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A GLÓRIA DE DEUS

Salmo 19:1
Aluno: Otávio Antônio da silva
Professor: Ezinaldo Ubirajara
Matéria: Ciência e religião
Introdução:
Em toda história pode se observar dois lados distintos, os que querem
provar que Deus existe e os que querem provar que tudo isso não passa de
uma enrolação de líderes querendo extorquir fieis. Independente de qual seja
seu posicionamento, devemos levar em consideração a complexidade da
criação, como por exemplo na espécie humana existem mais de 200 tipos
diferentes de células. Algumas possuem alta taxa de renovação, como as
células da córnea que se renovam a cada três dias aproximadamente,
enquanto outros tipos celulares são renovados com menos frequência, como
os neurônios, tudo indicando um criador/originador.
O filosofo Renê descartes diz “duvide de tudo para acreditar em algumas
coisas”. Ele sistematizou uma linha de pensamento baseada na dúvida, ou
seja, duvidar da existência de Deus levaria a encontrar provas para sua
existência. Será que esse é o caminho para descobrir se Deus existe ou não?
Temos alguns grupos distintos dentro dessa incessante vontade de
descobrir a respeito da existência ou não de Deus. Céticos que não acreditam
em nada, Agnósticos não tem certeza de nada, deístas acreditam na existência
de Deus mas acham que Ele não tem interferência no mundo, os ateus não
acreditam em forma alguma de divindade, os teístas acreditam na existência de
Deus como criador e que mantém uma relação intima com o homem.

Texto: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das
suas mãos”. Salmos 19:1

1. A GLORIA DE DEUS REVELADA NA CRIAÇÃO


“Os céus . . . o firmamento . . . o sol. Cada um destes tem a sua parte na
revelação do mistério da glória de Deus. Em constante revelação, de dia e de
noite, a expansão dos céus revela a excelência da obra criadora de Deus. O
sol surge como o membro mais importante do coro celeste, percorrendo o seu
determinado caminho de testemunha. Ainda que figuras semelhantes abundem
na literatura acadiana descrevendo Shamash, o deus-sol”. (Comentário Bíblico
Moody).
Quando Falamos de universo, falamos do universo conhecido porque o
universo em si é praticamente imensurável, uma vez que ele está em constante
expansão. De acordo com a sua idade avaliada, que é de 13,5 bilhões de anos,
há também estimativas sobre o seu tamanho atual, que é de 156 bilhões de
anos-luz.
A semana originou-se na criação e tem sido preservada através dos
séculos. O próprio Deus estabeleceu a primeira semana como modelo a ser
seguido. E esta primeira semana foi constituída de 7 dias literais, ou seja, dias
de 24 horas cada. Seis dias foram usados na criação. O sétimo dia, Deus
descansou, abençoou e santificou como um dia especial para o homem.
No dicionário etimológico a palavra “existir” vem do latim e significa
surgir de ou nascer, ou seja, existir é algo extraído de algo. Então, seria mais
interessante afirmar que Deus é ao invés de afirmar que ele existe.
2. A GLORIA DE DEUS REVELADA NA REDENÇÃO.
Cristo em seu nascimento era o próprio Deus encarnado, como podemos
ver no evangelho de João 1:1,14 “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele
estava com Deus, e era Deus. Aquele que é a Palavra tornou-se carne e
viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai,
cheio de graça e de verdade”.
Cristo em sua divindade trouxe Deus ao homem e Cristo em sua humanidade
levou o homem a Deus. Dessa forma foi possível a gloria de Deus ser revelada
na cruz.
“Quando Jesus, suspenso na cruz, clamou: Está consumado; (João 19:30),
as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram.
Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra
vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos
justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que
Ele ressurgira”. (história da redenção pg. 234). Ao olhar todo o senário
podemos observar que no momento da cruz foi demonstrado a gloria de Deus.
As Escrituras sempre nos afirmam que: “Deus é justo juiz, Deus que sente
indignação todos os dias” (Sl 7.11). Agora, se imagine num tribunal. Já
sabemos que somos culpados, pecadores, E Deus é o Justo Juiz. Ele sabe da
nossa culpa. Mesmo assim, Ele nos absolve. Há justiça nisso? Há justiça na
absolvição do culpado? Se você visse um juiz inocentando um criminoso, você
acharia justo? A cruz é a resposta para esse dilema.  Na cruz, Deus derrama
Sua ira, que era contra nós, sobre o Seu Filho:
“Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.” (Is 53.5)
Sendo Ele sem pecado (2 Co 5.21) morreu porque nós pecamos. A ira de
Deus, por causa de nosso pecado, matou Cristo. Você entende porque a Cruz
é tão perversa?  Você entende porque a imagem dela é tão amarga?  Trata-se
de um inocente recebendo a ira de Deus! Trata-se da culpa sendo derramada
em Cristo! E isso transcende a dor física; não foi só isso que Cristo sentiu. Foi
o abandono, o peso de pecados que Ele não cometeu. “Deus meu, Deus meu,
por que me desamparaste?”, exclama Ele. O abandono que merecíamos, Ele
sofreu. “Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2.2).

APELO:
Deus hoje nos convida a sermos racionais e observar sua gloria através da
criação e da redenção. Qual é a diferença entre racionais para racionalistas? O
racionalista é a pessoa que dá valor apenas a razão e despreza todas as
outras faculdades psíquicas. Já o racional é uma pessoa que pensa antes de
tomar qualquer atitude. Oque Deus nos convida hoje é para sermos
exatamente isso, racionais! Quando refletimos na grandeza de Deus revelada
tanto na criação quanto na redenção somos levados perceber a gloria de Deus.
Quer você hoje contemplar essa gloria?

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