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Sumário

01 Projetos complementares - Elétrico e hidráulico 03

02 Fundações 05

03 Concepção estrutural 11

03.1 Amarrações 11

NOTA: Apostila parcial, focada nos temas do Mini


Treinamento.

A apostila completa possui quase 100 páginas e é


exclusiva para o Treinamento Completo.
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01 Projetos complementares - Elétrico e


hidráulico
É necessário prever a passagem de tubulações nas paredes de alvenaria de maneira

a deixar espaço para enchimentos e shaft.

Shafts normalmente se encontram presentes em banheiros, cozinhas ou área de

serviço por onde passaram todos os tubos de queda, colunas de água, tubos de gordura e

sabão. No hall de serviço deve-se, também, criar shafts para a subida de instalações

elétricas, telefônicas e TV.

(a)

(b)

Figura 1.1: Exemplos de espaços destinados à passagem de tubulação na alvenaria.

Medidores de gás, caso existam, devem ficar no hall de serviço.

No pavimento térreo devem situar-se o centro de medição elétrica e o quadro geral de

telefone. Não se deve embutir tubulações que contenham fluidos nas paredes pois torna
impossível realizar a manutenção do mesmo, caso necessite, sem alterar a parede

autoportante.
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(a) Sistema elétrico

(b) Sistema hidráulico

Figura 1.2: Tipos de instalações em conjunto com alvenaria.

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02 Fundações

De acordo com PARSEKIAN (2012a), as fundações de um edifício de alvenaria

estrutural ficam bastante simplificadas quando as paredes chegam até o solo. Como os

carregamentos se distribuem entre as paredes estruturais, e essas geralmente são bastante

extensas, são transmitidas tensões baixas ao solo.

Quando o solo é de boa qualidade, o uso de sapatas corridas é uma solução bastante

eficiente. Se o solo não for de boa qualidade, pode-se utilizar estacas de pequena capacidade

e pouco espaçadas e vigas baldrame. Como as estacas são pouco espaçadas, as vigas têm

dimensões pequenas e não necessitam de armação pesada. Entretanto, muitas vezes o

pavimento térreo é aproveitado como garagem e/ou contém grandes modificações

arquitetônicas em relação ao pavimento tipo, não permitindo que as paredes estruturais

cheguem até o solo.

Nesses casos, a solução estrutural é a criação de um pavimento de transição

(comumente chamado de pilotis), lançando-se pilares e vigas para possibilitar a criação de

espaços maiores e acomodar as necessidades da arquitetura. A fundação desse tipo de

edifício é bastante próxima dos casos em estrutura convencional, pois os carregamentos do

prédio chegarão ao solo concentradas em pilares.

Há apenas uma pequena diminuição nas cargas, pois o peso próprio da

estrutura/vedação de um edifício em alvenaria estrutural é um pouco menor.

O tipo de fundação depende basicamente do tipo de solo encontrado no local da

construção e da existência ou não de pilotis, altura da edificação, entre outras.

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Quando as paredes chegam até o solo, as soluções mais comumente utilizadas são:

• Radier (em geral, não protendido, salvo casos especiais)

• Sapata corrida

• Estacas + vigas baldrames

É preciso alguns cuidados especiais com a alvenaria estrutural pois esta tem

baixa ductilidade, portanto, baixa capacidade de absorver possíveis recalques.

Figura 2.1: Exemplo de fundação do tipo radier para alvenaria estrutural.

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Figura 2.2: Radier para alvenaria estrutural.

Figura 2.3: Exemplo de fundação do tipo estacas + vigas baldrame.

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Figura 2.4: Fundação do tipo estacas + vigas baldrame.

Figura 2.5: Primeira fiada de alvenaria sobre as vigas baldrame.

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Figura 2.6: Patologia na alvenaria relacionado à problemas na fundação.

Figura 2.7: Detalhe de estaca e viga baldrame.

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Figura 2.8: Detalhe da sapata.

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13 Concepção estrutural

Na concepção estrutural deve ser feita a escolha tipo de bloco a ser utilizado e

também as modulações de 1a e 2a fiada.

O tipo de bloco estrutural é dividido por Famílias (por exemplo, 15x30 e 15x40).

Dentro de cada família há blocos específicos, além disto é importante verificar o

catálogo de blocos disponíveis pelo fornecedor.

3.1 Amarrações

A amarração entre paredes importante para o correto funcionamento da alvenaria

estrutural, onde ocorre o espraiamento da carga aplicada.

• Amarração de paredes em T

Como exemplo de amarração para blocos da família 29 (módulo 15), nos encontros

são utilizados blocos com dimensões 14x29 (Largura x Comprimento) numa fiada e

14x44 na fiada seguinte. Para a família 39 (módulo 20), temos nos encontros os

blocos especiais de dimensões 14x34 (Largura x Comprimento) numa fiada e 14x54

na fiada seguinte.

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Tabela 3.1: Amarração de paredes em T.

• Amarração em L

Utilizando a família 39 (módulo 20) como exemplo, temos que nos cantos são

utilizados blocos especiais nas dimensões 14x34 (Largura x Comprimento) em

todas as fiadas.

Tabela 3.2: Amarração de paredes em L.

Na amarração se evita o surgimento de juntas prumo.

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Tabela 3.3: Exemplos de amarração.

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