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Flúor, do latim fluere, ‘fluir’, deriva do fato de ele ser encontrado no mineral
fluorespato, que é basicamente o fluoreto de cálcio (CaF2), usado como
fundente (fluxo) em soldas. O nome foi sugerido por A.-M. Ampére a Humphry
Davy. No século XVII já se conhecia o HF, ácido fluorídrico, e sabia-se que o
fluorespato emitia luz (origem o termo fluorescência) quando aquecido.
Por pouco não morreram em consequência disto, mas passaram três anos se
recuperando. Mesmo conhecendo o ocorrido com os irmãos Knox, P. Louyet, de
Bruxelas, continuou suas pesquisas e acabou vitimado por elas, da mesma
forma que Jérôme Nicklès de Nancy, que faleceu da mesma forma.
O flúor é um gás amarelo-pálido e no estado líquido tem cor amarelo-canário.
Hoje em dia, não só o flúor mas também muitos dos seus compostos têm
grande importância para a nossa sociedade. Em 1938, R.J. Plunkett descobriu
o polímero teflon: politetrafluoretileno (PTFE).
Por essa razão, os freons estão sendo substituídos por outros compostos. O
flúor é bastante tóxico: para uma exposição diária de oito horas, estima-se em
0,1 ppm a concentração máxima permitida do gás na atmosfera do ambiente.
Para HF, esse valor é de 2-3 ppm, enquanto para o HCN é de 10 ppm. Em
baixa concentração, menor que 1 ppm, os íons fluoreto conferem uma
excelente proteção aos dentes contra as cáries. Os habitantes das cidades que
possuem água fluoretada apresentam menor incidência de cáries dentárias.
No Brasil, nem todas as cidades fazem uso de água fluoretada. No entanto, a
maioria dos cremes dentais possuem flúor. Por esta e outras razões, deve-se
tomar o devido cuidado quanto ao maior ou menor teor de flúor que ingerimos,
uma vez que um excesso dele pode causar sérios danos à saúde. Por exemplo,
na concentração de 2-3 ppm o flúor causa o escurecimento dos dentes e,
quando presente na concentração de 50 ppm na água de beber, pode também
causar sérios efeitos de intoxicação.
Elementos
4 Be 2s2 899,5 kJ/mol