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INTRODUÇÃO
Henri Fayol (1950, p. 211) descreve os esforços em definir as funções universais que
os administradores desempenham como planejamento, organização, comando,
coordenação, e os princípios que constituíram as boas práticas da Administração
como divisão do trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando e direção,
subordinação dos interesses pessoais aos interesses da organização, remuneração,
centralização, cadeias de autoridade, ordem, estabilidade do pessoal, iniciativa e
espírito de equipe.
Analisando os pensamentos dos dois autores, se consegue ter a percepção de que por
mais simplificada que seja a atuação humana nas organizações, ela será sempre muito
importante para o bom andamento das atividades a serem desempenhadas, por tanto, é
imprescindível que as pessoas que compõem a organização estejam 100% motivadas para a
atuação, para que possam executar suas atribuições com a máxima presteza possível. As
organizações devem investir pesado nas ferramentas, porém este investimento deve se
intensificar a partir do momento que passamos a falar sobre o clima organizacional, já que
manter pessoas com diferentes culturas e maneiras de ser e agir trabalhando de maneira
harmônica é uma tarefa de uma dificuldade única.
Não distante disso, verificamos que no Tribunal, especificamente em seu
departamento administrativo há valorização e estímulo aos colaboradores para que o trabalho
possa ser desempenhado com satisfação pessoal.
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Para VIANNA (1999, p.121), motivação é a força que nos estimula a agir. No
passado acreditava-se que essa força precisava ser injetada nas pessoas. Atualmente,
sabe-se que em cada um de nós tem motivações próprias, geradas por fatores
distintos.
com os interesses dos demais, motivo que costuma ser uma fonte de motivação. Assim, é
imprescindível primeiramente definir operacionalmente a motivação, pois desta maneira
podemos medir seus presumidos indicadores.
De acordo com VIANNA (1999, p.122), a motivação é uma variável interveniente por
que não pode ser vista, ouvida ou tocada, somente pode ser inferida por meio do
comportamento. Em outras palavras, somente podemos julgar quão motivada está uma pessoa
mediante a observação de seu comportamento.
Alguns autores afirmam que as pessoas se comportam em conseqüência de certas
motivações. O administrador torna-se eficaz à medida que é capaz de compreender as razões
determinantes do comportamento, logo podemos verificar que cada colaborador do tribunal
pode ser motivado de uma forma, ou partindo do seu interior ou do seu exterior. Para isso, é
importante que se tenha em mente fazer a constante avaliação de como anda o clima
organizacional no departamento e no Tribunal como um todo.
Rodrigues (1994, p.71) cita três destas razões que são fundamentais: percepção,
atitudes e mecanismos de defesa.
Percepção: é a maneira de uma pessoa experimentar ou sentir o universo. É o
processo mediante o qual o indivíduo interpreta as experiências à sua volta. Sensações e
estímulos de todas as espécies em torno de nós, mas apenas absorvemos ou vemos elementos
envolvidos em distintas situações.
Atitudes: o conceito de atitude apresenta íntima relação com o de opiniões e valores;
podem ser percebidos como forma de conjunto mental. Não é possível afirmar que as atitudes
são necessariamente causa direta do comportamento, outros fatores também interferem.
Mecanismos de defesa: é um processo de comportamento adicional, mantém o
equilíbrio e a Constância, relativamente ao conceito que cada indivíduo tem de si (repressão,
agressão, interiorização, compreensão, fantasia, racionalização e outros).
A base para a motivação é o reconhecimento e o exercício dos fatores humanos
relacionados com o conteúdo do trabalho, particularmente a criatividade e a sociabilidade.
Entretanto, as prioridades para as quais a motivação deve se voltar irá mudar conforme as
tendências da nossa sociedade, que passa por grandes transformações.
A ênfase nas pessoas tem sido cada vez mais constante nas organizações que
perceberam que o seu maior capital é o intelectual e que para obter competitividade faz-se
necessário que os seus colaboradores se sintam valorizados e motivados a produzir bens e
serviços de qualidade.
1.3 Tipos de Motivação que podemos analisar no departamento administrativo do TJAP
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A motivação nas empresas tem sido alvo de diversos estudos, pois se sabe que uma
pessoa que não esteja bem interna ou externamente pode trazer sérios prejuízos às empresas e
no caso de nosso estudo, um colaborador desmotivado pode trazer sérios prejuízos aos
processos e serviços prestados e executado no Tribunal de Justiça. Na verdade o que leva as
pessoas a estarem motivadas e mais produtivas? A grande parte dos gestores tenta
encontrarem uma resposta para esta questão, mas somente depois de se conhecer as fontes de
motivação dos trabalhadores, é que se podem esperar ganhos adicionais efetuando ao mesmo
tempo uma gestão eficaz de recursos humanos.
No departamento administrativo do tribunal, se percebe que os colaboradores utilizam
dois tipos de motivação para estarem sempre oxigenando seu cérebro e renovando suas
atitudes de cunho motivacional. Observa-se com muita freqüência a motivação intrínseca e a
motivação extrínseca.
A motivação intrínseca é percebida quando se fazendo valer de ações vindouras de seu
interior os colaboradores renovam seu estimulo para trabalhar todos os dias, já a extrínseca é
quando se utiliza ações provenientes do ambiente externo, pois devido ao fato de ser o
“coração pulsante” do tribunal, os colaboradores têm que estar estimulados a trabalhar da
melhor forma possível.
Não existe uma classificação para a motivação, mas sim várias delas, no entanto serão
destacados dois grandes tipos de suma importância para as organizações; a motivação
intrínseca e a motivação extrínseca que podemos estar identificando nos servidores do
departamento administrativo.
A motivação não ocorre somente por fatores externos, mas também parte de dentro do
ser humano e influencia o comportamento deste.
Nas organizações, nada melhor, por exemplo, do que observamos como fica claro
comprovar este tipo de motivação, quando o funcionário atua em uma função que lhe permite
auto-realização proporcionando desta forma a elevação de sua alta estima. Logo, quando isso
acontece, a sua eficiência é comprovada e produz resultados que superam a expectativa da
empresa.
organização.
“É a paixão com que o indivíduo exerce uma missão, alcançando satisfação quando os
objetivos são alcançados”. (AQUINO, 1970, p. 239).
A preocupação com a motivação funcional é antiga, em todas as grandes corporações
nacionais e internacionais e até mesmo em diversas instituições envolvidas com o serviço
público ou que se originaram para prestar este serviço à sociedade. Começou a partir dos
estudos de Elton Mayo. Eles atestam o desejo da convivência por parte dos operários de
participar de grupos informais, agradável e propício à resolução de seus problemas.
No tribunal de Justiça e neste incluindo o foco do estudo, não se consegue perceber
essa preocupação com tanta nitidez, pois, ao contrário do que acontece em outros prestadores
de serviços públicos, muitas vezes o próprio colaborador deve se auto impulsionar e estimular
para frente, e apesar disso, não se nota reconhecimento da instituição pelo desempenho, fator
este que ao invés de contribuir para a elevação da produtividade, faz com que os
colaboradores estejam desmotivados no dia-a-dia de trabalho.
Outro aspecto da teoria diz que uma pessoa só aplica esforço se há uma chance de ela
alcançar um determinado desempenho (desempenho). Alcançar esse desempenho faria com
que acontecesse determinada conseqüência que a pessoa tinha em mente. O desempenho deve
ser alcançável pelo sujeito em questão. Objetivos inalcançáveis são desmotivadores.
De acordo com a teoria da expectativa, a quantidade de esforço que uma pessoa exerce
em uma tarefa específica depende da expectativa que ela tem de seu resultado.
Analisando o que acontece no Tribunal de Justiça, se pode notar que todas as situações
ocorrem no mesmo ambiente, pois ao mesmo tempo que é passado tranqüilidade para o
desempenho das atribuições, o colaborador vive num ambiente de constante pressão e
cobrança por resultados, fator este que desestimula os funcionários a dar o melhor de si, já
que não se percebe contrapartida por parte da instituição.
Não se tem como caracterizar somente um destes aspectos no Tribunal de Justiça, pois
todos eles estão presentes nas atividades cotidianas dos colaboradores da organização e
execução do serviço judiciário do Amapá.
A área de Gestão com Pessoas de cada organização tem como objetivos buscar a
satisfação, alcançar a motivação dos colaboradores da organização. Ele deve procurar o pleno
aproveitamento desses recursos, dispondo-os para que ofereçam um maior rendimento
organizacional, expressos em termos de efetividade e produtividade no exercício de suas
atribuições, com o melhor nível de realização individual, expressos em termos de satisfação
pessoal e geral. Para isso, precisa diagnosticar periodicamente o clima organizacional, com o
objetivo de saber se a parte mais nobre de sua missão está sendo cumprida.
Não obstante, essa preocupação da área de Gestão com Pessoas com o clima
organizacional, há outra forte razão para sua realização. É que o clima afeta o comportamento
organizacional, e este, por sua vez, afeta o próprio desempenho dos serviços, no caso do
estudo, o desempenho do departamento administrativo do Tribunal.
O querer fazer manifesta o clima organizacional. Quando um colaborador pode fazer e
quer fazer, o que se sente como resultado é um trabalho satisfatório. Quando não quer, ou ele
não faz bem feito, ou com má vontade, contrariado. É nessa simples explicação que reside
toda a importância do clima organizacional, uma vez que o querer fazer pode revelar o grau
de satisfação dos recursos humanos do Tribunal e também explica boa parte dos sucessos e
fracassos das ações desenvolvidas por esta instituição.
Podem-se exemplificar vários fatores que podem ser citados como comprovadores da
importância de estar constantemente se avaliando o clima organizacional do departamento
administrativo do TJAP e destes fatores se podem tirar conclusões preponderantes para o
estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores desta
organização, entre citam-se:
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A importância de se avaliar o clima organizacional está no fato de que ele pode afetar
negativa ou positivamente a organização, dependendo da análise pode ser modificado, porque
pode apontar tanto as origens dos problemas já constatados, permitindo, dessa forma, uma
intervenção corretiva, quanto o surgimento de problemas potenciais, permitindo uma ação
pró-ativa e evitando, assim, a ocorrência dos mesmos. Avaliando o clima organizacional se
pode perceber que ele é mais perceptível que as fontes que o originaram, por que tanto as
organizações como as pessoas variam intensamente. O clima organizacional do departamento
administrativo do Tribunal de Justiça que é o alvo da análise deve ser estudado
profundamente pelo fato de que não há como traçarem diagnósticos a respeito do ambiente
construído pelas pessoas, por suas crenças e valores, sem uma pesquisa para fundamentar, de
maneira científica, esta perturbadora e instável realidade organizacional.
Existem vários autores que procuraram dar uma definição do conceito de Serviço
Público. De forma geral, entende-se Serviço Público como aquele que a Administração
Pública presta à comunidade porque reconhece como essencial para a sobrevivência do grupo
social e do próprio Estado.
Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados,
sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou
secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado. Fora dessa
generalidade não se pode indicar as atividades que constituem serviço público,
porque variam de acordo com a exigência de cada povo e de cada época. Nem se
pode dizer que são as atividades coletivas vitais que caracterizam os serviços
públicos, porque ao lado destas existem outras, sabidamente dispensáveis pela
comunidade, que são realizadas pelo Estado como serviço público. (MEIRELLES,
1999, p.119).
vinte e duas Varas distribuídas entre as nove Comarcas, que existiam na época da criação da
Justiça.
Atualmente, o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, com sede na capital do
Estado, Macapá, é composto por nove Desembargadores, trinta e três Juízes de Direito
Titulares, vinte e dois Juízes de Direito Substitutos, quatro Juízes de Direito Auxiliares de
entrância final e mais de novecentos e oitenta servidores, distribuídos nas diversas unidades
administrativas e Comarcas do Tribunal.
Atualmente, a Justiça do Amapá é constituída por 12 Comarcas (Amapá, Calçoene,
Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Macapá, Mazagão, Oiapoque, Porto Grande, Santana, Serra
do Navio, Tartarugalzinho, Vitória do Jari) e 04 Postos Avançados (Pracuúba, Itaubal do
Piririm, Cutias e Pedra Branca do Amapari).
Tribunal Pleno
1. Presidência
2. Vice-Presidência
3. Corregedoria
4. Escola Judicial
5. Desembargadores
6. Diretoria Geral
7. Departamento Administrativo
8. Departamento de Informática e Telecomunicações
9. Departamento de Recursos Humanos
10. Departamento de Contabilidade
11. Departamento de Orçamento e Finanças
12. Departamento Judiciário
13. Seção de Biblioteca e Divulgação.
Até algum tempo atrás, as organizações estavam orientadas apenas para os seus
próprios negócios. Essa orientação gradativamente deixou de ser interna para se projetar
externamente em direção ao ambiente de negócios.
A responsabilidade social significa o grau de obrigações que uma organização assume
por meio de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura
atingir seus próprios interesses. Em geral, ela representa a obrigação da organização de adotar
políticas e assumir decisões e ações que beneficiem a sociedade.
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a) Projeto Pirralho
Este projeto social objetiva oferecer aos presos, internos e egressos do Instituto de
Administração Penitenciária do Estado do Amapá – IAPEN, assistência jurídica e social
através de convênio com Instituições Acadêmicas existentes no município de Macapá, capital
do Estado do Amapá.
Também visa auxiliar o Juízo na assistência judiciária, propiciando maior agilidade
aos processos na concessão de benefícios para os presos, internos e egressos do IAPEN,
assegurando direitos que lhes são resguardados;
Dar apoio no acompanhamento e fiscalização das penas e medidas alternativas em
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d) Seção de Patrimônio
f) Seção de Almoxarifado
i) Seção de Engenharia
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j) Seção de Arquitetura
m) Seção de Comunicação
n) Seção de Protocolo
o) Seção de Transportes
r) Seção de Garagem
v) Visão
x) Valor
Trabalhar de forma transparente e com objetivos claros, visando levar a justiça a todos
os cidadãos amapaenses, atingindo o máximo de jurisdicionados em todos os municípios do
estado.
atividades e excelência no desempenho das ações por parte dos colaboradores que diariamente
desempenham suas atribuições naquele departamento.
Tabela 1
Sim
50% 50%
Não
1 - Eu recebo todas as informações que preciso para o bom desempenho do trabalho no departamento
Tabela 2
40%
Sim
Não
60%
Para que ocorra essa mudança, propomos que haja a participação direta das pessoas
nas decisões, atribuição de responsabilidade pelo alcance de metas e resultados, liberdade
para que as pessoas escolham métodos e processos de trabalho, programas de ação, com a
ajuda e o apoio do gerente, atividades grupais e solidárias e trabalho em equipe de forma
coesa, integrada, orientada e apoiada.
Substituir a tradicional gerência por liderança renovadora, apoiando e assessorando
intensamente as pessoas, treinando e orientando continuamente, ajudar a tomar decisões
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corretas, enfim, dar a equipe retaguarda necessária para que possa trabalhar com liberdade e
autonomia.
Analisando a tabela 3, observamos que 67% dos entrevistados responderam que o
chefe imediato sabe lidar com as pessoas que trabalham no departamento, outros 40%,
responderam que o chefe não sabe lidar com as pessoas.
Tabela 3
33%
Sim
Não
67%
3 - Meu Chefe imediato sabe lidar com as pessoas que trabalham no departamento?
imediato sabe incentivar as pessoas no trabalho e a outra metade respondeu que este mesmo
chefe não sabe incentivar as pessoas.
Tabela 4
Sim
50% 50%
Não
responderam que não há respeito e nem se ajudam nas tarefas desenvolvidas no departamento.
Tabela 5
30%
Sim
Não
70%
Tabela 6
17%
Sim
Não
83%
Segundo Chiavenato (2008, p. 23) nos dias de hoje, o administrador precisa possuir
certas competências básicas: relacionamento interpessoal, comunicação, liderança,
motivação e resolução de conflitos. Além disso, deve saber construir e dinamizar
equipes de trabalho. O trabalho em equipe está em alta no mundo dos negócios.
Tabela 7
20%
Sim
Não
80%
7 - Existem boas condições de trabalho (iluminação, ventilação, espaço físico, equipamentos, etc.?).
Tabela 8
40%
Sim
Não
60%
Tabela 9
45
33%
Sim
Não
67%
Tabela 10
46
Sim
50% 50%
Não
Alcançar a qualidade de vida é o grande anseio do ser humano, que busca tudo que
possa proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico, psíquico e social, uma regra para se
obter uma vida mais satisfatória. Analisando a tabela acima, verificamos que se faz necessário
que o Tribunal desenvolva uma política de qualidade de vida no âmbito da organização,
visando estimular a satisfação dos servidores e mudar o quadro atual que está ocasionando a
insatisfação de 50% dos entrevistados, ou seja, a metade do efetivo do departamento.
Analisando a tabela 11, constatamos que 67% dos entrevistados responderam que não
existem boas condições de crescimento profissional e 33% responderam que o Tribunal
oferece condições de crescimento profissional.
Tabela 11
47
33%
Sim
Não
67%
Constatamos na análise dos dados da tabela 11, que apenas 33% dos entrevistados
responderam que são oferecidas condições para o crescimento profissional na organização,
sendo uma parcela muito pequena em relação ao quantitativo geral dos servidores, gerando
um contraste muito grande, nota-se que ocorre uma discrepância que deve ser trabalhada com
políticas que oportunizem o crescimento profissional, através da elaboração de um Plano de
Cargos e Carreira que permita este crescimento.
Apesar da estabilidade no emprego conseguida através de concurso público, nota-se
que no departamento administrativo por ser serviço público, possui legislação que não permite
o crescimento profissional em escala vertical o que existe é apenas o crescimento horizontal,
através de mudança de níveis de progressão, e este fator não consegue motivar os servidores,
principalmente quando essas progressões não são alcançadas no decorrer dos exercícios
financeiros, devidos à falta de orçamentos e finanças.
Analisando a tabela 12, constatamos que 67% dos entrevistados responderam que não
se sentem valorizados, enquanto que 33% responderam que se sentem valorizados pela
organização.
Tabela 12
33%
Sim
Não
67%
forma com que a organização o trata, numa inegável falta de valorização pessoal das pessoas
que ali labutam.
4.1 Justificativa
Aperfeiçoar a produtividade;
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Esta técnica que tem recebido a maior atenção da ciência do comportamento. A tarefa
pode ser expandida tanto horizontal como verticalmente.
Um programa bem sucedido de expansão da tarefa deverá idealmente aumentar a
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satisfação do empregado. Porém, como uma organização não existe senão para criar
satisfação ao empregado como um fim, deverá também haver benefícios diretos à
organização. Há evidências de que a expansão das tarefas produz baixa rotatividade e reduz a
ausência no trabalho.
A expansão vertical do cargo corresponde a adicionar tarefas do nível superior dentro
da escala hierárquica, ou seja, permitir que o empregado execute algumas tarefas de seu
supervisor também chamadas de enriquecimento de cargo. A expansão horizontal do cargo
significa adicionar tarefas que são executadas dentro do mesmo nível hierárquico.
Obviamente, o uso dessa técnica deve ser balanceado. Uma grande diversidade de tarefas
requer grandes habilidades.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
HELLER, Robert. Como Motivar Pessoas. 4 ed. São Paulo: Publifolha, 2001. - (série
sucesso profissional: Seu Guia de Estratégia Pessoal).
HERSEY, Paul & Blanchard, Kenneth H. Psicologia para Administradores. São Paulo:
Editora Pedagógica e Universitária, 1986.
LEBOYER, Claude Levy. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994.
1993.
VROO, Victor. Gestão de Pessoas, não de Pessoal. Tradução de Ana Beatriz Rodrigues,
Priscila Martins Celeste – Rio de Janeiro: Campus, 1997.