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FORMAÇÃO DE CORROSÃO

GALVÂNICA
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CORROSÃO GALVÂNICA

• O aço inox ou o alumínio, quando utilizados em placas de


identificação para vasos de pressão, através de soldas ou outros
métodos de fixação, requerem cuidados especiais para reduzir a
formação do par galvânico, conhecido acelerador da corrosão. O
envolvimento destes metais e outros gera par galvânico, que ocorre
quando dois metais dessemelhantes estão em presença de um
eletrólito (água e umidade, os mais conhecidos). A diferença de
potencial entre ambos, em função de um meio corrosivo ou de uma
solução condutora, produzirá um fluxo de elétrons entre eles. O
material menos resistente corroerá com maior intensidade,
tornando-se anódico. A força impulsora para a circulação da
corrente e, consequentemente da corrosão, é a diferença de
potencial entre os dois metais.
A série galvânica a seguir, orienta a especificação do aço inox com
outros materiais. (+ catódicos) OURO - MONEL - INOX 316 - INOX Formação da pilha galvânica
304 - INOX 430 - BRONZE ALUMÍNO – COBRE – LATÃO – FERRO
FUNDIDO – AÇOS LIGADOS – AÇOS BAIXO CARBONO – LIGAS DE
ALUMÍNIO (+ anódicos)
CORROSÃO GALVÂNICA

• A relação entre as áreas catódicas e anódicas de um par galvânico é outro efeito a ser considerado. Uma
relação de área desfavorável consiste em um grande catodo e um pequeno anodo. A maior densidade
de corrente na área anódica gera uma maior taxa de corrosão no anodo, para manter o equilíbrio
elétrico entre as reações catódica (de proteção) e anódica (de corrosão). Portanto, quando for
necessário o contato de dois metais dessemelhantes, deve-se minimizar as dificuldades, prevendo um
isolamento entre ambos (revestir ou pintar com primer de epóxi o material mais nobre).
• Placas com estes materiais são mais indicadas para vidros, mármores, granitos, materiais cerâmicos e
concreto.
... AINDA SOBRE CORROSÃO
• Esses tipos de corrosão precisam de três itens para que possam acontecer, duas regiões com potenciais diferente (metais
diferentes, por exemplo), um contato elétrico entre elas e por fim, um eletrólito (água da chuva, por exemplo). Abaixo
seguem alguns exemplos de proteções e problemas relacionados à corrosão em equipamentos construídos em aço-carbono.
• Pintura do equipamento com tintas especiais evita que o eletrólito (água) entre em contato com o metal, minimizando o
processo corrosivo, sendo que falhas na tinta criam regiões com potencial mais baixo que levam à corrosão. A tinta, no
entanto não é impermeável como muitos pensam, deixando pequenas quantidades de água em seu interior. Pinturas
realizadas sem a adequada limpeza (sobrando algum pó solúvel em água) faz com que um processo conhecido como osmose
acelere a passagem da água, formando corrosão sob a pintura,
• O uso de parafusos em inox pode acelerar o processo corrosivo no aço carbono, notadamente na região próxima ao contato
elétrico dos dois metais. O ideal é não usar parafusos em inox. O revestimento de zinco nos parafusos comuns
(galvanizados), além de proteger o próprio parafuso também protege o corpo do equipamento em aço comum. Numa
restauração do equipamento é muito importante a troca de parafusos cujo proteção de zinco já desapareceu (eles tem vida
útil!) pois a maior parte dos parafusos são fabricados em aços ligados, que normalmente possuem um potencial galvânico
maior do que o equipamento principal. O zinco funciona como protetor do aço, pois seu potencial galvânico é mais baixo,
fazendo com que ele seja corroído antes.
PLACAS DE ALUMÍNIO EM CONTATO DIRETO COM
INOX

• Ocorre forte corrosão galvânica. Como o alumínio é menos nobre que o inox, ele será corroído. O
mesmo vale para os parafusos no aço inox — e isso é bem comum nos guardacorpos, corrimâos,
escadas nos quais a peça principal é de aço inox, mas as abraçadeiras são de alumínio. Evite, portanto,
colocar dois metais diferentes em contato direto. Se tiver que fazê-lo, procure minimizar os efeitos
negativos, prevendo isolamento entre os metais.
CONCLUSÃO

• Não misture metais diferentes em vasos de pressão sem saber o que está fazendo, veja a tabela abaixo:
CONCLUSÃO

• Denomina-se corrosão galvânica o processo


corrosivo resultante do contato elétrico de
materiais diferentes ou dissimilares. Este tipo
de corrosão será tão mais intensa quanto
mais distantes forem os materiais na tabela
de potenciais eletroquímicos, ou seja, em
termos de nobreza no meio considerado.

Típica corrosão galvânica entre latão (placa de identificação) e o aço.


CONCLUSÃO
• Terá também grande influência a relação entre as áreas catódicas e anódicas. A relação deverá ser a menor possível a fim de se
obter um desgaste menor e mais uniforme na área anódica. Outro aspecto importante é a presença de íons metálicos no
eletrólito, quando estes íons forem de materiais mais catódicos que outros materiais onde venham haver contato, poderá ocorrer
corrosão devido a redução dos íons do meio com a consequente oxidação do metal do equipamento ou instalação. Por exemplo, a
presença de íons Cu ++ em um eletrólito em contato com aço tenderá ocorrer a seguinte reação:

• Fe + Cu++ ->Fe2+ + Cu

• Havendo, portanto a corrosão do ferro e a redução (deposição) de Cu.

• Em relação ao eletrólito água do mar, podemos ver que o magnésio é o mais


• anódico dos materiais (material menso nobre), enquanto o grafite o mais catódico
• (mais resiste a corrosão galvânica em relação ao todos os materiais, ou seja, mais nobre).
• Na tabela acima, quanto mais próximo do magnésio, mais anódico será o material em relação a outro metal mais próximo do
grafite
Fonte: inspecaoequipto.blogspot.com/2013/09/corrosao-galvanica.html
EXEMPLOS DE CORROSÃO EM PLACAS
DE IDENTIFICAÇÃO.
EXEMPLOS DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
ADESIVAS

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