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Segundo o Código Civil tem-se duas formas de uso de bens públicos, o comum
e especial, previstos no art. 98 e seguintes do referido código. No que concerne
o critério comum não há qualquer discriminação entre usuários do bem
coletivo, tampouco há consentimento estatal para tal finalidade. Quanto ao uso
especial há a submissão ás regras especificas no que tange a utilização dos
bens públicos e seu consentimento estatal, aqui a pessoa que for usufruir terá
que pagar pelo uso.
É passível o controle externo dos atos administrativos por via judicial. Embora
que no que diz respeito ao mérito do ato discricionário, o mesmo por via de
regra não se aplica, o controle por parte do judiciário não pode ser feito, pois
tais atos são praticados tendo por base o juízo de conveniência e oportunidade
da administração pública. O art 5º, XXXV CF assegura que “ a lei não excluirá
da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;”, ou seja, diante
de ameaça ou lesão qualquer um poderá recorrer ao judiciário, o que pode
abranger o princípio da inafastabilidade da jurisdição. O judiciário não pode
analisar o mérito dos atos administrativos, mas pode examinar sob a ótica da
legalidade, sendo este seu limite de controle.