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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

MOVIMENTO UNIFORME (M.U.) Podemos perceber que a posição do móvel está em função do
tempo, e que essa função é linear (uma reta):
O movimento de um móvel depende do referencial. Por exemplo,
para o passageiro de um avião, seu assento não está se movendo, ou
seja, está em repouso. Para um referencial no solo, (uma pessoa vendo
o avião passar) o assento, o passageiro e o avião estão se movendo – e
na mesma velocidade. Podemos perceber que o movimento (trajetória
e velocidade) de um móvel não possui, então, uma resposta única.
Para descrevermos o movimento de um móvel, vamos usar a
abscissa como referência, com origem no 0.

Vamos supor que, no instante inicial, o móvel estava na posição x


= 1 m e, após 2 s, foi para a posição x = 3 m.
O deslocamento escalar1, ou seja, a variação de posição do móvel,
nesse caso, foi de 2 m. Já o intervalo de tempo foi de 2 s.
Nesse gráfico, a ordenada representa a posição do móvel, e a
A velocidade escalar1 média é a razão entre a variação de
abscissa, o tempo.
posição (∆x) e o intervalo de tempo (∆t) gasto pelo móvel durante
esse deslocamento. Nesse caso: A posição inicial é 1 m e, a cada segundo, o móvel avança 1 m.
Podemos dizer que, numericamente, a velocidade é o coeficiente
x 3  1 angular da reta (tangente).
v   1 m s 1
t 2
Observação
Podemos dizer que a taxa de variação da posição com o tempo Se a ordenada, em vez de representar a posição, representar a
foi de 1 m/s. velocidade, teríamos um gráfico com o seguinte formato:
Contudo, apenas com as informações fornecidas não é possível
saber se o carro manteve a mesma velocidade durante o seu
deslocamento. A velocidade instantânea não é necessariamente igual
à velocidade média do móvel. Podemos definir velocidade instantânea
como a velocidade que um móvel apresenta em um intervalo de tempo
infinitesimal. Por exemplo, ao olharmos para o velocímetro de um carro,
por exemplo, é comum vermos a velocidade mudar a cada instante,

 x  dx
v  lim    ,(2),
2
t 0  t  dt
t  t0

que é a derivada da posição (x) em relação ao tempo (t). Significa


dizer que, quanto menor o intervalo de tempo tomado, mais próximo
estaremos do resultado exato.
Vamos considerar que nosso móvel, no exemplo acima, manteve a dx
Como v = , podemos dizer que dx = vdt, ou seja:
velocidade constante durante o deslocamento. Abrindo a equação (1): dt
x  x0 x t
v  3  dx   vdt  x  x 0  x n
área do gráfico 5
t  t0 x0 t0  0

Considerando que o tempo inicial t0 seja zero, temos que: A operação matemática acima se chama integral. Não vamos
resolver problemas por integrais e nem precisamos nos preocupar
x  x0
v  x  t   x 0  vt  4  com isso. O importante é sabermos que, de maneira bem simples
t e superficial, integrar significa somar. Quando realizamos um
integral de uma função de um ponto a outro, estamos fazendo a
área do gráfico.

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ProBizu A velocidade inicial é 0 e, a cada segundo, o móvel sofre um aumento


de 1 m/s na sua velocidade. Podemos dizer que, numericamente, a
Então, quando temos um gráfico v x t, a área será numericamente aceleração é o coeficiente angular da reta (tangente).
igual ao deslocamento do móvel. Note que, se considerarmos os
dois primeiros segundos, a área valerá 2; o deslocamento do móvel Observação
foi exatamente 2 m.
O gráfico não nos dá informação (diretamente) sobre a posição do
móvel. Não nos informa a posição inicial, por exemplo. Mas, como
temos um gráfico v x t, se fizermos a área, teremos o deslocamento
MOVIMENTO RETILÍNEO do móvel. Por exemplo, nos dois primeiros segundos, a área
UNIFORMEMENTE VARIADO (triângulo) do gráfico é:
2 .2
(M.R.U.V.) =A = 2
2
O que aconteceria se a velocidade do nosso móvel não for
Exatamente o valor do deslocamento do móvel nos 2 s. Não temos
constante? Como medimos a sua variação? Essa grandeza está
como saber a sua posição inicial, mas sabemos que se deslocou 2
presente no nosso dia a dia. A aceleração escalar média é a razão
m nesses dois primeiros segundos.
entre a variação de velocidade (∆v) e o intervalo de tempo em que
ocorreu a mudança na velocidade.
Vamos supor que a velocidade inicial do nosso móvel era zero
(lembrando que o nosso referencial está centrado na origem, como se
fosse um ponto no chão, portanto, a velocidade era zero em relação
ao chão) e, após 2 s, atingiu 2 m/s. Nesse caso:
v 2  0
a   1 m/s2  6 
t 2

A cada segundo que se passa, a velocidade aumenta 1 m/s (1 m/s


a cada s, logo, 1 m/s2).
O que aconteceria se a aceleração não fosse a mesma o tempo
todo? A aceleração instantânea não é necessariamente igual à
aceleração média do móvel. Podemos definir aceleração instantânea
como a aceleração que um móvel apresenta em um intervalo de
tempo infinitesimal. Se o motorista pressionasse com maior ímpeto
o acelerador do carro, a velocidade iria mudar mais rapidamente que
no instante anterior.

 v  dv De modo geral, pela área, temos que:


a  lim  
t 0  t 
  7
t  t0 dt  v0  v  t
x  10 
2
Iremos considerar que o móvel, no exemplo acima, manteve a sua
aceleração constante durante o deslocamento. Abrindo a equação (6): Usando a equação (9):
v  v0
a 8  v 0  v 0  at  t  2v 0t  at2
t  t0 x 
2 2 2
Considerando que o tempo inicial t0 seja zero, temos que: at2 at2
v  v0
x  v 0t   x  x 0  v 0t  11
a  v  t   v 0  at  9  2 2
t
Essa é a equação horária da posição. Essa é a equação horária da posição.
Podemos perceber que a velocidade do móvel está em função do Podemos perceber que a posição do móvel está em função do
tempo, e que essa função é linear (uma reta): tempo, e que essa função é quadrática (uma parábola). Supondo que
a posição inicial seja 1 m e que parte do repouso com aceleração
constatante de 1 m/s2, temos o gráfico Xx do movél:

Nesse gráfico, a ordenada representa a velocidade do móvel, e a


abscissa, o tempo.

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Nossa função, considerando as condições iniciais dadas, é: Se, no exemplo anterior, o carro estiver indo do km 60 para o km
80, com sua velocidade aumentando, seria um movimento progressivo e
2
t acelerado. Se a sua velocidade estivesse diminuindo, progressivo retardado.
x  1
2 Já os carros que estão se movimentando do km 80 para o km 60, com
sua velocidade aumentando, o movimento será retrógrado e acelerado.
Se a sua velocidade estivesse diminuindo, retrógrado retardado.
Observação
Então:
Se a ordenada, em vez de representar a posição, representar a
aceleração, teríamos um gráfico com o seguinte formato: V > 0 e a > 0 → movimento progressivo e acelerado.

V > 0 e a < 0 → movimento progressivo e retardado.

V < 0 e a > 0 → movimento retrógrado e retardado.

V < 0 e a < 0 → movimento retrógrado e acelerado.

Exercício Resolvido

01. Vamos analisar o gráfico v x t abaixo:

dv
Como a = , podemos dizer que dv = adt, ou seja:
dt
v t

 dv   adt  v  v  v área do gráfico 12


n
0
v0 t0  0

Então, quando temos um gráfico a x t, a área será numericamente


igual à variação de velocidade do móvel. Note que, se
considerarmos os dois primeiros segundos, a área valerá 2; a
variação de velocidade do móvel foi exatamente 2 m/s.
Agora, sabemos que a velocidade inicial do móvel B vale 1 m/s e a
Além das equações (9) e (11), podemos achar uma relação sua aceleração é -0,5 m/s2. Já a velocidade inicial do A é zero e a
entre velocidades de um móvel após um deslocamento, sem termos sua aceleração vale 0,25 m/s2. As acelerações são numericamente
conhecimento do intervalo de tempo em que esse evento ocorreu. iguais às inclinações das retas. Para o 1º, podemos classificar seu
Vamos substituir a (9) na (11): movimento como:
• t[0,2): movimento progressivo (v > 0) e retardado (a < 0).
 v  v0   a  v  v0 
2
• t = 2 s: instante de tempo em que houve a mudança no sentido
x  v 0
a 2a2 do movimento, como descrevemos anteriormente.
2ax  2v 0  v  v 0    v  v 0  • t(2,∞): movimento retrógrado (v < 0) e acelerado (a < 0).
2

Veremos o deslocamento dos móveis durante os 4 primeiros


2ax  2v 0 v  2v 0  v  v 0  2v 0 v
2 2 2
segundos. Para isso, faremos as áreas:
v 2  v 02  2ax 13 1 .4 1 .2 1 .2
S2   2 m; S1   0
2 2 2
Essa é a equação de Torricelli.
As equações (9), (11) e (13) são usadas para medirmos
deslocamentos, intervalos de tempo, e velocidades de um móvel em
movimento uniformemente variado (M.U.V.) em uma direção. Note SITUAÇÕES PARTICULARES DE
que, para a = 0, movimento uniforme (M.U.) em uma direção, as MOVIMENTOS UNIDIRECIONAIS
equações se reduzem apenas a equação (4).

QUEDA LIVRE
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS Dois objetos quaisquer, de massas diferentes, quando abandonados
Quando um móvel apresenta velocidade positiva, ou seja, tem a certa altura, estão submetidos à mesma aceleração, a gravidade. Então,
sua variação de posição crescente no tempo, dizemos que está em a taxa de variação de suas velocidades é a mesma, não importando a
movimento progressivo. Se sua velocidade for negativa, está em massa. Esse é o princípio da equivalência, de Galileu Galilei.
movimento retrógrado ou regressivo.
Por exemplo, quando um carro sai do km 60 para o km 80 em Observação
uma rodovia, seu movimento é progressivo. Já os carros que estão Nossos movimentos não levarão em conta a atuação do ar. Nesse
no outro sentido da rodovia, do km 80 para o km 60, estão em caso, não é a massa que importa, mas o coeficiente aerodinâmico
movimento retrógrado. (uma folha de papel amassada ou esticada tem a mesma massa,
Se houver aceleração, e esta aumentar o módulo da velocidade, mas a amassada leva o mesmo tempo para cair, devido a diferenças
estará em movimento acelerado. Se o módulo da velocidade estiver entre os seus coeficientes aerodinâmicos).
diminuindo, o movimento será retardado.

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Neil Armstrong largou um martelo e uma pena na superfície lunar, gt2 gt2
da mesma altura, e chegaram ao solo ao mesmo tempo, comprovando h  v 0t 
2
h   
2gh t 
2
 2h  2  
2gh t  gt2
o dito por Galileu.
Vamos imaginar que um objeto foi abandonado a uma altura de 2h  gt  2 2
 4.2ght2  4h2  g2t 4  4ght2  8ght2
45 m. Quanto tempo leva para tocar no solo? Qual é a sua velocidade g2t 4  4ght2  4h2  0; t 4  z2
nesse instante?
2h
Vamos começar com a equação de Torricelli para descobrirmos g2z2  4ghz  4h2  0  t 
a sua velocidade final. Perceba que, como o objeto foi abandonado, g
v0 = 0, ∆x é o seu deslocamento, ou seja, a altura (h) e a = g = 10 m/s2. Esse é o tempo que o objeto levaria para alcançar a altura máxima h.
Na descida, a velocidade inicial é zero, então:
v 2  v 02  2ax
v 2  2gh  v 2  2.10.45  v  30 m/s at2 gt2 2h
x  v 0t  h  t 
2 2 g
E o tempo?
v = v0 + at
Note que o tempo de descida é igual ao de subida; como a
v = gt ∴ 30 – 10t ∴ t = 3s
velocidade depende apenas do tempo (mesma aceleração), a velocidade
Há uma particularidade no M.R.U.V. Repare que: no 1º segundo de subida é igual ao 1º de descida, por exemplo.

• No 1º segundo de queda livre, um objeto percorre 2h


Tempo total do movimento (subida e descida): t = 2
g
at2 gt2
x  v 0t    5m Exercício Resolvido
2 2
02. Uma bolinha é lançada a partir do solo e retorna após 4,0 s.
• No 2º segundo de queda livre, um objeto percorre a) Qual é a altura máxima?
b) Qual é a velocidade da bolinha no instante final?
at2 gt2
x  v 0t    20 m c) Qual é a velocidade da bolinha quando t = 1,5 s?
2 2
Resolução:
Essa é a distância percorrida nos dois primeiros segundos. No 2º 2h 2h 2h
segundo, 20 – 5 = 15 m. a) t  2 4  2 4   h  20 m ..
g g 10
• No 3º segundo, um objeto percorre
b) Poderíamos pensar também que, no 1º segundo, a
at2 gt2 bolinha percorreu 15 m, e no 2º, 5 m. 20 m no total.
x  v 0t    45m  20 m  25m. v = v0 + at → na queda: v = gt = 10.2 = 20 m/s.
2 2
Se a velocidade final é 20 m/s, a inicial também será 20 m/s.
Veja: v = v0 + at → na subida: 0 = v0 – gt ∴ v0 = 20 m/s.
Observação
c) v = v0 + at ∴ v = 20 – 10.1,5 = 5 m/s.
Conseguimos perceber que o deslocamento no segundo seguinte
é 10 m maior que no segundo anterior: 5 m, 15 m, 25 m, 35
m etc. (a, 3a, 5a, 7a etc), essa é a p.a. (progressão aritmética)
de Galileu. Por exemplo, no 10º segundo de queda, um objeto
percorreria 19.5 = 95 m. Para saber o deslocamento total até o EXERCÍCIOS DE
10º segundo, basta somarmos 5 + 15 + 25 + ... + 95 = 500 m.
Aplicando-se a equação horária da posição, chegaríamos ao
mesmo resultado: ∆x = gt2/2 = 5.102 = 500 m.
FIXAÇÃO
01. (EAM) Num edifício de vinte andares, o motor do elevador
consegue subir uma carga com velocidade constante de 2,0 m/s,
LANÇAMENTO VERTICAL
gastando 30 s para chegar ao topo do prédio, percorrendo, assim,
Considere uma situação na qual um objeto é arremessado integralmente os vinte andares. Se todos os andares apresentarem a
verticalmente para cima e retorna ao ponto inicial. Vamos analisar mesma medida, qual a altura de cada andar?
primeiro a subida, e depois a descida.
d) 3,0m e) 3,5m f) 4,0m g) 4,5m h) 5,0m
Na subida:
v 2  v 02  2ax 02. (EAM) Num exercício de tiro real, um navio dispara um projétil
(bala) a partir de um canhão de bordo. O estampido da arma é
No ponto mais alto da trajetória, a velocidade é zero, então: ouvido por uma pessoa que se encontra em terra 2 s após o disparo.
Considerando que a velocidade de propagação da onda sonora no ar
v 02 seja de 340 m/s, qual a distância entre o navio e o ouvinte?
0 v 02 2gh h ; altura máxima
2g a) 170 m b) 340 m c) 680 m d) 1120 m e) 1460 m

Temos, também, que: 03. (EAM) Durante o Treinamento Físico-Militar (TFM), um Marinheiro
atravessa, nadando, a extensão de uma piscina com 50 metros de
at2 comprimento em 25 segundos. Qual é o valor da velocidade escalar
x  v 0t 
2 média desse militar?
a) 2 m/s b) 3 m/s c) 4 m/s d) 5 m/s e) 6 m/s

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04. (EAM) A posição de uma partícula em Movimento Retilíneo 09. (EEAR) Um atleta pratica salto ornamental, fazendo uso de uma
Uniforme varia de acordo com a equação horária [S = 20 - 4×t] em plataforma situada a 5m do nível da água da piscina. Se o atleta saltar
unidades do Sistema Internacional. A partir desta equação, após quanto desta plataforma, a partir do repouso, com que velocidade se chocará
tempo de movimento a partícula passa pela origem dos espaços? com a água?
a) 4 segundos. c) 16 segundos. e) 24 segundos. Obs.: despreze a resistência do ar e considere o módulo da aceleração
b) 5 segundos. d) 20 segundos. da gravidade g = 10 m/s².
a) 10 m/s. c) 30 m/s.
05. (EAM) Para cumprir uma missão de resgate em alto mar, um navio b) 20 m/s. d) 50 m/s.
precisou navegar, com velocidade constante de 25 nós, por 1800 km
até o local onde estavam as vítimas. Sendo assim, é correto afirmar 10. (EEAR) Um veículo movimenta-se sobre uma pista retilínea com
que o navio chegou ao local do resgate em aceleração constante. Durante parte do percurso foi elaborada uma
Dado: 1 nó = 1,8 km/h tabela contendo os valores de posição (S), velocidade (v) e tempo
a) 24 h b) 30 h c) 36 h d) 40 h e) 48 h (t). A elaboração da tabela teve início no exato momento em que o
veículo passa pela posição 400 m da pista, com velocidade de 40 m/s
e o cronômetro é disparado. A seguir é apresentada esta tabela, com
06. (EAM) O gráfico abaixo representa uma caminhada feita por uma
3 incógnitas A, B e C
pessoa durante a sua atividade física diária.

S (M) V (M/S) T (S)

400 40 0

A 30 2

B 0 C

Sobre essa atividade, analise as afirmativas a seguir e assinale a A partir dos valores presentes na tabela é correto afirmar que as
opção correta. incógnitas A, B e C tem valores respectivamente iguais a:
I. A pessoa caminhou, sem parar, por 2 horas. a) 450 500, 5 c) 500 600, 6
II. A distância total percorrida foi de 9 km. b) 470 560, 8 d) 500 620, 7
III. O movimento foi uniforme na ida e na volta.
IV. Na volta, o módulo da velocidade média foi de 6 km/h.
V. Nesse trajeto, a pessoa ficou em repouso por 20 min. EXERCÍCIOS DE

a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.


b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
TREINAMENTO
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas. 01. (EAM)
e) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.

07. (EEAR) Uma esfera de raio igual a 15 cm é abandonada no início


de um tubo de 150 cm de comprimento, como mostrado na figura,
o início da esfera coincide com o início do tubo vertical. Sabendo que
o corpo é abandonado em queda livre, num local onde o módulo da
aceleração da gravidade vale 10 m/s², determine o tempo exato, em s,
que a esfera gasta para atravessar completamente o tubo.

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha


do Brasil (MB) prevê para os próximos anos a conclusão da construção
de quatro submarinos convencionais e um submarino de propulsão
nuclear. O moderno submarino convencional pode manter, quando
submerso, uma velocidade média de 25 km/h, enquanto o nuclear
50 km/h. Considere o cenário em que um navio inimigo se aproxima
de uma Plataforma de Petróleo da Petrobrás distante 100 km da Base
Naval de Submarinos. A MB resolve, então, enviar um submarino a
fim de dissuadir o inimigo. O nuclear encontra-se pronto para partir
a) 0,02 b) 0,06 c) 0,3 d) 0,6 da base e o convencional encontra-se em pronto-emprego no mar
a 75 km de distância da mencionada plataforma. Desconsiderando
08. (EEAR) Ao término de uma formatura da EEAR, um terceiro qualquer tipo de correnteza e considerando que tanto um como o
sargento recém-formado, para comemorar, lançou seu quepe para outro possam se deslocar em linha reta submersos até a plataforma
cima na direção vertical, até uma altura de 9,8 metros. Adotando e que o critério de escolha do submarino por parte da MB se baseie
g = 10 m/s² e desconsiderando o atrito com o ar, a velocidade de apenas no menor intervalo de tempo de deslocamento para chegar
lançamento, em m/s, foi de ao destino, marque a opção que apresenta o submarino que será
escolhido e a diferença de intervalo de tempo entre eles.
a) 8 b) 14 c) 20 d) 26

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a) O nuclear, 1 h antes do que o convencional. d)


b) O nuclear, 2 h antes do que o convencional.
c) Os dois chegarão juntos.
d) O convencional, 2 h antes do que o nuclear.
e) O convencional, 1 h antes do que o nuclear. 07. (EEAR) Um corpo de massa igual a m é lançado verticalmente
para baixo, do alto de um prédio, com uma velocidade inicial vo.
02. (EAM) Um rapaz se desloca sempre em linha reta e no mesmo Desprezando a resistência do ar e adotando o módulo da aceleração
sentido por um percurso total de 20 km: a primeira metade com da gravidade no local igual a 10 m/s2. O corpo percorre uma altura de
uma velocidade constante de 3,0 km/h e a segunda metade com 40 m até atingir o solo com uma velocidade final de 30 m/s. O valor,
uma velocidade constante de 5,0 km/h. Considerando desprezível o em m/s, da velocidade inicial vo é?
intervalo de tempo necessário para a mudança na velocidade, assinale
a) 5. b) 10. c) 50. d) 100.
a opção que apresenta a velocidade média, em km/h, que mais se
aproxima a do rapaz considerando o percurso total.
08. (EEAR) Um jogador de basquete lança manualmente de uma
a) 2,0 b) 2,5 c) 3,8 d) 4,0 e) 4,2 altura “h” uma bola com uma velocidade de módulo igual a v0 e com
um ângulo em relação a horizontal igual a θ, conforme o desenho.
03. (EEAR) Um avião decola de uma cidade em direção a outra, No mesmo instante, o jogador sai do repouso e inicia um movimento
situada a 1000 km de distância. O piloto estabelece a velocidade horizontal, retilíneo uniformemente variado até a posição final xF,
normal do avião para 500 km/h e o tempo de voo desconsiderando conforme o desenho.
a ação de qualquer vento. Porém, durante todo o tempo do voo
estabelecido, o avião sofre a ação de um vento no sentido contrário,
com velocidade de módulo igual a 50 km/h. Decorrido, exatamente,
o tempo inicialmente estabelecido pelo piloto, a distância que o avião
estará do destino, em km, é de
a) 50 b) 100 c) 200 d) 900

04. (EEAR) Os participantes de corrida de rua costumam estabelecer


sua performance pela razão entre o tempo e o deslocamento percorrido
em um trecho da prova. A tabela a seguir relaciona as informações
Considere que, durante todo o deslocamento, a bola não sofre nenhum
de um desses corredores em função do tempo. A aceleração média,
tipo de atrito e que nesse local atua uma gravidade de módulo igual
conforme a definição física de aceleração, desse corredor entre os
a “g”. A aceleração horizontal necessária que o jogador deve ter para
instantes 12 e 18 minutos, em km/min², foi de
alcançar a bola quando ela retorna à altura de lançamento “h” com a
qual iniciou, é corretamente expressa por ____.
PERFORMANCE (MIN/KM) 4 5 6 5 4
2v 20 2v 0 cos θ v 20 cos2 θ 2v 20 cos2 θ
TEMPO (MIN) 6 12 18 24 30 a) b) c) d)
xF xF xF xF

a) -1/180 b) -1/6 c) 1/180 d) 1/6 09. (EEAR) Um professor cronometra o tempo “tS” que um
objeto (considerado um ponto material) lançado a partir do solo,
verticalmente para cima e com uma velocidade inicial, leva para realizar
05. (EEAR) Um ônibus de 8 m de comprimento, deslocando-se com
um deslocamento ∆x S até atingir a altura máxima. Em seguida,
uma velocidade constante de 36 km/h atravessa uma ponte de 12 m
o  professor mede, em relação à altura máxima, o deslocamento
de comprimento. Qual o tempo gasto pelo ônibus, em segundos, para
atravessar totalmente a ponte? de descida ∆xD ocorrido em um intervalo de tempo igual a 1/4 de

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 ∆x S
“tS” cronometrado inicialmente. A razão é igual a ¼ de “tS”.
∆xD
06. (EEAR) Uma bomba é abandonada a uma altura de 8 km Considere o módulo da aceleração da gravidade constante e que,
em relação ao solo. Considerando-se a ação do ar desprezível e durante todo o movimento do objeto, não há nenhum tipo de atrito.
fixando-se a origem do sistema de referências no solo, assinale a a) 2 b) 4 c) 8 d) 16
alternativa correspondente ao conjunto de gráficos que representa
qualitativamente a velocidade (V) e aceleração (a) da bomba, ambas
10. (EEAR) O gráfico a seguir representa a posição (x), em metros, em
em função do tempo.
função do tempo (t), em segundos, de um ponto material. Entre as
a) alternativas, aquela que melhor representa o gráfico velocidade média
(v), em metros/segundo, em função do tempo (t), em segundos, deste
ponto material é

b)

c)

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a) Podemos afirmar que o automóvel,


a) entre os instantes 0 min e 2 min, descreve um movimento
uniforme.
b) entre os instantes 2 min e 5 min, está em repouso.
c) no instante 5 min, inverte o sentido do seu movimento.
d) no instante 10 min, encontra-se na mesma posição que estava no
b) instante 0 min.
e) entre os instantes 5 min e 10 min, tem movimento retardado.

13. (ESPCEX) Em uma mesma pista, duas partículas puntiformes A e


B iniciam seus movimentos no mesmo instante com as suas posições
medidas a partir da mesma origem dos espaços. As funções horárias
c) das posições de A e B, para S, em metros, e T, em segundos, são
dadas, respectivamente, por SA = 40 + 0,2T e SB = 10 + 0,6T. Quando
a partícula B alcançar a partícula A, elas estarão na posição
a) 55 m c) 75 m e) 125 m
b) 65 m d) 105 m

d) 14. (ESPCEX) Considere um objeto que se desloca em movimento


retilíneo uniforme durante 10 s. O desenho abaixo representa o
gráfico do espaço em função do tempo.

11. (ESPCEX) No desenho abaixo, estão representados os caminhões 1


e2.
 Quando a distância entre eles é X, ambos têm a mesma velocidade
V0 , e o instante é t = 0 s.

O caminhão 1 descreve um movimento retilíneo e uniforme.


O  caminhão 2 descreve um movimento retilíneo com aceleração
constante, sendo
 que essa aceleração tem sentido contrário ao da sua
velocidade V0 .
O espaço do objeto no instante t = 10 s, em metros, é
Com relação à distância entre os caminhões, a partir de t = 0 s,
é correto afirmar que ela a) 25 m. c) 33 m. e) 40 m.

a) diminui e é uma função do 2º grau do tempo decorrido. b) 30 m. d) 36 m.

b) aumenta e é uma função do 1º grau do tempo decorrido.


15. (ESPCEX) O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma
c) permanece constante ao longo do tempo decorrido. motocicleta e de um carro que se deslocam ao longo de uma estrada
d) aumenta e é uma função do 2º grau do tempo decorrido. retilínea. Em t = 0 h ambos se encontram no quilômetro 0 (zero)
e) diminui e é uma função do 1º grau do tempo decorrido. dessa estrada.

12. (ESPCEX) O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função


do tempo de um automóvel que se movimenta sobre um trecho
horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:

PROMILITARES.COM.BR 11
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL


I. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente 20. (AFA) Uma bola rola com velocidade V0 , constante, sobre uma
retardado. superfície de vidro plana e horizontal, descrevendo uma trajetória
II. Entre os instantes 0 h e 2 h, o carro e a motocicleta percorreram, retilínea. Enquanto a bola se desloca, a sua sombra percorre os planos
respectivamente, uma distância de 60 km e 120 km. representados pelos trechos 1 e 2 da figura abaixo, com velocidades
escalares médias v1 e v2, respectivamente
III. A velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
IV. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no
instante t = 2 h.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
a) IV. c) I, III e IV. e) I e III.
b) II, III e IV. d) II e III.

16. (AFA) Ao ultrapassar uma viga de madeira, uma bala tem sua Considerando que a sombra está sendo gerada por uma projeção
velocidade escalar variada de 850 m/s para 650 m/s. A espessura da ortogonal à superfície de vidro, pode-se afirmar que o seu movimento é
viga é 10 cm. Admitindo o movimento como sendo uniformemente a) acelerado no trecho 1 e retardado no trecho 2, sendo v1 > v > v2
variado, o intervalo de tempo, em segundos, em que a bala b) acelerado nos dois trechos, sendo v1 = v2 > v
permaneceu no interior da viga foi aproximadamente
c) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v2 > v
a) 5,0 × 10-4 b) 1,3 × 10-4 c) 5,0 × 10-2 d) 1,3 × 10-2
d) uniforme nos dois trechos, sendo v1 = v2 = v

17. (AFA) Uma estrada de ferro retilínea liga duas cidades A e


21. (ESPCEX) Um trem de 150 m de comprimento se desloca com
B separadas por uma distância de 440 km. Um trem percorre esta
velocidade escalar constante de 16 m/s. Esse trem atravessa um túnel
distância com movimento uniforme em 8 h. Após 6h de viagem, por
e leva 50 s desde a entrada até a saída completa de dentro dele. O
problemas técnicos, o trem fica parado 30 minutos. Para que a viagem
comprimento do túnel é de:
transcorresse sem atraso, a velocidade constante, em km/h, que o trem
deveria percorrer o restante do percurso seria de aproximadamente a) 500 m d) 950 m
a) 55,0 b) 61,2 c) 73,3 d) 100,0 b) 650 m e) 1.100 m
c) 800 m
18. (AFA) A Figura abaixo apresenta o gráfico de posição x tempo
para um móvel em movimento retilíneo. 22. (AFA) Certa mãe, ao administrar um medicamente para o seu
filho, utiliza um conta-gotas pingando em intervalos de tempo iguais.
A figura a seguir mostra a situação no instante em que uma das gotas
está se soltando.

Considerando que cada pingo abandone o conta gotas com velocidade


X
nula e desprezando a resistência do ar, pode se afirmar que a razão ,
Y
É correto afirmar que
entre as distâncias X e Y, mostradas na figura, vale:
a) A velocidade tA é menor que a velocidade no instante tB.
b) em tC, a aceleração do móvel é nula. 1 1
a) 2 b) c) d) 4
2 4
c) para tA < t < tC, o movimento é acelerado.
d) para tB < t < tC, a velocidade do móvel decresce de maneira 23. (AFA) O gráfico abaixo representa o movimento de subida de um
uniforme. protótipo de foguete em dois estágios lançado a partir do solo.

19. (AFA) O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A


e B em função do tempo.

Após ter atingido a altura máxima, pode-se afirmar que o tempo de


queda livre desse protótipo será de
Por este diagrama, afirma-se que o corpo A iniciou o seu movimento,
em relação ao corpo B, depois de a) 1s c) 3s

a) 2,5 s b) 5,0 s c) 7,5 s d) 10 s b) 2s d) 4s

12 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

24. (EFOMM) Em um determinado instante um objeto é abandonado d)


de uma altura H do solo e, 2,0 segundos mais tarde, outro objeto é
abandonado de uma altura h, 120 metros abaixo de H. Determine o
valor H, em m, sabendo que os dois objetos chegam juntos ao solo e
a aceleração da gravidade é g = 10 m/s².
a) 150 d) 245
b) 175 e) 300
c) 215

25. (EN) Analise o gráfico abaixo e)

27. (EN) Um garoto atira uma pequena pedra verticalmente para


cima, no instante t = 0. Qual dos gráficos abaixo pode representar a
O trajeto entre duas cidades é de 510 km. Considere um veículo relação velocidade × tempo?
executando esse trajeto. No gráfico acima, temos a velocidade média a)
do veículo em três etapas. Com base nos dados apresentados no
gráfico, qual a velocidade média, em km/h, estabelecida pelo veículo
no trajeto todo?
a) 48 c) 54 e) 60
b) 51 d) 57

26. (EN) Considere uma partícula se movimentando no plano xy.


As coordenadas x e y da posição da partícula em função do tempo b)
são dadas por x(t) = -2t² + 2t + 1 e y(t) = t² - t + 2, com x e y em
metros e t em segundos. Das opções abaixo, assinale a que pode
representar o gráfico da trajetória da partícula de t = 0 s a t = 4 s.
a)

c)

b)

d)

c)

e)

PROMILITARES.COM.BR 13
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

28. (EFOMM) Um circuito muito veloz da Fórmula 1 é o GP de Monza, 30. (AFA) Três partículas, A, B e C, movimentam-se, com velocidades
onde grande parte do circuito é percorrida com velocidade acima de constantes, ao longo de uma mesma direção. No instante inicial,
300 km/h. O campeão em 2018 dessa corrida foi Lewis Hamilton t 0 = 0, a distância entre A e B vale x, e entre B e C vale y, conforme
com sua Mercedes V6 Turbo Híbrido, levando em tempo total de 1 h indica a figura a seguir.
16 min 54 s, para percorrer as 53 voltas do circuito que tem 5,79 km
de extensão. A corrida é finalizada quando uma das duas situações
ocorre antes: ou o número estipulado de voltas é alcançado, ou a
duração da corrida chega a 2 horas. Suponha que o regulamento seja
alterado, e agora a corrida é finalizada apenas pelo tempo de prova.
Considere ainda que Hamilton tenha mantido a velocidade escalar
média. Quantas voltas a mais o piloto completará até que a prova seja
finalizada pelo tempo?
a) 29 b) 46 c) 55 d) 61 e) 70
Em t = 2 s, a partícula A cruza com a partícula B. Em t = 3 s, a partícula
A cruza com a partícula C. A partícula C alcançará a partícula B no
29. (AFA) O gráfico seguinte representa a velocidade escalar v de uma instante dado pela relação
partícula em movimento retilíneo. 6y 6(y − x) y−x 3y
a) b) c) d)
2y − x 2y − 3x 3x y−x

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01. (EFOMM 2016) Um automóvel, partindo do repouso, pode
Considerando que, em t = 0, a partícula está na origem dos espaços acelerar a 2,0 m/s2 e desacelerar a 3,0 m/s2. O intervalo de tempo
(S0 = 0), o gráfico que melhor representa a posição (S) dessa partícula mínimo, em segundos, que ele leva para percorrer uma distância de
até o instante t = 5 s é 375 m, retornando ao repouso, é de:

a) a) 30. b) 25. c) 30. d) 40. e) 55.

02. (EN 2016) Analise a figura abaixo.

b)
A figura acima mostra duas partículas A e B se movendo
em pistas retas e paralelas, no sentido positivo do eixo x.
A partícula A se move com velocidade constante de módulo
VA = 8,0 m/s. No instante em que A passa pela posição
x = 500 m, a partícula B passa pela origem, x = 0, com velocidade de
VB = 45 m/s e uma desaceleração constante cujo módulo é 1,5 m/s2.
Qual dos gráficos abaixo pode representar as posições das partículas
c) A e B em função do tempo?

a) d)

d) b) e)

c)

14 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

03. (AFA 2012) Considere um móvel deslocando-se numa trajetória 07. Um motorista viaja de uma cidade A para uma cidade B. Faz a 1ª
horizontal e descrevendo um movimento retilíneo uniformemente metade do percurso com uma velocidade de 40 km/h, e a 2ª metade,
acelerado e retrógrado. A alternativa que contém o gráfico que a 60 km/h. Qual é a velocidade média do seu percurso?
melhor representa o movimento descrito pelo móvel é:
08. Um bloco se movimenta retilineamente, do ponto A até o ponto
C, conforme figura abaixo.
a) b)

Sua velocidade v em função do tempo t, ao longo da trajetória, é


descrita pelo diagrama mostrado abaixo.

c) d)

Considerando que o bloco passa pelos pontos A e B nos instantes 0 e


04. (EFOMM 2017) Um trem deve partir de uma estação A e parar na t1, respectivamente, e para no ponto C no instante t2, a razão entre as
estação B distante 4 km de A. A aceleração e a desaceleração podem distâncias percorridas pelo bloco nos trechos BC e AB , vale:
ser, no máximo, de 5,0 m/s2, e a maior velocidade que o trem atinge
é de 72 km/h. O tempo mínimo para o trem completar o percurso de t 2 + t1
A a B é, em minutos, de: a)
t1
a) 1,7. d) 3,0.
b) 2,0. e) 3,4.
b)
( t2 − t1 )2
c) 2,5.
t 22
05. Duas partículas, a e b, que se movimentam ao longo de um
mesmo trecho retilíneo tem as suas posições (S) dadas em função do t 2 − t1
c)
tempo (t), conforme o gráfico abaixo. 2 ⋅ t1

t 2 + t1
d)
2 ⋅ t2

09. (EFOMM 2016) Uma videochamada ocorre entre dois dispositivos


móveis localizados sobre a superfície da Terra, em meridianos
opostos, e próximo ao equador. As informações, codificadas em sinais
eletromagnéticos, trafegam em cabos de telecomunicações com
velocidade muito próxima à velocidade da luz no vácuo. O tempo
mínimo, em segundos, para que um desses sinais atinja o receptor e
retorne ao mesmo dispositivo que o transmitiu é, aproximadamente,
O arco de parábola que representa o movimento da partícula b e o
segmento de reta que representa o movimento de a tangenciam-se 1
Dados: raio médio da Terra, Rmed = ×108m;
em t = 3 s. Sendo a velocidade inicial da partícula b de 8 m/s, o espaço 15
percorrido pela partícula a do instante t = 0 até o instante t = 4 s, em
m
metros, vale Velocidade da luz (vácuo), c=3×108 .
a) 3,0. c) 6,0. s
b) 4,0. d) 8,0. a) 1/30.
b) 1/15.
06. (ESPCEX/AMAN 2016) Um móvel descreve um movimento
c) 2/15.
retilíneo uniformemente acelerado. Ele parte da posição inicial igual
a 40 m com uma velocidade de 30 m/s², no sentido contrário à d) 1/5.
orientação positiva da trajetória, e a sua aceleração é de 10 m/s2 no e) 3/10.
sentido positivo da trajetória. A posição do móvel no instante 4 s é:
a) 0 m. 10. (AFA 2002) Uma bola abandonada de uma altura H, no vácuo,
b) 40 m. chega ao solo e atinge, agora, altura máxima h. A razão entre a
velocidade com que a bola chega ao solo e aquela com que ela deixa
c) 80 m.
o solo é:
d) 100 m.
a) (H/h)1/2. b) H/h. c) (H/h)3/2. d) (H/h)2.
e) 240 m.

PROMILITARES.COM.BR 15
MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

5  (ITA) A partir do repouso, uma pedra é deixada cair da


borda no alto de um edifício. A figura mostra a disposição

DESAFIO PRO das janelas, com as pertinentes alturas h e distâncias L que se


repetem igualmente para as demais janelas, até o térreo. Se
a pedra percorre a altura h da primeira janela em t segundos,
quanto tempo levará para percorrer, em segundos, a mesma

1  (OIBF) O Sr. Gutiérrez viaja todos os dias, à mesma hora,


de Montevidéu a Tarariras, onde trabalha. O trajeto
Montevidéu-Colônia é feito em trem, enquanto, de Colônia
altura h da quarta janela? (Despreze a resistência do ar).

a Tarariras, o Sr. Gutiérrez viaja no carro da empresa que sai


de Tarariras e o recolhe pontualmente na estação de Colônia.
Os trens partem de hora em hora e demoram sempre o mesmo
tempo. Um dia o Sr. Gutiérrez levantou-se mais cedo e apanhou
o trem uma hora antes do costume. Quando chegou a Colônia,
obviamente que o carro da empresa ainda não chegara; então
Gutiérrez resolve fazer um pouco de exercício e começa a
caminhar em direção a Tarariras. Em determinado momento,
encontra-se com o carro da empresa, que para imediatamente
e o leva para o lugar de trabalho. Supondo que Gutiérrez
caminha a uma velocidade constante de 6,0 km/h e o carro viaja
a uma velocidade também constante de 60 km/h, calcule quanto
tempo, antes do habitual, o Sr. Gutiérrez chega à empresa.

2  (ITA) Três turistas, reunidos num mesmo local e dispondo


de uma bicicleta que pode levar somente duas pessoas
de cada vez, precisam chegar ao centro turístico o mais rápido a) [( L + h − L )/( 2L + 2h − 2L + h )] t.
possível. O turista  A  leva o turista  B, de bicicleta até um
ponto  X  do percurso e retorna para apanhar o turista  C  que b) [( 2L + 2h − 2L + h )/( L + h − L )] t.
vinha caminhando ao seu encontro. O turista B, a partir de X,
continua a pé sua viagem rumo ao centro turístico. Os três c) [( 4 (L + h) − 3 (L + h) + L )/( L + h − L )] t.
chegam simultaneamente ao centro turístico. A velocidade
média como pedestre é V1, enquanto como ciclista é V2. Com que d) [( 4 (L + h) − 3 (L + h) + L )/( 2L + 2h − 2L + h )] t.
velocidade média os turistas farão o percurso total?
e) [( 3 (L + h) − 2 (L + h) + L )/( L + h − L )] t.

3  (IME) Existe um intervalo mínimo de tempo entre dois


sons, conhecido como limiar de fusão, para que estes
sejam percebidos pelo ouvido humano como sons separados.
Um bloco desliza para baixo, a partir do repouso, em um plano
GABARITO
inclinado com ressaltos igualmente espaçados que produzem EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
ruídos. Desprezando o atrito do bloco com o plano inclinado e a
força exercida pelos ressaltos sobre o bloco, determine o limiar 01. A 03. A 05. D 07. D 09. A
de fusão τ de uma pessoa que escuta um ruído contínuo após o 02. C 04. B 06. E 08. B 10. B
bloco passar pelo enésimo ressalto. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
Observação: Despreze o tempo de propagação do som. 01. A 07. B 13. C 19. B 25. B
Dados: ângulo do plano inclinado com a horizontal: θ; aceleração 02. C 08. D 14. C 20. C 26. B
da gravidade: g; distância entre os ressaltos: d. 03. B 09. D 15. D 21. B 27. C
04. A 10. C 16. B 22. D 28. A

4  (IME) Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto


A para um ponto B. Um radar detecta que o automóvel
passou pelo ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida
05. B
06. B
11. D
12. E
17. C
18. D
23. C
24. D
29. D
30. A
constante, o automóvel chegaria ao ponto B em 10 min. Entretanto, EXERCÍCIOS DE COMBATE
devido a uma eventualidade ocorrida na metade do caminho 01. B 04. E 07. DISCURSIVA 10. B
entre A e B, o motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a 02. A 05. D 08. C
velocidade até 36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 min.
para alcançar o tempo total inicialmente previsto para o percurso, 03. D 06. A 09. C
o veículo é acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para DESAFIO PRO
isso, 22 s, permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. 01. 10,9 minutos
O tempo de atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
v 2 ( 3v1 + v 2 )
a) 46,3 02. vm =
v1 + 3v 2
b) 60,0
c) 63,0  2nd   2nd 
d) 64,0
03.
 gsen θ
( n − )
n −1  ≤ τ < 
  gsen θ
( n −1 − )
n−2 .

e) 66,7 04. D 05. C

16 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO 1
Num local onde a aceleração da gravidade é constante e igual a 10 m/s2,um corpo
entra em queda livre com velocidade inicial nula, caindo de uma altura h. No último
segundo da queda, o corpo percorre três quartas partes do deslocamento total
(h). O tempo total da queda é de:

a) 2 s.
b) 3 s.
c) 4 s.
d) 5 s.
e) 6 s.

FÍSICA
// QUESTÃO 2
O gráfico abaixo representa a velocidade (V) em função do tempo (t) dos móveis
A e B,que percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante
inicial (t = 0), partem do mesmo ponto.

FÍSICA
// QUESTÃO 2
O gráfico abaixo representa a velocidade (V) em função do tempo (t) dos móveis
A e B,que percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante
inicial (t = 0), partem do mesmo ponto.

A distância percorrida pelo móvel A será o dobro daquela percorrida pelo móvel B
quando o tempo de deslocamento for igual a:

a) 8 s.
b) 16 s.
c) 24 s.
d) 32 s.
e) 40 s.
FÍSICA
// QUESTÃO 3
Um automóvel, desenvolvendo uma velocidade constante de 60 km/h, faz,
diariamente, uma viagem entre duas cidades vizinhas em um tempo habitual T. Se
ele fizesse esta viagem com uma velocidade, também constante, de 90 km/h, o
tempo de duração, em relação ao habitual,seria 10 minutos menor. Podemos dizer
que o valor de T, em minutos, é:

a) 60
b) 50
c) 40
d) 30
e) 20

FÍSICA
// QUESTÃO 4
Um corpo A é abandonado de um ponto situado a 12 m acima do solo. No mesmo
instante, um corpo B é lançado verticalmente do solo de baixo para cima, com
velocidade inicial Vo, e atinge a altura máxima de 12 m. Desconsiderando a
resistência do ar, considerando g=10 m/s² e chamando respectivamente Va e Vb
os módulos da velocidade dos corpos A e B quando se localizam a 6 m de altura
do solo, o valor da razão Va/Vb é?

a) -1/4
b) 0
c) 1/4
d) 1
e) 2
FÍSICA
// QUESTÃO 5
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel
que se movimenta sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Podemos afirmar que:

a) entre os instantes 0 min e 2 min, descreve um movimento uniforme.


b) entre os instantes 2 min e 5 min, está em repouso.
c) no instante 5 min, inverte o sentido do seu movimento.
d) no instante 10 min, encontra-se na mesma posição que estava no instante 0 min.
e) entre os instantes 5 min e 10 min, tem movimento retardado.
m
o
e

p
u
jn
b
d
v
.A
tcrsl4
ig

/h
:k
a

FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. D
3. D
4. D
5. E

FÍSICA
// QUESTÃO 1
Um bote de assalto deve atravessar um rio de largura igual a 800m, numa
trajetória perpendicular à sua margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40
segundos, com velocidade constante. Considerando o bote como uma partícula,
desprezando a resistência do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da
correnteza do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em
relação à água do rio deverá ser de:

FÍSICA
// QUESTÃO 1
a) 4 m/s
b) 6 m/s
c) 8 m/s
d) 10 m/s
e) 14 m/s

FÍSICA
// QUESTÃO 2
Deseja-se imprimir a um objeto de 5 kg, inicialmente em repouso, uma velocidade
de 15 m/s em 3 segundos. Assim, a força média resultante aplicada ao objeto tem
módulo igual a:

a) 3N
b) 5N
c) 15 N
d) 25 N
e) 45 N

FÍSICA
// QUESTÃO 3
O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um automóvel
em movimento num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel:

a) está em repouso, no instante 1 min.


b) possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min e 8 min.
c) sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min e 3 min.
d) descreve movimento progressivo, entre os instantes 1 min e 10 min.
e) tem a sua posição inicial coincidente com a origem da trajetória.

FÍSICA
// QUESTÃO 4
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel
que se movimenta sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

Podemos afirmar que o automóvel:

a) entre os instantes 0 min e 2 min, descreve um movimento uniforme.


b) entre os instantes 2 min e 5 min, está em repouso.
c) no instante 5 min, inverte o sentido do seu movimento.
d) no instante 10 min, encontra-se na mesma posição que estava no instante 0 min.
e) entre os instantes 5 min e 10 min, tem movimento retardado

FÍSICA
// QUESTÃO 5
Um automóvel percorre a metade de uma distância D com uma velocidade média
de 24 m/s e a outra metade com uma velocidade média de 8 m/s. Nesta situação,
a velocidade média do automóvel, ao percorrer toda a distância D, é de:

a) 12 m/s
b) 14 m/s
c) 16 m/s
d) 18 m/s
e) 32 m/s
m
o
e
fíU
p
jn
b
d
v
.A
l:tcrs4
a
u
ig

/h
k

FÍSICA
// GABARITO
1. D
2. D
3. B
4. E
5. A

FÍSICA
// QUESTÃO
Um helicóptero decola de sua base que está ao nível do mar, com uma
aceleração constante de 2,0 m/s2 , fazendo um ângulo de 30° com a horizontal,
conforme indica a figura acima. Após 10 segundos, qual será a altitude do
helicóptero, em metros?

Dados: sen30° = 0,50 e cos30° = 0,87

a) 38
b) 45
c) 50
d) 72
e) 87

FÍSICA
// QUESTÃO
Devido à resistência do ar, após algum tempo descendo sem pedalar um longo
plano inclinado de 30°, o ciclista da figura atingiu uma velocidade escalar máxima
constante v, com as rodas de raio igual a 25,0 cm girando, sem deslizar, com
frequência angular de 10 rad/s. Nessa velocidade, considerando uma altura inicial
h igual a 75,0 m, a roda dianteira tocara o plano horizontal num intervalo de
tempo, em segundos, igual a:

a) 375
b) 240
c) 150
d) 60,0
e) 33,3

FÍSICA
// QUESTÃO
Um barco atravessa um rio de margens paralelas e largura de 4,0 km. Devido à
correnteza, as componentes da velocidade do barco são Vx = 0,50 km/h e
Vy = 2,0 km/h. Considerando que, em t = 0, o barco parte da origem do sistema
cartesiano xy (indicado na figura), as coordenadas de posição, em quilômetro, e
o instante, em horas, de chegada do barco à outra margem são:

a) (1,0 ; 4,0) e 1,0


b) (1,0 ; 4,0) e 2,0
c) (2,0 ; 4,0) e 4,0
d) (16 ; 4,0) e 4,0
e) (16 ; 4,0) e 8,0

FÍSICA
// QUESTÃO
Dois navios A e B podem mover-se apenas ao longo de um plano XY. O navio B
estava em repouso na origem quando, em t = 0 , parte com vetor aceleração
constante fazendo um ângulo α com o eixo Y. No mesmo instante (t = 0), o navio
A passa pela posição mostrada na figura com vetor velocidade constante de
módulo 5,0 m/s e fazendo um ângulo θ com o eixo Y. Considerando que no
instante t1 = 20 s, sendo yA(t1) = yB(t1) = 30 m, ocorre uma colisão entre os
navios, o valor de tgα é:
Dados: sen(θ) = 0,60; cos(θ) = 0,80.
a) √3/3
b) 1,0
c) 1,5
d) √3
e) 2,0

FÍSICA
// QUESTÃO
Uma bola é lançada obliquamente e, quando atinge a altura de 10 m do solo, seu
vetor velocidade faz um ângulo de 60° com a horizontal e possui uma
componente vertical de módulo 5,0 m/s.
Desprezando a resistência do ar, a altura máxima alcançada pela bola, e o raio de
curvatura nesse mesmo ponto (ponto B), em metros, são, respectivamente:
a) 45/4 e 5/6
b) 45/4 e 5/3
c) 50/4 e 5/6
d) 50/4 e 5/3
e) 15 e 5/3

FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. D
3. B
4. E
5. A

FÍSICA
// QUESTÃO
Um carro parte do repouso e se desloca em linha reta com aceleração
constante de módulo 2 m/s², sem que ocorra derrapagem. Considere o
momento em que o veículo está a uma distância de 25 m do seu ponto de
partida. Nesse instante, o ponto mais veloz de qualquer pneu do carro,
em relação ao solo, tem velocidade de módulo igual a:
a) 10 m/s
b) 15 m/s
c) 20 m/s
d) 28 m/s
e) 31 m/s

FÍSICA
// QUESTÃO
Um circuito muito veloz da Fórmula 1 é o GP de Monza, onde grande
parte do circuito é percorrida com velocidade acima dos 300 km/h. O
campeão em 2018 dessa corrida foi Lewis Hamilton com sua Mercedes
V6 Turbo Híbrido, levando um tempo total de 1h 16m 54s, para percorrer
as 53 voltas do circuito que tem 5,79 km de extensão. A corrida é
finalizada quando uma das duas situações ocorre antes: ou o número
estipulado de voltas é alcançado, ou a duração da corrida chega a
2 horas. Suponha que o regulamento seja alterado, e agora a corrida é
finalizada apenas pelo tempo de prova. Considere ainda que Hamilton
tenha mantido a velocidade escalar média. Quantas voltas a mais o piloto
completará até que a prova seja finalizada pelo tempo?
a) 29 d) 61
b) 46 e) 70
c) 55

FÍSICA
// QUESTÃO
Um automóvel viaja em uma estrada horizontal com velocidade constante
e sem atrito. Cada pneu desse veículo tem raio de 0,3 metros e gira em
uma frequência de 900 rotações por minuto. A velocidade desse
automóvel é de aproximadamente:
(Dados: considere p = 3,1.)
a) 21 m/s
b) 28 m/s
c) 35 m/s
d) 42 m/s
e) 49 m/s

FÍSICA
// QUESTÃO
Em um determinado instante um objeto é abandonado de uma altura H
do solo e, 2,0 segundos mais tarde, outro objeto é abandonado de uma
altura h, 120 metros abaixo de H. Determine o valor de H, em m, sabendo
que os dois objetos chegam juntos ao solo e a aceleração da gravidade é
g = 10 m/s².
a) 150
b) 175
c) 215
d) 245
e) 300

FÍSICA
// QUESTÃO
Um trem deve partir de uma estação A e parar na estação B, distante 4
km de A. A aceleração e a desaceleração podem ser, no máximo, de 5,0
m/s² , e a maior velocidade que o trem atinge é de 72 km/h. O tempo
mínimo para o trem completar o percurso de A a B é, em minutos, de:
a) 1,7
b) 2,0
c) 2,5
d) 3,0
e) 3,4

FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. A
3. B
4. D
5. E

FÍSICA
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

LANÇAMENTO HORIZONTAL
No 1º módulo abordamos a importância do referencial para
estudarmos o movimento de um móvel. No exemplo da caixa que cai
do avião, para um observador em repouso em relação ao solo, a caixa
sofre um lançamento horizontal.
Qual é a velocidade com que a caixa foi lançada? Para o nosso
observador fixo no solo, a velocidade inicial da caixa é igual a do avião.
Devido à gravidade, a caixa adquire velocidade na direção vertical,
que aumenta linearmente com o tempo. Vamos analisar cada direção
separadamente.
Horizontal: não há aceleração nesta direção. Significa que a
velocidade aqui é constante (M.U.). Sendo assim:
S
v
t
Vertical: nesta direção ocorre a mesma situação de uma queda
livre. Então:
2h
t  Analisando a figura acima, podemos concluir que o módulo da
g resultante vale:
O tempo de queda é o mesmo1 para qualquer referencial, seja o 2
v 2  0, 22  2 5  0, 04  20  20, 04  v  2 5, 01 m/s
piloto ou o observador no solo.
O deslocamento horizontal total do móvel chama-se alcance. Nesse caso, a contribuição da velocidade horizontal foi praticamente
nula, por ser bem menor que a velocidade final na vertical.
Exercício Resolvido

01. Um objeto está deslizando em uma mesa horizontal


perfeitamente lisa, de altura 1,0 m, em relação ao solo, com uma
velocidade de 20 cm/s.
LANÇAMENTO OBLÍQUO
a) Qual é o tempo que levará para tocar no solo?
b) Qual é o seu alcance?
c) Qual será a sua velocidade final (no momento em que tocar
no solo)?
Resolução:
2h 2.1 5
t    s
g 10 5
S 5 5
v  S  0, 2.  m
t 5 25
Como se trata de um movimento bidirecional, vamos fazer cada
componente da velocidade e depois achar a velocidade resultante.
Neste movimento, o projétil é lançado com um ângulo em relação
vhorizontal = 0,2 m/s ∴ vvertical = v0 + at ao solo. Vamos decompor o movimento.
Note que, na vertical, a velocidade inicial é zero. O objeto foi Horizontal: não há aceleração nesta direção. Significa que a
lançado na horizontal, então: velocidade aqui é constante (M.U.). Sendo assim:
5
v=
vertical = 2 5m / s
10 S A
5 vhorizontal  v 0cos  
t t total

Nosso deslocamento total será o alcance (A).


Vertical: nesta direção, teremos as mesmas equações do
1
lançamento vertical, sendo que a componente vertical da velocidade
Para partículas em movimentos relativísticos (altas velocidades, comparáveis com a da
luz), o tempo depende do referencial. Estudaremos esses movimentos em Física Moderna. será:

PROMILITARES.COM.BR 17
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

v 0 vertical  v 0sen  v  t vertical  v 0sen  gt


e
gt2
h  v 0sen.t 
2
Pensando na descida, temos:
v0senθ = g∆t
Em que:
t total 2v sen
t   t total  0
2 g

Substituindo da componente horizontal:

2v 0cosv 0sen v 2sen2


A A  0
g g

Para a altura máxima, vamos usar a equação desenvolvida em


Perceba que é o vetor aceleração que faz com que a direção e o
lançamento vertical, pois no eixo y o movimento se comporta dessa
sentido do vetor velocidade variem a cada instante. Esse vetor tem
forma:
a mesma direção do raio da trajetória e sempre aponta para o seu

h
 v 0sen 2 centro. Por isso, chama-se aceleração centrípeta. Já seu módulo vale:
2g
v2
acp =
Temos, portanto, as equações do alcance e da altura máxima do R
projétil.
Em que v é o módulo da velocidade do móvel e R é o raio da
trajetória.
Exercício Resolvido

02. Um projétil é lançado obliquamente de um canhão com um ângulo MOVIMENTO CIRCULAR COM VARIAÇÃO NO
de 30° em relação à horizontal, com uma velocidade de 100 m/s.
MÓDULO DA VELOCIDADE
a) Qual será o seu alcance?
Ao ligarmos um ventilador, por exemplo, podemos perceber que a
b) Qual é o tempo total de movimento? velocidade do ponto de uma das pás aumenta com o tempo, até ficar
c) Qual é a sua altura máxima? constante. Como podemos medir, então, essa variação do módulo da
velocidade?
Resolução:
v 2sen2¸ 1002.sen60
a) A  0   500 3 m
g 10
2v 0sen¸ 2.100.sen30
b) t total    10 s
g 10

c) h
 v 0sen 2 
100.sen30 2
 125 m
2g 2.10

v 02sen2¸
Observação: como A = , teremos um alcance máximo
g
do projétil quando o seno for máximo, ou seja, 1 = sen2, ... 45°.

MOVIMENTO CIRCULAR
Vamos dividi-lo em duas etapas: movimento circular cujo módulo da
Neste caso, além da aceleração centrípeta, existe uma aceleração
velocidade não muda, e o movimento cujo módulo muda com o tempo.
na direção da velocidade, tangente à trajetória. Se o módulo da
velocidade estiver aumentando, essa aceleração tangencial será no
MOVIMENTO CIRCULAR COM MÓDULO mesmo sentido da velocidade. Se o módulo estiver diminuindo, será
DA VELOCIDADE CONSTANTE no sentido oposto ao da velocidade.
Para um móvel realizar uma curva, a direção e o sentido do Como a aceleração tangencial modifica o módulo da velocidade,
vetor2 velocidade deve mudar a cada instante. Vimos que a grandeza a aceleração tangencial também mudará a cada instante:
responsável pela mudança na velocidade é a aceleração. Como o módulo
na velocidade não muda, o vetor aceleração está na direção perpendicular v v2
atg  e acp 
ao vetor velocidade, apontando para o centro da trajetória: t R

2
Os vetores são compostos de módulo, direção e sentido. Módulo é o seu tamanho A aceleração resultante de um ponto em certo instante de tempo
(medida de comprimento do vetor), direção pode ser horizontal/vertical, e sentido, direita, vale:
esquerda, norte etc. Com essas três informações, temos um vetor. Na Física, existem
Grandezas Vetoriais e Escalares. As Vetoriais precisam de todas essas informações, como:
velocidade, aceleração, força etc. As Escalares só precisam de um número, como: energia, a  atg2  acp2
temperatura etc.

18 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

Exercício Resolvido Voltando ao exemplo do ventilador, qual seria a velocidade angular


quando estava girando com velocidade constante? E qual seria a sua
03. Um ventilador cujas pás têm 20 cm está, inicialmente, aceleração angular no momento de frenagem?
realizando 10 voltas por segundo. O ventilador para por completo A aceleração angular mede a variação da velocidade angular em
10 segundos após um menino desligá-lo. um determinado instante de tempo. Agora vamos resolver mais esse
a) Quando o ventilador estava girando com velocidade constante, exemplo:
qual era a velocidade de um ponto em uma das pás, a 20 cm 2
  20 rad/s
do centro? E de um ponto a 10 cm? 1 / 10
b) Qual é a aceleração resultante de cada um desses pontos? 20
  2 rad/s2
c) Durante o processo de frenagem, qual é a aceleração 10
tangencial de cada um desses pontos?
d) Qual é a aceleração centrípeta que o ponto mais distante sofre Após esses conceitos, vamos analisar o movimento das polias.
após 2 s de frenagem? Para isso, nada melhor que estudarmos o funcionamento de uma
bicicleta.
Resolução:

a) S 2R 20, 2
v 20cm     4  m/s
t t 1
10
20,1
v100m   2 m/s
1
10
b) Como a velocidade é constante, só há aceleração centrípeta,
então:
v2  4 
2

acp20cm    802 m/s2


R 0, 2
 2 
2

acp10cm   402 m/s2


0,1
O estudo das polias pode ser dividido em duas partes: polias
v 4  concêntricas (mesmo eixo) e polias que são ligadas por fios/correntes.
c) atg20cm    0, 4  m/s2 Na bicicleta, encontramos as duas possibilidades.
t 10
2 Primeiramente, temos que saber que a velocidade das rodas é a
atg10cm   0, 2 m/s2 velocidade da bicicleta. No eixo da roda traseira tem um polia, bem
10
pequena. Esse é o caso de polias concêntricas (a polia pequena e a roda
d) v  v 0  at  v  4   0, 4   2  3, 2 m/s  tem o mesmo centro). Sendo assim, terão a mesma velocidade angular.
 3, 2 
2 • Polias concêntricas têm a mesma velocidade angular.
acp20cm   51, 22 m/s2 Esse pequena polia é conectada a uma polia maior, a coroa.
0, 2
Esse é o segundo caso. Sendo assim, conforme a corrente se
move, as polias giram com a mesma velocidade escalar.
• Polias ligadas por fios têm a mesma velocidade escalar.
TRANSMISSÃO DE Já a coroa, sua velocidade angular será determinada pela
frequência do ciclista.
MOVIMENTOS EM POLIAS • Podemos definir frequência (f) como número de vezes que
Antes de iniciarmos nossos estudos de polias ideais (sem massa um evento ocorre por um intervalo fixo de tempo. Nesse
e dimensão), temos que conhecer duas novas grandezas escalares: caso, número de voltas por segundo, minuto e etc. No S.I.,
velocidade angular (ω) e aceleração angular (γ). a unidade de frequência é Hz (Hertz), número de voltas por
Em algumas cidades litorâneas é comum ter um farol para auxiliar segundo.
embarcações em suas navegações. Vamos supor que, em 30 segundos, Exemplo:
o farol realize uma volta completa ao redor do seu eixo. A velocidade
Qual é a frequência dos ponteiros dos segundos?
angular mede o ângulo varrido pelo farol em um determinado instante
de tempo. Nesse caso, a sua velocidade angular seria: Resposta: 1 r.p.m. ou 1/60 Hz.
Note que:
¸ 2 
   rad / s ω = 2πf
t 30 15
Em seu movimento de rotação, a Terra, por exemplo, tem uma • A palavra período (T) pode aparecer em alguns exercícios.
velocidade angular de 2π/24 = π/12 rad/h. Nada mais é que o intervalo de tempo necessário para que
um evento ocorra. No nosso assunto, seria o tempo para
Exercício Resolvido realizar uma volta completa. Unidade (S.I.) é o segundo.
Exemplo:
04. Qual é a velocidade angular dos ponteiros das horas, minutos
e segundos? Qual é o período dos ponteiros dos segundos?
Resposta: 1 min ou 60 s.
Resolução:
Perceba que o período é o inverso da frequência: f = T–1.
2  2
horas   rad/h min   2 rad/h Então:
12 6 1
seg 
2

 2
rad/s 
60 30 T

PROMILITARES.COM.BR 19
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

Observação 03. (EEAR) Durante a batalha que culminou no afundamento do


encouraçado alemão Bismarck, os ingleses utilizaram aviões biplanos
Perceba que a aceleração centrípeta também pode ser escrita em armados com torpedos para serem lançados próximos ao encouraçado.
função da velocidade angular: A velocidade horizontal do torpedo, desprezando qualquer resistência
v2 2πR 2π por parte da água e do ar, em relação a um observador inercial, logo
acp = = ω2 R; já que v = e ω= ∴ v = ωR após atingir a superfície do mar é dada
R T T
a) pela soma da velocidade do avião com a velocidade produzida
pelo motor do torpedo.
Voltando à bicicleta. Vamos matematizar o que afirmamos acima: b) pela soma das velocidades do motor do torpedo e do navio Bismarck.
Roda-polia pequena (pp): c) somente pela velocidade do avião.
froda = fpp d) somente pelo motor do torpedo.
Polia pequena-coroa (c):
vc = vpp ∴ Rcfc = Rppfpp 04. (EEAR) Uma mosca pousa sobre um disco que gira num plano
horizontal, em movimento circular uniforme, executando 60 rotações
Coroa-cilista (ci):
por minuto. Se a distância entre a mosca e o centro do disco é de 10
fc = fci cm, a aceleração centrípeta, em π² cm/s², a qual a mosca está sujeita
Então: sobre o disco, é de:
Rcfci = Rppfroda a) 20. b) 40. c) 60. d) 120.
Como
vroda 05. (EEAR) Uma hélice de avião gira a 2800 rpm. Qual a frequência
froda  (f) de rotação da hélice, em unidades do Sistema Internacional (SI)?
2Rroda
Adote π aproximado a 3.
2fciRrodaRc
vroda  a) 16,7 b) 26,7 c) 36,7 d) 46,7
Rpp

Quando temos uma bicicleta com marchas, o termo 2πfciRroda é 06. (EEAR) Devido ao mau tempo sobre o aeroporto, uma aeronave
R começa a executar um movimento circular uniforme sobre a pista,
constante, mas a razão c pode ser alterada com a mudança de mantendo uma altitude constante de 1000 m. Sabendo que a
Rpp
aeronave possui uma velocidade linear de 500 km/h e que executará o
marcha. Quanto maior for o raio da coroa e menor for o raio do movimento sob um raio de 5 km, qual será o tempo gasto, em h, para
que essa aeronave complete uma volta
“macaquinho”, maior será a velocidade da bicicleta → marcha
superpesada. a) π/50 b) π/10 c) 10 π d) 50 π
Quanto menor for a coroa e maior for o raio do “macaquinho”,
menor será a sua velocidade → superleve. 07. (EEAR) Numa pista circular de 100 m de diâmetro um corredor
A, mantendo o módulo da velocidade tangencial constante de valor
igual 6 m/s, corre durante 5 min, completando várias voltas. Para que
EXERCÍCIOS DE
um corredor B, correndo nesta mesma pista, saindo do mesmo ponto

FIXAÇÃO
e durante o mesmo tempo, consiga completar duas voltas a mais
que o corredor A é necessário que este mantenha uma velocidade
tangencial de módulo constante e igual a ________ m/s.
Adote: π = 3,0.
01. (EEAR) Um corpo é lançado obliquamente com velocidade Vo a) 8 b) 9 c) 10 d) 12
formando um ângulo com a horizontal. Desprezando-se a resistência
do ar, podemos afirmar que 08. (EEAR) Numa pista circular de raio igual a 200 m, dois ciclistas,
A e B, partem simultaneamente e exatamente do mesmo ponto, em
a) o módulo da velocidade vertical aumenta durante a subida.
sentidos contrários e ambos executando M.C.U. O ciclista A com
b) o corpo realiza um movimento retilíneo e uniforme na velocidade linear constante de 2π m/s e o ciclista B com velocidade
direção vertical. angular constante de 2π 10-2 rad/s. De acordo com os dados da
c) o módulo da velocidade no ponto de altura máxima do movimento questão, é correto afirmar que,
vertical é zero. a) os ciclistas, A e B, chegam ao ponto de partida sempre ao mesmo
d) na direção horizontal o corpo realiza um movimento retilíneo tempo, completando ao mesmo tempo cada volta.
uniformemente variado. b) o ciclista A chega ao ponto de partida 100 s antes do ciclista B, ou
seja, completando a primeira volta antes do ciclista B.
02. (EEAR) Considere as seguintes afirmações sobre o movimento c) o ciclista B chega ao ponto de partida 100 s antes do ciclista A ou
circular uniforme (MCU): seja, completando a primeira volta antes do ciclista A.
I. Possui velocidade angular constante. d) o ciclista B chega ao ponto de partida 50 s antes do ciclista A, ou
II. Possui velocidade tangencial constante em módulo, mas com seja, completando a primeira volta antes do ciclista A.
direção e sentido variáveis.
III. A velocidade angular é inversamente proporcional à frequência 09. (EEAR) Uma partícula é lançada obliquamente a partir do solo
do movimento. e descreve o movimento representado no gráfico que relaciona a
IV. Possui uma aceleração radial, com sentido orientado para o centro altura (y), em relação ao solo, em função da posição horizontal (x).
da trajetória. Durante todo movimento, sobre a partícula, atua somente a gravidade
cujo módulo no local é constante e igual a 10 m/s². O tempo, em
Das afirmações anteriores, são corretas: segundos, que a partícula atinge a altura máxima é
a) I e II c) I, II e IV
b) II e III d) todas

20 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

04. (EEAR - MODIFICADA) Um jogador de basquete faz um arremesso


lançando uma bola a partir de 2 m de altura, conforme a figura
abaixo. Sabendo-se, inicialmente, que a bola descreve um ângulo de
60º em relação ao solo, no momento de lançamento, e que é lançada
com uma velocidade inicial de Vo = 5 m/s, qual é aproximadamente a
altura máxima atingida durante a trajetória? Considere g = 9,8 m/s²

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

10. (EEAR) Uma partícula A é lançada de um ponto O no solo,


segundo um ângulo de 30º com a horizontal e velocidade inicial de
100 m/s. Instantes depois, uma outra partícula B é lançada do mesmo
ponto O, com a mesma velocidade inicial de 100 m/s, porém, agora
com um ângulo de 45º com a horizontal. Considerando o módulo da
aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e desprezando a resistência a) 1,4 m b) 2,9 m c) 3,4 m d) 4,4 m
do ar, determine a diferença, em m, entre as alturas máximas,
estabelecidas em relação ao solo, alcançadas pelas partículas.
05. (AFA) Considere um corpo em movimento uniforme numa
Dado: 2 / 2 = 0,7 trajetória circular de raio 8 m. Sabe-se que, entre os instantes 5 s e 8 s,
a) 50 b) 70 c) 120 d) 125 ele descreveu um arco de comprimento 6 m. O período do movimento
do corpo, em segundos, é
a) 2π b) 3π c) 6π d) 8π
EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO 06. (AFA) Um garoto está em repouso sobre o vagão de um trem que
se move com velocidade constante igual a 10 m/s em relação à Terra.
Num certo instante o garoto chuta uma bola com uma velocidade de
módulo 20 m/s, em relação ao vagão, formando um ângulo de 120º
01. (EEAR) Dois objetos A e B se deslocam em trajetórias circulares com o sentido do movimento do trem. Para uma pessoa que está
durante um mesmo intervalo de tempo. Sabendo que A possui uma em repouso na Terra, a trajetória da bola é MELHOR representada
velocidade linear maior que B, então a alternativa que representa uma pela alternativa
possibilidade para esse deslocamento logo após o início do movimento
a) c)
a partir da horizontal, é
a) c)

b) d)
b) d)

02. (EEAR) Na tentativa de defender os comboios de abastecimento,


foram enviados dois encouraçados ingleses para combater o
encouraçado Bismarck da marinha alemã. Após vários disparos,
um dos navios ingleses foi atingido por um projétil que atravessou
sua parte superior e atingiu o depósito de munições, acarretando 07. (AFA) As figuras abaixo apresentam pontos que indicam as
uma enorme explosão e seu afundamento. Para realizar esse disparo posições de um móvel, obtidas em intervalos de tempos iguais.
no alcance máximo, desprezando a resistência do ar, os artilheiros do
Bismarck dispararam o projétil
a) obliquamente a 45° em relação ao nível do mar
b) obliquamente a 60° em relação ao nível do mar.
c) horizontalmente.
d) verticalmente.

03. (EEAR) Duas polias estão acopladas por uma correia que não
desliza. Sabendo-se que o raio da polia menor é de 20 cm e sua
frequência de rotação f1 é de 3600 rpm, qual é a frequência de
rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm?
Em quais figuras o móvel apresenta aceleração NÃO nula?
a) 9000 c) 1440
a) Apenas em I, III e IV. c) Apenas I, II e III.
b) 7200 d) 720
b) Apenas em II e IV. d) Em I, II, III e IV.

PROMILITARES.COM.BR 21
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

08. (AFA) Dois projéteis A e B são lançados obliquamente em relação à 11. (EFOMM) Um satélite meteorológico envia para os computadores
horizontal. Sabendo que ambos permanecem no ar durante o mesmo de bordo de um navio conteneiro informações sobre um tornado que
intervalo de tempo e que o alcance de B é maior que o alcance de A, se forma na rota desse navio a 54,0 milhas a boreste (direita). Segundo
afirma-se que: as informações, o tornado tem forma cônica de 252 m de altura e
I. Ambos atingem a mesma altura máxima. 84 m de raio. A velocidade angular é aproximadamente 45 rad/s.
O  módulo da velocidade vetorial de rotação do tornado, em km/h,
II. A velocidade inicial de B é maior que a de A. num ponto situado a 3 m do plano de sua base, vale
III. A maior altura é atingida por A que foi lançado com maior velocidade. a) 162 b) 242 c) 308 d) 476 e) 588
É(são) verdadeira(s) apenas
a) II. 12. (ESPCEX) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante
b) I e II. de módulo v = 5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo
num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo.
c) III.
d) I.

09. (AFA) Uma partícula, lançada do ponto A num local onde


a aceleração gravitacional é constante, descreve uma trajetória
parabólica, representada na figura abaixo.

Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a


esfera atinge o solo é de:
O diagrama Dado: Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2
   que melhor representa os vetores velocidades
VA , VB , VC , VD e VE nas posições A, B, C, D e E, respectivamente, é a) 4 m/s c) 5 2m/s e) 5 5m/s
a) c) b) 5 m/s d) 6 2m/s

13. (AFA) No avião de treinamento T-25 utilizado na AFA, a hélice gira


2700 rpm durante a corrida no solo e, após a decolagem, a rotação
é reduzida para 2450 rpm em apenas 5 segundos. Supondo-se que
a hélice sofre uma desaceleração uniforme, a aceleração angular da
hélice, em valor absoluto, vale aproximadamente, em rad/s²,
a) 1,67 b) 3,14 c) 5,23 d) 8,72
b) d)
14. (EFOMM)

10. (ESPCEX) Duas polias, A e B, ligadas por uma correia inextensível


têm raios RA = 60 cm e RB = 20 cm, conforme o desenho abaixo.
Admitindo que não haja escorregamento da correia e sabendo que a
frequência da polia A é fA = 30 rpm, então a frequência da polia B é

Na figura acima, temos um sistema de transmissão de movimento de


um dos motores auxiliares de um navio, formado por três discos A, B
e C. Os raios dos discos B e C são iguais e correspondem à metade do
raio do disco A. Sabe-se que o disco A move-se solidariamente com o
disco B através de uma correia, e que os discos A e C estão ligados ao
mesmo eixo central.
Analise as afirmativas abaixo.
I. A velocidade angular do disco C é metade do disco B.
II. A velocidade escalar de um ponto do perímetro do disco A é o
dobro da velocidade escalar de um ponto do perímetro do disco C.
III. Os discos B e C têm a mesma velocidade escalar em pontos de
seus perímetros.
a) 10 rpm. c) 80 rpm. e) 120 rpm.
IV. O período do disco C é o dobro do período do disco B.
b) 20 rpm. d) 90 rpm.
V. As frequências dos discos A e B são iguais.

22 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

Com base nessas informações, assinale a alternativa correta. A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m/s e forma
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. um ângulo “α” com a horizontal; a aceleração da gravidade é igual a
10 m/s² e todos os atritos são desprezíveis. Para que a granada atinja
b) As afirmativas II e I são verdadeiras. o ponto A, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura
c) As afirmativas III e IV são verdadeiras. possível de ser atingido por ela, a distância D deve ser de:
d) As afirmativas I, II, IV são verdadeiras. Dados: Cosα = 0,6; Senα = 0,8.
e) As afirmativas I e IV são verdadeiras. a) 240 m d) 600 m
b) 360 m e) 960 m
15. (EN) Observe o gráfico a seguir.
c) 480 m

20. (AFA) Um audacioso motociclista deseja saltar de uma rampa de


4 m de altura e inclinação 300 e passar sobre um muro (altura igual a
34 m) que está localizado a 50 3 m do final da rampa.

O gráfico da figura acima mostra a variação do raio da Terra (R)


com a latitude (Φ). Observe que foram acrescentadas informações
para algumas latitudes, sobre a menor distância entre o eixo da
Terra e um ponto P na superfície da Terra ao nível do mar, ou seja,
RcosΦ. Considerando que a Terra gira com uma velocidade angular
ωT = π/12(rad/h), qual é, aproximadamente, a latitude de P quando
a velocidade de P em relação ao centro da Terra se aproxima
numericamente da velocidade do som?
Dados: vsom = 340 m/s e π = 3
a) 0º c) 40º e) 80º
Para conseguir o desejado, a velocidade mínima da moto no final da
b) 20º d) 60º rampa deverá ser igual a
a) 144 km/h. c) 180 km/h.
16. (AFA) Um objeto é lançado obliquamente ao ar com ângulo de
lançamento θ. Sabendo-se que o alcance máximo foi 122,5 m, qual b) 72 km/h. d) 50 km/h.
sua velocidade inicial de lançamento, em m/s? (considerar g = 10 m/s2)
21. (EFOMM) Considere uma polia girando em torno de seu eixo
a) 10 c) 35
central, conforme figura abaixo. A velocidade dos pontos A e B são,
b) 12,5 d) 49,5 respectivamente, 60 cm/s e 0,3 m/s.

17. (AFA) Duas partículas partem da mesma posição, no mesmo


instante, e descrevem a mesma trajetória circular de raio R. Supondo
que elas girem no mesmo sentido a 0,25 rps e 0,2 rps, após quantos
segundos estarão juntas novamente na posição de partida?
a) 5 b) 0 c) 15 d) 20

18. (AFA) Um projétil é disparado com velocidade de 250 m/s


em uma direção que faz um ângulo θ com a horizontal. Após
um intervalo de tempo, o projétil choca-se com um obstáculo a
5250 m do ponto de disparo. Desprezando-se a resistência do ar e
considerando-se g = 10 m/s ², senθ = 0,7, a velocidade do projétil,
em m/s, no instante do choque, é
a) 125. b) 175. c) 215. d) 250

A distância AB vale 10 cm. O diâmetro e a velocidade angular da polia,


19. (ESPCEX) Um lançador de granadas deve ser posicionado a uma
respectivamente, valem:
distância D da linha vertical que passa por um ponto A. Este ponto
está localizado em uma montanha a 300 m de altura em relação à a) 10 cm e 1,0 rad/s d) 50 cm e 0,5 rad/s
extremidade de saída da granada, conforme o desenho abaixo. b) 20 cm e 1,5 rad/s e) 60 cm e 2,0 rad/s
c) 40 cm e 3,0 rad/s

22. (AFA) Durante um jogo de basquetebol, um jogador arremessa


a bola com velocidade inicial de 10 m/s formando um ângulo de 30º
acima da horizontal. Sabendo-se que a altura do cesto é 3,05 m e que
o lançamento foi feito de uma altura de 2 m, a distância horizontal,
em metros, do jogador ao cesto, para que ele consiga fazer os pontos
sem o auxílio da tabela, deverá ser aproximadamente
a) 2,02 c) 6,09
b) 4,00 d) 7,05

PROMILITARES.COM.BR 23
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

23. (EFOMM) Uma bola é lançada obliquamente e, quando atinge 27. (EN) Os gráficos abaixo foram obtidos da trajetória de um projétil,
a altura de 10 m do solo, seu vetor velocidade faz um ângulo de sendo y a distância vertical e x a distância horizontal percorrida pelo
60° com a horizontal e possui uma componente vertical de módulo projétil. A componente vertical da velocidade, em m/s, do projétil no
5,0 m/s. Desprezando a resistência do ar, a altura máxima alcançada instante inicial vale:
pela bola, e o raio de curvatura nesse mesmo ponto (ponto B), em 
Dado: g = 10 m s2
metros, são, respectivamente,

Dado: g = 10 m/s2.

45 e 5 50 e 5 a) zero c) 10 e) 29
a) c) e) 15 e 5
4 6 4 6 3 b) 5,0 d) 17

b) 45 e 5 d) 50 e 5
4 3 4 3 28. Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma
velocidade constante de 18 km/h. O pneu, devidamente montado na
24. Uma pequena esfera maciça é lançada de uma altura de 0,6 m na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao
direção horizontal, com velocidade inicial de 2,0 m/s. Ao chegar ao chão, eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso
somente pela ação da gravidade, colide elasticamente com o piso e é ao seu eixo há outra roda dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas
lançada novamente para o alto. Considerando g = 10,0 m/s², o módulo dentadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra a figura.
da velocidade e o ângulo de lançamento do solo, em relação à direção Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas. Supondo que
horizontal, imediatamente após a colisão, são respectivamente dados por o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme, assinale
a) 4,0 m/s e 30º. c) 4,0 m/s e 60º. e) 6,0 m/s e 60º. a alternativa correta para o número de voltas por minuto que ele impõe
aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere π = 3.
b) 3,0 m/s e 30 .º
d) 6,0 m/s e 45º.

25. Um motociclista de motocross move-se com velocidade v = 10 m/s,


sobre uma superfície plana, até atingir uma rampa (em A), inclinada
de 45º com a horizontal, como indicado na figura. a) 0,25 rpm.
b) 2,50 rpm.
c) 5,00 rpm.
d) 25,0 rpm.
e) 50,0 rpm.

29. Observe a figura abaixo.

A trajetória do motociclista deverá atingir novamente a rampa a uma


distância horizontal D (D = H), do ponto A, aproximadamente igual a
a) 20 m c) 10 m e) 5 m
b) 15 m d) 7,5 m

26. (EFOMM 2012) Devido à resistência do ar, após algum tempo


descendo sem pedalar um longo plano inclinado de 30°, o ciclista da
figura atingiu uma velocidade escalar máxima constante ν, com as O raio da roda de uma bicicleta é de 35 cm. No centro da roda há
rodas de raio igual a 25,0 cm girando, sem deslizar, com frequência uma engrenagem cujo raio é de 4 cm. Essa engrenagem, por meio de
angular de 10 rad/s. Nessa velocidade, considerando uma altura inicial uma corrente, é acionada por outra engrenagem com raio de 8 cm,
h igual a 75,0 m, a roda dianteira tocará o plano horizontal num movimentada pelo pedal da bicicleta. Um ciclista desloca-se fazendo
intervalo de tempo, em segundos, igual a uso dessa bicicleta, sendo gastos 2 s a cada três voltas do pedal.
Assim, determine:
(Obs.: represente a constante pi apenas por π. Não é necessário
substituir o seu valor numérico nos cálculos.)
a) A velocidade angular da engrenagem do pedal, em radianos
a) 375 por segundo.
b) 240 b) O valor absoluto da velocidade linear de um dos elos da corrente
que liga a engrenagem do pedal à engrenagem do centro da roda.
c) 150
c) A distância percorrida pela bicicleta se o ciclista mantiver a
d) 60 velocidade constante, nas condições citadas no enunciado do
e) 33,3 problema, durante 5 minutos.

24 PROMILITARES.COM.BR
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30. (UFPE) Uma bicicleta possui duas catracas, uma de raio 6,0 cm, e 33. (EFOMM) Uma bola é lançada do topo de uma torre de 85 m
outra de raio 4,5 cm. Um ciclista move-se com velocidade uniforme de de altura com uma velocidade horizontal de 5,0 m/s (ver figura).
12 km/h usando a catraca de 6,0 cm. Com o objetivo de aumentar a A distância horizontal D, em metros, entre a torre e o ponto onde a
sua velocidade, o ciclista muda para a catraca de 4,5 cm mantendo a bola atinge o barranco (plano inclinado), vale
mesma velocidade angular dos pedais. Dado: g = 10 m/s²
Determine a velocidade final da bicicleta, em km/h.

31. (EN) Conforme mostra a figura abaixo, em um jogo de futebol, no


instante em que o jogador situado no ponto A faz um lançamento, o
jogador situado no ponto B, que inicialmente estava parado, começa
a correr com aceleração constante igual a 3,00 m/s², deslocando-se
até o ponto C. Esse jogador chega em C no instante em que a bola
toca o chão no ponto D. Todo o movimento se processa em um plano
vertical, e a distância inicial entre A e E vale 25,0 m. Sabendo-se que
a velocidade inicial da bola tem módulo igual a 20,0 m/s, e faz um a) 15 c) 20 e) 28
ângulo de 45º com a horizontal, o valor da distância, d, entre os b) 17 d) 25
pontos C e D, em metros, é

Dado: g = 10,0 m s2 34. (EN) Analise a figura abaixo.

a) 1,00 d) 12,0
b) 3,00 e) 15,0
c) 5,00

32. (AFA) Um projétil é disparado com velocidade escalar constante


numa direção paralela ao eixo de rotação de um alvo circular e situado
a 20 m do ponto de disparo, conforme ilustrado na figura abaixo.

Na figura acima temos um dispositivo A que libera partículas


a partir do repouso com um período T = 3 s. Logo abaixo do
dispositivo, a uma distância H, um disco contém um orifício
que permite a passagem de todas as partículas liberadas pelo
dispositivo. Sabe-se que entre a passagem das duas partículas,
o disco executa 3 voltas completas em torno de seu eixo.
Se  elevarmos o disco a uma altura H/4 do dispositivo, qual das
opções abaixo exibe o conjunto de três velocidades angulares
Sabe-se que o alvo executa um movimento circular uniforme com w’, em rad/s, possíveis para o disco, de forma tal, que todas as
frequência de 150 rotações por minuto e que o arco medido entre partículas continuem passando pelo seu orifício?
o ponto visado, no momento do disparo, e o ponto de impacto
Dado: considere π = 3
do projétil no alvo é de 180°. Nessas condições, a velocidade de
lançamento do projétil, em m/s, é a) 2/3, 5/3 e 8/3 d) 4, 7 e 9
a) 100 c) 200 b) 2, 3 e 5 e) 6, 8 e 12
b) 150 d) 250 c) 4/3, 8/3 e 12/3

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MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

35. (EN) Analise a figura abaixo.

A polia A tem a forma de um cilindro no qual está enrolado um fio


ideal e inextensível de comprimento L = 10πm em uma única camada,
como mostra a figura 2.

Conforme indica a figura acima, no instante t = 0, uma partícula é


lançada no ar, e sua posição em função do tempo é descrita pela
= (6,0t + 2,5)i + ( −5,0t2 + 2,0t + 8,4) j, com r em metros
equação r(t)
e t em segundos. Após 1,0 segundo, as medidas de sua altura do
solo, em metros, e do módulo da sua velocidade, em m/s, serão,
respectivamente, iguais a
a) 3,4 e 10 d) 5,4 e 8,0
b) 3,6 e 8,0 e) 5,4 e 10
c) 3,6 e 10
Num dado momento,  a partir do repouso, o fio é puxado pela ponta
36. (ITA) No sistema convencional de tração de bicicletas, o ciclista P, por uma força F constante que imprime uma aceleração linear a,
impele os pedais, cujo eixo movimenta a roda dentada (coroa) a também constante, na periferia da polia A, até que o fio se solte por
ele solidária. Esta, por sua vez, aciona a corrente responsável pela completo desta polia. A partir desse momento, a polia C gira até parar
transmissão do movimento a outra roda dentada (catraca), acoplada após n voltas, sob a ação de uma aceleração angular constante de tal
ao eixo traseiro da bicicleta. Considere agora um sistema duplo de forma que o gráfico da velocidade angular da polia D em função do
tração, com 2 coroas, de raios R1 e R2 (R1 < R2) e 2 catracas R3 e R4 tempo é apresentado na figura 3.
(R3 < R4), respectivamente. Obviamente, a corrente só toca uma coroa
e uma catraca de cada vez, conforme o comando da alavanca de
câmbio. A combinação que permite máxima velocidade da bicicleta,
para uma velocidade angular dos pedais fixa, é
a) coroa R1 e catraca R3.
b) coroa R1 e catraca R4.
c) coroa R2 e catraca R3.
d) coroa R2 e catraca R4.
e) é indeterminada já que não se conhece o diâmetro da roda
traseira da bicicleta.

EXERCÍCIOS DE Nessas condições, o número total de voltas dadas pela polia A até

COMBATE parar e o módulo da aceleração a, em m/s², são, respectivamente,


a) 5n e π.
b) 5n e 5π.
c) 2(n - 1) e 3π.
01. (EFOMM 2018) Um automóvel viaja em uma estrada horizontal
com velocidade constante e sem atrito. Cada pneu desse veículo tem d) 5(n + 1) e 5π.
raio de 0,3 metros e gira em uma frequência de 900 rotações por
minuto. A velocidade desse automóvel é de, aproximadamente: 03. (ESPCEX/AMAN 2016) Um projétil é lançado obliquamente, a
(Dados: considere π = 3,1.) partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma
com a horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de 8,45 m.
a) 21 m/s. d) 42 m/s. Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade escalar
b) 28 m/s. e) 49 m/s. do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance horizontal do
c) 35 m/s. lançamento é:
Dados:
intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2;
02. (EPCAR/AFA 2013) A figura 1, abaixo, apresenta um sistema
despreze a resistência do ar.
formado por dois pares de polias coaxiais, AB e CD, acoplados
por meio de uma correia ideal e inextensível e que não desliza a) 11,7 m d) 23,4 m
sobre as polias C e B, tendo, respectivamente, raios RA = 1 m, b) 17,5 m e) 30,4 m
RB = 2 m, RC = 10 m e RD = 0,5 m.
c) 19,4 m

26 PROMILITARES.COM.BR
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04. (PUC-RJ 2010) Um superatleta de salto em distância realiza o seu


salto procurando atingir o maior alcance possível. Se ele se lança ao ar b)
com uma velocidade cujo módulo é 10 m/s, e fazendo um ângulo de
45o em relação a horizontal, é correto afirmar que o alcance atingido
pelo atleta no salto é de:
(Considere g = 10 m/s2)
a) 2 m. c) 6 m. e) 10 m.
b) 4 m. d) 8 m.

05. (UFRJ 2003) Duas mesas de 0,80 m de altura estão apoiadas sobre c)
um piso horizontal, como mostra a figura a seguir. Duas pequenas
esferas iniciam o seu movimento simultaneamente do topo da mesa:

I. a primeira, da mesa esquerda, é lançada com velocidade V 0 na
direção horizontal, apontando para a outra esfera, com módulo
igual a 4 m/s;
II. a segunda, da mesa da direita, cai em queda livre.

d)

Sabendo que elas se chocam no momento em que tocam o chão,


determine:
a) o tempo de queda das esferas; 07. Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na figura
b) a distância x horizontal entre os pontos iniciais do movimento. após ser arremessada por um jovem atleta que tenta bater um recorde
de arremesso. A bola é lançada com uma velocidade de 10 m/s e, ao
06. (EPCAR/AFA 2018) O gráfico seguinte representa a velocidade cair na cesta, sua componente horizontal vale 6,0 m/s. Despreze a
escalar v de uma partícula em movimento retilíneo. resistência do ar e considere g = 10 m/s2.

Considerando que, em t = 0, a partícula está na origem dos espaços


(S0 = 0), o gráfico que melhor representa a posição (S) dessa partícula
até o instante t = 5 s é:
Dados:
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
- sen 19°= cos 71° = 0,3; Pode-se afirmar que a distância horizontal (x) percorrida pela bola
- sen 71° = cos 19° = 0,9; desde o lançamento até cair na cesta, em metros, vale
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0 · 108 m/s;
- Constante de Planck: h = 6,6 · 10-34 J·s; a) 3,0. c) 4,8.
- 1 e V = 1,6 · 10-19 J; b) 3,6. d) 6,0.
- Potencial elétrico no infinito: zero.
08. (MACKENZIE 2017) Um míssil AX100 é lançado obliquamente,
a) com velocidade de 800 m/s, formando um ângulo de 30,0° com a
direção horizontal. No mesmo instante, de um ponto situado a
12,0 km do ponto de lançamento do míssil, no mesmo plano
horizontal, é lançado um projétil caça míssil, verticalmente para cima,
com o objetivo de interceptar o míssil AX100. A velocidade inicial
de lançamento do projétil caça míssil, para ocorrer a interceptação
desejada, é de
a) 960 m/s. d) 500 m/s.
b) 480 m/s. e) 900 m/s.
c) 400 m/s.

PROMILITARES.COM.BR 27
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

09. (CFTMG 2011) Um garoto gira uma pedra presa a extremidade


de um barbante de 1,0 m de comprimento, em movimento circular
uniforme, no plano vertical, com uma frequência de 60 Hz. Ele solta
o barbante no momento em que a velocidade da pedra forma um
ângulo de 37° com a horizontal, como mostra a figura.

Desconsiderando a resistência do ar,


a) determine o ângulo θ, em relação ao eixo x, em que o
Qual é o alcance horizontal do movimento? projétil acerta o alvo;
b) determine o intervalo de tempo ∆t despendido pelo projétil
10. (FAMEMA 2017) Um helicóptero sobrevoa horizontalmente o para acertar o alvo;
solo com velocidade constante e, no ponto A, abandona um objeto c) a velocidade angular ω é determinada apenas por θ e ∆t?
de dimensões desprezíveis que, a partir desse instante, cai sob ação Justifique.
exclusiva da força peso e toca o solo plano e horizontal no ponto B. Na
figura, o helicóptero e o objeto são representados em quatro instantes
diferentes.
2  (ITA) Duas partículas idênticas, de mesma massa m, são
projetadas de uma origem O comum, num plano vertical,
com velocidades iniciais de mesmo modulo v0 e ângulos de
lançamento respectivamente α e β em relação a horizontal.
Considere T1 e T2 os respectivos tempos de alcance do ponto
mais alto de cada trajetória e t1 e t2 os respectivos tempos para
as partículas alcançar um ponto comum de ambas as trajetórias.
Assinale a opção com o valor da expressão t1T1 + t2T2.
a) 2v 20 ( tgα + tgβ ) / g2 d) 4v 20 senβ / g2
b) 2
2v / g
0
2
e) 2v 20 ( senα + senβ ) / g2
c) 4v 20 senα / g2

3  (ITA) Um avião voa numa altitude e velocidade de módulos


constantes, numa trajetória circular de raio R, cujo centro
coincide com o pico de uma montanha onde está instalado
um canhão. A velocidade tangencial do avião é de 200 m/s e
a componente horizontal da velocidade da bala do canhão é
de 800 m/s. Desprezando-se efeitos de atrito e movimento da
Terra e admitindo que o canhão está direcionado de forma a
compensar o efeito da atração gravitacional, para atingir o
Considerando as informações fornecidas, é correto afirmar que a
avião, no instante do disparo o canhão deverá estar apontado
altura h de sobrevoo desse helicóptero é igual a:
para um ponto à frente do mesmo situado a:
a) 200 m.
a) 4,0 rad c) 0,25R rad e) 0,25 rad
b) 220 m.
b) 4,0π rad d) 0,25π rad
c) 240 m.
d) 160 m.
e) 180 m. 4  (IME)

DESAFIO PRO
1  (ITA) Na figura, o anel de raio R gira com velocidade
angular ω constante e dispõe de um alvo pontual A
que cruza o eixo x no mesmo instante em que, do centro do
anel, é disparado em sua direção um projétil puntiforme com

velocidade v 0 .

28 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

A figura acima mostra um braço robótico, com duas juntas (J1 e J2)
e dois braços (B1 e B2), que é usado para pegar um bloco que é
liberado do alto de uma rampa sem atrito, a partir do repouso.
6  (ITA) Numa quadra de vôlei de 18 m de comprimento, com
rede de 2,24 m de altura, uma atleta solitária faz um saque
com a bola bem em cima da linha de fundo, a 3,0 m de altura,
No instante em que o bloco é liberado, a junta J1 é acionada num ângulo θ de 15º com a horizontal, conforme a figura, com
π rad trajetória num plano perpendicular à rede. Desprezando o
com velocidade angular constante ω1 = e a junta J2 é m
12 s atrito, pode-se dizer que, com 12 de velocidade inicial, a bola
acionada com velocidade angular ω2. s
Diante do exposto:
Dado:
- aceleração da gravidade: g = 10 m/s².
a) determine o comprimento do braço B2 para que a garra do
manipulador alcance o bloco no exato instante em que ele
atinge o ponto A;
b) determine a velocidade angular ω2, em rad/s, em que a junta
J2 deverá ser acionada para que a garra do manipulador
chegue no ponto A no mesmo instante do bloco; e a) bate na rede.
c) faça um esboço da configuração final do manipulador, b) passa tangenciando a rede.
mostrando todas as cotas, no momento em que a garra do c) passa a rede e cai antes da linha de fundo.
manipulador pega o bloco. d) passa a rede e cai na linha de fundo.
e) passa a rede e cai fora da quadra.
5  (IME) Duas pessoas executam um experimento para medir
o raio da Terra a partir da observação do pôr do Sol. No
momento em que uma pessoa, deitada, observa o pôr do Sol
a partir do nível do mar, uma outra pessoa, de pé, inicia a 7  (ITA) Uma pequena bola de massa m é lançada de um ponto
P contra uma parede vertical lisa com uma certa velocidade
v0, numa direção de ângulo α em relação à horizontal. Considere
contagem do tempo até que ela observe o pôr do Sol a partir da
altura dos seus olhos. que após a colisão a bola retorna ao seu ponto de lançamento,
a uma distância d da parede, como mostra a figura. Nestas
Sabendo-se que o intervalo de tempo entre as duas observações condições, o coeficiente de restituição deve ser
é ∆t, o raio da Terra obtido por meio desse experimento é
Observações:
- considere a terra uma esfera perfeita;
- considere o eixo de rotação do planeta perpendicular ao
plano de translação;
- o experimento foi executado na linha do Equador; e
- desconsidere o movimento de translação da Terra.
Dados:
- período de rotação da Terra: T; e
- distância vertical entre os olhos do segundo observador e
o nível do mar: h.

h
a)
 ∆t 
1 − cos  2π  gd
 T  a) e =
h
( v sen2α − gd) .
2
0
b)
 ∆t  2gd
sec  2π  − 1 b) e =
 T  ( 0 α − 2gd) .
v 2
cos2
 ∆t  3gd
c) h cot g  2π  c) e=
 T 
(2v 2
0 sen2α − 2gd) .
 ∆t 
d) h cos ec  2π  4gd
 T  d) e =
∆t 
( v cos2α − gd) .
2
0

h sen  2π 
e)  T  2gd
e) e =

1 − cos  2π

∆t
T 

 ( v 20 tan2α − gd . )

PROMILITARES.COM.BR 29
MOVIMENTO BIDIMENSIONAL

GABARITO ANOTAÇÕES

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 05. D 09. A
02. C 06. A 10. C
03. A 07. A
04. B 08. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 14. D 27. E
02. A 15. C 28. E
03. C 16. C rad
29. a) ωP = 3π
04. B 17. D s
cm
05. D 18. C b) v=
c 24 π
s
06. C 19. D c) d = 630 π m
07. C 20. C 30. 16 Km/h
08. B 21. C 31. B
09. A 22. C 32. A
10. D 23. A 33. A
11. A 24. C 34. E
12. E 25. A 35. E
13. C 26. D 36. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 05. DISCURSIVA 09. DISCURSIVA
02. D 06. D 10. E
03. D 07. D
04. E 08. C
DESAFIO PRO
 −v 2
+ v 0 4 + g2R2 
0
01. a) θ =arcsen  
 gR 

b) ∆t =
(
2 − v 02 + v 0 4 + g2R2 )
g2
θ + 2kπ
=c) ω , (k ∈  ) → Portanto, é necessário também que se
∆t
conheça o número de voltas dada pelo alvo.
02. B
03. E

04. a) B2 = 3,5m
π rad
b) ω 2 =
6 s

c)

05. B
06. C
07. A

30 PROMILITARES.COM.BR
VETORES

Os vetores são entes matemáticos compostos de módulo, direção z


e sentido. Módulo é o seu tamanho (medida de comprimento do
vetor), direção (horizontal ou vertical) e sentido (direita, esquerda,
norte, sul). Com essas três informações, temos um vetor.
As grandezas físicas podem ser vetoriais ou escalares. As vetoriais
precisam de todas essas informações, como: velocidade, aceleração,
força, torque, entre outras. Já as escalares só precisam de um número,
como: energia, temperatura, calor, trabalho etc.

REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR
Além do módulo do vetor, que é o seu tamanho, temos que
colocar a sua direção e o seu sentido. Para isso, vamos usar o vetor
unitário, cujo módulo é 1 e que indicará a sua direção. É representado
pelo sinal circunflexo. O sentido virá pelo sinal.

Vetor unitário na Vetor unitário na Vetor unitário na y


direção x direção y direção z x

iˆ : horizontal para ĵ : vertical para


k̂ : saindo do papel
direita cima Exercício Resolvido

− iˆ : horizontal − ĵ : vertical para −k : entrando no 01. Na figura abaixo, temos um lançamento oblíquo.
para esquerda baixo papel

Vetor unitário ou Versor



v
û =
v

 a) Qual é o vetor velocidade do projétil no instante inicial?


Em que v é o módulo de vetor v .
b) Qual é o vetor velocidade do projétil em um instante de tempo
v  v x 2  v y 2  v z2 t qualquer, sendo t menor que o tempo total do movimento?
c) Qual é o vetor aceleração ao qual o projétil está submetido?
Outra maneira de se representar um vetor, bastante usada na
Resolução:
física, é a representação cartesiana. Por exemplo:

 =v (v 0cos α )i + (v 0sen α )j
v  2ˆi  5kˆ 
=v (v 0cos α )i + ( v 0senα − gt ) j
É equivalente a: 
a = −gˆj

v   2, 0, 5

Além dessas duas representações, podemos usar os próprios eixos Exercício Resolvido
cartesianos1, por exemplo, e representá-lo graficamente.
02. Qual é o vetor unitário na direção do vetor v = (1, -2, 4)?
Resolução:

v 1,  2, 4   1 2 4 
uˆ    , , 
v 2 2
1  2  4 2  21 21 21 

1
A depender do problema físico, pode ser interessante o uso de outros tipos de
coordenadas. Vamos estudar apenas coordenadas cartesianas, mas é muito comum o uso
de coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.

PROMILITARES.COM.BR 31
VETORES

OPERAÇÕES COM VETORES Teremos:



s   0  4  10  0  6, 6  2  0  3  9    8, 4 
SOMA
A soma é um vetor que parte da origem e ocupa 8 quadrados na
No exemplo do lançamento oblíquo, temos que os vetores
  horizontal e 4 na vertical, como a figura abaixo:
v 0 x =( v 0 cos α )i e v 0 y =( v 0senα ) j são as projeções ou decomposições

do vetor v 0 nas direções horizontal e vertical. Como a soma das
decomposições é o próprio vetor, temos que:

 
 
v0 x  v0 y  v0

Usando Pitágoras, poderemos achar o módulo do vetor soma:


  
v 0 x ² + v=
0y ² ( v0 cos α ) ² + ( v0sen=
α)² v0

 
Abaixo, temos a representação geométrica do vetor soma a + b.
   
Transladando o vetor b após o a e transladando o a após o b ,
os vetores arrastados se encontrarão em um ponto. Da origem dos
vetores até esse ponto, teremos o vetor soma. Essa é a regra do
paralelogramo.      
Note que a  b  c  d  e  s  0
Conhecida como regra do polígono.

SUBTRAÇÃO
Na figura abaixo, temos a representação geométrica do vetor
 
diferença a − b .

Usando a Lei dos Cossenos:


    
a + b= a ² + b ² + 2 a b cos α

 
Em que α é o ângulo entre os vetores a e b. 
Para facilitar a visualização, vamos chamar o vetor a de A – O e o

vetor b de B – O. Então:
Exercício Resolvido  
a  b   A  O   B  O   A  B
03. Qual é a soma dos vetores abaixo, ou seja, qual é o vetor
resultante?
 Ou seja, o vetor diferença começa em B e termina em A. Sefosse
b − a seria B – A, ou seja, apontaria para o sentido oposto ao a − b .
Logo:
   
ab   b a  
Exercício Resolvido

04. A posição inicial de uma partícula é (0,0,2) m e a posição final


é (2,0,0) m. Qual é o vetor deslocamento e qual é o valor de seu
módulo?
Resolução:

 
S   2, 0, 0    0, 0, 2   2, 0, 2 m ou 2i  2k m
e:

S  22   2  2 2 m
2

Resolução:
Veja que:
    
a   0, 6  ; b   4, 2 ; c  10, 0  ; d   0, 3 ; e   6, 9 
     
Fazendo s  a  b  c  d  e

32 PROMILITARES.COM.BR
VETORES

Exercício Resolvido PRODUTO


05. Adiante, usaremos subtração vetorial para resolvermos VETORIAL
exercícios que envolvem a grandeza vetorial momento linear ou
 Várias grandezas físicas vetoriais são produtos vetoriais de outras
quantidade de movimento (p):
  grandezas vetoriais, por exemplo, força magnética (FM):
p = mv
FM q vxB

Em que m é a massa do móvel e v, o seu vetor velocidade. 
Em que q é a carga da partícula, v é o vetor velocidade da
Vamos supor que uma bolinha de tênis, de 50 g, bata em uma 
 partícula que sofre a força magnética e B é o vetor campo magnético
parede com uma velocidade v 0  108, 0  Km / h e retorne com a
mesma velocidade, em módulo.Qual na região onde a partícula está se movimentando.
 é o módulo do vetor variação
da quantidade de movimento ( p )?
Observação
Resolução: O produto de dois vetores dará um terceiro vetor, perpendicular
Se retorna com a mesma velocidade, em módulo, podemos inferir aos outros dois.
que o vetor velocidade final vale:
  108, 0  Km  30, 0  m
v  
h s Exercício Resolvido
  
v  v  v 0   30, 0    30, 0    60, 0  m / s 07. Uma partícula de carga q = 5 µC e velocidade

Então:
    
v  2.106 , 0, 0 m / s penetra em uma região de campo magnético

p  mv  0, 05  60, 0    3, 0  Kgm / s  p  3Kgm / s B   0, 1, 0  T . Qual é o vetor força magnética ao qual a partícula
está submetida?
Resolução:
Note que, quando temos vetores em sentidos opostos, o módulo 
  
do vetor subtração será a soma de seus módulos.   
FM  q vxB  5 2  106 , 0, 0 x  0, 1, 0  
 
Observação Para resolvermos esse produto vetorial vxB , vamos colocar os
vetores sob forma de matriz:
O vetor 2iˆ − 2kˆ pode ser escrito da seguinte forma: 2 iˆ  kˆ .    ˆi

kˆ 
ˆj

Quando multiplicamos um vetor por um escalar (número), todos
os componentes são multiplicadas pelo escalar:  2  106 0 0
 
r r r  0 1 0 
(
v = αu ∴ v = αux, αuy, αuz )  
O produto vetorial é o determinante da matriz:
ˆi ˆj kˆ
Exercício Resolvido 2  10 6
0 0  2  106 kˆ
 0 1 0
06. Sabendo-se que o vetor força elétrica (FE ) é o produto entre

a carga (q) de uma partícula e o campo elétrico (E ) ao qual ela Então:
está submetida, qual é o vetor força elétrica que uma partícula de
carga 2 μC sofre quando está em uma região cujo campo elétrico FM 5 2.106 k 10 k N
vale (103, 0, 0) N/C?
Significa que a magnitude da força magnética é 10 N e aponta para
Resolução: dentro da folha do exercício. Veja que esse vetor é perpendicular
ao vetor velocidade, que é horizontal, e ao vetor campo, que é
FE q.E 2 103 , 0, 0 2 10 3 , 0, 0 N vertical.
Ou seja, seu módulo vale 2⋅10-3 e atua na direção horizontal e
aponta para a direita. A unidade da grandeza força é N (Newton). Adiante, na Física 2, em Força Magnética, vamos aprender
um método mais simples para descobrirmos um produto vetorial
Observação: µ (micro) significa 10 -6.
conhecido como regra da mão direita/esquerda.
Exemplo: 1 µm = 10 -6 m.
Observação
O produto vetorial é zero quando os dois vetores atuam na mesma
direção, ou seja, são colineares e é máximo quando os vetores são
ortogonais.

PROMILITARES.COM.BR 33
VETORES

Exercício Resolvido Exercício Resolvido

08. Qual é o produto vetorial entre os vetores 09. Uma caixa está apoiada em um piso horizontal e liso, em
  
u   a, b, c  e v   d, e, f  ? repouso. Ao sofrer a atuação da força F  10,10, 0  N sofre um

deslocamento S   20, 0, 0  m , após um intervalo de tempo
Resolução: qualquer. Qual é o trabalho realizado por essa força?
ˆi ˆj kˆ
  Resolução:
uxv  a b c   
  F  S  10,10, 0  .  20, 0, 0   200  10.0  0  200J
d e f
Adiante, iremos estudar essa grandeza com mais detalhes.
bfiˆ  cdjˆ  aekˆ  bdkˆ  ce ˆi  afjˆ  bf  ce, cd  af, ae  bd Podemos adiantar um pouco, e perceber que só há trabalho, a
força e o deslocamento estão na mesma direção. A componente
Note que, no produto vetorial, na direção î , não aparecem a e d,
na direção ĵ não realiza trabalho (não fez nenhuma diferença no
na direção ĵ , não aparecem b e e, e na direção k̂ não aparecem nosso exercício, pois não houve deslocamento nessa direção).
c e f, devido ao fato de o produto ser ortogonal aos vetores da    
O produto escalar pode ser escrito como u  v  u v cos ,
operação.
em que α é o ângulo entre os vetores.

Observação No exemplo anterior:


      200 2 2
O produto uxv � �  vxu .   F . S cos  102  102 .20.cos   / 4    200J
2
ˆi ˆj kˆ
  y
vxu  d e f 
a b c
  
ce ˆi  afjˆ  bdkˆ  aekˆ  bfiˆ  cdjˆ   ce  bf, af  cd,bd  ae   uxv F
10
O módulo do produto vetorial pode ser escrito como
   
uxv  u v sen, em que α é o ângulo entre os vetores.
Vamos voltar ao exemplo da força magnética: 
π/4 rad S

      
FM  q vxB  5  2.106.1.sen     10N O
  2  10 20 x

ESCALAR Na figura acima temos a representação gráfica do vetor força.


Várias grandezas físicas são escalares, oriundas de produto escalar Veja que o ângulo entre o vetor e a horizontal, que é a direção do
entre duas grandezas vetoriais. Por exemplo, trabalho (τ): vetor deslocamento, vale π/4 rad.
 
  F  S
EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO

Em que F é a força aplicada no corpo e S , como já sabemos, é
o vetor deslocamento do corpo.

Observação
01. (EEAR) Sabendo-se que o valor numérico máximo da soma de dois
O produto escalar entre dois vetores colineares é o produto vetores é 20 e o mínimo é 4, os módulos dos vetores que conduzem
de seus módulos. Sendo assim: a estes resultados são
ˆi  ˆi  ˆj  ˆj  kˆ  kˆ  1 a) 9 e 11.
O produto escalar entre dois vetores ortogonais é zero. b) 8 e 12.
Sendo assim: c) 20 e 4.
ˆi  ˆj  ˆi  kˆ  ˆj  kˆ  0 d) 16 e 4.
Generalizando:
02. (EEAR) Qual alternativa só contém grandezas vetoriais?
 a, b    c, d  ac  bd a) comprimento, massa e força.
b) tempo, deslocamento e altura.
Observação c) força, deslocamento e velocidade.
Perceba que o produto escalar é comutativo: d) massa, velocidade e deslocamento.

 c, d   a, b   ca  db   a, b    c, d 03. (EEAR) No esquema abaixo, os módulos dos vetores valem


Logo:   
    =a 3,=b 7 e= c 8. O valor do vetor resultante, de acordo com o
u v  v u esquema citado, é

34 PROMILITARES.COM.BR
VETORES

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (QC - MARINHA) Se o vetor A é paralelo ao vetor B, pode-se dizer
a) 8 b) 7 c) 3 d) Zero que:
a) A ∙ B = 0 d) A × B = 0
04. (EEAR) Dois vetores de módulos 3 e 4 são somados. Se a soma b) A ∙ B = 1 e) A × A = 1
vetorial destes dois vetores é 37 , então eles formam entre si um c) A×B=1
ângulo, em graus, de
a) 0 b) 30 c) 60 d) 90 02. (UEL) Considere as seguintes grandezas físicas mecânicas: TEMPO,
MASSA, FORÇA, VELOCIDADE e TRABALHO. Dentre elas, têm caráter
05. (EEAR) Quanto à adição vetorial de dois vetores A e B, pode-se vetorial apenas
afirmar que sempre a) força e velocidade.
     
a) A +B = A +B c) A +B =B+ A b) massa e força.
      c) tempo e massa.
b) A + B ≠ A + B d) A + B ≠ B + A
d) velocidade e trabalho.
06. (EEAR) Dados os vetores A e B, o vetor S = A – 2B pode ser e) tempo e trabalho.
representado pela seguinte expressão: Considere i = j = 1

03.
 (EEAR) Sobre uma partícula P são aplicadas duas forças  A e
B , conforme o desenho. Das alternativas abaixo, assinale a qual
representa, corretamente, a direção, o sentido e a intensidade,
em newtons, de umaoutra  força ( C ) que equilibra a partícula P.
Considere os vetores A e B  subdivididos em segmentos iguais que
representam 1N cada um.

a) 12i + 7j b) 10i - 4j c) 20i - 3j d) -16i + 9j

07. (EEAR) Considere um sistema em equilíbrio que está submetido a


duas forças de intensidades iguais a 10 N cada uma, formando entre
si um ângulo de 120°. Sem alterarmos as condições de equilíbrio
do sistema, podemos substituir essas duas forças por uma única de
intensidade, em N, igual a
a) 10 3 . b) 10 2. c) 10. d) 5. a) c)

08. (EEAR) Durante a batalha que culminou no afundamento do


encouraçado alemão Bismarck, os ingleses utilizaram aviões biplanos
armados com torpedos para serem lançados próximos ao encouraçado.
A velocidade horizontal do torpedo, desprezando qualquer resistência
por parte da água e do ar, em relação a um observador inercial, logo
após atingir a superfície do mar é dada: b) d)
a) pela soma da velocidade do avião com a velocidade produzida
pelo motor do torpedo.
b) pela soma das velocidades do motor do torpedo e do navio Bismarck.
c) somente pela velocidade do avião.
d) somente pelo motor do torpedo.

09. (EEAR) Em hidrostática, pressão é uma grandeza física


04. (EEAR) Considerando que a figura representa um conjunto de
a) escalar, diretamente proporcional à área. vetores sobre um quadriculado, assinale a alternativa que indica o
b) vetorial, diretamente proporcional à área. módulo do vetor resultante desse conjunto de vetores.
c) escalar, inversamente proporcional à área.
d) vetorial, inversamente proporcional à área

10. (EEAR) Considere dois vetores A e B, formando entre si um


ângulo θ, que pode variar da seguinte maneira o 0 ≤ θ ≤ 180°.
À  medida que o ângulo θ aumenta, a partir de 0° (zero graus),
a intensidade do vetor resultante
a) aumenta. c) aumenta e depois diminui.
b) diminui. d) diminui e depois aumenta. a) 10 b) 8 c) 6 d) 0

PROMILITARES.COM.BR 35
VETORES

 
05. (EEAR) Dois vetores A e B  estão representados a seguir. Assinale
entre as alternativas
 aquela
 que melhor representa a resultante da
operação vetorial A - B

a) c)

b) d)

(Dados: sen 60º = 0,86; cos 60º = 0,5). 


a) zero b) 5 c) 10 d) 18,6

06. (EEAR) Um ponto material está sujeito simultaneamente a ação 10. (EEAR) Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e
de duas forças perpendiculares de intensidades F1 e F2, conforme
possuem módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades, respectivamente.
mostrado na figura a seguir. O ângulo θ tem valor igual a 30° e a força
Se a resultante entre eles tem módulo igual a 13 unidades, podemos
F1 tem intensidade igual a 7 N. Portanto, a força resultante FR tem
afirmar corretamente que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
intensidade, em N, igual a _____.
a) 0º b) 45º c) 90º d) 180º

11. (EEAR) No conjunto de vetores representados na figura,


 sendo
 
igual a 2 o módulo de cada vetor, as operações A + B e A + B + C + D
terão, respectivamente, módulos iguais a:

a) 7 c) 14
b) 10 d) 49
a) 4 e 0 b) 4 e 8 c) 2√2 e 0 d) 2√2 e 4√2
07. (EEAR) A adição de dois vetores de mesma direção e mesmo sentido
resulta num vetor cujo módulo vale 8. Quando estes vetores são  
12. (EEAR)  Dois vetores A e B   possuem módulos, em unidades
colocados perpendicularmente, entre si, o módulo do vetor resultante =
arbitrárias: | A | 10= e |B| 8 .
vale 4 2. Portanto, os valores dos módulos destes vetores são    
Se  | A + B |= 2 , o ângulo entre A e B  vale, em graus:
a) 1 e 7. c) 3 e 5.
a) 0 b) 45 c) 90 d) 180
b) 2 e 6. d) 4 e 4.
13. (EEAR) Dados dois vetores coplanares de módulos 3 e 4,
08. (EEAR) Na operação vetorial representada na figura, o ângulo α, a resultante “R” da soma vetorial desses vetores possui certamente
em graus, é: módulo _____________.
 
Dados: | b |= 2 | a | e θ = 120º a) R = 5 c) 1≤R≤7
b) R = 7 d) R < 1 ou R > 7
 
14.
 (EEAR)
 Dois vetores A e B  de módulos, respectivamente, iguais a 
A e B formam entre si um ângulo agudo  cujo cosseno é igual a cos α.
Neste caso, o módulo da resultante | R | da soma vetorial entre esses
dois vetores pode ser determinado por
    
a) 30 a) | R= | ² | A | ²+ | B | ²− | A | ⋅ | B | ⋅ cos(180º −α ).
  
b) 45 b) | R= | ² | A | ²+ | B | ²
  
c) 60 c) |= R| | A | + |B|
  
d) maior que 60 d) |= R| | A | −|B|

09. (EEAR) A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3  e 15. (EEAR) Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a ação de
F4  aplicadas sobre uma partícula de massa desprezível. Qual deverá duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N, que estão dispostas de modo a
ser o valor de F2, em newtons, para que a força resultante sobre a formar entre si um ângulo de 120º. A intensidade da força resultante,
partícula seja nula? em newtons, será de
a) 3 24 c) 306
b) 3 19 d) 24

36 PROMILITARES.COM.BR
VETORES

16. (UEPG) O estudo da física em duas e três dimensões requer o uso 20. (EEAR) O conceito de grandezas vetoriais e escalares é fundamental
de uma ferramenta matemática conveniente e poderosa conhecida no estudo da Física para garantir uma correta compreensão dos
como vetor. Sobre os vetores, assinale o que for correto. fenômenos e a precisa determinação das intensidades destas
01) A direção de um vetor é dada pelo ângulo que ele forma com um grandezas. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que contém,
eixo de referência qualquer dado. do ponto de vista da Física, apenas grandezas escalares.
02) O comprimento do segmento de reta orientado que representa o a) Massa, peso e tempo.
vetor é proporcional ao seu módulo. b) Potência mecânica, comprimento e força.
04) Dois vetores são iguais somente se seus módulos correspondentes c) Intensidade da corrente elétrica, temperatura e velocidade.
forem iguais. d) Intensidade da corrente elétrica, potência mecânica e tempo.
08) O módulo do vetor depende de sua direção e nunca é negativo.
16) Suporte de um vetor é a reta sobre a qual ele atua. 21. (EEAR) Uma força, de módulo F, foi decomposta em duas
componentes perpendiculares entre si. Verificou-se que a razão entre
17. (UFPB) Considere os vetores A, B e F, nos diagramas numerados os módulos dessas componentes vale 3 .O ângulo entre esta força e
de I a IV. sua componente de maior módulo é de:
a) 30°. b) 45°. c) 60°. d) 75°.

22. (EEAR) Um vetor de intensidade igual a F pode ser decomposto


num sistema cartesiano de tal maneira que a componente Fx, que
corresponde a projeção no eixo das abscissas, tem valor igual a 3 Fy,
2
sendo Fy a componente no eixo das ordenadas. Portanto, o cosseno
do ângulo α formado entre o vetor F e a componente Fx vale ________

a)
7 b) 2 7
c) ( 21) d) 7
2 7 7
23. (AFA) Durante uma decolagem, ao perder o contato com a pista,
um avião mantém velocidade constante em direção que forma um
ângulo de 30º com a pista horizontal. A razão entre a velocidade do
avião e a velocidade de sua sombra a pista é

Os diagramas que, corretamente, representam a relação vetorial F =


A - B são apenas:
a) I e III b) II e IV c) II e III d) III e IV e) I e IV 1
a)
2
18. (UFC) Analisando a disposição dos vetores BA, EA, CB, CD e DE, b) 2
conforme figura a seguir, assinale a alternativa que contém a relação 3
vetorial correta. c)
2
2 3
d)
3
24. (AFA) Na figura abaixo, os quadrados apresentam lados
correspondentes a uma unidade de medida.

a) CB + CD + DE = BA + EA d) EA - CB + DE = BA - CD
b) BA + EA + CB = DE + CD e) BA - DE - CB = EA + CD
c) EA - DE + CB = BA + CD

19. (MACK) Com seis vetores de módulo iguais a 8u, construiu-se A resultante dos vetores A, B e C, representados nessa figura,
o hexágono regular a seguir. O módulo do vetor resultante desses tem módulo
6 vetores é:
a) 4 b) 3 c) 2 d) 1

25. (EEAR) Considere os vetores coplanares A, B, C, D todos de


mesmo módulo. Sabe-se que:
– A e B possuem mesma direção e sentidos contrários
– B e D são vetores opostos.
– C e D possuem direções perpendiculares entre si.
Assinale a alternativa em que aparece apenas vetores diferentes:

a) 40 u b) 32 u c) 24 u d) 16 u e) zero a) A, B, C e D b) B, C e D c) A, B e D d) A e D

PROMILITARES.COM.BR 37
VETORES

26. (EEAR) Durante a idade média, a introdução do arco gaulês nas


batalhas permitiu que as flechas pudessem ser lançadas mais longe,
uma vez que o ângulo θ (ver figura) atingia maiores valores do que
seus antecessores. Supondo que um arco gaulês possa atingir um valor
θ = 60°, então, a força aplicada pelo arqueiro (FARQUEIRO) exatamente
no meio da corda, para mantê-la equilibrada antes do lançamento da
flecha é igual a ____.
Obs.: T é a tração a que está submetida a corda do arco gaulês.

T ½T 3
2 T
a) b) c) d) 3T

27. (ETAM) Observe o sistema de forças abaixo, que atua sobre o 



corpo M: B  

a) −  c) A B
A

A  

b) − 
 d) A ⋅B
B
02. (IFCE 2014) Se cada quadrado, na figura abaixo, tem lado 1, é
correto afirmar-se que o vetor resultante mede
O módulo da força resultante desse sistema vale:
a) 5N b) 5 2N c) 5 3 N d) 10N

28. (EFOMM) Analise as afirmativas abaixo.


Pode-se considerar que a grandeza física quantidade de movimento é
I. Vetorial. a) 20.
II. Escalar. b) 20 2.
III. O produto escalar da massa pelo vetor aceleração. 5 2.
c)
IV. O produto escalar da massa pelo vetor velocidade.
d) 10 2.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmativa IV é verdadeira. e) 10.
b) As afirmativas I e II são verdadeiras.
03. (CESGRANRIO 1993) O ângulo entre os vetores u = 3i + j e v = i + 2j
c) As afirmativas I e IV são verdadeiras. é igual a:
d) As afirmativas II e III são verdadeiras. a) 0°. c) 45°. e) 90°.
e) As afirmativas I e III são verdadeiras. b) 30°. d) 60°.

29. (UFC) Na figura abaixo, em que o reticulado forma quadrados de   


04. (EPCAR/AFA 2013) Sejam três vetores A, B e C. Os módulos dos
lado L 5 0,50 cm, estão desenhados dez vetores, contidos no plano xy.  
O módulo da soma de todos esses vetores é, em centímetros: vetores A e B são, respectivamente, 6u e 8u. O módulo do vetor
     
S  A  B vale 10u, já o módulo do vetor D  A  C é nulo.
     
Sendo o vetor R  B  C, tem-se que o módulo de F  S  R é igual a
a) 16u. b) 10u. c) 8u. d) 6u.

05. (MACKENZIE 2016)

a) 0,0. b) 0,50. c) 1,0. d) 1,5. e) 2,0.

EXERCÍCIOS DE

COMBATE Uma partícula move-se do ponto P1 ao P4 em três deslocamentos


   
  vetoriais sucessivos a, b e c . Então, o vetor de deslocamento d é
01. (EPCAR/AFA 2012) Os vetores A e B, na figura abaixo,   
a) c  (a  b)
representam, respectivamente, a velocidade do vento e a velocidade   
de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao solo. b) a  b  c
  
Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece em uma c) (a  c)  b
direção perpendicular à direção da velocidade do vento, tem-se que o   
  d) a  b  c
cosseno do ângulo θ entre os vetores velocidades A e B vale   
e) c  a  b

38 PROMILITARES.COM.BR
VETORES

  
06. (UPE 2015) A figura a seguir mostra o vetor v representado no 09. (UPE 2013) Os vetores u e v , representados na figura a seguir, têm
plano cartesiano. módulos, respectivamente, iguais a 8 e 4, e o ângulo θ mede 120°.

 
Qual é o módulo do vetor u - v ?
A representação e o módulo desse vetor são, respectivamente, a) 3√3 c) 5√3 e) 4√7
  b) 4√3 d) 3√5
a) v  (5,1) e | v | 3
 
b) v  (3,0) e | v | 3 10. (IFPE 2012) Qual é o cosseno do ângulo formado pelos vetores
       → →
c) v  ( 3, 4) e | v | 4 A  4. i  3. j e B  1.i  1. j , em que i e j são vetores unitários?
 
d) v  ( 3, 4) e | v | 5
 
e) v  ( 1, 4) e | v | 5

 
07. (CFTMG 2010) Considere os vetores A e B desenhados abaixo.

 
A operação vetorial A - B está melhor representada pelo segmento
orientado de reta em
a) c)

− 2 2 e) 0
b) d)
a) c)
10 10
− 10 10
b) d)
08. (UNIRIO 2000) 2 2

DESAFIO PRO
2 −1 1
( )
1  (EFOMM) A matriz A = aij
3x3

1
= −1 1 0 define em ³
2 1
   
os vetores vi= ai1 i + ai2 j + ai3 k , 1 ≤ i ≤ 3.
 
Se u e v são dois vetores em ³ satisfazendo:
 
Considere os vetores a, g e ω anteriormente representados. • u é paralelo, tem mesmo sentido de v 2 e u = 3;
1 1  
O vetor v tal que v  a  g   é: v é paralelo, tem mesmo sentido de v 3 e u = 2.
2 4 •
 7  
a)  6,  Então o produto vetorial u × v é dado por:
 4
b)  2,3 3 2   
 7 
a)
2
( )
( i + j − 2 + 1 k)
d)
 
(

2 2 ( i + 2 j + 1 − 2 k) )
c)   ,6    
 4  b) ( )
3 2 ( i − j + 2 − 1 k)   
7 
d)  , 6    
e) −3 2 ( i + j − ( )
2 − 1 k)
4  c) 3( 2i + j − ( 2 − 1) k)
 7
e)  6,  
 4

PROMILITARES.COM.BR 39
VETORES

 

2  (AFA) Considere que dois vetores A e B fazem entre si um


ângulo de 60°, quando têm suas origens sobre um ponto
em comum. Além disso, considere

 também, que o módulo de B
é duas vezes maior que o de A , ou seja, B = 2A. Sendo o vetor
     
soma S= A + B e o vetor diferença D = A − B , a razão entre os
S
módulos vale
D
a) 21 c) 7
3
b) 1 d) 3

a) d)
3 (EFOMM) Duas pessoas tentam desempacar uma mula,
usando uma corda longa amarrada no animal. Uma delas
puxa com força FA, cuja intensidade é de 200 N, e a outra com
força  FB. Ambas desejam mover a mula apenas na direção
perpendicular à linha horizontal representada na figura dada
por  FR. Considere que os ângulos são os dados na figura, que
a mula está no ponto  P  e que essas pessoas, após um tempo b) e)
de 0,1 microsséculo, conseguem finalmente mover o animal na
direção desejada. Pode-se afirmar, em valores aproximados, que
a intensidade da força FB aplicada e o tempo em minutos levado
para mover o animal são, respectivamente,

c)

GABARITO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. C 07. C 10. B
02. C 05. C 08. A
03. D 06. D 09. C
a) 230 N e 25 min. d) 348 N e 5 min. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
b) 230 N e 5 min. e) 348 N e 15 min. 01. D 09. D 17. B 25. B
c) 348 N e 25 min. 02. A 10. C 18. D 26. A
 03. C 11. C 19. B 27. B

que:
(UFOP-MG)
 Os módulos de duas forças F1 e F2 são | F1 | = 3 e
| F2 | = 5, expressos em newtons. Então, é sempre verdade 04. A
05. B
12. D
13. C
20. D
21. A
28. C
29. E
  06. C 14. A 22. C
I. F1 − F2 = 2
  07. D 15. B 23. D
II. 2 ≤ F1 − F2 ≤ 8
  08. A 16. 23 24.D
III. F1 + F2 = 8 EXERCÍCIOS DE COMBATE
 
IV. 2 ≤ F1 + F2 ≤ 8 01. B 04. A 07. D 10. A
Indique a alternativa correta: 02. C 05. A 08. C
a) Apenas I e III são verdadeiras. 03. C 06. D 09. E
b) Apenas II e IV são verdadeiras. DESAFIO PRO
c) Apenas II e III são verdadeiras. 01. A 03. D 05. B
d) Apenas I e IV são verdadeiras. 02. A 04. D
e) Nenhuma sentença é sempre verdadeira.

5  (UFC) M e N são vetores de módulos iguais (|M| = |N| = M).


O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto
O (veja figura) no plano formado por M e N. Sendo R = M + N,
indique, entre os gráficos a seguir, aquele que pode representar a
variação de |R| como função do ângulo θ entre M e N.

40 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

DESLOCAMENTO VELOCIDADE MÉDIA


Veja a figura abaixo: A velocidade escalar média (vm), é o deslocamento escalar
realizado pelo móvel em um intervalo de tempo. Já a velocidade

vetorial média ( vm ) é o deslocamento vetorial em um intervalo de
tempo. Continuando o exemplo acima:

VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA


S R
vm  
t 2t

VELOCIDADE VETORIAL MÉDIA



 S R 2
vm  
t t

Quando um móvel realiza uma curva de A para B, o seu


deslocamento escalar (∆S) é o tamanho da curva. Já o deslocamento

ACELERAÇÃO
vetorial ( S ) é o módulo do vetor deslocamento. Nesse caso: Analogamente às anteriores, a aceleração escalar (a) é a velocidade
escalar média do móvel em um intervalo de tempo. Já a aceleração

DESLOCAMENTO ESCALAR vetorial ( a ) é o vetor variação de velocidade em um intervalo de
tempo. Temos, no nosso exemplo:
R
S 
2 ACELERAÇÃO ESCALAR
Nesse exemplo, temos que lembrar que, em uma curva, o móvel
pode sofrer aceleração centrípeta e tangencial. Como a velocidade
DESLOCAMENTO VETORIAL escalar é constante, não há aceleração escalar (tangencial). O fato
Podemos achar o módulo do vetor de duas maneiras: de ser uma curva garante que o vetor velocidade (direção e sentido)
1ª analiticamente: mude, logo, há aceleração, a centrípeta (v2/R).


Vetor posição inicial (S0): S0   0,R  atg = 0


Vetor posição final (S): S  R,0  ACELERAÇÃO VETORIAL
     No ponto A, o vetor velocidade aponta para a direita:
S  S  S0  R, 0    0,R   R,R   S  R 2
vA = (v,0)
2ª geometricamente:
Como o vetor posição inicia-se em A e termina em B, podemos Já em B, aponta para baixo:
perceber que é a hipotenusa de um triângulo isósceles cujos lados vB = (0,–v)
iguais valem R, ou seja, seu módulo é R 2.
Logo:
ProBizu
v vB vA 0, v v, 0 v, v

O deslocamento vetorial é menor ou igual ao escalar ( S ≤ ∆S). v v 2
Será igual se o movimento for unidirecional, conforme discutido v v 2 a
t t
no 1º módulo.
Em que v é a velocidade escalar do móvel.

PROMILITARES.COM.BR 41
CINEMÁTICA VETORIAL

EXERCÍCIOS DE 04. (AFA 1990) O piloto de um barco pretende atravessar um rio

FIXAÇÃO perpendicularmente à direção da correnteza, apontando o barco


numa direção que faz um ângulo de 60º com a direção pretendida. Se
a velocidade do rio for de 5 km/h, a velocidade própria do barco em
relação à água, deverá ser, em km/h, igual a:
01. (EEAR 2017) a) 5,8 c) 8,6
b) 7,2 d) 10,0

05. (AFA 1994) No momento da decolagem de uma aeronave, sopra


um vento, perpendicularmente à pista, com velocidade constante de
9 m/s em relação ao solo. Ainda em contato com a pista, a aeronave
desenvolve movimento retilíneo uniformemente variado em relação
ao vento, cuja aceleração escalar é 6 m/s². A equação da trajetória
descrita pela aeronave, para um observador fixo na pista, é:
x2 x
a) y= c) y=
81 3
x2 x
b) y= d) y=
O avião identificado na figura voa horizontalmente da esquerda para 2
27
a direita. Um indivíduo no solo observa um ponto vermelho na ponta
da hélice. Qual figura melhor representa a trajetória de tal ponto em
06. (AFA 1994) Um avião voa em relação ao solo, com velocidade
relação ao observador externo?
de 1.200 km/h, tendo direção e sentido de oeste para leste.
Comunicações com o solo informam que há vento soprando para o
a) norte, com velocidade constante de 80 km/h. O vetor que melhor
representa a velocidade do avião em relação ao vento, conforme a
figura abaixo, é o:

b)  
t x

a) x

b) y
c) 
c) z
  
d) t z y

d) 07. (AFA 1996) Dois veículos partem de uma origem comum,


movendo-se perpendicularmente um em relação ao outro. O carro A
tem seu movimento descrito pela equação horária x(t) = 16t, e o B por
y(t) = 12t, com a posição medida em metros e o tempo em segundos.
02. (EEAR 2009) Durante a batalha que culminou no afundamento do
Observando-se do carro B, a equação horária do movimento do carro
encouraçado alemão Bismarck, os ingleses utilizaram aviões biplanos
A é dada por:
armados com torpedos para serem lançados próximos ao encouraçado.
A velocidade horizontal do torpedo, desprezando qualquer resistência a) 12t c) 16t
por parte da água e do ar, em relação a um observador inercial, logo b) 14t d) 20t
após atingir a superfície do mar é dada
a) pela soma da velocidade do avião com a velocidade produzida 08. (AFA 1998)
pelo motor do torpedo. I. Um objeto é acelerado não somente quando sua velocidade
b) pela soma das velocidades do motor do torpedo e do navio escalar varia, mas também quando seu vetor velocidade muda
Bismarck. de direção.
c) somente pela velocidade do avião. II. Para descrever completamente o movimento de um objeto basta
d) somente pelo motor do torpedo. conhecer como varia sua velocidade escalar com o tempo.
III. Um corpo pode ter velocidade escalar nula e estar submetido a
03. (EEAR 2016) Um avião de brinquedo voa com uma velocidade de uma aceleração tangencial nula.
 
módulo igual a 16 km/h, numa região com ventos de velocidade de IV. Na expressão da 2ª Lei de Newton, F = m a, a massa m é chamada
módulo 5 km/h. As direções da velocidade do avião e da velocidade massa gravitacional.
do vento formam entre si um ângulo de 60º, conforme figura abaixo.
Das afirmações acima, são verdadeiras
Determine o módulo da velocidade resultante, em km/h, do avião
nesta região. a) I e II. c) I, II e IV.
b) I e III. d) I, III e IV.

09. (AFA 1998) Em relação a um observador parado na margem, a


a) 19 velocidade com que um barco sobe o rio vale 8 km/h e a com que
b) 81 o mesmo barco desce o rio vale 20 km/h, sempre com movimento
uniforme. A velocidade da correnteza, em km/h, vale
c) 144
a) 3 c) 8
d) 201
b) 6 d) 12

42 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

10. (AFA 2000) Uma esteira rolante com velocidade Ve, transporta 05. (AFA 2007) Um avião voa na direção leste a 120 km/h para ir da
uma pessoa de A para B em 15 s. Essa mesma distância é percorrida cidade A à cidade B. Havendo vento para o sul com velocidade de 50
em 30 s se a esteira estiver parada e a velocidade da pessoa for km/h, para que o tempo de viagem seja o mesmo, a velocidade do
constante e igual a Vp. Se a pessoa caminhar de A para B, com a avião deverá ser
velocidade Vp, sobre a esteira em movimento, cuja velocidade é Ve, o a) 130 km/h c) 170 km/h
tempo gasto no percurso, em segundos, será
b) 145 km/h d) 185 km/h
a) 5 b) 10 c) 15 d) 30
06. (AFA 2007) Uma partícula descreve movimento circular passando
 
EXERCÍCIOS DE pelos pontos A e B com velocidades VA e VB , conforme a figura

TREINAMENTO
abaixo. A opção que representa o vetor aceleração média entre A e B é

01. (AFA 2002) Sob a chuva que cai verticalmente a 10 3 m/s, um


carro se desloca horizontalmente com velocidade de 30 m/s. Qual
deve ser a inclinação do vidro traseiro (em relação à horizontal) para
que o mesmo não se molhe?
a) 30°. b) 45°. c) 60°. d) 90°.

02. (AFA 2002) Dois aeroportos, A e B, estão no mesmo meridiano,


com B 600 km ao sul de A. Um avião P decola de A para B ao mesmo
tempo que um avião Q, idêntico a P, decola de B para A. Um vento
a)
de 30 km/h sopra na direção sul-norte. O avião Q chega ao aeroporto
A 1 hora antes do avião P chegar ao aeroporto B. A velocidade c)
dos dois aviões em relação ao ar (admitindo que sejam iguais) é,
aproximadamente, em km/h,
a) 190. b) 390. c) 90. d) 690.
b)
03. (AFA 2003) Um corpo desenvolve movimento circular em um
d)
plano horizontal. Se no ponto A a velocidade escalar tem intensidade
menor que no ponto B, então a opção em que o vetor aceleração em
C está MELHOR representado é
07. (AFA 2008) Considere um pequeno avião voando em trajetória
a) c) retilínea com velocidade constante nas situações a seguir.
(1) A favor do vento.
(2) Perpendicularmente ao vento.
Sabe-se que a velocidade do vento é 75% da velocidade do avião.
Para uma mesma distância percorrida, a razão , entre os intervalos de
tempo nas situações (1) e (2), vale
1 5
a) c)
3 7
b) d) 3 7
b) d)
5 9

08. (AFA 2010) Um carro percorre uma curva circular com velocidade
linear constante de 15 m/s completando-a em 5 2 s , conforme figura
abaixo.

04. (AFA 2006) Um operário puxa a extremidade de um cabo que está


enrolado num cilindro. À medida que o operário puxa o cabo o cilindro
vai rolando sem escorregar. Quando a distância entre o operário e o
cilindro for igual a 2 m (ver figura abaixo), o deslocamento do operário
em relação ao solo será de

É correto afirmar que o módulo da aceleração média experimentada


pelo carro nesse trecho, em m/s², é
a) 0 c) 3,0
a) 1 m b) 2 m c) 4m d) 6 m b) 1,8 d) 5,3

PROMILITARES.COM.BR 43
CINEMÁTICA VETORIAL

09. (EN 2017) Dois navios da Marinha de Guerra, as Fragatas trem, da esquerda para a direita, com velocidade de 5 km/h. Podemos
Independência e Rademaker, encontram-se próximos a um farol. A afirmar que a trajetória da bola vista pelo observador X, a trajetória
Fragata Independência segue em direção ao norte com velocidade da bola vista pelo passageiro Y, a velocidade do passageiro Z em
15 2 nós e a Fragata Rademaker, em direção ao nordeste com relação ao observador X e a velocidade do passageiro Z, em relação ao
velocidade de 20 nós. Considere que ambas as velocidades foram passageiro Y, são, respectivamente,
medidas em relação ao farol. Se na região há uma corrente marítima
de 2,0 nós no sentido norte-sul, qual o módulo da velocidade relativa
da Fragata Independência, em nós, em relação à Fragata Rademaker? a)
a) 10,0
b) 12,3
c) 13,7
d) 15,8
b)
e) 16,7

10. (ESPCEX 2011) Um bote de assalto deve atravessar um rio de


largura igual a 800m, numa trajetória perpendicular à sua margem,
num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com velocidade
constante. c)
Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência
do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza
do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em
relação à água do rio deverá ser de:
d)

e)

12. (EFOMM 2010) Observe as figuras a seguir.


a) 4 m/s
b) 6 m/s
c) 8 m/s
d) 10 m/s
e) 14 m/s

11. (EFOMM 2014)

Numa região de mar calmo, dois navios, A e B, navegam com


velocidades, respectivamente, iguais a vA = 5,0 nós no rumo norte e
vB = 2,0 nós na direção 60° NEE, medidas em relação à terra, conforme
indica a figura acima. O comandante do navio B precisa medir a
velocidade do navio A em relação ao navio B. Que item informa o
módulo, em nós, e esboça a direção e sentido do vetor velocidade a
ser medido? Dado: cos60° = 0,5

VA/B VA/B
a) 2,2 d) 6,6

VA/B VA/B
b) 4,4 e) 6,6
Um observador X está parado em uma estação quando vê um trem
passar em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme) a 20 km/h, da
esquerda para a direita, conforme a figura dada. Nesse momento
VA/B
o passageiro Y joga uma bola para cima do ponto A ao ponto B,
c) 4,4
pegando-a de volta. Simultaneamente, um passageiro Z se desloca no

44 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

13. (EFOMM 2013) Dois navios A e B podem mover-se apenas ao 16. (ITA 2007)
longo de um plano XY. O navio B estava em repouso na origem
quando, em t = 0, parte com vetor aceleração constante fazendo um
ângulo α com o eixo Y. No mesmo instante ( t = 0 ), o navio A passa
pela posição mostrada na figura com vetor velocidade constante de
módulo 5,0 m/s e fazendo um ângulo θ com o eixo Y. Considerando
que no instante t1 = 20 s, sendo yA(t1) = yB(t1) = 30m, ocorre uma
colisão entre os navios, o valor de tgα é
Dados: sen(θ) = 0,60; cos(θ) = 0,80.

A figura mostra uma pista de corrida A B C D E F, com seus trechos


retilíneos e circulares percorridos por um atleta desde o ponto A, de
onde parte do repouso, até a chegada em F, onde para. Os trechos
BC, CD e DE são percorridos com a mesma velocidade de módulo
constante.
Considere as seguintes afirmações:
I. O movimento do atleta é acelerado nos trechos AB, BC, DE e EF.
II. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é
o mesmo nos trechos AB e EF.
III. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é
para sudeste no trecho BC, e, para sudoeste, no DE.
Então, está(ão) correta(s)

c) 1,5 a) apenas a I.
3
a) b) apenas a I e ll.
3 d) 3
b) 1 c) apenas a I e III.
e) 2
d) apenas a ll e III.
14. (EFOMM 2012) Um barco atravessa um rio de margens paralelas e e) todas.
largura de 4,0 km. Devido à correnteza, as componentes da velocidade
do barco são Vx = 0,50 km/h e Vy = 2,0 km/h. Considerando que, em 17. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
t = 0, o barco parte da origem do sistema cartesiano xy (indicado na 
figura), as coordenadas de posições, em quilômetros, e o instante, em a
horas, de chegada do barco à outra margem são

30°

a) (1,0; 4,0) e 1,0 d) (16; 4,0) e 4,0 Um helicóptero decola de sua base que está ao nível do mar, com uma
b) (1,0; 4,0) e 2,0 e) (16; 4,0) e 8,0 aceleração constante de 2,0 m/s2, fazendo um ângulo de 30° com a
c) (2,0; 4,0) e 4,0 horizontal, conforme indica a figura acima. Após 10 segundos, qual
será a altitude do helicóptero, em metros?
15. (ITA 2009) Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas para Dados: sen30° = 0,50 e cos30° = 0,87
descer um mesmo trecho do rio Amazonas, mantendo constante o a) 38
módulo de sua velocidade em relação à água. Quanto tempo o barco
b) 45
leva para descer esse trecho com os motores desligados?
c) 50
a) 14 horas e 30 minutos.
d) 72
b) 13 horas e 20 minutos.
e) 87
c) 7 horas e 20 minutos.
d) 10 horas.
e) Não é possível resolver porque não foi dada a distância percorrida
pelo barco.

PROMILITARES.COM.BR 45
CINEMÁTICA VETORIAL

18. (FMJ 2019) O piloto de um avião deseja ir em linha reta da cidade Sendo g = 10,0 m/s², o módulo da aceleração da gravidade e
A para a cidade B. Ele sabe que enfrentará um vento lateral constante desprezando-se a resistência do ar, pode-se afirmar que o módulo
perpendicular à sua trajetória durante todo o tempo do percurso, da velocidade escalar média de Raphael, ao se deslocar de A até B,
como mostra a figura. o módulo da velocidade horizontal com que Pedro lançou a esfera
e o módulo da velocidade, em m/s, com que a esfera, lançada por
Raphael, é recebida por Pedro , são respectivamente, em m/s:
a) 0,6; 7,5 e 10,5 d) 0,60; 7,5 e 6,0
b) 3,0; 6,5 e 3,0 e) 0,60; 10,5 e 7,5
c) 1,5; 4,9 e 6,0

21. (UFRGS 2016) A figura abaixo representa um móvel m que


descreve um movimento circular uniforme de raio R, no sentido
O vetor que melhor ilustra a direção e o sentido da velocidade relativa
horário, com velocidade de módulo V.
ao ar que o piloto deverá proporcionar ao avião durante todo o trajeto
está representado em
c)

a)
d)

b)
e)

Assinale a alternativa que melhor representa, respectivamente, os


vetores velocidade V e aceleração a do móvel quando passa pelo
19. (OBC 2018) Uma partícula parte do ponto A e percorre uma ponto I, assinalado na figura.
trajetória constituída de duas semicircunferências de raio R = 5,0 m, V V
a) ←↑a d) →↑a
atingindo o ponto B. O intervalo de tempo transcorrido nesse percurso
V
foi de 20 s. Adote π = 3. b) ←a =0
V
→↓a
e)
V
c) ←↓a

22. (FEI 2015) Um passageiro está em repouso no ponto mais baixo


de uma roda gigante de raio R. A roda gigante inicia seu movimento
acelerando a uma taxa constante. Ao passar pelo ponto mais alto da
roda, sua velocidade é v. Qual é o módulo da aceleração do passageiro
quando ele passa pelo ponto mais alto da roda gigante pela primeira
vez?
A velocidade escalar média e o módulo da velocidade vetorial média
v2 v 2 + 2πR2
no percurso AB são, respectivamente, iguais a: a) a= d) a=
2πR 4π
a) 0,75 m/s e 0,75 m/s d) 1,5 m/s e 1,0 m/s
v2 v2
b) 1,0 m/s e 0,75 m/s e) 1,5 m/s e 1,5 m/s b) a= e) =a 1 + 4 π2
R 2πR
c) 1,0 m/s e 1,5 m/s
c) a = v ⋅ 2πR
20. (OBC 2018) Pedro, da janela de seu prédio, a 5,0 m do solo, lança
horizontalmente uma pequena esfera que é recebida por Raphael, 23. (UFRGS 2014) Um móvel percorre uma trajetória fechada,
que se encontra no ponto A do solo. Raphael, ao receber a esfera, representada na figura abaixo, no sentido anti-horário.
corre até o ponto B e lança obliquamente a esfera, que é recebida
por Pedro 7,0 s depois de Pedro ter efetuado o primeiro lançamento.
A velocidade com que Raphael lança a esfera, tem módulo voR = 12,5
m/s e ângulo de tiro θ, tal que sen θ = 0,80 e cos θ = 0,60.

Ao passar pela posição P, o móvel está freando. Assinale a alternativa


que melhor indica, nessa posição, a orientação do vetor aceleração
total do móvel.
a) 1. c) 3. e) 5.
b) 2. d) 4.

46 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

24. (UFRGS 2012) A figura abaixo apresenta, em dois instantes, as 27. (UFMS 2008) Seja um rio sem curvas e de escoamento sereno sem
velocidades v1 e v2 de um automóvel que, em um plano horizontal, se turbulências, de largura constante igual a L. Considere o escoamento
desloca numa pista circular. representado por vetores velocidades paralelos às margens e que cresce
uniformemente com a distância da margem, atingindo o valor máximo
vmáx no meio do rio. A partir daí a velocidade de escoamento diminui
uniformemente atingindo o valor nulo nas margens. Isso acontece
porque o atrito de escoamento é mais intenso próximo às margens.
Um pescador, na tentativa de atravessar esse rio, parte da margem
inferior no ponto O com um barco direcionado perpendicularmente
às margens e com velocidade constante em relação à água, e igual a
u. As linhas pontilhadas, nas figuras, representam possíveis trajetórias
Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas
descritas pelo barco ao atravessar o rio saindo do ponto O e chegando
velocidades são tais que v1 > v2 é correto afirmar que
ao ponto P na margem superior.
a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero.
b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma
direção e o mesmo sentido da velocidade.
c) o movimento do automóvel é circular uniforme.
d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado.
e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si.

25. (UFRGS 2003) A figura representa a trajetória de uma bola que se


move livremente da esquerda para a direita, batendo repetidamente
no piso horizontal de um ginásio.

Com fundamentos nos conceitos da cinemática, assinale a alternativa


Desconsiderando a pequena resistência que o ar exerce sobre a bola, CORRETA.
selecione a alternativa que melhor representa – em módulo, direção e a) A figura A representa corretamente a trajetória do barco; e o
sentido – a aceleração do centro de gravidade da bola nos pontos P, tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/(vmáx + u).
Q e R, respectivamente. b) A figura B representa corretamente a trajetória do barco; e o
a) ; ; ↓ tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/u.
b)  ;  ; Zero c) A figura C representa corretamente a trajetória do barco; e o
tempo t para atravessar o rio é igual a t – L/u.
c) ↓ ; ↑ ; Zero
d) A figura B representa corretamente a trajetória do barco; e o
d) ↓ ; ↓ ; Zero tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/(u + vmáx).
e) ↓; ↓; ↓ e) A figura D representa corretamente a trajetória do barco; e o
tempo t para atravessar o rio é igual a t = L/u.
26. (UFG 2008) O excesso de navegação no mundo virtual fez com
que um cidadão (CI), “ao se sentir obeso”, procurasse um contato 28. (UFPE 2008) Os automóveis A e B se movem com velocidades
físico com a realidade e, para tal, contratou um personal amigo (PA) constantes vA = 100 km/h e vB = 82 km/h, em relação ao solo, ao
para fazer parte de seus exercícios matinais. Suponha que isso tenha longo das estradas EA e EB, indicadas na figura. Um observador no
ocorrido em uma praça quadrada, de lado 300 m, conforme a figura automóvel B mede a velocidade do automóvel A. Determine o valor
a seguir. da componente desta velocidade na direção da estrada EA, em km/h.

Previamente combinado, as duas pessoas, CI e PA, saíram no


mesmo instante de suas posições iniciais, A e B, representadas na 29. (ITA 2007) Considere que em um tiro de revólver, a bala percorre
figura, caminhando no sentido anti-horário. CI partiu do repouso trajetória retilínea com velocidade V constante, desde o ponto
com aceleração de 5,0 x 10-3 m/s², e PA andou desde o início com inicial P até o alvo Q. Mostrados na figura, o aparelho M1 registra
velocidade constante de 1,0 m/s. Determine, para a posição em que simultaneamente o sinal sonoro do disparo e o do impacto da bala no
se encontraram: alvo, o mesmo ocorrendo com o aparelho M2. Sendo VS a velocidade
a) o vetor velocidade média (módulo, direção e sentido) do PA; do som no ar, então a razão entre as respectivas distâncias dos
b) a velocidade escalar média do CI. aparelhos M1 e M2 em relação ao alvo Q é

PROMILITARES.COM.BR 47
CINEMÁTICA VETORIAL

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01. (CFTCE 2004) Uma partícula desloca-se sobre a trajetória formada
pelas setas que possuem o mesmo comprimento L. A razão entre a
velocidade escalar média e a velocidade vetorial média é:

a) Vs ( V − Vs ) / ( V 2 − Vs2 )
b) Vs ( Vs − V ) / ( V 2 − Vs2 )
c) V ( V − Vs ) / ( Vs2 − V 2 )
d) Vs ( V + Vs ) / ( V 2 − Vs2 )
1
e) Vs ( V − Vs ) / ( V 2 + Vs2 ) a) c) 1 e) 2
3
2 3
30. (ITA/1974) Uma pessoa sobe uma escada rolante, que está parada, b) d)
em 90 s. A mesma escada, agora em movimento, transporta a pessoa 3 2
em 60 s. Quanto tempo levaria a pessoa para subir caminhando, se a
escada estiver em movimento? 02. (UESC 2011) Considere um móvel que percorre a metade de uma
pista circular de raio igual a 10,0 m em 10,0 s. Adotando-se 2 como
31. (ITA/1982) Um nadador que pode desenvolver uma velocidade de
sendo 1,4 e p igual a 3, é correto afirmar:
0,900 m/s na água parada, atravessa um rio de largura D metros, cuja
correnteza tem uma velocidade de 1,08 km/h. Nadando em linha reta, a) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0 m.
D 3 b) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo igual a 10,0 m.
ele quer alcançar um ponto da outra margem situado metros
3 c) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo igual a 2,0 m/s.
abaixo do ponto de partida. Para isso, sua velocidade em relação ao d) O módulo da velocidade escalar média do móvel é igual a 1,5 m/s.
rio deve formar com a correnteza o ângulo:
e) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar média do móvel

a) arcsen
3 ( 33 +1) têm a mesma intensidade.
12
03. (MACKENZIE 2012) Um avião, após deslocar-se 120 km para
3 nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto
b) arcsen
12 de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial
c) 0° média do avião, nesse tempo, foi de
3 a) 320 km/h. c) 540 km/h. e) 800 km/h.
d) arcsen
2 b) 480 km/h. d) 640 km/h.
e) o problema não tem solução

32. Em um rio, do ponto A ao ponto B, os quais encontram-se em 04. (ENEM 2ª APLICAÇÃO 2010) Um
margens opostas pela reta AB move-se uma lancha. O vento sopra foguete foi lançado do marco zero de
com uma velocidade em direção perpendicular à margem. A bandeira uma estação e após alguns segundos
no mastro da lancha forma um ângulo de 60º com a direção do atingiu a posição (6, 6, 7) no espaço,
V 
conforme mostra a figura. As distâncias
movimento da mesma. Determine o valor da razão L , onde VL é a
V são medidas em quilômetros.
velocidade da lancha em relação à margem. V

Considerando que o foguete


continuou sua trajetória, mas se
deslocou 2 km para frente na direção
do eixo-x, 3 km para trás na direção
do eixo-y, e 11 km para frente, na
direção do eixo-z, então o foguete atingiu a posição
a) (17, 3, 9). c) (6, 18, 3). e) (3, 8, 18).
b) (8, 3, 18). d) (4, 9, –4).

05. (IFSUL 2016) Uma partícula de certa massa movimenta-se sobre


um plano horizontal, realizando meia volta em uma circunferência de
raio 5,00 m. Considerando π = 3,14 a distância percorrida e o módulo
do vetor deslocamento são, respectivamente, iguais a:
a) 15,70 m e 10,00 m. c) 15,70 m e 15,70 m.
b) 31,40 m e 10,00 m. d) 10,00 m e 15,70 m.

48 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

06. (EN 2017) Analise a figura a seguir.

A figura acima mostra um sistema formado por duas partículas iguais,


A e B de massas 2,0 kg cada uma, ligadas por uma haste rígida de
massa desprezível. O sistema encontra-se inicialmente em repouso, 01) As componentes da velocidade do projétil, em qualquer instante
apoiado em uma superfície horizontal (plano xy) sem atrito. Em t = 0, nas direções x e y, são respectivamente dadas por, Vx = V0 · cosθ
 e Vy = V0 · senθ – gt.
ˆ passa a atuar na partícula A e, simultaneamente,
uma força F1 = 8,0iN
 02) As componentes do vetor posição do projétil, em qualquer instante,
uma força F2 = 6,0 ˆjN passa a atuar na partícula B. 1
são dadas por, x = V0 · cosθ · t e y = V0 · sen - gt2.
Qual é o vetor deslocamento, em metros, do centro de massa do 2
sistema de t = 0 a t = 4,0 s? 04) O alcance do projétil na direção horizontal depende da velocidade
3 e do ângulo de lançamento.
a) 2iˆ  ˆj V .sen
2 08) O tempo em que o projétil permanece no ar é t  2 0 .
g
b) 2iˆ  6 ˆj
16) O projétil executa simultaneamente um movimento variado na
c) 4iˆ  3jˆ direção vertical e um movimento uniforme na direção horizontal.
d) 4iˆ  12jˆ
09. Uma partícula cuja posição inicial vale (2,4) m possui velocidade
e) 16iˆ  12jˆ
inicial (1,0) m/s, em relação ao solo. A opção que mostra o vetor
posição da partícula 1,0 s após o início do movimento é, em metros:
07. (ITA 2011) Um problema clássico da cinemática considera objetos
a) (3, -1). c) (1, -5). e) (3, 0).
que, a partir de certo instante, movem-se conjuntamente com
velocidade de módulo constante a partir dos vértices de um polígono b) (3,1). d) (3, 5).
regular, cada qual apontando à posição instantânea do objeto vizinho
em movimento. A figura mostra a configuração desse movimento 10. (FUVEST 2017) A figura foi obtida em uma câmara de nuvens,
múltiplo no caso de um hexágono regular. equipamento que registra trajetórias deixadas por partículas
eletricamente carregadas. Na figura, são mostradas as trajetórias dos
6
produtos do decaimento de um isótopo do hélio ( 2He) em repouso:
6
um elétron (e–) e um isótopo de lítio ( 3 Li) bem como suas respectivas
quantidades de movimento linear, no instante do decaimento,
representadas, em escala, pelas setas. Uma terceira partícula,
denominada antineutrino (v carga zero), é também produzida nesse
processo.

Considere que o hexágono tinha 10,0 m de lado no instante inicial e


que os objetos se movimentam com velocidade de módulo constante
de 2,00 m/s. Após quanto tempo estes se encontrarão e qual deverá
ser a distância percorrida por cada um dos seis objetos?
a) 5,8 s e 11,5 m d) 20,0 s e 10,0 m O vetor que melhor representa a direção e o sentido da quantidade de
movimento do antineutrino é
b) 11,5 s e 5,8 m e) 20,0 s e 40,0 m
a)
c) 10,0 s e 20,0 m
b)
08. (UEPG 2011) Um projétil, quando é lançado obliquamente, no c)
vácuo, descreve uma trajetória parabólica. Essa trajetória é resultante
d)
de uma composição de dois movimentos independentes. Analisando
a figura abaixo, que representa o movimento de um projétil lançado e)
obliquamente, assinale o que for correto.

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CINEMÁTICA VETORIAL

a) v = 12,0 km/h c) v = 20,0 km/h e) v = 36,0 km/h

DESAFIO PRO
b) v = 12,00 km/h d) v = 20,00 km/h

4  (IME 2016) Dois observadores em movimento acompanham


o deslocamento de uma partícula no plano. O observador
1, considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas,

1  (IME 2018) Duas partículas e B, carregadas eletricamente verifica que a partícula descreve um movimento dado pelas
com mesmos valores de cargas positivas, partem da origem equações x1(t) = 3cos(t) e y1(t) = 4sen(t), sendo t a variável tempo.
em velocidade nula no instante t = 0, e têm suas componentes O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema
de aceleração em relação aos eixos X e Y regidas pelas seguintes de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
equações temporais: x2(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o
movimento do observador 2 por meio da equação:
ax (t) = cos (t)
Partícula A:  Observações:
ay (t) = s en (t) - os eixos x1 e x2 são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
ax (t) = − cos (t) - os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
Partícula B: 
=ay (t) s en (t) − cos (t)
a) 9x 2 + 16y 2 =
25 x2
d) + y2 =
1
O instante tmin, onde 0 ≤ tmin ≤ 2π, em que a força de repulsão x2 y2 4
entre as cargas é mínima é b) + =
25
9 16 e) 4x 2 + y 2 =
4
3 1 e) π
a) π c) π c) 2 2
4x + y =
1
2 2


1 3 (IME 2019)
b) π d) π
4 4

2  (ITA 2013) Ao passar pelo ponto O, um helicóptero segue


na direção norte com velocidade v constante. Nesse
momento, um avião passa pelo ponto P, a uma distância δ de O,
e voa para o oeste, em direção a O, com velocidade u também
constante, conforme mostra a figura. Considerando t o instante
em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima,
assinale a alternativa correta.

Uma partícula desloca-se solidária a um trilho circular com 0,5 m


de raio. Sabe-se que o ângulo θ indicado na figura, segue a
equação θ = t2, onde t é o tempo em segundos e θ é o ângulo em
radianos. O módulo do vetor aceleração da partícula, em t = 1 s, é:
a) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que a) √5 c) 1 e) 2
o avião alcança o ponto O é δu/v.
b) √2 d) 2√5
b) A distância do helicóptero ao ponto O no instante t é igual


a δv v 2 + u2 . A velocidade da correnteza de um rio é V0 = 0 junto à
c) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual a δv²/ margem 1 e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2).
(v² + u²). Uma canoa se dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da
canoa em relação à água é VB = 2 m/s. Determine o ângulo α que
d) O instante t é igual a δv/(v² + u²).
a velocidade da canoa faz com a margem 1.
e) A distância d é igual a δu v 2 + u2 . Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente da
margem 1 até a margem 2.

3  (ITA 2009) Na figura, um ciclista percorre o trecho AB com


velocidade escalar média de 22,5 km/h e, em seguida, o
trecho BC de 3,00 km de extensão. No retorno, ao passar em
B, verifica ser de 20,0 km/h sua velocidade escalar média no
percurso então percorrido, ABCB. Finalmente, ele chega em
A perfazendo todo o percurso de ida e volta em 1,00 h, com
velocidade escalar média de 24,0 km/h. Assinale o módulo v do
vetor velocidade média referente ao percurso ABCB.

7  Um cone roda sem deslizamento em um plano. O eixo do


cone gira com velocidade ω ao redor da vertical que passa
através do seu vértice. A altura do cone é h, o ângulo entre o
eixo e a aresta é igual a α = 30º. Seja Ω a velocidade angular de
rotação do cone ao redor de seu eixo. Assim sendo, determine

o valor da razão .
ω

50 PROMILITARES.COM.BR
CINEMÁTICA VETORIAL

GABARITO ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. A 07. D 10. B
02. A 05. B 08. B
03. A 06. A 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 14. B
02. A 15. B
03. D 16. E
04. C 17. C
05. A 18. A
06. C 19. D
07. C 20. E
08. C 21. E
09. D 22. E
10. D 23. D
11. D 24. A
12. C 25. E
13. E

26. a) A figura abaixo mostra a posição do encontro e o vetor


deslocamento vetorial de PA.

A diagonal de um quadrado vale: d =  2



∆ r PA =
300 2 m
 
∆ r 300 2
Vm= = ≅ 0,7 m s
PA ∆t 600
A direção e o sentido estão mostrados na figura.
b) 1,5 m/s
27. B
28. (VA/B)estradaA = 59 km/h
29. A
30. 36 s
31. A
3
32.
3
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 05. A 09. A
02. C 06. E 10. D
03. E 07. C
04. B 08. 01, 04, 08, 16
DESAFIO PRO
01. E 04. D 07. Ω = 2
02. C 05. A ω
03. A 06. 60º

PROMILITARES.COM.BR 51
CINEMÁTICA VETORIAL

ANOTAÇÕES

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PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

Nesta área da Física, estudaremos os movimentos dos corpos. A soma vetorial das forças que atuam em um corpo de massa
Aristóteles (séc. IV a.C.) acreditava que os corpos só poderiam se m faz com que este sofra alteração de velocidade, ou seja, adquira
mover quando estivessem submetidos à atuação de forças. Por sua aceleração. Este é o princípio fundamental da dinâmica.
vez, Galileu (séc. XVI), nos seus estudos de movimento dos corpos, A unidade no S.I. referente à massa é Kg, e a unidade no S.I.
percebeu que, na ausência de forças, os móveis se movimentam com de força é N (Newton).
velocidade constante (constante igual ou diferente de zero, isto é,
movem-se em M.U. ou estão em repouso). Observação
Newton continuou os estudos de Galileu e, no final do séc. XVII
Como a massa é um escalar positivo, o vetor aceleração tem a
e no início do séc. XVIII, publicou um dos livros de maior influência
mesma direção e sentido que o vetor resultante das forças.
na história da Ciência, o Principia, divido em 3 volumes. O livro
aborda o estudo dos movimentos dos corpos (inclusive dos corpos
celestes, trabalhando Gravitação), baseando-se nas famosas três leis
da dinâmica ou três leis de Newton.
FORÇAS PARTICULARES
1ª LEI (OU LEI DA INÉRCIA) PESO
“Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de Corpos massivos no Universo deformam o espaço ao seu redor,
movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado atraindo outros corpos massivos. Se uma partícula, por exemplo,
a mudar seu estado por forças impressas nele”. estiver se movendo próximo à superfície da Terra, pode ser que
Essa lei retrata o Princípio da Inércia dos corpos. Se um ponto sofra alteração no seu vetor velocidade. Mudando a velocidade, há
material estiver livre da ação de forças, sua velocidade vetorial aceleração. Havendo aceleração, há força. Como não há ação direta
permanece constante. Galileu, estudando uma esfera em repouso (não há nada ligando a Terra ao corpo que se move próximo
sobre um plano horizontal, observou que, empurrando-a com a ela), dizemos que há atuação de um campo. Nesse caso, há
determinada força, ela se movimentava. Cessando o empurrão, a atuação de um campo gravitacional1. A aceleração que a partícula
esfera continuava a se mover até percorrer determinada distância. sofre quando está sob atuação do campo gravitacional chama-
Verificou, portanto, que a esfera continuava em movimento sem a se gravidade. A partícula que está no campo gravitacional da
ação de uma força e que a esfera parava em virtude do atrito entre Terra está submetida à força Peso.
a esfera e o plano horizontal. Polindo o plano horizontal, observou O módulo do vetor gravidade na superfície da Terra vale
que o corpo se movimentava durante um percurso maior após cessar aproximadamente 10 m/s2. Já na Lua, por exemplo, vale
o empurrão. Se pudesse eliminar completamente o atrito, a esfera aproximadamente 1,6 m/s2. A gravidade do corpo celeste depende de
continuaria a se movimentar indefinidamente em movimento retilíneo seu raio e da sua massa. Por isso, os valores são diferentes.
e uniforme.
Então:
Imagine um bloco amarrado a um fio, realizando-se um movimento  
circular em uma superfície horizontal. Conforme discutimos no P = mg
módulo 2, apesar de o módulo da velocidade poder ser constante,
o vetor velocidade não o é. O que faz a direção e o sentido do
vetor mudarem o tempo todo é a atuação de uma força no Exercício Resolvido
bloco; neste caso, a força que o fio faz, apontando para o centro 01. Qual é o módulo da força Peso que um menino de 60 kg de
da trajetória, chama-se Tração. Quando um carro realiza uma curva massa sofre na superfície da Terra? E da Lua?
horizontal, é a força de atrito entre o pneu e o asfalto que promove
a alteração no vetor velocidade (em pistas com baixo atrito, torna-se Resolução:
mais difícil realizar uma curva). Na Terra:
Então, qual é a relação entre força e movimento? Força é a P = mg = 60 . 10 = 600 N
grandeza física capaz de alterar o movimento de um corpo. A 2ª lei Na Lua:
trata dessa questão:
P = mg = 60 . 1,6 = 96 N

2ª LEI
Se, na ausência de força, o corpo não sofre alteração de
velocidade, podemos inferir que, quando a soma das forças que atuam Observação
em um corpo é diferente de zero, a sua velocidade sofre mudanças
Note que a massa não muda, independentemente de onde o
(seja mudança de direção, sentido, ou até mesmo no módulo). Ao ser
corpo estiver.
aplicada uma força em um objeto, a mudança na sua velocidade vai
depender da sua massa:

F ma

PROMILITARES.COM.BR 53
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

FORÇAS DE CONTATO Observação


De modo geral, a força de atrito é oposta à tendência de movimento
NORMAL do corpo. Se for um objeto deslizando, por exemplo, isso funciona.
Quando um objeto está no chão, em uma parede ou até mesmo Mas, se pensarmos em uma esfera rolando, a situação muda. A
em outro objeto, está exercendo uma força nessa superfície. Essa esfera não poderia rolar se não houvesse atrito. É o atrito que gera
força de contato é chamada de Normal. Este nome é dado porque o movimento.
a força tem sempre uma direção normal (perpendicular) à superfície.
Veja as figuras abaixo:

Exercício Resolvido

02. Um corpo de massa 10 kg sofre a atuação de uma força de


intensidade F. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
superfície vale 0,5, e o coeficiente de atrito cinético vale 0,3.
a) se F = 20 N, qual é a intensidade da FAT?
b) se F = 50 N, qual é a intensidade da FAT?
c) se F = 60 N, qual é a intensidade da FAT?
Resolução:
a) A força de atrito estático máxima vale:
FATemáx = µe · N = 0,5 · 100 = 50N, então se F ≤ 50N, o bloco
permanecerá em repouso.
Note que a força Normal é normal à superfície em ambos os casos. Assim sendo, para manter o equilíbrio:
F = FAT = 20N
ATRITO F FAT
A força de atrito é um tipo de força de contato, assim como a
normal. Existem dois tipos de atritos: atrito estático (FATe) e o atrito
cinético (ou dinâmico, FATc). Como o nome já diz, a força de atrito
b) Se F = 50N, FAT = 50N. Nesse caso, o bloco está na iminência
estático atua em corpos em repouso e a força de atrito cinético atua
de movimento.
em corpos em movimento. Veja os exemplos a seguir:
c) F > FATemáx ⇒ o bloco está se movendo. Não importa qual seja
bloco em repouso bloco em movimento a velocidade do bloco. Se estiver em movimento, o atrito é
v=0 v cinético, ou seja, constante é igual a:
FATc = µc · N = 0,3 · 100 = 30N
F FATe F FATc
Note que:

F – FAT = m · a
figura 1 figura 2 F FAT 60 – 30 = 10 · a
30 = 10 · a
Na situação onde o bloco está em repouso, sabemos que F = FATe. a = 3 m/s²
Existe um determinado valor de F no qual o bloco ficará na iminência
de movimento. Esse valor se expressa quando a força de atrito estático
alcança sua máxima intensidade (FATemáx). Se F > FATemáx, o bloco TRAÇÃO
começará a se mover e, portanto, o atrito será cinético, conforme a
É a força realizada por fios e cabos.
figura 2.
A intensidade do FATemáx dependerá do coeficiente de atrito
estático (µe) entre o bloco e a superfície, e da força normal (N) de
FORÇA ELÁSTICA
contato entre bloco e superfície. Assim: É a força realizada por elásticos e molas. Para deformar mais uma
mola, por exemplo, temos que aumentar a força aplicada, ou seja, a
FATemáx = µe·N força elástica é proporcional à deformação/elongação que sofre (seja
encolhendo ou esticando). Além disso, a depender do material de
Uma vez que o bloco está se movendo, teremos FATc: que é feita ou de sua espessura, a força aplicada para deformá-la
FATc = µc·N, muda também. A força aplicada pela distância deformada chama-se
constante elástica (k). Em módulo, temos que:
em que µc é o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a
F = Kx
superfície. A saber, µe > µc.
O sentido da força de atrito estático é oposto à tendência do De fato, ao comprimirmos uma mola para esquerda, a força
movimento. Já o do atrito cinético é oposto ao vetor velocidade. elástica será horizontal para direita. Ao ser esticada para direita, a
força elástica apontará para esquerda. Então, vetorialmente,

54 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

F = – KX Com o entendimento dessas três leis, podemos entender o


movimento dos corpos.
Essa é a Lei de Hooke, em que x é a deformação elástica. Exemplos:
Além dessas forças que estudaremos inicialmente, também a) Bloco apoiado sobre um apoio horizontal.
virão outras ao longo do curso, como: empuxo, força elétrica e força
magnética.
Vamos voltar à Normal. Contato é algo mútuo. Um corpo está em
contato com uma superfície aplicando, sobre esta, uma força. Para a
superfície, o objeto está em contato com ela, aplicando, sobre este, a
mesma força normal. Assim, temos a 3ª e última lei:

3ª LEI
Esta lei baseia-se no princípio de ação e reação. Se um corpo A aplica
uma força em outro corpo B, então B aplicará em A uma força de mesmo
módulo e direção, porém de sentido oposto. Dizemos que a força que A
faz em B e a que B faz em A formam um par de ação-reação:
b) Bloco sobre um apoio inclinado.
FAB  –FBA

Por exemplo, assim como a Terra atrai a Lua, a Lua também atrai
a Terra, com uma força de mesmo módulo e sentidos opostos. A força
que um livro faz na mesa é a mesma que a mesa aplicará no livro.
Nesse último caso perceba que, como o livro está em repouso na
mesa, a soma das forças que atuam nele é zero. Como só atuam peso
e normal, podemos dizer que, nesse caso, seus módulos são iguais. Se
a mesa estivesse inclinada e o bloco permanecesse em repouso, não
poderíamos falar que os módulos são iguais, já que possuem direções
de atuação diferentes.
Quando a mesa está na horizontal, o peso aponta para baixo e
a normal, para cima. Mesma direção, sentidos opostos. Já no plano
inclinado, o peso continua apontando para baixo (no sentido do
centro do planeta), mas a normal é perpendicular ao plano.
c) Escada apoiada na parede e no chão.


N


P
θ

Observação
Como a normal é a força que o plano faz no corpo e a força peso
é a força que o planeta faz no corpo, peso e normal não formam
par de ação-reação.

Neste caso:
A força que o bloco faz na mesa e a força que a mesa faz no bloco
formam par de ação e reação.
A força que a Terra faz no bloco é igual a que o bloco faz na Terra.
Como podemos ver, atuam em corpos diferentes:

PROMILITARES.COM.BR 55
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

Observação EXERCÍCIOS DE

DINÂMICA NO PLANO INCLINADO SEM ATRITO



N
FIXAÇÃO
01. (EAM) A jangada é um tipo de embarcação típica do litoral
nordestino e utiliza a força dos ventos sobre suas velas para se
deslocar. Após um dia de pesca, um jangadeiro aproveita o vento
favorável para retornar a terra. Se a massa da jangada, incluindo o
 pescador e o pescado, é de 300 kg, qual a força resultante para que a
P massa adquira aceleração de 3 m/s2 no sentido do movimento?
θ
a) 100 N
b) 300 N
Para resolvermos qualquer exercício de dinâmica, siga os passos
c) 500 N
a seguir:
d) 700 N
1. Marcar todas as forças que atuam no corpo.
e) 900 N
2. Achar a linha de movimento (direção do vetor velocidade).
3. Achar as forças ou as componentes das forças que
02. (EAM) Uma sonda espacial de 32 kg será enviada para Júpiter,
atuam somente na direção do movimento e na direção
onde a aceleração da gravidade é 26 m/s2. Para efeito de testes, uma
perpendicular a este.
sonda idêntica será enviada à Lua, onde a gravidade vale 1,6 m/s2.
4. Identificar o sentido do vetor aceleração (caso haja). Em relação à situação descrita acima, assinale a opção correta.
5. Somar os módulos (das componentes) das forças que a) A massa da sonda será maior em Júpiter.
atuam no sentido do vetor aceleração e subtrair com a
b) A massa da sonda será maior na Lua.
soma das componentes que atuam no sentido oposto.
Essa será a força resultante. c) A massa da sonda na Lua será 20 kg.
6. Iguale a resultante a m.a. d) Os pesos das sondas serão iguais.
Vamos usar esses passos para resolvermos o problema do e) As massas das sondas serão iguais
plano inclinado:
1. As forças estão marcadas na figura acima 03. (EEAR) O personagem Cebolinha, na tirinha abaixo, vale-se de uma
Lei da Física para executar tal proeza que acaba causando um acidente.
2. A linha de movimento é paralela ao plano inclinado.
3. A Normal já está na direção perpendicular ao movimento,
mas o Peso não. Vamos achar as componentes da força
peso. A componente perpendicular ao movimento,
Py, na direção da Normal e a componente paralela ao
movimento, Px:

A lei considerada pelo personagem é:


a) 1ª Lei de Newton: Inércia.
b) 2ª Lei de Newton: F = m × a.
c) 3ª Lei de Newton: Ação e Reação.
d) Lei da Conservação da Energia.

04. (EEAR) A Dinâmica é uma parte da Física que estuda os movimentos


e as causas que os produzem ou os modificam. Um dos tópicos iniciais
do estudo da Dinâmica está relacionado com as definições de peso
e de massa. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está
Perceba que:
corretamente descrita.
P y = Pcosθ
a) O peso e a massa são grandezas vetoriais.
P x = Psenθ
b) A massa de um corpo é a força com que a Terra o atrai.
O sentido do vetor aceleração é o mesmo da componente Px.
c) No topo de uma montanha um corpo pesará menos que este
Px é a resultante, já que não há força no sentido oposto ao do vetor mesmo corpo ao nível do mar.
aceleração.
d) Caso fosse utilizado um dinamômetro para determinar o peso
do mesmo corpo, na Terra e na Lua, os valores medidos seriam
Psenθ = ma ∴ mgsenθ = ma ∴ a = gsenθ
os mesmos.

56 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

05. (EAM) Observe a figura a seguir. 10. (EEAR) Observe o gráfico abaixo que relaciona a velocidade (v)
em função do tempo (t), de um ponto material. Sobre as afirmativas
abaixo, as que estão corretas são
I. No trecho AB, a força resultante que atua sobre o ponto material
é no sentido do movimento.
II. No trecho BC, não há forças atuando sobre o ponto material.
III. O trecho CD pode ser explicado pela 2ª lei de Newton.
IV. De acordo com a 1ª lei de Newton, no trecho BC o corpo está
em repouso.

Assinale a opção que indica a lei da Física que foi parcialmente


representada na figura acima.
a) Gravidade. d) Coulomb.
b) Ação e reação. e) Ohm.
c) Inércia.
a) I e III b) II e III c) I, II e III d) II, III e IV
06. (EEAR) Um objeto de massa 6 kg está sob a ação de duas forças
F1 = 18 N e F2 = 24 N, perpendiculares entre si. Quanto vale, em m/s²,
EXERCÍCIOS DE
a aceleração adquirida por esse objeto?
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6
TREINAMENTO
07. (EEAR) Um carrinho é puxado em um sistema sem atrito por um fio
inextensível numa região de aceleração gravitacional igual a 10 m/s²,
como mostra a figura. 01. (ESPCEX) Uma partícula “O” descreve um movimento  retilíneo

uniforme e está sujeito à ação exclusiva das forças F1 , F2 , F3 e F4 ,
conforme o desenho abaixo:

Sabendo que o carrinho tem massa igual a 200 g sua aceleração,


em m/s², será aproximadamente:
a) 12,6 b) 10 c) 9,6 d) 8 Podemos afirmar que
       
08. (EEAR) Em um Laboratório de Física o aluno dispunha de uma a) F1 + F2 + F3 = −F4 d) F1 + F2 + F4 = F3
régua, uma mola e dois blocos. Um bloco com massa igual a 10 kg,        
que o aluno denominou de bloco A e outro de valor desconhecido, b) F1 + F3 + F4 = F2 e) F2 + F3 + F4 = F1
que denominou bloco B. Ele montou o experimento de forma que    
prendeu o bloco A na mola e reparou que a mola sofreu uma distensão c) F1 - F2 + F4 = −F3
de 5 cm. Retirou o bloco A e ao colocar o bloco B percebeu que a mola
distendeu 7,5 cm. Com base nestas informações, e admitindo a mola 02. (EEAR) Considere um corpo preso na sua parte superior por
ideal e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o aluno concluiu um elástico, e apoiado num plano inclinado (como mostrado na
corretamente que o bloco B tem massa igual a ______ kg. figura abaixo).
Observação: mola ideal é aquela que obedece a Lei de Hooke.
a) 12,5 b) 15,0 c) 125 d) 150

09. (EAM) Observe a figura abaixo.

À medida que aumentarmos o ângulo de inclinação α do plano, a


força que age no elástico aumenta devido
a) ao crescimento do peso do corpo.
Um trabalhador empurra um carrinho de 20 kg de massa.
Nesse carrinho existem duas caixas, conforme a figura acima. b) ao aumento da quantidade de massa do corpo.
Considerando que, nessa tarefa, a aceleração produzida no c) à componente do peso do corpo paralela ao plano inclinado
carrinho foi constante e igual a 1,2 m/s2, pode-se afirmar que a tornar-se maior.
força exercida pelo trabalhador foi de d) à componente do peso do corpo, perpendicular ao plano
a) 72 N b) 88 N c) 96 N d) 104 N e) 108 N inclinado, aumentar.

PROMILITARES.COM.BR 57
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

03. (EEAR) Uma mola está suspensa verticalmente próxima à


superfície terrestre, onde a aceleração da gravidade pode ser adotada
como 10 m/s². Na extremidade livre da mola é colocada uma cestinha
de massa desprezível, que será preenchida com bolinhas de gude, de
15 g cada. Ao acrescentar bolinhas à cesta, verifica-se que a mola
sofre uma elongação proporcional ao peso aplicado. Sabendo-se que
a mola tem uma constante elástica k = 9,0 N/m, quantas bolinhas é
preciso acrescentar à cesta para que a mola estique exatamente 5 cm?
a) 1 b) 3 c) 5 d) 10

04. (EEAR) Uma prancha de madeira tem 5 metros de comprimento e


está apoiada numa parede, que está a 4 metros do início da prancha,
como pode ser observado na figura. Nessa situação um bloco B, em a) 5 b) 20 c) 200 d) 500
repouso, de massa igual a 5 kg, produz num fio inextensível preso a
parede uma tração de ________ N. Dados: Admita a aceleração da 08. (EEAR) No sistema apresentado na figura, têm-se dois corpos, A e
gravidade no local igual a 10 m/s². B, ligados por um fio ideal, sendo que a massa do corpo A vale 20kg.
Quando o sistema é abandonado a partir do repouso, a base do corpo
A leva exatamente 5s para tocar o solo. Determine, respectivamente,
o valor, em kg, da massa do corpo B e o valor, em N, da força de tração
no fio f, após o sistema ser abandonado.

a) 20 b) 30 c) 40 d) 50

05. (EEAR) Na figura a seguir o bloco A, de massa igual a 6 kg, está


apoiado sobre um plano inclinado sem atrito. Este plano inclinado
forma com a horizontal um ângulo de 30º. Desconsiderando os
atritos, admitindo que as massas do fio e da polia sejam desprezíveis Considere o fio e a polia ideais, despreze qualquer forma de atrito e
e que o fio seja inextensível, qual deve ser o valor da massa, em kg, adote o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
do bloco B para que o bloco A desça o plano inclinado com uma a) 10, 20 b) 20, 40 c) 80, 80 d) 80, 160
aceleração constante de 2 m/s2 .
Dado: aceleração da gravidade local = 10 m/s2. 09. (ESPCEX) Uma bola é lançada obliquamente a partir do solo,
com velocidade inicial V0 , e descreve uma parábola, conforme
representada no desenho abaixo. Os pontos de A até J representam
posições sucessivas da bola. A força de resistência do ar é nula e o
ponto E é o mais alto da trajetória.

a) 0,5 b) 1,5 c) 2,0 d) 3,0

Com base nas informações acima, o desenho que representa


06. (EEAR) Um bloco de massa m = 5 Kg desliza pelo plano inclinado,
corretamente a(s) força(s) que age(m) sobre a bola, no ponto B,
mostrado na figura abaixo, com velocidade constante de 2 m/s.
quando ela está subindo, é:
Calcule, em Newtons, a força resultante sobre o bloco entre os pontos
A e B. a) d)

b)

e)

a) zero b) 7,5 N c) 10,0 N d) 20,0 N


c)
07. (EEAR) Uma mola está presa à parede e ao bloco de massa igual a
10 kg. Quando o bloco é solto a mola distende-se 20 cm e mantém-se
em repouso, conforme a figura mostrada a seguir. Admitindo o
módulo aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, os atritos desprezíveis
e o fio inextensível, determine, em N/m, o valor da constante elástica
da mola.

58 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

10. (EEAR) Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que 13. (EAM) Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com o objetivo
as pessoas se surpreendem ao ver um bloco aparentemente subir uma de erguer um corpo de 200 kg de massa, conforme figura abaixo.
rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação de uma força.
O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre
um outro plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja
descendo a rampa em relação a horizontal terrestre. Na figura a seguir,
está representada uma rampa com uma inclinação α em relação ao
piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1. a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em
repouso entre si e em relação a horizontal terrestre.
2. considere P = peso do bloco.
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s2, pode-se afirmar que
3. desconsidere qualquer atrito. a força exercida pelo marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de
a) 100 N c) 500 N e) 2000 N
b) 250 N d) 1000 N

14. (ESPCEX) Dois blocos A e B, de massas respectivamente iguais


a 8 kg e 6 kg, estão apoiados em uma superfície horizontal e
perfeitamente lisa. Uma força horizontal, constante e de intensidade
F = 7 N, é aplicada no bloco A, conforme a figura abaixo.

Nessas condições, podemos afirmar que o bloco B adquire uma


Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse aceleração de
bloco a partir do repouso, para quaisquer valores de θ e α que fazem a) 0,50 m/s² c) 1,16 m/s² e) 3,12 m/s²
funcionar corretamente o brinquedo, é dada por
b) 0,87 m/s² d) 2,00 m/s²
a) P sen(θ + α) c) P senα
b) P sen(θ - α) d) P senθ 15. (ESPCEX) Um elevador possui massa de 1500 kg. Considerando a
aceleração da gravidade igual a 10 m/s², a tração no cabo do elevador,
11. (EEAR) No sistema mostrado na figura a seguir, a polia e o fio quando ele sobe vazio, com uma aceleração de 3 m/s², é de:
são ideais (massas desprezíveis e o fio inextensível) e não deve ser a) 4500 N c) 15500 N e) 19500 N
considerado nenhuma forma de atrito. Sabendo-se que os corpos A
b) 6000 N d) 17000 N
e B têm massa respectivamente iguais a 4 kg e 2 kg e que o corpo
A desce verticalmente a uma aceleração constante de 5 m/s², qual
o valor do ângulo θ, que o plano inclinado forma com a horizontal? 16. (ESPCEX) Um corpo de massa igual a 4 kg é submetido à ação
Adote o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s². simultânea e exclusiva de duas forças constantes de intensidades
iguais a 4 N e 6 N, respectivamente. O maior valor possível para a
aceleração desse corpo é de:
a) 10,0 m/s² c) 4,0 m/s² e) 2,5 m/s²
b) 6,5 m/s² d) 3,0 m/s²

17. (ESPCEX) Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um


elevador sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons,
conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para
cima com uma aceleração constante de intensidade a = 2,0 m/s²,
a pessoa observa que a balança indica o valor de

a) 45º c) π/4 rad


b) 60º d) π/6 rad

12. (EEAR) Quatro molas ideais, A, B, C e D, com constantes


elásticas respectivamente, kA = 20 N/m, kB = 40 N/m, kC = 2000 N/m
e kD  =  4000  N/m, estão presas, separadamente, ao teto de um
laboratório por uma das suas extremidades. Dentre as quatro molas,
determine aquela que ao ser colocado um corpo de massa igual a
40 kg, na sua extremidade livre, sofre uma deformação de exatamente
20 cm. Considere o módulo da aceleração da gravidade no local igual
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²
a 10 m/s2 e que as molas obedecem à Lei de Hooke.
a) 160 N c) 800 N e) 1600 N
a) A c) C
b) 640 N d) 960 N
b) B d) D

PROMILITARES.COM.BR 59
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

18. (AFA) Na figura 1, a mola, de constante elástica k, está no seu à 100 N. Os fios e as polias, iguais, são ideais.
comprimento normal. Fixa-se um corpo de massa m à sua extremidade
que é abaixada lentamente até a posição de equilíbrio (Fig. 2).
Se  fixarmos o corpo de massa 2 m à extremidade da mola (Fig.  1)
e o soltarmos, ele distenderá a mola de um valor máximo L (Fig. 3).
Indique o valor de L.

a) d b) 2d c) d/2 d) 3d/2

19. (AFA) Uma corda homogênea, inextensível, flexível, com 2,20 m


de comprimento, colocada sobre o tampo de uma mesa, mantendo
inicialmente 5cm pendente. Se entre a mesa e a corda não existe atrito,
o comprimento, em centímetros, da parte pendente, no instante em
que a aceleração da corda for igual a 4,1 m/s2, é
a) 45 b) 60 c) 85 d) 90
O valor do peso do corpo X e a deformação sofrida pela mola são,
respectivamente,
20. (ESPCEX) Três blocos A, B e C de massas 4 kg, 6 kg e 8 kg,
respectivamente, são dispostos, conforme representado no desenho a) 800 N e 16 cm. d) 800 N e 8 cm.
abaixo, em um local onde a aceleração da gravidade g vale 10 m/s². b) 400 N e 8 cm. e) 950 N e 10 cm.
c) 600 N e 7 cm.

23. (AFA) A figura apresenta um plano inclinado no qual está fixa uma
polia ideal. O fio também é ideal e não há atrito. Sabendo-se que os
blocos A e B têm massas iguais, o módulo da aceleração de B é

Desprezando todas as forças de atrito e considerando


 ideais as polias
e os fios, a intensidade da força horizontal F que deve ser aplicada ao a) 2,5 m/s² b) 4,0 m/s² c) 5,0 m/s² d) 7,5 m/s²
bloco A, para que o bloco C suba verticalmente com uma aceleração
constante de 2 m/s², é de: 24. (AFA) Os corpos A e B da figura abaixo têm massas M e m,
a) 100 N b) 112 N c) 124 N d) 140 N e) 176 N respectivamente. Os fios são ideais. A massa da polia e todos os atritos
podem ser considerados desprezíveis.
21. (AFA) A figura abaixo representa um vagão se movendo
sobre trilhos, retilíneos e horizontais, com aceleração constante
igual a 3,0 m/s2. No interior do vagão, existe uma mesa de tampo
horizontal e sobre ela está colocado um corpo preso à parede
dianteira do vagão por meio de uma mola de constante elástica
desconhecida. Sabe-se que a massa do corpo é 2,0 kg e que está
em repouso, em  relação ao vagão, e que a mola está distendida
4,0 cm, em relação ao seu comprimento normal. Pode-se afirmar
que a constante elástica da mola, em N/cm, é

2mg mg 2Mg mg
a) b) c) d)
4M + m M+m M+m 4M + m
25. (EN) Uma cabine de elevador de massa M é puxada para cima por
meio de um cabo quando, de seu teto, se desprende um pequeno
a) 1,5 b) 3,0 c) 4,5 d) 6,0 parafuso. Sabendo que o módulo da aceleração relativa do parafuso
em relação à cabine é de 4/5 g, onde g é o módulo da aceleração da
gravidade, qual a razão estre o módulo da tração T no cabo e o peso
22. (ESPCEX) O sistema de polias, sendo uma fixa e três móveis,
P da cabine, T/P?
encontra-se em equilíbrio estático, conforme mostra o desenho.
A  constante elástica a) 1/2 c) 3/4 e) 1
 da mola, ideal, de peso desprezível, é igual a
50 N/cm e a força F na extremidade da corda é de intensidade igual b) 2/3 d) 4/5

60 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

26. (AFA) Para levantar um pequeno motor até determinada altura, Também não há atrito entre a plataforma e o chão, de modo que
um mecânico dispõe de três associações de polias: poderia haver movimento relativo entre o sistema e o solo. Entretanto,
a plataforma é mantida em repouso em relação ao chão por meio de
uma corda horizontal que a prende ao ponto A de uma parede fixa.

A tração na referida corda possui módulo de:


25 25
a) N c) 25 3 N e) 3N
2 2
25
b) 25 N d) N
4
Aquela(s) que exigirá(ão) MENOR esforço do mecânico é (são) somente 30. (AFA) Em um local onde a aceleração da gravidade é g, as partículas
a) I. b) II. c) I e III. d) II e III. idênticas, 1 e 2, são lançadas simultaneamente, e sobem sem atrito
ao longo dos planos inclinados AC e BC, respectivamente, conforme
figura a seguir.
27. (AFA) Um bloco encontra-se em repouso sobre um plano inclinado
que se move com aceleração horizontal de intensidade a, como indica
a figura.

A partícula 2 é lançada do ponto B com velocidade v 0 e gasta um


Desprezando-se o atrito entre quaisquer superfícies, o valor de a é tempo t para chegar ao ponto C.
proporcional a: Considerando que as partículas 1 e 2 colidem no vértice C, então a
a) cosθ b) cossecθ c) cotgθ d) tgθ velocidade de lançamento da partícula 1 vale
a) 3 ⋅ v 0 − 5t b) 3 ⋅ v0 − t c) 2 ⋅ v0 + t d) v 0 − 5t
28. (AFA) Um vagão movimenta-se sobre trilhos retos e horizontais
obedecendo à equação horária S = 20t – 5t² (SI). Um fio ideal tem uma
de suas extremidades presa ao teto do vagão e, na outra, existe uma
esfera formando um pêndulo. As figuras que melhor representam EXERCÍCIOS DE

COMBATE

as configurações do sistema vagão-pêndulo de velocidade V e

aceleração a nos instantes 1 s, 2 s e 3 s, são respectivamente

a)
01. (UFRJ 2006) Um bloco de massa m é abaixado e levantado por
meio de um fio ideal. Inicialmente, o bloco é abaixado com aceleração
constante vertical, para baixo, de módulo a (por hipótese, menor do
b) que o módulo g da aceleração da gravidade), como mostra a figura 1.
Em seguida, o bloco é levantado com aceleração constante vertical,
para cima, também de módulo a, como mostra a figura 2. Sejam T a
tensão do fio na descida e T’ a tensão do fio na subida.
c)

d)

29. (EFOMM) A figura que se segue mostra uma plataforma, cuja


massa é de 100 kg, com um ângulo de inclinação de 30º em relação à
horizontal, sobre a qual um bloco de 5 kg de massa desliza sem atrito. Determine a razão T’/T em função de a e g.

PROMILITARES.COM.BR 61
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

 
02. (EPCAR/AFA 2012) Os vetores A e B , na figura abaixo,
representam, respectivamente, a velocidade do vento e a velocidade
de um avião em pleno voo, ambas medidas em relação ao solo.
Sabendo-se que o movimento resultante do avião acontece em uma
direção perpendicular à direção da velocidade do vento,
  tem-se que o
cosseno do ângulo θ entre os vetores velocidades A e B vale

B
a) − 
A

A
b) − 
B a) 4 m/s. d) 10 m/s.
  b) 6 m/s. e) 14 m/s.
c) − A ⋅ B
  c) 8 m/s.
d) A ⋅ B
06. (MACKENZIE 2008) No sistema a seguir, o fio e a polia são
03. (MACKENZIE 2010) Os blocos A e B a seguir repousam sobre uma considerados ideais e o atrito entre as superfícies em contato é
superfície horizontal perfeitamente lisa. Em uma primeira experiência, desprezível. Abandonando-se o corpo B a partir do repouso, no ponto
aplica-se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido M, verifica-se que, após 2 s, ele passa pelo ponto N com velocidade
para a direita sobre o bloco A, e observa-se que o bloco B fica sujeito de 8 m/s. Sabendo-se que a massa do corpo A é de 5 kg, a massa do
a uma força de intensidade f1. Em uma segunda experiência, aplica- corpo B é
se a força de intensidade F, de direção horizontal, com sentido para
a esquerda sobre o bloco B, e observa-se que o bloco A fica sujeito
a uma força de intensidade f2. Sendo o valor da massa do bloco A o
f
triplo do valor da massa do bloco B, a relação 1 vale
f2
Dados:
g = 10 m/s2
cos 37° = 0,8
sen 37° = 0,6

a) 1 kg. c) 3 kg. e) 5 kg.


1 1 b) 2 kg. d) 4 kg.
a) 3. b) 2. c) 1. d) . e) .
2 3
04. (UFRJ 2004) Deseja-se manter um bloco em repouso sobre um 07. (EFOMM 2016) Os blocos A e B da figura pesam 1,00kN, e estão
plano inclinado 30° com a horizontal. Para isso, como os atritos entre ligados por um fio ideal que passa por uma polia sem massa e sem
o bloco e o plano inclinado são desprezíveis, é necessário aplicar sobre atrito. O coeficiente de atrito estático entre os blocos e os planos é
o bloco uma força. Numa primeira experiência, mantém-se o bloco em 0,60. Os dois blocos estão inicialmente em repouso. Se o bloco B está

repouso aplicando uma força horizontal F , cujo sentido está indicado na iminência de movimento, o valor da força de atrito, em newtons,
na figura 1. entre o bloco A e o plano, é
Dado: cos 30° ≈ 0,87
Numa segunda experiência, mantém-se o bloco em repouso aplicando
uma força F ’ paralela ao plano inclinado, cujo sentido está indicado
na figura 2.

F
Fig.1

30°

Fig.2 
F‘
a) 60.
b) 70.
30°
c) 80.
 
Calcule a razão | F ’ | / | F | d) 85.
e) 90.
05. (ESPCEX/AMAN 2011) Um bote de assalto deve atravessar um
rio de largura igual a 800 m, numa trajetória perpendicular à sua 08. (EsPCEx/Aman) 2018) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em
margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que forma um
velocidade constante. ângulo de 37° com a superfície horizontal. O bloco é puxado por
Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares.
do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto
do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em é aplicada a força de intensidade F na extremidade livre da corda,
relação à água do rio deverá ser de: conforme o desenho abaixo.

62 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

10. (UFRJ 2004) O sistema representado na figura é abandonado sem


velocidade inicial. Os três blocos têm massas iguais. Os fios e a roldana
são ideais e são desprezíveis os atritos no eixo da roldana. São também
desprezíveis os atritos entre os blocos (2) e (3) e a superfície horizontal
na qual estão apoiados.

O sistema parte do repouso e o bloco (1) adquire uma aceleração de


módulo igual a a. Após alguns instantes, rompe-se o fio que liga os
blocos (2) e (3). A partir de então, a aceleração do bloco (1) passa a
Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fixadas em um ter um módulo igual a a’.
poste que permanece imóvel quando as cordas são tracionadas. Calcule a razão a’/a.
Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre
 o bloco A e o
plano inclinado é de 0,50 a intensidade da força F é
Dados: sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80

DESAFIO PRO
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
a) 125 N.
b) 200 N.
c) 225 N.
d) 300 N.
e) 400 N. 1  (ITA) Três molas idênticas, de massas desprezíveis e
comprimentos naturais , são dispostas verticalmente
entre o solo e o teto a 3 de altura. Conforme a figura, entre
tais molas são fixadas duas massas pontuais iguais. Na situação
09. (EN 2016) Analise a figura abaixo.
inicial de equilíbrio, retira-se a mola inferior (ligada ao solo)
resultando no deslocamento da massa superior de uma
distância d1 para baixo, e da inferior, de uma distância d2
também para baixo, alcançando-se nova posição de equilíbrio.
Assinale a razão d2 d1 .

Na figura acima, tem-se um bloco de massa m que se encontra sobre


um plano inclinado sem atrito. Esse bloco está ligado à parte superior
do plano por um fio ideal. Sendo assim, assinale a opção que pode
representar a variação do módulo das três forças que atuam sobre o
bloco em função do ângulo de inclinação θ.
a) 2.
b) 3/2.
c) 5/3.
d) 4/3.
e) 5/4.

2  (ITA) Num certo experimento, três cilindros idênticos


encontram-se em contato pleno entre si, apoiados
sobre uma mesa e sob a ação de uma força horizontal F,
constante, aplicada na altura do centro de massa do cilindro
da esquerda, perpendicularmente ao seu eixo, conforme a
figura. Desconsiderando qualquer tipo de atrito, para que os
três cilindros permaneçam em contato entre si, a aceleração a
provocada pela força deve ser tal que

PROMILITARES.COM.BR 63
PRINCÍPIOS DA DINÂMICA

a) g (3 3 ) ≤ a ≤ g 3. GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 4g 2.
01. E 04. C 07. C 10. A
c) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 4g ( 3 3 ) . 02. E 05. C 08. B
03. A 06. C 09. C
d) 2g ( 3 2 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 2 ) .
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
e) g ( 2 3 ) ≤ a ≤ 3g ( 4 3 ) . 01. A 09. C 17. D 25. D
02. C 10. B 18. B 26. C

3  (ITA) Um elevador sobe verticalmente com aceleração


constante e igual a a. No seu teto está preso um conjunto
de dois sistemas massa-mola acoplados em série, conforme a
03. B
04. B
11. D
12. C
19. D
20. E
27. D
28. A
figura. O primeiro tem massa m1 e constante de mola k1 , e o 05. B 13. B 21. A 29. E
segundo, massa m2 e constante de mola k2 . Ambas as molas têm 06. A 14. A 22. D 30. A
o mesmo comprimento natural (sem deformação) . Na condição 07. D 15. E 23. A
de equilíbrio estático relativo ao elevador, a deformação da mola
08. D 16. E 24. D
de constante k1 é y, e a da outra, x. Pode-se então afirmar que
(y − x) é EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. (g + a)/(g – a) 06. C
02. B 07. B
03. E 08. A
04. √3/2 09. D
05. D 10. 3/2
DESAFIO PRO
01. A
02. A
03. C

8g 9g 7g
a) [(k2 − k1)m2 + k2m1] (g − a)/k1k2 =
04. a1 =
11
, a2 =
11
, a3
11
b) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g − a)/k1k2 3g g
05. am = ↑ para cima; a4m =
a2m = ↓ parabaixo
5 5
c) [(k2 − k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2
d) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 − 2 ANOTAÇÕES

e) [(k2 − k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 + 2

4  Na figura, os fios e polias são ideais e as massas m1, m2 e


m3 valem respectivamente m, 2 m e m. Se a gravidade local
vale g, pede-se para determinar a aceleração de cada caixa.

5  No sistema abaixo, determine as acelerações de cada bloco


em função da gravidade local g.

64 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO 1 – ESPCEX 2001
Um bloco A de peso P encontra-se em repouso preso a uma mola ideal de
constante elástica K sobre um plano inclinado perfeitamente liso conforme a
figura abaixo. Nesta situação, o alongamento da mola será de:

𝑷𝑷
a) 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝜽𝜽
𝑲𝑲
𝑷𝑷
b) 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝜽𝜽
𝑲𝑲
𝑷𝑷
c) 𝒕𝒕𝒕𝒕𝜽𝜽
𝑲𝑲

d) P𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄(𝜽𝜽/K)
e) Psen(𝜽𝜽/K)

FÍSICA
// QUESTÃO 2 – ESPCEX 2001
A figura mostra um corpo A de massa m = 3 kg, apoiado em uma parede vertical
onde o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede vale 0,2. Então o
valor mínimo de F para mantê-lo em equilíbrio é:
Dado: g = 10 m/s2.

a) 40 N
b) 150 N
c) 120 N
d) 80 N
e) 30 N

FÍSICA
// QUESTÃO 3 – ESPCEX 2002
Na figura abaixo, as massas A e B são iguais a 2 kg, cada uma, e estão ligadas
por um fio e uma roldana ideais. Sabendo que todos os atritos são desprezíveis e
que a aceleração da gravidade é igual a 10m/s2, podemos afirmar que a tração
no fio ideal, em newtons, é de

a) 2
b) 5
c) 10
d) 20
e) 40

FÍSICA
// QUESTÃO 4 – ESPCEX 2002
Três forças coplanares F1 = 5N, F2 = 𝟐𝟐 𝟑𝟑 N e F3 = 16N passam a atuar sobre uma
partícula A que, inicialmente, encontrava-se em repouso, conforme a figura abaixo.
Para que a partícula fique em equilíbrio, devemos aplicar sobre ela uma quarta
força F4 cujo módulo, em newtons, vale

a) 2
b) 8
c) 𝟗𝟗 𝟑𝟑
d) 21
e) 23 𝟑𝟑

FÍSICA
// QUESTÃO 5 – ESPCEX 2002
No sistema apresentado na figura abaixo, o fio e as polias são ideais, todos os
atritos são desprezíveis e o módulo da força F que atua sobre o bloco A vale
550 N. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e sabendo que
as massas de A e de B valem 20 kg e 15 kg, respectivamente, a aceleração do
bloco B, em m/s2, é igual a

a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
e) 30

FÍSICA
// QUESTÃO 6 – ESPCEX 2002
Um carro de uma tonelada, inicialmente em repouso, é submetido à ação de uma
força resultante, horizontal e constante, de 2000 N. A velocidade desse carro, dez
segundos após o início da ação da força resultante, em km/h, vale

a) 20
b) 25
c) 72
d) 108
e) 118

FÍSICA
// QUESTÃO 7 – ESPCEX 2003
No sistema representado na figura abaixo, em equilíbrio estático, as polias e os
fios são ideais e a resistência do ar é desprezível. A aceleração da gravidade local
é igual a g, a massa do bloco I vale M e é o triplo da massa do bloco II.
Neste sistema, a força de atrito entre o bloco I e a superfície do plano inclinado
vale

a) 4 Mg
b) 7/3 Mg
c) 7 Mg
d) Mg/3
e) Mg

FÍSICA
// GABARITOS
1. B
2. B
3. B
4. C
5. A
6. C
7. D

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2011
Um elevador possui massa de 1500 kg. Considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2, a tração no cabo do elevador,
quando ele sobe vazio, com uma aceleração de 3 m/s2, é de:

a) 4500 N
b) 6000 N
c) 15500 N
d) 17000 N
e) 19500 N

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2013
Um trabalhador da construção civil tem massa de 70 kg e utiliza uma
polia e uma corda ideais e sem atrito para transportar telhas do solo
até a cobertura de uma residência em obras, conforme desenho a
seguir. O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato do
trabalhador e o chão de concreto é µe = 1,0 e a massa de cada telha é
de 2 kg. O número máximo de telhas que podem ser sustentadas em
repouso, acima do solo, sem que o trabalhador deslize, permanecendo
estático no solo, para um ângulo θ entre a corda e a horizontal, é:

Dados: Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

cosθ = 0,8
senθ = 0,6

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2013

a) 30
b) 25
c) 20
d) 16
e) 10

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2014
Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador
sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons,
conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para
cima com uma aceleração constante de intensidade a = 2,0 m/s2, a
pessoa observa que a balança indica o valor de

Dado: intensidade da aceleração


da gravidade g =10 m/s2

a) 160 N
b) 640 N
c) 800 N
d) 960 N
e) 1600 N

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015
Uma corda ideal AB e uma mola ideal M sustentam, em equilíbrio,
uma esfera maciça homogênea de densidade ρ e volume V através da
corda ideal BC, sendo que a esfera encontra-se imersa em um
recipiente entre os líquidos imiscíveis 1 e 2 de densidade ρ1 e ρ2 ,
respectivamente, conforme figura abaixo. Na posição de equilíbrio
observa-se que 60% do volume da esfera está contido no líquido 1 e
40% no líquido 2. Considerando o módulo da aceleração da
gravidade igual a g, a intensidade da força de tração na corda AB é

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015

a) 𝟑𝟑𝐕𝐕𝐕𝐕 𝛒𝛒 − 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝛒𝛒𝟏𝟏 − 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝛒𝛒𝟐𝟐


b) 𝟑𝟑𝐕𝐕𝐕𝐕 𝛒𝛒 − 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝛒𝛒𝟐𝟐 − 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝛒𝛒𝟏𝟏
c) 𝟐𝟐𝐕𝐕𝐕𝐕 𝛒𝛒 − 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝛒𝛒𝟐𝟐 − 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝛒𝛒𝟏𝟏
𝟑𝟑�
d) 𝟑𝟑 𝐕𝐕𝐕𝐕 𝛒𝛒 − 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝛒𝛒𝟏𝟏 − 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝛒𝛒𝟐𝟐
e) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝛒𝛒 − 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝛒𝛒𝟏𝟏 − 𝟎𝟎, 𝟒𝟒𝛒𝛒𝟐𝟐

FÍSICA
// QUESTÃO – ESPCEX 2015
Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso,
sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza
sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB,
ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e
horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em
seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito,
conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter,
para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é
de Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2.

FÍSICA
// QUESTÃO 5 – ESPCEX 2015

a) 8 m
b) 10 m
c) 12 m
d) 16 m
e) 20 m

FÍSICA
// GABARITOS
1. E
2. B
3. D
4. E
5. C

FÍSICA
DINÂMICA - EXERCÍCIOS
ENVOLVENDO ATRITO

EXERCÍCIOS DE 06. (AFA) Uma gota de chuva de massa 0,5 grama cai de uma altura

FIXAÇÃO
de 300 m. Sabendo-se que a força de resistência do ar tem intensidade
Fr = 0,2 V, a velocidade limite atingida pela gota será, em m/s, igual a:
(Dados: F em Newton, V em m/s, g = 10 m/s2)
a) 1,25 × 10-2 c) 5,0 × 10-2
01. (EEAR) Quando um paraquedista salta de um avião sua velocidade b) 2,5 × 10 -2
d) 25
aumenta até certo ponto, mesmo antes de abrir o paraquedas. Isso
significa que em determinado momento sua velocidade de queda fica
07. (AFA) Uma caixa é colocada sobre uma tábua. Uma das extremidades
constante. A explicação física que justifica tal fato é:
da tábua é levantada lentamente, forrando-se uma rampa. Quando o
a) ele perde velocidade na queda porque saiu do avião. ângulo de elevação for de 30º (com a horizontal), a  caixa começa
b) a força de atrito aumenta até equilibrar com a força peso. a escorregar, descendo 5 m em 4 segundos. O coeficiente de atrito
c) a composição da força peso com a velocidade faz com que a cinético entre a caixa e a tábua vale, aproximadamente:
última diminua. a) 0,505 c) 0,655
d) ao longo de toda a queda a resultante das forças sobre o b) 0,605 d) 0,755
paraquedista é nula.
08. (EFOMM) Um marinheiro precisa deslocar uma caixa de massa
02. (EEAR) Um bloco de massa  M  está inicialmente em repouso 204,6 kg que está sobre o convés, fazendo-o em linha reta.
sobre um plano horizontal fixo. Logo após, uma força, horizontal de O coeficiente de atrito estático entre o piso do convés e a caixa vale
intensidade constante e igual a 25 N, interage com o bloco, durante 0,45. A menor força, em Newtons, que o marinheiro terá que fazer
2 segundos, ao final do qual o bloco atinge uma velocidade de 4 m/s. para deslocar a caixa é
Sabendo que a força de atrito, entre o bloco e o plano, é constante e a) 1,5×102 c) 1,2×103 e) 1,8×103
de módulo igual a 5 N, calcule o valor de M, em kg.
b) 1,6×10 2
d) 1,5×10 3

a) 5,0 b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0


09. (AFA) No sistema da figura abaixo, o bloco de massa M começa
03. (EEAR) Um corpo de massa m está apoiado sobre um plano a escorregar ao longo da rampa, quando a inclinação for de um
inclinado, que forma um ângulo de 30º em relação à horizontal, ângulo β. Portanto, o coeficiente de atrito estático entre as superfícies
conforme a figura a seguir. O valor do coeficiente de atrito estático do bloco e da rampa vale.
que garante a condição de iminência de movimento desse corpo é?
1 2 3 3
a) b) c) d)
2 2 2 3

04. (EEAR) Um corpo de massa m está apoiado sobre um plano


inclinado, que forma um ângulo de 30º em relação à horizontal,
conforme a figura a seguir. O valor do coeficiente de atrito estático a) tg β c) cos β
que garante a condição de iminência de movimento desse corpo é? b) sen β d) sec β

10. (AFA2 - 2010) Um pequeno bloco, partindo do repouso, desce em


movimento retilíneo uniformemente variado um plano inclinado cujo
ângulo com a horizontal é 45°, conforme a figura a seguir.

1 2 3 3
a) b) c) d)
2 2 2 3

05. (EFOMM) Aplica-se força de 200 N a um corpo de massa 25 kg,


em plano horizontal com atrito; verifica se, em laboratório, que sua
velocidade aumenta de 18 km/h para 27 km/h em 0,4 s. O coeficiente 2
Depois de percorrer m , esse bloco possui uma velocidade de
de atrito dinâmico entre o corpo e a superfície do plano horizontal é 10
a) 0,125 d) 0,275 1 m/s. Nessas condições é correto dizer que o coeficiente de atrito
cinético entre o bloco e a superfície do plano inclinado vale
b) 0,175 e) 0,325
a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5
c) 0,225

PROMILITARES.COM.BR 65
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

EXERCÍCIOS DE 05. (AFA) Sobre


 uma partícula situada num plano horizontal aplica–se

TREINAMENTO uma força F variável, somente em módulo, cujo valor cresce desde zero.
Assinale, dentre os gráficos abaixo, aquele que MELHOR representa a
intensidade da força de atrito (fat) em função da força (F) aplicada.

01. (AFA) No assoalho de um veículo, é colocado um caixote cujo


coeficiente de atrito com o assoalho é igual a 0,5. Se esse veículo se
move na horizontal a 40 m/s, a menor distância, em metros, que ele
pode percorrer até parar, sem que o caixote escorregue, é igual a a)
a) 50 c) 160
b) 100 d) 200

02. (AFA) Na figura abaixo, o ângulo θ vale 30°, e a relação entre


as massas M2/M1 tem valor 3/2. Para que o sistema permaneça em b)
equilíbrio, qual deve ser o valor do coeficiente de atrito entre o bloco
2 e o plano?

c)

d)
3 3 1
a) b) c) 3 d)
3 2 2

03. (AFA) Um bloco de 20 kg é empurrado sobre um assoalho


horizontal por uma força F que faz um ângulo de 30° com a horizontal,
conforme mostra a figura abaixo. O coefi
 ciente de atrito entre o bloco
e o assoalho é 0,25. O valor da força F , em newtons, necessária para 06. (AFA 2003) Um automóvel desloca-se numa estrada horizontal
colocar o bloco na iminência de deslizar é, aproximadamente, com velocidade constante de 30 m/s. Num dado instante o carro é
freado e, até parar, desliza sobre a estrada numa distância de 75 m.
O coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada vale
a) 0,4. b) 0,6. c) 0,5. d) 0,3

07. (AFA) Entre o carro de massa m e a prancha há atrito, sendo µe o


coeficiente de atrito estático e µc, o cinético. Sabendo-se que a prancha
se move com aceleração a qual a força de atrito sobre o carro?
a) 35,1 b) 46,2 c) 54,0 d) 68,0

04. (AFA) Dois corpos de massas iguais, unidos por um fio inextensível,
descem ao longo de um plano inclinado. NÃO há atrito entre o corpo I
e o plano

a) Fat = m a, se a < µe g
b) Fat = m a, se a > µe g
c) Fat = µc m g, se a < µe g
d) Fat = µc m g, se a = µe g

09. (AFA) Um bloco de massa m é arrastado, à velocidade constante,


sobre uma superfície horizontal por uma força aplicada a uma corda,
De acordo com o enunciado, analise as afirmativas abaixo. conforme o esquema da figura abaixo. Sendo µ o coeficiente de atrito
I. Se não houver atrito entre o corpo II e o plano, a tensão no fio entra as superfícies, o módulo da força de atrito é
é nula.
II. Se houver atrito entre o corpo II e o plano, a aceleração do corpo II
é menor que a do corpo I.
III. Se houver atrito entre o corpo II e o plano, o movimento do
corpo I será retardado.
Assinale a alternativa que contém apenas afirmativa(s) INCORRETA(S)
a) II. c) II e III.
b) I e III. d) I, II e III. a) µ(T – mg) c) Tcosθ
b) µ(mg + Tsenθ) d) Tsenθ

66 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

10. (AFA) A massa de uma bola de pingue-pongue é de 2,43 g e a sua


velocidade terminal, no ar, é de 9 m/s. A força retardadora que atua
sobre a bola é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade.
Nestas condições, a constante de proporcionalidade vale:
a) 3 ⋅ 10−4 kg / m c) 6 ⋅ 10−4 kg / m
a) zero (não há deslocamento).
b) 1⋅ 10−3 kg / m d) 8 ⋅ 10−3 kg / m b) 1,5 m/s2, para a direita.
c) 1,5 m/s2, para a esquerda.
11. (AFA) Os blocos A e B, de massas iguais a 2 kg e 3 kg,
respectivamente, ligados por um fio ideal, formam um sistema que d) 3,0 m/s2, para a direita.

submetido a ação de uma força constante F intensidade 15  N, e) 3,0 m/s2, para a esquerda.
desloca-se com aceleração de 1 m/s2, conforme a figura abaixo.
Se  a  tração no fio que liga os blocos durante o deslocamento é de 15. (AFA) Com relação à força de atrito, apresentam-se três situações
9 N, pode-se afirmar que a razão entre os coeficientes de atrito dos e uma afirmação relativa a cada uma.
blocos A e B com a superfície vale
Situação 1: Um automóvel
faz uma curva em que o lado
interno da pista é mais baixo
1 3 2 que o lado externo.
a) b) c) d) 1
3 2 3 Afirmação 1: A força de
atrito entre os pneus e a
12. (AFA) Um pára-quedista, ao saltar na vertical de um avião que
pista depende do número de
se desloca na horizontal em relação ao solo, sofre uma redução
passageiros do automóvel.
crescente da aceleração até atingir a velocidade limite. O gráfico que
MELHOR representa o módulo da componente vertical da velocidade
do pára-quedista em função do tempo, a partir do instante em que Situação 2: Duas crianças de
começa a cair, é diferentes pesos descem um
a) c) toboágua permanecendo em
contato físico.
Afirmação 2: Por efeito da
força de atrito, a criança mais
leve, que está na frente, será
empurrada pela outra.

b) d)

Situação 3: Uma pessoa se


movimenta em relação ao solo.
Afirmação 3: A força de
atrito é oposta ao sentido de
movimento da sola do sapato.

13. (AFA) Três blocos, cujas massas mA = mB = m e mC = 2 m, são


ligados através de fios e polias ideais, conforme a figura. Estçao corretas as afirmações:
a) 1 e 2 apenas.
b) 2 e 3 apenas.
c) 1 e 3 apenas.
d) 1, 2 e 3.

16. (AFA) A figura mostra uma bola de isopor caindo, a partir do


repouso, sob efeito da resistência do ar, e outra bola idêntica,
Sabendo-se que C desce com uma aceleração de 1 m/s2 e que 0,2 é abandonada no vácuo no instante t1 em que a primeira atinge a
o coeficiente de atrito entre B e a superfície S, pode-se afirmar que o velocidade limite.
coeficiente de atrito entre A e S vale
a) 0,10
b) 0,20
c) 0,30
d) 0,40

14. (EFOMM) Três blocos A, B e C encontram-se agrupados e sob a


ação das forças F1 = 100 N e F2 = 50 N, conforme desenho abaixo,
deslizando em superfície na qual o coeficiente de atrito é µ = 0,1.
Sabendo que as massas desses blocos são, respectivamente, 5, 10 e
A opção que pode representar os gráficos da altura h em função do
5 kg, a aceleração do sistema é de
tempo t para as situações descritas é
(Dado: g = 10 m/s2)

PROMILITARES.COM.BR 67
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

a) c) a) 20 kg. c) 50 kg. e) 100 kg.


b) 30 kg. d) 75 kg.

20. (EFOMM) Os blocos A e B devem ser movimentados conforme


mostrado na figura abaixo, sem que o bloco menor deslize para baixo
(os blocos não estão presos um ao outro). Há atrito entre o bloco A,
de massa 8,00 kg, e o bloco B, de massa 40,0 kg, sendo o coeficiente
de atrito estático 0,200. Não havendoatrito entre o bloco B e o solo, a
b) d) intensidade mínima da força externa F , em newtons, deve ser igual a
Dado: g = 10,0 m/s2.

a) 480 b) 360 c) 240 d) 150 e) 100


17. (AFA) Na situação de equilíbrio abaixo, os fios e as polias são ideais
e a aceleração da gravidade é g. Considere µe o coeficiente de atrito
estático entre o bloco A, de massa mA, e o plano horizontal em que 21. (EN) Analise a figura abaixo.
se apoia.

Um bloco A de massa 20 kg está ligado a um bloco B de massa 10 kg


por meio de uma mola. Os blocos foram empurrados um contra o outro,
comprimindo a mola pela ação de duas forças de mesma intensidade
F = 60 N e em seguida colocados sobre a superfície horizontal, conforme
A maior massa que o bloco B pode ter, de modo que o equilíbrio se indicado na figura acima. Nessas circunstâncias, os blocos encontram-se
mantenha, é em repouso. Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático entre os
a) µe mA b) 3µe mA c) 2µe mA d) 4µe mA blocos e a superfície é µe = 0,4, e que g = 10 m/s², é correto afirmar que

se as forças F forem retiradas, simultaneamente,
18. (ESPCEX) Dois blocos A e B, de massas MA = 5 kg e MB = 3 a) os dois blocos permanecerão em repouso.
kg estão dispostos conforme o desenho abaixo em um local onde a
aceleração da gravidade vale 10 m/s² e a resistência do ar é desprezível. b) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B para a direita.
Sabendo que o bloco A está descendo com uma velocidade constante c) o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B permanecerá
e que o fio e a polia são ideais, podemos afirmar que a intensidade da em repouso.
força de atrito entre o bloco B e a superfície horizontal é de d) o bloco A permanecerá em repouso e o bloco B se deslocará para
a direita.
e) os dois blocos se deslocarão para a direita.

22. (EN) Analise a figura a seguir.

a) 0 N b) 30 N c) 40 N d) 50 N e) 80 N

19. (EFOMM) Na figura dada, a polia e o fio são ideais, e a aceleração A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na horizontal
da gravidade vale g = 10 m/s2. O bloco B possui massa mB = 20 kg, e o sobre uma plataforma de 3,0 kg. O bloco está preso a uma corda de massa
coeficiente de atrito estático entre o bloco A e a superfície de apoio é desprezível que passa por uma roldana de massa e atrito desprezíveis
de µe = 0,4. Considerando que o sistema é abandonado em repouso, fixada na própria plataforma. Os coeficientes de atrito estático e cinético
qual é o menor valor da massa do bloco A que consegue equilibrar
entre as superfícies de contato (bloco e plataforma) são, respectivamente,
o bloco B?
0,3 e 0,2. A plataforma, por sua vez, encontra-se inicialmente em repouso
sobre uma superfície horizontal sem atrito. Considere que em um dado
instante uma força horizontal F passa a atuar sobre a extremidade livre
da corda, conforme indicado na figura.
Para que não haja escorregamento  entre o bloco e a plataforma,
o maior valor do módulo da força F aplicada, em newtons, é
Dado: g = 10 m/s²
a) 4/9 c) 10 e) 30
b) 15/9 d) 20

68 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

23. (EN) Analise a figura abaixo. O bloco B desliza com atrito sobre a superfície de uma mesa plana e
horizontal, e o bloco A desce verticalmente com aceleração constante
de módulo a. O bloco C desliza com atrito sobre o bloco B, e o bloco D
desce verticalmente com aceleração constante de módulo 2a.
As massas dos blocos A, B e D são iguais, e a massa do bloco C é o
triplo da massa do bloco A. Nessas condições, o coeficiente de atrito
cinético, que é o mesmo para todas as superfícies em contato, pode
ser expresso pela razão
a g 2g 3a
a) b) c) d)
g a 3a 2g
A figura acima mostra um bloco de massa 7,0 kg sob uma superfície
horizontal. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre o bloco e 26. (EN) Observe a figura a seguir.
a superfície são, respectivamente, 0,5 e 0,4. O bloco está submetido
à ação de duas forças de mesmo módulo, F = 80 N, mutuamente
ortogonais. Se o ângulo θ vale 60º, então, pode-se afirmar que o bloco
Dado: g = 10 m/s²
a) desloca-se da superfície, caindo verticalmente.
b) desliza sob a superfície com aceleração constante para a direita.
c) não se move em relação à superfície.
d) desliza sob a superfície com velocidade constante para a direita.
e) desliza sob a superfície com aceleração constante para a esquerda.

24. (EN) Observe a figura a seguir. Na figura acima, o bloco de massa m = 2,0 kg que está encostado 
na
 parede é mantido em repouso devido à ação de duas forças, F1 e
F2 , cujos módulos variam no tempo segundo as respectivas equações
F=
1 F0 + 2,0t e F2= F0 + 3,0t, onde a força é dada em newtons e o
tempo, em segundos. Em t = 0, o bloco está na iminência de entrar
em movimento de descida, sendo o coeficiente de atrito estático entre
o bloco e a parede igual a 0,6. Em t = 3,0 s, qual o módulo, em
newtons, a direção e o sentido da força de atrito?
Dado: g = 10 m/s²
a) 7,5 e vertical para cima. d) 1,5 e vertical para cima.
Um caixote pesando 50 N, no instante t = 0, se encontra em repouso
sobre um plano muito longo e inclinado de 30º em relação à b) 7,5 e vertical para baixo. e) 1,5 e vertical para baixo.
horizontal. Entre o caixote e o plano inclinado, o coeficiente
 de atrito c) 4,5 e vertical para cima.
estático é 0,20 e o cinético é 0,10. Sabe-se que a força F, paralela
ao plano inclinado, conforme indica a figura acima, tem intensidade 27. (EN) Considere uma força horizontal F aplicada sobre a cunha 1,
igual a 35 N. No instante t = 9 s, qual o módulo, em newtons, da de massa m1 = 8,50 kg, conforme mostra a figura abaixo. Não há
força de atrito entre o caixote e o plano? Nesse mesmo instante, o atrito entre a cunha e o chão, e o coeficiente de atrito estático entre a
bloco estará subindo, descendo ou permanece em repouso sobre o cunha e o bloco 2, de massa m2 = 8,50 kg, vale 0,200. O maior valor
plano inclinado? de F, em newtons, que pode ser aplicado à cunha, sem que o bloco
Dados: sen30º = 0,5; cos30º = 0,9 comece a subir a rampa é
 2
a) 14 e descendo. Dados: g = 10,0 m s ; senθ = 0,600; cosθ = 0,800
b) 11 e permanece cm repouso.
c) 9,0 e subindo.
d) 8,5 e permanece em repouso.
e) 4,5 e subindo.
a) 85,0 b) 145 c) 170 d) 190 e) 340
25. (AFA) A figura a seguir, em que as polias e os fios são ideais, ilustra
uma montagem realizada num local onde a aceleração da gravidade é
28. (AFA2 - 2010) Três blocos A, B e C de massas, respectivamente,
constante e igual a g, a resistência do ar e as dimensões dos blocos A,
iguais a m, 3m e 5m são dispostos conforme esquematizado na
B, C e D são desprezíveis.
figura abaixo. O fio e as polias são ideais e coplanares. O bloco C
escorrega sobre a mesa plana e horizontal em que está apoiado, com
movimento uniforme.

PROMILITARES.COM.BR 69
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético, entre a mesa e o


bloco C, vale
a) 0,3 c) 0,5
b) 0,4 d) 0,6

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato do trabalhador
e o chão de concreto é µe = 1,0 e a massa de cada telha é de 2 kg.
01. (EFOMM 2017) Na situação apresentada no esquema abaixo, o
bloco B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre O número máximo de telhas que podem ser sustentadas em repouso,
uma distância total y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito acima do solo, sem que o trabalhador deslize, permanecendo estático
entre o corpo A e a superfície de contato. no solo, para um ângulo θ entre a corda e a horizontal, é:
Dados:
Aceleração da gravidade : g  10 m / s2
cos   0, 8
sen  0, 6
a) 30. c) 20. e) 10.
b) 25. d) 16.

Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m determine o coeficiente 05. (IME 2012)
de atrito cinético µ.
a) µ =
γ
c) µ =
( 2d + γ ) e) µ =
d
( γ + 2d) γ ( 2d + γ)
2d γ
b) µ = d) µ =
( γ + 2d) 2d

02. (UFPB 2007) Dois blocos A e B de massas mA = 6 kg e


mB = 4 kg, respectivamente, estão apoiados sobre uma mesa horizontal
e movem-se sob a ação de uma força F de módulo 60 N, conforme
representação na figura a seguir.

Considere que o coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo A e


a mesa é µA = 0,2 e que o coeficiente entre o corpo B e a mesa é
µB = 0,3. Com base nesses dados, o módulo da força exercida pelo A figura 1 mostra dois corpos de massas iguais a m presos por uma
bloco A sobre o bloco B é: haste rígida de massa desprezível, na iminência do movimento sobre
a) 26,4 N. d) 39,2 N. um plano inclinado, de ângulo θ com a horizontal. Na figura 2, o
corpo inferior é substituído por outro com massa 2 m. Para as duas
b) 28,5 N. e) 48,4 N. situações, o coeficiente de atrito estático é µ e o coeficiente de atrito
cinético é µ para a massa superior, e não há atrito para a massa
c) 32,4 N.
2
inferior. A aceleração do conjunto ao longo do plano inclinado, na
03. (EEAR 2016) Um plano inclinado forma um ângulo de 60° com a situação da figura 2 é.
horizontal. Ao longo deste plano é lançado um bloco de massa 2 kg
com velocidade inicial V0, como indicado na figura. a) 2  2gsen  / 3. d) g  2sen  cos .
b)  3gsen  / 2. e) g  2sen  cos .
Qual é a força de atrito em N que atua sobre o bloco

para fazê-lo parar? (Considere o coeficiente de atrito V0 c)  gsen  / 2.
dinâmico igual a 0,2)
a) 2 c) 4 06. (UPE 2011) Sejam os blocos P e Q de massas m e M,
b) 3 d) 5 respectivamente, ilustrados na figura a seguir. O coeficiente de atrito
60° estático entre os blocos é µ, entretanto não existe atrito entre o bloco
Q e a superfície A. Considere g a aceleração da gravidade.
04. (ESPCEX/AMAN 2014) Um trabalhador da construção civil tem
massa de 70 kg e utiliza uma polia e uma corda ideais e sem atrito
para transportar telhas do solo até a cobertura de uma residência em
obras, conforme desenho a seguir.

70 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

A expressão que representa o menor valor do módulo da força a) mola 1 é igual a  + (N – 1)mg/k.
horizontal F, para que o bloco P não caia, é b) mola 2 é igual a  + Nmg/k.
mg  M  m  c) mola 3 é igual a  + (N – 2)mg/k.
a)  
  M  2m  d) mola N – 1 é igual a  + mg/k.
mg
b) (M  m) e) mola N é igual a .
M

mM  g  10. (UFU 2006) Uma força F é aplicada a um sistema de dois blocos,
c)  
 Mm A e B, de massas mA e mB, respectivamente, conforme figura a seguir.
Mg  1 
d)  
m  M  m 
mg
e)
µ

07. (EPCAR/AFA 2017) Um bloco escorrega, livre de resistência do


ar, sobre um plano inclinado de 30°, conforme a figura (sem escala)
a seguir. O coeficiente de atrito estático entre os blocos A e B é igual a µB e o
coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco A e o plano horizontal é
igual a µA. Considerando a aceleração da gravidade igual a g, assinale

a alternativa que representa o valor máximo da força horizontal F que
se pode aplicar ao bloco A, de forma que o bloco B não deslize (em
relação ao bloco A).
a) F = (µA + µB)(mA + mB)g c) F = (µA – µB)(mA + mB)g
b) F = µB (mA + mB)g d) F = µA (mA + mB)g

No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito


vale µ = 3 .
2
O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no
ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do ponto DESAFIO PRO
A, em relação ao ponto B, é h1, e a altura do ponto B, em relação ao
ponto C, é h2.
A razão h1 vale
h2
1  Em um plano inclinado, que forma um ângulo α com a
horizontal, se puxar por um fio, com velocidade constante
para cima, um bloco de massa m. O coeficiente de atrito é µ .
a) 1 b) 3 Determinar o ângulo α que deve formar o fio com o plano
c) 3 d) 2
2 2 inclinado, para que a tração no fio seja mínima. Determinar
também o valor dessa tração. Considere a inclinação do plano
08. (EPCAR/AFA 2017) Na situação da figura a seguir, os blocos A e fixa e g como a gravidade.
B têm massas mA = 3,0 kg e mB = 1,0 kg. O atrito entre o bloco A
e o plano horizontal de apoio é desprezível, e o coeficiente de atrito
estático entre B e A vale µe = 0,4. O bloco A está preso numa mola
ideal, inicialmente não deformada, de constante elástica K = 160 N/m
que, por sua vez, está presa ao suporte S.

2  (ITA)

O conjunto formado pelos dois blocos pode ser movimentado


produzindo uma deformação na mola e, quando solto, a mola
produzirá certa aceleração nesse conjunto. Desconsiderando a
resistência do ar, para que B não escorregue sobre A, a deformação
máxima que a mola pode experimentar, em cm, vale
a) 3,0. c) 10.
b) 4,0. d) 16.
Na figura, o vagão move-se a partir do repouso sob a ação de
09. (ITA 2017) Um sistema é constituído por uma sequência vertical uma aceleração a constante. Em decorrência, desliza para trás o
de N molas ideais interligadas, de mesmo comprimento natural  e pequeno bloco apoiado em seu piso de coeficiente de atrito µ.
constante elástica k, cada qual acoplada a uma partícula de massa m. No instante em que o bloco percorrer a distância L, a velocidade
Sendo o sistema suspenso a partir da mola 1 e estando em equilíbrio do bloco, em relação a um referencial externo, será igual a
estático, pode-se afirmar que o comprimento da

PROMILITARES.COM.BR 71
DINÂMICA - EXERCÍCIOS ENVOLVENDO ATRITO

a) g L a − µg
6  (ITA) Um antigo vaso chinês está a uma distância
d da extremidade de um forro sobre uma mesa.
Essa  extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância
b) g L a + µg
D de uma das bordas da mesa, como mostrado na figura.
Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que
c) µg L a − µg
consegue puxar o forro com uma aceleração constante a (veja
figura), de tal forma que o vaso não caia da mesa. Considere
d) µg 2L a − µg
que ambos os coeficientes de atrito, estático e cinético,
entre o vaso e o forro tenham o valor µ e que o vaso pare
e) µg 2L a + µg no momento que toca na mesa. Você ganhará a aposta se a
magnitude da aceleração estiver dentro da faixa:

3  (ITA) A figura mostra um sistema formado por dois blocos,


A e B, cada um com massa m. O bloco A pode deslocar-se
sobre a superfície plana e horizontal onde se encontra. O bloco
B está conectado a um fio inextensível fixado à parede, e que
passa por uma polia ideal com eixo preso ao bloco A. Um suporte
vertical sem atrito mantém o bloco B descendo sempre paralelo
a ele, conforme mostra a figura. Sendo µ o coeficiente de
atrito cinético entre o bloco A e a superfície, g a aceleração da
gravidade, e θ = 30º mantido constante, determine a tração no
fio após o sistema ser abandonado do repouso.  d
a) a <   µg
 D

 d
b) a >   µg
 D

c) a > µg

 D
d) a >   µg
 d

4  (ITA) Considere uma rampa plana, inclinada de um ângulo


θ em relação à horizontal, no início da qual encontra-se
um carrinho. Ele então recebe uma pancada que o faz subir até
e)
 D 
a>  µg
 (D − d) 
uma certa distância, durante o tempo ts, descendo em seguida
até sua posição inicial. A “viagem” completa dura um tempo
GABARITO
total t. Sendo µ o coeficiente de atrito cinético entre o carrinho
e a rampa, a relação t/ts é igual a. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) 2 01. B 04. D 07. A 10. D
02. D 05. B 08. C
b) 1 + (tan θ + µ ) / tan θ − µ
03. D 06. B 09. A
c) 1 + (cos θ + µ ) / cos θ − µ EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 08. C 15. B 22. E
d) 1 + (senθ + µ ) / cos θ − µ 02. B 09. A 16. C 23. E
03. D 10. D 17. D 24. D
e) 1 − (tan θ + µ ) / tan θ − µ
04. C 11. B 18. C 25. E

5  (IME) Uma mesa giratória tem velocidade angular 05. D 12. C 19. A 26. D
constante ω, em torno do eixo y. Sobre esta mesa 06. B 13. B 20. D 27. D
encontram-se dois blocos, de massa m e M, ligados por uma
07. A 14. C 21. D
corda inelástica que passa por uma roldana fixa à mesa,
conforme a figura a seguir. EXERCÍCIOS DE COMBATE
Considerando que não existe atrito entre a mesa e o bloco M, 01. A 04. B 07. A 10. A
determine o coeficiente de atrito mínimo entre os dois blocos 02. A 05. A 08. C
para que não haja movimento relativo entre eles. 03. A 06. B 09. C
Considere d a distância dos blocos ao eixo de rotação. DESAFIO PRO
Despreze as massas da roldana e da corda.
mg(µ cos θ + senθ)
01. Tmin =
1 + µ²
02. D
2( 3 + µ )mg
03. T =
3 3−µ
04. B
05. µ = (ω² × d/2g) × (M/m - 1)
06. E

72 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM
TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

Como falamos anteriormente, em uma curva, o móvel sofre No caso entre a Lua e a Terra, a única força que atua na Lua para
mudança no seu vetor velocidade. Mesmo que seu módulo permaneça que ela realize a trajetória é a força gravitacional, que aponta para o
constante, a direção e o sentido do vetor mudam ao longo da trajetória. centro da trajetória. Logo:
Isso indica que o nosso móvel sofre uma aceleração. Lembrando que
a aceleração é a grandeza que faz com que o vetor velocidade sofra GMm mv 2 GM
F=
g = ∴=
v
alterações. Como há aceleração, podemos dizer que a soma das forças R2 R R
que atuam no corpo é diferente de zero. Ou seja, quando um corpo
está realizando uma trajetória curvilínea, sofrerá a atuação de Essa é a velocidade orbital da Lua. Se estudássemos o sistema
forças. A resultante das forças será diferente de zero. Terra-Sol, essa seria a velocidade orbital da Terra, na qual M seria a
Já estudamos que, para o módulo da velocidade não mudar, o massa do Sol e R, o raio da órbita (distância média Terra-Sol).
vetor aceleração deve apontar para o centro, recebendo o nome de Mais tarde, iremos estudar gravitação universal. Está aqui apenas
aceleração centrípeta. Então, como o vetor aceleração aponta para o como curiosidade.
centro, a resultante das forças também apontará para o centro.
Como
CURVA INCLINADA SEM ATRITO
v2
acp =
2R
e
F = ma
A resultante das forças (como aponta sempre para o centro, é
chamada de Resultante Centrípeta, Rcp) vale:

mv 2
=Rcp ou mω2R,
R
já que
v = ωR.
Vamos ver algumas trajetórias e as forças atuantes:
(Disponível em: http://fisicacuriosaecriativa.blogspot.com/2012/09/
por-que-temos-de-fazer-forca-para.html)

CURVA PLANA Nessa situação, as forças que atuam no ônibus são Peso e Normal,
Neste caso, podemos imaginar um carro fazendo uma curva. igual à situação de plano inclinado, ou seja, Peso atuando na vertical
Podemos imaginar até mesmo, de maneira simplificada, o movimento de e a Normal, normal ao plano. A resultante das forças aponta para o
translação dos planetas ao redor do Sol, ou o da Lua ao redor da Terra. centro da trajetória. Nesse caso, está apontando na horizontal para a
É o atrito entre o pneu e o asfalto que irá possibilitar que o carro esquerda. Veja:
realize uma curva sem deslizar (derrapar). Repare que, nesse caso,
atuam três forças no carro: peso, normal e atrito. As duas primeiras 
atuam na vertical e em sentidos opostos, possuindo o mesmo módulo. N
A força de atrito é que está perpendicular ao vetor velocidade,
apontando para o centro da trajetória. Então:
 
RCP
mv 2
Fat =µN =
R

Como, nesse caso, P = N



mv 2 P
µmg= ∴ v= Rgµ
R

Perceba que, quanto menor o coeficiente de atrito entre o pneu


e o asfalto, menor deve ser a velocidade do carro, para que realize Vertical: Ncosα = P
a curva sem deslizar. Lembrando que, sem deslizar, significa que
estamos usando o coeficiente de atrito estático. (A roda do carro não mv 2
desliza no asfalto. Veja que a distância entre o carro e o centro da Horizontal: Nsenα =
R
curva é sempre a mesma, que é o próprio raio R da curva).

PROMILITARES.COM.BR 73
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

Então: PÊNDULO CÔNICO


v2 Nesse caso, o nosso pêndulo realiza uma curva plana, sofrendo a
tgα= ∴ v= Rgtgα atuação de duas forças apenas: tração e peso.
Rg

Observe que, se a curva possuir atrito, duas situações são


possíveis: o carro pode estar em alta velocidade, na iminência de
escorregar para fora da pista. Nesse caso, o atrito aponta para dentro θ 
da pista, paralelo ao plano inclinado ou a velocidade é baixa, fazendo T
com que esteja na iminência de escorregar para baixo. Nesse caso, o L
atrito aponta para fora da pista, paralelo ao plano inclinado. A relação
acima não seria mais válida. θ

PÊNDULO SIMPLES
Esse movimento será estudado com mais detalhes no módulo centro Rc
sobre movimento harmônico simples (M.H.S.). O que temos que ver,
por enquanto, é que a velocidade do pêndulo muda a cada instante.
No momento em que é abandonado, a sua velocidade é zero e, na 
parte mais inferior, a sua velocidade será máxima. Ou seja, além de P
haver uma aceleração apontando o tempo todo para o centro da
trajetória, há também uma aceleração na tangente da trajetória. Na
Note que, durante toda a trajetória, a resultante aponta para o
parte da queda, essa aceleração aponta no mesmo sentido de vetor
centro. Com o auxílio da figura acima, podemos ver que a resultante
velocidade. Por sua vez, quando o pêndulo passa pela posição de
centrípeta é a componente seno da tração:
maior velocidade, iniciando a sua subida, a aceleração tangencial
passa a apontar para o sentido oposto ao da velocidade. mv 2
Tsenθ =
R

E, como não há movimento na vertical:


T cosθ = P
θ L Então:
v2
 tgθ= ∴=
v Rgtgθ.
T Rg

Note que esse movimento é semelhante ao da curva inclinada,


trocando apenas a normal pela tração.
s m

mgsenθ
 GLOBO DA MORTE
mgcosθ
θ
C

mg

Figura 1 O
- Opêndulo
pêndulo simples
simples e as forças
e as forças atuantesatuantes
consideradas
consideradas na modelagem
na modelagem simplificada.
simplificada. R
Na situação acima, as forças que atuam na direção radial são a
tração e uma componente da força peso. A tração aponta para o D B
centro e a componente do peso, para fora. Como a resultante aponta
para o centro, temos que:

mv 2
T − mgcos θ =
L

Perceba que, a cada instante, θ e v mudam. A equação para o


ponto inferior seria: A
2
mv O movimento é semelhante ao de um avião fazendo um looping.
T − mg =
L O que se deseja saber nesse tipo de movimento é a velocidade mínima
que o ciclista/piloto (avião) deve ter para conseguir realizar uma volta
Já para os extremos, onde a velocidade é nula, seria: completa. Podemos notar que essa velocidade é maior em A do que
em C. O que acontece no ponto C?
T = mgcosθ
Nesse ponto, o móvel sofre duas forças: peso e normal. As duas
Basta imaginarmos que a figura acima retrata esse momento, no apontam para baixo. Por isso, é muito difícil conseguir dar a volta sem
qual a velocidade é nula. cair. Como estamos preocupados com a velocidade mínima, podemos

74 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

dizer que, qualquer valor abaixo desta, ela irá cair, ou seja, está na Quebra-molas Depressão
iminência de perder o contato com a pista, de perder a normal. Então,
no ponto C, podemos dizer que a moto está perdendo o contato com  x centro
N
a pista (se fosse um avião realizando um looping, poderíamos dizer 
N
que o piloto está perdendo o contato com o seu assento). Sendo
assim, a única força atuante nesse ponto será o Peso, que aponta para
o centro da trajetória: 
P 
2
P
mv x centro
=
P ∴=
v Rg.
R

Qual seria, então, a velocidade mínima que ele deve ter no ponto A? EXERCÍCIOS DE
Podemos descobrir usando Torricelli:

v C2 = v 2A – 2gh
FIXAÇÃO
Em que: 01. (EEAR) Uma criança gira no plano horizontal, uma pedra com
h = 2R massa igual a 40 g presa em uma corda, produzindo um Movimento
Logo: Circular Uniforme. A pedra descreve uma trajetória circular, de raio
Rg = v 2A – 2g2R igual a 72 cm, sob a ação de uma força resultante centrípeta de
módulo igual a 2 N. Se a corda se romper, qual será a velocidade,
v 2A = 5Rg ∴ v A = 5Rg em m/s, com que a pedra se afastará da criança?
Observação: desprezar a resistência do ar e admitir que a pedra se
afastará da criança com uma velocidade constante.
QUEBRA-MOLAS E DEPRESSÕES a) 6 b) 12 c) 18 d) 36
Nos quebra-molas, o carro sofre a atuação de duas forças: peso
e normal. Podemos considerar que a trajetória de um carro ao passar 02. (EEAR) A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra
por um quebra-molas é, aproximadamente, um semicírculo. Note que vale 3,5×1022  N. A massa da Terra vale 6,0×1024  kg. Considerando
o vetor peso aponta para o centro dessa trajetória e o vetor normal que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
aponta para fora. Como se trata de uma trajetória curvilínea, o vetor Sol, sua aceleração centrípeta (m/s2) devido a esse movimento é,
força resultante aponta para o centro da trajetória, ou seja, o módulo aproximadamente
do peso supera o da normal. a) 6,4×102 b) 5,8×10-3 c) 4,9×10-2 d) 2,1×103
Vamos supor que antes de o carro passar por um quebra-molas
estava em uma trajetória retilínea. Então, o módulo do peso era 03. (EEAR) Uma partícula de massa igual a 500 g está ligada por um
igual ao da normal. Ao passar pelo quebra-molas, o peso do carro fio de massa desprezível ao centro da trajetória e executa M.C.U. em
não muda, mas o módulo da normal vai diminuindo. Significa que um plano vertical, ou seja, perpendicular ao solo, descrevendo uma
a força de contato entre as pessoas que estão dentro do carro e os circunferência de raio igual a 10 m. Sabe-se que, a partícula ao passar
seus assentos diminui. Sabemos que, quando um carro está em alta pelo ponto A apresenta uma velocidade angular de 1 rad/s. Determine a
velocidade e passa por um quebra-molas, as pessoas dentro do carro tração no fio, em N, quando a partícula estiver exatamente no ponto B,
perdem o contato com os seus assentos, chegando a bater no teto! considerando o fio ideal, o módulo da aceleração da gravidade no local
Então, deve haver uma relação matemática entre a velocidade do igual a 10 m/s2 e o ponto B exatamente no ponto mais alto da trajetória.
carro e a normal: Todo movimento foi observado por um observador fixo no solo.
mv 2 a) 0,0
P–N=
R
b) 0,8
Note que, quanto maior o valor da velocidade, menor será c) 6,4
o módulo do vetor força de contato (normal). Para que as pessoas d) 11,0
percam completamente o contato com os seus assentos:
04. (EEAR) Para explicar como os aviões voam, costuma-se representar
N → 0 ∴ v =Rg
o ar por pequenos cubos que deslizam sobre a superfície da asa.
Considerando que um desses cubos tenha a direção do seu movimento
Mas, quando um carro passa por uma depressão, o módulo da alterada sob as mesmas condições de um movimento circular uniforme
normal é maior que o do peso: (MCU), pode-se afirmar corretamente que a aceleração _____ do
“cubo” é _____ quanto maior for o módulo da velocidade tangencial
mv 2
N–P = do “cubo”.
R
a) tangencial; maior. c) centrípeta; menor.
Como o peso é constante, quanto maior a velocidade do carro, b) tangencial; menor. d) centrípeta; maior.
maior será a força de contato (as pessoas dentro do carro ficam
mais “grudadas” nos seus assentos). A sensação é semelhante a de 05. (EEAR) Pilotos de aviões-caça da Segunda Grande Guerra atingiam
estarmos dentro de um elevador subindo aceleradamente (N – P = até a velocidade de 756 km/h em mergulho. A essa velocidade podiam
m · a). Já no quebra-molas, poderíamos associar com o que sentimos realizar uma manobra em curva com um raio aproximado, em m, de
quando estamos dentro de um elevador que desce aceleradamente
Observação: a aceleração máxima que um ser humano suporta sem
(P – N = m · a). Se o cabo do elevador se rompesse, perderíamos o
desmaiar é de 70 m/s².
contato com o piso (estaríamos em queda-livre).
a) 30 b) 130 c) 330 d) 630

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DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

06. (EEAR) Um veículo percorre uma pista de trajetória circular, EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
horizontal, com velocidade constante em módulo. O raio da
circunferência é de 160 m e o móvel completa uma volta a cada π
segundos, calcule em m/s², o módulo da aceleração centrípeta que o
veículo está submetido.
a) 160 b) 320 c) 640 d) 960 01. (AFA 1995) Um fio de 1m de comprimento tem uma extremidade
fixa e na outra uma massa de 8,7g que descreve um pêndulo cônico
07. (EEAR) Uma mosca pousa sobre um disco que gira num plano em movimento circular uniforme. Se o fio forma um ângulo de 30º
horizontal, em movimento circular uniforme, executando 60 rotações com a vertical, a tração nesse fio, em newtons, é
por minuto. Se a distância entre a mosca e o centro do disco é de
10 cm, a aceleração centrípeta, ei π² cm/s², à qual a mosca está sujeita a) 10−1 b) 10−2 c) 2⋅10−2 d) 2⋅10−3
sobre o disco, é de:
a) 20 b) 40 c) 60 d) 120 02. (AFA) Uma pessoa caminha de um dos polos ao equador da
Terra. Supondo a Terra uma esfera de raio 6370 km, a variação da
08. (AFA) No sistema abaixo, M1 = M2 = 1 kg são objetos que giram aceleração, em m/s2, que a pessoa sofre, devido à rotação da Terra, é
com velocidade angular w = 2 rad/s, presos a um cordel, apoiados a) 0,034 c) 9,800
sobre um plano horizontal. Calcule, em N, a tração no cordel que liga b) 9,766 d) 9,834
M2 ao ponto O.
03. (AFA) Um carro se movimenta numa estrada plana. O coeficiente
de atrito de escorregamento entre os pneus e a pista é 0,32. O valor
máximo da velocidade com que o carro entra numa curva sem
derrapar, é de 20 m/s. O raio dessa curva, em metros, é:
a) 45 b) 50 c) 70 d) 125

04. (AFA) Um automóvel entra em uma curva de 30° de inclinação,


a) 1 b) 2 c) 4 d) 12 com velocidade 30 m/s. O raio da curva, em metros, para que não haja
escorregamento, é (considerar g = 10 m/s2)
09. (AFA) Na aviação, quando o piloto executa uma manobra, a força
( 3)
−1
de sustentação torna-se diferente do peso. A esta relação dá-se o a) 9√ 3 b) 90 c) 90 √ 3 d) 900 √ 3
nome de fator de carga:
05. (AFA) Um bloco é colocado na borda exterior de um carrossel de
L ( força de sustentação ) raio 5,0 metros e que dá uma volta a cada 30 segundos. Para que o
n=
P (peso ) bloco permaneça sobre o carrossel, o coeficiente de atrito deve ser
a) 0,02 b) 0,03 c) 0,20 d) 0,30
Um avião executa um M.C.U. no plano horizontal, conforme a figura a
seguir, com uma velocidade de 50 m/s e com um fator de carga igual 06. (AFA) Um veículo faz uma curva de raio R, sem derrapar, apesar de
a 3. Supondo-se g = 10 m/s2, o raio de curva vale, em metros: não haver atrito. Nesse caso, o ângulo de inclinação da pista é tal que
sua tangente é igual a 1/2. Isso posto, podemos afirmar que a força
a) normal é metade do peso do veículo.
b) centrípeta máxima é metade da força normal.
c) centrípeta máxima é metade do peso do veículo.
d) normal é metade da soma do peso e da centrípeta.
a) 62,5 √ 2 b) 125 c) 125 √ 2 d) 250
07. (AFA) Dois corpos A e B giram em movimento circular uniforme
10. (AFA) Um carrinho de massa M carrega em sua carroçaria um bloco presos aos extremos de cordas de comprimentos, respectivamente, r
e 2r. Sabendo que eles giram com a mesma velocidade tangencial,
M pode-se dizer que
de granito de massa , quando executa uma trajetória curva de raio
2
R, plana e horizontal. Sabendo-se que o coeficiente de atrito estático

entre a pista e os pneus é µ que a velocidade tangencial do carrinho


tem módulo V, o coeficiente de atrito estático entre as superfícies do
bloco de granito e da carroçaria, para que não escorregue sobre o
outro, é igual a:

a) ambos desenvolverão mesma velocidade angular.


b) ambos estarão submetidos à mesma força centrípeta.
c) num mesmo intervalo de tempo o corpo A dará maior número de
voltas que o B.
d) o corpo A desenvolve menor aceleração centrípeta que o B.

08. (AFA) Um piloto de 80 kg executa um loop perfeito de raio 90 m.


Se no ponto P do loop, conforme figura, a velocidade do avião é
1 2 4 3 de 216 km/h, o módulo da força com a qual o piloto comprimirá a
a) µ b) µ c) µ d) µ
2 3 5 2 poltrona, em newtons, é igual a

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DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

11. (AFA) Um carro de 1500 kg faz uma curva sem superelevação,


com um raio de 75 m, à velocidade de 54 km/h. O coeficiente de atrito
mínimo que deve haver entre o pavimento da estrada e os pneus,
a fim de impedir a derrapagem do carro, é
a) 0,1 b) 0,3 c) 0,5 d) 0,6

a) 1800. b) 2400. c) 2700. d) 3200. 12. (AFA) Uma partícula descreve trajetória circular com movimento
uniforme, no sentido horário, como mostra a figura.
09. (AFA) A figura representa uma curva plana de um circuito de
fórmula 1.

Se, durante uma corrida, um piloto necessitar fazer tal curva com 
O conjunto de vetores que melhor representa a força resultante F ,
velocidade elevada, evitando o risco de derrapar, deverá optar pela  
a velocidade v e a aceleração a da partícula, no ponto P indicado
trajetória representada em qual alternativa?
na figura é
a)
a)

b)
b)

c)
c)

d)

d)

13. (AFA) O pêndulo da figura abaixo gira apresentando um ângulo θ


de abertura em relação à vertical. Afirmar-se que:

10. (AFA) A figura abaixo representa uma pista pertencente ao plano


vertical. O raio R da parte circular vale 4 m. Um corpo parte do repouso
no ponto A. Desprezando o atrito e a resistência do ar e considerando
que, em B, a força que comprime o móvel contra a pista vale 1/4 do
seu peso, pode-se afirmar que, a sua velocidade em B vale, em m/s,
aproximadamente,
I. A força centrípeta é a força resultante.
II. Variando a velocidade o período permanece inalterado.
III. A tensão do fio diminui com o aumento de θ
Estão corretas as afirmativas
a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
a) 3,2 b) 7,1 c) 5,5 d) 6,3 d) I, II e III.

PROMILITARES.COM.BR 77
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

14. (AFA) Analise as afirmativas abaixo sobre movimento circular


uniforme.
I. A velocidade vetorial tem direção variável.
II. A resultante das forças que atuam num corpo que descreve esse
tipo de movimento não é nula.
III. O módulo da aceleração tangencial é nulo.
Está(ão) correta(s):
a) I e III apenas; c) II e III apenas;
b) I, II e III; d) I apenas.

15. (AFA) Durante um show de patinação, o patinador, representado Considere as forças envolvidas abaixo relacionadas.
na figura abaixo, descreve uma evolução circular, com velocidade 
escalar constante, de raio igual a 10,8 m. Considerando desprezíveis P é a força peso
quaisquer resistências, a velocidade do patinador, ao fazer a referida 
evolução, é igual a Fat é a força de atrito estático

Fcp é a força centrípeta

Fcf é a força centrífuga
Para um referencial externo, fixo na terra, as forças que atuam sobre
uma pessoa estão representadas pela opção
a) c)

Dados: sen 53° = 0,80; cos 53° = 0,60


a) 12 m/s b) 7 m/s c) 8 m/s d) 9 m/s

16. (AFA) Um corpo de massa m, preso à extremidade de um fio,


constituindo um pêndulo cônico, gira num círculo horizontal de
raio R, como mostra a figura.
b) d)

Sendo g a aceleração da gravidade local e θ o ângulo do fio com a


vertical, a velocidade do corpo pode ser calculada por 19. (AFA) Em uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça, uma das
acrobacias é o “loop”, representado pela trajetória circular da figura.
a) Rg b) 2Rg c) Rg senθ d) Rg tgθ Ao passar pelo ponto mais baixo da trajetória, a força que o assento
do avião exerce sobre o piloto é
17. (AFA) A figura abaixo representa dois corpos idênticos girando
horizontalmente em MCU com velocidades lineares v1 e v 2 . A razão
T1
entre as intensidades das trações nos fios ideais 1 e 2 é
T2

2v12 + v 22 v12 + v 22 v12 − v 22 v 22


a) b) c) d)
v 22 v 22 v 22 v12 a) maior que o peso do piloto.
b) igual ao peso do piloto.
18. (AFA) A figura representa um brinquedo de parque de c) menor que o peso do piloto.
diversão em que as pessoas, apenas em contato com a parede
vertical, giram juntamente com uma espécie de cilindro gigante d) nula.
em movimento de rotação.

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DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

20. (ESPCEX) Uma partícula com carga elétrica negativa igual a 24. (AFA) Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica
−10−8 C encontra-se fixa num ponto do espaço. Uma segunda igual a 1 µC e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular
partícula de massa igual a 0,1 g e carga elétrica positiva igual a isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical.
+10−8 C descreve um movimento circular uniforme de raio 10 cm em Uma partícula carregada eletricamente com carga igual à 4 µC é
torno da primeira partícula. Considerando que elas estejam isoladas fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem
no vácuo e desprezando todas as interações gravitacionais, o módulo raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo.
da velocidade linear da partícula positiva em torno da partícula
negativa é igual a
N ⋅ m2
Dado: considere a constante eletrostática do vácuo igual a 9 ⋅ 109 .
C2
a) 0,3 m/s b) 0,6 m/s c) 0,8 m/s d) 1,0 m/s e) 1,5 m/s

21. (EFOMM) Uma bola encontra-se em repouso no ponto mais


elevado de um
 morro semicircular de raio R, conforme indicada a figura
abaixo. Se v 0 é a velocidade adquirida pela bola imediatamente
 após
um arremesso horizontal, determine o menor valor de | v 0 | para que
ela chegue à região horizontal do solo sem atingir o morro durante sua
queda. Desconsidere a resistência do ar, bem como qualquer efeito de Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da
rotação da bola. Note que a aceleração da gravidade tem módulo g. gravidade constante.
Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A,
pode-se afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons,
exercida pelo aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua
trajetória é igual a
a) 0,20 b) 0,40 c) 0,50 d) 0,60

25. (AFA) Um motociclista, pilotando sua motocicleta, move-se com


velocidade constante durante a realização do looping da figura abaixo.

gR gR
a) b) c) gR d) 2gR e) 2 gR
2 2
22. (AFA) Uma partícula de massa m, presa na extremidade de uma
corda ideal, descreve um movimento circular acelerado, de raio R,
contido em um plano vertical, conforme figura a seguir.

Quando está passando pelo ponto mais alto dessa trajetória circular,
o motociclista lança, para trás, um objeto de massa desprezível,
comparada à massa de todo o conjunto motocicleta-motociclista.
Dessa forma, o objeto cai, em relação à superfície da Terra, como se
tivesse sido abandonado em A, percorrendo uma trajetória retilínea
até B. Ao passar, após esse lançamento, em B, o motociclista consegue
recuperar o objeto imediatamente antes dele tocar o solo.
Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a
corda também atinge um valor máximo de tensão e se rompe. Nesse Desprezando a resistência do ar e as dimensões do conjunto
momento, a partícula é lançada horizontalmente, de uma altura motocicleta-motociclista, e considerando π² = 10, a razão entre a
2R, indo atingir uma distância horizontal igual a 4R. Considerando normal (N), que age sobre a motocicleta no instante em que passa
a aceleração da gravidade no local igual a g, a tensão máxima no ponto A, e o peso (P) do conjunto motocicleta-motociclista, (N/P),
experimentada pela corda foi de será igual a
a) mg b) 2 mg c) 3 mg d) 4 mg a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 3,5

23. (AFA) Uma determinada caixa é transportada em um caminhão 26. (EFOMM) Um bloco de massa m é colocado sobre um disco que
que percorre, com velocidade escalar constante, uma estrada plana e começa girar a partir do repouso em torno de seu centro geométrico
horizontal. Em um determinado instante, o caminhão entra em uma com aceleração angular constante igual a α. Se o bloco está a uma
curva circular de raio igual a 51,2 m, mantendo a mesma velocidade distância d do centro, e o coeficiente de atrito estático entre o objeto
escalar. Sabendo-se que os coeficientes de atrito cinético e estático e a superfície vale µ, considerando a aceleração da gravidade igual a g,
entre a caixa e o assoalho horizontal são, respectivamente, 0,4 e 0,5 quanto tempo levará até que o bloco comece a deslizar sobre o disco?
e considerando que as dimensões do caminhão, em relação ao raio da 14
curva, são desprezíveis e que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho µg µg  1  µg 2 
a) c) e)  2 + 2  
da carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade, em m/s, que o α2d αd  α  α d  
caminhão poderá desenvolver, sem que a caixa escorregue é 14
µg  µg 2 1 
a) 14,3 b) 16,0 c) 18,0 d) 21,5 b) d)  2  − 2 
α2d  α d  α 

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DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

27. (EN) Analise a figura abaixo. EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01. (EN 2015) Analise a figura abaixo.

A figura mostra um pêndulo cônico no qual um pequeno objeto de


massa m, preso à extremidade inferior de um fio, move-se em uma
circunferência horizontal de raio R, com o módulo da velocidade
constante. O fio tem comprimento L e massa desprezível. Sendo g a
aceleração da gravidade e sabendo que a relação entre a tração T e o
peso P do objeto é T = 4P, qual o período do movimento?

π2 π2 2π2
a) L c) L e) L A figura acima mostra um bloco de massa 0,3 kg que está
8g 2g g
preso a uma superfície de um cone que forma um ângulo
12 12 θ = 30° com seu eixo central 00’, fixo em relação ao sistema de eixos
 π2   π2  xyz. O cone gira com velocidade angular ω = 10 rad/s em relação ao
b)  L d)  L
 4g   g  eixo 00’. Sabendo que o bloco está a uma distância d = 20 cm do
vértice do cone, o módulo da força resultante sobre o bloco, medido
28. (AFA) Dois pequenos corpos A e B são ligados a uma haste rígida pelo referencial fixo xyz em newtons, é
através de fios ideais de comprimentos  A e  B , respectivamente, a) 2,0. c) 3,5. e) 10.
conforme figura a seguir.
b) 3,0. d) 6,0.

02. (ITA-2009) A partir do repouso, um carrinho de montanha russa


desliza de uma altura H = 20 3 m sobre uma rampa de 60° de
inclinação e corre 20 m num trecho horizontal antes de chegar a um
loop circular, de pista sem atrito.

Sabendo que o coeficiente de atrito da rampa e do plano


A e B giram em sincronia com a haste, com velocidades escalares
horizontal é 0,5, assinale o valor do raio máximo que pode ter esse
constantes v A e vB , e fazem com a direção horizontal ângulos θA e loop para que o carrinho faça todo o percurso sem perder o contato
θB , respectivamente. com a sua pista.
a) R = 8 3m =
d) R 4(2 3 − 1)m
vA
Considerando  A = 4 B , a razão , em função de θA e θB , é igual a
vB b)=R 4( 3 − 1)m ( 3 − 1)
e) R = 40 m
3
cos θA sen θB c)=R 8( 3 − 1)m
a) 2⋅ ⋅
cos θB sen θA

cos θA sen θA 03. (UFRJ 2006) Uma caixa é pendurada no teto de um ônibus por meio
b) ⋅ de fios ideais presos a um dinamômetro de massa desprezível. A figura
cos θB sen θB
mostra esses objetos em equilíbrio em relação ao ônibus, enquanto
sen θA cos θA ele está percorrendo um trecho circular de uma estrada horizontal,
c) ⋅ com velocidade de 72 km/h. Nessa situação, o dinamômetro mostra
sen θB cos θB
que a tensão no fio é 65 N.
cos θA cos θB
d) 4⋅ ⋅
sen θA sen θB

80 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

Para avaliar o papel da “Downforce”, considere um carro de Fórmula


1, de massa M, realizando uma curva em determinada pista plana.
Ao se desprezar completamente os efeitos produzidos pelo seu
movimento em relação ao ar, mas considerando o atrito entre pneus
e o asfalto, o carro consegue fazer a curva, sem derrapar, a uma
velocidade máxima V. Porém, ao levar em conta, especificamente, a
atuação da “Downforce” D (desconsiderando a força de arrasto) a
velocidade máxima V’ do carro, nessa mesma curva, muda em função
de D. Nessas condições, o gráfico que melhor representa a relação
V'
em função de D é
V
65N

direção 6,0kg
vercal

Sabendo que a massa da caixa é 6,0 kg, calcule o raio da curva da


estrada.

04. (ESPCEX/AMAN 2016) Um corpo de massa 300 kg é abandonado,


a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de
altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar
a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um
trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 06. (UFRJ 2004) Uma bolinha de gude de dimensões desprezíveis é
0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, abandonada, a partir do repouso, na borda de um hemisfério oco e
sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista passa a deslizar, sem atrito, em seu interior.
pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato
com ela é de C
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². posição onde foi
abandonada a
θ
 bolinha
f

Calcule o ângulo θ entre o vetor-posição da bolinha em relação ao


centro C e a vertical para o qual a força resultante f sobre a bolinha seja
horizontal.

07. (AFA 2013) Em um local onde a aceleração da gravidade vale g,


a) 8 m. c) 12 m. e) 20 m. uma partícula move-se sem atrito sobre uma pista circular que, por
b) 10 m. d) 16 m. sua vez, possui uma inclinação q. Essa partícula está presa a um poste
central, por meio de um fio ideal de comprimento l que, através de
uma articulação, pode girar livremente em torno do poste. O fio é
05. (EPCAR/AFA 2018) Em muitos problemas de física, desprezam-se
mantido paralelo à superfície da pista, conforme figura abaixo.
as forças de resistência ao movimento. Entretanto, sabe-se que, na
prática, essas forças são significativas e muitas vezes desempenham
um papel determinante.
Por exemplo, “no automobilismo, os veículos comumente possuem 
dispositivos aerodinâmicos implementados, os quais têm a função 2 
de contribuir para o aumento da “Downforce”, uma força vertical, C
inversa à sustentação, que busca incrementar a aderência dos pneus
θ
ao asfalto através de um acréscimo na carga normal, permitindo que
o veículo possa realizar as curvas com uma velocidade maior do que
o faria sem estes dispositivos”.
Ao girar com uma determinada velocidade constante, a partícula fica
(Trecho retirado da monografia intitulada Sistema ativo de redução
de arrasto aerodinâmico por atuador aplicado a um protótipo de fórmula SAE, “flutuando” sobre a superfície inclinada da pista, ou seja, a partícula
de autoria de Danilo Barbosa Porto, apresentada na Escola de Engenharia de fica na iminência de perder o contato com a pista e, além disso,
São Carlos, da Universidade de São Paulo, em 2016). descreve uma trajetória circular com centro em C, também indicado
na figura.

PROMILITARES.COM.BR 81
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

Nessas condições, a velocidade linear da partícula deve ser igual a

a)
3 
 g 
2 
c) 3 g
DESAFIO PRO
b) ( g ) d) 4
2 ( g )

08. (AFA 2011) Um garoto, que se encontra em repouso, faz girar,


com velocidade constante, uma pedra de massa m presa a um fio ideal. 1  (ITA) Considere duas partículas de massa m, cada qual presa
numa das pontas de uma corda, de comprimento I e massa
desprezível, que atravessa um orifício de uma mesa horizontal
Descrevendo uma trajetória circular de raio R num plano vertical, essa
pedra dá diversas voltas, até que, em um dado instante, o fio arrebenta lisa. Conforme mostra a figura, a partícula sobre a mesa descreve
e ela é lançada horizontalmente, conforme ilustra a figura a seguir. um movimento circular uniforme de raio r e velocidade angular
ω1 . A partícul a suspensa também descreve esse mesmo tipo de
movimento, mas com velocidade angular ω 2 , estando presa
a uma mola de constante elástica k e comprimento natural
desprezível, mantida na horizontal.

Sujeita apenas à aceleração da gravidade g, a pedra passou, então,


a descrever uma trajetória parabólica, percorrendo uma distância
horizontal x equivalente a 4R.
A tração experimentada pelo fio toda vez que a pedra passava pelo
ponto onde ele se rompeu era igual a
Sendo g o módulo da aceleração da gravidade e θ o ângulo do
a) mg. b) 2 mg. c) 3 mg. d) 4 mg. ω 
trecho suspenso da corda com a vertical, a razão  2  ² é dada
por  ω1 
09. (EN 2013) Um pêndulo, composto de um fio ideal de comprimento
L = 2,00 m e uma massa M = 20,0 kg executa um movimento vertical
de tal forma que a massa M atinge uma altura máxima de 0,400 m r mg + k (l − r ) cosθ 
em relação ao seu nível mais baixo. A força máxima, em newtons, que a)
mg (l − r )
agirá no fio durante o movimento será

Dado: | g |= 10,0 m / s² b)
(l − r ) [mg + k r cosθ]
mg senθ
a) 280. b) 140. c) 120. d) 80,0. e) 60,0.
c)
(l − r ) [mg + k r tgθ]
10. (EN 2014) Observe a figura a seguir. k r²

k (l − r ) cosθ
d)
mg + kr

e)
(l − r ) k cosθ
mg + k (l − r ) cosθ

2  Apoiou-se um vaso de massa M e raio da base R sobre


uma mesa áspera fixa ao solo. A superfície lateral do vaso
é inclinada em um ângulo α = 45° em relação à horizontal.
Uma bola de massa m executa um MCU apoiada internamente
sobre a parede lisa da vasilha. Admita que o atrito entre a
mesa e a vasilha seja suficiente para que esta não escorregue
e que g  =  10  m/s2. Quando a velocidade angular da bola vale
A figura acima mostra uma esfera presa à extremidade de um fio ideal ω = 25  rad/s, a bola descreve uma órbita estacionária a uma
de comprimento L, que tem sua outra extremidade presa ao ponto certa altura H (vertical) em relação à superfície da mesa. Se a
fixo C. A esfera possui velocidade VA no ponto A quando o fio faz velocidade angular for quadruplicada, a bola passará a uma
um ângulo de 60° com a vertical. Sendo ainda, VA igual à velocidade nova órbita estacionária a uma altura:
mínima que a esfera deve ter no ponto A, para percorrer uma trajetória
circular de raio L, no plano vertical, e sendo B, o ponto da trajetória
onde a esfera tem velocidade de menor módulo, qual é a razão entre
as velocidades nos pontos B e A, VB / VA ?

a) 1/4 b) 1/3 c) 1/2 d) 1


2

82 PROMILITARES.COM.BR
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

a) 1,5 cm acima da altura original


b) 1,5 cm abaixo da altura original
c) 3,0 cm acima da altura original
d) 3,0 cm abaixo da altura original
e) 2,5 cm acima da altura original

3  A figura mostra uma plataforma horizontal que gira com


velocidade angular constante ω = 2 rad/s em torno de um
eixo vertical fixo ao seu centro. Um bloco de massa M  =  5 kg
repousa sobre a superfície da plataforma e se encontra conectado
por meio de um fio ideal a um outro bloco de massa m = 4 kg,
que pende verticalmente e é impedido de sair da plataforma.
Sendo g = 10 m/s², determine os valores máximos e mínimos
de X para os quais os blocos permanecerão estacionários em
relação à plataforma. Admita que o coeficiente de atrito entre
todas as superfícies vale µ = 0,4 e d = 2,5 m.

a) 1,5 rad/s
b) 2,7 rad/s
c) 3,2 rad/s
d) 4,1 rad/s
e) 5,6 rad/s

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. D 07. B 10. D
02. B 05. D 08. D
03. A 06. C 09. A

4  (ITA) Um cilindro de diâmetro D e altura h repousa sobre


um disco que gira num plano horizontal, com velocidade
angular ω. Considere o coeficiente de atrito entre o disco e o
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 08. D 15. D 22. C
cilindro µ > D/h, L a distância entre o eixo do disco e o eixo do 02. A 09. A 16. D 23. B
cilindro, e g o módulo da aceleração da gravidade. O cilindro 03. D 10. B 17. A 24. B
pode escapar do movimento circular de duas maneiras: por
04. C 11. B 18. C 25. C
tombamento ou por deslizamento. Mostrar o que ocorrerá
primeiro, em função das variáveis dadas. 05. A 12. B 19. A 26. D
06. C 13. A 20. A 27. D
07. C 14. B 21. C 28. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. C 07. A 10. C
02. C 05. B 08. C
03. 96 m 06. √3/3 09. A
DESAFIO PRO
01. A
02. B
03. Xmáx = 3,8m e Xmín = 0,2m

5  Um pequeno objeto de massa m é colocado sobre


uma superfície cônica em rotação, numa posição que
dista r  =  0,2m do eixo de rotação. A velocidade angular do
04. Cilindro tomba antes de escorregar
05. B
sistema, então, passa a ser aumentada muito suavemente.
ANOTAÇÕES
Se o coeficiente de atrito estático entre o objeto e a superfície
girante vale µ = 0,8, determine a máxima velocidade angular ω
com que o sistema pode girar em torno do seu eixo vertical sem
que o objeto escorregue.
Adote g = 10 m/s², cos 30° = 0,86

PROMILITARES.COM.BR 83
DINÂMICA EM TRAJETÓRIAS CURVILÍNEAS

ANOTAÇÕES

84 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Uma bola encontra-se em repouso no ponto mais elevado de um
morro semicircular de raio 𝑹𝑹, conforme indica a figura abaixo. Se 𝒗𝒗𝟎𝟎 é
a velocidade adquirida pela bola imediatamente após um arremesso
horizontal, determine o menor valor de | 𝒗𝒗𝟎𝟎 |para que ela chegue à
região horizontal do solo sem atingir o morro durante sua queda.
Desconsidere a resistência do ar, bem como qualquer efeito de
rotação da bola. Note que a aceleração da gravidade tem módulo 𝒈𝒈.

𝒈𝒈𝒈𝒈 d) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐
a)
𝟐𝟐
e) 𝟐𝟐 𝒈𝒈𝒈𝒈
𝒈𝒈𝒈𝒈
b)
𝟐𝟐

c) 𝒈𝒈𝒈𝒈

FÍSICA
// QUESTÃO
Uma partícula de massa m, presa na extremidade de uma corda ideal,
descreve um movimento circular acelerado, de raio R, contido em um plano
vertical, conforme figura a seguir.
Quando essa partícula atinge determinado valor de velocidade, a corda
também atinge um valor máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a
partícula é lançada horizontalmente, de uma altura 2R, indo atingir uma
distância horizontal igual a 4R. Considerando a aceleração da gravidade no
local igual a g, a tensão máxima experimentada pela corda foi de
a) mg.
b) 2 mg.
c) 3 mg.
d) 4 mg.

FÍSICA
// QUESTÃO
Uma partícula, de massa 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤 , descreve um movimento circular
uniformemente variado, de raio 𝟐𝟐, 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝐦𝐦 , iniciando-o a partir do
repouso no instante 𝒕𝒕𝟎𝟎 = 𝟎𝟎. Em 𝒕𝒕 = 𝟐𝟐 𝐬𝐬, o módulo de sua velocidade
vetorial 𝑽𝑽 é de 𝟔𝟔 𝐦𝐦/𝐬𝐬, conforme figura abaixo.

A intensidade da força resultante sobre a partícula, no instante 𝒕𝒕 =


𝟏𝟏 𝐬𝐬, em N, vale

a) 1
b) 5
c) 9
d) 12

FÍSICA
// QUESTÃO
O desenho abaixo mostra um semicírculo associado a uma rampa, em
que um objeto puntiforme de massa 𝒎𝒎, é lançado do ponto 𝑿𝑿 e que
inicialmente descreve uma trajetória circular de raio 𝑹𝑹 e centro em 𝑶𝑶.
Se o módulo da força resultante quando o objeto passa em 𝒀𝒀 é 𝟓𝟓 𝐦𝐦𝐦𝐦
sendo a distância de 𝒀𝒀 até a superfície horizontal igual ao valor do raio
𝑹𝑹, então a altura máxima (𝒉𝒉𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 ) que ele atinge na rampa é:
DADOS: Despreze as forças dissipativas.
Considere 𝒈𝒈 a aceleração da gravidade.

a) 𝟐𝟐𝐑𝐑
b) 𝐑𝐑 𝟐𝟐
c) 𝟓𝟓𝟓𝟓
d) 𝟑𝟑𝟑𝟑
e) 𝐑𝐑 𝟑𝟑

FÍSICA
// GABARITO
1. C
2. C
3. B
4. A

FÍSICA
ESTÁTICA

ESTÁTICA Em que:
  
A estática é o estudo de corpos em equilíbrio. Para analisarmos τ = d×F
esses casos, temos que saber quais são as condições para dizermos
Ou seja:
que um corpo está em equilíbrio.   
=| τ | | d || F | sen θ
Até agora, vimos que, quando a soma das forças que atuam em
um corpo é nula, este está em equilíbrio. Porém, vamos pensar em
uma balança de pratos. Ao colocarmos um objeto em um dos pratos, Em que θ é o ângulo entre os vetores.
este irá descer e aquele irá subir. Então, por mais que a balança não Unidade: N.m.
sofra aceleração (seu centro de massa* não se desloca), durante esse Note que, como temos um produto vetorial, o torque é uma
movimento dos pratos, não há equilíbrio. Supondo que o objeto foi grandeza vetorial. Perceba a diferença: ao abrirmos uma garrafa de
colocado no lado direito da balança, a força peso do objeto faz com água, temos que girar a tampa no sentido anti-horário, gerando um
que o seu lado da balança gire no sentido horário, tirando a balança momento angular vertical (para saber mais, leia o aprofundamento)
da situação de estática inicial. para cima, fazendo que a tampa suba. Para fecharmos, temos
A grandeza física que está intimamente ligada ao “giro” de que girá-la no sentido horário, produzindo um momento angular
corpos extensos, em relação a um eixo fixo, é chamada de torque (τ). para baixo. Qualquer porca ou parafuso funcionam com o mesmo
No caso da balança, quanto maior for o peso do objeto, maior princípio. Outra aplicação interessante no cotidiano é o ventilador
será a sua aceleração angular (o “giro”). de teto. Quando gira no sentido horário, produz vento para baixo, e
quando gira no sentido anti-horário, produz vento para cima.
Podemos pensar em uma gangorra de braços de mesmo tamanho.
Se, do lado esquerdo, sentar uma pessoa de maior massa que do lado Observação
direito, com certeza a gangorra irá girar no sentido anti-horário. O
O Torque também é chamado de momento da força. A origem
que fazer para a gangorra permanecer em equilíbrio? Sabemos essa
desse termo é obscura, mas pode estar relacionada com o fato de
resposta, na prática, devido ao fato de a situação já ter acontecido
que “momento” vem do latim movimentum e que a capacidade
com quase todas as pessoas. Basta o mais pesado se aproximar do
da força em mover um objeto (usando a força em uma alavanca)
eixo central da gangorra.
aumenta com o tamanho do braço.
O torque depende, então, não só da força atuante, mas da sua
distância em relação ao eixo. Quanto mais afastado, maio será a
aceleração angular promovida (irá girar com maior facilidade). Colocar Exercício Resolvido
um elefante no eixo da gangorra não irá alterar o seu equilíbrio. Esse 01. Um garoto de 40 kg caminha sobre uma prancha homogênea
é o princípio das alavancas. e uniforme de 3,0 m de comprimento e massa de 60 kg. A tábua é
Uma observação deve ser feita: o ângulo entre os vetores força e colocada sobre dois apoios, A e B, separados por uma distância de
distância é muito importante. Quando os vetores forem perpendiculares, 2,0 m. Qual é a menor distância x, da extremidade livre, em cm, a
o torque será máximo, como nos casos citados acima. Se os vetores que o garoto pode chegar sem que a prancha tombe?.
forem paralelos, não haverá torque. Perceba que, uma vez estabelecido o
equilíbrio na situação da gangorra descrita acima, se alguém realizar uma
força perpendicular ao peso, não irá fazê-la girar.

Percebemos que o peso da prancha é a força que tenta manter


o equilíbrio (iminência de rotação no sentido anti-horário) e o peso
do garoto é a força que tenta fazer o sistema girar (iminência de
CORPOS COM DIMENSÕES DESPREZÍVEIS rotação no sentido horário). Se o torque causado pelo peso do
garoto for, em módulo, igual ao do peso da prancha, o sistema

∑F = 0 estará em equilíbrio. Notamos também que, na iminência de girar,
a tábua tende a perder o contato com o ponto A, ou seja:

CORPOS EXTENSOS Resolução:


 NA→0
∑ F=0 Então, o ponto de apoio será o B. Logo:

∑τ=
→ → →
0 ∴ τ Pprancha + τ Pgaroto= 0∴ Pprancha d − Pgaroto d' = 0 ∴ Ppranchad = Pgarotod'

∑ 
τ =0

PROMILITARES.COM.BR 85
ESTÁTICA

Em que d é a distância do peso da prancha até o ponto de


apoio e d’ é a distância entre o ponto de apoio e o peso do garoto.
O livro não tem dimensão considerável, então d é a distância do
livro até o apoio, mas qual é o valor de d? Onde devemos colocar
o peso em objetos extensos?
* Insere-se o conceito de centro de massa (C.M.), que veremos
com maior profundidade a seguir. Por hora, podemos pensar que,
para corpos homogêneos, se colocarmos um apoio no seu centro
geométrico, o corpo permanecerá em equilíbrio. Esse será o C.M.
do corpo. Ali colocaremos a força peso.
Então, no nosso exemplo, o peso da prancha está bem na
metade do seu comprimento, que está a 1,5 m da extremidade A,
a 0,5 do apoio (B),
Logo:
Pprancha 0,5= Pgaroto d' ∴ 600 ⋅ 0,5= 400 ⋅ d' ∴
∴d' = 0,75 n∴x = 1 − 0,75 = 0,25 m ou 25 cm

Máquinas que auxiliam o nosso cotidiano:


As principais máquinas que estão em vários livros didáticos
de Física são as alavancas e as roldanas. Vamos estudar cada uma
dessas máquinas. Além das citadas, o plano inclinado também
facilita bastante o dia a dia de muitas pessoas. Apesar de não ser
uma máquina, vale a pena estudá-lo.

Decompondo a força de reação do solo, teremos:


Exercício Resolvido

02. Uma escada de comprimento L está apoiada na parede,


fazendo um ângulo α em relação ao chão. Considerando que a
parede é lisa, qual é o coeficiente de atrito estático entre o chão
e a escada, de modo que α é o ângulo máximo que a escada
consegue permanecer em equilíbrio?
Resolução:
Nesse caso, como a escada é um corpo extenso, para garantirmos
o seu equilíbrio, não basta considerarmos que o somatório das
forças é zero. Temos que levar em conta que o somatório dos
torques também é nulo. Vamos às sentenças que garantem que a
escada irá permanecer em repouso:

P = Ns Considerando o coeficiente de atrito estático entre a escada e


o solo µe, vamos trabalhar as duas primeiras equações, inicialmente:
(em que Ns é a força normal que
o solo faz na escada) mg = NS
Np = Fat NP = µeNS
(em que Np é a força normal que Substituindo a primeira na segunda:
a parede faz na escada)
NP = µemg
Então, teremos que:
Essas duas equações garantem que a soma das forças será zero. mgLsen  90 –  
Mas, como se trata de um corpo extenso, temos que garantir que  emgLsen
ela não gire em relação a um ponto de apoio. Vamos escolher o 2
ponto que a escada toca no chão como o apoio. Vamos considerar
E, como:
que a escada é homogênea e tem comprimento L. Sendo assim,
seu centro de massa fica na metade de seu comprimento. Fazendo sen (90° – α) = cos α,
isso, temos que: 1
e  tg
PLsen  90 –   2
 NPLsen
2
MÁQUINAS QUE AUXILIAM O NOSSO COTIDIANO
As principais máquinas que estão em vários livros didáticos
Na figura abaixo, podemos ver os ângulos entre os vetores força e
de física são as alavancas e as roldanas. Vamos estudar cada uma
distância mais detalhadamente:
dessas máquinas. Além das citadas, o plano inclinado também facilita
bastante o dia a dia de muitas pessoas. Apesar de não ser uma
máquina, vale a pena estudá-lo.

86 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

ALAVANCAS ROLDANAS
Imagine uma situação-problema de milhares de anos atrás: como
remover uma pedra com mais de 100 kg? Arquimedes conseguiu
responder essa pergunta há mais de 2 mil anos: podemos utilizar
uma barra rígida e longa, que possa girar, apoiada em um ponto. Ao
colocarmos a pedra em uma de suas extremidades, conseguiremos
movê-la, aplicando uma força na extremidade oposta. Esse é o
princípio das alavancas.
Nesse caso, podemos dizer que a força peso da pedra é uma
força resistente, pois realiza um torque no sentido oposto ao da força
aplicada para tentar removê-la, chamada de força potente.

TIPOS DE ALAVANCAS

INTERFIXA INTERPOTENTE INTER-RESISTENTE P


R
O ponto de O ponto de
Podemos levantar objetos pesados sem o uso de muita força.
O ponto de apoio aplicação da força aplicação da força
Imagine uma situação na qual queremos levantar 200 kg. Como fazer
está entre as potente está entre o resistente está entre
isso? As roldanas podem ser a solução.
forças potente e ponto de apoio e o o ponto de apoio e
resistente. ponto de aplicação o ponto de atuação Observe a figura acima. Digamos que a força resistente (R) esteja
da força resistente. da força potente. valendo 2000 N. Note que, na figura, existem 3 roldanas, porém
apenas uma está fixa no teto. Vamos chamá-la de roldana fixa. As
Abridores de outras duas podem se mover para cima ou para baixo. São as roldanas
Gangorras,
Vassoura, pinças... garrafas, quebra- móveis.
tesouras...
nozes... Vamos isolar a roldana inferior:
Algumas alavancas do corpo humano:

Força
R
Resistência Apoio Força Resistência Apoio
Força Resistência
Apoio
Interpotente
As forças que atuam na roldana (vamos considerar que a roldana
Interfixa Inter -resistente não tem massa) estão representadas na figura acima. A força resistente,
que é o peso do objeto a ser levantado (vamos representá-la usando a
letra P, de peso), e as duas trações. Como ela está em equilíbrio:
P
Exercício Resolvido 2T = P ∴ T =
2
03. O C.M. de uma pedra está a 20 cm de uma pedrinha, usada
como apoio para uma alavanca interfixa, conforme figura abaixo. Agora, vamos separar a outra roldana móvel:
Qual é a força que o menino deve fazer para conseguir mover a
alavanca, sabendo-se que a massa da pedra vale 80 kg e que esta
força está sendo aplicada a 1,0 m do apoio?

Essa roldana sofre a atuação de duas forças trações, que tendem


a trazê-la para cima, e a atuação da tração do fio de baixo, que
chamamos anteriormente de T, atuando no sentido oposto.
T P
2T' =T ∴ T' = =
Resolução: 2 4
A força que o menino faz é a força potente. Já a força peso da
pedra é a resistente. Podemos dizer que o peso da pedra faz a Já na roldana fixa, o fio apenas dá a volta por ela. Nada de
alavanca girar para o sentido anti-horário, e a força do menino, interessante, do ponto de vista mecânico, acontece ali. Repare que
para o sentido oposto. Então: a força necessária para fazer o objeto subir, com o sistema da figura,
é ¼ da sua força peso. Isso acontece porque cada roldana móvel
reduz a força F necessária para levantar um objeto pela metade.
Ppedrad = Fd' ∴ 800 ⋅ 0,2 = F ⋅ 1∴ F = 160 N
No nosso exemplo, para P = 2000 N, T` = 500 N.
Perceba que o menino faz uma força equivalente a 1/5 do peso da Para n roldanas móveis:
pedra, ficando bem mais fácil para movê-la. P
F=
2n

PROMILITARES.COM.BR 87
ESTÁTICA

PLANO INCLINADO Como o corpo deveria ter centenas de quilômetros para se enquadrar
no caso acima, podemos tratar centro de massa e centro de gravidade
como sinônimos.
Cada corpo tem o seu centro de massa, mas um conjunto de
corpos distribuídos discretamente no espaço também tem um centro
de massa bem definido. Neste caso, o centro de massa depende da
localização de cada corpo:

(www.pacificmobility.com)

As rampas ou os planos inclinados facilitam muito o transporte de


carga e a vida de muitos deficientes físicos. Quanto menor o ângulo
de inclinação da rampa, mais fácil será para conseguir chegar ao
ponto mais alto. Mais fácil significa que é necessária uma força menor
para fazer com que um objeto percorra esse desnível. Veja:

F = mgsenα

Para um sistema sem atrito, devemos aplicar uma força F para


que um objeto de massa m suba um plano de inclinação x, conforme
vimos em módulos anteriores. Podemos perceber que, quanto menor
o ângulo de inclinação, menor o valor de F.
Para situações com atrito, a força é um pouco maior:
F = mgsenα + Fat

O mesmo conceito aplica-se em parafusos, brocas e serras.

CENTRO DE MASSA E
Cálculo de C.M. para um conjunto de corpos distribuídos
CENTRO DE GRAVIDADE discretamente:
Se tivéssemos que localizar um corpo no espaço tridimensional,
ele seria representado por um ponto, e este ponto é o centro de x C.M. 
 mx ;y
i i i

 m y ;z
i i i

 m z r
i i i

 mr ,
i ii

 mx m m m
C.M. C.M. C.M.
massa. De outra forma, pode-se dizer que se tivesse que concentrar i i i i i i i i i
toda a massa de um corpo em um único ponto, este ponto seria o
centro de massa. ou seja, rC.M.   x C.M. , y C.M. , zC.M. 
Centro de gravidade é um termo usado para denominar o ponto
onde um corpo se equilibra levando-se em conta a aceleração da Exercício Resolvido
gravidade local. Sabe-se que o campo gravitacional da Terra não é
04. Observe a figura a seguir:
uniforme (quanto mais afastado da superfície, menor o seu módulo,
ou seja, um corpo pesa menos em grandes altitudes do que ao nível
do mar). Assim, em um corpo suficientemente longo que tenha suas
extremidades localizadas em campos gravitacionais diferentes, o
centro de gravidade estará mais próximo da região onde a aceleração
da gravidade é maior:

Na figura acima, temos um disco de raio R = 0,1 m e espessura R/3


com um buraco circular de raio R/4. A distância entre o centro do
disco e o centro do buraco é R/2. A massa específica do material do
Então, o centro de massa é uma característica intrínseca do disco é μ = 9,6.103 Kg/m3. Qual é o módulo, em newtons, da força
corpo e independe de fatores externos, já o centro de gravidade é que, aplicada ao ponto A, garante o equilíbrio estático do disco na
influenciado pelo campo gravitacional. Se o campo gravitacional for configuração representada acima? Considere g = 10 m/s2 e π = 3.
uniforme, o centro de massa coincide com o centro de gravidade.

88 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

Resolução: TIPOS DE EQUILÍBRIO


Primeiramente, vamos usar como referência o C.M. do disco inteiro
como (R,R). ESTÁVEL INSTÁVEL INDIFERENTE

O sistema, após
O sistema, após ser afastado de
O sistema, após
ser afastado de sua posição de
ser afastado da
sua posição de equilíbrio assume
sua posição de
equilíbrio, vai para uma nova posição
equilíbrio, retorna
outro estado de de equilíbrio que
a esta posição,
equilíbrio, diferente não pode ser
ou seja, seu C.M.
do inicial, ou seja, o diferenciada da
retorna à posição
seu C.M. se afasta primeira (a altura
inicial.
da posição inicial. do C.M. não
muda).

A partir de referencial acima, temos que o centro de massa do


disco removido é (R/2,R).

Observação
TEOREMA DAS TRÊS FORÇAS
Um corpo está em equilíbrio sob ação exclusiva de três forças. Estas deverão ser coplanares e suas linhas de forças de ação serão,
necessariamente, concorrentes (a) em um único ponto ou paralelas (b).

a) F3 b)
F2 F3

P3

P1 P2 P2 P3

P2
F2
F1

F1

Exemplo
a) F b) c)
C T
A C
T

R C
N
R P
P
A
P
B

PROMILITARES.COM.BR 89
ESTÁTICA

APROFUNDAMENTO da sua massa. A “dificuldade” de fazer um objeto rotacionar (ou de


mudar a sua rotação, parando-a, por exemplo) chama-se momento
de inércia (I):
MOMENTO ANGULAR (L)  
  I
Não confundir momento da força ou torque com momento
angular (L). Esta é outra grandeza física vetorial. O torque mede a Vamos imaginar um cilindro circular de massa m e raio r em
variação de momento angular (dL) por unidade de tempo (dt). Quando um plano inclinado cujo ângulo de inclinação em relação ao piso
um corpo extenso sofre um torque resultante, sofrerá uma aceleração horizontal vale θ. A força de atrito entre o piso e o cilindro pode fazer
angular, em relação ao seu eixo de rotação: com que ele comece a rolar ao longo do piso (se não houver atrito
ele só desliza) sem deslizar. O torque do atrito é responsável pela
    aceleração angular do cilindro. Se fosse uma esfera maciça de raio r, a
 dL     dv  dL
dt
 
dL
   r  F   m  r   
dt
aceleração angular que ela teria seria diferente, por exemplo:
 dt  dt
CILINDRO ESFERA
Então:
  

dL  m r  dv   
  I   Fatr 
mr2 a   2
  I   Fatr  mr2
a
2 r 5 r
    mgsen – Fat  ma  mgsen – Fat  ma 
Em que: dp = mdv , ou seja, p = mv
Fat  m  gsen – a Fat  m  gsen – a
Grandeza vetorial conhecida como momento linear ou quantidade 2
mr a 2 2a
 m  gsen – a r   m  gsen – a r  mr
de movimento (p). A estudaremos com mais detalhes mais para frente. 2 r 5 r
Sendo assim: 5
2 a gsen
   a gsen 7
L  r p 3

Quando o corpo está em equilíbrio, ou seja, quando o torque


resultante for zero, não haverá variação do momentum angular, ou
Observação
seja, o momento angular permanece constante. O momento angular
está para o momento linear assim como o torque está para a força. Se a resultante dos torques for nula, não teremos aceleração
angular, ou seja, a velocidade angular do sistema será constante:
Observação    
τ = Iα → τ = 0 ∴ α = 0 ∴ ω constante
No movimento sob a ação de forças centrais, o momento angular
se conserva, de modo que a velocidade areolar é constante: o raio Essa é a física de uma patinadora de gelo, por exemplo. Ela encolhe
vetor que liga a partícula ao centro de forças descreve áreas iguais os seus braços para girar mais rapidamente:
em tempos iguais. Essa conclusão é conhecida como 2ª Lei de I0ω0 = I1ω1
Kepler, que nada mais é do que a lei de conservação do momento
angular. Um exemplo é o movimento de translação da Terra ao Diminuindo o momento de inércia (I), ao encolher os braços, a
redor do Sol: sua velocidade angular ω aumenta. O mesmo acontece com uma
bailarina, para fazer várias piruetas, ou um mergulhador, que dá
um salto múltiplo dobrando os joelhos e juntando os braços para
girar o corpo e o gato, que gira a cauda e encolhe as patas, para
cair de pé.

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
Quando o planeta está no afélio (ponto mais afastado) e no periélio
(ponto mais próximo), o vetor velocidade é perpendicular ao raio
vetor. Conservando o momento angular: 01. (EEAR) No estudo da Estática, para que um ponto material esteja
  em equilíbrio é necessário e suficiente que:
R vp
Lp  L A  mRp vp  mRA v A  A  a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
Rp v A
b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
A velocidade será máxima no periélio e mínima no afélio. c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua
força peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua
MOMENTO DE INÉRCIA (I) força peso.

Sabemos que, se uma força F for aplicada em um corpo extenso


02. (EEAR) Uma partícula “X” deve estar em equilíbrio sob a ação de
de massa m, a uma distância r do seu eixo de rotação, a componente
três forças coplanares e concorrentes de mesmo módulo e distribuídas
perpendicular dessa força pode fazê-lo girar com uma aceleração
de maneira a formar três ângulos. Os valores desses ângulos são, em
angular α. Essa aceleração vai depender de qual corpo estamos
graus, iguais a
rotacionando. Do seu formato, de onde está sendo aplicada a força e
a) 120; 120 e 120. c) 150; 135 e 75.
b) 120; 150 e 90. d) 45; 45 e 270.

90 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

03. (EAM) Observe: 07. (EAM)

A figura acima mostra um bloco de peso P = 50 N apoiado sobre uma


alavanca. Qual a intensidade da força de potência Fp necessária para A figura acima representa um tipo de máquina simples utilizada no dia
que alavanca fica em equilíbrio na horizontal? a dia para erguer grandes massas pronto da força F, em kgf, para que
a) 75000 N c) 800 N e) 50 N o sistema permanece em equilíbrio
b) 1000 N d) 100 N a) 5 c) 15 e) 25
b) 10 d) 20
04. (EAM) Analise a figura a seguir.
08. (EEAR) O desenho a seguir representa uma aeronave vista de
frente onde estão indicadas as forças de sustentação nas asas direita
(SD) e esquerda (SE); e a força peso (P). Assinale a alternativa que
melhor representa as forças na situação em que o piloto queira iniciar
um giro da aeronave no sentido horário e em torno do eixo imaginário
“E” que passa pelo corpo da aeronave.
Considere que durante o giro
1. não há modificação na quantidade ou distribuição de cargas,
De acordo com a figura acima, quais os tipos de alavancas que estão pessoas, combustível e na massa da aeronave,
representados, respectivamente? 2. o módulo da força peso é igual à soma dos módulos das forças
a) I-Interfixas, II-Inter-resistentes, III-Interpotentes. de sustentação direita e esquerda (|P| = |SD| + | SE|), ou seja, a
b) I-Inter-resistentes, II-Interfixas, III-Interpotentes. aeronave está em voo horizontal,
c) I-Interpotentes, II-Inter-resistentes, III-Interfixas. 3. as forças de sustentação estão equidistantes do eixo E, 4- o
sentido horário é em relação a um observador fora da aeronave e
d) I-Interpotentes, II-Interfixas, III-Inter-resistentes.
a olhando de frente.
e) I-Inter-resistentes, II-Interpotentes, III-Interfixas.
a) c)
05. (EAM) Análise ilustrações a seguir:

b) d)

09. (EEAR) Uma barra de 6 m de comprimento e de massa desprezível


é montada sobre um ponto de apoio (O), conforme pode ser visto na
figura. Um recipiente cúbico de paredes finas e de massa desprezível
A finalidade das máquinas simples é diminuir o esforço a ser
com 20 cm de aresta é completamente cheio de água e, em seguida,
empregado na realização de um trabalho.
é colocado preso a um fio na outra extremidade.
Com relação às situações mostradas nas ilustrações, cujas forças estão 
A intensidade da força F, em N, aplicada na extremidade da barra
em equilíbrio, é correto afirmar que
para manter em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico e
a) Palavanca > Proldana c) Palavanca < Proldana e) Proldana = 100 N ponto de apoio) é

b) Palavanca = Proldana d) Palavanca = 200 N

06. (EAM) O sistema representado abaixo entra em equilíbrio quando


um corpo C é colocado na posição indicada na figura

Adote:
1. o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s²;
2. densidade da água igual a 1,0 g/cm³; e
3. o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.
Considerando que a gravidade local seja igual a 10 m/s² e desprezando
a) 40 c) 120
o peso da barra, é correto afirmar que a massa do corpo C vale
b) 80 d) 160
a) 12 kg b) 18 kg c) 24 kg d) 30 kg e) 36 kg

PROMILITARES.COM.BR 91
ESTÁTICA

10. (EAM) O sistema em equilíbrio mostrado na figura abaixo 04. (EEAR) Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg
representa a associação entre uma roldana de uma alavanca entre duas paredes. Para isso dispunha de um fio ideal de 1,3 m que
foi utilizado totalmente e sem nenhuma perda, conforme pode ser
observado na figura.

Determine, em Newtons, o peso do corpo A.


a) 20 b) 30 c) 40 d) 50 e) 60

EXERCÍCIOS DE
Sabendo que o sistema está em equilíbrio estático, determine o valor,

TREINAMENTO em N, da tração que existe no pedaço AB do fio ideal preso à parede.


Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
a) 30 b) 40 c) 50 d) 60

01. (EEAR) Uma barra homogênea é apoiada no ponto A. A barra está


05. (EEAR) No sistema representado na figura a seguir, tem-se dois
submetida a uma força-peso de módulo igual a 200N e uma outra
corpos A e B, sendo que o corpo A tem massa igual a 10 kg e o sistema
força aplicada na extremidade B de módulo igual a 100 N, conforme
está em equilíbrio estático. Esse sistema é composto por cordas ideais
desenho. O ponto A está submetido a um momento resultante, em N
(massas desprezíveis e inextensíveis), além disso, na corda 2 tem-se
× m, igual a ____________ .
uma tração de intensidade igual a 300 N. Admitindo a aceleração da
Considere a gravidade local constante. gravidade no local igual a 10 m/s2, determine, respectivamente, em
kg, a massa do corpo B e, em N, o valor da intensidade da tração na
a) 0 corda 4, que prende o corpo B ao corpo A.
b) 100
c) 200
d) 300

02. (EEAR) Uma esfera homogênea de massa m, considerada um


ponto material, é colocada perfeitamente na extremidade A de uma
barra, também homogênea, de peso igual a 20 N e comprimento de
80 cm. Sendo que do ponto O até a extremidade B tem-se 60 cm.
Qual deve ser o valor, em kg, da massa m da esfera para que a barra
seja mantida na horizontal e em equilíbrio estático? Adote o modulo
da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.

a) 5 e 5 b) 10 e 10 c) 5 e 50 d) 15 e 150

06. (EEAR) Dois garotos de massas iguais a 40 kg e 35 kg sentaram


em uma gangorra de 2 metros de comprimento para brincar. Os dois
se encontravam à mesma distância do centro de massa e do apoio da
gangorra que coincidiam na mesma posição. Para ajudar no equilíbrio
a) 2 b) 10 c) 20 d) 40
foi usado um saco de 10 kg de areia.

03. (EEAR) O sistema apresentado na figura a seguir está em equilíbrio


estático. Sabe-se que os fios são ideais, que o corpo suspenso está
sujeito a uma força-peso P, que o ângulo θ tem valor de 30º e que
a tração T presente no fio AB tem intensidade igual a 3100 N.
Determine, em newtons, o valor da intensidade da força-peso P.

Considerando o saco de areia como ponto material, qual a distância,


em metros, do saco de areia ao ponto de apoio da gangorra?
a) 10 b) 50 c) 100 d) 200 a) 2,0 b) 1,5 c) 1,0 d) 0,5

92 PROMILITARES.COM.BR
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07. (EEAR) Dois garotos decidem brincar de gangorra usando 


uma prancha de madeira de massa igual a 30 kg e 4 metros de A força F gera,
 assim, um torque sobre a alavanca. Considere uma
comprimento, sobre um apoio, conforme mostra a figura. outra força G, de menor módulo possível, que pode ser aplicada

sozinha no ponto P e causar o mesmo torque gerado pela força F.
Nessas condições, a opção
 que melhor apresenta a direção, o sentido
e o módulo G da força G é
a) c)

Sabendo que um dos garotos tem 60 kg e o outro 10 kg, qual a


distância, em metros, do apoio à extremidade em que está o garoto
de maior massa?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 b) d)

08. (EEAR) A barra homogênea, representada a seguir, tem 1 m de


comprimento, está submetida a uma força-peso de módulo igual a
200 N e se encontra equilibrada na horizontal sobre dois apoios A e
B. Um bloco, homogêneo e com o centro de gravidade C, é colocado
na extremidade sem apoio, conforme o desenho. Para a barra iniciar
um giro no sentido anti-horário, apoiado em A e com um momento
resultante igual a +10 N×m, esse bloco deve ter uma massa igual a
_____ kg.
11. (ESPCEX) Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de
Considere: módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s². comprimento e 10 N de peso está apoiada no suporte A, em equilíbrio
estático. Os blocos X e Y são homogêneos, sendo que o peso do bloco
a) 7,5 Y é de 20 N, conforme o desenho abaixo.
b) 2,5
c) 75
d) 25

09. (EEAR) Uma barra rígida, uniforme e homogênea, pesando 720 N


tem uma de suas extremidades articulada no ponto A da parede
vertical AB = 8 m, conforme a figura. A outra extremidade da barra
está presa a um fio ideal, no ponto C, que está ligado, segundo uma
reta horizontal, no ponto D da outra parede vertical. Sendo a distância O peso do bloco X é
BC = 6 m, a intensidade da tração (T), em N, no fio CD, vale:
a) 10,0 N. b) 16,5 N. c) 18,0 N. d) 14,5 N. e) 24,5 N.

12. (ESPCEX) O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta


uniforme com massa desprezível, está preso, através de uma mola
ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A da haste
está articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e
está em equilíbrio estático, na horizontal, conforme representado no
desenho abaixo.
a) 450 b) 360 c) 300 d) 270

10. (AFA) Uma força vertical de módulo F atua em um ponto P de uma


alavanca rígida e homogênea que pode girar em torno de um eixo O.
A alavanca possui comprimento d, entre os pontos P e O, e faz um
ângulo θ com a direção horizontal, conforme figura abaixo.

PROMILITARES.COM.BR 93
ESTÁTICA

Sabendo que a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da 16. (AFA) A figura abaixo apresenta dois corpos de massa m suspensos
constante elástica da mola é por fios ideais que passam por roldanas também ideais. Um terceiro
corpo, também de massa m, é suspenso no ponto médio M do fio e
1 3
Dados: sen=
30° cos=
60° ; cos=
30° sen=
60° baixado até a posição de equilíbrio.
2 2
a) 1.900 N/m. c) 3.800 N/m. e) 7.600 N/m.
b) 2.400 N/m. d) 4.300 N/m.

13. (ESPCEX) Um bloco de massa m = 24 kg é mantido suspenso em


equilíbrio pelas cordas L e Q, inextensíveis e de massas desprezíveis,
conforme figura abaixo. A corda L forma um ângulo de 90° com a
parede e a corda Q forma um ângulo de 37° com o teto. Considerando
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², o valor da força de tração
que a corda L exerce na parede é de:
(Dados: cos 37° = 0,8 e sen 37° = 0,6)
O afastamento do ponto M em relação à sua posição inicial é

d 3 d 3 d 3 d 3
a) N b) N c) N d) N
2 3 4 6
17. (EFOMM) Uma régua escolar de massa M uniformemente
distribuída com o comprimento de 30 cm está apoiada na borda de
uma mesa, com 2/3 da régua sobre a mesa. Um aluno decide colocar
um corpo C de massa 2 M sobre a régua, em um ponto da régua que
está suspenso (conforme a figura). Qual é a distância mínima x, em
cm, da borda livre da régua a que deve ser colocado o corpo, para que
a) 144 N b) 180 N c) 192 N d) 240 N e) 320 N o sistema permaneça em equilíbrio?

14. (EFOMM) Um motorista de 80 kg notou que o pneu de seu


carro estava furado. Para trocá-lo, utilizou uma chave de 40 cm de
comprimento e o peso de seu corpo, atuando perpendicularmente à
extremidade da chave, para soltar os parafusos. Devido à oxidação dos
parafusos, o rapaz não conseguiu afrouxá-los com a força aplicada.
Felizmente, havia um pedaço de barra de aço no porta-malas do
seu veículo que pôde ser usada como alavanca. Suponha que fosse
possível soltá-los com a chave original, caso o motorista pesasse
100 kg. Qual deve ser o comprimento mínimo da barra de aço, para a) 1,25 b) 2,50 c) 5,00 d) 7,50 e) 10,0
que ele consiga trocar os pneus do carro?
Considere g = 10 m/s². 18. (ESPCEX) Uma haste AB rígida, homogênea com 4 m de
comprimento e 20 N de peso, encontra-se apoiada no ponto C de uma
parede vertical, de altura 1,5 ⋅ 3 m, formando um ângulo de 30º com
ela, conforme representado nos desenhos abaixo.

a) 5,0 cm b) 10,0 cm c) 15,0 cm d) 20,0 cm e) 25,0 cm

15. (AFA) Na figura, os fios são ideais, o corpo tem massa M e a


aceleração da gravidade no local tem módulo
 g. A intensidade da
tração no fio AB e a intensidade da força F que mantém o sistema
em equilíbrio, valem, respectivamente,

Para evitar o escorregamento da haste, um cabo horizontal ideal


encontra-se fixo à extremidade da barra no ponto B e a outra
extremidade do cabo, fixa à parede vertical.
Desprezando todas as forças de atrito e considerando que a haste
encontra-se em equilíbrio estático, a força de tração no cabo é igual a

3
Dados: sen 30º = cos 60º = 0,5 e sen=
60° cos=
30°
2
Mg 7 10 20
a) ;Mg senθ c) Mg cosθ;Mg senθ a) ⋅ 3N c) ⋅ 3N e) ⋅ 3N
cosθ 3 3 3
Mg 8
b) ;Mg tgθ d) Mg senθ;Mg cosθ b) ⋅ 3N d) 6⋅ 3 N
cosθ 3

94 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

19. (EFOMM) Cada esfera (A e B) da figura pesa 1,00 kN. Elas são escorregar, a altura máxima H na qual a pessoa poderá aplicar a força
mantidas em equilíbrio estático por meio de quatro cordas finas e para que a base do armário continue completamente em contato com
inextensíveis nas posições mostradas. A tração na corda BD, em kN, é o assoalho é
  h h
a) b) c) d)
2µ µ 2µ µ

22. (AFA) Em feiras livres ainda é comum encontrar balanças


mecânicas, cujo funcionamento é baseado no equilíbrio de corpos
extensos. Na figura a seguir tem-se a representação de uma dessas
balanças, constituída basicamente de uma régua metálica homogênea
de massa desprezível, um ponto de apoio, um prato fixo em uma
extremidade da régua e um cursor que pode se movimentar desde
o ponto de apoio até a outra extremidade da régua. A distância do
centro do prato ao ponto de apoio é de 10 cm. O cursor tem massa
igual a 0,5 kg. Quando o prato está vazio, a régua fica em equilíbrio
na horizontal com o cursor a 4 cm do apoio.

2 2 2 3 4 3
a) c) e)
3 3 3
3 2
b) 1 d)
3
20. (ESPCEX) Um trabalhador da construção civil de massa 70 kg
sobe uma escada de material homogêneo de 5 m de comprimento e Colocando 1 kg sobre o prato, a régua ficará em equilíbrio na
massa de 10 kg, para consertar o telhado de uma residência. Uma das horizontal se o cursor estiver a uma distância do apoio, em cm, igual a
extremidades da escada está apoiada na parede vertical sem atrito no a) 18 b) 20 c) 22 d) 24
ponto B, e a outra extremidade está apoiada sobre um piso horizontal
no ponto A, que dista 4 m da parede, conforme desenho abaixo.
23. (AFA) A figura abaixo mostra um sistema em equilíbrio estático,
formado por uma barra homogênea e uma mola ideal que estão
ligadas através de uma de suas extremidades e livremente articuladas
às paredes.

Para que o trabalhador fique parado na extremidade da escada que


está apoiada no ponto B da parede, de modo que a escada não deslize
e permaneça em equilíbrio estático na iminência do movimento, o
coeficiente de atrito estático entre o piso e a escada deverá ser de A barra possui massa m e comprimento L0 , a mola possui
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s² comprimento natural L0 e a distância entre as articulações é de 2 L0 .
a) 0,30 b) 0,60 c) 0,80 d) 1,00 e) 1,25 Esse sistema (barra-mola) está sujeito à ação da gravidade, cujo
módulo da aceleração é g e, nessas condições, a constante elástica
21. (AFA) Um armário, cujas dimensões estão indicadas na figura da mola vale
abaixo, está em repouso sobre um assoalho plano e horizontal.
m ⋅ g ⋅ L0 −1 m⋅g
a) b) m ⋅ g ⋅ L0 −1 c) 2m ⋅ g ⋅ L0 −1 d)
4 ( 3 −1) 6 −2

24. (EN) Analise a figura abaixo.


Uma pessoa aplica uma força F constante e horizontal, cuja linha
de ação e o centro de massa (CM) do armário estão num mesmo
plano vertical. Sendo o coeficiente de atrito estático entre o assoalho
e o piso do armário igual a µ e estando o armário na iminência de

PROMILITARES.COM.BR 95
ESTÁTICA

Na figura acima, uma força horizontal, de módulo numericamente Para que a barra permaneça equilibrada, é necessário que a massa
igual a dezoito vezes a altura h do seu ponto de aplicação, atua sobre m3 seja igual a
uma viga vertical homogênea presa a uma dobradiça na extremidade
inferior. A viga tem comprimento L = 6,0 m e é mantida na posição 4m1 m2 L2 L2 4m1 m2 L1
por um cabo horizontal na extremidade superior. Sabendo que a a) c) (m1 + m2 ) e)
m1 + m2 L1 L1 m1 − m2 L2
tração máxima suportada pelo cabo horizontal é de 12 N, o valor
máximo do componente horizontal da força exercida pela dobradiça 2m1 m2 L2 4m1 m2 L2
b) d)
sobre a viga é m1 + m2 L1 m1 − m2 L1
a) 12 b) 18 c) 24 d) 36 e) 48 28. (EN) Analise a figura a seguir.

25. (EFOMM 2019) A barra indicada na figura, presa de forma


articulada ao teto, é composta por dois segmentos. O primeiro
segmento AB possui 4 kg de massa e 10 m de comprimento. Já o
segundo BC possui 2 kg de massa e 2 m de comprimento. Sobre a
extremidade da barra, atua uma força horizontal para a direita, com
intensidade de 35 N.

A figura acima mostra a seção reta longitudinal de uma caçamba


rígida preenchida com troncos de madeira e apoiada sobre o plano
inclinado de θº por meio de pés retangulares transversais distantes
Se a barra está em repouso, a tangente do ângulo θ que ela faz com
D = 3,0 m um do outro. O equilíbrio estático da caçamba é mantido
a vertical vale
utilizando vários calços fixos. Considere o centro de massa CM
a) 0,25 b) 0,35 c) 0,5 d) 1 e) 2 distante h = 1,0 m do plano inclinado e equidistante dos pontos A e B
nos quais estão aplicadas as resultantes das forças de contato, sendo
26. (EFOMM) A figura mostra uma barra homogênea de massa A, B e CM pertencentes ao mesmo plano perpendicular ao plano
m em equilíbrio. Ela está sustentada por um fio em uma das suas inclinado. Desprezando o atrito, na iminência de a caçamba tombar
extremidades e é impedida de cair devido ao atrito com a parede na (reação normal NB = 0), a tangente do ângulo θ vale:
outra extremidade. A aceleração da gravidade vale g.
a) 2,0 c) 3 e) 0,50
3
b) 1,5 d)
3
29. (ESPCEX) Um cilindro maciço e homogêneo de peso igual a
1.000  N encontra-se apoiado, em equilíbrio, sobre uma estrutura
composta de duas peças rígidas e iguais, DB e EA, de pesos
desprezíveis, que formam entre si um ângulo de 90º, e estão unidas
por um eixo articulado em C. As extremidades A e B estão apoiadas
em um solo plano e horizontal. O eixo divide as peças de tal modo que
DC = EC e CA = CB, conforme a figura abaixo.
Um cabo inextensível e de massa desprezível encontra-se na posição
A força total exercida pela parede sobre a barra vale: horizontal em relação ao solo, unindo as extremidades D e E das duas
peças. Desprezando o atrito no eixo articulado e o atrito das peças
mgcos θ mgtg2θ mgtg2θ com o solo e do cilindro com as peças, a tensão no cabo DE é:
a) c) e)
2 senθ + 1 cos θ + senθ Dados:
mgsenθ mg 2
b) d) cos=
45° sen45
= °
2 2senθ 2
27. (EFOMM) A figura abaixo mostra uma barra de massa 
g é a aceleração da gravidade
desprezível apoiada sobre o vértice do triângulo. L1 e L2 são as
distâncias das extremidades esquerda e direita da barra até seu
centro. Os blocos de massas m1 e m2 estão ligados por um fio
inextensível de massa desprezível suspenso por uma roldana,
também com massa desprezível.

a) 200 N b) 400 N c) 500 N d) 600 N e) 800 N

96 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

30. (EN) Observe a figura a seguir. de um cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C na
extremidade da barra II. O ponto D, localizado na outra extremidade
da barra II, está apoiado no vértice de um cone fixo no piso.

Os módulos das forças de contato sobre a barra I, nos pontos A e N,


são respectivamente:
Na figura acima, temos um disco de raio R = 0,1 m e espessura R/3
com um buraco circular de raio R/4. A distância entre o centro do a) 75 N, 150 N. c) 80 N, 175 N. e) 75 N, 100 N.
disco e o centro do buraco é R/2. A massa específica do material do b) 150 N, 80 N. d) 75 N, 225 N.
disco é ρ = 9,6 × 10³ kg/m³. Qual o módulo, em newtons, da força
que, aplicada ao ponto A, garante o equilíbrio estático do disco na 02. (UNICAMP 2018) A figura abaixo ilustra uma alavanca que gira
configuração representada acima? em torno do ponto O. Dois triângulos, do mesmo material e de mesma
Dados: g = 10 m/s²; π = 3 espessura, estão presos por fios de massa desprezível nos extremos da
a) 1,2 b) 2,4 c) 3,0 d) 3,6 e) 4,0 alavanca. Um triângulo é equilátero; o outro é retângulo e isósceles, e
sua hipotenusa tem o mesmo comprimento que os lados do triângulo
equilátero. Note que, neste caso, o peso dos objetos é proporcional
31. (AFA) Um sistema em equilíbrio, como mostra a figura abaixo,
à sua área. Conclui-se que, na condição de equilíbrio da alavanca, a
é formado por uma esfera maior de massa 2m, centro C e de uma
razão das distâncias, i/e, é igual a
esfera menor de dimensões desprezíveis e massa m.

a) √3. a) √3/3. b) 2. c) 3.

03. (EN 2017) Analise a figura a seguir.

A figura acima ilustra uma haste homogênea


Considere que o fio que sustenta a pequena esfera seja ideal e que OA de comprimento L = 5,0 m. A extremidade
não há atrito nos pontos de contato entre a esfera maior e os apoios O da haste está presa a um ponto articulado.
que a sustentam nem entre as esferas. Os pontos C e P pertencem à A extremidade A suspende um bloco de
vertical que passa pelo local. Nessas condições, a razão entre o módulo massa m = 2,0 kg. Conforme a figura, o
da força resultante que os apoios exercem sobre a esfera maior e o sistema é mantido em equilíbrio estático por
módulo da força que a esfera pequena exerce sobre a maior é meio de um fio preso à parede no ponto B.
Considerando os fios ideais e sabendo que
a) 4 + 5 sen²θ c) 4 + 5 sec²θ a força que o fio faz na haste tem módulo
b) 5 + 4 cossec²θ d) 5 + 4 cos²θ T = 15 2 N, assinale a opção que apresenta,
respectivamente, a densidade linear de
massa da haste, em kg/m e o módulo da
componente vertical da força, em newtons,
EXERCÍCIOS DE que a haste faz no ponto articulado.

COMBATE Dado: g = 10 m/s²


a) 0,6 e 26 c) 0,4 e 25 e) 0,2 e 24
b) 0,4 e 26 d) 0,2 e 25

01. (ESPCEX/AMAN 2017) O desenho abaixo representa um sistema


04. (EN 2016) A figura ilustra um sistema mecânico em equilíbrio
composto por duas barras rígidas e homogêneas e de massas
estático, composto de uma tábua de 5,0 kg de massa e 6,0 m de
desprezíveis na posição horizontal, dentro de uma sala. O sistema está
comprimento, articulada em uma de suas extremidades e presa a um
em equilíbrio estático.
cabo na outra. O cabo está estendido na vertical. Sobre a tábua, que
No ponto M da barra II, é colocado um peso de 200 N suspenso por está inclinada de 60°, temos um bloco de massa 3,0 kg na posição
um cabo de massa desprezível. A barra I está apoiada no ponto N no indicada na figura. Sendo assim, qual é o módulo, em newtons, a
vértice de um cone fixo no piso. O ponto A da barra I toca o vértice direção e o sentido da força que a tábua faz na articulação?

PROMILITARES.COM.BR 97
ESTÁTICA

Dado: g = 10 m/s2 P ⋅L
a)
a) 45, horizontal para esquerda. 8 ⋅F
b) 45, vertical para baixo.
P ⋅L
c) 45, vertical para cima. b)
6 ⋅F
d) 30, horizontal para esquerda.
P ⋅L
e) 30, vertical para baixo. c)
4 ⋅F
P ⋅L
d)
3 ⋅F
P ⋅L
e)
2 ⋅F
05. (AMAN 2013) Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está
em repouso na horizontal. Ela está apoiada em seus extremos nos
pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma esfera Q de peso 08. (ITA 2009) Chapas retangulares rígidas, iguais e homogêneas,
80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A, são sobrepostas e deslocadas entre si, formando um conjunto que
conforme representado no desenho abaixo: se apoia parcialmente na borda de uma calçada. A figura ilustra esse
conjunto com n chapas, bem como a distância D alcançada pela sua
parte suspensa. Desenvolva uma fórmula geral da máxima distância D
possível de modo que o conjunto ainda se mantenha em equilíbrio. A
seguir, calcule essa distância D em função do comprimento L de cada
chapa, para n = 6 unidades.

A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B


é de
a) 32 N. d) 82 N.
b) 41 N. e) 130 N.
c) 75 N.

06. (AMAN 2012) Uma barra horizontal rígida e de peso desprezível


está apoiada em uma base no ponto O. Ao longo da barra estão
09. (ESPCEX 2014) Um portão maciço e homogêneo de 1,60 m de
distribuídos três cubos homogêneos com pesos P1, P2 e P3 e centros
largura e 1,80 m de comprimento, pesando 800 N, está fixado em um
de massa G1, G2 e G3 respectivamente. O desenho abaixo representa a
muro por meio das dobradiças “A”, situada a 0,10 m abaixo do topo
posição dos cubos sobre a barra com o sistema em equilíbrio estático.
do portão, e “B”, situada a 0,10 m de sua parte inferior. A distância
entre as dobradiças é de 160 m, conforme o desenho abaixo. Elas têm
peso e dimensões desprezíveis, e cada dobradiça suporta uma força
cujo módulo da componente vertical é metade do peso do portão.
Considerando que o portão está em equilíbrio, e que o seu centro
de gravidade está localizado em seu centro geométrico, o módulo da
componente horizontal da força em cada dobradiça “A” e “B” vale,
respectivamente:

O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo a) 130 N e 135 N.
com centro de massa em G3 possui peso igual a 2P1. A projeção b) 135 N e 135 N.
ortogonal dos pontos G1, G2, G3 e O sobre a reta r paralela à barra c) 400 N e 400 N.
são, respectivamente, os pontos C1, C2, C3 e O’. A distância entre os
d) 450 N e 450 N.
pontos C1 e O’ é de 40 cm e a distância entre os pontos C2 e O’ é de 6
cm. Nesta situação, a distância entre os pontos O’ e C3 representados e) 600 N e 650 N.
no desenho, é de:
a) 6,5 cm. d) 12,0 cm.
b) 7,5 cm. e) 15,5 cm.
c) 8,0 cm.

07. (ESPCEX 2015) O desenho abaixo representa um sistema composto


por cordas e polias ideais de mesmo diâmetro. O sistema sustenta um
bloco com peso de intensidade P e uma barra rígida AB de material
homogêneo de comprimento L. A barra AB tem peso desprezível e 10. (EFOMM 2017) Uma haste homogênea de peso P repousa em
está fixada a uma parede por meio de uma articulação em A. Em equilíbrio, apoiada em uma parede e nos degraus de uma escada,
um ponto X da barra é aplicada uma força de intensidade F e na conforme ilustra a figura abaixo. A haste forma um ângulo θ com a
sua extremidade B está presa uma corda do sistema polias-cordas. reta perpendicular à parede. A distância entre a escada e a parede é L.
Desprezando as forças de atrito, o valor da distância AX para que a A haste toca a escada nos pontos A e B da figura.
força F mantenha a barra AB em equilíbrio na posição horizontal é:

98 PROMILITARES.COM.BR
ESTÁTICA

2  (IME)

Utilizando as informações contidas na figura acima, determine o peso


P da haste, admitindo que FA é a força que a escada faz na haste no
ponto B e FB é a força que a escada faz na haste no ponto B.
2 2
=
a) P (FA + FB ) =
d) P (FA + FB )
3cos θ 3cos θ
2 3
=
b) P (FA + 2FB ) =
e) P (FA + 2FB )
3cos θ 2cos θ O sistema mostrado na figura acima encontra-se em equilíbrio
3 estático, sendo composto por seis cubos idênticos, cada um
=
c) P (FA + FB ) com massa específica µ uniformemente distribuída e de aresta
2cos θ a, apoiados em uma alavanca composta por uma barra rígida
de massa desprezível. O comprimento L da barra para que o
sistema esteja em equilíbrio é:

DESAFIO PRO
a) a
4

13
b) a
4

1  (ITA) Uma barra rígida, homogênea, fina e de comprimento ,


é presa a uma corda horizontal sem c)
7
2
a
massa e toca a quina de uma superfície horizontal livre de atrito,
fazendo um ângulo θ como mostra a figura. Considerando 15
a barra em equilíbrio, assinale a opção correta para o valor d) a
4
da razão d/, em que d é a distância da quina ao centro de
gravidade (CG) da barra. 17
e) a
4

3  (ITA)

tg2θ
a)
2
Um bastão rígido e uniforme, de comprimento L, toca os pinos P
cos2 θ e Q fixados numa parede vertical, interdistantes de a, conforme
b)
4 a figura. O coeficiente de atrito entre cada pino e o bastão é µ,
e o ângulo deste com a horizontal é α. Assinale a condição em
sen2θ que se torna possível o equilíbrio estático do bastão.
c)
4 a) L ≥ a(1 + tanα/µ)
2
cos θ b) L ≥ a(-1 + tanα/µ)
d)
2 c) L ≥ a(1 + tanα/2µ)
d) L ≥ a(-1 + tanα/2µ)
sen2θ
e) e) L ≥ a(1 + tanα/µ)/2
2

PROMILITARES.COM.BR 99
ESTÁTICA

4  (ITA)
7  (IME)

A figura mostra um tubo cilíndrico de raio R apoiado numa


superfície horizontal, em cujo interior encontram-se em repouso
duas bolas idênticas, de raio r = 3R/4 e peso P cada uma.
Determine o peso mínimo PC do cilindro para que o sistema
permaneça em equilíbrio. Uma chapa rígida e homogênea encontra-se em equilíbrio.
Com base nas dimensões apresentadas na figura, o valor da

5  (ITA) Um recipiente cilíndrico vertical contém em seu


interior três esferas idênticas de mesmo peso P que são
tangentes entre si e também à parede interna do recipiente.
razão x/a é
a) 10,5975
b) 11,5975
Uma quarta esfera, idêntica às anteriores, é então sobreposta às
três esferas como ilustrado em pontilhado. c) 12,4025
d) 12,5975
e) 13,5975

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. E 07. E 10. A
02. A 05. C 08. C
03. D 06. C 09. D
Determine as respectivas intensidades das forças normais em
função de P que a parede do recipiente exerce nas três esferas. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 09. D 17. D 25. D

6  (ITA) Considere um semicilindro de peso P e raio R sobre um


plano horizontal não liso, mostrado em corte na figura.
02. A
03. C
10. C
11. E
18. C
19. E
26. D
27. A
Uma barra homogênea de comprimento L e peso Q está 04. C 12. C 20. E 28. B
articulada no ponto O. A barra está apoiada na superfície lisa do
semicilindro, formando um ângulo α com a vertical. Quanto vale 05. C 13. E 21. B 29. C
o coeficiente de atrito mínimo entre o semicilindro e o plano 06. D 14. B 22. D 30. C
horizontal para que o sistema todo permaneça em equilíbrio? 07. A 15. B 23. A 31. B
08. A 16. D 24. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. E 07. A 10. B
02. A 05. B 08. 1,225 L
03. C 06. C 09. C
DESAFIO PRO
01. E
02. D
cos α 03. A
a) µ=
[cos α + 2P(2h/LQ cos(2α ) - R/LQ sen α )] P
04. PC =
2
cos α
b) µ= 
[cos α + P(2h/LQ sen(2α ) - 2R/LQ cosα )] 2P
 Nparede lateral = .
 6
cos α 05. 
c) µ=  4P
[sen α + 2P (2h/LQsen (2α ) -R/LQ cosα )]  Nparede do fundo = 3 .

sen α 06. C
d) µ=
[sen α + 2P (2h/ LQ cos(α ) - 2R/ LQ cos α )]
07. B
sen α
e) µ=
[cos α + P(2h/LQ sen(α ) - 2R/LQ cos α )]

100 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou de
acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais
dobradiças para que a porta seja fixada no móvel ou no portal,
permanecendo em equilíbrio e podendo ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem
na porta está representado em:

a) b) c)

FÍSICA
// QUESTÃO

d) e)

FÍSICA
// QUESTÃO
Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de
peso está apoiada no suporte A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y
são homogêneos, sendo que o peso do bloco Y é de 20 N, conforme o
desenho abaixo.
O peso do bloco X é
a) 10,0 N
b) 16,5 N
c) 18,0 N
d) 14,5 N
e) 24,5 N

FÍSICA
// QUESTÃO
A figura abaixo mostra uma barra uniforme e homogênea de peso P e
comprimento L, em repouso sobre uma superfície horizontal. A barra
está apoiada, sem atrito, ao topo de uma coluna vertical de altura h,
P
fazendo um ângulo de 30° com a vertical. Um bloco de peso 2 está
L
pendurado a uma distância da extremidade inferior da barra. Se a
3
barra está na iminência de deslizar, a expressão do módulo da força de
atrito entre a sua extremidade inferior e a superfície horizontal é:
1 P⋅L 3 P⋅L
a) ⋅ d)
4 h 2 ⋅ h
3 P⋅L 3 P⋅L
b) 6 ⋅ h e) 4 ⋅ h
1 P⋅L
c) 2 ⋅
h

FÍSICA
// QUESTÃO

Três barras rígidas de aço 𝑨𝑩, 𝑩𝑪 e 𝑪𝑨 são montadas de modo a formar


um triângulo pitagórico, conforme apresentado na figura. O sistema está
apoiado em um pino no ponto 𝑨 e o lado 𝑩𝑪 encontra-se alinhado com a
direção horizontal. A densidade linear de massa das barras é 𝝁 e a
aceleração da gravidade é 𝒈. A força horizontal aplicada para manter o
sistema em equilíbrio deverá ter:

FÍSICA
// QUESTÃO
a) Módulo Ponto de Aplicação Sentido
6 g B →

Módulo Ponto de Aplicação Sentido


b)
3 g B 

Módulo Ponto de Aplicação Sentido


c)
3 g B →

Módulo Ponto de Aplicação Sentido


d)
3 g C →

e) Módulo Ponto de Aplicação Sentido


6 g C 

FÍSICA
// GABARITO
1. D
2. E
3. A
4. B

FÍSICA
HIDROSTÁTICA

Neste módulo, estudaremos a pressão exercida por líquidos. Para Sendo µ a massa específica do ar/líquido e h a altura (profundidade)
tanto, primeiramente vamos entender o conceito fundamental desse da coluna de ar/líquido que está sobre um ponto, exercendo uma
assunto: pressão. pressão p sobre este.
Unidade: Além de N/m2, podemos usar Pa (Pascal). Também é
PRESSÃO unidade do S.I. Outra unidade (usual) é atm.

É possível que uma cadeira, que aguente o nosso peso quando Sabendo-se que a massa específica de ar vale aproximadamente
estamos sentados, quebre ao tentarmos ficar em pé sobre ela. A força 1,25 Kg/m3 (a temperatura do ar próximo à superfície é diferente da
sobre a cadeira não muda, mas a pressão sofrida pela cadeira é maior temperatura do ar a 5000 m de altitude, o que afeta na densidade de
no último caso. ar, mas vamos considerar que, na média, a densidade será 1,25 kg/m3
e constante), temos que:
A pressão é uma grandeza escalar que corresponde a uma força
(F) exercida em uma superfície (A). Ao ficarmos em pé, a superfície p =µgh ≅ 1,25 ⋅ 10 ⋅ 8000 ∴ p =105 Pa =1atm
de contato entre o corpo e o chão é menor que quando estamos
sentados, exercendo assim, maior pressão sobre a cadeira. Observação
F Vamos considerar um fluido em equilíbrio. Neste caso, não pode
p= Unidade: N/m2. haver tensões tangenciais, ou seja, a força superficial sobre um
A
elemento de superfície (dS) corresponde a uma pressão (p):
Exercício Resolvido 
dF  pdAnˆ

01. Uma força de módulo 200 N é aplicada em uma superfície de 2 dF EmpdAn
que ˆ é um vetor unitário normal à área (A), dirigida para fora
cm2. Qual é a pressão aplicada nesse ponto pela força? da superfície.
 
Resolução: dF F
p  lim
F 200 dA A 0 A
=
p = = 106 N / m2
A 2 ⋅ 10−4 
dF  pdAn
Mas, a pressão não depende de ˆ , ou seja, a pressão em um ponto
Se, por exemplo, dois ambientes com gases sob pressões diferentes,
estiverem separados por uma película e, por algum motivo, houver de um fluido é a mesma em todas as direções.
uma ruptura dessa película, o gás que sofrer maior pressão irá se O que podemos notar com as equações acima é que a pressão é,
deslocar para o ambiente de menor pressão, até que alcancem o sim, uma grandeza escalar.
equilíbrio, ou seja, até que as pressões nos ambientes se igualem.
O mesmo raciocínio funciona para líquidos, por exemplo. Um
líquido escoa para regiões de menor pressão.
DENSIDADE × MASSA ESPECÍFICA
Para estudarmos essa diferença sutil, vamos analisar a seguinte
PRESSÃO ATMOSFÉRICA situação: temos duas esferas, uma oca e outra maciça, ambas feitas
do mesmo material. A densidade da esfera será a massa pelo volume
A atmosfera exerce uma pressão em todos nós. No nível do mar,
da mesma, logo, a esfera maciça, como tem mais massa e mesmo
essa camada de ar é de aproximadamente 8000 m. Uma cidade a
volume que a outra, terá uma densidade maior. Porém, se a pergunta
1000 m de altitude está sob uma camada menor de ar, ou seja, a
for “qual é a massa específica do material?”, será a mesma para os
pressão atmosférica é menor. Vamos calcular a pressão atmosférica
dois casos. Massa específica é a relação entre a massa do material e o
no nível do mar.
volume do material. Cada elemento tem a sua massa específica.
F
p= Analisando apenas a esfera oca, como o volume dela é maior
A
que o volume ocupado pelo material, podemos perceber que a sua
Em que a força é o peso de uma coluna de ar que é exercida em densidade é menor que a massa específica do material que a compõe.
uma área (A). Logo: Massa específica: Densidade:
m m m
µ= =d =
Vocupado Vocupado + Voco Vcorpo
Atmosfera
8km

Nível do mar

mg µVg µAhg
p= = = ∴ p =µgh
A A A

PROMILITARES.COM.BR 101
HIDROSTÁTICA

Primeiro corpo sem espaços vazios, a densidade é igual a massa Para pontos submersos no líquido teremos:
específica, mas no segundo corpo a densidade é diferente da massa
específica.
O peso específico é definido como o peso por unidade de volume.
No SI a unidade é: N/m3. É calculado multiplicando-se a massa
específica do material pela aceleração da gravidade.
Tem como símbolo a letra grega gama γ:
γ =µ.g

PRESSÃO EM LÍQUIDOS
INCOMPRESSÍVEIS EM REPOUSO
=
p1 patm + µgh1
A densidade de um líquido muda muito pouco quando é 
submetido a diferentes pressões. Por exemplo, a densidade da água p2 patm + µgh2
=
varia 0,5% quando a pressão varia de 1 atm a 100 atm, à temperatura
ambiente. Podemos dizer, então, que os líquidos são incompressíveis, p2 patm + µgh1 − (patm + µgh2 )
p1 −=
ou seja, têm densidade constante.
Antes de deduzirmos a lei de Stevin, precisamos entender como
Logo, p=
1 p2 + µg (h1 − h2 ) .
calcular a pressão que uma coluna líquida exerce sobre uma superfície.
Exercício Resolvido
Sendo assim, consideremos a situação da figura abaixo, em que um
tubo, cuja área da base é  A, contém um líquido de densidade  d, 02. Qual é a pressão que um ponto a 20 m de profundidade
até uma altura h. Vamos calcular a pressão exercida por essa coluna em um lago sofre, sabendo-se que a superfície do lago está sob
líquida sobre a base do tubo. pressão de 1 atm? Considere a densidade da água 1 g/cm3.
Resolução:
p = p atm + µgh ∴ p = 105 + 103 ⋅ 10 ⋅ 20 = 3 ⋅ 105 Pa ou 3 atm

Leitura Extra
LÍQUIDO EM ROTAÇÃO
Vamos imaginar um recipiente que gira com velocidade
angular ω constante em relação ao eixo vertical, conforme a figura
abaixo.

Volume do líquido: V = Abase ⋅ h

Massa do líquido: m = µ ⋅ V
Logo, por definição da pressão é calculada como:
Peso mg µ ⋅ V ⋅ g µ ⋅ Abase ⋅ h ⋅ g
=p = = = = µ ⋅h⋅g
Abase Abase Abase Abase

Utilizando o raciocínio anterior, podemos calcular a pressão que um


líquido exerce a uma profundidade h, como:

=
p patm + µgh

Em que patm é a pressão atmosférica local. Sendo assim, para um referencial que está girando com
o recipiente, o líquido está em equilíbrio. Observe que, nesse
Podemos ver que a pressão aumenta com a profundidade, ou referencial, ao selecionarmos uma pequena porção de massa m
seja, ponto na mesma horizontal sofrem a mesma pressão. desse líquido, podemos dizer que as forças atuantes são, além do
peso, uma força centrífuga, conforme destacamos na figura.
LEI DE STEVIN Para continuarmos a resolver essa questão, temos que definir
A pressão no interior de um fluido aumenta linearmente com a energia potencial gravitacional (U) em um ponto no espaço.
profundidade. Essa definição depende de outras grandezas que também não
conhecemos, como trabalho de uma força. Iremos estudar
Líquido de densidade µ todas essas grandezas escalares em módulos futuros. Por hora,
(1) basta sabermos que a energia potencial gravitacional aumenta
linearmente com a altura. Ou seja, conforme a energia potencial
gravitacional aumenta, a pressão diminui.
h P = P + µgh A variação de energia potencial gravitacional (∆U) entre dois
(2) pontos depende da variação de altura (h) entre eles:
∆U = mgh

102 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

Podemos definir a grandeza variação de densidade de energia


(∆u) como
∆U = µgh
Sendo assim:
∆p = –∆u
Mas, e se os líquidos forem diferentes?
Existe uma relação entre força (F) e variação de energia
potencial que veremos com mais detalhes futuramente também.
Por hora, ficaremos com a relação matemática abaixo:
 dU
F rˆ
dr
h
Então:
    A
 
1
U   F d r   m2 r d r   m2r 2 h
2 h
1 1 (1) (2)
 u   2r2  p  2r2
2 2

Note que no ponto O há apenas pressão atmosférica atuante.


Nesse ponto, h = 0 e r = 0. Acima do ponto h será positivo e,
abaixo, negativo. A pressão em um ponto a uma distância r do
eixo e h será: B
1
p  2r2  gh  patm
2 Como a pressão em pontos de mesmo nível é a mesma, podemos
afirmar que a pressão no ponto 1 é igual a do 2, ou seja

patm + µ A gh
=A patm + µBghB
PRINCÍPIO DE PASCAL µ AhA =
µBhB
Produzindo uma variação de pressão em um ponto de um líquido
em equilíbrio, essa variação se transmitirá para todos os pontos do
líquido. Ou seja, observando a figura abaixo, se uma força F2 for Observação
aplicada no êmbolo de área A2, a pressão que o líquido sofrerá devido Se um dos lados estiver tampado (sem ar), não haverá pressão
à aplicação dessa força será transmitida por todo o líquido até o atmosférica. Vamos supor que, na situação anterior, o lado B
êmbolo 1, que tenderá a subir, a não ser que a mesma pressão seja estivesse tampado. Teríamos que:
exercida nesse êmbolo. Sendo assim,
patm + µAghA = µBgbB

 
F1 F2
A BARÔMETRO DE MERCÚRIO E
A PRESSÃO SANGUÍNEA
êmbolo 2
A vácuo

êmbolo 1

760 mm

F1 F
= 2 pressão
A1 A 2
atmosférica

VASOS COMUNICANTES 2 1
Vamos analisar a figura abaixo. Se despejarmos um líquido na
primeira entrada (da esquerda para direita), o líquido irá preencher
mercúrio
todos os ramos que se comunicam entre si de maneira igual, ou seja,
Como os pontos 1 e 2 estão no mesmo nível e o nosso líquido
a altura do líquido em todos os ramos (vasos) será a mesma sempre.
(mercúrio) está em equilíbrio, podemos afirmar que sofrem pressões
Como a pressão depende da altura, mesma altura significa mesma
iguais. O ponto 2 sofre a pressão atmosférica local (nível do mar),
pressão, ou seja, equilíbrio hidrostático (Lei de Stevin).
já o ponto 2 sofre a pressão de uma coluna h de mercúrio. Logo,

PROMILITARES.COM.BR 103
HIDROSTÁTICA

considerando patm= 1,02 · 105 Pa, g = 9,8 m/s2 e a densidade do Observação


mercúrio igual a 13,6 g/cm3, teremos
Se o corpo não estiver todo submerso, h.A corresponderá ao
patm + µgh :1,02 ⋅ 10
=5
13,6 ⋅ 103 ⋅ 9,8 ⋅ h ≅ 0,76m volume submerso (vs) do corpo. Nesse caso:
E = µgVs
Se o tubo fosse preenchido por água, a coluna teria
aproximadamente 10 m de comprimento.

1,02 ⋅ 105= 103 ⋅ 9,8 ⋅ h ≅ 10m PONTO DE ATUAÇÃO DO EMPUXO


Vamos supor que um corpo esteja em equilíbrio em um líquido
Observação com parte de seu volume total submerso. Há, no corpo, apenas a
atuação da força peso e do empuxo. Quais serão as condições de
A pressão sanguínea é medida em cm de Hg. A pressão 12 × 8, por equilíbrio?
exemplo, significa 12 × 8 cm de Hg. Não só a resultante das forças deve ser nula, mas também o
Como isso, podemos calcular a menor pressão sanguínea em que torque resultante, o que significa que o ponto de atuação do empuxo
um ser humano aguentaria ficar de pé. Para isso, vamos considerar deve estar alinhado com o ponto de atuação do peso (C.M.), ou seja,
que a distância média entre o cérebro e o coração seja de 45 cm. devem estar na mesma vertical.
Sendo assim: O ponto de atuação do empuxo é o C.M. do líquido, já que
p =µgh =103 ⋅ 10 ⋅ 0,45 ∴ p ≅ 0,045 ⋅ 105 empuxo é o peso do líquido deslocado (em módulo). Ou seja, o ponto
de atuação do empuxo é o centro geométrico da parte submersa do
Pa =0,045 ⋅ 76cmHg ≅ 3,4cm de Hg.
corpo, já que o líquido é homogêneo.
Vamos pensar em um barco. O fato de, por algum momento, esses
Interpretando esse resultado, podemos dizer que, se a pressão
centros estarem alinhados não garante que ficarão assim o tempo
sistólica for menor que 3,4 cm de Hg, o sangue não irá irrigar o
todo. Conforme o barco inclina, o empuxo gera um torque restaurador,
cérebro, e a pessoa irá desmaiar. É um mecanismo de defesa do
ou seja, no sentido oposto, fazendo com que o barco volte para a
corpo, já que, desmaiado, estará na horizontal, ou seja, o cérebro
posição inicial (equilíbrio estável, conforme vimos no módulo anterior).
estará alinhado (mesmo nível) que o coração, recebendo sangue.
A figura abaixo ilustra essa situação.

PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

E

h 1
h
h

2 Líquido de densidade 

Na figura acima, podemos ver que a diferença entre as pressões


nos pontos 2 e 1 vale
p2 − p1 =µgh

Essa diferença de pressão gera uma força, que aponta no sentido


do ponto de maior para o ponto de menor pressão no corpo. Essa EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
força (resultante das forças exercida pelo fluido) sobre o corpo será
vertical para cima, e seu módulo será:
F
p2 − p1 =µgh = ∴ F =µghA
A
01. (EEAR) Na distribuição de água potável em uma cidade, utiliza-se um
grande reservatório situado em um local elevado, e deste reservatório
Em que h.A será o volume (V) do corpo e a força F é chamada de saem os canos que estão ligados às caixas d’água das residências em
empuxo (E). Então: níveis abaixo deste. Esta forma de distribuição é explicada pelo princípio
E = µgV de __________ ou dos vasos comunicantes.
a) Pascal c) Clapeyron
Ao colocar esse corpo no fluido, uma parte desse fluido irá se
b) Stevin d) Arquimedes
deslocar. Note que o produto µ.V corresponde à massa do fluido
deslocado (mfd) Logo:
02. (EEAR) Da conhecida experiência de Torricelli originou-se o
     
E =− mfd g ∴ E =− P fd ∴| E |=P fd Barômetro de mercúrio, que por sua vez foi usado para determinar
a atmosfera padrão, ao nível do mar, ou seja, 1 atm = 760 mmHg.
Sabendo que a densidade do mercúrio é 13,6 g/cm³ e que em um
O empuxo equivale, em módulo, ao peso do fluido deslocado. outro barômetro foi utilizado um óleo com densidade de 0,76 g/cm³,
a altura indicada por esse novo barômetro, ao nível do mar, será de
____ metros.

104 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

a) 7,6 b) 10,3 c) 13,6 d) 15,2 06. (EEAR) Um recipiente cúbico, de 10 cm de aresta e massa
desprezível, está completamente cheio de água e apoiado sobre uma
03. (EEAR) Assinale a alternativa que contém as palavras que, mesa plana e horizontal. Calcule a pressão, em pascal, exercida por
colocadas respectivamente nas lacunas do texto a seguir, o tornam esse recipiente sobre a superfície da mesa.
correto, conforme o Teorema de Arquimedes. Dados:
Os balões dirigíveis ainda são utilizados para filmagens, observações Densidade da água = 1 g/cm³
meteorológicas e outros fins. Esses balões alteram _______ final, Aceleração da gravidade no local = 10 m/s²
preenchendo recipientes internos com gases de menor ______ que o ar
e com isso, conseguem obter _______ que possibilita a ascensão vertical. a) 10 b) 102 c) 103 d) 104
a) seu volume; temperatura; maior pressão
07. (EAM) Observe a figura abaixo.
b) sua densidade; volume; menor pressão
c) sua densidade; densidade; o empuxo
d) seu peso; peso; um volume menor

04. (EAM) Sabe-se que um mergulhador em uma manobra de


exercício está flutuando sobre a água. Ao inspirar o ar e mantê-lo em
seus pulmões, o mesmo eleva-se em relação ao nível da água. Esse O esquema acima representa um dispositivo que utiliza o Princípio de
fato pode ser explicado: Pascal como base para o seu funcionamento.
a) pelo aumento do peso da água deslocada. O êmbolo “A” tem 30 cm²  de área e o êmbolo “B”, um valor que
b) pelo aumento do empuxo da água. corresponde ao quíntuplo da área do êmbolo “A”. Considerando que
a gravidade local seja igual a 10 m/s², é correto afirmar que a força
c) pela diminuição da densidade do mergulhador. “F” vale
d) pela diminuição da densidade da água. a) 240 N b) 120 N c) 60 N d) 30 N e) 24 N
e) pela diminuição da massa do mergulhador.
08. (EAM) Um cinegrafista, desejando filmar a fauna marítima de uma
05. (EAM) certa localidade, mergulhou até uma profundidade de 30 metros e lá
permaneceu por cerca de 15 minutos.
Qual foi a máxima pressão suportada pelo cinegrafista?
Dados: g = 10 m/s²; dágua = 1×10³ kg/m³; Patmosférica = 1×105 N/m².
a) 1×105 N/m² c) 3×105 N/m² e) 5×105 N/m²
b) 2×10 N/m²
5
d) 4×10 N/m²
5

09. (EEAR) O comando hidráulico de um avião possui em uma de suas


extremidades um pistão de 2 cm de diâmetro e na outra extremidade
um pistão de 20 cm de diâmetro. Se a força exercida por um piloto
atingiu 50 N, na extremidade de menor área, qual foi a força, em
newtons, transmitida na extremidade de maior diâmetro?
a) 50 b) 500 c) 5000 d) 50000

10. (EEAR) Uma prensa hidráulica possui ramos com áreas iguais a
15  cm²  e 60 cm². Se aplicarmos uma força de intensidade F1 = 8 N
sobre o êmbolo de menor área, a força transmitida ao êmbolo de
Na figura acima, o Helicóptero SH-16 (Seahawk) é uma poderosa maior área será:
arma de guerra antissubmarina da Marinha do Brasil (MB) capaz a) F1/4 b) F1/2 c) 2F1 d) 4F1
de detectar, com o seu sonar de imersão, submarinos que estejam
ocultos em profundidades que não ultrapassem os 500 metros. A MB,
ao tomar conhecimento da existência de um submarino inimigo
EXERCÍCIOS DE
em águas jurisdicionais brasileiras envia um desses helicópteros do
Primeiro Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino a fim de tentar
detectá-lo. Considere o helicóptero sobre a superfície da água e na
mesma vertical do submarino, que se encontra submerso tentando
TREINAMENTO
ocultar-se a uma profundidade tal que não haja risco algum a sua
estrutura em virtude da pressão externa. Sendo assim, marque a 01. (EEAR) Um tubo em U, com as extremidades abertas contém
opção que fornece a profundidade máxima a que poderá estar o dois líquidos imiscíveis, conforme mostrado na figura. Sabendo que
submarino antes que comece a colapsar (implodir) e informe se o a densidade de um dos líquidos é quatro vezes maior que a do outro,
helicóptero terá chance ou não em detectá-lo. qual a altura h, em cm, da coluna do líquido B?
Dados: Patmosférica = 1 atm = 1 × 105 N/m2; g = 10 m/s2; dágua = 103 kg/m3;
pressão máxima suportada pelo submarino = 2,6 × 106 N/m2.
a) 150 m e terá chance de detectá-lo.
b) 250 m e terá chance de detectá-lo.
c) 350 m e terá chance de detectá-lo.
d) 450 m e terá chance de detectá-lo.
e) 550 m e não terá chance de detectá-lo.
a) 0,25 b) 2 c) 4 d) 8

PROMILITARES.COM.BR 105
HIDROSTÁTICA

02. (EEAR) Duas esferas idênticas, A e B, de 200 cm³  e 140 g, 05. (EEAR) Em um sistema de vasos comunicantes, são colocados
cada uma, são colocadas na mesma linha horizontal dentro de dois dois líquidos imiscíveis, água com densidade de 1,0 g/cm³  e óleo
recipientes idênticos, I e II. A esfera A é colocada no recipiente I, cujo com densidade de 0,85 g/cm³. Após os líquidos atingirem o equilíbrio
conteúdo é água, com densidade igual a 1 g/cm³  e a esfera B no hidrostático, observa-se, numa das extremidades do vaso, um dos
recipiente II, cujo conteúdo é óleo, de densidade igual a 0,6 g/cm³. líquidos isolados, que fica a 20 cm acima do nível de separação,
Dado: aceleração da gravidade = 10 m/s². conforme pode ser observado na figura. Determine o valor de x, em
cm, que corresponde à altura acima do nível de separação e identifique
o líquido que atinge a altura x.

a) 8,5; óleo b) 8,5; água c) 17,0; óleo d) 17,0; água


Pode-se afirmar corretamente que:
a) as esferas irão flutuar. 06. (EEAR) Um recipiente contém dois líquidos, 1 e 2, imiscíveis e em
b) a esfera A deverá flutuar e a esfera B afundar. repouso em um local onde o módulo da aceleração da gravidade é
c) a esfera B deverá flutuar e a esfera A afundar. constante. Os pontos A, B e C estão, respectivamente localizados na
superfície do líquido 1, na interface entre os líquidos 1 e 2 e no fundo
d) a esfera B permanecerá na posição que se encontra e a
do recipiente. A pressão atmosférica local é igual a P0, o recipiente está
esfera A flutuará.
aberto na parte superior e o líquido 1 está sobre o líquido 2. Um objeto
desloca-se verticalmente do ponto A até o ponto C. Dentre as
03. (EEAR) A figura representa dois vasos comunicantes em que há alternativas a seguir, assinale aquela em que o gráfico da pressão (P) em
dois líquidos imiscíveis e em repouso. A parte superior de ambos os função da profundidade (h) melhor representa a pressão sobre o objeto.
vasos é aberta e está sujeita à pressão atmosférica. Os pares de pontos
(AB, CD, EF e GH) pertencem a diferentes retas paralelas à horizontal. a) c)

b) d)
Pode-se afirmar corretamente que as pressões nos pontos
a) C e D são iguais. c) G e H são iguais.
b) C e E são iguais. d) A e B são diferentes

04. (EEAR) Dentro de um recipiente encontra-se uma vasilha flutuando


sobre um líquido em repouso. No fundo dessa vasilha há um objeto
maciço, homogêneo e com densidade maior que a do líquido.
Olhando essa cena, um professor se imagina retirando o objeto da
vasilha e abandonando-o sobre a superfície do líquido. O professor
esboça quatro desenhos (A, B, C e D) que representam o objeto no 07. (EEAR) Um sistema hidráulico é representado a seguir com
fundo da vasilha (posição A) e três posições (B, C e D) do objeto algumas medidas indicando a profundidade. Nele há um líquido de
durante seu deslocamento até o fundo do recipiente. O professor, densidade igual a 10³  kg/m³ em repouso. O sistema hidráulico está
propositadamente, não se preocupa em desenhar corretamente o em um local onde o módulo da aceleração da gravidade é igual a 10
nível do líquido. Em seguida, mostra esses desenhos aos seus alunos m/s². A superfície do líquido está exposta a uma pressão atmosférica
e pergunta a eles em qual das posições (A, B, C ou D) o volume do igual a 105 Pa. Se um manômetro (medidor de pressão) for colocado
líquido deslocado pelo objeto é maior. no ponto A, a pressão medida, em 105 Pa, nesse ponto é igual a

Entre as alternativas, assinale aquela que indica a resposta correta à


pergunta do professor.
a) A b) B c) C d) D a) 0,2. b) 1,2. c) 12,0. d) 20,0

106 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

08. (EEAR) Em um cilindro, graduado em cm, estão colocados a) 4 e 2,0 ⋅ 104 c) 16 e 2,0 ⋅ 104
três líquidos imiscíveis, com densidades iguais a 1,4 × 10³ Kg/m³, b) 4 e 5,0 × 10³ d) 16 e 1,25 × 10³
1,0 × 10³ Kg/m³ e 0,8 × 10³ Kg/m³. As alturas dos líquidos em relação
a base do cilindro estão anotadas na figura. Qual a pressão, em Pa,
12. (ESPCEX) Pode-se observar, no desenho abaixo, um sistema de
exercida, exclusivamente, pelos líquidos no fundo do cilindro?
três vasos comunicantes cilíndricos F, G e H distintos, abertos e em
Observação: adote g = 10 m/s² repouso sobre um plano horizontal na superfície da Terra. Coloca-se
um líquido homogêneo no interior dos vasos de modo que não haja
transbordamento por nenhum deles. Sendo hF, hG e hH o nível das
alturas do líquido em equilíbrio em relação à base nos respectivos
vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada vaso que
representa este sistema em equilíbrio estático é:

a) 198 b) 1200 c) 1546 d) 1980

09. (ESPCEX) Um elevador hidráulico de um posto de gasolina é


acionado por um pequeno êmbolo de área igual a 4 ⋅ 10−4 m2.
O  automóvel a ser elevado tem peso de 2 × 104 N e está sobre
o êmbolo maior de área 0,16 m². A intensidade mínima da força
que deve ser aplicada ao êmbolo menor para conseguir elevar o
automóvel é de
a) h=
F h=
G hH c) h=
F hG > hH e) hF > hH > hG
a) 20 N b) 40 N c) 50 N d) 80 N e) 120 N
b) hG > hH > hF d) hF < hG =
hH
10. (ESPCEX) A pressão (P) no interior de um líquido homogêneo,
incompressível e em equilíbrio, varia com a profundidade (X) de 13. (ESPCEX) Um cubo maciço e homogêneo, com 40 cm de aresta,
acordo com o gráfico abaixo. está em equilíbrio estático flutuando em uma piscina, com parte de
seu volume submerso, conforme desenho abaixo.

Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos


Sabendo-se que a densidade da água é igual a 1 g/cm³ e a distância
afirmar que a densidade do líquido é de:
entre o fundo do cubo (face totalmente submersa) e a superfície da
a) 1,1⋅ 105 kg m3 c) 3,0 ⋅ 104 kg m3 e) 2,4 ⋅ 103 kg m3 água é de 32 cm, então a densidade do cubo:
a) 0,20 g/cm³ d) 0,70 g/cm³
b) 6,0 ⋅ 104 kg m3 d) 4,4 ⋅ 103 kg m3 b) 0,40 g/cm ³
e) 0,80 g/cm³
c) 0,60 g/cm³
11. (AFA) A figura abaixo representa um macaco hidráulico
constituído de dois pistões A e B de raios RA = 60 cm e
14. (ESC. NAVAL) Dois balões meteorológicos são lançados de um
RB = 240 cm, respectivamente. Esse dispositivo será utilizado
helicóptero parado a uma altitude em que a densidade do ar é
para elevar a uma altura de 2 m, em relação à posição inicial,
ρ0 = 1,0 kg m3 . Os balões, de pesos desprezíveis quando vazios,
um veículo de massa igual a 1 tonelada devido à aplicação de
estão cheios de ar pressurizado tal que as densidades do ar em
uma força F. Despreze as massas dos pistões, todos os atritos e
seus interiores valem ρ1 =10 kg m3 (balão de volume V1) e
considere que o líquido seja incompressível.
ρ2 =2,5 kg m3 (balão de volume V2 ).
Desprezando a resistência do ar, se a força resultante atuando sobre
cada balão tiver o mesmo módulo, a razão V2 V1 , entre os volumes
dos balões, será igual a
a) 7,5 c) 5,0 e) 1,0
b) 6,0 d) 2,5

15. (EN) Uma embarcação de massa total m navega em água doce


(rio) e também em água salgada (mar). Em certa viagem, uma
carga foi removida da embarcação a fim de manter constante seu
Nessas condições, o fator de multiplicação de força deste  macaco volume submerso, quando da mudança do meio líquido em que
hidráulico e o trabalho, em joules, realizado pela força F, aplicada navegava. Considere dm e dr as densidades da água do mar e do rio,
sobre o pistão de menor área, ao levantar o veículo bem lentamente e respectivamente. Qual a expressão matemática para a massa da carga
com velocidade constante, são, respectivamente, removida e o sentido da navegação?

PROMILITARES.COM.BR 107
HIDROSTÁTICA

19. (EFOMM) O esquema a seguir mostra duas esferas presas por um


 d − dr 
a) m m  , do mar para o rio. fio fino aos braços de uma balança. A esfera 2 tem massa m2 = 2,0 g,
 dr  volume V2 = 1,2 cm3 e encontra-se totalmente mergulhada em um
recipiente com água.
 d − dr 
b) m m  , do mar para o rio.
 dm 

 d − dm 
c) m r  , do rio para o mar.
 dr 

 d − dm  Considerando a balança em equilíbrio, qual é o valor da massa m1 da


d) m r  , do mar para o rio.
 dm  esfera 1, em gramas?
Dados: ρágua =
1.000 kg m3 e g = 10 m/s².
 d + dr 
e) m m  , do rio para o mar. a) 0,02 d) 0,8
 dr 
b) 0,08 e) 0,82
16. (ESPCEX) Quatro objetos esféricos A, B, C e D, sendo c) 0,2
respectivamente suas massas mA , mB , mC e mD , tendo as seguintes
relações mA > mB e m =B m=C mD , são lançados dentro de uma 20. (EN) Analise a figura abaixo.
piscina contendo um líquido de densidade homogênea. Após algum
tempo, os objetos ficam em equilíbrio estático. Os objetos A e D
mantêm metade de seus volumes submersos e os objetos C e B ficam
totalmente submersos conforme o desenho abaixo.

A figura acima ilustra dois blocos de mesmo volume, mas de densidades


diferentes, que estão em equilíbrio estático sobre uma plataforma
apoiada no ponto A, ponto esse que coincide com o centro de massa
da plataforma. Observe que a distância em relação ao ponto A é 3,0 cm
para o bloco 1, cuja densidade é de 1,6 g/cm³, e 4,0 cm para o bloco 2.
Suponha agora que esse sistema seja totalmente imerso em um líquido
de densidade 1,1 g/cm³. Mantendo o bloco 2 na mesma posição em
Sendo VA , VB , VC e VD os volumes dos objetos A, B, C e D, relação ao ponto A, a que distância, em cm, do ponto A deve-se colocar
respectivamente, podemos afirmar que o bloco 1 para que o sistema mantenha o equilíbrio estático?
a) 3,0 c) 1,8 e) 0,5
a) VA = VD > VC = VB d) VA < VD = VB = VC b) 2,5 d) 0,8
b) VA = VD > VC > VB e) VA = VD < VC < VB
21. (AFA) Dois recipientes A e B, contendo o mesmo volume de
c) VA > VD > VB =
VC água, são colocados separadamente sobre duas balanças I e II,
respectivamente, conforme indicado na figura a seguir.
17. (EFOMM) Uma pessoa de massa corporal igual a 100 kg, quando
imersa em ar na temperatura de 20º C e à pressão atmosférica (1 atm),
recebe uma força de empuxo igual a 0,900 N. Já ao mergulhar em
determinado lago, permanecendo imóvel, a mesma pessoa consegue
flutuar completamente submersa. A densidade relativa desse lago, em
relação à densidade da água (4º C), é
Dados: densidade do ar (1 atm, 20º C) = 1,20 kg/m³;
densidade da água (4º C) = 1,00 g/cm³;
a) 1,50 c) 1,33 e) 1,00
b) 1,45 d) 1,20

18. (EN) Um submarino da Marinha Brasileira da classe Tikuna desloca A única diferença entre os recipientes A e B está no fato de que B
uma massa de água de 1.586 toneladas, quando está totalmente possui um “ladrão” que permite que a água escoe para um outro
submerso, e 1.454 toneladas, quando está na superfície da água do recipiente C, localizado fora das balanças. Em seguida, mergulha-se,
mar. Quando esse submarino está na superfície, os seus tanques de lentamente, sem girar e com velocidade constante, por meio de um
mergulho estão cheios de ar e quando está submerso, esses tanques fio ideal, em cada recipiente, um cilindro metálico, maciço, de material
possuem água salgada. Qual a quantidade de água salgada, em m³, não homogêneo, de tal forma que o seu eixo sempre se mantém na
que os tanques de mergulho desse submarino devem conter para que vertical. Os cilindros vão imergindo na água, sem provocar variação de
ele se mantenha flutuando totalmente submerso? temperatura e sem encostar nas paredes e nos fundos dos recipientes,
Dados: Densidade da água do mar = 1,03 g/cm³. Despreze o peso do de tal forma que os líquidos, nos recipientes A e B, sempre estarão em
ar nos tanques de mergulho. equilíbrio hidrostático no momento da leitura nas balanças.
a) 105 c) 132 e) 178 O gráfico que melhor representa a leitura L das balanças I e II,
respectivamente, LI e LII , em função da altura h submersa de cada
b) 128 d) 154
cilindro é

108 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

a)

b)

a) 0,980 b) 1,00 c) 1,02 d) 1,08 e) 1,24

24. (EFOMM) O tipo de manômetro mais simples é o de tubo aberto,


conforme a figura abaixo.
c)

d)

22. (EN) Analise o gráfico abaixo. Uma das extremidades do tubo está conectada ao recipiente que
contém um gás a uma pressão pgás , e a outra extremidade está
aberta para a atmosfera. O líquido dentro do tubo em forma de U é
o mercúrio, cuja densidade é 13,6 × 10³ kg/m³. Considere as alturas
h1 = 5,0 cm e h2 = 8,0 cm. Qual é o valor da pressão manométrica do
gás em pascal?
Dado: g = 10 m/s²
a) 4,01 × 10³ c) 40,87 × 10² e) 48,2 × 10²
b) 4,08 × 10³ d) 4,9 × 104

25. (EFOMM) Uma esfera de densidade ρesf está próxima à superfície


de um lago calmo e totalmente submersa quando é solta, demorando
4,0 s para atingir a profundidade de h = 40,0 m. Suponha que a
densidade do lago seja ρH2O =103 kg m3 . Qual é, então, a densidade
da esfera? Considere g = 10 m/s².
a) 0,5 × 10³ kg/m³ d) 4,0 × 10³ kg/m³
b) 1,0 × 10³ kg/m³ e) 8,0 × 10³ kg/m³
c) 2,0 × 10³ kg/m³

26. (AFA) Um balão, cheio de um certo gás, que tem volume de


2,0 m³, é mantido em repouso a uma determinada altura de uma
Uma pequena esfera é totalmente imersa em meio líquido de superfície horizontal, conforme a figura abaixo.
densidade ρLíq e,então, liberada a partir do repouso. A aceleração da
esfera é medida para vários líquidos, sendo o resultado apresentado
no gráfico acima. Sabendo que o volume da esfera é 3,0 × 10−3 m3 , a
massa da esfera, em kg, é
a) 2,0 c) 4,0 e) 7,5
b) 3,5 d) 5,5

23. (EFOMM) Um tubo em forma de U, aberto nas duas extremidades,


possui um diâmetro pequeno e constante. Dentro do tubo há dois Sabendo-se que a massa total do balão (incluindo o gás) é de 1,6 kg,
líquidos A e B, incompressíveis, imiscíveis, e em equilíbrio. As alturas considerando o ar como uma camada uniforme de densidade igual a
das colunas dos líquidos, acima da superfície de separação, 1,3 kg/m³, pode-se afirmar que ao liberar o balão, ele
são HA = 35,0 cm e HB = 50,0 cm. Se a densidade de A vale a) ficará em repouso na posição onde está.
ρA = 1,4 g / cm3 , a densidade do líquido B, em g/cm³, vale b) subirá com uma aceleração de 6,25 m/s²
c) subirá com velocidade constante.
d) descerá com aceleração de 6,25 m/s²

PROMILITARES.COM.BR 109
HIDROSTÁTICA

27. (AFA) Um pequeno tubo de ensaio, de massa 50 g, no formato Sabendo que a densidade da esfera B é de 2,5 kg/dm³, o volume da
de cilindro, é usado como ludião – uma espécie de submarino esfera A é de
miniatura, que sobe e desce, verticalmente, dentro de uma garrafa Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
cheia de água. A figura 1, a seguir, ilustra uma montagem, onde o
tubo, preenchido parcialmente de água, é mergulhado numa garrafa a) 2 dm³. b) 3 dm³. c) 4 dm³. d) 5 dm³. e) 6 dm³.
pet, completamente cheia de água. O tubo fica com sua extremidade
aberta voltada para baixo e uma bolha de ar, de massa desprezível, 29. (EFOMM) Em um recipiente contendo dois líquidos imiscíveis, com
é aprisionada dentro do tubo, formando com ele o sistema chamado densidade ρ1 =0,4 g cm3 e ρ2 = 1,0 g cm3 , é mergulhado um corpo
ludião. A garrafa é hermeticamente fechada e o ludião tem sua de densidade ρc =0,6 g cm3 , que flutua na superfície que separa os
extremidade superior fechada e encostada na tampa da garrafa. dois líquidos (conforme apresentado na figura). O volume de 10,0 cm³
do corpo está imerso no fluido de maior densidade. Determine o volume
do corpo, em cm³, que está imerso no fluido de menor densidade.

Uma pessoa, ao aplicar, com a mão, uma pressão constante sobre


a garrafa faz com que entre um pouco mais de água no ludião,
comprimindo a bolha de ar. Nessa condição, o ludião desce, conforme
figura 2, a partir do repouso, com aceleração constante, percorrendo
60 cm, até chegar ao fundo da garrafa, em 1,0 s. Após chegar ao a) 5,0 b) 10,0 c) 15,0 d) 20,0 e) 25,0
fundo, estando o ludião em repouso, a pessoa deixa de pressionar
a garrafa. A bolha expande e o ludião sobe, conforme figura 3,
30. (EN - MODIFICADA) Analise a figura a seguir.
percorrendo os 60 cm em 0,5 s.
Despreze o atrito viscoso sobre o ludião e considere que, ao longo da
descida e da subida, o volume da bolha permaneça constante e igual
a V0 e V, respectivamente.

Nessas condições, a variação de volume, ∆V = V − V0 , em cm³, é igual a


a) 30 c) 44
b) 40 d) 74

28. (ESPCEX) Duas esferas homogêneas A e B, unidas por um


fio ideal na posição vertical, encontram-se em equilíbrio estático
completamente imersas em um líquido homogêneo em repouso de
densidade 1 kg/dm³, contido em um recipiente apoiado na superfície Na figura acima, tem-se a representação de um tubo em “U” que
contém dois líquidos imiscíveis, 1 e 2. A densidade do líquido menos
da Terra, conforme desenho abaixo. As esferas A e B possuem,
denso é d. A figura também exibe duas esferas maciças, A e B, de
respectivamente, as massas mA = 1kg e mB = 5 kg.
mesmo volume, que estão ligadas por um fio ideal tensionado. A
esfera A está totalmente imersa no líquido 1 e a esfera B tem 3/4 de
seu volume imerso no líquido 2.
Sabendo que as esferas estão em equilíbrio estático e que a esfera A
tem densidade 2d/3, qual a densidade da esfera B?
11d 4d 3d 5d
a) b) c) d) e) 2d
6 3 2 3

31. (ESPCEX) Uma corda ideal AB e uma mola ideal M sustentam, em


equilíbrio, uma esfera maciça homogênea de densidade ρ e volume
V através da corda ideal BC, sendo que a esfera encontra-se imersa
em um recipiente entre os líquidos imiscíveis 1 e 2 de densidade
ρ1 e ρ2 , respectivamente, conforme figura abaixo. Na posição de
equilíbrio observa-se que 60% do volume da esfera está contido no
líquido 1 e 40% no líquido 2. Considerando o módulo da aceleração
da gravidade igual a g, a intensidade da força de tração na corda AB é
Dados:
3
=
sen60 ° cos=
30°
2
1
=
sen30 ° cos60
= °
2

110 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

Considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a g, o


módulo da força F é:

a) [V g(ρ0 − ρ) + kx] d) [V g(ρ0 − ρ) − kx]


3
a) 3Vg(ρ − 0,6ρ1 − 0,4ρ2 ) d) Vg(ρ − 0,6ρ1 − 0,4ρ2 ) b) 2[V g(ρ − ρ0 ) − kx] e) 2[V g(ρ − ρ0 ) + kx]
3
c) 2[V g(ρ0 + ρ) + kx]
b) 3Vg(ρ − 0,6ρ2 − 0,4ρ1) e) 2Vg(ρ − 0,6ρ1 − 0,4ρ2 )

c) 2Vg(ρ − 0,6ρ2 − 0,4ρ1)

EXERCÍCIOS DE
32. (EN) Analise a figura abaixo.

COMBATE
01. (CN 2015 ADAPTADA) Fossas abissais ou oceânicas são áreas
deprimidas e profundas do piso submarino. A maior delas é a depressão
Challenger, na Fossa das Marianas, com 11.033 metros de profundidade
e temperatura da água variando entre 0 °C e 2 °C. De acordo com o
texto, pode-se dizer que a pressão total sofrida por um corpo que esteja
a uma altura de 33 m acima do solo dessa depressão vale
a) 1,101.108 N/m2. c) 110,1.108 N/m2.
b) 11,01.108 N/m2. d) 1,101.107 N/m2.

02. (ESPCEX/AMAN 2015) No interior de um recipiente vazio, é


colocado um cubo de material homogêneo de aresta igual a 0,40 m
e massa M = 40 kg. O cubo está preso a uma mola ideal, de massa
A figura acima mostra um objeto flutuando na água contida em um vaso
desprezível, fixada no teto de modo que ele fique suspenso no interior
sustentado por duas molas idênticas, de constante elástica desconhecida.
do recipiente, conforme representado no desenho abaixo. A mola está
Numa situação de equilíbrio, em que esse vaso de massa desprezível
presa ao cubo no centro de uma de suas faces e o peso do cubo
contém somente a água, as molas ficam comprimidas de x. Quando o
provoca uma deformação de 5 cm na mola. Em seguida, coloca-se
objeto, cujo volume é 1/30 do volume da água, é inserido no vaso,
água no recipiente até que o cubo fique em equilíbrio com metade
as molas passam a ficar comprimidas de x’. Sabendo que, no equilíbrio,
de seu volume submerso. Sabendo que a densidade da água é de
60% do volume do objeto fica submerso, qual a razão x’/x?
1000 kg/m3, a deformação da mola nesta nova situação é de
a) 1,06 d) 1,03
b) 1,05 e) 1,02
c) 1,04

33. (ESPCEX) Um cubo homogêneo de densidade ρ e volume V


encontra-se totalmente imerso em um líquido homogêneo de
densidade ρ0 contido em um recipiente que está fixo a uma
superfície horizontal.
Uma mola ideal, de volume desprezível e constante elástica k, tem
uma de suas extremidades presa ao centro geométrico da superfície
inferior do cubo, e a outra extremidade presa ao fundo do recipiente
de modo que ela fique posicionada verticalmente.
Um fio ideal vertical está preso ao centro geométrico da superfície
superior do cubo e passa por duas roldanas idênticas e ideais A e B.
A roldana A é móvel a roldana B é fixa e estão montadas conforme o
desenho abaixo. Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s².
Uma força vertical de intensidade F é aplicada ao eixo central da roldana a) 3,0 cm. d) 1,5 cm.
A fazendo com que a distensão na mola seja X e o sistema todo fique b) 2,5 cm. e) 1,0 cm.
em equilíbrio estático, com o cubo totalmente imerso no líquido.
c) 2,0 cm.

PROMILITARES.COM.BR 111
HIDROSTÁTICA

03. (MACKENZIE 1996) No tubo em forma de U da figura a seguir, 07. (ITA 2012) No interior de um elevador encontra-se um tubo
o ramo A, de extremidade fechada, contém certo gás. O ramo B tem de vidro fino, em forma de U, contendo um líquido sob vácuo na
extremidade aberta. O desnível entre as superfícies livres da água é extremidade vedada, sendo a outra conectada a um recipiente de
10 cm. A pressão do gás no ramo A excede a pressão atmosférica de: volume V com ar mantido à temperatura constante. Com o elevador
em repouso, verifica-se uma altura h de 10 cm entre os níveis do
gás líquido em ambos os braços
 do tubo. Com o elevador subindo com
aceleração constante a (ver figura), os níveis do líquido sofrem
um deslocamento de altura de 1,0 cm. Pode-se dizer, então, que a
10cm aceleração do elevador é igual a

água

Observação:
massa específica da água = 1 g/cm3
adote g = 10 m/s2
a) 5 · 103 N/m2. c) 3 · 103 N/m2. e) 1 · 103 N/m2.
b) 4 · 10 N/m .
3 2
d) 2 · 10 N/m .
3 2
a) – 1,1 m/s2. d) 1,1 m/s2.
b) – 0,91 m/s .2
e) 2,5 m/s2.
04. (ITA 2003) Num barômetro elementar de Torricelli, a coluna de c) 0,91 m/s2.
mercúrio possui uma altura H, que se altera para X quando este
barômetro é mergulhado num líquido de densidade D, cujo nível se
08. (PUC-RJ 2017) Um tubo em forma de U, aberto nos dois extremos
eleva a uma altura h, como mostra a figura.
e de seção reta constante, tem em seu interior água e gasolina, como
mostrado na figura.

h
x

Hg

Sendo d a densidade do mercúrio, determine em função de H, D e d Sabendo que a coluna de gasolina (à esquerda) é de 10 cm. Qual é a
a altura do líquido, no caso de esta coincidir com a altura X da coluna diferença de altura ∆h em cm entre as duas colunas?
de mercúrio. Dados:
densidade volumétrica da água ρágua = 1g/cm³
05. (PUC-RJ 2013) Um recipiente contém 0,0100 m³ de água e densidade volumétrica da gasolina ρgasolina = 0,75g/cm³
2000 cm³ de óleo. Considerando-se a densidade da água 1,00 g/cm³
e a densidade do óleo 0,900 g/cm³, a massa, medida em quilogramas, a) 0,75 b) 2,5 c) 7,5 d) 10 e) 25
da mistura destes líquidos, é:
09. (EEAR 2016) Qual dos recipientes abaixo, contendo o mesmo
a) 11,8. d) 28.
líquido, apresenta maior pressão no ponto P?
b) 101,8. e) 118.
c) 2,8.

06. (PUC-RJ 2017) Uma esfera de raio R flutua sobre um fluido com
apenas 1/8 de seu volume submerso.
Se esta esfera encolhesse uniformemente, mantendo sua massa inicial,
qual seria o valor mínimo de seu raio para que não viesse a afundar?
a) R/2 d) R/16
b) R/3 e) R/24
c) R/8 a) A b) B c) C d) D

112 PROMILITARES.COM.BR
HIDROSTÁTICA

10. (EPCAR/AFA 2013) Uma esfera homogênea, rígida, de densidade Dados:


µ1 e de volume V se encontra apoiada e em equilíbrio na superfície - diâmetro do tubo à esquerda: 20 mm;
inferior de um recipiente, como mostra a figura 1. Nesta situação a
superfície inferior exerce uma força N1 sobre a esfera. - diâmetro do tubo à direita: 10 mm; e
- densidade do fluido: 1,2.
a) 20
b) 40
c) 8
d) 4
e) 10

A partir dessa condição, o recipiente vai sendo preenchido lentamente


2  A figura mostra uma esfera maciça, abandonada
em repouso no ponto A sobre uma superfície lisa de
inclinação α com a horizontal. Pede-se que você determine até
por um líquido de densidade µ, de tal forma que esse líquido esteja que profundidade máxima (medida em relação à superfície
sempre em equilíbrio hidrostático. Num determinado momento, a livre do líquido) a esfera consegue submergir no líquido cuja
situação de equilíbrio do sistema, no qual a esfera apresenta metade densidade é o dobro da densidade da esfera.
de seu volume submerso, é mostrada na figura 2.

Quando o recipiente é totalmente preenchido pelo líquido, o sistema


líquido-esfera se encontra em uma nova condição de equilíbrio com
a esfera apoiada na superfície superior do recipiente (figura 3), que


exerce uma força de reação normal N2 sobre a esfera. (ITA) Uma esfera de massa m tampa um buraco circular de
raio r no fundo de um recipiente cheio de água de massa
específica ρ.

N2
Nessas condições, a razão é dada por
N1
a) 1 b) 3 c) 1 d) 2
2 2 Baixando-se lentamente o nível da água, num dado momento
a esfera se desprende do fundo do recipiente. Assinale a
alternativa que expressa a altura h do nível de água para que
isto aconteça, sabendo que o topo da esfera, a uma altura a do
fundo do recipiente, permanece sempre coberto de água.

DESAFIO PRO a) m/(ρπa²)


b) m/(ρπr²)
c) a(3r² + a²)/(6r²)

1  (IME) Um manômetro de reservatório é composto por


dois tubos verticais comunicantes pelas respectivas bases
e abertos em suas extremidades. Esse conjunto é preenchido
d) a/2 – m/(ρπr²)
e) a(3r² + a²)/(6r²) – m/(ρπr²)
parcialmente por um fluido e, como o dispositivo encontra-se
no ar à pressão atmosférica padrão, o nível de fluido nos dois
tubos é o mesmo. Em um dado momento, no tubo à esquerda, é 4  (ITA) Em atmosfera de ar calmo e densidade uniforme da,
um balão aerostático, inicialmente de densidade d, desce
verticalmente com aceleração constante de módulo a. A seguir,
adicionada uma pressão manométrica equivalente à 12 mm de
coluna de água. devido a uma variação de massa e de volume, o balão passa
a subir verticalmente com aceleração de mesmo módulo a.
Considerando que não haja vazamento no manômetro,
Determine a variação relativa do volume em função da variação
a ascensão de fluido no tubo à direita, em mm, é igual a:
relativa da massa e das densidades da e d.

PROMILITARES.COM.BR 113
HIDROSTÁTICA

5  (OBF) Um recipiente oco, fechado e transparente é fixado


sobre uma superfície plana, como ilustra a figura a seguir.
A face inclinada do recipiente faz um ângulo de 60° com a
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
horizontal. O recipiente encontra-se completamente cheio com
um certo líquido e contém em seu interior um bloco feito de 01. B 04. C 07. A 10. D
material duas vezes menos denso que o líquido. 02. C 05. B 08. D
03. C 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 10. E 19. D 28. C
02. B 11. C 20. D 29. D
líquido 60º 03. C 12. A 21. A 30. A
04. A 13. E 22. E 31. E
05. D 14. B 23. A 32. E
a) Determine o valor do coeficiente de atrito estático  µe  entre 06. B 15. B 24. B 33. E
o recipiente e o bloco, sabendo que na iminência de
07. B 16. C 25. C
movimento este tende a se deslocar ascendentemente ao
longo da face inclinada. 08. B 17. C 26. B
b) Calcule a diferença ( µe − µc ) entre os coeficientes de atrito 09. C 18. B 27. A
estático e cinético, considerando que, ao iniciar o movimento, EXERCÍCIOS DE COMBATE
o bloco desloca-se ascendentemente de 10 cm ao longo da 01. A 04. x = DH/d – D 07. E 10. B
face inclinada durante o tempo de 1 s.
02. E 05. A 08. B

6  (IME) 03. E 06. A 09. B


DESAFIO PRO
01. C
02. H = d sen³α
03. E
∆V  ∆m   2d 
04. = 1 +   − 1 − 1.
V1  m1  da 
05.
a) µe = 3
2⋅∆S
=
b) µe − µc = 0,04
ρ 
cos60° ⋅ g ⋅ t2 ⋅  l −1
 ρc 
 25 3 ( µ1 + µ2 ) 3K1K 2 
=
06. β arcsen  − − 3 x
 8 µ 0 2a µ 0 g ( 3K1 + K 2 ) 
Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa
específica µ0 , todos com espessura a (profundidade em relação ANOTAÇÕES
à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com dimensões
de seção reta representadas na figura. Os corpos I, II e IV
apresentam seção reta quadrada, sendo: o corpo I apoiado em
um plano inclinado sem atrito e sustentado por um fio ideal; o
corpo II apoiado no êmbolo menor de diâmetro 2a de uma prensa
hidráulica que contém um líquido ideal; e o corpo IV imerso em
um tanque contendo dois líquidos de massa específica µ1 e µ2.
O corpo III apresenta seção reta em forma de H e encontra-se
pivotado exatamente no ponto correspondente ao seu centro
de gravidade. Um sistema de molas ideais, comprimido de x,
atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três
molas idênticas de constante elástica K1 associadas a outra mola
de constante elástica K 2 . No vértice superior direito do corpo III
encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal associado
a um conjunto de polias ideais que sustentam o corpo imerso
em dois líquidos imiscíveis. A parte inferior direita do corpo III se
encontra imersa em um dos líquidos e a parte inferior esquerda
está totalmente apoiada sobre o êmbolo maior de diâmetro 3a
da prensa hidráulica. Determine o ângulo β do plano inclinado
em função das variáveis enunciadas, assumindo a condição de
equilíbrio estático na geometria apresentada e a aceleração da
gravidade como g.

114 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
O desenho abaixo apresenta uma barra metálica 𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨 em formato de
𝑳𝑳 de peso desprezível com dimensões 𝑨𝑨𝑨𝑨 = 𝟎𝟎, 𝟖𝟖 𝐦𝐦 e 𝑩𝑩𝑩𝑩 = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔 𝐦𝐦,
articulado em 𝑩𝑩 por meio de um pino sem atrito e posicionada a 𝟒𝟒𝟒𝟒∘
em relação a linha horizontal. Na extremidade 𝑨𝑨 é presa uma esfera
homogênea de volume igual a 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝐋𝐋 e peso igual a 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓𝟓 𝐍𝐍 por meio de
um fio ideal tracionado. A esfera está totalmente imersa, sem
encostar no fundo de um recipiente com água, conforme o desenho
abaixo. O valor do módulo da força | 𝑭𝑭 | que faz 𝟗𝟗𝟗𝟗∘ com o lado 𝑩𝑩𝑩𝑩 e
mantém o sistema em equilíbrio estático, como o desenho abaixo é:

Dados:
densidade da água: 𝟏𝟏. 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒎𝒎𝟐𝟐
aceleração da gravidade: 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐦𝐦/𝒔𝒔𝟐𝟐

FÍSICA
// QUESTÃO

a) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
b) 𝟏𝟏𝟓𝟓𝟓𝟓 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
c) 𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
d) 𝟖𝟖𝟎𝟎 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍
e) 𝟒𝟒𝟓𝟓 ⋅ 𝟐𝟐 𝐍𝐍

FÍSICA
// QUESTÃO
Duas esferas homogêneas 𝑨𝑨 e 𝑩𝑩, unidas por um fio ideal na posição
vertical, encontram-se em equilíbrio estático completamente imersas
em um líquido homogêneo em repouso de densidade 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 ,
contido em um recipiente apoiado na superfície da Terra, conforme
desenho abaixo.
As esferas 𝑨𝑨 e 𝑩𝑩 possuem, respectivamente,
as massas 𝒎𝒎𝑨𝑨 = 𝟏𝟏 𝐤𝐤𝐤𝐤 e 𝒎𝒎𝑩𝑩 = 𝟓𝟓 𝐤𝐤𝐤𝐤.
Sabendo que a densidade da esfera 𝑩𝑩 é de
𝟐𝟐, 𝟓𝟓 𝐤𝐤𝐤𝐤/𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 , o volume da esfera 𝑨𝑨 é de

Dado: considere a aceleração da gravidade


igual a 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝐦𝐦/𝒔𝒔𝟐𝟐 .
a) 𝟐𝟐 𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 . d) 𝟓𝟓 𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 .
b) 𝟑𝟑 𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 . e) 𝟔𝟔 𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 .
c) 𝟒𝟒 𝒅𝒅𝒅𝒅𝟑𝟑 .

FÍSICA
// QUESTÃO
Quatro objetos esféricos 𝑨𝑨, 𝑩𝑩, 𝑪𝑪 e 𝑫𝑫, sendo respectivamente suas
massas 𝒎𝒎𝑨𝑨 , 𝒎𝒎𝑩𝑩 , 𝒎𝒎𝑪𝑪 e 𝒎𝒎𝑫𝑫 , tendo as seguintes relações 𝒎𝒎𝑨𝑨 > 𝒎𝒎𝑩𝑩 e
𝒎𝒎𝑩𝑩 = 𝒎𝒎𝑪𝑪 = 𝒎𝒎𝑫𝑫 , são lançados dentro de uma piscina contendo um
líquido de densidade homogênea. Após algum tempo, os objetos
ficam em equilíbrio estático. Os objetos 𝑨𝑨 e 𝑫𝑫 mantêm metade de
seus volumes submersos e os objetos 𝑪𝑪 e 𝑩𝑩 ficam totalmente
submersos conforme o desenho abaixo.

Sendo 𝑽𝑽𝑨𝑨 , 𝑽𝑽𝑩𝑩 , 𝑽𝑽𝑪𝑪 e 𝑽𝑽𝑫𝑫 os volumes dos


objetos 𝑨𝑨, 𝑩𝑩, 𝑪𝑪 e 𝑫𝑫, respectivamente,
podemos afirmar que
a) 𝑽𝑽𝑨𝑨 = 𝑽𝑽𝑫𝑫 > 𝑽𝑽𝑪𝑪 = 𝑽𝑽𝑩𝑩
b) 𝑽𝑽𝑨𝑨 = 𝑽𝑽𝑫𝑫 > 𝑽𝑽𝑪𝑪 > 𝑽𝑽𝑩𝑩
c) 𝑽𝑽𝑨𝑨 > 𝑽𝑽𝑫𝑫 > 𝑽𝑽𝑩𝑩 = 𝑽𝑽𝑪𝑪
d) 𝑽𝑽𝑨𝑨 < 𝑽𝑽𝑫𝑫 = 𝑽𝑽𝑩𝑩 = 𝑽𝑽𝑪𝑪
e) 𝑽𝑽𝑨𝑨 = 𝑽𝑽𝑫𝑫 < 𝑽𝑽𝑪𝑪 < 𝑽𝑽𝑩𝑩

FÍSICA
// QUESTÃO
Considere as afirmativas abaixo:

1) Um copo contém água e gelo flutuante, ambos a 𝟎𝟎∘ 𝐂𝐂. Quando o


gelo se funde completamente, permanecendo o sistema a 𝟎𝟎∘ 𝐂𝐂, o nível
da água no copo:

I. aumenta.
II. permanece constante.
III. diminui.

FÍSICA
// QUESTÃO
2) Um copo contem água e gelo flutuante, ambos a 𝟎𝟎∘ 𝐂𝐂. O copo está
no piso de um elevador que se encontra inicialmente em repouso. Se
o elevador passa a subir com aceleração constante, o nível da água
no copo:
IV. aumenta.
V. permanece constante

Considerando que a configuração do copo é a mesma em ambas as


afirmativas, as sentenças que respondem corretamente essas
afirmativas são:
a) I e IV
b) II e IV
c) III e V
d) I e V
e) II e V

FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. C
3. C
4. E

FÍSICA
TRABALHO, ENERGIA
E POTÊNCIA

Vamos imaginar que temos um livro, em cima de uma mesa, em


repouso em relação ao solo. Para que o livro comece a se deslocar Resolução:
em relação ao solo, deve sofrer a ação de uma força externa. Como a a) A variação de energia cinética corresponde ao trabalho da
velocidade de corpo varia com a ação de uma força externa, dizemos força resultante. Como a única força que atua no corpo é a
que esse corpo está sofrendo uma variação de energia. Podemos força peso, podemos dizer que:
imaginar também um carro em movimento. É a força gerada pelo  
motor que faz a velocidade do carro aumentar, aumentando, W=∆Ec =P ⋅ H ⋅ cos0° =20.5 =100J
consequentemente, a sua energia. Quando os freios são acionados,
o atrito entre o pneu e o asfalto faz a velocidade diminuir, ou seja, a 
energia do carro começa a diminuir. 
()
Note que o ângulo entre os vetores peso P e deslocamento
Quando um agente externo realiza uma força sobre um sistema ()
H vale zero.
fazendo com que a velocidade do sistema sofra variações, dizemos que P H
esse agente externo está realizando um trabalho (W) sobre o sistema.
Essa variação de velocidade pode ser traduzida como variação de
m 2
energia (cinética) do sistema. A energia total de um corpo chama-se
energia mecânica (E), que é a soma de duas outras energias: energia
b) ∆Ec=
2
( v − v02 )= 22 v2 ∴ v2= 100 ∴ v= 10m / s
potencial (Ep) e energia cinética (Ec):

E = Ep + Ec e ∆Ec = Wr
Exercício Resolvido
Ou seja, a energia cinética muda quando há um trabalho sendo
02. Um bloco de pedra, de 40 kg, desce um plano inclinado a
realizado pelo sistema (W > 0) ou sobre o sistema (W < 0). Supondo
partir do repouso, deslizando sobre rolos de madeira, sem atrito.
que haja n forças atuando em um corpo, se a velocidade aumentar,
o trabalho resultante (Wr) é positivo, se diminuir, é negativo. Essa
equivalência entre trabalho e energia cinética é chamada de teorema
trabalho-energia.
Energia Cinética de um corpo de massa m:

mv 2
Ec =
2 30°
Então:
    Sabendo-se que o plano inclinado mede 12 m, calcule o trabalho
m 2
∆Ec =
2
( v − v02 ) = m2 2a ⋅ ∆S = F ⋅ ∆S resultante das forças que atuam no bloco.

Lembrando-se de produto escalar, temos que: Resolução:


  As forças que atuam no bloco são peso e normal. Como a normal é
∆Ec = W = F ∆S cosθ perpendicular ao vetor deslocamento, ela não irá realizar trabalho
(a normal não altera o módulo da velocidade do bloco). Então,
Todo produto escalar gera um escalar em que θ é o ângulo entre a força responsável pela variação da velocidade é a força peso.
 
()
os vetores força F e deslocamento ∆S . ( ) Temos que:

Ou seja, trabalho é uma grandeza escalar.   1


Wr = WP = P ⋅ ∆S ⋅ cos60° = 400 ⋅ 12 ⋅ = 2400J
2
Atenção
A unidade de energia do S.I. é J (Joule). E, se o bloco fosse abandonado na altura do plano inclinado
(H = 12/sen30° = 6 m), qual seria o trabalho resultante?
Nesse caso, a única força atuante é o peso. Então:
Exercício Resolvido
 
Wr = WP = P ⋅ H = 400 ⋅ 6 = 2400J
01. Uma bolinha de 2 kg é abandonada a uma altura de 5 m.
Desprezando a resistência do ar, responda as perguntas abaixo:
a) Qual é a variação de energia cinética da bolinha do instante O que podemos concluir com isso? Algo notável! Não importa
inicial até o momento em que toca no solo? a trajetória do corpo, a variação da sua energia cinética e,
consequentemente, o trabalho resultante só dependem do
b) Qual é a velocidade final da bolinha?
desnível (altura) entre as suas posições inicial e final:

PROMILITARES.COM.BR 115
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

C A B Usando Torricelli:
∆Ep = mgh = 80 ⋅10−3 ⋅ 10 ⋅ 5 = 4J

Com isso, conseguimos descobrir a sua velocidade inicial:


mv 02 8
h h =4 ∴ v 02 = ∴ v 0 =10m / s
2 80 ⋅ 10−3

ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA


WA = WB = WC Quando um corpo está atado a uma mola/elástico, pode sofrer
uma diferença de energia potencial elástica. Vamos imaginar um
O trabalho resultante nas três trajetórias é o mesmo. objeto preso a uma mola encolhida, em uma superfície horizontal.
Esses sistemas sem atuação de forças dissipativas (atrito, resistência Ao soltar a mola, ela começará a se esticar, tendendo a voltar para a
do ar) são chamados de sistema conservativos. A energia mecânica posição de equilíbrio. Durante esse movimento oscilatório, o objeto
do corpo é constante durante a trajetória. Conforme o corpo sofre variações de velocidade, ou seja, a sua energia cinética muda
ganha velocidade (energia cinética), perde energia potencial. o tempo todo. Quando a energia cinética muda, há realização de
E = EC + EP = constante trabalho. A força que faz a velocidade mudar é a força elástica (Fel ) :

WFel = ∆Ec
O problema é que, como a força elástica depende da deformação
ENERGIA POTENCIAL DE da mola, durante o movimento oscilatório, a força elástica muda a cada
UM CORPO DE MASSA M instante de tempo. Como fazer para medir o trabalho da força elástica?
Estudaremos três tipos de energias potencias: gravitacional, Sabemos que, quando
 a mola estica sofrendo uma deformação x,
elástica e elétrica. Quando estiver falando de um corpo de massa m a força elástica vale F = –kx . Se a mola for esticada para a direita, a
sofrendo um desnível h, sofrerá uma variação de energia potencial força elástica apontará para esquerda (basta soltá-la que veremos para
gravitacional. onde a mola começará a se mover). Façamos um gráfico F x x:
Vamos pegar o exemplo da situação anterior, dos corpos A, B e C
caindo de uma altura h. A velocidade inicial dos corpos era zero. Então,
inicialmente, suas energias mecânicas valiam:

E0 = Ep 0 + Ec 0 = Ep 0

Como é um sistema conservativo, a energia total se conserva,


ou seja:

mv 2 mv 2
E= + Ep = E0 ∴ Ep0 − Ep =
2 2

A energia potencial não tem um valor fixo. Não podemos calcular


a energia potencial de um ponto, mas podemos medir a variação de
energia potencial entre dois pontos. O que se faz nos exercícios é
escolher um ponto para a energia potencial ser zero, e aí, achar a
energia em outro ponto qualquer. Mas, de fato, o que calculamos é
a sua variação. A cada infinitésimo de deslocamento da mola, temos uma força
elástica. Quanto melhor esse deslocamento, mais precisa será a força
mv 2   elástica instantânea. Somando todos os infinitésimos de trabalho
Ep0 − Ep = =∆Ec =W =⋅
P H=mgh
2 teremos:
 
W= ∫ xx0 F ⋅ dx
Exercício Resolvido
Para forças constantes:
03. Uma bolinha de massa 80 g é arremessada do solo e alcança
 
uma altura de 5 m, em relação ao solo. Qual foi a sua variação de W = F ⋅ ∆x
energia potencial gravitacional?
No caso de forças que dependem de x (F = F(x)), teríamos que
Resolução: resolver a integral acima. Mas, conforme já discutimos em cinemática,
basta calcularmos a área do gráfico F × x. A área nada mais é do que
Como a energia mecânica é constante: a própria integral. Então, pelo gráfico, temos que:
mv 2 mv 02 mv 02
∆Ec = −∆Ep ∴ − = −∆Ep ∴ = ∆Ep −kx 2
2 2 2 WFel =
2

116 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

Em que x é a deformação da mola (seu deslocamento). POTÊNCIA


Usando o Teorema Trabalho-Energia: A grandeza potência (P) de um elemento (motor, por exemplo)
W = ∆Ec mede o módulo da variação de sua energia a cada intervalo de tempo.

∆E
E, como estamos em um sistema conservativo: P=
∆t
∆Ec = −∆Ep
Unidade de potência do S.I. : W (Watts).
Temos que a variação de energia potencial elástica, quando um Vamos estudar três tipos de potências: mecânica, térmica e elétrica.
elástico é deformado de x, vale:

kx 2 POTÊNCIA MECÂNICA
∆Ep =
2 É a potência exercida por uma força motriz ou por uma força
dissipativa em um corpo de massa m.
Exercício Resolvido
∆E W
=
P =
04. Um bloco de massa m parte do repouso a uma altura h0 em ∆t ∆t
relação ao solo. Ao final do movimento, irá colidir com uma mola
de constante elástica k. Qual será a máxima deformação sofrida
pela mola? Exercício Resolvido

va = 0 05. Um guindaste faz com que um corpo de massa 1,0 tonelada


B suba uma altura de 2,4 m em 2 minutos, com velocidade constante.
Qual é a potência do motor (ideal) do guindaste?
término
h
Resolução:
Como o corpo sobe com velocidade constante, podemos inferir
que o módulo do vetor peso é igual ao da força que o motor faz
nível de referência para levantá-lo (podemos pensar que há um cabo puxando-o,
sendo assim, a tração seria a força motriz).
 
WT = T ⋅ ∆S= 2,4 ⋅ 104 J
Resolução:
Como é um sistema conservativo, a energia mecânica se conserva, Então, a potência do motor será:
ou seja, conforme o bloco vai caindo, como a sua energia cinética W 2,4 ⋅ 104
vai aumentando, podemos inferir que sofre uma queda de energia =
P = = 200W
∆t 120
potencial gravitacional. Como o bloco é parado pela mola, toda
a sua energia cinética é reduzida a zero, indicando que o sistema
massa-mola vai ganhando energia potencial elástica. Logo: Repare que colocamos o intervalo de tempo em segundos (S.I.).
2
kx 2mgh0 Observação
= mgh0 ∴=
x
2 k
Para deslocamentos com velocidade constante, podemos ver que:
 
W F ⋅ ∆S  
P= = = F⋅V
∆t ∆t
SISTEMAS NÃO CONSERVATIVOS
Um homem descendo de paraquedas, e um carro que freia
são exemplos de sistemas que a energia mecânica diminui com o Perceba que potência também é uma grandeza escalar.
tempo, ou seja, há dissipação de energia. A força que o vento faz
no paraquedas faz com que a velocidade de queda seja praticamente POTÊNCIA TÉRMICA
constante durante um certo período, ou seja, o homem perde energia É o calor liberado para um sistema em um intervalo de tempo.
potencial (está caindo), mas a cinética fica constante, portanto sofre
perda de energia mecânica. No caso do carro, a força de atrito dissipa
∆E Q
energia cinética do sistema. =
P =
∆t ∆t
No 1° caso, então, o trabalho do peso é igual, em módulo, ao
trabalho da força do vento. Como não há variação de energia cinética,
o trabalho total é nulo. Então: A unidade do S.I. continua sendo W, que equivale a J/s. Porém,
nesse tipo de assunto, é comum a unidade cal/s ou Kcal/s. Lembrando
WP + WVento =
0 que 1 cal ≈ 4,18 J.

Já no 2° caso, o trabalho da força de atrito é igual a variação de Exercício Resolvido


energia cinética do carro:
06. Um micro-ondas, cuja potência vale 800 W, é usado para
mv 02 mv 02 aquecer 200 ml de água de 20 °C até 100 °C. Considerando
Wfat =∆Ec =0− =−
2 2 que o sistema está no nível do mar, qual é o intervalo de tempo
necessário para que a água sofra essa variação de temperatura?

PROMILITARES.COM.BR 117
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

A quantidade de carga q que passa em um fio em um intervalo de


Resolução: tempo chama-se corrente elétrica (i):
Q mc∆T 200 ⋅ 4 ⋅ 80 q
=
P = ∴ 800
= ∴ ∆=
t 80s i=
∆t ∆t ∆t ∆t , poderíamos, sendo mais rigorosos, falar em variação de
Usamos 1 cal = 4 J e que o calor específico da água vale 1 cal/g°C, q
carga, aí i 
ou seja, 4 J/g°C. E sua densidade, 1 g/cm3. t
Então:
P=i·U
Leitura Extra
Ou seja, a potência elétrica de um elemento de um circuito só
ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA depende da corrente que passa neste elemento e da d.d.p. à que o
Uma partícula eletrizada, livre de atuação de quaisquer outras elemento está submetido.
forças, sofre variação de energia cinética quando submetida a uma Vamos discutir esse assunto com maior clareza em Circuitos
região de atuação de um campo elétrico (E). Qual força realiza elétricos.
trabalho sobre a partícula? Ao entrar em uma região com campo
elétrico, uma partícula carregada eletricamente sofre uma força
chamada de força elétrica (FE). Podemos dizer que:
  Exercício Resolvido
FE= q ⋅ E
08. Quando uma corrente elétrica passa por um resistor (R) parte
Sabemos também que: de sua potência elétrica vira térmica. Isso se chama Efeito Joule.
Suponha que um chuveiro elétrico sob d.d.p. de 220 V faz com
WFE = ∆Ec que a água que estava na caixa d’água a 25 °C fique a 35 °C.
Isso acontece porque, quando a água passa pela resistência elétrica
Para haver campo elétrico, a região deve estar submetida a dentro do chuveiro, ela aquece rapidamente a água. Sabendo-
uma diferença de potencial (U). Quando temos um campo elétrico se que a vazão do chuveiro é de 3 litros por minuto, qual será a
uniforme E em um local, quanto maior a distância entre dois potência do chuveiro?
pontos, maior será a d.d.p., ou seja:
Resolução:
 
E ⋅ dAB = UAB A potência elétrica absorvida pelo resistor vira integralmente
térmica, nesse exemplo (o que, na prática, é impossível). Então:

Combinando as três equações, teremos: mc∆T


= PTÉRMICA ∴=
PELÉTRICA U⋅i
    ∆t
WFE =⋅
FE dAB =⋅ qE dAB ∴ WFE =qUAB =
∆EC
Vazão (z), como a questão informa, é a variação de volume de
A variação de velocidade da partícula só depende das suas certo líquido por unidade de tempo:
posições finais e iniciais, e não da trajetória.
∆V
z=
∆t

Exercício Resolvido
Como a densidade (ρ) de um líquido é a relação entre a sua massa
07. Um elétron sofre um d.d.p. de 100 V. Sabendo-se que partiu e o seu volume:
praticamente do repouso, qual será a sua velocidade final?
∆V = ∆m / ρ
Resolução:
Então:
m
qUAB =∆Ec ∴ qUAB = v 2 ∆m / ρ
2 z=
∆t
9,1. 10−31 2
1,6 ⋅ 10−=
19
⋅ 100 = v ∴ v2
2 Nesse caso, dizer que 3 l de água passam por minuto significa dizer
= 0,35 ⋅ 1014 ∴ v= 5,9 ⋅ 106 m / s que 3 kg de água passam por minuto no chuveiro, ou seja:

∆m m 3 ⋅ 103
= = = 50g / s
∆t ∆t 60
POTÊNCIA ELÉTRICA
Em que a variação de massa que passa pelo chuveiro é equivalente
É a energia elétrica gerada/consumida por um ou mais elemento(s) à massa m aquecida pelo mesmo. Agora (usando 1 cal = 4J):
de um circuito em um intervalo de tempo. Também podemos nos
referir a potência elétrica quando uma partícula sofre uma d.d.p., mc ∆t
=
P ∴ 50 ⋅ 4 ⋅ =
10 2000W ou 2kW
mudando a sua energia cinética. Sendo assim, o trabalho da força ∆t
elétrica por intervalo de tempo também é potência elétrica. Nos
circuitos, os elétrons se locomovem, sofrendo uma d.d.p. De fato, as
duas definições são equivalentes.

∆E W qU
=
P = =
∆t ∆t ∆t

118 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

03. (EEAR) Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade


OBSERVAÇÃO: constante de 90 km/h. Nestas condições, utilizando apenas os dados
Perceba que, diminuindo a vazão do chuveiro a variação de fornecidos, é possível afirmar com relação à energia mecânica do
temperatura da água é maior, já que a sua potência é constante. motoqueiro, que ao longo da descida
Conclusão, para tomar banho quente em chuveiro elétrico, a) a energia cinética é maior que a potencial.
devemos fechar um pouco a torneira. Pouca vazão, água quente.
b) sua energia cinética permanece constante.
Para acharmos a corrente que passa no circuito do chuveiro: c) sua energia potencial permanece constante.
P = U ⋅ i ∴ 2000 = 220 ⋅ i ∴ i ~ 9,1A d) sua energia potencial gravitacional aumenta.

04. (EEAR) Assinale a alternativa que apresenta um conceito físico.


a) Energia potencial é aquela resultante do movimento.
RENDIMENTO b) Um veículo em alta velocidade possui energia cinética.
Nenhum motor tem 100% de rendimento (η), ou seja, a potência
c) Em um átomo, o número de elétrons é sempre igual ao número
útil será sempre menor que a potência nominal ou total. O rendimento
de prótons.
é a relação entre a potência útil e a nominal.
d) Todos os corpos são compostos de átomos, e estes são um
P aglomerado de uma ou mais moléculas.
η= U
PT
05. (EAM) Sabendo que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s²,
qual é o valor da energia potencial gravitacional que uma pessoa de
Exercício Resolvido massa 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20 m?

09. Vamos voltar ao nosso guindaste que levantou 1 tonelada a a) 1.600 Joules c) 10.000 Joules e) 16.000 Joules
2,4 m de altura em 2 minutos. Se o motor tivesse um rendimento b) 8.000 Joules d) 15.000 Joules
de 25%, qual seria a sua potência nominal?
06. (EAM) Um projétil de 0, 02 kg foi disparado de uma arma de
Resolução: fogo, saindo com uma velocidade de 400 m/s. Qual é, em joules (J),
a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento
Achamos que a potência útil foi de 200 W. Então, a sua potência do disparo?
nominal vale 800 W. Apenas 1/4 é aproveitado:
a) 1200 J c) 2400 J e) 4800 J
PU 200 b) 1600 J d) 3600 J
η= ∴ 0,25= ∴ P= 800 W
PT P
07. (EEAR) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a
alguns metros de distância.
(1) Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser
arremessada, esticando o elástico propulsor.
EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
(2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra.
(3) A pedra voa, subindo a grande altura.
(4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência.
Assinale os trechos do texto correspondentes às análises físicas das
01. (EEAR) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento energias, colocando a numeração correspondente.
retilíneo sobre uma superfície horizontal com velocidade igual ( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética.
a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para
4,0 m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente ( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional.
nesta situação. ( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética.
a) – 48. b) – 60. c) + 60. d) + 100. ( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica.
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
02. (EEAR) Um bloco encontra-se em movimento retilíneo uniforme a) 1 – 2 – 3 – 4 c) 3–4–1–2
até que ao atingir a posição 2 m passa a estar sob a ação de uma
única força, também na direção horizontal. Finalmente, na posição 12 b) 2 – 3 – 4 – 1 d) 4 – 1 – 2 – 3
m esse bloco atinge o repouso. O módulo, em newtons, e o sentido
dessa força são 08. (EEAR) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas
chamadas “trabucos”. Esses dispositivos eram capazes de lançar
Considere que:
projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial igual
1. o trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J. a 4000 J.
2. o referencial adotado seja positivo a direita. A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale
a) 1. b) 2. c) √2. d) 2√2.

09. (EEAR) Dois corpos, A e B, deslocam-se em uma trajetória retilínea,


a) 20 para esquerda. da posição 0 até 20 metros, submetidos cada um a uma única força,
b) 10 para esquerda. FA  e FB, respectivamente. As duas forças estão relacionadas à posição
c) 20 para direita. conforme o mesmo gráfico a seguir. A massa do corpo A é igual a
2 vezes a massa do corpo B. Pode-se afirmar, corretamente, que da
d) 10 para direita. posição 0 até 20 metros
Observação: considere o referencial inercial.

PROMILITARES.COM.BR 119
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

04. (EEAR) Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, sem forças
aplicadas sobre ela, possui um comprimento igual a 2 m (situação 1).
Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição
devido a uma trava (T) (situação 2).
Conforme o desenho, após tirar a trava (situação 3), qual a variação
de energia cinética, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à
mola, durante o deslocamento do seu centro de gravidade do ponto
a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B. A até o ponto B?
b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A. Considere:
c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o 1. superfície (S) sem atrito;
realizado sobre o corpo B. 2. resistência do ar desprezível; e
d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o 3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o gráfico força elástica
realizado pelo corpo A. da mola (F) em função da deformação (x) da mola, a seguir.

10. (EEAR) O motor de um guindaste em funcionamento, consome


1,0 kW para realizar um trabalho de 104 J, na elevação de um bloco
de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor é de
a) 5%. b) 10%. c) 20%. d) 50%.

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (EEAR) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma
altura de 54,32 metros e solto em seguida. Cada carrinho tem 345 kg
a) 5 b) 12 c) 25 d) 50
de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada. Suponha que
o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e
assinale a alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em 05. (EAM) Analise a figura a seguir.
relação à velocidade do carrinho na montanha russa. A velocidade
máxima alcançada ...
a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
c) é maior quando o carrinho está vazio.
d) independe da carga do carrinho. A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal
num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual
02. (EEAR) Uma bola de massa m e de dimensões desprezíveis é a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a
abandonada e desliza a partir da posição O em uma rampa sem atrito, distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F
conforme a figura. Considerando o sistema conservativo, certamente, durante esse deslocamento?
a bola irá atingir até o ponto _____ . a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J

06. (EM) Um motorista, dirigindo um carro sem capota, dispara um


revólver apontado para cima na direção vertical. Considerando o vetor
velocidade do carro constante, para que o projétil atinja o próprio
motorista é necessário que,
a) a velocidade do carro seja muito menor quando comparada à
velocidade inicial do projétil.
b) a velocidade inicial do projétil seja maior que a velocidade do som
no ar.
a) A. b) B. c) C. d) D. c) a energia mecânica do projétil seja constante ao longo de
toda trajetória.
03. (EEAR) Durante um experimento foi elaborado um gráfico da
d) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à
intensidade da força horizontal resultante (F) aplicada sobre um bloco
energia cinética do carro.
que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é mostrado
na figura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela e) a energia potencial do projétil atinja um valor máximo igual à
força resultante durante todo o deslocamento. metade da energia cinética do carro.

a) 300 07. (EAM) Em regiões mais frias do Brasil e fundamental a utilização


b) 450 de chuveiros elétricos para aquecimento da água do banho diário.
Cada banho possui um certo consumo de energia. Quanto de energia
c) 600 se gasta em um banho de 10 min (1/6 de hora) em um chuveiro
d) 900 elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh?
a) 0,5 kWh c) 5,0 kWh e) 30000 kWh
b) 3,0 kWh d) 3000 kWh

120 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

08. (ESPCEX) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível


e de massa desprezível, desliza sobre uma superfície horizontal com
atrito, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme. A corda faz
um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela transmite ao
bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo
da superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de:
(Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6)
a) 480 J d) 1280 J
b) 640 J e) 1600 J
c) 960 J

09. (ESPCEX) Um motor tem uma potência total igual a 1.500 W e


eleva de 15 m um volume de 9 ⋅ 104 L de água de um poço artesiano
durante 5 horas de funcionamento. O rendimento do motor, nessa Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento
uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais
operação, é de:
baixo da trajetória é
Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e a
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s².
densidade da água igual a 1 kg/L.
a) 500 N c) 700 N e) 900 N
a) 30% c) 60% e) 80%
b) 600 N d) 800 N
b) 50% d) 70%

14. (AFA) Um sistema mecânico conservativo, em que a massa da


10. (ESPCEX) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto
partícula móvel vale 1,2 kg, tem sua energia potencial dada pelo gráfico:
de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua
velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos os atritos e considerando
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², podemos afirmar que o
carrinho partiu de uma altura de
a) 10,05 m c) 15,04 m e) 21,02 m
b) 12,08 m d) 20,04 m

11. (ESPCEX) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo


gravitacional da Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. A velocidade da partícula em x = 2m vale 10 m/s. As velocidades da
Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação partícula em x = 0, x = 5 m e x = 7 m, valem, respectivamente, em m/s:
ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo,
ao atingir o solo, é de: a) 5 3;10;8 3 c) 10 3;20;10 6
a) 5 m/s c) 3 m/s e) 1 m/s
b) 10 3;20;10 2 d) 5 3;5;10 3
b) 4 m/s d) 2 m/s

15. (AFA) Um corpo de massa m se movimenta num campo de forças


12. (AFA) Uma partícula está sob efeito de uma força conforme o
conservativas e sua energia potencial (EP) varia com o tempo de
gráfico abaixo:
acordo com o gráfico abaixo.

O trabalho, em joules, realizado pela força no intervalo x = 0 a x = 10


é de
a) 7. c) 4.
b) 10. d) 23.

13. (ESPCEX) Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar O gráfico que MELHOR representa a variação da energia mecânica
um equipamento de peso 500 N para outro operário na margem B. (Em) do corpo com o tempo (t) é
Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que a)
uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um
pórtico rígido.
Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao
ponto de fixação no pórtico.
O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m
em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele
entra em movimento e descreve um arco de circunferência, conforme
o desenho abaixo e chega à margem B.

PROMILITARES.COM.BR 121
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

b) c)

c) d)

d) 17. (AFA) O motor da figura imprime ao corpo de massa m uma


aceleração para cima de módulo igual a g. Calcule a potência
fornecida pelo motor em função do tempo, sabendo-se que o corpo
partiu do repouso no instante t = 0.

16. (AFA) A energia cinética Ec de um corpo de massa m que se desloca


sobre uma superfície horizontal e retilínea é mostrada no gráfico em
função do deslocamento x.

2 2
2mg mg
a) P= b) P= c) P = 2 mg²t d) P = mg²t
t 2t

18. (ESPCEX) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui


constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de
massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal
e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco,
indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste
sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Para que o
bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais
O gráfico da força resultante FR que atua sobre o corpo em função do elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha
deslocamento x é vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter
a) sofrido, inicialmente, uma compressão de:

b)

a) 1,50 ⋅ 10−3 m c) 1,25 ⋅ 10−1m e) 8,75 ⋅ 10−1m

b) 1,18 ⋅ 10−2 m d) 2,5 ⋅ 10−1m

122 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

19. (ESPCEX) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma 21. (ESPCEX) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre
superfície horizontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m/s uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade
no sentido indicado no desenho, caracterizando a situação 1. inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa distância, numa
A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo trajetória retilínea, até parar completamente em t 2 = 5 s, conforme
sobe até parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as o gráfico abaixo.
alturas dos centros de gravidade (CG) nas situações 1 e 2 é 2,0 m.

O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o


bloco é
a) 4,5 J c) 15 J e) 30 J
A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na b) 9,0 J d) 27 J
rampa, da situação 1 até a situação 2, é
22. (AFA) Uma rampa, homogênea, de massa m e comprimento L,
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²
é inicialmente colocada na horizontal. A extremidade A, dessa rampa,
a) 10 J c) 24 J e) 40 J encontra-se acoplada a uma articulação sem atrito. Na extremidade
b) 12 J d) 36 J B está sentado, em repouso, um garoto, também de massa m.
Essa extremidade B está presa ao chão, por um fio ideal, e ao teto, por
20. (ESPCEX) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo uma mola ideal, de constante elástica k, conforme ilustra a Figura 1.
encontra-se sob a ação de uma força de intensidade F = 4 N, constante
e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que é igual a
1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante.

Em um determinado instante o garoto corta o fio. A mola, que está


inicialmente deformada de um valor ∆x, passa a erguer lentamente
a extremidade B da rampa, fazendo com que o garoto escorregue,
sem atrito e sem perder o contato com a rampa, até a extremidade A,
conforme Figura 2.

Desprezando-se o atrito, então a massa do bloco e o trabalho realizado


pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para o ponto
B são, respectivamente,

3
Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s², sen 60° =
2
Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula,
1 atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento
e cos 60° =
2 natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada
de um ângulo θ.
4 3 8 3
a) kg e −8,4 J. d) kg e 7,4 J. Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas
15 15
condições, a velocidade do garoto em A, vale
4 3 4 3 k L k
b) kg e −6,4 J. e) kg e 6,4 J. a) ∆x sen θ −g c) ∆x + gL cos θ
15 15 m 2 m
2 3 k L k 2
c) kg e −8,4 J. b) ∆x + g cos θ d) ∆x − gL sen θ
5 m 2 m

PROMILITARES.COM.BR 123
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

23. (AFA) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um o bloco perde contato com a esfera. Sabendo que a distância horizontal
plano inclinado de 30º, conforme a figura (sem escala) a seguir. percorrida pelo bloco durante seu voo é d = 102 m, o tempo de voo do
bloco, em segundos, ao cair do ponto C ao ponto D vale
Dado: g = 10 m/s²
a) 1,3 b) 5,1 c) 9,2 d) 13 e) 18

26. (EFOMM) A figura abaixo mostra a vista superior de um anel de


raio R que está contido em um plano horizontal e que serve de trilho,
para que uma pequena conta de massa m se movimente sobre ele
sem atrito. Uma mola de constante elástica k e o comprimento natural
R, com uma extremidade fixa no ponto A do anel e com a outra ligada
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta está
3 em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao
vale µ = . ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos
2
O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, AB e AP, a velocidade da conta, ao passar por P, é

no  ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do


ponto A, em relação ao ponto B, é h1, e a altura do ponto B, em
relação ao ponto C, é h2.
h
A razão 1 vale
h2
1 3
a) b) c) 3 d) 2
2 2
24. (AFA) Uma mola ideal de constante elástica k, depois de sofrer
uma deformação x, lança um bloco de massa m, verticalmente para
cima, até uma determinada altura H, conforme ilustra a figura abaixo.

k k
a) R | cos θ | d) 2R (cos θ − cos2 θ)
m m

k k
b) 2R sen θ e) R sen θ cos θ
m m

Desprezando qualquer forma de atrito e considerando desprezível a k


c) R | cos θ + sen θ − 1|
massa da plataforma sobre a qual o bloco se apoia, o módulo da m
velocidade que o bloco possuirá, ao passar pela metade dessa altura,
é dado por 27. (EFOMM) Na situação apresentada no esquema abaixo, o bloco
B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A percorre uma
2k k 2k k distância total y + d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o
a) x b) 2x c) 2x d) x
m 2m m 2m corpo A e a superfície de contato.

25. (EN) Analise a figura abaixo.

Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o coeficiente


de atrito cinético µ.

y (2d+ y) d
A figura acima mostra um pequeno bloco, inicialmente em repouso, a) µ= c) µ= e) µ=
(y + 2d) y (2d + y)
no ponto A, correspondente ao topo de uma esfera perfeitamente lisa
de raio R = 135 m. A esfera está presa ao chão no ponto B. O bloco 2d y
começa a deslizar para baixo, sem atrito, com uma velocidade inicial b) µ= d) µ=
(y + 2d) 2d
tão pequena que pode ser desprezada, e ao chegar ao ponto C,

124 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

28. (AFA) Uma partícula, partindo do repouso do ponto A, percorre a 30. (AFA-MODIFICADA) Certo brinquedo de um parque aquático é
guia representada na figura abaixo, disposta num plano vertical. esquematizado pela figura a seguir, onde um homem e uma boia,
sobre a qual se assenta, formam um sistema, tratado como partícula.

Desprezando todos os atritos que agem sobre a partícula, sendo h


a altura do ponto A em relação ao solo e d o diâmetro do looping
d
circular, o valor máximo admissível ao quociente , para que a
h
partícula realize esse looping é
a) 0,4 c) 0,6
b) 0,5 d) 0,8
Essa “partícula” inicia seu movimento do repouso, no ponto A,
situado a uma altura H = 15 m, escorregando ao longo do toboágua
29. (AFA) Dois mecanismos que giram com velocidades angulares que está inclinado de 60º em relação ao solo, plano e horizontal.
ω1 e ω2 constantes são usados para lançar horizontalmente duas Considere a aceleração da gravidade constante e igual a g e despreze
partículas de massas m1 = 1kg e m2 = 2 kg de uma altura h = 30 m, as resistências do ar, do toboágua e os efeitos hidrodinâmicos sobre a
como mostra a figura 1 abaixo. partícula. Para freá-la, fazendo-a chegar ao ponto C com velocidade
nula, um elástico inicialmente não deformado, que se comporta
como uma mola ideal, foi acoplado ligando essa partícula ao topo
do toboágua.
Nessa circunstância, a deformação máxima sofrida pelo elástico foi
de 10 2 m.
H
Na descida, ao passar pelo ponto B, que se encontra a uma altura ,
2
a partícula atinge sua velocidade máxima, que, em m/s, vale
a) 6,0 b) 8,5 c) 10 d) 16,8

EXERCÍCIOS DE

Num dado momento em que as partículas passam, simultaneamente,


tangenciando o plano horizontal α, elas são desacopladas dos
COMBATE
mecanismos de giro e, lançadas horizontalmente, seguem as
trajetórias 1 e 2 (figura 1) até se encontrarem no ponto P. 01. (EPCAR/AFA 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2 m e m,
Os gráficos das energias cinéticas, em joule, das partículas 1 e 2 respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do
durante os movimentos de queda, até a colisão, são apresentados ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo.
na figura 2 em função de (h – y), em m, onde y é a altura vertical
das partículas num tempo qualquer, medida a partir do solo
perfeitamente horizontal.

Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar


ω2
Desprezando qualquer forma de atrito, a razão é V 
ω1 desprezível, é correto afirmar que a razão  A  entre as velocidades das
 VB 
a) 1 c) 3
esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é
a) igual a 1. c) maior que 2.
b) 2 d) 4
b) maior que 1. d) menor que 1.

PROMILITARES.COM.BR 125
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

02. (FUVEST 2015) No desenvolvimento do sistema amortecedor de A potência desenvolvida pela força é de:
queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que Dados: sen 60° = 0,87; cos 60° = 0,50.
a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador
cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura a) 87 W. d) 13 W.
abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser b) 50 W. e) 10 W.
empregada deve ter constante elástica dada por c) 37 W.

06. (ESPCEX/AMAN 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de


massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4 m de altura do solo em
uma rampa curva.
Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m é colocada no fim
dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e
provoca uma compressão.

Note e adote:
– forças dissipativas devem ser ignoradas;
– a aceleração local da gravidade é g.
a) 2mg(h + d)/d² d) mgh/d
b) 2mg(h – d)/d² e) mg/d
c) 2mgh/d²
Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da
03. (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é aceleração da gravidade g = 10 m/s² e que a esfera apenas desliza e
colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de:
Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola comprimida em 10 a) 8 cm. d) 32 cm.
cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 b) 16 cm. e) 40 cm.
metros da mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a
c) 20 cm.
constante elástica da mola é:
(Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s²) 07. (EPCAR/AFA 2018) Uma partícula é abandonada sobre um
plano inclinado, a partir do repouso no ponto A, de altura h, como
indicado pela figura (fora de escala). Após descer o plano inclinado,
a partícula se move horizontalmente até atingir o ponto B. As forças
de resistência ao movimento de A até B são desprezíveis. A partir do
ponto B, a partícula então cai, livre da ação de resistência do ar, em
um poço de profundidade igual a 3 h e diâmetro x. Ela colide com o
chão do fundo do poço e sobe, em uma nova trajetória parabólica até
atingir o ponto C, o mais alto dessa nova trajetória.
a) 62,5 N/m. d) 375 N/m. Na colisão com o fundo do poço a partícula perde 50% de sua energia
mecânica. Finalmente, do ponto C ao ponto D, a partícula move-
b) 125 N/m. e) 500 N/m.
se horizontalmente, experimentando atrito com a superfície. Após
c) 250 N/m. percorrer a distância entre C e D, igual a 3 h, a partícula atinge o
repouso.
04. (FUVEST 2003) Uma criança estava no chão. Foi, então, levantada
por sua mãe que a colocou em um escorregador a uma altura de
2,0 m em relação ao solo. Partindo do repouso, a criança deslizou e
chegou novamente ao chão com velocidade igual a 4 m/s. Sendo T o
trabalho realizado pela mãe ao suspender o filho, e sendo a aceleração
da gravidade g = 10 m/s2, a energia dissipada por atrito, ao escorregar,
é aproximadamente igual a
a) 0,1 T. b) 0,2 T. c) 0,6 T. d) 0,9 T. e) 1,0 T.

05. (ESPCEX/AMAN 2012) Uma força constante F de intensidade
25N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento
horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção
do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco Considerando que os pontos B e C estão na borda do poço, que
percorrer uma distância de 20 m em 5 s.
o coeficiente de atrito dinâmico entre a partícula e o trecho CD é
igual a 0,5 e que durante a colisão com o fundo do poço a partícula
não desliza, a razão entre o diâmetro do poço e a altura de onde foi
abandonada a partícula, x/h vale
a) 1. c) 3√3.
b) 3. d) 4√3.

126 PROMILITARES.COM.BR
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

08. (FUVEST 2004) Nos manuais de automóveis, a caracterização


dos motores é feita em CV (cavalo-vapor). Essa unidade, proposta no
tempo das primeiras máquinas a vapor, correspondia à capacidade
de um cavalo típico, que conseguia erguer, na vertical, com auxílio
de uma roldana, um bloco de 75 kg, à velocidade de 1 m/s. Para
DESAFIO PRO
subir uma ladeira, inclinada como na figura, um carro de 1000 kg,
mantendo uma velocidade constante de 15 m/s (54 km/h), desenvolve
uma potência útil que, em CV, é, aproximadamente, de 1  (ITA) Uma massa puntiforme é abandonada com impulso
inicial desprezível do topo de um hemisfério maciço em
repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se da
superfície do hemisfério, a massa terá percorrido um ângulo
θ em relação à vertical. Este experimento é realizado nas três
condições seguintes, I, II e III, quando são medidos os respectivos
ângulos θI , θII e θIII :
I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não
há atrito entre a massa e o hemisfério.
a) 20 CV. II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas
há atrito entre a massa e o hemisfério.
b) 40 CV.
III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas
c) 50 CV. respectivas superfícies.
d) 100 CV. Nestas condições, pode-se afirmar que
e) 150 CV.
a) θII < θI e θIII < θI .
09. (EFOMM 2017) Considere uma bolinha de gude de volume b) θII < θI e θIII > θI .
igual a 10 cm³ e densidade 2,5 g/cm³ presa a um fio inextensível de
comprimento 12 cm, com volume e massa desprezíveis. Esse conjunto c) θII > θI e θIII < θI .
é colocado no interior de um recipiente com água. Num instante t0,
a bolinha de gude é abandonada de uma posição (1) cuja direção faz d) θII > θI e θIII > θI .
um ângulo θ = 45° com a vertical conforme mostra a figura a seguir.
e) θI =θIII .

2  (IME) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por


uma corrente de ar de velocidade v durante um tempo t
na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa específica
do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua potência elétrica
é dada por
πηρd2 v 3
a)
2

πηρd2 v 3
b)
O módulo da tração no fio, quando a bolinha passa pela posição mais 4
baixa (2) a primeira vez, vale 0,25N. Determine a energia cinética
nessa posição anterior. πηρd2 v 3
c)
8
Dados: ρágua = 1.000 kg/m³ e g = 10 m/s²
a) 0,0006 J πηρd3 v 3
d)
10
b) 0,006 J
c) 0,06 J πηρd3 v 3
e)
d) 0,6 J 12

e) 6,0 J

10. (ESPCEX/AMAN 2017) Um prédio em construção, de 20 m de


3  (ITA) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo
em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um
rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na figura.
altura, possui, na parte externa da obra, um elevador de carga com
Sendo g a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer
massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível e de massa
atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco
desprezível.
deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato
O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo até a com o restante da pista.
altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando
as forças dissipativas e considerando a intensidade da aceleração da
gravidade igual a 10 m/s², podemos afirmar que a potência média útil
desenvolvida por esse elevador é:
a) 120 kW.
b) 180 kW.
c) 200 kW.
d) 360 kW.
e) 600 kW.

PROMILITARES.COM.BR 127
TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

4  (ITA) No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a


uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente
por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida
com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, 01. A 04. B 07. B 10. D
o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando 02. B 05. E 08. B
somente após um certo tempo. 03. B 06. B 09. B
Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
variação máxima do comprimento da mola é dada por
01. D 09. B 17. C 25. B
02. B 10. A 18. C 26. D
03. B 11. C 19. C 27. A
04. C 12. A 20. B 28. D
05. E 13. E 21. D 29. D
06. C 14. C 22. D 30. D
07. A 15. B 23. A
08. C 16. A 24. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. C 07. C 10. A

m g sen α + m a ( 2g sen α + a)  02. A 05. B 08. A


a)  . 03. E 06. E 09. B
K
DESAFIO PRO
m g cos α + m a ( 2g cos α + a)  01. C
b)   .
K 02. C
R 1 + 2cos ϕ (1 + cos ϕ ) 
m g sen α + m a ( 2g sen α − a)  03. h = 
c)  . 2cos ϕ
K
04. C
m (g sen α - a) 05. E
d) .
K
ANOTAÇÕES
m g sen α
e) .
K

5  (IME)

Na Situação I da figura, em equilíbrio estático, a Massa M,


h
presa a molas idênticas, está a uma altura . Na Situação II,
3
a mola inferior é subitamente retirada. As molas, em repouso,
h
têm comprimento . O módulo da velocidade da Massa M na
2
iminência de tocar o solo na situação II é:
Observação: g: aceleração da gravidade.

a) 4gh / 2 2  d) gh / 2 2 


e) 0
b) 3gh / 2 2 

c) 2gh / 2 2 

128 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um bloco de massa M desliza sobre uma superfície horizontal sem atrito,
empurrado por uma força 𝑭𝑭, como mostra a figura a seguir. Esse bloco
colide com outro de massa m em repouso, suspenso por uma argola de
massa desprezível e também sem atrito. Após a colisão, o movimento é
mantido pela mesma força 𝑭𝑭, tal que o bloco de massa m permanece
unido ao de massa M em equilíbrio vertical, devido ao coeficiente de atrito
estático 𝝁𝝁𝝁𝝁existente entre os dois blocos. Considerando 𝒈𝒈 a aceleração da
gravidade e 𝑽𝑽𝟎𝟎 a velocidade instantânea do primeiro bloco logo antes da
colisão, a potência requerida para mover o conjunto, logo após a colisão,
tal que o bloco de massa m não deslize sobre o outro, é dada pela relação:

FÍSICA
// QUESTÃO

[𝒈𝒈 𝑴𝑴+𝒎𝒎 𝑽𝑽𝟎𝟎 ]


a)
𝝁𝝁𝝁𝝁

g m V𝟎𝟎
b)
𝝁𝝁𝝁𝝁

g M V𝟎𝟎
c)
𝝁𝝁𝝁𝝁 𝑴𝑴+𝒎𝒎

g m V𝟎𝟎
d)
𝝁𝝁𝝁𝝁 𝑴𝑴+𝒎𝒎

g M V𝟎𝟎
e)
𝝁𝝁𝝁𝝁

FÍSICA
// QUESTÃO
Dois blocos idênticos, de peso 10 N, cada, encontram-se em repouso,
como mostrado na figura a seguir. O plano inclinado faz um ângulo 𝜽𝜽
= 37° com a horizontal, tal que são considerados sen(37°) = 0,6 e
cos(37°) = 0,8. Sabe-se que os respectivos coeficientes de atrito
estático e cinético entre o bloco e o plano inclinado valem 𝝁𝝁𝒆𝒆 = 0,75 e
𝝁𝝁𝒄𝒄 = 0,25. O fio ideal passa sem atrito pela polia. Qual é o módulo da
força de atrito entre o bloco e o plano inclinado?
a) 1 N
b) 4 N
c) 7 N
d) 10 N
e) 13 N

FÍSICA
// QUESTÃO
Ao montar o experimento abaixo no laboratório de Física, observa-se
𝒎𝒎
que o bloco 𝑨𝑨, de massa 𝟑𝟑 𝒌𝒌𝒌𝒌, cai com aceleração de 𝟐𝟐, 𝟒𝟒 𝟐𝟐 , e que a
𝒔𝒔
𝑵𝑵
mola ideal, de constante elástica 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏 , que suspende o bloco 𝑪𝑪,
𝒎𝒎
está distendida de 𝟐𝟐 𝒄𝒄𝒄𝒄.

FÍSICA
// QUESTÃO
O coeficiente de atrito entre o bloco 𝑩𝑩 e o plano inclinado é 𝟎𝟎, 𝟒𝟒. Um
aluno determina acertadamente a massa do bloco 𝑩𝑩 como sendo

Adote:
𝒈𝒈 = 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒎𝒎/𝒔𝒔𝟐𝟐 , 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟑𝟑𝟑𝟑° = 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟓𝟓𝟓𝟓° = 𝟎𝟎, 𝟖𝟖 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝟓𝟓𝟓𝟓° = 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝟑𝟑𝟑𝟑° = 𝟎𝟎, 𝟔𝟔

a) 𝟏𝟏, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
b) 𝟐𝟐, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
c) 𝟐𝟐, 𝟓𝟓 𝒌𝒌𝒌𝒌
d) 𝟒𝟒, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌
e) 𝟓𝟓, 𝟎𝟎 𝒌𝒌𝒌𝒌

FÍSICA
// QUESTÃO
A figura mostra um bloco de peso 10 N em equilíbrio contraindo uma
mola ideal de constante elástica 100 N/m. Não existe atrito entre o
bloco e o plano inclinado e sabe-se que sen(𝜽𝜽) = 0,8 e cos(𝜽𝜽) = 0,6.
Considere que a energia potencial elástica é nula quando a mola não
está nem contraída nem distendida, e que a energia potencial
gravitacional é nula no nível do ponto P, situado a uma altura de 10
cm acima do centro de massa do bloco. Nesse contexto, pode-se
afirmar que a soma das energias potenciais elástica da mola e
gravitacional do bloco na situação da figura vale:
a) −0,68 J
b) −0,32 J
c) zero
d) 0,32 J
e) 0,68 J

FÍSICA
// QUESTÃO
Os esquemas a seguir mostram quatro rampas AB, de mesma altura
𝑨𝑨𝑨𝑨 e perfis distintos, fixadas em mesas idênticas, nas quais uma
pequena pedra é abandonada, do ponto A, a partir do repouso.

FÍSICA
// QUESTÃO
A relação entre essas distâncias está indicada na seguinte
alternativa:
a) dI > dII = dIII > dIV
b) dIII > dII > dIV > dI
c) dII > dIV = dI > dIII
d) dI = dII = dIII = dIV

FÍSICA
// QUESTÃO
Um pêndulo é posto para oscilar quando sua haste forma um ângulo
reto com a vertical. Após seis oscilações, o ângulo de amplitude
máxima é de 60° com a vertical, conforme ilustrado na figura.

Considerando-se que, a cada oscilação completa, a taxa de perda de


energia pelo sistema seja constante, o valor dessa taxa será então de:
a) 12-1
b) 6-1
c) 2-1/6
d) 1 – 2-1/6
e) 1 – 12-1

FÍSICA
// GABARITO
1. E
2. B
3. E
4. A
5. D
6. D

FÍSICA
// QUESTÃO 1 – AFA 2019
Duas partículas eletrizadas A e B, localizadas num plano isolante e horizontal α,
estão em repouso e interligadas por um fio ideal, também isolante, de
comprimento l igual a 3 cm, conforme ilustrado na figura abaixo.

A partícula A está fixa e B pode mover-se, sem quaisquer resistências sobre o


plano. Quando B, que tem massa igual a 20 g, está em repouso, verifica-se que a
força tensora no fio vale 9 N.

FÍSICA
// QUESTÃO 1 – AFA 2019
Imprime-se certa velocidade na partícula B, que passa a descrever um
movimento circular uniforme em torno de A, de tal forma que a força tensora no
fio altera-se para 15 N. Desprezando as ações gravitacionais, enquanto a tensão
no fio permanecer igual a 15 N, pode-se afirmar que a energia do sistema,
constituído das partículas A e B, será, em J, de
a) 0,09
b) 0,18
c) 0,27
d) 0,36

FÍSICA
// QUESTÃO 2 – EN 2015
Observe a figura a seguir.

FÍSICA
// QUESTÃO 2 – EN 2015
A figura acima mostra uma esfera presa à extremidade de um fio ideal de
comprimento L, que tem sua outra extremidade presa ao ponto fixo C. A esfera
possui velocidade VA no ponto A quando o fio faz um ângulo de 60∘ com
vertical. Sendo ainda, VA igual a velocidade mínima que a esfera deve ter no
ponto A, para percorrer uma trajetória circular de raio L, no plano vertical, e
sendo B, o ponto da trajetória onde a esfera tem velocidade de menor módulo,
qual é a razão entre as velocidades nos pontos B e A, VB/VA?

a) zero 1
d)
2
1
b)
4 1
e)
1 2
c)
3

FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019
A figura abaixo mostra a vista superior de um anel de raio R que está contido em
um plano horizontal e que serve de trilho, para que uma pequena conta de
massa m se movimente sobre ele sem atrito. Uma mola de constante elástica k e
comprimento natural R, com uma extremidade fixa no ponto A do anel e com a
outra ligada à conta, irá movê-la no sentido anti-horário. Inicialmente, a conta
está em repouso e localiza-se no ponto B, que é diametralmente oposto ao
ponto A. Se P é um ponto qualquer e θ é o ângulo entre os segmentos AB e AP,
a velocidade da conta, ao passar por P,é

FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019

FÍSICA
// QUESTÃO 3 – EFOMM 2019

k
a) R cosθ
m

k
b) 2R senθ
m

k
c) R
m |cosθ+senθ-1|

k 2 θ)
d) 2R (cosθ-cos
m

k
e) R
m senθcosθ

FÍSICA
// GABARITOS
1. D
2. D
3. D

FÍSICA
MOVIMENTO HARMÔNICO
SIMPLES (M.H.S.)

Quando a força resultante que atua em uma partícula apresentar O sinal de menos deve-se ao fato de que o sentido da força ser
a forma abaixo oposto ao sentido da deformação da mola.
 Bom, vamos continuar com a nossa situação. Suponha que
F = –kr rˆ
alguém, após a situação acima, tenha aplicado uma força no bloco
de modo que a mola esticasse ainda mais (x+d). Nesse caso, a força
Podemos dizer que a partícula realiza um M.H.S. elástica supera, em módulo, a força peso. Logo após a mola alcançar
Vamos imaginar a seguinte situação: uma mola pendurada no essa nova posição (L+x+d), onde L é o seu comprimento natural, essa
teto com a sua outra ponta presa a um bloco de massa m. O sistema pessoa que aplicou uma força extra no bloco o solta. Como será o
está inicialmente em repouso. Ou seja, a mola está esticada e essa movimento da mola?
elongação x é medida com a equação abaixo: Será oscilatório. A mola ficará oscilando em torno da posição
mg inicial de equilíbrio (x). Vamos considerar que não há atuação de forças
mg  kx  x  dissipativas. A amplitude do movimento (A) será justamente o quanto
k
a pessoa esticou a mola (d). Sendo assim, o bloco oscilará da posição
inicial A, subindo, passando pela posição de equilíbrio e alcançando
O que fizemos foi igualar o módulo da força peso ao da força
a posição –A, onde começará a descer, passando novamente pela
elástica. Vamos lembrar que a força elástica é definida como
posição de equilíbrio e voltando para o ponto A. O tempo necessário
 para uma oscilação completa é chamado de período (T), que é o inverso
F = –kx xˆ
da frequência (f) de oscilação do movimento, como já sabemos.

Um M.H.S. pode ser transformado em um círculo. A analogia ajuda bastante no entendimento do movimento.
Observe o círculo abaixo:

PROMILITARES.COM.BR 129
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

Podemos ver que a movimentação vertical do objeto ao longo de


sua trajetória circular é um M.H.S. cujo período é o mesmo do objeto
(tempo para dar a volta no círculo) e a amplitude do seu movimento
coincide com o raio da trajetória.
Sendo assim, podemos calcular a velocidade angular (ω) do
objeto, a fim de descobrirmos o período de oscilação do M.H.S.
A partir da figura acima podemos retratar o movimento do bloco
na mola, por exemplo. Note que, inicialmente, o nosso bloco está na
posição x = A. Pelo gráfico, podemos tirar a equação da posição de
um corpo realizando um M.H.S. em função do tempo:

x  t   Asen  t   Acos( t  )
2
A energia mecânica constante durante o movimento e, conforme
Perceba que, no caso da figura, a posição inicial é x = 0. No nosso a energia potencial cai, a cinética aumenta e vice-versa.
exemplo da mola, o bloco começa na posição x = A, então, de modo Note também, a partir da tabela, que a aceleração é diretamente
mais geral (é mais conveniente), temos que: proporcional ao deslocamento do objeto:
x  t   Acos ( t + 0 ) a  –2x  t 

Em que θ0 é a fase inicial do sistema. Então:


Note que, como a posição inicial do bloco é x = A, no nosso F  –m2x  t   –kx  t 
exemplo, então:
Podemos definir a velocidade angular, também chamada de
x 0  A  Acos  0   0  0 pulsação, do movimento de um bloco de massa m preso a uma mola
de constante elástica k sob M.H.S. como:
2
Lembra-se que   2f  . Sabendo a frequência ou o k
T 
período do movimento, conseguimos determinar a posição do objeto m
submetido a um M.H.S. em função do tempo. Conseguimos descobrir
Logo:
a fase inicial ao saber a posição inicial do corpo e/ou a sua velocidade
inicial. Porém, podemos descobrir a velocidade angular de outra m
T  2
maneira. Para isso, vamos, a partir da equação da posição, utilizar as k
equações da velocidade e da aceleração em função do tempo:
Outro exemplo muito comum de M.H.S. é o movimento de uma
dx  t 
v t   –Asen  t  0  bolinha de massa m presa por um fio cuja outra extremidade está
dt presa no teto. Movimento de um pêndulo simples.

dv  t 
a t   – 2A cos  t  0   – 2x  t 
dt

Observação
A velocidade será nula quando o objeto estiver nos extremos (x = –
A e x = + A), e máxima quando estiver na posição de equilíbrio, já
que, nesse ponto, a aceleração será nula, ou seja, cos(ωt + θ0) = 0,
portanto, sen(ωt + θ0) = 1 ou –1. A tabela abaixo apresenta todas
essas informações:

x=0 x=±A As equações de movimento continuam sendo as definidas


anteriormente, já que se trata de um M.H.S. bem como todas as
v = ±ωA v=0 informações da tabela. O que será diferente é a velocidade angular do
movimento. Pela figura acima, podemos dizer que:
a=0 a = ±ω2A
–mgsen  ma  –m2x
mv 2 m2A 2 KA 2 Em que
Ec    Em =
Ep = Em
2 2 2 x  lsen

Então:
g
A partir da tabela anterior, podemos entender como se comportam 
l
as energia no movimento e gerar o gráfico abaixo:
Logo:
l
T  2
g

130 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

Exercício Resolvido Considerando que a gravidade no local é igual a 10 m/s², os valores


determinados são, aproximadamente, iguais a
01. Um pêndulo cujo comprimento de fio vale 1,0 m foi a) 1,00 N/m e 3,16 rad/s.
abandonada a uma distância de 20 cm da posição de equilíbrio.
b) 2,90 N/m e 5,38 rad/s.
Qual é o período do movimento? E se o pêndulo fosse afastado a
uma distância de 10 cm, qual seria o período? c) 4,00 N/m e 6,32 rad/s.
d) 40,0 N/m e 0,63 rad/s.
Resolução:
Apesar de ser contra a nossa intuição, o período não depende da 02. Um objeto realiza movimento harmônico simples, de amplitude A
amplitude de oscilação. Sendo assim, tanto a 20 cm quanto a 10 cm, e frequência f, em frente a um espelho esférico convexo, deslocando-
se sobre o eixo principal do espelho. O movimento da imagem desse
1
o período será 2  2, 2 s. objeto, observado no espelho, apresentará, em relação ao movimento
g do objeto,
a) mesma frequência e maior amplitude.
b) frequência e amplitude menores.
Observação
c) frequência e amplitude maiores.
Essa fórmula só vale para pequenas oscilações. Mas, para um
afastamento de 45°, por exemplo, o erro é menor que 10%. d) mesma frequência e menor amplitude.
Então, podemos usar essa fórmula sem muitos problemas. e) mesma frequência e mesma amplitude.

03. Em antigos relógios de parede era comum o uso de um pêndulo


EXERCÍCIOS DE
realizando um movimento harmônico simples. Considere que um

FIXAÇÃO
desses pêndulos oscila de modo que vai de uma extremidade a outra
em 0,5 s. Assim, a frequência de oscilação desse pêndulo é, em Hz,
a) 0,5. c) 2π.
b) 1. d) 2.
01. Com o objetivo de estudar as características de uma mola ideal e
o comportamento de um sistema oscilatório, um pesquisador montou 04. Considere uma massa m acoplada a uma mola de constante
o aparato experimental, ilustrado na figura ao lado. O aparato é elástica k. Assuma que a massa oscila harmonicamente com frequência
constituído por uma mola ideal, presa em uma parede fixa horizontal, angular ω = k m. Nesse sistema, a posição da massa é dada por
um bloco de massa 100 g e uma régua graduada em centímetros. x = A sen(ωt) e sua velocidade é v = ω A cos(ωt).
Inicialmente a mola está no seu comprimento normal, ou seja, com A energia mecânica desse sistema é dada por
uma extremidade livre e sem estar deformada. Após, o pesquisador
coloca na extremidade livre da mola o bloco e abaixa o sistema a) kA²/2. c) k[A cos(ωt)²]/2.
vagarosamente até ficar em equilíbrio. A figura mostra a mola antes b) k[A sen(ωt)²]/2. d) kω²/2.
e depois do corpo ser pendurado na extremidade livre e a régua
como o referencial. Com isso, o pesquisador determinou a constante 05. Considere um pêndulo composto por uma corda flexível e
elástica da mola e a frequência angular de oscilação que o sistema inextensível presa ao teto e com uma massa presa à outra extremidade.
terá quando for colocado a oscilar em movimento harmônico simples. Suponha que a massa se desloca em um plano vertical. Uma das
condições para que o movimento desse pêndulo seja aproximado por
um movimento harmônico simples é que
a) a amplitude angular das oscilações seja entre π/4 e π/2.
b) a amplitude angular das oscilações seja muito menor que o
comprimento da corda.
c) a velocidade angular seja máxima no ponto mais baixo da
trajetória.
d) a velocidade angular seja mínima no ponto mais baixo da
trajetória.

06. Um pêndulo simples oscila harmonicamente com frequência fT na


superfície da Terra. Caso esse mesmo pêndulo seja posto para oscilar
também harmonicamente na superfície lunar, onde a gravidade é
aproximadamente 1/6 do valor na Terra, sua frequência de oscilação
será fL. A razão entre a frequência de oscilação na Lua e na Terra é
1 c) 6.
a) .
6 1
d) .
b) 6. 6

07. Considere duas associações de dois pares de molas, todas iguais,


um par em série e outro em paralelo. Os coeficientes elásticos das
molas equivalentes nas duas associações são
a) ksérie > kparalelo > 0. c) kparalelo = ksérie > 0.
b) kparalelo > ksérie > 0. d) kparalelo = ksérie = 0.

PROMILITARES.COM.BR 131
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

08. Uma partícula oscila em movimento harmônico simples ao longo


de um eixo x entre os pontos x1 = -35 cm e x2 = 15 cm. Sabe-se que
essa partícula leva 10 s para sair da posição x1 e passar na posição
x = -10 cm.
Analise as seguintes afirmativas referentes ao movimento dessa
partícula:
I. A amplitude do movimento é igual a 50 cm e a posição de
equilíbrio é o ponto x = 0.
II. Na posição x = -10 cm, a velocidade da partícula atinge o valor
máximo.
III. Nos pontos x1 = -35 cm e x2 = 15 cm, a velocidade da partícula
é nula.
IV. O período do movimento é 10 s.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
Com relação ao movimento desse pêndulo, analise as proposições.
d) III e IV.
I. A energia mecânica em A e B são iguais.

09. Um caso particular de movimento oscilatório é chamado de II. As energias cinética e potencial em A e B são iguais.
Movimento Harmônico Simples (MHS), em que o corpo passa a III. A energia cinética em A é mínima.
oscilar, periodicamente, de maneira simétrica em relação ao ponto IV. A energia potencial em B é máxima.
de equilíbrio. No gráfico, estão representadas a Energia Cinética
Assinale a alternativa correta.
(EC), a Energia Potencial (EP) e a Energia Mecânica (EM) ao longo das
posições de um corpo em MHS. Sobre os fenômenos envolvidos neste a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
movimento, assinale o que for correto. b) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
e) Todas afirmativas são verdadeiras.

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (ESPCEX 2019) Com relação a um ponto material que efetua um
movimento harmônico simples linear, podemos afirmar que
a) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio.
b) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento.
c) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência.
d) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude.
e) o período independe da amplitude de seu movimento.
01) Caso, na oscilação do corpo, ocorra a ação de forças dissipativas
como o atrito, parte da energia mecânica se transformará em 02. (EFOMM 2013) O bloco de massa M da figura é, em t = 0, liberado
energia térmica e o movimento deixará de ser um MHS. do repouso na posição indicada (x = −A) e a seguir executa um MHS
com amplitude A = 10 cm e período de 1,0 s. No instante t = 0,25 s,
02) Para pequenas amplitudes, o movimento do pêndulo simples é o bloco se encontra na posição onde
um caso particular do MHS.
04) Pela lei da conservação da energia, embora a energia mecânica
não varie, as energias cinética e potencial sofrem variações.
08) Quando um corpo oscila periodicamente em linha reta, sob a
ação de uma força resultante expressa pela Lei de Hooke, ele está
realizando um MHS.
16) No ponto de amplitude máxima, a velocidade do corpo é mínima
e as energias cinética e potencial são máximas.
a) a energia mecânica é o dobro da energia cinética.
10. Um pêndulo é formado por uma haste rígida inextensível de b) a energia mecânica é o dobro da energia potencial elástica.
massa desprezível e em uma das extremidades há uma esfera sólida de
massa m. A outra extremidade é fixada em um suporte horizontal. A c) a energia cinética é o dobro da energia potencial elástica.
haste tem comprimento L e a esfera tem raio r. O pêndulo é deslocado d) a energia mecânica é igual à energia potencial elástica.
da sua posição de equilíbrio de uma altura H e executa um movimento e) a energia mecânica é igual à energia cinética.
harmônico simples no plano, conforme mostra a figura.

132 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

03. (EFOMM 2006) Um bloco de madeira de massa 100 g está preso a


uma mola de constante elástica 14,4 N/m; o sistema é posto a oscilar, b)
com amplitude A = 15 cm. A aceleração do bloco em m/s2, no tempo
t = π/5 segundos, é (dado cos 72° = 0,309)
a) –6,7 c) –8,8 e) –10,3
b) –7,8 d) –9,4

04. (AFA 2005) Uma mola, de massa desprezível, se distende de b


quando equilibra um bloco de massa m. Sabe-se que no instante t
= 0, o bloco foi abandonado do repouso a uma distância abaixo de c)
sua posição de equilíbrio. Considerando g a aceleração da gravidade
e desprezando os atritos, a equação do movimento resultante em
função do tempo t é:
a) x = l cos( gbt)

 bt 
b) x = l sen  
 g 
 bt  d)
c) x = l cos  
 g 
d) x = l tg( gbt)

05. (AFA 2021) Um sistema massa-mola é composto de uma mola


ideal de constante elástica k e de um recipiente, de volume interno
V e massa desprezível, que é totalmente preenchido com um líquido
homogêneo X de densidade constante e desconhecida. Verifica-se que,
ao se colocar esse primeiro sistema para oscilar, seu período de oscilação 07. (AFA 2006) Considere o sistema apresentado na figura abaixo
se iguala ao período de oscilação de um segundo sistema, formado de formado por um conjunto de três molas ideais e de constantes elásticas
um pêndulo simples de comprimento L e massa m. Considere que os iguais acopladas em paralelo e ligadas por meio de uma haste de massa
dois sistemas oscilam em movimento harmônico simples em um local desprezível a um segundo conjunto, formado por duas massas M e m,
em que a aceleração gravitacional vale g; e que o recipiente preenchido tal que M = 2m. Considere ainda, que o sistema oscila verticalmente em
pelo líquido comporte-se como uma massa pontual. Nessas condições, MHS (movimento harmônico simples) com frequência f1.
a densidade do líquido X pode ser expressa por
VL gk
a) c)
gk LV
kL Vk
b) d)
gV gL

06. (AFA 2005) Um bloco ligado a uma mola presa a uma parede
oscila em torno de 0, sobre uma superfície sem atrito, como mostra
a figura.

Se o fio ideal que une a massa m ao sistema for cortado simultaneamente


com a mola central da associação de molas, o sistema passará a oscilar
com uma nova frequência f2, tal que a razão f2/f1 seja:
1 2
a) b) 2 c) 1 d)
2 3
08. (ESPCEX 2020) Um ponto material realiza um movimento
harmônico simples (MHS) sobre um eixo 0x, sendo a função horária
O gráfico que MELHOR representa a energia cinética EC em função π 
dada por:=x 0,08 ⋅ cos  t + π  , para x em metros e t em segundos.
de x é: 4 
A pulsação, a fase inicial e o período do movimento são,
a) respectivamente,
π d) π rad s , 2π rad, 6 s.
a) rad s , 2π rad, 6 s.
4 π
e) rad s , π rad, 8 s.
π 4
b) 2π rad, rad s , 8 s.
4
π
c) rad s , π rad, 4 s.
4

PROMILITARES.COM.BR 133
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

09. (ESPCEX 2014) Peneiras vibratórias são utilizadas na indústria de 13. (AFA 2020) O gráfico da energia potencial (Ep) de uma dada
construção para classificação e separação de agregados em diferentes partícula em função de sua posição x é apresentado na figura abaixo.
tamanhos. O equipamento é constituído de um motor que faz vibrar
uma peneira retangular, disposta no plano horizontal, para separação
dos grãos. Em uma certa indústria de mineração, ajusta-se a posição
da peneira de modo que ela execute um movimento harmônico
simples (MHS) de função horária x = 8 cos(8πt), onde x é a posição
medida em centímetros e t, o tempo em segundos.
O número de oscilações a cada segundo executado por esta peneira
é de
a) 2 c) 8 e) 32
b) 4 d) 16

10. (EFOMM 2016) Um pequeno bloco de massa 0,500 kg está


suspenso por uma mola ideal de constante elástica 200 N/m. A
outra extremidade da mola está presa ao teto de um elevador que,
inicialmente, conduz o sistema mola/bloco com uma velocidade
de descida constante e igual a 2,0 m/s. Se, então, o elevador parar
subitamente, a partícula irá vibrar com uma oscilação de amplitude, Quando a partícula é colocada com velocidade nula nas posições x1,
em centímetros, igual a x2, x3, x4 e x5, esta permanece em repouso de acordo com a 1ª Lei de
a) 2,00 c) 8,00 e) 13,0 Newton.
b) 5,00 d) 10,0 Considerando essas informações, caso haja uma perturbação sobre
a partícula, ela poderá oscilar em movimento harmônico simples em
11. (AFA 2008) Um projétil de massa m e velocidade v atinge torno das posições
horizontalmente um bloco de massa M que se encontra acoplado a a) x1 e x5
uma mola de constante elástica K, como mostra a figura abaixo.
b) x2 e x3
c) x2 e x4
d) x3 e x5

14. (AFA 2020) Uma carga positiva Q distribui-se uniformemente ao


longo de um anel fixo não-condutor de centro C.
No ponto P, sobre o eixo do anel, abandona-se em repouso uma
partícula com carga elétrica q, conforme ilustrado na figura abaixo.

Após o impacto, o projétil se aloja no bloco e o sistema massa-mola-


projétil passa a oscilar em MHS com amplitude a. Não há atrito
entre o bloco e o plano horizontal nem resistência do ar. Nessas
condições, a posição em função do tempo para o oscilador harmônico
simples é dada pela expressão x = a cos(ωt + ω0), onde a e ω valem,
respectivamente,
mv M+m K
a) e
M+m K M+m

b)
(M + m ) v e K
K M+m

K M+m
c) e
M+m K
M+m K M+m
d) e
mv M+m K
Sabe-se que depois de um certo tempo essa partícula passa pelo
centro C do anel. Considerando apenas as interações elétricas entre
12. (EFOMM 2020) Um bloco está sobre uma mesa horizontal que as cargas Q e q, pode-se afirmar que
oscila para a esquerda e para a direita em um Movimento Harmônico
a) quando a partícula estiver no centro C do anel, ela experimentará
Simples (MHS) com amplitude de 10 cm. Determine a máxima
um equilíbrio instável.
frequência com que a oscilação pode ocorrer sem que o bloco deslize
sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a mesa b) quando a partícula estiver no centro C do anel, ela experimentará
vale 0,6. Considere g = 10 m/s². um equilíbrio estável.
a) 2 Hz 15 c) à medida que a partícula se desloca em direção ao centro C do
d) Hz anel, a energia potencial elétrica das cargas Q e q aumenta.
b) 3π Hz π
d) à medida que a partícula se desloca em direção ao centro C do
c) 5π Hz e) 15 Hz anel, a energia potencial elétrica das cargas Q e q é igual à energia
potencial do início do movimento.

134 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

15. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir. 19. (EFOMM 2018) Observe as figuras a seguir.

Uma mola ideal tem uma de suas extremidades presa ao teto e a outra Considere que a maré em um porto oscile em movimento harmônico
a uma esfera de massa m que oscila em movimento harmônico simples. simples. Num certo dia, sabe-se que a profundidade máxima será de
Ligada à esfera, tem-se um fio muito longo de massa desprezível, e 12 m às 12:30 e a profundidade mínima será de 8,0 m às 18:30. O
nele observa-se, conforme indica a figura acima, a formação de uma horário, antes do por do Sol, em que um navio de 8,5 m de calado
onda harmônica progressiva que se propaga com velocidade V. Sendo poderá entrar neste porto, com uma margem de segurança mínima
assim, a constante elástica da mola é igual a de 0,50 m de água entre o fundo do navio e o fundo do mar, é de
16V 2π2m 2V 2π2m a) 7:30 às 17:30
a) d)
L2 L2 b) 8:00 às 18:00
c) 8:30 às 16:00
9V 2π2m V 2π2m
b) e) d) 8:30 às 16:30
L2 L2
e) 9:00 às 15:00
c) 4V 2π2m
L2 20. (EFOMM 2021) Um bloco de massa 200 g, preso a uma mola
de massa desprezível, realiza um movimento harmônico simples
16. (EFOMM 2014) Um sistema massa-mola, com constante de mola de amplitude 20 cm sobre uma superfície horizontal, conforme
igual a 40 N/m, realiza um movimento harmônico simples. A energia apresentado na figura. Mede-se que o tempo decorrido entre a
cinética, no ponto médio entre a posição de aceleração máxima e primeira passagem pelo ponto X = -10 cm, com sentido para a
velocidade máxima, é igual a 0,1 J. Sabendo que a velocidade máxima esquerda, e a segunda passagem por X ao voltar, é de 1 s. Com base
é igual a 2 m/s, a aceleração máxima é igual a nessas observações, é possível afirmar que a constante elástica da
a) 30 m/s². mola, dada em N/m, é (considere π = 3):
b) 40 m/s².
c) 50 m/s².
d) 60 m/s².
e) 70 m/s².

17. (AFA 2009) Um par de blocos A e B, de massas mA = 2 kg e


mB = 10 kg, apoiados em um plano sem atrito, é acoplado a duas a) 0,1 d) 1,0
molas ideais de mesma constante elástica K = 50 N/m, como mostra b) 0,4 e) 2,0
a figura abaixo.
c) 0,8

21. (EN 2018) Analise a figura abaixo.

Afastando-se horizontalmente o par de blocos de sua posição de


equilíbrio, o sistema passa a oscilar em movimento harmônico simples
com energia mecânica igual a 50 J. Considerando g = 10 m/s2, o
mínimo coeficiente de atrito estático que deve existir entre os dois
blocos para que o bloco A não escorregue sobre o bloco B é
a) 1/10 c) 5/6 A figura acima mostra um pêndulo oscilando em movimento
harmônico simples. Sua equação de posição angular em função do
b) 5/12 d) 1 tempo é dada por: θ(t) = (π/30)sen(ωt) radianos. Sabe-se que L = 2,5
m é o comprimento do pêndulo, e g = 10 m/s² é a aceleração da
18. (EFOMM 2018 - Modificada) Em uma mola ideal pendurada no gravidade local. Qual a velocidade linear, em m/s, da massa m = 2,0
teto, foi colocado um corpo de massa igual a 10 kg, que causou uma kg, quando passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória?
deformação na mola igual a 50 cm. Posteriormente, a massa de 10
Dado: considere π = 3
kg foi substituída por uma massa de 12,5 kg. Nessa nova condição, o
sistema foi posto para oscilar. Admitindo que a aceleração da gravidade a) 0,30
g = 10 m/s², determine o período de oscilação do movimento. b) 0,50
a) π/2 s d) 2π/3 s c) 0,60
b) 3π/4 s e) 2π s d) 0,80
c) πs e) 1,0

PROMILITARES.COM.BR 135
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

22. (AFA 2018) 23. (AFA 2017) Uma partícula de massa m pode ser colocada a oscilar
em quatro experimentos diferentes, como mostra a Figura 1 abaixo.
COMO A HIPERMETROPIA ACONTECE NA INFÂNCIA:

É muito comum bebês e crianças apresentarem algum tipo de


erro refrativo, e a hipermetropia é o caso mais constante. Isso porque
este tipo de ametropia (erro de refração) pode se manifestar desde
a fase de recém-nascido. A hipermetropia é um erro de refração
caracterizado pelo modo em que o olho, menor do que o normal,
foca a imagem atrás da retina. Consequentemente, isso faz com que
a visão de longe seja melhor do que a de perto. (...)
De acordo com a Dra. Liana, existem alguns fatores que podem
influenciar a incidência de hipermetropia em crianças, como o
ambiente, a etnia e, principalmente, a genética. “As formas leves
e moderadas, com até seis dioptrias, são passadas de geração para
geração (autossômica dominante). Já a hipermetropia elevada é
herdada dos pais (autossômica recessiva)”, explicou a especialista.
A médica ainda relatou a importância em identificar,
prematuramente, o comportamento hipermétrope da criança, caso
Para apenas duas dessas situações, tem-se o registro do gráfico
contrário, esse problema pode afetar a rotina visual e funcional delas.
senoidal da posição da partícula em função do tempo, apresentado
“A falta de correção da hipermetropia pode dificultar o processo de
na Figura 2.
aprendizado, e ainda pode reduzir, ou limitar, o desenvolvimento nas
atividades da criança. Em alguns casos, pode ser responsável por
repetência, evasão escolar e dificuldade na socialização, requerendo
ações de identificação e tratamento”, concluiu a Dra. Liana.
Os sintomas relacionados à hipermetropia, além da dificuldade
de enxergar de perto, variam entre: dores de cabeça, fadiga ocular e
dificuldade de concentração em leitura. (...)
O tratamento utilizado para corrigir este tipo de anomalia é
realizado através da cirurgia refrativa. O uso de óculos (com lentes
esféricas) ou lentes de contato corretivas é considerado método
convencional, que pode solucionar o problema visual do hipermétrope.
Disponível em: www.cbo.net.br/novo/publicacao/revista_vejabem.
Acesso em: 18 fev. 2017.
Considere que não existam forças dissipativas nos quatro
experimentos; que, nos experimentos II e IV, as molas sejam ideais e
De acordo com o texto acima, a hipermetropia pode ser corrigida com
que as massas oscilem em trajetórias perfeitamente retilíneas; que no
o uso de lentes esféricas. Dessa maneira, uma lente corretiva, delgada
experimento III o fio conectado à massa seja ideal e inextensível; e que
e gaussiana, de vergência igual a +2di, conforme figura a seguir, é
nos experimentos I e III a massa descreva uma trajetória que é um arco
utilizada para projetar, num anteparo colocado a uma distância p’ da
de circunferência.
lente, a imagem de um corpo luminoso que oscila em movimento
harmônico simples (MHS). A equação que descreve o movimento Nessas condições, os experimentos em que a partícula oscila
 π certamente em movimento harmônico simples são, apenas
oscilatório desse=corpo é y (0,1) sen  4t +  .
 2 a) I e III
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV

24. (AFA 2012) Dois sistemas A e B que oscilam em movimento


harmônico simples estão dispostos em um elevador que sobe
verticalmente com aceleração constante de módulo a dirigida para
cima como mostra a figura abaixo.

Considere que a equação que descreve a oscilação projetada no


 3π 
=
anteparo é dada por y' (0,5) sen  4t +  (SI).
 2
Nessas condições, a distância p’, em cm, é
a) 100
b) 200
c) 300
d) 400

136 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

O sistema A é composto de um corpo de massa m acoplado a uma Considerando a inexistência de atritos e que a aceleração da gravidade
mola ideal de constante elástica k, enquanto o sistema B é um pêndulo seja g = π² m/s², é correto afirmar que
simples onde um fio ideal, inextensível, de comprimento L, sustenta L2 2
também uma massa m. Nessas condições, os períodos de oscilação a)=L1 = ; L2 L3=e L3 3L1
3 3
dos sistemas A e B são iguais. Considerando g o módulo do campo
gravitacional no local, é correto afirmar que se o elevador L3
=
b) =
L1 2L 2 ; L2 = e L3 4L1
2
a) estivesse parado, então o período de oscilação do sistema A seria
maior que o do sistema B. L2 L3
c)=L1 = ; L2 =e L3 16 L1
b) descesse com aceleração constante de módulo a < g, dirigida para 4 4
baixo, então o período de oscilação do sistema A seria maior que =
d) L1 2=L2 ; L2 3 L=3 e L3 6 L1
o do sistema B.
c) descesse com aceleração constante de módulo a dirigida para 26. (EN 2015) Considere uma partícula que se move sob a ação
cima, então o período de oscilação do sistema A seria menor que de uma força conservativa. A variação da energia cinética, Ec, em
o do sistema B. joules, da partícula em função do tempo, t, em segundos, é dada
d) subisse com aceleração constante de módulo a < g, dirigida para 2 π
=
por Ec (t) 4,0 sen2  πt −  . Sendo assim, o gráfico que pode
baixo, então o período de oscilação do sistema A seria menor que 3 2
o do sistema B. representar a energia potencial, Ep(t), da partícula é
a)
25. (AFA 2016) Três pêndulos simples 1, 2 e 3 que oscilam em MHS
possuem massas respectivamente iguais a m, 2m e 3m são mostrados
na figura abaixo.

b)

Os fios que sustentam as massas são ideais, inextensíveis e possuem


comprimento respectivamente L1, L2 e L3.
Para cada um dos pêndulos registrou-se a posição (x), em metro, em c)
função do tempo (t), em segundo, e os gráficos desses registros são
apresentados nas figuras 1, 2 e 3 abaixo.

d)

e)

PROMILITARES.COM.BR 137
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

27. (EN 2015) Analise a figura abaixo. Nessas condições, o sistema massa-mola executa um movimento
harmônico simples de período T.
Colocando-se o mesmo sistema massa-mola para oscilar na vertical,
também em movimento harmônico simples, o seu novo período passa
a ser T’.
Nessas condições, a razão T’/T é
a) 1
b) senθ
1
c)
2
1
d)
senθ
Na figura acima, temos dois sistemas massa-mola no equilíbrio, onde
30. (ESPCEX 2013) Uma mola ideal está suspensa verticalmente, presa
ambos possuem a mesma massa m = 4,0 kg, no entanto, o coeficiente
a um ponto fixo no teto de uma sala, por uma de suas extremidades.
elástico da mola do sistema 1 é k1 = 36 N/m e o do sistema 2 é
Um corpo de massa 80 g é preso à extremidade livre da mola e
k2 = 100 N/m. No ponto de equilíbrio, ambas as massas possuem a
verifica-se que a mola desloca-se para uma nova posição de equilíbrio.
mesma posição vertical e, no instante t = 0, elas são liberadas, a partir
O corpo é puxado verticalmente para baixo e abandonado de modo
do repouso, após sofrerem um mesmo deslocamento vertical em
que o sistema massa-mola passa a executar um movimento harmônico
relação aos seus respectivos pontos de equilíbrio. Qual será o próximo
simples. Desprezando as forças dissipativas, sabendo que a constante
instante, em segundos, no qual elas estarão novamente juntas na
elástica da mola vale 0,5 N/m e considerando π = 3,14, o período do
mesma posição vertical inicial, ou seja, na posição vertical ocupada
movimento executado pelo corpo é de
por ambas em t = 0?
a) 1,256 s c) 6,369 s e) 15,700 s
Dado: considere π = 3
b) 2,512 s d) 7,850 s
a) 3,0 c) 6,0 e) 9,0
b) 4,5 d) 7,5 31. (AFA 2019) Um corpo de massa m = 1 kg movimenta-se no
sentido horário, ao longo de uma trajetória circular de raio A, em
28. (AFA 2014) A figura abaixo apresenta os gráficos da posição (x) movimento circular uniforme com velocidade angular igual a 2 rad/s,
em função do tempo (t) para dois sistemas A e B de mesma massa m conforme a figura abaixo.
que oscilam em MHS, de igual amplitude.

Nessas condições, os sistemas massa-mola oscilando em movimento


harmônico simples, a partir de t = 0, que podem representar o
movimento dessa partícula, respectivamente, nos eixos x e y, são
a)

Sendo ECA e ECB as energias cinéticas dos sistemas A e B


respectivamente no tempo t1; EPA e EPB as energias potenciais dos
sistemas A e B respectivamente no tempo t2, é correto afirmar que
a) ECA = ECB c) ECA > ECB
b) EPA > EPB d) EPB > EPA

29. (AFA 2013) Num local onde a aceleração da gravidade é constante,


um corpo de massa m, com dimensões desprezíveis, é posto a oscilar, b)
unido a uma mola ideal de constante elástica k, em um plano fixo e
inclinado de um ângulo θ, como mostra a figura abaixo.

138 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

c) Se a esfera for abandonada, em repouso, no ponto A, a uma distância


x
x, muito próxima da posição de equilíbrio O, tal que,  1 a esfera
D
passará a oscilar de MHS, em torno de O, cuja pulsação é, em rad/s,
igual a
1
a)
3
b) 1
4
1
d) c)
2
1
d)
5

35. (AFA 2015 - Modificada) Um corpo luminoso de massa 1 kg é


acoplado a uma mola ideal de constante elástica 100 N/m e colocado
à meia distância entre uma lente esférica delgada convergente L
e um espelho esférico côncavo gaussiano E, de distâncias focais
respectivamente iguais a 10 cm e 60 cm, como mostra a figura abaixo.

32. (EFOMM 2017) Um cubo de 25,0 kg e 5,0 m de lado flutua na


água. O cubo é, então, afundado ligeiramente para baixo por Dona
Marize e, quando liberado, oscila em um movimento harmônico
simples com uma certa frequência angular. Desprezando-se as forças
de atrito, essa frequência angular é igual a:
a) 50 rad/s c) 150 rad/s e) 250 rad/s
b) 100 rad/s d) 200 rad/s

33. (EN 2014) Observe a figura a seguir. Considere que o corpo luminoso seja puxado verticalmente para baixo
1 cm a partir da posição em que ele se encontra em equilíbrio sobre
o eixo óptico do sistema e, então, abandonado, passa a oscilar em
Na figura acima, a mola possui uma movimento harmônico simples exclusivamente na vertical. A distância
de suas extremidades presa ao teto e entre o centro de curvatura do espelho e o centro óptico da lente é 40
a outra presa a um bloco. Sabe-se que cm. Dessa forma, o corpo luminoso serve de objeto real para a lente
o sistema massa-mola oscila em MHS e para o espelho que conjugam, cada um, apenas uma única imagem
segundo a função y(t) = 5,0sen(20t), desse objeto luminoso oscilante.
onde y é dado em centímetros e o
Nessas condições, as funções horárias, no Sistema Internacional de
tempo em segundos. Qual a distensão
Unidades (SI), que melhor descrevem os movimentos das imagens
máxima da mola, em centímetros?
do corpo luminoso, respectivamente, conjugadas pela lente L e pelo
Dado: g = 10 m/s² espelho E, são
a) 5,5 a) 0,010coscos (10t ) e 0,015coscos (10t + π )
b) 6,5
b) 1coscos ( 10t + π ) e 0,0010coscos ( 10t )
c) 7,5
c) 0,010coscos ( 10t ) e 1,5coscos ( 10t + π )
d) 8,5
d) 0,150coscos ( 10t + π ) e 1,5coscos ( 10t + π )
e) 9,5
36. (AFA 2015) Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda
34. (AFA 2016) A figura abaixo mostra uma pequena esfera vazada E, homogênea de comprimento 2π m, presa pelas extremidades, A e B,
com carga elétrica q = +2,0 · 10-5 C e massa 80 g, perpassada por um conforme figura abaixo.
eixo retilíneo situado num plano horizontal e distante D = 3 m de uma
carga puntiforme fixa Q = -3,0 · 10-6 C.

Considere que a corda esteja submetida a uma tensão de 10 N e que


sua densidade linear de massa seja igual a 0,1 kg/m.
Nessas condições, a opção que apresenta um sistema massa-mola
ideal, de constante elástica k, em N/m e massa m, em kg, que oscila
em movimento harmônico simples na vertical com a mesma frequência
da onda estacionária considerada é

PROMILITARES.COM.BR 139
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
a) c)
01. (EN 2013) A figura abaixo mostra uma mola ideal de constante
elástica k = 200 N/m, inicialmente em repouso, sustentando uma
esfera de massa M = 2,00 kg na posição A. Em seguida, a esfera
é deslocada 15,0 cm para baixo até a posição B, onde, no instante
t = 0, é liberada do repouso, passando a oscilar livremente.
Desprezando a resistência do ar, pode-se afirmar que, no intervalo de
tempo 0 ≤ t ≤ 2π/30s, o deslocamento da esfera, em cm, é de

b) d)

37. (EFOMM 2017) Um pêndulo simples de comprimento L está fixo


ao teto de um vagão de um trem que se move horizontalmente com
aceleração a. Assinale a opção que indica o período de oscilações do
pêndulo.
1
2L
 2 c) 2π
  g2 + a2
 4π L 
2 2
a)
 2  1
 a − 1  L2  2
 g2  d) 2π  2 2 
  g +a  a) 3,75. d) 15,0.
L
b) 2π L b) 7,50. e) 22,5.
2g e) π
2g c) 9,00.

38. (EN 2014) Observe as figuras a seguir.


02. (AFA 2011) Dois corpos, de dimensões desprezíveis, A e B presos
a molas ideais, não deformadas, de constantes elásticas kA e kB,
respectivamente, estão, inicialmente, separados de uma distância d
numa plataforma sem atrito, como mostra a figura a seguir.

A partir dessa situação, os blocos são, então, lentamente puxados por


forças de mesma intensidade, aproximando-se, até se encostarem.
As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma Em seguida, são abandonados, passando a oscilar em movimento
pequena esfera de massa m e carga elétrica positiva q. O pêndulo é harmônico simples.
posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as placas paralelas
de um capacitor plano a vácuo. A esfera é suspensa por um fio fino, Considere que não haja interação entre os blocos quando esses se
isolante e inextensível de comprimento L. Na figura 1, o capacitor está encontram.
descarregado e o pêndulo oscila com um período T1. Na figura 2, o Nessas condições, a soma das energias mecânicas dos corpos A e B
capacitor está carregado, gerando em seu interior um campo elétrico será
constante de intensidade E, e observa-se que o pêndulo oscila com um
período T2. Sabendo-se que a aceleração da gravidade é g, qual é a k AkBd2 k AkBd2
a) c)
expressão da razão entre os quadrados dos períodos, (T1/T2)²? 2  k A  kB  2  k A  kB 
2

qE
a) 1+
mg k 2A d2 kB2 d²
b) d)
qE 2kB k A  kB 
2 2 k A  k A  kB 
b) 1−
mg
qE 03. (ESPCEX 2015) Uma criança de massa 25 kg brinca em um balanço
c) L+
mgL cuja haste rígida não deformável e de massa desprezível, presa ao teto,
tem 1,60 m de comprimento. Ela executa um movimento harmônico
qE simples que atinge uma altura máxima de 80 cm em relação ao solo,
d) L−
mgL conforme representado no desenho abaixo, de forma que o sistema
qE criança mais balanço passa a ser considerado como um pêndulo
e) 1− simples com centro de massa na extremidade P da haste. Pode-se
mgL
afirmar, com relação à situação exposta, que

140 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

05. (UFC 1999) Um carrinho desloca-se com velocidade constante,


V0, sobre uma superfície horizontal sem atrito (veja figura a seguir). O
carrinho choca-se com uma mola de massa desprezível, ficando preso
à mesma. O sistema mola + carrinho começa, então, a oscilar em
movimento harmônico simples, com amplitude de valor A. Determine
o período de oscilação do sistema.

06. (ESPCEX 2012) Um objeto preso por uma mola de constante


elástica igual a 20N/m executa um movimento harmônico simples em
torno da posição de equilíbrio. A energia mecânica do sistema é de
0,4 J e as forças dissipativas são desprezíveis. A amplitude de oscilação
do objeto é de:
a) 0,1 m. c) 1,2 m. e) 0,3 m.
b) 0,2 m. d) 0,6 m.

DADOS: 07. (UFAL 2000) Um bloco de massa 4,0 kg, preso à extremidade de
Intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². uma mola de constante elástica 25π2 N/m, está em equilíbrio sobre
Considere o ângulo de abertura não superior a 10°. uma superfície horizontal perfeitamente lisa, no ponto O, como
mostra o esquema.
a) a amplitude do movimento é 80 cm.
b) a frequência de oscilação do movimento é 1,25 Hz.
c) o intervalo de tempo para executar uma oscilação completa é de
0,8πs.
d) a frequência de oscilação depende da altura atingida pela criança.
e) o período do movimento depende da massa da criança.

04. (ITA 2005) Considere um pêndulo de comprimento ℓ, tendo na


O bloco é, então, comprimido até o ponto A, passando a oscilar entre
sua extremidade uma esfera de massa m com uma carga elétrica
os pontos A e B. O período de oscilação do bloco, em segundos, vale:
positiva q. A seguir, esse pêndulo é colocado num campo elétrico
 a) 20π. c) π. e) 0,80.
uniforme E que atua na mesma direção e sentido da aceleração da
 b) 8,0. d) 0,80π.
gravidade g . Deslocando-se essa carga ligeiramente de sua posição
de equilíbrio e soltando-a, ela executa um movimento harmônico
08. (EN 2017) Analise o gráfico abaixo.
simples, cujo período é:

O gráfico acima representa a posição x de uma partícula que realiza


um MHS (Movimento Harmônico Simples), em função do tempo t. A
equação que relaciona a velocidade v em cm/s da partícula com a sua
posição x é
a) T = 2π  g d) T = 2π m mg  qE 
a) v2 = π2 (1 – x2)
b)
b) T = 2π   g  q e) T = 2π m mg  qE 
c) v2 = π2 (1 + x2)
d) v2 = π2
c) T = 2π m  qE  e) v2 = (1 – x2)

PROMILITARES.COM.BR 141
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

09. (EN 2016) Analise a figura abaixo. Uma partícula, inicialmente em repouso sobre o plano horizontal
XY, está presa a duas molas idênticas, cada uma solidária em sua
outra extremidade a um cursor que pode movimentar-se sobre
seu respectivo eixo, como mostrado na figura. As molas são
rígidas o suficiente para se deflexionarem apenas nas direções
ortogonais de seus respectivos eixos aos quais estão presas. No
instante t = 0, a partícula é puxada para o ponto de coordenadas
 11 12   3 
 L, L  e é lançada com velocidade inicial  ωL, 0  .
A figura acima mostra duas molas ideais idênticas presas a um bloco  10 10   10 
de massa M e a dois suportes fixos. Esse bloco está apoiado sobre uma Dados:
superfície horizontal sem atrito e oscila com amplitude A em torno da
posição de equilíbrio x = 0. - massa da partícula: m;
A 3A - constante elástica das molas: k;
Considere duas posições do bloco sobre o eixo
= x: x1 = e x2 .
4 4 k
Sendo v1 e v2 as respectivas velocidades do bloco nas posições x1 e x2, - ω= ;
a razão entre os módulos das velocidades, v1 é:
m

15 15 v2 - comprimento das molas não flexionadas: L.


a) d) Observações:
7 16
7 16 - o plano XY é totalmente liso;
b) e) - não há influência da gravidade no movimento da partícula;
15 7
7 - os cursores deslizam sem atrito pelos eixos;
c)
16 - as coordenadas X e Y da partícula são sempre positivas.

10. (EN 2016) Analise a figura abaixo.


Determine:
a) as equações das componentes de posição, velocidade e
aceleração da partícula nos eixos X e Y, em função do tempo;
b) a área no interior da trajetória percorrida pela partícula
durante o movimento.

2  (ITA 2018) Uma prancha homogênea de massa m é


sustentada por dois roletes, interdistantes de 2, que
giram rapidamente em sentidos opostos, conforme a figura.
A figura acima mostra uma montagem em que o bloco de massa
M = 70 kg preso à extremidade de uma mola vertical, oscila em torno Inicialmente o centro de massa da prancha dista x da linha
da sua posição de equilíbrio. No bloco, prende-se uma corda muito intermediária entre os roletes. Sendo µ o coeficiente de atrito
longa estendida na horizontal. A massa específica linear da corda é cinético entre os roletes e a prancha, determine a posição do
1,6·10-4 kg/m. Após algum tempo, estabelece-se na corda uma onda centro de massa da prancha em função do tempo.
transversal cuja equação é dada por y(x,t)= 0,030 · cos(2,0x – 30t)
onde x e y estão em metros e t em segundos.
Nessas condições, a constante elástica da mola, em N/m e a tração na
corda, em mN são, respectivamente:
a) 157 e 144. c) 210 e 160. e) 630 e 144.
b) 210 e 36. d) 630 e 36.

DESAFIO PRO 3  (ITA 2017)

1  (IME 2020)

142 PROMILITARES.COM.BR
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

Na figura, um tubo fino e muito leve, de área de seção reta


S e comprimento a, encontra-se inicialmente cheio de água
de massa M e massa específica ρ Graças a uma haste fina e de
6  (IME 2014)

peso desprezível, o conjunto forma um pêndulo simples de


comprimento L medido entre o ponto de suspensão da haste
e o centro de massa inicial da água. Posto a oscilar, no instante
inicial começa a pingar água pela base do tubo a uma taxa
constante r = -∆M/∆t. Assinale a expressão da variação temporal
do período do pêndulo.
a) 2π L g
b) 2π ρLS − rt ρSg
c) 2π ρLS + rt ρSg
d) 2π 2ρLS − rt 2ρSg
e) 2π 2ρLS + rt 2ρSg

4  (ITA 2016)
Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico
ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto material
abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para
atingir a outra extremidade é
Dados:
- constante de gravitação universal: G;
- massa específica do planeta: ρ.
Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional,
desconsidere a presença do túnel.
3 2π 2π
a) c) e)
πρG ρG 3ρG
2
3π d)
b) πρG
4ρG
Um sistema mecânico é formado por duas partículas de
massas m conectadas por uma mola de constante elástica k e
comprimento natural 20, e duas barras formando um ângulo
fixo de 2α, conforme a figura. As partículas podem se mover 7  (ITA 2010) Considere um oscilador harmônico simples
composto por uma mola de constante elástica k, tendo
uma extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de
em movimento oscilatório, sem atrito, ao longo das barras, com
a mola subindo e descendo sempre na horizontal. Determine a massa m. O oscilador gira num plano horizontal com velocidade
frequência angular da oscilação e a variação ∆ = 0 – 1, em que angular constante ω em torno da extremidade fixa, mantendo-
1 é o comprimento da mola em sua posição de equilíbrio. se apenas na direção radial, conforme mostra a figura.
Considerando R0 a posição de equilíbrio do oscilador para ω = 0,
pode-se afirmar que
5  (ITA 2015)

a) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja


velocidade angular ω.
Uma massa m suspensa por uma mola elástica hipotética, de b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0.
constante de mola k e comprimento d, descreve um movimento
c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de ω = 0.
oscilatório de frequência angular w = k m quando ela é
deslocada para uma posição z0 = 2ze, abaixo de sua posição de d) o quadrado da frequência do MHS depende linearmente do
equilíbrio em z = ze, e solta em seguida. Considerando nula a quadrado da velocidade angular.
força da mola para z < 0, determine o período de oscilação da e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na direção do
massa e os valores de z entre os quais a mesma oscila. eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do MHS.

PROMILITARES.COM.BR 143
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (M.H.S.)

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. A 07. B 10. C
02. D 05. B 08. B
03. B 06. A 09. SOMA:15
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. E 11. A 21. B 31. C
02. E 12. D 22. C 32. B
03. A 13. C 23. D 33. C
04. C 14. B 24. D 34. C
05. B 15. E 25. C 35. A
06. A 16. C 26. A 36. D
07. B 17. C 27. C 37. D
08. E 18. A 28. D 38. A
09. B 19. D 29. A
10. D 20. C 30. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. E 06. B 09. A
02. A A 07. E 10. D
05. T = 2π ⋅
03. C V0 08. D
DESAFIO PRO
L ωL
01. a) y ( t ) = coscos ( ωt ) +L; v y ( t ) =− sen ( ωt ) ;
5 5
dv y ( t ) ωL
2
ay ( t ) = =
− coscos ( ωt )
dt 5
πL2 3
b) A =
50
 µg 
02. x ( t ) xcoscos 
= ⋅ t 
 l 
03. E
mgcotcot g α 2k
=
04. ∆ − 0 ; ω
= senα
k m

4π m 3m  4π  m
05. T = T1 + T2 = + 2 ⇒ T = +2 3  .
3 k k  3  k

3m g 3m g
zE ≤ z ≤ zD ⇒ − ≤z ≤ .
2k k

06. B
07. D

ANOTAÇÕES

144 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um estudante do ensino médio quer determinar a aceleração da
gravidade local. Para isso, procedeu da seguinte maneira: amarrou um
cordão em uma esfera de 𝟑𝟎 𝐠, prendendo-o na borda da mesa. Mediu
o tempo de 𝟏𝟎 oscilações simples com pequeno ângulo de abertura
correspondente a 𝟏𝟒, 𝟎𝟎 𝐬, e o comprimento da borda da mesa ao
centro da esfera correspondente a 𝟓𝟎 𝐜𝐦 . Com esses dados, a
aceleração da gravidade local encontrada é de

a) 𝟖, 𝟏𝟖 𝐦/𝐬𝟐

b) 𝟖, 𝟖𝟎 𝐦/𝐬𝟐

c) 𝟗, 𝟎𝟎 𝐦/𝐬𝟐

d) 𝟗, 𝟏𝟖 𝐦/𝐬𝟐

e) 𝟗, 𝟖𝟏 𝐦/𝐬𝟐

FÍSICA
// QUESTÃO
A imagem abaixo mostra um pêndulo simples constituído por uma
massa metálica de 𝟏𝟎 𝐠, eletrizada com carga de 𝟓𝛍𝐂, e um fio com
𝟓𝟎 𝐜𝐦 de comprimento. O pêndulo é posto a oscilar com pequena
amplitude entre duas placas planas eletrizadas, paralelas e extensas, no
interior das quais há um campo elétrico uniforme de intensidade 𝟒𝐤𝐍/𝐂.
Desconsiderando qualquer forma de atrito e as interações de natureza
gravitacional, podemos afirmar que o período de oscilação, em
unidades do SI, vale:

a) 𝟐

b) 𝛑

c) 𝟐𝛑

d) 𝛑/𝟒

FÍSICA
// QUESTÃO
Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra duas molas ideais idênticas presas a um bloco de


massa 𝒎 e a dois suportes fixos. Esse bloco está apoiado sobre uma
superfície horizontal sem atrito e oscila com amplitude 𝑨 em torno da
posição de equilíbrio 𝒙 = 𝟎.
𝑨 𝟑𝑨
Considere duas posições do bloco sobre o eixo 𝒙: 𝒙𝟏 = 𝟒 e 𝒙𝟐 = 𝟒 . Sendo
𝒗𝟏 e 𝒗𝟐 as respectivas velocidades do bloco nas posições 𝒙𝟏 e 𝒙𝟐 , a razão
𝒗
entre os módulos das velocidades, 𝒗𝟏, é:
𝟐

FÍSICA
// QUESTÃO

𝟏𝟓
a) 𝟕

𝟕
b) 𝟏𝟓

𝟕
c) 𝟏𝟔

𝟏𝟓
d) 𝟏𝟔

𝟏𝟔
e)
𝟕

FÍSICA
// QUESTÃO
No esquema, o bloco ligado à mola oscila, em condições ideais,
realizando um movimento harmônico simples (MHS), de amplitude a.
A massa do bloco é 𝒎 = 𝟐, 𝟎 𝐤𝐠 e a constante elástica da mola é 𝒌 = 𝟖 ⋅
𝝅𝟐 𝐍/𝐦.
Sabendo-se que a aceleração máxima do bloco tem módulo 𝟑 ⋅ 𝝅𝟐 𝐦/𝒔𝟐 ,
pode-se afirmar que a distância que o bloco percorre em uma oscilação
completa e o módulo de sua velocidade máxima são, respectivamente,
iguais a:
𝐦
a) 𝟏, 𝟓 𝐦 e 𝟒𝛑𝟐 𝐬
𝐦
b) 𝟏, 𝟓 𝐦 e 𝟐𝛑 𝐬
𝐦
c) 𝟑, 𝟎 𝐦 e 𝟏, 𝟓𝛑 𝐬
𝐦
d) 𝟑, 𝟎 𝐦 e 𝟐𝛑
𝐬
e) 𝟖, 𝟎 𝐦 e 𝟐𝛑 𝐦/𝐬

FÍSICA
// GABARITO
1. E
2. B
3. A
4. C

FÍSICA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

No módulo sobre dinâmica, discutimos a 2ª Lei de Newton. Exercício Resolvido


Quando o vetor velocidade de um corpo muda é porque há atuação
de força(s) sobre o mesmo. Na verdade, de fato, essa formulação está 01. Uma bola de sinuca (m = 200 g), inicialmente em repouso,
correta, mas não corresponde à formulação original da 2ª Lei. Newton adquire uma velocidade inicial de 5,0 m/s, após uma tacada.
a definiu como: Sabendo-se que o tempo de contato entre o taco e a bola é na
“A quantidade de movimento é a medida do mesmo, que se ordem de 10-2 s. Qual é a intensidade da força com que o taco
origina conjuntamente da velocidade e da massa.” colide com a bola?
Ou seja, Newton definiuuma grandeza física vetorial chamada Resolução:
 
quantidade de movimento Q , ou momento linear, como sendo o Q0 = 0
produto da massa pela velocidade do corpo: Qf = mv = 0,2 ⋅ 5 = 1 kgm/s
 
Q = mv ∴ ∆ Q = 1 kgm / s
∴ I = F ∆ t = 1 ∴ F ⋅ 10-2 = 1 ∴ F = 100N
Unidade: Kgm/s.
Note que:
   Exercício Resolvido
dQ dv  dQ 
m  ma  F
dt dt dt 02. Um canhão carregado (Mconjunto= 420 kg) está inicialmente em
repouso. Qual a velocidade inicial de recuo do canhão, sabendo
Podemos entender que uma força externa modifica a quantidade que o projétil tem 20 kg e a sua velocidade na boca do canhão é
de movimento de um corpo. de 200 m/s.
Vamos imaginar uma colisão entre dois móveis. A variação da Resolução:
quantidade de movimento do sistema é dada pela equação abaixo:
Como não há força externa, a quantidade de movimento do

dQ   sistema permanece inalterada:
 F12  F21
dt Q0 = Qf = 0
  Então:
Em que F12 é a força que o móvel 1 faz no 2, e F21 a força que o - mpvp + mcvc = 0
2 faz no 1. Pela 3ª Lei, sabemos que as forças têm o mesmo módulo
e sentidos opostos, logo: Como é uma grandeza vetorial e o sentido do movimento do
 canhão é oposto ao do projétil, temos que considerar um vetor
dQ  
 F12  F21  0 positivo e o outro negativo. Substituindo os valores:
dt
- 20 ⋅ 200 + 400vc = 0 ∴ vc = 10 m/c
Então, como não há atuação de forças externas no sistema,
podemos dizer que a quantidade de movimento de sistema é E se a força depender do tempo? Bom, nesse caso não podemos
conservada durante a colisão:    
considerar que Ft  I, mas sim Fdt = I. Perceba:
 
Qantes = Qdepois    t 
   
m1v 01  m2 v 02  m1v f1  m2 v f2
F  t  dt  dI  I  
t0
F  t  dt

Há menos de uma constante. Ou seja, em um gráfico F x t, o


Mas, havendo atuações de forças externas, haverá variação na impulso é numericamente igual a sua área:
quantidade de movimento. Podemos dizer que, nesses casos, o corpo


sofre um impulso I , responsável por tal variação:
  
= Fdt
dQ = I

De modo mais simplificado (para forças que não dependam do


tempo):
 
Ft  I

Unidade: N.s
 10 10
I  (1 2)    10N  s
2 2

PROMILITARES.COM.BR 145
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

COLISÕES Os exercícios de física de vestibulares (civis e militares) costumam


usar a diferenciação abaixo:
Vamos voltar ao exemplo de colisões. É muito comum os exercícios
fornecerem as massas e velocidades iniciais dos corpos em rota de
colisão e perguntarem as velocidades finais de cada um. O problema COLISÃO COLISÃO
COLISÃO
é que apenas com a equação que fizemos, aplicando a conservação PERFEITAMENTE PARCIALMENTE
INELÁSTICA
da quantidade de movimento, não conseguiremos resolver as duas ELÁSTICA ELÁSTICA
incógnitas. O que faremos, então?
e=1 0<e<1 e=0
O enunciado vai informar o que acontece com a energia cinética
do sistema, mesmo que de modo indireto. A conservação ou não
dessa energia é que classifica os tipos de colisões. Apesar de sabermos as limitações desse conceito.
A energia total do sistema sempre se conserva numa colisão
Observação
(embora possa haver dissipação por calor, por exemplo). Porém, mesmo
nas colisões que conservam a energia mecânica, parte da energia Dos três tipos de choques acima, a colisão inelástica é aquela que
cinética pode virar potencial ou o contrário. Numa colisão frontal entre apresenta a maior perda de energia cinética possível. Às vezes, o
duas bolinhas, por exemplo, durante um tempo infinitesimal, parte da enunciado não informa o tipo de choque, mas pode avisar se a
energia cinética delas vira potencial elástica, associada à deformação energia é conservada ou até mesmo pode informar que a perda de
de cada uma das bolinhas, voltando a se converter em energia cinética energia é a maior possível. Nesse último caso, podemos inferir que
após o contato. se trata de uma colisão inelástica.
Se dois carros realizarem uma colisão perfeitamente inelástica
COLISÕES ELÁSTICAS (OU PERFEITAMENTE (ou inelástica), como e = 0, a velocidade relativa do sistema
após o choque é nula, ou seja, ou os corpos terão a mesma
ELÁSTICAS)
velocidade (módulo, direção e sentido) ou estarão grudados.
Quando a energia cinética total dos corpos se conserva antes e Matematicamente, não fará diferença. A sugestão é que faça
depois da colisão. Sendo assim, temos duas equações agora: como se os corpos ficassem grudados após o choque.
     
Qantes  Qdepois  m1v 01  m2 v 02  m1v f1  m2 v f2

e: COLISÕES BIDIMENSIONAIS
2 2 2 2 Podem ser elásticas ou inelásticas. Veja a figura abaixo:
m1v 01 m2v 02 m1v f1 m2v f2
  
2 2 2 2

Substituindo a 1ª na 2ª, chegamos à relação abaixo:

vrelativaantes = vrelativadepois

O módulo das velocidades relativas entre os corpos é a mesma


antes e depois do choque. Podemos dizer que:

vrelativadepois
e=
vrelativaantes

Essa relação entre as velocidades relativas depois e antes dos


choques é conhecida como coeficiente de restituição. No caso de uma
colisão elástica, como vimos, e = 1. Aplicando a conservação da quantidade de movimento,
podemos dizer que a componente horizontal do vetor quantidade de
movimento final é igual a componente horizontal inicial, assim como
COLISÕES INELÁSTICAS as componentes verticais final e inicial também se conservam.
Qualquer colisão que não conserve a energia cinética. A energia
Sendo assim, vamos resolver o nosso exemplo apresentado na
cinética pode ser final, menor ou até mesmo maior que a inicial. Uma
figura:
granada, por exemplo. Quando atirada no solo, a energia química se
converte em cinética. Horizontal
Uma subdivisão nesse tipo de colisão é muito comum. Podemos
Q0 = Qf ∴ m1v1 = (m1 + m2) vf cos θ
dizer que, se e = 0, o choque é perfeitamente inelástico. Mas,
se o coeficiente de restituição for entre 0 e 1, podemos chamar de
parcialmente elástico, apesar de essa definição comum apresentar Vertical:
problemas (no caso da granada, por exemplo, a velocidade relativa
antes do choque é zero, então, e = vdepois/0, o que não faz sentido). Esse Q0 = Qf ∴ m2v2 = (m1 + m2) vf sen θ
coeficiente não é algo que se estude em física, devido a esse problema.
Mas, como aparece comumente em exercícios, temos de discutir aqui. Com os valores das massas e das velocidades iniciais, por exemplo,
A diferenciação correta entre os tipos de colisões é: basta dividirmos a 2ª pela 1ª que podemos descobrir que
m2v 2
tan  
COLISÃO ELÁSTICA COLISÃO INELÁSTICA m1v1
Não há conservação da
Energia cinética se conserva. E, descobrindo o ângulo, basta substituirmos em uma das
energia cinética.
equações e teremos a velocidade final do conjunto.

146 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

LEITURA EXTRA: 02. (EEAR 2012) O gráfico a segui representa a relação entre o módulo
da força (F), em newtons, e o tempo (t), em segundos. Considerando
MOVIMENTO DE UM FOGUETE que essa força tem direção constante, o módulo do impulso da força
Desde o momento em que o foguete é lançado até o instante de 0 a 4 s, em N.s, é igual a ______.
em que escapa da ação gravitacional do planeta, sofre mudança de
massa, devido à perda absurda de combustível durante toda essa a) 5
trajetória (a massa total de combustível representa quase toda a massa b) 10
do foguete).
c) 20
A velocidade que um foguete deve alcançar para escapar
d) 40
totalmente dessa ação gravitacional é chamada de velocidade de
escape (ve). Para chegar até a Lua, por exemplo, o foguete deve
atingir uma velocidade muito próxima a essa (~11,2 Km/s). Usando
querosene com oxigênio líquido, veficaria próxima de 2,7 Km/s e 03. (EEAR 2014) Um soldado de massa igual a 60 kg está pendurado
usando hidrogênio líquido com oxigênio líquido, ve ficaria próxima de em uma corda. Por estar imóvel, ele é atingido por um projétil de
3,2 Km/s, queimando-os na atmosfera. Esses são os combustíveis mais 50 g disparado por um rifle. Até o instante do impacto, esse projétil
usados. O problema é que só isso não faria o foguete ir à Lua, já que possuía velocidade de módulo igual a 400 m/s e trajetória horizontal.
essas velocidades não chegam perto da necessária. O módulo da velocidade do soldado, logo após ser atingido pelo
Para resolver esse problema o combustível é queimado em projétil é aproximadamente ____ m/s.
estágios. A cada estágio, a carcaça que carregava o combustível Considere
queimado é descartada, diminuindo bastante a massa do foguete.
1. a colisão perfeitamente inelástica,
Como nesse caso a massa é variável, podemos entender que:
2. o projétil e o soldado um sistema isolado, e


dQ d mv

  m 

dv dm 
v
3. que o projétil ficou alojado no colete de proteção utilizado pelo
soldado e, portanto, o mesmo continuou vivo e dependurado na
dt dt dt dt corda após ser atingido.
Conservando a quantidade de movimento durante a decolagem: a) 0,15 b) 1,50 c) 0,33 d) 3

dv dm   dm  04. (EEAR 2015) Um caminhão carregado, com massa total de 20000
m  v  0  dv  – v
dt dt m kg se desloca em pista molhada, com velocidade de 110 km/h. No
semáforo à frente colide com um carro de 5000 kg, parado no sinal.
Com essa equação, podemos entender como a velocidade muda Desprezando o atrito entre os pneus e a estrada e sabendo que após
 a colisão, o caminhão e o carro se movimentam juntos, qual é a
com a massa instantânea. Essa velocidade v acima é a velocidade de
ejeção dos gases (ve) em relação ao foguete, que podemos considerar velocidade do conjunto (caminhão + carro), em km/h, após a colisão?
constante (a queima de combustível é uniforme, fazendo com que a) 80 b) 88 c) 100 d) 110
os gases sejam ejetados com a mesma velocidade em relação ao
foguete). Então: 05. (EEAR 2009) Considere a figura abaixo, que representa uma
mf dm m  gangorra apoiada em seu centro. Admita que a esfera A, cuja massa
v f – v0  – v 
m0 m
 v e ln  0 
 mf 
é o dobro da massa da esfera B, é solta de uma altura H, igual a 20
cm. Ao se chocar com a gangorra, a esfera A transfere totalmente
Logo: a quantidade de movimento para a esfera B que é imediatamente
 v f – v0  lançada para cima. Desconsiderando a massa da gangorra e qualquer
  tipo de atrito, admitindo que a aceleração da gravidade local seja igual
v
m0  mf  e e  a 10m/s2 e que a articulação da gangorra seja ideal, a altura h, em
Em que m0 é a massa inicial do foguete e mf é a massa após a metros, alcançada pela esfera B, vale:
queima de combustível e de grande parte da carcaça.

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
01. (EEAR 2010) Duas esferas A e B, de mesmas dimensões, e de
massas, respectivamente, iguais a 6 kg e 3 kg, apresentam movimento
retilíneo sobre um plano horizontal, sem atrito, com velocidades
constantes de 10 m/s e 5 m/s, respectivamente. Sabe-se que a esfera
B está a frente da esfera A e que estão perfeitamente alinhadas,
conforme pode ser visto na figura, e que após o choque a esfera A a) 0,2 b) 0,4 c) 0,8 d) 2,0
adquire uma velocidade de 5m/s e a esfera B uma velocidade v.
06. (AFA 1989) O carrinho A move-se para a direita com velocidade
de 0,5 m/s e colide contra um carrinho B que se encontra em repouso.
Depois da colisão, A move-se para a esquerda com velocidade de 0,1
m/s, enquanto B se move para a direita com 0,3 m/s. Numa segunda
sequência, A está carregado com uma massa de 1 kg e é empurrado
Utilizando os dados do problema, considerando o sistema isolado e contra B com uma velocidade de 0,5 m/s. Depois da colisão, A
adotando o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, permanece e repouso, enquanto B se move para a direita a 0,5 m/s.
determine a velocidade v, em m/s. As massas, em kg, de A e B são, respectivamente:
a) 10. b) 15. c) 20. d) 25. a) 1 e 1 b) 1 e 2 c) 2e2 d) 10 e 11

PROMILITARES.COM.BR 147
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

07. (AFA 1989) A situação abaixo refere-se a uma colisão em duas


dimensões. À esquerda (Fig. 1), tem-se um instante da situação
anterior ao choque e, à direita (Fig. 2), a representação do ocorrido
após o choque. A direção do movimento da bola II, após a colisão,
pode ser melhor representada pela seta:

a) 2,0 b) 12,2 c) 36,1 d) 137,0

02. (AFA) Os corpos da figura abaixo, que estavam em repouso,


escorregam um sobre o outro sem atrito, de modo que, num
determinado instante, a componente horizontal da velocidade
adquirida pelo corpo menor seja 0,75m/s. Sabendo-se que a massa dos
a) AO b) OB c) OC d) OD corpos maior e menor é, respectivamente, 6 kg e 2 kg, a velocidade do
corpo maior, no mesmo instante, será
08. (AFA 1990) O bloco A (mA = 0,8 kg) e o bloco B (mB = 1,2 kg)
da figura abaixo, estão unidos por um fio inextensível de massa a) 0,25 m/s no mesmo sentido.
desprezível, e se movem à razão de 9 m/s, sobre uma superfície b) 0,25 m/s no sentido oposto.
horizontal lisa. Entre eles existe uma mola ideal, comprimida. Em dado c) 2,25 m/s no mesmo sentido.
instante o fio se rompe, e a mola se solta. O bloco A para e o bloco B
é lançado ainda mais veloz para adiante. A energia potencial da mola d) 2,25 m/s no sentido oposto.
(antes do fio se romper) e a energia cinética final do sistema valem,
respectivamente, em Joules: 03. (AFA) Um projétil é disparado horizontalmente, com velocidade
VA, contra um bloco de madeira de massa M, inicialmente em repouso,
sobre uma superfície horizontal sem atrito. sabendo-se que a colisão
é perfeitamente inelástica e que, após esta, a velocidade do sistema é
VF, a massa m do projétil será,

VF VA VF
a) M c) M
VA + VF VF − VA
a) 54 e 135 b) 81 e 135 c) 54 e 189 d) 8 e 189
VF VA
b) M d) M
09. (AFA 1994) Uma bola A de massa m é lançada, com velocidade 3 VA − VF VF − VA
m/s, em direção a uma bola B, em repouso, de massa m/2, que estão
a certa distância de uma parede (ver figura). Acontecerão choques 04. (AFA) Um tenista, com o auxílio de uma raquete, consegue
perfeitamente elásticos, frontais, num plano horizontal, sem atrito. imprimir velocidade de 120 km/h a uma bola de tênis de 85g de massa.
Após o segundo choque entre as bolas, as velocidades, em m/s, Supondo que a colisão da raquete com a bola seja perfeitamente
das bolas A e B serão, respectivamente: elástica e dure 1 x 10-2 segundos, a força desenvolvida contra a bola,
em newtons, será:
a) 120,2 b) 283,3 c) 1250,4 d) 10200,6

05. (AFA) Um corpo A de massa MA desloca-se com velocidade vA,


num plano horizontal e sem atrito, quando colide com outro corpo B
de massa MB, inicialmente em repouso. Após a colisão, perfeitamente
a) -1,0 e -4,0 c) 2,3 e -2,67
elástica, os corpos A e B deslocam-se nas direções mostradas na figura
b) -0,5 e -2,0 d) 3,5 e -1,5 abaixo. Portanto a velocidade do corpo B, após a colisão, será

10. (AFA 1994) Um avião está voando a 720 km/h quando uma ave de
3,0 kg é apanhada por ele, chocando-se perpendicularmente contra
o vidro dianteiro (inquebrável) da cabine. Se o choque, perfeitamente
inelástico durar um milésimo de segundo, a força, em newtons,
aplicada no vidro valerá:

a) 6 ×105 c) 1,2×106

b) 2,16 ×106 d) 4,32×106

EXERCÍCIOS DE
3MB 3MA 2 3MA 2 3MB

TREINAMENTO
a) vB b) vA c) vA d) vB
2MA 2MB 3MB 3MA

06. (ESPCEX) Na figura abaixo, um projétil de massa m = 10 g bate em


um pêndulo balístico de massa M = 1 kg e se aloja dentro dele. Depois
01. (AFA) Na extremidade da mola de constante elástica 2,0 x 103 N/m, do choque, o conjunto atinge uma altura máxima h = 80 cm. Os fios
ilustrada abaixo, prende-se um bloco de 200 g, inicialmente em repouso, que compõem o pêndulo são inextensíveis, têm massa desprezível,
de forma que o sistema massa-mola possa oscilar sem atrito, na superfície permanecem paralelos entre si e não sofrem qualquer tipo de torção.
horizontal. Dispara-se uma bala de 10 g, com velocidade de 250 m/s, Considerando que a resistência do ar é desprezível e que a aceleração
de encontro ao bloco, de modo a se incrustar nele. Qual a máxima da gravidade é igual a 10 m/s, a intensidade da velocidade com que o
deformação, em cm, que a mola experimenta? projétil atingiu o pêndulo vale

148 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

10. (EN) Analise as afirmativas abaixo, que se referem às grandezas


impulso e quantidade de movimento.
I. Se uma partícula está submetida a uma força resultante constante,
a direção da quantidade de movimento da partícula pode mudar.
II. Se uma partícula está se movendo em círculo com módulo da
velocidade constante v, a intensidade da taxa de variação da
quantidade de movimento no tempo é proporcional a v².
III. Com o gráfico do módulo da força resultante que atua sobre uma
a) 4,4 m/s c) 244 m/s e) 1616 m/s partícula em função da posição x, pode-se obter o módulo do
impulso sobre a partícula, calculando-se a área entre a curva e o
b) 17,6 m/s d) 404 m/s
eixo x. 
 ∆J
07. (ESPCEX) Um móvel movimenta-se sob a ação de uma força IV. Se J representa o impulso de uma determinada força, então
∆t
resultante de direção e sentido constantes, cuja intensidade (FR) varia representa a variação da força.
com o tempo (t) de acordo com o gráfico abaixo.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

11. (ESPCEX) Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explode


sobre uma mesa indestrutível, de superfície horizontal e sem atrito, e
fragmenta-se em três pedaços de massas m1, m2 e m3 que adquirem
velocidades coplanares entre si e paralelas ao plano da mesa.
m
Os valores das massas são m1 = m2 = m e m3 = . Imediatamente
O módulo do impulso dessa força resultante, no intervalo de tempo 2 
de 0 s a 12 s, é de após a explosão, as massas m1 e m2 adquirem as velocidades v1
a) 5 Ns b) 12 Ns c) 25 Ns d) 30 Ns e) 60 Ns 
e v 2 , respectivamente, cujos módulos são iguais a v, conforme o
desenho abaixo.
08. (ESPCEX) Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explodiu
sobre uma mesa, de superfície horizontal e sem atrito, e fragmentou-se
em três pedaços de massas M1, M2 e M3 que adquiriram velocidades
coplanares e paralelas ao plano da mesa, conforme representadas no
desenho abaixo. Imediatamente após a explosão, a massa M1=100 g
adquire uma velocidade v1= 30m/s e a massa M2=200g adquire uma
velocidade v2 = 20 m/s, cuja direção é perpendicular à direção de v1.
A massa M3=125g adquire uma velocidade inicial v3 igual a:

a) 45 m/s b) 40 m/s c) 35 m/s d) 30 m/s e) 25 m/s

09. (AFA) Analise as afirmativas abaixo sobre impulso e quantidade


de movimento. 
I. Considere dois corpos A e B deslocando-se com quantidades de Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade v 3 ,
movimento constantes e iguais. Se a massa de A for o dobro de B, imediatamente após a explosão é
então, o módulo da velocidade de A será metade do de B.
2
II. A força de atrito sempre exerce impulso sobre os corpos em a) v c) 2v e) 2 ⋅ 2v
4
que atua.
III. A quantidade de movimento de uma luminária fixa no teto de 2 3
b) v d) ⋅ 2v
um trem é nula para um passageiro, que permanece em seu 2 2
lugar durante todo o trajeto, mas não o é para uma pessoa na
plataforma que vê o trem passar. 12. (ESPCEX) Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas
IV. Se um jovem que está afundando na areia movediça de um desprezíveis suspendem um bloco regular de massa 10 kg formando
pântano puxar seus cabelos para cima, ele se salvará. um pêndulo vertical balístico, inicialmente em repouso. Um projetil
de massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se aloja
São corretas
no bloco e, devido ao choque, o conjunto se eleva a uma altura de
a) apenas I e III. c) apenas III e IV. 80 cm, conforme figura abaixo. Considere que os fios permaneçam
b) apenas I, II e III. d) todas as afirmativas. sempre paralelos.

PROMILITARES.COM.BR 149
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

a) v=
A v=
B v=
c v

b) v=
A v=
B 0 e v=
c v

v
c) v=
A 0 e v=
B v=
c
2
A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é
v
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade d) v=
A v=
B v=
c
3
igual a 10 m/s².
a) 224 m/s. c) 370 m/s. e) 404 m/s. 17. (EFOMM) Um jogador de futebol cobra uma falta frontal e
acerta o canto superior esquerdo da baliza, marcando o gol do
b) 320 m/s. d) 380 m/s.
título. Suponha que a bola, com massa de 400 g, tenha seguido uma
trajetória parabólica e levado 1,0 s para atingir a meta. Se a falta foi
13. (ESPCEX) Um canhão, inicialmente em repouso, de massa marcada a 20 m de distância da linha de fundo e a bola atingiu o gol
600 kg, dispara um projétil de massa 3 kg com velocidade horizontal à altura de 2,0 m, qual é o vetor força média que o jogador imprimiu
de 800  m/s. Desprezando todos os atritos, podemos afirmar que a
à bola durante o chute? Considere que o tempo de interação entre
velocidade de recuo do canhão é de:
o pé do jogador e a bola foi de 0,1 s e que não há resistência do ar.
a) 2 m/s c) 6 m/s e) 12 m/s Considere ainda g = 10 m/s² e os vetores unitários î e ĵ ao longo das
b) 4 m/s d) 8 m/s direções horizontal e vertical, respectivamente.

14. (AFA) Um avião a jato, cuja massa é de 40 toneladas, ejeta, a) 20,0 N ˆi − 7,0 N ˆj d) 8,0 N ˆi + 2,8 N ˆj
durante 5 segundos, 100 kg de gás e esse gás sofre uma variação de
velocidade de 500 m/s. b) 80,0 N ˆi − 12,0 N ˆj e) 80,0 N ˆi + 28,0 N ˆj

Com base nessas informações, analise as seguintes afirmativas: c) 40,0 N ˆi + 14,0 N ˆj


I. A variação da velocidade do avião é de 1,25 m/s.
II. A força aplicada no avião é de 10 4 N. 18. (EFOMM) Na figura (a) é apresentada uma mola de constante
K, que tem presa em sua extremidade um bloco de massa M.
III. O impulso sofrido pelo avião vale 5.104 kg.m/s.
Esse  sistema oscila em uma superfície lisa sem atrito com
Está(ão) correta(s) amplitude A, e a mola se encontra relaxada no ponto 0. Em um
a) apenas I. c) apenas I e III. certo instante, quando a massa M se encontra na posição A, um
b) apenas I e II. d) I, II e III. bloco de massa m e velocidade v se choca com ela, permanecendo
grudadas (figura (b)). Determine a nova amplitude de oscilação A’
do sistema massa-mola.
15. (AFA) Uma partícula de massa m é lançada obliquamente com
velocidade v0 próxima à superfície terrestre, conforme indica a figura
abaixo. A quantidade de movimento adquirida pela partícula no ponto
Q, de altura máxima, é

a) mv 0 c) m 2gh
m2v 2 M+m
v 20 =
a) A' + A2 d) A' = v
b) m v 20 − 2gh d) m − gh (m + M)K K
2
16. (AFA) Três esferas idênticas estão suspensas por fios ideais mv 2
b) =A' + A2 e) A' = A
conforme a figura. Se a esfera A for deslocada da posição inicial e K
solta, ela atingirá uma velocidade v e colidirá frontalmente com as
outras duas esferas estacionadas. Considerando o choque entre as (M + m)v 2
=
c) A' + A2
esferas perfeitamente elástico, pode-se afirmar que as velocidades vA, K
vB e vC de A, B e C, imediatamente após as colisões, serão

150 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

19. (EFOMM) Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, 22. (EN) Analise a figura abaixo.
respectivamente, movem-se em sentidos opostos com velocidades
VP = 5,0 m/s e VT = 3,0 m/s, até sofrerem uma colisão unidimensional,
parcialmente elástica de coeficiente de restituição e = 3/4. Determine
a intensidade de suas velocidades após o choque.
a) VT = 5,0 m/s e VP = 3,0 m/s
b) VT = 4,5 m/s e VP = 1,5 m/s
c) VT = 3,0 m/s e VP = 1,5 m/s
d) VT = 1,5 m/s e VP = 4,5 m/s
e) VT = 1,5 m/s e VP = 3,0 m/s A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando um pequeno
objeto de 1,0 kg, em pé na popa de um flutuador de 350 kg e 6,0 m
20. (EFOMM) Uma balsa de 2,00 toneladas de massa, inicialmente de comprimento que está em repouso sobre águas tranquilas. A proa
em repouso, transporta os carros A e B, de massas 800 kg e 900 kg, do flutuador está a 0,50 m de distância do píer. O homem desloca-se
respectivamente. Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente, a partir da popa até a proa do flutuador, para, e em seguida lança
os carros aceleram, um em direção ao outro, até alcançarem uma horizontalmente o objeto, que atinge o píer no ponto B, indicado na
velocidade constante de 20 m/s em relação à balsa. Se as acelerações figura acima.
são aA = 7,00 m/s² e aB = 5,00 m/s², relativamente à balsa, a velocidade Sabendo que o deslocamento vertical do objeto durante seu voo é
da balsa em relação ao meio líquido, em m/s, imediatamente antes de 1,25 m, qual a velocidade, em relação ao píer, com que o objeto
dos veículos colidirem, é de inicia o voo?
Dado: g = 10 m/s²
a) 2,40 m/s c) 360 cm/s e) 15,00 km/h
b) 61,0 cm/s d) 3,00 km/h

23. (EN) Analise a figura a seguir.

a) zero d) 2,35
b) 0,540 e) 2,80
c) 0,980

21. (AFA) Considere duas rampas A e B, respectivamente de


massas 1 kg e 2 kg, em forma de quadrantes de circunferência
de raios iguais a 10 m, apoiadas em um plano horizontal e sem
atrito. Duas esferas 1 e 2 se encontram, respectivamente, no topo
das rampas A e B e são abandonadas, do repouso, em um dado
instante, conforme figura abaixo.

A figura acima mostra um sistema formado por duas partículas iguais,


A e B, de massas 2,0 kg cada uma, ligadas por uma haste rígida de
massa desprezível. O sistema encontra-se inicialmente em repouso,
apoiado em uma superfície horizontal (plano xy) sem atrito. Em t = 0,

uma força F1 = 8,0 ˆiN passa a atuar na partícula A e, simultaneamente,
Quando as esferas perdem contato com as rampas, estas se 
movimentam conforme os gráficos de suas posições x, em metros, em uma força F2 = 6,0 ˆjN passa a atuar na partícula B.
função do tempo t, em segundos, abaixo representados. Qual o vetor deslocamento, em metros, do centro de massa do sistema
de t = 0 a t = 4,0 s?
3
a) 2iˆ + ˆj c) 4iˆ + 3jˆ e) 16iˆ + 12jˆ
2
b) 2i + 6jˆ
ˆ d) 4iˆ + 12jˆ

24. (EN) Analise a figura abaixo.

m1
Desprezando qualquer tipo de atrito, a razão das massas m1 e m2
m2
das esferas 1 e 2, respectivamente, é
1
a) c) 2
2
3
b) 1 d)
2

PROMILITARES.COM.BR 151
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

A figura acima mostra o gráfico das energias cinéticas de dois carrinhos,


A e B respectivamente, que deslizam sem atrito ao longo de um trilho
horizontal retilíneo. No instante t = 3 s ocorre uma colisão entre os
carrinhos. Sendo assim, assinale a opção que pode representar um
gráfico para as velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão.
a)

b)
a) 30 km/h c) 60 km/h e) 75 km/h
b) 40 km/h d) 70 km/h

26. (EN) Um artefato explosivo é lançado do solo com velocidade


inicial v0 fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Após 3,0
segundos, no ponto mais alto de sua trajetória, o artefato explode em
duas partes iguais, sendo que uma delas (fragmento A) sofre apenas
uma inversão no seu vetor velocidade. Desprezando a resistência do
ar, qual a distância, em metros, entre os dois fragmentos quando o
fragmento A atingir o solo?
c)
Dados: sen30° = 0,5; cos30° = 0,9; g = 10 m/s²
a) 280 b) 350 c) 432 d) 540 e) 648

27. (EFOMM) Duas pessoas – A e B – de massas mA e mB, estão sobre


uma jangada de massa M, em um lago. Inicialmente, todos esses
três elementos (jangada e pessoas) estão em repouso em relação à
água. Suponha um plano coordenado XY paralelo à superfície do
lago e considere que, em determinado momento, A e B passam a se
deslocar com velocidades (em relação à água) de módulos VA e VB, nas
direções, respectivamente, dos eixos perpendiculares x e y daquele
d) plano coordenado.
A velocidade relativa entre a pessoa A e a jangada tem módulo:

1
a) (mA VA )2 + (mB VB )2
M
1
b) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M

1
c) (mA VA )2 + (mB VB )2
M + mA
e) 1
d) (mA + M)2 VA2 + (mB VB )2
M + mA

1
e) (mA VA )2 + (mB VB )2
M(mA + mB )

28. (AFA) A partícula 1, no ponto A, sofre uma colisão perfeitamente


elástica e faz com que a partícula 2, inicialmente em repouso, percorra,
sobre uma superfície, a trajetória ABMCD, conforme figura a seguir.
O trecho BMC é um arco de 90° de uma circunferência de raio
R = 1,0 m.
Ao passar sobre o ponto M, a partícula 2 está na iminência de perder
25. (ESPCEX) Dois caminhões de massa m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0  ton, o contato com a superfície. A energia mecânica perdida, devido ao
com velocidades v1 = 30 m/s e v2 = 20 m/s, respectivamente, atrito, pela partícula 2 ao longo do trecho ABM é exatamente igual
e trajetórias perpendiculares entre si, colidem em um cruzamento no à que ela perde no trecho MCD. No ponto D, a partícula 2 sofre
ponto G e passam a se movimentar unidos até o ponto H, conforme outra colisão, perfeitamente elástica, com a partícula 3, que está em
a figura abaixo. Considerando o choque perfeitamente inelástico, repouso. As partículas 1 e 3 possuem mesma massa, sendo a massa
o módulo da velocidade dos veículos imediatamente após a colisão é: de cada uma delas o dobro da massa da partícula 2.

152 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

A velocidade da partícula 1, imediatamente antes da colisão no EXERCÍCIOS DE

COMBATE
ponto A, era de 6,0 m/s. A aceleração da gravidade é constante e
igual a g. Desprezando a resistência do ar, a velocidade da partícula 3,
imediatamente após a colisão no ponto D, em m/s, será igual a

01. (EPCAR/AFA 2012) De acordo com a figura abaixo, a partícula A,


ao ser abandonada de uma altura H, desce a rampa sem atritos ou
resistência do ar até sofrer uma colisão, perfeitamente elástica, com
a partícula B que possui o dobro da massa de A e que se encontra
inicialmente em repouso. Após essa colisão, B entra em movimento e
A retorna, subindo a rampa e atingindo uma altura igual a

a) 3,0 b) 4,0 c) 5,0 d) 6,0

29. (AFA) A montagem da figura a seguir ilustra a descida de uma


partícula 1 ao longo de um trilho curvilíneo. Partindo do repouso em
A, a partícula chega ao ponto B, que está a uma distância vertical H
abaixo do ponto A, de onde, então, é lançada obliquamente, com um
ângulo de 45° com a horizontal.

H H H
a) H b) c) d)
2 3 9
02. (FUVEST 2012)

A partícula, agora, descreve uma trajetória parabólica e, ao atingir seu


ponto de altura máxima, nessa trajetória, ela se acopla a uma partícula
2, sofrendo, portanto, uma colisão inelástica. Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao
encontro de Maria com velocidade de módulo V. Maria, parada na
Essa segunda partícula possui o dobro de massa da primeira, está
pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola
em repouso antes da colisão e está presa ao teto por um fio ideal,
para Luísa. A bola tem velocidade de módulo v, na mesma direção de
de comprimento maior que H, constituindo, assim, um pêndulo. 
Considerando que apenas na colisão atuaram forças dissipativas, e V . Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa,
que o campo gravitacional local é constante. O sistema formado pelas em relação ao solo, são, respectivamente:
partículas 1 e 2 atinge uma altura máxima h igual a a) 0; v – V.
H H H H b) –v; v + V/2.
a) b) c) d)
3 9 16 18 c) –mv/M; MV/m.
d) –mv/M; (mv – MV)/(M + m).
30. (AFA) Uma partícula A, de massa m e carga elétrica q, está em e) (MV/2 – mv)/M; (mv – MV/2)/(M + m).
repouso no momento em que uma segunda partícula B, de massa
e carga elétrica iguais às de A, é lançada com velocidade de módulo
03. (EN 2013) Uma granada, que estava inicialmente com velocidade
igual a v0, na direção x, conforme ilustra a figura abaixo.
nula, explode, partindo-se em três pedaços. O primeiro pedaço, de
massa M1 = 0,20 kg, é projetado com uma velocidade de módulo igual
a 10 m/s. O segundo pedaço, de massa M2 = 0,10 kg é projetado em
uma direção perpendicular à direção do primeiro pedaço, com uma
velocidade de módulo igual a 15 m/s. Sabendo-se que o módulo da
A partícula B foi lançada de um ponto muito distante de A, de tal forma
velocidade do terceiro pedaço é igual a 5,0 m/s, a massa da granada,
que, no instante do lançamento, as forças elétricas coulombianas
em kg, vale:
entre elas possam ser desprezadas.
a) 0,30 b) 0,60 c) 0,80 d) 1,0 e) 1,2
Sendo K a constante eletrostática do meio e considerando apenas
interações eletrostáticas entre essas partículas, a distância mínima
entre A e B será igual a 04. (FUVEST 2015) Um trabalhador de massa m está em pé, em
repouso, sobre uma plataforma de massa M. O conjunto se move, sem
2
8mv Kq atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com velocidade de módulo
a) 0
c) 2
3Kq 2
mv 20 constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar
sobre a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em
3 K v 20 K q2 relação a ela, e com sentido oposto ao do movimento dela em relação
b) d) 4 aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade da plataforma em
4 m q2 mv 20
relação aos trilhos é

PROMILITARES.COM.BR 153
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

a) (2m + M)v/(m + M). 07. (IME 2018)


b) (2m + M)v/M.
c) (2m + M)v/m.
d) (M – m)v/M.
e) (m + M)v/(M – m).

05. (EPCAR/AFA 2018) Um corpo M de dimensões desprezíveis e


massa 10 kg movimentando-se em uma dimensão, inicialmente com

velocidade V , vai sucessivamente colidindo inelasticamente com
N partículas M todas de mesma massa 1 kg e com velocidades de
módulo v = 20 m/s, que também se movimentam em uma dimensão
de acordo com a Figura 1, a seguir:

Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto


A da superfície circular de raio R é atingido por um projétil, que se
move verticalmente para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam
a deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o contato com a
superfície no ponto B. A seguir, passam a descrever uma trajetória no
O gráfico que representa a velocidade final do conjunto vf após cada ar até atingirem o ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a
colisão em função do número de partículas N é apresentado na Figura velocidade do projétil é:
2, a seguir.
Dados:
massa do projétil: m;
massa do corpo: 9m; e
aceleração da gravidade: g.
5Rg 5Rg 2Rg
a) 10 c) 10 e) 10
2 3 3
3Rg 3Rg
b) 10 d) 10
2 5

08. (ESPCEX/AMAN 2017) Um cubo de massa 4 kg está inicialmente


Desconsiderando as forças de atrito e a resistência do ar sobre o corpo em repouso sobre um plano horizontal sem
 atrito. Durante 3 s, aplica-
e as partículas, a colisão de ordem N0 na qual a velocidade do corpo se sobre o cubo uma força constante F horizontal e perpendicular
resultante (corpo M + N0 partículas m) se anula, é, no centro de uma de suas faces, fazendo com que ele sofra um
deslocamento retilíneo de 9 m nesse intervalo de tempo, conforme
a) 25.
representado no desenho abaixo.
b) 50.
c) 100.
d) 200.

06. (ESPCEX/AMAN 2014) Um bloco de massa M = 180 g está sobre


urna superfície horizontal sem atrito, e prende-se a extremidade de
uma mola ideal de massa desprezível e constante elástica igual a 2 ⋅
103 N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo,
conforme mostra o desenho. Inicialmente, o bloco se encontra em No final do intervalo de tempo de 3 s, os módulos do impulso da força
repouso e a mola no seu comprimento natural, isto é, sem deformação. 
F e da quantidade de movimento do cubo são, respectivamente:
a) 36N.s e 36 kg.m/s
b) 24N.s e 36 kg.m/s
c) 24N.s e 24 kg.m/s
d) 12N.s e 36 kg.m/s
e) 12N.s e 12 kg.m/s

09. (ITA 2018) Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma
corda de massa desprezível, as massas m1 e m2 giram em órbitas
circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
Um projétil de massa m = 20 g é disparado horizontalmente contra o com raios r1 e r2 = r1/2. Em certo instante essas massas colidem-se
bloco, que é de fácil penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua frontal e elasticamente e cada qual volta a perfazer um movimento
face, com velocidade de v = 200 m/s. Devido ao choque, o projétil circular uniforme. Sendo iguais os módulos das velocidades de m1 e
aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a m2 após o choque, assinale a relação m2/m1.
compressão máxima da mola é de:
a) 1 d) 5/4
a) 10,0 cm. c) 15,0 cm. e) 30,0 cm.
b) 3/2 e) 7/5
b) 12,0 cm. d) 20,0 cm.
c) 4/3

154 PROMILITARES.COM.BR
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

10. (PUC-PR 2017) A sonda espacial Rosetta realizou um feito sem


3 2πmv 3 2πmv 2πmv
precedentes na história da exploração espacial. Em 2014, quando a) c) e)
viajava com velocidade inicial V0 de 64.800 km/h (18.000 m/s), lançou 2QB QB 2QB
o robô Philae, de 100 kg na direção da superfície de um cometa. A 3πmv
2πmv d)
figura a seguir ilustra a situação. b)
QB 2QB

2  (ITA) Um tubo fino de massa 1.225 g e raio r = 10,0 cm


encontra-se inicialmente em repouso sobre um plano
horizontal sem atrito. A partir do ponto mais alto, um corpo
de massa 71,0 g com velocidade inicial zero desliza sem atrito
pelo interior do tubo no sentido anti-horário, conforme a
figura. Então, quando na posição mais baixa, o corpo terá uma
velocidade relativa ao tubo, em cm/s, igual a

Com efeito do lançamento do robô, as trajetórias foram alteradas de


tal forma Sen α = 0,8 e Sen θ = 0,6. Sendo a massa da sonda Rosetta
de 3.000 kg, o módulo da razão entre a velocidade com que o robô
foi lançado em direção ao cometa V2 e a velocidade final da sonda
Rosetta V1 é:
a) -11,3.
a) 22,5. d) 45,0.
b) -206.
b) 30,0. e) 52,5.
c) 11,3.
c) 37,5.
d) 206.
e) 194.

DESAFIO PRO 3  (ITA) De uma planície horizontal, duas partículas são


lançadas de posições opostas perfazendo trajetórias num
mesmo plano vertical e se chocando elasticamente no ponto de
sua altitude máxima – a mesma para ambas. A primeira partícula
é lançada a 30° e aterriza a 90°, também em relação ao solo, a

1  (IME) uma distância L de seu lançamento. A segunda é lançada a 60°


em relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine:
a) a relação entre as massas das partículas,
b) a distância entre os pontos de lançamento e
c) a distância horizontal percorrida pela segunda partícula.

4  (ITA)

Duas partículas A e B, ambas com carga positiva +Q e massas 2 m


e m, respectivamente, viajam, em velocidades constantes v e 2v
e nas direções e sentidos mostrados na Figura 1, até se chocarem
e ficarem grudadas no instante em que penetram numa região
sujeita a um campo magnético constante (0,0,B), sendo B uma
constante positiva.
O comprimento da trajetória percorrida pelo conjunto A + B
dentro da região sujeita ao campo magnético é:
Observações: Mediante um fio inextensível e de peso desprezível, a polia da
figura suporta à esquerda uma massa de 60 kg, e à direita, uma
- despreze o efeito gravitacional; massa de 55 kg tendo em cima outra de 5 kg, de formato anelar,
- antes do choque, a partícula B viaja tangenciando a região estando este conjunto a 1 m acima da massa da esquerda. Num
sujeita ao campo magnético; dado instante, por um dispositivo interno, a massa de 5 kg é
- o sistema de eixo adotado é o mostrado na Figura 2; e lançada para cima com velocidade v = 10 m/s, após o que, cai
e se choca inelasticamente com a de 55 kg. Determine a altura
- despreze a interação elétrica entre as partículas A e B.
entre a posição do centro de massa de todo o sistema antes do
lançamento e a deste centro logo após o choque.

PROMILITARES.COM.BR 155
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

5  (IME) A figura acima representa uma lâmina de espessura e densidade


constantes na forma de um semicírculo de raio a. A lâmina está
suspensa por um fio no ponto A e o seu centro de massa está
4a
a uma distância de da reta que contém o segmento DB.

Uma das metades da lâmina é retirada após um corte feito ao
longo do segmento AC. Para a metade que permanece suspensa
pelo ponto A nessa nova situação de equilíbrio, a tangente do
ângulo que a direção do segmento de reta AC passa a fazer com
a vertical é

3
a)
4π − 3


b)
3π − 4

π
Considere um feixe homogêneo de pequenos projéteis c)
deslocando-se na mesma direção e na mesma velocidade π−3
constante até atingir a superfície de uma esfera que está sempre 4
em repouso. d)
3π − 4
A esfera pode ter um ou dois tipos de superfícies: uma superfície
totalmente refletora (colisão perfeitamente elástica entre a 4
e)
esfera e o projétil) e/ou uma superfície totalmente absorvedora 4−π
(colisão perfeitamente inelástica entre a esfera e o projétil).
Em uma das superfícies (refletora ou absorvedora), o ângulo α da
figura pertence ao intervalo [0, β], enquanto na outra superfície
(absorvedora ou refletora) α pertence ao intervalo (β, π/2].
GABARITO
Para que a força aplicada pelos projéteis sobre a esfera seja EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
máxima, o(s) tipo(s) de superfície(s) é(são): 01. B 04. B 07. C 10. A
a) refletora em [0, π/3] e absorvedora em (π/3, π/2]. 02. C 05. C 08. A
b) refletora em [0, π/4] e absorvedora em (π/4, π/2]. 03. C 06. B 09. C
c) absorvedora em [0, π/6] e refletora em (π/6, π/2]. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
d) absorvedora em [0, π/4] e refletora em (π/4, π/2]. 01. B 09. B 17. E 25. C
e) absorvedora em [0, π/2]. 02. B 10. A 18. A 26. E
03. B 11. E 19. B 27. B
6  (ITA) Uma chapa metálica homogênea quadrada de
100 cm² de área, situada no plano xy de um sistema de
referência, com um dos lados no eixo x, tem o vértice inferior
04. B
05. B
12. E
13. B
20. B
21. A
28. B
29. D
esquerdo na origem. Dela, retira-se uma porção circular de 06. D 14. C 22. C 30. D
5,00 cm de diâmetro com o centro posicionado em x = 2,050 cm
e y = 5,00 cm. 07. D 15. B 23. E

Determine as coordenadas do centro de massa da chapa restante. 08. B 16. B 24. A


EXERCÍCIOS DE COMBATE
a) (x c ,y c ) = (6,51, 5,00)cm
01. D 04. A 07. A 10. A
b) (x c ,y c ) = (5,61, 5,00)cm 02. D 05. B 08. C
c) (x c ,y c ) = (5,00, 5,61)cm 03. C 06. D 09. E
DESAFIO PRO
d) (x c ,y c ) = (5,00, 6,51)cm
01. A
e) (x c ,y c ) = (5,00, 5,00)cm 02. D
m2 3
03. a) =

7  (IME) m1 5
4
b) d = L
3
5
c) dTotal = L
3
04. Variação do centro de massa do sistema é nula.
05. B
06. B
07. D

156 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

Podemos observar 5 planetas a olho nu: Mercúrio, Vênus, o avanço tecnológico, é de 0,3871 rT. Conseguiu também calcular os
Júpiter e Saturno (a descoberta de seus anéis foi feita por Newton, seus períodos (tempo para dar uma volta no Sol). Sobre Mercúrio,
que conseguiu, na época, desenvolver um telescópio com ampliação por exemplo, encontrou 87,97 dias, o mesmo valor que conhecemos
suficiente). Como são observáveis, a existência desses planetas é hoje!
conhecida desde, praticamente, o início da humanidade. Para entendermos o quão desconfortável era toda essa ruptura no
A origem da palavra "planeta" é grega e significa errante, devido âmbito, não só científico, mas também religioso, em 1600, Giordano
ao fato de as órbitas dos planetas, em relação a um observador na Bruno, que havia defendido a doutrina de Copérnico, bem como a
Terra, apresentarem uma trajetória não circular ou elíptica. Em certas ideia de que o universo é infinito e que existem várias estrelas parecidas
épocas, os planetas têm um movimento retrógrado em relação à Terra, com Sol, foi queimado em Roma, por ordem da Igreja.
ou seja, a trajetória desse planeta parece um laço. Esse movimento Alguns outros estudiosos se basearam nas ideias de Copérnico e
é conhecido como movimento errante dos planetas. Mercúrio, por deram continuidade aos seus estudos. Em destaque, temos Tycho Brahe
exemplo, apresenta esse movimento 3 vezes por ano. Várias foram e Kepler, o seu assistente. Kepler, após anos de trabalho, percebeu
as explicações para esses movimentos. Como o céu é um grande que as trajetórias dos planetas não eram exatamente circulares, como
laboratório e causa fascínio, muitos estudiosos se dedicaram a tentar Copérnico propôs, mas levemente ovaladas, com o Sol no eixo, mas
explicar o Universo, a sua origem, a nossa posição em relação ao não no centro, como também proposto anteriormente. Descobriu que
Sol e a outros planetas, o movimento dos planetas, formação etc. a órbita de Marte era uma elipse, com o Sol em um dos focos, e que
Podemos falar de Platão, com a sua ideia de que o Universo deveria o mesmo valia para os outros planetas, obtendo assim a 1ª de suas
ser explicado em termos de formas geométricas perfeitas (círculos e três leis:
esferas) e de movimentos uniformes, Ptolomeu, com a ideia de que
os planetas realizavam órbitas circulares sobre um círculo cujo centro
se move com movimento circular sobre um outro círculo, chamado 1ª LEI DE KEPLER OU LEI DAS ÓRBITAS
de deferente, com centro na Terra, explicando, assim, o movimento “As órbitas descritas pelos planetas ao redor do Sol são elipses,
retrógrado dos planetas. com o Sol em um dos focos”.

Mas, sem dúvida, um dos grandes nomes da gravitação foi Nikolaus


Koppernik (1473-1543), ou Copérnico, como conhecemos. Ele ressurgiu Chamando-se a de semieixo maior e c a semidistância focal, a
com a ideia do modelo Heliocêntrico, ideia proposta pelos gregos no excentricidade da elipse (e) é e = c/a. Para e = 0, temos um círculo.
século III a.C., que havia sido derrubada por alguns motivos, entre esses, A excentricidade dos planetas ao redor do Sol é baixíssima. A da
a ausência de paralaxe estelar. Se a Terra se movesse em torno do Sol, o Terra, por exemplo, vale 0,017, mostrando o motivo de ter levado
ângulo aparente entre as direções de duas estrelas fixas vistas da Terra muitos a achar que a trajetória era circular. Vênus é o dono da maior
seria diferente em diferentes épocas do ano, e esse efeito nunca foi excentricidade, 0,206.
observado. O argumento fazia sentido, fazendo com que essa ideia Kepler percebeu, também, que o módulo da velocidade dos
de Heliocentrismo fosse deixada de lado. O erro dessa argumentação planetas muda. A velocidade aumenta conforme se aproximam
é que, as estrelas que observamos parecem estar próximas, mas, na do Sol e diminui conforme vão se afastando, quebrando a ideia de
verdade, estão a anos-luz de distância. Tão distantes que o efeito não é movimento uniforme. Mas, o motivo de isso acontecer, para Kepler,
observável (só em 1838, com avanço de telescópios). era a atuação de uma força no plano da órbita, tangencial a ela que
Copérnico conseguiu, pela 1ª vez, medir as distâncias dos 5 variasse com o inverso da distância, ou seja, completamente errado
planetas mencionados anteriormente (visto a olho nu) em relação ao (a força é central e varia com o inverso ao quadrado da distância). E,
Sol. Na verdade, ele criou uma escala relativa. Por exemplo, mediu a além disso, fez o cálculo errado das áreas varridas pelo raio vetor que
distância de Mercúrio até o Sol e encontrou 0,3763 rT, em que rT é a liga cada planeta ao Sol. Mas, apesar de todos os erros, conseguiu,
distância Terra-Sol. O impressionante é que a medida atual, com todo com sorte, chegar a um resultado certo.

PROMILITARES.COM.BR 157
GRAVITAÇÃO

2ª LEI DE KEPLER OU LEI DAS ÁREAS Júpiter e mediu os seus períodos de revolução. Descobriu as fases de
Vênus (movimento similar ao da Lua, devido ao seu posicionamento
“O raio vetor que liga um planeta ao Sol descreve áreas iguais em relativo ao Sol). Em 1633, foi condenado pela Igreja a ficar em sua
tempo iguais”. casa perpetuamente após se redimir pelos seus “erros e heresias”.
Em 1642, após todas essas descobertas, nasceu Isaac Newton.
Não seria possível, neste módulo, falar toda a contribuição de Newton
para a ciência; precisar-se-ia de um livro inteiro. Vamos nos ater apenas
a algumas das contribuições de Newton na gravitação.
Aplicando a 2ª Lei de Newton em um planeta de massa m que
realiza uma trajetória (aproximadamente) circular ao redor do Sol
(massa M), temos que:
R
F  ma  m2R  4 2m
T2

Ou seja, em um mesmo intervalo de tempo, o planeta se Esse o módulo da força que o Sol exerce no planeta aponta para
deslocaria mais quando estava na região mais próxima em relação ao o centro da trajetória (resultante centrípeta).
Sol (periélio) que na região mais afastada (afélio), mostrando que, na Como:
região mais próxima a sua velocidade seria maior.
Newton, mais tarde, conseguirá explicar de maneira correta a R3
=k
relação acima. Ele conserva uma grandeza física vetorial chamada de T2
momento angular (L), brevemente discutida no módulo de estática
(equilíbrio estático de corpos extensos). A relação acima proposta por Kepler é constante para todos os
Essa grandeza está intimamente ligada à outra, de natureza planetas. Logo:
escalar, chamada de momento de inércia (I):
m
  F  4 2k
L = lω R2

Em que ω (= v / r) é a velocidade angular do planeta. Conservando: Mostrando, assim, que a força é inversamente proporcional ao
quadrado da distância. Além disso, pela 3ª Lei de Newton, a força
l0ω0 = lfωf que o Sol faz em um planeta é igual ao que o planeta faz no Sol, em
O momento de inércia depende do quadrado do módulo de raio módulo, concluindo que a sua magnitude depende não só da massa
vetor r. Sendo assim: do planeta, mas do produto entre a massa do planeta e a do Sol,
l = kr2 chegando à expressão abaixo:

Em que k é uma constante (que depende do formato e da massa GMm


F=
do corpo). Então: R2
v0 v
r02 = rf2 f Em que G é a constante universal. Esta é a Lei de Newton da
r0 rf gravitação.
Os estudos de Newton sobre corpos celestes (mecânica celeste)
∴ r0v0 = rfvf = constante são fascinantes, mas vamos nos restringir, para sermos objetivos, à
lei acima.
Ou seja, se a distância do planeta ao Sol no afélio for 5% maior
Podemos inferir, através de sua lei, que a aceleração resultante,
que no periélio, podemos ver que a sua velocidade, quando estiver no
que os planetas sofrem devido exclusivamente ao Sol, centrípeta,
periélio, será 5% maior:
nada mais é que a gravidade gerada pelo Sol no ponto onde o planeta
1,05vA = vp se encontra. Logo:
Kepler publicou essas duas leis em seu livro “Astronomia Nova” GM
em 1609. Quase uma década depois, perto da sua morte, publicou ac= g=
R2
a 3ª Lei. Ele sempre tentou buscar uma regularidade com os raios
médios das órbitas e o período de revolução dos planetas, até que, em
1618, conseguiu o que tanto buscava: Generalizando essa relação, qual seria a gravidade em um ponto
a uma distância R (sendo R o raio da Terra) da superfície da Terra
(desconsidere a atuação de campos gravitacionais de outros planetas
3ª LEI DE KEPLER OU LEI DOS e do Sol nesse ponto)?
PERÍODOS Resolução:
“Os quadrados dos períodos de revolução de dois planetas quaisquer Como quem gera o campo gravitacional é a Terra, basta
estão entre si como os cubos de suas distâncias médias ao Sol.” substituirmos a massa do Sol pela da Terra na expressão acima:
Ou seja: GMTerra GMTerra
g 
R13 R32  2R 2
4R2
=
T12 T22
Em que:
Na mesma época, outro grande nome que se dedicou à ciência foi GMTerra
Galileu. Aperfeiçoou o telescópio, realizando uma série de descobertas. g=
superficie = 10 m/s²

Verificou que a Lua não era uma esfera perfeita. Apresentava uma
série de irregularidades em sua superfície. Descobriu os 4 satélites de

158 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

Perceba que a distância entre o C.M. da Terra e do ponto é 2R. GMm


Considerando que o raio médio da Terra é de, aproximadamente, 6370 Ep r   –
R
km, um corpo a 6370 km da superfície da Terra sofre uma gravidade
¼ da superfície da Terra, ou seja, aproximadamente 2,5 m/s2.
Note que, conforme um corpo cai em queda livre, a sua energia
potencial diminui (aproxima-se da Terra). O sinal de menos acima
VELOCIDADE DE ESCAPE pode ser explicado pelo fato de, conforme o corpo vai se afastando
Vamos imaginar um foguete saindo da ação gravitacional terrestre do planeta, a sua energia potencial deve aumentar, o que, de fato,
(assunto discutido na leitura opcional do módulo anterior). Como o acontece. O gráfico abaixo mostra isso mais claramente:
campo gravitacional é conservativo, podemos falar que a energia
mecânica do foguete na superfície terrestre é igual a sua energia
mecânica quando está a uma distância R → ∞, onde não teria mais a
ação gravitacional (“escapou” da Terra).
O problema é que não podemos falar que a energia potencial
gravitacional vale mgh, já que a gravidade depende da distância do
foguete até o centro da Terra. Quando falamos de um corpo caindo
do alto de um prédio, essa preocupação não existe, uma vez que
a gravidade é a mesma, tanto no alto do prédio quanto no solo
(pensando no ponto mais alto da Terra, o monte Everest, com uma
altura de mais de 8 Km, como o raio da Terra é de aproximadamente
6370 km, podemos afirmar que a gravidade é praticamente igual a
do nível do mar).
Lembrando que, em um sistema conservativo, temos que:

∆Ec = W = - ∆Ep Agora que sabemos a expressão de energia potencial, vamos


voltar ao nosso foguete escapando da Terra. Vamos considerar que
E que o trabalho da força (que, nesse caso é gravitacional) é dado gastou toda a sua energia para escapar do planeta. Sendo assim, a
pela equação abaixo: soma das energias potencial e cinética iniciais do foguete deve ser
rf    igual à mecânica final, que é zero. Logo:
W  r0
F . dr
mv 2e –GMm
 0
2 R
Podemos chegar à equação abaixo:
rf    Em que ve é a velocidade inicial do foguete, chamada de velocidade
Ep  –  r0
F . dr de escape. Então:

2GM
Como essa força aponta para o centro da trajetória e o vetor ve =
R
raio aponta para fora (no caso, da Terra até a posição do foguete), o
ângulo entre os vetores vale 180°. Ou seja, após realizar esse produto
Podemos substituir com a expressão da gravidade:
escalar, aparecerá um sinal negativo, já que cosseno de 180° vale –
1 (produto escalar e vetorial estão discutidos no módulo de vetores. v e = 2gR
Caso necessário, consulte-o).
Considerando r0 = R (distância inicial entre o foguete e o centro da No caso da Terra (R ~6,4.106 m), a velocidade mínima para escapar
Terra) e R → ∞, teremos: do planeta será:
 GMm
Ep rf  – Ep r0   – 
R

r2
dr v e ≅ 2 . 9, 8 . 6, 4 . 106 ≅ 11, 2 km / s ou 40.300 km / h

Nesse caso, costuma-se tomar a energia potencial no infinito


como zero (lembre-se que podemos tomar qualquer ponto como VELOCIDADE ORBITAL
potencial zero. O que interessa é a diferença de energia potencial.
Qual é o módulo da velocidade que um corpo de massa m tem
Nos casos de queda livre, costumamos considerar potencial zero no
quando está em órbita a uma distância r de um planeta de massa M?
ponto mais baixo, geralmente no solo, conforme fizemos no módulo
Qual é a velocidade orbital da Terra ao redor do Sol?
de energia).
Basta lembrarmos que o módulo da aceleração centrípeta é
Sendo assim, a energia potencial na superfície da Terra vale:
equivalente à gravidade local, gerada por M:
 GMm
Ep  – R

r2
dr v 2 GMm
 v 
GM
R R2 R
Resolvendo a integral acima chegaremos à expressão abaixo:
Essa é a velocidade orbital do corpo de massa m. A distância
GMm média entre a Terra e o Sol é de aproximadamente 1,5.1011 m e M
Ep = – = 2.1030 Kg (massa do Sol). Com esses dados, podemos calcular a
R
velocidade orbital da Terra:
Essa é a energia potencial que um corpo de massa m sofre na 6,67 . 10–112 . 1030
superfície de outro de massa M. De modo geral, temos que a energia v  2,98 . 104 m / s ou 107.300 km / h
potencial gravitacional de um corpo a uma distância r qualquer em 1,5 . 1011
relação ao outro vale:

PROMILITARES.COM.BR 159
GRAVITAÇÃO

Essa é a velocidade média com que a Terra realiza o seu movimento Logo:
de translação. Lembrando que é média, já que, quando a Terra está
no seu periélio, a velocidade é ligeiramente maior e, quando está no GM
g= r
afélio, um pouco menor. R3
Problema do lixo espacial: milhares de detritos estão, nesse
Perceba o caráter linear da função. A gravidade aumenta
momento, orbitando ao redor da Terra. Objetos de tamanhos variados.
linearmente com a distância, até que r = R. A partir desse ponto,
A maioria tem poucos centímetros, mas estão em altas velocidades,
a gravidade diminui com o inverso do quadrado da distância,
podendo causar complicações no momento de decolagem ou
caracterizando uma hipérbole, conforme mostra o gráfico g x r abaixo:
aterrissagem de uma nave, por exemplo, ou até mesmo destruir uma
base ou satélite. g
Vamos imaginar um objeto de 10 cm que está a 600 Km da
superfície terrestre, ou seja, a aproximadamente 7000 Km do centro
da Terra. Sabendo-se que a massa da Terra é de, aproximadamente,
6.1024 Kg, teremos que:

6,67 . 10–116 . 1024 GM


v  7,7 . 103m / s ou 27.900 km / h =g
7 . 106 R2
Supercie
São objetos a incrível velocidade de quase 30.000 km/h! Repare o
tempo que esse objeto leva para dar uma volta na Terra: r
2R 2 . 3,14 . 7 . 106 R (raio do planeta)
v  t   5706 s ou 1h e 35 min
t 7, 7 . 103
Observação
Após o lixo passar em certo ponto (na verdade, é uma camada
No interior de um planeta, como a aceleração local é proporcional
de quilômetros de lixo), podemos dizer, de modo aproximado, que há
à distância, se fosse possível cavar um túnel de uma ponta a outra
uma janela de 1h30min para atravessar a região.
do diâmetro do planeta e colocássemos um corpo de massa m
para se locomover ao longo do túnel, o seu movimento seria um
GRAVIDADE NO INTERIOR DE UM M.H.S., cuja velocidade seria zero quando chegasse à superfície e
seria máxima no centro do planeta, assim como a aceleração seria
PLANETA máxima na superfície, como vimos, e zero no seu centro.
Sabemos a expressão da gravidade a uma distância r do
centro de um planeta. E, se estivéssemos a uma distância
r < R (R = raio do planeta)? Podemos fazer uma analogia com a questão
do campo elétrico a uma distância r < R em uma esfera isolante de
carga Q. Podemos criar uma espécie de gaussiana, na qual apenas
a massa dentro dessa superfície faria campo gravitacional no ponto:

Vamos chamar de m a massa dentro da região pontilhada da APÊNDICE


figura. Então: 3
A 3ª lei, R constante, só faz sentido se a trajetória da partícula
T2
Gm for circular. Como sabemos, as trajetórias dos planetas ao redor do
g= 2
r Sol, por exemplo, são elípticas, com baixa excentricidade, ou seja,
quase circulares. Para a maioria dos exercícios, podemos considerar
Considerando a densidade do planeta uniforme, temos que: que as trajetórias são circulares e, caso necessário, basta aplicar a 3ª
lei conforme enunciada anteriormente.
m M r3
 m  M 3 Porém, como aplicar a 3ª Lei se as trajetórias forem elípticas?
4 3 4 3 R
r R
3 3

160 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

ou em movimento retilíneo uniforme em relação a referenciais


inerciais.
P' L ( ) É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força
resultante diferente de zero para permanecer em movimento.
P ( ) Sol e Terra se atraem com forças gravitacionais de intensidades
r' r R
diferentes.
r ( ) Peso e normal constituem um par ação-reação.
r' θ
V ( ) Peso e massa são grandezas físicas vetoriais.
2b

F' O F ( ) A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia


2c cinética com as energias potenciais, é sempre conservada.
s a) (F)(V)(F)(F)(V)(V)(V)
b) (F)(V)(V)(V)(F)(F)(V)
c) (V)(V)(V)(V)(F)(F)(V)
2a d) (V)(F)(F)(F)(V)(F)(F)
e) (F)(V)(F)(F)(F)(F)(F)

Na figura acima, temos que a é o semieixo maior da elipse. Com 02. (EEAR 2012) Conforme a definição da Lei da Gravitação Universal,
um pouco de conta (conhecimento de área de elipse, momento a constante gravitacional universal (G = 6,67 × 10-11 N m2/kg2)
angular e massa reduzida), podemos chegar à relação abaixo (que é
a) varia com a altitude terrestre.
a 3ª lei de Kepler):
a3 G M  m b) varia com a latitude terrestre.
  constante c) é válida para quaisquer dois corpos do Universo.
T2 4 π2
d) é válida somente em lugares específicos do Universo.
Conclusão, quanto maior o semieixo maior, maior será o período
orbital.
03. (EEAR 2017) Uma nave espacial de massa M é lançada em direção
Exercício Resolvido à lua. Quando a distância entre a nave e a lua é de 2,0⋅108 m, a força
de atração entre esses corpos vale F. Quando a distância entre a nave
01. (IME 2010) Três satélites orbitam ao redor da Terra: o satélite e a lua diminuir para 0,5⋅108 m, a força de atração entre elas será:
S1 em uma órbita elíptica com o semieixo maior a1 e o semieixo a) F/8 b) F/4 c) F/16 d) 16F
menor b1; o satélite S2 em outra órbita elíptica com semieixo maior
a2 e semieixo menor b2; e o satélite S3 em uma órbita circular com 04. (EEAR 2010) Em um planeta distante da Terra, em outro sistema
raio r. Considerando que r = a1 = b2, a1 ≠ b1e a2 ≠ b2, é correto planetário, cientistas, obviamente alienígenas, estudam a colocação
afirmar que de uma estação orbital entre o seu planeta e sua lua, conforme pode
a) os períodos de revolução dos três satélites são iguais. ser visto na figura. Visando ajudá-los, determine a que distância, em
b) os períodos de revolução dos três satélites são diferentes. km, do centro do planeta a estação (considerada uma partícula) deve
ser colocada, de forma que a resultante das forças gravitacionais que
c) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que
atuam sobre a estação seja nula.
o de S2.
Observações:
d) S1 e S3 têm períodos de revolução idênticos, menores do que
o de S2. - Massa do planeta alienígena: 25⋅1020 kg.
e) S2 e S3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que - Massa da lua alienígena: 4⋅1018 kg.
o de S1. - Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312⋅103 km.
- Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão
Resolução: D alinhadas, conforme a figura.
Como o semieixo maior do satélite 1 tem o mesmo comprimento
que o raio da trajetória circular do satélite 3, terão o mesmo
período orbital. Já o satélite 2, seu semieixo maior a2 é maior que
o semieixo maior que o do satélite 1, logo, terá um período maior
que os demais.

a) 2⋅10² b) 3⋅105 c) 4⋅105 d) 5⋅104


EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO 05. (EEAR 2009) Um astronauta afirmou que dentro da estação orbital
a melhor sensação que ele teve foi a ausência de gravidade. Com
relação a essa afirmação, pode-se dizer que está
a) correta, pois não há presença de massa no espaço.
01. (CN 2018) Classifique com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmativas b) correta, pois a estação está tão longe que não há ação do campo
abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência gravitacional.
correta.
c) incorreta, pois o módulo da aceleração da gravidade não se altera
( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, com a altitude.
não possui peso.
d) incorreta, pois mesmo a grandes distâncias existe ação do campo
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer gravitacional.
força de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso

PROMILITARES.COM.BR 161
GRAVITAÇÃO

06. (EEAR 2013) Para a realização de um filme de ficção científica, o 03. (AFA 2004) Quando a um satélite artificial geoestacionário, em
diretor imaginou um planeta β cujo raio é a metade do raio da Terra órbita circular em torno da Terra, afirma-se que:
e a massa é dez vezes menor que a massa da Terra. O diretor, então,
consultou um físico a _m de saber qual deveria ser o valor correto da
aceleração da gravidade a qual estaria submetido um ser na superfície
do planeta β. O físico, de acordo com as Leis da Gravitação Universal
e adotando como referência uma pessoa na superfície da Terra, cuja
aceleração da gravidade vale 10 m/s² , disse que o valor da aceleração
da gravidade para esse ser na superfície de β seria de _______ m/s².
a) 2 b) 4 c) 5 d) 12

07. (EEAR 2019) Um astronauta de massa m e peso P foi levado da I. A força que o mantém em órbita é de natureza gravitacional
superfície da Terra para a superfície de um planeta cuja aceleração da
gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da gravidade II. Seu período é de 24 horas.
registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores da III. Sua aceleração é nula.
massa e do peso desse astronauta, em função de suas intensidades na É (são) correta(s), apenas a(s) afirmativa(s)
Terra, serão respectivamente:
a) II b) I e II c) I e III d) II e III
m P m P
a) ,P b) m, P c) m, d) ,
3 3 3 3 04. (AFA 2006) Os satélites de comunicação são operados
normalmente em órbitas cuja velocidade angular ω é igual à da Terra,
08. (EEAR 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade vale de modo a permanecerem imóveis em relação às antenas receptoras.
aproximadamente 25 m/s² (25 × maior do que a aceleração da Na figura abaixo, estão representados dois destes satélites, A e B, em
gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N, órbitas geoestacionárias e em diferentes alturas. Sendo a massa de A
quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere maior que a de B, pode-se afirmar que as relações entre os módulos
a gravidade na Terra g = 10 m/s²). das velocidades VA e VB e os períodos de rotação TA e TB dos satélites A
a) 36 b) 80 c) 800 d) 2.000 e B estão representados corretamente na alternativa

09. (EEAR 2015) A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a


Terra vale 3,5⋅1022 N. A massa da Terra vale 6,0⋅1024 kg. Considerando
que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
Sol, sua aceleração centrípeta (m/s²) devido a esse movimento é,
aproximadamente
a) 6,4⋅102 c) 4,9⋅10-2
b) 5,8⋅10-3 d) 2,1⋅103
a) VA = VB E TA = TB c) VA > VB E TA = TB
10. (EEAR 2009) Em uma galáxia muito distante, dois planetas de
b) VA < VB E TA < TB d) VA > VB E TA > TB
massas iguais a 3 × 1024 kg e 2 × 1022 kg, estão localizados a uma
distância de 2 × 105 km um do outro. Admitindo que a constante
de gravitação universal G vale 6,7 × 10-11 N⋅m²/kg², determine a 05. (AFA 1999) Considere um cometa se aproximando do Sol.
intensidade, em N, da força gravitacional entre eles. Desprezando-se a sua perda de massa, pode-se afirmar que, em
relação ao Sol, sua energia
a) 20,1 × 1027 c) 10,05 × 1019
a) cinética diminui. c) mecânica diminui.
b) 20,1 × 10 43
d) 10,05 × 1025
b) cinética aumenta. d) mecânica aumenta.

EXERCÍCIOS DE 06. (AFA 1999) A altitude típica de um satélite de comunicação é da

TREINAMENTO
ordem de 36000 km e o raio da Terra é aproximadamente 6000 km.
Designa-se por gO, a aceleração da gravidade nas vizinhanças da
superfície terrestre e por gS, a aceleração gravitacional da Terra, na
órbita do satélite. A partir dessas considerações, o valor da razão gO/gS é
a) 6 b) 7 c) 36 d) 49
01. (AFA 1994) Há cerca de 330 anos, Isaac Newton concluiu que,
para se colocar um satélite em órbita circular, próxima da Terra, a
velocidade necessária corresponderia a uma aceleração centrípeta 07. (AFA 1999) Um astronauta, em órbita, a 1600 km da superfície
igual à da gravidade. Se hoje uma Sonda IV for lançada verticalmente, terrestre, está sujeito a uma aceleração da gravidade igual (Considerar
do centro de Lançamento de Alcântara, com a velocidade prevista o raio da Terra igual a 6400 km)
por Newton, que altitude, expressa em função do raio da Terra (R), a) a zero.
atingirá? b) ao valor na superfície terrestre.
a) R/2 b) R c) 2R d) 3R c) a 0,04 vezes o valor na superfície terrestre.
d) a 0,64 vezes o valor na superfície terrestre.
02. (AFA 1999) Pode-se afirmar que, quando a distância entre
duas massas m1 e m2 é reduzida pela metade, a força de atração
gravitacional entre elas é 08. (AFA 2004) O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) está
prepara do para lançar foguetes de sondagem e veículos lançadores
a) duas vezes maior. de satélites. Localizado na costa do nordeste brasileiro, próximo ao
b) duas vezes menor. Equador, a posição geográfica do CLAaumenta as condições de
c) quatro vezes maior. segurança e permite menores custos de lançamento. Afirma-se que
são fatores determinantes do menor custo de lançamento no CLA
d) quatro vezes menor.

162 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

(latitude 0°) em relação a outros centros de lançamento situados em 13. (AFA 1994) A energia potencial gravitacional de um corpo de
regiões de maiores latitudes: massa m no campo gravitacional da
I. maior velocidade tangencial, devido à inércia do movimento de
por U GMTm  −  . Qual dos gráficos abaixo melhor
1 1
rotação da Terra. =
Terra, é dada
R r 
II. menor aceleração da gravidade, devido ao movimento de rotação representa a relação dada?
da Terra. Dados:
III. menor distância das órbitas próprias para satélites geoestacionários. G = constante gravitacional;
São verdadeiras as assertivas MT = massa da Terra;
a) apenas I e II. c) apenas I e III. R = raio da Terra;
b) apenas II e III. d) I, II e III. r = posição da massa m em relação ao dentro da Terra.

09. (AFA 2008) A respeito de um satélite artificial estacionário em


órbita sobre um ponto do equador terrestre, afirma-se que a)
I. a força que a Terra exerce sobre ele é a resultante centrípeta
necessária para mantê-lo em órbita.
II. o seu período de translação é 24 horas.
III. os objetos soltos em seu interior ficam flutuando devido à b)
ausência da gravidade.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I. c) apenas II e III.
b) apenas I e II. d) I, II e III.
c)
10. (AFA 2002) Considere a Terra um planeta de raio R estacionário no
espaço. A razão entre os períodos de dois satélites, de mesma massa,
em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente, é

a) 1 3 c) 2 3
b) d)
2 4 4 2 d)

11. (AFA 2002) A relação entre o peso aparente PA e o real P de um


astronauta no interior de uma nave espacial que gira em torno da
Terra, em órbita circular, é
PA PA PA PA 14. (AFA 1998) Um satélite artificial foi lançado para entrar em órbita
a) =0 b) =1 c) >1 d) <1 circular ao redor da Terra, a uma distância d do seu centro. Sabendo-
P P P P
se que G é a Constante Gravitacional Universal e M a massa da Terra,
o período de revolução do satélite, ao redor da Terra, será dado por
12. (AFA 2009) Dois corpos A e B, esféricos, inicialmente estacionários
GM GM d3
no espaço, com massas respectivamente iguais a mA e mB, encontram- a) 2π b) πd2 GM c) 2πd d) 2π
se separados, centro a centro, de uma distância x muito maior que os d d GM
seus raios, conforme figura abaixo.
15. (AFA 2000) A partir da superfície da Terra, um foguete, sem 
propulsão, de massa m, é lançado verticalmente, com velocidade V0
e atinge uma altitude máxima igual ao raio R da Terra. Sendo M a
massa
 da Terra e G a constante de gravitação universal, o módulo de
V0 é dado por
GM GM 3GM 3GM
a) b) c) d)
Na ausência de outras forças de interação, existe um ponto P do R 2R 4R 2R
espaço que se localiza a uma distância d do centro do corpo A. Nesse
ponto P é nula a intensidade da força gravitacional resultante, devido 16. (AFA 2009) Um planeta Alpha descreve uma trajetória elíptica em
à ação dos corpos A e B sobre um corpo de prova de massa m, ali torno do seu sol como mostra a figura abaixo.
colocado. Considere que os corpos A e B passem a se afastar com
uma velocidade constante ao longo de uma trajetória retilínea que
une os seus centros e que mA = 16 mB. Nessas condições, o gráfico que
melhor representa d em função de x é

a) c)
Considere que as áreas A1, A2 e A3 são varridas pelo raio vetor que
une o centro do planeta ao centro do sol quando Alpha se move
respectivamente das posições de 1 a 2, de 2 a 3 e de 4 a 5. Os trajetos
de1 a 2 e de 2 a 3 são realizados no mesmo intervalo de tempo ∆t e
b) d)
o trajeto de 4 a 5 num intervalo ∆t’ < ∆t. Nessas condições é correto
afirmar que
a) A1 < A3 b) A2 < A3 c) A1 > A2 d) A3 < A2

PROMILITARES.COM.BR 163
GRAVITAÇÃO

17. (AFA 2010) Um satélite cujo raio da órbita vale R gira ao redor da 24. (EFOMM 2020 - MODIFICADA) O fenômeno das marés ocorre
Terra com velocidade angular constante ω. Por necessidade técnica devido à diferença da atração gravitacional com a Lua em diferentes
será feito um ajuste na trajetória que dobrará o raio orbital desse pontos da Terra. Uma consequência direta desse fenômeno é a
satélite, fazendo-o girar com uma nova velocidade angular constante dissipação da energia mecânica do sistema Terra-Lua resultando no
ω aumento da distância da órbita da Lua em torno do nosso planeta.
ω’. A razão ω′ vale
Considere a órbita circular e que esse aumento seja de 4,0 cm ao ano.
a) 2 2 b) 2 c) 2 d) 1 Que percentual variação da energia mecânica do sistema Terra-Lua,
2 2 ao longo de 1.000.000.000 anos, quando a distância inicial entre os
centros da Terra e da Lua era de 400.000 km?
18. (AFA 2003) Supondo a Terra perfeitamente esférica e desprovida
de atmosfera, qual deverá ser a velocidade de um corpo para que, a) 0,9% b) 1,8% c) 5,4% d) 9,1% e) 18,2%
lançado horizontalmente, entre em órbita circular rasante?
25. (EFOMM 2019) Um planeta possui distância ao Sol no afélio que
Dados:
é o dobro de sua distância ao Sol no periélio. Considere um intervalo
Raio da terra = R de tempo ∆t muito pequeno e assuma que o deslocamento efetuado
Aceleração gravitacional próximo à superfície terrestre = g pelo planeta durante esse pequeno intervalo de tempo é praticamente
retilíneo. Dessa forma, a razão entre a velocidade média desse planeta
a) gR b) 2gR c) R g no afélio e sua velocidade média no periélio, ambas calculadas durante
d)
g R o mesmo intervalo ∆t, vale aproximadamente

a) 1 2 c) 1 d) 1 e) 2
19. (AFA 1998) A aceleração da gravidade na superfície da Terra, b)
de raio R, é g. Calcule a altura, em relação à superfície, na qual a 2 2
3
2 8
aceleração da gravidade valerá g/9.
a) R b) 2R c) 3R d) 4R 26. (EN 2018) Analise a figura abaixo.

20. (EN 2015) Considere dois corpos, A e B, de massas mA = m e


mB = (500 kg – m) respectivamente. Os corpos estão separados
por uma distância fixa d. Para que o módulo da energia potencial
gravitacional do sistema seja a maior possível, o valor de m, em kg, é
a) 300 c) 200 e) 100
b) 250 d) 150

21. (AFA 1999) De acordo com Johannes Kepler (1571-1630), “o


quadrado do período de qualquer planeta é proporcional ao cubo do A figura acima mostra um sistema isolado de três partículas de massa
semi-eixo maior de sua órbita”. Com respeito à órbita da Terra em m, ocupando os vértices de um triângulo equilátero inscrito em uma
relação ao Sol, sabe-se que o período é de um ano e o semi-eixo maior circunferência de raio R. Nessa configuração, a energia potencial
é 15 × 1010 metros. A partir dessas informações, pode-se afirmar que gravitacional é U0. Considerando que a energia potencial gravitacional
a ordem de grandeza da constante de proporcionalidade, em s2/m3, é é nula no infinito, se o raio é reduzido à metade, qual é a razão entre
variação da energia potencial gravitacional do sistema e a energia
a) 10-12 b) 10-15 c) 10-19 d) 10-23 potencial gravitacional inicial, ∆U/U0?
1 b) 1 c) 1 e) 2
22. (ESPCEX 2011) O campo gravitacional da Terra, em determinado a) d) 3
ponto do espaço, imprime a um objeto de massa de 1 kg a aceleração 2 2
de 5 m/s². A aceleração que esse campo imprime a um outro objeto
de massa de 3 kg, nesse mesmo ponto, é de: 27. (EN 2017) Analise a figura a seguir.
a) 0,6 m/s² c) 3 m/s² e) 15 m/s²
b) 1 m/s² d) 5 m/s²

23. (ESPCEX 2016) Um satélite esférico, homogêneo e de massa


m, gira com velocidade angular constante em torno de um planeta
esférico, homogêneo e de massa M, em uma órbita circular de raio
R e período T, conforme figura abaixo. Considerando G a constante
de gravitação universal, a massa do planeta em função de R, T e G é:

a) 4 π2 R 3
TG
A figura a seguir apresenta um sistema binário de estrelas, isolado,
b) 4 π2 R 2 que é composto por duas estrelas de mesmo tamanho e de mesma
TG massa M. O sistema, estável, gira em torno de seu centro de massa
com um período de rotação constante T.
c) 4 π2 R 2
Sendo D a distância entre as estrelas e G a constante gravitacional
T2 G universal, assinale a opção correta.
4 π2 R a) GMT² = 2π²D²; a velocidade linear de cada uma das estrelas em
d) relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
T2 G
mecânica do sistema é conservada.
4 π2 R 3 b) GMT² = 2π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas
e)
T2 G em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
cinética do sistema é conservada.

164 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

c) GMT² = π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas em a) 2 ⋅ 1010(3,25 ⋅ 1010 G – 1)J
relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia b) 2 ⋅ 1010(4,25 G – 1010)J
mecânica de cada uma das estrelas é conservada.
c) 2 ⋅ 1010(10² G – 1)J
d) 2GMT² = π²D³; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia d) 2 ⋅ 10²(G – 10²)J
mecânica do sistema é conservada. e) 2 ⋅ 10²(10² G – 1)J
e) 2GMT² = π²D³; a velocidade angular de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia 31. (AFA2 2012) Um satélite artificial de massa m gira em torno da
mecânica de cada uma das estrelas é conservada. Terra, em órbita circular de raio R, com velocidade escalar constante de
módulo igual a v. Por razões técnicas, foi preciso reduzir pela metade
28. (EN 2016) Analise a figura abaixo. o módulo de sua velocidade, mantendo-o, ainda, em órbita circular.
Para tanto, considerando a constante de gravitação universal igual a
G e a massa da Terra igual a M, o trabalho realizado sobre o satélite,
por um agente externo, foi
3GMm
a) resistente, cujo módulo é igual a
8R
3GMm
b) motor e igual a
8R
GMm
c) resistente, cujo módulo é igual a
4R
GMm
d) motor e igual a
Na figura acima, tem-se duas cascas esféricas concêntricas: casca A 4R
de raio rA = 1,0 m e casca B de raio rB = 3,0 m, ambas com massa 32. (AFA2 2012) Um sensor, que registra a intensidade de um campo
M e com os centros em x = 0. Em x = 20 m, tem-se o centro de uma gravitacional, pode se movimentar radialmente do centro geométrico
esfera maciça de raio rC = 2,0 m e massa 81 M. Considere agora, uma C de um planeta (considerado esférico e com densidade homogênea
partícula de massa m colocada em x = 2,0 m. de massa) até o ponto 3 de sua superfície, localizado no Equador e,
Sendo G a constante gravitacional, qual a força gravitacional resultante posteriormente, ao longo de um meridiano, até o Polo Norte, ponto
sobre a partícula? 5, desse planeta, como mostra a figura abaixo.
GMm GMm
a) para a direita. d) para a esquerda.
4 4
GMm e) Zero.
b) para a direita.
2
GMm
c) para a esquerda.
2

29. (AFA2 2014) Chama-se velocidade de escape (v) a menor


velocidade com que se deve lançar um corpo da superfície de um astro
(como a Terra ou a Lua) para que ele se livre do campo gravitacional e
vá para o “infinito”. Para calcular v, basta impor a condição de ser nula
a sua energia cinética no infinito, bem como tomar o infinito como
Neste trajeto, o sensor registra nos pontos 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente
referencial para sua energia potencial. Considerando que a razão
os valores g1, g2, g3, g4 e g5, para as intensidades do campo gravitacional.
M
entre as massas da Terra (MT) e da Lua (ML) é igual a 81 ( T M = 81) Considerando o planeta como um sistema isolado e desprezando o seu
L
e que a razão entre os raios da Terra (RT) e da Lua (RL) é igual a 4 movimento de rotação, é correto afirmar que
R a) g1 > g2 > g3 = g4 = g5
( T R = 4), é possível explicar, pelo menos em parte, diferenças entre as
L
b) g1 = g2 = g3 > g4 > g5
atmosferas terrestre e lunar, pois a velocidade de escape de moléculas
gasosas, presentes nesses astros, depende tanto da massa quanto do c) g1 < g2 < g3 < g4 < g5
raio deles. Dessa forma, a razão entre as velocidades de escape para d) g1 < g2 < g3 = g4 = g5
moléculas de gases nas superfícies terrestre (vT) e lunar (vL), vale
a) 1,0 b) 4,0 c) 4,5 d) 9,0 33. (CEM – MARINHA 2018) Dois pontos materiais de massa m
movem-se num eixo horizontal Ox sujeitos apenas à força de atração
30. (EFOMM 2017 - MODIFICADA) A energia mecânica de um satélite gravitacional Newtoniana. No instante t0 = 0 um dos pontos estava na
(S) de massa igual a 3 × 105 g que descreve uma órbita elíptica em posição x = 1 com velocidade v0 > 0 e o outro ponto encontrava-se no
torno da Terra (T) é igual a -2,0 × 1010 J. O semieixo maior da elipse ponto x = -1 com velocidade -v0. Suponha que todos os dados acima
vale 16 × 10³ km e o menor 9 × 10³ km. estão com unidades no S.l. e denote por G a constante gravitacional.
Qual o menor valor possível de v0 para que esses pontos materiais não
se choquem em um instante t1 > 0?
Gm 3Gm e) 2 Gm
a) c)
2 2
2Gm
b) Gm d)
2

Determine a energia cinética do satélite no perigeu em função da 34. (AFA 2016) Considere a Terra um Planeta esférico, homogêneo,
constante gravitacional G. de raio R, massa M concentrada no seu centro de massa e que gira
em torno do seu eixo E com velocidade angular constante ω, isolada
Dado: MTerra = 6 × 1024 kg. do resto do universo.

PROMILITARES.COM.BR 165
GRAVITAÇÃO

Um corpo de prova colocado sobre a superfície da Terra, em um ponto EXERCÍCIOS DE

COMBATE
de latitude ϕ, descreverá uma trajetória circular de raio r e centro sobre
o eixo E da Terra, conforme a figura abaixo. Nessas condições, ocorpo
de prova ficará sujeito a uma força de atração  gravitacional F, que
admite duas componentes,  uma centrípeta, Fcp , e outra que traduz o
peso aparente do corpo, P.
01. (UERJ 2006) Embora sua realização seja impossível, imagine a
construção de um túnel entre os dois polos geográficos da Terra, e
que uma pessoa, em um dos polos, caia pelo túnel, que tem 12.800
km de extensão, como ilustra a figura a seguir.

Admitindo que a Terra apresente uma constituição homogênea e


que a resistência do ar seja desprezível, a aceleração da gravidade
Quando ϕ = 0º, então o corpo de prova está sobre a linha do equador e a velocidade da queda da pessoa, respectivamente, são nulas nos
e experimenta um valor aparente da aceleração da gravidade igual a pontos indicados pelas seguintes letras:
ge. Por outro lado, quando ϕ = 90º, o corpo de prova se encontra em a) Y – W. b) W – X. c) X – Z. d) Z – Y.
um dos Polos, experimentando um valor aparente da aceleração da
gravidade igual a gp. 02. (ESPCEX 2012) Consideramos que o planeta Marte possui um
g décimo da massa da Terra e um raio igual à metade do raio do nosso
Sendo G a constante de gravitação universal, a razão e vale
gp planeta. Se o módulo da força gravitacional sobre um astronauta na
ω2R3 superfície da Terra é igual a 700 N, na superfície de Marte seria igual a:
a) 1 −
GM
a) 700 N. c) 140 N. e) 17,5 N
b)
(GM − ω r )R
2 2
b) 280 N. d) 70 N.
GM
1− ω r
2 03. (AFA 2012) A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois
c) satélites de Júpiter.
GM
GMR2 − ω2r2 RAIO MÉDIO DA
d)
GM DIÂMETRO ÓRBITA EM RELAÇÃO
NOME
APROXIMADO (KM) AO CENTRO DE JÚPITER
35. (AFA 2015) Na cidade de Macapá, no Amapá, Fernando (KM)
envia uma mensagem via satélite para Maria na mesma cidade.
A mensagem é intermediada por um satélite geoestacionário, em lo 3,64 · 103 4,20 · 105
órbita circular cujo centro coincide com o centro geométrico da Terra, Europa 3,14 · 103 6,72 · 105
e por uma operadora local de telecomunicação da seguinte forma:
o sinal de informação parte do celular de Fernando direto para o Sabendo-se que o período orbital de Io é de aproximadamente 1,8 dia
satélite que instantaneamente retransmite para a operadora, que, da terrestre, pode-se afirmar que o período orbital de Europa expresso
mesma forma, transmite para o satélite mais uma vez e, por fim, é em dia(s) terrestre(s), é um valor mais próximo de:
retransmitido para o celular de Maria. a) 0,90. c) 3,60.
Considere que esse sinal percorra todo trajeto em linha reta e na b) 1,50. d) 7,2.
velocidade da luz, c; que as dimensões da cidade sejam desprezíveis em
relação à distância que separa o satélite da Terra, que este satélite esteja
04. O motorista de um carro entra numa estrada reta, no sentido
alinhado perpendicularmente à cidade que se encontra ao nível do mar
norte-sul, a 100 km/h e dá um toque na buzina de seu carro que
e na linha do equador. Sendo, M, massa da Terra, T, período de rotação
emite som isotropicamente na frequência de 1200 Hz. Um segundo
da Terra, RT, raio da Terra e G, a constante de gravitação universal, o
após, ele percebe um eco numa frequência de 840 Hz. Sendo assim,
intervalo de tempo entre a emissão do sinal no celular de Fernando e a
o motorista NÃO pode incluir como hipótese válida, que há algum
recepção no celular de Maria, em função de c, M, T, G e RT é
obstáculo
4  3 T 2GM  4  3 TGM 
− RT  a) em movimento à frente.
a)  − RT  c) 

c  4π 2  c  4 π2  b) que ficou para trás.

c) parado à frente.
2  2TGM  1  TGM 
b)  + RT  d)  + RT  d) com velocidade menor que a dele.
c  4π  c  2π 
e) com velocidade maior que a dele.

166 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

05. (EEAR 2017) Dois corpos de massas m1 e m2 estão separados por 09. (ITA 2000) O raio do horizonte de eventos de um buraco negro
uma distância d e interagem entre si com uma força gravitacional F. corresponde à esfera dentro da qual nada, nem mesmo a luz, escapa
Se duplicarmos o valor de m1 e reduzirmos a distância entre os corpos da atração gravitacional por ele exercida. Por coincidência, esse raio
pela metade, a nova força de interação gravitacional entre eles, em pode ser calculado não relativisticamente como o raio para o qual a
função de F, será velocidade de escape é igual à velocidade da luz. Qual deve ser o raio
a) F/8. b) F/4. c) 4F. d) 8F. do horizonte de eventos de um buraco negro com uma massa igual
à massa da Terra?
06. (ITA 2017) Com os motores desligados, uma nave executa uma a) 9 µm. c) 30 cm. e) 3 km.
trajetória circular com período de 5.400 s próxima à superfície do b) 9 mm. d) 90 cm.
planeta em que orbita. Assinale a massa específica média desse planeta.
a) 1,0g/cm3 c) 2,4g/cm3 e) 20,0g/cm3 10. (EFOMM 2018) Patrick é um astronauta que está em um planeta
b) 1,8g/cm 3
d) 4,8g/cm 3 onde a altura máxima que atinge com seus pulos verticais é de 0,5
m. Em um segundo planeta, a altura máxima alcançada por ele é
seis vezes maior. Considere que os dois planetas tenham densidades
07. (ITA 2015) Observe a imagem.
uniformes μ e 2μ/3, respectivamente. Determine a razão entre o raio
do segundo planeta e o raio do primeiro.
a) 1/2 c) 1/6 e) 1/10
b) 1/4 d) 1/8

DESAFIO PRO
1  (ITA 2019) Conforme a figura, um veículo espacial,
composto de um motor-foguete de massa m1 e carga útil
de massa m2, é lançado verticalmente de um planeta esférico e
homogêneo de massa M e raio R. Após esgotar o combustível,
o veículo permanece em voo vertical até atingir o repouso a
uma distância r do centro do planeta. Nesse instante um
explosivo é acionado, separando a carga útil do motor-foguete
e impulsionando-a verticalmente com velocidade mínima para
Uma nave espacial segue inicialmente uma trajetória circular de raio rA
escapar do campo gravitacional do planeta.
em torno da Terra. Para que a nave percorra uma nova órbita também
circular, de raio rB > rA, é necessário por razões de economia fazer
com que ela percorra antes uma trajetória semielíptica, denominada
órbita de transferência de Hohmann, mostrada na figura. Para tanto,
são fornecidos à nave dois impulsos, a saber: no ponto A, ao iniciar
sua órbita de transferência, e no ponto B, ao iniciar sua outra órbita
circular. Sendo M a massa da Terra; G, a constante da gravitação
universal; m e v, respectivamente, a massa e a velocidade da nave;
e constante a grandeza mrv, na órbita elíptica, pede-se a energia
necessária para a transferência de órbita da nave no ponto B.

08. (ITA 2007) Lançado verticalmente da Terra com velocidade inicial


V0, um parafuso de massa m chega com velocidade nula na órbita de
um satélite artificial, geoestacionário em relação à Terra, que se situa
na mesma vertical.
Desprezando a resistência do ar, determine a velocidade V0 em função
da aceleração da gravidade g na superfície da Terra, raio da Terra R e
altura h do satélite.

Desprezando forças dissipativas, a variação de massa associada


à queima do combustível do foguete e efeitos de rotação
do planeta, e sendo G a constante de gravitação universal,
determine
a) o trabalho realizado pelo motor-foguete durante o 1º
estágio do seu movimento de subida e
b) a energia mecânica adquirida pelo sistema devido à
explosão.

PROMILITARES.COM.BR 167
GRAVITAÇÃO

2  (ITA 2018) Seja um cometa numa órbita elíptica com as


distâncias do afélio, ra, e periélio, rp. Com o Sol num dos
focos como origem de um sistema de coordenadas polares, a
Considere, então, três satélites de mesma massa com órbitas
diferentes entre si, I, II e III, sendo I e III circulares e II elíptica
e tangencial a I e III, como mostra a figura. Sendo LI, LII e LIII os
equação que descreve o módulo do vetor posição r em função respectivos módulos do momento angular dos satélites em suas
do ângulo θ medido a partir do periélio é r(θ) = α/(1 + εcosθ), órbitas, ordene, de forma crescente, LI, LII e LIII. Justifique com
em que α e ε são constantes, sendo 0 < ε < 1. Expresse a equações a sua resposta.
excentricidade e, a constante α e o período da órbita em função
de ra e rp.

3  (IME 2014)

6  (ITA 2012) Boa parte das estrelas do Universo formam


sistemas binários nos quais duas estrelas giram em torno do
centro de massa comum, CM. Considere duas estrelas esféricas
de um sistema binário em que cada qual descreve uma órbita
circular em torno desse centro. Sobre tal sistema são feitas duas
afirmações:
I. O período de revolução é o mesmo para as duas estrelas
Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico e depende apenas da distância entre elas, da massa total
ao longo do seu diâmetro. O tempo que um ponto material deste binário e da constante gravitacional.
 
abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para II. Considere que R1 e R2 são os vetores que ligam o CM ao
atingir a outra extremidade é respectivo centro de cada estrela. Num certo intervalo de
Dados: tempo ∆t, o raio vetor R1 varre uma certa área A.
 Durante
este mesmo intervalo de tempo, o raio vetor R2 também
- constante de gravitação universal: G; varre uma área igual a A.
- massa específica do planeta: ρ. Diante destas duas proposições, assinale a alternativa correta.
Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional, a) As afirmações I e II são falsas.
desconsidere a presença do túnel.
b) Apenas a afirmação I é verdadeira.
3
a) c) Apenas a afirmação II é verdadeira.
πρG
d) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não justifica a I.
3π e) As afirmações I e II são verdadeiras e, além disso, a II justifica
b)
4ρG a I.

c)
ρG
2
7  (ITA 2010) Considere a Terra como uma esfera homogênea
de raio R que gira com velocidade angular uniforme ω em
torno do seu próprio eixo Norte-Sul. Na hipótese de ausência
d) de rotação da Terra, sabe-se que a aceleração da gravidade
πρG
seria dada por g = G⋅M/R2. Como ω ≠ 0, um corpo em repouso
2π na superfície da Terra na realidade fica sujeito forçosamente
e)
3ρG a um peso aparente, que pode ser medido, por exemplo, por
um dinamômetro, cuja direção pode não passar pelo centro do

4  (IME 2013) Um planeta desloca-se em torno de uma estrela planeta.


de massa M, em uma órbita elíptica de semi-eixos a e b
(a > b). Considere a estrela fixa em um dos focos. Determine as
velocidades mínima e máxima do planeta.
Dados: constante gravitacional: G; distância entre os focos: 2c.

5  (ITA 2012) O momento angular é uma grandeza importante


na Física. O seu módulo é definido como L = rpsenθ, em
que r é o módulo do vetor posição com relação à origem de um
dado sistema de referência, p o módulo do vetor quantidade
de movimento e θ o ângulo por eles formado. Em particular, no
caso de um satélite girando ao redor da Terra, em órbita elíptica
ou circular, seu momento angular (medido em relação ao centro
da Terra) é conservado.

168 PROMILITARES.COM.BR
GRAVITAÇÃO

Então, o peso aparente de um corpo de massa m em repouso na


superfície da Terra a uma latitude λ é dado por ANOTAÇÕES
a) mg – mω2Rcosλ.
b) mg – mω2Rsen2λ.

c) mg 1 − 2ω2R / g + ( ω2R / g)  sen2λ .


2

 

d) mg 1 − 2ω2R / g − ( ω2R / g)  cos2 λ .


2

 

e) mg 1 − 2ω R / g − ( ω R / g)  sen λ .
2 2 2 2
 

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. E 04. B 07. C 10. C
02. C 05. D 08. D
03. D 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 10. C 19. B 28. E
02. C 11. A 20. B 29. C
03. B 12. A 21. C 30. A
04. C 13. A 22. D 31. A
05. B 14. D 23. E 32. D
06. D 15. A 24. D 33. D
07. D 16. D 25. A 34. A
08. D 17. A 26. C 35. A
09. B 18. B 27. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C GMm  rB − rA 
07. E =  
02. B 2rB  rA − rB 
03. C 2ghR
04. C 08. v 0 =
R+h
05. D 09. B
06. D 10. B
DESAFIO PRO
 1 1
01.=
a) τ GM(m1 + m2 )  − 
R r 
GMm2  m2 
=
b) ∆EM  + 1
r  m1 
02. T = 2π a p
(r + r )³
8GM
ra − rp
ε=
ra + rp
2rarp
α=
ra + rp

03. B
GM(a − c)
04. Vmín =
a(a + c)
GM(a + c)
Vmáx =
a(a − c)
05. LI < LII < LIII
06. B
07. D

PROMILITARES.COM.BR 169
GRAVITAÇÃO

ANOTAÇÕES

170 PROMILITARES.COM.BR
// QUESTÃO
Um planeta possui distância ao Sol no afélio que é o dobro de sua
distância ao Sol no periélio. Considere um intervalo de tempo 𝚫𝚫𝚫𝚫 muito
pequeno e assuma que o deslocamento efetuado pelo planeta durante
esse pequeno intervalo de tempo é praticamente retilíneo. Dessa
forma, a razão entre a velocidade média desse planeta no afélio e sua
velocidade média no periélio, ambas calculadas durante o mesmo
intervalo 𝚫𝚫𝚫𝚫, vale aproximadamente
𝟏𝟏
a)
𝟐𝟐
𝟐𝟐
b)
𝟐𝟐
𝟏𝟏
c) 𝟑𝟑
𝟐𝟐
𝟏𝟏
d)
𝟖𝟖

e) 𝟐𝟐

FÍSICA
// QUESTÃO
Patrick é um astronauta que está em um planeta onde a altura máxima
que atinge com seus pulos verticais é de 𝟎𝟎, 𝟓𝟓 𝐦𝐦. Em um segundo
planeta, a altura máxima alcançada por ele é seis vezes maior.
𝟐𝟐𝟐𝟐
Considere que os dois planetas tenham densidades uniformes 𝛍𝛍 e ,
𝟑𝟑
respectivamente. Determine a razão entre o raio do segundo planeta e
o raio do primeiro.
a) 1/2
b) 1/4
c) 1/6
d) 1/8
e) 1/10

FÍSICA
// QUESTÃO
Analise a figura a seguir.

A figura acima exibe um sistema binário de estrelas, isolado, que é


composto por duas estrelas de mesmo tamanho e de mesma massa 𝑴𝑴.
O sistema, estável, gira em torno do seu centro de massa com um
período de rotação constante 𝑻𝑻. Sendo 𝑫𝑫 a distância entre as estreias e
𝑮𝑮 a constante gravitacional universal, assinale a opção correta.

FÍSICA
// QUESTÃO
a) 𝐆𝐆𝐆𝐆𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝟐𝟐𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
mecânica do sistema é conservada.

b) 𝐆𝐆𝐆𝐆𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝟐𝟐𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; a velocidade angular de cada uma das estrelas em


relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
cinética do sistema é conservada.

c) 𝐆𝐆𝐆𝐆𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; a velocidade angular de cada uma das estrelas em


relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
mecânica de cada uma das estrelas é conservada.

d) 𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝐓𝐓 𝟐𝟐 = 𝛑𝛑𝟐𝟐 𝐃𝐃𝟑𝟑 ; o vetor velocidade linear de cada uma das estrelas
em relação ao centro de massa do sistema é constante; a energia
mecânica do sistema é conservada.

FÍSICA
// QUESTÃO
Considere um planeta hipotético 𝐗𝐗 com massa 𝟒𝟒 ⋅ 𝐌𝐌𝐓𝐓 , onde 𝐌𝐌𝐓𝐓 é a
massa da Terra. Considerando os planetas esféricos, se a velocidade de
escape do planeta 𝐗𝐗 for o dobro da velocidade de escape da Terra, a
razão entre a densidade do planeta 𝐗𝐗 e a densidade da Terra é,
aproximadamente:
a) 𝟎𝟎, 𝟐𝟐𝟐𝟐
b) 𝟎𝟎, 𝟔𝟔𝟔𝟔
c) 𝟏𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝟎
d) 𝟐𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟎
e) 𝟒𝟒, 𝟎𝟎𝟎𝟎

FÍSICA
// GABARITO
1. A
2. B
3. B
4. E

FÍSICA
// QUESTÃO
Um dos avanços na compreensão de como a Terra é constituída deu-se com a
obtenção do valor de sua densidade, e o primeiro valor foi obtido por Henry
Cavendish no século XIV. Considerando a Terra como uma esfera de raio médio
de 6.300 km, qual é o valor aproximado da densidade de nosso planeta?

Dados: g = 10 m/s², G = 6,6 x 10–11 Nm²/Kg² e π = 3

a) 5,9 x 106 kg/m³


b) 5,9 x 10³ kg/m³
c) 5,9 x 1024 kg/m³
d) 5,9 x 100 kg/m³

FÍSICA
// QUESTÃO
A Lei da Gravitação Universal de Newton é expressa por:
−𝑮𝑮 · 𝑴𝑴 · 𝒎𝒎
𝑭𝑭 =
𝒓𝒓𝒓
Em que G é uma constante de proporcionalidade, M é a massa de um objeto
maior, m é a massa de um objeto menor, r é a distância entre os centros de
gravidade dos objetos e o sinal negativo corresponde à força atrativa. De acordo
com a Lei de Gravitação Universal de Newton, se a distância entre um par de
objetos é triplicada, a força é equivalente a (o):
a) um nono do valor original.
b) um terço do valor original.
c) três vezes o valor original.
d) nove vezes o valor original.
e) mesmo valor que a original.

FÍSICA
// QUESTÃO
O astrônomo alemão J. Kepler (1571-1630), adepto do sistema heliocêntrico,
desenvolveu um trabalho de grande vulto, aperfeiçoando as ideias de Copérnico.
Em consequência, ele conseguiu estabelecer três leis sobre o movimento dos
planetas, que permitiram um grande avanço no estudo da astronomia. Um
estudante ao ter tomado conhecimento das leis de Kepler concluiu, segundo as
proposições a seguir, que:
I. Para a primeira lei de Kepler (lei das órbitas), o verão ocorre quando a Terra
está mais próxima do Sol, e o inverno, quando ela está mais afastada.
II. Para a segunda lei de Kepler (lei das áreas), a velocidade de um planeta X,
em sua órbita, diminui à medida que ele se afasta do Sol.
III. Para a terceira lei de Kepler (lei dos períodos), o período de rotação de um
planeta em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for seu período de
revolução.

FÍSICA
// QUESTÃO
Com base na análise feita, assinale a alternativa correta:
a) apenas as proposições II e III são verdadeiras
b) apenas as proposições I e II são verdadeiras
c) apenas a proposição II é verdadeira
d) apenas a proposição I é verdadeira
e) todas as proposições são verdadeiras

FÍSICA
// QUESTÃO
Certo planeta A, que orbita em torno do Sol, tem período orbital de 1 ano. Se um
planeta B, tem raio orbital 3 vezes maior, qual será o tempo necessário para que
esse planeta complete uma volta em torno do Sol.
a) 1,5 anos
b) 2,5 anos
c) 8,0 anos
d) 3,5 anos
e) 5,2 anos fí
:p
u
g
é
/h
rk
jt,n
b
cid
v
.A
4
m
sle
o
a

FÍSICA
// QUESTÃO
A força gravitacional entre dois objetos no espaço de massas M e m, separados
por uma distância r, é F. Caso a massa M seja dobrada e a distância entre os
elementos quadruplique, podemos dizer que a nova força de interação
gravitacional F' é:
a) 1/2 F
b) 1/8 F
c) 2 F
d) F
e) 1/3 F lr:o
a fí
p
jtn
b
cd
v
.A
4
u
ig
é
/h
k
m
s,e

FÍSICA
// GABARITO
1. B
2. A
3. C
4. E
5. B

FÍSICA
TEMPERATURA E CALOR

Iniciaremos nossos estudos com a diferenciação destas duas


grandezas físicas escalares: temperatura e calor.
Temperatura é a medida de agitação de átomos e moléculas.
Quanto maior a velocidade de translação das moléculas, maior será a
temperatura da substância.
Quando, em um sistema, há dois corpos com diferentes
temperaturas, haverá transferência de energia, do corpo com maior
temperatura para o corpo com menor temperatura. Essa energia
é o calor. A transferência cessa quando não há mais diferença
de temperatura. Nesse momento, podemos dizer que o sistema
alcançou o equilíbrio térmico.
“Se três sistemas apresentam-se isolados de qualquer outro
universo externo, e, dois sistemas consecutivos estiverem em equilíbrio
térmico com o terceiro, então os dois sistemas consecutivos estarão
em equilíbrio térmico entre si”. Essa é a Lei Zero da Termodinâmica.
O instrumento que mede a temperatura de uma substância (em
nível macroscópico) é o termômetro. O 1º termômetro foi inventado
por Galileu, no final do século XVI. Eram chamados de termoscópios. A escala Fahrenheit é usada nos EUA, por exemplo. Já a escala
Kelvin, usada no S.I., foi desenvolvida pelo físico irlandês William
Thomson (Lorde Kelvin) que chegou à conclusão de que havia uma
temperatura mínima possível, que recebeu o nome de zero absoluto
(0 K, lê-se zero Kelvin, e não zero grau Kelvin) e seria atingida quando
todas as partículas de um corpo estivessem imóveis.
Em 1925, Einstein e Bose previram que certo tipo de partículas,
chamadas de bósons, quando submetidas a baixas temperaturas
(próximas de 0K), formariam um novo estado da matéria (como sólido,
líquido e gasoso). O primeiro condensado de bósons foi produzido
em um laboratório na Universidade do Colorado, em 1995. A
temperatura chegou na ordem de 10–7K. Esse novo estado da matéria
ficou conhecido como condensado de Bose-Einstein.
Voltando às escalas, temos que saber como podemos transformar
a leitura de uma escala para outra.

CELSIUS E FAHRENHEIT
Podemos ver, através das escalas, que 32 ˚F equivalem a 0 ˚C e que
212 ˚F equivalem a 100 ˚C. Podemos, então, fazer um gráfico F x C.
Quando a temperatura aumentava, o líquido subia. Quando
diminuía, o líquido descia. Então, para medir essas variações de
temperatura dos dias, por exemplo, bastava fazer marcações
equidistantes no tubo.
Os termômetros usados hoje em dia para medir a temperatura
do corpo de uma pessoa é um termoscópio graduado em uma escala
termométrica (graus Celsius, por exemplo), constituído por um tubo
capilar de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo, contendo mercúrio.
O mercúrio é ideal para essa função porque é o único metal líquido
na temperatura ambiente. Por ser metal, tem boa condução de
calor, sofrendo dilatação em um curto intervalo de tempo. O bulbo
do termômetro também é feito de metal, para que a transferência
de calor do corpo para o termômetro seja feita rapidamente, e, em
poucos minutos, ocorra o equilíbrio térmico. Assim, a temperatura do
termômetro é a mesma do corpo.
Existem várias escalas termométricas. As mais famosas são:
Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Os pontos fixos das escalas serão as 32 = a0 + b
temperaturas de fusão e de ebulição da água, no nível do mar. 212 = a100 + b

PROMILITARES.COM.BR 171
TEMPERATURA E CALOR

Na 1ª equação, podemos entender que b = 32, então: EXERCÍCIOS DE

= 100a + 32 ∴=
212 a
180 9
=
100 5
FIXAÇÃO
Logo:
01. (EEAR 2010) Considere o seguinte enunciado: “Se um corpo 1
9C C F − 32 está em equilíbrio térmico com um corpo 2 e este está em equilíbrio
F= + 32 ou =
5 5 9 térmico com um corpo 3, então, pode-se concluir corretamente que
o corpo 1 está em equilíbrio térmico com o corpo 3”. Esse enunciado
refere-se
Observação
a) ao ponto triplo da água.
O coeficiente angular mede a variação em graus Fahrenheit em
b) a Lei zero da Termodinâmica.
relação à variação em graus Celsius:
c) às transformações de um gás ideal.
∆ oF 9 ∆ oF d) à escala Termodinâmica da temperatura.
=
a ∴= ∴ ∆=
o
F 1,8 ∆ oC
∆ oC 5 ∆ oC
02. (EEAR 2017) Segundo Bonjorno & Clinton, em seu livro Física,
História e Cotidiano, “O nível de energia interna de um corpo
depende da velocidade com que as partículas se movimentam. Se o
movimento é rápido, o corpo possui um alto nível de energia interna.
KELVIN E CELSIUS Se o movimento é lento, o corpo tem um nível de energia interna
Essa relação é mais simples. Note que, na escala Kelvin, os valores baixo”. Investigando-se microscopicamente um corpo, com foco no
são 273 a mais que na escala em graus Celsius. Então: grau de agitação de suas partículas, podemos medir indiretamente
seu (sua) _________________, que será obtido (a) com o uso de um
C = K – 273 ____________________.
a) temperatura – calorímetro
Perceba que a variação na escala Kelvin é a mesma que na escala
Celsius, ou seja, ∆°C = ∆K. Note também que 0K equivale a –273 °C. b) temperatura – termômetro
c) quantidade de calor – termômetro
Exercício Resolvido d) coeficiente de dilatação linear – calorímetro
01. 86K equivale a qual valor na escala Celsius?
03. (EAM 2019) Um termômetro registra a temperatura de 932 °F.
Resolução: Converta esse valor para a escala Celsius e marque a opção correta.
a) 100 c) 300 e) 500
C F − 32 C 86 − 32
= ∴= ∴
= C 30o C b) 200 d) 400
5 9 5 9

04. (EAM 2017) A termologia é a parte da Física que estuda os


fenômenos determinados por energia térmica, que é a forma de
energia relacionada á agitação das partículas de um corpo.
Exercício Resolvido
Com relação á termologia, analise as afirmativas abaixo.
02. Uma pessoa está com febre. Sua temperatura variou 2 °C. I. Quanto maior a energia cinética média das partículas, menor a
Qual seria essa variação em °F e em K? temperatura do corpo.
II. Para que haja transferência de calor entre dois corpos, eles devem
Resolução:
estar a temperaturas diferentes.
∆oF = 1,8 ∆oC ∴ ∆oF = 1,8 ⋅ 2 = 3,6 oF
III. Quanto maior o calor específico de um material, menor a
∆oC = ∆K ∴ ∆K = 2K
quantidade de calor necessária para o material ser aquecido até
determinada temperatura.
IV. No Sistema Internacional de Unidades, a quantidade de calor
Exercício Resolvido transferida de um corpo para outro é medida em joules.
Assinale a opção correta.
03. Em certa escala X, a água, no nível do mar, sofre fusão
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
à temperatura de 20°X e sofre ebulição a 80°X. Qual é o valor
numérico de 68°X na escala °C? b) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
Resolução:
d) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
Temos que:
e) Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
20 = a0 + b
80 = a100 + b 05. (EAM 2017) Uma cidade localizada na Serra Catarinense a uma
altitude de 1.450m acima do nível do mar, durante um determinado
Logo: ano, registrou -8,9°C, a mais baixa temperatura do inverno. Essa
80 = 100a + 20 ∴ a = 0,6 ∴ X = 0,6 C + 20 temperatura caso tivesse sido registrada na escala Fahrenheit, seria de
68 = 0,6 C + 20 ∴ C = 80oC aproximadamente
a) 2°F c) 16°F e) 38°F
b) 8°F d) 22°F

172 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR

06. (EAM 2016) Considerando as escalas termométricas Celsius, 02. (EEAR 2007) Um técnico de laboratório está traduzindo um
Fahrenheit e Kelvin, assinale a opção que apresenta a igualdade procedimento experimental. No original em inglês, está escrito que
correta. uma determinada substância possui o ponto de ebulição a 172,4 ºF.
a) 0 °C = -273K Este valor corresponde a ..... ºC.
b) 32 °F = 0K a) 15,6 c) 78,0
c) 212 °F = 100K b) 28,1 d) 140,4
d) 0K = 273 °C
03. (EEAR 2012) Um controlador de tráfego aéreo, com o objetivo de
e) 273K = 32 °F ter uma maneira de converter valores de temperatura em graus Celsius
(tc) para graus Fahrenheit (tf), monta um gráfico que relaciona as duas
07. (EEAR 2015) Uma variação qualquer na escala Celsius tem na unidades. Sabendo que são relacionadas pela expressão tf = 9/5 tc + 32.
escala Kelvin valor numérico Das alternativas abaixo, assinale a que representa corretamente essa
a) 1/273 vezes maior. expressão.
b) 273 vezes menor. a) c)
c) 273 vezes maior.
d) igual.

08. (EEAR 2013) Um piloto durante o voo comunica ao operador da


torre de controle: “I have a crew member and his temperature is 104
degrees Fahrenheit (104 ºF)”. Imediatamente este operador informa
a equipe de apoio que um dos tripulantes do avião apresenta uma
temperatura de ______ ºC. b) d)
a) 38,5
b) 39,5
c) 40,0
d) 41,0

09. (EAM 2014) Durante uma viagem de navio para os Estados Unidos,
um Marinheiro mediu a temperatura-ambiente com um termômetro,
graduado na Escala Fahrenheit. Obteve a leitura de 77º F. Qual é o 04. (EEAR 2012) Antes de embarcar, rumo aos Estados Unidos
valor dessa temperatura, na Escala Celsius? da América, Pedro ligou para um amigo que lhe informou que a
a) 15 oC temperatura na cidade onde desembarcaria estava 59 ºF abaixo dos
35 ºC do aeroporto de São Paulo. Logo, na cidade onde Pedro deverá
b) 20 oC
desembarcar, a temperatura, no momento do telefonema, é de ___ºF.
c) 25 oC
a) 15 c) 36
d) 35 oC
b) 24 d) 95
e) 45 oC
05. (EEAR 2019) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide
10. (EAM 2013) O local onde se renne o sistema de propulsão de construir um termômetro que trabalhe com uma escala escolhida
um navio é chamado de praça de máquinas. A caldeira é um dos por ele, a qual chamou de escala R. Para tanto, definiu -20°R como
equipamentos mais comuns nas embarcações como os porta-aviões. ponto de fusão do gelo e 80°R como temperatura de ebulição da
Um operador desse tipo de sistema aferiu a temperatura de uma água, sendo estes os pontos fixos desta escala. Sendo R a temperatura
caldeira em 842° F. Qual o valor dessa temperatura na escala Celsius? na escala criada por Roberto e C a temperatura na escala Celsius,
a) 300 °C e considerando que o experimento seja realizado ao nível do mar, a
b) 350 °C expressão que relaciona corretamente as duas escalas será:

c) 400 °C a) C = R – 20

d) 450 °C b) C = R + 20

e) 500 °C R + 20
c) C=
2
R − 20
d) C=
EXERCÍCIOS DE 2

TREINAMENTO 06. (EAM 2019) Três termômetros de mercúrio são colocados num
mesmo líquido e, atingido o equilíbrio térmico, o graduado na escala
Celsius registra 45 °C. Os termômetros graduados nas escalas Kelvin e
Fahrenheit, respectivamente, devem registrar que valores?
01. (EEAR 2008) A Lei zero da Termodinâmica está diretamente ligada
a) 218 K e 113 °F
a) ao equilíbrio térmico.
b) 318 K e 113 °F
b) ao Princípio da Conservação da Energia.
c) 318 K e 223 °F
c) à impossibilidade de se atingir a temperatura de 0 K.
d) 588 K e 313 °F
d) ao fato de corpos de mesma massa possuírem iguais quantidades
e) 628 K e 423 °F
de calor.

PROMILITARES.COM.BR 173
TEMPERATURA E CALOR

07. (EAM 2018) A termologia é a parte da física que estuda os 12. (AFA 1996) Qual a temperatura, em graus Kelvin, cujo valor
fenômenos ligados à energia térmica. Dentre os conceitos relacionados numérico na escala Celsius é o dobro daquele registrado na Fahrenheit?
aos fenômenos térmicos, marque a opção INCORRETA: a) –24,6 c) 233
a) Temperatura é a grandeza que mede o estado de agitação das b) –40 d) 248,4
moléculas de um corpo.
b) Calor é a sensação que se tem quando o dia está muito quente. 13. (IFCE 2019) Um termômetro com defeito está graduado na escala
c) Fusão é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Fahrenheit, indicando 30 °F para o ponto de fusão do gelo e 214 °F
d) Convecção é a principal forma de transmissão do calor através dos para o ponto de ebulição da água. A única temperatura neste
fluídos (líquidos e gases). termômetro medida corretamente na escala Celsius é

e) Transformação isométrica é aquela que ocorre sem alteração do a) 158. d) 50.


volume ocupado pelo gás. b) 86. e) 194.
c) 122.
08. (ESPCEX 2013) Um termômetro digital, localizado em uma praça
da Inglaterra, marca a temperatura de 10,4 °F. Essa temperatura, na 14. (UFJF 2015) Um professor de Física encontrou dois termômetros
escala Celsius, corresponde a em um antigo laboratório de ensino. Os termômetros tinham somente
a) –5 °C d) –27 °C indicações para o ponto de fusão do gelo e de ebulição da água.
b) –10 °C e) –39 °C Além disso, na parte superior de um termômetro, estava escrito o
símbolo °C e, no outro termômetro, o símbolo °F. Com ajuda de uma
c) –12 °C régua, o professor verificou que a separação entre o ponto de fusão
do gelo e de ebulição da água dos dois termômetros era de 20,0 cm,
09. (AFA 1990) A relação entre as escalas termométricas X e Celsius conforme a figura abaixo. Com base nessas informações e na figura
é dada pelo gráfico abaixo. Quando a temperatura for 38 °C, X será apresentada, podemos afirmar que, a 5,0 cm, do ponto de fusão do
igual a: gelo, os termômetros registram temperaturas iguais a:

a) 9° a) 25°C e 77 °F.

b) 18° b) 20 °C e 40 °F.

c) 19° c) 20 °C e 45 °F.

d) 29° d) 25 °C e 45 °F.
e) 25 °C e 53 °F.
10. (AFA 1994) Um termômetro de escala Celsius, inexato, porém
com seção interna uniforme, marca temperatura de 2ºC e 60ºC 15. (AFA 1998) Um termômetro mal graduado assinala, nos pontos
quando outro termômetro exato acusa 1ºC e 80ºC, respectivamente. fixos usuais, respectivamente -1 °C e 101 °C. A temperatura na qual o
Sabendo-se, porém, que, em determinada situação, ambos marcarão termômetro não precisa de correção é
a mesma temperatura, conclui-se que essa temperatura (ºC) será: a) 49 c) 51
a) 1,5 b) 50 d) 52
b) 4,76
c) 30 16. (AFA 1999) Mergulham-se dois termômetros na água: um
graduado na escala Celsius e outro na Fahrenheit. Depois do equilíbrio
d) 40
térmico, nota-se que a diferença entre as leituras nos dois termômetros
é 172. Então, a temperatura da água em graus Celsius e Fahrenheit,
11. (AFA 1995) A relação entre a escala Fahrenheit e uma dada escala respectivamente, é
P é determinada pelo seguinte gráfico:
a) 32 e 204.
b) 32 e 236.
c) 175 e 347.
d) 175 e 257.

17. (AFA 1999) Certa escala termométrica adota os valores -30 °G e


370 °G, respectivamente, para os pontos de fusão do gelo e ebulição
da água, sob pressão de 1 atm. A fórmula de conversão entre essa
escala e a escala Celsius é
a) tG = tC – 30
25
A temperatura de − °C corresponde, em °P, a b) tG = tC + 370
9
c) tG = 4tC – 30
a) 40 c) 60
d) tG = 3,4tC + 30
b) 50 d) -50

174 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR

18. (AFA 2000) Uma escala termométrica, que mede a temperatura 22. (AFA 2009) Um paciente, após ser medicado às 10 h, apresentou
em graus L, indica 30 ºL e 50 ºL, respectivamente, para as temperaturas o seguinte quadro de temperatura:
de 10 ºC e 90 ºC. Determine quantos graus L a escala indica para o
ponto de vapor da água (100 ºC).
a) 52,5 c) 100,0
b) 75,0 d) 105,0

19. (AFA 2002) O gráfico abaixo, representa a relação entre a temperatura


medida numa escala arbitrária E e a temperatura na escala Celsius.

A temperatura desse paciente às 11h 30 min, em °F, é


a) 104 c) 54,0
b) 98,6 d) 42,8

23. (ESPCEX 2009) Um cientista dispõe de um termômetro de


mercúrio com a escala totalmente ilegível. Desejando medir a
temperatura de uma substância X com o termômetro, ele adotou o
seguinte procedimento: sob a condição de pressão normal (1 atm),
mergulhou o termômetro na água em ebulição e observou que a
A equação que representa corretamente a relação entre Y e X é coluna de mercúrio atingiu o comprimento de 10 cm; posteriormente,
colocando o termômetro em gelo fundente, o comprimento da
235 − 2X 235 + 8X coluna de mercúrio passou a ser de 2 cm. Após esse procedimento,
a) Y= c) Y=
3 5 ele colocou o termômetro em contato com a substância X e encontrou
141 + 2X 141 − 8X o comprimento de 5,2 cm para a coluna de mercúrio. Baseado nessas
b) Y= d) Y= informações, a temperatura da substância X medida pelo cientista, em
3 5
graus Celsius, é de
20. (AFA 2003) Um médico durante uma consulta percebe que seu a) 65 °C c) 48 °C e) 32 °C
termômetro está com a escala apagada, então pede a sua secretária b) 52 °C d) 40 °C
que enquanto ele examina o paciente, coloque o termômetro em
contato com gelo fundente e logo depois com vapor d’água (pressão 24. (AFA 2013) Dois termômetros idênticos, cuja substância
normal). Para cada medida, a secretária anota a altura atingida pela termométrica é o álcool etílico, um deles graduado na escala Celsius
coluna de mercúrio como sendo 10 cm e 30 cm, respectivamente. e o outro graduado na escala Fahrenheit, estão sendo usados
Nesse meio tempo, o médico acha um outro termômetro e mede simultaneamente por um aluno para medir a temperatura de um
a temperatura do paciente: 36° C. A secretária conseguiu calibrar mesmo sistema físico no laboratório de sua escola.
corretamente o termômetro de escala apagada e verificou que a altura
Nessas condições, pode-se afirmar corretamente que
atingida pela coluna de mercúrio ao medir a temperatura do paciente
era, em cm, a) os dois termômetros nunca registrarão valores numéricos iguais.
a) 6,7. c) 20,7. b) a unidade de medida do termômetro graduado na escala Celsius
é 1,8 vezes maior que a da escala Fahrenheit.
b) 18,0. d) 17,2.
c) a altura da coluna líquida será igual nos dois termômetros, porém
21. (AFA 2003) Um estudante de física resolveu comprar um com valores numéricos sempre diferentes.
termômetro graduado na escala Fahrenheit. Ao conferir esse d) a altura da coluna líquida será diferente nos dois termômetros.
termômetro com um outro graduado na escala Celsius, verificou que
eles se relacionavam de acordo com o gráfico abaixo. 25. (AFA 2013) Na atividade humana, depara-se com muitas situações
em que se precisa medir a temperatura. Para que isso possa ser
feito, usa-se um instrumento chamado termômetro. A respeito da
fabricação e uso desse instrumento, analise as proposições a seguir e
responda ao que se pede.
I. Qualquer propriedade física de uma substância que varie de modo
uniforme e de forma mensurável com a temperatura pode ser
usada na construção de um termômetro.
II. Como a temperatura está relacionada com a energia de um
corpo, e calor é uma forma de energia, então pode-se dizer que a
temperatura é uma medida do calor contido em um corpo.
III. Um dos tipos usuais de termômetros é aquele que relaciona a
temperatura com a altura da coluna de um líquido no interior de
um tubo capilar de vidro.
Analisando o gráfico, pode-se afirmar que o termômetro comprado IV. A medida da temperatura é a atribuição de um valor numérico
pelo estudante registra valor associado a um determinado estado de agitação ou movimentação
das partículas de um corpo, umas em relação às outras.
a) correto para 20 °C e errado para 40 °C.
São verdadeiras as proposições
b) correto para 20 °C e para 40 °C.
a) I, II e III. c) I, III e IV.
c) errado para 20 °C e correto para 40 °C.
b) I, II e IV. d) II, III e IV.
d) errado para 20 °C e para 40 °C.

PROMILITARES.COM.BR 175
TEMPERATURA E CALOR

26. (AFA 2010) Comparando-se a escala y de um termômetro com EXERCÍCIOS DE


a escala Celsius de outro termômetro obteve-se o gráfico abaixo de
correspondência entre as suas temperaturas. COMBATE
01. (MACKENZIE 1999) As escalas termométricas constituem um
modelo pelo qual se traduz quantitativamente a temperatura de
um corpo. Atualmente, além da escala adotada pelo SI, ou seja, a
escala Kelvin, popularmente são muito utilizadas a escala Celsius e a
Fahrenheit. A temperatura, cuja indicação na escala Kelvin é igual à da
escala Fahrenheit, corresponde, na escala Celsius, a:
a) –40 °C. c) 313 °C. e) 574,25 °C.
b) 233 °C. d) 301,25 °C.

02. (MACKENZIE 1997) Relativamente à temperatura –300 °C


(trezentos graus Celsius negativos), pode-se afirmar que a mesma é:
Com base na análise desse gráfico, é correto afirmar que, quando o a) uma temperatura inatingível em quaisquer condições e em
termômetro y estiver registrando 4 °y, a correspondente temperatura, qualquer ponto do Universo.
em °C, será b) a temperatura de vaporização do hidrogênio sob pressão normal,
a) 7 pois, abaixo dela, este elemento se encontra no estado líquido.
b) 9 c) a temperatura mais baixa conseguida até hoje em laboratório.
c) 11 d) a temperatura média de inverno nas regiões mais frias da Terra.
d) 13 e) a menor temperatura que um corpo pode atingir quando o
mesmo está sujeito a uma pressão de 273 atm.
27. (ITA 2001) Para medir a febre de pacientes, um estudante de
medicina criou sua própria escala linear de temperaturas. Nessa nova 03. (MACKENZIE 1999) Num determinado trabalho, cria-se uma
escala, os valores de 0 (zero) e 10 (dez) correspondem respectivamente escala termométrica X utilizando as temperaturas de fusão (–30 °C)
a 37°C e 40°C. A temperatura de mesmo valor numérico em ambas e de ebulição (130 °C) de uma substância, como sendo 0 °X e 80
escalas é aproximadamente °X, respectivamente. Ao medir a temperatura de um ambiente com
um termômetro graduado nessa escala, obtivemos o valor 26 °X. Essa
a) 52,9 °C. temperatura na escala Celsius corresponde a:
b) 28,5 °C. a) 14 °C. c) 22 °C. e) 41 °C.
c) 74,3 °C. b) 18 °C. d) 28 °C.
d) -8,5 °C.
e) -28,5 °C. 04. (MACKENZIE 2003) Os termômetros são instrumentos utilizados
para efetuarmos medidas de temperaturas. Os mais comuns se
28. (ITA 1995) O verão de 1994 foi particularmente quente nos baseiam na variação de volume sofrida por um líquido considerado
Estados Unidos da América. A diferença entre a máxima temperatura ideal, contido num tubo de vidro cuja dilatação é desprezada. Num
do verão e a mínima no inverno anterior foi de 60 °C. Qual o valor termômetro em que se utiliza mercúrio, vemos que a coluna desse
dessa diferença na escala Fahrenheit? líquido “sobe” cerca de 2,7 cm para um aquecimento de 3,6 °C. Se a
escala termométrica fosse a Fahrenheit, para um aquecimento de 3,6
a) 108 °F
°F, a coluna de mercúrio “subiria”:
b) 60 °F
a) 11,8 cm. c) 2,7 cm. e) 1,5 cm.
c) 140 °F
b) 3,6 cm. d) 1,8 cm.
d) 33 °F
e) 92 °F 05. (UFU 2017) Um estudante monta um dispositivo termométrico
utilizando uma câmara, contendo um gás, e um tubo capilar, em
29. (MACK SP) Um pesquisador verifica que certa temperatura obtida formato de “U”, cheio de mercúrio, conforme mostra a figura. O tubo
na escala Kelvin é igual ao correspondente valor na escala Fahrenheit é aberto em uma das suas extremidades, que está em contato com a
acrescido de 145 unidades. Qual o valor dessa temperatura na escala atmosfera.
Celsius?
a) 130
b) 120
c) 150
d) 170

30. A escala Kelvin tem sua origem no zero absoluto e usa como
unidade o grau Celsius. Existe uma outra escala, denominada Rankine,
que também tem sua origem no zero absoluto, mas usa como unidade
o grau Fahrenheit. Determine a equação de conversão entre as escalas
Kelvin e Rankine.
a) K = 5R/9 c) K = 10R/7
b) K – 32 = 2R/5 d) 4K = 45R - 9

176 PROMILITARES.COM.BR
TEMPERATURA E CALOR

Inicialmente, a câmara é imersa em um recipiente contendo água 10. (PUC-SP 2016) O Slide, nome dado ao skate futurista, usa
e gelo em fusão, sendo a medida da altura da coluna de mercúrio levitação magnética para se manter longe do chão e ainda ser capaz
(figura) de 2 cm. Em um segundo momento, a câmara é imersa em de carregar o peso de uma pessoa. É o mesmo princípio utilizado, por
água em ebulição e a medida da altura h da coluna de mercúrio passa exemplo, pelos trens ultrarrápidos japoneses.
a ser de 27 cm. O estudante, a partir dos dados obtidos, monta uma Para operar, o Slide deve ter a sua estrutura metálica interna
equação que permite determinar a temperatura do gás no interior resfriada a temperaturas baixíssimas, alcançadas com nitrogênio
da câmara θ, em graus Celsius, a partir da altura h em centímetros. líquido. Daí a “fumaça” que se vê nas imagens, que, na verdade, é o
(Considere a temperatura de fusão do gelo 0 °C e a de ebulição da nitrogênio vaporizando novamente devido à temperatura ambiente
água 100 °C). e que, para permanecer no estado líquido, deve ser mantido a
Assinale a alternativa que apresenta a equação criada pelo estudante. aproximadamente –200 graus Celsius. Então, quando o nitrogênio
a) θ = 2h c) θ = 4h – 8 acaba, o skate para de “voar”.
27h d) θ = 5h2 – 20
b) θ =
2
06. (MACKENZIE 1998) Para se medir a temperatura de um certo
corpo, utilizou-se um termômetro graduado na escala Fahrenheit e
o valor obtido correspondeu a 4/5 da indicação de um termômetro
graduado na escala Celsius, para o mesmo estado térmico. Se a escala
adotada tivesse sido a Kelvin, esta temperatura seria indicada por:
a) 25,6 K. c) 241 K. e) 305 K.
b) 32 K. d) 273 K.

07. (MACKENZIE 2017) Uma escala termométrica A adota para a Com relação ao texto, a temperatura do nitrogênio líquido, –200 °C
temperatura da água em ebulição à pressão normal, de 70 °A, e para que resfria a estrutura metálica interna do Slide, quando convertida
a temperatura de fusão do gelo à pressão normal, de 20 °A. Uma para as escalas Fahrenheit e Kelvin, seria respectivamente:
outra escala termométrica B adota que 100 °A para a temperatura da a) –328 e 73. c) –392 e –473.
água em ebulição à pressão normal, de 90 °B e para a temperatura de b) –392 e 73. d) –328 e 73.
fusão do gelo à pressão normal, de 10 °B. A expressão que relaciona
a temperatura das escalas A(θΑ) e B(θΒ) é
a) θB = 2,6 · θA – 42. d) θA = 1,6 · θB + 22.
b) θB = 2,6 · θA – 22. e) θA = 1,6 · θB + 42.
c) θB = 1,6 · θA – 22.
DESAFIO PRO
08. (ULBRA 2016) Antônio, um estudante de Física, deseja relacionar
a escala Celsius (°C) com a escala de seu nome (°A). Para isso, ele faz
leituras de duas temperaturas com termômetros graduados em °C e
em °A. Assim, ele monta o gráfico abaixo. Qual a relação termométrica
1  (AFA 2010) Em um termômetro convencional, a substância
termométrica é um líquido e a propriedade termométrica
é o comprimento x da coluna desse líquido. Ao se construir
entre a temperatura da escala Antônio e da escala Celsius? um termômetro, um técnico o coloca em equilíbrio térmico,
primeiro com o gelo fundente e, depois, com a água em
ebulição sob pressão atmosférica normal, encontrando os
valores indicados na figura abaixo, onde também está indicada
a relação desses valores com a escala Celsius. Em seguida, ele
utiliza esse termômetro para medir a temperatura de um corpo
e verifica que a altura da coluna líquida é de 21 cm, conforme
indicado.

a) A = C + 40 C
d) A = – 90
C 4
b) A = – 100
2 10C
e) A = – 40
c) A = 2C – 80 9

09. (ITA 2001) Para medir a febre de pacientes, um estudante de


medicina criou sua própria escala linear de temperaturas. Nessa nova
escala, os valores de 0 (zero) e 10 (dez) correspondem respectivamente Com base nos dados acima, é correto afirmar que a temperatura
a 37 °C e 40 °C. A temperatura de mesmo valor numérico em ambas do corpo, em °C, é
escalas é, aproximadamente.
a) 20
a) 52,9 °C. d) -8,5 °C.
b) 25
b) 28,5 °C. e) -28,5 °C.
c) 30
c) 74,3 °C.
d) 35

PROMILITARES.COM.BR 177
TEMPERATURA E CALOR

2  (IME 2013) Em um experimento existem três recipientes E1,


E2 e E3. Um termômetro graduado numa escala X assinala
10°X quando imerso no recipiente E1, contendo uma massa M1
Para uma outra situação, na qual o termômetro graduado na
escala A indica 17º A, o termômetro graduado na escala B e o
graduado na escala Celsius indicarão, respectivamente,
de água a 41°F. O termômetro, quando imerso no recipiente a) 0ºB e 7ºC
E2 contendo uma massa M2 de água a 293 K, assinala 19°X.
No recipiente E3 existe inicialmente uma massa de água M3 a b) 0ºB e 10ºC
10°C. As massas de água M1 e M2, dos recipientes E1 e E2, são c) 10ºB e 17ºC
transferidas para o recipiente E3 e, no equilíbrio, a temperatura d) 10ºB e 27ºC
assinalada pelo termômetro é de 13°X. Considerando que existe
e) 17ºB e 10ºC
M
somente troca de calor entre as massas de água, a razão 1 é:
M2
M
a) 2 + 0,2 3
M2
c)
M
1+ 3
M2
e) 0,5 − 2
M3
M2
6  (UNIRIO) Em uma certa escala termométrica A, os pontos
de fusão do gelo e de ebulição da água ao nível do mar
são, respectivamente, 30° e 210°. Em outra escala termométrica
B, os pontos de fusão do gelo e de ebulição da água ao nível
b) 2 d) 0,5
do mar são, respectivamente, –10° e 230°, como mostra a figura
abaixo. Há uma temperatura que é representada em ambas as

3  (VUNESP) Em uma nova escala termométrica expressa-se a escalas pelo mesmo número.
temperatura dos corpos em graus Beta, indicada como °β.
Sabendo-se que a temperatura de 0 °C corresponde a 40 °β
e uma variação de temperatura de 1 °C corresponde a uma
3
variação de °β , a temperatura de ebulição da água no nível
4
do mar nessa nova escala será, em °β, igual a:
a) 115 c) 185 e) 295
b) 140 d) 200

4  (UEL 1998) O gráfico representa a relação entre a


temperatura medida numa escala X e a mesma temperatura
medida na escala Celsius.

Sabendo-se que a temperatura de um corpo está entre os


pontos de fusão do gelo e de ebulição da água ao nível do mar a
probabilidade de que sua temperatura seja maior do que x vale:

a) 2 1 1
c) e)
5 4 3
b) 3 d)
2
Pelo gráfico, pode-se concluir que o intervalo de temperatura 4 3
de 1,0°C é equivalente a
a) 0,50°X c) 1,0°X e) 2,0°X GABARITO
b) 0,80°X d) 1,5°X EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. D 10. D

5  (MACKENZIE 2010) Um termômetro graduado na escala


Celsius (ºC) é colocado juntamente com dois outros,
graduados nas escalas arbitrárias A (ºA) e B (ºB), em uma vasilha
02. B
03. E
05. C
06. E
08. C
09. C
contendo gelo (água no estado sólido) em ponto de fusão, ao EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
nível do mar. Em seguida, ainda ao nível do mar, os mesmos 01. A 07. B 13. D 19. A 25. C
termômetros são colocados em uma outra vasilha, contendo 02. C 08. C 14. A 20. D 26. B
água em ebulição, até atingirem o equilíbrio térmico.
03. D 09. A 15. B 21. D 27. A
As medidas das temperaturas, em cada uma das experiências,
estão indicadas nas figuras 1 e 2, respectivamente. 04. C 10. B 16. C 22. B 28. A
05. A 11. A 17. C 23. D 29. B
06. B 12. D 18. A 24. B 30. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 03. C 05. C 07. C 09. A
02. A 04. E 06. E 08. C 10. A
DESAFIO PRO
01. C 03. A 05. B
02. B 04. D 06. E

178 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

Quando um corpo sofre um aumento de temperatura, as Em que L é o comprimento final, L0 o inicial, α é o coeficiente de
moléculas que o compõem ficam mais agitadas (aumento da energia dilatação linear do material e ∆T é a variação de temperatura que o
interna), aumentando a distância média entre as mesmas. Se sofrer material foi submetido.
uma diminuição de temperatura, a distância entre as moléculas Expande-se, usando série de Taylor:
diminui, sofrendo contração.
Os efeitos associados a esse fenômeno geralmente não são x x2 x3
ex =+
1 + + + ..., −∞<x <∞
percebidos por nós, mas são levados em consideração na hora de 1! 2! 3!
montar uma ferrovia, por exemplo. As barras dos trilhos ferroviários
são feitas com um espaçamento para não envergarem com o aumento Logo:
da temperatura, ou retraírem com a sua queda.
Para α ≤ 10 –3°C–1, podemos pegar até o 2º termo, para boa
O estudo da dilatação é dividido em três partes: aproximação:
Quando uma das dimensões é muito maior que as demais, a
α∆T
dilatação ocorre praticamente apenas em uma dimensão, chamada eα∆T = 1 +
de dilatação linear (o exemplo das barras dos trilhos está dentro desse 1!
tipo de dilatação).
Chegamos à equação de dilatação linear:
Quando duas dimensões são bem maiores que a outra, a dilatação
ocorrerá quase que totalmente nessas dimensões, chamada de
L = L0 (1+ α∆T)
dilatação superficial (uma chapa de metal, ao ser aquecida, expande-
se bidimensionalmente).
Ou:
Observação
∆L = L0α∆T
Alguns exercícios exploram uma situação que envolve uma chapa
metálica com um buraco em seu interior. Nesses casos, quando a
chapa dilata, o buraco se expande também. A dilatação do buraco Exercício Resolvido
ocorre da mesma forma que a dilatação da chapa. É como se o
buraco fosse preenchido pelo mesmo material que constitui a 01. Uma régua de 1 m feita de alumínio, cujo coeficiente de
chapa. dilatação linear vale 25.10-6 °C-1, sofre um aumento de 70 °C. Qual
foi a dilatação sofrida?

Quando estamos falando de um líquido/gás, a dilatação Resolução:


será volumétrica, ou seja, nas três dimensões. Em sólidos, cujos
comprimentos das três dimensões são próximos/iguais, também Como a régua apresenta uma dimensão bem superior às demais,
ocorrerá a dilatação volumétrica. trata-se de uma dilatação linear. E, como o coeficiente é menor
que 10-3 °C-1, podemos usar a aproximação acima:
Cada material se expande de maneira única. Dizemos que cada
elemento tem o seu próprio coeficiente de dilatação. Geralmente,
L = L0 (1+ α∆T)
quando falamos de sólidos, iremos usar metais nos problemas, já que,
nesse tipo de material, ocorre uma boa condução de calor, sendo, L = L0 + L0α∆T
então, melhor observado o fenômeno. Outro fator importante para
medirmos o quanto dilatará certo material é o seu comprimento/ ∴ ∆L = L0α∆T =
área/volume inicial. Quanto maior for, maior será sua dilatação. Por
exemplo, um pedaço de ferro de 1 cm crescerá menos que outro de 1 1,25 ⋅ 10-6 70 = 1,75 ⋅ 10-3 m ou 1,75 mm
m, se submetidos a mesma variação de temperatura. O último fator a
ser analisado justamente é a variação de temperatura. Quanto maior Note que a dilatação é muito pequena (0,175%).
a variação, maior será a alteração da(s) dimensão(ões) do material.

DILATAÇÃO LINEAR DILATAÇÃO SUPERFICIAL


L 
∫ ∫
dL Imagine que temos uma chapa metálica retangular a x b. Como a
dL =LαdT ∴ =αdT ∴ In   = α∆T
L  L0  dilatação ocorrerá nas duas dimensões, usando a aproximação acima,
teremos:
Então: a’ ⋅ b’ = a ⋅ b (1 + α∆T)2 ∴ A = A0 (1+ α∆T)2
L = L0e α∆T Em que A é a área final e A0 a área inicial.

PROMILITARES.COM.BR 179
DILATAÇÃO DE CORPOS

Usando a expansão de uma soma: EXERCÍCIOS DE

(1 + x )
n
=+
1
nx n (n − 1) x
1!
+
2!
2
+ ... FIXAÇÃO
Quando x << 1 , podemos pegar até o 2º termo: 01. (EEAR 2013) Dilatação é um fenômeno térmico relativo
A = A0 (1 + α∆T) ∴ A = A0 (1+ α∆T)
2 a) somente aos sólidos.
Ou: b) somente aos fluidos.

A = A0 (1 + β∆T) c) somente aos sólidos e líquidos.

O que podemos escrever como: d) tanto aos sólidos, quanto aos líquidos e gases.

∆A = A02α∆T 02. (EEAR 2015) A partir da expressão de dilatação linear


Em que β = 2α, chamado de coeficiente de dilatação superficial. (∆l = α ⋅ I0 ⋅ ∆T ), pode-se dizer que o coeficiente de dilatação linear (α)
pode possuir como unidade
Exercício Resolvido a) °C b) m/ºC c) ºC-1 d) ºC/m
02. Uma chapa quadrada de 20 cm de lado de alumínio sofreu
03. (EEAR 2016) Um cidadão parou às 22h em um posto de
um aquecimento de 600K. Qual é a dilatação superficial sofrida
combustível para encher o tanque de seu caminhão com óleo diesel.
pela chapa?
Neste horário, as condições climáticas eram tais que um termômetro,
bem calibrado fixado em uma das paredes do posto, marcava uma
Resolução: temperatura de 10º C. Assim que acabou de encher o tanque de
Como seu veículo, percebeu o marcador de combustível no nível máximo.
Descansou no mesmo posto até às 10h do dia seguinte, quando o
β = 2α, β = 2 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅ 600 = 12 cm2 ⋅ 25 ⋅ 10-6°C-1 e
termômetro do posto registrava a temperatura de 30° C. Observou,
∆T = 600K = 600 °C no momento da saída, que o marcador de combustível já não estava
A = A0 (1 + β∆T) marcando nível máximo. Qual afirmação justifica melhor, do ponto
de vista da física, o que aconteceu? Desconsidere a possibilidade de
∴∆A = A0β∆T
vazamento do combustível.
202 ⋅ 2 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅ 600 = 12 cm²
a) O calor faz com que o diesel sofra contração.
Uma variação percentual de 3% (com um aumento de 600K).
b) O aumento da temperatura afeta apenas o tanque de combustível.
c) O tanque de combustível tem coeficiente de dilatação maior que
o próprio combustível.

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA d) O tanque metálico de combustível é um isolante térmico, não


permitindo o aquecimento e dilatação do diesel.
Para estudarmos essa última etapa, vamos imaginar um barril de
alumínio contendo 10.000 litros de água. Vamos considerar que ele
04. (EAM 2015) O Brasil e um país de dimensões continentais, por isso
está completamente cheio. Entre 6 h e 14 h, sofreu uma variação de
deve fortalecer cada vez mais sua frota de trens e metros. O projeto
10 °C. O que deve acontecer com o sistema?
dos trilhos dessas composições ferroviárias prevê espaçamentos muito
Bom, tanto o barril quanto a água irão dilatar. Seguindo o mesmo pequenos entre dois trilhos consecutivos porque:
raciocínio utilizado nos outros tipos de dilatação, conseguimos chegar
a) com o aumento da temperatura ao longo do dia cada trilho deve
à relação abaixo:
se contrair ocupando o espaço vazio entre eles.
V = V0(1 + γ∆T) b) com a diminuição de temperatura ao longo do dia cada trilho
Ou: deve se dilatar ocupando o espaço vazio entre eles.
∆V = V03α∆T c) com a variação de temperatura ao longo do dia cada trilho deve
se contrair ocupando o espaço vazio entre eles.
Em que γ = 3α, chamado de coeficiente dilatação volumétrico.
d) se a temperatura aumentar durante o dia cada trilho irá se dilatar
Vamos ver, então, qual foi a dilatação do barril: e ocupar os pequenos espaços vazios sabiamente projetados.
∆V = 104 ⋅ 3 ⋅ 25 ⋅ 10-6 ⋅10 = 7,5 L e) se a temperatura diminuir durante o dia cada trilho irá se contrair
Para sabermos a dilatação da água, temos que saber o seu até tornar o espaçamento suficientemente grande para uma
coeficiente de dilatação (no caso de líquidos/gases, não é necessário passagem segura da composição ferroviária.
dizer coeficiente de dilatação volumétrico, seria um pleonasmo).
05. (EAM 2013) A figura a seguir representa uma lâmina bimetálica
γágua = 1,3 ⋅ 10-4 oC-1
composta de duas lâminas de ligas metálicas fixadas entre si: Invar
Então: (níquel e ferro) e latão (cobre e zinco).
∆V = 104 ⋅ 1,3 ⋅ 10-4 ⋅ 10 = 13 L invar
A partir dessas respostas, podemos concluir que 5,5 L de água
vazaram pelo barril.
latão

Essas lâminas são bastante usadas em disjuntores elétricos e, ao serem


aquecidas, encurvam-se com a função de abrir um circuito. Esse
encurvamento das lâminas é causado pelo fato de
a) uma ser condutora de calor, e a outra ser isolante.
b) uma delas apresentar maior flexibilidade que a outra.

180 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

c) elas apresentarem resistências elétricas diferentes EXERCÍCIOS DE


d) uma ser condutora de eletricidade, e a outra ser isolante.
e) elas sofrerem diferentes dilatações térmicas.
TREINAMENTO
06. (EEAR 2011) A maioria das substâncias tende a diminuir de volume
(contração) com a diminuição da temperatura e tendem a aumentar 01. (EEAR 2011) Uma barra de aço, na temperatura de 59° F, apresenta
de volume (dilatação) com o aumento da temperatura. 10,0 m de comprimento.
Assim, desconsiderando as exceções, quando diminuímos a Quando a temperatura da barra atingir 212° F, o comprimento final
temperatura de uma substância, sua densidade tende a desta será de _______ m.
Obs.: Considere a pressão constante. Adota: Coeficiente de dilatação linear térmica do aço: 1,2 ⋅ 10-5 °C-1
a) diminuir. a) 10,0102 c) 11,024
b) aumentar. b) 10,102 d) 11,112
c) manter-se invariável.
02. (EEAR 2016) Uma chapa de cobre, cujo coeficiente de dilatação
d) aumentar ou a diminuir dependendo do intervalo de temperatura linear vale 2⋅10-5 ºC-1, tem um orifício de raio 10 cm a 25º C. Um pino
considerado. cuja área da base é 314,5 cm² a 25º C é preparado para ser introduzido
no orifício da chapa. Dentre as opções abaixo, a temperatura da
07. (EEAR 2013) Um material de uso aeronáutico apresenta chapa, em ºC, que torna possível a entrada do pino no orifício, é
coeficiente de dilatação linear de 15 ⋅ 10-6 ºC-1. Uma placa quadrada e Adote π = 3,14
homogênea, confeccionada com este material, apresenta, a 20° C, 40
cm de lado. Qual o valor da área final desta placa, em m², quando ela a) 36 c) 56
for aquecida até 80° C? b) 46 d) 66
a) 40,036 c) 1602,88 × 10-2
03. (EEAR 2016 - MODIFICADA) Um portão de chapa de ferro de
b) 1602,88 d) 1602,88 × 10-4
4 m de largura possui um vão de 48 mm entre si e o batente a uma
temperatura de 25º C. Qual a temperatura máxima, em ºC, que o
08. (EEAR 2009) O coeficiente de dilatação linear (α) é uma constante portão pode atingir sem que fique enroscado no batente?
característica do material. Na tabela a seguir mostra-se o valor de α
de duas substâncias Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a 12 ⋅ 10-6 ºC-1
a) 1000 c) 1050
SUBSTÂNCIA COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR (ºC-1) b) 1025 d) 1075

Alumínio 24⋅10-6 04. (EEAR 2017) Um portão de alumínio retangular de 1 m de


Aço 12⋅10 -6 largura e 2 m de altura a 10º C, cujo coeficiente de dilatação linear é
24 ⋅ 10-6 ºC-1, sob o sol, atingiu a temperatura de 30º C. Qual a
porcentagem aproximada de aumento de sua área após a dilatação?
Considere duas barras separadas, sendo uma de aço e outra de
alumínio, ambas medindo 0,5 m a 0º C. Aquecendo as barras a) 0,1 c) 0,3
ao mesmo tempo, até que temperatura, em ºC, essas devem ser b) 0,2 d) 0,4
submetidas para que a diferença de comprimento entre elas seja
exatamente de 6⋅10-3 cm? 05. (AFA 1996 - MODIFICADA) De maneira geral, não considerando
a) 1 b) 10 c) 20 d) 50 as exceções, a dilatação por aquecimento de uma dada substância:
a) aumenta sua massa
09. (EEAR 2002) Uma garrafa de alumínio (coeficiente de dilatação b) diminui sua densidade
linear α = 22 × 10-6 ºC-1), com volume de 808,1 cm3, contém 800 cm3
de glicerina (coeficiente de dilatação volumétrica γ =147 × 10-6 ºC-1) à c) diminui sua massa
temperatura de 0º C. A temperatura, em ºC, a que deve ser aquecido d) aumenta sua densidade
o conjunto para que o frasco fique completamente cheio, sem haver
transbordamento de glicerina, é de aproximadamente, 06. (AFA 1990) Um tanque de aço (coeficiente de dilatação linear
a) 100. b) 125. c) 225. d) 375. igual a 1,2 × 10-5 °C-1) fica completamente cheio com 0,5 m3 de
gasolina (coeficiente de dilatação volumétrica igual a 1,1 × 10-3 ºC-1), à
10. (EEAR 2014) Um técnico em mecânica recebeu a informação que temperatura 15° C. O volume de gasolina que transborda ao se elevar
uma placa metálica de área igual a 250 cm², enviada para análise a temperatura a 60 °C será em litros, aproximadamente igual a:
em laboratório especializado, retornara. Os resultados da análise de a) 6 c) 24
dilatação térmica dessa placa estavam descritos em uma tabela. b) 12 d) 48

MEDIDA MEDIDA TEMPERATURA TEMPERATURA 07. (AFA 2004) Ao se colocar água muito quente num copo de vidro
INICIAL FINAL INICIAL FINAL comum geralmente ele trinca, enquanto que um copo de vidro pirex
dificilmente trinca. Isso ocorre devido ao fato de que
250,00 cm² 251,00 cm² 32º F 212º F a) o calor específico do vidro pirex é maior que o do vidro comum.
b) para aquecimentos iguais o vidro comum sofre maior variação de
De acordo com dados da tabela pode-se afirmar, corretamente, que o
temperatura.
coeficiente de dilatação superficial, em ºC-1, do material que compõe
a placa vale c) o coeficiente de dilatação do vidro comum é maior que o do vidro
pirex.
a) 2,0 × 10-5 c) 4,0 × 10-5
d) são ambos materiais anisótropos
b) 2,2 × 10-6 d) 4,4 × 10-6

PROMILITARES.COM.BR 181
DILATAÇÃO DE CORPOS

08. (AFA 1999) Um recipiente cuja capacidade volumétrica a 16. (AFA 2000) Um recipiente de vidro de 200 ml de volume, está
zero graus Celsius é 3000 cm3, está completamente cheio de um completamente cheio de mercúrio, e ambos se encontram a 30º C. Se
líquido. O conjunto foi aquecido de 0º C a 100º C, ocorrendo um a temperatura do sistema líquido-recipiente sobe para 90º C, qual é o
transbordamento de 24 cm3. O coeficiente de dilatação aparente volume de mercúrio, em ml, que transborda do recipiente?
desse líquido, em ºC-1, é Dados:
a) 8 × 10-5. c) 8 × 10-2. γHg = 1,8 × 10-4 ºC-1
b) 8 × 10-3. d) 8 × 10-1. γvidro = 3 × 10-5 ºC-1
a) 1,8 b) 2,6 c) 5,0 d) 9,0
09. (AFA 1999) Considere uma chapa quadrada, metálica, de material
homogêneo, contendo um orifício circular em seu centro. Se a chapa
for aquecida de modo uniforme e o seu lado aumentar em 2%, então 17. (AFA 2003) A figura abaixo mostra um disco metálico de raio R1
a área do orifício com um orifício circular concêntrico, de raio R2. À temperatura to, a
relação entre esses raios é R1 = 2R2. À temperatura t > to, a relação
a) diminuirá em 2%. c) aumentará em 2%. entre os raios do disco R’1 e do orifício R’2 será
b) diminuirá em 4%. d) aumentará em 4%.
a) R’1 = R’2
10. (AFA 1994) O volume de um sólido varia de 0,045% quando sua b) R’1 = 4R’2
temperatura aumenta de 25º C a 75º C. O coeficiente de dilatação
1
linear, em ºC-1, desse sólido vale: c) R’1 = R’
2 2
a) 10-6 c) 9 × 10-6
d) R’1 = 2R’2
b) 3 × 10-6 d) 1,2 × 10-5

11. (ESPCEX 2010) Um estudante de Física, desejando medir o


coeficiente de dilatação volumétrico de uma substância líquida, 18. (AFA 1995) A diferença entre os comprimentos de duas barras
preenche completamente um recipiente de 400 cm3 de volume interno metálicas retilíneas a 0° C é de 60 cm. o comprimento de cada uma
com a referida substância. O conjunto encontra-se inicialmente à delas, nessa mesma temperatura, a fim de que a diferença permaneça
temperatura de equilíbrio t1= 10 °C e é aquecido até a temperatura constante e independente da temperatura, será em cm,
de equilíbrio t2= 90 °C. O coeficiente de dilatação volumétrica do Observação: Os coeficientes de dilatação linear dos metais
recipiente é 4,0 · 10-5 °C-1. Sabendo que houve um transbordamento constituintes das barras são:
de 20 cm3 do líquido, o coeficiente de dilatação da substância líquida
é de α1 = 1,6 10-5 ºC-1

a) 2,25 ⋅ 10-4 ºC-1 d) 6,65 · 10-4 ºC-1 α2 = 2,4 10-5 ºC-1

b) 5,85 · 10-4 ºC-1 e) 1,03 · 10-3 ºC-1 a) 60 e 120 c) 120 e 180

c) 6,25 · 10-4 ºC-1 b) 80 e 140 d) 180 e 240

12. (AFA 2009) Um frasco de vidro, cujo volume é 2000 cm3 a 0º C, 19. (ESPCEX 2009) Quatro metais diferentes X, Y, Z e W possuem,
está completamente cheio de mercúrio a esta temperatura. Sabe-se respectivamente, os coeficientes de dilatação superficial βx , βy , βz , βw
que o coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio é 1,8 × 10-4 ºC-1 os quais são constantes para a situação a ser considerada a seguir. As
e o coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o frasco é relações entre os coeficientes de dilatação são: βx > βy , βz > βw e βy = βz .
1,0 × 10-5 ºC-1. O volume de mercúrio que irá entornar, em cm3, A figura abaixo mostra uma peça onde um anel envolve um pino de
quando o conjunto for aquecido até 100º C, será forma concêntrica, e o anel e o pino são feitos de metais diferentes.
a) 6,0 b) 18 c) 30 d) 36

13. (AFA 2010) Um recipiente tem capacidade de 3.000 cm³ a 20° C e


está completamente cheio de um determinado líquido. Ao aquecer o
conjunto até 120° C, transbordam 27 cm³. O coeficiente de dilatação
aparente desse líquido, em relação ao material de que é feito o
recipiente é, em °C–1, igual a
a) 3,0 × 10-5 c) 2,7 × 10-4
b) 9,0 × 10 -5
d) 8,1 × 10-4
À temperatura ambiente, o pino está preso ao anel. Se as duas peças
forem aquecidas uniforme e simultaneamente, é correto afirmar que
14. (AFA 1999) A variação aproximada do volume, em cm³, de uma o pino se soltará do anel se
esfera de alumínio de raio 10 cm, quando aquecida de 20º F a 110º F, é
a) Y for o metal do anel e X for o metal do pino.
(dado: coeficiente de dilatação linear do alumínio α = 23 × 10-6/ºC)
b) Y for o metal do anel e Z for o metal do pino.
a) 1,45 b) 14,50 c) 18,50 d) 29,00
c) W for o metal do anel e Z for o metal do pino.
15. (AFA 2003) Um recipiente, ocupado completamente por um d) X for o metal do anel e W for o metal do pino.
líquido, é aquecido. Sendo os coeficientes de dilatação volumétrica e) Z for o metal do anel e X for o metal do pino.
do líquido e do recipiente, respectivamente, iguais a γL e γR, pode-se
afirmar que, quando 20. (AFA 1998) A densidade do mercúrio a 0° C vale 13,6 g/cm3 e
a) γL = γR, a dilatação aparente é menor que a real. tem um coeficiente de dilatação cúbica de 1,82 × 10-4 °C-1. A sua
densidade em g/cm3, na temperatura de 40° C, vale
b) γL > γR, a dilatação aparente é igual a real.
a) 13,40 c) 13,55
c) γL > γR, a dilatação aparente é menor que a real.
b) 13,50 d) 13,56
d) γL = γR, a dilatação aparente é igual a real.

182 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

21. (AFA 2000) Uma chapa metálica feita de um material cujo 27. (EFOMM 2011) Duas placas de concreto de comprimento
coeficiente de dilatação superficial vale β = 2 × 10-5 ºC-1 apresenta um 1,0 m devem ser construídas entre duas barras de aço invar (aço
orifício circular de área igual a 1000 cm2. Quando a chapa é aquecida de coeficiente de dilação desprezível). Qual é a folga mínima, em
e sua temperatura varia 50º C, a área do orifício, em cm2, passa a ser centímetros, entre as placas para não haver rachaduras quando a
a) 999 c) 1001 temperatura variar positivamente de 40° C?
b) 1000 d) 1010 folga

22. (AFA 1995) Um sólido e um líquido apresentam, respectivamente,


massas específicas iguais a 1,20 g/cm³ e 1,25 g/cm³ a 0° C. Coloca-se
o sólido a flutuar no líquido. A temperatura, em graus Celsius, que o
Aço concreto concreto Aço
sólido afunda no líquido é
invar invar
Dados:
coeficiente de dilatação volumétrica do sólido:
γsol = 1,6 × 10 -5 °C-1
1,0 m 1,0 m
coeficiente de dilatação volumétrica do líquido:
γliq = 1,5 × 10 -4 °C-1
Dado: coeficiente de dilatação linear do concreto = 12 × 10-6 °C-1
a) 125,3 c) 210,5
a) 0,18 d) 0,12
b) 150,4 d) 312,5
b) 0,16 e) 0,10
23. (AFA2 2011) Um corpo flutua em água a 25° C, com uma parte c) 0,14
submersa. Se a temperatura do conjunto for elevada para 50° C, o
volume da parte imersa do corpo 28. (AFA 1999) A massa específica de um sólido é 6,19 g/cm³ a 6º C
e 6,12 g/cm³ a 56º C. O coeficiente de dilatação linear do sólido, em
a) aumentará.
ºC-1, é
b) diminuirá.
a) 6,52 × 10-5 c) 6,52 × 10-6
c) permanecerá constante.
b) 7,62 × 10 -6
d) 7,62 × 10-5
d) diminuirá, desde que o coeficiente de dilatação volumétrica do
líquido seja menor que o coeficiente de dilatação do corpo.
29. (EFOMM 2020) Uma haste metálica, a 0º C, mede 1,0 m,
conforme indicação de uma régua de vidro na mesma temperatura.
24. (AFA 2006) Um líquido é colocado em um recipiente ocupando Quando a haste e a régua são aquecidas a 300º C, o comprimento
75% de seu volume. Ao aquecer o conjunto (líquido + recipiente) da haste medido pela régua passa a ser de 1,006 m. Com base
verifica-se que o volume da parte vazia não se altera. A razão entre nessas informações, o coeficiente de dilatação linear do material que
os coeficientes de dilatação volumétrica do material do recipiente e constitui a haste é
γ
do líquido M é Dado: coeficiente de dilatação linear do vidro: 9,0 × 10-6 ºC-1
γL
4 a) 2,0 × 10-5 ºC-1 d) 4,5 × 10-5 ºC-1
a) 1 c) 3
3 b) 2,9 × 10 ºC
-5 -1
e) 6,0 × 10-5 ºC-1
b) 4 1
d) 4
c) 3,6 × 10 ºC
-5 -1

25. (AFA 2006) Uma das aplicações do fenômeno da condução térmica


é o uso de telas metálicas. Sabe-se que, colocando um recipiente de 30. (AFA 2002) A figura abaixo mostra um recipiente que está com
vidro comum diretamente numa chama, ele se rompe. No entanto, 95% de volume ocupado por um líquido, inicialmente a 10 ºC.
interpondo uma tela metálica entre a chama e o recipiente, a ruptura
não acontece porque
a) os gases não queimam na região logo acima da tela, pois ali a
temperatura não alcança valores suficientemente elevados.
b) há uma diferença entre os coeficientes de dilatação linear da tela
e do recipiente.
c) a tela, por ser boa condutora, transmite rapidamente o calor para
todos os pontos de sua própria extensão.
d) como são dois corpos, o aumento da temperatura não é suficiente
para que seja verificada uma dilatação aparente.

26. (AFA 2016) Consultando uma tabela da dilatação térmica dos


sólidos verifica-se que o coeficiente de dilatação linear do ferro é
13 ⋅ 10-6 ºC-1. Portanto, pode-se concluir que
Sendo os coeficientes de dilatação linear do recipiente e volumétrico
a) num dia de verão em que a temperatura variar 20º C o do líquido, respectivamente, iguais a 1,7 ⋅ 10-5 ºC-1 e 5,8 ⋅ 10-4 ºC-1,
comprimento de uma barra de ferro de 10,0 m sofrerá uma pode-se afirmar que o
variação de 2,6 cm
a) recipiente estará completamente cheio a 110º C.
b) o coeficiente de dilatação superficial do ferro é 169 ⋅ 10-6 ºC-1
b) volume da parte vazia não se altera.
c) para cada 1º C de variação de temperatura, o comprimento de
uma barra de 1,0 m desse material varia 13 ⋅ 10-6 m c) recipiente estará com 98% de seu volume ocupado a 110º C.

d) o coeficiente de dilatação volumétrica do ferro é 39 ⋅ 10 -18


ºC
-1 d) recipiente só estará completamente cheio a 220º C.

PROMILITARES.COM.BR 183
DILATAÇÃO DE CORPOS

31. (AFA 2007) O recipiente mostrado na figura apresenta 80%


de sua capacidade ocupada por um líquido. Verifica-se que, para
qualquer variação de temperatura, o volume da parte vazia permanece
constante. Pode-se afirmar que a razão entre os coeficientes de
dilatação volumétrica do recipiente e do líquido vale

(dado: coeficiente de dilatação linear do aço que são feitos os tanques


do navio = 1,2 × 10-5 °C-1)
a) 1,8 × 10-5 °C-1 d) 4,8 × 10-5 °C-1
b) 3,0 × 10 °C
-5 -1
e) 5,4 × 10-5 °C-1
a) 0,72 c) 0,92 c) 3,6 × 10 °C
-5 -1

b) 1,00 d) 0,80
35. (AFA 2013) No gráfico a seguir, está representado o comprimento
L de duas barras A e B em função da temperatura θ.
32. (EFOMM 2019) Um relógio de pêndulo, constituído de uma haste
metálica de massa desprezível, é projetado para oscilar com período
de 1,0 s, funcionando como um pêndulo simples, a temperatura de
20º C. Observa-se que, a 35º C, o relógio atrasa 1,8 s a cada 2,5 h de
funcionamento. Qual é o coeficiente de dilatação linear do material
que constitui a haste metálica?
a) 0,7 × 10-5 ºC-1
b) 1,2 × 10-5 ºC-1
c) 1,7 × 10-5 ºC-1
d) 2,2 × 10-5 ºC-1
e) 2,7 × 10-5 ºC-1

33. (AFA 2015) Com relação à dilatação dos sólidos e líquidos Sabendo-se que as retas que representam os comprimentos da barra
isotrópicos, analise as proposições a seguir e dê como resposta a soma A e da barra B são paralelas, pode-se afirmar que a razão entre o
dos números associados às afirmações corretas. coeficiente de dilatação linear da barra A e o da barra B é
(01) Um recipiente com dilatação desprezível contém certa massa a) 0,25. b) 0,50. c) 1,00. d) 2,00.
de água na temperatura de 1º C, quando é, então, aquecido
lentamente, sofrendo uma variação de temperatura de 6º C. 36. (AFA 2014) Um corpo homogêneo e maciço de massa M e
Nesse caso, o volume da água primeiro aumenta e depois diminui. coeficiente de dilatação volumétrica constante γ é imerso inicialmente
em um líquido também homogêneo à temperatura de 0º C, e é
(02) Quando se aquece uma placa metálica que apresenta um orifício,
equilibrado por uma massa m1 através de uma balança hidrostática,
verifica-se que, com a dilatação da placa, a área do orifício
como mostra a figura abaixo.
aumenta.
(03) Quando um frasco completamente cheio de líquido é aquecido,
este transborda um pouco. O volume de líquido transbordado
mede a dilatação absoluta do líquido.
(04) O vidro pirex apresenta maior resistência ao choque térmico do
que o vidro comum porque tem menor coeficiente de dilatação
térmica do que o vidro comum.
(05) Sob pressão normal, quando uma massa de água é aquecida de
0º C até 100º C sua densidade sempre aumenta.
(06) Ao se elevar a temperatura de um sistema constituído por três Levando o sistema formado pelo corpo imerso e o líquido até uma
barras retas e idênticas de ferro interligadas de modo a formarem nova temperatura de equilíbrio térmico x, a nova condição de
um triângulo isósceles, os ângulos internos desse triângulo não se equilíbrio da balança hidrostática é atingida com uma massa igual a
alteram. m2, na ausência de quaisquer resistências.
a) 07. c) 11. Nessas condições, o coeficiente de dilatação volumétrica real do
b) 10. d) 12. líquido pode ser determinado por
 m2 − m1  1  M − m1 
34. (EFOMM 2019) Um navio petroleiro recebe uma carga de petróleo
a)   + γ
 M − m2  x  M − m2 
de 2,0 ⋅ 106 m3 de uma plataforma de extração de petróleo em águas
profundas. Seu tanque A está completamente cheio desse combustível  m1 − m2  1  m − m2 
cuja temperatura é 12° C. Existe uma ligação deste tanque ao tanque b)   + γ
 M − m1  x  M − m1 
B, vazio (veja o desenho acima), por meio de uma abertura S. Sabe-
se que um barril de petróleo equivale a 160 litros. Ao descarregar  M − m1  1  m2 − m1 
sua carga no Rio de Janeiro, a uma temperatura de 34° C, observou- c)   + γ
 M − m2  x  M − m2 
se que extravasou para o tanque B uma quantidade de 4950 barris
de petróleo. Neste caso, o coeficiente de dilatação volumétrico do  M − m2  1  m1 − m2 
petróleo é d)   + γ
 M − m1  x  M − m1 

184 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

37. (CESGRANRIO 1992) Uma rampa para saltos de asa-delta é 03. (PUC-PR 2017) Considere um recipiente de vidro com certo volume
construída de acordo com o esquema que se segue. A pilastra de de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico numa dada temperatura θ0,
sustentação II tem, a 0º C, comprimento três vezes maior do que a I. conforme mostra a figura a seguir.
Os coeficientes de dilatação de I e II são, respectivamente, α1 e α2. O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é colocado num forno
à temperatura θ com θ > θ0. Sejam os coeficientes de dilatação
Para que a rampa mantenha a mesma inclinação a qualquer volumétrica do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente, a 1,2 ⋅
temperatura, é necessário que a relação entre α1 e α2 seja: 10-5 °C-1 e 1,8 ⋅ 10-4 °C-1.

Quantas vezes o volume do recipiente


deve ser maior que o volume inicial de
mercúrio, para que o volume vazio do
recipiente permaneça constante a qualquer
temperatura?
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
a) α1 = α2 c) α1 = 3α2 e) α2 = 2α1 e) 15
b) α1 = 2α2 d) α2 = 3α1
04. (MACKENZIE 2001) Uma placa de aço (coeficiente de dilatação
linear = 1,0.10-5 °C-1) tem o formato de um quadrado de 1,5 m de
lado e encontra-se a uma temperatura de 10 °C. Nessa temperatura,
EXERCÍCIOS DE retira-se um pedaço da placa com formato de um disco de 20 cm

COMBATE
de diâmetro e aquece-se, em seguida, apenas a placa furada, até a
temperatura de 510 °C. Recolocando-se o disco, mantido a 10 °C,
no “furo” da placa a 510 °C, verifica-se uma folga, correspondente a
uma coroa circular de área:

01. (EPCAR/AFA 2018) Considere dois tubos cilíndricos (1 e 2), a) 1,57 cm2. c) 6,3 cm2. e) 15,7 cm2.
verticais, idênticos e feitos do mesmo material, contendo um mesmo b) 3,14 cm2. d) 12,6 cm2.
líquido em equilíbrio até a altura de 50,0 cm, conforme figura a seguir.
05. (FUVEST 2014) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na
temperatura ambiente, é fixada por uma de suas extremidades, como
visto na figura abaixo.

Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A seguir, ela é


aquecida por uma chama de gás. Após algum tempo de aquecimento,
As temperaturas nos dois tubos são inicialmente iguais e de valor 35 a forma assumida pela lâmina será mais adequadamente representada
°C. O tubo 1 é resfriado até 0 °C, enquanto o tubo 2 é aquecido até pela figura:
70 °C, e a altura do líquido em cada tubo passa a ser o valor indicado Note e adote:
na figura. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação térmica dos tu- O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é 1,2 × 10-5 °C-1.
bos é desprezível quando comparado com o do líquido, o coeficiente O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é 1,8 × 10-5 °C-1.
de dilatação volumétrica do líquido, considerado constante, é, em °C-1. Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uniforme.
Quando necessário, use:
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²; a) d)
- sen 19° = cos 71° = 0,3;
- sen 71° = cos 19° = 0,9;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0 ⋅ 108 m/s;
- Constante de Planck: h = 6,6 ⋅ 10-34 J⋅s;
b) e)
- 1eV = 1,6 ⋅ 10-19 J;
- Potencial elétrico no infinito: zero.
a) 1,2 ⋅ 10-3. c) 2,4 ⋅ 10-3.
b) 1,6 ⋅ 10-3. d) 3,6 ⋅ 10-3.
c)
02. (MACKENZIE 2003) Duas barras metálicas, de diferentes materiais,
apresentam o mesmo comprimento a 0 °C. Ao serem aquecidas, à
temperatura de 100 °C, a diferença entre seus comprimentos passa
a ser de 1 mm. Sendo 2,2 10-5 °C-1 o coeficiente de dilatação linear 06. (MACKENZIE 1996) Uma barra metálica, ao variar sua temperatura
do material de uma barra e 1,7 10-5 °C-1 o do material da outra, o de 80 °C, aumenta seu comprimento de 0,16%. O coeficiente de
comprimento dessas barras a 0 °C era: dilatação volumétrico do material dessa barra é:
a) 0,2 m. c) 1,0 m. e) 2,0 m. a) 6 . 10-5 °C-1. c) 4 . 10-5 °C-1. e) 2 . 10-5 °C-1.
b) 0,8 m. d) 1,5 m. b) 5 . 10-5 °C-1. d) 3 . 10-5 °C-1.

PROMILITARES.COM.BR 185
DILATAÇÃO DE CORPOS

07. (IME 2016) 10. (MACKENZIE 1999) Se uma haste de prata varia seu comprimento
de acordo com o gráfico dado, o coeficiente de dilatação linear desse
material vale:

a) 4,0 . 10-5 °C-1.


b) 3,0 . 10-5 °C-1.
c) 2,0 . 10-5 °C-1.
d) 1,5 . 10-5 °C-1.
e) 1,0 . 10-5 °C-1.

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma

DESAFIO PRO
parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de 400 J. A
haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás
ideal, confinado no reservatório, representado na figura. O gás é
comprimido isotermicamente.


Dados: (ITA 1997) Um certo volume de mercúrio, cujo coeficiente
- pressão final do gás: Pf; de dilatação volumétrico é γm, é introduzido num vaso de
- pressão inicial do gás: Pi; volume V0, feito de vidro de coeficiente de dilatação volumétrico
- capacidade térmica da haste: 4 J/K; γv. O vaso com mercúrio, inicialmente a 0° C, é aquecido a uma
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001K-1 temperatura T (em °C). O volume da parte vazia do vaso à
P −P temperatura T é igual ao volume da parte vazia do mesmo a
Diante do exposto, o valor da expressão: f i é
Pf 0° C. O volume de mercúrio introduzido no vaso a 0° C é:
a) 0,01.
a) (γv/γm) V0
b) 0,001.
b) (γm/γv) V0
c) 0,0001.
c) γm/γv (273)/(T + 273) V0
d) 0,00001.
d) [1 - (γv/γm)] V0
e) 0,000001.
e) [1 - (γm/γv)] V0

08. (IFSUL 2017) Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm,


feita de um material cujo coeficiente de dilatação linear é igual a
22 × 10-6 °C-1, tem um furo circular no seu centro, cujo diâmetro é
2  (ITA 1995) Se duas barras, uma de alumínio com
comprimento L1 e coeficiente de dilatação térmica
α1 = 2,30 × 10-5 °C-1 e outra de aço com comprimento L2 > L1 e
5 cm, a 25 °C. Se a chapa for aquecida até 125 °C, afirma-se que a
coeficiente de dilatação térmica α2 = 1,10 × 10-5 °C-1, apresentam
área do furo
uma diferença em seus comprimentos a 0° C, de 1000 mm e essa
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm. diferença se mantém constante com a variação da temperatura,
b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm. podemos concluir que os comprimentos L1 e L2 são a 0° C:
c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm. a) L1 = 91,7 mm; L2 = 1091,7 mm
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm. b) L1 = 67,6 mm; L2 = 1067,6 mm
c) L1 = 917 mm; L2 = 1917 mm
09. (EPCAR/AFA 2017) Em um laboratório de física, é proposta uma d) L1 = 676 mm; L2 = 1676 mm
experiência na qual os alunos deverão construir um termômetro, que
e) L1 = 323 mm; L2 = 1323 mm
deverá ser constituído de um bulbo, um tubo muito fino e uniforme,
ambos de vidro, além de álcool colorido, conforme a figura abaixo.

O bulbo tem capacidade de 2,0 cm³, o tubo tem 3  (ITA 2010) Um quadro quadrado de lado  e massa m, feito
de um material de coeficiente de dilatação superficial β,
e pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa
área de secção transversal de 1,0 ⋅ 10-2 cm² e
comprimento de 25 cm. desprezível, com as extremidades fixadas no meio das arestas
No momento da experiência, a temperatura laterais do quadro, conforme a figura. A força de tração máxima
no laboratório é 30 °C, e o bulbo é totalmente que a corda pode suportar é F. A seguir, o quadro e submetido
preenchido com álcool até a base do tubo. a uma variação de temperatura ∆T, dilatando. Considerando
Sabendo-se que o coeficiente de dilatação desprezível a variação no comprimento da corda devida à
do álcool é 11 ⋅ 10-4 °C-1 e que o coeficiente dilatação, podemos afirmar que o comprimento mínimo da
de dilatação do vidro utilizado é desprezível corda para que o quadro possa ser pendurado com segurança
comparado ao do álcool, a altura h, em cm, é dado por
atingida pelo líquido no tubo, quando o termômetro for utilizado em
um experimento a 80 °C é
a) 5,50.
b) 11,0.
c) 16,5.
d) 22,0.

186 PROMILITARES.COM.BR
DILATAÇÃO DE CORPOS

Supondo que o disco rola sem deslizar e desprezando os efeitos


2F β∆T 2F (1 + β∆T )
a) . d) . da temperatura sobre o suporte S e também sobre o disco,
mg ( 2F − mg) calcule o valor de T.
2F(1 + β∆T a) 50º C d) 300º C
b) . (1 + β∆T )
mg e) 2F .
( 4F 2
− m2g2 ) b) 75º C e) 325º C
2F (1 + β∆T ) c) 125º C
c) .
4F2 − m2g2 )

7  Têm-se atribuído o avanço dos oceanos sobre a costa


terrestre ao aquecimento global. Um modelo para estimar
4  (ITA 2014) Considere uma esfera maciça de raio r, massa m,
coeficiente de dilatação volumétrica α, feita de um material
com calor específico a volume constante cv. A esfera, sujeita à
a contribuição da dilatação térmica é considerar apenas
a dilatação superficial da água dos oceanos, onde toda a
superfície terrestre está agrupada numa calota de área igual
pressão atmosférica p, repousa sobre uma superfície horizontal a 25% da superfície do planeta e o restante é ocupada pelos
isolante térmica e está inicialmente a uma temperatura T alta o oceanos, conforme ilustra a figura.
suficiente para garantir que a sua energia interna não se altera
em processos isotérmicos. Determine a temperatura final da
esfera após receber uma quantidade de calor Q, sem perdas
para o ambiente. Dê sua resposta em função de g e dos outros
parâmetros explicitados.

5  (IME 2014) Um objeto de 160 g de massa repousa, durante


um minuto, sobre a superfície de uma placa de 30 cm
de espessura e, ao final deste experimento, percebe-se que o
volume do objeto é 1% superior ao inicial. A base da placa é
mantida em 195º C e nota-se que a sua superfície permanece
em 175º C. A fração de energia, em percentagem, efetivamente
utilizada para deformar a peça é
De acordo com o exposto, calcule a variação de temperatura dos
oceanos responsável por um avanço médio de L = 6,4 m sobre
superfície terrestre.

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. D 10. C
02. C 05. E 08. B
03. C 06. B 09. B
Dados: EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
W 01. A 11. D 21. C 31. D
- Condutividade térmica da placa: 50
m °C 02. D 12. C 22. D 32. E
j
- Calor específico do objeto: 432
kg °C 03. B 13. B 23. B 33. D
- Coeficiente de dilatação linear: 1,6 ⋅ 10-5 ºC-1 04. A 14. B 24. B 34. E
- Área da placa: 0,6 m² 05. B 15. D 25. C 35. D

a) 4 d) 36 06. C 16. A 26. C 36. A

b) 12 e) 60 07. C 17. D 27. E 37. C

c) 18 08. A 18. A 28. D


09. D 19. D 29. B

6  Uma barra de coeficiente de dilatação α = 5π × 10-4 ºC-1,


comprimento 2,0 m e temperatura inicial de 25º C está
presa a uma parede por meio de um suporte de fixação S. A
10. B 20. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
30. A

outra extremidade da barra B está posicionada no topo de 01. A 04. B 07. C 10. C
um disco de raio R = 30 cm. Quando aumentamos lentamente 02. E 05. D 08. C
a temperatura da barra até um valor final T, verificamos que 03. E 06. A 09. B
o disco sofre um deslocamento angular ∆θ = 30º no processo.
DESAFIO PRO
Observe a figura a seguir:
01. A
02. C
03. E
3Q
04. TF= T +
3mc v + 4pπr³α + mgrα
05. B
06. C
07. ∆T = 4,3 × 10–3 °C.

PROMILITARES.COM.BR 187
DILATAÇÃO DE CORPOS

ANOTAÇÕES

188 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

INTRODUÇÃO Observação
Como discutimos em módulos anteriores, o calor é uma energia A unidade usual de quantidade de calor é a caloria, mas, no S.I.,
que se propaga de uma região com maior temperatura para outra a unidade usada é o Joule, em homenagem ao inglês James P.
com menor temperatura, até alcançar o equilíbrio térmico. Em um Joule. Uma caloria equivale, aproximadamente, a 4,2 J, mas muitos
sistema isolado, o calor que a região com maior temperatura libera exercícios aproximam para 4 J.
é o mesmo que a região com menor temperatura absorve. Podemos,
então, matematizar a Lei Zero da termodinâmica e entender o porquê
de ela ser chamada assim.
CALOR LATENTE
∑ Q=0 Para uma determinada substância mudar de estado físico,
deve receber/liberar uma quantidade específica de calor, necessária
Em que Q é a quantidade de calor. A região que libera calor tem para reorganizar a estrutura molecular. E também fica claro que
quantidade de calor negativa e a que absorve, positiva. Como os precisaremos de mais calor para derreter 2 kg de gelo que 10 g da
módulos são iguais, ao somar as quantidades de calor, vamos achar mesma substância. Logo, além da importância da massa, cada material
zero. muda de estado de maneira diferente. Essa quantidade de calor
necessária por grama de cada material chama-se calor latente, que
Entendida essa primeira etapa, vamos imaginar uma situação pode ser de fusão ou de ebulição. Por exemplo, para que 1g de gelo a
cotidiana, o preparo de um macarrão instantâneo. A água que 0 °C, no nível do mar, derreta, são necessários 80 cal. Assim, teremos
colocamos na panela, inicialmente, está na temperatura ambiente. água no estado líquido, inicialmente a 0 °C (lembre-se de que, quando
Após, aproximadamente, 3 minutos com o forno ligado, formam- a mudança de estado físico, não há mudança de temperatura). Se a
se as primeiras bolhas. Considerando que estamos no nível do mar fonte de calor continuar ligada, a temperatura da água começará a
(a pressão influencia na temperatura de ebulição/fusão), podemos subir (após todo o gelo derreter).
afirmar que a temperatura da água atingiu os 100 °C. A partir desse
instante, enquanto tiver água líquida na panela, a temperatura Exercício Resolvido
permanecerá 100 °C. Note que, durante todo o processo, a água
continua recebendo calor. Porém, durante o processo de mudança de 01. Uma panela de alumínio contém 300 mL de água a 20
estado físico, não há aumento na temperatura. Todo calor absorvido °C. Após 3 minutos no forno, a água atinge 100 °C. Qual é a
é usado na mudança da organização das moléculas. Se, por exemplo, quantidade de calor absorvida pela água? Dado: cágua(líq) = 1 cal/
no nível do mar, existir um reservatório contendo gelo e água líquida, g°C
podemos afirmar que a temperatura do sistema é de 0 °C. Resolução:
Existem, então, dois tipos de calores. Um, quando há mudança de Considerando que a densidade da água é 1g/cm3, podemos
temperatura, chamado de calor sensível, e outro, quando há mudança afirmar que 300 ml equivalem a 300 g.
de estado físico, o calor latente.
Q = mc∆T = 300 ⋅ 1 ⋅ 80 = 24 Kcal

CALOR SENSÍVEL
Desde crianças, sabemos intuitivamente que, quanto mais comida
Exercício Resolvido
colocarmos no prato, maior o tempo que devemos deixar o micro-
ondas ligado, caso contrário, a comida não terá aquecido o suficiente. 02. Dois minutos após a água entrar em ebulição, ainda têm 250
Logo, quanto maior massa de uma mesma substância, maior será a ml de água na panela. Qual a quantidade de calor absorvida pela
quantidade de calor necessária para elevarmos a sua temperatura. água para a mudança de estado físico? Dado: Lebulição da água = 540
Outro fator importante na variação de temperatura é que existem cal/g.
materiais que, com um pouco de calor, já aumentam a temperatura,
já outros, necessitam de mais calor para sofrerem a mesma variação. Resolução:
Por exemplo, 1g de alumínio, ao receber 1 cal, sofre um aumento de 5 Q = mL = 50 ⋅ 540 = 27 Kcal
°C, aproximadamente. Já 1 g água líquida, ao receber 1 cal, sofre um
aumento de 1 °C, apenas. Essa grandeza específica de cada elemento
é chamada de calor específico (c).
O calor específico nada mais é do que a quantidade de calor CAPACIDADE TÉRMICA
absorvida/liberada por 1 g de certo material para que sofra uma Se um material, além de apresentar um alto calor específico,
variação de temperatura de 1 °C. Do exemplo acima, tiramos que o está presente em um sistema em grande quantidade, provavelmente
calor específico da água líquida é de 1 cal/g°C e o do alumínio é de sofrerá pouca variação na sua temperatura. A capacidade térmica (C)
0,2 cal/g°C. nada mais é que o produto entre a massa e o calor específico de uma
Então: substância. O ar-condicionado, por exemplo, é um tipo de máquina
Q = mc∆T fria, que retira calor de um ambiente com baixa temperatura e o
expulsa para o meio externo, que possui uma temperatura maior (note

PROMILITARES.COM.BR 189
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

que é forçado, já que o natural seria que o calor fosse para o meio kA ∆T
de menor temperatura). Mesmo com todos os ares-condicionados ϕ=
ligados, a temperatura do ar de uma cidade não aumentaria, já que l
esta é infinitamente maior que a quantidade de ar quente que sai Essa é a Lei de Fourier.
dos aparelhos. O mesmo aconteceria se colocássemos gelo no mar.
A temperatura média do oceano não mudaria. Exercício Resolvido
C = mc ∴ Q = C∆T
03. Uma barra uniforme de cobre possui 1 m de comprimento.
A temperatura de um dos extremos é de 180 °C, devido à presença
POTÊNCIA TÉRMICA de uma fonte térmica local. Qual é a temperatura a 20 cm desse
É a quantidade de calor que uma fonte térmica é capaz de extremo? Saiba que a temperatura do outro extremo vale 120 °C.
produzir em certo intervalo de tempo. Considere o fluxo de calor estacionário, ou seja, constante.

Q Resolução:
P=
∆t Já que o fluxo é constante, podemos dizer que:
kA (180 – T ) kA (180 – 120 )
= ∴180 – T = 12 ∴ T = 168°C
A unidade (S.I.) é W (Watts), que equivale a J/s. 0,2 1

PROPAGAÇÃO DE CALOR
Sabemos que o calor é um tipo de energia (térmica) que se LÍQUIDO/GÁS (CONVECÇÃO)
propaga de um corpo com temperatura mais elevada para outro com
Vamos imaginar um quarto com ar-condicionado na parte superior
temperatura mais baixa. Mas, como ele se propaga? A sua propagação
da parede. Ao acioná-lo, o ar frio desce e o ar quente sobe, formando
depende do meio entre os corpos de diferentes temperaturas. Vamos
uma corrente de convecção. Outro exemplo é uma vela acesa.
analisar como o calor se propaga a depender do meio.
Colocando as mãos ao lado da chama não há sensação de calor. Mas,
colocando-as acima da chama, podemos senti-lo rapidamente.
SÓLIDO (CONDUÇÃO) O mesmo ocorre com líquidos. Ao colocar uma panela com água
no forno, a água que está mais próxima no fundo da panela começa
a aquecer mais rapidamente que a água na outra extremidade. A
água aquecida começa a subir. Como a parte de cima está com menor
temperatura, irá descer, e assim sucessivamente, formando uma
corrente de convecção.
Note que, ao aquecermos um material, ele irá se expandir,
reduzindo a sua densidade. É por isso que um ar/líquido aquecido
tende a subir e a parte com menor temperatura tende a descer.

VÁCUO (IRRADIAÇÃO)
Todo corpo irradia calor. De maneira geral, (temperatura
ambiente) não conseguimos ver o calor se propagando através
Na figura acima temos uma fonte de calor do lado esquerdo da de radiação térmica porque essa propagação se dá na ordem do
barra metálica. Cada ponto na horizontal da barra apresenta uma infravermelho (vamos estudar com mais detalhes esse tipo de
temperatura diferente. Podemos dizer que a temperatura depende da propagação no módulo de ondas). Se aquecêssemos uma barra de
posição: aço a temperaturas mais altas, começaríamos a ver a radiação (a
T = T(x). Na ponta esquerda, a barra apresentará menor barra passaria a emitir luz própria, ao invés de apenas refleti-la). Uma
temperatura possível. Ou seja, quanto maior o comprimento (L) cor amarela avermelhada surgiria e, dependendo da temperatura,
da barra, menor a temperatura da ponta sem a fonte térmica. O poderíamos ver uma cor branco-azulada. A partir dos estudos de
material também influencia na propagação do calor. Se fosse uma radiação térmica no séc. XIX uma nova era foi surgindo, rompendo a
borracha, provavelmente, a temperatura dessa ponta seria menor física clássica, rumo à física moderna.
que se fosse cobre, por exemplo, ou seja, a condutibilidade térmica
(k) é fundamental para determinarmos a temperatura de um ponto
x qualquer. O último fator determinante é a área transversal (A) do EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
condutor. A propagação de calor em um sólido se dá devido ao
choque de moléculas, processo esse denominado de condução
térmica. As mais próximas da fonte recebem calor, aumentando as
suas velocidades (energia térmica se transforma em cinética). Assim,
colidem com as moléculas ao redor.
01. (EAM) Com relação aos três processos de propagação de calor:
Estas, por sua vez, também irão colidir com outras próximas e condução, convecção e irradiação, assinale a opção correta.
assim sucessivamente. Imagine que temos n moléculas alinhadas
na horizontal. A velocidade que a 1ª bate na 2ª é maior que a a) O processo de condução ocorre apenas nos líquidos e gases.
velocidade com que a enésima se locomoverá, após sofrer colisão b) O processo de convecção ocorre apenas nos sólidos.
com a penúltima molécula. Como a temperatura é o grau de agitação c) A propagação de calor por irradiação é o único dos três processos
molecular, significa dizer que a temperatura de uma molécula é menor que pode ocorrer no ar atmosférico.
que a da anterior.
d) No processo de convecção ocorre o movimento das moléculas,
Quanto maior a superfície do condutor, mais fileiras de moléculas formando correntes de convecção.
ele terá, aumentando o fluxo de calor (φ). Então, o fluxo de calor
através de um condutor de condutibilidade k, comprimento L e secção
transversal A vale:

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CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

02. (EAM) O calor e uma forma de energia que ocorre devido a uma 08. (EEAR) A figura a seguir mostra a curva de aquecimento de uma
diferença de temperatura. Assinale a opção que apresenta a forma de amostra de 200g de uma substância hipotética, inicialmente a 15°C,
propagação de calor que se caracteriza por ocorrer apenas nos fluidos. no estado sólido, em função da quantidade de calor que esta recebe.
a) Convecção. d) Equilibrio Térmico.
b) Irradiação. e) Eletrização.
c) Condução.

03. (EEAR) Para diminuir a variação de temperatura devido a _____


de calor, do alimento em uma embalagem descartável de folha de
alumínio, a face espelhada da tampa deve estar voltada para ______
Obs: A temperatura do ambiente é maior que a temperatura do
alimento.
a) radiação; dentro c) convecção; fora
b) condução; fora d) radiação; fora

04. (EEAR) A figura abaixo representa uma câmara cujo interior é


isolado termicamente do meio externo. Sabendo-se que a temperatura
do corpo C é maior que a do corpo B, e que a temperatura do corpo Determine o valor aproximado do calor latente de vaporização da
A é maior que dos corpos B e C, a alternativa que melhor representa o substância, em cal/g.
fluxo de calor trocado entre os corpos, em relação a B, nessa situação é: a) 10 c) 30
b) 20 d) 40

09. (EEAR) Considere um cubo de gelo de massa 1 kg que se encontra


à temperatura de - 2 ºC. Colocado ao sol, recebe 14 J de calor a cada
segundo. Dados o calor específico do gelo igual a 0,5 cal/g·ºC e 1 cal
igual a 4,2 J. Quantos minutos o gelo deverá ficar ao sol para começar
a se fundir?
a)
a) 0,005 c) 5
b) b) 0,5 d) 50

c) 10. (EEAR) Um estudante irá realizar um experimento de física e


precisará de 500 g de água a 0º C. Acontece que ele tem disponível
d) somente um bloco de gelo de massa igual a 500 g e terá que
transformá-lo em água. Considerando o sistema isolado, a quantidade
de calor, em cal, necessária para que o gelo derreta será:
05. (EEAR) Considere dois corpos de mesmo material que ao Dados: calor de fusão do gelo = 80 cal/g·ºC
absorverem a mesma quantidade de calor apresentam diferentes
a) 40 c) 4000
variações de temperatura. Esse fato pode ser explicado, corretamente,
pelo conceito de b) 400 d) 40000
a) calor latente.
b) ponto de fusão. EXERCÍCIOS DE
c) calor específico.
d) capacidade térmica ou calorífica. TREINAMENTO
06. (EEAR) Um indivíduo, na praia, tem gelo (água no estado sólido)
a -6 ºC para conservar um medicamento que deve permanecer a 01. (EEAR) Os satélites artificiais, em geral, utilizam a energia solar
aproximadamente 0ºC. Não dispondo de um termômetro, teve que para recarregar suas baterias. Porém, a energia solar também produz
criar uma nova maneira para controlar a temperatura. Das opções aquecimento no satélite.
abaixo, a que apresenta maior precisão para a manutenção da Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:
temperatura esperada, é
“Considerando um satélite em órbita, acima da atmosfera, o Sol
a) utilizar pouco gelo em contato com o medicamento. aquece este satélite por meio do processo de transmissão de calor
b) colocar o gelo a uma certa distância do medicamento. chamado de ______________.”
c) aproximar e afastar o gelo do medicamento com determinada a) condução c) convecção
frequência. b) irradiação d) evaporação
d) deixar o gelo começar a derreter antes de colocar em contato com
o medicamento. 02. (EEAR) Das alternativas a seguir, aquela que explica corretamente
as brisas marítimas é:
07. (EAM) Quantas calorias são necessárias para aquecer 500g de a) o calor específico da água é maior que o da terra.
certa substância de 20°C a 70°C?
b) o ar é mais rarefeito nas regiões litorâneas facilitando a convecção.
Dado: c = 0,24 cal/g°C
c) o movimento da Terra produz uma força que move o ar nas
a) 3000 calorias. d) 6000 calorias. regiões litorâneas.
b) 4000 calorias. e) 7000 calorias. d) há grande diferença entre os valores da aceleração da gravidade
c) 5000 calorias. no solo e na superfície do mar.

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CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

03. (EEAR) Um elemento dissipador de calor tem a função de manter 07. (EEAR) Um corpo absorve calor de uma fonte a uma taxa constante
a temperatura de um componente, com o qual esteja em contato, de 30 cal/min e sua temperatura (T) muda em função do tempo (t) de
constante. Considerando apenas a temperatura do componente (TC), acordo com o gráfico a seguir. A capacidade térmica (ou calorífica),
do dissipador (TD) e do meio (TM), assinale a alternativa correta quanto em cal/°C, desse corpo, no intervalo descrito pelo gráfico, é igual a
aos valores de temperatura TC, TD e TM ideais para que o fluxo de calor
sempre ocorra do componente, passando pelo dissipador até o meio.
OBS: Considere que o calor específico não muda com a temperatura
e que o componente esteja envolto totalmente pelo dissipador e este
totalmente pelo meio.
a) TD<TM<TC c) TC<TM<TD
b) TC<TD<TM d) TM<TD<TC

04. (EEAR) Calorímetros são recipientes termicamente isolados


utilizados para estudar a troca de calor entre corpos. Em um
calorímetro, em equilíbrio térmico com uma amostra de 100 g de
a) 1 b) 3 c) 10 d) 30
água a 40 ºC, é colocado mais 60 g de água a 80 ºC. Sabendo que
o sistema atinge uma temperatura de equilíbrio igual a 52 ºC, qual a
capacidade térmica, em cal/ºC, deste calorímetro? 08. (EEAR) Um buffet foi contratado para servir 100 convidados
em um evento. Dentre os itens do cardápio constava água a 10 ºC.
1 cal Sabendo que o buffet tinha em seu estoque 30 litros de água a 25 ºC,
Dado: calor específico da água =
g °C determine a quantidade de gelo, em quilogramas, a 0 ºC, necessário
a) 20 c) 100 para obter água à temperatura de 10º C. Considere que a água e o
gelo estão em um sistema isolado.
b) 40 d) 240
Dados: densidade da água = 1 g/cm3;
05. (EEAR) Em um laboratório de Física, 200g de uma determinada calor específico da água = 1 cal/g·ºC;
substância, inicialmente sólida, foram analisados e os resultados calor de fusão do gelo = 80 cal/g·ºC; e
foram colocados em um gráfico da temperatura em função do calor específico do gelo = 0,5 cal/g·ºC
calor fornecido à substância, conforme mostrado na figura a seguir.
Admitindo que o experimento ocorreu à pressão normal (1 atm), a) 2 b) 3 c) 4 d) 5
determine, respectivamente, o valor do calor específico no estado
cal 09. (EEAR) Um sistema de arrefecimento deve manter a temperatura do
sólido, em e o calor latente de fusão, em cal/g, da substância. motor de um carro em um valor adequado para o bom funcionamento
g °C
do mesmo. Em um desses sistemas é utilizado um líquido de densidade
igual a 103 kg/m3 e calor específico igual a 4200 J/kg °C. Durante a
troca de calor, o volume do líquido em contato com o motor é de
0,4 x 10-3  m3  , a cada segundo, e a temperatura inicial e final do
líquido é, respectivamente, igual a 80 °C e 95 °C. Considerando que
esse volume de líquido está em repouso durante a troca de calor,
a potência fornecida à água, em W, é
a) 42000 b) 25200 c) 4200 d) 2520
a) 0,2 e 95. c) 0,5 e 195.
10. (EEAR) Em uma panela foi adicionada uma massa de água de
b) 2,0 e 95. d) 0,67 e 195. 200 g a temperatura de 25 °C. Para transformar essa massa de água
totalmente em vapor a 100°C, qual deve ser a quantidade total de
06. (EEAR) O gráfico a seguir relaciona a variação de temperatura (T) calor fornecida, em calorias?
para um mesmo calor absorvido (Q) por dois líquidos A e B diferentes.
(Considere calor específico da água c = 1 cal/g°C e calor latente de
Considerando: vaporização da água L = 540 cal/g).
– massa de A = mA; a) 1500 b) 20000 c) 100000 d) 123000
– massa de B = mB;
– calor específico de A = cA; 11. (AFA) Um rapaz deseja tomar banho de banheira misturando 80
l de água fria a 18 ºC, com uma certa quantidade de água quente a
– calor específico de B = cB.
60 ºC. Para o rapaz tomar banho a 35 ºC, o tempo, em segundos, que
mA c A a torneira de água quente deverá ficar aberta será aproximadamente.
Pode-se dizer que  é igual a
mBcB Dados: A vazão da torneira de água quente é de 0,25 /s. Desprezar a
capacidade térmica da banheira e a perda de calor da água.
a) 79 b) 152 c) 218 d) 303

12. (ESPCEX) Um painel coletor de energia solar é utilizado para


aquecer a água de uma residência e todo o sistema tem um rendimento
de 60%. Para aumentar a temperatura em 12,0 °C de uma massa de
água de 1.000 kg, a energia solar total coletada no painel deve ser de

J
Dado: considere o calor específico da água igual a 4,0 .
g ⋅ °C
a) 1/3. c) 2. a) 2,8 · 104 J c) 8,0 · 104 J e) 8,0 · 107 J
b) 1/2. d) 3. b) 4,8 · 10 J
4
d) 4,8 · 10 J7

192 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

13. (ESPCEX) A utilização do termômetro, para a avaliação da São verdadeiras apenas as proposições
temperatura de um determinado corpo, é possível porque, após algum a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV.
tempo de contato entre eles, ambos adquirem a mesma temperatura.
Neste caso, é válido dizer que eles atingem a (o) 18. (EN) Analise o gráfico a seguir.
a) equilíbrio térmico.
b) ponto de condensação.
c) coeficiente de dilatação máximo.
d) mesma capacidade térmica.
e) mesmo calor específico.

14. (ESPCEX) Para elevar a temperatura de 200 g de uma certa


substância, de calor específico igual, de 20 °C para 50 °C, será
necessário fornecer-lhe uma quantidade de energia igual a:
a) 120 cal c) 900 cal e) 3600 cal
b) 600 cal d) 1800 cal

15. (AFA) Um projétil de chumbo (c = 120 J/kg·ºC) se movimenta


horizontalmente com velocidade de 100 m/s e colide com uma parede
ficando nela alojado. Durante o choque, 60% da energia cinética
se transforma em calor e 80% desse calor é absorvido pelo projétil.
O gráfico acima descreve o processo de aquecimento de certa
A  temperatura correspondente ao ponto de fusão do chumbo é
substância que se encontra inicialmente na fase sólida. O calor latente
327 ºC e o projétil se encontra inicialmente à temperatura de 25 ºC.
de fusão dessa substância é 6,0 cal/g. Em um processo à pressão
Nessas condições, pode-se afirmar que o projétil.
constante de 1,0 atm, ela é levada à fase líquida, com temperatura
a) se funde, pois o calor que ele absorve é mais que o necessário final de 400 °C. A potência fornecida nessa transformação foi de
para ele atingir 327 ºC. 360 cal/s. O gráfico mostra a temperatura da substância em função
b) não se funde, pois sua temperatura não varia. do tempo, durante o processo.
c) não se funde, mas sua temperatura atinge 327 ºC. Qual o calor específico dessa substância, em mcal/g°C?
d) não se funde, pois sua temperatura aumenta apenas 20 ºC. a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50

16. (AFA) Quando usamos um termômetro clínico de mercúrio para 19. (AFA) A água, em condições normais, solidifica-se a 0 °C.
medir a nossa temperatura, esperamos um certo tempo para que o Entretanto, em condições especiais, a curva de resfriamento de 160 g
mesmo possa indicar a temperatura correta do nosso corpo. Com base de água pode ter o aspecto a seguir.
nisso, analise as proposições a seguir.
I. Ao indicar a temperatura do nosso corpo, o termômetro entra
em equilíbrio térmico com ele, o que demora algum tempo
para acontecer.
II. Inicialmente, a indicação do termômetro irá baixar, pois o vidro
transmite mal o calor e se aquece primeiro que o mercúrio, o tubo
capilar de vidro se dilata e o nível do líquido desce.
III. Após algum tempo, como o mercúrio se dilata mais que o vidro
do tubo, a indicação começa a subir até estabilizar, quando o
termômetro indica a temperatura do nosso corpo. Obs: fenômeno conhecido como sobrefusão
Podemos afirmar que são corretas as afirmativas Sabendo-se que o calor latente de fusão do gelo e o calor específico
a) I e II apenas. c) II e III apenas. da água valem, respectivamente, 80 cal/g e 1,0 cal/g°C, a massa de
água, em gramas, que se solidifica no trecho MN é
b) I e III apenas. d) I, II e III.
a) 8 b) 10 c) 16 d) 32
17. (AFA) Com base nos processos de transmissão de calor, analise as
proposições a seguir. 20. (AFA) Para intervalos de temperaturas entre 5 °C e 50 °C, o calor
específico (c) de uma determinada substância varia com a temperatura
I. A serragem é melhor isolante térmico do que a madeira, da qual
foi retirada, porque entre as partículas de madeira da serragem t 2
(t) de acordo com a equação =
c + , onde c é dado em cal/g°C
existe ar, que é um isolante térmico melhor que a madeira. 60 15
II. Se a superfície de um lago estiver congelada, a maior temperatura e t em °C. A quantidade de calor necessária para aquecer 60 g desta
que a camada de água do fundo poderá atingir é 2 °C. substância de 10 °C até 22 °C é
III. O interior de uma estufa de plantas é mais quente que o exterior, a) 350 cal b) 120 cal c) 480 cal d) 288 cal
porque a energia solar que atravessa o vidro na forma de raios
infravermelhos é parcialmente absorvida pelas plantas e demais 21. (EFOMM) Em um calorímetro de capacidade térmica desprezível,
corpos presentes e depois emitida por eles na forma de raios foi misturado 1 kg de água a 40 °C e 500 g de gelo a -10 °C. Após o
ultravioletas que não atravessam o vidro, aquecendo assim o equilíbrio térmico, a massa de água, em gramas, encontrada no
interior da estufa. calorímetro foi de:
IV. Durante o dia, sob as túnicas claras que refletem boa parte da (Dados: calor específico da água = 1,0 cal/g·°C; calor específico do
energia do sol, os beduínos no deserto usam roupa de lã, para gelo = 0,55 cal/g·°C; calor latente de fusão do gelo = 80,0 cal/g.)
minimizar as trocas de calor com o ambiente. a) Zero b) 645 c) 1.000 d) 1.221 e) 1.466

PROMILITARES.COM.BR 193
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

22. (EFOMM) Em um recipiente termicamente isolado, 100 g de gelo, Atingido o regime estacionário de propagação de calor e sabendo-se
a -20°C e 300 g de água, a 65 °C, são misturados. Após se alcançar que a experiência é realizada ao nível do mar, que a barra está envolvida
o equilíbrio térmico, a temperatura da mistura é de aproximadamente em lã de vidro para evitar perdas de calor para o ambiente e que
Dados: calor específico da água: 1,0 cal/g·K; calor específico do gelo: o coeficiente de condutibilidade térmica do cobre é 0,9 cal/s⋅cm⋅°C,
0,53 cal/g·K; calor de fusão da água: 79,5 cal/g a massa de gelo, em gramas, que se funde em uma hora é de
a) 0 °C b) 13 °C c) 20 °C d) 26 °C e) 32 °C Dado: calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g
a) 108 b) 648 c) 810 d) 1800
23. (AFA2 2010) Uma casa tem 5 janelas e 2 portas de vidro, cuja
espessura é de 5,0 mm e cuja área total de 10,0 m2. As paredes 28. (AFA2 2011) Uma barra de cobre, cujo coeficiente de conduti-
externas são de tijolos com espessura de 20 cm e têm área total de bilidade térmica é igual a 9,2⋅10–1 cal/s⋅cm⋅°C, de comprimento L e
80,0 m2. Sabe-se que, em regime estacionário de transferência de secção transversal circular de área S, é aquecida conforme a figura
calor, 50% do calor total que escapa da casa flui através de portas, a seguir.
janelas e paredes. As temperaturas, no interior da casa e fora dela,
são constantes e iguais a 22 ºC e – 3,0 ºC, respectivamente. Nessas
condições, a massa de carvão, em kg, que deverá ser queimada, para
repor o calor perdido no período de 1 hora é
Dados:
coeficiente de condutibilidade térmica:
• do vidro: 2,0 × 10-3 cal/s⋅cm⋅°C
• do tijolo: 1,5 × 10-3 cal/s⋅cm⋅°C Sabe-se que A, B e C são termômetros e que a condução de calor se
faz em regime estacionário e no sentido longitudinal da barra. Quando
calor de combustão do carvão: 6,0 × 103 cal/g
os termômetros A e C indicarem 100 °C e 20 °C, respectivamente, a
a) 3,5 b) 6,9 c) 8,3 d) 13,8 indicação do termômetro intermediário B, em °C, será
a) 52 b) 54 c) 56 d) 58
24. (EFOMM) Em um calorímetro ideal, no qual existe uma resistência
elétrica de 10 W de potência por onde passa uma corrente elétrica,
29. (AFA 2007) Três barras cilíndricas idênticas em comprimento e
é colocado 1,0 L de água a 12 °C e 2,0 kg de gelo a 0 °C. Após duas
secção são ligadas formando uma única barra, cujas extremidades são
horas, tempo suficiente par que água e gelo entrem em equilíbrio
mantidas a 0 °C e 100 °C. A partir da extremidade mais quente, as
térmico e supondo que toda a energia fornecida foi absorvida pelo
condutividades térmicas dos materiais das barras valem k, k/2 e k/5.
conteúdo do calorímetro, qual é o percentual de massa de água
Supondo-se que, em volta das barras, exista um isolamento de lã de
líquida contida no calorímetro?
vidro e desprezando quaisquer perdas de calor, a razão θ2/θ1 entre as
a) 22% b) 33% c) 46% d) 57% e) 71% temperaturas nas junções onde uma barra é ligada à outra, conforme
mostra a figura, é
25. (EFOMM) Dona Marize, numa noite fria de inverno, resolveu fazer
café. Entretanto, percebeu que não havia água para fazer o café.
Dona Marize teve uma ideia, pegou cubos de gelo do congelador
de massa total 1,5 kg a -8 °C e com o calor fornecido por um
ebulidor, transformou-os em água a 90 °C, num intervalo de tempo
de 700 s. O ebulidor foi ligado a uma fonte de tensão contínua de
150 V. Determine o valor da resistência elétrica do ebulidor em ohms,
supondo que 60% da potência elétrica dissipada no resistor seja
aproveitada para a realização do café.
a) 2,26 b) 4,45 c) 6,63 d) 8,62 e) 10,40
a) 1,5 b) 1,4 c) 1,2 d) 1,6
26. (EFOMM) O gás natural possui calor de combustão de 37 MJ/m³.
Considerando um rendimento de 100% no processo, o volume, em litros, 30. (AFA 2010) A água possui um calor específico excepcionalmente
de gás natural consumido, ao elevar de 20 °C para 30 °C a temperatura elevado, superado por pouquíssimas substâncias. Com base nesse
de uma chaleira de cobre com massa 0,50 kg contendo 5,0 kg de água, é fato, analise as proposições a seguir.
Dados: calor específico do cobre: 0,39 kJ/kg °C; I. O clima de regiões litorâneas (próximas a grandes massas de água
calor específico da água: 4,18 kJ/kg °C. do mar) geralmente sofre variações de temperatura menores que
o de regiões do interior porque a água se aquece lentamente no
a) 0,52 b) 5,7 c) 7,0 d) 10 e) 28
verão e se esfria também lentamente no inverno.
27. (AFA2 2014) Uma barra de cobre homogênea de 2,0 m de II. Durante o dia, sopra uma brisa do mar para a terra porque a areia
comprimento e área de secção transversal de 20 cm2 tem uma de suas se aquece mais rapidamente do que a água do mar. O ar quente
extremidades em contato térmico com um forno a uma temperatura que paira sobre a areia sobe, dando lugar à brisa que vem do mar.
constante de 200 °C e a outra com um recipiente contendo gelo III. Durante a noite, sopra uma brisa da terra para o mar porque a
fundente a 0 °C, como mostra a figura abaixo. areia se resfria rapidamente enquanto a água do mar mantém a
temperatura relativamente elevada, então o ar quente sobre as
águas sobe e dá lugar à brisa fria que vem da terra para o mar.
São verdadeiras
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

194 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

31. (AFA 2014) Um estudante, ao repetir a experiência de James P. 35. (EN 2018) Considere um bloco de gelo de 80,0 kg deslizando,
Joule para a determinação do equivalente mecânico do calor, fez a com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30° com a
montagem da figura abaixo. horizontal. Sabendo que a massa de gele que derrete por minuto,
em consequência do atrito, é de 20,0 g, e que o calor latente de
fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros
por segundo?
Dado: g = 10 m/s²
a) 4,20 d) 28,0
b) 16,8 e) 32,0
c) 20,4

EXERCÍCIOS DE

Para conseguir o seu objetivo, ele deixou os corpos de massas


M1 = 6,0 kg e M2 = 4,0 kg caírem 40 vezes com velocidade COMBATE
constante de uma altura de 2,0 m, girando as pás e aquecendo
1,0 kg de água contida no recipiente adiabático. Admitindo que
toda a variação de energia mecânica ocorrida durante as quedas 01. (EFOMM 2017) Em um dia muito quente, em que a temperatura
dos corpos produza aquecimento da água, que os fios e as polias ambiente era de 30 °C. Sr. Aldemir pegou um copo com volume de
sejam ideais e que o calor específico da água seja igual a 4,0 J/g°C, 194 cm3 de suco à temperatura ambiente e mergulhou nele dois
o aumento de temperatura dela, em °C, foi de cubos de gelo de massa 15 g cada. O gelo estava a -4 °C e fundiu-se
a) 2,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 8,0 por completo. Supondo que o suco tem o mesmo calor específico e
densidade que a água e que a troca de calor ocorra somente entre o
gelo e suco, qual a temperatura final do suco do Sr. Aldemir? Assinale
32. (AFA 2016) Deseja-se aquecer 1,0 L de água que se encontra
a alternativa CORRETA.
inicialmente à temperatura de 10 °C até atingir 100 °C sob pressão
normal, em 10 minutos, usando a queima de carvão. Sabendo-se que Dados: cágua = 1,0 cal/g °C; cgelo = 0,5 cal/g °C e Lgelo = 80 cal/g.
o calor de combustão do carvão é 6000 cal/g e que 80% do calor a) 0 °C d) 15 °C
liberado na sua queima é perdido para o ambiente, a massa mínima
de carvão consumida no processo, em gramas, e a potência média b) 2 °C e) 26 °C
emitida pelo braseiro, em watts, são c) 12 °C
a) 15; 600 b) 75; 600 c) 15; 3000 d) 75; 3000
02. (PUC-RS 2014) Uma forma de aquecer água é usando aquecedores
33. (AFA 2015) Em um recipiente termicamente isolado de capacidade elétricos de imersão, dispositivos que transformam energia elétrica em
térmica 40,0 cal/°C e na temperatura de 25 °C são colocados 600 g energia térmica, mediante o uso de resistores elétricos. Um desses
de gelo a -10 °C e uma garrafa parcialmente cheia, contendo 2,0 L de aquecedores, projetado para fornecer energia na razão de 500
refrigerante também a 25 °C, sob pressão normal. calorias por segundo, é utilizado no aquecimento de 500 gramas de
água, da temperatura de 20 °C para 80 °C. Considerando que toda a
Considerando a garrafa com capacidade térmica desprezível e o energia transferida é aproveitada no aquecimento da água e sabendo
refrigerante com características semelhantes às da água, isto é, calor que o calor específico da água é c = 1,0 cal/g ºC, o tempo necessário
específico na fase líquida 1,0 cal/g°C e na fase sólida 0,5 cal/g°C, calor
para atingir 80 °C é igual a:
latente de fusão de 80,0 cal/g bem como densidade absoluta na fase
líquida igual a 1,0 g/cm³, a temperatura final de equilíbrio térmico do a) 60 s. d) 84 s.
sistema, em °C, é b) 68 s. e) 95 s.
a) -3,0 b) 0,0 c) 3,0 d) 5,0 c) 75 s.

34. (AFA 2019) Considere dois sistemas térmicos A e B constituídos de 03. (UNIFOR 2014) O café é uma das bebidas mais consumidas
corpos perfeitamente esféricos, em condições normais de temperatura no mundo. O Brasil ainda é um dos maiores exportadores desta
e pressão, conforme figura abaixo. rubiácea. Ao saborear uma xícara desta bebida em uma cafeteria
da cidade, André verificou que a xícara só estava morna. O café foi
produzido a 100,00 ºC. A xícara era de porcelana cujo calor específico
cx = 0,26 cal/g°C e sua temperatura antes do contato com o café
era de 25,00 ºC. Considerando o calor específico do café de
cc = 1,0cal/g°C, a massa da xícara mx = 50,00g e a massa do café
mc = 150,00g, a temperatura aproximada da xícara detectada por
André, supondo já atingido o equilíbrio térmico e considerando não
No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são pequenas gotas esféricas de ter havido troca de calor com o ambiente, era:
água pura com massa respectivamente iguais a 1 g, 2 g, 4 g e 8 g. a) 94,00 ºC. c) 74,00 ºC. e) 54,00 ºC.
O sistema B é constituído das esferas maciças e homogêneas 5, 6, 7 e
b) 84,00 ºC. d) 64,00 ºC.
8 de mesmo material, de calor específico constante igual a 0,2 cal/g°C
e massa específica igual a 2,5 g/cm³. Os volumes dessas esferas são
conhecidos e valem, respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm³. 04. (ITA 2016) Considere uma garrafa térmica fechada contendo uma
certa quantidade de água inicialmente a 20 °C. Elevando-se a garrafa
Nessas condições, o número máximo de esferas do sistema A que a uma certa altura e baixando-a em seguida, suponha que toda a
podem ser permutadas simultaneamente com esferas do sistema B, de água sofra uma queda livre de 42 cm em seu interior. Este processo se
maneira que os sistemas A e B continuem com a mesma capacidade repete 100 vezes por minuto. Supondo que toda a energia cinética se
térmica inicial e com o mesmo número de esferas, é transforme em calor a cada movimento, determine o tempo necessário
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 para ferver toda a água.

PROMILITARES.COM.BR 195
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

05. (IFSUL 2017) Em um recipiente adiabático, onde não ocorrem 09. (EFOMM 2017) Um painel coletor de energia solar para
trocas de calor com o ambiente, coloca-se 80 g de gelo a 0 °C com aquecimento residencial de água, com 60% de eficiência, tem
120 g de água. Depois de um certo tempo, observa-se que há 50 g de superfície coletora com área útil de 20 m2. A água circula em tubos
gelo boiando na água em equilíbrio térmico. Sendo o calor específico fixados sob a superfície coletora. Suponha que a intensidade da energia
da água igual a 1,0 cal/g °C e o calor latente de fusão do gelo igual solar incidente seja de 2,0 x 103 w/m2 e que a vazão de suprimento
80 cal/g a temperatura final da mistura e a temperatura inicial da água de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto. Assinale a opção que
serão respectivamente iguais a: indica aproximadamente a variação da temperatura da água.
a) 0,5 °C e 16,0 °C. c) 0,0 °C e 16,0 °C. Dados: cágua = 1,0 cal/g°C e 1 cal = 4,2 J
b) 0,0 °C e 20,0 °C. d) 0,5 °C e 20,0 °C.
a) 12,2 °C d) 45,6 °C
06. (ESPCEX/AMAN 2014) Em uma casa moram quatro pessoas que b) 22,7 °C e) 57,1 °C
utilizam um sistema de placas coletoras de um aquecedor solar para c) 37,3 °C
aquecimento da água. O sistema eleva a temperatura da água de
20 °C para 60 °C todos os dias. 10. (IME 2016) Um copo está sobre uma mesa com a boca voltada
Considere que cada pessoa da casa consome 80 litros de água para cima. Um explosivo no estado sólido preenche completamente
quente do aquecedor por dia. A situação geográfica em que a casa se o copo, estando todo o sistema a 300K. O copo e o explosivo são
encontra faz com que a placa do aquecedor receba por cada metro aquecidos. Nesse processo, o explosivo passa ao estado líquido,
quadrado a quantidade de 2,016.108 J de calor do sol em um mês. transbordando para fora do copo. Sabendo que a temperatura final
Sabendo que a eficiência do sistema é de 50%, a área da superfície do sistema é 400K, determine:
das placas coletoras para atender à demanda diária de água quente Dados:
da casa é de: - volume transbordado do explosivo líquido: 10-6 m3
Dados: - coeficiente de dilatação volumétrica do explosivo no estado líquido:
- Considere um mês igual a 30 dias 10-4 K-1
- Calor específico da água: c = 4,2 J/g °C - coeficiente de dilatação volumétrica do material do copo: 4 x 10-5 K-1
- Densidade da água: d = 1 kg/L - volume inicial do interior do copo: 10-3 m3
- massa do explosivo: 1,6 kg
a) 2,0 m2. c) 6,0 m2. e) 16,0 m². - calor específico do explosivo no estado sólido: 103 J⋅kg-1⋅K-1
b) 4,0 m . 2
d) 14,0 m . 2
- calor específico do explosivo no estado líquido: 103 J⋅kg-1⋅K-1
- calor latente de fusão do explosivo: 105 J⋅Kg-1
07. (CEFET MG 2014) a) a temperatura de fusão do explosivo;
b) o calor total fornecido ao explosivo.

DESAFIO PRO
1  Em um calorímetro de vidro de capacidade térmica
16,5 cal/°C contendo 250 cm³ de água à temperatura
de 82 °C, colocam-se três cubos de gelo de 10 gramas cada
Na construção dos coletores solares, esquematizado na figura acima, um, a uma temperatura de -7 °C. Considerando que não
um grupo de estudantes afirmou que o tubo: há troca de energia com o meio ambiente, assinale o que
I. é metálico; for correto.

II. possui a forma de serpentina; Dados: Lgelo = 80 cal/g; Cgelo = 0,5 cal/g°C; Cvidro = 0,11 cal/g°C

III. é pintado de preto; 01) Os cubos de gelo que foram colocados dentro do calorímetro,
depois de um certo tempo, derretem-se por completo.
IV. recebe água fria em sua extremidade inferior.
02) A temperatura final do sistema será de aproximadamente
E a respeito da caixa dos coletores, afirmaram que: 65 °C.
V. a base e as laterais são revestidas de isopor; 04) Se reduzirmos a água para 34% do seu volume, um cubo
VI. a tampa é de vidro. de gelo bastará para que a temperatura final da água seja
Considerando-se as afirmações feitas pelos estudantes, aquelas que de 50 °C.
favorecem a absorção de radiação térmica nesses coletores são apenas: 08) A grandeza que é trocada entre água, calorímetro e gelo
a) I e V. b) II e III. c) II e V. d) III e VI. e) IV e V. nesta experiência é o calor, que pode ser medido em kg·m²·s-2.
16) Se nas mesmas condições, no lugar do calorímetro fosse
utilizado um recipiente de acrílico de calor específico
08. (UTFPR 2014) Sobre trocas de calor, considere as afirmações a seguir.
0,35 cal/g°C, ele iria resistir menos à variação de temperatura
I. Cobertores são usados no inverno para transmitir calor aos corpos. e a água esfriaria mais rápido.
II. A superfície da Terra é aquecida por radiações eletromagnéticas


transmitidas pelo Sol. (IME) Uma fábrica produz um tipo de resíduo industrial
III. Em geral, as cidades localizadas em locais mais altos são mais frias na fase líquida que, devido à sua toxidade, deve ser
porque correntes de convecção levam o ar mais frio pra cima. armazenado em um tanque especial monitorado à distância,
para posterior tratamento e descarte. Durante uma inspeção
Está correto apenas o que se afirma em:
diária, o controlador desta operação verifica que o medidor
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. de capacidade do tanque se encontra inoperante, mas uma

196 PROMILITARES.COM.BR
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

estimativa confiável indica que 1/3 do volume do tanque se


encontra preenchido pelo resíduo. O tempo estimado para que
o novo medidor esteja totalmente operacional é de três dias e
3  (IME)

neste intervalo de tempo a empresa produzirá, no máximo, oito


litros por dia de resíduo.
Durante o processo de tratamento do resíduo, constata-se
que, com o volume já previamente armazenado no tanque,
são necessários dois minutos para que uma determinada
quantidade de calor eleve a temperatura do líquido em 60 °C.
Adicionalmente, com um corpo feito do mesmo material do
tanque de armazenamento, são realizadas duas experiências
relatadas abaixo:
Experiência 1: Confecciona-se uma chapa de espessura 10 mm cuja
área de seção reta é um quadrado de lado 500 mm. Com a mesma
taxa de energia térmica utilizada no aquecimento do resíduo,
nota-se que a face esquerda da chapa atinge a temperatura de
100 °C enquanto que a face direita alcança 80 °C.

A Figura 1 ilustra um tanque industrial contendo duas entradas e


uma saída, além de um circuito de aquecimento. A temperatura
do líquido no interior do tanque deve ser controlada, a fim de
Experiência 2: A chapa da experiência anterior é posta em alimentar o processo industrial conectado na saída do tanque. O
contato com uma chapa padrão de mesma área de seção reta agitador mistura continuamente os líquidos que chegam pelas
e espessura 210 mm. Nota-se que, submetendo este conjunto entradas, de maneira que o volume total de líquido dentro do
a 50% da taxa de calor empregada no tratamento do resíduo, tanque esteja sempre numa única temperatura. A perda térmica
a temperatura da face livre da chapa padrão é 60 °C enquanto do tanque pode ser desprezada.
que a face livre da chapa da experiência atinge 100 °C.
Considere o tanque inicialmente vazio, com a válvula de saída
fechada e o sistema de aquecimento desligado. Em t = 0 a
válvula da entrada 1 é aberta com uma vazão de água de 1 L/min
à temperatura de 10 °C e a válvula da entrada 2 com uma
vazão de água de 0,25 L/min à temperatura de 30 °C.
Nessas condições, determine:
Dados:
- R1 = 2 Ω;
- R2 = 10 Ω;
- 1 cal = 4,2 J;
- calor específico da água (c) = 1 cal/g°C; e
- densidade da água = 1 kg/L.
a) a temperatura da água no interior do tanque em t = 50 min;
b) a temperatura da água no interior do tanque em t = 150
Com base nestes dados, determine se o tanque pode acumular min, se o circuito de aquecimento é ligado em t = 50 min e a
a produção do resíduo nos próximos três dias sem risco de potência dissipada na resistência R2, PR2, varia de acordo com
transbordar. Justifique sua conclusão através de uma análise o gráfico da Figura 2; e
termodinâmica da situação descrita e levando em conta os
c) A tensão VF que deverá ser ajustada na fonte para manter
dados abaixo:
a temperatura da água na saída em 22 °C após um longo
Dados: tempo de funcionamento do sistema (t 150 min), sabendo
- calor específico do resíduo: 5000 J/kg°C; que a válvula da entrada 2 foi fechada, o volume no interior
do tanque encontra-se nessa mesma temperatura de 22 °C e
- massa específica do resíduo: 1200 kg/m³;
a válvula de saída foi aberta com a mesma vazão da válvula
- condutividade térmica da chapa padrão: 420 W/m°C. da entrada 1.

PROMILITARES.COM.BR 197
CALOR E A SUA PROPAGAÇÃO

4  (ITA) Considere uma garrafa térmica fechada contendo


uma certa quantidade de água inicialmente a 20 °C.
Elevando-se a garrafa a uma certa altura e baixando-a em
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
seguida, suponha que toda a água sofra uma queda livre de
42 cm em seu interior. Este processo se repete 100 vezes por 01. D 04. D 07. D 10. D
minuto. Supondo que toda a energia cinética se transforme em 02. A 05. D 08. B
calor a cada movimento, determine o tempo necessário para 03. A 06. D 09. C
ferver toda a água.
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO

5  Dois cilindros feitos de materiais A e B têm os mesmos 01. B 10. D 19. B 28. A
comprimentos; os respectivos diâmetros estão relacionados 02. A 11. C 20. D 29. B
por dA = 2 dB. Quando se mantém a mesma diferença de 03. C 12. E 21. E 30. D
temperatura entre suas extremidades, eles conduzem calor à
mesma taxa. As condutividades térmicas dos materiais estão 04. B 13. A 22. D 31. A
relacionadas por: 05. A 14. E 23. B 32. D
a) kA = kB / 4 06. A 15. D 24. C 33. B
b) kA = kB / 2 07. D 16. D 25. D 34. C
c) kA = kB 08. D 17. B 26. B 35. D
d) kA = 2 kB 09. B 18. C 27. C
e) kA = 4 kB EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. 800 min 07. B 10. a) TF = 350 K

6  Uma das extremidades de uma barra metálica isolada


é mantida a 100 °C, e a outra extremidade é mantida a
0 °C por uma mistura de gelo e água. A barra tem 60,0 cm de
02. A
03. A
05. B
06. E
08. B
09. E
b) 3,2 · 105 J

comprimento e uma seção reta com área igual a 1,5 cm². O calor DESAFIO PRO
conduzido pela barra produz a fusão de 9,0 g de gelo em 01. 01 + 02 + 08 = 11. 04. ∆t = 800 min
10 minutos. A condutividade térmica do metal vale em W/mK:
02. Tanque corre o risco de 05. A
Dado: calor latente de fusão da água = 3,5 x 105 J/kg transbordar. 06. E
a) 100 03. a) θf = 14°C 07. Custo = R$16,92
b) 180 b) θ’f = 16,4°C 08. A
c) 240 c) VF≅ 110 V
d) Zero
e) 210 ANOTAÇÕES

7  (ITA) Uma empresa planeja instalar um sistema de


refrigeração para manter uma sala de dimensões 4,0 m x
5,0 m x 3,0 m a uma temperatura controlada em torno de 10 °C.
A temperatura média do ambiente não controlado é de 20 °C
e a sala é revestida com um material de 20 cm de espessura e
coeficiente de condutibilidade térmica de 0,60 W/m°C. Sabendo
que a eficiência do sistema de refrigeração escolhido é igual a
2,0 e que o custo de 1 kWh é de R$ 0,50, estime o custo diário
de refrigeração da sala.

8  (IME) Deseja-se minimizar a taxa de transferência


de calor em uma parede feita de um determinado
material, de espessura conhecida, submetendo-a a um
diferencial de temperatura. Isso é feito adicionando-se uma
camada isolante refratária de 15% da espessura da parede,
de forma que cuidadosas medidas experimentais indicam
que a taxa de transferência de calor passa a ser 40% em
relação à situação original.
Supondo que o diferencial de temperatura entre as extremidades
livres da parede original e da parede composta seja o mesmo,
pode-se afirmar que a condutividade térmica do material
refratário é numericamente igual a
a) 10% da condutividade térmica do material da parede.
b) 15% da condutividade térmica do material da parede.
c) 4,5% da condutividade térmica do material da parede.
d) 22,22% da condutividade térmica do material da parede.
e) 33,33% da condutividade térmica do material da parede.

198 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E
ESTUDO DE GASES IDEAIS

Quando dizemos que a temperatura de ebulição da água é 100 A única substância que não segue essa regra é a água. Dizemos
°C, ao nível do mar, essa última descrição indica que, dependendo que, entre 0 °C e 4 °C, no nível do mar, a água apresenta um
da localidade (pressão local) a temperatura de ebulição pode mudar. comportamento anômalo. A geometria molecular da água no estado
Quanto maior a pressão exercida nas moléculas, mais difícil será haver sólido faz com que, ao contrário das demais substâncias, ocupe mais
mudança de estado físico, ou seja, maior será a temperatura de fusão/ espaço que a água no estado líquido. Ou seja, a densidade do gelo é
ebulição. Podemos concluir também que, quanto menor a pressão menor que a da água. Por isso que o gelo flutua na água (no módulo
local, mais fácil será de a substância sofrer mudança de estado físico, o de hidrostática, esse assunto é melhor abordado). Basta colocar um
que significa dizer que menor será sua temperatura de fusão/ebulição. copo cheio de água no freezer. O gelo formado ocupará um espaço
O planeta Terra tem uma coluna de aproximadamente 8 Km de ar maior que o copo, formando gelo ao redor do copo. A densidade da
(atmosfera). A pressão no nível do mar é maior que a pressão de uma água a 4 °C é maior que a densidade a 2 °C, por exemplo. Mas, fora
cidade que fica no alto de uma montanha, como La Paz, por exemplo. dessa faixa, segue o padrão. Por exemplo, a densidade da água a 14
A temperatura a 40 km de distância da superfície da Terra é em torno °C é maior que a densidade da água a 18 °C.
de -70°C, mas, como a pressão é baixíssima, a água, nessa localidade,
entra em ebulição.
Vamos imaginar a seguinte situação: uma pessoa aquece certa
quantidade de água até começar a entrar em ebulição. Após esse
instante, retira, com uma seringa, um pouco dessa água em ebulição.
Com a extremidade da seringa vedada, irá pressioná-la até o máximo
que conseguir, aumentando a pressão em seu interior. Nesse momento,
perceberá a ausência de bolhas na água. Ao voltar, rapidamente, para
a posição inicial, a água voltará a borbulhar. Com essa demonstração
simples, podemos perceber a influência da pressão na organização
molecular.
Com o gráfico abaixo, chamado diagrama de fases, poderemos
visualizar melhor essa relação entre pressão e temperatura e as
mudanças de estados físicos:

MASSA ESPECÍFICA X DENSIDADE


Há uma pequena diferença entre densidade e massa específica.
Essa diferença aparece quando temos um objeto oco, por exemplo.
A densidade é o quociente entre a massa total e o volume total do
objeto, já a massa específica é o quociente entre a massa do material
e o volume do material. Nos navios, por exemplo, apesar de a massa
específica do aço ser maior do que a massa específica da água, a
densidade de um navio - assumido uma estrutura “fechada”, é
certamente menor do que a da água. Para líquidos e gases as
expressões densidade e massa específica acabam sendo utilizadas
como sinônimos.

UMIDADE RELATIVA DO AR
DENSIDADE A umidade relativa é a relação entre a pressão de vapor do ar
Conforme comentado no módulo anterior, a temperatura de uma e a pressão de vapor do ar obtida em condições de equilíbrio ou
substância influencia em sua densidade. Quanto maior a temperatura, saturação  sobre uma superfície de água líquida ou gelo, isto é, é a
maior o volume ocupado do material, devido à dilatação que sofrerá, relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta)
ou seja, menor será a sua densidade (d): e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura
(ponto de saturação).
m
d e V  V0 1  T 
V p
urel =
ps
logo:
m Em que p é a pressão parcial de vapor de água do ar e ps é pressão
d de vapor nas condições de equilíbrio, também chamada pressão de
d0 1 T 
vapor de saturação.

PROMILITARES.COM.BR 199
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

Exercício Resolvido Observação

01. A tabela a seguir apresenta alguns valores da pressão de Para realizar essa relação ou qualquer outra que seja originada da
saturação do vapor d’água atmosférico, para cada temperatura. equação dos gases perfeitos, a temperatura deve estar sempre em
Kelvin. Basta ver as unidades da constante R.
T(°C) 0 5 10 15 20 40 60

Pm(mm de Hg) 4,58 6,51 8,94 12,67 17,50 55,10 149


TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Numa certa massa de ar atmosférico a 20 °C, a pressão parcial no
Pressão e volume são inversamente proporcionais. A temperatura
vapor d’água é 10 mm de mercúrio. Qual é a umidade relativa do
permanece inalterada.
ar nessas condições?
P
Resolução:
p 10
=
urel = = 0, 57 ou 57%
ps 17, 50
T2 > T1

GASES PERFEITOS OU IDEIAIS


Alguns autores fazem distinções entre gás ideal e gás perfeito, T2
outros não. Vamos, assim como estes, tratar como sinônimos. T1
Começaremos com as características de um gás perfeito ou ideal:
É composto de partículas puntiformes (sem dimensão). Não há V
força elétrica entre as partículas (distância grande entre elas).
Há ocorrência de interação apenas durante as colisões, que são Analogamente ao caso anterior, teremos que:
perfeitamente elásticas, ou seja, não há perda de energia após as
P1V1 = P2V2
colisões.
O estudo do comportamento dos gases resultou em uma relação Observe que:
entre as variáveis: temperatura (T), pressão (P), volume (V) e número
de mols do gás (n). Essa relação matemática é conhecida como a Lei nRT k
P P 
dos Gases Ideais (Equação de Clapeyron). V V
PV = nRT
Como toda hipérbole é escrita pela relação:
Em que R é a constante dos gases perfeitos, de valor k
0,082 atm⋅L/mol⋅K ou 8,31 J/mol⋅K (S.I.). y=
x
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS (SEM ALTERAÇÃO NA
QUANTIDADE DE GÁS DO RECIPIENTE) A isoterma também é uma hipérbole. Quanto maior o produto
Nota: adiante, iremos estudar mais detalhadamente cada uma P.V, maior T, ou seja, quanto mais afastada a hipérbole está da origem,
dessas transformações. maior será a temperatura do gás durante o processo. Neste casso,
T2 > T1.

TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
É quando um gás sofre alteração no seu volume e temperatura,
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA/
mas sem alterar a sua pressão. ISOVOLUMÉTRICA/ ISOMÉTRICA
Nesse caso, a pressão e a temperatura são diretamente
proporcionais. O volume é constante.

Pela equação dos gases perfeitos, podemos perceber que, se o gás


vai de 1 para 2, seu volume aumenta, e como a pressão é constante,
significa que a temperatura do gás aumenta. Se for de 2 para 1, a Analogamente:
temperatura diminui. P1 P2
=
V1 V2 T1 T2
=
T1 T2

200 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

Observação variar a sua temperatura. Nessas condições, determine em Pascal (Pa)


a nova pressão à qual o gás estará submetido.
Os gráficos podem ser P x T, V x T etc. A representação P x V é
a) 2 b) 3 c) 6 d) 9
a mais comum. Neste último caso, por exemplo, poderíamos ter
escolhido P x T para representar a transformação:
02. (EEAR 2002) No alto de uma montanha, a temperatura de
ebulição da água se dá:
a) abaixo de 100º C. c) a 100º C.
b) acima de 100º C. d) a 0º C.

03. (EEAR 2010) 20 litros de um gás perfeito estão confinados no


interior de um recipiente hermeticamente fechado, cuja temperatura
e a pressão valem, respectivamente, 27º C e 60 Pa. Considerando
A reta nunca tocará o zero Kelvin, o domínio desta função é R, constante geral dos gases, igual a 8,3 J/mol·K, determine,
(0,+∞). aproximadamente, o número de mols do referido gás.
a) 1,5 x 10-4 c) 6,2 x 10-4
b) 4,8 x 10-4 d) 8,1 x 10-4
Exercício Resolvido
04. (EEAR 2011) O processo de vaporização é a passagem de uma
02. Certo gás está confinado em um recipiente hermeticamente substância da fase líquida para a fase gasosa, e, de acordo com a
fechado e inextensível. A temperatura do recipiente aumenta, maneira que ocorre, existem três tipos de vaporização:
aumentando a temperatura do gás em seu interior de 27 °C para a) Evaporação, ebulição e Calefação
227 °C. Qual é a relação entre a pressão final e inicial à que o gás
b) Sublimação, ebulição e evaporação
está submetido?
c) Condensação, sublimação e ebulição
Resolução: d) Convecção, sublimação e evaporação
Como o recipiente está hermeticamente fechado, o número de
mols (n) é constante. 05. (EEAR 2011) Um gás ideal, sob uma pressão de 6,0 atm, ocupa
Inextensível, ou seja, volume constante. um volume de 9,0 litros a 27,0 ºC. Sabendo que ocorreu uma
transformação isobárica, determine, respectivamente, os valores
Então:
do volume, em litros, e da pressão, em atm, desse gás quando a
P1 P2 P P P 5 temperatura atinge 360,0 K.
  1  2  2 
T1 T2 300 500 P1 3 a) 6,0 e 6,0 c) 10,8 e 6,0
Perceba que transformamos °C em K. b) 6,0 e 7,5 d) 10,8 e 7,5
E, se houver alteração no número de mols? Vamos ver um exemplo
dessa situação: 06. (EEAR 2011) Uma certa amostra de gás monoatômico ideal, sob
pressão de 5 x 105 Pa, ocupa um volume de 0,002 m³. Se o gás realizar
Ao abrir uma garrafa de um refrigerante, nota-se que certa
um trabalho de 6000 joules, ao sofrer uma transformação isobárica,
quantidade de gás escapará. Vamos supor que, durante certo
então irá ocupar o volume de ___ m³.
intervalo de tempo, 10% do gás escapou. Qual é a relação entre as
pressões inicial e final sofrida pelo gás? Vamos considerá-lo ideal. a) 0,014 b) 0,012 c) 0,008 d) 0,006
Resolução:
07. (EEAR 2014) O gráfico a seguir representa uma transformação
Antes de a garrafa ser aberta:
isobárica que ocorreu em uma massa de gás ideal.
P1V = nRT
Depois de o gás vazar:
P2V = 0,9nRT
Dividindo a 1ª pela 2ª:
P1 1 10
= =
P2 0, 9 9
Algo que naturalmente já sabíamos, após abrirmos um A partir da observação deste gráfico, é possível afirmar que:
refrigerante, a pressão no interior da latinha reduz, igualando-se
à pressão externa. a) V1 = 3V2 c) V1= 5/2V2
b) V2 = 5V1 d) V1= 2/5V2

EXERCÍCIOS DE 08. (EEAR 2009) Alguns balões de festa foram inflados com ar

FIXAÇÃO
comprimido, e outros com gás hélio. Assim feito, verificou-se
que somente os balões cheios com gás hélio subiram. Qual seria a
explicação para este fato?
a) O gás hélio é menos denso que o ar atmosférico.
01. (EEAR 2019) Um cilindro dotado de um êmbolo contém b) O ar comprimido é constituído, na sua maioria, pelo hidrogênio.
aprisionado em seu interior 150 cm3 de um gás ideal à temperatura c) O gás hélio foi colocado nos balões a uma pressão menor que a
controlada de 22 °C e à pressão de 2 Pa. Considere que o êmbolo do ar comprimido.
do cilindro pode ser movido por uma força externa, de modo que o d) Os balões com gás hélio foram preenchidos a uma pressão maior
gás seja comprimido a um terço de seu volume inicial, sem, contudo, que a do ar comprimido.

PROMILITARES.COM.BR 201
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

09. (EEAR 2009) Uma certa massa de um gás ideal ocupa um volume 04. (AFA 1994) Um balão de volume constante contém determinado
de 3 L, quando está sob uma pressão de 2 atm e à temperatura de gás em seu interior e é solto ao nível do mar, estando o ar em
27 ºC. A que temperatura, em ºC, esse gás deverá ser submetido para condições normais de temperatura e pressão. O balão sobe e, ao
que o mesmo passe a ocupar um volume de 3,5 L e fique sujeito a atingir uma altitude na qual a densidade do ar equivale a 1/3 do
uma pressão de 3 atm? valor medido ao nível do mar, a sua força ascensional torna-se nula.
a) 47,25 c) 252,00 Supondo-se que seja o ar um gás perfeito, de massa molecular igual a
29, a densidade do gás do balão, em g/m3, valerá aproximadamente:
b) 100,00 d) 525,00 (DADO: constante universal dos gases perfeitos = 0,082 atm·L/mol·K)
a) 0,330
10. (EEAR 2018) O gráfico que melhor representa a expansão de uma
amostra de gás ideal a pressão constante é: b) 0,337
Considere: c) 0,426
1. a temperatura (T) dada em kelvin (K) e d) 0,433
2. V = volume.
05. (AFA 1994) Certa massa d’água encontra-se no estado de
a) c) sobrefusão. Num dado instante o sistema sofre um movimento brusco
que resulta na solidificação de um quarto de sua massa. A temperatura
inicial da água, em ºC, é: (DADOS: calor latente de fusão da água =
336 kJ/kg; calor específico da água = 4,2 kJ/kg °C)
a) -20
b) -16
b) d) c) -10
d) -2

06. (AFA 1995) Um termômetro de gás, a volume constante, apresenta


a seguinte equação termométrica T = 4 – 600, onde T é dada em °C
e V em cm3. Nessas condições o volume do gás, na temperatura do
ponto triplo da água, vale, em cm3,
a) 81
b) 150
EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
c) 175
d) 600

07. (AFA 1995) Nos recipientes A e B da figura, tem-se dois gases,


01. (ESPCEX 2012) Para um gás ideal ou perfeito temos que: X e Y, nas pressões 5atm e 2atm, respectivamente, na temperatura
ambiente (constante). O volume do recipiente B é quatro vezes maior
a) as suas moléculas não exercem força uma sobre as outras, exceto
que o do A, sendo desprezível o volume do tubo que liga A a B. A
quando colidem.
pressão final, do conjunto, em final, depois de se abrir a torneira D do
b) as suas moléculas têm dimensões consideráveis em comparação tubo de união é de
com os espaços vazios entre elas.
c) mantido o seu volume constante, a sua pressão e a sua
temperatura absoluta são inversamente proporcionais.
d) a sua pressão e o seu volume, quando mantida a temperatura
constante, são diretamente proporcionais.
e) sob pressão constante, o seu volume e a sua temperatura absoluta
são inversamente proporcionais.
a) 1
02. (AFA 1989) Numa panela de pressão, a água:
b) 1,6
a) ferve rapidamente e atinge maior temperatura.
c) 2,6
b) ferve rapidamente, e a temperatura atinge é igual àquela de uma
panela comum. d) 8,2
c) demora mais para ferver, mas a temperatura atingirá é maior do
08. (AFA 1995) O gráfico abaixo representa três isotermas de um
que numa panela comum.
mesmo sistema gasoso, nas temperaturas T1, T2 e T3. Pode-se então
d) demora mais para ferver, mas a temperatura atingida é menor do afirmar que
que numa panela comum.

03. (AFA 1989) Para um gás perfeito, a relação PV/T:


a) varia com a temperatura.
b) independe da massa do gás.
c) é constante para uma dada massa de gás. a) T1 = T2 = T3
d) é diferente para gases mono e diatômicos. b) T2 < T1 < T3
c) T1, T2 e T3
d) T1, T2 e T3

202 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

09. (AFA 1999) No interior de um cilindro, encontram-se 30 cm3 Dos diagramas abaixo, o que MELHOR representa a transformação
de um gás perfeito, sob pressão de 3 atm e temperatura de 50°C. anterior é
Inicialmente, o gás sofre expansão isotérmica e seu volume passa a ser a) c)
70 cm3. A seguir, sofre transformação isocórica e a pressão torna-se
2,5 atm. No final, a temperatura do gás, em °C, vale
a) 323 c) 430
b) 355 d) 628

10. (AFA 2000) Um pequeno recipiente de gás tem 5dm³ de volume


e, à temperatura de 27 ºC, apresenta pressão interna de 12 atm.
Resfriando-se o recipiente até a temperatura de –23 ºC e desprezando-
se a variação externa de seu volume, qual será a pressão final, em atm, b) d)
do gás? Considere o gás ideal.
a) 3,2
b) 6,4
c) 10,0
d) 12,0

11. (AFA 2000) Considere as afirmações abaixo, com relação às


transformações físicas de um gás.
“A energia cinética média das moléculas do gás se mantém constante”. 14. (EN 2018) Analise a figura abaixo.
“A pressão do gás é diretamente proporcional à sua temperatura”.
Estas afirmações se referem, respectivamente, às transformações
a) isobárica e adiabática
b) isotérmica e isotrópica.
c) isobárica e isovolumétrica.
d) isotérmica e isovolumétrica.

12. (AFA 2006) A figura mostra um cilindro que contém um gás ideal,
com um êmbolo livre para se mover sem atrito. À temperatura de 27
°C, a altura h na qual o êmbolo se encontra em equilíbrio vale 20 cm.

Conforme indica a figura acima, uma bolha de hélio sofre um


deslocamento vertical na água, do ponto A até o ponto B, onde
AB = 10 m. Sabendo que a razão (vB/vA) entre os volumes é o dobro
da razão (TB/TA) entre as temperaturas. Qual a pressão, em pascal,
no ponto B?
Dado: massa específica da água 10³ kg/m³ e g = 10 m/s²
a) 1·10³ d) 2·105
b) 2·10 4
e) 1·105
Aquecendo-se o cilindro à temperatura de 39 °C e mantendo-se
c) 1·10 4
inalteradas as demais características da mistura, a nova altura h será,
em cm,
15. (EFOMM 2016) Um tanque metálico rígido com 1,0 m³ de volume
a) 10,8 c) 20,8 interno é utilizado para armazenar oxigênio puro para uso hospitalar.
b) 20,4 d) 10,4 Um manômetro registra a pressão do gás contido no tanque e,
inicialmente, essa pressão é de 30 atm. Após algum tempo de uso,
13. (AFA 2002) Um gás ideal sofre a transformação cíclica ABCA sem que a temperatura tenha variado, verifica-se que a leitura do
indicada no seguinte gráfico: manômetro reduziu para 25 atm. Medido à pressão atmosférica, o
volume, em m³, do oxigênio consumido durante esse tempo é
a) 5,0 d) 30
b) 12 e) 48
c) 25

16. (AFA 2003) Um manômetro de mercúrio selado tem dois ramos


desiguais, que contém um gás à mesma pressão po, como mostra
a figura. O diâmetro e a temperatura interna em cada ramo do
manômetro são iguais. Através de uma torneira existente no fundo do
manômetro, deixa-se entrar lentamente um certo volume adicional de
mercúrio no interior desse manômetro. Observa-se, então, que o nível
de mercúrio sobe 6 cm no ramo da esquerda e 4 cm no da direita e a
temperatura do gás permanece constante.

PROMILITARES.COM.BR 203
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

Da análise do gráfico, conclui-se que


a) aumentando a pressão e mantendo a temperatura constante em
T1, ocorrerá a vaporização da substância.
b) à temperatura T3 é possível liquefazer a substância.
c) sob pressão PT e temperatura T0 a substância apresentará pelo
menos a fase líquida.
d) com a pressão mantida constante em P1 e variando a temperatura
de T1 a T2, a substância sofrerá duas mudanças de estado.

19. (AFA 2007) Pela manhã, um motorista calibra os pneus de seu


carro sob uma pressão de 28,0 Ib/pol2 quando a temperatura era de 7
°C. À tarde, após rodar bastante, a temperatura dos pneus passou a ser
37 °C. Considerando que o volume dos pneus se mantém constante e
que o comportamento do ar seja de um gás ideal, a pressão nos pneus
Nessas condições, pode-se afirmar que, após a entrada do mercúrio aquecidos, em Ib/pol2, passou a ser
adicional, a pressão do gás a) 30 c) 33
a) em cada ramo do manômetro, não se altera. b) 31 d) 35
b) aumenta nos dois ramos, sendo que no segundo ela aumenta
mais do que no primeiro. 20. (AFA 2008) Um cilindro de volume constante contém determinado
c) aumenta igualmente nos dois ramos. gás ideal à temperatura T0 e pressão p0. Mantém-se constante a
temperatura do cilindro e introduz-se, lentamente, a partir do instante
d) mantém-se constante no primeiro ramo, mas aumenta no segundo. t = 0, certa massa do mesmo gás. O gráfico abaixo representa a massa
m de gás existente no interior do cilindro em função do tempo t.
17. (AFA 2008) O diagrama de fases apresentado a seguir pertence
a uma substância hipotética. Com relação a essa substância, pode-se
afirmar que

Nessas condições, a pressão do gás existente no recipiente, para o


a) nas condições normais de temperatura e pressão, a referida instante t = a, é igual a
substância se encontra no estado sólido. a) 1,5 p0 c) 2,5 p0
b) se certa massa de vapor da substância à temperatura de 300 °C b) 2,0 p0 d) 4,0 p0
for comprimida lentamente, não poderá sofrer condensação pois
está abaixo da temperatura crítica. 21. (AFA 2015) Uma amostra de n mols de gás ideal sofre as
c) para a temperatura de 0 °C e pressão de 0,5 atm, a substância se transformações AB (isovolumétrica), BC (isobárica) e CD (isotérmica)
encontra no estado de vapor. conforme representação no diagrama pressão (p) × volume (V),
mostrado a seguir.
d) se aumentarmos gradativamente a temperatura da substância,
quando ela se encontra a 70 °C e sob pressão de 3 atm, ocorrerá
sublimação da mesma.

18. (AFA 2007) O gráfico abaixo representa o diagrama de fases de


uma determinada substância.

Sabendo-se que a temperatura do gás no estado A é 27°C, pode-se


afirmar que a temperatura dele, em °C, no estado D é
a) 108 c) 628
b) 327 d) 927

204 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

22. (EN 2014) Observe o gráfico a seguir. 25. (EFOMM 2017) Em um cilindro isolado termicamente por um
pistão de peso desprezível encontra-se m = 30 g de água a uma
temperatura de 0°C. A área do pistão é S = 512 cm², a pressão externa
é p = 1 atm. Determine a que altura, aproximadamente, eleva-se o
pistão, se o aquecedor elétrico, que se encontra no cilindro, desprende
Q = 24.200 J.
Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J;
R = 0,082 atm·L/mol·L·K; MH2O = 18 g/mol; cágua = 1,0 cal/g°C;
Lvapor = 540 cal/g.
a) 1,6 cm
b) 8,0 cm
c) 17,0 cm
d) 25,0 cm
e) 32,0 cm

26. (AFA 2003) Em um sistema com n mols de um gás perfeito estão


confinados em um recipiente como ilustra a figura. A temperatura
Uma máquina de café expresso possui duas pequenas caldeiras inicial do conjunto, em °C, vale t1. Após o aquecimento, a pressão do
mantidas sob uma pressão de 1,0 Mpa. Duas resistências elétricas gás no interior do recipiente torna-se três vezes maior.
aquecem separadamente a água no interior das caldeiras até as
temperaturas TA°C, na caldeira com água para o café, e TB°C, na
caldeira destinada a produzir vapor d’água para aquecer leite. Assuma
que a temperatura do café na xícara, TC°C, não deve ultrapassar o
ponto de ebulição da água e que não há perdas térmicas, ou seja, TC =
TA. Considerando o diagrama de fases no gráfico acima, quanto vale,
aproximadamente, o menor valor, em kelvins, da diferença TB – TA?
Dado: 1,0 atm = 0,1 Mpa.
a) 180 d) 30
b) 130 e) zero
c) 80

23. (EFOMM 2019 – Modificada) Um mergulhador entra em um Nas condições apresentadas, a temperatura final do conjunto (t2), em
grande tanque cheio de água, com densidade ρ = 1.000 kg/m³, tendo kelvin, será
em uma das mãos um balão cheio de ar. A massa molar do ar contido
a) 3t1
no balão é de M = 29,0 × 10-3 kg/mol. Considere que a temperatura da
água é 282 K e o balão permanece em equilíbrio térmico com a água. b) t1 + 819
Considerando que o tanque está ao nível do mar, a que profundidade c) t1
a densidade do ar do balão é de 1,5 kg/m²? d) 3t1 + 819
a) 14 m d) 20 m
b) 15 m e) 25 m 27. (AFA 2009) O gás contido no balão A de volume V e pressão
c) 16 m p é suavemente escoado através de dutos rígidos e de volumes
desprezíveis, para os balões B, C, D e E, idênticos e inicialmente vazios,
após a abertura simultânea das válvulas 1, 2, 3 e 4, como mostra a
24. (AFA 2006) Um sistema é formado por dois reservatórios, A e B,
figura abaixo.
de mesmo volume, ligados por um tubo longo, com área de secção
transversal constante e igual a S, conforme indica o esquema abaixo:

Enche-se os reservatórios com dois tipos de gases ideais, à mesma


temperatura absoluta T0 e mesmo volume V0, que ficam separados
por um êmbolo que pode deslizar sem atrito. O êmbolo permanece no
interior do tubo durante uma transformação em que a temperatura
do gás do reservatório A é duplicada, enquanto o gás do reservatório
B é mantido sob temperatura constante T0. Assim, o deslocamento do
êmbolo foi de
Após atingido o equilíbrio, a pressão no sistema de balões assume o
a) 2V0 valor p/3. Considerando que não ocorre variação de temperatura, o
S volume de dois dos balões menores é
b)
V0 a) 0,5 V
3S
b) 1,0 V
c) 3S0
c) 1,5 V
d) 4V0
d) 2,0 V
3S

PROMILITARES.COM.BR 205
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

28. (EN 2017) Analise as figuras a seguir. 30. (EN 2013) Conforme mostra a figura abaixo, dois recipientes,
A e B, termicamente isolados, de volumes iguais, estão ligados por
um tubo delgado que pode conduzir gases, mas não transfere calor.
Inicialmente, os recipientes são ocupados por uma amostra de um
certo gás ideal na temperatura T0 e na pressão P0. Considere que a
temperatura no recipiente A é triplicada, enquanto a do recipiente B se
mantém constante. A razão entre a pressão final nos dois recipientes e
a pressão inicial, P/P0, é

a) 3/2 c) 1 e) 1/3
As figuras acima mostram dois instantes diferentes, t e t’, de um
b) 2/3 d) 1/2
mesmo sistema, imerso no ar ao nível do mar. O sistema é constituído
por um cilindro, cuja área da base é de 3,0 cm², contendo um gás
ideal comprimido por um pistão móvel de massa desprezível. No 31. (ESPCEX 2011) O gráfico da pressão (P) em função do volume
instante t, a base do cilindro está em contato com uma chama que (V) no desenho abaixo representa as transformações sofridas por um
mantém o gás a uma temperatura T. No instante t’, a base do cilindro gás ideal. Do ponto A até o ponto B, o gás sofre uma transformação
está em contato com uma chama mais intensa que mantém o gás a isotérmica, do ponto B até o ponto C, sofre uma transformação
uma temperatura 2T, e sobre o pistão encontra-se uma massa M que isobárica e do ponto C até o ponto A, sofre uma transformação
promove um deslocamento do pistão de 2,0 cm para baixo. isovolumétrica. Considerando TA, TB e TC as temperaturas absolutas
do gás nos pontos A, B e C, respectivamente, pode-se afirmar que:
Qual o valor da massa M, em kg?
Dados: g = 10 m/s²; p0 = 105 Pa.
a) 0,2 d) 3,2
b) 1,2 e) 4,2
a)=TA TB e TB < TC
c) 2,2
b)=TA TB e TB > TC
29. (EN 2015) Analise as figuras abaixo. c)=TA TC e TB > TA
d)=TA TC e TB < TA
e) T=
A T=
B TC

32. (EFOMM 2021) Um balão de volume V = 50 l está cheio de gás


hélio e amarrado por uma corda de massa desprezível a um pequeno
objeto de massa m. Esse balão encontra-se em um ambiente onde
a temperatura é de 27 °C e a pressão vale 1 atm. Considerando-se
que a pressão no interior do balão seja de 2 atm e que o gás está em
equilíbrio térmico com o exteri0r, qual deve ser o menor valor possível
da massa m, para que o balão permaneça em repouso? (Dados: Massa
molar do ar = 29,0 g/mol; massa molar do gás Hélio = 4,0 g/ mol;
constante universal dos gases R = 0,082 atm·l/mol·K; considere a
massa do material que reveste o balão desprezível e todos os gases
envolvidos no problema gases ideais.)
a) 16 g c) 29 g e) 43 g
b) 22 g d) 37 g

33. (EFOMM 2013) Uma pequena bolha de gás metano se formou


O recipiente da Fig. 1 possui as paredes externas e a parede no fundo do mar, a 10,0 m de profundidade, e sobe aumentando
móvel interna compostas de isolante térmico. Inicialmente, os seu volume à temperatura constante de 20,0 ˚C. Pouco antes de se
compartimentos de mesmo volume possuem, cada um, um mol de desintegrar na superfície, à pressão atmosférica, a densidade da bolha
certo gás ideal monoatômico na temperatura de 300 K. Então, por era de 0,600 kg/m3. Considere o metano um gás ideal e despreze os
meio da fonte externa de calor, o gás do compartimento B (gás B) se efeitos de tensão superficial. A densidade da bolha, em kg/m3, logo
expande lentamente comprimindo adiabaticamente o gás A. Ao fim após se formar, é de aproximadamente:
do processo, estando o gás B na temperatura de 522 K e volume 20% Dados: 1 atm ≈ 1,00×105 N/m2; densidade da água do mar ≈
maior que o volume inicial, a temperatura, em °C, do gás A será de 1,03×103 kg/m3.
a) 249 d) 75 a) 1,80 c) 1,00 e) 0,600
b) 147 e) 27 b) 1,22 d) 0,960
c) 87

206 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

34. (EFOMM 2013) Um recipiente cilíndrico fechado contém 60,0 litros 36. (AFA 2004) Considere um recipiente fechado contendo um
de oxigênio hospitalar (O2) a uma pressão de 100 atm e temperatura líquido que ocupa somente ¾ do volume desse recipiente. Quando
de 300 K. Considerando o O2 um gás ideal, o número de mols de O2 esse líquido está em equilíbrio dinâmico com o seu vapor, pode-se
presentes no cilindro é afirmar que
Dado: constante gás ideal R = 8,0 102 atm·l·mol-1·k-1 I. o vapor, nas condições descritas, é denominado vapor saturante.
a) 100 d) 250 II. o vapor está exercendo pressão máxima e essa cresce com o
b) 150 e) 300 aumento da temperatura.
c) 200 III. não há transferência de moléculas entre o líquido e o vapor.
IV. essa situação de equilíbrio líquido -vapor ocorre nos botijões de
35. (AFA 2006) Dispõe-se de uma balança de braços iguais e “gás” liquefeito de petróleo, usados na cozinha.
recipientes idênticos contendo água cuja temperatura está indicada São verdadeiras
na figura de cada alternativa. Aquela que mostra corretamente a a) apenas I, II e III c) apenas II, III e IV
situação de equilíbrio é
b) apenas I, II e IV d) I, II, III e IV
a)
37. (AFA 2012) O gráfico a seguir representa compressões isotérmicas
em diferentes temperaturas para o CO2.

b)

Analise as proposições a seguir.


I. A curva em negrito obtida ligando-se as extremidades dos
patamares a, b, c e d é denominada curva de insaturação.
II. O ponto x é denominado ponto triplo, isto é, ponto onde a
substância se encontra nos três estados físicos ao mesmo tempo,
que são os estados sólido, líquido e gasoso.
III. Acima de 31ºC o CO2 não pode ser liquefeito por compressão
isotérmica.
c)
IV. Nos patamares a, b, c e d, temos líquido e vapor saturado.
São verdadeiras apenas
a) I e II c) III e IV
b) II e III d) I e IV

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01.
d)

PROMILITARES.COM.BR 207
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a Diante do exposto, a razão entre as taxas de evaporação de água do lago
uma parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de 400 J. calculadas na primeira e na segunda medida de umidade relativa do ar é:
A haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás a) 16/13. d) 7/4.
ideal, confinado no reservatório, representado na figura. O gás é
comprimido isotermicamente. b) 17/14. e) 4.
c) 2.
Pf − Pi
Diante do exposto, o valor da expressão: é:
Pf 04. Um pequeno balão esférico flexível, que pode aumentar ou
Dados:
- pressão final do gás: Pf; diminuir de tamanho, contém 1,0 litro de ar e está, inicialmente,
submerso no oceano a uma profundidade de 10,0 m. Ele é lentamente
- pressão inicial do gás: Pi; levado para a superfície, à temperatura constante. O volume do balão
- capacidade térmica da haste: 4 J/K; (em litros), quando este atinge a superfície, é:
- coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001 K-1. Dados: patm = 1,0 x 105 PA: ρágua = 1,0 x 103 kg/m3; g = 10m/s2
a) 0,01. d) 0,00001. a) 0,25. d) 2,0.
b) 0,001. e) 0,000001. b) 0,50. e) 4,0.
c) 0,0001. c) 1,0.

02. (UNIFESP 2009) A sonda Phoenix, lançada pela NASA, detectou 05. Um tanque metálico rígido com 1,0 m3 de volume interno
em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera na superfície é utilizado para armazenar oxigênio puro para uso hospitalar.
de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estações quentes Um manômetro registra a pressão do gás contido no tanque e,
e reaparece nas estações frias, mas a água nunca foi observada na inicialmente, essa pressão é de 30 atm. Após algum tempo de uso,
fase líquida. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise as três sem que a temperatura tenha variado, verifica-se que a leitura do
afirmações seguintes. manômetro reduziu para 25 atm.
Medido à pressão atmosférica, o volume, em m3 do oxigênio
consumido durante esse tempo, é:
a) 5,0. d) 30.
b) 12. e) 48.
c) 25.

06.

I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presença


da fase líquida, sugerem a ocorrência de sublimação.
II. Se o gelo sofre sublimação, a pressão atmosférica local deve ser
muito pequena, inferior à pressão do ponto triplo da água.
III. O gelo não sofre fusão porque a temperatura no interior da
cratera não ultrapassa a temperatura do ponto triplo da água.
Após uma lavagem, certa quantidade de vapor d’água, na temperatura
De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afirmar
inicial de 27 °C permaneceu confinada no interior de um tanque
que está correto o contido em:
metálico. A redução da temperatura para 7,0 °C causou condensação
a) I, II e III. e uma consequente redução de 50% no número de moléculas de
b) II e III, apenas. vapor. Suponha que o vapor d’água se comporte como um gás ideal
ocupando um volume constante. Se a pressão inicial for 3,0·103 a
c) I e III, apenas.
pressão final, em quilopascal, será:
d) I e II, apenas.
a) 1,4. d) 2,8.
e) I, apenas.
b) 1,5. e) 2,9.
03. Um meteorologista mediu por duas vezes em um mesmo dia c) 2,0.
a umidade relativa do ar e a temperatura do ar quando estava em
um pequeno barco a remo no meio de um grande lago. Os dados 07. (EPCAR/AFA 2012) Um motorista calibra os pneus de seu carro
encontram-se apresentados na tabela a seguir: com uma pressão de 30 libras/pol² a uma temperatura de 27 °C. Após
uma viagem, a temperatura deles subiu para 47 °C. Desprezando-se
UMIDADE TEMPERATURA a variação de volume dos pneus e sabendo-se que 10% da massa de
MEDIDA PERÍODO ar contida em um dos pneus escapou pela válvula durante a viagem,
RELATIVA DO AR
a pressão do ar neste pneu, ao término desta viagem, em libras/pol²é
1 Manhã 40% 300k de aproximadamente:
a) 25. c) 29.
2 Tarde 70% 300k
b) 26. d) 32.

208 PROMILITARES.COM.BR
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

08. (UPE 2014) Na figura a seguir, temos um êmbolo de massa M I. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em
que se encontra em equilíbrio dentro de um recipiente cilíndrico, média, energia cinética menor em comparação à das
termicamente isolado e que está preenchido por um gás ideal de moléculas de oxigênio.
temperatura T. II. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em
média, velocidade de translação maior em comparação à
das moléculas de oxigênio.
III. A porção do gás que vaza e a que permanece no interior do
reservatório têm a mesma fração molar de hélio.
Assinale a opção correta.
a) Apenas a afirmação I é falsa.
b) Apenas a afirmação II é falsa.
c) Apenas a afirmação III é falsa.
d) Há mais de uma afirmação falsa.
e) Todas as afirmações são verdadeiras.
Acima do êmbolo, o volume de gás é quatro vezes maior que o abaixo
dele, e as massas de cada parte do gás bem como suas temperaturas
são sempre idênticas. Se o êmbolo tiver sua massa dobrada e não 2  (ITA 2018) Dois recipientes A e B de respectivos volumes VA e
VB = βVA, constantes, contêm um gás ideal e são conectados
por um tubo fino com válvula que regula a passagem do gás,
houver variações nos volumes e nas massas de cada parte do gás, qual
é a relação entre a nova temperatura, T’, e a anterior de maneira que conforme a figura. Inicialmente o gás em A está na temperatura
ainda haja equilíbrio? Despreze o atrito. TA sob pressão PA e em B, na temperatura TB sob pressão PB.
A válvula é então aberta até que as pressões finais PAf e PBf.
a) T’ = 3T/4 d) T’ = 2T
alcancem a proporção PAf/PBf = α, mantendo as temperaturas
b) T’ = T/2 e) T’ = 4T nos seus valores iniciais. Assinale a opção com a expressão de PAf.
c) T’ = T

09. (ESPCEX/AMAN 2013) Em um laboratório, um estudante realiza


alguns experimentos com um gás perfeito. Inicialmente, o gás está
a uma temperatura de 27°C; em seguida, ele sofre uma expansão
isobárica que torna o seu volume cinco vezes maior. Imediatamente
após, o gás sofre uma transformação isocórica e sua pressão cai a
um sexto do seu valor inicial. O valor final da temperatura do gás
passa a ser de:  PB TA   1 TA  
a)  + β β +   PA
a) 327 °C. d) –23 °C. P
 A BT   α TB  
b) 250 °C. e) –72 °C.
c) 27 °C.  P T   β TA  
b)  1 + β B A   1 +   PA
 PA TB   α TB  
10. (PUC-RS 2014) A umidade relativa é a razão obtida dividindo-se a
massa de vapor de água presente num dado volume de ar pela massa  PB TA   β TA  
c)  1 + β  1 +   PA
de vapor de água que poderia estar presente nesse mesmo volume  PA TB   α TB  
e à mesma temperatura, caso o ar estivesse saturado. Portanto, ar
saturado de vapor de água tem umidade relativa de 100%.  P T   T 
d)  1 + β B A   α + β A   PA
Verifica-se, que numa sala com 320 m³ de ar a 23 °C a umidade relativa  PA TB   TB  
é de 50%. Sabendo-se que ar saturado a 23 °C contém 20 gramas
de vapor de água por metro cúbico de ar e que a massa específica da  PB TA   T 
água é 1,0 kg/L, conclui-se que, se todo o vapor de água presente na e)  β − 1  α + β A   PA
P
 A B T   TB  
sala fosse liquefeito, seria possível obter um volume de água de:
a) 2,0 L. d) 3,0 L.
b) 2,5 L.
c) 2,8 L.
e) 3,2 L. 3  (ITA 2017)

Em equilíbrio, o tubo
emborcado da figura contém
mercúrio e ar aprisionado.
Com a pressão atmosférica

DESAFIO PRO de 760 mm de Hg a uma


temperatura de 27°C, a altura
da coluna de mercúrio é de 750
mm. Se a pressão atmosférica

1  (ITA 2019) Em um reservatório são armazenados 1 mol de


gás hélio e 1 mol de gás oxigênio em equilíbrio térmico.
Por meio de um orifício de dimensões muito menores que o
cai a 740 mm de Hg a uma
temperatura de 2°C, a coluna
de mercúrio é de 735 mm.
comprimento livre médio das espécies gasosas, inicia-se um Determine o comprimento 
vazamento de gás para o exterior. Sobre essa situação são feitas aparente do tubo.
as seguintes afirmações:

PROMILITARES.COM.BR 209
DIAGRAMA DE FASES E ESTUDO DE GASES IDEAIS

4  (IME 2008) Em um recipiente, hermeticamente fechado


por uma tampa de massa M, com volume interno na forma
de um cubo de lado a, encontram-se n mols de um gás ideal a
7  (IME 2004) Na figura abaixo, o cilindro A de volume VA
contém um gás inicialmente a pressão PO e encontra-se
conectado, através de uma tubulação dotada de uma válvula (1),
uma temperatura absoluta T. A tampa está presa a uma massa a um vaso menor B de volume, VB, repleto do mesmo gás a uma
m por um fio que passa por uma roldana, ambos ideais. A massa pressão p tal que PO > p > Patm onde Patm é a pressão atmosférica
m encontra-se na iminência de subir um plano inclinado de local. Abre-se a válvula 1 até que a pressão fique equalizada
ângulo θ com a horizontal e coeficiente de atrito estático µ. nos dois vasos, após o que, fecha-se esta válvula e abre-se a
Considerando que as variáveis estejam no Sistema Internacional válvula 2 até que a pressão do vaso menor B retorne ao seu valor
e que não exista atrito entre a tampa M e as paredes do inicial p, completando um ciclo de operação. Sabendo-se que o
recipiente, determine m em função das demais variáveis. sistema é mantido a uma temperatura constante T, pede-se uma
expressão para a pressão do vaso A após N ciclos.

5  (UFPR 2016) Um cilindro com dilatação térmica desprezível


possui volume de 25 litros. Nele estava contido um gás sob
pressão de 4 atmosferas e temperatura de 227°C. Uma válvula
de controle do gás do cilindro foi aberta até que a pressão GABARITO
no cilindro fosse de 1 atm. Verificou-se que, nessa situação, a
temperatura do gás e do cilindro era a ambiente e igual a 27 °C. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(Considere que a temperatura de 0 °C corresponde a 273 K) 01. C 04. A 07. D 10. A
Assinale a alternativa que apresenta o volume de gás que 02. A 05. C 08. A
escapou do cilindro, em litros. 03. B 06. A 09. C
a) 11,8. c) 60. e) 241. EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
b) 35. d) 85. 01. A 11. D 21. D 31. A
02. C 12. C 22. C 32. E

6  (IME 2015)
03. C
04. D
13. D
14. E
23. A
24. B
33. B
34. D
05. A 15. A 25. C 35. B
06. B 16. A 26. D 36. B
07. C 17. C 27. B 37. C
08. B 18. D 28. E
09. B 19. B 29. D
10. C 20. A 30. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. C 10. E
02. D 05. A 08. D
03. C 06. A 09. D
DESAFIO PRO
A figura acima mostra um sistema posicionado no vácuo formado
01. C
por um recipiente contendo um gás ideal de massa molecular M
e calor específico c em duas situações distintas. Esse recipiente é 02. C
fechado por um êmbolo preso a uma mola de constante elástica k, 03.  = 768 mm
ambos de massa desprezível. Inicialmente (Situação 1), o sistema
aMg − nRT
encontra-se em uma temperatura T0, o êmbolo está a uma altura 04. m = , desconsiderando a pressão atmosférica,
h0 em relação à base do recipiente e a mola comprimida de x0 em ag(µ cos θ + senθ)
relação ao seu comprimento relaxado. pois não é expressa na questão.
Se uma quantidade de calor Q for fornecida ao gás (Situação 05. B
2), fazendo com que o êmbolo se desloque para uma altura h 06. E
e a mola passe a estar comprimida de x, a grandeza que varia  VA 
N

linearmente com Q é 07. PAN =p + (P0 − p)  


 VA + VB 
a) x + h c) (x + h)² e) xh
b) x – h d) (x – h)²

210 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

Já discutimos sobre a lei zero da termodinâmica e as suas Lembrando que, de fato, gases diatômicos e poliatômicos não são
implicações. Agora, vamos entender o que é a energia interna de um ideais, mas vamos fazer essa aproximação, que é muito comum.
gás, antes de chegarmos a 1ª lei.
Energia interna (U): a energia interna de um gás é a soma das
energias cinéticas das partículas que o compõem (como estudaremos
CICLOS TERMODINÂMICOS
apenas gases ideais, a energia potencial de suas partículas é zero).
1
U
2 m v
i
i i
2

Considerando m a massa total do gás e v2 o valor médio de vi2,


podemos dizer que:
1
U = mv 2
2
Quando um gás ideal sofre alguma transformação (como as que
estudamos, por exemplo: uma compressão adiabática), poderá sofrer
uma variação de temperatura. Quando as moléculas sofrem alteração
de temperatura, sofrem também variação de energia cinética (basta
lembrarmos que quanto maior a temperatura, maior será o grau de
agitação molecular), alterando a sua energia interna.
A troca de calor de um sistema com suas vizinhanças, bem como
a realização de um trabalho sobre suas vizinhanças nos dirá qual será
a variação de energia interna do gás. Essa é a 1ª lei:
∆U = Q – τ

Importante nos atentarmos aos sinais das grandezas acima:


Os gráficos acima representam algumas das transformações que
VARIAÇÃO um gás pode sofrer. Como não existe início, meio e fim, podemos ver
DE ENERGIA CALOR (Q) TRABALHO (τ) que são transformações cíclicas.
INTERNA (∆U)
Importante entender que a grandeza energia interna é uma
Trabalho realizado pelo função de estado. Uma função de estado é uma função que descreve
Calor recebido pelo gás => gás se expande uma relação entre duas ou mais variáveis de  estado  que definem
∆T > 0 ∴ ∆U > 0
gás ⇒ Q > 0 o estado de um sistema termodinâmico. A energia interna é definida
∆V > 0 ∴ τ > 0
por características das variáveis do gás no estado em que ele se
Trabalho realizado encontra. Então, em um ciclo, a transformação ocorrida tem estados
sobre o gás => gás se inicial e final iguais, então podemos concluir que:
Calor cedido pelo
∆T < 0 ∴ ∆U < 0 comprime
gás ⇒ Q < 0 ∆U = UF − UI = 0
∆V < 0 ∴ τ < 0
Outro detalhe importante sobre as transformações cíclicas
∆T = 0 (isotérmica)
Adiabático ⇒ Q = 0 Isovolumétrico ⇒ τ = 0 é que o trabalho é numericamente igual à área do ciclo. Em uma
∴ ∆U = 0
transformação cíclica no sentido horário W > 0, e no sentido anti-
Unidade: Joule (J) Unidade: Joule (J) Unidade: Joule (J) horário W < 0.

Observação
Podemos relacionar a energia interna de um gás com o grau de
liberdade (N) de suas moléculas. Veja a tabela abaixo: O trabalho é uma grandeza escalar, que, em campos conservativos
(campo elétrico e gravitacional), mede a variação de energia
GÁS MONOATÔMICO GÁS DIATÔMICO GÁS POLIATÔMICO cinética de um corpo. Vimos anteriormente que é dado pela
(Exemplo: HE) (Exemplo: O2) (Exemplo: CO2) relação matemática abaixo:
 
N=3 N=5 N=6   F  S

3 5
U= nRT U= nRT U = 3nRT Um corpo, ao sofrer a ação de uma força F ao longo de um
2 2
deslocamento ∆S, pode ganhar (τ > 0) ou dissipar (τ > 0) energia.

PROMILITARES.COM.BR 211
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

Quando falamos de um gás, estamos interessados em saber qual


a pressão que ele exerce em um recipiente, por exemplo. Se a pressão Sabendo-se que em cada segundo o sistema realiza 40 ciclos iguais
(p) exercida pelo/sobre o gás for constante, podemos fazer a seguinte a este, é correto afirmar que a(o)
substituição: a) potência desse sistema é de 1600 W.
p = F/A b) trabalho realizado em cada ciclo é -40 J.
Então: c) quantidade de calor trocada pelo gás com o ambiente em cada
τ = p (A⋅∆S) ciclo é nula.

Vamos imaginar uma seringa de área da secção transversal A, d) temperatura do gás é menor no ponto C.
contendo certo gás no seu interior. Supondo que o êmbolo sofra Resolução:
um deslocamento ∆S, podemos dizer que a variação de volume
A frequência de operação é 40 ciclos/s, ou seja, 40 Hz. Notemos
do gás foi:
ainda que, no eixo das abscissas o volume está em litro. (1 L =
∆V = A ⋅ ∆S 10–3 m3).
Calculando o trabalho (Wciclo) em cada ciclo. Como se trata de um
Considerando que o gás sofreu uma transformação isobárica, ciclo no sentido horário, o trabalho realizado é positivo, sendo
podemos afirmar que: numericamente igual à “área” interna do ciclo.
τ = p ⋅ ∆V Wciclo = “Área“ = (0,6 – 0,2)(2 – 1) x 105 x 10-3 ⇒ Wciclo = 40 J.
Mas, e se o gás sofrer uma transformação cuja pressão sofra O trabalho total (W) em 40 ciclos é:
variações? Nesses casos, podemos ver que, para infinitésimas variações
de volume, a pressão muda muito pouco. Se tomarmos o limite onde W = 40(40) = 1.600 J.
∆V → 0:
Calculando a potência do sistema:
lim pV  pdV  d W 1.600 J
V 0 P   P  1.600 W.
t 1s
Somando cada pequeníssimo trabalho ao longo de uma
transformação, teremos o trabalho total realizado/sofrido pelo gás:
B B
nRT CAPACIDADES TÉRMICAS
τ AB  pdV 
A

A
V
dV
MOLARES DE UM GÁS IDEAL
Vamos lembrar que:
É muito comum um ciclo termodinâmico ser representado através Q = mc∆T
de gráficos p x V. Note que, somando cada pdV, estamos fazendo a
área do gráfico. Então, a área de um gráfico p x V é numericamente Podemos substituir a massa do gás pela expressão abaixo:
igual ao trabalho realizado/sofrido pelo gás ao longo de um ciclo.
m = n⋅mm
Observação
Em que n é o número de mols do gás e mm a sua massa molar.
1. Se as transformações ao longo do ciclo estiverem no sentido Sendo assim, podemos definir o produto da massa molar com o calor
horário, o trabalho será positivo. Se o ciclo estiver no sentido anti- específico do gás como a capacidade térmica molar (C) do gás. Então:
horário, será negativo.
Q = nC∆T
2. Se o gás sofrer uma transformação isotérmica, podemos calcular
com facilidade a equação acima: Para infinitésimas trocas de calor, teremos que:
B
nRT dQ = nCdT
τ AB   V
dV  nRTln  VB / VA 
A Essa capacidade térmica molar varia a depender da transformação,
mas existe uma relação matemática entre a capacidade quando o
gás sofre uma transformação isobárica (Cp) e a capacidade quando a
transformação é isocórica (CV), que veremos logo abaixo:
Exercício Resolvido

01. (AFA 2011) O diagrama abaixo representa um ciclo realizado CALOR TRANSFERIDO A CALOR TRANSFERIDO A
por um sistema termodinâmico constituído por n mols de um gás PRESSÃO CONSTANTE VOLUME CONSTANTE
ideal.
dQ = nCpdT dQ = nCVdT

dU = nCpdT – pdV dU = nCVdT

Duas transformações de mesma variação de energia interna

212 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

Considere a figura que representa o gráfico de uma transformação EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
isobárica e outra transformação isovolumétrica com uma mesma
energia interna, pois a energia é uma função de estado, não depende
do caminho. Aplicando a 1ª Lei da Termodinâmica às duas, obtemos:

Qp = ∆U + τ = nCp ∆T
 01. (EAM 2019) Um gás ideal sofre uma transformação isobárica cuja
Qv =∆U =nCv ∆T pressão é 10 N/m², alterando de volume de 2 m³ para 6 m³. Sendo
assim, assinale a opção que fornece o trabalho, em joules, realizado
nCpdT – pdV = nCvdT ∴ nCpdT – nRdT = nCvdT pelo gás sobre o ambiente.
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50
Cp – Cv = R

Conhecida como relação ou fórmula de Mayer. 02. (EEAR 2004) O trabalho realizado, em atm⋅litro, por um gás que,
sob pressão constante de 10 atm, evolui de 20 litros para 0,03 m³ vale
a) 10. b) 100. c) 1000. d) 10000.
VAMOS EXPLORAR UM POUCO MAIS SOBRE
UMA TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA 03. (EEAR 2006) Se considerarmos que um ciclo ou uma transformação
Nesse caso, temos que: cíclica de uma dada massa gasosa é um conjunto de transformações
após as quais o gás volta às mesmas condições que possuía
dU = –pdV, já que dQ = 0 inicialmente, podemos afirmar que quando um ciclo termodinâmico
é completado,
e também:
a) o trabalho realizado pela massa gasosa é nulo.
dU = nCvdT
b) a variação da energia interna da massa gasosa é igual ao calor
Nesse caso, o gás sofre variações de volume e pressão ao longo de cedido pela fonte quente.
toda a transformação. Como U = U(p,V):
c) a massa gasosa realiza um trabalho igual à variação de sua energia
pdV + Vdp = nRdT interna.
d) a variação de energia interna da massa gasosa é nula
Tiramos então que:
nCV dT  Vdp  nRdT  nCV dT  Vdp  n Cp  CV  dT 04. (EEAR 2008) Um sistema termodinâmico realiza o ciclo indicado
CpnCV dT Cp no gráfico P × V a seguir
 Vdp  nCpdT  Vdp   pdV
CV CV
dp C dV
  p
p CV V
Cp
Em que  γ, conhecido como coeficiente de Poisson.
CV
Integrando dos dois lados:
p V
dp dV

p0
p
  
V0
V O trabalho resultante e a variação de energia interna do gás, ao
completar o círculo, vale, em joules, respectivamente, _________.

     

V a) zero e zero c) Zero e 10 × 105
ln p p    ln V V  ln 0 V
0 0 b) 10 × 105 e zero d) 20 × 105 e zero
Então:
PVγ = P0V0γ 05. (EEAR 2010) Uma certa amostra de gás ideal recebe 20 J de
energia na forma de calor realizando a transformação AB indicada no
5 gráfico Pressão (P) × Volume (V) a seguir. O trabalho realizado pelo gás
Para gases ideais monoatômicos, tem-se   . Para diatômicos,
3 na transformação AB, em J, vale
7
   1, 4. Esses valores são aproximados. Há exercícios que podem
5
considerar γ = 1,6 ou 1,7 para gases monoatômicos, por exemplo. a) 20
b) 10
Observação
c) 5
O declive de uma curva adiabática em um gráfico p × V é γ vezes
d) 0
maior que o de uma isotérmica.
06. (EEAR 2011) Uma certa amostra de um gás monoatômico ideal
Poderíamos calcular o trabalho do gás em uma expansão sofre as transformações que são representadas no gráfico Pressão ×
adiabática, por exemplo. Com um pouco de cálculo chegaríamos a: Volume (P × V), seguindo a sequência ABCDA.
P0 V0  PV
AB 
 1
Para maiores detalhes, consultar o livro do H. Moysés, volume 02,
capítulo 09.

PROMILITARES.COM.BR 213
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

O trabalho realizado pelo gás na transformação AB e a variação 03. (AFA 1990) Sejam as seguintes afirmações a respeito da Teoria
de energia interna do gás no ciclo todo, em joules, valem, Cinética dos Gases:
respectivamente: I. As forças que atuam sobre as moléculas de um gás ideal são
a) zero e zero. desprezíveis, exceto durante as colisões, em que todas são
b) 4 × 106 e zero. elásticas.
c) zero e 3,2 × 106. II. Pode-se provar que Cp - Cv = R, onde Cp e Cv são os calores molares
a pressão e a volume constante e R a constante e R a constante
d) 3,2 × 10 e zero.
6
universal dos gases ideais.
III. A energia cinética média por molécula de gás ideal é dada por
07. (EEAR 2011) Uma certa amostra de gás monoatômico ideal, sob
3KT
pressão de 5 × 105 Pa, ocupa um volume de 0,002 m³. Se o gás realizar , onde K é a constante de Boltzmann e T a temperatura
um trabalho de 6000 joules, ao sofrer uma transformação isobárica, 2
absoluta.
então irá ocupar o volume de ___ m³.
São verdadeiras as afirmações da alternativa:
a) 0,014 c) 0,008
a) I e II b) I e III c) II e III d) I, II e III
b) 0,012 d) 0,006

04. (AFA 1996) Numa expansão adiabática, a temperatura de três mols


08. (EEAR 2014) Uma amostra de um gás ideal sofre uma compressão
de gás perfeito diminui de 100 K. O calor molar a volume constante
isotérmica. Essa amostra, portanto,
do gás é igual a 20 J/mol K. A quantidade de calor trocado com o
a) ganha calor da vizinhança. ambiente, a variação da energia interna do gás e o trabalho realizado
b) perde calor para a vizinhança. pelo gás durante o processo são, respectivamente, em Joules:
c) está a mesma temperatura da vizinhança. a) zero, -2000 e 2000 c) zero, -6000 e 6000
d) está a uma temperatura menor que a vizinhança. b) 2000, zero e 2000 d) 6000, zero e 6000

09. (EEAR 2015) Uma amostra de um gás ideal sofre uma expansão 05. (AFA 1990) Um cilindro com êmbolo móvel contém hélio à
isobárica. Para que isto ocorra é necessário que essa amostra pressão 2,0 × 104 N/m². Fornecendo-se 5 KJ de calor ao sistema,
a) não realize trabalho. é registrado uma expansão de 1 × 105 cm³, a pressão constante.
O trabalho realizado e a variação da energia interna valem, em J,
b) permaneça com temperatura constante. respectivamente:
c) receba calor e cujo valor seja maior que o trabalho realizado. a) 1500 e 4500 c) 2500 e 2500
d) receba calor e cujo valor seja menor que o trabalho realizado. b) 2000 e 3000 d) 3000 e 1000

10. (EEAR 2012) Considere a mesma amostra de gás ideal recebendo 06. (AFA 1990) Numa transformação adiabática reversível, 20 g de um
a mesma quantidade de calor, no mesmo intervalo de tempo, em duas gás ideal evoluem de um estado em que a temperatura vale 77° C para
situações diferentes. A primeira situação mantendo a amostra a pressão outro em que a temperatura vale 327° C. Sendo Cv = 1,6 × 10-3 cal/g°C
constante e a segunda a volume constante. É correto afirmar que e Cp = 3,6 × 10-3 cal/g°C, o trabalho realizado nesta transformação tem
a) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é valor absoluto, em J, igual a:
mantida a volume constante. a) 33,6 b) 42,0 c) 75,6 d) 109,2
b) a temperatura aumenta mais rapidamente, quando a amostra é
submetida a pressão constante. 07. (AFA 1996) O gráfico abaixo representa uma transformação cíclica
c) as duas situações resultam em variações iguais de temperatura. em que o sistema sai do estado A, passa pelos estados B, C e D e
d) nas duas situações, quando a amostra recebe essa quantidade de retorna ao estado A. O trabalho realizado pelo sistema no ciclo ABCDA
calor não ocorre qualquer variação de temperatura. e o calor recebido ou cedido no processo ABCD são respectivamente
(em joules):
Dados: As energias internas em A, B C e D são, respectivamente, em
EXERCÍCIOS DE joules: 5 × 105, 9 × 105, 12 × 105 e 17 × 105.

TREINAMENTO p(105 N/m²)

A
8 B

01. (ESPCEX 2010) Podemos afirmar que, para um gás ideal, ao final
de toda transformação cíclica, 4 D C
a) o calor total trocado pelo gás é nulo. V(m³)
3 10
b) a variação da energia interna do gás é nula.
c) o trabalho realizado pelo gás é nulo. a) 4 × 105, 4 × 105 c) 32 × 105, 36 × 105
d) a pressão interna do gás diminui. b) 28 × 10 , 40 × 10
5 5
d) 32 × 105, 13 × 105
e) o volume interno do gás aumenta.
08. (AFA 1999) No diagrama pressão-volume, indicado na figura, um
02. (ESPCEX 2009) Um gás perfeito expande-se adiabaticamente e sistema sofre uma transformação do estado inicial i para o estado
realiza um trabalho sobre o meio externo de módulo igual a 430 J. A final f. Caso tal fenômeno ocorra, tendo como estado intermediário
variação da energia interna sofrida pelo gás, nessa transformação, é de o ponto A, o calor absorvido e o trabalho realizado, em joules, serão,
a) - 430 J d) 215 J respectivamente, 50 e 20. Entretanto, se for utilizado como estado
intermediário o ponto B, o calor absorvido será 36 J. A energia interna
b) - 215 J e) 430 J inicial tem valor 10 J. Então, a energia interna final e o trabalho
c) 0J realizado segundo a trajetória i B f, valem, respectivamente, em joules,

214 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

13. (AFA 2002) Um gás ideal monoatômico sofre as transformações


AB e BC representadas no gráfico p × V abaixo.

a) 10 e 6.
b) 20 e 36.
c) 30 e 20.
d) 40 e 6

09. (AFA 1999) Oito mols de um gás ideal monoatômico sofrem o


processo termodinâmico AB indicado no gráfico. A quantidade de
calor, em kJ, trocada pelo gás na transformação de A para B, é
(Dado: R = 8,31 J/molK) Analisando o gráfico pode-se afirmar que, na transformação
a) AB, o gás recebe calor do meio externo.
b) BC, a energia interna do gás aumenta.
c) AB, o gás perde calor para o meio externo.
a) 6
d) BC, a energia interna do gás diminui.
b) 12
c) 15 14. (AFA 2003) Um gás ideal evolui de um estado A para um estado
d) 48 B, de acordo com o gráfico a seguir:

10. (AFA 2000) O volume de um mol de gás ideal varia linearmente


em função da temperatura, conforme gráfico abaixo. O trabalho
realizado pelo gás ao passar do estado A para o estado B, em joules, é
Dado: R = 8,3 J/mol K = 0,082 atm/mol K

a) 25
b) 51
c) 2573
d) 5146 São feitas três afirmações a respeito desse gás ao evoluir de A para B.
I. A sua pressão aumentou.
11. (AFA 2000) Um gás sofre a transformação cíclica ABCA indicada II. Ele realizou trabalho.
no gráfico abaixo. A quantidade de calor, em joules, trocada no ciclo é III. Ele recebeu calor.
É(são) verdadeiro(s) apenas o(s) item(ns)
a) II. b) II e III. c) I e III. d) I.
a) 125
15. (AFA 2003) Um gás perfeito sofre as transformações conforme o
b) 175 gráfico a seguir.
c) 300
d) 600

12. (AFA 2009) O diagrama a seguir representa o ciclo percorrido por


3 mols de um gás perfeito.

O trabalho, em joules, realizado na transformação AB é


a) 4,0⋅106 c) zero
b) 1,6⋅106 d) 2,4⋅106

Sabendo-se que no estado A a temperatura é –23º C e considerando 16. (ESPCEX 2020) Um gás ideal é comprimido por um agente
R = 8 J/mol⋅K , o trabalho, em joules, realizado pelo gás no ciclo é externo, ao mesmo tempo em que recebe calor de 300 J de uma
a) 12000 fonte térmica.
b) – 6000 Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de 600 J, então a
variação de energia interna do gás é
c) 1104
a) 900 J. c) 400 J. e) 300 J.
d) – 552
b) 600 J. d) 500 J.

PROMILITARES.COM.BR 215
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

17. (EFOMM 2019) Um mol de um gás ideal monoatômico vai do vez mantendo constante o volume do gás e outra, mantendo a pressão
estado a ao estado c, passando pelo estado b com pressão, como constante. Baseando-se nessas informações, é possível concluir que
mostrado na figura abaixo. A quantidade de calor Q que entra no a) nos dois casos forneceu-se a mesma quantidade de calor ao gás.
sistema durante esse processo é de aproximadamente:
b) no segundo aquecimento não houve realização de trabalho.
c) o trabalho realizado no primeiro caso foi maior que no segundo.
d) o aumento da energia interna do gás foi o mesmo nos dois casos.

22. (EN 2017) Analise o gráfico a seguir.

a) 4.000 J c) 6.000 J e) 8.000 J


b) 5.000 J d) 7.000 J

18. (AFA 2007) A variação volumétrica de um gás, em função da


temperatura, à pressão constante de 6 N/m² está indicada no gráfico.
O gráfico acima representa um gás ideal descrevendo um ciclo ABC
em um diagrama P × V. Esse ciclo consiste em uma transformação
isotérmica seguida de uma transformação isocórica e uma isobárica.
Em um diagrama V × T, qual gráfico pode representar o mesmo ciclo
ABC?

a)

Se, durante a transformação de A para B, o gás receber uma


quantidade de calor igual a 20 joules, a variação da energia interna do
gás será igual, em joules, a
a) 32 c) 12
b) 24 d) 8

19. (AFA 2003) Sobre um sistema termodinâmico realiza-se um b)


trabalho mecânico e, em consequência, ele fornece uma determinada
quantidade de calor para o meio, durante o mesmo intervalo de
tempo. Nessas condições, sobre a energia interna do sistema em
questão,
a) pode-se afirmar que diminuirá.
b) pode-se afirmar que aumentará.
c) pode-se afirmar que permanecerá a mesma.
d) nada se pode afirmar.

20. (EFOMM 2018) Um gás ideal sofre uma expansão isotérmica,


seguida de uma compressão adiabática. A variação total da energia
interna do gás poderia ser nula se, dentre as opções abaixo, a c)
transformação seguinte fosse uma
a) compressão isocórica
b) expansão isocórica
c) expansão isobárica
d) compressão isobárica
e) compressão isotérmica

21. (AFA 2003) Certa quantidade de gás é aquecida de dois modos


e, devido a isto, sua temperatura aumenta na mesma quantidade, a
partir da mesma temperatura inicial. Faz-se esse aquecimento, uma

216 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

25. (AFA 2003) Um recipiente de volume ajustável contém n mols


d) de moléculas de um gás ideal. Inicialmente, o gás está no estado A,
ocupando um volume V à pressão p. Em seguida, o gás é submetido à
transformação indicada na figura. Calcule o calor absorvido pelo gás
na transformação cíclica ABCA.

npV
a)
2
npV
b) −
2
e) pV
c)
2
pV
d) −
2

26. (EN 2016) Analise o gráfico abaixo.

23. (AFA 2007) N mols de um gás ideal possui volume v e pressão p,


quando sofre as seguintes transformações sucessivas:
I. expansão isobárica até atingir o volume 2v;
II. aquecimento isométrico até a pressão tornar-se igual a 3p;
III. compressão isobárica até retornar ao volume v; e
IV. resfriamento isométrico até retornar ao estado inicial.
Assim, o trabalho trocado pelo gás, ao percorrer o ciclo descrito pelas
transformações acima, vale
Se entre os estados A e B mostrados na figura, um mol de um gás
a) zero ideal passa por um processo isotérmico. A(s) curva(s) que pode(m)
b) –2pv representar a função P = f(V) desse processo, é(são)
c) 3pv a) 1 e 5 d) 4
d) –Npv b) 2 e) 2 e 4
c) 3
24. (EFOMM 2016) O diagrama PV da figura mostra, para determinado
gás ideal, alguns dos processos termodinâmicos possíveis. Sabendo-se 27. (AFA 2016) Um cilindro adiabático vertical foi dividido em duas
que nos processos AB e BD são fornecidos ao gás 120 e 500 joules partes por um êmbolo de 6,0 kg de massa que pode deslizar sem
de calor, respectivamente, a variação da energia interna do gás, em atrito. Na parte superior, fez-se vácuo e na inferior foram colocados 2
joules, no processo ACD será igual a mols de um gás ideal monoatômico. Um resistor de resistência elétrica
ôhmica R igual a 1Ω é colocado no interior do gás e ligado a um
gerador elétrico que fornece uma corrente elétrica i, constante, de
400 mA, conforme ilustrado na figura abaixo.

Fechando-se a chave Ch
durante 12,5 min, o êmbolo
desloca-se 80 cm numa
expansão isobárica de um
estado de equilíbrio para
outro. Nessas condições, a
variação da temperatura do
gás foi, em °C, de
a) 1,0
b) 2,0
a) 105 d) 620
c) 3,0
b) 250 e) 725
d) 5,0
c) 515

PROMILITARES.COM.BR 217
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

28. (EN 2014) O estado inicial de certa massa de gás ideal é 31. (EN 2013) Considere um gás monoatômico ideal no interior
caracterizado pela pressão P1 e volume V1. Essa massa gasosa sofre de um cilindro dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que
uma compressão adiabática seguida de um aquecimento isobárico, pode deslizar livremente. Quando submetido a uma certa expansão
depois se expande adiabaticamente até que o seu volume retorne ao isobárica, o volume do gás aumenta de 2,00⋅10-3 para 8,00⋅10-3 m³
valor inicial e, finalmente, um resfriamento isovolumétrico faz com Sabendo-se que, durante o processo de expansão, a energia interna
que o gás retorne ao seu estado inicial. Qual o gráfico que melhor do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar que o valor da
representa as transformações sofridas pelo gás? pressão, em kPa, é de
a) d) a) 4,00 c) 12,0 e) 120
b) 10,0 d) 40,0

32. (AFA2 2013) Numa transformação isotérmica a pressão p de n


mols de um gás ideal contido em um recipiente varia com o volume V,
conforme o gráfico a seguir.

b) e)

Para essa situação, o gráfico que melhor representa a densidade (µ)


desse gás em função da pressão (p) é
a) c)

c)

b) d)

29. (ESPCEX 2012) Um gás ideal sofre uma compressão isobárica sob
a pressão de 4·10³ N/m² e o seu volume diminui 0,2 m³. Durante o
processo, o gás perde 1,8·10³ J de calor. A variação da energia interna
do gás foi de:
a) 1,8·10³ J c) -8,0·10² J e) -1,8·10³ J
b) 1,0·10³ J d) -1,0·10³ J 33. (AFA2 2015) Uma amostra de n mols de um gás ideal monoatômico
sofre a transformação ABC indicada no diagrama pressão (p) pelo
30. (AFA 2013) Um sistema termodinâmico constituído de n mols de volume (V) da figura a seguir.
um gás ideal pode passar de um estado A para um estado B através de
três processos diferentes, conforme indicado no gráfico.

Sabendo-se que no estado A, a temperatura é 27 °C, a variação da


Nessas condições, é correto afirmar que energia interna na transformação ABC, em joules, é
a) tanto no processo 1 quanto no processo 2, a transformação é a) +1500 c) -1500
isotérmica, pois o produto pV é o mesmo em A e em B.
b) -1400 d) +1400
b) o trabalho realizado pelo sistema será o mesmo nos três processos.
c) a variação da energia interna será diferente nos três processos. 34. (AFA 2015) Considere n mols de uma molécula de um gás ideal
d) na transformação de A para B, o gás recebe um calor Q, realiza que sofre o processo isotérmico CD, à temperatura T, e realiza um
um trabalho τ, de modo que |Q| = |τ| em cada processo. trabalho, τ, indicado na figura abaixo.

218 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

b)

c)

Nessas condições, o volume final do gás e a quantidade de calor que


ele recebe no processo CD, são, respectivamente,
 τ
  −
τ

a)  V1 ⋅ e nRT  ; τ c) 2V1;  τ ⋅ e nRT 
   

 −
τ
 −
τ d)
b)  V1 ⋅ e nRT  ; −τ d) 2V1;( −τ ⋅ e nRT )
 

35. (AFA 2015) A figura mostra um cilindro contendo um gás ideal


confinado por um êmbolo de massa m que pode se movimentar
livremente, submetido à pressão atmosférica Pa.

36. (AFA2 2015) Uma amostra de n mols de um gás ideal sofre uma
transformação física ABC, passando de um estado inicial em A para
um estado final em C, de acordo com o gráfico.

Nessas condições e com relação à Primeira Lei da Termodinâmica


analise as afirmativas a seguir e responda ao que se pede.
I. Nessa transformação há duas maneiras pelas quais a energia
interna da amostra pode ser alterada: pela realização de trabalho
do gás e pela transferência do calor para ele.
Aquecendo-se o conjunto lentamente, os diagramas volume (V), em II. Como o sistema expandiu, ocorreu realização de trabalho e
m³, versus temperatura (t), em °C e pressão (P), em N/m², versus volume consequentemente, sua energia interna diminuiu.
(V), em m³, que melhor representam a transformação ocorrida é III. Embora tenha ocorrido troca de calor e realização de trabalho, a
a) energia total envolvida no processo permanece constante.
IV. O processo ocorreu de forma isotérmica, pois o sistema realiza
trabalho e recebe calor em igual quantidade, fazendo com que
sua energia interna permaneça constante.
São corretas apenas as afirmativas
a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) III e IV

PROMILITARES.COM.BR 219
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

EXERCÍCIOS DE A variação de energia interna sofrida pelo gás na transformação

COMBATE
adiabática IF é:
a) –40 kJ. b) –20 kJ. c) 15 kJ. d) 25 kJ. e) 30 kJ.

05. (EN 2013) Considere que 0,40 gramas de água vaporize


01. Compare a velocidade quadrática média de translação das isobaricamente à pressão atmosférica. Sabendo que, nesse processo,
moléculas de hidrogênio na superfície da Lua, cuja temperatura máxima o volume ocupado pela água varia de 1,0 litro, pode-se afirmar que a
é da ordem de 400 K, com a velocidade de escape do mesmo local. variação da energia interna do sistema, em kJ, vale:
- Raio da Lua: 1700 Km Dados: calor latente de vaporização da água = 2,3·106 J/kg; Conversão:
- Módulo da gravidade na superfície da Lua: 1,6 m/s 2 1 atm = 1,0·105 Pa.
a) –1,0. b) –0.92. c) 0,82. d) 0,92. e) 1,0.
02. (ITA 2008) Certa quantidade de oxigênio (considerado aqui como
gás ideal) ocupa um volume vi a uma temperatura Ti e pressão pi. A 06. (IME 2014)
seguir, toda essa quantidade é comprimida, por meio de um processo
adiabático e quase estático, tendo reduzido o seu volume para vf =
vi/2. Indique o valor do trabalho realizado sobre esse gás.

a) w
3
2
 
pi vi  20,7  1 d) w
3
2
 
pi vi  21,7  1

b)
5

w  p1 vi  20,7  1
2
 e)
5

w  pi vi  21,4  1
2

c)
5

w  pi vi  20,4  1
2

03. Um sistema termodinâmico constituído de n mols de um gás
perfeito monoatômico desenvolve uma transformação cíclica ABCDA Uma buzina B localizada na proa de um barco, 1 m acima da superfície
representada no diagrama a seguir. da água, é ouvida simultaneamente por uma pessoa P na margem, a
20 m de distância, e por um mergulhador M, posicionado diretamente
abaixo da buzina. A profundidade do mergulhador, em metros, é:
Dados:
- Temperatura do ar e da água: 20 °C;
- Razão entre as massas molares da água e do ar: 0,04.
a) 75. c) 85. e) 95.
b) 80. d) 90.

07. Durante um experimento, um gás perfeito é comprimido,


adiabaticamente, sendo realizado sobre ele um trabalho de 800 J. Em
relação ao gás, ao final do processo, podemos afirmar que:
a) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.
De acordo com o apresentado pode-se afirmar que:
b) o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a pressão aumentou.
a) o trabalho em cada ciclo é de 800 J e é realizado pelo sistema.
c) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu.
b) o sistema termodinâmico não pode representar o ciclo de uma
máquina frigorífica uma vez que o mesmo está orientado no d) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.
sentido anti-horário. e) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu.
c) a energia interna do sistema é máxima no ponto D e mínima no
ponto B. 08. Um gás ideal e monoatômico contido em uma garrafa fechada
com 0,1 m3 está inicialmente a 300 K e a 100 K. Em seguida, esse gás
d) em cada ciclo o sistema libera 800 J de calor para o meio ambiente.
é aquecido, atingindo 600 K.

04. (ESPCEX/AMAN 2015) Em uma fábrica, uma máquina térmica Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em KJ, foi:
realiza, com um gás ideal, o ciclo FGHIF no sentido horário, conforme a) 5. c) 15. e) 45.
o desenho abaixo. As transformações FG e HI são isobáricas, GH é b) 10. d) 30.
isotérmica e IF é adiabática. Considere que, na transformação FG, 200
kJ de calor tenham sido fornecidos ao gás e que na transformação HI 09. (EPCAR/AFA 2011) O diagrama abaixo representa um ciclo
ele tenha perdido 220 kJ de calor para o meio externo. realizado por um sistema termodinâmico constituído por n mols de
um gás ideal.

220 PROMILITARES.COM.BR
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

Sabendo-se que em cada segundo o sistema realiza 40 ciclos iguais a


este, é correto afirmar que a(o): 2  (ITA 2013) Um mol de um gás ideal sofre uma expansão
adiabática reversível de um estado inicial cuja pressão é
Pi e o volume é Vi para um estado final em que a pressão é Pf
a) potência desse sistema é de 1600 W.
e o volume é Vf. Sabe-se que γ = Cp/Cv é o expoente de Poisson,
b) trabalho realizado em cada ciclo é –40 J. em que Cp e Cv são os respectivos calores molares a pressão e a
c) quantidade de calor trocada pelo gás com o ambiente em cada volume constantes. Obtenha a expressão do trabalho realizado
ciclo é nula. pelo gás em função de Pi, Vi, Pf, Vf e γ.
d) temperatura do gás é menor no ponto C.

10. Um sistema gasoso constituído por n mols de um gás perfeito 3  (IME 2013)

passa do estado x para o estado y por meio dos processos distintos 1


e 2 mostrados no esquema a seguir.

A figura acima representa um sistema, inicialmente em


equilíbrio mecânico e termodinâmico, constituído por um
Se no processo 2 o sistema realiza um trabalho de 200 J e absorve uma
recipiente cilíndrico com um gás ideal, um êmbolo e uma mola. O
quantidade de calor de 500 J é correto afirmar que:
êmbolo confina o gás dentro do recipiente. Na condição inicial,
a) quando o sistema for trazido de volta ao estado inicial x sua a mola, conectada ao êmbolo e ao ponto fixo A, não exerce
energia interna irá diminuir de 700 J. força sobre o êmbolo. Após 3520 J de calor serem fornecidos ao
b) a variação da energia interna será a mesma tanto no processo 1 gás, o sistema atinge um novo estado de equilíbrio mecânico
quanto no 2. e termodinâmico, ficando o êmbolo a uma altura de 1,2 m em
relação à base do cilindro. Determine a pressão e a temperatura
c) o trabalho realizado no processo 1 será igual ao trabalho realizado
do gás ideal:
no processo 2.
Observação: Considere que não existe atrito entre o cilindro e
d) se no processo 1 o trabalho realizado for de 400 J o calor recebido
o êmbolo.
será de 1000 J.
Dados: Massa do gás ideal: 0,01 kg; Calor específico a volume
constante do gás ideal: 1.000 J/kg·K; Altura inicial do êmbolo
em relação à base do cilindro: X1 = 1 m; Área da base do
êmbolo: 0,01 m2; Constante elástica da mola: 4.000 N/m; Massa

DESAFIO PRO do êmbolo: 20 kg; Aceleração da gravidade: 10 m/s²; Pressão


atmosférica: 100.000 Pa.
a) na condição inicial;
b) no novo estado de equilíbrio.

1  (ITA 2015) Numa expansão muito lenta, o trabalho


efetuado por um gás num processo adiabático é
4  (ITA 2011) Uma bolha de gás metano com volume de
10 cm3 é formado a 30 m de profundidade num lago.
γ
PV Suponha que o metano comporta-se como um gás ideal de
=W12 1 1
(V21− γ − V11− γ ),
1− γ calor específico molar CV = 3R e considere a pressão atmosférica
em que P, V, T são, respectivamente, a pressão, o volume e a igual a 105 N/m2. Supondo que a bolha não troque calor com a
temperatura do gás, e γ uma constante, sendo os subscritos 1 e água ao seu redor, determine seu volume quando ela atinge a
2 representativos, respectivamente, do estado inicial e final do superfície.
sistema. Lembrando que PVγ é constante no processo adiabático,
esta fórmula pode ser reescrita deste modo:
P1  V1 − V2 ( T2 / T1 )

γ / ( γ −1)


P1  V1 − V2 ( T2 / T1 )

γ / ( γ −1)


5  (ITA 2010) Uma parte de um cilindro está preenchida com
um mol de um gás ideal monoatômico a uma pressão P0 e
temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa o gás
a) d)
ln ( T2 / T1 ) / ln ( V1 / V2 ) ln ( T2 / T1 ) / ln ( V2 / V1 ) da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma mola em seu
comprimento natural presa ao êmbolo e à parede oposta do
P2  V1 − V2 ( T2 / T1 )  P2  V1 − V2 ( T2 / T1 ) 
γ / ( γ −1) γ / ( γ −1)
cilindro, como mostra a figura (a). O sistema está termicamente
b)   e)   isolado e o êmbolo, inicialmente fixo, é então solto, deslocando-
ln ( T2 / T1 ) / ln ( V2 / V1 ) ln ( T1 / T2 ) / ln ( V2 / V1 ) se vagarosamente até passar pela posição de equilíbrio, em que
a sua aceleração é nula e o volume ocupado pelo gás é o dobro
P2  V1 − V2 ( T2 / T1 ) 
γ / ( γ −1)

c)   do original, conforme mostra a figura (b). Desprezando os


ln ( T2 / T1 ) / ln ( V1 / V2 ) atritos, determine a temperatura do gás na posição de equilíbrio
em função da sua temperatura inicial.

PROMILITARES.COM.BR 221
1ª LEI DA TERMODINÂMICA

03. a) 1,2 × 105 Pa; 320 K


b) 2,0 × 105 Pa; 640 K
04. V0 ≅ 28 cm3.
6
05. T = T0
7
06. B

ANOTAÇÕES

6  (ITA 2020) Uma certa quantidade de gás com temperatura


inicial T0, pressão P0 e volume V0, é aquecida por uma
corrente elétrica que flui por um fio de platina num intervalo
de tempo ∆t. Esse procedimento é feito duas vezes: primeiro,
com volume constante V0 e pressão variando de P0 para P1 e, a
seguir, com pressão constante P0 e volume variando de V0 para
V1. Assinale a alternativa que explicita a relação CP/CV do gás.

P0 2P0 P1
−1 −1 −1
P1 P1 P0
a) c) e)
V0 V0 2V1
−1 −1 −1
V1 V1 V0

P1 2P1
−1 −1
P0 P0
b) d) V1
V1
−1 −1
V0 V0

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. A 10. A
02. B 05. D 08. B
03. D 06. B 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 10. C 19. A 28. D
02. A 11. A 20. D 29. D
03. D 12. B 21. D 30. A
04. C 13. A 22. A 31. D
05. B 14. B 23. B 32. A
06. B 15. D 24. C 33. C
07. B 16. A 25. C 34. A
08. D 17. D 26. B 35. D
09. D 18. D 27. C 36. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
3RT km 04. C
01. V = ; V  2,2
M s 05. C
e 06. E
km 07. D
Ve = 2gR ; Ve  2,3
s 08. C
02. C
09. A
03. D
10. B
DESAFIO PRO
01. A
1
=
02. τ i i − Pf Vf )
(PV
γ −1

222 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Apesar de termos estudado processos reversíveis (cíclicos), a Quando Kelvin disse único efeito, significa que o sistema tem que
maioria dos processos são irreversíveis. Por exemplo, um perfume, após voltar ao estado inicial, ou seja, que o processo é reversível (cíclico).
liberado da caixa, não tende a retornar, mas expandir-se livremente, No exemplo acima, da expansão isotérmica, não há contradição ao
ocupando o espaço ao redor. De fato, o retorno do perfume ao frasco enunciado de Kelvin, já que o estado inicial se difere do final. Ou
não viola a 1ª Lei. Então, por que o gás tende a se expandir? Por que seja, para processos reversíveis, considerando um ciclo completo, é
o processo é irreversível? impossível converter todo calor em trabalho.
As tentativas de melhorar os rendimentos das máquinas térmicas Se pudéssemos ter um ciclo em que o calor se transformasse
tem tudo a ver com as perguntas acima. Carnot, em 1824, antes completamente em trabalho, teríamos um motor perpétuo, violando
mesmo da formulação da 1ª lei (meados de 40), debruçou-se diante a 1ª lei. Para termos uma máquina térmica operando em ciclos, é
desse problema. Seus estudos ajudaram na formulação da 2ª lei de necessário o fornecimento de calor.
Clausius (1850) e Kelvin (1851).
Clausius: é impossível realizar um processo cujo
único efeito seja transferir calor de um corpo
ENUNCIADOS DA 2ª LEI DA mais frio para um corpo mais quente.
TERMODINÂMICA Lembrando que, novamente, aparece a expressão único efeito, ou
Kelvin: é impossível realizar um processo cujo único seja, o processo deve ser cíclico. Se o gás não voltar para o estado inicial,
efeito seja remover calor de um reservatório térmico e é possível. Por exemplo, podemos colocar um recipiente contendo um
produzir uma quantidade equivalente de trabalho. gás em contato com um corpo mais frio, que pode absorver calor
desse gás caso sofra um processo de expansão isotérmica (∆U = 0, Q
= τ > 0). Em seguida, o gás pode sofrer uma compressão adiabática,
Observação até atingir uma temperatura maior que na etapa anterior (essa
Perceba que isso não significa que é impossível converter calor temperatura mais baixa da etapa anterior é a mesma que o corpo
inteiramente em trabalho, como muitos autores escrevem! É tem, já que estava em contato com o gás). Colocando novamente esse
possível converter todo calor em trabalho. Por exemplo, um gás gás em contato com o corpo, que está a uma temperatura mais baixa
em processo de expansão isotérmica. Sua variação de energia que gás, o gás pode receber calor por compressão isotérmica (∆U = 0,
interna é zero, portanto, todo calor absorvido se converteu em Q = τ < 0). Nada impede que o trabalho total seja zero e o estado final
trabalho (τ = Q). seja diferente do inicial (sua temperatura aumentou) e recebeu calor
de um corpo mais frio.

MÁQUINA TÉRMICA E REFRIGERADOR


MÁQUINA TÉRMICA
Pelo enunciado de Kelvin, uma máquina precisa de, pelo menos, dois reservatórios térmicos com temperaturas diferentes para funcionar em ciclos.
O que possui uma temperatura maior será a fonte quente e o que possui menor temperatura, fonte fria. O gás vai absorver calor da fonte quente
(vamos chamar de Qq o calor absorvido pelo gás) e irá liberar uma parte desse calor para a fonte fria (Qf será o calor liberado).

PROMILITARES.COM.BR 223
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

A figura anterior é um exemplo de máquina térmica. Note que 3. para passar de líquido a alta pressão para baixa pressão, sofre
é na caldeira que vapor d’água absorve calor (fonte quente) que uma expansão adiabática (válvula de expansão).
irá impulsionar o pistão, realizando trabalho (a roda começará a A eficiência (e) de um refrigerador é medida através da relação
girar). Veja também que a energia que o pistão não utiliza irá para entre o calor da fonte fria e o trabalho do compressor:
o condensador (fonte fria), fazendo com que água (líquida) retorne à
caldeira, reiniciando todo o processo. Qf Qf
e 
τ Qq  Qf
O trabalho realizado é a diferença entre o calor da fonte quente e
o que vai para a fonte fria: Mantendo-se a relação:
τ = Qq – Qf
τ = Qq – Qf
O rendimento da máquina η é calculado pela relação entre o
trabalho realizado e o calor proveniente da fonte quente:
 CICLO DE CARNOT

Qq Vamos estudar, agora, como melhorar a rendimento de uma
máquina térmica reversível, tarefa na qual Carnot se dedicou. Como
Ou, substituindo na equação acima: a condução de calor é irreversível, o gás só pode trocar calor com as
fontes quando estiver sob a mesma temperatura que elas, ou seja,
Qq  Qf Qf tanto a absorção de calor (fonte quente) quanto a liberação devem ser
  1
Qq Qq feitas isotermicamente. E, quando o gás passar de uma temperatura
para a outra, para não haver trocas de calor, essa variação deve ocorrer
REFRIGERADOR adiabaticamente.
Numa máquina a vapor, a água é o agente. Em um refrigerador,
esse agente é um líquido refrigerante, que deve ter alto calor latente
de vaporização (freon, por exemplo).
O que um refrigerador faz, como um ar-condicionado ou uma
geladeira, é retirar calor de um reservatório térmico frio e transferi-lo
para um mais quente. O ar-condicionado, por exemplo, retira calor do
quarto e joga para o meio ambiente.

Pela figura acima, podemos entender que o refrigerante remove


calor da fonte fria (quarto), evaporando-se, e transfere calor à fonte
quente, condensando-se. Para que vaporize a uma temperatura baixa,
o refrigerante tem que estar sob baixa pressão e, para que liquefaça
a uma temperatura alta, deve estar sob alta pressão. Para isso, o No gráfico acima, note que, como o sentido do ciclo é horário,
compressor, acionado pelo motor, realiza um trabalho. Resumindo: o trabalho é positivo. Se o sentido do gráfico fosse anti-horário, o
trabalho seria negativo, ou seja, remove calor da fonte fria e fornece
1. o líquido a baixa pressão remove calor da fonte fria
para a fonte quente. Teríamos, então, um refrigerador.
vaporizando-se no evaporador (serpentina);
Teorema de Carnot:
2. o gás é comprimido pelo compressor, aumentando a sua
pressão, até se liquefazer no condensador, cedendo calor • Nenhuma máquina térmica pode ter rendimento superior ao
para o ambiente (fonte quente); de uma máquina de Carnot.

224 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

• Todas as máquinas de Carnot que operam entre as mesmas ENTROPIA, UMA ANÁLISE
fontes térmicas terão o mesmo rendimento.
Vamos analisar o rendimento de uma máquina de Carnot.
MACROSCÓPICA
A entropia é uma função de estado associada ao equilíbrio
Usando o gráfico acima, vamos calcular calor da fonte quente
termodinâmico. Todo sistema tende a evoluir naturalmente para um
(isoterma T1):
estado de menor energia e maior entropia. Assim, como a 1ª lei da
 VB  termodinâmica corresponde à existência da função de estado energia
U  Qq  τ AB  Qq  AB  nRTln
1   interna, a 2ª lei nos leva à entropia.
 VA 
Para entendermos o que vem a ser essa grandeza, vamos voltar
O calor cedido à fonte fria (isoterma T2) é: ao ciclo de Carnot. Levando o sinal negativo, do calor liberado para a
fonte fria, em consideração, de modo mais correto, podemos escrever,
V  para um ciclo de Carnot, que:
Qf  τCD  nRT2ln  D 
 VC  Qf Qq
 0
A fim de mantermos o sinal do calor da fonte fria positivo (estamos T2 T1
apenas considerando o seu módulo), podemos dizer que:
Em um ciclo reversível qualquer, como sabemos, todas as trocas
V  de calor devem ser feitas sob temperaturas constantes. Então,
Qf  nRT2ln  C 
 VD  podemos expandir a equação acima para qualquer ciclo reversível.
Vamos chamar de dQ uma troca de calor infinitesimal. Sendo assim,
Então: obtemos o teorema de Clausius:

∫
V  V  dQ
nRT2ln  C  T2ln  C  =0
Q  VD  =1-  VD  T
η=1- f =1-
Qq  VB   VB 
nRTln
1   Tln
1  
 VA   VA  Vamos analisar o ciclo reversível abaixo:

Olhando para as adiabáticas, temos que:

PB VB PCVC
PB VB   PCVC e 
T1 T2
 T1VB  1  T2VD  1

Analogamente:
T1VAγ-1 = T2VDγ-1

Dividindo as duas equações, temos que:


Usando o teorema de Clausius, temos que:
γ 1 γ 1
 VB  V  2 1
   C dQ dQ
 VA   VD  
1
T
 T
2
0

Logo, no ciclo de Carnot, temos que:


Podemos concluir que essa integral é independente do caminho.
Qf T2 A grandeza equivalente a essa integral é, portanto, uma função de
=
Qq T1 estado. É equivalente à grandeza energia potencial e energia interna.
A grandeza equivalente à integral acima é a variação de entropia (∆S):
Ou seja: f
dQ
Q T
  1 f  1 2

i
T
 Sf  Si  S

Qq T1
Unidade (S.I.): J/K.
Perceba que, nem mesmo se tratando desse rendimento teórico Vamos aprender a calcular a variação de entropia (assim como a
máximo, o seu valor chegará a 100%. Para isso teríamos que ter uma energia potencial, o nosso objetivo é calcular a sua diferença, e não
fonte fria a 0K. o valor absoluto).
Para refrigerador, o cálculo de eficiência vale:
Qf Qf Qf / Qq TRANSFORMAÇÃO ADIABÁTICA REVERSÍVEL
e  
τ Qq  Qf 1 Qf / Qq Como não há troca de calor nesse caso, não teremos variação na
entropia do sistema.
Ou seja, sua eficiência teórica máxima (Carnot) será: dQ = 0 ∴ ∆S = 0
Tf / Tq Tf
e  Essa transformação também é chamada de isentrópica (entropia
1 Tf / Tq Tq  Tf constante).

PROMILITARES.COM.BR 225
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

MUDANÇA DE FASE
O que acontece com a entropia durante um processo de liquefação
ou vaporização, por exemplo? Nesses casos, não há mudança na
temperatura. Sendo assim:
f
dQ mL
S  
i
T

T
No exemplo acima, por exemplo, após a abertura da válvula,
O sinal será positivo se for fusão ou vaporização, e será negativo haverá uma mistura homogênea dos dois gases ocupando todo o
se for liquefação ou solidificação. volume possível. Podemos pensar que os dois gases sofrem expansões
livres cujo volume final é o dobro do inicial. Usando a equação acima:
Exercício Resolvido
∆S = nARln2 + nBRln2 > 0
01. Qual é a variação de entropia de 1 g de água a 100 °C,
sofrendo uma vaporização? Como diferenciar o processo reversível de um irreversível apenas
pela entropia? Simples, em um processo que acontece em um sistema
Resolução:
fechado, a entropia do sistema aumenta para processos irreversíveis
mL 1.540 e fica constante para processos reversíveis. A entropia nunca diminui.
S   cal K  6 J K
T 373 ∆S ≥ 0

Obs.: o sistema fechado, quando levado em consideração as


suas vizinhanças, chamamos de universo. É comum, em questões de
FLUIDO INCOMPRESSÍVEL concursos, considerarem que a variação de entropia de um sistema
Supondo um líquido que sofresse uma variação de temperatura pode ser negativa, considerando sistema como um gás, por exemplo.
a volume constante. Supondo o calor específico do fluido constante Mas, a variação de entropia do gás mais a variação de entropia
durante essa variação de temperatura, temos que: do reservatório e do ambiente ao seu redor, ou seja, a variação de
f f
entropia do universo, será sempre maior que zero.
dQ mcdT T 
S   T

T   mcln  f 
 Ti 
i i LEITURA COMPLEMENTAR:
Exercício Resolvido
ENTROPIA, UMA BREVE
ANÁLISE MICROSCÓPICA
02. 200 ml de água receberam calor de uma fonte quente,
Os processos físicos tendem a ocorrer no sentido em que a
aumentando a sua temperatura de 20 °C para 60 °C. Qual foi a
probabilidade associada ao macroestado do sistema aumenta, tendendo
variação de entropia sofrida pelo líquido (incompressível)?
ao equilíbrio termodinâmico, que corresponde ao macroestado de
Resolução: máxima probabilidade, ou, em outras palavras, ao macroestado de
maior entropia.
T   333 
S  mcln  f   200.1.ln    25, 6 cal / K  107 J / K Podemos definir entropia como desordem do sistema. Devemos
 Ti   293  ter muito cuidado com essa definição. Temos que saber que, quanto
mais desorganizadas estiverem as moléculas, mais aleatório forem os
seus movimentos, maior a entropia do sistema. O estado de entropia
máximo equivale à desordem máxima, o “caos molecular”.
EXPANSÃO LIVRE Vamos voltar ao exemplo da expansão livre: a probabilidade de N
Como já vimos, não é um processo reversível. Para calcularmos a moléculas estarem em um volume V/2 é:
variação de entropia nesses casos de processos irreversíveis, como a N
variação de entropia só depende do estado inicial e final, seu valor será  1
o mesmo, quer o processo que passe por esses estados seja irreversível  
 2
ou reversível. Para a vizinhança do sistema, a variação de entropia não
será a mesma para esses casos, mas, para o sistema em si, é. Por isso, é muito pouco provável que, após abrir a válvula, o gás
No caso da expansão livre, podemos imaginar uma transformação que estava aprisionado na metade do volume continue ali. Imagine
isotérmica. Sendo assim: um gás com 1 mol de moléculas. A probabilidade de isso acontecer
seria na ordem de:
f f
dQ dτ V 
 T
1024
S    nRln  f   0  1
T  Vi    0
i i  2
Voltando ao nosso exemplo inicial do frasco de perfume: quando
De modo geral, a probabilidade de N moléculas ocuparem um
destampamos o frasco, o cheiro do perfume se espalha. Como
volume V’ em um espaço V é:
sabemos, esse processo de difusão é irreversível.
N
 V’ 
 
V

Podemos, então, calcular a relação entre as probabilidades inicial


e final de um gás que se expande de um volume inicial Vi para um
final Vf como:

226 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

N Se tivéssemos 4 moléculas, por exemplo, teríamos 16


 Vf  macroestados. Os macroestados de menor probabilidade (1/16) seriam
  N
 V    Vf  todas as moléculas na esquerda e todas na direita. O macroestado de
N  
 Vi   Vi  maior probabilidade seria duas na esquerda e duas na direita. Existem
  6 microestados associados a esse estado. A probabilidade de esse
V
estado acontecer é de 6/16. Existe também a possibilidade de terem 3
Como a variação de entropia é positiva, já que se trata de um moléculas na esquerda e uma na direita, ou uma na esquerda e três na
processo irreversível, significa que o gás tende a se expandir. Quanto direita. Para cada uma dessas situações, temos 4 microestados, logo,
maior o volume ocupado pelo gás, mais microestados esse estado probabilidade de 4/16 de acontecer (1/16 + 4/16 + 6/16 + 4/16 + 1/16).
final terá. A relação matemática de variação de entropia em nível Esses resultados aparecerem ao se realizar um binômio de Newton.
microscópico é:
W 
S  kln  f 
 Wi 
Em que W é a relação entre microestados por macroestados,
chamada de multiplicidade do estado. Essa relação ficará mais clara
logo mais.
Ou seja, é uma probabilidade relativa, como fizemos acima.
Então, no caso da expansão:
N
V  V 
S  kln  f   Nkln  f 
 Vi   Vi 

Como:
N = nN0
Quando um gás evolui de um estado para outro, podemos calcular
Em que n é o número de mols e N0 a constante de Avogadro.
a variação de entropia com a relação vista anteriormente.
Então:
W 
V  S = kln  f 
S  nN0kln  f   Wi 
 Vi 
Em que Wf é a multiplicidade do estado com maior número de
Comparando com a análise macroscópica que fizemos na microestados no estado final e Wi é a multiplicidade do estado com
expansão livre, temos que: maior número de microestados no estado inicial do sistema.
R
N0k  R  k 
N0
EXERCÍCIOS DE

Essa é a constante de Boltzmann.


Vamos entender melhor a ideia de micro e macroestados. Veja a
FIXAÇÃO
imagem:
01. (EEAR 2006) “É impossível construir uma máquina operando em
ciclos cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte e convertê-lo
integralmente em trabalho.” Esse enunciado, que se refere à Segunda
Lei da Termodinâmica, deve-se a
a) Clausius. b) Ampère. c) Clapeyron. d) Kelvin.

02. (EEAR 2019) Considere as seguintes afirmações sobre uma


máquina térmica operando segundo o ciclo de Carnot, entre duas
fontes de calor, uma a 27º C e a outra a 57º C.
( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 52% e esse
rendimento é máximo, ao menos que a temperatura da fonte fria
Como duas moléculas podem se organizar em uma região de seja zero.
volume total V, com uma fresta. Perceba que existem três macroestados ( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso
diferentes: as duas no volume da esquerda, os dois na direita, ou um essa máquina receba 5000 J de calor da fonte quente, rejeitará
em cada volume. Note que existem duas maneiras de elas estarem 1000J para a fonte fria.
ocupando cada volume. Ou seja, o macroestado do meio têm dois ( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso
microestados. essa máquina receba 5000 J da fonte quente, rejeitará 4500 J para
A probabilidade de os dois ocuparem o mesmo volume é, a fonte fria.
portanto, ¼. Já a probabilidade de ocuparem um cada volume é de ( ) O rendimento dessa máquina irá aumentar se houver aumento da
½. Esse é o estado com maior número de microestados, ou seja, é o diferença de temperatura entre as fontes de calor.
estado que corresponde à tendência da evolução do sistema, o estado
de maior entropia. Atribuindo-se verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmações,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) V – F – V – F c) F–F–V–F
b) V – V – V – F d) F – F – V – V

PROMILITARES.COM.BR 227
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

03. (EEAR 2007) Numa máquina de Carnot, de rendimento 25%, EXERCÍCIOS DE


o trabalho realizado em cada ciclo é de 400 J. O calor, em joules,
rejeitado para fonte fria vale:
a) 400 b) 600 c) 1200 d) 1600
TREINAMENTO
04. (EEAR 2014) Assinale a alternativa que indica corretamente uma 01. (AFA2 2014) Com relação ao Segundo Princípio da Termodinâmica
situação possível, de acordo com a Termodinâmica. e ao rendimento de uma máquina térmica operando entre duas
a) Máquina de Carnot com rendimento de 100%. temperaturas dadas, sendo uma da fonte quente e a outra da fonte
fria, assinale, das alternativas abaixo, a correta.
b) Fonte fria de uma máquina térmica a zero kelvin.
a) É impossível transformar calor em trabalho operando com duas
c) Troca de calor entre objetos com temperaturas iguais.
fontes de calor a temperaturas diferentes.
d) Máquina de Carnot com rendimento menor que 100%.
b) O rendimento máximo de uma máquina térmica depende da
substância com a qual ela funciona, isto é, a substância operante.
05. (EEAR 2014) Considere uma máquina térmica que funciona em
c) O rendimento de uma máquina térmica nunca pode ultrapassar
ciclos, tal como indica o gráfico da pressão em função do volume
o rendimento de uma máquina de Carnot trabalhando entre as
apresentado abaixo:
duas temperaturas dadas.
Observação: as linhas pontilhadas que determinam os segmentos AB
d) É impossível uma máquina térmica, mesmo com ajuda de um
e DC são paralelas ao eixo V, de maneira análoga, as linhas pontilhadas
agente externo, conduzir calor de um sistema para outro que
que determinam os segmentos DA e BC são paralelas ao eixo P.
esteja a uma temperatura superior.

02. (AFA2 2012) Uma máquina térmica funciona segundo o ciclo de


Carnot, operando entre as temperaturas de 27º C e 227º C. Sabendo-
se que, em cada ciclo, ela realiza um trabalho de 2000 J, pode-se
afirmar que, EXCETO,
Nesse caso, podemos afirmar, corretamente, que a) seu rendimento é igual a 40%.
a) o trabalho resultante é nulo. b) a quantidade de calor retirada da fonte quente, por ciclo, é igual
a 5000 J.
b) o ciclo é formado por duas transformações isocóricas e duas isobáricas.
c) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria, em cada ciclo,
c) o ciclo é formado por duas transformações isotermas e duas isobáricas.
é igual a 3000 J.
d) todas as transformações ocorridas no ciclo foram adiabáticas.
d) seu rendimento será, necessariamente, menor que 40%.

06. (EEAR 2017) Ao construir uma máquina de Carnot, um engenheiro


03. (AFA 1996) Certa máquina térmica deve operar entre uma fonte
percebeu que seu rendimento era de 25%. Se a fonte fria trabalha
quente a 180º C e uma fonte fria a 40º C. Se ela receber por ciclo
a 25º C, a temperatura da fonte quente, em ºC, de tal motor será
5 × 106 cal, o máximo trabalho, em joules, que pode fornecer e o
aproximadamente:
rendimento correspondente são, respectivamente:
a) 12,4 b) 124 c) 1240 d) 12400
Dado: 1cal = 4,18 joules
07. (EEAR 2017) Se um motor recebe 1000 J de energia calorífica para a) 6,48 × 106 e 0,31
realizar um trabalho de 300 J, pode-se afirmar que a variação de sua b) 1,55 × 106 e 0,50
energia interna, em joules, e seu rendimento, valem: c) 20,9 × 106 e 0,69
a) ∆U = 300; η = 70% c) ∆U = 1700; η = 70% d) 67,4 × 106 e 0,69
b) ∆U = 300; η = 30% d) ∆U = 1700; η = 30%
04. (AFA 1998) Uma máquina térmica, ao realizar um ciclo, retira 20 J
08. (AFA 1990) Um motor térmico recebe 1200 calorias de uma fonte de uma fonte quente e libera 18 J para uma fonte fria. O rendimento
quente mantida a 277° C e transfere parte dessa energia para o meio dessa máquina, é
ambiente a 24° C. Qual o trabalho máximo, em cal, que se pode a) 0,1% c) 2,0%
esperar desse motor?
b) 1,0% d) 10 %
a) 552 b) 681 c) 722 d) 987
05. (AFA 1998) Uma máquina térmica opera entre duas fontes, uma
09. (AFA 1990) Um refrigerador opera segundo um ciclo termodinâmico quente, a 600 K, e outra fria, a 200 K. A fonte quente libera 3700
reversível, retirando calor de um reservatório a -3° C e rejeitando calor J para a máquina. Supondo que esta funcione no seu rendimento
ao meio externo que se encontra a 27° C. O coeficiente de eficiência máximo, o valor do trabalho, em J, por ciclo e o seu rendimento, são,
máxima que esse refrigerador poderia oferecer é dado, em %, pela respectivamente,
alternativa:
a) 1233 e 33%. c) 2464 e 67%.
a) 10 b) 100 c) 900 d) 1000
b) 1233 e 100%. d) 3700 e 100%.
10. (AFA 1990) “É impossível construir uma máquina térmica que,
06. (AFA 1999) Certa máquina térmica opera entre as temperaturas
operando segundo um ciclo termodinâmico, converta totalmente em
de 27° C e 477° C, em um ciclo que absorve 5 kJ da fonte quente e
trabalho o calor extraído de uma fonte”.
libera 2 kJ para a fonte fria. Isso posto, é possível afirmar que
a) de Clausius, para a 2ª lei da Termodinâmica.
a) o rendimento da máquina é 40%.
b) de Kelvin - Planck, para a 2ª lei da Termodinâmica.
b) o rendimento da máquina é 94%.
c) do Teorema sobre rendimentos de máquinas Térmicas, de Carnot.
c) a máquina obedece a um ciclo reversível.
d) do Teorema sobre rendimento de máquinas Térmicas, de Lorde
d) a máquina obedece a um ciclo irreversível.
Kelvin.

228 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

07. (AFA 1999) Uma máquina térmica trabalha entre as temperaturas 14. (EFOMM 2013) Certa máquina térmica opera segundo o ciclo de
de 300 K e 600 K. Em cada ciclo, a máquina retira 221 J de calor da Carnot. Em cada ciclo completado, o trabalho útil fornecido pela máquina
fonte quente e rejeita 170 J de calor para a fonte fria. O rendimento da é 1500 J. Sendo as temperaturas das fontes térmicas 150,0º C e 23,10º C,
máquina e o rendimento máximo, em porcentagem, que ela poderia o calor recebido da fonte quente em cada ciclo, em joules, vale
ter com as temperaturas entre as quais opera são, respectivamente, a) 2500 c) 4500 e) 6000
a) 44 e 56 b) 23 e 50 c) 50 e 77 d) 23 e 77 b) 3000 d) 5000

08. (AFA 2000) Uma máquina térmica funcionando segundo o ciclo 15. (AFA 2008) A figura a seguir representa o Ciclo de Carnot
de Carnot entre as temperaturas T1 = 700 K e T2 = 300 K recebe da realizado por um gás ideal que sofre transformações numa máquina
fonte quente 1250 J de calor. O calor rejeitado, em joules, para a fonte térmica. Considerando-se que o trabalho útil fornecido pela máquina,
fria é aproximadamente em cada ciclo, é igual a 1500 J e, ainda que, T1 = 600 K e T2 = 300 K,
a) 423 b) 536 c) 641 d) 712 é INCORRETO afirmar que

09. (AFA 2002) Um motor térmico que funciona segundo o Ciclo de


Carnot, absorve 400 cal de uma fonte quente a 267º C e devolve
220 cal para uma fonte fria. A temperatura da fonte fria, em ºC, é
a) 12. b) 24. c) 147. d) 297.

10. (AFA 2002) Uma máquina térmica funciona de acordo com o ciclo
dado pela figura abaixo. Essa máquina foi construída usando dois
mols de um gás ideal monoatômico, e no decorrer de cada ciclo não
há entrada nem saída de gás no reservatório que o contém.

a) a quantidade de calor retirada da fonte quente é de 3000 J.


b) de A até B o gás se expande isotermicamente.
c) de D até A o gás é comprimido sem trocar calor com o meio
externo.
d) de B até C o gás expande devido ao calor recebido do meio
externo.

16. (ESPCEX 2009) Um motor térmico funciona segundo o ciclo de


Carnot. A temperatura da fonte quente vale 323º C e a da fonte fria
vale 25º C. O rendimento desse motor é de
O máximo rendimento e o trabalho realizado por essa máquina valem,
respectivamente, a) 8% d) 70%

a) 13% e 8 × 10 J.2 b) 13% e) 92%

b) 75% e 8 × 10 J.2 c) 50%

c) 13% e 4 × 103 J.
17. (ESPCEX 2019) Considere uma máquina térmica X que executa
d) 75% e 4 × 103 J. um ciclo termodinâmico com a realização de trabalho. O rendimento
dessa máquina é de 40% do rendimento de uma máquina Y que
11. (AFA 2003) Uma máquina térmica, que opera segundo o ciclo de funciona segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de
Carnot e cujo reservatório a baixa temperatura encontra-se a 27º C, calor com temperaturas de 27º C e 327º C. Durante um ciclo, o calor
apresenta um rendimento de 40%. A variação da temperatura em rejeitado pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho
kelvin, da fonte quente, a fim de aumentarmos seu rendimento em realizado neste ciclo é de
10%, será a) 100 J. d) 500 J.
a) 300. c) 100. b) 125 J. e) 625 J.
b) 500. d) 600. c) 200 J.

12. (AFA 2006) Com recursos naturais cada vez mais escassos, urge- 18. (EFOMM 2020) Uma máquina de Carnot é projetada para operar
se pensar em novas fontes alternativas de energia. Uma das ideias com 200 W de potência entre fontes de calor de 200º C e 100º C. Com
sugeridas consiste em se aproveitar a energia térmica dos oceanos, base nas características descritas, a quantidade de calor absorvida por
cuja água pode apresentar em uma superfície uma temperatura de essa máquina, a cada segundo, é de aproximadamente
20° C e no fundo temperatura em torno de 5,0° C. Um motor térmico
operando neste intervalo de temperatura poderia ter um rendimento de a) 400 J d) 800 J

a) 3,0% c) 9,0% b) 550 J e) 650 J

b) 7,5% d) 27% c) 670 J

13. (EFOMM 2021) Um refrigerador que opera sob o ciclo de Carnot 19. (EFOMM 2005) Uma máquina de Carnot possui rendimento de
tem potência de 200 W e devolve 1400 J de calor ao exterior a cada 80% e a temperatura da fonte fria é de -173º C. Para que essa máquina
segundo. Em um dia de verão, em que a temperatura ambiente é desenvolva potência útil de 300 W, a potência e a temperatura da
de 27° C, a mínima temperatura que se pode obter no interior do fonte quente deverão, ser respectivamente:
refrigerador é de: a) 370 W e 400 K d) 375 W e 400 K
a) -20° C c) -10° C e) 2° C b) 370 W e 300 K e) 270 W e 600 K
b) -16° C d) 0° C c) 375 W e 500 K

PROMILITARES.COM.BR 229
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

20. (AFA 2020 - MODIFICADA) Considere uma máquina térmica ideal 21. (EN 2018) Analise o diagrama PV abaixo.
M que funciona realizando o ciclo de Carnot, como mostra a figura
abaixo.

A figura acima exibe, num diagrama PV, um ciclo reversível a que está
Essa máquina retira uma quantidade de calor Q de um reservatório submetido 2 moles de um gás monoatômico ideal. Sabendo que as
térmico à temperatura constante T, realiza um trabalho total τ e rejeita temperaturas nos estados A, B e C estão relacionadas por TC = 3TB = 9TA,
T
um calor Q2 para a fonte fria à temperatura , também constante. qual a eficiência do ciclo?
2
a) 1/3 c) 1/6 e) 1/9
A partir das mesmas fontes quente e fria projeta-se quatro máquinas
térmicas A, B, C e D, respectivamente, de acordo com as figuras 1, 2, b) 1/5 d) 1/7
3 e 4 abaixo; para que realizem, cada uma, o mesmo trabalho τ da
máquina M. 22. (AFA2 2010) Uma máquina térmica funciona de tal forma que
n mols de um gás ideal execute o ciclo ABCDA indicado no gráfico
pressão (p) versus volume (V) a seguir.

A partir da análise deste gráfico, é correto afirmar que


a) se a temperatura em A é 27 °C, a temperatura em C será 1327 °C.
b) o trabalho realizado pelo gás no ciclo é 2,4 ·105 J.
c) a quantidade de calor trocada pelo gás com o ambiente em cada
ciclo é 8,0 · 104 J.
d) a variação da energia interna em cada ciclo é 8,0 · 104 J.

23. (EN 2017) Uma máquina de Carnot tem rendimento médio


diurno η0 = 0,6. No período noturno, as fontes quente e fria têm suas
temperaturas reduzidas para metade e para 3/4 da temperatura média
diurna, respectivamente.
Se o rendimento noturno é η1, qual a variação percentual,
η1 − η0
× 100%, do rendimento dessa máquina de Carnot?
η0
a) -16,7% d) -41,7%
b) -25,0% e) -50,0%
c) -33,3%

24. (EN 2016) Uma máquina de Carnot, operando inicialmente com


rendimento igual a 40% produz um trabalho de 10 joules por ciclo.
Mantendo-se constante a temperatura inicial da fonte quente, reduziu-
Nessas condições, as máquinas térmicas que poderiam ser construídas,
se a temperatura da fonte fria de modo que o rendimento passou para
a partir dos projetos apresentados, seriam
60%. Com isso, o módulo da variação percentual ocorrida no calor
a) A transferido à fonte fria, por ciclo, é de
b) B e C a) 67% d) 33%
c) C b) 60% e) 25%
d) A e D c) 40%

230 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

25. (EN 2015) As turbinas a vapor da propulsão nuclear de um


submarino possuem um rendimento de 15% e são capazes de produzir
uma potência mecânica constante de 40 MW nos eixos rotativos. Se
essa potência é entregue em 3,0 minutos, observa-se que a variação
 1
de entropia do sistema vapor-turbinas é   GJ . A temperatura,
 12  K
em ºC, do vapor superaquecido produzido pelo reator nuclear vale,
aproximadamente
a) 327
b) 303
Sabendo-se que a temperatura em A é 227º C, que o calor
c) 247 específico molar do gás a volume constante vale 5/2R e que R vale
d) 207 aproximadamente 8 J/mol⋅K, o rendimento dessa máquina, em
e) 177 porcentagem, está mais próximo de
a) 8 b) 6 c) 10 d) 5
26. (AFA 2014) Dispõe-se de duas máquinas térmicas de Carnot.
A máquina 1 trabalha entre as temperaturas de 227º C e 527º C, 29. (AFA2 2010) Uma máquina térmica funciona de tal forma
enquanto a máquina 2 opera entre 227 K e 527 K. que n mols de um gás perfeito percorre o ciclo ABCDA, conforme
Analise as afirmativas a seguir e responda ao que se pede. representado na figura a seguir.

I. A máquina 2 tem maior rendimento que a máquina 1.


II. Se a máquina 1 realizar um trabalho de 2000 J terá retirado 6000
J de calor da fonte quente.
III. Se a máquina 2 retirar 4000 J de calor da fonte quente irá liberar
aproximadamente 1720 J de calor para a fonte fria.
IV. Para uma mesma quantidade de calor retirada da fonte quente pelas
duas máquinas, a máquina 2 rejeita mais calor para a fonte fria.
São corretas apenas
a) I e II.
b) I e III. Sabendo-se que a temperatura em A é T0 e que os calores específicos
c) II e IV. molares do gás a volume constante e à pressão constante valem,
d) III e IV. 3 5
respectivamente, R e R , pode-se afirmar que
2 2
27. (AFA 2014) Considere um gás ideal que pode ser submetido a a) as temperaturas em B, C e D são, respectivamente, 4T0, 6T0 e 9T0.
duas transformações cíclicas reversíveis e não simultâneas, 1 e 2, b) a quantidade de calor, Q, que o gás absorveu da fonte quente
como mostrado no diagrama PV abaixo. vale 18nRT0.
c) o trabalho realizado pelo gás no ciclo vale 3nRT0.
d) o rendimento dessa máquina é de 32%.

30. (ITA 2014) Pode-se associar a segunda lei da Termodinâmica a um


princípio de degradação da energia.
Assinale a alternativa que melhor justifica esta associação.
a) A energia se conserva sempre.
b) O calor não flui espontaneamente de um corpo quente para outro frio.
c) Uma máquina térmica operando em ciclo converte integralmente
trabalho em calor.
d) Todo sistema tende naturalmente para o estado de equilíbrio.
e) É impossível converter calor totalmente em trabalho.
Na transformação 1 o gás recebe uma quantidade de calor quantidade
de calor Q1 para a fonte fria à temperatura T2. Enquanto que, na
transformação 2, as quantidades de calor recebida, Q’1. e cedida, Q’2, 31. (ITA 2013) Diferentemente da dinâmica newtoniana, que não
são trocadas respectivamente com duas fontes às temperaturas T3 e T4. distingue passado e futuro, a direção temporal tem papel marcante
no nosso dia. Assim, por exemplo, ao aquecer uma parte de um corpo
Nessas condições, é correto afirmar que macroscópico e o isolarmos termicamente, a temperatura deste se
a) a variação da entropia nas transformações BC, DA, FG e HE é torna gradualmente uniforme, jamais se observando o contrário, o
não nula. que indica a direcionalidade do tempo. Diz-se então que os processos
b) nas transformações AB e EF, a variação da entropia é negativa, macroscópicos são irreversíveis, evoluem do passado para o futuro e
enquanto que, nas transformações CD e GH, é positiva. exibem o que o famoso cosmólogo Sir Arthur Eddington denominou
5 de seta do tempo. A lei física que melhor traduz o tema do texto é
c) na transformação 1, a variação da entropia é não nula e Q1 = Q2.
4 a) a segunda lei de Newton.
d) na transformação 2, a variação da entropia é nula e Q’1 = 3Q’2. b) a lei de conservação da energia.
c) a segunda lei da termodinâmica.
28. (AFA 2013 - MODIFICADA) Uma máquina térmica funciona
fazendo com que 5 mols de um gás ideal percorra o ciclo ABCDA d) a lei zero da termodinâmica.
representado na figura. e) a lei de conservação da quantidade de movimento.

PROMILITARES.COM.BR 231
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

32. (ITA 2011) A inversão temporal de qual dos processos abaixo NÃO
violaria a segunda lei de termodinâmica?
a) A queda de um objeto de uma altura H e subsequente parada
no chão.
b) O movimento de um satélite ao redor da Terra.
c) A freada brusca de um carro em alta velocidade.
d) O esfriamento de um objeto quente num banho de água fria.
e) A troca de matéria entre as duas estrelas de um sistema binário.

EXERCÍCIOS DE

COMBATE Considerando que a transformação BC é adiabática, calcule:


a) a eficiência da máquina;
01. (EN 2013) Analise as afirmativas abaixo referentes à entropia. b) a variação da entropia na transformação BC.
I. Num dia úmido, o vapor de água se condensa sobre uma superfície
fria. Na condensação, a entropia da água diminui. 05. (CURSO DE FÍSICA BÁSICA - FLUIDOS, OSCILAÇÕES E ONDAS DE
CALOR VOL. 2. - H. MOYSÉS NUSSENZVEIG) Uma chaleira contém
II. Num processo adiabático reversível, a entropia do sistema se 1 L de água em ebulição. Despeja-se toda a água numa piscina, que
mantém constante. está à temperatura ambiente de 20 °C. De quanto variou a entropia
III. A entropia de um sistema nunca pode diminuir. do universo?
IV. A entropia do universo nunca pode diminuir.
06. (EN 2013) Uma máquina térmica, funcionando entre as
Assinale a opção que contém apenas afirmativas corretas.
temperaturas de 300k e 600k fornece uma potência útil, Pu a
a) I e II. partir de uma potência recebida, Pr. O rendimento dessa máquina
b) II e III. corresponde a 4/5 do rendimento máximo previsto pela máquina de
Carnot. Sabendo que a potência recebida é de 1200 W a potência
c) III e IV.
útil, em watt, é:
d) I, II e III.
a) 300. b) 480. c) 500. d) 600. e) 960.
e) I, II e IV.
07. Considere as afirmações abaixo, relativas a uma máquina térmica que
02. (CURSO DE FÍSICA BÁSICA - FLUIDOS, OSCILAÇÕES E ONDAS executa um ciclo termodinâmico durante o qual há realização de trabalho.
DE CALOR - VOL. 2. - H. MOYSÉS NUSSENZVEIG) Dois litros de ar
I. Se as temperaturas das fontes forem 27 °C e 427 °C a máquina
(γ = 1,4), nas CNTP, sofrem uma expansão isobárica até um volume
térmica poderá apresentar um rendimento de 40%.
50% maior, seguida de um resfriamento a volume constante até
baixar a pressão a 0,75 atm. De quanto varia a entropia do sistema? II. Se o rendimento da máquina for 40% do rendimento ideal para
temperaturas das fontes iguais a 27 °C e 327 °C e se o calor
03. (AFA 2012) Com relação às máquinas térmicas e a Segunda Lei da rejeitado pela máquina for 0,8 kJ, o trabalho realizado será 1,8 kJ.
Termodinâmica, analise as proposições a seguir. III. Se a temperatura de uma das fontes for 727 °C e se a razão
I. Máquinas térmicas são dispositivos usados para converter energia entre o calor rejeitado pela máquina e o calor recebido for 0,4 a
mecânica em energia térmica com consequente realização de trabalho. outra fonte apresentará uma temperatura de –23 °C no caso de o
rendimento da máquina ser 80% do rendimento ideal.
II. O enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica, proposto por
Clausius, afirma que o calor não passa espontaneamente de um Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmação(ões):
corpo frio para um corpo mais quente, a não ser forçado por um a) I, apenas. c) II e III, apenas. e) III, apenas.
agente externo como é o caso do refrigerador.
b) I e II, apenas. d) I e III, apenas.
III. É possível construir uma máquina térmica que, operando em
transformações cíclicas, tenha como único efeito transformar
08. (ITA 2010) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo JKLMJ
completamente em trabalho a energia térmica de uma fonte quente.
mostrado no diagrama T-S da figura.
IV. Nenhuma máquina térmica operando entre duas temperaturas
fixadas pode ter rendimento maior que a máquina ideal de
Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas.
São corretas apenas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I, III e IV.
d) II e IV.

04. (ITA 2004) Uma máquina térmica opera com um mol de um gás
monoatômico ideal. O gás realiza o ciclo ABCA, representado no
plano PV, conforme mostra a figura.

232 PROMILITARES.COM.BR
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Pode-se afirmar que:


a) processo JK corresponde a uma compressão isotérmica. 3  (IME 2018) Considere as afirmações abaixo, relativas a uma
máquina térmica que executa um ciclo termodinâmico
durante o qual há realização de trabalho.
b) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é
W = (T2 – T1)(S2 – S1). I) Se as temperaturas das fontes forem 27º C e 427º C, a
máquina térmica poderá apresentar um rendimento de
T2 40%.
c) o rendimento da maquina é dado por   1 .
T1 II) Se o rendimento da máquina for 40% do rendimento ideal
d) durante o processo LM, uma quantidade de calor QLM = T1(S2 – S1) para temperaturas das fontes iguais a 27º C e 327º C e se o
é absorvida pelo sistema. calor rejeitado pela máquina for 0,8 kJ, o trabalho realizado
será 1,8 kJ.
e) outra máquina térmica que opere entre T2 e T1 poderia
eventualmente possuir um rendimento maior que a desta. III) Se a temperatura de uma das fontes for 727º C e se a razão
entre o calor rejeitado pela máquina e o calor recebido for
0,4, a outra fonte apresentará uma temperatura de -23º C no
09. (CURSO DE FÍSICA BÁSICA - FLUIDOS, OSCILAÇÕES E ONDAS DE
caso de o rendimento da máquina ser 80% do rendimento
CALOR VOL. 2. - H. MOYSÉS NUSSENZVEIG) Um quilograma de gelo é
ideal.
removido de um congelador a –15 °C e aquecido, até converter-se em
vapor, a 100 °C. Qual é a variação de entropia desse sistema? Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) afirmação(ões):
a) I, apenas.
10. (CURSO DE FÍSICA BÁSICA - FLUIDOS, OSCILAÇÕES E ONDAS b) I e II, apenas.
DE CALOR - VOL. 2. - H. MOYSÉS NUSSENZVEIG) Um recipiente de
c) II e III, apenas.
paredes adiabáticas contém 2 L de água a 30 °C. Coloca-se nele um
bloco de 500g de gelo. Qual é a variação de entropia do sistema? d) I e III, apenas.
e) III, apenas.

4  (ITA 2017) Deseja-se aquecer uma sala usando uma


máquina térmica de potência P operando conforme o ciclo

DESAFIO PRO de Carnot, tendo como fonte de calor o ambiente externo à


temperatura T1. A troca de calor através das paredes se dá a
uma taxa κ(T2 - T1), em que T2 é a temperatura da sala num dado
instante e κ, uma constante com unidade em J/s⋅K. Pedem-se:

1  (ITA 2003) Calcule a variação de entropia quando, num a) A temperatura final de equilíbrio da sala.
processo à pressão constante de 1,0 atm, se transforma b) A nova temperatura de equilíbrio caso se troque a máquina
integralmente em vapor 3,0 kg de água que se encontram térmica por um resistor dissipando a mesma potência P.
inicialmente no estado líquido, à temperatura de 100º C. c) Entre tais equipamentos, indique qual o mais adequado em
Dado: calor de vaporização da água: termos de consumo de energia. Justifique.
L(v) = 5,4 × 105 cal/kg

5  (ITA 2017)

2  (IME 2020) Um produtor rural constata que suas despesas


mensais de eletricidade estão altas e decide contratar um
pesquisador para que ele especifique formas alternativas de
acionamento simultâneo de duas bombas empregadas para
irrigação de suas lavouras. O pesquisador constata que, na
fazenda, existe uma máquina refrigeradora que opera em um
ciclo termodinâmico, bem como outro dispositivo que atua
como um ciclo motor e propõe a solução descrita a seguir:
“A potência disponibilizada pelo ciclo motor deverá ser
integralmente utilizada para o acionamento da máquina
Uma transformação cíclica XYZX de um gás ideal indicada no
refrigeradora e a energia rejeitada para o ambiente de ambos
gráfico P × V opera entre dois extremos de temperatura, em que
os dispositivos – de acordo com os seus cálculos – é mais do que
YZ é um processo de expansão adiabática reversível. Considere
suficiente para o acionamento simultâneo das duas bombas.”
R = 2,0 cal/mol⋅K = 0,082 atm⋅/mol⋅K, PY = 20 atm, VZ = 4,0 ,
De acordo com os dados abaixo, determine se a solução VY = 2,0  e a razão entre as capacidades térmicas molar, a pressão
encaminhada pelo pesquisador é viável, com base em uma e a volume constante, dada por CP/CV = 2,0. Assinale a razão
análise termodinâmica da proposição. entre o rendimento deste ciclo e o de uma máquina térmica
Dados: ideal operando entre os mesmos extremos de temperatura.
- temperatura do ambiente: 27° C; a) 0,38
19 b) 0,44
- temperatura no interior da máquina refrigeradora: − °C
3 c) 0,55
- temperatura da fonte térmica referente ao ciclo motor: 927º C;
d) 0,75
- potência de cada bomba empregada na irrigação: 5 HP;
e) 2,25
- estimativa da taxa de energia recebida pelo motor térmico:
80 kJ/min;
- 1 HP = ¾ kW.

PROMILITARES.COM.BR 233
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

6  (IME 2017) Um pesquisador recebeu a incumbência de


projetar um sistema alternativo para o fornecimento de
energia elétrica visando ao acionamento de compressores de
- razão entre o rendimento da máquina térmica e o do ciclo
de Carnot associado: 0,8;
- quantidade de calor recebido pela máquina térmica: 105 J;
geladeiras a serem empregadas no estoque de vacinas. De acordo
N
com os dados de projeto, a temperatura ideal de funcionamento - constante da mola: 3 × 104 ;
da geladeira deve ser 4º C durante 10 horas de operação m
contínua, sendo que a mesma possui as seguintes dimensões: kgf
- pressão atmosférica: 1 ;
40 cm de altura, 30 cm de largura e 80 cm de profundidade. cm2
Após estudo, o pesquisador recomenda que, inicialmente, todas - 1 kgf = 10 N;
as faces da geladeira sejam recobertas por uma camada de 1,36 - peso do êmbolo: desprezível.
cm de espessura de um material isolante, de modo a se ter um
melhor funcionamento do dispositivo. Considerando que este
projeto visa a atender comunidades remotas localizadas em GABARITO
regiões com alto índice de radiação solar, o pesquisador sugere
empregar um painel fotovoltaico que converta a energia solar EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
em energia elétrica. Estudos de viabilidade técnica apontam 01. D 04. D 07. B 10. B
que a eficiência térmica da geladeira deve ser, no mínimo, igual 02. D 05. B 08. A
a 50% do máximo teoricamente admissível.
03. C 06. B 09. C
Baseado em uma análise termodinâmica e levando em conta os
dados abaixo, verifique se a solução proposta pelo pesquisador EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
é adequada. 01. C 09. B 17. B 25. B
Dados: 02. D 10. D 18. E 26. B
- Condutividade térmica do material isolante: 0,05 W/mºC; 03. A 11. D 19. C 27. D
- Temperatura ambiente da localidade: 34º C; 04. D 12. A 20. C 28. B
- Insolação solar média na localidade: 18 MJ/m², em 10 horas 05. C 13. B 21. E 29. B
de operação contínua; 06. D 14. D 22. C 30. E
- Rendimento do painel fotovoltaico: 10%; 07. B 15. D 23. C 31. C
- Área do painel fotovoltaico: 2 m². 08. B 16. C 24. D 32. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE

7  (IME 2014)
01. E
02. ∆S ≅ 0,5 J/k
06. B
07. D
03. D 08. B
04. a) Aproximadamente 70% 09. ∆S = 2,1 Kcal/K = 8,5 kJ/k
b) Como dQ = 0, dS = 0 10. ∆S = 21 cal/K
05. ∆S = 30 cal/K
DESAFIO PRO
01. ∆S ≈ 4343 cal/K
02. Como Ptotal > Pbombas, a solução é viável.
03. D
2κT1 + P + 4 κTP
1 + P²
04. a) T2 = (pois T2 > T1)

P
b) T'2= + T1
κ
c) Como PMT > PR, a máquina térmica é mais adequada.
05. B
06. Como e < emin, a solução proposta não é adequada.
No interior de um ambiente submetido à pressão atmosférica,
encontra-se um cilindro que contém 10 mL de um determinado 07. O gás a ser identificado é o hélio, pois possui 3 graus de liberdade.
gás ideal. Esse gás é mantido no interior do cilindro por um
êmbolo móvel de área igual a 30 cm², conforme apresentado ANOTAÇÕES
na figura acima. Inicialmente a mola não exerce força sobre
o êmbolo. Em seguida, o gás recebe uma quantidade de calor
igual a 50% daquele rejeitado por uma máquina térmica,
operando em um ciclo termodinâmico, cujas características
técnicas se encontram listadas abaixo. Como consequência do
processo de expansão, observa-se que a mola foi comprimida
em 2 cm. O rótulo de identificação do gás está ilegível, mas
sabe-se que existem apenas duas opções – o gás é hélio ou
oxigênio. Baseado em uma análise termodinâmica da situação
descrita, identifique o gás.
Dados:
- temperaturas da fonte quente e da fonte fria da máquina
térmica: 600 K e 450 K;

234 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

EXERCÍCIOS DE 04. (ITA 2015) Uma chapa metálica homogênea quadrada de 100 cm2

TREINAMENTO de área, situada no plano xy de um sistema de referência, com um


dos lados no eixo x, tem o vértice inferior esquerdo na origem. Dela,
retira-se uma porção circular de 5,00 cm de diâmetro com o centro
posicionado em x = 2,50 cm e y = 5,00 cm.

01. (ESPCEX (AMAN) 2015) Pode-se observar, no desenho abaixo, Determine as coordenadas do centro de massa da chapa restante.
um sistema de três vasos comunicantes cilíndricos F, G e H distintos, a) (xC,yC) = (6,51, 5,00) cm d) (xC,yC) = (5,00, 6,51) cm
abertos e em repouso sobre um plano horizontal na superfície da b) (xC,yC) = (5,61, 5,00) cm e) (xC,yC) = (5,00, 5,00) cm
Terra. Coloca-se um líquido homogêneo no interior dos vasos de
c) (xC,yC) = (5,00, 5,61) cm
modo que não haja transbordamento por nenhum deles. Sendo hF , hG
e hH o nível das alturas do líquido em equilíbrio em relação à base nos
respectivos vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada 05. (ITA 2015) A figura mostra um tubo cilíndrico de raio R apoiado
vaso que representa este sistema em equilíbrio estático é: numa superfície horizontal, em cujo interior encontram-se em repouso
duas bolas idênticas, de raio r = 3R / 4 e peso P cada uma.

Determine o peso mínimo PC do cilindro para que o sistema permaneça


em equilíbrio.

a) hF = hG = hH d) hF < hG = hH 06. (IFCE 2014) Da parte superior de um caminhão, a 5,0 metros


b) hG > hH > hF e) hF > hH > hG do solo, o funcionário 1 arremessa, horizontalmente, caixas para o
c) hF = hG > hH funcionário 2, que se encontra no solo para pegá-las. Se cada caixa é
arremessada a uma velocidade de 8,0 m/s, da base do caminhão, deve
ficar o funcionário 2, a uma distância de
02. (ITA 2015) Um tubo em forma de U de seção transversal uniforme,
parcialmente cheio até uma altura h com um determinado líquido,
é posto num veículo que viaja com aceleração horizontal, o que
resulta numa diferença de altura z do líquido entre os braços do tubo
interdistantes de um comprimento L. Sendo desprezível o diâmetro do
tubo em relação à L, a aceleração do veículo é dada por
2zg (h + z) g zg
a) . c) . e) .
L L L
Considere a aceleração da gravidade 10,0 m/s2 e despreze as
(h − z) g 2gh
b) . d) . dimensões da caixa e dos dois funcionários.
L L
a) 4,0 m. c) 6,0 m. e) 8,0 m.

03. (ITA 2015) Uma pequena esfera metálica, de massa m e carga b) 5,0 m. d) 7,0 m.
positiva q, é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial v0
em uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado 07. (IME 2013) Um automóvel percorre uma estrada reta de um ponto
para baixo, e um gravitacional de módulo g, ambos uniformes. A A para um ponto B. Um radar detecta que o automóvel passou pelo
máxima altura que a esfera alcança é ponto A a 72 km/h. Se esta velocidade fosse mantida constante, o
automóvel chegaria ao ponto B em 10 min. Entretanto, devido a
v2 mv 20 uma eventualidade ocorrida na metade do caminho entre A e B, o
a) . d) .
2g 2(qE + mg) motorista foi obrigado a reduzir uniformemente a velocidade até
36 km/h, levando para isso, 20 s. Restando 1 minuto para alcançar
qe 3mEqv 0
b) . e) . o tempo total inicialmente previsto para o percurso, o veículo é
mv 0 8g acelerado uniformemente até 108 km/h, levando para isso, 22 s,
v0 permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo de
c) . atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
qmE
a) 46,3 b) 60,0 c) 63,0 d) 64,0 e) 66,7

PROMILITARES.COM.BR 235
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

08. (ESPCEX (AMAN) 2013) Um carro está desenvolvendo uma velocidade 13. (ESPCEX (AMAN) 2012) Um avião bombardeiro deve interceptar
constante de 72 km/h em uma rodovia federal. Ele passa por um trecho um comboio que transporta armamentos inimigos quando este atingir
da rodovia que está em obras, onde a velocidade máxima permitida é um ponto A, onde as trajetórias do avião e do comboio se cruzarão.
de 60 km/h Após 5 s da passagem do carro, uma viatura policial inicia O comboio partirá de um ponto B, às 8 h, com uma velocidade
uma perseguição, partindo do repouso e desenvolvendo uma aceleração constante igual a 40 km/h, e percorrerá uma distância de 60 km para
constante. A viatura se desloca 2,1 km até alcançar o carro do infrator. atingir o ponto A. O avião partirá de um ponto C, com velocidade
Nesse momento, a viatura policial atinge a velocidade de constante igual a 400 km/h, e percorrerá uma distância de 300 km
a) 20 m/s c) 30 m/s e) 42 m/s até atingir o ponto A. Consideramos o avião e o comboio como
partículas descrevendo trajetórias retilíneas. Os pontos A, B e C estão
b) 24 m/s d) 38 m/s representados no desenho abaixo.

09. (EN 2013) Um garoto atira uma pequena pedra verticalmente


para cima, no instante t = 0 Qual dos gráficos abaixo pode representar
a relação velocidade x tempo?
a) d)

Para conseguir interceptar o comboio no ponto A, o avião deverá


iniciar o seu voo a partir do ponto C às:
a) 8 h e 15 min. c) 8 h e 45 min. e) 9 h e 15 min.
b) 8 h e 30 min. d) 9 h e 50 min.
b) e)
14. (IFBA 2012) Um corpo é abandonado do alto de um plano
inclinado, conforme a figura abaixo. Considerando as superfícies
polidas ideais, a resistência do ar nula e 10 m/s2 como a aceleração da
gravidade local, determine o valor aproximado da velocidade com que
o corpo atinge o solo:

a) v = 84 m/s
b) v = 45 m/s
c)
c) v = 25 m/s
d) v = 10 m/s
e) v = 5 m/s

15. (EPCAR (AFA) 2012) O motor de um determinado veículo consome


8,0 litros de combustível em uma hora. Sabendo-se que o calor de
10. (EN 2013) Uma fonte sonora, emitindo um ruído de frequência combustão desse combustível é de 10000 cal/g, que sua densidade
f = 450 Hz, move-se em um círculo de raio igual a 50,0 cm, com uma é 0,675 g/cm3 e que o motor desenvolve uma potência de 24 kW, o
velocidade angular de 20,0 rad/s. Considere o módulo da velocidade rendimento desse motor, em porcentagem, é de (considere 1 cal = 4 J)
do som igual a 340 m/s em relação ao ar parado. A razão entre a a) 32 b) 36 c) 40 d) 44
menor e a maior frequência (fmenor / fmaior) percebida por um ouvinte
posicionado a uma grande distância e, em repouso, em relação ao
16. (IFCE 2012) Um bloco em forma de cubo possui volume de
centro do círculo, é
400 cm3 a 0° C e 400,6 cm3 a 100° C. O coeficiente de dilatação linear
a) 33/35 c) 1 e) 15/11 do material que constitui o bloco, em unidades °C-1, vale
b) 35/33 d) 9/7 a) 4×10-5. c) 2×10-6. e) 5×10-6.
b) 3×10-6. d) 1,5×10-5.
11. (ESPCEX (AMAN) 2013) Um carrinho parte do repouso, do
ponto mais alto de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m
17. (ITA 2012) Um elevador sobe verticalmente com aceleração
do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos os atritos
constante e igual a a. No seu teto está preso um conjunto de dois
e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, podemos
sistemas massa-mola acoplados em série, conforme a figura. O
afirmar que o carrinho partiu de uma altura de
primeiro tem massa m1 e constante de mola k1, e o segundo, massa m2
a) 10,05 m c) 15,04 m e) 21,02 m e constante de mola k2. Ambas as molas têm o mesmo comprimento
b) 12,08 m d) 20,04 m natural (sem deformação) . Na condição de equilíbrio estático relativo
ao elevador, a deformação da mola de constante k1 é y, e a da outra,
12. (EN 2013) Considere um gás monoatômico ideal no interior x. Pode-se então afirmar que (y − x) é
de um cilindro dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que
pode deslizar livremente. Quando submetido a uma certa expansão a) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g – a)/k1k2
isobárica, o volume do gás aumenta de 2,00 ⋅ 10-3 m3 para b) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g – a)/k1k2
8,00 ⋅ 10-3 m3. Sabendo-se que, durante o processo de expansão,
c) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2
a energia interna do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se
afirmar que o valor da pressão, em kPa, é de d) [(k2 + k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 – 2
a) 4,00 c) 12,0 e) 120 e) [(k2 – k1)m2 + k2m1] (g + a)/k1k2 + 2
b) 10,0 d) 40,0

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

18. (ITA 2012) Apoiado sobre patins numa superfície horizontal sem EXERCÍCIOS DE
atrito, um atirador dispara um projétil de massa m com velocidade
v contra um alvo a uma distância d. Antes do disparo, a massa total
do atirador e seus equipamentos é M. Sendo vs a velocidade do som
COMBATE
no ar e desprezando a perda de energia em todo o processo, quanto
tempo após o disparo o atirador ouviria o ruído do impacto do projétil
no alvo? 01. (ESPCEX/AMAN 2012) Um lançador de granadas deve ser
posicionado a uma distância D da linha vertical que passa por um
d( v s  v )(M  m)
a) ponto A. Este ponto está localizado em uma montanha a 300 m de
v(Mv s  m( v s  v )) altura em relação à extremidade de saída da granada, conforme o
d( v s  v )(M  m) desenho abaixo.
b)
v(Mv s  m( v s  v ))
d( v s  v )(M  m)
c)
v(Mv s  m( v s  v ))
d( v s  v )(M  m)
d)
v(Mv s  m( v s  v ))
d( v s  v )(M  m)
e)
v(Mv s  m( v s  v ))

19. (IFCE 2011) Uma partícula se move de A para B segundo a A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m/s e forma
trajetória da figura abaixo. um ângulo “α” com a horizontal; a aceleração da gravidade é igual a
10 m/s2 e todos os atritos são desprezíveis. Para que a granada atinja
o ponto A, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura
possível de ser atingido por ela, a distância D deve ser de:
Dados: Cos α = 0,6; Sen α = 0,8.
a) 240 m. c) 480 m. e) 960 m.
b) 360 m. d) 600 m.

02. (ITA 2012) No interior de um carrinho de massa M mantido em


repouso, uma mola de constante elástica k encontra-se comprimida
de uma distância x, tendo uma extremidade presa e a outra conectada
a um bloco de massa m, conforme a figura. Sendo o sistema então
abandonado e considerando que não há atrito, pode-se afirmar que o
valor inicial da aceleração do bloco relativa ao carrinho é:

Sabendo-se que cada divisão da trajetória corresponde a 1 m, o a) kx / m.


deslocamento resultante da partícula foi de
b) kx / M.
a) 43 m. c) 7 m. e) 4 m.
c) kx / (m+M).
b) 10 m. d) 5 m.
d) kx (M-m)/mM.
20. (ESPCEX (AMAN) 2011) O gráfico abaixo indica a posição (S) em e) kx (M+m)/mM.
função do tempo (t) para um automóvel em movimento num trecho
horizontal e retilíneo de uma rodovia.
03. (EN 2013) Conforme mostra a figura abaixo, dois recipientes,
A e B, termicamente isolados, de volumes iguais, estão ligados por
um tubo delgado que pode conduzir gases, mas não transfere calor.
Inicialmente, os recipientes são ocupados por uma amostra de um
certo gás ideal na temperatura T0 e na pressão P0. Considere que a
temperatura no recipiente A é triplicada, enquanto a do recipiente B se
mantém constante. A razão entre a pressão final nos dois recipientes e
a pressão inicial, P/P0, é:

Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel


a) está em repouso, no instante 1 min.
b) possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min e 8 min.
c) sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min e 3 min.
d) descreve movimento progressivo, entre os instantes 1 min e 10 min. a) 3/2. c) 1. e) 1/3.
e) tem a sua posição inicial coincidente com a origem da trajetória. b) 2/3. d) 1/2.

PROMILITARES.COM.BR 237
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

04. (IME 2013) Com base no diagrama PV e nas leis da termodinâmica, avalie as
afirmações a seguir.
I. A variação de energia interna no trecho AB é dada por
3 P 
∆E=
int AB nRTA  B − 1 , em que n é o número de moles do gás,
2 P
 A 
R é a constante dos gases ideais e TA é a temperatura no ponto A.
II. No trecho BC, a variação da energia interna é dada por ∆E int BC = –WBC,
em que WBC é o trabalho executado pela expansão do gás.
III. No trecho DA, o trabalho é executado pelo gás, o que produz a
variação da energia interna.
IV. No trecho CD, há aumento de energia interna do gás.
Um objeto puntiforme de massa m é lançado do ponto A descrevendo
inicialmente uma trajetória circular de raio R, como mostrado na V. O ciclo ABCDA tem variação de energia interna nula.
figura acima. Ao passar pelo ponto P, o módulo da força resultante É correto apenas o que se afirma em
sobre o objeto é 17 mg, sendo g a aceleração da gravidade. A altura a) I, II e III.
máxima hmax que o objeto atinge na rampa é: b) I, II e V.
a) 3R c)  17  1 R e) 18R c) I, IV e V.
b)  17  1 R d)  17  2 R d) II, III e IV.
e) III, IV e V.
05. (ESPCEX 2015) Em um parque aquático, um menino encontra-
se sentado sobre uma prancha e desce uma rampa plana inclinada 07. (ESPCEX/AMAN 2018) Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado
que termina em uma piscina no ponto B, conforme figura abaixo. O sobre uma superfície horizontal plana com atrito com uma velocidade
conjunto menino-prancha possui massa de 60 kg, e parte do repouso inicial de 6 m/s em t1 = 0 s. Ele percorre uma certa distância, numa
do ponto A da rampa. O coeficiente de atrito cinético entre a prancha trajetória retilínea, até parar completamente em t2 = 5 s, conforme o
e a rampa vale 0,25 e β é o ângulo entre a horizontal e o plano da gráfico abaixo.
rampa. Desprezando a resistência do ar, a variação da quantidade de
movimento do conjunto menino-prancha entre os pontos A e B é de:
O valor absoluto do trabalho
realizado pela força de atrito
sobre o bloco é
a) 4,5 J.
b) 9,0 J.
c) 15 J.
d) 27 J.
e) 30 J.

08. (ESPCEX/AMAN 2018) Uma granada de mão, inicialmente


em repouso, explode sobre uma mesa indestrutível, de superfície
horizontal e sem atrito, e fragmenta-se em três pedaços de massas
m1, m2, e m3 que adquirem velocidades coplanares entre si e paralelas
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2
ao plano da mesa.
Considere o conjunto menino-prancha uma partícula cos β = 0,8 e m
sen β = 0,6. Os valores das massas são m1 = m2 = m e m3 = . Imediatamente
2  
a) 40 3 N ⋅ s c) 70 3 N ⋅ s e) 240 3 N ⋅ s após a explosão, as massas m1 e m2 adquirem as velocidades v1 e v 2 ,
respectivamente, cujos módulos são iguais a v, conforme o desenho
b) 60 3 N ⋅ s d) 180 3 N ⋅ s abaixo.

06. (ENADE 2014) O gráfico a seguir apresenta o diagrama PV


(pressão-volume) de uma máquina térmica que opera com um gás
ideal monoatômico. Os trechos BC e DA representam processos
adiabáticos.

238 PROMILITARES.COM.BR
EXERCÍCIOS DE REVISÃO


Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade v 3 , ANOTAÇÕES
imediatamente após a explosão é
Se precisar, utilize os valores das constantes aqui relacionadas.
Constante dos gases: R = 8J / (mol · K)
Pressão atmosférica ao nível do mar: P0 = 100 kPa
Massa molecular do CO2 = 44
Calor latente do gelo: 80 cal / g
Calor específico do gelo: 0,5 cal / (g.K)
1cal = 4 × 107 erg
Aceleração da gravidade: g = 10,0 m/s2
2
a) v
4
2
b) v
2
c) 2v
3
d) ⋅ 2v
2
e) 2 ⋅ 2v

09. (ENEM 2017) Um motorista que atende a uma chamada de celular


é levado à desatenção, aumentando a possibilidade de acidentes
ocorrerem em razão do aumento de seu tempo de reação. Considere dois
motoristas, o primeiro atento e o segundo utilizando o celular enquanto
dirige. Eles aceleram seus carros inicialmente a 1,00 m/s². Em resposta
a uma emergência, freiam com uma desaceleração igual a 5,00 m/s².
O motorista atento aciona o freio à velocidade de 14,0 m/s, enquanto
o desatento, em situação análoga, leva 1,00 segundo a mais para
iniciar a frenagem.
Que distância o motorista desatento percorre a mais do que o
motorista atento, até a parada total dos carros?
a) 2,90 m
b) 14,0 m
c) 14,5 m
d) 15,0 m
e) 17,4 m

10. (IME 2010) No interior da Estação Espacial Internacional, que


está em órbita em torno da Terra a uma altura correspondente a
aproximadamente 5% do raio da Terra, o valor da aceleração da
gravidade é
a) aproximadamente zero.
b) aproximadamente 10% do valor na superfície da Terra.
c) aproximadamente 90% do valor na superfície da Terra.
d) duas vezes o valor na superfície da Terra.
e) igual ao valor na superfície da Terra.

GABARITO
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 06. E 11. A 16. E
02. E 07. D 12. D 17. C
03. D 08. E 13. C 18. A
04. B 09. C 14. D 19. D
05. P/2 10. A 15. C 20. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. D 10. C
02. E 05. E 08. E
03. A 06. B 09. E

PROMILITARES.COM.BR 239
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

ANOTAÇÕES

240 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA
E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

ELETROSTÁTICA Se fosse possível separar os prótons, nêutrons e elétrons de um


átomo, e jogá-los em direção à um imã, os prótons seriam desviados
A eletrostática pode ser considerada uma área da eletricidade para uma direção, os elétrons, a uma direção contrária do desvio dos
que estuda e analisa o comportamento e as propriedades das cargas prótons, e os nêutrons não seriam afetados.
elétricas que estão, em geral, em repouso.
Podemos chamar a propriedade referente a cada partícula de carga
Esse tipo de eletricidade é conhecida como eletricidade estática elétrica. Os prótons são partículas que possuem cargas positivas, os
e pode ser encontrada em toda parte, sendo seus efeitos bastante elétrons possuem carga negativa, e os nêutrons têm carga neutra.
perigosos quando não há o devido conhecimento.
Um próton e um elétron têm valores, em módulo, iguais, apesar
Em geral, a eletricidade estática ocorre quando levamos um de terem sinais opostos. O valor da carga de um próton ou um elétron
pequeno choque ao pegar na maçaneta da porta de metal, ao retirar é chamado carga elétrica elementar e simbolizado por e.
uma blusa de lã e perceber estalos e por aí vai. Isso acontece porque
tudo que existe no universo possui uma grande quantidade de carga, A unidade de medida utilizada, em âmbito internacional para a
mas nem sempre conseguimos notá-las, por causa do equilíbrio que medida de cargas elétricas, é o coulomb (C).
há entre elas. A carga elétrica elementar pode ser considerada a menor
Essa energia é modificada quando ocorre movimento de cargas quantidade de carga encontrada na natureza, comparando-se este
elétricas, à medida em que os elétrons começam a se movimentar, valor com coulomb, têm-se a relação:
produzindo uma corrente elétrica. Desse modo, temos o que e = 1,6 . 10 -19 C
chamamos de eletrodinâmica. Como exemplo dessa ciência, podemos
A unidade coulomb pode ser definida partindo-se do
citar os relâmpagos e as faíscas.
conhecimento de densidades de corrente elétrica, medida em ampère
Toda a matéria que conhecemos é composta por moléculas. Esta, (A), já que suas unidades são interdependentes.
por sua vez, é formada de átomos, que são compostos por três tipos
Um coulomb pode ser definido como a quantidade de carga
de partículas elementares: prótons, nêutrons e elétrons.
elétrica que atravessa por segundo, a secção transversal de um
Os átomos são formados por um núcleo (onde ficam os prótons condutor percorrido por uma corrente igual a 1 ampère.
e nêutrons) e uma eletrosfera (onde os elétrons permanecem, em
Existem dois impontantes princípios da eletrostática
órbita).
• Princípio da atração e repulsão: demonstra que cargas elétricas
Os prótons e nêutrons têm massa praticamente igual, mas os
de mesmo sinal se repelem e, de sinal contrário, atraem-se.
elétrons têm massa milhares de vezes menor. Sendo m a massa dos
prótons, podemos representar a massa dos elétrons como: • Princípio da conservação das cargas elétricas: em um
sistema isolado eletricamente, a soma das cargas elétricas
continua constante, mesmo que sejam alteradas as
quantidades de cargas do sistema.

Ou seja, a massa dos elétrons é quase 2 mil vezes menor que a


Isolantes, condutores, semicondutores e supercondutores
massa dos prótons.
Quanto à capacidade de conduzirem cargas elétricas, as
Um átomo pode ser representado, embora fora de escala, por:
substâncias podem ser caracterizadas como isolantes e condutores.
Isolantes são substâncias nas quais as cargas elétricas não podem
se mover livremente com facilidade. Como exemplos, podemos citar
a borracha, o vidro, o plástico, a água pura, entre outros. Por outro
lado, os condutores são aqueles materiais nos quais a movimentação
das cargas (negativas, em geral) pode ocorrer livremente. Exemplos:
metais, água da torneira, corpo humano.
Recentemente, surgiram duas novas categorias para os materiais.
Os semicondutores apresentam-se agora como uma terceira classe de
materiais. Suas propriedades de condução elétrica situam-se entre as dos
isolantes e dos condutores. Os exemplos mais típicos são o silício e o
germânio, responsáveis pelo grande desenvolvimento tecnológico atual
na área da microeletrônica e na fabricação de microchips.
Por fim, temos os supercondutores, materiais que a temperaturas
muito baixas não oferecem resistência alguma à passagem de eletricidade.

ELETRIZAÇÃO DE CORPOS
A única mudança que um átomo pode sofrer sem que ele tenha
reações de alta liberação e/ou absorção de energia é a perda ou ganho
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/figuras/carga2.gif)
de elétrons.

PROMILITARES.COM.BR 241
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Portanto, um corpo é chamado neutro se ele tiver número igual


de prótons e de elétrons, fazendo, assim, com que a carga elétrica
total sobre ele seja nula. Pela mesma lógica, podemos classificar corpos
eletrizados positivamente e negativamente. Um corpo eletrizado de
modo negativo tem um número de elétrons maior do que o número
de prótons, fazendo com que a carga elétrica total sobre o corpo seja
negativa.
Um corpo eletrizado de modo positivo tem um número de prótons
maior do que o número de elétrons, fazendo com que a carga elétrica
sobre o corpo seja positiva.
Eletrizar um corpo significa, basicamente, mudar o número de
prótons e de elétrons (acrescentando ou reduzindo o número de
elétrons).
Podemos classificar a carga elétrica de um corpo (Q) pela relação:
Q=n.e
Em que:
Q = Carga elétrica, medida em Coulomb no SI;
n = quantidade de cargas elementares, que é uma grandeza
adimensional e têm sempre valor inteiro (n = 1, 2, 3, 4 ...);
e = carga elétrica elementar (e = 1,6 . 10-19 C).

PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
Um corpo pode ser classificado como eletrizado quando este tiver (http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/serie-triboeletrica.jpg)
número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando sua carga total
não for neutra. O processo de retirar ou acrescentar elétrons a um corpo
neutro para que este passe a estar eletrizado denomina-se eletrização. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
Alguns dos processos de eletrização mais comuns são: Considere duas esferas condutoras A e B, uma eletrizada (A) e
outra neutra (B).
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Ao colocarmos a esfera A, positivamente carregada, em contato
Este processo foi o primeiro de que tivemos conhecimento. Foi com a esfera B, aquela atrai parte dos elétrons de B. Assim, A continua
descoberto por volta do século VI a.C. pelo matemático grego Tales de eletrizada positivamente, mas com uma carga menor, e B, que estava
Mileto, que concluiu que o atrito entre certos materiais era capaz de neutra, fica eletrizada com carga positiva.
atrair pequenos pedaços de palha e penas. Essa é a maneira mais simples de se eletrizar um corpo. Quando dois
Posteriormente, o estudo de Tales foi expandido, sendo possível corpos são encostados ou ligados por fios, pode haver a passagem de
comprovar que dois corpos neutros feitos de materiais distintos, elétrons de um para o outro. Para que se realize esse tipo de eletrização,
quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente os corpos e os fios devem ser condutores, e nunca isolantes.
(ganha elétrons) e outro, positivamente (perde elétrons). Quando há Podemos dizer, então, que, se um corpo eletrizado negativamente
eletrização por atrito, os dois corpos ficam com cargas de módulo (com excesso de elétrons) é encostado em outro, neutro, parte de
igual, porém com sinais opostos. Esta eletrização depende também seus elétrons passará para este, que também ficará eletrizado
da natureza do material, por exemplo: atritar um material m1 com negativamente.
uma material m2 pode deixar m1 carregado negativamente e m2
Se o primeiro corpo estivesse carregado positivamente (com
positivamente, enquanto o atrito entre o material m1 e outro material
falta de elétrons), ele retiraria elétrons do corpo neutro, de maneira
m3 é capaz de deixar m1 carregado negativamente e m3, positivamente.
que ambos ficariam com falta de elétrons e, portanto, eletrizados
Antes do atrito Depois do atrito positivamente.
De acordo com o princípio da conservação das cargas elétricas, a
soma algébrica das cargas elétricas negativas e das cargas positivas,
supondo estar o sistema eletricamente isolado, é constante.
bastão de plástico bastão de plástico Exemplo:
Um corpo condutor A com carga Q1 = +6C é posto em contato
com outro corpo neutro QN = 0C. Qual é a carga em cada um deles
após serem separados?

Um corpo condutor A com carga QA = -1C é posto em contato


tecido de lã tecido de lã
com outro corpo condutor B com carga QB = -3C. Após serem
separados, o corpo A é posto em contato com um terceiro corpo
(http://4.bp.blogspot.com) condutor C de carga QC = +4C. Qual é a carga em cada um após
serem separados?
Convenientemente, elaborou-se uma lista, em dada ordem, sobre
os elementos que, ao serem atritados com o sucessor da lista, ficam
eletrizados positivamente. Esta lista é chamada série triboelétrica:

242 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Ou seja, neste momento: ELETROSCÓPIOS


Q’ = Q’A = Q’B = -2C É o aparelho responsável pela identificação da eletrização de
Após o segundo contato, tem-se: um corpo. Se um corpo está eletrizado, o eletroscópio identificará
facilmente.
Existem dois tipos bem comuns de eletroscópios, o pêndulo
eletrostático e o eletroscópio de folhas.
E, neste momento: O pêndulo eletrostático é formado por um suporte, uma base
Q” = Q”A Q’C = +1C isolada que não conduz corrente elétrica e por um fio de seda com
Ou seja, a carga após os contados no corpo A será +1C, no corpo uma esfera metálica pendurada. Eletriza-se a esfera com determinada
B será -2C e no corpo C será +1C. carga positiva ou negativa e aproxima-se o corpo o qual se deseja
saber a carga. Se, por exemplo, a bola for eletrizada positivamente,
Um corpo eletrizado em contato com a terra será neutralizado, aproxima-se dela o material com carga desconhecida. Se esta esfera
pois, se ele tiver falta de elétrons, estes serão doados pela terra, e se atrair-se para o corpo, este estará eletrizado negativamente; se, ao
tiver excesso de elétrons, estes serão descarregados na terra. contrário, a esfera repelir-se, o corpo estará eletrizado positivamente.

ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO ELETROSTÁTICA


Chama-se indução eletrostática o fenômeno caracterizado pela
mudança no posicionamento das cargas elétricas ou na orientação
dos dipolos elétricos de um corpo, ocasionadas pela presença de um
campo elétrico nas proximidades do respectivo corpo.
Consideremos dois corpos, sendo que um deles possui carga
elétrica líquida igual a zero, sendo chamado de induzido. O
segundo corpo possui carga elétrica líquida diferente de zero, e será
denominado indutor. Caso este corpo seja um dielétrico, ou seja, mal
condutor de eletricidade, também denominado isolante, o máximo
que pode acontecer é uma reorientação dos dipolos elétricos. Porém,
não há um deslocamento de cargas ao longo da rede de átomos deste
referido corpo.
Mas, quando um corpo carregado eletricamente é aproximado de
um corpo neutro que seja bom condutor de eletricidade, este último
pode ter suas cargas elétricas reorganizadas em pontos diferentes da
estrutura da substância.
Isto ocorre devido às interações entre as cargas elétricas do
respectivo corpo e o campo elétrico criado pelo indutor. Neste caso,
um campo elétrico gerado por um indutor carregado positivamente ou
negativamente atrai ou repele os elétrons livres do condutor neutro, (http://3.bp.blogspot.com/)
fazendo com que estes se reorganizem na estrutura do induzido.
O processo de eletrização por indução é facilmente realizado O eletroscópio de folhas é composto por uma garrafa
com induzidos metálicos. Isto porque a fácil locomoção dos elétrons transparente isolante, fechada por uma rolha igualmente isolante. Na
permite uma eficiente reorganização dos mesmos ao longo da rede de parte de cima, uma esfera metálica. No interior, duas finíssimas folhas
átomos. Para concluir o processo de eletrização por indução, é só ligar metálicas, de ouro ou de alumínio. Se o eletroscópio estiver neutro,
um fio à terra, de modo a anular as cargas da extremidade oposta à suas folhas estarão abaixadas. A aproximação de um corpo carregado
da região do campo elétrico aplicado pelo induzido. à esfera superior induz cargas no sistema, e as folhas se separam, por
Após o sistema atingir o equilíbrio eletrostático, ou seja, depois possuírem cargas de mesmo sinal. Se esse corpo carregado tocar a
que as cargas param de se movimentar pelo fio ligado a terra, pode-se esfera superior, o eletroscópio também ficará eletricamente carregado.
desligar este fio. O induzido permanecerá carregado eletricamente.
O sinal da carga elétrica líquida do induzido será sempre oposta
à carga que originou o campo elétrico, ou seja, a carga do indutor.
A intensidade da carga elétrica depende de vários fatores. Dentre os
mais relevantes, são as dimensões do induzido e as dimensões do
indutor, bem como a quantidade de cargas presentes no indutor e
ainda o distanciamento entre ambos.

(http://www.fisica.uaivip.com.br/revisoes/eletrizacao/fig_eletroscopio_de_folhas_
fechado_aberto_bastao_negativo-01_resposta.png

(http://essaseoutras.xpg.uol.com.br)

PROMILITARES.COM.BR 243
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

EXERCÍCIOS DE 05. (EEAR 2012) Considere três esferas idênticas A, B e C, separadas

FIXAÇÃO
umas das outras, formando um sistema eletricamente isolado, e que
A está eletricamente carregada com carga Q, enquanto B e C estão
eletricamente neutras. Coloca-se a esfera A em contato somente com
B, em seguida somente com C, depois simultaneamente com B e C e,
por fim, elas são separadas novamente.
01. (EEAR 2019) Considere quatro esferas metálicas idênticas, A,
Com base nos Princípios da Eletrostática, qual a carga total do sistema
B, C e D, inicialmente separadas entre si. Duas delas, B e D, estão
depois de todo o processo?
inicialmente neutras, enquanto as esferas A e C possuem cargas
elétricas iniciais, respectivamente, iguais a 3Q e -Q. Determine a carga a) Q c) Q/4
elétrica final da esfera C após contatos sucessivos com as esferas A, b) Q/3 d) Q/8
B e D, nessa ordem, considerando que após cada contato, as esferas
são novamente separadas. 06. (EEAR 2011) Em um laboratório de Física, tem-se três pêndulos
Q eletrostáticos: A, B e C. Aproximando-se os pêndulos, dois a dois,
a)
4 verificou-se que:
Q - A e B sofrem atração entre si.
b)
2 - A e C sofrem atração entre si.
c) 2Q - B e C sofrem repulsão entre si.
d) 4Q Dessas observações, quatro grupos de alunos chegaram a diferentes
conclusões que estão descritas nas alternativas a seguir.
02. (EEAR 2018) Pedrinho visitou o laboratório de Física de sua escola e Assinale a alternativa que está fisicamente correta, sem margem de dúvida.
se encantou com um experimento denominado pêndulo eletrostático,
que é constituído por uma esfera pequena e leve, suspensa por um a) O pêndulo A está carregado negativamente e os pêndulos B e C,
fio fino e isolante, é utilizado para detectar se um corpo está ou não carregados positivamente.
eletrizado. Resolvendo brincar com o experimento, Pedrinho aproxima b) O pêndulo A está carregado positivamente e os pêndulos B e C,
do pêndulo um bastão e observa que a esfera é atraída por ele. carregados negativamente.
Considere as afirmações a seguir sobre a observação de Pedrinho: c) Os pêndulos B e C certamente estão carregados com cargas de
mesmo sinal, e o pêndulo A certamente está carregado com
cargas de sinal contrário aos pêndulos B e C.
d) Os pêndulos B e C estão carregados com cargas de mesmo sinal,
mas não sabemos se são positivas ou negativas. O pêndulo A
pode estar carregado ou não, pois o fato de ter sido atraído, pode
ser explicado pelo fenômeno da indução.

07. (EEAR 2007) Ao aproximar um bastão de um eletroscópio de


folhas, vê-se que as folhas se abrem. Diante desse fato, o que se pode
deduzir, sem sombra de dúvidas, é que o bastão
1 – A esfera e o bastão estão carregados com cargas de mesmo sinal. a) está carregado.
2 – A esfera possui carga de sinal contrário ao do bastão. b) não está carregado.
3– A esfera pode estar descarregada. c) está carregado negativamente.
4 – O bastão pode estar carregado positivamente. d) está carregado positivamente.
A alternativa que apresenta a(s) afirmação(ões) correta(s) é:
08. (EEAR 2007) Se a carga de um elétron é igual a −1,6·10−19 C,
a) 1, somente
quantos elétrons são necessários para que um corpo obtenha a carga
b) 2, 3 e 4, somente de −1,0 C?
c) 3 e 4, somente a) 1,6·10−19 c) 6,25·10−19
d) todas b) 1,6·1019 d) 6,25·1018

03. (EEAR 2013) Em um sistema eletricamente isolado, é provocado o 09. (EEAR 2004) Dispõe-se de três esferas metálicas iguais e isoladas
atrito entre dois corpos eletricamente neutros. Logo após, percebe-se uma da outra. A primeira esfera X possui carga elétrica Q e as outras
que ambos estão eletrizados. duas Y e Z, estão neutras. Coloca-se X em contato sucessivo e
De acordo com o princípio da conservação das cargas elétricas, os separadamente com Y e Z. A carga final de X é, de
corpos eletrizaram-se a) zero c) Q/3
a) positivamente. b) Q/2 d) Q/4
b) negativamente.
c) com a mesma quantidade de carga e mesmo sinal. 10. (CBM 2018) Materiais são frequentemente classificados baseados
na capacidade de os elétrons fluírem através deles. Os materiais em
d) com a mesma quantidade de carga, mas com sinais contrários.
que os elétrons conseguem se mover de maneira livre são chamados
condutores, os que não permitem os elétrons fluírem são os isolantes.
04. (EEAR 2013) Quatro esferas idênticas (A, B, C e D) têm cargas Assinale abaixo, a alternativa que mostre somente materiais condutores:
elétricas respectivamente iguais a 8Q, 4Q, 2Q e Q. Determine a carga
final de D após contatos sucessivos com A, em seguida com B, e a) Fio de cobre, ouro e plástico
finalmente com C, uma esfera de cada vez. b) Papel, plástico e borracha
a) 3,125 c) 5,000 c) Fio de cobre, ouro, alumínio
b) 3,750 d) 7,500 d) Sal de cozinha, solução saturada de cloreto de sódio, alumínio

244 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

EXERCÍCIOS DE Com base nos processos de eletrização e nas informações fornecidas,

TREINAMENTO
é correto afirmar que o canudo sofreu:
a) eletrização por contato com o papel toalha e, posteriormente,
atraiu os pedacinhos de papel através da eletrização por atrito.
b) eletrização por atrito com o papel toalha e, posteriormente, atraiu
01. (EEAR 2003) Dispõem-se de quatro esferas metálicas carregadas: os pedacinhos de papel através da eletrização por contato.
P, Q, R e S. Sabe-se que P repele Q, P atrai R, R repele S, e S está
carregada positivamente. Pode-se dizer que c) eletrização por contato com o papel toalha e, posteriormente,
atraiu os pedacinhos de papel através da indução eletrostática.
a) P está carregada positivamente.
d) eletrização por atrito com o papel toalha e, posteriormente, atraiu
b) P e R têm cargas de mesmo sinal. os pedacinhos de papel através da indução eletrostática.
c) Q tem carga negativa.
d) P e Q estão carregadas positivamente. 05. (EAM 2016) As figuras abaixo mostram as condições iniciais e
finais de um processo de eletrização feito com dois corpos.
02. (CN 2018 – Modificada) Sobre eletricidade e magnetismo analise
as afirmativas abaixo e assinale, a opção que apresenta o conceito
INCORRETO.
a) Partículas ou corpos com cargas elétricas de sinais iguais se
repelem e com sinais diferentes se atraem.
b) Um corpo é dito neutro quando possui igual quantidade de
prótons e elétrons. Com base nas condições acima, analise as afirmativas abaixo.
c) Um corpo é dito eletrizado positivamente quando inicialmente I - A eletrização foi feita por indução.
neutro, por algum processo de eletrização recebe prótons de
outro corpo. II - A eletrização foi feita por atrito.
d) Em um sistema eletricamente isolado, dois corpos inicialmente III - A eletrização foi feita por contato.
neutros e de materiais diferentes, quando atritados entre si IV - O bastão de vidro ganhou prótons.
adquirem cargas elétricas de mesmo módulo e de sinais opostos. V - A lã ganhou elétrons.
Assinale a opção correta.
03. (EAM 2018) Em missão de treinamento de pouso e decolagem no
Porta Aviões São Paulo, entre um pouso e uma decolagem, a aeronave a) Apenas as afirmativas l e IV estão corretas.
TA-4KU (SKYHAWK) do Esquadrão VF-1, proveniente da Base Aérea b) Apenas as afirmativas II e V estão corretas.
Naval de São Pedro da Aldeia, é reabastecida. O Marinheiro responsável, c) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
conhecedor do processo de eletrização por atrito à qual toda aeronave
d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
fica sujeita em voo e conhecedor das normas de segurança que
regulamentam o abastecimento de aeronaves, realiza o procedimento e) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
correto: antes de introduzir a mangueira de combustível no bocal do
tanque, liga por meio de um fio condutor (fio terra) a aeronave a uma 06. (ETAM 2014) Em relação aos processos de eletrização, NÃO é
haste metálica no convés do São Paulo. Marque a opção que melhor correto afirmar que:
descreve o processo de eletrização por atrito considerando para tal um a) dois corpos inicialmente neutros, após serem atritados entre si,
sistema eletricamente isolado e constituído de dois corpos. adquirem quantidades de cargas elétricas de mesmo módulo,
a) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando porém com sinais opostos.
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. b) na eletrização por indução, o induzido inicialmente neutro,
b) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais diferentes, quando adquire quantidade de carga elétrica de mesma natureza que a
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais iguais. do indutor.
c) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais iguais, quando c) após o contato entre dois corpos metálicos idênticos, sendo um
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. neutro e outro eletrizado, as quantidades de cargas elétricas finais
d) Dois corpos inicialmente neutros, de materiais iguais, quando de cada um dos corpos são iguais.
atritados, adquirem cargas elétricas de sinais iguais. d) após o contato entre dois corpos metálicos idênticos, com cargas
e) Dois corpos inicialmente carregados, de materiais diferentes, de módulos iguais porém com sinais opostos, ambos os corpos
quando atritados, adquirem cargas elétricas de sinais opostos. ficam neutros.

04. (ETAM 2015) Durante uma feira de Ciências, uma professora de 07. (EEAR 2019) Marque V para verdadeiro ou F para falso e em
Física promoveu a aproximação entre um canudo de plástico e alguns seguida assinale a sequência correta.
pedacinhos de papel e observou que não havia força entre eles. Em ( ) Alguns gases são usados como condutores sob certas condições.
seguida, após esfregar o canudo em um pedaço de papel toalha, a ( ) Os metais, em geral, não são bons condutores de eletricidade.
professora promoveu a aproximação entre o canudo e os pedacinhos
de papel e verificou a atração entre eles como ilustra a figura abaixo. ( ) O cobre é o material mais comumente usado em condutores elétricos.
a) F – V – V c) V–F–V
b) V – V – F d) F – F – V

08. (QC Marinha 2014) Assinale a opção que completa corretamente


as lacunas da sentença abaixo.
Em função das propriedades elétricas, em um bastão de cobre,
a ________ pode facilmente fluir através de alguns materiais. Esse
material é chamado de ___________, enquanto o vidro é um exemplo
de material _________________.

PROMILITARES.COM.BR 245
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

a) carga / condutor / isolante 15. (AFA 2007) Na figura abaixo, a esfera A suspensa por um fio
b) massa / isolante / condutor flexível e isolante, e a esfera B, fixa por um pino também isolante,
estão em equilíbrio.
c) energia / condutor / sólido
d) eletricidade / isolante / sólido
e) energia / isolante / condutor

09. (EAM 2011) Um corpo é considerado neutro quando o número de


partículas positivas (prótons) é igual ao de partículas negativas (elétrons).
Entretanto, durante os processos de eletrização, os elétrons podem A
passar de um corpo para o outro. Num desses processos, uma esfera
B
metálica (A), eletrizada positivamente, é encostada em outra esfera
(B), também metálica e inicialmente neutra, que está num. pedestal
isolante. Após a separação das esferas, a esfera (B) estará eletrizada.
a) positivamente, devido ao excesso de nêutrons.
b) positivamente, devido à falta de elétrons
É correto afirmar que
c) negativamente, devido ao excesso de elétrons.
a) é possível que somente a esfera A esteja eletrizada.
d) negativamente, devido ao excesso de prótons.
b) as esferas A e B devem estar eletrizadas com cargas de mesma
e) positivamente, devido à falta de nêutrons.
natureza.

10. (EAM 2004) Sabendo que no SI o módulo da carga do elétron vale c) a esfera A pode estar neutra, mas a esfera B certamente estará
1,6·10-19 C, a carga elétrica de um íon composto de 82 prótons e 78 eletrizada.
elétrons é, em coulombs, igual a: d) as esferas devem estar eletrizadas com cargas de mesmo módulo.
a) 1,6·10 -19
C
16. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.
b) 3,2·10-19 C
c) 4,8·10-19 C
d) 6,4·10-19 C

11. (QTAM 2011) Uma esfera metálica neutra isolada é aproximada


de um bastão de vidro com carga positiva sem contudo encostar no Duas esferas condutoras, A e B, idênticas e ligadas por um cabo rígido
bastão. Após atingir o equilíbrio eletrostático, e ainda próxima do isolante, estão em repouso sobre uma superfície isolante de atrito
bastão, a esfera é aterrada. A esfera é então desaterrada e afastada do desprezível, como indica a figura acima. Se a esfera A for carregada
bastão. Nessa situação final é correto afirmar que a carga da esfera é: com carga +Q, a esfera B mantida neutra, e em seguida o cabo isolante
removido, qual das opções abaixo, que expõe uma sequência de três
a) necessariamente nula; fotos consecutivas, melhor descreve o que ocorrerá com as esferas?
b) positiva; d)
a)
c) negativa;
d) necessariamente maior do que a carga do bastão.

12. (AFA 1989) Uma pessoa penteia o cabelo e verifica que o pente
atrai pequenos pedaços de papel. A explicação mais plausível deste
fato é que:
a) o papel é um isolante.
b) o papel já estava eletrizado. b) e)

c) a atração gravitacional é responsável pela atração.


d) o pente se eletrizou por atrito e atraiu o papel por indução.

13. (AFA 1996) Ao aproximarmos um condutor eletricamente neutro


de um condutor eletrizado positivamente, sem que haja contato,
observaremos que o neutro.
a) fica com carga total positiva e é atraído pelo eletrizado.
c)
b) continua com carga total neutra e é atraído pelo eletrizado.
c) fica com carga total positiva e é repelido pelo eletrizado.
d) não é nem atraído nem repelido pelo eletrizado.

14. (AFA 1998) Faz-se um experimento com 4 esferas metálicas iguais


e isoladas uma da outra. A esfera A possui carga elétrica Q, e as
esferas B, C e D estão neutras. Colocando-se a esfera A em contato
sucessivo com as esferas B, C e D, a carga final de A será
a) Q/3
b) Q/4
c) Q/8
d) Q/9

246 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

17. (EN 2016) Analise a figura abaixo. 20. Com o experimento da gota de óleo realizado pelo físico Robert
Andrews Millikan (1868-1953), foi possível observar a quantização da
carga elétrica e estabelecer numericamente um valor constante para a
mesma. Sobre a carga elétrica e o fenômeno de eletrização de corpos,
assinale o que for correto.
01) A carga elétrica é uma propriedade de natureza eletromagnética
de certas partículas elementares.
02) Um corpo só poderá tornar-se eletrizado negativamente se for um
condutor.
04) Quando atrita-se um bastão de vidro com um pano de lã,
inicialmente neutros, ambos poderão ficar eletrizados. A carga
adquirida por cada um será igual em módulo.
08) Qualquer excesso de carga de um corpo é um múltiplo inteiro da
Na figura acima temos uma esfera AB, maciça, de material isolante carga elétrica elementar.
elétrico, dividida em duas regiões concêntricas, A e B. Em B há
um excesso de carga elétrica Q, de sinal desconhecido. A região A 21. O ato de eletrizar um corpo consiste em gerar uma desigualdade
está eletricamente neutra. No pêndulo eletrostático temos a esfera entre o número de cargas positivas e negativas, ou seja, em gerar
metálica C aterrada por um fio metálico. Ao se aproximar a esfera uma carga resultante diferente de zero. Em relação aos processos de
isolante AB da esfera metálica C pela direita, conforme indica a figura, eletrização e às características elétricas de um objeto eletrizado, é
qual será a inclinação ∅ do fio metálico? CORRETO afirmar que:
a) Negativa, se Q < 0. 01) em qualquer corpo eletrizado, as cargas se distribuem
b) Nula, se Q < 0. uniformemente por toda a sua superfície.
c) Positiva, independente do sinal de Q. 02) no processo de eletrização por atrito, as cargas positivas são
transferidas de um corpo para outro.
d) Negativa, se Q > 0.
04) em dias úmidos, o fenômeno da eletrização é potencializado, ou
e) Nula, independente do sinal de Q.
seja, os objetos ficam facilmente eletrizados.
18. Um aluno dispõe de quatro objetos esféricos idênticos eletrizados 08) dois objetos eletrizados por contato são afastados um do outro
conforme mostra a figura a seguir. por uma distância D. Nesta situação, podemos afirmar que existe
um ponto entre eles onde o vetor campo elétrico resultante é
zero.
16) o meio em que os corpos eletrizados estão imersos tem influência
direta no valor do potencial elétrico e do campo elétrico criado
por eles.

Ele efetua os seguintes procedimentos: 22. Considere um balão de formato esférico, feito de um material
1) toca C em B, com A mantida à distância, e em seguida separa C de B; isolante e eletricamente carregado na sua superfície externa. Por
2) toca C em A, com B mantida à distância, e em seguida separa C de A; resfriamento, o gás em seu interior tem sua pressão reduzida, o que
diminui o raio do balão. Havendo aquecimento do balão, há aumento
3) toca A em B, com C mantida à distância, e em seguida separa A de B. da pressão e do raio. Assim, sendo constante a carga total, é correto
É correto afirmar-se que a carga final das esferas A até D e a soma afirmar que a densidade superficial de carga no balão
das cargas das quatro esferas após os procedimentos realizados pelo a) decresce com a redução na temperatura.
aluno valem, respectivamente,
b) não depende da temperatura.
a) +Q/2; Q/2; zero; -7Q e -8Q.
c) aumenta com a redução na temperatura.
b) -Q/2; -Q/2; zero; -7Q e -8Q.
d) depende somente do material do balão.
c) -Q/4; Q/2; zero; -7Q e -8Q.
d) -Q/4; Q/2; zero; 7Q e 8Q. 23. Sete bilhões de habitantes, aproximadamente, é a população da
e) Q/4; Q/4; zero; -7Q e -8Q. Terra hoje. Assim considere a Terra uma esfera carregada positivamente,
em que cada habitante seja equivalente a uma carga de 1 u.c.e.
19. Em relação a conceitos de eletrização, de materiais condutores e (unidade de carga elétrica), estando esta distribuída uniformemente.
de materiais isolantes de eletricidade, assinale o que for correto. Desse modo a densidade superficial de carga, em ordem de grandeza,
em u.c.e./m2, será
01) O eletroscópio é um dispositivo que permite verificar se um corpo
está eletrizado. Considere:
02) Em um material condutor de eletricidade, cargas podem se Raio da Terra = 6 x 106 m e π = 3.
movimentar por todo seu interior. a) 10-23
04) Comumente, o ar comporta-se como isolante, mas se torna b) 105
condutor ao ser ionizado. c) 102
08) Se um corpo condutor eletrizado estiver apoiado em um suporte d) 10-5
isolante e for aterrado por meio de um fio condutor, todas as
cargas livres do corpo se deslocarão para a Terra. e) 1023

16) Os conceitos de material condutor e de material isolante de 24. Duas esferas metálicas iguais, A e B, estão carregadas com cargas
eletricidade são relativos, ou seja, a classificação em relação à QA = +76 µC e QB = -98 µC, respectivamente. Inicialmente, a esfera
condução ou ao isolamento elétricos depende da quantidade de A é conectada momentaneamente ao solo através de um fio metálico.
cargas livres disponíveis no material e do contexto em que ele está Em seguida, as esferas são postas em contato momentaneamente.
sendo considerado. Calcule a carga final da esfera B, em µC.

PROMILITARES.COM.BR 247
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

25. Considere as seguintes afirmativas: 28. (FGV 2007) Em relação aos principais conceitos da eletrostática, é
I. Um corpo não-eletrizado possui um número de prótons igual ao correto afirmar que
número de elétrons. a) um pêndulo eletrostático neutro é atraído tanto por um corpo
II. Se um corpo não-eletrizado perde elétrons, passa a estar eletrizado negativamente como por um corpo eletrizado
positivamente eletrizado e, se ganha elétrons, negativamente positivamente, devido à indução.
eletrizado. b) no processo de eletrização por atrito de dois corpos condutores,
III. Isolantes ou dielétricos são substâncias que não podem ser um fio terra pode ser conectado entre esses dois corpos,
eletrizadas. permitindo a obtenção de cargas mais elevadas.
Está(ão) correta(s) c) um corpo carregado eletricamente possui diferentes quantidades
de cargas positivas e negativas, de modo que, aquele que
a) apenas I e II. nomeamos como positivamente carregado, possui elétrons em
b) apenas II. excesso.
c) apenas III. d) os conceitos de campo elétrico e de potencial elétrico são bastante
d) apenas I e III. semelhantes, visto que ambos envolvem o conhecimento da
intensidade, da direção e do sentido de aplicação dos vetores de
e) I, II e III.
campo e de potencial elétrico.
26. Durante uma aula de Física, o Professor Carlos Heitor faz a e) quando dois corpos carregados eletricamente, mesmo que
demonstração de eletrostática que se descreve a seguir. Inicialmente, de formatos distintos, se encostam, há uma partilha de cargas
ele aproxima duas esferas metálicas -R e S-, eletricamente neutras, elétricas de tal modo que ambos fiquem com cargas de mesmo
de uma outra esfera isolante, eletricamente carregada com carga tipo e intensidade.
negativa, como representado na Figura I. Cada uma dessas esferas
está apoiada em um suporte isolante. 29. (UNIFESP 2005) Em uma atividade experimental de eletrostática,
um estudante verificou que, ao eletrizar por atrito um canudo de
Em seguida, o professor toca o dedo, rapidamente, na esfera S, como
refresco com um papel toalha, foi possível grudar o canudo em uma
representado na Figura II.
parede, mas o papel toalha não.
Isso feito, ele afasta a esfera isolante das outras duas esferas, como
Assinale a alternativa que pode explicar corretamente o que o
representado na Figura III.
estudante observou.
a) Só o canudo se eletrizou, o papel toalha não se eletriza.
b) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no papel toalha
escoam para o corpo do estudante.
c) Ambos se eletrizam, mas as cargas geradas no canudo escoam
para o corpo do estudante.
d) O canudo e o papel toalha se eletrizam positivamente, e a parede
tem carga negativa.
e) O canudo e o papel toalha se eletrizam negativamente, e a parede
tem carga negativa.

30. Considere dois corpos sólidos envolvidos em processos de


eletrização. Um dos fatores que pode ser observado tanto na eletrização
por contato quanto na por indução é o fato de que, em ambas,
a) torna-se necessário manter um contato direto entre os corpos.
b) deve-se ter um dos corpos ligado temporariamente a um
aterramento.
c) ao fim do processo de eletrização, os corpos adquirem cargas
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que, na
elétricas de sinais opostos.
situação representada na Figura III,
d) um dos corpos deve, inicialmente, estar carregado eletricamente.
a) a esfera R fica com carga negativa e a S permanece neutra.
e) para ocorrer, os corpos devem ser bons condutores elétricos.
b) a esfera R fica com carga positiva e a S permanece neutra.
c) a esfera R permanece neutra e a S fica com carga negativa.
31. Um aluno das turmas especiais realizou a seguinte experiência:
d) a esfera R permanece neutra e a S fica com carga positiva.
I. Eletrizou uma pequena esfera condutora A com uma carga Q;
II. Tomou uma esfera neutra idêntica à primeira e provocou um
27. Duas pequenas esferas metálicas idênticas e eletricamente
contato entre elas;
isoladas, X e Y, estão carregadas com cargas elétricas + 4 C e - 8 C,
respectivamente. As esferas X e Y estão separadas por uma distância III. Tomou duas esferas neutras idênticas à A e provocou um contato
que é grande em comparação com seus diâmetros. Uma terceira esfera simultâneo entre elas e a esfera A;
Z, idêntica às duas primeiras, isolada e inicialmente descarregada, é IV. Tomou três esferas neutras idênticas à A e provocou um contato
posta em contato, primeiro, com a esfera X e, depois, com a esfera Y. simultâneo entre elas e a esfera A; e assim por diante.
As cargas elétricas finais nas esferas X, Y e Z são, respectivamente, Sabe-se que o número total de esferas na experiência (inclusive A) é
a) + 2 C, - 3 C e - 3 C. 56. Daí, a razão entre a carga contida na esfera A, após a experiência,
e Q é, aproximadamente:
b) + 2 C, + 4 C e - 4 C.
1 c) 1
c) + 4 C, 0 e - 8 C. a)
9! 11!
d) 0, - 2 C e - 2 C.
1 d) 1
e) 0, 0 e - 4 C. b)
10! 12!

248 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

32. (UFC 2000) A figura a seguir mostra as esferas metálicas, A e EXERCÍCIOS DE

COMBATE
B, montadas em suportes isolantes. Elas estão em contato, de modo
a formarem um único condutor descarregado. Um bastão isolante,
carregado com carga negativa, -q, é trazido para perto da esfera A,
sem tocá-la. Em seguida, com o bastão na mesma posição, as duas
esferas são separadas. Sobre a carga final em cada uma das esferas
podemos afirmar: 01. Quatro cargas pontuais estão colocadas nos vértices de um
quadrado. As duas cargas +Q e -Q têm mesmo valor absoluto e as
outras duas, q1 e q2, são desconhecidas. A fim de determinar a natureza
dessas cargas, coloca-se uma carga de prova positiva no centro do
quadrado e verifica-se que a força sobre ela é F, mostrada na figura:

Podemos afirmar que:


a) q1 > q2 > 0
b) q2 > q1 > 0
c) q1 + q2 > 0
d) q1 + q2 < 0
a) a carga final em cada uma das esferas é nula. e) q1 = q2 > 0
b) a carga final em cada uma das esferas é negativa.
02. Aproximando-se uma barra eletrizada de duas esferas condutoras,
c) a carga final em cada uma das esferas é positiva. inicialmente descarregadas e encostadas uma na outra, observa-se a
d) a carga final é positiva na esfera A e negativa na esfera B. distribuição de cargas esquematizada na figura a seguir:
e) a carga final é negativa na esfera A e positiva na esfera B.

33. Temos inicialmente um conjunto de N esferas metálicas idênticas,


todas inicialmente neutras. Dividimos este conjunto em quatro
subconjuntos com igual número de esferas. Do primeiro subconjunto,
retiramos uma esfera e a eletrizamos com carga q. Esta esfera é
colocada em contato sucessivo com cada uma das demais esferas do
primeiro subconjunto e em seguida novamente separada. Esta esfera
é então colocada em contato simultâneo com as esferas do segundo
subconjunto e em seguida novamente separada. Pegamos então a
esfera e realizamos contatos sucessivos com as esferas do terceiro
grupo e a separamos novamente. Por último, realizamos um contato Em seguida, sem tirar do lugar a barra eletrizada, afasta-se um pouco
simultâneo desta esfera com as esferas do quarto subconjunto. uma esfera da outra. Finalmente, sem mexer mais nas esferas, remove-se
Determine a carga final desta esfera. a barra, levando-a para muito longe das esferas. Nessa situação final, a
figura que melhor representa a distribuição de cargas nas duas esferas é:
a) q d) q
2 2
N  N N  (N 2 −1)
 + 1 ( 2)  + 1 ( 2)
2
4  4 

q 16 q
b) 2
e) N
( N ) ( 2)
2
N  (N 2 +1) 2
 + 1 ( 2)
4 

c) q
2
N  (N 2 −1)
 + 1 ( 2)
4 

34. Considere n esferas condutoras idênticas neutras. Toma-se 1/3


das esferas e eletriza-se uma delas com carga Q. Depois, realizam-se
contatos sucessivos da esfera inicialmente eletrizada com as demais
esferas do terço inicialmente separado. Finalmente realizam-se um 03. Um aluno tem 4 esferas idênticas, pequenas e condutoras (A, B, C
contato simultâneo desta esfera com os 2/3 restantes de esferas. e D), carregadas com cargas, respectivamente, iguais a –2Q, 4Q, 3Q e
Determine a carga final da esfera inicialmente eletrizada. 6Q. A esfera A é colocada em contato com a esfera B e a seguir com
3 Q as esferas C e D. Ao final do processo, a esfera A estará carregada com
a)
2n + 3 2n 3 carga equivalente a:
a) 3Q. c) Q/2. e) 5,5Q.
3 Q
b) b) 4Q. d) 8Q.
2n 2n − 33
3 Q 04. Três esferas metálicas, M1, M2 e M3, de mesmo diâmetro e
c)
2n + 3 2n − 33 montadas em suportes isolantes, estão bem afastadas entre si e longe
3 Q de outros objetos. Inicialmente, M1 e M3 têm cargas iguais, com
d) valor Q e M2 está descarregada. São realizadas duas operações, na
2n 2n 3
sequência indicada:

PROMILITARES.COM.BR 249
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

A partir dessa configuração, o fio é retirado e, em seguida, a esfera A


é levada para muito longe. Finalmente, as esferas B e C são afastadas
uma da outra. Após esses procedimentos, as cargas das três esferas
satisfazem as relações:
a) QA < 0 QB > 0 QC > 0
b) QA < 0 QB = 0 QC > 0
c) QA = 0 QB < 0 QC < 0
I. A esfera M1 é aproximada de M2 até que ambas fiquem em d) QA > 0 QB > 0 QC = 0
contato elétrico. A seguir, M1 é afastada até retornar à sua posição
inicial. e) QA > 0 QB < 0 QC > 0

II. A esfera M3 é aproximada de M2 até que ambas fiquem em


08. Para praticar seus conhecimentos de Eletricidade, um estudante
contato elétrico. A seguir, M3 é afastada até retornar à sua posição
dispõe de duas esferas metálicas A e B. A esfera B possui volume 8
inicial.
vezes maior que o de A e ambas estão inicialmente neutras. Numa
Após essas duas operações, as cargas nas esferas serão, cerca de: primeira etapa, eletriza-se a esfera A com 4,0 μC e a B com 5,0 μC.
Numa segunda etapa, as esferas são colocadas em contato e atingem
M1 M2 M3 o equilíbrio eletrostático. Após a segunda etapa, as cargas elétricas
das esferas serão, respectivamente:
a) Q/2 Q/4 Q/4
a) QA = 1,0 μC e QB = 8,0 μC
b) Q/2 3Q/4 3Q/4 b) QA = 8,0 μC e QB = 1,0 μC
c) 2Q/3 2Q/3 2Q/3 c) QA = 4,5 μC e QB = 4,5 μC
d) QA = 6,0 μC e QB = 3,0 μC
d) 3Q/4 Q/2 3Q/4
e) QA = 3,0 μC e QB = 6,0 μC
e) Q zero Q
09. De acordo com o modelo atômico atual, os prótons e nêutrons não
são mais considerados partículas elementares. Eles seriam formados
05. Uma estudante observou que, ao colocar sobre uma mesa
de três partículas ainda menores, os quarks. Admite-se a existência
horizontal três pêndulos eletrostáticos idênticos, equidistantes entre
de 12 quarks na natureza, mas só dois tipos formam os prótons e
si, como se cada um ocupasse o vértice de um triângulo equilátero, as
nêutrons, o quark up (u), de carga elétrica positiva, igual a 2/3 do valor
esferas dos pêndulos se atraíram mutuamente. Sendo as três esferas
da carga do elétron, e o quark down (d), de carga elétrica negativa,
metálicas, a estudante poderia concluir, corretamente, que:
igual a 1/3 do valor da carga do elétron. A partir dessas informações,
a) as três esferas estavam eletrizadas com cargas do mesmo sinal. assinale a alternativa que apresenta corretamente a composição do
b) duas esferas estavam eletrizadas com cargas de mesmo sinal e próton e do nêutron.
uma com carga de sinal oposto. próton nêutron
c) duas esferas estavam eletrizadas com cargas do mesmo sinal e a) d, d, d u, u, u
uma neutra.
b) d, d, u u, u, d
d) duas esferas estavam eletrizadas com cargas de sinais opostos e
c) d, u, u u, d, d
uma neutra.
d) u, u, u d, d, d
e) uma esfera estava eletrizada e duas neutras.
e) d, d, d d, d, d
06. Duas pequenas esferas metálicas idênticas, E1 e E2, são utilizadas
numa experiência de Eletrostática. A esfera E1 está inicialmente neutra 10. Duas esferas isolantes, A e B, possuem raios iguais a RA e RB e
e a esfera E2, eletrizada positivamente com a carga 4,8·10-9 C. As duas cargas, uniformemente distribuídas, iguais a QA e QB, respectivamente.
esferas são colocadas em contato e em seguida afastadas novamente Sabendo-se que 5QA = 2QB e ainda que 10RA = 3RB, qual é a relação
uma da outra. Sendo a carga de um elétron igual a -1,6·10-19 C e a de entre suas densidades volumétricas de cargas ρA/ ρB?
um próton igual a +1,6·10-19 C, podemos dizer que: a) 100/9 d) 400/27
a) a esfera E2 recebeu 1,5·1010 prótons da esfera E1. b) 15/8 e) 280/9
b) a esfera E2 recebeu 3,0·1010 prótons da esfera E1. c) 200/6
c) a esfera E2 recebeu 1,5·1010 elétrons da esfera E1.
d) a esfera E2 recebeu 3,0·1010 elétrons da esfera E1.
e) a esfera E2 pode ter recebido 3,0·1010 elétrons da esfera E1.

07. Três esferas metálicas iguais, A, B e C, estão apoiadas em suportes


isolantes, tendo a esfera A carga elétrica negativa, Próximas a ela, as
DESAFIO PRO
esferas B e C estão em contato entre si, sendo que C está ligada à
Terra por um fio condutor, como na figura.
1  (ITA 2016) Na ausência da gravidade e no vácuo, encontram-
se três esferas condutoras alinhadas, A, B e C, de mesmo raio
e de massas respectivamente iguais a m, m e 2m. Inicialmente B
e C encontram-se descarregadas e em repouso, e a esfera A, com
carga elétrica Q, é lançada contra a intermediária B com uma
certa velocidade v. Supondo que todos movimentos ocorram
ao longo de uma mesma reta, que as massas sejam grandes o
suficiente para se desprezar as forças coulombianas e ainda que
todas as colisões sejam elásticas, Determine a carga elétrica de
cada esfera após todas as colisões possíveis.

250 PROMILITARES.COM.BR
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

2  (ITA 1996) Um objeto metálico carregado positivamente, com


carga + Q, é aproximado de um eletroscópio de folhas, que
foi previamente carregado negativamente com carga igual a -Q.
Qual a alternativa apresenta uma resposta coerente?
a) Somente I está correta; d) Todas estão corretas;
b) II e III estão corretas; e) Todas estão falsas.
I. À medida que o objeto for se aproximando do eletroscópio,
as folhas vão se abrindo além do que já estavam. c) Somente II está correta;

II. À medida que o objeto for se aproximando, as folhas


permanecem como estavam.
III. Se o objeto tocar o terminal externo do eletroscópio, as
5  O eletroscópio da figura, eletrizado com carga desconhe-
cida, consiste de uma esfera metálica ligada, através de
uma haste condutora, a duas folhas metálicas e delgadas. Esse
folhas devem necessariamente fechar-se. conjunto encontra-se isolado por uma rolha de cortiça presa ao
Neste caso, pode-se afirmar que: gargalo de uma garrafa de vidro transparente, como mostra a
figura.

Sobre esse dispositivo, afirma-se:


I. As folhas movem-se quando um corpo neutro é aproximado
da esfera sem tocá-la.
II. O vidro que envolve as folhas delgadas funciona como uma
a) somente a afirmativa I é correta. blindagem eletrostática.
b) as afirmativas II e III são corretas. III. A esfera e as lâminas estão eletrizadas com carga de mesmo
c) afirmativas I e III são corretas. sinal e a haste está neutra.
d) somente a afirmativa III é correta. IV. As folhas abrem-se ainda mais quando um objeto, de mesma
carga do eletroscópio, aproxima-se da esfera sem tocá-la.
e) nenhuma das alternativas é correta.
Estão corretas apenas as afirmativas

3  (UFV 2000) Deseja-se, disposto do material ilustrado a a) I e II. c) II e III.


seguir, carregar as esferas metálicas com cargas de mesmo b) I e IV. d) III e IV.
módulo e sinais opostos, sem encostar o bastão nas esferas.


Descreva, em etapas, e apresentando as respectivas ilustrações, Em uma aula, foi apresentada uma montagem com dois
o procedimento necessário para se atingir este objetivo. anéis dependurados, como representado na figura.
Um dos anéis é de plástico - material isolante - e o outro é de
cobre - material condutor.

4  (OBF 2019) Após uma aula de eletrização de corpos, num


dia com baixa umidade do ar, o professor realizou algumas
experiências eletrostáticas, para em seguida fazer as seguintes
afirmações:
I. Atritando-se no cabelo seco de uma aluna dois pentes Inicialmente, aproximou-se um bastão eletricamente carregado,
de plásticos iguais e pendurando-os por um fio isolante, primeiro, do anel de plástico e, depois, do anel de cobre.
quando um pente for aproximado do outro, eles se atraem; Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que
II. Atritando-se um pente de plástico no cabelo seco de uma a) os dois anéis se aproximam do bastão.
aluna e aproximando-o de um filete de água, este filete será b) o anel de plástico não se movimenta e o de cobre se afasta
atraído pelo pente; do bastão.
III. Atritando-se um pente de plástico no cabelo seco de uma c) os dois anéis se afastam do bastão.
aluna e aproximando-o, sem tocar, de pedaços de papel, eles
serão repelidos. d) o anel de plástico não se movimenta e o de cobre se
aproxima do bastão.

PROMILITARES.COM.BR 251
CARGA ELÉTRICA E PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

OBS: Por esse processo, não se usa o fio aterrado, mas, se as esferas
GABARITO têm mesmo raio, elas têm cargas finais mesmo módulo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO A sequência de figuras, (I), (II), (III) e (IV), ilustra o processo.
01. A 04. A 07. A 10. C
02. C 05. A 08. D
03. D 06. D 09. D
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 10. D 19. SOMA: 23 28. A
02. C 11. C 20. SOMA: 13 29. B
03. A 12. D 21. SOMA: 24 30. D
04. D 13. B 22. C 31. C
04. C
05. B 14. C 23. D 32. D
05. B
06. B 15. B 24. 49 µC 33. A
06. A
07. C 16. B 25. A 34. B
08. A 17. C 26. D ANOTAÇÕES
09. B 18. B 27. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. A 10. D
02. A 05. D 08. E
03. B 06. C 09. C
DESAFIO PRO
01. A carga elétrica final presente respectivamente em A, B e C será
3Q 3Q
igual a , e Q.
8 8 4
02. D
03. 1ª Solução:
1º) Aproxima-se o bastão, eletrizado positivamente, da esfera 2;
2º) Liga-se o fio aterrado a um ponto qualquer da esfera 2;
3º) Ocorre um fluxo de elétrons através do fio, da Terra para a esfera
2, eletrizando-a negativamente;
4º) Desliga-se o fio aterrado da esfera 2 e afasta-se o bastão;
5º) Aproxima-se a esfera 2, eletrizada negativamente, da esfera 1;
6º) Liga-se o fio aterrado a um ponto qualquer da esfera 1;
7º) Ocorre um fluxo de elétrons da esfera 1 para a Terra, eletrizando-a
positivamente;
8º) Desliga-se o fio aterrado da esfera 1 e afastam-se as esferas.
OBS: por esse processo, não se pode garantir que as cargas finais das
esferas tenham mesmo módulo.
A sequência de figuras, (I), (II), (III), (IV), (V) e (VI), ilustra o processo.

2ª Solução:
1º) Colocam-se as esferas em contato;
2º) Aproxima-se o bastão, eletrizado positivamente, da esfera 2;
3º) Com o bastão ainda próximo, separam-se as esferas;
4º) Afasta-se o bastão.
5º) Separam-se as esferas.

252 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB

A Lei de Coulomb é uma lei da física que descreve a interação PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO –
eletrostática entre partículas eletricamente carregadas. Foi formulada
e publicad a pela primeira vez em 1783 pelo físico francês Charles DISTRIBUIÇÕES DE CARGA
Augustin de Coulomb e foi essencial para o desenvolvimento do Por enquanto, apenas foi discutido as forças elétricas devido à
estudo da Eletricidade. interação entre dois corpos carregados. Agora, podemos supor que
Essa lei estabelece que o módulo da força entre duas cargas elétricas uma carga de prova positiva (qo) tenha sido colocada na presença
puntiformes (q1 e q2) é diretamente proporcional ao produto dos valores de várias outras cargas. Feito isso, qual deverá ser, então, a força
absolutos (módulos) das duas cargas e inversamente proporcional eletrostática resultante sobre esta carga qo? Podemos solucionar
ao quadrado da distância r entre eles. Essa força pode ser atrativa ou este problema, assim como fazemos na mecânica, ou seja, fazendo a
repulsiva dependendo do sinal das cargas. É atrativa se as cargas tiverem resultante vetorial das forças que atuam sobre ela.
sinais opostos. É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal. Podemos chamar esse método como o princípio da superposição.
Na figura abaixo, podemos apresentar o esquema das forças que
Q ⋅Q
F∞ 1 2 atuam em qo, devido a todas as outras forças. Apesar de este
d² resultado possa parecer óbvio demais, ele não pode ser derivado de
algo mais fundamental. A única maneira de observá-lo é testando-o
Contudo, essa equação pode ser expressa por uma igualdade se experimentalmente.
considerarmos uma constante k, que depende do meio onde as cargas F3
estão presentes. O valor mais comum de k é considerado quando esta
interação acontece no vácuo, e seu valor é igual a:
q
K = 9 . 109 N . m2/C2
Por isso, podemos escrever a equação da lei de Coulomb como:

Q ⋅Q
F= k ⋅ 1 2 F1 q3

Para se determinar se estas forças são de atração ou de repulsão F2
podemos utilizar o produto de suas cargas, ou seja:
Q . Q > 0 ⇒ forças de repulsão
1 2 q1
Q1 . Q2 < 0 ⇒ forças de atração

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
q2
DA LEI DE COULOMB
(http://www.dsif.fee.unicamp.br/~moschim/cursos/ee521/eletrostatica_arquivos/image006.gif)
Representando a força de interação elétrica em função da
distância entre duas cargas puntiformes, obteremos como gráfico
No caso de termos N partículas carregadas,  temos que a força
uma hipérbole, conforme indica a figura.
resultante sobre qo será a soma vetorial de todas Foi , como a seguir
F
     N  N
 
q q^
FR  Fo1  Fo2  Fo3    FoN  Foi  k o i ri
i1 i1
ri2
F
ou que

 N

q ^
FR  qok k i ri
r2
i1 i
F/4
F/9 em que ri é a distância entre a carga de prova qo e uma outra
carga qi. Nesse caso, podemos dizer que a força resultante sobre
qo deve-se a uma distribuição de cargas discretas. Nas próximas
d 2d 3d d seções, discutiremos o princípio da superposição devido a diferentes
distribuições de cargas contínuas.
(https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/image005_54a3e4cc7db46.gif)

PROMILITARES.COM.BR 253
LEI DE COULOMB

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
01. (EEAR 2017) Duas cargas são colocadas em uma região onde há
interação elétrica entre elas. Quando separadas por uma distância d, a a) 0,9
força de interação elétrica entre elas tem módulo igual a F. Triplicando- b) 1,2
se a distância entre as cargas, a nova força de interação elétrica em c) 1,5
relação à força inicial, será
d) 2,1
a) diminuída 3 vezes
b) diminuída 9 vezes 06. (UFJF 2017) Duas pequenas esferas condutoras idênticas estão
c) aumentada 3 vezes eletrizadas. A primeira esfera tem uma carga de 2Q e a segunda uma
carga de 6Q. As duas esferas estão separadas por uma distância d e a
d) aumentada 9 vezes
força eletrostática entre elas é F1. Em seguida, as esferas são colocadas
em contato e depois separadas por uma distância 2d. Nessa nova
02. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas e eletrizadas com cargas configuração, a força eletrostática entre as esferas é F2.
elétricas q1 e q2 se atraem com uma força de 9 N. Se a carga da
primeira esfera aumentar cinco vezes e a carga da segunda esfera for Pode-se afirmar sobre a relação entre as forças F1 e F2, que:
aumentada oito vezes, qual será o valor da força, em newtons, entre a) F1 = 3F2. d) F1 = 4 F2.
elas? b) F1 = F2/12. e) F1 = F2.
a) 40 c) F1 = F2/3.
b) 49
c) 117 07. (UFRGS 2019) Duas pequenas esferas idênticas, contendo cargas
elétricas iguais, são colocadas no vértice de um perfil quadrado de
d) 360
madeira, sem atrito, conforme representa a figura 1 abaixo.
03. (EEAR 2017) Duas esferas idênticas A e B, de cargas iguais a
QA = -3 µC e QB = -8 µC, estão inicialmente isoladas uma da outra.
Em seguida, ambas são colocadas em contato e depois separadas por
uma distância de 30 cm no vácuo. Determine o valor aproximado da
força elétrica que passa a atuar entre as cargas.
Dados: constante eletrostática no vácuo k = 9·109 N·m²/C²
a) 2
b) 3
As esferas são liberadas e, devido à repulsão elétrica, sobem pelas
c) 6 paredes do perfil e ficam em equilíbrio a uma altura h em relação à
d) 9 base, conforme representa a figura 2.
Sendo P, Fe e N, os módulos, respectivamente, do peso de uma esfera,
04. (EEAR 2006) Em Física, existem os conceitos de força forte e da força de repulsão elétrica entre elas e da força normal entre uma
fraca. Um exemplo simples, mas interessante, é a comparação entre esfera e a parede do perfil, a condição de equilíbrio ocorre quando
a intensidade da força de atração eletrostática e a força de atração a) P = Fe. d) Fe – P = N.
gravitacional para o átomo de hidrogênio. Considere que a distância
b) P = -Fe. e) P + Fe = N.
entre o próton e o elétron do átomo seja de 5,0. 10-11 m. Nesse caso,
a intensidade da força de atração gravitacional é, aproximadamente, c) P – Fe = N.
_________ vezes ________ que a intensidade da força de atração
eletrostática. 08. (UFPR 2015) Uma esfera condutora, indicada pelo número 1 na
Dados: figura, tem massa m = 20 g e carga negativa -q. Ela está pendurada
por um fio isolante de massa desprezível e inextensível. Uma segunda
Carga elementar: 1,6·10-19 C;
esfera condutora, indicada pelo número 2 na figura, com massa
Constante eletrostática do vácuo: 9,0·109 N·m²/C²; M = 200 g e carga positiva Q = 3 µC, está sustentada por uma haste
Massa do próton: 2,0·10-27 kg; isolante. Ao aproximar a esfera 2 da esfera 1 ocorre atração. Na
situação de equilíbrio estático, o fio que sustenta a esfera 1 forma um
Massa do elétron: 9,0·10-31 kg;
ângulo θ = 27° com a vertical e a distância entre os centros das esferas
Constante de gravitação universal: 7,0·10-11 N·m²/kg2. é de 10 cm. Calcule a carga -q da esfera 1.
a) 1040 – menor
b) 1040 – maior
c) 1018 – menor Para a resolução deste problema
d) 1018 – maior considere g = 10 m/s², k = 9 x 109
Nm²/C² e tan27° = 0,5.
05. (EEAR 2019) Três cargas elétricas puntiformes estão no vácuo e a) 37 nC
dispostas nos vértices de um triângulo retângulo conforme a figura
b) 38 nC
a seguir. Em função dos valores de distâncias e cargas indicados
na figura, assinale a alternativa que indica a intensidade da força c) 25 nC
eletrostática resultante, em newtons, na carga negativa. Utilize a d) 18 nC
constante eletrostática no vácuo k0 = 9 x 109 N·m2/C2 e) 29 nC

254 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB

09. (MACK 2014) Duas pequenas esferas eletrizadas, com cargas 03. (AFA 1995) Duas esferas iguais, carregadas com cargas +16 µC
Q1 e Q2, separadas pela distância d, se repelem com uma força de e -4 µC, são colocadas em contato uma com a outra e, depois,
intensidade 4 · 10-3 N. Substituindo-se a carga Q1 por outra carga igual separadas pela distância de 3 cm. A força de atração, em newtons,
a 3 · Q1 e aumentando-se a distância entre elas para 2 · d, o valor da entre elas será
força de repulsão será a) 19 c) 160
a) 3 · 10-3 N d) 5 · 10-4 N b) 50 d) 360
b) 2 · 10-3 N e) 8 · 10-4 N
c) 1 · 10 N
-3 04. (AFA 1998) Uma força elétrica de intensidade F aparece quando
duas pequenas esferas idênticas, com cargas 3 C e 9 C são colocadas a
10. (FMP 2014) uma distância d, no vácuo. Quando colocadas em contato e afastadas
a uma distância 3d, a nova intensidade da força elétrica, em função
de F, será
a) 2F/27 c) 7F/27
b) 4F/27 d) 8F/27
A figura acima ilustra duas cargas elétricas puntiformes que são mantidas
fixas a uma distância de 1 metro. Uma terceira carga positiva q será 05. (AFA 2000) Uma pequena esfera condutora, fixa e isolada é
abandonada em um ponto C interior ao segmento imaginário AB que carregada com uma carga Q = 10-6 C. A uma distância de 2 mm, é
une as cargas +Q e +4Q. Esse ponto C será escolhido aleatoriamente. colocada uma partícula carregada com carga q = 1,6 x 10-9 C e de
massa m = 9 x 10-2 kg. Essa partícula é liberada, de maneira que se
A probabilidade de que a terceira carga, assim que for abandonada, se move em relação a Q. A aceleração da carga q, no instante de sua
desloque sobre o segmento no sentido de A para B é liberação, em m/s2, vale
a) 1/6 d) 2/3 Dado: K = 9 x 109 N m2/C2
b) 2/5 e) 1/3 a) 0,04 c) 4,00
c) 1/5 b) 0,40 d) 40,00

EXERCÍCIOS DE
06. (AFA 2002) Duas cargas pontuais positivas, q1 e q2 = 4q1, são

TREINAMENTO
fixadas a uma distância d uma da outra. Uma terceira carga negativa
q3 é colocada no ponto P entre q1 e q2, a uma distância x da carga q1,
conforme mostra a figura.

01. (AFA 1990) Uma massa m = 0,1 kg escorrega por uma rampa
inclinada de 30° com a horizontal. A massa m está eletrizada com
uma carga de 10-4 C, e permanece eletrizada durante a descida (a
massa está isolada eletricamente da superfície da rampa). Na base da
rampa encontra-se uma placa inclinada com a rampa (como mostra a
figura) carregada com uma carga q = 10-6 C (de sinal ao da carga da
massa m). A que distância d, em metros, a massa m irá para da placa?
DADOS: K = 9 x 109 Nm2/C2, g = 10 m/s2
a) 0,61
Para que as forças sobre a carga q3 sejam nulas, o valor de x é
b) 1,34
a) d/2 c) d/4
c) 1,82
b) d/3 d) d/6
d) 2,63

07. Três cargas puntiformes, +Q1, +Q2 e –Q3, encontram-se fixas e


02. (AFA 1994) Dois corpos eletricamente carregados são lentamente
alinhadas em um plano horizontal sem atrito, como no esquema
afastados um do outro. O gráfico que representa a variação entre a
seguinte. Sabe-se que qualquer carga +q permanece em equilíbrio
intensidade da força de interação (F) e a distância (d) entre eles é:
quando abandonada nesse plano horizontal, num certo ponto P,
a) c) localizado a uma distância D de carga –Q3.

b) d) A partir dessas informações, com base na Lei de Coulomb, pode-se


concluir que:
2 2 1 2
 Q1  3
 Q  3
 Q1  3
 −Q  3
a)   + 2  =
1 c)   + 2 =
1
 4Q3   4Q3   5Q2   5Q3 
2 2 2 2
 Q1  3
 Q  3
d)  Q1  3
 Q  3
b)   + 2  =
1   + 2  =
1
 2Q2   2Q3   3Q3   3Q3 

PROMILITARES.COM.BR 255
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08. É dada uma balança de braços desiguais conforme a mostrada na 11. Na montagem seguinte, a partícula P de massa m e carga
figura, articulada em O. positiva q, está suspensa por um fio inextensível de comprimento ,
de tal modo a descrever um movimento circular de raio constante
R. No centro da trajetória circular existe uma carga +Q. Determine
a velocidade do movimento circular em função de Q, q, m, , R, da
aceleração da gravidade local g e da permissividade elétrica do ar ε0.

O prato da balança é considerado sem massa, bem como os seus


braços. Um corpo de massa m = 90 g é colocado no prato ao lado
esquerdo da balança, e a distância h entre as cargas +q e –q é igual a
10 cm. Assinale a alternativa que corresponde ao valor da carga que
mantém os braços da balança na horizontal:
a) 2 µC d) 1 pC
b) 1 µC e) 4 nC
c) 4 pC

09. (AFA 2003) Duas esferas eletrizadas com carga Q são mantidas
12. (AFA 2005) Uma esfera A, com carga positiva, é mantida em uma
fixas, em pontos equidistantes de um ponto O onde é colocada uma
região plana e horizontal através de um anteparo semicircular, com
terceira esfera de carga q.
extremidades B e C, como mostra a figura.

A esfera pode se deslocar sem atrito. Nos pontos B e C são fixadas


pequenas esferas com cargas de 8 µC e 64 µC, respectivamente. A
tangente do ângulo α, para o qual a esfera A permanece em equilíbrio é:
Considere as afirmativas: a) 0,30 c) 0,50
I. Se Q.q > 0 haverá equilíbrio estável de q em relação a Ox. b) 0,40 d) 0,60
II. Se Q.q < 0 haverá equilíbrio instável de q em relação a Oy.
13. (AFA 2010) Na figura abaixo, duas esferas de mesmo peso P são
III. Tanto para Q.q > 0 ou Q.q < 0 o equilíbrio de q será indiferente. atravessadas por um bastão que está preso em uma base. Tanto o
É (são) correta(s) bastão quanto a base são feitos de materiais isolantes. Considere que
a) apenas I e II. c) apenas I. as esferas estão em equilíbrio, que a carga elétrica da esfera B é o
dobro da carga elétrica da esfera A e que o atrito entre as esferas e
b) apenas II e III. d) I, II e III.
o bastão é desprezível. O módulo da força que a base exerce sobre a
esfera B é
10. (AFA 2003) Três cargas elétricas pontuais de mesmo valor absoluto
estão nos vértices de um triângulo equilátero.

O vetor que MELHOR


representa a força elétrica
resultante sobre a carga do
vértice 1 é

a)

b)

c)
a) igual a P.
b) igual a 2P.
d)
c) igual a 3P.
d) maior que P e menor que 2P.

256 PROMILITARES.COM.BR
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14. (AFA 2006) Duas pequenas esferas eletrizadas com cargas 17. Determine a razão entre as trações nos dois casos da figura
positivas iguais estão fixas nos pontos A e B, como mostra a figura seguinte, sabendo que os sistemas estão em equilíbrio:
abaixo. Considerando apenas a influência de forças elétricas sobre
uma carga q de prova em equilíbrio no ponto P, afirma-se que:

A B
P q

T2 T2
a) = 3 d) =3
I. se q é positiva, então está em equilíbrio estável em relação ao T1 T1
segmento AB;
T2 1 T2 1
II. se q é negativa, então está em equilíbrio instável em relação à b) = e) =
T1 3 T1 3
mediatriz do segmento AB;
III. se q é negativa, então está em equilíbrio instável em relação ao T2
c) =1
segmento AB; T1
IV. se q é positiva, então está em equilíbrio estável em relação à
mediatriz do segmento AB. 18. (EFOMM 2012) Duas pequenas esferas (seus diâmetros são
Estão corretas apenas: desprezíveis) não condutoras, carregadas positivamente com cargas
q1 e q2, encontram-se em equilíbrio eletrostático penduradas por
a) II e III; fios isolantes de massa desprezível e comprimento P = 1,0 m cada,
b) I e III; fixados no mesmo ponto do teto. Considerando que o módulo da
c) III e IV; força eletrostática que atua sobre cada esfera é igual ao seu peso, a
distância d, em metros, entre os centros das esferas, é
d) I e II.

15. (EFOMM 2008) Duas cargas elétricas puntiformes +16q e +4q


foram colocadas sobre uma reta horizontal nas posições 2 cm e 17 cm,
respectivamente. Uma carga de +8q permanece em repouso quando
colocada sobre um ponto da reta horizontal. A posição desse ponto, a) 2
em cm, é de 3
b) 1
a) 4
c) 2
b) 8
d) 2
c) 12
d) 18 e) 2 3
e) 24
19. Uma pequena esfera A, de carga +Q e massa m, encontra-se
em repouso nas proximidades de um plano inclinado, quando dela
16. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir. é aproximada lentamente uma segunda esfera B, de carga +Q, fixa
sobre um suporte isolante.

Duas esferas iguais estão em equilíbrio e suspensas por dois fios


isolantes de mesmo comprimento L = 20 cm, conforme mostra a
figura acima. Sabendo que elas estão carregadas com cargas de sinais
opostos, mas de mesmo valor absoluto Q = 2 µC, e que a distância
entre os pontos de apoio dos fios é 2L, qual é o módulo, em newtons,
da tração em cada fio? Devido à repulsão eletrostática, a esfera A desloca-se ao longo da
rampa sem atrito, estacionando na posição ilustrada anteriormente.
Dados: k0 = 9 x 109N·m2/C2
Determine o ângulo α.
a) 0,9 d) 1,8
Dados: Constante eletrostática = 9 · 109 (SI)
b) 1,2 e) 2,0
g = 10 m/s²; Q = 2 µC; m = 0,3 g
c) 1,6

PROMILITARES.COM.BR 257
LEI DE COULOMB

20. (EFOMM 2020) Duas esferas condutoras idênticas de carga 23. Duas cavidades esféricas, de raios a e b, no interior de uma esfera
q = 2,0 µC estão penduradas em fios não condutores de comprimento condutora neutra, têm cargas qa e qb, conforme mostra a figura.
D = 30,0 cm, conforme apresentado na figura abaixo. Se o ângulo Sabendo-se que a distância entre os centros das cavidades é R/2,
entre os fios vale θ = 90°, qual é o valor das massas das esferas? determine o módulo da força entre as cargas qa e qb.
Dado: constante dielétrica k = 9,0 x 109 N·m²/C²; Dado: ε0 = permissividade elétrica
aceleração da gravidade g = 10,0 m/s²

a) 20 g
b) 40 g
c) 60 g
d) 80 g
e) 100 g

1 qa ⋅ qb 1 4qa ⋅ qb
21. Os pontos fixos A e B estão eletrizados com carga +Q cada um. Um a) F= c) F=
terceiro ponto C, eletrizado com carga –Q0 pode deslizar livremente 4 πε0 R2 4 πε0 R2
sob a guia retilínea e horizontal, perfeitamente lisa. Verifica-se que 1 qa ⋅ qb 1 qa ⋅ qb
o ponto C fica em equilíbrio quando o segmento AC é normal a BC. b) F= d) F=
4 πε0 16R2 4 πε0 ( a + b )2
Verifica-se que a relação entre a, b e c é:
e) 0

24. Considere duas cargas puntiformes idênticas carregadas com


carga Q, de massas m, penduradas no mesmo ponto por fios idênticos
isolantes de comprimento L. Suponha essas cargas no vácuo cuja
constante eletrostática é K0. Suponha que o campo gravitacional
no local tem módulo g. Assinale a alternativa que corresponde, em
termos dos dados do problema, ao valor da distância entre as cargas
elétricas no equilíbrio, na situação em que d << L.
1
 L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3
a)  
 m⋅g 
1
 L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3
a) a² + b² = abc b)  
 2⋅m⋅g 
b) a² + b² = a + b + c
1
c) a³ + b³ = abc c)  L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3

 
d) a + b = abc  3⋅m⋅g 
1
 2 ⋅ L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3
22. (AFA 2014) Três cargas elétricas puntiformes qA, qB e qC estão d)  
fixas, respectivamente, nos vértices A, B e C de um triângulo isósceles,  m⋅g 
conforme indica a figura abaixo. 1 1
 3 ⋅ L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3
 L ⋅ K 0 ⋅ Q2  3
e)   ⋅ 
 m⋅g   2⋅m⋅g 

25. (AFA 2008) Um corpo B, de massa igual a 4 kg e carga elétrica


+6 µC, dista 30 mm do corpo A, fixo e com carga elétrica –1 µC. O
corpo B é suspenso por um fio isolante, de massa desprezível ligado
a uma mola presa ao solo, como mostra a figura. O comprimento
natural da mola é L0 = 1,2 m e ao sustentar estaticamente o corpo B
ela se distende, atingindo o comprimento L = 1,6 m. Considerando-se
a constante eletrostática do meio k = 9 x 109 N.m2/C2, que as cargas
originais dos corpos pontuais A e B são mantidas e desprezando-se
os possíveis atritos, o valor da constante elástica da mola, em N/m, é

Considerando FA o módulo da força elétrica de interação entre as


cargas qA e qC; FB o módulo da força elétrica de interação entre as
cargas qB e qC e sabendo-se que a força resultante sobre a carga qC é
perpendicular ao lado AB e aponta para dentro do triângulo, pode-se
afirmar, certamente, que a relação entre os valores das cargas elétricas
é
qA + qC qA F
a) <0 c) 0< <4 A
qB qB FB
qA + qC | qA | FB
b) >0 d) 0< < a) 200 c) 600
qB | qB | FA
b) 320 d) 800

258 PROMILITARES.COM.BR
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26. A figura indica um pêndulo elétrico carregado com carga (+Q) 29. (IME 2010)
mantido em equilíbrio através da fixação de certa carga (q) distribuída
sobre uma pequena esfera. Através de determinado processo,
aumenta-se continuamente o valor de q, até o instante em que o fio
se mantenha na horizontal. Sendo P o peso da esfera do pêndulo,
assinale a alternativa que corresponde à nova carga q’ da esfera,
supondo que o meio que envolve as cargas é o vácuo.

L2 ⋅P
a) q′ =
4 ⋅K 0 ⋅ Q
A figura ilustra uma mola feita de material isolante elétrico, não
7 ⋅L2 ⋅P deformada, toda contida no interior de um tubo plástico não condutor
b) q′ = elétrico, de altura h = 50 cm. Colocando-se sobre a mola um pequeno
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
corpo (raio desprezível) de massa 0,2 kg e carga positiva de 9 · 10-6 C,
7 7 ⋅L2 ⋅P a mola passa a ocupar metade da altura do tubo. O valor da carga,
c) q′ = em coulombs, que deverá ser fixada na extremidade superior do tubo,
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
de modo que o corpo possa ser posicionado em equilíbrio estático a
7 7 ⋅L2 ⋅P 5 cm do fundo, é
d) q′ =
4 ⋅K 0 ⋅ Q Dados:
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²
7 ⋅L ⋅ P
2
e) q′ = - Constante eletrostática: K = 9 · 109 N·m²/C²
4 ⋅K 0 ⋅ Q ⋅ 3
a) 2·10-6 c) 4·10-6 e) 8·10-6
27. Três cargas pontuais, como miçangas, q1, q2 e q1 e estão em b) 4·10-4 d) 8·10-4
equilíbrio com o auxílio de um fio liso e não condutor. As pontas do
fio são amarradas uma na outra e o formato do fio é triangular, de
forma que cada carga ocupe um vértice. Determine a tensão do fio. O
EXERCÍCIOS DE
comprimento do fio vale I e a permissividade elétrica no vácuo vale ε0.

a)
q2q3 + q1q3 + q1q2
4 πε0L2
c)
q1q2q3
4 πε0L
COMBATE
q1 + q2 + q3 q2q3 + q1q3 + q1q2
b) d) 01. O gráfico abaixo mostra a intensidade da força eletrostática entre
4 πL2 L2 duas esferas metálicas muito pequenas, em função da distância entre
os centros das esferas. Se as esferas têm a mesma carga elétrica, qual
28. (ITA 1997) Uma pequena esfera de massa m e carga q, sob a o valor desta carga?
influência da gravidade e da interação eletrostática, encontra-se
suspensa por duas cargas Q fixas, colocadas a uma distância d no
plano horizontal, como mostrado na figura.

a) 0,86 μC
b) 0,43 μC
c) 0,26 μC
d) 0,13 μC
e) 0,07 mC

02. Analise a figura a seguir.

Considere que a esfera e as duas cargas fixas estejam no mesmo


plano vertical, e que sejam iguais a α os respectivos ângulos entre a
horizontal e cada reta passando pelos centros das cargas fixas e da
esfera. A massa da esfera é então:
4 qQ cos2α 8 qQ cos2αsenα
a) d)
4 πε0 d2 g 4 πε0 d2 g
As cargas pontuais Q1 = +q0 e Q2 = -q0 estão equidistantes da carga Q3
4 qQ senα 4 qQ cos2αsen2α que também possui módulo igual a q0 mas seu sinal é desconhecido.
b) e)
4 πε0 d g 4 πε0 d2 g A carga Q3 está fixada no ponto P sobre o eixo y, conforme indica
a figura acima. Considerando D = 2,0 m e kq02 = 10N⋅m2 (k é a
8 qQ cos2α constante eletrostática), qual é a expressão do módulo da força
c)
4 πε0 d2 g elétrica resultante em Q3 em newtons, e em função de y?

PROMILITARES.COM.BR 259
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20y 20 e) Depende do sinal 06. Oito cargas positivas, +Q, são uniformemente dispostas sobre
a) c) de Q3 uma circunferência de raio R, como mostra a figura a seguir. Uma
y 2 +1 2
y +1 outra carga positiva, +2Q, é colocada exatamente no centro C da
circunferência. A força elétrica resultante sobre esta última carga é
20 20y proporcional a:
b) d)
2
(y +1) 3 (y 2 + 1)3

a) 8Q2 d) 16Q2
03. Duas partículas têm massas iguais a m e cargas iguais a Q.
2
Devido à sua interação eletrostática, elas sofrem uma força F quando R R2
estão separadas de uma distância d. Em seguida, estas partículas são
penduradas, a partir de um mesmo ponto, por fios de comprimento L b) 10Q2
e) zero
e ficam equilibradas quando a distância entre elas é d1. A cotangente R2
do ângulo a que cada fio forma com a vertical, em função de m, g,
d, d1, F e L, é: c) 2Q2
R2
α L
07. O desenho abaixo mostra uma barra homogênea e rígida “AB”
de peso desprezível, apoiada no ponto “O” do suporte. A distância
da extremidade “B” ao ponto de apoio “O” é o triplo da distância de
“A” a “O”. No lado esquerdo, um fio ideal isolante e inextensível, de
d1 massa desprezível, prende a extremidade “A” da barra a uma carga
elétrica puntiforme positiva de módulo “Q”. A carga “Q” está situada
a) m g d1 / (Fd). c) m g d12 / (F d2). e) (F d2) / (m g d12). a uma distância “d” de uma outra carga elétrica fixa puntiforme
negativa de módulo “q”. No lado direito, um fio ideal inextensível e de
b) m g L d1 / (F d ).
2
d) m g d / F d1 .
2 2
massa desprezível prende a extremidade “B” da barra ao ponto “C”.
A intensidade da força de tração no fio “BC”, para que seja mantido
04. A figura abaixo mostra uma pequena esfera vazada E, com o equilíbrio estático da barra na posição horizontal, é de:
carga elétrica q = +2,0⋅10-5 C e massa 80 g, perpassada por um eixo
retilíneo situado num plano horizontal e distante D = 3 m de uma
carga puntiforme fixa Q = –3,0⋅10-6 C.

K0 Qq 3 K0 Qq K0 Qq
a) c) e)
2d2 3d2 d2

K0 Qq 3 K0 Qq
Se a esfera for abandonada, em repouso, no ponto A, a uma distância b) d)
x 4d2 9d2
x, muito próxima da posição de equilíbrio O, tal que,  1 a esfera
D
passará a oscilar de MHS, em torno de O, cuja pulsação é, em rad/s, 08. Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica igual a
igual a: 1 µC e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular isolante, de
extremidades A e B, situado num plano vertical.
a) 1/3. b) 1/4. c) 1/2. d) 1/5.
Uma partícula carregada eletricamente com carga igual a 4 µC é
05. Uma pequena esfera C com carga elétrica de +5⋅10 C, é guiada -4 fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem
por um aro isolante e semicircular de raio R igual a 2,5 m, situado num raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo.
plano horizontal, com extremidades A e B como indica a figura abaixo.
A B

C
A esfera pode se deslocar sem atrito tendo o aro como guia. Nas
extremidades A e B desse aro são fixadas duas cargas elétricas Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da
puntiformes de +8⋅10-6C e +1⋅10-6C, respectivamente. Sendo a gravidade constante.
9 N ⋅ m2 Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se
constante eletrostática do meio igual a 4 5 ⋅ 10 na posição
C2 afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons, exercida pelo
de equilíbrio da esfera C, a reação normal do aro sobre a esfera, em N, aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetória é igual a:
tem módulo igual a: a) 0,20 c) 0,50
a) 1. b) 2. c) 4. d) 5. b) 0,40 d) 0,60

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09. Duas cargas elétricas puntiformes idênticas Q1 e Q2, cada uma com
1,0⋅10–7C, encontram-se fixas sobre um plano horizontal, conforme a
figura acima. Uma terceira carga q, de massa 10 g, encontra-se em
2  (IME 2020)

equilíbrio no ponto P, formando assim um triângulo isósceles vertical.


Sabendo que as únicas forças que agem em q são as de interação
eletrostática com Q1 e Q2 e seu próprio peso, o valor desta terceira
carga é:
Dados: K0 = 9,0 · 109 N · m2 /C2 ; g = 10 m/s2
q

P
a) 1,0⋅10–7 C
b) 2,0⋅10–6 C 3,0 cm 3,0 cm
c) 2,0⋅10 C
–7
Q1 Q2
d) 1,0⋅10–5 C 30° 30°
e) 1,0⋅10–6 C

10. Duas pequenas esferas estão separadas por uma distância de


30 cm. As duas esferas repelem-se com uma força de 7,5×10-6 N. A figura apresenta três esferas de cargas positivas Q fixas nos
Considerando que a carga elétrica das duas esferas é 20 nC, a carga vértices de um triângulo equilátero ABC de centro O e localizado
elétrica de cada esfera é, respectivamente: no plano horizontal. Um corpo de massa m, posicionado no
a) 10 nC e 10 nC. c) 7,5 nC e 10 nC. e) 15 nC e 5 nC. ponto D em t = 0, tem a ele grudadas milhares de micropartículas
de cargas positivas e massas desprezíveis. O corpo sofre uma
b) 13 nC e 7 nC. d) 12 nC e 8 nC.
queda vertical até o ponto O. No intervalo 0 ≤ t < t = 5/3 s,
diversas micropartículas vão se soltando gradativamente do
corpo, de modo que sua velocidade permanece constante. O
restante das micropartículas desprende-se totalmente em t = 5/3

DESAFIO PRO
s, exatamente no ponto E, no qual o ângulo entre os segmentos
AO e AE é de 30°. O corpo continua em movimento até atingir o
plano ABC no ponto O em t = 8/3 s.
Determine:

1  (ITA 2020) Três esferas idênticas de massa m, carga elétrica


Q e dimensões desprezíveis, são presas a extremidades
de fios isolantes e inextensíveis de comprimento . As demais
a) a velocidade do corpo no intervalo 0 ≤ t < t = 5/3 s;
b) a altura inicial do corpo (comprimento DO) em t = 0.
pontas dos fios são fixadas a um ponto P, que sustenta as c) a carga do corpo imediatamente antes do instante t = 5/3 s,
massas. Na condição de equilíbrio do sistema, verifica-se que o quando o restante das micropartículas se desprendeu;
ângulo entre um dos fios e a direção vertical é, conforme mostra d) a carga inicial do corpo em t = 0.
a figura.
Observações:
- considere a massa do corpo constante;
- despreze as dimensões do corpo;
- ao se desprenderem, as cargas das micropartículas não influen-
ciam no movimento do corpo.
Dados:
- massa do corpo: m = 2,7 kg;
- cargas fixas nos vértices do triângulo: Q = 10-4 C;
- aceleração da gravidade: g = 10 m/s²;
- constante dielétrica do meio: k = 9 x 109 Nm²/C²;
- comprimentos dos lados do triângulo: L = 24 m.

3  (IME 2019)

Sendo ε0 a permissividade elétrica do meio, o valor da carga


elétrica Q, é dada por
a)  12πε0mgsen θ cos θ.

b)  4 πε0mgtg θ 3.

c)  sen θ 4 πε0mgtg θ 3.

4 πε0mgtg θ
d)  sen θ .
3

e)  sen θ 4 πε0mgtg θ.

PROMILITARES.COM.BR 261
LEI DE COULOMB

A figura mostra uma estrutura composta pelas barras AB, AC,


AD e CD e BD articuladas em suas extremidades. O apoio no
ponto A impede os deslocamentos nas direções x e y, enquanto
6  (ITA 2014) A figura mostra parte de uma camada de um
cristal tridimensional infinito de sal de cozinha, em que a
distância do átomo de Na ao de seu vizinho C é igual a a.
o apoio no ponto C impede o deslocamento apenas na direção
x. No ponto D dessa estrutura encontra-se uma partícula elétrica
de carga positiva q. Uma partícula elétrica de carga positiva Q
encontra-se posicionada no ponto indicado na figura. Uma força
de 10 N é aplicada no ponto B, conforme indicada na figura.
Para que a força de reação no ponto C seja zero, o produto q·Q
deve ser igual a:
Observação:
- as barras e partículas possuem massa desprezível; e
- as distâncias nos desenhos estão representadas em metros.
Dado: constante eletrostática do meio: k.
1250
a)
7k
125
b)
70k Considere a existência dos seguintes defeitos neste cristal:
7 ausência de um átomo de C e a presença de uma impureza
c)
1250k de lítio (esfera cinza), cuja carga é igual à fundamental +e,
1250 situada no centro do quadrado formado pelos átomos de Na
d) e C. Obtenha as componentes Fx e Fy da força eletrostática
k 
resultante =F Fx xˆ + F y yˆ que atua no átomo de lítio. Dê sua
k
e) resposta em função de e, a e da constante de Coulomb K0.
1250

4  (IME 2019)
7  (IME 2013)

A figura acima mostra um sistema em equilíbrio composto


por três corpos presos por tirantes de comprimento L cada,
carregados com cargas iguais a Q. Os corpos possuem massas m1 A figura acima apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito em
e m2, conforme indicados na figura. B. Na extremidade A, um corpo de massa MA é preso por um fio.
Sabendo que o tirante conectado à massa m2 não está tensionado, Na extremidade C existe um corpo com carga elétrica negativa
determine os valores de m1 e m2 em função de k e Q. Q e massa desprezível. Abaixo desse corpo se encontram três
Dados: cargas elétricas positivas, Q1, Q2 e Q3, em um mesmo plano
- constante dielétrica do meio: k[Nm²/C²]; horizontal, formando um triângulo isósceles, onde o lado
- carga elétrica dos corpos: Q[C]; formado pelas cargas Q1 e Q3 é igual ao formado pelas cargas Q2
- comprimento dos tirantes: L = 2 m; e Q3. Sabe-se, ainda, que o triângulo formado pelas cargas Q, Q1
3
 3 e Q2 é equilátero de lado igual a 2 m.
- altura: =
h  2 −  m; 3
 3  Determine a distância EF para que o sistema possa ficar em
- aceleração da gravidade: g = 10 m/s²; e equilíbrio.
- α = 30°. Dados: massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0
g/cm; massa específica linear do segmento BC da barra: 1,5 g/

5  (ITA 2015) Uma carga q ocupa o centro de um hexágono cm; segmento AB barra: 50 cm; segmento BC barra: 100 cm;
regular de lado d tendo em cada vértice uma carga segmento DE: 60 cm; MA = 150 g; = Q Q =1 Q=2 31/ 4 × 10−6 C;
idêntica q. Estando todas as sete cargas interligadas por fios aceleração da gravidade: 10 m/s2; constante de Coulomb: 9 x
inextensíveis, determine as tensões em cada um deles. 109 N·m²/C².
Observação: As cargas Q1 e Q2 são fixas e a carga Q3, após o seu
posicionamento, também permanecerá fixa.

262 PROMILITARES.COM.BR
LEI DE COULOMB

que o enunciado não fornece relação alguma entre as intensidades


GABARITO dessas trações. Nesse caso, as trações nos fios radiais têm intensidade
máxima, igual à da resultante das forças elétricas.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Dessa forma:
01. B 04. A 07. A 10. E
02. D 05. C 08. A T=
2 T=
3 T=
5 T=
6 0.
03. B 06. A 09. A
 27 + 4 3  k q2
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO T7= R=   2 .
 12  d
01. B 15. C
  
02. C 16. D 06. A resultante F tem duas componentes: Fx e Fy , como indicado.
03. D 17. C
04. B 18. C
05. D 19. tgα = √3
06. B 20. A
07. A 21. C    
F = Fx xˆ + Fy yˆ ⇒ F = ( −F cos α ) xˆ + ( − Fsenα ) yˆ ⇒
08. A 22. C
09. C 23. E   2K e 2  a  2 5a 
F=−
0
⋅ 2  xˆ −  2K 0 e ⋅ 2  yˆ ⇒
10. B 24. D  13a 2 a 26   13a 2 a 26 
 2   2 
 qR² 25. A
qQ 
11.  +  26. C
  ² − R² 4 πε 0mR 
 5 26 K 0 e2 26 K 0 e2
F=− xˆ − ˆ
y.
27. A 169 a2 169a2
12. C
28. D
13. B
29. C
14. B 07. EF = 0,89 m.
EXERCÍCIOS DE COMBATE
ANOTAÇÕES
01. D 04. C 07. C 10. E
02. B 05. B 08. B
03. C 06. E 09. A
DESAFIO PRO
01. C
m
02. a) vE = 3
s
b) DO = 13 m
c) q = 5,12 · 10-3 C
d) q0 = 5,28 · 10-3 C
03. A

=04. m1
(=
3 + 3 ) kQ
;m
2
3kQ2
2
40 40
05.

Se os fios que formam os lados do hexágono e os que ligam dois


vértices alternados forem cortados e ficarem apenas os fios radiais,
a configuração de equilíbrio não se altera. Podemos então dar
uma solução simplificada (provavelmente, a esperada pela banca
examinadora) considerando nulas as trações nesses fios, uma vez

PROMILITARES.COM.BR 263
LEI DE COULOMB

ANOTAÇÕES

264 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q Após alguns cálculos, chegamos a:
também possui um campo que pode influenciar as cargas de prova q
nele colocados. E, usando esta analogia, podemos encontrar:
P=m.g
Desta forma, assim como para a intensidade do campo
gravitacional, a intensidade do campo elétrico (E) é definida como o Interpretando esta unidade, podemos concluir que o campo
quociente entre as forças de interação das cargas geradoras do campo elétrico descreve o valor da força elétrica que atua por unidade de
(Q) e de prova (q) e a própria carga de prova (q), ou seja: carga para as cargas colocadas no seu espaço de atuação.

F
E= CAMPO ELÉTRICO GERADO
q
POR MAIS DO QUE UMA
Q⋅ q PARTÍCULA ELETRIZADA
k
E= d² = k ⋅ Q Quando duas ou mais cargas estão próximas o suficiente para que
q d² os campos gerados por cada uma se interfiram, é possível determinar
um campo elétrico resultante em um ponto desta região.
O campo elétrico determina o local onde as forças elétricas estão Para isto, analisa-se isoladamente a influência de cada um dos
concentradas por meio da ação das cargas elétricas puntiformes (corpo campos gerados sobre um determinado ponto.
eletrizado cujas dimensões e massa são desprezíveis se comparadas às
distâncias que o afastam de outros corpos eletrizados). O sentido do O vetor do campo elétrico resultante será dado pela soma dos
campo elétrico depende exclusivamente do sinal da carga elétrica, por vetores no ponto P. Como ilustra o exemplo a seguir:
isso, importante notar que o campo elétrico existe por meio de sua
interação com uma carga de prova, de modo que as que apresentam
mesmo sinal, sofrerão uma repulsão, e as cargas, de sinais contrários,
sofrerão uma atração.
Desse modo, quando o campo elétrico é criado numa carga
positiva, ele terá um sentido de afastamento ou repulsão, por sua
vez, quando é gerado numa carga negativa, ele terá um sentido de
aproximação ou de atração.

VETOR CAMPO ELÉTRICO


Voltando à analogia com o campo gravitacional da Terra, o campo
elétrico é definido como um vetor com mesma direção do vetor da
força de interação entre a carga geradora Q e a carga de prova q e
com mesmo sentido se q > 0 e sentido oposto se q < 0. Ou seja:

(http://2.bp.blogspot.com/)

A unidade adotada pelo SI para o campo elétrico é o N/C (Newton


por coulomb).
LINHAS DE FORÇA
Estas linhas podem ser consideradas a representação geométrica
convencionada para indicar a presença de campos elétricos, sendo
representadas por linhas que tangenciam os vetores campo elétrico
resultante em cada ponto, logo, jamais se cruzam. Por convenção,
Partindo de que:
as linhas de força têm a mesma orientação do vetor campo elétrico,
de modo que, para campos gerados por cargas positivas, as linhas de
força são divergentes (sentido de afastamento) e campos gerados
por cargas elétricas negativas são representados por linhas de força
e que convergentes (sentido de aproximação).
Quando se trabalha com cargas geradoras sem dimensões, as linhas
de força são representadas radialmente, de modo que:

PROMILITARES.COM.BR 265
CAMPO ELÉTRICO

A LEI DE GAUSS
A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo do
campo elétrico através de uma superfície fechada com a carga elétrica
que existe dentro do volume limitado por esta superfície. Isto é, o valor
do campo é o mesmo para qualquer ponto sobre uma esfera. Mais do
que isso, o campo deve ser normal a esta esfera.
Portanto, a melhor Gaussiana para calcular o campo a uma
distância r de uma carga puntiforme é uma esfera de raio r.
(http://1.bp.blogspot.com/) Em qualquer ponto sobre a Gaussiana, o produto escalar será
simplesmente EdS. Então, tendo em conta que E é constante, teremos:

A integral fechada sobre a superfície corresponde à área da


esfera, 4 π.r2. Portanto, o campo de uma carga puntiforme, q, a uma
distância r, é dado por

EXERCÍCIOS DE
(http://www.mysearch.org.uk/)
FIXAÇÃO
DENSIDADE SUPERFICIAL DE CARGAS
Um corpo em equilíbrio eletrostático, ou seja, quando todos possíveis 01. (EEAR 2019) O valor da intensidade do vetor campo elétrico
responsáveis por sua eletrização acomodam-se em sua superfície, pode gerado pela carga Q1 em um ponto situado a uma distância “d” dessa
ser caracterizado por sua densidade superficial média de cargas σm . A carga é igual a E. Mantendo as mesmas condições, a intensidade da
densidade de carga linear, superficial ou volumétrica é uma quantidade carga geradora e o meio, coloca-se nesse mesmo ponto uma carga
de carga elétrica em uma linha, superfície ou volume, respectivamente. teste Q2 com o mesmo valor da carga Q1. Nessa condição, pode-se
afirmar que a intensidade do vetor campo elétrico gerado por Q1
nesse ponto será _____.
a) zero b) E/2 c) E d) 2E
Sendo sua unidade adotada no SI o C/m².
Observe que, para cargas negativas, a densidade superficial média de 02. (EEAR 2003) Uma partícula de massa m e carga Q foi colocada
cargas também é negativa, já que a área sempre é positiva. entre duas placas carregadas, que geram um campo elétrico vertical
ascendente de intensidade E. Sendo g a aceleração da gravidade
Utiliza-se o termo médio já que dificilmente as cargas elétricas se
no local, é correto afirmar que para essa partícula permanecer em
distribuem uniformemente por toda a superfície de um corpo, de modo
repouso deve se ter
que é possível constatar que o módulo desta densidade é inversamente
proporcional ao seu raio de curvatura, ou seja, em objetos pontiagudos mg m Qg g
a) Q = . b) Q = . c) m= . d) m = .
eletrizados há maior concentração de carga em sua extremidade E gE E QE
(ponta).
03. (EEAR 2016) Duas cargas, uma negativa - 3Q e outra positiva 2Q,
estão colocadas sobre o mesmo eixo onde existe um campo elétrico
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME nulo.
Um campo elétrico é uniforme numa determinada região do
espaço se tiver as mesmas características em todos os seus pontos.
Nesse caso, as linhas de campo elétrico são paralelas.
Um campo elétrico uniforme pode ser criado por duas placas
metálicas paralelas, entre as quais se estabelece uma diferença de
potencial constante. Uma carga elétrica q colocada em qualquer
ponto do campo uniforme experimenta uma força elétrica com a
mesma intensidade e o mesmo sentido. De acordo com o enunciado e observando os pontos colocados no
eixo acima, assinale a alternativa correspondente à ordem correta da
colocação dos elementos, nos pontos A, B e C

PONTO A PONTO B PONTO C

a) -3Q +2Q E=0

b) +2Q E=0 -3Q

c) E=0 -3Q +2Q

(http://cepa.if.usp.br/e-fisica/imagens/eletricidade/basico/cap03/fig55.gif) d) +3Q E=0 +2Q

266 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

04. (EEAR 2017 - Modificada) Duas cargas idênticas são colocadas 08. Raios cósmicos constantemente arrancam elétrons das moléculas
no vácuo a uma certa distância uma da outra. No ponto médio entre do ar da atmosfera terrestre. Esses elétrons se movimentam livremente,
as cargas, o campo elétrico resultante será ________________ do ficando sujeitos às forças eletrostáticas associadas ao campo
campo de uma das cargas. A sequência de palavras que completa elétrico existente na região que envolve a Terra. Considere que, em
corretamente as lacunas será: determinada região da atmosfera, atue um campo elétrico uniforme
a) nulo de intensidade E = 100 N/C, conforme representado na figura.
b) o triplo
c) o dobro
d) a metade

05. Em uma impressora a jato de tinta, gotículas detinta com carga


elétrica q atravessam um campo elétrico uniforme E de intensidade
igual a 8 × 105 N/C, sendo depositadas em uma folha de papel.
Admita que cada gotícula tenha massa m = 3,2 × 10-9 g e adquira

aceleração de 104 m/s², durante a interação com o campo E.
Desprezando a ação do campo gravitacional e a resistência do ar,
determine a quantidade de elétrons em cada gotícula.

Se um elétron de carga 1,6 × 10-19 C e de massa desprezível, sujeito


06. A figura representa um elétron atravessando uma região onde
a uma força constante, se movimenta verticalmente para cima nessa
existe um campo elétrico. O elétron entrou nessa região pelo ponto X
região, percorrendo uma distância d = 500 m, a variação de energia
e saiu pelo ponto Y, em trajetória retilínea.
potencial elétrica sofrida por ele, nesse trajeto, será de
a) -1,5 × 10-14 J d) -9,0 × 10-15 J
b) -8,0 × 10 -15
J e) -1,2 × 10-14 J
c) -1,6 × 10-15
J

09. Quatro cargas elétricas puntiformes, Q1, Q2, Q3 e Q4, estão fixas
nos vértices de um quadrado, de modo que |Q1| = |Q2| = |Q3| = |Q4|. As
posições das cargas e seus respectivos sinais estão indicados na figura.

Sabendo que na região do campo elétrico a velocidade do elétron


aumentou com aceleração constante, o campo elétrico entre os
pontos X e Y tem sentido
a) de Y para X, com intensidade maior em Y.
b) de Y para X, com intensidade maior em X.
c) de Y para X, com intensidade constante.
d) de X para Y, com intensidade constante.
e) de X para Y, com intensidade maior em X.

07. Duas cargas elétricas puntiformes, Q1 e Q2, estão fixas sobre uma
circunferência de centro O, conforme a figura.

Se E for o módulo do campo elétrico no ponto P, centro do quadrado,


devido à carga Q1, o campo elétrico resultante no ponto P, devido à
presença das quatro cargas, terá módulo
a) zero c) 2 ⋅E e) 4 ⋅ 2 ⋅E
b) 4 ⋅ E d) 2 ⋅ 2 ⋅ E

10. Os pontos P, Q, R e S são equidistantes das cargas localizadas nos


vértices de cada figura a seguir:


Considerando que E representa o vetor campo elétrico criado por uma
carga elétrica puntiforme em determinado ponto e que E representa o
módulo desse vetor, é correto afirmar que, no ponto O:
 
a) E2 =−2 ⋅ E1 Sobre os campos elétricos resultantes, é correto afirmar que
 
b) E2= 2 ⋅ E1 a) é nulo apenas no ponto R.
 
c) E2 = E1 b) são nulos nos pontos O, Q e S.
d) E2 = −E1 c) são nulos apenas nos pontos R e S.
e) E2 =−2 ⋅ E1 d) são nulos apenas nos pontos P e Q.

PROMILITARES.COM.BR 267
CAMPO ELÉTRICO

EXERCÍCIOS DE 08. (AFA 1999) Qual a carga, em coulomb, de uma partícula de

TREINAMENTO 2 × 10-3kg de massa para que permaneça estacionária, quando


colocada em um campo elétrico vertical, de módulo 50 N/C?
(considerar g = 10 m/s2)
a) -2 × 10-4 c) 2 × 10-4
01. (EFOMM 2008) Sejam as cargas abaixo dispostas; o campo elétrico b) -1 × 10-4 d) 4 × 10-4
resultante (em N/C) no ponto P é, aproximadamente,
09. (AFA 1999) Em uma impressora de jato de tinta, uma gotícula de
massa m = 2 × 10-10 kg carregada com q = -1,1 × 10-13 C, passa entre
duas placas paralelas de comprimento L = 2,0 cm, entre as quais existe
um campo elétrico de módulo EY = 1,6 × 106 N/C, conforme figura
abaixo. Se VX = 20 m/s é a velocidade com que a gotícula penetra na
região entre as placas, desprezando-se a força gravitacional, o módulo
da deflexão y, em metros, que esta sofre é

a) 2 × 10-5
b) 3,3× 10-4
a) 3,2 × 103 c) 5,3 × 103 e) 7,1 × 103
c) 4,4 × 10-4
b) 4,6 × 103 d) 6,2 × 103
d) 1,6 × 10-3

02. (AFA 1989) A carga de 100 µC é colocada em um ponto onde o


10. (AFA 2005) Uma partícula de carga q e massa m é lançada
campo elétrico tem intensidade de 1000 N/C. O módulo da força que
com velocidade v, perpendicularmente ao campo elétrico uniforme
atua sobre a carga vale, em N:
produzido por placas paralelas de comprimento L e separadas por uma
a) 0,1 b) 1,0 c) 10 d) 100 distância D. A partícula penetra no campo num ponto equidistante
das placas e sai tangenciando a borda da placa superior, conforme
03. (EFOMM 2021) Considere um corpo cúbico de lado 20 cm, massa representado na figura.
de 20 g e uniformemente carregado, localizado nas proximidades da
superfície terrestre. Não despreze o ar, mas considere sua densidade
igual a 1⋅2 kg/m3. Se na região existe um campo elétrico uniforme,
voltado para cima, de módulo 52 N/C. qual deve ser a carga para que
o corpo fique suspenso em equilíbrio no ar? Dado g = 10,0 m/s2.
a) 1,0 mC c) 4,0 mC e) 8,0 mC
b) 2,0 mC d) 6,0 Mc

04. (AFA 1989) Um elétron penetra num campo elétrico uniforme


de intensidade 10 N/C. Para percorrer a distância de 5 cm, o elétron Desprezando ações gravitacionais, a intensidade do campo elétrico
levará, em s, o tempo de: pode ser calculada por:
Dados: carga do elétron = 1,6 × 10-19 C 2mDv
mLv 2 mv 2 mDv 2
Massa do elétron = 9,1 × 10-31 kg a) b) c) qL d)
qD2 qLD qL2
Velocidade inicial nula
a) 2,42 × 10-7 c) 2,42 × 10-11 11. (AFA 1999) Quatro cargas são colocadas nos vértices de um
b) 2,42 × 10 -10
d) 2,42 × 10-12 quadrado, de lado a = 10 cm, conforme a figura abaixo. Sendo
q1 = q2 = 3 µC e q3 = q4 = -3 µC, a intensidade do campo elétrico no
centro do quadrado, em N/C, é
05. (AFA 1994) Na figura abaixo, q1 = 4q2. Para qual posição, a partir
de q1, o campo elétrico resultante será nulo? q1 q2
a) 7,64 × 106
b) 5,40 × 10 6

c) 1,53 × 107
1 1 1 2 d) 3,82 × 107 q4 q3
a) l b) l c) l d) l
4 3 2 3
12. (EFOMM 2015) A figura dada apresenta um hexágono regular de
lado R em cujos vértices estão dispostas cargas elétricas puntiformes.
06. (AFA 1995) O campo elétrico, a 20 cm, de uma carga Q no vácuo
Considere que há vácuo entre as cargas e que seus valores são os
é 6 × 106 N/C. o campo elétrico, em N/C, a 30 cm da mesma carga
dados na figura:
será
a) 2,7 × 105 c) 2,7 × 107
b) 2,7 × 10 6
d) 2,7 × 108

07. (AFA 1998) Uma carga puntual q de 2 µC é colocada em um


ponto P, a uma distância d de uma carga Q de 3 C. Nestas condições
a intensidade do campo elétrico criado pela carga Q, no ponto P,
depende
a) somente de q. c) de Q e de d.
b) de Q e de q. d) somente de Q

268 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

Considerando K como sendo a constante de Coulomb, o módulo do 17. (AFA 2004) Considere o campo elétrico uniforme criado por duas
campo elétrico no centro da figura vale  próton e uma partícula α são lançados
placas planas e paralelas. 
Um
2KQ 8KQ com a mesma velocidade V0 paralela às placas, como mostra a figura.
a) zero c) e)
R2 R2 ++++++++++++++++++++++ +++++
KQ 6KQ
b) d)
R2 R2 d

13. (EFOMM 2021) Considere um hexágono regular, de lado r, com 


d V0
partículas carregadas mantidas fixas sobre seus vértices, conforme
mostra a figura. Uma sétima carga q é posicionada a uma distância r/2
das cargas vizinhas. Qual deve ser o módulo da carga q, para que o –––––––––––––––––––––––––––––––
campo elétrico no ponto P, no centro do hexágono, seja nulo?
-3q1 -2q1 Sabendo-se que a partícula α é o núcleo do átomo de hélio (He)
constituída, portanto, por 2 prótons e 2 nêutrons, a razão dp/dα entre
r as distâncias horizontais percorridas pelo próton (dp) e pela partícula α
(dα) até colidirem com a placa negativa é
-4q1 P -2q1
1 1 2 2
a) b) c) d)
4 2 2 4
q

-2q1 -q1 18. (EFOMM 2014) Uma partícula é lançada horizontalmente com
velocidade inicial 100 m/s numa região que possui um campo
a) q1 c) 2 2 q1 e) 4 3q1 gravitacional uniforme g de 10 m/s2 vertical e apontando para baixo.
Nessa mesma região, há um campo elétrico uniforme vertical que
3 3 aponta para cima. A massa da partícula é 9,1 × 10-31 kg e sua carga
b) 3 q1 d) q1
2 é 1,6 × 10-19 C. A partícula segue em movimento uniforme. Qual é o
valor do campo elétrico?
14. (AFA 2000) Baseando-se na Lei de Coulomb e na definição
de campo elétrico de uma carga puntiforme, podemos estimar,
qualitativamente, que o campo elétrico produzido por uma linha de
transmissão de energia, que tem uma densidade linear de cargas λ
(C/m), a uma distância r, perpendicular à linha, é proporcional a
a) rλ b) r/λ c) r2λ d) λ /r

15. (AFA 2002) Uma gota de óleo de massa m e carga q é solta em


uma região de campo elétrico uniforme E, conforme mostra a figura.

a) 5,7 × 10-11 V/m.


b) 6,3 × 10-11 V/m.
c) 5,7 × 10-10 V/m.
d) 9,1 × 10-10 V/m.

Mesmo sob o efeito da gravidade a gota move-se para cima com e) 1,8 × 1010 V/m.
aceleração g. O módulo do campo elétrico é
19. (AFA 2006) Uma partícula de carga q e massa m penetra
2mg 2mq 2qg 2m
a) E= b) E = c) E= d) E = perpendicularmente às linhas de força de um campo elétrico uniforme
q g m qg E com a menor velocidade suficiente para sair sem tocar as placas,
como mostra a figura abaixo.
16. (AFA 2002) Uma partícula de carga q e massa m é lançada
com velocidade v, perpendicularmente ao campo elétrico uniforme
produzido por placas paralelas de comprimento a, distanciadas de d
b entre si. A partícula penetra no campo num ponto equidistante 2
das placas e sai tangenciando a borda da placa superior, conforme
representado na figura a seguir. d
2

1 1
 Eq  L2 + 4d2   2  Eq  L + d   2
a)    c)  m  L2  
 m  2d     

1 1

 Eqd  2  EqL2  2
Desprezando a ação gravitacional, a intensidade do campo elétrico é b) 2  d)  
 m   2md 
2
b mv bmv 2
b mv 2
bmv 2
a) b) 2qa2 c) d)
qa qa qa2

PROMILITARES.COM.BR 269
CAMPO ELÉTRICO

20. (AFA 2003) Uma gotícula de óleo de 3,0 ⋅ 10-11 g de massa possui A máxima altura que a esfera alcança, em relação ao ponto de onde
10 elétrons em excesso. Qual é a sua velocidade terminal, quando em foi lançada, é de
movimento numa região onde há um campo elétrico cuja intensidade Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
é de 3,0 ⋅ 105 N/C, apontado para baixo? Desprezar a força de
empuxo do ar, admitir que a força resistiva sobre a gotícula é dada por a) 32,5 m. c) 62,5 m. e) 82,7 m.
Nm b) 40,5 m. d) 70,0 m.
F = Kv, onde v é a velocidade da gotícula, e K é igual a 6,8 ⋅ 10-10
s
considerando a carga do elétron igual a –1,6 ⋅ 10-19 C. 24. (EN 2018) Analise a figura abaixo.
a) 2,65 ⋅ 10-4 m/s para cima.
b) 2,65 ⋅ 10-4 m/s para baixo.
c) 7,06 ⋅ 10-4 m/s para cima.
d) 7,06 ⋅ 10-4 m/s para baixo.

21. (ESPCEX 2020) No triângulo retângulo isósceles XYZ, conforme


desenho abaixo, em que XZ = YZ = 3,0 cm, foram colocadas uma
carga elétrica puntiforme Qx = +6 nC no vértice X e uma carga elétrica
puntiforme Qy = +8 nC no vértice Y.

A figura acima mostra uma casca esférica de raio interno a e raio


externo 4a, ambos em metros, carregada com densidade volumétrica
de carga ρ = 2/a³ (C/m³). No centro geométrico da casca, há uma
carga pontual q = -379 C. Estando o sistema de cargas descrito acima
isolado numa região de vácuo, qual o módulo, a direção e o sentido
do vetor campo elétrico, em newtons/couloumb, nos pontos do
espaço que distam 5a metros da carga pontual?
A intensidade do campo elétrico resultante em Z, devido às cargas já Dados:
citadas é - a é um número inteiro positivo
Dados: o meio é o vácuo e a constante eletrostática do vácuo é - k0 é a constante elétrica no vácuo
N ⋅ m2
k 0= 9 ⋅ 109 - considere π = 3
C2
a) 5k 0 a2 radial para dentro.
a) 2 ⋅ 105 N/C. c) 8 ⋅ 104 N/C. e) 105 N/C.
b) 6 ⋅ 10³ N/C. d) 104 N/C. b) 5k 0 a2 radial para fora.
c) 25k 0 a2 tangencial no sentido anti-horário.
22. (EFOMM 2012) Um pequeno bloco de massa m = 40,0 g e carga
d) 25k 0 a2 radial para fora.
elétrica positiva q = 2,00 µC é colocado sobre um plano inclinado
de 45º em relação à horizontal, conforme a figura. Sabendo que o e) 25k 0 a2 tangencial no sentido horário.
coeficiente de atrito estático é µe = 1/3, o módulo do campo elétrico
horizontal mínimo, em kN/C, atuando sobre o bloco, de modo a 25. (ESPCEX 2016) Uma pequena esfera de massa M igual a 0,1 kg
mantê-lo em equilíbrio estático, é e carga elétrica q = 1,5 µC está, em equilíbrio estático, no interior
Dado: g = 10,0 m/s2. de um campo elétrico uniforme gerado por duas placas paralelas
verticais carregadas com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera
está suspensa por um fio isolante preso a uma das placas conforme
o desenho abaixo. A intensidade, a direção e o sentido do campo
elétrico são, respectivamente,
Dados: cosθ = 0,8 e senθ = 0,6
intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²

a) 100 c) 175 e) 225


b) 150 d) 200

23. (ESPCEX 2019) Considere uma esfera metálica de massa igual a


10-6 kg e carga positiva de 10-3 C. Ela é lançada verticalmente para
cima com velocidade inicial v0 = 50 m/s, em uma região onde há
um campo elétrico uniforme apontado verticalmente para baixo, de
módulo E = 10-2 N/C.

270 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

a) 5 ⋅ 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda. Duas cargas puntiformes desconhecidas (Q0, Q1) estão fixas em pontos
b) 5 ⋅ 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. distantes, d0 e d1, do ponto P, localizado sobre a reta que une as cargas
(ver figura). Supondo que, se um elétron é cuidadosamente colocado
c) 9 ⋅ 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. em P e liberado do repouso, ele se desloca para direita (no sentida da
d) 9 ⋅ 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda. carga Q1), sendo assim, pode-se afirmar que, se Q0 e Q1.
e) 5 ⋅ 105 N/C, vertical, de baixo para cima. a) são positivas, então d1 < d0.
b) são negativas, então d0 < d1.
26. (AFA 2010) Uma esfera de massa m, eletrizada positivamente
c) têm sinais contrários, Q1 é a carga negativa.
com carga q, está fixada na extremidade de um fio ideal e isolante
de comprimento I. O pêndulo, assim constituído, está imerso em uma d) têm sinais contrários, Q0 é a carga positiva.

região onde além do campo
 gravitacional g atua um campo elétrico e) têm o mesmo sinal, o campo elétrico resultante em P aponta para
horizontal e uniforme E . Este pêndulo é abandonado do ponto A e faz a esquerda.
um ângulo θ com a vertical conforme mostra a figura.
29. (AFA 2016) Na figura abaixo, uma partícula com carga elétrica
positiva q e massa m é lançada obliquamente de uma superfície plana,
com velocidade inicial de módulo v0, no vácuo, inclinada de um ângulo
θ em relação à horizontal.

Considere que, além do campo gravitacional de intensidade g, atua


Desprezando-se quaisquer resistências, ao passar pelo ponto B,
também um campo elétrico uniforme de módulo E. Pode-se afirmar
simétrico de A em relação à vertical, sua energia cinética vale
que a partícula voltará à altura inicial de lançamento após percorrer,
a) 2qEIsenθ c) 2I(mgcosθ + qEsenθ) horizontalmente, uma distância igual a
b) I(mg + qEsenθ) d) qEIcosθ
v 2o  qE 
a) sen2θ 1 + tgθ 
2g  mg 
27. (AFA 2016) Uma partícula de massa m e carga elétrica -q é
lançada
 com um ângulo θ em relação ao eixo x, com velocidade
 igual v 2o  qE 
a v 0 , numa região onde atuam um campo elétrico E e um campo b) senθ  cosθ + senθ 
 2g  m 
gravitacional g, ambos uniformes e constantes, conforme indicado na
figura abaixo. vo  qE 
c)  sen2θ + 
g mg 
v o  qE 
d) 1 + sen2θ 
2g  m 

EXERCÍCIOS DE

Desprezando interações de quaisquer outras naturezas com essa


COMBATE
partícula, o gráfico que melhor representa a variação de sua energia
potencial (∆Ep) em função da distância (d) percorrida na direção do
eixo x, é 01. Uma pequena esfera de peso 6,0⋅10-3N e carga elétrica 10,0⋅10-6 C
encontra-se suspensa verticalmente por um fio de seda, isolante
elétrico e de massa desprezível. A esfera está no interior de um
campo elétrico uniforme de 300 N/C, orientado na vertical e para
baixo. Considerando que a carga elétrica da esfera é, inicialmente,
a) c) positiva e, posteriormente, negativa, as forças de tração no fio são,
respectivamente?
a) 3,5⋅10-3 N e 1,0⋅10-3 N
b) 4,0⋅10-3 N e 2,0⋅10-3 N
c) 5,0⋅10-3 N e 2,5⋅10-3 N
d) 9,0⋅10-3 N e 3,0⋅10-3 N
b) d)
e) 9,5⋅10-3 N e 4,0⋅10-3 N

02. Uma pequena esfera de massa M igual a 0,1 Kg e carga elétrica


q = 1,5 µC está, em equilíbrio estático, no interior de um campo
elétrico uniforme gerado por duas placas paralelas verticais carregadas
com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera está suspensa por
28. (EN 2015) Analise a figura abaixo. um fio isolante preso a uma das placas conforme o desenho
abaixo. A intensidade, a direção e o sentido do campo elétrico são,
respectivamente,
Dados: cos θ = 0,8 e sen θ = 0,6
Intensidade da aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

PROMILITARES.COM.BR 271
CAMPO ELÉTRICO

descarregado e o pêndulo oscila com um período T1. Na figura 2, o


capacitor está carregado, gerando em seu interior um campo elétrico
constante de intensidade E, e observa-se que o pêndulo oscila com um
período T2. Sabendo-se que a aceleração da gravidade é g, qual é a
expressão da razão entre os quadrados dos períodos, (T1/T2)2?
qE qE qE
a) 1+ c) L+ e) 1 −
mg mgL mgL

qE qE
b) 1− d) L−
mg mgL

06. Uma carga pontual de 8 µC e 2 g de massa é lançada


a) 5⋅105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda.
horizontalmente com velocidade de 20 m/s num campo elétrico
b) 5⋅105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. uniforme de módulo 2,5 kN/C, direção e sentido conforme mostra a
c) 9⋅105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita. figura a seguir. A carga penetra o campo por uma região indicada no
d) 9⋅105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda. ponto A, quando passa a sofrer a ação do campo elétrico e também
do campo gravitacional, cujo módulo é 10 m/s2, direção vertical e
e) 5⋅105 N/C, vertical, de baixo para cima. sentido de cima para baixo.

03. Uma partícula de carga q e massa 10–6 kg foi colocada num ponto
próximo à superfície da Terra onde existe um campo elétrico uniforme,
vertical e ascendente de intensidade E = 105 N/C. Sabendo que a
partícula está em equilíbrio, considerando a intensidade da aceleração
da gravidade de g = 10 m/s2, o valor da carga q e o seu sinal são
respectivamente:

Ao considerar o ponto A a origem de um sistema de coordenadas


xOy, as velocidades vx e vy quando a carga passa pela posição x = 0,
em m/s, são:
a) (-10, -10). c) (0, -80). e) (40, 10).
a) 10–3 µC, negativa. c) 10–5 µC, negativa. e) 10–4 µC, negativa. b) (-20, -40). d) (16, 50).
b) 10–5 µC, positiva. d) 10–4 µC, positiva.
07. A figura a seguir descreve um anel metálico, de raio a, carregado
positivamente com carga Q no ponto P o campo elétrico dado pela
04. As cargas elétricas puntiformes q1 = 20 µC e q2 = 64 µC estão expressão.
fixas no vácuo (k0= 9 × 109 Nm2/C2), respectivamente nos pontos A e
B, conforme a figura a seguir.

O campo elétrico resultante no ponto P tem intensidade de: kQx


Ep =
a) 3,0 × 106 N/C. c) 4,0 × 106 N/C. (a2 +x 2 )3/2
b) 3,6 × 106 N/C. d) 4,5 × 106 N/C.
No limite de x  a (leia-se x muito maior que a), a expressão do campo
05. Observe as figuras a seguir. elétrico Ep é equivalente.
a) ao campo elétrico de uma carga pontual com a carga do anel.
b) a aproximação de a  x, que leva a um valor nulo nas duas
situações.
c) à mesma expressão apresentada no enunciado do problema.
d) à equação Ep, salvo uma correção necessária no valor de Q.

08. Em uma aula de laboratório de Física, para estudar propriedades


de cargas elétricas, foi realizado um experimento em que pequenas
esferas eletrizadas são injetadas na parte superior de uma câmara,
em vácuo, onde há um campo elétrico uniforme na mesma direção e
As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma
sentido da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com campo
pequena esfera de massa m e carga elétrica positiva q. O pêndulo é
elétrico de módulo igual a 2×103 V/m, uma das esferas, de massa
posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as placas paralelas
3,2×10-15 Kg, permanecia com velocidade constante no interior da
de um capacitor plano a vácuo. A esfera é suspensa por um fio fino,
câmara. Essa esfera tem:
isolante e inextensível de comprimento L. Na figura 1, o capacitor está

272 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

Dados: a) o fluxo elétrico que atravessa a área B é duas, vezes maior


- carga do elétron = -1,6 x 10-19 C que o fluxo que passa pela área A.
- carga do próton = +1,6 × 10-19 C b) o fluxo elétrico que atravessa a área B é a metade do fluxo
- aceleração local da gravidade = 10 m/s2 que passa pela área A.
a) o mesmo número de elétrons e de prótons.
c) o fluxo elétrico que atravessa a área B é 1 do fluxo que
b) 100 elétrons a mais que prótons. passa pela área A. 4
c) 100 elétrons a menos que prótons. d) o fluxo elétrico que atravessa a área B é quatro vezes maior
d) 2000 elétrons a mais que prótons. que o fluxo que passa pela área A.
e) 2000 elétrons a menos que prótons. e) o fluxo elétrico que atravessa a área B é igual ao fluxo que
atravessa a área A.
09. A figura abaixo ilustra um campo elétrico uniforme, de módulo E,
que atua na direção da diagonal BD de um quadrado de lado . Se o
potencial elétrico é nulo no vértice D, pode-se afirmar que a ddp entre
o vértice A e o ponto O, intersecção das diagonais do quadrado, é: 2  (ITA 1999) Uma esfera homogênea de carga q e massa m
de 2 g está suspensa por um fio de massa desprezível em
um campo elétrico cujas componentes x e y têm intensidades
a) nula. Ex = 3 × 105 N/C e Ey = 1 × 105 N/C, respectivamente, como
2 mostra a figura a seguir. Considerando que a esfera está em
b)  E.
2 equilíbrio para θ = 60º, qual é a força de tração no fio?

c)  2.
d) E.

10. Duas cargas elétricas fixas estão separadas por uma distância d
conforme mostra o esquema seguinte.
a) 9,80 × 10-3 N.
b) 1,96 × 10-2 N.
c) nula.
d) 1,70 × 10-3 N.
e) 7,17 × 10-3 N.
Os pontos sobre o eixo x onde o campo elétrico é nulo, estão
localizados em:
a) x=(2- 2)×d
.d e x=(2+ 2)×d
.d 3  (ITA 2000) Um fio de densidade linear de carga positiva
λ atravessa três superfícies fechadas A, B e C, de formas
respectivamente cilíndrica, esférica e cúbica, como mostra a
b) x= - (2- 2)×d
.d e x=-(2+ 2) .d
figura. Sabe-se que A tem comprimento L = diâmetro de B =
c) x= - (2- 2)×d
.d e x=(2+ 2)×d
.d comprimento de um lado de C, e que o raio da base de A é a
metade do raio da esfera B. Sobre o fluxo do campo elétrico, ∅,
d) x=(2- 2)×d
.d através de cada superfície fechada, pode-se concluir que
e) .d
x=(2+ 2)×d a) ∅A = ∅B = ∅C.
b) ∅A > ∅B > ∅C.
c) ∅A < ∅B < ∅C.

d) ∅ A = ∅B = ∅C.
DESAFIO PRO 2
e) ∅A = 2∅B = ∅C.

1  (ITA 1999) Uma carga pontual P é mostrada na figura


adiante com duas superfícies gaussianas A e B, de raios a e 4  (ITA 2010)

b = 2a, respectivamente. Sobre o fluxo elétrico que passa pelas


superfícies de áreas A e B, pode-se concluir que:

PROMILITARES.COM.BR 273
CAMPO ELÉTRICO

Uma esfera condutora de raio R possui no seu interior duas Observações:


cavidades esféricas, de raio a e b, respectivamente, conforme - a carga da partícula não redistribui a carga da casca esférica
mostra a figura. No centro de uma cavidade há uma carga e nem da placa plana; e
pontual qa e no centro da outra, uma carga também pontual
qb, cada qual distando do centro da esfera condutora de x e y, - a distribuição das cargas da casca esférica e da placa plana
respectivamente. E correto afirmar que não interferem entre si.
K0qaqb O gráfico que melhor exprime a velocidade da partícula em
.
a) a força entre as cargas qa e qb é ( x2 + y2 – 2xy cos θ) função de sua posição é:
b) a força entre as cargas qa e qb é nula.
c) não é possível determinar a força entre as cargas, pois não
há dados suficientes. a)
d) se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira
carga, qc, esta não sentiria força alguma.
e) se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira
carga, qc, a força entre qa e qb seria alterada.

5  (IME 2014) Uma partícula de carga +Q e massa m move-se b)


pelo espaço presa a um carrinho. Esse movimento é regido
pelas seguintes equações de posição nos três eixos, para k, ω1 e
ω2 constantes:
k k
=
x(t) sen ( ω1t ) − sen ( ω2 t )
ω1 ω2
c)

k k
=
y(t) cos ( ω1t ) + cos ( ω2 t )
ω1 ω2

4k  ω + ω2 
z(t) = sen  1 t d)
ω1 + ω2  2 
Durante todo o movimento, um campo elétrico atua na
partícula, o que provoca uma força que tende a arrancá-la do
carrinho.
Dado: coordenadas nos três eixos do campo elétrico: (0, 0, E).
Portanto: e)
a) mostre que a partícula se move com velocidade escalar
constante;
b) determine os instantes em que a força provocada pelo
campo elétrico na partícula é ortogonal à sua trajetória;
c) determine as equações dos vetores aceleração tangencial e 7  (IME 2016)

aceleração normal decompostos nos três eixos;



d) supondo que em t x = a partícula se solte do carrinho,
ω1 + ω2
determine as acelerações normal e tangencial da partícula
imediatamente após tx.

6  (IME 2020)

Um canhão movimenta-se com velocidade constante ao longo do


eixo Y de um sistema de coordenadas e dispara continuamente
um feixe de elétrons com vetor velocidade inicial constante e
paralelo ao eixo X. Ao deixar o canhão, o feixe de elétrons passa
a sofrer exclusivamente a ação do campo elétrico indicado nas
duas situações das figuras.
Uma partícula com carga positiva viaja em velocidade constante até
a) Na situação 1, sabendo que, em t = 0, o canhão está em
aproximar-se de uma esfera oca com carga negativa uniformemente
y = y0, determine a equação da curva de y em função de x e
distribuída em sua casca. Ao encontrar a esfera, a partícula entra em
t do feixe de elétrons que é observada momentaneamente
seu interior por um pequeno furo, passa pelo centro e deixa a esfera
no instante t, resultante do disparo contínuo de elétrons.
por um segundo furo, prosseguindo o movimento. Bem distante da
esfera, a partícula se aproxima de uma placa metálica plana de grande b) Na situação 1, determine a máxima coordenada y da curva
dimensão, com carga negativa uniformemente distribuída pela placa, observada no instante t.
conforme esquema da figura.

274 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO ELÉTRICO

c) Repita o item (a) para o campo elétrico em conformidade  


Como v(t) é constante, at ( t ) = 0.
com a situação 2, determinando a equação da curva de x em 
função de y e t. an ( t ) = ( ax ,ay ,az ) , onde:
Dados: dv x ( t )
ax ( t ) = =−kω1 sen ( ω1t ) + kω2 sen ( ω2t )
- módulo do campo elétrico do plano XY : E; dt
- massa do elétron: m; dv ( t )
ay ( t ) = y =−kω1 cos ( ω1t ) − kω2 cos ( ω2t )
- carga do elétron: -q; dt
- velocidade escalar do canhão e velocidade de saída do feixe: v. dv ( t )  ω + ω2  
az ( t ) = z = −k ( ω1 + ω2 ) sen  1  t
dt  2  

8  (ITA 2007) Duas cargas pontuais +q e γq, de massas


iguais m, encontram-se inicialmente na origem de um
sistema cartesiano xy e caem devido ao próprio peso a partir
   
d) an = 0 e at =  0,0

QE 
m

do repouso, bem como devido à ação de um campo elétrico
horizontal e uniforme E, conforme mostra a figura. Por 06. B
simplicidade, despreze a força coulombiana atrativa entre as
cargas e determine o trabalho realizado pela força peso sobre as  qE 
07. a) Y = (y 0 − vt) −  tX
cargas ao se encontrarem separadas entre si por uma distância  mv 
horizontal d. b) Ymax = Ymax(t) = y0 – vt.
c) reta paralela ao eixo X, passando pelo ponto (X0, Y0) = (0, y0 + vt).

08. τ =
(m g d )
2 2

( qE)

ANOTAÇÕES

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 06. C
02. A 07. B
03. A 08. B
04. A 09. D
05. N = 2,5 ⋅ 105 elétrons 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 09. C 17. D 25. B
02. A 10. B 18. A 26. A
03. B 11. C 19. A 27. B
04. A 12. C 20. A 28. E
05. D 13. D 21. E 29. A
06. B 14. D 22. A
07. C 15. A 23. C
08. D 16. D 24. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. B 07. A 10. E
02. B 05. A 08. B
03. D 06. B 09. A
DESAFIO PRO
01. E
02. B
03. A
04. B
05. a) v(t) = 2k
π + 2nπ
=b) t ; n∈ 
ω1 + ω2
  
c) a= ( t ) at ( t ) + an ( t )

PROMILITARES.COM.BR 275
CAMPO ELÉTRICO

ANOTAÇÕES

276 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

O potencial elétrico pode ser definido como uma propriedade do A unidade adotada, no SI para o potencial elétrico é o volt (V), em
espaço onde há um campo elétrico e existe a possibilidade de se ter uma justa homenagem ao físico italiano Alessandro Volta, e a unidade
energia potencial elétrica. Sabemos que uma carga pontual cria um designa Joule por coulomb (J/C).
campo elétrico e que o potencial elétrico depende da carga que cria esse
Agora, se tivermos várias cargas interagindo em um determinado
campo e da posição relativa à carga elétrica.
campo, temos que o potencial resultante no ponto P é dado pela
Quando estudamos os conceitos de campo elétrico, vimos que soma dos potenciais parciais assim obtidos, levando em consideração
ele pode ser produzido, ou melhor, criado, por uma carga elétrica os respectivos sinais, já que cada potencial será transformado em uma
puntiforme. O campo elétrico pode ser determinado em um ponto
grandeza escalar.
quando colocamos nele uma carga de prova e, caso ela fique sujeita a
uma força elétrica, dizemos que ali há campo elétrico. Determinamos vresultante = v1 + v2 ... + vn
a intensidade do campo elétrico através da divisão entre o valor da
força e o módulo da carga de prova.
Existe na eletrostática outra grandeza similar ao campo elétrico,
mas de característica escalar: o potencial elétrico. Ao invés de
comparar a intensidade da força elétrica sofrida por uma carga de
prova e o módulo dessa carga, o potencial elétrico, em um ponto
qualquer do espaço, pode ser calculado com uma experiência bem
parecida, mas na qual se divide a energia potencial elétrica de uma
carga de prova pelo valor desta carga.
Como já havíamos notado no caso do campo elétrico, o potencial
elétrico, num determinado ponto do espaço, não depende da carga de
prova, mas, sim, da carga geradora. Se aumentarmos ou diminuirmos a
intensidade da carga de prova, apenas fazemos variar proporcionalmente
sua energia potencial elétrica, mantendo constante o potencial naquele
ponto. Desse modo, podemos concluir que:
(http://slideplayer.com.br/slide/278102/1/images/7/
“Potencial elétrico é uma grandeza escalar que mede a Potencial+el%C3%A9trico+no+campo+com+v%C3%A1rias+cargas.jpg)
energia potencial elétrica por unidade de carga de prova, ou
seja, é a constante de proporcionalidade na razão entre energia Um modo muito utilizado para se representar potenciais é
potencial elétrica e carga de prova.”
através de superfícies equipotenciais, que são linhas ou superfícies
Se lembrarmos da energia cinética estudada na parte de perpendiculares às linhas de força, ou seja, linhas que representam
mecânica, podemos inferir que, para um corpo adquirir energia um mesmo potencial.
cinética, é preciso que haja uma energia potencial armazenada de
alguma forma. Quando esta energia está ligada relacionada à atuação Se analisarmos o caso particular no qual o campo é gerado por
de um campo elétrico, é chamada Energia Potencial Elétrica ou apenas uma carga, estas linhas equipotenciais serão circunferências,
Eletrostática, simbolizada por Ep. pois o valor do potencial diminui uniformemente em função do
Qq aumento da distância (levando-se em conta uma representação em
Ep  K  duas dimensões, pois, caso a representação fosse tridimensional, os
d
equipotenciais seriam representados por esferas ocas, o que constitui
A unidade usada para a Ep é o joule (J). o chamado efeito casca de cebola, no qual, quanto mais interna for a
Pode-se dizer que a carga geradora produz um campo elétrico casca, maior seu potencial).
que pode ser descrito por uma grandeza chamada Potencial Elétrico
(ou eletrostático).
De uma maneira análoga ao Campo Elétrico, o potencial pode ser
descrito como o quociente entre a energia potencial elétrica e a carga
de prova q. Ou seja:
E
v p
q
Logo:

Ep
v
q
Qq
K
v d  K  Qq  1
q d q
Q
v K
d (http://4.bp.blogspot.com/-R1HdXuY9z8Y/TbgXRx-rCKI/AAAAAAAAZos/
aLyM9EaRwK8/s1600/equipot+1.png)

PROMILITARES.COM.BR 277
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

TRABALHO DE UMA FORÇA ELÉTRICA GRÁFICOS E X D E V X D


A energia elétrica pode ser percebida através do trabalho da força
elétrica. O trabalho é o produto da força exercida sobre um corpo pelo
deslocamento deste corpo na direção desta força. Sendo assim, o trabalho
da força elétrica num campo elétrico é dado pela definição abaixo.
Se imaginarmos dois pontos em um campo elétrico, cada um
deles terá energia potencial dada por:
E p = q ⋅ v1 e Ep = q ⋅ v2
1 2

Sendo o trabalho realizado entre os dois pontos:


τ1,2 = F ⋅ ∆d

Mas, sabemos que, quando a força considerada é a eletrostática, então:

Qq
1,2  K  (d1  d2 )
(d1  d2 )2
Qq
1,2 K  Ep1  Ep1
(d1  d2 )2
Portanto:
1,2  q  (v1  v 2 )

CAMPO E POTENCIAL DO CONDUTOR


EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO
Um bom condutor possui elétrons livres. Se esses elétrons não
apresentarem nenhum movimento ordenado, diremos que o condutor
está em equilíbrio eletrostático. Para que isso ocorra, o campo elétrico (http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2016/05/cursos-do-blog-eletricidade.html)
no interior do condutor deve ser nulo pois se o campo fosse diferente
de zero, provocaria movimento dos elétrons.
“No interior de um condutor em equilíbrio, o campo elétrico DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS
é nulo.” Quando um condutor está eletrizado, tem um excesso de cargas
Na superfície do condutor pode haver campo elétrico não nulo, positivas ou negativas. Na situação de equilíbrio, essas cargas tendem
desde que ele seja perpendicular à superfície. a se afastar o máximo possível e assim ficam na superfície do condutor.
Se o condutor for esférico e isolado (longe da influência de outros
A necessidade de o campo ser perpendicular à superfície decorre condutores) as cargas distribuem-se uniformemente pela superfície.
do fato de o condutor estar em equilíbrio. Se o campo fosse inclinado
 Mas, se o condutor tiver outra forma, as cargas concentram-se mais
em relação à superfície, haveria uma componente tangencial Et que nas regiões mais pontudas.
provocaria o movimento das cargas.
Consideremos quatro pontos quaisquer A, B, C e D pertencentes
a um condutor em equilíbrio eletrostático.
Se os potenciais de A, B, C e D fossem diferentes, haveria
movimentação de elétrons livres do potencial mais baixo para o
potencial mais alto o que contraria a hipótese de equilíbrio. Portanto,
concluímos que os pontos A, B, C e D devem ter o mesmo potencial:
Condutor em equilíbrio eletrostático

(http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo_legenda/condutor%20em%20
VA = VB = VC = VD equilibrio%20eletrostatico.jpg)
B C
A

D
(http://www.alfaconnection.pro.br/images/ELE100102a.gif)

“Todos os pontos de um condutor em equilíbrio eletrostático


devem ter o mesmo potencial”

(http://4.bp.blogspot.com/-PV9pei33rbc/TcFc9yU9JoI/AAAAAAAAZsU/8shTwHYljFw/
s1600/QUATRO.png)

278 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

Para caracterizar essas diferenças, define-se a densidade superficial 03. (EEAR 2006) Quando queremos proteger um aparelho qualquer
de cargas. Se uma “pequena” superfície de área contiver uma carga contra as influências elétricas, nós o envolvemos com uma capa
Q, a densidade de cargas nessa superfície é definida por: metálica. Isso se justifica devido ao fato de
a) os metais serem maus condutores de eletricidade.
Q
m  b) o campo elétrico no interior de um condutor não ser nulo.
A
c) a carga elétrica se distribuir na superfície externa do condutor em
Assim, no caso do condutor esférico isolado, a densidade é equilíbrio eletrostático.
constante ao longo da superfície. Porém, para condutores de outras
formas, a densidade é maior nas pontas. d) a maioria dos campos elétricos produzidos em circuitos elétricos
ser infinitamente pequenos

BLINDAGEM ELETROSTÁTICA 04. (EEAR 2019) Considere as seguintes afirmações a respeito de uma
A blindagem eletrostática ocorre quando o excesso de cargas em esfera homogênea carregada em equilíbrio eletrostático:
um condutor distribui-se uniformemente em sua superfície e o campo I. As cargas elétricas se distribuem pela superfície da esfera,
elétrico em seu interior fica nulo. independentemente de seu sinal.
Um condutor, quando carregado, tende a espalhar suas cargas II. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é nulo.
uniformemente por toda a sua superfície. Se esse condutor for uma
III. Na superfície dessa esfera o campo elétrico é normal à superfície
esfera oca, por exemplo, as cargas irão se espalhar pela superfície
e no seu interior ele é nulo.
externa, pois a repulsão entre as cargas fazem com que elas se
mantenham o mais longe possível umas das outras. Os efeitos de IV. A diferença de potencial elétrico entre dois pontos quaisquer da
campo elétrico criados no interior do condutor acabam se anulando, sua superfície é nula.
obtendo assim um campo elétrico nulo. A respeito dessas afirmações, pode-se dizer que:
O mesmo acontece quando o condutor não está carregado, mas a) Todas estão corretas
está em uma região que possui um campo elétrico causado por um b) Apenas I está correta
agente externo. Seu interior fica livre da ação desse campo externo,
fica blindado. Esse efeito é conhecido como blindagem eletrostática. c) I, III e IV estão corretas
A blindagem eletrostática foi comprovada, em 1936, por Michael d) II, III e IV estão corretas
Faraday (1821-1867) através de um experimento que ficou conhecido
como a gaiola de Faraday. Nesse experimento, esse estudioso entrou 05. (EEAR 2020) Dois condutores elétricos isolados um do outro,
em uma gaiola e sentou-se em uma cadeira feita de material isolante. de capacidades eletrostáticas diferentes C1 e C2, estão carregados
Em seguida, essa gaiola foi conectada a uma fonte de eletricidade e com diferentes quantidades de carga Q1 e Q2. E, em função desses
submetida a uma descarga elétrica, porém nada aconteceu com ele. fatores, adquirem potenciais diferentes (V1 e V2). Se esses condutores
Com isso, Faraday conseguiu provar que um corpo no interior de um forem colocados em contato um com o outro e em seguida afastados
condutor fica isolado e não recebe descargas elétricas em virtude da novamente, pode-se afirmar que certamente
distribuição de cargas na superfície. a) a carga final do sistema será zero.
Esse fenômeno é muito utilizado para proteger equipamentos que b) o potencial de cada condutor será zero.
não podem ser submetidos a influências elétricas externas, como é o
c) as cargas irão distribuir-se igualmente entre eles.
caso de aparelhos eletrônicos. Se esses aparelhos forem submetidos
a um campo elétrico externo, os seus componentes poderão ser d) a diferença de potencial entre os condutores será zero.
danificados. Além disso, é também graças à blindagem eletrostática
que, se um carro ou um avião forem atingidos por um raio, as pessoas 06. (EEAR 2009) Uma carga puntiforme com 4·10-9 C, situada no
em seu interior não sofrerão nenhum dano, pois a estrutura metálica vácuo, gera campo elétrico ao seu redor. Entre dois pontos, A e B,
faz a blindagem eletrostática de seu interior. distantes respectivamente 0,6 m e 0,8 m da carga, obtém-se a
diferença de potencial Vab de ____ volts.
a) 15 c) 40
EXERCÍCIOS DE
b) 20 d) 60

FIXAÇÃO 07. (EEAR 2009) Considere uma esfera metálica oca com 0,1 m de raio,
carregada com 0,01 C de carga elétrica, em equilíbrio eletrostático
e com vácuo no seu interior. O valor do campo elétrico em um ponto
01. (EEAR 2004) O potencial elétrico é uma grandeza situado no centro dessa esfera tem intensidade de ____ N/C.
a) escalar. a) 0,0 c) 10,0
b) vetorial. b) 1,0 d) 100,0
c) absoluta.
d) vetorial, mas, às vezes, por conveniência, pode ser encarada como 08. (EEAR 2011) Assinale a alternativa que completa corretamente a
escalar. frase a seguir: “Em um campo elétrico uniforme, formado por duas
placas paralelas carregadas, as superfícies equipotenciais são _____.”
02. (EEAR 2017 - MODIFICADA) Duas cargas idênticas são colocadas a) três planos perpendiculares entre si formando o espaço
no vácuo a uma certa distância uma da outra. No ponto médio entre tridimensional
as cargas, o potencial elétrico resultante será _________________ do b) planos paralelos às linhas de campo e perpendiculares às placas
potencial de uma das cargas. A sequência de palavras que completa geradoras
corretamente as lacunas será:
c) planos paralelos às placas geradoras e perpendiculares às linhas
a) o dobro c) o triplo de força do campo elétrico
b) a metade d) o quíntuplo d) esferas concêntricas cujas linhas de força do campo elétrico são
raios divergentes ou convergentes, de acordo com o sinal da
carga puntiforme geradora do campo

PROMILITARES.COM.BR 279
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

09. (EEAR 2008) Calcule o trabalho, em joules, realizado sobre 05. (EEAR 2009) A unidade de diferença de potencial (ddp)
uma carga de 5 coulombs, ao ser deslocada sobre uma superfície denomina-se Volt, uma homenagem ao físico italiano Alessandro
equipotencial em um campo elétrico uniforme de intensidade 5 kV/m Volta (1745–1827) que construiu a primeira pilha elétrica. No Sistema
em uma distância de 25 mm. Internacional de Unidades (SI), uma ddp de 110 volts significa que
a) 0 para uma carga elétrica de 1 coulomb é (são) necessário(s) _____
de energia para deslocá-la entre dois pontos, num campo elétrico.
b) 5 Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima.
c) 125 a) 1 joule c) 110 ampères
d) 125000 b) 110 joules d) 110 elétron-volts

10. (EEAR 2008) Em um campo elétrico uniforme, de intensidade 06. (EEAR 2008) Calcule a diferença de potencial, em volts, entre dois
200 V/m, temos dois pontos distantes 0,2 m um do outro. Calcule a pontos distantes 10 cm, imersos em um campo elétrico uniforme de
diferença de potencial, em volts, entre eles. intensidade de 150 V/m, conforme figura abaixo.
a) 10
b) 20
c) 40
d) 80 a) 1,5
b) 15
c) 150
EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
d) 1500

07. (EEAR 2003) Considere duas placas paralelas separadas por uma
distância d = 16 mm, entre as quais se estabelece um campo elétrico
uniforme E = 2 x 104 N/C. Admitindo que um elétron seja liberado, a partir
01. (EEAR 2002) O trabalho para deslocar uma carga elétrica entre do repouso, na extremidade da placa negativa, determine a velocidade
dois pontos que pertençam à mesma superfície equipotencial aproximada, em 107 m/s, do elétron, ao chegar à placa positiva.
a) depende do valor da carga. Dado: Carga do elétron = 1,6 x 10-19 C
b) é negativo. Massa do elétron ≈ 9 x 10-31 kg
c) é infinito. a) 1,1 c) 5,2
d) é nulo. b) 2,7 d) 7,2

02. (EEAR 2001) Quando queremos proteger um aparelho qualquer 08. (EEAR 2002) Por meio de um raio, uma carga elétrica de 108 C é
contra as influências elétricas, nós o envolvemos com uma capa transferida de uma nuvem para o solo. Supondo que o potencial da
metálica. Isso se justifica devido ao fato de nuvem mantenha-se constante durante toda descarga, determine o
a) os metais serem maus condutores de eletricidade. número de dias que uma lâmpada de 100 W poderia permanecer
acesa, usando a energia liberada neste raio.
b) o campo elétrico no interior de um condutor não ser nulo.
Dado: Admita que o potencial de uma nuvem em relação ao solo vale
c) a carga elétrica se distribuir na superfície externa do condutor em 8 x 106 V.
equilíbrio eletrostático.
a) 100 c) 150
d) a maioria dos campos elétricos produzidos em circuitos elétricos
ser infinitamente pequenos. b) 120 d) 220

03. (EEAR 2001) Os pára-raios foram inventados pelo cientista e 09. (EEAR 2016) São dadas duas cargas, conforme a figura:
estadista norte-americano Benjamim Franklin no século XVIII. O
princípio de funcionamento dessa importante invenção é uma aplicação
a) do poder das pontas.
b) do campo magnético da Terra.
c) da força eletromagnética dos raios.
d) das ideias de blindagem eletrostática de Faraday.

04. (EEAR 2009) Entre duas placas carregadas de um capacitor de


placas paralelas tem-se um campo elétrico uniforme de 1,6 x 10-3 N/C.
Calcule o valor da diferença de potencial entre os pontos A e B, em Considerando E1 o módulo do campo elétrico devido à carga Q1,
volts, de acordo com a figura. E2 o módulo do campo elétrico devido à carga Q2, V1 o potencial
elétrico devido à carga Q1 e V2 o potencial elétrico devido à carga Q2.
Considere Ep o campo elétrico e Vp o potencial resultantes no ponto P.
Julgue as expressões abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).
  
( ) Ep= E1 + E2 ( ) Ep= E1 + E2
( ) V= V1 + V2   
a) 0 p ( ) V= V + V
p 1 2

b) 4 Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


c) 8 a) V – V – F – F c) F–F–V–V
d) 16 b) V – F – F – V d) F – V – V – F

280 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

10. (AFA 2004) Durante tempestade, um raio atinge um avião em voo. 16. (EFOMM 2012) Duas cargas elétricas puntiformes, de valores +3q
(positiva) e -5q (negativa) estão separadas por uma distância linear
de 120 cm. Considere o potencial elétrico nulo no infinito (potencial
de referência) e as cargas isoladas. Nessas condições, um ponto A,
pertencente ao segmento de reta que une as cargas, terá potencial
elétrico nulo se sua distância, em cm, à carga positiva +3q for de
a) 75,0
b) 60,0
c) 50,0
d) 48,0
Pode-se afirmar que a tripulação: e) 45,0
a) não será atingida, pois aviões são obrigados a portar um pára-
17. (AFA 2018)
raios em sua fuselagem.
RAIOS CAUSAM 130 MORTES POR ANO NO BRASIL;
b) será atingida em virtude de a fuselagem metálica ser boa SAIBA COMO PREVENIR
condutora de eletricidade.
Começou a temporada de raios e o Brasil é o lugar onde eles mais
c) será parcialmente atingida, pois a carga será homogeneamente caem no mundo.
distribuída na superfície interna do avião.
Os raios são fenômenos da natureza impressionantes, mas causam
d) não sofrerá dano físico, pois a fuselagem metálica atua como mortes e prejuízos. Todos os anos morrem em média 130 pessoas no
blindagem. país atingidas por essas descargas elétricas. (...)
(...) Segundo as pesquisas feitas pelo grupo de eletricidade
11. (AFA 1995) Uma partícula de carga elétrica igual a 3,0 x 10-8 C atmosférica do INPE, o número de mortes por raios é maior do que
e massa 5,0 x 10-25 kg, inicialmente em repouso, é acelerada por por deslizamentos e enchentes. E é na primavera e no verão, época
uma diferença de potencial de 2,0 x 103 volts. A velocidade final da com mais tempestades, que a preocupação aumenta (...)
partícula, em m/s, é
Disponível em: ww1.g1.globo.com/bom-dia-brasil. Acesso em:16 fev.2017.
a) 1,55 x 104
b) 1,55 x 105 Como se pode verificar na notícia acima, os raios causam mortes
e, além disso, constantemente há outros prejuízos ligados a eles:
c) 1,55 x 10 6
destruição de linhas de transmissão de energia e telefonia, incêndios
d) 1,55 x 1010 florestais, dentre outros.
As nuvens se eletrizam devido às partículas de gelo que começam a
12. (AFA 1996) Uma carga elétrica de 3 µC foi deslocada através descer muito rapidamente, criando correntes de ar bastante bruscas,
de uma diferença de potencial de 300 volts. O trabalho, em joules, o que provoca fricção entre gotas de água e de gelo, responsável
realizado pela força elétrica que agiu sobre a carga é: pela formação e, consequentemente, a acumulação de eletricidade
a) 3 x 10-3 estática. Quando se acumula carga elétrica negativa demasiadamente
b) 3 x 10-4 na zona inferior da nuvem (este é o caso mais comum) ocorre uma
descarga elétrica em direção ao solo (que por indução eletrostática
c) 9 x 10-4 adquiriu cargas positivas).
d) 9 x 10-3 Considere que a base de uma nuvem de tempestade, eletricamente
carregada com carga de módulo igual a 2,0 · 102 C, situa-se a 500 m
13. (AFA 2003) Uma carga de 10-8 C positiva e de massa 0,2 g, acima do solo. O ar mantém-se isolante até que o campo elétrico
adquire uma aceleração constante de 2 m/s2 quando abandonada entre a base da nuvem e o solo atinja o valor de 5,00 · 106 V/m.
num campo elétrico uniforme. Sendo desconsiderada a influência do
Nesse instante a nuvem se descarrega por meio de um raio que dura
campo gravitacional, a distância entre duas superfícies equipotenciais
0,10 s. Considerando que o campo elétrico na região onde ocorreu o
cuja diferença de potencial é de 100 V, é, em metros,
raio seja uniforme, a energia liberada neste raio é, em joules, igual a
a) 2,5 x 10-3
a) 5,00 · 108
b) 2,5
b) 4,00 · 1010
c) 5,0 x 10-3
c) 2,50 · 1011
d) 5,0
d) 1,50 · 1015

14. (AFA 1999) Em uma região de campo elétrico uniforme, de


18. (AFA 2000) A figura abaixo mostra três cargas pontuais. Em
intensidade 2·103 N/C, a diferença de potencial, em volts, entre
relação aos potenciais dos pontos 1 e 2, V1 e V2, respectivamente,
dois pontos, situados sobre uma linha de força do campo elétrico e
podemos dizer que
separados por uma distância de 50 cm, é
a) 103
b) 105
c) 4 x 103
d) 2,5 x 10-4

15. (AFA 1999) Duas cargas de valor q estão separadas de um ponto a) V1 = V2


A pela distância d. A que distância do ponto A deve ser colocada uma b) V1 > V2
carga -q para que o potencial em A seja nulo?
c) V2 = V12
a) d/2 c) 2d
d) V2 > V1
b) d d) 4d

PROMILITARES.COM.BR 281
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

19. (AFA 2009) Os valores do potencial elétrico V em cada vértice de Desprezando o peso do elétron, assinale a alternativa que MELHOR
um quadrado estão indicados na figura abaixo. descreve o módulo da velocidade v do elétron em função de sua
posição x.

a)

Os valores desses potenciais condizem com o fato de o quadrado estar


situado num campo eletrostático b)
a) uniforme, na direção do eixo x.
b) uniforme, na direção da bissetriz do 1º quadrante.
c) criado por duas cargas puntiformes situadas no eixo y.
d) criado por duas cargas puntiformes situadas nas bissetrizes dos
quadrantes ímpares.

20. (AFA 2010) Dois anéis idênticos de centros O e O‘, uniformemente


eletrizados com cargas de naturezas opostas e mesmo módulo, são
mantidos em planos paralelos conforme indica a figura.

c)

d)
Os pontos O, O‘ e B são colineares e A pertence à mediatriz do
segmento OO‘. O trabalho realizado pela força aplicada por um
agente externo para deslocar uma carga de prova negativa do ponto
A até o ponto B, com velocidade constante,
a) dependerá da posição do ponto A.
b) será nulo.
c) será positivo.
d) será negativo.

21. (AFA 2003) Um elétron desloca-se na direção x, com velocidade


inicial V0 . Entre os pontos x1 e x2, existe um campo elétrico uniforme,
22. (EFOMM 2019) Um condutor P, de raio 4,0 cm e carregado com
conforme mostra a figura abaixo.
carga 8,0 nC, está inicialmente muito distante de outros condutores
e no vácuo. Esse condutor é a seguir colocado concentricamente com
um outro condutor T, que é esférico, oco e neutro. As superfícies
internas e externa de T têm raios 8,0 cm e 10,0 cm, respectivamente.
Determine a diferença de potencial entre P e T, quando P estiver no
interior de T.
a) 154,8 · 10² V
b) 16 · 10¹ V
c) 9,0 · 10² V
d) 9,8 · 10¹ V
e) 180,0 · 10² V

282 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

23. (AFA 2006) Uma casca metálica esférica e não eletrizada envolve A opção que representa o potencial elétrico V, devido a essas cargas,
uma partícula eletrizada. Afirrma -se que ao longo do eixo Ox, é
I. a casca esférica não interfere no campo elétrico gerado pela
partícula.
II. em pontos exteriores à casca o campo elétrico é nulo.
III. qualquer ponto interior à casca apresenta o mesmo potencial
elétrico. a) c)
Está(ão) correta(s) apenas
a) I.
b) II e III.
c) III.
d) I e II.

24. (EFOMM 2007) Suponha que, em um monitor de plasma do


passadiço de um navio mercante, os elétrons sejam acelerados por
diferença de potencial, (produzida pela ação de feixe laser) de 9,6 x
104 volts, aplicados entre placas espaçadas de 8 cm. Desprezando-se b) d)
a ação do peso, a aceleração adquirida por cada elétron, em m/s2, é
(dados: carga do elétron = 1,6 x 10–19 C, massa do elétron = 9,11 x
10-31 kg)
a) 0,13 x 1017 m/s2
b) 1,12 x 1017 m/s2
27. (AFA 2019) Duas partículas eletrizadas A e B, localizadas num
c) 2,11 x 1017 m/s2 plano isolante e horizontal α, estão em repouso e interligadas por um
d) 3,09 x 1017 m/s2 fio ideal, também isolante, de comprimento  igual a 3 cm, conforme
e) 4,07 x 1017 m/s2 ilustrado na figura abaixo.

25. (AFA 2007) Uma partícula eletrizada positivamente com carga


q é lançada em um campo elétrico uniforme de intensidade E,
descrevendo o movimento representado na figura abaixo.

A partícula A está fixa e B pode mover-se, sem quaisquer resistências


sobre o plano. Quando B, que tem massa igual a 20 g, está em
repouso, verifica-se que a força tensora no fio vale 9 N. Imprime-se
certa velocidade na partícula B, que passa a descrever um movimento
circular uniforme em torno de A, de tal forma que a força tensora no
A variação da energia potencial elétrica da partícula entre os pontos fio se altera para 15 N. Desprezando as ações gravitacionais, enquanto
AeBé a tensão no fio permanecer igual a 15 N, pode-se afirmar que a
energia do sistema, constituído das partículas A e B, será, em J, de
a) qEy
a) 0,09 c) 0,27
b) qEx
b) 0,18 d) 0,36
c) qE x 2 + y 2
d) qE ( x 2 + y 2 ) 28. (AFA 2007) Uma partícula com carga -q e massa m gira em torno
de uma esfera de raio R uniformemente eletrizada com uma carga +Q.
26. (AFA 2004) O eixo Ox é mediatriz do segmento em cujas Se o potencial no centro da esfera é Vc, a energia cinética da partícula
extremidades se encontram duas cargas iguais. para que ela se mantenha em movimento circular uniforme a uma
distância 2R do centro da esfera é

a) qVc
qVc
b)
2
c) 2qVc
qVc
d)
4

PROMILITARES.COM.BR 283
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

29. (EN 2018) Analise a figura abaixo. constante eletrostática), qual a expressão do módulo da força elétrica
resultante em Q3, em newtons, e em função de y?
20y 20 e) Depende do sinal
a) c)
y2 + 1 y2 + 1 de Q3.
20 20y
b) d)
(y 2 + 1)3 (y 2 + 1)3

32. (EFOMM 2016) Considere que o Gerador de Van de Graaff da


figura está em funcionamento, mantendo constante o potencial
elétrico de sua cúpula esférica de raio R0 metros. Quando, então, é
fechada a chave CH1, uma esfera condutora de raio R1 = R0/4 metros,
inicialmente descarregada, conecta-se à cúpula por meio de fios de
capacidade desprezível (também é desprezível a indução eletrostática).
Atingido o equilíbrio eletrostático, a razão σ1/σ0, entre as densidades
superficiais de carga elétrica da esfera e da cúpula, vale

Na figura acima, a linha pontilhada mostra a trajetória de uma partícula


de carga -q = -3,0 C que percorre 6,0 metros, ao se deslocar do
ponto A, onde estava em repouso, até o ponto B, onde foi conduzida
novamente ao repouso. Nessa região do espaço, há um campo elétrico
conservativo, cujas superfícies equipotenciais estão representadas na
figura. Sabe-se que, ao longo desse deslocamento da partícula, atuam
somente duas forças sobre ela, onde uma delas é a força externa Fext.
Sendo assim, qual o trabalho, em quilojoules, realizado pela força Fext.
no deslocamento da partícula do ponto A até o ponto B?
a) -0,28
b) +0,28
c) -0,56
d) +0,56 a) 4 d) 1/2
e) -0,85 b) 2 e) 1/4
c) 1
30. (AFA 2002) Três esferas condutoras de raio R, 3R e 5R e eletrizadas,
respectivamente, com quantidade de cargas iguais a –10 µC, 33. (ESPCEX 2016) Uma pequena esfera de massa M igual a 0,1 kg
–30 µC e +13 µC estão muito afastadas entre si. As esferas são, e carga elétrica q = 1,5 µC está, em equilíbrio estático, no interior
então, interligadas por fios metálicos de capacitância desprezível até de um campo elétrico uniforme gerado por duas placas paralelas
que o sistema atinja completo equilíbrio. Nessa situação, o valor da verticais carregadas com cargas elétricas de sinais opostos. A esfera
quantidade de carga, em microcoulombs, da esfera de raio 3R é está suspensa por um fio isolante preso a uma das placas conforme
a) –9. c) 3. o desenho abaixo. A intensidade, a direção e o sentido do campo
elétrico são, respectivamente,
b) –3. d) 9.
Dados: cos θ = 0,8 e sen θ = 0,6
intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²
31. (EN 2017) Analise a figura a seguir.

a) 5 · 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda.


As cargas pontuais Q1 = +q0 e Q2 = -q0 estão equidistantes da carga Q3, b) 5 · 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita.
que também possui módulo igual a q0, mas seu sinal é desconhecido. c) 9 · 105 N/C, horizontal, da esquerda para a direita.
A carga Q3 está fixada no ponto P sobre o eixo y, conforme indica d) 9 · 105 N/C, horizontal, da direita para a esquerda.
a figura acima. Considerando D = 2,0 m e kq = 0
2
10 N ⋅ m2 (k é a e) 5· 105 N/C, vertical, de baixo para cima.

284 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

34. (ESPCEX 2013) Duas esferas metálicas de raios RA e RB, com 37. (AFA 2012) Uma partícula eletrizada positivamente com uma
RA < RB, estão no vácuo e isoladas eletricamente uma da outra. carga igual a 5 µC é lançada com energia cinética de 3 J, no vácuo,
Cada uma é eletrizada com uma mesma quantidade de carga de um ponto muito distante e em direção a uma outra partícula fixa
positiva. Posteriormente, as esferas são interligadas por meio de um com a mesma carga elétrica. Considerando apenas interações elétricas
fio condutor de capacitância desprezível e, após atingir o equilíbrio entre estas duas partículas, o módulo máximo da força elétrica de
eletrostático, a esfera A possuirá uma carga QA e um potencial VA, e interação entre elas é, em N, igual a
a esfera B uma carga QB e um potencial VB. Baseado nas informações a) 15
anteriores, podemos, então, afirmar que
b) 25
a) VA < VB e QA = QB d) VA = VB e QA < QB
c) 40
b) VA = VB e QA = QB e) VA > VB e QA = QB
d) 85
c) VA < VB e QA < QB
38. (AFA 2018 – MODIFICADA) Três cargas elétricas pontuais, q1, q2 e
35. (AFA 2012) A figura abaixo ilustra um campo elétrico uniforme, q3 estão fixas de tal forma que os segmentos de reta que unem cada
de módulo E, que atua na direção da diagonal BD de um quadrado par de carga formam um triângulo equilátero com o plano na vertical,
de lado . conforme ilustra a figura a seguir.

Se o potencial elétrico é nulo no vértice D, pode-se afirmar que a ddp M é o ponto médio do segmento que une q2 e q3. A carga elétrica
entre o vértice A e o ponto O, intersecção das diagonais do quadrado, é q2 é positiva e igual a Q, enquanto que q1 e q são desconhecidas.
a) nula c)  2E Verifica-se que o vetor campo elétrico no ponto M, gerado por estas
d) E três cargas, forma com o lado que une q2 e q3 um ângulo θ de 19° e
2
b)  E está apontado para baixo.
2
Sabendo-se, ainda, que a força elétrica de interação entre as cargas q1
36. (AFA 2012) A figura abaixo representa as linhas de força de um e q2 é menor que a força elétrica entre q2 e q3 é correto afirmar que
determinado campo elétrico.
a) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M pode
ser nulo.
b) o potencial elétrico gerado por estas três cargas no ponto M é
positivo.
c) o trabalho realizado pela força aplicada por um agente externo
para levar uma carga de prova positiva do ponto M até o infinito,
com velocidade constante, é resistente.
Sendo VA, VB e VC os potenciais eletrostáticos em três pontos A, B e d) a soma algébrica entre as cargas q1 e q2 é menor do que Q.
C, respectivamente, com 0 < VA – VC < VB – VC, pode-se afirmar que a
posição desses pontos é melhor representada na alternativa
39. (AFA 2013) Uma partícula de massa m e carga elétrica negativa
gira em órbita circular com velocidade escalar constante de módulo
igual a v, próxima a uma carga elétrica positiva fixa, conforme ilustra
a)
a figura abaixo.
Desprezando a interação gravitacional entre as partículas e adotando
a energia potencial elétrica nula quando elas estão infinitamente
afastadas, é correto afirmar que a energia deste sistema é igual a
b)

1
a) − mv 2
2
c) 1
b) + mv 2
2
2
c) + mv 2
2
2
d) d) − mv 2
2

PROMILITARES.COM.BR 285
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

40. (EN 2019 – MODIFICADA) Uma esfera isolante, de raio R, carregada 04. Na figura a seguir, Q = 20 µC e q = 1,5 µC são cargas puntiformes
com carga Q uniformemente distribuída sobre a sua superfície, está no vácuo. O trabalho realizado pela força elétrica em levar a carga q
fixa no espaço, segundo um referencial inercial. A uma distância R da do ponto A para o B é:
superfície dessa esfera, uma partícula, de carga -q e massa m, executa Dado: (k = 9⋅109 N⋅m2/C2)
um movimento circular e uniforme ao redor do centro da esfera,
q A
sob ação exclusiva da interação elétrica entre as cargas. Sendo k0 a
constante elétrica, qual o acréscimo mínimo de velocidade que deve a) 1,8 J. Q 10 cm
ser imposto, por um agente externo, à partícula de carga -q para que b) 2,7 J.
esta possa escapar da atração elétrica da carga Q? c) 3,6 J.
1 1 1 30 cm
 k Qq  2
 k Qq  2
 k Qq  2 d) 4,5 J.
a) 0,9  0  c) 0,5  0  e) 0,1 0 
 mR   mR   mR  e) 5,4 J. B

1 1

b)  k Qq  2
 k Qq  2
05. Sejam duas cargas q, iguais, de –5×10–6C, fixas no espaço,
0,7  0  d) 0,3  0 
 mR   mR  separadas por uma distância d = 4 cm, conforme indica a figura
abaixo: suponha que no ponto C seja colocada uma terceira carga
de 3×10–5 C, trazida lentamente desde o infinito. O trabalho ou a
variação da energia potencial elétrica da configuração (em joules),
EXERCÍCIOS DE após posicionamento da terceira carga é de, aproximadamente, dado:

COMBATE k = 9⋅109 N⋅m2/C2

a) –55,47.
q
d = 4 cm
q

b) –77,47. C
01. Uma partícula com carga elétrica de 5,0×10-6C é acelerada entre c) –95,47. 4 cm
duas placas planas e paralelas, entre as quais existe uma diferença
de potencial de 100 V. Por um orifício na placa, a partícula escapa e d) –107,47.
penetra em um campo magnético de indução magnética uniforme de e) –128,47.
4 cm
valor igual a 2,0×10-2 T, descrevendo uma trajetória circular de raio
igual a 20 cm. Admitindo que a partícula parte do repouso de uma 06. Em um experimento de Millikan (determinação da carga do elétron
das placas e que a força gravitacional seja desprezível, qual é a massa com gotas de óleo), sabe-se que cada gota tem uma massa de 1,60 pg
da partícula? e possui uma carga excedente de quatro elétrons. Suponha que as
gotas são mantidas em repouso entre as duas placas horizontais
a) 1,4×10-14 kg
separadas de 1,8 cm. A diferença de potencial entre as placas deve
b) 2,0×10-14 kg ser, em volts, igual a:
c) 4,0×10-14 kg Dados: carga elementar e = 1,6×10-19 C; 1 pg = 10-12 g; g = 10 m/s2
d) 2,0×10-13 kg a) 45,0. b) 90,0. c) 250. d) 450. e) 600.
e) 4,0×10-13 kg
07. Analise a figura abaixo.
02. Observe a figura a seguir.

A figura acima mostra uma região de vácuo onde uma partícula


puntiforme, de carga elétrica positiva q1 e massa m, está sendo lançada
com velocidade v0 em sentido ao centro de um núcleo atômico fixo de Uma casca esférica metálica fina, isolada, de raio R = 4,00 cm e carga
carga q2. Sendo k0 a constante eletrostática no vácuo e sabendo que a Q, produz um potencial elétrico igual a 10,0 V no ponto P, distante
partícula q1 está muito longe do núcleo, qual será a distância mínima 156 cm da superfície da casca (ver figura). Suponha agora que o raio
de aproximação, x entre as cargas? da casca esférica foi alterado para um valor quatro vezes menor. Nessa
nova configuração, a ddp entre o centro da casca e o ponto P, em
a) K0 q1q2 c) K0 q1q2 e) K0 q1q2
quilovolts, será:
mv 20 2mv02 2
2mv 0 a) 0,01. c) 0,51. e) 2,00.
b) 2K0 q1q2 d) K0 q1q2 b) 0,39. d) 1,59.
mv 2
0
2
mv 0
08. (IME 2016)
03. Considere que U é a energia potencial elétrica de duas partículas
com cargas +2Q e -2Q fixas a uma distância R uma da outra. Uma
nova partícula de carga +Q é agregada a este sistema entre as duas
partículas iniciais, conforme representado na figura a seguir. A energia
potencial elétrica desta nova configuração do sistema é:
+2Q +Q –2Q

R/2 R/2
a) zero. d) U. Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma
rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma mola,
b) U/4. e) 3U. comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e
c) U/2. atravessa uma região do espaço com diferença de potencial V, sendo

286 PROMILITARES.COM.BR
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com velocidade


nula, a distância d indicada na figura é:
Dados:
- deformação inicial da mola comprimida: x
DESAFIO PRO
- massa do corpo: m;


- carga do corpo: +Q; (ITA 2019) Na figura mostra-se o valor do potencial elétrico
- aceleração da gravidade: g; para diferentes pontos P(50 V), Q(60 V), R(130 V) e S(120 V)
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: µ; situados no plano xy. Considere o campo elétrico uniforme nessa
- ângulo de inclinação da rampa: θ; região e o comprimento dos segmentos OP, OQ, OR e OS igual
- constante elástica da mola: K. a 5,0 m. Pode-se afirmar que a magnitude do campo elétrico é
Considerações: igual a
- despreze os efeitos de borda;
- a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.
a) Kx 2  2QV d) Kx 2  2QV
2(1  )mgsen( ) 2mg(sen( )   cos( ))

b) Kx 2  QV e) Kx 2  2QV
2(1  )mg sen( ) 2mg(sen( )   cos( ))

Kx 2
 QV
c) 2
2(1  )mg cos( )

09. A região entre duas placas metálicas, planas e paralelas, está


esquematizada na figura abaixo.
a) 12,0 V/m.
y(mm)
b) 8,0 V/m.
A B
4 c) 6,0 V/m.
3 Note e adote: d) 10,0 V/m.
O sistema está em vácuo.
2 Carga do elétron = 1,6⋅10 -19C e) 16,0 V/m.
C


1
(ITA 2013) A figura mostra duas cascas esféricas condutoras
0
1 2 3 4 5 x(mm)
concêntricas no vácuo, descarregadas, em que a e c são,
0
respectivamente, seus raios internos, e b e d seus respectivos
As linhas tracejadas representam o campo elétrico uniforme existente raios externos. A seguir, uma carga pontual negativa é fixada
entre as placas. A distância entre as placas é 5 mm e a diferença de no centro das cascas. Estabelecido o equilíbrio eletrostático,
potencial entre elas é 300 V. As coordenadas dos pontos A, B e C são a respeito do potencial nas superfícies externas das cascas
mostradas na figura. Determine: e do sinal da carga na superfície de raio d, podemos afirmar,
respectivamente, que
a) os módulos EA, EB e EC do campo elétrico nos pontos A, B e C,
respectivamente;
b) as diferenças de potencial VAB e VBC entre os pontos A e B e
entre os pontos B e C, respectivamente;
c) o trabalho W realizado pela força elétrica sobre um elétron que se
desloca do ponto C ao ponto A.

10. Um sistema é composto por quatro cargas elétricas puntiformes


fixadas nos vértices de um quadrado, conforme ilustrado na figura abaixo.

a) V(b) > V(d) e a carga é positiva.


b) V(b) < V(d) e a carga é positiva.
c) V(b) = V(d) e a carga é negativa.
d) V(b) > V(d) e a carga é negativa.
e) V(b) < V(d) e a carga é negativa.


As cargas q1 e q2 são desconhecidas. No centro O do quadrado, o (ITA 2012) A figura mostra uma região espacial de campo
vetor campo elétrico E, devido às quatro cargas, tem a direção e o elétrico uniforme de modulo E = 20 N/C.
sentido indicados na figura.
Uma carga Q = 4 C é deslocada com velocidade constante ao
A partir da análise deste campo elétrico, pode-se afirmar que o longo do perímetro do quadrado de lado L = 1 m, sob ação de

potencial elétrico em O: uma força F igual e contrária à força coulombiana que atua na
a) é positivo. c) é nulo. carga Q. Considere, então, as seguintes afirmações:
b) é negativo. d) pode ser positivo.

PROMILITARES.COM.BR 287
POTENCIAL ELETROSTÁTICO

6  (ITA 2008) Considere um condutor esférico A de 20 cm de


diâmetro colocado sobre um pedestal fixo e isolante. Uma
esfera condutora B de 0,5 mm de diâmetro, do mesmo material
da esfera A, é suspensa por um fio fixo e isolante. Em posição
oposta à esfera A é colocada uma campainha C ligada à terra,
conforme mostra a figura. O condutor A é então carregado a
um potencial eletrostático V0, de forma a atrair a esfera B. As
duas esferas entram em contato devido à indução eletrostática
e, após a transferência de carga, a esfera B é repelida, chocando-
se com a campainha C, onde a carga adquirida é escoada para
a terra. Após 20 contatos com a campainha, verifica-se que o
potencial da esfera A é de 10.000 V. Determine o potencial
inicial da esfera A.


I. O trabalho da força F para deslocar a carga Q do ponto 1
para 2 é o mesmo do despendido no seu deslocamento ao
longo do caminho fechado 1-2-3-4-1.

II. O trabalho de F para deslocar a carga Q de 2 para 3 é maior
que o para deslocá-la de 1 para 2.

III. É nula a soma do trabalho da força F para deslocar a carga
Q de 2 para 3 com seu trabalho para deslocá-la de 4 para 1.
Então, pode-se afirmar que
a) todas são corretas.
b) todas são incorretas.
c) apenas a II é correta.
d) apenas a I é incorreta.
e) apenas a II e III são corretas. Considere (1 + x)n ≅ 1 + nx se |x| < 1.

GABARITO
4  (ITA 2010) Considere as cargas elétricas ql = 1 C, situada em
x = – 2 m, e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o lugar
geométrico dos pontos de potencial nulo é
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 04. C 07. A 10. C
a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 4m.
02. A 05. D 08. C
b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e
x = 16 m. 03. C 06. A 09. A
c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
x = 16 m. 01. D 11. D 21. D 31. B
d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m. 02. C 12. C 22. C 32. A
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto 03. A 13. A 23. A 33. B
x = –4 m. 04. A 14. A 24. C 34. D
05. B 15. A 25. B 35. A
5  (ITA 2009) Três esferas condutoras, de raio a e carga Q,
ocupam os vértices de um triângulo equilátero de lado
b > a, conforme mostra a figura (1). Considere as figuras (2), (3)
06. B
07. A
16. E
17. C
26. A
27. D
36. C
37. C
e (4), em que, respectivamente, cada uma das esferas se liga e 08. B 18. D 28. D 38. B
desliga da Terra, uma de cada vez. Determine, nas situações (2),
(3) e (4), a carga das esferas Q1, Q2 e Q3, respectivamente, em 09. D 19. D 29. A 39. A
função de a, b e Q. 10. D 20. D 30. A 40. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. A 07. D 10. B
02. B 05. C 08. E
03. D 06. D 09. DISCURSIVA
DESAFIO PRO
01. D
02. E
03. A
04. A
−2Qa Qa  2a  Qa²  2a 
05. Q1 = ; Q2 =  − 1 ; Q3 = 3 − 
b b b  b²  b
06. V0 = 10500 V

288 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

Um capacitor também pode ser chamado de condensador; um CAPACITÂNCIA


dispositivo que pode ser usado em um circuito elétrico para armazenar
Capacitância ou capacidade elétrica é a grandeza escalar
cargas elétricas e, consequentemente, energia eletrostática, ou elétrica.
determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser
Ele é feito de duas peças condutoras chamadas de armaduras. Entre
acumulada em si por uma determinada tensão e pela quantidade de
essas armaduras, existe um material que é chamado de dielétrico.
corrente alternada que atravessa um capacitor numa determinada
Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de
frequência. Ou seja, a capacitância corresponde à relação entre a
resistência ao fluxo de corrente elétrica. A utilização dos dielétricos
quantidade de carga acumulada pelo corpo e o potencial elétrico que
permite haver diversas vantagens. Uma delas, e talvez a mais simples
o corpo assume em consequência disso.
de todas elas, é que com o dielétrico podemos colocar as placas do
condutor muito próximas sem o risco de que eles entrem em contato. Q
Qualquer substância que for submetida a uma intensidade muito C
V
alta de campo elétrico pode se tornar condutor, por esse motivo o
dielétrico é mais utilizado do que o ar como substância isolante, pois No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de capacitância
se o ar for submetido a um campo elétrico muito alto, pode acabar se é o farad (F), no entanto essa é uma medida muito grande e que
tornando um condutor. para fins práticos são utilizados valores expressos em microfarads (μF),
Os capacitores podem ser usados nos mais diferentes tipos de nanofarads (nF) e picofarads (pF). A capacitância de um capacitor de
circuitos elétricos, nas máquinas fotográficas armazenando cargas placas paralelas, ao ser colocado um material dielétrico entre suas
para o flash, por exemplo. Eles podem ter o formato cilíndrico ou placas, pode ser determinado da seguinte forma:
plano, a depender do circuito ao qual está sendo empregado.
k 0 A
C
d
CAPACITORES PLANOS
Em que:
armaduras
εo é a permissividade do espaço;
A é a área das placas;
d é a distância entre as placas do capacitor.

COMO FUNCIONA O CAPACITOR


Como já abordado anteriormente, o capacitor tem como sua
principal função o acúmulo de cargas elétricas em duas placas que
são separadas por um material dielétrico. Essas placas ficam muito
próximas uma das outras. Como são cargas opostas, elas se atraem,
ficando armazenadas na superfície das placas mais próximas do
isolante dielétrico. Devido à atração, é criado um campo elétrico entre
as placas através do material dielétrico do capacitor. A energia que o
capacitor armazena advém do campo elétrico criado entre as placas.
dielétrico É, portanto, uma energia de campo eletrostático.
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/figuras/capac1.gif)

CAPACITORES CILÍNDRICOS
dielétrico

armaduras

Eletrostática é o ramo da física que estuda as cargas elétricas


quando estão em repouso, ou em equilíbrio, não estão em movimento.
Este estado das cargas é chamado de eletricidade estática, se essas
cargas estiverem em movimento, o nome desse evento seria corrente
(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/figuras/capac2.gif) elétrica, e ao evento dá-se o nome de Eletricidade Dinâmica.

PROMILITARES.COM.BR 289
CAPACITORES

Quando o capacitor está carregando ou descarregando, existe A energia necessária para carregar o capacitor corresponde,
um valor variável de corrente elétrica. Mas, como entre as placas do numericamente, à área sob a curva V x Q.
capacitor existe um material dielétrico, essa energia não passa de uma
placa para outra, ficando, assim, armazenada. base x altura Q x V
U 
Quando o capacitor está totalmente carregado (alcançou o 2 2
regime estacionário), ou totalmente descarregado (está aberto) não Mas, como Q = C.V, então temos:
existe esse fluxo de energia, pois as cargas não estão em movimento,
uma vez que para ser corrente elétrica as cargas precisam estar em CV 2 Q2
movimento.
U U
2 2C
Qualquer uma dessas expressões permite calcular a energia
APLICAÇÃO DOS CAPACITORES armazenada em um capacitor. Essa energia armazenada, que é
Existem variações nos modelos dos capacitores, para se adequarem fornecida pela fonte externa, pode ser usada posteriormente.
a diferentes utilizações. Como dito anteriormente, o material dielétrico Assim, um capacitor carregado se comporta de certa forma,
influencia na situação a qual o capacitor será usado. São dispositivos como uma bateria cuja diferença de potencial depende da carga
encontrados facilmente em circuitos eletrônicos, e outros lugares armazenada nas placas. Nas baterias normais, a diferença de potencial
como, por exemplo: é constante, enquanto que, nos capacitores, diminui à medida que
• sensores; eles se descarregam.
• osciladores;
• filtros de ruídos em sinais de energia; ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
• absorver picos e preencher vales em sinais elétricos; EM SÉRIE
• divisor de frequência em sistemas de áudio; C1 C2 C3 Cn
• armazenamento de carga e sistemas de flash em câmeras
fotográficas;
• em conjuntos de transistores em memórias DRAM; Ceq
• baterias temporárias e som automotivo (mega capacitor);
• laser de alta potência (banco de capacitores);
• radares (banco de capacitores);
• aceleradores de partículas (banco de capacitores); (http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/02/associacao-capacitores1.jpg)

• sintonizadores de rádio (capacitor variável); Numa associação em série, os capacitores são ligados da seguinte
• so start de motores de portão eletrônico (capacitor de partida); maneira: a placa positiva de um capacitor é ligada com a placa negativa
• em fontes de alimentação. do outro capacitor e assim por diante. Para calcular a capacitância
equivalente de uma associação de dois ou mais capacitores, utilizamos
Umas das principais aplicações dos capacitores é a de separar
a seguinte relação matemática:
as correntes alternada e contínua quando essas se apresentam
simultaneamente. Em corrente contínua (CC), o capacitor se comporta Q = constante
como um Circuito Aberto, e em corrente alternada (CA), o capacitor
se comporta como uma resistência. Portanto, a diferença de potencial elétrico é expressa em cada
A diferença entre o capacitor e a bateria é: o capacitor é muito mais capacitor por:
simples. O capacitor armazena a energia, enquanto a bateria produz Se, C = Q/V
energia através de processos químicos e armazena-a. O capacitor é Isolando o termo “V”, temos que;
muito mais rápido no processo de descarga da energia acumulada,
U1 = Q/C1
em comparação com baterias, além de serem aplicados em ocasiões
nas quais a bateria não tem aplicação, como, por exemplo, dividir U2 = Q/C2
frequências e suavizar sinais elétricos. U3 = Q/C3
Como U = U1 + U2 + U3, percebemos que Q/Ceq = (Q/C1) + (Q/
ENERGIA NOS CAPACITORES C2) + (Q/C3)
A enorme utilidade dos capacitores consiste no fato de que esses Portanto, a capacitância equivalente (Ceq) é dada por
dispositivos podem armazenar energia ao manter uma diferença de 1 1 1 1 1
potencial entre suas placas, em virtude da separação de cargas. A = + + + ... +
Ceq C1 C2 C3 Cn
diferença de potencial V entre as placas de um capacitor depende da
carga Q, como mostra o gráfico da figura abaixo.
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
EM PARALELO
Numa associação em paralelo, as placas positivas dos capacitores são
ligadas entre si, assim como as negativas. Para calcular a capacitância
equivalente utiliza-se a seguinte equação matemática, veja:

(http://1.bp.blogspot.com/-EUOfI_2sIEU/UhkMdWK1x9I/AAAAAAAAbg8/kjDBHV4TWuk/
s1600/enrgia_pot_capacitor.png) (http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/02/associacao-capacitores-paralelo.jpg)

290 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

V = constante 04. Um estagiário do curso de Engenharia Elétrica da UPM –


Portanto, a carga em cada capacitor é expressa por; Universidade Presbiteriana Mackenzie – montou um circuito com
o objetivo de acumular energia da ordem de mJ (milijoule). Após
Se, C = Q/V algumas tentativas, ele vibrou com a montagem do circuito abaixo,
Isolando o termo “Q”, temos que; cuja energia potencial elétrica acumulada vale, em mJ,
Q1 = C1.V, Q2 = C2.V, Q3 = C3.V
Como Q = Q1+Q2+Q3, percebemos que Ceq.V = C1.V + C2.V
+ C3.V
Portanto, a capacitância equivalente (Ceq) é dada por;
Ceq = C1 + C2 + C3 + ... +Cn

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
a) 2
01. (EEAR 2017) No circuito mostrado na figura abaixo determine, em b) 3
µC, o valor da carga total fornecida pela fonte.
c) 4
d) 6
e) 9

05. Dois capacitores constituídos, cada um por duas placas paralelas,


cada uma de área A, separadas uma da outra por uma distância d, são
conectados entre si em paralelo. Os dois capacitores estão também
conectados a uma bateria ideal cuja diferença de potencial é V. Após
os capacitores serem totalmente carregados, a bateria é desconectada
do circuito.
Considerando que o material dielétrico entre as placas dos capacitores
é o ar, assinale o que for correto.
a) zero c) 50
01) A capacitância equivalente do sistema é 2 ⋅ ε0 ⋅ A d.
b) 24 d) 100
02) Se a região entre as placas dos capacitores for totalmente
preenchida com papel, a capacitância do sistema irá diminuir.
02. Um determinado trecho de um circuito eletrônico tem capacitância
equivalente de 100 µF, mas que deve ser reduzido para 20 µF para 04) O módulo da carga elétrica armazenada em cada placa é
que o circuito funcione adequadamente. Um técnico em eletrônica ε0 ⋅ A ⋅ V d.
se confundiu e colocou, de forma permanente, um capacitor de 20
µF em paralelo a este trecho. Para corrigir o erro, podemos colocar 08) O módulo do campo elétrico, na região situada entre as placas dos
outro capacitor, em série com o trecho modificado pelo técnico, com capacitores, é V/d.
o seguinte valor em microfarads: 16) A energia potencial elétrica total armazenada no sistema é
a) 26 c) 24 e) 12 ε0 ⋅ A ⋅ V 2 d.
b) 20 d) 14
06. Na associação de capacitores, esquematizada abaixo, a
03. Um dado capacitor apresenta uma certa quantidade de carga Q capacitância está indicada na figura para cada um dos capacitores.
em suas placas quando submetido a uma tensão V. O gráfico ao lado Assim, a capacitância equivalente, entre os pontos A e B no circuito, é
apresenta o comportamento da carga Q (em microcoulombs) desse
capacitor para algumas tensões V aplicadas (em volts).

a) C.
Com base no gráfico, assinale a alternativa que expressa corretamente
a energia U armazenada nesse capacitor quando submetido a uma b) 2C.
tensão de 3 V. c) 3C.
a) U = 24 µJ. c) U = 72 µJ. e) U = 144 µJ. d) 4C.
b) U = 36 µJ. d) U = 96 µJ. e) 8C.

PROMILITARES.COM.BR 291
CAPACITORES

07. Um capacitor pode ser formado por duas placas condutoras EXERCÍCIOS DE
(eletrodos) separadas por um meio isolante. Quando se aplica uma
tensão elétrica entre os eletrodos, cargas elétricas de sinais opostos
irão se acumular nas superfícies das placas. Caso venha a ser aplicada
TREINAMENTO
uma tensão elétrica elevada, pode-se romper a rigidez dielétrica do
meio isolante e este passa a conduzir cargas elétricas.
01. (AFA 1999) Na figura abaixo, temos dois capacitores ligados em
Em relação a capacitores e dielétricos, avalie as seguintes sentenças e série, sendo C1 = 10 mF e C2 = 20 mF, com uma fonte de 30 V. Sendo
assinale a CORRETA: V1 e V2 dois voltímetros, pode-se dizer em relação às leituras de V1 e
a) O Cobre é um excelente condutor. Por isso, é muito utilizado V2 que
como meio dielétrico em capacitores.
b) O acúmulo de cargas na superfície do dielétrico não depende da
permissividade do meio. Apenas a tensão aplicada nos terminais
irá determinar a densidade de carga acumulada.
c) A capacitância de um capacitor é diretamente proporcional à
razão entre a tensão aplicada e a permissividade do meio.
d) Em um capacitor ideal, toda carga flui pelo dielétrico sem que a
corrente sofra alterações.
e) As densidades de cargas em ambas as placas do capacitor são
iguais, em módulo, mas de sinais contrários.

08. Um capacitor de placas planas e paralelas está ligado a uma


bateria de modo que a diferença de potencial entre suas placas é a) V2 = 0
igual a 12 V. A área de cada placa (de espessura desprezível) é igual a b) V1 = V2
0,01 m² e a distância entre elas é igual a 5 mm. Suponha que o campo
elétrico estabelecido seja uniforme em toda a região entre as placas. c) V1 < V2
Considere um ponto A sobre a placa positiva e um ponto B localizado d) V1 > V2
entre as placas, a uma distância igual a 2 mm da placa positiva. A
permissividade elétrica no interior do capacitor é igual a 9 x 10-2 F/m. 02. (AFA 1989) Considere a figura abaixo:
Sobre esse capacitor, assinale o que for correto.
01) A capacitância é igual a 18 pF.
02) A carga acumulada na placa positiva é igual a 0,6 nC.
04) A ddp (diferença de potencial) entre os pontos A e B é igual a 4,8 V.
08) O módulo do campo elétrico entre as placas é igual a 1.400 V/m.
16) Desprezando-se a força gravitacional, uma partícula positiva que
estiver localizada no ponto B será acelerada em direção à placa
negativa.
A capacitância entre os pontos A e B, em µF, vale:
09. Capacitores são componentes eletrônicos que têm por função a) 0,5
básica armazenar cargas elétricas e, consequentemente, energia
b) 1,0
potencial elétrica. Um eletricista necessitava testar dois capacitores
de capacitâncias desconhecidas. Para tanto, ligou-os sucessivamente c) 2,0
a um mesmo gerador e verificou que a carga armazenada em um dos d) 3,0
capacitores era duas vezes maior que a carga armazenada no outro
capacitor. 03. (AFA 1990) Tem-se uma associação de três capacitores em paralelo,
Esse teste permitiu ao eletricista identificar que o(s) cada um com 100µF. Pretende-se substituí-los por um capacitor plano
a) dois capacitores possuem a mesma capacitância. de placas paralelas. Qual deve ser a área, em m2, desse novo capacitor,
sabendo-se que a separação entre suas placas é de 0,3 cm.
b) capacitor de maior carga armazenada possui capacitância quatro
vezes maior. DADOS: ε0 = 9 x 10-12 C2/ N m2
c) capacitor de maior carga armazenada possui capacitância duas a) 1x102
vezes menor. b) 1x105
d) capacitor de maior carga armazenada possui capacitância duas c) 1x10-5
vezes maior. d) 1x10-6

10. Considere um capacitor ideal, composto por um par de placas 04. (AFA 1998) Um capacitor C1 de 1 µF é ligado a uma bateria de
metálicas paralelas, bem próximas uma da outra, e carregadas 12 V para ser carregado. Após a carga, a bateria é desligada, e outro
eletricamente com cargas opostas. Na região entre as placas, distante capacitor C2 de 3 µF, inicialmente descarregado, é ligado em paralelo
das bordas, o vetor campo elétrico com C1. A soma das novas cargas dos capacitores, em C, será
a) tem direção tangente às placas. a) 3 x 10-6
b) tem direção normal às placas. b) 6 x 10-6
c) é nulo, pois as placas são condutoras. c) 9 x 10-6
d) é perpendicular ao vetor campo magnético gerado pela d) 12 x 10-6
distribuição estática de cargas nas placas.

292 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

05. (AFA 2003) Considere a associação da figura abaixo: 10. (EFOMM 2020) A professora Ana Clara, com intuito de determinar
a capacitância de um capacitor que estava com suas especificações
ilegíveis, realizou o seguinte procedimento: carregou um segundo
capacitor de 150 pF com uma tensão de 100 V, utilizando uma
fonte de alimentação. Em seguida, desligou o capacitor da fonte e o
conectou em paralelo com o capacitor de valor desconhecido. Nessas
condições, ela observou que os capacitores apresentavam uma tensão
de 60 V. Com esse procedimento, a professora pôde calcular o valor
do capacitor desconhecido, que é de
a) 45 pF
b) 70 pF
c) 100 pF
d) 150 pF
e) 180 pF
As cargas, em µC, de cada capacitor C1, C2 e C3 são, respectivamente
11. (EFOMM 2009) No circuito do Radar de bordo, tem-se um
a) 600, 200 e 400.
capacitor de 22 microfarads em paralelo com outro de 8 microfarads
b) 600, 400 e 200. e seu equivalente em série com um de 10 microfarads. A capacitância
c) 200, 300 e 400. equivalente (em microfarads), considerando a ligação com esse
d) 200, 400 e 600. terceiro capacitor, é de
a) 5,5
06. (AFA 1994) Um capacitor de 8µF está sob tensão elétrica de 40V. b) 6,5
em seguida ele é associado em paralelo a um outro de 22 µF que se c) 7,5
acha descarregado eletricamente. A tensão elétrica, em volts, dessa
associação é: d) 8,5

a) 8,2 e) 10,5

b) 10,7
12. (AFA 2000) Dois capacitores planos, de placas paralelas, de
c) 20,0 mesma capacitância, 1 mF, são ligados em paralelo e conectados a
d) 42,3 uma fonte de tensão de 20 V. Após ambos estarem completamente
carregados, são desconectados da fonte, e uma resistência é colocada
07. (AFA 1998) Aplica-se uma d.d.p. de 10 V em uma associação em no lugar da fonte, de maneira que, em um intervalo de tempo de
série de três capacitores. Sabendo-se que C1 = 2 µF, C2 = 2 µF e C3 = 0,5 s, ambos se descarregam completamente. A corrente média, em
4 µF, a energia armazenada, em µJ, na associação e a d.d.p., em volts, ampéres, na resistência vale
no capacitor C2, são, respectivamente, a) 2 x 10-1
a) 40 e 4 c) 40 e 8 b) 4 x 10-1
b) 60 e 4 d) 60 e 8 c) 5 x 10-2
d) 8 x 10-2
08. (AFA 1999) Sejam dois condutores isolados A e B cujas
capacitâncias e tensões são CA= 6 µF, CB = 4 µF, VA= 80 V e VB= 30 V. 13. (AFA 2000) Um capacitor de placas planas e paralelas é ligado a
Quando colocados em contato, o potencial comum, em volts, é uma fonte de tensão de 10 V até ficar totalmente carregado. A seguir
a) 30. c) 60. é desligado da fonte e conectado a uma resistência R, de maneira que
b) 40. d) 90. se descarrega completamente em 0,1 s, dissipando 1 W de potência.
A capacitância, em F, e a carga acumulada no capacitor, em C, são,
respectivamente,
09. (EN 1983) O capacitor de 1 pF, inicialmente carregado com 36 pC,
é conectado aos terminais A e B. Sabendo-se que os demais capacitores a) 2 x 10-2 e 2 x 10-3
estão inicialmente descarregados, a ddp, em V, no capacitor de 1 pF, b) 2 x 10-3 e 2 x 10-2
após ser atingido o equilíbrio eletrostático, será de: c) 2 x 10-3 e 2 x 10-1
4,5 pF 9 pF d) 2 x 10-1 e 2 x 10-3
A
14. (EFOMM 2010) Considere a associação em paralelo de dois
capacitores de mesma capacitância, que tem entre suas placas
9 pF somente ar. Ligando esta associação a uma determinada fonte de
tensão, verifica-se que os dois capacitores acumulam juntos 300J
1 pF
de energia. Se for preenchido o espaço entre as placas de um dos
6 pF capacitores com um dielétrico de constante dielétrica K = 5 e for
mantido o circuito ligado à mesma fonte, a energia acumulada nos
dois capacitores passará a ser, em joules, igual a
B a) 500
9 pF b) 600
c) 700
a) 2 c) 12 e) 24 d) 800
b) 6 d) 9 e) 900

PROMILITARES.COM.BR 293
CAPACITORES

15. (AFA 2019) Num instante t0 = 0 um capacitor de 2,5 mF, totalmente 17. (AFA 2003) A figura abaixo representa uma gota de óleo de massa
descarregado, é ligado a uma fonte de 12 V por meio de uma chave m e carga q, em repouso, entre as placas horizontais do capacitor no
Ch que é colocada na posição 1, conforme figura abaixo. vácuo.

Em um determinado instante t1, o capacitor fica completamente


carregado. Mantém-se o equilíbrio da gota, sob a ação das forças gravitacional e
Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas. elétrica, variando-se simultaneamente a ddp U e a distância d entre as
placas. O gráfico que MELHOR representa essa variação é
I. Ao colocar a chave do circuito na posição 2, o capacitor será
descarregado através do resistor de 1Ω e sua diferença de a) c)
potencial decrescerá exponencialmente com o tempo, até
completar o processo de descarga.
II. Com a chave do circuito na posição 1, para qualquer instante de
tempo t, tal que t ≤ t1, o capacitor sofre um processo de carga,
em que a corrente no circuito vai diminuindo linearmente com o
tempo e tem sua intensidade nula quando t = t1.
III. A energia potencial armazenada no capacitor no instante de
b) d)
tempo t1 vale 0,18 J.
São verdadeiras as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

16. (EFOMM 2021) Suponha que um capacitor de placas paralelas, 18. (AFA 2005) As placas de um capacitor a ar estão separadas
com ar entre as placas, em princípio descarregado, seja carregado por entre si por uma distância igual a D. Ao se introduzir entre as placas,
uma bateria durante um certo tempo. Verifica-se (de algum modo) simetricamente em relação a elas, uma chapa metálica de espessura
que os valores do potencial e da carga elétrica em uma das placas D/2 (figura abaixo), a capacitância do capacitor:
estão relacionados conforme mostra a figura abaixo. Em seguida,
insere-se um dielétrico de constante dielétrica K = 2 entre as placas do
capacitor carregado. Qual é a energia armazenada entre as placas do
capacitor com o dielétrico?

a) triplica.
b) dobra.
c) reduz à terça parte.
d) reduz à metade.

19. (EFOMM 2009) Um capacitor de acoplamento de áudio em


um rádio VHF de bordo, de capacitância 1,5 µF (microfarads), está
submetido à voltagem eficaz de trabalho de 40V. A intensidade da
a) 4,0 x 10-9 J corrente alternada resultante, para uma freqüência de 2,5 kHz nessa
voltagem, será de, aproximadamente,
b) 0,5 x 10-8 J
a) 0,45 A
c) 1,0 x 10-8 J
b) 0,57 A
d) 2,0 x 10-8 J
c) 0,64 A
e) 4,0 x 10-8 J
d) 0,72 A
e) 0,94 A

294 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

20. (EFOMM 2007) Suponha que o flash de uma certa câmera digital a) a mesma energia potencial elétrica armazenada.
de passadiço somente possa ser disparado quando o capacitor em b) a mesma carga elétrica positiva na placa superior.
paralelo com sua microlâmpada de xenônio acumula 18 quadrilhões
de elétrons. Sabendo-se que sua descarga dura 1 décimo de c) a mesma carga elétrica, em módulo, na placa superior.
segundo, a intensidade da corrente de descarga (em amperes) é de, d) a mesma capacitância.
aproximadamente, e) o mesmo valor do campo elétrico uniforme presente entre as placas.
a) 0,029 c) 0,047 e) 0,066
b) 0,038 d) 0,058 24. (EN 2015) Analise a figura abaixo.

21. (ESPCEX 2018) Um capacitor de capacitância igual a 2 µF está


completamente carregado e possui uma diferença de potencial
entre suas armaduras de 3 V. Em seguida, este capacitor é ligado a
um resistor ôhmico por meio de fios condutores ideais, conforme
representado no circuito abaixo, sendo completamente descarregado
através do resistor.

O capacitor C1 encontra-se inicialmente com uma tensão constante


V = 4 volts. Já o capacitor C2 estava descarregado. Fechando-se a
4
chave CH1, o sistema atinge o equilíbrio com uma tensão de volts
3
8
e redução de joule da energia armazenada. A carga inicial Q, em
3
coulombs, é igual a
4 c) 5 e) 7
a)
3 3 3
Nesta situação, a energia elétrica total transformada em calor pelo
resistor é de 3 d) 2
b)
2
a) 1,5 · 10-6 J c) 9,0 · 10-6 J e) 18,0 · 10-6 J
b) 6,0 · 10-6 J d) 12 · 10-6 J 25. (AFA 2015) Duas grandes placas metálicas idênticas, P1 e P2, são
fixadas na face dianteira de dois carrinhos, de mesma massa, A e B.
22. (EFOMM 2017 - MODIFICADA) O circuito da figura é composto Essas duas placas são carregadas eletricamente, constituindo, assim,
um capacitor plano de placas paralelas. Lançam-se, simultaneamente,
de duas resistências, R1 = 2,5 × 103 Ω e R2 =1,5 × 103 Ω, e de dois
em sentidos opostos, os carrinhos A e B, conforme indicado na figura
C1 2,0 × 10−9 F e C
capacitores, de capacitâncias = =2 4,5 × 10−9 F. abaixo.

Sendo fechada a chave S, a variação


de carga ∆Q no capacitor C1, após
determinado período, é de:
a) -15,5 nC
b) 10 nC
c) -5 nC
d) 0 nC
e) -13,8 nC Desprezadas quaisquer resistências ao movimento do sistema e
considerando que as placas estão eletricamente isoladas, o gráfico
23. (EFOMM 2016) Os capacitores planos C1 e C2 mostrados na figura que melhor representa a ddp, U, no capacitor, em função do tempo t,
têm a mesma distância d e o mesmo dielétrico (ar) entre suas placas. contado a partir do lançamento é
Suas cargas iniciais eram Q1 e Q2, respectivamente, quando a chave a) c)
CH1 foi fechada. Atingido o equilíbrio eletrostático, observou-se que
a tensão V1 mostrada na figura não sofreu nenhuma variação com
o fechamento da chave. Podemos afirmar que os dois capacitores
possuem

b) d)

PROMILITARES.COM.BR 295
CAPACITORES

26. (AFA 2013) No circuito esquematizado abaixo, C1 e C2 são A haste, que possui massa m = 30,0 gramas, calor específico médio
capacitores de placas paralelas, a ar, sendo que C2 pode ter sua c = 0,40 cal/g·°C e coeficiente de dilatação linear α = 5,0·10–4/° C, é
capacitância alterada por meio da inclinação de sua armadura A, que uniformemente aquecida até atingir uma temperatura tal que a nova
é articulada no ponto P. capacitância do capacitor torna–se 20% maior. O calor fornecido, em
kcal, por um aquecedor (não indicado na figura) à haste é

a) 1,0 c) 1,4 e) 2,0


b) 1,2 d) 1,6

29. (EFOMM 2018) O sistema abaixo é constituído por duas placas


metálicas retangulares e paralelas, com 4 m de altura e afastadas 4
cm, constituindo um capacitor de 5 µF. No ponto A, equidistante das
bordas superiores das placas, encontra-se um corpo puntiforme, com
Estando os capacitores completamente carregados, desliga-se a chave
2 g de massa e carregado com 4 µC.
Ch e inclina-se a armadura A sem deixá-la aproximar muito de B.
Nessas condições, a ddp nos terminais de C1 e C2, respectivamente, O corpo cai livremente e, após 0,6 s de queda livre, a chave K é
fechada, ficando as placas ligadas ao circuito capacitivo em que
a) aumenta e diminui.
a fonte E tem 60 V de tensão. Determine a que distância da borda
b) fica constante e diminui. inferior da placa se dará o choque.
c) diminui e aumenta. (Dados: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s².)
d) fica constante e aumenta.

27. (AFA 2012) A região entre as placas de um capacitor plano é


ε ε ,
preenchida por dois dielétricos de permissividades 1 e 2 conforme
ilustra a figura a seguir.

a) 0,2 m c) 0,6 m e) 1,0 m


b) 0,4 m d) 0,8 m
Sendo S a área de cada placa, d a distância que as separa e U a ddp
entre os pontos A e B, quando o capacitor está totalmente carregado, 30. (EFOMM 2018) Na figura a seguir, temos um capacitor de placas
o módulo da carga Q de cada placa é igual a paralelas de área A separadas pela distância d. Inicialmente, o dielétrico
2S entre as placas é o ar e a carga máxima suportada é Qa. Para que esse
a) ⋅U capacitor suporte uma carga máxima Qb, foi introduzida uma placa
d ( ε1 + ε2 )
de porcelana de constante dielétrica k e espessura d/2. Considerando
2S ( ε1 + ε2 ) que seja mantida a diferença de potencial entre as placas, determine a
b) ⋅U
d razão entre as cargas Qb, e Qa.

c) 2Sε1ε2
⋅U
d ( ε1 + ε2 )

d ( ε1 + ε2 )
d) ⋅U
2Sε1ε2

28. (EN 2010) Uma haste de comprimento inicial Lo = 59,0 cm


tem uma extremidade fixa na parede e a outra extremidade presa
a uma placa retangular (1) isolante de área da face A, que pode
deslizar com atrito desprezível na superfície horizontal. Outra placa 2k 2kε0 A 2kε0
retangular (2) isolante, de mesma área da face, está fixa na superfície a) c) e)
k +1 d(k + 1) d(k + 1)
horizontal as uma distância  d  = 17,7 cm da placa (1). As placas
possuem revestimento metálico nas faces (área A) que se defrontam, 2k kε0 A
b) d)
formando assim um capacitor plano de placas paralelas a vácuo. 5k + 3 dk

296 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

31. (AFA 2012) Os capacitores A e B, representados na figura abaixo, 34. (ITA 2017) Carregada com um potencial de 100 V, flutua no ar
são planos e diferem somente quanto ao dielétrico existente entre as uma bolha de sabão condutora de eletricidade, de 10 cm de raio e
armaduras e quanto à fem dos geradores aos quais estão conectados. 3,3 x 10-6 cm de espessura. Sendo a capacitância de uma esfera
condutora no ar proporcional ao seu raio, assinale o potencial elétrico
da gota esférica formada após a bolha estourar.
a) 6 kV
b) 7 kV
c) 8 kV
d) 9 kV
e) 10 kV

Após o término do processo de carga, sabendo-se que εA > εB e que


a constante dielétrica do isolante no capacitor A é maior do que a de
B, pode-se afirmar que EXERCÍCIOS DE
a) a capacitância do capacitor A é menor que a do capacitor B.
b) a intensidade do vetor campo elétrico entre as armaduras do COMBATE
capacitor A é menor que a do capacitor B.
c) ambos os capacitores ficaram carregados com a mesma
quantidade de carga elétrica. 01. Uma pequena esfera de isopor, de massa 0,512 g, está em equilíbrio
entre as armaduras de um capacitor de placas paralelas, sujeito às ações
d) a energia potencial eletrostática armazenada no capacitor A é exclusivas do campo elétrico e do campo gravitacional local.
maior do que no capacitor B.

32. (AFA 2012) Um capacitor de placas planas e paralelas consiste em


duas placas de área A, separadas por um isolante de permissividade
dielétrica ε e espessura d. Esse capacitor é inicialmente carregado com
uma carga elétrica Q, sendo, em seguida, desligado da fonte que o
carregou. Nessas condições, analise as seguintes afirmativas.
I. O vetor campo elétrico estabelecido entre as placas tem módulo
Q
.
εA Considerando g = 10 m/s2, pode-se dizer que essa pequena esfera possui:
Qd
II. A diferença de potencial entre as placas desse capacitor é .
εA a) um excesso de 1,0 · 1012 elétrons, em relação ao número de prótons.
III. Substituindo o material dielétrico por outro de permissividade b) um excesso de 6,4 · 1012 prótons, em relação ao número de elétrons.
dielétrica ε′ > 2ε , a nova capacitância dobrará. c) um excesso de 1,0 · 1012 prótons, em relação ao número de elétrons.
IV. Se esse capacitor for mantido ligado ao gerador, nas condições d) um excesso de 6,4 · 1012 elétrons, em relação ao número de prótons.
do item III, o módulo do campo elétrico estabelecido entre suas
e) um excesso de carga elétrica, porém impossível de ser determinado.
placas diminuirá.
São corretas
02. A figura 1 mostra um capacitor de placas paralelas com vácuo
a) I e II, apenas. entre as placas, cuja capacitância é C0. Num determinado instante,
b) III e IV, apenas. uma placa dielétrica de espessura d/4 e constante dielétrica K é
colocada entre as placas do capacitor, conforme a figura 2. Tal
c) I, II e III, apenas.
modificação altera a capacitância do capacitor para um valor C1.
d) I, II, III e IV. Determine a razão C0/C1.

33. (AFA 2011) Um capacitor é formado por duas placas metálicas,


planas e paralelas separadas de uma distância d e imersas no vácuo, a) 3K + 1/4K
cuja permissividade é ε0. Considere que as placas estejam eletrizadas b) 4K / 3K + 1
com cargas de sinais opostos e que a densidade superficial de cargas c) 4 + 12K / 3
em cada uma delas tenha módulo igual a σ. Se uma carga elétrica
d) 3 /4 + 12K
negativa, de módulo q, parte do repouso da placa de menor potencial
elétrico, somente sob a ação do campo elétrico, é correto afirmar que e) 1 /4 + 12K
qσd
a) ao atingir a placa positiva, sua energia cinética é igual a 03. Considere a associação da figura abaixo: As cargas, em µC, de
ε0
cada capacitor C1, C2 e C3 são, respectivamente:

b) ela fica sob ação de uma força elétrica de intensidade
2ε0
c) enquanto ela se desloca em direção à placa positiva, sua energia
potencial elétrica aumenta.
d) o trabalho realizado pela força elétrica enquanto a carga se
2σd
desloca em direção à placa positiva é igual a
ε0

a) 200, 400 e 600. c) 600, 400 e 200.


b) 200, 300 e 400. d) 600, 200 e 400.

PROMILITARES.COM.BR 297
CAPACITORES

04. Dois capacitores planos, de placas paralelas, de mesma 09. No circuito de capacitores, esquematizado a seguir, temos uma
capacitância, 1 mF, são ligados em paralelo e conectados a uma fonte fonte ideal ε = 100 V, e capacitâncias C1 = 2,0 µF e C2 = 3,0 µF. Após
de tensão de 20 V. Após ambos estarem completamente carregados, carregados os capacitores C1 e C2, suas cargas serão, respectivamente,
são desconectados da fonte, e uma resistência é colocada no lugar da em µC:
fonte, de maneira que, em um intervalo de tempo de 0,5 s, ambos
se descarregam completamente. A corrente média, em ampéres, na
resistência vale:
a) 2 × 10-1. c) 5 × 10-2. e) 9 × 10-2.
b) 4 × 10-1. d) 8 × 10-2.

05. Um capacitor de placas planas e paralelas é ligado a uma fonte de


a) 200 e 300. c) 120 e 120. e) 80 e 90.
tensão de 10 V até ficar totalmente carregado. A seguir, é desligado da
fonte e conectado a uma resistência R, de maneira que se descarrega b) 48 e 72. d) 60 e 60.
completamente em 0,1 s, dissipando 1 W de potência. A capacitância,
em F, e a carga acumulada no capacitor, em C, são, respectivamente: 10. Dado o circuito abaixo, determine o valor da capacitância
a) 2 × 10-2 e 2 × 10-3. c) 2 × 10-3 e 2 × 10-1. equivalente, em µF.
b) 2 × 10-3 e 2 × 10-2. d) 2 × 10-1 e 2 × 10-3.

06. Um componente elétrico utilizado tanto na produção como


na detecção de ondas de rádio, o capacitor, pode também ser
útil na determinação de uma grandeza muito importante do
eletromagnetismo: a permissividade elétrica de um meio. Para isso, um
estudante, dispondo de um capacitor de placas paralelas, construído
com muita precisão, preenche a região entre as placas com uma
folha de mica de 1,0 mm de espessura e registra, com um medidor
de capacitância, um valor de 0,6 nF. Sabendo-se que as placas são a) 2 c) 1 e) 3
circulares, com diâmetro igual a 20 cm, afirma-se que a permissividade b) 4 d) 1,5
elétrica da mica, em unidades do S.I., é igual a:
Dados: Adote π = 3; 1 nF = 10–9 F
a) 2 × 10–12. c) 10 × 10–10. e) 25 × 10–11.
b) 4 × 10 . d) 20 × 10 .
DESAFIO PRO
–12 –12

07 Considere o circuito abaixo, no qual E = 10V, C1 = 2 µF, C2 = 3 µF


e C3 = 5 µF.

1  (ITA 2020) Um capacitor 1 de placas paralelas está


submetido a uma d.d.p. V1 = 12 V, e um capacitor 2, idêntico
ao primeiro, a uma d.d.p. V2. Um elétron em repouso parte do
ponto P, atravessa um orifício no primeiro capacitor e adentra
o segundo através de outro orifício, a 60º em relação à placa,
conforme indica a figura.

De acordo com essas informações, é INCORRETO afirmar que a carga:


a) em C1 é 10 μC.
b) em C2 é 15 µC.
c) fornecida pela bateria é 10 µC.
d) em C3 é 25 µC.

08. Na figura abaixo, cada capacitor tem capacitância C = 11 µF. Entre


os pontos A e B existe uma diferença de potencial de 10 V. Qual é a
carga total armazenada no circuito? Desconsiderando a ação da gravidade, determine a d.d.p. V2
para que o elétron tangencie a placa superior do capacitor 2.

2  (ITA 2018) Dois capacitores em paralelo de igual


capacitância C estão ligados a uma fonte cuja diferença
de potencial é U. A seguir, com essa fonte desligada, introduz-
se um dielétrico de constante dielétrica k num dos capacitores,
ocupando todo o espaço entre suas placas. Calcule:
a) a carga livre que flui de um capacitor para outro;
b) a nova diferença de potencial entre as placas dos capacitores;
a) 3,0⋅10-5 C. c) 5,0⋅10-5 C. e) 7,0⋅10-5 C. c) a variação da energia total dos capacitores entre as duas
b) 4,0⋅10 C.
-5
d) 6,0⋅10 C.
-5 situações.

298 PROMILITARES.COM.BR
CAPACITORES

3  (IME 2016)
5  (IME 2010) Um capacitor de capacitância inicial C0 tem suas
placas metálicas mantidas paralelas e afastadas de uma
distância d pelos suportes e conectadas a uma fonte de V0 volts,
conforme a figura (SITUAÇÃO 1). No interior de tal capacitor,
encostada às placas, se encontra uma mola totalmente relaxada,
feita de material isolante e massa desprezível.
Em determinado instante a fonte é desconectada e, em seguida,
a placa superior é liberada dos suportes, deslocando-se no
eixo vertical. Considerando que a placa superior não entre em
oscilação após ser liberada e que pare a uma distância L da placa
inferior, (SITUAÇÃO 2), determine:
a) a energia total em cada uma das duas situações, em função
de C0, V0, d e L;
b) a constante elástica da mola em função de C0, V0 e d que
resulte em um afastamento de L = d/2 entre as placas do
capacitor.
Observações:
• Despreze o peso da placa superior, o efeito de borda no
capacitor e o efeito da mola sobre a capacitância.
• Os suportes são de material isolante.
Um circuito é composto por capacitores de mesmo valor C e
organizado em três malhas infinitas. A capacitância equivalente
vista pelos terminais A e B é
1 C
a) (3 2
+ 7)
6
1 C
b) (3 2
+ 1)
6
1 C
c) (3 2
+ 1)
6
1 C
d) (3 2
+ 5)
2
1 C
e) (3 + 1)

2
(ITA 2014) Uma fonte de corrente é um dispositivo que
2
fornece uma corrente invariável independentemente da
tensão entre seus terminais. No circuito da figura, a corrente

4  (ITA 2014) Um capacitor de placas planas paralelas de área


A, separadas entre si por uma distância inicial r0 muito
menor que as dimensões dessa área, tem sua placa inferior
αi produzida pela fonte é proporcional à corrente i que circula
no resistor R.

fixada numa base isolante e a superior suspensa por uma mola


(figura (1)). Dispondo-se uma massa m sobre a placa superior,
resultam pequenas oscilações de período T do conjunto placa
superior + massa m. Variando-se m, obtém-se um gráfico de
T2 versus m, do qual, após ajuste linear, se extrai o coeficiente
angular α. A seguir, após remover a massa m da placa superior e
colocando entre as placas um meio dielétrico sem resistência ao
movimento, aplica-se entre elas uma diferença de potencial V e
monitora-se a separação r de equilíbrio (figuras (2) e (3)). Nestas
condições, a permissividade ε do meio entre as placas é

Inicialmente descarregadas, as placas M e N são carregadas após


a) 32π2r03 / ( 27αAVm2 ) . o fechamento das chaves S1, S2 e S3, que serão novamente abertas
(
b) 8π2r03 / 27αAVm2 . ) após um intervalo de tempo T. A placa M é então retirada do
circuito e é posta em contato com um condutor C descarregado
c) 8π r / ( 27αAV ) .
2 3
0
2
m (não mostrado na figura), ao qual transfere uma fração f de sua
d) 4 π2r03 / ( αAVm2 ) .
carga. Em seguida, com esse contato desfeito, o condutor C é
totalmente descarregado. Na sequência, o mesmo procedimento
e) 16π2r 3 / ( 27αAV 2 ) . é aplicado à placa N, a qual transfere a C a mesma fração f de

PROMILITARES.COM.BR 299
CAPACITORES

sua carga, sendo então o contato desfeito e descarregando-se


novamente C. Quando M e N são reintroduzidas no circuito, GABARITO
com as respectivas cargas remanescentes (de mesmo módulo,
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
mas de sinais opostos), as chaves S1, S2 e S3 são fechadas outra
vez, permanecendo assim durante o intervalo de tempo T, após 01. C 04. E 07. E 10. B
o que são novamente abertas. Então, como antes, repetem-se os 02. C 05. SOMA: 29 08. SOMA: 21
contatos entre cada placa e C, e este processo de carga/descarga 03. C 06. A 09. D
das placas é repetido indefinidamente. Nestas condições,
considerando os sucessivos processos de transferência de carga EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
entre M e C, e N e C, determine a carga q de M após todo esse 01. D 10. C 19. E 28. B
procedimento em função de α, f,r, R, V1, V2, V3 e T. Considere 02. B 11. C 20. A 29. D
V3 < V2 < V1.
03. B 12. D 21. C 30. A

7  (IME 2015) 04. D 13. B 22. E 31. B


05. A 14. E 23. E 32. D
06. B 15. C 24. D 33. B
07. A 16. E 25. A 34. E
08. C 17. B 26. B
09. D 18. B 27. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. D 07. C 10. C
02. A 05. B 08. B
03. D 06. D 09. C
DESAFIO PRO
01. V2 = 9V 04. A
 k − 1 C0 V02
02. a) ∆Q = CU   =
05. a) E (L + d)
 k + 1 4d
2U C0 V02
b) U' = b) k =
k +1 d
c) ∆E =  k − 1 αT ( V2 − V3 ) (1 − f )
CU2   06. q =
 k + 1 fR
03. A
07. C

ANOTAÇÕES
A figura acima apresenta um circuito elétrico e um sistema
de balança. O circuito é composto por uma Fonte em U, cinco
resistores, um capacitor, um quadrado formado por um fio
homogêneo, duas chaves e um eletroímã interligados por fios
de resistência desprezível. O sistema de balança é composto
por um bloco e um balde de massa desprezível que está sendo
preenchido por água através de um dispositivo. Sabe-se que,
imediatamente após o carregamento do capacitor, a chave
Cha se abrirá e a chave Chb se fechará, fazendo com que o
capacitor alimente o eletroímã, de modo que este acione um
dispositivo que interromperá o fluxo de água para o balde. O
valor do capacitor para que o sistema balde e bloco fique em
equilíbrio e a energia dissipada no fio a partir do momento em
que o capacitor esteja completamente carregado até o vigésimo
segundo são, respectivamente
Dados:
- U = 100 v;
- resistência total do fio: 32 kΩ;
- fluxo de água: 200 m/s;
- massa específica da água = 1 g/cm³;
- massa do bloco: 0,8 kg.
Observações:
- despreze a massa do balde;
- considere o capacitor carregado em um tempo correspondente
a cinco vezes a constante de tempo.
a) 6 µF e 10 J d) 10 µF e 10 J
b) 8 µF e 10 J e) 10 µF e 20 J
c) 8 µF e 20 J

300 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À
ELETRODINÂMICA

CORRENTE ELÉTRICA INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA


Na Eletrostática, podemos estudar uma parte da física que analisa as Podemos obsersar que os elétrons passam por uma seção
interações e o comportamento das cargas elétricas que estão em repouso. transversal de um fio e, desse modo, podemos medir a quantidade
Entretanto, chegou o momento de estudar a Eletrodinâmica, em que média de elétrons que passam pelo fio, logo, a intensidade média
analisaremos o comportamento das cargas elétricas em movimento. da corrente elétrica i num condutor, em um intervalo de tempo ∆t, é
dado como:
Inicialmente, iremos analisar o conceito de corrente elétrica.
Por exemplo, alguns equipamentos elétricos, que chamamos de Q
geradores de eletricidade, como as pilhas e as baterias, apresentam i=
∆t
duas regiões que denominadas “polos”; um polo de maior potencial,
que consideramos positivo (+) e um polo de menor potencial, que
consideramos negativo (–), existindo uma diferença de potencial. Desse modo, para o sistema internacional, temos que a corrente
elétrica será definida como ampère* (A), portanto:
Analisando os condutores de eletricidade, os elétrons da
última camada estão fracamente ligados ao núcleo. Assim, quando 1A = 1C / 1s , ampère é definido como coulomb por segundo.
conectamos um fio condutor a uma bateria, os elétrons que estão
livres começam um movimento através do condutor, indo do polo de TIPOS DE CONDUTORES
menor potencial (–) para o de maior potencial (+). • Condutores sólidos: a corrente elétrica é constituída somente
pelo movimento dos elétrons.
SENTIDOS DA CORRENTE ELÉTRICA • Condutores líquidos: a corrente elétrica é constituída pelo
Sentido Real: ocorre nos condutores sólidos, sendo o movimento movimento de cargas positivas e negativas, (cátions e ânions).
dos elétrons e acontece do polo negativo para o polo positivo. Obs.: também são conhecidos como soluções eletrolíticas,
Sentido Convencional: é o sentido da corrente elétrica sendo formadas basicamente por solutos e solventes.
correspondente ao sentido do campo elétrico no interior do condutor, • Condutores gasosos: a corrente elétrica é constituída pelo
que vai do polo positivo para o negativo. movimento de cátions e ânions. Isto ocorre nas lâmpadas
fluorescentes a vapor de sódio ou de mercúrio.

CORRENTE CONTÍNUA
Uma corrente pode ser chamada de contínua quando não
altera seu sentido de movimento, logo, é sempre positiva ou sempre
negativa.
A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente
contínua, embora nem todas tenham o mesmo rendimento.

i(A)

Q
t(s)
0 t1 t2
(http://s2.glbimg.com/8Vaq_WztKLxo98xqnD15DVFh364=/0x0:620x200/620x200/s.
glbimg.com/po/ek/f/original/2013/06/13/grafico-eletromagnetismo.jpg)

Pode-se dizer que uma corrente contínua é constante, caso seu


gráfico seja dado por um segmento de reta constante, ou seja, não
(http://www.netfisica.com/novo/images/artigos/corrente3.png) variável. Esse tipo de corrente é aplicado no caso de pilhas e baterias.

PROMILITARES.COM.BR 301
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

CORRENTE ALTERNADA A esta constante chama-se resistência elétrica do condutor (R),


que depende de fatores como a natureza do material. Quando esta
i(s) proporcionalidade é mantida de forma linear, chamamos o condutor
de ôhmico, tendo seu valor dado por:

U
R=
i

Sendo R constante, conforme enuncia a 1ª Lei de Ohm: para


condutores ôhmicos, a intensidade da corrente elétrica é diretamente
t(s) proporcional à tensão (ddp) aplicada em seus terminais.

(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/figuras/ccca3.gif)

É uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da


ôhmico não ôhmico
corrente contínua cujo sentido permanece constante ao longo do tempo.
Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelos polos
A razão entre a corrente elétrica e a ddp no gráfico acima fornece
positivo e negativo, a de corrente alternada é composta por fases (e,
a inclinação da reta, que é a mesma para qualquer valor de ddp.
muitas vezes, pelo fio neutro).
Portanto, podemos dizer que o material que foi submetido à voltagem
obedece à lei de Ohm, já que a corrente elétrica que o atravessa é
RESISTORES proporcional à ddp e a sua resistência é constante.
São dispositivos elétricos muito utilizadoss em eletrônica, ora com Dispositivos que não apresentam um valor de corrente elétrica
a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por proporcional à ddp são denominados de não ôhmicos. Na
meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar a corrente elétrica Microeletrônica, a maior parte das tecnologias é feita com dispositivos
em um circuito. que não obedecem a chamada Primeira lei de Ohm, como celulares,
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o calculadoras, por exemplo.
filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro
elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, entre outros. CONDUNTÂNCIA
Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda Pode-se também definir uma grandeza chamada Condutância
a resistência encontrada proveniente de resistores, ou seja, são elétrica (G), como a facilidade que uma corrente tem em passar por
consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não um condutor submetido à determinada tensão, ou seja, este é igual
apresentam resistência), e utilizam-se as representações: ao inverso da resistência:
1 1 i
G G 
R U U
i

Sua unidade, adotada pelo SI, é o siemens (S), em que:


1
1S    1


SEGUNDA LEI DE OHM


A segunda lei de Ohm caracteriza as grandezas que influenciam
(http://engcomp.com.br/wp-content/uploads/2016/06/resistor-simbolo.png) na resistência elétrica de um condutor homogêneo.
Foi através de experimentos que Ohm pôde verificar que
a resistência elétrica de um determinado condutor dependia
RESISTÊNCIA ELÉTRICA basicamente de quatro variáveis: o seu comprimento, o material do
É definida como a capacidade que um corpo tem de opor-se à qual era feito, da área de seção transversal e da sua temperatura.
passagem da corrente elétrica. A unidade de medida da resistência no Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a
SI é o Ohm (Ω), em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm, temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações
e representa a razão volt/Ampére. e conclusões.
Quando aplicamos uma tensão U, em um condutor qualquer, • Comprimento: em condutores feitos de um mesmo material
estabelece-se nele uma corrente elétrica de intensidade i. Na grande e com idêntica forma e espessura, a resistência elétrica é
maioria dos condutores, estas duas grandezas são diretamente diretamente proporcional ao comprimento.
proporcionais, ou seja, conforme uma aumenta, o mesmo ocorre à outra. • Secção transversal: em condutores feitos de um mesmo material
Desta forma: e com idêntico comprimento e forma, a resistência elétrica é
inversamente proporcional à área da seção transversal.
Ui
• Material: dois condutores idênticos em forma, comprimento
U e espessura, submetidos a uma idêntica ddp, apresentam
 constante
i resistências elétricas diferentes.

302 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

Considerando todos esses aspectos, escrevemos o resultado De acordo com a 1ª Lei de Ohm, temos que U = R ⋅ i. Substituindo
conhecido como Segunda lei de Ohm: essa equação na equação da potência de um dispositivo elétrico (P =
L U ⋅ i), obtemos:
R=p
A P = U ⋅ i ⇒ P = (R ⋅ i) ⋅ i ⇒ P = R ⋅ i2
Isolando i na equação da 1ª Lei de Ohm:
Em que:
R é a resistência elétrica do condutor; U
U  R i  i 
L é o comprimento desse condutor; R

A é a área da seção transversal do condutor; Substituindo na equação da potência, temos:


p é uma constante de proporcionalidade característica do material,
conhecida como resistividade elétrica. U U2
P = U ⋅ i ⇒ P  U P 
No sistema internacional de unidades (SI), a unidade da R R
resistividade é ohm.metro (Ω.m). É possível obter essa igualdade da Portanto, para calcular a potência elétrica num resistor, podemos
seguinte forma: aplicar:
RA   m2
p  [p]    m U2
L m P  iU P  R  i2 P
R
Desse modo, podemos concluir que, quanto melhor condutor
for o material, menor será sua resistividade. De uma maneira geral, a O quilowatt-hora, por exemplo, é uma unidade de energia
resistividade de um material aumenta com o aumento da temperatura. bastante utilizada pelas companhias de energia elétrica para medir
o consumo de energia. Se observarmos as contas de energias de
ENUNCIADO DA LEI DE JOULE nossas casas, veremos que pagamos pela quantidade de kWh que
consumimos em um mês. Um kWh corresponde à energia consumida
A energia elétrica dissipada num resistor, num dado intervalo de por um aparelho de potência de 1 kWh (1000 W), ligado durante uma
tempo ∆t, é diretamente proporcional ao quadrado da intensidade de hora. Sua relação com o joule é dada por:
corrente elétrica que o percorre.
E
P  E  P  t
t
POTÊNCIA ELÉTRICA
A potência elétrica dissipada por um condutor pode ser definida
como a quantidade de energia térmica que passa por ele durante uma 1 kWh = 1 kW ⋅ 1 h = 103 W ⋅ 3600 s
quantidade de tempo. 1 kWh = 3,6 ⋅ 106 J
E
Pot 
t ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica pode ser calculada a partir do produto da
A unidade utilizada para energia é o watt (W), que designa joule
potência do equipamento pelo seu tempo de funcionamento.
por segundo (J/s).
Os avanços tecnológicos dos últimos séculos mostraram-se de
Ao considerar que toda a energia perdida em um circuito é
extrema importância para a sociedade moderna. Equipamentos
decorrente do efeito Joule, concordamos que a energia transformada
eletroeletrônicos, como computador, televisão, aparelhos de som,
em calor é igual à energia perdida por uma carga q que passa pelo
aquecedores e diversos outros, só existem graças à energia elétrica.
condutor. Ou seja:
E = EPi – EPf O QUE É ENERGIA ELÉTRICA?
Mas, sabemos que: A energia elétrica é a capacidade de uma corrente elétrica
EP = q ⋅ v realizar trabalho. Essa forma de energia pode ser obtida por meio da
energia química ou da energia mecânica, por intermédio de turbinas
Então: e geradores que transformam essas formas de energia em energia
elétrica.
E  q  vi  q  v 2
A aplicação de uma diferença de potencial entre dois pontos de
E  q   v1  v 2  um condutor, gerando uma corrente elétrica entre seus terminais,
E  q U origina o que entendemos como energia elétrica. Hoje em dia, a
energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo.
Logo: A principal função da energia elétrica é originar outros tipos de
q U energia, como a energia mecânica e a energia térmica.
Pot 
t

CÁLCULO DA ENERGIA ELÉTRICA


q Para calcularmos a energia elétrica, usamos a equação:
Mas sabemos que i  , então podemos escrever que:
t E = P. ∆t
E é a energia elétrica;
Pot = U ⋅ i
P é a potência;
∆t é a variação do tempo.
Em que:
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é dada
P é a potência, que é dada em watt (W);
em joule (J), porém, a unidade de medida mais utilizada para é o
i é a corrente elétrica, que é dada por ampère (A); quilowatt-hora (kWh).
U é a tensão, que é dada em volt (V).

PROMILITARES.COM.BR 303
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

EXERCÍCIOS DE respiração e que, maior que 10 mA, causa contração muscular,

FIXAÇÃO assinale a afirmação correta sobre o possível resultado do contato


da mão de um indivíduo com o chuveiro, tendo os pés em contato
direto com o solo, nas condições citadas.
a) nada acontece.
01. (EAM) Considere um dispositivo elétrico cujo valor da resistência b) sofre contração muscular.
elétrica é constante. Estando ele devidamente conectado aos terminais c) tem dificuldade para respirar.
de uma bateria de 12 volts, a intensidade da corrente elétrica que o
percorre é de 4A. Com base nessas informações, pode-se afirmar que d) é levado à morte por fibrilação.
o valor da resistência elétrica deste dispositivo, em ohms, é:
06. (EAM) Um aparelho de ar condicionado de uma residência tem
a) 1/3 b) 3 c) 8 d) 16 e) 48
potência nominal de 1100 W e está ligado a uma rede elétrica de
220 V. Sabendo que, no verão, esse aparelho funciona durante 6 horas
02. (EAM) Um fio de cobre apresenta resistência elétrica de 2,0 Ω e por dia, pode-se dizer que a corrente elétrica que circula pelo aparelho
comprimento de 4,0 m. Sabendo que a resistividade elétrica do cobre e o seu consumo mensal (30 dias) de energia valem, respectivamente:
é de 1,7 × 10-8 Ω·m, calcule a área da secção transversal do fio, em m2,
e assinale a opção correta. a) 5 A e 198 kWh d) 6 A e 198 kWh
a) 3,4 × 10-8 c) 7,2 × 10-8 e) 9,4 × 10-8 b) 5 A e 186 kWh e) 6 A e 186 kWh
b) 6,8 × 10-8 d) 8,5 × 10-8 c) 5 A e 178 kWh

03. (EAM) Analise a tabela a seguir. 07. (EEAR) Sabendo que a diferença de potencial entre uma nuvem e a
Terra, para que aconteça a descarga elétrica de um raio, é em torno de
3 · 108 V e que a corrente elétrica produzida neste caso é aproximadamente
CORRENTE ELÉTRICA DANO BIOLÓGICO de 1 · 105 A, qual a resistência média do ar, em ohms (Ω)?
De 0,01 A até 0,02 A Dor e contração muscular a) 1.000 c) 3.000
b) 2.000 d) 4.000
De 0,02 A até 0,1 A Parada respiratória

Fibrilação ventricular que 08. (EAM) Observe a figura abaixo.


De 0,1 A até 3 A
pode ser fatal

Parada cardíaca e
Acima de 3 A
queimaduras graves

A tabela acima apresenta valores de corrente elétrica e as


consequências para a saúde dos seres humanos. Para medir a corrente
elétrica a que uma pessoa fica submetida deve-se dividir a diferença
de potencial (ddp) em volts (V) pela resistência elétrica em Ohms (Ω).
Desta forma, assinale a opção que indica a consequência para uma
pessoa que tenha uma resistência elétrica de 2000 Ω e fica submetida O esquema acima representa, de modo simplificado, a ligação de um
a uma ddp de 100 V de uma rede elétrica. chuveiro elétrico em uma rede de alimentação elétrica doméstica.
Supondo que a chave reguladora de temperatura esteja na posição 2
a) Contração muscular. d) Fibrilação ventricular.
e usando as informações mostradas, pode-se afirmar que a corrente
b) Parada respiratória. e) Queimaduras graves. elétrica que passa pelo disjuntor vale
c) Parada cardíaca. a) 20 A b) 25 A c) 30 A d) 35 A e) 40 A

04. (EEAR) O filamento das lâmpadas A e B representadas na figura 09. (EEAR) O gráfico a seguir corresponde ao comportamento da
abaixo, são feitos do mesmo material e tem o mesmo comprimento. corrente elétrica que percorre um condutor, em função da diferença
O fio da lâmpada A é mais espesso que da lâmpada B. Neste caso, ao de potencial a ele aplicada.
ligar cada lâmpada a uma bateria de 20 V, podemos afirmar que pela
lâmpada B passará uma corrente

a) maior do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem maior resistência.


b) maior do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem menor resistência.
c) menor do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem maior resistência.
d) menor do que pela lâmpada A, pois a lâmpada B tem menor resistência.
Sabendo-se que este condutor é constituído de um fio de 2 m de
comprimento e de um material cuja resistividade, a 20 °C, vale
05. (EEAR) Um ser humano com a pele molhada, no banho, por
1,75 ·10 -6 Ω·m, determine a área da seção transversal do fio e o valor
exemplo, pode ter a resistência elétrica de seu corpo reduzida a
da resistência elétrica desse condutor na referida temperatura.
15  kΩ. Se o chuveiro utilizado trabalha na voltagem de 220 V e
sabendo que a corrente elétrica maior que 100 mA causa fibrilação, a) 0,7 ·10-4 cm² e 0,5 Ω c) 0,83 ·10-4 cm² e 12,5 Ω
podendo causar morte. Maior que 20 mA causa dificuldade de b) 0,7 ·10 cm² e 500 Ω
-4
d) 0,83 ·10-4 cm² e 500 Ω

304 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

10. (EEAR) Uma barra homogênea de grafite no formato de um 07. (AFA) Um resistor é constituído por um fio cilíndrico de
paralelepípedo, com as dimensões indicadas na figura, é ligada a um comprimento l, diâmetro d e resistividade ρ. A resistência do resistor
circuito elétrico pelos condutores ideais A e B. Neste caso, a resistência será reduzida à metade quando:
elétrica entre os terminais A e B é de ____ ohms. 1 1
a) I aumentar , e d diminuir
3 9
1 1
b) I diminuir , e ρ aumentar
3 9
1 1
c) d aumentar , e ρ diminuir
3 9
1 1
Considere: d) d diminuir , e I aumentar
3 9
mm2
1. a resistividade do grafite: ρ= 75 Ω 08. (AFA) Uma corrente de 5 A percorre uma resistência de 10 Ω
m
2. a barra como um resistor ôhmico. durante 4 minutos. A carga, em coulombs, e o número de elétrons
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 que atravessam a resistência nesse período são, respectivamente,
(Dado: carga do elétron 1,6 ·10-19 C)
a) 1200 e 7,5·1021 c) 6,28·10-18 e 1200
EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
b) 7,5·10 e 1200
21
d) 1200 e 6,28·1021

09. (AFA) Um chuveiro elétrico, quando ligado, tem um rendimento


de 70%. Se a potência elétrica recebida é de 2000 W, a potência
dissipada, em W, será
01. (EEAR) Sabendo que a diferença de potencial entre uma nuvem e a
Terra, para que aconteça a descarga elétrica de um raio, é em torno de a) 300. b) 600. c) 1000. d) 1400.
3 · 108 V e que a corrente elétrica produzida neste caso é aproximadamente
de 1 · 105 A, qual a resistência média do ar, em ohms (Ω)? 10. (AFA) Atualmente, um fio muito utilizado em instalações elétricas
residenciais é o 2,5, ou seja, área de secção transversal igual a 2,5 mm2.
a) 1.000 b) 2.000 c) 3.000 d) 4.000
Sabendo-se que a resistividade do cobre a 20 °C é 1,7 × 10-8 Ω m e
o coeficiente de dilatação linear do cobre é 4 × 10-3 °C-1, a resistência
02. (AFA) Num fio de cobre passa uma corrente de 20 A. Isso quer elétrica, em Ω, de 200 m de fio 2,5, a 80°C, é
dizer que, em 5,0 s, passa por uma secção reta do fio um número de
cargas elementares igual a: a) 1,36. b) 1,69. c) 2,08. d) 3,65.

a) 1,23 · 10 20
c) 4,25 · 10 20
11. (AFA) Um fio de cobre com resistividade 1,69 x 10-8 Ω m é enrolado
b) 3,25 · 1020 d) 6,25 · 1020 em um suporte cilíndrico, com raio 10 cm, com 500 voltas. Sendo o
raio do fio 2 mm, sua resistência elétrica, em ohms, é
03. (AFA) Uma corrente elétrica i é estabelecida num condutor a) 0,42 b) 4,20 c) 42,00 d) 420,00
ôhmico, de resistência R, quando nele aplicamos uma diferença de
potencial V. Pode-se afirmar que R é:
12. (AFA) Um tostador elétrico de 590 W, um relógio de 4 W, um rádio
a) independente de V e i. de 6 W e uma dúzia de lâmpadas de 60 W cada uma, são alimentados
b) diretamente proporcional a i. simultaneamente por uma rede elétrica com tensão 220 V. A potência
c) diretamente proporcional a V. total dissipada em watts e a corrente, em ampères, que circula na
rede, são, respectivamente,
d) inversamente proporcional a V
a) 1230 e 7 b) 1230 e 6 c) 1320 e 7 d) 1320 e 6
04. (AFA) Determine a resistência, em Ω, de um condutor de
dissipa 1000 cal/s, ligado a uma diferença de potencial de 50V. 13. (AFA) Uma pequena esfera condutora, isolada eletricamente, é
Dado: 1 cal = 4,18 J carregada com uma quantidade de carga Q. Em seguida essa esfera
é aterrada através de um resistor de 0,25 Ω. A carga da esfera é
a) 0,10 b) 0,30 c) 0,60 d) 0,90 descarregada em 0,5 s através da resistência, que dissipa uma potência
de 0,5 W. A carga Q, em coulombs, vale
05. (AFA) Um chuveiro, submetido à tensão constante, pode ser 2
regulado para fornecer água em maior ou menor temperatura a) 2 b) 4 c) 2 d)
2
(inverno e verão, respectivamente). A resistência elétrica do chuveiro:
a) não tem relação com o aquecimento da água. 14. (AFA) Um resistor de10 Ω é ligado a uma bateria de 10 V por meio
de um fio. Se o raio do fio é de 3 mm, a quantidade de carga elétrica
b) é maior, quando se deseja água mais aquecida. que atravessa uma secção do fio por unidade de tempo e por unidade
c) é maior, quando se deseja água menos aquecida. de área em (C/s cm²) é aproximadamente
d) é menor, quando se deseja água menos aquecida a) 3,54 b) 35,40 c) 354,00 d) 3540,00

06. (AFA) Uma lâmpada dissipa 60 W quando ligada a uma ddp 15. (AFA) Um forno de micro-ondas opera na voltagem de 120 V
de 120 V. Um resistor é conectado em série com essa lâmpada, e o e corrente de 5,0 A. Colocaram nesse forno 200 mililitros de água
conjunto ligado a uma ddp de 240 V. O valor do resistor, em ohms, à temperatura de 25 °C. Admite-se que toda energia do forno é
para que o conjunto dissipe 30 W, é: utilizada para aquecer a água. O tempo para elevar a temperatura da
a) 720 b) 960 c) 1680 d) 1920 água a 100 °C é
a) 60 s. b) 100 s. c) 120 s. d) 150 s.

PROMILITARES.COM.BR 305
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

16. (AFA) O gráfico abaixo mostra a potência elétrica consumida, ao 21. (AFA) Dois fios de cobre, de secção circular, têm a mesma massa.
longo do dia, em uma certa residência alimentada com a voltagem O fio A tem o dobro do comprimento do fio B. Suas resistências estão
de 120 V. relacionadas por
a) RA = 8RB b) RA = 4RB c) RA = 2RB d) RA = RB

22. (AFA) Os gráficos a seguir representam a tensão (U) e a intensidade


de corrente (i) num aquecedor, em função do tempo (t).

O consumo de energia elétrica, em kWh, nos trinta minutos de


Se o kWh custa R$ 0,10, o valor pago por 30 dias de consumo é funcionamento, é
a) R$ 88,00. c) R$ 144,00. a) 0,6 b) 1,2 c) 1,8 d) 3,6
b) R$ 112,00. d) R$ 162,00.
23. (AFA) Na figura, temos o gráfico da intensidade em função do
tempo para uma corrente elétrica que percorre um fio.
17. (AFA) O gráfico abaixo mostra a potência elétrica consumida em
certa residência ao longo do dia

A intensidade média da corrente que passa por uma secção reta do fio
entre os instantes 0 e 6,0 s é, em ampères.
a) 1,0 b) 1,5 c) 2,0 d) 2,5

24. (AFA) Uma bateria fornece tensão constante U e está ligada a um


fio homogêneo AB de seção transversal constante e comprimento L,
Se o kWh custa R$ 0,10, o preço pago por 30 dias de consumo será: conforme mostra o circuito esquematizado abaixo.
a) R$ 30,00. c) R$ 96,00.
b) R$ 60,00. d) R$ 120,00.

18. (AFA) Com o objetivo de aumentar a durabilidade, recentemente,


uma lei federal obrigou os fabricantes a projetarem as lâmpadas para
serem usadas sob ddp de 127 V, e, não, em 110 V, como vinham
sendo fabricadas.
Pode-se afirmar que
I. o fabricante teve que aumentar o comprimento do filamento,
mantendo o seu diâmetro. L L
a) mínima em x = c) mínima em x =
II. o consumo com a iluminação diminuiu. 2 4
III. o fabricante teve que aumentar o diâmetro do filamento, L L
b) máxima em x = d) máxima em x =
mantendo o seu comprimento. 2 4
É(são) correta(s) apenas as afirmativas 25. (EN) Um chuveiro elétrico consome 5,0 kW quando regulado
a) I. b) I e II. c) I e III. d) II e III. para o inverno. Nesta condição, e a um custo de R$ 0,30 por
quilowatt-hora, certa residência deve pagar R$ 45,00 na conta mensal
19. (AFA) Um fio metálico, com 10 m de comprimento e 0,2 Ω de de energia elétrica, devido apenas ao chuveiro. Quanto tempo, em
resistência, é percorrido por uma corrente de 5 A. O valor do campo horas, ele ficou ligado?
elétrico no interior do fio é a) 5 b) 15 c) 20 d) 30 e) 40
a) 0,1 V/m c) 2,5 V/m
b) 0,4 V/m d) 10 V/m 26. (EFOMM) Por uma seção transversal de um fio cilíndrico de cobre
passam, a cada hora, 9,00 × 1022 elétrons. O valor aproximado da
corrente elétrica média no fio, em amperes, é
20. (AFA) Num certo resistor, uma diferença de potencial de 100
V provoca uma corrente de 3 A. A intensidade da corrente, se a Dado: carga elementar e = 1,60 × 10-19 C.
diferença de potencial for de 25 V, é de a) 14,4 c) 9,00 e) 1,20
a) 0,75 A b) 1,2 A c) 4A d) 12 A b) 12,0 d) 4,00

306 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

27. (AFA) Três condutores cilíndricos 1, 2 e 3, de mesmo material 31. (ESPCEX) Um fio de cobre possui uma resistência R. Um outro fio
e mesmo comprimento, sendo os condutores 2 e 3 ocos, têm suas de cobre, com o triplo do comprimento e a metade da área da seção
seções retas apresentadas na figura a seguir. transversal do fio anterior, terá uma resistência igual a:
a) 2R/3 b) 3R/2 c) 2R d) 3R e) 6R

32. (EFOMM ADAPTADA) Uma lâmpada de 20 W e tensão nominal


de 3,0 V é utilizada para iluminar um lavabo. Para isso, liga-se à
lâmpada uma pilha seca de 3,0 V. A pilha ficará a uma distância de
6,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,4 mm de diâmetro
e resistividade de 4,9 ·10-8 Ωm. A corrente medida produzida pela
pilha em curto foi de 20 A. Determine a potência real dissipada
A respeito das resistências elétricas R1, R2 e R3, dos condutores 1, 2 e 3, pela lâmpada, nessa configuração.
respectivamente, pode-se afirmar que (Dados: considere π = 3,0.)
a) R3 = R2 = R1 c) R3 = R2 < R1 a) 4,05 W b) 8,9 W c) 10,3 W d) 15,5 W e) 20,0 W
b) R3 < R2 < R1 d) R3 > R2 > R1
33. (EN) Analise a figura abaixo.
28. (EN) Um chuveiro elétrico opera em uma rede de 220 volts
dissipando 7.600 J/s de calor em sua resistência. Se esse mesmo
chuveiro fosse conectado a uma rede de 110 volts, a potência
dissipada, em J/s, passará a ser de
a) 5.700 b) 3.800 c) 2.533 d) 1.900 e) zero

29. (EN) A maior parte da luz emitida por descargas atmosféricas é


devido ao encontro de cargas negativas descendentes com cargas
positivas ascendentes (raio de retorno). Supondo que, durante um raio
desse tipo, uma corrente eletrônica constante de 30 kA transfere da
nuvem para a terra uma carga negativa total de 15 C, a duração desse
raio, em milissegundos, será
a) 3,0 b) 2,0 c) 1,5 d) 1,0 e) 0,5

30. (ESPCEX) O disjuntor é um dispositivo de proteção dos circuitos


elétricos. Ele desliga automaticamente e o circuito onde é empregado,
quando a intensidade da corrente elétrica ultrapassa o limite A figura acima mostra um equipamento metálico que está
especificado. eletricamente isolado do solo por meio de uma base quadrada de
borracha com 0,5 m de lado, 1,0 cm de espessura, e resistividade
Na cozinha de uma casa ligada à rede elétrica de 127 V, há três tomadas 1013 Ω·m. A máxima ddp entre o equipamento e o solo é obtida para
protegidas por um único disjuntor de 25 A, conforme o circuito elétrico uma corrente máxima de 0,5 µA, fluindo uniformemente através da
representado, de forma simplificada, no desenho abaixo. área da base. O valor da ddp máxima, em quilovolts, é
a) 200 b) 150 c) 100 d) 50 e) 25

34. (ESPCEX) Num recipiente contendo 4,0 litros de água, a uma


temperatura inicial de 20 °C, existe um resistor ôhmico, imerso na
água, de resistência elétrica R = 1 Ω, alimentado por um gerador ideal
de força eletromotriz E = 50 V, conforme o desenho abaixo. O sistema
encontra-se ao nível do mar.
A transferência de calor para a água ocorre de forma homogênea.
Considerando as perdas de calor desprezíveis para o meio, para o
A tabela a seguir mostra a tensão e a potência dos aparelhos recipiente e para o restante do circuito elétrico, o tempo necessário
eletrodomésticos, nas condições de funcionamento normal, que serão para vaporizar 2,0 litros de água é
utilizados nesta cozinha.
Dados:
FORNO DE calor específico da água = 4 kJ/kg °C
LAVA-
APARELHOS MICRO- GELADEIRA CAFETEIRA LIQUIDIFICADOR
ONDAS
LOUÇA calor latente de vaporização da água = 2.230 kJ/kg
TENSÃO (V) 127 127 127 127 127 densidade da água = 1 kg/L
POTÊNCIA (W) 2000 1500 250 600 200

Cada tomada conectará somente um aparelho, dos cinco já citados


acima. Considere que os fios condutores e as tomadas do circuito
elétrico da cozinha são ideais. O disjuntor de 25 A será desarmado,
desligando o circuito, se forem ligados simultaneamente:
a) forno de micro-ondas, lava-louça e geladeira. a) 4.080 s
b) geladeira, lava-louça e liquidificador. b) 2.040 s
c) geladeira, forno de micro-ondas e liquidificador. c) 3.200 s
d) geladeira, cafeteira e liquidificador. d) 2.296 s
e) forno de micro-ondas, cafeteira e liquidificador. e) 1.500 s

PROMILITARES.COM.BR 307
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

EXERCÍCIOS DE 06. (UERJ) O gráfico mostra a variação da corrente eficaz, em ampères,

COMBATE
de um aquecedor elétrico que operou sob tensão eficaz de 120 V,
durante 400 minutos.

corrente (A)

01. (UFC-CE) Um pássaro pousa em um dos fios de uma linha de 30


transmissão de energia elétrica. O fio conduz uma corrente elétrica
i = 1.000 A e sua resistência, por unidade de comprimento, é de 20
5,0 × 10-5 Ω/m. A distância que separa os pés do pássaro, ao longo
do fio, é de 6,0 cm. A diferença de potencial, em milivolts (mV), entre 10
os seus pés é:
a) 1,0. b) 2,0. c) 3,0. d) 4,0. e) 5,0.
0 100 200 300 400 t(min)
02. (FEI 1996) Um condutor de comprimento L e diâmetro D possui
resistência R1. Qual é a resistência R2 de um outro condutor de mesmo Se o custo da energia elétrica é de 20 centavos de real por quilowatt-
material, mesmo comprimento e com dobro de diâmetro do condutor hora, determine o custo, em reais, da energia cedida ao aquecedor
1? durante os 400 minutos indicados.
a) R2 = 2R1 c) R2 = R1 / 4 e) R2 = R1
b) R2 = R1 / 2 d) R2 = 4R1 07. (PUC-MG) Quatro estudantes discutiam sobre o consumo
de energia de duas lâmpadas elétricas: uma em cujo bulbo se lê
03. (UERJ 2016) Aceleradores de partículas são ambientes onde “60 W-120 V”, e outra em cujo bulbo se lê “100 W-120 V”. A
partículas eletricamente carregadas são mantidas em movimento, primeira foi ligada em 120 V durante 15 minutos e a segunda foi
como as cargas elétricas em um condutor. No Laboratório Europeu de ligada em 120 V durante 8 minutos. Dentre as afirmativas feitas pelos
Física de Partículas – CERN, está localizado o mais potente acelerador estudantes, a CORRETA é:
em operação no mundo. Considere as seguintes informações para a) O maior consumo sempre é o da lâmpada de maior potência.
compreender seu funcionamento: b) O maior consumo, no presente caso, foi o da lâmpada de 60 W.
• os prótons são acelerados em grupos de cerca de 3000 pacotes, c) O maior consumo sempre é o da lâmpada de menor potência.
que constituem o feixe do acelerador; d) O consumo foi igual para ambas, porque foram ligadas na mesma
• esses pacotes são mantidos em movimento no interior e ao longo tensão.
de um anel de cerca de 30 km de comprimento;
08. (EFOMM 2009) Um marinheiro, desejando aquecer 1 litro de
• cada pacote contém, aproximadamente, 1011 prótons que se des- água, que, inicialmente, encontra-se na temperatura de 86°F, usa um
locam com velocidades próximas à da luz no vácuo; aquecedor do tipo “rabo quente” cuja resistência vale 15 Ω. Sabendo
que a tomada usada está sob tensão de 120 V e que o tempo de
• a carga do próton é igual a 1,6 × 10 –19 C e a velocidade da luz no
aquecimento foi de 4 min, pode-se afirmar que a temperatura final
vácuo é igual a 3 × 108 m × s–1. atingida é, na escala Celsius, aproximadamente de:
Nessas condições, o feixe do CERN equivale a uma corrente elétrica, OBS.: Desprezam-se as perdas e considere cágua= 1 cal/g°C; 1 cal = 4 J
em ampères, da ordem de grandeza de: e dágua = 1 g/cm3.
a) 100. b) 102. c) 104. d) 106. a) 86°. c) 90°. e) 99°.
b) 88°. d) 96°.
04. (UERJ 2016) Uma rede elétrica fornece tensão eficaz de 100 V a
uma sala com três lâmpadas, L1, L2 e L3. Considere as informações da 09. (EFOMM 2009) Um eletricista possui três lâmpadas com as seguintes
tabela a seguir: especificações: L1 (40W - 100V), L2 (50W - 100V) e L3 (100W - 100V).
Ao ligar essas lâmpadas em série, formando um circuito alimentado por
CARACTERÍSTICAS uma fonte de 220 V, o que acontecerá com elas?
LÂMPADA TIPO
ELÉTRICAS NOMINAIS a) L2 brilhará intensamente e em seguida queimará, enquanto as
outras duas se apagarão, após brilharem fracamente.
L1 incandescente 200 V - 120W
b) L3 brilhará intensamente e em seguida queimará, enquanto as
L2 incandescente 100 V - 60W outras duas se apagarão, após brilharem fracamente.
L3 fluorescente 100 V - 20W c) L1 brilhará intensamente e em seguida queimará, enquanto as
outras duas se apagarão, após brilharem fracamente.
As três lâmpadas, associadas em paralelo, permanecem acesas durante
d) L1, L2 e L3 queimarão simultaneamente, após brilharem
dez horas, sendo E1, E2 e E3 as energias consumidas, respectivamente,
intensamente.
por L1, L2 e L3.
e) L1, L2 e L3 não queimarão, mas L1 brilhará mais intensamente que
A relação entre essas energias pode ser expressa como:
as outras duas.
a) E1 > E2 > E3. b) E1 = E2 > E3. c) E2 > E1 > E3. d) E2 > E3 = E1.
10. (FCM MG) A figura abaixo mostra uma resistência de imersão
05. (UERJ) Dois fusíveis, F1 e F2, são utilizados para proteger circuitos (ebulidor) mergulhada num recipiente com água, interligada num
diferentes da parte elétrica de um automóvel. F1 é um fusível de 1,0 A, amperímetro ideal; os terminais desse circuito estão conectados a um
F2 é um fusível de 2,0 A, e funcionam ambos sob a mesma voltagem. gerador elétrico. Deseja-se aquecer a água até a fervura, evaporando
Esses fusíveis, feitos do mesmo material, têm comprimentos iguais e a metade da água. Existem, inicialmente, 400 g de água a 20 ºC dentro
mesma forma cilíndrica de seções transversais de áreas S1 e S2. A razão do recipiente. Desconsidera-se o calor absorvido pelo recipiente e pelo
S1/S2 é igual a: ebulidor, que possui resistência de 420 Ω.
a) 4. b) 3/2. c) 1/2. d) 1/4.

308 PROMILITARES.COM.BR
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

Considera-se que: Esta(ão) correta(as) apenas


• esse experimento é realizado ao nível do mar; a) I.
• 1 cal é igual a 4,2 J; b) II.
• o calor específico da água vale 1,0 cal/g.ºC; c) III.
• o calor de vaporização da água vale 540 cal/g. d) I e II.
e) II e III.

2  (IME)

Um circuito é alimentado por uma bateria através de uma chave


O tempo necessário para atingir o objetivo desejado é de, temporizada ch que após o seu fechamento, abrir-se-á depois
aproximadamente: de transcorrido um período de tempo igual a T. Esse circuito
é formado por segmentos de condutores com a mesma seção,
a) 1,3 minutos. c) 10,3 minutos.
mesma resistividade e comprimentos indicados na figura.
b) 5,8 minutos. d) 11,7 minutos. Também estão inseridos cinco fusíveis f1 a f5 que têm a função
de manter a continuidade do fluxo de corrente e de manter os
segmentos conectados. Sempre que um dos fusíveis queimar,
o segmento imediatamente à esquerda vai girar no sentido
horário, fechando o contato, através de um batente, após

DESAFIO PRO decorridos T/4. Sabe-se que cada fusível necessita de T/4 para
se romper diante de uma corrente maior ou igual à corrente de
ruptura. A partir do fechamento da chave temporizada ch até a
sua abertura, a energia consumida pelo circuito é igual a
Dados:
1  (ITA) Em um experimento no vácuo, um pulso intenso de
laser incide na superfície de um alvo sólido, gerando uma
nuvem de cargas positivas, elétrons e átomos neutros. Uma placa
correntes de ruptura para cada fusível a partir da direita:
- f1: 0,9 I;
metálica, ligada ao terra por um resistor R de 50 Ω, é colocada - f2: 1,1 I;
a 10 cm do alvo e intercepta parte da nuvem, sendo observado
no osciloscópio o gráfico da variação temporal da tensão sobre - f3: 1,5 I;
o resistor. Considere as seguintes afirmativas: - f4: 1,8 I; e
I. A área indicada por M no gráfico é proporcional à carga - f5: 2,1 I.
coletada de elétrons, e a indicada por N é proporcional à de resistividade do segmento: ρ;
cargas positivas coletadas.
seção do fio: S;
II. A carga total de elétrons coletados que atinge a placa
diferença de potencial da bateria: U.
é aproximadamente do mesmo valor (em módulo) que
a carga total de cargas positivas coletadas, e mede Observações:
aproximadamente 1 nC. - I corresponde à corrente elétrica com todos os fusíveis ligados;
III. Em qualquer instante a densidade de cargas positivas que - desconsidere a resistência dos fusíveis, da chave, dos fios e
atinge a placa é igual à de elétrons. dos engates que conectam a fonte ao circuito.

 1 1  U2ST
a)  + 
24 20  ρL

 1 1  U2ST
b) +
 34 24  ρL

 1 1  U2ST
c)  + 
42 34  ρL

 1 1  U2ST
d)  + 
62 44  ρL

 1 1  U2ST
e) +
 62 22  ρL

PROMILITARES.COM.BR 309
INTRODUÇÃO À ELETRODINÂMICA

3  (ITA) EXERCÍCIOS DE COMBATE


01. C 04. C 07. B 10. B
02. C 05. C 08. B
03. A 06. R$2,80 09. E
DESAFIO PRO
01. D
Considere superpostas três barras idênticas de grafite com
02. D
resistividade ρ = 1,0 × 10-4 Ωm, 15 cm de comprimento e seção
quadrada com 2,0 cm de lado. Inicialmente as três barras têm as 03.
suas extremidades em contato com a chapa ligada ao contato A.
Em seguida, a barra do meio desliza sem atrito com velocidade
constante v = 1,0 cm/s, movimentando igualmente o contato B,
conforme a figura.
Obtenha a expressão da resistência R medida entre A e B como
função do tempo e esboce o seu gráfico.

4  (ITA) Um fio condutor é derretido quando o calor gerado


pela corrente que passa por ele se mantém maior que o
calor perdido pela superfície do fio (desprezando a condução
de calor pelos contatos). Dado que uma corrente de 1 A é a
mínima necessária para derreter um fio de seção transversal R (0,292t + 1,25) ⋅ 10−2 Ω
=
circular de 1 mm de raio e 1 cm de comprimento, determine 04. E
a corrente mínima necessária para derreter um outro fio da
mesma substância com seção transversal circular de 4 mm de 05. ∆t = 200 °C
raio e 4 cm de comprimento.
a) 1/8 A c) 1A e) 8A ANOTAÇÕES
b) 1/4 A d) 4A

5  (ITA) Um resistor Rx é mergulhado num reservatório de


óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura
do reservatório, o circuito de uma ponte de Wheatstone foi
montado, conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um
resistor de fio metálico de 10 m de comprimento, área da
seção transversal de 0,1 mm2, e resistividade elétrica ρ0 de
2,0 × 10-8 Ω m, a 20 °C. O comportamento da resistividade
ρ versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo-se
que o resistor Rx foi variado entre os valores de 10 Ω e 12 Ω
para que o circuito permanecesse em equilíbrio, determine a
variação da temperatura nesse reservatório.

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 03. B 05. B 07. C 09. B
02. A 04. C 06. A 08. E 10. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 08. A 15. B 22. A 29. E
02. D 09. B 16. D 23. C 30. A
03. A 10. B 17. C 24. A 31. E
04. C 11. A 18. A 25. D 32. A
05. C 12. D 19. A 26. D 33. A
06. C 13. D 20. A 27. B 34. D
07. C 14. A 21. C 28. D

310 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES i i1 i2 i3


Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores
interligados, chamada associação de resistores. O comportamento V R1 R2 R3
desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, sendo
seus possíveis tipos: em série, em paralelo e mista.

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE i
Associar resistores em série significa fazer uma ligação na qual o
caminho seja único, ou seja: Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito
é igual à soma das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja:
i = i1 + i2 + i3 + ... + in
Como só há um caminho para ser percorrido, a corrente elétrica Pela 1ª lei de ohm:
que atravessa o circuito é a mesma para todos os resistores. Porém, a U U U U
diferença de potencial se divide por cada resistor, proporcionalmente i= + + +...+
R1 R2 R3 Rn
de acordo com o valor da sua resistência, obedecendo a 1ª Lei de
Ohm. Logo: E, por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão
U1 = R1 . i são mantidas, podemos concluir que a resistência total em um circuito
em paralelo é dada por:
U2 = R2 . i 1 1 1 1 1
= + + +...+
RT R1 R2 R3 Rn
U3 = R3 . i
Caso todos os resistores sejam iguais, podemos concluir que:
U4 = R4 . i
R
Req =
Podemos analisar da seguinte forma também: n

Em que ‘n’ é o número de resistores iguais, e R, o valor de cada


resistência.

PONTE DE WHEATSTONE
A ponte de Wheatstone pode ser considerada uma montagem
que é usada para descobrirmos o valor de uma resistência elétrica
desconhecida.
Desse modo, podemos falar que diferença de potencial do circuito
é o somatório da diferença de potencial em cada resistor: A ponte consiste em dois ramos de circuito contendo dois
resistores cada um e interligados por um galvanômetro. Todo conjunto
U = U1 + U2 + U3 + ... + Un
deve ser ligado a uma fonte de tensão elétrica.
Rt.i = R1.i + R2.i + R3.i +...Rn.i
Se analisarmos a equação acima, tendo em vista que a corrente é C
a mesma para todos os resistores, podemos concluir que: R1 R3
RT = R1 + R2 + R3 + .... + Rn i1
Caso todos os resistores sejam iguais, podemos concluir que: i i
A G i=0 B
Req = n.R
i2
Em que ‘n’ é o número de resistores iguais, e R, o valor de cada
resistência. R2 R4
D
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Variando-se a resistência do reostato, pode-se obter um ponto em
Ligar resistores em paralelo significa, basicamente, fornecer uma que a indicação no galvanômetro fica nula, por conseguinte, a ponte
mesma diferença de potencial para todos eles, fazendo com que a estará equilibrada.
corrente total do circuito se divida por cada um. Sendo que a corrente IDC = 0
se divide de modo inversamente proporcional ao valor de cada Equilíbrio = 
resistência. Ou seja: ICD = 0

PROMILITARES.COM.BR 311
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Dos resistores R1, R2, R3, um deles é o desconhecido, cujo valor LEIS DE KIRCHHOFF
desejamos determinar; os outros dois são resistores conhecidos. As Leis de Kirchhoff são utilizadas em circuitos elétricos
Com a ponte equilibrada: considerados complexos. Podemos usar, como exemplo, circuitos
Uac = R1 . i1 com mais de uma fonte de resistores estando em série ou em
paralelo. Para começar o nosso estudo, primeiramente vamos definir
Uad = R2 . i2 o que são Nós e Malhas.
Ucb = R3 . i1 Nós – são pontos em um circuito elétrico nos quais as correntes
Udb = R4 . i2 se dividem ou se juntam.
Como UCD = 0 Malhas – é um percurso fechado qualquer, em um circuito.
Temos:
i1 i3
Uac = Uad
Ucb = Udb b a f

R1 R1 E2
R1 . i1 = R2 . i2 i2 R2
R .i =R .i
3 1 4 2 i1
E1
Dividindo uma equação pela outra, temos:
R .R =R .R R1 i3
1 4 2 3 E2
Quando a ponte está em equilíbrio, o produto cruzado das R1
resistências é igual.
c d e
CURTO-CIRCUITO i1

Quando ligamos dois pontos diferentes de um circuito por um fio Se olharmos a figura acima, podemos perceber que os pontos a e
com resistência desprezível, podemos falar que há entre eles um curto- d são nós, porém b, c, e, f não são. Podemos identificar neste circuito
circuito. Isso ocorre, pois ambos os pontos passam a ter o mesmo 3 malhas definidas pelos pontos: afed, adcb e badc.
potencial e toda corrente tende a passar por esse fio sem resistência.
Quando isso ocorre, podemos tirar o resistor da associação, visto
PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF (LEI DOS NÓS)
que não haverá corrente atravessando-o. Na figura abaixo podemos
observar um circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio Em qualquer nó, a soma das correntes que o deixam (aquelas
de resistência desprezível. cujas apontam para fora do nó) é igual à soma das correntes que
chegam até ele. A Lei é uma consequência da conservação da carga
R1 R2 R3 total existente no circuito. Isto é uma confirmação de que não há
X Y
acumulação de cargas nos nós.

i
i r=0
i
∑i =0 n
n

i
i

R4

Quando a corrente elétrica chega ao ponto X, ela é totalmente


desviada pelo fio de resistência desprezível, indo para o ponto Y.
Assim, os pontos X e Y passam a ter o mesmo potencial e podem ser
considerados o mesmo ponto, como mostra a figura abaixo.

R2

R1 R3 −i1 − i2 + i3 + i4 =0
Y

i X Y i Entenda que o sinal negativo para entrada e positivo para saída
é convencional.
i
i
SEGUNDA LEI DE KIRCHHOFF
R4 (LEI DAS MALHAS)
A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer
malha é igual a soma algébrica das quedas de potencial ou dos
Como o resistor R2 não é percorrido por corrente, podemos produtos iR contidos na malha.
retirá-lo do circuito. Assim, a resistência equivalente desse circuito é
calculada da seguinte maneira:
∑ ε =∑ R i
n
n
n
nn

Req = R1 + R3 + R4

312 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

O amperímetro altera o valor da intensidade da corrente elétrica,


o que representa um problema frequente para a física: na maioria dos
casos, os aparelhos alteram o valor da grandeza a ser medida. Para
contornar esse problema, os fabricantes desses aparelhos procuram
construí-los com a menor resistência interna possível.
Se a resistência interna do amperímetro é muito menor que a
resistência elétrica do elemento pelo qual passa a corrente elétrica que
se pretende medir, o amperímetro não afetará de maneira significativa
o valor dessa corrente elétrica, e a medida obtida estará dentro dos
limites aceitáveis.
De modo geral, podemos dizer que um amperímetro é considerado
ideal quando a sua resistência interna pode ser desprezada, ou seja,
pode ser considerada igual a zero.
Assim, o amperímetro ideal tem resistência interna nula.

UAB + UBE + UEF + UFA =


0 VOLTÍMETRO
É o aparelho utilizado para medir o valor da tensão entre dois
• ε1: Negativo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário pontos de um trecho qualquer do circuito. Para isso, seus terminais
(sentido que escolhemos) ocorre queda de tensão; devem ser conectados nos pontos cuja tensão desejamos conhecer.
Desta forma, teremos que ligar o voltímetro em paralelo com o
• R1 · i1: Negativo, pois estamos percorrendo o circuito no
elemento. Por exemplo, para conhecer o valor da d.d.p entre os
mesmo sentido que definimos o sentido de i1, logo ocorre
terminais de uma lâmpada do circuito, é necessário conectar o
queda de tensão;
voltímetro em paralelo com a lâmpada.
• R2 · i2: Positivo, pois estamos percorrendo o circuito no sentido
Porém, deve-se observar que a introdução do voltímetro
contrário que definimos para o sentido de i2, logo haverá
acarretaria uma divisão na corrente elétrica que flui pelo circuito,
aumento de tensão;
que antes passava integralmente pela lâmpada. Para que a corrente
• ε2: Positivo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário continue passando somente pela lâmpada, sem se desviar para o
(sentido que escolhemos), ocorre aumento de tensão; voltímetro, deve-se construí-lo com uma resistência muito elevada
• R3 · i1: Negativo, pois estamos percorrendo o circuito no (resistência infinita).
mesmo sentido que definimos o sentido de i1, logo ocorre Quando a resistência do voltímetro é muito maior que aquelas
queda de tensão; existentes no circuito, não haverá desvio de corrente para ele e o
• R4 · i1: Negativo, pois estamos percorrendo o circuito no chamaremos de ideal. Caso o voltímetro esteja conectado em série
mesmo sentido que definimos o sentido de i1, logo ocorre com o elemento do circuito, como ele tem uma resistência elevada,
queda de tensão; não haverá passagem de corrente elétrica e a d.d.p indicada no
aparelho será a própria voltagem do gerador.
– ε1 – R1 · i1 + R2 · i2 + ε2 – R3 · i1 – R4 · i1 = 0
r
+ -

AMPERÍMETRO i

O amperímetro é um aparelho que mede a intensidade da


corrente elétrica que percorre um elemento do circuito elétrico. Para R
que isso seja possível, é preciso que o voltímetro seja colocado em i1
série com esse elemento.
Consideremos um circuito simples, no qual uma lâmpada é ligada i2
A
a um gerador. Se desejarmos medir a intensidade da corrente elétrica
no circuito, devemos conectar um amperímetro (A) nesse circuito,
conforme mostra a figura a seguir. Assim, o voltímetro ideal possui resistência interna infinita.
r
+ -
EXERCÍCIOS DE
i
FIXAÇÃO
R
i 01. (EEAR) Marque V para verdadeiro ou F para falso e em seguida
A assinale a sequência correta.
( ) A ddp. é medida em volts como a fem.
Isso se faz necessário porque a corrente elétrica que passa pelo ( ) Circuitos séries têm a mesma tensão em todos os seus elementos.
amperímetro deve ser a mesma que passa pelo elemento.
( ) A resistência elétrica é oposição externa do material à circulação
O amperímetro será considerado ideal se a intensidade da de cargas.
corrente elétrica for a mesma antes e depois da colocação do aparelho
de medida no circuito. ( ) Corrente elétrica é o deslocamento de cargas dentro de um
condutor quando existe uma diferença de potencial elétrico entre
Mas, na prática, todo amperímetro tem uma resistência interna (r), as suas extremidades.
fazendo aumentar a resistência equivalente do circuito. Isso significa que
a intensidade da corrente elétrica antes da ligação do amperímetro não é a) F – V – F – V c) F–V–V–F
igual à intensidade da corrente elétrica após a sua ligação. b) V – F – V – F d) V – F – F – V

PROMILITARES.COM.BR 313
CIRCUITOS ELÉTRICOS

02. (EEAR) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente que, usando um amperímetro ideal, medisse o valor da intensidade de
as lacunas do texto. corrente elétrica que flui através de R2.
Um curto em qualquer parte do circuito é, na verdade, uma _________
extremamente _________. Como consequência, flui uma _________
muito alta pelo curto-circuito.
a) potência – elevada – tensão
b) tensão – elevada - potência
c) corrente – baixa - resistência
d) resistência – baixa – corrente
O aluno, porém, fez a ligação do amperímetro (A) da maneira
03. (EAM) Observe o circuito abaixo. indicada na figura a seguir. Com base nisso, assinale a alternativa que
representa o valor indicado, em ampères, no amperímetro.

O circuito elétrico representado acima


é composto por uma bateria ideal,
fios de resistência elétrica desprezível
e resistores idênticos cuja resistência
elétrica é de 10 Ω cada. A corrente
elétrica indicada no amperímetro
ideal A é de 3 A. Sendo assim, calcule
a tensão U (diferença de potencial
elétrico), em volts, nos terminais da
bateria e assinale a opção correta.
a) 10 b) 30 c) 33 d) 60 e) 180 a) 0,0 b) 0,2 c) 0,3 d) 0,4

04. (EEAR) Quatro resistores ôhmicos iguais estão ligados em paralelo 08. (EEAR) No circuito da figura abaixo, deseja-se medir a tensão
entre si e esse conjunto em paralelo com uma fonte de alimentação sobre o resistor R1.
ideal que fornece ao circuito uma diferença de potencial de 10 volts.
Sabendo-se que a intensidade de corrente elétrica em cada resistor é
de 1,0 ampère, qual o valor da potência total consumida no circuito?
a) 1,0 W b) 4,0 W c) 10,0 W d) 40,0 W

05. (EEAR) Um circuito elétrico é constituído por três resistores ôhmicos


ligados em série entre si e a uma fonte de alimentação ideal. Os valores
desses resistores são 2,0 ohms, 4,0 ohms e 6,0ohms. Sabendo-se que
a intensidade da corrente elétrica no circuito é de 1,5 ampère, pode-se
afirmar que a fonte de alimentação fornece uma diferença de potencial Assinale a alternativa que representa a maneira correta de se utilizar o
de ______ volts. voltímetro V para efetuar tal medida.

a) 8,0 b) 18,0 c) 24,0 d) 54,0 a)

06. (EEAR) O circuito elétrico apresentado a seguir é formado por


três resistores ôhmicos R1, R2 e R3, de valores iguais, ligados em paralelo
entre si e com uma fonte de alimentação ideal V, a qual  fornece à
associação uma diferença de potencial com valor fixo e diferente de
zero volt. b)

c)

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:


Retirando-se o resistor R3  do circuito, o valor da diferença
de potencial sobre ________________________. d)
a) os resistores R1 e R2 diminui.
b) os resistores R1 e R2 aumenta.
c) os resistores R1 e R2 permanece o mesmo.
d) o resistor R1 aumenta e sobre o resistor R2 permanece o mesmo.
09. (EEAR) Um aparelho continha as seguintes especificações de
07. (EEAr) Em uma aula de laboratório o professor montou um circuito
trabalho: Entrada 9V – 500 mA. A única fonte para ligar o aparelho
com 3 resistores ôhmicos R1, R2 e R3 associados a uma fonte de
era de 12 V. Um cidadão fez a seguinte ligação para não danificar o
alimentação ideal (Vt) conforme o circuito abaixo. E solicitou ao aluno
aparelho ligado à fonte:

314 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

a) A corrente total aumenta e as correntes nas lâmpadas restantes


também aumentam.
b) A corrente total diminui e as correntes nas lâmpadas restantes
aumentam.
c) A corrente total aumenta e as correntes nas lâmpadas restantes
diminuem.
d) A corrente total diminui e as correntes nas lâmpadas restantes
permanecem inalteradas.

Considerando a corrente do circuito igual a 500 mA, qual deve ser o 03. (EEAR) No circuito abaixo, a corrente elétrica registrada pelo
valor da resistência R, em Ω, para que o aparelho não seja danificado? amperímetro A e o valor da tensão sobre R2  quando a chave SW
a) 4 c) 6 estiver fechada valem, respectivamente: 
b) 5 d) 7

10. (EAM) No circuito abaixo, todas as lâmpadas são iguais e circula


uma corrente de 2A quando a chave está aberta.

a) zero e zero
b) 1 mA e zero
c) 2 mA e 30 V
d) 8 mA e 20 V

Com a chave fechada, pode-se afirmar que a potência elétrica 04. (EEAR) Observe a figura abaixo.
dissipada em cada lâmpada vale
a) 12W
b) 24W
c) 36W
d) 48W
e) 64W

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
O esquema acima representa um circuito simples com várias lâmpadas
01. (EEAR) No circuito da figura abaixo, é correto afirmar que os resistores associadas, uma bateria e um instrumento de medida “X” que, para
executar uma leitura correta, foi associado em série com o circuito.
Com relação a esse instrumento, é correto afirmar que é um
a) voltímetro e está medindo um valor de 2,4V.
b) amperímetro e está medindo um valor de 2,4A.
c) voltímetro e está medindo um valor de 1,2V.
d) amperímetro e está medindo um valor de 1,2A.
e) voltímetro e está medindo um valor de 0,6V.

a) R2, R3, R4 e R5 estão em série. 05. (EEAR) No circuito abaixo, com a chave aberta, o amperímetro
b) R4, R5 e R6 estão em paralelo. indica 1,8 mA, com a chave fechada indicará ___ mA.
c) R1 e R2 estão em paralelo.
d) R2 e R3 estão em série.

02. (EEAR) O circuito abaixo apresenta três lâmpadas idênticas, L1, L2 e
L3. Se a lâmpada L3 queimar, o que acontece no circuito?

a) 1,8 b) 2,5 c) 2,7 d) 3,0

PROMILITARES.COM.BR 315
CIRCUITOS ELÉTRICOS

06. (EEAR) No circuito abaixo, supondo que a fonte de alimentação 10. (AFA) Um fio condutor homogêneo de secção transversal
V fornece uma diferença de potencial (ddp) constante e diferente de constante de área A e comprimento I, tem resistência elétrica R. Esse
zero, qual o resistor que dissipará maior potência elétrica? fio é dividido em 10 pedaços iguais que são ligados em paralelo,
formando um cabo, cuja resistência vale R’. Assim sendo, pode-se
afirmar que a relação entre R’ e R vale
a) 1/10 b) 1/100 c) 10 d) 1

11. (AFA) Através da curva tempo (t) x corrente (i) de um fusível F


(figura 1) pode-se determinar o tempo necessário para que ele derreta
e assim desligue o circuito onde está inserido.

a) R1 b) R2 c) R3 d) R4

07. (ESPCEX) O amperímetro é um instrumento utilizado para a


medida de intensidade de corrente elétrica em um circuito constituído
por geradores, receptores, resistores, etc. A maneira correta de
conectar um amperímetro a um trecho do circuito no qual queremos
determinar a intensidade da corrente é
a) em série c) na perpendicular e) mista
b) em paralelo d) em equivalente

08. (ESPCEX) O circuito de um certo dispositivo elétrico é formado por


A figura 2 mostra o circuito elétrico simplificado de um automóvel,
duas pilhas ideais, possuindo cada uma tensão “V”, quatro lâmpadas
composto por uma bateria ideal de fem ε igual a 12 V, duas lâmpadas
incandescentes, que possuem resistências elétricas constantes
LF, cujas resistências elétricas são ôhmicas e iguais a 6 Ω cada.
e de mesmo valor, L1, L2, L3 e L4, e fios condutores de resistências
Completam o circuito outras duas lâmpadas LM, também ôhmicas,
desprezíveis, conforme o desenho abaixo.
de resistências elétricas 3 Ω cada, além do fusível F e da chave Ch,
inicialmente aberta.

A partir do instante em que a chave Ch for fechada, observar-se-á que


as duas lâmpadas LF
Considerando que as lâmpadas não se queimam, pode-se afirmar que
a) apagarão depois de 1,0 s.
a) a lâmpada L1 brilha mais que a L2.
b) permanecerão acesas por apenas 0,50 s.
b) todas as lâmpadas têm o mesmo brilho.
c) terão seu brilho aumentado, mas não apagarão.
c) as lâmpadas L1, L2 e L3 têm o mesmo brilho.
d) continuarão a brilhar com a mesma intensidade, mas não apagarão.
d) a lâmpada L3 brilha mais que L2.
e) nenhuma das lâmpadas tem brilho igual.
12. (EN) Analise a figura abaixo.

09. (AFA) Considere o esquema abaixo.

Diferenças de potencial de 30 volts já representam, para alguns


indivíduos, risco de fibrilação induzida (mesmo que o choque elétrico
seja de baixa corrente). Suponha que uma força eletromotriz aplicada
entre as mãos de um ser humano seja, de modo simplificado,
equivalente ao circuito mostrado na figura acima, com a magnitude
da tensão Vo no capacitor (coração) determinando o grau de risco. Se
A resistência equivalente entre os pontos A e B vale: a fem é de 30 volts, a potência elétrica, em watts, dissipada no corpo
R 3R 5R 7R humano é igual a:
a) b) c) d)
2 4 6 8 a) 0,9 b) 0,6 c) 0,5 d) 0,3 e) 0,2

316 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

13. (EN) Analise a figura abaixo. 16. (ESPCEX) O circuito elétrico de um certo dispositivo é formado por
duas pilhas ideais idênticas, de tensão “V” cada uma, três lâmpadas
incandescentes ôhmicas e idênticas L1, L2 e L3, uma chave e fios
condutores de resistências desprezíveis. Inicialmente, a chave está
aberta, conforme o desenho abaixo.

Para que um galvanômetro ideal G (resistência nula), o qual suporta


uma corrente máxima IGm, seja utilizado em um simples amperímetro
capaz de indicar qualquer valor de corrente, são utilizadas as resistências
RS (shunt, em paralelo com G) e RG (em série com G), como mostra
o circuitos da figura acima. Considere que, medindo uma corrente
I = 50,5 A utilizando esse amperímetro, o galvanômetro apresenta sua
deflexão máxima indicando 50,0 A, com IG = IGm = 500 mA. Sendo
assim, a razão RG/RS utilizada nessa medida vale: Em seguida, a chave do circuito é fechada. Considerando que as
a) 15,0 d) 100 lâmpadas não se queimam, pode-se afirmar que
b) 30,0 e) 150 a) a corrente de duas lâmpadas aumenta.
c) 75,0 b) a corrente de L1 diminui e a de L3 aumenta.
c) a corrente de L3 diminui e a de L2 permanece a mesma.
14. (AFA) O circuito elétrico esquematizado a seguir é constituído d) a corrente de L1 diminui e a corrente de L2 aumenta.
de uma bateria de resistência interna desprezível e fem ε, de um
resistor de resistência elétrica R, de um capacitor de capacitância C, e) a corrente de L1 permanece a mesma e a de L2 diminui.
inicialmente descarregado, e de uma chave Ch, inicialmente aberta.
17. (EFOMM) No circuito a seguir, o galvanômetro não acusa passagem
de corrente. Determine o valor da corrente elétrica i no circuito.

Fecha-se a chave Ch e aguarda-se o capacitor carregar. Quando ele estiver


completamente carregado, pode-se afirmar que a razão entre a energia
ER
dissipada no resistor (ER) e a energia acumulada no capacitor (EC), , é
EC
R
a) maior que 1, desde que >1
C
R
b) menor que 1, desde que >1 a) 4,8 A c) 3,6 A e) 2,0 A
C
b) 4,2 A d) 3,0 A
R
c) igual a 1, somente se =1
C 18. (EN) Analise a figura abaixo.
R
d) igual a 1, independentemente da razão
C
15. (EFOMM) No laboratório de Física da EFOMM existe um
galvanômetro de resistência interna 0,80 Ω, que pode medir, sem
se danificar, correntes de intensidade de até 20 mA. Tenente Rocha,
professor de física da EFOMM, resolveu associar ao galvanômetro um
resistor denominado shunt, para que ele se torne um miliamperímetro
de fundo de escala 200 mA.
Qual deverá ser o valor do shunt associado e o valor da resistência do
miliamperímetro, respectivamente?
Duas pilhas, de resistência interna r1 = r2 = 1/3 Ω, e uma lâmpada, de
0,2 resistência RL = 2/3 Ω, estão conectadas em paralelo como mostra o
a) Ω e 0,08 Ω d) 5 Ω e 0,01 Ω circuito da figura acima. A fem da pilha 1 é ε1 = 1,5 V, mas a pilha
2,25
2, de fem ε2, encontra-se parcialmente descarregada de modo que o
0,8 8 amperímetro ideal mede uma corrente nula nessa pilha.
b) Ω e 0,04 Ω e) Ω e 0,6 Ω
10 2 Sendo assim, o valor da fem ε2, em volts, vale
0,3 a) zero c) 0,75 e) 1,25
c) Ω e 0,4 Ω
5 b) 0,50 d) 1,00

PROMILITARES.COM.BR 317
CIRCUITOS ELÉTRICOS

19. (ESPCEX) Um aluno irá montar um circuito elétrico com duas 22. (AFA) Dispõe-se de duas pilhas idênticas de f.e.m. ε e resistência
lâmpadas incandescentes, L1 e L2, de resistências elétricas constantes, interna r constante e de um reostato, cuja resistência elétrica R varia
que têm as seguintes especificações técnicas fornecidas pelo de zero até 6r. Essas pilhas podem ser associadas em série ou em
fabricante, impressas nas lâmpadas: paralelo, conforme ilustram as figuras I e II, respectivamente.
- L1: 30 V e 60 W;
- L2: 30 V e 30 W.
Além das duas lâmpadas, ele também usará um gerador ideal de
tensão elétrica contínua de 60 V, um resistor ôhmico de 30 Ω e fios
condutores elétricos ideais.
Utilizando todo material acima descrito, a configuração da montagem
do circuito elétrico, para que as lâmpadas funcionem corretamente
com os valores especificados pelo fabricante das lâmpadas será:

O gráfico que melhor representa a potência P dissipada pelo reostato,


para cada uma das associações, em função da resistência R é
a) c)

a) c) e)

b) d) b) d)

20. (ESPCEX) Em um circuito elétrico, representado no desenho


abaixo, o valor da força eletromotriz (fem) do gerador ideal é
E = 1,5  V, e os valores das resistências dos resistores ôhmicos são
R1 = R4 = 0,3 Ω, R2 = R3 = 0,6 Ω e R5 = 0,15 Ω. As leituras no voltímetro
V e no amperímetro A, ambos ideais, são, respectivamente, 23. (EN) Considere que dois resistores, de resistências R1 e R2, quando
ligados em paralelo e submetidos a uma d.d.p de 150 V durante 600
min, geram 225 kW·h de energia. Associando esses resistores em
série e submetendo-os a uma d.d.p de 400 V, a energia gerada,
durante o mesmo intervalo de tempo, passa a ser de 400 kW·h.
Sobre os valores das resistências R1 e R2, em Ω, pode-se afirmar que
são, respectivamente:
a) 0,375 V e 2,50 A a) 1,00 e 1,00 d) 3,00 e 4,00
b) 0,750 V e 1,00 A b) 2,00 e 2,00 e) 4,00 e 4,00
c) 0,375 V e 1,25 A c) 2,00 e 3,00
d) 0,750 V e 1,25 A
e) 0,750 V e 2,50 A 24. (AFA) No circuito elétrico esquematizado abaixo, a leitura
no amperímetro A não se altera quando as chaves C1 e C2 são
simultaneamente fechadas.
21. (EN) Analise a figura abaixo.

No circuito da figura cada lâmpada incandescente L dissipava


4,00  watts sob uma tensão inicial V0 mantida pela bateria de fem
e resistência interna desconhecidas. Quando, então, o filamento de
uma das lâmpadas se rompeu (anulando sua corrente), observou-se
que a tensão nas lâmpadas aumentou para 5V0/4. Considerando as
lâmpadas como resistências comuns (constantes), a potência total Considerando que a fonte de tensão ε, o amperímetro e os fios de
dissipada, em watts, nas duas lâmpadas que permaneceram acesas é ligação são ideais e os resistores ôhmicos, o valor de R é igual a
a) 4,50 c) 12,5 e) 16,0 a) 50 Ω c) 150 Ω
b) 9,00 d) 14,0 b) 100 Ω d) 600 Ω

318 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

25. (ESPCEX) Um circuito elétrico é constituído por um resistor de 4 Ω 29. (AFA) Duas estações E1 e E2 são interligadas por uma linha
e outro resistor de 2 Ω. Esse circuito é submetido a uma diferença de telefônica constituída por dois cabos iguais, cada um com comprimento
potencial de 12 V e a corrente que passa pelos resistores é a mesma. L = 30 km, conforme ilustrado na figura 1.
A intensidade desta corrente é de:
a) 8 A d) 2 A
b) 6 A e) 1 A
c) 3A

26. (AFA) No circuito representado pela figura abaixo, estando o


capacitor completamente carregado, leva-se a chave K da posição A
para a posição B.

Durante uma tempestade, uma árvore caiu sobre um dos cabos


fazendo um contato elétrico com a terra. Para localizar onde a árvore
caiu e reparar o defeito, um técnico procedeu da seguinte forma:
uniu os terminais C e D na estação E2 e, na estação E1, interligou
os terminais A e B por reostatos R1 e R2 associados em paralelo com
um gerador. As resistências de R1 e R2 foram ajustadas de tal forma
que o amperímetro A não indicou a passagem de corrente elétrica,
conforme esquematizado na figura 2.
A quantidade de energia, em mJ dissipada pelo resistor de 1 Ω, após
essa operação, é igual a
a) 5,0 c) 25
b) 10 d) 50

27. (AFA - ADAPTADA) A figura abaixo mostra quatro passarinhos


pousados em um circuito elétrico ligado a uma fonte de tensão,
composto de fios ideais e cinco lâmpadas idênticas L.

Considere que os contatos elétricos, as ligações com a terra e o


amperímetro têm resistências elétricas desprezíveis e que R1 e R2
valem, respectivamente, 4,5 kΩ e 1,5 kΩ.
Nessas condições, o ponto onde a árvore tocou o fio se localiza a uma
distância d, em relação à estação E1, em km, igual a
a) 7,5 c) 15
b) 12 d) 20

Ao ligar a chave Ch, o(s) passarinho(s) pelo(s) qual(quais) certamente 30. (EN) Observe a figura a seguir.
não passará(ão) corrente elétrica é(são) o(s) indicado(s) pelo(s)
número(s)
a) I c) II, III e IV
b) II e IV d) III

28. (AFA) O esquema abaixo mostra uma rede elétrica constituída


de dois fios fase e um neutro, alimentando cinco resistores ôhmicos.

No circuito representado acima, as correntes IG e IO assumem os


valores indicados (zero e 1A, respectivamente) quando a resistência
variável R3 é ajustada em um valor tal que R3 = R2 = 2R1 ohms. Sendo
Se o fio neutro se romper no ponto A, a potência dissipada irá assim, quanto vale a soma, R1 + R2 + R3 + R4, dos valores dos quatro
aumentar apenas no(s) resistor(es) resistores, em ohms?
a) R1 e R3 c) R3 a) 9 c) 4 e) 2
b) R2 e R5 d) R4 b) 8 d) 3

PROMILITARES.COM.BR 319
CIRCUITOS ELÉTRICOS

31. (EN 2011) No circuito elétrico abaixo, a chave K está inicialmente Num determinado dia, esse aquecedor foi utilizado para ferver 2,4 litros
ligada ao terminal (1) e o reostato RX é ajustado em 0,50 Ω, para que de água, desde a temperatura de 68 °F até a temperatura de ebulição
a corrente elétrica indicada no amperímetro seja de 10 A. Tal valor de da água sob pressão normal. Desprezando-se as perdas e sabendo
corrente é igual à metade da corrente de curto-circuito do gerador de que a potência dissipada se relaciona com a energia térmica através
f.e.m ε1 e resistência interna ri. Posteriormente, a chave é ligada ao da relação P = Q/At, é correto afirmar que a potência do aquecedor
terminal (2) e espera-se pela carga total dos capacitores. Verifica-se, e o tempo necessário para atingir o ponto de ebulição valem,
então, que o capacitor Ci possui carga elétrica Q = 20 µC. O valor respectivamente:
absoluto da f.e.m ε2 (em volt) do segundo gerador é: Dados: c = 1 cal/g°⋅C, d = 1 g/cm3, 1 cal = 4J
Dados: C1 = 2,0 µF; C2 = 4,0 µF; C3 = 5,0 µF a) 1200 W e 120 s. d) 2400 W e 320 s.
b) 1200 W e 240 s. e) 3600 W e 320 s.
c) 2400 w e 240 s.

03. Medir temperatura é fundamental em muitas aplicações, e


apresentar a leitura em mostradores digitais é bastante prático. O
seu funcionamento é baseado na correspondência entre valores
de temperatura e de diferença de potencial elétrico. Por exemplo,
podemos usar o circuito elétrico apresentado, no qual o elemento
sensor de temperatura ocupa um dos braços do circuito (RS) e a
dependência da resistência com a temperatura é conhecida.
Para um valor de temperatura em que RS = 100 Ω, a leitura apresentada
pelo voltímetro será de:

a) 13 c) 18 e) 22
b) 16 d) 20
a) + 6,2 V.
b) + 1,7 V.
EXERCÍCIOS DE c) + 0,3 V.

COMBATE d) – 0,3 V.
e) – 6,2 V.

04. O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por


01. A figura a seguir representa um circuito elétrico constituído por duas gerador, receptor, condutores, um voltímetro (V), todos ideais, e
baterias de resistências internas desprezíveis e sete resistores ôhmicos. resistores ôhmicos. O valor da diferença de potencial (ddp), entre os
Sendo que a máxima potência dissipada em cada resistor não poderá pontos F e G do circuito, medida pelo voltímetro, é igual a:
ultrapassar 10 W, a fem ε máxima que as baterias poderão apresentar
é, em V:

a) 1,0 V.
b) 3,0 V.
a) 9. c) 18. c) 4,0 V.
b) 12. d) 36. d) 5,0 V.
e) 8,0 V.
02. A figura abaixo representa o circuito interno de um aquecedor,
que funciona sob tensão de 120V.
05. Observe a figura a seguir. Até o instante da abertura da chave
Dados: c = 1 cal/g° C, d = 1 g/cm3, 1 cal = 4J. CH, o circuito representado na figura acima se encontrava em regime
permanente. Desde o instante da abertura da chave até a lâmpada
se apagar completamente, observa-se que a energia armazenada
no capacitor de capacitância 2,0 F, sofre uma variação de 0,25 J.
Considerando a lâmpada como uma resistência R, qual é o valor de
R, em ohms?

a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/5
e) 1/6

320 PROMILITARES.COM.BR
CIRCUITOS ELÉTRICOS

06. Parte de um circuito elétrico é constituída por seis resistores 10. Em um chuveiro elétrico, submetido a uma tensão elétrica
ôhmicos cujas resistências elétricas estão indicadas ao lado de cada constante de 110 V, são dispostas quatro resistências ôhmicas,
resistor, na figura abaixo. Se a d.d.p. entre os pontos A e B é igual a conforme figura abaixo. Faz-se passar pelas resistências um fluxo
U, pode-se afirmar que a potência dissipada pelo resistor R3 é igual a: de água, a uma mesma temperatura, com uma vazão constante de
1,32 litros por minuto. Considere que a água tenha densidade de
2 1,0 g/cm3 e calor específico de 1,0 cal g/°C, que 1 cal = 4 J e que toda
a) 1 U energia elétrica fornecida ao chuveiro seja convertida em calor para
 
2R  3  aquecer, homogeneamente, a água. Nessas condições, a variação de
2 U
2 temperatura da água, em °C, ao passar pelas resistências é:
b)
 
R 3
2
c) 2 U
 
3 R
2
d) 1 U
 
2R  6 
07. Observe o circuito. No circuito acima, pode-se afirmar que a
corrente que atravessa o resistor de 10 Ω, em ampères, vale:
a) 25.
b) 28.
c) 30.
d) 35.

DESAFIO PRO
a) 3. c) 8. e) 12.
b) 6. d) 10.
1  (ITA) A figura mostra um circuito simples em que
um gerador ideal fornece uma d.d.p. V aos blocos
retangulares A, B e C, sendo os dois últimos de mesmas
08. Cinco resistores de mesma resistência R estão conectados à
bateria ideal E de um automóvel, conforme mostra o esquema: dimensões. Esses três são constituídos por materiais distintos
de respectivas condutividades elétricas σ A , σB e tais que
σ A = 3σC e σB = 2σC . Considerando que a σC , área da seção
transversal à passagem de corrente do bloco A é o dobro da
de B, e sendo PA, PB e PC as respectivas potências dissipadas
nos blocos, determine as razões PB/PA e PC/PA.

Inicialmente, a bateria fornece ao circuito uma potência PI. Ao


estabelecer um curto-circuito entre os pontos M e N, a potência
fornecida é igual a PF.
PF
A razão é dada por:
P1
7 14 d) 7
a) b) c) 1
9 15 6

09. Para o circuito da figura dada, o valor da corrente elétrica que


passa pelo resistor de 6 Ω é:

2  (IME) Determine a energia total armazenada pelos


capacitores do circuito infinito da figura abaixo.

a) 0,5 A.
b) 1,0 A.
c) 2,0 A.
d) 3,0 A.
e) 4,0 A. Dados: R = 3 Ω; U = 8 V; C = 1 F

PROMILITARES.COM.BR 321
CIRCUITOS ELÉTRICOS

3  (IME)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. C 10. C
02. D 05. B 08. B
03. B 06. C 09. C
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 09. B 17. D 25. D
02. D 10. B 18. D 26. C
03. C 11. A 19. C 27. D
04. B 12. A 20. A 28. C
05. C 13. D 21. C 29. C
06. A 14. D 22. C 30. A
07. A 15. A 23. B 31. C
08. D 16. A 24. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. A 10. A
02. D 05. E 08. D
03. D 06. A 09. B
DESAFIO PRO
PB 4 PC 2 CV² 05. B
01.= =; 03. E =
PA 3 PA 3 3
O circuito da figura acima possui potencial V > 0 em seu nó 04. C
02. Etotal = 4 J
central. Esse circuito estende-se em direção ao infinito, com suas
resistências sendo reduzidas à metade, gradativamente, e as
capacitâncias todas iguais a C. Enquanto isso, o potencial vai se ANOTAÇÕES
reduzindo também em direção ao infinito até atingir o valor nulo.
Considerando um tempo infinito de funcionamento do circuito,
determine a energia total armazenada nos capacitores.

4  (IME)

A figura acima mostra um


circuito formado por quatro
resistores e duas baterias.
Sabendo que a diferença
de potencial entre os
terminais do resistor de 1Ω
é zero, o valor da tensão U,
em volts, é:
a) 154/15
b) 30/4
c) 70/9
d) 10
e) 154/30

5  (IME)

A figura acima mostra um


circuito elétrico composto
por resistências e fontes de
tensão. Diante do exposto,
a potência dissipada, em
W, no resistor de 10 Ω do
circuito é
a) 3,42
b) 6,78
c) 9,61
d) 12,05
e) 22,35

322 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

GERADORES ELÉTRICOS EQUAÇÃO GERAL DO GERADOR


Geradores elétricos são dispositivos que transformam qualquer A seguinte expressão nos dá a equação do gerador:
tipo de energia em energia elétrica. Potg = Potd + Potl
Um gerador possui dois terminais denominados polos: E ⋅ i = r ⋅ i² + U ⋅ i
• polo negativo corresponde ao terminal de menor potencial U = E – ri
elétrico;
• polo positivo corresponde ao terminal de maior potencial
elétrico. GERADOR EM CIRCUITO ABERTO
Quando colocado em um circuito, um gerador elétrico fornece Se i = 0, também teremos U = E. Nesse caso, dizemos que o
energia potencial elétrica para as cargas, que entram em movimento, gerador está em circuito aberto, pois ele não desenvolve nenhum
saindo do polo negativo para o polo positivo. circuito externo.
A potência elétrica total gerada (Pg) por um gerador é lâmpada
diretamente proporcional à intensidade de corrente elétrica. Ou seja:
Pg = fem ⋅ i
Em que:
fem é a constante de proporcionalidade, chamada de força
eletromotriz.
ch circuito
i é a intensidade de corrente elétrica entre os terminais do gerador.
aberto
Sabendo que a potência elétrica é dada em watts (W) e a
intensidade da corrente é dada em ampère (A), temos:

1W
= 1V
1A
– +
Assim, a unidade de medida da força eletromotriz no sistema
internacional é o volt (V). gerador
Potência elétrica lançada: é a potência elétrica fornecida pelo (http://1.bp.blogspot.com/-l6i2jns0Dt8/VLw0B6nzRCI/AAAAAAAABaQ/tSJn_ekuipo/
gerador ao circuito externo. s1600/RepresentCircAberto.jpg)
Pι = U ⋅ i
em que U é a diferença de potencial ou tensão entre os terminais
do gerador. GERADOR IDEAL
A potência elétrica dissipada internamente é dada por: O gerador ideal é uma situação hipotética em que se supõe um
gerador com resistência elétrica nula, de forma que a ddp disponível
Pd = r ⋅ i 2
entre seus terminais é sempre igual à fem, ou seja, constante.
Em que: r é a resistência interna do gerador.
r=0U=E
i é a intensidade de corrente elétrica.

RENDIMENTO DO GERADOR
Define-se rendimento como sendo a divisão daquilo que está
sendo usado pelo total fornecido para essa utilização. Aplicando essa
ideia a um gerador, teremos que o rendimento do mesmo é definido
como sendo a potência útil dividida pela potência total.
Pl U  i U

η  
Pt E  i E

(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/Esquema%20
I%20Para%20um%20gerador%20ideal,%20a%20ddp%20nos%20seus%20
terminais%20e%20igual%20a%20forca%20eletromotriz.jpg)

PROMILITARES.COM.BR 323
GERADORES E RECEPTORES

GERADOR EM CURTO-CIRCUITO LEI DE POUILLET


Um gerador está em “curto-circuito” quando seus terminais Sabemos que um componente essencial em um circuito elétrico é
interligam-se por um fio de resistência elétrica desprezível. o gerador. Um gerador nada mais é do que um dispositivo que cede
Neste caso, a ddp entre os terminais do gerador é nula, o que energia às partículas portadoras de carga elétrica, a fim de fazer com
implica que toda a fem está aplicada em sua resistência interna. que elas se mantenham circulando. Dessa maneira, podemos afirmar
também que um gerador elétrico é um dispositivo capaz de manter a
Assim, fazendo V = 0 na equação do gerador, obtemos a chamada diferença de potencial (ddp) entre dois pontos de um circuito.
corrente de curto circuito:

(http://3.bp.blogspot.com/-730Cn59Tg34/Tl423HgPIUI/
AAAAAAAAaY0/6Gwb4PqHXQg/s1600/pouillet_1.PNG)
(http://estadual.2520.n7.nabble.com/file/n60/gera_3.png)
A diferença de potencial entre os polos do gerador
U = E – r ⋅ i ⇒ 0 = E – r ⋅ icc (U = E – r.i) é igual à diferença de potencial no resistor (U = R.i). Logo,
E podemos escrever:
icc = E - r.i = R.i
r
E = (r + R).i
CURVA CARACTERÍSTICA DE UM i
E
GERADOR r R
De U = E – r.i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U x i Essa equação, que nos dá a intensidade da corrente elétrica
é uma reta inclinada decrescente em relação aos eixos U e i. que percorre um circuito simples do tipo gerador-resistor, traduz
matematicamente a Lei de Pouillet.

ASSOCIAÇÃO DE GERADORES
EM SÉRIE
A associação dos geradores pode ser feita em série, em que os
geradores são percorridos pela mesma corrente elétrica, conforme
demonstrado na imagem abaixo. Além disso, o polo positivo de um
gerador é ligado ao polo negativo do outro.
(http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-content/uploads/2015/08/grafico.jpg)

POTÊNCIA MÁXIMA DO GERADOR


A potência máxima que um gerador pode entregar a uma carga
ocorre quando a resistência da carga é igual à resistência interna
do gerador. Nestas condições, temos metade da corrente de curto-
circuito, ou seja, a corrente máxima quando a resistência de carga
é zero. O gráfico e as fórmulas permitem determinar os valores da
potência máxima em função da resistência interna e força eletromotriz.
(http://3.bp.blogspot.com/-2CWhInt11u4/VQdI6HEv2uI/AAAAAAAAFmU/iSBh_
QSmi6U/s1600/a11.PNG)

Considerando que a corrente elétrica em todos os geradores é a


mesma, temos que:
i = i1 = i2 = in
Quando falamos em resistência equivalente, no entanto, trata-se
da soma de todas as resistências, pois se fala de uma associação de
resistores em série. Portanto, temos que:
req = r1 + r2 + … + rn
O gerador equivalente desse tipo de associação é a soma das
forças eletromotrizes de cada gerador e é dado pela expressão:
(http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/pictures/2002-21-122-14-i005.gif)
Eeq = ε1 + ε2 + … + εn
Eeq = Σε

324 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

EM PARALELO Para qualquer dispositivo que seja percorrido por uma corrente
elétrica i e tendo tensão U em seus terminais, dizemos que produz
A associação em paralelo não é muito usada, uma vez que não se trata
ou consome uma potência P. Se um receptor está submetido a uma
de um processo vantajoso: a associação tende a manter-se ligada mesmo
tensão U, podemos determinar a potência total PT  recebida por ele
quando o circuito está desligado, o que gera um gasto desnecessário
através da seguinte equação:
de energia. Existe, no entanto, uma vantagem nesse tipo de associação
de geradores: quando os geradores são iguais. Nesse caso, a resistência PT = U’ ⋅ i
interna equivalente fica reduzida, ao contrário de quando são diferentes, Parte dessa potência é utilizada para realizar a tarefa para a qual
caso em que os que possuem menor força eletromotriz comportam-se foi destinado. Essa potência útil PU é dada por:
como receptores. Em paralelo, o polo positivo de um gerador é ligado ao
PU = E’ ⋅ i
polo positivo do outro e assim também é feito com os polos negativos.
Além disso, ele dissipa uma parte da potência recebida, por causa
da resistência interna r. Essa potência dissipada Pd é dada por:
Pd = r’ ⋅ i2
Portanto,
PT = PU + Pd
Ou seja:
U’ = E’ + r’.i

RENDIMENTO
A relação entre a potência utilizada e a potência total recebida é
o rendimento η do receptor:
Pu E’ i E’
η   
Pt U’ i U’

CURVA CARACTERÍSTICA
DE UM RECEPTOR
De U = E + r.i, com E e r constantes concluímos que o gráfico U x i
é uma reta inclinada crescente em relação aos eixos U e i. Observe que
quando i = 0, resulta U = E.

(http://1.bp.blogspot.com/-rMGJ-qpZ_7I/VQdI6uwMJHI/AAAAAAAAFmw/
Zv1YS4sb46g/s1600/a13.PNG)

A força eletromotriz equivalente é igual à força eletromotriz dos


geradores, ou seja:
Eeq = ε1 = ε2 = ε3
A corrente equivalente é a soma das correntes individuais e é
calculada com a expressão:
ieq = i1 + i2 + … + in (http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/grafico-receptor.jpg)
A resistência interna do gerador equivalente é calculada como se
fosse uma associação de resistores em série:

i 1 1 1
CIRCUITO GERADOR - RECEPTOR
   RESISTOR
Re q R1 R2 Rn
Quando um circuito apresenta apenas um gerador e um receptor,
o gerador acaba se tornando o dispositivo de maior E, impondo-se ao
sentido da corrente.
RECEPTOR ELÉTRICO Abaixo, temos um circuito composto por um gerador (E, r),
São todos os dispositivos capazes de transformar energia elétrica um receptor (E’, r’) e por um resistor (R). Nessa associação, ambos ficam
em qualquer outro tipo de energia, além da energia térmica. Podemos série e o polo positivo do gerador é ligado ao polo positivo do receptor,
usar como exemplos a televisão e o liquidificador. assim como também é feito com os polos negativos de ambos.

Energia
Energia
elétrica RECEPTOR não
elétrica

Energia
dissipada

(https://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/receptores-eletricos.jpg)

PROMILITARES.COM.BR 325
GERADORES E RECEPTORES

( ) Dispositivo usado para medir a corrente elétrica em um circuito.


( ) Dispositivo usado para medir a tensão elétrica em um circuito.
a) (VI) (V) (IV) (III) (II) (I) d) (V) (VI) (II) (III) (I) (IV)
b) (V) (IV) (II) (I) (VI) (III) e) (IV) (III) (V) (II) (VI) (I)
c) (IV) (V) (II) (VI) (III) (I)

04. (EAM) Um marinheiro formado na Escola de Aprendizes de


Marinheiros do Espírito Santo (EAMES), especialista em eletrônica
e embarcado no Navio Escola Brasil, recebe a missão de consertar
um circuito elétrico composto por dois geradores elétricos ideais,
três resistores elétricos ôhmicos, uma chave (Ch) abre/fecha e fios que
ligam os elementos do circuito conforme figura a seguir.

A partir do circuito acima, podemos tirar que:


UAB = UBC = UCD
E – r · i = R · i + E’ + r’ · i
E – E = (r + r’ + R)i
Logo:

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO Considerando o circuito na situação em que aparece na figura


acima, marque a opção que fornece o valor correto para a resistência
01. (EEAR) Uma bateria de 9 V tem resistência interna de 0,1 Ω. equivalente (Req) de todo o circuito elétrico e também para a indicação
Assinale a opção que indica o valor da sua corrente de curto-circuito, do amperímetro ideal no ramo 2 da parte do circuito que está em
em amperes. paralelo. Desconsidere para os cálculos qualquer resistência elétrica
nos fios condutores que ligam os elementos do circuito.
a) 0,9 b) 9 c) 90 d) 900
a) 60 Ω e 40 V c) 20 Ω e 0,5 A e) 40 Ω e 1 A
02. (EAM) Os geradores de eletricidade são dispositivos capazes de b) 20 Ω e 40 V d) 20 Ω e 2 A
gerar diferença de potencial elétrico, convertendo outras formas
de energia em energia elétrica. Eles podem ser classificados em 05. (AFA) Considere o gerador abaixo, de força eletromotriz E e,
mecânicos ou químicos. Sobre os geradores de eletricidade, assinale resistência interna r, ligado a um reostato R.
a opção correta.
a) O dínamo é um tipo de gerador químico.
b) A bateria de um automóvel é um tipo de gerador mecânico.
c) As pilhas secas são geradores químicos.
d) Os geradores químicos funcionam com base no princípio da
indução eletromagnética.
e) As lâmpadas fluorescentes são geradores químicos.
Se R aumento, então:
03. (EAM) Com relação ao conteúdo de eletricidade, correlacione a) V e A aumentam. c) V aumenta e A diminui.
os elementos que podem estar presentes em um circuito às suas
definições, assinalando, a seguir, a opção correta. b) V e A diminuem. d) V diminui e A aumenta.

ELEMENTOS
06. (AFA) No circuito abaixo, a leitura do amperímetro (A), em
I. Voltímetro IV. Gerador ampères, é:
II. Resistor V. Receptor
III. Amperímetro VI. Capacitor
DEFINIÇÕES
( ) Dispositivo que transforma outras formas de energias em energia
elétrica.
( ) Dispositivo que transforma energia elétrica em outras formas de
energia.
( ) Dispositivo que transforma energia elétrica em energia
exclusivamente térmica.
( ) Dispositivo usado para armazenar carga elétrica. a) 0,10 b) 0,30 c) 0,40 d) 0,50

326 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

07. (AFA) Quando a bateria de uma motocicleta está descarregada, 03. (AFA) Na figura abaixo, temos um gerador com resistência interna
podemos afirmar, corretamente que: de 1Ω, ligado a um resistor externo de 3Ω. Os valores da potência
a) sua f.e.m. é nula. dissipada no resistor de 3Ω, e a diferença de potencial entre os pontos
A e B são, respectivamente,
b) sua resistência interna é nula.
c) a resistência externa é muito grande.
d) sua força eletromotriz continua a mesma

08. (AFA 1990) Tomemos o circuito abaixo, onde todos os geradores


têm a mesma força eletromotriz e a mesma resistência interna. O valor
da intensidade da corrente I que percorre o resistor R, é dado por:

4E
a) ( 4r + R )
4 
b) 4E⁄  r + R 
3  a) 48 W e 12 V c) 27 W e 12 V
4  b) 48 W e 0 V d) 27 W e 0 V
c) 2E⁄  r + R 
3 
d) 2E⁄ ( 4r + R ) 04. (AFA) Ligando-se um resistor de 0,10 Ω a uma bateria com
F.E.M. de 1,5 V, tem-se uma potência, dissipada no resistor, de 10 W.
09. (AFA) Um motor elétrico tem resistência interna de 2Ω, força A diferença de potencial, em Volts, e a resistência interna da bateria,
contra-eletromatriz de 100V e é percorrido por uma corrente de 5A, em Ω, são, respectivamente,
quando está em rotação plena. Se o eixo do motor for travado, a a) 1 e 0,05 b) 1 e 0,005 c) 10 e 0,05 d) 10 e 0,005
corrente em ampéres, que passa por ele vale:
a) 20 b) 25 c) 36 d) 55 05. (AFA) Um gerador de F.E.M. 12 V alimenta um receptor cuja
resistência é 10 Ω. Sabendo-se que o rendimento do gerador é 60%,
10. (AFA) Um resistor R é ligado a um gerador representado no gráfico sua resistência interna, em Ω, é
abaixo. Se a corrente que circula em R é 3A, a potência dissipada, em a) 2,1 b) 4,3 c) 6,7 d) 8,9
watts, vale
06. (AFA) Considere um resistor compostos de dois materiais cilíndricos
a) 2 (raio 2 cm em ambos), como mostra a figura abaixo. O  primeiro (R1)
b) 6 tem comprimento I1 = 4 cm e resistividade 4,4 x 10-4 Ωm. O segundo
material (R2) tem comprimento I2 = 6 cm e resistividade 1,8 x 10-3 Ωm.
c) 18
O resistor está conectado a uma fonte de 1,5 volts. Qual das alternativas
d) 72 dá, respectivamente, o valor da resistência R1, o da R2, a resistência total
e a potência dissipada por esse sistema?

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (AFA) Quando a chave S é colocada na posição 1, a lâmpada L1,
com resistência igual a 48Ω, brilha com a mesma intensidade que a
lâmpada L2, com resistência igual a 3Ω, na situação em que a chave a) 1,4 x 10-2 Ω; 8,6 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 15 W
S é colocada na posição 2. o valor da resistência interna da bateria, b) 8,6 x 10-2 Ω; 1,4 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 1,5 W
em ohms, vale c) 1,4 x 10-2 Ω; 8,6 x 10-2 Ω; 0,1Ω; 22,5 W
d) 1,4 x 10-3 Ω; 8,6 x 10-3 Ω; 0,01Ω; 22,5 W

a) 3 07. (AFA 1990) Considere o circuito abaixo. A potência dissipada pela


lâmpada L1 e a corrente em L2 são, respectivamente, em W e A, iguais a:
b) 6
(DADOS: L1 = 10 Ω; L2 = L3 = 20 Ω; RA = 10 Ω; RB = 38 Ω)
c) 12
d) 16

02. (AFA) O gráfico representa o comportamento de um receptor.


O valor da resistência interna do receptor, em Ohm, e a diferença de
potencial, em Volts, em seus terminais, quando a corrente for 3A, são,
respectivamente,

a) 2 e 16
b) 4 e 18
c) 5 e 20
a) 45; 2 b) 65; 2 c) 90; 1,5 d) 90; 1,0
d) 6 e 10

PROMILITARES.COM.BR 327
GERADORES E RECEPTORES

08. (AFA) O circuito abaixo é constituído de três lâmpadas com 11. (AFA) No circuito abaixo, para que a bateria de F.E.M. ε1 e
resistência R, uma lâmpada com resistência desconhecida RX, uma resistência interna r1 funcione como receptor, o valor da resistência R
fonte de 24 V, um amperímetro A e uma chave S. Com a chave S poderá ser igual a
aberta, o amperímetro indica 4 ampéres e, com a chave S fechada,
indica 6. O valor da resistência da lâmpada, em Ω , é

a) 2. b) 4. c) 7. d) 9. a) 15 b) 20 c) 25 d) 30

09. (AFA) A figura abaixo representa o esquema de um motor elétrico 12. (AFA) Considere o circuito da figura abaixo:
M, de força contra-eletromotriz E’ e resistência interna r’, ligado à
rede elétrica.

Com a chave S fechada, o amperímetro A indica a intensidade i da


corrente elétrica que circula pelo circuito e o voltímetro V mede a A leitura do voltímetro ideal V é
ddp U’ nos terminais do motor. Considera-se os fios de ligação com
resistência desprezível e os aparelhos de medida como sendo ideais. E E 2E 3E
a) b) c) d)
No instante em que a chave S é aberta, a indicação no amperímetro e 2 3 3 4
no voltímetro será, respectivamente,
13. (AFA) No circuito esquematizado abaixo, o reostato tem resistência
a) 0;U' 2 b) i ;U' c) i ;E' d) 0;E' R (R1 < R < R2) e o gerador tem resistência interna desprezível.
2 2 2

10. (AFA) No circuito abaixo, F é uma fonte de resistência interna


desprezível, L uma lâmpada de resistência elétrica constante e R um
reostato cuja resistência varia de r1 até r2.

Qual dos gráficos propostos MELHOR representa a potência P dissipada


pela lâmpada L em função de R?
a) c)

Dentre os gráficos apresentados abaixo, o que MELHOR representa a


potência P lançada pela fonte em função da resistência (R) do reostato
é o da alternativa:
a) c)
b) d)

b) d)
14. (AFA) Aqueceu-se certa quantidade de um líquido utilizando um
gerador de f.e.m. ε = 50 V e resistência interna r = 3 Ω e um resistor de
resistência R. Se a quantidade de calor fornecida pelo resistor ao líquido
foi de 2·105 J, pode-se afirmar que o tempo de aquecimento foi
a) inferior a 5 minutos. c) entre 12 e 15 minutos.
b) entre 6 e 10 minutos. d) superior a 15 minutos.

328 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

15. (AFA) Considere o circuito abaixo. A diferença de potencial entre O gráfico que melhor representa a carga acumulada Q no capacitor
os pontos A e B, e a corrente que passa pelo resistor de 30 Ω valem, em função da resistência R do reostato é
respectivamente, em V e A: a) c)

b) d)

a) 37,5; 1,25 b) 30,0; 2,50 c) 25,0; 2,50 d) 25,0; 1,25

16. (AFA) No circuito representado abaixo, os geradores G1 e G2 são


ideais e os resistores têm a mesma resistência R.

19. (AFA) Uma bateria de F.E.M. igual a ε e resistência interna de valor


igual a r (constante) alimenta o circuito formado por uma lâmpada L e
um reostato R, conforme ilustra a figura abaixo.

Se a potência dissipada por R2 é nula, então a razão entre as f.e.m.


de G1 e G2 é Considerando constante a resistência da lâmpada, o gráfico que
melhor representa a potência por ela dissipada quando o cursor do
1 1
a) b) c) 2 d) 4 reostato move-se de A para B é
4 2
a) c)
17. (AFA) Três lâmpadas iguais de tensão nominal 12V cada uma,
estão ligadas a uma associação de duas baterias, também de
12V, como mostra a figura. Os fios de ligação são de resistência
elétrica desprezível.

b) d)

20. (ESPCEX) A pilha de uma lanterna possui uma força eletromotriz


de 1,5 V e resistência interna de 0,05 Ω. O valor da tensão elétrica nos
polos dessa pilha quando ela fornece uma corrente elétrica de 1,0 A a
um resistor ôhmico é de
Com base nos dados acima pode-se afirmar que
a) 1,45 V b) 1,30 V c) 1,25 V d) 1,15 V e) 1,00 V
I. com a chave K aberta, as lâmpadas brilharão com igual intensidade.
II. com a chave K fechada, a lâmpada A apaga e as lâmpadas B e C 21. (EFOMM) O valor da força eletromotriz E e da resistência R no
brilharão com a intensidade para qual foram fabricadas. circuito da figura apresentado abaixo, são, respectivamente,
III. estando a chave K aberta ou fechada, nenhuma lâmpada queimará.
São verdadeiras as assertivas
a) apenas I e II. c) apenas II e III.
b) apenas I e III. d) I, II, III.

18. (AFA) No circuito esquematizado abaixo, C é um capacitor, G um


gerador de f.e.m. ε e resistência interna r e AB um reostato.

a) E = 4,0 V e R = 4,0 Ω d) E = 8,0 V e R = 12,0 Ω


b) E = 4,0 V e R = 16,0 Ω e) E = 8,0 V e R = 16,0 Ω
c) E = 8,0 V e R = 4,0 Ω

PROMILITARES.COM.BR 329
GERADORES E RECEPTORES

22. (AFA 2010) O elemento resistivo de um aquecedor elétrico é 24. (EFOMM) Beto, um advogado interessado em eletricidade, num
composto por um reostato de pontos. Esse reostato, constituído por sábado ensolarado, resolveu montar um circuito elétrico para sua
quatro resistores ôhmicos R, é alimentado por duas baterias de f.e.m. guitarra. Ele associou um gerador de FEM ε e resistência interna r em
ε1 e ε2 e resistências internas r1 e r2, conforme ilustrado na figura série com um resistor R variável. A potência dissipada no resistor R, em
abaixo. função da corrente i, é dada pelo gráfico mostrado na figura abaixo,
onde o ponto a é o vértice da parábola.

Os valores da resistência interna r e da força eletromotriz (FEM) do


Para obter a máxima potência dissipada pelo aquecedor, a chave ch gerador são, respectivamente
deverá ser posicionada em
a) A c) C a) 4,40 ⋅ 10−1 Ω, 0,85 ⋅ 10−1 V d) 8,80 ⋅ 10−2 Ω, 2,20 ⋅ 100 V
b) B d) D
b) 7,68 ⋅ 10−1 Ω, 1,92 ⋅ 101 V e) 4,84 ⋅ 10−2 Ω, 3,42 ⋅ 102 V

22. (AFA) No circuito abaixo, alimentado por três pilhas ideais de 1,5 V c) 3,98 ⋅ 10−1 Ω, 2,46 ⋅ 101 V
cada, o amperímetro A e os voltímetros V1 e V2 são considerados ideais.
25. (EFOMM) O sistema abaixo se constitui em um gerador fotovoltaico
alimentando um circuito elétrico com 18 V. Determine o rendimento
do gerador na situação em que a razão dos valores numéricos da
tensão e da corrente medidos, respectivamente, pelo voltímetro V
(em volts) e pelo amperímetro A (em ampères) seja igual a 2. Sabe-se
que a potência luminosa solicitada na entrada do gerador é de 80 W.

Sabe-se que o voltímetro V2 indica 2,0 V e que as resistências elétricas


dos resistores R1 e R3 são, respectivamente, 2,5Ω e 3,0Ω. Nestas
condições, as indicações de V1, em volts, de A, em ampères, e o valor
da resistência elétrica do resistor R2, em ohms, são, respectivamente

1 2 1 1 5 1 5 2 a) 60% c) 80% e) 100%


a) , ,6 b) , ,3 c) , ,6 d) , ,3
2 3 2 3 2 3 2 3 b) 70% d) 90%
23. (AFA) No circuito elétrico abaixo, a carga elétrica do capacitor,
em µC, é 26. (AFA)
SECA VIRA TEMA DE EXCURSÃO E
AULA DE CIÊNCIA EM ESCOLAS
Thais Bilenky de São Paulo 26/10/2014 02h00

(...) Como no Vera Cruz, a crise da água tem motivado atividades


em diversos colégios da cidade. Na rede municipal, 34 escolas ficaram
sem água na semana passada.
A Secretaria de Educação diz que incentiva debates sobre o tema
e sua inclusão em projetos interdisciplinares.
Nas escolas particulares, problemas de abastecimento não são
comuns. A falta de água é abordada para efeito pedagógico – como
no colégio Rio Branco, que tem promovido bate-papos e estudos. (...)
a) 12 b) 8 c) 4 d) 0 Disponível em: www1.folha.uol.com.br/cotidiano. Acesso em: 14 fev. 2017.

330 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

Motivado pelo trecho do artigo acima exposto, um professor de física no capacitor é de 40 µC, os valores da capacitância C, em µF, e da
lançou um desafio para os alunos do 3º ano em uma escola onde, energia potencial elétrica armazenada no capacitor, em mJ, são,
frequentemente, falta água. Tal desafio consistia em determinar o respectivamente:
volume d’água em um reservatório de difícil acesso.
Para a determinação deste volume d’água os alunos deveriam utilizar
somente um circuito elétrico constituído de um voltímetro ideal V,
uma bateria de fem igual a 12 V e resistência interna igual a 1Ω, além
de um resistor ôhmico R igual a 2Ω e um reostato AB, feito de material
de resistividade elétrica constante, cuja resistência elétrica pode variar
de 0 a 4Ω, de acordo com a posição da boia que é ajustada pela altura
do nível d’água do reservatório. Depois de algum tempo, os  alunos
apresentaram o projeto ao professor, conforme esquematizado na
figura a seguir.

a) 0,50 e 1,6 c) 0,40 e 2,0 e) 0,20 e 1,6


b) 0,50 e 2,0 d) 0,20 e 3,2

29. (AFA) Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo que cada uma


delas possui fem igual a 1,5 V e resistência interna de 0,25 Ω.
Elas serão associadas e, posteriormente, ligadas num resistor de
imersão de resistência elétrica igual a 2,5 Ω. Desejando-se elevar a
temperatura em 10 °C de 1000 g de um líquido cujo calor específico
é igual a 4,5 J/g°C, no menor tempo possível, este estudante montou
uma associação utilizando todas as pilhas. Sendo assim, o tempo de
aquecimento do líquido, em minutos, foi, aproximadamente, igual a
a) 5 b) 8 c) 12 d) 15

De acordo com o projeto, o volume d’água no reservatório pode ser 30. (AFA) Considere o circuito abaixo.
calculado por meio da ddp nos terminais da bateria, registrada pelo
voltímetro. Sendo a capacidade máxima deste reservatório igual a
20  m³, desconsiderando as resistências elétricas dos fios de ligação
que estão isolados e o atrito do suporte da boia com o reostato,
quando o voltímetro indicar 9,0 V, o volume d’água neste reservatório
será, em m³, igual a
a) 15 b) 12 c) 6 d) 5

27. (ESPCEX) No circuito desenhado abaixo, temos três pilhas ideais


ligadas em paralelo que fornecem uma ddp igual a 25 V cada uma.
Elas alimentam três resistores ôhmicos: R=1 10 Ω, R= 2 R=
3 20 Ω.
O amperímetro, o voltímetro e os fios condutores inseridos no circuito
são todos ideais. As leituras indicadas no amperímetro (A) e no
voltímetro (V) são, respectivamente, Afirma-se que:
I. O amperímetro ideal A registra 2 A.
II. O potencial no ponto P é 10 V
III. A potência dissipada no resistor de 4 é 4 W.
São verdadeiras:
a) Apenas I e II. c) Apenas II e III.
b) Apenas I e III. d) I, II e III.

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
a) 5,00 A e 25,00 V. d) 1,25 A e 12,50 V.
01. A função principal de geradores elétricos é transformar em energia
b) 0,50 A e 20,00 V. e) 3,75 A e 37,50 V. elétrica algum outro tipo de energia. No caso de geradores elementares
c) 2,50 A e 16,66 V. de corrente contínua, cujo circuito equivalente está mostrado abaixo,
em que r é a resistência interna do gerador e ε sua força eletromotriz,
28. (EN) O circuito esquemático apresentado na figura abaixo mostra o comportamento característico é descrito pela conhecida equação do
uma bateria de f.e.m e resistência interna, entre as extremidades de gerador, que fornece a diferença de potencial ∆V em seus terminais A
um resistor que está ligado em paralelo a um capacitor de capacitância e B em função da corrente i fornecida por ele. Um dado gerador tem a
C completamente carregado. Sabendo que a carga armazenada curva característica mostrada no gráfico abaixo.

PROMILITARES.COM.BR 331
GERADORES E RECEPTORES

05. Observe a figura a seguir.

A partir do circuito e do gráfico apresentados, assinale a alternativa


correta para a potência dissipada internamente na fonte quando esta
fornece uma corrente de 2,0 mA.
a) 5 µW c) 10 µW e) 80 µW
O esquema acima representa o circuito elétrico de uma lanterna com
b) 8 µW d) 20 µW
duas pilhas idênticas ligadas em série e uma lâmpada L com resistência
R = 10 Ω. Com o circuito aberto, a ddp entre os pontos A e B é de
02. O desenho abaixo representa um circuito elétrico composto por 3,0 V. Quando o circuito é fechado a ddp entre os pontos A e B cai
resistores ôhmicos, um gerador ideal e um receptor ideal. A potência para 2,5 V. A resistência interna de cada pilha e a corrente elétrica do
elétrica dissipada no resistor de 4 Ω do circuito é: circuito fechado são, respectivamente, iguais a:
a) 0,5 Ω e 0,50 A. d) 1,5 Ω e 0,25 A.
b) 1,00 Ω e 0,25 A. e) 1,5 Ω e 1,00 A.
c) 1,00 Ω e 1,00 A.

06. Um gerador de corrente direta tem uma força eletromotriz de


E volts e uma resistência interna de r ohms. E e r são constantes.
Se R ohms é a resistência externa, a resistência total é (r + R)
E2R
ohms e, se P é a potência, então P  . Sendo assim, qual é a
a) 0,16 W. c) 0,40 W. e) 0,80 W. (r  R)2
b) 0,20 W. d) 0,72 W. resistência externa que consumirá o máximo de potência?
a) 2r c) r/2 e) r(r + 3)
03. Unidades hospitalares utilizam geradores elétricos para se
b) r + 1 d) r
prevenirem de interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Considerando-se um gerador elétrico de força eletromotriz 120,0 07. No circuito elétrico desenhado abaixo, todos os resistores ôhmicos
V e resistência interna 4,0 Ω que gera potência elétrica de 1.200,0 são iguais e têm resistência R = 1,0 Ω. Ele é alimentado por uma fonte
W, quando ligado a um circuito externo, é correto afirmar, com base ideal de tensão contínua de E = 5,0 V. A diferença de potencial entre
nessas informações e nos conhecimentos de eletricidade, que: os pontos A e B é de:
a) o gerador elétrico transforma energia elétrica em outras formas
de energia.
b) a diferença de potencial elétrico entre os terminais do gerador é
igual a 110,0 V.
c) a intensidade da corrente elétrica que circula através do gerador
é igual a 8,0 A.
d) a potência dissipada em outras formas de energia no interior do
gerador é igual a 512,0 W.
e) a potência elétrica que o gerador lança no circuito externo para
alimentar as instalações é igual a 800,0 W.

04. Analise a figura abaixo. a) 1,0 V. c) 2,5 V. e) 3,3 V.


b) 2,0 V. d) 3,0 V.
A
r1 + – r2 08. Comumente, denomina-se gerador qualquer aparelho no qual
IDEAL a energia química, mecânica ou de outra natureza é transformada
+ em energia elétrica. A curva característica é o gráfico que relaciona
+ – a intensidade de corrente i no gerador com a diferença de potencial
1 V 1
(ddp) U entre seus terminais. Considerando que o gráfico a seguir
– +
IDEAL representa a curva característica de um gerador hipotético, qual a

intensidade da corrente de curto-circuito desse gerador?

λ e resistência interna de 2,0 Ω. A corrente I, em ampères, medida a) 0,15 A.


pelo amperímetro ideal e a ddp, em volts, medida pelo voltímetro b) 1,5 A.
ideal, valem, respectivamente:
c) 15 A.
a) zero e 2,5. d) 5,0 e zero.
d) 30 A.
b) zero e 5,0. e) zero e zero.
e) 32 A.
c) 2,5 e zero.

332 PROMILITARES.COM.BR
GERADORES E RECEPTORES

09. Na tabela abaixo, são apresentadas as resistências e as d.d.p. Uma fonte de tensão com tensão interna E e resistência interna
relativas a dois resistores, quando conectados, separadamente, a uma Rint = 0,05 Ω, protegida por um fusível, alimenta uma carga por
dada bateria. meio de dois cabos com resistência linear igual a 1 Ω/km, como
mostra a Figura 1. A Figura 2 mostra a aproximação da reta
RESISTÊNCIA (Ω) D.D.P. (V) característica de operação do fusível utilizado na fonte.
Inicialmente, a carga que consome 10 kW e opera com tensão
5,8 11,6
terminal VT igual a 100 V, mas, subitamente, um curto circuito
3,8 11,4 entre os cabos que alimentam a carga faz com que o fusível se
rompa, abrindo o circuito.
Considerando que os terminais da bateria estejam conectados a Sabendo-se que o tempo de abertura do fusível foi de 1,25 ms,
um resistor de resistência igual a 11,8 Ω, calcule a energia elétrica a energia total dissipada nos cabos, em joules, durante o período
dissipada em 10 segundos por esse resistor. de ocorrência do curto circuito é, aproximadamente:
a) 41 d) 90
10. Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo que cada uma delas b) 55 e) 98
possui fem igual a 1,5 V e resistência interna de 0,25 Ω. Elas serão
associadas e, posteriormente, ligadas num resistor de imersão de c) 73
resistência elétrica igual a 2,5 Ω. Desejando-se elevar a temperatura
em 10° de 1000 g de um líquido cujo calor específico é igual a 4,5 J/g°C
no menor tempo possível, este estudante montou uma associação 3  (IME)

utilizando todas as pilhas. Sendo assim, o tempo de aquecimento do


líquido, em minutos, foi, aproximadamente, igual a:
a) 5. b) 8. c) 12. d) 15..

DESAFIO PRO
1  (ITA) Um gerador elétrico alimenta um circuito cuja
resistência equivalente varia de 50 a 150 Ω, dependendo
das condições de uso desse circuito. Lembrando que, com
resistência mínima, a potência útil do gerador é máxima, então,
o rendimento do gerador na situação de resistência máxima, é
igual a
a) 0,25. c) 0,67. e) 0,90.
b) 0,50. d) 0,75.

2  (IME)

A figura acima mostra dois geradores de corrente contínua,


denominados G1 e G2, que possuem resistências internas R1 e R2
e a mesma tensão induzida E. Os geradores estão conectados a
uma resistência R por meio de uma chave S. A resistência R1 é
um cilindro não condutor que possui um êmbolo condutor em
sua parte superior e que se encontra, inicialmente, totalmente
preenchido por um líquido condutor. O êmbolo desce junto com
o nível do líquido condutor no interior do cilindro, mantendo
a continuidade do circuito. No instante em que a chave S é
fechada, o líquido começa a escoar pelo registro cuja vazão
volumétrica é Q. Diante do exposto, o instante de tempo t,
no qual o gerador G1 fornece 40% da corrente demandada pela
carga é:
Dados:
- antes do fechamento da chave S: R1 = 4R2;
- resistividade do líquido condutor: ρ; e
- área da base do cilindro: A.
A 2R2 A 2R2
a) 0,5 d) 2,0
ρQ ρQ
A 2R2 A 2R2
b) 1,0 e) 2,5
ρQ ρQ
A 2R2
c) 1,5
ρQ

PROMILITARES.COM.BR 333
GERADORES E RECEPTORES

4  (IME)

A figura 1 apresenta a planta de uma usina térmica de ciclo


combinado. As saídas das máquinas térmicas 1 e 2 (MT1 e
MT2) alimentam os geradores G1 e G2, fornecendo-lhes,
respectivamente, as potências PG1 e PG2. As curvas de Tensão
Terminal versus Corrente do Gerador dos dois geradores são
apresentadas na figura 2. Os dois geradores estão conectados
em paralelo fornecendo uma potência de saída (Psaída) de
20.000
kW , com uma tensão de 10 kV. Determine:
3
a) a resistência interna de cada gerador;
b) o percentual da carga total fornecida por cada gerador;
c) a perda na resistência de cada gerador;

Uma fonte de tensão com uma resistência interna, Rint, tem as d) as potências PG1 e PG2 fornecidas aos geradores;
barras B1 e B2 condutoras conectadas aos seus terminais A e e) o rendimento do sistema.
B, conforme apresentado na Figura 1. A barra B3, de 30 m de Dados:
comprimento, pode mover-se sem atrito sobre as barras B1 e B2 e
- a máquina térmica MT1 opera entre as temperaturas de 800 °C
inicialmente encontra-se em repouso na posição x = 0 m.
e 300 °C e o seu rendimento é 35% do rendimento máximo do
No instante t = 0, a barra B3 começa a deslocar-se para a direita, ciclo de Carnot a ela associado;
com velocidade v(t) dada pelo gráfico apresentado na Figura 2.
- a máquina térmica MT2 opera entre as temperaturas de 500 °C
A fonte de tensão possui característica terminal dada pelo e 50 °C e o seu rendimento é 40% do rendimento máximo do
gráfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte é a corrente ciclo de Carnot a ela associado.
fornecida pela fonte de tensão e VAB é a tensão medida entre os
Observação: considere nos geradores somente as perdas em
seus terminais A e B.
suas resistências internas.
Diante do exposto, determine:
a) O valor da resistência Rint da fonte de tensão (que é GABARITO
desprezível quando comparado com a da barra B3);
b) A distância percorrida pela barra B3 no instante em que EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a tensão entre suas extremidades for igual a metade da 01. C 03. C 05. C 07. A 09. D
tensão Vint; 02. C 04. D 06. D 08. C 10. C
c) Em que instante de tempo a barra atingirá a distância EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
percorrida no item (b);
01. C 08. D 15. A 22. B 29. A
d) A corrente Ifonte no instante calculado no item (c).
02. A 09. D 16. B 23. C 30. B
Dados:
03. C 10. A 17. D 24. D 31. D
- resistividades das barras B1, B2 e B3: ρ = 0,5 Ωm;
04. A 11. D 18. A 25. B
- área da seção transversal das B1, B2 e B3: 2,5 mm².
05. C 12. A 19. B 26. D

5  (IME) 06. C 13. A 20. A 27. D


07. D 14. D 21. C 28. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 03. E 05. B 07. B 09. 118 J
02. A 04. D 06. D 08. C 10. B
DESAFIO PRO
01. D 05.
02. C a) r1 = 15Ω; r2 = 5Ω
03. E b) p1 = 40%; p2 = 80%
04. 32
c) P=
d1 ⋅ 105 W; Pd2 = 8 · 105 W
a) Rint = 2Ω 3
b) d = 15 m d) PG1 = 3,73 · 106 W; PG2 = 4,8 · 106 W

c) t = 3,5 s e) ηsistema ≅ 29%

d) Ifonte ≅ 4,2 µA

334 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

O Magnetismo pode ser caracterizado como sendo o fenômeno de ATRAÇÕES E REPULSÕES


atração ou repulsão observado entre determinados corpos, chamados
ímãs, entre ímãs e certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto
ou níquel) e também entre ímãs e condutores que estejam conduzindo
correntes elétricas.

ÍMÃS E MAGNETOS
Um ímã pode ser definido como um objeto que pode provocar um
campo magnético ao seu redor e pode ser natural ou artificial. (Lm40QDjGvfdukN4Jt4yQHzyo=/0x0:631x235/300x112/s.glbimg.com/po/ek/f/
original/2013/08/26/magnetismo_fisica_enem_3.jpg)
Um ímã natural é feito de minerais com substâncias magnéticas,
como, por exemplo, a magnetita, que é um óxido férrico e um ímã A diferente natureza dos polos de um ímã, já posta em evidência
artificial feito de um material sem propriedades magnéticas, mas que devido à sua orientação particular, evidencia-se mais ainda quando se
pode adquirir permanente ou instantaneamente características de um notam as ações que os polos de um ímã exercem sobre os polos de
ímã natural. outro ímã.
Os ímãs artificiais também são subdivididos em: permanentes, Ao manusear dois ímãs, percebemos claramente que existem duas
formas de colocá-los para que estes sejam repelidos e duas formas
temporais ou eletroímãs.
para que sejam atraídos. Isto se deve ao fato de que polos com mesmo
• Um ímã permanente é feito de material capaz de manter as nome se repelem, mas polos com nomes diferentes se atraem.
propriedades magnéticas mesmo após cessar o processo de
imantação; estes materiais são chamados ferromagnéticos.
MAGNETISMO TERRESTRE
• Um ímã temporal tem propriedades magnéticas apenas A Terra exerce sobre uma agulha magnética a mesma ação que um
enquanto se encontra sob ação de outro campo magnético; poderoso ímã. A Terra pode ser, então, considerada como um grande
os materiais que possibilitam este tipo de processo são ímã, cujos polos magnéticos estão próximos dos polos geográficos.
chamados paramagnéticos. A Terra exerce sobre uma agulha magnética uma ação que tende
• Um eletroímã é um dispositivo composto de um condutor a fazer a agulha orientar-se paralelamente ao campo magnético.
Chama-se polo norte de uma agulha magnética (bússola) a
por onde circula corrente elétrica e um núcleo, normalmente
extremidade que sempre está voltada para o polo norte da Terra e,
de ferro. Suas características dependem da passagem de polo sul, a extremidade que se dirige para o polo sul da Terra. Observe
corrente pelo condutor; ao cessar a passagem de corrente que, como o polo Norte Geográfico da Terra atrai a extremidade norte
cessa também a existência do campo magnético. da bússola, deve ter as características de um polo sul magnético.
O campo magnético da Terra protege o planeta dos chamados
PROPRIEDADES DOS ÍMÃS raios cósmicos, feixes de partículas de altas energias que vêm do
Sol. Ao se aproximar da Terra, as partículas carregadas eletricamente
são desviadas, devido à interação magnética, em direção aos polos.
POLOS MAGNÉTICOS Essas partículas são desaceleradas ao entrar na atmosfera, emitindo
Podemos classificar como: regiões onde as ações magnéticas são radiação. A visualização desse fenômeno é chamada de AURORA, que
mais fortes. Um ímã é composto por dois polos magnéticos, norte pode ser Boreal (Norte) ou Austral (Sul).
e sul, comumente localizados em suas extremidades, exceto quando
estas não existirem, como em um ímã em forma de disco, por exemplo.
Por esta razão são chamados dipolos magnéticos.
Para que sejam determinados estes polos, deve-se suspender
o ímã pelo centro de massa e ele se alinhará aproximadamente ao
polo norte e sul geográfico recebendo nomenclatura equivalente.
Desta forma, o polo norte magnético deve apontar para o polo norte
geográfico e, o polo sul magnético, para o polo sul geográfico.

(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/CampoMagnetico/figuras/ima2.gif)

PROMILITARES.COM.BR 335
CAMPO MAGNÉTICO

INSEPARABILIDADE DOS POLOS DE CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME


UM ÍMÃ De maneira análoga ao campo elétrico uniforme, é definido como 
Esta propriedade diz que é impossível separar os polos magnéticos o campo, ou parte dele, o local onde o vetor indução magnética B
de um ímã, já que, toda vez que este for dividido, serão obtidos novos é igual em todos os pontos, ou seja, tem mesmo módulo, direção e
polos; então, diz-se que qualquer novo pedaço continuará sendo um sentido. Assim, sua representação por meio de linha de indução é feita
dipolo magnético. por linhas paralelas e igualmente espaçadas.

(http://s2.glbimg.com/hOBwHCCwx-gCS6bXHrfJi81cCIY=/0x0:300x119/300x119/s.
glbimg.com/po/ek/f/original/2013/08/26/magnetismo_fisica_enem_6.png)

PONTO DE CURIE
Pode ser definido como sendo a temperatura na qual o magnetismo
permanente de um material se torna um magnetismo induzido. A força
do magnetismo é determinada pelo momento magnético. (http://cepa.if.usp.br/e-fisica/imagens/eletricidade/basico/cap13/fig240.gif)
Esse fenômeno foi descoberto pelo francês Pierre Curie, físico
e marido de Marie Curie. Os dois ganharam reconhecimento pelos A parte interna dos imãs em forma de U aproxima um campo
estudos relacionados à radioatividade. magnético uniforme.
O calor fornecido por uma fonte térmica causa um desarranjo na
disposição dos elétrons que compõem o material, proporcionando a
perda momentânea das propriedades magnéticas. Essa temperatura BÚSSOLAS
é específica de cada material. São dispositivos que podem auxiliar viajantes a se orientarem,
que usam como ponteiro uma agulha magnetizada, ou seja, se
comportando como um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ Uma bússola sempre tende a orientar-se paralelamente ao campo
Podemos classificar como: próximo a um ímã que influencia magnético aplicado sobre ela, com o polo norte da bússola apontando
outros ímãs ou materiais ferromagnéticos e paramagnéticos, como no sentido do campo.
cobalto e ferro.
Se compararmos o campo magnético com campo gravitacional ou
campo elétrico poderemos ver que todos esses têm as características
equivalentes.
Também é possível definir um vetor que descreva  este campo,
chamado vetor indução magnética e simbolizado por B. Se pudermos
colocar
 uma pequena bússola em um ponto sob ação do campo, o
vetor B terá direção da reta em que a agulha se alinha e sentido para
onde aponta o polo norte magnético da agulha.
Se pudermos traçar todos os pontos onde há um vetor indução
magnética associado, veremos linhas chamadas "linhas de indução do
campo magnético". Estas sãoorientadas do polo norte em direção ao (https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/A_b%C3%BAssola_aponta_
sul, e em cada ponto o vetor B tangencia estas linhas. no_sentido_das_linhas_de_campo_magn%C3%A9tico..png)

EXPERIMENTO DE OERSTED
Ao realizar diversas experiências, Oersted observou que uma
corrente elétrica passando por um condutor desviava uma agulha
magnética colocada na sua vizinhança, de tal modo que a agulha
assumia uma posição diferente ao plano definido pelo fio e pelo
centro da agulha.
Oersted, inicialmente, utilizando-se de um fio condutor retilíneo,
por onde passava uma corrente elétrica, posicionou sobre esse fio uma
agulha magnética, orientada livremente na direção norte-sul. Fazendo
passar uma corrente no fio, observou que a agulha sofria um desvio
em sua orientação, e que esse desvio era perpendicular a esse fio.
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/images/Linhas%20de%20 Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a se
inducao%20em%20forma%20de%20barra.jpg) orientar na direção norte-sul.
As linhas de indução existem também no interior do ímã, portanto Assim, ele concluiu que a corrente elétrica no fio se comportava
são linhas fechadas e sua orientação interna é do polo sul ao polo como um ímã colocado próximo à agulha magnética. Ou seja, a corrente
norte. Assim como as linhas de força, as linhas de indução não podem elétrica estabeleceu um campo magnético no espaço em torno dela, e
se cruzar e são mais densas onde o campo é mais intenso. esse campo foi responsável pelo desvio da agulha magnética.

336 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

Assim, podemos concluir que cargas elétricas em movimento CAMPO MAGNÉTICO EM ESPIRAS
geram um campo magnético próximo a elas. O aparecimento de um
campo magnético juntamente com a passagem de uma corrente de Uma espira é um fio condutor dobrado em forma de círculo,
elétrons foi pela primeira vez observado; possibilitando a unificação como mostra a figura abaixo:
da eletricidade com o magnetismo, que passaram a constituir um
importante ramo da física denominado eletromagnetismo.

(http://masimoes.pro.br/fisica_el/_Media/23_med_hr.jpeg)
(http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/experimento%20de%20oersted.jpg)
Espira de cobre. A corrente elétrica que passa pelo fio gera um
campo magnético em seu entorno.
CAMPO MAGNÉTICO DE UM FIO Quando percorrido por uma corrente elétrica, um fio retilíneo e
longo cria ao seu redor um campo magnético. Pegando esse mesmo fio
RETILÍNEO retilíneo e dobrando-o em forma de uma espira de raio R, veremos que as
Quando fazemos passar por um fio retilíneo uma corrente elétrica linhas do campo magnético irão acompanhar o formato da espira.
i, ela gera ao seu redor um campo magnético, cujas linhas do campo A reta que passa pelo centro, e perpendicular ao plano da espira
são circunferências concêntricas pertencentes ao plano perpendicular é uma linha do campo magnético cuja intensidade é denominada pela
ao fio e com centro comum em um ponto dele. seguinte fórmula:
Para identificarmos qual é o sentido do campo magnético do fio, µ i
B o
utilizamos a regra da mão direita. Coloca-se polegar direito no mesmo 2 R
sentido que a corrente, assim a direção que os demais dedos curvados
nos mostrará será o sentido do campo, como mostra a figura abaixo: Para se determinar o sentido das linhas do campo magnético
usa-se a regra da mão direita. Coloca-se o dedo polegar sobre a
direção da corrente e os dedos nos mostra o sentido do campo.
Se considerarmos N espiras de mesmo raio R, lado a lado, de maneira
que o comprimento do enrolamento seja desprezível, a intensidade do
campo magnético no centro será dado por:

Em que N é o número de espiras.


Resumindo: uma espira circular percorrida por uma corrente i,
cria em seu centro um campo magnético retilíneo perpendicular ao
seu plano, cuja intensidade é dada pela fórmula acima, a direção é
perpendicular ao plano da espira e o sentido é dado pela regra da
mão direita.
Devemos notar que um observador colocado acima da espira vai
enxergar as linhas de campo saindo. E essa parte representa o polo
norte do ímã (espira circular percorrida por corrente elétrica). Quem
estiver abaixo, por sua vez, verá as linhas de campo entrando - e essa
parte representa o polo sul do ímã.
A lei de Ampère nos permitiu determinar o módulo do campo Essas regiões podem ser representadas da seguinte maneira:
magnético. Ela nos diz que “o vetor campo magnético é tangente às
linhas do campo magnética”. Assim, a tangente às linhas do campo
magnético será a direção dele, e a intensidade do campo será dado
pela equação:

Em que μ é a grandeza física que caracteriza o meio no qual o fio


condutor está imerso. Essa grandeza é chamada de permeabilidade
magnética do meio. A unidade de μ, no SI, é T.m/A (tesla x metro/
ampère). Para o vácuo, a permeabilidade magnética (μo) vale, por
definição:
μo = 4π ⋅ 10-7 T.m/A (http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/campo%201(4).jpg)

PROMILITARES.COM.BR 337
CAMPO MAGNÉTICO

CAMPO MAGNÉTICO NO SOLENOIDE EXERCÍCIOS DE

Podemos classificar o solenoide como um condutor longo e enrolado


de modo que forma um tubo constituído de espiras igualmente espaçadas. FIXAÇÃO
Aplicando uma corrente no fio, ele gera um campo magnético.
No ramo da física, podemos chamar de solenoide todo fio condutor
longo e enrolado, de forma que se pareça com um tubo formado por 01. (EAM) As bússolas, instrumentos de orientação cuja invenção
espiras circulares igualmente espaçadas. Não confunda esse condutor é atribuída à China do século I a.C., são utilizadas até hoje em
com a bobina chata, que consiste em N espiras de mesmo raio R, lado a diversas situações.
lado, de maneira que o comprimento do enrolamento seja desprezível. Sobre as bússolas, é correto afirmar que
O campo magnético da bobina chata é calculado através do produto a) apontam sempre na direção exata do poio norte geográfico
do campo de uma espira por pela quantidade de espiras (N), como foi da Terra.
mostrado anteriormente em espiras. Portanto, solenoide e bobina chata
b) se alinham seguindo as linhas de indução do campo magnético
possuem cálculo do módulo do campo magnético de maneira diferente.
da Terra.
O enrolamento de um fio sobre um tubo de caneta, por exemplo,
c) por serem imantadas, não podem sofrer influência de
é um solenoide. Configuramos um solenoide a partir da reunião das
correntes elétricas.
configurações das linhas de campo magnético produzidas por cada uma
das espiras. Para fazermos um solenoide basta enrolarmos um fio longo d) mesmo próximas de um ímã, continuam apontando para o polo
sobre um tubo de caneta, por exemplo. A figura abaixo nos mostra um norte geográfico da Terra.
solenoide percorrido por uma corrente elétrica i e de comprimento L. e) permitem uma navegação segura, pois indicam exatamente a
direção que se quer seguir.

02. (EEAR) Um fio condutor é percorrido por uma corrente i como


mostra a figura.

Próximo ao condutor existe um ponto P, também representado na


figura. A opção que melhor representa o vetor campo magnético no
ponto P é:
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/campo(3).jpg) a) c)
Como todo fio condutor percorrido por uma corrente elétrica
gera ao seu redor um campo magnético, não é diferente para um
solenoide. O campo magnético gerado em um solenoide possui as
b) d)
seguintes características:
• no interior do solenoide consideramos o campo magnético
como sendo uniforme, portanto, as linhas de indução são
paralelas entre si;
• quanto mais comprido for o solenoide, mais uniforme será o 03. (EEAR) Um imã em formato de barra, como o da figura I, foi
campo magnético interno e mais fraco o campo magnético seccionado em duas partes, como mostra a figura II.
externo.
Para o campo magnético uniforme no interior do solenoide teremos
um vetor indução em qualquer ponto interno do solenoide, portanto,
como se trata de um vetor, ele terá intensidade, direção e sentido.
O módulo, isto é, a intensidade do campo magnético no interior
de um solenoide é obtido através da seguinte equação:

Em que: μ é a permeabilidade magnética do meio no interior Sem alterar a posição do imã, após a secção, cada pedaço formado
do solenoide e N/L representa o número de espiras por unidade de terá a configuração:
comprimento do solenoide. a) c)
A direção do vetor indução magnética é retilínea e paralela ao
eixo do solenoide.
O sentido é obtido através da regra da mão direita. b) d)
Como existe um campo magnético no interior do solenoide,
podemos dizer que as extremidades de um solenoide são seus polos.

338 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

04. (EAM) O magnetismo terrestre sempre foi um mistério para muitos a) A, B e C são polos norte.
estudiosos. As bússolas são constituídas por uma agulha magnética b) A, C e D são polos sul.
que pode girar livremente em torno de um eixo vertical, permitindo
aos navegadores orientarem suas embarcações de acordo com c) B, F e H são polos sul.
coordenadas geográficas definidas a partir dos pontos cardeais. Sobre d) A, D e F são polos norte.
o magnetismo terrestre e o funcionamento das bússolas, assinale a e) E, G e H são polos sul
opção correta.
a) Nas regiões próximas à linha do equador, o magnetismo terrestre 08. (EAM) Desde tempos remotos, tem-se observado na natureza a
é nulo. existência de certos corpos que, espontaneamente, atraem pedaços
b) Nas regiões polares, o magnetismo terrestre é nulo. de ferro. Esses corpos foram denominados ímãs naturais. Sobre os
ímãs e suas aplicações foram feitas as afirmativas abaixo:
c) Os polos magnéticos da Terra coincidem com seus polos geográficos.
I. todo ímã possui dois polos: norte e sul.
d) A agulha magnética de uma bússola pode ser orientada em
qualquer direção, de acordo com a rota de navegação a ser seguida. II. dividindo-se um ímã ao meio, cada pedaço vira um novo ímã.
e) A agulha magnética de uma bússola orienta-se de acordo com III. a bússola magnética orienta-se pelo campo magnético da Terra.
o campo magnético da Terra, alinhando-se com esse campo e IV. os eletroímãs funcionam devido à passagem da corrente elétrica.
apontando para o polo sul magnético do planeta. V. o poder de atração de um ímã é maior em suas extremidades.
VI. o polo norte geográfico da Terra atrai o polo norte da bússola.
05. (EEAR) Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted
verificou que um fio condutor, quando percorrido por uma corrente Assinale a opção correta.
elétrica, apresenta um campo magnético em torno desse fio. Das a) Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
alternativas abaixo, assinale qual indica o dispositivo elétrico cuja b) Apenas as afirmativas II, III e VI estão corretas.
aplicação só foi possível a partir da constatação dessa relação.
c) Apenas as afirmativas III, IV, V e VI estão corretas.
a) Lâmpada incandescente.
d) Apenas as afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
b) Resistência elétrica.
e) As afirmativas I, II, III, IV, V e VI estão corretas.
c) Eletroímã.
d) Capacitor 09. (EEAR) Uma espira possui resistência elétrica igual a R e está
conectada a uma fonte de tensão contínua. No vácuo, essa espira ao
06. (EAM) Um ímã encontra-se, inicialmente, a uma certa distância de ser submetida a uma tensão V é percorrida por uma corrente elétrica
uma esfera de ferro que está em repouso sobre uma mesa, cujo atrito de intensidade i e produz no seu centro um campo magnético de
pode ser desprezado. intensidade B. Assinale a alternativa que indica, corretamente, uma
possibilidade de aumentar a intensidade do campo magnético no
centro da espira alterando apenas um dos parâmetros descritos.
a) Usar uma espira de resistência elétrica menor que R.
b) Colocar material diamagnético no centro da espira.
c) Diminuir a tensão V aplicada.
d) Aumentar o raio da espira.

10. (EEAR) Um condutor retilíneo e extenso é percorrido por uma


corrente elétrica. Das alternativas a seguir assinale aquela em que está
corretamente descrito, em termos de sentindo e direção, o campo
Assinale a opção que apresenta de forma correta o comportamento magnético ( B ) de acordo com a corrente elétrica (i). Dado: adote o
da esfera quando da aproximação do ímã. sentido convencional para a corrente elétrica
a) A esfera se moverá para a direita quando o polo norte for aproximado.
a)
b) A esfera se moverá para a direita quando o polo sul for aproximado.
c) A esfera se moverá para a esquerda qualquer que seja o polo
aproximado.
d) A esfera permanecerá em repouso quando o polo sul for aproximado.
e) A esfera permanecerá em repouso quando o polo norte for b)
aproximado.

07. (EAM) Observe a figura abaixo.


c)
N S

A B C D E F G H
d)
Um ímã foi seccionado duas vezes formando quatro novos ímãs
idênticos. As letras “N” e “S” representam, respectivamente, os polos
norte e sul do ímã original.
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que

PROMILITARES.COM.BR 339
CAMPO MAGNÉTICO

EXERCÍCIOS DE a) Ponto A -  / Ponto B - ⊗ / Ponto C - 

TREINAMENTO b)
c)
Ponto A -  / Ponto B - Nulo / Ponto C - 
Ponto A - ⊗ / Ponto B - Nulo / Ponto C - 
d) Ponto A - Nulo / Ponto B - ⊗ / Ponto C – Nulo
01. (EEAR) Na fabricação de um ímã permanente, utilizou-se como
material o níquel, que é exemplo de uma substância 07. (EEAR) Um condutor reto e extenso, situado no vácuo, é percorrido
por uma corrente elétrica de intensidade 1,0 A. Nesse caso, a intensidade
a) diamagnética. c) ferromagnética. do campo magnético em um ponto situado perpendicularmente a 1,0 m
b) paramagnética. d) estatomagnética. de distância do condutor, é de ____ ⋅ 10−7T.
Observação: μ0 = 4π·10-7 m/ A
02. (EEAR) Em um laboratório de Física, um estudante analisa o
a) 1. c) π.
comportamento de três lâminas metálicas quando aproximadas de
um ímã. b) 2. d) 2π.
1. A lâmina 1 não é atraída por nenhum polo do ímã.
08. (EEAR) Um fio condutor perpendicular ao plano desta folha de
2. A lâmina 2 é atraída pelos dois polos do ímã. prova é percorrido por uma intensa corrente elétrica contínua (sentido
3. A lâmina 3 tem uma das suas extremidades atraída pelo polo convencional). Uma bússola é colocada sobre o plano da referida folha
norte e repelida pelo polo sul, enquanto a outra extremidade é e próxima a esse fio. Considerando apenas o campo magnético gerado
atraída pelo polo sul e repelida pelo polo norte. por essa corrente, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o
Com base nessas observações, o estudante fez quatro afirmações. par: sentido da corrente elétrica / posição da agulha da bússola.
Assinale a alternativa que possui a afirmação fisicamente incorreta. Adote:
a) A lâmina 1 não é feita de material ferromagnético.
b) A lâmina 2 é feita de material ferromagnético, mas não está
imantada.
c) A lâmina 2 é feita de material ferromagnético, e está imantada.
d) A lâmina 3 é feita de material ferromagnético, e está imantada.

03. (EEAR) Uma espira circular com 6,28 cm de diâmetro é percorrida


por uma corrente elétrica de intensidade igual a 31,4 mA e, nessas
condições, produz um vetor campo magnético no centro dessa espira a)
com uma intensidade no valor de ______ ×10–7 T.
T ⋅m
Considere a permeabilidade magnética no vácuo, µ0 = 4 π ⋅ 10−7
A b)
e utilize π = 3,14.
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,14 d) 6,28
c)
04. (EEAR) Uma espira circular com 10π cm de diâmetro, ao ser
percorrida por uma corrente elétrica de 500 mA de intensidade,
produz no seu centro um vetor campo magnético de intensidade igual
d)
a _____·10-6 T.
Obs. Utilize μ0 = 4π·10  Tm/A
-7

a) 1 b) 2 c) 4 d) 5
09. (EEAR) Um técnico utilizando um fio de comprimento l sobre o
05. (EEAR) Quanto à facilidade de imantação, podemos afirmar que:
qual é aplicado
 uma ddp, obtém um campo magnético de módulo
“Substâncias __________________ são aquelas cujos ímãs elementares
se orientam em sentido contrário ao vetor indução magnética, sendo, igual a fio  Bfio   a uma distância r do fio. Se ele curvar o fio de
portanto, repelidas pelo ímã que criou o campo magnético”. O termo forma a obter uma espira de raio r, quantas vezes maior será a
que preenche corretamente a lacuna é: intensidade do vetor campo magnético no centro da espira em
a) diamagnéticas c) ultramagnéticas relação à situação anterior?
b) paramagnéticas d) ferromagnéticas a) 1. c) 2.
b) π. d) 4.
06. (EEAR) Dois fios condutores longos são percorridos pela mesma
corrente elétrica nos sentidos indicados na figura. 10. (EEAR) Um estudante de Física foi incumbido pelo seu professor
de montar um experimento para demonstrar o campo magnético em
uma espira circular. Para executar tal trabalho, o aluno construiu uma
espira circular com diâmetro de 20 centímetros e fez percorrer por ela
Fio condutor 1 uma corrente de intensidade 5,0 A. Após a execução da experiência,
o aluno informou ao professor que a intensidade do vetor indução
magnética no centro da espira era de 5π x 10−5 T. Admitindo-se que a
Fio condutor 2 permeabilidade magnética do meio onde se encontra a espira seja de
4π x 10−7 Tm /A, pode-se dizer que, para o resultado do aluno estar
correto, deve-se:
a) dividi-lo por 4. c) multiplicá-lo por 2.
A opção que melhor representa os campos magnéticos nos pontos A,
B e C, respectivamente, é: b) dividi-lo por 5. d) multiplicá-lo por 5.

340 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

11. (AFA) Pode-se afirmar que o campo magnético existente na região 18. (AFA) No interior de
 um solenoide, a dependência do campo
em torno de um ímã natural é devido de indução magnética B , em relação à corrente elétrica i, pode ser
a) à vibração das moléculas no interior do material do imã. representada por
b) aos movimentos específicos dos elétrons existentes nos átomos
do material do imã. a)
c) à repulsão, causada pelo núcleo dos átomos do material, que atua
gerando uma corrente elétrica.
d) a pequenos ímãs de magnetita existentes no interior de cada
átomo de óxido de ferro. b)

12. (AFA) Assinale a alternativa incorreta.


a) A agulha magnética de uma bússola é um ímã que se orienta na
direção do campo magnético terrestre.
c)
b) O polo sul geográfico atrai o polo sul de uma agulha magnetizada.
c) Uma carga elétrica submetida à ação de um campo magnético
sempre sofrerá a ação de uma força magnética.
d) Se um fio for percorrido por uma corrente elétrica, será produzido
um campo magnético, que poderá atuar sobre cargas em d)
movimento, exercendo sobre elas uma força magnética.

13. (AFA) Um campo de indução magnética B que possui linhas de
indução paralelas e equidistantes é denominado
a) uniforme. 19. (AFA) Os dois condutores retilíneos e compridos da figura
b) divergente. produzem um campo magnético resultante no ponto A de intensidade
10-5 T, saindo perpendicularmente do plano do papel. Se substituirmos
c) estacionário. os dois condutores por um único condutor, colocado exatamente
d) convergente. onde se encontra o condutor 2, a intensidade de corrente e o sentido,
para que o campo em A continue inalterado, serão
14. (AFA) Um solenoide é percorrido por uma corrente elétrica
constante. Em relação ao campo magnético no seu interior, pode-se
afirmar que depende
a) só do comprimento do solenoide.
b) do comprimento e do diâmetro interno.
c) do diâmetro interno e do valor da corrente.
d) do número de espiras por unidade de comprimento e do valor
da corrente.

15. (AFA) Num condutor reto a corrente elétrica é igual a 10 A.


A distância de um ponto até esse condutor, medida em cm, no qual o
campo magnético tem módulo 2 x 10-4 T, é:
Dado: µ0 = 4π x 10-7 T·m/A
a) 1,0 c) 6,2
b) 3,1 d) 9,3 a) 2i, para a direita. c) 2i, para a esquerda.
b) 4i, para a direita. d) 4i, para a esquerda
16. (AFA) Na figura abaixo, o ponto P está situado a uma distância r
de um condutor reto percorrido pela corrente elétrica i. O campo de 20. (AFA) Dois fios metálicos retos, paralelos e longos são percorridos
indução magnética B nesse ponto é melhor representado por por correntes 3i e i de sentidos iguais (entrando no plano do papel)

c) →
a) ↓
d) ←
b) ↑
 O campo magnético resultante produzido por essas correntes é nulo
17. (AFA) A intensidade do campo de indução magnética B, medida num ponto P, tal que
em mT, no centro de uma espira circular de raio 0,1 mm e corrente
elétrica de 2 A, é a 1 a 1
a) = c) =
Dado: μ0 = 4π·10-7 m/ A b 3 b 9
a) 4 c) 2π
a a
b) 6 d) 4π b) =3 d) =9
b b

PROMILITARES.COM.BR 341
CAMPO MAGNÉTICO

21. (AFA) Em um laboratório de Física foram montados dois condutores a) zero, se as correntes nos fios forem de mesmo módulo I e tiverem
verticais, C1 e C2, que suportam correntes elétricas ascendentes. Essas sentidos contrários.
correntes elétricas geram campo magnético na região e, em particular, µ0I
num ponto P situado no centro da sala b) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o
πR2
mesmo sentido.
µ0I
c) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem o
2πR
mesmo sentido.
µ0I
d) , se as correntes forem de mesmo módulo I e tiverem
4 πR
sentidos contrários.
e) sempre zero.

24. (ESPCEX) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares de raios


R1 = 2π m e R2 = 4π m são percorridas, respectivamente, por correntes
de intensidades i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o desenho.

Nessas condições, o vetor indução magnética no ponto P poderá ser


a) vertical para cima.
b) vertical para baixo.
c) horizontal dirigido para o quadro negro.
d) horizontal e paralelo ao quadro negro.

22. (AFA) A figura seguinte representa duas espiras circulares,


concêntricas e coplanares percorridas por correntes elétricas contínuas
cujo sentido está indicado.

A intensidade (módulo) do vetor indução magnética no centro das


espiras “O” é
Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo
T ⋅m
µ0 = 4 π ⋅ 10−7
A
a) 2·10-7 T. d) 8·10-7 T.
O campo magnético resultante poderá ser nulo: b) 3·10 T.-7
e) 9·10-7 T.
a) apenas em C. c) em C ou D. c) 6·10 T.
-7

b) apenas em D. d) em nenhum deles.


25. (EN) Na figura abaixo, e1 e e2 são duas espiras circulares, concêntricas
23. (EN) Analise a figura abaixo. e coplanares de raios r1 = 8,0 m e e2 = 2,0 m, respectivamente. A espira
e2 é percorrida por uma corrente i2 = 4,0 A, no sentido anti-horário.
Para que o vetor campo magnético resultante no centro das espiras
seja nulo, a espira e1 deve ser percorrida, no sentido horário, por uma
corrente i1, cujo valor, em amperes, é de

Um instrumento denominado amperímetro de alicate é capaz de medir


a corrente elétrica em um ou mais condutores apenas os envolvendo
com suas garras (ver figura). Quando essas são fechadas, o campo
magnético produzido pelas correntes envolvidas pode ser medido por
um sensor. Considere que dois condutores retilíneos, muito próximos
um do outro atravessam o centro da área circular, de raio R, entre as a) 4,0 d) 16
garras do medidor. Sendo assim, o campo magnético medido pelo b) 8,0 e) 20
sensor será c) 12

342 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

26. (ESPCEX) Dois fios longos e retilíneos 1 e 2, fixos e paralelos EXERCÍCIOS DE

COMBATE
entre si, estão dispostos no vácuo, em uma direção perpendicular a
um plano α. O plano α contém o ponto C conforme representado
no desenho abaixo. Os fios são percorridos por correntes elétricas
constantes, de mesmo sentido, saindo do plano α para o observador.
O fio 1 é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i1 = 6 A
e o fio 2 por uma corrente de intensidade i2 = 8 A. O módulo do vetor 01. Considere dois fios retilíneos e muito extensos situados nas
indução magnética resultante no ponto C devido às correntes i1 e i2 é arestas AD e HG de um cubo conforme figura a seguir. Os fios são
percorridos por correntes iguais a i nos sentidos indicados na figura.
O vetor campo magnético induzido por estes dois fios, no ponto C,
situa-se na direção do segmento.
Obs.: Desconsidere o campo magnético terrestre.

Dado: considere a permeabilidade magnética do vácuo igual a


4·π·10-7 T·m/A. a) CB. c) CF. e) CA.
a) 8·10-7 T. c) 4 ⋅ 2 ⋅ 10−7 T. e) 2 ⋅ 2 ⋅ 10−7 T. b) CG. d) CE.
b) 6 ⋅ 2 ⋅ 10−7 T. d) 4·10-7 T.
02. Uma espira circular de raio R é percorrida por uma corrente
elétrica i criando um campo magnético. Em seguida, no mesmo plano
27. (AFA) Dois longos fios paralelos estão dispostos a uma distância  da espira, mas em lados opostos, a uma distância 2R do seu centro
um do outro e transportam correntes elétricas de mesma intensidade colocam-se dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos
i em sentidos opostos, como ilustra a figura abaixo. entre si, percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de sentidos
opostos, como indicado na figura. O valor de i e o seu sentido para
que o módulo do campo de indução resultante no centro da espira
não se altere são, respectivamente:

a) i = (1/2π)(i1 + i2) e horário.


b) i = (1/2π)(i1 + i2) e anti-horário.
c) i = (1/4π)(i1 + i2) e horário.
d) i = (1/4π)(i1 + i2) e anti-horário.
Nessa figura o ponto P é equidistante dos fios. Assim, o gráfico que e) i = (1/π)(i1 + i2) e horário.
melhor representa a intensidade do campo magnético resultante B,
no ponto P, em função da abscissa x, é
03. Para uma espira circular condutora, percorrida por uma corrente
a) c) elétrica de intensidade i, é registrado um campo magnético de
intensidade B no seu centro. Alterando-se a intensidade da corrente
elétrica na espira para um novo valor ifinal, observa-se que o módulo
do campo magnético, no mesmo ponto, assumirá o valor 5B. Qual é a
razão entre as intensidades das correntes elétricas final e inicial (ifinal/i)?
a) 1/5 c) 5 e) 25
b) 1/25 d) 10
b) d)
04. Uma espira circular, quando percorrida por uma corrente elétrica
de intensidade i, gera um campo magnético que possui como módulo
o dobro do valor referente à corrente. Determine o valor do raio da
espira sabendo que μ0 = 4·π x 10–7 T·m/A (utilize π = 3).
a) 3 × 10–7m c) 3 × 10–4m e) 2 × 10–7m
b) 6 × 10–7m d) 3 × 10–6m

PROMILITARES.COM.BR 343
CAMPO MAGNÉTICO

05. Um solenoide de 30 cm de comprimento, contendo 800 espiras a) 2 π·10-5 T. d) 8 π·10-5 T.


e resistência elétrica de 7,5 Ω, é conectado a um gerador de força b) 4 π·10 T.-5

eletromotriz igual a 15 V e resistência interna de 2,5 Ω . Determine,


e) 9 π·10-5 T.
em tesla (T), o módulo do vetor indução magnética no interior do c) 6 π·10-5 T.
solenoide. Considere a permeabilidade magnética do meio que
constitui o interior do solenoide igual a 4π·10–7T·m·A–1 e π = 3. 09. Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos, estão separados
por uma distância de 2 m. Uma espira circular de raio igual a 4π m
encontra-se com seu centro “O” a uma distância de 2 m do fio “B”,
conforme desenho abaixo. A espira e os fios são coplanares e se
encontram no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são percorridos
por correntes elétricas de mesma intensidade i = 1A com os sentidos
representados no desenho. A intensidade do vetor indução magnética
resultante originado pelas três correntes no centro “O” da espira é:
Dado: permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π × 10-7 T·m/A.
a) 0,0048 c) 0,0192 e) 0,000064
b) 0,0064 d) 0,000048

06. Na figura estão representados um fio muito longo percorrido


por uma corrente i1 e uma espira circular de raio R, percorrida pela
corrente i2, ambos num mesmo plano e um tangenciando o outro,
conforme a figura. Qual é o valor da razão i1/i2 para que o campo
magnético resultante no centro C da espira seja nulo?

a) 1/2
b) 1/π
c) 2
d) π
e) π/2 a) 3,0 × 10-7 T
b) 4,5 × 10-7 T
07. Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares de raios 3π m c) 6,5 × 10-7 T
e 5π m, são percorridas por correntes de 3 AW e 4 A, como mostra a
d) 7,5 × 10-7 T
figura. O módulo do vetor indução magnética no centro das espiras
é igual a: e) 8,0 × 10-7 T

10. Dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si,
são percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, i1 e i2,
de sentidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e
é percorrida por uma corrente elétrica i.
A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de
3 R de cada fio, conforme o desenho abaixo.

a) 1·10–8 T. c) 3·10–8 T. e) 3,6·10–8 T.


b) 2·10 T.
–8
d) 4·10 T.
–8

08. Uma bobina chata representa um conjunto de N espiras que


estão justapostas, sendo essas espiras todas iguais e de mesmo raio.
Considerando que a bobina da figura abaixo tem resistência de
R = 8 Ω , possui 6 espiras, o raio mede 10 cm, e ela é alimentada por
um gerador de resistência interna de 2 Ω e força eletromotriz de 50
V, a intensidade do vetor indução magnética no centro da bobina, no
vácuo, vale:
Dado: µ0 = 4 π × 10-7 T·m/A (permeabilidade magnética no vácuo)

Para que o vetor campo magnético resultante, no centro da espira,


seja nulo, a intensidade da corrente elétrica i e seu sentido, tomando
como referência o desenho, são respectivamente:
a) i1 + i2/3 e horário.
b) i1 – i2/3 π e anti-horário.
c) i1 – i2/3 π e horário.
d) i1 + i2/3 π e horário.
e) i1 + i2/3 π e anti-horário.

344 PROMILITARES.COM.BR
CAMPO MAGNÉTICO

DESAFIO PRO
1  (ITA) A figura mostra um fio por onde passa uma
corrente I conectado a uma espira circular de raio a.
A  semicircunferência superior tem resistência igual a 2R e a
inferior, igual a R. Encontre a expressão para o campo magnético
no centro da espira em termos da corrente I.
a) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido horário.
b) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
c) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido horário.
d) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
e) (i1/i) = 2 e a corrente na espira no sentido horário.

5  (ITA)

2  (ITA) Num ponto de coordenadas (0,0,0) atua na direção


x um campo de indução magnética com 2 x 10-5 T de
intensidade. No espaço em torno deste ponto coloca-se um
fio retilíneo, onde flui uma corrente de 5 A, acarretando
nesse ponto um campo de indução magnética resultante de
2 3 × 10 −5 T na direção y. Determine o lugar geométrico dos
pontos de intersecção do fio com o plano xy.

3  (ITA) Duas espiras verticais estacionárias com


aproximadamente o mesmo diâmetro d, perpendiculares
e isoladas eletricamente entre si, têm seu centro comum na
Uma corrente I flui em quatro das arestas do cubo da figura
(a) e produz no seu centro um campo magnético de magnitude
B na direção y, cuja representação no sistema de coordenadas
origem de um sistema de coordenadas xyz, na qual também
é (0, B, 0). Considerando um outro cubo (figura (b)) pelo qual
está centrado um imã cilíndrico de comprimento l << d e raio
uma corrente de mesma magnitude I flui através do caminho
r << l. O imã tem seu polo norte no semieixo x positivo e pode
indicado, podemos afirmar que o campo magnético no centro
girar livremente em torno do eixo vertical z, sendo mantido no
desse cubo será dado por
plano xy. Numa das espiras, situada no plano yz, circula uma
corrente I1 = icos(ωt), cujo sentido positivo é o anti-horário a) (– B, – B, – B).
visto do semieixo x positivo, e na outra circula uma corrente b) (– B, B, B).
I2 = isen(ωt), cujo sentido positivo é o anti-horário visto do c) (B, B, B).
semieixo y positivo.
d) (0, 0, B).
a) Desprezando a diferença de diâmetro entre as espiras, e) (0, 0, 0).

obtenha o campo magnético B na origem devido às
correntes I1 e I2, na forma Bx xˆ + By y.
ˆ GABARITO
b) Explique, por que, partindo do repouso em t = 0, o imã
adquire um movimento de rotação em torno de z. Em que EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
sentido (horário ou anti-horário, visto a partir do semieixo z 01. B 03. C 05. C 07. C 09. A
positivo) ocorre este giro? 02. A 04. E 06. C 08. E 10. C
c) Ao se aumentar gradativamente a frequência angular ω EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
das correntes, nota-se que o imã passa a girar cada vez mais
01. C 07. B 13. A 19. A 25. D
rápido. Contudo, com o imã inicialmente em repouso e se são
repentinamente aplicadas correntes I2 e I2 de alta frequência 02. C 08. A 14. D 20. B 26. E
angular, nota-se que o imã praticamente não se move. 03. D 09. B 15. A 21. C 27. A
d) Explique a(s) razão(ões). 04. B 10. B 16. A 22. C
05. A 11. B 17. D 23. A

4  (ITA) Um espira circular de raio R é percorrida por uma


corrente i. A uma distância 2R de seu centro encontra-se
um condutor retilíneo muito longo que é percorrido por uma
06. A 12. C 18. D 24. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
corrente i1 (conforme a figura). As condições que permitem que
01. C 03. C 05. A 07. D 09. D
se anule o campo de indução magnética no centro da espira são,
respectivamente, 02. D 04. A 06. D 08. C 10. E

PROMILITARES.COM.BR 345
CAMPO MAGNÉTICO

DESAFIO PRO
µI
01. Br =
12a
02.

Lugar Geométrico
03.
a)
 µ0 I1
B =   µ0 I1 µ0 I2
 x d
 ⇒ B = Bx xˆ + By yˆ ⇒ B = xˆ + yˆ ⇒
B = µ 0 I2 d d
 y d
 µ0 icos ( ω t ) µ0 i sen ( ω t )
B= xˆ + yˆ ⇒
d d
 µ0 i
= B cos ( ω t) xˆ + sen ( ω t) yˆ  .
d 

b)
2
 µ0 i 
B2 = B2x + B2y ⇒ B2 =   cos ( ω t) + sen ( ω t) yˆ  ⇒
2 2

 d 
µ0 i
B= .
d

c) Se as correntes aumentarem gradativamente a frequência angular


ω, nota-se que o ímã aumenta gradativamente sua velocidade angular,
acompanhando o vetor indução magnética; mas, se são aplicadas
repentinamente correntes de alta frequência angular, o vetor B varia
muito rapidamente, não dando tempo de vencer a inércia do ímã que,
estando em repouso, tende apenas a oscilar em torno dessa posição,
praticamente não se movendo.
04. B
05. B

ANOTAÇÕES

346 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA

A força magnética, ou força de Lorentz, pode ser considerada Sempre que uma carga se movimenta na mesma direção do campo
o resultado da interação entre dois corpos dotados de propriedades magnético, sendo no seu sentido ou contrário, não há aparecimento
magnéticas, como ímãs ou cargas elétricas em movimento. de força eletromagnética que atue sobre ela. Um exemplo deste
Ao analisar as cargas elétricas, a força magnética passa a existir movimento é uma carga que se movimenta entre os polos de um Ímã.
quando uma partícula eletricamente carregada movimenta-se A validade desta afirmação é assegurada independentemente do sinal
em uma região onde atua um campo magnético. da carga estudada.
Considerando que uma carga pontual q, com velocidade v, seja Observe que, nesse caso, o ângulo θ = 0º ou θ = 180 º. A equação
lançada em uma região onde existe um campo magnético uniforme que utilizamos para calcular a força é:
B, passa a atuar sobre ela uma força magnética com intensidade dada
pela seguinte equação: F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen θ
E o sen 0º = sen 180º = 0
F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen θ

θ é o ângulo entre os vetores da velocidade v e do campo magnético B. Substituindo na equação, teremos:

A direção do campo magnético é perpendicular ao plano que F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ 0


contém os vetores v e F, e o sentido é dado pela regra da mão direita. F=0
A regra da mão direita diz o seguinte: o dedo polegar deve ser
colocado sempre no sentido da velocidade v, os outros quatros dedos Se a força é igual a zero, a partícula mantém-se com a mesma
parados devem sempre ser colocados no sentido do campo magnético velocidade e realiza movimento retilíneo uniforme na mesma direção
B, finalmente a força magnética terá o sentido da sua palma da mão do campo magnético.
como se você estivesse empurrando-a. Nesse caso, a regra da mão
direita é também conhecida como regra do tapa.
CARGA COM MOVIMENTO PERPENDICULAR
AO CAMPO
Uma partícula eletrizada com carga elétrica q é lançada
perpendicularmente às linhas de indução, isto é, v é perpendicular a B.
Nesse caso, θ = 90°. Nessa situação, como θ = 90°, a força magnética
Fmg age como uma força centrípeta, modificando apenas a direção da
velocidade v da partícula de carga elétrica q, sem provocar variações
em seu módulo. Desse modo, essa partícula passa a descrever no
interior do campo magnético um movimento circular uniforme.

(http://3.bp.blogspot.com/_JJJ4o4Jcg48/TNg9EC8_BCI/AAAAAAAAYHk/reYYMYox-
7k/s1600/maozinha+11.jpg)

EFEITOS DE UM CAMPO MAGNÉTICO


SOBRE CARGA
CARGA ELÉTRICA EM REPOUSO
“Um campo magnético estacionário não interage com cargas em
repouso.”
Tendo um Ímã posto sobre um referencial arbitrário R, se uma
(http://www.alfaconnection.pro.br/images/MAG020105a.gif)
partícula com carga q for abandonada em sua vizinhança com
velocidade nula, não será observado o surgimento de força magnética
Com isso, temos:
sobre esta partícula, sendo ela positiva, negativa ou neutra.
o ângulo entre v e B será θ = 90º. Como sen 90º = 1, teremos:
CARGA ELÉTRICA COM VELOCIDADE NA F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ sen 90
MESMA DIREÇÃO DO CAMPO
F = |q| ⋅ v ⋅ B ⋅ 1
“Um campo magnético estacionário não interage com cargas que
tem velocidade não nula na mesma direção do campo magnético.” F = |q| ⋅ v ⋅ B

PROMILITARES.COM.BR 347
FORÇA MAGNÉTICA

O movimento executado pela partícula é circular e uniforme, e o é o ângulo formado no plano entre os vetores velocidade e campo

raio de sua trajetória é obtido da seguinte forma: magnético. A direção e sentido do vetor FM serão dadas pela regra
da mão direita.
F = Fcp
Se imaginarmos um fio condutor percorrido por corrente, haverá
Sabemos que: elétrons livres
 se movimentando por sua seção transversal com uma
velocidade v. No entanto, o sentido adotado para o vetor velocidade,
m ⋅ v2 
F = q ⋅ v ⋅ B e Fcp = neste caso, é o sentido real da corrente ( v tem o mesmo sentido
R da corrente). Para facilitar a compreensão, pode-se imaginar que os
elétrons livres são cargas positivas.
Igualamos as expressões e obtemos: Como todos os elétrons livres têm carga (que, pela suposição
adotada, comporta-se como se esta fosse positiva), quando o fio
m⋅v 2
q ⋅ v ⋅B = condutor é exposto a um campo magnético uniforme, cada elétron
R sofrerá ação de uma força magnética.
m⋅v
R=
q ⋅B

Quanto maior for a massa da partícula, maior será o raio de sua


trajetória.
Agora calcularemos o período de rotação:
2π m ⋅ v
v = ω⋅R = ⋅
T q ⋅B
2⋅ π ⋅m
T=
q ⋅B

TRAJETÓRIAS HELICOIDAIS (http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/for%C3%A7a%20mag1.gif)


Se a velocidade de uma partícula carregada tem uma componente
paralela ao campo magnético (uniforme), a partícula descreve uma Mas, se considerarmos um pequeno pedaço do fio ao em vez de
trajetória helicoidal cujo eixo é a direção do campo. apenas um elétron, podemos dizer que a interação continuará sendo
regida por FM = |q| v B senθ, em que Q é a carga total no segmento
A componente paralela dá origem a um movimento de translação
do fio. Contudo, como temos um comprimento percorrido por cada
e a perpendicular origina um movimento circular uniforme (rotação).
elétron em um determinado intervalo de tempo, podemos escrever a
Quando há sobreposição dessas duas componentes, gera-se uma
velocidade como:
trajetória helicoidal, em forma de hélice.
∆
v=
∆t

Ao substituirmos este valor em FM , teremos a força magnética no

segmento expressa pela notação FM :
∆
=fM Q Bsenθ
∆t

Q
Mas, sabemos que indica a intensidade de corrente no fio,
então: ∆t
fM =B i ∆ sen θ

(http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/helice-cilindrica.jpg)
Sendo esta expressão chamada de Lei Elementar de Laplace.

A direção e o sentido do vetor FM são perpendiculares ao plano
A componente da velocidade que é paralela ao campo magnético  
determinado pelos vetores v e B , e pode ser determinada pela regra
determina o passo (p) da hélice (distância entre espiras sucessivas). A da mão direita espalmada, apontando-se o polegar no sentido da
componente perpendicular determina o raio da hélice. Perceba que o 
corrente e os demais dedos no sentido do vetor B.
tempo para que uma partícula transite entre uma trajetória circular e
outra é igual ao período, logo o passo é calculado da seguinte forma:
FORÇA MAGNÉTICA ENTRE FIOS PARALELOS
2 ⋅ π ⋅ m ⋅ Vx
p = Vx ⋅ T = Ampère fez estudos relacionados à força magnética produzida entre
q ⋅B dois fios conduzidos por energia elétrica. Em seus estudos, ele conseguiu
determinar a intensidade do campo magnético produzido por tal corrente
elétrica. A força magnética entre dois fios paralelos e separados por uma
FORÇA MAGNÉTICA SOBRE UM FIO distância d pode ser determinada da seguinte maneira:
CONDUTOR Inicialmente, devemos fazer os cálculos da intensidade do campo
magnético B1 na posição do fio 2. Dessa forma, o campo produzido
Sempre que uma carga é posta sobre influência de um campo
pela corrente i1 vale:
magnético, esta sofre uma interação que pode alterar seu movimento.
µ i
Se o campo magnético em questão for uniforme, haverá uma força B1 = 0 1
agindo sobre a carga com intensidade FM = |q| v B senθ, em que θ 2π d

348 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA

Em seguida, podemos efetuar os cálculos do módulo da força 04. (EEAR) Dentro de um sistema de confinamento magnético um
magnética que atua sobre o fio 2 através da seguinte equação: próton realiza movimento circular uniforme com um período de
F1 = B1 ⋅ i2 ⋅ L. Nessa equação, L é o comprimento do fio. Dessa forma, 5,0  π·10-7  s. Determine a intensidade desse campo magnético, em
podemos ver que a força magnética que atua no fio 2 é dada pela tesla, sabendo que a relação carga elétrica/massa (q/m) de um próton
seguinte relação: é dado por 108 C·kg-1.
a) 4,0 c) 4,0.10-2
no vácuo, temos que µ = 4π ⋅ 10-7 T ⋅ m/A.
b) 2,5.10 2
d) 4,0.10-16
De tal modo, podemos dizer que o mesmo efeito ocorre para o
campo magnético gerado pelo fio 2. Assim, o campo magnético criado 05. (EEAR) Qual das alternativas a seguir descreve a condição na qual
pela corrente i2 na posição do fio 1 também produz uma força sobre a uma partícula lançada dentro de um campo magnético sofre alteração
corrente i1. A força tem a mesma intensidade que a força F2, mas tem na sua direção de deslocamento
sentido contrário. Essas duas forças formam um par de ação e reação. a) um nêutron lançado perpendicularmente às linhas de campo magnético
Utilizando a regra da mão direita, podemos ver que se as correntes b) um elétron lançado paralelamente as linhas de campo magnético
estiverem no mesmo sentido, a força magnética entre os fios será de
atração. Caso as correntes possuam sentidos contrários, a força será c) um nêutron lançado na mesma direção das linhas de campo magnético
de repulsão entre os fios. d) um próton lançado perpendicularmente às linhas de campo magnético

06. (EEAR) Um elétron é arremessado com velocidade de 109 m/s.


Paralelamente as linhas de campo de um campo magnético uniforme
de intensidade B = 1,6 T. nesse caso, a força magnética sobre o elétron
é de _____ N
Dado: carga elementar do elétron = -1,6·10-19 C
a) 0 c) 3,2·10-19
b) 1,6·10 -19
d) 2,56·10-19
(https://def.fe.up.pt/eletricidade/img/forca_magnetica_fios_560.png)
07. (EEAR) Em uma aula de laboratório de Física, um aluno montou
um experimento para verificar o raio descrito por uma partícula
quando colocado sob a ação de um campo magnético uniforme. No
EXERCÍCIOS DE experimento, duas partículas de massas m1 e m2, com cargas positiva e

FIXAÇÃO negativa, respectivamente, sendo m1 > m2, foram lançadas, através do


campo magnético com velocidades constantes, formando um ângulo
de 180° com as linhas de campo. Pode–se afirmar que
a) o raio da trajetória, para as duas cargas, terá valor nulo.
01. (EEAR) Um corpúsculo de 10 g está eletrizado com carga de 20 µC b) a carga de maior massa descreve uma trajetória circular de maior raio.
e penetra perpendicularmente em um campo magnético uniforme e c) a carga de menor massa descreve uma trajetória circular de maior raio.
extenso de 400 T a uma velocidade de 500 m/s, descrevendo uma
trajetória circular. A força centrípeta (Fcp), em N, e o raio da trajetória d) como m1 e m2 têm mesma carga, somente de sinais contrários, os
(rt), em m, são: raios descritos, não nulos, serão idênticos

a) F=
cp 1;=
rt 78 c) =
Fcp 3;=
rt 312 08. (EEAR) Um próton é lançado perpendicularmente a um campo
magnético uniforme de intensidade 2,0·109 T com uma velocidade de
b) =
Fcp 2;=
rt 156 d) = =
Fcp 4; rt 625 1,0·106 m/s. Nesse caso, a intensidade da força magnética que atua
sobre a partícula é de _____ N. Dado: carga elementar: 1,6·10-19C
02. (EEAR) Determine a intensidade da força magnética que atua
a) 1,6·10-3 c) 3,2·10-3
sobre uma partícula com carga igual a + 4µC e velocidade de 106 cm/s,
quando esta penetra ortogonalmente em um campo magnético b) 1,6·10 -4
d) 3,2·10-4
uniforme de intensidade igual a 6·102 T.
a) 15 N c) 1500 N 09. (EEAR) Dois condutores paralelos extensos são percorridos por
correntes de intensidade i1 = 3 A e i2 = 7 A. Sabendo-se que a distância
b) 24 N d) 2400 N entre os centros dos dois condutores é de 15 cm, qual a intensidade da
força magnética por unidade de comprimento entre eles, em µN/m?
03. (EEAR) A definição oficial de ampère, unidade de intensidade de
corrente elétrica no Sistema Internacional é: T ⋅m
Adote: µ0 = 4 π ⋅ 10−7 ⋅
“O ampère é a intensidade de uma corrente elétrica que, mantida A
em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, a) 56 c) 28
de secção circular desprezível e situados à distância de um metro b) 42 d) 14
entre si, no vácuo, produz entre esses condutores uma força igual
a 2.10-7 newtons por metro de comprimento.” 10. (EEAR) Uma partícula com carga elétrica igual a 3,2 µC e velocidade
Para que a força magnética que atua nos condutores seja de atração, de 2·104 m/s é lançada perpendicularmente a um campo magnético
a) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de uniforme e sofre a ação de uma força magnética de intensidade igual
mesmo sentido. a 1,6·10² N. Determine a intensidade do campo magnético (em Tesla)
no qual a partícula foi lançada.
b) os condutores devem ser percorridos por correntes contínuas de
sentidos opostos. a) 0,25·10³
c) um dos condutores deve ser ligado em corrente contínua e o b) 2,5·10³
outro deve ser aterrado nas duas extremidades. c) 2,5·104
d) os dois condutores devem ser aterrados nas duas extremidades. d) 0,25·106

PROMILITARES.COM.BR 349
FORÇA MAGNÉTICA

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
01. (EEAR) A figura a seguir representa um equipamento experimental
para verificar a influência de um campo magnético uniforme em
cargas elétricas em movimento. O equipamento é formado por uma
fonte emissora de partículas alfa, dois ímãs e um anteparo (alvo).
Sabendo-se que:
• as partículas alfa possuem carga positiva;
• as partículas são emitidas pela fonte com alta velocidade e em
trajetória retilínea;
• a região entre os ímãs forma uma região de campo magnético
uniforme; e
• se o feixe de partículas for emitido sem a influência dos ímãs as    
a) Fa b) Fb c) Fc d) Fd
partículas atingirão o anteparo no centro do alvo (ponto entre as
regiões A, B, C e D).
04. (EEAR) Três condutores retilíneos e longos, são dispostos
Considerando que as partículas alfa estão sujeitas apenas à força paralelamente um ao outro, com uma separação de um metro entre
magnética sobre as cargas elétricas em movimento, pode-se concluir cada condutor. Quando estão energizados, todos são percorridos
corretamente que após passarem pela região de campo magnético por correntes elétricas de intensidade igual a um ampère cada, nos
uniforme, as partículas atingirão o alvo na região ______. sentidos indicados pela figura.

a) A c) C
b) B d) D

02. (EEAR) Um projétil de dimensões desprezíveis carregado com


uma carga elétrica negativa atinge com velocidade inicial v0 o orifício
Nesse caso, o condutor C tende a
de uma câmara que possui em seu interior um campo magnético
uniforme paralelo à sua trajetória, como mostra a figura abaixo. a) aproximar-se do condutor A.
Qual orifício melhor representa a possibilidade de escape do projétil? b) aproximar-se do condutor B.
c) permanecer no centro, e A e B mantêm-se fixos.
d) permanecer no centro, e A e B tendem a aproximar-se.

05. (EEAR) Duas partículas A e B possuem cargas elétricas nula e


–2e, respectivamente, em que e é a carga do elétron em módulo.
Tais partículas atravessam, separadamente, um campo magnético
constante perpendicular ao plano de movimento destas, como
mostra a figura.
A trajetória das partículas pode ser expressa por

a) 1 c) 3
b) 2 d) 4

03. (EEAR) Um condutor (AB) associado a uma resistência elétrica (R)


e submetido a uma tensão (V), é percorrido por uma corrente elétrica a) c)
e está imerso em um campo magnético uniforme produzido por imãs,
cujos polos norte (N) e sul(S)estão
 indicados
 na figura. Dentre as opções
apresentadas na figura  (Fa , Fb , Fc e Fd ), assinale a alternativa que indica b) d)
a direção e o sentido correto da força magnética sobre o condutor.

350 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA

06. (AFA) Uma partícula com carga elétrica 10-4C é lançada A tensão em que se deve eletrizar o capacitor, para que o feixe não
horizontalmente, com velocidade 1100 m/s, numa região onde o sofra deflexão, pode ser calculada por
campo magnético terrestre é vertical e vale 4 x 10-5 T. A força, em vd B vB
newtons, que atua na partícula, devido ao campo magnético, é a) b) c) vdB d)
B vd d
a) 0 c) 4,4 x 10-6
11. (AFA) Uma partícula de massa m e carga positiva +q se desloca
b) 1,6 x 10-6 d) 6 x 10-6 
com velocidade vetorial  v constante,  na presença dos campos

gravitacional g , elétrico E e magnético B , ambos constantes.
07. (AFA) Uma partícula de massa m, carga elétrica q e velocidade

v descreve uma trajetória circular
 de raio r1 numa região dotada de
campo de indução magnética B . Após um certo tempo, nota-se que
o raio da trajetória passa a ser r2 = 2r1. Pode-se afirmar que
a) essa partícula perdeu massa.
b) a velocidade da partícula aumentou.
c) a carga elétrica da partícula aumentou.
d) o campo de indução magnética dobrou de intensidade.
 
Assinale a alternativa que MELHOR representa os vetores E e B .
08. (AFA) A figura abaixo mostra uma região onde existe um campo
elétrico de módulo E, vertical e apontando para baixo. Uma partícula a) c)
de massa m e carga q, positiva, penetra no interior dessa região através
do orifício O, com velocidade horizontal, de módulo v. Despreze os
efeitos da gravidade.

b) d)

12. (AFA) Uma partícula eletrizada com carga negativa é lançada



Introduz-se na região considerada um campo magnético de módulo com velocidade
 v numa região
 onde há dois campos uniformes: um
B com direção perpendicular à folha de papel. Para que a partícula se magnético B e um elétrico E , conforme a figura.
mova, com velocidade v e em linha reta nessa região, o valor de B será
Ev mv E mq
a) b) c) d)
q Eq v Ev
09. (AFA) Uma carga elétrica q de massa m penetra num campo de
indução magnética B, conforme a figura abaixo:

Sabendo que v = 2,0·105 m/s e B = 1,0·10-3 T, calcule a intensidade


de vetor campo elétrico, em volts por metro, de modo que a partícula
descreva um movimento uniforme.
a) 1,0·108 b) 2,0·102 c) 5,0·101 d) 5,0·100

13. (AFA) Um campo magnético uniforme B é aplicado na direção e
Sabendo-se que, ao penetrar no campo com velocidade v, descreve sentido do eixo y onde um elétron é lançado no sentido positivo do eixo z.
uma trajetória circular, é INCORRETO afirmar que o tempo gasto para
atingir o anteparo é
a) proporcional a B.
b) independente de v.
c) proporcional a m.
d) inversamente proporcional a q.

10. (AFA) Um feixe de elétrons com velocidade v penetra num


capacitor plano a vácuo. A separação entre as armaduras é d. No
interior do capacitor existe um campo de indução magnética B,
perpendicular ao plano da figura.
A trajetória descrita pelo elétron é
a) retilínea, na direção do eixo Ox.
b) circular, situada no plano xz.
c) parabólica, situada no plano yz.
d) hélice cilíndrica, com eixo Oz.

PROMILITARES.COM.BR 351
FORÇA MAGNÉTICA

14. (AFA) Espectrômetros de massa são aparelhos utilizados para 17. (EN) Uma partícula localizada em um ponto P do vácuo, em uma
determinar a quantidade relativa de isótopos dos elementos químicos. região onde há um campo eletromagnético não uniforme, sofre a
A figura mostra o esquema de um espectrômetro e a trajetória descrita ação da força resultante Fe + Fm, em que Fe é a força elétrica e Fm é
por um íon de massa m e carga 2e. a força magnética.
Desprezando a força gravitacional, pode-se afirmar que a força
resultante sobre a partícula será nula se
a) a) a carga elétrica da partícula for nula.
b) a velocidade da partícula for nula.
c) as forças (Fe,Fm) tiverem o mesmo módulo, e a carga da partícula
for negativa.
d) as forças (Fe,Fm) tiverem a mesma direção, e a carga da partícula
for positiva.
e) no ponto P campos elétricos e magnéticos tiverem sentidos opostos.

18. (ESPCEX) Uma carga elétrica puntiforme, no interior de um campo


Esse íon é acelerado a partir do repouso, na região I, por um campo magnético uniforme e constante, dependendo de suas condições
elétrico uniforme de intensidade E. Ao penetrar na região II, descreve cinemáticas, pode ficar sujeita à ação de uma força magnética. Sobre
uma trajetória circular sob efeito de um campo magnético de essa força pode-se afirmar que
intensidade B. Desprezando-se as ações gravitacionais, a massa m do
a) tem a mesma direção do campo magnético, se a carga elétrica
íon pode ser calculada por:
tiver velocidade perpendicular a ele.
RB2e REe RB2 eB2 b) é nula se a carga elétrica estiver em repouso.
a) b) c) d)
2E B2 Ee 2RE
c) tem máxima intensidade se o campo magnético e a velocidade da
15. (AFA) O trecho AB, de comprimento 30 cm, do circuito elétrico carga elétrica forem paralelos.
abaixo, está imerso num campo magnético uniforme de intensidade d) é nula se o campo magnético e a velocidade da carga elétrica
4 T e direção perpendicular ao plano da folha. Quando a chave CH forem perpendiculares.
é fechada e o capacitor completamente carregado, atua sobre o
trecho AB uma força magnética de intensidade 3 N, deformando-o, e) tem a mesma direção da velocidade da carga elétrica.
conforme a figura.
19. (ESPCEX) Partículas com grande velocidade, provenientes do espaço,
atingem todos os dias o nosso planeta e algumas delas interagem com
o campo magnético terrestre. Considere que duas partículas A e B, com
cargas elétricas QA > 0 e QB < 0, atingem a Terra em um mesmo ponto
 
com velocidades, VA = VB , perpendiculares ao vetor campo magnético
local. Na situação exposta, podemos afirmar que
a) a direção da velocidade das partículas A e B não irá se alterar.
b) a força magnética sobre A terá sentido contrário à força magnética
sobre B.
c) a força magnética que atuará em cada partícula terá sentido
Sabe-se que os fios são ideais. A intensidade da corrente elétrica, em contrário ao do seu respectivo vetor velocidade.
ampères, e a diferença de potencial elétrico entre os pontos C e D, em d) a força magnética que atuará em cada partícula terá o mesmo
volts, são, respectivamente sentido do vetor campo magnético local.
a) 25 e 50 b) 5 e 10 c) 2,5 e 5 d) 1,25 e 2,5 e) a direção da velocidade das partículas A e B é a mesma do seu
respectivo vetor força magnética.
16. (AFA) Uma partícula de massa m carregada eletricamente com
carga q, é solta em queda livre de uma altura h acima do plano 20. (AFA) Na região próxima a uma bobina percorrida por
horizontal xy, conforme ilustra a figura abaixo.  corrente
elétrica contínua, existe um campo de indução magnética B, simétrico
ao seu eixo (eixo x), cuja magnitude diminui com o aumento do
módulo da abscissa x, como mostrado na figura abaixo.


Se nesta região, além do campo gravitacional g , atua também um
campo magnético uniforme B na direção Oy, a energia cinética da
partícula ao passar pelo plano xy valerá
Uma partícula de carga negativa é lançada em x = x0 com uma
a) mgh c) mqh ( g + B) 
velocidade v 0 , formando um ângulo θ com o sentido positivo do eixo x.
b) mh g2 + B2 d) mqh ( g2 − B2 )

352 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA


O módulo da velocidade v descrita por essa partícula, devido somente Determine a intensidade e o sentido da corrente elétrica real que se
à ação desse campo magnético, em função da posição x, é melhor deve passar pela barra para que as molas não alterem a deformação.
representado pelo gráfico a) 2,5 A, esquerda d) 5 A, direita
a) c) b) 2,5 A, direita e) 10 A, direita
c) 5 A, esquerda

24. (EFOMM) Uma partícula com carga elétrica penetra,


ortogonalmente, num campo magnético uniforme com velocidade v
no ponto cujas coordenadas (x,y) são (0,0) e sai do campo no ponto
b) d) (0, 3R). Durante a permanência no campo magnético, a componente
x da velocidade da partícula, no instante t, é dada por:
 πvt   vt   3vt 
a) vsen   c) vsen   e) vcos  
 R   3R   1,5R 
 vt   vt 
b) vcos   d) vcos  
 3R   1,5R 
21. (AFA) Uma partícula de massa  m e carga elétrica +q é lançada
25. (ESPCEX) Sob a ação exclusiva de um campo magnético uniforme
obliquamente comvelocidade v 0 numa região R onde existe um campo
de intensidade 0,4 T, um próton descreve um movimento circular
elétrico uniforme E , vertical, conforme ilustrado na figura abaixo.
uniforme de raio 10 mm em um plano perpendicular à direção deste
campo. A razão entre a sua massa e a sua carga é de 10-8 kg/C.
A velocidade com que o próton descreve este movimento é de:
a) 4·105 m/s
b) 2·105 m/s
c) 8·104 m/s
d) 6·104 m/s
e) 5·103 m/s
 
Devido à ação deste campo elétrico E e do gravitacional g , enquanto
a partícula estiver nessa região R, sua aceleração vetorial 26. (ESPCEX) Em uma espira condutora triangular equilátera, rígida e
a) nunca poderá ser nula. homogênea, com lado medindo 18 cm e massa igual a 4,0 g, circula
uma corrente elétrica i de 6,0 A, no sentido anti-horário. A espira está
b) varia de ponto para ponto. presa ao teto por duas cordas isolantes, ideais e de comprimentos
c) independe do ângulo θ0. iguais, de modo que todo conjunto fique em equilíbrio, num plano
d) sempre formará o mesmo ângulo θ 0 com o vetor velocidade vertical. Na mesma região, existe um campo magnético uniforme de
instantânea. intensidade B = 0,05 T que atravessa perpendicularmente o plano da
espira, conforme indicado no desenho abaixo.
22. (EFOMM) Uma partícula de massa m = 1,0 x 10-26 kg e carga
q = 1,0 nC, com energia cinética de 1,25 KeV, movendo-se na
direção positiva do eixo x, penetra em uma região do espaço onde
existe um campo elétrico uniforme de módulo 1,0 KV/m orientado
no sentido positivo do eixo y. Para que não ocorra nenhum desvio
da partícula nessa região, é necessária a existência de um campo
magnético de intensidade
Dado: 1 eV = 1,6 x 10-19 J
a) 1,0 mT c) 3,0 mT e) 5,0 mT
b) 2,0 mT d) 4,0 mT

23. (EFOMM) Um tenente da EFOMM construiu um dispositivo para


o laboratório de Física da instituição. O dispositivo é mostrado na
figura a seguir. Podemos observar que uma barra metálica, de 5 m
de comprimento e 30 kg, está suspensa por duas molas condutoras
de peso desprezível, de constante elástica 500 N/m e presas ao teto.
As  molas estão com uma deformação de 100 mm e a barra está
imersa num campo magnético uniforme da intensidade 8,0 T.

Considerando a intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s²,


a intensidade da força de tração em cada corda é de
Dados: cos 60° = 0,50
sen 60° = 0,87
a) 0,01 N
b) 0,02 N
c) 0,03 N
d) 0,04 N
e) 0,05 N

PROMILITARES.COM.BR 353
FORÇA MAGNÉTICA

27. (AFA) Uma partícula de massa m e carga elétrica negativa de Nessas condições, pode-se afirmar que a

módulo igual a q é lançada com velocidade v 0 , na direção
 y, numa
1
região onde atuam, na direção z, um campo elétrico E e o campo a) espira oscilará em MHS com frequência igual a
  t2
gravitacional g e, na direção x, um campo magnético B, todos
uniformes e constantes, conforme esquematizado na figura abaixo. b) espira permanecerá na sua posição original de equilíbrio
Bi
c) mola apresentará uma deformação máxima dada por
mgK
Bi + mg
d) mola apresentará uma deformação máxima dada por
K
29. (AFA) Uma partícula de massa 1 g eletrizada com carga
igual a -4 mC encontra-se
 inicialmente em repouso imersa num
campo elétrico E vertical e num campo magnético B horizontal,

ambos uniformes e constantes. As intensidades de E e B são,
Sendo retilínea a trajetória dessa partícula, nessa região, e os eixos x, y respectivamente, 2 V/m e 1 T.
e z perpendiculares entre si, pode-se afirmar que o gráfico que melhor
Devido exclusivamente à ação das forças elétrica e magnética, a
representa a sua velocidade v em função do tempo t é
partícula descreverá um movimento que resulta numa trajetória
a) c) cicloidal no plano xz, conforme ilustrado na figura abaixo.

b) d)

28. (AFA) O lado EF de uma espira condutora quadrada indeformável, Sabendo-se que a projeção deste movimento da partícula na direção
de massa m, é preso a uma mola ideal e não condutora, de constante do eixo oz resulta num movimento harmônico simples, pode-se
elástica K. Na posição
 de equilíbrio, o plano da espira fica paralelo ao concluir que a altura máxima H atingida pela partícula vale, em cm,
campo magnético B gerado por um ímã em forma de U, conforme a) 50 c) 100
ilustra a figura abaixo.
b) 75 d) 150

30. (AFA) Na figura abaixo, estão representados dois longos fios


paralelos, dispostos a uma distância  um do outro, que conduzem a
mesma corrente elétrica i em sentidos opostos.

O lado CD é pivotado e pode girar livremente em torno do


suporte S, que é posicionado paralelamente às linhas de indução
do campo magnético.
Considere que a espira é percorrida por uma corrente elétrica i, cuja
intensidade varia senoidalmente, em função do tempo t, conforme
indicado no gráfico abaixo.

Num ponto P do plano xy, situado a uma distância d de cada um dos


fios, lança-se uma partícula, com carga elétrica positiva q na direção
do eixo y, cuja velocidade tem módulo igual a v.
Sendo µ a permeabilidade absoluta do meio e considerando desprezível
a força de interação entre as correntes elétricas nos fios, a força

354 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA

magnética que atua sobre essa partícula, imediatamente após o Paralelo ao eixo horizontal x, há dois fios muito longos e finos.
lançamento, tem módulo igual a Conforme indica acima, o fio está a 0,2 m de distância do eixo x,
enquanto o fio 2 está a 0,1 m. Pelo fio 1, passa uma corrente
µiqv
a) zero c) i1 = 7,0 mA e, pelo fio 2, i2 = 6,0 mA, ambas no sentido positivo
2π d2 de x. Um elétron (carga = e, massa = me) desloca-se sobre o eixo x
µiqv µiqv com velocidade constante. Sabendo que os dois fios e a trajetória do
b) d) elétron estão no mesmo plano, qual o módulo, em mm/s, e o sentido
2π d2 2π d
do vetor velocidade do elétron em relação ao sentido das correntes
i1 e i2?
EXERCÍCIOS DE
Dados : g  10m / s2 a) 10 e contrário.

COMBATE 0  4   107
T m
A
b) 20 e igual.
c) 30 e contrário.
e 11 C d) 40 e igual.
 2  10
01. Desejando-se determinar a intensidade do campo magnético no me kg e) 50 e contrário.
interior de um solenoide longo percorrido por uma corrente elétrica
constante, um professor de física construiu um aparato experimental 04. Uma carga q de massa m é solta do repouso num campo
que consistia, além do solenoide, de uma balança de braços isolantes gravitacional g onde também atua um campo de indução magnética
e iguais a d1 e d2 sendo que o prato em uma das extremidades foi uniforme de intensidade B na horizontal. Assinale a opção que fornece
substituído por uma espira quadrada de lado l, conforme indicado na a altura percorrida pela massa desde o repouso até o ponto mais baixo
figura abaixo. de sua trajetória, onde ela fica sujeita a uma aceleração igual e oposta
à que tinha no início.
a) g(m/qB)² d) 2g(qB/m)²
b) g(qB/m)² e) g(m/qB)²
c) 2g(m/qB)²

05. A figura abaixo representa um fio condutor homogêneo rígido, de


comprimento L e massa M, que está em um local onde a aceleração da
gravidade tem intensidade g. O fio é sustentado por duas molas ideais,
iguais, isolantes e, cada uma, de constante elástica k. O fio condutor
está imerso em um campo magnético uniforme de intensidade B,
Quando não circula corrente na espira, a balança se encontra em perpendicular ao plano da página e saindo dela, que age sobre o
equilíbrio e o plano da espira está na horizontal. Ao fazer passar condutor, mas não sobre as molas.
pela espira uma corrente elétrica constante o equilíbrio da balança é
restabelecido ao colocar no prato uma massa m. Sendo g o módulo
do campo gravitacional local, o campo magnético no interior do
solenoide é dado pela expressão:
a) mgda) 1  i(
mgd  d1 2) i(   d2 ) c) mg(dc)1 mg(d
d2 ) 1  d2 )
  d2   d2 i2d2 i2d2

b) mgdb) 1 i mgd1 i d) mgdd)1 mgd1


(d2   )(d2   ) i2 i2

02. Uma partícula com carga elétrica de 5,0 × 10-6 C é acelerada entre
duas placas planas e paralelas, entre as quais existe uma diferença
de potencial de 100 V. Por um orifício na placa, a partícula escapa e Uma corrente elétrica i passa pelo condutor e, após o equilíbrio do
penetra em um campo magnético de indução magnética uniforme de sistema, cada mola apresentará uma deformação de:
valor igual a 2,0 × 10-2 T descrevendo uma trajetória circular de raio Mg  2k Mg BiL
a) d)
igual a 20 cm. Admitindo que a partícula parte do repouso de uma BiL 2K
das placas e que a força gravitacional seja desprezível, qual é a massa
da partícula? BiL 2k  BiL
b) e)
Mg  2k Mg
a) 1,4 x 10-14 kg d) 2,0 x 10-13 kg
b) 2,0 x 10-14 kg e) 4,0 x 10-13 kg k
c)
c) 4,0 x 10 -14
kg 2(Mg  BiL)

03. Observe as figuras a seguir. 06. Uma tecnologia capaz de fornecer altas energias para partículas
elementares pode ser encontrada nos aceleradores de partículas,
como, por exemplo, nos cíclotrons. O princípio básico dessa tecnologia
consiste no movimento de partículas eletricamente carregadas
submetidas a um campo magnético perpendicular à sua trajetória. Um
cíclotron foi construído de maneira a utilizar um campo magnético
uniforme, B, de módulo constante igual a 1,6 T, capaz de gerar uma
força magnética, F, sempre perpendicular à velocidade da partícula.
Considere que esse campo magnético, ao atuar sobre uma partícula

PROMILITARES.COM.BR 355
FORÇA MAGNÉTICA

positiva de massa igual a 1,7 × 10–27 kg e carga igual a 1,6 × 10–19 C, - massa específica do ar = 1,2 kg/m³;
faça com que a partícula se movimente em uma trajetória que, a cada - volume constante do balão = 0,5 m³;
volta, pode ser considerada circular e uniforme, com velocidade igual - comprimento da barra entre os trilhos = 0,2 m;
a 3,0 × 104 m/s. Nessas condições, o raio dessa trajetória circular seria, - densidade de fluxo magnético B = 4T.
aproximadamente:
Observação:
a) 1 × 10–4 m. c) 3 × 10–4 m. e) 5 × 10–4 m. - despreze a massa do balão com o hélio e o atrito entre a barra e
b) 2 × 10–4 m. d) 4 × 10–4 m. os trilhos.
a) 5,7 b) 10,0 c) 23,0 d) 30,0 e) 40,0
07. Parte de uma espira condutora está imersa em um campo
magnético constante e uniforme, perpendicular ao plano que a 10. O circuito elétrico plano, mostrado a seguir, possui uma bateria de
contém. Uma das extremidades de uma mola de constante elástica força eletromotriz ε = 48 V e resistência interna r = 1 Ω (não aparece
k = 2,5 N/m está presa a um apoio externo isolado e a outra a um na figura) ligada a resistores de resistências R = 9 Ω e r = 1 Ω (que está
lado dessa espira, que mede 10 cm de comprimento. Inicialmente não na figura). O trecho retilíneo ab do circuito possui comprimento de 50
há corrente na espira e a mola não está distendida nem comprimida. cm. No plano do circuito, existe um campo magnético uniforme, de
Quando uma corrente elétrica de intensidade i = 0,50 A percorre módulo B = 2,5 T e direção fazendo um ângulo de 37º com a direção
a espira, no sentido horário, ela se move e desloca de 1,0 cm a do trecho ab. Qual o módulo da força magnética que age no trecho
extremidade móvel da mola para a direita. Determine o módulo do ab, em N?
campo magnético.
a) 0,8 N
b) 1,6 N
c) 2,4 N
d) 3,2 N

a) 0,5 T b) 1,0 T c) 1,5 T d) 2,0 T

08. Considere um elétron partindo do repouso e percorrendo


uma distância retilínea, somente sob a ação de um campo elétrico
uniforme gerado por uma ddp U, até passar por um orifício e penetrar
numa região na qual atua somente um campo magnético uniforme
de intensidade B. Devido à ação desse campo magnético, o elétron
descreve uma semicircunferência atingindo um segundo orifício,

DESAFIO PRO
diametralmente oposto ao primeiro. Considerando o módulo da carga
do elétron igual a q e sua massa igual a m, o raio da semicircunferência
descrita é igual a:
a) Bq/mU. c) 1/B·(2mU/q)1/2.


b) (Bq/mU) . 2
d) (2mU/Bq)1/2. (ITA) Um disco, com o eixo de rotação inclinado de um
ângulo α em relação à vertical, gira com velocidade
09. angular ω constante. O disco encontra-se imerso numa região
do espaço onde existe um campo magnético B uniforme e
constante, orientado paralelamente ao eixo de rotação do
disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0 encontra-se no
plano do disco, em repouso em relação a este, e situada a uma
distância R do centro, conforme a figura.
Sendo µ o coeficiente de atrito da partícula com o disco e g a
aceleração da gravidade, determine até que valor de ω o disco
pode girar de modo que a partícula permaneça em repouso.

A Figura 1 apresenta um sistema composto por um trilho fixo em


U e uma barra móvel que se desloca na vertical com velocidade V
suspensa por um balão de massa desprezível. O trilho e a barra são
condutores elétricos e permanecem sempre em contato sem atrito.
Este conjunto
 está em uma região sujeita a uma densidade de fluxo
magnético B que forma com a horizontal um ângulo θ, como ilustrado
na Figura 2.
Diante do exposto, o valor da corrente induzida no sistema, em
ampères, no estado estacionário é:
Dados:
- massa da barra = 1 kg;
- aceleração da gravidade g = 10 m/s²;
- ângulo θ entre a horizontal e o vetor B = 60°;

356 PROMILITARES.COM.BR
FORÇA MAGNÉTICA

2  (IME)

4  (IME)

Uma partícula de massa m e carga elétrica positiva +q é lançada


obliquamente com inclinação α, em t = 0, no plano z = z0, a uma
velocidade inicial v0 a partir da altura y = h0, conforme ilustra a
figura. Em determinado instante de sua trajetória, a partícula Uma partícula de massa m e carga +Q encontra-se confinada
é submetida a um campo magnético uniforme B = (0, B, 0), no plano XY entre duas lâminas infinitas de vidro,
cuja intensidade varia ao longo do tempo de acordo com o movimentando-se sem atrito com vetor velocidade (v,0,0) no
gráfico. Sabendo que tf representa o instante em que a partícula instante t = 0, quando um dispositivo externo passa a gerar
encerra seu movimento no ponto D de coordenadas (xD, 0, 0), ao um campo magnético dependente do tempo, cujo vetor é
atingir o plano xz; que A e C designam as posições da partícula, (f(t)f(t),B), onde B é uma constante. Pode-se afirmar que a
respectivamente, em t = tf – 5 s e t = tf – 2 s; e que a resistência força normal exercida sobre as lâminas é nula quando t é
do ar pode ser desprezada, responda o que se pede: Desconsidere o efeito gravitacional.
Dados:  mπ
225 3 a) 
- Plano de lançamento da partícula =
z z=
0 m;  QB  8
π
- Aceleração da gravidade: g = 10 m/s²;
 mπ
b) 
- Velocidade inicial: v0 = 100 m/s;  QB  4
- ângulo de lançamento da partícula: α = 30°;
- Altura inicial da partícula: h0 = 280 m.  mπ
c)  
QB  2
a) faça um esboço do gráfico da altura y da partícula versus
o tempo t, desde seu lançamento até alcançar o ponto D,  m
d)  π
explicitando a altura máxima alcançada, a do ponto A e a do  QB 
ponto C, com os correspondentes tempos; e
b) determine as coordenadas xC e zC do ponto C.  m
e) 2  π
 QB 

3  (ITA) Um condutor muito longo ABCDEF é interrompido


num trecho, onde é ligado a guias metálicas pelas quais
desliza sem atrito um condutor metálico rígido de comprimento 5  (IME) Uma partícula eletricamente carregada está presa
a um carrinho que se move com velocidade de módulo
 = 10 cm e massa m = 5,0 mg, mantendo o contato elétrico constante por uma trajetória no plano XY definida pela parábola
e a passagem de corrente pelo sistema contido no plano y = x² - 9x + 3
vertical, conforme esquematizado na figura. O potencial Sabe-se que, em XY, um campo magnético uniforme paralelo
elétrico no terminal A é V0 = 1,0 V e o sistema como um todo ao vetor (3B,B) provoca força sobre a partícula. O ponto onde
possui resistência R = 0,10 Ω. Sendo a distância d = 18 cm e a partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é
considerando apenas o efeito dos segmentos longos AB e CD
a) (-6, 93)
sobre o condutor móvel, determine a distância de equilíbrio x
indicada na figura. b) (-3, 39)
c) (1, -5)
d) (2, -2)
e) (3, -15)

PROMILITARES.COM.BR 357
FORÇA MAGNÉTICA

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 03. A 05. D 07. A 09. C
02. B 04. C 06. A 08. D 10. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 07. B 13. B 19. B 25. A
02. A 08. C 14. A 20. D 26. B
03. A 09. A 15. C 21. C 27. A
04. A 10. C 16. A 22. E 28. B
05. A 11. B 17. A 23. C 29. C
06. C 12. D 18. B 24. D 30. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 03. A 05. D 07. A 09. B
02. E 04. C 06. B 08. C 10. C
DESAFIO PRO
q²R²B² − 4m²Rg(sena − µ cos a) − qRB
01. ω =
2mR
02.
a)

225
b) x=
C (2π 3 + 3)m
π
zc = 0 m
03. x = 6 cm ou x = 12 cm
04. B
05. E

ANOTAÇÕES

358 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

FLUXO MAGNÉTICO VARIAÇÃO DO FLUXO MAGNÉTICO


Para poder analisar com mais detalhes o fenômeno da indução Para haver o que chamamos de indução magnética, não basta
magnética, Faraday utilizou um conceito que ele mesmo havia criado: apenas calcular o fluxo magnético em condutor. Para ter a indução, é
o de linhas de força, que nos dias de hoje conhecemos por linhas de necessário que haja uma variação desse fluxo.
campo. Sabendo que o fluxo magnético é calculado por:
Para poder estudar com mais riquezas de detalhes a indução
magnética, Michael Faraday elaborou um conceito próprio no qual φ = B ⋅ A ⋅ cosθ
mencionava as linhas de força existentes. Foram vários os experimentos
realizados por Faraday para determinar quais seriam os fatores que Como a equação acima pode nos mostrar, o fluxo depende de três
influenciavam o valor da força eletromotriz induzida. grandezas, B, A, e θ. Portanto, para que φ varie é necessário que pelo
menos uma das três grandezas varie, como veremos a seguir.
Em meio à realização de seus experimentos (qualitativos e
quantitativos), Faraday descobriu que quanto mais rapidamente
o campo magnético variasse, maior seria a intensidade da força VARIAÇÃO DO FLUXO DEVIDO À
eletromotriz induzida e, consequentemente, da intensidade da
corrente elétrica induzida. VARIAÇÃO DO VETOR INDUÇÃO
MAGNÉTICA
Imagine um tubo capaz de conduzir em seu interior as linhas de
indução geradas por um ímã, por exemplo. Se em um ponto do tubo
houver uma redução na área de sua seção transversal, todas as linhas
que passavam por uma área A terão de passar por uma área A’, menor
que a anterior.
A única forma de todas as linhas de indução passarem, ou seja, de
se manter o fluxo, por esta área menor é se o vetor indução aumentar,
o que nos leva a concluir que as linhas de indução devem estar mais
próximas entre si nas partes onde a área é menor. Como as seções
transversais no tubo citadas são paralelas entre si, esta afirmação pode
ser expressa por:
φ = B1 . A1 = B2 . A2

(http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/InducaoMagnetica/figuras/fluxo7.gif) Então, se pensarmos em um ímã qualquer, este terá campo


magnético mais intenso nas proximidades de seus polos, já que as
Desse modo, podemos dizer que o número de linhas que linhas de indução são mais concentradas nestes pontos. Portanto, uma
atravessam uma superfície plana, de área A, colocada de modo forma de fazer com que φ varie
 é aproximar ou afastar a superfície da
perpendicular a um campo magnético, é proporcional ao produto fonte magnética, variando B .
do campo magnético pela área da superfície, (B · A). Esse produto
recebeu o nome de fluxo de B (ou fluxo magnético) através da
superfície, sendo representado por φ. VARIAÇÃO DO FLUXO DEVIDO À
Assim, temos: VARIAÇÃO DA ÁREA
φ=B.A Outra maneira utilizada para se variar φ é utilizando um campo
magnético uniforme e uma superfície de área A.
Onde:
Como o campo magnético uniforme é bem delimitado, é possível
φ – fluxo magnético
variar o fluxo de indução magnética movimentando-se a superfície
B – campo magnético perpendicularmente ao campo, entre a parte sob e fora de sua influência.
A – área da superfície plana Desta forma, a área efetiva por onde há fluxo magnético varia.
De acordo com a figura acima, temos uma espira de área A imersa
em um campo magnético uniforme. O ângulo formado entre o campo VARIAÇÃO DO FLUXO DEVIDO À
B e o vetor n normal ao plano da espira é θ. Assim, para calcular o
fluxo magnético B através da espira, temos que levar em consideração VARIAÇÃO DO ÂNGULO Θ
o ângulo. Portanto, temos que: Além das duas formas citadas acima, ainda é possível variar φ
fazendo com que varie o ângulo entre a reta normal à superfície e o
φ = B ⋅ A ⋅ cosθ
vetor B . Uma maneira prática e, possivelmente, a mais utilizada para
No SI (Sistema Internacional de Unidades) a unidade de fluxo se gerar indução magnética é fazendo com que a superfície, por onde
denomina-se weber (Wb). o fluxo passa, gire, fazendo com que θ varie.

PROMILITARES.COM.BR 359
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

LEI DE FARADAY-NEUMANN CÁLCULO DA FORÇA ELETROMOTRIZ


Também chamada de lei da indução magnética, esta lei, EM UMA BARRA CONDUTORA
elaborada a partir de contribuições de Michael Faraday, Franz Ernst
Neumann e Heinrich Lenz entre 1831 e 1845, quantifica a indução
eletromagnética.
A lei de Faraday-Neumann relaciona a força eletromotriz gerada
entre os terminais de um condutor sujeito à variação de fluxo
magnético com o módulo da variação do fluxo em função de um
intervalo de tempo em que esta variação acontece, sendo expressa
matematicamente por:
∆Φ
ε=−
∆t

O sinal negativo da expressão é uma consequência da Lei de Lenz,


que diz que a corrente induzida tem um sentido que gera um fluxo (https://def.fe.up.pt/eletricidade/img/condutor_num_campoB_200.png)
induzido oposto ao fluxo indutor.
Ao analisarmos a figura acima, podemos observar um condutor
LEI DE LENZ reto que se move com uma dada velocidade no interior de um campo
magnético uniforme de indução B, originado pelo ímã em forma de
Após diversos testes realizados experimentalmente, Faraday U. Como podemos observar, o campo gerado pelo ímã é uniforme e
conseguiu chegar a uma conclusão com exatidão a respeito da perpendicular ao plano do fio.
corrente induzida: quando o número das linhas de campo que
Como os elétrons acompanham o movimento do condutor reto,
atravessam um circuito varia, nesse circuito aparece uma corrente
eles ficam sujeitos à força magnética cujo sentido é determinado pela
elétrica denominada corrente induzida.
regra da mão direita ou regra do tapa. Elétrons livres se movimentam
Definida a condição para que exista a corrente induzida, falta para a extremidade inferior do condutor da figura, de forma que a
ainda explicar como obter o sentido dessa corrente. Quem elaborou outra extremidade fica positiva.
a explicação mais simples para isso foi o físico Heinrich Friedrich Lenz.
As cargas dos extremos dão origem a um campo elétrico E e
• Se houver diminuição do fluxo magnético, a corrente induzida os elétrons ficam sujeitos, também, a uma força elétrica de sentido
criará um campo magnético com o mesmo sentido do fluxo. contrário ao sentido da força magnética. Quando essas duas forças
• Se houver aumento do fluxo magnético, a corrente induzida se equilibram, estabelece-se uma diferença de potencial entre os
criará um campo magnético com sentido oposto ao sentido extremos do fio. A ddp estabelecida entre as extremidades do condutor
do fluxo. corresponde à força eletromotriz que, nesse caso, é denominada força
eletromotriz induzida.
Fechando-se o circuito, surge uma corrente elétrica em
consequência da ddp entre os extremos do condutor móvel, que
atravessa o campo magnético uniforme B. A corrente elétrica que
surge recebe o nome de corrente elétrica induzida.
Abaixo, podemos descobrir como obter o valor dessa força
eletromotriz.
A diferença de potencial (U) é dada por:

U=E.d
U
E=
d
Na situação de equilíbrio, temos:

Fmag=Fel
Fmag=B . q . v e Fel=q . E
B.q.v=q.E
U
B.q.v=q.
d
(http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/lei%20de%20lenz.jpg) U=B.v.d

A indução eletromagnética é o princípio fundamental sobre o qual Em que d é o comprimento do fio.


operam transformadores, geradores, motores elétricos e a maioria das
demais máquinas elétricas. A corrente elétrica gerada é diretamente
proporcional ao fluxo magnético que atravessa o circuito na unidade TRANSFORMADORES
de tempo. Transformadores são equipamentos utilizados na transformação
A lei de Lenz é lei derivada do princípio de conservação da de valores de tensão e corrente, além de serem usados na modificação
energia. Ao aproximarmos um polo norte de um ímã a uma espira, de impedâncias em circuitos elétricos.
o fluxo iria aumentar se a corrente que surgisse fosse no sentido É importante, tanto para a segurança quanto para o bom
horário (aumentando ainda mais o fluxo magnético). Este fato, pois, funcionamento (eficiência) dos aparelhos elétricos, que a tensão que
criaria energia “do nada”, violando, assim, o princípio fundamental da sai da usina geradora de energia elétrica e a tensão que chega até as
conservação da energia. residências sejam relativamente baixas.

360 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Entretanto, por outro lado, quando se transmite energia da EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
usina até as casas, indústrias etc., é preferível que se trabalhe com
uma corrente elétrica muito baixa, mas, para que a corrente seja
relativamente baixa, a tensão produzida deve ser bastante alta. Para
que se eleve a tensão são utilizados os transformadores.
Os transformadores são dispositivos que funcionam através da 01. (EEAR) “Corrente elétrica induzida num circuito gera um campo
indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, magnético que o se opõe à variação do fluxo magnético que induz
ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da essa corrente”. O enunciado acima se refere a lei de
Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, em que se afirma
a) Lenz b) Faraday c) Ampère d) Biot-Savart
que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez
que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por
necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores 02. (EEAR) Dos dispositivos abaixo, o único que NÃO funciona com
só funcionam em corrente alternada. corrente contínua é o
Como mostra a figura abaixo, o transformador é formado a) rádio c) telégrafo
basicamente por duas bobinas com diferentes números de espiras, b) telefone d) transformador
enroladas em um mesmo núcleo de ferro. O enrolamento primário
está ligado a um gerador de corrente alternada e o enrolamento 03. (EEAR) Ao aproximar-se um imã de um solenoide que faz parte
secundário está ligado a uma resistência. de um circuito elétrico, formado somente pelo solenoide ligado a
um resistor, verifica-se que o sentido da corrente elétrica induzida
no circuito gera um campo magnético no solenoide, que se opõe ao
movimento do imã. Essa verificação experimental é explicada pela Lei
de _________.
a) Lenz c) Wheatstone
b) Gauss d) Clapeyron

04. (EEAR) Associe corretamente as leis do eletromagnetismo com as


afirmações abaixo descritas:
( ) Lei de Faraday
( ) Lei de Lenz
( ) Lei de Ampère
I. “O sentido da corrente elétrica induzida pela variação do fluxo
magnético em um circuito fechado é tal que seus efeitos tendem
(https://www.electronica-pt.com/imagens/transformador.jpg) a fazer oposição à variação do fluxo que lhe deu origem”.
II. “Para um condutor retilíneo infinito percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade i, o módulo do vetor campo magnético B em um
FUNCIONAMENTO DE UM ponto P, que está a uma distância r deste condutor, será inversamente
proporcional à distância r e diretamente proporcional a i”.
TRANSFORMADOR III. “A força eletromotriz induzida numa espira é diretamente
Um transformador funciona do seguinte modo: ao aplicar uma proporcional à variação do fluxo magnético que a atravessa e
tensão alternada no enrolamento primário surgirá uma corrente, inversamente proporcional ao intervalo de tempo em que essa
também alternada, que percorrerá todo o enrolamento. Através dessa variação ocorre”.
corrente estabelece-se um campo magnético no núcleo de ferro, esse,
Das alternativas abaixo, a correta é:
por sua vez, sofre várias flutuações e, consequentemente, surge um
fluxo magnético que é induzido na bobina secundária. a) I – II – III b) II – III – I c) III – I – II d) III – II – I
A tensão de entrada e de saída são proporcionais ao número de
espiras em cada bobina. 05. (EEAR) Uma espira retangular está imersa em um campo
magnético uniforme cuja intensidade é de 0,5 T. O fluxo do campo
Sendo:
magnético através da espira quando a mesma forma um ângulo de 0º
Up Us com as linhas desse campo, em Weber, será:
=
Np Ns a) zero b) 0,5 c) 1 d) 2

Em que: 06. (EEAR) Uma espira retangular de 10 cm x 20 cm foi posicionada


• Up é a tensão no primário; e mantida imóvel de forma que um campo magnético uniforme,
de intensidade B = 100 T, ficasse normal à área interna da espira,
• Us é a tensão no secundário; conforme figura a seguir. Neste caso, o valor da Força Eletromotriz
• NP é o número de espiras do primário; Induzida nos terminais A e B da espira vale ____ V.
• NS é o número de espiras do secundário.
Por esta proporcionalidade, podemos concluir que um
transformador reduz a tensão se o número de espiras do secundário
for menor que o número de espiras do primário e vice-versa.
Se formos considerar que toda a energia é conservada, a potência
no primário deverá ser exatamente igual à potência no secundário, assim:

Pp = Ps
Up . ip = Us . is a) 0,00 b) 0,02 c) 0,20 d) 2,00

PROMILITARES.COM.BR 361
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

07. (EEAR) Um fio fino é enrolado em torno de um prego e suas 10. (EEAR) O transformador é um dispositivo constituído de duas
extremidades são ligadas aos polos de uma bateria e de uma chave bobinas eletricamente isoladas, chamadas primário e secundário no
CH, conforme mostra a figura abaixo. Quando a chave CH é fechada, qual, de acordo com a Lei de Faraday,
observa-se que o prego passa a atrair pequenos objetos de ferro. a) a variação da corrente elétrica no primário provoca, no secundário,
O conceito físico que melhor explica o fenômeno é: uma força eletromotriz induzida.
b) a corrente contínua no primário é transformada em corrente
alternada no secundário.
c) a corrente alternada no primário é transformada em corrente
contínua no secundário.
d) pode, de acordo com a relação de espiras, ocorrer elevação ou
redução de quaisquer valores de voltagens, seja em corrente
contínua ou alternada.
a) Efeito Joule c) Efeito fotoelétrico
b) Campo Elétrico d) Indução Eletromagnética EXERCÍCIOS DE

08. (EEAR) Na figura a seguir temos uma espira imóvel de forma circular
e um ímã em formato de barra. Entre as situações apresentadas nas
TREINAMENTO
alternativas abaixo, assinale a que, de acordo com as Leis de Faraday
e Lenz, possibilita a produção da corrente elétrica induzida no sentido
01. (EEAR) O primário de um transformador com 10.000
indicado na figura.
espiras está alimentado por uma tensão contínua de 12 volts.
Um componente elétrico ligado ao secundário deste transformador,
que é composto de 1.000 espiras, estará submetido a uma tensão,
em volts, de valor igual a
a) 120.
b) 1,2.
c) 12.
d) 0.

a) Manter o ímã imóvel em relação à espira. 02. (EEAR) O transformador é um dispositivo composto de duas
b) A extremidade A do imã é o polo norte e deve ser afastada bobinas que não têm contato elétrico uma com a outra. Em uma delas
da espira. (bobina primária) é aplicada uma tensão variável que resulta em um
campo magnético também variável. Esse campo acaba por interagir na
c) A extremidade A do imã é o polo sul e deve ser aproximada
outra bobina, chamada secundária, que está em contato elétrico com
da espira.
um resistor. Assinale a alternativa que completa corretamente a frase:
d) A extremidade A do imã é o polo norte e deve ser aproximada
“A variação do fluxo magnético na bobina secundária é ____.”
da espira.
OBS: Considere o transformador um sistema ideal e isolado.
09. (EEAR) A figura a seguir representa 5 posições (A, B, C, D e E) de a) maior que no primário
uma espira (retângulo menor) durante um deslocamento em direção b) menor que no primário
a uma região (retângulo maior) onde existe um campo magnético
c) igual ao do primário
uniforme perpendicular à folha.
d) de valor nulo

03. (EEAR) Uma espira quadrada, de lado igual a 2 cm, é colocada


paralelamente às linhas de campo magnético, cuja intensidade do
campo é de 2·10-3 T.

Calcule o fluxo magnético, em Wb, através dessa espira.


Assinale a alternativa que indica o trecho em que  não  há indução
eletromagnética na espira. Considere que na figura: a) zero
1. a espira e a região apresentadas pertencem a planos sempre b) 4·10-5
paralelos; c) 8·10-3
2. a espira desloca-se da esquerda para direita e d) 8·10-7
3. a espira não sofre nenhum tipo de rotação.
04. (EEAR) Cada uma das figuras (1, 2, 3 e 4) a seguir indica uma
a) Da posição A até a posição B.
espira condutora ideal e o sentido da corrente elétrica (i) induzida na
b) Da posição B até a posição C. espira. Cada figura indica também um ímã, seus polos (N = polo norte
c) Da posição A até a posição E. e S = polo sul) e o vetor deslocamento de aproximação ou afastamento
d) Da posição C até a posição D. do ímã em relação à espira. Assinale a alternativa que indica as figuras
que estão corretas conforme as Leis de Faraday e Lenz.

362 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

a) Figuras 1 e 2. c) Figuras 3 e 4.
b) Figuras 2 e 3. d) Figuras 1 e 4.

05. (AFA) Em um alto-falante, desses utilizados em sonorização de


autos, temos uma bobina imersa em um campo magnético intenso
produzido por um ímã permanente, conforme o esquema abaixo. a) 100 rad/s b) 200 rad/s c) 1000 rad/s d) 2000 rad/s
Nessas condições, podemos afirmar que
08. (AFA) Uma espira metálica é abandonada, a partir do repouso,
de uma altura h acima do solo. Em determinado trecho, ela passa por
uma região onde existe um campo magnético uniforme B , conforme
mostra a figura.

a) os polos do ímã repelirão a bobina móvel, mantendo-a parada


sobre o seu eixo.
b) a bobina poderá mover-se para frente ou para trás, dependendo
do sentido da corrente i.
c) a bobina móvel ficará paralela às linhas do campo magnético do
ímã, se a corrente i for igual a zero.
d) o campo magnético produzido pela bobina será anulado pelo
campo do ímã permanente.

06. (AFA) A figura a seguir mostra


 uma espira retangular abcd imersa
num campo magnético uniforme B , que atravessa perpendicularmente Pode-se afirmar que:
a) há conservação da energia mecânica durante toda a queda.
b) sua velocidade final é menor que 2gh .

c) sua velocidade é constante quando totalmente imersa em B .

d) sua aceleração diminui ao penetrar em B e aumenta ao

abandonar a região de B

09. (AFA) Uma espira condutora é colocada no mesmo plano e ao


lado de um circuito constituído de uma pilha, de uma lâmpada e de
um interruptor.

Se metade da espira for girada no sentido anti-horário, como mostra


a ilustração acima, pode-se afirmar que, durante este processo, a
corrente elétrica induzida:
a) é constante.
b) varia linearmente como tempo.
c) independe da velocidade de giro.
d) tem o sentido de b para a.

07. (AFA) A figura abaixo mostra uma espira condutora quadrada,


de lado l = 0,1 m, que gira com velocidade angular ω constante
em torno do eixo z num campo magnético uniforme de intensidade
B = 1T, na direção do eixo x. A velocidade angular da espira para
que seja induzida uma f.e.m. de, no máximo, 10 V é

PROMILITARES.COM.BR 363
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

As alternativas a seguir apresentam situações em que, após o 12. (AFA) A figura a seguir mostra um ímã oscilando próximo a uma
interruptor ser ligado, o condutor AB gera uma corrente elétrica espira circular, constituída de material condutor, ligada a uma lâmpada.
induzida na espira, EXCETO
a) desligar o interruptor.
b) “queimar” a lâmpada.
c) mover a espira na direção x.
d) mover a espira na direção y.

10.
 (AFA) Considere um campo magnético uniforme de intensidade
B e um condutor metálico retilíneo deslocando-se com velocidade

vetorial constante v , perpendicularmente às linhas desse campo,
conforme a figura abaixo.

A resistência elétrica do conjunto espira, fios de ligação e lâmpada é


igual a R e o ímã oscila em MHS com período igual a T. Nessas condições,
o número de elétrons que atravessa o filamento da lâmpada, durante
cada aproximação do ímã
a) é diretamente proporcional a T.
Sobre a situação descrita acima, são feitas as seguintes afirmações: b) é diretamente proporcional a T 2.
I. A separação de cargas nas extremidades do condutor dá origem c) é inversamente proporcional a T.
a um campo elétrico  E que exerce sobre os portadores de carga d) não depende de T.
uma força elétrica Fe .

II. A força elétrica Fe , que surge devido a separação de cargas 13. (EFOMM) Um condutor retilíneo PT, de resistência R = 20,0 Ω, está

no condutor, tende a equilibrar a ação da força magnética Fm em contato com um condutor de resistência desprezível e dobrado
exercida pelo campo magnético uniforme. em forma de U, como indica a figura. O conjunto está imerso em
 um campo de indução
III. O campo elétrico E , que surge devido a separação de cargas no  magnética B, uniforme, de intensidade
15,0 T, de modo que B é ortogonal ao plano do circuito. Seu Demi,
condutor, dá origem a uma força eletromotriz ε , que é a diferença
um operador, puxa o condutor PT, de modo que este se move com
de potencial nas extremidades do condutor. São corretas 
velocidade constante v, como indica a figura, sendo v = 1,0 m/s.
a) somente I e II.
b) somente I e III.
c) somente II e III.
d) I, II e III.

11. (AFA) A figura abaixo mostra um ímã AB se deslocando, no


sentido indicado pela seta, sobre um trilho horizontal envolvido por
uma bobina metálica fixa.

Determine a forma eletromotriz induzida no circuito e o valor da força


Nessas condições, é correto afirmar que, durante a aproximação do aplicada por seu Demi ao condutor PT.
ímã, a bobina a) 45 V e 80,45 N
a) sempre o atrairá. b) 65 V e 90,10 N
b) sempre o repelirá. c) 80 V e 100,65 N
c) somente o atrairá se o polo A for o Norte. d) 90 V e 101,25 N
d) somente o repelirá se o polo A for o Sul e) 100,85 V e 110,95 N

364 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

14. (EN) Analise a figura abaixo. 17. (AFA) Considere que a intensidade do campo magnético gerado
por um ímã em forma de barra varia na razão inversa do quadrado da
distância d entre o centro C deste ímã e o centro de uma espira condutora
E, ligada a uma lâmpada L, conforme ilustrado na figura abaixo.

A figura acima mostra uma espira retangular, de lados a = 40 cm e


b = 20 cm, no instante t = 0. Considere que a espira se move com
velocidade v = 5,0 cm/s, para a esquerda, perpendicularmente a um
campo magnético uniforme de indução, B = 2,0 T. Sabendo que a
espira tem uma resistência de 20 Ω, qual é a intensidade, em ampère, A partir do instante t0 = 0, o ímã é movimentado para a direita e
da corrente elétrica na espira em t = 3,0 s? para a esquerda de tal maneira que o seu centro C passa a descrever
um movimento harmônico simples indicado abaixo pelo gráfico da
a) 1,0·10-3 d) 1,0·10-2
posição (x) em função do tempo (t).
b) 2,0·10 -3
e) 2,0·10-2
c) 3,0·10-3

15. (EFOMM) Uma espira


 condutora retangular rígida move-se, com
velocidade vetorial v constante, totalmente imersa
 numa região na
qual existe um campo de indução magnética B, uniforme, constante
no tempo, e perpendicular ao plano que contém tanto a espira como
seu vetor velocidade. Observa-se que a corrente induzida na espira é
nula. Podemos afirmar que tal fenômeno ocorre em razão de o

a) fluxo de B ser nulo através da espira.

b) vetor B ser uniforme e constante no tempo

c) vetor B ser perpendicular ao plano da espira.
 
d) vetor B ser perpendicular a v.
 Durante o movimento desse ímã, verifica-se que a luminosidade da
e) vetor v ser constante.
lâmpada L
16. (AFA) Uma espira condutora E está em repouso próxima a um fio a) aumenta à medida que o centro C do ímã se move da posição
retilíneo longo AB de um circuito elétrico constituído de uma bateria x = -1 m até x = +1 m.
e de um reostato R, onde flui uma corrente i, conforme ilustrado na n (n + 1)
figura abaixo. b) diminui entre os instantes t = T e t' = T, onde T é o
2 2
período do movimento e n é ímpar.
c) é nula quando o centro C do ímã está na posição x = ±1m.
m
d) é mínima nos instantes t = T, onde T é o período do movimento
4
e m é um número par.

18. (EN) Analise a figura a seguir.

Considerando exclusivamente os efeitos eletromagnéticos, pode-se


afirmar que a espira será
a) repelida pelo fio AB se a resistência elétrica do reostato aumentar.
b) atraída pelo fio AB se a resistência elétrica do reostato aumentar.
c) sempre atraída pelo fio AB independentemente de a resistência
elétrica do reostato aumentar ou diminuir.
d) deslocada paralelamente ao fio AB independentemente de a
resistência elétrica do reostato aumentar ou diminuir.

PROMILITARES.COM.BR 365
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

O gráfico da figura acima registra a variação do fluxo magnético, Φ,


através de uma bobina ao longo de 5 segundos. Das opções a seguir,
qual oferece o gráfico da f.e.m induzida, ε, em função do tempo?
a) d)

b) e)

Este dispositivo é constituído por uma espira condutora de área 0,5


c)
m² e imersa dentro de um campo magnético uniforme de intensidade
1,0 T. A espira gira devido ao contato da polia P com a roda em que se
deseja medir a velocidade angular ω. A espira é ligada a um voltímetro
ideal V que indica, em cada instante t, a voltagem nos terminais dela.
Considerando que não há deslizamento entre a roda e a polia P e
sabendo-se que o voltímetro indica uma tensão eficaz igual a 10 V
R
19. (AFA) Um gerador homopolar consiste de um disco metálico e que a razão entre o raio da roda (R) e o raio (r) da polia é = 2,
r
que é posto a girar com velocidade angular constante em um campo pode-se afirmar que ω, em rad/s, é igual a
magnético uniforme, cuja ação é extensiva a toda a área do disco,
a) 5 c) 20
conforme ilustrado na figura abaixo.
b) 15 d) 25

21. (AFA) Numa região onde atua um campo magnético uniforme B
vertical, fixam-se dois trilhos retos e homogêneos, na horizontal, de
tal forma que suas extremidades ficam unidas formando entre si um
ângulo θ.
Uma barra condutora AB, de resistência elétrica desprezível, em
contato com os trilhos, forma um triângulo isósceles  com eles e
se move para a direita com velocidade constante V, a partir do
vértice C no instante t0 = 0, conforme ilustra a figura abaixo.

Ao conectar, entre a borda do disco e o eixo metálico de rotação,


uma lâmpada L cuja resistência elétrica tem comportamento ôhmico, Sabendo-se que a resistividade do material dos trilhos não varia com
a potência dissipada no seu filamento, em função do tempo, é melhor a temperatura, o gráfico que melhor representa a intensidade da
representada pelo gráfico corrente elétrica i que se estabelece neste circuito, entre os instantes
t1 e t2, é
a) c)
a) c)

b) d)

b) d)

20. (AFA) A figura a seguir representa um dispositivo usado para


medir a velocidade angular ω de uma roda, constituída de material
eletricamente isolante.

366 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

22. (AFA2) Um fio retilíneo muito longo e uma espira condutora Faz-se o ímã oscilar de tal modo que o seu centro C passa a executar
quadrada estão dispostos sobre um mesmo plano horizontal, um MHS entre os pontos –x0 e +x0. Nessa situação, a potência
conforme esquematizado abaixo, num local onde a permeabilidade dissipada pelo resistor
magnética do meio vale. a) é máxima quando o centro do ímã está em x = 0.
b) é mínima quando o centro do ímã está em x = 0.
c) aumenta à medida que o centro do ímã vai de x = 0 até x = +x0.
d) diminui à medida que o centro do ímã vai de x = –x0 até x = 0.

25. (AFA2) A figura abaixo mostra uma espira retangular atravessando,



com velocidade constante v , uma região onde existe um campo
magnético uniforme.

Se, a partir de um determinado instante, a corrente elétrica i no fio


aumenta a uma taxa constante igual a C, o módulo da f.e.m. induzida
na espira valerá
µlC  l  µC  a + l 
a) ln   c) ln  
2πa  a  2π  a 
µC  l  µlC  a + l 
b) ln   d) ln  
2πa  a  2π  a 
23. (AFA2) Dois trilhos paralelos, separados por uma distância l e
inclinados de θ em relação a um plano horizontal, têm resistência
elétrica desprezível. As extremidades inferiores desses trilhos
são ligadas através de um condutor de resistência R, conforme
esquematizado na figura abaixo.
O gráfico que melhor representa a corrente elétrica induzida i na
espira, a partir do instante em que ela começa a penetrar no campo,
em função do tempo t é
a) c)

b) d)

Uma barra de seção quadrada, massa m e resistência elétrica


desprezível escorrega, livre de quaisquer resistências, mantendo-se
sempre perpendicular aos trilhos. Considere que toda essa região 26. (AFA2) Uma espira condutora retangular em repouso e um fio
está imersa num campo magnético uniforme e vertical de módulo B, retilíneo muito longo estão colocados próximos um do outro, sobre
que a aceleração da gravidade local vale g e que a barra atinge a um mesmo plano horizontal, conforme ilustra a figura a seguir.
velocidade limite antes de alcançar as extremidades dos trilhos. Nessas
condições, após atingir a velocidade limite, a energia térmica dissipada
por unidade de tempo nesse sistema será

B2 m2 g2 R m2 g2
a) senθ c) tg²θ
R2 l B2 l2

m2 g2 R l2 m2 g2
b) cosθ d) tgθ
R B2 l2 B2 Entre os instantes t0 = 0 e t1 circula uma corrente elétrica i no fio, cuja
intensidade é dada pelo gráfico abaixo.
24. (AFA2) Um ímã em forma de barra é colocado próximo a uma
bobina de indutância desprezível ligada a um resistor ôhmico de
resistência elétrica R, conforme mostra a figura abaixo.

PROMILITARES.COM.BR 367
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Sendo desprezíveis os atritos, pode-se afirmar que a espira, neste EXERCÍCIOS DE

COMBATE
intervalo de tempo,
a) será atraída pelo fio.
b) será repelida pelo fio.
c) será deslocada paralelamente ao fio.
01. Elétrons com energia cinética inicial de 2MeV são injetados em
d) permanecerá em repouso. um dispositivo (bétatron) que os acelera em uma trajetória circular
perpendicular a um campo magnético cujo fluxo varia a uma taxa de
27. (AFA2) Um solenoide ideal tem resistência elétrica ôhmica igual 1.000 Wb/s. Assinale a energia cinética final alcançada pelos elétrons
a r e encontra-se ligado a uma fonte de tensão contínua. No seu após 500.000 revoluções.
interior, é colocada uma bobina fixa, de tal forma que o seu eixo seja
a) 498 MeV c) 502 MeV e) 506 MeV
paralelo ao eixo do solenoide e cujas extremidades são conectadas a
um resistor ôhmico R, conforme ilustrado na figura abaixo. b) 500 MeV d) 504 MeV

02. Uma espira circular de raio 0,2 m está sob influência de um campo
magnético de módulo 5 T. Determine o fluxo magnético sobre a espira
considerando que o ângulo entre o vetor campo magnético e o plano
dessa espira seja de 60°.
Dados: π = 3, cos60° = 0,5.
a) 0,1 c) 0,3 e) 0,6
b) 0,2 d) 0,4

03. Um fio de resistência 5 Ω e 2,4 m de comprimento forma um


quadrado de 60 cm de lado. Esse quadrado é inserido por completo,
com velocidade constante, durante 0,90 segundos em um campo
magnético constante de 10,0 T (de forma que a área do quadrado
seja perpendicular às linhas do campo magnético). A intensidade de
corrente que se forma no fio é i1 .
Outro fio reto de 2,0 m de comprimento possui uma intensidade de
corrente i2 quando imerso em um campo magnético constante de
módulo 10,0 T. A força magnética que atua no fio possui módulo 8,0 N.
A direção da força é perpendicular à do fio e à direção do campo magnético.
A razão entre os módulos de i1 e i2 é:
Entre os instantes t1 e t2, varia-se a tensão na fonte, de acordo com o a) 0,2. c) 0,5. e) 4,0.
gráfico abaixo. b) 0,4. d) 2,0.

04. Uma espira retangular está imersa em um campo magnético


uniforme cuja intensidade é de 0,5 T. O fluxo do campo magnético
através da espira quando a mesma forma um ângulo de 0º com as
linhas desse campo, em Weber, será:
a) zero. c) 1.
b) 0,5. d) 2.

05. Imersa numa região onde o campo magnético tem direção


vertical e módulo B = 6,0T, uma barra condutora de um metro de
comprimento, resistência elétrica R = 1,0 Ω e massa m = 0,2 kg
Considere que a bobina seja indeformável e o campo magnético
desliza sem atrito apoiada sobre trilhos condutores em forma de “U”
devido à corrente induzida na bobina não altere o campo gerado
dispostos horizontalmente, conforme indica a figura acima. Se uma
pelo solenoide. Enquanto a tensão na fonte está sendo alterada, o
força externa F mantém a velocidade da barra constante e de módulo
resistor R dissipa uma potência, em função do tempo, que é melhor
v = 2,0 m/s, qual o módulo da força F, em newtons?
representada pelo gráfico
a) c)

b) d)

a) 6,0 c) 36 e) 72
b) 18 d) 48

368 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

06. Em uma loja, a potência média máxima absorvida pelo 09. A figura 1 mostra uma espira quadrada, feita de material
enrolamento primário de um transformador ideal é igual a 100 W. condutor, contida num plano zy, e um fio condutor retilíneo e muito
O enrolamento secundário desse transformador, cuja tensão eficaz é longo, paralelo ao eixo z, sendo percorrido por uma corrente elétrica
igual a 5,0 V, fornece energia a um conjunto de aparelhos eletrônicos de intensidade i, dada pelo gráfico da Figura 2.
ligados em paralelo. Nesse conjunto, a corrente em cada aparelho
corresponde a 0,1 A.
O número máximo de aparelhos que podem ser alimentados nessas
condições é de:
a) 50. b) 100. c) 200. d) 400.

07. Um estudante elaborou um projeto para sua aula de Física.


Projetou um agasalho para esquentar e, com isso, aquecer as pessoas.
Para tanto, colocou um pêndulo nas mangas do agasalho, para oscilar
com o movimento dos braços, ligado a um gerador elétrico que, por
sua vez, estava ligado a um circuito de condutores para converter
energia elétrica em térmica.
A figura a seguir mostra o agasalho com o detalhamento do gerador,
ou seja, um ímã que oscila próximo a uma bobina.

Assim, analise as seguintes afirmações:


( ) A corrente elétrica produzida pelo gerador é contínua.
A partir da análise das Figuras 1 e 2, pode-se afirmar que o gráfico que
( ) O fenômeno que explica a geração de energia elétrica nesse tipo
melhor representa a fem induzida ε entre os pontos A e B é:
de gerador é a indução eletromagnética.
( ) A bobina provoca uma força magnética no ímã que tenta impedir
o movimento de oscilação do mesmo.
( ) A corrente induzida aparece porque um fluxo magnético
constante atravessa a bobina.
( ) Toda energia mecânica do movimento dos braços é convertida em
energia térmica para aquecimento da pessoa.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) F – V – V – F – F. c) F – V – F – F – V.
b) V – V – V – F – F. d) V – F – F – V – F.

08. Os carregadores de bateria sem fio de smartphones, também


conhecidos como carregadores wireless, são dispositivos compostos
de bobina e ligados à rede elétrica, que carregam as baterias dos
aparelhos apenas pela proximidade, através do fenômeno de indução
eletromagnética. Para isso, o smartphone deve ser apto à referida 10. O funcionamento dos geradores de usinas elétricas baseia-se
tecnologia, ou seja, também possuir uma bobina, para que nela surja no fenômeno da indução eletromagnética, descoberto por Michael
uma força eletromotriz induzida que carregará a bateria. Se na bobina Faraday no século XIX. Pode-se observar esse fenômeno ao se
de um carregador (indutora), paralela e concêntrica com a bobina de movimentar um ímã e uma espira em sentidos opostos com módulo
um smartphone (induzida), passa uma corrente i = 2 sen (47πt), com da velocidade igual a v, induzindo uma corrente elétrica de intensidade
t em segundos, o gráfico que melhor representa a força eletromotriz i, como ilustrado na figura.
induzida (ε) na bobina do smartphone, em função do tempo (t) é:

PROMILITARES.COM.BR 369
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

A fim de se obter uma corrente com o mesmo sentido da apresentada Uma espira quadrada, feita de um material metálico homogêneo
na figura, utilizando os mesmos materiais, outra possibilidade é mover e rígido, tem resistência elétrica R e é solta em uma região onde
a espira para a: atuam o campo gravitacional g = -gez e um campo magnético
a) a esquerda e o ímã para a direita com polaridade invertida. B0
B= ( − xex + zez )
b) direita e o ímã para a esquerda com polaridade invertida. L
c) esquerda e o ímã para a esquerda com mesma polaridade. Inicialmente a espira encontra-se suspensa, conforme a figura,
d) direita e manter o ímã em repouso com polaridade invertida. com sua aresta inferior no plano xy num ângulo α com o eixo
e) esquerda e manter o ímã em repouso com mesma polaridade. y, e o seu plano formando um ângulo β com z. Ao ser solta, a
espira tende a

a) girar para α > 0° se α = 0° e β = 0°.

b) girar para α < 45° se α= 45° e β = 0°.

DESAFIO PRO c) girar para β < 90° se α = 0° e β= 90°.

d) girar para α > 0° se α = 0° e β= 45°.

e) não girar se α= 45° e β= 90°.

1  (IME)

3  (ITA) Um longo solenoide de comprimento L, raio a e com


n espiras por unidade de comprimento, possui ao seu redor
um anel de resistência R. O solenoide está ligado a uma fonte de
corrente I, de acordo com a figura. Se a fonte variar conforme
mostra o gráfico, calcule a expressão da corrente que flui pelo
anel durante esse mesmo intervalo de tempo e apresente esse
resultado em um novo gráfico.

Considere a figura acima. A bobina l, com N1 espiras, corrente i e


comprimento L, gera um campo magnético constante na região
da bobina II. Devido à variação da temperatura da água que
passa no cano, surge uma tensão induzida na bobina ll com N2
espiras e raio inicial r0. Determine a tensão induzida na bobina
II medida pelo voltímetro da figura.
Dados:
- Permissividade da água: µ;
- Coeficiente de dilatação da bobina: α;
4  (ITA) Num meio de permeabilidade magnética μ0, uma
corrente i passa através de um fio longo e aumenta a
uma taxa constante ∆i/∆t. Um anel metálico com raio a está
- Variação temporal da temperatura: b. posicionado a uma distância r do fio longo, conforme mostra a
Observações: figura. Se a resistência do anel é R, calcule a corrente induzida
∆r 2 ∆r no anel.
- considere que ≈ 2r0 , onde ∆r e ∆t são respectivamente,
∆t ∆t
a variação do raio da bobina II e a variação do tempo;
- Suponha que o campo magnético a que a bobina II
está sujeita é constante na região da bobina e igual à
determinada no eixo central das bobinas.

2  (ITA)

5  (ITA) Situado num plano horizontal, um disco gira com


velocidade angular ω constante, em torno de um eixo
que passa pelo seu centro O. O disco encontra-se imerso numa
região do espaço onde existe um campo magnético constante
B, orientado para cima, paralelamente ao eixo vertical de

370 PROMILITARES.COM.BR
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

rotação. A figura mostra um capacitor preso ao disco (com placas


metálicas planas, paralelas, separadas entre si de uma distância L) ANOTAÇÕES
onde, na posição indicada, se encontra uma partícula de massa m
e carga q > 0, em repouso em relação ao disco, a uma distância
R do centro. Determine a diferença de potencial elétrico entre
as placas do capacitor, em função dos parâmetros intervenientes.

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A 03. A 05. A 07. D 09. D
02. D 04. C 06. A 08. D 10. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 07. C 13. D 19. C 25. B
02. C 08. B 14. A 20. C 26. A
03. A 09. D 15. B 21. A 27. B
04. B 10. D 16. B 22. D
05. B 11. B 17. C 23. C
06. D 12. D 18. B 24. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 03. D 05. E 07. A 09. B
02. C 04. A 06. C 08. C 10. A
DESAFIO PRO
01.
 N1µ i
B =
 1 L N1µ i N1N2 µ i
 ⇒ U =N2 2π r02 α b. ⇒ U =π
2 r02 α b .
 dθ = b L L
 dt

02. C
E −µ ⋅ n ⋅ πa2  ∆I 
03. i = ⇒i=  
R R  ∆t 

Gráfico
04. I = µ0a2∆i/2rR∆t
05. U = [(m ω2 R L)/q] + (ω R B L)

PROMILITARES.COM.BR 371
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

ANOTAÇÕES

372 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA
GEOMÉTRICA

Neste módulo, começaremos nossos estudos da óptica onde a luz se propaga de modo regular, possibilitando a formação
geométrica, que engloba desde características da fonte luminosa até de imagens nítidas dos objetos que estão nesse meio. O melhor
como se dá a propagação da luz em um objeto óptico (espelhos e exemplo seria o vácuo, mas também podemos considerar o ar como
lentes), entendendo os fenômenos de reflexão e refração luminosa. um meio transparente. Até mesmo um vidro perfeitamente polido
A luz que sai de uma lâmpada, por exemplo, têm uma propagação pode ser considerado transparente. Já, em meios translúcidos, os RL
isotrópica, ou seja, propaga-se igualmente em todas as direções. apresentam uma propagação difusa, sofrendo desvios ao longo do
Podemos entender a lâmpada como uma fonte pontual de luz que trajeto, dificultando a visualização dos objetos. E nos meios opacos os
manda infinitos raios luminosos (RL) que se propagam no ambiente. RL não conseguem se propagar. Quando uma luz é incidida sobre uma
parede, por exemplo, não conseguimos ver o que está além dela porque
Se a dimensão da fonte for importante para o problema, parte da luz é absorvida e parte refletida, não deixando nenhuma parte
falaremos que a fonte é extensa. Por exemplo, quando falamos de ser transmitida. O interessante é que a parede é opaca à luz, mas
eclipses, a dimensão do Sol é de extrema importância, logo, trata-se permite que ondas sonoras a atravessem, assim como algumas ondas
de uma fonte extensa. Porém, quando estivermos falando de sombra eletromagnéticas de menor frequência que a luz, como ondas de rádio
projetada de um prédio em determinada hora do dia, podemos tratar e wi-fi (elas difratam pela parede, como vimos no módulo de ondas).
o Sol como fonte pontual, pegando apenas uma RL para projetá-la.
Sabemos os tipos de fontes e de meios onde os RL se propagam
Já diferenciamos os tipos de fontes. Agora vamos falar dos tipos (ou não, no caso de meios opacos). Vamos estudar as propriedades
de meios por onde os RL se propagam: transparentes, translúcidos ou dos RL agora.
opacos. As definições são bem simples. Meios transparentes são meios

PRINCÍPIOS DOS RAIOS LUMINOSOS


RETILINEARIDADE REVERSIBILIDADE INDEPENDÊNCIA

Duas ondas podem sofrer interferência, porém, após


Os RL se propagam em linhas retas. Ao incidir em uma superfície refletora
a interferência, os feixes continuam como antes.
(espelhada) os RL refletem com o mesmo
Exemplo: câmara escura. ângulo de incidência (iˆ = r) Exemplo: não confunda luz com tinta! Não há
ˆ .
mistura (não veremos uma luz roxa nesse caso).
Exemplo: espelho plano.

ESPELHO PLANO Vamos aos pontos importantes que podemos notar a partir
da figura:
Vamos utilizar as duas primeiras propriedades para estudarmos
formação de imagens em espelhos planos. Veja a figura abaixo: • a distância do objeto até o espelho (p) é a mesma da imagem
ao espelho (p´);
• a imagem formada tem o mesmo tamanho que o objeto
(o = i), é direita (não é invertida) e é formada através de
prolongamento dos RL (eles não atravessam o espelho, então
tomamos a direção do raio incidente e a prolongamos para
ver a posição da imagem). Note também que a imagem está
rotacionada em relação ao eixo do espelho. Dizemos que
a imagem formada é enantiomorfa (ao levantar a sua mão
direita em frente a um espelho, por exemplo, irá observar que
na sua imagem é a mão esquerda que aparece levantada).
Sempre que quisermos classificar uma imagem, teremos que usar
três adjetivos. A imagem formada, de modo geral, seja em um espelho
plano, esférico ou em lentes, pode ser:

PROMILITARES.COM.BR 373
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

REAL OU VIRTUAL DIREITA OU INVERTIDA MAIOR, MENOR OU IGUAL

Real: quando a imagem é formada pelo


encontro de raios refletidos no espelho ou,
no caso de lentes, que a atravessam.
A imagem ao lado, formada por um espelho
Direita: quando a imagem tem o mesmo
côncavo é real, invertida e menor. Essa é a
sentido que o objeto. Por exemplo, na figura
sua classificação completa. Quando dizemos
que exemplifica imagem virtual, temos uma
maior, menor ou igual, é em relação ao
imagem virtual e direita.
objeto.

Virtual: quando a imagem é formada através


de prolongamento dos RL.

Invertida: quando a imagem tem o sentido


oposto ao do objeto. No exemplo da A imagem ao lado, formada por uma lente
imagem real, temos uma imagem real e divergente é virtual, direita e menor.
invertida.

Como podemos classificar uma imagem formada por um espelho


plano? É simples. Não importa a distância que o objeto esteja do
espelho, a imagem sempre será: virtual, direita e igual. O que
nos leva a uma questão muito importante: imagine que uma pessoa
de 1,80 m esteja diante de um espelho plano de 80 cm e ela quer se
ver por inteira no espelho. O que ela deve fazer? Se a sua resposta foi
se afastar do espelho, você, como a imensa maioria, estão errados.
Como vimos, a imagem formada não diminui à medida que você se
afasta. Conclusão: não importa o que você faça, nunca conseguirá.
Para se observar por inteiro o espelho deve ter, no mínimo, a
metade da sua altura, conforme mostra a figura.

Nesse caso o observador O consegue ver toda a região


marcada. Qualquer objeto ali terá a sua imagem formada atrás do
espelho e poderá ser vista pelo observador. Chamamos essa região
de campo visual.

TRANSLAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS


Vamos comparar as duas figuras abaixo:

Note as relações de semelhanças:

olho − chão 2d testa − olho 2d


= = 2 e = = 2
M − chão d P −N d

E ainda temos que:

 testa − olho olho − chão  H


PN + NM + M − chão =H ∴ NM =H −  +  =H −
 2 2  2

Logo:
H
NM =
2
Note que a distância entre o objeto e imagem antes era 2d e, após
Porém, dependendo do tamanho do espelho e da sua distância arrastar o espelho de uma distância x, a nova distância entre o objeto
até um observador, ele poderá ver a imagem formada por alguns e a imagem será 2d + 2x. Ou seja, em relação a um observador em
objetos que estão atrás do observador. Veja a figura abaixo: repouso, a velocidade da imagem é o dobro da velocidade do espelho.

374 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Mas, e se o observador estiver se movendo em relação ao solo? Em que N é o número de imagens formadas por dois espelhos
Bom, nesse caso, como sabemos que a velocidade da imagem em quando um objeto é colocado na bissetriz do ângulo θ entre os
relação ao solo é o dobro da velocidade do espelho, teremos que: espelhos. Se 360/θ for ímpar, o objeto deve estar na bissetriz. Se for
par, pode estar em qualquer lugar no setor, inclusive na bissetriz.
vio = vi ± vo ∴ vio = 2ve ± vo
Observação
Em que: O número de imagens deve ser natural, logo, não funciona para
vio é a velocidade da imagem em relação ao observador; qualquer ângulo.
vi é a velocidade de imagem em relação ao solo;
ve é a velocidade do espelho em relação ao solo;
vo é a velocidade do observador em relação ao solo.
EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
Usando os nossos conhecimentos de referenciais e movimento
relativo, sabemos que o sinal de + será usado quando a velocidade
do observador tem sentido oposto a do espelho e, o de -, quando
estiverem no mesmo sentido.

01. (EAM 2019) Um motorista de táxi conversa com um passageiro


ROTAÇÃO DE ESPELHOS que está sentado no banco de trás, observando a imagem de seus
Vamos comparar as duas figuras abaixo: olhos fornecida pelo espelho plano retrovisor interno. Se o motorista
consegue ver no espelho a imagem dos olhos do passageiro, este
também consegue ver, no mesmo espelho, a imagem dos olhos do
motorista. Esse fato pode ser explicado utilizando-se:
a) o Princípio da Propagação Retilínea dos Raios de Luz.
b) o Princípio da Independência dos Raios de Luz.
c) o Princípio da Reversibilidade dos Raios de Luz.
d) a Interferência dos Raios de Luz.
e) a Difração dos Raios de Luz.

02. (EEAR 2019) Os eclipses solares e lunares são fenômenos ópticos


que sempre foram cobertos de fascínio e lendas. As sombras e as
penumbras formadas devido ao alinhamento da Terra, Lua e Sol são
comprovações de um dos Princípios da Óptica Geométrica. Dentre as
Antes o ângulo entre o raio incidente e o refletido era 2α. Após alternativas a seguir, assinale aquela que corresponde ao Princípio que
rotacionar o espelho de θ, o ângulo entre os raios incidente e refletido se refere aos fenômenos celestes descritos.
passa a ser 2(α – θ), ou seja, quando o espelho sofre uma rotação
de um ângulo θ, o raio refletido sofrerá um desvio de 2θ. Logo, a a) Reversibilidade da luz.
velocidade angular da imagem, para um observador em repouso, b) Propagação retilínea da luz.
será o dobro da velocidade angular de um espelho submetido a uma c) Transferência dos raios de luz.
rotação de frequência constante.
d) Independência dos raios de luz.

NÚMERO DE IMAGENS FORMADAS 03. (EEAR 2019) Considere um observador frente a três anteparos,
POR DOIS ESPELHOS JUSTAPOSTOS em um meio homogêneo e transparente, cada um com um orifício
em seu respectivo centro, conforme mostra a figura que se segue.
FORMANDO UM ÂNGULO θ ENTRE SI Através desses orifícios, o observador consegue enxergar a chama de
uma vela devido a um princípio da Óptica Geométrica denominado
____________.

Usando um transferidor na base e colocando um objeto na


bissetriz do ângulo θ formado entre os espelhos poderemos ver que, a) Princípio da independência dos raios de luz.
quando θ = 30°, teremos 11 imagens. Mudando o ângulo para 45°, b) Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
teremos 7 imagens e 60°, por exemplo, serão formadas 5 imagens.
Conseguimos, empiricamente, através dessas observações, chegar à c) Princípio da propagação retilínea da luz.
seguinte relação: d) Princípio da reflexão dos raios de luz.
360
=
N −1
θ

PROMILITARES.COM.BR 375
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

04. (EEAR 2017) Associe corretamente os princípios da óptica 08. (EAM 2013) Assinale a opção que completa corretamente as
geométrica, com suas respectivas definições, constantes abaixo. lacunas da sentença abaixo.
I. Princípio da propagação retilínea da luz. Para melhorar a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao
II. Princípio da independência dos raios de luz. espelho retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse
artefato apresenta maior _____________
III. Princípio da reversibilidade dos raios de luz.
a) um espelho côncavo / campo de visão
( ) Num meio homogêneo a luz se propaga em linha reta.
b) um espelho plano / reflexibilidade
( ) A trajetória ou caminho de um raio não depende do sentido da
propagação. c) uma lente convergente / alcance
( ) Os raios de luz se propagam independentemente dos demais. d) um espelho convexo / campo de visão
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para o e) uma lente divergente / alcance
preenchimento das lacunas acima.
a) I, II e III. c) III, II e I. 09. (EEAR 2020) Alguns turistas italianos marcaram um jantar em
um restaurante de uma pequena cidade do interior. O gerente do
b) II, I e III. d) I, III e II. estabelecimento querendo agradar aos visitantes, solicitou que na
parede do jardim fosse colocada uma bandeira da Itália. O gerente
05. (EAM 2013) Analise a figura a seguir. esqueceu que no local, no qual o símbolo do País seria colocado,
existe apenas uma única fonte de iluminação, uma lâmpada que
fornece somente uma luz monocromática verde. A bandeira da Itália
apresenta da esquerda para a direita uma sequência de três faixas,
com as cores, verde, branca e vermelha. Assinale a alternativa que
mostra quais as cores, das três faixas, que seriam vistas pelos turistas
na mesma sequência.
a) branca, branca e vermelha c) branca, verde e preta
b) preta, verde e vermelha d) verde, verde e preta

10. (EAM 2013) Analise a figura a seguir.


A figura acima representa o momento em que a lua se interpõe entre
o sol e a Terra, originando um eclipse solar. Em algum ponto situado
no globo terrestre, um observador poderá ver esse fenômeno de
forma total ou parcial. Ele ocorre porque.
a) a luz sofre interferência.
b) a luz se propaga em linha reta.
c) há independência dos raios de luz. A figura acima mostra Maria, que está posicionada diante de um
d) a luz se propaga em linha curva. espelho plano (E). Em relação a Maria, pode-se afirmar que sua
e) há reversibilidade dos raios de luz. imagem, conjugada pelo espelho, é
a) real, direita e menor.
06. (EAM 2016) Assinale a opção que apresenta somente características b) real, invertida e menor.
das imagens formadas por espelhos planos para os objetos reais. c) virtual, direita e menor.
a) Simétrica, invertida e virtual. d) virtual, direita e, do mesmo tamanho
b) Revertida, simétrica e real. e) virtual, invertida e, do mesmo tamanho.
c) Reduzida, simétrica e invertida.
d) Direita, de igual tamanho e virtual.
EXERCÍCIOS DE
e) Real, direita e ampliada.

07. (EAM 2014) Observe a figura a seguir.


TREINAMENTO
01. (EEAR 2015) Dois espelhos planos, E1 e E2, são colocados no
canto de uma sala, de maneira que o vértice do ângulo formado pelos
espelhos coincide com o do ângulo reto formado pelas paredes. Os
espelhos planos formam um ângulo α entre si e ângulos iguais a β
com as paredes, conforme é mostrado na figura a seguir. Quando um
objeto P é colocado entre as superfícies refletoras dos espelhos planos
formam-se 9 imagens. Portanto, o ângulo β, em graus, tem valor de:

Sabe-se que o personagem da figura está a 50 cm do espelho piano.


Assinale a opção que indica a distância entre o espelho e a sua
imagem.
a) 10 cm d) 50 cm a) 25
b) 15 cm e) 100 cm b) 27
c) 36
c) 25 cm d) 54

376 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

02. (EEAR 2016) Um cidadão coloca um relógio marcando 12:25 06. (EAM 2017) Observe a figura abaixo.
(doze horas e vinte e cinco minutos) de cabeça para baixo de frente
para um espelho plano, posicionando-o conforme mostra a figura.

Um estudante, ao realizar um experimento, construiu, com uma lata


de leite, uma câmara escura de orifício. Para isso, ele fez um furo no
Qual a leitura feita na imagem formada pela reflexão do relógio no centro do fundo da lata e, em seguida, retirou a tampa do outro lado,
espelho? colando um disco de papel vegetal nessa tampa.
a) 12:25 c) 15:52 Ao colocar uma lâmpada acesa distante 60 cm de sua câmara escura
de orifício, o estudante viu a projeção da imagem da lâmpada sobre o
b) 25:51 d) 25:12
papel vegetal, conforme mostra a figura acima.
03. (EEAR 2015) Um objeto com o formato da letra “E” é colocado Observando as medidas obtidas no experimento, é correto afirmar
em frente de um espelho plano, conforme o desenho. Assinale a que o tamanho da lâmpada utilizada é de
alternativa que melhor representa a imagem desse objeto conjugada a) 10 cm c) 16 cm e) 20 cm
por esse espelho. b) 12 cm d) 18 cm

07. (EEAR 2016) Uma aranha de diâmetro d=1,0 cm fez sua teia a
a)
10,0 cm de distância acima de uma lâmpada (fonte puntiforme de luz)
conforme figura abaixo.
b)

c)
O diâmetro da sombra da aranha,
d) em cm, projetada no teto a uma
distância de 3,0 m da lâmpada é
a) 10
04. (EEAR 2013) Uma máquina fotográfica, de boa qualidade, consiste b) 20
basicamente de uma câmara escura e de um sistema de lentes que
c) 30
atua como uma única lente convergente, portanto, a imagem formada
pela máquina é _______ , _______ e menor. d) 40
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
corretamente os espaços deixados acima. 08. (EEAR 2014) Para determinar posições inimigas, um soldado usa
a imagem, conjugada por uma câmara escura, de objetos próximos
a) real, direita a essas posições. Para determinar uma dessas posições, o soldado
b) real, invertida observa, pela câmara escura, uma casa próxima aos soldados inimigos.
c) virtual, direita Supondo que a altura da casa é de 6 m, a distância entre a face com
furo da câmara e esta casa é de ____ metros.
d) virtual, invertida
Considere:
05. (EEAR 2016) Um aluno da Escola de Especialistas de Aeronáutica - a câmara escura um cubo de aresta igual a 36 cm;
que participaria de uma instrução de rapel ficou impressionado com - altura da imagem formada igual a 0,5 cm
a altura da torre para treinamento. Para tentar estimar a altura da
a) 432 b) 216 c) 108 d) 12
torre, fincou uma haste perpendicular ao solo, deixando-a com 1 m
de altura. Observou que a sombra da haste tinha 2 m e a sombra da
torre tinha 30 m. 09. (EEAR 2020) Um aluno resolveu colocar em prática uma atividade
que aprendeu quando estava estudando reflexão no espelho plano.
Conforme o desenho, colocou um espelho plano, de pequenas
dimensões e espessura desprezível, com a face espelhada voltada para
cima, e a 4,5 m de um poste e conseguiu determinar a altura do poste
em 5,1 m. Sabendo que o estudante tem uma altura, da base dos pés
até os olhos de 1,70 m, qual a distância (x), em metros, que o aluno
teve que ficar do espelho para enxergar o reflexo da extremidade
superior do poste?

Desta forma, estimou que a altura da torre, em metros, seria de:


a) 0,5
a) 10 c) 20
b) 1,0
b) 15 d) 25
c) 1,5
d) 2,0

PROMILITARES.COM.BR 377
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

10. (EEAR 2018) Um dado, comumente utilizado em jogos, cujos 14. (AFA 2011) Considere as afirmativas abaixo.
números nas faces são representados pela quantidade de pontos I. Um eclipse lunar, quando ocorre, se dá sempre na fase lunar
pretos é colocado frente a dois espelhos planos que formam entre si conhecida como Lua Cheia.
um ângulo de 60°. Nesses espelhos é possível observar nitidamente
as imagens de apenas uma das faces do dado, sendo que a soma de II. Quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, ocorre o eclipse da
todos os pontos pretos observados nos espelhos, referentes a essa Lua, que pode ser visto de qualquer lugar da Terra.
face, totalizam 20 pontos. Portanto, a face voltada para os espelhos III. O eclipse solar ocorre sempre na fase lunar conhecida como Lua
que gera as imagens nítidas é a do número____. Crescente.
a) 1 c) 4 IV. Um observador que se encontra na região onde o cone de sombra
b) 2 d) 5 da Lua atinge a superfície da Terra verá um eclipse solar total.
São corretas apenas
11. (EEAR 2017) Um objeto luminoso é colocado no alto de um poste a) I e II. c) I e IV.
de 6 m de altura que está a 30 m de um pequeno espelho (E) de b) II e IV. d) II e III.
dimensões desprezíveis, como mostra a figura abaixo. Qual deve ser
a distância, em metros, de um observador cujos olhos estão a 1,80 m
15. (CBM 2013) Durante os cinquenta primeiros anos dos efeitos
do solo, para que possa ver o objeto luminoso através do espelho?
especiais do cinema, estes foram feitos com os famosos jogos de
espelho, para aumentar a profundidade do cenário e aumentar o
número de coadjuvantes em cenas externas e internas. Hoje todo
este aparato de ilusões ópticas com espelhos formando ângulo foi
substituído por imagens duplicadas e figuras virtuais, produzidas pela
computação gráfica. Se colocarmos duas bailarinas, representando o
lago do cisne, na frente de dois espelhos planos juntos, formando um
ângulo de sessenta graus, teremos um belo show. Em relação a essa
situação, marque a alternativa correta.

a) 3 c) 9 a) O show terá 10 bailarinas dançando, porém 12 não são reais,


b) 6 d) 12 mera imagem virtual.
b) Veremos no show 12 bailarinas dançando, mas não para o mesmo
12. (EEAR 2012) Um estudante de Física, utilizando um apontador lado.
laser, um espelho plano e um transferidor, deseja estudar o fenômeno c) Veremos no show 12 bailarinas dançando para o mesmo lado.
de rotação de um espelho plano. Admitindo que um único raio de d) O show terá 10 bailarinas, dançando para o mesmo lado.
luz monocromática incide sob o espelho, e que o estudante faz com
que o espelho sofra uma rotação de 40º, conforme pode ser visto na
16. (PM-RJ 2012) Um truque muito aplicado em cinema é a utilização de
figura, qual será o valor, em graus, do ângulo, α, de rotação do raio
espelhos planos que formam entre si um ângulo a qualquer. Com esse
refletido.
artefato, é possível com poucos artistas, colocados adequadamente
entre os espelhos, obter uma multidão. Numa filmagem, dois cães,
um branco e outro preto, foram colocados adequamente entre dois
espelhos planos que formavam entre si um ângulo de 40º. Quando
essa cena passou no cinema, os espectadores viram na tela
a) 7 cães brancos e 7 cães pretos.
b) 8 cães brancos e 8 cães pretos.
a) 10 c) 9 cães brancos e 9 cães pretos.
b) 20 d) 10 cães brancos e 10 cães pretos.
c) 40
17. (CBM 2012) Um grupo de bombeiros desportistas cogita fundar
d) 80
uma agremiação esportiva que receberia o nome de Clube de Futebol
de Bombeiros. Entusiasmados com a ideia, mandaram confeccionar
13. (CBM 2017) Uma mesa com 70 cm de altura e cujo tampo é uma camisa regata toda branca onde estava gravada a sigla:
circular com raio de 1,25 m encontra-se posicionada abaixo de uma
fonte luminosa puntiforme localizada no ponto central do teto de uma
sala quadrada de 5 m de lado e cuja altura é de 3,2 m. Tem-se ainda
que o centro do tampo da mesa encontra-se alinhado verticalmente
com o ponto no qual se encontra a fonte luminosa. Sendo assim a Um dos bombeiros vestiu a camisa e foi se olhar num espelho plano.
área do piso da sala que se apresenta plenamente iluminada por essa Assinale a alternativa que apresenta a imagem que ele viu ao olhar
fonte de luz é: para o espelho.

(Considerar: π = 3) a) c) e)
a) 15,26 m2 c) 18,64 m2
b) d)
b) 17,32 m2 d) 19,48 m2

378 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

18. (AFA 2005) A figura abaixo mostra uma vista superior de dois 20. (AFA 2008) A figura mostra um objeto A, colocado a 8 m de um
espelhos planos E1 e E2 que formam entre si um ângulo β. Sobre o espelho plano, e um observador O, colocado a 4 m desse mesmo
espelho E1 incide um raio de luz horizontal e que forma com este espelho.
espelho um ângulo θ. Após reflexão nos dois espelhos, o raio emerge
formando um ângulo com a normal ao espelho E2.

O ângulo α vale
a) β+θ
b) β + θ − 90°
c) β + θ + 90°
d) β−θ
Um raio de luz que parte de A e atinge o observador O por reflexão no
19. (AFA 2007) Considere uma bola de diâmetro d caindo a partir espelho percorrerá, nesse trajeto de A para O,
de uma altura y sobre um espelho plano e horizontal como mostra a
a) 10 m
figura abaixo.
b) 12 m
c) 15 m
d) 18 m

21. (AFA 2012) Um observador em um local do hemisfério Norte


da Terra visualiza algumas fases da Lua em diferentes dias de
um mês, conforme mostram as figuras de 1 a 6 abaixo, mas não
necessariamente nessa ordem.

O gráfico que MELHOR representa a variação do diâmetro d’ da


imagem da bola em função da distância vertical y é
a)

b) A parte hachurada das figuras representa a porção da Lua não


iluminada pelo Sol naquele momento. Considerando que a primeira
fase vista pelo observador é a fase conhecida como Lua cheia, a
sequência das figuras que esse observador poderia ver, a partir dessa
fase, ao longo de um mês, seria
a) 3, 5, 4, 6, 2, 1.
b) 5, 2, 6, 3, 1, 4.
c) 3, 1, 2, 5, 6, 4.
c)
d) 5, 4, 1, 3, 6, 2.

22. Um pequeno espelho plano gira em torno do seu eixo com


velocidade angular w. Podemos afirmar que as velocidades do ponto
luminoso, sobre a superfície interna da esfera, nos casos em que
I. o eixo de rotação do espelho se encontra sobre o diâmetro da
esfera; e
II. o eixo de rotação do espelho se encontra tangente à esfera, são:
d)
Dados: o raio luminoso incidente é perpendicular aos eixos de rotação
e o raio da esfera vale R.
a) νI = 2wR; νII = 2wR
b) νI = wR; νII = 4wR
c) νI = 4wR; νII = 2wR
d) νI = wR; νII = wR
e) νI = 2wR; νII = 4wR

PROMILITARES.COM.BR 379
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

23. (EFOMM 2013) Um astronauta aproxima-se da Lua movendo-se


ao longo da reta que une os centros do Sol e da Lua. Quando distante
DL quilômetros do centro da Lua e DS quilômetros do centro do Sol,
a)
conforme mostrado na figura, ele passa a observar um eclipse total do
Sol. Considerando o raio do Sol (RS) igual a 400 vezes o raio da Lua
(RL), a razão entre as distâncias DS/DL é

b)

c)
a) 1,20 x 10 3
d) 100
b) 800 e) 20,0
c) 400

24. (AFA 2008) A imagem de um ponto P, posicionado a uma distância d)


d de um espelho plano E, pode ser visualizada por dois observadores A
e B, como mostra a figura abaixo.

26. Uma sala retangular tem duas paredes adjacentes e o piso


recoberto de espelhos planos. Um objeto nesta sala fornecerá:
a) 9 imagens. d) 8 imagens.
b) 7 imagens. e) 12 imagens.
c) 5 imagens.

27. (AFA 2021) Um observador O visualiza uma placa com a inscrição


AFA através de um periscópio rudimentar construído com dois
espelhos planos E1 e E2 paralelos e inclinados de 45º em relação ao
eixo de um tubo opaco, conforme figura abaixo.

A respeito da imagem P’ do ponto P vista pelos observadores, é


correto afirmar que
a) o observador A visualiza P’ a uma distância d/2 do espelho.
b) o observador B visualiza P’ a uma distância d/4 do espelho.
c) o observador A visualiza P’ a uma distância 3d/2 do espelho e o
observador B, à distância 5d/4 do espelho.
d) ambos os observadores visualizam P’ a uma distância 2d do ponto P.

25. (AFA 2012) Uma câmera fotográfica C é colocada no alto de


uma peça de altura h, em formato da letra F, e o conjunto pode se
aproximar de um espelho E perfeitamente plano e vertical, de altura
3h/2 e largura muito maior do que h, como mostra a figura abaixo.

Nessas condições, a opção que melhor representa, respectivamente, a


imagem da palavra AFA conjugada pelo espelho E1 e a imagem final
que o observador O visualiza através do espelho E2 é

a) c)
Considere que a distância entre o espelho e a peça seja x, e que
durante a aproximação da peça, a cada deslocamento x/3 é tirada uma
fotografia da imagem da peça conjugada pelo espelho plano. Nessas
condições, são feitas 3 fotografias e a opção que melhor representa
essa sequência de fotografias é b) d)

380 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

28. (EFOMM 2009) Uma pessoa caminha em direção a um espelho a) (0; 0,24) (0,24; 0)
fixo com velocidade escalar constante, medida em relação ao solo, b) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24)
conforme mostra a figura abaixo.
c) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14)
d) (0,24; -0,24) (-0,24; 0,24) (-0,24; -0,24)
e) (0,14; -0,14) (-0,14; 0,14) (-0,14; -0,14)

31. (EFOMM 2013) Uma pessoa em postura ereta (OP) consegue


observar seu corpo inteiro refletido exatamente entre as extremidades
de um espelho plano (AB), inclinado de 30° em relação à vertical, e
com a extremidade inferior apoiada no solo. Em função da dimensão y
do espelho, mostrada na figura, a altura máxima H da pessoa deve ser

Analisando a situação descrita, pode-se afirmar que


a) a imagem, de mesmo tamanho, afasta-se do espelho com
velocidade de 1,5 m/s. a) 2y
b) a imagem, de mesmo tamanho, aproxima-se do espelho com b) y 3
velocidade de 3,0 m/s.
3
c) a pessoa e a sua imagem aproximam-se com velocidade relativa c) y
2
de 3,0 m/s.
d) a pessoa e a sua imagem afastam-se com velocidade relativa de y2
d) 1+
3,0 m/s. 3
e) a imagem, aumentada devido à aproximação da pessoa, tem 3y 2
e) 1+
velocidade de 1,5 m/s. 4

29. (EFOMM 2010) Observe a figura a seguir. 32. (EFOMM 2014) Dois espelhos planos formam um ângulo de 36°,
como na figura. Um objeto pontual está na bissetriz formada entre os
espelhos. Quantas imagens são formadas?

No instante t = 0, tem-se um menino na posição Xo = 2,O m, que


está em movimento retilíneo e uniforme, com velocidade V = -2,0 a) 2
m/s sobre o eixo x, e um espelho plano na posição XoE = 6,0 m, que
b) 9
também executa um movimento retilíneo e uniforme, com velocidade
VE = 3,0 m/s sobre o mesmo eixo x, conforme indica a figura acima. c) 10
Qual é a distância percorrida pela imagem do menino durante o d) 12
intervalo de tempo de zero a dois segundos?
e) 18
a) 20 m c) 18 m e) 16 m
b) 19 m d) 17 m 33. (CBM 2017) Uma pequena bola B se aproxima de um espelho
plano E com velocidade de módulo constante v = 9,0 m/s. A trajetória
30. (EFOMM 2010) Considere os espelhos planos E1 (ao longo do da bola faz um ângulo θ = 30° com a superfície do espelho. De acordo
eixo x), E2 (ao longo do eixo y) e a haste uniforme de 0,40 metros com os Princípios da Óptica Geométrica, é CORRETO afirmar que
(paralela ao eixo x, extremidade direita fixa). Posicionados no plano
xy, conforme a figura. Se a haste girar 45° no sentido anti-horário,
as coordenadas (x;y) das imagens do centro de massa da haste serão:
Dado: sen45º = cos45º = 0,7

a) a menor distância da bola ao espelho varia com o tempo a uma


taxa de nove metros a cada segundo.
b) o módulo da velocidade com que a imagem da bola se aproxima
do espelho é igual a 450 cm/s.
c) a linha que une a imagem da bola até o espelho faz um ângulo de
60° com a superfície do espelho.
d) a distância da imagem da bola até o espelho permanece constante
durante o movimento.
e) a imagem da bola toca o espelho três segundos depois de a bola
o tocar.

PROMILITARES.COM.BR 381
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

34. Dois blocos, cada um com massa m, encontram-se sobre uma EXERCÍCIOS DE

COMBATE
mesa lisa. Eles estão ligados a outros dois blocos, como mostrado na
figura a seguir. As polias e as cordas não têm massa. Um objeto O
é mantido em repouso sobre a mesa. Os dois lados dos blocos, que
estão voltados para o objeto O, são espelhados (espelhos planos). A
aceleração relativa das primeiras imagens formadas é
01. (EFOMM 2016) Um espelho plano vertical reflete, sob um ângulo
de incidência de 10°, o topo de uma árvore de altura H, para um
observador O, cujos olhos estão a 1,50 m de altura e distantes 2,00
m do espelho. Se a base da árvore está situada 18,0 m atrás do
observador, a altura H, em metros, vale
Dados: sen(10°) = 0,17; cos(10°) = 0,98; tg(10°) = 0,18.

a) 5g/6
b) 5g/3
c) 17g/12
d) 17g/6
e) 17g/18

35. A ilustração a seguir mostra as motos M1 e M2 em movimento


uniforme, em um trecho retilíneo de uma estrada. Suas velocidades
escalares, dadas de acordo com a orientação da trajetória, estão
indicadas na figura. Sabendo que a moto M1 é equipada com um a) 4,0. b) 4,5. c) 5,5. d) 6,0. e) 6,5.
retrovisor plano, calcule, para a imagem de M2 conjugada pelo
referido espelho: 02. (UFPI 2000) Um raio de luz incide, verticalmente, sobre um espelho
plano que está inclinado 20° em relação à horizontal (ver figura).

a) a velocidade escalar em relação ao espelho;


b) a velocidade escalar em relação a M2;
c) a velocidade escalar em relação à estrada.
O raio refletido faz, com a superfície do espelho, um ângulo de:
36. (OBF) A figura a seguir ilustra uma pessoa, de altura H, posicionada a) 10°. c) 50°. e) 90°.
diante de um espelho plano fixado em uma parede inclinada de um
b) 30°. d) 70°.
ângulo θ em relação ao solo.

03. (EPCAR/AFA 2011) Um objeto luminoso é colocado em frente ao


orifício de uma câmara escura como mostra a figura abaixo.

Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça da pessoa Do lado oposto ao orifício é colocado um espelho plano com sua face
e o espelho e desprezando-se a distância entre seus olhos e o topo de espelhada voltada para o anteparo translúcido da câmara e paralela
sua cabeça, pede-se a este, de forma que um observador em A possa visualizar a imagem
do objeto estabelecida no anteparo pelo espelho. Nessas condições, a
a) o comprimento L do espelho para que a pessoa possa se ver de
configuração que melhor representa a imagem vista pelo observador
corpo inteiro;
através do espelho é:
b) o valor de L para o caso particular em que θ = 90º.
a) b) c) d)

382 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

04. (UDESC 2010) Um estudante pretende observar inteiramente uma 08. (UNESP 2014) Uma pessoa está parada numa calçada plana e
árvore de 10,80 m de altura usando um espelho plano de 80,0 cm. horizontal diante de um espelho plano vertical E pendurado na
O estudante consegue seu objetivo quando o espelho está colocado fachada de uma loja. A figura representa a visão de cima da região.
a 5,0 m de distância da árvore. A distância mínima entre o espelho e
o estudante é:
a) 0,40 m. d) 0,60 m.
b) 0,50 m. e) 0,80 m.
c) 0,20 m.

05. (EEWB 2011) Dois espelhos planos E1 e E2, perpendiculares ao


plano do papel, formam entre si um ângulo θ. Um raio luminoso,
contido no plano do papel, incide sobre o espelho E1, formando com
este um ângulo α(0 < α < π/2). Determine o valor de θ para que, após
refletir-se em E1 e E2, o raio luminoso emirja paralelo à direção do raio
incidente.
a) 90° c) 90° + α
b) 90° – α d) 180° – α

06. (EPCAR/AFA 2016) Considere um objeto formado por uma


combinação de um quadrado de aresta a cujos vértices são centros
geométricos de círculos e quadrados menores, como mostra a figura
abaixo.

Olhando para o espelho, a pessoa pode ver a imagem de um


motociclista e de sua motocicleta que passam pela rua com velocidade
constante V = 0,8 m/s, em uma trajetória retilínea paralela à calçada,
conforme indica a linha tracejada. Considerando que o ponto O na
figura represente a posição dos olhos da pessoa parada na calçada,
é correto afirmar que ela poderá ver a imagem por inteiro do
motociclista e de sua motocicleta refletida no espelho durante um
intervalo de tempo, em segundos, igual a:
Colocando-se um espelho plano, espelhado em ambos os lados, de
a) 2. c) 4. e) 1.
dimensões infinitas e de espessura desprezível ao longo da reta r, os
observadores colocados nas posições 1 e 2 veriam, respectivamente, b) 3. d) 5.
objetos completos com as seguintes formas:
a) c) 09. Um motorista está dirigindo um carro que se move a uma
velocidade de 90 km/h em relação à rodovia e está a 100 m atrás
de um caminhão cuja velocidade é 72 km/h, também em relação à
rodovia. A parte traseira desse caminhão é espelhada e plana. Assim, a
velocidade da imagem do carro vista pelo motorista que está no carro,
durante sua aproximação em relação ao caminhão é:
b) d)
a) 5 m/s. c) 15 m/s. e) 25 m/s.
b) 10 m/s. d) 20 m/s.

10. (UPE 2015) Dois espelhos planos, E1 e E2 são posicionados de


07. (UFRRJ 2005) A figura a seguir mostra um objeto pontual P que se forma que o maior ângulo entre eles seja igual a θ = 240°. Um objeto
encontra a uma distância de 6,0 m de um espelho plano. pontual está posicionado à mesma distância d até cada espelho,
ficando na reta bissetriz do ângulo entre os espelhos, conforme ilustra
a figura.

Se o espelho for girado de um ângulo de 60° em relação à posição Sabendo que a distância entre as imagens do objeto é igual a 1,0 m,
original, como mostra a figura, qual a distância entre P e a sua nova determine o valor da distância d.
imagem? a) 0,5 m d) 3,5 m
a) 6 m c) 12 m b) 1,5 m e) 4,0 m
b) 9 m d) 15 m c) 2,0 m

PROMILITARES.COM.BR 383
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Determine:

DESAFIO PRO
a) as coordenadas do vetor da força magnética sofrida pela
partícula;
b) o cosseno do ângulo entre o vetor da força magnética e o
plano do espelho;

1  (IME 2020) c) as coordenadas do vetor da força magnética refletido no


espelho.

3  (IME 2014)

Em um experimento, uma fonte laser emite um pulso luminoso


instantâneo, que é refletido por um espelho plano (MR),
girando em velocidade angular constante ω. Um outro espelho
fixo, côncavo e circular (MF), encontra-se acima da fonte laser,
ambos localizados a uma distância L = 3 km de MR, conforme
mostra a figura. O centro de curvatura (C) de MF localiza-se
no ponto onde a luz do laser encontra MR e coincide com seu
centro de rotação.
Um espelho plano gira na velocidade angular constante ω em
Dado: torno de um ponto fixo P, enquanto um objeto se move na
- velocidade da luz: c = 3 x 108 m/s. velocidade v, de módulo constante, por uma trajetória não
Observações: retilínea. Em um determinado instante, a uma distância d do
ponto P, o objeto pode tomar um movimento em qualquer
- a posição de MR e MF são tais que o feixe consegue chegar a direção e sentido, conforme a figura acima, sempre mantendo
MF, pelo menos, duas vezes; e constante a velocidade escalar v. A máxima e a mínima
- despreze o comprimento da fonte laser. velocidades escalares da imagem do objeto gerada pelo espelho
Para que o pulso luminoso seja refletido em MF pela 2ª vez, a são, respectivamente
um comprimento de arco ∆s = 30 cm do 1º ponto de reflexão, o a) ωd + v e ωd − v
valor de ω, em rad/s, é:
( ωd )
2
a) 1,25 c) 3,33 e) 10,00
b) ωd + v e + v2

( ωd )
2
b) 2,50 d) 5,00 c) + v 2 e ωd + v
d) 2ωd + v e 2ωd − v

2  (IME 2017)
e) 2ωd + v e ( 2ωd)
2
+ v2

4  (IME 2010) A figura mostra o perfil de um par de espelhos


planos articulado no ponto O e, inicialmente, na vertical.
Ao centro do espelho OB é colado um pequeno corpo, cuja
massa é muito maior que a do espelho. O espelho OA encontra-
se fixo e, frente ao mesmo, é colocado um objeto P. Em um dado
instante, é aplicado um impulso no espelho OB, conferindo a
extremidade B uma velocidade inicial v0, no sentido de fechar
os espelhos face contra face. Tomando como referência o eixo
x, determine:
a) a altura máxima atingida pela extremidade B.
b) os módulos dos vetores velocidade da extremidade B, para
cada instante em que uma imagem adicional do objeto P é
Uma partícula de carga +Q está presa a um espelho plano que formada, até que B atinja sua altura máxima.
se movimenta ortogonalmente ao plano xy. Em um instante Dados: L = 90 cm; v0 = 7 m/s; g = 10 m/s².
1
t, onde 0 < t < π, a interseção do espelho com o plano xy
2 α 36° 40° 45° 51,4° 60° 72° 90° 120° 180°
encontra-se na reta de equação y = sen(t)x + cos²(t). Sabe-se que
a coordenada y da partícula vale sempre 1 e que toda a região cos α 0,81 0,77 0,71 0,62 0,5 0,31 0 -0,5 -1
está sujeita a um campo magnético de coordenadas (0,0,B).

384 PROMILITARES.COM.BR
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

Um foguete de brinquedo voa na direção e sentido indicados


pela figura com velocidade constante v. Durante todo o voo, um
par de espelhos, composto por um espelho fixo e um espelho
giratório que gira em torno do ponto A, faz com que um raio
laser sempre atinja o foguete, como mostra a figura acima. O
módulo da velocidade de rotação do espelho é:
a)  v sen ( θ )  / d d)  v sen ( θ )  / 2d
b)  v sen2 ( θ / 2 )  / d e)  v sen2 ( θ )  / 2d

 v sen ( θ )  / d
2
c)

7  (IME 2012)

5  (ITA 2014) O aparato esquematizado na figura mede a


velocidade da luz usando o método do espelho rotativo de
Foucault, em que um feixe de laser é refletido por um espelho
rotativo I, que gira a velocidade angular ω constante, sendo
novamente refletido por um espelho estacionário II a uma
distância d.

Num instante inicial, um espelho começa a girar em uma de suas


extremidades, apoiada em P, com aceleração angular constante
e valor inicial de θ = π/2. A trajetória que a imagem do objeto
puntiforme parado em Q percorre até que a outra extremidade
do espelho atinja o solo é um(a)
a) semicircunferência
b) arco de parábola
c) arco de senoide
d) arco de espiral
e) arco de elipse, sem se constituir em uma circunferência

Devido ao tempo de percurso do feixe, o espelho rotativo terá


girado de um ângulo θ quando o feixe retornar ao espelho I, GABARITO
que finalmente o deflete para o detector. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) Obtenha o ângulo α do posicionamento do detector em 01. C 04. D 07. D 10. D
função de θ.
02. B 05. B 08. D
b) Determine a velocidade da luz em função de d, ω e θ.
03. C 06. D 09. D
c) Explique como poderá ser levemente modificado este
aparato experimental para demonstrar que a velocidade da EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
luz na água é menor que no ar. 01. B 15. B 29. E
02. C 16. C 30. D

6  (IME 2013) 03. B


04. B
17. C
18. B
31. B
32. B
05. B 19. C 33. B
06. E 20. C 34. D
07. C 21. B 35. a) 10 m/s
08. A 22. E b) 20 m/s
09. C 23. C c) 50 m/s
10. C 24. D 36. a)
11. C 25. D
L=
( dHsenθ )
12. D 26. B ( 2d + Hcos θ )
13. B 27. D b) L = H/2
14. C 28. C

PROMILITARES.COM.BR 385
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA

EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. A 07. A 10. A
02. D 05. A 08. B
03. D 06. B 09. B
DESAFIO PRO
01. B
02.

a) F=
m ( 0, −QBcos t,0 ) N
sen t
b) cos a =
1 + sen2 t
2 sen t −QBsen2t
c) x' =−Fmsen2q =−QBcos t × ⇒ x' = N
1 + sen t
2
1 + sen2t
cos2 t QBcos3 t
=
y' Fm cos=
2
q QBcos t × ⇒= y' N
1 + sen2t 1 + sen2 t
03. D
04.
a) H = 1,225 m.
n =1 ⇒ vB =7 m s.

n = 2 ⇒ α = 120° ⇒ cos α = −0,5 ⇒ vB = 13 + 18 ⇒ vB = 5,6 m s.
b) n = 3 ⇒ α = 90° ⇒ cos α = 0 ⇒ vB = 13 ⇒ vB = 3,6 m s.

n= 4 ⇒ α = 72° ⇒ cos α = 0,31 ⇒ vB = 1,84 ⇒ vB = 1,36 m s.
n = 5 ⇒ α = 60° (não ocorre).

05. a) α = 2θ
2 dω
b) c =
θ
c) Como a velocidade da luz é menor que no ar, o angulo θ deverá ser
maior e, consequentemente, também o ângulo α, pois α = 2θ. Assim,
a posição do detector deve sofrer um giro no sentido anti-horário,
aumentando o angulo α.
06. E
07. A

ANOTAÇÕES

386 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

ESPELHOS ESFÉRICOS (USANDO


APROXIMAÇÃO DE GAUSS)
Existem dois tipos de espelhos esféricos: côncavos e convexos.
O que os diferencia é: o primeiro tem a parte espelhada voltada
para dentro, enquanto o convexo tem a parte espelhada para fora,
conforme as figuras abaixo:

Observação
A geometria nos diz também que toda reta que passa no centro e
Algumas nomenclaturas são importantes para o nosso estudo.
toca na superfície da esfera é uma reta normal à reta tangente à esfera
nesse ponto. Sendo assim, imaginando que estamos falando de uma
EIXO PRINCIPAL (E.P.) superfície espelhada, o ângulo de incidência é zero e, portanto, o de
É a reta horizontal traçada nas figuras acima. Divide o espelho em reflexão também será zero. Ou seja, todo R.L. que passa pelo centro,
duas metades. após ser refletido pelo espelho, voltará pelo centro.

VÉRTICE (V)
É o ponto do espelho que toca o E.P.

CENTRO (C)
Se completarmos mentalmente o espelho até formarmos
uma esfera, podemos perceber que o ponto C nas figuras acima
representam o centro geométrico dessa esfera formada. Sendo
assim, a distância do ponto C ao vértice é equivalente ao raio do
espelho esférico.

FOCO (F)
Perceba, pelas figuras, que os R.L. que são paralelos ao E.P., após
refletirem no espelho, tocam o E.P. em um ponto. Esse ponto é o Agora, nós sabemos exatamente o que acontece com os R.L.
foco do espelho. Se pegarmos infinitos R.L. paralelos ao E.P., o mesmo quando se aproximam de espelho esférico, passando pelo centro ou
aconteceria com todos eles. Todo raio que se aproxima do espelho se propagando paralelamente ao E.P. Sabendo disso, podemos prever
paralelamente ao E.P., será refletido e passará pelo foco. onde esses raios se encontrarão, formando a imagem do objeto.
VF = FC Começaremos pelo côncavo. Esse espelho, diferentemente do
plano, forma imagens diferentes a depender da distância do objeto
ˆi = rˆ
até o espelho. São cinco imagens com características diferentes. Cada
uma representada abaixo:

PROMILITARES.COM.BR 387
ESPELHOS ESFÉRICOS

Através das figuras acima, no caso do espelho côncavo, podemos


ver que se o objeto estiver:
• antes do centro, a imagem será real, invertida e menor;
• no centro, a imagem será real, invertida e igual;
RELAÇÕES MÉTRICAS NOS
• entre o centro e o foco, a imagem será real, invertida e maior; ESPELHOS ESFÉRICOS
• no foco, não haverá imagem; Vamos chamar a distância do objeto ao espelho de p, e a distância
da imagem ao espelho de p’. As relações métricas importantes para os
• entre o foco e o vértice, a imagem será virtual, direita e maior. nossos estudos virão a seguir:
Já no espelho convexo, a formação da imagem é bem mais simples.
Só há uma possibilidade, não importando a posição do objeto:
EQUAÇÃO DO FOCO
(COM APROXIMAÇÃO DE GAUSS)
Não dedicaremos espaço aqui para a dedução da equação. Caso
seja de interesse de leitor, procure o livro Curso de Física Básica –
Volume IV, do professor Moysés, no qual encontrará muito mais que
as deduções das equações.
Veja as figuras abaixo:

A imagem será virtual, direita e menor.

Observação
Na figura abaixo, temos uma fonte distante. Perceba como se
dá a reflexão no caso dos espelhos esféricos. O importante é
analisarmos, em especial, o que ocorre no espelho convexo.
Perceba que esse tipo de espelho proporciona um grande campo
visual e, por causa disso, é usado em ônibus, portarias de prédios,
nos automóveis etc.

388 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

Parecem que são duas figuras diferentes, mas, na verdade, usam o


mesmo princípio. Na 1ª figura, um RL está em cima da reta normal (reta Se usássemos essa relação na equação de Gauss, erraríamos o
que passa pelo centro, conforme vimos na Observação). Por sua vez, problema. A relação acima é geométrica. Corrigindo o sinal (porque
na 2ª figura, pegamos outro RL cujo ângulo com a normal (que, nesse temos uma imagem virtual), p’ = –0,6p. Agora sim, substituindo na
caso, é o EP – note que o EP é também normal, já que passa pelo centro) equação De Gauss:
vale α. Sendo assim, seguindo o princípio da reflexão, o ângulo refletido −0,6p2 p
também será α, formando a mesma imagem da figura anterior. −6= ∴10= ∴ p= 4 cm
p + ( −0,6p ) 0,4
Na verdade os dois métodos se equivalem porque estamos usando
a aproximação de Gauss. Essa aproximação leva em conta um baixo
ângulo de abertura θ, de modo que poderemos fazer senθ ≈ tanθ ≈ θ, Observação
medido em radianos. A mesma aproximação valerá para os outros
ângulos destacados. Fique sempre atento aos sinais, tanto do p’ quanto do f.
Usando essas aproximações acima, lei dos senos e um pouco de
geometria, conseguiremos chegar à equação do foco de Gauss: TABELA DOS SINAIS
1 1 1 pp'
= + ou f = O I P P’ F
f p p' p + p'
p’ > 0 →
Lembrando que p é a distância do objeto ao espelho, e p’, a p>0→o
o>0→ i>0→ imagem f>0→
distância da imagem ao espelho. objeto está
objeto imagem formada na espelho
na frente
Com a mesma matemática, é possível encontrarmos a relação direito direita frente do côncavo
do espelho
abaixo também: espelho
c R
f= + p’ < 0 →
2 2 p<0→o
o<0→ i<0→ imagem f<0→
objeto está
A distância do espelho ao foco é a metade da distância do espelho objeto imagem formada espelho
atrás do
ao centro, que representa o raio do espelho esférico. invertido invertida atrás do convexo
espelho
Perceba também que, usando semelhança de triângulos, conse- espelho
guimos chegar a mais uma importante relação:
p' i
= = A EXERCÍCIOS DE
p o

Onde A é o aumento linear (tamanho da imagem em relação ao


do objeto). Se 0 < A < 1, a imagem é menor que o objeto.
FIXAÇÃO
Observação 01. (EEAR 2017) A 50cm de um espelho convexo, coloca-se uma vela
Importante percebermos que a relação acima é puramente de 15cm de altura. Com relação às características da imagem formada
geométrica. Trata-se apenas de distâncias, logo, valores positivos. é correto afirmar que ela é:
É muito comum usarmos a equação acima para encontrarmos p a) real, direita e ampliada em relação ao objeto.
ou p’ e substituirmos na equação de Gauss, para descobrir o foco
b) virtual, direita e reduzida em relação ao objeto.
do espelho. Antes de substituir, veja se há a necessidade de trocar
o sinal de p’, por exemplo. Um erro em algum sinal pode ser fatal c) real, invertida e reduzida em relação ao objeto.
nesse tipo de problema. Para entender melhor, veja o exemplo d) virtual, invertida e de tamanho igual a do objeto.
abaixo, assim como a tabela dos sinais.
02. (EAM 2020) Considerando um objeto colocado sobre o eixo
principal a uma distância de 10 cm do vértice de um espelho esférico
Exercício Resolvido côncavo de raio 10 cm, calcule a distância, em centímetros, da imagem
formada pelo espelho em relação ao vértice do mesmo espelho,
01. Um objeto encontra-se na frente de um espelho esférico de considerando que os raios incidentes no espelho esférico satisfazem
raio 12 cm. A imagem formada é direita e tem apenas 60% do as condições de nitidez de Gauss, e assinale a opção correta.
tamanho do objeto. Qual a distância do objeto ao espelho?
a) 25 c) 15 e) 5
Resolução: b) 20 d) 10
Se a imagem for menor que o objeto e é direita, sabemos que se
03. (EEAR 2019) Uma árvore de natal de 50 cm de altura foi colocada
trata de um espelho convexo e que a imagem é virtual, direita e
sobre o eixo principal de um espelho côncavo, a uma distância de
menor (o espelho côncavo não produz imagem direita e menor).
25 cm de seu vértice. Sabendo-se que o espelho possui um raio de
Alerta-se: se a imagem for virtual, p’ é negativo (a imagem se curvatura de 25 cm, com relação a imagem formada, pode-se afirmar
forma atrás do espelho – sendo assim, pensando em eixos, p’ corretamente que:
estaria na parte negativa) e, sendo um espelho convexo, a sua
a) É direita e maior do que o objeto, estando a 20 cm do vértice do
parte espelhada fica para fora; o foco aparece também atrás do
espelho.
espelho → espelho convexo tem foco negativo. Nesse caso, -6 cm
(lembre-se de que o foco é a metade do raio). b) É direita e maior do que o objeto, estando a 25 cm do vértice do
espelho.
Aplicando a relação de semelhança:
c) É invertida e maior do que o objeto, estando a 25 cm do vértice
p' i do espelho.
= = 0,6 → p' = 0,6p
p o
d) É invertida e do mesmo tamanho do objeto, estando a 25 cm do
vértice do espelho.

PROMILITARES.COM.BR 389
ESPELHOS ESFÉRICOS

04. (EEAR 2019) Em um experimento, sob as condições de nitidez de 09. (EAM 2011) Uma pessoa entra em um supermercado e observa
Gauss, realizado no laboratório de Óptica, um aluno constatou que que num dos cantos existe um espelho. Quando passa próximo a
um objeto real colocado no eixo principal de um espelho, a 15 cm esse espelho, percebe que sua imagem é menor do que aquela que
do vértice desse, conjugava uma imagem real e ampliada 4 vezes. ela vê no espelho do seu banheiro. Ao chegar em casa, ela resolve
Portanto, pode-se afirmar corretamente que se tratava de um espelho fazer uma pesquisa sobre os tipos de espelhos e suas imagens para
_________ com centro de curvatura igual a _____ cm. tentar descobrir que tipo de espelho era aquele que foi visto no
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche supermercado. A resposta encontrada foi
corretamente as lacunas do texto acima a respeito do espelho. a) convexo e imagem virtual
a) convexo – 12 c) côncavo – 12 b) convexo e imagem real
b) convexo – 24 d) côncavo – 24 c) plano e imagem virtual
d) côncavo e imagem real
05. (EEAR 2016) O Distintivo da Organização Militar (DOM) da EEAR e) côncavo e imagem virtual
está diante de um espelho. A imagem obtida pelo espelho e o objeto
estão mostrados na figura abaixo.
10. Um objeto distante 10cm de um espelho côncavo forma uma
imagem cuja altura é um terço da altura do objeto. A distância focal
desse espelho é, em cm:
a) 10,0
b) 7,5
c) 6,6
d) 3,3
e) 2,5

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
De acordo com a figura, qual o tipo de espelho diante do DOM?
a) côncavo c) delgado 01. (CBM 2018) Uma antena parabólica desativada de 120 cm de raio
b) convexo d) plano de curvatura e sem o receptor de sinal foi coberta com papel alumínio,
de modo a se tornar um espelho côncavo. Essa antena foi deixada
06. (EEAR 2015) Um objeto real é colocado a uma distância “p” de no quintal de uma casa e, em um dia quente de verão, acabou por
um espelho esférico côncavo que apresenta raio de curvatura igual incendiar uma pequena caixa de papelão situada a uma certa distância
a 20 cm. Observa-se que este espelho conjuga uma imagem real e d do centro dessa antena. Sabendo que os raios do Sol chegam à
4 vezes maior que o objeto. Com base nestas informações, pode-se parte côncava do espelho paralelos ao eixo principal, a distância d
afirmar que a imagem é _________ e a distância p vale _________ cm. ideal para que ocorra o incêndio é de
Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que preenche a) 240 cm
corretamente as lacunas da questão. b) 120 cm
a) direita, 7,5 c) 60 cm
b) direita, 12,5 d) 30 cm
c) invertida, 7,5
02. (EAM 2012) Assinale a opção que completa corretamente as
d) invertida, 12,5
lacunas da sentença abaixo.
07. (EEAR 2013) Um espelho côncavo conjuga uma imagem virtual Para melhorar a visibilidade, o motorista pode adicionar, ao espelho
situada a 20 cm do espelho. Sabendo que a distância entre o objeto retrovisor externo de seu veículo_____________, porque esse artefato
e a imagem conjugada é de 30 cm, qual a distância focal do espelho, apresenta maior _____________
em cm? a) um espelho côncavo / campo de visão
a) 5 c) 15 b) um espelho plano / reflexibilidade
b) 10 d) 20 c) uma lente convergente / alcance
d) um espelho convexo / campo de visão
08. (EEAR 2013) Dois irmãos gêmeos idênticos, Pedro Paulo e Paulo e) uma lente divergente / alcance
Pedro, se encontram dentro de uma sala de espelhos, em um parque
de diversões. Em um determinado instante os dois se encontram a
03. (EEAR 2015) Uma vela acesa com 10 cm de altura se encontra em
frente e a mesma distância de dois espelhos distintos, sendo que
frente a um espelho convexo a 30 cm de seu vértice e cuja distância
Pedro Paulo vê sua imagem direita e menor, enquanto, Paulo Pedro
focal é de 20 cm. Considere que a imagem da vela reduz 0,08 cm em
vê sua imagem invertida e de igual tamanho. Das alternativas abaixo,
sua altura a cada minuto. Assim, a vela será consumida por inteiro
assinale aquela na qual estão descritos os tipos de espelho nos quais
num intervalo de tempo de
Pedro Paulo e Paulo Pedro, respectivamente, estão se vendo.
a) 30 min
a) plano e côncavo
b) 40 min
b) côncavo e côncavo
c) 50 min
c) convexo e convexo
d) 60 min
d) convexo e côncavo

390 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

04. (EEAR 2015) Um objeto AB é colocado em frente a um espelho 08. Um objeto real, representado pela seta, é colocado em frente a
côncavo (sistema óptico estigmático) conforme a figura. Considerando um espelho podendo ser plano ou esférico conforme as figuras. A
C = centro de curvatura do espelho e F = foco do espelho, a imagem imagem fornecida pelo espelho será virtual:
conjugada é ____, ____ e ____ objeto.

a) real; invertida; igual ao


b) real; invertida; menor do que o
c) virtual; direita; maior do que o
d) real; invertida; maior do que o

05. Um espelho côncavo de raio de curvatura 20 cm fornece uma


imagem ampliada 4 vezes de um objeto real, colocado entre o vértice
e o foco do espelho. Nestas condições, a distância do objeto ao vértice
do espelho é, em centímetros,
a) 7,5. c) 5,0. e) 9,0.
a) apenas no caso I.
b) 4,0. d) 2,5.
b) apenas no caso II.

06. Na “sala dos espelhos” de um parque, Pedro se diverte c) apenas nos casos I e II.
observando suas imagens em diferentes espelhos. No primeiro, a d) nos casos I e IV e V.
imagem formada é invertida e aumentada; no segundo, invertida e e) nos casos I, II e III.
reduzida e, no terceiro, direita e reduzida. O primeiro, o segundo e o
terceiro espelhos são, respectivamente, 09. (ESPCEX 2019) Uma jovem, para fazer sua maquiagem, comprou
a) convexo, convexo e côncavo. um espelho esférico de Gauss. Ela observou que, quando o seu rosto
b) côncavo, convexo e convexo. está a 30 cm do espelho, a sua imagem é direita e três vezes maior do
que o tamanho do rosto. O tipo de espelho comprado pela jovem e o
c) convexo, côncavo e côncavo.
seu raio de curvatura são, respectivamente,
d) côncavo, convexo e côncavo.
a) côncavo e maior do que 60 cm.
e) côncavo, côncavo e convexo.
b) convexo e maior do que 60 cm.

07. (EEAR) Assinale a alternativa que indica, corretamente, uma das c) côncavo e igual a 30 cm.
regras para construção gráfica de imagens por espelhos esféricos. d) côncavo e menor do que 30 cm.
Considere: e) convexo e menor do que 30 cm.
• r o raio refletido;
10. (ESFCEX 2010) Analise as afirmativas abaixo, relativas aos espelhos
• i o raio incidente;
esféricos e, a seguir, assinale a alternativa correta.
• F o foco do espelho esférico;
I. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver situado sobre o
• C o centro de curvatura do espelho esférico; foco, a imagem é real e invertida.
• V o vértice do espelho esférico; e II. Se o espelho for convexo, as imagens serão sempre virtuais.
• ep o eixo principal. III. Se o espelho for côncavo, quando o objeto estiver situado entre
o foco e a superfície do espelho, a imagem é virtual e invertida.
IV. Os raios de luz que incidirem paralelamente sobre a superfície
de um espelho côncavo serão refletidos em direção ao centro de
curvatura do espelho.
c)
a) a) Somente I está correta.
b) Somente II está correta.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente Ill e IV estão corretas.
e) Somente I, II e IV estão corretas.

b) d)

PROMILITARES.COM.BR 391
ESPELHOS ESFÉRICOS

11. (AFA 2010) Considere um objeto AB, perpendicular ao eixo óptico Separando esse espelho em duas partes iguais, e utilizando apenas
de um espelho esférico gaussiano, e sua imagem A’B’ conjugada pelo uma dessas partes, a nova imagem visualizada no anteparo, será
espelho, como mostra a figura abaixo. melhor representada por
a) c)

b) d)
Movendo-se o objeto AB para outra posição p em relação ao espelho,
uma nova imagem é conjugada de tal forma que o aumento linear
transversal proporcionado é igual a 2. Nessas condições, essa nova
posição p do objeto, em cm, é
a) 1 c) 3
b) 2 d) 4

12. (EFOMM 2008) Mantendo-se uma tradição das Olimpíadas, 16. (AFA 2015) Um observador de dimensões desprezíveis, se move
ocorreu, no mês de março de 2008, na Grécia, a cerimônia do de uma posição A em direção ao ponto B, distantes de 10 m, ao longo
acendimento da tocha olímpica, que percorreu diversas cidades de de um plano, de pequena espessura e perfeitamente transparente,
todos os continentes. Para acender a tocha, foi usado um espelho situado a 1 m de distância de um espelho plano E de grandes
esférico, que captou os raios solares, dirigindo-os para um ponto onde dimensões, conforme figura abaixo.
ela se encontrava. De acordo com a informação, é correto dizer que
a tocha estava
a) no centro de curvatura do espelho convexo.
b) no foco do espelho convexo.
c) no centro de curvatura do espelho côncavo.
d) no foco do espelho côncavo.
e) entre o foco e o vértice do espelho côncavo.

13. (EFOMM 2012) Um objeto linear, real, perpendicular ao eixo


principal de um espelho esférico côncavo, forma nesse espelho uma Na posição B, encontra-se metade de um espelho gaussiano convexo
imagem direita e ampliada por um fator igual a três. Sabendo que a E’ de raio de curvatura igual a 20 m. Considere que o eixo principal
distância entre objeto e imagem é de 80 cm, a distância focal, em cm, do espelho coincida com o plano transparente e que o ponto B seja
do espelho, é o vértice desse espelho. Medindo-se a distância d, na horizontal,
entre o observador e a sua imagem conjugada pelo espelho E’, e
a) +10 c) +20 e) +30 a distância d’, na vertical, da imagem conjugada pelo espelho E ao
b) +15 d) +25 plano transparente, pode-se afirmar que a razão d/d’, será
a) igual 7,5 se o observador se encontrar em A.
14. (AFA 2011) Quando se aproxima um objeto de um espelho
b) maior do que 5 se o observador se encontrar à meia distância
esférico convexo, sua imagem é
entre A e B.
a) real, não se altera.
c) menor do que 1,5 se o observador se encontrar a 2 m de B.
b) real, diminui e afasta-se do espelho.
d) maior do que 1 se o observador se encontrar a 1 m de B.
c) virtual, aumenta e aproxima-se do espelho.
d) virtual, diminui e afasta-se do espelho. 17. Um espelho plano está colocado em frente a um espelho côncavo
perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa pontual
15. (AFA 2010) Ao aproximar um objeto luminoso de um espelho A, colocada sobre o eixo principal entre os dois espelhos, emite raios
esférico gaussiano, um observador visualiza, em um anteparo, a que se refletem sucessivamente nos dois espelhos e formam, sobre
seguinte imagem conjugada pelo espelho. a própria fonte A, uma imagem real desta. O raio de curvatura do
espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte A até o vértice do
espelho esférico é de 30 cm. A distância d do espelho plano até o
vértice do espelho côncavo é, então:

a) 20 cm
b) 30 cm
c) 40 cm
d) 45 cm
e) 50 cm

392 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

18. Um espelho côncavo de raio de curvatura 50 cm e um pequeno 21. No século III a.C., Arquimedes teria liderado guerreiros da Sicília
espelho plano estão frente a frente. O espelho plano está disposto – na época pertencente à Magna Grécia – na defesa da cidade de
perpendicularmente ao eixo principal do côncavo. Raios luminosos Siracusa, vítima constante de ataques marítimos de frotas romanas.
paralelos ao eixo principal são refletidos pelo espelho côncavo; Conta-se que ele instalava, na região costeira da ilha, espelhos
em seguida, refletem-se também no espelho plano e tornam- ustórios (ou incendiários), que consistiam em enormes calotas
se convergentes em um ponto do eixo principal, distante 8 cm do esféricas, polidas na parte interna (côncava), que “concentravam”
espelho plano, como mostra a figura a seguir. os raios solares, produzindo fogo nas galeras inimigas. O esquema a
seguir representa um desses espelhos, em operação de acordo com as
condições de Gauss, e a trajetória seguida pela luz até um ponto fatal
P, de alta concentração energética.

a) 13 cm c) 15 cm e) 17 cm
b) 14 cm d) 16 cm

19. (OBF) É possível encontrar em caminhões dois espelhos retrovisores


compostos, do lado do motorista. Na foto a seguir, o espelho inferior é
Supondo-se conhecidos os comprimentos d e h, o raio de curvatura
plano. Em relação ao de cima, podemos dizer que:
do espelho fica determinado por
I. Como o do inferior, observamos a imagem atrás do espelho, e é,
(d − h ) 2 ( d2 + h2 )
1 1
2 2 2 2
portanto, uma imagem real; a) d)
II. A área refletida para o olho do motorista é maior que a refletida
2(d − h ) (h − d2 )
1 1
2 2 2 2
b) e) 2
pelo espelho de baixo, portanto, é uma parte de um espelho
(d + h )
1
côncavo; c) 2 2 2

III. Os raios de luz que incidem paralelamente ao eixo principal são


desviados, afastando-se do eixo principal e seu foco é obtido a 22. Um espelho plano está colocado em frente de um espelho
partir do prolongamento desses raios. côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte luminosa
A, centrado no eixo principal entre os dois espelhos, emite raios que
se refletem sucessivamente sobre os dois espelhos e formam sobre
a própria fonte A, uma imagem real da mesma. O raio de curvatura
do espelho é 40cm e a distância do centro da fonte A até o centro
do espelho esférico é de 30cm. A distância d do espelho plano até o
centro do espelho côncavo é, então:

a) Apenas a afirmação III está correta.


b) As afirmações I e II estão corretas.
c) As afirmações II e III estão corretas. a) 20 cm d) 45 cm
d) Todas as afirmativas estão corretas. b) 30 cm e) 50 cm
e) Apenas a afirmação II está sempre correta. c) 40 cm

20. Um espelho convexo, cuja distância focal tem módulo igual a 10 23. Um objeto linear de altura h está assentado perpendicularmente
cm, está situado a 20 cm de um espelho côncavo, de distância focal no eixo principal de um espelho esférico, a 15 cm de seu vértice. A
20 cm. Os espelhos estão montados coaxialmente e as superfícies imagem produzida é direita e tem altura de h/5. Este espelho é
refletoras se defrontam. Coloca-se um objeto luminoso no ponto a) côncavo, de raio 15 cm.
médio do segmento que une os vértices dos dois espelhos. Localize a
b) côncavo, de raio 7,5 cm.
imagem fornecida pelo espelho convexo ao receber os raios luminosos
que partem do objeto e são refletidos pelo espelho côncavo. c) convexo, de raio 7,5 cm.
a) -8 cm c) 20 cm d) convexo, de raio 15 cm.
b) 8 cm d) -20 cm e) convexo, de raio 10 cm.

PROMILITARES.COM.BR 393
ESPELHOS ESFÉRICOS

24. Um ginásio de esportes foi projetado na forma de uma cúpula 02. (IFSUL 2017) A óptica geométrica estuda basicamente as trajetórias
com raio de curvatura R = 39,0 m, apoiada sobre uma parede lateral da luz na sua propagação. Dentre os fenômenos que podem ocorrer
cilíndrica de raio y = 25,0 m e altura h = 10,0 m, como mostrado na nessa trajetória está a reflexão, que consiste no fato de a luz voltar
figura. A cúpula comporta-se como um espelho esférico de distância a se propagar no meio de origem, quando incidir na superfície de
focal f = R/2, refletindo ondas sonoras, sendo seu topo o vértice do separação deste meio com outro.
espelho. Determine a posição do foco relativa ao piso do ginásio. Em relação ao estudo da reflexão da luz nos espelhos esféricos, analise
Discuta, em termos físicos as consequências práticas deste projeto as seguintes afirmativas:
arquitetônico.
I. Todo raio luminoso que incide no vértice do espelho esférico gera,
relativamente ao eixo principal, um raio refletido simétrico.
II. Todo raio luminoso que incide paralelamente ao eixo principal,
reflete-se em uma direção que passa pelo centro de curvatura.
III. Um espelho convexo conjuga uma imagem real, invertida e menor
que o objeto.
Está(ão) correta(s) afirmativa(s):
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
25. Um espelho esférico convexo reflete uma imagem equivalente a
3/4 da altura de um objeto dele situado a uma distância p1. Então,
03. (PUC-CAMP 2016) Uma vela acesa foi colocada a uma distância p
para que essa imagem seja refletida com apenas 1/4 da sua altura, o
do vértice de um espelho esférico côncavo de 1,0 m de distância focal.
objeto deverá se situar a uma distância p2 do espelho, dada por
Verificou-se que o espelho projetava em uma parede uma imagem da
a) p2 = 9p1. 15p1 chama desta vela, ampliada 5 vezes.
d) p2 =
9p 7 O valor de p, em cm, é:
b) p2 = 1
4  15p1  a) 60
e) p2 = −  
9p1  7  b) 90
c) p2 =
7 c) 100
26. Na situação abaixo, um feixe cônico de luz incide sobre um d) 120
espelho esférico de raio de curvatura igual a 80 cm. Se a projeção
e) 140
dos raios se encontra a uma distância de 40 cm do vértice, determine
qual a distância do ponto de interseção dos raios com o eixo principal.
04. (ESPCEX/AMAN 2018) O espelho retrovisor de um carro e o
espelho em portas de elevador são, geralmente, espelhos esféricos
convexos. Para um objeto real, um espelho convexo gaussiano forma
uma imagem:
a) real e menor.
b) virtual e menor.
c) real e maior.
d) virtual e invertida.
e) real e direita.

a) O ponto se localiza no infinito. 05. (UEPG 2017) Em relação às imagens formadas por um espelho
côncavo, assinale o que for correto.
b) 10 cm
01) Se o objeto estiver entre o foco e o vértice, a imagem é real,
c) 20 cm
invertida e maior que o objeto.
d) 40 cm
02) Se o objeto estiver localizado além do centro de curvatura, a
e) 80 cm imagem é real, invertida e menor que o objeto.
04) Se o objeto estiver sobre o centro de curvatura, a imagem formada
é real, direita e de mesmo tamanho que o objeto.
EXERCÍCIOS DE 08) Se o objeto estiver entre o centro de curvatura e o foco, a imagem

COMBATE é virtual, direita e maior que o objeto.


16) Se o objeto está localizado no plano focal, a imagem é imprópria.

06. (FAMEMA 2017) Na figura, O é um ponto objeto virtual, vértice


01. (MACKENZIE 2014) Dispõe-se de um espelho convexo de Gauss, de um pincel de luz cônico convergente que incide sobre um espelho
de raio de curvatura R. Um pequeno objeto colocado diante desse esférico côncavo E de distância focal f. Depois de refletidos no espelho,
espelho, sobre seu eixo principal, a uma distância R de seu vértice os raios desse pincel convergem para o ponto I sobre o eixo principal
V, terá uma imagem conjugada situada no ponto P desse eixo. O do espelho, a uma distância f/4 de seu vértice.
comprimento do segmento VP é:
a) R/4. d) R.
b) R/3. e) 2R.
c) R/2.

394 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

09. (PUC-RS 2017) Na figura abaixo, ilustra-se um espelho esférico


côncavo E e seus respectivos centro de curvatura (C), foco (F) e vértice
(V). Um dos infinitos raios luminosos que incidem no espelho tem
sua trajetória representada por r. As trajetórias de 1 a 5 se referem a
possíveis caminhos seguidos pelo raio luminoso refletido no espelho.
Considere o campo gravitacional uniforme.

Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss, é correto


afirmar que a distância focal desse espelho é igual a:
a) 150 cm.
b) 160 cm. O número que melhor representa a trajetória percorrida pelo raio r
c) 120 cm. após refletir no espelho E, é:
d) 180 cm. a) 1. c) 3. e) 5.
e) 200 cm. b) 2. d) 4.

07. (ITA 2018) Dois espelhos esféricos interdistantes de 50 cm, um 10. (FAMERP 2018) Um objeto luminoso encontra-se a 40 cm de uma
côncavo, E1, e outro convexo, E2, são dispostos coaxialmente tendo parede e a 20 cm de um espelho côncavo, que projeta na parede uma
a mesma distância focal de 16 cm. Uma vela é colocada diante dos imagem nítida do objeto, como mostra a figura.
espelhos perpendicularmente ao eixo principal, de modo que suas
primeiras imagens conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo tamanho.
Assinale a opção com as respectivas distâncias, em cm, da vela aos
espelhos E1 e E2.
a) 25 e 25 d) 35 e 15
b) 41 e 9 e) 40 e 10
c) 34 e 16

08. (UPE-SSA 2 2016) Uma barra delgada está em uma temperatura


na qual o seu comprimento é igual L0 = 100 cm. A barra, de coeficiente
de dilatação linear 8,0 x 10-5 °C-1, é, então, colocada a uma distância
d = 0,8 m do vértice de um espelho curvo. O espelho possui um
raio de curvatura de 160 cm. Para se fazer a imagem crescer meio
centímetro, pode-se: Considerando que o espelho obedece às condições de nitidez de
Gauss, a sua distância focal é:
a) 15 cm. c) 20 cm. e) 30 cm.
b) 25 cm. d) 35 cm.

DESAFIO PRO
1  (ITA 2019) A imagem de um objeto formada por um
espelho côncavo mede metade do tamanho do objeto.
Se este é deslocado de uma distância de 15 cm em direção
ao espelho, o tamanho da imagem terá o dobro do tamanho
a) aproximar a barra em 15 cm.
do objeto. Estime a distância focal do espelho e assinale a
b) afastar a barra em 10 cm. alternativa correspondente.
c) aquecer a barra em 40 °C. a) 40 cm d) 10 cm
d) esfriar a barra em 10 °C. b) 30 cm e) 5 cm
e) aquecer a barra em 125 °C. c) 20 cm

PROMILITARES.COM.BR 395
ESPELHOS ESFÉRICOS

2  (ITA 2019) Um espelho côncavo de distância focal 12 cm


reflete a imagem de um objeto puntiforme situado no seu
eixo principal a 30 cm de distância. O objeto, então, inicia um
5  Uma haste retilínea AB, de comprimento L, é colocada
diante da superfície refletora de um espelho esférico
côncavo E, que obedece às condições de Gauss, sobre o eixo

movimento com velocidade v 0 de módulo 9,0 m/s. Determineo principal do espelho, conforme representa a figura a seguir.
módulo e o sentido do vetor velocidade inicial da imagem, vi ,
nos seguintes casos:
a) o objeto desloca-se ao longo do eixo principal do espelho.
b) o objeto desloca-se perpendicularmente ao eixo principal
do espelho.
Dado: (1 + x)-1 ≈ 1 – x, para |x|  1.

A distância focal do espelho é igual a f e a extremidade B da


haste encontra-se a uma distância D(D > f) do vértice V.
a) Calcule, em função de f, L e D, o comprimento C da imagem
da haste produzida por E.
b) Determine a relação entre L e f para o caso particular de a
O concentrador solar refletivo, mostrado na figura, é formado imagem de B se formar sobre esse mesmo ponto, com C = L/2.
por uma calha cilíndrica de comprimento L com seção transversal
em forma de semicírculo de raio R, centrado em O. Considere
que o sol está a pino em relação ao concentrador. Acerca dos 6  A figura a seguir mostra um triângulo retângulo ABC situado
em frente a um espelho côncavo, de centro C e distância
focal 6,0 cm. Sabendo que AB = 8,0 cm e AC = 6,0 cm, determine
raios refletidos pelo sistema, assinale a alternativa CORRETA.
a área da imagem do triangulo ABC, fornecida pelo espelho.
a) Atravessam o eixo principal num plano entre o foco e o
vértice do espelho.
b) Focalizam em um único ponto do espaço.
c) Passam por um plano entre a linha O e o foco.
d) Os raios refletidos perto das bordas do espelho passam pelo
foco.
e) O coletor focaliza os raios solares ao longo da linha O.

4  (ITA 2015)

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. D 10. E
02. D 05. B 08. C
03. D 06. D 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. C 13. E
02. D 14. D
03. C 15. D
04. B 16. A
Uma partícula eletricamente carregada move-se num meio de 05. A 17. D
índice de refração n com uma velocidade v = βc, em que β > 1 e 06. E 18. E
c é a velocidade da luz. A cada instante, a posição da partícula 07. A 19. A
se constitui no vértice de uma frente de onda cônica de luz por
ela produzida que se propaga numa direção α em relação à da 08. D 20. A
trajetória da partícula, incidindo em um espelho esférico de raio 09. A 21. B
R, como mostra a figura. Após se refletirem no espelho, as ondas 10. B 22. D
convergem para um mesmo anel no plano focal do espelho em
11. A 23. C
F. Calcule o ângulo α e a velocidade v da partícula em função
de c, r, R e n. 12. D

396 PROMILITARES.COM.BR
ESPELHOS ESFÉRICOS

24. O foco está localizado 0,4 m abaixo do nível do piso do ginásio. Em


termos físicos a principal consequência prática deste projeto arquitetônico
é a concentração de ondas sonoras 0,4 m acima do solo.
25. A
26. C
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 04. B 07. B 10. A
02. A 05. DISCURSIVA 08. E
03. D 06. C 09. D
DESAFIO PRO
01. D

02. a) vi = 4 m s , com sentido oposto ao movimento do objeto.

b) vi = 6 m s , com sentido oposto ao movimento do objeto.
03. A
c R² + 4r²
04. v =
R
Lf²
05. a) C =
(D − f )(D + L − f ) 
b) L/f = 1
06. 6 cm²

ANOTAÇÕES

PROMILITARES.COM.BR 397
ESPELHOS ESFÉRICOS

ANOTAÇÕES

398 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

Antes de iniciarmos os nossos estudos de lentes, vamos entender Abaixo temos, à esquerda, uma onda sonora (mecânica) e, à
mais uma propriedade ondulatória, a refração. Claro que, nesta etapa direita, um raio luminoso (onda eletromagnética), sofrendo refração
dos estudos, não estamos estudando o caráter ondulatório da luz, mas ao sair do ar e entrar na água:
fazendo um estudo geométrico da mesma. Mas, para entendermos
como os RL se propagam quando atingem uma lente, temos que usar
a sua propriedade ondulatória.

REFRAÇÃO
É quando uma onda sofre uma mudança na sua velocidade devido
à mudança do meio de propagação. A velocidade da luz no vácuo é
3 ⋅108 m/s; por sua vez, a velocidade da luz na água é na ordem de 2,2 ⋅
108 m/s. No módulo de ondulatória, esse fenômeno é abordado de uma
maneira mais detalhada. Por hora, o mais importante é entendermos
que essa mudança na velocidade da luz pode causar um desvio do RL
(falamos que ângulo de incidência é diferente do ângulo de refração; o
ângulo entre o RL e a normal após mudança de meio de propagação).

Perceba que, no primeiro caso, o vetor que indica a direção de


propagação da onda se afasta da normal. Isso acontece porque o som
é mais rápido na água que no ar.

Observação
Se o ângulo de incidência for 0°, ou seja, se o RL for normal à
superfície de separação entre os meios, o ângulo de refração também
será zero. Por isso, anteriormente afirmamos que, na refração, o RL
pode ou não sofrer desvio. Para qualquer outro ângulo, havendo
refração, haverá desvio do RL. A refração luminosa não é o desvio da
luz, mas a mudança de velocidade da luz devido à mudança de meio
de propagação, conforme dito no início do módulo.

Na segunda figura, o ângulo entre a direção de propagação e a


Na figura I, a refração faz com que o lápis aparente esteja normal diminui, já que a luz perde velocidade ao entrar na água.
quebrado. Ao ver com mais detalhes o que acontece quando
observamos a figura II, a imagem formada do peixe para o menino Agora olhe o que acontece com os comprimentos de onda
está exatamente onde a sua mão se encontra, porém, como o RL sofre durante a refração:
refração, o peixe está, na verdade, um pouco abaixo. É por isso que
objetos no fundo de um copo com água aparentam estar um pouco
acima de onde realmente estão. O mesmo vale para a profundidade
de uma piscina. A distância entre a superfície de separação entre os
meios e a posição onde a imagem se forma é chamada de altura
aparente. A distância até onde o objeto de fato está é chamada
de altura real.
Na figura III, antes de colocar água no copo, o observador não
conseguia ver o objeto. Colocando água lentamente, o objeto passa
a ser, aos poucos, visível. Note que, com o nível de água da figura, o
observador verá a metade direita do objeto.

PROMILITARES.COM.BR 399
A REFRAÇÃO DA LUZ

A frequência da onda não é alterada com a mudança de meio Exercício Resolvido


(uma luz vermelha não vai virar azul porque entrou na água, por
exemplo). O comprimento de onda muda devido à mudança de 01. Complete a direção do RL após refratar no prisma e calcule o
velocidade. Sendo assim: ângulo que o RL fará com a normal ao abandoná-lo. Considere o
índice de refração do prisma igual a 2
v 2 λ2
=
v1 λ1

No caso específico da luz, dizemos que quanto maior o índice de


refração do meio (n), menor será a sua velocidade de propagação.

c
n=
v

Em que c é a velocidade da luz no vácuo, e v é a velocidade da


luz no meio. Sendo assim, podemos comparar as velocidades de Resolução:
propagações nos meios através dos seus índices de refração:
n2 v1
=
n1 v 2

Mas, o índice de refração nos diz mais que a velocidade da luz


no meio. Também podemos descobrir a relação entre o ângulo de
incidência e o ângulo de refração (apenas não utilizei a letra r,
porque já a usamos para simbolizar o ângulo de reflexão dos RL):

=
n1sen ι n2senε
^
^ 1
sen L = = L = 45°,
Essa é a lei de Snell. A sua dedução também pode ser encontrada 2
no livro de Moysés, citado anteriormente.
como 60 > 45° → reflexão total
Sempre que um RL atinge uma superfície haverá refração? Não.
30 < 45°, logo vai refratar sen 30° . 2 = sen ε . 1
Encontra-se, aqui, o detalhe. Se o RL atingir uma superfície com maior
índice de refração, haverá, além da reflexão, refração. Porém, se o RL ε = 45°
vier de um meio mais refringente e atingir a superfície de um meio
menos refringente, pode ou não haver refração, mas haverá sempre
reflexão. Se não houver refração, dizemos que haverá reflexão total. UM POUCO MAIS SOBRE REFRAÇÃO
Mas, qual seria então essa condição? Como saber se haverá refração
e reflexão ou só reflexão (reflexão total)?
Observe a figura abaixo:

Vimos anteriormente, nos nossos estudos de refração, que a


Quando o ângulo de incidência é igual a L , o ângulo de refração frequência de uma onda não se altera quando o meio de propagação
vale 90°, ou seja, essa é a situação limite para haver refração. Qualquer é alterado, mas o que deve acontecer com uma luz que não é
RL que tenha ângulo de incidência superior a L não será refratado; monocromática, ou seja, uma luz com mais de uma frequência (cor),
como a luz solar, por exemplo, quando muda de meio?
será totalmente refletido. Chamamos L de ângulo limite.
Esse fenômeno é conhecido como dispersão luminosa.
Aplicando Snell:
A luz solar (luz branca), quando se propaga do ar para água, sofre
n2 dispersão, que nada mais é que a separação das luzes que a compõem,
n1senLˆ  n2sen90  n2  senLˆ  que são várias, mas podemos falar em 7 principais: Vermelho,
n1
Alaranjado, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta – VAAVAAV – sendo
o vermelho a cor de menor frequência (portanto, maior comprimento
Note que não há seno maior que 1. Logo, para haver reflexão de onda) e o violeta, a cor com maior frequência (menor comprimento
total, n2 < n1. de onda).

400 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

A dispersão foi observada por Newton, em 1666, quando deixou Com isso conseguimos entender um dos fenômenos mais belos
a luz do Sol incidir em um prisma. Seu estudo foi publicado no seu da natureza, o arco-íris. As gotículas de água em suspensão no ar
livro de tratado da óptica. funcionam como pequenos prismas. A luz do Sol, ao penetrar nessas
No vácuo, uma luz monocromática vermelha possui a mesma gotículas, sofre dispersão, como podemos ver com mais detalhes na
velocidade que uma violeta, por exemplo. Não importa a cor figura abaixo:
(frequência). A velocidade de qualquer luz (na verdade, de qualquer
onda eletromagnética, como o rádio, raio-X etc) no vácuo é igual a
c (3.108 m/s). Porém, em outro meio, como a água, a velocidade de
cada frequência é diferente e é justamente isso que faz a dispersão
acontecer.
Veja a figura abaixo. Um feixe de luz branca está indo do ar
para água. Na dispersão, a luz com maior velocidade (vermelho) se
afasta da normal, obedecendo ao princípio da refração e, a mais lenta
(violeta), será mais próxima da normal.

EXERCÍCIOS DE

Um prisma funciona como a água nesse caso, fazendo a luz sofrer


FIXAÇÃO
dispersão:
01. (EAM 2002) Observe a figura:

Um bastão de vidro, quando posto em um


copo com água, conforme mostra a figura
acima, aparenta estar quebrado ponto isso
acontece devido ao fenômeno da
a) reflexão luminosa
b) difração luminosa
c) interferência luminosa
d) refração luminosa
Mas, e se a luz branca estiver saindo da água (ou de um prisma) e) absorção luminosa
e indo para o ar?
02. (EAM 2004) Considere a tirinha abaixo.

Fonte: L. Daou e F. Caruso, Tirinhas de Física, vol. 4, Rio de Janeiro, CBPF, 2001.

O fenômeno óptico observado nela é o seguinte


a) reflexão d) absorção
Note pela figura acima que, pela equação de Snell, temos uma
inversão em relação à dispersão ar-água. Nesse caso, o vermelho b) refração e) decomposição
tende a se aproximar mais da normal que o violeta. c) dispersão

PROMILITARES.COM.BR 401
A REFRAÇÃO DA LUZ

03. (EEAR 2002) Em relação à velocidade de propagação de luzes 08. (EEAR 2017) A tirinha abaixo utiliza um fenômeno físico para a
monocromáticas, pode-se afirmar corretamente que a luz construção da piada. Que fenômeno é esse?
a) vermelha é mais lenta que a violeta no vácuo.
b) violeta é mais lenta que a vermelha no vácuo.
c) violeta é mais rápida que a vermelha num meio material.
d) vermelha é mais rápida que a violeta num meio material.

04. (EEAR 2008) O prisma de Porro é aquele em que os raios luminosos


incidem normalmente (formando 90º) sobre a face-hipotenusa e que,
ao emergirem, sofrem um desvio, em relação à incidência, em graus,
de
a) Reflexão c) Difração
b) Refração d) Propagação retilínea da luz

09. (EEAR 2004) Um conjunto de ondas planas incidem sobre a


a) 60 superfície de separação de dois meios, formando um ângulo tal que
b) 90 o cosseno do ângulo de incidência vale 0,6 e o de refração, 0,8.
c) 120 Dessa forma, pode-se assegurar que a razão entre as velocidades
de propagação dessas ondas nos meios de refração e incidência,
d) 180 respectivamente, vale
a) 3/4 b) 4/3 c) 2/3 d) 3/2
05. (EEAR 2002) Um prisma equilátero (índice de refração n = √2) está
imerso no ar (índice de refração n = 1). O desvio mínimo, em graus,
sofrido por um raio luminoso monocromático ao atravessá-lo é 10. (EEAR 2008) Um raio de luz monocromático, propagando-se no
ar (n = 1), incide na face de um prisma, homogêneo e transparente,
a) 30. segundo um ângulo de incidência x, conforme a figura abaixo.
b) 45. Sabendo que o ângulo de refringência deste prisma é de 60º e o
c) 60. desvio mínimo é de 30º, determine, respectivamente, o valor de x, em
graus, e o índice de refração do prisma.
d) 0.

06. (EAM 2013) Ao observar o fundo de uma piscina olhando a partir


da borda, nota-se que ela aparenta ser mais rasa. Esse fenômeno é
causado pela
a) 15 e √3
a) reflexão da luz na superfície da água.
b) 30 e √2
b) absorção da energia luminosa na água.
c) 45 e √2
c) refração da luz na superfície da água.
d) 60 e √3
d) dispersão da luz na superfície da água.
e) dissipação da energia luminosa na água.
EXERCÍCIOS DE
07. (EAM 2014) Analise a figura a seguir.
TREINAMENTO
01. (EEAR 2017) Um pássaro a 40 m na direção horizontal do ponto de
incidência do raio luminoso na superfície da água do mar se encontra
a 30 m de altura da mesma, como mostra a figura abaixo. Sabendo
que o índice de refração do ar nAR = 1 e que o índice de refração da
água do mar nÁGUA DO MAR = 1,5; calcule quanto vale aproximadamente
o ângulo de refração da luz que chega ao mergulhador.

A figura acima retrata a luz do sol transpassando um prisma de vidro.


Quando essa mesma luz atravessa gotículas de água em suspensão na
atmosfera, também pode dar origem à formação do arco-íris. Logo,
semelhantemente, formam-se espectros visíveis. Esse fenômeno é
conhecido por:
a) reflexão luminosa.
b) absorção luminosa.
c) difração luminosa.
d) decomposição luminosa.
e) interferência luminosa. a) 30º b) 45º c) 60º d) 90º

402 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

02. (EEAR 2018) Uma das explicações para as lendas sobre navios 05. (EEAR 2020) Num prisma óptico define-se que o valor do desvio
fantasma advém de situações como as da foto abaixo, onde não há mínimo ocorre quando o ângulo de incidência na primeira face é igual
montagem. Tal efeito é similar ao da miragem. ao ângulo de emergência na segunda face. Admitindo um prisma,
imerso no ar, no qual se tenha o desvio mínimo e que seja constituído
de um material transparente de índice de refração igual a √2. Qual
o valor, em graus do ângulo de abertura, ou também denominado
ângulo de refringência, quando um raio de luz monocromática
emerge na segunda face com ângulo de emergência igual a 45°?
Adote: índice de refração do ar igual a 1.
a) 30°
b) 45°
O fenômeno físico associado ao descrito acima é: c) 60°
a) refração d) 120°
b) interferência da luz
06. Um prisma é posicionado sobre a água. Um raio de luz
c) propagação retilínea da luz monocromática, proveniente do ar, incide sobre o prisma na direção
d) princípio da independência dos raios de luz indicada no esquema.

03. (EAM 2019) O Grupamento de Mergulhadores de Combate


(GruMeC), subordinado ao Comando da Força de Submarinos da
Marinha do Brasil (MB), é uma das mais importantes e respeitadas
tropas de operações especiais do mundo, especializada em infiltração,
reconhecimento, sabotagem, resgate e destruição de alvos estratégicos.
Um MeC, assim como é chamado um membro do GruMeC, equipado
com um fuzil de alta precisão e com um equipamento de mergulho
de circuito fechado (que não solta bolhas de ar) recebe a missão de
se infiltrar e eliminar o inimigo que guarnece um posto de controle. Dado: nar < nágua < nprisma
Considerando que o raio incidente sobre o prisma tenha emergido na
água, o esquema que pode representar a trajetória do raio de luz é:
a) d)

b) e)

O MeC mira o seu fuzil a fim de acertar a cabeça do inimigo conforme


mostrado na figura. Considere para tal desprezível o efeito da
gravidade, que o fuzil tenha funcionado adequadamente mesmo c)
debaixo d’água, que o tiro disparado poderia ter alcançado o inimigo
que se encontrava bastante próximo e que o projétil, ao passar da
água para o ar, não sofreu desvio algum em termos de direção. Qual
das opções abaixo está relacionada com o fenômeno óptico mostrado
na figura que ilustra esse enunciado e que deveria ter sido levado em
conta pelo MeC a fim de acertar o alvo?
a) Refração da Luz. d) Reflexão Total da Luz.
b) Absorção da Luz. e) Dispersão da Luz. 07. O Teatro de Luz Negra, típico da República Tcheca, é um tipo
de representação cênica caracterizada pelo uso do cenário escuro
c) Reflexão da Luz
com uma iluminação estratégica dos objetos exibidos. No entanto,
o termo Luz Negra é fisicamente incoerente, pois a coloração negra
04. (EEAR 2019) Um raio de luz monocromático propagando-se no ar, é justamente a ausência de luz. A luz branca é a composição de luz
meio definido com índice de refração igual a 1, incide, com ângulo de com vários comprimentos de onda e a cor de um corpo é dada pelo
incidência igual a 60º, na superfície de um líquido. comprimento de onda da luz que ele predominantemente reflete.
Ao refratar, esse raio de luz adquire uma velocidade, no líquido, de Assim, um quadro que apresente as cores azul e branca quando
√2·108 m/s. Considerando a velocidade da luz no ar igual a 3·108m/s, iluminado pela luz solar, ao ser iluminado por uma luz monocromática
qual deve ser o seno do ângulo de refração formado entre o raio de de comprimento de onda correspondente à cor amarela, apresentará,
luz refratado e a normal? respectivamente, uma coloração
1 3 a) amarela e branca.
a) c)
2 2 b) negra e amarela.
b) 2 6 c) azul e negra.
2 d)
6 d) totalmente negra.

PROMILITARES.COM.BR 403
A REFRAÇÃO DA LUZ

08. (EEAR 2012) Um raio de luz monocromática (RI) passa do meio 1 11. (EFOMM 2017) O aquário da figura abaixo apresenta bordas bem
para o meio 2, sofrendo, em relação ao raio refratado (RR), um desvio espessas de um material cujo índice de refração é igual a 3. Um
de 30º, conforme mostrado na figura. Determine o índice de refração observador curioso aponta uma lanterna de forma que seu feixe de
do meio 2, sabendo que o meio 1 é o ar, cujo índice de refração vale 1. luz forme um ângulo de incidência de 60°, atravessando a borda do
aquário e percorrendo a trajetória AB. Em seguida, o feixe de luz passa
para a região que contém o líquido, sem sofrer desvio, seguindo a
trajetória BC.

a) 1/2
Considere o índice de refração do ar igual a 1,0. O feixe de luz
b) 2 emergirá do líquido para o ar no ponto C?
c) √3
3
d) √3/2 a) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
3
3
09. (AFA 2005) Uma fonte pontual de luz monocromática está imersa b) Sim, e o seno do ângulo refratado será .
numa piscina de profundidade. Para que a luz emitida por essa fonte 2
não atravesse a superfície da água para o ar, coloca-se na superfície 3
c) Não, e o seno do ângulo limite será .
um anteparo opaco circular cujo centro encontra-se na mesma vertical 2
da fonte. O raio mínimo desse anteparo é:
d) Não, pois o seno do ângulo refratado é menor que o seno do
Considere: ângulo limite.
nAR índice de refração do ar e) Não, pois o seno do ângulo refratado é maior que o seno do
nÁGUA índice de refração da água ângulo limite.
 n 
a) h ⋅ tg arc sen  ar n   12. (AFA 2013) A figura abaixo mostra uma face de um arranjo
  água  
cúbico, montado com duas partes geometricamente iguais. A parte
n  1 é totalmente preenchida com um líquido de índice de refração n1 e
b) tg  ar n  a parte 2 é um bloco maciço de um material transparente com índice
 água 
h de refração n2.

n 
c) h ⋅ sen  ar 
 nágua 
 n 
d) h ⋅ arc tg sen  ar n  
  água 

10. (AFA 2006) Considere uma superfície de separação plana e


horizontal entre o ar e a água. Se uma onda luminosa (L) e uma onda
sonora (S) incidem sobre essa superfície, com um ângulo de incidência
θ, a opção que MELHOR ilustra a configuração física das ondas
luminosa e sonora, que se refratam é:

a) L S c) L S
Neste arranjo, um raio de luz monocromático, saindo do ponto P,
θ θ chega ao ponto C sem sofrer desvio de sua direção inicial.
θ θ
AR AR
AR AR
Retirando-se o líquido n1 e preenchendo-se completamente a parte 1
ÁGUA ÁGUA com um outro líquido de índice de refração n3, tem-se que o mesmo
ÁGUA ÁGUA
raio, saindo do ponto P, chega integralmente ao ponto D.
Considere que todos os meios sejam homogêneos, transparentes
b) L S d) L S
e isotrópicos, e que a interface entre eles forme um dióptro
θ
perfeitamente plano.
θ θ θ
AR AR AR AR Nessas condições, é correto afirmar que o índice de refração n3 pode
ser igual a
ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA
a) 1,5 n1 c) 1,2 n1
b) 1,3 n1 d) 1,1 n1

404 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

13. (EFOMM 2005) Um pescador observa um peixe nadando em A seção principal de um prisma de vidro, imerso no ar, é um triângulo
águas cristalinas (índices de refração nar = 1 e nágua = 2). Com relação com ângulos de 30°, 60° e 90°, conforme indica a figura acima. Um
a esta situação, analise as afirmativas abaixo: raio monocromático incide na direção da normal do lado 1 deste
I. Para o pescador, o peixe parece estar nadando em profundidade prisma. Com base nos dados apresentados, é correto afirmar que
maior do que a real. este raio emergirá pelo lado L e ângulo β, em relação a sua normal,
respectivamente, dados pelo item
II. Se o pescador desejar arpoar o peixe, deverá fazê-lo mirando em
posição a frente da posição na qual o mesmo parece estar. Dados:
índice de refração do ar = 1
III. Se o ângulo de incidência (ar para água) for de 30º, o seno do 2
índice de refração do vidro =
ângulo de refração será de 2 4 . 2
sen45° =
IV. A profundidade aparente do peixe independe da sua profundidade 2
real. a) L = lado 2 com β < 30°
Assinale a alternativa correta. b) L = lado 3 com β = 30°
a) II, III e IV são verdadeiras. c) L = lado 2 com β > 30°
b) Somente a afirmativa II é verdadeira. d) L = lado 3 com β > 30°
c) I e II são verdadeiras. e) L = lado 2 com β = 30°
d) II e III são verdadeiras.
e) I e IV são verdadeiras. 17. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir.

14. (EFOMM 2007) Um Oficial mercante está no porto olhando para


um navio ancorado em águas transparentes e vê o navio com um
calado (distância do fundo do navio à linha d’água) de 8,16 m. No
entanto, o Oficial sabe que o calado C verdadeiro desse navio é de

Uma fonte F de luz puntiforme está no fundo de um tanque que


contém um líquido de índice de refração n. Um disco de madeira de
raio r, de comprimento igual à coluna h de líquido, é colocado rente à
superfície do líquido, de tal forma que nenhum raio de luz vindo de F
seja refratado. Nessas condições, qual é o índice de refração n?
(dado: índice de refração da água em relação ao ar igual a 1,20) a) 1,05 d) 1,32
a) 9,79 m c) 6,80 m e) 1,20 m b) 1,14 e) 1,41
b) 8,60 m d) 5,60 m c) 1,23

15. (EFOMM 2008) O Comandante de um navio observa que os 18. Uma fonte luminosa puntiforme está a uma profundidade h
raios de luz do sol formam ângulo de 30° com o vidro da janela do abaixo da superfície de um lago sufi cientemente grande em extensão
passadiço, de índice de refração 3 e sofrem um desvio lateral de 5 e profundidade. Seja n o índice de refração da água. Da energia total
cm. Sabe-se que o vidro da janela ao lado, de mesma espessura, tem emitida, f é a fração que escapa diretamente da superfície líquida,
um índice de refração 6 . De quanto seria, aproximadamente, esse desprezando a absorção da luz na água e a reflexão que não for total.
2 Nessas condições, podemos afirmar que
desvio lateral, para o mesmo ângulo de incidência do raio de luz que
incidiu na primeira janela? a) f aumenta se h aumentar.

(dado: índice de refração do ar = 1; sen15° = 0,25) b) f diminui se h aumentar.

a) 3,0 cm. c) 5,0 cm. e) 9,0 cm. c) f = 1/n.

b) 4,0 cm. d) 6,0 cm. 1 1 1


d) f=− .
2 2n n2 − 1
16. (EFOMM 2010) Observe a figura a seguir. e) nenhuma das afirmações acima.

19. (EFOMM 2014) Um mergulhador utiliza uma lanterna, apontando


o feixe luminoso de dentro d’agua para a superfície. Outro mergulhador
observa o feixe luminoso refletido como na figura.

PROMILITARES.COM.BR 405
A REFRAÇÃO DA LUZ

Considere o índice de refração da água 1,33 e do ar 1,00. É dada a 23. (AFA 2021) Considere um dioptro plano constituído de dois meios
tabela: homogêneos e transparentes de índices de refração n1 = 1 e n2 = 4 3 ,
separados por uma superfície S perfeitamente plana. No meio de
sen 41° sen 45° sen 49° sen 53° sen 57° índice de refração n1 encontra-se um objeto pontual B, distante d,
0,656 0,707 0,755 0,799 0,839 da superfície S, assim como, no outro meio encontra-se um objeto
idêntico A, também distante d, da superfície do dioptro como mostra
Pode-se afirmar, então, que o valor aproximado do ângulo limite θ, a figura abaixo.
definido entre o feixe e a superfície, para reflexão total do feixe, é
dado por
a) 41º. c) 49º. e) 57º
b) 45º. d) 53º.

20. (EFOMM 2015) Uma pequena lâmpada está colocada no fundo


de uma piscina cheia de um determinado líquido com profundidade
igual a 2m. Apesar de a lâmpada emitir luz em todas as direções, um
observador situado fora da piscina verifica que a superfície do líquido
não está toda iluminada, mas apenas uma região circular. Sabe-se que
o índice de refração desse líquido é igual a 2. O raio da região circular
iluminada da superfície da piscina é então
a) 0,75 m c) 1,03 m e) 1,15 m
b) 1,0 m d) 1,13 m

21. O Método do Desvio Mínimo para a medida do índice de refração


n de um material transparente, em relação ao ar, consiste em se medir
o desvio mínimo de um feixe estreito de luz que atravessa um prisma
feito desse material. Para que esse método possa ser aplicado (isto é, A imagem A1 de A é vista por um observador O1 que se encontra no
para que se tenha um feixe emergente), o ângulo A do prisma deve meio n1; por sua vez, a imagem B1 de B é vista por um observador
ser menor que O2 que se encontra no meio n2. O dioptro plano é considerado
perfeitamente estigmático e os raios que saem de A e B são pouco
inclinados em relação à vertical que passa pelos dois objetos. Considere
que A e B sejam aproximados verticalmente da superfície S de uma
distância d 2 e suas novas imagens, A2 e B2, respectivamente, sejam
a) arcsen(n)
d
b) 2 arcsen(1/n) vistas pelos observadores O1 e O2. Nessas condições, a razão A entre
dB
c) 0,5 arcsen(1/n) as distâncias, dA e dB, percorridas pelas imagens dos objetos A e B, é
d) arcsen(1/n) a) 9/16
b) 3/8
22. (EFOMM 2021) Ana Clara está brincando à beira de uma piscina
cheia de água. quando acidentalmente sua boneca cai na piscina. a c) 3/4
uma distância horizontal de 1,9 m da borda, e afunda. Embora Ana d) 8/3
Clara seja uma menina muito inteligente, ela ainda não teve aulas
de Física e desconhece as leis da refração da luz. Por essa razão, ela 24. (ITA 2005) Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um
estima que sua boneca está a 0,95 m de profundidade. Sabe-se que lago a 10,0 m de profundidade. No fundo do lago, a lanterna emite
Ana Clara está exatamente na borda da piscina. conforme figura um feixe luminoso, formando um pequeno ângulo θ com a vertical
abaixo, e que a distância vertical entre seus olhos e a superfície da (veja figura).
água é de 0,95 m. Então, pode-se afirmar que a real profundidade da
piscina, em metros, é de aproximadamente
(Dados: Índice de refração do ar: 1,0; Índice de refração da água 1,33;
sen32° = 0,53; cos 32° = 0,85)

Considere: tg θ ≈ sen θ ≈ θ e o índice de refração da água n = 1,33.


Então, a profundidade aparente h vista pelo pescador, é igual a:
a) 0,95 a) 2,5 m.
b) 1,15 b) 5,0 m.
c) 1,30 c) 7,5 m.
d) 1,40 d) 8,0 m
e) 1,50 e) 9,0 m.

406 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

25. (AFA 2010) Um raio luminoso monocromático que incide sobre 27. (AFA 2013) Um observador dentro d’água visualiza a queda,
uma face de um prisma, percorre o trajeto de A a B e emerge na outra vertical e livre, de uma pequena esfera no ar de uma posição distante
face como mostra a figura abaixo. y0 da superfície imóvel e perfeitamente plana da água, como mostra
a figura abaixo.

Considere que o prisma se encontra imerso num recipiente onde foi


feito vácuo e que α seja o ângulo de refringência do prisma. Nessas
condições, o índice de refração do prisma é
senθ c)
senα
a)
α cosθ Considere que o observador visualize a queda bem próximo da vertical,
sen  
2 cosθ que é perpendicular à superfície da água e que passa pela esfera. Os
d) índices de refração absolutos do ar e da água são, respectivamente,
cosθ senα
b) iguais a 1 e 4 3 . Enquanto a esfera está fora d’água, o gráfico que
α
sen   melhor representa a posição y’ da imagem dessa esfera, vista pelo
2 observador, que se encontra a uma certa distância fixa da superfície,
em função do tempo t, é
26. Isaac Newton, no início de 1666, realizou a seguinte experiência:
a) c)
seja S o Sol e F um orifício feito na janela de um quarto escuro. Considere
P e Q dois prismas de vidro colocados em posição cruzada um em
relação ao outro, ou seja, com suas arestas perpendiculares entre si,
conforme mostra a figura a seguir. Represente por A a cor violeta, por
B a amarela e C a cor vermelha. Após a passagem dos raios luminosos
pelo orifício e pelos dois prismas, a forma da imagem e a disposição das
cores formadas no anteparo são melhor representadas por

b) d)

28. Através de um tubo fino, um observador enxerga o topo de uma


barra vertical de altura H apoiada no fundo de um cilindro vazio de
diâmetro 2H. O tubo encontra-se a uma altura 2H + L e, para efeito de
cálculo, é de comprimento desprezível. Quando o cilindro é preenchido
com um líquido até uma altura 2H (veja a figura abaixo), mantido o tubo
na mesma posição, o observador passa a ver a extremidade inferior da
c) e) barra. Determine, literalmente, o índice de refração desse líquido.
a)

d)
b)

PROMILITARES.COM.BR 407
A REFRAÇÃO DA LUZ

29. Um raio de luz penetra rasante à superfície de um dos prismas,


isósceles, que se encontra justaposto a outros quatro semelhantes
em sequência, conforme mostra a figura abaixo. Sabendo que os
índices de refração são, respectivamente, iguais a µ1, µ2, µ3, µ4 e µ5, a
condição para que o raio de luz possa emergir rasante na face oposta
do último será dada pela seguinte expressão

a) µ12 + µ23 + µ52 =+


1 µ22 + µ24 a) 21 cm
b) µ12 + µ23 + µ52 =2 + µ22 + µ24 b) 27 cm
c) µ +µ +µ = µ +µ
2 2 2 2 2 c) 32 cm
1 3 5 2 4
d) 18 cm
d) µ12 + µ23 − µ52 =+
1 µ22 + µ24
e) µ12 − µ32 + µ52 =+
1 µ22 + µ24 33. Um raio luminoso incide sobre uma lâmina transparente de faces
paralelas, de espessura a e índice de refração n. Calcular o desvio
30. (IME 2014) Um banhista faz o lançamento horizontal de um sofrido pelo raio luminoso ao atravessar a lâmina, supondo que o
objeto na velocidade igual a 5 3 m s em direção a uma piscina. ângulo de incidência seja pequeno.
Após tocar a superfície da água, o objeto submerge até o fundo da Utilizar as aproximações: sen α ≈ α e cos α ≈ 1
piscina em velocidade horizontal desprezível. Em seguida, o banhista
observa esse objeto em um ângulo de 30º em relação ao horizonte.
Admitindo-se que a altura de observação do banhista e do lançamento
do objeto são iguais a 1,80 m em relação ao nível da água da piscina,
a profundidade da piscina, em metros,
Dados:
- índice de refração do ar: nar = 1;  1
a) x ≅ aα 1 + 
5 3  n
- índice de refração da água: nágua =
6 b) x ≅ aα (1 − n)
a) 2
b) 1,6  1
c) x ≅ aα  1 − 
c) 1,6 3  n
d) 2 3 d) x ≅ aα (1 + n)

e) 3 e) x ≅ aα (n − 1)

31. Dois prismas (com ângulo de abertura muito pequeno e 34. (IME 2016)
diferentes índices de refração) estão justapostos, como mostra a
figura a seguir. O ângulo θ é muito pequeno. Quando um raio laser
incide perpendicularmente sobre a superfície, emerge formando um
pequeno ângulo φ. A alternativa que representa, aproximadamente, a
diferença entre os índices de refração é

a) ϕ
θ
b) θ Um raio luminoso atravessa um prisma de vidro de índice de refração
ϕ n, imerso em água, com índice de refração nágua. Sabendo que tanto
c) ϕ+θ o ângulo α como o ângulo de incidência são pequenos, a razão entre
d) ϕ−θ o desvio angular ∆ e o α será
n n 1
a) −1 d) +
32. Um reservatório cúbico, de paredes opacas e arestas a 40 cm, nágua nágua 2
acha-se disposto de tal maneira que o observador não vê o seu fundo
(ver figura). A que nível mínimo devemos preencher este cubo com n nágua
b) +1 e) −1
água para que o observador possa ver uma mancha negra pontual M, nágua n
que se encontra no fundo do recipiente, a uma distância b = 10 cm
do ponto D? n 1
c) −
nágua 2
Dado: índice de refração para a água, na região do visível, n = 1,33.

408 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

EXERCÍCIOS DE 03. (ESPCEX/AMAN 2017) Um raio de luz monocromática

COMBATE
propagando-se no ar incide no ponto O, na superfície de um espelho,
plano e horizontal, formando um ângulo de 30° com sua superfície.
Após ser refletido no ponto O desse espelho, o raio incide na superfície
plana e horizontal de um líquido e sofre refração. O raio refratado
01. (ESPCEX/AMAN 2015) Uma fibra óptica é um filamento flexível, forma um ângulo de 30° com a reta normal à superfície do líquido,
transparente e cilíndrico, que possui uma estrutura simples composta conforme o desenho abaixo.
por um núcleo de vidro, por onde a luz se propaga, e uma casca de
vidro, ambos com índices de refração diferentes.
Um feixe de luz monocromático, que se propaga no interior do
núcleo, sofre reflexão total na superfície de separação entre o núcleo
e a casca segundo um ângulo de incidência α, conforme representado
no desenho abaixo (corte longitudinal da fibra).

3
a)
Sabendo que o índice de refração do
3 ar é 1, o índice de refração do
líquido é: 3
b)
Dados: 2
Com relação à reflexão total mencionada acima, são feitas as c) 3
afirmativas abaixo. 2 3
3
I. O feixe luminoso propaga-se do meio menos refringente para o a) d)
3 3
meio mais refringente.
3 e) 2 3
II. Para que ela ocorra, o ângulo de incidência α deve ser inferior ao b)
2
ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a casca.
c) 3
III. O ângulo limite da superfície de separação entre o núcleo e a
casca depende do índice de refração do núcleo e da casca. 2 3
d) (UNESP 2017) Dentro de uma piscina, um tubo retilíneo
04.
IV. O feixe luminoso não sofre refração na superfície de separação 3
luminescente, com 1 m de comprimento, pende, verticalmente,
entre o núcleo e a casca. ae)partir
2 3 do centro de uma boia circular opaca, de 20 cm de raio. A
Dentre as afirmativas acima, as únicas corretas são: boia flutua, em equilíbrio, na superfície da água da piscina, como
a) I e II. c) II e III. e) I e III. representa a figura.
b) III e IV. d) I e IV.

02. (FUVEST 2017) Em uma aula de laboratório de física, utilizando-se


o arranjo experimental esquematizado na figura, foi medido o índice
de refração de um material sintético chamado poliestireno. Nessa
experiência, radiação eletromagnética, proveniente de um gerador de
micro-ondas, propaga-se no ar e incide perpendicularmente em um
dos lados de um bloco de poliestireno, cuja seção reta é um triângulo
retângulo, que tem um dos ângulos medindo 25°, conforme a figura.
Um detetor de micro-ondas indica que a radiação eletromagnética sai
do bloco propagando-se no ar em uma direção que forma um ângulo
de 15° com a de incidência.

Sabendo que o índice de refração absoluto do ar é 1,00 e que o índice


de refração absoluto da água da piscina é 1,25 a parte visível desse
tubo, para as pessoas que estiverem fora da piscina, terá comprimento
máximo igual a:
a) 45 cm. d) 35 cm.
b) 85 cm. e) 65 cm.
c) 15 cm.
A partir desse resultado, conclui-se que o índice de refração do
poliestireno em relação ao ar para essa micro-onda é, aproximadamente, 05. (EN 2013) A figura a seguir mostra um prisma triangular ACB
Note e adote: no fundo de um aquário, contendo água, imersos no ar. O prisma
- índice de refração do ar: 1,0 e o aquário são feitos do mesmo material. Considere que um raio
- sen 15° ≈ 0,3 luminoso penetra na água de modo que o raio retratado incida
- sen 25° ≈ 0,4 perpendicularmente à face AB do prisma. Para que o raio incidente na
- sen 40° ≈ 0,6 face CB seja totalmente refletido, o valor mínimo do índice de refração
do prisma deve ser:
a) 1,3. c) 1,7. e) 2,2.
Dados: nar = 1,00; senθA = 0,600 e senθB = 0,800
b) 1,5. d) 2,0.

PROMILITARES.COM.BR 409
A REFRAÇÃO DA LUZ

08. (ITA 2016)

Um tubo de fibra óptica é basicamente um cilindro longo e


transparente, de diâmetro d e índice de refração n. Se o tubo é
curvado, parte dos raios de luz pode escapar e não se refletir na
a) 1,10. c) 1,20. e) 1,30. superfície interna do tubo. Para que haja reflexão total de um feixe de
luz inicialmente paralelo ao eixo do tubo, o menor raio de curvatura
b) 1,15. d) 1,25.
interno R (ver figura) deve ser igual a:
06. (EPCAR/AFA 2011) Três raios de luz monocromáticos a) nd. c) d/(n – 1). e) √nd/(√n – 1).
correspondendo às cores vermelho (Vm), amarelo (Am) e violeta (Vi) do b) d/n. d) nd/(n – 1).
espectro eletromagnético visível incidem na superfície de separação,
perfeitamente plana, entre o ar e a água, fazendo o mesmo ângulo θ 09. (UFPA 2016) Um prisma de vidro está no ar e é feito de um material
com essa superfície, como mostra a figura abaixo. cujo índice de refração é n > 1. A forma de sua seção transversal é a de
um triângulo retângulo isósceles, conforme a figura abaixo. Observa-se
nele, que um feixe de luz incide perpendicularmente a face de entrada
e, após refletir na segunda face inclinada, emerge perpendicularmente
na terceira face do prisma, como mostrado pelas setas.

Sabe-se que α, β, e γ são, respectivamente, os ângulos de refração,


dos raios vermelho, amarelo e violeta, em relação à normal no ponto
de incidência. A opção que melhor representa a relação entre esses
ângulos é:
a) α > β > γ. b) α > γ > β. c) γ > β > α. d) β > α > γ.

07. (ESPCEX/AMAN 2014) Uma fonte luminosa está fixada no fundo


de uma piscina de profundidade igual a 1,33 m. Qual deve ser o menor valor do índice de refração n para ocorrer a
Uma pessoa na borda da piscina observa um feixe luminoso situação descrita e o feixe não sair pela segunda face?
monocromático, emitido pela fonte, que forma um pequeno ângulo Dado: o índice de refração do ar é igual a 1.
α com a normal da superfície da água, e que, depois de refratado,
forma um pequeno ângulo β com a normal da superfície da água, a) 1,3 c) √3 e) 1,2
conforme o desenho. b) √2 d) 1,8

10. (EPCAR/AFA 2012) Considere um recipiente fixo contendo um


líquido em repouso no interior de um vagão em movimento retilíneo e
uniforme que se desloca para a direita. A superfície de separação entre
o líquido e o ar contido no vagão forma um dioptro perfeitamente
plano que é atravessado por um raio luminoso monocromático emitido
por uma fonte F fixa no teto do vagão, como mostra a figura abaixo.
Nessa condição, o ângulo de incidência do raio luminoso é θ1 = 60°.

A profundidade aparente “h” da fonte luminosa vista pela pessoa é de:


Dados: sendo os ângulos α e β pequenos, considere tgα ≅ senα e
tgβ ≅ senβ.
índice de refração da água: nágua=1,33
índice de refração do ar: nar=1
a) 0,80 m. c) 1,10 m. e) 1,33 m.
b) 1,00 m. d) 1,20 m.

410 PROMILITARES.COM.BR
A REFRAÇÃO DA LUZ

Num determinado momento, o vagão é acelerado horizontalmente

para a esquerda com aceleração constante de módulo a =


3
g e,
3  (IME 2013) Uma esfera de gelo de raio R flutua parcialmente
imersa em um copo com água, como mostra a figura a
seguir. Com a finalidade de iluminar uma bolha de ar, também
3
esférica, localizada no centro da esfera de gelo, utilizou-se
nessa nova situação, o ângulo de incidência do raio, neste dioptro
plano, passa a ser θ2. Considerando que a aceleração gravitacional no πR2
um feixe luminoso de seção reta circular de área m2 que
local é constante e possui módulo igual a g, a razão entre os senos 100
dos ângulos de refração dos raios refratados na primeira e na segunda incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais
situações, respectivamente, é: externos do feixe refratado tangenciam a bolha conforme a
figura, determine a massa específica do gelo.
1 c) √2
a)
2
d) √3
b) 1

DESAFIO PRO
1  (OBF) Uma moeda se encontra exatamente na parte
central do fundo de um tanque de água montado sobre
a carroceria de um caminhão. Um rapaz que observa a moeda,
segundo um ângulo α em relação à normal à superfície do
líquido, mede uma profundidade aparente de 50 cm. Em certo
instante, o caminhão se move para frente com aceleração
constante e o rapaz, observando a moeda com o mesmo ângulo
normal à superfície do líquido (que agora está inclinada), Dados:
atribui uma profundidade aparente de 25 3 cm. Determine a – Índice de refração do ar: 1,0;
aceleração do caminhão.
– Índice de refração do gelo: 1,3;
– Massa específica do ar: 1,0 kg/m3;
– Massa específica da água: 103 kg/m3;
– Volume da calota esférica: v = 2 · 10–2 πR3.

4  (IME 2018)

2  (ÍNDIA) Dois prismas idênticos, de ângulo de refringência


α muito pequeno e índice de refração n em relação ao
ar, são colocados de forma que suas bases se toquem, como
mostrado na figura a seguir. Um raio de luz incide no prisma a
uma pequena altura h. Determine o comprimento focal desta
rudimentar lente convergente. As fibras ópticas funcionam pelo Princípio da Reflexão Total,
que ocorre quando os raios de luz que seguem determinados
percursos dentro da fibra são totalmente refletidos na
interface núcleo-casca, permanecendo no interior do núcleo.
Considerando apenas a incidência de raios meridionais e que
os raios refratados para a casca são perdidos, e ainda, sabendo
que os índices de refração do ar, do núcleo e da casca são dados,
respectivamente, por n0, n1, e n2(n1 > n2 > n0), o ângulo máximo
de incidência θa, na interface ar-núcleo, para o qual ocorre a
reflexão total no interior da fibra é:
Considerações:
- raios meridionais são aqueles que passam pelo centro do núcleo; e
- todas as opções abaixo correspondem a números reais.
 n 2 − n22   n 2 −n 2 
a) arc sen  1  d) arc sen  2 0

 n0   n1 
 
 n 2 − n22   n2 −n 2 
b) arc sen  1 
e) arc cos  
1 2
hα h  n0   n0 
a) f = c) f=  
n αn
 n2 −n 2 
hα h c) arc sen  1 2

b) f = d) f =  n0 
n −1 α (n − 1)  

PROMILITARES.COM.BR 411
A REFRAÇÃO DA LUZ

5  (IME 2017)
GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. D 07. D 10. C
02. B 05. A 08. B
03. D 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 19. A
02. A 20. E
03. A 21. B
04. D 22. E
05. C 23. A
A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes 06. A 24. C
de espessuras desprezíveis. Esse recipiente contém um gás ideal 07. B 25. A
hipotético e é fechado por um êmbolo opaco. Inicialmente, um 08. C 26. C
corpo encontra-se apoiado sobre o êmbolo, em sua extremidade,
09. A 27. C
mantendo todo o sistema em equilíbrio. Uma microcâmera,
posicionada no ponto O (interior do recipiente) e direcionada 10. C
2 (H + L ) + H2
2

para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo. 11. E 28. n =


(H + L )
2
O corpo é, então, lançado com velocidade horizontal v e sem + 4H2
12. A
atrito. Após o lançamento do corpo, o gás se expande até 29. B
13. D
que o êmbolo atinja o equilíbrio novamente em um intervalo 30. C
de tempo desprezível. A temperatura permanece constante 14. A
31. A
durante todo o fenômeno. Determine em quanto tempo, após 15. A
o lançamento, o corpo voltará a ser filmado pela microcâmera. 32. B
16. D
Observação: 33. C
17. E
- o êmbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o 34. A
18. E
recipiente durante toda a expansão do gás;
- considere que o gás obedeça à lei de Gladstone-Dale, que diz EXERCÍCIOS DE COMBATE
que a relação entre seu índice de refração n e sua densidade r é 01. B 04. B 07. B 10. D
n −1 02. B 05. D 08. C
constante e dada pela expressão: = cte.
ρ 03. C 06. A 09. B
Dados:
- Altura inicial do ponto B: 90 cm; DESAFIO PRO
- Altura do ponto A: 30 cm; g 3
01.
- Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm; 3
- Massa do corpo = Massa do êmbolo; 02. D
- Velocidade v: 1,5 m/s; 03. 985 kg/m³
- Índice de refração do vácuo: 1,0; e 04. C
- Aceleração da gravidade: 10 m/s². 05. t = 0,2 s
06. α = 30°

6  (ITA 2015)

ANOTAÇÕES

A base horizontal de um prisma de vidro encontra-se em


contato com a superfície da água de um recipiente. A figura
mostra a seção reta triangular deste prisma, com dois de seus
ângulos, α e β. Um raio de luz propaga-se no ar paralelamente
à superfície da água e perpendicular ao eixo do prisma, nele
incidindo do lado do ângulo β, cujo valor é tal que o raio sofre
reflexão total na interface da superfície vidro-água. Determine
o ângulo α tal que o raio emerja horizontalmente do prisma. O
índice de refração da água é 4/3 e, o do vidro, 19 3.

412 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

LENTES DELGADAS
Lentes são instrumentos ópticos que, assim como os espelhos
esféricos, produzem diferentes imagens, a depender da posição do
objeto. Existem dois tipos de lentes, as de bordo fino e as de bordo
grosso.

A lente de bordo fino é a mesma nas duas figuras. Trata-se de


uma lente biconvexa. O que muda é o meio cuja lente está inserida.
Perceba que, na primeira figura, os RL convergem.
Podemos concluir, então, que o índice de refração do meio é
menor que o da lente. Nesse caso, a lente é convergente. Na 2ª figura,
os RL divergem, ou seja, a lente é menos refringente que o meio. A
mesma lente que tinha um caráter convergente, nessa 2ª situação, é
divergente.
Para descobrirmos o caminho do RL (e assim o caráter da lente, Veja abaixo as trajetórias de dois RL atingindo uma lente de bordo
convergente/divergente), temos que saber a relação entre o seu índice grosso chamada de bicôncava:
de refração e o índice do meio. Abaixo, temos uma lente (biconvexa)
cujo índice de refração é maior que o meio:

Não é necessário fazer os círculos para sabermos o caminho do


RL. Veja as duas figuras abaixo:

Veja que, nesse caso, quando a lente é mais refringente que o


meio, ela será divergente e, se a lente for menos refringente que o
meio, será convergente. Abaixo, há um esquema com os tipos de
lentes e as suas características:

PROMILITARES.COM.BR 413
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

LENTES DE BORDO FINO LENTES DE BORDO GROSSO

Plano convexa Plano côncava

Veja que as classificações das imagens dependem da distância do


Biconvexa Bicôncava objeto em relação à lente convergente e se dá de maneira semelhante
às imagens formadas por um espelho côncavo.
Já a lente divergente, como podemos ver abaixo, só forma um
tipo de imagem, assim como o espelho convexo:

Côncava convexa Convexa côncava

Se nmeio < nlente, Se nmeio < nlente,


lente convergente lente divergente
Se nmeio > nlente, Se nmeio > nlente,
lente divergente lente convergente

Observação As semelhanças com os espelhos esféricos continuam quando


queremos achar a distância da imagem em relação à lente p’, por
Geralmente, a lente está imersa no ar, ou seja, o seu índice de
exemplo:
refração é maior que o do meio. Logo, a lente de bordo fino será
convergente e, a de bordo grosso, divergente. 1 1 1 pp'
= + ou f =
f p p' p + p'
E, como é formada a imagem em uma lente? Vamos considerar
que as lentes estão imersas no ar. Sendo assim, as figuras abaixo Bem como relação de aumento:
fazem referência às imagens formadas por uma lente convergente:
p' i
= = A
p o

Observação
Devemos manter a atenção aos sinais. Imagem virtual, p’ negativo.
O mesmo cuidado deve ser mantido. Em relação ao sinal dos focos,
aqui, a lente convergente terá f > 0 e a lente divergente, f < 0.

O que muda é, dados os raios das lentes e o seu índice de refração,


como encontramos o seu foco (aqui, a relação f = R/2 não faz sentido
algum). Uma lente plano - convexa, (um lupa, por exemplo), pode ter
o raio da parte convexa igual a 10 cm (o raio da parte plana, por ser
uma superfície plana, tende ao infinito). Vamos escolher o seu índice
de refração igual a 2. Qual será o foco dessa lente?
Para encontrarmos, temos que usar a equação dos fabricantes de
lente, ou equação de Halley:

1 1 1
=(nι,m − 1)  + 
f  R1 R2 

414 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS


Em que nι,m =
nm
nι = índice de refração da lente e
nm = índice de refração do meio

Observação
Novamente atenção aos sinais! Se a face da curvatura for convexa,
R > 0. Se for côncava, R < 0.

Então, no nosso exemplo, considerando que a nossa lente está no


ar (nm = 1 ∴ nι,m = 2), teremos:

1  1 1 
=
(2 − 1)  + 
f  Rplana Rconvexa 

A lente é um “encaixe” de duas partes. Nesse caso, uma parte Lembrando-se de como é o formato de uma lente côncava-
plana e a outra convexa. Como o raio de uma superfície plana tende convexa, podemos ver que a parte côncava tem um raio de curvatura
1 maior que a parte convexa. Após passar pela primeira face, o R.L. se
ao infinito, → 0 . Logo:
Rplana aproxima da normal, mostrando o caráter convergente da face. Já
na segunda face, o R.L. se afasta da normal, mostrando o caráter
1  1  1 divergente da face. Sendo assim, 20 cm é o raio da parte convexa e 25
=  = = 10 ∴ f = 0,1m
f  Rconvexa  0,10 cm, o da parte côncava (teremos que trocar o seu sinal).
Usando a equação de Halley:
Perceba que utilizamos o raio em metros, sempre.
1 1 1 1  1 1 
Se um objeto estiver a no máximo 10 cm da lente, sua imagem = (nι,m − 1)  +  ∴ = 0,4  − + = 0,4 ∴ f= 2,5m
será virtual, direita e maior. Quanto mais próximo do foco, maior a f  R1 R2  f  0,25 0,2 
imagem será. Se o objeto estiver a 8 cm da lente, por exemplo, o
aumento proporcionado por essa nossa lupa será de: Agora que sabemos o seu foco, vamos voltar à equação de Gauss:
pp' 8p' pp' 0,1p'
f= ∴10 = ∴ p' =− 40cm =f ∴=
2,5 ∴ p' ≈ − 0,104 m ou − 10,4 cm
p + p' 8 + p' p + p' 0,1 + p'

O sinal negativo aparece devido ao fato de a imagem ser virtual. O sinal negativo deve-se ao fato de tratar-se de uma imagem
Então: virtual. Sendo assim, o aumento linear será:

p' i 40 p' i
= = A= = 5 = = A= 1,04
p o 8 p o

A imagem será 5x maior que o objeto. Um aumento de apenas 4%.

Exercício Resolvido Tabela de sinais

01. Um objeto está a 10 cm de uma lente côncava-convexa cujos F R


raios de cada parte são 25 cm e 20 cm. Seu índice de refração é de
2  1,4 . Qual será o aumento linear produzido por essa lente? F > 0 → convergente R > 0 → face convexa da lente

F < 0 → divergente R < 0 → face côncava da lente


Resolução:

INSTRUMENTOS ÓPTICOS
São instrumentos usados para nos auxiliar na visualização de
objetos ou por serem muito pequenos – microscópios, lupas – ou
por estarem muito longe – telescópios, lunetas, binóculos. Óculos
(de grau), projetores e câmeras fotográficas também são exemplos
de instrumentos ópticos. Vamos estudar problemas visuais logo após
essa etapa. Por hora, vamos discutir alguns dos instrumentos acima.

LUPA
A lupa é formada por uma lente convergente, ou seja, nem
sempre ela irá formar uma imagem ampliada do objeto. Como vimos
anteriormente, a imagem será ampliada (virtual, direita e maior)
apenas se o objeto estiver entre a lente e o seu foco e, quanto mais
próximo do foco, maior será a ampliação.

PROMILITARES.COM.BR 415
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

Entendemos que o objeto deve estar próximo da lupa. Agora, onde Lembrando que, para ângulos pequenos, α ≈ senα ≈ tgα.
será formada a imagem? Essa etapa é importante; para enxergarmos Para um aumento máximo, basta colocar o objeto bem próximo
com nitidez, a imagem deve ser formada dentro do nosso olho, ao foco da lente (p ≈ f). Logo:
na retina. Significa que devemos estar a uma distância mínima do
objeto para vê-lo. Nos aproximando mais que isso, a imagem não se 0,25
A=
formará na retina, ficando “fora de foco”, sem nitidez. f
A distância mínima que um objeto deve estar do olho é de 25 cm,
para ser visto com nitidez (imagem formada na retina). Porém, apesar dessa ampliação que a lupa proporciona, não é
o suficiente para enxergarmos objetos microscópicos. Para isso,
é necessário fazer, por exemplo, uma associação de duas lentes
convergentes, que ficam a certa distância uma da outra. A mais
próxima do olho é chamada de lente ocular, e a mais próxima do
objeto, lente objetiva. Com essas duas lentes, podemos montar um
microscópio composto.

MICROSCÓPIO COMPOSTO

Na figura abaixo, podemos ver a trajetória dos RL ao utilizarmos


uma lupa:

11 – Lente ocular; 7 – Lente objetiva

O objeto encontra-se antes do foco, proporcionando uma


imagem virtual, direita e maior. Agora, vamos comparar como vemos
o objeto sem a lupa e como vemos com a lupa, a fim de encontrarmos
o aumento proporcionado pela lente.
Sem a lupa:

Com a lupa:

A figura anterior mostra o comportamento do RL, desde o objeto


até o olho do observador, passando pelas lentes convergentes objetiva
e ocular.
Para descobrir a sua ampliação total (que pode ser superior a
1000x), temos que aplicar a equação de Gauss na lente objetiva,
descobrindo a distância da imagem até a lente. Sabendo a distância
do objeto à lente, podemos descobrir o aumento que essa lente
proporciona. Após, faremos o mesmo raciocínio para a lente ocular.
Sendo assim:
Ao final, multiplicando os dois aumentos, conseguiremos o aumento
h total (por exemplo, se a 1ª lente aumentar 20x e a 2ª, 5x teremos um
α' p 0,25 aumento total de 100x).
A =≈ ≈
α h P
0,25 A = Aobjetiva ⋅ A ocular

416 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

Pela figura, podemos ver também que a distância do objeto até a


lente objetiva é, aproximadamente, o foco dessa lente, logo: DISTÂNCIA OBJETO DISTÂNCIA FOCAL

p'1 p'1 0,25 m 1,59 cm


=
A objetiva ≈
p1 fobjetiva
1m 1,67 cm

Já a 2ª lente funciona exatamente como uma lupa, então: 3m 1,69 cm

0,25 100 m 1,70 cm


A ocular =
focular
∞ 1,70 cm

O aumento transversal máximo proporcionado por um microscópio


composto será: Por exemplo, para um objeto no ponto próximo, temos que:
p'1 0,25 25 ⋅ 1,7
A = A objetiva ⋅ A ocular ≈ f≈ ≈ 1,59 cm
fobjetiva focular 25 + 1,7

Considerando que a distância entre a imagem e a lente, ou seja,


TELESCÓPIO REFRATOR entre a retina e o cristalino é de aproximadamente 1,7 cm. Alguns
exercícios consideram 1,5 cm e o tamanho do olho 2,0 cm.
Conforme envelhecemos, o cristalino perde elasticidade,
tornando esse processo de acomodação visual gradativamente
mais difícil, surgindo um problema visual chamado de presbiopia
(popularmente conhecido como vista cansada). A pessoa começa a
apresentar dificuldades para enxergar objetos próximos. Para corrigir
esse problema é necessário usar lentes convergentes.
Além desse problema, pode ser que o cristalino perca a sua
transparência. A pessoa passará a ter uma visão borrada. Esse
problema de visão é chamado de catarata e, para corrigi-lo, deve-se
Nesse caso, o objeto observado está no infinito. Sendo assim, fica substituir o cristalino por uma lente convergente artificial.
fácil ver, pela equação de Gauss, que a imagem formada pela lente Outro problema que pode estar associado ao cristalino é o
objetiva ficará no seu foco. Essa imagem será objeto da próxima lente, astigmatismo. A imagem formada na retina não é nítida devido ao
a ocular, que funcionará como uma lupa. Ou seja, a luneta é montada formato irregular ou do cristalino ou da córnea (formato mais ovalado).
de forma que a imagem formada pela 1ª lente fique muito próxima ao Para corrigir esse problema, a pessoa deve usar lentes divergentes
foco da 2ª lente, proporcionando assim, um grande aumento: cilíndricas (ou tóricas).
i Os outros problemas de visão que estudaremos não estão
θ' focular f associados ao cristalino (na verdade, podem estar relacionados ao seu
A= ≈ ≈ objetiva
θ i focular formato, mas não será a causa principal para os nossos estudos), mas
fobjetiva
sim ao fato de a imagem não se formar na retina, ou seja, não formar
uma imagem nítida. Isso pode acontecer porque o globo ocular é
maior que o padrão, fazendo com que a imagem se forme antes da
UM POUCO MAIS SOBRE O OLHO HUMANO retina ou porque o globo ocular é menor, fazendo com que a imagem
E CORREÇÕES DE ALGUNS PROBLEMAS se forme após a retina.
VISUAIS Vamos começar pela primeira situação:
O olho humano tem aproximadamente 2,5 cm e consegue formar
imagens (na retina) de objetos próximos (distância mínima de 25 cm,
chamada de ponto próximo) e distantes. Para isso, o olho ajusta o
seu foco.
Na figura abaixo temos, à esquerda, o ajuste para objetos distantes
e, à direita, o ajuste para objetos próximos. Essa estrutura biconvexa é
o cristalino. Por ser elástico, consegue contrair e relaxar, ajustando-se
a cada situação.

Pela figura acima, perceba que antes a imagem se formava antes


da retina e, após o uso de lente divergente, a visão da pessoa passa
Essa distância focal pode mudar dentro de um limite curto, a ser corrigida. Esse problema de visão é a miopia.
conforme mostra a tabela abaixo:
Observemos segunda situação:

PROMILITARES.COM.BR 417
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

05. (EEAR 2009) Um filatelista utiliza uma lupa para ampliar em 5


vezes um selo colocado a 4 cm do centro óptico da lente. Para que
isto ocorra a lupa deve ser constituída de uma lente _________ de
________ dioptrias.
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
corretamente o texto acima.
a) divergente; 5
b) divergente; 20
c) convergente; 5
d) convergente; 20

06. (EEAR 2009) Das afirmações abaixo a respeito do olho humano e


dos defeitos da visão:
I. A forma do cristalino é modificada com o auxílio dos músculos
Pela figura acima, perceba que antes a imagem se formava após a
ciliares.
retina e, após o uso de lente convergente, a visão da pessoa passa a
ser corrigida. Esse problema de visão é a hipermiopia. II. A miopia pode ser corrigida com o uso de lentes divergentes.
III. A hipermetropia é um defeito da visão que se deve ao alongamento
do globo ocular em relação ao comprimento normal.
EXERCÍCIOS DE
São corretas:

FIXAÇÃO a) I e II
b) I e III
c) II e III
01. (EEAR 2004) Uma lente convergente, cuja vergência é 5 dioptrias, d) I, II e III
está colocada a 80 cm de um objeto real de 18 cm de altura. O
tamanho da imagem, em cm, produzida por esta lente vale 07. (EEAR 2009) Um objeto real é colocado perpendicularmente ao
Dado: considere apenas o seu módulo. eixo principal de uma lente delgada e a distância do objeto à lente é
a) 2,0. de 10 cm. A imagem conjugada por esta lente é real e seu tamanho
é 4 vezes maior que o do objeto. Portanto, trata-se de uma lente
b) 3,0. ________ e cuja vergência vale ______ di.
c) 6,0. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto
d) 8,0. acima.
a) convergente; 12,5
02. (EEAR 2006) A lente convergente de um projetor cinematográfico
b) divergente; 0,125
tem distância focal de 20 cm e ampliação de 150 vezes. Das
alternativas abaixo, aquela que fornece o comprimento mínimo da c) convergente; 2,0
sala de projeção para que a imagem esteja nítida, em metros, é d) divergente; 8,0
a) 10,2
b) 15,1 08. (EEAR 2010) Uma lente plano-convexa tem o raio de curvatura da
face convexa igual a 20 cm. Sabendo que a lente está imersa no ar
c) 20,4 (n = 1) e que sua convergência é de 2,5 di, determine o valor do índice
d) 30,2 de refração do material que constitui essa lente.
a) 1,25
03. (EEAR 2007) Observe o que se afirma abaixo em relação ao olho
b) 1,50
emétrope, e assinale a alternativa correta.
c) 1,75
I. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados no infinito, sem
acomodação do cristalino; d) 2,00
II. É capaz de focalizar, na retina, objetos localizados a uma distância
padrão, sem acomodação do cristalino. 09. (EEAR 2010) Foram justapostas duas lentes, uma de distância
focal igual a 5 cm e outra de convergência igual a – 4 di. A distância
a) as duas estão corretas. focal da associação destas lentes, em centímetros, é dada por:
b) somente a I está correta. a) 6,25
c) somente a II está correta. b) 20,0
d) nenhuma das duas está correta. c) –1,00
d) –20,0
04. (EEAR 2008) No estudo de instrumentos ópticos dependendo da
imagem final conjugada pelos instrumentos, esses se classificam em
2 grupos dos instrumentos de observação instrumentos de projeção 10. (EEAR 2010) Uma lupa é basicamente uma lente convergente,
das alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta somente com pequena distância focal. Colocando-se um objeto real entre o
instrumentos de observação. foco objeto e a lente, a imagem obtida será:
a) lupa, telescópio, câmera fotográfica. a) real, direita e maior.
b) projetor, microscópio composto, telescópio. b) virtual, direita e maior.
c) luneta terrestre projetor câmera fotográfica. c) real, invertida e menor.
d) luta, luneta astronômica, microscópio composto. d) virtual, invertida e menor.

418 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

EXERCÍCIOS DE 06. (EEAR 2013) Uma máquina fotográfica, de boa qualidade, consiste

TREINAMENTO basicamente em uma câmera escura e de um sistema de lentes que


atua como uma única lente convergente, portanto, a imagem formada
pela máquina é _______, _______ e menor.
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche
01. (EEAR 2006) O estigmatismo, no estudo de lentes, é essencial corretamente os espaços deixados acima.
porque, dessa forma, as imagens consideradas serão sempre a) real, direita
a) aplanéticas. c) virtuais. b) real, invertida
b) cáusticas. d) reais. c) virtual, direita
d) virtual, invertida
02. (EEAR 2010) A miopia e o estrabismo são defeitos da visão que
podem ser corrigidos usando, respectivamente, lentes 07. (EAM 2014) 0 uso de óculos ou lentes de contato com algum grau
a) convergente e prismática. é comum em pessoas que apresentam uma deficiência visual. Um
b) convergente e cilíndrica. dos defeitos mais comuns da visão humana é a miopia. Uma pessoa
míope tem dificuldade de visão ao longe. Para corrigir esse defeito, é
c) divergente e prismática.
necessário o uso de lentes.
d) divergente e cilíndrica.
a) divergentes. d) somente esféricas.

03. (EEAR 2012) Uma lente plano-convexa, constituída de vidro b) convergentes. e) somente cilíndricas.
(n = 1,5), imersa no ar (n = 1), possui um raio de curvatura igual a 20 c) somente planas.
cm. Dessa forma, trata-se de uma lente _____, com distância focal
igual a _______ cm. 08. (EEAR 2014) Assinale a alternativa correta tendo como base
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que preenche conhecimentos sobre os defeitos da visão,
corretamente a frase anterior. a) a miopia pode ser corrigida com o uso de lentes convergentes;
a) divergente, 20 c) convergente, 20 b) a hipermetropia pode ser corrigida com o uso de lentes
b) divergente, 40 d) convergente, 40 divergentes;
c) uma pessoa míope, cujo ponto remoto se encontra a 50 cm do
04. (EEAR 2012) Assinale a alternativa que completa corretamente e globo ocular, deve usar uma lente com vergência igual a – 0,005
respectivamente as lacunas do texto a seguir: di;
A máquina fotográfica é um instrumento de __________, d) uma pessoa hipermetrope, que tem seu ponto próximo a 50 cm
que consiste basicamente de uma câmara escura que tem uma do globo ocular, para que possa enxergar nitidamente objetos
lente ________________, que recebe a designação de objetiva, um situados a 25 cm de distância deve usar uma lente com vergência
diafragma e, nas câmaras digitais, ao invés de um filme utiliza-se um igual a 2 di.
sensor de imagem. A imagem conjugada pela objetiva é ____________,
invertida e menor. 09. (EAM 2015) Um estudante aprendeu que a miopia e corrigida
a) projeção; convergente; real com uma lente esférica divergente, de distância focal e grau negativos
e de bordos grossos. Entretanto, a hipermetropia e corrigida com
b) projeção; divergente; virtual
lentes esféricas convergentes. Sua receita oftalmológica apresentou
c) observação; divergente; real as seguintes informações:
d) projeção; convergente; virtual LENTES ESFÉRICAS
OLHO DIREITO + 2,50
05. (EEAR 2013) Um professor de Física passou uma lista de exercícios
para que os alunos pudessem estudar para a prova. Porém, devido OLHO ESQUERDO - 1,50
a um problema na impressão da prova, no exercício nº 20, a lente A respeito dos defeitos da visão desse estudante, e INCORRETO
esférica apareceu borrada, não permitindo sua identificação, conforme afirmar que:
o desenho a seguir. O mestre, sabiamente, informou aos alunos que a) o olho direito possui hipermetropia.
estes poderiam resolver o exercício sem problema, e, para isso bastava
b) o olho esquerdo possui miopia.
saber que o objeto estava a 18 cm da lente e que a distância focal da
lente é de 12 cm. c) a lente esférica a ser utilizada no olho direito e uma lente
convergente.
d) a distância focal da lente a ser utilizada no olho esquerdo e
positiva.
e) a lente esférica a ser utilizada para corrigir o olho esquerdo possui
bordos grossos.

10. (EEAR 2016) Entre os principais defeitos apresentados pela visão


humana, chamamos de _________ o defeito que ocorre devido ao
alongamento do globo ocular em relação ao comprimento normal. Tal
defeito pode ser corrigido com a utilização de uma lente _________.
As palavras que preenchem corretamente as duas lacunas são

Assinale a alternativa que indica a que distância a imagem estaria do a) miopia – divergente
centro óptico da lente. b) miopia – convergente
a) 3,6 c) 8,4 c) hipermetropia – divergente
b) 7,2 d) 10,8 d) hipermetropia – convergente

PROMILITARES.COM.BR 419
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

11. (EEAR 2018) Para a correção dos diferentes tipos de defeitos 14. (EEAR 2020) No estudo da Óptica, a miopia, a hipermetropia e a
de visão, faz-se necessário o emprego de diferentes tipos de lentes presbiopia são consideradas defeitos da visão e podem ser corrigidos
externas, ou seja, o uso de óculos. Após consultar um médico utilizando as lentes corretas para cada caso. Dentre as alternativas a
oftalmologista, dois pacientes foram diagnosticados, sendo que o seguir, assinale aquela que apresenta, respectivamente, conforme o
primeiro apresentou hipermetropia e no segundo foi constatada que foi descrito no texto, a lente correta em cada caso. No caso da
miopia. Deste modo, o médico determinou para cada situação a presbiopia, considere que, antes de ocorrer o defeito, a pessoa tinha
confecção de lentes: uma visão normal.
1 – divergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se deve a) convergente, divergente e divergente.
ao alongamento do globo ocular; b) divergente, divergente e convergente.
2 – convergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao c) convergente, convergente e divergente.
alongamento do globo ocular;
d) divergente, convergente e convergente
3 – convergente para o primeiro paciente, pois a hipermetropia se
deve ao encurtamento do globo ocular;
15. (EEAR 2020) Um aluno deseja projetar uma imagem reduzida de
4 – divergente para o segundo paciente, pois a miopia se deve ao um objeto está colocado sobre o eixo principal e a uma distância de 60
encurtamento do globo ocular. cm da lente. Para o experimento o aluno dispõe de 4 lentes, A, B, C e
A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são): D, sendo que todas respeitam a condição de nitidez de Gauss e foram
a) 2 e 3 dispostas em uma prateleira onde são informadas suas características,
conforme apresentadas na tabela a seguir:
b) 3 e 4
c) apenas 3 LENTE TIPO DISTÂNCIA FOCAL
d) apenas 2 A Convergente 20 cm
B Convergente 40 cm
12. (EEAR 2018) Um objeto é colocado perpendicularmente ao eixo
principal e a 20 cm de uma lente divergente estigmática de distância C Divergente 20 cm
focal igual a 5 cm. A imagem obtida é virtual, direita e apresenta 2
D Divergente 40 cm
cm de altura. Quando essa lente é substituída por outra convergente
estigmática de distância focal igual a 4 cm e colocada exatamente na De acordo com as necessidades do experimento, qual das 4 lentes o
mesma posição da anterior, e mantendo-se o objeto a 20 cm da lente, aluno deve usar?
a imagem agora apresenta uma altura de _____cm.
a) A b) B c) C d) D
a) 2,5 c) 5,0
b) 4,0 d) 10,0 16. (AFA 2005) Para que os raios luminosos sempre convirjam na
retina, os músculos ciliares, que garantem também sustentação
13. (EAM 2019) Observe a figura a seguir. mecânica ao globo ocular, podem contrair-se variando a curvatura
das faces do cristalino. Quando um objeto se aproxima do olho, o
cristalino:
a) atua como lente convergente e os músculos ciliares vão se
contraindo, diminuindo a distância focal do cristalino.
b) atua como lente convergente e os músculos ciliares ficam
relaxados.
c) atua como lente divergente e os músculos ciliares vão se
contraindo, diminuindo a distância focal do cristalino.
O cartão acima é visto por um observador através de uma lupa (lente d) atua como lente divergente e os músculos ciliares ficam relaxados.
esférica biconvexa) de vidro que se encontra no ar. O cartão é colocado
a aproximadamente 20 cm da lupa cuja distância focal é da ordem de 17. (EFOMM 2009)
10 cm. Sendo assim, marque a opção que apresenta a figura que o
observador vê através da lente.

a) d)

b) e)

A figura acima mostra um escoteiro utilizando uma lente esférica em


dois momentos distintos. Pode-se concluir que o tipo da lente e a
imagem fornecida por ela na situação II, respectivamente, são
c) a) convergente e real. d) convexa e virtual.
b) divergente e virtual. e) convexa e real.
c) côncava e real.

420 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

18. (AFA 2005) Assinale a alternativa que preenche correta e A imagem que se obterá com essa lente será:
respectivamente as lacunas abaixo. Um objeto é observado através
de uma lupa. Para que se consiga observar seus mínimos detalhes,
é necessário que o objeto esteja localizado ............ e, neste caso, a
imagem conjugada é ......................... a)

a) entre a lente e seu foco / virtual e direita em relação ao objeto.


b) entre a lente e seu foco / real e invertida em relação ao objeto.
c) além do foco / virtual e invertida em relação ao objeto.
d) além do foco / real e direita em relação ao objeto. b)

19. (AFA 2009) A figura I representa uma lente delgada convergente


com uma de suas faces escurecida por tinta opaca, de forma que a luz
só passa pela letra F impressa.

c)

Um objeto, considerado muito distante da lente, é disposto ao longo d)


do eixo óptico dessa lente, como mostra a figura II.

22. (AFA 2007) Uma lente convergente L de distância focal igual a f e


um espelho esférico E com raio de curvatura igual a 2f estão dispostos
coaxialmente, conforme mostra a figura abaixo.

Nessas condições, a imagem fornecida pela lente e projetada no


anteparo poderá ser

a) b) c) d)

20. (AFA 2010) Considere a palavra ACADEMIA parcialmente vista


de cima por um observador através de uma lente esférica gaussiana,
como mostra a figura abaixo. Uma lâmpada de dimensões desprezíveis é colocada no ponto P. A
imagem da lâmpada produzida por essa associação é
a) imprópria.
b) real e estará localizada à direita da lente.
c) virtual e estará localizada à direita da lente.
d) virtual e estará localizada entre o espelho e a lente.

23. (EFOMM 2006) Uma lente convergente projeta sobre uma tela
uma imagem cinco vezes maior de um objeto real. Sabendo-se que
a distância entre o objeto e a imagem é de 90 cm, a convergência
da lente é
Estando todo o conjunto imerso em ar, a lente que pode representar
a situação é a) 8 di. d) 11 di.
a) plano-côncava. c) bicôncava. b) 9 di. e) 12 di.
b) côncavo-convexa. d) convexo-côncava. c) 10 di.

21. (AFA 2006) Considere um objeto AB colocado sobre o eixo óptico 24. (EFOMM 2008) Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas
de uma lente delgada biconvexa de raio de curvatura R, composta abaixo e assinale a seguir a alternativa correta.
por dois meios transparentes com índices de refração n1 = 2 e n2 = 4, ( ) A miopia é corrigida por lentes cilíndricas.
como mostra a figura abaixo. ( ) A hipermetropia é corrigida por lentes convergentes.
( ) O astigmatismo é corrigido por lentes divergentes.
( ) As lentes divergentes somente geram imagens virtuais.
( ) Os espelhos esféricos convexos são usados em retrovisores de
automóveis.
a) (V) (V) (V) (F) (F) d) (V) (F) (F) (V) (F)
b) (F) (V) (F) (V) (V) e) (F) (V) (V) (V) (F)
c) (V) (F) (V) (F) (V)

PROMILITARES.COM.BR 421
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

25. (EFOMM 2008) Duas lentes esféricas delgadas com raios de 29. (AFA 2020) Um objeto pontual luminoso que oscila verticalmente
curvatura iguais, uma bicôncava e outra biconvexa, de distâncias focais em movimento harmônico simples, cuja equação da posição é y = A
respectivamente iguais a 80 cm e 50 cm, imersas no ar (nar = 1), foram cos (ωt), é disposto paralelamente a um espelho esférico gaussiano
associadas, colocando-se uma justaposta a outra, formando uma única côncavo (E) de raio de curvatura igual a 8 A, e a uma distância 3 A
lente. A respeito da nova lente formada, pode-se dizer que é desse espelho (figura 1).
a) convergente com f = + 0,3 m
b) convergente com f = + 1,3 m
c) divergente com f = – 0,3 m
d) convergente com f = + 0,3 m
e) divergente com f = – 1,3 m

26. (ESPCEX 2016) Um estudante foi ao oftalmologista, reclamando


que, de perto, não enxergava bem. Depois de realizar o exame, o
médico explicou que tal fato acontecia porque o ponto próximo da
vista do rapaz estava a uma distância superior a 25 cm e que ele, para
corrigir o problema, deveria usar óculos com “lentes de 2,0 graus“,
isto é, lentes possuindo vergência de 2,0 dioptrias.
Do exposto acima, pode-se concluir que o estudante deve usar lentes
a) divergentes com 40 cm de distância focal.
b) divergentes com 50 cm de distância focal.
c) divergentes com 25 cm de distância focal.
d) convergentes com 50 cm de distância focal.
e) convergentes com 25 cm de distância focal. Um observador visualiza a imagem desse objeto conjugada pelo
espelho e mede a amplitude A1 e a frequência de oscilação do
27. (AFA 2008) Um espelho esférico E de distância focal f e uma movimento dessa imagem. Trocando-se apenas o espelho por uma
lente convergente L estão dispostos coaxialmente, com seus eixos lente esférica convergente delgada (L) de distância focal A e índice de
ópticos coincidentes. Uma fonte pontual de grande potência, capaz refração n = 2 (figura 2), o mesmo observador visualiza uma imagem
de emitir luz exclusivamente para direita, é colocada em P. Os raios projetada do objeto oscilante e mede a amplitude A2 e a frequência
luminosos do ponto acendem um palito de fósforo com a cabeça em do movimento da imagem.
Q, conforme mostra a figura.

Considerando-se as medidas do esquema, pode-se afirmar que a


distância focal da lente vale
a) f b) f/2 c) f/3 d) 2f/3

28. (EFOMM 2012) Dois raios de luz, separados entre si de 5,0 Considere que o eixo óptico dos dispositivos usados passe pelo ponto
centímetros, incidem paralelamente ao eixo principal de uma lente de equilíbrio estável do corpo que oscila e que as observações foram
delgada A. Os raios emergentes incidem sobre a lente delgada B, realizadas em um meio perfeitamente transparente e homogêneo
saindo paralelos e separados entre si de 20 centímetros. Considerando de índice de refração igual a 1. Nessas condições, a razão entre as
que a distância focal da lente A é igual a 2,0 centímetros, a distância A
d, em centímetros, entre as lentes, é amplitudes A2 e A1, 2 , de oscilação das imagens conjugadas pela
A1
lente e pelo espelho é
1
a)
8
5
b)
4
a) 10 3
c)
b) 12 2
c) 14 1
d)
d) 20 2
e) 25

422 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

30. (AFA 2019) Duas lentes esféricas delgadas 1 e 2, com índices de convergente delgada. Dessa maneira, o plano do objeto se encontra
refração n1 e n2, respectivamente, são usadas para observar a figura paralelo aos planos focais desses dois dispositivos. Considere que as
plana mostrada abaixo, quando o observador, objeto e lente estão distâncias do objeto ao vértice do espelho esférico e ao centro óptico
imersos em um meio homogêneo, transparente e isótropo com índice da lente sejam maiores do que as distâncias focais do espelho côncavo
de refração n maior do que os índices n1 e n2. e da lente.
Nessas condições, das imagens abaixo, a que não pode ser conjugada
por nenhum dos três arranjos ópticos é

c)
a)

d)
As imagens observadas são apresentadas nas figuras 1 e 2 em
comparação com o objeto observado.
b)

32. (AFA 2012) A figura 1 abaixo ilustra o que um observador visualiza


quando este coloca uma lente delgada côncavo-convexa a uma
distância d sobre uma folha de papel onde está escrita a palavra LENTE.

Se a mesma observação for realizada, porém com o observador,


objeto e lente imersos em um outro meio com índice de refração n’
menor do que n1 e n2, das opções abaixo a que apresenta as imagens
que poderão ser observadas, respectivamente, pelas lentes 1 e 2 serão

a)

b)
Justapondo-se uma outra lente delgada à primeira, mantendo esta
associação à mesma distância d da folha, o observador passa a
enxergar, da mesma posição, uma nova imagem, duas vezes menor,
como mostra a figura 2.
Considerando que o observador e as lentes estão imersos em ar, são
c) feitas as seguintes afirmativas.
I. A primeira lente é convergente.
II. A segunda lente pode ser uma lente plano-côncava.
III. Quando as duas lentes estão justapostas, a distância focal da lente
equivalente é menor do que a distância focal da primeira lente.
São corretas apenas
d)
a) I e II apenas. c) II e III apenas.
b) I e III apenas. d) I, II e III.

33. (AFA 2010) Um objeto luminoso se encontra a uma distância x


31. (AFA 2014) Um pequeno objeto plano e luminoso pode ser de um anteparo. Colocando-se uma lente convergente gaussiana
utilizado em três arranjos ópticos distintos (I, II e III), imersos em ar, de distância focal f entre o objeto e o anteparo, verifica-se que uma
como apresentado na figura abaixo. imagem nítida do objeto é projetada no anteparo, de tal forma que
o aumento linear proporcionado é A1. Mudando-se a lente para
uma nova posição entre o objeto e o anteparo, forma-se uma nova
imagem nítida do objeto no anteparo, sendo A2 o aumento linear
proporcionado pela lente. Considere que o sistema objeto, lente e
anteparo esteja imerso em ar. Nessas condições, a razão A1/A2 é
2 − 12
 x + x(x + 4f)   x + x(x − 4f) 
a)   c)  
 x − x ( x + 4f )   x − x ( x + 4f ) 
   
No arranjo I, o objeto é colocado sobre um plano onde se apoiam 1 2
dois espelhos planos ortogonais entre si. Nos arranjos II e III,  x + x(x + 4f)  2
 x − x(x − 4f) 
respectivamente, o objeto é disposto de forma perpendicular ao eixo b)   d)  
 x − x ( x − 4f )   x + x ( x − 4f ) 
óptico de um espelho esférico côncavo gaussiano e de uma lente    

PROMILITARES.COM.BR 423
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

34. (ESPCEX 2020) Um objeto retilíneo e frontal XY, perpendicular ao 02. (ITA 2004) Uma lente convergente tem distância focal de 20 cm
eixo principal, encontra-se diante de uma lente delgada convergente. quando está mergulhada em ar. A lente é feita de vidro, cujo índice
Os focos F e F’, os pontos antiprincipais A e A’ e o centro óptico “O” de refração é nv = 1,6. Se a lente é mergulhada em um meio, menos
estão representados no desenho abaixo. refringente do que o material da lente, cujo índice de refração é n,
considere as seguintes afirmações:
I. A distância focal não varia se o índice de refração do meio for
igual ao do material da lente.
II. A distância focal torna-se maior se o índice de refração n for
maior que o do ar.
III. Neste exemplo, uma maior diferença entre os índices de refração
do material da lente e do meio implica numa menor distância
focal.
Então, pode-se afirmar que:
a) apenas a II é correta. d) todas são corretas.
b) apenas a III é correta. e) todas são incorretas.
Com o objeto XY sobre o ponto antiprincipal A, pode-se afirmar que c) apenas II e III são corretas.
a imagem X’Y’, desse objeto é:
Dados: OF = FA e OF’ = F’A’ 03. (EPCAR/AFA 2018) Um recipiente vazio, perfeitamente
transparente, no formato de uma lente esférica delgada gaussiana,
a) real, invertida, e do mesmo tamanho que XY. de raio a, é preenchido com água límpida e cristalina até a metade de
b) real, invertida, maior que XY. sua capacidade (Figura 1).
c) real, direita, maior que XY.
d) virtual, direita, menor que XY.
e) virtual, invertida, e do mesmo tamanho que XY.

35. (AFA 2020) Um telescópio refrator é construído com uma objetiva


acromática formada pela justaposição de duas lentes esféricas
delgadas, uma convexo-côncava, de índice de refração n1 e raios de
curvatura R e 2R; e a outra biconvexa de índice de refração n2 e raio de
Essa lente é, então, fixada a uma determinada distância de uma
curvatura R. Já a ocular é uma lente esférica delgada simples com uma
fotografia quadrada de lado 3a (Figura 2), tendo seus centros
distância focal que permite um aumento máximo para o telescópio
geométricos alinhados (Figura 3).
igual, em módulo, a 5. Observando-se através desse telescópio um
objeto muito distante, uma imagem final imprópria é conjugada por
esse instrumento.
Considere que o telescópio seja utilizado em condições usuais nas
quais é mínima a distância L entre as lentes objetiva e ocular, que o
local onde a observação é realizada tenha índice de refração constante
e igual a 1; e que sejam desprezadas as características do sistema
óptico do observador.
Nessas condições, o comprimento mínimo L desse telescópio será
dado por
20R 10R Considerando que o sistema lente-fotografia esteja imerso no ar, um
a) c)
4n1 + 5n2 + 1 20n1 − (n2 + 3) observador na posição O (Figura 3), poderá observar, dentre as opções
abaixo, a imagem da situação apresentada, como sendo:
5R 12R
b) d)
5n1 + 20(n2 + 1) 20n2 − 5(n1 + 3)

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01. (FGV 2017) Uma garota, estudante do ensino médio, dispõe de
uma lupa para se entreter. Ela consegue queimar um ponto de uma
folha de papel pousada no chão horizontal, com sol a pino, mantendo
a lupa paralelamente à folha e a uma altura h dela. 04. (ESPCEX/AMAN 2012) Um objeto é colocado sobre o eixo
principal de uma lente esférica delgada convergente a 70 cm de
Desejando obter a imagem direita de uma figura desenhada nessa
distância do centro óptico. A lente possui uma distância focal igual a
mesma folha, ampliada duas vezes, ela deverá manter a lupa paralela
80 cm. Baseado nas informações anteriores, podemos afirmar que a
e a uma distância da folha igual a:
imagem formada por esta lente é:
a) 3h. c) h. e) h/3.
a) real, invertida e menor que o objeto.
b) 2h. d) h/2.
b) virtual, direita e menor que o objeto.

424 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

c) real, direita e maior que o objeto. 08. (EPCAR/AFA 2018) Leia.


d) virtual, direita e maior que o objeto. COMO A HIPERMETROPIA ACONTECE NA INFÂNCIA
e) real, invertida e maior que o objeto. É muito comum bebês e crianças apresentarem algum tipo de
erro refrativo, e a hipermetropia é o caso mais constante. Isso porque
05. (EPCAR/AFA 2017) Considere uma lente esférica delgada, S1 de este tipo de ametropia (erro de refração) pode se manifestar desde
bordas finas, feita de material de índice de refração n maior do que a fase de recém-nascido. A hipermetropia é um erro de refração
o índice de refração do ar. Com esta lente, podem-se realizar dois caracterizado pelo modo em que o olho, menor do que o normal,
experimentos. No primeiro, a lente é imersa em um meio ideal, de foca a imagem atrás da retina. Consequentemente, isso faz com que
índice de refração n1 e o seu comportamento óptico, quando um a visão de longe seja melhor do que a de perto. (...)
feixe de luz paralela passa por ela, é o mesmo de uma lente côncavo- De acordo com a Dra. Liana, existem alguns fatores que podem
convexa de índice de refração n imersa no ar. No segundo, a lente influenciar a incidência de hipermetropia em crianças, como o
S é imersa em outro meio ideal, de índice de refração n2 e o seu ambiente, a etnia e, principalmente, a genética. “As formas leves
comportamento óptico é o mesmo de uma lente convexo-côncava de e moderadas, com até seis dioptrias, são passadas de geração para
índice de refração n imersa no ar. geração (autossômica dominante). Já a hipermetropia elevada é
Nessas condições, são feitas as seguintes afirmativas: herdada dos pais (autossômica recessiva)”, explicou a especialista.
I. n2 > n > n1; A médica ainda relatou a importância em identificar,
II. a lente S1 quando imersa no ar, pode ser uma lente plano-côncava; prematuramente, o comportamento hipermétrope da criança, caso
contrário, esse problema pode afetar a rotina visual e funcional delas.
III. a razão entre as vergências da lente S nos dois experimentos não
“A falta de correção da hipermetropia pode dificultar o processo de
pode ser 1;
aprendizado, e ainda pode reduzir, ou limitar, o desenvolvimento nas
IV. as distâncias focais da lente S1 nos dois experimentos, são sempre atividades da criança. Em alguns casos, pode ser responsável por
as mesmas. repetência, evasão escolar e dificuldade na socialização, requerendo
São corretas, apenas: ações de identificação e tratamento”, concluiu a Dra. Liana.
a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) II e IV. Os sintomas relacionados à hipermetropia, além da dificuldade
de enxergar de perto, variam entre: dores de cabeça, fadiga ocular e
06. (EFOMM 2017) Um estudante decidiu fotografar um poste de dificuldade de concentração em leitura. (...)
2,7 m de altura em uma praça pública. A distância focal da lente de O tratamento utilizado para corrigir este tipo de anomalia é
sua câmera é de 8,0 cm e ele deseja que a altura da imagem em sua realizado através da cirurgia refrativa. O uso de óculos (com lentes
fotografia tenha 4,0 cm. A que distância do poste o estudante deve esféricas) ou lentes de contato corretivas é considerado método
se posicionar? convencional, que pode solucionar o problema visual do hipermétrope.
a) –540 cm c) 532 cm e) 548 cm (Disponível em: www.cbo.net.br/novo/publicacao/revista_vejabem. Acesso em: 18 fev. 2017.)

b) –548 cm d) 542 cm
De acordo com o texto acima, a hipermetropia pode ser corrigida com
o uso de lentes esféricas. Dessa maneira, uma lente corretiva, delgada
07. (UPE-SSA 2 2017) Fotógrafos amadores e profissionais estão e gaussiana, de vergência igual a +2di, conforme figura a seguir, é
utilizando cada vez mais seus smartphones para tirar suas fotografias. utilizada para projetar, num anteparo colocado a uma distância p’ da
A melhora na qualidade das lentes e dos sensores ópticos desses lente, a imagem de um corpo luminoso que oscila em movimento
aparelhos está popularizando rapidamente a prática da fotografia, e harmônico simples (MHS). A equação que descreve o movimento
o número de acessórios e lentes, que se acoplam aos aparelhos, só
cresce. Um experimento foi conduzido a fim de produzir um acessório oscilatório desse corpo é
que consiste de uma lente convexa. A distância d da imagem real
formada por um objeto posicionado sobre o eixo da lente, a uma
distância D até ela, foi anotada em um gráfico.
A figura que representa, de forma CORRETA, o resultado do gráfico
desse experimento é:

Considere que a equação que descreve a oscilação projetada no

anteparo é dada por (SI).


Nessas condições, a distância p’, em cm, é:
a) 100. c) 300.
b) 200. d) 400.

09. (EEAR 2017) Uma lente de vidro convergente imersa no ar tem


distância focal igual a 3 mm. Um objeto colocado a 3 m de distância
conjuga uma imagem através da lente. Neste caso, o módulo do
aumento produzido pela lente vale aproximadamente:
a) 1. c) 1.10-2.
b) 1 . 10 . -1
d) 1.10-3.

PROMILITARES.COM.BR 425
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

10. (IME 2018)


2  (ITA 2020) Dois raios luminosos paralelos e simétricos em
relação ao eixo óptico, interdistantes de 2 mm, devem ser
focado sem um ponto P no interior de um bloco transparente, a
1 mm de sua superfície, conforme mostra a figura.

Conforme a figura acima, duas lanternas muito potentes, cilíndricas,


com diâmetro D = 4 cm, estão alinhadas no plano vertical. Ambas
possuem lentes nas extremidades, cujos centros ópticos O estão
alinhados verticalmente e cujas distâncias focais são f = 3 cm. Uma Para tal, utiliza-se uma lente delgada convergente com distância
das lentes é convergente e a outra é divergente. Suas lâmpadas geram focal de 1 mm. Considerando que o bloco tem índice de refração
raios de luz horizontais, que encontram as lentes das respectivas n = 2, a distância L entre o vértice V da lente e a superfície do
lanternas e são projetados até um anteparo vertical. bloco deve ser ajustada para
Sabendo que a distância entre os centros ópticos das duas lentes é a) 1 mm.
y = 12 cm, a distância máxima x entre os centros ópticos das lentes O b) 2 2 mm.
e o anteparo, em centímetros, que faz com que a luz projetada pelas
lanternas não se sobreponha é: c) (1 − )
2 2 mm.
a) 6. c) 12. e) 18. d) 3 3 mm.
b) 9. d) 15.
e) (1 − )
3 3 mm.

3  (IME 2019)

DESAFIO PRO
1  (IME 2020)

Uma partícula emite um feixe laser horizontal de encontro a


uma lente convergente de distância focal f. Após ser desviado,
o feixe atinge um anteparo localizado depois do foco da
lente. Sabendo que a partícula, a lente e o anteparo estão em Uma lanterna cilíndrica muito potente possui uma lente divergente
movimento em velocidade escalar v nos respectivos sentidos em sua extremidade. Ela projeta uma luz sobre um anteparo
indicados na figura, a aceleração do ponto de impacto do feixe, vertical. O eixo central da lanterna e o eixo principal da lente
no referencial do anteparo, é: estão alinhados e formam um ângulo de 45° com a horizontal. A
lâmpada da lanterna gera raios de luz paralelos, que encontram
a) v²/4f
a lente divergente, formando um feixe cônico de luz na sua saída.
b) v²/3gf O centro óptico da lente O está, aproximadamente, alinhado com
c) v²/2f as bordas frontais da lanterna. A distância horizontal entre o foco
d) 2v²/f F da lente e o anteparo é de 1 m. Sabendo disto, pode-se observar
que o contorno da luz projetada pela lanterna no anteparo forma
e) 4v²/f uma seção plana cônica.

426 PROMILITARES.COM.BR
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

Diante do exposto, o comprimento do semieixo maior do Do instante inicial até o instante em que a fonte e a lente se
contorno dessa seção, em metros, é: encontram novamente, determine o tempo total em que a
Dados: imagem formada é virtual.
- a lente é do tipo plano-côncava; Dados:
- a face côncava está na parte mais externa da lanterna; - constante elástica das molas: k = 20 g/s²;
- diâmetro da lanterna: d = 10 cm; - massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;
- índice de refração do meio externo (ar): 1; - massa da lente: 10 g;
- índice de refração da lente: 1,5; - elongação das molas no instante do contato: 10 cm;
- raio de curvatura da face côncava: 2,5 3 cm. - distância focal da lente: 26,25 cm.
a) 3 2
b) ( 3 − 1) 6  (IME 2014) Um corpo luminoso encontra-se posicionado
sobre o eixo óptico de uma lente esférica convergente de
distância focal f, distando d do vértice da lente. Esse corpo se
c) ( 3 + 1)
encontra sob a ação da gravidade e é lançado com velocidade v,
d) 3 formando um ângulo θ com a horizontal.
e) 2 3

4  (ITA 2017)

Determine o ângulo de lançamento θ necessário para que


a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o
instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.
Dados:
- g = 10 m/s²;
- v = 4 m/s;
A figura mostra uma lente semiesférica no ar de raio R = 3 2 m - f = 1,2 m;
com índice de refração n = 3. Um feixe de luz paralelo incide - d = 2 m.
na superfície plana, formando um ângulo de 60° em relação a x.


a) Indique se há raio refratado saindo da lente paralelamente (IME 2013)
aos incidentes.
b) Se houver, ele incide a que distância do centro da lente?
c) Para quais ângulos θ será iluminado o anteparo esférico de
raio 2R de mesmo centro da lente?

5  (IME 2016)

Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância L de sua


imagem, localizada em uma tela, como mostra a figura acima.
Faz-se o objeto executar um movimento circular uniforme de
raio r (r  L) com centro no eixo principal e em um plano paralelo
à lente. A distância focal da lente é 3L/16 e a distância entre o
objeto e a lente é x. A razão entre as velocidades escalares das
imagens para os possíveis valores de x para os quais se forma
A figura acima mostra uma fonte luminosa e uma lente uma imagem na posição da tela é:
convergente, presas a molas idênticas, de massas desprezíveis a) 1 d) 9
e relaxadas. A fonte e a lente são colocadas em contato,
b) 3 e) 12
provocando a mesma elongação nas três molas. Em seguida são
soltas e movimentam-se sem atrito. c) 6

PROMILITARES.COM.BR 427
LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. D 07. A 10. B
02. D 05. D 08. B
03. B 06. A 09. A
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. A 10. A 19. D 28. A
02. C 11. C 20. B 29. A
03. D 12. A 21. A 30. A
04. A 13. C 22. B 31. D
05. B 14. D 23. A 32. A
06. B 15. A 24. B 33. D
07. A 16. B 25. B 34. A
08. D 17. E 26. D 35. D
09. D 18. C 27. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. D 04. D 07. E 10. B
02. C 05. C 08. C
03. B 06. E 09. D
DESAFIO PRO
01. E
02. E
03. D
04. a) Para α = 0°, há um raio refratado emergindo paralelamente
aos incidentes.
b) d = 0,5 m
3 3
=c) β arcsen + 30° (para θ =
> 0°) e β arcsen − 30° (para θ < 0°)
3 3

  1  3 
=
05. ∆t 2 arc cos   + arccos   
  4   4 
06. θ = 15° ou θ = 75°
07. D

ANOTAÇÕES

428 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

Neste módulo, iremos trabalhar o conceito de ondas, classificações,


equação geral e dar uma atenção especial à propagação de onda em
cordas vibrantes.

INTRODUÇÃO
Convivemos com diversos tipos de ondas cotidianamente. Agora
mesmo, enquanto você está lendo esse módulo, seja onde estiver, há
diversas ondas se propagando ao seu redor. Algumas delas possibilitam
a própria leitura desse assunto enquanto outras são capazes de nos
emocionar, trazendo uma boa música aos nossos ouvidos. Graças às
ondas, conseguimos também sentir parte da radiação solar quando
estamos de férias, aproveitando um dia ensolarado em uma praia,
por exemplo. Perceba que sentimos três sensações diferentes
(visão, audição e tato) através de interações com o meio externo via
movimentos ondulatórios.
O incrível é que a grande maioria das ondas que estão ao nosso
Propagação de onda em uma mola.
redor, nem sequer notamos. Ondas que possibilitam usarmos o
celular para fazer uma ligação, para mandar uma mensagem. Sinal de Para produzirmos uma onda em uma corda conforme
internet, wi-fi, bluetooth, ondas de rádio (AM e FM) etc. 
representado na figura 1, deve ser aplicado uma força F sobre a corda.
Mas, afinal, o que é uma onda? Usaremos a definição dada pelo Essa perturbação causada por essa força tem direção vertical, i.e., para
professor H. Moysés Nussenzveig no seu livro de Física Básica, vol. 2: uma onda se propagar na direção horizontal em uma corda, esta deve
“Num sentido bastante amplo, uma onda é qualquer sinal que se sofrer uma perturbação na vertical. Note na figura que, conforme a
transmite de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida. onda passa (direção horizontal), os elementos que compõem a corda
Em geral, fala-se de onda quando a transmissão do sinal entre esses sobem e descem (direção vertical).
dois pontos distantes ocorre sem que haja transporte direto de
matéria de um desses pontos ao outro.” Toda onda cuja direção de perturbação é ortogonal à direção de
sua propagação é chamada de onda transversal.
Entretanto, na figura 2, podemos notar que a direção de vibração
REPRESENTAÇÕES DE UMA ONDA dos elementos que compõem a mola (direção esta da força externa
UNIDIRECIONAL aplicada na mola) é a mesma que a direção de propagação da onda.
Podemos perceber que essa propagação se dá através de sucessivas
Para entendermos melhor como uma onda se propaga, iremos compressões e rarefações de partes da mola.
concentrar nossos esforços em estudar ondas com apenas uma
direção de propagação. Toda onda cuja direção de perturbação é a mesma que a direção
de sua propagação é chamada de onda longitudinal.

ONDAS ESTACIONÁRIAS
Ondas (harmônicas) estacionárias são ondas (séries de ondas)
que possuem frequência constante cuja perturbação está em M.H.S.
Retorne à figura 1 e veja o que acontece com o elemento da corda
em destaque. Quando a onda passa, esse ponto oscila na vertical.
Imaginando uma série de ondas passando por esse elemento,
percebemos que esse ponto estará em M.H.S..
A figura a seguir representa uma série de ondas harmônicas.

crista

Propagação de onda em uma corda. vale

Onda harmônica.

PROMILITARES.COM.BR 429
OSCILAÇÕES E ONDAS

Medidas e pontos notáveis de uma série de ondas como a exposta


na figura 3: Resolução:

• crista: topo da onda; Primeiramente, vamos colocar as unidades dentro do mesmo padrão.
Assim, a velocidade deve estar em m/s e a frequência, em Hz. Para
• vale: ponto inferior da onda; isso, é importante saber que 1 FM equivale a 1 MHz (106Hz).
• nó: ponto em que a onda toca o eixo x. Também chamado Agora, basta aplicarmos a equação geral de ondas:
de ponto nodal;
v = λf ∴ 3 ⋅ 108 = λ ⋅ 99,9 ⋅ 106 ∴ λ ≅ 3m
• comprimento da onda (λ): como o nome diz, é o
comprimento de uma onda completa. Pode ser medido como
a distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos, ou Exercício Resolvido
até mesmo a distância entre o primeiro e o terceiro nó (de
modo geral, entre o nó n e o n+2); 02. O som é uma onda mecânica, i.e., precisa de um meio material
• amplitude (A): é a distância entre o meio e a crista (ou vale) para se propagar. Veremos, no módulo de Acústica, mais detalhes
da onda. sobre essa onda. Um músico possui um diapasão para afinar seu
violão. Esse diapasão, quando tocado, produz um som com uma
Como a velocidade de propagação da onda v é constante, temos que: frequência bem definida de 340 Hz. Sabendo-se que a velocidade
λ do som no ar em um dia de temperatura ambiente (25 °C) é
v= aproximadamente 340 m/s, qual é o comprimento dessa onda?
T

T é o tempo em que uma onda com velocidade leva para percorrer Resolução:
uma distância equivalente a uma onda completa λ. Ou seja, T é o Basta aplicar a equação fundamental:
período de oscilação da onda. Lembrando que a frequência é o v = λf ∴ 340 = λ ⋅ 340 ∴ λ = 1 m
inverso do período, a equação acima, chamada de equação geral de
onda pode ser reescrita sob a seguinte forma:
Os enunciados dos exemplos anteriores trouxeram uma
v = λf informação importante. Podemos classificar as ondas de acordo com
a necessidade ou não de um meio material (com partículas) para se
propagar. Essa diferença separa duas ondas fundamentais para as
Exercício Resolvido nossas vidas, som e luz.
01. Ondas de rádio são ondas eletromagnéticas, i.e., não precisam
de um meio material para se propagar. Podemos dizer que ondas LUZ
eletromagnéticas são ondas que se propagam no vácuo com uma A luz é uma onda eletromagnética transversal. Eletromagnética,
velocidade de 300.000 km/s no vácuo. Considerando que essa porque se propaga com uma velocidade de 300.000 km/s no vácuo
velocidade seja praticamente a mesma no ar, qual é o comprimento (assim como diversas outras ondas, como as ondas de rádio, as micro-
de onda da estação 99,9 FM? ondas, infravermelho, ultravioleta etc). Transversal, porque os campos
elétrico e magnético vibram sempre em direções ortogonais à direção
de propagação da luz, conforme figura a seguir.

Campo elétrico
E λ = Comprimento de onda

velocidade

Campo magnéco
M

C
Velocidade da Luz

A luz possui velocidades diferentes em diferentes meios de propagação, conforme estudamos no módulo de refração. A relação entre a
velocidade da luz no vácuo c e sua velocidade em outro meio é conhecida como índice de refração do meio (n = c/v).
A próxima figura mostra os mais diversos tipos de ondas eletromagnéticas, o chamado espectro eletromagnético. Note que a luz (região visível
para nós) corresponde a uma pequena faixa do espectro.

430 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

SOM
SOM LUZ
Adiante, teremos um módulo dedicado inteiramente ao estudo do
som. Aqui, por hora, cabe a nós a sua definição. O som é uma onda
Onda eletromagnética
mecânica longitudinal. Mecânica, porque não se propaga no vácuo. Onda mecânica longitudinal
transversal
Quanto maior a rigidez do meio, maior será a velocidade com que o
som irá se propagar. Longitudina,l porque as moléculas do meio (pode
ser o ar, água ou qualquer outro meio material) vibram na mesma νsólido > νlíquido > νgás νsólido < νlíquido < νgás
direção que o som de propaga.
A figura abaixo mostra o comportamento das moléculas do
ar durante a propagação do som. Note que é similar ao exemplo Não se propaga no vácuo νvácuo ≅ 3 · 108 m/s
apresentado de uma onda produzida em uma mola.
alto-falante Domínio da audição humana: Domínio da visão humana:
[20,20K]Hz [400,750]THz

Quanto mais próximo de 20H


z, mais grave [400,484]THz - vermelho
Quanto mais afastado de 20H [668,750]THz - violeta
z, mais agudo

CORDAS VIBRANTES
Compressão Rarefação
EQUAÇÃO DA POSIÇÃO VERTICAL DOS
A velocidade do som depende não somente do meio, mas ELEMENTOS DE CORDA EM FUNÇÃO DE X E
também da temperatura local, que influencia a velocidade das DE T
moléculas. Por exemplo, a velocidade do som no ar sob temperatura A figura abaixo mostra uma possível configuração de uma onda
de 0 °C é aproximadamente 330 m/s, já a 25 °C, sobe para 340 m/s. produzida em uma corda em três instantes diferentes, t1, t2, t3.
A relação entre a velocidade do som em mesmo meio em função da
temperatura é: t1
v 2 = v1
T2 t2
T1
t3
x1 x2
em que vn é a velocidade do som sob uma temperatura Tn, em t3
Kelvin. Então, a velocidade do som depende do meio e da temperatura.
A equação geral está no módulo de Acústica. t2
A tabela a seguir expõe as diferenças comentadas entre luz e som: t1

PROMILITARES.COM.BR 431
OSCILAÇÕES E ONDAS

Perceba que no instante t1, o elemento da corda 1 está na Como saber se o ângulo inicial é + π/2 rad ou – π/2rad?
crista da onda e na direção vertical que passa por x1. Nesse mesmo Uma dica: veja se esse ponto irá subir ou se irá descer (é o que
instante, em x2, o elemento da corda 2 está no vale. Note também acontece nesse exemplo. Basta ver que, em x = 0, a linha pontilhada
que, conforme o tempo vai passando, o elemento 1 está descendo, está abaixo da linha contínua). A velocidade desse elemento de corda
enquanto 2 está subindo. é calculada derivando a equação da posição:
Isso significa que a altura dos elementos de corda dependem de
x e de t. Como os elementos da corda estão em M.H.S., para um ∂y(x,t) 1
Vy (x,t) = = − ωA sin [kx − ωt + ϕ]
determinado x, temos: ∂t

y(t) = Acos(ωt + ϕ), Tomando t = 0 e x = 0, obteremos:


vy(0,0) = –ωAsin[k ⋅ 0 – ω ⋅ 0 + ϕ] = – ωAsin[ϕ]
que corresponde à equação da posição y em função do tempo em Como a velocidade é negativa nesse ponto,
um movimento harmônico simples.
ϕ = π/2rad → vy(0,0) = – ωAsin[π/2] = – ωA

Fazendo ω = e relacionando esse tempo T (período) com o Portanto,
T
tempo para o deslocamento de uma onda completa λ, teremos a
ϕ = π / 2 rad
equação da posição y de um elemento de corda para um dado x em
um instante t qualquer:
A figura nos informa que λ = 4 m e o enunciado nos informou a
 x t  velocidade da onda. A frequência de oscilação dessa corda é, então:
=
y(x,t) A cos 2π  ±  + ϕ
 λ T  1
v =λf ∴1 = 4 ⋅ f ∴ f = H, e
4
ou ainda:
π
ω = 2π f = rad / s
y(x,t) = Acos[kx ± ωt + ϕ], 2

Em que k = 2π/λ é chamado de número de onda. Assim como 1/T Já o número de onda k pode ser facilmente obtido, usando-se a
significa o número de oscilações por segundo (frequência) e ω = 2π/T, relação abaixo:
podemos entender que 1/λ exprime o número de comprimentos de
onda por unidade de comprimento. Portanto, a relação entre k e λ é 2 π π −1
=
k = m
análoga à relação entre ω e T. λ 2

Observação E a amplitude A vale 5 cm. Como a questão não pede para colocar
Se a propagação for para a direita, usaremos o sinal negativo, e se a medida de y no S.I., podemos escrever a equação como:
for para a esquerda, positivo. Portanto:
π π π
y(x,t) = Acos[kx – ωt + ϕ] → direita =y(x,t) 5cos  x t − 
2 2 2
y(x,t) = Acos[kx + ωt + ϕ] → esquerda
Ou ainda, simplificando:

π 
=
y(x,t) 5sin  (x − t) 
Exercício Resolvido 2 
03. Uma onda se propaga com velocidade de 1 m/s para a direita
em uma corda conforme figura a seguir: EQUAÇÃO DE TAYLOR
Sabemos que, como a onda em uma corda é uma onda transversal,
uma força F vertical
 deve ser aplicada sobre a corda. É uma força
tensora (tração T ). A figura a seguir mostra um pulso da corda sob a
aplicação dessa força:

Qual é a equação que relaciona a posição vertical dos elementos


dessa corda em função de x e de t?
Suponha que o pulso formado tenha um formato de um pequeno
arco de círculo de raio r e com um pequeno ângulo de abertura 2ε,
Resolução: conforme figura acima. A resultante das forças que atua no elemento
Para determinarmos a equação da onda, temos que achar as dm será vertical para baixo, apontando para o ponto O, que é a
grandezas A, k, ω e ϕ. resultante centrípeta. Logo:
No tempo t = 0, o elemento que está em x = 0 está na altura y = 1
Derivamos a y (x,t) apenas em função do tempo. A operação realizada é cha-
0. Portanto: ∂y
mada de derivada parcial . Podemos pensar que é uma derivada comum
y(x,t) = Acos[kx – ωt + ϕ] ∂t
que, para nossos usos, não fará diferença. De fato, a equação de derivadas
y(0,0) = Acos[k ⋅ 0 – ω ⋅ 0 + ϕ] = 0 ∴ ϕ = ± π/2rad 1 ∂ 2y ∂ 2y
parciais de 2ª ordem − =
0 é a equação de ondas unidirecionais,
v 2 ∂t 2 ∂x 2
uma das equações fundamentais da física.

432 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

v2 No experimento, foi usado um diapasão elétrico de frequência


2Tsenε =dm
r constante f = 150 Hz. Ele fixou a corda para um comprimento L
= 80 cm e massa 80 g. Nesta configuração, obteve o padrão de
Temos também que dl = 2rε. Substituindo na equação acima, oscilação da corda formando 3 ventres, conforme a figura 1b. Qual
teremos: é a massa do bloco m que está tensionando a corda?

v2 Resolução:
=
2Tsen ε dm 2ε
dl A configuração apresentada de 3 ventres é conhecida como 3º
harmônico. A primeira configuração, por exemplo, é a mais
dm m simples possível, chamada de harmônico fundamental. Como 3
Fazendo senε ≈ ε e = = µ , já que a corda é homogênea, ou
dl l ventres equivalem a 1,5λ, temos que:
seja, a densidade de um pequena parte dela é igual à densidade da
8
corda toda, teremos que: 1,5=
λ 0,8 ∴ =
λ m
15
T
2T =µ v 2 2 ∴ v = O diapasão faz com que a corda vibre na mesma frequência que
µ
ele; estão em ressonância (fenômeno que será explorado no
módulo 18). A velocidade dessa onda é:
A equação acima é a equação de Taylor, que nos mostra a
relação entre a força T aplicada na corda, sua densidade linear µ 8
v =λf = ⋅ 150 =80 m / s
(massa/comprimento) e a velocidade de propagação da onda na 15
corda. Podemos perceber que uma mesma força aplicada em cordas
de densidades diferentes produz ondas com velocidades diferentes m 0,08
e, consequentemente, frequências diferentes. É o que acontece A densidade linear da corda vale µ= = = 0,1kg/m. Assim,
L 0,8
em um violão (as cordas do violão têm densidades diferentes. As
a tensão à que essa corda está submetida vale:
mais densas produzem sons mais graves). Veremos essa situação no
módulo de Acústica.
T T
Relacionando a frequência da onda produzida em uma corda com v= ∴ 80= ∴ T= 640N,
µ 0,1
a força T nela aplicada, obteremos:

T e, como a tração do fio tem o mesmo módulo que a força peso do


2T =µ v 2 2 ∴ v =
µ bloco, temos que sua massa vale incríveis 64 kg!

Exercício Resolvido

04. (UFJF-PISM 3 2017 ADAPTADA) Consideremos uma corda fixa EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
nas suas extremidades e sujeita a certa tensão. Se excitarmos um
ponto desta corda por meio de um vibrador de frequência qualquer
ou pela ação de uma excitação externa, toda a extensão da corda
entra em vibração. É o que acontece, por exemplo, com as cordas
de um violão. Existem certas frequências de excitação para as quais
a amplitude de vibração é máxima. Estas frequências próprias da 01. (EAM 2017) Observe a figura abaixo.
corda são chamadas “modos normais de vibração”. Além disto,
formam-se ondas estacionárias, exibindo um padrão semelhante
aquele mostrado na figura 1a.

O esquema acima representa ondas periódicas propagando-se ao


longo de uma corda tensa. Nesse esquema, os pontos A e E distam
60 cm um do outro e o instante mostrado foi obtido 5 s após o início
da vibração da fonte.
Considerando essa situação, pode-se dizer que o comprimento
de onda (λ), a frequência (f) e a velocidade (v) dessa onda valem,
respectivamente:
a) 60 cm, 1,0 Hz e 12 cm/s
b) 60 cm, 4,0 Hz e 10 cm/s
c) 30 cm, 0,4 Hz e 12 cm/s
d) 30 cm, 0,4 Hz e 10 cm/s
Com base nestas informações, um estudante usou o laboratório e) 30 cm, 0,6 Hz e 10 cm/s
didático de sua escola e montou o seguinte experimento: uma
corda tem uma de suas extremidades presa a um diapasão elétrico 02. (EEAR 2020) Uma sirene produz um som na frequência de 850 Hz
que oscila com frequência constante e a outra extremidade passa que se propaga no ar com velocidade igual a 340 m/s. Nesse caso, o
por uma polia na extremidade de uma mesa e é presa a uma massa comprimento de onda desse som é de _____ centímetros.
m pendurada do lado de fora, conforme ilustrado na figura 1b. a) 0,4 b) 2,5 c) 25 d) 40

PROMILITARES.COM.BR 433
OSCILAÇÕES E ONDAS

03. (EAM 2018) A classificação quanto à natureza e quanto à direção 08. (EEAR 2017) Analisando a figura do gráfico que representa três
de propagação das ondas causadas pelo vento na superfície de um ondas sonoras produzidas pela mesma fonte, assinale a alternativa
lago, vistas por um observador que passeia à beira desse lago, é, correta para os três casos representados.
respectivamente:
a) mecânicas e unidimensionais.
b) eletromagnéticas e tridimensionais.
c) eletromagnéticas e bidimensionais.
d) mecânicas e bidimensionais.
e) mecânicas e tridimensionais.

04. (EAM 2018) Observe a figura abaixo.

a) As frequências e as intensidades são iguais.


b) As frequências e as intensidades são diferentes.
c) As frequências são iguais, mas as intensidades são diferentes.
Considerando que os pontos F e A estão na mesma altura em relação a
um referencial comum e sabendo que o ponto A da corda foi atingido d) As frequências são diferentes, mas as intensidades são iguais.
12 s após o início das oscilações da fonte, o período e a velocidade
de propagação das ondas ao longo da corda valem, respectivamente: 09. (EEAR 2017) Um garoto amarra uma das extremidades de uma
corda em uma coluna fixada ao chão e resolve brincar com ela
a) 4s e 0,25m/s d) 12s e 2,25m/s
executando um movimento vertical de sobe e desce na extremidade
b) 8s e 0,75m/s e) 15s e 2,50m/s livre da corda, em intervalos de tempos iguais, produzindo uma onda
c) 9s e 1,25m/s de pulsos periódicos, conforme mostrado na figura. Sabendo que
a frequência da onda formada na corda é de 5,0 Hz, determine a
05. (EAM 2019) Observe a figura abaixo. velocidade dessa onda, em m/s.

A figura representa ondas propagando-se numa corda tensa 4 s após


o início das oscilações da fonte F que as produz. O comprimento de
onda (λ) e a frequência (f) da onda produzida pela fonte F valem,
respectivamente: a) 1
a) 3 cm e 0,80 Hz d) 8 cm e 0,25 Hz b) 2
b) 4 cm e 0,25 Hz e) 8 cm e 0,50 Hz c) 50
c) 4 cm e 0,50 Hz d) 100

06. (EAM 2020) Uma corda de comprimento 16 m apoiada no chão 10. (EEAR 2018) O universo é um grande laboratório onde
extremamente liso é esticada pelas suas extremidades. Em uma de transformações estão ocorrendo a todo instante, como as explosões
suas extremidades gera-se uma sequência de pulsos (onda) que se que permitem o surgimento (nascimento) e/ou a morte de estrelas
propaga pela corda. Sabendo que o comprimento de onda é de 2 m e outros corpos celestes. Em uma noite de céu límpido, é possível
e que a frequência da fonte que faz oscilar a corda é de 4 Hz, assinale observar a luz, proveniente de diferentes estrelas, muitas das
a opção que fornece o intervalo de tempo, em segundos, necessário quais possivelmente já não mais existem. Sabendo que as ondas
para que um pulso se propague de uma extremidade a outra. eletromagnéticas correspondentes ao brilho destas estrelas percorrem
a) 1 c) 3 e) 5 o espaço interestelar com a velocidade máxima de 300.000 km/s,
b) 2 d) 4 podemos afirmar que não ouvimos o barulho destas explosões porque:
a) a velocidade de propagação das ondas sonoras é muito menor do
07. (EEAR 2016) Duas ondas sonoras propagam-se na água, com a que a das ondas de luz e, por isso, elas ainda estão caminhando
mesma velocidade, sendo que o comprimento de onda da primeira é pelo espaço.
igual à metade do comprimento de onda da segunda. Sendo assim, é b) devido a interferência das ondas sonoras de diferentes estrelas,
correto afirmar que a primeira em relação à segunda, possui: estas se cancelam (anulam) mutuamente e com o campo
a) mesmo período e mesma frequência. magnético da Terra.
b) menor período e maior frequência. c) as ondas sonoras não possuem energia suficiente para caminhar
pelo espaço interestelar.
c) mesmo período e maior frequência.
d) as ondas sonoras são ondas mecânicas e precisam da existência
d) menor período e menor frequência.
de um meio material para se propagar.
e) maior período e maior frequência.

434 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

EXERCÍCIOS DE 05. (EFOMM 2006) O sinal da rádio CBN é transmitido na frequência

TREINAMENTO da 860 khz, faixa de AM; seu comprimento de onda (em metros) é de,
aproximadamente
a) 220,29 c) 408,12 e) 544,11
b) 348,84 d) 478,56
01. (EEAR 2018) Dentre os recentes desenvolvimentos tecnológicos
encontram-se os aparelhos eletrodomésticos que, pela praticidade e 06. (EFOMM 2015) Um aparelho de rádio opera na faixa de FM
economia de tempo, facilitam a realização das tarefas diárias, como cujo intervalo de frequências é de 88 MHz a 108 MHz. Considere a
o forno de microondas utilizado para o preparo ou o aquecimento velocidade das ondas eletromagnéticas no ar igual à velocidade no
dos alimentos quase que de modo instantâneo. Dentro do forno de vácuo: 3,0 × 108 m/s. Qual é, então, o menor comprimento de onda
microondas, o magnetron é o dispositivo que transforma ou converte da faixa de operação do rádio?
a energia elétrica em microondas, ondas eletromagnéticas de alta
a) 3,4 m. c) 3,0 m. e) 2,6 m.
frequência, as quais não aquecem o forno porque:
b) 3,2 m. d) 2,8 m.
a) são completamente absorvidas pelas paredes do forno e pelos
alimentos.
07. (AFA 2005) Uma onda transversal é aplicada sobre um fio preso
b) são refratadas pelas paredes do forno e absorvidas pelos alimentos.
pelas extremidades, usando-se um vibrador de frequência f = 60 Hz. A
c) não produzem calor diretamente e são absorvidas pelas paredes distância média entre os pontos que praticamente não se move é 40
do forno e pelos alimentos. cm. A velocidade das ondas nesse fio é, em m/s, igual a:
d) não produzem calor diretamente, são refletidas pelas paredes do a) 80. b) 60. c) 48. d) 20.
forno e absorvidas pelos alimentos.
08. (EFOMM 2020) Duas ondas senoidais propagam-se em uma
02. (EEAR 2019) Um garoto mexendo nos pertences de seu pai, que corda horizontal. As equações das duas ondas são y1 = Acos(2x – 3t) e
é um professor de física, encontra um papel quadriculado como a y2 = Acos(2x + 3t), onde y representa o deslocamento vertical de
figura a seguir. um ponto x da corda (medido em metros) no tempo t (medido em
segundos). Das sobreposições dessas duas ondas resulta
a) o cancelamento completo do movimento oscilatório.
b) uma onda progressiva com amplitude A e frequência angular 3 rad/s.
c) uma onda progressiva com amplitude 2A e frequência angular
3 rad/s.
d) uma onda progressiva com amplitude 2A e frequência angular
0 rad/s.
e) uma onda estacionária.

Suponha que a figura faça referência a uma onda periódica, 09. (ESPCEX 2019) Com relação às ondas, são feitas as seguintes
propagando-se da esquerda para a direita. Considerando que no eixo afirmações:
das abscissas esteja representado o tempo (em segundos), que no eixo
I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais.
das ordenadas esteja representada a amplitude da onda (em metros),
que o comprimento de onda seja de 8m e que cada quadradinho II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo.
da escala da figura tenha uma área numericamente igual a 1, a sua III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios
velocidade de propagação (em metros por segundo) será de: materiais.
a) 0,25 b) 1 c) 8 d) 16 Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
a) I. c) I e III. e) II e III.
03. (EEAR 2019) Analise as seguintes afirmações:
b) II. d) I e II.
I. Ondas mecânicas se propagam no vácuo, portanto não necessitam
de um meio material para se propagarem. 10. (AFA 2009) Considere dois pássaros A e B em repouso sobre um
II. Ondas longitudinais são aquelas cujas vibrações coincidem com a fio homogêneo de densidade linear µ, que se encontra tensionado,
direção de propagação. como mostra a figura abaixo. Suponha que a extremidade do fio que
III. Ondas eletromagnéticas não precisam de um meio material para não aparece esteja muito distante da situação apresentada.
se propagarem.
IV. As ondas sonoras são transversais e não se propagam no vácuo.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmações verdadeiras.
a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV

04. (EEAR 2020) Os radares primários de controle de tráfego


aéreo funcionam com base no princípio de reflexão das ondas
eletromagnéticas. De acordo com esse princípio, uma onda é emitida
por uma antena próxima ao local de pouso e essa onda se propaga Subitamente o pássaro A faz um movimento para alçar voo, emitindo
até o avião, reflete e volta à antena. Supondo o módulo da velocidade um pulso que percorre o fio e atinge o pássaro B ∆t segundos depois.
de propagação das ondas eletromagnéticas no ar, igual ao módulo da Despreze os efeitos que o peso dos pássaros possa exercer sobre o fio.
velocidade de propagação da luz no vácuo (v = 300.000km/s), se o O valor da força tensora para que o pulso retorne à posição onde se
intervalo de tempo entre a transmissão e a recepção da onda refletida encontrava o pássaro A, em um tempo igual a 3∆t, é
foi de 1 ms (um milissegundo), conclui-se que o avião está a uma µd2
9µd2 4µd2 µd2
distância de ______ km da antena. a) b) c) d)
( ∆t ) ( ∆t ) ( ∆t ) 9 ( ∆t )
2 2 2 2

a) 15 b) 30 c) 150 d) 300

PROMILITARES.COM.BR 435
OSCILAÇÕES E ONDAS

11. (AFA2 - 2010) A montagem experimental abaixo apresenta uma 14. Em um violão, a corda mais grossa é responsável pelo som mais
corda homogênea e inextensível com uma extremidade fixa em uma grave de baixa frequência e a corda mais fina é responsável pelo som
parede e a outra que passa por uma roldana sendo tracionada por agudo de alta frequência. Suponha que neste violão todas as cordas
uma força F. são feitas do mesmo material e estão submetidas a mesma tensão. A
razão entre as densidades lineares entre a corda mais grossa (G) e a
corda mais fina (F) é dada por µG/µF = 4. Alguém dedilha essas duas
cordas com a mesma força e provoca um pulso transversal de mesma
amplitude.
De acordo com o enunciado, assinale a alternativa CORRETA que
relaciona as grandezas: velocidade de propagação (v), frequência (f) e
comprimento (λ) para a onda criada nessas duas cordas.
a)=vF 2v G ; fF > fG ; λF < λG

=
b) vF 1 2v G ; fF > fG ; λF > λG

c)=vF 4v G ; fF < fG ; λF < λG

d)=vF 2v G ; fF < fG ; λF < λG

=
e) vF 1 2v G ; fF > fG ; λF < λG
O gráfico que, nessas condições, melhor representa a velocidade v de
um pulso na corda em função do módulo da força aplicada F é
15. De acordo com a teoria ondulatória, analise as afirmações abaixo
I. A velocidade de onda emitida por uma fonte depende do meio
c) de propagação.
a)
II. Uma onda é uma perturbação que sempre necessita de um meio
material para se propagar.
III. O som é uma onda de natureza eletromagnética.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
d) a) I. c) III.
b)
b) II. d) I e III.

16. Um observador percebe que uma torneira com defeito goteja num
tanque com água a intervalos regulares de tempo. Ele conta 30 gotas
12. Quando se considera a extrema velocidade com que a luz se a cada 15 s, portanto, a frequência das ondas circulares produzidas na
espalha por todos os lados e que, quando vêm de diferentes lugares, superfície da água é igual a
mesmo totalmente opostos, os raios luminosos se atravessam uns a) 2,0 Hz.
aos outros sem se atrapalharem, compreende-se que, quando vemos
b) 20 Hz.
um objeto luminoso, isso não poderia ocorrer pelo transporte de
uma matéria que venha do objeto até nós, como uma flecha ou bala c) 10 Hz.
atravessa o ar; pois certamente isso repugna bastante a essas duas d) 0,50 Hz.
propriedades da luz, principalmente a última.
HUYGENS, C. in: MARTINS, R. A. Tratado sobre a luz, de Cristian Huygens. 17. O gráfico a seguir representa uma onda sonora que se propaga
Caderno de História e Filosofia da Ciência, supl. 4, 1986. com uma velocidade de 340 m/s.
O texto contesta que concepção acerca do comportamento da luz?
a) O entendimento de que a luz precisa de um meio de propagação,
difundido pelos defensores da existência do éter.
b) O modelo ondulatório para a luz, o qual considera a possibilidade
de interferência entre feixes luminosos.
c) O modelo corpuscular defendido por Newton, que descreve a luz
como um feixe de partículas.
d) A crença na velocidade infinita da luz, defendida pela maioria dos
filósofos gregos. Sabendo que o ser humano, em média, consegue ouvir sons de
e) A ideia defendida pelos gregos de que a luz era produzida pelos frequência em um espectro de 20 Hz até 20000 Hz, esta onda sonora
olhos. a) não pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência
igual a 340000 Hz.
13. Onda é qualquer perturbação que se propaga em um meio.
b) não pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência
Ondulatória é a parte da Física que estuda esses fenômenos. Nesse
igual a 22000 Hz.
âmbito, assinale o que for correto.
c) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência de
01) Ondas mecânicas não se propagam no vácuo.
aproximadamente 11300 Hz.
02) A velocidade de propagação de onda em uma corda depende da
d) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência de
densidade linear da corda.
aproximadamente 113 Hz.
04) Para ondas de mesma natureza, em cada meio, o comprimento de
e) pode ser ouvida pelo ser humano, pois apresenta frequência igual
onda é inversamente proporcional à frequência.
a 340 Hz.
08) Ondas longitudinais não sofrem o fenômeno da polarização.

436 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

18. Os morcegos não enxergam muito bem, entretanto, são


mamíferos capazes de ouvir sons cujas frequências vão de 1.000 Hz
a 120.000 Hz.
O maior comprimento de onda das ondas sonoras audíveis por
morcegos é de
Lembre-se de que v = λ ⋅ f, em que:
- v é a velocidade de propagação do som no ar, de valor 340 m/s;
- λ é o comprimento de onda, em m;
- f é a frequência da onda, em Hz.
a) 0,12 m.
b) 0,34 m.
c) 1,2 m. Um diapasão de frequência f2 é posto a vibrar na borda de um tubo
com água, conforme a figura 2.
d) 120 m.
e) 350 m.

19. A radiação X, com comprimentos de onda entre 0,01 nm a


10 nm, tem frequência menor do que a frequência
a) da radiação ultravioleta, cujos comprimentos de onda são na faixa
de 380 × 10-9 m a 10-9 m.
b) da radiação infravermelha, cujos comprimentos de onda são na
faixa de 700 nm a 50.000 nm.
c) da radiação na faixa visível, cujos comprimentos de onda são na
faixa de 400 nm a 750 nm.
d) da radiação gama, cujos comprimentos de onda são na faixa de
10-12 m a 10-14 m.
O nível da água vai diminuindo e, na altura de 42,5 cm, ocorre o
20. Três tipos de laser comumente utilizados para depilação têm primeiro aumento da intensidade sonora. Desprezando os atritos e
comprimentos de onda λ1 ≈ 760 nm, λ2 ≈ 800 nm e λ3 ≈ 1.060 nm, considerando a roldana ideal, a razão entre as frequências f2 e f1 é de
respectivamente. Se a velocidade da luz vale c = 3,0 × 108 m/s, o laser aproximadamente:
de maior frequência tem uma frequência de aproximadamente Dado: densidade linear da corda = 250 g/m.
Dados: Se necessário, use aceleração da gravidade g = 10 m/s², a) 2,0 d) 40,0
aproxime π = 3,0 e 1 atm = 105 Pa. b) 4,0 e) 60,0
a) 3,9 × 1014 Hz. c) 20,0
b) 2,8 × 105 Hz.
c) 2,5 × 1015 Hz. 24. Analise a figura abaixo.
d) 3,7 × 1012 Hz.

21. Analise as seguintes afirmações:


I. Ondas mecânicas se propagam no vácuo, portanto não necessitam
A figura acima ilustra quatro fontes sonoras pontuais (F1, F2, F3 e F4)
de um meio material para se propagarem.
isotrópicas, uniformemente espaçadas de d = 0,2 m, ao longo do eixo
II. Ondas longitudinais são aquelas cujas vibrações coincidem com a x. Um ponto P também é mostrado sobre o eixo x. As fontes estão em
direção de propagação. fase e emitem ondas sonoras na frequência de 825 Hz, com mesma
III. Ondas eletromagnéticas não precisam de um meio material para amplitude A e mesma velocidade de propagação, 330 m/s. Suponha
se propagarem. que, quando as ondas se propagam até P, suas amplitudes se mantêm
IV. As ondas sonoras são transversais e não se propagam no vácuo. praticamente constantes.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmações verdadeiras. Sendo assim a amplitude da onda resultante no ponto P é

a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV a) zero c) A/2 e) 2A


b) A/4 d) A
22. Uma onda propagando-se em um meio material passa a propagar-
se em outro meio cuja velocidade de propagação é maior do que a do 25. O comprimento de onda da luz amarela de sódio é 0,589 µm.
meio anterior. Nesse caso, a onda, no novo meio tem Considere um feixe de luz amarela de sódio se propagando no ar e
a) sua fase invertida. incidindo sobre uma pedra de diamante, cujo índice de refração é igual
a 2,4. Quais são o comprimento de onda, em angstroms, e a frequência,
b) sua frequência aumentada. em quilo-hertz, da luz amarela de sódio no interior do diamante?
c) comprimento de onda maior. Dados: c = 3 ⋅ 108 m/s; 1 angstrom = 10-10 m
d) comprimento de onda menor. a) 2.454 e 5,1 ⋅ 1011
b) 2.454 e 5,1 ⋅ 1014
23. Uma corda ideal está atada a um diapasão que vibra com
frequência f1 e presa a um corpo de massa m = 2,5 kg, conforme c) 5.890 e 2,1 ⋅ 1011
a figura 1. A onda estacionária que se forma possui 6 ventres que d) 5.890 e 2,1 ⋅ 1014
formam 3,0 m de comprimento. e) 14.140 e 5,1 ⋅ 1014

PROMILITARES.COM.BR 437
OSCILAÇÕES E ONDAS

26. Se o ser humano pode ouvir sons de 20 a 20.000 Hz e sendo a


velocidade do som no ar igual a 340 m/s, qual o menor comprimento
de onda audível pelo ser humano, em m?
a) 17
b) 1,7
c) 1,7 ⋅ 10-1
d) 1,7 ⋅ 10-2

27. A velocidade do som na água líquida é de 1,48 km/s, enquanto


que no ar ela vale 343 m/s, ambas à temperatura de 20º C e à pressão
de 1,0 atm. Podemos afirmar que a diferença citada acima se deve,
principalmente, ao fato da água ser um meio que apresenta em
relação ao ar:
a) maior atrito e maior calor específico. a) 47,3 m/s d) 54,5 m/s
b) maior densidade e menor compressibilidade. b) 49 m/s e) 57,7 m/s
c) maior frequência da onda sonora. c) 52,1 m/s
d) maior comprimento da onda sonora.
30. A figura representa uma onda harmônica transversal, que se
e) menor ocorrência de ondas estacionárias. propaga no sentido positivo do eixo x, em dois instantes de tempo:
t = 3 s (linha cheia) e t = 7 s (linha tracejada).
28. Uma corda elástica, de densidade linear constante µ = 0,125 kg/m,
tem uma de suas extremidades presa a um vibrador que oscila com
frequência constante. Essa corda passa por uma polia, cujo ponto
superior do sulco alinha-se horizontalmente com o vibrador, e, na outra
extremidade, suspende uma esfera de massa 1,8 kg, em repouso. A
configuração da oscilação da corda é mostrada pela figura 1.

Dentre as alternativas, a que pode corresponder à velocidade de


propagação dessa onda é
Em seguida, mantendo-se a mesma frequência de oscilação constante no a) 0,14 m/s d) 1,00 m/s
vibrador, a esfera é totalmente imersa em um recipiente contendo água, e b) 0,25 m/s e) 2,00 m/s
a configuração da oscilação na corda se altera, conforme figura 2. c) 0,33 m/s

31.

Adotando g = 10 m/s² e sabendo que a velocidade de propagação


de uma onda em uma corda de densidade linear µ, submetida a uma
T
tração T, é dada por v = , calcule:
µ
a) a frequência de oscilação, em Hz, do vibrador. O gráfico acima representa uma onda que se propaga com velocidade
b) a intensidade do empuxo, em N, exercido pela água sobre a constante de 200 m/s.
esfera, na situação da figura 2. A amplitude (A), o comprimento de onda (λ) e a frequência (f) da onda
são, respectivamente,
29. Na figura abaixo, uma corda é presa a um suporte e tensionada a) 2,4 cm; 1,0 cm; 40 kHz.
por um corpo esférico de 500 g, que se encontra totalmente imerso
b) 2,4 cm; 4,0 cm; 20 kHz.
em um recipiente contendo água. Determine a velocidade com que se
propaga uma onda na corda. Considere a corda como um fio ideal. c) 1,2 cm; 2,0 cm; 40 kHz.
(Dados: massa específica da água = 1 g/cm³; volume da esfera = 0,1 dm³; d) 1,2 cm; 2,0 cm; 10 kHz.
densidade da corda = 1,2 g/m; aceleração da gravidade = 10 m/s².) e) 1,2 cm; 4,0 cm; 10 kHz.

438 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

32. O primeiro forno de micro-ondas foi patenteado no início da EXERCÍCIOS DE

COMBATE
década de 1950 nos Estados Unidos pelo engenheiro eletrônico
Percy Spence. Fornos de micro-ondas mais práticos e eficientes
foram desenvolvidos nos anos 1970 e a partir daí ganharam grande
popularidade, sendo amplamente utilizados em residências e no
comércio. Em geral, a frequência das ondas eletromagnéticas geradas Nas questões com respostas numéricas, considere o módulo da
em um forno de micro-ondas é de 2450 MHz. Em relação à Física de aceleração da gravidade como g = 10,0 m/s², o módulo da carga do
um forno de micro-ondas, considere as seguintes afirmativas: elétron como e = 1,6 × 10-19C, o módulo da velocidade da luz como
c = 3,0 × 108 m/s e utilize π = 3.
1. Um forno de micro-ondas transmite calor para assar e esquentar
alimentos sólidos e líquidos.
01. (UPE-SSA 3 2017) Supondo-se que uma equação de onda de
2. O comprimento de onda dessas ondas é de aproximadamente ultrassom, utilizada em um exame pré-natal, tem o deslocamento ao
12,2 cm. longo da direção y dado pela relação y(x,t) = 50 sen [(60 × 106)t + (4 ×
3. As ondas eletromagnéticas geradas ficam confinadas no interior 103)x], em que x e y estão medidos em micrômetros e o tempo t, em
do aparelho, pois sofrem reflexões nas paredes metálicas do forno segundos. Essa equação representa uma onda:
e na grade metálica que recobre o vidro da porta. a) que viaja com uma velocidade de 15 mm/s no sentido negativo
Assinale a alternativa correta. do eixo x.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) de amplitude 25 µm que viaja ao longo do sentido negativo do
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. eixo x.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. c) que possui número de onda igual a 40 m-1.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. d) de comprimento de onda 60 µm.
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. e) de frequência 106 MHz.

33. Um instrumento musical de cordas possui cordas metálicas de 02. (EN 2016) Analise a figura abaixo.
comprimento L. Uma das cordas possui diâmetro d, densidade
ρ e, quando sujeita a uma tensão T, vibra com uma frequência
fundamental de 420 Hz. Suponha que um músico troque essa corda
por outra de mesmo material e comprimento, mas com a metade do
diâmetro da corda original. Considere que as cordas estão fixas nas
suas extremidades. Faça o que se pede, justificando suas respostas.
a) Encontre a expressão para a velocidade de propagação da onda
na corda em função das grandezas T, d e ρ.
b) Determine a velocidade da onda na nova corda, quando sujeita
A figura acima mostra uma montagem em que o bloco de massa
a uma tensão quatro vezes superior à primeira, em função da
m = 0,70 kg, preso à extremidade de uma mola vertical, oscila em torno
velocidade na corda original.
da sua posição de equilíbrio. No bloco, prende-se uma corda muito
longa estendida na horizontal. A massa específica linear da corda é
34. As ondas em um oceano possuem 6,0 metros de distância entre 1,6⋅10-4 kg/m. Após algum tempo, estabelece-se na corda uma onda
cristas sucessivas. Se as cristas se deslocam 12 m a cada 4,0 s, qual transversal cuja equação é dada por y(x,t) = 0,030⋅cos(2,0x – 30t),
seria a frequência, em Hz, de uma boia colocada nesse oceano? em que x e y estão em metros e t em segundos.
a) 1,80 b) 1,50 c) 1,00 d) 1,20 e) 0,50 Nessas condições, a constante elástica da mola, em N/m, e a tração na
corda, em mN, são, respectivamente:
35. Duas fontes harmônicas simples produzem pulsos transversais
a) 157 e 144.
em cada uma das extremidades de um fio de comprimento 125 cm,
homogêneo e de secção constante, de massa igual a 200 g e que está b) 210 e 36.
tracionado com uma força de 64 N. Uma das fontes produz seu pulso ∆t c) 210 e 160.
segundos após o pulso produzido pela outra fonte. Considerando que o d) 630 e 36.
primeiro encontro desses pulsos se dá a 25 cm de uma das extremidades
dessa corda, determine, em milissegundos, o valor de ∆t. e) 630 e 144.

03. (UERJ 2017) Observe no diagrama o aspecto de uma onda que se


propaga com velocidade de 0,48 m/s em uma corda:

a) 37,5 b) 75,0 c) 375,0 d) 750,0

36. A energia elétrica que chega às nossas residências é na forma de


tensão alternada a uma frequência de 60 Hz. Na prática, a diferença
de potencial elétrico entre os dois polos de uma tomada de parede é
 2πt 
proporcional a uma função do tipo sen   , onde t é o tempo em
 60 
segundos. Considere uma lâmpada que somente emita luz quando Calcule, em hertz, a frequência da fonte geradora da onda.
recebe uma diferença de potencial diferente de zero. Assim, ao
ser ligada nessa tomada, a lâmpada apagará quantas vezes a cada
segundo?

a) 60. b) 30. c) . d) 120.
60

PROMILITARES.COM.BR 439
OSCILAÇÕES E ONDAS

04. (UEPG 2017) Uma onda periódica se propaga em uma corda, de 08. (ESPCEX/AMAN 2015) Uma das atrações mais frequentadas
2 m de comprimento e que possui uma massa de 400 g, de acordo de um parque aquático é a “piscina de ondas”. O desenho abaixo
com a equação: y = 10cos (10πt –2πx), em que y e x estão em metros representa o perfil de uma onda que se propaga na superfície da água
e t em segundos. Sobre o assunto, assinale o que for correto. da piscina em um dado instante.
01) A frequência de oscilação da onda é 5 Hz.
02) O comprimento de onda é 2 m.
04) A velocidade de propagação da onda na corda é 5 m/s.
08) A intensidade da força que traciona a corda é 5N.
16) A amplitude da onda é 10 m.

05. (UNESP 2016) Uma corda elástica está inicialmente esticada e em


repouso, com uma de suas extremidades fixa em uma parede e a outra
presa a um oscilador capaz de gerar ondas transversais nessa corda.
A figura representa o perfil de um trecho da corda em determinado
instante posterior ao acionamento do oscilador e um ponto P que
descreve um movimento harmônico vertical, indo desde um ponto
Um rapaz observa, de fora da piscina, o movimento de seu amigo,
mais baixo (vale da onda) até um mais alto (crista da onda).
que se encontra em uma boia sobre a água e nota que, durante a
passagem da onda, a boia oscila para cima e para baixo e que, a cada
8 segundos, o amigo está sempre na posição mais elevada da onda.
O motor que impulsiona as águas da piscina gera ondas periódicas.
Com base nessas informações, e desconsiderando as forças dissipativas
na piscina de ondas, é possível concluir que a onda se propaga com
uma velocidade de:
a) 0,15 m/s.
b) 0,30 m/s.
Sabendo que as ondas se propagam nessa corda com velocidade
constante de 10 m/s e que a frequência do oscilador também é c) 0,40 m/s.
constante, a velocidade escalar média do ponto P, em m/s, quando ele d) 0,50 m/s.
vai de um vale até uma crista da onda no menor intervalo de tempo e) 0,60 m/s.
possível é igual a:
a) 4. 09. (EN 2015) Analise a figura abaixo.
b) 8.
c) 6.
d) 10.
e) 12.

06. (ITA 2016) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está
submetida a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção de raio rF ,
de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma frequência que A figura acima representa o perfil, num dado instante, de uma onda
a do cobre, está submetida a uma tensão T/3. Sendo de 1,15 a razão se propagando numa corda com velocidade de 15 m/s no sentido
entre as densidades do cobre e do ferro, e sabendo que ambas oscilam negativo do eixo y, sendo que os elementos infinitesimais da corda
no modo fundamental, a razão rC/rF é igual a oscilam na direção de z. Com base nos dados da figura, a função,
z(y,t), que pode descrever a propagação dessa onda é:
a) 1,2.
 πy π
b) 0,6. a) 10 cos   15πt  
 3 2
c) 0,8.
 πy π
d) 1,6. b)  5,0 cos   5 πt  
 3 3
e) 3,2.  πy π
c)  10 sen   5πt  
 3 2
07. (UFRGS 2016) A figura abaixo representa uma onda estacionária 2πy π
d) 5,0 sen 
produzida em uma corda de comprimento L = 50 cm.  5 πt  
 9 3
 2πy π
e) 5,0 sen   15πt  
 9 2

10. (PUC-RJ 2016) Uma onda eletromagnética com comprimento de


onda de 500 nm se propaga em um meio cujo índice de refração é
Sabendo que o módulo da velocidade de propagação de ondas nessa 1,5. Qual é a frequência da onda, nesse meio, em Hz?
corda é 40 m/s, a frequência da onda é de: Considere a velocidade da luz no vácuo c = 3,0 × 108 m/s.
a) 40 Hz. a) 4,0 × 1014
b) 60 Hz. b) 6,0 × 1014
c) 80 Hz. c) 9,0 × 1014
d) 100 Hz. d) 1,5 × 1015
e) 120 Hz. e) 2,3 × 1015

440 PROMILITARES.COM.BR
OSCILAÇÕES E ONDAS

A figura abaixo representa um trecho dessa onda.

DESAFIO PRO
1

A velocidade de propagação da onda, em dm/s, é


2
a)
3
Uma onda harmônica propaga-se para a direita com velocidade 3
b)
constante em uma corda de densidade linear µ = 0,4 g/cm. A 2
figura mostra duas fotos da corda, uma num instante t = 0 s e a
3
outra no instante t = 0,5 s. Considere as seguintes afirmativas: c)
4
I. A velocidade mínima do ponto P da corda é de 3 m/s.
4
II. O ponto P realiza um movimento oscilatório com período d)
3
de 0,4 s.
4
III. A corda está submetida a uma tensão de 0,36 N. e)
9
Assinale a(s) afirmativa(s) possível(possíveis) para o movimento
da onda na corda
a) I.
b) II.
d) I e II.
e) II e III.
4  Um pulso triangular produzido na extremidade de uma
corda tensa está na posição mostrada na figura 1,5 s após
o início do movimento da fonte de onda indicada. A velocidade
c) III. do ponto P (x = 8,0 cm), marcado no esquema, no instante 3,0
s é:

a) 2,0 cm/s para cima.


b) 2,0 cm/s para baixo.
c) 4,0 cm/s para cima.
A figura acima mostra uma onda transversal na forma de um d) 4,0 cm/s para baixo.
pulso ondulatório em uma corda esticada. A onda está se
e) 5,0 cm/s para baixo.
propagando no sentido positivo do eixo x com velocidade igual
a 0,5 m/s. Se o deslocamento y, em metros, para uma coordenada
x, em metros, no instante t = 0 é dado por

y(x) =
1
5  Um pulso triangular, com a forma de um triângulo
retângulo, está-se propagando numa corda, para a direita,
como mostra a figura abaixo.
x2 + 4
o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t = 2
segundos é
a) 5,50
b) 6,25
c) 8,50
d) 12,50
e) 15,25

3  Uma onda bidimensional se propaga em uma corda longa O tempo gasto por um ponto qualquer da corda para ir de sua
segundo um plano vertical. Os deslocamentos verticais, em posição normal ao topo do pulso é t; já para voltar do topo à sua
relação à posição horizontal de repouso da corda, são dados posição normal, é t’. Sendo b e c os comprimentos dos catetos
menor e maior, respectivamente, do pulso triangular, a razão
 π.t 
em função do tempo por y = 2.sen   em que y está em t′
 6  é igual a:
decímetros, e t, em segundos. t

PROMILITARES.COM.BR 441
OSCILAÇÕES E ONDAS

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. C 04. B 07. B 10. D
02. D 05. C 08. C
03. D 06. B 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 14. A 27. B
02. B 15. A 28. a) f = 5 Hz
03. C 16. A b) E = 16 N
04. C 17. C 29. E
05. B 18. B 30. B
06. D 19. D 31. D
07. C 20. A 32. E
08. E 21. C 2 T
33. a) v =
09. A 22. C d πρ
10. B 23. C b) v’ = 4v.
11. A 24. A 34. E
12. C 25. A 35. A
13. SOMA = 15 26. D 36. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. SOMA = 29 07. E 10. B
02. D 05. B 08. D
03. 6 Hz 06. D 09. B
DESAFIO PRO
01. E 03. C 05. t' = c²
02. D 04. D t b²

ANOTAÇÕES

442 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

Uma vez que estudamos o módulo introdutório de ondas,


iremos analisar dois fenômenos ondulatórios basilares para a futura λ1
compreensão dos outros fenômenos que exploraremos no próximo
módulo, principalmente interferência de ondas.
Dividiremos este módulo em duas situações: reflexão/refração da
luz e reflexão/refração de onda em cordas de densidades diferentes.
λ2
REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ meio 1
Sabemos que o meio em que a luz está se propagando muda,
sua velocidade sofre alteração. A relação entre as velocidades nos meio 2
diferentes meios é justamente a razão entre os índices de refração.
Assim, supondo que um raio luminoso se propague de um meio 1
para o 2, a relação entre as velocidades é:

c c v n
n1 = e n2 = ∴ 1 = 2 Figura 2
v1 v2 v2 n1
Na 1ª figura houve uma redução na velocidade quando a onda
Essa relação já nos foi introduzida no módulo de refração. Agora, o começou a se propagar no meio 2, levando a mesma redução do seu
importante é sabermos que, tanto na refração quanto na reflexão comprimento de onda.
não há mudança na frequência da onda. Uma luz vermelha no Na 2ª figura, por sua vez, ocorreu o oposto. A onda ficou mais
ar continua vermelha na água, por exemplo. Em nenhum fenômeno rápida e, consequentemente, com um comprimento de onda maior.
ondulatório haverá mudança na frequência de qualquer tipo de onda
Nessa mudança de meio, parte da luz sofre reflexão, além da
(até mesmo no efeito Doppler que, como veremos, a frequência da
refração (não há refração total. Pode ser que a luz sofra apenas
onda se mantém inalterada. Aparentemente, a frequência muda,
reflexão, sem refração, que é a situação de reflexão total). As figuras
devido ao movimento relativo entre a fonte e o observador. Mas, isso
a seguir mostram, de maneira mais ampla, o que acontece quando há
veremos mais tarde).
mudança no meio em que a luz se propaga.
Então:
Raio incidente Raio refletido
v1 n2 λ1f λ
= = = 1.
v2 n1 λ 2f λ 2

O que significa que o comprimento de onda é inversamente meio 1


proporcional ao índice de refração do meio.
As figuras a seguir mostram duas situações em que uma onda meio 2
sofre refração.
λ1

Raio refratado

Raio incidente Raio refletido


λ2
meio 1
meio 2

meio 1
meio 2

Figura 1
Raio refratado

PROMILITARES.COM.BR 443
SOM E LUZ

Na refração, além de a frequência ser constante, a fase da Usando a equação de Taylor, que relaciona a velocidade de
onda é mantida no momento em que ocorre a mudança de propagação da onda e a densidade da corda, sabendo que uma
meio, conforme ilustra a próxima figura. mesma força T foi aplicada na corda por inteiro, podemos obter a
  relação entre os comprimentos de onda e a densidade da corda:
v1 v2
λ1 µ
T =v12µ1 =v22µ2 ∴ λ12µ1 =λ 22µ2 ∴ = 2
λ2 µ1

meio 1 meio 2 PONTO FIXO E MÓVEL NA CORDA


Outra situação-problema envolve a configuração de onda em
Já na reflexão, a fase pode ou não sofrer inversão, dependendo uma corda que está presa a uma parede ou amarrada a um poste, por
do índice de refração dos meios. Vejamos as duas situações possíveis: exemplo. O que irá diferenciar cada situação é se a corda está fixada à
• Se n1 < n2 haverá inversão de fase no momento da reflexão. haste por um ponto (ponto fixo) ou por um laço (ponto móvel).
Vejamos, a seguir, essas duas situações.
• Ponto fixo
crista vale Essa situação é semelhante à propagação rumo à região
mais densa, ou seja, a fase sofrerá inversão, conforme
figura a seguir.

meio 1
meio 2

• Se n1 > n2 a fase será a mesma antes e após a reflexão.

• Ponto móvel
crista Essa situação é semelhante à propagação rumo à região menos
crista densa, ou seja, não sofrerá inversão, conforme figura a seguir.

meio 1
meio 2

Saber se a fase será ou não mantida será fundamental para a


compreensão de algumas situações de interferência, que veremos no EXERCÍCIOS DE
próximo módulo.
A propagação de ondas em cordas de densidades diferentes é análoga
ao que acabamos de estudar envolvendo ondas eletromagnéticas.
FIXAÇÃO
01. (EAM 2008) Analise as figuras apresentadas abaixo
REFLEXÃO E REFRAÇÃO DE ONDAS
EM CORDAS
A nossa preocupação é o que ocorre com um pulso que se
propaga em uma corda não homogênea, i.e., corda com regiões de
densidades lineares µ diferentes. Lembrando que não há qualquer
alteração na frequência da onda na mudança de densidade da corda.
Nessa mudança de densidades na corda, parte da onda incidente
será transmitida (refração) e parte será refletida. A onda transmitida
terá a mesma fase que a incidente. Vejamos os possíveis casos:
• Se µ1 < µ2 haverá inversão de fase no momento da reflexão.

µ1 µ2
• Se µ1 > µ2 a fase será a mesma antes e após a reflexão.
Assinale a opção que apresenta somente o fenômeno da refração da
luz
a) I-II-III d) II-III-IV
b) I-III-V e) II-III-V
µ1 µ2 c) I-IV-V

444 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

02. (CN 2015) Observe a figura a seguir. 07. (EAM 2018) A refração da luz possibilita o entendimento de
muitos fenômenos comuns no nosso dia a dia, como a aparente
profundidade menor de uma piscina, as miragens nas rodovias em dias
quentes e o arco-íris. Sendo assim, analise as afirmativas referentes à
óptica geométrica, assinalando, a seguir, a opção correta.
I. Refração da luz é o desvio da luz ao atravessar a fronteira entre
Uma das maiores revoluções ocorridas nas últimas décadas foi o dois meios transparentes.
uso de cabos de fibra óptica para o tráfego de dados (voz, imagem, II. Refração da luz é a passagem da luz de um meio transparente
som, ...) através das redes de telecomunicação. para outro, ocorrendo sempre uma alteração de sua velocidade
O maior desses cabos, atualmente, é o SeaMewe 3 que sai da de propagação.
Alemanha e chega até a Coreia do Sul, passando por 32 países, num III. Na refração da luz, o raio refratado pode não apresentar desvio
total de 39.000 km de comprimento. Considerando a trajetória da luz em relação ao raio incidente.
pela fibra óptica (ver figura) e que o tempo médio de transmissão de a) Apenas a afirmativa III está correta.
dados entre a Alemanha e a Coreia do Sul seja de, aproximadamente,
0,195 s, pode-se afirmar que na fibra óptica ocorre o fenômeno da b) Apenas as afirmativas I e lll estão corretas.
a) dispersão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) reflexão e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) refração e a luz tem velocidade de 200.000 km/s. e) Apenas a afirmativa II está correta.
d) reflexão e a luz tem velocidade de 300.000 km/s.
08. (EEAR 2019) Considerando as velocidades de propagação da
e) refração e a luz tem velocidade de 300.000 km/s. luz em dois meios homogêneos e distintos, respectivamente iguais a
200.000 km/s e 120.000 km/s, determine o índice de refração relativo
03. (EEAR 2004) Um raio de luz se propaga na água com velocidade do primeiro meio em relação ao segundo. Considere a velocidade da
de 2,25·105 km/s e na gasolina com 2,00·105 km/s. O índice de luz no vácuo, igual a 300.000 km/s.
refração da gasolina em relação à água é a) 0,6 c) 1,6
a) 0,88... b) 1,0 d) 1,7
b) 2,000.
c) 1,125. 09. (EEAR 2019) Um raio de luz monocromático propagando-se no
d) 2,250. ar, meio definido com índice de refração igual a 1, incide, com ângulo
de  incidência igual a 60º, na superfície de um líquido. Ao refratar,
esse raio de luz adquire uma velocidade, no líquido, de √2·108 m/s.
04. (EEAR 2010) Um raio de luz monocromática propaga-se no ar com
Considerando a velocidade da luz no ar igual a 3·108 m/s, qual deve
velocidade de 3·108 m/s. Ao penetrar num bloco de vidro reduz sua
ser o seno do ângulo de refração formado entre o raio de luz refratado
velocidade de propagação para 2·108 m/s. O índice de refração desse
e a normal?
vidro para esse raio luminoso vale
1 3
a) 2/3. a) c)
2 2
b) 1,0.
2 6
c) 1,5. b) d)
2 6
d) 1500.
10. (EEAR 2020) Um raio de luz monocromático incide, segundo um
05. (EEAR 2012) Em um exercício conjunto envolvendo a Força ângulo de 60° com a normal (N), numa lâmina de faces paralelas, que
Aérea, o Exército e a Marinha, foram realizadas transmissões de está imersa no ar e sobre uma mesa, conforme a figura. Sabe-se que
rádio (onda eletromagnética) entre controladores de tráfego em o índice de refração do ar vale 1 e que o raio de luz, após refratar na
terra e dentro de submarinos. Sabendo que a antena do submarino primeira face da lâmina, reflete na segunda face, de tal forma que o
funciona adequadamente para sinais de rádio com comprimentos de raio refletido forma com esta face um ângulo de 60°. Assinale, dentre
onda iguais a 2 m e o índice de refração da água no local era igual a as alternativas a seguir, aquela que apresenta o valor do índice de
1,5, assinale a alternativa que indica, corretamente, a frequência, em refração do material do qual a lâmina é constituída.
MHz, que deve ser usada para que o sinal seja recebido pela antena
submersa do submarino.
Dado: módulo da velocidade da luz no vácuo igual a 3 x 108 m/s.
a) 100
b) 200
c) 300
d) 400

06. (EEAR 2016) O vidro tem índice de refração absoluto igual a 1,5.
Sendo a velocidade da luz no ar e no vácuo aproximadamente igual a
3·108 m/s, pode-se calcular que a velocidade da luz no vidro é igual a
a) 2·105 m/s
b) 2·105 km/s a) 2 3
d)
c) 4,5·10  m/s
8 b) 3 2
d) 4,5·108 km/s 2
c)
3

PROMILITARES.COM.BR 445
SOM E LUZ

EXERCÍCIOS DE 05. (EEAR 2009) Um raio de luz monocromático incide sobre a

TREINAMENTO superfície de uma lâmina de vidro de faces paralelas, formando um


ângulo y com a normal, conforme a figura. Sabendo que o ângulo
de refração na primeira face vale x e que o raio de luz que incide na
segunda face forma com esta um ângulo de 60º, determine o valor
de y.
01. (EEAR 2018) Uma onda propagando-se em um meio material
passa a propagar-se em outro meio cuja velocidade de propagação é Admita:
maior do que a do meio anterior. Nesse caso, a onda, no novo meio - A velocidade da luz no vácuo e no ar igual a c;
tem
- A velocidade da luz no vidro igual a c ;
a) sua fase invertida. 2
b) sua frequência aumentada. - O índice de refração do ar igual a 1,0.
c) comprimento de onda maior.
d) comprimento de onda menor.

02. (EEAR 2018) No estudo de ondulatória, um dos fenômenos mais


abordados é a reflexão de um pulso numa corda. Quando um pulso
transversal propagando-se em uma corda devidamente tensionada
encontra uma extremidade fixa, o pulso retorna à mesma corda, em
sentido contrário e com
a) inversão de fase.
b) alteração no valor da frequência.
c) alteração no valor do comprimento de onda.
d) alteração no valor da velocidade de propagação.

03. (EEAR 2013) Um raio de luz monocromático passa do ar (n = 1) a) 15º


para uma lâmina de vidro (n = √3), segundo um ângulo de incidência b) 30º
igual a 60º, em relação a uma normal (N) a superfície do vidro. Na
c) 45º
segunda face desta lâmina, ressaltando que as faces destas lâminas
são paralelas, o raio de luz é refletido, conforme pode ser visto na d) 60º
figura a seguir. Considerando que os meios são homogêneos, qual o
valor, em graus, do ângulo α? 06. (AFA 2007) Considere um sistema formado por duas cordas
diferentes, com densidades µ1 e µ2 tal que µ1 > µ2, em que se
propagam dois pulsos idênticos, conforme mostra a figura abaixo.

A opção que melhor representa a configuração resultante no sistema


após os pulsos passarem pela junção das cordas é
a) 30 c) 60
b) 45 d) 75
a)
04. (EEAR 2008) Um raio luminoso monocromático incide numa
lâmina de faces paralelas, imersa no ar (n = 1), segundo um ângulo de
60º com a normal à superfície. Sendo de 4 cm a espessura da lâmina,
cujo material tem índice de refração de valor igual a 3 , determine o
tempo, em segundos, gasto pela luz para atravessar a lâmina. Dado: b)
adote velocidade da luz no ar = 3·108 m/s.

c)

d)

07. (AFA 2013) Um pulso de amplitude A igual a 3 cm, propagando-


se em uma corda 1 de densidade linear µ1, atinge a fronteira S de
a) 3/8·10-8 c) 8/3·10-10 separação com outra corda 2 de densidade linear µ2, tal que, µ1 = 25
b) 8/3·10 -8
d) 8√3/3·10-10 µ2, como mostra a figura abaixo.

446 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

10. (EFOMM 2019) O comprimento de onda da luz emitida por um


laser é de 675 nm no ar, onde a velocidade de propagação de ondas
eletromagnéticas é de 3,0 x 108 m/s. Com base nessas informações,
pode-se afirmar que a velocidade de propagação e a frequência da luz
emitida por esse laser, em um meio onde o comprimento de onda é
450 nm, são, respectivamente
a) 2,0 x 108 m/s e 4,0 x 108 Hz
b) 2,5 x 108 m/s e 4,4 x 1014 Hz
c) 2,0 x 108 m/s e 4,4 x 108 Hz
d) 2,0 x 108 m/s e 4,4 x 1014 Hz
a) e) 2,5 x 108 m/s e 4,0 x 108 Hz

11. O esquema da figura ilustra o perfil de uma cuba de ondas de


profundidade espraiada, cheia de água. É uma simulação do que
acontece na realidade em uma praia marinha.
b)

c)

d)
Uma fonte vibratória F, localizada na parte profunda da cuba, produz
frentes de onda retas, paralelas à “praia”, com frequência f. Sabe-
08. (AFA 2010) As figuras abaixo representam frentes de onda reta se que ondas mecânicas na água sofrem mais refringência com
que atravessam a interface de separação entre dois meios distintos em a diminuição da profundidade. Considerando as velocidades v1 e
quatro possíveis situações. v2 de propagação das frentes de onda nas profundidades h1 e h2,
respectivamente, assim como os comprimentos de onda λ1 e λ2 e
frequências de oscilação f1 e f2, são corretas as relações de ordem:
a) v1 > v2, λ1 = λ2 e f1 > f2 d) v1 = v2, λ1 > λ2 e f1 > f2
b) v1 > v2, λ1 > λ2 e f1 = f2 e) v1 > v2, λ1 = λ2 e f1 = f2
c) v1 > v2, λ1 > λ2 e f1 > f2

12. Uma onda de rádio que se propaga no vácuo possui uma


frequência f e um comprimento de onda igual a 5,0 m. Quando ela
A refração está corretamente representada apenas nas situações penetra na água, a velocidade desta onda vale 2,1 x 108 m/s. Na água,
a frequência e o comprimento de onda valem, respectivamente:
a) I e IV
a) 4,2 x 107 Hz, 1,5 m d) 4,2 x 107 Hz, 5,0 m
b) I e III
b) 6,0 x 10 Hz, 5,0 m
7
e) 4,2 x 107 Hz, 3,5 m
c) II e III
c) 6,0 x 10 Hz, 3,5 m
7
d) II e IV

13. Um ferreiro molda uma peça metálica sobre uma bigorna (A) com
09. (EFOMM 2010) Analise a figura a seguir.
marteladas a uma frequência constante de 2 Hz. Um estudante (B)
pode ouvir os sons produzidos pelas marteladas, bem como os ecos
provenientes da parede (C), conforme ilustra a figura.

Considere um cabo composto de dois segmentos, 1 e 2, sendo que a


densidade do segmento 2 é menor que a do segmento 1. Suponha que
uma onda seja gerada na extremidade A do segmento 1, conforme
indica a figura acima. Após a onda atingir o ponto P e comparando os
parâmetros V (velocidade), F (frequência) e L (comprimento de onda)
das ondas incidente e refratada, pode-se afirmar que
Considerando-se o exposto, qual deve ser a menor distância d, entre
a) V1 < V2; F1 = F2 e L1 < L2
a bigorna e a parede, para que o estudante não ouça os ecos das
b) V1 > V2; F1 = F2 e L1 < L2 marteladas?
c) V1 = V2; F1 > F2 e L1 < L2 Dado: Velocidade do som no ar: 340 m/s
d) V1 < V2; F1 < F2 e L1 = L2 a) 42 m c) 128 m e) 340 m
e) V1 > V2; F1 = F2 e L1 > L2 b) 85 m d) 170 m

PROMILITARES.COM.BR 447
SOM E LUZ

14. A figura mostra um par de fibras ópticas, A e B, dispostas 18. A luz propaga-se com velocidade de módulo c = 3 x108 m/s no
paralelamente e de mesmo comprimento. Um pulso de luz é disparado vácuo; no entanto, quando a propagação se dá em um meio material,
em uma das extremidades das fibras. A luz se propaga, parte pela a velocidade será de módulo V < c. O índice de refração é definido
fibra A, levando o tempo ∆tA para percorrer a fibra A, e parte pela como sendo c/V. Considerando que a luz é uma onda eletromagnética,
fibra B, levando o tempo ∆tB para percorrer a fibra B. Os índices de imagine um feixe de luz monocromática que passa de um meio para
refração dos materiais da fibra A e B são, respectivamente, nA = 1,8 outro, mudando, assim, o módulo V de sua velocidade.
e nB = 1,5. Calcule o atraso percentual da luz que vem pela fibra A, Nessa mudança de meio, a(s) propriedade(s) do feixe que não
em relação à que vem pela fibra B. Ou seja, determine a quantidade sofrerá(ão) alteração é(são)
 ∆t A 
 ∆t − 1 × 100%. a) a frequência.
 B  b) o comprimento de onda.
c) a frequência e o comprimento de onda.
d) a amplitude, a frequência e o comprimento de onda.

19. Analise as proposições que se seguem:


(2) Uma placa de vidro, ao ser imersa num líquido, deixa de ser vista.
Isso é explicado pelo fato de o líquido e o vidro terem o mesmo
índice de refração.
(4) Nas lentes e nos espelhos, as imagens virtuais são sempre maiores
do que o objeto.
(6) Toda vez que a luz passar de um meio para outro de índice de
refração diferente terá necessariamente de mudar de direção.
(8) As lentes convergentes têm focos reais, e as divergentes, focos
virtuais.
15. A dispersão é um fenômeno óptico que ocorre em razão da (10) A luz, ao passar obliquamente de um meio transparente para
dependência da velocidade da onda com a sua frequência. Quando a outro, nos quais suas velocidades de propagação são diferentes,
luz se propaga e muda de um meio para outro de desigual densidade, não sofre refração.
as ondas de diferentes frequências tomam diversos ângulos na A soma dos números entre parênteses que corresponde aos itens
refração. Em geral, quando a densidade de um meio aumenta, o seu incorretos é igual a
índice de refração também aumenta. Um feixe de luz monocromática a) 4 c) 20 e) 16
na cor vermelha propaga-se, em um meio material, com frequência de
b) 6 d) 10
4,00 x 1014 Hz e velocidade igual a 2,50 x 108 m/s.
Sendo a velocidade da luz no vácuo igual a 3,00 x 108 m/s, determine 20. Próxima à superfície de um lago, uma fonte emite onda sonora
o índice de refração do meio material e o comprimento da onda de frequência 500 Hz e sofre refração na água. Admita que a
de luz monocromática na cor vermelha ao propagar-se neste meio, velocidade de propagação da onda no ar seja igual a 300 m/s, e, ao se
respectivamente. propagar na água, sua velocidade é igual a 1500 m/s. A razão entre os
a) 0,83 e 1,60 x 10-7 m. comprimentos de onda no ar e na água vale aproximadamente
b) 1,20 e 1,60 x 10-7 m. a) 1/3 c) 3 e) 1
c) 0,83 e 6,25 x 10-7 m. b) 3/5 d) 1/5
d) 1,20 e 6,25 x 10-7 m.
21. Em um grande tanque, uma haste vertical sobe e desce
16. Sobre a propagação da luz, assinale V para as afirmativas continuamente sobre a superfície da água, em um ponto P, com
verdadeiras e, F para as falsas. frequência constante, gerando ondas, que são fotografadas em
diferentes instantes. A partir dessas fotos, podem ser construídos
( ) Na reflexão da luz, em uma superfície espelhada, o ângulo de
esquemas, onde se representam as cristas (regiões de máxima
incidência é igual ao de reflexão.
amplitude) das ondas, que correspondem a círculos concêntricos com
( ) A luz se propaga em linha reta, com velocidade constante, em um centro em P. Dois desses esquemas estão apresentados a seguir, para
determinado meio. um determinado instante t0 = 0 s e para outro instante posterior,
( ) Em uma superfície completamente irregular, o raio de luz incidente t = 2 s. Ao incidirem na borda do tanque, essas ondas são refletidas,
e o refletido estão em planos diferentes. voltando a se propagar pelo tanque, podendo ser visualizadas através
A sequência correta encontrada é de suas cristas.
a) V, F, V. c) F, V, F.
b) F, F, V. d) V, V, F.

17. Três amigos foram dispostos alinhadamente. O amigo do meio


(A2) ficou separado do primeiro (A1) por 720 [m] e do terceiro amigo
(A3) por 280 [m] de distância. O eco produzido por um obstáculo e
gerado a partir de um tiro disparado por A1 foi ouvido 4 segundos
após o disparo tanto por A1 como por A2. Qual o melhor valor que
representa o tempo (contado após o disparo) para A3 ouvir este eco?
Considere que a velocidade do som no ar seja 300 [m/s].
a) 2,7 segundos. d) 5,3 segundos.
b) 3,1 segundos. e) 6,9 segundos.
c) 4,7 segundos.

448 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

23. Um alto falante emite ondas sonoras com uma frequência


constante, próximo à superfície plana de um lago sereno, onde os
raios das frentes de ondas incidem obliquamente à superfície do lago
com um ângulo de incidência µi = 10°. Sabe-se que a velocidade de
propagação do som no ar é de 355 m/s, enquanto que, na água,
é de 1.500 m/s. A figura mostra o raio incidente, e as linhas 1 e 2
representam possíveis raios da onda sonora refratados na água.
Considere que as leis de refração para ondas sonoras sejam as mesmas
para a luz. Com fundamento nessas afirmações, assinale a alternativa
CORRETA.

Considerando os esquemas a seguir.


a) Estime a velocidade de propagação V, em m/s, das ondas
produzidas na superfície da água do tanque.
b) Estime a frequência f, em Hz, das ondas produzidas na superfície
da água do tanque.
c) Represente as cristas das ondas que seriam visualizadas em uma
foto obtida no instante t = 6,0 s, incluindo as ondas refletidas pela
borda do tanque.

a) A linha que representa corretamente o raio refratado na água é a


linha 1, e o ângulo de refração µ com a normal é menor que 10°.
b) A linha que representa corretamente o raio refratado é a linha 2, e
o ângulo de refração µ com a normal é maior que 46°.
c) A frequência da onda sonora que se propaga na água é maior que
a frequência da onda sonora que se propaga no ar.
d) O comprimento de onda do som que se propaga no ar é maior
que o comprimento de onda do som que se propaga na água.
e) Se o meio ar não é dispersivo para a onda sonora, então a
velocidade do som depende da frequência nesse meio.

NOTE E ADOTE: 24. A figura representa um pulso se propagando em uma corda.


Ondas, na superfície da água, refletidas por uma borda vertical e
plana, propagam-se como se tivessem sua origem em uma imagem
da fonte, de forma semelhante à luz refletida por um espelho.

22. Um apreciador de música ao vivo vai a um teatro, que não dispõe


de amplificação eletrônica, para assistir a um show de seu artista
predileto. Sendo detalhista, ele toma todas as informações sobre
as dimensões do auditório, cujo teto é plano e nivelado. Estudos
comparativos em auditórios indicam preferência para aqueles em que Pode-se afirmar que, ao atingir a extremidade dessa corda, o pulso
seja de 30 ms a diferença de tempo entre o som direto e aquele que se reflete
primeiro chega após uma reflexão. Portanto, ele conclui que deve se
a) se a extremidade for fixa e se extingue se a extremidade for livre.
sentar a 20 m do artista, na posição indicada na figura. Admitindo a
velocidade do som no ar de 340 m/s, a que altura h deve estar o teto b) se a extremidade for livre e se extingue se a extremidade for fixa.
com relação a sua cabeça? c) com inversão de fase se a extremidade for livre e com a mesma
fase se a extremidade for fixa.
d) com inversão de fase se a extremidade for fixa e com a mesma
fase se a extremidade for livre.
e) com mesma fase, seja a extremidade livre ou fixa.

25. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do


texto a seguir, na ordem em que aparecem.
Três meios transparentes, A, B e C, com índices de refração nA, nB e
nC, respectivamente, são dispostos como indicado na figura a seguir.

PROMILITARES.COM.BR 449
SOM E LUZ

27. Quando uma onda sonora incide na superfície de um lago, uma


parte dela é refletida e a outra é transmitida para a água. Sejam fi a
frequência da onda incidente, fr a frequência da onda refletida e ft a
frequência da onda transmitida para a água.
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que
a) fr = fi e ft > fi. c) fr = fi e ft = fi.
b) fr < fi e ft > fi. d) fr < fi e ft = fi.

28. As diferentes cores de certas flores existentes na natureza, de


certa forma, servem para atrair os agentes polinizadores, como
abelhas, pássaros etc. Com relação às diferentes cores dos objetos
existentes na natureza, e também com relação à propagação da luz
Uma frente de onda plana monocromática incide sobre os meios A e em meios homogêneos e isotrópicos, é correto afirmar:
B. A fase da onda que passa por B apresenta um atraso em relação à
01) Se enxergamos uma determinada superfície, na cor vermelha
que passa por A. Portanto, o índice nA é ___________ que o índice nB.
quando iluminada pela luz solar, é porque essa superfície absorve
Após essas ondas atravessarem o meio C, o atraso ∆t correspondente
predominantemente a luz vermelha contida na luz solar.
é ______________ anterior.
02) Se dois feixes de luz monocromática possuírem o mesmo
a) menor - menor que o
comprimento de onda em dois meios transparentes de diferentes
b) maior - menor que o índices de refração, então esses dois feixes de luz possuem
c) menor - maior que o frequências diferentes.
d) menor - igual ao 04) Se um feixe de luz monocromática atravessar dois meios
transparentes de índices de refração diferentes, então o feixe
e) maior - igual ao
terá a mesma frequência nos dois meios somente se incidir
perpendicularmente sobre a superfície dos meios.
26. No estudo de ondas que se propagam em meios elásticos, a
impedância característica de um material é dada pelo produto da sua 08) Se um feixe de luz monocromática atravessar dois meios
densidade pela velocidade da onda nesse material, ou seja, z = ìv. transparentes, mas de índices de refração diferentes, então esse
Sabe-se, também, que uma onda de amplitude a1, que se propaga feixe de luz terá velocidade de propagação diferente em cada meio.
em um meio 1 ao penetrar em uma outra região, de meio 2, origina 16) Quanto maior for a frequência de uma onda luminosa, maior será
ondas, refletida e transmitida, cujas amplitudes são, respectivamente, sua velocidade de propagação em um mesmo meio.
como o mostrado na figura 1.
Num fio, sob tensão ô, a velocidade da onda nesse meio é dada por 29. A figura mostra frentes de uma onda, correspondendo a máximos
v = ( τ / µ ) . Considere agora o caso de uma onda que se propaga sucessivos, passando de um certo meio 1 para um certo meio 2. A
num fio de densidade linear ì (meio 1) e penetra num trecho desse fio distância entre os máximos sucessivos no meio 1 é de 2,0 cm. No meio
em que a densidade linear muda para 4ì (meio 2). Indique a figura que 1, esta distância é percorrida pelas frentes de onda em 0,5 s.
representa corretamente as ondas refletida (r) e transmitida (t).

 z1   
 z − 1  2 
=ar = 2 a a  z  1
z 1 t a
 1 + 1 1 + 2 
 z 2   z 
1

a)

b) Calcule:
a) A frequência da onda.
b) A velocidade da onda no meio 2.

30. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do


c) texto a seguir, na ordem em que aparecem.
Uma onda luminosa se propaga através da superfície de
separação entre o ar e um vidro cujo índice de refração é n = 1,33.
Com relação a essa onda, pode-se afirmar que, ao passar do ar para o
vidro, sua intensidade ___________, sua frequência _________ e seu
d)
comprimento de onda _______.
a) diminui - diminui - aumenta
b) diminui - não se altera - diminui
c) não se altera - não se altera - diminui
e)
d) aumenta - diminui - aumenta
e) aumenta - aumenta - diminui

450 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

31. Ondas retilíneas paralelas propagam-se na superfície da água de 02. (UFMG 2009) Numa aula no Laboratório de Física, o professor faz,
um tanque. As frentes de ondas encontram uma descontinuidade para seus alunos, a experiência que se descreve a seguir. Inicialmente,
PQ na profundidade da água. Embora a frente de ondas seja única, ele enche de água um recipiente retangular, em que há duas regiões - I
observam-se três sistemas de ondas na vizinhança da descontinuidade, e II -, de profundidades diferentes.
com frentes de ondas cujos raios são paralelos respectivamente Esse recipiente, visto de cima, está representado nesta figura:
às direções OM, ON e OS (veja figura). Assinale a(s) alternativa(s)
correta(s).

No lado esquerdo da região I, o professor coloca uma régua a oscilar


verticalmente, com frequência constante, de modo a produzir um
trem de ondas. As ondas atravessam a região I e propagam-se pela
região II, até atingirem o lado direito do recipiente.
01) As ondas são geradas na região II. Na figura, as linhas representam as cristas de onda dessas ondas.
02) A frequência das ondas, na região II, é maior do que na região I. Dois dos alunos que assistem ao experimento fazem, então, estas
04) O comprimento de onda, na região I, é igual ao comprimento de observações:
onda na região II. Bernardo: “A frequência das ondas na região • I é menor que na região II.”
08) A velocidade de propagação das ondas, na região I, é maior do Rodrigo: “A velocidade das ondas na região • I é maior que na região II.”
que na região II. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
16) A amplitude da onda gerada é maior que a amplitude das ondas a) Apenas a observação do Bernardo está certa.
refletidas e refratadas.
b) Apenas a observação do Rodrigo está certa.
32. Uma onda na forma de um pulso senoidal tem altura máxima de c) Ambas as observações estão certas.
2,0 cm e se propaga para a direita com velocidade de 1,0 × 104 cm/s, d) Nenhuma das duas observações está certa.
num fio esticado e preso a uma parede fixa (figura 1). No instante
considerado inicial, a frente de onda está a 50 cm da parede. 03. (UFSCAR 2002) Dois pulsos, A e B, são produzidos em uma corda
esticada, que tem uma extremidade fixada numa parede, conforme
mostra a figura.

Quando os dois pulsos se superpuserem, após o pulso A ter sofrido


reflexão na parede, ocorrerá interferência:
a) construtiva e, em seguida, os dois pulsos seguirão juntos no
sentido do pulso de maior energia.
Determine o instante em que a superposição da onda incidente com
a refletida tem a forma mostrada na figura 2, com altura máxima de b) construtiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu caminho,
4,0 cm. mantendo suas características originais.
c) destrutiva e, em seguida, os pulsos deixarão de existir, devido à
absorção da energia durante a interação.
d) destrutiva e, em seguida, os dois pulsos seguirão juntos no sentido
EXERCÍCIOS DE
do pulso de maior energia.

COMBATE e) destrutiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu caminho,


mantendo suas características originais.

04. (ENEM 2015) Certos tipos de superfícies na natureza podem


01. (UPE 2010) Próxima à superfície de um lago, uma fonte emite onda refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. Essa característica
sonora de frequência 500 Hz e sofre refração na água. Admita que a é conhecida como iridescência e ocorre por causa do fenômeno da
velocidade de propagação da onda no ar seja igual a 300 m/s e, ao se interferência de película fina. A figura ilustra o esquema de uma fina
propagar na água, sua velocidade é igual a 1500 m/s. A razão entre camada iridescente de óleo sobre uma poça d’água. Parte do feixe de
os comprimentos de onda no ar e na água vale aproximadamente: luz branca incidente (1) reflete na interface ar/óleo e sofre inversão
a) 1/3. de fase (2), o que equivale a uma mudança de meio comprimento de
b) 3/5. onda. A parte refratada do feixe (3) incide na interface óleo/água e sofre
reflexão sem inversão de fase (4). O observador indicado enxergará
c) 3.
aquela região do filme com coloração equivalente à do comprimento
d) 1/5. de onda que sofre interferência completamente construtiva entre os
e) 1. raios (2) e (5), mas essa condição só é possível para uma espessura
mínima da película. Considere que o caminho percorrido em (3) e (4)
corresponde ao dobro da espessura E da película de óleo.

PROMILITARES.COM.BR 451
SOM E LUZ

07. (ITA 2013) Um prato plástico com índice de refração 1,5 é


colocado no interior de um forno de micro-ondas que opera a uma
frequência de 2,5×109 Hz. Supondo que as micro-ondas incidam
perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar que a mínima espessura
deste em que ocorre o máximo de reflexão das micro-ondas é de:
a) 1,0 cm. c) 3,0 cm. e) 5,0 cm.
b) 2,0 cm. d) 4,0 cm.

08. (EN 2017) Analise a figura abaixo.

Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a espessura mínima


é igual a:
a) λ/4. c) 3λ/4. e) 2λ. A figura acima representa um pulso P que se propaga em uma corda I,
b) λ/2. d) λ. de densidade linear μI em direção a uma corda II, de densidade linear
μI. O ponto Q é o ponto de junção das duas cordas. Sabendo que μI >
μII o perfil da corda logo após a passagem do pulso P pela junção Q é
05. (UFES 2001) A perturbação senoidal, representada na figura no
mais bem representado por:
instante t = 0, propaga-se da esquerda para a direita em uma corda
presa rigidamente uma sua extremidade direita. A velocidade de a)
propagação da perturbação é de 3 m/s e não há dissipação de energia
nesse processo.
Assinale a alternativa contendo a figura que melhor representa a
perturbação após 1 s. b)

c)

d)

a) e)
c)

09. (PUC-PR 2007) Na figura a seguir é mostrada uma piscina que


d) possui uma metade mais funda que a outra. Um trem de frentes
b) de ondas planas propaga-se da parte rasa para a parte mais funda.
Observe a figura e analise as afirmativas a seguir.

e)

I. A velocidade da onda é maior na metade mais funda da piscina.


II. A frequência da onda é a mesma nas duas metades da piscina.
06. (UNIFESP 2009) O gráfico da figura mostra uma onda luminosa
III. A figura ilustra o fenômeno ondulatório denominado difração.
em dois meios com índices de refração diferentes. A interface que
separa os meios encontra-se na coordenada x = 0. O meio com índice IV. A onda sofre uma inversão de fase ao passar para a metade mais
de refração n1 = 1,0 ocupa a região x < 0 e o meio com índice de profunda.
refração n2 ocupa a região x > 0. Marque a alternativa correta:
a) I e II. c) I, II e III. e) I, II e IV.
b) Apenas I. d) II e IV.

10. (FGV 2008) A figura mostra um pulso que se aproxima de uma


parede rígida onde está fixada a corda. Supondo que a superfície
reflita perfeitamente o pulso, deve-se esperar que no retorno, após
uma reflexão, o pulso assuma a configuração indicada em:

Analisando o gráfico, é possível afirmar que o índice de refração n2 é:


a) 2,0. c) 1,5. e) 1,2.
b) 1,8. d) 1,3.

452 PROMILITARES.COM.BR
SOM E LUZ

a) Faça um esboço da trajetória do raio de luz através da


a) d)
lâmina até alcançar o anteparo A.
b) Calcule a espessura da lâmina de vidro que produz esse
deslocamento da sombra no anteparo A (adote √3 = 1,7).

b) e)
3  Considere uma corda de densidade linear constante µ e
comprimento 2πR. A corda tem as suas extremidades unidas
e é posta a girar no espaço em velocidade angular ω. Após um
leve toque em um ponto da corda, um pulso ondulatório passa
a percorrê-la.
c) Calcule as possíveis velocidades do pulso para um observador
que vê a corda girar.

4  (IME 2017)

DESAFIO PRO
1  Considere um sistema formado por duas cordas elásticas
diferentes, com densidades lineares µ1 e µ2, tal que µ1 > µ2.
Na corda de densidade linear µ1 é produzido um pulso que se
Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira
em um plano em torno da extremidade fixa no ponto A a uma
desloca com velocidade constante e igual a v, conforme indicado
velocidade angular constante igual a ω. Um pulso ondulatório
na figura abaixo.
é gerado a partir de uma das extremidades. A velocidade v do
pulso, no referencial da corda, a uma distância r da extremidade
fixa é dada por
L −r
a) ω
2

L(L − r)
b) ω
Após um intervalo de tempo ∆t, depois de o pulso atingir 2
a junção das duas cordas, verifica-se que o pulso refratado
ω 2 2
percorreu uma distância 3 vezes maior que a distância percorrida c) (L − r )
pelo pulso refletido. 2L
Com base nessas informações, podemos afirmar, respectivamente, L2 − r 2
que a relação entre as densidades lineares das duas cordas e que d) ω
2
as fases dos pulsos refletido e refratado estão corretamente
relacionados na alternativa: ωL L − r
e)
a) µ1 = 3 · µ2, o pulso refletido sofre inversão de fase mas o 2 L +r
pulso refratado não sofre inversão de fase.
b) µ1 = 3 · µ2, os pulsos refletido e refratado não sofrem
inversão de fase. 5  (ITA 2015) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está
submetida a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção
de raio rF, de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma
c) µ1 = 9 · µ2, o pulso refletido não sofre inversão de fase mas o
pulso refratado sofre inversão de fase. frequência que a do cobre, está submetida a uma tensão T/3.
Sendo de 1,15 a razão entre as densidades do cobre e do ferro,
d) µ1 = 9 · µ2, os pulsos refletido e refratado não sofrem
e sabendo que ambas oscilam no modo fundamental, a razão
inversão de fase. rC/rF é igual a
a) 1,2.
2  A figura, a seguir, representa um anteparo A, um pequeno
objeto O e luz incidindo a 45° em relação ao anteparo. Na
situação da figura, o objeto O faz sombra sobre o anteparo.
b) 0,6.
c) 0,8.
Colocando-se uma lâmina L de vidro, com ∆x cm de espessura d) 1,6.
e índice de refração n2 = 2, paralelo ao anteparo, entre o
anteparo e o objeto, a sombra se desloca 0,7 cm. e) 3,2.

6  (ITA 2003) Uma onda acústica plana de 6,0 kHz, propagando-


se no ar a uma velocidade de 340 m/s, atinge uma película
plana com um ângulo de incidência de 60°. Suponha que a
película separa o ar de uma região que contém o gás CO2, no
qual a velocidade de propagação do som é de 280 m/s. Calcule
o valor aproximado do ângulo de refração e indique o valor da
frequência do som no CO2.

PROMILITARES.COM.BR 453
SOM E LUZ

29. a) 2 Hz
GABARITO
4
b) v 2 = cm/s
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2
30. B
01. C 04. C 07. C 10. B
31. SOMA: 25
02. B 05. A 08. A
32. t = 6 x 10³ s
03. A 06. B 09. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 04. A 07. B 10. D
01. C
02. B 05. A 08. B
02. A
03. E 06. C 09. A
03. C
DESAFIO PRO
04. C
01. D
05. C
02.
06. B
a)
07. A
08. B
09. A
10. D
11. B
12. C
13. B
14. 20%
15. D
16. D
17. C
18. A
19. C
b) ∆X ≅ 1,6
20. D
03. Pulso no mesmo sentido da rotação:
21. a) 0,3 m/s
v = ωR + ωR = 2ωR
b) 0,5 Hz
Pulso no sentido oposto ao da rotação:
c) As frentes de onda no instante 6,0 s estão representadas na figura
v = -ωR + ωR = 0
a seguir. A borda por ser plana reflete as frentes de onda como um
espelho plano. As linhas pontilhadas indicam onde estaria a frente de 04. D
onda sem a presença da borda. As linhas cheias no tanque (imagem 05. D
das linhas pontilhadas por simetria) representam sua posição real 06.
prevista.

Lei de Snell: V(Ar)·sen r = V(CO2) sen i


340·sen r = 280·sen 60° → sen r ≈ 0,71
Portanto: r ≈ 45°
A frequência do som no CO2 é igual à frequência do som no ar. Isso
22. 11,3 m ocorre porque, durante o fenômeno da refração, a frequência da onda
não se altera.
23. B
Logo: f(CO2) = f(Ar) = 6,0 kHz
24. D
25. D
26. A
27. C
28. SOMA: 10

454 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

No módulo anterior, estudamos dois importantes fenômenos = mλ → interferência construtiva



ondulatórios, reflexão e refração de ondas. Seguiremos a estudar 
∆d = d1 − d2   1
interferência, difração, ressonância, efeito Doppler, polarização e =  m +  λ → interferência destrutiva
 2
batimento.  

Em que m = 0,1,2,...
INTERFERÊNCIAS Na figura abaixo, podemos visualizar uma interferência entre duas
ondas bidirecionais (as fontes F e G podem ser dois dedos sincronizados
CONSTRUTIVA tocando na superfície de um lago, produzindo as ondas abaixo). Note
que no ponto X ocorre uma interferência construtiva, devido ao
Quando duas ondas estão na mesma fase e se encontram,
encontro de dois vales e, no Y, construtiva, devido ao encontro de
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
duas cristas. Já no Z, destrutiva, devido a uma superposição de uma
soma das duas ondas anteriores.
crista com um vale.

CRISTA VALE

DESTRUTIVA
Quando duas ondas estão em fases opostas e se encontram,
resultando, momentaneamente, em uma onda cuja amplitude é a
subtração das duas ondas anteriores.

INTERFERÊNCIA EM FILMES FINOS

Se as amplitudes forem de mesmo valor, teremos uma interferência


totalmente destrutiva. Se a onda for uma luz, por exemplo, no
momento da interferência não iremos enxergar nada. Se for som, não
será possível ouvi-lo.
Imagine a seguinte situação: dois alto-falantes estão a uma
distância d1 e d2 de um ouvinte. Se a diferença de caminhos entre
as ondas |d1 – d2| for proporcional ao comprimento de onda do
som emitido e as ondas saírem das fontes em fase, significa que a
interferência será construtiva. Se a diferença for proporcional à
metade do comprimento de onda, significa que teremos o encontro
de uma crista com um vale, ou seja, interferência destrutiva.

PROMILITARES.COM.BR 455
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Um detalhe importante na refração é quanto à fase da onda Note que essa parte refratada no filme e refletida em seu final r2
na mudança de meio. No módulo de ótica geométrica, demos um percorre um caminho maior que a parte refletida r1. A situação estudada
tratamento geométrico para a luz, omitindo o seu caráter ondulatório. é para pequenos ângulos de incidência, ou seja, essa diferença de
Conforme discutido antes, quando o raio luminoso muda de meio, caminhos |∆d| é igual a 2e, em que e é a espessura do filme.
indo para um meio onde o índice de refração é maior que o anterior, |∆d| = 2e
podemos fazer uma analogia com o que acontece quando uma onda 1 3 5
gerada por uma corda menos densa encontra uma corda mais densa. Note que, se essa diferença de caminhos for igual a λ, λ, λ,…
2 2 2
Parte da onda irá refratar, mantendo a fase inicial e parte da  1
de modo geral,  n    , a interferência será construtiva, já que
onda irá refletir. Essa parte refletida terá a sua fase invertida!  2
Se a luz penetrar em um meio com meio índice de refração que o houve inversão de fase no raio r1.
anterior, a sua fase será mantida, assim como uma corda mais densa,
Se a diferença de caminhos for nλ, a interferência será destrutiva.
ao encontrar com uma menos densa, tem a sua parte refletida com a
mesma fase que a onda produzida pela mais densa. Resumindo: = mλ → interferência destrutiva

nantes < ndepois → Fase da onda refletida irá sofrer inversão. ∆d = d1 − d2 = 2e   1
=   m +  λ → interferência construtiva
Exemplo: A crista de uma luz monocromática após ser refletida   2
na superfície de um lago sofrerá inversão de fase, virando uma vale.
nar < nágua Observação
nantes > ndepois → Fase da onda refletida irá se manter.
Lembrar que o comprimento de onda muda na mudança de meio!
Exemplo: Na situação anterior, o raio refratado após entrar O raio refratado percorre um caminho maior, que, conforme vimos,
na superfície da água irá sofrer reflexão no fundo do aquário.  1
Nessa reflexão, o raio luminoso está na água e iria para o ar. Como pode ser mλ ou  m    . Como o caminho a mais percorrido
 2
nágua > nar , o raio refletido não sofrerá mudança de fase.
pelo refratado, que é a diferença de caminho, acontece no interior
Vamos aplicar esse conceito em um filme fino de índice de refração do filme, esse λ é o comprimento de onda no filme. Usando Snell:
n2, que está entre o ar e um vidro, de índices n1 e n3, respectivamente, 1  2
sendo n1 < n2 e n3 < n2. 
n1 n2
Veja o que acontece com o raio luminoso ao penetrar nesse filme:
De modo geral, n1 = (ar) e vamos chamar n2 ≡ n, índice de refração
do filme. Logo:

1
2 
n
Se fizermos que λ = λ1,
 =mλ / n → interferência destrutiva

∆d = d1 − d2 =   1
=  m + 2  λ / n → interferência construtiva
  

Observação
A luz inicialmente estava no meio 1 e atinge o 2. Nesse momento, Se n1 < n2 < n3, o raio refratado entre as regiões 1 e 2 sofrerá
há refração e reflexão da onda (lembre-se que toda onda, ao atingir mudança de fase ao ser refletido no fundo do filme, entre as
um meio mais refringente, sofre refração e reflexão. Se a onda for para regiões 2 e 3. Sendo assim, como r1 muda de fase e r2 também,
um meio menos refringente, pode haver refração e reflexão ou apenas
 mλ
reflexão, chamada de reflexão total, dependendo apenas do ângulo =  n → interferência construtiva
de incidência). Como n1 < n2, o raio refletido terá a sua fase invertida. ∆d = d1 − d2 = 
O refratado nunca muda. Esse refratado será refletido no fundo do  = m + 1  λ → interferência destrutiva
filme. Como n3 < n2, o raio refletido continuará com a mesma fase.   2 n

Exercício Resolvido

01. Uma lente cujo índice de refração vale 1,30 é revestida com
um filme fino transparente de índice de refração 1,25 para eliminar
por interferência a reflexão de uma luz de comprimento de onda
λ = 600 nm que incide perpendicularmente a lente. Qual é a
menor espessura possível para o filme?

456 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Resolução:
Nesse caso, temos que
n1 = 1,00, n2 = 1,25 e n3 = 1,30 ∴ n1 < n2 < n3
Como o objetivo é eliminar a reflexão da luz (lente antirreflexo), a
interferência será destrutiva. Logo:
 1
” d  2e   m    / n2
|∆d|
 2
Menor espessura possível → m = 0
λ λ 600
2e = ∴e = = = 120 nm Da figura acima, tiramos que:
2n2 4n2 4.1, 25
∆d y
senθ  e tan θ 
d D
Como a distância entre as fendas d é da ordem de grandeza do
DIFRAÇÃO comprimento de onda, D>>d, logo sen  tan  , então:
Quando uma onda passa por uma fenda, um obstáculo, cujo
tamanho tenha a mesma ordem de grandeza que seu comprimento ∆d y
=
de onda, dizemos que a onda difratou. d D
Por exemplo, ao colocarmos um laser vermelho apontado para Sendo S1 e S2 fontes coerentes, as ondas estão em fase. Sendo assim:
um fio de cabelo, teremos na parede da sala (cuja luz está apagada),
= mλ → int erferência construtiva
que estará atrás de cabelo, a seguinte figura: 
|∆d|   1
=   m +  λ → int erferência destrutiva
  2

Se não houver diferença de caminhos, a interferência analisada é



”d 
a do máximo central. Agora, se |∆d| , a interferência é destrutiva,
2
não veríamos nada na parede, ou seja, equivale ao 1° mínimo. Se
|∆d| = λ, a interferência será construtiva, no 1° máximo.
Então, voltando à pergunta, qual a distância y entre o 2° mínimo
e o máximo central?
Em que esse ∆x é a distância entre duas interferências construtivas.
Como estamos falando do 2° mínimo, a diferença de caminhos
Os pontos escuros indicam interferência destrutiva.
Outro exemplo de difração é quando escutamos a conversa de outras equivale a 3 λ . Então:
2
pessoas atrás da porta. O som passou de um cômodo para o outro, e o
obstáculo é a porta. O wi-fi também funciona com o mesmo princípio. 3  y 3D
2   y 
Note que, na refração, a onda vai de um meio para o outro, já na d D 2d
difração a onda continua no mesmo meio (ar -> ar), apenas atravessou
um obstáculo.
Na figura abaixo temos um exemplo esquemático de uma difração RESSONÂNCIA
em fenda única e dupla. Para entendermos esse fenômeno, vamos exemplificá-lo. O
aparelho de micro-ondas funciona com esse princípio. Ao liberar um
feixe de micro-ondas com frequência de vibração igual à frequência
MÁX de oscilação natural da molécula de água, este atinge o alimento, que
MÍN contém grande quantidade de água. Quando uma partícula tem a
mesma frequência de vibração que a onda, a sua amplitude aumenta
MÁX muito, aumentando a temperatura do alimento. Dizemos que as
MÍN moléculas de água entraram em ressonância.
MÁX Oscilador sem força externa (M.H.S.)
MÍN
MÁX
FENDA
ÚNICA FENDA MÍN
(1°OBSTÁCULO) DUPLA
(2°OBSTÁCULO) MÁX

(a) ANTEPARO (b)

Perceba, pela figura acima, que após a onda difratar na 1ª fenda


não há interferência. O que causa a interferência é o fato de a 2ª tela
ter dois obstáculos. A onda irá difratar em cada obstáculo, formando
a configuração acima. A partir disso, como podemos calcular, por Sistema em ressonância
exemplo, a distância entre o máximo central e o 2° mínimo?

PROMILITARES.COM.BR 457
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Se esse carro estiver se aproximando do ouvinte, o som será mais


agudo (note o pequeno comprimento da onda sonora) e, se estiver se
afastando, mais grave (maior comprimento de onda). A distância não
influencia. O que importa é: se há aproximação ou afastamento; ou
Exercício Resolvido
seja, o que importa é a velocidade da fonte e do observador.
02. Edgar, um pai atencioso, resolve levar seu filho de um ano a A configuração acima se dá devido ao fato de que a velocidade
um balanço que fica próximo à sua casa. Para que o seu filho fique da ambulância é bem menor que a velocidade do som. Ao passo que
submetido a um movimento harmônico simples, o Edgar aplica a ambulância se movimenta do centro do grande semicírculo (a figura
uma força periódica na cadeirinha do balanço, cujo comprimento está em um plano. Na realidade trata-se de uma semiesfera) até o
é de 1,44 m. Qual é a frequência com que Edgar empurra a momento mostrado na figura, o som, que se originou no centro, já
cadeirinha do balanço? está chegando aos ouvintes (nos livros, é comum o termo observador,
apesar de não se tratar de efeito Doppler luminoso).
Resolução:
Na figura abaixo, temos situações de ondas sonoras produzidas
A ideia desse exercício é perceber que toda vez que a cadeirinha por fontes de diferentes velocidades.
retorna à posição inicial, o pai irá aplicar uma força na mesma.
Note que essa força não atua o tempo inteiro no balanço, por isso
trata-se de uma força periódica, cujo período é o mesmo que o do
balanço, i.e., o sistema Edgar-balanço está em ressonância.
Para entendermos melhor, começaremos esse exemplo calculando
o período de oscilação desse balanço:

l
T = 2π ≅ 2 l ∴ T ≅ 2, 4 s
g
Vfonte= 0 Vfonte < Vsom Vfonte =
Ou seja, a cada 2,4 s, o pai irá empurrar o filho. A frequência
com que o Edgar empurra seu filho é a mesma frequência do
movimento do balanço, ou seja, estão em ressonância!
Assim, a frequência com que Edgar empurra seu filho é:
1 1
f= = ≅ 0, 4 Hz.
T 2, 4

Ou ainda, chamando de F a força que o pai faz na cadeirinha,


teremos que:
ωbalanço =ωF =2πf ≅ 2,5 rad / s.

Vfonte= 0 Vfonte < Vsom Vfonte = Vsom


Vfonte > Vsom
EFEITO DOPPLER
Quando a fonte emissora se move em relação ao observador,
a frequência para esse observador será diferente da frequência real No último caso, o raio r mede a propagação da onda sonora e
da fonte. Essa diferença entre as frequências, devido ao movimento
OP representa a distância percorrida pela fonte. O cone formado pela
relativo entre a fonte e o observador, é chamado de efeito Doppler.
onda de choque (similar às ondas produzidas por uma lancha no mar)
Vamos imaginar a seguinte situação: uma ambulância em
movimento com a sirene ligada. O som que o motorista escuta é é chamado de Cone de Mach.
diferente do som que o menino e que a menina escutam, conforme O ângulo de abertura do cone ϕ pode ser medido como
mostra a figura abaixo.
 r  1  v som 
  tan1    tan  
 OP   v fonte 

458 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Voltando à ambulância: a frequência do som emitido pela sirene é


f. Qual será a frequência (aparente, já que, de fato, a frequência não
mudou) ouvida pelo menino? E pela menina?
Vamos começar pela menina:

Dizemos que uma onda eletromagnética é polarizada quando o


campo elétrico assume uma direção bem definida. Na figura acima,
temos uma onda polarizada na direção do eixo y.
Um polarizador nada mais é que um filtro que permite passar
parte da onda (vamos usar a luz como exemplo):

λ ap = dsom − dfonte

Chamando dsom = λsom, sabemos que o tempo desde o início do


movimento até o da figura equivale ao período T. Sendo assim, a
equação acima vira:
v som v fonte
λ ap = λsom − v fonte T = −
f f

v som
Em que λ ap = , então:
fap
v som v som v fonte
  Somente ondas transversais podem sofrer polarização. Portanto,
fap f f o som, por exemplo, não pode sofrer polarização.
v som Colocando dois polarizadores ortogonais, não há passagem de luz.
 fap  f
v som  v fonte

E o menino? Neste caso, o que muda é que λap = dsom + dfonte.


Seguindo o mesmo raciocínio anterior, teremos que:

v som
fap  f
v som  v fonte

Mas, e se os ouvintes estiverem se movimentando com velocidade


v0 em relação ao solo? Empregando o conceito de velocidade relativa, A reflexão é um fenômeno polarizador. A luz proveniente de
conseguimos chegar a uma expressão mais geral: lâmpadas incandescentes ou a luz solar, por exemplo, não é polarizada.
Ao tocar na superfície de um lago, a parte refletida fica polarizada,
 v  vo  conforme mostra a figura abaixo:
fap  f  som 
 v som  v fonte 
Na qual os sinais de cima serão usados quando há aproximação
entre a fonte e o observador. Os sinais de baixo serão usados quando
há um afastamento entre a fonte e o observador.

FONTE E OUVINTE EM FONTE E OUVINTE EM


APROXIMAÇÃO RELATIVA AFASTAMENTO RELATIVO

 v  vo   v  vo 
fap  f  som  fap  f  som 
 v som  v fonte  
 som v fonte 
v

fap > f fap < f

POLARIZAÇÃO Esse tipo de polarização é chamada de polarização linear. Quando


A luz, conforme vimos no módulo anterior, é uma onda duas idênticas, defasadas em 90° e linearmente polarizadas, com
eletromagnética (variação dos campos elétricos e magnéticos no espaço polarização ortogonais, juntam-se, temos uma onda circularmente
e no tempo). Na figura abaixo, temos uma onda eletromagnética cujo polarizada (os cinemas 3D contam com esse tipo de polarização. Em
campo elétrico varia no eixo y e o magnético, ao longo do eixo z. Por uma lente, polarização circular para a esquerda e, na outra, para a
ser uma onda transversal, a sua propagação se dará ao longo do eixo x. direita).

PROMILITARES.COM.BR 459
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

2  1
E o termo está relacionado à frequência resultante da
2 f f
superposição, chamada de frequência de envoltória fen  1 2 .
2
Se a diferença entre as frequências for superior a 15 Hz, o ouvido
humano não é capaz de detectar o batimento.

LEITURA COMPLEMENTAR
EFEITO DOPPLER RELATIVÍSTICO
Assim como um movimento relativo entre a fonte emissora de uma
onda sonora e um ouvinte faz com que este escute uma frequência
diferente da frequência emitida, um movimento relativo entre uma
fonte emissora de luz e um observador faz com que este observe uma
luz com outra frequência.
O desenho abaixo, feito pelo Prof. Dr. Alexandre C. Tort, ilustra
o dito acima. Uma galáxia emite radiação visível verde (frequência
real), porém, se essa galáxia estiver se afastando do nosso planeta,
a tendência é enxergarmos uma frequência mais baixa (assim como
escutamos uma frequência mais baixa quando uma fonte sonora se
afasta). Essa frequência mais baixa foi representada no desenho como
o vermelho. Se a galáxia estiver se aproximando da Terra, iremos ver
uma frequência maior que o verde, azul, por exemplo.

BATIMENTO
Vamos matematizar uma superposição de duas ondas, atendendo
à seguinte condição: duas ondas de mesma amplitude e com
frequências próximas indo de encontro, uma com a outra. Galáxias que se afastam da Terra e emitem radiação no espectro
do visível tendem a ter um desvio para o vermelho, redshift, e galáxias
y1 ( x , t ) = Acos(k1x − ω1t ; y 2 ( t ) = Acos(k2x + ω2t ) que se aproximam, um desvio para o azul, blueshift.
De modo geral, para a luz, a equação de efeito Doppler é parecida
1 indo para a direita e 2 para a esquerda. Vamos analisar a com a que estudamos, fazendo as correções relativísticas:
superposição dessas ondas:
A figura abaixo representa uma superposição entre duas ondas 1 2
fap  f
com frequências muito parecidas. Esse fenômeno é chamado de 1 cos
batimento. Perceba que a cada 0,5 s, o ciclo se repete, ou seja, a
Para θ = 0°:
frequência do batimento é de 2 Hz.
1 
fap  f ; blueshift
1 
Para θ = 180°:
1 
fap  f ; redshift
1 
Ou seja,
1 2
fap  f
Como calcular a frequência de batimento, dadas as frequências 1 
de cada onda? Como o máximo de amplitude acontece duas vezes
por período, podemos calcular a frequência de batimento como: Em que os sinais de cima serão usados quando há aproximação
entre a fonte e o observador. Os sinais de baixo serão usados quando
   1  há um afastamento entre a fonte e o observador.
bat  2  2   fbat  f1  f2 E, se a direção de propagação da luz for ortogonal ao movimento
 2  do observador? No som, não teríamos o efeito Doppler, mas, na luz,
temos. Chama-se efeito Doppler transversal.
No exemplo anterior, uma onda poderia ter 200 Hz e a outra, 198 Hz,
ou 42 Hz e 40 Hz. Mas, se soubermos a frequência resultante dessa Para θ = 90°:
superposição, conseguiremos descobrir a frequência de cada onda. fap  f 1 2

460 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

APLICAÇÕES NA ASTRONOMIA Em relação ao som emitido do carro de Fred e Barney, é correto


afirmar que
Para usarmos o efeito Doppler em grandes distâncias, correções
devem ser feitas, como o uso da relatividade geral (em vez da restrita, a) Wilma o escutará com uma frequência menor que a de Betty.
que é o que aprendemos em física moderna). O que se observa é b) Wilma o escutará com uma frequência maior que a de Betty.
que, para objetos muito muito distantes, o desvio é para o vermelho, c) Betty o escutará mais intenso que Wilma.
ou seja, estão se afastando cada vez mais de nós, sugerindo que o
d) Betty o escutará mais agudo que Wilma.
nosso Universo está em expansão. Porém, o mesmo não pode ser
dito para objetos não tão distantes como, por exemplo, a Galáxia de e) Betty o escutará mais alto que Wilma.
Andrômeda.
Andrômeda ou M31, NGC 224, ou ainda, nos textos antigos, A 03. Suponha que uma fonte sonora com velocidade de módulo V
Grande Nebulosa de Andrômeda, está a uma distância de 2,54±0,06 se desloca na direção de uma pessoa. Este observador também se
milhões de anos-luz da Terra. O deslocamento para o azul de desloca com a mesma velocidade V no mesmo sentido e direção,
 ap  real tentando se afastar da fonte sonora.
Andrômeda corresponde a z = −0.001 (em que z  ; note
real Nesta situação, pode-se afirmar corretamente que
que, se z < 0, aproximação e, se z > 0, afastamento), isto é, a Via a) a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa aumenta.
Láctea e Andrômeda estão se aproximando e devem colidir formando b) a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa não se altera.
uma super galáxia elíptica em aproximadamente 3,75 bilhões de anos.
c) a frequência da onda sonora ouvida pela pessoa diminui.
(A.C.Tort, Tópicos de Física Contemporânea O efeito Doppler relativístico,
d) a potência da onda sonora ouvida pela pessoa aumenta.
notas da Aula – UFRJ – maio 2014.)

04. Considere as afirmações abaixo, sobre o fenômeno da difração.


I. A difração é um fenômeno ondulatório que ocorre apenas com
EXERCÍCIOS DE ondas sonoras.

FIXAÇÃO II. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é
tanto mais acentuada quanto menor for a largura da fenda.
III. A difração que ocorre quando uma onda atravessa uma fenda é tanto
mais acentuada quanto maior for o comprimento de onda da onda.
01. (EEAR 2020) Assinale a alternativa que completa corretamente
a frase: Quais estão corretas?
No estudo da ondulatória, de acordo com o princípio de Huygens, a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III.
cada ponto de uma frente de onda pode ser considerado como b) Apenas II. d) Apenas II e III.
uma nova fonte de ondas secundárias. Portanto, pode-se afirmar
corretamente que as novas fontes secundárias possibilitam que a onda 05. Nos manuais de instalação de equipamentos de som há o
formada ________________________________. alerta aos usuários para que observem a correta polaridade dos fios
a) tenha seu comprimento de onda alterado ao realizarem as conexões das caixas de som. As figuras ilustram o
esquema de conexão das caixas de som de um equipamento de som
b) contorne obstáculos no fenômeno da difração
mono, no qual os alto-falantes emitem as mesmas ondas. No primeiro
c) tenha a frequência diferente daquela gerada pela fonte caso, a ligação obedece às especificações do fabricante e no segundo
d) tenha uma nova velocidade de propagação no mesmo meio mostra uma ligação na qual a polaridade está invertida.

02. Para explicar o efeito Doppler, um professor do curso de Mecânica


brinca com o uso de personagens de um desenho animado. Ele
projeta uma figura do carro de Fred Flintstone no episódio em que
ele e Barney Rubble eram policiais. A figura mostra a representação
do carro visto de cima se deslocando para a direita com velocidade
constante em módulo.
Na figura ainda, ele representa, em outra perspectiva, as personagens
Betty Rubble e Wilma Flintstone. Os círculos representam as frentes de
ondas sonoras de “YABBA DABBA DOO” emitidas pela sirene.

O que ocorre com os alto-falantes E e D se forem conectados de


acordo com o segundo esquema?
a) O alto-falante E funciona normalmente e o D entra em curto-
circuito e não emite som.
b) O alto-falante E emite ondas sonoras com frequências ligeiramente
diferentes do alto-falante D provocando o fenômeno de batimento.
c) O alto-falante E emite ondas sonoras com frequências e fases
diferentes do alto-falante D provocando o fenômeno conhecido
como ruído.
d) O alto-falante E emite ondas sonoras que apresentam um lapso
de tempo em relação às emitidas pelo alto-falante D provocando
o fenômeno de reverberação.
e) O alto-falante E emite ondas sonoras em oposição de fase
Considere que as observadoras Betty Rubble e Wilma Flintstone às emitidas pelo alto-falante D provocando o fenômeno de
estejam em repouso na posição apresentada na figura. interferência destrutiva nos pontos equidistantes aos alto-falantes.

PROMILITARES.COM.BR 461
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

06. Assinale a alternativa que apresenta fenômenos que poderiam 09. O debate a respeito da natureza da luz perdurou por séculos,
estar associados às seguintes ilustrações. oscilando entre a teoria corpuscular e a teoria ondulatória. No início do
século XIX, Thomas Young, com a finalidade de auxiliar na discussão,
realizou o experimento apresentado de forma simplificada na figura.
Nele, um feixe de luz monocromático passa por dois anteparos com
fendas muito pequenas. No primeiro anteparo há uma fenda e no
segundo, duas fendas. Após passar pelo segundo conjunto de fendas,
a luz forma um padrão com franjas claras e escuras.

Com esse experimento, Young forneceu fortes argumentos para uma


interpretação a respeito da natureza da luz, baseada em uma teoria
a) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer
dispersão e refração.
a) Ressonância magnética e oscilações forçadas. b) corpuscular, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer
dispersão e reflexão.
b) Efeito Casimir e Ultrassom.
c) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer
c) Efeito Doppler e Desvio para o Vermelho (Big Bang).
difração e polarização.
d) Ressonância acústica e interferência destrutiva.
d) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer
interferência e reflexão.
07. Ao sintonizar uma estação de rádio AM, o ouvinte está
e) ondulatória, justificada pelo fato de, no experimento, a luz sofrer
selecionando apenas uma dentre as inúmeras ondas que chegam à
difração e interferência.
antena receptora do aparelho. Essa seleção acontece em razão da
ressonância do circuito receptor com a onda que se propaga.
10. Baseado nos conceitos e fenômenos ondulatórios é correto
O fenômeno físico abordado no texto é dependente de qual
afirmar que
característica da onda?
a) as ondas sonoras não sofrem refração, pois o som se propaga
a) Amplitude. d) Intensidade.
apenas no ar.
b) Polarização. e) Velocidade.
b) a frequência de uma onda que se propaga na superfície da água
c) Frequência. aumenta quando a profundidade da água aumenta.
c) o som é uma onda mecânica e como tal não pode sofrer difração,
08. A natureza da luz sempre foi um tema de grande interesse entre pois esse é um fenômeno exclusivo das ondas eletromagnéticas.
os cientistas. No século XVII, por exemplo, Isaac Newton desenvolveu
d) a frequência do som percebida por um observador em movimento em
um modelo corpuscular e Christiaan Huygens desenvolveu um modelo
relação à fonte é diferente da frequência do som emitida pela fonte.
ondulatório para a luz.
Em relação a esse assunto, é correto afirmar que:
01) O modelo corpuscular da luz consegue explicar satisfatoriamente EXERCÍCIOS DE
o fenômeno da reflexão da luz, mas não o fenômeno da refração
da luz.
02) O modelo ondulatório da luz consegue explicar satisfatoriamente
TREINAMENTO
o fenômeno da refração da luz, mas não o fenômeno da reflexão
da luz. 01. Um bonito efeito de cor pode ser observado quando a luz solar
04) O modelo corpuscular não consegue explicar satisfatoriamente o incide sobre finas películas de óleo ou água. Ocorre que, quando um
fenômeno da difração da luz. feixe de luz incide sobre a película, ele sofre duas reflexões, uma na
08) O modelo ondulatório da luz consegue explicar satisfatoriamente superfície anterior e outra na superfície posterior. Assim, esses raios
os fenômenos da difração e da interferência da luz. de luz refletidos percorrem diferentes caminhos, e sua superposição
resulta em reforço de alguns comprimentos de onda e aniquilação de
16) A teoria eletromagnética afirma que a luz se comporta como uma outros, dando origem às cores observadas.
onda.

462 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

O fenômeno responsável por esse efeito é a 06. (AFA 2010) A figura abaixo representa a variação da intensidade
a) difração. d) reflexão total. luminosa I das franjas de interferência, em função da posição x,
resultado da montagem experimental, conhecida como Experiência
b) interferência. e) refração. de Young.
c) polarização.

02. Considere uma sirene fixa na parede de uma escola que é acionada
a cada 50 minutos. O som produzido por ela tem frequência de
650 Hz. Em um dos intervalos, um aluno sai correndo da sala de aula
pelos corredores, a uma velocidade de 2,6 m/s no sentido da sirene,
para chegar ao campo de futebol da escola.
Dados: vsom = 340 m/s
Sobre o efeito Doppler-Fizeau, assinale o que for correto.
01) O aluno, quando sai da sala de aula correndo, ao se aproximar da
sirene, perceberá a frequência do som com um valor igual a 650 Hz.
02) Em um dia muito frio, se o garoto fizer o mesmo trajeto correndo
em direção ao campo de futebol, aproximando-se da sirene, a A razão entre as distâncias AB e BC é
frequência do som percebida por ele será de 650 Hz.
a) 2 b) 1/3 c) 1/2 d) 3
04) Caso a sirene fosse móvel e se estivesse na mão de uma pessoa
caminhando pelos corredores da escola, a velocidade de
07. (EFOMM 2020) Ana brinca em um balanço, enquanto segura
propagação do som produzido (no meio) seria maior se a pessoa
um diapasão vibrando a 520 Hz. O ponto mais alto de sua trajetória
passasse a correr pelos corredores.
pendular está a 1,25 metros de altura em relação ao ponto mais baixo.
08) O efeito Doppler-Fizeau explica as variações que ocorrem na Enquanto isso, Beatriz, de altura semelhante a Ana e localizada em um
velocidade das ondas mecânicas com natureza transversal. ponto distante à frente do brinquedo, corre em direção à amiga com
16) Caso o menino passe a correr como um atleta olímpico na direção velocidade constante de 2 m/s. Supondo que o movimento oscilatório
da sirene, a uma velocidade de 10 m/s, ele passará a ouvir um som de Ana ocorre sem perda de energia, qual valor mais se aproxima da
mais agudo, com frequência de aproximadamente 669 Hz. maior frequência que Beatriz irá ouvir durante sua trajetória?
Considere: g = 10 m/s² e vsom = 343 m/s.
03. (EFOMM 2020) Um papel com um pequeno orifício é colocado a) 531 Hz. c) 535 Hz. e) 538 Hz.
no trajeto de um feixe de laser. O resultado que se observa no
b) 533 Hz. d) 536 Hz.
anteparo sobre o qual a luz incide após passar pelo orifício mostra um
padrão de máximos e mínimos de intensidade luminosa. O fenômeno
responsável por esse padrão é chamado de 08. (EFOMM 2012) Sinais sonoros idênticos são emitidos em fase por
duas fontes pontuais idênticas separadas por uma distância igual a
a) refração. d) interferência.
3,00 metros. Um receptor distante 4,00 metros de uma das fontes
b) difração. e) reflexão. e 5,00 metros da outra perceberá, devido à interferência destrutiva
c) dispersão. total, um sinal de intensidade sonora mínima em determinadas
frequências. Uma dessas frequências, em kHz, é Dado: velocidade do
04. (AFA 2007) Considere uma figura de interferência obtida na som, Vs = 340 m/s.
superfície de um líquido por fontes que emitem em fase e na frequência a) 1,36 d) 5,10
f. Considere ainda que essas ondas se propagam com velocidade v. A b) 1,70 e) 5,44
soma das diferenças de caminhos entre as ondas que se superpõem
c) 2,21
para os pontos pertencentes às 3 primeiras linhas nodais é
9v v
a) c) 4 09. (EFOMM 2021) Uma fonte de ondas sonoras emite uma onda
2f f com 440 Hz de frequência em direção a um objeto que dela se afasta.
5v v A onda, após ser refletida pelo objeto, retoma à fonte, que mede o
b) d) 3
2f f novo valor de 272 Hz para sua frequência. Considere que o objeto e
a fonte estão sempre em uma mesma reta e que a velocidade do som
05. (AFA 2008) Considere uma película transparente de faces no ar vale 340 m/s. Quanto vale, em m/s, o módulo da velocidade do
paralelas com índice de refração n iluminada por luz monocromática objeto?
de comprimento de onda no ar igual a λ, como mostra a figura abaixo. a) 60 c) 72 e) 88
b) 64 d) 80

10. (EFOMM 2010) O apito de um trem emite ondas sonoras de


frequência f e comprimento de onda λ. O trem se aproxima de um
observador que se desloca sobre uma plataforma, de modo a se
afastar do trem com velocidade inferior à do trem. As velocidades do
trem e do observador são medidas em relação à plataforma. Se ambos
estão em movimento numa mesma direção, pode-se concluir que a
frequência fA e o comprimento de onda λA do apito do trem, que o
observador deve perceber, são
Sendo a incidência de luz pouco inclinada, a mínima espessura de
a) fA < f e λA > λ d) fA < f e λA < λ
película para que um observador a veja brilhante por luz refletida é
b) fA > f e λA > λ e) fA = f e λA > λ
λ λ λ λ
a) b) c) d) c) fA > f e λA < λ
n 2n 4n 5n

PROMILITARES.COM.BR 463
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

11. (EFOMM 2011) Observe a figura a seguir. 15. (EFOMM 2012) Correlacione os conceitos às suas definições e
assinale a seguir a alternativa correta.

GRANDEZA OU
CONCEITOS
FENÔMENO FÍSICO

I. É a mudança de direção dos


raios luminosos quando da
passagem de um meio para
outro. ( ) difração
II. É a mudança de direção em um ( ) comprimento de onda
mesmo meio.
( ) refração
III. É a distância entre dois picos
positivos consecutivos de uma ( ) onda eletromagnética
onda senoidal. ( ) frequência
IV. É o inverso do período de uma ( ) onda sonora
onda.
V. Não depende de meio material
para propagação.
Dois ouvintes A e B estão em frente a dois alto-falantes C e D vibrando
em fase, conforme indica a figura acima. Sabendo que os dois alto- a) (I) (IV) (−) (III) (II) (V) d) (II) (III) (I) (V) (IV) (−)
falantes emitem sons de mesma intensidade e frequência igual a
171,5 Hz e que as direções AC e BD são perpendiculares a CD, é b) (II) (−) (I) (IV) (III) (V) e) (II) (III) (−) (I) (IV) (V)
correto afirmar que c) (V) (I) (II) (IV) (−) (III)
Dado: velocidade do som igual a 343 m/s.
16. (AFA 2013) Um feixe de luz monocromática de comprimento de
a) tanto A quanto B ouvem som de máxima intensidade.
onda λ1 incide sobre uma rede de difração. Observa-se que a franja
b) A ouve som de máxima intensidade e B não ouve praticamente brilhante de primeira ordem se localiza numa posição angular θ em
som algum. relação à franja de ordem zero, como mostra a figura abaixo.
c) B ouve som de máxima intensidade e A não ouve praticamente
som algum.
d) tanto A quanto B não ouvem praticamente som algum.
e) tanto A quanto B ouvem som de média intensidade.

12. (EFOMM 2012) Um fio de nylon de comprimento L = 2,00 m


sustenta verticalmente uma bola de metal que tem densidade
absoluta de 4,00 ⋅ 103 kg/m3. A frequência fundamental das ondas
estacionárias que se formam no fio é 300 Hz. Se, então, a bola for Se um segundo feixe de luz monocromática de comprimento de onda
totalmente imersa em água, a nova frequência fundamental, em λ2 incidir sobre a mesma rede de difração, a posição angular da franja
hertz, é luminosa de segunda ordem desse feixe pode ser obtida como
Dado: massa específica da água = 1,00 ⋅ 103 kg/m3  λ  λ 
a) 75 a) arccos  2 2 cosθ  c) arccos  1 cosθ 
d) 175 2  λ1   λ2 
b) 75 2 e) 200 2  λ  λ 
b) arcsen  2 2 senθ  d) arcsen  1 senθ 
c) 150 3  λ2
 λ1  

13. (EFOMM 2021) Uma fonte de ondas sonoras emite uma onda
17. (AFA 2010) Considere duas fontes pontuais fixas e em fase
com 440 Hz de frequência em direção a um objeto que dela se afasta.
que produzem ondas circulares na superfície de um líquido e que
A onda, após ser refletida pelo objeto, retorna à fonte, que mede o
se propagam com velocidade constante v. Essas ondas superpostas
novo valor de 272 Hz para sua frequência. Considere que o objeto e
estabelecem uma configuração de interferência de tal forma que a
a fonte estão sempre em uma mesma reta e que a velocidade do som
diferença de trajetos percorridos pelas ondas, das fontes até a segunda
no ar vale 340 m/s. Quanto vale, em m/s, o módulo da velocidade do
linha nodal é igual a 1,5 cm. Ao dobrar-se a frequência das fontes, na
objeto?
região onde existia a segunda linha nodal passará a ser observada uma
a) 60 c) 72 e) 88
a) segunda linha ventral.
b) 64 d) 80
b) terceira linha nodal.

14. (EFOMM 2012) Um atleta parado em um cruzamento ouve o som, c) quarta linha ventral.
de frequência igual a 650 Hz, proveniente da sirene de uma ambulância d) sétima linha nodal.
que se aproxima. Imediatamente após a passagem da ambulância pelo
cruzamento, o atleta ouve o som da mesma sirene na frequência de 50 18. (AFA 2010) Fazendo-se incidir luz monocromática de comprimento
Hz. Considerando o ar sem vento de todos os movimentos na mesma de onda sobre um anteparo contendo uma fenda de largura b >
direção, a velocidade da ambulância, em km/h é λ, obtém-se, em um segundo anteparo, uma figura de difração por
Dado: velocidade do som no ar = –340 m/s fenda simples. O gráfico abaixo apresenta a intensidade I da luz no
anteparo em função da posição x para essa figura de difração.
a) 80,0 c) 93,0 e) 110
b) 90,0 d) 102

464 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

seja constante e igual a s. Considere também que as velocidades das


fontes 1 e 2 sejam medidas em relação ao solo. Nessas condições,
N
a razão 1 entre as frequências de batimento N1, percebida pelo
N2
observador quando da aproximação das fontes, e N2, quando do
afastamento das fontes é
f2 s+v f1 s−v
a) b) c) d)
f1 s−v f2 s+v

21. (AFA 2012) Considere que três feixes de luz monocromática de


comprimentos de onda λ1, λ2 e λ3, respectivamente nas regiões das
Sendo a distância entre os anteparos igual a D, tal que D  b, a cores vermelha, violeta e verde, incidem separadamente sobre uma
largura L do máximo central, tomada como sendo aproximadamente rede de difração com 10000 linhas por centímetro, e que os resultados
a distância entre as duas primeiras franjas escuras, é obtidos em um anteparo para as separações angulares entre as duas
primeiras linhas brilhantes, de ordem zero e de ordem um, para cada
   
    feixe sejam, respectivamente, θ1, θ2 e θ3. Nessas condições, é correto
λ  2λ  afirmar que
a) b − 1 c) D + 1
 λ  2
a) θ1 > θ2 > θ3 c) θ1 > θ3 > θ2
 1+     bD2 1 +  λ  
  b       b) θ1 < θ3 < θ2 d) θ1 < θ2 < θ3
b
   
    22. (AFA 2013) A figura abaixo apresenta a configuração instantânea
 λb   2λD  de uma onda plana longitudinal em um meio ideal. Nela, estão
b) D + 1 d) b + 1
2 2 representadas apenas três superfícies de onda α, β e γ, separadas
 1−  λ    b2 1 −  λ  
    respectivamente por λ e λ/2, onde λ é o comprimento de onda da
 b   b 
onda.

19. (AFA 2010) Uma ambulância, emitindo um sinal sonoro de


frequência 400 Hz, se aproxima com velocidade VA = 80 km/h de um
ciclista que se move com velocidade VC = 20 km/h. No local, sopra um
vento com velocidade constante, de valor V = 5,0 km/h, paralelamente
à direção da velocidade da ambulância e do ciclista, como mostra a
figura abaixo.

Em relação aos pontos que compõem essas superfícies de onda, pode-


se fazer as seguintes afirmativas:
I. estão todos mutuamente em oposição de fase;
II. estão em fase os pontos das superfícies α e γ;
III. estão em fase apenas os pontos das superfícies α e β;
Considere que as velocidades VA, VC e V são constantes e medidas em
IV. estão em oposição de fase apenas os pontos das superfícies γ e β.
relação a um sistema de referência fixo à Terra, e que a velocidade
do som no local, em relação ao vento, seja igual a 340 m/s. Nessas Nessas condições, é(são) verdadeira(s)
condições, a frequência com que o ciclista escuta o sinal sonoro da a) I c) III
ambulância é, aproximadamente, em hertz, b) I e II d) III e IV
a) 372 b) 391 c) 413 d) 421
23. (AFA 2014) Um estudante montou um experimento com uma
20. (AFA 2014) Duas fontes sonoras 1 e 2 emitindo sinais de rede de difração de 1000 linhas por milímetro, um laser que emite um
frequências fixas f1 e f2 se aproximam com a mesma velocidade v feixe cilíndrico de luz monocromática de comprimento de onda igual
constante de um observador estacionário em relação ao solo, como a 4 ⋅ 10-7 m e um anteparo, conforme figura abaixo.
mostra a Figura A.

Após passarem pelo observador, essas mesmas fontes sonoras


continuam a se movimentar com velocidade v, porém, agora
afastando-se do observador, como mostra a Figura B.

O espectro de difração, observado no anteparo pelo estudante,


foi registrado por uma câmera digital e os picos de intensidade
apareceram como pequenos pontos brilhantes na imagem.
Considere que o meio onde o som se propaga esteja em repouso em Nessas condições, a opção que melhor representa a imagem do
relação ao solo, que a velocidade do som, em relação ao meio no local espectro de difração obtida pelo estudante é:

PROMILITARES.COM.BR 465
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

a) Nessas condições, um observador parado no final da ponte ouvirá


o sinal sonoro emitido pelo caminhão que se aproxima com uma
b) frequência, em hertz, dada por
c) a) 170 b) 180 c) 190 d) 200
d)
26. Ondas sonoras são produzidas por duas cordas A e B próximas,
vibrando em seus modos fundamentais, de tal forma que se percebe
24. Uma figura de difração é obtida em um experimento de difração x batimentos sonoros por segundo como resultado da superposição
por fenda simples quando luz monocromática de comprimento de dessas ondas. As cordas possuem iguais comprimentos e densidades
onda λ1 passa por uma fenda de largura d1. O gráfico da intensidade lineares sempre constantes, mas são submetidas a diferentes tensões.
luminosa I em função da posição x ao longo do anteparo onde essa
figura de difração é projetada, está apresentado na figura 1 abaixo. Aumentando-se lentamente a tensão na corda A, chega-se a uma
condição onde a frequência de batimento é nula e ouve-se apenas
uma única onda sonora de frequência f.
Nessas condições, a razão entre a maior e a menor tensão na corda A é
2 1
f f  f   f  2
a) b) c)   d)  
f+x f−x f−x f−x

27. Uma fonte sonora de frequência f0 é arremessada verticalmente


para cima, com velocidade inicial v0, de um ponto da superfície
Alterando-se neste experimento apenas o comprimento de onda da terrestre no qual a aceleração da gravidade é g.
luz monocromática para um valor λ2, obtém-se o gráfico apresentado
na figura 2. E alterando-se apenas o valor da largura da fenda para um Dados:
valor d2, obtém-se o gráfico da figura 3. - aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s²; e
- velocidade inicial da fonte sonora: v0 = 98 m/s.
Nota: despreze a resistência do ar e a variação da aceleração da
gravidade com a altitude.
A frequência f percebida 10 segundos mais tarde por um observador
estático situado no local do arremesso é tal que
a) 0 < f < f0 d) f = 2f0
b) f = f0 e) f > 2f0
c) f0 < f < 2f0

28. Um indivíduo instalou uma fonte de luz monocromática


linearmente polarizada na roda do seu carro, irradiando em direção
ortogonal à roda e paralela ao solo. O veículo está em movimento
retilíneo em velocidade constante. Um detector linearmente polarizado
desloca-se, acompanhando o eixo da roda, na mesma velocidade e
Nessas condições, é correto afirmar que sentido do carro. O gráfico da intensidade luminosa (IL) captada pelo
a) λ2 > λ1 e d2 > d1 c) λ2 < λ1 e d2 > d1 detector, em função do ângulo (θ), em graus, entre os planos de
b) λ2 > λ1 e d2 < d1 d) λ2 < λ1 e d2 < d1 polarização da luz e do detector, é:

25. Um caminhão de 20 m de comprimento se movimenta ao longo


de uma estrada retilínea e o registro de sua posição x, em quilômetros,
em função do tempo t, em segundos, é apresentado no gráfico abaixo.

a)

Do instante inicial do movimento, t = 0, até o tempo t1, o


caminhão, partindo do repouso, desloca-se em movimento retilíneo
uniformemente variado. A partir desse tempo t1, no entanto, o
caminhão inicia a travessia de uma ponte retilínea de 380 metros b)
de extensão mantendo velocidade constante até que a atravesse
completamente no tempo t2 = 120 s. Considere que, durante a
travessia, o caminhão emita um sinal sonoro de frequência constante
igual a 160 Hz e que esse sinal se propague com velocidade de
340 m/s pelo ar, o qual se encontra em repouso em relação à terra.

466 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

31.

c)

A figura acima apresenta duas fontes sonoras P e Q que emitem ondas


de mesma frequência. As fontes estão presas às extremidades de uma
haste que gira no plano da figura com velocidade angular constante
em torno do ponto C, equidistante de P e Q. Um observador, situado
no ponto B também no plano da figura, percebe dois tons sonoros
simultâneos distintos devido ao movimento das fontes. Sabendo-se
que, para o observador, o menor intervalo de tempo entre a percepção
de tons com a máxima frequência possível é T e a razão entre a
d) máxima e a mínima frequência de tons é k, determine a distância
entre as fontes.
Dado: velocidade da onda sonora: ν.
Observação: a distância entre B e C é maior que a distância entre P e C.

32. O cérebro humano determina a direção de onde provém um som


por meio da diferença de fase entre as ondas sonoras que chegam ao
ouvido. Um carro que se aproxima de um pedestre a uma velocidade
de 36 km/h faz soar continuamente a buzina, cuja frequência é 1200
Hz. Calcule a diferença de fase, em graus, entre o som que chega ao
ouvido direito e o som que chega ao ouvido esquerdo do pedestre.
Dados:
e) - velocidade do som no local: 340 m/s;
- distância entre os ouvidos do pedestre: 20 cm;
- o pedestre está voltado para o norte;
- o carro se move no sentido leste-oeste diretamente para o local
onde se encontra o pedestre.

33. Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular que


29. Em férias no litoral, um estudante faz para um colega as seguintes gira a uma velocidade angular constante com período T. Uma sirene
observações: posicionada fora do carrossel emite um som de frequência f0 em
direção ao centro de rotação.
I. A luz solar consiste de uma onda eletromagnética transversal, não
polarizada e policromática. No instante t = 0, a jovem está a menor distância em relação à sirene.
Nesta situação, assinale a melhor representação da frequência f
II. A partir de um certo horário, toda a luz solar que incide sobre o
ouvida pela jovem.
mar sofre reflexão total.
III. A brisa marítima é decorrente da diferença entre o calor específico
da areia e o da água do mar.
A respeito dessas observações, é correto afirmar que
a) d)
a) todas são verdadeiras.
b) apenas I é falsa.
c) apenas II é falsa.
d) apenas III é falsa.
e) há mais de uma observação falsa.
b)
30. Em queixa à polícia, um músico depõe ter sido quase atropelado e)
por um carro, tendo
distinguido o som em Mi da buzina na aproximação do carro e em Ré,
no seu afastamento. Então, com base no fato de ser de 10/9 a relação
das frequências νMi/νRé, a perícia técnica conclui que a velocidade do
carro, em km/h, deve ter sido aproximadamente de
a) 64. d) 102. c)
b) 71. e) 130.
c) 83.

PROMILITARES.COM.BR 467
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

34. Dois vagões estão posicionados sobre um trilho retilíneo, a) 2,9 m.


equidistantes de um ponto de referência sobre o trilho. No primeiro b) 3,0 m.
vagão existe um tubo sonoro aberto onde se forma uma onda
estacionária com 4 nós, cuja distância entre o primeiro e o último c) 3,1 m.
nó é 255 cm, enquanto no segundo vagão existe um observador. d) 3,2 m.
Inicialmente, apenas o vagão do observador se move e com velocidade e) 3,3 m.
constante. Posteriormente, o vagão do tubo sonoro também passa a se
mover com velocidade constante, distinta da velocidade do vagão do 38. Uma gota de cola plástica à base de PVC cai sobre a superfície da
observador. Sabendo que a frequência percebida pelo observador na água parada de um tanque, formando um filme sólido (camada fina)
situação inicial é 210 Hz e na situação posterior é 204 Hz, determine: de espessura  = 4,0 × 10-7 m.
Dado: velocidade do som no ar: vsom = 340 m/s.
Dado: 2 ≈ 1,4.
a) a frequência do som que o tubo emite;
a) Ao passar de um meio de índice de refração n1 para outro meio de
b) a velocidade do vagão do observador, na situação inicial; índice de refração n2, um raio de luz é desviado de tal forma que
c) a velocidade do vagão da fonte, na situação final. n1 senθ1 = n2 senθ2, onde θ1 e θ2 são os ângulos entre o raio em
cada meio e a normal, respectivamente. Um raio luminoso incide
35. Numa planície, um balão meteorológico com um emissor e sobre a superfície superior do filme, formando um ângulo θ1 = 30°
receptor de som é arrastado por um vento forte de 40 m/s contra a com a normal, conforme a figura a seguir. Calcule a distância d
base de uma montanha. A frequência do som emitido pelo balão é que o raio representado na figura percorre no interior do filme. O
de 570 Hz e a velocidade de propagação do som no ar é de 340 m/s. índice de refração do PVC é n2 = 1,5.
Assinale a opção que indica a frequência refletida pela montanha e
registrada no receptor do balão.
a) 450 Hz d) 722 Hz
b) 510 Hz e) 1292 Hz
c) 646 Hz

36. Uma luz não-polarizada de intensidade I0 ao passar por um


primeiro polaroide tem sua intensidade reduzida pela metade, como
mostra a figura. A luz caminha em direção a um segundo polaroide
que tem seu eixo inclinado em um ângulo de 60° em relação ao
primeiro. A intensidade de luz que emerge do segundo polaroide é
b) As diversas cores observadas no filme devem-se ao fenômeno
de interferência. A interferência é construtiva quando a distância
d percorrida pela luz no interior do filme é igual a ( 2k + 1) ( λ ) ,
2n2
onde k é um numero natural (k = 0,1,2,3...). Neste caso, a cor
correspondente ao comprimento de onda ë torna-se visível para
raios incidentes que formam ângulo è1 com a normal. Qual é o
comprimento de onda na faixa visível do espectro eletromagnético
(400 nm - 700 nm) para o qual a interferência é construtiva
quando o ângulo de incidência é θ1 = 30°?

39. Em cada uma das imagens abaixo, um trem de ondas planas


a) I0. c) 0,375 I0. e) 0,125 I0. move-se a partir da esquerda.
b) 0,25 I0. d) 0,5 I0.

37. As figuras a seguir representam uma foto e um esquema em que


F1 e F2 são fontes de frentes de ondas mecânicas planas, coerentes e
em fase, oscilando com a frequência de 4,0 Hz. As ondas produzidas
propagam-se a uma velocidade de 2,0 m/s. Sabe-se que D > 2,8 m e
que P é um ponto vibrante de máxima amplitude.

Os fenômenos ondulatórios apresentados nas figuras 1, 2 e 3 são,


respectivamente,
a) refração – interferência - difração.
b) difração – interferência - refração.
c) interferência - difração -refração.
d) difração - refração - interferência.
e) interferência - refração - difração.

40. A figura mostra dois pulsos ideais,


 x e y, idênticos e de amplitude
a, que se propaga com velocidade v em uma corda, cuja extremidade
P é fixa. No instante em que ocorrer a superposição, o pulso resultante
terá amplitude:
Nessas condições, o menor valor de D deve ser

468 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

a)

a) a c) a
2
b) 2a d) zero

41. Considere duas fontes pontuais F1 e F2 produzindo perturbações,


de mesma frequência e amplitude, na superfície de um líquido b)
homogêneo e ideal. A configuração de interferência gerada por essas
fontes é apresentada na figura abaixo.

c)

d)
Sabe-se que a linha de interferência (C) que passa pela metade da
distância de dois metros que separa as duas fontes é uma linha nodal.
O ponto P encontra-se a uma distância d1 da fonte F1 e d2, da fonte F2,
e localiza-se na primeira linha nodal após a linha central.
Considere que a onda estacionária que se forma entre as fontes
possua cinco nós e que dois destes estejam posicionados sobre as
fontes.
Nessas condições, o produto (d1 ⋅ d2) entre as distâncias que separam e)
as fontes do ponto P é
1 5
a) c)
2 4
3 7
b) d) 43. O som produzido pelo alto-falante F (fonte) ilustrado na figura
2 4
tem frequência de 10 kHz e chega a um microfone M através de dois
caminhos diferentes. As ondas sonoras viajam simultaneamente pelo
42. Analise a figura a seguir. tubo esquerdo FXM, de comprimento fixo, e pelo tubo direito FYM,
cujo comprimento pode ser alterado movendo-se a seção deslizante
(tal qual um trombone). As ondas sonoras que viajam pelos dois
caminhos interferem-se em M. Quando a seção deslizante do caminho
FYM é puxada para fora por 0,025 m, a intensidade sonora detectada
pelo microfone passa de um máximo para um mínimo.

Considere duas fontes sonoras puntiformes, F1 e F2, que estão


separadas por uma pequena distância d, conforme mostra a figura
acima. As fontes estão inicialmente em fase e produzem ondas de
comprimento de onda λ. As ondas provenientes das fontes F1 e F2
percorrem, respectivamente, os caminhos L1 e L2 até o ponto afastado
P, onde há superposição das ondas. Sabendo que ∆L = |L1 – L2| é a
diferença de caminho entre as fontes e o ponto P, o gráfico que pode
representar a variação da intensidade da onda resultante das duas Assinale o módulo da velocidade do som no interior do tubo.
fontes, I, em função da diferença de caminho ∆L é a) 5,0 × 10² m/s d) 2,0 × 10³ m/s
b) 2,5 × 10² m/s e) 3,4 × 10² m/s
c) 1,0 × 10³ m/s

PROMILITARES.COM.BR 469
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

44. Uma fonte luminosa A emite uma luz com comprimento de onda 02. (ITA 2014) Em uma experiência de interferência de Young,
λ = 500 nm, no vácuo, na direção de um anteparo localizado em C. uma luz magenta, constituída por uma mistura de luz vermelha
Em frente ao espelho localizado em B, encontra-se a película P1 com (de comprimento de onda de 660 nm) e luz azul (comprimento de
índice de refração n1 = 125 e, em frente ao espelho localizado em D, onda de 440 nm) de mesma intensidade da luz vermelha, incide
encontra-se uma a película P2 com índice de refração n2. perpendicularmente num plano onde atravessa duas fendas paralelas
separadas de 22,0 µm e alcança um anteparo paralelo ao plano, a
5,00 m de distância. Neste, há um semieixo Oy perpendicular à direção
das fendas, cuja origem também está a 5,00 m do ponto médio entre
estas. Obtenha o primeiro valor de y > 0 em que há um máximo de luz
magenta (intensidades máximas de vermelho e azul no mesmo local).
Se necessário, utilize tanθ ≅ senθ, para θ << 1rad.

03. (ITA 2016) Um dado instrumento, emitindo um único som de


frequência f0 é solto no instante t = 0 de uma altura h em relação ao
chão onde você, imóvel, mede a frequência f que a cada instante
1
chega aos seus ouvidos. O gráfico resultante de × t mostra uma
f
reta de coeficiente angular -3,00×10-5. Desprezando a resistência do
ar, determine o valor da frequência f0:

04. (ENEM 2015) Certos tipos de superfícies na natureza podem


refletir luz de forma a gerar um efeito de arco-íris. Essa característica
Observações:
é conhecida como iridescência e ocorre por causa do fenômeno da
- os espelhos equidistam do centro do anteparo C; interferência de película fina. A figura ilustra o esquema de uma fina
- após ser emitido do ponto A, o feixe de luz reflete em direção a B camada iridescente de óleo sobre uma poça d’água. Parte do feixe de
e refrata em direção a D; luz branca incidente (1) reflete na interface ar/óleo e sofre inversão
- após refletir em B, o feixe refrata diretamente em direção a E; e de fase (2), o que equivale a uma mudança de meio comprimento de
onda. A parte refratada do feixe (3) incide na interface óleo/água e sofre
- após refletir em D, o feixe volta a refletir totalmente em C em reflexão sem inversão de fase (4). O observador indicado enxergará
direção a E. aquela região do filme com coloração equivalente à do comprimento
O menor índice de refração n2 para que ocorra interferência totalmente de onda que sofre interferência completamente construtiva entre os
destrutiva para um observador localizado em E, é raios (2) e (5), mas essa condição só é possível para uma espessura
a) 1,00 c) 1,15 e) 1,25 mínima da película. Considere que o caminho percorrido em (3) e (4)
corresponde ao dobro da espessura E da película de óleo.
b) 1,05 d) 1,20

EXERCÍCIOS DE

COMBATE
01. (EPCAR/AFA 2012) Uma fonte de luz monocromática ilumina um
obstáculo, contendo duas fendas separadas por uma distância d, e
produz em um anteparo distante D das fendas, tal que D  d, uma
configuração de interferência com franjas claras e escuras igualmente
espaçadas, como mostra a figura abaixo.
Expressa em termos do comprimento de onda (λ), a espessura mínima
é igual a:
λ 3λ e) 2λ.
a) . c) .
4 4
λ
b) . d) λ.
2
Considere que a distância entre os centros geométricos de uma franja
clara e da franja escura, adjacente a ela, seja x. Nessas condições, são 05. (ENEM 2017) O trombone de Quincke é um dispositivo
feitas as seguintes afirmativas. experimental utilizado para demonstrar o fenômeno da interferência
I. O comprimento de onda da luz monocromática que ilumina o de ondas sonoras. Uma fonte emite ondas sonoras de determinada
2xd frequência na entrada do dispositivo. Essas ondas se dividem pelos
obstáculo é obtido como .
D dois caminhos (ADC e AEC) e se encontram no ponto C, a saída do
II. A distância entre o máximo central e o segundo máximo dispositivo, onde se posiciona um detector. O trajeto ADC pode ser
secundário é 3x. aumentado pelo deslocamento dessa parte do dispositivo. Com o
III. A diferença de caminhos percorridos pela luz que atravessa as trajeto ADC igual ao AEC, capta-se um som muito intenso na saída.
fendas do anteparo e chegam no primeiro mínimo de intensidade Entretanto, aumentando-se gradativamente o trajeto ADC, até que
xd ele fique como mostrado na figura, a intensidade do som na saída fica
é dado por . praticamente nula. Desta forma, conhecida a velocidade do som no
2D
É (são) correta(s) apenas: interior do tubo (320 m/s), é possível determinar o valor da frequência
a) I. b) II e III. c) II. d) I e III. do som produzido pela fonte.

470 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

08. (IME 2013)

Uma onda plana de frequência f propaga-se com velocidade v


horizontalmente para a direita. Um observador em A desloca-se com
velocidade constante u (u < v) no sentido indicado na figura acima.
Sabendo que α é o ângulo entre a direção de propagação da onda e
de deslocamento do observador, a frequência medida por ele é:
 u f
 
a) 1 v cos   f d)
u
1 cos   
v
 u  
b) 1 v cos   f cos   
O valor da frequência, em hertz, do som produzido pela fonte sonora é: e) f
u
f 1
a) 3.200. c) 800. e) 400. v
c)
u
b) 1.600. d) 640. 1 cos   
v
06. (EN 2013) Uma fonte sonora, emitindo um ruído de frequência f
= 450 Hz, move-se em um círculo de raio igual a 50,0 cm com uma 09. (EPCAR/AFA 2017) Duas fontes sonoras 1 e 2 de massas
velocidade angular de 20,0 rad/s. Considere o módulo da velocidade desprezíveis, que emitem sons, respectivamente, de frequências f1 =
do som igual a 340 m/s em relação ao ar parado. A razão entre a 570 Hz e f2 = 390 Hz são colocadas em um sistema, em repouso,
menor e a maior frequência (fmenor/fmaior) percebida por um ouvinte constituído por dois blocos, A e B unidos por um fio ideal e inextensível,
posicionado a uma grande distância e, em repouso, em relação ao de tal forma que uma mola ideal se encontra comprimida entre eles,
centro do círculo, é: como mostra a figura abaixo.
a) 33/35. c) 1. e) 15/11.
b) 35/33. d) 9/7.

07. (ITA 2017)

A fonte sonora 1 está acoplada ao bloco A de massa 2 m e a fonte


sonora 2 ao bloco B, de massa m.
Um observador O, estacionário em relação ao solo, dispara um
mecanismo que rompe o fio. Os blocos passam, então, a se mover,
separados da mola, com velocidades constantes em relação ao solo,
sendo que a velocidade do bloco B é de 80 m/s.
Considere que não existam forças dissipativas, que a velocidade do
A figura mostra dois anteparos opacos à radiação, sendo um com som no local é constante e igual a 340 m/s, que o ar se encontra em
fenda de tamanho variável d, com centro na posição x = 0 e o repouso em relação ao solo.
outro com dois fotodetectores de intensidade da radiação, tal que Nessas condições, a razão entre as frequências sonoras percebidas pelo
F1 se situa em x = 0 e F2 em x = L > 4d. No sistema incide radiação observador, devido ao movimento das fontes 2 e 1 respectivamente, é:
eletromagnética de comprimento de onda λ constante. Num primeiro a) 1.
experimento, a relação entre d e λ é tal que d >> λ, e são feitas as
b) 2.
seguintes afirmativas:
c) 3.
I. Só F1 detecta radiação.
d) 4.
II. F1 e F2 detectam radiação.
III. F1 não detecta e F2 detecta radiação.
10. (EN 2016) O motorista de um carro entra numa estrada reta,
Num segundo experimento, d é reduzido até a ordem do comprimento no sentido norte-sul, a 100 km/h e dá um toque na buzina de seu
de λ e, neste caso, são feitas estas afirmativas: carro que emite som isotropicamente na frequência de 1200 Hz. Um
segundo após, ele percebe um eco numa frequência de 840 Hz. Sendo
IV. F2 detecta radiação de menor intensidade que a detectada em F1.
assim, o motorista NÃO pode incluir como hipótese válida, que há
V. Só F1 detecta radiação. algum obstáculo:
VI. Só F2 detecta radiação. a) em movimento à frente.
Assinale as afirmativas possíveis para a detecção da radiação em b) que ficou para trás.
ambos os experimentos. c) parado à frente.
a) I, II e IV. c) II, IV e V. e) I, IV e VI. d) com velocidade menor que a dele.
b) I, IV e V. d) III, V e VI. e) com velocidade maior que a dele.

PROMILITARES.COM.BR 471
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

do laboratório, no dia em que o aparelho de ar condicionado


foi desligado, que são compatíveis com essa observação.

DESAFIO PRO Dados:


- comprimento de onda do laser: λ = 532 nm;
- comprimento de cada barra a 24,0º C: L = 50 cm;

1  (IME 2020)
- coeficiente de dilatação linear de cada barra: α = 10-7 ºC-1.

3  (ITA 2020) Frentes de ondas planas de luz, de comprimento


de onda λ, incidem num conjunto de três fendas, com a
do centro situando-se a uma distância d das demais, conforme
ilustra a figura.

Um recipiente de vidro contendo gás tem uma lente convergente


e uma fonte sonora presas a um suporte (A) que desliza no
trilho (B) a velocidade constante. Um feixe laser (C), que ilumina
o objeto (D), forma imagens reais nítidas por duas vezes em (E),
separadas por uma diferença de tempo ∆t, sendo que, entre a A uma distância D  d, um anteparo registra o padrão de
formação dessas duas imagens, chegam n bips (pulsos sonoros interferência gerado pela difração da onda devido às fendas.
de mesma duração) no detector (F) e n - 1 bips são emitidos pela Calcule:
fonte sonora. Considerando que o comprimento do recipiente
é L e a distância focal da lente é f, determine a velocidade do c) A razão entre a intensidade da franja clara central e a das
som no gás. franjas claras vizinhas.
d) Os ângulos θn para os quais ocorrem franjas escuras.

2  (IME 2020)

4  (IME 2018) Como mostra a figura, uma fonte sonora com


uma frequência de 400 Hz é liberada em velocidade inicial
nula, escorrega com atrito desprezível em um plano inclinado
e passa a se mover em uma superfície horizontal, também com
atrito desprezível.

A figura mostra um sistema usado em um laboratório de física


para demonstrar a difração de luz por uma fenda. A luz de
um laser de comprimento de onda λ passa por uma fenda de
largura d, formada pelo espaço entre as extremidades de duas
barras de comprimento L. A outra extremidade de cada barra Dados:
é mantida fixa. Depois de passar pela fenda, a luz incide em
- frequência ouvida pelo observador quando a fonte sonora
uma tela distante, na qual é observado um padrão de difração
passa por ele: 420 Hz;
formado por regiões claras e escuras.
- ângulo entre o plano inclinado e a superfície horizontal: θ
a) Dado que na tela são observados exatamente 3 mínimos de
= 30º;
intensidade luminosa em cada lado do máximo central de
intensidade, determine o intervalo de valores da largura d - distância entre o observador e a base do plano inclinado: d
da fenda que são compatíveis com essa observação. = 4 m;
b) A temperatura do laboratório normalmente é mantida em - velocidade do som: 340 m/s;
24,0º C por um aparelho de ar condicionado. Em um dia m
no qual o experimento foi realizado com o aparelho de g = 10 ;
- aceleração da gravidade: s2
ar condicionado desligado, observou-se na tela apenas 1
mínimo de intensidade luminosa em cada lado do máximo 13 ≅ 3,6;
-
central de intensidade, o que foi atribuído à dilatação
térmica das barras. Sabendo que o coeficiente de dilatação 5 ≅ 2,2.
-
linear das barras é , determine o intervalo de temperaturas

472 PROMILITARES.COM.BR
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

Diante do exposto, determine: Uma fenda é iluminada com luz monocromática cujo
a) a altura inicial h da fonte em relação à superfície horizontal, comprimento de onda é igual a 510 nm. Em um grande
em função dos demais parâmetros; anteparo, capaz de refletir toda a luz que atravessa a fenda, são
observados apenas cinco mínimos de intensidade de cada lado
b) o tempo decorrido, em segundos, entre o instante em que do máximo central. Sabendo que um dos mínimos encontra-se
a fonte é liberada e o instante em que a fonte passa pelo
3 7
observador. em θ, tal que sen (θ) = e cos (θ) = , determine a largura
4 4
da fenda.

5  (ITA 2018) Com um certo material, cujas camadas atômicas


interdistam de uma distância d, interage um feixe de
radiação que é detectado em um ângulo θ conforme a figura. Tal
experimento é realizado em duas situações: (I) o feixe é de raios
X monocromáticos, com sua intensidade de radiação medida
7  (IME 2016) Uma corda mista sobre o eixo horizontal tem
uma densidade linear para a coordenada x < 0 e outra para
x ≥ 0. Uma onda harmônica, dada por Asen(ωt - k1x), onde t
por um detector, resultando numa distribuição de intensidade é o instante de tempo, propaga-se na região onde x < 0 e é
em função de θ, com valor máximo para θ = α, e (II) o feixe é parcialmente refletida e parcialmente transmitida em x = 0. Se
composto por elétrons monoenergéticos, com a contagem do a onda refletida e a transmitida são dadas por Bsen(ωt + k1x) e
número de elétrons por segundo para cada ângulo medido, Csen(ωt-k2x), respectivamente, onde ω, k1 e k2 são constantes,
resultando no seu valor máximo para θ = β. Assinale a opção então a razão entre as amplitudes da onda refletida e da
com possíveis mudanças que implicam a alteração simultânea incidente, dada por |B/A|, é igual a:
dos ângulos α e β medidos. Observação:
sen (ax)
- considere = a, para |x| próximo a zero.
x
k1 − k2
a)
k1 + 2k2

k1 − k2
b)
2k1 + k2

k1 − k2
c)
k1

a) Aumenta-se a intensidade do feixe de raio X e diminui-se a k1 − k2


velocidade dos elétrons. d)
k2
b) Aumenta-se a frequência dos raios X e triplica-se o número
de elétrons no feixe. k1 − k2
e)
c) Aumentam-se o comprimento de onda dos raios X e a k1 + k2
energia cinética dos elétrons.
d) Dobram-se a distância entre camadas d (pela escolha de
outro material) e o comprimento de onda dos raios X. Além
disso, diminui-se a velocidade dos elétrons pela metade. 8  (ITA 2013) Num experimento clássico de Young, d representa
a distância entre as fendas e D a distância entre o plano
destas fendas e a tela de projeção das franjas de interferência,
e) Diminui-se a intensidade dos raios X e aumenta-se a energia como ilustrado na figura. Num primeiro experimento, no ar,
dos elétrons. utiliza-se luz de comprimento de onda λ1 e, num segundo
experimento, na água, utiliza-se luz cujo comprimento de onda

6  (IME 2016) no ar é λ2. As franjas de interferência dos experimentos são


registradas numa mesma tela. Sendo o índice de refração da
água igual a n, assinale a expressão para a distância entre as
franjas de interferência construtiva de ordem m para o primeiro
experimento e as de ordem M para o segundo experimento.

a) D (Mλ 2 − mnλ1 ) (nd)

b) D (Mλ 2 − mλ1 ) (nd)

c) D (Mλ 2 − mnλ1 ) d

d) Dn (Mλ 2 − mλ1 ) d

e) D (Mnλ 2 − mλ1 ) d

PROMILITARES.COM.BR 473
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. B 04. D 07. C 10. D
02. B 05. E 08. SOMA = 28
03. B 06. C 09. E
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 14. 27. A
02. 16 15. 28. B
03. B 16. 29. C
04. A 17. 30. A
05. C 18. 2νT(k − 1)
31. DPQ =
06. B 19. π(k + 1)
07. A 20. 32. ∆ϕ ≅ 262º
08. C 21. 33. A
09. 22. C 34. a) f = 200 Hz
10. 23. C b) VO = 17 m/s
11. C 24. D c) VF = 10 m/s
12. C 25. A 35. D
13. 26. C 36. E
37. E
38. a) d = 860 nm
2580
b) k = 2 → λ = ≅ 516 nm (visível)
5
39. B 41. B 43. C
40. D 42. C 44. B
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 05. C 09. A
02. y = 0,3 m 06. A 10. C
03. f0 = 1000 Hz 07. B
04. D 08. B
DESAFIO PRO
n L² − 4fL
01. v som =
∆t
02. a) 1596 nm ≤ d ≤ 2128
b) 29,32º C ≤ θ < 39,96º C
Ic
03. a) =9
Iv
 2λ 
=b) θ arcsen   + 2πm, m ∈ 
 3d 
04. a) h ≅ 13,1 m
b) ttotal ≅ 3,52 s
05. C
06. a = 2720 nm
07. E
08. A

ANOTAÇÕES

474 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

Neste módulo, voltaremos as nossas atenções aos estudos sobre Em que P é a potência da fonte sonora e, A, a área varrida
ondas sonoras. pelo som desde a fonte até o ouvinte. Como se trata de uma onda
tridimensional (esférica):

SOM A = 4πd2
O som se dá devido à sucessão de compressão e de rarefação das
Em que d é a distância do ouvinte à fonte.
moléculas do meio:
A unidade padrão de intensidade é W/m2.
alto-falante
Exemplo:
A 125 m da casa de Edgar está acontecendo uma festa com
uma caixa de som de 2 kW de potência. Se Edgar possuísse um
decibelímetro (aparelho que mede nível sonoro), qual seria a sua
marcação?
Resolução:
Para medirmos o nível sonoro, temos que calcular a intensidade
sonora na casa do Edgar:
P 2.000 W
=I = ≅ 0,01 2
Compressão Rarefação A 4 π1252 m

O comprimento de onda do som é a distância entre duas Substituindo o valor acima na equação de nível sonoro, obteremos:
compressões (cristas) ou duas rarefações (vales). A sua velocidade
 0,01 
depende da temperatura local. Quanto maior a temperatura, maior N=
10 ⋅ log  −12  =100dB
será a agitação molecular, consequentemente, maior será a sua  10 
velocidade, mas a relação não é linear. Quando o som se propaga
nos gases (ideais), podemos dizer que a velocidade de propagação Ruídos sonoros próximos a 120 dB começam a causar dor nos
depende da temperatura (T, em Kelvin) e da massa molecular (mm) nossos ouvidos. Como estamos falando de uma escala logarítmica,
do gás. há uma diferença grande entre 100 dB e 120 dB (no primeiro caso
a intensidade é de 0,01 W/m2, já no segundo, é de 1 W/m2). Porém
um barulho da ordem de 100 dB é bem desconfortável se estivermos
T procurando dormir (equivale a barulho de trânsito, dentro de um
v∝ , em que ∝ indica a proporcionalidade. ônibus ou trem).
mm
A intensidade mínima que o ouvido de um humano capta um som
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM é de 10-12 W/m2. Portanto, a intensidade sonora para uma pessoa que
está a uma distância x de uma caixa de som é 4 vezes maior que para
uma pessoa que está a 2x da mesma fonte, o que não significa que
ALTURA o som será 4 vezes maior. Os nossos ouvidos, assim como os nossos
Um som alto significa um som agudo. Já um som baixo, grave. Ou olhos, funcionam em escalas logarítmicas. Para o som:
seja, a altura se relaciona com a frequência do som.
 I 
= 10 ⋅ log  local
N −12 
 10 
INTENSIDADE
A intensidade, conforme mensuramos anteriormente, depende
Unidade: dB (decibels).
do quadrado da frequência e da amplitude da onda. Ondas de mesma
frequência serão mais fortes quanto maior forem as suas amplitudes,
e mais fracas se possuírem amplitudes menores. TIMBRE
Uma pessoa que está mais afastada de uma caixa de som que Sons de mesma frequência e amplitude podem ser diferenciados
uma outra pessoa escutará um som menos intenso, resultando em um pela fonte emissora. Cada pessoa tem um timbre de voz único, assim
menor nível sonoro (N). como o som emitido por um violão é diferente de um emitido por
um trompete. A figura abaixo mostra como são as ondas produzidas
Podemos medir a intensidade de uma onda também através da
por diferentes instrumentos musicais, cada um com o seu timbre
relação abaixo:
(propriedade sonora da fonte).
P
I=
A

PROMILITARES.COM.BR 475
ACÚSTICA

Diapasão Flauta

Violino Voz a dizer “a”

Clarinete Barítono

Vamos dizer que, quando uma corda de violão vibra, o som


produzido será uma onda harmônica. Isso porque, ao vibrá-la em certo
Oboé Voz a dizer “o” ponto, a corda estará sob M.H.S., ou seja, todos os pontos da corda
que estão vibrando na vertical, por exemplo, tem o mesmo período, a
mesma frequência conforme estudamos no módulo anterior.

Trompete Piano

QUADRO COMPARATIVO ENTRE SOM


E LUZ
SOM LUZ

Onda eletromagnética
Onda mecânica longitudinal
transversal

Vsólido > Vlíquido > Vgás Vsólido < Vlíquido < Vgás

Não se propaga no vácuo Vvácuo ≅ 3 · 108 m/s

Domínio da audição humana: Domínio da visão humana:


[20,20k]Hz [400,750]THz

Quanto mais próximo de 20


Hz, mais grave [400,484]THz - vermelho
Quanto mais próximo de 20 [668,750]THz - violeta A configuração mais simples possível (harmônico fundamental)
KHz, mais agudo
de corda vibrante é a situação que estudamos. Perceba, pelo formato
da onda, que o comprimento total da corda L equivale à metade do
comprimento de onda λcorda, que vamos chamar apenas de λ. Logo:
CORDA VIBRANTE 
Vamos imaginar um músico tocando um violão. Ao fazer uma corda L
2
vibrar, as moléculas no ar serão postas a vibrar também. A frequência
de vibração da corda é a mesma que a frequência de vibração das
moléculas do ar, ou seja, a corda vibra na mesma frequência que
o som gerado pela sua vibração. A velocidade com que a corda se
movimenta não é a mesma que a velocidade de propagação da onda
sonora (a corda não vibra a 340 m/s, por exemplo).

fcorda = fsom

Para a corda vibrar na exata frequência que o músico deseja, duas Então:
grandezas são importantes: o tamanho da corda e a sua densidade
(linear -> devido à proporção, dizemos que as cordas têm apenas uma v
v  f  2Lf  f 
dimensão). Como a corda tem comprimento fixo, o músico a pressiona 2L
em um ponto, tornando o pedaço de corda vibrante o quanto menor Essa é a frequência de vibração da corda no harmônico
ele queira. Por exemplo, ao pressionar a corda na sua metade, apenas fundamental. Como sabemos, v é a velocidade de propagação da
a metade da corda irá vibrar. Além disso, as cordas de um violão corda, e L, o seu comprimento. Usando a equação de Taylor, podemos
possuem densidades diferentes, o que influencia na frequência de chegar a uma relação mais geral de frequência:
vibração. Cordas mais densas produzem sons mais graves.
2 T
f
L 

476 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

Agora veja a configuração do 2° harmônico: do tubo e n é o número do harmônico. n = 1 significa harmônico


fundamental, n = 2, 2° harmônico e assim sucessivamente.
O que acontece se fecharmos uma das extremidades?

Nesse caso, o comprimento de onda na corda é igual ao seu


comprimento L. Então:

v 2v
v  f  Lf  f   Esse tipo de tubo, com uma das extremidades fechada, é chamado
L 2L de tubo fechado. Nesse tubo, o som será refletido na extremidade
Já no 3° harmônico, 1,5 λ. Então: fechada.
Acima temos a configuração mais simples (harmônico
2 3v
v  f  Lf  f  fundamental) desse caso. Nessa situação, temos apenas ¼ do
3 2L comprimento de onda do som dentro do tubo, logo:
Vistos os três casos acima, podemos perceber a expressão mais
geral de frequência em cordas: v
v  f  4Lf  f 
4L
nv n T Já na situação abaixo, temos o próximo harmônico, com ¾ do
f 
2L 2L  comprimento de onda no tubo.

4 3v
v  f  Lf  f 
3 4L
Vamos fazer o harmônico seguinte, para acharmos uma relação:

Na figura acima, vemos que 5/4 λ estão no tubo. Logo:


E, se ao invés de uma corda, tivéssemos um tubo completamente 4 5v
aberto nas duas extremidades, deixando um som se propagar em seu v  f  Lf  f 
interior? 5 4L
Então, em tubos abertos, podemos escrever que:

nv
f=
4L
Observação
Como n é o número do harmônico, note que, no caso de tubos
sonoros fechados, não há harmônicos pares, apenas ímpares (n =
1,3,5,...).

Vamos imaginar a seguinte situação: três copos com níveis de


água diferentes. Um copo com 25% de água, o outro com 50% e
o último com 75%. Batendo no copo com uma colher, um som será
produzido e propagado no interior do copo. Sendo assim, cada copo
produzirá um som com frequência diferente. Considerando que o som
Perceba que a relação entre o comprimento de tubo L e o produzido estava no harmônico fundamental nos três casos, note que:
comprimento de onda do som λ som segue a mesma que a relação v v v
anterior entre o comprimento da corda e a onda nela formada após ser f1  ; f2  ; f3 
posta em vibração. Então, em tubos abertos, podemos escrever que:  
4 34 L  
4 12 L  
4 14 L
nv
f=
2L No 1° tubo, como há 25% de água, o som pode se propagar nos
Em que v é a velocidade de propagação da onda sonora no interior outros 75%, ¾ L. Já no 2° tubo, o som terá L/2 para se propagar e,
no 3°, L/4.

PROMILITARES.COM.BR 477
ACÚSTICA

EXERCÍCIOS DE 08. (EEAR 2019) Um adolescente de 12 anos, percebendo alterações

FIXAÇÃO
em sua voz, comunicou à sua mãe a situação observada com certa
regularidade. Em determinados momentos apresentava tom de voz
fina em outros momentos tom de voz grossa. A questão relatada pelo
adolescente refere-se a uma qualidade do som denominada:
01. (EEAR 2016) Um tubo sonoro aberto em suas duas extremidades, a) altura. c) velocidade.
tem 80 cm de comprimento e está vibrando no segundo harmônico. b) timbre. d) intensidade.
Considerando a velocidade de propagação do som no tubo igual a
360 m/s, a sua frequência de vibração, em hertz, será 09. (EEAR 2019) Uma onda com frequência de 50 kHz está na faixa
a) 150 c) 350 do
b) 250 d) 450 a) infrassom. c) som audível grave.
b) ultrassom. d) som audível agudo.
02. (EEAR 2016) Associe corretamente os conceitos de acústica,
contidos na coluna da esquerda, com suas respectivas características 10. (EEAR 2016) Se o ser humano pode ouvir sons de 20 a 20000 Hz
principais, constantes na coluna da direita e, em seguida, assinale a e sendo a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, qual o menor
alternativa com a sequência correta. comprimento de onda audível pelo ser humano, em m?
(1) Altura ( ) Grave e agudo a) 17 b) 1,7 c) 1,7 ⋅ 10-1 d) 1,7 ⋅ 10-2
(2) Timbre ( ) Amplitude de vibração
(3) Intensidade ( ) Fontes sonoras distintas
EXERCÍCIOS DE
a) 2 – 1 – 3
b) 1 – 3 – 2
c) 1–2–3
d) 2 – 3 – 1 TREINAMENTO
03. (EEAR 2017) A qualidade do som que permite distinguir um som
forte de um som fraco, por meio da amplitude de vibração da fonte 01. (EEAR 2019) Um instrumento musical produz uma onda sonora
sonora é definida como a qual  propaga-se no ar com velocidade V1 = 340 m/s e passa a
propagar-se na água com velocidade V2 = 1428 m/s.
a) timbre c) intensidade
Sabendo-se que essa onda sonora apresenta no ar um comprimento
b) altura d) tubo sonoro
de onda de 0,5 m, qual a frequência, em Hz, dessa onda ao propagar-
se na água?
04. (EEAR 2017) A velocidade do som no ar é de aproximadamente
a) 170 b) 680 c) 714 d) 2856
340 m/s. Se o ser humano é capaz de ouvir sons de 20 a 20000 Hz,
qual o maior comprimento de onda, em metros, audível para uma
pessoa com audição perfeita? 02. (EAM 2016) O sonar é um instrumento que pode ser utilizado para
estudos de relevo de fundos oceânicos, medição de profundidade e
a) 1,7 c) 170
localização de objetos no fundo do oceano, como navios submersos
b) 17 d) 1700 e submarinos. Consiste basicamente em um transmissor e um coletor
de ondas ultrassônicas que são emitidas em direção ao fundo do
05. (EEAR 2017) Em uma apresentação musical, uma criança viu oceano. Essas ondas após serem refletidas, retornam e são captadas
três instrumentos semelhantes em formato, porém de tamanhos pelo coletor do sonar. Sobre as ondas ultrassônicas, assinale a opção
diferentes: o violoncelo, a viola e o violino. Detectou que o violino correta.
tinha o som mais agudo e que o violoncelo tinha o som mais grave. a) São ondas eletromagnéticas com frequência superior a 20.000 Hz.
Segundo o texto acima, a qualidade sonora detectada pela criança foi:
b) São ondas mecânicas com frequência superior a 20.000 Hz.
a) intensidade c) timbre
c) Possuem frequência superior a 20.000 Hz e propagam-se no
b) altura d) volume vácuo com velocidade de 300.000 Km/s.
d) Podem ser perfeitamente ouvidas por seres humanos normais e
06. (EEAR 2018) Ao caminhar por uma calçada, um pedestre ouve possuem diversas aplicações médicas.
o som da buzina de um ônibus, que passa na via ao lado e se afasta
rapidamente. O pedestre observou nitidamente que quando o ônibus e) São ondas mecânicas com frequência inferior a 20 Hz.
se afastou houve uma brusca variação na altura do som. Este efeito
está relacionado ao fato de que houve variação: 03. (EFOMM 2005) Um túnel possui uma extremidade fechada e
outra aberta. Na extremidade aberta existe uma fonte sonora que
a) no timbre das ondas.
emite um som de 200 Hz. Uma pessoa caminha no interior do túnel
b) na amplitude das ondas. com velocidade constante e ouve, a cada 1,7 segundos, o som com
c) na frequência do som. intensidade mínima. Sendo a velocidade do som, no ar, igual a
d) na intensidade do som. 340 m/s, a velocidade da pessoa, em metros por segundos, é
a) 0,2 c) 0,5 e) 1,5
07. (EEAR 2018) Um professor de música esbraveja com seu discípulo: b) 0,3 d) 1,0
“Você não é capaz de distinguir a mesma nota musical emitida por
uma viola e por um violino!”. A qualidade do som que permite essa 04. (EFOMM 2005) Uma aparelhagem de som produz um som que se
distinção à que se refere o professor é a (o) propaga com intensidade sonora de 110 dB. Se a menor intensidade
a) altura. sonora audível é 10-12 w/m2, a intensidade sonora da aparelhagem é
b) timbre. a) 10-1 w/m2 d) 10-4 w/m2
c) intensidade. b) 10 w/m
-2 2
e) 10-5 w/m2
d) velocidade de propagação. c) 10 w/m
-3 2

478 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

05. (EFOMM 2007) 09. (EFOMM 2014) Considere a velocidade da luz no ar 3 × 108 m/s
e a velocidade do som no ar 340 m/s. Um observador vê um
relâmpago e, 3 segundos depois, ele escuta o trovão correspondente.
A distância que o observador está do ponto em que caiu o raio é de
aproximadamente
a) 0,3 km. c) 1 km. e) 5 km.
b) 0,6 km. d) 3 km.

A figura acima representa uma onda sonora estacionária que se


10. (EFOMM 2009) Num determinado instrumento musical, há uma
forma dentro de um tubo de escapamento de gases de combustão
corda de 100 g, a qual mede 80 cm de comprimento e está sob tensão
de um navio. Sabe-se que o comprimento do tubo é de 6,0 m e que a
de 800 N. Colocando-se essa corda para vibrar, é correto afirmar que
velocidade do som no ar é de 340 m/s. Desta forma, o comprimento
a sua frequência fundamental, em Hz, é igual a
de onda formado e a freqüência do som emitido são, respectivamente,
a) 50 c) 250 e) 350
a) 2,0 m; 170 Hz d) 6,0 m; 57 Hz
b) 128 d) 288
b) 4,0 m; 85 Hz e) 8,0 m; 42,5 Hz
c) 5,0 m; 68 Hz 11. (EFOMM 2015) Analise a tabela a seguir onde constam valores de
amplitude e frequência de 5 sons:
06. (EFOMM 2011) Uma fonte sonora emite som uniformemente em
todas as direções, com uma potência em watts de 40π. Qual a leitura FREQUÊNCIA (kHz) AMPLITUDE (mm)
do nível de intensidade sonora, em decibéis, efetuada por um detector
posicionado a 10 metros de distância da fonte? Dado: Io = 10-12 W/m2 I 0,2 3
a) 150 c) 130 e) 110
II 0,3 7
b) 140 d) 120
III 0,8 1
07. (EN 2019) Analise a figura abaixo.
IV 1,0 5

V 1,2 4

O som de maior intensidade e o som mais agudo são, respectivamente,


a) II e V. c) IV e III. e) V e II.
b) I e II. d) II e I.

12. (EFOMM 2008) Seja um rádio VHF de bordo operando com


freqüência portadora de 75 MHz. Ao visualizar este sinal estacionário,
projetado sobre o convés de 400 m do futuro navio ULOC (seiscentas
A figura acima mostra uma corda, presa em suas duas extremidades
mil toneladas), quantos dos seus picos positivos podem-se contar?
a dois blocos de massa m = 20 kg cada um. Uma fonte sonora que
oscila numa frequência angular de 60 π rad/s está em ressonância com a) 50 c) 150 e) 250
o trecho AB da corda, de 50 cm, oscilando, assim, em seu segundo b) 100 d) 200
harmônico. Observa-se que, na oscilação do trecho AB da corda, não
há movimento dos blocos. Qual a massa, em kg, dessa corda que 13.
possui 1,0 m de comprimento?
Dado: g = 10 m/s²
a) 1,6 c) 0,9 e) 0,1
b) 1,3 d) 0,4

08. (AFA 2007) Considere duas cordas, A e B, presas pelas extremidades


e submetidas à força de tração T, com densidades lineares µA e µB, tal
que µA = µB, conforme mostra a figura abaixo.
Considerando as Figuras 1 e 2 acima e, com relação às ondas sonoras
em tubos, avalie as afirmações a seguir:
Afirmação I: as ondas sonoras são ondas mecânicas, longitudinais,
que necessitam de um meio material para se propagarem, como
representado na Figura 1.
Afirmação II: uma onda sonora propagando-se em um tubo
sonoro movimenta as partículas do ar no seu interior na direção
transversal, como representado na Figura 2.
Ao se provocar ondas na corda A, essas originam ondas sonoras
Afirmação III: os tubos sonoros com uma extremidade fechada,
de frequência fA, que fazem com que a corda B passe a vibrar por
como representado na Figura 2, podem estabelecer todos os
ressonância. As ondas que percorrem a corda B, por sua vez,
harmônicos da frequência fundamental.
produzem som de frequência fB que é o segundo harmônico do som
f É correto o que se afirma em:
fundamental de B. Nessas condições, o valor da razão A f , onde f0A
0A a) I, apenas. d) II e III apenas.
é o som fundamental da corda A, será: b) II, apenas. e) I e III, apenas.
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 c) I e II, apenas.

PROMILITARES.COM.BR 479
ACÚSTICA

14. Ondas periódicas são aquelas em que a perturbação do meio se Alterando-se gradativamente o número de vibrações da haste, a onda
repete periodicamente. Uma onda periódica pode ser visualizada como se desfaz e, em seguida, observa-se outra configuração de uma nova
uma sucessão de pulsos gerados a intervalos de tempo constantes. onda estacionária, com menor comprimento de onda. Para que tal
As ondas peródicas podem ser caracterizadas por cinco parâmetros: fato aconteça, a nova frequência do alto falante será de:
amplitude, polarização, velocidade de propagação, frequência e a) 200 Hz b) 300 Hz c) 500 Hz d) 600 Hz
comprimento de onda.
a) Considerando que, na superfície de um líquido contido num 17. Uma orquestra é formada por instrumentos musicais de várias
recipiente, são gerados dez pulsos por segundo e sabendo que a categorias. Entre os instrumentos de sopro, temos a flauta, que é,
distância entre duas cristas consecutivas é de 2,5 cm, determine a essencialmente, um tubo sonoro aberto nas duas extremidades. Uma
velocidade e o período das ondas. dessas flautas tem comprimento L = 34 cm. Considere que a velocidade
b) Considere que duas barreiras são colocadas à direita e à esquerda do som no local vale vsom = 340 m/s. Levando em consideração os dados
do sentido positivo da propagação da onda e que, neste caso, apresentados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o
ocorra uma onda estacionária com cinco ventres e seis nós para a valor da menor frequência (chamada de frequência fundamental) que
frequência de 10 Hz, conforme o esquema da figura. Determine: essa flauta pode produzir.
(i) a distância entre as barreiras; (ii) qual seria a frequência a) 100 Hz. c) 500 Hz. e) 1.500 Hz.
fundamental. b) 250 Hz. d) 1.000 Hz.

18. A figura representa um instrumento musical de sopro constituído


por um tubo de comprimento L, aberto nas duas extremidades. Ao
soprar esse instrumento, estimula-se a vibração do ar, produzindo
ondas estacionárias, que se propagam com velocidade (v), dentro
desse tubo, conforme a figura.

15. As figuras 1 e 2 representam a mesma corda de um instrumento


musical percutida pelo músico e vibrando em situação estacionária.

Considerando essas informações, a frequência do som emitido por


esse instrumento será
V V V
De uma figura para outra, não houve variação na tensão da corda. a) f=3 c) f= e) f=
2L 2L L
Assim, é correto afirmar que, da figura 1 para a figura 2, ocorreu
V V
a) um aumento na velocidade de propagação das ondas formadas b) f= d) f=2
4L L
na corda e também na velocidade de propagação do som emitido
pelo instrumento.
19. Em uma corda vibrante com 1 m de comprimento, presa em suas
b) um aumento no período de vibração das ondas na corda, mas duas extremidades, formam ondas estacionárias de tal maneira que há
uma diminuição na velocidade de propagação do som emitido 4 nodos. Sabendo que a massa da corda é 10 g e que nessa situação a
pelo instrumento. frequência da onda estacionária é 105 Hz, assinale o que for correto.
c) uma diminuição na frequência de vibração das ondas formadas 2
na corda, sendo mantida a frequência de vibração do som emitido 01) O comprimento de onda da onda estacionária é m.
3
pelo instrumento. 02) A velocidade de propagação da onda na corda vibrante é
d) uma diminuição no período de vibração das ondas formadas na diretamente proporcional à densidade linear da corda.
corda e também na velocidade de propagação do som emitido 04) A velocidade de propagação da onda na corda é 70 m/s.
pelo instrumento.
08) Na situação descrita, a corda vibrante apresenta 5 ventres.
e) um aumento na frequência de vibração das ondas formadas
16) A tensão na corda é 49 N.
na corda, sendo mantida a velocidade de propagação do som
emitido pelo instrumento.
20. Num estudo sobre ondas estacionárias, foi feita uma montagem
na qual uma fina corda teve uma das suas extremidades presa numa
16. A figura mostra uma haste vertical ligada a um alto falante que
parede e a outra num alto-falante. Verificou-se que o comprimento
oscila a 400 Hz, ligado a uma corda que passa por uma roldana e é
da corda, desde a parede até o alto-falante, era de 1,20 m. O alto-
esticada por um peso, formando uma onda estacionária.
falante foi conectado a um gerador de sinais, de maneira que havia
a formação de uma onda estacionária quando o gerador emitia uma
onda com frequência de 6 Hz, conforme é mostrado na figura a seguir.

Com base nessa figura, determine, apresentando os respectivos


cálculos:

480 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

a) O comprimento de onda da onda estacionária. 25.


b) A velocidade de propagação da onda na corda.

21. Uma corda de 60 cm, em um violão, vibra a uma determinada


frequência. É correto afirmar que o maior comprimento de onda dessa
vibração, em cm, é
a) 60.
b) 120.
c) 30.
d) 240.

22. A frequência fundamental de um tubo de órgão fechado é igual a A figura representa uma corda ideal, de densidade linear µ, fixa no
170,0 Hz. O comprimento do tubo fechado e a frequência do terceiro ponto A, passando pela roldana sem atrito em B e sustentando um
harmônico são, respectivamente: bloco de densidade µb e volume V. O conjunto se encontra imerso na
água, de densidade µa.
a) 0,5 m e 850 Hz
Sabendo-se que o comprimento do trecho horizontal é de L, o módulo
b) 1,0 m e 850 Hz da aceleração da gravidade local é igual a g e que, tangendo a corda
c) 1,0 m e 510 Hz no ponto médio, ela vibra no modo fundamental, a frequência de
d) 0,5 m e 510 Hz vibração da corda é igual, em Hz, a
1
e) 2,0 m e 340 Hz
a) µ / ( µb − µa ) VgL  2
1
23. Considerando-se uma corda presa pelas suas duas extremidades b) L µ / ( µb − µa ) Vg 2
e aplicando em uma delas um impulso mecânico que se transmite por
1
toda a corda, é correto afirmar:
c) 2L µ / ( µb − µa ) Vg 2
a) A velocidade de propagação da onda na corda é inversamente 1
proporcional à tração na corda. d)  Vg ( µb − µa ) / µ  2 / L
b) Como a perturbação é perpendicular à direção de propagação, a 1
onda é dita transversal. e)  Vg ( µb − µa ) / µ  2 / 2L
c) A frequência de oscilação da corda é diretamente proporcional ao
quadrado de sua massa. 26. Uma fila de carros, igualmente espaçados, de tamanhos e
d) A onda estacionária que se propaga corresponde ao segundo massas iguais faz a travessia de uma ponte com velocidades iguais e
harmônico. constantes, conforme mostra a figura abaixo. Cada vez que um carro
entra na ponte, o impacto de seu peso provoca nela uma perturbação
e) Apenas harmônicos ímpares podem se propagar através da corda.
em forma de um pulso de onda. Esse pulso se propaga com velocidade
de módulo 10 m/s no sentido de A para B. Como resultado, a ponte
24. O violão é um instrumento musical que tem seis cordas que oscila, formando uma onda estacionária com 3 ventres e 4 nós.
vibram entre dois pontos fixos, sendo um deles no rastilho e o outro
em algum traste, conforme ilustra a figura a seguir. Os trastes são
fixados no braço do violão e possibilitam variar o comprimento da
corda vibrante. Quando a corda é pressionada na primeira casa,
por exemplo, ela vibra entre o rastilho e o segundo traste. Sendo
assim, uma corda pode produzir sons com diferentes frequências
fundamentais, que podem ser organizadas em uma sequência
{f1, f2, f3, ..., fn, ...}, onde n é o número do traste correspondente. Nessa
sequência, o valor da frequência fn é igual ao valor da frequência fn-1,
multiplicado por uma constante. Além disso, o décimo terceiro traste Considerando que o fluxo de carros produza na ponte uma oscilação
situa-se no ponto médio entre o primeiro traste e o rastilho. de 1 Hz, assinale a alternativa correta para o comprimento da ponte.
a) 10 m. c) 20 m. e) 45 m.
b) 15 m. d) 30 m.

27. A figura mostra uma corda AB, de comprimento L, de um


instrumento musical com ambas as extremidades fixas. Mantendo-se
a corda presa no ponto P, a uma distância L/4 da extremidade A, a
frequência fundamental da onda transversal produzida no trecho AP é
igual a 294 Hz. Para obter um som mais grave o instrumentista golpeia
a corda no trecho maior PB. Qual é a frequência fundamental da onda
neste caso, em Hz?
Com base no exposto, determine:
a) a velocidade de uma onda transversal em uma corda de
70 cm de comprimento para o primeiro harmônico que vibra com
frequência f1 = 44 Hz;
b) a razão entre a frequência f1 e aquela produzida quando se
pressiona a corda na sexta casa.

PROMILITARES.COM.BR 481
ACÚSTICA

28. Na geração da voz humana, a garganta e a cavidade oral agem o solo funcionam como tubos sonoros abertos nas extremidades.
como um tubo, com uma extremidade aproximadamente fechada na O modo fundamental de vibração em um tubo aberto ocorre
base da laringe, onde estão as cordas vocais, e uma extremidade aberta quando o comprimento de onda é igual ao dobro do comprimento
na boca. Nessas condições, sons são emitidos com maior intensidade do tubo. Considerando que a frequência fundamental de vibração
nas frequências e comprimentos de ondas para as quais há um nó (N) seja 1000 Hz, qual deve ser o comprimento do tubo? A velocidade
na extremidade fechada e um ventre (V) na extremidade aberta, como de propagação do som no ar é v = 340 m/s.
ilustra a figura. As frequências geradas são chamadas harmônicos ou
modos normais de vibração. Em um adulto, este tubo do trato vocal 31. Ana Clara ganhou de seu pai um balão e, para evitar que esse
tem aproximadamente 17 cm. A voz normal de um adulto ocorre em balão, contendo gás hélio e com volume V = 5,0 L, se perdesse
frequências situadas aproximadamente entre o primeiro e o terceiro voando para a atmosfera, ela pediu a seu pai que utilizasse um
harmônicos. cordão de massa m = 10 g e comprimento  = 1,0 m para amarrá-lo.
Para atender ao pedido de sua família e ao mesmo tempo estudar
o fenômeno da propagação de ondas, o pai prendeu a extremidade
livre do cordão à parede e utilizou uma polia ideal para montar o
experimento (conforme apresentado na figura abaixo). Sabe-se que a
massa específica do gás no interior do balão é de 0,17 kg/m³ e a do
ar atmosférico é de 1,21 kg/m³. Qual é, então, a velocidade com que
uma onda transversal se propaga no cordão do balão de Ana Clara?
(Dados: Despreze a massa do revestimento do balão)
Considerando que a velocidade do som no ar é 340 m/s, os valores
a) 1,41 m/s
aproximados, em hertz, das frequências dos três primeiros harmônicos
da voz normal de um adulto são b) 2,28 m/s
a) 50, 150, 250. c) 2,83 m/s
b) 100, 300, 500. d) 3,32 m/s
c) 170, 510, 850. e) 4,00 m/s
d) 340, 1 020, 1 700.
e) 500, 1 500, 2 500.

29. No trabalho de restauração de um antigo piano, um músico 32. A figura abaixo representa dois harmônicos A e B, de frequências,
observa que se faz necessário substituir uma de suas cordas. Ao respectivamente, iguais a fA e fB, que podem ser estabelecidos em uma
efetuar a troca, fixando rigidamente a corda pelas duas extremidades mesma corda, fixa em suas extremidades, e tracionada por uma força
ao piano, ele verifica que as frequências de 840 Hz, 1050 Hz e de módulo F.
1260 Hz são três frequências de ressonâncias sucessivas dos
harmônicos gerados na corda. Se a velocidade de propagação de
uma onda transversal na corda for 210 m/s, pode-se afirmar que o
comprimento da corda, colocada no piano, em cm, é
a) 100 c) 60 e) 30
b) 90 d) 50

30. O ruído sonoro nas proximidades de rodovias resulta,


predominantemente, da compressão do ar pelos pneus de veículos fA
Nessas condições, a mesma razão, entre as frequências , pode ser
que trafegam a altas velocidades. O uso de asfalto emborrachado fB
pode reduzir significativamente esse ruído. O gráfico a seguir mostra obtida entre as frequências das ondas estacionárias representadas nos
duas curvas de intensidade do ruído sonoro em função da frequência, tubos sonoros abertos e idênticos A’ e B’, indicados na opção
uma para asfalto comum e outra para asfalto emborrachado.

a)

b)

c)
a) As intensidades da figura foram obtidas a uma distância r = 10 m
da rodovia. Considere que a intensidade do ruído sonoro é dada
P
por I = , onde P á a potência de emissão do ruído.
4πr 2
Calcule P na frequência de 1000 Hz para o caso do asfalto
emborrachado. d)
b) Uma possível explicação para a origem do pico em torno de
1000 Hz é que as ranhuras longitudinais dos pneus em contato com

482 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

33. Para ferver três litros de água para fazer uma sopa, Dona Marize Analise os perfis de ondas estacionárias abaixo.
mantém uma panela de 500 g suspensa sobre a fogueira, presa em
um galho de árvores por um fio de aço com 2 m de comprimento.
Durante o processo de aquecimento, são gerados pulsos de
100 Hz em uma das extremidades do fio. Esse processo é interrompido
com a observação de um regime estacionário de terceiro harmônico.
Determine, aproximadamente, a massa de água restante na panela.
(Dados: densidade linear do aço = 10-3 Kg/m; aceleração da gravidade
= 10 m/s² e densidade da água = 1 Kg/L.)
a) 1,28 kg c) 2,28 kg e) 2,98 kg
b) 1,58 kg d) 2,58 kg

34. Uma fonte de 1.020 Hz, posicionada na boca de um tubo de


ensaio vazio, provoca ressonância no harmônico fundamental.
Sabendo que o volume do tubo é 100 mL e que a velocidade do som
no ar é 340 m/s, determine o intervalo que contém o raio R do tubo,
em cm.
(Dados: considere o tubo cilíndrico e π = 3.)
a) 1,3 < R > 1,5 c) 1,3 < R < 1,5 e) 2,5 < R > 2,7
b) 1,6 < R > 1,8 d) 2,2 < R > 2,4 Dos perfis exibidos acima, quais podem pertencer à coleção de fotos a
que se refere o parágrafo acima?
35. Um diapasão com frequência natural de 400 Hz é percutido a) Somente o perfil I. d) Os perfis I e IV.
na proximidade da borda de uma proveta graduada, perfeitamente
cilíndrica, inicialmente cheia de água, mas que está sendo b) Somente o perfil II. e) Os perfis I, II e IV.
vagarosamente esvaziada por meio de uma pequena torneira na sua c) Somente o perfil III.
parte inferior. Observa-se que o volume do som do diapasão torna-se
mais alto pela primeira vez quando a coluna de ar formada acima 38. Para uma certa onda estacionária transversal em uma corda longa
d’água atinge uma certa altura h. O valor de h, em centímetros, vale ao longo do eixo x, existe um antinó localizado em x = 0 seguido de um
Dado: velocidade do som no ar vsom = 320 m/s. nó em x = 0,10 m. A figura abaixo mostra o gráfico do deslocamento
transversal, y, em função do tempo, da partícula da corda localizada
a) 45 c) 28 e) 18
em x = 0. Das opções a seguir, qual fornece uma função y(x), em
b) 36 d) 20 metros, para a onda estacionária no instante 0,50 s?

36. Analise a figura abaixo.

a) -0,04cos(πx) d) +0,04cos(5πx)
b) +0,04cos(πx) e) -0,04cos(5πx)
c) -0,04cos(2πx)

Uma fonte sonora isotrópica emite ondas numa dada potência. Dois 39. Um diapasão de frequência conhecida igual a 340 Hz é posto
detectores fazem a medida da intensidade do som em decibels. O a vibrar continuamente próximo à boca de um tubo, de 1 m de
detector A que está a uma distância de 2,0 m da fonte mede 10,0 dB e comprimento, que possui em sua base um dispositivo que permite
o detector B mede 5,0 dB, conforme indica a figura acima. A distância, a entrada lenta e gradativa de água como mostra o desenho abaixo.
em metros, entre os detectores A e B, aproximadamente, vale
a) 0,25 c) 1,0 e) 2,0
b) 0,50 d) 1,5

37. Dois fios de mesmo comprimento e mesma seção reta estão


soldados por uma de suas extremidades (ponto P), formando um fio
composto. A massa especifica do primeiro trecho de fio é ρ1 = 2,7 g/cm³
e do segundo trecho é ρ2 = 7,5 g/cm³. O fio composto, bem esticado
e fixo nas duas extremidades, é submetido a uma fonte externa de
frequência variável. Observa-se assim, que ondas estacionárias são
excitadas no fio. Algumas fotos foram tiradas durante a oscilação de
algumas dessas ondas.

PROMILITARES.COM.BR 483
ACÚSTICA

Quando a água no interior do tubo atinge uma determinada altura


h a partir da base, o som emitido pelo tubo é muito reforçado.
Considerando a velocidade do som no local de 340 m/s, a opção que
melhor representa as ondas estacionárias que se formam no interior
do tubo no momento do reforço é

a) c)

a) 0,525 m c) 0,825 m e) 1,500 m


b) 0,650 m d) 1,250 m

03. (UFRGS 2017) A tabela abaixo apresenta a frequência f de três


diapasões.

b) d) DIAPASÃO F (Hz)

d1 264

d2 352

d3 440

EXERCÍCIOS DE Considere as afirmações abaixo.

COMBATE I. A onda sonora que tem o maior período é a produzida pelo


diapasão d1.
II. As ondas produzidas pelos três diapasões, no ar, têm velocidades
iguais.
01. (UNESP 2018) Define-se a intensidade de uma onda (I) como III. O som mais grave é o produzido pelo diapasão d3.
potência transmitida por unidade de área disposta perpendicularmente Quais estão corretas?
à direção de propagação da onda. Porém, essa definição não é a) Apenas I. c) Apenas III. e) I, II e III.
adequada para medir nossa percepção de sons, pois nosso sistema
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
auditivo não responde de forma linear à intensidade das ondas
incidentes, mas de forma logarítmica. Define-se, então, nível sonoro
I 04. (EPCAR/AFA 2011) Um instantâneo de uma corda, onde se
(β) como ββ =10log , sendo β dado em decibels (db) e l0 = 10-12 W/m2. estabeleceu uma onda estacionária, é apresentado na figura abaixo.
I0

Supondo que uma pessoa, posicionada de forma que a área de


6,0 x 10-5 m2 de um de seus tímpanos esteja perpendicular à direção de
propagação da onda, ouça um som contínuo de nível sonoro igual a
60dB durante 5,0s, a quantidade de energia que atingiu seu tímpano
nesse intervalo de tempo foi:
a) 1,8 x 10-8 J.
b) 3,0 x 10-12 J.
c) 3,0 x 10-10 J. Nesta situação, considerada ideal, a energia associada aos pontos 1, 2
e 3 da corda é apenas potencial.
d) 1,8 x 10 -14
J.
3
e) 6,0 x 10-9 J. No instante igual a de ciclo após a situação inicial acima, a
4
02. (UFPR 2012) Uma cerca elétrica foi instalada em um muro onde configuração que melhor representa a forma da corda e o sentido das
existe um buraco de forma cilíndrica e fechado na base, conforme velocidades dos pontos 1, 2 e 3 é:
representado na figura. Os fios condutores da cerca elétrica estão
a) c)
fixos em ambas as extremidades e esticados sob uma tensão de 80 N.
Cada fio tem comprimento igual a 2,0 m e massa de 0,001 kg.
Certo dia, alguém tocou no fio da cerca mais próximo do muro e
esse fio ficou oscilando em sua frequência fundamental. Essa situação
fez com que a coluna de ar no buraco, por ressonância, vibrasse na
mesma frequência do fio condutor. As paredes do buraco têm um
revestimento adequado, de modo que ele age como um tubo sonoro
fechado na base e aberto no topo. Considerando que a velocidade
b) d)
do som no ar seja de 330 m/s e que o ar no buraco oscile no modo
fundamental, assinale a alternativa que apresenta corretamente a
profundidade do buraco.

484 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

05. (AFA 2015) Uma onda estacionária é estabelecida em uma corda 07. (IFSUL 2017) Nos gráficos a seguir, são representadas duas ondas
homogênea de comprimento 2 πm, presa pelas extremidades, A e B, sonoras. Cada quadradinho vale 1 unidade.
conforme figura abaixo.

Considere que a corda esteja submetida a uma tensão de 10 N e que


sua densidade linear de massa seja igual a 0,1 kg/m.
Nessas condições, a opção que apresenta um sistema massa-mola
ideal, de constante elástica k, em N/m e massa m, em kg que oscila em
movimento harmônico simples na vertical com a mesma frequência da
onda estacionária considerada é:
a) c)

b) d) Analisando cada um dos gráficos, conclui-se que o:


a) gráfico da onda A representa um som agudo e o da onda B um
som grave.
b) gráfico da onda B representa um som agudo e o da onda A um
som grave.
c) período e a frequência da onda B são respectivamente 8 s e 0,25 Hz.
d) período e a frequência da onda A são respectivamente 4 s e 0,125 Hz.
06. (EFOMM 2017) Uma corda ideal está atada a um diapasão que
vibra com frequência f1 e presa a um corpo de massa m = 2,5 kg, 08. (UEA 2014) Uma onda transversal se propaga ao longo de uma
conforme a figura 1. A onda estacionária que se forma possui 6 corda esticada. O gráfico representa o deslocamento transversal
ventres que formam 3,0 m de comprimento. y da corda em função da posição x, ambos em centímetros, num
determinado instante.

Um diapasão de frequência f2 é posto a vibrar na borda de um tubo Sabendo que a velocidade de propagação da onda é 2 m/s, é correto
com água, conforme a figura 2. afirmar que a amplitude da onda, em centímetros, e sua frequência,
em hertz, são, respectivamente,
a) 4 e 4.
b) 4 e 5.
c) 8 e 4.
d) 5 e 4.
e) 5 e 5.

09. (EPCAR/AFA 2012) A figura 1 abaixo apresenta a configuração


de uma onda estacionária que se forma em uma corda inextensível
de comprimento L e densidade linear µ quando esta é submetida a
O nível da água vai diminuindo e, na altura de 42,5 cm, ocorre o oscilações de frequência constante f0, através de uma fonte presa
primeiro aumento da intensidade sonora. Desprezando os atritos e em uma de suas extremidades. A corda é tencionada por um corpo
considerando a roldana ideal, a razão entre as frequências f2 e f1 é de homogêneo e maciço de densidade ρ, preso na outra extremidade,
aproximadamente: que se encontra dentro de um recipiente inicialmente vazio.
Dado: densidade linear da corda = 250 g/m.
a) 2,0. c) 20,0. e) 60,0.
b) 4,0. d) 40,0.

PROMILITARES.COM.BR 485
ACÚSTICA

Considere também que a fonte A e o ar estejam em repouso em relação


à Terra. Nessas condições, é correto afirmar que os comprimentos L1,
L2 e L3 respectivamente, em metros, são:
16 48 16 c)
16 48 16
a) ; ; ; ;
25 25 5 27 27 7

5 15 25 16 48 19
b) ; ; d) ; ;
31 31 8 27 27 9

Considere que o recipiente seja lentamente preenchido com um


líquido homogêneo de densidade δ e que, no equilíbrio, o corpo M
fique completamente submerso nesse líquido. Dessa forma, a nova
configuração de onda estacionária que se estabelece na corda é
mostrada na figura 2.
DESAFIO PRO
1  (IME 2021) Um fio de comprimento L1 e densidade
linear µ1 está ligado a outro fio com comprimento
µ
L2 = 14 L1 e densidade µ1 = 2 . O conjunto está preso pelas
64
suas extremidades a duas paredes fixas e submetido a uma
tensão T. Uma onda estacionária se forma no conjunto com a
menos frequência possível, com um nó na junção dos dois fios.
 Incluindo os nós das extremidades, determine o número de nós
Nessas condições, a razão   entre as densidades do corpo e do
 que serão observados ao longo do conjunto.
líquido, é:
a) 3/2. b) 4/3. c) 5/4. d) 6/5.

10. (EPCAR/AFA 2018) Uma fonte sonora A, em repouso, emite


um sinal sonoro de frequência constante fA = 100 Hz. Um sensor S
desloca-se com velocidade constante Vs = 80 m/s, em relação à Terra,
sobre um plano perfeitamente retilíneo, em direção à fonte sonora,
como mostra a Figura 1.

2  Um tubo sonoro de comprimento total L = 1 m, aberto


nas duas extremidades, possui uma parede móvel em seu
interior, conforme a figura. Essa parede é composta de material
refletor de ondas sonoras e pode ser transladada para diferentes
posições, dividindo o tubo em duas câmaras de comprimento
L1 e L2 Duas ondas sonoras distintas adentram nesse tubo, uma
pela abertura da esquerda, com f1 = 2,89 kHz, e outra pela
abertura da direita, com f2 = 850 Hz.
O sensor registra a frequência aparente devido à sua movimentação
em relação à fonte sonora e a reenvia para um laboratório onde Em relação às ondas sonoras, os valores de L1 e L2 em cm, que
um sistema de caixas sonoras, acopladas a três tubos sonoros, de possibilitarão a formação de ondas ressonantes em ambas as
comprimentos L1, L2 e L3 reproduz essa frequência aparente fazendo cavidades são, respectivamente:
com que as colunas de ar desses tubos vibrem produzindo os
harmônicos apresentados na Figura 2.

Dado:
- O meio no interior do tudo é o ar, onde o som se propaga
com velocidade 340 m/s.
a) 14,7 e 85,3
b) 44,1 e 55,9
c) 50,0 e 50,0
d) 70,0 e 30,0
Considere que o sensor se movimenta em um local onde a velocidade
do som é constante e igual a 320 m/s, que os tubos sonoros possuam e) 90,0 e 10,0
diâmetros muito menores do que seus respectivos comprimentos
e que a velocidade do som no interior desses tubos seja também
constante e igual a 320 m/s.

486 PROMILITARES.COM.BR
ACÚSTICA

3  Um pêndulo simples de massa m e haste rígida de


comprimento h é articulado em torno de um ponto e
solto de uma posição vertical, conforme a Figura 1. Devido à
gravidade, o pêndulo gira atingindo uma membrana ligada a
um tubo aberto em uma das extremidades, de comprimento L e
área da seção transversal S (Figura 2). Após a colisão de reduzida
duração, ∆t, o pêndulo recua atingindo um ângulo máximo
θ (Figura 3). Sejam ρ a densidade de equilíbrio do ar e c a
velocidade do som. Supondo que energia tenha sido transferida
somente para a harmônica fundamental da onda sonora plana
no tubo, assinale a opção com a amplitude da oscilação das
partículas do ar.

a) Sabendo que um projétil de massa m atinge a barra e ambos


sobem de uma altura h, determine a velocidade do projétil;
b) Após o pêndulo atingir o repouso, as hastes recebem
petelecos simultaneamente em seus centros, passando
a vibrar em suas frequências fundamentais, produzindo
2L 2mgh(1 + cos θ) uma frequência de batimento fbat. Determine a penetração
a)
πc ρSc∆t horizontal x do projétil na barra, em função das demais
grandezas fornecidas.
L 2mgh(1 + cos θ)


b) Uma corda de cobre, com seção de raio rC, está submetida
c ρSL
a uma tensão T. Uma corda de ferro, com seção de raio rF,
de mesmo comprimento e emitindo ondas de mesma frequência
2L 2mgh(1 + cos θ) que a do cobre, está submetida a uma tensão T/3. Sendo de 1,15
c)
πc ρSL a razão entre as densidades do cobre e do ferro, e sabendo que
ambas oscilam no modo fundamental, a razão rC/rF é igual a
2L 2mgh(1 − cos θ) a) 1,2.
d)
πc ρSc∆t b) 0,6.
c) 0,8.
L 2mgh(1 − cos θ)
e) d) 1,6.
πc ρSc∆t
e) 3,2.

4  Dois músicos com seus respectivos violões afinados


participam de um dueto. No início do concerto, é ligado
um aparelho de ar condicionado próximo a um deles e, após
7
alguns minutos, percebe-se uma frequência de batimento fbat
produzida pela quinta corda dos violões, no modo fundamental.
Considerando que ambas as cordas permaneçam com o
comprimento inicial L0, determine a variação de temperatura
sofrida pela corda do violão próximo ao ar condicionado.
Dados:
- constante elástica da corda: k;
- massa específica linear da corda: µ;
- coeficiente de dilatação linear: α;
- frequência da quinta corda do violão afinado: f.
Observação: despreze o efeito da temperatura no outro violão.
Uma buzina B localizada na proa de um barco, 1 m acima da

5  Um pêndulo balístico é formado por uma barra uniforme de


massa M e comprimento d. As duas hastes que suspendem
a barra são idênticas, de comprimento L e massa específica µ
superfície da água, é ouvida simultaneamente por uma pessoa
P na margem, a 20 m de distância, e por um mergulhador M,
posicionado diretamente abaixo da buzina. A profundidade do
constante. mergulhador, em metros, é
Dado: Dados:
- aceleração da gravidade: g. - Temperatura do ar e da água: 20º C;
Consideração: - Razão entre as massas molares da água e do ar: 0,04.
- a massa das hastes é desprezível em comparação com as a) 75
massas da barra e a do projétil. b) 80
c) 85
d) 90
e) 95

PROMILITARES.COM.BR 487
ACÚSTICA

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. B 10. D
02. B 05. B 08. A
03. C 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. B 21. B
02. B 22. D
03. C 23. B
04. A 24. a) v = 61,6 m/s
05. B f7
b) = 2
06. E f1

07. C 25. E
08. A 26. B
09. C 27. 98 Hz
10. A 28. E
11. A 29. D
12. B 30. a) P ≅ 3,8 × 10-3 W
13. A b) L = 0,17 m
m 31. B
= =
14. a) v 0,25 ; T 0,1 s
s 32. D
b) L = 6,25 cm; ff = 2 Hz 33. A
15. E 34. C
16. C 35. D
17. C 36. D
18. E 37. E
19. SOMA = 21 38. E
20. a) λ = 0,40 m 39. D
m
b) v = 2,4
s
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. C 04. D 07. B 10. A
02. C 05. D 08. D
03. D 06. C 09. B
DESAFIO PRO
01. 12 pontos nodais
02. C
03. A
4µL 0 (fbat ² + 2fbat ⋅ f1)
04. ∆θ = −

(m + M)
05. a) v = 2gh
m
d 2dµL²fbat ² (M + m)g
b) x = ± −1
2 mg 2µL²fbat ²
06. D
07. E

ANOTAÇÕES

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FÍSICA MODERNA

RADIAÇÃO TÉRMICA Observação


Todos os corpos ao nosso redor estão constantemente absorvendo Vamos supor que tenhamos dois corpos em uma caixa adiabática:
e emitindo radiação. Não conseguimos ver a radiação porque, sob um corpo qualquer e um corpo negro, em equilíbrio térmico.
temperaturas usuais (~ 300 K), o comprimento de onda dessa radiação Como o corpo negro não reflete radiação, irá absorver toda a
térmica está na faixa do infravermelho. radiação emitida pelo outro corpo. Então, para não aumentar a
Se a temperatura de um corpo é maior que a do ambiente que ele sua temperatura, irá emitir radiação na mesma proporção que
está, ele irá emitir mais radiação que absorver. Caso a sua temperatura absorver. Logo, corpos negros são ótimos emissores de radiação.
esteja abaixo do meio, irá absorver mais que liberar. No equilíbrio
térmico, a taxa de emissão é igual a de absorção.
Enxergamos a maioria dos objetos devido ao fato de uma luz RADIAÇÃO DE CORPO NEGRO
incidir sobre eles e refletir até os nossos olhos. Porém, matérias
condensadas (sólido e líquido), sob altas temperaturas, podem emitir Vamos deixar a parte estatística de lado e focar no que nos
radiação no espectro visível. interessa. Sabemos que a radiação de um corpo negro depende
apenas de sua temperatura, mas qual seria a relação matemática?
Primeiramente, analise o gráfico abaixo, que mostra a relação
PROPRIEDADES DA RADIAÇÃO TÉRMICA
entre a densidade de potência irradiada em função da temperatura.
1. À medida que a temperatura de um corpo aumenta, a Perceba que quanto maior for a temperatura do corpo, maior será a
intensidade da radiação emitida cresce rapidamente. frequência máxima de emissão.
2. Quanto maior for a temperatura, maior será a frequência de
onda da parte mais intensa do espectro.
Essa última propriedade nos diz que, um corpo sob altas
temperaturas, não emite apenas luz visível. Na verdade, é muito
provável que, a depender de sua temperatura, 99% de sua emissão
esteja no infravermelho. O que vemos é 1% de sua emissão. Corpos
sob temperaturas baixas não emitem nenhuma luz visível.
A forma específica do espectro de radiação térmica depende não
só de sua temperatura, mas do material (depende de propriedades do
corpo). Porém, existe uma classe de corpos que emite um espectro
de caráter universal, ou seja, independente do material e da forma
do corpo, dependente apenas da temperatura. Esses corpos são
chamados corpos negros.
Um corpo negro é qualquer material que é capaz de absorver
toda a radiação incidente sobre ele, ou seja, não é capaz de refletir
radiação.
Ao invés de pensarmos em um corpo pintado de preto, por
exemplo, que, de fato não é ideal (não seria um corpo negro, por
definição, já que reflete parte da radiação), podemos pensar em um Note também que no máximo de emissão a 5000K a radiação não
objeto qualquer, oco, com um pequeno orifício na sua superfície. é visível (3.1014Hz → infravermelho).
Assim, a radiação entraria pelo orifício e, após n reflexões dentro do
material oco, não conseguiria sair. O orifício é, então, um corpo negro: LEI DE STEFAN – BOLTZMANN
Essa lei expressa a relação matemática entre a potência total irradiada
em todos os comprimentos de onda (P) por unidade de área (A).

P T
 T 4
A

Essa potência depende da temperatura a 4ª. A constante


é conhecida como constante de Stefan-Boltzmann, que vale
aproximadamente 5,670·10-8 W/m2K4.
De acordo com a teoria clássica, o gráfico acima seria praticamente
uma reta. Essa diferença de visões, aliada a outros pensamentos (que
veremos mais tarde, como a ideia de níveis discretos de energia de
Planck, com a ideia de fótons de Einstein) foram determinantes para o
início de uma nova era na física.

PROMILITARES.COM.BR 489
FÍSICA MODERNA

A NATUREZA DA LUZ EQUAÇÃO DO EFEITO FOTOELÉTRICO DE


Afinal, o que é a luz? Partícula, como Newton acreditava, e assim EINSTEIN (1905)
muitos pensavam, ou onda, como Young e outros acreditavam? Parte da energia luminosa seria absorvida pela placa (função
Essa pergunta foi feita e respondida de maneiras diferentes ao trabalho, ϕ) e o restante transformar-se-ia em energia cinética para
longo da História. O problema não é só qual é a natureza da luz, mas o elétron:
como ela se propaga. Muitos acreditavam que não tinha como a luz hf = ϕ + Ece
se propagar em um espaço vazio. Criou-se, então, o éter luminífero.
O espaço seria formado por esse material, assim, a luz que vinha Essa equação mostra que parte da energia de um fóton vai
do Sol, por exemplo, chegava até a Terra. Essa ideia desapareceu e exclusivamente para um elétron (chamado também de fotoelétron).
reapareceu, ganhando força. Até mesmo o vácuo, desde a sua ideia Se a intensidade da luz for dobrada, dois elétrons sairiam da placa
original até o conceito que se tem hoje de vácuo (vácuo quântico), ao mesmo tempo. Então, quanto maior a intensidade da luz, mais
mudou bastante. elétrons serão arrancados por segundo (lembrando que, se frequência
Mas, a nossa preocupação aqui será responder o que é a luz. Não é for menor que a de corte, embora a intensidade seja alta, não fará um
onda e nem partícula, certamente; nem mesmo o que alguns pensam, elétron sair), aumentando assim, a intensidade da corrente elétrica (i),
como às vezes se comporta como onda, e às vezes, como partícula. conforme o gráfico abaixo:
Se já ouviu esse discurso, descarte-o. Como explicar experimentos de
fenda dupla?
Na verdade, o melhor que se pode dizer sobre a natureza da luz é
que é um sistema quântico de dois níveis. De fato, todas essas possíveis
confusões de comportamento da luz podem ser previstas, usando-se
uma álgebra linear relativamente simples. Como não estamos em um
curso introdutório de mecânica quântica, por hora, vamos ficar com
uma definição simples, que não é a mais correta, mas irá funcionar
para o nosso objetivo.
Em 1905 (o ano milagroso), Einstein, com base no trabalho que
vimos acima de Planck, propôs que a luz seria formada por pacotes Note que abaixo de V0 não há corrente.
de energia, chamados de fótons. A energia de cada fóton é calculada Como a energia cinética do elétron está relacionada com a d.d.p.
como: entre as placa emissora e receptora, que chamaremos de V0), podemos
reescrever a equação acima:
E = hf
φ
hf φ
Em que f é a frequência da onda eletromagnética. Sendo assim, hf eV0 V0
e e
quanto maior a frequência da onda, mais energia ela tem. Por exemplo,
a luz verde tem mais energia que a vermelha. A radiação ultravioleta
Lembrando que o trabalho força elétrica sobre uma carga(q) vale
tem mais energia que a radiação no espectro do micro-ondas.
q.U. Então, ao igualarmos eV0 à energia cinética inicial dos elétrons
Em 1917, Einstein conseguiu atribuir a cada fóton uma quantidade ao saírem da placa emissora, podemos dizer que, para determinada
de movimento: d.d.p., o elétron chegará à placa com energia cinética zero (se a d.d.p.
fosse maior que esse valor V0, o elétron não chegaria à placa emissora).
Q = h/λ
Esse valor máximo de d.d.p. V0 é conhecido como potencial de corte.
Em que h é a constante de Planck, que vale aproximadamente
6,626.10-34J.s.

EFEITO FOTOELÉTRICO
Como a luz tem energia e momento (quantidade de movimento),
ao incidir sobre uma superfície, pode conseguir arrancar elétrons da
mesma, que podem ir para uma placa coletora, por exemplo. Ou seja,
a incidência luminosa pode gerar corrente elétrica.
A depender do metal, a frequência mínima da radiação incidente
por ser alta ou baixa. Isso acontece porque parte da energia luminosa
é usada pelo metal para expulsar os elétrons. Essa energia absorvida
pelo material é chamada de função trabalho do metal e essa frequência
mínima, que depende do metal, é chamada de frequência de corte.
A frequência mínima para conseguir arrancar elétrons de uma Note, pela equação acima, que um gráfico V0 x f tem o formato
placa de sódio, por exemplo, é de 4,39.1014Hz, ou seja, uma luz de uma reta:
visível. Se uma radiação com frequência menor que essa incidir na
placa de Sódio, nenhum elétron será emitido. Não haverá corrente, ou
seja, não haverá efeito fotoelétrico.
Um detalhe importante é que a intensidade não influencia na
existência do efeito. Se, por exemplo, no caso da placa de sódio,
utilizarmos uma fonte de frequência 4,30.1014Hz, não haverá
efeito, mesmo que haja 100 fontes de radiação mirando na placa. A
intensidade não faz diferença.

490 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA

Trabalhando a equação, ao zerarmos o potencial de corte, Vamos a outro exemplo:


podemos descobrir que a função trabalho do material: O píon (π+ ou π-) é uma partícula que pode ser criada em um
ϕ = hf0 acelerador de partículas de alta energia. É uma partícula muito
instável, com vida média de 26 ns. Em um experimento, píons foram
Em que f0 é a frequência de corte. criados a uma velocidade de 0,913 c. Nesse caso, observou-se que
essas partículas percorriam uma distância de 17,4 m antes de se
Em 1921, Einstein ganhou o Prêmio Nobel, devido às suas
desintegrarem.
enormes contribuições à Física Teórica e, especialmente, à descoberta
do efeito fotoelétrico. 17, 4
Sendo assim, elas se deslocaram durante  63, 7 ns ,
0, 913  3  108
um tempo muito maior que a vida média dessa partícula me repouso.
ONDAS DE MATÉRIA Esse efeito de dilatação do tempo surge devido ao movimento relativo
O físico francês Príncipe de Broglie, em 1924, propôs que um entre a partícula e o laboratório.
elétron de energia E e quantidade de movimento Q pode ser descrito Agora, para um sistema de coordenadas fixo no píon, o seu
por uma onda de matéria cujo comprimento de onda (conhecido deslocamento foi de 0,913 . 3 . 108 . 26 . 10-9 = 7,1 m. Ou seja,
como comprimento de De Broglie) e frequência são dados pelas dois observadores que estão em movimento relativo (um fixo no
equações abaixo: laboratório e outro na partícula) medem valores diferentes para o
h mesmo comprimento, o que não acontecia na física clássica.

Q
E POSTULADOS DA RELATIVIDADE ESPECIAL
f Em 1905, Einstein propôs dois postulados que formam a base de
h
sua teoria especial da relatividade:
Perceba que são as mesmas equações de energia e momento do 1. As leis da física são as mesmas em todos os referenciais
fóton de Einstein. inerciais.
2. A velocidade da luz no espaço livre tem o mesmo valor c em
Exercício Resolvido todos os referenciais inerciais.
01. Calcule o comprimento de onda de De Broglie para uma Vamos interpretar esses postulados com um exemplo. Vamos
partícula de poeira com massa 10-9 kg movendo-se com uma imaginar duas pessoas em diferentes referenciais: uma no solo, do
velocidade de 2 cm/s. lado de fora do trem (S) e outra dentro do trem em movimento
Resolução: relativístico (S´), como mostra a figura abaixo:

h h 6, 63  1034
    3, 3  1023 m
Q mv 109  0, 02
É tão pequeno que não é possível detectar essa onda.

Mas, qual seria o comprimento de onda para um elétron com uma


energia cinética de 120 eV?
Resolução:
Verificando, assim, o comportamento ondulatório de um elétron.
h h 6, 63  1034
    0,11 nm.
Q 2mE 2  9,11 1031  120  1, 6  1019
O referencial que está dentro do trem está com uma lâmpada
a uma distância vertical L0 de um espelho, no teto do vagão. Para
o menino dentro do trem, a luz realizará uma trajetória vertical. Irá
RELATIVIDADE ESPECIAL bater no espelho e voltar. Já para o menino do lado de fora do trem, a
trajetória é a que está na figura acima, já que o trem se move com alta
Para medirmos o deslocamento de um carro ao longo de uma velocidade na horizontal. Portanto, para o menino dentro do vagão, o
rodovia, por exemplo, basta pegarmos a sua velocidade e multiplicarmos tempo de deslocamento da luz será:
pelo intervalo de tempo do deslocamento. O mesmo não vale para
partículas em altas velocidades, uma vez que, ao observarmos a partícula 2L0
para tomarmos a sua posição inicial, por exemplo, o tempo que a luz t 0 
c
levou para chegar aos nossos olhos é suficiente para a partícula se
deslocar uma distância x considerável, uma vez que a sua velocidade é
Para o menino do lado de fora, a luz percorrerá uma distância 2L
próxima de c (módulo da velocidade da luz quando se propaga em um
igual a:
espaço vazio vale aproximadamente 3 ⋅ 108 m/s ).
2L  2 L20   vt / 2
2
O mais impressionante dessa discussão sobre medidas, seja
de tempo ou de comprimento, é que, o que vemos não é o que
calculamos. São medidas diferentes. Um cubo, por exemplo, em alta Então, o intervalo de tempo medido por ele será:
velocidade na horizontal, não fica só menor nessa direção, como
vamos calcular, mas também apareceria rotacionado em relação a um
L20   vt / 2
2
observador fixo no solo, uma vez que as arestas estão a distâncias 2L
t  2
diferentes em relação a esse observador, dando uma impressão de c c
distanciamento relativo. Nesse caso, o que vemos é uma figura de
um paralelepípedo rotacionado (ou algo parecido). O que calculamos Ou seja:
é um paralelepípedo passando na nossa frente, da esquerda para a t0
direita, por exemplo. t   t0
1  v ² / c²

PROMILITARES.COM.BR 491
FÍSICA MODERNA

Em que γ é o fator de Lorentz, que é sempre maior que 1. Logo:


Aplicando no exemplo dos píons: dx
v
t 0 dx’  dx  vdt  uv
t   t 
26 ns
 63, 7 ns. v    dt 
dt’  udx  v dx 1  vu / c 2
1  v ² / c² 1  0, 913²  dt  2  1  c 2 dt
 c 
Valor medido pelo observador em repouso no laboratório.
Ou seja, o módulo da velocidade relativa entre os corpos A e B,
Usando um raciocínio análogo, com um pouco de cálculo, sob altas velocidades vale:
podemos chegar à relação de relatividade do comprimento:
v A  vB
L0 v AB 
L  L0 1  v 2 / c2  v v
 1 A2 B
c

Voltando ao exemplo dos píons, Voltando no exemplo de dois corpos em sentidos opostos, um a
0,6c e o outro a 0,8c, em relação ao solo. A velocidade com que o 1º
L  17, 4 1  0, 913  7,1 m. 2
observa o 2º (e vice-versa) vale:

Em que L0 é a distância medida pelo observador em repouso no 0, 6c  0, 8C 1, 4


VAB   c  0, 95c
laboratório. 1  0, 48 1, 48

VELOCIDADE RELATIVA Repare que, para baixas velocidades, esse efeito é desprezível.
Vamos voltar ao caso clássico, 20 m/s e 30 m/s, do exemplo anterior:
De acordo com Galileu, o módulo da velocidade de um corpo A
em relação a um corpo B é medida pela equação a seguir: 20  30
v AB   50 m/s
VAB = VA ± VB 1  600 / 9  1016

+ sentidos opostos
– mesmo sentido QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Ou seja, para um corpo A que se move na horizontal, da direita RELATIVÍSTICA
para esquerda, com módulo de velocidade de 20 m/s, um outro, no Resolvendo um problema simples de colisão de partículas que
sentido oposto, a 30 m/s, apresenta uma velocidade relativa de 20 + apresentam movimento relativístico, fica claro que, se Q = m . v,
30 = 50 m/s. como conhecemos classicamente, a quantidade de movimento não
Então, usando esse raciocínio, um corpo que se move a 0,6c no se conservará. Como essa grandeza deve se conservar, devido há
sentido oposto a outro, que se move a 0,8c, o vê com uma velocidade ausência de forças externas em uma colisão, há a necessidade de
de 1,4c, o que violaria o 2º postulado de Einstein! consertarmos essa fórmula. Einstein, debruçado sob esse problema,
usando Lorentz, chegou à formulação abaixo:
VA ± VB 
 mv 
Significa que essa equação não está correta. Funcionava para Q  mv
1  v 2 / c2
baixas velocidades.
Bom, vamos voltar ao exemplo dos nossos referenciais fora e O que pode ser interpretado como uma alteração na massa devido
dentro do trem. Para o menino dentro do trem, o garoto que está na ao movimento da partícula.
plataforma se move a uma velocidade –v. Então, podemos dizer que:
x’ = x – vt Exercício Resolvido

Em que x´ é a posição que o garoto na plataforma está em relação 02. Qual é o módulo da quantidade de movimento de um próton
ao menino no trem (x é a sua posição inicial). Isso seria verdade para a 0,86c?
baixas velocidades, mas, como as medidas de comprimento são
diferentes, podemos inferir que, relativisticamente: Resolução:
x  vt mv 1, 67.1027  0, 86  3  108
x’   ( x  vt )  x ’  ( x  vt ) Q   8, 44  1019 kgm/s
1 v / c 2 2
1 v / c
2 2
1  0, 862

Analogamente:

t  vx / c2
t’     t  vx / c2   t ’    t  ux / c2  Observação
1  v 2 / c2
Quando estudamos física de partículas, não utilizamos o sistema
m.k.s.. Como a unidade de energia /velocidade equivale à unidade
Uma vez que os intervalos de tempos medidos são diferentes para
de quantidade de movimento, vamos transformar a unidade acima:
os referenciais.
Essas são, de maneira simplificada, as transformações de Lorentz, 2,53  1010 J
8, 44  1019  3  108   1580  106 eV ou 1580 Me
eV.
em uma dimensão (vamos ficar por aqui). 1, 6  1019
Para variações infinitesimais: A quantidade de movimento do próton vale, portanto, 1580
MeV/c .
d(x’) = γ (dx - vdt)
e:
d(x’) = γ (dx - udx/c2)

492 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA

ENERGIA RELATIVÍSTICA Conservando o momento (componente horizontal):


Usando a equação de quantidade de movimento a fim de h h mv
conservar a energia mecânica na colisão, conseguimos chegar à  cos   cos 
  1   v 2 / c2 
energia total (mecânica) de uma partícula de massa m à velocidade v:

mc2 E, na vertical:
E  mc2
1  v 2 / c2 h mv
0 sen   sen 
 1   v 2 / c2 
Sendo a energia de repouso da partícula (o equivalente à energia
potencial) vale:
Fazendo as substituições corretas, podemos chegar à expressão
E0 = mc2 do deslocamento Compton, que mede o quanto o comprimento de
onda cresceu:
Portanto, a energia cinética vale:
h
E – E0 = (γ – 1)mc2    ’   (1  cos )
mc

Exercício Resolvido
ÁTOMO DE BOHR (HIDROGÊNIO)
03. O Sol libera aproximadamente 3,9.1033 erg/s de energia Vamos imaginar o movimento circular que o elétron tem ao redor
devido à fusão de aproximadamente 600 milhões de toneladas de do núcleo do hidrogênio. A energia potencial que o elétron possui é
Hidrogênio em Hélio por segundo. Sabendo-se que 1 erg = 10-7J, dada pela expressão abaixo:
qual é a massa que o Sol perde por ano?
ke 2
Resolução: U
r
1 ano ≅ 3,1.107s
Vamos considerar que o Sol está em repouso. Sendo assim, a Em que r é o raio atômico, 52,9 pm. Substituindo, numericamente,
relação entre energia e massa perdidas fica: temos:
3, 9  1033  107  3,1 107 9  109  1, 6  1019 
2
E  mc2  m   1, 3  1017 kg
3  10 
8 2 U
5, 29  1011
 4, 36  1018 J  27, 2 eV

Essa é a energia potencial elétrica do elétron no átomo de


Apesar de o número ser bem grande, se compararmos com Hidrogênio. Agora, vamos calcular a sua energia cinética:
a massa do Sol, que é de aproximadamente 2.1030 kg, esse valor
representa uma parcela ínfima. Uma pessoa que tem uma massa mv 2
E=
de 80 kg, ao perder 1 kg, está perdendo, proporcionalmente, uma 2
quantidade infinitamente maior que o Sol ao longo de um ano inteiro.
Como a força resultante que atua nele é a elétrica, central,
podemos dizer que:
EFEITO COMPTON
Em 1923, Arthur Compton, percebeu que, quando um feixe mv 2 ke 2 ke 2
 2 v2 
de raios X interagia com uma matéria (uma grafita, por exemplo), r r mr
o comprimento de onda espalhado era ligeiramente maior que o
comprimento de onda incidido, como mostra a figura abaixo: Substituindo na energia cinética:

mv 2 ke 2 9  10  1, 6  10 
9 19 2

E   11
 13, 6 eV
2 2r 2  5, 29  10

A energia mecânica do elétron vale 13,6 – 27,2 = -13,6 eV.


Ou seja, a energia necessária para tirar o elétron da 1ª camada
de um átomo (generalizando, já que, nesse caso, só há uma camada)
vale 13,6 eV.
Como a distância aumenta conforme o elétron assume camadas
mais externas, sendo n o número da camada, a sua energia mecânica
será:
13, 6
En  eV
n2
Isso acontece, porque a radiação perde energia, que é absorvida
pelos elétrons que estão na grafita, por exemplo. Os raios X saem Para n = 2, por exemplo, E = –3,4 eV. Ou seja, recendo 3,4 eV o
com menor energia, ou seja, menor frequência, maior comprimento elétron se desprende do átomo.
de onda.
A ideia de cada camada ter um nível de energia bem definido e,
Como vimos no módulo de colisões, basta conservarmos a energia para ir de uma camada para outra, o elétron perde/ganha uma exata
mecânica e também a quantidade de movimento de sistema. quantidade de energia, calculada, ofereceu uma visão diferente da
Conservando a energia: física, abrindo portas para a mecânica quântica. Os níveis de energia
não são contínuos, mas sim discretos e quantizados.
hf + mc2 = hf’ + mc2 + Ece
Observe a figura a seguir. Um elétron sai da camada 3 para a 2.

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FÍSICA MODERNA

Essas duas posições são |x1〉 e |x2〉 ou aqui e ali. Ela também assume
dois estados de movimento, |p1〉 e |p2〉 ou repouso e movimento.
Um exemplo desse movimento seria o de um elétron em uma
ligação covalente.

Como momento e posição são grandezas complementares, é


impossível ter um estado com posição e momento bem definidos. O
que nos resta é uma combinação linear dos dois. O que conseguimos
calcular é, para um determinado vetor posição de estado de uma
partícula, a probabilidade de ela estar em repouso ou de estar em
movimento, por exemplo.
Qual é a sua energia inicial? Heisenberg descobriu que essa incerteza está atrelada à constante
de Planck, segundo a relação abaixo:
13, 6 eV
E3    1,5 eV
32 h
x  Q 
2
E a sua energia final?
Ou seja, quanto menor for a incerteza da posição (∆x) da partícula,
13, 6 eV maior será a incerteza do seu momento ∆Q.
E2    3, 4 eV
22 h
Em que   , conhecido como h cortado.
2
Significa que o elétron perdeu 1,9 eV. O que acontece com ele?
Ao se deslocar para uma camada mais interna (nível menos excitado A mesma relação serve para energia e tempo:
de energia e camada k → estado fundamental), o elétron perde ∆E . ∆t ≥ h
energia, liberando radiação eletromagnética:
Exercício Resolvido
Eradiação = E3 – E2 = 1,9 eV
04. Um elétron de 10eV move-se no sentido crescente do eixo x
Como E = hf: com velocidade de 1,88.106 m/s. Suponha que seja possível medir
a sua posição com uma precisão de 1,0%. Com que precisão é
1, 9  1, 6  1019
Eradiação  hf  f   4,5  1014 Hz possível medir simultaneamente a sua quantidade de movimento?
6, 63  1034
Resolução:
Frequência correspondente à luz vermelha.
A quantidade de movimento do elétron é:
De modo geral, temos que:
Q = mv = 9,11 . 10-31 . 1,88 . 106 = 1,71 . 10-24 kgm/s
nc Se a precisão da posição é de 1%, significa que a incerteza da
| En  En ’ | hf 
 quantidade de movimento é de 1% do valor acima, logo:
6, 63  1034
O uso do módulo da diferença das energias se deve ao fato de x   6, 2nm
2  1, 71 1026
que se o elétron se mover de uma camada menos energética para
uma mais energética (ou seja, indo para camadas mais externas), ele Como um átomo de hidrogênio tem um tamanho de 0,1 nm, essa
irá absorver uma radiação, ganhando energia suficiente para saltar de incerteza é bem alta, equivale a 60 átomos enfileirados!
uma camada para a outra.
Mas, se tivéssemos uma bola de golfe de massa 45 g, a uma
velocidade de 40 m/s, medida com uma precisão de 1%. Qual seria
PRINCÍPIO DE INCERTEZA DE o limite de incerteza para a sua posição?
HEISENBERG Resolução:
“Não é possível medir, simultaneamente, a posição e a quantidade de Q = mv = 45 . 10-3 . 40 = 1,8 kgm/s
movimento de uma partícula com precisão ilimitada”. Como a sua precisão é de 1%, ∆p = 0,99 . 1,8 = 1,78kgm/s
Exemplo: Logo:
Uma partícula pode assumir duas posições, conforme a figura abaixo:
6, 63  1034
x   6  1033 m
2  1, 78
Ou seja, não veremos duas bolas de golfe no ar, tamanha a
precisão quando falamos de corpos macroscópicos, devido à
enorme massa.

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LEITURA COMPLEMENTAR:
UM POUCO MAIS SOBRE A
NATUREZA DA LUZ
Para tentarmos entender um pouco mais sobre a natureza da luz
(o que é e como se propaga), vamos observar o interferômetro abaixo
(interferômetro de Mach-Zehnder):

a) Supondo-se que a diferença de potencial entre o anodo e o catodo


é de 30.000 volts, desprezando as dissipações e a velocidade inicial
dos elétrons, qual é a energia cinética que os elétrons irão colidir
com o anodo? A carga do elétron em módulo é 1,6 × 10-19 C.
À esquerda, temos uma fonte que dispara um fóton por vez. É b) Os raios-X são de grande importância para a humanidade apesar
fácil entender, ao olhar, as probabilidades de os fótons chegarem aos de serem classificados como radiações ionizantes. Cite e explique
detectores. Agora, olhe o interferômetro abaixo: um exemplo de uso de raios-X e um possível efeito negativo de
seu uso.

02. Leia o trecho a seguir:


O efeito fotoelétrico foi descoberto em 1886 pelo físico alemão
Heinrich Hertz (1857-1894). Na ocasião, Hertz percebeu que a
incidência da luz ultravioleta em chapas metálicas auxiliava a produção
de faíscas. A explicação teórica para o efeito fotoelétrico, entretanto,
só foi apresentada pelo físico alemão Albert Einstein em 1905.
A dúvida que existia na época estava relacionada com a energia
cinética dos elétrons que eram ejetados do metal: essa grandeza não
dependia do(a) __________ da luz incidente. Einstein percebeu que o
Aposto que esse não é tão simples de entender. Pensar que haverá agente responsável pela ejeção de cada elétron era um único fóton,
um tipo de interferência destrutiva nesse caso é algo estranho. Lembre uma partícula de luz que transferia aos elétrons uma parte de sua
que sai um fóton por vez e que os braços do interferômetro possuem energia, ejetando-o do material, desde que seu(sua) __________ fosse
o mesmo tamanho (nada impede de variá-los, causando defasagem, grande o suficiente para tal.
mas não o faremos aqui). Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-efeito-
Como explicar o que ocorre na situação anterior? Aos estudantes fotoeletrico.htm. Acesso: 11 dez. 2018. (Fragmento: Adaptado).
mais entusiasmados, proponho que se debrucem sobre o livro de
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.
Feynman que se encontra na lista das referências utilizadas para
escrever este módulo. a) frequência – comprimento de onda.
b) comprimento de onda – intensidade.
c) intensidade – frequência.
EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO
d) comprimento de onda – frequência.

03. No passado, muitos cientistas se dedicaram a compreender o


comportamento da luz. Diversos experimentos foram criados por eles
para poderem observar esse comportamento. Dos experimentos a
01. Os raios-X compreendem uma faixa do espectro de radiação seguir, qual deles comprova a natureza corpuscular da luz?
eletromagnética de alta frequência e comprimentos de onda que
variam de 1 picômetro (10-12 m) até 1 nanômetro (10-9 m). Um a) A imagem produzida por uma luz incidindo em uma fenda dupla.
esquema simplificado de um aparelho de raios-X está indicado na b) A corrente elétrica gerada por uma placa metálica iluminada.
figura abaixo. Nele, elétrons são acelerados por meio de uma alta c) Um laser sendo refletido por um espelho plano.
diferença de potencial, a partir de um catodo constituído de um
d) Um lápis visto dentro de um copo com água.
filamento metálico aquecido por corrente elétrica, em direção ao
anodo, que é constituído de um sólido maciço. Quando os elétrons e) Um disco colorido posto a girar rapidamente.
colidem com o anodo e sua velocidade se reduz drasticamente, ocorre
a produção de raios-X.

PROMILITARES.COM.BR 495
FÍSICA MODERNA

04. Na coluna da esquerda, estão listados eventos ou situações físicas; Considere dois níveis de energia eletrônicos com valores de
na da direita, grandes áreas das teorias físicas. E1 = -2,93 eV e de E2 = -1,28 eV, e um elétron que decai do nível E2
para o nível E1, emitindo um fóton.
1. Descrição de sistemas que envolvam objetos Qual é, aproximadamente, a frequência da luz associada a esse fóton?
(a) Física
que se movam com velocidades próximas da a) 4,00 × 1014 Hz c) 1,00 × 1015 Hz
Clássica
velocidade da luz.
b) 2,42 × 10 Hz
15
d) 6,64 × 1013 Hz
2. Descrição de fenômenos que ocorrem em
(b) Física
dimensões muito pequenas, como as de um 08. Os fenômenos que ocorrem a nossa volta, como as explosões
Quântica
átomo. de fogos de artifício, podem ser entendidos a partir das teorias e dos
modelos propostos para o átomo.
3. Unificação da Eletricidade e Magnetismo, (c) Física
De acordo com a teoria atômica apropriada, as diferentes cores
conforme realizada por Maxwell. Relativística
produzidas no exemplo citado são decorrentes de transições de
A alternativa que relaciona corretamente o evento ou situação com a a) elétrons de níveis mais internos para níveis mais externos.
área usada para descrevê-lo é b) elétrons de níveis mais externos para níveis mais internos.
a) 1(a), 2(b) e 3(c). d) 1(c), 2(a) e 3(b). c) prótons de níveis mais internos para níveis mais externos.
b) 1(a), 2(c) e 3(b). e) 1(c), 2(b) e 3(a) d) prótons de níveis mais externos para níveis mais internos.
c) 1(b), 2(c) e 3(a).
09. As figuras representam dois modelos, 1 e 2, para o átomo
05. Na medicina, os Raios X são usados para o diagnóstico das de hidrogênio. No modelo 1, o elétron move-se em trajetória
condições dos órgãos internos, para a detecção de fraturas e para o espiral, aproximando-se do núcleo atômico e emitindo energia
tratamento de cânceres e de tumores, entre outras aplicações. continuamente, com frequência cada vez maior, uma vez que cargas
elétricas aceleradas irradiam energia. Esse processo só termina quando
Sobre os Raios X, é correto afirmar que: o elétron se choca com o núcleo. No modelo 2, o elétron move-se
01) os Raios X produzidos por freamento surgem quando um feixe inicialmente em determinada órbita circular estável e em movimento
de elétrons em alta velocidade colide com um alvo metálico que uniforme em relação ao núcleo, sem emitir radiação eletromagnética,
produz a desaceleração dos elétrons. apesar de apresentar aceleração centrípeta. Nesse modelo a emissão
02) como os Raios X possuem grande poder de penetração, as só ocorre, de forma descontínua, quando o elétron sofre transição de
instalações em que há máquinas de Raio X necessitam de uma órbita mais distante do núcleo para outra mais próxima.
blindagem, que pode ser feita principalmente com alumínio e
vidro comuns, para a proteção adequada do ser humano.
04) na colisão com o alvo metálico, os elétrons perdem energia
cinética e ocorre a produção de energia térmica.
08) os Raios X não podem causar mutações no DNA humano.
16) a energia de um fóton de Raio X produzido por freamento é igual
à variação da energia cinética do elétron quando desviado pelo
núcleo dos átomos do material do alvo.
32) todos os fótons de Raio X possuem o mesmo comprimento de
onda.

A respeito desses modelos atômicos, pode-se afirmar que


06. Albert Einstein foi um cientista que revolucionou o modo como
entendemos algumas áreas da Física. Em relação às teorias de Einstein, a) o modelo 1, proposto por Bohr em 1913, está de acordo com os
assinale o que for correto. trabalhos apresentados na época por Einstein, Planck e Rutherford.
01) De acordo com a teoria especial da Relatividade, a velocidade de b) o modelo 2 descreve as ideias de Thomson, em que um núcleo
propagação da luz no vácuo tem o mesmo valor para todos os massivo no centro mantém os elétrons em órbita circular na
observadores, independente do movimento do observador ou da eletrosfera por forças de atração coulombianas.
fonte. c) os dois estão em total desacordo com o modelo de Rutherford
02) Dois eventos em um sistema de referência não são necessariamente para o átomo, proposto em 1911, que não previa a existência do
simultâneos em outro sistema de referência que se move em núcleo atômico.
relação ao primeiro. d) o modelo 1, proposto por Bohr, descreve a emissão de fótons de
04) As leis da Física são diferentes para sistemas de referência que se várias cores enquanto o elétron se dirige ao núcleo atômico.
movem, com velocidades uniformes, um em relação ao outro. e) o modelo 2, proposto por Bohr, explica satisfatoriamente o fato
08) De acordo com a teoria da Relatividade, relógios em movimentos de um átomo de hidrogênio não emitir radiação o tempo todo.
relativos entre si, marcam intervalos de tempo diferentes.
10. Os avanços tecnológicos que a ciência experimentou nos últimos
07. Há processos que ocorrem na estrutura eletrônica dos átomos em tempos nos permitem pensar que, dentro em breve, seres humanos
que um elétron pode ganhar ou perder energia. Nesses processos, viajarão pelo espaço sideral a velocidades significativas, se comparadas
o elétron passa de um nível de energia para outro, e a diferença de com a velocidade da luz no vácuo.
energia desses dois níveis, em alguns desses processos, pode ser Imagine um astronauta terráqueo que, do interior de uma nave
emitida como um fóton de luz. que se desloca a uma velocidade igual a 60% da velocidade da luz,
O fóton possui energia que pode ser determinada por uma relação avista um planeta. Ao passar pelo planeta, ele consegue medir seu
direta com a frequência da luz por meio da equação E = h ⋅ f, onde E é diâmetro, encontrando o valor 4,8 ⋅ 106 m. Se a nave parasse naquelas
a energia do fóton, h é a constante de Planck (h = 6,6 × 10-34 J ⋅ s) e f é proximidades e o diâmetro do planeta fosse medido novamente, o
a frequência da luz emitida. Nessas situações, uma unidade de energia valor encontrado, em 106 m, seria de
muito utilizada é o elétron-volt (eV), sendo que 1eV = 1,6 × 10-19 J. a) 2,7. b) 3,6. c) 6,0. d) 7,5. e) -11,0.

496 PROMILITARES.COM.BR
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EXERCÍCIOS DE Ao passar pelo prisma, a luz divide-se em quatro feixes de cores

TREINAMENTO distintas: violeta, anil, azul e vermelho. Projetando-se esses feixes em


um anteparo, eles ficam espalhados, como ilustrado na Figura 1.
Considere agora a Figura 2, que ilustra esquematicamente alguns
níveis de energia do átomo de hidrogênio, onde as setas I, II, III e IV
01. O eletroscópio de folhas é um aparelho utilizado para detectar mostram transições possíveis para esse átomo.
cargas elétricas. Ele é constituído de uma placa metálica que é ligada,
através de uma haste condutora elétrica, a duas lâminas metálicas
finas e bem leves. Se as duas lâminas estiverem fechadas, indica que o
eletroscópio está descarregado (Figura 1); se abertas, indica a presença
de cargas elétricas (Figura 2).

Relacionando as informações contidas na Figura 2 com as cores da luz


emitida pela lâmpada de gás de hidrogênio mostrada na Figura 1, é
correto afirmar que a cor anil corresponde à transição
a) I b) II c) III d) IV

04. O diagrama a seguir mostra os níveis de energia permitidos para


elétrons de um certo elemento químico.

Considere o eletroscópio inicialmente carregado positivamente e que


a placa seja feita de zinco. Fazendo-se incidir luz monocromática
vermelha sobre a placa, observa-se que a abertura das lâminas
a) aumenta muito, pois a energia dos fótons da luz vermelha é
suficiente para arrancar muitos elétrons da placa.
b) aumenta um pouco, pois a energia dos fótons da luz vermelha é
capaz de arrancar apenas alguns elétrons da placa.
c) diminui um pouco, pois a energia dos fótons da luz vermelha é
capaz de arrancar apenas alguns prótons da placa. Durante a emissão de radiação por este elemento, são observados
d) não se altera, pois a energia dos fótons da luz vermelha é três comprimentos de onda: λA, λB e λC. Sabendo-se que λA < λB < λC,
insuficiente para arrancar elétrons da placa. λ
pode-se afirmar que A é igual a
λC
02. A tecnologia dominante nos controles remotos de televisores E3 E3 − E2 E3 − E2 E2
(TV) é o infravermelho (IV). A premissa básica do funcionamento de a) b) c) d)
E1 E3 E3 − E1 E1
um controle remoto IV é o uso da “luz” para levar sinais entre um
controle remoto e o aparelho que ele controla. Assim, o controle da
TV é apenas um gerador de IV, tendo cada botão uma frequência 05. Para a construção de uma célula fotoelétrica, que será utilizada
diferente, e então, de acordo com a frequência recebida pela TV, ela na abertura e fechamento automático de uma porta, um pesquisador
interpreta como sendo um comando (exemplo: trocar de canal). dispõe de quatro metais, cujas funções trabalho (ω) estão listadas na
Considerando que o comprimento de onda do IV utilizado nos tabela abaixo.
controles remotos de TV varia de 750 nm a 1.000 µm, a energia
carregada por um fóton na informação enviada à TV estará no Metal ω(eV)
intervalo, em eV, cuja ordem de grandeza vale
a) 10¹ c) 10³ Platina 6,4
b) 10² d) 100
Prata 4,7
03. A Figura 1 abaixo representa um arranjo experimental para a
obtenção do espectro de emissão da luz emitida por uma lâmpada de Chumbo 4,1
gás de hidrogênio.
Sódio 2,3

Sendo que essa célula deverá ser projetada para funcionar com luz
visível, poderá(ão) ser usado(s) somente o(s) metal(is)
Dados: h = 4,1 ⋅ 10-15 e V ⋅ s

PROMILITARES.COM.BR 497
FÍSICA MODERNA

a) platina. c) chumbo e prata. d) Quando a luz do sol incide na placa de vidro, pelo efeito
b) sódio. d) chumbo e sódio. fotoelétrico, elétrons são ejetados, e esta placa fica carregada. Isto
impede que elétrons em excesso do eletroscópio também sejam
ejetados.
06. Uma garota de nome Julieta se encontra em uma nave espacial
brincando em um balanço que oscila com período constante igual e) A placa de vidro é isolante, impedindo a ejeção dos elétrons em
T, excesso do zinco.
a T0, 0 medido no interior da nave, como mostra a figura abaixo.
08. Dentro de uma câmara de vácuo encontra-se um o filamento
F aquecido por meio de uma fonte elétrica externa de d.d.p. V1. A
radiação emitida por F atinge o eletrodo metálico E1, que passa a
emitir elétrons que podem ser coletados no eletrodo E2, acarretando
a corrente I medida num amperímetro. Uma segunda fonte externa,
de d.d.p. V2, é conectada ao circuito conforme ilustrado na figura. Um
obstáculo O impede que E2 receba radiação do filamento F.

A nave de Julieta passa paralelamente com velocidade 0,5 c, em que c


é a velocidade da luz, por uma plataforma espacial, em relação à qual,
o astronauta Romeu se encontra parado. Durante essa passagem,
Romeu mede o período de oscilação do balanço como sendo T e o
comprimento da nave, na direção do movimento, como sendo L.
Nessas condições, o período T, medido por Romeu, e o comprimento
da nave, medido por Julieta, são respectivamente
2 2 T0 3 2
a) T0 3 e L 3 c) e L 3
3 3 2 3 Analise as seguintes afirmações:
I. A corrente I aumenta sempre que V2 aumenta e tende a um valor
2
b) T0 3 e L 3 d)
T0 3
e
L 3 assintótico Imax.
3 2 2 2 II. Toda a radiação que incide em E1 pode causar ejeção de elétrons.
III. Para certo valor V2 < 0, é possível obter uma corrente I invertida
07. Um eletroscópio pode ser construído por duas tiras de metal em relação ao sentido mostrado na figura.
suspensas por uma pequena haste de metal em um invólucro
eletricamente isolante. A haste é conectada a uma chapa de IV. IV. É possível ter I ≠ 0 para V2 = 0 com I dependente de V1.
zinco no topo do invólucro. Quando a chapa de zinco é carregada Estão corretas
negativamente por uma fonte externa, as tiras se afastam uma da a) todas as afirmações. d) apenas II e IV.
outra, conforme a Figura (a). Se, nesta situação, você iluminar o zinco
b) apenas I, II e III. e) apenas I, II e IV.
com a luz do sol, o zinco e o eletroscópio serão descarregados, e as
abas do eletroscópio irão se juntar novamente, conforme a Figura (b). c) apenas I e IV.
Se, por outro lado, colocarmos um pedaço de vidro acima do zinco
e iluminarmos o eletroscópio com a luz do sol passando pelo vidro 09. Uma placa quadrada de vértices A, B, C, D e lado , medido em
antes de atingir o zinco, nada acontecerá, mesmo com o eletroscópio seu referencial de repouso, move-se em linha reta com velocidade de
e o zinco inicialmente carregados negativamente, conforme mostra módulo v, próximo ao da velocidade da luz no vácuo c, em relação a um
a Figura (c). Dentre as alternativas abaixo, qual delas explica observador localizado a uma distância muito maior que , conforme
corretamente o resultado mostrado na Figura (c)? ilustra a figura. A imagem percebida pelo observador é formada a
partir dos raios de luz que lhe chegam simultaneamente. Sabe-se que
o movimento da placa faz com que o observador a perceba girada.
Determine em função de v e c o ângulo de giro aparente da placa
e indique o seu sentido, sabendo que esta e o observador se situam
num mesmo plano.

a) O vidro bloqueia luz ultravioleta, cujos fótons possuem energia


maior do que a função trabalho do zinco.
10. Efeito Fotoelétrico é a emissão de elétrons de um material,
b) O vidro bloqueia luz infravermelha, parte do espectro do sol com geralmente metálico, quando submetido à radiação eletromagnética.
fótons mais energéticos, responsáveis pela emissão dos elétrons Esse efeito tem larga aplicação no cotidiano como a contagem do
em excesso do zinco. número de pessoas que passam por um determinado local ou abertura
c) O vidro reduz a intensidade da luz total que incide no zinco, de portas automaticamente.
implicando em uma quantidade de energia menor do que a Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm.
função trabalho do zinco. Acessado e adaptado em: 16 de julho de 2017.

498 PROMILITARES.COM.BR
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Um capacitor de placas paralelas, de capacitância igual a 120,0 µF e 14. Um corpo negro tem um pico de emissão em uma temperatura
separação entre as placas de 1,0 cm, é carregado com uma bateria de cujo comprimento de onda de sua radiação vale 9.000 Å. Nessa
10,0 V. Após seu carregamento, a bateria é desconectada, e uma onda temperatura, a radiação que emerge desse corpo não produz efeito
eletromagnética incide em t = 0 na placa carregada negativamente. fotoelétrico em uma placa metálica. Aumentando a temperatura do
Os elétrons emitidos por efeito fotoelétrico possuem energias corpo negro, sua radiação emitida aumenta 81 vezes, causando efeito
cinéticas, que variam de zero até 1,5 eV. O gráfico a seguir ilustra o fotoelétrico na placa para o comprimento de onda de pico dessa
comportamento da corrente i que flui entre as placas do capacitor nova temperatura. A energia necessária para frear esses fotoelétrons
em função do tempo t, após o desligamento da bateria. Então, o emitidos é equivalente à diferença de energia dos níveis n = 2 e
instante de tempo tA e o potencial entre as placas do capacitor em tB, n = 3 do átomo de hidrogênio de Bohr. Sabendo-se que a Lei de
respectivamente, valem Wien relaciona o comprimento de onda de pico de emissão com a
temperatura do corpo negro na forma λT = constante, é CORRETO
afirmar que a função trabalho do metal vale aproximadamente
Dados: energia do átomo de hidrogênio de Bohr no estado
fundamental = -13,6 eV, constante de Planck = 4,14 × 10-15 eVs,
1 eV = 1,6 × 10-19 J.
a) 1,15 eV. c) 4,50 eV. e) 10,75 eV.
b) 2,25 eV. d) 7,25 eV.

15. Segundo o modelo atômico de Bohr, no qual foi incorporada a


ideia de quantização, o raio da órbita e a energia correspondentes ao
estado fundamental do átomo de hidrogênio são, respectivamente,
a) 1 min e 1,0 V d) 2 min e 1,5 V R1 = 0,53 × 10-10 m e E1 = -13,6 eV.
b) 1 min e 1,5 V e) 3 min e 1,0 V Para outras órbitas do átomo de hidrogênio, os raios Rn e as energias
c) 2 min e 1,0 V En, em que n = 2, 3, 4, ..., são tais que
a) Rn = n2R1 e En = E1 n2 . d) Rn = nR1 e En = nE1.
11. Um átomo de Hidrogênio emite um fóton de energia 2,55 eV na
b) Rn = n2R1 e En = n2E1. e) Rn = nR1 e En = E1 n2 .
transição entre dois estados estacionários. A razão entre as velocidades
dos elétrons nesses dois estados é ½. Determine a energia potencial c) Rn = n2R1 e En = E1 n.
do elétron no estado final desse átomo, sabendo que energia total no
estado n é En = -13,6/n² eV e o raio é r = n²rB, em que rB é o raio de 16. Na Física atual, o menor tempo e o menor comprimento
Bohr e n = 1, 2, 3, ... conceptíveis são denominados tempo de Planck (tP) e comprimento de
Planck (P) respectivamente. Essas duas grandezas são definidas a partir
12. A função trabalho de certo metal é 9,94 ⋅ 10-19 J. Considere a da combinação das constantes físicas fundamentais:  (constante de
constante de Planck com o valor 6,63 ⋅ 10-34 J ⋅ s. A frequência mínima Planck reduzida = h/2π), G (constante da Gravitação Universal) e c
a partir da qual haverá efeito fotoelétrico sobre esse metal é, em (velocidade da luz no vácuo).
1015 Hz, de
Considerando o Sistema Internacional de medidas (SI), assinale a
a) 1,1. b) 1,2. c) 1,5. d) 1,7. e) 1,9. alternativa que contém as corretas combinações entre , G e c para
tP e P.
13. Num experimento que mede o espectro de emissão do átomo de 12 12 12 12
hidrogênio, a radiação eletromagnética emitida pelo gás hidrogênio é  G   G   G   G 
a)  5  , 3  d)  3  , 5 
colimada por uma fenda, passando a seguir por uma rede de difração. c  c  c  c 
O espectro obtido é registrado em chapa fotográfica, cuja parte visível 12 12 12 12
é mostrada na figura.  G   G   G   G 
b)  5  , 2  e)  5  , 3 
c  c  G  G 
12 12
 G   G 
c)  2  , 3 
c  c 

17. Objetos a diferentes temperaturas emitem espectros de radiação


eletromagnética que possuem picos em diferentes comprimentos de
onda. A figura abaixo apresenta as curvas de intensidade de emissão
por comprimento de onda (normalizadas para ficarem na mesma
escala) para três estrelas conhecidas: Spica, da constelação de Virgem,
Pode-se afirmar que nosso Sol, e Antares, da constelação do Escorpião.
a) O modelo de Bohr explica satisfatoriamente as linhas do espectro
visível do átomo de Hidrogênio.
b) Da esquerda para a direita as linhas correspondem a comprimentos
de onda do violeta ao vermelho.
c) O espaçamento entre as linhas adjacentes decresce para um limite
próximo ao infravermelho.
d) As linhas do espectro encontrado são explicadas pelo modelo de
Rutherford.
e) Balmer obteve em 1885 a fórmula empírica para o comprimento
 1 1
=
de onda: λ R  2 − 2  , em que n = 3,4 ... e R é a constante de
Rydberg. 2 n 

PROMILITARES.COM.BR 499
FÍSICA MODERNA

Tendo em vista que a constante da lei dos deslocamentos de Wien 02) A teoria quântica ganhou notoriedade em torno do ano 1900
é aproximadamente 2,90 × 10-3 m ⋅ K, e levando em conta a lei de com o trabalho de Max Planck. De acordo com os estudos de
Stefan-Boltzmann, que relaciona a intensidade total da emissão com Planck, um corpo, ao passar de um estado de menor energia
a temperatura, considere as seguintes afirmações sobre as estrelas para outro de maior energia, absorve uma quantidade discreta de
mencionadas. energia chamada quantum de energia.
I. Spica é a mais brilhante das três. 04) O modelo atômico proposto por Niels Bohr indica que os elétrons
II. A temperatura do Sol é de aproximadamente 5.800 K. em um átomo podem ocupar somente algumas energias discretas
e que esses elétrons percorrem órbitas circulares com um
III. Antares é a mais fria das três. determinado raio fixo.
Quais estão corretas? 08) Considerando o modelo atômico de Bohr, quanto maior for a
a) Apenas I. c) Apenas I e III. e) I, II e III. energia de um elétron no átomo, maior será o raio de sua órbita.
b) Apenas II. d) Apenas II e III. 16) Segundo o modelo atômico de Thomson, os elétrons giram em
torno de um núcleo em órbitas circulares e elípticas.
18. Um corpo tem massa de repouso 0,1 kg. Considerando que ele
8 21. Sabendo que a função trabalho do zinco metálico é 5,82 × 10-19 J,
é acelerado até atingir a velocidade de c, sendo c a velocidade da assinale a opção que apresenta a energia cinética máxima, em joules,
3
luz no vácuo, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). de um dos elétrons emitidos, quando luz de comprimento de onda
igual a 140 nm atinge a superfície do zinco.
01) A energia de repouso desse corpo é 9 × 1015 J.
a) 14,2 × 10-18 c) 14,2 × 10-19 e) 14,2 × 10-20
02) Sua energia total é 2,7 × 1016 J.
b) 8,4 × 10-18 d) 8,4 × 10-19
04) A energia cinética desse corpo vale 1,8 × 1016 J.
08) A mecânica de Newton fornece para a energia cinética um valor 22. Considere um capacitor de placas paralelas ao plano yz tendo um
maior que aquele obtido pela mecânica relativística. campo elétrico de intensidade E entre elas, medido por um referencial
16) Se esse corpo emitir um fóton no sentido de seu movimento, esse S em repouso em relação ao capacitor. Dois outros referenciais, S′ e S′′,
fóton terá velocidade, medida por um observador em repouso, de que se movem com velocidade de módulo v constante em relação a S
8 nas direções de x e y, nesta ordem, medem as respectivas intensidades
= v c + c. E′ e E′′ dos campos elétricos entre as placas do capacitor. Sendo
3
γ 1 / 1 − ( v / c ) , pode-se dizer que E′/E e E′′/E são, respectivamente,
2
=
19. Em Física de Partículas, uma partícula é dita elementar quando iguais a
não possui estrutura interna. Por muito tempo se pensou que a) 1 e 1. c) 1 e γ. e) 1 e 1/γ.
prótons e nêutrons eram partículas elementares, contudo as teorias
b) γ e 1. d) γ e 1/γ.
atuais consideram que essas partículas possuem estrutura interna.
Pelo modelo padrão da Física de Partículas, prótons e nêutrons são
formados, cada um, por três partículas menores denominadas quarks. 23. A sensibilidade visual de humanos e animais encontra-se dentro
Os quarks que constituem tanto os prótons quanto os nêutrons são de uma estreita faixa do espectro da radiação eletromagnética, com
dos tipos up e down, cada um possuindo um valor fracionário do valor comprimentos de onda entre 380 nm e 760 nm. É notável que os
da carga elétrica elementar e (e = 1,6 × 10-19 C). vegetais também reajam à radiação dentro desse mesmo intervalo,
incluindo a fotossíntese e o crescimento fototrópico. A razão para a
A tabela abaixo apresenta o valor da carga elétrica desses quarks em
importância dessa estreita faixa de radiação eletromagnética é o fato
termos da carga elétrica elementar e.
de a energia carregada por um fóton ser inversamente proporcional
ao comprimento de onda. Assim, os comprimentos de onda mais
QUARK UP QUARK DOWN longos não carregam energia suficiente em cada fóton para produzir
um efeito fotoquímico apreciável, e os mais curtos carregam energia
+2 −1 em quantidade que danifica os materiais orgânicos.
Carga elétrica e e
3 3 (Knut Schmidt-Nielsen. Fisiologia animal:adaptação e meio ambiente, 2002. Adaptado.)

Assinale a alternativa que melhor representa os quarks que constituem A tabela apresenta o comprimento de onda de algumas cores do
os prótons e os nêutrons. espectro da luz visível:

PRÓTON NÊUTRON
a)
up; up; down up; up; up
b)
down;down; down up; down; down
c)
up; down; down up; up; down
d)
up; up; down up; down; down
e)
up; down; down down; down; down

Sabendo que a energia carregada por um fóton de frequência f é dada


20. Sobre os modelos atômicos e a quantização da energia é correto
por E = h × f, em que h = 6,6 × 10-34 J ⋅ s, que a velocidade da luz é
afirmar:
aproximadamente c = 3 × 108 m/s e que 1 nm = 10-9 m, a cor da luz
01) Segundo os resultados dos experimentos de Ernest Rutherford, um cujos fótons carregam uma quantidade de energia correspondente a
átomo é formado por um núcleo (que é muito pequeno quando 3,96 × 10-19 J é
comparado com o próprio átomo) com carga elétrica positiva, no
a) azul. c) amarela. e) vermelha.
qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do
núcleo localizam-se os elétrons, que neutralizam a carga positiva. b) verde. d) laranja.

500 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA

24. Einsten descobriu que a massa de uma partícula aumenta com o Entre os problemas antes inexplicáveis e resolvidos nesse novo período,
aumento da sua velocidade (ou vice-versa), segundo a relação: podem-se citar
m0 a) a indução eletromagnética, o efeito fotoelétrico e a radioatividade.
m=
v2 b) a radiação do corpo negro, a 1ª lei da Termodinâmica e a
1− 2
c radioatividade.
c) a radiação do corpo negro, a indução eletromagnética e a 1ª lei
m0= massa de repouso
da Termodinâmica.
m = massa em velocidade “v”
d) a radiação do corpo negro, o efeito fotoelétrico e a radioatividade.
v = velocidade da partícula
e) a radiação do corpo negro, o efeito fotoelétrico e a indução
C = velocidade da luz eletromagnética.
Assinale a alternativa cujo gráfico melhor representa “m” como
função de “v”, cuja propriedade denomina-se “massa relativística”. 26. Leia o texto a seguir.
No museu do Amanhã, a exposição “Cosmos” faz uma abordagem
científica, associando a composição atômica humana à composição de
parte de uma estrela, contribuindo para o entendimento de como se
comporta a matéria do ponto de vista atômico e subatômico.
a) Com base nos conhecimentos sobre Física Moderna, considere as
afirmativas a seguir.
I. No efeito fotoelétrico, uma luz monocromática que incide na
superfície de um metal, cuja energia seja hf = função trabalho (Ω),
arranca elétrons se, e somente se, a soma das energias cinética e
da função trabalho forem iguais a hf.
II. No átomo de hidrogênio, os níveis de energia são indicados
por n, onde a energia calculada para cada nível é dada por
En = -(1/n²) 2,18 × 10-18 J.
b)
III. Max Planck considerou que os átomos que constituem um corpo
aquecido se comportam como osciladores anarmônicos, que têm
suas energias distribuídas de forma contínua, independentemente
da temperatura do corpo.
IV. Na teoria da relatividade especial, as Leis Físicas são as mesmas para
quaisquer observadores em qualquer movimento, e a velocidade
da luz no vácuo possui valores específicos para observadores em
diferentes referenciais.

c) Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

27. Em maio de 2019, comemorou-se o centenário do eclipse solar


total observado desde a cidade de Sobral, no Ceará, por diversos
d) cientistas de todo o mundo.
No momento em que a Lua encobriu o Sol, câmeras acopladas a
telescópios registraram, em chapas fotográficas, posições de estrelas
que apareciam próximas ao Sol, destacando-se as duas mais próximas,
uma de cada lado, conforme figura 1 abaixo.

e) Alguns meses após o eclipse, novas fotografias foram tiradas da


mesma região do céu. Nelas as duas estrelas estavam mais próximas
uma da outra, conforme figura 2 abaixo.

25. No início do século XX, a Física Clássica começou a ter problemas


para explicar fenômenos físicos que tinham sido recentemente A comparação entre as duas imagens mostrou que a presença
observados. Assim começou uma revolução científica que estabeleceu do Sol havia desviado a trajetória da luz proveniente das estrelas,
as bases do que hoje se chama Física Moderna. conforme esquematizado na figura 3 abaixo.

PROMILITARES.COM.BR 501
FÍSICA MODERNA

METAL W (eV)

Ouro 5,3

Prata 4,7

Neodímio 3,3

Césio 2,0
Os desvios observados, durante o eclipse, serviram para comprovar
uma previsão
a) das Leis de Kepler.
b) da Lei da Gravitação Universal.
c) da Mecânica Newtoniana.
d) da Relatividade de Einstein.
e) da Mecânica Quântica.

28. De acordo com a teoria da relatividade restrita, do ponto de vista


de um referencial inercial, o intervalo de tempo ∆t entre dois eventos
que ocorrem em um referencial, que se move com uma velocidade
constante v, é dado pela expressão: ∆t =∆t' 1 − v 2 c2 , onde c = 3
× 108 m/s é a velocidade da luz no vácuo. Nessa expressão, ∆t’ é o
intervalo de tempo entre os dois eventos que ocorrem no mesmo
local no referencial em movimento, conhecido como tempo próprio.
Medidas a partir da superfície da Terra, ao longo de um eixo x, ocorrem
duas explosões em diferentes posições: uma em x = 100 m e outra,
após um intervalo de tempo de ∆t = 10 µs, em x = 2500 m. Um piloto a) O pesquisador sabe que a reta 2 corresponde a medida com
de nave espacial, que se move para a direita com uma velocidade v, uma placa de neodímio, mas se esqueceu de anotar qual o metal
observa que ambas as explosões ocorrem diante da janela da nave. usado para a medida correspondente a reta 1. Qual e esse metal?
Justifique.
b) A partir do gráfico do metal 1 e dos valores da tabela, qual é o
valor da constante de Planck obtida pelo pesquisador, em J ⋅ s?
Justifique.

30. Em relação às radiações térmicas, assinale o que for correto.


01) Todo corpo emite energia na forma de radiações térmicas se sua
temperatura (medida na escala Kelvin) não for nula.
02) Quando a superfície de um corpo está na temperatura ambiente, a
radiação térmica emitida por ele é predominantemente infravermelha.
04) A quantidade total de energia emitida por unidade de tempo e
por unidade de área da superfície externa de um corpo a uma
temperatura (medida na escala Kelvin) é diretamente proporcional
ao quadrado dessa temperatura.
Legenda: Nave espacial que se move para a direita com uma 08) Se a temperatura de um corpo permanece constante ao longo
velocidade v, observando explosões através de uma janela instalada do tempo, então ele não emite nem absorve energia na forma de
abaixo da sua nave. radiação térmica.
(Adaptação de uma imagem retirada do site pt.depositphotos.com). 16) Em uma mesma temperatura, as radiações emitidas por qualquer
corpo negro são independentes do material de que ele é feito.
a) Calcule o intervalo de tempo ∆t’ entre as duas explosões, medidas
pelo piloto da nave espacial. 31. A figura ilustra um experimento numa plataforma que, no
b) Se do ponto de vista do piloto da nave é a Terra que se move para referencial de um observador externo, se move com velocidade
a esquerda, qual é a distância, ao longo da superfície da Terra, 
v constante de módulo comparável ao da velocidade da luz. No
medida pelo piloto entre as posições das duas explosões? instante t0, a fonte F emite um pulso de luz de comprimento de onda
λ que incide sobre a placa metálica A, sendo por ela absorvido e,
29. No efeito fotoelétrico, fótons de frequência f fornecem energia em consequência, emitindo elétrons, que são desacelerados pela
E = hf para elétrons na superfície de um metal, que são ejetados diferença de potencial VAB.
com energia cinética Ec = E – W, onde W é a função trabalho do
metal. Um pesquisador mede a energia cinética de elétrons ejetados
de duas folhas metálicas diferentes, 1 e 2, em função da frequência
da luz que incide sobre esses metais. A tabela abaixo mostra valores
aproximados da função trabalho dos metais que ele tinha disponíveis
no laboratório. Com os dados obtidos do experimento, ele constrói
o gráfico mostrado abaixo. Se necessário, use a constante de Planck
h = 6,6 × 10-34 J ⋅ s, a carga fundamental e = 1,6 × 10-19 C e a velocidade
da luz no vácuo c = 3 × 108 m/s.

502 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA

Considerando que os elétrons atingem a placa B a partir do instante t, 36.


assinale a alternativa que referencia apenas variações independentes
que diminuem o intervalo de tempo ∆t = t – t0 medido pelo observador.
a) Aumento de λ, aumento de VAB, diminuição de v.
b) Diminuição de λ, diminuição de VAB, diminuição de v.
c) Diminuição de λ, aumento de VAB, diminuição de v.
d) Diminuição de λ, diminuição de VAB, aumento de v.
e) Aumento de λ, aumento de VAB, aumento de v.
Luz de uma fonte de frequência f gerada no ponto P é conduzida
32. Raios cósmicos interagem com átomos da atmosfera e produzem através do sistema mostrado na figura. Se o tubo superior transporta
partículas instáveis X. Por meio de experimentos, constata-se que X um líquido com índice de refração n movendo-se com velocidade u,
decai em uma partícula Y e em um neutrino υ, conforme a equação de e o tubo inferior contém o mesmo líquido em repouso, qual o valor
decaimento X → Y + υ. Considerando desprezível a massa de repouso mínimo de u para causar uma interferência destrutiva no ponto P’?
do neutrino e X inicialmente em repouso, determine a velocidade da
c2 c2
partícula Y em termos de c e das massas de X e de Y. a) d)
2nLf 2Lf (n − 1) − cn
2

33. No interior do Sol, reações nucleares transformam quantidades c2 c2


enormes de núcleos de átomos de hidrogênio (H), que se combinam b) e)
2Lfn2 − cn 2Lf (n2 − 1) + cn
e produzem núcleos de átomos de hélio (He), liberando energia. A
cada segundo ocorrem 1038 reações de fusão onde quatro átomos c2
de hidrogênio se fundem para formar um átomo de hélio, conforme c)
2Lfn2 + cn
esquematizado abaixo:
4H → He + Energia.
37. Considere as seguintes afirmações:
A energia liberada pelo Sol, a cada segundo, seria capaz de manter
I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado por um
acesas um certo número de lâmpadas de 100 W. Nessas condições, a
feixe de luz monocromática, a quantidade de elétrons emitidos
ordem de grandeza desse número de lâmpadas é igual a
pelo metal é diretamente proporcional à intensidade do feixe
a) 1012 c) 1024 incidente, independentemente da frequência da luz.
b) 10 18
d) 1056 II. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são aquelas em
que o momento angular orbital é nh/2π, sendo n = 1, 3, 5... .
34. O ozônio (O3) é naturalmente destruído na estratosfera superior III. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários para a
pela radiação proveniente do Sol. Para cada molécula de ozônio que é descrição completa de um sistema quântico.
destruída, um átomo de oxigênio (O) e uma molécula de oxigênio (O2)
são formadas, conforme representado abaixo: IV. A natureza complementar do mundo quântico é expressa, no
formalismo da Mecânica Quântica, pelo princípio de incerteza de
Heisenberg.
Quais estão corretas?
a) I e Il. c) I e IV. e) III e IV.
Sabendo-se que a energia de ligação entre o átomo de oxigênio e a b) I e IIl. d) II e III.
molécula O2 tem módulo igual a 3,75 eV, então o comprimento de onda
dos fótons da radiação necessária para quebrar uma ligação do ozônio
e formar uma molécula O2 e um átomo de oxigênio vale, em nm,
EXERCÍCIOS DE
a) 50 c) 150
b) 100 d) 300
COMBATE
35. Duas placas de um mesmo metal e com a mesma área de
5,0 cm², paralelas e próximas entre si, são conectadas aos terminais de
um gerador de tensão ajustável. Sobre a placa conectada ao terminal 01. (ITA 2015) No espaço sideral, luz incide perpendicular e
negativo, faz-se incidir radiação e, por efeito fotoelétrico, aparece uma uniformemente numa placa de gelo inicialmente a -10°C e em
corrente no circuito, cuja relação com a tensão aplicada é explicitada repouso, sendo 99% refletida e 1% absorvida. O gelo, então, derrete
no gráfico. pelo aquecimento, permanecendo a água aderida à placa. Determine
a velocidade desta após a fusão de 10% do gelo.
a) 3 mm/s. c) 3 dm/s. e) 3 dam/s.
b) 3 cm/s. d) 3 m/s.

02. (EPCAR/AFA 2016) O diagrama abaixo ilustra os níveis de energia


ocupados por elétrons de um elemento químico A.

Sabendo que a função trabalho do metal é de 4,1 eV e assumindo que


na região de saturação da corrente todo fóton incidente sobre a placa
gera um fotoelétron que é coletado, a medida da intensidade dessa
radiação em µW/cm² é igual a
a) 13. c) 6,6. e) 1,6.
b) 8,2. d) 3,2.

PROMILITARES.COM.BR 503
FÍSICA MODERNA

Dentro das possibilidades apresentadas nas alternativas abaixo, a


energia que poderia restar a um elétron com energia de 12,0 eV, após
colidir com um átomo de A, seria de, em eV.
a) 0 b) 1,0 c) 5,0 d) 5,4

03. (UPE 2013) Uma régua cujo comprimento é de 50 cm está se


movendo paralelamente à sua maior dimensão com velocidade 0,6 c Considere uma nave que possa voar a uma velocidade igual a 80% da
em relação a certo observador. Sobre isso, é CORRETO afirmar que o velocidade da luz e cuja viagem dure 9 anos para nós, observadores
comprimento da régua, em centímetros, para esse observador vale: localizados na Terra.
a) 35. c) 62,5. e) 100. Para um astronauta no interior dessa nave, tal viagem duraria cerca de:
b) 40. d) 50. a) 4,1 anos. c) 6,5 anos. e) 20,5 anos.
b) 5,4 anos. d) 15 anos.
04. (ITA 2016) Enquanto em repouso relativo a uma estrela, um
astronauta vê a luz dela como predominantemente vermelha, de 08. (AFA 2013) Raios X são produzidos em tubos de vácuo nos quais
comprimento de onda próximo a 600 nm. Acelerando sua nave na elétrons são acelerados por uma ddp de 4,0⋅104V e, em seguida,
direção da estrela, a luz será vista como predominantemente violeta, submetidos a uma intensa desaceleração ao colidir com um alvo metálico.
de comprimento de onda próximo a 400 nm, ocasião em que a razão
da velocidade da nave em relação à da luz será de: Assim, um valor possível para o comprimento de onda, em angstrons,
desses raios X é,
a) 1/3. c) 4/9. e) 5/13.
a) 0,15. b) 0,20. c) 0,25. d) 0,35.
b) 2/3. d) 5/9. f)
09. (UFC 2010) Em relação a um sistema de referência em repouso,
TEXTO PARA AS QUESTÕES 05 E 06: dois elétrons movem-se em sentidos opostos, ao longo da mesma
Se precisar, utilize os valores das constantes aqui relacionadas. reta, com velocidades de módulos iguais a c/2. Determine a velocidade
- Constante dos gases: R = 8J/(mol.K) relativa de aproximação entre os elétrons. Em seguida, assinale a
- Pressão atmosférica ao nível do mar: P0 = 100kPa. alternativa que apresenta corretamente essa velocidade.
- Massa molecular do CO2 = 44u. a) c/2 b) 3c/4 c) 3c/5 d) 4c/5 e) c
- Calor latente do gelo: 80cal/g.
- Calor específico do gelo: 0,5cal/ (g.K)
- 1cal = 4 x 107 erg. 10. (UFSC 2013) Em um experimento semelhante aos realizados
- Aceleração da gravidade: g = 10,0 m/s2. por Hertz, esquematizado na figura abaixo, um estudante de Física
obteve o seguinte gráfico da energia cinética (E) máxima dos elétrons
ejetados de uma amostra de potássio em função da frequência (f) da
05. (ITA 2015) Um múon de meia-vida de 1,5µs é criado a uma altura luz incidente.
de 1 km da superfície da Terra devido à colisão de um raio cósmico
com um núcleo e se desloca diretamente para o chão. Qual deve ser Com base nas características do fenômeno observado e no gráfico,
a magnitude mínima da velocidade do múon para que ele tenha 50% assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
de probabilidade de chegar ao chão?
a) 6,7 × 107 m/s d) 2,0 × 108 m/s
b) 1,2 × 10 m/s
8
e) 2,7 × 108 m/s
c) 1,8 × 10 m/s
8

06. (AFA 2013) O elétron do átomo de hidrogênio, ao passar do primeiro


estado estacionário excitado, n = 2, para o estado fundamental,
n = 1, emite um fóton. Tendo em vista o diagrama da figura abaixo,
que apresenta, de maneira aproximada, os comprimentos de onda
das diversas radiações, componentes do espectro eletromagnético,
pode-se concluir que o comprimento de onda desse fóton emitido
corresponde a uma radiação na região do(s):

01) O valor da constante de Planck obtida a partir do gráfico é de


aproximadamente 4,43 × 10-15 eVs.
02) A função trabalho do potássio é maior que 2,17 eV.
04) Para frequências menores que 5,0 × 1014 Hz, os elétrons não são
a) raios gama. c) ultravioleta. ejetados do potássio.
b) raios X. d) infravermelho. 08) O potencial de corte para uma luz incidente de 6,0 × 1014 Hz é de
aproximadamente 0,44 eV.
07. (FGV 2017) A nave “New Horizons”, cuja foto é apresentada a 16) Materiais que possuam curvas de E (em eV) em função de f (em
seguir, partiu do Cabo Canaveral em janeiro de 2006 e chegou bem Hz) paralelas e à direita da apresentada no gráfico possuem
perto de Plutão em julho de 2015. Foram mais de 9 anos no espaço, função trabalho maior que a do potássio.
voando a 21 km/s. É uma velocidade muito alta para nossos padrões 32) A energia cinética máxima dos elétrons emitidos na frequência de
aqui na Terra, mas muito baixa se comparada aos 300.000 km/s da 6,5 × 1014 Hz pode ser aumentada, aumentando-se a intensidade
velocidade da luz no vácuo. da luz incidente.

504 PROMILITARES.COM.BR
FÍSICA MODERNA

Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se


dilata até um raio de 3 mm e o olho pode ser sensibilizado por

DESAFIO PRO apenas 400 fótons por segundo. Numa noite muito escura, duas
fontes monocromáticas, ambas com potência de 6 × 10–5 W,
emitem, respectivamente, luz azul (λ = 475 nm) e vermelha
(λ = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as direções.

1  Considere um elétron confinado no interior de uma


cavidade esférica de raio a cuja fronteira é intransponível.
Desprezando a absorção de luz pelo ar e considerando a área
da pupila circular, qual das duas fontes pode ser vista a uma
a) Estime o valor do módulo da velocidade (v) e a energia total maior distância?
(E) desse elétron em seu estado fundamental. Justifique com cálculos.
b) De acordo com o modelo de Bohr, o estado de menor energia
do elétron em um átomo de hidrogênio é caracterizado
pela órbita circular de raio rB, tendo o elétron a velocidade
tangencial de módulo vB. Obtenha a restrição em a/rB para
que ocorra a desigualdade v > vB.

2  Contando com um prisma e um contador de número de


fótons por segundo, deseja-se medir a temperatura de
uma estrela com base no seu espectro eletromagnético obtido
por meio de um telescópio.
a) Projete esquematicamente esse experimento representando
o prisma como um triângulo e o contador de fótons por 6  Experimentos de absorção de radiação mostram que a
relação entre a energia E e a quantidade de movimento
p de um fóton é E = p c. Considere um sistema isolado formado
segundo como um quadrado.
por dois blocos de massas m1 e m2, respectivamente, colocados
b) Explique os conceitos usados em (a) para obter a temperatura
no vácuo, e separados entre si de uma distância L. No instante
da estrela.
t = 0, o bloco de massa m1 emite um fóton que é posteriormente
absorvido inteiramente por m2, não havendo qualquer outro

3  tipo de interação entre os blocos. (Ver figura). Suponha que m1


se torne m1’ em razão da emissão do fóton e, analogamente, m2
se torne m2’ devido à absorção desse fóton. Lembrando que esta
questão também pode ser resolvida com recursos da Mecânica
Clássica, assinale a opção que apresenta a relação correta entre
a energia do fóton e as massas dos blocos.

Um feixe de fotóns de frequência f incide obliquamente,


fazendo um ângulo θ com a vertical, sobre uma superfície plana
especular parcialmente absorvedora. A fração do número de a) E = (m2 - m1)c2.
fótons refletidos em relação ao número de fótons incidentes é b) E = (m1’ - m2’)c2.
igual a k(0 < k < 1), o número de fótons por volume no feixe
incidente é igual a n. Calcule a pressão exercida pelos fótons
c) E =
(m2 '− m2 ) c2
.
sobre a superfície. 2
Dados: d) E = (m2’ - m2)c2.
- constante de Planck: h; e e) E = (m1 + m1’)c2.
- velocidade da Luz: c.

4  Considere as seguintes relações fundamentais da dinâmica


relativística de uma partícula: a massa relativística
m = m0γ, o momentum relativístico p = m0γv e a energia
GABARITO
relativística E = m0γc², em que m0 é a massa de repouso da EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
partícula e= γ 1 1 − v 2 c2 é o fator de Lorentz. Demonstre que 01. a) Ec = 4,8 ⋅ 10-15 J
E² - p²c² = (m0c²)² e, com base nessa relação, discuta a afirmação: b) Os raios X podem ser usados, por exemplo, para diagnóstico
“Toda partícula com massa de repouso nula viaja com a médico. E um efeito negativo é a possibilidade de desenvolvimento
velocidade da luz c”. de câncer quando o indivíduo é exposto à doses elevadas da radiação.
02. C 07. A
5  O olho humano é uma câmara com um pequeno diafragma
de entrada (pupila), uma lente (cristalino) e uma superfície
fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem
03. B
04. E
08. B
09. E
impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o 05. SOMA = 21 10. C
cérebro, onde são decodificados.
06. SOMA = 11

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FÍSICA MODERNA

EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO Da energia relativística:


01. D 21. D c2 m 2.c6
E = m0 .γ.c2 → E2 = m02.γ 2.c 4 → E2 = m02. .c 4 → E2 = 2 0 2
02. D 22. C c −V
2 2
c −V
(eq.1)
03. B 23. B
Do momentum relativístico:
04. C 24. E
c2 m 2.c 4 .V 2
05. B 25. D p = m0 .γ.V → p2 = m02.γ 2.V 2 → p2 = m02. .V 2 → p2.c2 = 02
c2 − V 2 c − V2
06. A 26. A (eq.2)
07. A 27. D Subtraindo a eq.1 da eq.2:
m02.c6 m02m .c 4 .V 2
m 2.c 4
m02.c6 m 2 2 .c 42.V22
. ( c2m− 2V.c
2 4
28. a) ∆t’ = 6 µs −2= 2 0 .c
2 V 2 (
08. C − E 02− p .c2 = →cE2 2−−Vp22.c . cE2 −−Vp2 ).c→
→ = E2 2−0 p2.c22=
2 2 2
E2 − p2.c2= c − 2
c −V 0
∆s' c 2
− V 2
c − V c − V
 v2  2 m02.c6 m02.cb)4 .V 2 = 1440 m
m02.c 4
09. θ =arcsen
E − pc.c = 2
2
  c − V2
− 2 29.2a) →
c − V Césio
E − p .c = 2
2 2 2

c − V2
. ( c − V ) → EE2 −−pp2.c
2 2 2
.c=
2 2
2
= m(m0 0.c.c2 )→ E − p .c =
2 4 2 2 2 2
(m0.c ) 2 2

10. D b) h = 6,4 ⋅ 10 J ⋅ s Prova da afi rmação: “Toda partícula com massa de repouso nula viaja
(m0.c2 )
2 -34
E2 − p2.c2 = com a velocidade da luz c”.
11. Epot = -6,8 eV 30. SOMA = 19
(m0.c2 )
2
12. C 31. B E2 − p2.c2 =
13. A m ² − mY ² m0 = 0 → E2 − p2.c2 = 0 → E2 = p2.c2 → E = p.c
32. v Y = X c
14. B mX ² + mY ² = E m0 .γ.c2
15. A 33. C = p m0 .γ.V
16. A 34. D E = p.c → m0 .γ.c2 = m0 .γ.V.c
17. E 35. A V=c .
18. SOMA = 07. 36. D
05. Para a luz vermelha: dV = 1.051
19. D 37. E
Para a luz azul: dA = 898 m.
20. SOMA = 15.
06. D
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. B 05. E 09. D ANOTAÇÕES
02. C 06. C 10. SOMA = 23
03. B 07. B
04. E 08. D
EXERCÍCIOS DESAFIO PRO
²
01. a) E =
32ma²
a 1
b) <
rB 4
02. a) Montagem experimental:

b) O prisma provoca a dispersão da luz proveniente da estrela,


decompondo-a em várias frequências. O contador identifica a posição
de frequência máxima (frequência de pico), sendo determinada então
o seu comprimento de onda λpico.
E assim, pela Lei de Wien, pode-se determinar a sua temperatura T:
2,897 ⋅ 10−3
T= K
λpico
03. P = (1 + k)nhfcos²θ
04. Analisando o fator de Lorentz:
1 1 c2
=γ →
= γ2 2

= γ2 (o que será utilizado em
V 2 V c − V2
2

1− 2 1− 2
c c
toda a resolução)

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