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Contexto da
realidade
Texto/Significado
Norma de decisão
da norma
Retórica Controvérsia
argumentativa constittucional
Argument
mento
A metódica constitucional é uma metodologia específica
dentro da metodologia jurídica em geral, o juízes constitucionais
reclamam técnicas específicas e o uso de princípios hermenêuticos
adequados à concretização judicial da constituição.
Canotilho propõe alguns diagramas onde pretende ilustrar o
passo a passo do procedimento metódico (sinceramente não
entendi): a afirma que nossas preocupações(não entendi o
significado da expressão) começam com a teoria da legislação,
teoria da decisão jurídica e com a dogmática jurídica.
O corpus constitucional
O que é que faz parte da Constituição?
Será que somente as regras estão dentro do documento
constitucional tem valor constitucional? Será que todas as regras
inseridas neste documento são verdadeiramente constitucionais?
Define o autor que corpus constitucional é: a) ó constituído só
pelo texto formalmente criado com o valor de Constituição; b)
constituído não só pelo texto constitucional mais ainda por outros
materiais normativos não formalmente integrados a esse texto; c)
apenas por uma parte das regras incluídas no texto da Constituição.
Corpus é o texto, é mais do que o texto e é menos do que o texto.
Norma constitucional conforto ordinária, não escrita porém
integradora do corpus constitucional(exemplo o duplo grau),
naturalmente para ser considerada consuetudinária essa regra
precisa durante largo tempo, bem como convicção de sua
juridicidade(será que o flagrante de 24 horas não seria).
Fala o autor no que toca ao alargamento desse corpus
constitucional, que este pode justificar-se em nome do caráter
aberto desse sistema, no qual poderão desenvolver o usos
institucionais como comportamento juridicamente vinculativos.
Quanto a redução do texto constitucional o autor afirma que é
comum acesso a esse documento de normas de escassa
relevância, no entanto não há critérios seguros para distinguir o que
é verdadeiramente constitucional e o que não é, desta feita as
normas da Constituição tem o mesmo valor, todas as normas
inseridas neste documento fazem parte do corpus constitucional,
sendo assim a voz dos narradores esportivos de tutela
constitucional originária.
Constituição como lei nos livros e/ou lei em ação
O direito constitucional é um direito vivo, existe um direito
constitucional não escrito que tendo como sustentação a
constituição escrita, os fundamentos e limites desta, completa,
desenvolve, vivifica, o próprio direito constitucional escrito.
Fenômenos conhecidos com o transições constitucionais,
obsolescência, mutações, são o que fundamentam a imunidade
dos leitores de livros eletrônicos e o sigilo da correspondência
do WhatsApp.
A RESERVA DA CONSTITUIÇÃO
Esse seria o conjunto de matérias que devem estar e não
podem deixar de estar normativamente contempladas no texto
constitucional. É o catálogo de direitos, liberdades e do estatuto
constitucional dos órgãos do poder político. Essa essência
constitucional é constituída pelos princípios fundamentais que
estruturam o governo, o processo político e pelos direitos de
liberdade e igualdade básicos de um cidadão que a maioria
legislativas devem respeitar(será que esse conceito já não seria
fruto da evolução do significado do texto escrito diante da realidade,
igualdade material x igualdade formal).
O “núcleo duro” da constituição, a essência constitucional, não
deve ser compreendida apenas a partir de paradigmas antigos da
Constituição, deve se renovar, ela deve ser ates de tudo futuro
(PROPOSITIVA). Não é apenas um texto fechado jurídico, mas uma
expressão do desenvolvimento cultural da sociedade que
representa.
O COSMOS NORMATIVO
O estado é “povoado” de normas de origem muito diferentes:
constituição escrita, normas de direito interno, normas de direito
Internacional, convenções, costumes internacionais, costumes
locais, normas de estado de órgão inferiores, normas de
reguladores, normas de caráter privado como STJD, CONAR,
BOVESPA, tudo isso compondo o que o autor chama de cosmos
normativo.
O desafio proposto é: como dar unidade essa ordem
jurídica?
A navegação nesse cosmos normativo deve sempre se dar à
luz da constituição como lei ou norma fundamental da ordem
jurídica. No entanto é difícil especificar o que a seria a unidade da
ordem jurídica. Esta seria exclusivamente produzida pelo estado,
redutora e unilateral, ou seria produzida inclusive pelos próprios
componentes da sociedade, indo além do se de define como
ordenamento jurídico estatal.
Teoria dos
ordenamentos
jurídicos
Pluralidade de
Organização Normação
sujeitos
Nesse sentido podem compor ordenamentos jurídicos Conselhos
Profissionais, o CONAR, a BOVESPA, Igrejas organizadas,
Associações. Todos os grupos organizados de indivíduos que
atuam sob a luz de um estatuto público ou privado.
Defende o autor que essas instituições ao longo do tempo
modificam-se, exemplifica pela frase: a família já não é o que era, o
casamento já não é o que era e a propriedade já não é o que era.
Uma ordem jurídica desenvolvida pressupõem a pluralidade
de Fontes de direito, essa pluralidade de Fontes é hoje
acompanhada por uma crescente diferenciação intrínseca, essa
diferenciação intrínseca por sua vez seria a especialidade ou
especialização das normas.
Dado o nível de especialização que hoje se exige de
determinadas normas a proclamada unidade da ordem jurídica
parece estar ultrapassada, o navegar do cosmos normativo hoje
tem como ponto de partida: a ordem e hierarquia das normas, e o
conflito destas, que não encontra fundamento só e
fundamentalmente nas próprias normas mas sim na ordem das
instituições politicamente legitimadas.
PROPOSTA
Apresenta o autor uma proposta de método de navegação do
cosmos legislativo. Primeiramente apresentando a Constituição
como norma: que seriam normas jurídicas positivas, geralmente
escritas, que se apresentam em relação às outras normas do
ordenamento jurídico como fundantes e primárias.
Essa norma constitucional, dotada de um brilho autônomo
expresso através da forma, do procedimento de criação e da
posição hierárquica de suas normas, se caracteriza pela posição
hierárquico normativa superior.
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constitucionais normas , superioridade
são lex superior, firmando-se como normativa implica
com fundamento uma fonte de o princípio da
de validade em si produção jurídica conformidade de
mesma. de outras normas todos os atos dos
poderes públicos
com essa própria
norma.
COMPLEXIDADE E HETEROGENEIDADE DO
ORDENAMENTO JURÍDICO
Como é possível derivar da Constituição o direito
comunitário?
como é possível derivar da Constituição o próprio direito
Internacional?
como é possível derivar da Constituição normas de
ordenamentos autônomos?
Através do princípio da constitucionalidade e do principio
da conformidade a Constituição busca a unidade não como
“norma central” ou “norma dirigente fundamental do estado”
mas como estatuto de justiça do político, ou seja quadro moral
e recional conformador da ordem normativo-constitucional
através da incorporação de um conjunto de princípios e regras
de valores básicos do ordenamento jurídico. À luz desse
raciocínio podemos falar na necessidade de fundamentação na
exclusão de associações privadas, direito a recurso,
contraditório. Será que a inserção dessa complicação é
frutífera para o sistema vidual como um todo, vale a pena
incluir o direito no âmbito da vida comum?
Pirâmide jurídica deve ser superada e impondo-se uma visão
mais complexa e realistas da ordem jurídica, agora existem vários
parceiros concorrentes do direito constitucional tradicional, o direito
comunitário, os princípios gerais do direito, o bill of rights, os direitos
transnacionais...
Para o autor no âmbito da União Europeia a Constituição
portuguesa agora é ordem jurídica fundamental parcial, a
Constituição de um estado-membro deve respeitar o direito
constitucional europeu.
O direito reflexivo
Apresenta Canotilho a tese de Gunther Teubner, o direito
reflexivo seria fundamentalmente constituído pelo conjunto de
regras definidoras dos esquemas relacionais grupos e organizações
da época atual. haveria uma nova Constituição que se estabelece
por meio da autorregulação social efetivada pelos atores do neo-
corporativo, o processo de comunicação entre grupos e
organizações. A concertação social entre diversos grupos ou
sindicatos que levariam ao estabelecimento de critérios salariais,
produtividade, tempo de trabalho, de difícil realização à luz da lei.
ISSO SÓ SERVE PARA DIÁLOGOS INTERSINDICAIS OU PARA
DIÁLOGOS ENTRE EMPRESAS? JOINT VENTURE
Pluralismo de ordenamentos superiores, ordens jurídicas
fundamentais parciais, direito reflexivo - exemplificam as
dificuldades da concepção tradicional da constituição como norma
unitarizante e integradora do ordenamento jurídico.
O que fica da Constituição como norma?
O que fica da Constituição como ordem?
Ficam as duas, mas com um sentido diverso do tradicional. A
Constituição continua a ser uma ordem-quadro moral e racional do
discurso político e uma norma fundante e superior do ordenamento
jurídico, estruturada com base em regras e princípios identificadores
da nossa comunidade jurídica.
CONTINUA A SER NORMA SUPERIOR, ou seja a
Constituição pode e deve erguer-se como ordem e norma de uma
esfera jurídica indiscutível dentro da comunidade jurídica
portuguesa perante o ordenamento jurídico comunitário e
internacional. É a Constituição nacional que diz os limites em face
de outros sistemas.
CONCLUSÃO
Pra mim ele diz o que é, mas não como ficou assim.
QUAL É O ELO PERDIDO ENTRE A NORMA CONSTITUCIONAL
PROGRAMÁTICA E A NORMA DE APLICABILIDADE DIRETA?