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REDAÇÃO CPFF 2019

Profs: Carol, Greyce e Júlia


Turma: Marielle
16 de Março de 2019

AULA 1: A importância da escrita

Tempo Atividade Como vamos abordar?

1-Apresentação das 1- Breve apresentação


25 MINUTOS professoras sobre quem somos (10
a- Quem somos? O que minutos)
pretendemos ensinar? 2- Formação de grupos de 4
2- Apresentação dos alunos pessoas (15 minutos)

20 MINUTOS A história de Marielle ANEXO 1

10 MINUTOS INTERVALO

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
20 MINUTOS I. Variedades 1- Breve contexto histórico
linguísticas cultural
A. Quem sabe
falar
português?
E escrever?
B. Todo mundo
em São
Paulo fala
do mesmo
jeito? E no
Brasil? Por
que tem
diferença?
2- Pergunta aos alunos e
RODA DE CONVERSA momento de reflexão.
2- Por que é importante
Levaremos citações
escrever?
a- Minha escrita é
relevante?
b- Como posso ser a
diferença em aspectos
positivos para o mundo
através do que eu escrevo?
c- O que eu sou cabe em
uma folha de papel?
3- Citaremos o livro ‘’Quarto
de despejo’’ e discutiremos
3- ‘’A minha voz no mundo
os padrões em formas de
pode ser representada pela
expressão
escrita?’’- A importância da
expressão

ANEXO 2
35 MINUTOS Imprimimos cópias aos
ANÁLISE DE MODELO DE
alunos e juntos vamos ler,
REDAÇÃO COM O TEMA
analisar as estruturas da
‘’Preconceito Linguístico’’
redação de forma básica e
inicial, além de discutir sobre
o tema abordado.

35 MINUTOS
Nossa proposta é que os
Proposta de produção
alunos escrevam sobre
textual
quem eles são, sobre seus
gostos, sobre séries e filmes
que gostam, etc. Queremos
ter um contato inicial com
cada um deles e observar
como cada um deles
escreve.

ANEXO 1
‘’ Marielle Franco é mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré.
Socióloga com mestrado em Administração Pública.
Foi eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL, com 46.502 votos.
Foi também Presidente da Comissão da Mulher da Câmara.
No dia 14/03/2018 foi assassinada em um atentado ao carro onde estava.
13 Tiros atingiram o veículo, matando também o motorista Anderson Pedro Gomes.
Quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente, e que
milhões de Marielles em todo mundo se levantariam no dia seguinte
Marielle se formou pela PUC-Rio, e fez mestrado em Administração Pública
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua dissertação teve como tema:
“UP: a redução da favela a três letras”

Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o


Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa
dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
(Alerj), ao lado de Marcelo Freixo

Iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular


comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre
policiais e traficantes no Complexo da Maré

Aos 19 anos, se tornou mãe de uma menina. Isso a ajudou a se constituir como
lutadora pelos direitos das mulheres e debater esse tema nas favelas.

Mari dizia que ocupar a política é fundamental para reduzir as


desigualdades que nos cercam.

Texto: https://www.mariellefranco.com.br/quem-e-marielle-franco-vereadora
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-metastase/?
doing_wp_cron=1552540377.0407650470733642578125

ANEXO 2 - Exemplo de redação sobre o tema ‘’Preconceito Linguístico’’

‘’Poliglotismo nacional
A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em sociedade, já que é
responsável pela comunicação e interação entre os indivíduos. No entanto, ela também
pode atuar de maneira negativa, sendo uma das ferramentas de segregação social. O
preconceito linguístico, no Brasil, é muito evidente e, por isso, é preciso entender que há
diversas variantes na língua, e uma não deveria ser mais prestigiada em relação às demais.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora todos os brasileiros sejam falantes da
Língua Portuguesa, ela apresenta diversas particularidades no contexto regional, etário,
social e histórico. Isso significa que a linguagem está em constante transformação, e os
responsáveis pelas mudanças são os próprios falantes, independente de classe social ou
nível de escolaridade. Nesse sentido, não se deve desconsiderar a gramática normativa e
suas regras, já que ela serve como base para o sustento do idioma, mas sim admitir que
todas as variações são inerentes à língua.

Além disso, é evidente que o fato de existir uma variante padrão faz com que as
demais sejam desprestigiadas, gerando o preconceito linguístico. Esse tipo de
preconceito – pouco discutido no Brasil – acentua ainda mais a desigualdade social
no país, pois a língua está totalmente ligada à estrutura e aos valores da sociedade,
e os falantes da norma culta são aqueles que apresentam maior nível de
escolaridade e poder aquisitivo. Os indivíduos que sofrem discriminação linguística
tendem a desenvolver problemas de sociabilidade e, até mesmo, psicológicos.

Fica claro, portanto, que a língua é um fator decisivo na exclusão social. Por isso, o
preconceito linguístico deve ser admitido e combatido. Primeiramente, as escolas
deveriam fazer uma abordagem mais aprofundada sobre esse tema, além de
ensinar, nas aulas de Português, todas as variantes existentes na língua. A mídia
deveria parar de estereotipar os personagens de acordo com a sua maneira de falar
e poderia investir em campanhas que ajudem a desconstruir o preconceito
linguístico. Afinal, ser um “bom” falante é ser poliglota na própria língua.’
https://descomplica.com.br/blog/redacao/modelo-de-redacao-o-preconceito-
linguistico-e-seus-efeitos-em-discussao-no-brasil/

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