Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 – INTRODUÇÃO
A Lei 11.382/2006 instituiu uma nova modalidade expropriatória na
execução, ao lado da alienação judicial em hasta pública (arrematação), da
adjudicação e do usufruto executivo. Trata-se da alienação por iniciativa
particular. Como se verá adiante, embora o mecanismo ora instituído reúna
traços que já se apresentavam em outras figuras antes vigentes, ele também
possui características e uma abrangência geral inéditas – o que permite
qualificá-lo como verdadeira novidade.
O novo meio expropriatório é o segundo na ordem de preferência
estabelecida pelo legislador, à frente da própria arrematação. Nos termos do
art. 685-C do Código de Processo Civil (acrescido pela Lei 11.382/2006)1,
não havendo adjudicação, o credor pode pleitear que os bens penhorados
sejam alienados por sua própria iniciativa ou por intermédio de um corretor
credenciado perante o Poder Judiciário. Tal modalidade é aplicável a
quaisquer bens, móveis ou imóveis.
Obviamente, trata-se de uma tentativa de escapar dos percalços
burocráticos e do custo elevado da hasta pública, para ampliar as chances
de sucesso da expropriação executiva. Nesse sentido, a inovação põe-se ao
lado de uma série de outras alterações empreendidas pela Lei 11.382/2006
que buscam fazer com que a expropriação executiva não só efetivamente
*Livre-docente – USP. Doutor e Mestre – USP. Professor – UFPR. Advogado em Curitiba, São Paulo
e Brasília.
1 Adiante, os artigos citados sem expressa indicação do diploma a que pertencem referem-se ao
11
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
2 – CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
As seguintes características peculiarizam a alienação por iniciativa
privada, conferindo-lhe a condição de um meio expropriatório novo e
autônomo em relação às figuras até então previstas na disciplina geral da
execução.
12
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
13
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
14
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
15
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
16
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
17
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
4 Quanto a esse último aspecto, ver WAMBIER; ALMEIDA; TALAMINI. Curso avançado..., v.2, n.8.1,
p.203-204.
5 Em termos semelhantes, KNIJNIK, Danilo. A nova execução..., n.165, p.248.
6 Na mesma linha: KNIJNIK, Danilo. A nova execução..., n.167, p.249.
7 GAJARDONI, Fernando. Reflexões sobre o novo regime de expropriação..., n.4, p.191.
18
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
8 Admitindo a prorrogação do prazo, entre outros: GAJARDONI, Fernando. Reflexões sobre o novo
regime de expropriação..., n.4, p.191; KNIJNIK, Danilo. A nova execução..., n.165, p.248; BUENO,
Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma..., n.77, p.189; NEVES, Daniel Assumpção. Reforma...,
cap. 34, n.4, p.384.
9 Parcialmente no mesmo sentido: EDUARDO LAMY, para quem a violação do prazo jamais geraria
“qualquer prejuízo para o executado” (Considerações sobre a fase de expropriação..., n.4, p.91).
10 Nesse sentido: BUENO, Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma..., n.76, p.188; LAMY, Eduardo.
19
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
do corretor, sobre a qual não é dado ao juiz interferir. Melhor dizendo: toda
e qualquer providência publicitária que o juiz repute necessário adotar e vá
além daquilo que o corretor já se disporia normalmente a fazer não será
arcada pelo corretor. Nessa hipótese, o adiantamento da despesa caberá ao
exequente (art. 19).
20
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
11 ASSIS, Araken de. Manual..., n.286.2, p.732; CÂMARA, Alexandre. O novo regime..., n.IV, p.13.
12 SANTOS, Ernane Fidélis dos. As reformas de 2006..., n.32, p.82.
21
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
13 Nesse sentido: THEODORO JR., Humberto. A reforma da execução..., n.52, p.128, e Curso..., n.854,
p.365; ASSIS, Araken de. Manual..., n.286.2, p.731.
22
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
bem na avaliação14. É o que se infere da remissão que o art. 685-C, § 1º, faz
ao art. 680 – que trata, precisamente, da avaliação. Para ser autorizado valor
menor do que o da avaliação a lei precisaria ter feito referência não a tal
dispositivo, mas ao art. 692, que, tratando de hasta pública, permite a
expropriação do bem por valor menor do que o da avaliação, desde que não
seja vil.
Esse limite pode vir a prejudicar a flexibilidade e maior
espontaneidade econômica que se pretende conferir à alienação por
iniciativa privada15. Mas, além de explicitamente imposto pela lei, ele se
destina a conferir segurança e idoneidade à modalidade expropriatória em
questão. Em certa medida, é a contrapartida da inocorrência de um certame
licitatório. Quando há um procedimento formal destinado à disputa de
propostas dos interessados, tal procedimento presta-se a “calibrar” a
avaliação antes feita. O insucesso da primeira hasta significa que, a despeito
de o bem ter sido publicamente ofertado, ele não despertou interesse de
aquisição pelo montante em que foi avaliado. Daí justificar-se a redução de
seu valor, na medida da efetiva procura que há por ele – respeitando-se o
limite proibitivo do preço vil. Mas não existe semelhante mecanismo
público e objetivo de “calibragem” na figura da alienação por iniciativa
privada. A ausência de hasta pública impõe a avaliação como parâmetro
único – insuscetível de mitigação. Aliás, é o mesmo princípio que se aplica à
adjudicação. Se há indícios de que a avaliação está errada, conferindo ao
bem um valor maior do que ele merece, em princípio cabe fazer outra, e não
meramente a ignorá-la.
Para que se possa promover a alienação por iniciativa privada por
montante inferior ao da avaliação, é indispensável a concordância do
14 Nesse sentido: THEODORO JR., Humberto. A reforma da execução..., n.52, p.126, e Curso..., v.2, n.854,
p.365; LAMY, Eduardo. Considerações sobre a fase de expropriação..., n.4, p.91; BUENO, Cassio
Scarpinella. A nova etapa da reforma..., n.77, p.189; ASSIS, Araken de. Manual..., n.286.3, p.733;
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual..., parte II, cap.IV, n.9.2, p.369; WAMBIER, L. R.; WAMBIER,
Teresa; MEDINA. Breves comentários..., v.3, p.156-157; FERNANDES, Sérgio de Arruda. Atos de
expropriação..., n.7, p.1508, nota 33; MOREIRA, J. C. Barbosa. O novo processo..., 2ª parte, § 10,
n.III.1, p.255; QUARTIERI, Rita. Comentários..., n. 2 ao art. 685-C, p.270; CÂMARA, Alexandre. O novo
regime..., n.IV, p.13.
15 Por isso, há autores que pretendem negá-lo, sustentando que bastaria não se alienar o bem por
preço vil (v.g., KNIJNIK, Danilo. A nova execução..., n.165, p.248; GAJARDONI, Fernando. Reflexões
sobre o novo regime de expropriação..., n.4, p.191; NEVES, Daniele Assumpção. Reforma..., cap. 34,
n.4, p.385-387).
23
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
24
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
25
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
3.9 Garantias
Será indispensável o estabelecimento de garantias sempre que o
pagamento se fizer a prazo. Frequentemente se cogita de constituição de
hipoteca sobre o próprio bem alienado, quando se tratar de imóvel (tal
como está previsto para a aquisição parcelada em hasta pública – art. 690, §
1º, parte final)17. Ainda que não se deva descartar por completo essa solução,
convém considerar o emprego de outras garantias aptas a serem exercidas
de modo mais simples, como, p. ex., o seguro-garantia e a reserva de
domínio (C. Civil, arts. 521 e seguintes). Não é razoável multiplicar os
conflitos e as dificuldades para o exequente. Imagine-se que o adquirente
não cumpre o parcelamento e se previu hipoteca sobre o bem alienado.
Haverá necessidade de uma nova execução, agora para se cobrar o preço. E
o pior: é bem possível que mesmo esse preço, na sua totalidade, ainda não
sirva para cobrir integralmente o crédito objeto da primeira execução, sendo
necessária a continuidade dessa. Então, em vez de uma execução não
resolvida, haveria duas... Por isso, em tais situações, a venda com reserva de
domínio é a solução mais razoável (e que, de resto, seria a adotada nas
operações comuns de mercado...).
17 THEODORO JR., Humberto. A nova reforma..., n. 53, p.129; Curso..., v.2, n.856, p.366; QUARTIERI, Rita.
Comentários..., n.2 ao art. 685-C, p.271.
26
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
27
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
28
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
21 Nesse sentido: ASSIS, Araken de. Manual..., n.286.5, p.733; FERNANDES, Sérgio de Arruda. Atos de
expropriação..., n.7, p.1508.
29
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
30
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
23 MOREIRA, J. C. Barbosa. O novo processo..., 2ª parte, § 10, n. III.3; ASSIS, Araken de. Manual..., n.286,
p.731.
24 Como reconhece maciçamente a doutrina: BUENO, Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma...,
n.79, p.191; GAJARDONI, Fernando. Reflexões sobre o novo regime de expropriação..., n.4, p.190;
Assis, Araken de. Manual..., n.286.2, p.732; HOFFMAN, Paulo. Nova execução..., p.163; ALVES,
Francisco Glauber Pessoa. A nova execução..., n.5.8, p.1265; QUARTIERI, Rita. Comentários..., n.2 ao
art. 685-C, p.271; CÂMARA, Alexandre. O novo regime..., n.IV, p.13.
31
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
25V., p. ex., PEREIRA E SOUSA (Primeiras linhas..., § 423 e nota 802, p.344).
26Assim, CHIOVENDA (Instituições..., v.I, n. 87, p.354).
27 LIEBMAN. Processo de execução, n.68, p.150; DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições..., v.IV,
n.1.701, p.553; THEODORO JR., Humberto. Curso..., v.II, n.857, p.368; GRECO FILHO, Vicente. Direito
processual..., v.3, n.12.5, p.82; MOREIRA, J. C. Barbosa. O novo processo civil..., 2ª parte, § 10, n.VI..1,
p.256; SILVA, Ovídio Batista da. Curso..., v.2, n.13.1, p.100; NEVES, Celso. Comentários..., v.7, n.47,
p.92.
32
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
28 PONTES DE MIRANDA. Comentários..., t.X, n.3, p.270; ASSIS, Araken de. Comentários..., v.9, n.1, p.269,
e Manual..., n.274, p.701-702.
29 ASSIS, Araken de. Manual..., n.284, p.730; THEODORO JR., Humberto. A reforma da execução..., n.52.1,
p.128, e Curso..., v.2, n.855, p.365; FERNANDES, Sérgio de Arruda. Atos de expropriação..., n.7,
p.1507, nota 32. DANILO KNIJNIK também reconhece ser “meio executivo”, ainda que
desenvolvido em “procedimento híbrido” (A nova execução..., n. 163, p.246).
33
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
30 Sobre tais aspectos, v. WAMBIER; ALMEIDA; TALAMINI. Curso avançado..., v.2, n.10.11, p.260-261.
34
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
31 No mesmo sentido: KNIJNIK, Danilo. A nova execução..., n.163, p.245; GAJARDONI, Fernando.
Reflexões sobre o novo regime de expropriação..., n. 4, p.190.
32 Como já destacado em ocasião anterior (WAMBIER; ALMEIDA; TALAMINI. Curso avançado..., v.2,
n.10.10, p.259). No mesmo sentido, WAMBIER, L. R.; WAMBIER, Teresa; MEDINA. Breves
comentários..., v.3, p.157, AMARAL, Paulo Osternack. A nova configuração da execução..., n.12,
p.106.
35
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
36
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
37
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
38
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
14 – DIREITO INTERTEMPORAL
A alienação por iniciativa particular pode ser adotada inclusive nas
execuções instauradas antes do início da vigência da Lei 11.382/2006. Para
tanto, basta que ainda não se tenha iniciado o procedimento preparatório da
hasta pública, nomeadamente com a publicação de edital35. Se isso já houver
ocorrido, a opção pela via do art. 685-C dependerá do consenso entre as
partes.
Mas, como já se indicou, mesmo que os editais já estivessem
publicados por ocasião da vigência da nova lei, e desde que ainda não
realizada a hasta, também seria possível que o exequente, assumindo os
custos desses atos preparatórios, optasse pela alienação por iniciativa
privada (v. nº 3.1, acima).
De resto, nada impede que, sendo infrutífera a hasta inteiramente
realizada ou cujo procedimento iniciou-se antes da vigência da Lei
34 Contra: ALEXANDRE LAZZARINI, para quem a proposta fechada seria compatível com a alienação
por iniciativa privada (Considerações sobre a repercussão da recentes alterações do CPC..., n.5,
p.133).
35 Nesse sentido: FABIO TABOSA PESSOA, que inclusive ressalva a hipótese do consenso entre as
partes, a seguir cogitada (A Lei 11.382/2006 e o direito intertemporal, n.III.7, p.132), e CASSIO
SCARPINELLA BUENO (A nova etapa da reforma..., v.3, n.80, p.191-192).
39
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
15 – ARREMATE
O processo civil brasileiro – em especial a execução por quantia certa
– passou por diversas reformas nos últimos anos. Mas, ainda que em geral
as novas regras possam receber uma avaliação abstrata positiva, o sucesso
da execução civil no Brasil depende, acima de tudo, de uma clara tomada de
postura acerca dos resultados que se quer atingir.
A atividade jurisdicional executiva tem um fim claro e único: a
satisfação do crédito já consagrado no título executivo. Sob essa perspectiva,
todas as garantias que sem dúvida também vigoram em prol do réu da ação
executiva – em especial contraditório e menor onerosidade dos meios
empregados (proporcionalidade) – devem funcionar estritamente como
balizas destinadas a assegurar que a execução desenvolva-se nos limites do
necessário para a satisfação do crédito, de modo a não sacrificar o executado
mais do que o suficiente para que tal escopo satisfativo seja atendido. As
formalidades invocadas como garantias do executado – fator de controle da
atividade executiva – não podem ser hipertrofiadas a ponto de assumir uma
relevância divorciada da finalidade a que se destinam. Quando tal patologia
ocorre, tem-se o mero fetichismo das formas. Cai-se no estéril “garantismo”.
Nesse ponto, pode-se invocar recente ensaio de CARLOS ALBERTO A.
DE OLIVEIRA, em que se diferencia o “formalismo valorativo” (i.e., o respeito
às formalidades como meio de busca dos adequados resultados do
processo) do “formalismo excessivo” (i.e., o fetichismo das formas, acima
apontado). Como escreve o processualista gaúcho: “Nesse caso, o
formalismo se transforma no seu contrário: em vez de colaborar para a
realização da justiça material, passa a ser o seu algoz, em vez de propiciar
uma solução rápida e eficaz do processo (...)”, obsta “a que o instrumento
atinja a sua finalidade essencial”37.
Assim, mais do que de lei novas, a execução civil brasileira depende
da adequada aplicação das normas que a regem, tendo-se sempre em vista a
finalidade do processo executivo. Dois são os fatores que fazem com que em
geral sejam pífios os resultados de nossa execução civil. Por um lado, há a
36 Também nesse sentido, BUENO, Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma, n.80, p.192.
37 OLIVEIRA, Carlos Alberto A. de. O formalismo valorativo no confronto com o formalismo
excessivo. Revista Forense, v.388, p.11-28, 2006. O trecho transcrito está no n. 4, p. 19.
40
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
41
R EVISTA J URÍDICA 385 D OUTRI NA C IVI L
N OV EM BRO /2009
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Francisco Glauber Pessoa. A nova execução extrajudicial e outras alterações da lei
11.382/2006. In: ASSIS, A. de; ALVIM, E. A.; NERY JR., N.; MAZZEI, R.; WAMBIER, Teresa;
ALVIM, Thereza (orgs.). Direito civil e processo: estudos em homenagem ao Prof. Arruda
Alvim. São Paulo: RT, 2008.
AMARAL, Paulo Osternack. A nova configuração da execução à luz da Lei 11.382/2006.
Revista Dialética de Direito Processual. São Paulo: Dialética, v.57, 2007.
ASSIS, Araken de. Manual da execução. 11.ed. São Paulo: RT, 2007.
______. Comentários ao CPC. São Paulo: RT, 2000, v.9.
BUENO, Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma do CPC. São Paulo: Saraiva, 2007, v.3.
CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo regime da alienação de bens do executado. Revista
Dialética de Direito Processual. São Paulo: Dialética, v.53, 2007.
CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de direito processual civil. Tradução de G. Menegale, da
2ª ed. ital. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1965.
CUNHA, Leonardo José Carneiro da. As mudanças no processo de execução e seus
reflexos na execução fiscal. In: SHIMURA, S.; BRUSCHI, G. (orgs.). Execução civil e
cumprimento de sentença. São Paulo: Método, 2007, v.2.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. São Paulo: Malheiros,
2004, v.IV.
FERNANDES, Sérgio Ricardo de Arruda. Atos de expropriação forçada no processo de
execução e a Lei 11.382/2006. In: ASSIS, A. de; ALVIM, E. A.; NERY JR., N.; MAZZEI, R.;
WAMBIER, Teresa; ALVIM, Thereza (orgs.). Direito civil e processo: estudos em
homenagem ao Prof. Arruda Alvim. São Paulo: RT, 2008.
GAJARDONI, Fernando da Fonseca. Reflexões sobre o novo regime de expropriação de
bens introduzido pela Lei 11.382/2006. In: SHIMURA, S.; BRUSCHI, G. (orgs.). Execução
civil e cumprimento de sentença. São Paulo: Método, 2007, v.2.
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v.3.
HOFFMAN, Paulo et al. Nova execução de título extrajudicial: Lei 11.382/2006 comentada
artigo por artigo. São Paulo: Método, 2007.
KNIJNIK, Danilo et al. In: OLIVEIRA, C. Alberto A. de. (org.). A nova execução de títulos
extrajudiciais. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
LAMY, Eduardo de Avelar. Considerações sobre a fase de expropriação na nova
sistemática da execução civil. In: SHIMURA, S.; BRUSCHI, G. (orgs.). Execução civil e
cumprimento de sentença. São Paulo: Método, 2007, v.2.
LAZZARINI, Alexandre Alves. Considerações sobre a repercussão da recentes alterações
do CPC na Lei de Falências e Recuperações Judiciais. Revista do Advogado, (intitulada:
Processo civil: em reforma). São Paulo: AASP, v.92, 2007.
LIEBMAN, Enrico Tullio. Processo de execução. Atualização de J. Munhoz de Mello. 4.ed.
São Paulo: Saraiva, 1980.
MOREIRA, José Carlos Barbosa. O novo processo civil brasileiro. 25.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2007.
42
D OUTRI NA C IVI L
R EVISTA J URÍDICA 385
N OV EM BRO /2009
NEVES, Celso. Comentários ao CPC. 7.ed. Rio de Janeiro, Forense, 1999, v.7.
NEVES, Daniel Amorim Assumpção et al. Reforma do CPC. São Paulo, RT, 2007, v.2.
OLIVEIRA, Carlos Alberto Alvaro. O formalismo valorativo no confronto com o
formalismo excessivo. Revista Forense. Rio de Janeiro: Forense, v.388, 2006.
PESSOA, Fabio Guidi Tabosa. A Lei 11.382/2006 e o direito intertemporal. In: SHIMURA, S.;
BRUSCHI, G. (orgs.). Execução civil e cumprimento de sentença. São Paulo: Método, 2007,
v.2.
PONTES DE MIRANDA. Comentários ao CPC. 2.ed., Rio de Janeiro, Forense, 2002, t.X.
QUARTIERI, Rita et al. Comentários à execução civil. São Paulo: Saraiva, 2007.
RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de execução civil. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007.
SANTOS, Ernane Fidélis. As reformas de 2006 do CPC: execução dos títulos extrajudiciais.
São Paulo: Saraiva, 2007.
SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de processo civil. 5.ed. São Paulo, RT, 2002, v.2.
SOUZA, José Joaquim Caetano Pereira e. Primeiras linhas sobre o processo civil (adaptada ao
foro do Brasil até 1877 por A. Teixeira de Freitas). Rio de Janeiro: Garnier, 1907.
TALAMINI, Eduardo. Direito de desistência de aquisição de bem em execução. In:
SHIMURA, S.; BRUSCHI, G. (orgs.). Execução e cumprimento de sentença. São Paulo: Método,
2007, v.2.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 41.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2007, v.II.
______. A reforma da execução do título judicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
WAMBIER, Luiz Rodrigues; ALMEIDA, Flávio R. C.; TALAMINI, Eduardo. Curso avançado de
processo civil. 10.ed. São Paulo, RT, 2008, v.2.
______; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; MEDINA, José Miguel Garcia. Breves comentários
à nova sistemática processual civil. São Paulo, RT, 2007, v.3.
43