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Trabalho da Eletiva

Centro de Excelência Manoel Messias Feitosa


Professor: Jean Guilherme
Data: 30/06/2021
Alunos: Bruno Gabriel dos Santos Correia 3° ´´C´´
Marcos Vinicius de Almeida Santos 3° ´´C´´
Ysmaely de Araújo Delfino 3° ´´C´´
Bruno José dos Santos 3° ´´D´´
Rickson Lázzaro Medrade Santos 3° ´´A´´
Eletiva: Segurança Digital
Assunto: As Big Techs
O que é uma Big Tech?

As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o


mercado nos últimos anos. Inicialmente pequenas startups, essas
organizações, geralmente localizadas no Vale do Silício, criaram serviços
inovadores e disruptivos se utilizando de um modelo de negócios escalável,
dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses produtos passaram a fazer parte
do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos serviços do Google, da Uber
e da Netflix.

Como as Big Techs funcionam?

O principal motor das Big Techs é a inovação. Justamente por isso, o lema
“move fast and break things” (mova-se rápido e quebre coisas, em português) é
comum nessa área.
As companhias precisam definir novas tecnologias e serviços continuamente,
atualizando produtos e dispositivos para atenderem às demandas e se
manterem relevantes. Por isso, é comum que a cada ano as empresas desse
setor promovam conferências para anunciar os seus próximos passos: nesse
evento, o negócio permite que a comunidade de desenvolvedores se prepare e
trabalhe lado a lado com ele para atuar junto na criação das novidades.

Como as Big Techs se relacionam com o mercado bancário


atual?

Para se manterem inovadoras e lucrativas, as empresas de tecnologia estão


direcionando os seus serviços para várias áreas. O mercado bancário não é
diferente. Focando no potencial comercial e na possibilidade de gerar
disrupção em um campo normalmente conhecido como rígido, muitos
empreendedores estão voltando os seus projetos para esse ramo.
O Facebook, por exemplo, quer investir em pagamentos online com o apoio do
blockchain. A ferramenta já chegou ao Whatsapp, com o WhatsApp Pay, e
promete facilitar as transações comerciais no país. Esse é apenas um exemplo
sobre os motivos para o mercado financeiro se manter atento e utilizar essa
mudança como uma oportunidade de otimizar os seus processos e ser mais
inovador.
A Amazon, anunciou uma linha de crédito para pequenos empreendedores em
parceria com o Goldman Sachs. Os créditos poderão ser superiores a US$ 1
milhão e terão uma taxa de juros anual fixa entre 6,99% e 20,99%. A Apple já
lançou o Apple Card e o Google, que não poderia ficar para trás, já tem planos
para sua própria conta corrente.
1-WhatsApp Pay: nova função do aplicativo.

O WhatsApp divulgou recentemente no Brasil o lançamento do recurso de


pagamentos por meio do aplicativo (para celulares Android e iOS), inclusive no
WhatsApp Business. A nova função permite que os usuários enviem e recebam
dinheiro dentro do aplicativo, seja para pagar por produtos e serviços ou
transferir dinheiro para parentes e amigos.
O Brasil é o primeiro país a receber a ferramenta que promete facilitar as
transações comerciais no país, e o recurso será disponibilizado gradualmente
para os usuários aos poucos.
Por enquanto, no WhatsApp Pay é possível realizar pagamentos com cartões
de crédito ou débito do Nubank, Banco do Brasil e Sicredi de bandeiras Visa e
Mastercard. Já as transferências podem ser feitas somente com cartões de
débito ou combo suportados. A previsão do WhatsApp é que o recurso receba
mais parceiros em breve.

1.1-Como funciona?

Para utilizar o novo recurso sem taxas de serviços basta habilitar um cartão
parceiro no Facebook Pay. Em seguida, abra a conversa do contato que deseja
enviar o dinheiro e, depois, pressione em “Anexar” e em “Pagamento”. Para
prosseguir, insira o valor e uma mensagem para descrever o pagamento e
toque em “PAGAR”. O pagamento deve ser aceito em dois dias e, caso o
usuário não faça, ele retornará ao remetente.
Os usuários têm um limite R$ 1mil por transação e podem receber até 20
transações ao longo do dia com um limite de R$ 5 mil mensais. Além disso, são
isentos de taxas de transações.
Já o WhatsApp Business não possui limite de transações para o comerciante
receber pagamentos por vendas de produtos ou serviços, basta habilitar a
opção. Para isso, o empreendedor precisa criar uma conta Cielo ou conectar
uma conta existente da empresa para receber pagamentos por vendas. Para
eles é cobrada uma taxa de 3,99% em cada pagamento dos clientes pelo
aplicativo normal.

1.2-É seguro?

O WhatsApp afirma possuir um sistema avançado de armazenamento de


dados e a criptografia que coleta os números dos cartões em uma rede
separada e segura. Os usuários recebem um código de confirmação do
WhatsApp, o PIN do Facebook Pay e o código de verificação. Para utilizar o
recurso de forma segura.
Apesar disso, o novo recurso não utiliza criptografia de ponta-a-ponta, pois os
bancos precisam receber as informações sobre cada pagamento.

1.3-Suspensão da Função.

Logo após a divulgação do WhatsApp Pay, o Banco Central, como regulador e


supervisor dos arranjos de pagamento no Brasil, demonstrou sua preocupação
da nova modalidade do aplicativo reduzir a concorrência do setor e atrapalhar
os planos de digitalização dos bancos brasileiros.
Com isso, o BC “determinou a Visa e Mastercard que suspendam o início das
atividades ou cessem imediatamente a utilização do aplicativo WhatsApp para
iniciação de pagamentos e transferências no âmbito dos arranjos instituídos por
essas entidades supervisionadas.”. Isso no mesmo dia em que o CADE,
Conselho Administrativo de Defesa Econômica, determinou a suspensão do
acordo entre o aplicativo e a Cielo.
A decisão visa avaliar eventuais riscos para o funcionamento adequado do
Sistema de Pagamentos Brasileiros e para preservar um adequado ambiente
competitivo, uma vez que o WhatsApp tem uma base de clientes potenciais
muito maior do que o cadastro de qualquer banco brasileiro com 120 milhões
de usuários no Brasil, o que poderia causar uma concentração no mercado.

Até onde vai o poder das big techs?

Recentemente uma questão controversa tomou conta das big techs: a


suspensão e banimento (por parte do Twitter) do perfil do então presidente dos
EUA, Donald Trump. Tudo aconteceu devido aos posts publicados por Trump
durante a invasão de seus apoiadores ao Capitólio no dia 06/01, em protesto
contra a validação da eleição de Joe Biden como o novo presidente do país.
Com isso, o Facebook (e Instagram), Snapchat, YouTube e outras plataformas
de social media resolveram suspender o perfil oficial de Trump até o dia 20 de
janeiro (quando Biden toma posse). Já o Twitter baniu permanentemente o
perfil de Donald Trump, além de impedir que ele usasse a conta oficial da
presidência (@POTUS) e também de outros de seus correligionários.
Após as medidas, justificadas como “violações das políticas das plataformas”, o
Parler, rede social de viés conservador – e para onde boa parte do eleitorado
de Trump pretendia migrar depois do banimento deste do Twitter – saiu do ar,
depois que a Amazon (via AWS) baniu a empresa de seus servidores, sob a
justificativa de “ser incapaz de moderar as mensagens incitando a violência”.
No fim de semana, Apple e Google já haviam retirado a plataforma de suas
lojas de aplicativos, com a mesma alegação da ausência de moderação.
Diante deste cenário diversos líderes se manifestaram preocupados com o
poder das gigantes de tecnologia sobre a liberdade de expressão das pessoas
mundo afora. Além disso, representa a ansiedade por parte dos governantes
em aplicar regulamentações federais mais rígidas em cima dessas empresas.
Agora, a pressão sobre as big techs deve aumentar rapidamente. A União
Europeia já vem desenhando duas leis de regulamentação tecnológica: a Lei
de Mercados Digitais, que tentará atacar a concorrência desigual no setor, e a
Lei de Serviços Digitais, que obrigará as Big Techs a assumirem mais
responsabilidade por comportamento ilegal em suas plataformas. 

Quais foram as primeiras Big Techs do mundo?

Ao longo dos anos essas empresas tiveram que apreender a superar crises,
inovar e se manter presente no mercado com a chegada de novos
concorrentes. Veja quais são as empresas de tecnologia mais antigas do
mundo:

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