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Os alimentos transgênicos correspondem aos alimentos geneticamente modificados (AGM),

ou seja, são aqueles em que o DNA é modificado.

Esses alimentos são produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de


engenharia genética. Assim, os embriões são alterados na medida em que recebem um
gene de outra espécie.

Vantagens dos alimentos transgênicos:


Maior produtividade;
Redução de custos;
Aumento do potencial nutricional do alimento;
Plantas mais resistentes às pragas (insetos, fungos, vírus, bactérias) e aos agrotóxicos,
inseticidas e herbicidas;
Aumento da tolerância das plantas as condições adversas de solo e clima;
Redução do uso de agrotóxicos.

Desvantagens dos alimentos transgênicos:


Desenvolvimento de doenças (reações alérgicas, câncer, etc.);
Desequilíbrio ambiental (poluição do solo, da água e do ar, desaparecimento de espécies,
perda da biodiversidade, contaminação de sementes, etc).

Soja:
No mundo todo, o grosso da soja transgênica, a rainha das commodities, vai parar no bucho
dos animais de criação - que não ligam muito se ela foi geneticamente modificada ou não. O
subproduto mais comum para consumo humano é o óleo (ver acima), mas há ainda o leite
de soja, tofu, bebidas de frutas e soja e a pasta misso, todos com proteínas transgênicas (a
não ser que tenham vindo de soja não transgênica). No Brasil, onde a soja transgênica
ocupa quase um terço de toda a área dedicada à agricultura, a CTNBio liberou cinco
variantes da planta, todas tolerantes a herbicidas - uma delas também é resistente a insetos

Milho:
Com as variantes transgênicas respondendo por mais de 85% das atuais lavouras do
produto no Brasil e nos Estados Unidos, não é de se espantar que a pipoca consumida no
cinema, por exemplo, venha de um tipo de milho que recebeu, em laboratório, um gene
para torná-lo tolerante a herbicida, ou um gene para deixá-lo resistente a insetos, ou ambos.
Dezoito variantes de milho geneticamente modificado foram autorizadas pelo CTNBio,
órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que aprova os pedidos de comercialização de
OGMs.

O mesmo pode ser dito da espiga, dos flocos e do milho em lata que você encontra nos
supermercados. Há também os vários subprodutos - amido, glucose - usados em alimentos
processados (salgadinhos, bolos, doces, biscoitos, sobremesas) que obrigam o fabricante a
rotular o produto.

O milho puro transgênico não é vendido para consumo humano na União Europeia, onde
todos os legumes, frutas e verduras transgênicos são proibidos para consumo - exceto um
tipo de batata, que recentemente foi autorizado, pela Comissão Europeia, a ser
desenvolvido e comercializado. Nos Estados Unidos, ele é liberado e não existe a rotulação
obrigatória.

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