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CONCEPCIONISTA DA CONDICIONADA
1. Introdução
A capacidade, medida da personalidade, é pode ser entendida no
sentido de um mero reflexo da personalidade – estar-se-ia referindo à
capacidade de gozo ou de direito –, ou como a aptidão para exercer os atos da
vida cível. Nesse sentido, a importância do entendimento do conceito de
capacidade adere muita importância para a resolução de dilemas no âmbito do
direito civil.
Isso posto, o nítido entendimento das teorias concepcionista e
condicionada revela-se como mais uma prerrogativa para o delineamento da
base do direito civil. Tal visão é justificada na tese de que essas teorias
apresentarão qual perspectiva é adotada para o surgimento da personalidade e
para a aquisição de direitos patrimoniais. Portanto, deve o jurista ter em mente
a correta noção desses fundamentos para exercer a posterior aplicação
concreta do direito civil.
2. Metodologia
3. Desenvolvimento
A capacidade é entendida como a medida da personalidade. Toda
pessoa, segundo o art. 1º do Código Civil de 2002, é capaz de direitos e
deveres na ordem civil, sem distinção alguma de sexo, idade, credo e raça, tal
como disposto por Maria Helena Diniz. A mesma autora salienta o fato de que
a palavra “pessoa”, nesse artigo, adquire o sentido de pessoa natural. Sob
esse viés, entende-se que a capacidade – isto é, a capacidade de gozo ou de
direito – de contrair deveres e direitos é intrínseca a todo ser humano; em
outras palavras, o mero reflexo da personalidade. No entanto, a capacidade
pode adquirir uma feição relacionada com a competência de exercer os atos da
vida cível, a qual pode sofrer limitações legais. Denomina-se esse último tipo
como capacidade de fato ou de exercício.
. O art. 3º do Código Civil de 2002 (lei nº 10.406 de 2002 dispõe que são
“absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os
menores de 16 (dezesseis) anos”, atribuindo, portanto, a restrição do tempo
como um dos limites da capacidade. Essa mesma restrição é retomada no
inciso I do artigo seguinte, o qual explana que os maiores de dezesseis e
menores de dezoito anos são incapazes, relativamente a certos atos ou à
maneira de os exercer. Os incisos que o seguem adicionam novas restrições,
de modo a englobar na relativa incapacidade os ébrios habituais e os viciados
em tóxico (inc. II), bem como aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua vontade (inc. III) e, por fim, os pródigos
(inc. IV). Desse modo, a incapacidade é suprida mediante a representação, no
caso de absoluta incapacidade, e assistência, quando se tratar de
incapacidade relativa. Outrossim, é importante ressaltar que “a capacidade é a
regra e a incapacidade a exceção” (DINIZ, 2018, p. 169).
4. Conclusão
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5. Referências
CHAVES, Cristiano. Curso de Direito Civil: Parte Geral e LINDB. 16. ed.
Salvador: Jus Podivm, 2018.