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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE


DEPARTAMENTO DE DIREITO
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

Disciplinas: Ética profissional e Métodos de solução consensual de conflitos

Professor: Jorge Luiz Lourenço das Flores

Alunas: Kelse Tibau de Albuquerque, Luiza Cristina da Silvia Machado, Mariana dos Santos Mendes,
Nicole Lessa Fumian, Priscila Caroline dos Santos Ferreira, Raquel Pinto de Farias, e Thainá Luisa da
Silva Luz.

Compromisso do advogado na redução de instauração de processos judiciais frente à


Lei de Arbitragem e a tutela de urgência.

Ausência de celeridade processual:


● Despreparo do Poder Judiciário em atender um número excessivo de processos com a celeridade e
eficiência necessária e esperada
● Dificuldade dos advogados, condutores do processo, em deixar de lado uma posição de litigância
excessiva e procurar soluções amigáveis para o encerramento da controvérsia.

Mudança cultural na classe dos advogados:


● Outras funções além da litigância:
a) Assessorar;
b) Questões jurídicas: relevante e útil para a negociação;
c) Respeito ao protagonismo do cliente;
d) Redigir e revisar acordos;
e) Acompanhar o cumprimento do acordo entabulado;
f) Verificar a satisfação do cliente;
g) a revisão e executar o acordo, quando necessário.
● Direito do futuro: busca por soluções que satisfaçam os interesses dos clientes, evitando que a discussão
dos interesses chegue às vias judiciais.

Tutela de urgência no processo de arbitragem:


● Lei nº. 9.307 de 26 de setembro de 1996 - Lei de Arbitragem;
● Art. 3º, da Lei de Arbitragem;
● Convenção de arbitragem: Diferença entre a Cláusula compromissória e Compromisso arbitral;
● Lei nº. 13.129 de 26 de maio de 2015: Alterações na Lei de Arbitragem;
● Art. 22-A, da Lei nº. 13.129: Medidas de Urgência;

Competência dos árbitros para a concessão de tutelas de urgência

● Linha temporal sobre a concessão de tutelas de urgência;


● Entendimento acerca da vedação da concessão de tutela de urgência pela arbitragem;
● Promulgação da Lei de Arbitragem, artigo 22, § 4 e as três principais correntes doutrinárias.

Extensão e limites da competência dos árbitros para concessão de tutelas de urgência;


● Fase anterior à constituição do Tribunal arbitral e suas limitações;

Tutela de urgência após a instauração do procedimento arbitral:

● Art. 22-B, parágrafo único, da Lei de Arbitragem;

● Flexibilidade: inexistência de regras específicas para requerer a tutela e não estabelecimento de


requisitos para a concessão das medidas de urgência.

● Entendimentos sobre a tutela ex officio no procedimento arbitral;

● Questão não pacificada: concessão da tutela ex parte no procedimento arbitral;

● A possibilidade do papel protagonizado pelo Poder Judiciário nas tutelas durante o procedimento
arbitral;

● Exceções e possibilidades de pedido direto da medida de urgência perante o Poder Judiciário, após a
instauração do procedimento arbitral:

i) Restrição ou exclusão por escolha das partes, com base na autonomia da vontade;

ii) Impossibilidade do tribunal arbitral;

iii) Medidas direcionadas a terceiros que não fazem parte do procedimento arbitral.

O Poder Judiciário e Tutela de Urgência na Arbitragem

● Apoio na efetivação da concessão de medidas de urgência (especificidades do tribunal arbitral na


concessão, carta arbitral, exercício de delibação do Poder Judiciário)

● Excepcionalidade do acesso direto ao Poder Judiciário (competência exclusiva e hipótese doutrinárias).

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