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PATROCINAM
NOVA IGUAÇU.
MUITO PRAZER!
08
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
GOVERNO FEDERAL, SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA, PREFEITURA DE NOVA IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E FENIG
PATROCINAM
PREFEITURA DA CIDADE
DE NOVA IGUAÇU
PREFEITO DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU
Rogerio Martins Lisboa
PRESIDENTE DA FENIG
Miguel Arcangelo Ribeiro
SECRETÁRIO DE CULTURA
Marcus Antônio Monteiro Nogueira
SUBSECRETÁRIO DE ARTE E CULTURA
Augusto Carmo Vargas Júnior
SUBSECRETÁRIO DE AÇÃO CULTURAL
Rogério Cecílio da Costa
CATALOGAÇÃO NA FONTE
PATROCÍNIO
03
NOVA IGUAÇU:
MUITO PRAZER!
AUTOR
Allofs Daniel Batista
CAPA
Daniela Dilma Morais
DESIGN GRÁFICO
Henrique Magon Pequeno
REVISÃO
Denise Vieira Demetrio
AGRADECIMENTOS
Adriano dos Santos Moraes
Alexander Gama Elias
Alziro Xavier
Amauri Telles de Menezes
André Luiz Cardozo
Daiane de Oliveira Rocha
Daniela Dilma Morais
Denise Vieira Demetrio
Flávio Farias de Araújo
Henrique Magon Pequeno
Joel Dias da Silva
Patrick Neto Bastiani
Raphael Peixoto da Rocha
Ronaldo Grana
Tales Gaspar de Mattos Reis
Thiago Rachid
Vinícius Menezes Azeredo
Weberton Ananias dos Santos
NOVA IGUAÇU.
MUITO PRAZER!
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
NOVA IGUAÇU.
MUITO PRAZER!
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
HOMENAGEM ESPECIAL
Robinson Belém de Azeredo foi um cidadão com C maiúsculo, desses que toda cidade
precisaria ter para merecer ser chamada assim.
Critico atento da vida iguaçuana, tecendo os comentários com tranquilidade e firmeza
de quem não tem a pressa da redação diária, ele digeria os assuntos, para alimentar com
uma perspectiva menos apressada do que as mídias tem nos feito engolir na atualidade.
A frente do Correio da Lavoura, onde dedicou 52 anos de sua vida, foi abnegado
mantenedor de uma tradição; o jornalismo como sacerdócio. Marca dos Azeredo em
nossa cidade, que surgiu em 1917 com Silvino Azeredo, e hoje segue sob a guarda de
Vinícius Menezes Azeredo.
Um intelectual negro, com orgulho de suas raízes, atento aos movimentos políticos e
sociais, locais e globais, a quem devo enorme agradecimento pela sua generosa recepção
em suas oficinas, durante o tempo em que participei na digitalização das edições
históricas do já centenário Correio da Lavoura.
Seria impensável produzir qualquer memória de Nova Iguaçu sem mencionar ele, que
nascido no Hospital Iguaçu, em 29 de fevereiro de 1944, confundiu sua vida com a do
município.
Em 14 de junho de de 2020 ele nos deixou, mas sua obra e seu exemplo de cidadania
continuarão Andando Por Aí, enquanto nos for permitido seguir em frente.
Fotografia de Fernando Silva, gentilmente cedida por Vinícius Menezes Azeredo.
Nova Iguaçu
Muito prazer!
SUMÁRIO
04- APRESENTAÇÃO
05 - PREFÁCIO
06 - HOMENAGEM ESPECIAL
07 - SUMÁRIO
11 - APRESENTANDO NOVA IGUAÇU
15 - OS PRIMEIROS HABITANTES E A OCUPAÇÃO
COLONIAL
27 - O IMPÉRIO E A FUNDAÇÃO DA VILA DO IGUASSÚ
43 - REPÚBLICAS: A MAXAMBOMBA VIRA NOVA IGUASSÚ
57 - NOVA IGUAÇU, FRAGMENTAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
75- HINO DE NOVA IGUAÇU
77 - BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
81 - O AUTOR
Nova Iguaçu
Muito prazer!
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
6 - ROBINSON BELÉM DE AZEREDO
10 - BRASÃO DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
11 - VISTA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU
12 - BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
13 - VISTA PANORÂMICA, A PARTIR DA PEDRA DA CONTENDA
14 - A JACUTINGA (PIPILE JACUTINGA),
15 - FAMÍLIA TUPINAMBÁ
16 - CAPELA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
17 - DETALHE DA CARTA DE JOHAN LERUS
18 - MAPPAS DO REINO DE PORTUGAL E SUAS CONQUISTAS
19 - LA FRANCE ANTARTIQUE AUTREMENT LE RIO JANEIRO
20 - CASA DE FARINHA DE MANDIOCA
21 - LAVAGE D'UN MINERAI D'OR PRÈS LA MONTAGNE ITACOLUMI
22 - CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO MARAPICÚ
23 - PORTO DE ESTRELLA
23 - RIO JNHOMERIM: DANS LA BAIE DE RIO DE JANEIRO
23 - PORTO ESTRELA
24 - SELO COMEMORATIVO DOS 20 ANOS DO PNMNI, 2018.
25 - DETALHE DA GRAVURA BENGUELA, ANGOLA, CONGO E
MONJOLO;
DEFRICHIMENT D'UNE FORÊT; CHATIMENS DOMESTIQUES
26 - TORRE SINEIRA DA IGREJA DE SANT"ANNA
27 - DETALHE DA CARTA COROGRAPHICA DA PROVINCIA DO RIO
DE JANEIRO
28 - RIO IGUAÇU
29 - VILA DO IGUASSÚ NA CARTA COROGRAPHICA DA PROVINCIA
DO RIO DE JANEIRO
30 - ESTÁTUAS DAS NYNPHES A LA FONTAINE
31 - LOCOMOTIVA 16 SWARTZKOPFF – ILUSTRAÇÃO DO PROJETO
31 - LOCOMOTIVA 16 SWARTZKOPFF - FOTOGRAFIA
32 - GEORREFERENCIAMENTO DA ESTRADA DO COMÉRCIO
33 - PLANTA HYDRO-TOPOGRAPHICA DA ESTRADA DO COMMERCIO
34 - TRECHO PRESERVADO DA ESTRADA DO COMÉRCIO
35 - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA GUIA DE PACOPAÍBA
36 - ENTARDECER NA LAGOA DO GUANDU-AÇÚ
37 - ESTRADA DE FERRO RIO D'OURO
38 - MILAGRE DAS ÁGUAS
39 - DETALHE DO SISTEMA DE CANALIZAÇÃO DO RIO SANTO
ANTÔNIO
40 - FRANCISCO PINTO DUARTE
41 - PORTO DO IGUASSÚ
41 - IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE DO IGUASSÚ
42 - CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO DE JACUTINGA
43 - VISTA PANORÂMICA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU NA DÉCADA
DE 1940
44 - PREFEITO MÁRIO PINOTTI
45 - PRIMEIRA PREFEITURA DE NOVA IGUAÇU
Nova Iguaçu
Muito prazer!
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
46 - CEMITÉRIO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS
HOMENS PRETOS
47 - MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO DE JACUTINGA EM OBRAS
48 - CASA DE CULTURA DE NOVA IGUAÇU
49 - FRONTÃO BAR BRASIL
49 - IMIGRANTES EM NOVA IGUAÇU
50 - CATADOR DE LARANJAS ANÔNIMO
51 - PROPAGANDA DE LOTEAMENTO EM NOVA IGUAÇU
52 - HOSPITAL IGUASSÚ
53 - LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO HOSPITAL DE IGUASSÚ
53 - MÁQUINA DE BENEFICIAMENTO DE LARANJAS
54 - VIADUTO MONSENHOR JOÃO MUSCH
55 - PLANTA DE LOTEAMENTO
56 - NOVA IGUAÇU ANTES DAS EMANCIPAÇÕES
57 - PRIMEIRA ONDA EMANCIPATÓRIA
58 - MAPA DE NOVA IGUAÇU
59 - SEGUNDA ONDA EMANCIPATÓRIA
60 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO I – CENTRO
61 - FOTOGRAFIA AÉREA 1940
61 - IMAGEM DE SATÉLITE
62 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO II – POSSE
63 - CENTRO COMERCIAL OSWALDO MENDES DE OLIVEIRA E O
TERMINAL RODOVIÁRIO ARRUDA NEGREIROS
63 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA: ETA-GUANDU
63 - SUPER SHOPPING CENTER POPULARES
64 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO III - COMENDADOR SOARES
65 - GRÁFICO – 1964/1975
66 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO IV – CABUÇU
67 - DOM ADRIANO MANDARINO HYPÓLITO
67 - EXPLOSÃO DO FUSCA DE DOM ADRIANO MANDARINO HYPÓLITO
67 - ATENTADO CONTA O SACRÁRIO DA IGREJA CATEDRAL DE SANTO
ANTÔNIO DE JACUTINGA
68 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO V - KM32
69 - CENTO DE NOVA IGUAÇU, COM FERROVIA
70 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO VI – AUSTIN
71 - PANORÂMICA – GM EMPRESARIAL
71 - PANORÂMICA – MORRO DO CRUZEIRO
72 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO VII - VILA DE CAVA
73 - PAÇO MUNICIPAL
74 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO VIII - MIGUEL COUTO
75 - UNIDADE REGIONAL DE GOVERNO IX – TINGUÁ
79 - ESTRADA DO COMÉRCIO
80 - NOVA IGUAÇU FUTURO PASSADO
81 - O AUTOR
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
BRASÃO MUNICIPAL
APRESENTANDO
NOVA IGUAÇU
NOVA IGUAÇU.
MUITO PRAZER!
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
PIPILE JACUTINGA
OS PRIMEIROS
HABITANTES E A
OCUPAÇÃO COLONIAL
A ocupação do território hoje conhecido
como Brasil se deu de forma lenta, num
projeto colonial extrativista iniciado no
século dezesseis pelos portugueses.
Independente deste projeto havia
habitantes na região. Os povos nativos que
foram nomeados pelo homem branco de
índios, devido à confusão inicial com os
povos da Índia, habitavam toda a extensão
costeira brasileira como nômades ou
seminômades. No território da colônia,
que posteriormente se tornaria o atual Rio
de Janeiro, o colonizador português
encontrou também habitantes e, aqui no
território da atual Nova Iguaçu, viviam os
índios do tronco étnico dos Tupinambás,
conhecidos como Jacutingas
No período inicial da colonização do Rio de Janeiro a região de Jacutinga era a localidade onde se
encontrava a antiga aldeia dos índios de origem Tupinambás e autodenominados “Jacutingas”. Eles
ents and
habitavam uma extensa região entre os rios Meriti, Sarapuí e Agoassú (Iguassú). As margens dos rios eram
as paragens dos índios que aqui habitavam: “Próximo ao rio Iguaçu existiam duas aldeias tupinambá,
NOVA IGUAÇU.
MUITO PRAZER!
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
Imagem página 17: Detalhe da carta de Johan Lerus, onde se pode ver
as terras no interior da Capitania do Rio de Janeiro, indicando a
presença dos índios Tuppy Imbás. Fonte: Brasiliaanze scheepvaard
door Johan Lerius gedaan uit Vrankryk, in't jaar 1556 [Cartográfico] /
Pierre Vander Aa.
17
Como toda região era banhada por rios e áreas alagadas pelo
regime de chuvas e das marés da Baía de Guanabara, os
jacutingas eram habitantes das margens dos principais rios da
região, sendo o mais relevante aquele que nomearia a região, o
rio Iguassu. Com a chegada do homem europeu os jacutingas,
assim como todos os indígenas da região, foram inseridos no
modo de produção extrativista, nas guerras pela manutenção do
território de portugueses contra invasores franceses e com o
tempo foram exterminados, aldeados ou figiram para outros
territórios.
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RIO DI GENNARO
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AIPIM/MANDIOCA/MACAXEIRA
Santo Antonio do Orago de Jacutinga estava no entroncamento dos caminhos que comunicavam várias
partes como a “Fazenda do Brejo” e o porto do Sarapui, Cachoeira (Mesquita), Maxambomba (atual centro de
Nova Iguaçu) e outras localidades. Por seu território não só atravessava o rio “Cachoeira” (rio da Prata)
como também o rio “Maxambomba” que era chamada “Apeterei” (rio do Meio) pelos índios Jacutingas
(habitantes originais daquelas terras). O rio Maxambomba era conhecido como “rio do Meio” pelos
Jacutingas por estar localizado “no meio” entre dois outros rios, o “rio das Botaes” (atual Riachão) e o “rio
Cachoeira” (rio da Prata). Seu crescimento se deu devido a sua centralidade, ou seja, desde seu
reconhecimento como freguesia (na Prata) já no século XVII, e teve suas práticas religiosas intensificadas a
partir do século XVIII, fossem batismos, crismas ou óbitos. FRANÇA (2008) reitera que: “Com o crescimento
demográfico da região, possível graças à sua inserção nas rotas comerciais, coincidiu com o período em que
a tentativa de reforma católica ganhava espaço na realidade da América portuguesa. Neste período, o
desmembramento e a construção de novas capelas foram amplamente defendidos pelos fiéis (...).” (FRANÇA,
2008)
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RIO IGUASSÚ
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NINFAS AGUADEIRAS
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Uma vila pulsante existiu numa área que hoje se encontra entre os bairros de
Tinguá e Vila de Cava, chamada atualmente de Iguassú Velha. A região
atualmente é totalmente desolada e encontra-se em ruínas, podendo ser
identificadas a torre da igreja de Nossa Senhora da Piedade do Iguassú,
cemitérios, cadeia, porto, e tem como marco mais conhecido a Fazenda de
São Bernadino, erguida já no crepúsculo da Vila de Iguassú, às margens do
ramal ferroviário.
1876 -Inicio da construção da“Estrada de Ferro Rio D’Ouro” que começava no Rio de Janeiro, a partir da
Quinta da Ponta do Caju, onde se construiu um terminal para receber a tubulação importada da Inglaterra
para obras de canalização de águas. A “Estrada de Ferro” seguia até a localidade de Rio D'Ouro, na antiga
região do Iguassú. No percurso da Estrada de Ferro estava parte da freguesia de Jacutinga, como o “Brejo” e
“Retiro”.
Para SIMÕES (2007) a segunda ferrovia a atravessar o território da antiga Iguassú foi a “Estrada de Ferro Rio
D’Ouro”. Originalmente a ferrovia foi criada para viabilizar a captação de água no maciço de Tinguá e na
Serra do Mar, inicialmente para transportar o material necessário às obras de captação e distribuição e,
num segundo momento, para servir de acesso a área e para a manutenção do sistema. O abastecimento de
água sempre foi problemático na cidade do Rio de Janeiro, desde a sua fundação, mas agravou-se na
segunda metade do século XIX em virtude do crescimento populacional e o comprometimento dos
mananciais do maciço da Tijuca, bastante desmatado pelo cultivo de café.
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Imagem na página 33: Esta planta tem detalhado com grande precisão
o trecho em que a estrada corta a extinta Vila do Iguassú e a
freguesia de Sant'anna das Palmeiras. Fonte: Planta hydro-
topographica da estrada do commercio entre os rios Iguassu e
Parahiba : com todos os rios, ribeirões pricipaes, corregos, lagrimaes
(sic) e torrentes que atravessão a dita estrada, Niemeyer, Conrado
Jacob, 1844.
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APA GUANDU-AÇÚ
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NOVA IGUAÇU. PRAZER EM CONHECER!
Em março de 1858 é
inaugurado o trecho inicial
que saía do Campo de
Santana, onde se localizava a
estação de Aclamação
(depois Central), até a
estação de Benedito Ottoni
(atual Queimados). Meses
mais tarde, após vencer o
Brejo dos Caramujos, a
ferrovia chega à Belém (atual
Japeri). (SIMÕES, 2006).
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BARÃO DE TINGUÁ
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REPÚBLICAS:
A MAXAMBOMBA VIRA
"Com a ferrovia e a concentração
populacional, era só uma questão
NOVA IGUASSÚ
de tempo até que os caminhos de
terra e rio caíssem em desuso e
O ocaso do império do Brasil trouxe à nação
as atenções se voltassem para o
a sua primeira experiência republicana em
entorno da estação de
Maxambomba, parada obrigatória meio ao golpe dado pelos militares em 15 de
do trem no território iguaçuano. Novembro de 1889, um ano após a abolição
Não só a importância econômica da escravidão. Foi a última e mais longa
do município havia sido
experiência escravista dentre todos os
deslocada, mas também a
religiosa e política. O Arraial de
projetos de nação nas Américas. Porém nem
Maxambomba, localizado aos pés o fim da escravidão e nem a mudança de
do chamado Maciço de Gericinó regime político trouxeram grandes
ou Mendanha, adquire maior transformações para a população nos
relevância dentro da história do
primeiros anos. Maxambomba receberia,
município, culminando na sua
elevação à sede municipal em
através dos trilhos da estrada de ferro,
1891, mesmo ano em que Iguassú é pessoas pobres, negros libertos, migrantes e
elevada à categoria de cidade e imigrantes, todos em busca de
distrito." (MORAIS, 2012).
oportunidades de trabalho e terras para
cultivar. O início da república é também o
início da lavoura citricultora que se
desenvolverá por cerca de meio século.
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Inauguração da prefeitura de Nova Iguassú e posse do primeiro prefeito, Mario Pinotti, nomeado pelo
governador do Estado do Rio de Janeiro. Antes era nomeado pelo governador um intendente municipal,
sendo o último no cargo o vereador e presidente da Câmara Municipal, Cel. Ernesto França Soares.
Pela lei nº 1.634, de 18 de Novembro de 1919 foram determinadas as sedes dos distritos de Nova Iguassú:
1º Nova Iguassú; 2º Marapicú; 3º Cava (abrangendo Piedade); 4º Arraial da Pavuna / São João de Meriti;
5º Santa Branca (antes Santana das Palmeiras); 6º Xerem; 7º São Matheus (estação de Engº. Neiva). Com
essa nova divisão o 1º distrito de Santo Antonio de Jacutinga é extinto dando lugar ao de Nova Iguassú,
sede do município de mesmo nome. (FORTE,1933).
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artments and
"Entre as décadas de 1920 e 1940 existiu um crescimento populacional expressivo dentro do
município de Nova Iguaçu. Outro dado importante é que não somente a citricultura gerou
mes just for you
possibilidades de trabalho, mas igualmente o comércio e pequenas indústrias como as Olarias.
Todos estes fatores implicaram como atrativos para o deslocamento da população rural rumo à
Nova Iguaçu. Entre os anos de 1920 e 1940 Nova Iguaçu foi o município que mais cresceu em
números no Brasil, saltando de uma população total de 33.396 para 140.606 habitantes."
(ALEXANDRE, 2013).
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A casa foi construída pelo italiano Ângelo de Gregório. Ele foi um dos
“barões da laranja” da região e possuía também grande prestígio com
os artistas italianos. Há na estrutura da casa um visível contraste
entre passado e presente, pois quem vê a Casa de Cultura da rua,
percebe o prédio que data do inicio do século XX. No entanto, o espaço
aos fundos do imóvel reformado, trás o aspecto do presente, com um
teatro e uma biblioteca modernos. Fotografia Alziro Zavier, 2017.
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HOSPITAL IGUASSÚ
O curto, mas significativo, ciclo da citricultura em Nova Iguaçu consolida a captura de grande parte
da Baixada Fluminense para a sua órbita de influência e, principalmente, cria as condições para a
permanência desta primazia após a decadência e o fim deste ciclo. Devemos, então, passar a análise
deste processo de nascimento, consolidação e extinção da citricultura na Nova Iguaçu. (SIMÕES,
2006)
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O fim da Segunda Guerra Mundial absorvia o capital estrangeiro para a reconstrução dos
países arrasados e as exportações de laranja haviam declinado muito desde os anos da
grande guerra. Com a interrupção do transporte marítimo no Oceano Atlântico o mercado
europeu se encerrava, e nem a Argentina ou o mercado interno eram capazes de absorver
toda a produção que alcançara seu auge entre a década de 1920 e início da década de 40.
(BATISTA, 2013).
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Na segunda metade do
século XX Nova Iguaçu
vai experimentar um
crescimento demográfico
que produzirá grande
impacto nos distritos
mais afastados do centro
da cidade. Bairros se
formarão de maneira
desordenada, sem
infraestrutura urbana, o
que pode ser verificado
até nossos dias.
Os pomares e o beneficiamento de laranjais serão gradualmente substituídos e a
cidade absorverá grande parte de sua mão de obra na crescente indústria. Bayer
S/A, Canetas Compactor, Granfino S/A, são apenas algumas entre as centenas
de outras empresas, nos mais variados ramos, que irão se desenvolver na cidade,
num verdadeiro surto de industrialização. Principalmente às margens da rodovia
Presidente Dutra, duplicada nos anos 1950, um dos motores dessa nova
realidade econômica.
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O salto de desenvolvimento que ocorreu nos anos 1960 foi concentrado no distrito sede,
que é então o Centro da cidade. Nele se encontravam as sedes das empresas, sistema
bancário, órgãos da administração (municipais, estaduais e federais), o comércio e
importantes clubes voltados ao lazer da classe média e alta.
Fora do centro há uma única grande intervenção neste período, a Estação de Tratamento de
Água - ETA - Guandu, na região do KM 32. Apesar de sua localização no território
iguaçuano, ainda hoje, parte da população sofre com falta d'água e com abastecimento
irregular de água.
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"Ao identificar processos de intervenção política na prefeitura de Nova Iguaçu pudemos verificar uma
espécie de rotinização da intervenção, ou seja, o estabelecimento de um procedimento que se constituiu em
modo efetivo de destituir os prefeitos eleitos do cargo de prefeito, qual seja:
a) Denúncia do prefeito com acusações de má administração feitas a partir da Câmara de Vereadores;
b) Afastamento do prefeito e do vice-prefeito eleitos; posse do presidente da
Câmara de Vereadores; procedimento sumário de cassação do prefeito seguido da absolvição do vice;
c) Novas acusações da Câmara de Vereadores, algumas culminando com o afastamento do vice-prefeito;
d) Intervenção Federal;
e) Eleições." (BATISTA, 2014).
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Os anos 1980 foram como um longo inverno e a crise econômica que se abateu
sobre o Brasil não poupou a cidade. Fato marcante é que, mesmo após o fim do
regime militar, Nova Iguaçu recebeu ainda um interventor para governar a
cidade. Os anos 90 foram de lenta recuperação, mas de grandes perdas
territoriais com o desfecho das emancipações de Belford Roxo, Japeri,
Queimados, e Mesquita.
Somente a partir da estabilização econômica do país Nova Iguaçu vai
apresentar novos ares. A abertura da Via Light (1998), pouco tempo depois da
inauguração do Top Shopping (1996), serão marcos de uma nova configuração
espacial no centro da cidade. O centro comercial que se concentrava num
quadrilátero entre a via férrea e as torres de transmissão de energia elétrica
ganhará uma nova dimensão.
Na primeira década dos anos 2000 Nova Iguaçu experimentará novo surto
imobiliário, e hoje os horizontes da cidade apresentam grandes edifícios,
comerciais e residenciais, alterando totalmente suas feições agrárias ainda
preservadas até muito recentemente. Além disso Nova Iguaçu irá experimentar
um crescimento econômico expressivo, que podemos verificar com o
crescimento do orçamento municipal, que vai ultrapassar a marca de
1.600.000,00 em 2020.
No século XXI a indústria em Nova Iguaçu vai perder espaço para o comércio e
a prestação de serviços. Ao mesmo tempo, o Centro deixará de ser o único
polo agregador de serviços e a cidade passará a ser multicêntrica. Basta visitar
bairros como Comendador Soares, Austin, Miguel Couto ou Km 32 para
confirmar esta realidade. Todos possuem forte comércio e serviços, como
bancos, clínicas odontológicas e laboratórios, anteriormente encontrados
majoritariamente no centro do município.
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“"A baixada tem 3 milhões de habitantes e com isso a capacidade de influenciar política e
economicamente todo o Estado e no Brasil. Será que as pessoas ainda não se deram conta de que parte da
história está aqui dentro? Ou será que iremos sempre a reboque? Não vamos deixar nossos valores
esquecidos, vamos levá-los para as salas de aula, para as ruas e estufar o peito dizendo: - Eu conheço a
cultura do meu lugar." 20.03.1995 Moduan Matus (MATUS, 2000).
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Hoje, Nova Iguaçu é o maior município da Baixada Fluminense em extensão territorial e segundo em
população. Possui um dos centros comerciais mais importantes do Estado do Rio de Janeiro, um polo
comercial que atrai consumidores das cidades de seu entorno, o maior fora da capital fluminense.
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Página 75: Hino do Município de Nova Iguaçu. Letra por Paulo Costa
Navega; Melodia por Tereza Stella de Queiroz Pinheiro Lopes. Hino
oficializado pelo decreto nº 102, de 19 de junho de 1979.
75
Nova Iguaçu!
Terra linda e encantadora,
Desde os tempos de outrora,
Dos meus velhos ancestrais.
Tens uma história,
Cheia de belezas mil,
O encanto Fluminense,
É o orgulho do Brasil.
A Maxambomba!
Dos engenhos do passado,
Nova Iguaçu!
Dos dourados laranjais.
Hoje feliz,
Com teu rico alvorecer,
Com teu progresso e beleza,
Fiz consulta a natureza,
És grande desde o nascer!
NOVA IGUAÇU: MUITO PRAZER!
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
ALEXANDRE, Maria Lúcia Bezerra da Silva. A educação pelo quarto poder: Um olhar sobre a coluna do jornalista Luiz
Martins de Azeredo (Nova Iguaçu - 1945-1948). 52f. : Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (Monografia), Licenciatura em
História UFRRJ-IM, Nova Iguaçu, RJ, 2013.
ALEXANDRE, Maria Lucia Bezerra da Silva. Um cenáculo de letrados: Sociabilidade, imprensa e intelectuais a partir da
Arcádia Iguassuana de Letras (AIL) (Nova Iguaçu, 1955-1970). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-
graduação em História/UFRRJ, Nova Iguaçu, 2015.
ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Livro de Visitas Pastorais na Baixada Fluminense no ano de 1794. Prefeitura de
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ESTRADA DO COMÉRCIO
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