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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ – CAMPUS LONDRINA

DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II


DISCENTE: PROF. ME. RUDÁ RYUITI FURUKITA BAPTISTA
CURSO: DIREITO

TDE 2 – 1º SEMESTRE DE 2023 – VALOR TOTAL: 1,00 [RA 03]


Regras:
a) Responda as questões de forma fundamentada.
b) Mínimo 10 linhas – Máximo 30 linhas (cada questão)
c) É permitida a consulta em material de apoio.
d) A nota será atribuída com base no método comparativo de avaliação. Além da resposta padrão (espelho
de resposta) a nota irá variar de acordo com a qualidade das respostas dos demais grupos (comparação).
e) Entregar via CANVAS até 16/06/2023 (a entrega posterior ao prazo pode ensejar em decréscimo de
nota)
f) Pode ser realizado em grupo de até 04 pessoas, PORÉM, cada um deve fazer a entrega via CANVAS
individualmente, indicando os membros do grupo expressamente no trabalho entregue.

ALUNOS:
1. Felipe de Oliveira
2. Luiz Ricardo Vaz
3.
4.

1) Discorra sobre a diferença entre as 03 (três) formas de contratação direta:


licitação dispensada, licitação dispensável e licitação inexigível (0,5pt)
R: Licitação dispensável está prevista no artigo 24 da Lei 8.666/93 e trata das
hipóteses de subjetividade para fazer ou não fazer a licitação e é utilizada em
casos de emergência, calamidade pública ou em casos de guerra.
Por outro lado, a licitação inexigível, prevista no artigo 25 da Lei 8.666/94, diz
respeito a momentos em que a competição é inviável e tal inviabilidade ocorre
quando não há competidores que ofereçam o mesmo produto com as
características necessárias, sendo vedada a preferência por marca.
Por fim, a licitação dispensada é aquela na qual o Estatuto Licitatório ordena a
não realização de licitação em casos específicos dispostos no artigo 17, I e II
da Lei 8.666/93, em que tratam dos casos de alienação de bens móveis e
imóveis pela administração pública
2) O que justifica a intervenção do Estado na propriedade privada? Discorra
sobre 02 (dois) exemplos de modalidades de intervenção do Estado na
propriedade privada (podendo usar qualquer fonte legal sobre o tema).
(0,50 pt)
R: A intervenção do Estado na propriedade privada é justificada por conta do
princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, em que as
necessidades e benefícios da sociedade como um todo devem prevalecer
sobre os interesses individuais ou particulares, visando o bem comum.
Modalidade limitação administrativa: De acordo com Justen Filho, esta
modalidade se baseia na alteração do regime jurídico privado da propriedade,
no qual impõe restrição das faculdades de usar e fruir do bem imóvel. Como
exemplo, tem-se o recuo imposto pela administração pública de calçada para a
construção de prédios, em que aponta para uma restrição da faculdade de usar
e fruir do bem imóvel privado.
Modalidade servidão administrativa: Ainda de acordo com Justen Filho, esta
modalidade se refere ao regime jurídico específico quanto ao uso e fruição de
um bem imóvel e que acarreta dever de suportar e de não fazer, no qual pode
gerar direito de indenização. É um ato administrativo unilateral, não ocasiona
na perda da posse e incide sobre bens imóveis. Como exemplo, há a vedação
de cultivo de áreas que sejam próximas a linhas de transmissão de energia
elétrica. Neste caso, não há perda de posse do bem imóvel, mas são feitas
restrições de caráter específico, podendo gerar direito a indenização, por haver
a possibilidade de exploração econômica.

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