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“ELES NÃO FORAM ENVIADOS POR NÓS”

At 15,1-2.22-29

Certamente que falavam besteiras sem terem total conhecimento da


verdade cristã. Estavam ainda com saudade das “cebolas do
Egito”, ou seja, apegados ainda à lei de Moisés, afinal, nem tinham
total conhecimento do Evangelho de Cristo. Pelo Evangelho que
surgiu mais tarde, não era ainda dessa época dos Atos,
sabemos que “a Lei e os profetas duraram até João” (Lucas
16,16). Vimos mais tarde que São Paulo escrevendo aos romanos
diz: “A lei está morta” e “estamos livres dela” (Romanos 7,4 e
7,6). Na época focalizada nesta leitura, quando muitas ideias se
espalhavam como farinha na ventania, era preciso correr atrás dos
estragos e consertar ou reconduzir à verdade, aqueles que falavam
besteiras. Linguarudos úteis e prato cheio para os judaizantes que
aceitavam Cristo, mas filtrado pela lei de Moisés.

Existe uma fé verdadeira, ou uma pregação verdadeira, ou será que


todas são válidas?

Existe a ideia falsa: “...causaram perturbações com palavras que


transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por
nós”.

E existe a verdadeira que nos responde esta leitura de Atos dos


apóstolos. A pregação dos despreparados, ou
judaizantes provocou “muita confusão”  e “discussão” (Atos
15,2): - Em defesa da fé verdadeira, “Então, os apóstolos e
ancião” (que não eram pessoas idosas, mas chefes de
comunidades), mas representavam a igreja verdadeira,  “de
acordo com toda comunidade de Jerusalém” resolveram
mandar alguns missionários e enviá-los a Antioquia (Judas, Silas,
Paulo e Barnabé) (Cf. Atos 15,22): “Nós, os apóstolos e os
anciãos, vossos irmãos, (a igreja verdadeira) saudamos os
irmãos vindos do paganismo... (E denunciam): 24Ficamos
sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com
palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram
enviados por nós.  25Então decidimos, (a Igreja verdadeira) de
comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los
até vós...(Barnabé, Paulo, Judas e Silas) que pessoalmente vos
transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o
Espírito Santo e nós,... “
Esse bando de linguarudos que deturpam a fé verdadeira ainda
existe. Aliás, pelo menos aqui no Brasil, são mais comuns do que
os católicos. A gente chega a ter até 4 igrejetas inventadas por
judaizantes numa mesma esquina, ou até 12 delas num espaço de
dois quarteirões como acontece na cidade de Guarulhos em São
Paulo. Hoje são chamados erroneamente de crentes ou
evangélicos. Erroneamente, porque pregam mentiras deturpando a
doutrina evangélica, também baseados em erro de português.
Dizem que o culto aos santos que se chama dulia em língua
portuguesa, é idolatria. Dizem que o culto a Maria que se chama
hiperdulia, também é idolatria. Nem consultam dicionário completo
pra saber que idolatria é o culto aos deuses, divindades ou
ídolos. Nenhum santo é Deus (Atos 20,26). Escolheram algumas
palavras do evangelho de Cristo, para deturpar a verdade, aceitam
parcialmente alguns pontos bíblicos desde que estejam de acordo
com suas opiniões. Não importa a opinião de Deus. Na sua doutrina
judaizante eles se tornaram inimigos da Mãe de Jesus contra quem
se acham no direito de rejeitar, combater, até blasfemar e até
quebrar suas imagens representativas, como se ela fosse uma
deusa. Os amigos de Jesus se tornaram em suas bocas
linguarudas ídolos que devem ser combatidos e suas imagens
quebradas. Neste texto de Atos aparecem os irmãos, apóstolos e
missionários de Jesus: Judas, Silas, Paulo e Barnabé. (Cf. Atos
15,22): Mas, os judaizantes, ou evangélicos modernos dizem que
são ídolos e quebram suas imagens representativas dizendo que o
culto à sua memória é idolatria. Mentira, como já foi visto nenhum
santo é Deus (Atos 10,26). Mas a avareza, ou ganância por
dinheiro que é idolatria, sem imagem, condenada em
Colossenses 3,5-6-8, esta 90% deles aceitam e praticam cobrando
10% de dízimo para vender o evangelho de cristo falsificado, não de
acordo com a Igreja e o Espírito Santo (mas de acordo com seu
fundador ou pastor que cria igrejas com finalidade de ganhar
dinheiro, muitos vivos e os mortos não ressuscitaram nem
morreram na cruz pela salvação da humanidade. Aboliram a
fidelidade ao casamento religioso e muitos trocam de parceiros dia
por dia; A pureza dos corpos foi abolida; O verdadeiro corpo e
sangue de Cristo na Eucaristia, abolido. O sacerdote de Cristo é
rejeitado e combatido e pouca importa que Deus diga que se tenha
o sacerdote por santo: “Ele vos será santo, pois eu, o Senhor
que vos santifico, sou santo” (Lev. 21,8); Colocam-se no lugar de
Cristo com falso direito de fundar igrejas: Jesus fundou só uma, à
qual chamou de “sua igreja” (cf. Mateus 16,18-19): “o Espírito
Santo e nós” (v.28) isso confere legitimidade à igreja de Cristo.
Longe dosrejeitados “falsos cristos e falsos profetas (Mateus
24,24) profetizados pelo Jesus da Bíblia. E assim, são mais de 50
verdades do Evangelho que eles rejeitam. E se dizem evangélicos?
Causam “dor de cabeça” aos apóstolos e missionários católicos
desde o início... “Eles não foram enviados por
nós” SHALOM/LR/26.05.2019

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