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Técnicas de Diagnóstico
Análise de Lubrificantes
João Vieira
1. Introdução a Lubrificantes
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância
apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contacto entre si e que executam
movimentos relativos. Essa substância apropriada normalmente é um óleo ou uma
graxa que impede o contacto directo entre as superfícies sólidas.
Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas
fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em atrito entre
uma superfície sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies
será bastante reduzido.
Além dessa redução do atrito, outros objectivos são alcançados com a lubrificação, se
a substância lubrificante for seleccionada correctamente:
1. Estado do óleo
2. Contaminação
3. Partículas de desgaste
A frequência com que determinado lubrificante deve ser examinado depende de vários
factores operacionais, tais como:
Esta frequência é ainda fortemente influenciada pela variação das tendências exibidas
pelos resultados de análises anteriores.
5.3 Cor
5.5 Densidade
É a relação entre massa de um determinado volume de produto, à temperatura
"t" pela massa de igual volume de água destilada, a uma dada temperatura.
Com base no princípio de que todo corpo mergulhado em um líquido desloca um
volume igual ao do líquido deslocado, mede-se a densidade de um aparelho chamado
densímetro, este tem haste graduada, dando leitura directa.
A densidade de um lubrificante, analisada juntamente com outras características, dá
informações significativas acerca do óleo novo.
G) Demulsibilidade
5.6 Acidez
O TAN (do inglês "Total Acid Number"), é a medida mais corrente da acidez de
um lubrificante. O TAN é a medida do grau deterioração por oxidação de um
lubrificante.
A interpretação deste parâmetro requer algum cuidado já que em determinadas
circunstâncias, podem ser medidos valores invulgarmente elevados.
Para a maioria dos lubrificantes o TAN apresenta um valor inicial baixo, que vai
aumentando gradualmente durante a vida em serviço do lubrificante.
5.7 Ferrografia
6 Vantagens
As vantagens de um programa de análise de óleos situam-se a três níveis:
Utilização:
Manutenção:
Gestão: