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A5 - Capacidade de Carga Profundas
A5 - Capacidade de Carga Profundas
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EXEMPLO
Será construída uma caixa d’água elevada com peso total
de 6800 kN, apoiada em 4 pilares, no terreno indicado na
figura. Para isto foram previsto tubulões de 70 cm de
diâmetro do fuste apoiados na cota de 7,0 m.
Pede-se calcular:
a) Tensão admissível
b) Diâmetro da base (Dbase)
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EXEMPLO
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SOLUÇÃO:
a) Tensão admissível
σadm = σ’um = 0,4 MPa = 400 kPa
σadm = Qpilar / Abase → Abase = Qpilar /σadm
Qpilar = 6800 / 4 = 1700 kN
Abase = Qpilar /σadm = 1700/400 = 4,25 m2
Dbase =[(4.Abase )/π]1/2 = [(4.4,25 )/π]1/2 =2,33 m
→ Dbase = 2,35 m
σadm = Nmédio / 30
Nmédio = (25+26+28+35+34)/5 = 29,6 > 20 → N = 20
σadm = 20/30 = 0,67 MPa = 670 kPa
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SOLUÇÃO:
b) Diâmetro da base (Dbase)
σadm = 670 kPa
σadm = Qpilar / Abase → Abase = Qpilar /σadm
Qpilar = 6800 / 4 = 1700 kN
Abase = Qpilar /σadm = 1700/670 = 2,55 m2
Dbase =[(4.Abase )/π]1/2 = [(4.2,55 )/π]1/2 =1,80 m
→ Dbase = 1,80 m
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Capacidade de Carga de Estacas
Transferência da carga da estaca para solo:
Atrito ao longo do fuste
Ponta da estaca
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Capacidade de Carga de Estacas
A capacidade de carga QU:
Q U = QS + QP
qP = qc/F1 → qP = k.NP/F1
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Tabela 1: Fatores F1 e F2 (Aoki-Velloso, 1975)
Tipo de estaca F1 F2
Franki 2,5 5,0
Prémoldada 1,75 3,5
Metálica 1,75 3,5
Escavada com lama 3,0 6,0
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Tabela 2: Fatores K e α (Aoki-Velloso, 1975)
Tipo de solo Código K [kgf/cm2] K [MPa] α [%]
Areia 100 10 1,00 1,4
Areia siltosa 120 8 0,80 2,0
Areia silto-argilosa 123 7 0,70 2,4
Areia argilosa 130 6 0,60 3,0
Areia argilo-siltosa 132 5 0,50 2,8
Silte 200 4 0,40 3,0
Silte arenoso 210 5,5 0,55 2,2
Silte areno-argiloso 213 4,5 0,45 2,8
Silte argiloso 230 2,3 0,23 3,4
Silte argilo-arenoso 231 2,5 0,25 3,0
Argila 300 2 0,20 6,0
Argila arenosa 310 3,5 0,35 2,4
Argila areno-siltosa 312 3 0,30 2,8
Argila siltosa 320 2,2 0,22 4,0
Argila silto-arenosa 321 3,3 0,33 3,0
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MÉTODOS EMPÍRICOS
2) Décourt-Quaresma (1978, revisto em 82, 87 e 96)
qP = k.NP
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Décourt introduziu os coeficientes α e β, tabelas 5 e 6 respectivamente, no
cálculo de capacidade de carga. Além disso, são propostos fatores de
segurança diferenciados de 1,3 para parcela de atrito e 4 para parcela de
ponta.
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Tabela 5: Valores do coeficientes α (Décourt, 1996)
Escavada em Escavada Hélice Raiz Injetada sob
geral (bentonita) Contínua altas pressões
Argilas 0,85 0,85 0,30 0,85* 1,0*
Solos 0,60 0,60 0,30 0,60* 1,0*
Intermediários
Areias 0,50 0,50 0,30 0,50* 1,0*
qP = α.NP
qS = β.N
NP = valor médio dos N do SPT no trecho de 4 diâmetros acima da ponta da
estaca e 1 diâmetro abaixo da ponta da estaca.
N = média dos N do SPT do fuste, exceto os N do NP .
α e β = fatores em função do tipo de estaca e do tipo de solo, tabela 7 e 8,
respectivamente.
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Tabela 7: Valores do coeficientes α (Teixeira, 1996)
Solo 4<N<40 Pré-moldadas Franki Escavadas a Raiz
e metálicas céu aberto
Areia com pedregulho 44 38 31 29
Areia 40 34 27 26
Areia siltosa 36 30 24 22
Areia argilosa 30 24 20 19
Silte arenoso 26 21 16 16
Silte argiloso 16 12 11 11
Argila arenosa 21 16 13 14
Argila siltosa 11 10 10 10
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Tabela 8: Valores do coeficientes β (Teixeira, 1996)
Tipo de Estaca β [tf/m2] [tf/m2] x 10 = kPa
Prémoldadas e metálicas 0,4
Franki 0,5
Escavadas a céu aberto 0,4
Raiz 0,6
A carga admissível da estaca deve ser QU/2, exceto para as estacas escavadas
a céu aberto que deve ser (QS/1,5)+ (QP/2).
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MÉTODOS EMPÍRICOS
4) Brasfond
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Tabela 9: Valores do coeficientes α (Brasfond)
Solo α [tf/m2]
Areia com pedregulho 26
Areia 20
Areia siltosa 16
Areia argilosa 13
Silte arenoso 12
Silte argiloso 10
Argila arenosa 11
Argila siltosa 9
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MÉTODOS EMPÍRICOS
5) Antunes - Cabral (1996)
Método específico para estacas tipo hélice contínua
qP =β2.NP ≤ 40 kgf/cm2
qS = β1.N (em kgf/cm2)
β 1 e β2 = fator em função do tipo de solo (Tabela 10).
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