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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

AULA 04

FISSURAS GEOMÉTRICAS

Aula 04
Prof. Ms. Renato Rodrigues PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 1
 FENÔMENOS PATOLÓGICOS

• NBR 13749:1996

 Fissuras Mapeadas

 Fissuras Geométricas

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 FISSURAS GEOMÉTRICAS
• Conforme a norma NBR 13749/1996,
Revestimentos de paredes e tetos de
argamassa inorgânicas – Especificações
(anexo A – fenômenos patológicos):
 Quando acompanham o contorno do
componente da base, podem ser devidas
à retração da argamassa de
assentamento. Fissuras na vertical
podem ser devidas à retração
higrotérmica do componente, interface
de base constituída de materiais
diferentes, locais onde deveriam ter sido
previstas juntas de dilatação.

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1. Fissuras situadas na região de fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas nos últimos pavimentos
A. Sintomatologia
• Fissuras na região de fixação da alvenaria às vigas das fachadas

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1. Fissuras situadas na região de
fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas
nos últimos pavimentos

A. Sintomatologia Interna

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1. Fissuras situadas na região de fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas nos últimos pavimentos
B. Origens
• Movimentações que ocorrem numa laje de cobertura sob ação da elevação
da temperatura

• A dilatação da laje também propicia um esforço horizontal nos pilares do


ultimo pavimento que transmite estas movimentações aos andares
inferiores, chegando a atingir os últimos três andares da edificação
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1. Fissuras situadas na região de fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas nos últimos pavimentos
C. Como evitar
• É recomendado que a argamassa de revestimento externo das fachadas, ao longo
da região de fixação entre viga e alvenaria nos últimos três andares tipos, seja
reforçada com tela metálica galvanizada adequada, para sistema RAF
(acabamento sem cerâmica), conforme a norma ABNT NBR 7200/1998, tal como
ilustra abaixo trecho da norma

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1. Fissuras situadas na região de fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas nos últimos pavimentos
C. Como evitar

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1. Fissuras situadas na região de fixação da alvenaria ao fundo das
vigas de periferia das fachadas nos últimos pavimentos
C. Como evitar
• Proteção térmica na laje de cobertura

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
A. Sintomatologia

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
B. Origens
• Falhas no preenchimento da argamassa de fixação

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
B. Origens
• Falhas no preenchimento da argamassa de fixação

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
B. Origens
• Preenchimento incompleto da argamassa de fixação

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
B. Origens
• Inexistência de reforço no emboço na região de fixação

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
C. Como evitar

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2. Fissuras na região de fixação da alvenaria ao fundo das vigas de
periferia das fachadas ao longo dos pavimentos
C. Como evitar

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
A. Sintomatologia

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
A. Sintomatologia

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
A. Sintomatologia

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
B. Origens

Detalhe dos esforços da movimentação No assentamento, os blocos devem ser


higrotérmica entre alvenaria e pilar. fortemente pressionados contra o pilar,
resultando refluxo de argamassa e total
compacidade da junta.

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
B. Origens

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
B. Origens

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
B. Origens
• Uso indevido de chapisco rolado

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
C. Como evitar

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3. Fissuras na região de amarração das alvenarias aos pilares
C. Como evitar
(Inexistência de reforço no emboço na região de fixação)

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
A. Sintomatologia

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
B. Origens
• Espessura excessiva do emboço sem reforço com tela (>5cm)

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
C. Como evitar

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
C. Como evitar

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
B. Sintomatologia

Trinca entre o pré-moldado e alvenaria

Trinca no meio do vão da janela


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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
B. Origem: Inexistência de “vergas” e “contra-vergas”

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
B. Como evitar: vergas simples ou contínuas

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4. Fissuras junto às quinas das aberturas (“bigode”)
B. Uso indevido de pré-moldado em “quinas”
Neste caso, devido a facilidade
ergonômica (peças mais leves), a
redistribuição de carga para a base
da abertura, através dessas peças
pré-moldadas separadas, não é feita
com a mesma eficiência das contra-
vergas contínuas. Pode-se verificar o
destacamento dos tramos pré-
moldados e elementos de alvenaria,
fissurando o revestimento de
argamassa junto às quinas e ao
longo da região central do vão da
janela.

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5. Fissuras nas platibandas dos edifícios e muros de divisa
A. Sintomatologia

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5. Fissuras nas platibandas dos edifícios e muros de divisa
A. Sintomatologia

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5. Fissuras nas platibandas dos edifícios e muros de divisa
B. Origens

• “As platibandas, em função da forma geralmente alongada, tendem a


comportar-se como os próprios muros de divisa. Normalmente surgirão
fissuras (...) caso não tenham sido projetadas juntas ao longo da
platibanda. As movimentações térmicas diferenciadas entre a platibanda e
o corpo do edifício poderão resultar ainda no destacamento da platibanda
e na formação de fissuras inclinadas nas extremidades desse corpo.”
Trincas em Edifícios, eng. Ercio Thomaz

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5. Fissuras nas platibandas dos edifícios e muros de divisa
C. Como evitar

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6. Fissuras e desplacamento das argamassas de regularização dos
topos de muros e platibandas
A. Sintomatologia

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6. Fissuras e desplacamento das argamassas de regularização dos
topos de muros e platibandas
B. Origens
• Por deficiência de aderência desta argamassa de regularização com a
base, aliada a argamassa permeável, com higroscopia alta.

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6. Fissuras e desplacamento das argamassas de regularização dos
topos de muros e platibandas
C. Como evitar
• Emprego de argamassa com aditivo acrílico e reforçada com tela metálica
sobre ponte de aderência de “boiaca” de cimento CPII-F-32 e PVA.

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6. Fissuras e desplacamento das argamassas de regularização dos
topos de muros e platibandas
C. Como evitar
• Execução de rufos em aço galvanizado ou alumínio.

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