DESPACHO N.!!

GR 04/06/2021

Legalização de documentos estrangeiros ou emitidos no estrangeiro a apresentar em sede de

candidatura

Tendo surgido dúvidas no que concerne à exigência de legalização dos documentos estrangeiros

ou emitidos no estrangeiro a apresentar em sede de candidatura aos concursos de acesso a 2.!!s

e 3.!!s ciclos, venho, através do presente esclarecimento, estabelecer algumas orientações no

sentido de contribuir para a harmonização dos critérios para acesso a formações conferentes de

grau na Universidade do Porto, nos vários níveis de qualificação do ensino superior.

De acordo com o disposto no "Regulamento de Aplicação do Estatuto de Estudante

Internacional da Universidade do Porto" (última alteração publicada em Diário da República, 2.!!

série, N.º 199, de 16 de outubro):

"na instrução do processo de candidatura com documentos estrangeiros ou emitidos no

estrangeiro, o candidato deve apresentar cópia do documento original, autenticada pelos

serviços oficiais de educação do respetivo país e reconhecido por autoridade diplomática ou

consular portuguesa, ou com Apostilha de Haia, para os países que aderiram à Convenção de

• Haia"

[alínea b), número 3, artigo 2.º]

Assim, à luz da legislação em vigor, estabelece-se os seguintes princípios orientadores, que

mereceram apreciação favorável pelo Conselho de Diretores na reunião de 7 de junho de 2021:

1. A aplicação transversal dos requisitos para o Concurso Especial para Estudantes

Internacionais em matéria de legalização de documentos estrangeiros ou emitidos no

estrangeiro, nos termos previstos no supracitado regulamento, designadamente no âmbito dos

concursos de acesso aos 2.ºs e 3.ºs ciclos.

2. A autenticidade das provas documentais apresentadas deverá ser solicitada no ato de

candidatura, podendo, contudo, estabelecer-se como prazo para verificação da autenticidade a

fase de publicação dos resultados provisórios e, no limite, o ato de matrícula. Em caso de não

apresentação de cópia dos documentos devidamente autenticada ou apostilada nessa etapa do

processo do estudante, tal incumprimento deverá ser impeditivo da concretização da matrícula,

a fim de evitar o risco de não aproveitamento da vaga.

3. Os editais dos concursos devem estabelecer de forma clara as condições para

apresentação dos documentos, bem como as consequências do seu não cumprimento.

 Nota-se ainda que, em virtude de um contexto global de digitalização crescente e tendo por

referência a legislação relativa ao Regime Jurídico de Reconhecimento de Graus Académicos e

Diplomas de Ensino Superior atribuídos por Instituições de Ensino Superior, que estabelece que

o pedido pode ser instruído por cópia autenticada pelas autoridades competentes para o efeito,

em alternativa ao diploma original, não havendo suspeita da validade das cópias autenticadas

apresentadas, em formato digital, para instrução do processo, poder-se-á prescindir da

verificação presencial dos documentos originais.

Universidade do Porto, 15 de junho de 2021

O Reitor

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António de Sousa Pereira