completará até que a prova seja
finalizada pelo tempo?
a) 29 b) 46 c) 55 d) 61 e) 70
Em t = 2 s, a partícula A cruza com a partícula B. Em t = 3 s, a partícula
A cruza com a partícula C. A partícula C alcançará a partícula B no
29. (AFA) O gráfico seguinte representa a velocidade escalar v de uma instante dado pela relação
partícula em movimento retilíneo. 6y 6(y − x) y−x 3y
a) b) c) d)
2y − x 2y − 3x 3x y−x
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (EFOMM 2016) Um automóvel, partindo do repouso, pode
Considerando que, em t = 0, a partícula está na origem dos espaços acelerar a 2,0 m/s2 e desacelerar a 3,0 m/s2. O intervalo de tempo
(S0 = 0), o gráfico que melhor representa a posição (S) dessa partícula mínimo, em segundos, que ele leva para percorrer uma distância de
até o instante t = 5 s é 375 m, retornando ao repouso, é de:
b)
A figura acima mostra duas partículas A e B se movendo
em pistas retas e paralelas, no sentido positivo do eixo x.
A partícula A se move com velocidade constante de módulo
VA = 8,0 m/s. No instante em que A passa pela posição
x = 500 m, a partícula B passa pela origem, x = 0, com velocidade de
VB = 45 m/s e uma desaceleração constante cujo módulo é 1,5 m/s2.
Qual dos gráficos abaixo pode representar as posições das partículas
c) A e B em função do tempo?
a) d)
d) b) e)
c)
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
03. (AFA 2012) Considere um móvel deslocando-se numa trajetória 07. Um motorista viaja de uma cidade A para uma cidade B. Faz a 1ª
horizontal e descrevendo um movimento retilíneo uniformemente metade do percurso com uma velocidade de 40 km/h, e a 2ª metade,
acelerado e retrógrado. A alternativa que contém o gráfico que a 60 km/h. Qual é a velocidade média do seu percurso?
melhor representa o movimento descrito pelo móvel é:
08. Um bloco se movimenta retilineamente, do ponto A até o ponto
C, conforme figura abaixo.
a) b)
c) d)
t 2 + t1
d)
2 ⋅ t2
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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL
16 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO 1
Num local onde a aceleração da gravidade é constante e igual a 10 m/s2,um corpo
entra em queda livre com velocidade inicial nula, caindo de uma altura h. No último
segundo da queda, o corpo percorre três quartas partes do deslocamento total
(h). O tempo total da queda é de:
a) 2 s.
b) 3 s.
c) 4 s.
d) 5 s.
e) 6 s.
FÍSICA
// QUESTÃO 2
O gráfico abaixo representa a velocidade (V) em função do tempo (t) dos móveis
A e B,que percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante
inicial (t = 0), partem do mesmo ponto.
FÍSICA
// QUESTÃO 2
O gráfico abaixo representa a velocidade (V) em função do tempo (t) dos móveis
A e B,que percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante
inicial (t = 0), partem do mesmo ponto.
A distância percorrida pelo móvel A será o dobro daquela percorrida pelo móvel B
quando o tempo de deslocamento for igual a:
a) 8 s.
b) 16 s.
c) 24 s.
d) 32 s.
e) 40 s.
FÍSICA
// QUESTÃO 3
Um automóvel, desenvolvendo uma velocidade constante de 60 km/h, faz,
diariamente, uma viagem entre duas cidades vizinhas em um tempo habitual T. Se
ele fizesse esta viagem com uma velocidade, também constante, de 90 km/h, o
tempo de duração, em relação ao habitual,seria 10 minutos menor. Podemos dizer
que o valor de T, em minutos, é:
a) 60
b) 50
c) 40
d) 30
e) 20
FÍSICA
// QUESTÃO 4
Um corpo A é abandonado de um ponto situado a 12 m acima do solo. No mesmo
instante, um corpo B é lançado verticalmente do solo de baixo para cima, com
velocidade inicial Vo, e atinge a altura máxima de 12 m. Desconsiderando a
resistência do ar, considerando g=10 m/s² e chamando respectivamente Va e Vb
os módulos da velocidade dos corpos A e B quando se localizam a 6 m de altura
do solo, o valor da razão Va/Vb é?
a) -1/4
b) 0
c) 1/4
d) 1
e) 2
FÍSICA
// QUESTÃO 5
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel
que se movimenta sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. D
3. D
4. D
5. E
FÍSICA
// QUESTÃO 1
Um bote de assalto deve atravessar um rio de largura igual a 800m, numa
trajetória perpendicular à sua margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40
segundos, com velocidade constante. Considerando o bote como uma partícula,
desprezando a resistência do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da
correnteza do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em
relação à água do rio deverá ser de:
FÍSICA
// QUESTÃO 1
a) 4 m/s
b) 6 m/s
c) 8 m/s
d) 10 m/s
e) 14 m/s
FÍSICA
// QUESTÃO 2
Deseja-se imprimir a um objeto de 5 kg, inicialmente em repouso, uma velocidade
de 15 m/s em 3 segundos. Assim, a força média resultante aplicada ao objeto tem
módulo igual a:
a) 3N
b) 5N
c) 15 N
d) 25 N
e) 45 N
FÍSICA
// QUESTÃO 3
O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um automóvel
em movimento num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
FÍSICA
// QUESTÃO 4
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel
que se movimenta sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
FÍSICA
// QUESTÃO 5
Um automóvel percorre a metade de uma distância D com uma velocidade média
de 24 m/s e a outra metade com uma velocidade média de 8 m/s. Nesta situação,
a velocidade média do automóvel, ao percorrer toda a distância D, é de:
a) 12 m/s
b) 14 m/s
c) 16 m/s
d) 18 m/s
e) 32 m/s
m
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e
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p
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b
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k
FÍSICA
// GABARITO
1. D
2. D
3. B
4. E
5. A
FÍSICA
// QUESTÃO
Um helicóptero decola de sua base que está ao nível do mar, com uma
aceleração constante de 2,0 m/s2 , fazendo um ângulo de 30° com a horizontal,
conforme indica a figura acima. Após 10 segundos, qual será a altitude do
helicóptero, em metros?
a) 38
b) 45
c) 50
d) 72
e) 87
FÍSICA
// QUESTÃO
Devido à resistência do ar, após algum tempo descendo sem pedalar um longo
plano inclinado de 30°, o ciclista da figura atingiu uma velocidade escalar máxima
constante v, com as rodas de raio igual a 25,0 cm girando, sem deslizar, com
frequência angular de 10 rad/s. Nessa velocidade, considerando uma altura inicial
h igual a 75,0 m, a roda dianteira tocara o plano horizontal num intervalo de
tempo, em segundos, igual a:
a) 375
b) 240
c) 150
d) 60,0
e) 33,3
FÍSICA
// QUESTÃO
Um barco atravessa um rio de margens paralelas e largura de 4,0 km. Devido à
correnteza, as componentes da velocidade do barco são Vx = 0,50 km/h e
Vy = 2,0 km/h. Considerando que, em t = 0, o barco parte da origem do sistema
cartesiano xy (indicado na figura), as coordenadas de posição, em quilômetro, e
o instante, em horas, de chegada do barco à outra margem são:
FÍSICA
// QUESTÃO
Dois navios A e B podem mover-se apenas ao longo de um plano XY. O navio B
estava em repouso na origem quando, em t = 0 , parte com vetor aceleração
constante fazendo um ângulo α com o eixo Y. No mesmo instante (t = 0), o navio
A passa pela posição mostrada na figura com vetor velocidade constante de
módulo 5,0 m/s e fazendo um ângulo θ com o eixo Y. Considerando que no
instante t1 = 20 s, sendo yA(t1) = yB(t1) = 30 m, ocorre uma colisão entre os
navios, o valor de tgα é:
Dados: sen(θ) = 0,60; cos(θ) = 0,80.
a) √3/3
b) 1,0
c) 1,5
d) √3
e) 2,0
FÍSICA
// QUESTÃO
Uma bola é lançada obliquamente e, quando atinge a altura de 10 m do solo, seu
vetor velocidade faz um ângulo de 60° com a horizontal e possui uma
componente vertical de módulo 5,0 m/s.
Desprezando a resistência do ar, a altura máxima alcançada pela bola, e o raio de
curvatura nesse mesmo ponto (ponto B), em metros, são, respectivamente:
a) 45/4 e 5/6
b) 45/4 e 5/3
c) 50/4 e 5/6
d) 50/4 e 5/3
e) 15 e 5/3
FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. D
3. B
4. E
5. A
FÍSICA
// QUESTÃO
Um carro parte do repouso e se desloca em linha reta com aceleração
constante de módulo 2 m/s², sem que ocorra derrapagem. Considere o
momento em que o veículo está a uma distância de 25 m do seu ponto de
partida. Nesse instante, o ponto mais veloz de qualquer pneu do carro,
em relação ao solo, tem velocidade de módulo igual a:
a) 10 m/s
b) 15 m/s
c) 20 m/s
d) 28 m/s
e) 31 m/s
FÍSICA
// QUESTÃO
Um circuito muito veloz da Fórmula 1 é o GP de Monza, onde grande
parte do circuito é percorrida com velocidade acima dos 300 km/h. O
campeão em 2018 dessa corrida foi Lewis Hamilton com sua Mercedes
V6 Turbo Híbrido, levando um tempo total de 1h 16m 54s, para percorrer
as 53 voltas do circuito que tem 5,79 km de extensão. A corrida é
finalizada quando uma das duas situações ocorre antes: ou o número
estipulado de voltas é alcançado, ou a duração da corrida chega a
2 horas. Suponha que o regulamento seja alterado, e agora a corrida é
finalizada apenas pelo tempo de prova. Considere ainda que Hamilton
tenha mantido a velocidade escalar média. Quantas voltas a mais o piloto
completará até que a prova seja finalizada pelo tempo?
a) 29 d) 61
b) 46 e) 70
c) 55
FÍSICA
// QUESTÃO
Um automóvel viaja em uma estrada horizontal com velocidade constante
e sem atrito. Cada pneu desse veículo tem raio de 0,3 metros e gira em
uma frequência de 900 rotações por minuto. A velocidade desse
automóvel é de aproximadamente:
(Dados: considere p = 3,1.)
a) 21 m/s
b) 28 m/s
c) 35 m/s
d) 42 m/s
e) 49 m/s
FÍSICA
// QUESTÃO
Em um determinado instante um objeto é abandonado de uma altura H
do solo e, 2,0 segundos mais tarde, outro objeto é abandonado de uma
altura h, 120 metros abaixo de H. Determine o valor de H, em m, sabendo
que os dois objetos chegam juntos ao solo e a aceleração da gravidade é
g = 10 m/s².
a) 150
b) 175
c) 215
d) 245
e) 300
FÍSICA
// QUESTÃO
Um trem deve partir de uma estação A e parar na estação B, distante 4
km de A. A aceleração e a desaceleração podem ser, no máximo, de 5,0
m/s² , e a maior velocidade que o trem atinge é de 72 km/h. O tempo
mínimo para o trem completar o percurso de A a B é, em minutos, de:
a) 1,7
b) 2,0
c) 2,5
d) 3,0
e) 3,4
FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. A
3. B
4. D
5. E
FÍSICA
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
LANÇAMENTO HORIZONTAL
No 1º módulo abordamos a importância do referencial para
estudarmos o movimento de um móvel. No exemplo da caixa que cai
do avião, para um observador em repouso em relação ao solo, a caixa
sofre um lançamento horizontal.
Qual é a velocidade com que a caixa foi lançada? Para o nosso
observador fixo no solo, a velocidade inicial da caixa é igual a do avião.
Devido à gravidade, a caixa adquire velocidade na direção vertical,
que aumenta linearmente com o tempo. Vamos analisar cada direção
separadamente.
Horizontal: não há aceleração nesta direção. Significa que a
velocidade aqui é constante (M.U.). Sendo assim:
S
v
t
Vertical: nesta direção ocorre a mesma situação de uma queda
livre. Então:
2h
t Analisando a figura acima, podemos concluir que o módulo da
g resultante vale:
O tempo de queda é o mesmo1 para qualquer referencial, seja o 2
v 2 0, 22 2 5 0, 04 20 20, 04 v 2 5, 01 m/s
piloto ou o observador no solo.
O deslocamento horizontal total do móvel chama-se alcance. Nesse caso, a contribuição da velocidade horizontal foi praticamente
nula, por ser bem menor que a velocidade final na vertical.
Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 17
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
h
v 0sen 2 centro. Por isso, chama-se aceleração centrípeta. Já seu módulo vale:
2g
v2
acp =
Temos, portanto, as equações do alcance e da altura máxima do R
projétil.
Em que v é o módulo da velocidade do móvel e R é o raio da
trajetória.
Exercício Resolvido
02. Um projétil é lançado obliquamente de um canhão com um ângulo MOVIMENTO CIRCULAR COM VARIAÇÃO NO
de 30° em relação à horizontal, com uma velocidade de 100 m/s.
MÓDULO DA VELOCIDADE
a) Qual será o seu alcance?
Ao ligarmos um ventilador, por exemplo, podemos perceber que a
b) Qual é o tempo total de movimento? velocidade do ponto de uma das pás aumenta com o tempo, até ficar
c) Qual é a sua altura máxima? constante. Como podemos medir, então, essa variação do módulo da
velocidade?
Resolução:
v 2sen2¸ 1002.sen60
a) A 0 500 3 m
g 10
2v 0sen¸ 2.100.sen30
b) t total 10 s
g 10
c) h
v 0sen 2
100.sen30 2
125 m
2g 2.10
v 02sen2¸
Observação: como A = , teremos um alcance máximo
g
do projétil quando o seno for máximo, ou seja, 1 = sen2, ... 45°.
MOVIMENTO CIRCULAR
Vamos dividi-lo em duas etapas: movimento circular cujo módulo da
Neste caso, além da aceleração centrípeta, existe uma aceleração
velocidade não muda, e o movimento cujo módulo muda com o tempo.
na direção da velocidade, tangente à trajetória. Se o módulo da
velocidade estiver aumentando, essa aceleração tangencial será no
MOVIMENTO CIRCULAR COM MÓDULO mesmo sentido da velocidade. Se o módulo estiver diminuindo, será
DA VELOCIDADE CONSTANTE no sentido oposto ao da velocidade.
Para um móvel realizar uma curva, a direção e o sentido do Como a aceleração tangencial modifica o módulo da velocidade,
vetor2 velocidade deve mudar a cada instante. Vimos que a grandeza a aceleração tangencial também mudará a cada instante:
responsável pela mudança na velocidade é a aceleração. Como o módulo
na velocidade não muda, o vetor aceleração está na direção perpendicular v v2
atg e acp
ao vetor velocidade, apontando para o centro da trajetória: t R
2
Os vetores são compostos de módulo, direção e sentido. Módulo é o seu tamanho A aceleração resultante de um ponto em certo instante de tempo
(medida de comprimento do vetor), direção pode ser horizontal/vertical, e sentido, direita, vale:
esquerda, norte etc. Com essas três informações, temos um vetor. Na Física, existem
Grandezas Vetoriais e Escalares. As Vetoriais precisam de todas essas informações, como:
velocidade, aceleração, força etc. As Escalares só precisam de um número, como: energia, a atg2 acp2
temperatura etc.
18 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
a) S 2R 20, 2
v 20cm 4 m/s
t t 1
10
20,1
v100m 2 m/s
1
10
b) Como a velocidade é constante, só há aceleração centrípeta,
então:
v2 4
2
PROMILITARES.COM.BR 19
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
Quando temos uma bicicleta com marchas, o termo 2πfciRroda é 06. (EEAR) Devido ao mau tempo sobre o aeroporto, uma aeronave
R começa a executar um movimento circular uniforme sobre a pista,
constante, mas a razão c pode ser alterada com a mudança de mantendo uma altitude constante de 1000 m. Sabendo que a
Rpp
aeronave possui uma velocidade linear de 500 km/h e que executará o
marcha. Quanto maior for o raio da coroa e menor for o raio do movimento sob um raio de 5 km, qual será o tempo gasto, em h, para
que essa aeronave complete uma volta
“macaquinho”, maior será a velocidade da bicicleta → marcha
superpesada. a) π/50 b) π/10 c) 10 π d) 50 π
Quanto menor for a coroa e maior for o raio do “macaquinho”,
menor será a sua velocidade → superleve. 07. (EEAR) Numa pista circular de 100 m de diâmetro um corredor
A, mantendo o módulo da velocidade tangencial constante de valor
igual 6 m/s, corre durante 5 min, completando várias voltas. Para que
EXERCÍCIOS DE
um corredor B, correndo nesta mesma pista, saindo do mesmo ponto
FIXAÇÃO
e durante o mesmo tempo, consiga completar duas voltas a mais
que o corredor A é necessário que este mantenha uma velocidade
tangencial de módulo constante e igual a ________ m/s.
Adote: π = 3,0.
01. (EEAR) Um corpo é lançado obliquamente com velocidade Vo a) 8 b) 9 c) 10 d) 12
formando um ângulo com a horizontal. Desprezando-se a resistência
do ar, podemos afirmar que 08. (EEAR) Numa pista circular de raio igual a 200 m, dois ciclistas,
A e B, partem simultaneamente e exatamente do mesmo ponto, em
a) o módulo da velocidade vertical aumenta durante a subida.
sentidos contrários e ambos executando M.C.U. O ciclista A com
b) o corpo realiza um movimento retilíneo e uniforme na velocidade linear constante de 2π m/s e o ciclista B com velocidade
direção vertical. angular constante de 2π 10-2 rad/s. De acordo com os dados da
c) o módulo da velocidade no ponto de altura máxima do movimento questão, é correto afirmar que,
vertical é zero. a) os ciclistas, A e B, chegam ao ponto de partida sempre ao mesmo
d) na direção horizontal o corpo realiza um movimento retilíneo tempo, completando ao mesmo tempo cada volta.
uniformemente variado. b) o ciclista A chega ao ponto de partida 100 s antes do ciclista B, ou
seja, completando a primeira volta antes do ciclista B.
02. (EEAR) Considere as seguintes afirmações sobre o movimento c) o ciclista B chega ao ponto de partida 100 s antes do ciclista A ou
circular uniforme (MCU): seja, completando a primeira volta antes do ciclista A.
I. Possui velocidade angular constante. d) o ciclista B chega ao ponto de partida 50 s antes do ciclista A, ou
II. Possui velocidade tangencial constante em módulo, mas com seja, completando a primeira volta antes do ciclista A.
direção e sentido variáveis.
III. A velocidade angular é inversamente proporcional à frequência 09. (EEAR) Uma partícula é lançada obliquamente a partir do solo
do movimento. e descreve o movimento representado no gráfico que relaciona a
IV. Possui uma aceleração radial, com sentido orientado para o centro altura (y), em relação ao solo, em função da posição horizontal (x).
da trajetória. Durante todo movimento, sobre a partícula, atua somente a gravidade
cujo módulo no local é constante e igual a 10 m/s². O tempo, em
Das afirmações anteriores, são corretas: segundos, que a partícula atinge a altura máxima é
a) I e II c) I, II e IV
b) II e III d) todas
20 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
TREINAMENTO 06. (AFA) Um garoto está em repouso sobre o vagão de um trem que
se move com velocidade constante igual a 10 m/s em relação à Terra.
Num certo instante o garoto chuta uma bola com uma velocidade de
módulo 20 m/s, em relação ao vagão, formando um ângulo de 120º
01. (EEAR) Dois objetos A e B se deslocam em trajetórias circulares com o sentido do movimento do trem. Para uma pessoa que está
durante um mesmo intervalo de tempo. Sabendo que A possui uma em repouso na Terra, a trajetória da bola é MELHOR representada
velocidade linear maior que B, então a alternativa que representa uma pela alternativa
possibilidade para esse deslocamento logo após o início do movimento
a) c)
a partir da horizontal, é
a) c)
b) d)
b) d)
03. (EEAR) Duas polias estão acopladas por uma correia que não
desliza. Sabendo-se que o raio da polia menor é de 20 cm e sua
frequência de rotação f1 é de 3600 rpm, qual é a frequência de
rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm?
Em quais figuras o móvel apresenta aceleração NÃO nula?
a) 9000 c) 1440
a) Apenas em I, III e IV. c) Apenas I, II e III.
b) 7200 d) 720
b) Apenas em II e IV. d) Em I, II, III e IV.
PROMILITARES.COM.BR 21
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
08. (AFA) Dois projéteis A e B são lançados obliquamente em relação à 11. (EFOMM) Um satélite meteorológico envia para os computadores
horizontal. Sabendo que ambos permanecem no ar durante o mesmo de bordo de um navio conteneiro informações sobre um tornado que
intervalo de tempo e que o alcance de B é maior que o alcance de A, se forma na rota desse navio a 54,0 milhas a boreste (direita). Segundo
afirma-se que: as informações, o tornado tem forma cônica de 252 m de altura e
I. Ambos atingem a mesma altura máxima. 84 m de raio. A velocidade angular é aproximadamente 45 rad/s.
O módulo da velocidade vetorial de rotação do tornado, em km/h,
II. A velocidade inicial de B é maior que a de A. num ponto situado a 3 m do plano de sua base, vale
III. A maior altura é atingida por A que foi lançado com maior velocidade. a) 162 b) 242 c) 308 d) 476 e) 588
É(são) verdadeira(s) apenas
a) II. 12. (ESPCEX) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante
b) I e II. de módulo v = 5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo
num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo.
c) III.
d) I.
22 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta. A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m/s e forma
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. um ângulo “α” com a horizontal; a aceleração da gravidade é igual a
10 m/s² e todos os atritos são desprezíveis. Para que a granada atinja
b) As afirmativas II e I são verdadeiras. o ponto A, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura
c) As afirmativas III e IV são verdadeiras. possível de ser atingido por ela, a distância D deve ser de:
d) As afirmativas I, II, IV são verdadeiras. Dados: Cosα = 0,6; Senα = 0,8.
e) As afirmativas I e IV são verdadeiras. a) 240 m d) 600 m
b) 360 m e) 960 m
15. (EN) Observe o gráfico a seguir.
c) 480 m
PROMILITARES.COM.BR 23
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
23. (EFOMM) Uma bola é lançada obliquamente e, quando atinge 27. (EN) Os gráficos abaixo foram obtidos da trajetória de um projétil,
a altura de 10 m do solo, seu vetor velocidade faz um ângulo de sendo y a distância vertical e x a distância horizontal percorrida pelo
60° com a horizontal e possui uma componente vertical de módulo projétil. A componente vertical da velocidade, em m/s, do projétil no
5,0 m/s. Desprezando a resistência do ar, a altura máxima alcançada instante inicial vale:
pela bola, e o raio de curvatura nesse mesmo ponto (ponto B), em
Dado: g = 10 m s2
metros, são, respectivamente,
Dado: g = 10 m/s2.
45 e 5 50 e 5 a) zero c) 10 e) 29
a) c) e) 15 e 5
4 6 4 6 3 b) 5,0 d) 17
b) 45 e 5 d) 50 e 5
4 3 4 3 28. Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma
velocidade constante de 18 km/h. O pneu, devidamente montado na
24. Uma pequena esfera maciça é lançada de uma altura de 0,6 m na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao
direção horizontal, com velocidade inicial de 2,0 m/s. Ao chegar ao chão, eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso
somente pela ação da gravidade, colide elasticamente com o piso e é ao seu eixo há outra roda dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas
lançada novamente para o alto. Considerando g = 10,0 m/s², o módulo dentadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra a figura.
da velocidade e o ângulo de lançamento do solo, em relação à direção Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas. Supondo que
horizontal, imediatamente após a colisão, são respectivamente dados por o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme, assinale
a) 4,0 m/s e 30º. c) 4,0 m/s e 60º. e) 6,0 m/s e 60º. a alternativa correta para o número de voltas por minuto que ele impõe
aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere π = 3.
b) 3,0 m/s e 30 .º
d) 6,0 m/s e 45º.
24 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
30. (UFPE) Uma bicicleta possui duas catracas, uma de raio 6,0 cm, e 33. (EFOMM) Uma bola é lançada do topo de uma torre de 85 m
outra de raio 4,5 cm. Um ciclista move-se com velocidade uniforme de de altura com uma velocidade horizontal de 5,0 m/s (ver figura).
12 km/h usando a catraca de 6,0 cm. Com o objetivo de aumentar a A distância horizontal D, em metros, entre a torre e o ponto onde a
sua velocidade, o ciclista muda para a catraca de 4,5 cm mantendo a bola atinge o barranco (plano inclinado), vale
mesma velocidade angular dos pedais. Dado: g = 10 m/s²
Determine a velocidade final da bicicleta, em km/h.
a) 1,00 d) 12,0
b) 3,00 e) 15,0
c) 5,00
PROMILITARES.COM.BR 25
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
EXERCÍCIOS DE Nessas condições, o número total de voltas dadas pela polia A até
26 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
05. (UFRJ 2003) Duas mesas de 0,80 m de altura estão apoiadas sobre c)
um piso horizontal, como mostra a figura a seguir. Duas pequenas
esferas iniciam o seu movimento simultaneamente do topo da mesa:
I. a primeira, da mesa esquerda, é lançada com velocidade V 0 na
direção horizontal, apontando para a outra esfera, com módulo
igual a 4 m/s;
II. a segunda, da mesa da direita, cai em queda livre.
d)
PROMILITARES.COM.BR 27
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
DESAFIO PRO
1 (ITA) Na figura, o anel de raio R gira com velocidade
angular ω constante e dispõe de um alvo pontual A
que cruza o eixo x no mesmo instante em que, do centro do
anel, é disparado em sua direção um projétil puntiforme com
velocidade v 0 .
28 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
A figura acima mostra um braço robótico, com duas juntas (J1 e J2)
e dois braços (B1 e B2), que é usado para pegar um bloco que é
liberado do alto de uma rampa sem atrito, a partir do repouso.
6 (ITA) Numa quadra de vôlei de 18 m de comprimento, com
rede de 2,24 m de altura, uma atleta solitária faz um saque
com a bola bem em cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura,
No instante em que o bloco é liberado, a junta J1 é acionada num ângulo θ de 15º com a horizontal, conforme a figura, com
π rad trajetória num plano perpendicular à rede. Desprezando o
com velocidade angular constante ω1 = e a junta J2 é m
12 s atrito, pode-se dizer que, com 12 de velocidade inicial, a bola
acionada com velocidade angular ω2. s
Diante do exposto:
Dado:
- aceleração da gravidade: g = 10 m/s².
a) determine o comprimento do braço B2 para que a garra do
manipulador alcance o bloco no exato instante em que ele
atinge o ponto A;
b) determine a velocidade angular ω2, em rad/s, em que a junta
J2 deverá ser acionada para que a garra do manipulador
chegue no ponto A no mesmo instante do bloco; e a) bate na rede.
c) faça um esboço da configuração final do manipulador, b) passa tangenciando a rede.
mostrando todas as cotas, no momento em que a garra do c) passa a rede e cai antes da linha de fundo.
manipulador pega o bloco. d) passa a rede e cai na linha de fundo.
e) passa a rede e cai fora da quadra.
5 (IME) Duas pessoas executam um experimento para medir
o raio da Terra a partir da observação do pôr do Sol. No
momento em que uma pessoa, deitada, observa o pôr do Sol
a partir do nível do mar, uma outra pessoa, de pé, inicia a 7 (ITA) Uma pequena bola de massa m é lançada de um ponto
P contra uma parede vertical lisa com uma certa velocidade
v0, numa direção de ângulo α em relação à horizontal. Considere
contagem do tempo até que ela observe o pôr do Sol a partir da
altura dos seus olhos. que após a colisão a bola retorna ao seu ponto de lançamento,
a uma distância d da parede, como mostra a figura. Nestas
Sabendo-se que o intervalo de tempo entre as duas observações condições, o coeficiente de restituição deve ser
é ∆t, o raio da Terra obtido por meio desse experimento é
Observações:
- considere a terra uma esfera perfeita;
- considere o eixo de rotação do planeta perpendicular ao
plano de translação;
- o experimento foi executado na linha do Equador; e
- desconsidere o movimento de translação da Terra.
Dados:
- período de rotação da Terra: T; e
- distância vertical entre os olhos do segundo observador e
o nível do mar: h.
h
a)
∆t
1 − cos 2π gd
T a) e =
h
( v sen2α − gd) .
2
0
b)
∆t 2gd
sec 2π − 1 b) e =
T ( 0 α − 2gd) .
v 2
cos2
∆t 3gd
c) h cot g 2π c) e=
T
(2v 2
0 sen2α − 2gd) .
∆t
d) h cos ec 2π 4gd
T d) e =
∆t
( v cos2α − gd) .
2
0
h sen 2π
e) T 2gd
e) e =
1 − cos 2π
∆t
T
( v 20 tan2α − gd . )
PROMILITARES.COM.BR 29
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL
GABARITO ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 05. D 09. A
02. C 06. A 10. C
03. A 07. A
04. B 08. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 14. D 27. E
02. A 15. C 28. E
03. C 16. C rad
29. a) ωP = 3π
04. B 17. D s
cm
05. D 18. C b) v=
c 24 π
s
06. C 19. D c) d = 630 π m
07. C 20. C 30. 16 Km/h
08. B 21. C 31. B
09. A 22. C 32. A
10. D 23. A 33. A
11. A 24. C 34. E
12. E 25. A 35. E
13. C 26. D 36. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 05. DISCURSIVA 09. DISCURSIVA
02. D 06. D 10. E
03. D 07. D
04. E 08. C
DESAFIO PRO
−v 2
+ v 0 4 + g2R2
0
01. a) θ =arcsen
gR
b) ∆t =
(
2 − v 02 + v 0 4 + g2R2 )
g2
θ + 2kπ
=c) ω , (k ∈ ) → Portanto, é necessário também que se
∆t
conheça o número de voltas dada pelo alvo.
02. B
03. E
04. a) B2 = 3,5m
π rad
b) ω 2 =
6 s
c)
05. B
06. C
07. A
30 PROMILITARES.COM.BR
VETORES
REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR
Além do módulo do vetor, que é o seu tamanho, temos que
colocar a sua direção e o seu sentido. Para isso, vamos usar o vetor
unitário, cujo módulo é 1 e que indicará a sua direção. É representado
pelo sinal circunflexo. O sentido virá pelo sinal.
− iˆ : horizontal − ĵ : vertical para −k : entrando no 01. Na figura abaixo, temos um lançamento oblíquo.
para esquerda baixo papel
Além dessas duas representações, podemos usar os próprios eixos Exercício Resolvido
cartesianos1, por exemplo, e representá-lo graficamente.
02. Qual é o vetor unitário na direção do vetor v = (1, -2, 4)?
Resolução:
v 1, 2, 4 1 2 4
uˆ , ,
v 2 2
1 2 4 2 21 21 21
1
A depender do problema físico, pode ser interessante o uso de outros tipos de
coordenadas. Vamos estudar apenas coordenadas cartesianas, mas é muito comum o uso
de coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.
PROMILITARES.COM.BR 31
VETORES
Abaixo, temos a representação geométrica do vetor soma a + b.
Transladando o vetor b após o a e transladando o a após o b ,
os vetores arrastados se encontrarão em um ponto. Da origem dos
vetores até esse ponto, teremos o vetor soma. Essa é a regra do
paralelogramo.
Note que a b c d e s 0
Conhecida como regra do polígono.
SUBTRAÇÃO
Na figura abaixo, temos a representação geométrica do vetor
diferença a − b .
Em que α é o ângulo entre os vetores a e b.
Para facilitar a visualização, vamos chamar o vetor a de A – O e o
vetor b de B – O. Então:
Exercício Resolvido
a b A O B O A B
03. Qual é a soma dos vetores abaixo, ou seja, qual é o vetor
resultante?
Ou seja, o vetor diferença começa em B e termina em A. Sefosse
b − a seria B – A, ou seja, apontaria para o sentido oposto ao a − b .
Logo:
ab b a
Exercício Resolvido
Resolução:
Veja que:
a 0, 6 ; b 4, 2 ; c 10, 0 ; d 0, 3 ; e 6, 9
Fazendo s a b c d e
32 PROMILITARES.COM.BR
VETORES
PROMILITARES.COM.BR 33
VETORES
08. Qual é o produto vetorial entre os vetores 09. Uma caixa está apoiada em um piso horizontal e liso, em
u a, b, c e v d, e, f ? repouso. Ao sofrer a atuação da força F 10,10, 0 N sofre um
deslocamento S 20, 0, 0 m , após um intervalo de tempo
Resolução: qualquer. Qual é o trabalho realizado por essa força?
ˆi ˆj kˆ
Resolução:
uxv a b c
F S 10,10, 0 . 20, 0, 0 200 10.0 0 200J
d e f
Adiante, iremos estudar essa grandeza com mais detalhes.
bfiˆ cdjˆ aekˆ bdkˆ ce ˆi afjˆ bf ce, cd af, ae bd Podemos adiantar um pouco, e perceber que só há trabalho, a
força e o deslocamento estão na mesma direção. A componente
Note que, no produto vetorial, na direção î , não aparecem a e d,
na direção ĵ não realiza trabalho (não fez nenhuma diferença no
na direção ĵ , não aparecem b e e, e na direção k̂ não aparecem nosso exercício, pois não houve deslocamento nessa direção).
c e f, devido ao fato de o produto ser ortogonal aos vetores da
O produto escalar pode ser escrito como u v u v cos ,
operação.
em que α é o ângulo entre os vetores.
Observação
01. (EEAR) Sabendo-se que o valor numérico máximo da soma de dois
O produto escalar entre dois vetores colineares é o produto vetores é 20 e o mínimo é 4, os módulos dos vetores que conduzem
de seus módulos. Sendo assim: a estes resultados são
ˆi ˆi ˆj ˆj kˆ kˆ 1 a) 9 e 11.
O produto escalar entre dois vetores ortogonais é zero. b) 8 e 12.
Sendo assim: c) 20 e 4.
ˆi ˆj ˆi kˆ ˆj kˆ 0 d) 16 e 4.
Generalizando:
02. (EEAR) Qual alternativa só contém grandezas vetoriais?
a, b c, d ac bd a) comprimento, massa e força.
b) tempo, deslocamento e altura.
Observação c) força, deslocamento e velocidade.
Perceba que o produto escalar é comutativo: d) massa, velocidade e deslocamento.
34 PROMILITARES.COM.BR
VETORES
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (QC - MARINHA) Se o vetor A é paralelo ao vetor B, pode-se dizer
a) 8 b) 7 c) 3 d) Zero que:
a) A ∙ B = 0 d) A × B = 0
04. (EEAR) Dois vetores de módulos 3 e 4 são somados. Se a soma b) A ∙ B = 1 e) A × A = 1
vetorial destes dois vetores é 37 , então eles formam entre si um c) A×B=1
ângulo, em graus, de
a) 0 b) 30 c) 60 d) 90 02. (UEL) Considere as seguintes grandezas físicas mecânicas: TEMPO,
MASSA, FORÇA, VELOCIDADE e TRABALHO. Dentre elas, têm caráter
05. (EEAR) Quanto à adição vetorial de dois vetores A e B, pode-se vetorial apenas
afirmar que sempre a) força e velocidade.
a) A +B = A +B c) A +B =B+ A b) massa e força.
c) tempo e massa.
b) A + B ≠ A + B d) A + B ≠ B + A
d) velocidade e trabalho.
06. (EEAR) Dados os vetores A e B, o vetor S = A – 2B pode ser e) tempo e trabalho.
representado pela seguinte expressão: Considere i = j = 1
03.
(EEAR) Sobre uma partícula P são aplicadas duas forças A e
B , conforme o desenho. Das alternativas abaixo, assinale a qual
representa, corretamente, a direção, o sentido e a intensidade,
em newtons, de umaoutra força ( C ) que equilibra a partícula P.
Considere os vetores A e B subdivididos em segmentos iguais que
representam 1N cada um.
PROMILITARES.COM.BR 35
VETORES
05. (EEAR) Dois vetores A e B estão representados a seguir. Assinale
entre as alternativas
aquela
que melhor representa a resultante da
operação vetorial A - B
a) c)
b) d)
06. (EEAR) Um ponto material está sujeito simultaneamente a ação 10. (EEAR) Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e
de duas forças perpendiculares de intensidades F1 e F2, conforme
possuem módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades, respectivamente.
mostrado na figura a seguir. O ângulo θ tem valor igual a 30° e a força
Se a resultante entre eles tem módulo igual a 13 unidades, podemos
F1 tem intensidade igual a 7 N. Portanto, a força resultante FR tem
afirmar corretamente que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
intensidade, em N, igual a _____.
a) 0º b) 45º c) 90º d) 180º
a) 7 c) 14
b) 10 d) 49
a) 4 e 0 b) 4 e 8 c) 2√2 e 0 d) 2√2 e 4√2
07. (EEAR) A adição de dois vetores de mesma direção e mesmo sentido
resulta num vetor cujo módulo vale 8. Quando estes vetores são
12. (EEAR) Dois vetores A e B possuem módulos, em unidades
colocados perpendicularmente, entre si, o módulo do vetor resultante =
arbitrárias: | A | 10= e |B| 8 .
vale 4 2. Portanto, os valores dos módulos destes vetores são
Se | A + B |= 2 , o ângulo entre A e B vale, em graus:
a) 1 e 7. c) 3 e 5.
a) 0 b) 45 c) 90 d) 180
b) 2 e 6. d) 4 e 4.
13. (EEAR) Dados dois vetores coplanares de módulos 3 e 4,
08. (EEAR) Na operação vetorial representada na figura, o ângulo α, a resultante “R” da soma vetorial desses vetores possui certamente
em graus, é: módulo _____________.
Dados: | b |= 2 | a | e θ = 120º a) R = 5 c) 1≤R≤7
b) R = 7 d) R < 1 ou R > 7
14.
(EEAR)
Dois vetores A e B de módulos, respectivamente, iguais a
A e B formam entre si um ângulo agudo cujo cosseno é igual a cos α.
Neste caso, o módulo da resultante | R | da soma vetorial entre esses
dois vetores pode ser determinado por
a) 30 a) | R= | ² | A | ²+ | B | ²− | A | ⋅ | B | ⋅ cos(180º −α ).
b) 45 b) | R= | ² | A | ²+ | B | ²
c) 60 c) |= R| | A | + |B|
d) maior que 60 d) |= R| | A | −|B|
09. (EEAR) A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3 e 15. (EEAR) Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a ação de
F4 aplicadas sobre uma partícula de massa desprezível. Qual deverá duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N, que estão dispostas de modo a
ser o valor de F2, em newtons, para que a força resultante sobre a formar entre si um ângulo de 120º. A intensidade da força resultante,
partícula seja nula? em newtons, será de
a) 3 24 c) 306
b) 3 19 d) 24
36 PROMILITARES.COM.BR
VETORES
16. (UEPG) O estudo da física em duas e três dimensões requer o uso 20. (EEAR) O conceito de grandezas vetoriais e escalares é fundamental
de uma ferramenta matemática conveniente e poderosa conhecida no estudo da Física para garantir uma correta compreensão dos
como vetor. Sobre os vetores, assinale o que for correto. fenômenos e a precisa determinação das intensidades destas
01) A direção de um vetor é dada pelo ângulo que ele forma com um grandezas. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que contém,
eixo de referência qualquer dado. do ponto de vista da Física, apenas grandezas escalares.
02) O comprimento do segmento de reta orientado que representa o a) Massa, peso e tempo.
vetor é proporcional ao seu módulo. b) Potência mecânica, comprimento e força.
04) Dois vetores são iguais somente se seus módulos correspondentes c) Intensidade da corrente elétrica, temperatura e velocidade.
forem iguais. d) Intensidade da corrente elétrica, potência mecânica e tempo.
08) O módulo do vetor depende de sua direção e nunca é negativo.
16) Suporte de um vetor é a reta sobre a qual ele atua. 21. (EEAR) Uma força, de módulo F, foi decomposta em duas
componentes perpendiculares entre si. Verificou-se que a razão entre
17. (UFPB) Considere os vetores A, B e F, nos diagramas numerados os módulos dessas componentes vale 3 .O ângulo entre esta força e
de I a IV. sua componente de maior módulo é de:
a) 30°. b) 45°. c) 60°. d) 75°.
a)
7 b) 2 7
c) ( 21) d) 7
2 7 7
23. (AFA) Durante uma decolagem, ao perder o contato com a pista,
um avião mantém velocidade constante em direção que forma um
ângulo de 30º com a pista horizontal. A razão entre a velocidade do
avião e a velocidade de sua sombra a pista é
a) CB + CD + DE = BA + EA d) EA - CB + DE = BA - CD
b) BA + EA + CB = DE + CD e) BA - DE - CB = EA + CD
c) EA - DE + CB = BA + CD
19. (MACK) Com seis vetores de módulo iguais a 8u, construiu-se A resultante dos vetores A, B e C, representados nessa figura,
o hexágono regular a seguir. O módulo do vetor resultante desses tem módulo
6 vetores é:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1
a) 40 u b) 32 u c) 24 u d) 16 u e) zero a) A, B, C e D b) B, C e D c) A, B e D d) A e D
PROMILITARES.COM.BR 37
VETORES
T ½T 3
2 T
a) b) c) d) 3T
EXERCÍCIOS DE
38 PROMILITARES.COM.BR
VETORES
06. (UPE 2015) A figura a seguir mostra o vetor v representado no 09. (UPE 2013) Os vetores u e v , representados na figura a seguir, têm
plano cartesiano. módulos, respectivamente, iguais a 8 e 4, e o ângulo θ mede 120°.
Qual é o módulo do vetor u - v ?
A representação e o módulo desse vetor são, respectivamente, a) 3√3 c) 5√3 e) 4√7
b) 4√3 d) 3√5
a) v (5,1) e | v | 3
b) v (3,0) e | v | 3 10. (IFPE 2012) Qual é o cosseno do ângulo formado pelos vetores
→ →
c) v ( 3, 4) e | v | 4 A 4. i 3. j e B 1.i 1. j , em que i e j são vetores unitários?
d) v ( 3, 4) e | v | 5
e) v ( 1, 4) e | v | 5
07. (CFTMG 2010) Considere os vetores A e B desenhados abaixo.
A operação vetorial A - B está melhor representada pelo segmento
orientado de reta em
a) c)
− 2 2 e) 0
b) d)
a) c)
10 10
− 10 10
b) d)
08. (UNIRIO 2000) 2 2
DESAFIO PRO
2 −1 1
( )
1 (EFOMM) A matriz A = aij
3x3
1
= −1 1 0 define em ³
2 1
os vetores vi= ai1 i + ai2 j + ai3 k , 1 ≤ i ≤ 3.
Se u e v são dois vetores em ³ satisfazendo:
Considere os vetores a, g e ω anteriormente representados. • u é paralelo, tem mesmo sentido de v 2 e u = 3;
1 1
O vetor v tal que v a g é: v é paralelo, tem mesmo sentido de v 3 e u = 2.
2 4 •
7
a) 6, Então o produto vetorial u × v é dado por:
4
b) 2,3 3 2
7
a)
2
( )
( i + j − 2 + 1 k)
d)
(
2 2 ( i + 2 j + 1 − 2 k) )
c) ,6
4 b) ( )
3 2 ( i − j + 2 − 1 k)
7
d) , 6
e) −3 2 ( i + j − ( )
2 − 1 k)
4 c) 3( 2i + j − ( 2 − 1) k)
7
e) 6,
4
PROMILITARES.COM.BR 39
VETORES
a) d)
3 (EFOMM) Duas pessoas tentam desempacar uma mula,
usando uma corda longa amarrada no animal. Uma delas
puxa com força FA, cuja intensidade é de 200 N, e a outra com
força FB. Ambas desejam mover a mula apenas na direção
perpendicular à linha horizontal representada na figura dada
por FR. Considere que os ângulos são os dados na figura, que
a mula está no ponto P e que essas pessoas, após um tempo b) e)
de 0,1 microsséculo, conseguem finalmente mover o animal na
direção desejada. Pode-se afirmar, em valores aproximados, que
a intensidade da força FB aplicada e o tempo em minutos levado
para mover o animal são, respectivamente,
c)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. C 07. C 10. B
02. C 05. C 08. A
03. D 06. D 09. C
a) 230 N e 25 min. d) 348 N e 5 min. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
b) 230 N e 5 min. e) 348 N e 15 min. 01. D 09. D 17. B 25. B
c) 348 N e 25 min. 02. A 10. C 18. D 26. A
03. C 11. C 19. B 27. B
4
que:
(UFOP-MG)
Os módulos de duas forças F1 e F2 são | F1 | = 3 e
| F2 | = 5, expressos em newtons. Então, é sempre verdade 04. A
05. B
12. D
13. C
20. D
21. A
28. C
29. E
06. C 14. A 22. C
I. F1 − F2 = 2
07. D 15. B 23. D
II. 2 ≤ F1 − F2 ≤ 8
08. A 16. 23 24.D
III. F1 + F2 = 8 EXERCÍCIOS DE COMBATE
IV. 2 ≤ F1 + F2 ≤ 8 01. B 04. A 07. D 10. A
Indique a alternativa correta: 02. C 05. A 08. C
a) Apenas I e III são verdadeiras. 03. C 06. D 09. E
b) Apenas II e IV são verdadeiras. DESAFIO PRO
c) Apenas II e III são verdadeiras. 01. A 03. D 05. B
d) Apenas I e IV são verdadeiras. 02. A 04. D
e) Nenhuma sentença é sempre verdadeira.
40 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
Vetor posição final (S): S R,0 ACELERAÇÃO VETORIAL
No ponto A, o vetor velocidade aponta para a direita:
S S S0 R, 0 0,R R,R S R 2
vA = (v,0)
2ª geometricamente:
Como o vetor posição inicia-se em A e termina em B, podemos Já em B, aponta para baixo:
perceber que é a hipotenusa de um triângulo isósceles cujos lados vB = (0,–v)
iguais valem R, ou seja, seu módulo é R 2.
Logo:
ProBizu
v vB vA 0, v v, 0 v, v
O deslocamento vetorial é menor ou igual ao escalar ( S ≤ ∆S). v v 2
Será igual se o movimento for unidirecional, conforme discutido v v 2 a
t t
no 1º módulo.
Em que v é a velocidade escalar do móvel.
PROMILITARES.COM.BR 41
CINEMÁTICA VETORIAL
b)
t x
a) x
b) y
c)
c) z
d) t z y
42 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
10. (AFA 2000) Uma esteira rolante com velocidade Ve, transporta 05. (AFA 2007) Um avião voa na direção leste a 120 km/h para ir da
uma pessoa de A para B em 15 s. Essa mesma distância é percorrida cidade A à cidade B. Havendo vento para o sul com velocidade de 50
em 30 s se a esteira estiver parada e a velocidade da pessoa for km/h, para que o tempo de viagem seja o mesmo, a velocidade do
constante e igual a Vp. Se a pessoa caminhar de A para B, com a avião deverá ser
velocidade Vp, sobre a esteira em movimento, cuja velocidade é Ve, o a) 130 km/h c) 170 km/h
tempo gasto no percurso, em segundos, será
b) 145 km/h d) 185 km/h
a) 5 b) 10 c) 15 d) 30
06. (AFA 2007) Uma partícula descreve movimento circular passando
EXERCÍCIOS DE pelos pontos A e B com velocidades VA e VB , conforme a figura
TREINAMENTO
abaixo. A opção que representa o vetor aceleração média entre A e B é
08. (AFA 2010) Um carro percorre uma curva circular com velocidade
linear constante de 15 m/s completando-a em 5 2 s , conforme figura
abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 43
CINEMÁTICA VETORIAL
09. (EN 2017) Dois navios da Marinha de Guerra, as Fragatas trem, da esquerda para a direita, com velocidade de 5 km/h. Podemos
Independência e Rademaker, encontram-se próximos a um farol. A afirmar que a trajetória da bola vista pelo observador X, a trajetória
Fragata Independência segue em direção ao norte com velocidade da bola vista pelo passageiro Y, a velocidade do passageiro Z em
15 2 nós e a Fragata Rademaker, em direção ao nordeste com relação ao observador X e a velocidade do passageiro Z, em relação ao
velocidade de 20 nós. Considere que ambas as velocidades foram passageiro Y, são, respectivamente,
medidas em relação ao farol. Se na região há uma corrente marítima
de 2,0 nós no sentido norte-sul, qual o módulo da velocidade relativa
da Fragata Independência, em nós, em relação à Fragata Rademaker? a)
a) 10,0
b) 12,3
c) 13,7
d) 15,8
b)
e) 16,7
e)
VA/B VA/B
a) 2,2 d) 6,6
VA/B VA/B
b) 4,4 e) 6,6
Um observador X está parado em uma estação quando vê um trem
passar em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme) a 20 km/h, da
esquerda para a direita, conforme a figura dada. Nesse momento
VA/B
o passageiro Y joga uma bola para cima do ponto A ao ponto B,
c) 4,4
pegando-a de volta. Simultaneamente, um passageiro Z se desloca no
44 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
13. (EFOMM 2013) Dois navios A e B podem mover-se apenas ao 16. (ITA 2007)
longo de um plano XY. O navio B estava em repouso na origem
quando, em t = 0, parte com vetor aceleração constante fazendo um
ângulo α com o eixo Y. No mesmo instante ( t = 0 ), o navio A passa
pela posição mostrada na figura com vetor velocidade constante de
módulo 5,0 m/s e fazendo um ângulo θ com o eixo Y. Considerando
que no instante t1 = 20 s, sendo yA(t1) = yB(t1) = 30m, ocorre uma
colisão entre os navios, o valor de tgα é
Dados: sen(θ) = 0,60; cos(θ) = 0,80.
c) 1,5 a) apenas a I.
3
a) b) apenas a I e ll.
3 d) 3
b) 1 c) apenas a I e III.
e) 2
d) apenas a ll e III.
14. (EFOMM 2012) Um barco atravessa um rio de margens paralelas e e) todas.
largura de 4,0 km. Devido à correnteza, as componentes da velocidade
do barco são Vx = 0,50 km/h e Vy = 2,0 km/h. Considerando que, em 17. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
t = 0, o barco parte da origem do sistema cartesiano xy (indicado na
figura), as coordenadas de posições, em quilômetros, e o instante, em a
horas, de chegada do barco à outra margem são
30°
a) (1,0; 4,0) e 1,0 d) (16; 4,0) e 4,0 Um helicóptero decola de sua base que está ao nível do mar, com uma
b) (1,0; 4,0) e 2,0 e) (16; 4,0) e 8,0 aceleração constante de 2,0 m/s2, fazendo um ângulo de 30° com a
c) (2,0; 4,0) e 4,0 horizontal, conforme indica a figura acima. Após 10 segundos, qual
será a altitude do helicóptero, em metros?
15. (ITA 2009) Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas para Dados: sen30° = 0,50 e cos30° = 0,87
descer um mesmo trecho do rio Amazonas, mantendo constante o a) 38
módulo de sua velocidade em relação à água. Quanto tempo o barco
b) 45
leva para descer esse trecho com os motores desligados?
c) 50
a) 14 horas e 30 minutos.
d) 72
b) 13 horas e 20 minutos.
e) 87
c) 7 horas e 20 minutos.
d) 10 horas.
e) Não é possível resolver porque não foi dada a distância percorrida
pelo barco.
PROMILITARES.COM.BR 45
CINEMÁTICA VETORIAL
18. (FMJ 2019) O piloto de um avião deseja ir em linha reta da cidade Sendo g = 10,0 m/s², o módulo da aceleração da gravidade e
A para a cidade B. Ele sabe que enfrentará um vento lateral constante desprezando-se a resistência do ar, pode-se afirmar que o módulo
perpendicular à sua trajetória durante todo o tempo do percurso, da velocidade escalar média de Raphael, ao se deslocar de A até B,
como mostra a figura. o módulo da velocidade horizontal com que Pedro lançou a esfera
e o módulo da velocidade, em m/s, com que a esfera, lançada por
Raphael, é recebida por Pedro , são respectivamente, em m/s:
a) 0,6; 7,5 e 10,5 d) 0,60; 7,5 e 6,0
b) 3,0; 6,5 e 3,0 e) 0,60; 10,5 e 7,5
c) 1,5; 4,9 e 6,0
a)
d)
b)
e)
46 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
24. (UFRGS 2012) A figura abaixo apresenta, em dois instantes, as 27. (UFMS 2008) Seja um rio sem curvas e de escoamento sereno sem
velocidades v1 e v2 de um automóvel que, em um plano horizontal, se turbulências, de largura constante igual a L. Considere o escoamento
desloca numa pista circular. representado por vetores velocidades paralelos às margens e que cresce
uniformemente com a distância da margem, atingindo o valor máximo
vmáx no meio do rio. A partir daí a velocidade de escoamento diminui
uniformemente atingindo o valor nulo nas margens. Isso acontece
porque o atrito de escoamento é mais intenso próximo às margens.
Um pescador, na tentativa de atravessar esse rio, parte da margem
inferior no ponto O com um barco direcionado perpendicularmente
às margens e com velocidade constante em relação à água, e igual a
u. As linhas pontilhadas, nas figuras, representam possíveis trajetórias
Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas
descritas pelo barco ao atravessar o rio saindo do ponto O e chegando
velocidades são tais que v1 > v2 é correto afirmar que
ao ponto P na margem superior.
a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero.
b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma
direção e o mesmo sentido da velocidade.
c) o movimento do automóvel é circular uniforme.
d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado.
e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si.
PROMILITARES.COM.BR 47
CINEMÁTICA VETORIAL
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (CFTCE 2004) Uma partícula desloca-se sobre a trajetória formada
pelas setas que possuem o mesmo comprimento L. A razão entre a
velocidade escalar média e a velocidade vetorial média é:
a) Vs ( V − Vs ) / ( V 2 − Vs2 )
b) Vs ( Vs − V ) / ( V 2 − Vs2 )
c) V ( V − Vs ) / ( Vs2 − V 2 )
d) Vs ( V + Vs ) / ( V 2 − Vs2 )
1
e) Vs ( V − Vs ) / ( V 2 + Vs2 ) a) c) 1 e) 2
3
2 3
30. (ITA/1974) Uma pessoa sobe uma escada rolante, que está parada, b) d)
em 90 s. A mesma escada, agora em movimento, transporta a pessoa 3 2
em 60 s. Quanto tempo levaria a pessoa para subir caminhando, se a
escada estiver em movimento? 02. (UESC 2011) Considere um móvel que percorre a metade de uma
pista circular de raio igual a 10,0 m em 10,0 s. Adotando-se 2 como
31. (ITA/1982) Um nadador que pode desenvolver uma velocidade de
sendo 1,4 e p igual a 3, é correto afirmar:
0,900 m/s na água parada, atravessa um rio de largura D metros, cuja
correnteza tem uma velocidade de 1,08 km/h. Nadando em linha reta, a) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0 m.
D 3 b) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo igual a 10,0 m.
ele quer alcançar um ponto da outra margem situado metros
3 c) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo igual a 2,0 m/s.
abaixo do ponto de partida. Para isso, sua velocidade em relação ao d) O módulo da velocidade escalar média do móvel é igual a 1,5 m/s.
rio deve formar com a correnteza o ângulo:
e) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar média do móvel
a) arcsen
3 ( 33 +1) têm a mesma intensidade.
12
03. (MACKENZIE 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para
3 nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto
b) arcsen
12 de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial
c) 0° média do avião, nesse tempo, foi de
3 a) 320 km/h. c) 540 km/h. e) 800 km/h.
d) arcsen
2 b) 480 km/h. d) 640 km/h.
e) o problema não tem solução
32. Em um rio, do ponto A ao ponto B, os quais encontram-se em 04. (ENEM 2ª APLICAÇÃO 2010) Um
margens opostas pela reta AB move-se uma lancha. O vento sopra foguete foi lançado do marco zero de
com uma velocidade em direção perpendicular à margem. A bandeira uma estação e após alguns segundos
no mastro da lancha forma um ângulo de 60º com a direção do atingiu a posição (6, 6, 7) no espaço,
V
conforme mostra a figura. As distâncias
movimento da mesma. Determine o valor da razão L , onde VL é a
V são medidas em quilômetros.
velocidade da lancha em relação à margem. V
48 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
PROMILITARES.COM.BR 49
CINEMÁTICA VETORIAL
DESAFIO PRO
b) v = 12,00 km/h d) v = 20,00 km/h
1 (IME 2018) Duas partículas e B, carregadas eletricamente verifica que a partícula descreve um movimento dado pelas
com mesmos valores de cargas positivas, partem da origem equações x1(t) = 3cos(t) e y1(t) = 4sen(t), sendo t a variável tempo.
em velocidade nula no instante t = 0, e têm suas componentes O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema
de aceleração em relação aos eixos X e Y regidas pelas seguintes de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
equações temporais: x2(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o
movimento do observador 2 por meio da equação:
ax (t) = cos (t)
Partícula A: Observações:
ay (t) = s en (t) - os eixos x1 e x2 são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
ax (t) = − cos (t) - os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
Partícula B:
=ay (t) s en (t) − cos (t)
a) 9x 2 + 16y 2 =
25 x2
d) + y2 =
1
O instante tmin, onde 0 ≤ tmin ≤ 2π, em que a força de repulsão x2 y2 4
entre as cargas é mínima é b) + =
25
9 16 e) 4x 2 + y 2 =
4
3 1 e) π
a) π c) π c) 2 2
4x + y =
1
2 2
5
1 3 (IME 2019)
b) π d) π
4 4
6
a δv v 2 + u2 . A velocidade da correnteza de um rio é V0 = 0 junto à
c) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual a δv²/ margem 1 e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2).
(v² + u²). Uma canoa se dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da
canoa em relação à água é VB = 2 m/s. Determine o ângulo α que
d) O instante t é igual a δv/(v² + u²).
a velocidade da canoa faz com a margem 1.
e) A distância d é igual a δu v 2 + u2 . Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente da
margem 1 até a margem 2.
50 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL
GABARITO ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. D 10. B
02. A 05. B 08. B
03. A 06. A 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 14. B
02. A 15. B
03. D 16. E
04. C 17. C
05. A 18. A
06. C 19. D
07. C 20. E
08. C 21. E
09. D 22. E
10. D 23. D
11. D 24. A
12. C 25. E
13. E
PROMILITARES.COM.BR 51
CINEMÁTICA VETORIAL
ANOTAÇÕES
52 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
Nesta área da Física, estudaremos os movimentos dos corpos. A soma vetorial das forças que atuam em um corpo de massa
Aristóteles (séc. IV a.C.) acreditava que os corpos só poderiam se m faz com que este sofra alteração de velocidade, ou seja, adquira
mover quando estivessem submetidos à atuação de forças. Por sua aceleração. Este é o princípio fundamental da dinâmica.
vez, Galileu (séc. XVI), nos seus estudos de movimento dos corpos, A unidade no S.I. referente à massa é Kg, e a unidade no S.I.
percebeu que, na ausência de forças, os móveis se movimentam com de força é N (Newton).
velocidade constante (constante igual ou diferente de zero, isto é,
movem-se em M.U. ou estão em repouso). Observação
Newton continuou os estudos de Galileu e, no final do séc. XVII
Como a massa é um escalar positivo, o vetor aceleração tem a
e no início do séc. XVIII, publicou um dos livros de maior influência
mesma direção e sentido que o vetor resultante das forças.
na história da Ciência, o Principia, divido em 3 volumes. O livro
aborda o estudo dos movimentos dos corpos (inclusive dos corpos
celestes, trabalhando Gravitação), baseando-se nas famosas três leis
da dinâmica ou três leis de Newton.
FORÇAS PARTICULARES
1ª LEI (OU LEI DA INÉRCIA) PESO
“Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de Corpos massivos no Universo deformam o espaço ao seu redor,
movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado atraindo outros corpos massivos. Se uma partícula, por exemplo,
a mudar seu estado por forças impressas nele”. estiver se movendo próximo à superfície da Terra, pode ser que
Essa lei retrata o Princípio da Inércia dos corpos. Se um ponto sofra alteração no seu vetor velocidade. Mudando a velocidade, há
material estiver livre da ação de forças, sua velocidade vetorial aceleração. Havendo aceleração, há força. Como não há ação direta
permanece constante. Galileu, estudando uma esfera em repouso (não há nada ligando a Terra ao corpo que se move próximo
sobre um plano horizontal, observou que, empurrando-a com a ela), dizemos que há atuação de um campo. Nesse caso, há
determinada força, ela se movimentava. Cessando o empurrão, a atuação de um campo gravitacional1. A aceleração que a partícula
esfera continuava a se mover até percorrer determinada distância. sofre quando está sob atuação do campo gravitacional chama-
Verificou, portanto, que a esfera continuava em movimento sem a se gravidade. A partícula que está no campo gravitacional da
ação de uma força e que a esfera parava em virtude do atrito entre Terra está submetida à força Peso.
a esfera e o plano horizontal. Polindo o plano horizontal, observou O módulo do vetor gravidade na superfície da Terra vale
que o corpo se movimentava durante um percurso maior após cessar aproximadamente 10 m/s2. Já na Lua, por exemplo, vale
o empurrão. Se pudesse eliminar completamente o atrito, a esfera aproximadamente 1,6 m/s2. A gravidade do corpo celeste depende de
continuaria a se movimentar indefinidamente em movimento retilíneo seu raio e da sua massa. Por isso, os valores são diferentes.
e uniforme.
Então:
Imagine um bloco amarrado a um fio, realizando-se um movimento
circular em uma superfície horizontal. Conforme discutimos no P = mg
módulo 2, apesar de o módulo da velocidade poder ser constante,
o vetor velocidade não o é. O que faz a direção e o sentido do
vetor mudarem o tempo todo é a atuação de uma força no Exercício Resolvido
bloco; neste caso, a força que o fio faz, apontando para o centro 01. Qual é o módulo da força Peso que um menino de 60 kg de
da trajetória, chama-se Tração. Quando um carro realiza uma curva massa sofre na superfície da Terra? E da Lua?
horizontal, é a força de atrito entre o pneu e o asfalto que promove
a alteração no vetor velocidade (em pistas com baixo atrito, torna-se Resolução:
mais difícil realizar uma curva). Na Terra:
Então, qual é a relação entre força e movimento? Força é a P = mg = 60 . 10 = 600 N
grandeza física capaz de alterar o movimento de um corpo. A 2ª lei Na Lua:
trata dessa questão:
P = mg = 60 . 1,6 = 96 N
2ª LEI
Se, na ausência de força, o corpo não sofre alteração de
velocidade, podemos inferir que, quando a soma das forças que atuam Observação
em um corpo é diferente de zero, a sua velocidade sofre mudanças
Note que a massa não muda, independentemente de onde o
(seja mudança de direção, sentido, ou até mesmo no módulo). Ao ser
corpo estiver.
aplicada uma força em um objeto, a mudança na sua velocidade vai
depender da sua massa:
F ma
PROMILITARES.COM.BR 53
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
Exercício Resolvido
F – FAT = m · a
figura 1 figura 2 F FAT 60 – 30 = 10 · a
30 = 10 · a
Na situação onde o bloco está em repouso, sabemos que F = FATe. a = 3 m/s²
Existe um determinado valor de F no qual o bloco ficará na iminência
de movimento. Esse valor se expressa quando a força de atrito estático
alcança sua máxima intensidade (FATemáx). Se F > FATemáx, o bloco TRAÇÃO
começará a se mover e, portanto, o atrito será cinético, conforme a
É a força realizada por fios e cabos.
figura 2.
A intensidade do FATemáx dependerá do coeficiente de atrito
estático (µe) entre o bloco e a superfície, e da força normal (N) de
FORÇA ELÁSTICA
contato entre bloco e superfície. Assim: É a força realizada por elásticos e molas. Para deformar mais uma
mola, por exemplo, temos que aumentar a força aplicada, ou seja, a
FATemáx = µe·N força elástica é proporcional à deformação/elongação que sofre (seja
encolhendo ou esticando). Além disso, a depender do material de
Uma vez que o bloco está se movendo, teremos FATc: que é feita ou de sua espessura, a força aplicada para deformá-la
FATc = µc·N, muda também. A força aplicada pela distância deformada chama-se
constante elástica (k). Em módulo, temos que:
em que µc é o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a
F = Kx
superfície. A saber, µe > µc.
O sentido da força de atrito estático é oposto à tendência do De fato, ao comprimirmos uma mola para esquerda, a força
movimento. Já o do atrito cinético é oposto ao vetor velocidade. elástica será horizontal para direita. Ao ser esticada para direita, a
força elástica apontará para esquerda. Então, vetorialmente,
54 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
3ª LEI
Esta lei baseia-se no princípio de ação e reação. Se um corpo A aplica
uma força em outro corpo B, então B aplicará em A uma força de mesmo
módulo e direção, porém de sentido oposto. Dizemos que a força que A
faz em B e a que B faz em A formam um par de ação-reação:
b) Bloco sobre um apoio inclinado.
FAB –FBA
Por exemplo, assim como a Terra atrai a Lua, a Lua também atrai
a Terra, com uma força de mesmo módulo e sentidos opostos. A força
que um livro faz na mesa é a mesma que a mesa aplicará no livro.
Nesse último caso perceba que, como o livro está em repouso na
mesa, a soma das forças que atuam nele é zero. Como só atuam peso
e normal, podemos dizer que, nesse caso, seus módulos são iguais. Se
a mesa estivesse inclinada e o bloco permanecesse em repouso, não
poderíamos falar que os módulos são iguais, já que possuem direções
de atuação diferentes.
Quando a mesa está na horizontal, o peso aponta para baixo e
a normal, para cima. Mesma direção, sentidos opostos. Já no plano
inclinado, o peso continua apontando para baixo (no sentido do
centro do planeta), mas a normal é perpendicular ao plano.
c) Escada apoiada na parede e no chão.
N
P
θ
Observação
Como a normal é a força que o plano faz no corpo e a força peso
é a força que o planeta faz no corpo, peso e normal não formam
par de ação-reação.
Neste caso:
A força que o bloco faz na mesa e a força que a mesa faz no bloco
formam par de ação e reação.
A força que a Terra faz no bloco é igual a que o bloco faz na Terra.
Como podemos ver, atuam em corpos diferentes:
PROMILITARES.COM.BR 55
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
Observação EXERCÍCIOS DE
56 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
05. (EAM) Observe a figura a seguir. 10. (EEAR) Observe o gráfico abaixo que relaciona a velocidade (v)
em função do tempo (t), de um ponto material. Sobre as afirmativas
abaixo, as que estão corretas são
I. No trecho AB, a força resultante que atua sobre o ponto material
é no sentido do movimento.
II. No trecho BC, não há forças atuando sobre o ponto material.
III. O trecho CD pode ser explicado pela 2ª lei de Newton.
IV. De acordo com a 1ª lei de Newton, no trecho BC o corpo está
em repouso.
PROMILITARES.COM.BR 57
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
a) 20 b) 30 c) 40 d) 50
b)
e)
58 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
10. (EEAR) Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que 13. (EAM) Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com o objetivo
as pessoas se surpreendem ao ver um bloco aparentemente subir uma de erguer um corpo de 200 kg de massa, conforme figura abaixo.
rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação de uma força.
O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre
um outro plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja
descendo a rampa em relação a horizontal terrestre. Na figura a seguir,
está representada uma rampa com uma inclinação α em relação ao
piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1. a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em
repouso entre si e em relação a horizontal terrestre.
2. considere P = peso do bloco.
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s2, pode-se afirmar que
3. desconsidere qualquer atrito. a força exercida pelo marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de
a) 100 N c) 500 N e) 2000 N
b) 250 N d) 1000 N
PROMILITARES.COM.BR 59
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
18. (AFA) Na figura 1, a mola, de constante elástica k, está no seu à 100 N. Os fios e as polias, iguais, são ideais.
comprimento normal. Fixa-se um corpo de massa m à sua extremidade
que é abaixada lentamente até a posição de equilíbrio (Fig. 2).
Se fixarmos o corpo de massa 2 m à extremidade da mola (Fig. 1)
e o soltarmos, ele distenderá a mola de um valor máximo L (Fig. 3).
Indique o valor de L.
a) d b) 2d c) d/2 d) 3d/2
23. (AFA) A figura apresenta um plano inclinado no qual está fixa uma
polia ideal. O fio também é ideal e não há atrito. Sabendo-se que os
blocos A e B têm massas iguais, o módulo da aceleração de B é
2mg mg 2Mg mg
a) b) c) d)
4M + m M+m M+m 4M + m
25. (EN) Uma cabine de elevador de massa M é puxada para cima por
meio de um cabo quando, de seu teto, se desprende um pequeno
a) 1,5 b) 3,0 c) 4,5 d) 6,0 parafuso. Sabendo que o módulo da aceleração relativa do parafuso
em relação à cabine é de 4/5 g, onde g é o módulo da aceleração da
gravidade, qual a razão estre o módulo da tração T no cabo e o peso
22. (ESPCEX) O sistema de polias, sendo uma fixa e três móveis,
P da cabine, T/P?
encontra-se em equilíbrio estático, conforme mostra o desenho.
A constante elástica a) 1/2 c) 3/4 e) 1
da mola, ideal, de peso desprezível, é igual a
50 N/cm e a força F na extremidade da corda é de intensidade igual b) 2/3 d) 4/5
60 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
26. (AFA) Para levantar um pequeno motor até determinada altura, Também não há atrito entre a plataforma e o chão, de modo que
um mecânico dispõe de três associações de polias: poderia haver movimento relativo entre o sistema e o solo. Entretanto,
a plataforma é mantida em repouso em relação ao chão por meio de
uma corda horizontal que a prende ao ponto A de uma parede fixa.
COMBATE
as configurações do sistema vagão-pêndulo de velocidade V e
aceleração a nos instantes 1 s, 2 s e 3 s, são respectivamente
a)
01. (UFRJ 2006) Um bloco de massa m é abaixado e levantado por
meio de um fio ideal. Inicialmente, o bloco é abaixado com aceleração
constante vertical, para baixo, de módulo a (por hipótese, menor do
b) que o módulo g da aceleração da gravidade), como mostra a figura 1.
Em seguida, o bloco é levantado com aceleração constante vertical,
para cima, também de módulo a, como mostra a figura 2. Sejam T a
tensão do fio na descida e T’ a tensão do fio na subida.
c)
d)
PROMILITARES.COM.BR 61
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
02. (EPCAR/AFA 2012) Os vetores A e B , na figura abaixo,
representam, respectivamente, a velocidade do vento e a velocidade
de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao solo.
Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece em uma
direção perpendicular à direção da velocidade do vento,
tem-se que o
cosseno do ângulo θ entre os vetores velocidades A e B vale
B
a) −
A
A
b) −
B a) 4 m/s. d) 10 m/s.
b) 6 m/s. e) 14 m/s.
c) − A ⋅ B
c) 8 m/s.
d) A ⋅ B
06. (MACKENZIE 2008) No sistema a seguir, o fio e a polia são
03. (MACKENZIE 2010) Os blocos A e B a seguir repousam sobre uma considerados ideais e o atrito entre as superfícies em contato é
superfície horizontal perfeitamente lisa. Em uma primeira experiência, desprezível. Abandonando-se o corpo B a partir do repouso, no ponto
aplica-se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido M, verifica-se que, após 2 s, ele passa pelo ponto N com velocidade
para a direita sobre o bloco A, e observa-se que o bloco B fica sujeito de 8 m/s. Sabendo-se que a massa do corpo A é de 5 kg, a massa do
a uma força de intensidade f1. Em uma segunda experiência, aplica- corpo B é
se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido para
a esquerda sobre o bloco B, e observa-se que o bloco A fica sujeito
a uma força de intensidade f2. Sendo o valor da massa do bloco A o
f
triplo do valor da massa do bloco B, a relação 1 vale
f2
Dados:
g = 10 m/s2
cos 37° = 0,8
sen 37° = 0,6
30°
Fig.2
F‘
a) 60.
b) 70.
30°
c) 80.
Calcule a razão | F ’ | / | F | d) 85.
e) 90.
05. (ESPCEX/AMAN 2011) Um bote de assalto deve atravessar um
rio de largura igual a 800 m, numa trajetória perpendicular à sua 08. (EsPCEx/Aman) 2018) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em
margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que forma um
velocidade constante. ângulo de 37° com a superfície horizontal. O bloco é puxado por
Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares.
do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto
do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em é aplicada a força de intensidade F na extremidade livre da corda,
relação à água do rio deverá ser de: conforme o desenho abaixo.
62 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
DESAFIO PRO
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
a) 125 N.
b) 200 N.
c) 225 N.
d) 300 N.
e) 400 N. 1 (ITA) Três molas idênticas, de massas desprezíveis e
comprimentos naturais , são dispostas verticalmente
entre o solo e o teto a 3 de altura. Conforme a figura, entre
tais molas são fixadas duas massas pontuais iguais. Na situação
09. (EN 2016) Analise a figura abaixo.
inicial de equilíbrio, retira-se a mola inferior (ligada ao solo)
resultando no deslocamento da massa superior de uma
distância d1 para baixo, e da inferior, de uma distância d2
também para baixo, alcançando-se nova posição de equilíbrio.
Assinale a razão d2 d1 .
PROMILITARES.COM.BR 63
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA
a) g (3 3 ) ≤ a ≤ g 3. GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 4g 2.
01. E 04. C 07. C 10. A
c) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 4g ( 3 3 ) . 02. E 05. C 08. B
03. A 06. C 09. C
d) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 2 ) .
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
e) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 3 ) . 01. A 09. C 17. D 25. D
02. C 10. B 18. B 26. C
8g 9g 7g
a) [(k2 − k1)m2 + k2m1] (g − a)/k1k2 =
04. a1 =
11
, a2 =
11
, a3
11
b) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g − a)/k1k2 3g g
05. am = ↑ para cima; a4m =
a2m = ↓ parabaixo
5 5
c) [(k2 − k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2
d) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 − 2 ANOTAÇÕES
64 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO 1 – ESPCEX 2001
Um bloco A de peso P encontra-se em repouso preso a uma mola ideal de
constante elástica K sobre um plano inclinado perfeitamente liso conforme a
figura abaixo. Nesta situação, o alongamento da mola será de:
𝑷𝑷
a) 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝜽𝜽
𝑲𝑲
𝑷𝑷
b) 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝜽𝜽
𝑲𝑲
𝑷𝑷
c) 𝒕𝒕𝒕𝒕𝜽𝜽
𝑲𝑲
d) P𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄(𝜽𝜽/K)
e) Psen(𝜽𝜽/K)
FÍSICA
// QUESTÃO 2 – ESPCEX 2001
A figura mostra um corpo A de massa m = 3 kg, apoiado em uma parede vertical
onde o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vale 0,2. Então o
valor mínimo de F para mantê-lo em equilíbrio é:
Dado: g = 10 m/s2.
a) 40 N
b) 150 N
c) 120 N
d) 80 N
e) 30 N
FÍSICA
// QUESTÃO 3 – ESPCEX 2002
Na figura abaixo, as massas A e B são iguais a 2 kg, cada uma, e estão ligadas
por um fio e uma roldana ideais. Sabendo que todos os atritos são desprezíveis e
que a aceleração da gravidade é igual a 10m/s2, podemos afirmar que a tração
no fio ideal, em newtons, é de
a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
e) 40
FÍSICA
// QUESTÃO 4 – ESPCEX 2002
Três forças coplanares F1 = 5N, F2 = 𝟐𝟐 𝟑𝟑 N e F3 = 16N passam a atuar sobre uma
partícula A que, inicialmente, encontrava-se em repouso, conforme a figura abaixo.
Para que a partícula fique em equilíbrio, devemos aplicar sobre ela uma quarta
força F4 cujo módulo, em newtons, vale
a) 2
b) 8
c) 𝟗𝟗 𝟑𝟑
d) 21
e) 23 𝟑𝟑
FÍSICA
// QUESTÃO 5 – ESPCEX 2002
No sistema apresentado na figura abaixo, o fio e as polias são ideais, todos os
atritos são desprezíveis e o módulo da força F que atua sobre o bloco A vale
550 N. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e sabendo que
as massas de A e de B valem 20 kg e 15 kg, respectivamente, a aceleração do
bloco B, em m/s2, é igual a
a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
e) 30
FÍSICA
// QUESTÃO 6 – ESPCEX 2002
Um carro de uma tonelada, inicialmente em repouso, é submetido à ação de uma
força resultante, horizontal e constante, de 2000 N. A velocidade desse carro, dez
segundos após o início da ação da força resultante, em km/h, vale
a) 20
b) 25
c) 72
d) 108
e) 118
FÍSICA
// QUESTÃO 7 – ESPCEX 2003
No sistema representado na figura abaixo, em equilíbrio estático, as polias e os
fios são ideais e a resistência do ar é desprezível. A aceleração da gravidade local
é igual a g, a massa do bloco I vale M e é o triplo da massa do bloco II.
Neste sistema, a força de atrito entre o bloco I e a superfície do plano inclinado
vale
a) 4 Mg
b) 7/3 Mg
c) 7 Mg
d) Mg/3
e) Mg
FÍSICA
// GABARITOS
1. B
2. B
3. B
4. C
5. A
6. C
7. D
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2011
Um elevador possui massa de 1500 kg. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2, a tração no cabo do elevador,
quando ele sobe vazio, com uma aceleração de 3 m/s2, é de:
a) 4500 N
b) 6000 N
c) 15500 N
d) 17000 N
e) 19500 N
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2013
Um trabalhador da construção civil tem massa de 70 kg e utiliza uma
polia e uma corda ideais e sem atrito para transportar telhas do solo
até a cobertura de uma residência em obras, conforme desenho a
seguir. O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato do
trabalhador e o chão de concreto é µe = 1,0 e a massa de cada telha é
de 2 kg. O número máximo de telhas que podem ser sustentadas em
repouso, acima do solo, sem que o trabalhador deslize, permanecendo
estático no solo, para um ângulo θ entre a corda e a horizontal, é:
cosθ = 0,8
senθ = 0,6
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2013
a) 30
b) 25
c) 20
d) 16
e) 10
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2014
Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador
sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons,
conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para
cima com uma aceleração constante de intensidade a = 2,0 m/s2, a
pessoa observa que a balança indica o valor de
a) 160 N
b) 640 N
c) 800 N
d) 960 N
e) 1600 N
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015
Uma corda ideal AB e uma mola ideal M sustentam, em equilíbrio,
uma esfera maciça homogênea de densidade ρ e volume V através da
corda ideal BC, sendo que a esfera encontra-se imersa em um
recipiente entre os líquidos imiscíveis 1 e 2 de densidade ρ1 e ρ2 ,
respectivamente, conforme figura abaixo. Na posição de equilíbrio
observa-se que 60% do volume da esfera está contido no líquido 1 e
40% no líquido 2. Considerando o módulo da aceleração da
gravidade igual a g, a intensidade da força de tração na corda AB é
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015
FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015
Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso,
sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza
sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB,
ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e
horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em
seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito,
conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter,
para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é
de Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
FÍSICA
// QUESTÃO 5 – ESPCEX 2015
a) 8 m
b) 10 m
c) 12 m
d) 16 m
e) 20 m
FÍSICA
// GABARITOS
1. E
2. B
3. D
4. E
5. C
FÍSICA
DINÂMICA - EXERCÍCIOS
ENVOLVENDO ATRITO
EXERCÍCIOS DE 06. (AFA) Uma gota de chuva de massa 0,5 grama cai de uma altura
FIXAÇÃO
de 300 m. Sabendo-se que a força de resistência do ar tem intensidade
Fr = 0,2 V, a velocidade limite atingida pela gota será, em m/s, igual a:
(Dados: F em Newton, V em m/s, g = 10 m/s2)
a) 1,25 × 10-2 c) 5,0 × 10-2
01. (EEAR) Quando um paraquedista salta de um avião sua velocidade b) 2,5 × 10 -2
d) 25
aumenta até certo ponto, mesmo antes de abrir o paraquedas. Isso
significa que em determinado momento sua velocidade de queda fica
07. (AFA) Uma caixa é colocada sobre uma tábua. Uma das extremidades
constante. A explicação física que justifica tal fato é:
da tábua é levantada lentamente, forrando-se uma rampa. Quando o
a) ele perde velocidade na queda porque saiu do avião. ângulo de elevação for de 30º (com a horizontal), a caixa começa
b) a força de atrito aumenta até equilibrar com a força peso. a escorregar, descendo 5 m em 4 segundos. O coeficiente de atrito
c) a composição da força peso com a velocidade faz com que a cinético entre a caixa e a tábua vale, aproximadamente:
última diminua. a) 0,505 c) 0,655
d) ao longo de toda a queda a resultante das forças sobre o b) 0,605 d) 0,755
paraquedista é nula.
08. (EFOMM) Um marinheiro precisa deslocar uma caixa de massa
02. (EEAR) Um bloco de massa M está inicialmente em repouso 204,6 kg que está sobre o convés, fazendo-o em linha reta.
sobre um plano horizontal fixo. Logo após, uma força, horizontal de O coeficiente de atrito estático entre o piso do convés e a caixa vale
intensidade constante e igual a 25 N, interage com o bloco, durante 0,45. A menor força, em Newtons, que o marinheiro terá que fazer
2 segundos, ao final do qual o bloco atinge uma velocidade de 4 m/s. para deslocar a caixa é
Sabendo que a força de atrito, entre o bloco e o plano, é constante e a) 1,5×102 c) 1,2×103 e) 1,8×103
de módulo igual a 5 N, calcule o valor de M, em kg.
b) 1,6×10 2
d) 1,5×10 3
1 2 3 3
a) b) c) d)
2 2 2 3
PROMILITARES.COM.BR 65
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
TREINAMENTO uma força F variável, somente em módulo, cujo valor cresce desde zero.
Assinale, dentre os gráficos abaixo, aquele que MELHOR representa a
intensidade da força de atrito (fat) em função da força (F) aplicada.
c)
d)
3 3 1
a) b) c) 3 d)
3 2 2
04. (AFA) Dois corpos de massas iguais, unidos por um fio inextensível,
descem ao longo de um plano inclinado. NÃO há atrito entre o corpo I
e o plano
a) Fat = m a, se a < µe g
b) Fat = m a, se a > µe g
c) Fat = µc m g, se a < µe g
d) Fat = µc m g, se a = µe g
66 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
b) d)
PROMILITARES.COM.BR 67
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
a) 0 N b) 30 N c) 40 N d) 50 N e) 80 N
19. (EFOMM) Na figura dada, a polia e o fio são ideais, e a aceleração A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na horizontal
da gravidade vale g = 10 m/s2. O bloco B possui massa mB = 20 kg, e o sobre uma plataforma de 3,0 kg. O bloco está preso a uma corda de massa
coeficiente de atrito estático entre o bloco A e a superfície de apoio é desprezível que passa por uma roldana de massa e atrito desprezíveis
de µe = 0,4. Considerando que o sistema é abandonado em repouso, fixada na própria plataforma. Os coeficientes de atrito estático e cinético
qual é o menor valor da massa do bloco A que consegue equilibrar
entre as superfícies de contato (bloco e plataforma) são, respectivamente,
o bloco B?
0,3 e 0,2. A plataforma, por sua vez, encontra-se inicialmente em repouso
sobre uma superfície horizontal sem atrito. Considere que em um dado
instante uma força horizontal F passa a atuar sobre a extremidade livre
da corda, conforme indicado na figura.
Para que não haja escorregamento entre o bloco e a plataforma,
o maior valor do módulo da força F aplicada, em newtons, é
Dado: g = 10 m/s²
a) 4/9 c) 10 e) 30
b) 15/9 d) 20
68 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
23. (EN) Analise a figura abaixo. O bloco B desliza com atrito sobre a superfície de uma mesa plana e
horizontal, e o bloco A desce verticalmente com aceleração constante
de módulo a. O bloco C desliza com atrito sobre o bloco B, e o bloco D
desce verticalmente com aceleração constante de módulo 2a.
As massas dos blocos A, B e D são iguais, e a massa do bloco C é o
triplo da massa do bloco A. Nessas condições, o coeficiente de atrito
cinético, que é o mesmo para todas as superfícies em contato, pode
ser expresso pela razão
a g 2g 3a
a) b) c) d)
g a 3a 2g
A figura acima mostra um bloco de massa 7,0 kg sob uma superfície
horizontal. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre o bloco e 26. (EN) Observe a figura a seguir.
a superfície são, respectivamente, 0,5 e 0,4. O bloco está submetido
à ação de duas forças de mesmo módulo, F = 80 N, mutuamente
ortogonais. Se o ângulo θ vale 60º, então, pode-se afirmar que o bloco
Dado: g = 10 m/s²
a) desloca-se da superfície, caindo verticalmente.
b) desliza sob a superfície com aceleração constante para a direita.
c) não se move em relação à superfície.
d) desliza sob a superfície com velocidade constante para a direita.
e) desliza sob a superfície com aceleração constante para a esquerda.
24. (EN) Observe a figura a seguir. Na figura acima, o bloco de massa m = 2,0 kg que está encostado
na
parede é mantido em repouso devido à ação de duas forças, F1 e
F2 , cujos módulos variam no tempo segundo as respectivas equações
F=
1 F0 + 2,0t e F2= F0 + 3,0t, onde a força é dada em newtons e o
tempo, em segundos. Em t = 0, o bloco está na iminência de entrar
em movimento de descida, sendo o coeficiente de atrito estático entre
o bloco e a parede igual a 0,6. Em t = 3,0 s, qual o módulo, em
newtons, a direção e o sentido da força de atrito?
Dado: g = 10 m/s²
a) 7,5 e vertical para cima. d) 1,5 e vertical para cima.
Um caixote pesando 50 N, no instante t = 0, se encontra em repouso
sobre um plano muito longo e inclinado de 30º em relação à b) 7,5 e vertical para baixo. e) 1,5 e vertical para baixo.
horizontal. Entre o caixote e o plano inclinado, o coeficiente
de atrito c) 4,5 e vertical para cima.
estático é 0,20 e o cinético é 0,10. Sabe-se que a força F, paralela
ao plano inclinado, conforme indica a figura acima, tem intensidade 27. (EN) Considere uma força horizontal F aplicada sobre a cunha 1,
igual a 35 N. No instante t = 9 s, qual o módulo, em newtons, da de massa m1 = 8,50 kg, conforme mostra a figura abaixo. Não há
força de atrito entre o caixote e o plano? Nesse mesmo instante, o atrito entre a cunha e o chão, e o coeficiente de atrito estático entre a
bloco estará subindo, descendo ou permanece em repouso sobre o cunha e o bloco 2, de massa m2 = 8,50 kg, vale 0,200. O maior valor
plano inclinado? de F, em newtons, que pode ser aplicado à cunha, sem que o bloco
Dados: sen30º = 0,5; cos30º = 0,9 comece a subir a rampa é
2
a) 14 e descendo. Dados: g = 10,0 m s ; senθ = 0,600; cosθ = 0,800
b) 11 e permanece cm repouso.
c) 9,0 e subindo.
d) 8,5 e permanece em repouso.
e) 4,5 e subindo.
a) 85,0 b) 145 c) 170 d) 190 e) 340
25. (AFA) A figura a seguir, em que as polias e os fios são ideais, ilustra
uma montagem realizada num local onde a aceleração da gravidade é
28. (AFA2 - 2010) Três blocos A, B e C de massas, respectivamente,
constante e igual a g, a resistência do ar e as dimensões dos blocos A,
iguais a m, 3m e 5m são dispostos conforme esquematizado na
B, C e D são desprezíveis.
figura abaixo. O fio e as polias são ideais e coplanares. O bloco C
escorrega sobre a mesa plana e horizontal em que está apoiado, com
movimento uniforme.
PROMILITARES.COM.BR 69
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato do trabalhador
e o chão de concreto é µe = 1,0 e a massa de cada telha é de 2 kg.
01. (EFOMM 2017) Na situação apresentada no esquema abaixo, o
bloco B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre O número máximo de telhas que podem ser sustentadas em repouso,
uma distância total y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito acima do solo, sem que o trabalhador deslize, permanecendo estático
entre o corpo A e a superfície de contato. no solo, para um ângulo θ entre a corda e a horizontal, é:
Dados:
Aceleração da gravidade : g 10 m / s2
cos 0, 8
sen 0, 6
a) 30. c) 20. e) 10.
b) 25. d) 16.
Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m determine o coeficiente 05. (IME 2012)
de atrito cinético µ.
a) µ =
γ
c) µ =
( 2d + γ ) e) µ =
d
( γ + 2d) γ ( 2d + γ)
2d γ
b) µ = d) µ =
( γ + 2d) 2d
70 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
A expressão que representa o menor valor do módulo da força a) mola 1 é igual a + (N – 1)mg/k.
horizontal F, para que o bloco P não caia, é b) mola 2 é igual a + Nmg/k.
mg M m c) mola 3 é igual a + (N – 2)mg/k.
a)
M 2m d) mola N – 1 é igual a + mg/k.
mg
b) (M m) e) mola N é igual a .
M
mM g 10. (UFU 2006) Uma força F é aplicada a um sistema de dois blocos,
c)
Mm A e B, de massas mA e mB, respectivamente, conforme figura a seguir.
Mg 1
d)
m M m
mg
e)
µ
2 (ITA)
PROMILITARES.COM.BR 71
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO
a) g L a − µg
6 (ITA) Um antigo vaso chinês está a uma distância
d da extremidade de um forro sobre uma mesa.
Essa extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância
b) g L a + µg
D de uma das bordas da mesa, como mostrado na figura.
Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que
c) µg L a − µg
consegue puxar o forro com uma aceleração constante a (veja
figura), de tal forma que o vaso não caia da mesa. Considere
d) µg 2L a − µg
que ambos os coeficientes de atrito, estático e cinético,
entre o vaso e o forro tenham o valor µ e que o vaso pare
e) µg 2L a + µg no momento que toca na mesa. Você ganhará a aposta se a
magnitude da aceleração estiver dentro da faixa:
d
b) a > µg
D
c) a > µg
D
d) a > µg
d
5 (IME) Uma mesa giratória tem velocidade angular 05. D 12. C 19. A 26. D
constante ω, em torno do eixo y. Sobre esta mesa 06. B 13. B 20. D 27. D
encontram-se dois blocos, de massa m e M, ligados por uma
07. A 14. C 21. D
corda inelástica que passa por uma roldana fixa à mesa,
conforme a figura a seguir. EXERCÍCIOS DE COMBATE
Considerando que não existe atrito entre a mesa e o bloco M, 01. A 04. B 07. A 10. A
determine o coeficiente de atrito mínimo entre os dois blocos 02. A 05. A 08. C
para que não haja movimento relativo entre eles. 03. A 06. B 09. C
Considere d a distância dos blocos ao eixo de rotação. DESAFIO PRO
Despreze as massas da roldana e da corda.
mg(µ cos θ + senθ)
01. Tmin =
1 + µ²
02. D
2( 3 + µ )mg
03. T =
3 3−µ
04. B
05. µ = (ω² × d/2g) × (M/m - 1)
06. E
72 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM
TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
Como falamos anteriormente, em uma curva, o móvel sofre No caso entre a Lua e a Terra, a única força que atua na Lua para
mudança no seu vetor velocidade. Mesmo que seu módulo permaneça que ela realize a trajetória é a força gravitacional, que aponta para o
constante, a direção e o sentido do vetor mudam ao longo da trajetória. centro da trajetória. Logo:
Isso indica que o nosso móvel sofre uma aceleração. Lembrando que
a aceleração é a grandeza que faz com que o vetor velocidade sofra GMm mv 2 GM
F=
g = ∴=
v
alterações. Como há aceleração, podemos dizer que a soma das forças R2 R R
que atuam no corpo é diferente de zero. Ou seja, quando um corpo
está realizando uma trajetória curvilínea, sofrerá a atuação de Essa é a velocidade orbital da Lua. Se estudássemos o sistema
forças. A resultante das forças será diferente de zero. Terra-Sol, essa seria a velocidade orbital da Terra, na qual M seria a
Já estudamos que, para o módulo da velocidade não mudar, o massa do Sol e R, o raio da órbita (distância média Terra-Sol).
vetor aceleração deve apontar para o centro, recebendo o nome de Mais tarde, iremos estudar gravitação universal. Está aqui apenas
aceleração centrípeta. Então, como o vetor aceleração aponta para o como curiosidade.
centro, a resultante das forças também apontará para o centro.
Como
CURVA INCLINADA SEM ATRITO
v2
acp =
2R
e
F = ma
A resultante das forças (como aponta sempre para o centro, é
chamada de Resultante Centrípeta, Rcp) vale:
mv 2
=Rcp ou mω2R,
R
já que
v = ωR.
Vamos ver algumas trajetórias e as forças atuantes:
(Disponível em: http://fisicacuriosaecriativa.blogspot.com/2012/09/
por-que-temos-de-fazer-forca-para.html)
CURVA PLANA Nessa situação, as forças que atuam no ônibus são Peso e Normal,
Neste caso, podemos imaginar um carro fazendo uma curva. igual à situação de plano inclinado, ou seja, Peso atuando na vertical
Podemos imaginar até mesmo, de maneira simplificada, o movimento de e a Normal, normal ao plano. A resultante das forças aponta para o
translação dos planetas ao redor do Sol, ou o da Lua ao redor da Terra. centro da trajetória. Nesse caso, está apontando na horizontal para a
É o atrito entre o pneu e o asfalto que irá possibilitar que o carro esquerda. Veja:
realize uma curva sem deslizar (derrapar). Repare que, nesse caso,
atuam três forças no carro: peso, normal e atrito. As duas primeiras
atuam na vertical e em sentidos opostos, possuindo o mesmo módulo. N
A força de atrito é que está perpendicular ao vetor velocidade,
apontando para o centro da trajetória. Então:
RCP
mv 2
Fat =µN =
R
PROMILITARES.COM.BR 73
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
PÊNDULO SIMPLES
Esse movimento será estudado com mais detalhes no módulo centro Rc
sobre movimento harmônico simples (M.H.S.). O que temos que ver,
por enquanto, é que a velocidade do pêndulo muda a cada instante.
No momento em que é abandonado, a sua velocidade é zero e, na
parte mais inferior, a sua velocidade será máxima. Ou seja, além de P
haver uma aceleração apontando o tempo todo para o centro da
trajetória, há também uma aceleração na tangente da trajetória. Na
Note que, durante toda a trajetória, a resultante aponta para o
parte da queda, essa aceleração aponta no mesmo sentido de vetor
centro. Com o auxílio da figura acima, podemos ver que a resultante
velocidade. Por sua vez, quando o pêndulo passa pela posição de
centrípeta é a componente seno da tração:
maior velocidade, iniciando a sua subida, a aceleração tangencial
passa a apontar para o sentido oposto ao da velocidade. mv 2
Tsenθ =
R
Figura 1 O
- Opêndulo
pêndulo simples
simples e as forças
e as forças atuantesatuantes
consideradas
consideradas na modelagem
na modelagem simplificada.
simplificada. R
Na situação acima, as forças que atuam na direção radial são a
tração e uma componente da força peso. A tração aponta para o D B
centro e a componente do peso, para fora. Como a resultante aponta
para o centro, temos que:
mv 2
T − mgcos θ =
L
74 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
dizer que, qualquer valor abaixo desta, ela irá cair, ou seja, está na Quebra-molas Depressão
iminência de perder o contato com a pista, de perder a normal. Então,
no ponto C, podemos dizer que a moto está perdendo o contato com x centro
N
a pista (se fosse um avião realizando um looping, poderíamos dizer
N
que o piloto está perdendo o contato com o seu assento). Sendo
assim, a única força atuante nesse ponto será o Peso, que aponta para
o centro da trajetória:
P
2
P
mv x centro
=
P ∴=
v Rg.
R
Qual seria, então, a velocidade mínima que ele deve ter no ponto A? EXERCÍCIOS DE
Podemos descobrir usando Torricelli:
v C2 = v 2A – 2gh
FIXAÇÃO
Em que: 01. (EEAR) Uma criança gira no plano horizontal, uma pedra com
h = 2R massa igual a 40 g presa em uma corda, produzindo um Movimento
Logo: Circular Uniforme. A pedra descreve uma trajetória circular, de raio
Rg = v 2A – 2g2R igual a 72 cm, sob a ação de uma força resultante centrípeta de
módulo igual a 2 N. Se a corda se romper, qual será a velocidade,
v 2A = 5Rg ∴ v A = 5Rg em m/s, com que a pedra se afastará da criança?
Observação: desprezar a resistência do ar e admitir que a pedra se
afastará da criança com uma velocidade constante.
QUEBRA-MOLAS E DEPRESSÕES a) 6 b) 12 c) 18 d) 36
Nos quebra-molas, o carro sofre a atuação de duas forças: peso
e normal. Podemos considerar que a trajetória de um carro ao passar 02. (EEAR) A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra
por um quebra-molas é, aproximadamente, um semicírculo. Note que vale 3,5×1022 N. A massa da Terra vale 6,0×1024 kg. Considerando
o vetor peso aponta para o centro dessa trajetória e o vetor normal que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
aponta para fora. Como se trata de uma trajetória curvilínea, o vetor Sol, sua aceleração centrípeta (m/s2) devido a esse movimento é,
força resultante aponta para o centro da trajetória, ou seja, o módulo aproximadamente
do peso supera o da normal. a) 6,4×102 b) 5,8×10-3 c) 4,9×10-2 d) 2,1×103
Vamos supor que antes de o carro passar por um quebra-molas
estava em uma trajetória retilínea. Então, o módulo do peso era 03. (EEAR) Uma partícula de massa igual a 500 g está ligada por um
igual ao da normal. Ao passar pelo quebra-molas, o peso do carro fio de massa desprezível ao centro da trajetória e executa M.C.U. em
não muda, mas o módulo da normal vai diminuindo. Significa que um plano vertical, ou seja, perpendicular ao solo, descrevendo uma
a força de contato entre as pessoas que estão dentro do carro e os circunferência de raio igual a 10 m. Sabe-se que, a partícula ao passar
seus assentos diminui. Sabemos que, quando um carro está em alta pelo ponto A apresenta uma velocidade angular de 1 rad/s. Determine a
velocidade e passa por um quebra-molas, as pessoas dentro do carro tração no fio, em N, quando a partícula estiver exatamente no ponto B,
perdem o contato com os seus assentos, chegando a bater no teto! considerando o fio ideal, o módulo da aceleração da gravidade no local
Então, deve haver uma relação matemática entre a velocidade do igual a 10 m/s2 e o ponto B exatamente no ponto mais alto da trajetória.
carro e a normal: Todo movimento foi observado por um observador fixo no solo.
mv 2 a) 0,0
P–N=
R
b) 0,8
Note que, quanto maior o valor da velocidade, menor será c) 6,4
o módulo do vetor força de contato (normal). Para que as pessoas d) 11,0
percam completamente o contato com os seus assentos:
04. (EEAR) Para explicar como os aviões voam, costuma-se representar
N → 0 ∴ v =Rg
o ar por pequenos cubos que deslizam sobre a superfície da asa.
Considerando que um desses cubos tenha a direção do seu movimento
Mas, quando um carro passa por uma depressão, o módulo da alterada sob as mesmas condições de um movimento circular uniforme
normal é maior que o do peso: (MCU), pode-se afirmar corretamente que a aceleração _____ do
“cubo” é _____ quanto maior for o módulo da velocidade tangencial
mv 2
N–P = do “cubo”.
R
a) tangencial; maior. c) centrípeta; menor.
Como o peso é constante, quanto maior a velocidade do carro, b) tangencial; menor. d) centrípeta; maior.
maior será a força de contato (as pessoas dentro do carro ficam
mais “grudadas” nos seus assentos). A sensação é semelhante a de 05. (EEAR) Pilotos de aviões-caça da Segunda Grande Guerra atingiam
estarmos dentro de um elevador subindo aceleradamente (N – P = até a velocidade de 756 km/h em mergulho. A essa velocidade podiam
m · a). Já no quebra-molas, poderíamos associar com o que sentimos realizar uma manobra em curva com um raio aproximado, em m, de
quando estamos dentro de um elevador que desce aceleradamente
Observação: a aceleração máxima que um ser humano suporta sem
(P – N = m · a). Se o cabo do elevador se rompesse, perderíamos o
desmaiar é de 70 m/s².
contato com o piso (estaríamos em queda-livre).
a) 30 b) 130 c) 330 d) 630
PROMILITARES.COM.BR 75
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
TREINAMENTO
horizontal, com velocidade constante em módulo. O raio da
circunferência é de 160 m e o móvel completa uma volta a cada π
segundos, calcule em m/s², o módulo da aceleração centrípeta que o
veículo está submetido.
a) 160 b) 320 c) 640 d) 960 01. (AFA 1995) Um fio de 1m de comprimento tem uma extremidade
fixa e na outra uma massa de 8,7g que descreve um pêndulo cônico
07. (EEAR) Uma mosca pousa sobre um disco que gira num plano em movimento circular uniforme. Se o fio forma um ângulo de 30º
horizontal, em movimento circular uniforme, executando 60 rotações com a vertical, a tração nesse fio, em newtons, é
por minuto. Se a distância entre a mosca e o centro do disco é de
10 cm, a aceleração centrípeta, ei π² cm/s², à qual a mosca está sujeita a) 10−1 b) 10−2 c) 2⋅10−2 d) 2⋅10−3
sobre o disco, é de:
a) 20 b) 40 c) 60 d) 120 02. (AFA) Uma pessoa caminha de um dos polos ao equador da
Terra. Supondo a Terra uma esfera de raio 6370 km, a variação da
08. (AFA) No sistema abaixo, M1 = M2 = 1 kg são objetos que giram aceleração, em m/s2, que a pessoa sofre, devido à rotação da Terra, é
com velocidade angular w = 2 rad/s, presos a um cordel, apoiados a) 0,034 c) 9,800
sobre um plano horizontal. Calcule, em N, a tração no cordel que liga b) 9,766 d) 9,834
M2 ao ponto O.
03. (AFA) Um carro se movimenta numa estrada plana. O coeficiente
de atrito de escorregamento entre os pneus e a pista é 0,32. O valor
máximo da velocidade com que o carro entra numa curva sem
derrapar, é de 20 m/s. O raio dessa curva, em metros, é:
a) 45 b) 50 c) 70 d) 125
76 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
a) 1800. b) 2400. c) 2700. d) 3200. 12. (AFA) Uma partícula descreve trajetória circular com movimento
uniforme, no sentido horário, como mostra a figura.
09. (AFA) A figura representa uma curva plana de um circuito de
fórmula 1.
Se, durante uma corrida, um piloto necessitar fazer tal curva com
O conjunto de vetores que melhor representa a força resultante F ,
velocidade elevada, evitando o risco de derrapar, deverá optar pela
a velocidade v e a aceleração a da partícula, no ponto P indicado
trajetória representada em qual alternativa?
na figura é
a)
a)
b)
b)
c)
c)
d)
d)
PROMILITARES.COM.BR 77
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
15. (AFA) Durante um show de patinação, o patinador, representado Considere as forças envolvidas abaixo relacionadas.
na figura abaixo, descreve uma evolução circular, com velocidade
escalar constante, de raio igual a 10,8 m. Considerando desprezíveis P é a força peso
quaisquer resistências, a velocidade do patinador, ao fazer a referida
evolução, é igual a Fat é a força de atrito estático
Fcp é a força centrípeta
Fcf é a força centrífuga
Para um referencial externo, fixo na terra, as forças que atuam sobre
uma pessoa estão representadas pela opção
a) c)
78 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
20. (ESPCEX) Uma partícula com carga elétrica negativa igual a 24. (AFA) Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica
−10−8 C encontra-se fixa num ponto do espaço. Uma segunda igual a 1 µC e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular
partícula de massa igual a 0,1 g e carga elétrica positiva igual a isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical.
+10−8 C descreve um movimento circular uniforme de raio 10 cm em Uma partícula carregada eletricamente com carga igual à 4 µC é
torno da primeira partícula. Considerando que elas estejam isoladas fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem
no vácuo e desprezando todas as interações gravitacionais, o módulo raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo.
da velocidade linear da partícula positiva em torno da partícula
negativa é igual a
N ⋅ m2
Dado: considere a constante eletrostática do vácuo igual a 9 ⋅ 109 .
C2
a) 0,3 m/s b) 0,6 m/s c) 0,8 m/s d) 1,0 m/s e) 1,5 m/s
gR gR
a) b) c) gR d) 2gR e) 2 gR
2 2
22. (AFA) Uma partícula de massa m, presa na extremidade de uma
corda ideal, descreve um movimento circular acelerado, de raio R,
contido em um plano vertical, conforme figura a seguir.
Quando está passando pelo ponto mais alto dessa trajetória circular,
o motociclista lança, para trás, um objeto de massa desprezível,
comparada à massa de todo o conjunto motocicleta-motociclista.
Dessa forma, o objeto cai, em relação à superfície da Terra, como se
tivesse sido abandonado em A, percorrendo uma trajetória retilínea
até B. Ao passar, após esse lançamento, em B, o motociclista consegue
recuperar o objeto imediatamente antes dele tocar o solo.
Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a
corda também atinge um valor máximo de tensão e se rompe. Nesse Desprezando a resistência do ar e as dimensões do conjunto
momento, a partícula é lançada horizontalmente, de uma altura motocicleta-motociclista, e considerando π² = 10, a razão entre a
2R, indo atingir uma distância horizontal igual a 4R. Considerando normal (N), que age sobre a motocicleta no instante em que passa
a aceleração da gravidade no local igual a g, a tensão máxima no ponto A, e o peso (P) do conjunto motocicleta-motociclista, (N/P),
experimentada pela corda foi de será igual a
a) mg b) 2 mg c) 3 mg d) 4 mg a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 3,5
23. (AFA) Uma determinada caixa é transportada em um caminhão 26. (EFOMM) Um bloco de massa m é colocado sobre um disco que
que percorre, com velocidade escalar constante, uma estrada plana e começa girar a partir do repouso em torno de seu centro geométrico
horizontal. Em um determinado instante, o caminhão entra em uma com aceleração angular constante igual a α. Se o bloco está a uma
curva circular de raio igual a 51,2 m, mantendo a mesma velocidade distância d do centro, e o coeficiente de atrito estático entre o objeto
escalar. Sabendo-se que os coeficientes de atrito cinético e estático e a superfície vale µ, considerando a aceleração da gravidade igual a g,
entre a caixa e o assoalho horizontal são, respectivamente, 0,4 e 0,5 quanto tempo levará até que o bloco comece a deslizar sobre o disco?
e considerando que as dimensões do caminhão, em relação ao raio da 14
curva, são desprezíveis e que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho µg µg 1 µg 2
a) c) e) 2 + 2
da carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade, em m/s, que o α2d αd α α d
caminhão poderá desenvolver, sem que a caixa escorregue é 14
µg µg 2 1
a) 14,3 b) 16,0 c) 18,0 d) 21,5 b) d) 2 − 2
α2d α d α
PROMILITARES.COM.BR 79
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
COMBATE
01. (EN 2015) Analise a figura abaixo.
π2 π2 2π2
a) L c) L e) L A figura acima mostra um bloco de massa 0,3 kg que está
8g 2g g
preso a uma superfície de um cone que forma um ângulo
12 12 θ = 30° com seu eixo central 00’, fixo em relação ao sistema de eixos
π2 π2 xyz. O cone gira com velocidade angular ω = 10 rad/s em relação ao
b) L d) L
4g g eixo 00’. Sabendo que o bloco está a uma distância d = 20 cm do
vértice do cone, o módulo da força resultante sobre o bloco, medido
28. (AFA) Dois pequenos corpos A e B são ligados a uma haste rígida pelo referencial fixo xyz em newtons, é
através de fios ideais de comprimentos A e B , respectivamente, a) 2,0. c) 3,5. e) 10.
conforme figura a seguir.
b) 3,0. d) 6,0.
cos θA sen θA 03. (UFRJ 2006) Uma caixa é pendurada no teto de um ônibus por meio
b) ⋅ de fios ideais presos a um dinamômetro de massa desprezível. A figura
cos θB sen θB
mostra esses objetos em equilíbrio em relação ao ônibus, enquanto
sen θA cos θA ele está percorrendo um trecho circular de uma estrada horizontal,
c) ⋅ com velocidade de 72 km/h. Nessa situação, o dinamômetro mostra
sen θB cos θB
que a tensão no fio é 65 N.
cos θA cos θB
d) 4⋅ ⋅
sen θA sen θB
80 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
direção 6,0kg
vercal
PROMILITARES.COM.BR 81
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
a)
3
g
2
c) 3 g
DESAFIO PRO
b) ( g ) d) 4
2 ( g )
k (l − r ) cosθ
d)
mg + kr
e)
(l − r ) k cosθ
mg + k (l − r ) cosθ
82 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
a) 1,5 rad/s
b) 2,7 rad/s
c) 3,2 rad/s
d) 4,1 rad/s
e) 5,6 rad/s
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. D 07. B 10. D
02. B 05. D 08. D
03. A 06. C 09. A
PROMILITARES.COM.BR 83
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS
ANOTAÇÕES
84 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Uma bola encontra-se em repouso no ponto mais elevado de um
morro semicircular de raio 𝑹𝑹, conforme indica a figura abaixo. Se 𝒗𝒗𝟎𝟎 é
a velocidade adquirida pela bola imediatamente após um arremesso
horizontal, determine o menor valor de | 𝒗𝒗𝟎𝟎 |para que ela chegue à
região horizontal do solo sem atingir o morro durante sua queda.
Desconsidere a resistência do ar, bem como qualquer efeito de
rotação da bola. Note que a aceleração da gravidade tem módulo 𝒈𝒈.
𝒈𝒈𝒈𝒈 d) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
a)
𝟐𝟐
e) 𝟐𝟐 𝒈𝒈𝒈𝒈
𝒈𝒈𝒈𝒈
b)
𝟐𝟐
c) 𝒈𝒈𝒈𝒈
FÍSICA
// QUESTÃO
Uma partícula de massa m, presa na extremidade de uma corda ideal,
descreve um movimento circular acelerado, de raio R, contido em um plano
vertical, conforme figura a seguir.
Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a corda
também atinge um valor máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a
partícula é lançada horizontalmente, de uma altura 2R, indo atingir uma
distância horizontal igual a 4R. Considerando a aceleração da gravidade no
local igual a g, a tensão máxima experimentada pela corda foi de
a) mg.
b) 2 mg.
c) 3 mg.
d) 4 mg.
FÍSICA
// QUESTÃO
Uma partícula, de massa 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤 , descreve um movimento circular
uniformemente variado, de raio 𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝐦𝐦 , iniciando-o a partir do
repouso no instante 𝒕𝒕𝟎𝟎 = 𝟎𝟎. Em 𝒕𝒕 = 𝟐𝟐 𝐬𝐬, o módulo de sua velocidade
vetorial 𝑽𝑽 é de 𝟔𝟔 𝐦𝐦/𝐬𝐬, conforme figura abaixo.
a) 1
b) 5
c) 9
d) 12
FÍSICA
// QUESTÃO
O desenho abaixo mostra um semicírculo associado a uma rampa, em
que um objeto puntiforme de massa 𝒎𝒎, é lançado do ponto 𝑿𝑿 e que
inicialmente descreve uma trajetória circular de raio 𝑹𝑹 e centro em 𝑶𝑶.
Se o módulo da força resultante quando o objeto passa em 𝒀𝒀 é 𝟓𝟓 𝐦𝐦𝐦𝐦
sendo a distância de 𝒀𝒀 até a superfície horizontal igual ao valor do raio
𝑹𝑹, então a altura máxima (𝒉𝒉𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 ) que ele atinge na rampa é:
DADOS: Despreze as forças dissipativas.
Considere 𝒈𝒈 a aceleração da gravidade.
a) 𝟐𝟐𝐑𝐑
b) 𝐑𝐑 𝟐𝟐
c) 𝟓𝟓𝟓𝟓
d) 𝟑𝟑𝟑𝟑
e) 𝐑𝐑 𝟑𝟑
FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. C
3. B
4. A
FÍSICA
ESTÁTICA
ESTÁTICA Em que:
A estática é o estudo de corpos em equilíbrio. Para analisarmos τ = d×F
esses casos, temos que saber quais são as condições para dizermos
Ou seja:
que um corpo está em equilíbrio.
=| τ | | d || F | sen θ
Até agora, vimos que, quando a soma das forças que atuam em
um corpo é nula, este está em equilíbrio. Porém, vamos pensar em
uma balança de pratos. Ao colocarmos um objeto em um dos pratos, Em que θ é o ângulo entre os vetores.
este irá descer e aquele irá subir. Então, por mais que a balança não Unidade: N.m.
sofra aceleração (seu centro de massa* não se desloca), durante esse Note que, como temos um produto vetorial, o torque é uma
movimento dos pratos, não há equilíbrio. Supondo que o objeto foi grandeza vetorial. Perceba a diferença: ao abrirmos uma garrafa de
colocado no lado direito da balança, a força peso do objeto faz com água, temos que girar a tampa no sentido anti-horário, gerando um
que o seu lado da balança gire no sentido horário, tirando a balança momento angular vertical (para saber mais, leia o aprofundamento)
da situação de estática inicial. para cima, fazendo que a tampa suba. Para fecharmos, temos
A grandeza física que está intimamente ligada ao “giro” de que girá-la no sentido horário, produzindo um momento angular
corpos extensos, em relação a um eixo fixo, é chamada de torque (τ). para baixo. Qualquer porca ou parafuso funcionam com o mesmo
No caso da balança, quanto maior for o peso do objeto, maior princípio. Outra aplicação interessante no cotidiano é o ventilador
será a sua aceleração angular (o “giro”). de teto. Quando gira no sentido horário, produz vento para baixo, e
quando gira no sentido anti-horário, produz vento para cima.
Podemos pensar em uma gangorra de braços de mesmo tamanho.
Se, do lado esquerdo, sentar uma pessoa de maior massa que do lado Observação
direito, com certeza a gangorra irá girar no sentido anti-horário. O
O Torque também é chamado de momento da força. A origem
que fazer para a gangorra permanecer em equilíbrio? Sabemos essa
desse termo é obscura, mas pode estar relacionada com o fato de
resposta, na prática, devido ao fato de a situação já ter acontecido
que “momento” vem do latim movimentum e que a capacidade
com quase todas as pessoas. Basta o mais pesado se aproximar do
da força em mover um objeto (usando a força em uma alavanca)
eixo central da gangorra.
aumenta com o tamanho do braço.
O torque depende, então, não só da força atuante, mas da sua
distância em relação ao eixo. Quanto mais afastado, maio será a
aceleração angular promovida (irá girar com maior facilidade). Colocar Exercício Resolvido
um elefante no eixo da gangorra não irá alterar o seu equilíbrio. Esse 01. Um garoto de 40 kg caminha sobre uma prancha homogênea
é o princípio das alavancas. e uniforme de 3,0 m de comprimento e massa de 60 kg. A tábua é
Uma observação deve ser feita: o ângulo entre os vetores força e colocada sobre dois apoios, A e B, separados por uma distância de
distância é muito importante. Quando os vetores forem perpendiculares, 2,0 m. Qual é a menor distância x, da extremidade livre, em cm, a
o torque será máximo, como nos casos citados acima. Se os vetores que o garoto pode chegar sem que a prancha tombe?.
forem paralelos, não haverá torque. Perceba que, uma vez estabelecido o
equilíbrio na situação da gangorra descrita acima, se alguém realizar uma
força perpendicular ao peso, não irá fazê-la girar.
∑τ=
→ → →
0 ∴ τ Pprancha + τ Pgaroto= 0∴ Pprancha d − Pgaroto d' = 0 ∴ Ppranchad = Pgarotod'
∑
τ =0
PROMILITARES.COM.BR 85
ESTÁTICA
86 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
ALAVANCAS ROLDANAS
Imagine uma situação-problema de milhares de anos atrás: como
remover uma pedra com mais de 100 kg? Arquimedes conseguiu
responder essa pergunta há mais de 2 mil anos: podemos utilizar
uma barra rígida e longa, que possa girar, apoiada em um ponto. Ao
colocarmos a pedra em uma de suas extremidades, conseguiremos
movê-la, aplicando uma força na extremidade oposta. Esse é o
princípio das alavancas.
Nesse caso, podemos dizer que a força peso da pedra é uma
força resistente, pois realiza um torque no sentido oposto ao da força
aplicada para tentar removê-la, chamada de força potente.
TIPOS DE ALAVANCAS
Força
R
Resistência Apoio Força Resistência Apoio
Força Resistência
Apoio
Interpotente
As forças que atuam na roldana (vamos considerar que a roldana
Interfixa Inter -resistente não tem massa) estão representadas na figura acima. A força resistente,
que é o peso do objeto a ser levantado (vamos representá-la usando a
letra P, de peso), e as duas trações. Como ela está em equilíbrio:
P
Exercício Resolvido 2T = P ∴ T =
2
03. O C.M. de uma pedra está a 20 cm de uma pedrinha, usada
como apoio para uma alavanca interfixa, conforme figura abaixo. Agora, vamos separar a outra roldana móvel:
Qual é a força que o menino deve fazer para conseguir mover a
alavanca, sabendo-se que a massa da pedra vale 80 kg e que esta
força está sendo aplicada a 1,0 m do apoio?
PROMILITARES.COM.BR 87
ESTÁTICA
PLANO INCLINADO Como o corpo deveria ter centenas de quilômetros para se enquadrar
no caso acima, podemos tratar centro de massa e centro de gravidade
como sinônimos.
Cada corpo tem o seu centro de massa, mas um conjunto de
corpos distribuídos discretamente no espaço também tem um centro
de massa bem definido. Neste caso, o centro de massa depende da
localização de cada corpo:
(www.pacificmobility.com)
F = mgsenα
CENTRO DE MASSA E
Cálculo de C.M. para um conjunto de corpos distribuídos
CENTRO DE GRAVIDADE discretamente:
Se tivéssemos que localizar um corpo no espaço tridimensional,
ele seria representado por um ponto, e este ponto é o centro de x C.M.
mx ;y
i i i
m y ;z
i i i
m z r
i i i
mr ,
i ii
mx m m m
C.M. C.M. C.M.
massa. De outra forma, pode-se dizer que se tivesse que concentrar i i i i i i i i i
toda a massa de um corpo em um único ponto, este ponto seria o
centro de massa. ou seja, rC.M. x C.M. , y C.M. , zC.M.
Centro de gravidade é um termo usado para denominar o ponto
onde um corpo se equilibra levando-se em conta a aceleração da Exercício Resolvido
gravidade local. Sabe-se que o campo gravitacional da Terra não é
04. Observe a figura a seguir:
uniforme (quanto mais afastado da superfície, menor o seu módulo,
ou seja, um corpo pesa menos em grandes altitudes do que ao nível
do mar). Assim, em um corpo suficientemente longo que tenha suas
extremidades localizadas em campos gravitacionais diferentes, o
centro de gravidade estará mais próximo da região onde a aceleração
da gravidade é maior:
88 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
O sistema, após
O sistema, após ser afastado de
O sistema, após
ser afastado de sua posição de
ser afastado da
sua posição de equilíbrio assume
sua posição de
equilíbrio, vai para uma nova posição
equilíbrio, retorna
outro estado de de equilíbrio que
a esta posição,
equilíbrio, diferente não pode ser
ou seja, seu C.M.
do inicial, ou seja, o diferenciada da
retorna à posição
seu C.M. se afasta primeira (a altura
inicial.
da posição inicial. do C.M. não
muda).
Observação
TEOREMA DAS TRÊS FORÇAS
Um corpo está em equilíbrio sob ação exclusiva de três forças. Estas deverão ser coplanares e suas linhas de forças de ação serão,
necessariamente, concorrentes (a) em um único ponto ou paralelas (b).
a) F3 b)
F2 F3
P3
P1 P2 P2 P3
P2
F2
F1
F1
Exemplo
a) F b) c)
C T
A C
T
R C
N
R P
P
A
P
B
PROMILITARES.COM.BR 89
ESTÁTICA
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Quando o planeta está no afélio (ponto mais afastado) e no periélio
(ponto mais próximo), o vetor velocidade é perpendicular ao raio
vetor. Conservando o momento angular: 01. (EEAR) No estudo da Estática, para que um ponto material esteja
em equilíbrio é necessário e suficiente que:
R vp
Lp L A mRp vp mRA v A A a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
Rp v A
b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
A velocidade será máxima no periélio e mínima no afélio. c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua
força peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua
MOMENTO DE INÉRCIA (I) força peso.
90 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
b) d)
Adote:
1. o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s²;
2. densidade da água igual a 1,0 g/cm³; e
3. o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.
Considerando que a gravidade local seja igual a 10 m/s² e desprezando
a) 40 c) 120
o peso da barra, é correto afirmar que a massa do corpo C vale
b) 80 d) 160
a) 12 kg b) 18 kg c) 24 kg d) 30 kg e) 36 kg
PROMILITARES.COM.BR 91
ESTÁTICA
10. (EAM) O sistema em equilíbrio mostrado na figura abaixo 04. (EEAR) Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg
representa a associação entre uma roldana de uma alavanca entre duas paredes. Para isso dispunha de um fio ideal de 1,3 m que
foi utilizado totalmente e sem nenhuma perda, conforme pode ser
observado na figura.
EXERCÍCIOS DE
Sabendo que o sistema está em equilíbrio estático, determine o valor,
a) 5 e 5 b) 10 e 10 c) 5 e 50 d) 15 e 150
92 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
PROMILITARES.COM.BR 93
ESTÁTICA
Sabendo que a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da 16. (AFA) A figura abaixo apresenta dois corpos de massa m suspensos
constante elástica da mola é por fios ideais que passam por roldanas também ideais. Um terceiro
corpo, também de massa m, é suspenso no ponto médio M do fio e
1 3
Dados: sen=
30° cos=
60° ; cos=
30° sen=
60° baixado até a posição de equilíbrio.
2 2
a) 1.900 N/m. c) 3.800 N/m. e) 7.600 N/m.
b) 2.400 N/m. d) 4.300 N/m.
d 3 d 3 d 3 d 3
a) N b) N c) N d) N
2 3 4 6
17. (EFOMM) Uma régua escolar de massa M uniformemente
distribuída com o comprimento de 30 cm está apoiada na borda de
uma mesa, com 2/3 da régua sobre a mesa. Um aluno decide colocar
um corpo C de massa 2 M sobre a régua, em um ponto da régua que
está suspenso (conforme a figura). Qual é a distância mínima x, em
cm, da borda livre da régua a que deve ser colocado o corpo, para que
a) 144 N b) 180 N c) 192 N d) 240 N e) 320 N o sistema permaneça em equilíbrio?
3
Dados: sen 30º = cos 60º = 0,5 e sen=
60° cos=
30°
2
Mg 7 10 20
a) ;Mg senθ c) Mg cosθ;Mg senθ a) ⋅ 3N c) ⋅ 3N e) ⋅ 3N
cosθ 3 3 3
Mg 8
b) ;Mg tgθ d) Mg senθ;Mg cosθ b) ⋅ 3N d) 6⋅ 3 N
cosθ 3
94 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
19. (EFOMM) Cada esfera (A e B) da figura pesa 1,00 kN. Elas são escorregar, a altura máxima H na qual a pessoa poderá aplicar a força
mantidas em equilíbrio estático por meio de quatro cordas finas e para que a base do armário continue completamente em contato com
inextensíveis nas posições mostradas. A tração na corda BD, em kN, é o assoalho é
h h
a) b) c) d)
2µ µ 2µ µ
2 2 2 3 4 3
a) c) e)
3 3 3
3 2
b) 1 d)
3
20. (ESPCEX) Um trabalhador da construção civil de massa 70 kg
sobe uma escada de material homogêneo de 5 m de comprimento e Colocando 1 kg sobre o prato, a régua ficará em equilíbrio na
massa de 10 kg, para consertar o telhado de uma residência. Uma das horizontal se o cursor estiver a uma distância do apoio, em cm, igual a
extremidades da escada está apoiada na parede vertical sem atrito no a) 18 b) 20 c) 22 d) 24
ponto B, e a outra extremidade está apoiada sobre um piso horizontal
no ponto A, que dista 4 m da parede, conforme desenho abaixo.
23. (AFA) A figura abaixo mostra um sistema em equilíbrio estático,
formado por uma barra homogênea e uma mola ideal que estão
ligadas através de uma de suas extremidades e livremente articuladas
às paredes.
Uma pessoa aplica uma força F constante e horizontal, cuja linha
de ação e o centro de massa (CM) do armário estão num mesmo
plano vertical. Sendo o coeficiente de atrito estático entre o assoalho
e o piso do armário igual a µ e estando o armário na iminência de
PROMILITARES.COM.BR 95
ESTÁTICA
Na figura acima, uma força horizontal, de módulo numericamente Para que a barra permaneça equilibrada, é necessário que a massa
igual a dezoito vezes a altura h do seu ponto de aplicação, atua sobre m3 seja igual a
uma viga vertical homogênea presa a uma dobradiça na extremidade
inferior. A viga tem comprimento L = 6,0 m e é mantida na posição 4m1 m2 L2 L2 4m1 m2 L1
por um cabo horizontal na extremidade superior. Sabendo que a a) c) (m1 + m2 ) e)
m1 + m2 L1 L1 m1 − m2 L2
tração máxima suportada pelo cabo horizontal é de 12 N, o valor
máximo do componente horizontal da força exercida pela dobradiça 2m1 m2 L2 4m1 m2 L2
b) d)
sobre a viga é m1 + m2 L1 m1 − m2 L1
a) 12 b) 18 c) 24 d) 36 e) 48 28. (EN) Analise a figura a seguir.
96 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
30. (EN) Observe a figura a seguir. de um cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C na
extremidade da barra II. O ponto D, localizado na outra extremidade
da barra II, está apoiado no vértice de um cone fixo no piso.
a) √3. a) √3/3. b) 2. c) 3.
PROMILITARES.COM.BR 97
ESTÁTICA
Dado: g = 10 m/s2 P ⋅L
a)
a) 45, horizontal para esquerda. 8 ⋅F
b) 45, vertical para baixo.
P ⋅L
c) 45, vertical para cima. b)
6 ⋅F
d) 30, horizontal para esquerda.
P ⋅L
e) 30, vertical para baixo. c)
4 ⋅F
P ⋅L
d)
3 ⋅F
P ⋅L
e)
2 ⋅F
05. (AMAN 2013) Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está
em repouso na horizontal. Ela está apoiada em seus extremos nos
pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma esfera Q de peso 08. (ITA 2009) Chapas retangulares rígidas, iguais e homogêneas,
80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A, são sobrepostas e deslocadas entre si, formando um conjunto que
conforme representado no desenho abaixo: se apoia parcialmente na borda de uma calçada. A figura ilustra esse
conjunto com n chapas, bem como a distância D alcançada pela sua
parte suspensa. Desenvolva uma fórmula geral da máxima distância D
possível de modo que o conjunto ainda se mantenha em equilíbrio. A
seguir, calcule essa distância D em função do comprimento L de cada
chapa, para n = 6 unidades.
O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo a) 130 N e 135 N.
com centro de massa em G3 possui peso igual a 2P1. A projeção b) 135 N e 135 N.
ortogonal dos pontos G1, G2, G3 e O sobre a reta r paralela à barra c) 400 N e 400 N.
são, respectivamente, os pontos C1, C2, C3 e O’. A distância entre os
d) 450 N e 450 N.
pontos C1 e O’ é de 40 cm e a distância entre os pontos C2 e O’ é de 6
cm. Nesta situação, a distância entre os pontos O’ e C3 representados e) 600 N e 650 N.
no desenho, é de:
a) 6,5 cm. d) 12,0 cm.
b) 7,5 cm. e) 15,5 cm.
c) 8,0 cm.
98 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA
2 (IME)
DESAFIO PRO
a) a
4
13
b) a
4
3 (ITA)
tg2θ
a)
2
Um bastão rígido e uniforme, de comprimento L, toca os pinos P
cos2 θ e Q fixados numa parede vertical, interdistantes de a, conforme
b)
4 a figura. O coeficiente de atrito entre cada pino e o bastão é µ,
e o ângulo deste com a horizontal é α. Assinale a condição em
sen2θ que se torna possível o equilíbrio estático do bastão.
c)
4 a) L ≥ a(1 + tanα/µ)
2
cos θ b) L ≥ a(-1 + tanα/µ)
d)
2 c) L ≥ a(1 + tanα/2µ)
d) L ≥ a(-1 + tanα/2µ)
sen2θ
e) e) L ≥ a(1 + tanα/µ)/2
2
PROMILITARES.COM.BR 99
ESTÁTICA
4 (ITA)
7 (IME)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. E 07. E 10. A
02. A 05. C 08. C
03. D 06. C 09. D
Determine as respectivas intensidades das forças normais em
função de P que a parede do recipiente exerce nas três esferas. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 09. D 17. D 25. D
100 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou de
acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais
dobradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal,
permanecendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem
na porta está representado em:
a) b) c)
FÍSICA
// QUESTÃO
d) e)
FÍSICA
// QUESTÃO
Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de
peso está apoiada no suporte A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y
são homogêneos, sendo que o peso do bloco Y é de 20 N, conforme o
desenho abaixo.
O peso do bloco X é
a) 10,0 N
b) 16,5 N
c) 18,0 N
d) 14,5 N
e) 24,5 N
FÍSICA
// QUESTÃO
A figura abaixo mostra uma barra uniforme e homogênea de peso P e
comprimento L, em repouso sobre uma superfície horizontal. A barra
está apoiada, sem atrito, ao topo de uma coluna vertical de altura h,
P
fazendo um ângulo de 30° com a vertical. Um bloco de peso 2 está
L
pendurado a uma distância da extremidade inferior da barra. Se a
3
barra está na iminência de deslizar, a expressão do módulo da força de
atrito entre a sua extremidade inferior e a superfície horizontal é:
1 P⋅L 3 P⋅L
a) ⋅ d)
4 h 2 ⋅ h
3 P⋅L 3 P⋅L
b) 6 ⋅ h e) 4 ⋅ h
1 P⋅L
c) 2 ⋅
h
FÍSICA
// QUESTÃO
FÍSICA
// QUESTÃO
a) Módulo Ponto de Aplicação Sentido
6 g B →
FÍSICA
// GABARITO
1. D
2. E
3. A
4. B
FÍSICA
HIDROSTÁTICA
Neste módulo, estudaremos a pressão exercida por líquidos. Para Sendo µ a massa específica do ar/líquido e h a altura (profundidade)
tanto, primeiramente vamos entender o conceito fundamental desse da coluna de ar/líquido que está sobre um ponto, exercendo uma
assunto: pressão. pressão p sobre este.
Unidade: Além de N/m2, podemos usar Pa (Pascal). Também é
PRESSÃO unidade do S.I. Outra unidade (usual) é atm.
É possível que uma cadeira, que aguente o nosso peso quando Sabendo-se que a massa específica de ar vale aproximadamente
estamos sentados, quebre ao tentarmos ficar em pé sobre ela. A força 1,25 Kg/m3 (a temperatura do ar próximo à superfície é diferente da
sobre a cadeira não muda, mas a pressão sofrida pela cadeira é maior temperatura do ar a 5000 m de altitude, o que afeta na densidade de
no último caso. ar, mas vamos considerar que, na média, a densidade será 1,25 kg/m3
e constante), temos que:
A pressão é uma grandeza escalar que corresponde a uma força
(F) exercida em uma superfície (A). Ao ficarmos em pé, a superfície p =µgh ≅ 1,25 ⋅ 10 ⋅ 8000 ∴ p =105 Pa =1atm
de contato entre o corpo e o chão é menor que quando estamos
sentados, exercendo assim, maior pressão sobre a cadeira. Observação
F Vamos considerar um fluido em equilíbrio. Neste caso, não pode
p= Unidade: N/m2. haver tensões tangenciais, ou seja, a força superficial sobre um
A
elemento de superfície (dS) corresponde a uma pressão (p):
Exercício Resolvido
dF pdAnˆ
01. Uma força de módulo 200 N é aplicada em uma superfície de 2 dF EmpdAn
que ˆ é um vetor unitário normal à área (A), dirigida para fora
cm2. Qual é a pressão aplicada nesse ponto pela força? da superfície.
Resolução: dF F
p lim
F 200 dA A 0 A
=
p = = 106 N / m2
A 2 ⋅ 10−4
dF pdAn
Mas, a pressão não depende de ˆ , ou seja, a pressão em um ponto
Se, por exemplo, dois ambientes com gases sob pressões diferentes,
estiverem separados por uma película e, por algum motivo, houver de um fluido é a mesma em todas as direções.
uma ruptura dessa película, o gás que sofrer maior pressão irá se O que podemos notar com as equações acima é que a pressão é,
deslocar para o ambiente de menor pressão, até que alcancem o sim, uma grandeza escalar.
equilíbrio, ou seja, até que as pressões nos ambientes se igualem.
O mesmo raciocínio funciona para líquidos, por exemplo. Um
líquido escoa para regiões de menor pressão.
DENSIDADE × MASSA ESPECÍFICA
Para estudarmos essa diferença sutil, vamos analisar a seguinte
PRESSÃO ATMOSFÉRICA situação: temos duas esferas, uma oca e outra maciça, ambas feitas
do mesmo material. A densidade da esfera será a massa pelo volume
A atmosfera exerce uma pressão em todos nós. No nível do mar,
da mesma, logo, a esfera maciça, como tem mais massa e mesmo
essa camada de ar é de aproximadamente 8000 m. Uma cidade a
volume que a outra, terá uma densidade maior. Porém, se a pergunta
1000 m de altitude está sob uma camada menor de ar, ou seja, a
for “qual é a massa específica do material?”, será a mesma para os
pressão atmosférica é menor. Vamos calcular a pressão atmosférica
dois casos. Massa específica é a relação entre a massa do material e o
no nível do mar.
volume do material. Cada elemento tem a sua massa específica.
F
p= Analisando apenas a esfera oca, como o volume dela é maior
A
que o volume ocupado pelo material, podemos perceber que a sua
Em que a força é o peso de uma coluna de ar que é exercida em densidade é menor que a massa específica do material que a compõe.
uma área (A). Logo: Massa específica: Densidade:
m m m
µ= =d =
Vocupado Vocupado + Voco Vcorpo
Atmosfera
8km
Nível do mar
mg µVg µAhg
p= = = ∴ p =µgh
A A A
PROMILITARES.COM.BR 101
HIDROSTÁTICA
Primeiro corpo sem espaços vazios, a densidade é igual a massa Para pontos submersos no líquido teremos:
específica, mas no segundo corpo a densidade é diferente da massa
específica.
O peso específico é definido como o peso por unidade de volume.
No SI a unidade é: N/m3. É calculado multiplicando-se a massa
específica do material pela aceleração da gravidade.
Tem como símbolo a letra grega gama γ:
γ =µ.g
PRESSÃO EM LÍQUIDOS
INCOMPRESSÍVEIS EM REPOUSO
=
p1 patm + µgh1
A densidade de um líquido muda muito pouco quando é
submetido a diferentes pressões. Por exemplo, a densidade da água p2 patm + µgh2
=
varia 0,5% quando a pressão varia de 1 atm a 100 atm, à temperatura
ambiente. Podemos dizer, então, que os líquidos são incompressíveis, p2 patm + µgh1 − (patm + µgh2 )
p1 −=
ou seja, têm densidade constante.
Antes de deduzirmos a lei de Stevin, precisamos entender como
Logo, p=
1 p2 + µg (h1 − h2 ) .
calcular a pressão que uma coluna líquida exerce sobre uma superfície.
Exercício Resolvido
Sendo assim, consideremos a situação da figura abaixo, em que um
tubo, cuja área da base é A, contém um líquido de densidade d, 02. Qual é a pressão que um ponto a 20 m de profundidade
até uma altura h. Vamos calcular a pressão exercida por essa coluna em um lago sofre, sabendo-se que a superfície do lago está sob
líquida sobre a base do tubo. pressão de 1 atm? Considere a densidade da água 1 g/cm3.
Resolução:
p = p atm + µgh ∴ p = 105 + 103 ⋅ 10 ⋅ 20 = 3 ⋅ 105 Pa ou 3 atm
Leitura Extra
LÍQUIDO EM ROTAÇÃO
Vamos imaginar um recipiente que gira com velocidade
angular ω constante em relação ao eixo vertical, conforme a figura
abaixo.
Massa do líquido: m = µ ⋅ V
Logo, por definição da pressão é calculada como:
Peso mg µ ⋅ V ⋅ g µ ⋅ Abase ⋅ h ⋅ g
=p = = = = µ ⋅h⋅g
Abase Abase Abase Abase
=
p patm + µgh
Em que patm é a pressão atmosférica local. Sendo assim, para um referencial que está girando com
o recipiente, o líquido está em equilíbrio. Observe que, nesse
Podemos ver que a pressão aumenta com a profundidade, ou referencial, ao selecionarmos uma pequena porção de massa m
seja, ponto na mesma horizontal sofrem a mesma pressão. desse líquido, podemos dizer que as forças atuantes são, além do
peso, uma força centrífuga, conforme destacamos na figura.
LEI DE STEVIN Para continuarmos a resolver essa questão, temos que definir
A pressão no interior de um fluido aumenta linearmente com a energia potencial gravitacional (U) em um ponto no espaço.
profundidade. Essa definição depende de outras grandezas que também não
conhecemos, como trabalho de uma força. Iremos estudar
Líquido de densidade µ todas essas grandezas escalares em módulos futuros. Por hora,
(1) basta sabermos que a energia potencial gravitacional aumenta
linearmente com a altura. Ou seja, conforme a energia potencial
gravitacional aumenta, a pressão diminui.
h P = P + µgh A variação de energia potencial gravitacional (∆U) entre dois
(2) pontos depende da variação de altura (h) entre eles:
∆U = mgh
102 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
patm + µ A gh
=A patm + µBghB
PRINCÍPIO DE PASCAL µ AhA =
µBhB
Produzindo uma variação de pressão em um ponto de um líquido
em equilíbrio, essa variação se transmitirá para todos os pontos do
líquido. Ou seja, observando a figura abaixo, se uma força F2 for Observação
aplicada no êmbolo de área A2, a pressão que o líquido sofrerá devido Se um dos lados estiver tampado (sem ar), não haverá pressão
à aplicação dessa força será transmitida por todo o líquido até o atmosférica. Vamos supor que, na situação anterior, o lado B
êmbolo 1, que tenderá a subir, a não ser que a mesma pressão seja estivesse tampado. Teríamos que:
exercida nesse êmbolo. Sendo assim,
patm + µAghA = µBgbB
F1 F2
A BARÔMETRO DE MERCÚRIO E
A PRESSÃO SANGUÍNEA
êmbolo 2
A vácuo
êmbolo 1
760 mm
F1 F
= 2 pressão
A1 A 2
atmosférica
VASOS COMUNICANTES 2 1
Vamos analisar a figura abaixo. Se despejarmos um líquido na
primeira entrada (da esquerda para direita), o líquido irá preencher
mercúrio
todos os ramos que se comunicam entre si de maneira igual, ou seja,
Como os pontos 1 e 2 estão no mesmo nível e o nosso líquido
a altura do líquido em todos os ramos (vasos) será a mesma sempre.
(mercúrio) está em equilíbrio, podemos afirmar que sofrem pressões
Como a pressão depende da altura, mesma altura significa mesma
iguais. O ponto 2 sofre a pressão atmosférica local (nível do mar),
pressão, ou seja, equilíbrio hidrostático (Lei de Stevin).
já o ponto 2 sofre a pressão de uma coluna h de mercúrio. Logo,
PROMILITARES.COM.BR 103
HIDROSTÁTICA
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
E
h 1
h
h
2 Líquido de densidade
FIXAÇÃO
força (resultante das forças exercida pelo fluido) sobre o corpo será
vertical para cima, e seu módulo será:
F
p2 − p1 =µgh = ∴ F =µghA
A
01. (EEAR) Na distribuição de água potável em uma cidade, utiliza-se um
grande reservatório situado em um local elevado, e deste reservatório
Em que h.A será o volume (V) do corpo e a força F é chamada de saem os canos que estão ligados às caixas d’água das residências em
empuxo (E). Então: níveis abaixo deste. Esta forma de distribuição é explicada pelo princípio
E = µgV de __________ ou dos vasos comunicantes.
a) Pascal c) Clapeyron
Ao colocar esse corpo no fluido, uma parte desse fluido irá se
b) Stevin d) Arquimedes
deslocar. Note que o produto µ.V corresponde à massa do fluido
deslocado (mfd) Logo:
02. (EEAR) Da conhecida experiência de Torricelli originou-se o
E =− mfd g ∴ E =− P fd ∴| E |=P fd Barômetro de mercúrio, que por sua vez foi usado para determinar
a atmosfera padrão, ao nível do mar, ou seja, 1 atm = 760 mmHg.
Sabendo que a densidade do mercúrio é 13,6 g/cm³ e que em um
O empuxo equivale, em módulo, ao peso do fluido deslocado. outro barômetro foi utilizado um óleo com densidade de 0,76 g/cm³,
a altura indicada por esse novo barômetro, ao nível do mar, será de
____ metros.
104 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
a) 7,6 b) 10,3 c) 13,6 d) 15,2 06. (EEAR) Um recipiente cúbico, de 10 cm de aresta e massa
desprezível, está completamente cheio de água e apoiado sobre uma
03. (EEAR) Assinale a alternativa que contém as palavras que, mesa plana e horizontal. Calcule a pressão, em pascal, exercida por
colocadas respectivamente nas lacunas do texto a seguir, o tornam esse recipiente sobre a superfície da mesa.
correto, conforme o Teorema de Arquimedes. Dados:
Os balões dirigíveis ainda são utilizados para filmagens, observações Densidade da água = 1 g/cm³
meteorológicas e outros fins. Esses balões alteram _______ final, Aceleração da gravidade no local = 10 m/s²
preenchendo recipientes internos com gases de menor ______ que o ar
e com isso, conseguem obter _______ que possibilita a ascensão vertical. a) 10 b) 102 c) 103 d) 104
a) seu volume; temperatura; maior pressão
07. (EAM) Observe a figura abaixo.
b) sua densidade; volume; menor pressão
c) sua densidade; densidade; o empuxo
d) seu peso; peso; um volume menor
10. (EEAR) Uma prensa hidráulica possui ramos com áreas iguais a
15 cm² e 60 cm². Se aplicarmos uma força de intensidade F1 = 8 N
sobre o êmbolo de menor área, a força transmitida ao êmbolo de
Na figura acima, o Helicóptero SH-16 (Seahawk) é uma poderosa maior área será:
arma de guerra antissubmarina da Marinha do Brasil (MB) capaz a) F1/4 b) F1/2 c) 2F1 d) 4F1
de detectar, com o seu sonar de imersão, submarinos que estejam
ocultos em profundidades que não ultrapassem os 500 metros. A MB,
ao tomar conhecimento da existência de um submarino inimigo
EXERCÍCIOS DE
em águas jurisdicionais brasileiras envia um desses helicópteros do
Primeiro Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino a fim de tentar
detectá-lo. Considere o helicóptero sobre a superfície da água e na
mesma vertical do submarino, que se encontra submerso tentando
TREINAMENTO
ocultar-se a uma profundidade tal que não haja risco algum a sua
estrutura em virtude da pressão externa. Sendo assim, marque a 01. (EEAR) Um tubo em U, com as extremidades abertas contém
opção que fornece a profundidade máxima a que poderá estar o dois líquidos imiscíveis, conforme mostrado na figura. Sabendo que
submarino antes que comece a colapsar (implodir) e informe se o a densidade de um dos líquidos é quatro vezes maior que a do outro,
helicóptero terá chance ou não em detectá-lo. qual a altura h, em cm, da coluna do líquido B?
Dados: Patmosférica = 1 atm = 1 × 105 N/m2; g = 10 m/s2; dágua = 103 kg/m3;
pressão máxima suportada pelo submarino = 2,6 × 106 N/m2.
a) 150 m e terá chance de detectá-lo.
b) 250 m e terá chance de detectá-lo.
c) 350 m e terá chance de detectá-lo.
d) 450 m e terá chance de detectá-lo.
e) 550 m e não terá chance de detectá-lo.
a) 0,25 b) 2 c) 4 d) 8
PROMILITARES.COM.BR 105
HIDROSTÁTICA
02. (EEAR) Duas esferas idênticas, A e B, de 200 cm³ e 140 g, 05. (EEAR) Em um sistema de vasos comunicantes, são colocados
cada uma, são colocadas na mesma linha horizontal dentro de dois dois líquidos imiscíveis, água com densidade de 1,0 g/cm³ e óleo
recipientes idênticos, I e II. A esfera A é colocada no recipiente I, cujo com densidade de 0,85 g/cm³. Após os líquidos atingirem o equilíbrio
conteúdo é água, com densidade igual a 1 g/cm³ e a esfera B no hidrostático, observa-se, numa das extremidades do vaso, um dos
recipiente II, cujo conteúdo é óleo, de densidade igual a 0,6 g/cm³. líquidos isolados, que fica a 20 cm acima do nível de separação,
Dado: aceleração da gravidade = 10 m/s². conforme pode ser observado na figura. Determine o valor de x, em
cm, que corresponde à altura acima do nível de separação e identifique
o líquido que atinge a altura x.
b) d)
Pode-se afirmar corretamente que as pressões nos pontos
a) C e D são iguais. c) G e H são iguais.
b) C e E são iguais. d) A e B são diferentes
106 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
08. (EEAR) Em um cilindro, graduado em cm, estão colocados a) 4 e 2,0 ⋅ 104 c) 16 e 2,0 ⋅ 104
três líquidos imiscíveis, com densidades iguais a 1,4 × 10³ Kg/m³, b) 4 e 5,0 × 10³ d) 16 e 1,25 × 10³
1,0 × 10³ Kg/m³ e 0,8 × 10³ Kg/m³. As alturas dos líquidos em relação
a base do cilindro estão anotadas na figura. Qual a pressão, em Pa,
12. (ESPCEX) Pode-se observar, no desenho abaixo, um sistema de
exercida, exclusivamente, pelos líquidos no fundo do cilindro?
três vasos comunicantes cilíndricos F, G e H distintos, abertos e em
Observação: adote g = 10 m/s² repouso sobre um plano horizontal na superfície da Terra. Coloca-se
um líquido homogêneo no interior dos vasos de modo que não haja
transbordamento por nenhum deles. Sendo hF, hG e hH o nível das
alturas do líquido em equilíbrio em relação à base nos respectivos
vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada vaso que
representa este sistema em equilíbrio estático é:
PROMILITARES.COM.BR 107
HIDROSTÁTICA
d − dm
c) m r , do rio para o mar.
dr
18. (EN) Um submarino da Marinha Brasileira da classe Tikuna desloca A única diferença entre os recipientes A e B está no fato de que B
uma massa de água de 1.586 toneladas, quando está totalmente possui um “ladrão” que permite que a água escoe para um outro
submerso, e 1.454 toneladas, quando está na superfície da água do recipiente C, localizado fora das balanças. Em seguida, mergulha-se,
mar. Quando esse submarino está na superfície, os seus tanques de lentamente, sem girar e com velocidade constante, por meio de um
mergulho estão cheios de ar e quando está submerso, esses tanques fio ideal, em cada recipiente, um cilindro metálico, maciço, de material
possuem água salgada. Qual a quantidade de água salgada, em m³, não homogêneo, de tal forma que o seu eixo sempre se mantém na
que os tanques de mergulho desse submarino devem conter para que vertical. Os cilindros vão imergindo na água, sem provocar variação de
ele se mantenha flutuando totalmente submerso? temperatura e sem encostar nas paredes e nos fundos dos recipientes,
Dados: Densidade da água do mar = 1,03 g/cm³. Despreze o peso do de tal forma que os líquidos, nos recipientes A e B, sempre estarão em
ar nos tanques de mergulho. equilíbrio hidrostático no momento da leitura nas balanças.
a) 105 c) 132 e) 178 O gráfico que melhor representa a leitura L das balanças I e II,
respectivamente, LI e LII , em função da altura h submersa de cada
b) 128 d) 154
cilindro é
108 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
a)
b)
d)
22. (EN) Analise o gráfico abaixo. Uma das extremidades do tubo está conectada ao recipiente que
contém um gás a uma pressão pgás , e a outra extremidade está
aberta para a atmosfera. O líquido dentro do tubo em forma de U é
o mercúrio, cuja densidade é 13,6 × 10³ kg/m³. Considere as alturas
h1 = 5,0 cm e h2 = 8,0 cm. Qual é o valor da pressão manométrica do
gás em pascal?
Dado: g = 10 m/s²
a) 4,01 × 10³ c) 40,87 × 10² e) 48,2 × 10²
b) 4,08 × 10³ d) 4,9 × 104
PROMILITARES.COM.BR 109
HIDROSTÁTICA
27. (AFA) Um pequeno tubo de ensaio, de massa 50 g, no formato Sabendo que a densidade da esfera B é de 2,5 kg/dm³, o volume da
de cilindro, é usado como ludião – uma espécie de submarino esfera A é de
miniatura, que sobe e desce, verticalmente, dentro de uma garrafa Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
cheia de água. A figura 1, a seguir, ilustra uma montagem, onde o
tubo, preenchido parcialmente de água, é mergulhado numa garrafa a) 2 dm³. b) 3 dm³. c) 4 dm³. d) 5 dm³. e) 6 dm³.
pet, completamente cheia de água. O tubo fica com sua extremidade
aberta voltada para baixo e uma bolha de ar, de massa desprezível, 29. (EFOMM) Em um recipiente contendo dois líquidos imiscíveis, com
é aprisionada dentro do tubo, formando com ele o sistema chamado densidade ρ1 =0,4 g cm3 e ρ2 = 1,0 g cm3 , é mergulhado um corpo
ludião. A garrafa é hermeticamente fechada e o ludião tem sua de densidade ρc =0,6 g cm3 , que flutua na superfície que separa os
extremidade superior fechada e encostada na tampa da garrafa. dois líquidos (conforme apresentado na figura). O volume de 10,0 cm³
do corpo está imerso no fluido de maior densidade. Determine o volume
do corpo, em cm³, que está imerso no fluido de menor densidade.
110 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
EXERCÍCIOS DE
32. (EN) Analise a figura abaixo.
COMBATE
01. (CN 2015 ADAPTADA) Fossas abissais ou oceânicas são áreas
deprimidas e profundas do piso submarino. A maior delas é a depressão
Challenger, na Fossa das Marianas, com 11.033 metros de profundidade
e temperatura da água variando entre 0 °C e 2 °C. De acordo com o
texto, pode-se dizer que a pressão total sofrida por um corpo que esteja
a uma altura de 33 m acima do solo dessa depressão vale
a) 1,101.108 N/m2. c) 110,1.108 N/m2.
b) 11,01.108 N/m2. d) 1,101.107 N/m2.
PROMILITARES.COM.BR 111
HIDROSTÁTICA
03. (MACKENZIE 1996) No tubo em forma de U da figura a seguir, 07. (ITA 2012) No interior de um elevador encontra-se um tubo
o ramo A, de extremidade fechada, contém certo gás. O ramo B tem de vidro fino, em forma de U, contendo um líquido sob vácuo na
extremidade aberta. O desnível entre as superfícies livres da água é extremidade vedada, sendo a outra conectada a um recipiente de
10 cm. A pressão do gás no ramo A excede a pressão atmosférica de: volume V com ar mantido à temperatura constante. Com o elevador
em repouso, verifica-se uma altura h de 10 cm entre os níveis do
gás líquido em ambos os braços
do tubo. Com o elevador subindo com
aceleração constante a (ver figura), os níveis do líquido sofrem
um deslocamento de altura de 1,0 cm. Pode-se dizer, então, que a
10cm aceleração do elevador é igual a
água
Observação:
massa específica da água = 1 g/cm3
adote g = 10 m/s2
a) 5 · 103 N/m2. c) 3 · 103 N/m2. e) 1 · 103 N/m2.
b) 4 · 10 N/m .
3 2
d) 2 · 10 N/m .
3 2
a) – 1,1 m/s2. d) 1,1 m/s2.
b) – 0,91 m/s .2
e) 2,5 m/s2.
04. (ITA 2003) Num barômetro elementar de Torricelli, a coluna de c) 0,91 m/s2.
mercúrio possui uma altura H, que se altera para X quando este
barômetro é mergulhado num líquido de densidade D, cujo nível se
08. (PUC-RJ 2017) Um tubo em forma de U, aberto nos dois extremos
eleva a uma altura h, como mostra a figura.
e de seção reta constante, tem em seu interior água e gasolina, como
mostrado na figura.
h
x
Hg
Sendo d a densidade do mercúrio, determine em função de H, D e d Sabendo que a coluna de gasolina (à esquerda) é de 10 cm. Qual é a
a altura do líquido, no caso de esta coincidir com a altura X da coluna diferença de altura ∆h em cm entre as duas colunas?
de mercúrio. Dados:
densidade volumétrica da água ρágua = 1g/cm³
05. (PUC-RJ 2013) Um recipiente contém 0,0100 m³ de água e densidade volumétrica da gasolina ρgasolina = 0,75g/cm³
2000 cm³ de óleo. Considerando-se a densidade da água 1,00 g/cm³
e a densidade do óleo 0,900 g/cm³, a massa, medida em quilogramas, a) 0,75 b) 2,5 c) 7,5 d) 10 e) 25
da mistura destes líquidos, é:
09. (EEAR 2016) Qual dos recipientes abaixo, contendo o mesmo
a) 11,8. d) 28.
líquido, apresenta maior pressão no ponto P?
b) 101,8. e) 118.
c) 2,8.
06. (PUC-RJ 2017) Uma esfera de raio R flutua sobre um fluido com
apenas 1/8 de seu volume submerso.
Se esta esfera encolhesse uniformemente, mantendo sua massa inicial,
qual seria o valor mínimo de seu raio para que não viesse a afundar?
a) R/2 d) R/16
b) R/3 e) R/24
c) R/8 a) A b) B c) C d) D
112 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA
3
exerce uma força de reação normal N2 sobre a esfera. (ITA) Uma esfera de massa m tampa um buraco circular de
raio r no fundo de um recipiente cheio de água de massa
específica ρ.
N2
Nessas condições, a razão é dada por
N1
a) 1 b) 3 c) 1 d) 2
2 2 Baixando-se lentamente o nível da água, num dado momento
a esfera se desprende do fundo do recipiente. Assinale a
alternativa que expressa a altura h do nível de água para que
isto aconteça, sabendo que o topo da esfera, a uma altura a do
fundo do recipiente, permanece sempre coberto de água.
PROMILITARES.COM.BR 113
HIDROSTÁTICA
114 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
O desenho abaixo apresenta uma barra metálica 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 em formato de
𝑳𝑳 de peso desprezível com dimensões 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎, 𝟖𝟖 𝐦𝐦 e 𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔 𝐦𝐦,
articulado em 𝑩𝑩 por meio de um pino sem atrito e posicionada a 𝟒𝟒𝟒𝟒∘
em relação a linha horizontal. Na extremidade 𝑨𝑨 é presa uma esfera
homogênea de volume igual a 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝐋𝐋 e peso igual a 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝐍𝐍 por meio de
um fio ideal tracionado. A esfera está totalmente imersa, sem
encostar no fundo de um recipiente com água, conforme o desenho
abaixo. O valor do módulo da força | 𝑭𝑭 | que faz 𝟗𝟗𝟗𝟗∘ com o lado 𝑩𝑩𝑩𝑩 e
mantém o sistema em equilíbrio estático, como o desenho abaixo é:
Dados:
densidade da água: 𝟏𝟏. 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒎𝒎𝟐𝟐
aceleração da gravidade: 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐦𝐦/𝒔𝒔𝟐𝟐
FÍSICA
// QUESTÃO
a) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
b) 𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
c) 𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
d) 𝟖𝟖𝟎𝟎 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
e) 𝟒𝟒𝟓𝟓 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
FÍSICA
// QUESTÃO
Duas esferas homogêneas 𝑨𝑨 e 𝑩𝑩, unidas por um fio ideal na posição
vertical, encontram-se em equilíbrio estático completamente imersas
em um líquido homogêneo em repouso de densidade 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 ,
contido em um recipiente apoiado na superfície da Terra, conforme
desenho abaixo.
As esferas 𝑨𝑨 e 𝑩𝑩 possuem, respectivamente,
as massas 𝒎𝒎𝑨𝑨 = 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤 e 𝒎𝒎𝑩𝑩 = 𝟓𝟓 𝐤𝐤𝐤𝐤.
Sabendo que a densidade da esfera 𝑩𝑩 é de
𝟐𝟐, 𝟓𝟓 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 , o volume da esfera 𝑨𝑨 é de
FÍSICA
// QUESTÃO
Quatro objetos esféricos 𝑨𝑨, 𝑩𝑩, 𝑪𝑪 e 𝑫𝑫, sendo respectivamente suas
massas 𝒎𝒎𝑨𝑨 , 𝒎𝒎𝑩𝑩 , 𝒎𝒎𝑪𝑪 e 𝒎𝒎𝑫𝑫 , tendo as seguintes relações 𝒎𝒎𝑨𝑨 > 𝒎𝒎𝑩𝑩 e
𝒎𝒎𝑩𝑩 = 𝒎𝒎𝑪𝑪 = 𝒎𝒎𝑫𝑫 , são lançados dentro de uma piscina contendo um
líquido de densidade homogênea. Após algum tempo, os objetos
ficam em equilíbrio estático. Os objetos 𝑨𝑨 e 𝑫𝑫 mantêm metade de
seus volumes submersos e os objetos 𝑪𝑪 e 𝑩𝑩 ficam totalmente
submersos conforme o desenho abaixo.
FÍSICA
// QUESTÃO
Considere as afirmativas abaixo:
I. aumenta.
II. permanece constante.
III. diminui.
FÍSICA
// QUESTÃO
2) Um copo contem água e gelo flutuante, ambos a 𝟎𝟎∘ 𝐂𝐂. O copo está
no piso de um elevador que se encontra inicialmente em repouso. Se
o elevador passa a subir com aceleração constante, o nível da água
no copo:
IV. aumenta.
V. permanece constante
FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. C
3. C
4. E
FÍSICA
TRABALHO, ENERGIA
E POTÊNCIA
E = Ep + Ec e ∆Ec = Wr
Exercício Resolvido
Ou seja, a energia cinética muda quando há um trabalho sendo
02. Um bloco de pedra, de 40 kg, desce um plano inclinado a
realizado pelo sistema (W > 0) ou sobre o sistema (W < 0). Supondo
partir do repouso, deslizando sobre rolos de madeira, sem atrito.
que haja n forças atuando em um corpo, se a velocidade aumentar,
o trabalho resultante (Wr) é positivo, se diminuir, é negativo. Essa
equivalência entre trabalho e energia cinética é chamada de teorema
trabalho-energia.
Energia Cinética de um corpo de massa m:
mv 2
Ec =
2 30°
Então:
Sabendo-se que o plano inclinado mede 12 m, calcule o trabalho
m 2
∆Ec =
2
( v − v02 ) = m2 2a ⋅ ∆S = F ⋅ ∆S resultante das forças que atuam no bloco.
PROMILITARES.COM.BR 115
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
C A B Usando Torricelli:
∆Ep = mgh = 80 ⋅10−3 ⋅ 10 ⋅ 5 = 4J
WFel = ∆Ec
O problema é que, como a força elástica depende da deformação
ENERGIA POTENCIAL DE da mola, durante o movimento oscilatório, a força elástica muda a cada
UM CORPO DE MASSA M instante de tempo. Como fazer para medir o trabalho da força elástica?
Estudaremos três tipos de energias potencias: gravitacional, Sabemos que, quando
a mola estica sofrendo uma deformação x,
elástica e elétrica. Quando estiver falando de um corpo de massa m a força elástica vale F = –kx . Se a mola for esticada para a direita, a
sofrendo um desnível h, sofrerá uma variação de energia potencial força elástica apontará para esquerda (basta soltá-la que veremos para
gravitacional. onde a mola começará a se mover). Façamos um gráfico F x x:
Vamos pegar o exemplo da situação anterior, dos corpos A, B e C
caindo de uma altura h. A velocidade inicial dos corpos era zero. Então,
inicialmente, suas energias mecânicas valiam:
E0 = Ep 0 + Ec 0 = Ep 0
mv 2 mv 2
E= + Ep = E0 ∴ Ep0 − Ep =
2 2
116 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
∆E
E, como estamos em um sistema conservativo: P=
∆t
∆Ec = −∆Ep
Unidade de potência do S.I. : W (Watts).
Temos que a variação de energia potencial elástica, quando um Vamos estudar três tipos de potências: mecânica, térmica e elétrica.
elástico é deformado de x, vale:
kx 2 POTÊNCIA MECÂNICA
∆Ep =
2 É a potência exercida por uma força motriz ou por uma força
dissipativa em um corpo de massa m.
Exercício Resolvido
∆E W
=
P =
04. Um bloco de massa m parte do repouso a uma altura h0 em ∆t ∆t
relação ao solo. Ao final do movimento, irá colidir com uma mola
de constante elástica k. Qual será a máxima deformação sofrida
pela mola? Exercício Resolvido
PROMILITARES.COM.BR 117
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
Exercício Resolvido
Como a densidade (ρ) de um líquido é a relação entre a sua massa
07. Um elétron sofre um d.d.p. de 100 V. Sabendo-se que partiu e o seu volume:
praticamente do repouso, qual será a sua velocidade final?
∆V = ∆m / ρ
Resolução:
Então:
m
qUAB =∆Ec ∴ qUAB = v 2 ∆m / ρ
2 z=
∆t
9,1. 10−31 2
1,6 ⋅ 10−=
19
⋅ 100 = v ∴ v2
2 Nesse caso, dizer que 3 l de água passam por minuto significa dizer
= 0,35 ⋅ 1014 ∴ v= 5,9 ⋅ 106 m / s que 3 kg de água passam por minuto no chuveiro, ou seja:
∆m m 3 ⋅ 103
= = = 50g / s
∆t ∆t 60
POTÊNCIA ELÉTRICA
Em que a variação de massa que passa pelo chuveiro é equivalente
É a energia elétrica gerada/consumida por um ou mais elemento(s) à massa m aquecida pelo mesmo. Agora (usando 1 cal = 4J):
de um circuito em um intervalo de tempo. Também podemos nos
referir a potência elétrica quando uma partícula sofre uma d.d.p., mc ∆t
=
P ∴ 50 ⋅ 4 ⋅ =
10 2000W ou 2kW
mudando a sua energia cinética. Sendo assim, o trabalho da força ∆t
elétrica por intervalo de tempo também é potência elétrica. Nos
circuitos, os elétrons se locomovem, sofrendo uma d.d.p. De fato, as
duas definições são equivalentes.
∆E W qU
=
P = =
∆t ∆t ∆t
118 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
09. Vamos voltar ao nosso guindaste que levantou 1 tonelada a a) 1.600 Joules c) 10.000 Joules e) 16.000 Joules
2,4 m de altura em 2 minutos. Se o motor tivesse um rendimento b) 8.000 Joules d) 15.000 Joules
de 25%, qual seria a sua potência nominal?
06. (EAM) Um projétil de 0, 02 kg foi disparado de uma arma de
Resolução: fogo, saindo com uma velocidade de 400 m/s. Qual é, em joules (J),
a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento
Achamos que a potência útil foi de 200 W. Então, a sua potência do disparo?
nominal vale 800 W. Apenas 1/4 é aproveitado:
a) 1200 J c) 2400 J e) 4800 J
PU 200 b) 1600 J d) 3600 J
η= ∴ 0,25= ∴ P= 800 W
PT P
07. (EEAR) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a
alguns metros de distância.
(1) Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser
arremessada, esticando o elástico propulsor.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
(2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra.
(3) A pedra voa, subindo a grande altura.
(4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência.
Assinale os trechos do texto correspondentes às análises físicas das
01. (EEAR) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento energias, colocando a numeração correspondente.
retilíneo sobre uma superfície horizontal com velocidade igual ( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética.
a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para
4,0 m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente ( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional.
nesta situação. ( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética.
a) – 48. b) – 60. c) + 60. d) + 100. ( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica.
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
02. (EEAR) Um bloco encontra-se em movimento retilíneo uniforme a) 1 – 2 – 3 – 4 c) 3–4–1–2
até que ao atingir a posição 2 m passa a estar sob a ação de uma
única força, também na direção horizontal. Finalmente, na posição 12 b) 2 – 3 – 4 – 1 d) 4 – 1 – 2 – 3
m esse bloco atinge o repouso. O módulo, em newtons, e o sentido
dessa força são 08. (EEAR) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas
chamadas “trabucos”. Esses dispositivos eram capazes de lançar
Considere que:
projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial igual
1. o trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J. a 4000 J.
2. o referencial adotado seja positivo a direita. A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale
a) 1. b) 2. c) √2. d) 2√2.
PROMILITARES.COM.BR 119
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
04. (EEAR) Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, sem forças
aplicadas sobre ela, possui um comprimento igual a 2 m (situação 1).
Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição
devido a uma trava (T) (situação 2).
Conforme o desenho, após tirar a trava (situação 3), qual a variação
de energia cinética, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à
mola, durante o deslocamento do seu centro de gravidade do ponto
a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B. A até o ponto B?
b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A. Considere:
c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o 1. superfície (S) sem atrito;
realizado sobre o corpo B. 2. resistência do ar desprezível; e
d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o 3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o gráfico força elástica
realizado pelo corpo A. da mola (F) em função da deformação (x) da mola, a seguir.
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (EEAR) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma
altura de 54,32 metros e solto em seguida. Cada carrinho tem 345 kg
a) 5 b) 12 c) 25 d) 50
de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada. Suponha que
o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e
assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em 05. (EAM) Analise a figura a seguir.
relação à velocidade do carrinho na montanha russa. A velocidade
máxima alcançada ...
a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
c) é maior quando o carrinho está vazio.
d) independe da carga do carrinho. A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal
num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual
02. (EEAR) Uma bola de massa m e de dimensões desprezíveis é a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a
abandonada e desliza a partir da posição O em uma rampa sem atrito, distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F
conforme a figura. Considerando o sistema conservativo, certamente, durante esse deslocamento?
a bola irá atingir até o ponto _____ . a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J
120 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
13. (ESPCEX) Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar O gráfico que MELHOR representa a variação da energia mecânica
um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. (Em) do corpo com o tempo (t) é
Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que a)
uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um
pórtico rígido.
Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao
ponto de fixação no pórtico.
O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m
em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele
entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme
o desenho abaixo e chega à margem B.
PROMILITARES.COM.BR 121
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
b) c)
c) d)
2 2
2mg mg
a) P= b) P= c) P = 2 mg²t d) P = mg²t
t 2t
b)
122 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
19. (ESPCEX) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma 21. (ESPCEX) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre
superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade
no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa distância, numa
A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo trajetória retilínea, até parar completamente em t 2 = 5 s, conforme
sobe até parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as o gráfico abaixo.
alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0 m.
3
Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s², sen 60° =
2
Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula,
1 atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento
e cos 60° =
2 natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada
de um ângulo θ.
4 3 8 3
a) kg e −8,4 J. d) kg e 7,4 J. Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas
15 15
condições, a velocidade do garoto em A, vale
4 3 4 3 k L k
b) kg e −6,4 J. e) kg e 6,4 J. a) ∆x sen θ −g c) ∆x + gL cos θ
15 15 m 2 m
2 3 k L k 2
c) kg e −8,4 J. b) ∆x + g cos θ d) ∆x − gL sen θ
5 m 2 m
PROMILITARES.COM.BR 123
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
23. (AFA) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um o bloco perde contato com a esfera. Sabendo que a distância horizontal
plano inclinado de 30º, conforme a figura (sem escala) a seguir. percorrida pelo bloco durante seu voo é d = 102 m, o tempo de voo do
bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale
Dado: g = 10 m/s²
a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18
k k
a) R | cos θ | d) 2R (cos θ − cos2 θ)
m m
k k
b) 2R sen θ e) R sen θ cos θ
m m
y (2d+ y) d
A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, a) µ= c) µ= e) µ=
(y + 2d) y (2d + y)
no ponto A, correspondente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa
de raio R = 135 m. A esfera está presa ao chão no ponto B. O bloco 2d y
começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial b) µ= d) µ=
(y + 2d) 2d
tão pequena que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C,
124 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
28. (AFA) Uma partícula, partindo do repouso do ponto A, percorre a 30. (AFA-MODIFICADA) Certo brinquedo de um parque aquático é
guia representada na figura abaixo, disposta num plano vertical. esquematizado pela figura a seguir, onde um homem e uma boia,
sobre a qual se assenta, formam um sistema, tratado como partícula.
EXERCÍCIOS DE
PROMILITARES.COM.BR 125
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
02. (FUVEST 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de A potência desenvolvida pela força é de:
queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que Dados: sen 60° = 0,87; cos 60° = 0,50.
a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador
cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura a) 87 W. d) 13 W.
abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser b) 50 W. e) 10 W.
empregada deve ter constante elástica dada por c) 37 W.
Note e adote:
– forças dissipativas devem ser ignoradas;
– a aceleração local da gravidade é g.
a) 2mg(h + d)/d² d) mgh/d
b) 2mg(h – d)/d² e) mg/d
c) 2mgh/d²
Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da
03. (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é aceleração da gravidade g = 10 m/s² e que a esfera apenas desliza e
colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de:
Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 a) 8 cm. d) 32 cm.
cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 b) 16 cm. e) 40 cm.
metros da mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a
c) 20 cm.
constante elástica da mola é:
(Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s²) 07. (EPCAR/AFA 2018) Uma partícula é abandonada sobre um
plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como
indicado pela figura (fora de escala). Após descer o plano inclinado,
a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças
de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do
ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em
um poço de profundidade igual a 3 h e diâmetro x. Ela colide com o
chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até
atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória.
a) 62,5 N/m. d) 375 N/m. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50% de sua energia
mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move-
b) 125 N/m. e) 500 N/m.
se horizontalmente, experimentando atrito com a superfície. Após
c) 250 N/m. percorrer a distância entre C e D, igual a 3 h, a partícula atinge o
repouso.
04. (FUVEST 2003) Uma criança estava no chão. Foi, então, levantada
por sua mãe que a colocou em um escorregador a uma altura de
2,0 m em relação ao solo. Partindo do repouso, a criança deslizou e
chegou novamente ao chão com velocidade igual a 4 m/s. Sendo T o
trabalho realizado pela mãe ao suspender o filho, e sendo a aceleração
da gravidade g = 10 m/s2, a energia dissipada por atrito, ao escorregar,
é aproximadamente igual a
a) 0,1 T. b) 0,2 T. c) 0,6 T. d) 0,9 T. e) 1,0 T.
05. (ESPCEX/AMAN 2012) Uma força constante F de intensidade
25N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento
horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção
do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que
percorrer uma distância de 20 m em 5 s.
o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é
igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula
não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi
abandonada a partícula, x/h vale
a) 1. c) 3√3.
b) 3. d) 4√3.
126 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
πηρd2 v 3
b)
O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa pela posição mais 4
baixa (2) a primeira vez, vale 0,25N. Determine a energia cinética
nessa posição anterior. πηρd2 v 3
c)
8
Dados: ρágua = 1.000 kg/m³ e g = 10 m/s²
a) 0,0006 J πηρd3 v 3
d)
10
b) 0,006 J
c) 0,06 J πηρd3 v 3
e)
d) 0,6 J 12
e) 6,0 J
PROMILITARES.COM.BR 127
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA
5 (IME)
c) 2gh / 2 2
128 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um bloco de massa M desliza sobre uma superfície horizontal sem atrito,
empurrado por uma força 𝑭𝑭, como mostra a figura a seguir. Esse bloco
colide com outro de massa m em repouso, suspenso por uma argola de
massa desprezível e também sem atrito. Após a colisão, o movimento é
mantido pela mesma força 𝑭𝑭, tal que o bloco de massa m permanece
unido ao de massa M em equilíbrio vertical, devido ao coeficiente de atrito
estático 𝝁𝝁𝝁𝝁existente entre os dois blocos. Considerando 𝒈𝒈 a aceleração da
gravidade e 𝑽𝑽𝟎𝟎 a velocidade instantânea do primeiro bloco logo antes da
colisão, a potência requerida para mover o conjunto, logo após a colisão,
tal que o bloco de massa m não deslize sobre o outro, é dada pela relação:
FÍSICA
// QUESTÃO
g m V𝟎𝟎
b)
𝝁𝝁𝝁𝝁
g M V𝟎𝟎
c)
𝝁𝝁𝝁𝝁 𝑴𝑴+𝒎𝒎
g m V𝟎𝟎
d)
𝝁𝝁𝝁𝝁 𝑴𝑴+𝒎𝒎
g M V𝟎𝟎
e)
𝝁𝝁𝝁𝝁
FÍSICA
// QUESTÃO
Dois blocos idênticos, de peso 10 N, cada, encontram-se em repouso,
como mostrado na figura a seguir. O plano inclinado faz um ângulo 𝜽𝜽
= 37° com a horizontal, tal que são considerados sen(37°) = 0,6 e
cos(37°) = 0,8. Sabe-se que os respectivos coeficientes de atrito
estático e cinético entre o bloco e o plano inclinado valem 𝝁𝝁𝒆𝒆 = 0,75 e
𝝁𝝁𝒄𝒄 = 0,25. O fio ideal passa sem atrito pela polia. Qual é o módulo da
força de atrito entre o bloco e o plano inclinado?
a) 1 N
b) 4 N
c) 7 N
d) 10 N
e) 13 N
FÍSICA
// QUESTÃO
Ao montar o experimento abaixo no laboratório de Física, observa-se
𝒎𝒎
que o bloco 𝑨𝑨, de massa 𝟑𝟑 𝒌𝒌𝒌𝒌, cai com aceleração de 𝟐𝟐, 𝟒𝟒 𝟐𝟐 , e que a
𝒔𝒔
𝑵𝑵
mola ideal, de constante elástica 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 , que suspende o bloco 𝑪𝑪,
𝒎𝒎
está distendida de 𝟐𝟐 𝒄𝒄𝒄𝒄.
FÍSICA
// QUESTÃO
O coeficiente de atrito entre o bloco 𝑩𝑩 e o plano inclinado é 𝟎𝟎, 𝟒𝟒. Um
aluno determina acertadamente a massa do bloco 𝑩𝑩 como sendo
Adote:
𝒈𝒈 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒎𝒎/𝒔𝒔𝟐𝟐 , 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟑𝟑𝟑𝟑° = 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟓𝟓𝟓𝟓° = 𝟎𝟎, 𝟖𝟖 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟓𝟓𝟓𝟓° = 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟑𝟑𝟑𝟑° = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔
a) 𝟏𝟏, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
b) 𝟐𝟐, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
c) 𝟐𝟐, 𝟓𝟓 𝒌𝒌𝒌𝒌
d) 𝟒𝟒, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
e) 𝟓𝟓, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
FÍSICA
// QUESTÃO
A figura mostra um bloco de peso 10 N em equilíbrio contraindo uma
mola ideal de constante elástica 100 N/m. Não existe atrito entre o
bloco e o plano inclinado e sabe-se que sen(𝜽𝜽) = 0,8 e cos(𝜽𝜽) = 0,6.
Considere que a energia potencial elástica é nula quando a mola não
está nem contraída nem distendida, e que a energia potencial
gravitacional é nula no nível do ponto P, situado a uma altura de 10
cm acima do centro de massa do bloco. Nesse contexto, pode-se
afirmar que a soma das energias potenciais elástica da mola e
gravitacional do bloco na situação da figura vale:
a) −0,68 J
b) −0,32 J
c) zero
d) 0,32 J
e) 0,68 J
FÍSICA
// QUESTÃO
Os esquemas a seguir mostram quatro rampas AB, de mesma altura
𝑨𝑨𝑨𝑨 e perfis distintos, fixadas em mesas idênticas, nas quais uma
pequena pedra é abandonada, do ponto A, a partir do repouso.
FÍSICA
// QUESTÃO
A relação entre essas distâncias está indicada na seguinte
alternativa:
a) dI > dII = dIII > dIV
b) dIII > dII > dIV > dI
c) dII > dIV = dI > dIII
d) dI = dII = dIII = dIV
FÍSICA
// QUESTÃO
Um pêndulo é posto para oscilar quando sua haste forma um ângulo
reto com a vertical. Após seis oscilações, o ângulo de amplitude
máxima é de 60° com a vertical, conforme ilustrado na figura.
FÍSICA
// GABARITO
1. E
2. B
3. E
4. A
5. D
6. D
FÍSICA
// QUESTÃO 1 – AFA 2019
Duas partículas eletrizadas A e B, localizadas num plano isolante e horizontal α,
estão em repouso e interligadas por um fio ideal, também isolante, de
comprimento l igual a 3 cm, conforme ilustrado na figura abaixo.
FÍSICA
// QUESTÃO 1 – AFA 2019
Imprime-se certa velocidade na partícula B, que passa a descrever um
movimento circular uniforme em torno de A, de tal forma que a força tensora no
fio altera-se para 15 N. Desprezando as ações gravitacionais, enquanto a tensão
no fio permanecer igual a 15 N, pode-se afirmar que a energia do sistema,
constituído das partículas A e B, será, em J, de
a) 0,09
b) 0,18
c) 0,27
d) 0,36
FÍSICA
// QUESTÃO 2 – EN 2015
Observe a figura a seguir.
FÍSICA
// QUESTÃO 2 – EN 2015
A figura acima mostra uma esfera presa à extremidade de um fio ideal de
comprimento L, que tem sua outra extremidade presa ao ponto fixo C. A esfera
possui velocidade VA no ponto A quando o fio faz um ângulo de 60∘ com
vertical. Sendo ainda, VA igual a velocidade mínima que a esfera deve ter no
ponto A, para percorrer uma trajetória circular de raio L, no plano vertical, e
sendo B, o ponto da trajetória onde a esfera tem velocidade de menor módulo,
qual é a razão entre as velocidades nos pontos B e A, VB/VA?
a) zero 1
d)
2
1
b)
4 1
e)
1 2
c)
3
FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019
A figura abaixo mostra a vista superior de um anel de raio R que está contido em
um plano horizontal e que serve de trilho, para que uma pequena conta de
massa m se movimente sobre ele sem atrito. Uma mola de constante elástica k e
comprimento natural R, com uma extremidade fixa no ponto A do anel e com a
outra ligada à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta
está em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao
ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos AB e AP,
a velocidade da conta, ao passar por P,é
FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019
FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019
k
a) R cosθ
m
k
b) 2R senθ
m
k
c) R
m |cosθ+senθ-1|
k 2 θ)
d) 2R (cosθ-cos
m
k
e) R
m senθcosθ
FÍSICA
// GABARITOS
1. D
2. D
3. D
FÍSICA
MOVIMENTO HARMÔNICO
SIMPLES (M.H.S.)
Quando a força resultante que atua em uma partícula apresentar O sinal de menos deve-se ao fato de que o sentido da força ser
a forma abaixo oposto ao sentido da deformação da mola.
Bom, vamos continuar com a nossa situação. Suponha que
F = –kr rˆ
alguém, após a situação acima, tenha aplicado uma força no bloco
de modo que a mola esticasse ainda mais (x+d). Nesse caso, a força
Podemos dizer que a partícula realiza um M.H.S. elástica supera, em módulo, a força peso. Logo após a mola alcançar
Vamos imaginar a seguinte situação: uma mola pendurada no essa nova posição (L+x+d), onde L é o seu comprimento natural, essa
teto com a sua outra ponta presa a um bloco de massa m. O sistema pessoa que aplicou uma força extra no bloco o solta. Como será o
está inicialmente em repouso. Ou seja, a mola está esticada e essa movimento da mola?
elongação x é medida com a equação abaixo: Será oscilatório. A mola ficará oscilando em torno da posição
mg inicial de equilíbrio (x). Vamos considerar que não há atuação de forças
mg kx x dissipativas. A amplitude do movimento (A) será justamente o quanto
k
a pessoa esticou a mola (d). Sendo assim, o bloco oscilará da posição
inicial A, subindo, passando pela posição de equilíbrio e alcançando
O que fizemos foi igualar o módulo da força peso ao da força
a posição –A, onde começará a descer, passando novamente pela
elástica. Vamos lembrar que a força elástica é definida como
posição de equilíbrio e voltando para o ponto A. O tempo necessário
para uma oscilação completa é chamado de período (T), que é o inverso
F = –kx xˆ
da frequência (f) de oscilação do movimento, como já sabemos.
Um M.H.S. pode ser transformado em um círculo. A analogia ajuda bastante no entendimento do movimento.
Observe o círculo abaixo:
PROMILITARES.COM.BR 129
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
dv t
a t – 2A cos t 0 – 2x t
dt
Observação
A velocidade será nula quando o objeto estiver nos extremos (x = –
A e x = + A), e máxima quando estiver na posição de equilíbrio, já
que, nesse ponto, a aceleração será nula, ou seja, cos(ωt + θ0) = 0,
portanto, sen(ωt + θ0) = 1 ou –1. A tabela abaixo apresenta todas
essas informações:
Então:
g
A partir da tabela anterior, podemos entender como se comportam
l
as energia no movimento e gerar o gráfico abaixo:
Logo:
l
T 2
g
130 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
FIXAÇÃO
desses pêndulos oscila de modo que vai de uma extremidade a outra
em 0,5 s. Assim, a frequência de oscilação desse pêndulo é, em Hz,
a) 0,5. c) 2π.
b) 1. d) 2.
01. Com o objetivo de estudar as características de uma mola ideal e
o comportamento de um sistema oscilatório, um pesquisador montou 04. Considere uma massa m acoplada a uma mola de constante
o aparato experimental, ilustrado na figura ao lado. O aparato é elástica k. Assuma que a massa oscila harmonicamente com frequência
constituído por uma mola ideal, presa em uma parede fixa horizontal, angular ω = k m. Nesse sistema, a posição da massa é dada por
um bloco de massa 100 g e uma régua graduada em centímetros. x = A sen(ωt) e sua velocidade é v = ω A cos(ωt).
Inicialmente a mola está no seu comprimento normal, ou seja, com A energia mecânica desse sistema é dada por
uma extremidade livre e sem estar deformada. Após, o pesquisador
coloca na extremidade livre da mola o bloco e abaixa o sistema a) kA²/2. c) k[A cos(ωt)²]/2.
vagarosamente até ficar em equilíbrio. A figura mostra a mola antes b) k[A sen(ωt)²]/2. d) kω²/2.
e depois do corpo ser pendurado na extremidade livre e a régua
como o referencial. Com isso, o pesquisador determinou a constante 05. Considere um pêndulo composto por uma corda flexível e
elástica da mola e a frequência angular de oscilação que o sistema inextensível presa ao teto e com uma massa presa à outra extremidade.
terá quando for colocado a oscilar em movimento harmônico simples. Suponha que a massa se desloca em um plano vertical. Uma das
condições para que o movimento desse pêndulo seja aproximado por
um movimento harmônico simples é que
a) a amplitude angular das oscilações seja entre π/4 e π/2.
b) a amplitude angular das oscilações seja muito menor que o
comprimento da corda.
c) a velocidade angular seja máxima no ponto mais baixo da
trajetória.
d) a velocidade angular seja mínima no ponto mais baixo da
trajetória.
PROMILITARES.COM.BR 131
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
09. Um caso particular de movimento oscilatório é chamado de II. As energias cinética e potencial em A e B são iguais.
Movimento Harmônico Simples (MHS), em que o corpo passa a III. A energia cinética em A é mínima.
oscilar, periodicamente, de maneira simétrica em relação ao ponto IV. A energia potencial em B é máxima.
de equilíbrio. No gráfico, estão representadas a Energia Cinética
Assinale a alternativa correta.
(EC), a Energia Potencial (EP) e a Energia Mecânica (EM) ao longo das
posições de um corpo em MHS. Sobre os fenômenos envolvidos neste a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
movimento, assinale o que for correto. b) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
e) Todas afirmativas são verdadeiras.
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (ESPCEX 2019) Com relação a um ponto material que efetua um
movimento harmônico simples linear, podemos afirmar que
a) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio.
b) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento.
c) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência.
d) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude.
e) o período independe da amplitude de seu movimento.
01) Caso, na oscilação do corpo, ocorra a ação de forças dissipativas
como o atrito, parte da energia mecânica se transformará em 02. (EFOMM 2013) O bloco de massa M da figura é, em t = 0, liberado
energia térmica e o movimento deixará de ser um MHS. do repouso na posição indicada (x = −A) e a seguir executa um MHS
com amplitude A = 10 cm e período de 1,0 s. No instante t = 0,25 s,
02) Para pequenas amplitudes, o movimento do pêndulo simples é o bloco se encontra na posição onde
um caso particular do MHS.
04) Pela lei da conservação da energia, embora a energia mecânica
não varie, as energias cinética e potencial sofrem variações.
08) Quando um corpo oscila periodicamente em linha reta, sob a
ação de uma força resultante expressa pela Lei de Hooke, ele está
realizando um MHS.
16) No ponto de amplitude máxima, a velocidade do corpo é mínima
e as energias cinética e potencial são máximas.
a) a energia mecânica é o dobro da energia cinética.
10. Um pêndulo é formado por uma haste rígida inextensível de b) a energia mecânica é o dobro da energia potencial elástica.
massa desprezível e em uma das extremidades há uma esfera sólida de
massa m. A outra extremidade é fixada em um suporte horizontal. A c) a energia cinética é o dobro da energia potencial elástica.
haste tem comprimento L e a esfera tem raio r. O pêndulo é deslocado d) a energia mecânica é igual à energia potencial elástica.
da sua posição de equilíbrio de uma altura H e executa um movimento e) a energia mecânica é igual à energia cinética.
harmônico simples no plano, conforme mostra a figura.
132 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
bt
b) x = l sen
g
bt d)
c) x = l cos
g
d) x = l tg( gbt)
06. (AFA 2005) Um bloco ligado a uma mola presa a uma parede
oscila em torno de 0, sobre uma superfície sem atrito, como mostra
a figura.
PROMILITARES.COM.BR 133
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
09. (ESPCEX 2014) Peneiras vibratórias são utilizadas na indústria de 13. (AFA 2020) O gráfico da energia potencial (Ep) de uma dada
construção para classificação e separação de agregados em diferentes partícula em função de sua posição x é apresentado na figura abaixo.
tamanhos. O equipamento é constituído de um motor que faz vibrar
uma peneira retangular, disposta no plano horizontal, para separação
dos grãos. Em uma certa indústria de mineração, ajusta-se a posição
da peneira de modo que ela execute um movimento harmônico
simples (MHS) de função horária x = 8 cos(8πt), onde x é a posição
medida em centímetros e t, o tempo em segundos.
O número de oscilações a cada segundo executado por esta peneira
é de
a) 2 c) 8 e) 32
b) 4 d) 16
b)
(M + m ) v e K
K M+m
K M+m
c) e
M+m K
M+m K M+m
d) e
mv M+m K
Sabe-se que depois de um certo tempo essa partícula passa pelo
centro C do anel. Considerando apenas as interações elétricas entre
12. (EFOMM 2020) Um bloco está sobre uma mesa horizontal que as cargas Q e q, pode-se afirmar que
oscila para a esquerda e para a direita em um Movimento Harmônico
a) quando a partícula estiver no centro C do anel, ela experimentará
Simples (MHS) com amplitude de 10 cm. Determine a máxima
um equilíbrio instável.
frequência com que a oscilação pode ocorrer sem que o bloco deslize
sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a mesa b) quando a partícula estiver no centro C do anel, ela experimentará
vale 0,6. Considere g = 10 m/s². um equilíbrio estável.
a) 2 Hz 15 c) à medida que a partícula se desloca em direção ao centro C do
d) Hz anel, a energia potencial elétrica das cargas Q e q aumenta.
b) 3π Hz π
d) à medida que a partícula se desloca em direção ao centro C do
c) 5π Hz e) 15 Hz anel, a energia potencial elétrica das cargas Q e q é igual à energia
potencial do início do movimento.
134 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
15. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir. 19. (EFOMM 2018) Observe as figuras a seguir.
Uma mola ideal tem uma de suas extremidades presa ao teto e a outra Considere que a maré em um porto oscile em movimento harmônico
a uma esfera de massa m que oscila em movimento harmônico simples. simples. Num certo dia, sabe-se que a profundidade máxima será de
Ligada à esfera, tem-se um fio muito longo de massa desprezível, e 12 m às 12:30 e a profundidade mínima será de 8,0 m às 18:30. O
nele observa-se, conforme indica a figura acima, a formação de uma horário, antes do por do Sol, em que um navio de 8,5 m de calado
onda harmônica progressiva que se propaga com velocidade V. Sendo poderá entrar neste porto, com uma margem de segurança mínima
assim, a constante elástica da mola é igual a de 0,50 m de água entre o fundo do navio e o fundo do mar, é de
16V 2π2m 2V 2π2m a) 7:30 às 17:30
a) d)
L2 L2 b) 8:00 às 18:00
c) 8:30 às 16:00
9V 2π2m V 2π2m
b) e) d) 8:30 às 16:30
L2 L2
e) 9:00 às 15:00
c) 4V 2π2m
L2 20. (EFOMM 2021) Um bloco de massa 200 g, preso a uma mola
de massa desprezível, realiza um movimento harmônico simples
16. (EFOMM 2014) Um sistema massa-mola, com constante de mola de amplitude 20 cm sobre uma superfície horizontal, conforme
igual a 40 N/m, realiza um movimento harmônico simples. A energia apresentado na figura. Mede-se que o tempo decorrido entre a
cinética, no ponto médio entre a posição de aceleração máxima e primeira passagem pelo ponto X = -10 cm, com sentido para a
velocidade máxima, é igual a 0,1 J. Sabendo que a velocidade máxima esquerda, e a segunda passagem por X ao voltar, é de 1 s. Com base
é igual a 2 m/s, a aceleração máxima é igual a nessas observações, é possível afirmar que a constante elástica da
a) 30 m/s². mola, dada em N/m, é (considere π = 3):
b) 40 m/s².
c) 50 m/s².
d) 60 m/s².
e) 70 m/s².
PROMILITARES.COM.BR 135
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
22. (AFA 2018) 23. (AFA 2017) Uma partícula de massa m pode ser colocada a oscilar
em quatro experimentos diferentes, como mostra a Figura 1 abaixo.
COMO A HIPERMETROPIA ACONTECE NA INFÂNCIA:
136 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
O sistema A é composto de um corpo de massa m acoplado a uma Considerando a inexistência de atritos e que a aceleração da gravidade
mola ideal de constante elástica k, enquanto o sistema B é um pêndulo seja g = π² m/s², é correto afirmar que
simples onde um fio ideal, inextensível, de comprimento L, sustenta L2 2
também uma massa m. Nessas condições, os períodos de oscilação a)=L1 = ; L2 L3=e L3 3L1
3 3
dos sistemas A e B são iguais. Considerando g o módulo do campo
gravitacional no local, é correto afirmar que se o elevador L3
=
b) =
L1 2L 2 ; L2 = e L3 4L1
2
a) estivesse parado, então o período de oscilação do sistema A seria
maior que o do sistema B. L2 L3
c)=L1 = ; L2 =e L3 16 L1
b) descesse com aceleração constante de módulo a < g, dirigida para 4 4
baixo, então o período de oscilação do sistema A seria maior que =
d) L1 2=L2 ; L2 3 L=3 e L3 6 L1
o do sistema B.
c) descesse com aceleração constante de módulo a dirigida para 26. (EN 2015) Considere uma partícula que se move sob a ação
cima, então o período de oscilação do sistema A seria menor que de uma força conservativa. A variação da energia cinética, Ec, em
o do sistema B. joules, da partícula em função do tempo, t, em segundos, é dada
d) subisse com aceleração constante de módulo a < g, dirigida para 2 π
=
por Ec (t) 4,0 sen2 πt − . Sendo assim, o gráfico que pode
baixo, então o período de oscilação do sistema A seria menor que 3 2
o do sistema B. representar a energia potencial, Ep(t), da partícula é
a)
25. (AFA 2016) Três pêndulos simples 1, 2 e 3 que oscilam em MHS
possuem massas respectivamente iguais a m, 2m e 3m são mostrados
na figura abaixo.
b)
d)
e)
PROMILITARES.COM.BR 137
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
27. (EN 2015) Analise a figura abaixo. Nessas condições, o sistema massa-mola executa um movimento
harmônico simples de período T.
Colocando-se o mesmo sistema massa-mola para oscilar na vertical,
também em movimento harmônico simples, o seu novo período passa
a ser T’.
Nessas condições, a razão T’/T é
a) 1
b) senθ
1
c)
2
1
d)
senθ
Na figura acima, temos dois sistemas massa-mola no equilíbrio, onde
30. (ESPCEX 2013) Uma mola ideal está suspensa verticalmente, presa
ambos possuem a mesma massa m = 4,0 kg, no entanto, o coeficiente
a um ponto fixo no teto de uma sala, por uma de suas extremidades.
elástico da mola do sistema 1 é k1 = 36 N/m e o do sistema 2 é
Um corpo de massa 80 g é preso à extremidade livre da mola e
k2 = 100 N/m. No ponto de equilíbrio, ambas as massas possuem a
verifica-se que a mola desloca-se para uma nova posição de equilíbrio.
mesma posição vertical e, no instante t = 0, elas são liberadas, a partir
O corpo é puxado verticalmente para baixo e abandonado de modo
do repouso, após sofrerem um mesmo deslocamento vertical em
que o sistema massa-mola passa a executar um movimento harmônico
relação aos seus respectivos pontos de equilíbrio. Qual será o próximo
simples. Desprezando as forças dissipativas, sabendo que a constante
instante, em segundos, no qual elas estarão novamente juntas na
elástica da mola vale 0,5 N/m e considerando π = 3,14, o período do
mesma posição vertical inicial, ou seja, na posição vertical ocupada
movimento executado pelo corpo é de
por ambas em t = 0?
a) 1,256 s c) 6,369 s e) 15,700 s
Dado: considere π = 3
b) 2,512 s d) 7,850 s
a) 3,0 c) 6,0 e) 9,0
b) 4,5 d) 7,5 31. (AFA 2019) Um corpo de massa m = 1 kg movimenta-se no
sentido horário, ao longo de uma trajetória circular de raio A, em
28. (AFA 2014) A figura abaixo apresenta os gráficos da posição (x) movimento circular uniforme com velocidade angular igual a 2 rad/s,
em função do tempo (t) para dois sistemas A e B de mesma massa m conforme a figura abaixo.
que oscilam em MHS, de igual amplitude.
138 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
33. (EN 2014) Observe a figura a seguir. Considere que o corpo luminoso seja puxado verticalmente para baixo
1 cm a partir da posição em que ele se encontra em equilíbrio sobre
o eixo óptico do sistema e, então, abandonado, passa a oscilar em
Na figura acima, a mola possui uma movimento harmônico simples exclusivamente na vertical. A distância
de suas extremidades presa ao teto e entre o centro de curvatura do espelho e o centro óptico da lente é 40
a outra presa a um bloco. Sabe-se que cm. Dessa forma, o corpo luminoso serve de objeto real para a lente
o sistema massa-mola oscila em MHS e para o espelho que conjugam, cada um, apenas uma única imagem
segundo a função y(t) = 5,0sen(20t), desse objeto luminoso oscilante.
onde y é dado em centímetros e o
Nessas condições, as funções horárias, no Sistema Internacional de
tempo em segundos. Qual a distensão
Unidades (SI), que melhor descrevem os movimentos das imagens
máxima da mola, em centímetros?
do corpo luminoso, respectivamente, conjugadas pela lente L e pelo
Dado: g = 10 m/s² espelho E, são
a) 5,5 a) 0,010coscos (10t ) e 0,015coscos (10t + π )
b) 6,5
b) 1coscos ( 10t + π ) e 0,0010coscos ( 10t )
c) 7,5
c) 0,010coscos ( 10t ) e 1,5coscos ( 10t + π )
d) 8,5
d) 0,150coscos ( 10t + π ) e 1,5coscos ( 10t + π )
e) 9,5
36. (AFA 2015) Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda
34. (AFA 2016) A figura abaixo mostra uma pequena esfera vazada E, homogênea de comprimento 2π m, presa pelas extremidades, A e B,
com carga elétrica q = +2,0 · 10-5 C e massa 80 g, perpassada por um conforme figura abaixo.
eixo retilíneo situado num plano horizontal e distante D = 3 m de uma
carga puntiforme fixa Q = -3,0 · 10-6 C.
PROMILITARES.COM.BR 139
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
a) c)
01. (EN 2013) A figura abaixo mostra uma mola ideal de constante
elástica k = 200 N/m, inicialmente em repouso, sustentando uma
esfera de massa M = 2,00 kg na posição A. Em seguida, a esfera
é deslocada 15,0 cm para baixo até a posição B, onde, no instante
t = 0, é liberada do repouso, passando a oscilar livremente.
Desprezando a resistência do ar, pode-se afirmar que, no intervalo de
tempo 0 ≤ t ≤ 2π/30s, o deslocamento da esfera, em cm, é de
b) d)
qE
a) 1+
mg k 2A d2 kB2 d²
b) d)
qE 2kB k A kB
2 2 k A k A kB
b) 1−
mg
qE 03. (ESPCEX 2015) Uma criança de massa 25 kg brinca em um balanço
c) L+
mgL cuja haste rígida não deformável e de massa desprezível, presa ao teto,
tem 1,60 m de comprimento. Ela executa um movimento harmônico
qE simples que atinge uma altura máxima de 80 cm em relação ao solo,
d) L−
mgL conforme representado no desenho abaixo, de forma que o sistema
qE criança mais balanço passa a ser considerado como um pêndulo
e) 1− simples com centro de massa na extremidade P da haste. Pode-se
mgL
afirmar, com relação à situação exposta, que
140 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
DADOS: 07. (UFAL 2000) Um bloco de massa 4,0 kg, preso à extremidade de
Intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². uma mola de constante elástica 25π2 N/m, está em equilíbrio sobre
Considere o ângulo de abertura não superior a 10°. uma superfície horizontal perfeitamente lisa, no ponto O, como
mostra o esquema.
a) a amplitude do movimento é 80 cm.
b) a frequência de oscilação do movimento é 1,25 Hz.
c) o intervalo de tempo para executar uma oscilação completa é de
0,8πs.
d) a frequência de oscilação depende da altura atingida pela criança.
e) o período do movimento depende da massa da criança.
PROMILITARES.COM.BR 141
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
09. (EN 2016) Analise a figura abaixo. Uma partícula, inicialmente em repouso sobre o plano horizontal
XY, está presa a duas molas idênticas, cada uma solidária em sua
outra extremidade a um cursor que pode movimentar-se sobre
seu respectivo eixo, como mostrado na figura. As molas são
rígidas o suficiente para se deflexionarem apenas nas direções
ortogonais de seus respectivos eixos aos quais estão presas. No
instante t = 0, a partícula é puxada para o ponto de coordenadas
11 12 3
L, L e é lançada com velocidade inicial ωL, 0 .
A figura acima mostra duas molas ideais idênticas presas a um bloco 10 10 10
de massa M e a dois suportes fixos. Esse bloco está apoiado sobre uma Dados:
superfície horizontal sem atrito e oscila com amplitude A em torno da
posição de equilíbrio x = 0. - massa da partícula: m;
A 3A - constante elástica das molas: k;
Considere duas posições do bloco sobre o eixo
= x: x1 = e x2 .
4 4 k
Sendo v1 e v2 as respectivas velocidades do bloco nas posições x1 e x2, - ω= ;
a razão entre os módulos das velocidades, v1 é:
m
1 (IME 2020)
142 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
4 (ITA 2016)
Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico
ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto material
abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para
atingir a outra extremidade é
Dados:
- constante de gravitação universal: G;
- massa específica do planeta: ρ.
Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional,
desconsidere a presença do túnel.
3 2π 2π
a) c) e)
πρG ρG 3ρG
2
3π d)
b) πρG
4ρG
Um sistema mecânico é formado por duas partículas de
massas m conectadas por uma mola de constante elástica k e
comprimento natural 20, e duas barras formando um ângulo
fixo de 2α, conforme a figura. As partículas podem se mover 7 (ITA 2010) Considere um oscilador harmônico simples
composto por uma mola de constante elástica k, tendo
uma extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de
em movimento oscilatório, sem atrito, ao longo das barras, com
a mola subindo e descendo sempre na horizontal. Determine a massa m. O oscilador gira num plano horizontal com velocidade
frequência angular da oscilação e a variação ∆ = 0 – 1, em que angular constante ω em torno da extremidade fixa, mantendo-
1 é o comprimento da mola em sua posição de equilíbrio. se apenas na direção radial, conforme mostra a figura.
Considerando R0 a posição de equilíbrio do oscilador para ω = 0,
pode-se afirmar que
5 (ITA 2015)
PROMILITARES.COM.BR 143
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. A 07. B 10. C
02. D 05. B 08. B
03. B 06. A 09. SOMA:15
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 11. A 21. B 31. C
02. E 12. D 22. C 32. B
03. A 13. C 23. D 33. C
04. C 14. B 24. D 34. C
05. B 15. E 25. C 35. A
06. A 16. C 26. A 36. D
07. B 17. C 27. C 37. D
08. E 18. A 28. D 38. A
09. B 19. D 29. A
10. D 20. C 30. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. E 06. B 09. A
02. A A 07. E 10. D
05. T = 2π ⋅
03. C V0 08. D
DESAFIO PRO
L ωL
01. a) y ( t ) = coscos ( ωt ) +L; v y ( t ) =− sen ( ωt ) ;
5 5
dv y ( t ) ωL
2
ay ( t ) = =
− coscos ( ωt )
dt 5
πL2 3
b) A =
50
µg
02. x ( t ) xcoscos
= ⋅ t
l
03. E
mgcotcot g α 2k
=
04. ∆ − 0 ; ω
= senα
k m
4π m 3m 4π m
05. T = T1 + T2 = + 2 ⇒ T = +2 3 .
3 k k 3 k
3m g 3m g
zE ≤ z ≤ zD ⇒ − ≤z ≤ .
2k k
06. B
07. D
ANOTAÇÕES
144 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um estudante do ensino médio quer determinar a aceleração da
gravidade local. Para isso, procedeu da seguinte maneira: amarrou um
cordão em uma esfera de 𝟑𝟎 𝐠, prendendo-o na borda da mesa. Mediu
o tempo de 𝟏𝟎 oscilações simples com pequeno ângulo de abertura
correspondente a 𝟏𝟒, 𝟎𝟎 𝐬, e o comprimento da borda da mesa ao
centro da esfera correspondente a 𝟓𝟎 𝐜𝐦 . Com esses dados, a
aceleração da gravidade local encontrada é de
a) 𝟖, 𝟏𝟖 𝐦/𝐬𝟐
b) 𝟖, 𝟖𝟎 𝐦/𝐬𝟐
c) 𝟗, 𝟎𝟎 𝐦/𝐬𝟐
d) 𝟗, 𝟏𝟖 𝐦/𝐬𝟐
e) 𝟗, 𝟖𝟏 𝐦/𝐬𝟐
FÍSICA
// QUESTÃO
A imagem abaixo mostra um pêndulo simples constituído por uma
massa metálica de 𝟏𝟎 𝐠, eletrizada com carga de 𝟓𝛍𝐂, e um fio com
𝟓𝟎 𝐜𝐦 de comprimento. O pêndulo é posto a oscilar com pequena
amplitude entre duas placas planas eletrizadas, paralelas e extensas, no
interior das quais há um campo elétrico uniforme de intensidade 𝟒𝐤𝐍/𝐂.
Desconsiderando qualquer forma de atrito e as interações de natureza
gravitacional, podemos afirmar que o período de oscilação, em
unidades do SI, vale:
a) 𝟐
b) 𝛑
c) 𝟐𝛑
d) 𝛑/𝟒
FÍSICA
// QUESTÃO
Analise a figura abaixo.
FÍSICA
// QUESTÃO
𝟏𝟓
a) 𝟕
𝟕
b) 𝟏𝟓
𝟕
c) 𝟏𝟔
𝟏𝟓
d) 𝟏𝟔
𝟏𝟔
e)
𝟕
FÍSICA
// QUESTÃO
No esquema, o bloco ligado à mola oscila, em condições ideais,
realizando um movimento harmônico simples (MHS), de amplitude a.
A massa do bloco é 𝒎 = 𝟐, 𝟎 𝐤𝐠 e a constante elástica da mola é 𝒌 = 𝟖 ⋅
𝝅𝟐 𝐍/𝐦.
Sabendo-se que a aceleração máxima do bloco tem módulo 𝟑 ⋅ 𝝅𝟐 𝐦/𝒔𝟐 ,
pode-se afirmar que a distância que o bloco percorre em uma oscilação
completa e o módulo de sua velocidade máxima são, respectivamente,
iguais a:
𝐦
a) 𝟏, 𝟓 𝐦 e 𝟒𝛑𝟐 𝐬
𝐦
b) 𝟏, 𝟓 𝐦 e 𝟐𝛑 𝐬
𝐦
c) 𝟑, 𝟎 𝐦 e 𝟏, 𝟓𝛑 𝐬
𝐦
d) 𝟑, 𝟎 𝐦 e 𝟐𝛑
𝐬
e) 𝟖, 𝟎 𝐦 e 𝟐𝛑 𝐦/𝐬
FÍSICA
// GABARITO
1. E
2. B
3. A
4. C
FÍSICA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Unidade: N.s
10 10
I (1 2) 10N s
2 2
PROMILITARES.COM.BR 145
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
e: COLISÕES BIDIMENSIONAIS
2 2 2 2 Podem ser elásticas ou inelásticas. Veja a figura abaixo:
m1v 01 m2v 02 m1v f1 m2v f2
2 2 2 2
vrelativaantes = vrelativadepois
vrelativadepois
e=
vrelativaantes
146 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
LEITURA EXTRA: 02. (EEAR 2012) O gráfico a segui representa a relação entre o módulo
da força (F), em newtons, e o tempo (t), em segundos. Considerando
MOVIMENTO DE UM FOGUETE que essa força tem direção constante, o módulo do impulso da força
Desde o momento em que o foguete é lançado até o instante de 0 a 4 s, em N.s, é igual a ______.
em que escapa da ação gravitacional do planeta, sofre mudança de
massa, devido à perda absurda de combustível durante toda essa a) 5
trajetória (a massa total de combustível representa quase toda a massa b) 10
do foguete).
c) 20
A velocidade que um foguete deve alcançar para escapar
d) 40
totalmente dessa ação gravitacional é chamada de velocidade de
escape (ve). Para chegar até a Lua, por exemplo, o foguete deve
atingir uma velocidade muito próxima a essa (~11,2 Km/s). Usando
querosene com oxigênio líquido, veficaria próxima de 2,7 Km/s e 03. (EEAR 2014) Um soldado de massa igual a 60 kg está pendurado
usando hidrogênio líquido com oxigênio líquido, ve ficaria próxima de em uma corda. Por estar imóvel, ele é atingido por um projétil de
3,2 Km/s, queimando-os na atmosfera. Esses são os combustíveis mais 50 g disparado por um rifle. Até o instante do impacto, esse projétil
usados. O problema é que só isso não faria o foguete ir à Lua, já que possuía velocidade de módulo igual a 400 m/s e trajetória horizontal.
essas velocidades não chegam perto da necessária. O módulo da velocidade do soldado, logo após ser atingido pelo
Para resolver esse problema o combustível é queimado em projétil é aproximadamente ____ m/s.
estágios. A cada estágio, a carcaça que carregava o combustível Considere
queimado é descartada, diminuindo bastante a massa do foguete.
1. a colisão perfeitamente inelástica,
Como nesse caso a massa é variável, podemos entender que:
2. o projétil e o soldado um sistema isolado, e
dQ d mv
m
dv dm
v
3. que o projétil ficou alojado no colete de proteção utilizado pelo
soldado e, portanto, o mesmo continuou vivo e dependurado na
dt dt dt dt corda após ser atingido.
Conservando a quantidade de movimento durante a decolagem: a) 0,15 b) 1,50 c) 0,33 d) 3
dv dm dm 04. (EEAR 2015) Um caminhão carregado, com massa total de 20000
m v 0 dv – v
dt dt m kg se desloca em pista molhada, com velocidade de 110 km/h. No
semáforo à frente colide com um carro de 5000 kg, parado no sinal.
Com essa equação, podemos entender como a velocidade muda Desprezando o atrito entre os pneus e a estrada e sabendo que após
a colisão, o caminhão e o carro se movimentam juntos, qual é a
com a massa instantânea. Essa velocidade v acima é a velocidade de
ejeção dos gases (ve) em relação ao foguete, que podemos considerar velocidade do conjunto (caminhão + carro), em km/h, após a colisão?
constante (a queima de combustível é uniforme, fazendo com que a) 80 b) 88 c) 100 d) 110
os gases sejam ejetados com a mesma velocidade em relação ao
foguete). Então: 05. (EEAR 2009) Considere a figura abaixo, que representa uma
mf dm m gangorra apoiada em seu centro. Admita que a esfera A, cuja massa
v f – v0 – v
m0 m
v e ln 0
mf
é o dobro da massa da esfera B, é solta de uma altura H, igual a 20
cm. Ao se chocar com a gangorra, a esfera A transfere totalmente
Logo: a quantidade de movimento para a esfera B que é imediatamente
v f – v0 lançada para cima. Desconsiderando a massa da gangorra e qualquer
tipo de atrito, admitindo que a aceleração da gravidade local seja igual
v
m0 mf e e a 10m/s2 e que a articulação da gangorra seja ideal, a altura h, em
Em que m0 é a massa inicial do foguete e mf é a massa após a metros, alcançada pela esfera B, vale:
queima de combustível e de grande parte da carcaça.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. (EEAR 2010) Duas esferas A e B, de mesmas dimensões, e de
massas, respectivamente, iguais a 6 kg e 3 kg, apresentam movimento
retilíneo sobre um plano horizontal, sem atrito, com velocidades
constantes de 10 m/s e 5 m/s, respectivamente. Sabe-se que a esfera
B está a frente da esfera A e que estão perfeitamente alinhadas,
conforme pode ser visto na figura, e que após o choque a esfera A a) 0,2 b) 0,4 c) 0,8 d) 2,0
adquire uma velocidade de 5m/s e a esfera B uma velocidade v.
06. (AFA 1989) O carrinho A move-se para a direita com velocidade
de 0,5 m/s e colide contra um carrinho B que se encontra em repouso.
Depois da colisão, A move-se para a esquerda com velocidade de 0,1
m/s, enquanto B se move para a direita com 0,3 m/s. Numa segunda
sequência, A está carregado com uma massa de 1 kg e é empurrado
Utilizando os dados do problema, considerando o sistema isolado e contra B com uma velocidade de 0,5 m/s. Depois da colisão, A
adotando o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, permanece e repouso, enquanto B se move para a direita a 0,5 m/s.
determine a velocidade v, em m/s. As massas, em kg, de A e B são, respectivamente:
a) 10. b) 15. c) 20. d) 25. a) 1 e 1 b) 1 e 2 c) 2e2 d) 10 e 11
PROMILITARES.COM.BR 147
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
VF VA VF
a) M c) M
VA + VF VF − VA
a) 54 e 135 b) 81 e 135 c) 54 e 189 d) 8 e 189
VF VA
b) M d) M
09. (AFA 1994) Uma bola A de massa m é lançada, com velocidade 3 VA − VF VF − VA
m/s, em direção a uma bola B, em repouso, de massa m/2, que estão
a certa distância de uma parede (ver figura). Acontecerão choques 04. (AFA) Um tenista, com o auxílio de uma raquete, consegue
perfeitamente elásticos, frontais, num plano horizontal, sem atrito. imprimir velocidade de 120 km/h a uma bola de tênis de 85g de massa.
Após o segundo choque entre as bolas, as velocidades, em m/s, Supondo que a colisão da raquete com a bola seja perfeitamente
das bolas A e B serão, respectivamente: elástica e dure 1 x 10-2 segundos, a força desenvolvida contra a bola,
em newtons, será:
a) 120,2 b) 283,3 c) 1250,4 d) 10200,6
10. (AFA 1994) Um avião está voando a 720 km/h quando uma ave de
3,0 kg é apanhada por ele, chocando-se perpendicularmente contra
o vidro dianteiro (inquebrável) da cabine. Se o choque, perfeitamente
inelástico durar um milésimo de segundo, a força, em newtons,
aplicada no vidro valerá:
a) 6 ×105 c) 1,2×106
EXERCÍCIOS DE
3MB 3MA 2 3MA 2 3MB
TREINAMENTO
a) vB b) vA c) vA d) vB
2MA 2MB 3MB 3MA
148 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
PROMILITARES.COM.BR 149
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
a) v=
A v=
B v=
c v
b) v=
A v=
B 0 e v=
c v
v
c) v=
A 0 e v=
B v=
c
2
A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é
v
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade d) v=
A v=
B v=
c
3
igual a 10 m/s².
a) 224 m/s. c) 370 m/s. e) 404 m/s. 17. (EFOMM) Um jogador de futebol cobra uma falta frontal e
acerta o canto superior esquerdo da baliza, marcando o gol do
b) 320 m/s. d) 380 m/s.
título. Suponha que a bola, com massa de 400 g, tenha seguido uma
trajetória parabólica e levado 1,0 s para atingir a meta. Se a falta foi
13. (ESPCEX) Um canhão, inicialmente em repouso, de massa marcada a 20 m de distância da linha de fundo e a bola atingiu o gol
600 kg, dispara um projétil de massa 3 kg com velocidade horizontal à altura de 2,0 m, qual é o vetor força média que o jogador imprimiu
de 800 m/s. Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a
à bola durante o chute? Considere que o tempo de interação entre
velocidade de recuo do canhão é de:
o pé do jogador e a bola foi de 0,1 s e que não há resistência do ar.
a) 2 m/s c) 6 m/s e) 12 m/s Considere ainda g = 10 m/s² e os vetores unitários î e ĵ ao longo das
b) 4 m/s d) 8 m/s direções horizontal e vertical, respectivamente.
14. (AFA) Um avião a jato, cuja massa é de 40 toneladas, ejeta, a) 20,0 N ˆi − 7,0 N ˆj d) 8,0 N ˆi + 2,8 N ˆj
durante 5 segundos, 100 kg de gás e esse gás sofre uma variação de
velocidade de 500 m/s. b) 80,0 N ˆi − 12,0 N ˆj e) 80,0 N ˆi + 28,0 N ˆj
a) mv 0 c) m 2gh
m2v 2 M+m
v 20 =
a) A' + A2 d) A' = v
b) m v 20 − 2gh d) m − gh (m + M)K K
2
16. (AFA) Três esferas idênticas estão suspensas por fios ideais mv 2
b) =A' + A2 e) A' = A
conforme a figura. Se a esfera A for deslocada da posição inicial e K
solta, ela atingirá uma velocidade v e colidirá frontalmente com as
outras duas esferas estacionadas. Considerando o choque entre as (M + m)v 2
=
c) A' + A2
esferas perfeitamente elástico, pode-se afirmar que as velocidades vA, K
vB e vC de A, B e C, imediatamente após as colisões, serão
150 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
19. (EFOMM) Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, 22. (EN) Analise a figura abaixo.
respectivamente, movem-se em sentidos opostos com velocidades
VP = 5,0 m/s e VT = 3,0 m/s, até sofrerem uma colisão unidimensional,
parcialmente elástica de coeficiente de restituição e = 3/4. Determine
a intensidade de suas velocidades após o choque.
a) VT = 5,0 m/s e VP = 3,0 m/s
b) VT = 4,5 m/s e VP = 1,5 m/s
c) VT = 3,0 m/s e VP = 1,5 m/s
d) VT = 1,5 m/s e VP = 4,5 m/s
e) VT = 1,5 m/s e VP = 3,0 m/s A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando um pequeno
objeto de 1,0 kg, em pé na popa de um flutuador de 350 kg e 6,0 m
20. (EFOMM) Uma balsa de 2,00 toneladas de massa, inicialmente de comprimento que está em repouso sobre águas tranquilas. A proa
em repouso, transporta os carros A e B, de massas 800 kg e 900 kg, do flutuador está a 0,50 m de distância do píer. O homem desloca-se
respectivamente. Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente, a partir da popa até a proa do flutuador, para, e em seguida lança
os carros aceleram, um em direção ao outro, até alcançarem uma horizontalmente o objeto, que atinge o píer no ponto B, indicado na
velocidade constante de 20 m/s em relação à balsa. Se as acelerações figura acima.
são aA = 7,00 m/s² e aB = 5,00 m/s², relativamente à balsa, a velocidade Sabendo que o deslocamento vertical do objeto durante seu voo é
da balsa em relação ao meio líquido, em m/s, imediatamente antes de 1,25 m, qual a velocidade, em relação ao píer, com que o objeto
dos veículos colidirem, é de inicia o voo?
Dado: g = 10 m/s²
a) 2,40 m/s c) 360 cm/s e) 15,00 km/h
b) 61,0 cm/s d) 3,00 km/h
a) zero d) 2,35
b) 0,540 e) 2,80
c) 0,980
m1
Desprezando qualquer tipo de atrito, a razão das massas m1 e m2
m2
das esferas 1 e 2, respectivamente, é
1
a) c) 2
2
3
b) 1 d)
2
PROMILITARES.COM.BR 151
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
b)
a) 30 km/h c) 60 km/h e) 75 km/h
b) 40 km/h d) 70 km/h
1
a) (mA VA )2 + (mB VB )2
M
1
b) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M
1
c) (mA VA )2 + (mB VB )2
M + mA
e) 1
d) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M + mA
1
e) (mA VA )2 + (mB VB )2
M(mA + mB )
152 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
COMBATE
ponto A, era de 6,0 m/s. A aceleração da gravidade é constante e
igual a g. Desprezando a resistência do ar, a velocidade da partícula 3,
imediatamente após a colisão no ponto D, em m/s, será igual a
H H H
a) H b) c) d)
2 3 9
02. (FUVEST 2012)
PROMILITARES.COM.BR 153
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
09. (ITA 2018) Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma
corda de massa desprezível, as massas m1 e m2 giram em órbitas
circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
Um projétil de massa m = 20 g é disparado horizontalmente contra o com raios r1 e r2 = r1/2. Em certo instante essas massas colidem-se
bloco, que é de fácil penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua frontal e elasticamente e cada qual volta a perfazer um movimento
face, com velocidade de v = 200 m/s. Devido ao choque, o projétil circular uniforme. Sendo iguais os módulos das velocidades de m1 e
aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a m2 após o choque, assinale a relação m2/m1.
compressão máxima da mola é de:
a) 1 d) 5/4
a) 10,0 cm. c) 15,0 cm. e) 30,0 cm.
b) 3/2 e) 7/5
b) 12,0 cm. d) 20,0 cm.
c) 4/3
154 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
4 (ITA)
PROMILITARES.COM.BR 155
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
3
a)
4π − 3
4π
b)
3π − 4
π
Considere um feixe homogêneo de pequenos projéteis c)
deslocando-se na mesma direção e na mesma velocidade π−3
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre 4
em repouso. d)
3π − 4
A esfera pode ter um ou dois tipos de superfícies: uma superfície
totalmente refletora (colisão perfeitamente elástica entre a 4
e)
esfera e o projétil) e/ou uma superfície totalmente absorvedora 4−π
(colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e o projétil).
Em uma das superfícies (refletora ou absorvedora), o ângulo α da
figura pertence ao intervalo [0, β], enquanto na outra superfície
(absorvedora ou refletora) α pertence ao intervalo (β, π/2].
GABARITO
Para que a força aplicada pelos projéteis sobre a esfera seja EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
máxima, o(s) tipo(s) de superfície(s) é(são): 01. B 04. B 07. C 10. A
a) refletora em [0, π/3] e absorvedora em (π/3, π/2]. 02. C 05. C 08. A
b) refletora em [0, π/4] e absorvedora em (π/4, π/2]. 03. C 06. B 09. C
c) absorvedora em [0, π/6] e refletora em (π/6, π/2]. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) absorvedora em [0, π/4] e refletora em (π/4, π/2]. 01. B 09. B 17. E 25. C
e) absorvedora em [0, π/2]. 02. B 10. A 18. A 26. E
03. B 11. E 19. B 27. B
6 (ITA) Uma chapa metálica homogênea quadrada de
100 cm² de área, situada no plano xy de um sistema de
referência, com um dos lados no eixo x, tem o vértice inferior
04. B
05. B
12. E
13. B
20. B
21. A
28. B
29. D
esquerdo na origem. Dela, retira-se uma porção circular de 06. D 14. C 22. C 30. D
5,00 cm de diâmetro com o centro posicionado em x = 2,050 cm
e y = 5,00 cm. 07. D 15. B 23. E
7 (IME) m1 5
4
b) d = L
3
5
c) dTotal = L
3
04. Variação do centro de massa do sistema é nula.
05. B
06. B
07. D
156 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
Podemos observar 5 planetas a olho nu: Mercúrio, Vênus, o avanço tecnológico, é de 0,3871 rT. Conseguiu também calcular os
Júpiter e Saturno (a descoberta de seus anéis foi feita por Newton, seus períodos (tempo para dar uma volta no Sol). Sobre Mercúrio,
que conseguiu, na época, desenvolver um telescópio com ampliação por exemplo, encontrou 87,97 dias, o mesmo valor que conhecemos
suficiente). Como são observáveis, a existência desses planetas é hoje!
conhecida desde, praticamente, o início da humanidade. Para entendermos o quão desconfortável era toda essa ruptura no
A origem da palavra "planeta" é grega e significa errante, devido âmbito, não só científico, mas também religioso, em 1600, Giordano
ao fato de as órbitas dos planetas, em relação a um observador na Bruno, que havia defendido a doutrina de Copérnico, bem como a
Terra, apresentarem uma trajetória não circular ou elíptica. Em certas ideia de que o universo é infinito e que existem várias estrelas parecidas
épocas, os planetas têm um movimento retrógrado em relação à Terra, com Sol, foi queimado em Roma, por ordem da Igreja.
ou seja, a trajetória desse planeta parece um laço. Esse movimento Alguns outros estudiosos se basearam nas ideias de Copérnico e
é conhecido como movimento errante dos planetas. Mercúrio, por deram continuidade aos seus estudos. Em destaque, temos Tycho Brahe
exemplo, apresenta esse movimento 3 vezes por ano. Várias foram e Kepler, o seu assistente. Kepler, após anos de trabalho, percebeu
as explicações para esses movimentos. Como o céu é um grande que as trajetórias dos planetas não eram exatamente circulares, como
laboratório e causa fascínio, muitos estudiosos se dedicaram a tentar Copérnico propôs, mas levemente ovaladas, com o Sol no eixo, mas
explicar o Universo, a sua origem, a nossa posição em relação ao não no centro, como também proposto anteriormente. Descobriu que
Sol e a outros planetas, o movimento dos planetas, formação etc. a órbita de Marte era uma elipse, com o Sol em um dos focos, e que
Podemos falar de Platão, com a sua ideia de que o Universo deveria o mesmo valia para os outros planetas, obtendo assim a 1ª de suas
ser explicado em termos de formas geométricas perfeitas (círculos e três leis:
esferas) e de movimentos uniformes, Ptolomeu, com a ideia de que
os planetas realizavam órbitas circulares sobre um círculo cujo centro
se move com movimento circular sobre um outro círculo, chamado 1ª LEI DE KEPLER OU LEI DAS ÓRBITAS
de deferente, com centro na Terra, explicando, assim, o movimento “As órbitas descritas pelos planetas ao redor do Sol são elipses,
retrógrado dos planetas. com o Sol em um dos focos”.
PROMILITARES.COM.BR 157
GRAVITAÇÃO
2ª LEI DE KEPLER OU LEI DAS ÁREAS Júpiter e mediu os seus períodos de revolução. Descobriu as fases de
Vênus (movimento similar ao da Lua, devido ao seu posicionamento
“O raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve áreas iguais em relativo ao Sol). Em 1633, foi condenado pela Igreja a ficar em sua
tempo iguais”. casa perpetuamente após se redimir pelos seus “erros e heresias”.
Em 1642, após todas essas descobertas, nasceu Isaac Newton.
Não seria possível, neste módulo, falar toda a contribuição de Newton
para a ciência; precisar-se-ia de um livro inteiro. Vamos nos ater apenas
a algumas das contribuições de Newton na gravitação.
Aplicando a 2ª Lei de Newton em um planeta de massa m que
realiza uma trajetória (aproximadamente) circular ao redor do Sol
(massa M), temos que:
R
F ma m2R 4 2m
T2
Ou seja, em um mesmo intervalo de tempo, o planeta se Esse o módulo da força que o Sol exerce no planeta aponta para
deslocaria mais quando estava na região mais próxima em relação ao o centro da trajetória (resultante centrípeta).
Sol (periélio) que na região mais afastada (afélio), mostrando que, na Como:
região mais próxima a sua velocidade seria maior.
Newton, mais tarde, conseguirá explicar de maneira correta a R3
=k
relação acima. Ele conserva uma grandeza física vetorial chamada de T2
momento angular (L), brevemente discutida no módulo de estática
(equilíbrio estático de corpos extensos). A relação acima proposta por Kepler é constante para todos os
Essa grandeza está intimamente ligada à outra, de natureza planetas. Logo:
escalar, chamada de momento de inércia (I):
m
F 4 2k
L = lω R2
Em que ω (= v / r) é a velocidade angular do planeta. Conservando: Mostrando, assim, que a força é inversamente proporcional ao
quadrado da distância. Além disso, pela 3ª Lei de Newton, a força
l0ω0 = lfωf que o Sol faz em um planeta é igual ao que o planeta faz no Sol, em
O momento de inércia depende do quadrado do módulo de raio módulo, concluindo que a sua magnitude depende não só da massa
vetor r. Sendo assim: do planeta, mas do produto entre a massa do planeta e a do Sol,
l = kr2 chegando à expressão abaixo:
158 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
2GM
Como essa força aponta para o centro da trajetória e o vetor ve =
R
raio aponta para fora (no caso, da Terra até a posição do foguete), o
ângulo entre os vetores vale 180°. Ou seja, após realizar esse produto
Podemos substituir com a expressão da gravidade:
escalar, aparecerá um sinal negativo, já que cosseno de 180° vale –
1 (produto escalar e vetorial estão discutidos no módulo de vetores. v e = 2gR
Caso necessário, consulte-o).
Considerando r0 = R (distância inicial entre o foguete e o centro da No caso da Terra (R ~6,4.106 m), a velocidade mínima para escapar
Terra) e R → ∞, teremos: do planeta será:
GMm
Ep rf – Ep r0 –
R
–
r2
dr v e ≅ 2 . 9, 8 . 6, 4 . 106 ≅ 11, 2 km / s ou 40.300 km / h
PROMILITARES.COM.BR 159
GRAVITAÇÃO
Essa é a velocidade média com que a Terra realiza o seu movimento Logo:
de translação. Lembrando que é média, já que, quando a Terra está
no seu periélio, a velocidade é ligeiramente maior e, quando está no GM
g= r
afélio, um pouco menor. R3
Problema do lixo espacial: milhares de detritos estão, nesse
Perceba o caráter linear da função. A gravidade aumenta
momento, orbitando ao redor da Terra. Objetos de tamanhos variados.
linearmente com a distância, até que r = R. A partir desse ponto,
A maioria tem poucos centímetros, mas estão em altas velocidades,
a gravidade diminui com o inverso do quadrado da distância,
podendo causar complicações no momento de decolagem ou
caracterizando uma hipérbole, conforme mostra o gráfico g x r abaixo:
aterrissagem de uma nave, por exemplo, ou até mesmo destruir uma
base ou satélite. g
Vamos imaginar um objeto de 10 cm que está a 600 Km da
superfície terrestre, ou seja, a aproximadamente 7000 Km do centro
da Terra. Sabendo-se que a massa da Terra é de, aproximadamente,
6.1024 Kg, teremos que:
160 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
Na figura acima, temos que a é o semieixo maior da elipse. Com 02. (EEAR 2012) Conforme a definição da Lei da Gravitação Universal,
um pouco de conta (conhecimento de área de elipse, momento a constante gravitacional universal (G = 6,67 × 10-11 N m2/kg2)
angular e massa reduzida), podemos chegar à relação abaixo (que é
a) varia com a altitude terrestre.
a 3ª lei de Kepler):
a3 G M m b) varia com a latitude terrestre.
constante c) é válida para quaisquer dois corpos do Universo.
T2 4 π2
d) é válida somente em lugares específicos do Universo.
Conclusão, quanto maior o semieixo maior, maior será o período
orbital.
03. (EEAR 2017) Uma nave espacial de massa M é lançada em direção
Exercício Resolvido à lua. Quando a distância entre a nave e a lua é de 2,0⋅108 m, a força
de atração entre esses corpos vale F. Quando a distância entre a nave
01. (IME 2010) Três satélites orbitam ao redor da Terra: o satélite e a lua diminuir para 0,5⋅108 m, a força de atração entre elas será:
S1 em uma órbita elíptica com o semieixo maior a1 e o semieixo a) F/8 b) F/4 c) F/16 d) 16F
menor b1; o satélite S2 em outra órbita elíptica com semieixo maior
a2 e semieixo menor b2; e o satélite S3 em uma órbita circular com 04. (EEAR 2010) Em um planeta distante da Terra, em outro sistema
raio r. Considerando que r = a1 = b2, a1 ≠ b1e a2 ≠ b2, é correto planetário, cientistas, obviamente alienígenas, estudam a colocação
afirmar que de uma estação orbital entre o seu planeta e sua lua, conforme pode
a) os períodos de revolução dos três satélites são iguais. ser visto na figura. Visando ajudá-los, determine a que distância, em
b) os períodos de revolução dos três satélites são diferentes. km, do centro do planeta a estação (considerada uma partícula) deve
ser colocada, de forma que a resultante das forças gravitacionais que
c) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que
atuam sobre a estação seja nula.
o de S2.
Observações:
d) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, menores do que
o de S2. - Massa do planeta alienígena: 25⋅1020 kg.
e) S2 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que - Massa da lua alienígena: 4⋅1018 kg.
o de S1. - Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312⋅103 km.
- Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão
Resolução: D alinhadas, conforme a figura.
Como o semieixo maior do satélite 1 tem o mesmo comprimento
que o raio da trajetória circular do satélite 3, terão o mesmo
período orbital. Já o satélite 2, seu semieixo maior a2 é maior que
o semieixo maior que o do satélite 1, logo, terá um período maior
que os demais.
FIXAÇÃO 05. (EEAR 2009) Um astronauta afirmou que dentro da estação orbital
a melhor sensação que ele teve foi a ausência de gravidade. Com
relação a essa afirmação, pode-se dizer que está
a) correta, pois não há presença de massa no espaço.
01. (CN 2018) Classifique com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmativas b) correta, pois a estação está tão longe que não há ação do campo
abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência gravitacional.
correta.
c) incorreta, pois o módulo da aceleração da gravidade não se altera
( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, com a altitude.
não possui peso.
d) incorreta, pois mesmo a grandes distâncias existe ação do campo
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer gravitacional.
força de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso
PROMILITARES.COM.BR 161
GRAVITAÇÃO
06. (EEAR 2013) Para a realização de um filme de ficção científica, o 03. (AFA 2004) Quando a um satélite artificial geoestacionário, em
diretor imaginou um planeta β cujo raio é a metade do raio da Terra órbita circular em torno da Terra, afirma-se que:
e a massa é dez vezes menor que a massa da Terra. O diretor, então,
consultou um físico a _m de saber qual deveria ser o valor correto da
aceleração da gravidade a qual estaria submetido um ser na superfície
do planeta β. O físico, de acordo com as Leis da Gravitação Universal
e adotando como referência uma pessoa na superfície da Terra, cuja
aceleração da gravidade vale 10 m/s² , disse que o valor da aceleração
da gravidade para esse ser na superfície de β seria de _______ m/s².
a) 2 b) 4 c) 5 d) 12
07. (EEAR 2019) Um astronauta de massa m e peso P foi levado da I. A força que o mantém em órbita é de natureza gravitacional
superfície da Terra para a superfície de um planeta cuja aceleração da
gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da gravidade II. Seu período é de 24 horas.
registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores da III. Sua aceleração é nula.
massa e do peso desse astronauta, em função de suas intensidades na É (são) correta(s), apenas a(s) afirmativa(s)
Terra, serão respectivamente:
a) II b) I e II c) I e III d) II e III
m P m P
a) ,P b) m, P c) m, d) ,
3 3 3 3 04. (AFA 2006) Os satélites de comunicação são operados
normalmente em órbitas cuja velocidade angular ω é igual à da Terra,
08. (EEAR 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade vale de modo a permanecerem imóveis em relação às antenas receptoras.
aproximadamente 25 m/s² (25 × maior do que a aceleração da Na figura abaixo, estão representados dois destes satélites, A e B, em
gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N, órbitas geoestacionárias e em diferentes alturas. Sendo a massa de A
quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere maior que a de B, pode-se afirmar que as relações entre os módulos
a gravidade na Terra g = 10 m/s²). das velocidades VA e VB e os períodos de rotação TA e TB dos satélites A
a) 36 b) 80 c) 800 d) 2.000 e B estão representados corretamente na alternativa
TREINAMENTO
ordem de 36000 km e o raio da Terra é aproximadamente 6000 km.
Designa-se por gO, a aceleração da gravidade nas vizinhanças da
superfície terrestre e por gS, a aceleração gravitacional da Terra, na
órbita do satélite. A partir dessas considerações, o valor da razão gO/gS é
a) 6 b) 7 c) 36 d) 49
01. (AFA 1994) Há cerca de 330 anos, Isaac Newton concluiu que,
para se colocar um satélite em órbita circular, próxima da Terra, a
velocidade necessária corresponderia a uma aceleração centrípeta 07. (AFA 1999) Um astronauta, em órbita, a 1600 km da superfície
igual à da gravidade. Se hoje uma Sonda IV for lançada verticalmente, terrestre, está sujeito a uma aceleração da gravidade igual (Considerar
do centro de Lançamento de Alcântara, com a velocidade prevista o raio da Terra igual a 6400 km)
por Newton, que altitude, expressa em função do raio da Terra (R), a) a zero.
atingirá? b) ao valor na superfície terrestre.
a) R/2 b) R c) 2R d) 3R c) a 0,04 vezes o valor na superfície terrestre.
d) a 0,64 vezes o valor na superfície terrestre.
02. (AFA 1999) Pode-se afirmar que, quando a distância entre
duas massas m1 e m2 é reduzida pela metade, a força de atração
gravitacional entre elas é 08. (AFA 2004) O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) está
prepara do para lançar foguetes de sondagem e veículos lançadores
a) duas vezes maior. de satélites. Localizado na costa do nordeste brasileiro, próximo ao
b) duas vezes menor. Equador, a posição geográfica do CLAaumenta as condições de
c) quatro vezes maior. segurança e permite menores custos de lançamento. Afirma-se que
são fatores determinantes do menor custo de lançamento no CLA
d) quatro vezes menor.
162 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
(latitude 0°) em relação a outros centros de lançamento situados em 13. (AFA 1994) A energia potencial gravitacional de um corpo de
regiões de maiores latitudes: massa m no campo gravitacional da
I. maior velocidade tangencial, devido à inércia do movimento de
por U GMTm − . Qual dos gráficos abaixo melhor
1 1
rotação da Terra. =
Terra, é dada
R r
II. menor aceleração da gravidade, devido ao movimento de rotação representa a relação dada?
da Terra. Dados:
III. menor distância das órbitas próprias para satélites geoestacionários. G = constante gravitacional;
São verdadeiras as assertivas MT = massa da Terra;
a) apenas I e II. c) apenas I e III. R = raio da Terra;
b) apenas II e III. d) I, II e III. r = posição da massa m em relação ao dentro da Terra.
a) 1 3 c) 2 3
b) d)
2 4 4 2 d)
a) c)
Considere que as áreas A1, A2 e A3 são varridas pelo raio vetor que
une o centro do planeta ao centro do sol quando Alpha se move
respectivamente das posições de 1 a 2, de 2 a 3 e de 4 a 5. Os trajetos
de1 a 2 e de 2 a 3 são realizados no mesmo intervalo de tempo ∆t e
b) d)
o trajeto de 4 a 5 num intervalo ∆t’ < ∆t. Nessas condições é correto
afirmar que
a) A1 < A3 b) A2 < A3 c) A1 > A2 d) A3 < A2
PROMILITARES.COM.BR 163
GRAVITAÇÃO
17. (AFA 2010) Um satélite cujo raio da órbita vale R gira ao redor da 24. (EFOMM 2020 - MODIFICADA) O fenômeno das marés ocorre
Terra com velocidade angular constante ω. Por necessidade técnica devido à diferença da atração gravitacional com a Lua em diferentes
será feito um ajuste na trajetória que dobrará o raio orbital desse pontos da Terra. Uma consequência direta desse fenômeno é a
satélite, fazendo-o girar com uma nova velocidade angular constante dissipação da energia mecânica do sistema Terra-Lua resultando no
ω aumento da distância da órbita da Lua em torno do nosso planeta.
ω’. A razão ω′ vale
Considere a órbita circular e que esse aumento seja de 4,0 cm ao ano.
a) 2 2 b) 2 c) 2 d) 1 Que percentual variação da energia mecânica do sistema Terra-Lua,
2 2 ao longo de 1.000.000.000 anos, quando a distância inicial entre os
centros da Terra e da Lua era de 400.000 km?
18. (AFA 2003) Supondo a Terra perfeitamente esférica e desprovida
de atmosfera, qual deverá ser a velocidade de um corpo para que, a) 0,9% b) 1,8% c) 5,4% d) 9,1% e) 18,2%
lançado horizontalmente, entre em órbita circular rasante?
25. (EFOMM 2019) Um planeta possui distância ao Sol no afélio que
Dados:
é o dobro de sua distância ao Sol no periélio. Considere um intervalo
Raio da terra = R de tempo ∆t muito pequeno e assuma que o deslocamento efetuado
Aceleração gravitacional próximo à superfície terrestre = g pelo planeta durante esse pequeno intervalo de tempo é praticamente
retilíneo. Dessa forma, a razão entre a velocidade média desse planeta
a) gR b) 2gR c) R g no afélio e sua velocidade média no periélio, ambas calculadas durante
d)
g R o mesmo intervalo ∆t, vale aproximadamente
a) 1 2 c) 1 d) 1 e) 2
19. (AFA 1998) A aceleração da gravidade na superfície da Terra, b)
de raio R, é g. Calcule a altura, em relação à superfície, na qual a 2 2
3
2 8
aceleração da gravidade valerá g/9.
a) R b) 2R c) 3R d) 4R 26. (EN 2018) Analise a figura abaixo.
a) 4 π2 R 3
TG
A figura a seguir apresenta um sistema binário de estrelas, isolado,
b) 4 π2 R 2 que é composto por duas estrelas de mesmo tamanho e de mesma
TG massa M. O sistema, estável, gira em torno de seu centro de massa
com um período de rotação constante T.
c) 4 π2 R 2
Sendo D a distância entre as estrelas e G a constante gravitacional
T2 G universal, assinale a opção correta.
4 π2 R a) GMT² = 2π²D²; a velocidade linear de cada uma das estrelas em
d) relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
T2 G
mecânica do sistema é conservada.
4 π2 R 3 b) GMT² = 2π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas
e)
T2 G em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
cinética do sistema é conservada.
164 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
c) GMT² = π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas em a) 2 ⋅ 1010(3,25 ⋅ 1010 G – 1)J
relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia b) 2 ⋅ 1010(4,25 G – 1010)J
mecânica de cada uma das estrelas é conservada.
c) 2 ⋅ 1010(10² G – 1)J
d) 2GMT² = π²D³; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia d) 2 ⋅ 10²(G – 10²)J
mecânica do sistema é conservada. e) 2 ⋅ 10²(10² G – 1)J
e) 2GMT² = π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia 31. (AFA2 2012) Um satélite artificial de massa m gira em torno da
mecânica de cada uma das estrelas é conservada. Terra, em órbita circular de raio R, com velocidade escalar constante de
módulo igual a v. Por razões técnicas, foi preciso reduzir pela metade
28. (EN 2016) Analise a figura abaixo. o módulo de sua velocidade, mantendo-o, ainda, em órbita circular.
Para tanto, considerando a constante de gravitação universal igual a
G e a massa da Terra igual a M, o trabalho realizado sobre o satélite,
por um agente externo, foi
3GMm
a) resistente, cujo módulo é igual a
8R
3GMm
b) motor e igual a
8R
GMm
c) resistente, cujo módulo é igual a
4R
GMm
d) motor e igual a
Na figura acima, tem-se duas cascas esféricas concêntricas: casca A 4R
de raio rA = 1,0 m e casca B de raio rB = 3,0 m, ambas com massa 32. (AFA2 2012) Um sensor, que registra a intensidade de um campo
M e com os centros em x = 0. Em x = 20 m, tem-se o centro de uma gravitacional, pode se movimentar radialmente do centro geométrico
esfera maciça de raio rC = 2,0 m e massa 81 M. Considere agora, uma C de um planeta (considerado esférico e com densidade homogênea
partícula de massa m colocada em x = 2,0 m. de massa) até o ponto 3 de sua superfície, localizado no Equador e,
Sendo G a constante gravitacional, qual a força gravitacional resultante posteriormente, ao longo de um meridiano, até o Polo Norte, ponto
sobre a partícula? 5, desse planeta, como mostra a figura abaixo.
GMm GMm
a) para a direita. d) para a esquerda.
4 4
GMm e) Zero.
b) para a direita.
2
GMm
c) para a esquerda.
2
Determine a energia cinética do satélite no perigeu em função da 34. (AFA 2016) Considere a Terra um Planeta esférico, homogêneo,
constante gravitacional G. de raio R, massa M concentrada no seu centro de massa e que gira
em torno do seu eixo E com velocidade angular constante ω, isolada
Dado: MTerra = 6 × 1024 kg. do resto do universo.
PROMILITARES.COM.BR 165
GRAVITAÇÃO
COMBATE
de latitude ϕ, descreverá uma trajetória circular de raio r e centro sobre
o eixo E da Terra, conforme a figura abaixo. Nessas condições, ocorpo
de prova ficará sujeito a uma força de atração gravitacional F, que
admite duas componentes, uma centrípeta, Fcp , e outra que traduz o
peso aparente do corpo, P.
01. (UERJ 2006) Embora sua realização seja impossível, imagine a
construção de um túnel entre os dois polos geográficos da Terra, e
que uma pessoa, em um dos polos, caia pelo túnel, que tem 12.800
km de extensão, como ilustra a figura a seguir.
166 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
05. (EEAR 2017) Dois corpos de massas m1 e m2 estão separados por 09. (ITA 2000) O raio do horizonte de eventos de um buraco negro
uma distância d e interagem entre si com uma força gravitacional F. corresponde à esfera dentro da qual nada, nem mesmo a luz, escapa
Se duplicarmos o valor de m1 e reduzirmos a distância entre os corpos da atração gravitacional por ele exercida. Por coincidência, esse raio
pela metade, a nova força de interação gravitacional entre eles, em pode ser calculado não relativisticamente como o raio para o qual a
função de F, será velocidade de escape é igual à velocidade da luz. Qual deve ser o raio
a) F/8. b) F/4. c) 4F. d) 8F. do horizonte de eventos de um buraco negro com uma massa igual
à massa da Terra?
06. (ITA 2017) Com os motores desligados, uma nave executa uma a) 9 µm. c) 30 cm. e) 3 km.
trajetória circular com período de 5.400 s próxima à superfície do b) 9 mm. d) 90 cm.
planeta em que orbita. Assinale a massa específica média desse planeta.
a) 1,0g/cm3 c) 2,4g/cm3 e) 20,0g/cm3 10. (EFOMM 2018) Patrick é um astronauta que está em um planeta
b) 1,8g/cm 3
d) 4,8g/cm 3 onde a altura máxima que atinge com seus pulos verticais é de 0,5
m. Em um segundo planeta, a altura máxima alcançada por ele é
seis vezes maior. Considere que os dois planetas tenham densidades
07. (ITA 2015) Observe a imagem.
uniformes μ e 2μ/3, respectivamente. Determine a razão entre o raio
do segundo planeta e o raio do primeiro.
a) 1/2 c) 1/6 e) 1/10
b) 1/4 d) 1/8
DESAFIO PRO
1 (ITA 2019) Conforme a figura, um veículo espacial,
composto de um motor-foguete de massa m1 e carga útil
de massa m2, é lançado verticalmente de um planeta esférico e
homogêneo de massa M e raio R. Após esgotar o combustível,
o veículo permanece em voo vertical até atingir o repouso a
uma distância r do centro do planeta. Nesse instante um
explosivo é acionado, separando a carga útil do motor-foguete
e impulsionando-a verticalmente com velocidade mínima para
Uma nave espacial segue inicialmente uma trajetória circular de raio rA
escapar do campo gravitacional do planeta.
em torno da Terra. Para que a nave percorra uma nova órbita também
circular, de raio rB > rA, é necessário por razões de economia fazer
com que ela percorra antes uma trajetória semielíptica, denominada
órbita de transferência de Hohmann, mostrada na figura. Para tanto,
são fornecidos à nave dois impulsos, a saber: no ponto A, ao iniciar
sua órbita de transferência, e no ponto B, ao iniciar sua outra órbita
circular. Sendo M a massa da Terra; G, a constante da gravitação
universal; m e v, respectivamente, a massa e a velocidade da nave;
e constante a grandeza mrv, na órbita elíptica, pede-se a energia
necessária para a transferência de órbita da nave no ponto B.
PROMILITARES.COM.BR 167
GRAVITAÇÃO
3 (IME 2014)
168 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO
e) mg 1 − 2ω R / g − ( ω R / g) sen λ .
2 2 2 2
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 04. B 07. C 10. C
02. C 05. D 08. D
03. D 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 10. C 19. B 28. E
02. C 11. A 20. B 29. C
03. B 12. A 21. C 30. A
04. C 13. A 22. D 31. A
05. B 14. D 23. E 32. D
06. D 15. A 24. D 33. D
07. D 16. D 25. A 34. A
08. D 17. A 26. C 35. A
09. B 18. B 27. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C GMm rB − rA
07. E =
02. B 2rB rA − rB
03. C 2ghR
04. C 08. v 0 =
R+h
05. D 09. B
06. D 10. B
DESAFIO PRO
1 1
01.=
a) τ GM(m1 + m2 ) −
R r
GMm2 m2
=
b) ∆EM + 1
r m1
02. T = 2π a p
(r + r )³
8GM
ra − rp
ε=
ra + rp
2rarp
α=
ra + rp
03. B
GM(a − c)
04. Vmín =
a(a + c)
GM(a + c)
Vmáx =
a(a − c)
05. LI < LII < LIII
06. B
07. D
PROMILITARES.COM.BR 169
GRAVITAÇÃO
ANOTAÇÕES
170 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um planeta possui distância ao Sol no afélio que é o dobro de sua
distância ao Sol no periélio. Considere um intervalo de tempo 𝚫𝚫𝚫𝚫 muito
pequeno e assuma que o deslocamento efetuado pelo planeta durante
esse pequeno intervalo de tempo é praticamente retilíneo. Dessa
forma, a razão entre a velocidade média desse planeta no afélio e sua
velocidade média no periélio, ambas calculadas durante o mesmo
intervalo 𝚫𝚫𝚫𝚫, vale aproximadamente
𝟏𝟏
a)
𝟐𝟐
𝟐𝟐
b)
𝟐𝟐
𝟏𝟏
c) 𝟑𝟑
𝟐𝟐
𝟏𝟏
d)
𝟖𝟖
e) 𝟐𝟐
FÍSICA
// QUESTÃO
Patrick é um astronauta que está em um planeta onde a altura máxima
que atinge com seus pulos verticais é de 𝟎𝟎, 𝟓𝟓 𝐦𝐦. Em um segundo
planeta, a altura máxima alcançada por ele é seis vezes maior.
𝟐𝟐𝟐𝟐
Considere que os dois planetas tenham densidades uniformes 𝛍𝛍 e ,
𝟑𝟑
respectivamente. Determine a razão entre o raio do segundo planeta e
o raio do primeiro.
a) 1/2
b) 1/4
c) 1/6
d) 1/8
e) 1/10
FÍSICA
// QUESTÃO
Analise a figura a seguir.
FÍSICA
// QUESTÃO
a) 𝐆𝐆𝐆𝐆𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝟐𝟐𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
mecânica do sistema é conservada.
d) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
mecânica do sistema é conservada.
FÍSICA
// QUESTÃO
Considere um planeta hipotético 𝐗𝐗 com massa 𝟒𝟒 ⋅ 𝐌𝐌𝐓𝐓 , onde 𝐌𝐌𝐓𝐓 é a
massa da Terra. Considerando os planetas esféricos, se a velocidade de
escape do planeta 𝐗𝐗 for o dobro da velocidade de escape da Terra, a
razão entre a densidade do planeta 𝐗𝐗 e a densidade da Terra é,
aproximadamente:
a) 𝟎𝟎, 𝟐𝟐𝟐𝟐
b) 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝟔𝟔
c) 𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
d) 𝟐𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟎
e) 𝟒𝟒, 𝟎𝟎𝟎𝟎
FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. B
3. B
4. E
FÍSICA
// QUESTÃO
Um dos avanços na compreensão de como a Terra é constituída deu-se com a
obtenção do valor de sua densidade, e o primeiro valor foi obtido por Henry
Cavendish no século XIV. Considerando a Terra como uma esfera de raio médio
de 6.300 km, qual é o valor aproximado da densidade de nosso planeta?
FÍSICA
// QUESTÃO
A Lei da Gravitação Universal de Newton é expressa por:
−𝑮𝑮 · 𝑴𝑴 · 𝒎𝒎
𝑭𝑭 =
𝒓𝒓𝒓
Em que G é uma constante de proporcionalidade, M é a massa de um objeto
maior, m é a massa de um objeto menor, r é a distância entre os centros de
gravidade dos objetos e o sinal negativo corresponde à força atrativa. De acordo
com a Lei de Gravitação Universal de Newton, se a distância entre um par de
objetos é triplicada, a força é equivalente a (o):
a) um nono do valor original.
b) um terço do valor original.
c) três vezes o valor original.
d) nove vezes o valor original.
e) mesmo valor que a original.
FÍSICA
// QUESTÃO
O astrônomo alemão J. Kepler (1571-1630), adepto do sistema heliocêntrico,
desenvolveu um trabalho de grande vulto, aperfeiçoando as ideias de Copérnico.
Em consequência, ele conseguiu estabelecer três leis sobre o movimento dos
planetas, que permitiram um grande avanço no estudo da astronomia. Um
estudante ao ter tomado conhecimento das leis de Kepler concluiu, segundo as
proposições a seguir, que:
I. Para a primeira lei de Kepler (lei das órbitas), o verão ocorre quando a Terra
está mais próxima do Sol, e o inverno, quando ela está mais afastada.
II. Para a segunda lei de Kepler (lei das áreas), a velocidade de um planeta X,
em sua órbita, diminui à medida que ele se afasta do Sol.
III. Para a terceira lei de Kepler (lei dos períodos), o período de rotação de um
planeta em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for seu período de
revolução.
FÍSICA
// QUESTÃO
Com base na análise feita, assinale a alternativa correta:
a) apenas as proposições II e III são verdadeiras
b) apenas as proposições I e II são verdadeiras
c) apenas a proposição II é verdadeira
d) apenas a proposição I é verdadeira
e) todas as proposições são verdadeiras
FÍSICA
// QUESTÃO
Certo planeta A, que orbita em torno do Sol, tem período orbital de 1 ano. Se um
planeta B, tem raio orbital 3 vezes maior, qual será o tempo necessário para que
esse planeta complete uma volta em torno do Sol.
a) 1,5 anos
b) 2,5 anos
c) 8,0 anos
d) 3,5 anos
e) 5,2 anos fí
:p
u
g
é
/h
rk
jt,n
b
cid
v
.A
4
m
sle
o
a
FÍSICA
// QUESTÃO
A força gravitacional entre dois objetos no espaço de massas M e m, separados
por uma distância r, é F. Caso a massa M seja dobrada e a distância entre os
elementos quadruplique, podemos dizer que a nova força de interação
gravitacional F' é:
a) 1/2 F
b) 1/8 F
c) 2 F
d) F
e) 1/3 F lr:o
a fí
p
jtn
b
cd
v
.A
4
u
ig
é
/h
k
m
s,e
FÍSICA
// GABARITO
1. B
2. A
3. C
4. E
5. B
FÍSICA
TEMPERATURA E CALOR
CELSIUS E FAHRENHEIT
Podemos ver, através das escalas, que 32 ˚F equivalem a 0 ˚C e que
212 ˚F equivalem a 100 ˚C. Podemos, então, fazer um gráfico F x C.
Quando a temperatura aumentava, o líquido subia. Quando
diminuía, o líquido descia. Então, para medir essas variações de
temperatura dos dias, por exemplo, bastava fazer marcações
equidistantes no tubo.
Os termômetros usados hoje em dia para medir a temperatura
do corpo de uma pessoa é um termoscópio graduado em uma escala
termométrica (graus Celsius, por exemplo), constituído por um tubo
capilar de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio.
O mercúrio é ideal para essa função porque é o único metal líquido
na temperatura ambiente. Por ser metal, tem boa condução de
calor, sofrendo dilatação em um curto intervalo de tempo. O bulbo
do termômetro também é feito de metal, para que a transferência
de calor do corpo para o termômetro seja feita rapidamente, e, em
poucos minutos, ocorra o equilíbrio térmico. Assim, a temperatura do
termômetro é a mesma do corpo.
Existem várias escalas termométricas. As mais famosas são:
Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Os pontos fixos das escalas serão as 32 = a0 + b
temperaturas de fusão e de ebulição da água, no nível do mar. 212 = a100 + b
PROMILITARES.COM.BR 171
TEMPERATURA E CALOR
= 100a + 32 ∴=
212 a
180 9
=
100 5
FIXAÇÃO
Logo:
01. (EEAR 2010) Considere o seguinte enunciado: “Se um corpo 1
9C C F − 32 está em equilíbrio térmico com um corpo 2 e este está em equilíbrio
F= + 32 ou =
5 5 9 térmico com um corpo 3, então, pode-se concluir corretamente que
o corpo 1 está em equilíbrio térmico com o corpo 3”. Esse enunciado
refere-se
Observação
a) ao ponto triplo da água.
O coeficiente angular mede a variação em graus Fahrenheit em
b) a Lei zero da Termodinâmica.
relação à variação em graus Celsius:
c) às transformações de um gás ideal.
∆ oF 9 ∆ oF d) à escala Termodinâmica da temperatura.
=
a ∴= ∴ ∆=
o
F 1,8 ∆ oC
∆ oC 5 ∆ oC
02. (EEAR 2017) Segundo Bonjorno & Clinton, em seu livro Física,
História e Cotidiano, “O nível de energia interna de um corpo
depende da velocidade com que as partículas se movimentam. Se o
movimento é rápido, o corpo possui um alto nível de energia interna.
KELVIN E CELSIUS Se o movimento é lento, o corpo tem um nível de energia interna
Essa relação é mais simples. Note que, na escala Kelvin, os valores baixo”. Investigando-se microscopicamente um corpo, com foco no
são 273 a mais que na escala em graus Celsius. Então: grau de agitação de suas partículas, podemos medir indiretamente
seu (sua) _________________, que será obtido (a) com o uso de um
C = K – 273 ____________________.
a) temperatura – calorímetro
Perceba que a variação na escala Kelvin é a mesma que na escala
Celsius, ou seja, ∆°C = ∆K. Note também que 0K equivale a –273 °C. b) temperatura – termômetro
c) quantidade de calor – termômetro
Exercício Resolvido d) coeficiente de dilatação linear – calorímetro
01. 86K equivale a qual valor na escala Celsius?
03. (EAM 2019) Um termômetro registra a temperatura de 932 °F.
Resolução: Converta esse valor para a escala Celsius e marque a opção correta.
a) 100 c) 300 e) 500
C F − 32 C 86 − 32
= ∴= ∴
= C 30o C b) 200 d) 400
5 9 5 9
172 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR
06. (EAM 2016) Considerando as escalas termométricas Celsius, 02. (EEAR 2007) Um técnico de laboratório está traduzindo um
Fahrenheit e Kelvin, assinale a opção que apresenta a igualdade procedimento experimental. No original em inglês, está escrito que
correta. uma determinada substância possui o ponto de ebulição a 172,4 ºF.
a) 0 °C = -273K Este valor corresponde a ..... ºC.
b) 32 °F = 0K a) 15,6 c) 78,0
c) 212 °F = 100K b) 28,1 d) 140,4
d) 0K = 273 °C
03. (EEAR 2012) Um controlador de tráfego aéreo, com o objetivo de
e) 273K = 32 °F ter uma maneira de converter valores de temperatura em graus Celsius
(tc) para graus Fahrenheit (tf), monta um gráfico que relaciona as duas
07. (EEAR 2015) Uma variação qualquer na escala Celsius tem na unidades. Sabendo que são relacionadas pela expressão tf = 9/5 tc + 32.
escala Kelvin valor numérico Das alternativas abaixo, assinale a que representa corretamente essa
a) 1/273 vezes maior. expressão.
b) 273 vezes menor. a) c)
c) 273 vezes maior.
d) igual.
09. (EAM 2014) Durante uma viagem de navio para os Estados Unidos,
um Marinheiro mediu a temperatura-ambiente com um termômetro,
graduado na Escala Fahrenheit. Obteve a leitura de 77º F. Qual é o 04. (EEAR 2012) Antes de embarcar, rumo aos Estados Unidos
valor dessa temperatura, na Escala Celsius? da América, Pedro ligou para um amigo que lhe informou que a
a) 15 oC temperatura na cidade onde desembarcaria estava 59 ºF abaixo dos
35 ºC do aeroporto de São Paulo. Logo, na cidade onde Pedro deverá
b) 20 oC
desembarcar, a temperatura, no momento do telefonema, é de ___ºF.
c) 25 oC
a) 15 c) 36
d) 35 oC
b) 24 d) 95
e) 45 oC
05. (EEAR 2019) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide
10. (EAM 2013) O local onde se renne o sistema de propulsão de construir um termômetro que trabalhe com uma escala escolhida
um navio é chamado de praça de máquinas. A caldeira é um dos por ele, a qual chamou de escala R. Para tanto, definiu -20°R como
equipamentos mais comuns nas embarcações como os porta-aviões. ponto de fusão do gelo e 80°R como temperatura de ebulição da
Um operador desse tipo de sistema aferiu a temperatura de uma água, sendo estes os pontos fixos desta escala. Sendo R a temperatura
caldeira em 842° F. Qual o valor dessa temperatura na escala Celsius? na escala criada por Roberto e C a temperatura na escala Celsius,
a) 300 °C e considerando que o experimento seja realizado ao nível do mar, a
b) 350 °C expressão que relaciona corretamente as duas escalas será:
c) 400 °C a) C = R – 20
d) 450 °C b) C = R + 20
e) 500 °C R + 20
c) C=
2
R − 20
d) C=
EXERCÍCIOS DE 2
TREINAMENTO 06. (EAM 2019) Três termômetros de mercúrio são colocados num
mesmo líquido e, atingido o equilíbrio térmico, o graduado na escala
Celsius registra 45 °C. Os termômetros graduados nas escalas Kelvin e
Fahrenheit, respectivamente, devem registrar que valores?
01. (EEAR 2008) A Lei zero da Termodinâmica está diretamente ligada
a) 218 K e 113 °F
a) ao equilíbrio térmico.
b) 318 K e 113 °F
b) ao Princípio da Conservação da Energia.
c) 318 K e 223 °F
c) à impossibilidade de se atingir a temperatura de 0 K.
d) 588 K e 313 °F
d) ao fato de corpos de mesma massa possuírem iguais quantidades
e) 628 K e 423 °F
de calor.
PROMILITARES.COM.BR 173
TEMPERATURA E CALOR
07. (EAM 2018) A termologia é a parte da física que estuda os 12. (AFA 1996) Qual a temperatura, em graus Kelvin, cujo valor
fenômenos ligados à energia térmica. Dentre os conceitos relacionados numérico na escala Celsius é o dobro daquele registrado na Fahrenheit?
aos fenômenos térmicos, marque a opção INCORRETA: a) –24,6 c) 233
a) Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação das b) –40 d) 248,4
moléculas de um corpo.
b) Calor é a sensação que se tem quando o dia está muito quente. 13. (IFCE 2019) Um termômetro com defeito está graduado na escala
c) Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Fahrenheit, indicando 30 °F para o ponto de fusão do gelo e 214 °F
d) Convecção é a principal forma de transmissão do calor através dos para o ponto de ebulição da água. A única temperatura neste
fluídos (líquidos e gases). termômetro medida corretamente na escala Celsius é
a) 9° a) 25°C e 77 °F.
b) 18° b) 20 °C e 40 °F.
c) 19° c) 20 °C e 45 °F.
d) 29° d) 25 °C e 45 °F.
e) 25 °C e 53 °F.
10. (AFA 1994) Um termômetro de escala Celsius, inexato, porém
com seção interna uniforme, marca temperatura de 2ºC e 60ºC 15. (AFA 1998) Um termômetro mal graduado assinala, nos pontos
quando outro termômetro exato acusa 1ºC e 80ºC, respectivamente. fixos usuais, respectivamente -1 °C e 101 °C. A temperatura na qual o
Sabendo-se, porém, que, em determinada situação, ambos marcarão termômetro não precisa de correção é
a mesma temperatura, conclui-se que essa temperatura (ºC) será: a) 49 c) 51
a) 1,5 b) 50 d) 52
b) 4,76
c) 30 16. (AFA 1999) Mergulham-se dois termômetros na água: um
graduado na escala Celsius e outro na Fahrenheit. Depois do equilíbrio
d) 40
térmico, nota-se que a diferença entre as leituras nos dois termômetros
é 172. Então, a temperatura da água em graus Celsius e Fahrenheit,
11. (AFA 1995) A relação entre a escala Fahrenheit e uma dada escala respectivamente, é
P é determinada pelo seguinte gráfico:
a) 32 e 204.
b) 32 e 236.
c) 175 e 347.
d) 175 e 257.
174 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR
18. (AFA 2000) Uma escala termométrica, que mede a temperatura 22. (AFA 2009) Um paciente, após ser medicado às 10 h, apresentou
em graus L, indica 30 ºL e 50 ºL, respectivamente, para as temperaturas o seguinte quadro de temperatura:
de 10 ºC e 90 ºC. Determine quantos graus L a escala indica para o
ponto de vapor da água (100 ºC).
a) 52,5 c) 100,0
b) 75,0 d) 105,0
PROMILITARES.COM.BR 175
TEMPERATURA E CALOR
30. A escala Kelvin tem sua origem no zero absoluto e usa como
unidade o grau Celsius. Existe uma outra escala, denominada Rankine,
que também tem sua origem no zero absoluto, mas usa como unidade
o grau Fahrenheit. Determine a equação de conversão entre as escalas
Kelvin e Rankine.
a) K = 5R/9 c) K = 10R/7
b) K – 32 = 2R/5 d) 4K = 45R - 9
176 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR
Inicialmente, a câmara é imersa em um recipiente contendo água 10. (PUC-SP 2016) O Slide, nome dado ao skate futurista, usa
e gelo em fusão, sendo a medida da altura da coluna de mercúrio levitação magnética para se manter longe do chão e ainda ser capaz
(figura) de 2 cm. Em um segundo momento, a câmara é imersa em de carregar o peso de uma pessoa. É o mesmo princípio utilizado, por
água em ebulição e a medida da altura h da coluna de mercúrio passa exemplo, pelos trens ultrarrápidos japoneses.
a ser de 27 cm. O estudante, a partir dos dados obtidos, monta uma Para operar, o Slide deve ter a sua estrutura metálica interna
equação que permite determinar a temperatura do gás no interior resfriada a temperaturas baixíssimas, alcançadas com nitrogênio
da câmara θ, em graus Celsius, a partir da altura h em centímetros. líquido. Daí a “fumaça” que se vê nas imagens, que, na verdade, é o
(Considere a temperatura de fusão do gelo 0 °C e a de ebulição da nitrogênio vaporizando novamente devido à temperatura ambiente
água 100 °C). e que, para permanecer no estado líquido, deve ser mantido a
Assinale a alternativa que apresenta a equação criada pelo estudante. aproximadamente –200 graus Celsius. Então, quando o nitrogênio
a) θ = 2h c) θ = 4h – 8 acaba, o skate para de “voar”.
27h d) θ = 5h2 – 20
b) θ =
2
06. (MACKENZIE 1998) Para se medir a temperatura de um certo
corpo, utilizou-se um termômetro graduado na escala Fahrenheit e
o valor obtido correspondeu a 4/5 da indicação de um termômetro
graduado na escala Celsius, para o mesmo estado térmico. Se a escala
adotada tivesse sido a Kelvin, esta temperatura seria indicada por:
a) 25,6 K. c) 241 K. e) 305 K.
b) 32 K. d) 273 K.
07. (MACKENZIE 2017) Uma escala termométrica A adota para a Com relação ao texto, a temperatura do nitrogênio líquido, –200 °C
temperatura da água em ebulição à pressão normal, de 70 °A, e para que resfria a estrutura metálica interna do Slide, quando convertida
a temperatura de fusão do gelo à pressão normal, de 20 °A. Uma para as escalas Fahrenheit e Kelvin, seria respectivamente:
outra escala termométrica B adota que 100 °A para a temperatura da a) –328 e 73. c) –392 e –473.
água em ebulição à pressão normal, de 90 °B e para a temperatura de b) –392 e 73. d) –328 e 73.
fusão do gelo à pressão normal, de 10 °B. A expressão que relaciona
a temperatura das escalas A(θΑ) e B(θΒ) é
a) θB = 2,6 · θA – 42. d) θA = 1,6 · θB + 22.
b) θB = 2,6 · θA – 22. e) θA = 1,6 · θB + 42.
c) θB = 1,6 · θA – 22.
DESAFIO PRO
08. (ULBRA 2016) Antônio, um estudante de Física, deseja relacionar
a escala Celsius (°C) com a escala de seu nome (°A). Para isso, ele faz
leituras de duas temperaturas com termômetros graduados em °C e
em °A. Assim, ele monta o gráfico abaixo. Qual a relação termométrica
1 (AFA 2010) Em um termômetro convencional, a substância
termométrica é um líquido e a propriedade termométrica
é o comprimento x da coluna desse líquido. Ao se construir
entre a temperatura da escala Antônio e da escala Celsius? um termômetro, um técnico o coloca em equilíbrio térmico,
primeiro com o gelo fundente e, depois, com a água em
ebulição sob pressão atmosférica normal, encontrando os
valores indicados na figura abaixo, onde também está indicada
a relação desses valores com a escala Celsius. Em seguida, ele
utiliza esse termômetro para medir a temperatura de um corpo
e verifica que a altura da coluna líquida é de 21 cm, conforme
indicado.
a) A = C + 40 C
d) A = – 90
C 4
b) A = – 100
2 10C
e) A = – 40
c) A = 2C – 80 9
PROMILITARES.COM.BR 177
TEMPERATURA E CALOR
3 (VUNESP) Em uma nova escala termométrica expressa-se a escalas pelo mesmo número.
temperatura dos corpos em graus Beta, indicada como °β.
Sabendo-se que a temperatura de 0 °C corresponde a 40 °β
e uma variação de temperatura de 1 °C corresponde a uma
3
variação de °β , a temperatura de ebulição da água no nível
4
do mar nessa nova escala será, em °β, igual a:
a) 115 c) 185 e) 295
b) 140 d) 200
a) 2 1 1
c) e)
5 4 3
b) 3 d)
2
Pelo gráfico, pode-se concluir que o intervalo de temperatura 4 3
de 1,0°C é equivalente a
a) 0,50°X c) 1,0°X e) 2,0°X GABARITO
b) 0,80°X d) 1,5°X EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. D 10. D
178 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS
Quando um corpo sofre um aumento de temperatura, as Em que L é o comprimento final, L0 o inicial, α é o coeficiente de
moléculas que o compõem ficam mais agitadas (aumento da energia dilatação linear do material e ∆T é a variação de temperatura que o
interna), aumentando a distância média entre as mesmas. Se sofrer material foi submetido.
uma diminuição de temperatura, a distância entre as moléculas Expande-se, usando série de Taylor:
diminui, sofrendo contração.
Os efeitos associados a esse fenômeno geralmente não são x x2 x3
ex =+
1 + + + ..., −∞<x <∞
percebidos por nós, mas são levados em consideração na hora de 1! 2! 3!
montar uma ferrovia, por exemplo. As barras dos trilhos ferroviários
são feitas com um espaçamento para não envergarem com o aumento Logo:
da temperatura, ou retraírem com a sua queda.
Para α ≤ 10 –3°C–1, podemos pegar até o 2º termo, para boa
O estudo da dilatação é dividido em três partes: aproximação:
Quando uma das dimensões é muito maior que as demais, a
α∆T
dilatação ocorre praticamente apenas em uma dimensão, chamada eα∆T = 1 +
de dilatação linear (o exemplo das barras dos trilhos está dentro desse 1!
tipo de dilatação).
Chegamos à equação de dilatação linear:
Quando duas dimensões são bem maiores que a outra, a dilatação
ocorrerá quase que totalmente nessas dimensões, chamada de
L = L0 (1+ α∆T)
dilatação superficial (uma chapa de metal, ao ser aquecida, expande-
se bidimensionalmente).
Ou:
Observação
∆L = L0α∆T
Alguns exercícios exploram uma situação que envolve uma chapa
metálica com um buraco em seu interior. Nesses casos, quando a
chapa dilata, o buraco se expande também. A dilatação do buraco Exercício Resolvido
ocorre da mesma forma que a dilatação da chapa. É como se o
buraco fosse preenchido pelo mesmo material que constitui a 01. Uma régua de 1 m feita de alumínio, cujo coeficiente de
chapa. dilatação linear vale 25.10-6 °C-1, sofre um aumento de 70 °C. Qual
foi a dilatação sofrida?
PROMILITARES.COM.BR 179
DILATAÇÃO DE CORPOS
(1 + x )
n
=+
1
nx n (n − 1) x
1!
+
2!
2
+ ... FIXAÇÃO
Quando x << 1 , podemos pegar até o 2º termo: 01. (EEAR 2013) Dilatação é um fenômeno térmico relativo
A = A0 (1 + α∆T) ∴ A = A0 (1+ α∆T)
2 a) somente aos sólidos.
Ou: b) somente aos fluidos.
O que podemos escrever como: d) tanto aos sólidos, quanto aos líquidos e gases.
180 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS
MEDIDA MEDIDA TEMPERATURA TEMPERATURA 07. (AFA 2004) Ao se colocar água muito quente num copo de vidro
INICIAL FINAL INICIAL FINAL comum geralmente ele trinca, enquanto que um copo de vidro pirex
dificilmente trinca. Isso ocorre devido ao fato de que
250,00 cm² 251,00 cm² 32º F 212º F a) o calor específico do vidro pirex é maior que o do vidro comum.
b) para aquecimentos iguais o vidro comum sofre maior variação de
De acordo com dados da tabela pode-se afirmar, corretamente, que o
temperatura.
coeficiente de dilatação superficial, em ºC-1, do material que compõe
a placa vale c) o coeficiente de dilatação do vidro comum é maior que o do vidro
pirex.
a) 2,0 × 10-5 c) 4,0 × 10-5
d) são ambos materiais anisótropos
b) 2,2 × 10-6 d) 4,4 × 10-6
PROMILITARES.COM.BR 181
DILATAÇÃO DE CORPOS
08. (AFA 1999) Um recipiente cuja capacidade volumétrica a 16. (AFA 2000) Um recipiente de vidro de 200 ml de volume, está
zero graus Celsius é 3000 cm3, está completamente cheio de um completamente cheio de mercúrio, e ambos se encontram a 30º C. Se
líquido. O conjunto foi aquecido de 0º C a 100º C, ocorrendo um a temperatura do sistema líquido-recipiente sobe para 90º C, qual é o
transbordamento de 24 cm3. O coeficiente de dilatação aparente volume de mercúrio, em ml, que transborda do recipiente?
desse líquido, em ºC-1, é Dados:
a) 8 × 10-5. c) 8 × 10-2. γHg = 1,8 × 10-4 ºC-1
b) 8 × 10-3. d) 8 × 10-1. γvidro = 3 × 10-5 ºC-1
a) 1,8 b) 2,6 c) 5,0 d) 9,0
09. (AFA 1999) Considere uma chapa quadrada, metálica, de material
homogêneo, contendo um orifício circular em seu centro. Se a chapa
for aquecida de modo uniforme e o seu lado aumentar em 2%, então 17. (AFA 2003) A figura abaixo mostra um disco metálico de raio R1
a área do orifício com um orifício circular concêntrico, de raio R2. À temperatura to, a
relação entre esses raios é R1 = 2R2. À temperatura t > to, a relação
a) diminuirá em 2%. c) aumentará em 2%. entre os raios do disco R’1 e do orifício R’2 será
b) diminuirá em 4%. d) aumentará em 4%.
a) R’1 = R’2
10. (AFA 1994) O volume de um sólido varia de 0,045% quando sua b) R’1 = 4R’2
temperatura aumenta de 25º C a 75º C. O coeficiente de dilatação
1
linear, em ºC-1, desse sólido vale: c) R’1 = R’
2 2
a) 10-6 c) 9 × 10-6
d) R’1 = 2R’2
b) 3 × 10-6 d) 1,2 × 10-5
12. (AFA 2009) Um frasco de vidro, cujo volume é 2000 cm3 a 0º C, 19. (ESPCEX 2009) Quatro metais diferentes X, Y, Z e W possuem,
está completamente cheio de mercúrio a esta temperatura. Sabe-se respectivamente, os coeficientes de dilatação superficial βx , βy , βz , βw
que o coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio é 1,8 × 10-4 ºC-1 os quais são constantes para a situação a ser considerada a seguir. As
e o coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o frasco é relações entre os coeficientes de dilatação são: βx > βy , βz > βw e βy = βz .
1,0 × 10-5 ºC-1. O volume de mercúrio que irá entornar, em cm3, A figura abaixo mostra uma peça onde um anel envolve um pino de
quando o conjunto for aquecido até 100º C, será forma concêntrica, e o anel e o pino são feitos de metais diferentes.
a) 6,0 b) 18 c) 30 d) 36
182 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS
21. (AFA 2000) Uma chapa metálica feita de um material cujo 27. (EFOMM 2011) Duas placas de concreto de comprimento
coeficiente de dilatação superficial vale β = 2 × 10-5 ºC-1 apresenta um 1,0 m devem ser construídas entre duas barras de aço invar (aço
orifício circular de área igual a 1000 cm2. Quando a chapa é aquecida de coeficiente de dilação desprezível). Qual é a folga mínima, em
e sua temperatura varia 50º C, a área do orifício, em cm2, passa a ser centímetros, entre as placas para não haver rachaduras quando a
a) 999 c) 1001 temperatura variar positivamente de 40° C?
b) 1000 d) 1010 folga
PROMILITARES.COM.BR 183
DILATAÇÃO DE CORPOS
b) 1,00 d) 0,80
35. (AFA 2013) No gráfico a seguir, está representado o comprimento
L de duas barras A e B em função da temperatura θ.
32. (EFOMM 2019) Um relógio de pêndulo, constituído de uma haste
metálica de massa desprezível, é projetado para oscilar com período
de 1,0 s, funcionando como um pêndulo simples, a temperatura de
20º C. Observa-se que, a 35º C, o relógio atrasa 1,8 s a cada 2,5 h de
funcionamento. Qual é o coeficiente de dilatação linear do material
que constitui a haste metálica?
a) 0,7 × 10-5 ºC-1
b) 1,2 × 10-5 ºC-1
c) 1,7 × 10-5 ºC-1
d) 2,2 × 10-5 ºC-1
e) 2,7 × 10-5 ºC-1
33. (AFA 2015) Com relação à dilatação dos sólidos e líquidos Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra
isotrópicos, analise as proposições a seguir e dê como resposta a soma A e da barra B são paralelas, pode-se afirmar que a razão entre o
dos números associados às afirmações corretas. coeficiente de dilatação linear da barra A e o da barra B é
(01) Um recipiente com dilatação desprezível contém certa massa a) 0,25. b) 0,50. c) 1,00. d) 2,00.
de água na temperatura de 1º C, quando é, então, aquecido
lentamente, sofrendo uma variação de temperatura de 6º C. 36. (AFA 2014) Um corpo homogêneo e maciço de massa M e
Nesse caso, o volume da água primeiro aumenta e depois diminui. coeficiente de dilatação volumétrica constante γ é imerso inicialmente
em um líquido também homogêneo à temperatura de 0º C, e é
(02) Quando se aquece uma placa metálica que apresenta um orifício,
equilibrado por uma massa m1 através de uma balança hidrostática,
verifica-se que, com a dilatação da placa, a área do orifício
como mostra a figura abaixo.
aumenta.
(03) Quando um frasco completamente cheio de líquido é aquecido,
este transborda um pouco. O volume de líquido transbordado
mede a dilatação absoluta do líquido.
(04) O vidro pirex apresenta maior resistência ao choque térmico do
que o vidro comum porque tem menor coeficiente de dilatação
térmica do que o vidro comum.
(05) Sob pressão normal, quando uma massa de água é aquecida de
0º C até 100º C sua densidade sempre aumenta.
(06) Ao se elevar a temperatura de um sistema constituído por três Levando o sistema formado pelo corpo imerso e o líquido até uma
barras retas e idênticas de ferro interligadas de modo a formarem nova temperatura de equilíbrio térmico x, a nova condição de
um triângulo isósceles, os ângulos internos desse triângulo não se equilíbrio da balança hidrostática é atingida com uma massa igual a
alteram. m2, na ausência de quaisquer resistências.
a) 07. c) 11. Nessas condições, o coeficiente de dilatação volumétrica real do
b) 10. d) 12. líquido pode ser determinado por
m2 − m1 1 M − m1
34. (EFOMM 2019) Um navio petroleiro recebe uma carga de petróleo
a) + γ
M − m2 x M − m2
de 2,0 ⋅ 106 m3 de uma plataforma de extração de petróleo em águas
profundas. Seu tanque A está completamente cheio desse combustível m1 − m2 1 m − m2
cuja temperatura é 12° C. Existe uma ligação deste tanque ao tanque b) + γ
M − m1 x M − m1
B, vazio (veja o desenho acima), por meio de uma abertura S. Sabe-
se que um barril de petróleo equivale a 160 litros. Ao descarregar M − m1 1 m2 − m1
sua carga no Rio de Janeiro, a uma temperatura de 34° C, observou- c) + γ
M − m2 x M − m2
se que extravasou para o tanque B uma quantidade de 4950 barris
de petróleo. Neste caso, o coeficiente de dilatação volumétrico do M − m2 1 m1 − m2
petróleo é d) + γ
M − m1 x M − m1
184 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS
37. (CESGRANRIO 1992) Uma rampa para saltos de asa-delta é 03. (PUC-PR 2017) Considere um recipiente de vidro com certo volume
construída de acordo com o esquema que se segue. A pilastra de de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico numa dada temperatura θ0,
sustentação II tem, a 0º C, comprimento três vezes maior do que a I. conforme mostra a figura a seguir.
Os coeficientes de dilatação de I e II são, respectivamente, α1 e α2. O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é colocado num forno
à temperatura θ com θ > θ0. Sejam os coeficientes de dilatação
Para que a rampa mantenha a mesma inclinação a qualquer volumétrica do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente, a 1,2 ⋅
temperatura, é necessário que a relação entre α1 e α2 seja: 10-5 °C-1 e 1,8 ⋅ 10-4 °C-1.
COMBATE
de diâmetro e aquece-se, em seguida, apenas a placa furada, até a
temperatura de 510 °C. Recolocando-se o disco, mantido a 10 °C,
no “furo” da placa a 510 °C, verifica-se uma folga, correspondente a
uma coroa circular de área:
01. (EPCAR/AFA 2018) Considere dois tubos cilíndricos (1 e 2), a) 1,57 cm2. c) 6,3 cm2. e) 15,7 cm2.
verticais, idênticos e feitos do mesmo material, contendo um mesmo b) 3,14 cm2. d) 12,6 cm2.
líquido em equilíbrio até a altura de 50,0 cm, conforme figura a seguir.
05. (FUVEST 2014) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na
temperatura ambiente, é fixada por uma de suas extremidades, como
visto na figura abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 185
DILATAÇÃO DE CORPOS
07. (IME 2016) 10. (MACKENZIE 1999) Se uma haste de prata varia seu comprimento
de acordo com o gráfico dado, o coeficiente de dilatação linear desse
material vale:
DESAFIO PRO
parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de 400 J. A
haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás
ideal, confinado no reservatório, representado na figura. O gás é
comprimido isotermicamente.
1
Dados: (ITA 1997) Um certo volume de mercúrio, cujo coeficiente
- pressão final do gás: Pf; de dilatação volumétrico é γm, é introduzido num vaso de
- pressão inicial do gás: Pi; volume V0, feito de vidro de coeficiente de dilatação volumétrico
- capacidade térmica da haste: 4 J/K; γv. O vaso com mercúrio, inicialmente a 0° C, é aquecido a uma
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001K-1 temperatura T (em °C). O volume da parte vazia do vaso à
P −P temperatura T é igual ao volume da parte vazia do mesmo a
Diante do exposto, o valor da expressão: f i é
Pf 0° C. O volume de mercúrio introduzido no vaso a 0° C é:
a) 0,01.
a) (γv/γm) V0
b) 0,001.
b) (γm/γv) V0
c) 0,0001.
c) γm/γv (273)/(T + 273) V0
d) 0,00001.
d) [1 - (γv/γm)] V0
e) 0,000001.
e) [1 - (γm/γv)] V0
O bulbo tem capacidade de 2,0 cm³, o tubo tem 3 (ITA 2010) Um quadro quadrado de lado e massa m, feito
de um material de coeficiente de dilatação superficial β,
e pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa
área de secção transversal de 1,0 ⋅ 10-2 cm² e
comprimento de 25 cm. desprezível, com as extremidades fixadas no meio das arestas
No momento da experiência, a temperatura laterais do quadro, conforme a figura. A força de tração máxima
no laboratório é 30 °C, e o bulbo é totalmente que a corda pode suportar é F. A seguir, o quadro e submetido
preenchido com álcool até a base do tubo. a uma variação de temperatura ∆T, dilatando. Considerando
Sabendo-se que o coeficiente de dilatação desprezível a variação no comprimento da corda devida à
do álcool é 11 ⋅ 10-4 °C-1 e que o coeficiente dilatação, podemos afirmar que o comprimento mínimo da
de dilatação do vidro utilizado é desprezível corda para que o quadro possa ser pendurado com segurança
comparado ao do álcool, a altura h, em cm, é dado por
atingida pelo líquido no tubo, quando o termômetro for utilizado em
um experimento a 80 °C é
a) 5,50.
b) 11,0.
c) 16,5.
d) 22,0.
186 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. D 10. C
02. C 05. E 08. B
03. C 06. B 09. B
Dados: EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
W 01. A 11. D 21. C 31. D
- Condutividade térmica da placa: 50
m °C 02. D 12. C 22. D 32. E
j
- Calor específico do objeto: 432
kg °C 03. B 13. B 23. B 33. D
- Coeficiente de dilatação linear: 1,6 ⋅ 10-5 ºC-1 04. A 14. B 24. B 34. E
- Área da placa: 0,6 m² 05. B 15. D 25. C 35. D
outra extremidade da barra B está posicionada no topo de 01. A 04. B 07. C 10. C
um disco de raio R = 30 cm. Quando aumentamos lentamente 02. E 05. D 08. C
a temperatura da barra até um valor final T, verificamos que 03. E 06. A 09. B
o disco sofre um deslocamento angular ∆θ = 30º no processo.
DESAFIO PRO
Observe a figura a seguir:
01. A
02. C
03. E
3Q
04. TF= T +
3mc v + 4pπr³α + mgrα
05. B
06. C
07. ∆T = 4,3 × 10–3 °C.
PROMILITARES.COM.BR 187
DILATAÇÃO DE CORPOS
ANOTAÇÕES
188 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
INTRODUÇÃO Observação
Como discutimos em módulos anteriores, o calor é uma energia A unidade usual de quantidade de calor é a caloria, mas, no S.I.,
que se propaga de uma região com maior temperatura para outra a unidade usada é o Joule, em homenagem ao inglês James P.
com menor temperatura, até alcançar o equilíbrio térmico. Em um Joule. Uma caloria equivale, aproximadamente, a 4,2 J, mas muitos
sistema isolado, o calor que a região com maior temperatura libera exercícios aproximam para 4 J.
é o mesmo que a região com menor temperatura absorve. Podemos,
então, matematizar a Lei Zero da termodinâmica e entender o porquê
de ela ser chamada assim.
CALOR LATENTE
∑ Q=0 Para uma determinada substância mudar de estado físico,
deve receber/liberar uma quantidade específica de calor, necessária
Em que Q é a quantidade de calor. A região que libera calor tem para reorganizar a estrutura molecular. E também fica claro que
quantidade de calor negativa e a que absorve, positiva. Como os precisaremos de mais calor para derreter 2 kg de gelo que 10 g da
módulos são iguais, ao somar as quantidades de calor, vamos achar mesma substância. Logo, além da importância da massa, cada material
zero. muda de estado de maneira diferente. Essa quantidade de calor
necessária por grama de cada material chama-se calor latente, que
Entendida essa primeira etapa, vamos imaginar uma situação pode ser de fusão ou de ebulição. Por exemplo, para que 1g de gelo a
cotidiana, o preparo de um macarrão instantâneo. A água que 0 °C, no nível do mar, derreta, são necessários 80 cal. Assim, teremos
colocamos na panela, inicialmente, está na temperatura ambiente. água no estado líquido, inicialmente a 0 °C (lembre-se de que, quando
Após, aproximadamente, 3 minutos com o forno ligado, formam- a mudança de estado físico, não há mudança de temperatura). Se a
se as primeiras bolhas. Considerando que estamos no nível do mar fonte de calor continuar ligada, a temperatura da água começará a
(a pressão influencia na temperatura de ebulição/fusão), podemos subir (após todo o gelo derreter).
afirmar que a temperatura da água atingiu os 100 °C. A partir desse
instante, enquanto tiver água líquida na panela, a temperatura Exercício Resolvido
permanecerá 100 °C. Note que, durante todo o processo, a água
continua recebendo calor. Porém, durante o processo de mudança de 01. Uma panela de alumínio contém 300 mL de água a 20
estado físico, não há aumento na temperatura. Todo calor absorvido °C. Após 3 minutos no forno, a água atinge 100 °C. Qual é a
é usado na mudança da organização das moléculas. Se, por exemplo, quantidade de calor absorvida pela água? Dado: cágua(líq) = 1 cal/
no nível do mar, existir um reservatório contendo gelo e água líquida, g°C
podemos afirmar que a temperatura do sistema é de 0 °C. Resolução:
Existem, então, dois tipos de calores. Um, quando há mudança de Considerando que a densidade da água é 1g/cm3, podemos
temperatura, chamado de calor sensível, e outro, quando há mudança afirmar que 300 ml equivalem a 300 g.
de estado físico, o calor latente.
Q = mc∆T = 300 ⋅ 1 ⋅ 80 = 24 Kcal
CALOR SENSÍVEL
Desde crianças, sabemos intuitivamente que, quanto mais comida
Exercício Resolvido
colocarmos no prato, maior o tempo que devemos deixar o micro-
ondas ligado, caso contrário, a comida não terá aquecido o suficiente. 02. Dois minutos após a água entrar em ebulição, ainda têm 250
Logo, quanto maior massa de uma mesma substância, maior será a ml de água na panela. Qual a quantidade de calor absorvida pela
quantidade de calor necessária para elevarmos a sua temperatura. água para a mudança de estado físico? Dado: Lebulição da água = 540
Outro fator importante na variação de temperatura é que existem cal/g.
materiais que, com um pouco de calor, já aumentam a temperatura,
já outros, necessitam de mais calor para sofrerem a mesma variação. Resolução:
Por exemplo, 1g de alumínio, ao receber 1 cal, sofre um aumento de 5 Q = mL = 50 ⋅ 540 = 27 Kcal
°C, aproximadamente. Já 1 g água líquida, ao receber 1 cal, sofre um
aumento de 1 °C, apenas. Essa grandeza específica de cada elemento
é chamada de calor específico (c).
O calor específico nada mais é do que a quantidade de calor CAPACIDADE TÉRMICA
absorvida/liberada por 1 g de certo material para que sofra uma Se um material, além de apresentar um alto calor específico,
variação de temperatura de 1 °C. Do exemplo acima, tiramos que o está presente em um sistema em grande quantidade, provavelmente
calor específico da água líquida é de 1 cal/g°C e o do alumínio é de sofrerá pouca variação na sua temperatura. A capacidade térmica (C)
0,2 cal/g°C. nada mais é que o produto entre a massa e o calor específico de uma
Então: substância. O ar-condicionado, por exemplo, é um tipo de máquina
Q = mc∆T fria, que retira calor de um ambiente com baixa temperatura e o
expulsa para o meio externo, que possui uma temperatura maior (note
PROMILITARES.COM.BR 189
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
que é forçado, já que o natural seria que o calor fosse para o meio kA ∆T
de menor temperatura). Mesmo com todos os ares-condicionados ϕ=
ligados, a temperatura do ar de uma cidade não aumentaria, já que l
esta é infinitamente maior que a quantidade de ar quente que sai Essa é a Lei de Fourier.
dos aparelhos. O mesmo aconteceria se colocássemos gelo no mar.
A temperatura média do oceano não mudaria. Exercício Resolvido
C = mc ∴ Q = C∆T
03. Uma barra uniforme de cobre possui 1 m de comprimento.
A temperatura de um dos extremos é de 180 °C, devido à presença
POTÊNCIA TÉRMICA de uma fonte térmica local. Qual é a temperatura a 20 cm desse
É a quantidade de calor que uma fonte térmica é capaz de extremo? Saiba que a temperatura do outro extremo vale 120 °C.
produzir em certo intervalo de tempo. Considere o fluxo de calor estacionário, ou seja, constante.
Q Resolução:
P=
∆t Já que o fluxo é constante, podemos dizer que:
kA (180 – T ) kA (180 – 120 )
= ∴180 – T = 12 ∴ T = 168°C
A unidade (S.I.) é W (Watts), que equivale a J/s. 0,2 1
PROPAGAÇÃO DE CALOR
Sabemos que o calor é um tipo de energia (térmica) que se LÍQUIDO/GÁS (CONVECÇÃO)
propaga de um corpo com temperatura mais elevada para outro com
Vamos imaginar um quarto com ar-condicionado na parte superior
temperatura mais baixa. Mas, como ele se propaga? A sua propagação
da parede. Ao acioná-lo, o ar frio desce e o ar quente sobe, formando
depende do meio entre os corpos de diferentes temperaturas. Vamos
uma corrente de convecção. Outro exemplo é uma vela acesa.
analisar como o calor se propaga a depender do meio.
Colocando as mãos ao lado da chama não há sensação de calor. Mas,
colocando-as acima da chama, podemos senti-lo rapidamente.
SÓLIDO (CONDUÇÃO) O mesmo ocorre com líquidos. Ao colocar uma panela com água
no forno, a água que está mais próxima no fundo da panela começa
a aquecer mais rapidamente que a água na outra extremidade. A
água aquecida começa a subir. Como a parte de cima está com menor
temperatura, irá descer, e assim sucessivamente, formando uma
corrente de convecção.
Note que, ao aquecermos um material, ele irá se expandir,
reduzindo a sua densidade. É por isso que um ar/líquido aquecido
tende a subir e a parte com menor temperatura tende a descer.
VÁCUO (IRRADIAÇÃO)
Todo corpo irradia calor. De maneira geral, (temperatura
ambiente) não conseguimos ver o calor se propagando através
Na figura acima temos uma fonte de calor do lado esquerdo da de radiação térmica porque essa propagação se dá na ordem do
barra metálica. Cada ponto na horizontal da barra apresenta uma infravermelho (vamos estudar com mais detalhes esse tipo de
temperatura diferente. Podemos dizer que a temperatura depende da propagação no módulo de ondas). Se aquecêssemos uma barra de
posição: aço a temperaturas mais altas, começaríamos a ver a radiação (a
T = T(x). Na ponta esquerda, a barra apresentará menor barra passaria a emitir luz própria, ao invés de apenas refleti-la). Uma
temperatura possível. Ou seja, quanto maior o comprimento (L) cor amarela avermelhada surgiria e, dependendo da temperatura,
da barra, menor a temperatura da ponta sem a fonte térmica. O poderíamos ver uma cor branco-azulada. A partir dos estudos de
material também influencia na propagação do calor. Se fosse uma radiação térmica no séc. XIX uma nova era foi surgindo, rompendo a
borracha, provavelmente, a temperatura dessa ponta seria menor física clássica, rumo à física moderna.
que se fosse cobre, por exemplo, ou seja, a condutibilidade térmica
(k) é fundamental para determinarmos a temperatura de um ponto
x qualquer. O último fator determinante é a área transversal (A) do EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
condutor. A propagação de calor em um sólido se dá devido ao
choque de moléculas, processo esse denominado de condução
térmica. As mais próximas da fonte recebem calor, aumentando as
suas velocidades (energia térmica se transforma em cinética). Assim,
colidem com as moléculas ao redor.
01. (EAM) Com relação aos três processos de propagação de calor:
Estas, por sua vez, também irão colidir com outras próximas e condução, convecção e irradiação, assinale a opção correta.
assim sucessivamente. Imagine que temos n moléculas alinhadas
na horizontal. A velocidade que a 1ª bate na 2ª é maior que a a) O processo de condução ocorre apenas nos líquidos e gases.
velocidade com que a enésima se locomoverá, após sofrer colisão b) O processo de convecção ocorre apenas nos sólidos.
com a penúltima molécula. Como a temperatura é o grau de agitação c) A propagação de calor por irradiação é o único dos três processos
molecular, significa dizer que a temperatura de uma molécula é menor que pode ocorrer no ar atmosférico.
que a da anterior.
d) No processo de convecção ocorre o movimento das moléculas,
Quanto maior a superfície do condutor, mais fileiras de moléculas formando correntes de convecção.
ele terá, aumentando o fluxo de calor (φ). Então, o fluxo de calor
através de um condutor de condutibilidade k, comprimento L e secção
transversal A vale:
190 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
02. (EAM) O calor e uma forma de energia que ocorre devido a uma 08. (EEAR) A figura a seguir mostra a curva de aquecimento de uma
diferença de temperatura. Assinale a opção que apresenta a forma de amostra de 200g de uma substância hipotética, inicialmente a 15°C,
propagação de calor que se caracteriza por ocorrer apenas nos fluidos. no estado sólido, em função da quantidade de calor que esta recebe.
a) Convecção. d) Equilibrio Térmico.
b) Irradiação. e) Eletrização.
c) Condução.
PROMILITARES.COM.BR 191
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
03. (EEAR) Um elemento dissipador de calor tem a função de manter 07. (EEAR) Um corpo absorve calor de uma fonte a uma taxa constante
a temperatura de um componente, com o qual esteja em contato, de 30 cal/min e sua temperatura (T) muda em função do tempo (t) de
constante. Considerando apenas a temperatura do componente (TC), acordo com o gráfico a seguir. A capacidade térmica (ou calorífica),
do dissipador (TD) e do meio (TM), assinale a alternativa correta quanto em cal/°C, desse corpo, no intervalo descrito pelo gráfico, é igual a
aos valores de temperatura TC, TD e TM ideais para que o fluxo de calor
sempre ocorra do componente, passando pelo dissipador até o meio.
OBS: Considere que o calor específico não muda com a temperatura
e que o componente esteja envolto totalmente pelo dissipador e este
totalmente pelo meio.
a) TD<TM<TC c) TC<TM<TD
b) TC<TD<TM d) TM<TD<TC
J
Dado: considere o calor específico da água igual a 4,0 .
g ⋅ °C
a) 1/3. c) 2. a) 2,8 · 104 J c) 8,0 · 104 J e) 8,0 · 107 J
b) 1/2. d) 3. b) 4,8 · 10 J
4
d) 4,8 · 10 J7
192 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
13. (ESPCEX) A utilização do termômetro, para a avaliação da São verdadeiras apenas as proposições
temperatura de um determinado corpo, é possível porque, após algum a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV.
tempo de contato entre eles, ambos adquirem a mesma temperatura.
Neste caso, é válido dizer que eles atingem a (o) 18. (EN) Analise o gráfico a seguir.
a) equilíbrio térmico.
b) ponto de condensação.
c) coeficiente de dilatação máximo.
d) mesma capacidade térmica.
e) mesmo calor específico.
16. (AFA) Quando usamos um termômetro clínico de mercúrio para 19. (AFA) A água, em condições normais, solidifica-se a 0 °C.
medir a nossa temperatura, esperamos um certo tempo para que o Entretanto, em condições especiais, a curva de resfriamento de 160 g
mesmo possa indicar a temperatura correta do nosso corpo. Com base de água pode ter o aspecto a seguir.
nisso, analise as proposições a seguir.
I. Ao indicar a temperatura do nosso corpo, o termômetro entra
em equilíbrio térmico com ele, o que demora algum tempo
para acontecer.
II. Inicialmente, a indicação do termômetro irá baixar, pois o vidro
transmite mal o calor e se aquece primeiro que o mercúrio, o tubo
capilar de vidro se dilata e o nível do líquido desce.
III. Após algum tempo, como o mercúrio se dilata mais que o vidro
do tubo, a indicação começa a subir até estabilizar, quando o
termômetro indica a temperatura do nosso corpo. Obs: fenômeno conhecido como sobrefusão
Podemos afirmar que são corretas as afirmativas Sabendo-se que o calor latente de fusão do gelo e o calor específico
a) I e II apenas. c) II e III apenas. da água valem, respectivamente, 80 cal/g e 1,0 cal/g°C, a massa de
água, em gramas, que se solidifica no trecho MN é
b) I e III apenas. d) I, II e III.
a) 8 b) 10 c) 16 d) 32
17. (AFA) Com base nos processos de transmissão de calor, analise as
proposições a seguir. 20. (AFA) Para intervalos de temperaturas entre 5 °C e 50 °C, o calor
específico (c) de uma determinada substância varia com a temperatura
I. A serragem é melhor isolante térmico do que a madeira, da qual
foi retirada, porque entre as partículas de madeira da serragem t 2
(t) de acordo com a equação =
c + , onde c é dado em cal/g°C
existe ar, que é um isolante térmico melhor que a madeira. 60 15
II. Se a superfície de um lago estiver congelada, a maior temperatura e t em °C. A quantidade de calor necessária para aquecer 60 g desta
que a camada de água do fundo poderá atingir é 2 °C. substância de 10 °C até 22 °C é
III. O interior de uma estufa de plantas é mais quente que o exterior, a) 350 cal b) 120 cal c) 480 cal d) 288 cal
porque a energia solar que atravessa o vidro na forma de raios
infravermelhos é parcialmente absorvida pelas plantas e demais 21. (EFOMM) Em um calorímetro de capacidade térmica desprezível,
corpos presentes e depois emitida por eles na forma de raios foi misturado 1 kg de água a 40 °C e 500 g de gelo a -10 °C. Após o
ultravioletas que não atravessam o vidro, aquecendo assim o equilíbrio térmico, a massa de água, em gramas, encontrada no
interior da estufa. calorímetro foi de:
IV. Durante o dia, sob as túnicas claras que refletem boa parte da (Dados: calor específico da água = 1,0 cal/g·°C; calor específico do
energia do sol, os beduínos no deserto usam roupa de lã, para gelo = 0,55 cal/g·°C; calor latente de fusão do gelo = 80,0 cal/g.)
minimizar as trocas de calor com o ambiente. a) Zero b) 645 c) 1.000 d) 1.221 e) 1.466
PROMILITARES.COM.BR 193
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
22. (EFOMM) Em um recipiente termicamente isolado, 100 g de gelo, Atingido o regime estacionário de propagação de calor e sabendo-se
a -20°C e 300 g de água, a 65 °C, são misturados. Após se alcançar que a experiência é realizada ao nível do mar, que a barra está envolvida
o equilíbrio térmico, a temperatura da mistura é de aproximadamente em lã de vidro para evitar perdas de calor para o ambiente e que
Dados: calor específico da água: 1,0 cal/g·K; calor específico do gelo: o coeficiente de condutibilidade térmica do cobre é 0,9 cal/s⋅cm⋅°C,
0,53 cal/g·K; calor de fusão da água: 79,5 cal/g a massa de gelo, em gramas, que se funde em uma hora é de
a) 0 °C b) 13 °C c) 20 °C d) 26 °C e) 32 °C Dado: calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g
a) 108 b) 648 c) 810 d) 1800
23. (AFA2 2010) Uma casa tem 5 janelas e 2 portas de vidro, cuja
espessura é de 5,0 mm e cuja área total de 10,0 m2. As paredes 28. (AFA2 2011) Uma barra de cobre, cujo coeficiente de conduti-
externas são de tijolos com espessura de 20 cm e têm área total de bilidade térmica é igual a 9,2⋅10–1 cal/s⋅cm⋅°C, de comprimento L e
80,0 m2. Sabe-se que, em regime estacionário de transferência de secção transversal circular de área S, é aquecida conforme a figura
calor, 50% do calor total que escapa da casa flui através de portas, a seguir.
janelas e paredes. As temperaturas, no interior da casa e fora dela,
são constantes e iguais a 22 ºC e – 3,0 ºC, respectivamente. Nessas
condições, a massa de carvão, em kg, que deverá ser queimada, para
repor o calor perdido no período de 1 hora é
Dados:
coeficiente de condutibilidade térmica:
• do vidro: 2,0 × 10-3 cal/s⋅cm⋅°C
• do tijolo: 1,5 × 10-3 cal/s⋅cm⋅°C Sabe-se que A, B e C são termômetros e que a condução de calor se
faz em regime estacionário e no sentido longitudinal da barra. Quando
calor de combustão do carvão: 6,0 × 103 cal/g
os termômetros A e C indicarem 100 °C e 20 °C, respectivamente, a
a) 3,5 b) 6,9 c) 8,3 d) 13,8 indicação do termômetro intermediário B, em °C, será
a) 52 b) 54 c) 56 d) 58
24. (EFOMM) Em um calorímetro ideal, no qual existe uma resistência
elétrica de 10 W de potência por onde passa uma corrente elétrica,
29. (AFA 2007) Três barras cilíndricas idênticas em comprimento e
é colocado 1,0 L de água a 12 °C e 2,0 kg de gelo a 0 °C. Após duas
secção são ligadas formando uma única barra, cujas extremidades são
horas, tempo suficiente par que água e gelo entrem em equilíbrio
mantidas a 0 °C e 100 °C. A partir da extremidade mais quente, as
térmico e supondo que toda a energia fornecida foi absorvida pelo
condutividades térmicas dos materiais das barras valem k, k/2 e k/5.
conteúdo do calorímetro, qual é o percentual de massa de água
Supondo-se que, em volta das barras, exista um isolamento de lã de
líquida contida no calorímetro?
vidro e desprezando quaisquer perdas de calor, a razão θ2/θ1 entre as
a) 22% b) 33% c) 46% d) 57% e) 71% temperaturas nas junções onde uma barra é ligada à outra, conforme
mostra a figura, é
25. (EFOMM) Dona Marize, numa noite fria de inverno, resolveu fazer
café. Entretanto, percebeu que não havia água para fazer o café.
Dona Marize teve uma ideia, pegou cubos de gelo do congelador
de massa total 1,5 kg a -8 °C e com o calor fornecido por um
ebulidor, transformou-os em água a 90 °C, num intervalo de tempo
de 700 s. O ebulidor foi ligado a uma fonte de tensão contínua de
150 V. Determine o valor da resistência elétrica do ebulidor em ohms,
supondo que 60% da potência elétrica dissipada no resistor seja
aproveitada para a realização do café.
a) 2,26 b) 4,45 c) 6,63 d) 8,62 e) 10,40
a) 1,5 b) 1,4 c) 1,2 d) 1,6
26. (EFOMM) O gás natural possui calor de combustão de 37 MJ/m³.
Considerando um rendimento de 100% no processo, o volume, em litros, 30. (AFA 2010) A água possui um calor específico excepcionalmente
de gás natural consumido, ao elevar de 20 °C para 30 °C a temperatura elevado, superado por pouquíssimas substâncias. Com base nesse
de uma chaleira de cobre com massa 0,50 kg contendo 5,0 kg de água, é fato, analise as proposições a seguir.
Dados: calor específico do cobre: 0,39 kJ/kg °C; I. O clima de regiões litorâneas (próximas a grandes massas de água
calor específico da água: 4,18 kJ/kg °C. do mar) geralmente sofre variações de temperatura menores que
o de regiões do interior porque a água se aquece lentamente no
a) 0,52 b) 5,7 c) 7,0 d) 10 e) 28
verão e se esfria também lentamente no inverno.
27. (AFA2 2014) Uma barra de cobre homogênea de 2,0 m de II. Durante o dia, sopra uma brisa do mar para a terra porque a areia
comprimento e área de secção transversal de 20 cm2 tem uma de suas se aquece mais rapidamente do que a água do mar. O ar quente
extremidades em contato térmico com um forno a uma temperatura que paira sobre a areia sobe, dando lugar à brisa que vem do mar.
constante de 200 °C e a outra com um recipiente contendo gelo III. Durante a noite, sopra uma brisa da terra para o mar porque a
fundente a 0 °C, como mostra a figura abaixo. areia se resfria rapidamente enquanto a água do mar mantém a
temperatura relativamente elevada, então o ar quente sobre as
águas sobe e dá lugar à brisa fria que vem da terra para o mar.
São verdadeiras
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
194 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
31. (AFA 2014) Um estudante, ao repetir a experiência de James P. 35. (EN 2018) Considere um bloco de gelo de 80,0 kg deslizando,
Joule para a determinação do equivalente mecânico do calor, fez a com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30° com a
montagem da figura abaixo. horizontal. Sabendo que a massa de gele que derrete por minuto,
em consequência do atrito, é de 20,0 g, e que o calor latente de
fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros
por segundo?
Dado: g = 10 m/s²
a) 4,20 d) 28,0
b) 16,8 e) 32,0
c) 20,4
EXERCÍCIOS DE
34. (AFA 2019) Considere dois sistemas térmicos A e B constituídos de 03. (UNIFOR 2014) O café é uma das bebidas mais consumidas
corpos perfeitamente esféricos, em condições normais de temperatura no mundo. O Brasil ainda é um dos maiores exportadores desta
e pressão, conforme figura abaixo. rubiácea. Ao saborear uma xícara desta bebida em uma cafeteria
da cidade, André verificou que a xícara só estava morna. O café foi
produzido a 100,00 ºC. A xícara era de porcelana cujo calor específico
cx = 0,26 cal/g°C e sua temperatura antes do contato com o café
era de 25,00 ºC. Considerando o calor específico do café de
cc = 1,0cal/g°C, a massa da xícara mx = 50,00g e a massa do café
mc = 150,00g, a temperatura aproximada da xícara detectada por
André, supondo já atingido o equilíbrio térmico e considerando não
No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são pequenas gotas esféricas de ter havido troca de calor com o ambiente, era:
água pura com massa respectivamente iguais a 1 g, 2 g, 4 g e 8 g. a) 94,00 ºC. c) 74,00 ºC. e) 54,00 ºC.
O sistema B é constituído das esferas maciças e homogêneas 5, 6, 7 e
b) 84,00 ºC. d) 64,00 ºC.
8 de mesmo material, de calor específico constante igual a 0,2 cal/g°C
e massa específica igual a 2,5 g/cm³. Os volumes dessas esferas são
conhecidos e valem, respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm³. 04. (ITA 2016) Considere uma garrafa térmica fechada contendo uma
certa quantidade de água inicialmente a 20 °C. Elevando-se a garrafa
Nessas condições, o número máximo de esferas do sistema A que a uma certa altura e baixando-a em seguida, suponha que toda a
podem ser permutadas simultaneamente com esferas do sistema B, de água sofra uma queda livre de 42 cm em seu interior. Este processo se
maneira que os sistemas A e B continuem com a mesma capacidade repete 100 vezes por minuto. Supondo que toda a energia cinética se
térmica inicial e com o mesmo número de esferas, é transforme em calor a cada movimento, determine o tempo necessário
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 para ferver toda a água.
PROMILITARES.COM.BR 195
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
05. (IFSUL 2017) Em um recipiente adiabático, onde não ocorrem 09. (EFOMM 2017) Um painel coletor de energia solar para
trocas de calor com o ambiente, coloca-se 80 g de gelo a 0 °C com aquecimento residencial de água, com 60% de eficiência, tem
120 g de água. Depois de um certo tempo, observa-se que há 50 g de superfície coletora com área útil de 20 m2. A água circula em tubos
gelo boiando na água em equilíbrio térmico. Sendo o calor específico fixados sob a superfície coletora. Suponha que a intensidade da energia
da água igual a 1,0 cal/g °C e o calor latente de fusão do gelo igual solar incidente seja de 2,0 x 103 w/m2 e que a vazão de suprimento
80 cal/g a temperatura final da mistura e a temperatura inicial da água de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto. Assinale a opção que
serão respectivamente iguais a: indica aproximadamente a variação da temperatura da água.
a) 0,5 °C e 16,0 °C. c) 0,0 °C e 16,0 °C. Dados: cágua = 1,0 cal/g°C e 1 cal = 4,2 J
b) 0,0 °C e 20,0 °C. d) 0,5 °C e 20,0 °C.
a) 12,2 °C d) 45,6 °C
06. (ESPCEX/AMAN 2014) Em uma casa moram quatro pessoas que b) 22,7 °C e) 57,1 °C
utilizam um sistema de placas coletoras de um aquecedor solar para c) 37,3 °C
aquecimento da água. O sistema eleva a temperatura da água de
20 °C para 60 °C todos os dias. 10. (IME 2016) Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada
Considere que cada pessoa da casa consome 80 litros de água para cima. Um explosivo no estado sólido preenche completamente
quente do aquecedor por dia. A situação geográfica em que a casa se o copo, estando todo o sistema a 300K. O copo e o explosivo são
encontra faz com que a placa do aquecedor receba por cada metro aquecidos. Nesse processo, o explosivo passa ao estado líquido,
quadrado a quantidade de 2,016.108 J de calor do sol em um mês. transbordando para fora do copo. Sabendo que a temperatura final
Sabendo que a eficiência do sistema é de 50%, a área da superfície do sistema é 400K, determine:
das placas coletoras para atender à demanda diária de água quente Dados:
da casa é de: - volume transbordado do explosivo líquido: 10-6 m3
Dados: - coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado líquido:
- Considere um mês igual a 30 dias 10-4 K-1
- Calor específico da água: c = 4,2 J/g °C - coeficiente de dilatação volumétrica do material do copo: 4 x 10-5 K-1
- Densidade da água: d = 1 kg/L - volume inicial do interior do copo: 10-3 m3
- massa do explosivo: 1,6 kg
a) 2,0 m2. c) 6,0 m2. e) 16,0 m². - calor específico do explosivo no estado sólido: 103 J⋅kg-1⋅K-1
b) 4,0 m . 2
d) 14,0 m . 2
- calor específico do explosivo no estado líquido: 103 J⋅kg-1⋅K-1
- calor latente de fusão do explosivo: 105 J⋅Kg-1
07. (CEFET MG 2014) a) a temperatura de fusão do explosivo;
b) o calor total fornecido ao explosivo.
DESAFIO PRO
1 Em um calorímetro de vidro de capacidade térmica
16,5 cal/°C contendo 250 cm³ de água à temperatura
de 82 °C, colocam-se três cubos de gelo de 10 gramas cada
Na construção dos coletores solares, esquematizado na figura acima, um, a uma temperatura de -7 °C. Considerando que não
um grupo de estudantes afirmou que o tubo: há troca de energia com o meio ambiente, assinale o que
I. é metálico; for correto.
II. possui a forma de serpentina; Dados: Lgelo = 80 cal/g; Cgelo = 0,5 cal/g°C; Cvidro = 0,11 cal/g°C
III. é pintado de preto; 01) Os cubos de gelo que foram colocados dentro do calorímetro,
depois de um certo tempo, derretem-se por completo.
IV. recebe água fria em sua extremidade inferior.
02) A temperatura final do sistema será de aproximadamente
E a respeito da caixa dos coletores, afirmaram que: 65 °C.
V. a base e as laterais são revestidas de isopor; 04) Se reduzirmos a água para 34% do seu volume, um cubo
VI. a tampa é de vidro. de gelo bastará para que a temperatura final da água seja
Considerando-se as afirmações feitas pelos estudantes, aquelas que de 50 °C.
favorecem a absorção de radiação térmica nesses coletores são apenas: 08) A grandeza que é trocada entre água, calorímetro e gelo
a) I e V. b) II e III. c) II e V. d) III e VI. e) IV e V. nesta experiência é o calor, que pode ser medido em kg·m²·s-2.
16) Se nas mesmas condições, no lugar do calorímetro fosse
utilizado um recipiente de acrílico de calor específico
08. (UTFPR 2014) Sobre trocas de calor, considere as afirmações a seguir.
0,35 cal/g°C, ele iria resistir menos à variação de temperatura
I. Cobertores são usados no inverno para transmitir calor aos corpos. e a água esfriaria mais rápido.
II. A superfície da Terra é aquecida por radiações eletromagnéticas
2
transmitidas pelo Sol. (IME) Uma fábrica produz um tipo de resíduo industrial
III. Em geral, as cidades localizadas em locais mais altos são mais frias na fase líquida que, devido à sua toxidade, deve ser
porque correntes de convecção levam o ar mais frio pra cima. armazenado em um tanque especial monitorado à distância,
para posterior tratamento e descarte. Durante uma inspeção
Está correto apenas o que se afirma em:
diária, o controlador desta operação verifica que o medidor
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. de capacidade do tanque se encontra inoperante, mas uma
196 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
PROMILITARES.COM.BR 197
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO
5 Dois cilindros feitos de materiais A e B têm os mesmos 01. B 10. D 19. B 28. A
comprimentos; os respectivos diâmetros estão relacionados 02. A 11. C 20. D 29. B
por dA = 2 dB. Quando se mantém a mesma diferença de 03. C 12. E 21. E 30. D
temperatura entre suas extremidades, eles conduzem calor à
mesma taxa. As condutividades térmicas dos materiais estão 04. B 13. A 22. D 31. A
relacionadas por: 05. A 14. E 23. B 32. D
a) kA = kB / 4 06. A 15. D 24. C 33. B
b) kA = kB / 2 07. D 16. D 25. D 34. C
c) kA = kB 08. D 17. B 26. B 35. D
d) kA = 2 kB 09. B 18. C 27. C
e) kA = 4 kB EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. 800 min 07. B 10. a) TF = 350 K
comprimento e uma seção reta com área igual a 1,5 cm². O calor DESAFIO PRO
conduzido pela barra produz a fusão de 9,0 g de gelo em 01. 01 + 02 + 08 = 11. 04. ∆t = 800 min
10 minutos. A condutividade térmica do metal vale em W/mK:
02. Tanque corre o risco de 05. A
Dado: calor latente de fusão da água = 3,5 x 105 J/kg transbordar. 06. E
a) 100 03. a) θf = 14°C 07. Custo = R$16,92
b) 180 b) θ’f = 16,4°C 08. A
c) 240 c) VF≅ 110 V
d) Zero
e) 210 ANOTAÇÕES
198 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E
ESTUDO DE GASES IDEAIS
Quando dizemos que a temperatura de ebulição da água é 100 A única substância que não segue essa regra é a água. Dizemos
°C, ao nível do mar, essa última descrição indica que, dependendo que, entre 0 °C e 4 °C, no nível do mar, a água apresenta um
da localidade (pressão local) a temperatura de ebulição pode mudar. comportamento anômalo. A geometria molecular da água no estado
Quanto maior a pressão exercida nas moléculas, mais difícil será haver sólido faz com que, ao contrário das demais substâncias, ocupe mais
mudança de estado físico, ou seja, maior será a temperatura de fusão/ espaço que a água no estado líquido. Ou seja, a densidade do gelo é
ebulição. Podemos concluir também que, quanto menor a pressão menor que a da água. Por isso que o gelo flutua na água (no módulo
local, mais fácil será de a substância sofrer mudança de estado físico, o de hidrostática, esse assunto é melhor abordado). Basta colocar um
que significa dizer que menor será sua temperatura de fusão/ebulição. copo cheio de água no freezer. O gelo formado ocupará um espaço
O planeta Terra tem uma coluna de aproximadamente 8 Km de ar maior que o copo, formando gelo ao redor do copo. A densidade da
(atmosfera). A pressão no nível do mar é maior que a pressão de uma água a 4 °C é maior que a densidade a 2 °C, por exemplo. Mas, fora
cidade que fica no alto de uma montanha, como La Paz, por exemplo. dessa faixa, segue o padrão. Por exemplo, a densidade da água a 14
A temperatura a 40 km de distância da superfície da Terra é em torno °C é maior que a densidade da água a 18 °C.
de -70°C, mas, como a pressão é baixíssima, a água, nessa localidade,
entra em ebulição.
Vamos imaginar a seguinte situação: uma pessoa aquece certa
quantidade de água até começar a entrar em ebulição. Após esse
instante, retira, com uma seringa, um pouco dessa água em ebulição.
Com a extremidade da seringa vedada, irá pressioná-la até o máximo
que conseguir, aumentando a pressão em seu interior. Nesse momento,
perceberá a ausência de bolhas na água. Ao voltar, rapidamente, para
a posição inicial, a água voltará a borbulhar. Com essa demonstração
simples, podemos perceber a influência da pressão na organização
molecular.
Com o gráfico abaixo, chamado diagrama de fases, poderemos
visualizar melhor essa relação entre pressão e temperatura e as
mudanças de estados físicos:
UMIDADE RELATIVA DO AR
DENSIDADE A umidade relativa é a relação entre a pressão de vapor do ar
Conforme comentado no módulo anterior, a temperatura de uma e a pressão de vapor do ar obtida em condições de equilíbrio ou
substância influencia em sua densidade. Quanto maior a temperatura, saturação sobre uma superfície de água líquida ou gelo, isto é, é a
maior o volume ocupado do material, devido à dilatação que sofrerá, relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta)
ou seja, menor será a sua densidade (d): e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura
(ponto de saturação).
m
d e V V0 1 T
V p
urel =
ps
logo:
m Em que p é a pressão parcial de vapor de água do ar e ps é pressão
d de vapor nas condições de equilíbrio, também chamada pressão de
d0 1 T
vapor de saturação.
PROMILITARES.COM.BR 199
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
01. A tabela a seguir apresenta alguns valores da pressão de Para realizar essa relação ou qualquer outra que seja originada da
saturação do vapor d’água atmosférico, para cada temperatura. equação dos gases perfeitos, a temperatura deve estar sempre em
Kelvin. Basta ver as unidades da constante R.
T(°C) 0 5 10 15 20 40 60
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
É quando um gás sofre alteração no seu volume e temperatura,
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA/
mas sem alterar a sua pressão. ISOVOLUMÉTRICA/ ISOMÉTRICA
Nesse caso, a pressão e a temperatura são diretamente
proporcionais. O volume é constante.
200 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
EXERCÍCIOS DE 08. (EEAR 2009) Alguns balões de festa foram inflados com ar
FIXAÇÃO
comprimido, e outros com gás hélio. Assim feito, verificou-se
que somente os balões cheios com gás hélio subiram. Qual seria a
explicação para este fato?
a) O gás hélio é menos denso que o ar atmosférico.
01. (EEAR 2019) Um cilindro dotado de um êmbolo contém b) O ar comprimido é constituído, na sua maioria, pelo hidrogênio.
aprisionado em seu interior 150 cm3 de um gás ideal à temperatura c) O gás hélio foi colocado nos balões a uma pressão menor que a
controlada de 22 °C e à pressão de 2 Pa. Considere que o êmbolo do ar comprimido.
do cilindro pode ser movido por uma força externa, de modo que o d) Os balões com gás hélio foram preenchidos a uma pressão maior
gás seja comprimido a um terço de seu volume inicial, sem, contudo, que a do ar comprimido.
PROMILITARES.COM.BR 201
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
09. (EEAR 2009) Uma certa massa de um gás ideal ocupa um volume 04. (AFA 1994) Um balão de volume constante contém determinado
de 3 L, quando está sob uma pressão de 2 atm e à temperatura de gás em seu interior e é solto ao nível do mar, estando o ar em
27 ºC. A que temperatura, em ºC, esse gás deverá ser submetido para condições normais de temperatura e pressão. O balão sobe e, ao
que o mesmo passe a ocupar um volume de 3,5 L e fique sujeito a atingir uma altitude na qual a densidade do ar equivale a 1/3 do
uma pressão de 3 atm? valor medido ao nível do mar, a sua força ascensional torna-se nula.
a) 47,25 c) 252,00 Supondo-se que seja o ar um gás perfeito, de massa molecular igual a
29, a densidade do gás do balão, em g/m3, valerá aproximadamente:
b) 100,00 d) 525,00 (DADO: constante universal dos gases perfeitos = 0,082 atm·L/mol·K)
a) 0,330
10. (EEAR 2018) O gráfico que melhor representa a expansão de uma
amostra de gás ideal a pressão constante é: b) 0,337
Considere: c) 0,426
1. a temperatura (T) dada em kelvin (K) e d) 0,433
2. V = volume.
05. (AFA 1994) Certa massa d’água encontra-se no estado de
a) c) sobrefusão. Num dado instante o sistema sofre um movimento brusco
que resulta na solidificação de um quarto de sua massa. A temperatura
inicial da água, em ºC, é: (DADOS: calor latente de fusão da água =
336 kJ/kg; calor específico da água = 4,2 kJ/kg °C)
a) -20
b) -16
b) d) c) -10
d) -2
TREINAMENTO
c) 175
d) 600
202 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
09. (AFA 1999) No interior de um cilindro, encontram-se 30 cm3 Dos diagramas abaixo, o que MELHOR representa a transformação
de um gás perfeito, sob pressão de 3 atm e temperatura de 50°C. anterior é
Inicialmente, o gás sofre expansão isotérmica e seu volume passa a ser a) c)
70 cm3. A seguir, sofre transformação isocórica e a pressão torna-se
2,5 atm. No final, a temperatura do gás, em °C, vale
a) 323 c) 430
b) 355 d) 628
12. (AFA 2006) A figura mostra um cilindro que contém um gás ideal,
com um êmbolo livre para se mover sem atrito. À temperatura de 27
°C, a altura h na qual o êmbolo se encontra em equilíbrio vale 20 cm.
PROMILITARES.COM.BR 203
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
204 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
22. (EN 2014) Observe o gráfico a seguir. 25. (EFOMM 2017) Em um cilindro isolado termicamente por um
pistão de peso desprezível encontra-se m = 30 g de água a uma
temperatura de 0°C. A área do pistão é S = 512 cm², a pressão externa
é p = 1 atm. Determine a que altura, aproximadamente, eleva-se o
pistão, se o aquecedor elétrico, que se encontra no cilindro, desprende
Q = 24.200 J.
Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J;
R = 0,082 atm·L/mol·L·K; MH2O = 18 g/mol; cágua = 1,0 cal/g°C;
Lvapor = 540 cal/g.
a) 1,6 cm
b) 8,0 cm
c) 17,0 cm
d) 25,0 cm
e) 32,0 cm
23. (EFOMM 2019 – Modificada) Um mergulhador entra em um Nas condições apresentadas, a temperatura final do conjunto (t2), em
grande tanque cheio de água, com densidade ρ = 1.000 kg/m³, tendo kelvin, será
em uma das mãos um balão cheio de ar. A massa molar do ar contido
a) 3t1
no balão é de M = 29,0 × 10-3 kg/mol. Considere que a temperatura da
água é 282 K e o balão permanece em equilíbrio térmico com a água. b) t1 + 819
Considerando que o tanque está ao nível do mar, a que profundidade c) t1
a densidade do ar do balão é de 1,5 kg/m²? d) 3t1 + 819
a) 14 m d) 20 m
b) 15 m e) 25 m 27. (AFA 2009) O gás contido no balão A de volume V e pressão
c) 16 m p é suavemente escoado através de dutos rígidos e de volumes
desprezíveis, para os balões B, C, D e E, idênticos e inicialmente vazios,
após a abertura simultânea das válvulas 1, 2, 3 e 4, como mostra a
24. (AFA 2006) Um sistema é formado por dois reservatórios, A e B,
figura abaixo.
de mesmo volume, ligados por um tubo longo, com área de secção
transversal constante e igual a S, conforme indica o esquema abaixo:
PROMILITARES.COM.BR 205
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
28. (EN 2017) Analise as figuras a seguir. 30. (EN 2013) Conforme mostra a figura abaixo, dois recipientes,
A e B, termicamente isolados, de volumes iguais, estão ligados por
um tubo delgado que pode conduzir gases, mas não transfere calor.
Inicialmente, os recipientes são ocupados por uma amostra de um
certo gás ideal na temperatura T0 e na pressão P0. Considere que a
temperatura no recipiente A é triplicada, enquanto a do recipiente B se
mantém constante. A razão entre a pressão final nos dois recipientes e
a pressão inicial, P/P0, é
a) 3/2 c) 1 e) 1/3
As figuras acima mostram dois instantes diferentes, t e t’, de um
b) 2/3 d) 1/2
mesmo sistema, imerso no ar ao nível do mar. O sistema é constituído
por um cilindro, cuja área da base é de 3,0 cm², contendo um gás
ideal comprimido por um pistão móvel de massa desprezível. No 31. (ESPCEX 2011) O gráfico da pressão (P) em função do volume
instante t, a base do cilindro está em contato com uma chama que (V) no desenho abaixo representa as transformações sofridas por um
mantém o gás a uma temperatura T. No instante t’, a base do cilindro gás ideal. Do ponto A até o ponto B, o gás sofre uma transformação
está em contato com uma chama mais intensa que mantém o gás a isotérmica, do ponto B até o ponto C, sofre uma transformação
uma temperatura 2T, e sobre o pistão encontra-se uma massa M que isobárica e do ponto C até o ponto A, sofre uma transformação
promove um deslocamento do pistão de 2,0 cm para baixo. isovolumétrica. Considerando TA, TB e TC as temperaturas absolutas
do gás nos pontos A, B e C, respectivamente, pode-se afirmar que:
Qual o valor da massa M, em kg?
Dados: g = 10 m/s²; p0 = 105 Pa.
a) 0,2 d) 3,2
b) 1,2 e) 4,2
a)=TA TB e TB < TC
c) 2,2
b)=TA TB e TB > TC
29. (EN 2015) Analise as figuras abaixo. c)=TA TC e TB > TA
d)=TA TC e TB < TA
e) T=
A T=
B TC
206 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
34. (EFOMM 2013) Um recipiente cilíndrico fechado contém 60,0 litros 36. (AFA 2004) Considere um recipiente fechado contendo um
de oxigênio hospitalar (O2) a uma pressão de 100 atm e temperatura líquido que ocupa somente ¾ do volume desse recipiente. Quando
de 300 K. Considerando o O2 um gás ideal, o número de mols de O2 esse líquido está em equilíbrio dinâmico com o seu vapor, pode-se
presentes no cilindro é afirmar que
Dado: constante gás ideal R = 8,0 102 atm·l·mol-1·k-1 I. o vapor, nas condições descritas, é denominado vapor saturante.
a) 100 d) 250 II. o vapor está exercendo pressão máxima e essa cresce com o
b) 150 e) 300 aumento da temperatura.
c) 200 III. não há transferência de moléculas entre o líquido e o vapor.
IV. essa situação de equilíbrio líquido -vapor ocorre nos botijões de
35. (AFA 2006) Dispõe-se de uma balança de braços iguais e “gás” liquefeito de petróleo, usados na cozinha.
recipientes idênticos contendo água cuja temperatura está indicada São verdadeiras
na figura de cada alternativa. Aquela que mostra corretamente a a) apenas I, II e III c) apenas II, III e IV
situação de equilíbrio é
b) apenas I, II e IV d) I, II, III e IV
a)
37. (AFA 2012) O gráfico a seguir representa compressões isotérmicas
em diferentes temperaturas para o CO2.
b)
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01.
d)
PROMILITARES.COM.BR 207
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a Diante do exposto, a razão entre as taxas de evaporação de água do lago
uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de 400 J. calculadas na primeira e na segunda medida de umidade relativa do ar é:
A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás a) 16/13. d) 7/4.
ideal, confinado no reservatório, representado na figura. O gás é
comprimido isotermicamente. b) 17/14. e) 4.
c) 2.
Pf − Pi
Diante do exposto, o valor da expressão: é:
Pf 04. Um pequeno balão esférico flexível, que pode aumentar ou
Dados:
- pressão final do gás: Pf; diminuir de tamanho, contém 1,0 litro de ar e está, inicialmente,
submerso no oceano a uma profundidade de 10,0 m. Ele é lentamente
- pressão inicial do gás: Pi; levado para a superfície, à temperatura constante. O volume do balão
- capacidade térmica da haste: 4 J/K; (em litros), quando este atinge a superfície, é:
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001 K-1. Dados: patm = 1,0 x 105 PA: ρágua = 1,0 x 103 kg/m3; g = 10m/s2
a) 0,01. d) 0,00001. a) 0,25. d) 2,0.
b) 0,001. e) 0,000001. b) 0,50. e) 4,0.
c) 0,0001. c) 1,0.
02. (UNIFESP 2009) A sonda Phoenix, lançada pela NASA, detectou 05. Um tanque metálico rígido com 1,0 m3 de volume interno
em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera na superfície é utilizado para armazenar oxigênio puro para uso hospitalar.
de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estações quentes Um manômetro registra a pressão do gás contido no tanque e,
e reaparece nas estações frias, mas a água nunca foi observada na inicialmente, essa pressão é de 30 atm. Após algum tempo de uso,
fase líquida. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise as três sem que a temperatura tenha variado, verifica-se que a leitura do
afirmações seguintes. manômetro reduziu para 25 atm.
Medido à pressão atmosférica, o volume, em m3 do oxigênio
consumido durante esse tempo, é:
a) 5,0. d) 30.
b) 12. e) 48.
c) 25.
06.
208 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
08. (UPE 2014) Na figura a seguir, temos um êmbolo de massa M I. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em
que se encontra em equilíbrio dentro de um recipiente cilíndrico, média, energia cinética menor em comparação à das
termicamente isolado e que está preenchido por um gás ideal de moléculas de oxigênio.
temperatura T. II. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em
média, velocidade de translação maior em comparação à
das moléculas de oxigênio.
III. A porção do gás que vaza e a que permanece no interior do
reservatório têm a mesma fração molar de hélio.
Assinale a opção correta.
a) Apenas a afirmação I é falsa.
b) Apenas a afirmação II é falsa.
c) Apenas a afirmação III é falsa.
d) Há mais de uma afirmação falsa.
e) Todas as afirmações são verdadeiras.
Acima do êmbolo, o volume de gás é quatro vezes maior que o abaixo
dele, e as massas de cada parte do gás bem como suas temperaturas
são sempre idênticas. Se o êmbolo tiver sua massa dobrada e não 2 (ITA 2018) Dois recipientes A e B de respectivos volumes VA e
VB = βVA, constantes, contêm um gás ideal e são conectados
por um tubo fino com válvula que regula a passagem do gás,
houver variações nos volumes e nas massas de cada parte do gás, qual
é a relação entre a nova temperatura, T’, e a anterior de maneira que conforme a figura. Inicialmente o gás em A está na temperatura
ainda haja equilíbrio? Despreze o atrito. TA sob pressão PA e em B, na temperatura TB sob pressão PB.
A válvula é então aberta até que as pressões finais PAf e PBf.
a) T’ = 3T/4 d) T’ = 2T
alcancem a proporção PAf/PBf = α, mantendo as temperaturas
b) T’ = T/2 e) T’ = 4T nos seus valores iniciais. Assinale a opção com a expressão de PAf.
c) T’ = T
Em equilíbrio, o tubo
emborcado da figura contém
mercúrio e ar aprisionado.
Com a pressão atmosférica
PROMILITARES.COM.BR 209
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS
6 (IME 2015)
03. C
04. D
13. D
14. E
23. A
24. B
33. B
34. D
05. A 15. A 25. C 35. B
06. B 16. A 26. D 36. B
07. C 17. C 27. B 37. C
08. B 18. D 28. E
09. B 19. B 29. D
10. C 20. A 30. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. C 10. E
02. D 05. A 08. D
03. C 06. A 09. D
DESAFIO PRO
A figura acima mostra um sistema posicionado no vácuo formado
01. C
por um recipiente contendo um gás ideal de massa molecular M
e calor específico c em duas situações distintas. Esse recipiente é 02. C
fechado por um êmbolo preso a uma mola de constante elástica k, 03. = 768 mm
ambos de massa desprezível. Inicialmente (Situação 1), o sistema
aMg − nRT
encontra-se em uma temperatura T0, o êmbolo está a uma altura 04. m = , desconsiderando a pressão atmosférica,
h0 em relação à base do recipiente e a mola comprimida de x0 em ag(µ cos θ + senθ)
relação ao seu comprimento relaxado. pois não é expressa na questão.
Se uma quantidade de calor Q for fornecida ao gás (Situação 05. B
2), fazendo com que o êmbolo se desloque para uma altura h 06. E
e a mola passe a estar comprimida de x, a grandeza que varia VA
N
210 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Já discutimos sobre a lei zero da termodinâmica e as suas Lembrando que, de fato, gases diatômicos e poliatômicos não são
implicações. Agora, vamos entender o que é a energia interna de um ideais, mas vamos fazer essa aproximação, que é muito comum.
gás, antes de chegarmos a 1ª lei.
Energia interna (U): a energia interna de um gás é a soma das
energias cinéticas das partículas que o compõem (como estudaremos
CICLOS TERMODINÂMICOS
apenas gases ideais, a energia potencial de suas partículas é zero).
1
U
2 m v
i
i i
2
Observação
Podemos relacionar a energia interna de um gás com o grau de
liberdade (N) de suas moléculas. Veja a tabela abaixo: O trabalho é uma grandeza escalar, que, em campos conservativos
(campo elétrico e gravitacional), mede a variação de energia
GÁS MONOATÔMICO GÁS DIATÔMICO GÁS POLIATÔMICO cinética de um corpo. Vimos anteriormente que é dado pela
(Exemplo: HE) (Exemplo: O2) (Exemplo: CO2) relação matemática abaixo:
N=3 N=5 N=6 F S
3 5
U= nRT U= nRT U = 3nRT Um corpo, ao sofrer a ação de uma força F ao longo de um
2 2
deslocamento ∆S, pode ganhar (τ > 0) ou dissipar (τ > 0) energia.
PROMILITARES.COM.BR 211
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Vamos imaginar uma seringa de área da secção transversal A, d) temperatura do gás é menor no ponto C.
contendo certo gás no seu interior. Supondo que o êmbolo sofra Resolução:
um deslocamento ∆S, podemos dizer que a variação de volume
A frequência de operação é 40 ciclos/s, ou seja, 40 Hz. Notemos
do gás foi:
ainda que, no eixo das abscissas o volume está em litro. (1 L =
∆V = A ⋅ ∆S 10–3 m3).
Calculando o trabalho (Wciclo) em cada ciclo. Como se trata de um
Considerando que o gás sofreu uma transformação isobárica, ciclo no sentido horário, o trabalho realizado é positivo, sendo
podemos afirmar que: numericamente igual à “área” interna do ciclo.
τ = p ⋅ ∆V Wciclo = “Área“ = (0,6 – 0,2)(2 – 1) x 105 x 10-3 ⇒ Wciclo = 40 J.
Mas, e se o gás sofrer uma transformação cuja pressão sofra O trabalho total (W) em 40 ciclos é:
variações? Nesses casos, podemos ver que, para infinitésimas variações
de volume, a pressão muda muito pouco. Se tomarmos o limite onde W = 40(40) = 1.600 J.
∆V → 0:
Calculando a potência do sistema:
lim pV pdV d W 1.600 J
V 0 P P 1.600 W.
t 1s
Somando cada pequeníssimo trabalho ao longo de uma
transformação, teremos o trabalho total realizado/sofrido pelo gás:
B B
nRT CAPACIDADES TÉRMICAS
τ AB pdV
A
A
V
dV
MOLARES DE UM GÁS IDEAL
Vamos lembrar que:
É muito comum um ciclo termodinâmico ser representado através Q = mc∆T
de gráficos p x V. Note que, somando cada pdV, estamos fazendo a
área do gráfico. Então, a área de um gráfico p x V é numericamente Podemos substituir a massa do gás pela expressão abaixo:
igual ao trabalho realizado/sofrido pelo gás ao longo de um ciclo.
m = n⋅mm
Observação
Em que n é o número de mols do gás e mm a sua massa molar.
1. Se as transformações ao longo do ciclo estiverem no sentido Sendo assim, podemos definir o produto da massa molar com o calor
horário, o trabalho será positivo. Se o ciclo estiver no sentido anti- específico do gás como a capacidade térmica molar (C) do gás. Então:
horário, será negativo.
Q = nC∆T
2. Se o gás sofrer uma transformação isotérmica, podemos calcular
com facilidade a equação acima: Para infinitésimas trocas de calor, teremos que:
B
nRT dQ = nCdT
τ AB V
dV nRTln VB / VA
A Essa capacidade térmica molar varia a depender da transformação,
mas existe uma relação matemática entre a capacidade quando o
gás sofre uma transformação isobárica (Cp) e a capacidade quando a
transformação é isocórica (CV), que veremos logo abaixo:
Exercício Resolvido
01. (AFA 2011) O diagrama abaixo representa um ciclo realizado CALOR TRANSFERIDO A CALOR TRANSFERIDO A
por um sistema termodinâmico constituído por n mols de um gás PRESSÃO CONSTANTE VOLUME CONSTANTE
ideal.
dQ = nCpdT dQ = nCVdT
212 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
FIXAÇÃO
isobárica e outra transformação isovolumétrica com uma mesma
energia interna, pois a energia é uma função de estado, não depende
do caminho. Aplicando a 1ª Lei da Termodinâmica às duas, obtemos:
Qp = ∆U + τ = nCp ∆T
01. (EAM 2019) Um gás ideal sofre uma transformação isobárica cuja
Qv =∆U =nCv ∆T pressão é 10 N/m², alterando de volume de 2 m³ para 6 m³. Sendo
assim, assinale a opção que fornece o trabalho, em joules, realizado
nCpdT – pdV = nCvdT ∴ nCpdT – nRdT = nCvdT pelo gás sobre o ambiente.
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50
Cp – Cv = R
Conhecida como relação ou fórmula de Mayer. 02. (EEAR 2004) O trabalho realizado, em atm⋅litro, por um gás que,
sob pressão constante de 10 atm, evolui de 20 litros para 0,03 m³ vale
a) 10. b) 100. c) 1000. d) 10000.
VAMOS EXPLORAR UM POUCO MAIS SOBRE
UMA TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA 03. (EEAR 2006) Se considerarmos que um ciclo ou uma transformação
Nesse caso, temos que: cíclica de uma dada massa gasosa é um conjunto de transformações
após as quais o gás volta às mesmas condições que possuía
dU = –pdV, já que dQ = 0 inicialmente, podemos afirmar que quando um ciclo termodinâmico
é completado,
e também:
a) o trabalho realizado pela massa gasosa é nulo.
dU = nCvdT
b) a variação da energia interna da massa gasosa é igual ao calor
Nesse caso, o gás sofre variações de volume e pressão ao longo de cedido pela fonte quente.
toda a transformação. Como U = U(p,V):
c) a massa gasosa realiza um trabalho igual à variação de sua energia
pdV + Vdp = nRdT interna.
d) a variação de energia interna da massa gasosa é nula
Tiramos então que:
nCV dT Vdp nRdT nCV dT Vdp n Cp CV dT 04. (EEAR 2008) Um sistema termodinâmico realiza o ciclo indicado
CpnCV dT Cp no gráfico P × V a seguir
Vdp nCpdT Vdp pdV
CV CV
dp C dV
p
p CV V
Cp
Em que γ, conhecido como coeficiente de Poisson.
CV
Integrando dos dois lados:
p V
dp dV
p0
p
V0
V O trabalho resultante e a variação de energia interna do gás, ao
completar o círculo, vale, em joules, respectivamente, _________.
V a) zero e zero c) Zero e 10 × 105
ln p p ln V V ln 0 V
0 0 b) 10 × 105 e zero d) 20 × 105 e zero
Então:
PVγ = P0V0γ 05. (EEAR 2010) Uma certa amostra de gás ideal recebe 20 J de
energia na forma de calor realizando a transformação AB indicada no
5 gráfico Pressão (P) × Volume (V) a seguir. O trabalho realizado pelo gás
Para gases ideais monoatômicos, tem-se . Para diatômicos,
3 na transformação AB, em J, vale
7
1, 4. Esses valores são aproximados. Há exercícios que podem
5
considerar γ = 1,6 ou 1,7 para gases monoatômicos, por exemplo. a) 20
b) 10
Observação
c) 5
O declive de uma curva adiabática em um gráfico p × V é γ vezes
d) 0
maior que o de uma isotérmica.
06. (EEAR 2011) Uma certa amostra de um gás monoatômico ideal
Poderíamos calcular o trabalho do gás em uma expansão sofre as transformações que são representadas no gráfico Pressão ×
adiabática, por exemplo. Com um pouco de cálculo chegaríamos a: Volume (P × V), seguindo a sequência ABCDA.
P0 V0 PV
AB
1
Para maiores detalhes, consultar o livro do H. Moysés, volume 02,
capítulo 09.
PROMILITARES.COM.BR 213
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
O trabalho realizado pelo gás na transformação AB e a variação 03. (AFA 1990) Sejam as seguintes afirmações a respeito da Teoria
de energia interna do gás no ciclo todo, em joules, valem, Cinética dos Gases:
respectivamente: I. As forças que atuam sobre as moléculas de um gás ideal são
a) zero e zero. desprezíveis, exceto durante as colisões, em que todas são
b) 4 × 106 e zero. elásticas.
c) zero e 3,2 × 106. II. Pode-se provar que Cp - Cv = R, onde Cp e Cv são os calores molares
a pressão e a volume constante e R a constante e R a constante
d) 3,2 × 10 e zero.
6
universal dos gases ideais.
III. A energia cinética média por molécula de gás ideal é dada por
07. (EEAR 2011) Uma certa amostra de gás monoatômico ideal, sob
3KT
pressão de 5 × 105 Pa, ocupa um volume de 0,002 m³. Se o gás realizar , onde K é a constante de Boltzmann e T a temperatura
um trabalho de 6000 joules, ao sofrer uma transformação isobárica, 2
absoluta.
então irá ocupar o volume de ___ m³.
São verdadeiras as afirmações da alternativa:
a) 0,014 c) 0,008
a) I e II b) I e III c) II e III d) I, II e III
b) 0,012 d) 0,006
09. (EEAR 2015) Uma amostra de um gás ideal sofre uma expansão 05. (AFA 1990) Um cilindro com êmbolo móvel contém hélio à
isobárica. Para que isto ocorra é necessário que essa amostra pressão 2,0 × 104 N/m². Fornecendo-se 5 KJ de calor ao sistema,
a) não realize trabalho. é registrado uma expansão de 1 × 105 cm³, a pressão constante.
O trabalho realizado e a variação da energia interna valem, em J,
b) permaneça com temperatura constante. respectivamente:
c) receba calor e cujo valor seja maior que o trabalho realizado. a) 1500 e 4500 c) 2500 e 2500
d) receba calor e cujo valor seja menor que o trabalho realizado. b) 2000 e 3000 d) 3000 e 1000
10. (EEAR 2012) Considere a mesma amostra de gás ideal recebendo 06. (AFA 1990) Numa transformação adiabática reversível, 20 g de um
a mesma quantidade de calor, no mesmo intervalo de tempo, em duas gás ideal evoluem de um estado em que a temperatura vale 77° C para
situações diferentes. A primeira situação mantendo a amostra a pressão outro em que a temperatura vale 327° C. Sendo Cv = 1,6 × 10-3 cal/g°C
constante e a segunda a volume constante. É correto afirmar que e Cp = 3,6 × 10-3 cal/g°C, o trabalho realizado nesta transformação tem
a) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é valor absoluto, em J, igual a:
mantida a volume constante. a) 33,6 b) 42,0 c) 75,6 d) 109,2
b) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é
submetida a pressão constante. 07. (AFA 1996) O gráfico abaixo representa uma transformação cíclica
c) as duas situações resultam em variações iguais de temperatura. em que o sistema sai do estado A, passa pelos estados B, C e D e
d) nas duas situações, quando a amostra recebe essa quantidade de retorna ao estado A. O trabalho realizado pelo sistema no ciclo ABCDA
calor não ocorre qualquer variação de temperatura. e o calor recebido ou cedido no processo ABCD são respectivamente
(em joules):
Dados: As energias internas em A, B C e D são, respectivamente, em
EXERCÍCIOS DE joules: 5 × 105, 9 × 105, 12 × 105 e 17 × 105.
A
8 B
01. (ESPCEX 2010) Podemos afirmar que, para um gás ideal, ao final
de toda transformação cíclica, 4 D C
a) o calor total trocado pelo gás é nulo. V(m³)
3 10
b) a variação da energia interna do gás é nula.
c) o trabalho realizado pelo gás é nulo. a) 4 × 105, 4 × 105 c) 32 × 105, 36 × 105
d) a pressão interna do gás diminui. b) 28 × 10 , 40 × 10
5 5
d) 32 × 105, 13 × 105
e) o volume interno do gás aumenta.
08. (AFA 1999) No diagrama pressão-volume, indicado na figura, um
02. (ESPCEX 2009) Um gás perfeito expande-se adiabaticamente e sistema sofre uma transformação do estado inicial i para o estado
realiza um trabalho sobre o meio externo de módulo igual a 430 J. A final f. Caso tal fenômeno ocorra, tendo como estado intermediário
variação da energia interna sofrida pelo gás, nessa transformação, é de o ponto A, o calor absorvido e o trabalho realizado, em joules, serão,
a) - 430 J d) 215 J respectivamente, 50 e 20. Entretanto, se for utilizado como estado
intermediário o ponto B, o calor absorvido será 36 J. A energia interna
b) - 215 J e) 430 J inicial tem valor 10 J. Então, a energia interna final e o trabalho
c) 0J realizado segundo a trajetória i B f, valem, respectivamente, em joules,
214 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
a) 10 e 6.
b) 20 e 36.
c) 30 e 20.
d) 40 e 6
a) 25
b) 51
c) 2573
d) 5146 São feitas três afirmações a respeito desse gás ao evoluir de A para B.
I. A sua pressão aumentou.
11. (AFA 2000) Um gás sofre a transformação cíclica ABCA indicada II. Ele realizou trabalho.
no gráfico abaixo. A quantidade de calor, em joules, trocada no ciclo é III. Ele recebeu calor.
É(são) verdadeiro(s) apenas o(s) item(ns)
a) II. b) II e III. c) I e III. d) I.
a) 125
15. (AFA 2003) Um gás perfeito sofre as transformações conforme o
b) 175 gráfico a seguir.
c) 300
d) 600
Sabendo-se que no estado A a temperatura é –23º C e considerando 16. (ESPCEX 2020) Um gás ideal é comprimido por um agente
R = 8 J/mol⋅K , o trabalho, em joules, realizado pelo gás no ciclo é externo, ao mesmo tempo em que recebe calor de 300 J de uma
a) 12000 fonte térmica.
b) – 6000 Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de 600 J, então a
variação de energia interna do gás é
c) 1104
a) 900 J. c) 400 J. e) 300 J.
d) – 552
b) 600 J. d) 500 J.
PROMILITARES.COM.BR 215
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
17. (EFOMM 2019) Um mol de um gás ideal monoatômico vai do vez mantendo constante o volume do gás e outra, mantendo a pressão
estado a ao estado c, passando pelo estado b com pressão, como constante. Baseando-se nessas informações, é possível concluir que
mostrado na figura abaixo. A quantidade de calor Q que entra no a) nos dois casos forneceu-se a mesma quantidade de calor ao gás.
sistema durante esse processo é de aproximadamente:
b) no segundo aquecimento não houve realização de trabalho.
c) o trabalho realizado no primeiro caso foi maior que no segundo.
d) o aumento da energia interna do gás foi o mesmo nos dois casos.
a)
216 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
npV
a)
2
npV
b) −
2
e) pV
c)
2
pV
d) −
2
Fechando-se a chave Ch
durante 12,5 min, o êmbolo
desloca-se 80 cm numa
expansão isobárica de um
estado de equilíbrio para
outro. Nessas condições, a
variação da temperatura do
gás foi, em °C, de
a) 1,0
b) 2,0
a) 105 d) 620
c) 3,0
b) 250 e) 725
d) 5,0
c) 515
PROMILITARES.COM.BR 217
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
28. (EN 2014) O estado inicial de certa massa de gás ideal é 31. (EN 2013) Considere um gás monoatômico ideal no interior
caracterizado pela pressão P1 e volume V1. Essa massa gasosa sofre de um cilindro dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que
uma compressão adiabática seguida de um aquecimento isobárico, pode deslizar livremente. Quando submetido a uma certa expansão
depois se expande adiabaticamente até que o seu volume retorne ao isobárica, o volume do gás aumenta de 2,00⋅10-3 para 8,00⋅10-3 m³
valor inicial e, finalmente, um resfriamento isovolumétrico faz com Sabendo-se que, durante o processo de expansão, a energia interna
que o gás retorne ao seu estado inicial. Qual o gráfico que melhor do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar que o valor da
representa as transformações sofridas pelo gás? pressão, em kPa, é de
a) d) a) 4,00 c) 12,0 e) 120
b) 10,0 d) 40,0
b) e)
c)
b) d)
29. (ESPCEX 2012) Um gás ideal sofre uma compressão isobárica sob
a pressão de 4·10³ N/m² e o seu volume diminui 0,2 m³. Durante o
processo, o gás perde 1,8·10³ J de calor. A variação da energia interna
do gás foi de:
a) 1,8·10³ J c) -8,0·10² J e) -1,8·10³ J
b) 1,0·10³ J d) -1,0·10³ J 33. (AFA2 2015) Uma amostra de n mols de um gás ideal monoatômico
sofre a transformação ABC indicada no diagrama pressão (p) pelo
30. (AFA 2013) Um sistema termodinâmico constituído de n mols de volume (V) da figura a seguir.
um gás ideal pode passar de um estado A para um estado B através de
três processos diferentes, conforme indicado no gráfico.
218 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
b)
c)
−
τ
−
τ d)
b) V1 ⋅ e nRT ; −τ d) 2V1;( −τ ⋅ e nRT )
36. (AFA2 2015) Uma amostra de n mols de um gás ideal sofre uma
transformação física ABC, passando de um estado inicial em A para
um estado final em C, de acordo com o gráfico.
PROMILITARES.COM.BR 219
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
COMBATE
adiabática IF é:
a) –40 kJ. b) –20 kJ. c) 15 kJ. d) 25 kJ. e) 30 kJ.
a) w
3
2
pi vi 20,7 1 d) w
3
2
pi vi 21,7 1
b)
5
w p1 vi 20,7 1
2
e)
5
w pi vi 21,4 1
2
c)
5
w pi vi 20,4 1
2
03. Um sistema termodinâmico constituído de n mols de um gás
perfeito monoatômico desenvolve uma transformação cíclica ABCDA Uma buzina B localizada na proa de um barco, 1 m acima da superfície
representada no diagrama a seguir. da água, é ouvida simultaneamente por uma pessoa P na margem, a
20 m de distância, e por um mergulhador M, posicionado diretamente
abaixo da buzina. A profundidade do mergulhador, em metros, é:
Dados:
- Temperatura do ar e da água: 20 °C;
- Razão entre as massas molares da água e do ar: 0,04.
a) 75. c) 85. e) 95.
b) 80. d) 90.
04. (ESPCEX/AMAN 2015) Em uma fábrica, uma máquina térmica Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em KJ, foi:
realiza, com um gás ideal, o ciclo FGHIF no sentido horário, conforme a) 5. c) 15. e) 45.
o desenho abaixo. As transformações FG e HI são isobáricas, GH é b) 10. d) 30.
isotérmica e IF é adiabática. Considere que, na transformação FG, 200
kJ de calor tenham sido fornecidos ao gás e que na transformação HI 09. (EPCAR/AFA 2011) O diagrama abaixo representa um ciclo
ele tenha perdido 220 kJ de calor para o meio externo. realizado por um sistema termodinâmico constituído por n mols de
um gás ideal.
220 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
10. Um sistema gasoso constituído por n mols de um gás perfeito 3 (IME 2013)
PROMILITARES.COM.BR 221
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
ANOTAÇÕES
P0 2P0 P1
−1 −1 −1
P1 P1 P0
a) c) e)
V0 V0 2V1
−1 −1 −1
V1 V1 V0
P1 2P1
−1 −1
P0 P0
b) d) V1
V1
−1 −1
V0 V0
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. A 10. A
02. B 05. D 08. B
03. D 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 10. C 19. A 28. D
02. A 11. A 20. D 29. D
03. D 12. B 21. D 30. A
04. C 13. A 22. A 31. D
05. B 14. B 23. B 32. A
06. B 15. D 24. C 33. C
07. B 16. A 25. C 34. A
08. D 17. D 26. B 35. D
09. D 18. D 27. C 36. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
3RT km 04. C
01. V = ; V 2,2
M s 05. C
e 06. E
km 07. D
Ve = 2gR ; Ve 2,3
s 08. C
02. C
09. A
03. D
10. B
DESAFIO PRO
01. A
1
=
02. τ i i − Pf Vf )
(PV
γ −1
222 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Apesar de termos estudado processos reversíveis (cíclicos), a Quando Kelvin disse único efeito, significa que o sistema tem que
maioria dos processos são irreversíveis. Por exemplo, um perfume, após voltar ao estado inicial, ou seja, que o processo é reversível (cíclico).
liberado da caixa, não tende a retornar, mas expandir-se livremente, No exemplo acima, da expansão isotérmica, não há contradição ao
ocupando o espaço ao redor. De fato, o retorno do perfume ao frasco enunciado de Kelvin, já que o estado inicial se difere do final. Ou
não viola a 1ª Lei. Então, por que o gás tende a se expandir? Por que seja, para processos reversíveis, considerando um ciclo completo, é
o processo é irreversível? impossível converter todo calor em trabalho.
As tentativas de melhorar os rendimentos das máquinas térmicas Se pudéssemos ter um ciclo em que o calor se transformasse
tem tudo a ver com as perguntas acima. Carnot, em 1824, antes completamente em trabalho, teríamos um motor perpétuo, violando
mesmo da formulação da 1ª lei (meados de 40), debruçou-se diante a 1ª lei. Para termos uma máquina térmica operando em ciclos, é
desse problema. Seus estudos ajudaram na formulação da 2ª lei de necessário o fornecimento de calor.
Clausius (1850) e Kelvin (1851).
Clausius: é impossível realizar um processo cujo
único efeito seja transferir calor de um corpo
ENUNCIADOS DA 2ª LEI DA mais frio para um corpo mais quente.
TERMODINÂMICA Lembrando que, novamente, aparece a expressão único efeito, ou
Kelvin: é impossível realizar um processo cujo único seja, o processo deve ser cíclico. Se o gás não voltar para o estado inicial,
efeito seja remover calor de um reservatório térmico e é possível. Por exemplo, podemos colocar um recipiente contendo um
produzir uma quantidade equivalente de trabalho. gás em contato com um corpo mais frio, que pode absorver calor
desse gás caso sofra um processo de expansão isotérmica (∆U = 0, Q
= τ > 0). Em seguida, o gás pode sofrer uma compressão adiabática,
Observação até atingir uma temperatura maior que na etapa anterior (essa
Perceba que isso não significa que é impossível converter calor temperatura mais baixa da etapa anterior é a mesma que o corpo
inteiramente em trabalho, como muitos autores escrevem! É tem, já que estava em contato com o gás). Colocando novamente esse
possível converter todo calor em trabalho. Por exemplo, um gás gás em contato com o corpo, que está a uma temperatura mais baixa
em processo de expansão isotérmica. Sua variação de energia que gás, o gás pode receber calor por compressão isotérmica (∆U = 0,
interna é zero, portanto, todo calor absorvido se converteu em Q = τ < 0). Nada impede que o trabalho total seja zero e o estado final
trabalho (τ = Q). seja diferente do inicial (sua temperatura aumentou) e recebeu calor
de um corpo mais frio.
PROMILITARES.COM.BR 223
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
A figura anterior é um exemplo de máquina térmica. Note que 3. para passar de líquido a alta pressão para baixa pressão, sofre
é na caldeira que vapor d’água absorve calor (fonte quente) que uma expansão adiabática (válvula de expansão).
irá impulsionar o pistão, realizando trabalho (a roda começará a A eficiência (e) de um refrigerador é medida através da relação
girar). Veja também que a energia que o pistão não utiliza irá para entre o calor da fonte fria e o trabalho do compressor:
o condensador (fonte fria), fazendo com que água (líquida) retorne à
caldeira, reiniciando todo o processo. Qf Qf
e
τ Qq Qf
O trabalho realizado é a diferença entre o calor da fonte quente e
o que vai para a fonte fria: Mantendo-se a relação:
τ = Qq – Qf
τ = Qq – Qf
O rendimento da máquina η é calculado pela relação entre o
trabalho realizado e o calor proveniente da fonte quente:
CICLO DE CARNOT
Qq Vamos estudar, agora, como melhorar a rendimento de uma
máquina térmica reversível, tarefa na qual Carnot se dedicou. Como
Ou, substituindo na equação acima: a condução de calor é irreversível, o gás só pode trocar calor com as
fontes quando estiver sob a mesma temperatura que elas, ou seja,
Qq Qf Qf tanto a absorção de calor (fonte quente) quanto a liberação devem ser
1
Qq Qq feitas isotermicamente. E, quando o gás passar de uma temperatura
para a outra, para não haver trocas de calor, essa variação deve ocorrer
REFRIGERADOR adiabaticamente.
Numa máquina a vapor, a água é o agente. Em um refrigerador,
esse agente é um líquido refrigerante, que deve ter alto calor latente
de vaporização (freon, por exemplo).
O que um refrigerador faz, como um ar-condicionado ou uma
geladeira, é retirar calor de um reservatório térmico frio e transferi-lo
para um mais quente. O ar-condicionado, por exemplo, retira calor do
quarto e joga para o meio ambiente.
224 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
• Todas as máquinas de Carnot que operam entre as mesmas ENTROPIA, UMA ANÁLISE
fontes térmicas terão o mesmo rendimento.
Vamos analisar o rendimento de uma máquina de Carnot.
MACROSCÓPICA
A entropia é uma função de estado associada ao equilíbrio
Usando o gráfico acima, vamos calcular calor da fonte quente
termodinâmico. Todo sistema tende a evoluir naturalmente para um
(isoterma T1):
estado de menor energia e maior entropia. Assim, como a 1ª lei da
VB termodinâmica corresponde à existência da função de estado energia
U Qq τ AB Qq AB nRTln
1 interna, a 2ª lei nos leva à entropia.
VA
Para entendermos o que vem a ser essa grandeza, vamos voltar
O calor cedido à fonte fria (isoterma T2) é: ao ciclo de Carnot. Levando o sinal negativo, do calor liberado para a
fonte fria, em consideração, de modo mais correto, podemos escrever,
V para um ciclo de Carnot, que:
Qf τCD nRT2ln D
VC Qf Qq
0
A fim de mantermos o sinal do calor da fonte fria positivo (estamos T2 T1
apenas considerando o seu módulo), podemos dizer que:
Em um ciclo reversível qualquer, como sabemos, todas as trocas
V de calor devem ser feitas sob temperaturas constantes. Então,
Qf nRT2ln C
VD podemos expandir a equação acima para qualquer ciclo reversível.
Vamos chamar de dQ uma troca de calor infinitesimal. Sendo assim,
Então: obtemos o teorema de Clausius:
∫
V V dQ
nRT2ln C T2ln C =0
Q VD =1- VD T
η=1- f =1-
Qq VB VB
nRTln
1 Tln
1
VA VA Vamos analisar o ciclo reversível abaixo:
PB VB PCVC
PB VB PCVC e
T1 T2
T1VB 1 T2VD 1
Analogamente:
T1VAγ-1 = T2VDγ-1
Qq T1
Unidade (S.I.): J/K.
Perceba que, nem mesmo se tratando desse rendimento teórico Vamos aprender a calcular a variação de entropia (assim como a
máximo, o seu valor chegará a 100%. Para isso teríamos que ter uma energia potencial, o nosso objetivo é calcular a sua diferença, e não
fonte fria a 0K. o valor absoluto).
Para refrigerador, o cálculo de eficiência vale:
Qf Qf Qf / Qq TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA REVERSÍVEL
e
τ Qq Qf 1 Qf / Qq Como não há troca de calor nesse caso, não teremos variação na
entropia do sistema.
Ou seja, sua eficiência teórica máxima (Carnot) será: dQ = 0 ∴ ∆S = 0
Tf / Tq Tf
e Essa transformação também é chamada de isentrópica (entropia
1 Tf / Tq Tq Tf constante).
PROMILITARES.COM.BR 225
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
MUDANÇA DE FASE
O que acontece com a entropia durante um processo de liquefação
ou vaporização, por exemplo? Nesses casos, não há mudança na
temperatura. Sendo assim:
f
dQ mL
S
i
T
T
No exemplo acima, por exemplo, após a abertura da válvula,
O sinal será positivo se for fusão ou vaporização, e será negativo haverá uma mistura homogênea dos dois gases ocupando todo o
se for liquefação ou solidificação. volume possível. Podemos pensar que os dois gases sofrem expansões
livres cujo volume final é o dobro do inicial. Usando a equação acima:
Exercício Resolvido
∆S = nARln2 + nBRln2 > 0
01. Qual é a variação de entropia de 1 g de água a 100 °C,
sofrendo uma vaporização? Como diferenciar o processo reversível de um irreversível apenas
pela entropia? Simples, em um processo que acontece em um sistema
Resolução:
fechado, a entropia do sistema aumenta para processos irreversíveis
mL 1.540 e fica constante para processos reversíveis. A entropia nunca diminui.
S cal K 6 J K
T 373 ∆S ≥ 0
226 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Como:
N = nN0
Quando um gás evolui de um estado para outro, podemos calcular
Em que n é o número de mols e N0 a constante de Avogadro.
a variação de entropia com a relação vista anteriormente.
Então:
W
V S = kln f
S nN0kln f Wi
Vi
Em que Wf é a multiplicidade do estado com maior número de
Comparando com a análise macroscópica que fizemos na microestados no estado final e Wi é a multiplicidade do estado com
expansão livre, temos que: maior número de microestados no estado inicial do sistema.
R
N0k R k
N0
EXERCÍCIOS DE
PROMILITARES.COM.BR 227
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
228 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
07. (AFA 1999) Uma máquina térmica trabalha entre as temperaturas 14. (EFOMM 2013) Certa máquina térmica opera segundo o ciclo de
de 300 K e 600 K. Em cada ciclo, a máquina retira 221 J de calor da Carnot. Em cada ciclo completado, o trabalho útil fornecido pela máquina
fonte quente e rejeita 170 J de calor para a fonte fria. O rendimento da é 1500 J. Sendo as temperaturas das fontes térmicas 150,0º C e 23,10º C,
máquina e o rendimento máximo, em porcentagem, que ela poderia o calor recebido da fonte quente em cada ciclo, em joules, vale
ter com as temperaturas entre as quais opera são, respectivamente, a) 2500 c) 4500 e) 6000
a) 44 e 56 b) 23 e 50 c) 50 e 77 d) 23 e 77 b) 3000 d) 5000
08. (AFA 2000) Uma máquina térmica funcionando segundo o ciclo 15. (AFA 2008) A figura a seguir representa o Ciclo de Carnot
de Carnot entre as temperaturas T1 = 700 K e T2 = 300 K recebe da realizado por um gás ideal que sofre transformações numa máquina
fonte quente 1250 J de calor. O calor rejeitado, em joules, para a fonte térmica. Considerando-se que o trabalho útil fornecido pela máquina,
fria é aproximadamente em cada ciclo, é igual a 1500 J e, ainda que, T1 = 600 K e T2 = 300 K,
a) 423 b) 536 c) 641 d) 712 é INCORRETO afirmar que
10. (AFA 2002) Uma máquina térmica funciona de acordo com o ciclo
dado pela figura abaixo. Essa máquina foi construída usando dois
mols de um gás ideal monoatômico, e no decorrer de cada ciclo não
há entrada nem saída de gás no reservatório que o contém.
c) 13% e 4 × 103 J.
17. (ESPCEX 2019) Considere uma máquina térmica X que executa
d) 75% e 4 × 103 J. um ciclo termodinâmico com a realização de trabalho. O rendimento
dessa máquina é de 40% do rendimento de uma máquina Y que
11. (AFA 2003) Uma máquina térmica, que opera segundo o ciclo de funciona segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de
Carnot e cujo reservatório a baixa temperatura encontra-se a 27º C, calor com temperaturas de 27º C e 327º C. Durante um ciclo, o calor
apresenta um rendimento de 40%. A variação da temperatura em rejeitado pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho
kelvin, da fonte quente, a fim de aumentarmos seu rendimento em realizado neste ciclo é de
10%, será a) 100 J. d) 500 J.
a) 300. c) 100. b) 125 J. e) 625 J.
b) 500. d) 600. c) 200 J.
12. (AFA 2006) Com recursos naturais cada vez mais escassos, urge- 18. (EFOMM 2020) Uma máquina de Carnot é projetada para operar
se pensar em novas fontes alternativas de energia. Uma das ideias com 200 W de potência entre fontes de calor de 200º C e 100º C. Com
sugeridas consiste em se aproveitar a energia térmica dos oceanos, base nas características descritas, a quantidade de calor absorvida por
cuja água pode apresentar em uma superfície uma temperatura de essa máquina, a cada segundo, é de aproximadamente
20° C e no fundo temperatura em torno de 5,0° C. Um motor térmico
operando neste intervalo de temperatura poderia ter um rendimento de a) 400 J d) 800 J
13. (EFOMM 2021) Um refrigerador que opera sob o ciclo de Carnot 19. (EFOMM 2005) Uma máquina de Carnot possui rendimento de
tem potência de 200 W e devolve 1400 J de calor ao exterior a cada 80% e a temperatura da fonte fria é de -173º C. Para que essa máquina
segundo. Em um dia de verão, em que a temperatura ambiente é desenvolva potência útil de 300 W, a potência e a temperatura da
de 27° C, a mínima temperatura que se pode obter no interior do fonte quente deverão, ser respectivamente:
refrigerador é de: a) 370 W e 400 K d) 375 W e 400 K
a) -20° C c) -10° C e) 2° C b) 370 W e 300 K e) 270 W e 600 K
b) -16° C d) 0° C c) 375 W e 500 K
PROMILITARES.COM.BR 229
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
20. (AFA 2020 - MODIFICADA) Considere uma máquina térmica ideal 21. (EN 2018) Analise o diagrama PV abaixo.
M que funciona realizando o ciclo de Carnot, como mostra a figura
abaixo.
A figura acima exibe, num diagrama PV, um ciclo reversível a que está
Essa máquina retira uma quantidade de calor Q de um reservatório submetido 2 moles de um gás monoatômico ideal. Sabendo que as
térmico à temperatura constante T, realiza um trabalho total τ e rejeita temperaturas nos estados A, B e C estão relacionadas por TC = 3TB = 9TA,
T
um calor Q2 para a fonte fria à temperatura , também constante. qual a eficiência do ciclo?
2
a) 1/3 c) 1/6 e) 1/9
A partir das mesmas fontes quente e fria projeta-se quatro máquinas
térmicas A, B, C e D, respectivamente, de acordo com as figuras 1, 2, b) 1/5 d) 1/7
3 e 4 abaixo; para que realizem, cada uma, o mesmo trabalho τ da
máquina M. 22. (AFA2 2010) Uma máquina térmica funciona de tal forma que
n mols de um gás ideal execute o ciclo ABCDA indicado no gráfico
pressão (p) versus volume (V) a seguir.
230 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
PROMILITARES.COM.BR 231
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
32. (ITA 2011) A inversão temporal de qual dos processos abaixo NÃO
violaria a segunda lei de termodinâmica?
a) A queda de um objeto de uma altura H e subsequente parada
no chão.
b) O movimento de um satélite ao redor da Terra.
c) A freada brusca de um carro em alta velocidade.
d) O esfriamento de um objeto quente num banho de água fria.
e) A troca de matéria entre as duas estrelas de um sistema binário.
EXERCÍCIOS DE
04. (ITA 2004) Uma máquina térmica opera com um mol de um gás
monoatômico ideal. O gás realiza o ciclo ABCA, representado no
plano PV, conforme mostra a figura.
232 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
1 (ITA 2003) Calcule a variação de entropia quando, num a) A temperatura final de equilíbrio da sala.
processo à pressão constante de 1,0 atm, se transforma b) A nova temperatura de equilíbrio caso se troque a máquina
integralmente em vapor 3,0 kg de água que se encontram térmica por um resistor dissipando a mesma potência P.
inicialmente no estado líquido, à temperatura de 100º C. c) Entre tais equipamentos, indique qual o mais adequado em
Dado: calor de vaporização da água: termos de consumo de energia. Justifique.
L(v) = 5,4 × 105 cal/kg
5 (ITA 2017)
PROMILITARES.COM.BR 233
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
7 (IME 2014)
01. E
02. ∆S ≅ 0,5 J/k
06. B
07. D
03. D 08. B
04. a) Aproximadamente 70% 09. ∆S = 2,1 Kcal/K = 8,5 kJ/k
b) Como dQ = 0, dS = 0 10. ∆S = 21 cal/K
05. ∆S = 30 cal/K
DESAFIO PRO
01. ∆S ≈ 4343 cal/K
02. Como Ptotal > Pbombas, a solução é viável.
03. D
2κT1 + P + 4 κTP
1 + P²
04. a) T2 = (pois T2 > T1)
2κ
P
b) T'2= + T1
κ
c) Como PMT > PR, a máquina térmica é mais adequada.
05. B
06. Como e < emin, a solução proposta não é adequada.
No interior de um ambiente submetido à pressão atmosférica,
encontra-se um cilindro que contém 10 mL de um determinado 07. O gás a ser identificado é o hélio, pois possui 3 graus de liberdade.
gás ideal. Esse gás é mantido no interior do cilindro por um
êmbolo móvel de área igual a 30 cm², conforme apresentado ANOTAÇÕES
na figura acima. Inicialmente a mola não exerce força sobre
o êmbolo. Em seguida, o gás recebe uma quantidade de calor
igual a 50% daquele rejeitado por uma máquina térmica,
operando em um ciclo termodinâmico, cujas características
técnicas se encontram listadas abaixo. Como consequência do
processo de expansão, observa-se que a mola foi comprimida
em 2 cm. O rótulo de identificação do gás está ilegível, mas
sabe-se que existem apenas duas opções – o gás é hélio ou
oxigênio. Baseado em uma análise termodinâmica da situação
descrita, identifique o gás.
Dados:
- temperaturas da fonte quente e da fonte fria da máquina
térmica: 600 K e 450 K;
234 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
EXERCÍCIOS DE 04. (ITA 2015) Uma chapa metálica homogênea quadrada de 100 cm2
01. (ESPCEX (AMAN) 2015) Pode-se observar, no desenho abaixo, Determine as coordenadas do centro de massa da chapa restante.
um sistema de três vasos comunicantes cilíndricos F, G e H distintos, a) (xC,yC) = (6,51, 5,00) cm d) (xC,yC) = (5,00, 6,51) cm
abertos e em repouso sobre um plano horizontal na superfície da b) (xC,yC) = (5,61, 5,00) cm e) (xC,yC) = (5,00, 5,00) cm
Terra. Coloca-se um líquido homogêneo no interior dos vasos de
c) (xC,yC) = (5,00, 5,61) cm
modo que não haja transbordamento por nenhum deles. Sendo hF , hG
e hH o nível das alturas do líquido em equilíbrio em relação à base nos
respectivos vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada 05. (ITA 2015) A figura mostra um tubo cilíndrico de raio R apoiado
vaso que representa este sistema em equilíbrio estático é: numa superfície horizontal, em cujo interior encontram-se em repouso
duas bolas idênticas, de raio r = 3R / 4 e peso P cada uma.
03. (ITA 2015) Uma pequena esfera metálica, de massa m e carga b) 5,0 m. d) 7,0 m.
positiva q, é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial v0
em uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado 07. (IME 2013) Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto
para baixo, e um gravitacional de módulo g, ambos uniformes. A A para um ponto B. Um radar detecta que o automóvel passou pelo
máxima altura que a esfera alcança é ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante, o
automóvel chegaria ao ponto B em 10 min. Entretanto, devido a
v2 mv 20 uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B, o
a) . d) .
2g 2(qE + mg) motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até
36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 minuto para alcançar
qe 3mEqv 0
b) . e) . o tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veículo é
mv 0 8g acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para isso, 22 s,
v0 permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo de
c) . atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
qmE
a) 46,3 b) 60,0 c) 63,0 d) 64,0 e) 66,7
PROMILITARES.COM.BR 235
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
08. (ESPCEX (AMAN) 2013) Um carro está desenvolvendo uma velocidade 13. (ESPCEX (AMAN) 2012) Um avião bombardeiro deve interceptar
constante de 72 km/h em uma rodovia federal. Ele passa por um trecho um comboio que transporta armamentos inimigos quando este atingir
da rodovia que está em obras, onde a velocidade máxima permitida é um ponto A, onde as trajetórias do avião e do comboio se cruzarão.
de 60 km/h Após 5 s da passagem do carro, uma viatura policial inicia O comboio partirá de um ponto B, às 8 h, com uma velocidade
uma perseguição, partindo do repouso e desenvolvendo uma aceleração constante igual a 40 km/h, e percorrerá uma distância de 60 km para
constante. A viatura se desloca 2,1 km até alcançar o carro do infrator. atingir o ponto A. O avião partirá de um ponto C, com velocidade
Nesse momento, a viatura policial atinge a velocidade de constante igual a 400 km/h, e percorrerá uma distância de 300 km
a) 20 m/s c) 30 m/s e) 42 m/s até atingir o ponto A. Consideramos o avião e o comboio como
partículas descrevendo trajetórias retilíneas. Os pontos A, B e C estão
b) 24 m/s d) 38 m/s representados no desenho abaixo.
a) v = 84 m/s
b) v = 45 m/s
c)
c) v = 25 m/s
d) v = 10 m/s
e) v = 5 m/s
236 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
18. (ITA 2012) Apoiado sobre patins numa superfície horizontal sem EXERCÍCIOS DE
atrito, um atirador dispara um projétil de massa m com velocidade
v contra um alvo a uma distância d. Antes do disparo, a massa total
do atirador e seus equipamentos é M. Sendo vs a velocidade do som
COMBATE
no ar e desprezando a perda de energia em todo o processo, quanto
tempo após o disparo o atirador ouviria o ruído do impacto do projétil
no alvo? 01. (ESPCEX/AMAN 2012) Um lançador de granadas deve ser
posicionado a uma distância D da linha vertical que passa por um
d( v s v )(M m)
a) ponto A. Este ponto está localizado em uma montanha a 300 m de
v(Mv s m( v s v )) altura em relação à extremidade de saída da granada, conforme o
d( v s v )(M m) desenho abaixo.
b)
v(Mv s m( v s v ))
d( v s v )(M m)
c)
v(Mv s m( v s v ))
d( v s v )(M m)
d)
v(Mv s m( v s v ))
d( v s v )(M m)
e)
v(Mv s m( v s v ))
19. (IFCE 2011) Uma partícula se move de A para B segundo a A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m/s e forma
trajetória da figura abaixo. um ângulo “α” com a horizontal; a aceleração da gravidade é igual a
10 m/s2 e todos os atritos são desprezíveis. Para que a granada atinja
o ponto A, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura
possível de ser atingido por ela, a distância D deve ser de:
Dados: Cos α = 0,6; Sen α = 0,8.
a) 240 m. c) 480 m. e) 960 m.
b) 360 m. d) 600 m.
PROMILITARES.COM.BR 237
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
04. (IME 2013) Com base no diagrama PV e nas leis da termodinâmica, avalie as
afirmações a seguir.
I. A variação de energia interna no trecho AB é dada por
3 P
∆E=
int AB nRTA B − 1 , em que n é o número de moles do gás,
2 P
A
R é a constante dos gases ideais e TA é a temperatura no ponto A.
II. No trecho BC, a variação da energia interna é dada por ∆E int BC = –WBC,
em que WBC é o trabalho executado pela expansão do gás.
III. No trecho DA, o trabalho é executado pelo gás, o que produz a
variação da energia interna.
IV. No trecho CD, há aumento de energia interna do gás.
Um objeto puntiforme de massa m é lançado do ponto A descrevendo
inicialmente uma trajetória circular de raio R, como mostrado na V. O ciclo ABCDA tem variação de energia interna nula.
figura acima. Ao passar pelo ponto P, o módulo da força resultante É correto apenas o que se afirma em
sobre o objeto é 17 mg, sendo g a aceleração da gravidade. A altura a) I, II e III.
máxima hmax que o objeto atinge na rampa é: b) I, II e V.
a) 3R c) 17 1 R e) 18R c) I, IV e V.
b) 17 1 R d) 17 2 R d) II, III e IV.
e) III, IV e V.
05. (ESPCEX 2015) Em um parque aquático, um menino encontra-
se sentado sobre uma prancha e desce uma rampa plana inclinada 07. (ESPCEX/AMAN 2018) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado
que termina em uma piscina no ponto B, conforme figura abaixo. O sobre uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade
conjunto menino-prancha possui massa de 60 kg, e parte do repouso inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa distância, numa
do ponto A da rampa. O coeficiente de atrito cinético entre a prancha trajetória retilínea, até parar completamente em t2 = 5 s, conforme o
e a rampa vale 0,25 e β é o ângulo entre a horizontal e o plano da gráfico abaixo.
rampa. Desprezando a resistência do ar, a variação da quantidade de
movimento do conjunto menino-prancha entre os pontos A e B é de:
O valor absoluto do trabalho
realizado pela força de atrito
sobre o bloco é
a) 4,5 J.
b) 9,0 J.
c) 15 J.
d) 27 J.
e) 30 J.
238 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade v 3 , ANOTAÇÕES
imediatamente após a explosão é
Se precisar, utilize os valores das constantes aqui relacionadas.
Constante dos gases: R = 8J / (mol · K)
Pressão atmosférica ao nível do mar: P0 = 100 kPa
Massa molecular do CO2 = 44
Calor latente do gelo: 80 cal / g
Calor específico do gelo: 0,5 cal / (g.K)
1cal = 4 × 107 erg
Aceleração da gravidade: g = 10,0 m/s2
2
a) v
4
2
b) v
2
c) 2v
3
d) ⋅ 2v
2
e) 2 ⋅ 2v
GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 06. E 11. A 16. E
02. E 07. D 12. D 17. C
03. D 08. E 13. C 18. A
04. B 09. C 14. D 19. D
05. P/2 10. A 15. C 20. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. D 10. C
02. E 05. E 08. E
03. A 06. B 09. E
PROMILITARES.COM.BR 239
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
ANOTAÇÕES
240 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA
E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
ELETRIZAÇÃO DE CORPOS
A única mudança que um átomo pode sofrer sem que ele tenha
reações de alta liberação e/ou absorção de energia é a perda ou ganho
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/figuras/carga2.gif)
de elétrons.
PROMILITARES.COM.BR 241
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
Um corpo pode ser classificado como eletrizado quando este tiver (http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/serie-triboeletrica.jpg)
número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando sua carga total
não for neutra. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo
neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-se eletrização. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
Alguns dos processos de eletrização mais comuns são: Considere duas esferas condutoras A e B, uma eletrizada (A) e
outra neutra (B).
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Ao colocarmos a esfera A, positivamente carregada, em contato
Este processo foi o primeiro de que tivemos conhecimento. Foi com a esfera B, aquela atrai parte dos elétrons de B. Assim, A continua
descoberto por volta do século VI a.C. pelo matemático grego Tales de eletrizada positivamente, mas com uma carga menor, e B, que estava
Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era capaz de neutra, fica eletrizada com carga positiva.
atrair pequenos pedaços de palha e penas. Essa é a maneira mais simples de se eletrizar um corpo. Quando dois
Posteriormente, o estudo de Tales foi expandido, sendo possível corpos são encostados ou ligados por fios, pode haver a passagem de
comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, elétrons de um para o outro. Para que se realize esse tipo de eletrização,
quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente os corpos e os fios devem ser condutores, e nunca isolantes.
(ganha elétrons) e outro, positivamente (perde elétrons). Quando há Podemos dizer, então, que, se um corpo eletrizado negativamente
eletrização por atrito, os dois corpos ficam com cargas de módulo (com excesso de elétrons) é encostado em outro, neutro, parte de
igual, porém com sinais opostos. Esta eletrização depende também seus elétrons passará para este, que também ficará eletrizado
da natureza do material, por exemplo: atritar um material m1 com negativamente.
uma material m2 pode deixar m1 carregado negativamente e m2
Se o primeiro corpo estivesse carregado positivamente (com
positivamente, enquanto o atrito entre o material m1 e outro material
falta de elétrons), ele retiraria elétrons do corpo neutro, de maneira
m3 é capaz de deixar m1 carregado negativamente e m3, positivamente.
que ambos ficariam com falta de elétrons e, portanto, eletrizados
Antes do atrito Depois do atrito positivamente.
De acordo com o princípio da conservação das cargas elétricas, a
soma algébrica das cargas elétricas negativas e das cargas positivas,
supondo estar o sistema eletricamente isolado, é constante.
bastão de plástico bastão de plástico Exemplo:
Um corpo condutor A com carga Q1 = +6C é posto em contato
com outro corpo neutro QN = 0C. Qual é a carga em cada um deles
após serem separados?
242 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
(http://www.fisica.uaivip.com.br/revisoes/eletrizacao/fig_eletroscopio_de_folhas_
fechado_aberto_bastao_negativo-01_resposta.png
(http://essaseoutras.xpg.uol.com.br)
PROMILITARES.COM.BR 243
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
FIXAÇÃO
umas das outras, formando um sistema eletricamente isolado, e que
A está eletricamente carregada com carga Q, enquanto B e C estão
eletricamente neutras. Coloca-se a esfera A em contato somente com
B, em seguida somente com C, depois simultaneamente com B e C e,
por fim, elas são separadas novamente.
01. (EEAR 2019) Considere quatro esferas metálicas idênticas, A,
Com base nos Princípios da Eletrostática, qual a carga total do sistema
B, C e D, inicialmente separadas entre si. Duas delas, B e D, estão
depois de todo o processo?
inicialmente neutras, enquanto as esferas A e C possuem cargas
elétricas iniciais, respectivamente, iguais a 3Q e -Q. Determine a carga a) Q c) Q/4
elétrica final da esfera C após contatos sucessivos com as esferas A, b) Q/3 d) Q/8
B e D, nessa ordem, considerando que após cada contato, as esferas
são novamente separadas. 06. (EEAR 2011) Em um laboratório de Física, tem-se três pêndulos
Q eletrostáticos: A, B e C. Aproximando-se os pêndulos, dois a dois,
a)
4 verificou-se que:
Q - A e B sofrem atração entre si.
b)
2 - A e C sofrem atração entre si.
c) 2Q - B e C sofrem repulsão entre si.
d) 4Q Dessas observações, quatro grupos de alunos chegaram a diferentes
conclusões que estão descritas nas alternativas a seguir.
02. (EEAR 2018) Pedrinho visitou o laboratório de Física de sua escola e Assinale a alternativa que está fisicamente correta, sem margem de dúvida.
se encantou com um experimento denominado pêndulo eletrostático,
que é constituído por uma esfera pequena e leve, suspensa por um a) O pêndulo A está carregado negativamente e os pêndulos B e C,
fio fino e isolante, é utilizado para detectar se um corpo está ou não carregados positivamente.
eletrizado. Resolvendo brincar com o experimento, Pedrinho aproxima b) O pêndulo A está carregado positivamente e os pêndulos B e C,
do pêndulo um bastão e observa que a esfera é atraída por ele. carregados negativamente.
Considere as afirmações a seguir sobre a observação de Pedrinho: c) Os pêndulos B e C certamente estão carregados com cargas de
mesmo sinal, e o pêndulo A certamente está carregado com
cargas de sinal contrário aos pêndulos B e C.
d) Os pêndulos B e C estão carregados com cargas de mesmo sinal,
mas não sabemos se são positivas ou negativas. O pêndulo A
pode estar carregado ou não, pois o fato de ter sido atraído, pode
ser explicado pelo fenômeno da indução.
03. (EEAR 2013) Em um sistema eletricamente isolado, é provocado o 09. (EEAR 2004) Dispõe-se de três esferas metálicas iguais e isoladas
atrito entre dois corpos eletricamente neutros. Logo após, percebe-se uma da outra. A primeira esfera X possui carga elétrica Q e as outras
que ambos estão eletrizados. duas Y e Z, estão neutras. Coloca-se X em contato sucessivo e
De acordo com o princípio da conservação das cargas elétricas, os separadamente com Y e Z. A carga final de X é, de
corpos eletrizaram-se a) zero c) Q/3
a) positivamente. b) Q/2 d) Q/4
b) negativamente.
c) com a mesma quantidade de carga e mesmo sinal. 10. (CBM 2018) Materiais são frequentemente classificados baseados
na capacidade de os elétrons fluírem através deles. Os materiais em
d) com a mesma quantidade de carga, mas com sinais contrários.
que os elétrons conseguem se mover de maneira livre são chamados
condutores, os que não permitem os elétrons fluírem são os isolantes.
04. (EEAR 2013) Quatro esferas idênticas (A, B, C e D) têm cargas Assinale abaixo, a alternativa que mostre somente materiais condutores:
elétricas respectivamente iguais a 8Q, 4Q, 2Q e Q. Determine a carga
final de D após contatos sucessivos com A, em seguida com B, e a) Fio de cobre, ouro e plástico
finalmente com C, uma esfera de cada vez. b) Papel, plástico e borracha
a) 3,125 c) 5,000 c) Fio de cobre, ouro, alumínio
b) 3,750 d) 7,500 d) Sal de cozinha, solução saturada de cloreto de sódio, alumínio
244 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
TREINAMENTO
é correto afirmar que o canudo sofreu:
a) eletrização por contato com o papel toalha e, posteriormente,
atraiu os pedacinhos de papel através da eletrização por atrito.
b) eletrização por atrito com o papel toalha e, posteriormente, atraiu
01. (EEAR 2003) Dispõem-se de quatro esferas metálicas carregadas: os pedacinhos de papel através da eletrização por contato.
P, Q, R e S. Sabe-se que P repele Q, P atrai R, R repele S, e S está
carregada positivamente. Pode-se dizer que c) eletrização por contato com o papel toalha e, posteriormente,
atraiu os pedacinhos de papel através da indução eletrostática.
a) P está carregada positivamente.
d) eletrização por atrito com o papel toalha e, posteriormente, atraiu
b) P e R têm cargas de mesmo sinal. os pedacinhos de papel através da indução eletrostática.
c) Q tem carga negativa.
d) P e Q estão carregadas positivamente. 05. (EAM 2016) As figuras abaixo mostram as condições iniciais e
finais de um processo de eletrização feito com dois corpos.
02. (CN 2018 – Modificada) Sobre eletricidade e magnetismo analise
as afirmativas abaixo e assinale, a opção que apresenta o conceito
INCORRETO.
a) Partículas ou corpos com cargas elétricas de sinais iguais se
repelem e com sinais diferentes se atraem.
b) Um corpo é dito neutro quando possui igual quantidade de
prótons e elétrons. Com base nas condições acima, analise as afirmativas abaixo.
c) Um corpo é dito eletrizado positivamente quando inicialmente I - A eletrização foi feita por indução.
neutro, por algum processo de eletrização recebe prótons de
outro corpo. II - A eletrização foi feita por atrito.
d) Em um sistema eletricamente isolado, dois corpos inicialmente III - A eletrização foi feita por contato.
neutros e de materiais diferentes, quando atritados entre si IV - O bastão de vidro ganhou prótons.
adquirem cargas elétricas de mesmo módulo e de sinais opostos. V - A lã ganhou elétrons.
Assinale a opção correta.
03. (EAM 2018) Em missão de treinamento de pouso e decolagem no
Porta Aviões São Paulo, entre um pouso e uma decolagem, a aeronave a) Apenas as afirmativas l e IV estão corretas.
TA-4KU (SKYHAWK) do Esquadrão VF-1, proveniente da Base Aérea b) Apenas as afirmativas II e V estão corretas.
Naval de São Pedro da Aldeia, é reabastecida. O Marinheiro responsável, c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
conhecedor do processo de eletrização por atrito à qual toda aeronave
d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
fica sujeita em voo e conhecedor das normas de segurança que
regulamentam o abastecimento de aeronaves, realiza o procedimento e) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
correto: antes de introduzir a mangueira de combustível no bocal do
tanque, liga por meio de um fio condutor (fio terra) a aeronave a uma 06. (ETAM 2014) Em relação aos processos de eletrização, NÃO é
haste metálica no convés do São Paulo. Marque a opção que melhor correto afirmar que:
descreve o processo de eletrização por atrito considerando para tal um a) dois corpos inicialmente neutros, após serem atritados entre si,
sistema eletricamente isolado e constituído de dois corpos. adquirem quantidades de cargas elétricas de mesmo módulo,
a) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando porém com sinais opostos.
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. b) na eletrização por indução, o induzido inicialmente neutro,
b) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando adquire quantidade de carga elétrica de mesma natureza que a
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais iguais. do indutor.
c) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais iguais, quando c) após o contato entre dois corpos metálicos idênticos, sendo um
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. neutro e outro eletrizado, as quantidades de cargas elétricas finais
d) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais iguais, quando de cada um dos corpos são iguais.
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais iguais. d) após o contato entre dois corpos metálicos idênticos, com cargas
e) Dois corpos inicialmente carregados, de materiais diferentes, de módulos iguais porém com sinais opostos, ambos os corpos
quando atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. ficam neutros.
04. (ETAM 2015) Durante uma feira de Ciências, uma professora de 07. (EEAR 2019) Marque V para verdadeiro ou F para falso e em
Física promoveu a aproximação entre um canudo de plástico e alguns seguida assinale a sequência correta.
pedacinhos de papel e observou que não havia força entre eles. Em ( ) Alguns gases são usados como condutores sob certas condições.
seguida, após esfregar o canudo em um pedaço de papel toalha, a ( ) Os metais, em geral, não são bons condutores de eletricidade.
professora promoveu a aproximação entre o canudo e os pedacinhos
de papel e verificou a atração entre eles como ilustra a figura abaixo. ( ) O cobre é o material mais comumente usado em condutores elétricos.
a) F – V – V c) V–F–V
b) V – V – F d) F – F – V
PROMILITARES.COM.BR 245
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
a) carga / condutor / isolante 15. (AFA 2007) Na figura abaixo, a esfera A suspensa por um fio
b) massa / isolante / condutor flexível e isolante, e a esfera B, fixa por um pino também isolante,
estão em equilíbrio.
c) energia / condutor / sólido
d) eletricidade / isolante / sólido
e) energia / isolante / condutor
10. (EAM 2004) Sabendo que no SI o módulo da carga do elétron vale c) a esfera A pode estar neutra, mas a esfera B certamente estará
1,6·10-19 C, a carga elétrica de um íon composto de 82 prótons e 78 eletrizada.
elétrons é, em coulombs, igual a: d) as esferas devem estar eletrizadas com cargas de mesmo módulo.
a) 1,6·10 -19
C
16. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
b) 3,2·10-19 C
c) 4,8·10-19 C
d) 6,4·10-19 C
12. (AFA 1989) Uma pessoa penteia o cabelo e verifica que o pente
atrai pequenos pedaços de papel. A explicação mais plausível deste
fato é que:
a) o papel é um isolante.
b) o papel já estava eletrizado. b) e)
246 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
17. (EN 2016) Analise a figura abaixo. 20. Com o experimento da gota de óleo realizado pelo físico Robert
Andrews Millikan (1868-1953), foi possível observar a quantização da
carga elétrica e estabelecer numericamente um valor constante para a
mesma. Sobre a carga elétrica e o fenômeno de eletrização de corpos,
assinale o que for correto.
01) A carga elétrica é uma propriedade de natureza eletromagnética
de certas partículas elementares.
02) Um corpo só poderá tornar-se eletrizado negativamente se for um
condutor.
04) Quando atrita-se um bastão de vidro com um pano de lã,
inicialmente neutros, ambos poderão ficar eletrizados. A carga
adquirida por cada um será igual em módulo.
08) Qualquer excesso de carga de um corpo é um múltiplo inteiro da
Na figura acima temos uma esfera AB, maciça, de material isolante carga elétrica elementar.
elétrico, dividida em duas regiões concêntricas, A e B. Em B há
um excesso de carga elétrica Q, de sinal desconhecido. A região A 21. O ato de eletrizar um corpo consiste em gerar uma desigualdade
está eletricamente neutra. No pêndulo eletrostático temos a esfera entre o número de cargas positivas e negativas, ou seja, em gerar
metálica C aterrada por um fio metálico. Ao se aproximar a esfera uma carga resultante diferente de zero. Em relação aos processos de
isolante AB da esfera metálica C pela direita, conforme indica a figura, eletrização e às características elétricas de um objeto eletrizado, é
qual será a inclinação ∅ do fio metálico? CORRETO afirmar que:
a) Negativa, se Q < 0. 01) em qualquer corpo eletrizado, as cargas se distribuem
b) Nula, se Q < 0. uniformemente por toda a sua superfície.
c) Positiva, independente do sinal de Q. 02) no processo de eletrização por atrito, as cargas positivas são
transferidas de um corpo para outro.
d) Negativa, se Q > 0.
04) em dias úmidos, o fenômeno da eletrização é potencializado, ou
e) Nula, independente do sinal de Q.
seja, os objetos ficam facilmente eletrizados.
18. Um aluno dispõe de quatro objetos esféricos idênticos eletrizados 08) dois objetos eletrizados por contato são afastados um do outro
conforme mostra a figura a seguir. por uma distância D. Nesta situação, podemos afirmar que existe
um ponto entre eles onde o vetor campo elétrico resultante é
zero.
16) o meio em que os corpos eletrizados estão imersos tem influência
direta no valor do potencial elétrico e do campo elétrico criado
por eles.
Ele efetua os seguintes procedimentos: 22. Considere um balão de formato esférico, feito de um material
1) toca C em B, com A mantida à distância, e em seguida separa C de B; isolante e eletricamente carregado na sua superfície externa. Por
2) toca C em A, com B mantida à distância, e em seguida separa C de A; resfriamento, o gás em seu interior tem sua pressão reduzida, o que
diminui o raio do balão. Havendo aquecimento do balão, há aumento
3) toca A em B, com C mantida à distância, e em seguida separa A de B. da pressão e do raio. Assim, sendo constante a carga total, é correto
É correto afirmar-se que a carga final das esferas A até D e a soma afirmar que a densidade superficial de carga no balão
das cargas das quatro esferas após os procedimentos realizados pelo a) decresce com a redução na temperatura.
aluno valem, respectivamente,
b) não depende da temperatura.
a) +Q/2; Q/2; zero; -7Q e -8Q.
c) aumenta com a redução na temperatura.
b) -Q/2; -Q/2; zero; -7Q e -8Q.
d) depende somente do material do balão.
c) -Q/4; Q/2; zero; -7Q e -8Q.
d) -Q/4; Q/2; zero; 7Q e 8Q. 23. Sete bilhões de habitantes, aproximadamente, é a população da
e) Q/4; Q/4; zero; -7Q e -8Q. Terra hoje. Assim considere a Terra uma esfera carregada positivamente,
em que cada habitante seja equivalente a uma carga de 1 u.c.e.
19. Em relação a conceitos de eletrização, de materiais condutores e (unidade de carga elétrica), estando esta distribuída uniformemente.
de materiais isolantes de eletricidade, assinale o que for correto. Desse modo a densidade superficial de carga, em ordem de grandeza,
em u.c.e./m2, será
01) O eletroscópio é um dispositivo que permite verificar se um corpo
está eletrizado. Considere:
02) Em um material condutor de eletricidade, cargas podem se Raio da Terra = 6 x 106 m e π = 3.
movimentar por todo seu interior. a) 10-23
04) Comumente, o ar comporta-se como isolante, mas se torna b) 105
condutor ao ser ionizado. c) 102
08) Se um corpo condutor eletrizado estiver apoiado em um suporte d) 10-5
isolante e for aterrado por meio de um fio condutor, todas as
cargas livres do corpo se deslocarão para a Terra. e) 1023
16) Os conceitos de material condutor e de material isolante de 24. Duas esferas metálicas iguais, A e B, estão carregadas com cargas
eletricidade são relativos, ou seja, a classificação em relação à QA = +76 µC e QB = -98 µC, respectivamente. Inicialmente, a esfera
condução ou ao isolamento elétricos depende da quantidade de A é conectada momentaneamente ao solo através de um fio metálico.
cargas livres disponíveis no material e do contexto em que ele está Em seguida, as esferas são postas em contato momentaneamente.
sendo considerado. Calcule a carga final da esfera B, em µC.
PROMILITARES.COM.BR 247
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
25. Considere as seguintes afirmativas: 28. (FGV 2007) Em relação aos principais conceitos da eletrostática, é
I. Um corpo não-eletrizado possui um número de prótons igual ao correto afirmar que
número de elétrons. a) um pêndulo eletrostático neutro é atraído tanto por um corpo
II. Se um corpo não-eletrizado perde elétrons, passa a estar eletrizado negativamente como por um corpo eletrizado
positivamente eletrizado e, se ganha elétrons, negativamente positivamente, devido à indução.
eletrizado. b) no processo de eletrização por atrito de dois corpos condutores,
III. Isolantes ou dielétricos são substâncias que não podem ser um fio terra pode ser conectado entre esses dois corpos,
eletrizadas. permitindo a obtenção de cargas mais elevadas.
Está(ão) correta(s) c) um corpo carregado eletricamente possui diferentes quantidades
de cargas positivas e negativas, de modo que, aquele que
a) apenas I e II. nomeamos como positivamente carregado, possui elétrons em
b) apenas II. excesso.
c) apenas III. d) os conceitos de campo elétrico e de potencial elétrico são bastante
d) apenas I e III. semelhantes, visto que ambos envolvem o conhecimento da
intensidade, da direção e do sentido de aplicação dos vetores de
e) I, II e III.
campo e de potencial elétrico.
26. Durante uma aula de Física, o Professor Carlos Heitor faz a e) quando dois corpos carregados eletricamente, mesmo que
demonstração de eletrostática que se descreve a seguir. Inicialmente, de formatos distintos, se encostam, há uma partilha de cargas
ele aproxima duas esferas metálicas -R e S-, eletricamente neutras, elétricas de tal modo que ambos fiquem com cargas de mesmo
de uma outra esfera isolante, eletricamente carregada com carga tipo e intensidade.
negativa, como representado na Figura I. Cada uma dessas esferas
está apoiada em um suporte isolante. 29. (UNIFESP 2005) Em uma atividade experimental de eletrostática,
um estudante verificou que, ao eletrizar por atrito um canudo de
Em seguida, o professor toca o dedo, rapidamente, na esfera S, como
refresco com um papel toalha, foi possível grudar o canudo em uma
representado na Figura II.
parede, mas o papel toalha não.
Isso feito, ele afasta a esfera isolante das outras duas esferas, como
Assinale a alternativa que pode explicar corretamente o que o
representado na Figura III.
estudante observou.
a) Só o canudo se eletrizou, o papel toalha não se eletriza.
b) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no papel toalha
escoam para o corpo do estudante.
c) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no canudo escoam
para o corpo do estudante.
d) O canudo e o papel toalha se eletrizam positivamente, e a parede
tem carga negativa.
e) O canudo e o papel toalha se eletrizam negativamente, e a parede
tem carga negativa.
248 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
COMBATE
B, montadas em suportes isolantes. Elas estão em contato, de modo
a formarem um único condutor descarregado. Um bastão isolante,
carregado com carga negativa, -q, é trazido para perto da esfera A,
sem tocá-la. Em seguida, com o bastão na mesma posição, as duas
esferas são separadas. Sobre a carga final em cada uma das esferas
podemos afirmar: 01. Quatro cargas pontuais estão colocadas nos vértices de um
quadrado. As duas cargas +Q e -Q têm mesmo valor absoluto e as
outras duas, q1 e q2, são desconhecidas. A fim de determinar a natureza
dessas cargas, coloca-se uma carga de prova positiva no centro do
quadrado e verifica-se que a força sobre ela é F, mostrada na figura:
q 16 q
b) 2
e) N
( N ) ( 2)
2
N (N 2 +1) 2
+ 1 ( 2)
4
c) q
2
N (N 2 −1)
+ 1 ( 2)
4
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CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
250 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
6
Descreva, em etapas, e apresentando as respectivas ilustrações, Em uma aula, foi apresentada uma montagem com dois
o procedimento necessário para se atingir este objetivo. anéis dependurados, como representado na figura.
Um dos anéis é de plástico - material isolante - e o outro é de
cobre - material condutor.
PROMILITARES.COM.BR 251
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
OBS: Por esse processo, não se usa o fio aterrado, mas, se as esferas
GABARITO têm mesmo raio, elas têm cargas finais mesmo módulo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO A sequência de figuras, (I), (II), (III) e (IV), ilustra o processo.
01. A 04. A 07. A 10. C
02. C 05. A 08. D
03. D 06. D 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 10. D 19. SOMA: 23 28. A
02. C 11. C 20. SOMA: 13 29. B
03. A 12. D 21. SOMA: 24 30. D
04. D 13. B 22. C 31. C
04. C
05. B 14. C 23. D 32. D
05. B
06. B 15. B 24. 49 µC 33. A
06. A
07. C 16. B 25. A 34. B
08. A 17. C 26. D ANOTAÇÕES
09. B 18. B 27. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. A 10. D
02. A 05. D 08. E
03. B 06. C 09. C
DESAFIO PRO
01. A carga elétrica final presente respectivamente em A, B e C será
3Q 3Q
igual a , e Q.
8 8 4
02. D
03. 1ª Solução:
1º) Aproxima-se o bastão, eletrizado positivamente, da esfera 2;
2º) Liga-se o fio aterrado a um ponto qualquer da esfera 2;
3º) Ocorre um fluxo de elétrons através do fio, da Terra para a esfera
2, eletrizando-a negativamente;
4º) Desliga-se o fio aterrado da esfera 2 e afasta-se o bastão;
5º) Aproxima-se a esfera 2, eletrizada negativamente, da esfera 1;
6º) Liga-se o fio aterrado a um ponto qualquer da esfera 1;
7º) Ocorre um fluxo de elétrons da esfera 1 para a Terra, eletrizando-a
positivamente;
8º) Desliga-se o fio aterrado da esfera 1 e afastam-se as esferas.
OBS: por esse processo, não se pode garantir que as cargas finais das
esferas tenham mesmo módulo.
A sequência de figuras, (I), (II), (III), (IV), (V) e (VI), ilustra o processo.
2ª Solução:
1º) Colocam-se as esferas em contato;
2º) Aproxima-se o bastão, eletrizado positivamente, da esfera 2;
3º) Com o bastão ainda próximo, separam-se as esferas;
4º) Afasta-se o bastão.
5º) Separam-se as esferas.
252 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
A Lei de Coulomb é uma lei da física que descreve a interação PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO –
eletrostática entre partículas eletricamente carregadas. Foi formulada
e publicad a pela primeira vez em 1783 pelo físico francês Charles DISTRIBUIÇÕES DE CARGA
Augustin de Coulomb e foi essencial para o desenvolvimento do Por enquanto, apenas foi discutido as forças elétricas devido à
estudo da Eletricidade. interação entre dois corpos carregados. Agora, podemos supor que
Essa lei estabelece que o módulo da força entre duas cargas elétricas uma carga de prova positiva (qo) tenha sido colocada na presença
puntiformes (q1 e q2) é diretamente proporcional ao produto dos valores de várias outras cargas. Feito isso, qual deverá ser, então, a força
absolutos (módulos) das duas cargas e inversamente proporcional eletrostática resultante sobre esta carga qo? Podemos solucionar
ao quadrado da distância r entre eles. Essa força pode ser atrativa ou este problema, assim como fazemos na mecânica, ou seja, fazendo a
repulsiva dependendo do sinal das cargas. É atrativa se as cargas tiverem resultante vetorial das forças que atuam sobre ela.
sinais opostos. É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal. Podemos chamar esse método como o princípio da superposição.
Na figura abaixo, podemos apresentar o esquema das forças que
Q ⋅Q
F∞ 1 2 atuam em qo, devido a todas as outras forças. Apesar de este
d² resultado possa parecer óbvio demais, ele não pode ser derivado de
algo mais fundamental. A única maneira de observá-lo é testando-o
Contudo, essa equação pode ser expressa por uma igualdade se experimentalmente.
considerarmos uma constante k, que depende do meio onde as cargas F3
estão presentes. O valor mais comum de k é considerado quando esta
interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a:
q
K = 9 . 109 N . m2/C2
Por isso, podemos escrever a equação da lei de Coulomb como:
Q ⋅Q
F= k ⋅ 1 2 F1 q3
d²
Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão F2
podemos utilizar o produto de suas cargas, ou seja:
Q . Q > 0 ⇒ forças de repulsão
1 2 q1
Q1 . Q2 < 0 ⇒ forças de atração
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
q2
DA LEI DE COULOMB
(http://www.dsif.fee.unicamp.br/~moschim/cursos/ee521/eletrostatica_arquivos/image006.gif)
Representando a força de interação elétrica em função da
distância entre duas cargas puntiformes, obteremos como gráfico
No caso de termos N partículas carregadas, temos que a força
uma hipérbole, conforme indica a figura.
resultante sobre qo será a soma vetorial de todas Foi , como a seguir
F
N N
q q^
FR Fo1 Fo2 Fo3 FoN Foi k o i ri
i1 i1
ri2
F
ou que
N
q ^
FR qok k i ri
r2
i1 i
F/4
F/9 em que ri é a distância entre a carga de prova qo e uma outra
carga qi. Nesse caso, podemos dizer que a força resultante sobre
qo deve-se a uma distribuição de cargas discretas. Nas próximas
d 2d 3d d seções, discutiremos o princípio da superposição devido a diferentes
distribuições de cargas contínuas.
(https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/image005_54a3e4cc7db46.gif)
PROMILITARES.COM.BR 253
LEI DE COULOMB
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
01. (EEAR 2017) Duas cargas são colocadas em uma região onde há
interação elétrica entre elas. Quando separadas por uma distância d, a a) 0,9
força de interação elétrica entre elas tem módulo igual a F. Triplicando- b) 1,2
se a distância entre as cargas, a nova força de interação elétrica em c) 1,5
relação à força inicial, será
d) 2,1
a) diminuída 3 vezes
b) diminuída 9 vezes 06. (UFJF 2017) Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão
c) aumentada 3 vezes eletrizadas. A primeira esfera tem uma carga de 2Q e a segunda uma
carga de 6Q. As duas esferas estão separadas por uma distância d e a
d) aumentada 9 vezes
força eletrostática entre elas é F1. Em seguida, as esferas são colocadas
em contato e depois separadas por uma distância 2d. Nessa nova
02. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas e eletrizadas com cargas configuração, a força eletrostática entre as esferas é F2.
elétricas q1 e q2 se atraem com uma força de 9 N. Se a carga da
primeira esfera aumentar cinco vezes e a carga da segunda esfera for Pode-se afirmar sobre a relação entre as forças F1 e F2, que:
aumentada oito vezes, qual será o valor da força, em newtons, entre a) F1 = 3F2. d) F1 = 4 F2.
elas? b) F1 = F2/12. e) F1 = F2.
a) 40 c) F1 = F2/3.
b) 49
c) 117 07. (UFRGS 2019) Duas pequenas esferas idênticas, contendo cargas
elétricas iguais, são colocadas no vértice de um perfil quadrado de
d) 360
madeira, sem atrito, conforme representa a figura 1 abaixo.
03. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas A e B, de cargas iguais a
QA = -3 µC e QB = -8 µC, estão inicialmente isoladas uma da outra.
Em seguida, ambas são colocadas em contato e depois separadas por
uma distância de 30 cm no vácuo. Determine o valor aproximado da
força elétrica que passa a atuar entre as cargas.
Dados: constante eletrostática no vácuo k = 9·109 N·m²/C²
a) 2
b) 3
As esferas são liberadas e, devido à repulsão elétrica, sobem pelas
c) 6 paredes do perfil e ficam em equilíbrio a uma altura h em relação à
d) 9 base, conforme representa a figura 2.
Sendo P, Fe e N, os módulos, respectivamente, do peso de uma esfera,
04. (EEAR 2006) Em Física, existem os conceitos de força forte e da força de repulsão elétrica entre elas e da força normal entre uma
fraca. Um exemplo simples, mas interessante, é a comparação entre esfera e a parede do perfil, a condição de equilíbrio ocorre quando
a intensidade da força de atração eletrostática e a força de atração a) P = Fe. d) Fe – P = N.
gravitacional para o átomo de hidrogênio. Considere que a distância
b) P = -Fe. e) P + Fe = N.
entre o próton e o elétron do átomo seja de 5,0. 10-11 m. Nesse caso,
a intensidade da força de atração gravitacional é, aproximadamente, c) P – Fe = N.
_________ vezes ________ que a intensidade da força de atração
eletrostática. 08. (UFPR 2015) Uma esfera condutora, indicada pelo número 1 na
Dados: figura, tem massa m = 20 g e carga negativa -q. Ela está pendurada
por um fio isolante de massa desprezível e inextensível. Uma segunda
Carga elementar: 1,6·10-19 C;
esfera condutora, indicada pelo número 2 na figura, com massa
Constante eletrostática do vácuo: 9,0·109 N·m²/C²; M = 200 g e carga positiva Q = 3 µC, está sustentada por uma haste
Massa do próton: 2,0·10-27 kg; isolante. Ao aproximar a esfera 2 da esfera 1 ocorre atração. Na
situação de equilíbrio estático, o fio que sustenta a esfera 1 forma um
Massa do elétron: 9,0·10-31 kg;
ângulo θ = 27° com a vertical e a distância entre os centros das esferas
Constante de gravitação universal: 7,0·10-11 N·m²/kg2. é de 10 cm. Calcule a carga -q da esfera 1.
a) 1040 – menor
b) 1040 – maior
c) 1018 – menor Para a resolução deste problema
d) 1018 – maior considere g = 10 m/s², k = 9 x 109
Nm²/C² e tan27° = 0,5.
05. (EEAR 2019) Três cargas elétricas puntiformes estão no vácuo e a) 37 nC
dispostas nos vértices de um triângulo retângulo conforme a figura
b) 38 nC
a seguir. Em função dos valores de distâncias e cargas indicados
na figura, assinale a alternativa que indica a intensidade da força c) 25 nC
eletrostática resultante, em newtons, na carga negativa. Utilize a d) 18 nC
constante eletrostática no vácuo k0 = 9 x 109 N·m2/C2 e) 29 nC
254 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
09. (MACK 2014) Duas pequenas esferas eletrizadas, com cargas 03. (AFA 1995) Duas esferas iguais, carregadas com cargas +16 µC
Q1 e Q2, separadas pela distância d, se repelem com uma força de e -4 µC, são colocadas em contato uma com a outra e, depois,
intensidade 4 · 10-3 N. Substituindo-se a carga Q1 por outra carga igual separadas pela distância de 3 cm. A força de atração, em newtons,
a 3 · Q1 e aumentando-se a distância entre elas para 2 · d, o valor da entre elas será
força de repulsão será a) 19 c) 160
a) 3 · 10-3 N d) 5 · 10-4 N b) 50 d) 360
b) 2 · 10-3 N e) 8 · 10-4 N
c) 1 · 10 N
-3 04. (AFA 1998) Uma força elétrica de intensidade F aparece quando
duas pequenas esferas idênticas, com cargas 3 C e 9 C são colocadas a
10. (FMP 2014) uma distância d, no vácuo. Quando colocadas em contato e afastadas
a uma distância 3d, a nova intensidade da força elétrica, em função
de F, será
a) 2F/27 c) 7F/27
b) 4F/27 d) 8F/27
A figura acima ilustra duas cargas elétricas puntiformes que são mantidas
fixas a uma distância de 1 metro. Uma terceira carga positiva q será 05. (AFA 2000) Uma pequena esfera condutora, fixa e isolada é
abandonada em um ponto C interior ao segmento imaginário AB que carregada com uma carga Q = 10-6 C. A uma distância de 2 mm, é
une as cargas +Q e +4Q. Esse ponto C será escolhido aleatoriamente. colocada uma partícula carregada com carga q = 1,6 x 10-9 C e de
massa m = 9 x 10-2 kg. Essa partícula é liberada, de maneira que se
A probabilidade de que a terceira carga, assim que for abandonada, se move em relação a Q. A aceleração da carga q, no instante de sua
desloque sobre o segmento no sentido de A para B é liberação, em m/s2, vale
a) 1/6 d) 2/3 Dado: K = 9 x 109 N m2/C2
b) 2/5 e) 1/3 a) 0,04 c) 4,00
c) 1/5 b) 0,40 d) 40,00
EXERCÍCIOS DE
06. (AFA 2002) Duas cargas pontuais positivas, q1 e q2 = 4q1, são
TREINAMENTO
fixadas a uma distância d uma da outra. Uma terceira carga negativa
q3 é colocada no ponto P entre q1 e q2, a uma distância x da carga q1,
conforme mostra a figura.
01. (AFA 1990) Uma massa m = 0,1 kg escorrega por uma rampa
inclinada de 30° com a horizontal. A massa m está eletrizada com
uma carga de 10-4 C, e permanece eletrizada durante a descida (a
massa está isolada eletricamente da superfície da rampa). Na base da
rampa encontra-se uma placa inclinada com a rampa (como mostra a
figura) carregada com uma carga q = 10-6 C (de sinal ao da carga da
massa m). A que distância d, em metros, a massa m irá para da placa?
DADOS: K = 9 x 109 Nm2/C2, g = 10 m/s2
a) 0,61
Para que as forças sobre a carga q3 sejam nulas, o valor de x é
b) 1,34
a) d/2 c) d/4
c) 1,82
b) d/3 d) d/6
d) 2,63
PROMILITARES.COM.BR 255
LEI DE COULOMB
08. É dada uma balança de braços desiguais conforme a mostrada na 11. Na montagem seguinte, a partícula P de massa m e carga
figura, articulada em O. positiva q, está suspensa por um fio inextensível de comprimento ,
de tal modo a descrever um movimento circular de raio constante
R. No centro da trajetória circular existe uma carga +Q. Determine
a velocidade do movimento circular em função de Q, q, m, , R, da
aceleração da gravidade local g e da permissividade elétrica do ar ε0.
09. (AFA 2003) Duas esferas eletrizadas com carga Q são mantidas
12. (AFA 2005) Uma esfera A, com carga positiva, é mantida em uma
fixas, em pontos equidistantes de um ponto O onde é colocada uma
região plana e horizontal através de um anteparo semicircular, com
terceira esfera de carga q.
extremidades B e C, como mostra a figura.
a)
b)
c)
a) igual a P.
b) igual a 2P.
d)
c) igual a 3P.
d) maior que P e menor que 2P.
256 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
14. (AFA 2006) Duas pequenas esferas eletrizadas com cargas 17. Determine a razão entre as trações nos dois casos da figura
positivas iguais estão fixas nos pontos A e B, como mostra a figura seguinte, sabendo que os sistemas estão em equilíbrio:
abaixo. Considerando apenas a influência de forças elétricas sobre
uma carga q de prova em equilíbrio no ponto P, afirma-se que:
A B
P q
T2 T2
a) = 3 d) =3
I. se q é positiva, então está em equilíbrio estável em relação ao T1 T1
segmento AB;
T2 1 T2 1
II. se q é negativa, então está em equilíbrio instável em relação à b) = e) =
T1 3 T1 3
mediatriz do segmento AB;
III. se q é negativa, então está em equilíbrio instável em relação ao T2
c) =1
segmento AB; T1
IV. se q é positiva, então está em equilíbrio estável em relação à
mediatriz do segmento AB. 18. (EFOMM 2012) Duas pequenas esferas (seus diâmetros são
Estão corretas apenas: desprezíveis) não condutoras, carregadas positivamente com cargas
q1 e q2, encontram-se em equilíbrio eletrostático penduradas por
a) II e III; fios isolantes de massa desprezível e comprimento P = 1,0 m cada,
b) I e III; fixados no mesmo ponto do teto. Considerando que o módulo da
c) III e IV; força eletrostática que atua sobre cada esfera é igual ao seu peso, a
distância d, em metros, entre os centros das esferas, é
d) I e II.
PROMILITARES.COM.BR 257
LEI DE COULOMB
20. (EFOMM 2020) Duas esferas condutoras idênticas de carga 23. Duas cavidades esféricas, de raios a e b, no interior de uma esfera
q = 2,0 µC estão penduradas em fios não condutores de comprimento condutora neutra, têm cargas qa e qb, conforme mostra a figura.
D = 30,0 cm, conforme apresentado na figura abaixo. Se o ângulo Sabendo-se que a distância entre os centros das cavidades é R/2,
entre os fios vale θ = 90°, qual é o valor das massas das esferas? determine o módulo da força entre as cargas qa e qb.
Dado: constante dielétrica k = 9,0 x 109 N·m²/C²; Dado: ε0 = permissividade elétrica
aceleração da gravidade g = 10,0 m/s²
a) 20 g
b) 40 g
c) 60 g
d) 80 g
e) 100 g
1 qa ⋅ qb 1 4qa ⋅ qb
21. Os pontos fixos A e B estão eletrizados com carga +Q cada um. Um a) F= c) F=
terceiro ponto C, eletrizado com carga –Q0 pode deslizar livremente 4 πε0 R2 4 πε0 R2
sob a guia retilínea e horizontal, perfeitamente lisa. Verifica-se que 1 qa ⋅ qb 1 qa ⋅ qb
o ponto C fica em equilíbrio quando o segmento AC é normal a BC. b) F= d) F=
4 πε0 16R2 4 πε0 ( a + b )2
Verifica-se que a relação entre a, b e c é:
e) 0
d) a + b = abc 3⋅m⋅g
1
2 ⋅ L ⋅ K 0 ⋅ Q2 3
22. (AFA 2014) Três cargas elétricas puntiformes qA, qB e qC estão d)
fixas, respectivamente, nos vértices A, B e C de um triângulo isósceles, m⋅g
conforme indica a figura abaixo. 1 1
3 ⋅ L ⋅ K 0 ⋅ Q2 3
L ⋅ K 0 ⋅ Q2 3
e) ⋅
m⋅g 2⋅m⋅g
258 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
26. A figura indica um pêndulo elétrico carregado com carga (+Q) 29. (IME 2010)
mantido em equilíbrio através da fixação de certa carga (q) distribuída
sobre uma pequena esfera. Através de determinado processo,
aumenta-se continuamente o valor de q, até o instante em que o fio
se mantenha na horizontal. Sendo P o peso da esfera do pêndulo,
assinale a alternativa que corresponde à nova carga q’ da esfera,
supondo que o meio que envolve as cargas é o vácuo.
L2 ⋅P
a) q′ =
4 ⋅K 0 ⋅ Q
A figura ilustra uma mola feita de material isolante elétrico, não
7 ⋅L2 ⋅P deformada, toda contida no interior de um tubo plástico não condutor
b) q′ = elétrico, de altura h = 50 cm. Colocando-se sobre a mola um pequeno
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
corpo (raio desprezível) de massa 0,2 kg e carga positiva de 9 · 10-6 C,
7 7 ⋅L2 ⋅P a mola passa a ocupar metade da altura do tubo. O valor da carga,
c) q′ = em coulombs, que deverá ser fixada na extremidade superior do tubo,
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
de modo que o corpo possa ser posicionado em equilíbrio estático a
7 7 ⋅L2 ⋅P 5 cm do fundo, é
d) q′ =
4 ⋅K 0 ⋅ Q Dados:
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²
7 ⋅L ⋅ P
2
e) q′ = - Constante eletrostática: K = 9 · 109 N·m²/C²
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
a) 2·10-6 c) 4·10-6 e) 8·10-6
27. Três cargas pontuais, como miçangas, q1, q2 e q1 e estão em b) 4·10-4 d) 8·10-4
equilíbrio com o auxílio de um fio liso e não condutor. As pontas do
fio são amarradas uma na outra e o formato do fio é triangular, de
forma que cada carga ocupe um vértice. Determine a tensão do fio. O
EXERCÍCIOS DE
comprimento do fio vale I e a permissividade elétrica no vácuo vale ε0.
a)
q2q3 + q1q3 + q1q2
4 πε0L2
c)
q1q2q3
4 πε0L
COMBATE
q1 + q2 + q3 q2q3 + q1q3 + q1q2
b) d) 01. O gráfico abaixo mostra a intensidade da força eletrostática entre
4 πL2 L2 duas esferas metálicas muito pequenas, em função da distância entre
os centros das esferas. Se as esferas têm a mesma carga elétrica, qual
28. (ITA 1997) Uma pequena esfera de massa m e carga q, sob a o valor desta carga?
influência da gravidade e da interação eletrostática, encontra-se
suspensa por duas cargas Q fixas, colocadas a uma distância d no
plano horizontal, como mostrado na figura.
a) 0,86 μC
b) 0,43 μC
c) 0,26 μC
d) 0,13 μC
e) 0,07 mC
PROMILITARES.COM.BR 259
LEI DE COULOMB
20y 20 e) Depende do sinal 06. Oito cargas positivas, +Q, são uniformemente dispostas sobre
a) c) de Q3 uma circunferência de raio R, como mostra a figura a seguir. Uma
y 2 +1 2
y +1 outra carga positiva, +2Q, é colocada exatamente no centro C da
circunferência. A força elétrica resultante sobre esta última carga é
20 20y proporcional a:
b) d)
2
(y +1) 3 (y 2 + 1)3
a) 8Q2 d) 16Q2
03. Duas partículas têm massas iguais a m e cargas iguais a Q.
2
Devido à sua interação eletrostática, elas sofrem uma força F quando R R2
estão separadas de uma distância d. Em seguida, estas partículas são
penduradas, a partir de um mesmo ponto, por fios de comprimento L b) 10Q2
e) zero
e ficam equilibradas quando a distância entre elas é d1. A cotangente R2
do ângulo a que cada fio forma com a vertical, em função de m, g,
d, d1, F e L, é: c) 2Q2
R2
α L
07. O desenho abaixo mostra uma barra homogênea e rígida “AB”
de peso desprezível, apoiada no ponto “O” do suporte. A distância
da extremidade “B” ao ponto de apoio “O” é o triplo da distância de
“A” a “O”. No lado esquerdo, um fio ideal isolante e inextensível, de
d1 massa desprezível, prende a extremidade “A” da barra a uma carga
elétrica puntiforme positiva de módulo “Q”. A carga “Q” está situada
a) m g d1 / (Fd). c) m g d12 / (F d2). e) (F d2) / (m g d12). a uma distância “d” de uma outra carga elétrica fixa puntiforme
negativa de módulo “q”. No lado direito, um fio ideal inextensível e de
b) m g L d1 / (F d ).
2
d) m g d / F d1 .
2 2
massa desprezível prende a extremidade “B” da barra ao ponto “C”.
A intensidade da força de tração no fio “BC”, para que seja mantido
04. A figura abaixo mostra uma pequena esfera vazada E, com o equilíbrio estático da barra na posição horizontal, é de:
carga elétrica q = +2,0⋅10-5 C e massa 80 g, perpassada por um eixo
retilíneo situado num plano horizontal e distante D = 3 m de uma
carga puntiforme fixa Q = –3,0⋅10-6 C.
K0 Qq 3 K0 Qq K0 Qq
a) c) e)
2d2 3d2 d2
K0 Qq 3 K0 Qq
Se a esfera for abandonada, em repouso, no ponto A, a uma distância b) d)
x 4d2 9d2
x, muito próxima da posição de equilíbrio O, tal que, 1 a esfera
D
passará a oscilar de MHS, em torno de O, cuja pulsação é, em rad/s, 08. Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica igual a
igual a: 1 µC e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular isolante, de
extremidades A e B, situado num plano vertical.
a) 1/3. b) 1/4. c) 1/2. d) 1/5.
Uma partícula carregada eletricamente com carga igual a 4 µC é
05. Uma pequena esfera C com carga elétrica de +5⋅10 C, é guiada -4 fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem
por um aro isolante e semicircular de raio R igual a 2,5 m, situado num raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo.
plano horizontal, com extremidades A e B como indica a figura abaixo.
A B
C
A esfera pode se deslocar sem atrito tendo o aro como guia. Nas
extremidades A e B desse aro são fixadas duas cargas elétricas Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da
puntiformes de +8⋅10-6C e +1⋅10-6C, respectivamente. Sendo a gravidade constante.
9 N ⋅ m2 Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se
constante eletrostática do meio igual a 4 5 ⋅ 10 na posição
C2 afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons, exercida pelo
de equilíbrio da esfera C, a reação normal do aro sobre a esfera, em N, aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetória é igual a:
tem módulo igual a: a) 0,20 c) 0,50
a) 1. b) 2. c) 4. d) 5. b) 0,40 d) 0,60
260 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
09. Duas cargas elétricas puntiformes idênticas Q1 e Q2, cada uma com
1,0⋅10–7C, encontram-se fixas sobre um plano horizontal, conforme a
figura acima. Uma terceira carga q, de massa 10 g, encontra-se em
2 (IME 2020)
P
a) 1,0⋅10–7 C
b) 2,0⋅10–6 C 3,0 cm 3,0 cm
c) 2,0⋅10 C
–7
Q1 Q2
d) 1,0⋅10–5 C 30° 30°
e) 1,0⋅10–6 C
DESAFIO PRO
s, exatamente no ponto E, no qual o ângulo entre os segmentos
AO e AE é de 30°. O corpo continua em movimento até atingir o
plano ABC no ponto O em t = 8/3 s.
Determine:
3 (IME 2019)
b) 4 πε0mgtg θ 3.
c) sen θ 4 πε0mgtg θ 3.
4 πε0mgtg θ
d) sen θ .
3
e) sen θ 4 πε0mgtg θ.
PROMILITARES.COM.BR 261
LEI DE COULOMB
4 (IME 2019)
7 (IME 2013)
5 (ITA 2015) Uma carga q ocupa o centro de um hexágono cm; segmento AB barra: 50 cm; segmento BC barra: 100 cm;
regular de lado d tendo em cada vértice uma carga segmento DE: 60 cm; MA = 150 g; = Q Q =1 Q=2 31/ 4 × 10−6 C;
idêntica q. Estando todas as sete cargas interligadas por fios aceleração da gravidade: 10 m/s2; constante de Coulomb: 9 x
inextensíveis, determine as tensões em cada um deles. 109 N·m²/C².
Observação: As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu
posicionamento, também permanecerá fixa.
262 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB
=04. m1
(=
3 + 3 ) kQ
;m
2
3kQ2
2
40 40
05.
PROMILITARES.COM.BR 263
LEI DE COULOMB
ANOTAÇÕES
264 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q Após alguns cálculos, chegamos a:
também possui um campo que pode influenciar as cargas de prova q
nele colocados. E, usando esta analogia, podemos encontrar:
P=m.g
Desta forma, assim como para a intensidade do campo
gravitacional, a intensidade do campo elétrico (E) é definida como o Interpretando esta unidade, podemos concluir que o campo
quociente entre as forças de interação das cargas geradoras do campo elétrico descreve o valor da força elétrica que atua por unidade de
(Q) e de prova (q) e a própria carga de prova (q), ou seja: carga para as cargas colocadas no seu espaço de atuação.
F
E= CAMPO ELÉTRICO GERADO
q
POR MAIS DO QUE UMA
Q⋅ q PARTÍCULA ELETRIZADA
k
E= d² = k ⋅ Q Quando duas ou mais cargas estão próximas o suficiente para que
q d² os campos gerados por cada uma se interfiram, é possível determinar
um campo elétrico resultante em um ponto desta região.
O campo elétrico determina o local onde as forças elétricas estão Para isto, analisa-se isoladamente a influência de cada um dos
concentradas por meio da ação das cargas elétricas puntiformes (corpo campos gerados sobre um determinado ponto.
eletrizado cujas dimensões e massa são desprezíveis se comparadas às
distâncias que o afastam de outros corpos eletrizados). O sentido do O vetor do campo elétrico resultante será dado pela soma dos
campo elétrico depende exclusivamente do sinal da carga elétrica, por vetores no ponto P. Como ilustra o exemplo a seguir:
isso, importante notar que o campo elétrico existe por meio de sua
interação com uma carga de prova, de modo que as que apresentam
mesmo sinal, sofrerão uma repulsão, e as cargas, de sinais contrários,
sofrerão uma atração.
Desse modo, quando o campo elétrico é criado numa carga
positiva, ele terá um sentido de afastamento ou repulsão, por sua
vez, quando é gerado numa carga negativa, ele terá um sentido de
aproximação ou de atração.
(http://2.bp.blogspot.com/)
PROMILITARES.COM.BR 265
CAMPO ELÉTRICO
A LEI DE GAUSS
A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo do
campo elétrico através de uma superfície fechada com a carga elétrica
que existe dentro do volume limitado por esta superfície. Isto é, o valor
do campo é o mesmo para qualquer ponto sobre uma esfera. Mais do
que isso, o campo deve ser normal a esta esfera.
Portanto, a melhor Gaussiana para calcular o campo a uma
distância r de uma carga puntiforme é uma esfera de raio r.
(http://1.bp.blogspot.com/) Em qualquer ponto sobre a Gaussiana, o produto escalar será
simplesmente EdS. Então, tendo em conta que E é constante, teremos:
EXERCÍCIOS DE
(http://www.mysearch.org.uk/)
FIXAÇÃO
DENSIDADE SUPERFICIAL DE CARGAS
Um corpo em equilíbrio eletrostático, ou seja, quando todos possíveis 01. (EEAR 2019) O valor da intensidade do vetor campo elétrico
responsáveis por sua eletrização acomodam-se em sua superfície, pode gerado pela carga Q1 em um ponto situado a uma distância “d” dessa
ser caracterizado por sua densidade superficial média de cargas σm . A carga é igual a E. Mantendo as mesmas condições, a intensidade da
densidade de carga linear, superficial ou volumétrica é uma quantidade carga geradora e o meio, coloca-se nesse mesmo ponto uma carga
de carga elétrica em uma linha, superfície ou volume, respectivamente. teste Q2 com o mesmo valor da carga Q1. Nessa condição, pode-se
afirmar que a intensidade do vetor campo elétrico gerado por Q1
nesse ponto será _____.
a) zero b) E/2 c) E d) 2E
Sendo sua unidade adotada no SI o C/m².
Observe que, para cargas negativas, a densidade superficial média de 02. (EEAR 2003) Uma partícula de massa m e carga Q foi colocada
cargas também é negativa, já que a área sempre é positiva. entre duas placas carregadas, que geram um campo elétrico vertical
ascendente de intensidade E. Sendo g a aceleração da gravidade
Utiliza-se o termo médio já que dificilmente as cargas elétricas se
no local, é correto afirmar que para essa partícula permanecer em
distribuem uniformemente por toda a superfície de um corpo, de modo
repouso deve se ter
que é possível constatar que o módulo desta densidade é inversamente
proporcional ao seu raio de curvatura, ou seja, em objetos pontiagudos mg m Qg g
a) Q = . b) Q = . c) m= . d) m = .
eletrizados há maior concentração de carga em sua extremidade E gE E QE
(ponta).
03. (EEAR 2016) Duas cargas, uma negativa - 3Q e outra positiva 2Q,
estão colocadas sobre o mesmo eixo onde existe um campo elétrico
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME nulo.
Um campo elétrico é uniforme numa determinada região do
espaço se tiver as mesmas características em todos os seus pontos.
Nesse caso, as linhas de campo elétrico são paralelas.
Um campo elétrico uniforme pode ser criado por duas placas
metálicas paralelas, entre as quais se estabelece uma diferença de
potencial constante. Uma carga elétrica q colocada em qualquer
ponto do campo uniforme experimenta uma força elétrica com a
mesma intensidade e o mesmo sentido. De acordo com o enunciado e observando os pontos colocados no
eixo acima, assinale a alternativa correspondente à ordem correta da
colocação dos elementos, nos pontos A, B e C
266 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
04. (EEAR 2017 - Modificada) Duas cargas idênticas são colocadas 08. Raios cósmicos constantemente arrancam elétrons das moléculas
no vácuo a uma certa distância uma da outra. No ponto médio entre do ar da atmosfera terrestre. Esses elétrons se movimentam livremente,
as cargas, o campo elétrico resultante será ________________ do ficando sujeitos às forças eletrostáticas associadas ao campo
campo de uma das cargas. A sequência de palavras que completa elétrico existente na região que envolve a Terra. Considere que, em
corretamente as lacunas será: determinada região da atmosfera, atue um campo elétrico uniforme
a) nulo de intensidade E = 100 N/C, conforme representado na figura.
b) o triplo
c) o dobro
d) a metade
09. Quatro cargas elétricas puntiformes, Q1, Q2, Q3 e Q4, estão fixas
nos vértices de um quadrado, de modo que |Q1| = |Q2| = |Q3| = |Q4|. As
posições das cargas e seus respectivos sinais estão indicados na figura.
07. Duas cargas elétricas puntiformes, Q1 e Q2, estão fixas sobre uma
circunferência de centro O, conforme a figura.
Considerando que E representa o vetor campo elétrico criado por uma
carga elétrica puntiforme em determinado ponto e que E representa o
módulo desse vetor, é correto afirmar que, no ponto O:
a) E2 =−2 ⋅ E1 Sobre os campos elétricos resultantes, é correto afirmar que
b) E2= 2 ⋅ E1 a) é nulo apenas no ponto R.
c) E2 = E1 b) são nulos nos pontos O, Q e S.
d) E2 = −E1 c) são nulos apenas nos pontos R e S.
e) E2 =−2 ⋅ E1 d) são nulos apenas nos pontos P e Q.
PROMILITARES.COM.BR 267
CAMPO ELÉTRICO
a) 2 × 10-5
b) 3,3× 10-4
a) 3,2 × 103 c) 5,3 × 103 e) 7,1 × 103
c) 4,4 × 10-4
b) 4,6 × 103 d) 6,2 × 103
d) 1,6 × 10-3
c) 1,53 × 107
1 1 1 2 d) 3,82 × 107 q4 q3
a) l b) l c) l d) l
4 3 2 3
12. (EFOMM 2015) A figura dada apresenta um hexágono regular de
lado R em cujos vértices estão dispostas cargas elétricas puntiformes.
06. (AFA 1995) O campo elétrico, a 20 cm, de uma carga Q no vácuo
Considere que há vácuo entre as cargas e que seus valores são os
é 6 × 106 N/C. o campo elétrico, em N/C, a 30 cm da mesma carga
dados na figura:
será
a) 2,7 × 105 c) 2,7 × 107
b) 2,7 × 10 6
d) 2,7 × 108
268 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
Considerando K como sendo a constante de Coulomb, o módulo do 17. (AFA 2004) Considere o campo elétrico uniforme criado por duas
campo elétrico no centro da figura vale próton e uma partícula α são lançados
placas planas e paralelas.
Um
2KQ 8KQ com a mesma velocidade V0 paralela às placas, como mostra a figura.
a) zero c) e)
R2 R2 ++++++++++++++++++++++ +++++
KQ 6KQ
b) d)
R2 R2 d
-2q1 -q1 18. (EFOMM 2014) Uma partícula é lançada horizontalmente com
velocidade inicial 100 m/s numa região que possui um campo
a) q1 c) 2 2 q1 e) 4 3q1 gravitacional uniforme g de 10 m/s2 vertical e apontando para baixo.
Nessa mesma região, há um campo elétrico uniforme vertical que
3 3 aponta para cima. A massa da partícula é 9,1 × 10-31 kg e sua carga
b) 3 q1 d) q1
2 é 1,6 × 10-19 C. A partícula segue em movimento uniforme. Qual é o
valor do campo elétrico?
14. (AFA 2000) Baseando-se na Lei de Coulomb e na definição
de campo elétrico de uma carga puntiforme, podemos estimar,
qualitativamente, que o campo elétrico produzido por uma linha de
transmissão de energia, que tem uma densidade linear de cargas λ
(C/m), a uma distância r, perpendicular à linha, é proporcional a
a) rλ b) r/λ c) r2λ d) λ /r
Mesmo sob o efeito da gravidade a gota move-se para cima com e) 1,8 × 1010 V/m.
aceleração g. O módulo do campo elétrico é
19. (AFA 2006) Uma partícula de carga q e massa m penetra
2mg 2mq 2qg 2m
a) E= b) E = c) E= d) E = perpendicularmente às linhas de força de um campo elétrico uniforme
q g m qg E com a menor velocidade suficiente para sair sem tocar as placas,
como mostra a figura abaixo.
16. (AFA 2002) Uma partícula de carga q e massa m é lançada
com velocidade v, perpendicularmente ao campo elétrico uniforme
produzido por placas paralelas de comprimento a, distanciadas de d
b entre si. A partícula penetra no campo num ponto equidistante 2
das placas e sai tangenciando a borda da placa superior, conforme
representado na figura a seguir. d
2
1 1
Eq L2 + 4d2 2 Eq L + d 2
a) c) m L2
m 2d
1 1
Eqd 2 EqL2 2
Desprezando a ação gravitacional, a intensidade do campo elétrico é b) 2 d)
m 2md
2
b mv bmv 2
b mv 2
bmv 2
a) b) 2qa2 c) d)
qa qa qa2
PROMILITARES.COM.BR 269
CAMPO ELÉTRICO
20. (AFA 2003) Uma gotícula de óleo de 3,0 ⋅ 10-11 g de massa possui A máxima altura que a esfera alcança, em relação ao ponto de onde
10 elétrons em excesso. Qual é a sua velocidade terminal, quando em foi lançada, é de
movimento numa região onde há um campo elétrico cuja intensidade Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
é de 3,0 ⋅ 105 N/C, apontado para baixo? Desprezar a força de
empuxo do ar, admitir que a força resistiva sobre a gotícula é dada por a) 32,5 m. c) 62,5 m. e) 82,7 m.
Nm b) 40,5 m. d) 70,0 m.
F = Kv, onde v é a velocidade da gotícula, e K é igual a 6,8 ⋅ 10-10
s
considerando a carga do elétron igual a –1,6 ⋅ 10-19 C. 24. (EN 2018) Analise a figura abaixo.
a) 2,65 ⋅ 10-4 m/s para cima.
b) 2,65 ⋅ 10-4 m/s para baixo.
c) 7,06 ⋅ 10-4 m/s para cima.
d) 7,06 ⋅ 10-4 m/s para baixo.
270 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
a) 5 ⋅ 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda. Duas cargas puntiformes desconhecidas (Q0, Q1) estão fixas em pontos
b) 5 ⋅ 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. distantes, d0 e d1, do ponto P, localizado sobre a reta que une as cargas
(ver figura). Supondo que, se um elétron é cuidadosamente colocado
c) 9 ⋅ 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. em P e liberado do repouso, ele se desloca para direita (no sentida da
d) 9 ⋅ 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda. carga Q1), sendo assim, pode-se afirmar que, se Q0 e Q1.
e) 5 ⋅ 105 N/C, vertical, de baixo para cima. a) são positivas, então d1 < d0.
b) são negativas, então d0 < d1.
26. (AFA 2010) Uma esfera de massa m, eletrizada positivamente
c) têm sinais contrários, Q1 é a carga negativa.
com carga q, está fixada na extremidade de um fio ideal e isolante
de comprimento I. O pêndulo, assim constituído, está imerso em uma d) têm sinais contrários, Q0 é a carga positiva.
região onde além do campo
gravitacional g atua um campo elétrico e) têm o mesmo sinal, o campo elétrico resultante em P aponta para
horizontal e uniforme E . Este pêndulo é abandonado do ponto A e faz a esquerda.
um ângulo θ com a vertical conforme mostra a figura.
29. (AFA 2016) Na figura abaixo, uma partícula com carga elétrica
positiva q e massa m é lançada obliquamente de uma superfície plana,
com velocidade inicial de módulo v0, no vácuo, inclinada de um ângulo
θ em relação à horizontal.
EXERCÍCIOS DE
PROMILITARES.COM.BR 271
CAMPO ELÉTRICO
qE qE
b) 1− d) L−
mg mgL
03. Uma partícula de carga q e massa 10–6 kg foi colocada num ponto
próximo à superfície da Terra onde existe um campo elétrico uniforme,
vertical e ascendente de intensidade E = 105 N/C. Sabendo que a
partícula está em equilíbrio, considerando a intensidade da aceleração
da gravidade de g = 10 m/s2, o valor da carga q e o seu sinal são
respectivamente:
272 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
c) 2.
d) E.
10. Duas cargas elétricas fixas estão separadas por uma distância d
conforme mostra o esquema seguinte.
a) 9,80 × 10-3 N.
b) 1,96 × 10-2 N.
c) nula.
d) 1,70 × 10-3 N.
e) 7,17 × 10-3 N.
Os pontos sobre o eixo x onde o campo elétrico é nulo, estão
localizados em:
a) x=(2- 2)×d
.d e x=(2+ 2)×d
.d 3 (ITA 2000) Um fio de densidade linear de carga positiva
λ atravessa três superfícies fechadas A, B e C, de formas
respectivamente cilíndrica, esférica e cúbica, como mostra a
b) x= - (2- 2)×d
.d e x=-(2+ 2) .d
figura. Sabe-se que A tem comprimento L = diâmetro de B =
c) x= - (2- 2)×d
.d e x=(2+ 2)×d
.d comprimento de um lado de C, e que o raio da base de A é a
metade do raio da esfera B. Sobre o fluxo do campo elétrico, ∅,
d) x=(2- 2)×d
.d através de cada superfície fechada, pode-se concluir que
e) .d
x=(2+ 2)×d a) ∅A = ∅B = ∅C.
b) ∅A > ∅B > ∅C.
c) ∅A < ∅B < ∅C.
d) ∅ A = ∅B = ∅C.
DESAFIO PRO 2
e) ∅A = 2∅B = ∅C.
PROMILITARES.COM.BR 273
CAMPO ELÉTRICO
k k
=
y(t) cos ( ω1t ) + cos ( ω2 t )
ω1 ω2
4k ω + ω2
z(t) = sen 1 t d)
ω1 + ω2 2
Durante todo o movimento, um campo elétrico atua na
partícula, o que provoca uma força que tende a arrancá-la do
carrinho.
Dado: coordenadas nos três eixos do campo elétrico: (0, 0, E).
Portanto: e)
a) mostre que a partícula se move com velocidade escalar
constante;
b) determine os instantes em que a força provocada pelo
campo elétrico na partícula é ortogonal à sua trajetória;
c) determine as equações dos vetores aceleração tangencial e 7 (IME 2016)
6 (IME 2020)
274 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO
08. τ =
(m g d )
2 2
( qE)
ANOTAÇÕES
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 06. C
02. A 07. B
03. A 08. B
04. A 09. D
05. N = 2,5 ⋅ 105 elétrons 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 09. C 17. D 25. B
02. A 10. B 18. A 26. A
03. B 11. C 19. A 27. B
04. A 12. C 20. A 28. E
05. D 13. D 21. E 29. A
06. B 14. D 22. A
07. C 15. A 23. C
08. D 16. D 24. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. A 10. E
02. B 05. A 08. B
03. D 06. B 09. A
DESAFIO PRO
01. E
02. B
03. A
04. B
05. a) v(t) = 2k
π + 2nπ
=b) t ; n∈
ω1 + ω2
c) a= ( t ) at ( t ) + an ( t )
PROMILITARES.COM.BR 275
CAMPO ELÉTRICO
ANOTAÇÕES
276 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
O potencial elétrico pode ser definido como uma propriedade do A unidade adotada, no SI para o potencial elétrico é o volt (V), em
espaço onde há um campo elétrico e existe a possibilidade de se ter uma justa homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e a unidade
energia potencial elétrica. Sabemos que uma carga pontual cria um designa Joule por coulomb (J/C).
campo elétrico e que o potencial elétrico depende da carga que cria esse
Agora, se tivermos várias cargas interagindo em um determinado
campo e da posição relativa à carga elétrica.
campo, temos que o potencial resultante no ponto P é dado pela
Quando estudamos os conceitos de campo elétrico, vimos que soma dos potenciais parciais assim obtidos, levando em consideração
ele pode ser produzido, ou melhor, criado, por uma carga elétrica os respectivos sinais, já que cada potencial será transformado em uma
puntiforme. O campo elétrico pode ser determinado em um ponto
grandeza escalar.
quando colocamos nele uma carga de prova e, caso ela fique sujeita a
uma força elétrica, dizemos que ali há campo elétrico. Determinamos vresultante = v1 + v2 ... + vn
a intensidade do campo elétrico através da divisão entre o valor da
força e o módulo da carga de prova.
Existe na eletrostática outra grandeza similar ao campo elétrico,
mas de característica escalar: o potencial elétrico. Ao invés de
comparar a intensidade da força elétrica sofrida por uma carga de
prova e o módulo dessa carga, o potencial elétrico, em um ponto
qualquer do espaço, pode ser calculado com uma experiência bem
parecida, mas na qual se divide a energia potencial elétrica de uma
carga de prova pelo valor desta carga.
Como já havíamos notado no caso do campo elétrico, o potencial
elétrico, num determinado ponto do espaço, não depende da carga de
prova, mas, sim, da carga geradora. Se aumentarmos ou diminuirmos a
intensidade da carga de prova, apenas fazemos variar proporcionalmente
sua energia potencial elétrica, mantendo constante o potencial naquele
ponto. Desse modo, podemos concluir que:
(http://slideplayer.com.br/slide/278102/1/images/7/
“Potencial elétrico é uma grandeza escalar que mede a Potencial+el%C3%A9trico+no+campo+com+v%C3%A1rias+cargas.jpg)
energia potencial elétrica por unidade de carga de prova, ou
seja, é a constante de proporcionalidade na razão entre energia Um modo muito utilizado para se representar potenciais é
potencial elétrica e carga de prova.”
através de superfícies equipotenciais, que são linhas ou superfícies
Se lembrarmos da energia cinética estudada na parte de perpendiculares às linhas de força, ou seja, linhas que representam
mecânica, podemos inferir que, para um corpo adquirir energia um mesmo potencial.
cinética, é preciso que haja uma energia potencial armazenada de
alguma forma. Quando esta energia está ligada relacionada à atuação Se analisarmos o caso particular no qual o campo é gerado por
de um campo elétrico, é chamada Energia Potencial Elétrica ou apenas uma carga, estas linhas equipotenciais serão circunferências,
Eletrostática, simbolizada por Ep. pois o valor do potencial diminui uniformemente em função do
Qq aumento da distância (levando-se em conta uma representação em
Ep K duas dimensões, pois, caso a representação fosse tridimensional, os
d
equipotenciais seriam representados por esferas ocas, o que constitui
A unidade usada para a Ep é o joule (J). o chamado efeito casca de cebola, no qual, quanto mais interna for a
Pode-se dizer que a carga geradora produz um campo elétrico casca, maior seu potencial).
que pode ser descrito por uma grandeza chamada Potencial Elétrico
(ou eletrostático).
De uma maneira análoga ao Campo Elétrico, o potencial pode ser
descrito como o quociente entre a energia potencial elétrica e a carga
de prova q. Ou seja:
E
v p
q
Logo:
Ep
v
q
Qq
K
v d K Qq 1
q d q
Q
v K
d (http://4.bp.blogspot.com/-R1HdXuY9z8Y/TbgXRx-rCKI/AAAAAAAAZos/
aLyM9EaRwK8/s1600/equipot+1.png)
PROMILITARES.COM.BR 277
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
Qq
1,2 K (d1 d2 )
(d1 d2 )2
Qq
1,2 K Ep1 Ep1
(d1 d2 )2
Portanto:
1,2 q (v1 v 2 )
(http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo_legenda/condutor%20em%20
VA = VB = VC = VD equilibrio%20eletrostatico.jpg)
B C
A
D
(http://www.alfaconnection.pro.br/images/ELE100102a.gif)
(http://4.bp.blogspot.com/-PV9pei33rbc/TcFc9yU9JoI/AAAAAAAAZsU/8shTwHYljFw/
s1600/QUATRO.png)
278 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
Para caracterizar essas diferenças, define-se a densidade superficial 03. (EEAR 2006) Quando queremos proteger um aparelho qualquer
de cargas. Se uma “pequena” superfície de área contiver uma carga contra as influências elétricas, nós o envolvemos com uma capa
Q, a densidade de cargas nessa superfície é definida por: metálica. Isso se justifica devido ao fato de
a) os metais serem maus condutores de eletricidade.
Q
m b) o campo elétrico no interior de um condutor não ser nulo.
A
c) a carga elétrica se distribuir na superfície externa do condutor em
Assim, no caso do condutor esférico isolado, a densidade é equilíbrio eletrostático.
constante ao longo da superfície. Porém, para condutores de outras
formas, a densidade é maior nas pontas. d) a maioria dos campos elétricos produzidos em circuitos elétricos
ser infinitamente pequenos
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA 04. (EEAR 2019) Considere as seguintes afirmações a respeito de uma
A blindagem eletrostática ocorre quando o excesso de cargas em esfera homogênea carregada em equilíbrio eletrostático:
um condutor distribui-se uniformemente em sua superfície e o campo I. As cargas elétricas se distribuem pela superfície da esfera,
elétrico em seu interior fica nulo. independentemente de seu sinal.
Um condutor, quando carregado, tende a espalhar suas cargas II. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é nulo.
uniformemente por toda a sua superfície. Se esse condutor for uma
III. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é normal à superfície
esfera oca, por exemplo, as cargas irão se espalhar pela superfície
e no seu interior ele é nulo.
externa, pois a repulsão entre as cargas fazem com que elas se
mantenham o mais longe possível umas das outras. Os efeitos de IV. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer da
campo elétrico criados no interior do condutor acabam se anulando, sua superfície é nula.
obtendo assim um campo elétrico nulo. A respeito dessas afirmações, pode-se dizer que:
O mesmo acontece quando o condutor não está carregado, mas a) Todas estão corretas
está em uma região que possui um campo elétrico causado por um b) Apenas I está correta
agente externo. Seu interior fica livre da ação desse campo externo,
fica blindado. Esse efeito é conhecido como blindagem eletrostática. c) I, III e IV estão corretas
A blindagem eletrostática foi comprovada, em 1936, por Michael d) II, III e IV estão corretas
Faraday (1821-1867) através de um experimento que ficou conhecido
como a gaiola de Faraday. Nesse experimento, esse estudioso entrou 05. (EEAR 2020) Dois condutores elétricos isolados um do outro,
em uma gaiola e sentou-se em uma cadeira feita de material isolante. de capacidades eletrostáticas diferentes C1 e C2, estão carregados
Em seguida, essa gaiola foi conectada a uma fonte de eletricidade e com diferentes quantidades de carga Q1 e Q2. E, em função desses
submetida a uma descarga elétrica, porém nada aconteceu com ele. fatores, adquirem potenciais diferentes (V1 e V2). Se esses condutores
Com isso, Faraday conseguiu provar que um corpo no interior de um forem colocados em contato um com o outro e em seguida afastados
condutor fica isolado e não recebe descargas elétricas em virtude da novamente, pode-se afirmar que certamente
distribuição de cargas na superfície. a) a carga final do sistema será zero.
Esse fenômeno é muito utilizado para proteger equipamentos que b) o potencial de cada condutor será zero.
não podem ser submetidos a influências elétricas externas, como é o
c) as cargas irão distribuir-se igualmente entre eles.
caso de aparelhos eletrônicos. Se esses aparelhos forem submetidos
a um campo elétrico externo, os seus componentes poderão ser d) a diferença de potencial entre os condutores será zero.
danificados. Além disso, é também graças à blindagem eletrostática
que, se um carro ou um avião forem atingidos por um raio, as pessoas 06. (EEAR 2009) Uma carga puntiforme com 4·10-9 C, situada no
em seu interior não sofrerão nenhum dano, pois a estrutura metálica vácuo, gera campo elétrico ao seu redor. Entre dois pontos, A e B,
faz a blindagem eletrostática de seu interior. distantes respectivamente 0,6 m e 0,8 m da carga, obtém-se a
diferença de potencial Vab de ____ volts.
a) 15 c) 40
EXERCÍCIOS DE
b) 20 d) 60
FIXAÇÃO 07. (EEAR 2009) Considere uma esfera metálica oca com 0,1 m de raio,
carregada com 0,01 C de carga elétrica, em equilíbrio eletrostático
e com vácuo no seu interior. O valor do campo elétrico em um ponto
01. (EEAR 2004) O potencial elétrico é uma grandeza situado no centro dessa esfera tem intensidade de ____ N/C.
a) escalar. a) 0,0 c) 10,0
b) vetorial. b) 1,0 d) 100,0
c) absoluta.
d) vetorial, mas, às vezes, por conveniência, pode ser encarada como 08. (EEAR 2011) Assinale a alternativa que completa corretamente a
escalar. frase a seguir: “Em um campo elétrico uniforme, formado por duas
placas paralelas carregadas, as superfícies equipotenciais são _____.”
02. (EEAR 2017 - MODIFICADA) Duas cargas idênticas são colocadas a) três planos perpendiculares entre si formando o espaço
no vácuo a uma certa distância uma da outra. No ponto médio entre tridimensional
as cargas, o potencial elétrico resultante será _________________ do b) planos paralelos às linhas de campo e perpendiculares às placas
potencial de uma das cargas. A sequência de palavras que completa geradoras
corretamente as lacunas será:
c) planos paralelos às placas geradoras e perpendiculares às linhas
a) o dobro c) o triplo de força do campo elétrico
b) a metade d) o quíntuplo d) esferas concêntricas cujas linhas de força do campo elétrico são
raios divergentes ou convergentes, de acordo com o sinal da
carga puntiforme geradora do campo
PROMILITARES.COM.BR 279
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
09. (EEAR 2008) Calcule o trabalho, em joules, realizado sobre 05. (EEAR 2009) A unidade de diferença de potencial (ddp)
uma carga de 5 coulombs, ao ser deslocada sobre uma superfície denomina-se Volt, uma homenagem ao físico italiano Alessandro
equipotencial em um campo elétrico uniforme de intensidade 5 kV/m Volta (1745–1827) que construiu a primeira pilha elétrica. No Sistema
em uma distância de 25 mm. Internacional de Unidades (SI), uma ddp de 110 volts significa que
a) 0 para uma carga elétrica de 1 coulomb é (são) necessário(s) _____
de energia para deslocá-la entre dois pontos, num campo elétrico.
b) 5 Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima.
c) 125 a) 1 joule c) 110 ampères
d) 125000 b) 110 joules d) 110 elétron-volts
10. (EEAR 2008) Em um campo elétrico uniforme, de intensidade 06. (EEAR 2008) Calcule a diferença de potencial, em volts, entre dois
200 V/m, temos dois pontos distantes 0,2 m um do outro. Calcule a pontos distantes 10 cm, imersos em um campo elétrico uniforme de
diferença de potencial, em volts, entre eles. intensidade de 150 V/m, conforme figura abaixo.
a) 10
b) 20
c) 40
d) 80 a) 1,5
b) 15
c) 150
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
d) 1500
07. (EEAR 2003) Considere duas placas paralelas separadas por uma
distância d = 16 mm, entre as quais se estabelece um campo elétrico
uniforme E = 2 x 104 N/C. Admitindo que um elétron seja liberado, a partir
01. (EEAR 2002) O trabalho para deslocar uma carga elétrica entre do repouso, na extremidade da placa negativa, determine a velocidade
dois pontos que pertençam à mesma superfície equipotencial aproximada, em 107 m/s, do elétron, ao chegar à placa positiva.
a) depende do valor da carga. Dado: Carga do elétron = 1,6 x 10-19 C
b) é negativo. Massa do elétron ≈ 9 x 10-31 kg
c) é infinito. a) 1,1 c) 5,2
d) é nulo. b) 2,7 d) 7,2
02. (EEAR 2001) Quando queremos proteger um aparelho qualquer 08. (EEAR 2002) Por meio de um raio, uma carga elétrica de 108 C é
contra as influências elétricas, nós o envolvemos com uma capa transferida de uma nuvem para o solo. Supondo que o potencial da
metálica. Isso se justifica devido ao fato de nuvem mantenha-se constante durante toda descarga, determine o
a) os metais serem maus condutores de eletricidade. número de dias que uma lâmpada de 100 W poderia permanecer
acesa, usando a energia liberada neste raio.
b) o campo elétrico no interior de um condutor não ser nulo.
Dado: Admita que o potencial de uma nuvem em relação ao solo vale
c) a carga elétrica se distribuir na superfície externa do condutor em 8 x 106 V.
equilíbrio eletrostático.
a) 100 c) 150
d) a maioria dos campos elétricos produzidos em circuitos elétricos
ser infinitamente pequenos. b) 120 d) 220
03. (EEAR 2001) Os pára-raios foram inventados pelo cientista e 09. (EEAR 2016) São dadas duas cargas, conforme a figura:
estadista norte-americano Benjamim Franklin no século XVIII. O
princípio de funcionamento dessa importante invenção é uma aplicação
a) do poder das pontas.
b) do campo magnético da Terra.
c) da força eletromagnética dos raios.
d) das ideias de blindagem eletrostática de Faraday.
280 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
10. (AFA 2004) Durante tempestade, um raio atinge um avião em voo. 16. (EFOMM 2012) Duas cargas elétricas puntiformes, de valores +3q
(positiva) e -5q (negativa) estão separadas por uma distância linear
de 120 cm. Considere o potencial elétrico nulo no infinito (potencial
de referência) e as cargas isoladas. Nessas condições, um ponto A,
pertencente ao segmento de reta que une as cargas, terá potencial
elétrico nulo se sua distância, em cm, à carga positiva +3q for de
a) 75,0
b) 60,0
c) 50,0
d) 48,0
Pode-se afirmar que a tripulação: e) 45,0
a) não será atingida, pois aviões são obrigados a portar um pára-
17. (AFA 2018)
raios em sua fuselagem.
RAIOS CAUSAM 130 MORTES POR ANO NO BRASIL;
b) será atingida em virtude de a fuselagem metálica ser boa SAIBA COMO PREVENIR
condutora de eletricidade.
Começou a temporada de raios e o Brasil é o lugar onde eles mais
c) será parcialmente atingida, pois a carga será homogeneamente caem no mundo.
distribuída na superfície interna do avião.
Os raios são fenômenos da natureza impressionantes, mas causam
d) não sofrerá dano físico, pois a fuselagem metálica atua como mortes e prejuízos. Todos os anos morrem em média 130 pessoas no
blindagem. país atingidas por essas descargas elétricas. (...)
(...) Segundo as pesquisas feitas pelo grupo de eletricidade
11. (AFA 1995) Uma partícula de carga elétrica igual a 3,0 x 10-8 C atmosférica do INPE, o número de mortes por raios é maior do que
e massa 5,0 x 10-25 kg, inicialmente em repouso, é acelerada por por deslizamentos e enchentes. E é na primavera e no verão, época
uma diferença de potencial de 2,0 x 103 volts. A velocidade final da com mais tempestades, que a preocupação aumenta (...)
partícula, em m/s, é
Disponível em: ww1.g1.globo.com/bom-dia-brasil. Acesso em:16 fev.2017.
a) 1,55 x 104
b) 1,55 x 105 Como se pode verificar na notícia acima, os raios causam mortes
e, além disso, constantemente há outros prejuízos ligados a eles:
c) 1,55 x 10 6
destruição de linhas de transmissão de energia e telefonia, incêndios
d) 1,55 x 1010 florestais, dentre outros.
As nuvens se eletrizam devido às partículas de gelo que começam a
12. (AFA 1996) Uma carga elétrica de 3 µC foi deslocada através descer muito rapidamente, criando correntes de ar bastante bruscas,
de uma diferença de potencial de 300 volts. O trabalho, em joules, o que provoca fricção entre gotas de água e de gelo, responsável
realizado pela força elétrica que agiu sobre a carga é: pela formação e, consequentemente, a acumulação de eletricidade
a) 3 x 10-3 estática. Quando se acumula carga elétrica negativa demasiadamente
b) 3 x 10-4 na zona inferior da nuvem (este é o caso mais comum) ocorre uma
descarga elétrica em direção ao solo (que por indução eletrostática
c) 9 x 10-4 adquiriu cargas positivas).
d) 9 x 10-3 Considere que a base de uma nuvem de tempestade, eletricamente
carregada com carga de módulo igual a 2,0 · 102 C, situa-se a 500 m
13. (AFA 2003) Uma carga de 10-8 C positiva e de massa 0,2 g, acima do solo. O ar mantém-se isolante até que o campo elétrico
adquire uma aceleração constante de 2 m/s2 quando abandonada entre a base da nuvem e o solo atinja o valor de 5,00 · 106 V/m.
num campo elétrico uniforme. Sendo desconsiderada a influência do
Nesse instante a nuvem se descarrega por meio de um raio que dura
campo gravitacional, a distância entre duas superfícies equipotenciais
0,10 s. Considerando que o campo elétrico na região onde ocorreu o
cuja diferença de potencial é de 100 V, é, em metros,
raio seja uniforme, a energia liberada neste raio é, em joules, igual a
a) 2,5 x 10-3
a) 5,00 · 108
b) 2,5
b) 4,00 · 1010
c) 5,0 x 10-3
c) 2,50 · 1011
d) 5,0
d) 1,50 · 1015
PROMILITARES.COM.BR 281
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
19. (AFA 2009) Os valores do potencial elétrico V em cada vértice de Desprezando o peso do elétron, assinale a alternativa que MELHOR
um quadrado estão indicados na figura abaixo. descreve o módulo da velocidade v do elétron em função de sua
posição x.
a)
c)
d)
Os pontos O, O‘ e B são colineares e A pertence à mediatriz do
segmento OO‘. O trabalho realizado pela força aplicada por um
agente externo para deslocar uma carga de prova negativa do ponto
A até o ponto B, com velocidade constante,
a) dependerá da posição do ponto A.
b) será nulo.
c) será positivo.
d) será negativo.
282 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
23. (AFA 2006) Uma casca metálica esférica e não eletrizada envolve A opção que representa o potencial elétrico V, devido a essas cargas,
uma partícula eletrizada. Afirrma -se que ao longo do eixo Ox, é
I. a casca esférica não interfere no campo elétrico gerado pela
partícula.
II. em pontos exteriores à casca o campo elétrico é nulo.
III. qualquer ponto interior à casca apresenta o mesmo potencial
elétrico. a) c)
Está(ão) correta(s) apenas
a) I.
b) II e III.
c) III.
d) I e II.
a) qVc
qVc
b)
2
c) 2qVc
qVc
d)
4
PROMILITARES.COM.BR 283
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
29. (EN 2018) Analise a figura abaixo. constante eletrostática), qual a expressão do módulo da força elétrica
resultante em Q3, em newtons, e em função de y?
20y 20 e) Depende do sinal
a) c)
y2 + 1 y2 + 1 de Q3.
20 20y
b) d)
(y 2 + 1)3 (y 2 + 1)3
284 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
34. (ESPCEX 2013) Duas esferas metálicas de raios RA e RB, com 37. (AFA 2012) Uma partícula eletrizada positivamente com uma
RA < RB, estão no vácuo e isoladas eletricamente uma da outra. carga igual a 5 µC é lançada com energia cinética de 3 J, no vácuo,
Cada uma é eletrizada com uma mesma quantidade de carga de um ponto muito distante e em direção a uma outra partícula fixa
positiva. Posteriormente, as esferas são interligadas por meio de um com a mesma carga elétrica. Considerando apenas interações elétricas
fio condutor de capacitância desprezível e, após atingir o equilíbrio entre estas duas partículas, o módulo máximo da força elétrica de
eletrostático, a esfera A possuirá uma carga QA e um potencial VA, e interação entre elas é, em N, igual a
a esfera B uma carga QB e um potencial VB. Baseado nas informações a) 15
anteriores, podemos, então, afirmar que
b) 25
a) VA < VB e QA = QB d) VA = VB e QA < QB
c) 40
b) VA = VB e QA = QB e) VA > VB e QA = QB
d) 85
c) VA < VB e QA < QB
38. (AFA 2018 – MODIFICADA) Três cargas elétricas pontuais, q1, q2 e
35. (AFA 2012) A figura abaixo ilustra um campo elétrico uniforme, q3 estão fixas de tal forma que os segmentos de reta que unem cada
de módulo E, que atua na direção da diagonal BD de um quadrado par de carga formam um triângulo equilátero com o plano na vertical,
de lado . conforme ilustra a figura a seguir.
Se o potencial elétrico é nulo no vértice D, pode-se afirmar que a ddp M é o ponto médio do segmento que une q2 e q3. A carga elétrica
entre o vértice A e o ponto O, intersecção das diagonais do quadrado, é q2 é positiva e igual a Q, enquanto que q1 e q são desconhecidas.
a) nula c) 2E Verifica-se que o vetor campo elétrico no ponto M, gerado por estas
d) E três cargas, forma com o lado que une q2 e q3 um ângulo θ de 19° e
2
b) E está apontado para baixo.
2
Sabendo-se, ainda, que a força elétrica de interação entre as cargas q1
36. (AFA 2012) A figura abaixo representa as linhas de força de um e q2 é menor que a força elétrica entre q2 e q3 é correto afirmar que
determinado campo elétrico.
a) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M pode
ser nulo.
b) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M é
positivo.
c) o trabalho realizado pela força aplicada por um agente externo
para levar uma carga de prova positiva do ponto M até o infinito,
com velocidade constante, é resistente.
Sendo VA, VB e VC os potenciais eletrostáticos em três pontos A, B e d) a soma algébrica entre as cargas q1 e q2 é menor do que Q.
C, respectivamente, com 0 < VA – VC < VB – VC, pode-se afirmar que a
posição desses pontos é melhor representada na alternativa
39. (AFA 2013) Uma partícula de massa m e carga elétrica negativa
gira em órbita circular com velocidade escalar constante de módulo
igual a v, próxima a uma carga elétrica positiva fixa, conforme ilustra
a)
a figura abaixo.
Desprezando a interação gravitacional entre as partículas e adotando
a energia potencial elétrica nula quando elas estão infinitamente
afastadas, é correto afirmar que a energia deste sistema é igual a
b)
1
a) − mv 2
2
c) 1
b) + mv 2
2
2
c) + mv 2
2
2
d) d) − mv 2
2
PROMILITARES.COM.BR 285
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
40. (EN 2019 – MODIFICADA) Uma esfera isolante, de raio R, carregada 04. Na figura a seguir, Q = 20 µC e q = 1,5 µC são cargas puntiformes
com carga Q uniformemente distribuída sobre a sua superfície, está no vácuo. O trabalho realizado pela força elétrica em levar a carga q
fixa no espaço, segundo um referencial inercial. A uma distância R da do ponto A para o B é:
superfície dessa esfera, uma partícula, de carga -q e massa m, executa Dado: (k = 9⋅109 N⋅m2/C2)
um movimento circular e uniforme ao redor do centro da esfera,
q A
sob ação exclusiva da interação elétrica entre as cargas. Sendo k0 a
constante elétrica, qual o acréscimo mínimo de velocidade que deve a) 1,8 J. Q 10 cm
ser imposto, por um agente externo, à partícula de carga -q para que b) 2,7 J.
esta possa escapar da atração elétrica da carga Q? c) 3,6 J.
1 1 1 30 cm
k Qq 2
k Qq 2
k Qq 2 d) 4,5 J.
a) 0,9 0 c) 0,5 0 e) 0,1 0
mR mR mR e) 5,4 J. B
1 1
b) k Qq 2
k Qq 2
05. Sejam duas cargas q, iguais, de –5×10–6C, fixas no espaço,
0,7 0 d) 0,3 0
mR mR separadas por uma distância d = 4 cm, conforme indica a figura
abaixo: suponha que no ponto C seja colocada uma terceira carga
de 3×10–5 C, trazida lentamente desde o infinito. O trabalho ou a
variação da energia potencial elétrica da configuração (em joules),
EXERCÍCIOS DE após posicionamento da terceira carga é de, aproximadamente, dado:
a) –55,47.
q
d = 4 cm
q
b) –77,47. C
01. Uma partícula com carga elétrica de 5,0×10-6C é acelerada entre c) –95,47. 4 cm
duas placas planas e paralelas, entre as quais existe uma diferença
de potencial de 100 V. Por um orifício na placa, a partícula escapa e d) –107,47.
penetra em um campo magnético de indução magnética uniforme de e) –128,47.
4 cm
valor igual a 2,0×10-2 T, descrevendo uma trajetória circular de raio
igual a 20 cm. Admitindo que a partícula parte do repouso de uma 06. Em um experimento de Millikan (determinação da carga do elétron
das placas e que a força gravitacional seja desprezível, qual é a massa com gotas de óleo), sabe-se que cada gota tem uma massa de 1,60 pg
da partícula? e possui uma carga excedente de quatro elétrons. Suponha que as
gotas são mantidas em repouso entre as duas placas horizontais
a) 1,4×10-14 kg
separadas de 1,8 cm. A diferença de potencial entre as placas deve
b) 2,0×10-14 kg ser, em volts, igual a:
c) 4,0×10-14 kg Dados: carga elementar e = 1,6×10-19 C; 1 pg = 10-12 g; g = 10 m/s2
d) 2,0×10-13 kg a) 45,0. b) 90,0. c) 250. d) 450. e) 600.
e) 4,0×10-13 kg
07. Analise a figura abaixo.
02. Observe a figura a seguir.
R/2 R/2
a) zero. d) U. Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma
rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma mola,
b) U/4. e) 3U. comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e
c) U/2. atravessa uma região do espaço com diferença de potencial V, sendo
286 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
1
- carga do corpo: +Q; (ITA 2019) Na figura mostra-se o valor do potencial elétrico
- aceleração da gravidade: g; para diferentes pontos P(50 V), Q(60 V), R(130 V) e S(120 V)
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: µ; situados no plano xy. Considere o campo elétrico uniforme nessa
- ângulo de inclinação da rampa: θ; região e o comprimento dos segmentos OP, OQ, OR e OS igual
- constante elástica da mola: K. a 5,0 m. Pode-se afirmar que a magnitude do campo elétrico é
Considerações: igual a
- despreze os efeitos de borda;
- a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.
a) Kx 2 2QV d) Kx 2 2QV
2(1 )mgsen( ) 2mg(sen( ) cos( ))
b) Kx 2 QV e) Kx 2 2QV
2(1 )mg sen( ) 2mg(sen( ) cos( ))
Kx 2
QV
c) 2
2(1 )mg cos( )
2
1
(ITA 2013) A figura mostra duas cascas esféricas condutoras
0
1 2 3 4 5 x(mm)
concêntricas no vácuo, descarregadas, em que a e c são,
0
respectivamente, seus raios internos, e b e d seus respectivos
As linhas tracejadas representam o campo elétrico uniforme existente raios externos. A seguir, uma carga pontual negativa é fixada
entre as placas. A distância entre as placas é 5 mm e a diferença de no centro das cascas. Estabelecido o equilíbrio eletrostático,
potencial entre elas é 300 V. As coordenadas dos pontos A, B e C são a respeito do potencial nas superfícies externas das cascas
mostradas na figura. Determine: e do sinal da carga na superfície de raio d, podemos afirmar,
respectivamente, que
a) os módulos EA, EB e EC do campo elétrico nos pontos A, B e C,
respectivamente;
b) as diferenças de potencial VAB e VBC entre os pontos A e B e
entre os pontos B e C, respectivamente;
c) o trabalho W realizado pela força elétrica sobre um elétron que se
desloca do ponto C ao ponto A.
3
As cargas q1 e q2 são desconhecidas. No centro O do quadrado, o (ITA 2012) A figura mostra uma região espacial de campo
vetor campo elétrico E, devido às quatro cargas, tem a direção e o elétrico uniforme de modulo E = 20 N/C.
sentido indicados na figura.
Uma carga Q = 4 C é deslocada com velocidade constante ao
A partir da análise deste campo elétrico, pode-se afirmar que o longo do perímetro do quadrado de lado L = 1 m, sob ação de
potencial elétrico em O: uma força F igual e contrária à força coulombiana que atua na
a) é positivo. c) é nulo. carga Q. Considere, então, as seguintes afirmações:
b) é negativo. d) pode ser positivo.
PROMILITARES.COM.BR 287
POTENCIAL ELETROSTÁTICO
I. O trabalho da força F para deslocar a carga Q do ponto 1
para 2 é o mesmo do despendido no seu deslocamento ao
longo do caminho fechado 1-2-3-4-1.
II. O trabalho de F para deslocar a carga Q de 2 para 3 é maior
que o para deslocá-la de 1 para 2.
III. É nula a soma do trabalho da força F para deslocar a carga
Q de 2 para 3 com seu trabalho para deslocá-la de 4 para 1.
Então, pode-se afirmar que
a) todas são corretas.
b) todas são incorretas.
c) apenas a II é correta.
d) apenas a I é incorreta.
e) apenas a II e III são corretas. Considere (1 + x)n ≅ 1 + nx se |x| < 1.
GABARITO
4 (ITA 2010) Considere as cargas elétricas ql = 1 C, situada em
x = – 2 m, e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o lugar
geométrico dos pontos de potencial nulo é
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. C 07. A 10. C
a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 4m.
02. A 05. D 08. C
b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e
x = 16 m. 03. C 06. A 09. A
c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
x = 16 m. 01. D 11. D 21. D 31. B
d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m. 02. C 12. C 22. C 32. A
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto 03. A 13. A 23. A 33. B
x = –4 m. 04. A 14. A 24. C 34. D
05. B 15. A 25. B 35. A
5 (ITA 2009) Três esferas condutoras, de raio a e carga Q,
ocupam os vértices de um triângulo equilátero de lado
b > a, conforme mostra a figura (1). Considere as figuras (2), (3)
06. B
07. A
16. E
17. C
26. A
27. D
36. C
37. C
e (4), em que, respectivamente, cada uma das esferas se liga e 08. B 18. D 28. D 38. B
desliga da Terra, uma de cada vez. Determine, nas situações (2),
(3) e (4), a carga das esferas Q1, Q2 e Q3, respectivamente, em 09. D 19. D 29. A 39. A
função de a, b e Q. 10. D 20. D 30. A 40. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. A 07. D 10. B
02. B 05. C 08. E
03. D 06. D 09. DISCURSIVA
DESAFIO PRO
01. D
02. E
03. A
04. A
−2Qa Qa 2a Qa² 2a
05. Q1 = ; Q2 = − 1 ; Q3 = 3 −
b b b b² b
06. V0 = 10500 V
288 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
CAPACITORES CILÍNDRICOS
dielétrico
armaduras
PROMILITARES.COM.BR 289
CAPACITORES
Quando o capacitor está carregando ou descarregando, existe A energia necessária para carregar o capacitor corresponde,
um valor variável de corrente elétrica. Mas, como entre as placas do numericamente, à área sob a curva V x Q.
capacitor existe um material dielétrico, essa energia não passa de uma
placa para outra, ficando, assim, armazenada. base x altura Q x V
U
Quando o capacitor está totalmente carregado (alcançou o 2 2
regime estacionário), ou totalmente descarregado (está aberto) não Mas, como Q = C.V, então temos:
existe esse fluxo de energia, pois as cargas não estão em movimento,
uma vez que para ser corrente elétrica as cargas precisam estar em CV 2 Q2
movimento.
U U
2 2C
Qualquer uma dessas expressões permite calcular a energia
APLICAÇÃO DOS CAPACITORES armazenada em um capacitor. Essa energia armazenada, que é
Existem variações nos modelos dos capacitores, para se adequarem fornecida pela fonte externa, pode ser usada posteriormente.
a diferentes utilizações. Como dito anteriormente, o material dielétrico Assim, um capacitor carregado se comporta de certa forma,
influencia na situação a qual o capacitor será usado. São dispositivos como uma bateria cuja diferença de potencial depende da carga
encontrados facilmente em circuitos eletrônicos, e outros lugares armazenada nas placas. Nas baterias normais, a diferença de potencial
como, por exemplo: é constante, enquanto que, nos capacitores, diminui à medida que
• sensores; eles se descarregam.
• osciladores;
• filtros de ruídos em sinais de energia; ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
• absorver picos e preencher vales em sinais elétricos; EM SÉRIE
• divisor de frequência em sistemas de áudio; C1 C2 C3 Cn
• armazenamento de carga e sistemas de flash em câmeras
fotográficas;
• em conjuntos de transistores em memórias DRAM; Ceq
• baterias temporárias e som automotivo (mega capacitor);
• laser de alta potência (banco de capacitores);
• radares (banco de capacitores);
• aceleradores de partículas (banco de capacitores); (http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/02/associacao-capacitores1.jpg)
• sintonizadores de rádio (capacitor variável); Numa associação em série, os capacitores são ligados da seguinte
• so start de motores de portão eletrônico (capacitor de partida); maneira: a placa positiva de um capacitor é ligada com a placa negativa
• em fontes de alimentação. do outro capacitor e assim por diante. Para calcular a capacitância
equivalente de uma associação de dois ou mais capacitores, utilizamos
Umas das principais aplicações dos capacitores é a de separar
a seguinte relação matemática:
as correntes alternada e contínua quando essas se apresentam
simultaneamente. Em corrente contínua (CC), o capacitor se comporta Q = constante
como um Circuito Aberto, e em corrente alternada (CA), o capacitor
se comporta como uma resistência. Portanto, a diferença de potencial elétrico é expressa em cada
A diferença entre o capacitor e a bateria é: o capacitor é muito mais capacitor por:
simples. O capacitor armazena a energia, enquanto a bateria produz Se, C = Q/V
energia através de processos químicos e armazena-a. O capacitor é Isolando o termo “V”, temos que;
muito mais rápido no processo de descarga da energia acumulada,
U1 = Q/C1
em comparação com baterias, além de serem aplicados em ocasiões
nas quais a bateria não tem aplicação, como, por exemplo, dividir U2 = Q/C2
frequências e suavizar sinais elétricos. U3 = Q/C3
Como U = U1 + U2 + U3, percebemos que Q/Ceq = (Q/C1) + (Q/
ENERGIA NOS CAPACITORES C2) + (Q/C3)
A enorme utilidade dos capacitores consiste no fato de que esses Portanto, a capacitância equivalente (Ceq) é dada por
dispositivos podem armazenar energia ao manter uma diferença de 1 1 1 1 1
potencial entre suas placas, em virtude da separação de cargas. A = + + + ... +
Ceq C1 C2 C3 Cn
diferença de potencial V entre as placas de um capacitor depende da
carga Q, como mostra o gráfico da figura abaixo.
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
EM PARALELO
Numa associação em paralelo, as placas positivas dos capacitores são
ligadas entre si, assim como as negativas. Para calcular a capacitância
equivalente utiliza-se a seguinte equação matemática, veja:
(http://1.bp.blogspot.com/-EUOfI_2sIEU/UhkMdWK1x9I/AAAAAAAAbg8/kjDBHV4TWuk/
s1600/enrgia_pot_capacitor.png) (http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/02/associacao-capacitores-paralelo.jpg)
290 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
a) 2
01. (EEAR 2017) No circuito mostrado na figura abaixo determine, em b) 3
µC, o valor da carga total fornecida pela fonte.
c) 4
d) 6
e) 9
a) C.
Com base no gráfico, assinale a alternativa que expressa corretamente
a energia U armazenada nesse capacitor quando submetido a uma b) 2C.
tensão de 3 V. c) 3C.
a) U = 24 µJ. c) U = 72 µJ. e) U = 144 µJ. d) 4C.
b) U = 36 µJ. d) U = 96 µJ. e) 8C.
PROMILITARES.COM.BR 291
CAPACITORES
07. Um capacitor pode ser formado por duas placas condutoras EXERCÍCIOS DE
(eletrodos) separadas por um meio isolante. Quando se aplica uma
tensão elétrica entre os eletrodos, cargas elétricas de sinais opostos
irão se acumular nas superfícies das placas. Caso venha a ser aplicada
TREINAMENTO
uma tensão elétrica elevada, pode-se romper a rigidez dielétrica do
meio isolante e este passa a conduzir cargas elétricas.
01. (AFA 1999) Na figura abaixo, temos dois capacitores ligados em
Em relação a capacitores e dielétricos, avalie as seguintes sentenças e série, sendo C1 = 10 mF e C2 = 20 mF, com uma fonte de 30 V. Sendo
assinale a CORRETA: V1 e V2 dois voltímetros, pode-se dizer em relação às leituras de V1 e
a) O Cobre é um excelente condutor. Por isso, é muito utilizado V2 que
como meio dielétrico em capacitores.
b) O acúmulo de cargas na superfície do dielétrico não depende da
permissividade do meio. Apenas a tensão aplicada nos terminais
irá determinar a densidade de carga acumulada.
c) A capacitância de um capacitor é diretamente proporcional à
razão entre a tensão aplicada e a permissividade do meio.
d) Em um capacitor ideal, toda carga flui pelo dielétrico sem que a
corrente sofra alterações.
e) As densidades de cargas em ambas as placas do capacitor são
iguais, em módulo, mas de sinais contrários.
10. Considere um capacitor ideal, composto por um par de placas 04. (AFA 1998) Um capacitor C1 de 1 µF é ligado a uma bateria de
metálicas paralelas, bem próximas uma da outra, e carregadas 12 V para ser carregado. Após a carga, a bateria é desligada, e outro
eletricamente com cargas opostas. Na região entre as placas, distante capacitor C2 de 3 µF, inicialmente descarregado, é ligado em paralelo
das bordas, o vetor campo elétrico com C1. A soma das novas cargas dos capacitores, em C, será
a) tem direção tangente às placas. a) 3 x 10-6
b) tem direção normal às placas. b) 6 x 10-6
c) é nulo, pois as placas são condutoras. c) 9 x 10-6
d) é perpendicular ao vetor campo magnético gerado pela d) 12 x 10-6
distribuição estática de cargas nas placas.
292 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
05. (AFA 2003) Considere a associação da figura abaixo: 10. (EFOMM 2020) A professora Ana Clara, com intuito de determinar
a capacitância de um capacitor que estava com suas especificações
ilegíveis, realizou o seguinte procedimento: carregou um segundo
capacitor de 150 pF com uma tensão de 100 V, utilizando uma
fonte de alimentação. Em seguida, desligou o capacitor da fonte e o
conectou em paralelo com o capacitor de valor desconhecido. Nessas
condições, ela observou que os capacitores apresentavam uma tensão
de 60 V. Com esse procedimento, a professora pôde calcular o valor
do capacitor desconhecido, que é de
a) 45 pF
b) 70 pF
c) 100 pF
d) 150 pF
e) 180 pF
As cargas, em µC, de cada capacitor C1, C2 e C3 são, respectivamente
11. (EFOMM 2009) No circuito do Radar de bordo, tem-se um
a) 600, 200 e 400.
capacitor de 22 microfarads em paralelo com outro de 8 microfarads
b) 600, 400 e 200. e seu equivalente em série com um de 10 microfarads. A capacitância
c) 200, 300 e 400. equivalente (em microfarads), considerando a ligação com esse
d) 200, 400 e 600. terceiro capacitor, é de
a) 5,5
06. (AFA 1994) Um capacitor de 8µF está sob tensão elétrica de 40V. b) 6,5
em seguida ele é associado em paralelo a um outro de 22 µF que se c) 7,5
acha descarregado eletricamente. A tensão elétrica, em volts, dessa
associação é: d) 8,5
a) 8,2 e) 10,5
b) 10,7
12. (AFA 2000) Dois capacitores planos, de placas paralelas, de
c) 20,0 mesma capacitância, 1 mF, são ligados em paralelo e conectados a
d) 42,3 uma fonte de tensão de 20 V. Após ambos estarem completamente
carregados, são desconectados da fonte, e uma resistência é colocada
07. (AFA 1998) Aplica-se uma d.d.p. de 10 V em uma associação em no lugar da fonte, de maneira que, em um intervalo de tempo de
série de três capacitores. Sabendo-se que C1 = 2 µF, C2 = 2 µF e C3 = 0,5 s, ambos se descarregam completamente. A corrente média, em
4 µF, a energia armazenada, em µJ, na associação e a d.d.p., em volts, ampéres, na resistência vale
no capacitor C2, são, respectivamente, a) 2 x 10-1
a) 40 e 4 c) 40 e 8 b) 4 x 10-1
b) 60 e 4 d) 60 e 8 c) 5 x 10-2
d) 8 x 10-2
08. (AFA 1999) Sejam dois condutores isolados A e B cujas
capacitâncias e tensões são CA= 6 µF, CB = 4 µF, VA= 80 V e VB= 30 V. 13. (AFA 2000) Um capacitor de placas planas e paralelas é ligado a
Quando colocados em contato, o potencial comum, em volts, é uma fonte de tensão de 10 V até ficar totalmente carregado. A seguir
a) 30. c) 60. é desligado da fonte e conectado a uma resistência R, de maneira que
b) 40. d) 90. se descarrega completamente em 0,1 s, dissipando 1 W de potência.
A capacitância, em F, e a carga acumulada no capacitor, em C, são,
respectivamente,
09. (EN 1983) O capacitor de 1 pF, inicialmente carregado com 36 pC,
é conectado aos terminais A e B. Sabendo-se que os demais capacitores a) 2 x 10-2 e 2 x 10-3
estão inicialmente descarregados, a ddp, em V, no capacitor de 1 pF, b) 2 x 10-3 e 2 x 10-2
após ser atingido o equilíbrio eletrostático, será de: c) 2 x 10-3 e 2 x 10-1
4,5 pF 9 pF d) 2 x 10-1 e 2 x 10-3
A
14. (EFOMM 2010) Considere a associação em paralelo de dois
capacitores de mesma capacitância, que tem entre suas placas
9 pF somente ar. Ligando esta associação a uma determinada fonte de
tensão, verifica-se que os dois capacitores acumulam juntos 300J
1 pF
de energia. Se for preenchido o espaço entre as placas de um dos
6 pF capacitores com um dielétrico de constante dielétrica K = 5 e for
mantido o circuito ligado à mesma fonte, a energia acumulada nos
dois capacitores passará a ser, em joules, igual a
B a) 500
9 pF b) 600
c) 700
a) 2 c) 12 e) 24 d) 800
b) 6 d) 9 e) 900
PROMILITARES.COM.BR 293
CAPACITORES
15. (AFA 2019) Num instante t0 = 0 um capacitor de 2,5 mF, totalmente 17. (AFA 2003) A figura abaixo representa uma gota de óleo de massa
descarregado, é ligado a uma fonte de 12 V por meio de uma chave m e carga q, em repouso, entre as placas horizontais do capacitor no
Ch que é colocada na posição 1, conforme figura abaixo. vácuo.
16. (EFOMM 2021) Suponha que um capacitor de placas paralelas, 18. (AFA 2005) As placas de um capacitor a ar estão separadas
com ar entre as placas, em princípio descarregado, seja carregado por entre si por uma distância igual a D. Ao se introduzir entre as placas,
uma bateria durante um certo tempo. Verifica-se (de algum modo) simetricamente em relação a elas, uma chapa metálica de espessura
que os valores do potencial e da carga elétrica em uma das placas D/2 (figura abaixo), a capacitância do capacitor:
estão relacionados conforme mostra a figura abaixo. Em seguida,
insere-se um dielétrico de constante dielétrica K = 2 entre as placas do
capacitor carregado. Qual é a energia armazenada entre as placas do
capacitor com o dielétrico?
a) triplica.
b) dobra.
c) reduz à terça parte.
d) reduz à metade.
294 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
20. (EFOMM 2007) Suponha que o flash de uma certa câmera digital a) a mesma energia potencial elétrica armazenada.
de passadiço somente possa ser disparado quando o capacitor em b) a mesma carga elétrica positiva na placa superior.
paralelo com sua microlâmpada de xenônio acumula 18 quadrilhões
de elétrons. Sabendo-se que sua descarga dura 1 décimo de c) a mesma carga elétrica, em módulo, na placa superior.
segundo, a intensidade da corrente de descarga (em amperes) é de, d) a mesma capacitância.
aproximadamente, e) o mesmo valor do campo elétrico uniforme presente entre as placas.
a) 0,029 c) 0,047 e) 0,066
b) 0,038 d) 0,058 24. (EN 2015) Analise a figura abaixo.
b) d)
PROMILITARES.COM.BR 295
CAPACITORES
26. (AFA 2013) No circuito esquematizado abaixo, C1 e C2 são A haste, que possui massa m = 30,0 gramas, calor específico médio
capacitores de placas paralelas, a ar, sendo que C2 pode ter sua c = 0,40 cal/g·°C e coeficiente de dilatação linear α = 5,0·10–4/° C, é
capacitância alterada por meio da inclinação de sua armadura A, que uniformemente aquecida até atingir uma temperatura tal que a nova
é articulada no ponto P. capacitância do capacitor torna–se 20% maior. O calor fornecido, em
kcal, por um aquecedor (não indicado na figura) à haste é
c) 2Sε1ε2
⋅U
d ( ε1 + ε2 )
d ( ε1 + ε2 )
d) ⋅U
2Sε1ε2
296 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
31. (AFA 2012) Os capacitores A e B, representados na figura abaixo, 34. (ITA 2017) Carregada com um potencial de 100 V, flutua no ar
são planos e diferem somente quanto ao dielétrico existente entre as uma bolha de sabão condutora de eletricidade, de 10 cm de raio e
armaduras e quanto à fem dos geradores aos quais estão conectados. 3,3 x 10-6 cm de espessura. Sendo a capacitância de uma esfera
condutora no ar proporcional ao seu raio, assinale o potencial elétrico
da gota esférica formada após a bolha estourar.
a) 6 kV
b) 7 kV
c) 8 kV
d) 9 kV
e) 10 kV
PROMILITARES.COM.BR 297
CAPACITORES
04. Dois capacitores planos, de placas paralelas, de mesma 09. No circuito de capacitores, esquematizado a seguir, temos uma
capacitância, 1 mF, são ligados em paralelo e conectados a uma fonte fonte ideal ε = 100 V, e capacitâncias C1 = 2,0 µF e C2 = 3,0 µF. Após
de tensão de 20 V. Após ambos estarem completamente carregados, carregados os capacitores C1 e C2, suas cargas serão, respectivamente,
são desconectados da fonte, e uma resistência é colocada no lugar da em µC:
fonte, de maneira que, em um intervalo de tempo de 0,5 s, ambos
se descarregam completamente. A corrente média, em ampéres, na
resistência vale:
a) 2 × 10-1. c) 5 × 10-2. e) 9 × 10-2.
b) 4 × 10-1. d) 8 × 10-2.
298 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES
3 (IME 2016)
5 (IME 2010) Um capacitor de capacitância inicial C0 tem suas
placas metálicas mantidas paralelas e afastadas de uma
distância d pelos suportes e conectadas a uma fonte de V0 volts,
conforme a figura (SITUAÇÃO 1). No interior de tal capacitor,
encostada às placas, se encontra uma mola totalmente relaxada,
feita de material isolante e massa desprezível.
Em determinado instante a fonte é desconectada e, em seguida,
a placa superior é liberada dos suportes, deslocando-se no
eixo vertical. Considerando que a placa superior não entre em
oscilação após ser liberada e que pare a uma distância L da placa
inferior, (SITUAÇÃO 2), determine:
a) a energia total em cada uma das duas situações, em função
de C0, V0, d e L;
b) a constante elástica da mola em função de C0, V0 e d que
resulte em um afastamento de L = d/2 entre as placas do
capacitor.
Observações:
• Despreze o peso da placa superior, o efeito de borda no
capacitor e o efeito da mola sobre a capacitância.
• Os suportes são de material isolante.
Um circuito é composto por capacitores de mesmo valor C e
organizado em três malhas infinitas. A capacitância equivalente
vista pelos terminais A e B é
1 C
a) (3 2
+ 7)
6
1 C
b) (3 2
+ 1)
6
1 C
c) (3 2
+ 1)
6
1 C
d) (3 2
+ 5)
2
1 C
e) (3 + 1)
6
2
(ITA 2014) Uma fonte de corrente é um dispositivo que
2
fornece uma corrente invariável independentemente da
tensão entre seus terminais. No circuito da figura, a corrente
PROMILITARES.COM.BR 299
CAPACITORES
ANOTAÇÕES
A figura acima apresenta um circuito elétrico e um sistema
de balança. O circuito é composto por uma Fonte em U, cinco
resistores, um capacitor, um quadrado formado por um fio
homogêneo, duas chaves e um eletroímã interligados por fios
de resistência desprezível. O sistema de balança é composto
por um bloco e um balde de massa desprezível que está sendo
preenchido por água através de um dispositivo. Sabe-se que,
imediatamente após o carregamento do capacitor, a chave
Cha se abrirá e a chave Chb se fechará, fazendo com que o
capacitor alimente o eletroímã, de modo que este acione um
dispositivo que interromperá o fluxo de água para o balde. O
valor do capacitor para que o sistema balde e bloco fique em
equilíbrio e a energia dissipada no fio a partir do momento em
que o capacitor esteja completamente carregado até o vigésimo
segundo são, respectivamente
Dados:
- U = 100 v;
- resistência total do fio: 32 kΩ;
- fluxo de água: 200 m/s;
- massa específica da água = 1 g/cm³;
- massa do bloco: 0,8 kg.
Observações:
- despreze a massa do balde;
- considere o capacitor carregado em um tempo correspondente
a cinco vezes a constante de tempo.
a) 6 µF e 10 J d) 10 µF e 10 J
b) 8 µF e 10 J e) 10 µF e 20 J
c) 8 µF e 20 J
300 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À
ELETRODINÂMICA
CORRENTE CONTÍNUA
Uma corrente pode ser chamada de contínua quando não
altera seu sentido de movimento, logo, é sempre positiva ou sempre
negativa.
A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente
contínua, embora nem todas tenham o mesmo rendimento.
i(A)
Q
t(s)
0 t1 t2
(http://s2.glbimg.com/8Vaq_WztKLxo98xqnD15DVFh364=/0x0:620x200/620x200/s.
glbimg.com/po/ek/f/original/2013/06/13/grafico-eletromagnetismo.jpg)
PROMILITARES.COM.BR 301
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
U
R=
i
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/figuras/ccca3.gif)
302 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
Considerando todos esses aspectos, escrevemos o resultado De acordo com a 1ª Lei de Ohm, temos que U = R ⋅ i. Substituindo
conhecido como Segunda lei de Ohm: essa equação na equação da potência de um dispositivo elétrico (P =
L U ⋅ i), obtemos:
R=p
A P = U ⋅ i ⇒ P = (R ⋅ i) ⋅ i ⇒ P = R ⋅ i2
Isolando i na equação da 1ª Lei de Ohm:
Em que:
R é a resistência elétrica do condutor; U
U R i i
L é o comprimento desse condutor; R
PROMILITARES.COM.BR 303
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
03. (EAM) Analise a tabela a seguir. 07. (EEAR) Sabendo que a diferença de potencial entre uma nuvem e a
Terra, para que aconteça a descarga elétrica de um raio, é em torno de
3 · 108 V e que a corrente elétrica produzida neste caso é aproximadamente
CORRENTE ELÉTRICA DANO BIOLÓGICO de 1 · 105 A, qual a resistência média do ar, em ohms (Ω)?
De 0,01 A até 0,02 A Dor e contração muscular a) 1.000 c) 3.000
b) 2.000 d) 4.000
De 0,02 A até 0,1 A Parada respiratória
Parada cardíaca e
Acima de 3 A
queimaduras graves
04. (EEAR) O filamento das lâmpadas A e B representadas na figura 09. (EEAR) O gráfico a seguir corresponde ao comportamento da
abaixo, são feitos do mesmo material e tem o mesmo comprimento. corrente elétrica que percorre um condutor, em função da diferença
O fio da lâmpada A é mais espesso que da lâmpada B. Neste caso, ao de potencial a ele aplicada.
ligar cada lâmpada a uma bateria de 20 V, podemos afirmar que pela
lâmpada B passará uma corrente
304 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
10. (EEAR) Uma barra homogênea de grafite no formato de um 07. (AFA) Um resistor é constituído por um fio cilíndrico de
paralelepípedo, com as dimensões indicadas na figura, é ligada a um comprimento l, diâmetro d e resistividade ρ. A resistência do resistor
circuito elétrico pelos condutores ideais A e B. Neste caso, a resistência será reduzida à metade quando:
elétrica entre os terminais A e B é de ____ ohms. 1 1
a) I aumentar , e d diminuir
3 9
1 1
b) I diminuir , e ρ aumentar
3 9
1 1
c) d aumentar , e ρ diminuir
3 9
1 1
Considere: d) d diminuir , e I aumentar
3 9
mm2
1. a resistividade do grafite: ρ= 75 Ω 08. (AFA) Uma corrente de 5 A percorre uma resistência de 10 Ω
m
2. a barra como um resistor ôhmico. durante 4 minutos. A carga, em coulombs, e o número de elétrons
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 que atravessam a resistência nesse período são, respectivamente,
(Dado: carga do elétron 1,6 ·10-19 C)
a) 1200 e 7,5·1021 c) 6,28·10-18 e 1200
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
b) 7,5·10 e 1200
21
d) 1200 e 6,28·1021
a) 1,23 · 10 20
c) 4,25 · 10 20
11. (AFA) Um fio de cobre com resistividade 1,69 x 10-8 Ω m é enrolado
b) 3,25 · 1020 d) 6,25 · 1020 em um suporte cilíndrico, com raio 10 cm, com 500 voltas. Sendo o
raio do fio 2 mm, sua resistência elétrica, em ohms, é
03. (AFA) Uma corrente elétrica i é estabelecida num condutor a) 0,42 b) 4,20 c) 42,00 d) 420,00
ôhmico, de resistência R, quando nele aplicamos uma diferença de
potencial V. Pode-se afirmar que R é:
12. (AFA) Um tostador elétrico de 590 W, um relógio de 4 W, um rádio
a) independente de V e i. de 6 W e uma dúzia de lâmpadas de 60 W cada uma, são alimentados
b) diretamente proporcional a i. simultaneamente por uma rede elétrica com tensão 220 V. A potência
c) diretamente proporcional a V. total dissipada em watts e a corrente, em ampères, que circula na
rede, são, respectivamente,
d) inversamente proporcional a V
a) 1230 e 7 b) 1230 e 6 c) 1320 e 7 d) 1320 e 6
04. (AFA) Determine a resistência, em Ω, de um condutor de
dissipa 1000 cal/s, ligado a uma diferença de potencial de 50V. 13. (AFA) Uma pequena esfera condutora, isolada eletricamente, é
Dado: 1 cal = 4,18 J carregada com uma quantidade de carga Q. Em seguida essa esfera
é aterrada através de um resistor de 0,25 Ω. A carga da esfera é
a) 0,10 b) 0,30 c) 0,60 d) 0,90 descarregada em 0,5 s através da resistência, que dissipa uma potência
de 0,5 W. A carga Q, em coulombs, vale
05. (AFA) Um chuveiro, submetido à tensão constante, pode ser 2
regulado para fornecer água em maior ou menor temperatura a) 2 b) 4 c) 2 d)
2
(inverno e verão, respectivamente). A resistência elétrica do chuveiro:
a) não tem relação com o aquecimento da água. 14. (AFA) Um resistor de10 Ω é ligado a uma bateria de 10 V por meio
de um fio. Se o raio do fio é de 3 mm, a quantidade de carga elétrica
b) é maior, quando se deseja água mais aquecida. que atravessa uma secção do fio por unidade de tempo e por unidade
c) é maior, quando se deseja água menos aquecida. de área em (C/s cm²) é aproximadamente
d) é menor, quando se deseja água menos aquecida a) 3,54 b) 35,40 c) 354,00 d) 3540,00
06. (AFA) Uma lâmpada dissipa 60 W quando ligada a uma ddp 15. (AFA) Um forno de micro-ondas opera na voltagem de 120 V
de 120 V. Um resistor é conectado em série com essa lâmpada, e o e corrente de 5,0 A. Colocaram nesse forno 200 mililitros de água
conjunto ligado a uma ddp de 240 V. O valor do resistor, em ohms, à temperatura de 25 °C. Admite-se que toda energia do forno é
para que o conjunto dissipe 30 W, é: utilizada para aquecer a água. O tempo para elevar a temperatura da
a) 720 b) 960 c) 1680 d) 1920 água a 100 °C é
a) 60 s. b) 100 s. c) 120 s. d) 150 s.
PROMILITARES.COM.BR 305
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
16. (AFA) O gráfico abaixo mostra a potência elétrica consumida, ao 21. (AFA) Dois fios de cobre, de secção circular, têm a mesma massa.
longo do dia, em uma certa residência alimentada com a voltagem O fio A tem o dobro do comprimento do fio B. Suas resistências estão
de 120 V. relacionadas por
a) RA = 8RB b) RA = 4RB c) RA = 2RB d) RA = RB
A intensidade média da corrente que passa por uma secção reta do fio
entre os instantes 0 e 6,0 s é, em ampères.
a) 1,0 b) 1,5 c) 2,0 d) 2,5
306 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
27. (AFA) Três condutores cilíndricos 1, 2 e 3, de mesmo material 31. (ESPCEX) Um fio de cobre possui uma resistência R. Um outro fio
e mesmo comprimento, sendo os condutores 2 e 3 ocos, têm suas de cobre, com o triplo do comprimento e a metade da área da seção
seções retas apresentadas na figura a seguir. transversal do fio anterior, terá uma resistência igual a:
a) 2R/3 b) 3R/2 c) 2R d) 3R e) 6R
PROMILITARES.COM.BR 307
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
COMBATE
de um aquecedor elétrico que operou sob tensão eficaz de 120 V,
durante 400 minutos.
corrente (A)
308 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
2 (IME)
DESAFIO PRO decorridos T/4. Sabe-se que cada fusível necessita de T/4 para
se romper diante de uma corrente maior ou igual à corrente de
ruptura. A partir do fechamento da chave temporizada ch até a
sua abertura, a energia consumida pelo circuito é igual a
Dados:
1 (ITA) Em um experimento no vácuo, um pulso intenso de
laser incide na superfície de um alvo sólido, gerando uma
nuvem de cargas positivas, elétrons e átomos neutros. Uma placa
correntes de ruptura para cada fusível a partir da direita:
- f1: 0,9 I;
metálica, ligada ao terra por um resistor R de 50 Ω, é colocada - f2: 1,1 I;
a 10 cm do alvo e intercepta parte da nuvem, sendo observado
no osciloscópio o gráfico da variação temporal da tensão sobre - f3: 1,5 I;
o resistor. Considere as seguintes afirmativas: - f4: 1,8 I; e
I. A área indicada por M no gráfico é proporcional à carga - f5: 2,1 I.
coletada de elétrons, e a indicada por N é proporcional à de resistividade do segmento: ρ;
cargas positivas coletadas.
seção do fio: S;
II. A carga total de elétrons coletados que atinge a placa
diferença de potencial da bateria: U.
é aproximadamente do mesmo valor (em módulo) que
a carga total de cargas positivas coletadas, e mede Observações:
aproximadamente 1 nC. - I corresponde à corrente elétrica com todos os fusíveis ligados;
III. Em qualquer instante a densidade de cargas positivas que - desconsidere a resistência dos fusíveis, da chave, dos fios e
atinge a placa é igual à de elétrons. dos engates que conectam a fonte ao circuito.
1 1 U2ST
a) +
24 20 ρL
1 1 U2ST
b) +
34 24 ρL
1 1 U2ST
c) +
42 34 ρL
1 1 U2ST
d) +
62 44 ρL
1 1 U2ST
e) +
62 22 ρL
PROMILITARES.COM.BR 309
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 03. B 05. B 07. C 09. B
02. A 04. C 06. A 08. E 10. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 08. A 15. B 22. A 29. E
02. D 09. B 16. D 23. C 30. A
03. A 10. B 17. C 24. A 31. E
04. C 11. A 18. A 25. D 32. A
05. C 12. D 19. A 26. D 33. A
06. C 13. D 20. A 27. B 34. D
07. C 14. A 21. C 28. D
310 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
PONTE DE WHEATSTONE
A ponte de Wheatstone pode ser considerada uma montagem
que é usada para descobrirmos o valor de uma resistência elétrica
desconhecida.
Desse modo, podemos falar que diferença de potencial do circuito
é o somatório da diferença de potencial em cada resistor: A ponte consiste em dois ramos de circuito contendo dois
resistores cada um e interligados por um galvanômetro. Todo conjunto
U = U1 + U2 + U3 + ... + Un
deve ser ligado a uma fonte de tensão elétrica.
Rt.i = R1.i + R2.i + R3.i +...Rn.i
Se analisarmos a equação acima, tendo em vista que a corrente é C
a mesma para todos os resistores, podemos concluir que: R1 R3
RT = R1 + R2 + R3 + .... + Rn i1
Caso todos os resistores sejam iguais, podemos concluir que: i i
A G i=0 B
Req = n.R
i2
Em que ‘n’ é o número de resistores iguais, e R, o valor de cada
resistência. R2 R4
D
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Variando-se a resistência do reostato, pode-se obter um ponto em
Ligar resistores em paralelo significa, basicamente, fornecer uma que a indicação no galvanômetro fica nula, por conseguinte, a ponte
mesma diferença de potencial para todos eles, fazendo com que a estará equilibrada.
corrente total do circuito se divida por cada um. Sendo que a corrente IDC = 0
se divide de modo inversamente proporcional ao valor de cada Equilíbrio =
resistência. Ou seja: ICD = 0
PROMILITARES.COM.BR 311
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Dos resistores R1, R2, R3, um deles é o desconhecido, cujo valor LEIS DE KIRCHHOFF
desejamos determinar; os outros dois são resistores conhecidos. As Leis de Kirchhoff são utilizadas em circuitos elétricos
Com a ponte equilibrada: considerados complexos. Podemos usar, como exemplo, circuitos
Uac = R1 . i1 com mais de uma fonte de resistores estando em série ou em
paralelo. Para começar o nosso estudo, primeiramente vamos definir
Uad = R2 . i2 o que são Nós e Malhas.
Ucb = R3 . i1 Nós – são pontos em um circuito elétrico nos quais as correntes
Udb = R4 . i2 se dividem ou se juntam.
Como UCD = 0 Malhas – é um percurso fechado qualquer, em um circuito.
Temos:
i1 i3
Uac = Uad
Ucb = Udb b a f
R1 R1 E2
R1 . i1 = R2 . i2 i2 R2
R .i =R .i
3 1 4 2 i1
E1
Dividindo uma equação pela outra, temos:
R .R =R .R R1 i3
1 4 2 3 E2
Quando a ponte está em equilíbrio, o produto cruzado das R1
resistências é igual.
c d e
CURTO-CIRCUITO i1
Quando ligamos dois pontos diferentes de um circuito por um fio Se olharmos a figura acima, podemos perceber que os pontos a e
com resistência desprezível, podemos falar que há entre eles um curto- d são nós, porém b, c, e, f não são. Podemos identificar neste circuito
circuito. Isso ocorre, pois ambos os pontos passam a ter o mesmo 3 malhas definidas pelos pontos: afed, adcb e badc.
potencial e toda corrente tende a passar por esse fio sem resistência.
Quando isso ocorre, podemos tirar o resistor da associação, visto
PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF (LEI DOS NÓS)
que não haverá corrente atravessando-o. Na figura abaixo podemos
observar um circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio Em qualquer nó, a soma das correntes que o deixam (aquelas
de resistência desprezível. cujas apontam para fora do nó) é igual à soma das correntes que
chegam até ele. A Lei é uma consequência da conservação da carga
R1 R2 R3 total existente no circuito. Isto é uma confirmação de que não há
X Y
acumulação de cargas nos nós.
i
i r=0
i
∑i =0 n
n
i
i
R4
R2
R1 R3 −i1 − i2 + i3 + i4 =0
Y
i X Y i Entenda que o sinal negativo para entrada e positivo para saída
é convencional.
i
i
SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF
R4 (LEI DAS MALHAS)
A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer
malha é igual a soma algébrica das quedas de potencial ou dos
Como o resistor R2 não é percorrido por corrente, podemos produtos iR contidos na malha.
retirá-lo do circuito. Assim, a resistência equivalente desse circuito é
calculada da seguinte maneira:
∑ ε =∑ R i
n
n
n
nn
Req = R1 + R3 + R4
312 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
AMPERÍMETRO i
PROMILITARES.COM.BR 313
CIRCUITOS ELÉTRICOS
02. (EEAR) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente que, usando um amperímetro ideal, medisse o valor da intensidade de
as lacunas do texto. corrente elétrica que flui através de R2.
Um curto em qualquer parte do circuito é, na verdade, uma _________
extremamente _________. Como consequência, flui uma _________
muito alta pelo curto-circuito.
a) potência – elevada – tensão
b) tensão – elevada - potência
c) corrente – baixa - resistência
d) resistência – baixa – corrente
O aluno, porém, fez a ligação do amperímetro (A) da maneira
03. (EAM) Observe o circuito abaixo. indicada na figura a seguir. Com base nisso, assinale a alternativa que
representa o valor indicado, em ampères, no amperímetro.
04. (EEAR) Quatro resistores ôhmicos iguais estão ligados em paralelo 08. (EEAR) No circuito da figura abaixo, deseja-se medir a tensão
entre si e esse conjunto em paralelo com uma fonte de alimentação sobre o resistor R1.
ideal que fornece ao circuito uma diferença de potencial de 10 volts.
Sabendo-se que a intensidade de corrente elétrica em cada resistor é
de 1,0 ampère, qual o valor da potência total consumida no circuito?
a) 1,0 W b) 4,0 W c) 10,0 W d) 40,0 W
c)
314 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Considerando a corrente do circuito igual a 500 mA, qual deve ser o 03. (EEAR) No circuito abaixo, a corrente elétrica registrada pelo
valor da resistência R, em Ω, para que o aparelho não seja danificado? amperímetro A e o valor da tensão sobre R2 quando a chave SW
a) 4 c) 6 estiver fechada valem, respectivamente:
b) 5 d) 7
a) zero e zero
b) 1 mA e zero
c) 2 mA e 30 V
d) 8 mA e 20 V
Com a chave fechada, pode-se afirmar que a potência elétrica 04. (EEAR) Observe a figura abaixo.
dissipada em cada lâmpada vale
a) 12W
b) 24W
c) 36W
d) 48W
e) 64W
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
O esquema acima representa um circuito simples com várias lâmpadas
01. (EEAR) No circuito da figura abaixo, é correto afirmar que os resistores associadas, uma bateria e um instrumento de medida “X” que, para
executar uma leitura correta, foi associado em série com o circuito.
Com relação a esse instrumento, é correto afirmar que é um
a) voltímetro e está medindo um valor de 2,4V.
b) amperímetro e está medindo um valor de 2,4A.
c) voltímetro e está medindo um valor de 1,2V.
d) amperímetro e está medindo um valor de 1,2A.
e) voltímetro e está medindo um valor de 0,6V.
a) R2, R3, R4 e R5 estão em série. 05. (EEAR) No circuito abaixo, com a chave aberta, o amperímetro
b) R4, R5 e R6 estão em paralelo. indica 1,8 mA, com a chave fechada indicará ___ mA.
c) R1 e R2 estão em paralelo.
d) R2 e R3 estão em série.
02. (EEAR) O circuito abaixo apresenta três lâmpadas idênticas, L1, L2 e
L3. Se a lâmpada L3 queimar, o que acontece no circuito?
PROMILITARES.COM.BR 315
CIRCUITOS ELÉTRICOS
06. (EEAR) No circuito abaixo, supondo que a fonte de alimentação 10. (AFA) Um fio condutor homogêneo de secção transversal
V fornece uma diferença de potencial (ddp) constante e diferente de constante de área A e comprimento I, tem resistência elétrica R. Esse
zero, qual o resistor que dissipará maior potência elétrica? fio é dividido em 10 pedaços iguais que são ligados em paralelo,
formando um cabo, cuja resistência vale R’. Assim sendo, pode-se
afirmar que a relação entre R’ e R vale
a) 1/10 b) 1/100 c) 10 d) 1
a) R1 b) R2 c) R3 d) R4
316 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
13. (EN) Analise a figura abaixo. 16. (ESPCEX) O circuito elétrico de um certo dispositivo é formado por
duas pilhas ideais idênticas, de tensão “V” cada uma, três lâmpadas
incandescentes ôhmicas e idênticas L1, L2 e L3, uma chave e fios
condutores de resistências desprezíveis. Inicialmente, a chave está
aberta, conforme o desenho abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 317
CIRCUITOS ELÉTRICOS
19. (ESPCEX) Um aluno irá montar um circuito elétrico com duas 22. (AFA) Dispõe-se de duas pilhas idênticas de f.e.m. ε e resistência
lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de resistências elétricas constantes, interna r constante e de um reostato, cuja resistência elétrica R varia
que têm as seguintes especificações técnicas fornecidas pelo de zero até 6r. Essas pilhas podem ser associadas em série ou em
fabricante, impressas nas lâmpadas: paralelo, conforme ilustram as figuras I e II, respectivamente.
- L1: 30 V e 60 W;
- L2: 30 V e 30 W.
Além das duas lâmpadas, ele também usará um gerador ideal de
tensão elétrica contínua de 60 V, um resistor ôhmico de 30 Ω e fios
condutores elétricos ideais.
Utilizando todo material acima descrito, a configuração da montagem
do circuito elétrico, para que as lâmpadas funcionem corretamente
com os valores especificados pelo fabricante das lâmpadas será:
a) c) e)
b) d) b) d)
318 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
25. (ESPCEX) Um circuito elétrico é constituído por um resistor de 4 Ω 29. (AFA) Duas estações E1 e E2 são interligadas por uma linha
e outro resistor de 2 Ω. Esse circuito é submetido a uma diferença de telefônica constituída por dois cabos iguais, cada um com comprimento
potencial de 12 V e a corrente que passa pelos resistores é a mesma. L = 30 km, conforme ilustrado na figura 1.
A intensidade desta corrente é de:
a) 8 A d) 2 A
b) 6 A e) 1 A
c) 3A
Ao ligar a chave Ch, o(s) passarinho(s) pelo(s) qual(quais) certamente 30. (EN) Observe a figura a seguir.
não passará(ão) corrente elétrica é(são) o(s) indicado(s) pelo(s)
número(s)
a) I c) II, III e IV
b) II e IV d) III
PROMILITARES.COM.BR 319
CIRCUITOS ELÉTRICOS
31. (EN 2011) No circuito elétrico abaixo, a chave K está inicialmente Num determinado dia, esse aquecedor foi utilizado para ferver 2,4 litros
ligada ao terminal (1) e o reostato RX é ajustado em 0,50 Ω, para que de água, desde a temperatura de 68 °F até a temperatura de ebulição
a corrente elétrica indicada no amperímetro seja de 10 A. Tal valor de da água sob pressão normal. Desprezando-se as perdas e sabendo
corrente é igual à metade da corrente de curto-circuito do gerador de que a potência dissipada se relaciona com a energia térmica através
f.e.m ε1 e resistência interna ri. Posteriormente, a chave é ligada ao da relação P = Q/At, é correto afirmar que a potência do aquecedor
terminal (2) e espera-se pela carga total dos capacitores. Verifica-se, e o tempo necessário para atingir o ponto de ebulição valem,
então, que o capacitor Ci possui carga elétrica Q = 20 µC. O valor respectivamente:
absoluto da f.e.m ε2 (em volt) do segundo gerador é: Dados: c = 1 cal/g°⋅C, d = 1 g/cm3, 1 cal = 4J
Dados: C1 = 2,0 µF; C2 = 4,0 µF; C3 = 5,0 µF a) 1200 W e 120 s. d) 2400 W e 320 s.
b) 1200 W e 240 s. e) 3600 W e 320 s.
c) 2400 w e 240 s.
a) 13 c) 18 e) 22
b) 16 d) 20
a) + 6,2 V.
b) + 1,7 V.
EXERCÍCIOS DE c) + 0,3 V.
COMBATE d) – 0,3 V.
e) – 6,2 V.
a) 1,0 V.
b) 3,0 V.
a) 9. c) 18. c) 4,0 V.
b) 12. d) 36. d) 5,0 V.
e) 8,0 V.
02. A figura abaixo representa o circuito interno de um aquecedor,
que funciona sob tensão de 120V.
05. Observe a figura a seguir. Até o instante da abertura da chave
Dados: c = 1 cal/g° C, d = 1 g/cm3, 1 cal = 4J. CH, o circuito representado na figura acima se encontrava em regime
permanente. Desde o instante da abertura da chave até a lâmpada
se apagar completamente, observa-se que a energia armazenada
no capacitor de capacitância 2,0 F, sofre uma variação de 0,25 J.
Considerando a lâmpada como uma resistência R, qual é o valor de
R, em ohms?
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/5
e) 1/6
320 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS
06. Parte de um circuito elétrico é constituída por seis resistores 10. Em um chuveiro elétrico, submetido a uma tensão elétrica
ôhmicos cujas resistências elétricas estão indicadas ao lado de cada constante de 110 V, são dispostas quatro resistências ôhmicas,
resistor, na figura abaixo. Se a d.d.p. entre os pontos A e B é igual a conforme figura abaixo. Faz-se passar pelas resistências um fluxo
U, pode-se afirmar que a potência dissipada pelo resistor R3 é igual a: de água, a uma mesma temperatura, com uma vazão constante de
1,32 litros por minuto. Considere que a água tenha densidade de
2 1,0 g/cm3 e calor específico de 1,0 cal g/°C, que 1 cal = 4 J e que toda
a) 1 U energia elétrica fornecida ao chuveiro seja convertida em calor para
2R 3 aquecer, homogeneamente, a água. Nessas condições, a variação de
2 U
2 temperatura da água, em °C, ao passar pelas resistências é:
b)
R 3
2
c) 2 U
3 R
2
d) 1 U
2R 6
07. Observe o circuito. No circuito acima, pode-se afirmar que a
corrente que atravessa o resistor de 10 Ω, em ampères, vale:
a) 25.
b) 28.
c) 30.
d) 35.
DESAFIO PRO
a) 3. c) 8. e) 12.
b) 6. d) 10.
1 (ITA) A figura mostra um circuito simples em que
um gerador ideal fornece uma d.d.p. V aos blocos
retangulares A, B e C, sendo os dois últimos de mesmas
08. Cinco resistores de mesma resistência R estão conectados à
bateria ideal E de um automóvel, conforme mostra o esquema: dimensões. Esses três são constituídos por materiais distintos
de respectivas condutividades elétricas σ A , σB e tais que
σ A = 3σC e σB = 2σC . Considerando que a σC , área da seção
transversal à passagem de corrente do bloco A é o dobro da
de B, e sendo PA, PB e PC as respectivas potências dissipadas
nos blocos, determine as razões PB/PA e PC/PA.
a) 0,5 A.
b) 1,0 A.
c) 2,0 A.
d) 3,0 A.
e) 4,0 A. Dados: R = 3 Ω; U = 8 V; C = 1 F
PROMILITARES.COM.BR 321
CIRCUITOS ELÉTRICOS
3 (IME)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. C 10. C
02. D 05. B 08. B
03. B 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 09. B 17. D 25. D
02. D 10. B 18. D 26. C
03. C 11. A 19. C 27. D
04. B 12. A 20. A 28. C
05. C 13. D 21. C 29. C
06. A 14. D 22. C 30. A
07. A 15. A 23. B 31. C
08. D 16. A 24. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. A 10. A
02. D 05. E 08. D
03. D 06. A 09. B
DESAFIO PRO
PB 4 PC 2 CV² 05. B
01.= =; 03. E =
PA 3 PA 3 3
O circuito da figura acima possui potencial V > 0 em seu nó 04. C
02. Etotal = 4 J
central. Esse circuito estende-se em direção ao infinito, com suas
resistências sendo reduzidas à metade, gradativamente, e as
capacitâncias todas iguais a C. Enquanto isso, o potencial vai se ANOTAÇÕES
reduzindo também em direção ao infinito até atingir o valor nulo.
Considerando um tempo infinito de funcionamento do circuito,
determine a energia total armazenada nos capacitores.
4 (IME)
5 (IME)
322 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
1W
= 1V
1A
– +
Assim, a unidade de medida da força eletromotriz no sistema
internacional é o volt (V). gerador
Potência elétrica lançada: é a potência elétrica fornecida pelo (http://1.bp.blogspot.com/-l6i2jns0Dt8/VLw0B6nzRCI/AAAAAAAABaQ/tSJn_ekuipo/
gerador ao circuito externo. s1600/RepresentCircAberto.jpg)
Pι = U ⋅ i
em que U é a diferença de potencial ou tensão entre os terminais
do gerador. GERADOR IDEAL
A potência elétrica dissipada internamente é dada por: O gerador ideal é uma situação hipotética em que se supõe um
gerador com resistência elétrica nula, de forma que a ddp disponível
Pd = r ⋅ i 2
entre seus terminais é sempre igual à fem, ou seja, constante.
Em que: r é a resistência interna do gerador.
r=0U=E
i é a intensidade de corrente elétrica.
RENDIMENTO DO GERADOR
Define-se rendimento como sendo a divisão daquilo que está
sendo usado pelo total fornecido para essa utilização. Aplicando essa
ideia a um gerador, teremos que o rendimento do mesmo é definido
como sendo a potência útil dividida pela potência total.
Pl U i U
η
Pt E i E
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/Esquema%20
I%20Para%20um%20gerador%20ideal,%20a%20ddp%20nos%20seus%20
terminais%20e%20igual%20a%20forca%20eletromotriz.jpg)
PROMILITARES.COM.BR 323
GERADORES E RECEPTORES
(http://3.bp.blogspot.com/-730Cn59Tg34/Tl423HgPIUI/
AAAAAAAAaY0/6Gwb4PqHXQg/s1600/pouillet_1.PNG)
(http://estadual.2520.n7.nabble.com/file/n60/gera_3.png)
A diferença de potencial entre os polos do gerador
U = E – r ⋅ i ⇒ 0 = E – r ⋅ icc (U = E – r.i) é igual à diferença de potencial no resistor (U = R.i). Logo,
E podemos escrever:
icc = E - r.i = R.i
r
E = (r + R).i
CURVA CARACTERÍSTICA DE UM i
E
GERADOR r R
De U = E – r.i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U x i Essa equação, que nos dá a intensidade da corrente elétrica
é uma reta inclinada decrescente em relação aos eixos U e i. que percorre um circuito simples do tipo gerador-resistor, traduz
matematicamente a Lei de Pouillet.
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
EM SÉRIE
A associação dos geradores pode ser feita em série, em que os
geradores são percorridos pela mesma corrente elétrica, conforme
demonstrado na imagem abaixo. Além disso, o polo positivo de um
gerador é ligado ao polo negativo do outro.
(http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/08/grafico.jpg)
324 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
EM PARALELO Para qualquer dispositivo que seja percorrido por uma corrente
elétrica i e tendo tensão U em seus terminais, dizemos que produz
A associação em paralelo não é muito usada, uma vez que não se trata
ou consome uma potência P. Se um receptor está submetido a uma
de um processo vantajoso: a associação tende a manter-se ligada mesmo
tensão U, podemos determinar a potência total PT recebida por ele
quando o circuito está desligado, o que gera um gasto desnecessário
através da seguinte equação:
de energia. Existe, no entanto, uma vantagem nesse tipo de associação
de geradores: quando os geradores são iguais. Nesse caso, a resistência PT = U’ ⋅ i
interna equivalente fica reduzida, ao contrário de quando são diferentes, Parte dessa potência é utilizada para realizar a tarefa para a qual
caso em que os que possuem menor força eletromotriz comportam-se foi destinado. Essa potência útil PU é dada por:
como receptores. Em paralelo, o polo positivo de um gerador é ligado ao
PU = E’ ⋅ i
polo positivo do outro e assim também é feito com os polos negativos.
Além disso, ele dissipa uma parte da potência recebida, por causa
da resistência interna r. Essa potência dissipada Pd é dada por:
Pd = r’ ⋅ i2
Portanto,
PT = PU + Pd
Ou seja:
U’ = E’ + r’.i
RENDIMENTO
A relação entre a potência utilizada e a potência total recebida é
o rendimento η do receptor:
Pu E’ i E’
η
Pt U’ i U’
CURVA CARACTERÍSTICA
DE UM RECEPTOR
De U = E + r.i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U x i
é uma reta inclinada crescente em relação aos eixos U e i. Observe que
quando i = 0, resulta U = E.
(http://1.bp.blogspot.com/-rMGJ-qpZ_7I/VQdI6uwMJHI/AAAAAAAAFmw/
Zv1YS4sb46g/s1600/a13.PNG)
i 1 1 1
CIRCUITO GERADOR - RECEPTOR
RESISTOR
Re q R1 R2 Rn
Quando um circuito apresenta apenas um gerador e um receptor,
o gerador acaba se tornando o dispositivo de maior E, impondo-se ao
sentido da corrente.
RECEPTOR ELÉTRICO Abaixo, temos um circuito composto por um gerador (E, r),
São todos os dispositivos capazes de transformar energia elétrica um receptor (E’, r’) e por um resistor (R). Nessa associação, ambos ficam
em qualquer outro tipo de energia, além da energia térmica. Podemos série e o polo positivo do gerador é ligado ao polo positivo do receptor,
usar como exemplos a televisão e o liquidificador. assim como também é feito com os polos negativos de ambos.
Energia
Energia
elétrica RECEPTOR não
elétrica
Energia
dissipada
(https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/receptores-eletricos.jpg)
PROMILITARES.COM.BR 325
GERADORES E RECEPTORES
EXERCÍCIOS DE
ELEMENTOS
06. (AFA) No circuito abaixo, a leitura do amperímetro (A), em
I. Voltímetro IV. Gerador ampères, é:
II. Resistor V. Receptor
III. Amperímetro VI. Capacitor
DEFINIÇÕES
( ) Dispositivo que transforma outras formas de energias em energia
elétrica.
( ) Dispositivo que transforma energia elétrica em outras formas de
energia.
( ) Dispositivo que transforma energia elétrica em energia
exclusivamente térmica.
( ) Dispositivo usado para armazenar carga elétrica. a) 0,10 b) 0,30 c) 0,40 d) 0,50
326 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
07. (AFA) Quando a bateria de uma motocicleta está descarregada, 03. (AFA) Na figura abaixo, temos um gerador com resistência interna
podemos afirmar, corretamente que: de 1Ω, ligado a um resistor externo de 3Ω. Os valores da potência
a) sua f.e.m. é nula. dissipada no resistor de 3Ω, e a diferença de potencial entre os pontos
A e B são, respectivamente,
b) sua resistência interna é nula.
c) a resistência externa é muito grande.
d) sua força eletromotriz continua a mesma
4E
a) ( 4r + R )
4
b) 4E⁄ r + R
3 a) 48 W e 12 V c) 27 W e 12 V
4 b) 48 W e 0 V d) 27 W e 0 V
c) 2E⁄ r + R
3
d) 2E⁄ ( 4r + R ) 04. (AFA) Ligando-se um resistor de 0,10 Ω a uma bateria com
F.E.M. de 1,5 V, tem-se uma potência, dissipada no resistor, de 10 W.
09. (AFA) Um motor elétrico tem resistência interna de 2Ω, força A diferença de potencial, em Volts, e a resistência interna da bateria,
contra-eletromatriz de 100V e é percorrido por uma corrente de 5A, em Ω, são, respectivamente,
quando está em rotação plena. Se o eixo do motor for travado, a a) 1 e 0,05 b) 1 e 0,005 c) 10 e 0,05 d) 10 e 0,005
corrente em ampéres, que passa por ele vale:
a) 20 b) 25 c) 36 d) 55 05. (AFA) Um gerador de F.E.M. 12 V alimenta um receptor cuja
resistência é 10 Ω. Sabendo-se que o rendimento do gerador é 60%,
10. (AFA) Um resistor R é ligado a um gerador representado no gráfico sua resistência interna, em Ω, é
abaixo. Se a corrente que circula em R é 3A, a potência dissipada, em a) 2,1 b) 4,3 c) 6,7 d) 8,9
watts, vale
06. (AFA) Considere um resistor compostos de dois materiais cilíndricos
a) 2 (raio 2 cm em ambos), como mostra a figura abaixo. O primeiro (R1)
b) 6 tem comprimento I1 = 4 cm e resistividade 4,4 x 10-4 Ωm. O segundo
material (R2) tem comprimento I2 = 6 cm e resistividade 1,8 x 10-3 Ωm.
c) 18
O resistor está conectado a uma fonte de 1,5 volts. Qual das alternativas
d) 72 dá, respectivamente, o valor da resistência R1, o da R2, a resistência total
e a potência dissipada por esse sistema?
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (AFA) Quando a chave S é colocada na posição 1, a lâmpada L1,
com resistência igual a 48Ω, brilha com a mesma intensidade que a
lâmpada L2, com resistência igual a 3Ω, na situação em que a chave a) 1,4 x 10-2 Ω; 8,6 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 15 W
S é colocada na posição 2. o valor da resistência interna da bateria, b) 8,6 x 10-2 Ω; 1,4 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 1,5 W
em ohms, vale c) 1,4 x 10-2 Ω; 8,6 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 22,5 W
d) 1,4 x 10-3 Ω; 8,6 x 10-3 Ω; 0,01Ω; 22,5 W
a) 2 e 16
b) 4 e 18
c) 5 e 20
a) 45; 2 b) 65; 2 c) 90; 1,5 d) 90; 1,0
d) 6 e 10
PROMILITARES.COM.BR 327
GERADORES E RECEPTORES
08. (AFA) O circuito abaixo é constituído de três lâmpadas com 11. (AFA) No circuito abaixo, para que a bateria de F.E.M. ε1 e
resistência R, uma lâmpada com resistência desconhecida RX, uma resistência interna r1 funcione como receptor, o valor da resistência R
fonte de 24 V, um amperímetro A e uma chave S. Com a chave S poderá ser igual a
aberta, o amperímetro indica 4 ampéres e, com a chave S fechada,
indica 6. O valor da resistência da lâmpada, em Ω , é
a) 2. b) 4. c) 7. d) 9. a) 15 b) 20 c) 25 d) 30
09. (AFA) A figura abaixo representa o esquema de um motor elétrico 12. (AFA) Considere o circuito da figura abaixo:
M, de força contra-eletromotriz E’ e resistência interna r’, ligado à
rede elétrica.
b) d)
14. (AFA) Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando um
gerador de f.e.m. ε = 50 V e resistência interna r = 3 Ω e um resistor de
resistência R. Se a quantidade de calor fornecida pelo resistor ao líquido
foi de 2·105 J, pode-se afirmar que o tempo de aquecimento foi
a) inferior a 5 minutos. c) entre 12 e 15 minutos.
b) entre 6 e 10 minutos. d) superior a 15 minutos.
328 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
15. (AFA) Considere o circuito abaixo. A diferença de potencial entre O gráfico que melhor representa a carga acumulada Q no capacitor
os pontos A e B, e a corrente que passa pelo resistor de 30 Ω valem, em função da resistência R do reostato é
respectivamente, em V e A: a) c)
b) d)
b) d)
PROMILITARES.COM.BR 329
GERADORES E RECEPTORES
22. (AFA 2010) O elemento resistivo de um aquecedor elétrico é 24. (EFOMM) Beto, um advogado interessado em eletricidade, num
composto por um reostato de pontos. Esse reostato, constituído por sábado ensolarado, resolveu montar um circuito elétrico para sua
quatro resistores ôhmicos R, é alimentado por duas baterias de f.e.m. guitarra. Ele associou um gerador de FEM ε e resistência interna r em
ε1 e ε2 e resistências internas r1 e r2, conforme ilustrado na figura série com um resistor R variável. A potência dissipada no resistor R, em
abaixo. função da corrente i, é dada pelo gráfico mostrado na figura abaixo,
onde o ponto a é o vértice da parábola.
22. (AFA) No circuito abaixo, alimentado por três pilhas ideais de 1,5 V c) 3,98 ⋅ 10−1 Ω, 2,46 ⋅ 101 V
cada, o amperímetro A e os voltímetros V1 e V2 são considerados ideais.
25. (EFOMM) O sistema abaixo se constitui em um gerador fotovoltaico
alimentando um circuito elétrico com 18 V. Determine o rendimento
do gerador na situação em que a razão dos valores numéricos da
tensão e da corrente medidos, respectivamente, pelo voltímetro V
(em volts) e pelo amperímetro A (em ampères) seja igual a 2. Sabe-se
que a potência luminosa solicitada na entrada do gerador é de 80 W.
330 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
Motivado pelo trecho do artigo acima exposto, um professor de física no capacitor é de 40 µC, os valores da capacitância C, em µF, e da
lançou um desafio para os alunos do 3º ano em uma escola onde, energia potencial elétrica armazenada no capacitor, em mJ, são,
frequentemente, falta água. Tal desafio consistia em determinar o respectivamente:
volume d’água em um reservatório de difícil acesso.
Para a determinação deste volume d’água os alunos deveriam utilizar
somente um circuito elétrico constituído de um voltímetro ideal V,
uma bateria de fem igual a 12 V e resistência interna igual a 1Ω, além
de um resistor ôhmico R igual a 2Ω e um reostato AB, feito de material
de resistividade elétrica constante, cuja resistência elétrica pode variar
de 0 a 4Ω, de acordo com a posição da boia que é ajustada pela altura
do nível d’água do reservatório. Depois de algum tempo, os alunos
apresentaram o projeto ao professor, conforme esquematizado na
figura a seguir.
De acordo com o projeto, o volume d’água no reservatório pode ser 30. (AFA) Considere o circuito abaixo.
calculado por meio da ddp nos terminais da bateria, registrada pelo
voltímetro. Sendo a capacidade máxima deste reservatório igual a
20 m³, desconsiderando as resistências elétricas dos fios de ligação
que estão isolados e o atrito do suporte da boia com o reostato,
quando o voltímetro indicar 9,0 V, o volume d’água neste reservatório
será, em m³, igual a
a) 15 b) 12 c) 6 d) 5
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
a) 5,00 A e 25,00 V. d) 1,25 A e 12,50 V.
01. A função principal de geradores elétricos é transformar em energia
b) 0,50 A e 20,00 V. e) 3,75 A e 37,50 V. elétrica algum outro tipo de energia. No caso de geradores elementares
c) 2,50 A e 16,66 V. de corrente contínua, cujo circuito equivalente está mostrado abaixo,
em que r é a resistência interna do gerador e ε sua força eletromotriz,
28. (EN) O circuito esquemático apresentado na figura abaixo mostra o comportamento característico é descrito pela conhecida equação do
uma bateria de f.e.m e resistência interna, entre as extremidades de gerador, que fornece a diferença de potencial ∆V em seus terminais A
um resistor que está ligado em paralelo a um capacitor de capacitância e B em função da corrente i fornecida por ele. Um dado gerador tem a
C completamente carregado. Sabendo que a carga armazenada curva característica mostrada no gráfico abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 331
GERADORES E RECEPTORES
332 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES
09. Na tabela abaixo, são apresentadas as resistências e as d.d.p. Uma fonte de tensão com tensão interna E e resistência interna
relativas a dois resistores, quando conectados, separadamente, a uma Rint = 0,05 Ω, protegida por um fusível, alimenta uma carga por
dada bateria. meio de dois cabos com resistência linear igual a 1 Ω/km, como
mostra a Figura 1. A Figura 2 mostra a aproximação da reta
RESISTÊNCIA (Ω) D.D.P. (V) característica de operação do fusível utilizado na fonte.
Inicialmente, a carga que consome 10 kW e opera com tensão
5,8 11,6
terminal VT igual a 100 V, mas, subitamente, um curto circuito
3,8 11,4 entre os cabos que alimentam a carga faz com que o fusível se
rompa, abrindo o circuito.
Considerando que os terminais da bateria estejam conectados a Sabendo-se que o tempo de abertura do fusível foi de 1,25 ms,
um resistor de resistência igual a 11,8 Ω, calcule a energia elétrica a energia total dissipada nos cabos, em joules, durante o período
dissipada em 10 segundos por esse resistor. de ocorrência do curto circuito é, aproximadamente:
a) 41 d) 90
10. Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo que cada uma delas b) 55 e) 98
possui fem igual a 1,5 V e resistência interna de 0,25 Ω. Elas serão
associadas e, posteriormente, ligadas num resistor de imersão de c) 73
resistência elétrica igual a 2,5 Ω. Desejando-se elevar a temperatura
em 10° de 1000 g de um líquido cujo calor específico é igual a 4,5 J/g°C
no menor tempo possível, este estudante montou uma associação 3 (IME)
DESAFIO PRO
1 (ITA) Um gerador elétrico alimenta um circuito cuja
resistência equivalente varia de 50 a 150 Ω, dependendo
das condições de uso desse circuito. Lembrando que, com
resistência mínima, a potência útil do gerador é máxima, então,
o rendimento do gerador na situação de resistência máxima, é
igual a
a) 0,25. c) 0,67. e) 0,90.
b) 0,50. d) 0,75.
2 (IME)
PROMILITARES.COM.BR 333
GERADORES E RECEPTORES
4 (IME)
Uma fonte de tensão com uma resistência interna, Rint, tem as d) as potências PG1 e PG2 fornecidas aos geradores;
barras B1 e B2 condutoras conectadas aos seus terminais A e e) o rendimento do sistema.
B, conforme apresentado na Figura 1. A barra B3, de 30 m de Dados:
comprimento, pode mover-se sem atrito sobre as barras B1 e B2 e
- a máquina térmica MT1 opera entre as temperaturas de 800 °C
inicialmente encontra-se em repouso na posição x = 0 m.
e 300 °C e o seu rendimento é 35% do rendimento máximo do
No instante t = 0, a barra B3 começa a deslocar-se para a direita, ciclo de Carnot a ela associado;
com velocidade v(t) dada pelo gráfico apresentado na Figura 2.
- a máquina térmica MT2 opera entre as temperaturas de 500 °C
A fonte de tensão possui característica terminal dada pelo e 50 °C e o seu rendimento é 40% do rendimento máximo do
gráfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte é a corrente ciclo de Carnot a ela associado.
fornecida pela fonte de tensão e VAB é a tensão medida entre os
Observação: considere nos geradores somente as perdas em
seus terminais A e B.
suas resistências internas.
Diante do exposto, determine:
a) O valor da resistência Rint da fonte de tensão (que é GABARITO
desprezível quando comparado com a da barra B3);
b) A distância percorrida pela barra B3 no instante em que EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a tensão entre suas extremidades for igual a metade da 01. C 03. C 05. C 07. A 09. D
tensão Vint; 02. C 04. D 06. D 08. C 10. C
c) Em que instante de tempo a barra atingirá a distância EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
percorrida no item (b);
01. C 08. D 15. A 22. B 29. A
d) A corrente Ifonte no instante calculado no item (c).
02. A 09. D 16. B 23. C 30. B
Dados:
03. C 10. A 17. D 24. D 31. D
- resistividades das barras B1, B2 e B3: ρ = 0,5 Ωm;
04. A 11. D 18. A 25. B
- área da seção transversal das B1, B2 e B3: 2,5 mm².
05. C 12. A 19. B 26. D
d) Ifonte ≅ 4,2 µA
334 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
ÍMÃS E MAGNETOS
Um ímã pode ser definido como um objeto que pode provocar um
campo magnético ao seu redor e pode ser natural ou artificial. (Lm40QDjGvfdukN4Jt4yQHzyo=/0x0:631x235/300x112/s.glbimg.com/po/ek/f/
original/2013/08/26/magnetismo_fisica_enem_3.jpg)
Um ímã natural é feito de minerais com substâncias magnéticas,
como, por exemplo, a magnetita, que é um óxido férrico e um ímã A diferente natureza dos polos de um ímã, já posta em evidência
artificial feito de um material sem propriedades magnéticas, mas que devido à sua orientação particular, evidencia-se mais ainda quando se
pode adquirir permanente ou instantaneamente características de um notam as ações que os polos de um ímã exercem sobre os polos de
ímã natural. outro ímã.
Os ímãs artificiais também são subdivididos em: permanentes, Ao manusear dois ímãs, percebemos claramente que existem duas
formas de colocá-los para que estes sejam repelidos e duas formas
temporais ou eletroímãs.
para que sejam atraídos. Isto se deve ao fato de que polos com mesmo
• Um ímã permanente é feito de material capaz de manter as nome se repelem, mas polos com nomes diferentes se atraem.
propriedades magnéticas mesmo após cessar o processo de
imantação; estes materiais são chamados ferromagnéticos.
MAGNETISMO TERRESTRE
• Um ímã temporal tem propriedades magnéticas apenas A Terra exerce sobre uma agulha magnética a mesma ação que um
enquanto se encontra sob ação de outro campo magnético; poderoso ímã. A Terra pode ser, então, considerada como um grande
os materiais que possibilitam este tipo de processo são ímã, cujos polos magnéticos estão próximos dos polos geográficos.
chamados paramagnéticos. A Terra exerce sobre uma agulha magnética uma ação que tende
• Um eletroímã é um dispositivo composto de um condutor a fazer a agulha orientar-se paralelamente ao campo magnético.
Chama-se polo norte de uma agulha magnética (bússola) a
por onde circula corrente elétrica e um núcleo, normalmente
extremidade que sempre está voltada para o polo norte da Terra e,
de ferro. Suas características dependem da passagem de polo sul, a extremidade que se dirige para o polo sul da Terra. Observe
corrente pelo condutor; ao cessar a passagem de corrente que, como o polo Norte Geográfico da Terra atrai a extremidade norte
cessa também a existência do campo magnético. da bússola, deve ter as características de um polo sul magnético.
O campo magnético da Terra protege o planeta dos chamados
PROPRIEDADES DOS ÍMÃS raios cósmicos, feixes de partículas de altas energias que vêm do
Sol. Ao se aproximar da Terra, as partículas carregadas eletricamente
são desviadas, devido à interação magnética, em direção aos polos.
POLOS MAGNÉTICOS Essas partículas são desaceleradas ao entrar na atmosfera, emitindo
Podemos classificar como: regiões onde as ações magnéticas são radiação. A visualização desse fenômeno é chamada de AURORA, que
mais fortes. Um ímã é composto por dois polos magnéticos, norte pode ser Boreal (Norte) ou Austral (Sul).
e sul, comumente localizados em suas extremidades, exceto quando
estas não existirem, como em um ímã em forma de disco, por exemplo.
Por esta razão são chamados dipolos magnéticos.
Para que sejam determinados estes polos, deve-se suspender
o ímã pelo centro de massa e ele se alinhará aproximadamente ao
polo norte e sul geográfico recebendo nomenclatura equivalente.
Desta forma, o polo norte magnético deve apontar para o polo norte
geográfico e, o polo sul magnético, para o polo sul geográfico.
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/CampoMagnetico/figuras/ima2.gif)
PROMILITARES.COM.BR 335
CAMPO MAGNÉTICO
(http://s2.glbimg.com/hOBwHCCwx-gCS6bXHrfJi81cCIY=/0x0:300x119/300x119/s.
glbimg.com/po/ek/f/original/2013/08/26/magnetismo_fisica_enem_6.png)
PONTO DE CURIE
Pode ser definido como sendo a temperatura na qual o magnetismo
permanente de um material se torna um magnetismo induzido. A força
do magnetismo é determinada pelo momento magnético. (http://cepa.if.usp.br/e-fisica/imagens/eletricidade/basico/cap13/fig240.gif)
Esse fenômeno foi descoberto pelo francês Pierre Curie, físico
e marido de Marie Curie. Os dois ganharam reconhecimento pelos A parte interna dos imãs em forma de U aproxima um campo
estudos relacionados à radioatividade. magnético uniforme.
O calor fornecido por uma fonte térmica causa um desarranjo na
disposição dos elétrons que compõem o material, proporcionando a
perda momentânea das propriedades magnéticas. Essa temperatura BÚSSOLAS
é específica de cada material. São dispositivos que podem auxiliar viajantes a se orientarem,
que usam como ponteiro uma agulha magnetizada, ou seja, se
comportando como um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ Uma bússola sempre tende a orientar-se paralelamente ao campo
Podemos classificar como: próximo a um ímã que influencia magnético aplicado sobre ela, com o polo norte da bússola apontando
outros ímãs ou materiais ferromagnéticos e paramagnéticos, como no sentido do campo.
cobalto e ferro.
Se compararmos o campo magnético com campo gravitacional ou
campo elétrico poderemos ver que todos esses têm as características
equivalentes.
Também é possível definir um vetor que descreva este campo,
chamado vetor indução magnética e simbolizado por B. Se pudermos
colocar
uma pequena bússola em um ponto sob ação do campo, o
vetor B terá direção da reta em que a agulha se alinha e sentido para
onde aponta o polo norte magnético da agulha.
Se pudermos traçar todos os pontos onde há um vetor indução
magnética associado, veremos linhas chamadas "linhas de indução do
campo magnético". Estas sãoorientadas do polo norte em direção ao (https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/A_b%C3%BAssola_aponta_
sul, e em cada ponto o vetor B tangencia estas linhas. no_sentido_das_linhas_de_campo_magn%C3%A9tico..png)
EXPERIMENTO DE OERSTED
Ao realizar diversas experiências, Oersted observou que uma
corrente elétrica passando por um condutor desviava uma agulha
magnética colocada na sua vizinhança, de tal modo que a agulha
assumia uma posição diferente ao plano definido pelo fio e pelo
centro da agulha.
Oersted, inicialmente, utilizando-se de um fio condutor retilíneo,
por onde passava uma corrente elétrica, posicionou sobre esse fio uma
agulha magnética, orientada livremente na direção norte-sul. Fazendo
passar uma corrente no fio, observou que a agulha sofria um desvio
em sua orientação, e que esse desvio era perpendicular a esse fio.
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/Linhas%20de%20 Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a se
inducao%20em%20forma%20de%20barra.jpg) orientar na direção norte-sul.
As linhas de indução existem também no interior do ímã, portanto Assim, ele concluiu que a corrente elétrica no fio se comportava
são linhas fechadas e sua orientação interna é do polo sul ao polo como um ímã colocado próximo à agulha magnética. Ou seja, a corrente
norte. Assim como as linhas de força, as linhas de indução não podem elétrica estabeleceu um campo magnético no espaço em torno dela, e
se cruzar e são mais densas onde o campo é mais intenso. esse campo foi responsável pelo desvio da agulha magnética.
336 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
Assim, podemos concluir que cargas elétricas em movimento CAMPO MAGNÉTICO EM ESPIRAS
geram um campo magnético próximo a elas. O aparecimento de um
campo magnético juntamente com a passagem de uma corrente de Uma espira é um fio condutor dobrado em forma de círculo,
elétrons foi pela primeira vez observado; possibilitando a unificação como mostra a figura abaixo:
da eletricidade com o magnetismo, que passaram a constituir um
importante ramo da física denominado eletromagnetismo.
(http://masimoes.pro.br/fisica_el/_Media/23_med_hr.jpeg)
(http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/experimento%20de%20oersted.jpg)
Espira de cobre. A corrente elétrica que passa pelo fio gera um
campo magnético em seu entorno.
CAMPO MAGNÉTICO DE UM FIO Quando percorrido por uma corrente elétrica, um fio retilíneo e
longo cria ao seu redor um campo magnético. Pegando esse mesmo fio
RETILÍNEO retilíneo e dobrando-o em forma de uma espira de raio R, veremos que as
Quando fazemos passar por um fio retilíneo uma corrente elétrica linhas do campo magnético irão acompanhar o formato da espira.
i, ela gera ao seu redor um campo magnético, cujas linhas do campo A reta que passa pelo centro, e perpendicular ao plano da espira
são circunferências concêntricas pertencentes ao plano perpendicular é uma linha do campo magnético cuja intensidade é denominada pela
ao fio e com centro comum em um ponto dele. seguinte fórmula:
Para identificarmos qual é o sentido do campo magnético do fio, µ i
B o
utilizamos a regra da mão direita. Coloca-se polegar direito no mesmo 2 R
sentido que a corrente, assim a direção que os demais dedos curvados
nos mostrará será o sentido do campo, como mostra a figura abaixo: Para se determinar o sentido das linhas do campo magnético
usa-se a regra da mão direita. Coloca-se o dedo polegar sobre a
direção da corrente e os dedos nos mostra o sentido do campo.
Se considerarmos N espiras de mesmo raio R, lado a lado, de maneira
que o comprimento do enrolamento seja desprezível, a intensidade do
campo magnético no centro será dado por:
PROMILITARES.COM.BR 337
CAMPO MAGNÉTICO
Em que: μ é a permeabilidade magnética do meio no interior Sem alterar a posição do imã, após a secção, cada pedaço formado
do solenoide e N/L representa o número de espiras por unidade de terá a configuração:
comprimento do solenoide. a) c)
A direção do vetor indução magnética é retilínea e paralela ao
eixo do solenoide.
O sentido é obtido através da regra da mão direita. b) d)
Como existe um campo magnético no interior do solenoide,
podemos dizer que as extremidades de um solenoide são seus polos.
338 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
04. (EAM) O magnetismo terrestre sempre foi um mistério para muitos a) A, B e C são polos norte.
estudiosos. As bússolas são constituídas por uma agulha magnética b) A, C e D são polos sul.
que pode girar livremente em torno de um eixo vertical, permitindo
aos navegadores orientarem suas embarcações de acordo com c) B, F e H são polos sul.
coordenadas geográficas definidas a partir dos pontos cardeais. Sobre d) A, D e F são polos norte.
o magnetismo terrestre e o funcionamento das bússolas, assinale a e) E, G e H são polos sul
opção correta.
a) Nas regiões próximas à linha do equador, o magnetismo terrestre 08. (EAM) Desde tempos remotos, tem-se observado na natureza a
é nulo. existência de certos corpos que, espontaneamente, atraem pedaços
b) Nas regiões polares, o magnetismo terrestre é nulo. de ferro. Esses corpos foram denominados ímãs naturais. Sobre os
ímãs e suas aplicações foram feitas as afirmativas abaixo:
c) Os polos magnéticos da Terra coincidem com seus polos geográficos.
I. todo ímã possui dois polos: norte e sul.
d) A agulha magnética de uma bússola pode ser orientada em
qualquer direção, de acordo com a rota de navegação a ser seguida. II. dividindo-se um ímã ao meio, cada pedaço vira um novo ímã.
e) A agulha magnética de uma bússola orienta-se de acordo com III. a bússola magnética orienta-se pelo campo magnético da Terra.
o campo magnético da Terra, alinhando-se com esse campo e IV. os eletroímãs funcionam devido à passagem da corrente elétrica.
apontando para o polo sul magnético do planeta. V. o poder de atração de um ímã é maior em suas extremidades.
VI. o polo norte geográfico da Terra atrai o polo norte da bússola.
05. (EEAR) Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted
verificou que um fio condutor, quando percorrido por uma corrente Assinale a opção correta.
elétrica, apresenta um campo magnético em torno desse fio. Das a) Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
alternativas abaixo, assinale qual indica o dispositivo elétrico cuja b) Apenas as afirmativas II, III e VI estão corretas.
aplicação só foi possível a partir da constatação dessa relação.
c) Apenas as afirmativas III, IV, V e VI estão corretas.
a) Lâmpada incandescente.
d) Apenas as afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
b) Resistência elétrica.
e) As afirmativas I, II, III, IV, V e VI estão corretas.
c) Eletroímã.
d) Capacitor 09. (EEAR) Uma espira possui resistência elétrica igual a R e está
conectada a uma fonte de tensão contínua. No vácuo, essa espira ao
06. (EAM) Um ímã encontra-se, inicialmente, a uma certa distância de ser submetida a uma tensão V é percorrida por uma corrente elétrica
uma esfera de ferro que está em repouso sobre uma mesa, cujo atrito de intensidade i e produz no seu centro um campo magnético de
pode ser desprezado. intensidade B. Assinale a alternativa que indica, corretamente, uma
possibilidade de aumentar a intensidade do campo magnético no
centro da espira alterando apenas um dos parâmetros descritos.
a) Usar uma espira de resistência elétrica menor que R.
b) Colocar material diamagnético no centro da espira.
c) Diminuir a tensão V aplicada.
d) Aumentar o raio da espira.
A B C D E F G H
d)
Um ímã foi seccionado duas vezes formando quatro novos ímãs
idênticos. As letras “N” e “S” representam, respectivamente, os polos
norte e sul do ímã original.
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que
PROMILITARES.COM.BR 339
CAMPO MAGNÉTICO
TREINAMENTO b)
c)
Ponto A - / Ponto B - Nulo / Ponto C -
Ponto A - ⊗ / Ponto B - Nulo / Ponto C -
d) Ponto A - Nulo / Ponto B - ⊗ / Ponto C – Nulo
01. (EEAR) Na fabricação de um ímã permanente, utilizou-se como
material o níquel, que é exemplo de uma substância 07. (EEAR) Um condutor reto e extenso, situado no vácuo, é percorrido
por uma corrente elétrica de intensidade 1,0 A. Nesse caso, a intensidade
a) diamagnética. c) ferromagnética. do campo magnético em um ponto situado perpendicularmente a 1,0 m
b) paramagnética. d) estatomagnética. de distância do condutor, é de ____ ⋅ 10−7T.
Observação: μ0 = 4π·10-7 m/ A
02. (EEAR) Em um laboratório de Física, um estudante analisa o
a) 1. c) π.
comportamento de três lâminas metálicas quando aproximadas de
um ímã. b) 2. d) 2π.
1. A lâmina 1 não é atraída por nenhum polo do ímã.
08. (EEAR) Um fio condutor perpendicular ao plano desta folha de
2. A lâmina 2 é atraída pelos dois polos do ímã. prova é percorrido por uma intensa corrente elétrica contínua (sentido
3. A lâmina 3 tem uma das suas extremidades atraída pelo polo convencional). Uma bússola é colocada sobre o plano da referida folha
norte e repelida pelo polo sul, enquanto a outra extremidade é e próxima a esse fio. Considerando apenas o campo magnético gerado
atraída pelo polo sul e repelida pelo polo norte. por essa corrente, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o
Com base nessas observações, o estudante fez quatro afirmações. par: sentido da corrente elétrica / posição da agulha da bússola.
Assinale a alternativa que possui a afirmação fisicamente incorreta. Adote:
a) A lâmina 1 não é feita de material ferromagnético.
b) A lâmina 2 é feita de material ferromagnético, mas não está
imantada.
c) A lâmina 2 é feita de material ferromagnético, e está imantada.
d) A lâmina 3 é feita de material ferromagnético, e está imantada.
a) 1 b) 2 c) 4 d) 5
09. (EEAR) Um técnico utilizando um fio de comprimento l sobre o
05. (EEAR) Quanto à facilidade de imantação, podemos afirmar que:
qual é aplicado
uma ddp, obtém um campo magnético de módulo
“Substâncias __________________ são aquelas cujos ímãs elementares
se orientam em sentido contrário ao vetor indução magnética, sendo, igual a fio Bfio a uma distância r do fio. Se ele curvar o fio de
portanto, repelidas pelo ímã que criou o campo magnético”. O termo forma a obter uma espira de raio r, quantas vezes maior será a
que preenche corretamente a lacuna é: intensidade do vetor campo magnético no centro da espira em
a) diamagnéticas c) ultramagnéticas relação à situação anterior?
b) paramagnéticas d) ferromagnéticas a) 1. c) 2.
b) π. d) 4.
06. (EEAR) Dois fios condutores longos são percorridos pela mesma
corrente elétrica nos sentidos indicados na figura. 10. (EEAR) Um estudante de Física foi incumbido pelo seu professor
de montar um experimento para demonstrar o campo magnético em
uma espira circular. Para executar tal trabalho, o aluno construiu uma
espira circular com diâmetro de 20 centímetros e fez percorrer por ela
Fio condutor 1 uma corrente de intensidade 5,0 A. Após a execução da experiência,
o aluno informou ao professor que a intensidade do vetor indução
magnética no centro da espira era de 5π x 10−5 T. Admitindo-se que a
Fio condutor 2 permeabilidade magnética do meio onde se encontra a espira seja de
4π x 10−7 Tm /A, pode-se dizer que, para o resultado do aluno estar
correto, deve-se:
a) dividi-lo por 4. c) multiplicá-lo por 2.
A opção que melhor representa os campos magnéticos nos pontos A,
B e C, respectivamente, é: b) dividi-lo por 5. d) multiplicá-lo por 5.
340 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
11. (AFA) Pode-se afirmar que o campo magnético existente na região 18. (AFA) No interior de
um solenoide, a dependência do campo
em torno de um ímã natural é devido de indução magnética B , em relação à corrente elétrica i, pode ser
a) à vibração das moléculas no interior do material do imã. representada por
b) aos movimentos específicos dos elétrons existentes nos átomos
do material do imã. a)
c) à repulsão, causada pelo núcleo dos átomos do material, que atua
gerando uma corrente elétrica.
d) a pequenos ímãs de magnetita existentes no interior de cada
átomo de óxido de ferro. b)
c) →
a) ↓
d) ←
b) ↑
O campo magnético resultante produzido por essas correntes é nulo
17. (AFA) A intensidade do campo de indução magnética B, medida num ponto P, tal que
em mT, no centro de uma espira circular de raio 0,1 mm e corrente
elétrica de 2 A, é a 1 a 1
a) = c) =
Dado: μ0 = 4π·10-7 m/ A b 3 b 9
a) 4 c) 2π
a a
b) 6 d) 4π b) =3 d) =9
b b
PROMILITARES.COM.BR 341
CAMPO MAGNÉTICO
21. (AFA) Em um laboratório de Física foram montados dois condutores a) zero, se as correntes nos fios forem de mesmo módulo I e tiverem
verticais, C1 e C2, que suportam correntes elétricas ascendentes. Essas sentidos contrários.
correntes elétricas geram campo magnético na região e, em particular, µ0I
num ponto P situado no centro da sala b) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o
πR2
mesmo sentido.
µ0I
c) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o
2πR
mesmo sentido.
µ0I
d) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem
4 πR
sentidos contrários.
e) sempre zero.
342 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
COMBATE
entre si, estão dispostos no vácuo, em uma direção perpendicular a
um plano α. O plano α contém o ponto C conforme representado
no desenho abaixo. Os fios são percorridos por correntes elétricas
constantes, de mesmo sentido, saindo do plano α para o observador.
O fio 1 é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i1 = 6 A
e o fio 2 por uma corrente de intensidade i2 = 8 A. O módulo do vetor 01. Considere dois fios retilíneos e muito extensos situados nas
indução magnética resultante no ponto C devido às correntes i1 e i2 é arestas AD e HG de um cubo conforme figura a seguir. Os fios são
percorridos por correntes iguais a i nos sentidos indicados na figura.
O vetor campo magnético induzido por estes dois fios, no ponto C,
situa-se na direção do segmento.
Obs.: Desconsidere o campo magnético terrestre.
PROMILITARES.COM.BR 343
CAMPO MAGNÉTICO
a) 1/2
b) 1/π
c) 2
d) π
e) π/2 a) 3,0 × 10-7 T
b) 4,5 × 10-7 T
07. Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares de raios 3π m c) 6,5 × 10-7 T
e 5π m, são percorridas por correntes de 3 AW e 4 A, como mostra a
d) 7,5 × 10-7 T
figura. O módulo do vetor indução magnética no centro das espiras
é igual a: e) 8,0 × 10-7 T
10. Dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si,
são percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, i1 e i2,
de sentidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e
é percorrida por uma corrente elétrica i.
A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de
3 R de cada fio, conforme o desenho abaixo.
344 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO
DESAFIO PRO
1 (ITA) A figura mostra um fio por onde passa uma
corrente I conectado a uma espira circular de raio a.
A semicircunferência superior tem resistência igual a 2R e a
inferior, igual a R. Encontre a expressão para o campo magnético
no centro da espira em termos da corrente I.
a) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido horário.
b) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
c) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido horário.
d) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
e) (i1/i) = 2 e a corrente na espira no sentido horário.
5 (ITA)
PROMILITARES.COM.BR 345
CAMPO MAGNÉTICO
DESAFIO PRO
µI
01. Br =
12a
02.
Lugar Geométrico
03.
a)
µ0 I1
B = µ0 I1 µ0 I2
x d
⇒ B = Bx xˆ + By yˆ ⇒ B = xˆ + yˆ ⇒
B = µ 0 I2 d d
y d
µ0 icos ( ω t ) µ0 i sen ( ω t )
B= xˆ + yˆ ⇒
d d
µ0 i
= B cos ( ω t) xˆ + sen ( ω t) yˆ .
d
b)
2
µ0 i
B2 = B2x + B2y ⇒ B2 = cos ( ω t) + sen ( ω t) yˆ ⇒
2 2
d
µ0 i
B= .
d
ANOTAÇÕES
346 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
A força magnética, ou força de Lorentz, pode ser considerada Sempre que uma carga se movimenta na mesma direção do campo
o resultado da interação entre dois corpos dotados de propriedades magnético, sendo no seu sentido ou contrário, não há aparecimento
magnéticas, como ímãs ou cargas elétricas em movimento. de força eletromagnética que atue sobre ela. Um exemplo deste
Ao analisar as cargas elétricas, a força magnética passa a existir movimento é uma carga que se movimenta entre os polos de um Ímã.
quando uma partícula eletricamente carregada movimenta-se A validade desta afirmação é assegurada independentemente do sinal
em uma região onde atua um campo magnético. da carga estudada.
Considerando que uma carga pontual q, com velocidade v, seja Observe que, nesse caso, o ângulo θ = 0º ou θ = 180 º. A equação
lançada em uma região onde existe um campo magnético uniforme que utilizamos para calcular a força é:
B, passa a atuar sobre ela uma força magnética com intensidade dada
pela seguinte equação: F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen θ
E o sen 0º = sen 180º = 0
F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen θ
(http://3.bp.blogspot.com/_JJJ4o4Jcg48/TNg9EC8_BCI/AAAAAAAAYHk/reYYMYox-
7k/s1600/maozinha+11.jpg)
PROMILITARES.COM.BR 347
FORÇA MAGNÉTICA
O movimento executado pela partícula é circular e uniforme, e o é o ângulo formado no plano entre os vetores velocidade e campo
raio de sua trajetória é obtido da seguinte forma: magnético. A direção e sentido do vetor FM serão dadas pela regra
da mão direita.
F = Fcp
Se imaginarmos um fio condutor percorrido por corrente, haverá
Sabemos que: elétrons livres
se movimentando por sua seção transversal com uma
velocidade v. No entanto, o sentido adotado para o vetor velocidade,
m ⋅ v2
F = q ⋅ v ⋅ B e Fcp = neste caso, é o sentido real da corrente ( v tem o mesmo sentido
R da corrente). Para facilitar a compreensão, pode-se imaginar que os
elétrons livres são cargas positivas.
Igualamos as expressões e obtemos: Como todos os elétrons livres têm carga (que, pela suposição
adotada, comporta-se como se esta fosse positiva), quando o fio
m⋅v 2
q ⋅ v ⋅B = condutor é exposto a um campo magnético uniforme, cada elétron
R sofrerá ação de uma força magnética.
m⋅v
R=
q ⋅B
Q
Mas, sabemos que indica a intensidade de corrente no fio,
então: ∆t
fM =B i ∆ sen θ
(http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/helice-cilindrica.jpg)
Sendo esta expressão chamada de Lei Elementar de Laplace.
A direção e o sentido do vetor FM são perpendiculares ao plano
A componente da velocidade que é paralela ao campo magnético
determinado pelos vetores v e B , e pode ser determinada pela regra
determina o passo (p) da hélice (distância entre espiras sucessivas). A da mão direita espalmada, apontando-se o polegar no sentido da
componente perpendicular determina o raio da hélice. Perceba que o
corrente e os demais dedos no sentido do vetor B.
tempo para que uma partícula transite entre uma trajetória circular e
outra é igual ao período, logo o passo é calculado da seguinte forma:
FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS PARALELOS
2 ⋅ π ⋅ m ⋅ Vx
p = Vx ⋅ T = Ampère fez estudos relacionados à força magnética produzida entre
q ⋅B dois fios conduzidos por energia elétrica. Em seus estudos, ele conseguiu
determinar a intensidade do campo magnético produzido por tal corrente
elétrica. A força magnética entre dois fios paralelos e separados por uma
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM FIO distância d pode ser determinada da seguinte maneira:
CONDUTOR Inicialmente, devemos fazer os cálculos da intensidade do campo
magnético B1 na posição do fio 2. Dessa forma, o campo produzido
Sempre que uma carga é posta sobre influência de um campo
pela corrente i1 vale:
magnético, esta sofre uma interação que pode alterar seu movimento.
µ i
Se o campo magnético em questão for uniforme, haverá uma força B1 = 0 1
agindo sobre a carga com intensidade FM = |q| v B senθ, em que θ 2π d
348 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
Em seguida, podemos efetuar os cálculos do módulo da força 04. (EEAR) Dentro de um sistema de confinamento magnético um
magnética que atua sobre o fio 2 através da seguinte equação: próton realiza movimento circular uniforme com um período de
F1 = B1 ⋅ i2 ⋅ L. Nessa equação, L é o comprimento do fio. Dessa forma, 5,0 π·10-7 s. Determine a intensidade desse campo magnético, em
podemos ver que a força magnética que atua no fio 2 é dada pela tesla, sabendo que a relação carga elétrica/massa (q/m) de um próton
seguinte relação: é dado por 108 C·kg-1.
a) 4,0 c) 4,0.10-2
no vácuo, temos que µ = 4π ⋅ 10-7 T ⋅ m/A.
b) 2,5.10 2
d) 4,0.10-16
De tal modo, podemos dizer que o mesmo efeito ocorre para o
campo magnético gerado pelo fio 2. Assim, o campo magnético criado 05. (EEAR) Qual das alternativas a seguir descreve a condição na qual
pela corrente i2 na posição do fio 1 também produz uma força sobre a uma partícula lançada dentro de um campo magnético sofre alteração
corrente i1. A força tem a mesma intensidade que a força F2, mas tem na sua direção de deslocamento
sentido contrário. Essas duas forças formam um par de ação e reação. a) um nêutron lançado perpendicularmente às linhas de campo magnético
Utilizando a regra da mão direita, podemos ver que se as correntes b) um elétron lançado paralelamente as linhas de campo magnético
estiverem no mesmo sentido, a força magnética entre os fios será de
atração. Caso as correntes possuam sentidos contrários, a força será c) um nêutron lançado na mesma direção das linhas de campo magnético
de repulsão entre os fios. d) um próton lançado perpendicularmente às linhas de campo magnético
a) F=
cp 1;=
rt 78 c) =
Fcp 3;=
rt 312 08. (EEAR) Um próton é lançado perpendicularmente a um campo
magnético uniforme de intensidade 2,0·109 T com uma velocidade de
b) =
Fcp 2;=
rt 156 d) = =
Fcp 4; rt 625 1,0·106 m/s. Nesse caso, a intensidade da força magnética que atua
sobre a partícula é de _____ N. Dado: carga elementar: 1,6·10-19C
02. (EEAR) Determine a intensidade da força magnética que atua
a) 1,6·10-3 c) 3,2·10-3
sobre uma partícula com carga igual a + 4µC e velocidade de 106 cm/s,
quando esta penetra ortogonalmente em um campo magnético b) 1,6·10 -4
d) 3,2·10-4
uniforme de intensidade igual a 6·102 T.
a) 15 N c) 1500 N 09. (EEAR) Dois condutores paralelos extensos são percorridos por
correntes de intensidade i1 = 3 A e i2 = 7 A. Sabendo-se que a distância
b) 24 N d) 2400 N entre os centros dos dois condutores é de 15 cm, qual a intensidade da
força magnética por unidade de comprimento entre eles, em µN/m?
03. (EEAR) A definição oficial de ampère, unidade de intensidade de
corrente elétrica no Sistema Internacional é: T ⋅m
Adote: µ0 = 4 π ⋅ 10−7 ⋅
“O ampère é a intensidade de uma corrente elétrica que, mantida A
em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, a) 56 c) 28
de secção circular desprezível e situados à distância de um metro b) 42 d) 14
entre si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual
a 2.10-7 newtons por metro de comprimento.” 10. (EEAR) Uma partícula com carga elétrica igual a 3,2 µC e velocidade
Para que a força magnética que atua nos condutores seja de atração, de 2·104 m/s é lançada perpendicularmente a um campo magnético
a) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de uniforme e sofre a ação de uma força magnética de intensidade igual
mesmo sentido. a 1,6·10² N. Determine a intensidade do campo magnético (em Tesla)
no qual a partícula foi lançada.
b) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de
sentidos opostos. a) 0,25·10³
c) um dos condutores deve ser ligado em corrente contínua e o b) 2,5·10³
outro deve ser aterrado nas duas extremidades. c) 2,5·104
d) os dois condutores devem ser aterrados nas duas extremidades. d) 0,25·106
PROMILITARES.COM.BR 349
FORÇA MAGNÉTICA
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
01. (EEAR) A figura a seguir representa um equipamento experimental
para verificar a influência de um campo magnético uniforme em
cargas elétricas em movimento. O equipamento é formado por uma
fonte emissora de partículas alfa, dois ímãs e um anteparo (alvo).
Sabendo-se que:
• as partículas alfa possuem carga positiva;
• as partículas são emitidas pela fonte com alta velocidade e em
trajetória retilínea;
• a região entre os ímãs forma uma região de campo magnético
uniforme; e
• se o feixe de partículas for emitido sem a influência dos ímãs as
a) Fa b) Fb c) Fc d) Fd
partículas atingirão o anteparo no centro do alvo (ponto entre as
regiões A, B, C e D).
04. (EEAR) Três condutores retilíneos e longos, são dispostos
Considerando que as partículas alfa estão sujeitas apenas à força paralelamente um ao outro, com uma separação de um metro entre
magnética sobre as cargas elétricas em movimento, pode-se concluir cada condutor. Quando estão energizados, todos são percorridos
corretamente que após passarem pela região de campo magnético por correntes elétricas de intensidade igual a um ampère cada, nos
uniforme, as partículas atingirão o alvo na região ______. sentidos indicados pela figura.
a) A c) C
b) B d) D
a) 1 c) 3
b) 2 d) 4
350 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
06. (AFA) Uma partícula com carga elétrica 10-4C é lançada A tensão em que se deve eletrizar o capacitor, para que o feixe não
horizontalmente, com velocidade 1100 m/s, numa região onde o sofra deflexão, pode ser calculada por
campo magnético terrestre é vertical e vale 4 x 10-5 T. A força, em vd B vB
newtons, que atua na partícula, devido ao campo magnético, é a) b) c) vdB d)
B vd d
a) 0 c) 4,4 x 10-6
11. (AFA) Uma partícula de massa m e carga positiva +q se desloca
b) 1,6 x 10-6 d) 6 x 10-6
com velocidade vetorial v constante, na presença dos campos
gravitacional g , elétrico E e magnético B , ambos constantes.
07. (AFA) Uma partícula de massa m, carga elétrica q e velocidade
v descreve uma trajetória circular
de raio r1 numa região dotada de
campo de indução magnética B . Após um certo tempo, nota-se que
o raio da trajetória passa a ser r2 = 2r1. Pode-se afirmar que
a) essa partícula perdeu massa.
b) a velocidade da partícula aumentou.
c) a carga elétrica da partícula aumentou.
d) o campo de indução magnética dobrou de intensidade.
Assinale a alternativa que MELHOR representa os vetores E e B .
08. (AFA) A figura abaixo mostra uma região onde existe um campo
elétrico de módulo E, vertical e apontando para baixo. Uma partícula a) c)
de massa m e carga q, positiva, penetra no interior dessa região através
do orifício O, com velocidade horizontal, de módulo v. Despreze os
efeitos da gravidade.
b) d)
PROMILITARES.COM.BR 351
FORÇA MAGNÉTICA
14. (AFA) Espectrômetros de massa são aparelhos utilizados para 17. (EN) Uma partícula localizada em um ponto P do vácuo, em uma
determinar a quantidade relativa de isótopos dos elementos químicos. região onde há um campo eletromagnético não uniforme, sofre a
A figura mostra o esquema de um espectrômetro e a trajetória descrita ação da força resultante Fe + Fm, em que Fe é a força elétrica e Fm é
por um íon de massa m e carga 2e. a força magnética.
Desprezando a força gravitacional, pode-se afirmar que a força
resultante sobre a partícula será nula se
a) a) a carga elétrica da partícula for nula.
b) a velocidade da partícula for nula.
c) as forças (Fe,Fm) tiverem o mesmo módulo, e a carga da partícula
for negativa.
d) as forças (Fe,Fm) tiverem a mesma direção, e a carga da partícula
for positiva.
e) no ponto P campos elétricos e magnéticos tiverem sentidos opostos.
Se nesta região, além do campo gravitacional g , atua também um
campo magnético uniforme B na direção Oy, a energia cinética da
partícula ao passar pelo plano xy valerá
Uma partícula de carga negativa é lançada em x = x0 com uma
a) mgh c) mqh ( g + B)
velocidade v 0 , formando um ângulo θ com o sentido positivo do eixo x.
b) mh g2 + B2 d) mqh ( g2 − B2 )
352 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
O módulo da velocidade v descrita por essa partícula, devido somente Determine a intensidade e o sentido da corrente elétrica real que se
à ação desse campo magnético, em função da posição x, é melhor deve passar pela barra para que as molas não alterem a deformação.
representado pelo gráfico a) 2,5 A, esquerda d) 5 A, direita
a) c) b) 2,5 A, direita e) 10 A, direita
c) 5 A, esquerda
PROMILITARES.COM.BR 353
FORÇA MAGNÉTICA
27. (AFA) Uma partícula de massa m e carga elétrica negativa de Nessas condições, pode-se afirmar que a
módulo igual a q é lançada com velocidade v 0 , na direção
y, numa
1
região onde atuam, na direção z, um campo elétrico E e o campo a) espira oscilará em MHS com frequência igual a
t2
gravitacional g e, na direção x, um campo magnético B, todos
uniformes e constantes, conforme esquematizado na figura abaixo. b) espira permanecerá na sua posição original de equilíbrio
Bi
c) mola apresentará uma deformação máxima dada por
mgK
Bi + mg
d) mola apresentará uma deformação máxima dada por
K
29. (AFA) Uma partícula de massa 1 g eletrizada com carga
igual a -4 mC encontra-se
inicialmente em repouso imersa num
campo elétrico E vertical e num campo magnético B horizontal,
ambos uniformes e constantes. As intensidades de E e B são,
Sendo retilínea a trajetória dessa partícula, nessa região, e os eixos x, y respectivamente, 2 V/m e 1 T.
e z perpendiculares entre si, pode-se afirmar que o gráfico que melhor
Devido exclusivamente à ação das forças elétrica e magnética, a
representa a sua velocidade v em função do tempo t é
partícula descreverá um movimento que resulta numa trajetória
a) c) cicloidal no plano xz, conforme ilustrado na figura abaixo.
b) d)
28. (AFA) O lado EF de uma espira condutora quadrada indeformável, Sabendo-se que a projeção deste movimento da partícula na direção
de massa m, é preso a uma mola ideal e não condutora, de constante do eixo oz resulta num movimento harmônico simples, pode-se
elástica K. Na posição
de equilíbrio, o plano da espira fica paralelo ao concluir que a altura máxima H atingida pela partícula vale, em cm,
campo magnético B gerado por um ímã em forma de U, conforme a) 50 c) 100
ilustra a figura abaixo.
b) 75 d) 150
354 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
magnética que atua sobre essa partícula, imediatamente após o Paralelo ao eixo horizontal x, há dois fios muito longos e finos.
lançamento, tem módulo igual a Conforme indica acima, o fio está a 0,2 m de distância do eixo x,
enquanto o fio 2 está a 0,1 m. Pelo fio 1, passa uma corrente
µiqv
a) zero c) i1 = 7,0 mA e, pelo fio 2, i2 = 6,0 mA, ambas no sentido positivo
2π d2 de x. Um elétron (carga = e, massa = me) desloca-se sobre o eixo x
µiqv µiqv com velocidade constante. Sabendo que os dois fios e a trajetória do
b) d) elétron estão no mesmo plano, qual o módulo, em mm/s, e o sentido
2π d2 2π d
do vetor velocidade do elétron em relação ao sentido das correntes
i1 e i2?
EXERCÍCIOS DE
Dados : g 10m / s2 a) 10 e contrário.
COMBATE 0 4 107
T m
A
b) 20 e igual.
c) 30 e contrário.
e 11 C d) 40 e igual.
2 10
01. Desejando-se determinar a intensidade do campo magnético no me kg e) 50 e contrário.
interior de um solenoide longo percorrido por uma corrente elétrica
constante, um professor de física construiu um aparato experimental 04. Uma carga q de massa m é solta do repouso num campo
que consistia, além do solenoide, de uma balança de braços isolantes gravitacional g onde também atua um campo de indução magnética
e iguais a d1 e d2 sendo que o prato em uma das extremidades foi uniforme de intensidade B na horizontal. Assinale a opção que fornece
substituído por uma espira quadrada de lado l, conforme indicado na a altura percorrida pela massa desde o repouso até o ponto mais baixo
figura abaixo. de sua trajetória, onde ela fica sujeita a uma aceleração igual e oposta
à que tinha no início.
a) g(m/qB)² d) 2g(qB/m)²
b) g(qB/m)² e) g(m/qB)²
c) 2g(m/qB)²
02. Uma partícula com carga elétrica de 5,0 × 10-6 C é acelerada entre
duas placas planas e paralelas, entre as quais existe uma diferença
de potencial de 100 V. Por um orifício na placa, a partícula escapa e Uma corrente elétrica i passa pelo condutor e, após o equilíbrio do
penetra em um campo magnético de indução magnética uniforme de sistema, cada mola apresentará uma deformação de:
valor igual a 2,0 × 10-2 T descrevendo uma trajetória circular de raio Mg 2k Mg BiL
a) d)
igual a 20 cm. Admitindo que a partícula parte do repouso de uma BiL 2K
das placas e que a força gravitacional seja desprezível, qual é a massa
da partícula? BiL 2k BiL
b) e)
Mg 2k Mg
a) 1,4 x 10-14 kg d) 2,0 x 10-13 kg
b) 2,0 x 10-14 kg e) 4,0 x 10-13 kg k
c)
c) 4,0 x 10 -14
kg 2(Mg BiL)
03. Observe as figuras a seguir. 06. Uma tecnologia capaz de fornecer altas energias para partículas
elementares pode ser encontrada nos aceleradores de partículas,
como, por exemplo, nos cíclotrons. O princípio básico dessa tecnologia
consiste no movimento de partículas eletricamente carregadas
submetidas a um campo magnético perpendicular à sua trajetória. Um
cíclotron foi construído de maneira a utilizar um campo magnético
uniforme, B, de módulo constante igual a 1,6 T, capaz de gerar uma
força magnética, F, sempre perpendicular à velocidade da partícula.
Considere que esse campo magnético, ao atuar sobre uma partícula
PROMILITARES.COM.BR 355
FORÇA MAGNÉTICA
positiva de massa igual a 1,7 × 10–27 kg e carga igual a 1,6 × 10–19 C, - massa específica do ar = 1,2 kg/m³;
faça com que a partícula se movimente em uma trajetória que, a cada - volume constante do balão = 0,5 m³;
volta, pode ser considerada circular e uniforme, com velocidade igual - comprimento da barra entre os trilhos = 0,2 m;
a 3,0 × 104 m/s. Nessas condições, o raio dessa trajetória circular seria, - densidade de fluxo magnético B = 4T.
aproximadamente:
Observação:
a) 1 × 10–4 m. c) 3 × 10–4 m. e) 5 × 10–4 m. - despreze a massa do balão com o hélio e o atrito entre a barra e
b) 2 × 10–4 m. d) 4 × 10–4 m. os trilhos.
a) 5,7 b) 10,0 c) 23,0 d) 30,0 e) 40,0
07. Parte de uma espira condutora está imersa em um campo
magnético constante e uniforme, perpendicular ao plano que a 10. O circuito elétrico plano, mostrado a seguir, possui uma bateria de
contém. Uma das extremidades de uma mola de constante elástica força eletromotriz ε = 48 V e resistência interna r = 1 Ω (não aparece
k = 2,5 N/m está presa a um apoio externo isolado e a outra a um na figura) ligada a resistores de resistências R = 9 Ω e r = 1 Ω (que está
lado dessa espira, que mede 10 cm de comprimento. Inicialmente não na figura). O trecho retilíneo ab do circuito possui comprimento de 50
há corrente na espira e a mola não está distendida nem comprimida. cm. No plano do circuito, existe um campo magnético uniforme, de
Quando uma corrente elétrica de intensidade i = 0,50 A percorre módulo B = 2,5 T e direção fazendo um ângulo de 37º com a direção
a espira, no sentido horário, ela se move e desloca de 1,0 cm a do trecho ab. Qual o módulo da força magnética que age no trecho
extremidade móvel da mola para a direita. Determine o módulo do ab, em N?
campo magnético.
a) 0,8 N
b) 1,6 N
c) 2,4 N
d) 3,2 N
DESAFIO PRO
diametralmente oposto ao primeiro. Considerando o módulo da carga
do elétron igual a q e sua massa igual a m, o raio da semicircunferência
descrita é igual a:
a) Bq/mU. c) 1/B·(2mU/q)1/2.
1
b) (Bq/mU) . 2
d) (2mU/Bq)1/2. (ITA) Um disco, com o eixo de rotação inclinado de um
ângulo α em relação à vertical, gira com velocidade
09. angular ω constante. O disco encontra-se imerso numa região
do espaço onde existe um campo magnético B uniforme e
constante, orientado paralelamente ao eixo de rotação do
disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0 encontra-se no
plano do disco, em repouso em relação a este, e situada a uma
distância R do centro, conforme a figura.
Sendo µ o coeficiente de atrito da partícula com o disco e g a
aceleração da gravidade, determine até que valor de ω o disco
pode girar de modo que a partícula permaneça em repouso.
356 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA
2 (IME)
4 (IME)
PROMILITARES.COM.BR 357
FORÇA MAGNÉTICA
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 03. A 05. D 07. A 09. C
02. B 04. C 06. A 08. D 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 07. B 13. B 19. B 25. A
02. A 08. C 14. A 20. D 26. B
03. A 09. A 15. C 21. C 27. A
04. A 10. C 16. A 22. E 28. B
05. A 11. B 17. A 23. C 29. C
06. C 12. D 18. B 24. D 30. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 03. A 05. D 07. A 09. B
02. E 04. C 06. B 08. C 10. C
DESAFIO PRO
q²R²B² − 4m²Rg(sena − µ cos a) − qRB
01. ω =
2mR
02.
a)
225
b) x=
C (2π 3 + 3)m
π
zc = 0 m
03. x = 6 cm ou x = 12 cm
04. B
05. E
ANOTAÇÕES
358 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
PROMILITARES.COM.BR 359
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
U=E.d
U
E=
d
Na situação de equilíbrio, temos:
Fmag=Fel
Fmag=B . q . v e Fel=q . E
B.q.v=q.E
U
B.q.v=q.
d
(http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/lei%20de%20lenz.jpg) U=B.v.d
360 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
FIXAÇÃO
usina até as casas, indústrias etc., é preferível que se trabalhe com
uma corrente elétrica muito baixa, mas, para que a corrente seja
relativamente baixa, a tensão produzida deve ser bastante alta. Para
que se eleve a tensão são utilizados os transformadores.
Os transformadores são dispositivos que funcionam através da 01. (EEAR) “Corrente elétrica induzida num circuito gera um campo
indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, magnético que o se opõe à variação do fluxo magnético que induz
ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da essa corrente”. O enunciado acima se refere a lei de
Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, em que se afirma
a) Lenz b) Faraday c) Ampère d) Biot-Savart
que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez
que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por
necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores 02. (EEAR) Dos dispositivos abaixo, o único que NÃO funciona com
só funcionam em corrente alternada. corrente contínua é o
Como mostra a figura abaixo, o transformador é formado a) rádio c) telégrafo
basicamente por duas bobinas com diferentes números de espiras, b) telefone d) transformador
enroladas em um mesmo núcleo de ferro. O enrolamento primário
está ligado a um gerador de corrente alternada e o enrolamento 03. (EEAR) Ao aproximar-se um imã de um solenoide que faz parte
secundário está ligado a uma resistência. de um circuito elétrico, formado somente pelo solenoide ligado a
um resistor, verifica-se que o sentido da corrente elétrica induzida
no circuito gera um campo magnético no solenoide, que se opõe ao
movimento do imã. Essa verificação experimental é explicada pela Lei
de _________.
a) Lenz c) Wheatstone
b) Gauss d) Clapeyron
Pp = Ps
Up . ip = Us . is a) 0,00 b) 0,02 c) 0,20 d) 2,00
PROMILITARES.COM.BR 361
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
07. (EEAR) Um fio fino é enrolado em torno de um prego e suas 10. (EEAR) O transformador é um dispositivo constituído de duas
extremidades são ligadas aos polos de uma bateria e de uma chave bobinas eletricamente isoladas, chamadas primário e secundário no
CH, conforme mostra a figura abaixo. Quando a chave CH é fechada, qual, de acordo com a Lei de Faraday,
observa-se que o prego passa a atrair pequenos objetos de ferro. a) a variação da corrente elétrica no primário provoca, no secundário,
O conceito físico que melhor explica o fenômeno é: uma força eletromotriz induzida.
b) a corrente contínua no primário é transformada em corrente
alternada no secundário.
c) a corrente alternada no primário é transformada em corrente
contínua no secundário.
d) pode, de acordo com a relação de espiras, ocorrer elevação ou
redução de quaisquer valores de voltagens, seja em corrente
contínua ou alternada.
a) Efeito Joule c) Efeito fotoelétrico
b) Campo Elétrico d) Indução Eletromagnética EXERCÍCIOS DE
08. (EEAR) Na figura a seguir temos uma espira imóvel de forma circular
e um ímã em formato de barra. Entre as situações apresentadas nas
TREINAMENTO
alternativas abaixo, assinale a que, de acordo com as Leis de Faraday
e Lenz, possibilita a produção da corrente elétrica induzida no sentido
01. (EEAR) O primário de um transformador com 10.000
indicado na figura.
espiras está alimentado por uma tensão contínua de 12 volts.
Um componente elétrico ligado ao secundário deste transformador,
que é composto de 1.000 espiras, estará submetido a uma tensão,
em volts, de valor igual a
a) 120.
b) 1,2.
c) 12.
d) 0.
a) Manter o ímã imóvel em relação à espira. 02. (EEAR) O transformador é um dispositivo composto de duas
b) A extremidade A do imã é o polo norte e deve ser afastada bobinas que não têm contato elétrico uma com a outra. Em uma delas
da espira. (bobina primária) é aplicada uma tensão variável que resulta em um
campo magnético também variável. Esse campo acaba por interagir na
c) A extremidade A do imã é o polo sul e deve ser aproximada
outra bobina, chamada secundária, que está em contato elétrico com
da espira.
um resistor. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:
d) A extremidade A do imã é o polo norte e deve ser aproximada
“A variação do fluxo magnético na bobina secundária é ____.”
da espira.
OBS: Considere o transformador um sistema ideal e isolado.
09. (EEAR) A figura a seguir representa 5 posições (A, B, C, D e E) de a) maior que no primário
uma espira (retângulo menor) durante um deslocamento em direção b) menor que no primário
a uma região (retângulo maior) onde existe um campo magnético
c) igual ao do primário
uniforme perpendicular à folha.
d) de valor nulo
362 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
a) Figuras 1 e 2. c) Figuras 3 e 4.
b) Figuras 2 e 3. d) Figuras 1 e 4.
PROMILITARES.COM.BR 363
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
As alternativas a seguir apresentam situações em que, após o 12. (AFA) A figura a seguir mostra um ímã oscilando próximo a uma
interruptor ser ligado, o condutor AB gera uma corrente elétrica espira circular, constituída de material condutor, ligada a uma lâmpada.
induzida na espira, EXCETO
a) desligar o interruptor.
b) “queimar” a lâmpada.
c) mover a espira na direção x.
d) mover a espira na direção y.
10.
(AFA) Considere um campo magnético uniforme de intensidade
B e um condutor metálico retilíneo deslocando-se com velocidade
vetorial constante v , perpendicularmente às linhas desse campo,
conforme a figura abaixo.
364 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
14. (EN) Analise a figura abaixo. 17. (AFA) Considere que a intensidade do campo magnético gerado
por um ímã em forma de barra varia na razão inversa do quadrado da
distância d entre o centro C deste ímã e o centro de uma espira condutora
E, ligada a uma lâmpada L, conforme ilustrado na figura abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 365
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
b) e)
b) d)
b) d)
366 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
22. (AFA2) Um fio retilíneo muito longo e uma espira condutora Faz-se o ímã oscilar de tal modo que o seu centro C passa a executar
quadrada estão dispostos sobre um mesmo plano horizontal, um MHS entre os pontos –x0 e +x0. Nessa situação, a potência
conforme esquematizado abaixo, num local onde a permeabilidade dissipada pelo resistor
magnética do meio vale. a) é máxima quando o centro do ímã está em x = 0.
b) é mínima quando o centro do ímã está em x = 0.
c) aumenta à medida que o centro do ímã vai de x = 0 até x = +x0.
d) diminui à medida que o centro do ímã vai de x = –x0 até x = 0.
b) d)
B2 m2 g2 R m2 g2
a) senθ c) tg²θ
R2 l B2 l2
m2 g2 R l2 m2 g2
b) cosθ d) tgθ
R B2 l2 B2 Entre os instantes t0 = 0 e t1 circula uma corrente elétrica i no fio, cuja
intensidade é dada pelo gráfico abaixo.
24. (AFA2) Um ímã em forma de barra é colocado próximo a uma
bobina de indutância desprezível ligada a um resistor ôhmico de
resistência elétrica R, conforme mostra a figura abaixo.
PROMILITARES.COM.BR 367
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
COMBATE
intervalo de tempo,
a) será atraída pelo fio.
b) será repelida pelo fio.
c) será deslocada paralelamente ao fio.
01. Elétrons com energia cinética inicial de 2MeV são injetados em
d) permanecerá em repouso. um dispositivo (bétatron) que os acelera em uma trajetória circular
perpendicular a um campo magnético cujo fluxo varia a uma taxa de
27. (AFA2) Um solenoide ideal tem resistência elétrica ôhmica igual 1.000 Wb/s. Assinale a energia cinética final alcançada pelos elétrons
a r e encontra-se ligado a uma fonte de tensão contínua. No seu após 500.000 revoluções.
interior, é colocada uma bobina fixa, de tal forma que o seu eixo seja
a) 498 MeV c) 502 MeV e) 506 MeV
paralelo ao eixo do solenoide e cujas extremidades são conectadas a
um resistor ôhmico R, conforme ilustrado na figura abaixo. b) 500 MeV d) 504 MeV
02. Uma espira circular de raio 0,2 m está sob influência de um campo
magnético de módulo 5 T. Determine o fluxo magnético sobre a espira
considerando que o ângulo entre o vetor campo magnético e o plano
dessa espira seja de 60°.
Dados: π = 3, cos60° = 0,5.
a) 0,1 c) 0,3 e) 0,6
b) 0,2 d) 0,4
b) d)
a) 6,0 c) 36 e) 72
b) 18 d) 48
368 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
06. Em uma loja, a potência média máxima absorvida pelo 09. A figura 1 mostra uma espira quadrada, feita de material
enrolamento primário de um transformador ideal é igual a 100 W. condutor, contida num plano zy, e um fio condutor retilíneo e muito
O enrolamento secundário desse transformador, cuja tensão eficaz é longo, paralelo ao eixo z, sendo percorrido por uma corrente elétrica
igual a 5,0 V, fornece energia a um conjunto de aparelhos eletrônicos de intensidade i, dada pelo gráfico da Figura 2.
ligados em paralelo. Nesse conjunto, a corrente em cada aparelho
corresponde a 0,1 A.
O número máximo de aparelhos que podem ser alimentados nessas
condições é de:
a) 50. b) 100. c) 200. d) 400.
PROMILITARES.COM.BR 369
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
A fim de se obter uma corrente com o mesmo sentido da apresentada Uma espira quadrada, feita de um material metálico homogêneo
na figura, utilizando os mesmos materiais, outra possibilidade é mover e rígido, tem resistência elétrica R e é solta em uma região onde
a espira para a: atuam o campo gravitacional g = -gez e um campo magnético
a) a esquerda e o ímã para a direita com polaridade invertida. B0
B= ( − xex + zez )
b) direita e o ímã para a esquerda com polaridade invertida. L
c) esquerda e o ímã para a esquerda com mesma polaridade. Inicialmente a espira encontra-se suspensa, conforme a figura,
d) direita e manter o ímã em repouso com polaridade invertida. com sua aresta inferior no plano xy num ângulo α com o eixo
e) esquerda e manter o ímã em repouso com mesma polaridade. y, e o seu plano formando um ângulo β com z. Ao ser solta, a
espira tende a
1 (IME)
2 (ITA)
370 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 03. A 05. A 07. D 09. D
02. D 04. C 06. A 08. D 10. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 07. C 13. D 19. C 25. B
02. C 08. B 14. A 20. C 26. A
03. A 09. D 15. B 21. A 27. B
04. B 10. D 16. B 22. D
05. B 11. B 17. C 23. C
06. D 12. D 18. B 24. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 03. D 05. E 07. A 09. B
02. C 04. A 06. C 08. C 10. A
DESAFIO PRO
01.
N1µ i
B =
1 L N1µ i N1N2 µ i
⇒ U =N2 2π r02 α b. ⇒ U =π
2 r02 α b .
dθ = b L L
dt
02. C
E −µ ⋅ n ⋅ πa2 ∆I
03. i = ⇒i=
R R ∆t
Gráfico
04. I = µ0a2∆i/2rR∆t
05. U = [(m ω2 R L)/q] + (ω R B L)
PROMILITARES.COM.BR 371
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
ANOTAÇÕES
372 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA
GEOMÉTRICA
Neste módulo, começaremos nossos estudos da óptica onde a luz se propaga de modo regular, possibilitando a formação
geométrica, que engloba desde características da fonte luminosa até de imagens nítidas dos objetos que estão nesse meio. O melhor
como se dá a propagação da luz em um objeto óptico (espelhos e exemplo seria o vácuo, mas também podemos considerar o ar como
lentes), entendendo os fenômenos de reflexão e refração luminosa. um meio transparente. Até mesmo um vidro perfeitamente polido
A luz que sai de uma lâmpada, por exemplo, têm uma propagação pode ser considerado transparente. Já, em meios translúcidos, os RL
isotrópica, ou seja, propaga-se igualmente em todas as direções. apresentam uma propagação difusa, sofrendo desvios ao longo do
Podemos entender a lâmpada como uma fonte pontual de luz que trajeto, dificultando a visualização dos objetos. E nos meios opacos os
manda infinitos raios luminosos (RL) que se propagam no ambiente. RL não conseguem se propagar. Quando uma luz é incidida sobre uma
parede, por exemplo, não conseguimos ver o que está além dela porque
Se a dimensão da fonte for importante para o problema, parte da luz é absorvida e parte refletida, não deixando nenhuma parte
falaremos que a fonte é extensa. Por exemplo, quando falamos de ser transmitida. O interessante é que a parede é opaca à luz, mas
eclipses, a dimensão do Sol é de extrema importância, logo, trata-se permite que ondas sonoras a atravessem, assim como algumas ondas
de uma fonte extensa. Porém, quando estivermos falando de sombra eletromagnéticas de menor frequência que a luz, como ondas de rádio
projetada de um prédio em determinada hora do dia, podemos tratar e wi-fi (elas difratam pela parede, como vimos no módulo de ondas).
o Sol como fonte pontual, pegando apenas uma RL para projetá-la.
Sabemos os tipos de fontes e de meios onde os RL se propagam
Já diferenciamos os tipos de fontes. Agora vamos falar dos tipos (ou não, no caso de meios opacos). Vamos estudar as propriedades
de meios por onde os RL se propagam: transparentes, translúcidos ou dos RL agora.
opacos. As definições são bem simples. Meios transparentes são meios
ESPELHO PLANO Vamos aos pontos importantes que podemos notar a partir
da figura:
Vamos utilizar as duas primeiras propriedades para estudarmos
formação de imagens em espelhos planos. Veja a figura abaixo: • a distância do objeto até o espelho (p) é a mesma da imagem
ao espelho (p´);
• a imagem formada tem o mesmo tamanho que o objeto
(o = i), é direita (não é invertida) e é formada através de
prolongamento dos RL (eles não atravessam o espelho, então
tomamos a direção do raio incidente e a prolongamos para
ver a posição da imagem). Note também que a imagem está
rotacionada em relação ao eixo do espelho. Dizemos que
a imagem formada é enantiomorfa (ao levantar a sua mão
direita em frente a um espelho, por exemplo, irá observar que
na sua imagem é a mão esquerda que aparece levantada).
Sempre que quisermos classificar uma imagem, teremos que usar
três adjetivos. A imagem formada, de modo geral, seja em um espelho
plano, esférico ou em lentes, pode ser:
PROMILITARES.COM.BR 373
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
Logo:
H
NM =
2
Note que a distância entre o objeto e imagem antes era 2d e, após
Porém, dependendo do tamanho do espelho e da sua distância arrastar o espelho de uma distância x, a nova distância entre o objeto
até um observador, ele poderá ver a imagem formada por alguns e a imagem será 2d + 2x. Ou seja, em relação a um observador em
objetos que estão atrás do observador. Veja a figura abaixo: repouso, a velocidade da imagem é o dobro da velocidade do espelho.
374 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
Mas, e se o observador estiver se movendo em relação ao solo? Em que N é o número de imagens formadas por dois espelhos
Bom, nesse caso, como sabemos que a velocidade da imagem em quando um objeto é colocado na bissetriz do ângulo θ entre os
relação ao solo é o dobro da velocidade do espelho, teremos que: espelhos. Se 360/θ for ímpar, o objeto deve estar na bissetriz. Se for
par, pode estar em qualquer lugar no setor, inclusive na bissetriz.
vio = vi ± vo ∴ vio = 2ve ± vo
Observação
Em que: O número de imagens deve ser natural, logo, não funciona para
vio é a velocidade da imagem em relação ao observador; qualquer ângulo.
vi é a velocidade de imagem em relação ao solo;
ve é a velocidade do espelho em relação ao solo;
vo é a velocidade do observador em relação ao solo.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Usando os nossos conhecimentos de referenciais e movimento
relativo, sabemos que o sinal de + será usado quando a velocidade
do observador tem sentido oposto a do espelho e, o de -, quando
estiverem no mesmo sentido.
NÚMERO DE IMAGENS FORMADAS 03. (EEAR 2019) Considere um observador frente a três anteparos,
POR DOIS ESPELHOS JUSTAPOSTOS em um meio homogêneo e transparente, cada um com um orifício
em seu respectivo centro, conforme mostra a figura que se segue.
FORMANDO UM ÂNGULO θ ENTRE SI Através desses orifícios, o observador consegue enxergar a chama de
uma vela devido a um princípio da Óptica Geométrica denominado
____________.
PROMILITARES.COM.BR 375
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
04. (EEAR 2017) Associe corretamente os princípios da óptica 08. (EAM 2013) Assinale a opção que completa corretamente as
geométrica, com suas respectivas definições, constantes abaixo. lacunas da sentença abaixo.
I. Princípio da propagação retilínea da luz. Para melhorar a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao
II. Princípio da independência dos raios de luz. espelho retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse
artefato apresenta maior _____________
III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
a) um espelho côncavo / campo de visão
( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta.
b) um espelho plano / reflexibilidade
( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende do sentido da
propagação. c) uma lente convergente / alcance
( ) Os raios de luz se propagam independentemente dos demais. d) um espelho convexo / campo de visão
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para o e) uma lente divergente / alcance
preenchimento das lacunas acima.
a) I, II e III. c) III, II e I. 09. (EEAR 2020) Alguns turistas italianos marcaram um jantar em
um restaurante de uma pequena cidade do interior. O gerente do
b) II, I e III. d) I, III e II. estabelecimento querendo agradar aos visitantes, solicitou que na
parede do jardim fosse colocada uma bandeira da Itália. O gerente
05. (EAM 2013) Analise a figura a seguir. esqueceu que no local, no qual o símbolo do País seria colocado,
existe apenas uma única fonte de iluminação, uma lâmpada que
fornece somente uma luz monocromática verde. A bandeira da Itália
apresenta da esquerda para a direita uma sequência de três faixas,
com as cores, verde, branca e vermelha. Assinale a alternativa que
mostra quais as cores, das três faixas, que seriam vistas pelos turistas
na mesma sequência.
a) branca, branca e vermelha c) branca, verde e preta
b) preta, verde e vermelha d) verde, verde e preta
376 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
02. (EEAR 2016) Um cidadão coloca um relógio marcando 12:25 06. (EAM 2017) Observe a figura abaixo.
(doze horas e vinte e cinco minutos) de cabeça para baixo de frente
para um espelho plano, posicionando-o conforme mostra a figura.
07. (EEAR 2016) Uma aranha de diâmetro d=1,0 cm fez sua teia a
a)
10,0 cm de distância acima de uma lâmpada (fonte puntiforme de luz)
conforme figura abaixo.
b)
c)
O diâmetro da sombra da aranha,
d) em cm, projetada no teto a uma
distância de 3,0 m da lâmpada é
a) 10
04. (EEAR 2013) Uma máquina fotográfica, de boa qualidade, consiste b) 20
basicamente de uma câmara escura e de um sistema de lentes que
c) 30
atua como uma única lente convergente, portanto, a imagem formada
pela máquina é _______ , _______ e menor. d) 40
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
corretamente os espaços deixados acima. 08. (EEAR 2014) Para determinar posições inimigas, um soldado usa
a imagem, conjugada por uma câmara escura, de objetos próximos
a) real, direita a essas posições. Para determinar uma dessas posições, o soldado
b) real, invertida observa, pela câmara escura, uma casa próxima aos soldados inimigos.
c) virtual, direita Supondo que a altura da casa é de 6 m, a distância entre a face com
furo da câmara e esta casa é de ____ metros.
d) virtual, invertida
Considere:
05. (EEAR 2016) Um aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica - a câmara escura um cubo de aresta igual a 36 cm;
que participaria de uma instrução de rapel ficou impressionado com - altura da imagem formada igual a 0,5 cm
a altura da torre para treinamento. Para tentar estimar a altura da
a) 432 b) 216 c) 108 d) 12
torre, fincou uma haste perpendicular ao solo, deixando-a com 1 m
de altura. Observou que a sombra da haste tinha 2 m e a sombra da
torre tinha 30 m. 09. (EEAR 2020) Um aluno resolveu colocar em prática uma atividade
que aprendeu quando estava estudando reflexão no espelho plano.
Conforme o desenho, colocou um espelho plano, de pequenas
dimensões e espessura desprezível, com a face espelhada voltada para
cima, e a 4,5 m de um poste e conseguiu determinar a altura do poste
em 5,1 m. Sabendo que o estudante tem uma altura, da base dos pés
até os olhos de 1,70 m, qual a distância (x), em metros, que o aluno
teve que ficar do espelho para enxergar o reflexo da extremidade
superior do poste?
PROMILITARES.COM.BR 377
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
10. (EEAR 2018) Um dado, comumente utilizado em jogos, cujos 14. (AFA 2011) Considere as afirmativas abaixo.
números nas faces são representados pela quantidade de pontos I. Um eclipse lunar, quando ocorre, se dá sempre na fase lunar
pretos é colocado frente a dois espelhos planos que formam entre si conhecida como Lua Cheia.
um ângulo de 60°. Nesses espelhos é possível observar nitidamente
as imagens de apenas uma das faces do dado, sendo que a soma de II. Quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, ocorre o eclipse da
todos os pontos pretos observados nos espelhos, referentes a essa Lua, que pode ser visto de qualquer lugar da Terra.
face, totalizam 20 pontos. Portanto, a face voltada para os espelhos III. O eclipse solar ocorre sempre na fase lunar conhecida como Lua
que gera as imagens nítidas é a do número____. Crescente.
a) 1 c) 4 IV. Um observador que se encontra na região onde o cone de sombra
b) 2 d) 5 da Lua atinge a superfície da Terra verá um eclipse solar total.
São corretas apenas
11. (EEAR 2017) Um objeto luminoso é colocado no alto de um poste a) I e II. c) I e IV.
de 6 m de altura que está a 30 m de um pequeno espelho (E) de b) II e IV. d) II e III.
dimensões desprezíveis, como mostra a figura abaixo. Qual deve ser
a distância, em metros, de um observador cujos olhos estão a 1,80 m
15. (CBM 2013) Durante os cinquenta primeiros anos dos efeitos
do solo, para que possa ver o objeto luminoso através do espelho?
especiais do cinema, estes foram feitos com os famosos jogos de
espelho, para aumentar a profundidade do cenário e aumentar o
número de coadjuvantes em cenas externas e internas. Hoje todo
este aparato de ilusões ópticas com espelhos formando ângulo foi
substituído por imagens duplicadas e figuras virtuais, produzidas pela
computação gráfica. Se colocarmos duas bailarinas, representando o
lago do cisne, na frente de dois espelhos planos juntos, formando um
ângulo de sessenta graus, teremos um belo show. Em relação a essa
situação, marque a alternativa correta.
(Considerar: π = 3) a) c) e)
a) 15,26 m2 c) 18,64 m2
b) d)
b) 17,32 m2 d) 19,48 m2
378 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
18. (AFA 2005) A figura abaixo mostra uma vista superior de dois 20. (AFA 2008) A figura mostra um objeto A, colocado a 8 m de um
espelhos planos E1 e E2 que formam entre si um ângulo β. Sobre o espelho plano, e um observador O, colocado a 4 m desse mesmo
espelho E1 incide um raio de luz horizontal e que forma com este espelho.
espelho um ângulo θ. Após reflexão nos dois espelhos, o raio emerge
formando um ângulo com a normal ao espelho E2.
O ângulo α vale
a) β+θ
b) β + θ − 90°
c) β + θ + 90°
d) β−θ
Um raio de luz que parte de A e atinge o observador O por reflexão no
19. (AFA 2007) Considere uma bola de diâmetro d caindo a partir espelho percorrerá, nesse trajeto de A para O,
de uma altura y sobre um espelho plano e horizontal como mostra a
a) 10 m
figura abaixo.
b) 12 m
c) 15 m
d) 18 m
PROMILITARES.COM.BR 379
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
b)
c)
a) 1,20 x 10 3
d) 100
b) 800 e) 20,0
c) 400
a) c)
Considere que a distância entre o espelho e a peça seja x, e que
durante a aproximação da peça, a cada deslocamento x/3 é tirada uma
fotografia da imagem da peça conjugada pelo espelho plano. Nessas
condições, são feitas 3 fotografias e a opção que melhor representa
essa sequência de fotografias é b) d)
380 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
28. (EFOMM 2009) Uma pessoa caminha em direção a um espelho a) (0; 0,24) (0,24; 0)
fixo com velocidade escalar constante, medida em relação ao solo, b) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24)
conforme mostra a figura abaixo.
c) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14)
d) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24) (-0,24; -0,24)
e) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14) (-0,14; -0,14)
29. (EFOMM 2010) Observe a figura a seguir. 32. (EFOMM 2014) Dois espelhos planos formam um ângulo de 36°,
como na figura. Um objeto pontual está na bissetriz formada entre os
espelhos. Quantas imagens são formadas?
PROMILITARES.COM.BR 381
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
34. Dois blocos, cada um com massa m, encontram-se sobre uma EXERCÍCIOS DE
COMBATE
mesa lisa. Eles estão ligados a outros dois blocos, como mostrado na
figura a seguir. As polias e as cordas não têm massa. Um objeto O
é mantido em repouso sobre a mesa. Os dois lados dos blocos, que
estão voltados para o objeto O, são espelhados (espelhos planos). A
aceleração relativa das primeiras imagens formadas é
01. (EFOMM 2016) Um espelho plano vertical reflete, sob um ângulo
de incidência de 10°, o topo de uma árvore de altura H, para um
observador O, cujos olhos estão a 1,50 m de altura e distantes 2,00
m do espelho. Se a base da árvore está situada 18,0 m atrás do
observador, a altura H, em metros, vale
Dados: sen(10°) = 0,17; cos(10°) = 0,98; tg(10°) = 0,18.
a) 5g/6
b) 5g/3
c) 17g/12
d) 17g/6
e) 17g/18
Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça da pessoa Do lado oposto ao orifício é colocado um espelho plano com sua face
e o espelho e desprezando-se a distância entre seus olhos e o topo de espelhada voltada para o anteparo translúcido da câmara e paralela
sua cabeça, pede-se a este, de forma que um observador em A possa visualizar a imagem
do objeto estabelecida no anteparo pelo espelho. Nessas condições, a
a) o comprimento L do espelho para que a pessoa possa se ver de
configuração que melhor representa a imagem vista pelo observador
corpo inteiro;
através do espelho é:
b) o valor de L para o caso particular em que θ = 90º.
a) b) c) d)
382 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
04. (UDESC 2010) Um estudante pretende observar inteiramente uma 08. (UNESP 2014) Uma pessoa está parada numa calçada plana e
árvore de 10,80 m de altura usando um espelho plano de 80,0 cm. horizontal diante de um espelho plano vertical E pendurado na
O estudante consegue seu objetivo quando o espelho está colocado fachada de uma loja. A figura representa a visão de cima da região.
a 5,0 m de distância da árvore. A distância mínima entre o espelho e
o estudante é:
a) 0,40 m. d) 0,60 m.
b) 0,50 m. e) 0,80 m.
c) 0,20 m.
Se o espelho for girado de um ângulo de 60° em relação à posição Sabendo que a distância entre as imagens do objeto é igual a 1,0 m,
original, como mostra a figura, qual a distância entre P e a sua nova determine o valor da distância d.
imagem? a) 0,5 m d) 3,5 m
a) 6 m c) 12 m b) 1,5 m e) 4,0 m
b) 9 m d) 15 m c) 2,0 m
PROMILITARES.COM.BR 383
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
Determine:
DESAFIO PRO
a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela
partícula;
b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o
plano do espelho;
3 (IME 2014)
( ωd )
2
b) 2,50 d) 5,00 c) + v 2 e ωd + v
d) 2ωd + v e 2ωd − v
2 (IME 2017)
e) 2ωd + v e ( 2ωd)
2
+ v2
384 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
v sen ( θ ) / d
2
c)
7 (IME 2012)
PROMILITARES.COM.BR 385
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A 07. A 10. A
02. D 05. A 08. B
03. D 06. B 09. B
DESAFIO PRO
01. B
02.
a) F=
m ( 0, −QBcos t,0 ) N
sen t
b) cos a =
1 + sen2 t
2 sen t −QBsen2t
c) x' =−Fmsen2q =−QBcos t × ⇒ x' = N
1 + sen t
2
1 + sen2t
cos2 t QBcos3 t
=
y' Fm cos=
2
q QBcos t × ⇒= y' N
1 + sen2t 1 + sen2 t
03. D
04.
a) H = 1,225 m.
n =1 ⇒ vB =7 m s.
n = 2 ⇒ α = 120° ⇒ cos α = −0,5 ⇒ vB = 13 + 18 ⇒ vB = 5,6 m s.
b) n = 3 ⇒ α = 90° ⇒ cos α = 0 ⇒ vB = 13 ⇒ vB = 3,6 m s.
n= 4 ⇒ α = 72° ⇒ cos α = 0,31 ⇒ vB = 1,84 ⇒ vB = 1,36 m s.
n = 5 ⇒ α = 60° (não ocorre).
05. a) α = 2θ
2 dω
b) c =
θ
c) Como a velocidade da luz é menor que no ar, o angulo θ deverá ser
maior e, consequentemente, também o ângulo α, pois α = 2θ. Assim,
a posição do detector deve sofrer um giro no sentido anti-horário,
aumentando o angulo α.
06. E
07. A
ANOTAÇÕES
386 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
Observação
A geometria nos diz também que toda reta que passa no centro e
Algumas nomenclaturas são importantes para o nosso estudo.
toca na superfície da esfera é uma reta normal à reta tangente à esfera
nesse ponto. Sendo assim, imaginando que estamos falando de uma
EIXO PRINCIPAL (E.P.) superfície espelhada, o ângulo de incidência é zero e, portanto, o de
É a reta horizontal traçada nas figuras acima. Divide o espelho em reflexão também será zero. Ou seja, todo R.L. que passa pelo centro,
duas metades. após ser refletido pelo espelho, voltará pelo centro.
VÉRTICE (V)
É o ponto do espelho que toca o E.P.
CENTRO (C)
Se completarmos mentalmente o espelho até formarmos
uma esfera, podemos perceber que o ponto C nas figuras acima
representam o centro geométrico dessa esfera formada. Sendo
assim, a distância do ponto C ao vértice é equivalente ao raio do
espelho esférico.
FOCO (F)
Perceba, pelas figuras, que os R.L. que são paralelos ao E.P., após
refletirem no espelho, tocam o E.P. em um ponto. Esse ponto é o Agora, nós sabemos exatamente o que acontece com os R.L.
foco do espelho. Se pegarmos infinitos R.L. paralelos ao E.P., o mesmo quando se aproximam de espelho esférico, passando pelo centro ou
aconteceria com todos eles. Todo raio que se aproxima do espelho se propagando paralelamente ao E.P. Sabendo disso, podemos prever
paralelamente ao E.P., será refletido e passará pelo foco. onde esses raios se encontrarão, formando a imagem do objeto.
VF = FC Começaremos pelo côncavo. Esse espelho, diferentemente do
plano, forma imagens diferentes a depender da distância do objeto
ˆi = rˆ
até o espelho. São cinco imagens com características diferentes. Cada
uma representada abaixo:
PROMILITARES.COM.BR 387
ESPELHOS ESFÉRICOS
Observação
Na figura abaixo, temos uma fonte distante. Perceba como se
dá a reflexão no caso dos espelhos esféricos. O importante é
analisarmos, em especial, o que ocorre no espelho convexo.
Perceba que esse tipo de espelho proporciona um grande campo
visual e, por causa disso, é usado em ônibus, portarias de prédios,
nos automóveis etc.
388 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
PROMILITARES.COM.BR 389
ESPELHOS ESFÉRICOS
04. (EEAR 2019) Em um experimento, sob as condições de nitidez de 09. (EAM 2011) Uma pessoa entra em um supermercado e observa
Gauss, realizado no laboratório de Óptica, um aluno constatou que que num dos cantos existe um espelho. Quando passa próximo a
um objeto real colocado no eixo principal de um espelho, a 15 cm esse espelho, percebe que sua imagem é menor do que aquela que
do vértice desse, conjugava uma imagem real e ampliada 4 vezes. ela vê no espelho do seu banheiro. Ao chegar em casa, ela resolve
Portanto, pode-se afirmar corretamente que se tratava de um espelho fazer uma pesquisa sobre os tipos de espelhos e suas imagens para
_________ com centro de curvatura igual a _____ cm. tentar descobrir que tipo de espelho era aquele que foi visto no
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche supermercado. A resposta encontrada foi
corretamente as lacunas do texto acima a respeito do espelho. a) convexo e imagem virtual
a) convexo – 12 c) côncavo – 12 b) convexo e imagem real
b) convexo – 24 d) côncavo – 24 c) plano e imagem virtual
d) côncavo e imagem real
05. (EEAR 2016) O Distintivo da Organização Militar (DOM) da EEAR e) côncavo e imagem virtual
está diante de um espelho. A imagem obtida pelo espelho e o objeto
estão mostrados na figura abaixo.
10. Um objeto distante 10cm de um espelho côncavo forma uma
imagem cuja altura é um terço da altura do objeto. A distância focal
desse espelho é, em cm:
a) 10,0
b) 7,5
c) 6,6
d) 3,3
e) 2,5
EXERCÍCIOS DE
TREINAMENTO
De acordo com a figura, qual o tipo de espelho diante do DOM?
a) côncavo c) delgado 01. (CBM 2018) Uma antena parabólica desativada de 120 cm de raio
b) convexo d) plano de curvatura e sem o receptor de sinal foi coberta com papel alumínio,
de modo a se tornar um espelho côncavo. Essa antena foi deixada
06. (EEAR 2015) Um objeto real é colocado a uma distância “p” de no quintal de uma casa e, em um dia quente de verão, acabou por
um espelho esférico côncavo que apresenta raio de curvatura igual incendiar uma pequena caixa de papelão situada a uma certa distância
a 20 cm. Observa-se que este espelho conjuga uma imagem real e d do centro dessa antena. Sabendo que os raios do Sol chegam à
4 vezes maior que o objeto. Com base nestas informações, pode-se parte côncava do espelho paralelos ao eixo principal, a distância d
afirmar que a imagem é _________ e a distância p vale _________ cm. ideal para que ocorra o incêndio é de
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche a) 240 cm
corretamente as lacunas da questão. b) 120 cm
a) direita, 7,5 c) 60 cm
b) direita, 12,5 d) 30 cm
c) invertida, 7,5
02. (EAM 2012) Assinale a opção que completa corretamente as
d) invertida, 12,5
lacunas da sentença abaixo.
07. (EEAR 2013) Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual Para melhorar a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao espelho
situada a 20 cm do espelho. Sabendo que a distância entre o objeto retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse artefato
e a imagem conjugada é de 30 cm, qual a distância focal do espelho, apresenta maior _____________
em cm? a) um espelho côncavo / campo de visão
a) 5 c) 15 b) um espelho plano / reflexibilidade
b) 10 d) 20 c) uma lente convergente / alcance
d) um espelho convexo / campo de visão
08. (EEAR 2013) Dois irmãos gêmeos idênticos, Pedro Paulo e Paulo e) uma lente divergente / alcance
Pedro, se encontram dentro de uma sala de espelhos, em um parque
de diversões. Em um determinado instante os dois se encontram a
03. (EEAR 2015) Uma vela acesa com 10 cm de altura se encontra em
frente e a mesma distância de dois espelhos distintos, sendo que
frente a um espelho convexo a 30 cm de seu vértice e cuja distância
Pedro Paulo vê sua imagem direita e menor, enquanto, Paulo Pedro
focal é de 20 cm. Considere que a imagem da vela reduz 0,08 cm em
vê sua imagem invertida e de igual tamanho. Das alternativas abaixo,
sua altura a cada minuto. Assim, a vela será consumida por inteiro
assinale aquela na qual estão descritos os tipos de espelho nos quais
num intervalo de tempo de
Pedro Paulo e Paulo Pedro, respectivamente, estão se vendo.
a) 30 min
a) plano e côncavo
b) 40 min
b) côncavo e côncavo
c) 50 min
c) convexo e convexo
d) 60 min
d) convexo e côncavo
390 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
04. (EEAR 2015) Um objeto AB é colocado em frente a um espelho 08. Um objeto real, representado pela seta, é colocado em frente a
côncavo (sistema óptico estigmático) conforme a figura. Considerando um espelho podendo ser plano ou esférico conforme as figuras. A
C = centro de curvatura do espelho e F = foco do espelho, a imagem imagem fornecida pelo espelho será virtual:
conjugada é ____, ____ e ____ objeto.
06. Na “sala dos espelhos” de um parque, Pedro se diverte c) apenas nos casos I e II.
observando suas imagens em diferentes espelhos. No primeiro, a d) nos casos I e IV e V.
imagem formada é invertida e aumentada; no segundo, invertida e e) nos casos I, II e III.
reduzida e, no terceiro, direita e reduzida. O primeiro, o segundo e o
terceiro espelhos são, respectivamente, 09. (ESPCEX 2019) Uma jovem, para fazer sua maquiagem, comprou
a) convexo, convexo e côncavo. um espelho esférico de Gauss. Ela observou que, quando o seu rosto
b) côncavo, convexo e convexo. está a 30 cm do espelho, a sua imagem é direita e três vezes maior do
que o tamanho do rosto. O tipo de espelho comprado pela jovem e o
c) convexo, côncavo e côncavo.
seu raio de curvatura são, respectivamente,
d) côncavo, convexo e côncavo.
a) côncavo e maior do que 60 cm.
e) côncavo, côncavo e convexo.
b) convexo e maior do que 60 cm.
07. (EEAR) Assinale a alternativa que indica, corretamente, uma das c) côncavo e igual a 30 cm.
regras para construção gráfica de imagens por espelhos esféricos. d) côncavo e menor do que 30 cm.
Considere: e) convexo e menor do que 30 cm.
• r o raio refletido;
10. (ESFCEX 2010) Analise as afirmativas abaixo, relativas aos espelhos
• i o raio incidente;
esféricos e, a seguir, assinale a alternativa correta.
• F o foco do espelho esférico;
I. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver situado sobre o
• C o centro de curvatura do espelho esférico; foco, a imagem é real e invertida.
• V o vértice do espelho esférico; e II. Se o espelho for convexo, as imagens serão sempre virtuais.
• ep o eixo principal. III. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver situado entre
o foco e a superfície do espelho, a imagem é virtual e invertida.
IV. Os raios de luz que incidirem paralelamente sobre a superfície
de um espelho côncavo serão refletidos em direção ao centro de
curvatura do espelho.
c)
a) a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente Ill e IV estão corretas.
e) Somente I, II e IV estão corretas.
b) d)
PROMILITARES.COM.BR 391
ESPELHOS ESFÉRICOS
11. (AFA 2010) Considere um objeto AB, perpendicular ao eixo óptico Separando esse espelho em duas partes iguais, e utilizando apenas
de um espelho esférico gaussiano, e sua imagem A’B’ conjugada pelo uma dessas partes, a nova imagem visualizada no anteparo, será
espelho, como mostra a figura abaixo. melhor representada por
a) c)
b) d)
Movendo-se o objeto AB para outra posição p em relação ao espelho,
uma nova imagem é conjugada de tal forma que o aumento linear
transversal proporcionado é igual a 2. Nessas condições, essa nova
posição p do objeto, em cm, é
a) 1 c) 3
b) 2 d) 4
12. (EFOMM 2008) Mantendo-se uma tradição das Olimpíadas, 16. (AFA 2015) Um observador de dimensões desprezíveis, se move
ocorreu, no mês de março de 2008, na Grécia, a cerimônia do de uma posição A em direção ao ponto B, distantes de 10 m, ao longo
acendimento da tocha olímpica, que percorreu diversas cidades de de um plano, de pequena espessura e perfeitamente transparente,
todos os continentes. Para acender a tocha, foi usado um espelho situado a 1 m de distância de um espelho plano E de grandes
esférico, que captou os raios solares, dirigindo-os para um ponto onde dimensões, conforme figura abaixo.
ela se encontrava. De acordo com a informação, é correto dizer que
a tocha estava
a) no centro de curvatura do espelho convexo.
b) no foco do espelho convexo.
c) no centro de curvatura do espelho côncavo.
d) no foco do espelho côncavo.
e) entre o foco e o vértice do espelho côncavo.
a) 20 cm
b) 30 cm
c) 40 cm
d) 45 cm
e) 50 cm
392 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
18. Um espelho côncavo de raio de curvatura 50 cm e um pequeno 21. No século III a.C., Arquimedes teria liderado guerreiros da Sicília
espelho plano estão frente a frente. O espelho plano está disposto – na época pertencente à Magna Grécia – na defesa da cidade de
perpendicularmente ao eixo principal do côncavo. Raios luminosos Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de frotas romanas.
paralelos ao eixo principal são refletidos pelo espelho côncavo; Conta-se que ele instalava, na região costeira da ilha, espelhos
em seguida, refletem-se também no espelho plano e tornam- ustórios (ou incendiários), que consistiam em enormes calotas
se convergentes em um ponto do eixo principal, distante 8 cm do esféricas, polidas na parte interna (côncava), que “concentravam”
espelho plano, como mostra a figura a seguir. os raios solares, produzindo fogo nas galeras inimigas. O esquema a
seguir representa um desses espelhos, em operação de acordo com as
condições de Gauss, e a trajetória seguida pela luz até um ponto fatal
P, de alta concentração energética.
a) 13 cm c) 15 cm e) 17 cm
b) 14 cm d) 16 cm
20. Um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a 10 23. Um objeto linear de altura h está assentado perpendicularmente
cm, está situado a 20 cm de um espelho côncavo, de distância focal no eixo principal de um espelho esférico, a 15 cm de seu vértice. A
20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e as superfícies imagem produzida é direita e tem altura de h/5. Este espelho é
refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto luminoso no ponto a) côncavo, de raio 15 cm.
médio do segmento que une os vértices dos dois espelhos. Localize a
b) côncavo, de raio 7,5 cm.
imagem fornecida pelo espelho convexo ao receber os raios luminosos
que partem do objeto e são refletidos pelo espelho côncavo. c) convexo, de raio 7,5 cm.
a) -8 cm c) 20 cm d) convexo, de raio 15 cm.
b) 8 cm d) -20 cm e) convexo, de raio 10 cm.
PROMILITARES.COM.BR 393
ESPELHOS ESFÉRICOS
24. Um ginásio de esportes foi projetado na forma de uma cúpula 02. (IFSUL 2017) A óptica geométrica estuda basicamente as trajetórias
com raio de curvatura R = 39,0 m, apoiada sobre uma parede lateral da luz na sua propagação. Dentre os fenômenos que podem ocorrer
cilíndrica de raio y = 25,0 m e altura h = 10,0 m, como mostrado na nessa trajetória está a reflexão, que consiste no fato de a luz voltar
figura. A cúpula comporta-se como um espelho esférico de distância a se propagar no meio de origem, quando incidir na superfície de
focal f = R/2, refletindo ondas sonoras, sendo seu topo o vértice do separação deste meio com outro.
espelho. Determine a posição do foco relativa ao piso do ginásio. Em relação ao estudo da reflexão da luz nos espelhos esféricos, analise
Discuta, em termos físicos as consequências práticas deste projeto as seguintes afirmativas:
arquitetônico.
I. Todo raio luminoso que incide no vértice do espelho esférico gera,
relativamente ao eixo principal, um raio refletido simétrico.
II. Todo raio luminoso que incide paralelamente ao eixo principal,
reflete-se em uma direção que passa pelo centro de curvatura.
III. Um espelho convexo conjuga uma imagem real, invertida e menor
que o objeto.
Está(ão) correta(s) afirmativa(s):
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
25. Um espelho esférico convexo reflete uma imagem equivalente a
3/4 da altura de um objeto dele situado a uma distância p1. Então,
03. (PUC-CAMP 2016) Uma vela acesa foi colocada a uma distância p
para que essa imagem seja refletida com apenas 1/4 da sua altura, o
do vértice de um espelho esférico côncavo de 1,0 m de distância focal.
objeto deverá se situar a uma distância p2 do espelho, dada por
Verificou-se que o espelho projetava em uma parede uma imagem da
a) p2 = 9p1. 15p1 chama desta vela, ampliada 5 vezes.
d) p2 =
9p 7 O valor de p, em cm, é:
b) p2 = 1
4 15p1 a) 60
e) p2 = −
9p1 7 b) 90
c) p2 =
7 c) 100
26. Na situação abaixo, um feixe cônico de luz incide sobre um d) 120
espelho esférico de raio de curvatura igual a 80 cm. Se a projeção
e) 140
dos raios se encontra a uma distância de 40 cm do vértice, determine
qual a distância do ponto de interseção dos raios com o eixo principal.
04. (ESPCEX/AMAN 2018) O espelho retrovisor de um carro e o
espelho em portas de elevador são, geralmente, espelhos esféricos
convexos. Para um objeto real, um espelho convexo gaussiano forma
uma imagem:
a) real e menor.
b) virtual e menor.
c) real e maior.
d) virtual e invertida.
e) real e direita.
a) O ponto se localiza no infinito. 05. (UEPG 2017) Em relação às imagens formadas por um espelho
côncavo, assinale o que for correto.
b) 10 cm
01) Se o objeto estiver entre o foco e o vértice, a imagem é real,
c) 20 cm
invertida e maior que o objeto.
d) 40 cm
02) Se o objeto estiver localizado além do centro de curvatura, a
e) 80 cm imagem é real, invertida e menor que o objeto.
04) Se o objeto estiver sobre o centro de curvatura, a imagem formada
é real, direita e de mesmo tamanho que o objeto.
EXERCÍCIOS DE 08) Se o objeto estiver entre o centro de curvatura e o foco, a imagem
394 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
07. (ITA 2018) Dois espelhos esféricos interdistantes de 50 cm, um 10. (FAMERP 2018) Um objeto luminoso encontra-se a 40 cm de uma
côncavo, E1, e outro convexo, E2, são dispostos coaxialmente tendo parede e a 20 cm de um espelho côncavo, que projeta na parede uma
a mesma distância focal de 16 cm. Uma vela é colocada diante dos imagem nítida do objeto, como mostra a figura.
espelhos perpendicularmente ao eixo principal, de modo que suas
primeiras imagens conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo tamanho.
Assinale a opção com as respectivas distâncias, em cm, da vela aos
espelhos E1 e E2.
a) 25 e 25 d) 35 e 15
b) 41 e 9 e) 40 e 10
c) 34 e 16
DESAFIO PRO
1 (ITA 2019) A imagem de um objeto formada por um
espelho côncavo mede metade do tamanho do objeto.
Se este é deslocado de uma distância de 15 cm em direção
ao espelho, o tamanho da imagem terá o dobro do tamanho
a) aproximar a barra em 15 cm.
do objeto. Estime a distância focal do espelho e assinale a
b) afastar a barra em 10 cm. alternativa correspondente.
c) aquecer a barra em 40 °C. a) 40 cm d) 10 cm
d) esfriar a barra em 10 °C. b) 30 cm e) 5 cm
e) aquecer a barra em 125 °C. c) 20 cm
PROMILITARES.COM.BR 395
ESPELHOS ESFÉRICOS
4 (ITA 2015)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. D 10. E
02. D 05. B 08. C
03. D 06. D 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 13. E
02. D 14. D
03. C 15. D
04. B 16. A
Uma partícula eletricamente carregada move-se num meio de 05. A 17. D
índice de refração n com uma velocidade v = βc, em que β > 1 e 06. E 18. E
c é a velocidade da luz. A cada instante, a posição da partícula 07. A 19. A
se constitui no vértice de uma frente de onda cônica de luz por
ela produzida que se propaga numa direção α em relação à da 08. D 20. A
trajetória da partícula, incidindo em um espelho esférico de raio 09. A 21. B
R, como mostra a figura. Após se refletirem no espelho, as ondas 10. B 22. D
convergem para um mesmo anel no plano focal do espelho em
11. A 23. C
F. Calcule o ângulo α e a velocidade v da partícula em função
de c, r, R e n. 12. D
396 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS
ANOTAÇÕES
PROMILITARES.COM.BR 397
ESPELHOS ESFÉRICOS
ANOTAÇÕES
398 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
Antes de iniciarmos os nossos estudos de lentes, vamos entender Abaixo temos, à esquerda, uma onda sonora (mecânica) e, à
mais uma propriedade ondulatória, a refração. Claro que, nesta etapa direita, um raio luminoso (onda eletromagnética), sofrendo refração
dos estudos, não estamos estudando o caráter ondulatório da luz, mas ao sair do ar e entrar na água:
fazendo um estudo geométrico da mesma. Mas, para entendermos
como os RL se propagam quando atingem uma lente, temos que usar
a sua propriedade ondulatória.
REFRAÇÃO
É quando uma onda sofre uma mudança na sua velocidade devido
à mudança do meio de propagação. A velocidade da luz no vácuo é
3 ⋅108 m/s; por sua vez, a velocidade da luz na água é na ordem de 2,2 ⋅
108 m/s. No módulo de ondulatória, esse fenômeno é abordado de uma
maneira mais detalhada. Por hora, o mais importante é entendermos
que essa mudança na velocidade da luz pode causar um desvio do RL
(falamos que ângulo de incidência é diferente do ângulo de refração; o
ângulo entre o RL e a normal após mudança de meio de propagação).
Observação
Se o ângulo de incidência for 0°, ou seja, se o RL for normal à
superfície de separação entre os meios, o ângulo de refração também
será zero. Por isso, anteriormente afirmamos que, na refração, o RL
pode ou não sofrer desvio. Para qualquer outro ângulo, havendo
refração, haverá desvio do RL. A refração luminosa não é o desvio da
luz, mas a mudança de velocidade da luz devido à mudança de meio
de propagação, conforme dito no início do módulo.
PROMILITARES.COM.BR 399
A REFRAÇÃO DA LUZ
c
n=
v
=
n1sen ι n2senε
^
^ 1
sen L = = L = 45°,
Essa é a lei de Snell. A sua dedução também pode ser encontrada 2
no livro de Moysés, citado anteriormente.
como 60 > 45° → reflexão total
Sempre que um RL atinge uma superfície haverá refração? Não.
30 < 45°, logo vai refratar sen 30° . 2 = sen ε . 1
Encontra-se, aqui, o detalhe. Se o RL atingir uma superfície com maior
índice de refração, haverá, além da reflexão, refração. Porém, se o RL ε = 45°
vier de um meio mais refringente e atingir a superfície de um meio
menos refringente, pode ou não haver refração, mas haverá sempre
reflexão. Se não houver refração, dizemos que haverá reflexão total. UM POUCO MAIS SOBRE REFRAÇÃO
Mas, qual seria então essa condição? Como saber se haverá refração
e reflexão ou só reflexão (reflexão total)?
Observe a figura abaixo:
400 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
A dispersão foi observada por Newton, em 1666, quando deixou Com isso conseguimos entender um dos fenômenos mais belos
a luz do Sol incidir em um prisma. Seu estudo foi publicado no seu da natureza, o arco-íris. As gotículas de água em suspensão no ar
livro de tratado da óptica. funcionam como pequenos prismas. A luz do Sol, ao penetrar nessas
No vácuo, uma luz monocromática vermelha possui a mesma gotículas, sofre dispersão, como podemos ver com mais detalhes na
velocidade que uma violeta, por exemplo. Não importa a cor figura abaixo:
(frequência). A velocidade de qualquer luz (na verdade, de qualquer
onda eletromagnética, como o rádio, raio-X etc) no vácuo é igual a
c (3.108 m/s). Porém, em outro meio, como a água, a velocidade de
cada frequência é diferente e é justamente isso que faz a dispersão
acontecer.
Veja a figura abaixo. Um feixe de luz branca está indo do ar
para água. Na dispersão, a luz com maior velocidade (vermelho) se
afasta da normal, obedecendo ao princípio da refração e, a mais lenta
(violeta), será mais próxima da normal.
EXERCÍCIOS DE
Fonte: L. Daou e F. Caruso, Tirinhas de Física, vol. 4, Rio de Janeiro, CBPF, 2001.
PROMILITARES.COM.BR 401
A REFRAÇÃO DA LUZ
03. (EEAR 2002) Em relação à velocidade de propagação de luzes 08. (EEAR 2017) A tirinha abaixo utiliza um fenômeno físico para a
monocromáticas, pode-se afirmar corretamente que a luz construção da piada. Que fenômeno é esse?
a) vermelha é mais lenta que a violeta no vácuo.
b) violeta é mais lenta que a vermelha no vácuo.
c) violeta é mais rápida que a vermelha num meio material.
d) vermelha é mais rápida que a violeta num meio material.
402 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
02. (EEAR 2018) Uma das explicações para as lendas sobre navios 05. (EEAR 2020) Num prisma óptico define-se que o valor do desvio
fantasma advém de situações como as da foto abaixo, onde não há mínimo ocorre quando o ângulo de incidência na primeira face é igual
montagem. Tal efeito é similar ao da miragem. ao ângulo de emergência na segunda face. Admitindo um prisma,
imerso no ar, no qual se tenha o desvio mínimo e que seja constituído
de um material transparente de índice de refração igual a √2. Qual
o valor, em graus do ângulo de abertura, ou também denominado
ângulo de refringência, quando um raio de luz monocromática
emerge na segunda face com ângulo de emergência igual a 45°?
Adote: índice de refração do ar igual a 1.
a) 30°
b) 45°
O fenômeno físico associado ao descrito acima é: c) 60°
a) refração d) 120°
b) interferência da luz
06. Um prisma é posicionado sobre a água. Um raio de luz
c) propagação retilínea da luz monocromática, proveniente do ar, incide sobre o prisma na direção
d) princípio da independência dos raios de luz indicada no esquema.
b) e)
PROMILITARES.COM.BR 403
A REFRAÇÃO DA LUZ
08. (EEAR 2012) Um raio de luz monocromática (RI) passa do meio 1 11. (EFOMM 2017) O aquário da figura abaixo apresenta bordas bem
para o meio 2, sofrendo, em relação ao raio refratado (RR), um desvio espessas de um material cujo índice de refração é igual a 3. Um
de 30º, conforme mostrado na figura. Determine o índice de refração observador curioso aponta uma lanterna de forma que seu feixe de
do meio 2, sabendo que o meio 1 é o ar, cujo índice de refração vale 1. luz forme um ângulo de incidência de 60°, atravessando a borda do
aquário e percorrendo a trajetória AB. Em seguida, o feixe de luz passa
para a região que contém o líquido, sem sofrer desvio, seguindo a
trajetória BC.
a) 1/2
Considere o índice de refração do ar igual a 1,0. O feixe de luz
b) 2 emergirá do líquido para o ar no ponto C?
c) √3
3
d) √3/2 a) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
3
3
09. (AFA 2005) Uma fonte pontual de luz monocromática está imersa b) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
numa piscina de profundidade. Para que a luz emitida por essa fonte 2
não atravesse a superfície da água para o ar, coloca-se na superfície 3
c) Não, e o seno do ângulo limite será .
um anteparo opaco circular cujo centro encontra-se na mesma vertical 2
da fonte. O raio mínimo desse anteparo é:
d) Não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o seno do
Considere: ângulo limite.
nAR índice de refração do ar e) Não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno do
nÁGUA índice de refração da água ângulo limite.
n
a) h ⋅ tg arc sen ar n 12. (AFA 2013) A figura abaixo mostra uma face de um arranjo
água
cúbico, montado com duas partes geometricamente iguais. A parte
n 1 é totalmente preenchida com um líquido de índice de refração n1 e
b) tg ar n a parte 2 é um bloco maciço de um material transparente com índice
água
h de refração n2.
n
c) h ⋅ sen ar
nágua
n
d) h ⋅ arc tg sen ar n
água
a) L S c) L S
Neste arranjo, um raio de luz monocromático, saindo do ponto P,
θ θ chega ao ponto C sem sofrer desvio de sua direção inicial.
θ θ
AR AR
AR AR
Retirando-se o líquido n1 e preenchendo-se completamente a parte 1
ÁGUA ÁGUA com um outro líquido de índice de refração n3, tem-se que o mesmo
ÁGUA ÁGUA
raio, saindo do ponto P, chega integralmente ao ponto D.
Considere que todos os meios sejam homogêneos, transparentes
b) L S d) L S
e isotrópicos, e que a interface entre eles forme um dióptro
θ
perfeitamente plano.
θ θ θ
AR AR AR AR Nessas condições, é correto afirmar que o índice de refração n3 pode
ser igual a
ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA
a) 1,5 n1 c) 1,2 n1
b) 1,3 n1 d) 1,1 n1
404 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
13. (EFOMM 2005) Um pescador observa um peixe nadando em A seção principal de um prisma de vidro, imerso no ar, é um triângulo
águas cristalinas (índices de refração nar = 1 e nágua = 2). Com relação com ângulos de 30°, 60° e 90°, conforme indica a figura acima. Um
a esta situação, analise as afirmativas abaixo: raio monocromático incide na direção da normal do lado 1 deste
I. Para o pescador, o peixe parece estar nadando em profundidade prisma. Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que
maior do que a real. este raio emergirá pelo lado L e ângulo β, em relação a sua normal,
respectivamente, dados pelo item
II. Se o pescador desejar arpoar o peixe, deverá fazê-lo mirando em
posição a frente da posição na qual o mesmo parece estar. Dados:
índice de refração do ar = 1
III. Se o ângulo de incidência (ar para água) for de 30º, o seno do 2
índice de refração do vidro =
ângulo de refração será de 2 4 . 2
sen45° =
IV. A profundidade aparente do peixe independe da sua profundidade 2
real. a) L = lado 2 com β < 30°
Assinale a alternativa correta. b) L = lado 3 com β = 30°
a) II, III e IV são verdadeiras. c) L = lado 2 com β > 30°
b) Somente a afirmativa II é verdadeira. d) L = lado 3 com β > 30°
c) I e II são verdadeiras. e) L = lado 2 com β = 30°
d) II e III são verdadeiras.
e) I e IV são verdadeiras. 17. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
15. (EFOMM 2008) O Comandante de um navio observa que os 18. Uma fonte luminosa puntiforme está a uma profundidade h
raios de luz do sol formam ângulo de 30° com o vidro da janela do abaixo da superfície de um lago sufi cientemente grande em extensão
passadiço, de índice de refração 3 e sofrem um desvio lateral de 5 e profundidade. Seja n o índice de refração da água. Da energia total
cm. Sabe-se que o vidro da janela ao lado, de mesma espessura, tem emitida, f é a fração que escapa diretamente da superfície líquida,
um índice de refração 6 . De quanto seria, aproximadamente, esse desprezando a absorção da luz na água e a reflexão que não for total.
2 Nessas condições, podemos afirmar que
desvio lateral, para o mesmo ângulo de incidência do raio de luz que
incidiu na primeira janela? a) f aumenta se h aumentar.
PROMILITARES.COM.BR 405
A REFRAÇÃO DA LUZ
Considere o índice de refração da água 1,33 e do ar 1,00. É dada a 23. (AFA 2021) Considere um dioptro plano constituído de dois meios
tabela: homogêneos e transparentes de índices de refração n1 = 1 e n2 = 4 3 ,
separados por uma superfície S perfeitamente plana. No meio de
sen 41° sen 45° sen 49° sen 53° sen 57° índice de refração n1 encontra-se um objeto pontual B, distante d,
0,656 0,707 0,755 0,799 0,839 da superfície S, assim como, no outro meio encontra-se um objeto
idêntico A, também distante d, da superfície do dioptro como mostra
Pode-se afirmar, então, que o valor aproximado do ângulo limite θ, a figura abaixo.
definido entre o feixe e a superfície, para reflexão total do feixe, é
dado por
a) 41º. c) 49º. e) 57º
b) 45º. d) 53º.
406 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
25. (AFA 2010) Um raio luminoso monocromático que incide sobre 27. (AFA 2013) Um observador dentro d’água visualiza a queda,
uma face de um prisma, percorre o trajeto de A a B e emerge na outra vertical e livre, de uma pequena esfera no ar de uma posição distante
face como mostra a figura abaixo. y0 da superfície imóvel e perfeitamente plana da água, como mostra
a figura abaixo.
b) d)
d)
b)
PROMILITARES.COM.BR 407
A REFRAÇÃO DA LUZ
e) 3 e) x ≅ aα (n − 1)
31. Dois prismas (com ângulo de abertura muito pequeno e 34. (IME 2016)
diferentes índices de refração) estão justapostos, como mostra a
figura a seguir. O ângulo θ é muito pequeno. Quando um raio laser
incide perpendicularmente sobre a superfície, emerge formando um
pequeno ângulo φ. A alternativa que representa, aproximadamente, a
diferença entre os índices de refração é
a) ϕ
θ
b) θ Um raio luminoso atravessa um prisma de vidro de índice de refração
ϕ n, imerso em água, com índice de refração nágua. Sabendo que tanto
c) ϕ+θ o ângulo α como o ângulo de incidência são pequenos, a razão entre
d) ϕ−θ o desvio angular ∆ e o α será
n n 1
a) −1 d) +
32. Um reservatório cúbico, de paredes opacas e arestas a 40 cm, nágua nágua 2
acha-se disposto de tal maneira que o observador não vê o seu fundo
(ver figura). A que nível mínimo devemos preencher este cubo com n nágua
b) +1 e) −1
água para que o observador possa ver uma mancha negra pontual M, nágua n
que se encontra no fundo do recipiente, a uma distância b = 10 cm
do ponto D? n 1
c) −
nágua 2
Dado: índice de refração para a água, na região do visível, n = 1,33.
408 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
COMBATE
propagando-se no ar incide no ponto O, na superfície de um espelho,
plano e horizontal, formando um ângulo de 30° com sua superfície.
Após ser refletido no ponto O desse espelho, o raio incide na superfície
plana e horizontal de um líquido e sofre refração. O raio refratado
01. (ESPCEX/AMAN 2015) Uma fibra óptica é um filamento flexível, forma um ângulo de 30° com a reta normal à superfície do líquido,
transparente e cilíndrico, que possui uma estrutura simples composta conforme o desenho abaixo.
por um núcleo de vidro, por onde a luz se propaga, e uma casca de
vidro, ambos com índices de refração diferentes.
Um feixe de luz monocromático, que se propaga no interior do
núcleo, sofre reflexão total na superfície de separação entre o núcleo
e a casca segundo um ângulo de incidência α, conforme representado
no desenho abaixo (corte longitudinal da fibra).
3
a)
Sabendo que o índice de refração do
3 ar é 1, o índice de refração do
líquido é: 3
b)
Dados: 2
Com relação à reflexão total mencionada acima, são feitas as c) 3
afirmativas abaixo. 2 3
3
I. O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente para o a) d)
3 3
meio mais refringente.
3 e) 2 3
II. Para que ela ocorra, o ângulo de incidência α deve ser inferior ao b)
2
ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a casca.
c) 3
III. O ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a
casca depende do índice de refração do núcleo e da casca. 2 3
d) (UNESP 2017) Dentro de uma piscina, um tubo retilíneo
04.
IV. O feixe luminoso não sofre refração na superfície de separação 3
luminescente, com 1 m de comprimento, pende, verticalmente,
entre o núcleo e a casca. ae)partir
2 3 do centro de uma boia circular opaca, de 20 cm de raio. A
Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são: boia flutua, em equilíbrio, na superfície da água da piscina, como
a) I e II. c) II e III. e) I e III. representa a figura.
b) III e IV. d) I e IV.
PROMILITARES.COM.BR 409
A REFRAÇÃO DA LUZ
410 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ
DESAFIO PRO
1 (OBF) Uma moeda se encontra exatamente na parte
central do fundo de um tanque de água montado sobre
a carroceria de um caminhão. Um rapaz que observa a moeda,
segundo um ângulo α em relação à normal à superfície do
líquido, mede uma profundidade aparente de 50 cm. Em certo
instante, o caminhão se move para frente com aceleração
constante e o rapaz, observando a moeda com o mesmo ângulo
normal à superfície do líquido (que agora está inclinada), Dados:
atribui uma profundidade aparente de 25 3 cm. Determine a – Índice de refração do ar: 1,0;
aceleração do caminhão.
– Índice de refração do gelo: 1,3;
– Massa específica do ar: 1,0 kg/m3;
– Massa específica da água: 103 kg/m3;
– Volume da calota esférica: v = 2 · 10–2 πR3.
4 (IME 2018)
PROMILITARES.COM.BR 411
A REFRAÇÃO DA LUZ
5 (IME 2017)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. D 10. C
02. B 05. A 08. B
03. D 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 19. A
02. A 20. E
03. A 21. B
04. D 22. E
05. C 23. A
A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes 06. A 24. C
de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém um gás ideal 07. B 25. A
hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um 08. C 26. C
corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo, em sua extremidade,
09. A 27. C
mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera,
posicionada no ponto O (interior do recipiente) e direcionada 10. C
2 (H + L ) + H2
2
6 (ITA 2015)
ANOTAÇÕES
412 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
LENTES DELGADAS
Lentes são instrumentos ópticos que, assim como os espelhos
esféricos, produzem diferentes imagens, a depender da posição do
objeto. Existem dois tipos de lentes, as de bordo fino e as de bordo
grosso.
PROMILITARES.COM.BR 413
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
Observação
Devemos manter a atenção aos sinais. Imagem virtual, p’ negativo.
O mesmo cuidado deve ser mantido. Em relação ao sinal dos focos,
aqui, a lente convergente terá f > 0 e a lente divergente, f < 0.
1 1 1
=(nι,m − 1) +
f R1 R2
414 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
nι
Em que nι,m =
nm
nι = índice de refração da lente e
nm = índice de refração do meio
Observação
Novamente atenção aos sinais! Se a face da curvatura for convexa,
R > 0. Se for côncava, R < 0.
1 1 1
=
(2 − 1) +
f Rplana Rconvexa
A lente é um “encaixe” de duas partes. Nesse caso, uma parte Lembrando-se de como é o formato de uma lente côncava-
plana e a outra convexa. Como o raio de uma superfície plana tende convexa, podemos ver que a parte côncava tem um raio de curvatura
1 maior que a parte convexa. Após passar pela primeira face, o R.L. se
ao infinito, → 0 . Logo:
Rplana aproxima da normal, mostrando o caráter convergente da face. Já
na segunda face, o R.L. se afasta da normal, mostrando o caráter
1 1 1 divergente da face. Sendo assim, 20 cm é o raio da parte convexa e 25
= = = 10 ∴ f = 0,1m
f Rconvexa 0,10 cm, o da parte côncava (teremos que trocar o seu sinal).
Usando a equação de Halley:
Perceba que utilizamos o raio em metros, sempre.
1 1 1 1 1 1
Se um objeto estiver a no máximo 10 cm da lente, sua imagem = (nι,m − 1) + ∴ = 0,4 − + = 0,4 ∴ f= 2,5m
será virtual, direita e maior. Quanto mais próximo do foco, maior a f R1 R2 f 0,25 0,2
imagem será. Se o objeto estiver a 8 cm da lente, por exemplo, o
aumento proporcionado por essa nossa lupa será de: Agora que sabemos o seu foco, vamos voltar à equação de Gauss:
pp' 8p' pp' 0,1p'
f= ∴10 = ∴ p' =− 40cm =f ∴=
2,5 ∴ p' ≈ − 0,104 m ou − 10,4 cm
p + p' 8 + p' p + p' 0,1 + p'
O sinal negativo aparece devido ao fato de a imagem ser virtual. O sinal negativo deve-se ao fato de tratar-se de uma imagem
Então: virtual. Sendo assim, o aumento linear será:
p' i 40 p' i
= = A= = 5 = = A= 1,04
p o 8 p o
INSTRUMENTOS ÓPTICOS
São instrumentos usados para nos auxiliar na visualização de
objetos ou por serem muito pequenos – microscópios, lupas – ou
por estarem muito longe – telescópios, lunetas, binóculos. Óculos
(de grau), projetores e câmeras fotográficas também são exemplos
de instrumentos ópticos. Vamos estudar problemas visuais logo após
essa etapa. Por hora, vamos discutir alguns dos instrumentos acima.
LUPA
A lupa é formada por uma lente convergente, ou seja, nem
sempre ela irá formar uma imagem ampliada do objeto. Como vimos
anteriormente, a imagem será ampliada (virtual, direita e maior)
apenas se o objeto estiver entre a lente e o seu foco e, quanto mais
próximo do foco, maior será a ampliação.
PROMILITARES.COM.BR 415
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
Entendemos que o objeto deve estar próximo da lupa. Agora, onde Lembrando que, para ângulos pequenos, α ≈ senα ≈ tgα.
será formada a imagem? Essa etapa é importante; para enxergarmos Para um aumento máximo, basta colocar o objeto bem próximo
com nitidez, a imagem deve ser formada dentro do nosso olho, ao foco da lente (p ≈ f). Logo:
na retina. Significa que devemos estar a uma distância mínima do
objeto para vê-lo. Nos aproximando mais que isso, a imagem não se 0,25
A=
formará na retina, ficando “fora de foco”, sem nitidez. f
A distância mínima que um objeto deve estar do olho é de 25 cm,
para ser visto com nitidez (imagem formada na retina). Porém, apesar dessa ampliação que a lupa proporciona, não é
o suficiente para enxergarmos objetos microscópicos. Para isso,
é necessário fazer, por exemplo, uma associação de duas lentes
convergentes, que ficam a certa distância uma da outra. A mais
próxima do olho é chamada de lente ocular, e a mais próxima do
objeto, lente objetiva. Com essas duas lentes, podemos montar um
microscópio composto.
MICROSCÓPIO COMPOSTO
Com a lupa:
416 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
PROMILITARES.COM.BR 417
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
FIXAÇÃO a) I e II
b) I e III
c) II e III
01. (EEAR 2004) Uma lente convergente, cuja vergência é 5 dioptrias, d) I, II e III
está colocada a 80 cm de um objeto real de 18 cm de altura. O
tamanho da imagem, em cm, produzida por esta lente vale 07. (EEAR 2009) Um objeto real é colocado perpendicularmente ao
Dado: considere apenas o seu módulo. eixo principal de uma lente delgada e a distância do objeto à lente é
a) 2,0. de 10 cm. A imagem conjugada por esta lente é real e seu tamanho
é 4 vezes maior que o do objeto. Portanto, trata-se de uma lente
b) 3,0. ________ e cuja vergência vale ______ di.
c) 6,0. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto
d) 8,0. acima.
a) convergente; 12,5
02. (EEAR 2006) A lente convergente de um projetor cinematográfico
b) divergente; 0,125
tem distância focal de 20 cm e ampliação de 150 vezes. Das
alternativas abaixo, aquela que fornece o comprimento mínimo da c) convergente; 2,0
sala de projeção para que a imagem esteja nítida, em metros, é d) divergente; 8,0
a) 10,2
b) 15,1 08. (EEAR 2010) Uma lente plano-convexa tem o raio de curvatura da
face convexa igual a 20 cm. Sabendo que a lente está imersa no ar
c) 20,4 (n = 1) e que sua convergência é de 2,5 di, determine o valor do índice
d) 30,2 de refração do material que constitui essa lente.
a) 1,25
03. (EEAR 2007) Observe o que se afirma abaixo em relação ao olho
b) 1,50
emétrope, e assinale a alternativa correta.
c) 1,75
I. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados no infinito, sem
acomodação do cristalino; d) 2,00
II. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados a uma distância
padrão, sem acomodação do cristalino. 09. (EEAR 2010) Foram justapostas duas lentes, uma de distância
focal igual a 5 cm e outra de convergência igual a – 4 di. A distância
a) as duas estão corretas. focal da associação destas lentes, em centímetros, é dada por:
b) somente a I está correta. a) 6,25
c) somente a II está correta. b) 20,0
d) nenhuma das duas está correta. c) –1,00
d) –20,0
04. (EEAR 2008) No estudo de instrumentos ópticos dependendo da
imagem final conjugada pelos instrumentos, esses se classificam em
2 grupos dos instrumentos de observação instrumentos de projeção 10. (EEAR 2010) Uma lupa é basicamente uma lente convergente,
das alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta somente com pequena distância focal. Colocando-se um objeto real entre o
instrumentos de observação. foco objeto e a lente, a imagem obtida será:
a) lupa, telescópio, câmera fotográfica. a) real, direita e maior.
b) projetor, microscópio composto, telescópio. b) virtual, direita e maior.
c) luneta terrestre projetor câmera fotográfica. c) real, invertida e menor.
d) luta, luneta astronômica, microscópio composto. d) virtual, invertida e menor.
418 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
EXERCÍCIOS DE 06. (EEAR 2013) Uma máquina fotográfica, de boa qualidade, consiste
03. (EEAR 2012) Uma lente plano-convexa, constituída de vidro b) convergentes. e) somente cilíndricas.
(n = 1,5), imersa no ar (n = 1), possui um raio de curvatura igual a 20 c) somente planas.
cm. Dessa forma, trata-se de uma lente _____, com distância focal
igual a _______ cm. 08. (EEAR 2014) Assinale a alternativa correta tendo como base
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche conhecimentos sobre os defeitos da visão,
corretamente a frase anterior. a) a miopia pode ser corrigida com o uso de lentes convergentes;
a) divergente, 20 c) convergente, 20 b) a hipermetropia pode ser corrigida com o uso de lentes
b) divergente, 40 d) convergente, 40 divergentes;
c) uma pessoa míope, cujo ponto remoto se encontra a 50 cm do
04. (EEAR 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente e globo ocular, deve usar uma lente com vergência igual a – 0,005
respectivamente as lacunas do texto a seguir: di;
A máquina fotográfica é um instrumento de __________, d) uma pessoa hipermetrope, que tem seu ponto próximo a 50 cm
que consiste basicamente de uma câmara escura que tem uma do globo ocular, para que possa enxergar nitidamente objetos
lente ________________, que recebe a designação de objetiva, um situados a 25 cm de distância deve usar uma lente com vergência
diafragma e, nas câmaras digitais, ao invés de um filme utiliza-se um igual a 2 di.
sensor de imagem. A imagem conjugada pela objetiva é ____________,
invertida e menor. 09. (EAM 2015) Um estudante aprendeu que a miopia e corrigida
a) projeção; convergente; real com uma lente esférica divergente, de distância focal e grau negativos
e de bordos grossos. Entretanto, a hipermetropia e corrigida com
b) projeção; divergente; virtual
lentes esféricas convergentes. Sua receita oftalmológica apresentou
c) observação; divergente; real as seguintes informações:
d) projeção; convergente; virtual LENTES ESFÉRICAS
OLHO DIREITO + 2,50
05. (EEAR 2013) Um professor de Física passou uma lista de exercícios
para que os alunos pudessem estudar para a prova. Porém, devido OLHO ESQUERDO - 1,50
a um problema na impressão da prova, no exercício nº 20, a lente A respeito dos defeitos da visão desse estudante, e INCORRETO
esférica apareceu borrada, não permitindo sua identificação, conforme afirmar que:
o desenho a seguir. O mestre, sabiamente, informou aos alunos que a) o olho direito possui hipermetropia.
estes poderiam resolver o exercício sem problema, e, para isso bastava
b) o olho esquerdo possui miopia.
saber que o objeto estava a 18 cm da lente e que a distância focal da
lente é de 12 cm. c) a lente esférica a ser utilizada no olho direito e uma lente
convergente.
d) a distância focal da lente a ser utilizada no olho esquerdo e
positiva.
e) a lente esférica a ser utilizada para corrigir o olho esquerdo possui
bordos grossos.
Assinale a alternativa que indica a que distância a imagem estaria do a) miopia – divergente
centro óptico da lente. b) miopia – convergente
a) 3,6 c) 8,4 c) hipermetropia – divergente
b) 7,2 d) 10,8 d) hipermetropia – convergente
PROMILITARES.COM.BR 419
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
11. (EEAR 2018) Para a correção dos diferentes tipos de defeitos 14. (EEAR 2020) No estudo da Óptica, a miopia, a hipermetropia e a
de visão, faz-se necessário o emprego de diferentes tipos de lentes presbiopia são consideradas defeitos da visão e podem ser corrigidos
externas, ou seja, o uso de óculos. Após consultar um médico utilizando as lentes corretas para cada caso. Dentre as alternativas a
oftalmologista, dois pacientes foram diagnosticados, sendo que o seguir, assinale aquela que apresenta, respectivamente, conforme o
primeiro apresentou hipermetropia e no segundo foi constatada que foi descrito no texto, a lente correta em cada caso. No caso da
miopia. Deste modo, o médico determinou para cada situação a presbiopia, considere que, antes de ocorrer o defeito, a pessoa tinha
confecção de lentes: uma visão normal.
1 – divergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se deve a) convergente, divergente e divergente.
ao alongamento do globo ocular; b) divergente, divergente e convergente.
2 – convergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao c) convergente, convergente e divergente.
alongamento do globo ocular;
d) divergente, convergente e convergente
3 – convergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se
deve ao encurtamento do globo ocular;
15. (EEAR 2020) Um aluno deseja projetar uma imagem reduzida de
4 – divergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao um objeto está colocado sobre o eixo principal e a uma distância de 60
encurtamento do globo ocular. cm da lente. Para o experimento o aluno dispõe de 4 lentes, A, B, C e
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são): D, sendo que todas respeitam a condição de nitidez de Gauss e foram
a) 2 e 3 dispostas em uma prateleira onde são informadas suas características,
conforme apresentadas na tabela a seguir:
b) 3 e 4
c) apenas 3 LENTE TIPO DISTÂNCIA FOCAL
d) apenas 2 A Convergente 20 cm
B Convergente 40 cm
12. (EEAR 2018) Um objeto é colocado perpendicularmente ao eixo
principal e a 20 cm de uma lente divergente estigmática de distância C Divergente 20 cm
focal igual a 5 cm. A imagem obtida é virtual, direita e apresenta 2
D Divergente 40 cm
cm de altura. Quando essa lente é substituída por outra convergente
estigmática de distância focal igual a 4 cm e colocada exatamente na De acordo com as necessidades do experimento, qual das 4 lentes o
mesma posição da anterior, e mantendo-se o objeto a 20 cm da lente, aluno deve usar?
a imagem agora apresenta uma altura de _____cm.
a) A b) B c) C d) D
a) 2,5 c) 5,0
b) 4,0 d) 10,0 16. (AFA 2005) Para que os raios luminosos sempre convirjam na
retina, os músculos ciliares, que garantem também sustentação
13. (EAM 2019) Observe a figura a seguir. mecânica ao globo ocular, podem contrair-se variando a curvatura
das faces do cristalino. Quando um objeto se aproxima do olho, o
cristalino:
a) atua como lente convergente e os músculos ciliares vão se
contraindo, diminuindo a distância focal do cristalino.
b) atua como lente convergente e os músculos ciliares ficam
relaxados.
c) atua como lente divergente e os músculos ciliares vão se
contraindo, diminuindo a distância focal do cristalino.
O cartão acima é visto por um observador através de uma lupa (lente d) atua como lente divergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
esférica biconvexa) de vidro que se encontra no ar. O cartão é colocado
a aproximadamente 20 cm da lupa cuja distância focal é da ordem de 17. (EFOMM 2009)
10 cm. Sendo assim, marque a opção que apresenta a figura que o
observador vê através da lente.
a) d)
b) e)
420 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
18. (AFA 2005) Assinale a alternativa que preenche correta e A imagem que se obterá com essa lente será:
respectivamente as lacunas abaixo. Um objeto é observado através
de uma lupa. Para que se consiga observar seus mínimos detalhes,
é necessário que o objeto esteja localizado ............ e, neste caso, a
imagem conjugada é ......................... a)
c)
a) b) c) d)
23. (EFOMM 2006) Uma lente convergente projeta sobre uma tela
uma imagem cinco vezes maior de um objeto real. Sabendo-se que
a distância entre o objeto e a imagem é de 90 cm, a convergência
da lente é
Estando todo o conjunto imerso em ar, a lente que pode representar
a situação é a) 8 di. d) 11 di.
a) plano-côncava. c) bicôncava. b) 9 di. e) 12 di.
b) côncavo-convexa. d) convexo-côncava. c) 10 di.
21. (AFA 2006) Considere um objeto AB colocado sobre o eixo óptico 24. (EFOMM 2008) Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas
de uma lente delgada biconvexa de raio de curvatura R, composta abaixo e assinale a seguir a alternativa correta.
por dois meios transparentes com índices de refração n1 = 2 e n2 = 4, ( ) A miopia é corrigida por lentes cilíndricas.
como mostra a figura abaixo. ( ) A hipermetropia é corrigida por lentes convergentes.
( ) O astigmatismo é corrigido por lentes divergentes.
( ) As lentes divergentes somente geram imagens virtuais.
( ) Os espelhos esféricos convexos são usados em retrovisores de
automóveis.
a) (V) (V) (V) (F) (F) d) (V) (F) (F) (V) (F)
b) (F) (V) (F) (V) (V) e) (F) (V) (V) (V) (F)
c) (V) (F) (V) (F) (V)
PROMILITARES.COM.BR 421
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
25. (EFOMM 2008) Duas lentes esféricas delgadas com raios de 29. (AFA 2020) Um objeto pontual luminoso que oscila verticalmente
curvatura iguais, uma bicôncava e outra biconvexa, de distâncias focais em movimento harmônico simples, cuja equação da posição é y = A
respectivamente iguais a 80 cm e 50 cm, imersas no ar (nar = 1), foram cos (ωt), é disposto paralelamente a um espelho esférico gaussiano
associadas, colocando-se uma justaposta a outra, formando uma única côncavo (E) de raio de curvatura igual a 8 A, e a uma distância 3 A
lente. A respeito da nova lente formada, pode-se dizer que é desse espelho (figura 1).
a) convergente com f = + 0,3 m
b) convergente com f = + 1,3 m
c) divergente com f = – 0,3 m
d) convergente com f = + 0,3 m
e) divergente com f = – 1,3 m
28. (EFOMM 2012) Dois raios de luz, separados entre si de 5,0 Considere que o eixo óptico dos dispositivos usados passe pelo ponto
centímetros, incidem paralelamente ao eixo principal de uma lente de equilíbrio estável do corpo que oscila e que as observações foram
delgada A. Os raios emergentes incidem sobre a lente delgada B, realizadas em um meio perfeitamente transparente e homogêneo
saindo paralelos e separados entre si de 20 centímetros. Considerando de índice de refração igual a 1. Nessas condições, a razão entre as
que a distância focal da lente A é igual a 2,0 centímetros, a distância A
d, em centímetros, entre as lentes, é amplitudes A2 e A1, 2 , de oscilação das imagens conjugadas pela
A1
lente e pelo espelho é
1
a)
8
5
b)
4
a) 10 3
c)
b) 12 2
c) 14 1
d)
d) 20 2
e) 25
422 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
30. (AFA 2019) Duas lentes esféricas delgadas 1 e 2, com índices de convergente delgada. Dessa maneira, o plano do objeto se encontra
refração n1 e n2, respectivamente, são usadas para observar a figura paralelo aos planos focais desses dois dispositivos. Considere que as
plana mostrada abaixo, quando o observador, objeto e lente estão distâncias do objeto ao vértice do espelho esférico e ao centro óptico
imersos em um meio homogêneo, transparente e isótropo com índice da lente sejam maiores do que as distâncias focais do espelho côncavo
de refração n maior do que os índices n1 e n2. e da lente.
Nessas condições, das imagens abaixo, a que não pode ser conjugada
por nenhum dos três arranjos ópticos é
c)
a)
d)
As imagens observadas são apresentadas nas figuras 1 e 2 em
comparação com o objeto observado.
b)
a)
b)
Justapondo-se uma outra lente delgada à primeira, mantendo esta
associação à mesma distância d da folha, o observador passa a
enxergar, da mesma posição, uma nova imagem, duas vezes menor,
como mostra a figura 2.
Considerando que o observador e as lentes estão imersos em ar, são
c) feitas as seguintes afirmativas.
I. A primeira lente é convergente.
II. A segunda lente pode ser uma lente plano-côncava.
III. Quando as duas lentes estão justapostas, a distância focal da lente
equivalente é menor do que a distância focal da primeira lente.
São corretas apenas
d)
a) I e II apenas. c) II e III apenas.
b) I e III apenas. d) I, II e III.
PROMILITARES.COM.BR 423
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
34. (ESPCEX 2020) Um objeto retilíneo e frontal XY, perpendicular ao 02. (ITA 2004) Uma lente convergente tem distância focal de 20 cm
eixo principal, encontra-se diante de uma lente delgada convergente. quando está mergulhada em ar. A lente é feita de vidro, cujo índice
Os focos F e F’, os pontos antiprincipais A e A’ e o centro óptico “O” de refração é nv = 1,6. Se a lente é mergulhada em um meio, menos
estão representados no desenho abaixo. refringente do que o material da lente, cujo índice de refração é n,
considere as seguintes afirmações:
I. A distância focal não varia se o índice de refração do meio for
igual ao do material da lente.
II. A distância focal torna-se maior se o índice de refração n for
maior que o do ar.
III. Neste exemplo, uma maior diferença entre os índices de refração
do material da lente e do meio implica numa menor distância
focal.
Então, pode-se afirmar que:
a) apenas a II é correta. d) todas são corretas.
b) apenas a III é correta. e) todas são incorretas.
Com o objeto XY sobre o ponto antiprincipal A, pode-se afirmar que c) apenas II e III são corretas.
a imagem X’Y’, desse objeto é:
Dados: OF = FA e OF’ = F’A’ 03. (EPCAR/AFA 2018) Um recipiente vazio, perfeitamente
transparente, no formato de uma lente esférica delgada gaussiana,
a) real, invertida, e do mesmo tamanho que XY. de raio a, é preenchido com água límpida e cristalina até a metade de
b) real, invertida, maior que XY. sua capacidade (Figura 1).
c) real, direita, maior que XY.
d) virtual, direita, menor que XY.
e) virtual, invertida, e do mesmo tamanho que XY.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (FGV 2017) Uma garota, estudante do ensino médio, dispõe de
uma lupa para se entreter. Ela consegue queimar um ponto de uma
folha de papel pousada no chão horizontal, com sol a pino, mantendo
a lupa paralelamente à folha e a uma altura h dela. 04. (ESPCEX/AMAN 2012) Um objeto é colocado sobre o eixo
principal de uma lente esférica delgada convergente a 70 cm de
Desejando obter a imagem direita de uma figura desenhada nessa
distância do centro óptico. A lente possui uma distância focal igual a
mesma folha, ampliada duas vezes, ela deverá manter a lupa paralela
80 cm. Baseado nas informações anteriores, podemos afirmar que a
e a uma distância da folha igual a:
imagem formada por esta lente é:
a) 3h. c) h. e) h/3.
a) real, invertida e menor que o objeto.
b) 2h. d) h/2.
b) virtual, direita e menor que o objeto.
424 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
b) –548 cm d) 542 cm
De acordo com o texto acima, a hipermetropia pode ser corrigida com
o uso de lentes esféricas. Dessa maneira, uma lente corretiva, delgada
07. (UPE-SSA 2 2017) Fotógrafos amadores e profissionais estão e gaussiana, de vergência igual a +2di, conforme figura a seguir, é
utilizando cada vez mais seus smartphones para tirar suas fotografias. utilizada para projetar, num anteparo colocado a uma distância p’ da
A melhora na qualidade das lentes e dos sensores ópticos desses lente, a imagem de um corpo luminoso que oscila em movimento
aparelhos está popularizando rapidamente a prática da fotografia, e harmônico simples (MHS). A equação que descreve o movimento
o número de acessórios e lentes, que se acoplam aos aparelhos, só
cresce. Um experimento foi conduzido a fim de produzir um acessório oscilatório desse corpo é
que consiste de uma lente convexa. A distância d da imagem real
formada por um objeto posicionado sobre o eixo da lente, a uma
distância D até ela, foi anotada em um gráfico.
A figura que representa, de forma CORRETA, o resultado do gráfico
desse experimento é:
PROMILITARES.COM.BR 425
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
3 (IME 2019)
DESAFIO PRO
1 (IME 2020)
426 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
Diante do exposto, o comprimento do semieixo maior do Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se
contorno dessa seção, em metros, é: encontram novamente, determine o tempo total em que a
Dados: imagem formada é virtual.
- a lente é do tipo plano-côncava; Dados:
- a face côncava está na parte mais externa da lanterna; - constante elástica das molas: k = 20 g/s²;
- diâmetro da lanterna: d = 10 cm; - massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
- índice de refração do meio externo (ar): 1; - massa da lente: 10 g;
- índice de refração da lente: 1,5; - elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
- raio de curvatura da face côncava: 2,5 3 cm. - distância focal da lente: 26,25 cm.
a) 3 2
b) ( 3 − 1) 6 (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado
sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se
c) ( 3 + 1)
encontra sob a ação da gravidade e é lançado com velocidade v,
d) 3 formando um ângulo θ com a horizontal.
e) 2 3
4 (ITA 2017)
7
a) Indique se há raio refratado saindo da lente paralelamente (IME 2013)
aos incidentes.
b) Se houver, ele incide a que distância do centro da lente?
c) Para quais ângulos θ será iluminado o anteparo esférico de
raio 2R de mesmo centro da lente?
5 (IME 2016)
PROMILITARES.COM.BR 427
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. D 07. A 10. B
02. D 05. D 08. B
03. B 06. A 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 10. A 19. D 28. A
02. C 11. C 20. B 29. A
03. D 12. A 21. A 30. A
04. A 13. C 22. B 31. D
05. B 14. D 23. A 32. A
06. B 15. A 24. B 33. D
07. A 16. B 25. B 34. A
08. D 17. E 26. D 35. D
09. D 18. C 27. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. D 07. E 10. B
02. C 05. C 08. C
03. B 06. E 09. D
DESAFIO PRO
01. E
02. E
03. D
04. a) Para α = 0°, há um raio refratado emergindo paralelamente
aos incidentes.
b) d = 0,5 m
3 3
=c) β arcsen + 30° (para θ =
> 0°) e β arcsen − 30° (para θ < 0°)
3 3
1 3
=
05. ∆t 2 arc cos + arccos
4 4
06. θ = 15° ou θ = 75°
07. D
ANOTAÇÕES
428 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
INTRODUÇÃO
Convivemos com diversos tipos de ondas cotidianamente. Agora
mesmo, enquanto você está lendo esse módulo, seja onde estiver, há
diversas ondas se propagando ao seu redor. Algumas delas possibilitam
a própria leitura desse assunto enquanto outras são capazes de nos
emocionar, trazendo uma boa música aos nossos ouvidos. Graças às
ondas, conseguimos também sentir parte da radiação solar quando
estamos de férias, aproveitando um dia ensolarado em uma praia,
por exemplo. Perceba que sentimos três sensações diferentes
(visão, audição e tato) através de interações com o meio externo via
movimentos ondulatórios.
O incrível é que a grande maioria das ondas que estão ao nosso
Propagação de onda em uma mola.
redor, nem sequer notamos. Ondas que possibilitam usarmos o
celular para fazer uma ligação, para mandar uma mensagem. Sinal de Para produzirmos uma onda em uma corda conforme
internet, wi-fi, bluetooth, ondas de rádio (AM e FM) etc.
representado na figura 1, deve ser aplicado uma força F sobre a corda.
Mas, afinal, o que é uma onda? Usaremos a definição dada pelo Essa perturbação causada por essa força tem direção vertical, i.e., para
professor H. Moysés Nussenzveig no seu livro de Física Básica, vol. 2: uma onda se propagar na direção horizontal em uma corda, esta deve
“Num sentido bastante amplo, uma onda é qualquer sinal que se sofrer uma perturbação na vertical. Note na figura que, conforme a
transmite de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida. onda passa (direção horizontal), os elementos que compõem a corda
Em geral, fala-se de onda quando a transmissão do sinal entre esses sobem e descem (direção vertical).
dois pontos distantes ocorre sem que haja transporte direto de
matéria de um desses pontos ao outro.” Toda onda cuja direção de perturbação é ortogonal à direção de
sua propagação é chamada de onda transversal.
Entretanto, na figura 2, podemos notar que a direção de vibração
REPRESENTAÇÕES DE UMA ONDA dos elementos que compõem a mola (direção esta da força externa
UNIDIRECIONAL aplicada na mola) é a mesma que a direção de propagação da onda.
Podemos perceber que essa propagação se dá através de sucessivas
Para entendermos melhor como uma onda se propaga, iremos compressões e rarefações de partes da mola.
concentrar nossos esforços em estudar ondas com apenas uma
direção de propagação. Toda onda cuja direção de perturbação é a mesma que a direção
de sua propagação é chamada de onda longitudinal.
ONDAS ESTACIONÁRIAS
Ondas (harmônicas) estacionárias são ondas (séries de ondas)
que possuem frequência constante cuja perturbação está em M.H.S.
Retorne à figura 1 e veja o que acontece com o elemento da corda
em destaque. Quando a onda passa, esse ponto oscila na vertical.
Imaginando uma série de ondas passando por esse elemento,
percebemos que esse ponto estará em M.H.S..
A figura a seguir representa uma série de ondas harmônicas.
crista
nó
Onda harmônica.
PROMILITARES.COM.BR 429
OSCILAÇÕES E ONDAS
• crista: topo da onda; Primeiramente, vamos colocar as unidades dentro do mesmo padrão.
Assim, a velocidade deve estar em m/s e a frequência, em Hz. Para
• vale: ponto inferior da onda; isso, é importante saber que 1 FM equivale a 1 MHz (106Hz).
• nó: ponto em que a onda toca o eixo x. Também chamado Agora, basta aplicarmos a equação geral de ondas:
de ponto nodal;
v = λf ∴ 3 ⋅ 108 = λ ⋅ 99,9 ⋅ 106 ∴ λ ≅ 3m
• comprimento da onda (λ): como o nome diz, é o
comprimento de uma onda completa. Pode ser medido como
a distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos, ou Exercício Resolvido
até mesmo a distância entre o primeiro e o terceiro nó (de
modo geral, entre o nó n e o n+2); 02. O som é uma onda mecânica, i.e., precisa de um meio material
• amplitude (A): é a distância entre o meio e a crista (ou vale) para se propagar. Veremos, no módulo de Acústica, mais detalhes
da onda. sobre essa onda. Um músico possui um diapasão para afinar seu
violão. Esse diapasão, quando tocado, produz um som com uma
Como a velocidade de propagação da onda v é constante, temos que: frequência bem definida de 340 Hz. Sabendo-se que a velocidade
λ do som no ar em um dia de temperatura ambiente (25 °C) é
v= aproximadamente 340 m/s, qual é o comprimento dessa onda?
T
T é o tempo em que uma onda com velocidade leva para percorrer Resolução:
uma distância equivalente a uma onda completa λ. Ou seja, T é o Basta aplicar a equação fundamental:
período de oscilação da onda. Lembrando que a frequência é o v = λf ∴ 340 = λ ⋅ 340 ∴ λ = 1 m
inverso do período, a equação acima, chamada de equação geral de
onda pode ser reescrita sob a seguinte forma:
Os enunciados dos exemplos anteriores trouxeram uma
v = λf informação importante. Podemos classificar as ondas de acordo com
a necessidade ou não de um meio material (com partículas) para se
propagar. Essa diferença separa duas ondas fundamentais para as
Exercício Resolvido nossas vidas, som e luz.
01. Ondas de rádio são ondas eletromagnéticas, i.e., não precisam
de um meio material para se propagar. Podemos dizer que ondas LUZ
eletromagnéticas são ondas que se propagam no vácuo com uma A luz é uma onda eletromagnética transversal. Eletromagnética,
velocidade de 300.000 km/s no vácuo. Considerando que essa porque se propaga com uma velocidade de 300.000 km/s no vácuo
velocidade seja praticamente a mesma no ar, qual é o comprimento (assim como diversas outras ondas, como as ondas de rádio, as micro-
de onda da estação 99,9 FM? ondas, infravermelho, ultravioleta etc). Transversal, porque os campos
elétrico e magnético vibram sempre em direções ortogonais à direção
de propagação da luz, conforme figura a seguir.
Campo elétrico
E λ = Comprimento de onda
velocidade
Campo magnéco
M
C
Velocidade da Luz
A luz possui velocidades diferentes em diferentes meios de propagação, conforme estudamos no módulo de refração. A relação entre a
velocidade da luz no vácuo c e sua velocidade em outro meio é conhecida como índice de refração do meio (n = c/v).
A próxima figura mostra os mais diversos tipos de ondas eletromagnéticas, o chamado espectro eletromagnético. Note que a luz (região visível
para nós) corresponde a uma pequena faixa do espectro.
430 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
SOM
SOM LUZ
Adiante, teremos um módulo dedicado inteiramente ao estudo do
som. Aqui, por hora, cabe a nós a sua definição. O som é uma onda
Onda eletromagnética
mecânica longitudinal. Mecânica, porque não se propaga no vácuo. Onda mecânica longitudinal
transversal
Quanto maior a rigidez do meio, maior será a velocidade com que o
som irá se propagar. Longitudina,l porque as moléculas do meio (pode
ser o ar, água ou qualquer outro meio material) vibram na mesma νsólido > νlíquido > νgás νsólido < νlíquido < νgás
direção que o som de propaga.
A figura abaixo mostra o comportamento das moléculas do
ar durante a propagação do som. Note que é similar ao exemplo Não se propaga no vácuo νvácuo ≅ 3 · 108 m/s
apresentado de uma onda produzida em uma mola.
alto-falante Domínio da audição humana: Domínio da visão humana:
[20,20K]Hz [400,750]THz
CORDAS VIBRANTES
Compressão Rarefação
EQUAÇÃO DA POSIÇÃO VERTICAL DOS
A velocidade do som depende não somente do meio, mas ELEMENTOS DE CORDA EM FUNÇÃO DE X E
também da temperatura local, que influencia a velocidade das DE T
moléculas. Por exemplo, a velocidade do som no ar sob temperatura A figura abaixo mostra uma possível configuração de uma onda
de 0 °C é aproximadamente 330 m/s, já a 25 °C, sobe para 340 m/s. produzida em uma corda em três instantes diferentes, t1, t2, t3.
A relação entre a velocidade do som em mesmo meio em função da
temperatura é: t1
v 2 = v1
T2 t2
T1
t3
x1 x2
em que vn é a velocidade do som sob uma temperatura Tn, em t3
Kelvin. Então, a velocidade do som depende do meio e da temperatura.
A equação geral está no módulo de Acústica. t2
A tabela a seguir expõe as diferenças comentadas entre luz e som: t1
PROMILITARES.COM.BR 431
OSCILAÇÕES E ONDAS
Perceba que no instante t1, o elemento da corda 1 está na Como saber se o ângulo inicial é + π/2 rad ou – π/2rad?
crista da onda e na direção vertical que passa por x1. Nesse mesmo Uma dica: veja se esse ponto irá subir ou se irá descer (é o que
instante, em x2, o elemento da corda 2 está no vale. Note também acontece nesse exemplo. Basta ver que, em x = 0, a linha pontilhada
que, conforme o tempo vai passando, o elemento 1 está descendo, está abaixo da linha contínua). A velocidade desse elemento de corda
enquanto 2 está subindo. é calculada derivando a equação da posição:
Isso significa que a altura dos elementos de corda dependem de
x e de t. Como os elementos da corda estão em M.H.S., para um ∂y(x,t) 1
Vy (x,t) = = − ωA sin [kx − ωt + ϕ]
determinado x, temos: ∂t
Em que k = 2π/λ é chamado de número de onda. Assim como 1/T Já o número de onda k pode ser facilmente obtido, usando-se a
significa o número de oscilações por segundo (frequência) e ω = 2π/T, relação abaixo:
podemos entender que 1/λ exprime o número de comprimentos de
onda por unidade de comprimento. Portanto, a relação entre k e λ é 2 π π −1
=
k = m
análoga à relação entre ω e T. λ 2
Observação E a amplitude A vale 5 cm. Como a questão não pede para colocar
Se a propagação for para a direita, usaremos o sinal negativo, e se a medida de y no S.I., podemos escrever a equação como:
for para a esquerda, positivo. Portanto:
π π π
y(x,t) = Acos[kx – ωt + ϕ] → direita =y(x,t) 5cos x t −
2 2 2
y(x,t) = Acos[kx + ωt + ϕ] → esquerda
Ou ainda, simplificando:
π
=
y(x,t) 5sin (x − t)
Exercício Resolvido 2
03. Uma onda se propaga com velocidade de 1 m/s para a direita
em uma corda conforme figura a seguir: EQUAÇÃO DE TAYLOR
Sabemos que, como a onda em uma corda é uma onda transversal,
uma força F vertical
deve ser aplicada sobre a corda. É uma força
tensora (tração T ). A figura a seguir mostra um pulso da corda sob a
aplicação dessa força:
432 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
v2 Resolução:
=
2Tsen ε dm 2ε
dl A configuração apresentada de 3 ventres é conhecida como 3º
harmônico. A primeira configuração, por exemplo, é a mais
dm m simples possível, chamada de harmônico fundamental. Como 3
Fazendo senε ≈ ε e = = µ , já que a corda é homogênea, ou
dl l ventres equivalem a 1,5λ, temos que:
seja, a densidade de um pequena parte dela é igual à densidade da
8
corda toda, teremos que: 1,5=
λ 0,8 ∴ =
λ m
15
T
2T =µ v 2 2 ∴ v = O diapasão faz com que a corda vibre na mesma frequência que
µ
ele; estão em ressonância (fenômeno que será explorado no
módulo 18). A velocidade dessa onda é:
A equação acima é a equação de Taylor, que nos mostra a
relação entre a força T aplicada na corda, sua densidade linear µ 8
v =λf = ⋅ 150 =80 m / s
(massa/comprimento) e a velocidade de propagação da onda na 15
corda. Podemos perceber que uma mesma força aplicada em cordas
de densidades diferentes produz ondas com velocidades diferentes m 0,08
e, consequentemente, frequências diferentes. É o que acontece A densidade linear da corda vale µ= = = 0,1kg/m. Assim,
L 0,8
em um violão (as cordas do violão têm densidades diferentes. As
a tensão à que essa corda está submetida vale:
mais densas produzem sons mais graves). Veremos essa situação no
módulo de Acústica.
T T
Relacionando a frequência da onda produzida em uma corda com v= ∴ 80= ∴ T= 640N,
µ 0,1
a força T nela aplicada, obteremos:
Exercício Resolvido
FIXAÇÃO
nas suas extremidades e sujeita a certa tensão. Se excitarmos um
ponto desta corda por meio de um vibrador de frequência qualquer
ou pela ação de uma excitação externa, toda a extensão da corda
entra em vibração. É o que acontece, por exemplo, com as cordas
de um violão. Existem certas frequências de excitação para as quais
a amplitude de vibração é máxima. Estas frequências próprias da 01. (EAM 2017) Observe a figura abaixo.
corda são chamadas “modos normais de vibração”. Além disto,
formam-se ondas estacionárias, exibindo um padrão semelhante
aquele mostrado na figura 1a.
PROMILITARES.COM.BR 433
OSCILAÇÕES E ONDAS
03. (EAM 2018) A classificação quanto à natureza e quanto à direção 08. (EEAR 2017) Analisando a figura do gráfico que representa três
de propagação das ondas causadas pelo vento na superfície de um ondas sonoras produzidas pela mesma fonte, assinale a alternativa
lago, vistas por um observador que passeia à beira desse lago, é, correta para os três casos representados.
respectivamente:
a) mecânicas e unidimensionais.
b) eletromagnéticas e tridimensionais.
c) eletromagnéticas e bidimensionais.
d) mecânicas e bidimensionais.
e) mecânicas e tridimensionais.
06. (EAM 2020) Uma corda de comprimento 16 m apoiada no chão 10. (EEAR 2018) O universo é um grande laboratório onde
extremamente liso é esticada pelas suas extremidades. Em uma de transformações estão ocorrendo a todo instante, como as explosões
suas extremidades gera-se uma sequência de pulsos (onda) que se que permitem o surgimento (nascimento) e/ou a morte de estrelas
propaga pela corda. Sabendo que o comprimento de onda é de 2 m e outros corpos celestes. Em uma noite de céu límpido, é possível
e que a frequência da fonte que faz oscilar a corda é de 4 Hz, assinale observar a luz, proveniente de diferentes estrelas, muitas das
a opção que fornece o intervalo de tempo, em segundos, necessário quais possivelmente já não mais existem. Sabendo que as ondas
para que um pulso se propague de uma extremidade a outra. eletromagnéticas correspondentes ao brilho destas estrelas percorrem
a) 1 c) 3 e) 5 o espaço interestelar com a velocidade máxima de 300.000 km/s,
b) 2 d) 4 podemos afirmar que não ouvimos o barulho destas explosões porque:
a) a velocidade de propagação das ondas sonoras é muito menor do
07. (EEAR 2016) Duas ondas sonoras propagam-se na água, com a que a das ondas de luz e, por isso, elas ainda estão caminhando
mesma velocidade, sendo que o comprimento de onda da primeira é pelo espaço.
igual à metade do comprimento de onda da segunda. Sendo assim, é b) devido a interferência das ondas sonoras de diferentes estrelas,
correto afirmar que a primeira em relação à segunda, possui: estas se cancelam (anulam) mutuamente e com o campo
a) mesmo período e mesma frequência. magnético da Terra.
b) menor período e maior frequência. c) as ondas sonoras não possuem energia suficiente para caminhar
pelo espaço interestelar.
c) mesmo período e maior frequência.
d) as ondas sonoras são ondas mecânicas e precisam da existência
d) menor período e menor frequência.
de um meio material para se propagar.
e) maior período e maior frequência.
434 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
TREINAMENTO da 860 khz, faixa de AM; seu comprimento de onda (em metros) é de,
aproximadamente
a) 220,29 c) 408,12 e) 544,11
b) 348,84 d) 478,56
01. (EEAR 2018) Dentre os recentes desenvolvimentos tecnológicos
encontram-se os aparelhos eletrodomésticos que, pela praticidade e 06. (EFOMM 2015) Um aparelho de rádio opera na faixa de FM
economia de tempo, facilitam a realização das tarefas diárias, como cujo intervalo de frequências é de 88 MHz a 108 MHz. Considere a
o forno de microondas utilizado para o preparo ou o aquecimento velocidade das ondas eletromagnéticas no ar igual à velocidade no
dos alimentos quase que de modo instantâneo. Dentro do forno de vácuo: 3,0 × 108 m/s. Qual é, então, o menor comprimento de onda
microondas, o magnetron é o dispositivo que transforma ou converte da faixa de operação do rádio?
a energia elétrica em microondas, ondas eletromagnéticas de alta
a) 3,4 m. c) 3,0 m. e) 2,6 m.
frequência, as quais não aquecem o forno porque:
b) 3,2 m. d) 2,8 m.
a) são completamente absorvidas pelas paredes do forno e pelos
alimentos.
07. (AFA 2005) Uma onda transversal é aplicada sobre um fio preso
b) são refratadas pelas paredes do forno e absorvidas pelos alimentos.
pelas extremidades, usando-se um vibrador de frequência f = 60 Hz. A
c) não produzem calor diretamente e são absorvidas pelas paredes distância média entre os pontos que praticamente não se move é 40
do forno e pelos alimentos. cm. A velocidade das ondas nesse fio é, em m/s, igual a:
d) não produzem calor diretamente, são refletidas pelas paredes do a) 80. b) 60. c) 48. d) 20.
forno e absorvidas pelos alimentos.
08. (EFOMM 2020) Duas ondas senoidais propagam-se em uma
02. (EEAR 2019) Um garoto mexendo nos pertences de seu pai, que corda horizontal. As equações das duas ondas são y1 = Acos(2x – 3t) e
é um professor de física, encontra um papel quadriculado como a y2 = Acos(2x + 3t), onde y representa o deslocamento vertical de
figura a seguir. um ponto x da corda (medido em metros) no tempo t (medido em
segundos). Das sobreposições dessas duas ondas resulta
a) o cancelamento completo do movimento oscilatório.
b) uma onda progressiva com amplitude A e frequência angular 3 rad/s.
c) uma onda progressiva com amplitude 2A e frequência angular
3 rad/s.
d) uma onda progressiva com amplitude 2A e frequência angular
0 rad/s.
e) uma onda estacionária.
Suponha que a figura faça referência a uma onda periódica, 09. (ESPCEX 2019) Com relação às ondas, são feitas as seguintes
propagando-se da esquerda para a direita. Considerando que no eixo afirmações:
das abscissas esteja representado o tempo (em segundos), que no eixo
I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais.
das ordenadas esteja representada a amplitude da onda (em metros),
que o comprimento de onda seja de 8m e que cada quadradinho II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo.
da escala da figura tenha uma área numericamente igual a 1, a sua III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios
velocidade de propagação (em metros por segundo) será de: materiais.
a) 0,25 b) 1 c) 8 d) 16 Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
a) I. c) I e III. e) II e III.
03. (EEAR 2019) Analise as seguintes afirmações:
b) II. d) I e II.
I. Ondas mecânicas se propagam no vácuo, portanto não necessitam
de um meio material para se propagarem. 10. (AFA 2009) Considere dois pássaros A e B em repouso sobre um
II. Ondas longitudinais são aquelas cujas vibrações coincidem com a fio homogêneo de densidade linear µ, que se encontra tensionado,
direção de propagação. como mostra a figura abaixo. Suponha que a extremidade do fio que
III. Ondas eletromagnéticas não precisam de um meio material para não aparece esteja muito distante da situação apresentada.
se propagarem.
IV. As ondas sonoras são transversais e não se propagam no vácuo.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações verdadeiras.
a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV
a) 15 b) 30 c) 150 d) 300
PROMILITARES.COM.BR 435
OSCILAÇÕES E ONDAS
11. (AFA2 - 2010) A montagem experimental abaixo apresenta uma 14. Em um violão, a corda mais grossa é responsável pelo som mais
corda homogênea e inextensível com uma extremidade fixa em uma grave de baixa frequência e a corda mais fina é responsável pelo som
parede e a outra que passa por uma roldana sendo tracionada por agudo de alta frequência. Suponha que neste violão todas as cordas
uma força F. são feitas do mesmo material e estão submetidas a mesma tensão. A
razão entre as densidades lineares entre a corda mais grossa (G) e a
corda mais fina (F) é dada por µG/µF = 4. Alguém dedilha essas duas
cordas com a mesma força e provoca um pulso transversal de mesma
amplitude.
De acordo com o enunciado, assinale a alternativa CORRETA que
relaciona as grandezas: velocidade de propagação (v), frequência (f) e
comprimento (λ) para a onda criada nessas duas cordas.
a)=vF 2v G ; fF > fG ; λF < λG
=
b) vF 1 2v G ; fF > fG ; λF > λG
=
e) vF 1 2v G ; fF > fG ; λF < λG
O gráfico que, nessas condições, melhor representa a velocidade v de
um pulso na corda em função do módulo da força aplicada F é
15. De acordo com a teoria ondulatória, analise as afirmações abaixo
I. A velocidade de onda emitida por uma fonte depende do meio
c) de propagação.
a)
II. Uma onda é uma perturbação que sempre necessita de um meio
material para se propagar.
III. O som é uma onda de natureza eletromagnética.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
d) a) I. c) III.
b)
b) II. d) I e III.
16. Um observador percebe que uma torneira com defeito goteja num
tanque com água a intervalos regulares de tempo. Ele conta 30 gotas
12. Quando se considera a extrema velocidade com que a luz se a cada 15 s, portanto, a frequência das ondas circulares produzidas na
espalha por todos os lados e que, quando vêm de diferentes lugares, superfície da água é igual a
mesmo totalmente opostos, os raios luminosos se atravessam uns a) 2,0 Hz.
aos outros sem se atrapalharem, compreende-se que, quando vemos
b) 20 Hz.
um objeto luminoso, isso não poderia ocorrer pelo transporte de
uma matéria que venha do objeto até nós, como uma flecha ou bala c) 10 Hz.
atravessa o ar; pois certamente isso repugna bastante a essas duas d) 0,50 Hz.
propriedades da luz, principalmente a última.
HUYGENS, C. in: MARTINS, R. A. Tratado sobre a luz, de Cristian Huygens. 17. O gráfico a seguir representa uma onda sonora que se propaga
Caderno de História e Filosofia da Ciência, supl. 4, 1986. com uma velocidade de 340 m/s.
O texto contesta que concepção acerca do comportamento da luz?
a) O entendimento de que a luz precisa de um meio de propagação,
difundido pelos defensores da existência do éter.
b) O modelo ondulatório para a luz, o qual considera a possibilidade
de interferência entre feixes luminosos.
c) O modelo corpuscular defendido por Newton, que descreve a luz
como um feixe de partículas.
d) A crença na velocidade infinita da luz, defendida pela maioria dos
filósofos gregos. Sabendo que o ser humano, em média, consegue ouvir sons de
e) A ideia defendida pelos gregos de que a luz era produzida pelos frequência em um espectro de 20 Hz até 20000 Hz, esta onda sonora
olhos. a) não pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência
igual a 340000 Hz.
13. Onda é qualquer perturbação que se propaga em um meio.
b) não pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência
Ondulatória é a parte da Física que estuda esses fenômenos. Nesse
igual a 22000 Hz.
âmbito, assinale o que for correto.
c) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência de
01) Ondas mecânicas não se propagam no vácuo.
aproximadamente 11300 Hz.
02) A velocidade de propagação de onda em uma corda depende da
d) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência de
densidade linear da corda.
aproximadamente 113 Hz.
04) Para ondas de mesma natureza, em cada meio, o comprimento de
e) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência igual
onda é inversamente proporcional à frequência.
a 340 Hz.
08) Ondas longitudinais não sofrem o fenômeno da polarização.
436 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações verdadeiras. Sendo assim a amplitude da onda resultante no ponto P é
PROMILITARES.COM.BR 437
OSCILAÇÕES E ONDAS
31.
438 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
COMBATE
década de 1950 nos Estados Unidos pelo engenheiro eletrônico
Percy Spence. Fornos de micro-ondas mais práticos e eficientes
foram desenvolvidos nos anos 1970 e a partir daí ganharam grande
popularidade, sendo amplamente utilizados em residências e no
comércio. Em geral, a frequência das ondas eletromagnéticas geradas Nas questões com respostas numéricas, considere o módulo da
em um forno de micro-ondas é de 2450 MHz. Em relação à Física de aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s², o módulo da carga do
um forno de micro-ondas, considere as seguintes afirmativas: elétron como e = 1,6 × 10-19C, o módulo da velocidade da luz como
c = 3,0 × 108 m/s e utilize π = 3.
1. Um forno de micro-ondas transmite calor para assar e esquentar
alimentos sólidos e líquidos.
01. (UPE-SSA 3 2017) Supondo-se que uma equação de onda de
2. O comprimento de onda dessas ondas é de aproximadamente ultrassom, utilizada em um exame pré-natal, tem o deslocamento ao
12,2 cm. longo da direção y dado pela relação y(x,t) = 50 sen [(60 × 106)t + (4 ×
3. As ondas eletromagnéticas geradas ficam confinadas no interior 103)x], em que x e y estão medidos em micrômetros e o tempo t, em
do aparelho, pois sofrem reflexões nas paredes metálicas do forno segundos. Essa equação representa uma onda:
e na grade metálica que recobre o vidro da porta. a) que viaja com uma velocidade de 15 mm/s no sentido negativo
Assinale a alternativa correta. do eixo x.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) de amplitude 25 µm que viaja ao longo do sentido negativo do
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. eixo x.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. c) que possui número de onda igual a 40 m-1.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. d) de comprimento de onda 60 µm.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. e) de frequência 106 MHz.
33. Um instrumento musical de cordas possui cordas metálicas de 02. (EN 2016) Analise a figura abaixo.
comprimento L. Uma das cordas possui diâmetro d, densidade
ρ e, quando sujeita a uma tensão T, vibra com uma frequência
fundamental de 420 Hz. Suponha que um músico troque essa corda
por outra de mesmo material e comprimento, mas com a metade do
diâmetro da corda original. Considere que as cordas estão fixas nas
suas extremidades. Faça o que se pede, justificando suas respostas.
a) Encontre a expressão para a velocidade de propagação da onda
na corda em função das grandezas T, d e ρ.
b) Determine a velocidade da onda na nova corda, quando sujeita
A figura acima mostra uma montagem em que o bloco de massa
a uma tensão quatro vezes superior à primeira, em função da
m = 0,70 kg, preso à extremidade de uma mola vertical, oscila em torno
velocidade na corda original.
da sua posição de equilíbrio. No bloco, prende-se uma corda muito
longa estendida na horizontal. A massa específica linear da corda é
34. As ondas em um oceano possuem 6,0 metros de distância entre 1,6⋅10-4 kg/m. Após algum tempo, estabelece-se na corda uma onda
cristas sucessivas. Se as cristas se deslocam 12 m a cada 4,0 s, qual transversal cuja equação é dada por y(x,t) = 0,030⋅cos(2,0x – 30t),
seria a frequência, em Hz, de uma boia colocada nesse oceano? em que x e y estão em metros e t em segundos.
a) 1,80 b) 1,50 c) 1,00 d) 1,20 e) 0,50 Nessas condições, a constante elástica da mola, em N/m, e a tração na
corda, em mN, são, respectivamente:
35. Duas fontes harmônicas simples produzem pulsos transversais
a) 157 e 144.
em cada uma das extremidades de um fio de comprimento 125 cm,
homogêneo e de secção constante, de massa igual a 200 g e que está b) 210 e 36.
tracionado com uma força de 64 N. Uma das fontes produz seu pulso ∆t c) 210 e 160.
segundos após o pulso produzido pela outra fonte. Considerando que o d) 630 e 36.
primeiro encontro desses pulsos se dá a 25 cm de uma das extremidades
dessa corda, determine, em milissegundos, o valor de ∆t. e) 630 e 144.
PROMILITARES.COM.BR 439
OSCILAÇÕES E ONDAS
04. (UEPG 2017) Uma onda periódica se propaga em uma corda, de 08. (ESPCEX/AMAN 2015) Uma das atrações mais frequentadas
2 m de comprimento e que possui uma massa de 400 g, de acordo de um parque aquático é a “piscina de ondas”. O desenho abaixo
com a equação: y = 10cos (10πt –2πx), em que y e x estão em metros representa o perfil de uma onda que se propaga na superfície da água
e t em segundos. Sobre o assunto, assinale o que for correto. da piscina em um dado instante.
01) A frequência de oscilação da onda é 5 Hz.
02) O comprimento de onda é 2 m.
04) A velocidade de propagação da onda na corda é 5 m/s.
08) A intensidade da força que traciona a corda é 5N.
16) A amplitude da onda é 10 m.
06. (ITA 2016) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está
submetida a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção de raio rF ,
de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma frequência que A figura acima representa o perfil, num dado instante, de uma onda
a do cobre, está submetida a uma tensão T/3. Sendo de 1,15 a razão se propagando numa corda com velocidade de 15 m/s no sentido
entre as densidades do cobre e do ferro, e sabendo que ambas oscilam negativo do eixo y, sendo que os elementos infinitesimais da corda
no modo fundamental, a razão rC/rF é igual a oscilam na direção de z. Com base nos dados da figura, a função,
z(y,t), que pode descrever a propagação dessa onda é:
a) 1,2.
πy π
b) 0,6. a) 10 cos 15πt
3 2
c) 0,8.
πy π
d) 1,6. b) 5,0 cos 5 πt
3 3
e) 3,2. πy π
c) 10 sen 5πt
3 2
07. (UFRGS 2016) A figura abaixo representa uma onda estacionária 2πy π
d) 5,0 sen
produzida em uma corda de comprimento L = 50 cm. 5 πt
9 3
2πy π
e) 5,0 sen 15πt
9 2
440 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS
DESAFIO PRO
1
y(x) =
1
5 Um pulso triangular, com a forma de um triângulo
retângulo, está-se propagando numa corda, para a direita,
como mostra a figura abaixo.
x2 + 4
o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t = 2
segundos é
a) 5,50
b) 6,25
c) 8,50
d) 12,50
e) 15,25
3 Uma onda bidimensional se propaga em uma corda longa O tempo gasto por um ponto qualquer da corda para ir de sua
segundo um plano vertical. Os deslocamentos verticais, em posição normal ao topo do pulso é t; já para voltar do topo à sua
relação à posição horizontal de repouso da corda, são dados posição normal, é t’. Sendo b e c os comprimentos dos catetos
menor e maior, respectivamente, do pulso triangular, a razão
π.t
em função do tempo por y = 2.sen em que y está em t′
6 é igual a:
decímetros, e t, em segundos. t
PROMILITARES.COM.BR 441
OSCILAÇÕES E ONDAS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. B 07. B 10. D
02. D 05. C 08. C
03. D 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 14. A 27. B
02. B 15. A 28. a) f = 5 Hz
03. C 16. A b) E = 16 N
04. C 17. C 29. E
05. B 18. B 30. B
06. D 19. D 31. D
07. C 20. A 32. E
08. E 21. C 2 T
33. a) v =
09. A 22. C d πρ
10. B 23. C b) v’ = 4v.
11. A 24. A 34. E
12. C 25. A 35. A
13. SOMA = 15 26. D 36. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. SOMA = 29 07. E 10. B
02. D 05. B 08. D
03. 6 Hz 06. D 09. B
DESAFIO PRO
01. E 03. C 05. t' = c²
02. D 04. D t b²
ANOTAÇÕES
442 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
c c v n
n1 = e n2 = ∴ 1 = 2 Figura 2
v1 v2 v2 n1
Na 1ª figura houve uma redução na velocidade quando a onda
Essa relação já nos foi introduzida no módulo de refração. Agora, o começou a se propagar no meio 2, levando a mesma redução do seu
importante é sabermos que, tanto na refração quanto na reflexão comprimento de onda.
não há mudança na frequência da onda. Uma luz vermelha no Na 2ª figura, por sua vez, ocorreu o oposto. A onda ficou mais
ar continua vermelha na água, por exemplo. Em nenhum fenômeno rápida e, consequentemente, com um comprimento de onda maior.
ondulatório haverá mudança na frequência de qualquer tipo de onda
Nessa mudança de meio, parte da luz sofre reflexão, além da
(até mesmo no efeito Doppler que, como veremos, a frequência da
refração (não há refração total. Pode ser que a luz sofra apenas
onda se mantém inalterada. Aparentemente, a frequência muda,
reflexão, sem refração, que é a situação de reflexão total). As figuras
devido ao movimento relativo entre a fonte e o observador. Mas, isso
a seguir mostram, de maneira mais ampla, o que acontece quando há
veremos mais tarde).
mudança no meio em que a luz se propaga.
Então:
Raio incidente Raio refletido
v1 n2 λ1f λ
= = = 1.
v2 n1 λ 2f λ 2
Raio refratado
meio 1
meio 2
Figura 1
Raio refratado
PROMILITARES.COM.BR 443
SOM E LUZ
Na refração, além de a frequência ser constante, a fase da Usando a equação de Taylor, que relaciona a velocidade de
onda é mantida no momento em que ocorre a mudança de propagação da onda e a densidade da corda, sabendo que uma
meio, conforme ilustra a próxima figura. mesma força T foi aplicada na corda por inteiro, podemos obter a
relação entre os comprimentos de onda e a densidade da corda:
v1 v2
λ1 µ
T =v12µ1 =v22µ2 ∴ λ12µ1 =λ 22µ2 ∴ = 2
λ2 µ1
meio 1
meio 2
• Ponto móvel
crista Essa situação é semelhante à propagação rumo à região menos
crista densa, ou seja, não sofrerá inversão, conforme figura a seguir.
meio 1
meio 2
µ1 µ2
• Se µ1 > µ2 a fase será a mesma antes e após a reflexão.
Assinale a opção que apresenta somente o fenômeno da refração da
luz
a) I-II-III d) II-III-IV
b) I-III-V e) II-III-V
µ1 µ2 c) I-IV-V
444 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
02. (CN 2015) Observe a figura a seguir. 07. (EAM 2018) A refração da luz possibilita o entendimento de
muitos fenômenos comuns no nosso dia a dia, como a aparente
profundidade menor de uma piscina, as miragens nas rodovias em dias
quentes e o arco-íris. Sendo assim, analise as afirmativas referentes à
óptica geométrica, assinalando, a seguir, a opção correta.
I. Refração da luz é o desvio da luz ao atravessar a fronteira entre
Uma das maiores revoluções ocorridas nas últimas décadas foi o dois meios transparentes.
uso de cabos de fibra óptica para o tráfego de dados (voz, imagem, II. Refração da luz é a passagem da luz de um meio transparente
som, ...) através das redes de telecomunicação. para outro, ocorrendo sempre uma alteração de sua velocidade
O maior desses cabos, atualmente, é o SeaMewe 3 que sai da de propagação.
Alemanha e chega até a Coreia do Sul, passando por 32 países, num III. Na refração da luz, o raio refratado pode não apresentar desvio
total de 39.000 km de comprimento. Considerando a trajetória da luz em relação ao raio incidente.
pela fibra óptica (ver figura) e que o tempo médio de transmissão de a) Apenas a afirmativa III está correta.
dados entre a Alemanha e a Coreia do Sul seja de, aproximadamente,
0,195 s, pode-se afirmar que na fibra óptica ocorre o fenômeno da b) Apenas as afirmativas I e lll estão corretas.
a) dispersão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) reflexão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) refração e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. e) Apenas a afirmativa II está correta.
d) reflexão e a luz tem velocidade de 300.000 km/s.
08. (EEAR 2019) Considerando as velocidades de propagação da
e) refração e a luz tem velocidade de 300.000 km/s. luz em dois meios homogêneos e distintos, respectivamente iguais a
200.000 km/s e 120.000 km/s, determine o índice de refração relativo
03. (EEAR 2004) Um raio de luz se propaga na água com velocidade do primeiro meio em relação ao segundo. Considere a velocidade da
de 2,25·105 km/s e na gasolina com 2,00·105 km/s. O índice de luz no vácuo, igual a 300.000 km/s.
refração da gasolina em relação à água é a) 0,6 c) 1,6
a) 0,88... b) 1,0 d) 1,7
b) 2,000.
c) 1,125. 09. (EEAR 2019) Um raio de luz monocromático propagando-se no
d) 2,250. ar, meio definido com índice de refração igual a 1, incide, com ângulo
de incidência igual a 60º, na superfície de um líquido. Ao refratar,
esse raio de luz adquire uma velocidade, no líquido, de √2·108 m/s.
04. (EEAR 2010) Um raio de luz monocromática propaga-se no ar com
Considerando a velocidade da luz no ar igual a 3·108 m/s, qual deve
velocidade de 3·108 m/s. Ao penetrar num bloco de vidro reduz sua
ser o seno do ângulo de refração formado entre o raio de luz refratado
velocidade de propagação para 2·108 m/s. O índice de refração desse
e a normal?
vidro para esse raio luminoso vale
1 3
a) 2/3. a) c)
2 2
b) 1,0.
2 6
c) 1,5. b) d)
2 6
d) 1500.
10. (EEAR 2020) Um raio de luz monocromático incide, segundo um
05. (EEAR 2012) Em um exercício conjunto envolvendo a Força ângulo de 60° com a normal (N), numa lâmina de faces paralelas, que
Aérea, o Exército e a Marinha, foram realizadas transmissões de está imersa no ar e sobre uma mesa, conforme a figura. Sabe-se que
rádio (onda eletromagnética) entre controladores de tráfego em o índice de refração do ar vale 1 e que o raio de luz, após refratar na
terra e dentro de submarinos. Sabendo que a antena do submarino primeira face da lâmina, reflete na segunda face, de tal forma que o
funciona adequadamente para sinais de rádio com comprimentos de raio refletido forma com esta face um ângulo de 60°. Assinale, dentre
onda iguais a 2 m e o índice de refração da água no local era igual a as alternativas a seguir, aquela que apresenta o valor do índice de
1,5, assinale a alternativa que indica, corretamente, a frequência, em refração do material do qual a lâmina é constituída.
MHz, que deve ser usada para que o sinal seja recebido pela antena
submersa do submarino.
Dado: módulo da velocidade da luz no vácuo igual a 3 x 108 m/s.
a) 100
b) 200
c) 300
d) 400
06. (EEAR 2016) O vidro tem índice de refração absoluto igual a 1,5.
Sendo a velocidade da luz no ar e no vácuo aproximadamente igual a
3·108 m/s, pode-se calcular que a velocidade da luz no vidro é igual a
a) 2·105 m/s
b) 2·105 km/s a) 2 3
d)
c) 4,5·10 m/s
8 b) 3 2
d) 4,5·108 km/s 2
c)
3
PROMILITARES.COM.BR 445
SOM E LUZ
c)
d)
446 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
c)
d)
Uma fonte vibratória F, localizada na parte profunda da cuba, produz
frentes de onda retas, paralelas à “praia”, com frequência f. Sabe-
08. (AFA 2010) As figuras abaixo representam frentes de onda reta se que ondas mecânicas na água sofrem mais refringência com
que atravessam a interface de separação entre dois meios distintos em a diminuição da profundidade. Considerando as velocidades v1 e
quatro possíveis situações. v2 de propagação das frentes de onda nas profundidades h1 e h2,
respectivamente, assim como os comprimentos de onda λ1 e λ2 e
frequências de oscilação f1 e f2, são corretas as relações de ordem:
a) v1 > v2, λ1 = λ2 e f1 > f2 d) v1 = v2, λ1 > λ2 e f1 > f2
b) v1 > v2, λ1 > λ2 e f1 = f2 e) v1 > v2, λ1 = λ2 e f1 = f2
c) v1 > v2, λ1 > λ2 e f1 > f2
13. Um ferreiro molda uma peça metálica sobre uma bigorna (A) com
09. (EFOMM 2010) Analise a figura a seguir.
marteladas a uma frequência constante de 2 Hz. Um estudante (B)
pode ouvir os sons produzidos pelas marteladas, bem como os ecos
provenientes da parede (C), conforme ilustra a figura.
PROMILITARES.COM.BR 447
SOM E LUZ
14. A figura mostra um par de fibras ópticas, A e B, dispostas 18. A luz propaga-se com velocidade de módulo c = 3 x108 m/s no
paralelamente e de mesmo comprimento. Um pulso de luz é disparado vácuo; no entanto, quando a propagação se dá em um meio material,
em uma das extremidades das fibras. A luz se propaga, parte pela a velocidade será de módulo V < c. O índice de refração é definido
fibra A, levando o tempo ∆tA para percorrer a fibra A, e parte pela como sendo c/V. Considerando que a luz é uma onda eletromagnética,
fibra B, levando o tempo ∆tB para percorrer a fibra B. Os índices de imagine um feixe de luz monocromática que passa de um meio para
refração dos materiais da fibra A e B são, respectivamente, nA = 1,8 outro, mudando, assim, o módulo V de sua velocidade.
e nB = 1,5. Calcule o atraso percentual da luz que vem pela fibra A, Nessa mudança de meio, a(s) propriedade(s) do feixe que não
em relação à que vem pela fibra B. Ou seja, determine a quantidade sofrerá(ão) alteração é(são)
∆t A
∆t − 1 × 100%. a) a frequência.
B b) o comprimento de onda.
c) a frequência e o comprimento de onda.
d) a amplitude, a frequência e o comprimento de onda.
448 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
PROMILITARES.COM.BR 449
SOM E LUZ
z1
z − 1 2
=ar = 2 a a z 1
z 1 t a
1 + 1 1 + 2
z 2 z
1
a)
b) Calcule:
a) A frequência da onda.
b) A velocidade da onda no meio 2.
450 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
31. Ondas retilíneas paralelas propagam-se na superfície da água de 02. (UFMG 2009) Numa aula no Laboratório de Física, o professor faz,
um tanque. As frentes de ondas encontram uma descontinuidade para seus alunos, a experiência que se descreve a seguir. Inicialmente,
PQ na profundidade da água. Embora a frente de ondas seja única, ele enche de água um recipiente retangular, em que há duas regiões - I
observam-se três sistemas de ondas na vizinhança da descontinuidade, e II -, de profundidades diferentes.
com frentes de ondas cujos raios são paralelos respectivamente Esse recipiente, visto de cima, está representado nesta figura:
às direções OM, ON e OS (veja figura). Assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).
PROMILITARES.COM.BR 451
SOM E LUZ
c)
d)
a) e)
c)
e)
452 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ
b) e)
3 Considere uma corda de densidade linear constante µ e
comprimento 2πR. A corda tem as suas extremidades unidas
e é posta a girar no espaço em velocidade angular ω. Após um
leve toque em um ponto da corda, um pulso ondulatório passa
a percorrê-la.
c) Calcule as possíveis velocidades do pulso para um observador
que vê a corda girar.
4 (IME 2017)
DESAFIO PRO
1 Considere um sistema formado por duas cordas elásticas
diferentes, com densidades lineares µ1 e µ2, tal que µ1 > µ2.
Na corda de densidade linear µ1 é produzido um pulso que se
Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira
em um plano em torno da extremidade fixa no ponto A a uma
desloca com velocidade constante e igual a v, conforme indicado
velocidade angular constante igual a ω. Um pulso ondulatório
na figura abaixo.
é gerado a partir de uma das extremidades. A velocidade v do
pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade
fixa é dada por
L −r
a) ω
2
L(L − r)
b) ω
Após um intervalo de tempo ∆t, depois de o pulso atingir 2
a junção das duas cordas, verifica-se que o pulso refratado
ω 2 2
percorreu uma distância 3 vezes maior que a distância percorrida c) (L − r )
pelo pulso refletido. 2L
Com base nessas informações, podemos afirmar, respectivamente, L2 − r 2
que a relação entre as densidades lineares das duas cordas e que d) ω
2
as fases dos pulsos refletido e refratado estão corretamente
relacionados na alternativa: ωL L − r
e)
a) µ1 = 3 · µ2, o pulso refletido sofre inversão de fase mas o 2 L +r
pulso refratado não sofre inversão de fase.
b) µ1 = 3 · µ2, os pulsos refletido e refratado não sofrem
inversão de fase. 5 (ITA 2015) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está
submetida a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção
de raio rF, de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma
c) µ1 = 9 · µ2, o pulso refletido não sofre inversão de fase mas o
pulso refratado sofre inversão de fase. frequência que a do cobre, está submetida a uma tensão T/3.
Sendo de 1,15 a razão entre as densidades do cobre e do ferro,
d) µ1 = 9 · µ2, os pulsos refletido e refratado não sofrem
e sabendo que ambas oscilam no modo fundamental, a razão
inversão de fase. rC/rF é igual a
a) 1,2.
2 A figura, a seguir, representa um anteparo A, um pequeno
objeto O e luz incidindo a 45° em relação ao anteparo. Na
situação da figura, o objeto O faz sombra sobre o anteparo.
b) 0,6.
c) 0,8.
Colocando-se uma lâmina L de vidro, com ∆x cm de espessura d) 1,6.
e índice de refração n2 = 2, paralelo ao anteparo, entre o
anteparo e o objeto, a sombra se desloca 0,7 cm. e) 3,2.
PROMILITARES.COM.BR 453
SOM E LUZ
29. a) 2 Hz
GABARITO
4
b) v 2 = cm/s
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2
30. B
01. C 04. C 07. C 10. B
31. SOMA: 25
02. B 05. A 08. A
32. t = 6 x 10³ s
03. A 06. B 09. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. B 10. D
01. C
02. B 05. A 08. B
02. A
03. E 06. C 09. A
03. C
DESAFIO PRO
04. C
01. D
05. C
02.
06. B
a)
07. A
08. B
09. A
10. D
11. B
12. C
13. B
14. 20%
15. D
16. D
17. C
18. A
19. C
b) ∆X ≅ 1,6
20. D
03. Pulso no mesmo sentido da rotação:
21. a) 0,3 m/s
v = ωR + ωR = 2ωR
b) 0,5 Hz
Pulso no sentido oposto ao da rotação:
c) As frentes de onda no instante 6,0 s estão representadas na figura
v = -ωR + ωR = 0
a seguir. A borda por ser plana reflete as frentes de onda como um
espelho plano. As linhas pontilhadas indicam onde estaria a frente de 04. D
onda sem a presença da borda. As linhas cheias no tanque (imagem 05. D
das linhas pontilhadas por simetria) representam sua posição real 06.
prevista.
454 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Em que m = 0,1,2,...
INTERFERÊNCIAS Na figura abaixo, podemos visualizar uma interferência entre duas
ondas bidirecionais (as fontes F e G podem ser dois dedos sincronizados
CONSTRUTIVA tocando na superfície de um lago, produzindo as ondas abaixo). Note
que no ponto X ocorre uma interferência construtiva, devido ao
Quando duas ondas estão na mesma fase e se encontram,
encontro de dois vales e, no Y, construtiva, devido ao encontro de
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
duas cristas. Já no Z, destrutiva, devido a uma superposição de uma
soma das duas ondas anteriores.
crista com um vale.
CRISTA VALE
DESTRUTIVA
Quando duas ondas estão em fases opostas e se encontram,
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
subtração das duas ondas anteriores.
PROMILITARES.COM.BR 455
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Um detalhe importante na refração é quanto à fase da onda Note que essa parte refratada no filme e refletida em seu final r2
na mudança de meio. No módulo de ótica geométrica, demos um percorre um caminho maior que a parte refletida r1. A situação estudada
tratamento geométrico para a luz, omitindo o seu caráter ondulatório. é para pequenos ângulos de incidência, ou seja, essa diferença de
Conforme discutido antes, quando o raio luminoso muda de meio, caminhos |∆d| é igual a 2e, em que e é a espessura do filme.
indo para um meio onde o índice de refração é maior que o anterior, |∆d| = 2e
podemos fazer uma analogia com o que acontece quando uma onda 1 3 5
gerada por uma corda menos densa encontra uma corda mais densa. Note que, se essa diferença de caminhos for igual a λ, λ, λ,…
2 2 2
Parte da onda irá refratar, mantendo a fase inicial e parte da 1
de modo geral, n , a interferência será construtiva, já que
onda irá refletir. Essa parte refletida terá a sua fase invertida! 2
Se a luz penetrar em um meio com meio índice de refração que o houve inversão de fase no raio r1.
anterior, a sua fase será mantida, assim como uma corda mais densa,
Se a diferença de caminhos for nλ, a interferência será destrutiva.
ao encontrar com uma menos densa, tem a sua parte refletida com a
mesma fase que a onda produzida pela mais densa. Resumindo: = mλ → interferência destrutiva
nantes < ndepois → Fase da onda refletida irá sofrer inversão. ∆d = d1 − d2 = 2e 1
= m + λ → interferência construtiva
Exemplo: A crista de uma luz monocromática após ser refletida 2
na superfície de um lago sofrerá inversão de fase, virando uma vale.
nar < nágua Observação
nantes > ndepois → Fase da onda refletida irá se manter.
Lembrar que o comprimento de onda muda na mudança de meio!
Exemplo: Na situação anterior, o raio refratado após entrar O raio refratado percorre um caminho maior, que, conforme vimos,
na superfície da água irá sofrer reflexão no fundo do aquário. 1
Nessa reflexão, o raio luminoso está na água e iria para o ar. Como pode ser mλ ou m . Como o caminho a mais percorrido
2
nágua > nar , o raio refletido não sofrerá mudança de fase.
pelo refratado, que é a diferença de caminho, acontece no interior
Vamos aplicar esse conceito em um filme fino de índice de refração do filme, esse λ é o comprimento de onda no filme. Usando Snell:
n2, que está entre o ar e um vidro, de índices n1 e n3, respectivamente, 1 2
sendo n1 < n2 e n3 < n2.
n1 n2
Veja o que acontece com o raio luminoso ao penetrar nesse filme:
De modo geral, n1 = (ar) e vamos chamar n2 ≡ n, índice de refração
do filme. Logo:
1
2
n
Se fizermos que λ = λ1,
=mλ / n → interferência destrutiva
∆d = d1 − d2 = 1
= m + 2 λ / n → interferência construtiva
Observação
A luz inicialmente estava no meio 1 e atinge o 2. Nesse momento, Se n1 < n2 < n3, o raio refratado entre as regiões 1 e 2 sofrerá
há refração e reflexão da onda (lembre-se que toda onda, ao atingir mudança de fase ao ser refletido no fundo do filme, entre as
um meio mais refringente, sofre refração e reflexão. Se a onda for para regiões 2 e 3. Sendo assim, como r1 muda de fase e r2 também,
um meio menos refringente, pode haver refração e reflexão ou apenas
mλ
reflexão, chamada de reflexão total, dependendo apenas do ângulo = n → interferência construtiva
de incidência). Como n1 < n2, o raio refletido terá a sua fase invertida. ∆d = d1 − d2 =
O refratado nunca muda. Esse refratado será refletido no fundo do = m + 1 λ → interferência destrutiva
filme. Como n3 < n2, o raio refletido continuará com a mesma fase. 2 n
Exercício Resolvido
01. Uma lente cujo índice de refração vale 1,30 é revestida com
um filme fino transparente de índice de refração 1,25 para eliminar
por interferência a reflexão de uma luz de comprimento de onda
λ = 600 nm que incide perpendicularmente a lente. Qual é a
menor espessura possível para o filme?
456 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Resolução:
Nesse caso, temos que
n1 = 1,00, n2 = 1,25 e n3 = 1,30 ∴ n1 < n2 < n3
Como o objetivo é eliminar a reflexão da luz (lente antirreflexo), a
interferência será destrutiva. Logo:
1
” d 2e m / n2
|∆d|
2
Menor espessura possível → m = 0
λ λ 600
2e = ∴e = = = 120 nm Da figura acima, tiramos que:
2n2 4n2 4.1, 25
∆d y
senθ e tan θ
d D
Como a distância entre as fendas d é da ordem de grandeza do
DIFRAÇÃO comprimento de onda, D>>d, logo sen tan , então:
Quando uma onda passa por uma fenda, um obstáculo, cujo
tamanho tenha a mesma ordem de grandeza que seu comprimento ∆d y
=
de onda, dizemos que a onda difratou. d D
Por exemplo, ao colocarmos um laser vermelho apontado para Sendo S1 e S2 fontes coerentes, as ondas estão em fase. Sendo assim:
um fio de cabelo, teremos na parede da sala (cuja luz está apagada),
= mλ → int erferência construtiva
que estará atrás de cabelo, a seguinte figura:
|∆d| 1
= m + λ → int erferência destrutiva
2
PROMILITARES.COM.BR 457
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
l
T = 2π ≅ 2 l ∴ T ≅ 2, 4 s
g
Vfonte= 0 Vfonte < Vsom Vfonte =
Ou seja, a cada 2,4 s, o pai irá empurrar o filho. A frequência
com que o Edgar empurra seu filho é a mesma frequência do
movimento do balanço, ou seja, estão em ressonância!
Assim, a frequência com que Edgar empurra seu filho é:
1 1
f= = ≅ 0, 4 Hz.
T 2, 4
458 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
λ ap = dsom − dfonte
v som
Em que λ ap = , então:
fap
v som v som v fonte
Somente ondas transversais podem sofrer polarização. Portanto,
fap f f o som, por exemplo, não pode sofrer polarização.
v som Colocando dois polarizadores ortogonais, não há passagem de luz.
fap f
v som v fonte
v som
fap f
v som v fonte
v vo v vo
fap f som fap f som
v som v fonte
som v fonte
v
PROMILITARES.COM.BR 459
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
2 1
E o termo está relacionado à frequência resultante da
2 f f
superposição, chamada de frequência de envoltória fen 1 2 .
2
Se a diferença entre as frequências for superior a 15 Hz, o ouvido
humano não é capaz de detectar o batimento.
LEITURA COMPLEMENTAR
EFEITO DOPPLER RELATIVÍSTICO
Assim como um movimento relativo entre a fonte emissora de uma
onda sonora e um ouvinte faz com que este escute uma frequência
diferente da frequência emitida, um movimento relativo entre uma
fonte emissora de luz e um observador faz com que este observe uma
luz com outra frequência.
O desenho abaixo, feito pelo Prof. Dr. Alexandre C. Tort, ilustra
o dito acima. Uma galáxia emite radiação visível verde (frequência
real), porém, se essa galáxia estiver se afastando do nosso planeta,
a tendência é enxergarmos uma frequência mais baixa (assim como
escutamos uma frequência mais baixa quando uma fonte sonora se
afasta). Essa frequência mais baixa foi representada no desenho como
o vermelho. Se a galáxia estiver se aproximando da Terra, iremos ver
uma frequência maior que o verde, azul, por exemplo.
BATIMENTO
Vamos matematizar uma superposição de duas ondas, atendendo
à seguinte condição: duas ondas de mesma amplitude e com
frequências próximas indo de encontro, uma com a outra. Galáxias que se afastam da Terra e emitem radiação no espectro
do visível tendem a ter um desvio para o vermelho, redshift, e galáxias
y1 ( x , t ) = Acos(k1x − ω1t ; y 2 ( t ) = Acos(k2x + ω2t ) que se aproximam, um desvio para o azul, blueshift.
De modo geral, para a luz, a equação de efeito Doppler é parecida
1 indo para a direita e 2 para a esquerda. Vamos analisar a com a que estudamos, fazendo as correções relativísticas:
superposição dessas ondas:
A figura abaixo representa uma superposição entre duas ondas 1 2
fap f
com frequências muito parecidas. Esse fenômeno é chamado de 1 cos
batimento. Perceba que a cada 0,5 s, o ciclo se repete, ou seja, a
Para θ = 0°:
frequência do batimento é de 2 Hz.
1
fap f ; blueshift
1
Para θ = 180°:
1
fap f ; redshift
1
Ou seja,
1 2
fap f
Como calcular a frequência de batimento, dadas as frequências 1
de cada onda? Como o máximo de amplitude acontece duas vezes
por período, podemos calcular a frequência de batimento como: Em que os sinais de cima serão usados quando há aproximação
entre a fonte e o observador. Os sinais de baixo serão usados quando
1 há um afastamento entre a fonte e o observador.
bat 2 2 fbat f1 f2 E, se a direção de propagação da luz for ortogonal ao movimento
2 do observador? No som, não teríamos o efeito Doppler, mas, na luz,
temos. Chama-se efeito Doppler transversal.
No exemplo anterior, uma onda poderia ter 200 Hz e a outra, 198 Hz,
ou 42 Hz e 40 Hz. Mas, se soubermos a frequência resultante dessa Para θ = 90°:
superposição, conseguiremos descobrir a frequência de cada onda. fap f 1 2
460 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
FIXAÇÃO II. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é
tanto mais acentuada quanto menor for a largura da fenda.
III. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tanto
mais acentuada quanto maior for o comprimento de onda da onda.
01. (EEAR 2020) Assinale a alternativa que completa corretamente
a frase: Quais estão corretas?
No estudo da ondulatória, de acordo com o princípio de Huygens, a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III.
cada ponto de uma frente de onda pode ser considerado como b) Apenas II. d) Apenas II e III.
uma nova fonte de ondas secundárias. Portanto, pode-se afirmar
corretamente que as novas fontes secundárias possibilitam que a onda 05. Nos manuais de instalação de equipamentos de som há o
formada ________________________________. alerta aos usuários para que observem a correta polaridade dos fios
a) tenha seu comprimento de onda alterado ao realizarem as conexões das caixas de som. As figuras ilustram o
esquema de conexão das caixas de som de um equipamento de som
b) contorne obstáculos no fenômeno da difração
mono, no qual os alto-falantes emitem as mesmas ondas. No primeiro
c) tenha a frequência diferente daquela gerada pela fonte caso, a ligação obedece às especificações do fabricante e no segundo
d) tenha uma nova velocidade de propagação no mesmo meio mostra uma ligação na qual a polaridade está invertida.
PROMILITARES.COM.BR 461
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
06. Assinale a alternativa que apresenta fenômenos que poderiam 09. O debate a respeito da natureza da luz perdurou por séculos,
estar associados às seguintes ilustrações. oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. No início do
século XIX, Thomas Young, com a finalidade de auxiliar na discussão,
realizou o experimento apresentado de forma simplificada na figura.
Nele, um feixe de luz monocromático passa por dois anteparos com
fendas muito pequenas. No primeiro anteparo há uma fenda e no
segundo, duas fendas. Após passar pelo segundo conjunto de fendas,
a luz forma um padrão com franjas claras e escuras.
462 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
O fenômeno responsável por esse efeito é a 06. (AFA 2010) A figura abaixo representa a variação da intensidade
a) difração. d) reflexão total. luminosa I das franjas de interferência, em função da posição x,
resultado da montagem experimental, conhecida como Experiência
b) interferência. e) refração. de Young.
c) polarização.
02. Considere uma sirene fixa na parede de uma escola que é acionada
a cada 50 minutos. O som produzido por ela tem frequência de
650 Hz. Em um dos intervalos, um aluno sai correndo da sala de aula
pelos corredores, a uma velocidade de 2,6 m/s no sentido da sirene,
para chegar ao campo de futebol da escola.
Dados: vsom = 340 m/s
Sobre o efeito Doppler-Fizeau, assinale o que for correto.
01) O aluno, quando sai da sala de aula correndo, ao se aproximar da
sirene, perceberá a frequência do som com um valor igual a 650 Hz.
02) Em um dia muito frio, se o garoto fizer o mesmo trajeto correndo
em direção ao campo de futebol, aproximando-se da sirene, a A razão entre as distâncias AB e BC é
frequência do som percebida por ele será de 650 Hz.
a) 2 b) 1/3 c) 1/2 d) 3
04) Caso a sirene fosse móvel e se estivesse na mão de uma pessoa
caminhando pelos corredores da escola, a velocidade de
07. (EFOMM 2020) Ana brinca em um balanço, enquanto segura
propagação do som produzido (no meio) seria maior se a pessoa
um diapasão vibrando a 520 Hz. O ponto mais alto de sua trajetória
passasse a correr pelos corredores.
pendular está a 1,25 metros de altura em relação ao ponto mais baixo.
08) O efeito Doppler-Fizeau explica as variações que ocorrem na Enquanto isso, Beatriz, de altura semelhante a Ana e localizada em um
velocidade das ondas mecânicas com natureza transversal. ponto distante à frente do brinquedo, corre em direção à amiga com
16) Caso o menino passe a correr como um atleta olímpico na direção velocidade constante de 2 m/s. Supondo que o movimento oscilatório
da sirene, a uma velocidade de 10 m/s, ele passará a ouvir um som de Ana ocorre sem perda de energia, qual valor mais se aproxima da
mais agudo, com frequência de aproximadamente 669 Hz. maior frequência que Beatriz irá ouvir durante sua trajetória?
Considere: g = 10 m/s² e vsom = 343 m/s.
03. (EFOMM 2020) Um papel com um pequeno orifício é colocado a) 531 Hz. c) 535 Hz. e) 538 Hz.
no trajeto de um feixe de laser. O resultado que se observa no
b) 533 Hz. d) 536 Hz.
anteparo sobre o qual a luz incide após passar pelo orifício mostra um
padrão de máximos e mínimos de intensidade luminosa. O fenômeno
responsável por esse padrão é chamado de 08. (EFOMM 2012) Sinais sonoros idênticos são emitidos em fase por
duas fontes pontuais idênticas separadas por uma distância igual a
a) refração. d) interferência.
3,00 metros. Um receptor distante 4,00 metros de uma das fontes
b) difração. e) reflexão. e 5,00 metros da outra perceberá, devido à interferência destrutiva
c) dispersão. total, um sinal de intensidade sonora mínima em determinadas
frequências. Uma dessas frequências, em kHz, é Dado: velocidade do
04. (AFA 2007) Considere uma figura de interferência obtida na som, Vs = 340 m/s.
superfície de um líquido por fontes que emitem em fase e na frequência a) 1,36 d) 5,10
f. Considere ainda que essas ondas se propagam com velocidade v. A b) 1,70 e) 5,44
soma das diferenças de caminhos entre as ondas que se superpõem
c) 2,21
para os pontos pertencentes às 3 primeiras linhas nodais é
9v v
a) c) 4 09. (EFOMM 2021) Uma fonte de ondas sonoras emite uma onda
2f f com 440 Hz de frequência em direção a um objeto que dela se afasta.
5v v A onda, após ser refletida pelo objeto, retoma à fonte, que mede o
b) d) 3
2f f novo valor de 272 Hz para sua frequência. Considere que o objeto e
a fonte estão sempre em uma mesma reta e que a velocidade do som
05. (AFA 2008) Considere uma película transparente de faces no ar vale 340 m/s. Quanto vale, em m/s, o módulo da velocidade do
paralelas com índice de refração n iluminada por luz monocromática objeto?
de comprimento de onda no ar igual a λ, como mostra a figura abaixo. a) 60 c) 72 e) 88
b) 64 d) 80
PROMILITARES.COM.BR 463
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
11. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir. 15. (EFOMM 2012) Correlacione os conceitos às suas definições e
assinale a seguir a alternativa correta.
GRANDEZA OU
CONCEITOS
FENÔMENO FÍSICO
13. (EFOMM 2021) Uma fonte de ondas sonoras emite uma onda
17. (AFA 2010) Considere duas fontes pontuais fixas e em fase
com 440 Hz de frequência em direção a um objeto que dela se afasta.
que produzem ondas circulares na superfície de um líquido e que
A onda, após ser refletida pelo objeto, retorna à fonte, que mede o
se propagam com velocidade constante v. Essas ondas superpostas
novo valor de 272 Hz para sua frequência. Considere que o objeto e
estabelecem uma configuração de interferência de tal forma que a
a fonte estão sempre em uma mesma reta e que a velocidade do som
diferença de trajetos percorridos pelas ondas, das fontes até a segunda
no ar vale 340 m/s. Quanto vale, em m/s, o módulo da velocidade do
linha nodal é igual a 1,5 cm. Ao dobrar-se a frequência das fontes, na
objeto?
região onde existia a segunda linha nodal passará a ser observada uma
a) 60 c) 72 e) 88
a) segunda linha ventral.
b) 64 d) 80
b) terceira linha nodal.
14. (EFOMM 2012) Um atleta parado em um cruzamento ouve o som, c) quarta linha ventral.
de frequência igual a 650 Hz, proveniente da sirene de uma ambulância d) sétima linha nodal.
que se aproxima. Imediatamente após a passagem da ambulância pelo
cruzamento, o atleta ouve o som da mesma sirene na frequência de 50 18. (AFA 2010) Fazendo-se incidir luz monocromática de comprimento
Hz. Considerando o ar sem vento de todos os movimentos na mesma de onda sobre um anteparo contendo uma fenda de largura b >
direção, a velocidade da ambulância, em km/h é λ, obtém-se, em um segundo anteparo, uma figura de difração por
Dado: velocidade do som no ar = –340 m/s fenda simples. O gráfico abaixo apresenta a intensidade I da luz no
anteparo em função da posição x para essa figura de difração.
a) 80,0 c) 93,0 e) 110
b) 90,0 d) 102
464 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
PROMILITARES.COM.BR 465
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
a)
466 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
31.
c)
PROMILITARES.COM.BR 467
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
468 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
a)
a) a c) a
2
b) 2a d) zero
c)
d)
Sabe-se que a linha de interferência (C) que passa pela metade da
distância de dois metros que separa as duas fontes é uma linha nodal.
O ponto P encontra-se a uma distância d1 da fonte F1 e d2, da fonte F2,
e localiza-se na primeira linha nodal após a linha central.
Considere que a onda estacionária que se forma entre as fontes
possua cinco nós e que dois destes estejam posicionados sobre as
fontes.
Nessas condições, o produto (d1 ⋅ d2) entre as distâncias que separam e)
as fontes do ponto P é
1 5
a) c)
2 4
3 7
b) d) 43. O som produzido pelo alto-falante F (fonte) ilustrado na figura
2 4
tem frequência de 10 kHz e chega a um microfone M através de dois
caminhos diferentes. As ondas sonoras viajam simultaneamente pelo
42. Analise a figura a seguir. tubo esquerdo FXM, de comprimento fixo, e pelo tubo direito FYM,
cujo comprimento pode ser alterado movendo-se a seção deslizante
(tal qual um trombone). As ondas sonoras que viajam pelos dois
caminhos interferem-se em M. Quando a seção deslizante do caminho
FYM é puxada para fora por 0,025 m, a intensidade sonora detectada
pelo microfone passa de um máximo para um mínimo.
PROMILITARES.COM.BR 469
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
44. Uma fonte luminosa A emite uma luz com comprimento de onda 02. (ITA 2014) Em uma experiência de interferência de Young,
λ = 500 nm, no vácuo, na direção de um anteparo localizado em C. uma luz magenta, constituída por uma mistura de luz vermelha
Em frente ao espelho localizado em B, encontra-se a película P1 com (de comprimento de onda de 660 nm) e luz azul (comprimento de
índice de refração n1 = 125 e, em frente ao espelho localizado em D, onda de 440 nm) de mesma intensidade da luz vermelha, incide
encontra-se uma a película P2 com índice de refração n2. perpendicularmente num plano onde atravessa duas fendas paralelas
separadas de 22,0 µm e alcança um anteparo paralelo ao plano, a
5,00 m de distância. Neste, há um semieixo Oy perpendicular à direção
das fendas, cuja origem também está a 5,00 m do ponto médio entre
estas. Obtenha o primeiro valor de y > 0 em que há um máximo de luz
magenta (intensidades máximas de vermelho e azul no mesmo local).
Se necessário, utilize tanθ ≅ senθ, para θ << 1rad.
EXERCÍCIOS DE
COMBATE
01. (EPCAR/AFA 2012) Uma fonte de luz monocromática ilumina um
obstáculo, contendo duas fendas separadas por uma distância d, e
produz em um anteparo distante D das fendas, tal que D d, uma
configuração de interferência com franjas claras e escuras igualmente
espaçadas, como mostra a figura abaixo.
Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a espessura mínima
é igual a:
λ 3λ e) 2λ.
a) . c) .
4 4
λ
b) . d) λ.
2
Considere que a distância entre os centros geométricos de uma franja
clara e da franja escura, adjacente a ela, seja x. Nessas condições, são 05. (ENEM 2017) O trombone de Quincke é um dispositivo
feitas as seguintes afirmativas. experimental utilizado para demonstrar o fenômeno da interferência
I. O comprimento de onda da luz monocromática que ilumina o de ondas sonoras. Uma fonte emite ondas sonoras de determinada
2xd frequência na entrada do dispositivo. Essas ondas se dividem pelos
obstáculo é obtido como .
D dois caminhos (ADC e AEC) e se encontram no ponto C, a saída do
II. A distância entre o máximo central e o segundo máximo dispositivo, onde se posiciona um detector. O trajeto ADC pode ser
secundário é 3x. aumentado pelo deslocamento dessa parte do dispositivo. Com o
III. A diferença de caminhos percorridos pela luz que atravessa as trajeto ADC igual ao AEC, capta-se um som muito intenso na saída.
fendas do anteparo e chegam no primeiro mínimo de intensidade Entretanto, aumentando-se gradativamente o trajeto ADC, até que
xd ele fique como mostrado na figura, a intensidade do som na saída fica
é dado por . praticamente nula. Desta forma, conhecida a velocidade do som no
2D
É (são) correta(s) apenas: interior do tubo (320 m/s), é possível determinar o valor da frequência
a) I. b) II e III. c) II. d) I e III. do som produzido pela fonte.
470 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
PROMILITARES.COM.BR 471
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
1 (IME 2020)
- coeficiente de dilatação linear de cada barra: α = 10-7 ºC-1.
2 (IME 2020)
472 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
Diante do exposto, determine: Uma fenda é iluminada com luz monocromática cujo
a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, comprimento de onda é igual a 510 nm. Em um grande
em função dos demais parâmetros; anteparo, capaz de refletir toda a luz que atravessa a fenda, são
observados apenas cinco mínimos de intensidade de cada lado
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que do máximo central. Sabendo que um dos mínimos encontra-se
a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
3 7
observador. em θ, tal que sen (θ) = e cos (θ) = , determine a largura
4 4
da fenda.
k1 − k2
b)
2k1 + k2
k1 − k2
c)
k1
c) D (Mλ 2 − mnλ1 ) d
d) Dn (Mλ 2 − mλ1 ) d
e) D (Mnλ 2 − mλ1 ) d
PROMILITARES.COM.BR 473
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. C 10. D
02. B 05. E 08. SOMA = 28
03. B 06. C 09. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 14. 27. A
02. 16 15. 28. B
03. B 16. 29. C
04. A 17. 30. A
05. C 18. 2νT(k − 1)
31. DPQ =
06. B 19. π(k + 1)
07. A 20. 32. ∆ϕ ≅ 262º
08. C 21. 33. A
09. 22. C 34. a) f = 200 Hz
10. 23. C b) VO = 17 m/s
11. C 24. D c) VF = 10 m/s
12. C 25. A 35. D
13. 26. C 36. E
37. E
38. a) d = 860 nm
2580
b) k = 2 → λ = ≅ 516 nm (visível)
5
39. B 41. B 43. C
40. D 42. C 44. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 05. C 09. A
02. y = 0,3 m 06. A 10. C
03. f0 = 1000 Hz 07. B
04. D 08. B
DESAFIO PRO
n L² − 4fL
01. v som =
∆t
02. a) 1596 nm ≤ d ≤ 2128
b) 29,32º C ≤ θ < 39,96º C
Ic
03. a) =9
Iv
2λ
=b) θ arcsen + 2πm, m ∈
3d
04. a) h ≅ 13,1 m
b) ttotal ≅ 3,52 s
05. C
06. a = 2720 nm
07. E
08. A
ANOTAÇÕES
474 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
Neste módulo, voltaremos as nossas atenções aos estudos sobre Em que P é a potência da fonte sonora e, A, a área varrida
ondas sonoras. pelo som desde a fonte até o ouvinte. Como se trata de uma onda
tridimensional (esférica):
SOM A = 4πd2
O som se dá devido à sucessão de compressão e de rarefação das
Em que d é a distância do ouvinte à fonte.
moléculas do meio:
A unidade padrão de intensidade é W/m2.
alto-falante
Exemplo:
A 125 m da casa de Edgar está acontecendo uma festa com
uma caixa de som de 2 kW de potência. Se Edgar possuísse um
decibelímetro (aparelho que mede nível sonoro), qual seria a sua
marcação?
Resolução:
Para medirmos o nível sonoro, temos que calcular a intensidade
sonora na casa do Edgar:
P 2.000 W
=I = ≅ 0,01 2
Compressão Rarefação A 4 π1252 m
O comprimento de onda do som é a distância entre duas Substituindo o valor acima na equação de nível sonoro, obteremos:
compressões (cristas) ou duas rarefações (vales). A sua velocidade
0,01
depende da temperatura local. Quanto maior a temperatura, maior N=
10 ⋅ log −12 =100dB
será a agitação molecular, consequentemente, maior será a sua 10
velocidade, mas a relação não é linear. Quando o som se propaga
nos gases (ideais), podemos dizer que a velocidade de propagação Ruídos sonoros próximos a 120 dB começam a causar dor nos
depende da temperatura (T, em Kelvin) e da massa molecular (mm) nossos ouvidos. Como estamos falando de uma escala logarítmica,
do gás. há uma diferença grande entre 100 dB e 120 dB (no primeiro caso
a intensidade é de 0,01 W/m2, já no segundo, é de 1 W/m2). Porém
um barulho da ordem de 100 dB é bem desconfortável se estivermos
T procurando dormir (equivale a barulho de trânsito, dentro de um
v∝ , em que ∝ indica a proporcionalidade. ônibus ou trem).
mm
A intensidade mínima que o ouvido de um humano capta um som
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM é de 10-12 W/m2. Portanto, a intensidade sonora para uma pessoa que
está a uma distância x de uma caixa de som é 4 vezes maior que para
uma pessoa que está a 2x da mesma fonte, o que não significa que
ALTURA o som será 4 vezes maior. Os nossos ouvidos, assim como os nossos
Um som alto significa um som agudo. Já um som baixo, grave. Ou olhos, funcionam em escalas logarítmicas. Para o som:
seja, a altura se relaciona com a frequência do som.
I
= 10 ⋅ log local
N −12
10
INTENSIDADE
A intensidade, conforme mensuramos anteriormente, depende
Unidade: dB (decibels).
do quadrado da frequência e da amplitude da onda. Ondas de mesma
frequência serão mais fortes quanto maior forem as suas amplitudes,
e mais fracas se possuírem amplitudes menores. TIMBRE
Uma pessoa que está mais afastada de uma caixa de som que Sons de mesma frequência e amplitude podem ser diferenciados
uma outra pessoa escutará um som menos intenso, resultando em um pela fonte emissora. Cada pessoa tem um timbre de voz único, assim
menor nível sonoro (N). como o som emitido por um violão é diferente de um emitido por
um trompete. A figura abaixo mostra como são as ondas produzidas
Podemos medir a intensidade de uma onda também através da
por diferentes instrumentos musicais, cada um com o seu timbre
relação abaixo:
(propriedade sonora da fonte).
P
I=
A
PROMILITARES.COM.BR 475
ACÚSTICA
Diapasão Flauta
Clarinete Barítono
Trompete Piano
Onda eletromagnética
Onda mecânica longitudinal
transversal
Vsólido > Vlíquido > Vgás Vsólido < Vlíquido < Vgás
fcorda = fsom
Para a corda vibrar na exata frequência que o músico deseja, duas Então:
grandezas são importantes: o tamanho da corda e a sua densidade
(linear -> devido à proporção, dizemos que as cordas têm apenas uma v
v f 2Lf f
dimensão). Como a corda tem comprimento fixo, o músico a pressiona 2L
em um ponto, tornando o pedaço de corda vibrante o quanto menor Essa é a frequência de vibração da corda no harmônico
ele queira. Por exemplo, ao pressionar a corda na sua metade, apenas fundamental. Como sabemos, v é a velocidade de propagação da
a metade da corda irá vibrar. Além disso, as cordas de um violão corda, e L, o seu comprimento. Usando a equação de Taylor, podemos
possuem densidades diferentes, o que influencia na frequência de chegar a uma relação mais geral de frequência:
vibração. Cordas mais densas produzem sons mais graves.
2 T
f
L
476 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
v 2v
v f Lf f Esse tipo de tubo, com uma das extremidades fechada, é chamado
L 2L de tubo fechado. Nesse tubo, o som será refletido na extremidade
Já no 3° harmônico, 1,5 λ. Então: fechada.
Acima temos a configuração mais simples (harmônico
2 3v
v f Lf f fundamental) desse caso. Nessa situação, temos apenas ¼ do
3 2L comprimento de onda do som dentro do tubo, logo:
Vistos os três casos acima, podemos perceber a expressão mais
geral de frequência em cordas: v
v f 4Lf f
4L
nv n T Já na situação abaixo, temos o próximo harmônico, com ¾ do
f
2L 2L comprimento de onda no tubo.
4 3v
v f Lf f
3 4L
Vamos fazer o harmônico seguinte, para acharmos uma relação:
nv
f=
4L
Observação
Como n é o número do harmônico, note que, no caso de tubos
sonoros fechados, não há harmônicos pares, apenas ímpares (n =
1,3,5,...).
PROMILITARES.COM.BR 477
ACÚSTICA
FIXAÇÃO
em sua voz, comunicou à sua mãe a situação observada com certa
regularidade. Em determinados momentos apresentava tom de voz
fina em outros momentos tom de voz grossa. A questão relatada pelo
adolescente refere-se a uma qualidade do som denominada:
01. (EEAR 2016) Um tubo sonoro aberto em suas duas extremidades, a) altura. c) velocidade.
tem 80 cm de comprimento e está vibrando no segundo harmônico. b) timbre. d) intensidade.
Considerando a velocidade de propagação do som no tubo igual a
360 m/s, a sua frequência de vibração, em hertz, será 09. (EEAR 2019) Uma onda com frequência de 50 kHz está na faixa
a) 150 c) 350 do
b) 250 d) 450 a) infrassom. c) som audível grave.
b) ultrassom. d) som audível agudo.
02. (EEAR 2016) Associe corretamente os conceitos de acústica,
contidos na coluna da esquerda, com suas respectivas características 10. (EEAR 2016) Se o ser humano pode ouvir sons de 20 a 20000 Hz
principais, constantes na coluna da direita e, em seguida, assinale a e sendo a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, qual o menor
alternativa com a sequência correta. comprimento de onda audível pelo ser humano, em m?
(1) Altura ( ) Grave e agudo a) 17 b) 1,7 c) 1,7 ⋅ 10-1 d) 1,7 ⋅ 10-2
(2) Timbre ( ) Amplitude de vibração
(3) Intensidade ( ) Fontes sonoras distintas
EXERCÍCIOS DE
a) 2 – 1 – 3
b) 1 – 3 – 2
c) 1–2–3
d) 2 – 3 – 1 TREINAMENTO
03. (EEAR 2017) A qualidade do som que permite distinguir um som
forte de um som fraco, por meio da amplitude de vibração da fonte 01. (EEAR 2019) Um instrumento musical produz uma onda sonora
sonora é definida como a qual propaga-se no ar com velocidade V1 = 340 m/s e passa a
propagar-se na água com velocidade V2 = 1428 m/s.
a) timbre c) intensidade
Sabendo-se que essa onda sonora apresenta no ar um comprimento
b) altura d) tubo sonoro
de onda de 0,5 m, qual a frequência, em Hz, dessa onda ao propagar-
se na água?
04. (EEAR 2017) A velocidade do som no ar é de aproximadamente
a) 170 b) 680 c) 714 d) 2856
340 m/s. Se o ser humano é capaz de ouvir sons de 20 a 20000 Hz,
qual o maior comprimento de onda, em metros, audível para uma
pessoa com audição perfeita? 02. (EAM 2016) O sonar é um instrumento que pode ser utilizado para
estudos de relevo de fundos oceânicos, medição de profundidade e
a) 1,7 c) 170
localização de objetos no fundo do oceano, como navios submersos
b) 17 d) 1700 e submarinos. Consiste basicamente em um transmissor e um coletor
de ondas ultrassônicas que são emitidas em direção ao fundo do
05. (EEAR 2017) Em uma apresentação musical, uma criança viu oceano. Essas ondas após serem refletidas, retornam e são captadas
três instrumentos semelhantes em formato, porém de tamanhos pelo coletor do sonar. Sobre as ondas ultrassônicas, assinale a opção
diferentes: o violoncelo, a viola e o violino. Detectou que o violino correta.
tinha o som mais agudo e que o violoncelo tinha o som mais grave. a) São ondas eletromagnéticas com frequência superior a 20.000 Hz.
Segundo o texto acima, a qualidade sonora detectada pela criança foi:
b) São ondas mecânicas com frequência superior a 20.000 Hz.
a) intensidade c) timbre
c) Possuem frequência superior a 20.000 Hz e propagam-se no
b) altura d) volume vácuo com velocidade de 300.000 Km/s.
d) Podem ser perfeitamente ouvidas por seres humanos normais e
06. (EEAR 2018) Ao caminhar por uma calçada, um pedestre ouve possuem diversas aplicações médicas.
o som da buzina de um ônibus, que passa na via ao lado e se afasta
rapidamente. O pedestre observou nitidamente que quando o ônibus e) São ondas mecânicas com frequência inferior a 20 Hz.
se afastou houve uma brusca variação na altura do som. Este efeito
está relacionado ao fato de que houve variação: 03. (EFOMM 2005) Um túnel possui uma extremidade fechada e
outra aberta. Na extremidade aberta existe uma fonte sonora que
a) no timbre das ondas.
emite um som de 200 Hz. Uma pessoa caminha no interior do túnel
b) na amplitude das ondas. com velocidade constante e ouve, a cada 1,7 segundos, o som com
c) na frequência do som. intensidade mínima. Sendo a velocidade do som, no ar, igual a
d) na intensidade do som. 340 m/s, a velocidade da pessoa, em metros por segundos, é
a) 0,2 c) 0,5 e) 1,5
07. (EEAR 2018) Um professor de música esbraveja com seu discípulo: b) 0,3 d) 1,0
“Você não é capaz de distinguir a mesma nota musical emitida por
uma viola e por um violino!”. A qualidade do som que permite essa 04. (EFOMM 2005) Uma aparelhagem de som produz um som que se
distinção à que se refere o professor é a (o) propaga com intensidade sonora de 110 dB. Se a menor intensidade
a) altura. sonora audível é 10-12 w/m2, a intensidade sonora da aparelhagem é
b) timbre. a) 10-1 w/m2 d) 10-4 w/m2
c) intensidade. b) 10 w/m
-2 2
e) 10-5 w/m2
d) velocidade de propagação. c) 10 w/m
-3 2
478 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
05. (EFOMM 2007) 09. (EFOMM 2014) Considere a velocidade da luz no ar 3 × 108 m/s
e a velocidade do som no ar 340 m/s. Um observador vê um
relâmpago e, 3 segundos depois, ele escuta o trovão correspondente.
A distância que o observador está do ponto em que caiu o raio é de
aproximadamente
a) 0,3 km. c) 1 km. e) 5 km.
b) 0,6 km. d) 3 km.
V 1,2 4
PROMILITARES.COM.BR 479
ACÚSTICA
14. Ondas periódicas são aquelas em que a perturbação do meio se Alterando-se gradativamente o número de vibrações da haste, a onda
repete periodicamente. Uma onda periódica pode ser visualizada como se desfaz e, em seguida, observa-se outra configuração de uma nova
uma sucessão de pulsos gerados a intervalos de tempo constantes. onda estacionária, com menor comprimento de onda. Para que tal
As ondas peródicas podem ser caracterizadas por cinco parâmetros: fato aconteça, a nova frequência do alto falante será de:
amplitude, polarização, velocidade de propagação, frequência e a) 200 Hz b) 300 Hz c) 500 Hz d) 600 Hz
comprimento de onda.
a) Considerando que, na superfície de um líquido contido num 17. Uma orquestra é formada por instrumentos musicais de várias
recipiente, são gerados dez pulsos por segundo e sabendo que a categorias. Entre os instrumentos de sopro, temos a flauta, que é,
distância entre duas cristas consecutivas é de 2,5 cm, determine a essencialmente, um tubo sonoro aberto nas duas extremidades. Uma
velocidade e o período das ondas. dessas flautas tem comprimento L = 34 cm. Considere que a velocidade
b) Considere que duas barreiras são colocadas à direita e à esquerda do som no local vale vsom = 340 m/s. Levando em consideração os dados
do sentido positivo da propagação da onda e que, neste caso, apresentados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o
ocorra uma onda estacionária com cinco ventres e seis nós para a valor da menor frequência (chamada de frequência fundamental) que
frequência de 10 Hz, conforme o esquema da figura. Determine: essa flauta pode produzir.
(i) a distância entre as barreiras; (ii) qual seria a frequência a) 100 Hz. c) 500 Hz. e) 1.500 Hz.
fundamental. b) 250 Hz. d) 1.000 Hz.
480 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
22. A frequência fundamental de um tubo de órgão fechado é igual a A figura representa uma corda ideal, de densidade linear µ, fixa no
170,0 Hz. O comprimento do tubo fechado e a frequência do terceiro ponto A, passando pela roldana sem atrito em B e sustentando um
harmônico são, respectivamente: bloco de densidade µb e volume V. O conjunto se encontra imerso na
água, de densidade µa.
a) 0,5 m e 850 Hz
Sabendo-se que o comprimento do trecho horizontal é de L, o módulo
b) 1,0 m e 850 Hz da aceleração da gravidade local é igual a g e que, tangendo a corda
c) 1,0 m e 510 Hz no ponto médio, ela vibra no modo fundamental, a frequência de
d) 0,5 m e 510 Hz vibração da corda é igual, em Hz, a
1
e) 2,0 m e 340 Hz
a) µ / ( µb − µa ) VgL 2
1
23. Considerando-se uma corda presa pelas suas duas extremidades b) L µ / ( µb − µa ) Vg 2
e aplicando em uma delas um impulso mecânico que se transmite por
1
toda a corda, é correto afirmar:
c) 2L µ / ( µb − µa ) Vg 2
a) A velocidade de propagação da onda na corda é inversamente 1
proporcional à tração na corda. d) Vg ( µb − µa ) / µ 2 / L
b) Como a perturbação é perpendicular à direção de propagação, a 1
onda é dita transversal. e) Vg ( µb − µa ) / µ 2 / 2L
c) A frequência de oscilação da corda é diretamente proporcional ao
quadrado de sua massa. 26. Uma fila de carros, igualmente espaçados, de tamanhos e
d) A onda estacionária que se propaga corresponde ao segundo massas iguais faz a travessia de uma ponte com velocidades iguais e
harmônico. constantes, conforme mostra a figura abaixo. Cada vez que um carro
entra na ponte, o impacto de seu peso provoca nela uma perturbação
e) Apenas harmônicos ímpares podem se propagar através da corda.
em forma de um pulso de onda. Esse pulso se propaga com velocidade
de módulo 10 m/s no sentido de A para B. Como resultado, a ponte
24. O violão é um instrumento musical que tem seis cordas que oscila, formando uma onda estacionária com 3 ventres e 4 nós.
vibram entre dois pontos fixos, sendo um deles no rastilho e o outro
em algum traste, conforme ilustra a figura a seguir. Os trastes são
fixados no braço do violão e possibilitam variar o comprimento da
corda vibrante. Quando a corda é pressionada na primeira casa,
por exemplo, ela vibra entre o rastilho e o segundo traste. Sendo
assim, uma corda pode produzir sons com diferentes frequências
fundamentais, que podem ser organizadas em uma sequência
{f1, f2, f3, ..., fn, ...}, onde n é o número do traste correspondente. Nessa
sequência, o valor da frequência fn é igual ao valor da frequência fn-1,
multiplicado por uma constante. Além disso, o décimo terceiro traste Considerando que o fluxo de carros produza na ponte uma oscilação
situa-se no ponto médio entre o primeiro traste e o rastilho. de 1 Hz, assinale a alternativa correta para o comprimento da ponte.
a) 10 m. c) 20 m. e) 45 m.
b) 15 m. d) 30 m.
PROMILITARES.COM.BR 481
ACÚSTICA
28. Na geração da voz humana, a garganta e a cavidade oral agem o solo funcionam como tubos sonoros abertos nas extremidades.
como um tubo, com uma extremidade aproximadamente fechada na O modo fundamental de vibração em um tubo aberto ocorre
base da laringe, onde estão as cordas vocais, e uma extremidade aberta quando o comprimento de onda é igual ao dobro do comprimento
na boca. Nessas condições, sons são emitidos com maior intensidade do tubo. Considerando que a frequência fundamental de vibração
nas frequências e comprimentos de ondas para as quais há um nó (N) seja 1000 Hz, qual deve ser o comprimento do tubo? A velocidade
na extremidade fechada e um ventre (V) na extremidade aberta, como de propagação do som no ar é v = 340 m/s.
ilustra a figura. As frequências geradas são chamadas harmônicos ou
modos normais de vibração. Em um adulto, este tubo do trato vocal 31. Ana Clara ganhou de seu pai um balão e, para evitar que esse
tem aproximadamente 17 cm. A voz normal de um adulto ocorre em balão, contendo gás hélio e com volume V = 5,0 L, se perdesse
frequências situadas aproximadamente entre o primeiro e o terceiro voando para a atmosfera, ela pediu a seu pai que utilizasse um
harmônicos. cordão de massa m = 10 g e comprimento = 1,0 m para amarrá-lo.
Para atender ao pedido de sua família e ao mesmo tempo estudar
o fenômeno da propagação de ondas, o pai prendeu a extremidade
livre do cordão à parede e utilizou uma polia ideal para montar o
experimento (conforme apresentado na figura abaixo). Sabe-se que a
massa específica do gás no interior do balão é de 0,17 kg/m³ e a do
ar atmosférico é de 1,21 kg/m³. Qual é, então, a velocidade com que
uma onda transversal se propaga no cordão do balão de Ana Clara?
(Dados: Despreze a massa do revestimento do balão)
Considerando que a velocidade do som no ar é 340 m/s, os valores
a) 1,41 m/s
aproximados, em hertz, das frequências dos três primeiros harmônicos
da voz normal de um adulto são b) 2,28 m/s
a) 50, 150, 250. c) 2,83 m/s
b) 100, 300, 500. d) 3,32 m/s
c) 170, 510, 850. e) 4,00 m/s
d) 340, 1 020, 1 700.
e) 500, 1 500, 2 500.
29. No trabalho de restauração de um antigo piano, um músico 32. A figura abaixo representa dois harmônicos A e B, de frequências,
observa que se faz necessário substituir uma de suas cordas. Ao respectivamente, iguais a fA e fB, que podem ser estabelecidos em uma
efetuar a troca, fixando rigidamente a corda pelas duas extremidades mesma corda, fixa em suas extremidades, e tracionada por uma força
ao piano, ele verifica que as frequências de 840 Hz, 1050 Hz e de módulo F.
1260 Hz são três frequências de ressonâncias sucessivas dos
harmônicos gerados na corda. Se a velocidade de propagação de
uma onda transversal na corda for 210 m/s, pode-se afirmar que o
comprimento da corda, colocada no piano, em cm, é
a) 100 c) 60 e) 30
b) 90 d) 50
a)
b)
c)
a) As intensidades da figura foram obtidas a uma distância r = 10 m
da rodovia. Considere que a intensidade do ruído sonoro é dada
P
por I = , onde P á a potência de emissão do ruído.
4πr 2
Calcule P na frequência de 1000 Hz para o caso do asfalto
emborrachado. d)
b) Uma possível explicação para a origem do pico em torno de
1000 Hz é que as ranhuras longitudinais dos pneus em contato com
482 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
33. Para ferver três litros de água para fazer uma sopa, Dona Marize Analise os perfis de ondas estacionárias abaixo.
mantém uma panela de 500 g suspensa sobre a fogueira, presa em
um galho de árvores por um fio de aço com 2 m de comprimento.
Durante o processo de aquecimento, são gerados pulsos de
100 Hz em uma das extremidades do fio. Esse processo é interrompido
com a observação de um regime estacionário de terceiro harmônico.
Determine, aproximadamente, a massa de água restante na panela.
(Dados: densidade linear do aço = 10-3 Kg/m; aceleração da gravidade
= 10 m/s² e densidade da água = 1 Kg/L.)
a) 1,28 kg c) 2,28 kg e) 2,98 kg
b) 1,58 kg d) 2,58 kg
a) -0,04cos(πx) d) +0,04cos(5πx)
b) +0,04cos(πx) e) -0,04cos(5πx)
c) -0,04cos(2πx)
Uma fonte sonora isotrópica emite ondas numa dada potência. Dois 39. Um diapasão de frequência conhecida igual a 340 Hz é posto
detectores fazem a medida da intensidade do som em decibels. O a vibrar continuamente próximo à boca de um tubo, de 1 m de
detector A que está a uma distância de 2,0 m da fonte mede 10,0 dB e comprimento, que possui em sua base um dispositivo que permite
o detector B mede 5,0 dB, conforme indica a figura acima. A distância, a entrada lenta e gradativa de água como mostra o desenho abaixo.
em metros, entre os detectores A e B, aproximadamente, vale
a) 0,25 c) 1,0 e) 2,0
b) 0,50 d) 1,5
PROMILITARES.COM.BR 483
ACÚSTICA
a) c)
b) d) DIAPASÃO F (Hz)
d1 264
d2 352
d3 440
484 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
05. (AFA 2015) Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda 07. (IFSUL 2017) Nos gráficos a seguir, são representadas duas ondas
homogênea de comprimento 2 πm, presa pelas extremidades, A e B, sonoras. Cada quadradinho vale 1 unidade.
conforme figura abaixo.
Um diapasão de frequência f2 é posto a vibrar na borda de um tubo Sabendo que a velocidade de propagação da onda é 2 m/s, é correto
com água, conforme a figura 2. afirmar que a amplitude da onda, em centímetros, e sua frequência,
em hertz, são, respectivamente,
a) 4 e 4.
b) 4 e 5.
c) 8 e 4.
d) 5 e 4.
e) 5 e 5.
PROMILITARES.COM.BR 485
ACÚSTICA
5 15 25 16 48 19
b) ; ; d) ; ;
31 31 8 27 27 9
Dado:
- O meio no interior do tudo é o ar, onde o som se propaga
com velocidade 340 m/s.
a) 14,7 e 85,3
b) 44,1 e 55,9
c) 50,0 e 50,0
d) 70,0 e 30,0
Considere que o sensor se movimenta em um local onde a velocidade
do som é constante e igual a 320 m/s, que os tubos sonoros possuam e) 90,0 e 10,0
diâmetros muito menores do que seus respectivos comprimentos
e que a velocidade do som no interior desses tubos seja também
constante e igual a 320 m/s.
486 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA
6
b) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está submetida
c ρSL
a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção de raio rF,
de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma frequência
2L 2mgh(1 + cos θ) que a do cobre, está submetida a uma tensão T/3. Sendo de 1,15
c)
πc ρSL a razão entre as densidades do cobre e do ferro, e sabendo que
ambas oscilam no modo fundamental, a razão rC/rF é igual a
2L 2mgh(1 − cos θ) a) 1,2.
d)
πc ρSc∆t b) 0,6.
c) 0,8.
L 2mgh(1 − cos θ)
e) d) 1,6.
πc ρSc∆t
e) 3,2.
PROMILITARES.COM.BR 487
ACÚSTICA
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. B 10. D
02. B 05. B 08. A
03. C 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 21. B
02. B 22. D
03. C 23. B
04. A 24. a) v = 61,6 m/s
05. B f7
b) = 2
06. E f1
07. C 25. E
08. A 26. B
09. C 27. 98 Hz
10. A 28. E
11. A 29. D
12. B 30. a) P ≅ 3,8 × 10-3 W
13. A b) L = 0,17 m
m 31. B
= =
14. a) v 0,25 ; T 0,1 s
s 32. D
b) L = 6,25 cm; ff = 2 Hz 33. A
15. E 34. C
16. C 35. D
17. C 36. D
18. E 37. E
19. SOMA = 21 38. E
20. a) λ = 0,40 m 39. D
m
b) v = 2,4
s
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. B 10. A
02. C 05. D 08. D
03. D 06. C 09. B
DESAFIO PRO
01. 12 pontos nodais
02. C
03. A
4µL 0 (fbat ² + 2fbat ⋅ f1)
04. ∆θ = −
kα
(m + M)
05. a) v = 2gh
m
d 2dµL²fbat ² (M + m)g
b) x = ± −1
2 mg 2µL²fbat ²
06. D
07. E
ANOTAÇÕES
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FÍSICA MODERNA
P T
T 4
A
PROMILITARES.COM.BR 489
FÍSICA MODERNA
EFEITO FOTOELÉTRICO
Como a luz tem energia e momento (quantidade de movimento),
ao incidir sobre uma superfície, pode conseguir arrancar elétrons da
mesma, que podem ir para uma placa coletora, por exemplo. Ou seja,
a incidência luminosa pode gerar corrente elétrica.
A depender do metal, a frequência mínima da radiação incidente
por ser alta ou baixa. Isso acontece porque parte da energia luminosa
é usada pelo metal para expulsar os elétrons. Essa energia absorvida
pelo material é chamada de função trabalho do metal e essa frequência
mínima, que depende do metal, é chamada de frequência de corte.
A frequência mínima para conseguir arrancar elétrons de uma Note, pela equação acima, que um gráfico V0 x f tem o formato
placa de sódio, por exemplo, é de 4,39.1014Hz, ou seja, uma luz de uma reta:
visível. Se uma radiação com frequência menor que essa incidir na
placa de Sódio, nenhum elétron será emitido. Não haverá corrente, ou
seja, não haverá efeito fotoelétrico.
Um detalhe importante é que a intensidade não influencia na
existência do efeito. Se, por exemplo, no caso da placa de sódio,
utilizarmos uma fonte de frequência 4,30.1014Hz, não haverá
efeito, mesmo que haja 100 fontes de radiação mirando na placa. A
intensidade não faz diferença.
490 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA
h h 6, 63 1034
3, 3 1023 m
Q mv 109 0, 02
É tão pequeno que não é possível detectar essa onda.
PROMILITARES.COM.BR 491
FÍSICA MODERNA
Voltando ao exemplo dos píons, Voltando no exemplo de dois corpos em sentidos opostos, um a
0,6c e o outro a 0,8c, em relação ao solo. A velocidade com que o 1º
L 17, 4 1 0, 913 7,1 m. 2
observa o 2º (e vice-versa) vale:
VELOCIDADE RELATIVA Repare que, para baixas velocidades, esse efeito é desprezível.
Vamos voltar ao caso clássico, 20 m/s e 30 m/s, do exemplo anterior:
De acordo com Galileu, o módulo da velocidade de um corpo A
em relação a um corpo B é medida pela equação a seguir: 20 30
v AB 50 m/s
VAB = VA ± VB 1 600 / 9 1016
+ sentidos opostos
– mesmo sentido QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Ou seja, para um corpo A que se move na horizontal, da direita RELATIVÍSTICA
para esquerda, com módulo de velocidade de 20 m/s, um outro, no Resolvendo um problema simples de colisão de partículas que
sentido oposto, a 30 m/s, apresenta uma velocidade relativa de 20 + apresentam movimento relativístico, fica claro que, se Q = m . v,
30 = 50 m/s. como conhecemos classicamente, a quantidade de movimento não
Então, usando esse raciocínio, um corpo que se move a 0,6c no se conservará. Como essa grandeza deve se conservar, devido há
sentido oposto a outro, que se move a 0,8c, o vê com uma velocidade ausência de forças externas em uma colisão, há a necessidade de
de 1,4c, o que violaria o 2º postulado de Einstein! consertarmos essa fórmula. Einstein, debruçado sob esse problema,
usando Lorentz, chegou à formulação abaixo:
VA ± VB
mv
Significa que essa equação não está correta. Funcionava para Q mv
1 v 2 / c2
baixas velocidades.
Bom, vamos voltar ao exemplo dos nossos referenciais fora e O que pode ser interpretado como uma alteração na massa devido
dentro do trem. Para o menino dentro do trem, o garoto que está na ao movimento da partícula.
plataforma se move a uma velocidade –v. Então, podemos dizer que:
x’ = x – vt Exercício Resolvido
Em que x´ é a posição que o garoto na plataforma está em relação 02. Qual é o módulo da quantidade de movimento de um próton
ao menino no trem (x é a sua posição inicial). Isso seria verdade para a 0,86c?
baixas velocidades, mas, como as medidas de comprimento são
diferentes, podemos inferir que, relativisticamente: Resolução:
x vt mv 1, 67.1027 0, 86 3 108
x’ ( x vt ) x ’ ( x vt ) Q 8, 44 1019 kgm/s
1 v / c 2 2
1 v / c
2 2
1 0, 862
Analogamente:
t vx / c2
t’ t vx / c2 t ’ t ux / c2 Observação
1 v 2 / c2
Quando estudamos física de partículas, não utilizamos o sistema
m.k.s.. Como a unidade de energia /velocidade equivale à unidade
Uma vez que os intervalos de tempos medidos são diferentes para
de quantidade de movimento, vamos transformar a unidade acima:
os referenciais.
Essas são, de maneira simplificada, as transformações de Lorentz, 2,53 1010 J
8, 44 1019 3 108 1580 106 eV ou 1580 Me
eV.
em uma dimensão (vamos ficar por aqui). 1, 6 1019
Para variações infinitesimais: A quantidade de movimento do próton vale, portanto, 1580
MeV/c .
d(x’) = γ (dx - vdt)
e:
d(x’) = γ (dx - udx/c2)
492 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA
mc2 E, na vertical:
E mc2
1 v 2 / c2 h mv
0 sen sen
1 v 2 / c2
Sendo a energia de repouso da partícula (o equivalente à energia
potencial) vale:
Fazendo as substituições corretas, podemos chegar à expressão
E0 = mc2 do deslocamento Compton, que mede o quanto o comprimento de
onda cresceu:
Portanto, a energia cinética vale:
h
E – E0 = (γ – 1)mc2 ’ (1 cos )
mc
Exercício Resolvido
ÁTOMO DE BOHR (HIDROGÊNIO)
03. O Sol libera aproximadamente 3,9.1033 erg/s de energia Vamos imaginar o movimento circular que o elétron tem ao redor
devido à fusão de aproximadamente 600 milhões de toneladas de do núcleo do hidrogênio. A energia potencial que o elétron possui é
Hidrogênio em Hélio por segundo. Sabendo-se que 1 erg = 10-7J, dada pela expressão abaixo:
qual é a massa que o Sol perde por ano?
ke 2
Resolução: U
r
1 ano ≅ 3,1.107s
Vamos considerar que o Sol está em repouso. Sendo assim, a Em que r é o raio atômico, 52,9 pm. Substituindo, numericamente,
relação entre energia e massa perdidas fica: temos:
3, 9 1033 107 3,1 107 9 109 1, 6 1019
2
E mc2 m 1, 3 1017 kg
3 10
8 2 U
5, 29 1011
4, 36 1018 J 27, 2 eV
mv 2 ke 2 9 10 1, 6 10
9 19 2
E 11
13, 6 eV
2 2r 2 5, 29 10
PROMILITARES.COM.BR 493
FÍSICA MODERNA
Essas duas posições são |x1〉 e |x2〉 ou aqui e ali. Ela também assume
dois estados de movimento, |p1〉 e |p2〉 ou repouso e movimento.
Um exemplo desse movimento seria o de um elétron em uma
ligação covalente.
494 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA
LEITURA COMPLEMENTAR:
UM POUCO MAIS SOBRE A
NATUREZA DA LUZ
Para tentarmos entender um pouco mais sobre a natureza da luz
(o que é e como se propaga), vamos observar o interferômetro abaixo
(interferômetro de Mach-Zehnder):
FIXAÇÃO
d) comprimento de onda – frequência.
PROMILITARES.COM.BR 495
FÍSICA MODERNA
04. Na coluna da esquerda, estão listados eventos ou situações físicas; Considere dois níveis de energia eletrônicos com valores de
na da direita, grandes áreas das teorias físicas. E1 = -2,93 eV e de E2 = -1,28 eV, e um elétron que decai do nível E2
para o nível E1, emitindo um fóton.
1. Descrição de sistemas que envolvam objetos Qual é, aproximadamente, a frequência da luz associada a esse fóton?
(a) Física
que se movam com velocidades próximas da a) 4,00 × 1014 Hz c) 1,00 × 1015 Hz
Clássica
velocidade da luz.
b) 2,42 × 10 Hz
15
d) 6,64 × 1013 Hz
2. Descrição de fenômenos que ocorrem em
(b) Física
dimensões muito pequenas, como as de um 08. Os fenômenos que ocorrem a nossa volta, como as explosões
Quântica
átomo. de fogos de artifício, podem ser entendidos a partir das teorias e dos
modelos propostos para o átomo.
3. Unificação da Eletricidade e Magnetismo, (c) Física
De acordo com a teoria atômica apropriada, as diferentes cores
conforme realizada por Maxwell. Relativística
produzidas no exemplo citado são decorrentes de transições de
A alternativa que relaciona corretamente o evento ou situação com a a) elétrons de níveis mais internos para níveis mais externos.
área usada para descrevê-lo é b) elétrons de níveis mais externos para níveis mais internos.
a) 1(a), 2(b) e 3(c). d) 1(c), 2(a) e 3(b). c) prótons de níveis mais internos para níveis mais externos.
b) 1(a), 2(c) e 3(b). e) 1(c), 2(b) e 3(a) d) prótons de níveis mais externos para níveis mais internos.
c) 1(b), 2(c) e 3(a).
09. As figuras representam dois modelos, 1 e 2, para o átomo
05. Na medicina, os Raios X são usados para o diagnóstico das de hidrogênio. No modelo 1, o elétron move-se em trajetória
condições dos órgãos internos, para a detecção de fraturas e para o espiral, aproximando-se do núcleo atômico e emitindo energia
tratamento de cânceres e de tumores, entre outras aplicações. continuamente, com frequência cada vez maior, uma vez que cargas
elétricas aceleradas irradiam energia. Esse processo só termina quando
Sobre os Raios X, é correto afirmar que: o elétron se choca com o núcleo. No modelo 2, o elétron move-se
01) os Raios X produzidos por freamento surgem quando um feixe inicialmente em determinada órbita circular estável e em movimento
de elétrons em alta velocidade colide com um alvo metálico que uniforme em relação ao núcleo, sem emitir radiação eletromagnética,
produz a desaceleração dos elétrons. apesar de apresentar aceleração centrípeta. Nesse modelo a emissão
02) como os Raios X possuem grande poder de penetração, as só ocorre, de forma descontínua, quando o elétron sofre transição de
instalações em que há máquinas de Raio X necessitam de uma órbita mais distante do núcleo para outra mais próxima.
blindagem, que pode ser feita principalmente com alumínio e
vidro comuns, para a proteção adequada do ser humano.
04) na colisão com o alvo metálico, os elétrons perdem energia
cinética e ocorre a produção de energia térmica.
08) os Raios X não podem causar mutações no DNA humano.
16) a energia de um fóton de Raio X produzido por freamento é igual
à variação da energia cinética do elétron quando desviado pelo
núcleo dos átomos do material do alvo.
32) todos os fótons de Raio X possuem o mesmo comprimento de
onda.
496 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA
Sendo que essa célula deverá ser projetada para funcionar com luz
visível, poderá(ão) ser usado(s) somente o(s) metal(is)
Dados: h = 4,1 ⋅ 10-15 e V ⋅ s
PROMILITARES.COM.BR 497
FÍSICA MODERNA
a) platina. c) chumbo e prata. d) Quando a luz do sol incide na placa de vidro, pelo efeito
b) sódio. d) chumbo e sódio. fotoelétrico, elétrons são ejetados, e esta placa fica carregada. Isto
impede que elétrons em excesso do eletroscópio também sejam
ejetados.
06. Uma garota de nome Julieta se encontra em uma nave espacial
brincando em um balanço que oscila com período constante igual e) A placa de vidro é isolante, impedindo a ejeção dos elétrons em
T, excesso do zinco.
a T0, 0 medido no interior da nave, como mostra a figura abaixo.
08. Dentro de uma câmara de vácuo encontra-se um o filamento
F aquecido por meio de uma fonte elétrica externa de d.d.p. V1. A
radiação emitida por F atinge o eletrodo metálico E1, que passa a
emitir elétrons que podem ser coletados no eletrodo E2, acarretando
a corrente I medida num amperímetro. Uma segunda fonte externa,
de d.d.p. V2, é conectada ao circuito conforme ilustrado na figura. Um
obstáculo O impede que E2 receba radiação do filamento F.
498 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA
Um capacitor de placas paralelas, de capacitância igual a 120,0 µF e 14. Um corpo negro tem um pico de emissão em uma temperatura
separação entre as placas de 1,0 cm, é carregado com uma bateria de cujo comprimento de onda de sua radiação vale 9.000 Å. Nessa
10,0 V. Após seu carregamento, a bateria é desconectada, e uma onda temperatura, a radiação que emerge desse corpo não produz efeito
eletromagnética incide em t = 0 na placa carregada negativamente. fotoelétrico em uma placa metálica. Aumentando a temperatura do
Os elétrons emitidos por efeito fotoelétrico possuem energias corpo negro, sua radiação emitida aumenta 81 vezes, causando efeito
cinéticas, que variam de zero até 1,5 eV. O gráfico a seguir ilustra o fotoelétrico na placa para o comprimento de onda de pico dessa
comportamento da corrente i que flui entre as placas do capacitor nova temperatura. A energia necessária para frear esses fotoelétrons
em função do tempo t, após o desligamento da bateria. Então, o emitidos é equivalente à diferença de energia dos níveis n = 2 e
instante de tempo tA e o potencial entre as placas do capacitor em tB, n = 3 do átomo de hidrogênio de Bohr. Sabendo-se que a Lei de
respectivamente, valem Wien relaciona o comprimento de onda de pico de emissão com a
temperatura do corpo negro na forma λT = constante, é CORRETO
afirmar que a função trabalho do metal vale aproximadamente
Dados: energia do átomo de hidrogênio de Bohr no estado
fundamental = -13,6 eV, constante de Planck = 4,14 × 10-15 eVs,
1 eV = 1,6 × 10-19 J.
a) 1,15 eV. c) 4,50 eV. e) 10,75 eV.
b) 2,25 eV. d) 7,25 eV.
PROMILITARES.COM.BR 499
FÍSICA MODERNA
Tendo em vista que a constante da lei dos deslocamentos de Wien 02) A teoria quântica ganhou notoriedade em torno do ano 1900
é aproximadamente 2,90 × 10-3 m ⋅ K, e levando em conta a lei de com o trabalho de Max Planck. De acordo com os estudos de
Stefan-Boltzmann, que relaciona a intensidade total da emissão com Planck, um corpo, ao passar de um estado de menor energia
a temperatura, considere as seguintes afirmações sobre as estrelas para outro de maior energia, absorve uma quantidade discreta de
mencionadas. energia chamada quantum de energia.
I. Spica é a mais brilhante das três. 04) O modelo atômico proposto por Niels Bohr indica que os elétrons
II. A temperatura do Sol é de aproximadamente 5.800 K. em um átomo podem ocupar somente algumas energias discretas
e que esses elétrons percorrem órbitas circulares com um
III. Antares é a mais fria das três. determinado raio fixo.
Quais estão corretas? 08) Considerando o modelo atômico de Bohr, quanto maior for a
a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III. energia de um elétron no átomo, maior será o raio de sua órbita.
b) Apenas II. d) Apenas II e III. 16) Segundo o modelo atômico de Thomson, os elétrons giram em
torno de um núcleo em órbitas circulares e elípticas.
18. Um corpo tem massa de repouso 0,1 kg. Considerando que ele
8 21. Sabendo que a função trabalho do zinco metálico é 5,82 × 10-19 J,
é acelerado até atingir a velocidade de c, sendo c a velocidade da assinale a opção que apresenta a energia cinética máxima, em joules,
3
luz no vácuo, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). de um dos elétrons emitidos, quando luz de comprimento de onda
igual a 140 nm atinge a superfície do zinco.
01) A energia de repouso desse corpo é 9 × 1015 J.
a) 14,2 × 10-18 c) 14,2 × 10-19 e) 14,2 × 10-20
02) Sua energia total é 2,7 × 1016 J.
b) 8,4 × 10-18 d) 8,4 × 10-19
04) A energia cinética desse corpo vale 1,8 × 1016 J.
08) A mecânica de Newton fornece para a energia cinética um valor 22. Considere um capacitor de placas paralelas ao plano yz tendo um
maior que aquele obtido pela mecânica relativística. campo elétrico de intensidade E entre elas, medido por um referencial
16) Se esse corpo emitir um fóton no sentido de seu movimento, esse S em repouso em relação ao capacitor. Dois outros referenciais, S′ e S′′,
fóton terá velocidade, medida por um observador em repouso, de que se movem com velocidade de módulo v constante em relação a S
8 nas direções de x e y, nesta ordem, medem as respectivas intensidades
= v c + c. E′ e E′′ dos campos elétricos entre as placas do capacitor. Sendo
3
γ 1 / 1 − ( v / c ) , pode-se dizer que E′/E e E′′/E são, respectivamente,
2
=
19. Em Física de Partículas, uma partícula é dita elementar quando iguais a
não possui estrutura interna. Por muito tempo se pensou que a) 1 e 1. c) 1 e γ. e) 1 e 1/γ.
prótons e nêutrons eram partículas elementares, contudo as teorias
b) γ e 1. d) γ e 1/γ.
atuais consideram que essas partículas possuem estrutura interna.
Pelo modelo padrão da Física de Partículas, prótons e nêutrons são
formados, cada um, por três partículas menores denominadas quarks. 23. A sensibilidade visual de humanos e animais encontra-se dentro
Os quarks que constituem tanto os prótons quanto os nêutrons são de uma estreita faixa do espectro da radiação eletromagnética, com
dos tipos up e down, cada um possuindo um valor fracionário do valor comprimentos de onda entre 380 nm e 760 nm. É notável que os
da carga elétrica elementar e (e = 1,6 × 10-19 C). vegetais também reajam à radiação dentro desse mesmo intervalo,
incluindo a fotossíntese e o crescimento fototrópico. A razão para a
A tabela abaixo apresenta o valor da carga elétrica desses quarks em
importância dessa estreita faixa de radiação eletromagnética é o fato
termos da carga elétrica elementar e.
de a energia carregada por um fóton ser inversamente proporcional
ao comprimento de onda. Assim, os comprimentos de onda mais
QUARK UP QUARK DOWN longos não carregam energia suficiente em cada fóton para produzir
um efeito fotoquímico apreciável, e os mais curtos carregam energia
+2 −1 em quantidade que danifica os materiais orgânicos.
Carga elétrica e e
3 3 (Knut Schmidt-Nielsen. Fisiologia animal:adaptação e meio ambiente, 2002. Adaptado.)
Assinale a alternativa que melhor representa os quarks que constituem A tabela apresenta o comprimento de onda de algumas cores do
os prótons e os nêutrons. espectro da luz visível:
PRÓTON NÊUTRON
a)
up; up; down up; up; up
b)
down;down; down up; down; down
c)
up; down; down up; up; down
d)
up; up; down up; down; down
e)
up; down; down down; down; down
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24. Einsten descobriu que a massa de uma partícula aumenta com o Entre os problemas antes inexplicáveis e resolvidos nesse novo período,
aumento da sua velocidade (ou vice-versa), segundo a relação: podem-se citar
m0 a) a indução eletromagnética, o efeito fotoelétrico e a radioatividade.
m=
v2 b) a radiação do corpo negro, a 1ª lei da Termodinâmica e a
1− 2
c radioatividade.
c) a radiação do corpo negro, a indução eletromagnética e a 1ª lei
m0= massa de repouso
da Termodinâmica.
m = massa em velocidade “v”
d) a radiação do corpo negro, o efeito fotoelétrico e a radioatividade.
v = velocidade da partícula
e) a radiação do corpo negro, o efeito fotoelétrico e a indução
C = velocidade da luz eletromagnética.
Assinale a alternativa cujo gráfico melhor representa “m” como
função de “v”, cuja propriedade denomina-se “massa relativística”. 26. Leia o texto a seguir.
No museu do Amanhã, a exposição “Cosmos” faz uma abordagem
científica, associando a composição atômica humana à composição de
parte de uma estrela, contribuindo para o entendimento de como se
comporta a matéria do ponto de vista atômico e subatômico.
a) Com base nos conhecimentos sobre Física Moderna, considere as
afirmativas a seguir.
I. No efeito fotoelétrico, uma luz monocromática que incide na
superfície de um metal, cuja energia seja hf = função trabalho (Ω),
arranca elétrons se, e somente se, a soma das energias cinética e
da função trabalho forem iguais a hf.
II. No átomo de hidrogênio, os níveis de energia são indicados
por n, onde a energia calculada para cada nível é dada por
En = -(1/n²) 2,18 × 10-18 J.
b)
III. Max Planck considerou que os átomos que constituem um corpo
aquecido se comportam como osciladores anarmônicos, que têm
suas energias distribuídas de forma contínua, independentemente
da temperatura do corpo.
IV. Na teoria da relatividade especial, as Leis Físicas são as mesmas para
quaisquer observadores em qualquer movimento, e a velocidade
da luz no vácuo possui valores específicos para observadores em
diferentes referenciais.
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METAL W (eV)
Ouro 5,3
Prata 4,7
Neodímio 3,3
Césio 2,0
Os desvios observados, durante o eclipse, serviram para comprovar
uma previsão
a) das Leis de Kepler.
b) da Lei da Gravitação Universal.
c) da Mecânica Newtoniana.
d) da Relatividade de Einstein.
e) da Mecânica Quântica.
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DESAFIO PRO apenas 400 fótons por segundo. Numa noite muito escura, duas
fontes monocromáticas, ambas com potência de 6 × 10–5 W,
emitem, respectivamente, luz azul (λ = 475 nm) e vermelha
(λ = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as direções.
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c − V2
. ( c − V ) → EE2 −−pp2.c
2 2 2
.c=
2 2
2
= m(m0 0.c.c2 )→ E − p .c =
2 4 2 2 2 2
(m0.c ) 2 2
10. D b) h = 6,4 ⋅ 10 J ⋅ s Prova da afi rmação: “Toda partícula com massa de repouso nula viaja
(m0.c2 )
2 -34
E2 − p2.c2 = com a velocidade da luz c”.
11. Epot = -6,8 eV 30. SOMA = 19
(m0.c2 )
2
12. C 31. B E2 − p2.c2 =
13. A m ² − mY ² m0 = 0 → E2 − p2.c2 = 0 → E2 = p2.c2 → E = p.c
32. v Y = X c
14. B mX ² + mY ² = E m0 .γ.c2
15. A 33. C = p m0 .γ.V
16. A 34. D E = p.c → m0 .γ.c2 = m0 .γ.V.c
17. E 35. A V=c .
18. SOMA = 07. 36. D
05. Para a luz vermelha: dV = 1.051
19. D 37. E
Para a luz azul: dA = 898 m.
20. SOMA = 15.
06. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 05. E 09. D ANOTAÇÕES
02. C 06. C 10. SOMA = 23
03. B 07. B
04. E 08. D
EXERCÍCIOS DESAFIO PRO
²
01. a) E =
32ma²
a 1
b) <
rB 4
02. a) Montagem experimental:
1− 2 1− 2
c c
toda a resolução)
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