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Sistemas agrícolas de produção

4. Sistema agrícola de produção

Veja abaixo os principais sistemas agrícolas do Brasil e suas características:

Sistema Intensivo

Este tipo de sistema é encontrado principalmente no Sul e Sudeste. Suas características são:

Uso contínuo do solo.


Rotação de cultivos.
Fertilizantes.
Selecção de sementes.
Selecção de espécies.
Mecanização.
Grande rendimento.
Produção por hectare.
Mão-de-obra abundante e qualificada.
Terra escassa.

Sistema Extensivo

É o tipo de sistema mais utilizado. Suas características são:

Desflorestando.
Esgotamento dos solos.
Rotação de solos.
Pequeno rendimento.
Produção por homem.
Terra abundante.
Mão-de-obra escassa e não - qualificada.

Dentro do sistema extensivo aparece outro sistema conhecido popularmente como “roça”, e que
no Brasil é bastante utilizado. Suas características são: uso de técnicas rudimentares e com pouco
adubo, provocando o esgotamento da terra e o seu abandono, ou seja, é um sistema que resulta
numa agricultura de baixo rendimento.

Sistema Plantatio

É um sistema bastante antigo, que começou a ser aplicado no Brasil na época colonial, com o
cultivo da cana-de-açúcar.
Suas características são:

Domínio Geográfico: áreas tropicais.


Monocultura.
Grandes estabelecimentos.
Capitais abundantes.
Mão-de-obra numerosa e barata. Alto nível tecnológico.
Trabalho assalariado.
Aproveitamento agro-industrial da produção.
Cultivos destinados á exportação.
Grande rendimento.

Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma região; isso se refere às formas de vida
que cobrem os solos, as estruturas espaciais ou qualquer outra medida específica ou geográfica
que possua características botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se refere
exclusivamente à composição das espécies. É o conjunto de plantas nativa de certo local que se
encontram em qualquer área terrestre, desde que nesta localidade haja condições para o seu
desenvolvimento. Tais condições são: luz, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é
indispensável a água.

Além de possibilitar a existência da vegetação, esses fatores também condicionam suas


características. A vegetação suporta funções críticas na biosfera, em todas as possíveis escalas
espaciais. Primeiro, a vegetação regula o fluxo de numerosos ciclos biogeoquímicos (ver
biogeoquímica), mais criticamente as de água, de carbono e nitrogênio, além de ser um fator
importante nos balanços energéticos. Esses ciclos são importantes não somente para os padrões
globais de vegetação, mas também para os de clima. Em segundo lugar, a vegetação afeta as
características do solo, incluindo seu volume, sua química e textura, por meio da produtividade e
da estrutura da vegetação. Vegetação é também extremamente importante para a economia
mundial, em especial no uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, mas também na
produção mundial de alimentos, madeira, combustível e outros materiais.

Talvez o mais importante, e muitas vezes esquecido, na vegetação global (incluindo algas
comunidades) tem sido a principal fonte de oxigênio na atmosfera, permitindo que o sistema de
metabolismo aeróbico evolua e persista. Finalmente, a vegetação é psicologicamente importante
para o homem, que evoluiu quando em contato direto com a dependência da vegetação, através
de alimento, abrigo e remédios.

Classificação

Grande parte do trabalho sobre a classificação vegetativa provém de ecologistas europeus e


norte-americanos, e eles possuem diferentes abordagens. Na América do Norte, os tipos de
vegetação são baseados em uma combinações dos seguintes critérios: clima padrão,
comportamento do vegetal, fenologia e/ou formulário do crescimento, e espécies dominantes. Na
Europa, a classificação baseia-se frequentemente, por vezes inteiramente, na atenção em relação
à composição florística (espécie) sozinha, sem referência explícita ao clima, ao crescimento de
fenologia ou outras formas. Na forma da América, os níveis hierárquicos, da forma mais geral à
mais específica, são os seguintes: sistema, classe, subclasse, grupo, formação, aliança,
associação.

Os vegetais necessitam de quantidades de água ou umidade variáveis. Dessa forma, pode se


classificar três tipos de vegetação quanto à umidade:

 Vegetação hidrófila: Vegetação adaptada à grande umidade. As raizes desses vegetais são
pequenas e as suas folhas são grandes para facilitar a evapotranspiração, além de possuírem
caules bastantes desenvolvidos. Exemplo: Bananeira.

 Vegetação xerófila: Vegetação adaptada à aridez. Possui raízes compridas, aprofundando-se


bastante no solo para buscar água. Apresenta folhas pequenas e muitas vezes cobertas de ceras,
para diminuir a evaporação (perda de água). Possuem também, folhas em forma de espinhos
para diminuir a evaporação. Exemplo: Caatinga.

 Vegetação tropófila: Vegetação adaptada à variações de umidade, segundo a estação, seca ou


chuvosa. As plantas são de características caducifólios (plantas que perdem as folhas em
estações secas ou frias). Exemplo: Cerrados
Estrutura

Zonas úmidas de mar doce.

A principal característica da vegetação mundial é a sua estrutura tridimensional, por vezes


referida como a sua fisionomia, ou arquitetura. A maioria das pessoas tem uma compreensão
dessa ideia através da sua familiaridade com termos como "selva", "mata", "pradaria" ou
"várzea"; estes termos evocam uma imagem mental de como é essa aparência vegetacional.
Então, "prados" são relvadas, "região tropical" são densas florestas tropicais do mundo, "regiões
altas e escuras", savanas de árvores com paisagem coberta de ervas, etc.

Obviamente, uma floresta tem uma estrutura muito diferente da de um deserto ou um quintal
gramado. Os ecologistas possuem uma visão de estrutura em níveis mais detalhados do que isso,
mas o princípio é o mesmo. Assim, uma floresta nunca é completamente igual a outra em relação
á sua estrutura; as florestas tropicais são muito diferentes das florestas da savana, que diferem
das florestas do alpino. As florestas subtropicais brasileiras, por exemplo, possui suas diferenças
se comparadas às florestas tropicais, etc.

A estrutura é determinada por uma combinação de interacção em factores históricos e


ambientais, e de composição de espécies. Entre a formação da estrutura, conta principalmente a
distribuição de vegetais, a altitude e, algumas vezes o clima.

Flora e Fauna
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam
três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta
aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o
habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes,
tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens,
quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.

Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afectada pela
guerra, estão em recuperação parques, como o parque Nacional de Gorongosa que foi um dos
melhores de África, este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios
ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e económicos a toda a humanidade.

O arque esta localizado na


província de Sofala numa área de 3.770km2, no extremo sul do grande vale do Rift da África
Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-
no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura quer para quem procura o
lazer. Destacando-se ainda as reserva de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu na foz do
Zambeze onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa
respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque
da reserva natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies
marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.

Terra arável

A agricultura moderna normalmente usa largos campos como esse em Dorset, Inglaterra.

Na geografia, terra arável (do Latim arare, arar) é um termo da agricultura, o que significa que
a terra pode ser usada para o cultivo.1 O termo é distinto de "terra cultivada" e inclui todos os
terrenos onde o solo e o clima são adequados para a agricultura, incluindo as florestas e campos
naturais e as áreas abrangidas pela ocupação humana. De acordo com um relatório da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a área de terra global
sem restrições de fertilidade do solo é maior do que 31,8 milhões de quilômetros quadrados e
uma área cultivável potencial total é de cerca de 41,4 milhões de quilômetros quadrados.2

Embora limitada por massas de terra e pela topologia, a quantidade de terras aráveis, tanto
regional quanto globalmente, flutua devido a fatores climáticos e humanos, como irrigação,
desmatamento, desertificação, terraplanagem, aterro e expansão urbana. Os pesquisadores
estudam o impacto dessas mudanças na produção de alimentos.3 4

A parte mais produtiva de terras aráveis é onde sedimentos são deixados pelos rios e do mar em
épocas geológicas. Nos tempos modernos, os rios geralmente não inundam o máximo de terra
agrícola, devido às exigências de controle de inundações de apoio à agricultura intensiva
necessária de uma terra densamente povoada.

Produção Animal Orgânica

Este tipo de produçã o, de forma alguma pode ser confundida com a produçã o
animal natural moderna, que utiliza técnicas e insumos naturais em
substituiçã o à s prá ticas convencionais hoje usadas no controle e tratamento
das principais doenças e parasitas que afectam a produçã o animal, sem que
isso se constitua em qualquer risco ou retrocesso nos seus índices de
produtividade.

Uma Evolução da Produção Animal Natural

A Produção Animal Orgânica é aquela que integrada à produção vegetal orgânica, visa
reciclagem de nutrientes e uma maior independência de insumos vindos de fora da propriedade.
O manejo dos rebanhos deve respeitar os princípios do comportamento animal, adequando as
necessidades de espaço, alimentação e o conforto de cada espécie, visando a sanidade e a
produção de alimentos de maior valor nutritivo, isentos de resíduos químicos prejudiciais à saúde
humana.

No início da década de 70, a denominação produção animal natural, definia a produção sem a
utilização de qualquer insumo químico. Passados 30 anos, no início do terceiro milênio, é
possível que ainda existam algumas propriedades onde se pratica essa forma de produção com
taxas de desfrute absolutamente negativas.
Este tipo de produção, de forma alguma pode ser confundida com a produção animal natural
moderna, que utiliza técnicas e insumos naturais em substituição às práticas convencionais hoje
usadas no controle e tratamento das principais doenças e parasitas que afetam a produção animal,
sem que isso se constitua em qualquer risco ou retrocesso nos seus índices de produtividade.

A proposta da produção natural está apoiada no fato de que a simples adoção dos insumos
naturais na produção, ou a não utilização de qualquer insumo químico (antibióticos, inseticidas,
hormônios), embora resulte em carne de melhor qualidade e menor custo, não garante ao produto
final todas as características dos orgânicos.

Para um produto ser considerado orgânico não basta ter rastreabilidade, utilizar os insumos
naturais ou simplesmente não utilizar qualquer insumo. Por exigência dos consumidores
representados pelas certificadoras, existe a necessidade de se adotar todo um programa com
planejamento e controles adequados a cada propriedade, de acordo com as normas
internacionais.

Normas estas específicas para este tipo de atividade, que englobam todo o processo de produção,
desde a qualidade da água, do solo, das pastagens, das rações, dos suplementos, da adubação, dos
medicamentos, dos aditivos, dos inseticidas, da genética, do manejo, do conforto animal, do
transporte, do abate, do processamento, da embalagem, da rotulagem e, finalmente, do selo de
identificação da certificadora para a comercialização.

Estes esclarecimentos são necessários para informar aos pecuaristas que não basta manter o
animal a pasto ou a campo para que a produção seja considerada orgânica. Tanto a Instrução
Normativa n° 007 do Ministério da Agricultura como as normas das certificadoras
internacionais, preconizam um período de 2 a 3 anos para que uma propriedade seja adaptada e
possa obter o credenciamento como produtora orgânica, depois dos animais terem sido
submetidos a exames de qualidade e pureza. Para quem não utiliza qualquer tecnologia, o
caminho para a produção orgânica, não é tão curto quanto parece à primeira vista, mas também
não é tão longo para quem pensa em produzir ou já está operando com algumas técnicas e
controles convencionais.

A proposta de produção animal natural visa auxiliar o pecuarista na comprovação da viabilidade


de manter altos índices de produção e redução de custos, utilizando técnicas e insumos naturais,
em substituição dos antibióticos como fatores de crescimento, hormônios sintéticos, inseticidas,
vermífugos e adubos químicos.

As diversas certificadoras que atuam no Brasil oferecem cursos e treinamentos especializados


para fornecer aos produtores, informações adequadas para que cada criador possa iniciar o seu
próprio processo de transição.

As universidades começam a se movimentar, oferecendo seminários e cursos de especialização e


a Embrapa também se movimenta com seus Centros de Pesquisa, seguida pelas empresas de
pesquisas estaduais e outras empresas de consultoria independentes.
Em todos os casos, pouca atenção tem sido dedicada ao uso dos microorganismos benéficos não
geneticamente modificados na produção animal. Entretanto, os resultados de pesquisas
científicas confirmados por mais de 2.000 criadores em todo o Brasil e no exterior, nos permite
afirmar com segurança que esses microorganismos se constituem no insumo básico para garantir
a prevenção, controle e tratamento das principais doenças que acometem as criações.

Desta forma, quem pretende ter altos índices de produtividade na produção animal natural,
orgânica, biológica, nativa, biodinâmica ou na permacultura, não poderá prescindir dos
microorganismos não geneticamente modificados, das plantas medicinais de efeitos inseticidas e
repelentes (nim, citronela, primavera, erva-de-santa-maria, eucalipto, alho, hortelã, semente de
abóbora, semente de mamão, etc.), da adubação orgânica (compostagem) e de outros recursos
naturais que contribuem em favor da vida.

Boi Verde e Boi Orgânico

Existe uma confusão entre Boi Verde e Boi Orgânico; Boi Verde é somente aquele criado a
pasto, podendo receber todo tipo de agroquímicos. Já o Boi Orgânico deve seguir as seguintes
regras:

 Drogas hormonais;

 Tranqüilizantes sintéticos;

 Drogas estimulantes;

 Anti-helmínticos sintéticos;

 Anti-oxidantes;

 Nitrogenados e quimioterápicos;

 Hormônios;

 Agrotóxicos;

 Pigmento para acentuar a cor, aromatizantes e flavorizantes nos produtos processados;

 Compostos arsenicais;

 Hormônios e os promotores de crescimento e de lactação sintéticos, administrados por


qualquer via;

 Estabulação permanente dos animais;


 Formas de manejo e transporte que levem ao sofrimento, estresse ou alteração do
comportamento dos animais;

 No abate é  proibido o uso de bastões elétricos;

 Alimento de origem animal são proibidos.

Fonte: Revista Eco 21: www.agrorgânica.com.br Autor: Laudemar de Amorim,


lamorim@lamorim.com.br

Tags Animais Animal Orgânico

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Clima Cobertura do solo Como Fazer Comprimento da rampa Conceito Conservação
Conservação Ambiental Consumo Contaminação Contaminação ambiental Controle

Controle Ambiental Controle de praga Corte Critérios Cupim Dano e efeitos

ambientais DDT Declive Definição Dejetos Desertificação Dessalinização Dioxina

Doenças Ecologia Educação Energia Alternativa Erosão Estrutura EXemplos


Exploração Extensão Extinção Feijão Fertilização Fertilizantes Fitoterápico Florestal

Florestas Fontes Energéticas Frutas Nativas Gado de corte Hidropônico História

Impactos Ambientais Indicadores Inseticidas Lodo Mandioca Manejo Manejo


Sustentável Mata Atlântica Medicina Meio Ambiente Migratória Monitoramento Mosca-

dos-chifres Nitrogênio Objetivos Ondas do mar Orgânico Pantanal Pastagem

Pecuária Pesquisa Científica Pimenta Planejamento Planta medicinal Planta


Tóxicas Plantas Polpa congelada Princípios Procedimento Procedimentos Proibidos

Produção Produtividade Produtos Programas Projetos Propriedade do solo Qualidade


Nutricional Queimada Reciclagem Recuperação Ambiental Reflorestamento Roraima

Rural Selos Sistema Educativo Situação Soja Solos Suinocultura Técnicas


Tecnologia Tipos de Agricultura Tratamento Tratamento de Efluentes Urbano Uso do
Solo Usos Vantagens Veneno Vento

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A Importância de Estudar o Solo


A população em geral desconhece a importância do solo, o que contribui para ampliar processos
que levam à sua alteração e degradação.  

O solo é um componente fundamental do ecossistema terrestre pois, além de ser o principal


substrato utilizado pelas plantas para o seu crescimento e disseminação, fornecendo água, ar e
nutrientes, exerce, também, multiplicidade de funções como regulação da distribuição,
escoamento e infiltração da água da chuva e de irrigação, armazenamento e ciclagem de
nutrientes para as plantas e outros elementos, ação filtrante e protetora da qualidade da água e do
ar.

Como recurso natural dinâmico, o solo é passível de ser degradado em função do uso inadequado
pelo homem, condição em que o desempenho de suas funções básicas fica severamente
prejudicado, o que acarreta interferências negativas no equilíbrio ambiental, diminuindo
drasticamente a qualidade vida nos ecossistemas, principalmente naqueles que sofrem mais
diretamente a interferência humana como os sistemas agrícolas e urbanos.
O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de informações do papel que o mesmo
exerce na natureza e sua importância na vida do homem, são condições primordiais para sua
proteção e conservação, e uma garantia da manutenção de meio ambiente sadio e auto-
sustentável.

No entanto, o espaço dedicado a este componente do sistema natural é freqüentemente nulo ou


relegado a um plano menor nos conteúdos de ensino fundamental e médio, tanto na área urbana
como rural.

A população em geral desconhece a importância do solo, o que contribui para ampliar processos
que levam à sua alteração e degradação.

Vários estudos mostram que há uma grande lacuna no ensino de solos nos níveis fundamental e
médio. O conteúdo "solo" existente nos materiais didáticos, normalmente está em desacordo com
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e, freqüentemente, encontra-se desatualizado,
incorreto ou fora da realidade brasileira.

Este conteúdo é ministrado de forma estanque, apenas levantando aspectos morfológicos do solo,
sem relacionar com a utilidade prática ou cotidiana desta informação, causando desinteresse
tanto ao aluno quanto ao professor.

Classificação dos Sistemas de Produção Animal


A classificação foi adaptada de Sere e Steinfeld (1996) que definiu sistemas de produção animal
apenas aqueles nos quais mais de 90% da matéria seca fornecida aos animais provém de pastos
naturais, pastagens, forragens anuais e alimentos comprados e menos de 10% do valor total da
produção resulta de actividades agrícolas não relacionadas com a produção animal. Sere e
Steinfeld definiram também sistemas mistos (ver abaixo).

Neste 'toolbox', foram identificados subsistemas adicionais para criar agrupamentos


relativamente homogéneos para a descrição do impacto ambiental. Contudo, embora a definição
implique sistemas distintos, as actuais pressões sobre a produção animal provocam o esbatimento
dos limites entre um sistema e outro, p.ex. sistemas mistos que utilizam alimentos produzidos
externamente podem tornar-se difíceis de distinguir dos sistemas industriais.

Definições gerais dos três tipos de sistemas usados no "Toolbox" são apresentadas a seguir.

Pastoreio Misto Industrial

Em alternativa, descrições mais detalhadas podem encontrar-se nas páginas do nível seguinte
carregando nos botões verdes.
 
Sistemas de Pastoreio

Sistemas de produção animal nos quais mais de 90% da matéria seca fornecida aos animais
provém de pastos naturais, pastagens, forragens anuais e alimentos comprados e menos de 10%
do valor total da produção resulta de actividades agrícolas não relacionadas com a produção
animal. As taxas anuais de encabeçamento são inferiores a 10 unidades gado por hectare de terra
agrícola.

Em termos de produção total, os sistemas de pastoreio fornecem apenas 9% da produção global


de carne. Os animais em pastoreio estão frequentemente associados com sobrepastoreio,
degradação dos solos e deflorestação, mas existem também efeitos positivos dos sistemas de
pastoreio sobre o ambiente e a produção animal é a única fonte de rendimento para 20 milhões
de famílias de pastores.

Descrevem-se sistemas de pastoreio para cada uma das seguintes regiões.

 Arida.

 Semiárida.

 · Sub-húmida e Húmida.

 Temperada e Terras Altas Tropicais.

As características destas regiões e um mapa podem ser encontradas em Zonas Agro-ecológicas.

O impacto ambiental depende ainda de o gado se deslocar para encontrar alimento (móvel), se
depende de pastagens comunais locais (sedentário) ou se tem acesso a alimentos suficiente
dentro dos limites da exploração (ranchos e herdades).
 

Sistemas Mistos

Os sistemas mistos são definidos por Sere e Steinfeld (1996) como aqueles nos quais mais de
10% da matéria seca fornecida ao gado provém de subprodutos agrícolas e/ou restolho ou mais
de 10% do valor da produção tem origem em actividades agrícolas não relacionadas com a
produção animal.

Globalmente, os sistemas agrícolas mistos produzem a maior parte do total da carne (54%) e do
leite (90%) e a produção mista é o sistema mais importante para os pequenos produtores em
muitos países em desenvolvimento. A produção agrária mista é provavelmente o mais benigno
dos sistemas de produção agrícola, uma vez que existem muitas oportunidades para a reciclagem
de nutrientes.

O impacto destes sistemas sobre o ambiente dependerá da fonte de alimentação e assim


descrevem-se diferentes sistemas consoante os alimentos provêm de:

 Pastoreio comunal.

 Resíduos de culturas.

 Processos de corte e transporte.

 Produzidos na exploração.

 Alimentos vindos do exterior

Sistemas Industriais

Estes sistemas têm uma taxa de encabeçamento superior a 10 unidades gado por hectare de terra
e <10% da matéria seca fornecida aos animais é produzida na exploração. (Isto é semelhante à
classificação de Sere e Steinfeld: Sistemas de Produção Animal Sem Terra).

Os sistemas industriais garantem >50% da produção global de carne de porco e de aves e 10% da
produção de carne de bovino e ovino. Dependem de fornecimentos externos de alimentos,
energia e outros factores de produção e a procura destes factores de produção pode por isso ter
efeitos sobre o ambiente em regiões diferentes daquelas onde decorre a produção.

O impacto da produção animal sobre o ambiente, nestes sistemas depende das espécies:

 Produção de aves (frangos de carne e poedeiras).

 Produção de porcos.

 Produção intensiva de carne de ruminantes.

 Produção leiteira urbana de grande escala.

E do processamento dos factores de produção (fornecimento de rações) e do produto final


(produtos de origem animal).

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PROGRAMAS / África / Moçambique

Moçambique

A necessidade de apostar na agricultura em


Moçambique
A aposta excessiva nos recursos naturais é perniciosa para Moçambique. O alerta é dado por
economistas e políticos moçambicanos, preocupados com a negligência do setor agrícola pelo
Governo de Maputo.
Moçambique agricultura

Em Moçambique, economistas e políticos lançaram o alerta: o Governo não pode cometer o erro
de preterir o desenvolvimento da agricultura a favor dos recursos naturais. Os especialistas são
da opinião não obstante a descoberta recente de enormes reservas destes recursos, a agricultura
tem que continuar a ser o esteio do desenvolvimento. Sugerem que haja mais investimentos na
mecanização da agricultura. Mas a realidade é outra, salientam: o investimento para o setor é
pouco quando comparado com outras áreas.

Não é a opinião do ministro da agricultura, José Pacheco, que considera que o executivo está a
tratar o setor de forma prioritária. Assim, de entre várias apostas, há planos para produzir 300 mil
toneladas de arroz na presente campanha agrícola, diz este governante: “Estamos no bom
caminho para reduzir o défice alimentar na importação do arroz. Iremos contratar mais 380
extensionistas para assistir os nossos produtores na luta contra a pobreza”.
Produção de arroz em Chinde

Planos do Governo deparam com ceticismo

Os planos não estão a convencer os políticos da oposição. O deputado do Movimento


Democrático de Moçambique, Arnaldo Chalaua, sugere que se deve aplicar critérios científicos
no desenvolvimento da agricultura: “Se Moçambique elege a agricultura como base de
desenvolvimento, não pode fazê-lo com o uso da enxada de cabo curto. É tão importante como
necessário apostar na agricultura mecanizada”. Chalaua defende que há que elaborar uma nova
estratégia de política agrária e que o país deve finalmente começar a apostar nesta área “que é de
extrema importância para combater a pobreza, a fome”..

A mecanização deve ser uma prioridade, defendem os analistas

Por seu lado, o deputado da Renamo, James Marcos, considera o orçamento para agricultura
insuficiente: “A agricultura tem sido um falhanço em Moçambique por falta de dinheiro. Sendo
base de desenvolvimento, tinha que ter prioridade de topo na alocação dos fundos”. Marcos
exige, por isso, mais fundos para concretizar os planos anunciados pelo Governo: “Esse é que é o
problema. Se não tivermos dinheiro, não teremos uma agricultura mecanizada.”

Economistas definem prioridades


O economista moçambicano, António Tibane, diz ser urgente investir no regadio de Chókwe, na
província de Gaza, para dinamizar a produção do arroz: “O primeiro ponto é uma questão de
engenharia. Porque de há um tempo para cá, infelizmente, ocorre uma situação em que um
gigante, que é o regadio de Chókwe, começa perder água das valas, simplesmente por não haver
manutenção. Não é possível termos um gigante daqueles sem nenhum plano de manutenção.”

A agricultura garante a subsistência de grande parte da população

Também o economista, António Cumbana, faz sugestões práticas que podiam ser levadas a cabo
de imediato. Cumbana defende que se pode tirar proveito dos resíduos dos recursos minerais
para servirem de fertilizantes, e desenvolver desta forma a agricultura: “Quando fazemos o
processamento e refinação do gás, naturalmente temos os subprodutos, que podem ser usados
para, por exemplo, para alimentar a indústria do plástico e poderão também ser usado para a
indústria dos adubos.”

Recorde-se que o governo, num passado recente, incentivou a produção da jatrofa e alguns
camponeses chegaram a abandonar a produção da mandioca, do milho, do feijão a favor daquele
biocombustível.

Autor: Romeu da Silva (Maputo)


Edição: Cristina Krippahl/António Rocha
A necessidade de apostar na agricultura em Moçambique

DW.DE

Camponeses moçambicanos desconfiam do projeto Pro-Savana

Discussão sobre o plano Pro-Savana, parceria de Moçambique com outras nações no setor de
Agronegócio, volta à pauta com o início da semana do Brasil no país (12.11.2012)

Governo moçambicano desaloja milhares de camponeses

Um projecto chinês de produção de arroz no Chokwé, no sul de Moçambique, leva governo a


desalojar cerca de 80 mil camponeses e pastores. A maior incerteza da comunidade é com
relação a alimentação. (06.11.2012)
União Europeia concentra ajuda a Moçambique em três sectores

Ajudar de uma forma mais eficaz Moçambique passa pela aposta em áreas de impacto na
redução da pobreza, como por exemplo a agricultura. A concentração não significa no entanto
uma diminuição da verba disponibilizada. (31.10.2012)

Fome em zonas produtivas é "contradição" que Moçambique quer


resolver

250 mil famílias moçambicanas de 35 distritos precisam de ajuda alimentar urgente. É,


sobretudo, no centro e sul do país que há mais fome. Também em zonas consideradas produtivas
há pessoas que precisam de alimentos. (19.10.2012)

Segurança alimentar em risco em Moçambique

Comunidades da região do Niassa são prejudicadas pela falta do cumprimento de promessas.


União Nacional de Camponeses procura apoio europeu devido a usurpação de terras e
monocultura. (03.10.2012)

Áudios e vídeos relacionados

A necessidade de apostar na agricultura em Moçambique

 Data 14.11.2012
 Palavras-chave Agricultura Moçambique

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09.09.2013

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6 de Junho de 2013 - Noite 06.06.2013

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próximos objectivos de desenvolvimento.

Queda do turismo em Moçambique nada tem a ver com confrontos


garante INATUR 06.03.2014

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mais estrangeiros visitem o país. Na maior feira de turismo do mundo, Moçambique quer
esquecer o confronto com a RENAMO.
Exército moçambicano bombardeia posições da RENAMO
05.03.2014

Em Moçambique, a RENAMO acusou o exército de ter lançado esta quarta-feira rockets contra a
Serra da Gorongosa, onde supostamente está o seu líder Afonso Dlakhama. O Governo diz que
se tratou-se de uma contra-ataque.

 Data 14.11.2012

 Palavras-chave Agricultura Moçambique

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