A culpa é das estrelas: a manifestação

José Rodolfo Viana Ramos

Resenha do curta metragem
FACEDI/UECE

A culpa é das estrelas: a manifestação, foi produzido pelos grupos de pesquisa

Opinião Pública e Centro de Convergência de Novas Mídias, ambos da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). Nos mostra o efeito manada que se tomou na politica
brasileira em relação ao movimento conservador no país. Surgindo de manifestações a
favor da extinção de todos os partidos até os dias que hoje que se encontra em uma
idolatria por um líder que flerta a todo momento com movimentos ditatoriais
antidemocráticos. O questionário feito nas manifestações que seguem no vídeo vai
tentar observar em que medidas a população pode aderir a democracia e qual concepção
as pessoas tem de democracia.
Em qual momento a liberdade de expressão fere alguns vieses políticos essenciais
como a democracia? Os protestos que acontecem a favor da militarização do governo
vêm aumentando cada vez no brasil. Nas manifestações conta o governo do PT e a
presidente Dilma naquela época, trouxeram esse patriotismo a cima de tudo, contra a
mídia brasileira, a favor da intervenção militar e a extinção dos partidos, principalmente
o Partido dos Trabalhadores (PT). A verdade e que não se sabe o verdadeiro momento e
onde que surgiu esse temor da população pelo comunismo e a nova ordem mundial
citado em varias falas de manifestantes no vídeo ´´A culpa é das estrelas: a
manifestação``.
Alguns argumentos usados nas entrevistas como os citados a cima, surgem junto
com a importância que a internet vai ter nas eleições, a procura por noticias se da muito
a partir das redes sociais. Porem sabemos muito bem que nas redes sociais, as postagens
não exercem a mesma responsabilidade que um Jornal. Portanto muitas pessoas se
deixam informar por muitas notícias falsas e tendenciosas a favor do seu pensamento,
seja ele político ou pessoal.
A onda conservadora que tomou conta do Brasil foi avassaladora, a pressão sobre
a presidente Dilma eleita dentro de todas as leis crescia cada vez mais, apesar da
maioria dos brasileiros ter o conhecimento que seu impeachment não era um ato
constitucional, sem causas jurídicas que a levasse para essa pena, o que era dito nas ruas
era sobre a sua exclusão da presidência do Brasil. O que nos leva a pensar que tal
pressão sofrida pela chefe do executivo tenha se encorpado em cima do fato de ser a
primeira mulher a ocupar o cargo mais importante do país.
São muitas questões a serem respondidas, uma delas é, em que situações esses
grupos que se auto denominam de perfil ideológico de direta ultrapassariam a barreira
da democracia para alcançar os seus objetivos, por qual motivos a intervenção militar
seria o processo correto a ser tomado pelo brasil, e quais os resultados dessa solução
ditatorial. Nesse meio tempo foi claro que algumas figuras se aproveitaram do
enfraquecimento do partido politico dominador na época (PT), envolvido em vários
casos de corrupção e enfraquecido.
Uma delas é o atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, com a politica
clara do antipetismo nas eleições de 2018, foi eleito por maioria dos brasileiros no
segundo turno com um alto conservadorismo e politicas claras de armamentos e contra
ações sociais como a extinção do bolsa família, criado pelo Partido dos Trabalhadores.
A verdade é que hoje vemos que o conservadorismo não funcionou no Brasil, e
acarretou em diversos problemas para a sociedade brasileira.