1) O documento discute as diferentes eras da gestão de pessoas - da Era Industrial Clássica à Era da Informação - e como as organizações passaram a enxergar e gerir seus funcionários ao longo do tempo.
2) Na Era da Informação, as pessoas passaram a ser vistas como colaboradores valiosos que agregam valor através do conhecimento.
3) Atualmente, o principal ativo das empresas são as pessoas, que carregam o conhecimento dentro de si, ao contrário do passado quando os trabalhadores eram vistos como meros
1) O documento discute as diferentes eras da gestão de pessoas - da Era Industrial Clássica à Era da Informação - e como as organizações passaram a enxergar e gerir seus funcionários ao longo do tempo.
2) Na Era da Informação, as pessoas passaram a ser vistas como colaboradores valiosos que agregam valor através do conhecimento.
3) Atualmente, o principal ativo das empresas são as pessoas, que carregam o conhecimento dentro de si, ao contrário do passado quando os trabalhadores eram vistos como meros
1) O documento discute as diferentes eras da gestão de pessoas - da Era Industrial Clássica à Era da Informação - e como as organizações passaram a enxergar e gerir seus funcionários ao longo do tempo.
2) Na Era da Informação, as pessoas passaram a ser vistas como colaboradores valiosos que agregam valor através do conhecimento.
3) Atualmente, o principal ativo das empresas são as pessoas, que carregam o conhecimento dentro de si, ao contrário do passado quando os trabalhadores eram vistos como meros
Professor: Alan Christian Schmitt Acadêmica: Juliana Hoffmann 1) A Era Industrial Clássica (Revolução Industrial – 1950) caracteriza-se por muitos níveis hierárquicos e coordenação centralizada, bem como departamentalização funcional com especialização. Além disso, os padrões de comunicação eram rígidos e os cargos eram definitivos e limitados, com tarefas simples e repetitivas. O processamento de informação era raso, e havia ênfase na produção, método e rotina. Desta forma, não havia espaço para mudanças e inovação. Por sua vez, consideravam-se as pessoas como recursos de produção, ao mesmo nível de máquinas, equipamentos e capital, sob a perspectiva dos fatores de produção: natureza, capital e trabalho. 2) Na Era da Industrialização Neoclássica (1950-1990), havia ênfase na departamentalização por produtos e serviços. As organizações passaram a utilizar novos modelos estruturais para incentivo da inovação, por exemplo a estrutura matricial. Assim, valorizaram-se a renovação e revitalização, num contexto de mudanças ambientais intensas e rápidas. Nesta Era, as pessoas eram vistas como recursos organizacionais passíveis de gestão. Assim, havia uma ênfase nos objetivos organizacionais quando da gestão de pessoas. 3) A Era da Informação iniciou na década de 1990 e se estende até a contemporaneidade. Trata-se de um período repleto de mudanças rápidas, imprevisíveis e turbulentas. A Tecnologia da Informação protagonizou o fenômeno da globalização, ao passo que uma informação percorre o mundo inteiro em milésimos de segundos. Nesse cenário, as organizações tornaram-se mais competitivas e seus ambientes, mais complexos. Surgiu a preocupação com indicadores sobre vários aspectos do ambiente corporativo. A administração das pessoas as enxerga como seres proativos e inteligentes, que devem ser motivados. Os funcionários passaram a ser considerados colaboradores, que agregam valor através do conhecimento e das informações que podem transmitir. 4) Conforme Kiernam, as megatendências que rompem antigos paradigmas são: I) Influência das tecnologias de informação e comunicações eliminam fronteiras políticas e organizacionais; II) Globalização dos mercados, concorrências, associações, capital financeiro e inovação gerencial trazem nova visão de mercado; III) Substituição da economia com base em manufatura e exploração de recursos para economia com base no valor do conhecimento, informação e inovação; IV) Diferenciação da economia global da economia virtual nas transações mundiais; V) Reequilíbrio geopolítico; VI) Incapacidade de governos controlarem seu destino político-econômico; VII) Convergência setorial e industrial, com difícil distinção entre setor público e privado; VIII) Formas inéditas de organização empresarial, com equipes interdisciplinares não hierárquicas, por exemplo; IX) Transição de empresas multinacionais de grande porte para empresas menores, mais ágeis e empreendedoras; X) Aumento de importância ambiental e preocupação ecológica. 5) As intensas mudanças trazidas pela globalização são preocupação das empresas hoje. Nesse contexto, há necessidade de avaliar a concorrência de forma global. Tais preocupações se estendem aos clientes e aos produtos/serviços, que precisam apresentar diferencial e qualidade para garantir competitividade. Além disso, os colaboradores precisam estar devidamente treinados e motivados. Há, também preocupação com conhecimento, resultados e tecnologia. 6) Na Era de Industrialização Clássica, predominavam as Relações industriais. Assim, a Gestão de pessoas centralizava-se totalmente no órgão de RH, com uma atuação burocrática e operacional. Havia foco na execução de serviços especializados. Na Era de Industrialização Neoclássica, a Administração dos Recursos Humanos era responsabilidade de linha e função de staff. Caracterizava-se por ser departamentalizada e tática. Por fim, a Era de Informação compreende a Gestão de Pessoas, que apresenta descentralização em direção aos gerentes e às respectivas equipes, com uma visão global e estratégica do negócio. 7) Afirmar: “o velho feudo abre suas portas” significa que as tarefas antes consideradas exclusivas da ARH passarão a ser tarefas dos diretores e gerentes. Assim, a staff de RH ganha um novo status, ao passo que elabora políticas e diretrizes para a área, além de conferir apoio e suporte aos gerentes nesses assuntos. Nesse contexto, o executivo de RH torna-se um consultor interno. 8) Os desafios do terceiro milênio consistem em: globalização, tecnologia, informação, conhecimento, serviços, ênfase no cliente, qualidade, produtividade e competitividade. O mundo corporativo tornou-se mutável e repleto de incertezas, o que impacta diretamente as organizações e, por conseguinte, seus colaboradores, que necessitam de um suporte por parte dos seus líderes. É responsabilidade da ARH fornecer o apoio e o suporte que os gerentes e líderes, por sua vez, requerem. 9) A nova era do capital intelectual transcende a lógica do capitalismo da Era Industrial, com base no capital financeiro. Contemporaneamente, o colaborador carrega dentro de si o ativo mais importante: o conhecimento. Isso contrasta com a alienação da classe trabalhadora no passado. O dinheiro fala, mas não pensa. As máquinas trabalham, mas não criam. Entretanto, pensar e criar são os ativos fixos dos quais dependem as empresas do conhecimento. 10) Os 4 novos papéis da função de RH consistem em: I) Administração de estratégias de RH: como o RH pode auxiliar a impulsionar a estratégia organizacional; II) Administração de infraestrutura da empresa: como o RH pode fornecer um suporte de serviços à organização para impulsionar sua eficiência e eficácia; III) Administração da contribuição dos funcionários: como o RH pode auxiliar no engajamento dos funcionários e IV) Administração da transformação e da mudança: como RH pode auxiliar na gênese de uma organização criativa, renovadora e inovadora.
11) As novas características da ARH constituem: apoio ao core business da área, ao
invés da concentração na função de RH; gerenciamento de processos, substituindo a especialização das funções; enxugamento e downsizing, em substituição às hierarquias; benchmarking e extroversão, no lugar de introversão e isolamento; consultoria e visão estratégica, ao invés da rotina burocrática; inovação e mudança cultural; ênfase nos objetivos e resultados; busca da eficácia organizacional; visão orientada para o futuro e destino; assessoria na gestão com pessoas; auxílio dos gerentes e equipes e ênfase na liberdade e participação. 12) As novas necessidades da ARH compreendem: uma nova perspectiva do homem, do trabalho e da empresa; estrutura horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos; organização orientada para processos e não para funções especializadas; necessidade de atendimento ao usuário; harmonia com o ritmo e a natureza das mudanças ambientais; visão orientada ao futuro e ao destino da empresa; necessidade de gerar valor e de agregar valor às pessoas, à empresa e ao cliente; criação de condições para uma administração participativa e com base em equipes; agilidade, flexibilidade, dinamismo e proatividade; compromisso com a qualidade e a excelência de serviços; busca da inovação e da criatividade. 13) O valor patrimonial se relaciona ao tamanho da organização e não está necessariamente alinhado com o valor de mercado. Contemporaneamente, as pessoas consistem no principal ativo de uma empresa, que precisa investir e desenvolver talentos. Os meios de produção - base do capitalismo tradicional – localizam-se nas cabeças e nas mãos dos trabalhadores. Desta forma, o valor de mercado das empresas depende de uma série de projetos em andamento, "equipada com cérebros móveis". Portanto, a mensuração do valor de mercado é uma tarefa difícil e complexa.