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sumário..................................................................................................1
INTRODUÇÃO.......................................................................................1
1. 2. Tr a duç ã o..................................................................................................................................2
2. CONTEXTO HISTÓRICO...............................................................4
2. 1 Autor , oc as i ã o e Da ta da Ca r ta........................................................................................4
2. 5 A I gr ej a em Cor i nto............................................................................................................10
2. 5. 1 O Pr opós i to da Ca r ta ...................................................................................................11
2. 5. 2 Os Pr obl e ma s da I gr ej a .................................................................................................12
3. ANÁLISE SEMÂNTICA................................................................13
4. SÍNTESE DO SIGNIFICADO.......................................................27
RELEITURA........................................................................................28
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BIBLIOGRAFIA..................................................................................32
INTRODUÇÃO
Por último virá a releitura, que será uma redação visando a maior
contextualização possível no sentido de que o texto interfira em nosso tempo.
Cremos que neste final de milênio, a carta de Paulo aos Coríntios pode ainda muito
nos falar ou transmitir, afinal, a linguagem bíblica jamais deixará de ser atualizada
quando se trata de orientar pessoas que estejam interessadas nela e dispostas a serem
confrontadas com as suas verdades. E verdades que por sinal, tem vencido até a
barreira do tempo, transpondo os séculos e sendo viva e eficaz para os nossos dias
1. PERÍCOPE. I Corínitos 14:1-5.
1.2. Tradução
Por meio desta análise histórica de como era Corinto e de como foi o
processo em que o Apóstolo Paulo esteve em contato com os coríntios, repassaremos
informações concernentes aos mais variados fatores que permeavam o contexto desta
carta de Paulo. A religiosidade, as práticas comerciais, ou ainda, a própria formação
da Igreja em Corinto, são pontos que nos deteremos. Entretanto, tentaremos fazer
com que esta explanação histórica vá de encontro com a centralidade de nossa
perícope, pois acreditamos que assim estaremos rumando para o objetivo maior de
nossa pesquisa, que é estar em sintonia com a mais próxima realidade no que se
refere ao texto bíblico.
“Corinto (...) não apenas ocupava uma posição ideal para controlar
o comércio norte-sul mas, pelo fato de o porto de Liqueu ficar dois
quilômetros e meio ao norte (no Golfo de Corinto) e Cencréia
(Rm.16:1) ficar apenas 11 quilômetros a leste, no golfo de Sarônica,
Corinto também era um elo terrestre indispensável entre o leste e o
oeste.” (1997, p.291).
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embutida na própria religião. Tanta era a fama da cidade, que existia um vocábulo
grego denominado “coriantinizar”, ou seja, “viver como um corinto”, que indicava
para uma vida muito depravada em todos os sentidos.
A profecia que Paulo nos apresenta nesta perícope, seria algo que
apoiaria a Palavra de Deus escrita, fortalecendo a comunidade cristã, mas, sem o
objetivo de igualar-se aos profetas do passado no sentido de dirigir uma nação
inteira. Logicamente, que os profetas do N.T. eram também movidos pelo
Espírito, porém, com o objetivo de exortar, consolar e edificar a comunidade cristã.
E David Prior cita Michael Green sobre o que vem a ser a palavra
profética de I Coríntios 14:1: “Uma palavra do Senhor dada por intermédio de um
membro do seu corpo, inspirado pelo seu Espírito e concedida para a edificação do
restante do corpo.” (1994,p.253).
texto é chamado Saulo, foi o representante da Igreja juntamente com Barnabé a levar
as ofertas. Isto, em obediência a Palavra do Senhor dada por Ágabo. O próprio Paulo
citaria este fato na sua carta aos crentes da Galácia: “...subi outra vez a Jerusalém
com Barnabé, levando também a Tito. “Subi em obediência a uma revelação... ”
(grifo nosso) (Gl.2:1-2 ARA).
V.2 “ Pois aquele que fala em línguas , não fala aos homens, mas a
Deus. Ninguém o entende , pois ele, em espírito, enuncia coisas misteriosas . ”
Entendemos por tudo visto até aqui, que as línguas, da forma com
que eram empregadas em Corinto estavam distantes de um padrão de verdadeira
espiritualidade. E Paulo, ao afirmar categoricamente que ninguém os entendia, vai de
encontro as estes conceitos errôneos que haviam se dissiminado na comunidade. O
parecer de Walker que anteriormente foi exposto, parece então explicar tudo isto de
forma convincente, e esta também é nossa posição.
Sobre qual vem ser o bem a ser feito pela obra do profeta, Paulo usa
estas três palavras que nos indicarão as funções da profecia no meio cristão. A
primeira palavra é “edifica”, oikodomhn (Substantivo, acusativo, feminino,
singular) que vem de oikodomh, o qual para Gingrich têm este sentido:
“Edificação, edificando, crescimento (Mt.24:1).Literal: edifício, prédio (I Co.3:9).”
(1984,p.144). Russel Norman Champlin também comenta sobre este termo.
Vejamos:
“Na realidade, não temos registro que Paulo alguma vez tenha
falado às suas igrejas senão com palavras do entendimento, ou seja,
com bastante bom senso. “Irmãos,” aconselha Paulo, “não sejais
meninos no juízo” (v.20)” (1986,p.236).
V.5 “Desejo que todos faleis em línguas, mas prefiro que profetizeis.
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Aquele que profetiza é maior do aquele que fala em línguas, a menos que este as
interprete , para que a assembléia seja edificada. ”
Concordamos com Beacon que Paulo não está impondo uma ordem
ao desejar que os crentes falassem línguas, porém, discordamos quando o autor nos
diz que este era um desejo que jamais tivesse possibilidade de ser efetuado. Souza é
mais feliz nesta colocação, que mesmo reconhecendo que Paulo não está “dando
ordens” percebe a verdadeira intenção do Apóstolo, que é de frisar a importância de
um dom espiritual. E esta é a forma de como também vemos o texto.
Com toda certeza esta é uma expressiva colocação sobre este texto.
Abordando a primordial necessidade da Igreja ser edificada, Kivitz é muito feliz com
suas palavras e argumentação.
Podemos dizer, que tudo o que vimos, desde o início com a ênfase no
amor, e depois sobre a potencialidade da profecia seguida pelo esclarecimento sobre
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as línguas, que Paulo quer o bem, quer o avançar, e notadamente quer que a Igreja
seja um meio aonde o povo de Deus cresça na fé. Acima de tudo, com sua base no
amor, mas também buscando o dom que promove a edificação dos crentes em Jesus
Cristo, a profecia.
4. SÍNTESE DO SIGNIFICADO
Como pudemos ver, este tem sido o nosso mundo. E a Igreja de Jesus
Cristo encontra-se bem no meio dele. O corpo de Cristo inegavelmente vem sofrendo
com estas mudanças na sociedade, e parece que há uma evidente dificuldade da Igreja
em influenciar, assim como foi em Corinto. Hoje, infelizmente é a Igreja que tem
sido influenciada pelo sistema pós-moderno. Logicamente que uns mais, outros
menos, mas num todo a noiva de Cristo enfrenta a mesma dificuldade.
E John Stott cita Thomas Arnold, que uma vez disse sobre a
decadência da herança de Cristo: “Do jeito que está a igreja, não há poder humano
que possa salvá-la... Quando eu penso na igreja, me dá vontade de sentar, lamentar
e morrer.(1997,p.244) Esta declaração certamente encaixa-se em nosso
contexto, porém, não podemos nos ater somente comentando sobre a atual condição
da Igreja, mas também devemos apresentar algo que possa contribuir para que este
quadro seja amenizado, ou até mesmo revertido.
trejeitos, ou ao modo de pensar do homem. Ele pode usar quem Ele quiser e da
maneira que Ele quiser no momento em que sua vontade tem de ser expressa por
algum ser humano.
BIBLIOGRAFIA
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