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Existem pessoas que dedicam toda a sua vida a projetos apenas temporais, e ao
morrerem, alojam todas suas expectativas no espaço de seus túmulos pequenos e
frios; enquanto que o verdadeiro discípulo de Cristo, vive um sonho que
ultrapassa o mundo natural e o leva a viver intensamente na terra e na
eternidade.
Deus teve um sonho ambicioso, ousado conosco, ninguém jamais acreditou tanto
em nós como Ele. E esse sonho tinha tudo para ser frustrado. Jesus tinha tudo
para falhar em Sua missão, pois precisaria de um grupo de pessoas em quem
pudesse esculpir: perdão, amor, fé, compromisso, poder, serenidade... Um grupo
que O seguisse sem que os controlasse. Contrariando a lógica, pregava um reino
de paz, justiça e alegria.
Tempos como hoje, onde a aparência vale mais que o conteúdo. O ser humano
pode estar podre por dentro, mas se tiver dinheiro e fama, é o que importa, e no
nosso caso, o que é pior, se tiver discípulos. Estamos contaminados com a
vaidade, arrogância e injustiça. Se não formos livres dentro de nós mesmos,
jamais seremos em nosso exterior.
Jesus, não veio reformar o ser humano, e produzir uma paz temporária. Mas Ele
veio criar um novo ser e uma nova vida literalmente (2º COR 5:17) . Ele
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acreditou no ser humano, honrou pessoas sem títulos, amou quem não O amou,
doou-se ao mundo que não O merecia. Pessoas errantes, cheias de conflitos,
problemáticas. Quanto mais elas tropeçavam ou davam trabalho, mais Ele
investia nelas, e dizia: “VOCÊ PODE” aos paralíticos de corpo, alma e espírito.
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eles, parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos seus e grande
multidão do povo, de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de
Sidom,
Jesus, antes de tomar qualquer atitude, orava a Deus para saber qual seria Sua
vontade, e então agia. Muitos de nós, no afã de formar sua equipe de 12, de
apresentar um número para seus líderes, para a igreja e para as pessoas em
geral, tem se esquecido de buscar a direção de Deus. Muitas vezes, queremos
mostrar aos homens resultados de nosso penoso trabalho. Queremos ser vistos
como importantes e competentes em nossa missão. Consideramos a opinião das
pessoas ao nosso redor, buscamos aprovação dos homens, ao invés de procurar
a resposta certa dos lábios do Senhor. É importante para nosso status dentro da
igreja ter uma equipe de 12 mesmo que formada a trancos e barrancos, somente
para satisfazer nosso ego ou as exigências da igreja.
Jesus escolheu seus 12 discípulos entre vários outros discípulos que já tinha, Ele
não pegou os 12 primeiros que creram nEle, mas esperou ter uma equipe de
discípulos, seguidores e até uma multidão, para então escolher os 12 que seriam
seus apóstolos. A ansiedade e o entusiasmo são sentimentos muito perigosos,
que se parecem com o amor, mas podem transformar o evangelho de Cristo em
negócio.
Ainda nesse mesmo versículo, Jesus nos deixa mais um ensinamento precioso: Se
você é um líder que “PRECISA” de uma equipe para orar, então você ainda não
é um líder. Você é apenas um seguidor, que necessita seguir ainda um passo a
passo pré-determinado de conduta cristã. Nos momentos mais decisivos da vida
de Jesus, Ele orava, e em sua grande maioria, encontrava-se sozinho, e quase
sempre por opção. Não que não devamos orar em conjunto, mas estamos
falando da necessidade de um estímulo de terceiros ou a oração como um
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A Seleção da Equipe
Jesus poderia ter escolhido os fariseus, ou os escribas, eles eram cultos, tinham
ótima reputação, conheciam as Antigas Escrituras, e guardavam a tradição de
seu povo. Porém assim como hoje, Ele escolheu os iletrados, incultos,
intolerantes, agressivos. Ele foi contra o natural, não só porque vê o coração
onde os homens não são capazes de enxergar (1ºSm.16:7), mas também porque
Ele decidiu começar pelo começo, preferiu as pedras brutas às mal lapidadas.
Vamos analisar alguns deles e certamente nos identificar com muitos de suas
características negativas e positivas:
Tomé: Rápido para pensar, porém mais rápido para duvidar, andava segundo a
lógica, agarrado na dúvida fundamentada na sua auto-suficiência. O mundo
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O projeto de Transformação
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Porque é tão difícil mudar a personalidade? Porque não temos ferramentas para
mudar aquilo que recebemos em nossa formação durante toda a vida, não
podemos apagar como mágica, informações negativas ou positivas, mas
podemos reescrevê-las, para que então nossa personalidade seja transformada.
Jesus faz dessa maneira conosco, age em nossas emoções, lembranças,
sentimentos, pensamentos e então começa a reescrever tudo novamente. É como
uma cicatriz que podemos recordar exatamente de como ela foi gerada, porém,
agora sem ressentir a dor da lesão causada no momento do ferimento.
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A motivação em se gerar um discípulo para Jesus tem que ser o amor, caso
contrário, será apenas uma liberdade poética e superficial, não haverá genuína
transformação de caráter que produz fruto de justiça (Is. 61:1-3). Não somos os
5 Ministérios, os 12 da Primeira Geração, os 144, o Grupo de Louvor, o
Ministério de Intercessão, Teatro, Diaconia, Dança, a IJPV, somos o corpo de
Cristo, e se nossa motivação não for o amor, iremos nadar muito, correr atrás e
só nos cansar, estaremos apenas fazendo obras mortas. O Grande Mandamento
(Mt.22:36-37) e a Grande Comissão (Mt.28:18-20) falam da mesma coisa:
AMOR. Sem esse dom supremo, jamais seremos discípulos e não poderemos
gerar discípulos para Deus. Continuaremos vazios e prisioneiros em nosso
mundo de ilusão, onde enxergamos apenas com olhos naturais nosso próprio
desejo gerado através do egoísmo que nos controla e distorce a realidade do
Reino de Deus.
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Jesus veio a Terra para trazer uma nova realidade, toda a Palavra de Deus fala
de apenas três verdades: Um Rei, um Reino e um Governo, de paz, amor, justiça
e liberdade. Jesus vendeu gratuitamente o que não se pode comprar: um novo
caráter e liberdade. Nada é mais prejudicial ao ser humano que a escravidão,
sem a liberdade, as pessoas são deprimidas, infelizes, errantes e se destroem.
Em nossos dias somos escravos dentro de nós mesmos, das memórias do
passado que geraram nosso caráter.
Jesus não pressionava ninguém a segui-LO, teriam de seguir por amor. Não
tirava proveito das situações para controlar pessoas, não explorava suas
emoções após as ajudar ou curar, ao contrário, gostava de ocultar-se. Ensinava
o amor gratuito e incondicional que as libertava de suas emoções em cárcere.
Quem não ama é prisioneiro de suas emoções e jamais poderá exprimir o
verdadeiro amor de Cristo que liberta, um cativo jamais será usado por Deus
para libertar outro cativo.
Nosso mestre não expunha as pessoas, ou pedia prestação de contas por seus
pecados, ele não perguntava a prostituta com quantos homens ela havia se
deitado, ou quantas pessoas Zaqueu havia prejudicado. Criava vínculo com os
discriminados e os perdoava, porque penetrava dentro delas e as compreendia,
sem compreender é impossível amar. Não concordava com seus erros, mas as
amava independente de suas falhas.
Aos rejeitados, Ele oferecia amizade, tratava cada um como único, ensinava a
ver dores e perdas de outro modo, a extrair sabedoria dos erros, alegria das
dores, força das decepções, coragem dos fracassos, ensinava-as a pensar. Ele ia
contra a lógica, e as críticas não o perturbavam.
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Ele era o carpinteiro das emoções. Revelava um poder sobrenatural, mas dava
ênfase à sensibilidade, quebrava conceitos estabelecidos, preferia a inteligência
à força, a sabedoria ao poder. Ele economizava nas palavras, nutria os
discípulos lentamente, nós exageramos nos discursos, muitos consistentes, mas
com pouca ação. Queremos seguidores como robôs, que não pensam, apenas
repetem. Jesus produzia pensadores conscientes.
Jesus era simples, via a beleza das flores, gostava de caminhar, era tão sociável
que se convidava para jantar na casa de pessoas que nem conhecia, gostava de
contar histórias que transformavam pensamentos e vidas. Dava atenção aos
cegos, crianças, mendigos, e os valorizava como príncipes, não se importava
com a aparência. Ele se importava com os sentimentos escondidos no mais
secreto das almas.
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