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FORTALEZA
2017
2
Fortaleza
2017
3
CDD 510
4
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof. Dr. Marcelo Ferreira de Melo (Orientador)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
______________________________________________
Prof. Dr. Marcos Ferreira de Melo
Universidade Federal do Ceará (UFC)
______________________________________________
Prof. Dr. Fábio Eduardo Franco Rodrigues Ferreira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
5
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por sempre estar ao meu lado e, por sua misericórdia e
graça, oferecer-me o dom da vida. Desde o meu nascimento até os dias de hoje, Ele
permanece comigo em todos os momentos. Que o Seu nome seja honrado, glorificado
e louvado em todos os lugares deste mundo.
Ao meu pai Antônio Pereira Teodoro (in memorian) que me ensinou, enquanto
em vida, que as coisas simples são as mais valiosas.
A minha mãe que sempre esteve e está comigo. Mulher de fibra e valiosa que
é o meu exemplo de não desistir e de nunca perder a fé mesmo diante de tamanhas
dificuldades. A senhora é a razão do meu viver.
Aos meus irmãos William Linhares, Welton Linhares e, em especial ao Wilton
Linhares, que vem assumindo, cada vez mais, o papel de pai para todos. Um filho,
esposo, pai e irmão exemplar. Obrigado por tudo.
As minhas sobrinhas que me ensinam e me incentivam a ser uma pessoa
melhor.
À Larissa Siqueira, minha namorada, por estar comigo em todos os momentos
e por ter tido compreensão durante esse período do mestrado. Certamente, sem ela,
seria muito mais difícil alcançar os objetivos. Obrigado pelo amor e apoio
demonstrado.
Aos meus amigos, em especial: Djalma Henrique, João Victor, Harrison Jean,
Edson Rodrigues e Leila Mara, que me acompanham há muitos anos e nunca
deixaram que eu desistisse de sonhar. Gratidão é o sentimento que tenho por vocês.
À Universidade Federal do Ceará por permitir que o sonho de me tornar
mestre fosse realizado.
Ao meu orientador, o professor Dr. Marcelo Ferreira de Melo, que além de ser
um excelente professor é uma pessoa de grande coração, tendo bastante sabedoria
e paciência na produção deste trabalho.
Às pessoas que me ajudaram de forma direta ou indireta, durante esses anos,
para esta conquista na minha vida.
7
RESUMO
ABSTRACT
The present work aims to show the applicability of mathematics in the solution of
physical problems. First, the behavior of a solution will be observed through local
analysis. Next, demonstrate the solutions by power series and the special functions
(Bessel, Hermite, Legendre and Laguerre) and, finally, the application by ordinary
differential equation (ODE).
LISTA DE FIGURAS
Figura 5: Gráficos das funções de ber p (x) e bei p (x), para p = 0, 1............... 67
Figura 6: Gráficos das funções de ker p (x) e kei p (x), para p = 0, 1............... 68
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 13
2 SOLUÇÕES POR SÉRIES DE POTÊNCIAS.............................................. 15
2.1 Convergência.............................................................................................. 15
2.1.1 Convergência absoluta............................................................................... 15
2.1.2 Convergência e divergência em um ponto.................................................. 15
2.1.3 Raio de convergência................................................................................. 15
2.1.4 Teste de razão............................................................................................ 16
2.2 Soma e subtração de séries....................................................................... 16
2.3 Multiplicação e divisão de séries................................................................ 16
2.4 Função representada por série convergente............................................... 17
2.5 Função analítica........................................................................................... 18
2.6 Classificação de pontos singulares de equações lineares
homogêneas................................................................................................. 19
2.6.1 Pontos ordinários e singular......................................................................... 19
2.6.2 Teorema 1.................................................................................................... 20
2.6.3 Ponto singular regular.................................................................................. 20
2.6.4 Teorema 2.................................................................................................... 21
2.6.5 Ponto singular irregular................................................................................ 22
2.6.6 Ponto no infinito........................................................................................... 22
2.7 Soluções na vizinhança de um ponto ordinário........................................... 23
2.7.1 Método das séries de potência.................................................................... 23
2.7.2 Teorema 3.................................................................................................... 25
2.8 Soluções na vizinhança de um ponto singular I – Primeira solução............. 25
2.8.1 Método de Frobenius – Construção da primeira equação........................... 26
2.8.2 Teorema 4.................................................................................................... 29
2.9 Soluções na vizinhança de um ponto singular II –
segunda solução.......................................................................................... 32
2.9.1 Raízes distintas diferindo de um não inteiro................................................ 34
2.9.2 Teorema 5.................................................................................................... 36
2.9.3 Raízes iguais................................................................................................ 37
2.9.4 Teorema 6.................................................................................................... 39
2.10 Raízes diferindo por um inteiro positivo....................................................... 40
12
1 INTRODUÇÃO
2.1 Convergência
A série de potências
a (x x )
k 0
k 0
k
a0 a1 (x x0 ) a2 ( x x0 )2 ... é convergente em um ponto x quando o
N
limite lim ak ( x x0 ) existe. Para x = x0, chamado de centro da série, a série de
k
N
k 0
A série a (x x )
k 0
k 0
k
converge de maneira absoluta em um ponto x se a série
formada pelos valores absolutos dos seus termos, a (x x )
k 0
k 0
k
, converge. Se uma
Considere a série, a (x x )
k 0
k 0
k
, convergindo em um pondo x1, com isso ela
no ponto x = x1, logo ela diverge para quaisquer ponto x que satisfaz x x0 x1 x0 .
Para analisar a convergência de uma série a (x x )
k 0
k 0
k
pode – se aplicar o
ak 1 ( x x0 ) k 1
teste da razão. Este teste é baseado no resultado de que se lim r 1
k ak ( x x0 ) k
então a (x x )
k 0
k 0
k
converge absolutamente.
ak 1 ( x x0 ) k 1
Agora, considere que lim
k ak ( x x0 ) k
r 1 , então a (x x )
k 0
k 0
k
diverge.
ak
Logo, o raio R de convergência satisfaz R lim .
k ak 1
k 0 k 0 k 0
A série c (x x )
k 0
k 0
k
irá convergir nos pontos onde as duas séries, após a
Na multiplicação vale ak ( x x0 )k bk ( x x0 ) k ck ( x x0 ) k , tal que
k 0 k 0 k 0
k
ck a0bk a1bk 1 ... ak 1b1 ak b0 anbk n .
n 0
17
a (x x )
k 0
k
k 0
d k ( x x0 ) k
b (x x )
k 0
k 0
k k 0
k
k
k 0
bk ( x x0 )
k 0
d k ( x x0 )
k 0
ak ( x x0 ) k
onde R é positivo. Essas séries representam, nesse intervalo, uma função contínua e
contém derivadas de todas as ordens contínuas.
f ( x) ak ( x x0 )k , x x0 R
k 0
f '( x) kak ( x x0 )k 1 , x x0 R e f ''( x) k (k 1)ak ( x x0 ) k 2 , x x0 R
k 1 k 2
2. 5 Função analítica:
f ( k ) ( x0 )
f ( x) ( x x0 ) k , para x x0 R .
k 0 k!
A função f(x) que pode ser representada por uma série de potências de centro
x0 e raio de convergência R positivo é chamada de analítica no ponto x0.
de potências.
1
representada por f ( x) (1)n x2n , a qual possui o raio de convergência R =
1 x 2 n 0
1, após a verificação utilizando o teste da razão.
y " P( x) y ' Q( x) y 0
P( x) pn ( x x0 )n , x x0 R1 ,
n 0
Q( x) qn ( x x0 )n , x x0 R2 , onde R1 e R2 são números positivos; do contrário, x0
n 0
2.6.2 Teorema 1
y ( x) an ( x x0 )n , x x0 R , tal que R é um número positivo. Pode – se afirmar
n 0
que R é no mínimo igual ao menor dos raios de convergência, R 1 e R2, das expansões
em séries de potência centradas no ponto x0, dos coeficientes da EDO, P(x) e Q(x).
De maneira geral, pode – se afirmar que as soluções de uma EDO linear não
são analíticas em um ponto singular x0 e mostram singularidade nesse ponto. A origem
dessas singularidades é variada e depende do tipo da singularidade que a equação
apresenta em x0. Convenientemente, classificam – se os pontos singulares de uma
EDO de acordo com algumas características das funções P(x) e Q(x) nestes pontos,
que influenciarão o comportamento demonstrado pelas soluções nesses pontos.
P( x) ( x x0 ) P( x) e Q( x) ( x x0 )2 Q( x) .
n 0 n 0
f ( s) s( s 1) p 0 s q 0 .
2.6.4 Teorema 2
y1 ( x) ( x x0 ) s1 an ( x x0 ) n , a0 0 .
n 0
y2 ( x) ( x x0 ) s2 bn ( x x0 ) n , b0 0 .
n 0
II – Caso s1 – s2 = 0, logo
y2 ( x) y1 ( x) ln x x0 ( x x0 ) s1 bn ( x x0 )n , b1 0
n 1
y2 ( x) Cy1 ( x) ln x x0 ( x x0 ) s2 bn ( x x0 ) n , b0 0 ,
n 1
precedente.
23
Nesta parte, será mostrado como podemos obter soluções de uma EDO linear
de segunda ordem ao redor de um ponto ordinário. A forma de obtenção das soluções
chamado de método das séries de potências, é representada a seguir.
y " y 0
Observe que pelo teorema 1, temos que os coeficientes da EDO iguais a P(x)
= 0 e Q(x) = 1, onde são funções analíticas em todos os pontos, tem – se a certeza
de que as soluções a determinar também possuirão essa propriedade, ou seja, suas
expansões em série de potência ao redor de x 0 = 0 convergirão em todos os pontos.
Logo, terão raios de convergência infinitos.
y( x) an x n tal que os coeficientes an devem ser determinados. Derivando termo a
n 0
dois primeiros termos, correspondentes a n = 0 e n = 1, em y( x) an x são
n
n 0
an
fórmula de recorrência para os coeficientes de a n, an 2 , para n = 1, 2,
(n 1)(n 2)
... ,
24
garante que as duas soluções que elas representam são linearmente independentes.
Nota – se que ainda mesmo sendo começado com uma única série, obteve
duas soluções linearmente independentes e, consequentemente, a solução geral da
equação y " y 0 . Portanto, percebe – se que a primeira série é a expansão de
Taylor de cos x e a segunda a expansão de Taylor de sen x. Logo, podemos
(1) n 2 n
(1) n 2 n 1
representar a solução geral de y ( x) a0 x a1 x como sendo
n 0 (2n)! n 0 (2 n 1)!
y( x) a0 cos x a 1 senx
y " P( x) y ' Q( x) y 0 .
25
2.7.2 Teorema 3
y1 ( x) an ( x x0 ) n e y2 ( x) bn ( x x0 ) n ao redor de um ponto ordinário x0 da EDO
n 0 n 0
y " P( x) y ' Q( x) y 0 , onde P( x) pn ( x x0 ) e Q( x) qn ( x x0 ) podem ser
n n
n 0 n 0
n
1
gerados pela relação de recorrência an 2 [(k 1) pnk ak 1 qnk ak ] ,
(n 2)(n 1) k 0
para todo n = 0, 1, 2, ... , através, respectivamente, das escolhas {a 0 = 1, a1 = 0} e
{a0 = 0, a1 = 1}.
Exemplo:
(2 x) n xn
P( x) e
2x
e Q( x) e , tem – se para os coeficientes {pn} e {qn},
x
n 0 n! n0 n !
2n
pn 1
e qn .
n! n!
1 n
1
Logo, an 2
(n 2)(n 1) k 0 (n k )!
[2n k (k 1)ak 1 ak ] .
n 0
y1 ( x) x s an x n an x s n , a0 0 , x > 0.
n 0 n 0
Para a solução existe a tentativa y1 ( x) x an x , a0 0 , x > 0, valendo as
s sn
n 0
expressões para as derivadas y1 '( x) ( s n)an x a0 0 ,
s n 1
,
n 0
27
y1 "( x) ( s n)( s n 1)an x s n 2 , a0 0 , podendo ser reduzida um único somatório,
n 0
[ s 2 p 2 ]a0 x s [(s 1)2 p 2 ]a1 x s 1 {[(s n 2)2 p 2 ]an 2 an }x s n 2 0 .
n 0
Esta equação deve ser válida para quaisquer x > 0, na vizinhança onde é
satisfeita. Com isso, os seus coeficientes devem se anular. Seguem – se, então as
equações
[s2 p2 ]a0 0 ,
essa raiz na equação [(s 1) p ]a1 0 , logo o coeficiente a1 deve ser nulo.
2 2
an
se a seguinte relação de recorrência an 2 .
(n 2)(2 p n 2)
a2 n
a2 n 2 , a 0 qualquer.
(2n 2)(2 p 2n 2) 0
a0
a2
4.1.( p 1)
a2 a0
a4 2
4.2.( p 2) 4 .2.1.( p 2)( p 1)
a4 a0
a6 3
4.3.( p 3) 4 .3!( p 3)( p 2)( p 1)
(1) n a0
a2 n .
22 n.n !.( p n)...( p 1)
1
a0 p .
2 p!
2n
x
p ( 1)
n
x 2 , x > 0, p inteiro.
y1 ( x) J p ( x)
2 n 0 n !( p n)!
normalização a0 2 p ! 1 .
p
29
( z ) t z 1et dt
0
( z 1) z( z ) .
1
de a0 em a0 , ou seja,
2 p p!
1
a0 .
2 ( p 1)
p
2n
x
p (1) n
x 2 , x > 0.
y1 ( x) J p ( x)
2 n 0 n !( p n 1)
2.8. 2 Teorema 4:
P( x) pn ( x x0 )n e Q( x) qn ( x x0 )n
n 0 n 0
y1 ( x) ( x x0 ) s1 an ( x x0 ) n , tal que s1 é a raiz de maior parte real do polinômio
n 0
recorrência
n 1
1
an [(s1 k ) pnk qnk ]ak ,
f ( s1 n) k 0
Para que se fixe os resultados do teorema, irá ser apresentado dois exemplos.
O primeiro exemplo será um caso particular da EDO de Bessel de ordem p, já o
segundo caso, é a EDO de Euler.
1
x 2 y " xy ' x 2 y 0 , para x > 0.
16
1
f (s) s 2 p 2 s 2 ,
16
n 1
1
já a relação de recorrência an [(s1 k ) pnk qnk ]ak se reduz às equações
f ( s1 n) k 0
a1 f (s 1) 0 , an f (s n) an2 , para n 2 .
1 2 1
a1 1 0 ,
4 16
1 2 1
an n an 2 , para n 2 .
4 16
a2 n 2
a2 n , para n 1.
4n(n 1/ 4)
1 1
a2 ,
4(5 / 4) 5
a2 1
a4 ,
8.(9 / 4) 2.5.9
a4 1
a6 .
12.(13 / 4) 1.2.3.5.9.13
1
Inserindo a normalização a0 1 e utilizando as propriedades da
2 (5 / 4)
4
(1) n ( x / 2) 2 n
J1/4 ( x) x1/4 , x > 0.
n0 n ! (n 5 / 4)
Esta série converge para qualquer x > 0, uma vez que, os coeficientes da EDO
de Bessel são funções analíticas cuja expansão em série tem raio de convergência
infinito.
32
Seja y = y(x), ache a primeira solução da EDO de Euler para uma vizinhança
à direita de x0 = 0.
f ( s) s( s 1) p0 s q0 reduz – se a
n 1
an f ( s n) [( s k ) pn k qn k ]ak 0 n = 1, 2, 3, ... .
k 0
Para a primeira raiz, s1, sabe – se que f (s1 n) 0 para todo n = 1, 2, 3, ... .,
y2 ( x) b n x s2 n , x > 0.
n 0
33
série de Frobenius pode, em alguns casos isolados, não conduzir a uma segunda
solução.
1ª: s1 s2 ;
A seguir, será feita uma análise de cada um dos três casos: raízes distintas
diferindo de um não inteiro, raízes iguais e raízes distintas diferindo de um inteiro.
34
exemplo a seguir será utilizado para mostrar como encontrar a segunda solução, a
partir da segunda raiz do polinômio indicial.
(1) n ( x / 2) 2 n 1/4
J1/4 ( x) .
n 0 n ! (n 5 / 4)
1 2 1
b1 1 0 ,
4 16
1
2
1
bn n bn 2 , para n 2 .
4 16
1 2 1
Da primeira equação acima ( b1 1 0 ), segue que b1 = 0,
4 16
concluindo assim, que todos os coeficientes ímpares se anulam. A fórmula de
recorrência para os coeficientes (pares) é dada por
35
b2 n 2
b2 n , para n 1, que relaciona o valor de b2n com o de b2n – 2. Os
4n(n 1/ 4)
primeiros coeficientes pares, em função de b 0,
b0 b
são b2 0 ,
4(3 / 4) 3
b2 b
b4 0 ,
4.2.(7 / 4) 2.3.7
b4 b0
b6 .
12(11/ 4) 2.3.3.7.11
(1) n (3 / 4)
b2 n b0 , para n 1.
22 n n !(n 3 / 4)
2 n 1/4
(1)n 21/4 (3 / 4) x
y2 ( x) b0 .
n 0 n ! (n 3 / 4) 2
2 n 1/4
(1)n x
J 1/4 ( x) .
n 0 n !( n 3 / 4) 2
2.9.2 Teorema 5:
n 1
1
às mesmas relações de recorrências ( an
f ( s1 n) k 0
[( s1 k ) pn k qn k ]ak ) com s2
no lugar de s1. Essa solução é para uma vizinhança à direita de x0, 0 x x0 R , onde
x 2 y " 7 xy ' 4 y 0 .
f (s) s(s 1) 7s 4 ,
que as raízes diferem por um número não inteiro, ou seja, f ( s2 n) 0 para todo n =
1, 2, 3, ... . Portanto, obtém – se uma segunda solução por y2 ( x) xs2 , x > 0, que
(1)n x
2n
J 0 ( x) 2
n 0 (n !) 2
y2 ( x) cJ 0 ( x) ln x bn x n , x > 0,
n 1
tal que os coeficientes c e bn serão ainda determinados. Derivando duas vezes esta
equação, substituindo o resultado na equação x 2 y " xy ' x 2 y 0 e rearranjando os
termos, obtém – se
b1 4b2 x n 2bn bn 2 x n 1 2cJ 0 '( x) .
n 3
(1)n x 2n
2n
J '0 ( x) (1) n 2n 2
x 2 n 1 .
n 1 2 (n !)
38
Portanto,
4n
b1 4b2 x n 2bn bn 2 x n1 c (1) n1 x 2 n1 .
n 3 n 1
2n
2 (n !)2
2 n 1 2n 2 b2 n b2 n 2 x 2 n
1
2 2
b x 2 n 1 b2 n 1 b2 n 1 x 2 4b x
n 1 n2
n 1
4n
cx 2 c (1) 2n 2
x2n .
n2 2 (n !)
4n
4n 2b2 n b2 n 2 c(1) n 1 2n 2
x 2n , para n 2 , O que nos gera a relação de
2 (n !)
recorrência para os coeficientes b 2n
c c 1 1 1 n 1 c 1 1
b2 , b4 2 2 1 4 1 , b2 n (1) 2
1 ... .
2 2
2 .4 2 2 (2!) 2 2 .(n !) 2
2n
n
Substituindo estes resultados na série geral ( y2 ( x) cJ 0 ( x) ln x bn x n , x >
n 1
2n
1 1 1 x
Y 0 ( x) J 0 ( x) ln x (1) n 1
2
1 ... .
n 1 (n !) 2 n 2
Portanto, a solução geral de Bessel de ordem zero pode ser representada por
y( x) C1 J 0 ( x) C2Y0 ( x) , tal que C1 e C2 são constantes aleatórias.
39
2.9.4 Teorema 6
solução, y2(x), à direita do ponto singular regular, x0, linearmente independente com a
primeira, y1(x), pode ser obtida pela série de Frobenius y1 ( x) an ( x x0 ) n ,
n 0
suposta conhecida, pode ser dada por y2 ( x) cy1 ( x) ln x x0 bn ( x x0 ) n ,com as
n 1
2a1 p1a0
determinações, b1 , e
f ( 1)
1 n 1 n 1
bn k pn k qn k bk pn k ak 2nan , para n = 2, 3, 4, ... .
f ( n) k 1 k 0
x 2 y " 5 xy ' 9 y 0 ,
polinômio indicial é dado por f (s) s(s 1) 5s 9 (s 3)2 , cuja raiz s = 3 tem
1 n 1 n 1
bn k pnk q b
nk k pn k ak 2nan , conclui – se que bn = 0,
f ( n) k 1 k 0
para n = 1, 2, ... . Logo, a segunda solução é y2 ( x) y1 ( x) ln( x) , tal que foi escolhido c
y2 x cJ1 ( x) ln x bn x 1 n , x > 0.
n 0
1 (1) H n H n1 x
n 2 n 1
1 1
y2 ( x) J1 ( x) ln x x n!(n 1)! 2
2 n 0
, onde, H n 1 ... . A solução é
2 n
válida para x > 0.
x 2 y " xy ' ( x 2 1/ 4) y 0 .
1
a1 ( s1 2)2 0 ,
4
1
an ( s1 n)2 an 2 , para n 2 .
4
b0 b b1 b
b2 0 , b3 1
2.1 2! 3.2 3!
b2 b0 b3 b1
b4 , b5
4.3 4! 5.4 5!
em geral,
(1) n b0 (1) n b1
b2 n , a2 n 1 , para n 1
(2n)! (2n 1)!
(1) n 2 n 1/2
(1) n 2 n 1/2
y ( x) b0 x b1 x , para x > 0, tal que b0 e b1 são constantes
n 0 (2 n)! n 0 (2 n 1)!
aleatórias.
42
Considerando a normalização
2 n 1/2
(1)n x
y2 ( x) y1 ( x) J1/2 ( x) .
n 0 n !( n 3 / 2) 2
Utilizando a normalização
(1) n 2 n 1/2
(1) n 2 n 1/2
1/2
b1 2 (1/ 2) 1 , b0 0 , a solução y ( x) b0 x b1 x fornece
n 0 (2 n)! n 0 (2 n 1)!
2 n 1/2
(1)n
x
a segunda solução y2 ( x) J 1/2 ( x) .
n 0 n !( n 1/ 2) 2
Nota – se que as funções de Bessel J 1/2 ( x) acima obtidas pode ser reescritas
1/2
2 2
J1/2 ( x) senx , J 1/2 ( x) cos x , x > 0.
x x
1/2
2
y( x) C1 J1/2 ( x) C2 J 1/2 ( x) C1senx C2 cos x , x > 0, tal que C1 e C2
x
são constantes aleatórias.
2.10.1 Teorema 7
y2 ( x) cy1 ( x) ln( x x0 ) bn ( x x0 ) s2 n , tal que y1(x) é uma primeira solução em
n 0
série de Frobenius
y1 ( x) an ( x x0 ) s1 n , com a0 0 ,
n 0
1º Para n = 0 e n = N,
b0 0 qualquer, bN 0
2º Para n = 1, ..., N – 1 ( N 1 )
n 1
1
bn (s2 k ) pnk qnk bk .
f ( s2 n ) k 0
3º para n = N + 1, N + 2, ... ,
1 n 1 n 1
bn 2 ( s k ) pnk q b
n k k c f ' s N n a p a .
f ( s2 n) k 0
2 n n k k
k 0
N 1
(sgn( x)) N
c
f '( s2 N )a0
(s
k 0
2 k ) pn k qn k bk .
Perceba que a fórmula acima permite que c tenha o valor nulo. Sendo assim,
a segunda solução, y2(x) também tem a forma de uma série de Frobenius, similar à
primeira solução, y1(x)
y2 ( x) ( x x0 ) s2 n .
n 0
y1 ( x) x3 .
y2 ( x) cy1 ( x) ln( x) bn x 1 n .
n 1
y( x) C1 x3 C2 x
45
3 FUNÇÕES ESPECIAIS
A função gama é uma das mais importantes funções especiais de tal forma
que sua teoria é um pré-requisito para o estudo de muitas funções, entre elas a função
Bessel. Para x > 0, a função gama é definida pela fórmula
( x) t x 1et dt .
0
( x 1) x( x) .
t
( x 1) t x et dt t x et x t x 1et dt x( x) .
t 0
0 0
46
(1) et dt 1
0
1
( ) t 1/2et dt 2 et dt
2
2 0 0
(n 1) n!,
1 1.2.3...(2n 1) (2n)!
( n ) n
n ,
2 2 4 n!
válidas para n inteiro positivo. Essas fórmulas são verificadas por um argumento de
indução. A primeira delas explica o porquê da função ( x) ser considerada uma
extensão do fatorial.
( x 1) 1
( x) , logo, ( x) ~ , quando x 0 , uma vez que ( x) é contínua para
x x
todo x > 0 e (1) 1 .
( x 1)
Além disso, a fórmula ( x) permite a extensão da definição da
x
função gama para valores negativos não inteiros de seu argumento. Por exemplo,
47
1 1
2 2 ,
2 2
3 2 1 4
,
2 3 2 3
( x m 1)
( x)
x( x 1)...( x m)
tal que m é um valor inteiro positivo. Percebe - se que esta fórmula mostra que
( x) se torna ilimitada quando x tende para qualquer inteiro negativo. Caso o
inteiro m é escolhido de forma que m 1 x m 1 , obtém - se da fórmula
( x m 1)
( x) que:
x( x 1)...( x m)
1
( x) ~ , quando x m .
xm
( x)(1 x)
sen x
verdadeira para x 0, 1, 2,... . Essa identidade mostra que a função gama não
possui zeros,já que o lado direito da equação ( x)(1 x) é diferente de
sen x
zero para todos os valores não-inteiros de x (para os quais a identidade é válida)
e que para valores inteiros de x a função também não se anula.
1
22 x 1 ( x)( x ) (2 x)
2
48
( x 1)
lim 2 .
x x x e x x
y ( x) x S an x n , nos leva à equação indicial s 2 p 2 0 (com raízes p ) e à relação
n 0
(1)n ( x 2)2 n
p
x
J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
1
correspondente à raiz s = p e escolhendo a0 .
2 Γ p 1
p
( x / 2) 2 ( x / 2) 4 ( x / 2)6
J 0 ( x) 1 ... ,
(1!) 2 (2!) 2 (3!) 2
para p = 1,
x ( x / 2) 2 ( x / 2) 4 ( x / 2)6
J1 ( x ) 1 ... .
2 1!2! 2!3! 3!4!
mostra que seu raio de convergência é infinito. Este resultado é devido ao fato
de que x = 0 é ponto singular da equação x2y" + xy' + (x2 — p2)y = 0. Logo, a função
p
x
(1)n ( x 2)2 n
J p ( x) ,
2 n 0 n !Γ( p n 1)
50
(1)n ( x 2)2 n
p
x
quando n Do. Logo, a fór mula J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
, obtida sob a
hipótese p > 0, forma uma função analítica para qualquer valor de p. Além
disso, como os termos dessa série são funções contínuas das variáveis x e p,
a convergência uniforme desta série em ambas variáveis permitem afirmar que
Jp(x) é uma função contínua da variável p. (isto é, é uma função contínua da
variável p).
Visto que p ocorre somente como p 2 na equação x2y" + xy' + (x2 — p2)y =
0 , espera – se que a função
p
x (1)n ( x 2)2 n
J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
m
x (1)n ( x 2)2 n
J m ( x)
2
nm n !Γ(m n 1)
considerando n = k + m, tem – se
(1)k ( x 2)2 k
m
m x
J m ( x) 1
2
k 0 k !Γ(m k 1)
Logo,
J p ( x) 1 J m x ,
m
para m = 1, 2, ... ,
(1)n ( x 2)2 n
p
x
Salienta-se que as fórmulas J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
e
p
x (1) n ( x 2) 2 n
J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
, que definem as funções de Bessel de primeira
(1)n ( x 2)2 n
p
x
J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
tal que o parâmetro p pode ser positivo ou
negativo.
(1)n ( x 2)2 n
p
x
da fórmula J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
,
d
x p J p ( x) x p J p 1 ( x) ,
dx
52
d p
x J p ( x) x p J p 1 ( x) ,
dx
xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) ,
xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) .
d
A fórmula xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) segue de x p J p ( x) x p J p 1 ( x) após
dx
divisão por xp-1. Da mesma forma, a fórmula xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) segue de
d p
x J p ( x) x p J p 1 ( x) . A adição e a subtração de xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) e
dx
xJ p' ( x) pJ p ( x) xJ p 1 ( x) seguidas da divisão por x fornecem
J p 1 ( x) J p 1 ( x) 2 J p' ( x)
2p
J p 1 ( x) J p 1 ( x) J p ( x)
x
g ( x, t ) J
n
n ( x)t n
g
1 1 1
J n' ( x)t n ( J n 1 ( x) J n 1 ( x))t n t g
x n 2 n 2 t
1 1
g ( x, t ) g 0 (t ) exp t x .
2 t
53
Onde x 0, g (0, t ) g 0 (t ) J
n
n (0)t n 1 , já que J 0 (0) = 1 e J n (0) = 0
1 1
g ( x, t )
n
J n ( x)t n ex p t x
2 t
1 1 1
J n ( x)
2 i C
ex p t x t ( n 1) ,
2 t
tal que C é uma curva fechada qualquer no plano complexo envolvendo a origem.
Ao escolher a circunferência unitária t ei para esta curva, obtém – se
ex p i xsen n d ,
1 2
J n ( x)
2
1
J n ( x) cos( xsen n )d .
( x / 2) p e ( x / 2) p
J p ( x) ~ J p ( x) ~
Γ( p 1) Γ( p 1)
54
Logo, para p > 0 não inteiro, a solução geral para a equação de Bessel
x2y" + xy' + (x2 — p2)y = 0 é dada por y( x) C1J p ( x) C2 J p ( x) tal C 1 e C2 são
constantes aleatórias.
n '
y y y
x x ( x 2 p 2 ) 2 py 0 .
2
p p p
J p J
(1)m p
p p
p m
J p ( x) cos p J p ( x)
Yp ( x ) .
senp
J p ( x) cos p J p ( x)
Para p = m inteiro, o lado direito de Yp ( x) se torna
senp
indeterminado, e sendo assim, define – se Ym ( x) , como o limite
1 J p J
Ym ( x) lim Yp ( x) (1) m p .
p m p p p m
55
(1)n ( x 2)2 n
p
x
Ao substituir as séries J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
e
p
x (1)n ( x 2)2 n
J p ( x)
2
n 0 n !Γ( p n 1)
nesta expressão, diferenciando-as com respeito a
p e fazendo p = m, obtém – se
m 2 n
2 x 1 m1 (m n 1)! x 1
(1) n ( x / 2) m 2 n m n 1 n 1
Ym ( x) J m ( x) ln
2 n 0 n! 2 n 0 n !(m n)! k 1 k k 1 k
x 2 (1) ( x / 2) 1 1 1
n 2n
2
Y0 J 0 ( x) ln 1 ...
2 n 0 (n !) 2
2 3 n
m
2 (m 1)! x
quando x 0 , Ym ( x) ~ quando x 0 , para m =
2
Y0 ( x) ~ ln , ,
2
1, 2, ... .
Isso mostra que Y m (x) se torna ilimitada quando x 0 . Logo, para qualquer
valor de p a solução geral da equação de Bessel (4.15) pode ser escrita como
d
x pYp ( x) x pYp 1 ( x) ,
dx
d p
x Yp ( x) x pYp 1 ( x) ,
dx
56
2p
Yp 1 ( x) Yp 1 ( x) Yp ( x ) ,
x
1 J p J
A fórmula Ym ( x) lim Yp ( x) (1) m p traz como
p m p p p m
consequência que, se p = m é um inteiro, então
1 4 p2
u " 1 u 0 ,
4 x2
u " u 0
57
u1 ( x) cos x e u2 ( x) senx .
uma combinação linear das funções (cos x) / x e (senx) / x . Isto gera os seguintes
resultados
2 p 1
J p ( x) cos x O 3/2
x 4 2 x
2 p 1
Yp ( x ) sen x O 3/2
x 4 2 x
2
J1/2 ( x) senx
x
2
Y1/2 ( x) cos x
x
p
1 x
J p ( x) 1 O( x ) ,
2
(x 0)
( p 1) 2
1 x
p
( p) 1 O( x )
2
( x 0, p 0)
2
Yp ( x )
2 ln x 0,5772... 1 O( x 2 )
2
( x 0, p 0)
x2 y " xy ' ( 2 x 2 p 2 ) y 0 ,
x2 z " xz ' ( 2 x2 p 2 ) z 0 .
1
x 1
x yz ' zy ' ( ) xyz dx
2 2
x 0
0
como
y J p ( x) x p ( x) e z J p ( x) x p ( x) ,
x yz ' zy ' 0
x 0
1
x 1
para p 1 . Logo, no lugar de x yz ' zy ' ( ) xyz dx 2 2
x 0
0
escreve – se
1
J p ( ) J p '( ) J p ( ) J p '( ) ( ) xJ p ( x) J p ( x)dx .
2 2
1
J p ( ) J p '( ) J p ( ) J p '( )
xJ
0
p ( x)J p ( x)dx
2 p2
1 p2 2
p 1 2 J p ( )
1
0 p
2
xJ ( x ) 2
dx J '( )
2
Estas duas últimas equações nos fornecem as seguintes conclusões:
J p J p ( ) 0 ,
tem – se
0,
1 se ,
0 xJ p ( x) J p ( x)dx 1 ( J p '( ))2 ,
2
se .
tem – se
0,
1 se ,
0 xJ p ( x) J p ( x)dx 1 1 p22 J p ( ) 2 ,
2
se .
ou seja,
J p '( ) hJ p ( ) J p '( ) hJ p ( ) 0 ,
tem – se também
0,
1 se ,
0 xJ pk ( x) J p ( x)dx 1 1 h2 2 p 2 J p ( ) 2 ,
2
se .
62
y( x) C1J p ( x) C2 K p ( x)
tal que as funções Ip(x) e Kp(x) são denominadas funções de Bessel modificadas
de primeira e segunda espécies, respectivamente. Estas funções estão ligadas
às funções J p(x):
I p ( x) (i) p J p (ix)
I p I p ( x)
,
para p 0, 1, 2,...,
K p ( x) 2 senp
lim K p ( x),
p m para m 0, 1, 2,... .
I p I p ( x)
,
As funções I p ( x) (i) J p (ix) e K p ( x) 2 senp
p
tornam evidente que
lim K p ( x),
p m
as funções I p(x) e K p(x) satisfazem propriedades análogas àquelas satisfeitas
pelas funções J p(x). Como exemplo,
d
I p 1 ( x) I p 1 ( x) 2 dx I p ( x) ,
I ( x) I ( x) 2 p I ( x),
p 1 p 1
x
p
d
K p 1 ( x) K p 1 ( x) 2 dx K p ( x) ,
K ( x) K ( x) 2 p K ( x).
p 1 p 1
x
p
I m ( x) I m ( x),
para m 0, 1, 2,...,
K p ( x) K p ( x),
para p 0, 1, 2,... .
I p ( x)
1 x
1 O( x ) ,
( p 1) 2
2
1 p
2
( p )
x
1 O( x ) ,
2
2
para p 0 ,
K p ( x)
ln x 0,5722... 1 O( x 2 ) ,
2
para p 0 .
1 1
I p ( x) e x O 3/2 ,
2 x x
1
K p ( x) e x O 3/2 .
2x x
x2 y " xy ' ( 2 x 2 p 2 ) y 0 y y ( x) ,
tal que as soluções, para qualquer valor de p, podem ser obtidas diretamente das
soluções da equação de Bessel modificada pela substituição x x :
y( x) C1I p ( x) C2 K p ( x) .
65
y ( x) C1 I p ix C K ix .
2 p
i 3/2 x (1) i x / 2
n 3/2 2n
J p (i x)
3/2
2 n 0 n !( p n 1)
1 x / 2
p p j 4 j2
i 3/2 x
(1) j ( x / 2) 4 j i 3/2 x
J p (i x)
3/2
j 0 (2 j )!( p 2 j 1)
i (2 j 1)!( p 2 j 2) .
2 2 j 0
66
3 p 3 p 3 p 3 p
J p (i 3/2 x) cos sen i cos sen
4 r 4 i 4 i 4 r
tal que r
e i
correspondem a primeira e a segunda série em
1 x / 2
p p j 4 j2
i 3/2 x
(1) j ( x / 2) 4 j i 3/2 x
J p (i x)
3/2
j 0 (2 j )!( p 2 j 1)
i (2 j 1)!( p 2 j 2) ,
2 2 j 0
respectivamente.
quando x , ao mesmo tempo que a função kerp(x) + i kei p(x) se torna ilimitada
quando x 0 e tende para zero quando x . Observe as figuras 5 e 6 a
seguir.
67
y( x) x e x C1 J p ( x s ) C2Yp ( x s ) ,
r
1 b d (1 a)2 4c
tal que , , e p .
2 r s 2s
(1 x2 ) y " 2 xy ' p( p 1) 0 , y y( x) ,
2x p( p 1)
y " y ' y0
1 x2 1 x2
A substituição da série
y ( x) ck x k
k 0
( p k )( p k 1)
cn 2 ck , para k 0,1, 2,... ,
(k 1)(k 2)
2z p ( p 1)
P( z ) e Q( z ) tal que c 0 e c 1 arbitrários, de onde obtém – se
1 z 2
1 z2
y( x) c0 p p ( x) c1q p ( x)
tal que
(1) k p( p 2)...( p 2k 2)( p 1)...( p 2k 1) 2 k
pp 1 x ,
k 1 (2k )!
(1) k ( p 1)( p 3)...( p 2k 1)( p 2)...( p 2k ) 2 k 1
q p ( x) x x .
k 1 (2k 1)!
71
(1 x2 ) y " 2 xy ' p( p 1) 0 .
n / 2, se n é par,
N
(n 1) / 2, se n é ímpar.
P0 ( x) 1 ,
P1 ( x) x ,
1
P2 ( x) (3 x 2 1) ,
2
1
P3 ( x) (5 x 3 3 x) ,
2
1
P4 ( x) (35 x 4 30 x 2 3) ,
8
1
P5 ( x) (63x 5 70 x 3 15 x) .
8
1 dn 2
Pn ( x) n n
( x 1) n .
2 n ! dx
1 1 x
Q0 ( x) ln ,
2 1 x
Q1 ( x) P1 ( x)Q0 ( x) 1 ,
3
Q2 ( x) P2 ( x)Q0 ( x) x,
2
5 2 2
Q3 ( x) P3 ( x)Q0 ( x) x .
2 3
As expressões acima para Qn(x) afirmam que estas funções não são
definidas nos extremos do intervalo - 1 < x < 1.
74
y( x) C1Pn ( x) C2Qn ( x)
0, para m n ,
1
1 Pn ( x) Pm ( x) dx 2 , para m n .
2n 1
75
m2
(1 x 2 ) y " 2 xy ' n(n 1) y0 y y ( x) ,
1 x 2
dm
y ( x) (1 x 2 ) m /2 Y ( x) ,
dx m
tal que
Y ( x) c0 Pn ( x) c1Qn ( x)
pelas expressões
m dm
Pn ( x) (1 x 2 ) m /2 m Pn ( x)
dx
m
Q m ( x) (1 x 2 ) m /2 d Q ( x)
n
dx m
n
Pn0 ( x) Pn ( x) e Qn0 ( x) Qn ( x) .
P11 ( x) (1 x2 )1/2 ;
P22 ( x) 3(1 x2 ) .
respectivamente, para m = 0, 1 e 2.
extremos x 1 .
78
1 1.3 1.3...(2n 1) n
G( x, t ) (1 2 xt t 2 )1/2 1 t (2 x t )
1/2
1 (2 x t ) 2 (2 x t ) 2 ... n
t (2 x t ) n ...
2 2 2! 2 n!
G ( x, t )
(1 2 xt t 2 ) (t x)G ( x, t ) 0 ,
t
1
e inserindo nesta equação a expansão ( G ( x, t ) Pn ( x)t n ) para
1 2 xt t 2 n 0
a qual estabelece que, dados P 0 (x) e P 1 (x), pode - se obter, um a um, todos
os demais Pn ( x) .
G ( x, t ) t
t (1 2 xt t 2 ) 3/ 2 G ( x, t ) ,
x 1 2 xt t 2
1 x2
P ( x) xPn ( x) Pn '( x), para n 1,
n 1 n
P ( x) xP ( x) 1 x P '( x),
2
para n 0,
n 1 n
n 1
n
80
Vale verificar que as duas operações acima podem ser manipuladas para a
EDO de Legendre de ordem n.
d 2 Pn ( x) dP ( x)
(1 x 2 ) 2
2 x n n(n 1) Pn ( x) 0 .
dx dx
zn
g ( z, u ) e z 2 zu
2
H n (u )
n 0 n!
g
z n 1
zn
zn
(2 z 2u ) g H n (u ) H n 1 (u ) (2uH o H1 ) z 0 (2uH n 2nH n 1 ) 0
z n 1 ( n 1)! n 0 n ! n 0 n!
2
H 0 (u ) 1; H1 (u ) 2u; H 2 (u ) 2(2u 2 1); H 3 (u ) 12u u 2 1 .
3
81
g
zn
z n 1
zn
zn
2 zg H n (u ) 2 H n (u ) 2n H n (u ) H n' (u ) H n' 2nH n (u )
z n 0 n ! n 1 n ! n 0 n ! n 0 n !
xy " (1 z ) y ' ny 0
k n
ak 1
(k 1) 2
a k , k 0,1, 2,... e y ( x )
k 0
ak x k .
y "( x) p( x) y '( x) q( x) y( x) 0
82
1 dn
Ln ( x) e x n ( x n e x )
n ! dx
n
n n! n
n !n !
Ln ( x) (1) n x k (1) k xk .
k 0
k k ! k 0 ( n k )! k ! k !
integral:
xt
(1t )
1 e
Ln ( x)
2 i (1 t )t n 1
dt .
Ln ( x) n n (1) k n k n
( x, t ) t x t , t 1
n 0 n! n 0 k 0 k! k
(1)k k k m k m
( x, t ) x t t
k 0 k! m 0 k
k 1
m
1
Sabe – se que t m t 1 e reorganizando os termos, tem –
m0 k 1 t
se:
1 1 xt xt
k
1
( x, t )
1 t k 0 k ! 1 t 1 t
exp .
1 t
83
3.7 Exemplos
1 x 2 y ' ( 1) y ,
'
1 x 2 Pk' ( x) k (k 1) Pk ( x) .
'
2
1 , n m,
1 Pn ( x) Pm ( x)dx 2n 1
0, n m.
'
I - (1 x 2 ) y ' ( 1) y
1
II – Para provar a ortogonalidade, seja f ( x), g ( x) f ( x) g ( x)dx (produto interno)
1
2 n m,
1 ,
Mostrar que Pn ( x) Pm ( x)dx 2n 1
1
0, n m.
1 1 1
1 1
(n 2 n) Pn ( x) Pm ( x)dx (1 x 2 ) Pn' ( x) Pm' ( x)dx . (i)
1 1
1 1
(m 2 m) Pn ( x) Pm ( x)dx (1 x 2 ) Pn' ( x) Pm' ( x)dx . (ii)
1 1
1 1
n(n 1) Pn ( x) Pm ( x)dx m(m 1) Pn ( x) Pm ( x)dx .
1 1
1
Claro que, se n m , então 1
Pn ( x) Pm ( x )dx 0 (**).
1
Para m n , tome ( x, t ) (1 2 xt t 2 ) 2
Pn ( x)t n . Assim
n 0
1
2 ( x, t )
1 2 xt t 2
n 0
Pn ( x )t n
m0
Pm ( x )t m
n ,m0
Pn ( x)Pm ( x)t n m e integrando em x sobre
85
dx
1,1 , tem – se 1 t n m Pn ( x) Pm ( x)dx .
1 1
1 2 xt t 2
n 0
1
2
dx
1 1 2 xt t 2 n0 1 Pn ( x) dx .
1 1
t 2n
1 dx
Desenvolvendo 1 1 2 xt t 2
, tem – se
1
1 dx ln(1 2 xt t 2 ) 1
1 1 2 xt t 2
2t
ln(1 2 xt t 2 ) ln(1 2 xt t 2 )
2t
1
1 1 t 2 t 3 t 4 t2 t3 t4
ln(1 t ) ln(1 t ) t ... t ...
t t 2 3 4 2 3 4
t2 t4 2 2n
2 1 ... t .
3 5 n 0 2n 1
1 2
1
Pn ( x) Pm ( x)dx
2n 1
, se n m .
k 0 2 k !(n k )!(n 2k )!
n
n /2
(2n 2k )!
I – Para provar que Pn ( x) 1
k
, tem – se
k 0 2 k !(n k )!(n 2k )!
n
1.3.5...(2n 3) 1
1
(i) 0
P2 n 1 ( x)dx (1) n .
n !2n
para n 2 e
0
P2 n ( x)dx 0 , para n 1.
1
Para (i) considere a geradora ( x, t ) (1 2 xt t 2 ) 2
Pn ( x)t n . Logo
n 0
86
1
(1 2 xt t 2 )
1
1 t2 1 1 1 3
1 1
t Pn ( x)dx (1 2 xt t ) dx
n 2 2
t 1 t 2 1 t . 2 t 4 . 3 t 6 ...
n 0
0 0 t t 2 2! 2 3! 2
0
t 1 1 3 1 1.3 5
1 t . 3 t ... .
2 2! 22 3! 2
n /2
n!
I – Sabe – se que H n ( x) n (1) k (2 x) n 2 k .
n 0 k !(n 2k )!
Sendo assim
et .e2 xt e2 xt t .
2 2
Obs.: Usou – se acima a expansão de et e e2xt por polinômio de Taylor com resto de
2
Lagrange.
H n ( x)t n
Assim, usando o fato de e 2 xt t
2
, tem – se
n 0 n!
dn 2 2 d
n
2
H n ( x) n e2 xt t e x n e ( x t ) .
dt t 0 dt t 0
d d
Tomando z x t é fácil ver que e, então,
dt dz
2 d 2
n n
2 d
H n ( x) (1) n e x n e z (1) n e x e x , como queríamos demonstrar.
2
n
dz x z dx
87
verifique a relação
Hn' ( x) 2nHn1 ( x) .
Mostre que
2
H n ( x) dx 2n n ! .
x2
I – Para a equação wm " (2m 1 x )wn 0 , wm e 2 2
H m ( x) é solução. Analogamente,
x2
wn e 2
H n ( x) é solução para wn " (2n 1 x2 )wn 0 .
Fazendo wn [wm " (2m 1 x2 )wm ) wm (wn " (2n 1 x2 )wn ] 0 , obtém –se
d
( wm " wn wm wn ") 2(m n) wm wn 0 ou ( wm ' wn wm wn ') 2(m n) wm wn 0 .
dx
( x)
Porém, como a integral do 1º termo tem formas 2 , onde ( x) é um
ex
polinômio, o que nos faz ver que se anula nos extremos. Logo,
w m wn dx 0 .
d n x2 d n 1 x2
dv e dx v e .
dx n dx n 1
2 d n 1 x
H n ( x) e dx (1) H n '( x)
x n 1 2
e dx .
dx n 1
Integrando recursivamente (n 1) vezes
n 1 d n 1 x2 d n2 d n 3
H ( x) e x dx (1) e dx (1) n 2 H n "( x) n 2 e x dx (1) n 3 H n "( x) n 3 e x dx ... (1) 2 n H n( n ) ( x)e x dx
2 2 2 2 2
n H n '( x) n 1
dx dx dx
2
e x2 dx e x2 dx. e y2 dy
IR
( x2 y 2 )
2
e dxdy .
2
Usando as coordenadas polares, tem – se k 2 e r rdrd .
2
0 0
Logo, k 2 k e x dx .
2
H n2 ( x)e x dx 2n n ! .
2
Finalmente,
xy " (1 x) y ' ny 0 , y y( x) .
dn n x n
n d n i d i e x
I – Sabe – se que Ln e x
dx n
( x .e ) ( 1) n n
. x ... n ! e x
n i
i 0 i dx
.
dxi
II – Prova – se
dn n x n
n dk d nk n
n dk d n k n
n
Ln e x n
( x .e ) e x k x n n k e x e x k e x n k x n e x (1) k e x n(n 1)(n 2)...(k 1) x k
dx k 0
k dx dx k 0
k dx dx k 0 k
n
n n
n n
n n! n!
e x (1)n k n(n 1)...(n k 1) x n k e x (1)n k n(n 1)...(n k 1) x n k (1)n k x n k
k 0 k k 0 k k 0 k k !(n k )! (n k )!
n
n (n !)2
(1)nk x nk .
k ! (n k )!
2
k 0
k
89
a 2 (u xx u yy ) utt
1 1
a 2 urr ur 2 u utt
r r
Supondo que a membrana tem raio unitário, que está presa em toda a
circunferência e que, inicialmente, ocupa uma posição deslocada da posição de
repouso, independente da variável angular , de onde é solta no instante t = 0.
Por causa da simetria circular da condição inicial e da condição de contorno, é
natural supor que u também é independente de , ou seja, que u é uma função,
apenas, de r e t. Nesse caso, esta equação fica representada por
1
a 2 urr ur utt , tal que 0 r 1 e t 0 .
r
u(r , 0) f (r ) , 0 r 1,
ut (r , 0) 0, 0 r 1,
r 2 R rR ' 2 r 2 R 0 ,
T " 2 a 2T 0 .
T (t ) k1sen at k2 cos at .
d 2R dR
r 2 R rR ' 2 r 2 R 0 , obtém – se 2 2 R 0 que é a equação de Bessel
d 2
d
de ordem zero. Portanto,
R c1 J 0 ( ) c2Y0 ( ) ,
R c1 J 0 ( r ) c2Y0 ( r ) .
A condição de limitação que u(r, t) tem que satisfazer implica que R tem
que permanecer limitada quando r 0 . Como Y0 ( r ) quando r 0 , precisa -
J 0 ( ) 0 .
conjunto discreto infinito de zeros positivos, que se denota por 1 , 2 , 3 ,..., n ,... , em
ordem crescente. As funções J 0 (n r ) podem ser usadas como base para uma
91
Supondo que agora u (r , t ) , pode ser expressa como uma combinação linear
infinita das soluções fundamentais un (r , t ) J 0 (n r ) senn at , vn (r , t ) J 0 (n r ) cos n at :
u (r , t ) knun (r , t ) cn vn (r , t ) kn J 0 (n r )senn at cn J 0 (n r ) cos n at .
n 1 n 1
u (r , 0) cn J 0 (n r ) f (r )
n 1
e que
ut (r , 0) n rakn J 0 (n r ) 0 .
n 1
1
A solução da equação diferencial parcial a 2 urr ur utt satisfazendo a
r
condição de contorno já citada é dada por
u (r , t ) cn J 0 (n r ) cos n at ,
n 1
r J ( r ) dr
1 2
0 0 n
92
Figura 11
Assim, vai ser uma função u , dependendo apenas das coordenadas esféricas
r e . Será inserido um método que pode ser aplicado em muitos problemas com este
mesmo tipo de simetria. A idéia é, numa primeira etapa, resolver o problema muito
mais simples de calcular o potencial em um ponto P(0,0, z) sobre o eixo Z . A seguir,
utiliza-se este resultado para obter o potencial em um ponto qualquer do espaço.
Figura 12
Segue, então, que a carga total sobre o anel gera no ponto P o potencial
2 1 ad a
u (0, 0, z )
0 4 0 z 2 a2 2 0 z 2 a2
a 1 a 1 a 3 1.3 a 5 1.3.5 a 7
u (0, 0, z ) z 2 z 3 2.4 z 5 2.4.6 z 7 ...
2 0 z a
2 2 0
1
z
1 r2 1.3 r 4 1.3.5 r 6
u (r , )
2 a2 2
1 P (cos ) P (cos ) P (cos ) ... , e
2 0 2.4 a 4 4
2.4.6 a 6 6
a 1 a3 1.3 a 5 1.3.5 a 7
u (r , ) r 2 r 3 P3 (cos ) 2.4 r 5 P5 (cos ) 2.4.6 r 7 P6 (cos ) ... ,se r a .
2 0
94
Figura 13
Agora, calcula – se o potencial nos pontos P(0,0, z) sobre o eixo Z. Para isso,
analisa – se a contribuição do anel formado pelos pontos cuja distância à origem fica
entre e d .
d
2 G
z2
95
Figura 14
a d
u 2 G
0
2 z2
1
p a
2 2
2 G 1 2 1
a
u (0, 0, z ) 2 G z
2 2
p 0 z
1 a2 1 a 4 1.3 a 6 1 a2 1 a 4 1.3 a 6
u (0, 0, z ) 2 G z 2 4
6
... 2 G z 3
5
...
2 z 2.4 z 2.4.6 z 2 z 2.4 z 2.4.6 z
O potencial que está sendo buscado é uma função harmônica e seus valores
nos pontos P(0,0, z) , com z a , estão dados acima. Lembre – se que a função
n (cos ) 1
n 1
é harmônica e coincide com nos pontos P(0,0, z) sobre o eixo Z, conclui
r z n 1
– se que, para r a ,
• Um elétron apenas pode ganhar ou perder energia saltando de uma órbita permitida
para outra. Nesse processo absorverá ou emitirá energia de acordo com a relação de
Planck ∆E = hν.
Figura 15
98
w '' [2 l 1 ] w ' n l 1 w 0
( d 2 / d 2 ( a ) d / d b) v ( ) 0
( d 2 / d 2 (1 ) d / d t ) Lt ( ) 0
Lt ( ) e d t / dr t [ t e ]
Lt s ( ) d s / d s [ Lt ( )]
( d 2 / d 2 ( s 1 ) d / d t s ) Lt s ( ) 0
se
w( ) Lnl 2l 1 ( )
polinômios é n l 2l 1 n l 1 . A ordem é 2l 1 .
dV 2d V 2d V
2 2
1 1
V ( x) V (a) ( x a ) ( x a ) 2 ... V ( a ) ( x a ) 2
dx x a 2 dx x a 2 dx x a
uma vez que a primeira derivada do potencial, em x = a, é nula, por ser um mínimo.
d 2V
Então, o potencial de oscilador harmônico com k 2 é uma
dx x a
aproximação de V(x) em torno do mínimo.
Logo, o potencial harmônico pode ser abordado nas situações que existem
pequenas oscilações em torno de pontos do equilíbrio estável. Um exemplo disso,
são as vibrações de moléculas ou de átomos em um sólido.
n ( ) H n ( )e
2
/2
,
d 2 H ( ) dH ( )
à equação de Hermite 2 ( 1) H ( ) 0 para 2n 1 , então
d d
2
d 2 H n ( ) dH n ( )
2 2nH n ( ) 0 ,
d 2
d
N
Par: H 2 N ( ) Ci 2i (n = 2N),
i 0
N
Ímpar: H 2 N 1 ( ) Ci 2i 1 (n = 2N + 1).
i 0
4n 1
demais coeficientes das relações de recorrência cn 1 cn e
2(n 1)(2n 1)
4n 3
d n 1 d n , tal que, usando os valores permitidos para , tornam – se
2(n 1)(2n 3)
4(i N )
Par: ci 1 ci (polinômios de grau 2N);
2(i 1)(2i 1)
4(i N )
Ímpar: di 1 di (polinômios de grau 2N +1).
2(i 1)(2i 3)
H 0 ( ) 1 ,
H1 ( ) 2 ,
H2 ( ) 4 2 2 ,
H3 ( ) 8 3 12 ,
H 4 ( ) 16 4 48 2 12 .
1
Conclui – se que para cada autovalor da energia, n (n ) , corresponde
2
uma única autofunção n ( x) , de tal maneira que pode ser representada como
n ( x) Cn H n ( x)e
2 2
x /2
,
2
Cn2
n ( x) dx e H n2 ( )d 1 .
2
103
1/2
Cn ,de onde tem – se a expressão geral para n ( x)
2 n!
n
1/2
n ( x) H n ( x)e
2 2
x /2
.
2 n!
n
Figura 17
104
n* ( x) m ( x)dx nm .
é nulo.
Pela expressão
2
x n ( x) x n ( x)dx
*
n ( x) xdx ,
tem – se que, como n ( x) tem paridade definida, par ou ímpar, n ( x ) vai ser função
2
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho é uma contribuição para física e áreas a fins. É muito útil
a solução por séries de potências para problemas difíceis. Além disso, foi realizado o
estudo detalhado das funções especiais (Bessel, Legendre, Laguerre e Hermite).
REFERÊNCIAS