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INTRODUÇÃO
1.1 Aminotransferases
2.3 Bilirrubinas
Causas de hiperbilirrubinemia
Não-conjugada (pré-microssomal)
Produção excessiva de bilirrubina (hemólise)
Hematopoese inefetiva
Distúrbios hemolíticos
Metabolismo anormal de bilirrubina (congênito)
Imaturidade dos sistemas enzimáticos
Icterícia fisiológica do recém nascido
Icterícia da prematuridade
Defeitos herdados
Síndrome de Gilbert
Síndrome de Crigler-Najjar
Efeito de drogas
Conjugada e não conjugada (pós-microssomal)
Distúrbio hepatocelular
Doença hepatocítica primária (cirrose, hepatite, neoplasia, drogas)
Colestase intra-hepática (drogas, colestase)
Icterícia pós-operatória benigna
Hiperbilirrubinemia conjugada congênita
Síndrome de Dubin-Johnson
Síndrome de Rotor
Obstrução mecânica dos ductos biliares (icterícia obstrutiva)
Extra-hepática (cálculos, neoplasia, estenose, atresia)
Intra-hepática (colangiopatia obstrutiva infantil, colangite esclerosante, CBP)
3.2 Albumina
Classificação de Child-Pugh1
Encefalopatia hepática2 ausente 1-2 3-4
Ascite ausente leve moderada/severa
Albumina > 3,5 2,8-3,5 < 2,8
3
Bilirrubina total < 2,0 2,0-3,0 > 3,0
Tempo de protrombina4 1-4 4-6 >6
Pontos: 1 2 3
A: 5-6 pontos B: 7-9 pontos C: 10-15 pontos
Notas: 1soma-se os pontos para cada um dos cinco itens; 2classificação de West
Haven; 3na cirrose biliar primária, utilizar os seguintes valores de bilirrubina total: 1-4 (1
ponto), 4-10 (2 pontos) e > 10 (3 pontos); 4segundos após o controle - é possível
também utilizar o valor de RNI: < 1,7 (1 ponto), 1,7-2,3 (2 pontos) e > 2,3 (3 pontos)
4.2 Alfa-fetoproteína
• é uma proteína que pode estar aumentada em 70-90% dos pacientes com
carcinoma hepatocelular; apesar de ter valor limitado (também está aumentada
na hepatite crônica em atividade), a associação da dosagem de alfa-
fetoproteína e exame de imagem (preferencialmente ultrassonografia) é
recomendada a cada 6 meses (ou a cada 3 meses em indivíduos de maior
risco) em pacientes cirróticos para o diagnóstico precoce de câncer.
4.3 Plaquetas
• a redução na quantidade de plaquetas no sangue (plaquetopenia) é comum em
portadores de doenças hepáticas crônicas por cinco mecanismos principais:
aumento do sequestro e destruição pelo baço aumentado (hiperesplenismo),
redução na produção pela medula óssea, deficiência de ácido fólico, destruição
por mecanismos imunológicos e por coagulação intravascular disseminada;
• a plaquetopenia ainda é de importância no paciente portador crônico de
hepatite C com indicação de tratamento com interferon, pois durante o
tratamento costuma haver exacerbação dos mecanismos imunológicos
envolvidos na destruição das plaquetas, podendo levar a plaquetopenia severa
e a hemorragias;
• como a quantidade de plaquetas reflete e é grosseiramente proporcional ao
grau de hipertensão portal (que leva à esplenomegalia e ao sequestro de certo
modo proporcional ao aumento do baço), que por sua vez também é
proporcional ao grau de fibrose hepática, a dosagem de plaquetas têm sido
utilizada como método indireto de avaliação do grau de fibrose hepática e
como preditor do risco de surgimento de varizes gastroesofágicas.
4.4 FibroTest®
4.5 MELD/PELD
• o Modelo para Doença Hepática Terminal (Model for End-Stage Liver Disease)
é uma escala numérica criada para avaliação da gravidade da doença heática,
em uma escala de 6 a 40, utilizando um algoritmo matemático baseado em três
variáveis: bilirrubina total, RNI e creatinina (que mede a função do rim);
• o PELD (Pediatric End-Stage Liver Disease) é uma escala semelhante, criada
para crianças com menos de 1 ano de idade, baseada em cinco variáveis:
bilirrubina total, RNI, albumina, se há distúrbio de crescimento e se a criança
tem mais ou menos que 1 ano de idade;