Este documento apresenta as regras para a realização de uma prova sobre Direito Administrativo II na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A prova contém 2 questões que devem ser respondidas entre 10 a 30 linhas cada e entregues até 16 de junho de 2023. A primeira questão pede para discorrer sobre as diferenças entre 3 formas de contratação direta e a segunda sobre a justificativa da intervenção do Estado na propriedade privada e dois exemplos.
Este documento apresenta as regras para a realização de uma prova sobre Direito Administrativo II na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A prova contém 2 questões que devem ser respondidas entre 10 a 30 linhas cada e entregues até 16 de junho de 2023. A primeira questão pede para discorrer sobre as diferenças entre 3 formas de contratação direta e a segunda sobre a justificativa da intervenção do Estado na propriedade privada e dois exemplos.
Este documento apresenta as regras para a realização de uma prova sobre Direito Administrativo II na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A prova contém 2 questões que devem ser respondidas entre 10 a 30 linhas cada e entregues até 16 de junho de 2023. A primeira questão pede para discorrer sobre as diferenças entre 3 formas de contratação direta e a segunda sobre a justificativa da intervenção do Estado na propriedade privada e dois exemplos.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ – CAMPUS LONDRINA
DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO II
DISCENTE: PROF. ME. RUDÁ RYUITI FURUKITA BAPTISTA CURSO: DIREITO
TDE 2 – 1º SEMESTRE DE 2023 – VALOR TOTAL: 1,00 [RA 03]
Regras: a) Responda as questões de forma fundamentada. b) Mínimo 10 linhas – Máximo 30 linhas (cada questão) c) É permitida a consulta em material de apoio. d) A nota será atribuída com base no método comparativo de avaliação. Além da resposta padrão (espelho de resposta) a nota irá variar de acordo com a qualidade das respostas dos demais grupos (comparação). e) Entregar via CANVAS até 16/06/2023 (a entrega posterior ao prazo pode ensejar em decréscimo de nota) f) Pode ser realizado em grupo de até 04 pessoas, PORÉM, cada um deve fazer a entrega via CANVAS individualmente, indicando os membros do grupo expressamente no trabalho entregue.
ALUNOS: 1. Felipe de Oliveira 2. Luiz Ricardo Vaz 3. 4.
1) Discorra sobre a diferença entre as 03 (três) formas de contratação direta:
licitação dispensada, licitação dispensável e licitação inexigível (0,5pt) R: Licitação dispensável está prevista no artigo 24 da Lei 8.666/93 e trata das hipóteses de subjetividade para fazer ou não fazer a licitação e é utilizada em casos de emergência, calamidade pública ou em casos de guerra. Por outro lado, a licitação inexigível, prevista no artigo 25 da Lei 8.666/94, diz respeito a momentos em que a competição é inviável e tal inviabilidade ocorre quando não há competidores que ofereçam o mesmo produto com as características necessárias, sendo vedada a preferência por marca. Por fim, a licitação dispensada é aquela na qual o Estatuto Licitatório ordena a não realização de licitação em casos específicos dispostos no artigo 17, I e II da Lei 8.666/93, em que tratam dos casos de alienação de bens móveis e imóveis pela administração pública 2) O que justifica a intervenção do Estado na propriedade privada? Discorra sobre 02 (dois) exemplos de modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada (podendo usar qualquer fonte legal sobre o tema). (0,50 pt) R: A intervenção do Estado na propriedade privada é justificada por conta do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, em que as necessidades e benefícios da sociedade como um todo devem prevalecer sobre os interesses individuais ou particulares, visando o bem comum. Modalidade limitação administrativa: De acordo com Justen Filho, esta modalidade se baseia na alteração do regime jurídico privado da propriedade, no qual impõe restrição das faculdades de usar e fruir do bem imóvel. Como exemplo, tem-se o recuo imposto pela administração pública de calçada para a construção de prédios, em que aponta para uma restrição da faculdade de usar e fruir do bem imóvel privado. Modalidade servidão administrativa: Ainda de acordo com Justen Filho, esta modalidade se refere ao regime jurídico específico quanto ao uso e fruição de um bem imóvel e que acarreta dever de suportar e de não fazer, no qual pode gerar direito de indenização. É um ato administrativo unilateral, não ocasiona na perda da posse e incide sobre bens imóveis. Como exemplo, há a vedação de cultivo de áreas que sejam próximas a linhas de transmissão de energia elétrica. Neste caso, não há perda de posse do bem imóvel, mas são feitas restrições de caráter específico, podendo gerar direito a indenização, por haver a possibilidade de exploração econômica.