Certamente que falavam besteiras sem terem total conhecimento da
verdade cristã. Estavam ainda com saudade das “cebolas do Egito”, ou seja, apegados ainda à lei de Moisés, afinal, nem tinham total conhecimento do Evangelho de Cristo. Pelo Evangelho que surgiu mais tarde, não era ainda dessa época dos Atos, sabemos que “a Lei e os profetas duraram até João” (Lucas 16,16). Vimos mais tarde que São Paulo escrevendo aos romanos diz: “A lei está morta” e “estamos livres dela” (Romanos 7,4 e 7,6). Na época focalizada nesta leitura, quando muitas ideias se espalhavam como farinha na ventania, era preciso correr atrás dos estragos e consertar ou reconduzir à verdade, aqueles que falavam besteiras. Linguarudos úteis e prato cheio para os judaizantes que aceitavam Cristo, mas filtrado pela lei de Moisés.
Existe uma fé verdadeira, ou uma pregação verdadeira, ou será que
todas são válidas?
Existe a ideia falsa: “...causaram perturbações com palavras que
transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós”.
E existe a verdadeira que nos responde esta leitura de Atos dos
apóstolos. A pregação dos despreparados, ou judaizantes provocou “muita confusão” e “discussão” (Atos 15,2): - Em defesa da fé verdadeira, “Então, os apóstolos e ancião” (que não eram pessoas idosas, mas chefes de comunidades), mas representavam a igreja verdadeira, “de acordo com toda comunidade de Jerusalém” resolveram mandar alguns missionários e enviá-los a Antioquia (Judas, Silas, Paulo e Barnabé) (Cf. Atos 15,22): “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, (a igreja verdadeira) saudamos os irmãos vindos do paganismo... (E denunciam): 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então decidimos, (a Igreja verdadeira) de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós...(Barnabé, Paulo, Judas e Silas) que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós,... “ Esse bando de linguarudos que deturpam a fé verdadeira ainda existe. Aliás, pelo menos aqui no Brasil, são mais comuns do que os católicos. A gente chega a ter até 4 igrejetas inventadas por judaizantes numa mesma esquina, ou até 12 delas num espaço de dois quarteirões como acontece na cidade de Guarulhos em São Paulo. Hoje são chamados erroneamente de crentes ou evangélicos. Erroneamente, porque pregam mentiras deturpando a doutrina evangélica, também baseados em erro de português. Dizem que o culto aos santos que se chama dulia em língua portuguesa, é idolatria. Dizem que o culto a Maria que se chama hiperdulia, também é idolatria. Nem consultam dicionário completo pra saber que idolatria é o culto aos deuses, divindades ou ídolos. Nenhum santo é Deus (Atos 20,26). Escolheram algumas palavras do evangelho de Cristo, para deturpar a verdade, aceitam parcialmente alguns pontos bíblicos desde que estejam de acordo com suas opiniões. Não importa a opinião de Deus. Na sua doutrina judaizante eles se tornaram inimigos da Mãe de Jesus contra quem se acham no direito de rejeitar, combater, até blasfemar e até quebrar suas imagens representativas, como se ela fosse uma deusa. Os amigos de Jesus se tornaram em suas bocas linguarudas ídolos que devem ser combatidos e suas imagens quebradas. Neste texto de Atos aparecem os irmãos, apóstolos e missionários de Jesus: Judas, Silas, Paulo e Barnabé. (Cf. Atos 15,22): Mas, os judaizantes, ou evangélicos modernos dizem que são ídolos e quebram suas imagens representativas dizendo que o culto à sua memória é idolatria. Mentira, como já foi visto nenhum santo é Deus (Atos 10,26). Mas a avareza, ou ganância por dinheiro que é idolatria, sem imagem, condenada em Colossenses 3,5-6-8, esta 90% deles aceitam e praticam cobrando 10% de dízimo para vender o evangelho de cristo falsificado, não de acordo com a Igreja e o Espírito Santo (mas de acordo com seu fundador ou pastor que cria igrejas com finalidade de ganhar dinheiro, muitos vivos e os mortos não ressuscitaram nem morreram na cruz pela salvação da humanidade. Aboliram a fidelidade ao casamento religioso e muitos trocam de parceiros dia por dia; A pureza dos corpos foi abolida; O verdadeiro corpo e sangue de Cristo na Eucaristia, abolido. O sacerdote de Cristo é rejeitado e combatido e pouca importa que Deus diga que se tenha o sacerdote por santo: “Ele vos será santo, pois eu, o Senhor que vos santifico, sou santo” (Lev. 21,8); Colocam-se no lugar de Cristo com falso direito de fundar igrejas: Jesus fundou só uma, à qual chamou de “sua igreja” (cf. Mateus 16,18-19): “o Espírito Santo e nós” (v.28) isso confere legitimidade à igreja de Cristo. Longe dosrejeitados “falsos cristos e falsos profetas (Mateus 24,24) profetizados pelo Jesus da Bíblia. E assim, são mais de 50 verdades do Evangelho que eles rejeitam. E se dizem evangélicos? Causam “dor de cabeça” aos apóstolos e missionários católicos desde o início... “Eles não foram enviados por nós” SHALOM/LR/26.05.2019