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AUTORIDADE – OTP I
CAMPO MOURÃO
2016
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Introdução
Nos últimos anos autoridade tem se falado muito, tanto no aspecto educacional
quanto político e social.
Desse modo não se pode falar sobre autoridade da família, pai e mãe e a
autoridade de um professor sem referir que há uma relação com o aspecto político e
social dentre a sociedade.
Portanto serão usados os seguintes textos: CUNHA (2000) e MACHADO (2008).
Sendo o principal foco esclarecer a importância da autoridade do pai mãe, e autoridade
de um professor. MACHADO também explica que há diferenças entre autoridade e
autoritarismo.
Já CUNHA em sua opinião a escola está contra a família o autor aborda uma
visão ampla da escola, não está restrita. A escola e a família gravitam em torno do
mesmo centro.
O autor de forma clara apresenta em seu texto que escola e família andam
juntos, e que seria uma visão medíocre dizer que família educa, escola ensina. Outro
aspecto que o autor destaca é que a escola se coloca contra os conhecimentos da
família, e cada vez a mais a escola vem se colocando o conhecimento cientifico como
superior ao conhecimento da família.
Desenvolvimento
Logo a ação tem que ser pensada de maneira consciente, pois é ela que
possibilita a reflexão critica e os limites em um determinado ambiente, sendo mesma
que cria e formular as leis através do planejar e do fazer.
A ação não é um mero fazer, ação pressupõe reflexão, antecipação, ou seja
quando o professor planeja sua aula ele tem uma ação consciente, a ação é um fazer
mas antes de tudo precisa planejar sobre ela, refletir sobre ela mesma.
A ação é fazer e agir, quando está planejando está agindo, primeiro agir depois
planejar, agir não é ação consciente, pois qualquer um pode agir mas não pode refletir
mas, não resume á isso a fazer, porque o fazer é instintivo, qualquer um pode fazer
mas não pode refletir.
Deste modo, surge á coação que está em conjunto com a ação, contudo existem
dois tipos de coação sendo uma positiva e outra negativa. A coação negativa é
ilegítima, onde o educador ultrapassa os limites, invade o espaço do educando com
humilhação e em seguida proporciona a violência e indisciplina.
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Com base na afirmação de Machado fica evidente, que ação e coação são os
principais mecanismo para manter a ordem, pela criação, pelo agir em conjunto,
professor e aluno seria aspectos de uma coação legitima, a qual implica no diálogo, no
consenso na autoridade do professor.
Por um outro viés temos o autoritarismo onde o professor usa de sua coação
ilegítima tornando uma coerção sendo essa negativa, onde o professor passa dos
limites de sua ação.
A violência desorienta o professor, o professor não precisa reagir, pagar na
mesma moeda (reação), quando acontece violência o professor precisa planejar ações
para que isso não ocorra, o educador precisa reconstruir a confiança no diálogo,
reconstruir a confiança no diálogo.
O professor tem que quebrar esse ciclo de ação, reação, ação reação, a
violência não justifica a reação, por isso que Machado prioriza a palavra, o diálogo, a
ação.
A principal ideia de violência surge com a falta de diálogo, da palavra, da ação
consciente. Reconstruir a confiança na palavra.
Toda ação pode ser estratégica, com um objetivo pontual, ou ação comunicativa
(argumentativa), Machado defende a ideia argumentativa, ação longa, consciente
(comunicativa) com argumentação, que vai permitir com que coaja sendo assim
valoriza o dialogo, a palavra a comunicação, pois uma ação comunicativa circula entre
todos.
O professor ao ser autoridade ele vai saber coagir os alunos, e a coação antes
de virar criação ela é repetição. O passo da imitação, repetição é importante para que o
aluno aprenda a criar, para o aluno criar alguma coisa o professor precisa ser
autoridade, o professor precisa ditar o caminho por algum tempo, professores são
modelos, por isso a importância da imitação pois a partir dela é que procede a criação.
Coação legitima de imitar, a submissão legitima como um instrumento de
aprendizagem.
Se eu posso exigir de alguém uma ação diferente do que ela aceita, eu posso
dizer que ela tem liberdade de responsabilidade.
Considerações:
REFERÊNCIAS:
CUNHA, Marcus Vinicius etal. 500 anos de educação no Brasil. 2.ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2000.