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PROTOCOLO DE DISSERTAÇÃO
Proponente: Genito
Nampula, 2021
ii
Candidata: Genito
Supervisor:
Co-Supervisor:
Nampula, 2021
iii
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................. 3
5. Objetivos ................................................................................................................................... 8
5.1. Geral ....................................................................................................................................... 8
5.2. Específicos .............................................................................................................................. 8
6. Metodologia .............................................................................................................................. 8
6.1. Tipo de pesquisa..................................................................................................................... 8
6.2. Local de estudos ..................................................................................................................... 8
População e Amostra .................................................................................................................... 8
6.2.1. Critérios de elegibilidade ..................................................................................................... 9
6.2.2. Critérios de inclusão ............................................................................................................ 9
6.2.3. Critérios de exclusão ........................................................................................................... 9
6.3. Técnicas e Instrumentos de Coleta de dados ......................................................................... 9
6.4. Processamento e análise dados ........................................................................................... 10
6.5. Análise estatistica ................................................................................................................. 10
7. Consideraçõe éticas e confidencialidade ................................................................................. 11
8. Cronograma ............................................................................................................................. 12
9. Orçamento .............................................................................................................................. 13
10. Referencias bibliográficas ...................................................................................................... 14
1. Introdução 3
O mel vem sendo utilizado pela população desde o antigo Egito, seja como fonte de
alimento ou na medicina popular, pois é um produto composto por muitos elementos. sendo
utilizado como antioxidante, cicatrizante de feridas e queimaduras, podendo apresentar
atividade antibacteriana com ação bactericida e bacteriostática, além de apresentar efeito
anti-inflamatório, expectorante, imunológico, sedativo e analgésico3.
A produção, bem como o consumo de mel pela população vem aumentando com o passar
dos anos pois, além dos benefícios que este produto oferece à saúde, a prática da apicultura
é uma atividade sustentável e de grande importância econômica, ofertando fonte de renda
aos trabalhadores e contribuindo para o enriquecimento da agricultura. A atividade apícola
demonstrou grande evolução e perspectivas promissoras, tendo em vista a grande
diversidade da flora moçambicana, condições do solo e clima favorável embora até entao
existam poucos estudos realizados.
Diante do exposto acima, este estudo terá como finalidade a a avaliação dos aspectos
físico-químico de mel produzidos nalguns distritos da província da Zambézia,
especificamente nos ditritos de Mucobela, Gilé, Alto Molocue, Ile e Pebane.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
O mel
O mel é um produto viscoso originado por abelhas melíferas, a partir do néctar das flores e de
outras partes extraflorais, que as abelhas coletam, transformam, combinam com substâncias
específicas próprias, armazenam e deixam amadurecer nos favos das colmeias7.
A maioria do mel mundial emana do néctar das flores, o açúcar natural que se encontra na seiva
das plantas, que é a sacarose, constituída por glicose e frutose 8. O néctar é coletado pelas
abelhas operárias campeiras e carregado na vesícula nectarífera para a colônia, repassado a
outra operária ou depositado diretamente no favo. A elaboraçãpo do mel resulta em duas
reacções principais que ocorrem no néctar, uma física pela desidratação por meio da
evaporação na colmeia e a outra reacção química, por meio de reacções enzimáticas9. Durante
o transporte o nectar é diluído pela saliva na vesícula melífera em que são adicionadas enzimas
provenientes das glândulas hipofaringeanas das abelhas. As enzimas atuam no processamento
do néctar para transformá-lo em mel10.
Hidroximetilfurfural
O HMF tem sido relatado como um composto tóxico, mas não é prejudicial para os
consumidores nos níveis encontrados naturalmente no mel (VARGAS, 2006). Altas
concentrações de HMF nos méis de Apis mellifera podem indicar alterações importantes,
como armazenamento prolongado, temperatura ambiente alta e/ou superaquecimento,
adulterações provocadas por adição de açúcar invertido, ou ainda, taxa maior de frutose,
acidez, humidade e teor de minerais12.
Portanto o HMF serve de indicador de qualidade, uma vez que tem origem na degradação 6
de enzimas presentes nos méis e apenas uma pequena quantidade de enzima é encontrada
em méis maduros. Méis com maior taxa de frutose darão origem a maiores taxas de HMF,
ao longo do processo de armazenamento. O conteúdo de HMF no mel também pode ser
afetado pela acidez, pH, conteúdo de água e minerais13.
Os méis de países tropicais, como Moçambique podem ter naturalmente um alto conteúdo
de HMF, sem que tenha sofrido superaquecimento ou adulteração, isso pode ocorrer por
influência da alta temperatura ambiental. Durante o processamento, oaquecimento é
utilizado para reduzir a viscosidade e impedir a cristalização, no entanto favorece a
formação de HMF14.
Cinzas
A determinação do teor de cinzas visa verificar sua qualidade, sendo possível determinar
algumas irregularidades no mel, como, por exemplo, contaminação provocada pela não
decantação ou filtração no final do processo de extração do produto16.
Humidade
Açúcares
Entretanto, o teor de sacarose é importante para saber se houve adulteração do mel pela
adição direta de sacarose ou se as abelhas foram alimentadas no início da florada com
açúcar. Além disso, o teor elevado de sacarose no mel, que normalmente não ultrapassa
8%, significa na maioria das vezes, uma colheita prematura do mel, isto é, um produto em
que a sacarose ainda não foi totalmente transformada em glicose e frutose pela ação da
invertase22.
Acidez e pH
O mel é composto por vários ácidos orgânicos, como o acético, butírico, cítrico, fórmico,
lático, málico, piroglutâmico, succínico, mas principalmente o glucônico que representa de
70 a 90%, que dão ao mel um pH ácido. Representam menos que 0,5% dos sólidos e pode
ser um identificador de fermentação, além de ter um pronunciado efeito no flavor 23.
A acidez do mel deve-se à alteração dos ácidos orgânicos causada pelas diferentes fontes de
néctar, pela ação de enzimas, pela ação das bactérias durante a maturação do mel e ainda
pela quantidade de minerais presentes no mel 24.
5. Objetivos 8
5.1. Geral
5.2. Específicos
6. METODOLOGIA
Neste ponto, o autor descreve os procedimentos metodológicos a usar para dar resposta ao
principal problema do estudo e as questões problemáticas usadas como perguntas de partida
visando a realização da pesquisa. Os aspectos a arrolar são os seguintes: o tipo de pesquisa,
técnicas de colecta de dados, a população estudada e o tratamento dos dados.
Para esta pesquisa, quqnto a abordagem tratar-se-á de um estudo quantitativo, uma vez que
serão usadas técnicas…
População e Amostra
• Estabelecimentos
……………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………….
A densidade foi obtida pela equação: d=m/v, ao pesar-se 10 mL de mel, em uma proveta de
10 mL, anteriormente tarada. Para o teor de cinzas, as amostras foram incineradas em
mufla a 600º C, por 5 horas.
Para a detrminação de acidez total, será realizada uma titulação, utilizando um pHmetro
manual, de uma solução de mel em água, com NaOH 0,05 N até pH 8,5. Posteriormente
adicionar-se nesta solução, 10 mL de hidróxido de sódio 0,05 N e uma nova titulação foi
realizada, com HCl 0,05 N até pH 8,30. O branco o branco será preparado com 75 mL de
água e titulado com hidróxido de sódio 0,05 N até pH 8,5.
Para a avaliação das características Organolépticas, em cada amostra de mel, será realizada
uma análise visual, procurando ver o aspecto, cor e presença de impurezas no mel, como
partes de inseto. Será ainda realizada a degustação das amostras, para a análise de sabor.
6.4. Processamento e análise dados 10
O banco de dados será elaborado no microsofty office excel 2010 e para as análise
estatisticas será utilizado o programa SPS for Windows vesrsão 20.0. O nível de
significância adoptados em todas as análises adoptados será p<0, 05. Os dados serão
submetidos à análise descritiva.
7. Consideraçõe éticas e confidencialidade 11
O presente projecto será submetido para sua aprovação pelo Comité Institucional de
Bioética para Saúde da Universidade Lúrio (CIBSUL).
O estudo envolverá prova experimental mas também faz-se saber que não envolverá
administração de qualquer substância sobre a população envolvida. O presente projecto
assegurará a confidencialidade de toda a informação obtida e os resultados do mesmo não
poderão ser utilizados para outros fins, salvo os propostos neste projecto.
2 Definição dos
instrumentos de
colecta de dados.
3 Elaboração do
protocolo de
investigação.
4 Submissão à Comitê
de ética
5 Preparação do
trabalho de campo.
6 Realização do
trabalho de campo.
7 Análise e
interpretação de
dados.
8 Elaboração da
dissertação e
submissão para
apreciação
9 Submissão do
relatório final
10 Apresentação e
defesa da tese
11 Correcção e Entrega
do Trabalho Final
Fonte: Autor, 2021.
Legenda: Jan – Janeiro; Fev – Fevereiro; Mar – Março; Abr – Abril; Mai - Maio; Jun –
Junho; Jul – Julho; Ago – Agosto; Set – Setembro;
9. Orçamento 13
9. SILVA, F. A. S.; AZEVEDO, C. A. V. The Assistat Software Version 7.7 and its use in
the analysis of experimental data. Afr. J. Agric. Res, v.11, n.39, p.3733- 3740, 2016.
10. SILVA, K.F. N. L.; SANTOS, D. C.; SILVA, CHARLES T. S.; QUEIROZ, A. M.; 15
LIMA, A. O. N. Comportamento reológico do mel de Apis mellifera do município de
tabuleiro do norte-ce. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial Campus Ponta
Grossa - Paraná - Brasil ISSN: 1981-3686/ v. 04, n. 01: p. 52-57, 2010.
12. ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; TIGLEA, P. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo).
Métodos físico-químicos para análise de alimentos - São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, p.
1020 versão eletrônica. Disponível:
http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial_2008
.pdf. Acessado em abril de 2017
13. SILVA, M. B.L.; CHAVES, J. B. P; MESSAGE, D.; GOMES, J. C.; GON ALVES, M.
M.; OLIVEIRA, G. L. Qualidade microbiológica de méis produzidos por pequenos
apicultores e de méis de entrepostos registrados no serviço de inspeção federal no estado de
minas gerais Alim. Nutr., Araraquara. v.19, n.4, p. 417- 420, out./dez. 2008.
14. SEBRAE Nacional - PAS Indústria. Manual de Segurança e Qualidade para Apicultura.
Brasília: SEBRAE/NA, 2009. PAS Me
9. ANEXOS
Sempre que poder, poderá pedir mais informações sobre a pesquisa ao pesquisador.
A participação nesta pesquisa não traz complicações legais. Será assegurada a manutenção
da privacidade e confidencialidade de toda informação recolhida. Nenhum dos
procedimentos usados oferecerá riscos a si.
O pesquisador:
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