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Duas frentes que tentam amenizar e responder, apontar os problemas sociais são
formadas: A primeira linhagem de sociólogos, – Os Positivistas. Influenciados pelo
pensamento filosófico conservadori do século XVIII, mas totalmente interessados na
preservação da nova ordem econômica e política. Entre esses primeiros Positivistas
destacam-se: Saint-Simonii, Auguste Comteiii e Emile Durkheimiv. Para eles a função do
pensamento social seria orientar a indústria e a produção. A ordem do sistema
capitalista, para os positivistas, decorreria do progresso e de novos valores introduzidos
na sociedade. – Os Revolucionários: Os Socialistas: “Porta vozes” da classe
trabalhadora. Para eles, o antagonismo da classe burguesa era o ensejo do desespero que
envolvia a Europa. As suas críticas a mercê de uma sociedade igualitária, contra a
existência de classes, deram forças e esperanças à classe trabalhadora. Dentro dessa
linha de pensadores, outra frente “crítica” surge com métodos de estudos mais
elaborados que os socialistas, o Comunismo. Destaque a Karl Marxv e Friedrich
Engelsvi. Desenvolveram teorias críticas à sociedade burguesa e estudaram a origem
histórica do capitalismo a procura de agentes capazes de transformá-lo. Viam nos
conflitos e oposição de classes o motor da história. A função da sociologia, nesse
contexto, não seria a de solucionar os problemas sociais com o propósito de restabelecer
o bom funcionamento da sociedade, como os Positivistas, e sim contribuir para a
realização de mudanças radicais na sociedade. Foi nessa vertente de pensamento que a
sociologia se torna um empreendimento crítico e militante, desvinculado da classe
burguesa.
Ainda, dentro da linha dos Revolucionários, Max Weber vii confere à sociologia uma
reputação científica. Argumentando a neutralidade dessa ciência, Weber separa o
conhecimento científico do político, o cientista do político. Ao isolar a ciência social
dos movimentos revolucionários, a sociologia passa a ter um caráter profissional.
O sistema capitalista em ascensão desde o final da Idade Média vai adaptando as novas
realidades em sua organização. As revoltas trabalhistas com ideais revolucionários vão
sendo ouvidas e adaptadas à nova realidade. A classe dominante conseguiu manter a sua
hegemonia e a classe trabalhadora foi bordada de modo que o caos da sociedade parecia
estar resolvido.
vii