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IGREJA JESUS O PÃO DA VIDA


“...Quem de mim se alimenta por mim viverá” Jo 6:57

JESUS, O MAIOR CONSOLIDADOR DE


TODOS OS TEMPOS
LC 6:12-17

A Personalidade do Discípulo de Cristo

Existem pessoas que dedicam toda a sua vida a projetos apenas temporais, e ao
morrerem, alojam todas suas expectativas no espaço de seus túmulos pequenos e
frios; enquanto que o verdadeiro discípulo de Cristo vive um sonho que
ultrapassa o mundo natural e o leva a viver intensamente na terra e na
eternidade.

Os sonhos podem gerar três resultados: Se não se realizam, criam frustrações;


Se são alcançados, trazem prazer; Se superam as expectativas, geram exultação.
Mesmo correndo o risco de alcançar o resultado de um desses três caminhos dos
sonhos, uma hora, é necessário deixar de sonhar e começar a agir.

Deus teve um sonho ambicioso, ousado conosco, ninguém jamais acreditou tanto
em nós como Ele. E esse sonho tinha tudo para ser frustrado. Jesus tinha tudo
para falhar em Sua missão, pois precisaria de um grupo de pessoas em quem
pudesse esculpir: perdão, amor, fé, compromisso, poder, serenidade... Um grupo
que O seguisse sem que os controlasse. Contrariando a lógica, pregava um reino
de paz, justiça e alegria.

Tempos como hoje, onde a aparência vale mais que o conteúdo. O ser humano
pode estar podre por dentro, mas se tiver dinheiro e fama, é o que importa, e no
nosso caso, o que é pior, se tiver discípulos. Estamos contaminados com a
vaidade, arrogância e injustiça. Se não formos livres dentro de nós mesmos,
jamais seremos em nosso exterior.

Jesus, não veio reformar o ser humano, e produzir uma paz temporária. Mas Ele
veio criar um novo ser e uma nova vida literalmente (2º COR 5:17) . Ele
acreditou no ser humano, honrou pessoas sem títulos, amou quem não O amou,
doou-se ao mundo que não O merecia. Pessoas errantes, cheias de conflitos,

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problemáticas. Quanto mais elas tropeçavam ou davam trabalho, mais Ele


investia nelas, e dizia: “VOCÊ PODE” aos paralíticos de corpo, alma e espírito.

O Chamado dos Discípulos de Cristo

Os discípulos de Cristo ouviram um chamado, uma voz com um poder


transformador, ao qual não puderam resistir, voz capaz de fazê-los correr riscos
intensos, abandonar a vontade própria, contrariar a família, mudar convicções,
recomeçar. Largaram tudo para trás para se tornarem íntimos seguidores de
Cristo. (Mt.4:18-20/ Mc.2:14/ Jo.1:43). Com apenas um chamado, sem
explicações, sem destino, sem um plano explícito, sem discursos, sem milagres,
sem promessas, apenas um chamado. Um sinal de insanidade para muitos,
abandonar suas atividades seculares, doar seu tempo, seu dinheiro, seus
corações e suas vidas, para seguir a quem? Um homem que não lhes prometeu
nada, que deveria ser um rei, mas foi declarado como cordeiro, o que um
cordeiro poderia fazer por eles? Pescar homens? Para que? Como? Com que
propósitos? Uma oferta estranha e arriscada, mas que mudou para sempre suas
vidas.

O Segredo do Sucesso de Jesus na Escolha dos Discípulos

Lc.6:12-17 Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a


noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e
escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: Simão, a
quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e
Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor. E, descendo com
eles, parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos seus e grande

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multidão do povo, de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de


Sidom,

Jesus, antes de tomar qualquer atitude, orava a Deus para saber qual seria Sua
vontade, e então agia. Muitos de nós, no afã de formar sua equipe de 12, de
apresentar um número para seus líderes, para a igreja e para as pessoas em
geral, tem se esquecido de buscar a direção de Deus. Muitas vezes, queremos
mostrar aos homens resultados de nosso penoso trabalho. Queremos ser vistos
como importantes e competentes em nossa missão. Consideramos a opinião das
pessoas ao nosso redor, buscamos aprovação dos homens, ao invés de procurar
a resposta certa dos lábios do Senhor. É importante para nosso status dentro da
igreja ter uma equipe de 12 mesmo que formada a trancos e barrancos, somente
para satisfazer nosso ego ou as exigências da igreja.

Jesus escolheu seus 12 discípulos entre vários outros discípulos que já tinha, Ele
não pegou os 12 primeiros que creram nEle, mas esperou ter uma equipe de
discípulos, seguidores e até uma multidão, para então escolher os 12 que seriam
seus apóstolos. A ansiedade e o entusiasmo são sentimentos muito perigosos,
que se parecem com o amor, mas podem transformar o evangelho de Cristo em
negócio.

Ainda nesse mesmo versículo, Jesus nos deixa mais um ensinamento precioso: Se
você é um líder que “PRECISA” de uma equipe para orar, então você ainda não
é um líder. Você é apenas um seguidor, que necessita seguir ainda um passo a
passo pré-determinado de conduta cristã. Nos momentos mais decisivos da vida
de Jesus, Ele orava, e em sua grande maioria, encontrava-se sozinho, e quase
sempre por opção. Não que não devamos orar em conjunto, mas estamos
falando da necessidade de um estímulo de terceiros ou a oração como um
compromisso agendado com pessoas ao invés de oração como estilo de vida.
Intimidade fala de vida particular com alguém e não com um grupo de pessoas.

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A Seleção da Equipe

A vida humana é vital para a vitória da igreja de Cristo e da Visão Celular.


Podemos ter máquinas, tecnologia, bens, mas se não tivermos homens
motivados, com visão global, capacitados, e, sobretudo, que reconheçam seu
chamado, nada acontecerá.

Jesus poderia ter escolhido os fariseus, ou os escribas, eles eram cultos, tinham
ótima reputação, conheciam as Antigas Escrituras, e guardavam a tradição de
seu povo. Porém assim como hoje, Ele escolheu os iletrados, incultos,
intolerantes, agressivos. Ele foi contra o natural, não só porque vê o coração
onde os homens não são capazes de enxergar (1ºSm.16:7), mas também porque
Ele decidiu começar pelo começo, preferiu as pedras brutas às mal lapidadas.

Vamos analisar alguns deles e certamente nos identificar com muitos de suas
características negativas e positivas:

Mateus: Um coletor de impostos a serviço do império romano, muitos deles


(coletores) eram corruptos e extorquiam o povo. Ele deveria ser ainda mais
odiado pelos de seu próprio povo, afinal, servia aqueles que exploravam os
judeus.

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Tomé: Rápido para pensar, porém mais rápido para duvidar, andava segundo a
lógica, agarrado na dúvida fundamentada na sua auto-suficiência. O mundo
deveria girar em torno de suas verdades, desconfiava de tudo e de todos, quase
paranóico.

Tiago (irmão de João): Impaciente e ousado, porém tornou-se um dos discípulos


mais próximos de Jesus.

Pedro - Características Negativas: Inculto, intolerante, impulsivo, agressivo,


ansioso. Repetia os mesmos erros, ele impunha as idéias ao invés de expor. Suas
necessidades vinham antes de tudo, tanto que perturbado, voltou a pescar após a
morte de Jesus (Jo.21:3). Era um trator emocional, passava por cima de tudo e
de todos, não sabia se colocar no lugar dos outros, tinha dificuldades de
perdoar. Era tão auto-suficiente, que respondia pelo mestre sem perguntar
(Mt.17:25) , reagia antes de pensar (Jo.18:10). Não suportava ser contrariado.

João – Características Negativas: Não suportava ser contrariado, era ansioso,


ambicioso, irritado, egoísta, intolerante, explosivo, não sabia compreender os
sentimentos alheios. Jesus chegou a chamar-lhe de Filho do Trovão (Mc.3:17).
Queria ser grande para ser servido pelos menores. Queria mandar fogo do céu
para destruir aqueles que fossem contrários a eles, enquanto Jesus falava sobre
oferecer a outra face.

Judas Iscariotes – Características Negativas: Sabia julgar, mas não


compreender, devia exaltar-se interiormente por errar pouco exteriormente, não
era transparente. Pequenas frustrações se transformaram em monstros e
conflitos para sua personalidade que não aceitava os tratamentos facilmente.

Paulo – Características Negativas: Radical, agressivo, discriminador,


preconceituoso, ambicioso, arrogante, tinha ódio por qualquer um que pensasse

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contra suas idéias ou sua religião. Era prisioneiro de si mesmo, insensível,


matava, aprisionava e destruía vidas em nome da sua verdade absoluta.

A intensidade do amor, exemplo e renuncia de Jesus lapidaram a alma desses


homens e fez deles homens que revolucionaram o mundo através do
evangelho.

Pedro – Características Positivas: Humilde, sincero, acreditava facilmente em


Jesus (atirou imediatamente a rede no mar ao Seu comando, onde havia passado
a noite toda sem pescar nada). Era corajoso, foi o único dos discípulos a andar
sobre o mar, além de seguir a Cristo por onde Ele fosse. Casou-se cedo, parecia
responsável com sua família (sogra de Pedro).

João - Características Positivas: sua personalidade poderia ser comparada a


uma esponja que absorve as características de Seu Mestre. Era transparente, e
um exímio aprendiz, o que o fez um discípulo amigo de Jesus. Estava presente
nas horas mais difíceis, era fiel.

Judas - Características Positivas: Era moderado, discreto, equilibrado. Existem


pouquíssimas passagens onde Jesus lhe corrige, diferente dos outros discípulos.
Provavelmente era um dos mais cultos, pois cuidava da bolsa de ofertas. Era
polido e esperto, agia em silêncio, não cometia escândalos.

Paulo - Características Positivas: Tinha um conhecimento vastíssimo,


capacidade de argumentação, sabia liderar, era fiel as suas convicções, um
jovem empreendedor, aproveitava as oportunidades para cumprir seus objetivos,
mesmo que corresse o risco de morrer não se calava, a menos que sua
consciência o convencesse.

O projeto de Transformação

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As características de personalidade dos discípulos mostram os desafios que


Jesus iria enfrentar, seria necessário revolucionar suas mentes, para que então
eles revolucionassem o mundo. Sem contar que os discípulos não tinham
consciência dos seus defeitos de personalidade. A cura de qualquer tipo de
doença só é capaz quando temos consciência dela. Quanto maior a consciência
e responsabilidade, melhor a eficácia do tratamento.

Porque é tão difícil mudar a personalidade? Porque não temos ferramentas para
mudar aquilo que recebemos em nossa formação durante toda a vida, não
podemos apagar como mágica, informações negativas ou positivas, mas
podemos reescrevê-las, para que então nossa personalidade seja transformada.
Jesus faz dessa maneira conosco, age em nossas emoções, lembranças,
sentimentos, pensamentos e então começa a reescrever tudo novamente. É como
uma cicatriz que podemos recordar exatamente de como ela foi gerada, porém,
agora sem ressentir a dor da lesão causada no momento do ferimento.

Para que aconteça a mudança, a transformação em nossa personalidade como


líderes, é necessário que haja crítica, confronto, analise e ensino. Não basta
apenas um toque superficial, quando as pessoas são apenas tocadas, seus frutos
não permanecem, porém, quando reconhecemos a necessidade da cura
profunda, o sobrenatural de Deus se manifesta em nós, somos renovados e
transformados, então os frutos serão permanentes, a mudança de caráter é real
e permanente.

Nossa grande dificuldade é aceitar o tratamento definitivo para a doença,


porque ficamos insistindo com o remédio para aliviar os sintomas. Não
gostamos de críticas à nossa personalidade, menos ainda de confronto às nossas
convicções, e como não é nato da personalidade humana a auto-correção, não
seguimos a caminho da auto-análise e jamais partimos para uma nova etapa, a

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etapa do ensino. Assim, continuamos apenas com a parte negativa do caráter do


discípulo de Cristo.

A paciência e a determinação são fatores importantíssimos para que a


transformação possa acontecer. Os discípulos de Cristo daquela época, assim
como os de hoje, não entendiam quase nada do que Ele falava e faziam quase
tudo ao contrário do que ouviam. Porém, Ele nunca desistiu porque sabia que
seu projeto levaria uma vida toda.
(Mt.10:38 e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.
Hb.10:39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos,
entretanto, da fé, para a conservação da alma.)

A Nova Identidade do Discípulo de Cristo

A motivação em se gerar um discípulo para Jesus tem que ser o amor, caso
contrário, será apenas uma liberdade poética e superficial, não haverá genuína
transformação de caráter que produz fruto de justiça (Is. 61:1-3). Não somos os
5 Ministérios, os 12 da Primeira Geração, os 144, o Grupo de Louvor, o
Ministério de Intercessão, Teatro, Diaconia, Dança, a IJPV, somos o corpo de
Cristo, e se nossa motivação não for o amor, iremos nadar muito, correr atrás e
só nos cansar, estaremos apenas fazendo obras mortas. O Grande Mandamento
(Mt.22:36-37) e a Grande Comissão (Mt.28:18-20) falam da mesma coisa:
AMOR. Sem esse dom supremo, jamais seremos discípulos e não poderemos
gerar discípulos para Deus. Continuaremos vazios e prisioneiros em nosso
mundo de ilusão, onde enxergamos apenas com olhos naturais nosso próprio
desejo gerado através do egoísmo que nos controla e distorce a realidade do
Reino de Deus.

Jesus veio a Terra para trazer uma nova realidade, toda a Palavra de Deus fala
de apenas três verdades: Um Rei, um Reino e um Governo, de paz, amor, justiça

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e liberdade. Jesus vendeu gratuitamente o que não se pode comprar: um novo


caráter e liberdade. Nada é mais prejudicial ao ser humano que a escravidão,
sem a liberdade, as pessoas são deprimidas, infelizes, errantes e se destroem.
Em nossos dias somos escravos dentro de nós mesmos, das memórias do
passado que geraram nosso caráter.

Jesus não pressionava ninguém a segui-LO, teriam de seguir por amor. Não
tirava proveito das situações para controlar pessoas, não explorava suas
emoções após as ajudar ou curar, ao contrário, gostava de ocultar-se. Ensinava
o amor gratuito e incondicional que as libertava de suas emoções em cárcere.
Quem não ama é prisioneiro de suas emoções e jamais poderá exprimir o
verdadeiro amor de Cristo que liberta, um cativo jamais será usado por Deus
para libertar outro cativo.

Jesus o Maior Consolidador de Todos os Tempos

Nosso mestre não expunha as pessoas, ou pedia prestação de contas por seus
pecados, ele não perguntava a prostituta com quantos homens ela havia se
deitado, ou quantas pessoas Zaqueu havia prejudicado. Criava vínculo com os
discriminados e os perdoava, porque penetrava dentro delas e as compreendia,
sem compreender é impossível amar. Não concordava com seus erros, mas as
amava independente de suas falhas.

Aos rejeitados, Ele oferecia amizade, tratava cada um como único, ensinava a
ver dores e perdas de outro modo, a extrair sabedoria dos erros, alegria das
dores, força das decepções, coragem dos fracassos, ensinava-as a pensar. Ele ia
contra a lógica, e as críticas não o perturbavam.

Ele era o carpinteiro das emoções. Revelava um poder sobrenatural, mas dava
ênfase à sensibilidade, quebrava conceitos estabelecidos, preferia a inteligência

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à força, a sabedoria ao poder. Ele economizava nas palavras, nutria os


discípulos lentamente, nós exageramos nos discursos, muitos consistentes, mas
com pouca ação. Queremos seguidores como robôs, que não pensam, apenas
repetem. Jesus produzia pensadores conscientes.

A Lei e as regras de conduta, apesar de serem excelentes, tentaram corrigir,


disciplinar o ser humano para uma convivência saudável, mas eram praticadas
de fora para dentro. Enquanto Jesus semeava no terreno do coração de dentro
para fora. Um semeador perde o controle do que planta, as sementes terão vida
própria e transformarão o meio onde irão nascer. O melhor que se pode fazer a
uma semente é enterrá-la, sepultada ela morrerá e se multiplicará, caso
contrário, serão comidas pelas aves e perderão sua função.

Nosso medo de perder, nos impede de confrontar, e logo as sementes que o


Senhor nos envia serão comidas pelas aves. Uma grande floresta começa com
uma árvore, uma igreja com um discípulo, e a visão com a disposição de um
líder de ouvir e obedecer a voz de Deus. Não podemos matar as sementes.

Jesus era simples, via a beleza das flores, gostava de caminhar, era tão sociável
que se convidava para jantar na casa de pessoas que nem conhecia, gostava de
contar histórias que transformavam pensamentos e vidas. Dava atenção aos
cegos, crianças, mendigos, e os valorizava como príncipes, não se importava
com a aparência. Ele se importava com os sentimentos escondidos no mais
secreto das almas.

Jesus, o maior consolidador de toda a história, Ele incendiou a mente de


homens, para que incendiassem o mundo. Carpinteiro das emoções e escultor de
almas.

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