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Brasil
Em 2010, a Fundação Perseu Abramo divulgou um estudo que mostra como está a
violência obstétrica no Brasil: uma em cada quatro mulheres já foram vítimas desse
fenômeno. Por conseguinte, esse dado demonstra como o momento do nascimento sofreu
um processo de perda da sua importância emocional em prol de uma visão técnica e
apática. Sob tal ótica, a falta do parto humanizado prejudica gravemente os
direitos e [9] bem-estar da mãe, mesmo assim ainda há desafios para a sua plena
efetivação, como a ineficiência do Estado e o despreparo dos profissionais de
saúde. [3]
É mister, portanto, tomar medidas que promovam uma maior participação das mulheres
nas escolhas sobre o próprio parto. Logo, cabe ao Poder Legislativo municipal
proporcionar melhores condições de natalidade para as mulheres, por meio da criação
de uma lei que aumente o percentual mínimo da verba governamental que deve ser
destinada à saúde. Ademais, esses recursos serão utilizados para a contratação de
mais médicos e para criar um curso voltado para obstetras, no qual eles receberão
aulas sobre os danos que um parto desumanizado pode causar na grávida. Espera-se,
assim, melhorar as condições de atendimento no SUS e treinar profissionais para
serem mais empáticos e respeitosos. [8] [10]