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i. Elemento Subjectivo: Segundo este elemento, para que se lance mão à uma
acção executiva, é necessário exista um titular do direito violado.
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4. COMO SE CLASSIFICAM AS ACÇÕES EXECUTIVAS?
R: As acções executivas podem ser classificadas, quanto ao fim e quanto à forma.
i. Quanto ao fim:
b) – Accçõe Executivas para entrega de coisa certa (arts. 928.˚ a 937.˚ todos do
CPC). Estes tipos de acções, destinam-se ao cumprimento coercivo da obrigação de
entrega de coisa certa.
a) – Execuções Ordinárias. São aquelas cujo valor exceda a alçada da relação (art.
465.˚, n˚1 do CPC);
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v. Princípio da igualdade das partes. Este princípio deve ser entendido como se
referindo a uma igualdade de meios. Assim, por força do seu conteúdo, as partes, no
decurso do processo, devem ter os meios processuais iguais para a defesa dos seus
interesses (art. 23.˚ da CRA).
2. Fase da Penhora
4. Fase do Pagamento;
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Excepções: existem bens que não respondem por certas dívidas do devedor, bem
como existem bens que, pela sua natureza, são impenhoráveis.
- absoluta e e relativa. A ideia geral é a de que o bem em causa não pode ser
penhorado ou, a sê-lo, somente em certas condições. Os bens que não podem ser
penhorados são absolutamente impenhoráveis (art. 822.˚, n˚1 do CPC); Os bens que, não
podendo em regra se penhorados, podem sê-lo em circunstâncias especiais ou para
pagamento de certas dívidas, são bens relativamente penhoráveis (art. 823.˚ excepto a al.
c) do CPC).
- total ou parcial. Certos bens podem ser totalmente penhorados. Porém os soldos
dos militares, os proventos dos funcionários públicos, os vencimentos e salários de
qualquer empregado ou trabalhador, as prestações períodicas pagas à título de
aposentação, reforma, auxílio, indemnização por acidente ou renda vitalícia, etc.
Correspondem a bens sujeitos à penhorabilidade parcial;
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d) – Fases da penhora. A penhora, no que diz respeito a fase da sua execução
compreende algumas subfases:
i. Nomeação dos bens à penhora (art. 833.˚, 836.°, 837.° todos do CPC);
ii. Despacho da Penhora (839.˚ e 838, n˚1, todos do CPC);
iii. Efectivação da Penhora (848.° e 866.° CPC; 838.˚, n˚3; 819.˚ CC e 221.˚ Código de
Registo Predial);
iv. Entrega ao fiel depositário;
v. Registo na conservatória (art. 838.˚ e ss do CPC e do 819.˚ CC);
vi. Levantamento da penhora. A penhora levanta-se efectivamente, quando se verifica os
seguintes casos:
a) – Extinção da acção executiva;
b) – Procedência dos embargos do executado;
c) – Desistência do exequente;
d) – Desaparecimento do bem penhorado;
e) – A não observância do princípio da auto-responsabilidade (art. 847.˚ CPC).
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15. FALE DA ACÇÃO EXECUTIVA ESPECIAL
R: A acção executiva especial é aquela que aplica-se aos casos expressamente
designados na lei (art. 460.˚, n˚2ª, do CPC). E estes podem ser:
1. Execução por despejo: É um meio processual que se destina a efectivar a
cessação do arrendamento, independentemente do fim a que este se destina, quando o
arrendatário não desocupe o locado na data prevista na lei ou na data fixada por
convenção entre as partes, podendo ser cumulado o pedido de pagamento de rendas não
pagas. Este tipo de acção é regulado nos termos dos artigos 985.° e seguintes do CPC.
2. Venda e Adjudicação do penhor: É um acto judicial, dentro da expropriação de
bens, que tem como objectivo transferir a posse de um bem de um devedor a um credor,
dentro de uma execução de dívida. Com a adjudicação, a dídiva é quitada a partir da
transferência do bem. Esta acção é regulada pelos artigos 1008.° a 1013.° do CPC.
3. Posse ou entrega judicial: É a existência de um título translativo da propriedade
da coisa em favor do requerente, e esse tipo de acção vem regulado no artigo 1044.° do
CPC.
4. Execução especial por alimentos: Trata-se de uma norma que pretende
defender os interesses do credor dos alimentos mas também do devedor, quando este se
encontre obrigado, por falta de liquidez, a vender bens para o pagamento de uma dívida
alimentar. Quer um, credor, quer outro, devedor, deverão sempre ser acompanhados de
advogado. Esta acção tem a sua fundamentação legal nos termos dos artigos 1018.° a
1121.° todos do CPC.
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