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AULA 03
PATOLOGIA EM FACHADAS
FISSURAS MAPEADAS
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PATOLOGIA EM FACHADAS DE EDIFÍCIOS
RAF
RCF
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RAF: Revestimento Argamassado de Fachadas
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RCF: Revestimento Cerâmico de Fachadas
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NORMA DE DESEMPENHO ANBT NBR 15575:2013
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NBR 15575-1:2013 - PARTE 01 – Requisitos Gerais
• DEFINIÇÕES DE RESPONSABILIDADES:
INCORPORADORES
PROJETISTAS
CONSTRUTORES
FORNECEDORES
USUÁRIOS
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• VIDA UTIL DE PROJETO (VUP):
Período estimado de tempo para qual o sistema é
projetado, considerando as normas aplicáveis,
procedimentos de manutenção especificados no Manual
de uso e Operação.
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NORMAS DE ARGAMASSA
• ABNT NBR 13749:1996 – Revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Especificação
• ABNT NBR 7200:1998 – Execução de revestimentos de paredes e tetos
de argamassas inorgânicas – Procedimento
• ABNT NBR 13281:2005 – Argamassa para assentamento e
revestimento de paredes e tetos – Requisitos
• ABNT NBR 13528:2010 – Revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à
tração
• ABNT NBR 13755:1997 – Revestimentos de paredes externas e
fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante
– Procedimento
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CUIDADOS ESPECIAIS DEVEM SER TOMADOS COM SISTEMAS DE
REVESTIMENTOS QUE NÃO POSSUI NORMA ABNT/NBR – VIGENTE
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PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat
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O DESEMPENHO DO SISTEMA DE REVESTIMENTO DEVE ATENDER:
• AVALIAÇÃO TÉCNICA
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Desempenho mecânico
Resistência a aderência
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Susceptibilidade a fissuração
Estanqueidade
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Controle de coloração
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FENÔMENOS PATOLÓGICOS
• NBR 13749:1996
Fissuras Mapeadas
Fissuras Geométricas
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FISSURAS MAPEADAS
• Conforme a norma NBR 13749/1996,
Revestimentos de paredes e tetos de
argamassa inorgânicas –
Especificações (anexo A – fenômenos
patológicos):
Podem formar-se por retração da
argamassa, por excesso de finos no
traço, quer sejam de aglomerantes,
quer sejam de finos no agregado, ou
por excesso de desempenamento. Em
geral, apresentam-se em forma de
mapa ou teia de aranha.
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FISSURAS MAPEADAS
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FISSURAS MAPEADAS
• RETRAÇÃO PLÁSTICA DA ARGAMASSA DE EMBOÇO
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PRINCIPAIS CAUSAS DAS ORIGENS E MEIOS DE EVITAR A
RETRAÇÃO DA ARGAMASSA DE EMBOÇO
• Perda de água para as bases e/ou meio ambiente
A. Espessuras insuficiente da argamassa de emboço < 20 mm
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A. Espessuras insuficiente da argamassa de emboço < 20 mm
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B. Falhas de preparo da argamassa
• Preparo inadequado da argamassa, principalmente as
industrializadas.
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• Para a produção de argamassa, principalmente as
industrializadas o equipamento de mistura deve estar de
comum acordo com o fabricante.
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C. Deficiência no equipamento de mistura.
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D. Deficiência da Cal Hidratada industrializada.
• A hidratação do óxido de magnésio (MgO) é lenta e pode não
ocorrer de forma plena durante a fase de fabricação (extinção)
da cal hidratada.
• Caso a hidratação seja mal executada ou incompleta, parte do
óxido de magnésio estará presente na cal hidratada.
• A presença de óxidos não hidratados dentro da cal hidratada
pode provocar pipocamento, fissuras e desplacamentos no
revestimento aplicado, pois estes óxidos reagem com a água de
amassamento utilizada no preparo das argamassas, provocando
assim, aumento de volume no revestimento ou assentamento
já aplicado.
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• SOLUÇÃO: Hidratar a cal mergulhada em água por no mínimo 72
horas (denominada “cal massa” ou “cal morta”).
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• Qualidade da cal hidratada
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• Comparação qualitativa entre argamassas
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E. Espessuras excessivas da camada de emboço
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F. Falta de uniformidade na granulometria dos agregados
fornecidos à obra
• Conceito de superfície
específica, quanto menor o
diâmetro maior o consumo
de água de amassamento,
maiores retrações por
secagem.
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G. Deficiência dos aditivos retentores de água no caso de
argamassas industrializadas ou viradas na obra
• Éteres de celulose (em pó):
Ao entrar em contato com a água utilizada no preparo da
argamassa, se solubiliza e cria uma “rede” no formato de
“teia de aranha” em que as moléculas de água ficam presas
(dosagem cuidadosa pois se em excesso podem provocar
fissuras a fresco na argamassa aplicada). Este produto não
cria película do tipo filme.
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H. Deficiência dos aditivos retentores de água no caso de
argamassas industrializadas
• Metil Hidroxi Propil Celulose puro (MHPC):
Polímero derivado da celulose com alta capacidade de
molhagem e alta velocidade de hidratação.
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• Utilizar corretamente o aditivo especificado
Retentores: Família Celotex
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I. Deficiência dos aditivos retentores de água no caso de
argamassas viradas na obra (V.O.)
• Aditivos base Acrílicos
Proporciona aderência, plasticidade, maior resistência ao
desgaste e aos choques, aumenta a impermeabilidade e
evita a retração das argamassas.
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J. Uso de fibras potencializam a resistência à tração
• As fibras aumentam a resistência à tração da argamassa
diminuindo os quadros de fissuração tanto por retração quanto
por movimentação das bases.
• As principais fibras utilizadas nas argamassas são:
Fibras de vidro álcali-resistente
Fibras de polipropileno
Fibras de Nylon
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• As fibras aumentam a resistência à tração da argamassa
diminuindo os quadros de fissuração tanto por retração quanto
por movimentação das bases
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K. Uso de cimentos indevidos no chapisco da obra
• As argamassas devem ser preparadas com cimentos CPII E ou
CPII F.
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L. Ausência de cura
• A ABNT NBR 7200:1998 – Execução de revestimentos de
paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento, no
item 9.1.3, especifica o que segue:
A argamassa de revestimento não deve ser aplicada em
ambientes com temperatura inferior a 5oC. Em temperatura
superior a 30oC, devem ser tomados cuidados especiais para
a cura do revestimento, mantendo-o úmido pelo menos nas
24 h iniciais através da aspersão constante de água. Este
mesmo procedimento deve ser adotado em situações de
baixa umidade relativa do ar, ventos fortes ou insolação
forte e direta sobre os planos revestidos.
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CORREÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS
Fonte: PINIWEB
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Remover o acabamento da parede em uma faixa de cerca
de 20 cm em torno da fissura, contados 10 cm para cada
lado, até atingir o reboco, para remover todo o sistema
de pintura existente (massa acrílica e tinta) (foto 2)
Com um pincel 2", eliminar todo o pó da fissura aberta,
bem como das faixas laterais.
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Aguardar 48 horas, no mínimo, para secagem entre
demãos
Aguardar intervalo de 24 horas para secagem da última
demão do selante acrílico (foto 4)
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Aplicar uma farta demão de impermeabilizante acrílico
diluído com 10% de água, sobre a fissura e as faixas
laterais (foto 5)
Aguardar por volta de seis horas para a secagem
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Uma segunda demão de impermeabilizante acrílico foi
aplicada, da mesma forma que no item anterior, fixando-
se, nessa etapa, uma tela de poliéster, de 20 cm de
largura, sobre toda a faixa da fissura, tendo como
orientação o eixo da trinca (foto 6)
Aguardar por volta de sies horas para a secagem
completa
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• Acabamento final
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