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Teste de Avaliação
(Duração: 90min)
Nome _________________________________________________________________
VERSÃO A e B
Grupo I
«Não será necessário provar que todas as minhas ideias são falsas, coisa que, em
todo o caso, talvez jamais conseguisse levar a cabo. Mas porque a razão me
persuade que devo evitar dar o meu consentimento de forma menos cuidadosa às
coisas que não são completamente certas e indubitáveis do que às manifestamente
falsas, basta encontrar a mais pequena razão de dúvida para as rejeitar todas. E,
portanto, não preciso de examinar cada um em particular, o que tornaria a tarefa
infindável: porque uma vez minados os fundamentos, cai por si tudo o que sobre
eles está edificado, atacarei imediatamente aqueles princípios sobre os quais as
minhas antigas opiniões de apoiavam.»
1.2. Por que razão, segundo Descartes, não podemos duvidar da crença «penso,
logo existo»?
Descartes diz-nos que não é possível duvidar da crença «penso, logo existo».
Assim, parece que através da dúvida metódica encontrámos finalmente uma
crença fundacional ou básica (uma crença é básica quando se justifica a si
mesma) – o cogito – é uma certeza que não se descobre por meio do raciocínio,
nem se infere de alguma coisa. Trata-se de uma intuição racional, uma
evidência que se impõe ao pensamento como absolutamente clara e distinta.
Versão B
Grupo I
Descartes diz-nos que não é possível duvidar da crença «penso, logo existo».
Assim, parece que através da dúvida metódica encontrámos finalmente uma
crença fundacional ou básica (uma crença é básica quando se justifica a si
mesma) – o cogito – é uma certeza que não se descobre por meio do raciocínio,
nem se infere de alguma coisa. Trata-se de uma intuição racional, uma
evidência que se impõe ao pensamento como absolutamente clara e distinta.
Filosofia 11º Ano – 3º Período – Ano Lectivo 2009/2010, 1º Teste
1.4. «Tenho em mim a ideia de perfeição; mas eu sou obviamente imperfeito; só um ser
perfeito pode dar origem à ideia de perfeição; logo, Deus existe: é nele que tem
origem a minha ideia de perfeição.»
Explique o argumento. O que é que este argumento pretende provar?
Grupo II
1. Leia o texto.
Filosofia 11º Ano – 3º Período – Ano Lectivo 2009/2010, 1º Teste
Dá-se uma regressão infinita sempre que se inicia um processo de recuo sem
fim. Se a justificação das nossas crenças é inferida sempre a partir de outras
crenças, então nunca nos podemos dar por satisfeitos, as justificações que
damos precisam de ser justificadas e, assim, o processo de justificação continua
infinitamente.
Filosofia 11º Ano – 3º Período – Ano Lectivo 2009/2010, 1º Teste
Versão B
Grupo II
1. Leia o texto.
Dá-se uma regressão infinita sempre que se inicia um processo de recuo sem
fim. Se a justificação das nossas crenças é inferida sempre a partir de outras
crenças, então nunca nos podemos dar por satisfeitos, as justificações que
damos precisam de ser justificadas e, assim, o processo de justificação continua
infinitamente.
Grupo III
As ideias são vistas por muitos filósofos como conteúdos mentais subjectivos.
David Hume defende que as ideias, tal como as impressões, são percepções e
que todas as ideias são cópias das impressões. Hume pensa que a principal
diferença entre as ideias e as impressões é que aquelas são mais intensas e
vividas do que estas.
Os resultados imediatos da estimulação dos nossos sentidos pelos objectos
exteriores, que consistem em imagens não interpretadas da nossa consciência.
David Hume considerava que as impressões tanto podiam ser sensações
externas (sensações auditivas, visuais, entre outras) como sentimentos internos
(emoções e desejos) e que todo o conteúdo da nossa mente – as percepções – era
constituído apenas por impressões e ideias.
1.2. «Todas as ideias têm origem empírica, sejam ideias simples ou complexas.»
Explique o sentido da afirmação.
leis universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos
limites do observável.
Os empiristas reservam para a razão a função de uma mera organização de dados
da experiência sensível, sendo as ideias ou conceitos da razão simples cópias ou
combinações de dados provenientes da experiência.
2.2. Segundo Hume as causas e os efeitos não podem ser conhecidos pela razão.
Justifique.
Inferimos uma relação necessária entre causa e efeito pelo facto de nos termos
habituado a constatar uma relação constante entre factos semelhantes ou
sucessivos.
Filosofia 11º Ano – 3º Período – Ano Lectivo 2009/2010, 1º Teste
É apenas o hábito ou o costume que nos permite sair daquilo que está
imediatamente presente na experiência em direcção ao futuro.
Versão B
Grupo III
CONHECIMENTO
D. Certas algas são verdes. VULGAR
Grupo IV
CONHECIMENTO
D. Certas algas são verdes. VULGAR
Versão B
Grupo IV
As ideias são vistas por muitos filósofos como conteúdos mentais subjectivos. David
Hume defende que as ideias, tal como as impressões, são percepções e que todas as
ideias são cópias das impressões. Hume pensa que a principal diferença entre as
ideias e as impressões é que aquelas são mais intensas e vividas do que estas.
Os resultados imediatos da estimulação dos nossos sentidos pelos objectos
exteriores, que consistem em imagens não interpretadas da nossa consciência.
David Hume considerava que as impressões tanto podiam ser sensações externas
(sensações auditivas, visuais, entre outras) como sentimentos internos (emoções e
desejos) e que todo o conteúdo da nossa mente – as percepções – era constituído
apenas por impressões e ideias.
1.2. «Todas as ideias têm origem empírica, sejam ideias simples ou complexas.»
Explique o sentido da afirmação.
1.3. «Uma afirmação sobre questões de facto exprime uma verdade contingente, por
outro lado uma afirmação sobre relação de ideias exprime uma verdade necessária.»
Justifique a afirmação.
Uma afirmação sobre questões de facto exprime uma verdade contingente porque
em confronto com a experiência podem ser verdadeiras ou falsas. Esta
determinação é a posteriori, por outro lado uma afirmação sobre relação de ideias
exprime uma verdade necessária porque a sua verdade ou falsidade é a priori
determinada por leis e princípios necessários e universais, como são os da lógica
formal.
2.2. Segundo Hume as causas e os efeitos não podem ser conhecidos pela razão.
Justifique.
Inferimos uma relação necessária entre causa e efeito pelo facto de nos termos
habituado a constatar uma relação constante entre factos semelhantes ou
sucessivos.
É apenas o hábito ou o costume que nos permite sair daquilo que está
imediatamente presente na experiência em direcção ao futuro.
Fim.